Notícias da Oficina VW - Abril 2024

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Troca da correia dentada do motor 1.4 TSI do T-Cross Highline 2018

Desde o seu lançamento, o T-Cross já dava sinais de que seria um campeão em vendas. A começar pela sua inovadora apresentação, em outubro de 2018, quando a Volkswagen fez uma transmissão simultânea para a Ásia, Europa e América Latina. Nesta edição, iremos conhecer os procedimentos de substituição da correia dentada do motor EA211 1.4 – TSI que equipa o T-Cross Highline.

Ano 59 - Nº 369

Abril 2024

Mensal - Distribuição Gratuita

MECÂNICA & SOLUÇÕES

Manutenção Essencial: Segredos para a Troca da Correia Dentada e Sincronismo do Motor EA211 1.4l TSI

ABRIL É O MÊS DO TREINAMENTO TV NOTÍCIAS DA OFICINA

VW POR TODO O BRASIL

O quarto mês do ano deu início à série de treinamentos VW, já conhecida por todos os nossos reparadores. Aconteceu no dia 16 o primeiro curso do ano (no total, são quatro treinamentos técnicos gratuitos), que alcançou cerca de 5 mil reparadores, os quais obtiveram informações exclusivas direto da fábrica. Falamos sobre a injeção eletrônica do Virtus 1.4 MSI, um Sedan premium da Volks que traz uma “roupagem” mais sofisticada do Polo.

Por falar no Polo, o carro foi eleito o mais vendido no Brasil em 2024, somando mais de 27 mil unidades comercializadas apenas no período de janeiro a março. São 22 anos de estrada e, durante esse tempo, o veículo manteve seu renome em relação à confiabilidade, conforto, tecnologia e segurança.

Nesta edição, trouxemos como capa a troca da correia dentada do motor 1.4 TSI do T-Cross Highline 2018 (o modelo é líder de vendas no segmento de SUVs da Volkswagen). O SUVW – junção das siglas SUV, que significa Veículo Utilitário Esportivo, e VW, que vem de Volkswagen – é mais um veículo montado sob a plataforma MQB, assim como o Polo. No destaque deste mês, você aprenderá mais sobre os procedimentos necessários para essa troca de correia no T-Cross, desde sua remoção até as dificuldades de instalação. Fique de olho!

Quanto mais conhecimento, mais clientes satisfeitos dentro da oficina, não é mesmo? E mais agilidade nos reparos também. Manter-se atualizado faz parte não só do aspecto técnico do profissional automotivo, mas do planejamento de marketing da oficina como um todo. Isso porque, no decorrer do ano, temos diversas datas comemorativas que podemos aproveitar para fidelizar e lucrar com a prestação dos nossos serviços. Uma delas está chegando e é considerada a principal data comercial: o Dia das Mães.

É fato o crescente número de mulheres habilitadas no Brasil, sendo uma boa parcela representada pelas mães que diariamente fazem o trajeto de levar e buscar os filhos na escola. Portanto, o Dia das Mães é um excelente chamariz de vendas para esse tipo de mãe. Pense em oferecer segurança. Realizar revisões e reparos que garantam a segurança diária que essa mãe “motorizada” procura é a sacada certa para alavancar o marketing da oficina em maio. Procure destacar os principais itens aos quais a motorista deve se atentar, e crie promoções exclusivas, tais como facilidades de pagamentos e serviços extras gratuitos. Por exemplo: “Ao realizar uma troca de óleo, você leva uma amostra de um novo limpa para-brisa, ou uma garantia estendida em outros reparos”, etc. O importante é aproveitar a data para gerar algo novo que destaque seu serviço.

Aproveite as próximas páginas, e até o mês que vem! Equipe de Pós-Vendas Volkswagen

Conselho Editorial:

• Adriano William Dos Santos

• Aguinaldo Rodrigues • Alessandro Secco

• Cristiano Norberto •Denis Richter

• Erick Colin • Luciana Risardo

• Alexis Ramalhoso • Nathalia Oliveira

• Rodrigo Vasconcellos

• Ricardo João Lobo

Editoração / Comercialização: Germinal Editora e Marketing Ltda.

Impressão:

D'ARTHY Editora e Gráfica Ltda Tiragem: 55 mil exemplares

A revista Notícias da Oficina quer saber mais sobre você. Mantenha sempre atualizada a sua assinatura através do site reparadorvw.com.br ou entre em contato pela Central de Relacionamento Notícias da Oficina: (11) 3071-4633.

Reparação passo a passo

Troca da correia dentada do motor 1.4 TSI do T-Cross Highline

Desde o seu lançamento, o T-Cross já dava sinais de que seria um campeão em vendas. A começar pela sua inovadora apresentação, em outubro de 2018, quando a Volkswagen fez uma transmissão simultânea para a Ásia, Europa e América Latina, introduzindo o T-Cross como o novo SUVW (unindo as siglas SUV, que significa Veículo Utilitário Esportivo, e VW, que vem de Volkswagen). Sendo mais um veículo montado sob a plataforma MQB, o T-Cross trouxe tecnologia e sofisticação.

Motorização

Os veículos T-Cross comercializados no Brasil são equipados com motores EA211 TSI (Turbocompressor e Injeção Direta), em duas versões possíveis: 1.0 litro – 3 cilindros, capaz de entregar 128 cv de potência e 200 Nm de torque; ou 1.4 litros – 4 cilindros, capaz de entregar 150 cv de potência e 250 Nm de torque. Esses motores seguem o conceito downsizing, que significa motores pequenos, mas com grande entrega de torque e potência.

EA211 – 1.4 litros – TSI

O T-Cross Highline é equipado de série com a versão 1.4 litros – TSI. E por ser da família EA211, ele traz as seguintes características construtivas:

• bloco do motor em liga de alumínio;

• árvore de manivelas forjada e com alívio de peso;

• pinos de fixação dos pistões às bielas com recobrimento de DLC (Diamond Like Carbon);

• cabeçote multiválvulas (quatro válvulas por cilindro);

• duplo comando de válvulas e monolítico (comandos e tampa de válvulas formam uma peça única);

• duplo circuito de arrefecimento, sendo um para o bloco e outro para o cabeçote;

• coletor de escapamento integrado ao cabeçote e banhado pelo líquido de arre -

fecimento;

• turbocompressor com atuador elétrico da válvula wastegate;

• intercooler do tipo ar/água (watercooler) instalado no coletor de admissão e banhado pelo líquido de arrefecimento;

• injeção direta de combustível. Sincronismo do motor

O motor EA211 1.4 litros – 4 cilindros TSI utiliza correia dentada para o sincronismo. Essa correia liga a árvore de manivelas às polias dos comandos de válvulas. Um tensor ajusta a correia com o tensionamento adequado.

Coberturas da correia dentada

A correia dentada desse motor é totalmente protegida por coberturas. Para o acesso à correia, a fim de uma verificação básica, por exemplo, basta retirar a cobertura superior. Somente com essa remoção, já é possível visualizar a correia, as polias dos comandos de válvulas, o tensor da correia dentada e a polia de desvio.

polia de desvio; 2 – tensor da correia; 3 – polia do comando de escape; 4 – polia do comando de admissão.

Remoção da correia dentada

Assim como o layout da correia dentada desse motor é bastante simplificado, os procedimentos de remoção e instalação da correia também são simples. Porém, você irá precisar de algumas ferramentas específicas.

São elas:

T10172/2-9 – Alavanca de imobilização das polias dos comandos de válvulas;

T10554 – Adaptador para fixação da alavanca de imobilização às polias;

T10340 – Pino de imobilização da árvore de manivelas;

T10499 – Chave para o ajuste do tensor da correia dentada;

T10500 – Chave para o aperto e soltura do parafuso de fixação do tensor da correia dentada;

T02019 – Alavanca de imobilização do amortecedor de vibrações (polia da árvore de manivelas);

T10494 – Trava de imobilização dos eixos dos comandos de válvulas;

Torquímetro – com o range de 5 a 50 Nm.

Posicionando o sincronismo – Antes da remoção da correia, é necessário posicionar o motor ao 1º cilindro em PMS (Ponto Morto Superior). Para isso, remova a vela de ignição desse 1º cilindro e introduza uma chave de fenda no local dessa vela, a fim de observar todo o deslocamento do pistão, relacionado ao seu curso. Gire o motor por meio do parafuso da árvore de manivelas e pare quando a

Layout da correia dentada

Reparação passo a passo

chave de fenda tiver atingido o deslocamento máximo para cima. Para certificar-se de que o 1º cilindro está realmente no final da fase de compressão, basta observar a marcação no amortecedor de vibrações (polia da árvore de manivelas), que deverá estar alinhado à marcação “OT” escrita na cobertura inferior da correia.

Imobilização dos eixos do comando de válvulas – O próximo passo do procedimento de remoção da correia dentada é imobilizar os eixos dos comandos de válvulas, que nesse momento encontram-se devidamente posicionados para sua imobilização por conta de o motor estar em PMS. Remova as coberturas traseiras da tampa do comando de válvulas, as quais permitirão o acesso às extremidades traseiras dos dois eixos dos comandos. Vale lembrar que, no comando de válvula de escape, está afixada uma engrenagem de acionamento da minicorreia dentada que toca a bomba d’agua do sistema de arrefecimento do motor, a qual se encontra instalada na parte traseira do cabeçote.

Já com as coberturas retiradas, instale a ferramenta de imobilização dos eixos T10494. Para a instalação dessa ferramenta, não será necessário remover a engrenagem de acionamento da bomba d’água, tampouco a minicorreia. É importante lembrar que, uma vez imobilizados os eixos, eles não po -

derão sofrer nenhuma tensão que possa causar torção em um deles, pois isso provocaria sérios danos aos ângulos de abertura e fechamento das válvulas e, consequentemente, ao sincronismo do motor.

Dificuldade de instalação da T10494 –Por conta do tensionamento da correia dentada, a ferramenta de imobilização dos eixos T10494 sofre dificuldade de se encaixar nas fendas dos eixos . Nesse caso, você deverá exercer uma tensão na correia dentada exatamente no centro, entre as duas polias dos comandos. Para isso, utilize a ferramenta T10487, cujo formato é apropriado para se encaixar na correia e permitir que o mecânico exerça força contra ela.

Imobilização da árvore de manivelas –

Remova o bujão lateral, localizado no bloco do motor, abaixo do conjunto de escapamento. No seu lugar, instale o pino de imobilização da árvore de manivelas T10340. Este irá impedir que o motor gire no sentido horário, contribuindo para o procedimento de sincronismo.

Remoção do amortecedor de vibrações – Já com a correia trapezoidal (poli “V”) removida, é hora de retirar o amortecedor de vibrações (polia), instalado na árvore de manivelas. Para isso, eleve a dianteira direita do veículo e remova a cobertura inferior da caixa de roda dianteira do respectivo lado, para que tenha acesso ao parafuso de fixação do amortecedor de vibrações. E para imobilizá-lo, utilize a alavanca T02019. Utilizando uma chave estrela ou soquete de 21 mm, solte o parafuso de fixação e retire o amortecedor de vibrações.

Retirada da correia dentada – Já com o motor devidamente imobilizado, é hora de remover a correia dentada. Remova a cobertura inferior da correia, retirando seus parafusos Torx 30 mm. O console do motor, que fica localizado na parte frontal do motor –consequentemente, no lado direito do cofre do motor e preso ao coxim –, não necessita ser retirado, pois é perfeitamente possível remover a correia sem retirá-lo. Solte o tensor da correia e retire-a de forma convencional.

A instalação da correia dentada

Se a remoção da correia dentada tiver sido para a necessidade de algum outro tipo de reparo e, portanto, a intenção for reutilizá-la, será necessário analisar o estado dessa correia, se ela realmente se apresenta em boas condições e pode ser reutilizada. Além disso, você deverá ter marcado o lado em

Local de instalação do pino de imobilização T10340.
Ferramenta de imobilização dos comandos T10494.
Remoção do amortecedor de vibrações.
Verificação do 1º cilindro em PMS.

Reparação passo a passo

que ela estava trabalhando, e ela deverá ser recolocada obedecendo à mesma posição. Caso isso não seja obedecido, a vida útil dessa correia será reduzida consideravelmente, com risco de uma quebra involuntária e danos nos comandos de válvulas e outras partes do motor.

Soltura das polias variadoras dos comandos de admissão e escape – Seja na instalação de uma correia dentada usada ou de uma nova, os parafusos das polias variadoras dos comandos de válvulas de admissão e escape deverão ser soltos. A ideia é deixar as polias girando livremente durante a instalação da correia dentada, o que irá permitir que a correia se desloque sem tirar nenhuma das árvores do sincronismo de suas posições. Soltura da polia do comando de admissão – Remova o bujão de fechamento do variador da polia. Em seguida, imobilize a polia utilizando a alavanca de imobilização T10172/29 juntamente com o adaptador para fixação da alavanca às polias T10554. Por fim, solte o parafuso de fixação dessa polia ao eixo de comando de válvulas de admissão. É imprescindível que, para a soltura desse parafuso, seja feita a imobilização com as duas ferramentas citadas. A T10554 se encaixa na polia de modo a permitir que se exerça força nessa polia em pontos que não provoquem sua quebra. Isso é necessário pois as paredes externas tanto da polia do comando de admissão quanto do comando de escape são construídas em aço sinterizado. Com isso, essas peças ficam leves e eficientes para o seu trabalho, porém sensíveis a pressões inadequadas, podendo ocorrer uma quebra em caso de procedimentos errados.

Soltura da polia do comando de escape – Igualmente à polia de admissão, o parafuso de fixação da polia variadora do comando de escape deverá ser solto para permitir que essa polia gire livremente. Para a soltura dessa polia, primeiramente, remova a tampa de fechamento do mecanismo variador do comando. Assim que essa tampa for retirada, será possível visualizar os furos em que serão encaixados os pinos de fixação da T10554 à polia. Utilize essa ferramenta juntamente com a T10172/2-9 com o intuito de imobilizar essa polia variadora. Caso você não esteja conseguindo inserir a T10554 à polia, solte os parafusos do console do motor e faça uma leve movimentação com o objetivo de abrir mais espaço entre a polia e o console. Em seguida, solte o parafuso (aproximadamente uma volta de soltura) de fixação da polia ao eixo de comando do escape. Dessa forma, a polia poderá girar livremente.

Os parafusos de fixação das polias variadoras de admissão e de escape são elásticos, o que significa que são submetidos à aplicação de torque angular. Com isso, é recomendado que esses parafusos sejam sempre substituídos em casos de remoção. Instalação do tensor da correia dentada Para os casos de remoção e reinstalação da correia dentada, o tensor dessa correia permanecerá instalado e será reaproveitado. Porém, nos casos de substituição da correia, o tensor deverá ser substituído também. Nesse caso, você deverá retirar uma das duas polias variadoras dos comandos para que haja espaço para a retirada do tensor insta -

lado e a colocação de uma nova peça, que, inclusive, deverá ser inserida com um novo parafuso de fixação. Deixe o tensor da correia dentada instalado no seu local, porém com o parafuso de fixação solto, até que a nova correia dentada tenha sido instalada.

Instalando a correia dentada

Inicie a inserção da correia dentada pela engrenagem da árvore de manivelas. Em seguida, passe essa correia pelo tensor e pela polia de desvio. Depois, exercendo força no sentido horário do motor, passe a correia pela polia variadora do comando de escape e, por fim, pela polia variadora do comando de admissão. Com a correia dentada passando por todos os seus pontos de trabalho, é hora de tensioná-la. Mantenha a correia pressionada para o sentido horário, pois isso irá garantir que a árvore de manivelas do motor esteja devidamente posicionada, com o 1º cilindro em PMS.

Tensionando a correia dentada – Utilize as ferramentas T10499 e T10500 para posicionar o tensor e apertar o seu parafuso de fixação. Com a T10499, movimente o tensor no sentido horário. Dessa forma, a correia começará a ser tensionada. A seta guia do tensor se movimentará e você deverá parar quando esta alinhar-se à cavidade de referência do tensor. Em seguida, utilizando a

Imobilização da polia do comando de escape.
Imobilização da polia variadora do comando de admissão.
certifique-se de que o ressalto do tensor esteja encaixado na cavidade existente no cabeçote.

Reparação passo a passo

T10500, aperte o parafuso do tensor.

Com as ferramentas T10499 e T10500, o tensor da correia dentada poderá ser posicionado e fixado sem que haja remoção do console do motor.

Torqueando o parafuso do tensor – Para aplicar corretamente o torque no parafuso de fixação do tensor da correia dentada, a T10500 deverá ser instalada a um torquímetro. Para isso, o manual de reparações apresenta duas condições: uma para torquímetro mecânico e outra para torquímetro digital.

Com um torquímetro digital: Você deverá ajustar o equipamento, informando-o que a ferramenta T10500 possui um comprimento de 190 mm. Com esse ajuste feito, o torque no parafuso do tensor deverá ser de 25 Nm.

Com um torquímetro mecânico: Como não há possibilidade de registrar o comprimento da ferramenta T10500, o ajuste do torque deverá ser menor, pois a força aplicada a partir da ponta do torquímetro será ampliada pela extensão (190 mm) da T10500. Com isso, você deverá ajustar o torquímetro para que sejam aplicados 16 Nm de torque ao parafuso.

Aplicação de torque nos parafusos das polias

Com a correia dentada devidamente instalada, é hora de apertar os parafusos das polias dos comandos de válvulas. É fundamental lembrar que cada uma dessas polias deverá ser imobilizada pela ferramenta T10172/2-9 em conjunto com a T10554. E, ainda, conforme recomendado anteriormente, esses parafusos deverão ser novos, pois agora passarão por três fases de torqueamento, como segue:

Fase 1: Aplicar um pré-aperto de 18 Nm;

Fase 2: Apertar o torque principal de 150 Nm;

Fase 3: Aplicar um torque angular de 135°. A regra de aplicação de torque vale para os parafusos das duas polias do comando de válvulas.

Fixação do bujão de fechamento do variador da polia do comando de admissão – O bujão possui um anel de vedação, que deverá ser inspecionado para que se garanta que esteja íntegro e que não apresente falha de vedação. Feito isso, instale o bujão no variador da polia e aplique um torque de 20 Nm.

Fixação da tampa de fechamento do variador da polia do comando de escape - Da mesma forma, essa tampa possui uma vedação que deverá ser inspecionada. Em seguida, instale a tampa, aplicando um torque de 8 Nm e um torque angular de 45°.

Torque no parafuso do amortecedor de vibrações

O amortecedor de vibrações trabalha submetido a enormes forças oriundas dos regimes de funcionamento do motor e outros componentes atrelados a ele. Por conta disso, o parafuso de fixação desse componente recebe um alto torque de aperto e, ainda, é submetido a uma fase de torque angular. Com isso, a aplicação de torque nesse parafuso é em duas fases:

Fase 1: Torque principal de 150 Nm;

Fase 2: Torque angular de 180°.

Remoção das ferramentas de imobilização do motor

Com todos os parafusos devidamente torqueados, é hora de remover as ferramentas de imobilização das árvores do motor, a começar pelo pino de imobilização da árvore de manivelas T10340. Essa ferramenta jamais poderá estar instalada no momento da partida do motor, pois isso pode trazer danos irreversíveis ao bloco do motor. Retire a T10340 e reinstale o bujão lateral do motor antes de dar partida.

Retire agora a ferramenta T10494, que se encontra instalada na parte traseira da tampa do comando de válvulas. Caso essa ferramenta ofereça resistência em sua remoção, exerça uma tensão na correia dentada entre as duas polias dos comandos de válvulas utilizando a T10487. Com isso, a T10494 estará livre para ser removida. Na sequência, instale as coberturas traseiras da tampa.

Verificação do estado da correia dentada

Conforme o plano de manutenção do T-Cross, a correia dentada deverá ser substituída somente com 120 mil quilômetros rodados ou quatro anos e meio de uso (prevalecendo o que ocorrer primeiro). Porém, em todas as manutenções preventivas do veículo, recomenda-se inspecionar a correia dentada. Para essa inspeção, você terá de remover a cobertura superior da correia dentada e fazer uma inspeção visual por toda sua extensão, verificando se não há falhas como:

• fendas superficiais, rupturas em corte transversal, fissuras;

• desfiamento nas faixas de tração;

• separação de camadas;

• sinais de contaminação com óleo ou graxa.

do turbocompressor avariadas

Caso encontre qualquer um desses casos, a correia dentada e o tensor deverão ser substituídos.

Aproveite sempre as ofertas dos produtos da linha Economy Volkswagen, que é destinada aos reparadores das oficinas independentes.

T10487.
Hélices

Mecânica & Soluções - Informação Original

Dicas para troca da correia dentada e sincronismo do motor EA211 1.4l TSI

Antes da remoção da correia dentada, marque o sentido de rotação com giz ou caneta hidrográfica, para a reinstalação no mesmo sentido.

Após retirar a correia dentada do motor, guarde-a, de modo que não seja manuseada por outras pessoas nem contaminada por óleo, inclusive, as peças de contato da correia, como engrenagens das árvores de comando das válvulas, engrenagem da árvore de manivelas e tensor.

PEÇA CERTA

O Peça Certa deste mês traz mais um lançamento da Linha Economy: o lubrificante Maxi Performance nas viscosidades 10W40 e 5W30, o lubrificante multimarcas original Volkswagen, desenvolvido com a mais alta tecnologia do mercado. Vamos conhecer um pouco mais desse produto?

• O que significa viscosidade do óleo?

A viscosidade do óleo se refere à sua resistência ao fluxo ou sua resistência ao escoamento. É uma medida da capacidade de um fluido fluir em uma determinada temperatura. Quanto maior a viscosidade, mais espesso é o óleo e mais resistente ele é ao fluxo. Isso é importante em aplicações nos motores, onde é necessário um óleo com viscosidade adequada para lubrificação adequada em diferentes condições de temperatura e carga.

Os números e letras representam a classificação da viscosidade do óleo, seguindo os padrões estabelecidos pela Society of Automotive Engineers (SAE). A classificação é composta por uma combinação de números e letras, como "10W-30", por exemplo.

O primeiro número termina com a letra “W”, que significa “inverno” (“winter”, em inglês). Essa medida está relacionada à forma como um óleo flui quando está frio, como na partida do motor. O segundo número define a forma como um óleo flui a temperaturas normais mais elevadas de operação do motor.

A correia dentada é construída por um tecido de fio de fibra de vidro e, por isso, seu diâmetro não pode nunca ser inferior a 50 mm. Caso contrário, seu tempo de vida útil fica reduzido, o que pode trazer graves danos ao motor.

As correias dentadas de veículos utilizados em ambientes com alta concentração de poeira, vias sem pavimentação ou com alta concentração de partículas suspensas, devem ser avaliadas periodicamente quanto

• Além de lubrificar, quais outras funções o óleo pode ter dentro do motor?

O óleo desempenha várias outras funções essenciais dentro do motor. Podemos citar três:

- Resfriamento: O óleo ajuda a dissipar o calor gerado pelo atrito das peças móveis do motor. Ele absorve o calor das áreas quentes do motor e o transporta para fora, ajudando a manter a temperatura do motor dentro de limites seguros.

- Limpeza: O óleo carrega consigo resíduos e partículas resultantes do desgaste natural das peças do motor, mantendo-os suspensos e transportando-os para o filtro de óleo, onde são retidos. Isso impede que esses resíduos e partículas se acumulem nas peças do motor e causem danos.

- Prevenção da corrosão: O óleo protege as peças metálicas do motor contra a corrosão, formando uma barreira entre o metal e os elementos corrosivos presentes no ambiente. Essas funções são essenciais para o bom funcionamento e a longevidade do motor de um veículo. Por isso, é importante manter o nível e a qualidade do óleo conforme recomendado pelo fabricante e realizar as trocas de óleo regularmente.

• O lubrificante Maxi Performance Economy só pode ser utilizado em veículos Volkswagen?

Não, pois o inovador Maxi Performance Eco-

a ressecamento, fendas, fissuras, perda de dentes, impregnação de partículas e contaminação por óleo.

Sempre utilize as ferramentas homologadas para realização do sincronismo do motor. E jamais use a árvore de comando de válvulas como suporte, pois essa ação causa danos irreversíveis à peça

nomy foi desenvolvido para um portfólio abrangente, atendendo veículos de diversas marcas presentes na frota brasileira com uma variedade de viscosidades, incluindo, agora, os lubrificantes de viscosidade 10W40 Semissintético e 5W30 100% Sintético, que foram desenvolvidos para oferecer desempenho incomparável e proteção máxima aos motores.

• Quais as principais vantagens de utilizar os lubrificantes multimarcas originais Volkswagen?

- Fórmula avançada que garante lubrificação eficaz para diversos motores.

- Desenvolvidos para reduzir o desgaste das peças internas, aumentando a vida útil dos componentes.

- Economia significativa de combustível. Você pode adquirir este produto em toda a Rede de Concessionárias Volkswagen ou através dos canais digitais:

E-commerce VW: https://pecas.vw.com.br

Loja Oficial VW no Mercado Livre: www.mercadolivre.com.br/a/store/ volkswagen

Acesse o portfólio, Linha Economy, também pela câmera de seu celular através da imagem QR-Code:

Vale

Vale+ com lubrificantes originais

Multimarcas Linha Economy

Loja Oficial VW no Mercado Livre: www.mercadolivre.com.br/a/store/volkswagen

Os lançamentos mais esperados do ano!

A Volkswagen traz para o mercado mais um grande lançamento, os lubrificantes multimarcas originais Volkswagen: 10W40 e 5W30.

Com a mais alta tecnologia em lubrificação, o óleo 10W40 e o óleo 5W30 da linha Economy Maxi Performance foram desenvolvidos para oferecer desempenho incomparável e proteção máxima para os motores.

Fórmula avançada que garante lubrificação eficaz. Desenvolvidos para reduzir o desgaste das peças. Economia significativa de combustível.

Eleve o desempenho dos veículos a outro nível!

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MAXI PERFORMANCE

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