Remoção das correntes de sincronismo do motor 3.0 V6 da picape Amarok 2018
A picape Amarok foi lançada no Brasil em 2018, causando espanto e desejo por oferecer tanta potência e torque. Nesta edição, iremos conhecer os procedimentos de remoção das correntes de sincronismo do motor 3.0 V6 TDI que equipa esse veículo.
Ano 59 - Nº 372
Julho 2024
Mensal - Distribuição Gratuita
PEÇA CERTA
Neste mês no Peça Certa vamos falar um pouco sobre pneus, que são itens de segurança que merecem um cuidado especial
OLÁ, FÉRIAS!
O inverno chegou e com ele vem mais uma temporada de férias, principalmente para pais e mães com filhos em idade escolar. E que bom que essas famílias podem contar com o apoio de reparadores das mais diversas oficinas automotivas espalhadas pelo país. Uma baita responsabilidade, não é mesmo, amigo reparador? Por isso, mantenha-se sempre atualizado, estudando o que há de mais moderno no mercado automotivo.
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Ser um parceiro da VW é ser de confiança! Isso porque a VW é a marca que mais cresce em volume de vendas no Brasil. Para se ter uma ideia, já foram mais de 137 mil veículos neste ano, um crescimento de cerca de 29 mil unidades comercializadas em comparação ao ano de 2023. A montadora é uma das líderes de mercado e, não à toa, estará presente no evento “Conecta – Oficina Brasil”, trazendo informações e tecnologia para os participantes.
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À medida que avançamos para a segunda metade de 2024, reafirmamos nosso compromisso com vocês, caros leitores. Em toda edição escolhemos com todo cuidado técnico nossas matérias principais, sendo mais uma plataforma de especialização para todos vocês, reparadores. Neste mês, vamos conhecer mais sobre Remoção das correntes de sincronismo do motor 3.0 V6 da picape Amarok 2018. Aproveite para se aprofundar no assunto.
E já sabe! Mantenha a oficina prontinha para receber um grande número de veículos em busca de revisões para saídas de férias que vêm por aí. Aposte em uma equipe motivada e antenada aos novos problemas que os carros modernos passarão a apresentar. A tendência é que automóveis como esses apareçam cada vez mais em nossa frota, afinal, estamos vivendo uma era que valoriza o meio ambiente. Será que o reparador vai virar um “cara” da tecnologia? É papo para uma próxima edição.
Boa leitura!
Equipe de Pós-Vendas Volkswagen
• Aguinaldo Rodrigues • Alessandro Secco
• Cristiano Norberto •Denis Richter
• Erick Colin • Luciana Risardo
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• Rodrigo Vasconcellos
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Impressão:
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Remoção das correntes de sincronismo do motor 3.0 V6 da picape Amarok
A picape Amarok foi lançada no Brasil em 2010, e não chegou para brincar. Para se ter uma ideia, em sistemas de assistência ao condutor, ela já se destacava como uma das mais completas da sua categoria, oferecendo itens como controle eletrônico de estabilidade (ESC), bloqueio eletrônico do diferencial (EDS), limpador de discos de freios (RBS), entre outros. Em conveniência e conforto, trazia alguns destaques: sistema de alarme e travamento central com Keyless (abertura e fechamento das portas por controle remoto), sistema de ar-condicionado Climatronic com função REST (mantém o sistema de aeração ligado por cerca de uma hora mesmo depois da ignição ter sido desligada), etc. Para o powertrain, a picape Amarok podia ser equipada com o motor 2.0 TDI (Turbocompressor e Injeção direta de Diesel) nas versões monoturbo ou biturbo, podendo ter tração 4x2 ou 4x4 engatável. O sucesso foi tão grande que mais de 50% das unidades, produzidas na fábrica de Pacheco, na Argentina, eram comercializadas aqui no Brasil. E para aumentar ainda mais a força de vendas da Amarok por aqui, em 2018 foi lançada no Brasil a Amarok V6. Esta teve tanto sucesso que, no seu evento de lançamento, 450 unidades destinadas à pré-venda foram vendidas em poucos minutos. O grande destaque ficou por conta do motor 3.0 V6 TDI, que nas versões atuais é capaz de entregar 258 cv de potência e 590 Nm de torque. A caixa de mudança de marchas que acompanha esse motor é a transmissão 0DR automática de oito velocidades com tração integral 4x4 e diferencial central Torsen.
Características do motor 3.0 V6
O motor 3.0 V6 TDI que equipa a Amarok já equipava outros veículos da marca Volkswagen. Para ser aplicado nessa picape, ele recebeu um novo cárter. Isso foi necessário porque, nas situações de uso da picape em condições de fora de estrada (off-road), o formato do cárter tem de garantir que haverá lubrificação do motor em todas as inclinações da carroceria.
Bloco do motor – É de ferro fundido e seu formato dispõe dois bancos de cilindros em “V” de 90 graus. Ele foi construído de modo a oferecer um alto grau de resistência. Para o alojamento do virabrequim, o bloco do motor conta com um mancal de apoio, o que proporciona maior resistência e menor peso.
Virabrequim – É forjado e possui furos nos moentes (mancais de fixação das bielas) para se obter redução de seu peso. Além disso, o processo de têmpera dos munhões e moentes é feito por indução, com o intuito de aumentar a resistência.
Pistões – São constituídos de alumínio, fundidos em coquilha. Cada um dos pistões possui um conduto de passagem, por onde o óleo lubrificante do motor circula e promove a refrigeração de cada pistão.
Bielas – São forjadas e possuem formato trapezoidal nos furos de fixação dos pinos dos pistões.
Bomba de óleo/vácuo – O motor 3.0 V6 TDI é equipado com uma bomba de óleo de fluxo regulado e bomba de vácuo em uma mesma peça. No caso da bomba de óleo, trata-se de uma bomba de palhetas com regulagem do fluxo volumétrico que é capaz de variar as características de alimentação por meio de um anel de regulagem montado em posição excêntrica. A bomba de óleo varia entre duas etapas de pressão, que
são comutadas em função da carga do motor, da rotação e da temperatura do óleo. Essa comutação ocorre por meio da válvula de comutação de pressão – N428, que pode estar ativada ou desativada pela unidade de controle do motor, cujo funcionamento ocorre da seguinte forma:
N428 ligada – Nos regimes de marcha lenta e até 2500 rpm (rotações por minuto), a válvula de comutação de pressão – N428 se manterá energizada. Dessa forma, a pressão de óleo será baixa, o que irá promover a redução do consumo de combustível e da emissão de poluentes.
N428 desligada – Acima de 2500 rpm, a ECU do motor irá desenergizar a válvula de comutação N428. Com isso, a pressão de óleo será comutada para um valor mais elevado, a fim de garantir a lubrificação do motor mesmo em alta rotação.
Já a bomba de vácuo se encontra conectada ao corpo da bomba de óleo e é constituída por um rotor com aleta móvel, cujos movimentos geram a depressão e alimentam todo o sistema de atuadores a vácuo do motor e, também, o servofreio.
O conjunto bomba de óleo/vácuo (9) está instalado na parte frontal do motor e é acionado pelo virabrequim (7) por meio de uma corrente de acionamento (4).
Cabeçotes
Por ser um motor de seis cilindros em “V”, o motor 3.0 V6 TDI possui dois cabeçotes, e em cada um deles há dois eixos de comando de válvulas, sendo um para admissão e outro para escape. Trata-se de sistemas multiválvulas, ou
Motor 3.0 V6 TDI.
Reparação passo a passo
seja, quatro válvulas por cilindro. Os dois eixos de comando de válvulas de cada um dos cabeçotes são interligados por engrenagens. O comando de admissão possui uma engrenagem bipartida que possui um sistema de defasagem entre os dentes por meio de uma arruela de pressão. Essa defasagem serve para diminuir a folga entre os dentes e reduzir o ruído. Para a remoção dos comandos, é necessário realinhar os dentes da engrenagem bipartida de cada um dos eixos de admissão. Para isso, deve-se utilizar a ferramenta de alinhamento T40313. Introduza-a em um orifício das engrenagens e gire-a 90 graus.
Acionamento dos comandos de válvulas por corrente
O sincronismo do motor 3.0 V6 TDI da picape Amarok é feito por duas correntes. A primeira delas, mais longa, liga o virabrequim aos dois cabeçotes e ao eixo equilibrador, localizado bem no meio do motor, abaixo da bomba de alta pressão de diesel. A segunda, bem mais curta, faz a conexão entre o virabrequim e a bomba de alta pressão de diesel. No caso de remoção dessas correntes, a reinstalação deverá ser efetuada com o motor em PMS (primeiro cilindro em Ponto Morto Superior). Essas duas correntes são instaladas na parte traseira do motor (lado transmissão). Para acessá-la, é preciso remover o motor e retirar o flange traseiro, que faz a função de cobertura das correntes.
Coberturas das correntes do sincronismo
Como já foi dito aqui, as correntes do sincronismo ficam instaladas na parte traseira do motor. Porém, mesmo ao remover o motor, você ainda não terá acesso às correntes. Para esse acesso, a cobertura inferior das correntes deverá ser removida. Ela é fixada por 18 parafusos. O manual de reparação
apresenta uma sequência de soltura desses parafusos: da extremidade da peça para o centro. Outras duas coberturas da corrente dos comandos de válvulas completam o fechamento do acesso a essa corrente e, por isso, deverão ser removidas quando houver necessidade de acessar o sincronismo do motor. Essas duas coberturas são instaladas uma em cada cabeçote. Durante os trabalhos de fechamento do acesso às correntes, os 18 parafusos da cobertura inferior deverão ser instalados respeitando-se a sequência de aperto apresentada pelo manual de reparação: de dentro para fora. A aplicação do torque nesses parafusos deverá ser em três fases:
1ª fase: Apertar os parafusos de 1 a 18 aplicando um torque de 2 Nm.
2ª fase: Repetir a sequência de aperto, porém agora aplicando um torque de 8 Nm.
3ª fase: Na mesma sequência de aperto, aplicar em cada parafuso um torque angular de 90 graus.
Layout das correntes de acionamento dos comandos de válvulas e da bomba de alta pressão do sistema de alimentação de diesel.
Verificação de folga axial nos comandos de válvulas
Em trabalhos de diagnósticos de avarias nos comandos de válvulas, é possível efetuar a verificação de folga axial nos eixos dos comandos de escape ou admissão. Para esses procedimentos, será necessário utilizar uma base fixa VW387 para o relógio comparador VAS6079. Primeiramente, monte a base fixa no cabeçote, de modo a permitir que a ponta da haste do relógio comparador possa tocar a engrenagem bipartida. Instale o relógio comparador na base fixa, dê uma pré-carga de 1 mm, zere o ponteiro principal (girando
o aro do equipamento), pressione longitudinalmente o eixo do respectivo comando de válvulas e, por fim, faça a leitura do valor apresentado pelo relógio comparador. Repita o procedimento no eixo do comando de válvulas restante. O valor das folgas dos eixos de ambos os comandos de válvulas (de escape e de admissão) deverá estar entre 0,68 mm e 0,75 mm.
Verificação das folgas axiais dos eixos dos comandos de válvulas com o relógio comparador.
Verificação de folga radial nos comandos de válvulas – Nesses comandos de válvulas e de admissão, é possível efetuar a verificação de folgas radiais nos seus mancais. Para isso, os mancais deverão ser desmontados, e o excesso de óleo no respectivo eixo do comando e nos mancais deverá ser limpo com um pano seco e que não solte fiapos. Em seguida, aplique um pedaço de Plastigage entre o eixo e o mancal a ser verificado, volte a instalar o eixo de comando de válvulas, juntamente com os seus mancais, e aperte os parafusos. Vale lembrar que o eixo não poderá ser girado. Agora, retire novamente os mancais que receberam o Plastigage e meça a folga radial, comparando a largura da marca produzida pelo Plastigage com a escala de medição. O valor da folga radial deverá estar entre 0,037 mm e 0,063 mm.
Remoção dos comandos de válvulas
Para remover os comandos de válvulas dos cabeçotes, primeiramente você terá de garantir que o motor se encontre em 1° cilindro em PMS. Em seguida, deverá travar a engrenagem bipartida do comando de admissão utilizando a trava T10060A.
Alinhamento da engrenagem bipartida com a T40313.
Reparação passo a passo
No próximo passo, os parafusos dos mancais de fixação dos comandos (também chamados de “chumaceiros”) deverão ser removidos. Esses mancais possuem marcação de posições justamente para evitar montagem fora de suas posições iniciais. Essas identificações são:
• L1, L2, L3 e L4 para os mancais dos comandos de válvulas do cabeçote lado esquerdo (bancada de cilindros 2).
• R1, R2, R3 e R4 para os mancais dos comandos de válvulas do cabeçote lado direito (bancada de cilindros 1).
A numeração de identificação dos mancais respeita a ordem crescente, da frente para a traseira do motor. Esses mancais irão se abrir ao se retirarem os parafusos. Para que isso não aconteça, trave as duas partes de cada um dos mancais com cintas plásticas.
Remoção do cabeçote
Com o volante do motor e as coberturas traseiras já removidos, instale na engrenagem da árvore de manivelas o adaptador T40049. Para isso, utilize dois parafusos com o comprimento máximo de 22 milímetros. Esse adaptador irá facilitar para que você possa girar o motor no sentido de funcionamento (sentido anti-horário ao ver pela parte traseira ) até que o motor esteja em 1° cilindro em PMS. Essa posição permitirá que o motor seja imobilizado. Para isso, retire o bujão do cárter superior e instale no lugar o parafuso de imobilização T40237.
Remoção dos parafusos (indicados pela seta) para remover a engrenagem.
Engrenagem intermediária
O parafuso de fixação da engrenagem intermediária de acionamento dos comandos de válvulas não deverá ser solto. Caso isso aconteça, o ajuste da folga entre dentes dessa engrenagem e sua respectiva engrenagem par terá sido perdido, tornando-se necessário um novo ajuste dessa folga entre dentes.
Pressione agora o guia da corrente e trave o seu tensor com o pino-trava T40316. Isso irá permitir que a corrente se afrouxe e, inclusive, possa ser removida. Para o caso de remoção total da corrente e seu reaproveitamento na montagem do conjunto, é importante marcar a posição de trabalho dessa corrente para que ela possa ser reinstalada na posição correta, por conta de ter sido assentada durante o funcionamento do motor. Agora, imobilize a engrenagem da corrente de acionamento dos comandos e retire todos os seus parafusos para removê-la. Caso essa engrenagem não seja substituída, a sua posição de trabalho deverá ser marcada para que seja reinstalada respeitando-se a sua posição anterior à desmontagem.
parafuso, indicado pela seta na figura, deverá ser mantido torqueado.
Posicionamento do eixo equilibrador
O motor 3.0 V6 TDI da picape Amarok possui um eixo equilibrador de arquitetura bastante simples e funcional que é acionado pela corrente de acionamento dos comandos de válvulas. E como em qualquer motor que possui eixos equilibradores, esse necessita ser posicionado corretamente nos trabalhos de sincronismo. Com o 1° cilindro em PMS,
Travando a engrenagem bipartida com a T10060A.
O
Linhas de conexão do sensor G450.
Adaptador para giro do motor T40049.
Reparação passo a passo
gire o elemento do eixo até que sua polia semicircular fique para cima e os furos do motor e dessa polia fiquem alinhados. Nesses furos alinhados, instale o pino-trava 3359 (ferramenta já conhecida e utilizada para os procedimentos de sincronismo do motor 2.0 da Amarok). Para esse procedimento, os três parafusos de fixação da polia semicircular à engrenagem de fixação na corrente deverão estar soltos, a fim de permitir que o conjunto se movimente durante as movimentações da corrente. Mantenha o pino-trava instalado, imobilizando o eixo equilibrador, até o final da instalação da corrente. Ao final, aperte os três parafusos que ficaram soltos, aplicando o torque correto.
Remoção da corrente de acionamento da bomba de alta
Outro componente que participa dos procedimentos de sincronismo do motor é a bomba de alta pressão do sistema de alimentação de diesel (sistema Common Rail). Se durante os seus trabalhos você tiver de remover essa corrente, pressione o guia deslizante até o batente, de modo a permitir que você possa introduzir o pino-trava T40316 no elemento tensor dessa corrente.
Dessa forma, a corrente ficará frouxa e será possível retirá-la. No caso de reinstalação
da mesma corrente, marque previamente seu lado de trabalho e reinstale-a respeitando essa marcação.
P osicionamento da bomba de alta durante a montagem
A bomba de alta pressão do sistema Common Rail gera uma pressão de até 2000 bar. Essa geração de pressão acontece precisamente nos momentos de injeção de diesel às câmaras de combustão e, consequentemente, em cada combustão. Para essa precisão, a bomba deverá ser posicionada inicialmente com o 1° cilindro em PMS. Nessa condição, insira o pino de bloqueio T40245 no furo existente na engrenagem de acionamento da bomba de modo que esta fique imobilizada e na posição correta. O pino de bloqueio só deverá ser retirado nos trabalhos finais de instalação das correntes.
Definição da junta do cabeçote Antes da instalação de cada um dos cabeçotes, você deverá definir a espessura de suas juntas. Existem, para reposição, juntas de cabeçotes com três espessuras diferentes. A definição da peça correta a ser instalada em cada cabeçote se dará com a medição da sobressaída dos pistões.
Medindo a sobressaída dos pistões → Com um relógio comparador instalado numa base, zere esse relógio tendo como base a superfície do bloco do motor em que será instalado o cabeçote, utilizando uma pré-carga de 1 mm nesse relógio. Em seguida, leve a ponta do relógio comparador a uma das extremidades de cada pistão (realizar a medição em todos os pistões). Gire o motor até que o pistão que estiver sendo avaliado chegue em PMS. Neste momento, você irá observar que esse pistão irá ultrapassar a superfície do bloco. Anote o valor (em centésimos de milímetro) dessa sobressaída e repita a medição nos demais pistões do mesmo cabeçote. O maior valor de sobressaída encontrado será a base para a sua pesquisa no manual de reparação para encontrar a junta adequada. Esta poderá ser de: um furo (menos espessa), dois furos (espessura média) e três furos (espessura máxima). Repita o procedimento para definir a junta do cabeçote do outro banco de cilindros.
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A pós-injeção acontece logo após a combustão, para que esse diesel chegue vaporizado ao filtro DPF antes de ser queimado.
Posicionando a bomba de alta em PMS.
Eixo equilibrador.
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Os pneus são componentes essenciais dos veículos, desempenhando um papel crucial na segurança, desempenho e eficiência. Muito mais do que simples anéis de borracha, os pneus são produtos de engenharia sofisticada, projetados para atender a diversas condições de estrada e clima. Eles são responsáveis por proporcionar tração, suportar a carga do veículo, absorver impactos e garantir a estabilidade e a manobrabilidade durante a condução.
A manutenção de pneus é uma parte fundamental para garantir a segurança, a eficiência e a durabilidade de qualquer veículo. Muitas vezes subestimada, a atenção adequada aos pneus pode prevenir acidentes, melhorar o consumo de combustível e prolongar a vida útil dos pneus, resultando em economia de custos e aumento da confiabilidade do veículo.
Qual a importância de realizar a manutenção nos pneus?
Os pneus são o único ponto de contato entre o veículo e a via, o que os torna itens críticos para a segurança e o desempenho. Pneus bem mantidos garantem melhor aderência, manobrabilidade e capacidade de frenagem, especialmente em condições adversas, como chuva ou neve. Além disso, a manutenção correta pode ajudar a evitar falhas catastróficas, como estouros ou perda de tração.
Por que manter a pressão adequada nos pneus?
Manter a pressão correta dos pneus é uma das práticas mais simples e eficazes de manutenção. Pneus com pressão inadequada podem causar desgaste irregular, aumentar o consumo de combustível e reduzir a segurança. Recomenda-se verificar a pressão dos pneus pelo menos uma vez por mês e antes de viagens longas, sempre seguindo as espe -
cificações do fabricante do veículo. É importante fazer isso quando os pneus estão frios, pois a pressão pode aumentar com o calor gerado pelo uso do veículo.
Como realizar o rodízio com quatro e cinco pneus?
Rodízio de pneus com quatro pneus:
- Veículos com tração dianteira
Dianteiros para traseiros: troque os pneus dianteiros para as posições traseiras do mesmo lado (frente direita para traseira direita; frente esquerda para traseira esquerda).
Traseiros para dianteiros cruzados: troque os pneus traseiros para as posições dianteiras cruzadas (traseira direita para frente esquerda; traseira esquerda para frente direita).
- Veículos com tração traseira ou 4x4
Traseiros para dianteiros: troque os pneus traseiros para as posições dianteiras do mesmo lado (traseira direita para frente direita; traseira esquerda para frente esquerda).
Dianteiros para traseiros cruzados: troque os pneus dianteiros para as posições traseiras cruzadas (frente direita para traseira esquerda; frente esquerda para traseira direita).
É importante se atentar às seguintes recomendações:
Consulte o manual do veículo: sempre verifique o manual do proprietário do veículo para as recomendações específicas do fabricante sobre o rodízio de pneus, pois elas podem variar.
Verifique a direcionalidade dos pneus: se os pneus forem direcionais, ou seja, projetados para rodar em uma direção específica, o rodízio deve ser feito apenas trocando os pneus do mesmo lado do veículo (dianteiro para traseiro e vice-versa), para não comprometer a direção.
O que é o TWI dos pneus?
TWI (Tread Wear Indicator) é uma barra de borracha incorporada à banda de rodagem dos pneus e indica quando os pneus estão desgastados e precisam ser trocados. Para localizá-lo, procure por pequenos triângulos ou símbolos na lateral do pneu. Olhe diretamente para a banda de rodagem onde os triângulos ou símbolos estão localizados. Se a superfície da banda de rodagem estiver nivelada com a barra do TWI, os pneus de -
vem ser substituídos.
Quais fatores indicam que os pneus devem ser substituídos?
- Profundidade da banda de rodagem abaixo de 1,6 mm.
- Indicadores de desgaste (TWI) alinhados à banda de rodagem.
- Danos visíveis nos pneus, como bolhas, inchaços, cortes, perfurações ou rachaduras na banda de rodagem e nas laterais.
Muitos fabricantes e especialistas recomendam a troca dos pneus a cada cinco ou seis anos, independentemente do desgaste, devido ao envelhecimento dos materiais, que pode comprometer a segurança e o desempenho dos pneus. A data de fabricação pode ser verificada através do código DOT impresso na lateral do pneu. Os últimos quatro dígitos do código indicam a semana e o ano de fabricação.
Você pode adquirir este produto em toda a Rede de Concessionárias Volkswagen ou através dos canais digitais:
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