ANO XXVIII NÚMERO 325 MARÇO 2018
LANÇAMENTO
Fiat Cronos
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Saiba tudo sobre o mais novo lançamento da Fiat, o Cronos, que chega ao mercado brasileiro
EM BREVE NA SUA OFICINA
Honda WR-V
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Visto pelos reparadores como uma variação do renomado Honda Fit, o WR-V foi avaliado nas oficinas
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DO FUNDO DO BAÚ
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Meu Carro, Minha Vida Picape D20
Nosso colaborador Tenório Júnior dá dicas sobre a importância de conhecimentos básicos de manutenção na hora da escolha de um carro novo
Relembre a Picape Chevrolet D20, que se transformou em sinônino do segmento na década de 80
ENTREVISTA
Tenneco
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Com exclusividade conversamos com Edison Vieira da Tenneco sobre os planos da empresa para 2018 e muito mais!
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EXPEDIENTE / EDITORIAL
DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Marcelo Gabriel GERAÇÃO DE CONTEÚDO Jornalista: Caique Silva (MTB 83318/SP) Colaborador Técnico: José Tenório da Silva Junior COMERCIAL Gerente de Contas: Aliandra Artioli Executivo de Contas: Carlos Souza e Fernanda Bononi Consultora de Vendas: Iara Rocha ADMINISTRAÇÃO Gerente: Mariana R. Tarrega FINANCEIRO Gerente: Junio do Nascimento Assistente: Rodrigo Castro QUALIFICAÇÃO DE ASSINANTES (DATABASE) Analista de BI: Átila Paulino Correa da Silva CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Aline Nascimento Talita da Silva Assis DIGITAL Tiago Lins PRODUÇÃO GRÁFICA J1 Agência Digital de Comunicação PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Oceano Indústria Gráfica e Editora
:: Fale conosco PARA ANUNCIAR anuncie@oficinabrasil.com.br REDAÇÃO redacao@oficinabrasil.com.br RH rh@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO financeiro@oficinabrasil.com.br OFICINAS ONLINE atendimento@oficinasonline.com.br CINAU cinau@cinau.com.br DIGITAL site@oficinabrasil.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR leitor@oficinabrasil.com.br De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tel.: (11) 2764-2880 CARTAS Rua Joaquim Floriano, 733 - 4º andar Itaim Bibi - São Paulo/SP CEP: 04534-012 Fax: (11) 2764-2850
:: Editorial
Os bons ventos devem continuar... para quem sabe aonde quer chegar! O noticiário econômico, pela primeira vez depois de mais de dois anos de recessão contínua, apresenta sinais positivos. A divulgação do crescimento do PIB de 1% em 2017 prova, segundo avaliação dos especialistas, que o país está saindo da terrível recessão que atingiu diversas áreas da economia e em especial a indústria automotiva, que viu a venda de carros novos mergulhar quase 30%. Por outro lado, neste mesmo período o aftermarket automotivo andou na contramão e um dado recente da CINAU (Central de Inteligência Automotiva) indicou que os serviços nas oficinas brasileiras (linha leve e comercial leve) cresceu no patamar de inacreditáveis 11,54% em 2017! Este dado é na comparação com o ano de 2016, que já havia experimentado uma elevação robusta dos serviços. Este cenário positivo para o mercado de aftermarket havia sido previsto pela equipe da CINAU ainda quando a recessão começava a dar seus primeiro sinais, nos idos de 2015. A CINAU, como empresa de inteligência de mercado, sempre faz previsões amparadas em dados e fatos. Desta forma, enquanto muitos se desesperavam com os primeiros sinais do desastre que começava a mostrar sua inédita extensão no final de 2015, a CINAU anunciava “que bons ventos começariam soprar a favor do mercado de reposição”. Nossa previsão, que hoje se confirma sobejamente, decorria da análise de quatro fatores básicos: 1º. Estudo de frota (este trabalho sempre em parceria com a Fraga Inteligência Automotiva); 2º. Dados dos mercados estrangeiros (principalmente EUA), envolvendo uma análise criteriosa do cenários pós- crise de 2008
Oficina Brasil é uma publicação (mala-direta) do Grupo Oficina Brasil (ISSN 2359-3458).Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 29 anos, atinge de forma comprovada 70% das oficinas do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação de conteúdo, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões, informações técnicas e gerais publicadas em matérias ou artigos assinados não representam a opinião do jornal, podendo até ser contrárias a ela. Nós apoiamos: Filiado a:
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Março 2018 • oficinabrasil.com.br
em diante; 3º. Profundo entendimento da dinâmica do aftermarket automotivo nacional, com ênfase no nascedouro da demanda: a oficina mecânica; 4º. Análise do IGD (Índice de Geração de Demanda) primeiro e único sinalizador do movimento das oficinas mecânicas de linha leve e comercial leve que a CINAU implementou em 2009. Assim, mais uma vez e 100% amparada em dados , a CINAU prevê que as empresas que atuam no mercado de reposição de autopeças e serviços de reparação de veículos leves e comerciais leves podem se preparar para mais um ano de crescimento. O desafio é que estes últimos três anos de demanda aquecida no aftermarket automotivo aguçou o apetite de muitas empresas em busca de oportunidades e hoje a concorrência está mais acirrada. Assim, se há queixa por margens decrescentes nos negócios de autopeças (principalmente entre os agentes comerciais) esta situação é fruto da concorrência que cresceu. Considerando que o momento continuará bom para o mercado como um todo, os empresários e executivos responsáveis pelas estratégias das empresas que compõem a cadeia de abastecimento de autopeças devem aprimorar seus sistemas de trabalho, e neste sentido aconselhamos colocar mais foco na base geradora de demanda da cadeia de reposição, que é a oficina. Afinal, os bons ventos serão favoráveis para aquele que souber escolher seu foco no mercado, pois como disse o filósofo romano Sêneca, adepto do estoicismo: “não há vento favorável para quem não sabe aonde vai”. Cassio Hervé Diretor © Can Stock Photo / Diaz
:: Expediente
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DADOS DESTA EDIÇÃO • Tiragem: 57.000 exemplares. • Distribuição nos Correios: 55.450 (até o fechamento desta edição) • Percentual aproximado de circulação auditada (IVC): 97,2% COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE - GARANTIAS EXCLUSIVAS NO MERCADO DE MÍDIA IMPRESSA Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos diferenciais: 1º. Nossa base de assinantes é totalmente qualificada por um sistema de “permission marketing” que exige do leitor o preenchimento de cadastro completo e que prove sua atuação no segmento de reparação; 2º. Atingimos, comprovadamente, 53 mil oficinas, o que equivale a 70% dos estabelecimentos da categoria no Brasil; 3º. Possuímos Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Circulação), garantindo que a mala direta está chegando às mãos do assinante qualificado; 4º. Registro no Mídia Dados 2016 como o “maior veículo do segmento do País”; 5º. Único veiculo segmentado que divulga anualmente o CUSTO DE DISTRIBUIÇÃO. Este número é auditado pela BDO Brasil e em 2017 o investimento em Correio foi de R$ 1.522.508,00 (hum milhão quinhentos e vinte e dois mil, quinhentos e oito reais), para garantir a entrega anual em nossa base qualificada de oficinas; 6º. Estimulamos nossos anunciantes à veiculação de material do tipo “Call to Action” para mensuração do retorno (ROI); 7º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho (ROI) fique aquém das expectativas do investidor. Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@oficinabrasil.com.br
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Direção
Use sempre o cinto de segurança.
Transmissão
Motor
ÍNDICE
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ENTREVISTA Confira uma entrevista exclusiva com Edison Vieira, diretor de Vendas e Marketing da Tenneco
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EM FOCO Fique por dentro das principais novidades do setor da reparação automotiva
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LANÇAMENTO O destaque desta edição é o Cronos, sedã compacto da Fiat
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DO FUNDO DO BAÚ Relembre a Picape Chevrolet D-20, sucesso nos anos 80
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PREMIUM Confira como se saiu nas oficinas o Jeep Compass Night Eagle 2.0
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EM BREVE NA SUA OFICINA Trazendo mais do mesmo do Honda Fit, WR-V agrada nas oficinas
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MEU CARRO MINHA VIDA Tenório Jr. mostra que na hora de comprar um carro novo ou usado, a razão e a emoção devem fazer parte do processo
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DE UMA VEZ POR TODAS Nosso colaborador Antônio Edson alerta sobre a importância da correta manutenção dos freios e seus riscos
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REPARADOR DIESEL Saiba tudo sobre a importância da suspensão equipada com amortecedores de ação magnética
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CONSULTOR OB Confira uma matéria completa sobre a evolução dos reparadores diante da necessidade do mercado e tecnologias dos veículos
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MOTOS E SERVIÇOS Saiba qual a importância do escapamento em uma motocicleta
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TÉCNICA Confira as análises do mês de março com nossos colaboradores técnicos
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GESTÃO Em sua Aula 16, Pedro Luiz Scopino fala sobre alguns pontos obrigatórios que devem constar no quadro de avisos dos funcionários das oficinas
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DIRETO DO FÓRUM Veja as principais dicas de março
Março 2018 • oficinabrasil.com.br
CADERNO PREMIUM
Jeep Compass 2.0 Night Eagle
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:: Números CAL
(Central de Atendimento ao Leitor)
CONTATO Cartas.....................................................................0 E-mails............................................................51 Telefonemas...........................................44 Fax...................................................................0 Site..............................................................398 Total...........................................................493 SOLICITAÇÕES Assinaturas....................................................223 Alterações de cadastro..........................175 Outras.................................................299 Total..................................................697 Dados referentes ao período de 1º/02 a 28/02/2018
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CONSULTOR OB
REPARADOR DIESEL
GESTÃO
Veja a importância do uso dos equipamentos ideais para o reparador, além de todo seu conhecimento e expertise na hora de dar um diagnóstico avançado
Confira uma matéria completa sobre suspensão, que analisa as tecnologias aplicadas no componente e também aborda seu funcionamento nos veículos
Saiba tudo sobre o quadro de avisos dentro de uma oficina: o que deve constar nele, a sua importância para a gestão da oficina e muito mais. Confira!
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ENTREVISTA
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ENTREVISTA
Março 2018 • oficinabrasil.com.br
Tenneco amplia portfólio de produtos no mercado com suas marcas e almeja grandes resultados no ano p r od utos no p ós- v end a? Nos s as t r ê s p lant as no B r as il ( M og i M ir im - S P , C ot ia- S P , C am aç ar i- B A ) s ã o r e s p ons á v e is p or p r odu z ir m ilh ar e s de com p one nt e s t odos os m e s e s . P ar t e de s s e v olu m e de p r odu ç ã o é de s t inada ao m e r cado de r e p os iç ã o, q u e é at e ndido com com p one nt e s com a m e s m a q u alidade e ní v e l de e x ce lê ncia das p e ç as or ig inais .
Da Redação
O
g e r e nt e de V e ndas e M ar k e t ing da T e nne co, E dis on V ie ir a, f ala s ob r e o p os icionam e nt o e e s t r at é g ias da e m p r e s a no m e r cado, os t r e inam e nt os f or ne cidos p ar a os r e p ar ador e s inde p e nde nt e s , as p r oj e ç õ e s p ar a o ano de 2018 e m u it o m ais !
F ale um p ouco sob r e o tr ab alh o na á r ea d e p ós- v end a d a em p r esa. A T e nne co é u m a e m p r e s a e x t r e m am e nt e com p r om e t ida com os s e r v iç os de p ó s - v e nda, p ois s ab e da im p or t â ncia de p r e s t ar u m s u p or t e com e x ce lê ncia ao clie nt e e m t oda a s u a t r aj e t ó r ia de com p r a. D is p onib iliz am os ao m e r cado u m canal de at e ndim e nt o dir e t o p or m e io do M onr oe R e s olv e ( 0800- 166004 ) , onde nos s os t é cnicos at e nde m de s de de m andas s ob r e onde e ncont r ar nos s os p r odu t os , at é dú v idas e q u e s t õ e s t é cnicas . O s clie nt e s t am b é m p ode m e nt r ar e m cont at o com a nos s a e q u ip e p or m e io de u m ch at e m nos s o
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Fotos: Divulgação
C onte- nos um p ouco sob r e a sua tr aj etór ia p r ofissional e sua ch egad a a T enneco. A s s u m i o car g o de g e r e nt e de V e ndas e M ar k e t ing da T e nne co e m f e v e r e ir o de 2017 . E u j á p os s u í a 25 anos de e x p e r iê ncia no m e r cado au t om ot iv o, com p as s ag e ns p or alg u m as g r ande s e m p r e s as . C h e g u e i à T e nne co e m b u s ca de u m nov o de s af io e m u it o e nt u s ias m ado e m p ode r cont r ib u ir com e s s e nov o m om e nt o do g r u p o com u m a e s t r at é g ia de cr e s cim e nt o no af t e r m ar k e t , de m aior p r ox im idade com o m e r cado, au m e nt o s ig nif icat iv o do p or t f ó lio de p r odu t os e de m e lh or ia dos nos s os s e r v iç os de at e ndim e nt o aos clie nt e s .
s it e ( w w w .m onr oe .com .b r q u e o at e ndim e nt o ocor r t e m p o r e al e de f or m a m p r á t ica. T am b é m r e aliz am os v a of icinas e v ar e j is t as de f
), e m e e m u it o is it as or m a
cons t ant e , cont e m p lando t odas as r e g iõ e s do P aí s p or m e io do nos s o p r og r am a M on r oe na Á r e a, p or m e io do q u al, alé m de r e lacionam e nt o com os clie nt e s , f az e m os div e r s os t r e inam e nt os
e cap acit aç õ e s . P ar a 2018, t e m os com o ob j e t iv o dob r ar o nú m e r o de t r e inam e nt os . Q ual é a d em and a d a em p r esa? I sso env olv e q uantos
A T enneco tem um esp aço v oltad o a tr einam entos té cnicos v oltad os ao r ep ar ad or ind ep end ente? S im . A T e nne co p os s u i div e r s os canais de cap acit aç ã o v olt ados ao r e p ar ador . A lé m dos m ais de 200 t r e inam e nt os p r e s e nciais , r e aliz ados t odos os anos e m ce r ca de 100 cidade s b r as ile ir as , inv e s t im os f or t e m e nt e nos nos s os canais dig it ais com o f or m a de le v ar inf or m aç ã o t é cnica de q u alidade aos nos s os clie nt e s . Nos s o s it e t am b é m p os s u i u m a á r e a de e - le ar ning , v olt ada p ar a a cap acit aç ã o dig it al, e nq u ant o nos s os canais no Y ou T u b e , M onr oe I nf or m a e M onr oe A x ios I nf or m a, dis p onib iliz am , t odas as s e m anas , cont e ú dos t é cnicos de f or m a didá t ica e de f á cil ap r e ndiz ag e m aos p r of is s ionais do af t e r m ar k e t . J u nt os , os dois canais s om am m ais de 1 m ilh ã o de v is u aliz aç õ e s e m ilh ar e s de com e nt á r ios de r e p ar ador e s q u e b u s cam , cada v e z m ais , conh e cim e nt o e inf or m aç ã o. C om o as p eças ch egam aos r ep ar ad or es inter essad os? O s com p one nt e s da M onr oe , M onr oe A x ios e W alk e r ch e g am aos r e p ar ador e s p or m e io de dis t r ib u idor e s . T e m os t r ab alh ado f or t e m e nt e j u nt o aos dis t r ib u idor e s e int e ns if icado a p r e s e nç a do nos s o p or t f ó lio de p r odu t os e m t odas as r e g iõ e s do P aí s . Q ual a im p or tâ ncia d o r e-
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p ar ad or na h or a d e r ep assar ( d e ap licar ) os seus p r od utos? O r e p ar ador t e m u m p ap e l f u ndam e nt al no m e r cado de r e p os iç ã o. Nó s e nx e r g am os e s s e p r of is s ional com o u m a e x t e ns ã o dos nos s os ne g ó cios e p ar ce ir o da m ar ca. É e le q u e m v ai r e com e ndar as nos s as p e ç as ao cons u m idor f inal e ap licá - la ao v e í cu lo, s e ndo as s im u m p ú b lico e s t r at é g ico p ar a nó s . P or e s s e m ot iv o, nã o m e dim os e s f or ç os e e s t am os , a t odo m om e nt o, p e ns ando e m nov as f or m as de le v ar inf or m aç ã o e cap acit aç ã o p ar a o r e p ar ador . V alor iz am os m u it o
o s u p or t e do g r u p o T e nne co no p ó s - v e nda. Q uais os p r óx im os p assos p ar a ap r ox im ar aind a m ais a em p r esa d a r ep ar ação ind ep end ente? Q uais as p r óx im as nov id ad es? L anç am os , r e ce nt e m e nt e , o p r og r am a M onr oe na Á r e a, e m q u e le v am os t oda a nos s a e q u ip e t é cnica e de v e ndas at é de t e r m inada cidade p ar a v is it ar r e p ar ador e s e v ar e j os de au t op e ç as . A aç ã o du r a ce r ca de u m a s e m ana e p os s ib ilit a u m cont at o ainda m ais p r ó x i-
p ar a o m e r cado de r e p os iç ã o, t ant o na linh a M onr oe , de am or t e ce dor e s , q u ant o na M onr oe A x ios , de com p one nt e s p ar a a s u s p e ns ã o. P r ov a dis s o é o au m e nt o de nos s o p or t f ó lio e m 2018. I niciam os o ano com f or ç a t ot al, e m ais de 14 0 nov os p r odu t os de t e r m inal ax ial e b ie le t as , da M on r oe A x ios , p ar a v e í cu los de m ais de 20 m ont ador as . C om a m ar ca M onr oe , t am b é m at e nde m os u m a de m anda do m e r cado lanç ando os am or t e ce dor e s do R e nau lt D u s t e r no af t e r m ar k e t . Nos s a e x p e ct at iv a é s e g u ir com u m
Março 2018 • oficinabrasil.com.br b e le cim e nt os cadas t r ados . O s p ar t icip ant e s do M onr oe C lu b cont am com t odo o nos s o s u p or t e , t r e inam e nt os e x clu s iv os e div e r s as g r at if icaç õ e s . E m u m m e r cado e x t r e m am e nt e com p e t it iv o com o o nos s o, f ocam os e m de m ons t r ar ao r e p ar ador q u e a q u alidade dos nos s os p r odu t os , q u e p os s u e m as m e s m as car act e r í s t icas dos com p one nt e s or ig inais , ag r e g a v alor , conf iab ilidade e cr e dib ilidade aos s e u s s e r v iç os .
com
Q ual o ob j etiv o d a em p r esa as r ecentes m ud anças v i-
V ocê s sab em q uantas oficinas ind ep end entes tr ab alh am com os seus p r od utos? A t u alm e nt e p os s u í m os m ais de 7 00 e s t ab e le cim e nt os cadas t r ados e m nos s o p r og r am a M onr oe C lu b , de nt r e v ar e j is t as e of icinas , q u e , alé m de cont ar e m com p r odu t os da m ais alt a t e cnolog ia, p os s u e m t odo
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Q uais as ex p ectativ as d a T enneco p ar a o ano d e 2 0 1 8 ? Nos s a e x p e ct at iv a é m u it o p os it iv a. 2017 f oi u m ano de ó t im os r e s u lt ados p ar a a e m p r e s a e e s p e r am os s e g u ir cr e s ce ndo e m 2018. Nos s a e s t r at é g ia p ar a o m e r cado de r e p os iç ã o v is a u m cr e s cim e nt o acim a de dois dí g it os , com f oco na e x t e ns ã o de p or t f ó lio. J u nt a, t oda a nos s a linh a de p r odu t os , q u e v ai de s de os am or t e ce dor e s da m ar ca M onr oe at é os com p one nt e s da M onr oe A x ios , com o b u ch as ,
Com a marca Monroe, também atendemos uma demanda do mercado lançando os amortecedores do Renault Duster no aftermarket. Nossa expectativa é seguir com um ritmo intenso de novos produtos para atender, cada vez mais, às necessidades e expectativas dos nossos clientes.
O reparador tem um papel fundamental no mercado de reposição. Nós enxergamos esse profissional como uma extensão dos nossos negócios e parceiro da marca. É ele quem vai recomendar as nossas peças ao consumidor final e aplicá-la ao veículo
o t r ab alh o de s s e s p r of is s ionais e t r ab alh am os p ar a at e ndê - lo s e m p r e de nt r o do m ais alt o ní v e l de e x ce lê ncia.
s e g m e nt o de s u s p e ns ã o.
m o com os nos s os p r incip ais p ú b licos e s t r at é g icos . D u r ant e o M onr oe na Á r e a, alé m das v is it as , r e aliz am os ainda t r e inam e nt os , le v ando cap acit aç ã o e q u alif icaç ã o aos r e p ar ador e s . P ar a e s t e ano, am p liam os nos s a ag e nda de v is it as p ar a q u e e s s e p r og r am a s e j a int e ns if icado e m 2018 com nov as cidade s s e ndo at e ndidas e ainda m ais p e s s oas t e ndo cont at o com os nos s os p r odu t os . T am b é m e s t am os t r ab alh ando com div e r s os lanç am e nt os
r it m o int e ns o de nov os p r odu t os p ar a at e nde r , cada v e z m ais , à s ne ce s s idade s e e x p e ct at iv as dos nos s os clie nt e s . Q ual é a p olí tica d e fid eliz ação d a em p r esa? Q ual a im p or tâ ncia d o r ep ar ad or utiliz ar p eças com a m esm a q ualid ad e d os p r od utos or iginais? A T e nne co p os s u i no B r as il, h á 20 anos , o p r og r am a M onr oe C lu b de f ide liz aç ã o de clie nt e s , q u e p os s u i m ais de 7 00 e s t a-
suais d e algum as d as m ar cas? A T e n ne co r e f or m u lou a ide nt idade v is u al da M onr oe A x ios no iní cio de s t e ano. A m u danç a f az p ar t e de u m r e p os icionam e nt o da m ar ca no m e r cado, com f oco t ot al e m la nç a m e nt os de p r odu t os e ap licaç õ e s p ar a o m e r cado de r e p os iç ã o. A ide ia é t am b é m q u e a ide nt idade da M onr oe A x ios e s t e j a m ais alinh ada com a da M onr oe A m or t e ce dor e s , de s t acando diant e dos nos s os clie nt e s nos s a p os iç ã o de r e f e r ê ncia no
cox ins , t e r m inais ax iais , b ie le t as , b ande j as , de nt r e ou t r os , de v e cont ar com ce r ca de m il nov as ap licaç õ e s ne s t e ano, f or t ale ce ndo o g r u p o T e nne co e a nos s a p os iç ã o de r e f e r ê ncia e m com p one nt e s p ar a a s u s p e ns ã o no P aí s . A lé m dis s o, o m e r cado p ode e s p e r ar ou t r as nov idade s com o nov as linh as de p r odu t os e u m t r ab alh o ainda m ais int e ns o de r e lacionam e nt o com os clie nt e s , com ainda m ais v is it as e t r e inam e nt os t é cnicos .
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Março 2018 • oficinabrasil.com.br
Sindirepa-MT forma mecânicos no curso de injeção eletrônica avançada
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om du r aç ã o de 15 h or as , o cu r s o r e aliz ado p e lo S indicat o I nt e r m u nicip al da I ndú s t r ia de R e p ar aç ã o de V e í cu los e A ce s s ó r ios do E s t ado de M at o G r os s o ( S indir e p a- M T ) , e m p ar ce r ia com o S e r v iç o Nacional de A p r e ndiz ag e m I ndu s t r ial ( u nidade de V á r z e a G r ande ) , t r e inou 15 e s t u dant e s p ar a lidar com car r os do s is t e m a C iclo O t t o. D e acor do com o p r of e s s or de m e câ nica au t om ot iv a, J e f f e r s on L ice t t i, os r e p ar ador e s inde p e nde nt e s p u de r am ap r of u ndar o conh e cim e nt o no diag nó s t ico au t om ot iv o, ao e nt e nde r o f u ncionam e nt o de ap ar e lh os com o
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o s canne r . “ C onv e r s am os s ob r e a rapidez e efici ncia no atendim e nt o ao clie nt e . O s canne r au t om ot iv o f or ne ce u m m aior nú m e r o de p ar â m e t r os p ar a ide nt if icar alg u m a f alh a na p ar t e e lé t r ica do car r o. I s s o f acilit a o t r ab alh o” , dis s e . E s t e cu r s o at e nde u à s ne ce s s idade s do p ú b lico af as t ado da cap it al m at o- g r os s e ns e , r e lat a o e m p r e s á r io V alde cir C or r e ia. H á m ais de 20 anos no m e r cado, a e m p r e s a de le , C or r e ia A u t oce nt e r s e diou o cu r s o. “ O m e câ nico p r e cis a de u m conh e cim e nt o am p lo p ar a p ode r r e aliz ar v á r ias at iv idade s dentro de uma oficina. O curso
Divulgação
Profissionais de oficinas mecânicas da cidade de Arenápolis (MT) se formaram no curso de injeção eletrônica avançada na linha de veículos leves, ocorrido entre o dia 6 e 9 deste mês
Os reparadores da região puderam se qualificar sobre o assunto sistema do Ciclo Otto na unidade de Várzea Grande do SENAI
v e io p or u m a de m anda e nt r e as oficinas locais ao indirepa-MT. P r e t e nde m os ag or a dar p r os s e g u im e nt o com ou t r os cu r s os a fim de atualizar a mão de obra , e x p licou . P ar a o p r e s ide nt e da e nt idade , F au s t o M as s ao K og a, a r e aliz aç ã o do t r e inam e nt o e m A r e ná p olis s e g u e u m a p olí t ica do s indicat o e m at e nde r à s ne ce s s idade s dos e m p r e e ndim e nt os no int e r ior do E s t ado. “ E s t am os a t odo o m om e nt o a r e ce b e r e cor r e s p onde r aos p e didos dos e m p r e s á r ios . P r om ov e r a ade q u aç ã o das oficinas ao mercado faz parte da ide nt idade do s indicat o” , s alie nt ou .
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de ap licaç ã o, alé m de p os s u ir s is t e m a de b u s ca r á p ido e p r á t ico r e aliz ado p or m e io de u m s is t e m a r e s p ons iv o e s e m e lh ant e à p e s q u is a no G oog le . “ A o dig it ar ap e nas u m it e m na cons u lt a de p r odu t os log o a inf or m aç ã o e s t á na t e la, com m u it o m ais cont e ú do à dis posição do profissional do vare o e r e p ar aç ã o e de f á cil nav e g aç ã o e m t ab le t , s m ar t p h one e com p u t ador ” , e x p lica. A lé m de f acilit ar o ace s s o à s inf or m aç õ e s t é cnicas , o p or t al t am b é m cont a com b log q u e of e r e ce dicas s ob r e m anu t e nç ã o
p ar a o dono do car r o, v is ando cons cie nt iz ar o m ot or is t a s ob r e a im p or t â ncia de cu idar do v e í cu lo p ar a g ar ant ir s e g u r anç a. D e s t a f or m a, com or ie nt aç õ e s s ob r e s int om as e ne ce s s idade s da t r oca da peça, o motorista chega oficina m ais b e m inf or m ado, o q u e f acilit a o at e ndim e nt o do r e p ar ador unto ao cliente. MAIS INFORMAÇÕES S it e : w w w .na k at a.com .b r B log : h t t p ://b log .nak at a.com .b r / A p p : h t p p s ://p e canak at a.com .b r
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Magneti Marelli Cofap Aftermarket lança linha de velas de ignição para motocicletas M ag ne t i M ar e lli C of ap A f t e r m ar k e t ap r ov e it a o r e a q u e ci m e nt o do m e r cado au t om ot iv o e de m ot ocicle t as p ar a lanç ar u m a nov a linh a de p r odu t os de dicada aos v e í cu los de du as r odas : as v e las de ig niç ã o M ag ne t i M ar e lli. O cat á log o de v e las p ar a m ot os da m ar ca ch e g a ao m e r cado com 22 có dig os , q u e s ã o s u f icie nt e s p ar a at e nde r a m ais de 95% da f r ot a cir cu lant e nacional. D e ap ar ê ncia s im p le s , a v e la de ig niç ã o é u m com p one nt e f u ndam e nt al p ar a o f u ncionam e nt o do m ot or , r e s p ons á v e l p or condu z ir a alt a v olt ag e m g e r ada p e las b ob inas de ig niç ã o p ar a o int e r ior da câ m e r a de com b u s t ã o, conv e r t e ndo- a na f aí s ca e lé t r ica – t am b é m ch am ada ce nt e lh a – ne ce s s á r ia p ar a inf lam ar a m is t u r a de
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lé m do s it e v olt ado p ar a o p ú b lico q u e t r ab alh a com os p r odu t os Nak at a, a e m p r e s a ainda dis p onib iliz a u m nov o p acot e de s olu ç õ e s dig it ais , com p os t o p e lo cat á log o e le t r ô nico, b log e ap licat iv o. E s s a iniciat iv a da Nak at a m os t r a o p e ns am e nt o at u al da e m p r e s a, q u e v e m acom p anh ando a e v olu ç ã o dos m e ios dig it ais q u e s e cons olidam e g anh am cada v e z m ais e x p r e s s iv idade . U m a das p r im e ir as f ab r icant e s de au t op e ç as a u t iliz ar a int e r ne t e e s t ar p r e s e nt e e m m í dias s ociais , a Nak at a inicia 2018 com m u it as nov idade s no u niv e r s o online p ar a of e r e ce r inf or m aç õ e s s ob r e p r odu t os , ap licaç õ e s , dicas de m anu t e nç ã o aos r e p ar ador e s , balconistas e consumidor final. S e g u ndo S ab r ina C ar b one , g e r e nt e de m ar k e t ing da Nak at a, o nov o cat á log o e le t r ô nico, dis p oní v e l no s it e , r e ú ne u m a s é r ie de inf or m aç õ e s s ob r e os p r odu t os , com f ot os , v í de os dicas
Seineca anuncia mudanças e se prepara para o futuro Divulgação
Nakata investe em canais digitais e apresenta novo site para o público
ar /com b u s t í v e l e g ar ant ir u m f u ncionam e nt o h ar m ô nico do m ot or . A u t iliz aç ã o das v e las com as car act e r í s t icas cor r e t as , indicadas p e lo f ab r icant e da m ot ocicle t a, g ar ant e o ade q u ado cons u m o de com b u s t í v e l e , cons e q u e nt e m e nt e , r e du ç ã o nos í ndice s de e m is s õ e s . A M ag ne t i M ar e lli C of ap A f t e r m ar k e t dis p onib iliz a p ar a s e u s dis t r ib u idor e s u m cat á log o
ilu s t r ado com p le t o, p e r m it indo q u e o cons u m idor e ncont r e r ap idam e nt e as car act e r í s t icas dos produtos dese ados, além de inf or m aç õ e s e or ie nt aç õ e s s ob r e ap licaç õ e s e m anu t e nç ã o. A lé m das nov as v e las de ig niç ã o, a e m p r e s a t am b é m of e r e ce ao m e r cado de r e p os iç ã o de s t inado ao s e g m e nt o de m ot ocicle t as div e r s as ou t r as linh as de p r odu t os , com p os t a p or e le m e nt os com o b at e r ias , b om b as de com b u s t í v e l, f ilt r os , lâ m p adas , b ie las e k it s de m ot or M ag ne t i M ar e lli; am or t e ce dor e s , t u b os int e r nos e k it s r e laç ã o C of ap . T odas as linh as de p r odu t os com as m ar cas C of ap e M ag ne t i M ar e lli p ode m s e r e ncont r adas e m t odo o t e r r it ó r io nacional. P ar a m ais inf or m aç õ e s , ace s s e w w w .m m cof ap .com .b r .
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m e dir e s f or ç os p ar a m ant e r s e u e s p aç o conq u i s t a d o no m e r c a d o b r as ile ir o, a e m p r e s a v e m p as s ando p or m u danç as im p or t ant e s , adap t ando s u a e q u ip e ao nov o f or m at o e m e t odolog ia de t r ab alh o, alé m de s e m ant e r at e nt a ao f u t u r o do m e r cado au t om ot iv o. S e g u ndo F ang C ., H e ad of B r and da S e ine ca, a linh a de f ilt r os da e m p r e s a t e m cr e s cido e , ao m e s m o t e m p o, s e adap t ado r ap idam e nt e com o m e r cado. “ Nos s o e x t r e m o e m p e n h o com os f ilt r os no m e r cado b r as ile ir o t e m s ido u m a v it r ine de s u ce s s o p ar a a América atina. o e, estamos b u s cando cons t ant e m e nt e e q u ilib r ar o nos s o f or ne cim e nt o de f ilt r os p ar a at e nde r os de m ais p aí s e s da A m é r ica de v ido à g r ande de m anda g e r ada p e lo inv e s t im e nt o q u e e s t á s e ndo r e aliz ado no B r as il. F ab r icam os f ilt r os p ar a at e nde r o m e r cado do C h ile , M é x ico, A r g e nt ina, V e ne z u e la e E q u ador . I s s o é ap e nas u m a p ar t e do q u e f az e m os , le m b r ando ainda q u e fabr icamos palhetas, u ntas h om ociné t icas e s e ns or e s ” . OUTRAS MEDIDAS, NOVAS MEDIDAS
nov os p r oce s s os . D e acor do com F ang C ., e m b r e v e as m e didas s e r ã o div u lg adas com m ais de t alh e s . A lé m dis s o, a e m p r e s a conf ir m a s u a p ar t icip aç ã o na A u t om e c 2019. “ P ar a lidar com o f u t u r o, e s t a m os s e m p r e i nv e s t i ndo e m s olu ç õ e s q u e nos m os t r e m nov o c a m i n h o s p a r a ob t e r m e l h or e s r e s u lt ados a cada ano e r e alocando r e cu r s os de acor do as t r ans f or m aç õ e s q u e o m e r cado v e m s of r e ndo, p r incip alm e nt e na C h ina, onde é m ais f á cil ide nt if icar a dir e ç ã o q u e o m e r cado au t om ot iv o e s t á cam inh ando. C om o s e m p r e , as e q u ip e s da C h ina e do B r as il e s t ã o b u s cando e g e r e nciando de t odas as f or m as p ar a e q u ilib r ar o p r e s e nt e com o f u t u r o. T oda aç ã o na C h ina im p act ar á no B r as il e é is s o q u e e s t á ocor r e ndo com a S e ine ca no B r as il ho e e vai cont i nu a r a ssi m p or q u e é im p or t ant e e s t ar m os s e m p r e nos adap t ando p ar a e ncar ar o f u t u r o do m e r cado, q u e á está acontecendo. Estamos dir ig indo com r e s p ons ab ilidade ” , conclu i o H e ad of b r and da e m p r e s a. Divulgação
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A S e ine ca inf or m a q u e s u a e q u ip e int e r na p as s ou p or u m a r e f or m u laç ã o, e com is s o au m e nt ou os inv e s t im e nt os e m nov os s is t e m as , alé m de adot ar
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Fiat Cronos chega ao mercado brasileiro e promete revolucionar categoria Fotos: Divulgação
Por Caique Silva
Apimentando a grande disputa entre os sedãs, o modelo chega como resposta da Fiat ao lançamento do Volkswagen Virtus e deve brigar por espaço em duas categorias
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om a m e s m a m e câ nica do A r g o, a of e ns iv a da F iat na cat e g or ia dos s e dã s compactos enfim foi apresentado no B r as il na ú lt im a s e m ana de f e v e r e ir o. J á lanç ado alg u m as s e m anas ant e s e m C ó r dob a, na A r g e nt ina, h av ia m u it a e x p e ct at iv a p ar a conh e ce r os m í nim os de t alh e s do nov o de s t aq u e da m ont ador a it aliana, q u e ch e g a p ar a ocu p ar o lu g ar de S ie na e L ine a. C om a lat e r al t ot alm e nt e ig u al à do h at ch da F iat at é a colu na B , os g r ande s de s t aq u e s do C r onos ficam nas partes dianteira, com u m a g r ande f r ont al e x clu s iv a, nov o cap ô e nov o p ar a- ch oq u e , alé m da p ar t e t r as e ir a t am b é m com de s ig n e x clu s iv o p ar a o m ode lo, com u m p or t a- m alas q u e com p or t a 525 lit r os . O C r onos cont a com u m a p lat af or m a u m t ant o q u ant o dif e r e nt e e m r e laç ã o à do A r g o. O s e dã u s a a b as e M P - S , e nq u ant o o h at ch , a M P - 1. S e g u ndo a m ar ca, 7 0% da car r oce r ia é nov a no C r onos , s ob r e t u do e m r e s p e it o à r ig ide z t or cional e s u s p e ns ã o. E m r e laç ã o ao h at ch , o t r ê s - v olu m e s é ainda 36, 5 cm m ais long o. S e g u ndo os e ng e nh e ir os da Fiat, para que o Cronos não ficass e p ar e ce ndo u m h at ch e s t icado f oi m ant ido o m e s m o t am anh o de e nt r e - e ix os do A r g o. P or is s o,
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Com cinco versões e duas motorizações, o Fiat Cronos chega para concorrer em mais de uma categoria entre os sedãs
p ar a a m ont ador a, os p r incip ais concor r e nt e s do m ode lo s ã o o C h e v r ole t P r is m a, o H y u ndai H B 20S e o T oy ot a E t ios . No e nt ant o s u a v e r s ã o com m ot or 1.8 de v e dis p u t ar e s p aç o com os s e dã s com p act os P r e m iu m , q u e p os s u i o t am b é m r e cé m - lanç ado V ir t u s , da V olk s w ag e n, o C h e v r ole t C ob alt e o H onda C it y . E m b r e v e os m ode los de v e m t e r a concor r ê ncia do T oy ot a Y ar is . D if e r e nt e do A r g o, o s is t e m a s t ar t - s t op nã o é m ais u m it e m de s é r ie na v e r s ã o 1.3 m anu al. S e g u ndo a F iat , os clie nt e s p r e f e r e m
t e r o s is t e m a com o u m op cional, p or nã o ag r adar a t odos . U m im p or t ant e it e m de s e g u r anç a q u e t am b é m nã o e s t á p r e s e nt e na v e r s ã o 1.3 m anu al é o cont r ole de e s t ab ilidade , s e m p r e e log iado p e lo r e p ar ador e s , m as q u e nã o ap ar e ce ne m com o op cional na v e r s ã o. C om cinco v e r s õ e s , du as p os s ib ilidade s de m ot or e s e t r ê s op ç õ e s de t r ans m is s ã o, o F iat C r onos of e r e ce div e r s as op ç õ e s p ar a os m ais v ar iados s u b s e g m e nt os do s e t or de s e dã s . O motor 1.3 Fire , da nova
A parte frontal do Cronos tem como destaque uma grade exclusiva entre os modelos da montadora, um novo capô e para-choque reestilizado
f am í lia da F iat , de s e nv olv e 109 cv e é com b inado com t r ans m is s ã o m anu al ou o au t om at iz ado G S R , am b os de 5 m ar ch as . J á o p r op u ls or 1.8 de s e nv olv e 139 cv e p ode s e r com b inado com câ m b io m anu al ou u m au t om á t ico de 6 m ar ch as . CONHEÇA TODAS AS VERSÕES DO FIAT CRONOS: C r onos 1 . 3 - O p ç ã o de e nt r ada, é im p u ls ionada p e lo m ot or F ir e f ly q u at r o cilindr os 1.3 de 109 cv de p ot ê ncia e 14 , 2 k g f m
de t or q u e ( am b os com 100% e t anol) . O câ m b io é m anu al de cinco m ar ch as . A inda e x is t e u m a am p la g am a de ace s s ó r ios da M op ar p ar a e q u ip ar t am b é m e s t a v e r s ã o. C r onos DR I V E 1 . 3 - E m r e laç ã o à v e r s ã o ant e r ior , o F iat C r onos D r iv e 1.3 acr e s ce nt a o s is t e m a m u lt im í dia U conne ct T ou ch 7 p ole g adas e a s e g u nda p or t a U S B – v olt ada p ar a os p as s ag e ir os t r as e ir os . C r onos DR I V E 1 . 3 G SR - E s t a v e r s ã o é e q u ip ada com o motor Fire 1.3 e câmbio autom at iz ado G S R ( G e ar S m ar t R ide ) C om f or t de cinco m ar ch as com cont r ole p or b ot õ e s no cons ole ce nt r al. O G S R C om f or t inclu i im p or t ant e s f u nç õ e s com o a S p or t , q u e aciona u m m odo de condu ç ã o m ais e s p or t iv o, e A u t o U p s h if t A b or t , q u e p r op or ciona r e t om adas m ais f or t e s . A v e r s ã o t r az ainda p addle s h if t e r s at r á s do v olant e , p e los q u ais o m ot or is t a p ode t r ocar as m ar ch as m anu almente. esta configuração o Fiat C r onos t e m os m e lh or e s nú m e r os de cons u m o de com b u s t í v e l da g am a, s e j a com e t anol ou g as olina no t anq u e . Ne s t a v e r s ã o o S t ar t & S t op é u m it e m de s é r ie , s e m p r e m u it o b e m v is t o p e los r e p ar ador e s com o im p or t ant e com p one nt e de e conom ia. O u t r o com p one nt e presente e elogiado nas oficinas é o E S C ( C ont r ole E le t r ô nico de E s t ab ilidade ) , q u e g ar ant e a dir ig ib ilidade do car r o e m s it u aç õ e s
Por dentro o Cronos é praticamente idêntico ao Argo, tendo como diferencial uma faixa central no painel de uma cor exclusiva, além do encosto do banco traseiro recuado em 10mm
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O Cronos possui o maior porta-malas da categoria, com capacidade para 525 litros
de p e r da de ade r ê ncia dos e ix os diant e ir o ou t r as e ir o, at u ando p or m e io de s e ns or e s . A s r odas s ã o f r e adas de f or m a s e le t iv a au t om at icam e nt e e nq u ant o a p ot ê ncia do m ot or p ode s e r m om e nt ane am e nt e dim inu í da, p e r m it indo q u e o v e í cu lo t om e a dir e ç ã o cor r e t a ap ont ada p e lo v olant e . O u t r os it e ns p r e s e nt e s na v e r s ã o D r iv e 1.3 G S R q u e ch am am a at e nç ã o s ã o o cont r ole de t r aç ã o ( T C ) e o as s is t e nt e p ar a p ar t ida e m r am p a ( H H ) . O p r im e ir o com p one nt e at u a dir e t am e nt e nas condiç õ e s de r am p as í ng r e m e s e e s cor r e g adias , com o p or e x e m p lo u m a s u b ida com p is o m olh ado. Ne s s a s it u aç ã o a b aix a ade r ê ncia f ar ia com q u e as r odas p at inas s e m e o v e í cu lo t iv e s s e a dir ig ib ilidade com p r om e t ida, m as o s is t e m a dim inu i e le t r onicam e nt e o t or q u e nas r odas diant e ir as p ar a au m e nt ar a ade r ê ncia ao p is o e g ar ant ir u m a s e q u ê ncia de m ov im e nt o s e g u r a. DADOS TÉCNICOS FIAT CRONOS 1.3
P or s u a v e z , o H ill H olde r ( H H ) im p e de q u e o car r o s e de s loq u e p ar a t r á s nas s aí das e m t r e ch os í ng r e m e s , e v it ando colis õ e s . E s s e it e m ainda at u a nas m anob r as de e s t acionam e nt o, t ant o e m s u b idas q u ant o e m de s cidas . C r onos P R E C I SI O N 1 . 8 C om câ m b io m anu al de cinco m ar ch as , a v e r s ã o é e q u ip ada com m ot or 1.8 E .t or Q E v o V I S de 139 cv de p ot ê ncia e 19, 3 k g f m de
t or q u e ( am b os com 100% de e t anol) . E s s e p r op u ls or t e m o s is t e m a de cole t or de adm is s ã o v ar iá v e l - V I S ( V ar iab le I nt ak e S y s t e m ) , q u e g ar ant e m ais f or ç a e m b aix as r ot aç õ e s . C om at é 4 .000 r p m o ar q u e v ai p ar a os cilindr os p as s a p or u m cam inh o m ais long o, f av or e ce ndo o t or q u e . A p ar t ir daí , u m a ale t a é acionada, f az e ndo com q u e o ar p e r cor r a t r aj e t o m ais cu r t o, incr e m e nt ando a p ot ê ncia. S ã o e q u ip am e nt os de s é r ie de s s a v e r s ã o, alé m daq u e le s da D r iv e 1.3, f ar ó is com lu z de p os iç ã o e m L E D , r odas de lig a le v e de 16 p ole g adas , f ar ó is de ne b lina, r e t r ov is or e s e lé t r icos com t ilt dow n e r e p e t idor e s de s e t a int e g r ados , v idr os e lé t r icos t r as e ir os , b anco t r as e ir o b ip ar t ido, s e ns or de e s t acionam e nt o t r as e ir o e alar m e . C r onos P R E C I SI O N 1 . 8 A T 6 - Ne s s a v e r s ã o, a t op o de linh a, o C r onos p os s u i câ m b io au t om á t ico de s e is v e locidade s ,
As duas versões PRECISION 1.8 são equipadas com o motor 1.8 E.torQ Evo VIS de 139 cv de potência e 19,3 kgfm de torque
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O Cronos possui 4,364m de comprimento total, permitindo assim um amplo espaço no porta-malas
o m e s m o u t iliz ado na p icap e F iat T or o e no F iat A r g o. O m ot or é o m e s m o da v e r s ã o ant e r ior , o 1.8 E .t or Q E v o V I S , m as e s t a cont a com o r e cu r s o Ne u t r al F u nct ion, q u e au x ilia na e conom ia de com b u s t í v e l ao de s acop lar o m ot or da t r ans m is s ã o e m p ar adas r á p idas de t r â ns it o – o q u e t am b é m e v it a a incô m oda s e ns aç ã o de q u e o s is t e m a e s t á f or ç ando os f r e ios . A lé m dos it e ns da v e r s ã o
P r e cis ion 1.8, a v e r s ã o au t om á t ica t r az com o e q u ip am e nt os de s é r ie p addle s h if t e r s at r á s do v olant e p ar a t r oca m anu al das m ar ch as , cont r ole de v e locidade de cr u z e ir o, A m b ie nt L ig h t s , ap oio de b r aç o p ar a o m ot or is t a, v olant e r e v e s t ido de cou r o e m aç ane t as e f r is os das p or t as cr om ados . O C r onos ainda nã o p as s ou pelas oficinas independentes, mas e m b r e v e t r ar e m os nov idade s .
As versões 1.3 e DRIVE 1.3 são equipadas com o motor Firefly quatro cilindros 1.3 de 109 cv de potência e 14,2 kgfm de torque
DADOS TÉCNICOS FIAT CRONOS DRIVE 1.3
DADOS TÉCNICOS FIAT CRONOS DRIVE 1.3 GSR
DADOS TÉCNICOS FIAT CRONOS PRECISION 1.8 M/T
DADOS TÉCNICOS FIAT CRONOS PRECISION 1.8 AT6
Motor: 1.3 Firefly Tipo: quatro cilindros em linha, aspirado Cilindrada: 1.332 cm³ Potência máx.: 101 cv (G) a 6.000 rpm Torque máx.: 13,7 kgfm (G) a 3.500 rpm Tração: Dianteira com juntas homocinéticas Transmissão: Manuel, 5 velocidades
Motor: 1.3 Firefly Tipo: quatro cilindros em linha, aspirado Cilindrada: 1.332 cm³ Potência máx.: 101 cv (G) a 6.000 rpm Torque máx.: 13,7 kgfm (G) a 3.500 rpm Tração: Dianteira com juntas homocinéticas Transmissão: Manuel, 5 velocidades
Motor: 1.3 Firefly Tipo: quatro cilindros em linha, aspirado Cilindrada: 1.332 cm³ Potência máx.: 101 cv (G) a 6.000 rpm Torque máx.: 13,7 kgfm (G) a 3.500 rpm Tração: Dianteira com juntas homocinéticas Transmissão: Automatizado GSR, 5 velocidades
Motor: 1.8 E.torQ EVO VIS Tipo: quatro cilindros em linha, aspirado Cilindrada: 1.747 cm³ Potência máx.: 135 cv (G) a 5.750 rpm Torque máx.: 18,8 kgfm (G) a 3.750 rpm Tração: Dianteira com juntas homocinéticas Transmissão: Manuel, 5 velocidades
Motor: 1.8 E.torQ EVO VIS Tipo: quatro cilindros em linha, aspirado Cilindrada: 1.747 cm³ Potência máx.: 1035cv (G) a 5.750 rpm Torque máx.: 18,8 kgfm (G) a 3.750 rpm Tração: Dianteira com juntas homocinéticas Transmissão: Automático, 6 velocidades
Peso: 1.139 kg Comprimento: 4.364 mm Largura: 1.726 mm Altura: 1.508 mm Distância entre-eixos: 2.521 mm Porta-malas: 525 litros Tanque de combustível: 48 litros Rodas: 15’’, em liga-leve Pneus: 185/60 R15 Suspensão D/T: McPherson Freios D/T: a disco/a tambor
Peso: 1.139 kg Comprimento: 4.364 mm Largura: 1.726 mm Altura: 1.508 mm Distância entre-eixos: 2.521 mm Porta-malas: 525 litros Tanque de combustível: 48 litros Rodas: 15’’, em liga-leve Pneus: 185/60 R15 Suspensão D/T: McPherson Freios D/T: a disco/a tambor
Peso: 1.248 kg Comprimento: 4.364 mm Largura: 1.726 mm Altura: 1.516 mm Distância entre-eixos: 2.521 mm Porta-malas: 525 litros Tanque de combustível: 48 litros Rodas: 16’’, em liga-leve Pneus: 195/55 R16 Suspensão D/T: McPherson Freios D/T: a disco/a tambor
Peso: 1.271 kg Comprimento: 4.364 mm Largura: 1.726 mm Altura: 1.516 mm Distância entre-eixos: 2.521 mm Porta-malas: 525 litros Tanque de combustível: 48 litros Rodas: 16’’, em liga-leve Pneus: 195/55 R16 Suspensão D/T: McPherson Freios D/T: a disco/a tambor
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Peso: 1.159 kg Comprimento: 4.364 mm Largura: 1.726 mm Altura: 1.507 mm Distância entre-eixos: 2.521 mm Porta-malas: 525 litros Tanque de combustível: 48 litros Rodas: 15’’, em liga-leve Pneus: 185/60 R15 Suspensão D/T: McPherson Freios D/T: a disco/a tambor
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Março 2018 • oficinabrasil.com.br Fotos: Duffy's Classic Cars
DO FUNDO DO BAÚ Em 1993, a maior alteração de estilo, com os faróis do Opala de então, conferiam a picape um ar mais jovial. Nessa época as picapes já estavam totalmente inseridas no cotidiano das grandes cidades
Chevrolet D-20, valentia e conforto que se transformou em sinônimo de picape no Brasil Lançada em 1985, a linha de picapes Chevrolet fez sucesso graças à robustez para o trabalho pesado e ao conforto para os momentos de lazer Anderson Nunes
A
G e ne r al M ot or s ch e g ou ao B r as il p or m e io da M anu f act u r ing F acilit y . A C om p anh ia G e r al de M ot or e s do B r as il f oi r e g is t r ada no T ab e lionat o de S ã o P au lo no dia 26 de j ane ir o de 1925. Naq u e le m ê s , de u - s e o iní cio das ob r as da p r im e ir a linh a de m ont ag e m . O local e s colh ido e r a u m g r ande g alp ã o localiz ado na A v e nida P r e s ide nt e W ils on, 201, no b air r o p au lis t ano do I p ir ang a, s í m b olo da e m e r g ê ncia indu s t r ial da m e t r ó p ole nos anos 20, p r ó x im o da f e r r ov ia S ant os - J u ndiaí . E m s e t e m b r o, oit o m e s e s de p ois da f u ndaç ã o, a e m p r e s a t r ou x e
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a p ú b lico s e u p r im e ir o v e í cu lo com a m ar ca C h e v r ole t , u m p e q u e no f u r g ã o de car g a. E r a u m p r e nú ncio de q u e os u t ilit á r ios s e r iam a m ola p r op u ls or a no de s e nv olv im e nt o da m ar ca no p aí s . O B r as il v iv ia m om e nt os de e nt u s ias m o com o au m e nt o das v e ndas de caf é no m e r cado int e r nacional e log o p ar a e s coar a p r odu ç ã o s e f az ia ne ce s s á r io t e r v e í cu los r ob u s t os p ar a t r ans p or t ar o “ ou r o ne g r o” at é os p or t os e as s im g anh ar o m u ndo. D e s de o iní cio os u t ilit á r ios da C h e v r ole t g anh ar am f am a e r e p u t aç ã o, de v ido a p r at icidade de m anu seio e mecânica confiável. o início de 1956, com a cr iaç ã o do G E I A , G r u p o E x e cu t iv o da I ndú s t r ia A u t om ob ilí s t ica, p e lo p r e s ide nt e
J u s ce lino K u b it s ch e k de O liv e ir a, p ar a ince nt iv ar e or de nar a im p le m e nt aç ã o da indú s t r ia au t om ob ilí s t ica b r as ile ir a, a G e ne r al M ot or s lanç av a u m ano de p ois o p r im e ir o cam inh ã o b r as ile ir o, o C h e v r ole t B r as il. A p icap e ch e g ar ia e m j u lh o de 1958, b at iz ada de C h e v r ole t 3100, o utilitário ficou conhecido com o “ E x p r e s s o de A ç o” . E m 1964 ch e g av a a nov a linh a de p icap e s G M b at iz ada de C - 14 . E r a a r e s p os t a da m ar ca da g r av at inh a à concor r e nt e F or d F - 100 lanç ada dois anos ant e s . O s log an da é p oca de lanç am e nt o f oi: “ U m nov o conce it o e m u t ilit á r ios ” , q u e t inh a com o car act e r í s t icas conf or t o ao r odar e acab am e nt o m ais cu idados o. A linh a C - 14
f oi p r odu z ida du r ant e de z anos e alcanç ou u m a cif r a de 125 m il u nidade s v e ndidas . E m 197 4 a G M lanç a u m a nov a f am í lia de u t ilit á r ios b at iz ada de C - 10. C om o as p icap e s j á e s t av am adap t adas ao am b ie nt e u r b ano, ne s s a é p oca f oi ap r e s e nt ada a v e r s ã o S L da C - 10, q u e t inh a com o dif e r e nciais b ancos s e p ar ados r e v e s t idos de v e lu do, p aine l com ap liq u e s com m at e r ial im it ando m ade ir a. E x t e r nam e nt e h av ia p ne u s com f aix as b r ancas e calot as e s t iliz adas . EMBLEMÁTICA SÉRIE 10/20 E m m aio de 1985 e r a ap r e s e nt ada a nov a s é r ie 10/20, com p os t a p e los m ode los A - 10, C - 10, A - 20,
C - 20 e D - 20, e m t r ê s ní v e is de acab am e nt o: b á s ico, L u x o e C u s t om . A le t r a ide nt if icav a o com b u s t í v e l, á lcool p ar a A , g as olina p ar a C ( a le t r a e r a u s ada no C - 14 e C - 10 de s de q u ando e s s e com b u s t í v e l e r a o ú nico e as s im f oi m ant ido) e die s e l p ar a D . O nú m e r o r e f e r ia- s e à cap acidade de car g a, e m t or no de 600 k g p ar a a s é r ie 10 e de 1.100 k g p ar a a s é r ie 20, a ú nica com v e r s ã o a die s e l, dada a e x ig ê ncia de cap acidade de 1.000 k g p e la le g is laç ã o p ar a o u s o de s s e com b u s t í v e l. O e s t ilo s e g u ia a t e ndê ncia de é p oca com p r e dom í nio de linh as r e t as , p ar a- b r is a m ais inclinado do q u e o u s u al, cap ô e m f or m a de cu nh a, o q u e m e lh or av a a
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DO FUNDO DO BAÚ
Em 1985 era lançada a nova série de picapes 10/20, de estilo moderno e atraente. Detalhes como faixas laterais e rodas esportivas já eram um sinal que estavam mais urbanas. Na foto o modelo de 1988 com novas faixas laterais e a inédita versão “Custom de Luxe”
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O modelo de cabine dupla inovava ao oferecer a versão de quatro portas que oferecia maior praticidade aos passageiros. Na imagem a C-20 básica com rodas de aço dotada do motor de seis cilindros a gasolina. Media 5,34 metros de comprimento e 3,23 m de entre-eixos
As bonitas rodas de alumínio estilizadas calçam largos pneus 31/10.5R15, que conferem um rodar macio à picape
As picapes série 10/20 inovaram ao trazer grandes lanternas traseiras envolventes e luzes separadas para cada função: seta, freio e ré
ae r odinâ m ica. O s f ar ó is e as lu z e s de dir e ç ã o diant e ir as conf e r iam u m conj u nt o m ode r no e at r ae nt e e e r am int e g r ados à car r oce r ia. Na t r as e ir a, as lant e r nas , t am b é m e nv olv e nt e s , t inh am com o nov idade a s e p ar aç ã o das lu z e s de f r e io, s e t as e de r é . O u t r a car act e r í s t ica de s e g u r anç a e r a a colocaç ã o de u m t r inco na t am p a da caç am b a, o q u e e lim inav a o incô m odo s is t e m a de g anch os . E m nom e da s e g u r anç a t r az ia r e t r ov is or do lado dir e it o. I nt e r nam e nt e a nov a s é r ie de p icap e s ch am av a a at e nç ã o p e lo cu idado no acab am e nt o, clar am e nt e ins p ir ado nos v e í cu los de p as s e io. O s b ancos f icar am m ais e nv olv e nt e s , alé m de 13 cm m ais lar g os . E r am div ididos e m 60/4 0, s e ndo a p ar t e do m ot or is t a r e cliná v e l e aj u s t á v e l e m alt u r a. O r e v e s t im e nt o e m t e cido p odia s e r nas cor e s p r e t o e az u l, j á o
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as s oalh o r e ce b ia car p e t e de ná ilon. P r im av a p or of e r e ce r o s is t e m a de v e nt ilaç ã o f or ç ada p ar a de s e m b aç ar o v idr o e m dias de ch u v a, e a ab e r t u r a b as cu lant e do t e t o, q u e p odia s e r ab e r t o e m dias q u e nt e s , b e m com o o v idr o t r as e ir o cor r e dio com g r ade de p r ot e ç ã o. O p aine l e r a t í p ico de au t om ó v e l, do t ip o e nv olv e nt e , v olt ada ao m ot or is t a, e s e is m ó du los p ar a os ins t r u m e nt os . D e nt r o do cont ag ir os do m ode lo D - 20 h av ia o h or í m e t r o, u m m e didor de h or as de f u ncionam e nt o do m ot or , cons ide r ando u m a h or a com o 100 m il r ot aç õ e s do v ir ab r e q u im ( o q u e ocor r e a 1.600 r p m ) . O ob j e t iv o e r a m e ns u r ar com m aior p r e cis ã o o p e r í odo de u t iliz aç ã o ( p ar a t r ocas de ó le o, p or e x e m p lo) e m condiç õ e s s e v e r as , com f u ncionam e nt o q u as e inint e r r u p t o m e s m o com o v e í cu lo p ar ado.
Grandes espelhos retrovisores, com área de 220 cm², ajudavam o motorista a ter uma melhor visibilidade, além de serem muito bonitos esteticamente
A lis t a de op cionais cons is t ia e m de s e m b aç ador com ar - q u e nt e , dir e ç ã o h idr á u lica e t r ans m is s ã o m anu al de cinco v e locidade s . O v is u al p odia s e r incr e m e nt ado com r odas e s p or t iv as , p int u r a e m dois t ons ( na v e r s ã o C u s t om ) , v idr os v e r de s e f ar ó is h alog ê ne os . P ar a a v e r s ã o e q u ip ada com o m ot or a die s e l t inh a o dif e r e ncial de e s cor r e g am e nt o lim it ado, ch am ado de P os it r act ion. COMBUSTÍVEL PARA TODOS OS GOSTOS O s m ot or e s a g as olina e a á lcool p e r m ane ciam os conh e cidos q u at r o e s e is cilindr os p r ov e nie nt e s da linh a O p ala. O p r im e ir o e r a a v e r s ã o de 2, 5 lit r os dis p oní v e l ap e nas na s é r ie 10 com p ot ê ncia de 88 cv ( á lcool) e 80 cv ( g as olina) . A cim a v inh a a u nidade de
s e is cilindr os q u e p odia e q u ip ar t ant o a s é r ie 10 com o a s é r ie 20. O m ais p ot e nt e e r a a á lcool, com 135 cv a 4 .000 r p m e u m t or q u e de 30 m.kgf a 2.000 rpm, suficiente p ar a at ing ir u m a v e locidade m á x im a de 14 0 k m /h e ace le r aç ã o de 0 a 100 k m /h e m m e nos de 20 s e g u ndos . M as e r a u m de v or ador de com b u s t í v e l: e m m é dia 4 k m /l. J á o D - 20 t inh a u m p r op u ls or die s e l da P e r k ins , de q u at r o cilindr os , 3, 9 lit r os e 86, 4 cv a 2.800 r p m , com u m p ar a é p oca e m m ot or e s de ciclo die s e l. T ant o o b loco com o o cab e ç ot e de s s e m ot or e r am p int ados de az u l. O de s e m p e nh o nã o e r a u m p r im or , a velocidade máxima ficava na casa de 120 k m /h e a ace le r aç ã o de 0 a 100 k m /h e m m ais de 30 s e g u ndos , e nt r e t ant o o m ais im p or t ant e ne s s e t ip o de m ot or e s t av a p r e s e nt e : o t or q u e e m b aix a r ot aç ã o,
Na versão Custom De Luxe apliques de plásticos nas laterais e úteis estribos laterais davam um ar mais sofisticado à picape
de 27 m .k g f a ap e nas 1.600 r p m . O u t r a nov idade do m ode lo a die s e l e r a o câ m b io de cinco m ar ch as , e m q u e a p r im e ir a b e m cu r t a ( r e laç ã o de 6, 33:1) f u ncionav a com o u m a r e du z ida, p ar a s u b idas í ng r e m e s ou p ar a q u ando a p icap e e s t iv e s s e car r e g ada p or e x e m p lo. No u s o nor m al s aí a- s e e m s e g u nda. D e r e s t o, a p icap e m ant inh a a conce p ç ã o m e câ nica de s e u ant e ce s s or , com s u s p e ns ã o diant e ir a inde p e nde nt e de b r aç os s ob r e p os t os , p ne u s diag onais ( r adiais na v e r s ã o m ais lu x uo s a) , f r e ios diant e ir os a dis co e t r as e ir os a t am b or . CABINE DUPLA DE QUATRO PORTAS E m 1986 ch e g av a a iné dit a v e r s ã o cab ine du p la de q u at r o p or t as of e r t ada s om e nt e p ar a a
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Março 2018 • oficinabrasil.com.br Fotos: GM Heritage Center
DO FUNDO DO BAÚ
Manômetro do turbo e um discreto relógio digital, síntese da sofisticação em 1990
O motor turbodiesel Maxion S4T, de 120 cv e 38,2 m.kgf de torque, dava desempenho igual ao modelo a gasolina com qualidade da boa autonomia de mais de 1.000 km do tanque de combustível de 126 litros
Painel modernizado para a linha 1993 deixava o interior com mais cara de um veículo de passeio Velocímetro e o conta-giros em um só módulo e luzes-espias agrupadas facilitavam a leitura dos instrumentos
O interior comportava três passageiros que iam bem confortáveis em largos bancos forrados em tecido, para a versão cabine dupla havia como opcional um largo console central com porta-copos
s é r ie 20. E s s a conf ig u r aç ã o j á e x is t ia nas p icap e s G M nos anos 60 e iní cio dos 7 0, m as ag or a t inh a a nov idade das q u at r o p or t as , p ar a f acilit ar o ace s s o dos at é s e is ocu p ant e s . O ch as s i e r a o m e s m o da v e r s ã o de caç am b a long a, com 5, 34 m e t r os de com p r im e nt o e 3, 23 e nt r e - e ix os , cont r a 4 , 82 e 2, 92 m e t r os da v e r s ã o de cab ine s im p le s . M e s m o as s im , a caç am b a p r e cis ou dim inu ir de 1.850 p ar a 1.4 50 lit r os . V ale le m b r ar q u e t ant o a p r odu ç ã o da v e r s ã o cab ine s im p le s com o da cab ine du p la e r a de r e s p ons ab ilidade da B r as inca com s u p e r v is ã o da G e ne r al M ot or s . o final da década de 1 80 as p icap e s e s t av am cada v e z m ais ins e r idas no cot idiano u r b ano e is s o p r op iciou a G M ins e r ir m ais it e ns de lu x o e conv e niê ncia. E m 1988 as v e r s õ e s b á s ica e C u s t om p as s av am a s e ch am ar C u s t om S e C u s t om D e L u x e , ne s t a or de m . A s e g u nda of e r e cia r e v e s t im e nt o int e r no m ais r e q u int ado, com op ç ã o do cu r ios o r e v e s t im e nt o e m t om o v inh o, j ane la t r as e ir a cor r e diç a,
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f aix as lat e r ais de cor at iv as e r odas m ais e s p or t iv as com p ne u s r adiais 215/80 R 16. P ar a acom p an h ar a r iv al F or d F - 1000, q u e h av ia g anh ado o p r im e ir o m ot or t u r b o de f á b r ica, e m 1992 G M lanç av a a D - 20 t u r b odie s e l. O m ot or P e r k ins e r a s u b s t it u í do p e lo m ode r no I och p e - M ax ion S 4 , de 4 , 0 lit r os , m ais le v e , s ile ncios o e e f icie nt e . C om 120 cv a 2.800 r p m e t or q u e m á x im o de 38, 2 m .k g f a 1.600 r p m , a D - 20 andav a b e m m e lh or : m á x im a de 14 5 k m /h e 0 a 100 e m m e nos de 20 s e g u ndos , m ar cas p r ó x im as à s do C - 20 e A - 20. O u t r a nov idade e r a a b om b a inj e t or a com cont r ole au t om á t ico de dé b it o e m b aix as r ot aç õ e s q u e p e r m it ia a r e du ç ã o nas e m is s õ e s de p olu e nt e s . O câ m b io de cinco m ar ch as da m ar ca Z F , m ode lo S 5- 4 2, t inh a com o car act e r í s t ica a q u int a s e r ov e r dr iv e . E de s de a linh a 1991 as p icap e s t r az iam nov as m olas t r as e ir as e f r e io de e s t acionam e nt o acionado p or p e dal.
Na falta do ar-condicionado o teto tipo escotilha ajudava a manter o interior mais arejado
CADA VEZ MAIS PARECIDA COM UM CARRO E m 1993 a G M ap licav a a s u a linh a de p icap e s p e s adas a p r im e ir a e ú nica m u danç a v is u al. A alteração mais evidente ficou conce nt r ada na diant e ir a com a inclu s ã o dos f ar ó is u s ados no O p ala, e m f or m a de t r ap é z io, q u e conf e r ir am u m ar m ais m ode r no e r ob u s t o. O u t r as nov idade s e r am as f aix as lat e r ais e r odas com nov os de s e nh os . O int e r ior g anh av a p aine l r e p ag inado, com o v e locí m e t r o e o cont a- g ir os e m u m s ó m ó du lo e os ins t r u m e nt os m e nor e s e m f aix as lat e r ais , alé m de lu z e s - p ilot o m ais v is í v e is , ant e s p odiam s e r e ncob e r t as p e lo v olant e . O com ando de e m b r e ag e m p as s av a a s e r h idr á u lico, is olando v ib r aç õ e s e m ant e ndo- s e le v e p or long o t e m p o, e a dir e ç ã o as s is t ida e r a a m ode r na S e r v ot r onic. C om cont r ole e le t r ô nico, t or nav a- s e m ais firme com o aumento da velocidade e nã o da r ot aç ã o do m ot or . O conf or t o de u m au t om ó v e l
s e f az ia p r e s e nt e , com it e ns com o alar m e , cont r ole e lé t r ico dos v idr os ( com t e m p or iz ador ) , t r av as e r e t r ov is or e s ( de s de o m ode lo 1991) , v olant e r e g u lá v e l e m alt u r a e rádio/toca-fitas digital, oferecidos na v e r s ã o C u s t om D e L u x e , alé m de r odas de alu m í nio de 15 p ol e e nor m e s p ne u s 31/10, 5. A cab ine du p la t r az ia op ç ã o t am b é m de b ancos diant e ir os indiv idu ais e r e cliná v e is , com e ncos t os de cab e ç a v az ados , e cons ole ce nt r al com p or t a- ob j e t os e p or t a- cop os . E m 1995 v inh am nov as m u danç as , m as de or de m m e câ nica ap e nas : o D - 20 g anh av a op ç ã o do m ot or M ax ion S 4 T P lu s , com 150 cv e 4 6 m .k g f de t or q u e , q u e le v av a s e u de s e m p e nh o a u m p at am ar iné dit o e m u m a p icap e b r as ile ir a. O f r e io p odia v ir com s is t e m a ant it r av am e nt o ( A B S ) , m as ap e nas na t r as e ir a, o q u e s e ustifica em picapes por prevenir o t r av am e nt o de s s as r odas com a caç am b a de s car r e g ada. No ano s e g u int e , ap r ov e it ando a adoç ã o do r e v it aliz ado m ot or de 4 , 1 lit r os no O m e g a ( e m 1994 ) ,
Custom De Luxe era a versão mais completa no catálogo de picapes Chevrolet no Brasil
o C - 20 t r ocav a o car b u r ador p e la inj e ç ã o m u lt ip ont o, le v ando a p ot ê ncia de 124 p ar a 138 cv . A p r odu ç ã o das p icap e s e r a t r ans f e r ida p ar a a f á b r ica de C ó r dob a, na A r g e nt ina, cidade e m q u e a G M local e a b r as ile ir a div idiam com a R e nau lt a p r odu ç ã o ( na p lant a e r am f e it os o f u r g ã o T r af f ic/ S p ace V an) . E m m ar ç o de 1997 , a G M lanç av a a S ilv e r ado, t am b é m p r odu z ido e m C ór dob a, alinh ando s u a linh a de p icap e s p e s adas com a dos E s t ados U nidos , com o h av ia ocor r ido no p as s ado. D e p ois de 12 anos de b ons s e r v iç os , chegavam ao fim os modelos da s é r ie 10/20, t or nando a m ar ca C h e v r ole t s inô nim o de p icap e no B r as il e j u nt o a is s o cr iou u m a le g iã o de adm ir ador e s . T ant o a de nom inaç ã o D - 20 t inh a t ant a f or ç a j u nt o aos clie nt e s da m ar ca q u e s e r ia r e ap r ov e it ada na s ig la D - 20 na S ilv e r ado, e m 2000, ao p as s ar a p r odu z i- la no B r as il, na u nidade de S ã o J os é dos C am p os . C ont ar e m os e s s a h is t ó r ia e m b re v e .
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Jeep Compass Night Eagle 2.0 mostra nas oficinas o lado dark da força e porque é líder entre os SUVs Utilitário esportivo campeão de vendas passa com louvor pela avaliação dos reparadores independentes que até justificam sua posição de liderança. Manutenção, no entanto, fica prejudicada devido ao alto preço das peças de reposição Fotos: Antônio Edson
Antônio Edson
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ing u é m m ais p ode ig nor ar q u e o m u ndo v iv e a h or a e a v e z dos S U V s . E m u m t e m p o q u e a indú s t r ia au t om ob ilí s t ica p r ocu r a u m a r e s s ig nificação para se reposicionar em u m p lane t a q u e , p r incip alm e nt e nos p aí s e s de s e nv olv idos , b u s ca nov os v alor e s – m ot or e s e lé t r icos e lim p os , v e í cu los au t ô nom os e s is t e m a de com p ar t ilh am e nt o de u s o q u e p r iv ile g ia a m ob ilidade cole t iv a – , o s e g m e nt o dos u t ilitários esportivos exibe disposição p ar a anim ar u m m e r cado q u e , t r adicionalm e nt e , ainda r e s p ir a DADOS TÉCNICOS DO MOTOR, MECÂNICA E MEDIDAS Aceleração: 0-100 km/h 10,6 s Alimentação: injeção multiponto Altura: 1.638 mm Ângulo de ataque: 16,2 graus Ângulo de saída: 31 graus Aspiração: aspirado Bitola d/t: 1.540 mm Cilindrada: 1995 cm³ Comando de válvulas: simples no cabeçote, corrente Combustível: flex Comprimento: 4.416 mm Curso dos pistões: 82 mm Diâmetro de giro: 11,3 m Diâmetro dos cilindros: 88 mm Direção: assistência elétrica Disposição: transversal Distância entre-eixos: 2.636 mm Freios: discos ventilados (d), sólidos (t) Largura: 1.819 mm Motor: dianteiro Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16 (4x4) Peso/potência: 9,28 kg/cv Peso/torque: 75,17 kg/kgfm Peso: 1.541 kg Pneus: 225/55 R18 Porta-malas: 410 litros Potência: 166 cv (A) 159 cv (G) a 6200 rpm Suspensões: independente, McPherson (d/t) Tanque: 60 litros Taxa de compressão: 11,8:1 Torque: 20,5 kgfm (A) 19,9 kgfm (G) a 4000 rpm Tração: dianteira Transmissão: automática de 6 velocidades Tuchos: hidráulicos Vão livre do solo: 210 mm Variação do comando: admissão e escape Velocidade máxima: 192 km/h
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s ob r e q u at r o r odas . D e 2014 p ar a cá e le f oi u m dos p ou cos q u e cr e s ce u e e m 2016 j á r e p r e s e nt av a 28, 8% do m e r cado g lob al de au t om ó v e is . No B r as il, a t e ndê ncia p is ou f u ndo no ace le r ador , p ois e nq u ant o a v e nda de au t om ó v e is e de com e r ciais le v e s au m e nt ou 9, 36% e m 2017 , a dos S U V s b at e u e m 37 % . E ne s s e g r id q u e m dis p ar ou na p ole f oi o J e e p C om p as s q u e , no ano p as s ado, s oz inh o r e s p onde u p or 11, 9% das v e ndas do s e g m e nt o com 4 9.187 u nidade s e m p lacadas . M ais , p or t ant o, do q u e ce r t os m ode los de e nt r ada. O s u ce s s o com e r cial de u m S U V de ní v e l p r e m iu m e q u e p ar t e de R $ 109.990 m il e m u m P aí s s u b de s e nv olv ido e m al r e cu p e r ado de u m a cr is e e con mica de proporções abissais é alg o not á v e l. M as p ode , e m parte, ser explicado em função do q u e o v e í cu lo p r om e t e e , de f at o, e nt r e g a: p acot e b e m r e ch e ado de e q u ip am e nt os e le t r ô nicos – p r incip alm e nt e
com itens de segurança – por um preço igual ou até menor do q u e os concor r e nt e s , de s ig n q u e le m b r a o e s t ilos o e m aior G r and C h e r ok k e , conf or t o int e r no acim a da m é dia e m s e t r at ando de u m car r o nacional, r ob u s t e z e m ot orização potente com opções ex e turbodiesel e trações 4x2 e 4x4. T am b é m p e s a a f av or de s u a b oa aceitação, em comparação com os rivais, o variado leque de versões do m ode lo. O it o ao t ot al: S p or t 2.0 Flex AT6, ongitude 2.0 ex A T 6 e 4 x 4 t u r b odie s e l A T 9, Nig h t Eagle ex AT6 e 4x4 turbodiesel AT , imited 2.0 ex AT6 e 4x4 t u r b odie s e l A T 9 e T r ailh aw k 4 x 4 t u r b odie s e l A T 9. A cr e s ce nt e - s e à s q u alidade s de s s e J e e p o f at o de le t e r s ido caprichosamente lançado, particu lar m e nt e no B r as il. O C om p as s é u m r ar o cas o de v e í cu lo m u ndial com D NA nor t e - am e r icano cu j a segunda geração rodou primeiro p or aq u i, e m s e t e m b r o de 2016, e só seis meses depois, em março de 2017 , nos E s t ados U nidos .
E nq u ant o o car r o v e ndido lá é m ont ado no M é x ico o C om p as s b r as ile ir o s ai da p lant a da J e e p e m G oiana, P e r nam b u co, de onde t am b é m v ê m o J e e p R e ne g ade e o F iat T or o, com os q u ais e le com p ar t ilh a a p lat af or m a. U m de s s e s C om p as s p e r nam b u canos , o modelo em edição limitada ight Eagle ex AT6 2018, avaliado
e m R $ 122.990, r e ce nt e m e nt e f oi confiado equipe de reportagem do J or nal O f icina B r as il p ar a uma avaliação unto a algumas oficinas que fazem parte do uia de Oficinas Brasil. As escolhidas f or am a D im as Nor t e e a P linio Car, ambas na região de antana; a L u ck y car A u t o M e câ nica, na V ila G u ar ani; e a M anar t i M ot or e s , na V ila G u s t av o. T odas em ão Paulo P . elas, o eep C om p as s p as s ou p e lo cr iv o dos seguintes profissionais... P lí nio d e A guiar foto 1 . á 40 anos no ramo da reparação au t om ot iv a e à f r e nt e do p r ó p r io ne g ó cio, P lí nio, 60 anos , t oca u m a das mais tradicionais oficinas do b air r o de S ant ana, z ona nor t e paulistana. Entre outras razões p or q u e s e m ant e v e s e m p r e na m e s m a r u a. “ E s t ou no q u ar t o endereço, mas sempre na Doutor uquim , confirma o reparador, que começou a se interessar pela m e câ nica aos 12 anos de v ido à s cons t ant e s av ar ias do car r o de s e u p ai, u m F or d P r e f e ct q u e v iv ia mais nas oficinas do que a serviço da f am í lia. C om o cons e q u ê ncia, o p ai, q u e e r a b at e r is t a da or q u e s t r a da Rádio e Televisão Record, div idia s e u s af az e r e s e nt r e as
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A Albarus está de volta. Quem conheceu poderá matar a saudade. Quem não conhece, prepare-se para uma relação de confiança que nem o tempo pode apagar. Qualidade que marcou época e conquistou o coração do Brasil. Albarus. Qualidade que transmite segurança.
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2 b aq u e t as e as f e r r am e nt as , com o m e câ nico am ador , p ar a ale g r ia do filho que, assim, descobriu sua profissão e, também, um hobb .
M sico ão, Plínio dedica o raro tempo livre ao antigomobilismo. Além dos carros de seus clientes é possível ver em sua oficina algum
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C adillac ou u m S im ca E s p lanada dos anos 1960, ou u m ir r e t ocá v e l Chevrolet Fleetmaster 1 48. e eu achar um Prefect, acho que compro , desafia. C ar los A lb er to N ev es d a Silv a. Criado em colégio interno du r ant e a inf â ncia, C ar los Ne ves, ho e com 52 anos, tinha um desafio a vencer na adolesc ncia: arran ar um emprego em uma oficina mecânica para seguir a profissão dese ada. O que conseguiu, a princípio, foi uma vaga de a udante em uma funilaria. Aceit ou , m as , p e r s e v e r ant e , cont inu ou procurando até encontrar a chance em uma retífica onde aprendeu noções de carburação e regulagem de motores. Determinado, trabalhou para abrir a própria oficina, a uck car Auto Mecânica, em 1 2, onde, no começo, cabiam apenas dois carros. o e seu movimento pode chegar a 100 veículos em um m s. ua sócia é a companheira M ar ta A p ar ecid a G iar d ini, r e s p ons á v e l p e la p ar t e administrativa da oficina. A equipe ainda tem o filho T h iago G iar d ini, de 25 anos, graduado e m E le t r ô nica A u t om ot iv a no S e nai, e o r e p ar ador V alm ir C osta, de 56 anos e reparador desde os 12. a foto 2, Marta aparece com o caç u la E r ick G iar d ini, C ar los sua esquerda e Thiago direita. R ogé r io Y ossef ( e ) e A ntô nio d os A nj os M anar ti d foto 3 . á 33 anos, Rogério começou a trabalhar como office-bo na Dim as Nor t e , b air r o do C ar andir u , oficina comandada por Ant nio Fiola, atual presidente do indirepa, indicato da Ind stria de Reparação de eículos e Acessórios. o e, com 4 anos, ele é gerente operacional e sócio da empresa q u e dis p õ e de ou t r as u nidade s na Avenida Engenheiro Caetano A lv ar e s , b air r o do M andaq u i, e na A v e nida J ab aq u ar a, z ona sul da cidade, que trabalha com funilaria e pintura. Orientado p e la of icina p u de f az e r v á r ios cursos de capacitação, inclusive no S e nai, q u e p os s ib ilit ar am meu crescimento profissional no ramo da reparação automotiva , recorda Rogério. A Dimas orte ainda conta com algumas oficinas parceiras com as quais partilha ou t e r ce ir iz a s e r v iç os , com o a M anar t i M ot or e s , do r e p ar ador
Março 2018 • oficinabrasil.com.br Ant nio Manarti, 51 anos e há 20 anos no ramo. Também exalu no do S e nai, A nt ô nio acu m u la a experi ncia de ter trabalhado nas oficinas da Polícia Militar de Belém PA antes de ter imigrado para ão Paulo há 25 anos. PRIMEIRAS IMPRESSÕES e Darth ader tivesse um U para suas aventuras em t e r r a e s s e p os s iv e lm e nt e s e r ia o Compass ight Eagle ex AT6 ou a outra versão 4x4 turbodiesel AT . O visual all-black do eep – ap e nas o r e v e s t im e nt o int e r no do t e t o, e m t ons clar os , e s cap ou ao decorador dark – não deixa d vidas que os fãs de tar ars irão apreciá-lo. rade dianteira, friso das anelas, molduras dos faróis de neblina, apliques do console central e das saídas de ar , b ancos de cou r o, r odas e m aro de 18 polegadas foto 4 e até o emblema foto 5 levam a cor preta que pode ser sólida ou
virtude, o belo design a uda a explicar seu sucesso de vendas. Examinando bem, não é um U grande. eu pro eto está em um lim it e b om de alt u r a p ar a t odas as pessoas da família terem acesso ao seu interior sem dificuldade. Deve agradar ao p blico feminino , acredita Plinio de Aguiar. uas linhas caíram no gosto dos consumidores de U s que não abrem mão de confortos oferecidos por sedans luxuosos, como e s s e p aine l com r e v e s t im e nt o s of t ( f ot o 6) e os b ancos de cou r o foto 7 . Ele tem um acabamento acima da média e, por isso, bom custo-benefício. O interior preto ag r ada ao p ú b lico b r as ile ir o, q u e não gosta de cores claras dentro dos carros , externa Rogério ossef. Esse teto solar panorâmico foto 8 , por exemplo, é sho . Destaco ainda o porta-malas foto de 410 litros, atenderá bem s famílias grandes , aponta Carlos eves.
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5 metálica. Esse eitão de invocado, no e nt ant o, e s conde u m car r o com b oas int e nç õ e s q u e t r az a m e s m a lista de itens de série da versão ongitude do Compass, com acab am e nt o de m at e r iais de q u alidade e ar r e m at e s ace r t ados s e g u ndo os reparadores. De modo geral, as linhas do Compass, claramente inspiradas no ran Cherokee, trazem refer ncias positivas aos profissionais das oficinas. Apesar de não ser sua nica
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9 AO VOLANTE No t e s t e dinâ m ico, os r e p ar adores confirmaram as boas imp r e s s õ e s cau s adas p e lo C om p as s
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PREMIUM ight Eagle ex AT6. Rogério ossef teve a oportunidade de fazer o tra eto ida e volta entre o b air r o de S ant ana e o A e r op or t o de Cumbica, em uarulhos P , através da rodovia A rton enna, r odando ce r ca de 60 q u ilô m e t r os sem parar e aprovou a experi ncia. A posição de dirigir é excelente. O volante com regulagem de alt u r a e p r of u ndidade e o b anco com amplos a ustes de altura e dis t â ncia f az e m o condu t or s e sentir vontade. Com a a uda do câ m b io au t om á t ico de s e is velocidades, o carro não nega pot ncia nas ultrapassagens. Aliás, o condutor sente o carro nas mãos o tempo todo , descreve. T r af e g ando p r e dom inant e m e nt e p or u m cir cu it o u r b ano, as ruas da ila Paulicéia, Plínio de A g u iar s u r p r e e nde u - s e com a f acilidade de m anob r ar o C om p as s q u e , s e g u ndo s u a m ont ador a, e m p r e g a 7 0% de aç o de alt a r e sist ncia em sua carroceria para deixá-la mais leve e rígida. Ele p ar e ce e s t ar b e m calib r ado p ar a rodar no trânsito urbano. ua dirigibilidade se assemelha mais a de u m s e dan, u m car r o de p as s e io, do que a de um utilitário, o que não deixa de ser um pouco estranho para um eep. O conceito de que essa marca está associada a veícu los r ú s t icos de cididam e nt e f az parte do passado. O mais correto seria, ho e, associá-la a veículos robustos e resistentes, mas não ne ce s s ar iam e nt e de s conf or t á veis , classifica o reparador. Carlos eves também considerou macio o rodar no eep, só que, talvez, um pouco demais... Os utilitários esportivos normalmente são mais sequinhos e este é o oposto, por isso é bom ter cu idado ao at acar as lom b adas e quebra-molas , aconselha o reparador, que também sentiu falta de u m com ando e le t r ô nico com memória na regulagem dos bancos. Um carro de nível premium de v e r ia of e r e ce r e s s e r e cu r s o q u e
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11 á existe nos importados desde pelo menos os anos 1 0 . De resto, porém, ele elogiou o conforto interno, a ótima vedação ac stica da cabine e a visibilidade. Ainda q u e a v ig ia t r as e ir a, com o e m t odos os U s, não se a grande, o car r o of e r e ce r e t r ov is or e s am p los ( f ot o 10) q u e p r op or cionam s e g u rança nas mudanças de faixas , completa. MOTOR TIGERSHARK O motor Tigershark de 1. 5 cm ³ ( f ot o 11) q u e e s t á s ob o cap ô do Compass ight Eagle f lex A T 6 de s ce nde dir e t am e nt e do po ertrain norte-americano – na verdade, produzido no México – de q u at r o cilindr os q u e e q u ip a o Dodge Dart e o eep Patriot. Em sua versão bicombustível, desenv olv ida no B r as il, e le t r az b loco e cabeçote de alumínio que a udam a dis s ip ar o calor e a dim inu ir seu peso além de ser dotado do recurso C eated Cold tart stem que dispensa o tanquinho de gasolina para partida a frio. Ele entrega até 166 cavalos de pot ncia ( e ) , f az o C om p as s ir de z e r o a 100 km/h em 10,6 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 1 2 km/h, sendo que 86 do seu torque específico – 20,5 kgfm e – á está disponível aos dois m il g ir os , o q u e dá u m a ide ia de sua força nas baixas rotações. Ele também conta com comando v ar iá v e l de v á lv u las t ant o na admissão como no escape. Com esse m e s m o m ot or , o C om p as s de v e r á ser exportado para outros países da América atina. primeira vista trata-se de u m m ot or com p act o e m ode r no, mesmo sem in eção direta. O que
chama a atenção nele é o uso de muito alumínio a começar pela t am p a de v á lv u las q u e , e m m u it os carros, é de ferro ou chapa. e is s o t or na o m ot or m ais le v e e econ mico também o deixa mais sensível, mas desde que a sua manutenção este a em dia não há problema , acredita Rogério ossef. Plínio de Aguiar igualmente destaca o emprego extensivo do alumínio, inevitável para deixar o motor mais eficiente, mas que limita o trabalho dos reparadores. os blocos de ferro, no caso da queima da unta, voc tira o cabeçote, o aplaina e pronto. A parte de cima está retificada. M as q u ando is s o acont e ce e m u m bloco e um cabeçote de alumínio a parte de baixo pode empenar e afetar todo o con unto. O pre uízo é maior. Além disso, ao retificar o bloco e o cabeçote, voc aumenta a taxa de compressão do motor e ele terá uma maior detonação, ou se a, vai começar a bater pino. O que eu preve o, com isso, é que, no futuro, não vamos mais retificar os m ot or e s q u e , s im p le s m e nt e , serão trocados em um caso de necessidade , presume. Outra característica do Tigershirk registrada pelos reparadores é que se trata de um motor clean, are ado, fácil de trabalhar, bem ao gosto desses profissionais. Os bicos in etores estão aqui at r á s da f lau t a, do cole t or de admissão. Complicado Até que não levando-se em conta que se trata de um motor 2.0 , relativiza Rogério ossef. verdade. uando voc abre o cap não v aquele emaranhado de fios. Em m u it os m ot or e s , de p e nde ndo de onde voc vai mexer, é necessário deslocar muitas peças. Aqui voc
t e m ace s s o dir e t o a v e las , b ob inas foto 12 , sondas lambda foto 13 etc , concorda Carlos eves. A reparabilidade é excelente. Para trocar um coxim principal do motor foto 14 basta tirar o filtro de ar. E isso sempre será ne ce s s á r io p or q u e com m ot or e s transversais esse coxim sofre muito e periodicamente exige reposição , completa Plínio de Aguiar, que também aprovou a posição exposta da válvula TBI foto 15 . Porque toda a vez que o r e p ar ador r e aliz ar u m a m anu tenção no sistema eletr nico do motor deve também providenciar u m a lim p e z a no cor p o de b or b oleta com um líquido especial, um spra a base de álcool isopropílico , orienta.
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E m b or a e s clar e ce ndo q u e t ais atributos não se am exclusivos do motor Tigershark, Rogério ossef de s t acou com o ou t r os p ont os positivos a aus ncia de cabos de vela, bem substituídas pelos chicotes das bobinas in etoras, e a corrente metálica de transmissão no lu g ar da conv e ncional cor r e ia dentada. Os cabos de velas, nos motores mais antigos, t m uma vida til menor. E uma bobina direta, com chicote, tem durabilidade e resist ncia maiores, além de mais efici ncia. Também me agrada o uso da corrente metálica. S e ndo b oa p ar a o r e p ar ador s e r á ainda melhor para o proprietário do veículo que não precisará se p r e ocu p ar e m t r ocá - la ant e s de , pelo menos, uns 120 mil quil metros , pro eta. De acordo com Plinio de Aguiar, o módulo de in eção ( f ot o 16) , p os icionado na p ar t e mais alta do motor, também foi arran ado em um local propício para eventuais testes. O prob le m a aq u i e e m q u alq u e r ou t r o módulo eletr nico é uma eventual exposição umidade. O módulo da in eção simplesmente não tole r a o cont at o com a á g u a, o q u e nenhum carro está livre de sofrer
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trafegando pelas ruas de ão Paulo e Rio de aneiro no verão, devido aos temporais. Exageros parte acho que todos os carros p r odu z idos p ar a r odar no B r as il deveriam ter um snorkel ou um filtro de ar no teto e fossem do tipo anfíbio, preparados para rodar sobre as águas , pro eta o reparador. Para não dizer que tudo está mostra no motor Tigershark do Compass, Rogério ossef, Plinio de Aguiar e Carlos eves simplesmente não conseguiram e s t ab e le ce r cont at o v is u al com o módulo do AB . Mas, obviam e nt e , e le e s t á e m alg u m lu g ar
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aqui por baixo. Retirando-se a bateria provavelmente chegamos a e le ” , ap ont a C ar los Ne v e s , p ar a q u e m u m a e v e nt u al r e t ir ada do r adiador , de v ido aos s e ns or e s do e le t r ov e nt ilador ( f ot o 17 ) , p r omete também proporcionar um pouco de exercício físico. o que acontece, afinal, na maioria dos carros , conforma-se.
17 TRANSMISSÃO O eep Compass oferece uma transmissão automática de seis v e locidade s nas m ot or iz aç õ e s com tração 4x2 ex, dianteira, e uma transmissão automática de nov e v e locidade s , de nom inada F P e desenvolvida pela alemã F Friedrichshafen A , nas motorizações com tração 4x4 turbodiesel. Com isso, as versões ongitude, ight Eagle e imited p ode m s e r e ncont r adas com os dois tipos de transmissão. á a versão port, só vendida com motor ex e tração 4x2, vem apenas com o câ m b io au t om á t ico de s e is v e locidade s – A T 6 – , e nq u ant o a versão Trailha k 4x4 turbodiesel só conta com a transmissão F P. Com diferencial, eixo cardan e outras peças, as versões 4x4 turbodiesel pesam até 210 quilos a mais do que as versões 4x2 ex. M as de v ido ao com p or t am e nt o dinâmico da caixa F P esse peso extra das versões 4x4 passa de s p e r ce b ido q u ant o ao cons u m o de combustível que chega a ser menor do que as versões 4x2 do J e e p e m u m a v e locidade cons t ante de 120 km/h. Oficialmente, a versão Trailha k 4x4 turbodiesel do Compass registra uma média de 11,4 km/l na cidade, contra uma média de 8,1 km/l g ou de 5,5 km/l e , em circuito urbano, da versão 4x2 ex equipada com a transmissão de seis velocidades da versão do Compass ight Eagle.
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Consumo Gasolina Etanol Ciclo 8,1 km/l 5,5 km/l urbano Ciclo 10,5 km/l 7,2 km/l estrada Nota do Inmetro-Classificação PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular): A Classificação na categoria: utilitário esportivo compacto
a versão testada pelos reparadores, a ight Eagle ex AT6, o desempenho da transmissão foi satisfatório. O câmbio automático de seis velocidades foto 18 se relaciona bem com o motor 2.0 e p e r m it e r odar com u m g ir o r e lativamente baixo, proporcionando alguma economia de combustível e um baixo nível de ruído interno. Ele não oferece a tecla , de port, mas não precisa. Usando as borboletas atrás do volante voc obtém uma dirigibilidade esportiva. Mas á no modo Drive motor e câmbio r e s p onde m à alt u r a q u ando p r e cis o, p r incip alm e nt e nas u lt r ap as s ag e ns e r e t om adas de v e locidade , q u ando m ais s e p r e cis a de le s ” ,
20 depositada sobre esse coxim é absorvida pelas borrachas ele não precisa ser de ferro. O alumínio é mais do que o suficiente , completa Ant nio Manarti. FREIO, SUSPENSÃO E DIREÇÃO E m t odas as v e r s õ e s , o C om pass apresenta na frente foto 21 e na traseira foto 22 suspensão tipo McPherson com barra estab iliz ador a, r odas t ip o inde p e ndente e molas helicoidais foto 23 , quatro freios disco sendo dois v e nt ilados à f r e nt e e u m a direção com assist ncia elétrica com caixa mecânica foto 24 .
18 relata Rogério ossef. Macia e silenciosa, a transmissão transmite a sensação de segurança , confirma Plínio de Aguiar. As trocas são imperceptíveis, sem tranco e o motor responde bem. oc não sente nenhuma patinada, nenhuma hesitação do câmbio , explica Carlos eves que, ao examinar a caixa de transmissão foto 1 por baixo do carro, identificou outras peças de alumínio, como o coxim inferior do câmbio foto 20 . Aqui, no caso, se fosse de ferro não seria mais seguro e o alumínio dá conta do recado , sentencia. Como toda a carga
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a versão ight Eagle ex AT6 t e s t ada, os q u at r o p ne u s e r am de medidas 225/55 R18. egundo a ficha técnica fornecida pela eep, o diâ m e t r o de g ir o do C om p as s chega a 11,3 metros e o vão livre do solo é de 21 centímetros. Ainda conf or m e a m ont ador a, u m a dif e r e nç a s ig nif icat iv a e nt r e o C om p as s e os ou t r os u t ilit á r ios esportivos é que a estrutura do seu veículo, a começar da plataforma e suspensão, foi pro etada como U desde sua origem, e nq u ant o a m aior ia dos concor r e nt e s da cat e g or ia de r iv am de p lat aformas de sedans e até mesmo de hatches. Por isso, atesta a fábrica, a dirigibilidade e o desempenho do C om p as s ap r e s e nt am r e s u lt ados melhores. A conferir... uem espera um carro com uma suspensão mais rígida, comum nos U s, vai se admirar com a maciez desse Compass. Apesar de ser muito difícil agradar a t odos os g os t os , os e ng e nheiros conseguiram um acerto p ar a alcanç ar u m m e io t e r m o e nt r e a r ob u s t e z e o conf or t o” , pondera Plínio de Aguiar. Alguns, como Carlos eves, até p ode m diz e r q u e a calib r ag e m da suspensão privilegiou demais o conforto. Em algumas situações a suspensão dá a impressão de estar mole além da conta. O curso da suspensão, por exemplo, parece u m p ou co cu r t o e p r ov oca alg u m as b at idas s e cas q u e de v e m s e r e v it adas , p ois a long o p r az o is s o le v a, no mínimo, a um desalinhamento da geometria , relata o reparador. á Ant nio Manarti e Rogério ossef confirmaram o bom acerto da suspensão. ão é em q u alq u e r car r o q u e v e m os u m a estrutura tão bem trabalhada. Um exemplo é a robustez desse quadro de suspensão foto 25 . A s q u at r o r odas inde p e nde nt e s
25 vão fazer com que, em terrenos acide nt ados , p e lo m e nos u m a, na frente ou atrás, este a em contato com o solo , defende Rogério. Destaco o freio elétrico de est acionam e nt o acionado p or u m a
tecla no console, tão ou mais s e g u r o do q u e a de u m s is t e m a de alavanca ou cabo e mais moderno. esses novos pro etos de chassis esse sistema fica mais prático, eficie nt e e s e g u r o” , ap ont a A nt ô nio Manarti. o Compass, esse freio é acionado automaticamente toda a v e z q u e o condu t or p os iciona a alavanca do câmbio na posição P, de Parking. Outro ponto positivo r e g is t r ado p e lo r e p ar ador e m s u a visão undercar foi o filtro de óleo bem protegido foto 26 e o piv da bande a foto 27 de manutenção rápida. Ele é parafusado e não cravado. Em uma eventual t r oca g as t a- s e m e nos t e m p o com a mão de obra. um trabalho mais rápido e limpo , argumenta.
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27 ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE Fazendo us sua categoria premium, o eep Compass ight Eagle f lex AT6 é pródigo em r e cu r s os e e q u ip am e nt os e le t r ô nicos. A começar pelo que é mais importante: controles eletr nicos de tração TC , estabilidade E P e anticapotamento ROM , as s is t e nt e de p ar t ida e m r am p a A , controle de oscilação de r e b oq u e ( T S M ) e f r e io de e s t acionamento elétrico. o pacote de itens de série ainda constam volante multifuncional foto 28 , piloto au t om á t ico conv e ncional com cont r ole de v e locidade de cr u z e ir o, ar condicionado de du as z onas com saída para os bancos traseiros foto 2 , chave presencial para abertura da p or t a e p ar t ida do m ot or , s e ns or t r as e ir o de e s t acionam e nt o com câmera de ré, acendimento automático dos faróis, faróis bixenon e le d diu r no ( f ot o 30) , s is t e m a multimídia Uconnect com tela
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PREMIUM com b oa cap acidade de m ant e r uma carga suficiente de energia na bateria , ustifica Plinio de Aguiar. INFORMAÇÕES TÉCNICAS
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m ot or is t a e f or ne ce m s u b s í dios p ar a os r e p ar ador e s na e v e nt u alidade de alg u m p r ob le m a. U m a t e m p e r at u r a acim a do nor m al do ó le o t ant o do câ m b io com o do m ot or é u m av is o de q u e o car r o e s t á p e dindo u m a m anu t e nç ã o.
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35 30 de 8, 4 p ole g adas ( f ot o 31) com G P S e com p at í v e l com A ndr oid A u t o e A p p le C ar P lay , s e ns or de ch u v a e r e t r ov is or e le t r ocr ô m ico. U m dif e r e ncial do C om p as s é q u e à noit e , ao f az e r u m a cu r v a, as lu z e s de cir cu laç ã o diu r na j u nt o ao f ar ol de ne b lina s e ace nde m au t om at icam e nt e .
31 O com p u t ador de b or do m e r e ce u at e nç ã o e s p e cial dos r e p ar ador e s . A lé m de p e r m it ir o m onit or am e nt o da p r e s s ã o dos p ne u s ( f ot o 32) , o q u e alg u ns S U V s j á f az e m , e le p os s ib ilit a acom p anh ar a t e m p e r at u r a do ó le o do m ot or ( f ot o 33) e do câ m b io ( f ot o 34 ) , da á g u a e do uido do radiador foto 35 , além da t e ns ã o da b at e r ia ( f ot o 36) . “ S ã o inf or m aç õ e s ú t e is q u e aj u dam o
36 I s s o nã o p ode s e r ig nor ado p ois e x is t e u m r is co de u m p r ob le m a m aior e s t ar p or p e r t o” , ale r t a C ar los Ne v e s . “ J á a t e la da t e ns ã o da b at e r ia t e m u m a u t ilidade e s p e cial le v ando- s e e m cons ide r aç ã o q u e o car r o dis p õ e de s is t e m a s t ar s t op , q u e s e m p r e e x ig e m ais da b at e r ia ( f ot o 37 ) e do alt e r nador ( f ot o 38) ” , com p le t a R og é r io Y os s e f . A r e s p e it o do s t ar s t op , o C om p as s dis p õ e de u m a b at e r ia de 7 2 am p e r e s com t e cnolog ia E F B e nã o ap e nas de alt e r nador com f u ncionam e nt o s ob de m anda, m as t am b é m de u m a b om b a de com b u s t í v e l com e s s e r e cu r s o. “ O lig a e de s lig a cons t ant e do s t ar s t op e x ig e u m alt e r nador
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U m a f ont e com u m de inf or m aç õ e s t é cnicas ap ont ada p e los r e p ar ador e s é o S indir e p a. No cas o de R og é r io Y os s e f nã o p ode r ia s e r dif e r e nt e , j á q u e e le t e m com o s ó cio o p r e s ide nt e do S indicat o, A nt ô nio F iola. “ D is p om os de b om s u p or t e j u nt o ao S indir e p a, m as como qualquer oficina. A entidade cont a com u m b anco de inf or m aç õ e s e x ce le nt e , s im ilar ao do S e nai, m as alg u ns ig nor am e nã o u s am . S ó p e lo ace s s o a e s s as inf or m aç õ e s j á v ale a p e na as s ociar - s e ao S indicat o. No cas o de q u alq u e r dú v ida b as t a o r e p ar ador e nt r ar e m cont at o e as inf or m aç õ e s s ã o e nv iadas v ia e - m ail” , e x p lica R og é r io. E m r e laç ã o aos car r os r e cé m - lanç ados , s e g u ndo e le , p ode h av e r alg u m a dificuldade na obtenção de inform aç õ e s . “ C om o q u alq u e r b anco de dados t am b é m o do S indir e p a p r e cis a de t e m p o p ar a s e at u aliz ar com as novidades , ustifica o rep ar ador , q u e t am b é m lanç a m ã o de e nciclop é dias au t om ot iv as , v í de os do Y ou t u b e e f ó r u ns da int e r ne t como o do ornal Oficina Brasil. “ A m inh a p r im e ir a f ont e de p e s q u is a t e m s ido o S indir e p a” , concor da P lí nio de A g u iar . A s q u e v m em seguida, em sua oficina, s ã o as e nciclop é dias e s canne r s au t om ot iv os e a p r ov ide ncial aj u da de am ig os . “ U m am ig o nos s o, p ilot o da av iaç ã o com e r cial, f az cons t ant e s v oos e nt r e o B r as il e os E s t ados U nidos e s e m p r e m e t r az alg u ns m anu ais nov os q u e s aí r am p or lá e ainda nã o ch e g ar am aq u i. Q u as e s e m p r e e le s s ã o ú t e is . Na e v e nt u alidade da q u e im a de u m cab e ç ot e de s s e m ot or do C om p as s , p or e x e m p lo, ne m t odo r e p ar ador s ab e o q u e f az e r s e m t e r à m ã o u m dado t é cnico e s p e cí f ico. E inf or m aç ã o, conh e cim e nt o, é a f e r r am e nt a m ais im p or t ant e da nossa profissão. Enquanto a mont ador a nã o a dis p onib iliz a p ar a os r e p ar ador e s inde p e nde nt e s p r e cis am os cor r e r at r á s de ou t r as f or m as ” , ap ont a. C ar los Ne v e s concor da q u e a J e e p ainda nã o e s t e nde s u as inf or m aç õ e s t é cnicas alé m da r e de de concessionárias, o que dificulta a
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do R e ne g ade e nã o s e p r e p ar ou . O r a, q u ando a de m anda é g r ande a oferta precisa dar conta , afirma P lí nio de A g u iar , cu j o am ig o p ilot o da av iaç ã o com e r cial t am b é m j á t r ou x e na b ag ag e m alg u m as p e ç as do e x t e r ior . “ C ar r o nov o no m e r cado s e m p r e v ai s of r e r com a falta de peças , ratifica Carlos ev e s . “ P r incip alm e nt e q u ando e le cont a com u m a r e de p e q u e na de conce s s ioná r ias , t e m u m a v e nda acim a do e s p e r ado e nã o h á e s t oq u e de p e ç as . A t e ndê ncia é q u e a s it u aç ã o s e e s t ab iliz e à m e dida q u e a m ont ador a inv is t a na p r odu ç ã o de p e ç as ” , ar r e m at a. RECOMENDAÇÃO O J e e p C om p as s Nig h t E agle ex AT6 recebeu aprovação dos r e p ar ador e s e m q u as e t odos os q u e s it os : m ot or , s u s p e ns ã o, t r ans m is s ã o, f r e io, dir e ç ã o, r e cu r s os e le t r ô nicos , dir ig ib ilidade e r e p ar ab ilidade . M as t r op e ç ou e m u m p ar t icu lar m e nt e car o – literalmente – para o profissional da oficina e que pode comprometer o s e u t r ab alh o: o alt o v alor das p e ç as de r e p os iç ã o. C ons ide r ando q u e e s s a s it u aç ã o de v e s e r t r ans it ó r ia – at é p or q u e cas o cont inu e com p r om e t e r á a v e ndas dos v e í cu los – , os r e p ar ador e s de r am s inal v e r de p ar a os e v e nt u ais p r e t e nde nt e s do m ode lo. “ R e com e ndo s im ” , s e nt e ncia P linio de A g u iar . “ D ir ia a m e u cliente que ele ficaria satisfeito com um Compass. Trata-se de um car r o m acio, conf or t á v e l, de m e câ nica b oa e s im p le s , e p r op e ns o a não dar muita oficina se for bem t r at ado. F iz e r am u m e x ce le nt e t r ab alh o e m s u a s u s p e ns ã o, p r incip alm e nt e p ar a s e r odar no t r â ns it o u r b ano. Nã o é p or acas o q u e e le e s t á g anh ando t e r r e no s ob r e a concor r ê ncia” , g ar ant e . “ U m car r o de f á cil m anu t e nç ã o cas o s e r e s olv a o p r ob le m a do p r e ç o das p e ç as . E s t á acim a dos concor r e nt e s ” , resume Rogério ossef. Também p os s o r e com e ndá - lo” , e m e nda C ar los Ne v e s . “ C om a r e s s alv a de q u e s e u de s e m p e nh o é m e lh or do t r â ns it o u r b ano do q u e e m v ias r u r ais . A ch o s u a s u s p e ns ã o m acia de m ais p ar a t r af e g ar na t e r r a. A v e r s ã o com t r aç ã o int e g r al t alv e z se a mais indicada para essa finalidade of f r oad” , c onclu i.
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EM BREVE NA SUA OFICINA
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Honda WR-V traz mais do mesmo do Fit e surpreende pouco as oficinas, que o viram quase como um hatch Primeiro veículo desenvolvido pela Honda do Brasil, crossover WR-V parece uma variação sobre o mesmo tema do Fit, que desfruta de excelente conceito nas oficinas. Reparadores notaram poucas diferenças entre os dois modelos Fotos: Antônio Edson
Antônio Edson
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m 1997 , a H onda do B rasil produzia seu primeiro carro nacionalizado, a sexta geração do Civic, em sua planta industrial de Sumaré-SP. Como se diz na comunidade japonesa para designar a primeira geração de descendentes nascidos no B rasil, o sedan era considerado um nissei sobre rodas. Pois passados 20 anos desse lançamento, em 2017 , chegava às concessionárias da montadora um sansei, como se denominam os netos de imigrantes japoneses nascidos no novo mundo: o utilitário esportivo compacto W R-V, iniciais de W insome Runabout Vehicle em inglês, ou, em português, Veículo DADOS TÉCNICOS DO MOTOR, MECÂNICA E MEDIDAS Cilindrada: 1497 cm³ Combustível: flex Motor: dianteiro Aspiração: aspirado Disposição: transversal Número de cilindros: 4 em linha Diâmetro dos cilindros: 73 mm Número de válvulas: 16 (4x4) Curso dos pistões: 89,4 mm Alimentação: injeção multiponto Comando de válvulas: simples no cabeçote, corrente Tuchos: mecânicos Taxa de compressão: 11,4:1 Variação do comando: admissão Potência: 116 cv (e) 115 cv (g) a 6000 rpm Torque: 15,3 kgfm (e) 15,2 kgfm (g) a 4800 rpm Peso/potência: 9,74 kg/cv Peso/torque: 73,86 kg/kgfm Velocidade máxima: 168 km/h Aceleração: 0-100 km/h 12,3 s Transmissão: câmbio CVT de zero marchas Tração: dianteira Direção: assistência elétrica Suspensões: independente, McPherson (d), eixo de torção (t) Freios: disco ventilado (d), tambor (t) Porta-malas: 363 litros Tanque: 45 litros Peso: 1.130 kg Altura: 1.599 mm Comprimento: 4.000 mm Largura: 1.695 mm Distância entre-eixos: 2.555 mm Pneus: 195/60 R16 Diâmetro de giro: 10,6 m
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Recreacional e Cativante. Mais do que nacionalizado, esse sansei é o primeiro modelo da montadora voltado para o mercado brasileiro. F ruto de uma parceria entre os Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da H onda do B rasil e do J apão – o projeto partiu do estú dio de design de W ak o, perto de Tóquio – , o crossover também é vendido em outros países em desenvolvimento, como os vizinhos da América do Sul e a Í ndia, onde ele recebeu o nome de W OW -RV. Se alguns brasileiros têm dificuldade de di erenciar pelo rosto japoneses e, de modo geral, orientais quando esses se apresentam em grandes grupos, no caso do SUV W R-V e do atc it apontar as di erenças entre am os tam ém não é ácil. ão por culpa de maus fisionomistas, mas porque o W R-V é explicitamente decalcado no
1 irmão mais vel o. ostos rente a rente semel ança nen uma é coincidência. Para começar, o crossover compartilha a plataorma com o it ue por sinal é a mesma do sedan compacto City e do SUV H R-V. Motor e câmbio são gêmeos: o i-VTEC . e de uatro cilindros e a transmissão CVT. O sistema de direção é o mesmo com caixa mecânica e assistência elétrica. Na cabine, a H onda estendeu ao
W R-V a modularidade do rebatimento bidirecional dos bancos traseiros, o chamado sistema Ultra Seat, que aumenta a capacidade do porta-malas de 363 para até 1.045 litros. Externamente, as laterais rigorosamente idênticas con undiriam até a mãe de ambos, se carros já pudessem se reproduzir biologicamente. s di erenças do em relação ao F it, portanto, se restringem mais à sua personalidade
e aos detalhes. O crossover é um pouco mais talhado para as aventuras com um vão livre do solo e ângulos de ataque e saída compatíveis com o de SUVs maiores. Pormenores da suspensão, carroceria, rodas e de alguns outros componentes exclusivos do igualmente confirmam essa vocação, que, no entanto, não deve ser levada a extremos. Isso porque o carro tem limites, con orme detectaram os testes dinâmicos realizados por três oficinas escol idas entre as ue comp em o uia de icinas B rasil e que entraram no radar da e uipe do ornal ficina rasil no final do ano passado uando essa assumiu o volante de um H onda W R-V EX L 1.5 AT avaliado em R$ 83.7 45 mil pela Tabela F ipe. veículo cedido pela onda oi condu ido s oficinas ac uto Service, no bairro do J abaquara; utofi erviços utomotivos no B rook lin; e Pneus Nova Cantareira, em Santana; todas na cidade de São Paulo (SP). Nelas, o veículo oi e aminado pelos reparadores... J oã o Francisco Gouveia Baisi (e) e Rog ério Oliveira Rodrig ues d oto . o ramo da reparação automotiva desde os 16 anos, o empresário J oão F rancisco, 55 anos, dá continuidade ao negócio inaugurado no final da década de por seu pai, F rancisco B aisi, hoje com 80 anos. A Pneus Nova Cantareira, localizada à avenida Luiz Dumont Villares 7 59, no J ardim São Paulo, na região de Santana, zona norte da capital paulista, conta com uma equipe de 12 colaboradores que dá conta de um movimento de mais de 300 ordens de serviço mensais. “ Além do comércio de pneus, alinhamento e balanceamento, trabalhamos com suspensão direção reio in eção e motores. nfim a mec nica leve em geral” , descreve J oão. Um
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EM BREVE NA SUA OFICINA começar pelo para-choque dianteiro (foto 4) que tem aparência agressiva. As rodas de liga leve oto de aro remetem s do detal a oão arlos. visual é ousado e passa aparência de robustez” , emenda Rogério liveira. maior vão livre do solo talve se a a principal di erença do para o it completa W agner Gimenez, para
2 de seus colaboradores é o reparador Rogério Oliveira, mineiro de Montes Claros, 42 anos, na profissão oficialmente desde os 20 e que admite ter a mecânica em seu DNA. “ Praticamente nasci na oficina de meu pai onde comecei a trabalhar e tomar gosto pela profissão á aos nove anos. Aprendi ali e me especializei no Senai” , recorda. Ademir K ushima (e) e J oã o C arlos Silva dos Santos (d) (foto 2). Outro que aprendeu as primeiras liç es de reparação automotiva com o pai foi o empresário demir us ima anos quando a família ainda morava em Rinópolis, interior paulista. ua oficina a ac uto ervice desde está locali ada na rua Carneiro da Cunha 913, no bairro da a de região do a a uara ona sul de ão aulo. ão por acaso. O bairro tem uma alta concentração de descendentes da col nia aponesa. om a oficina á tanto tempo instalada ali é natural que ela se tornasse uma referência entre nisseis, sanseis e y onseis, a terceira geração de descendentes aponeses. as nela garante o empresário todos t m o mesmo atendimento. “ O importante é não dei ar de atender nen um cliente assegura. uem o a uda a manter o bom atendimento é o aiano oão arlos anos e desde os como reparador. á 12 anos trabalhando com Ademir, oão é o gerente de sua oficina tendo á reali ado cursos de reparação automotiva no enai na B osch e em diversas montadoras. W ag ner Gimenez oto . á mais de 30 anos no ramo da reparação automotiva o empresário W agner Gimenez precisou trabalhar como vendedor ambulante e
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3 cursar a faculdade de Economia para desco rir ue a sua vocação verdadeira estava entre os automóveis. E isso quase devido a uma casualidade. Nos anos 1980, um amigo dono de oficina precisou via ar para ortugal e pediu a W agner que tomasse conta do estabelecimento até sua volta, o que aconteceu só quatro anos depois. esse período agner se deu tão bem com o trabalho que, em 1992, resolveu abrir o próprio negócio, a utofi erviços utomotivos locali ada rua uararapes no airro do roo lin aulista. ssinante e leitor atento do ornal ficina rasil agner participa de reuniões e pesquisas promovidas por este veículo e fez diversos cursos no Senai e em fabricantes de autopeças e montadoras. PRIMEIRAS IMPRESSÕES Um F it vestido para malhar. F oi como os reparadores classificaram o onda 1.5 AT à primeira vista. “ Ele tem quase as mesmas dimensões de um F it, mas com aspecto encorpado. Poderia passar por uma versão esportiva desse modelo a
quem o interior do crossover manteve a tradição da montadora de produzir veículos com boas ergonomia e funcionalidade. “ A onda não se preocupa muito com o lu o. plástico duro do painel oto ue mescla instrumentos analógicos e digitais (foto não é um pro lema por ue as peças são em encai adas e de bom acabamento” , salienta. “ Sem serem de couro, embora o preço co rado pelo carro ustificasse esse lu o os ancos oto são con ortáveis e anat micos avalia Rogério Oliveira. e por dentro o di ere
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Em seu teste dinâmico, o onda . mostrou desempenho compatível com uma proposta de veículo urbano preparado para enfrentar o que de pior á por ruas e avenidas do País: buracos, lombadas e valetas. altura do vão do solo e o ngulo de ata ue são ade uados para trafegar por nossas ruas com muitos desníveis. ificilmente a dianteira aterá a parte de ai o na pista, só se o buraco for uma cratera. as daí afirmar ue o carro rodará sem so rer por estradas de terra é outra história” , pro eta ogério liveira ue recomenda não en rentar lom-
badas de forma agressiva. “ Se o motorista passar depressa por um o stáculo alto a suspensão aterá no final do curso alerta. egundo o reparador o não reclama uando tra ega so re ruas de calçamento, mas quando o acelerador é mais e igido em retomadas de velocidade, apresenta um barulho acima da média na ca ine. vedação ac stica dei a a dese ar avalia. Um barulho também incomodou W agner Gimenez, mas não o vindo do motor e sim o da suspensão. onsidero aceitável a ressonância da rodagem dos pneus e mesmo a do motor, mas um ouvido atento percebe um ruído oriundo, provavelmente, da parte de ai o do veículo. Pode ser um batente, uma bande a ou uma movimentação além do normal ue certamente não é resultado de um desgaste de peça, pois o veículo é novo, mas de pro eto mesmo. o entanto é preciso dar um desconto em ra ão da qualidade ruim do nosso piso” , relativiza W agner, que elogiou a e celente visi ilidade dos retrovisores e das vigias traseiras e – coisa rara entre os profissionais das oficinas não criticou a aus ncia da in ormação da temperatura do radiador no painel, comum entre alguns veículos modernos. “ Com mais de anos de e peri ncia nunca vi na oficina um onda apresentar problema de superaquecimento. Trata-se de um carro confiável se sua manutenção or feita responsavelmente” , garante. Confirmando que a montadora precisará mesmo rever o nível ruído interno da cabine, demir us ima tam ém acusou o pro lema. aceleração é oa mas o ruído interno é alto. sso é pro lema da vedação ac stica. Menos mal que o conforto interno acaba por compensar esse incômodo. posição de dirigir por e emplo mais alta ue a do it agradará muita gente acredita. oão arlos tam ém recon eceu que o motor grita quando e igido mas atri uiu isso a uma característica dos motores onda de trabalharem sob um alto giro para mostrarem melhor desempen o. sse es orço e tra tem um preço. ão é raro esses motores apresentaram um consumo mais
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11 elevado de óleo e uma ai a de seu nível, levando a algumas vees um proprietário ou rentista desatentos completar o cárter com um óleo não especificado. A mistura é ruim e, com o tempo, pode criar a borra ou problemas sérios” , avisa. MOTOR L15A I-VTEC ançada pela onda otor Company em 2001, a série de motores estreou untamente com o F it nas versões de 1,2, 1,3 e 1,5 litros que utilizam, respectivamente os motores e . usa o propulsor i le oto com 115 cavalos de potência na gasolina e cavalos no etanol que varia o tempo de abertura das válvulas apenas na admissão e dispensa o tan uin o au iliar para partida a frio. Mas como, em comparação ao it o crossover é 29 quilos mais pesado – 1.130 quilos – e tem pneus 10 mm mais largos seu desempen o fica ligeiramente a ai o e tem um consumo maior. Ele vai de zero a 100 m em segundos até tr s segundos mais lento que o F it – e rende na estrada m l com gasolina contra m l do it. inda assim o gan ou nota A no PB E (Programa B rasileiro de ti uetagem veicular do nmetro nstituto acional de etrologia, Qualidade e Tecnologia) em sua categoria a dos utilitários esportivos compactos, e nota B no geral, além do selo Selo Conpet de fici ncia nergética. Para os reparadores, como para a imensa maioria dos mortais, alguns segundos a mais ou a menos para se chegar aos 100 m não a tanta di erença como as condições de trabalho,
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manutenção e de dura ilidade oferecidas pelo motor. “ Sendo o mesmo i do it á nos conhecemos de antigos carnavais. uas re er ncias são as mel ores possíveis” , assegura W agner Gimenez. “ A estrutura do motor é parecida. oa ama do i vem não apenas do it mas tam ém do it estende oão arlos. impressão é ue usaram a base do F it, uma estrutura confiável. uda muito uando temos pela frente um motor de oa reputação con ecido e no ual á tra al amos. articularmente gosto da mec nica onda pela sua tradição confia ilidade e ro uste . ão é um motor ue costuma dar muita oficina a não ser para a er a manutenção ásica e plica ogerio liveira. o co re do agner Gimenez considerou o motor i are ado e com espaço para trabalhar. Seu primeiro parecer recaiu so re o co im elastomérico (foto 12) principal do motor, mais adequado do que um co im idráulico. ste é eito para a sorver o má imo de vi ração produ ida pelo motor para ue essa não c egue carroceria. O problema é que ele tem menos resistência e estoura, vazando óleo e durando menos. liás em alguns ondas esse pro lema é comum. á o co im elastomérico é durável e aguenta as vi raç es de um motor que trafega por um trânsito urbano travado, onde se anda quase sempre nas primeiras marchas que costumam provocar maiores vibrações do motor” ,
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analisa. “ O seu custo-benefício é mel or pois o co im idráulico chega a custar o dobro do outro” , acrescenta Rogério Oliveira que, na necessidade de uma troca não v complicação. emos espaço maior do que no F it, em que a frente em forma de cunha limita os movimentos” , compara. oao arlos igualmente ficou satisfeito com o maior espaço no co re do . e a onde colocaram o módulo do AB S (foto 13). Quase na frente. Normalmente ele fica lá trás so o servo reio e é complicado de me er e igindo desmontagens e muito tempo de trabalho na necessidade de uma intervenção. icou mel or assim” , elogia. Outros componentes mais acilmente acessados são a válvula oto e o sensor oto de u o de ar ue avalia a temperatura e pressão interna do coletor para informar à unidade de comando a massa de ar a ser admitida pelo motor. m meio a essas análises um importante detal e não escapou aos reparadores. “ A tampa do óleo oto não tra especificação
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argumenta W agner, que também considerou um acerto a manutenção da corrente metálica de transmissão no lugar da tradicional correia dentada. TRANSMISSÃO
16 alguma. Na hora da troca ou, principalmente, de completar o óleo o reparador deve ficar atento e consultar o manual. A mistura com um óleo não específico compromete a vida ú til do veículo” , avisa oão arlos. om o co re maior do aumentou a distância entre os componentes do motor e a área de trabalho. O alternador, por e emplo ficou menos escondido e o tensor da correia de serviço ganhou em simplicidade. Até parece mais robusto” , aponta Rogério Oliveira, para quem, no entanto, o acesso a auta o inas e icos in etores continua complicado. “ É uma característica dos motores i . inda é necessário remover o coletor (foto 17 ) para acessá los. nica acilidade é que colocaram aqui um coletor de plástico no lugar de um de metal, reduzindo o peso da peça” , comenta.
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coletor de plástico no entanto, traz mais benefícios. “ Acumula menos crostas de fuligem do com ustível acredita oao Carlos. Para W agner Gimenez, o coletor ainda apresenta um sistema de u o cru ado e assim e trai maior pot ncia do motor. e plosão da c mara de combustível foi otimizada. Temos aí alguns cavalos e tras. uanto a ele ficar so re os icos não é um bicho de sete cabeças ter que retirá lo. á estamos acostumados a esse trabalho. O ú nico inconveniente do plástico em relação ao metal é que no caso de um superaquecimento do motor ele pode derreter. Mas isso é evitado com as manutenções periódicas” ,
onda . conta com uma cai a de transmissão automática oto sem a simulação de marc as virtuais ou se a com ero marc as. lguns amantes mais e igentes do automobilismo podem torcer o nariz para esse tipo de transmissão por ele não ser nada emocionante do ponto de vista esportivo e, pior, gerar um ruído monótono e sonolento, tipo motor de enceradeira, ainda mais quando ele declaradamente sequer simula
18 uma escala virtual, como no caso do . é um direito. as a verdade é que a maioria dos reparadores não pensa assim aprecia a transmissão e tem lá seus motivos – sem falar que, aqui, a opinião deles é a ue vale. sse c m io é um espetáculo o meu conceito a transmissão é mel or do ue a automática convencional. A troca de marchas é imperceptível até porque, no W Rnão á trocas virtuais. rata se de uma transmissão contínua com engrenagem crescente” , entende W agner Gimenez. “ Sim, eu gosto do câmbio . ua manutenção é tranquila desde que se obedeça uma manutenção preventiva periódica. No dia a dia, ele é silencioso, discreto não provoca perda de pot ncia na troca de marc a e não apresenta nenhum desconforto. muito prático uando se dirige numa cidade de trânsito pesado. Para um carro com uma pegada familiar, bem comportada, é uma transmissão per eita con irma oão arlos. ormalmente não é um c m io pro lemático e ue dá o icina. o contrário das transmiss es automáticas convencionais, que se limitam
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a um determinado nú mero de marchas, essa aqui tem uma escala de velocidade infinita de verdade. Agora, do ponto de vista esportivo o melhor mesmo não é nenhum câmbio automático, mas o manual, com o qual o motorista tem o carro absolutamente na mão, sob seu controle” , completa Rogério Oliveira. A alavanca do W R-V tem as funções Sport, que encurta a relação de transmissão e confere um desempenho ligeiramente mais esportivo, e Low , que põe em ação o freio motor para pistas de baixa aderência ou quando se exige uma necessidade de maior tração. Mas o carro fica devendo a opção das trocas manuais no volante e na alavanca. O resultado, em mais uma comparação com o F it, é que o acerto entre transmissão e motor priorizou o torque e o crossover ficou um pouco mais forte nas acelerações. Mas não muito, porque o giro do motor tende a subir mais depressa do que a velocidade, mais gradativa. O lado bom disso é a economia de combustível e, o não tão bom, é que o motor grita alto e o barulho invade a cabine. FREIO, SUSPENSÃO E DIREÇÃO Apesar de, nos testes dinâmicos, a suspensão do H onda W R-V EX L 1.5 AT ter apresentado, segundo W agner Gimenez, um ruído abafado e intermitente e acusar, de acordo com Rogério Oliveira, uma pancada seca de final de curso ao passar rápido sobre lombadas é exatamente no undercar que o veículo mostra credenciais compatíveis ao de um SUV: um vão livre do solo de 20,7 centímetros e ângulos de ataque de 21 graus e, de saída, de 33 graus. Como já informado anteriormente, a base do W R-V é a mesma do F it, mas conforme a H onda, a suspensão dianteira tipo MacPherson foi redimensionada com braços de controle inferiores ampliados e buchas robustecidas. A barra estabilizadora dianteira ainda ganhou 2,7 centímetros de espessura. Atrás, a suspensão com eixo de torção veio do H RV, é mais rígida para amenizar a rolagem nas curvas e ganhou
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amortecedores e molas (foto 19) reforçados. Para completar, a distância entre-eixos cresceu 2,5 centímetros – o eixo dianteiro foi deslocado um centímetro à frente e o traseiro foi recuado em 1,5 centímetro – passando a metros e as itolas ficaram maiores tanto na frente – 148,2 centímetros – como na traseira – 149 centímetros.
rar o W R-V quase como um hatch com apelo off-road e mecânica confiável a endo us ama dos H onda. “ Este pequeno dreno (foto 20), ou torneirinha, sob o radiador é uma comodidade na necessida-
comenta. “ Achei inteligente o posicionamento do tanque de combustível no meio do carro (foto 24), praticamente embaixo do bancos dianteiros, possibilitando mais espaço para os passageiros do banco traseiro e distribuindo
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24 20 de de esgotar o líquido e renoválo, poupando o deslocamento das mangueiras (foto 21) do radiador” , aponta W agner Gimenez, que ainda elogiou a robustez da chapa da bandeja (foto 22). “ Apenas lamento a insistência de algumas montadoras de manterem freios a tambor nas rodas traseiras (foto 23). F unciona, mas é um atraso” ,
melhor o peso do carro” , aponta J oão Carlos, que confirmou a robustez e a funcionalidade do eixo de torção na suspensão traseira. “ Só estranho um pouco essas linhas de combustível e de freio um tanto salientes (foto 25). Mesmo com a boa altura do vão do solo isso pode ser arriscado” , alerta Rogério Oliveira.
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19 om tal fic a técnica é natural que o W R-V demonstre disposição e potencial para ser algo mais do que um F it vitaminado. Só que não. Isso porque ele ainda precisará se esforçar mais se realmente quiser ser aceito como um SUV verdadeiro. Com o nível de exigência cada vez maior dos consumidores, o carro deveria ter, por exemplo, controle eletrônico de tração (ASR) e, principalmente, de estabilidade (ESP ou ESC), inexplicavelmente deixado de fora de um veículo com quase 21 centímetros de vão de solo – ao menos pelas leis da F ísica, quanto maior esse vão mais o carro tende a capotar em curvas. A H onda terá até 2022 para instalar o controle eletrônico de estabilidade em todos os seus veículos novos, pois esse foi o prazo estipulado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) junto às montadoras. J á para os veículos que forem lançados a partir de 2020, esses já deverão sair de fábrica com o recurso. F ora essa ausência, em suas análises undercar, os reparadores enxergaram razões para conside-
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ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE
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Ainda que isso não compense a falta dos controles eletrônicos de estabilidade e tração, diga-se a favor do H onda W R-V que, em sua versão EX L 1.5 AT, ele tem um pacote de equipamentos razoavelmente recheado com um sistema de multimídia com tela de sete polegadas sensível ao toque (foto 26), navegador GPS, computador de bordo, sistema de som com quatro alto-falantes e dois tw eeters, bluetooth, câmara de ré, entradas USB e auxiliar, faróis com luzes diurnas em LED (foto 27 ), seis airbags, incluindo dois de cortina, faróis de neblina, sistema de fixação de cadeira in antil sofi retrovisores elétricos com repetidores em LED, (foto 28) controle de velocidade de cruzeiro e volante multifun-
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29 cional (foto 29) com assistência elétrica. o entanto fica devendo ar-condicionado digital. Entre os reparadores, a parte eletroeletrônica do W R-V foi vista como funcional e de reparabilidade descomplicada. “ Quanto aos faróis, internamente, (foto 30) até uma criança seria capaz de trocar as lâmpadas” admite W agner Gimenez. “ Em relação à bateria oto finalmente aumentaram
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sua capacidade, com uma amperagem mais elevada. Ao seu lado, a caixa de fusível (foto 32) está bem posicionada e, ao mesmo tempo, protegida” , comenta J oão Carlos. Outro avanço detectado pelos reparadores foi em relação ao alternador (foto 33) que permite maior ganho de potência. “ O seu sistema aparentemente é o de catraca, de roda livre, que tira menos força do motor” , aponta W agner Gimenez. “ Em função do tamanho maior do cofre em relação ao motor, o acesso ao alternador, uma peça que normalmente fica um pouco escondida está mais fácil. O tensor da correia polivê, algo que incomoda os reparadores, também ganhou em robustez e simplicidade” , completa Rogério. W agner, que elogiou a maciez da direção com assistência elétrica, considerou adequada a caixa mecânica da direção (foto 34). “ É uma combinação perfeita porque o motor elétrico vai na coluna e deixa a caixa livre para trabalhar” .
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PEÇAS DE REPOSIÇÃO
34 INFORMAÇÕES TÉCNICAS O la nça me nto do W R-V celebrou 20 anos de produção de automóveis H onda no País. Uma t rajetór ia ainda cu r ta, típica de uma new commer, se comparada com a de montadoras instaladas há mais tempo aqui. Isso, entre outras coisas, quer dizer que se montadoras mais antigas demoraram para entender que um canal de comunicação com os reparadores independentes é um atalho para u ma mel hor pós-vend a não seriam as mais novas, como a H ond a , q ue e nt e nde r ia m isso em seus primeiros anos no B rasil. Embora, claro, elas devessem aprende r com os erros das veteranas. “ Mas não é o caso da H onda. O acesso às informações técnicas de seus carros se dá por outros meios ou na base i nfor malidade” , recon hece J oão Carlos, que procura alternativas em enciclopédias automotivas online e na netw ork com os funcionários das concessionárias. “ O Sindirepa também conta” , cita o profissional. O caminho das pedras não é muito diferente para W agner Gimenez e Rogério Oliveira. “ Também recor ro aos scanners automotivos e a alguns softw ares específicos” , completa W agner, que não tem sido muito feliz junto ao Sindirepa. “ Encontro boa vontade, mas o resultado fica aquém” , lamenta. “ O bom relacionamento junto às concessionárias, fr uto do nosso relacionamento comercial, tem me ajudado no caso de alguma dú vida técnica, que são raras. F elizmente, a mecânica H onda é tranquila e não costuma apresentar muitos pepinos” , lembra Rogério.
Em rela çã o à s p e ça s de reposição não houve consenso ent re os reparadores. Ent re outras razões porque a crise econômica confundiu valores e desregulou preços. “ Recentemente troquei amortecedores de um F it e achei melhor cotação em concessionárias do que em lojas de autopeças” , testemunha W agner Gimenez. Segundo ele, a ú nica certeza do mercado é que os preços subiram em todos os lugares, inclusive em varejistas e distribuidores. “ A política de preços adotada pelas concessionárias H onda, que ultimamente nivelou os preços por cima, está na média das demais” , confirma o reparador, para quem certas peças precisam ter o selo da originalidade. “ Coxins, corrente metálica de transmissão, peças de acabamento e de freio devem ser genuínos. Mas se em varejistas e distribuidores houver à disposição peças de primeira linha essas podem ser adquiridas sem peso na consciência” , arremata. Em sua oficina, cerca 60% da demanda é abastecida por esse critério, contra 40% do fornecido por concessionárias. Rogério Oliveira igualmente dá preferência às genuínas porque, para ele, pouco se acha de confiável de peças para veículos H onda no paralelo. “ Trabalhar com peça paralela é fazer trabalho dobrado” , desabafa o profissional. Para não dizer que rejeita totalmente as alternativas Rogério afirma que usa algumas marcas de pastilhas de freio, filtros e mangueiras do sistema de arrefecimento. “ Mas só as de boa procedência” , ressalva. Consequência disso, na oficina onde trabalha 90% das peças vêm de concessionárias. J oão Carlos lembra que, como consequência da crise econômica, “ ninguém no País estoca mais nada” e, assim, fica difícil conseguir algumas peças para pronta-entrega. “ Até certos itens de alto giro, antes repostos rapidamente, podem levar t rês dias para chegar. Parece pouco, mas é difícil explicar isso para o cliente. Carro
Março 2018 • oficinabrasil.com.br parado na oficina é prejuízo para o reparador e transtorno para o proprietário” , admite J oão. Ainda assim, dependendo do caso, para ele, é melhor esperar por uma peça genuína e não ceder à tentação da pressa e partir para uma peça paralela de qualidade duvidosa que estiver mais à mão. “ Além da qualidade inquestionável, as peças H onda têm a vantagem de serem duráveis. Valem a pena” , aconselha. RECOMENDAÇÕES Entre os reparadores prevaleceu o ponto de vista de que é preciso boa vontade para classificar o W R-V como um SU V e não como u m hatch de su spen são for t ale cid a e estatura elevada. Também foi consenso de que a H onda estica ao máximo o elástico de sua confiabilidade ao colocar o preço do veículo acima do de alguns SUVs de fato credenciados como tal. A montadora, decididamente, cobra caro pela boa imagem que const r uiu. Ainda assim o veículo foi, com ressalvas, recomendado em função da qualidade das peças e do prestígio da montadora junto às oficinas. Afinal, se o F it desfruta de bom conceito por que outro carro feito à sua imagem e semelhança, e um pouco mais preparado para enfrentar ruas esburacadas, não desfrutaria?
“ Não há dú vida que o W R-V é uma excelente máquina, tem boa reparabilidade e promete dar pouca oficina. Sem falar que o nível de satisfação entre os proprietários de H ondas, dizem, é alto. Por isso eu o recomendaria ao meu cliente de s de q ue ele t ive s se e s se dinheiro sobrando, pois pelo mesmo valor é possível encontrar outras opções com melhor custo-benefício. B asta procurar” , sugere W agner Gimenez. “ Antes de recomendar eu perguntaria ao cliente qual uso ele pretende dar ao veículo. Se for para uso ur ano e via ar aos fins de semana por estradas asfaltadas indicaria logo o próprio F it que é, em resumo, quase o mesmo carro por um preço mais em conta. Recomendaria o W R-V se ele fi esse uestão de um carro com uma estética diferente. Porque, no fundo, as diferenças não vão muito além disso. O que eles têm em um comum é uma mecânica e tremamente confiável vota Rogério Oliveira. “ Recomendo de olho fechado. Sou fã da mecânica H onda assim como muita gente. Acho que sua semelhança com o F it diz muita coisa. Ser parecido com ele indica que o W R-V seguirá pelo mesmo caminho de qualidade. É claro que seu alto preço incomoda um pouco. Mas vale a pena” , sentencia J oão Carlos.
Consumo Gasolina Etanol Ciclo urbano 11,7 km/l 8,2 km/l Ciclo estrada 12,4 km/l 8,7 km/l Nota do Inmetro-Classificação PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular): A Classificação na categoria: utilitário esportivo compacto
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MEU CARRO MINHA VIDA
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Sonho ou pesadelo? Qual é o melhor carro para comprar? Quando e como devo fazer as manutenções? Imagens Pixabay – Editadas por Tenório Junior
Na hora de comprar um carro novo ou usado, a razão e a emoção farão parte do processo, por isso, é preciso saber algumas coisas básicas acerca da manutenção, para não transformar o sonho em pesadelo Dr. Reparador José Tenório da Silva Junior
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alv e z o p r im e ir o m aior s onh o da m aior ia das p e s s oas q u ando ch e g am à f as e adu lt a, e m r e laç ã o à aq u is iç ã o de u m b e m m at e r ial, é com p r ar u m car r o. H oj e , m ais do q u e nu nca, diante da defici ncia do transport e p ú b lico, s ob r e t u do nas m aior e s cidade s com o é o cas o de S ã o P au lo, a aq u is iç ã o de u m car r o de ix a de s e r u m lu x o e p as s a a s e r ne ce s s idade ! A t e nt as a e s s a de m anda, as r e v e nde dor as de v e í cu los nã o p e r de m a op or t u nidade p ar a f az e r u m a b oa v e nda, f acilit am ao m á x im o t or nando p os s í v e l a r e aliz aç ã o do g r ande de s e j o de t e r o s e u p r ó p r io car r o. M as , e a manutenção, como fica erá que u m car r o s e m inov o p r e cis a ir p ar a a oficina E qual oficina levar E s e f or aq u e le car r o q u e q u as e nã o anda, m e s m o as s im t e m q u e f az e r manutenção Essas e outras questões na m aior ia das v e z e s s ã o ig nor adas p e los p r op r ie t á r ios de v e í cu los , s e j am de p r im e ir a v iag e m ou nã o. O f at o é q u e a ans ie dade p ode t u r v ar a v is ã o de long o alcance e o senso de realidade fica comp r om e t ido. Ne s t e s e nt ido, e s s e ar t ig o s e r á de g r ande r e le v â ncia, s ob r e t u do p ar a q u e m de s e j a f az e r a m anu t e nç ã o de f or m a cons cie nt e , s e g u r a e e conô m ica. QUAL O MELHOR CARRO PARA COMPRAR? M u it os clie nt e s m e p e r g u nt am q u al car r o e u indico p ar a comprar. Essa é uma pergunta com u m , p or é m , dif í cil de r e s p onde r no p r im e ir o m om e nt o; p or
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f alt a de p ar â m e t r os , ce r t am e nt e a m inh a op iniã o s e r ia s u b j e t iv a. P or is s o, e u r e s p ondo s e m p r e com outras tr s perguntas que de t alh ar e i a s e g u ir : 0 1 - Q ual o tip o d e m otor q ue v ocê ach a q ue ir á atend er a sua necessid ad e? oc dese a economia porque u t iliz a o car r o m ais p ar a s e locom ov e r diar iam e nt e no t r â ns it o da cidade ; t r ans p or t a na m aior ia das v e z e s , du as p e s s oas ou m e s m o anda sozinho S e f or e s s e o cas o, u m car r o de baixa pot ncia 1.0 irá atender as s u as ne ce s s idade s e lh e p r op or cionar e conom ia de com b u s t í v e l. e voc utiliza o carro para ir e v olt ar do t r ab alh o e m u it os p as s e ios com a f am í lia e m e s m o as s im de s e j a e conom ia de com b u s t í v e l, o car r o q u e at e nde r á a sua necessidade está classificado como pot ncia intermediária 1.4, 1.5 e 1.6 . este caso se voc comprar um carro 1.0 em p ou co t e m p o ir á r e clam ar da f alt a de pot ncia. e voc for utilizar o carro m ais p ar a v iag e ns long as com a família e por isso, dese a pot ncia p ar a r e aliz ar as u lt r ap as s ag e ns com m ais s e g u r anç a, s u p e r ar lon-
g as s u b idas com ce r t a f acilidade e nã o s e im p or t a t ant o com o cons u m o, os m ot or e s ide ais s ã o os de maior pot ncia 1.8, 2.0, etc. O b s. : com p ar ado aos car r os de menor pot ncia, os veículos de maior pot ncia, se conduzidos e m v e locidade cons t ant e at é 120km/h, t m ótima performance e m r e laç ã o ao cons u m o de com b u s t í v e l. I s s o ocor r e p e lo s im p le s f at o de t e r q u e ace le r ar m e nos p ar a m ant e r a v e locidade . 0 2 - Q ual o tam anh o d o car r o q ue v ocê p r ecisa? Ne s s e cas o, é ne ce s s á r io e s colh e r e nt r e m ode los : H at ch , S e dan, Minivan, U , Pick-up, etc. Para essa escolha voc deve le v ar e m cons ide r aç ã o os lu g ar e s onde cos t u m a e s t acionar e o s e u grau de dificuldade para efetuar m anob r as , o t am anh o da f am í lia, a ne ce s s idade do p or t a- m alas , e t c. 0 3 - Q ual o v alor q ue v ocê tem d isp oní v el p ar a a com p r a d o car r o? Esse é o fator limitante. Faça u m a p e s q u is a e m u m ou m ais s it e s e s p e cializ ados e m v e nda de v e í cu los , p ar a s ab e r q u ais car r os com t ais car act e r í s t icas e s t ã o de nt r o do v alor dis p oní v e l. Ne s t a
f as e alg u ns car r os s e r ã o e x clu í dos au t om at icam e nt e , t or nando m ais f á cil a b u s ca. N ota: é possível filtrar exatamente da forma que voc dese a marca, motor, carroceria, opcionais e preço máximo . T odas e s s as r e s p os t as s e r v irão como um filtro para eliminar os car r os q u e nã o at e nde m à s necessidades. Por exemplo, voc p ode r á conclu ir q u e o car r o de v e ser de média pot ncia, carroceria do t ip o S e dan, com ar - condicionado, direção hidráulica e até 35 m il R e ais . D e nt r e os m ode los q u e s e e nq u adr am ne s s e s r e q u is it os e s t ã o aq u e le s q u e m ais ag r adam s e u s olh os . Ó t im o! A g or a r e s t a s ab e r q u al de le s at e nde as s u as e x p e ct at iv as e m r e laç ã o à m anu t e nç ã o. 04 – Escolhidos os finalistas, p er gunte ao seu R ep ar ad or d e confiança sobre as questões de manutenção e p onde r e o q u e voc considera mais importante e nt r e cu s t o das p e ç as e m ã o de ob r a, t e m p o de r e p ar o, dis p onib ilidade de p e ç as or ig inais no m e r cado de reposição/concessionária e inf or m aç ã o t é cnica. O r e lat o do R e p ar ador lh e dar á u m a b as e p ar a de cidir q u al car r o com p r ar . E m tem p o – e s s e é f at or q u e é com u m e nt e ig nor ado no at o da e s colh a de u m car r o. No e nt ant o, na h or a de f az e r a m anu t e nç ã o é q u e e s s e q u e s it o p as s a a s e r p e r ce b ido. É b om sab er : na s e s s ã o “ A v aliaç ã o do R e p ar ador ” do j or nal O f icina B r as il, q u e t am b é m é e s cr it a p or m im , t e m os r e lat os dos r e p ar ador e s s ob r e de t e r m inados car r os , de acor do com a experi ncia adquirida no dia a dia da oficina - vale a pena descobrir os p ont os f or t e s e f r acos do car r o que lhe interessa. Fica a dica
0 5 – E ncontr e o car r o escolhido e peça para o seu Reparador de confiança fazer uma avaliação prévia. Ele estará is e nt o de e m oç ã o e f ar á u m a av aliaç ã o t é cnica, m e s m o s e ndo superficial. COMO FAZER PARA MANTER A MANUTENÇÃO EM DIA? V am os com e ç ar r e le m b r ando dois conce it os b á s icos r e t r at ados na m at é r ia ant e r ior : Manutenção corretiva - é aq u e la q u e s e f az ap e nas q u ando o car r o ap r e s e nt a s inais indicando q u e alg o e s t á com p r ob le m a. Esse tipo de manutenção tem cu s t o e le v ado; com p r om e t e a s e g u r anç a dos ocu p ant e s do v e í cu lo e t am b é m de t e r ce ir os ; cau s a t r ans t or no p ar a o p r op r ie t á r io do car r o e p ar a a s ocie dade , alé m dis s o p r e j u dica o m e io am b ie nt e com o u m t odo. Manutenção preventiva - é aq u e la q u e ant e ce de à q u e b r a de alg u m a p e ç a, ou s e j a, m e s m o s e m o car r o ap r e s e nt ar ne nh u m s inal de p r ob le m a, a m anu t e nç ã o é r e aliz ada. Atenção! T r ocar as p e ç as ant e s q u e e las “ q u e b r e m ” , p ode e v it ar danos e m ou t r as p e ç as e , p or is s o, a m anu t e nç ã o p r e v e nt iv a t e m m e nor cu s t o e m r e laç ã o à cor r e t iv a. G e r alm e nt e é r e aliz ada e m revisões programadas de acordo com a dis p onib ilidade de t e m p o e de dinh e ir o do p r op r ie t á r io do v e í cu lo; cont r ib u i p ar a o au m e nt o da s e g u r anç a, dim inu iç ã o da poluição ambiental e uidez do t r â ns it o. QUAIS SÃO AS BASES PARA A MANUTENÇÃO PREVENTIVA?
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G r ande p ar t e das p e ç as de car r o, s ob r e t u do aq u e las q u e
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MEU CARRO MINHA VIDA com p r om e t e m o f u ncionam e nt o do m ot or e a s e g u r anç a do car r o, s ã o s u b m e t idas a long os e r ig or os os t e s t e s q u e s ã o r e aliz ados p e los s e u s f ab r icant e s . A p ar t ir de s s e s t e s t e s é e s t im ada a v ida ú t il de s s as p e ç as , s e j a e m nú m e r o de h or as ou q u ilôm e t r os r odados . Com base nessas informações f or ne cidas p e los p r ó p r ios f ab r icant e s de au t op e ç as , m ont am os u m p lano b á s ico de m anu t e nç ã o p r e v e nt iv a q u e s e r v e p ar a q u as e t odos os car r os . N ota: nã o é p os s í v e l u s ar o mesmo padrão para 100 dos car r os p or q u e e x is t e m v ar iá v e is q u e im p licam no au m e nt o ou dim inu iç ã o da v ida ú t il das p e ç as . Em um carro zero km nas primeiras manutenções até 10.000 km geralmente realizada pelas concessionárias basicamente s ã o s u b s t it u í dos : ó le o de m ot or , filtro de óleo, filtro de ar, filtro de combustível, filtro de cabine, alinh am e nt o e b alance am e nt o das r odas . S e f or of e r e cido ou cob r ado alg o alé m dis s o, s e nã o f or p or m al- u s o ou p or f at alidade , desconfie Fique sabendo! P ar a q u e m compra um carro zero km o m e lh or é le v ar p ar a f az e r as r e visões previstas pelo fabricante nas conce s s ioná r ias da m ar ca, no m í nim o du r ant e o p r im e ir o ano. P or q u e os p r incip ais e m ais dis p e ndios os p r ob le m as p r oce de nt e s de g ar ant ia s ã o r e v e lados no p r im e ir o ano de u s o, de p ois dis s o, dificilmente haverá um problema q u e nã o s e j a p or de s g as t e nat u r al, acide nt al ou m al u s o, log o, nã o s e r á car act e r iz ada com o g ar ant ia p r oce de nt e . A p ó s o p e r í odo da g ar ant ia ou u m ano, u m a b oa p ar t e dos p r op r ie t á r ios de v e í cu los p as s a a le v ar s e u s car r os p ar a f az e r as devidas manutenções nas oficinas independentes onde eles t m m aior int im idade , f acilidade na comunicação, confiança, exib ilidade e nor m alm e nt e , nã o p or acas o, a log í s t ica f av or e ce no s e ntido de levar o carro para a oficina e r e t ir ar ao t é r m ino do t r ab alh o, sem falar que algumas oficinas of e r e ce m s e r v iç o de le v a e t r az . D iant e de s s a r e alidade , ap r ov e it o p ar a dar u m a dica aos
colegas Reparadores de oficinas inde p e nde nt e s : f aç a u m p lano de m anu t e nç ã o p r e v e nt iv a de acordo com as recomendações do f ab r icant e do v e í cu lo, ao m e s m o t e m p o, p e r s onaliz ado de acor do com as condições de uso do veí cu lo p ar a cada clie nt e . O p lano de m anu t e nç ã o p r e v e nt iv a é u m a ferramenta que fideliza o cliente pela segurança, transpar ncia, p e lo s u p or t e t é cnico q u e e le t ant o p r e cis a e p e la com odidade de r e aliz ar os s e r v iç os no t e m p o m ais conv e nie nt e p ar a e le . Continuando... A partir do primeiro ano ou dos 10.000 km á se faz necessária a verificação de it e ns com o f r e ios , s u s p e ns ã o e e m b r e ag e m , alé m dos it e ns b á s icos da p r im e ir a r e v is ã o. A t e nç ã o! Eu disse ERIFICA O não s u b s t it u iç ã o! I s s o p or q u e , cada p e s s oa dir ig e de u m a f or m a diferente da outra o que significa diz e r q u e e m alg u ns cas os a v ida ú t il de ce r t as p e ç as p ode s e r r e du z ida p e la m e t ade . Em minha oficina á troquei e m b r e ag e m de u m car r o q u e estava com 13 mil km. Detalhe, esse carro chegou oficina na p lat af or m a de u m g u inch o. O t e m p o m é dio de du r ab ilidade de u m a e m b r e ag e m de car r os com câmbio manual é entre 60 mil km e 100 mil km. Em pastilhas de freio, que na m aior ia das v e z e s du r am m ais que 25 mil km, frequentemente cons t at am os de s g as t e t ot al aos 15 mil km. Esses foram apenas dois exemplos para explicar o porqu de alg u m as p e ç as nã o t e r e m o t e m p o de v ida ú t il e s t im ado ou p r e v is t o nu m a p lanilh a de r e v is ã o p r e v e nt iv a. No e nt ant o, s e h ou v e r u m cont r ole com a dat a e a q u ilometragem das manutenções, é p e r f e it am e nt e p os s í v e l s ab e r q u al é o t e m p o de v ida ú t il de s s as t ais p e ç as , de acor do com a u t iliz aç ã o de cada clie nt e . Ne s t e s e nt ido, com u m a b r e v e aná lis e no histórico das ltimas revisões é p os s í v e l or ie nt ar o clie nt e s ob r e manutenções preventivas futuras. T r oca d e óleo d o M otor - Esse é um tópico que é comum e nt e int e r p r e t ado da m ane ir a
e r r ada ou m e s m o, de t u r p ado p or ig nor â ncia. A p ó s o s u r g im e nt o do ó le o s int é t ico, cr iou - s e u m a ide ia de q u e e s s e ó le o é p ar a du r ar 10.000km independentemente das condições de operação do v e í cu lo, m as nã o é b e m as s im q u e f u nciona! O s ó le os de m e lh or q u alidade r e alm e nt e p ode m s u p or tar 10.000km sem alterar suas car act e r í s t icas q u e g ar ant e m a efici ncia no cumprimento da s u a f u nç ã o no m ot or . P or é m , p ar a q u e is s o s e j a p os s í v e l, o v e í cu lo de v e t r af e g ar na m aior p ar t e do tempo em condições favoráveis ao m ot or – alg o com o andar long as dis t â ncias e m r odov ias s e m t r â ns it o – e s s a s e r ia u m a condiç ã o e x ce le nt e p ar a o m ot or . No e nt ant o, s e o car r o t r af e g ar na m aior p ar t e do t e m p o e m condições severas: percursos curtos que não excedam a 6 km estradas de t e r r a ou p oe ir a; u s o de t r aile r ou reboque e/ou no trânsito int e ns o, o m e s m o ó le o do e x e m p lo ant e r ior , de v e s e r s u b s t it u í do a cada 5.000km ou 06 meses, o que ocor r e r p r im e ir o. A t u alm e nt e nas g r ande s cidade s , a m aior ia dos car r os cir cu la em condições severas, devido ao t r â ns it o int e ns o. P or e s s e m ot iv o, cons ide r o m ais s e g u r o e coe r e nt e trocar óleo e o filtro de óleo a cada 5.000 km ou 6 meses. Aliás, ne s t a ocas iã o, com o car r o no e le v ador , é u m a ó t im a op or t u nidade para fazer algumas verificações v is u ais no e s t ado g e r al do car r o com o p r op ó s it o de ide nt if icar alg u m a p e ç a q u e e s t e j a av ar iada ou ap r e s e nt ando s inais de de s -
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g as t e , p r incip alm e nt e nos it e ns de s e g u r anç a com o s u s p e ns ã o e freios. Em muitos carros encont r am os f olg as nos b r aç os de direção, terminais, piv s, exíveis de f r e io p r e s t e s a s e r om p e r e m , v az am e nt os de ó le o ou á g u a, e t c. T odas e s s as p e ç as ap r e s e nt am inicialm e nt e u m a p e q u e na av ar ia, q u e ne m s e m p r e é p e r ce b ida p e lo m ot or is t a, m as , e m alg u m m om e nt o v ai q u e b r ar e aí , s ab e - s e lá o q u e p ode acont e ce r . COMO IDENTIFICAR UM BOM PROFISSIONAL? Com tantas oficinas independe nt e s e x is t e nt e s no B r as il, s e não houver uma refer ncia fica difícil para saber em qual oficina confiar. Pensando nisso, o ornal Oficina Brasil criou owww.oficinasonline. com . b r . Ne s t e s it e h os p e dam - s e s om e nt e of icinas q u e p as s ar am p or u m a av aliaç ã o q u e le v a e m consideração as instalações, equip am e nt os e cap acit aç ã o t é cnica. possível encontrar oficinas pela cidade, bairro ou CEP, basta acessar o site. Para mais informações, ve a o an ncio na página 51 desta e diç ã o. A lé m do s it e , t am b é m v ale aq u e le b at e p ap o com u m a p e s s oa p r ó x im a q u e t e nh a car r o h á m ais t e m p o, é p os s í v e l q u e e la indiq u e alguma oficina de sua confiança. oc pode também visitar alg u m as of icinas e t ir ar s u as próprias conclusões baseadas em
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alg u ns de t alh e s , com o: - V e r if iq u e v is u alm e nt e as instalações quanto organização, e s p aç o, lim p e z a e cu idados q u e os R e p ar ador e s e s t ã o t e ndo com os car r os dos clie nt e s q u e e s t ã o e m m anu t e nç ã o; - Conversando com o técnico r e s p ons á v e l ou o p r op r ie t á r io da of icina, é p os s í v e l p e r ce b e r a cu lt u r a or g aniz acional da empresa forma de trabalho e valores - Oficinas que primam p e la q u alidade f az e m q u e s t ã o de t r ab alh ar com p e ç as or ig inais ou genuínas - talvez essas oficinas nã o of e r e ç am o m e nor p r e ç o e s im , o m aior v alor ag r e g ado aos s e r v iç os p r e s t ados ; - Para finalizar, pergunte se a of icina p os s u i u m p lano de m anu t e nç ã o p r e v e nt iv a. A p ó s e s s a r á p ida “ p e s q u is a” , voc terá algum parâmetro para ulgar e classificar essas oficinas de acor do com os s e u s p r e ce it os e e x p e ct at iv as . CONSIDERAÇÕES FINAIS Costumo dizer que, nos dias de h oj e , com o m e r cado g lob aliz ado e acir r adas dis p u t as e nt r e m ar cas e m ode los , nã o h á e s p aç o p ar a u m car r o q u e s e j a cons ide r ado r u im p e la m aior ia dos cons u m idor e s . Comprar o carro que atenda à s s u as ne ce s s idade s e e x p e ct at iv as é a m e lh or f or m a de m inim iz ar o de s cont e nt am e nt o p os t e r ior à aq u is iç ã o. Ne m s e m p r e o car r o q u e s alt a aos olh os , ou o car r o dos s onh os é o m e lh or p ar a com p r ar . T u do de p e nde de u m a s é r ie de f at or e s q u e im p licam dir e t am e nt e na v iab ilidade da aq u is iç ã o, de nt r e e le s , de s t aco o cu s t o p ar a mant -lo. Para finalizar, a mensagem que eu gostaria que ficasse grav ada ap ó s e s s a le it u r a é : “ O p lane j am e nt o é f u ndam e nt al p ar a a com p r a de u m car r o, s e j a e le nov o ou u s ado; e a f alt a de s s e p lane j am e nt o p ode t r ans f or m ar o s onh o e m g r ande p e s ade lo” .
José Tenório da Silva Junior é empresário, técnico em mecânica automotiva, bacharel em administração de empresas, professor de mecânica, palestrante e consultor técnico do Oficina Brasil
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
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Auto Peças e Mecânica Edinho S. João da Boa Vista-SP - Tel.: (19) 3631-8524
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Chiquinho Auto Center Pinhais-PR - Tel.: (41) 3667-3273
CL Express Salvador-BA - Tel.: (71) 3237-5707
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Dacar Centro Automotivo Bauru-SP - Tel.: (14) 3234-4555
Kim Mecânico Minas Novas-MG - Tel.: (33) 9915-56210
Maguila Auto Car Chapecó-SC - Tel.: (49) 3025 7866
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Objetivo Centro Automotivo Itajaí-SC - Tel.: (47) 3241-2500
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Oficina Total Car São Paulo-SP - Tel.: (11) 2841 1212
Prisma Pneus Ponta Grossa-PR - Tel.: (42) 3028-2900
S.O.S Motores Diesel Taquarituba-SP - Tel.: (14) 9972-50553
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Jo
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Centro Automotivo 4x4 Cascavel-PR - Tel.: (45) 3222-2537
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Procedimento incompleto na manutenção do freio pode contaminar fluido e provocar infarto no ABS Sistema de frenagem revisado, com pastilhas e discos novos. Tudo OK! O cliente retira o carro, mas logo volta reclamando que a luz do ABS está acesa, indicando falha antes inexistente. Onde pode estar o problema? No serviço... Fotos: Antônio Edson
Antônio Edson
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nt r odu z ido e m ae r onav e s e m 1929 p or u m p ione ir o da av iaç ã o, o f r ancê s G ab r ie l V ois in, os f r e ios A B S – Anti-lock Braking System – ch e g ar am aos au t om ó v e is s e t e anos de p ois . E m 1936, a B os ch ap r e s e nt ou u m “ ap a r at o de p r e v e nç ã o ao b loq u e io de r odas du r ant e f r e ada e m v e í cu los a m ot or ” . M as f oi s ó e m 197 8, e m p ar ce r ia com a M e r ce de s - B e nz , q u e o s is t e m a f oi of e r e cido e m lar g a e s cala, com o op cional, no C las s e S . S im u lt ane am e nt e , na A m é r ica, C h r y s le r e B e ndix ins e r iam o f r e io ant it r av am e nt o no s e dan I m p e r ial e a F or d f e z o m e s m o com o L incoln C ont ine nt al. Nos E U A , o A B S é ob r ig at ó r io de s de 1995, e na C om u nidade E u r op e ia, de s de 1998. No B r as il, com o s e s ab e , e m 2014 e le s e t or nou it e m b á s ico e m car r os nov os . I s s o p ar a de ix á - los m ais s e g u r os e p r e s e r v ar v idas . T e s t e s ap ont am q u e o s is t e m a r e du z e m at é 25% o e s p aç o da f r e nag e m e e m 30% o nú m e r o de m or t e s e m ocor r ê ncias . Na A le m anh a, onde h á e s t at í s t icas p ar a q u as e t u do, 4 0% dos acide nt e s com v e í cu los de cor r e m de de r r ap ag e ns , q u ando o A B S é at iv ado e e v it a p ior e s cons e q u ê ncias . P ar a a f r e nag e m ant it r av am e nt o nã o f alh ar q u ando m ais s e p r e cis a de la, nas e m e r g ê ncias , s ã o ne ce s s á r ias m anu t e nç õ e s p r e v e nt iv as ade q u adas e no p r az o cor r e t o, ob e de ce ndo à s r e com e nd aç õ e s d a m ont ador a. P ar a os r e p ar ador e s , u m a r e v is ã o no A B S p odia s e r com p licada h á 4 0 anos , q u ando os p r im e ir os s is t e m as cont av am com m ais de m il com p one nt e s e le t r ô nicos – e alg u ns m e câ nicos – e p e s av am e m t or no de s e t e q u ilos . H oj e ,
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1 p as s adas oit o g e r aç õ e s de s s e s is t e m a, q u ando s e u m ó du lo ( f ot o 1) nã o v ai alé m de 1, 5 q u ilo e é 100% e le t r ô nico, e com a int e ns a cir cu laç ã o das inf or m aç õ e s at r av é s de cu r s os , t r e inam e nt os e da int e r ne t , o t r ab alh o e s t á m ais f á cil. A inda as s im nov as dú v idas ap ar e ce m , p ois o m u ndo au t om ot iv o é dinâ m ico e ap r e s e nt a de s af ios q u as e q u e diá r ios . U m de le s é q u ant o ao f lu ido de f r e io e s ob r e a s u a s u b s t it u iç ã o q u ando das s im p le s e f r e q u e nt e s t r ocas de p as t ilh as e dis cos . B as t a u m a r á p ida cons u lt a ao í ndice do F ó r u m do J or nal O f icina B r as il – of icinab r as il.com .b r / f or u m /s e ar ch – p ar a t ir ar a p r ov a. No iní cio de f e v e r e ir o, e le indicav a 55 ocor r ê ncias ao s e dig it ar “ f lu ido de f r e io e A B S ” no cam p o de p e s q u is a. SERVIÇO COMPLETO D e acor do com o r e p ar ador P e dr o L u iz S cop ino ( f ot o 2) , p ale s t r ant e , conf e r e ncis t a e r e s p ons á v e l t é cnico p e la A u t o M e câ nica S cop ino, o adv e nt o do s is t e m a A B S h oj e ob r ig a o r e p ar ador a p e r m ane ce r at e nt o a alg u ns de t alh e s q u ando da s u b s t it u iç ã o de p as t ilh as e dis -
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2 cos . A f inal, s e ant e s , com os f r e ios conv e ncionais , o f lu ido ( f ot o 3) e r a u m coadj u v ant e q u e p as s av a q u as e de s p e r ce b ido du r ant e e s s e p r oce s s o, de t e m p os p ar a cá e le t e m e s p e cial p r ot ag onis m o com o adv e nt o da f r e nag e m ant it r av am e nt o. E a r az ã o de s t a r e le v â ncia e s t á nos com p le x os , m ó v e is e s e ns í v e is m e canis m os int e r nos das v á lv u las do s is t e m a A B S . “ É p r e cis o e v it ar o inf ar t o do A B S ao t r ocar p as t ilh as e dis cos ” , ale r t a S cop ino, q u e t am b é m é cons u lt or do J or nal O f icina B r as il e v ice - p r e s ide nt e do S indir e p a. O u s o do t e r m o m é dico, q u e s ig -
4 nif ica ob s t r u ç ã o de alg u m a v e ia ou ar t é r ia q u e ir r ig a o cor aç ã o, é ap r op r iado p ar a diag nos t icar o e nt u p im e nt o dos m icr ocanais ou v á lv u las q u e com p õ e m o s is t e m a de f r e ios ant ib locant e . “ É e x at am e nt e o q u e p ode acont e ce r s e o p r oce dim e nt o da t r oca das p e ç as f or f e it o de f or m a inade q u ada” , com p le t a.
Nã o s e t r at a de , aq u i, e ns inar a u m p r of is s ional do ch ã o da of icina o s e u b ê - á - b á ou com o t r ocar u m s im p le s j og o de p as t ilh a g as t o ( f ot o 4 ) ou u m dis co q u e j á nã o ace it a u m a r e t í f ica ou p as s e ( f ot o 5) , m as de le m b r ar ao r e p ar ador q u e , p ar a nã o cor r e r o r is co de danif icar u m s is t e m a A B S , é indis p e ns á -
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Olho no manual
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8 q u e t r ab alh a na A u t o M e câ nica S cop ino, ap ó s e m p u r r ar t odo o ê m b olo p ar a de nt r o de v e - s e f e ch ar o s ang r ador e s olt ar a p inç a, o cav ale t e e o dis co. “ O ê m b olo p r e cis a f icar e ncos t ado p ar a dis cos e p as t ilh as nov as , nor m alm e nt e m ais e s p e s s os , s e r e m e ncaix ados s u av e m e nt e ” , ap ont a. E m u m a m inis s ang r ia, o f lu ido cont am inado r e t ir ado
do ê m b olo é r e colh ido at r av é s de u m a m ang u e ir inh a e e s cor r e p ar a u m a g ar r af a p e t ( f ot o 9) . É e x at am e nt e e s s a p e q u e na q u ant idade de f lu ido s u j o q u e , cas o nã o s e j a e x p e lida, v olt a p ar a os com p one nt e s int e r nos do A B S , inclu s iv e p ar a a v á lv u la s ole noide , o cor aç ã o do s is t e m a, cau s ando o s e u e nt u p im e nt o ou o inf ar t o. “ P or q u e a p ar t e m ais
6 v e l s e g u ir alg u ns p as s os : Recuar o mbolo com uma f e r r am e nt a ap r op r iada ( f ot o 6) , nã o com u m a alav anca. Antes de recuar o mbolo, o r e p ar ador de v e b loq u e ar o f le x í v e l. Use um grampo para bloq u e ar o f le x í v e l. E s s a f e r r am e nt a im p e dir á a s u j e ir a de
v olt ar p ar a a u nidade h idr á u lica do f r e io q u ando o f lu ido r e t or nar p ar a o m ó du lo. Abrir o sangrador foto 7 p ar a o e s coam e nt o da p ar t e do f lu ido m ais cont am inada com p ar t í cu las q u e f icam no int e r ior do ê m b olo. S e g u ndo a r e p ar ador a E v e lin F e liciana P ach i ( f ot o 8) ,
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Para manter o sistema ABS em dia é indispensável obedecer ao prazo de validade do fluido de freio. A dica serve também para os reparadores que devem orientar os proprietários de veículos que a viscosidade desse produto é tão importante quanto a do óleo do cárter. Seu envelhecimento leva a entupimentos na unidade hidráulica do ABS e pode provocar falhas nas frenagens. “Como seu prazo de validade varia de modelo para modelo o recomendável é obedecer ao manual”, orienta o reparador Pedro Luiz Scopino, apresentador do programa TV Notícias da Oficina VW do Grupo Germinal. Quanto ao DOT – acrônimo de Department Of Transportation, entidade dos Estados Unidos que primeiro os classificou – esse também não pode ser alterado. “Mesmo que algum fabricante tenha lançado um f luido com um valor de D OT dife rente, prometendo mais ef iciên cia, o reparador deve se ater ao recomendado pela montadora. Se o manual diz que o DOT certo para aquele veículo é o de número 3 é esse que deve ser usado, não outro”, diz o consultor do Jornal Oficina Brasil. Os reparadores devem ainda orientar os proprietários a preservarem as características originais dos veículos, desaconselhando a instalação de calotas e rodas que dificultem a ventilação dos freios. “Há casos de acidentes que resultaram em mortes devido a falhas de frenagens provocadas por essas alterações”, alerta Scopino.
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DE UMA VEZ POR TODAS s u j a do f lu ido é a q u e f ica na p ont a do s is t e m a, p r ó x i m a à s r odas ” , ap ont a S cop ino. A inda q u e a r e com e ndaç ã o p os s a p ar e ce r dis p e ns á v e l, e s cor r e r o f lu ido ao t r ocar a p as t ilh a ou dis co nã o é u m a s ang r ia. E s s e ou t r o p r oce dim e nt o é o q u e s e r á f e it o e m s e g u ida at é p ar a a e lim inaç ã o de e v e nt u ais b olh as de ar do s is t e m a e e v it ar q u e o p e dal de f r e io f iq u e , com o s e diz , b or r ach u do. “ S e m p r e q u e s e ab r e o s ang r ador p ar a t r ocar p as t ilh as e dis co é ne ce s s á r io t r ocar t odo o f lu ido” , conf ir m a S cop ino. S e g u indo a or ie nt aç ã o cor r e t a, a s ang r ia de v e s e r iniciada p e la r oda m ais dis t ant e do cilindr o m e s t r e . Nor m a l m e nt e p e la r oda t r as e ir a dir e it a, de p ois a t r as e ir a e s q u e r da, diant e ir a dir e it a e , p or ú lt im o, a diant e ir a e s q u e r da. PREJUÍZO EVITÁVEL O inf ar t o do A B S , de v ido à nã o ab e r t u r a do p ar af u s o do s ang r ador , ainda p ode s e car act e r iz ar p e la s u j e ir a da p inç a cont am inando o f lu ido, q u e p ode ch e g ar ao r e s e r v at ó r io ( f ot o 10) e , as s im , com p r om e t e r o cilindr o m e s t r e do f r e io ( f ot o 11) e s u as g ax e t as . S e m f alar na lu z ace s a no p aine l do í cone do A B S ( f ot o 12) e , na p ior h ip ó t e s e , a p e r da do m ó du lo cas o o f lu ido cont am inado r e f lu a p ar a a v á lv u la. No lim it e e x t r e m o a of icina p ode ar car com a r e p os iç ã o de u m a nov a p e ç a p ois , de f at o, o de f e it o nã o e x is t ia ant e s e f oi p os t o ali p or e la, m e s m o q u e inv olu nt ar iam e nt e . No m e r cado, u m m ó du lo do A B S p ode cu s t ar de R $ 1 m il a R $ 5 m il. A cons e q u ê ncia m ais g r av e , p or é m , é m e s m o o s is t e m a de f r e io ant it r av am e nt o f icar inop e r ant e com p r om e t e ndo a s e g u r anç a do v e í cu lo e s e u s ocu p ant e s , m e s m o q u e o f r e io h idr á u lico nor m alm e nt e nã o s e j a af e t ado. “ A lu z do A B S
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10 ace s a indica q u e e s s e s is t e m a nã o e s t á f u ncionando, nã o q u e o car r o e s t e j a ne ce s s ar iam e nt e s e m f r e io. E m 90% das s it u aç õ e s de u t iliz aç ã o de u m car r o o A B S ap e nas m onit or a e s ó e nt r a e m aç ã o e m u m a ne ce s s idade e m e r g e ncial, ao s e p is ar f u ndo e r e p e nt inam e nt e no p e dal de f r e io. E aí q u e e le nã o p ode f alh ar ” , com e nt a S cop ino. P ar a o cons u lt or do J or nal O f icina B r as il os de f e it os do s is t e m a A B S s ã o, à s v e z e s , p r op or cionados p e lo p r op r ie t á r io dos v e í cu los , q u e ainda t r ocam p as t ilh as na g ar ag e m de cas a, com o s e f az ia ant e s da e r a do f r e io ant ib locant e . “ O s u j e it o, nos anos 1980, t inh a u m G ol ou u m F u s ca e f az ia o s e r v iç o e m cas a, no f inal de s e m ana, s e
11 t iv e s s e alg u m conh e cim e nt o e ce r t as f e r r am e nt as . H oj e , com u m J e t t a, h á q u e m t e nt e f az e r o m e s m o e o r e s u lt ado é q u e e le , de p ois , v ai p ar a a of icina com a lu z do A B S ace nde ndo. A í o b ar at o f ica car o. O t e m p o da m ã o- de - ob r a cas e ir a p as s ou . O r e com e ndá v e l é p r ocu r ar u m p r of is s ional cap acit ado” , r e com e nda S cop ino. E e s s e t e m q u e e s t ar m e s m o p r ont o p ar a f az e r u m s e r v iç o com p le t o e nã o p e la m e t ade . “ O r e p ar ador t e m q u e e s t ar at u aliz ado e b e m t r e inado p ar a p r e s t ar u m s e r v iç o condiz e nt e com os r e cu r s os e le t r ô nicos dos au t om ó v e is de h oj e , inclu s iv e do s is t e m a A B S , q u e , cada v e z m ais , e s t ar á p r e s e nt e no dia a dia das of icinas ” , ap ont a.
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f r e nag e ns , e m q u e a f r e nt e do v e í cu lo s e inclina p ar a b aix o, s om e nt e p ar a cit ar dois e x e m p los de com p or t am e nt o. A p e s a r de e x is t i r e m d iv e r s os s is t e m as de s u s p e ns ã o at iv a, e s t e nos s o ar t ig o ir á f ocar o s is t e m a de am or t e ce dor e s at iv os ou am or t e ce dor e s q u e p ode m v ar iar a r e olog ia do f lu ido at r av é s do m ag ne t is m o, o M A G NE R I D E © . O s p r im e ir os car r os de linh a de p r odu ç ã o a u t iliz ar e m e s t e s is t e m a f or am os da m ar ca C adillac e m m e ados de 2003 e log o de p ois a G M im p lant ou o s is t e m a e m alg u ns ou t r os v e í cu los . E m v e í cu los do t ip o S U V c om ap e lo m a is e s p or t iv o, com o no cas o dos L A ND R O V E R s , o s is t e m a f oi im p lant ado nos m ode los m ais s of is t icados e m 2012.
Os primeiros carros de linha de produção a utilizarem este sistema foram os da marca Cadillac em meados de 2003 e logo depois a GM implantou o sistema em alguns outros veículos COMO FUNCIONA E m u m am or t e ce dor nor m al, o ê m b olo s e de s loca de u m lado p ar a o ou t r o p or q u e u m a p ar t e do am or t e ce dor e s t á f ix ado na m as s a s u s p e ns a e o ou t r o lado e s t á f ix ado à m as s a nã o s u s p e ns a e e s s e m ov im e nt o f or ç a o f lu ido de nt r o do am or t e ce dor a p as s ar p or u m
Fotos e ilustrações: Luiz Fraga
Uma suspensão que pudesse o todo tempo monitorar e corrigir as diferenças do piso, mantendo sempre as rodas em contato com o solo, é um sonho de consumo de todos os engenheiros automotivos
1 or if í cio calib r ado, g e r ando u m am or t e cim e nt o do m ov im e nt o. E s t e s is t e m a ap r e s e nt a alg u ns p r ob le m as q u ando a aç ã o da s u s p e ns ã o é m u it o r á p ida e p ode aq u e ce r o f lu ido, f az e ndo com q u e a s u a v is cos idade dim inu a, p r e j u dicando as s im o e f e it o de a m or t e ci m e nt o de s e j ado. P ar a dim inu ir e s t e t ip o de com p or t am e nt o, de s e nv olv e u s e o am or t e ce dor p r e s s u r iz ado com nit r og ê nio com o o g á s q u e f ica aloj ado na p ar t e s u p e r ior . U m p is t ã o s e p ar a o ó le o do g á s , q u e p r op or ciona u m a aç ã o m ais e f icie nt e do am or t e ce dor , m ant e ndo os p ne u s s e m p r e e m cont at o com o s olo e p r op or cionando m ais e s t ab ilidade p ar a o v e í cu lo. E s e f os s e p os s í v e l alt e r ar a v is cos idade do f lu ido p ar a m e lh or ar a e f iciê ncia da s u s p e ns ã o, au m e nt ando a e s t ab ilidade p r i ncip al m e nt e e m cu r v a s , s om e nt e at iv ando u m s is t e m a de cont r ole ? O M A G NE R I D E © f az e x at am e nt e is s o!
cios p e q u e nos p ar a a f lu x o do f lu ido, q u ando s ã o at iv adas as b ob inas cr iam u m cam p o m ag né t ico v ar iá v e l q u e é p r op or cional à cor r e nt e ap licada. F ig .1 1
Pistão divisor
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Pistão do amortecedor
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Haste do amortecedor
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Pacote de selos
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Placa de choque
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Conector elétrico
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Batente
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Tubo reservatório
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Solenoide
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Suporte
O óleo destes amortecedores não é o convencional, mas é um fluido magnetoreológico (MR). Este óleo é sintético e incorporado com partículas magnéticas microscópicas de 3 a 10 mícrons
COMO ACONTECE D e nt r o do am or t e ce dor t e m u m p is t ã o m ont ado com du as b ob inas e lé t r icas e dois or if í -
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REPARADOR DIESEL
3 O ó le o de s t e s am or t e ce dor e s nã o é o conv e ncional, m as é u m f lu ido m ag ne t o- r e oló g ico ( M R ) . E s t e ó le o é s int é t ico e incor p or ado com p ar t í cu las m ag né t icas m icr os có p icas de 3 a10 m í cr ons . F ig .2 Q u ando u m a t e ns ã o é ap li-
cada à b ob ina no p is t ã o p or m e io de u m p u ls o f or ne cido p or u m a u nidade de cont r ole , é cr iado u m cam p o m ag né t ico q u e alinh a as p ar t í cu las m ag né t icas no f lu ido, na dir e ç ã o do cam p o m ag né t ico ap licado, q u e é t r ans v e r s al à dir e ç ã o do
A resposta do sistema de suspensão magnética é muito mais rápida do que os amortecedores convencionais e como é um sistema de adaptação contínua, ele atua conforme as condições da estrada e as formas de mudança de marchas, curvas e frenagens em uma fração de segundo
Março 2018 • oficinabrasil.com.br f lu x o do f lu ido, cr iando u m a r e s t r iç ã o do f lu x o at r av é s dos or if í cios do p is t ã o. F ig .3 A r e s p os t a do s is t e m a de s u s p e ns ã o m ag né t ica é m u it o m ais r á p ida do q u e os am or t e ce dor e s conv e ncionais e com o é u m s is t e m a de adap t aç ã o cont í nu a, e le at u a conf or m e as condiç õ e s da e s t r ada e as f or m as de m u danç a de m ar ch as , cu r v as e f r e nag e ns e m u m a f r aç ã o de s e g u ndo. A “MÁGICA” ELETRÔNICA T u do acont e ce de nt r o das E C U s q u e ne s t e cas o s e ch am am A D C M - A ct iv e D am p ing C ont r ol M odu le , q u e p ode s e r s e p ar ada ou incor p or ada de nt r o de ou t r a u nidade . O s s e ns or e s e nv iam as inf or m aç õ e s de s u as le it u r as p ar a s e r e m analis adas p e la A D C M q u e , at r av é s de u m s of t w ar e e s pecífico, atua nos amortecedores.
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PROBLEMAS POSSÍVEIS A lg u m as car act e r í s t icas b r asileiras são importantes a fim de av aliar os p r ov á v e is p r ob le m as q u e p ode m e x is t ir . 1 ) P iso: e s t a car act e r í s t ica ce r t am e nt e t e r á r e p e r cu s s ã o na du r ab ilidade dos am or t e ce dor e s . 2 ) B lind agem : A lt e r ando o ce nt r o de g r av idade dos v e í cu los p or e x e m p lo, au m e nt ando m u it o o p e s o da á r e a e nv idr aç ada, ce r t am e nt e t e r á im p act o ne g at iv o na du r ab ilidade . T r oca d e com p onentes: Na t r oca dos com p one nt e s com o s e ns or e s de alt u r a, o s is t e m a de v e r á s e r calib r ado, ce r t am e nt e ir á de m andar a u t iliz aç ã o do s canne r com p at í v e l com a m ar ca do v e í cu lo q u e s e r á m ant ido. Luiz Fraga é Engenheiro Mecânico e proprietário da empresa The Specialist www.thespecialist.com.br
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
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Reparação automotiva evoluindo e acompanhando as tecnologias aplicadas aos veículos O defeito intermitente é o que mais dificulta a localização da causa da falha e com o histórico do carro que já passou por várias oficinas e somando um cliente desacreditado, completa o quadro
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e ce b e m os u m a M it s u b is h i T r it on F le x com m ot or v 6 ano 2011 q u e ap r e s e nt av a u m de f e it o cu r ios o: de m or av a a e nt r ar e m f u ncionam e nt o. O p r op r ie t á r io r e lat ou q u e o car r o h av ia p as s ado e m alg u m as of icinas b u s cando a s olu ç ã o da p ane e os r e p ar ador e s t r ocar am a b om b a de com b u s t í v e l, f ilt r o de com b u s t í v e l, f ilt r o de ar , v e las , cab os de v e la, b at e r ia, lim p ar am os inj e t or e s e ch e car am a p ar t e e lé t r ica, m as ap e s ar de t u do is t o o de f e it o cont inu av a. F ig .1 O de f e it o e r a int e r m it e nt e , t inh a v e z q u e o car r o p e g av a de p r im e ir a e e m ou t r a de m or av a a p e g ar . A p e r e g r inaç ã o p e las of icinas j á du r av a q u at r o m e s e s e o clie nt e r e lat ou q u e h av ia p ag o m u it os s e r v iç os de “ diag nó s t ico com s canne r ” e q u ando nó s d a O f ici na A u t om ot r i z e x p licam os q u e e s t e s e r v iç o p ode r ia s e r cob r ado, g e r ou ce r t a de s conf ianç a, p ois p e ns av a o p r op r ie t á r io da T r it on q u e s e r ia m ais u m “ dinh e ir o p e r dido” . E m cont r ap ar t ida, g ar ant im os q u e , cas o nã o s olu cioná s s e m os o de f e it o do v e í cu lo, o s e r v iç o nã o s e r ia p ag o e is s o t r anq u iliz ou o p r op r ie t á r io e o diag nó s t ico f oi iniciado. I ns e r im os o nos s o s canne r na t om ada O B D I I e b u s cam os có dig os de f alh a e m t odas as ce nt r ais e le t r ô nicas q u e o nos s o ap ar e lh o cons e g u iu com u nicaç ã o. I nf e liz m e nt e nã o h av ia ne nh u m D T C ( da s ig la e m ing lê s de D iag nos t ic T r ou b le C ode s ) r e g is t r ado nas m e m ó r ias . E m s e g u ida, ch e cam os os p r incip ais s inais de e nt r ada da U C E ( u nidade de cont r ole e le t r ô nico) com nos s o os cilos có p io H ant e k . U m a aná lis e p r e lim inar nos s inais dos s e ns or e s
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Fotos e ilustrações: Diogo Vieira
Diogo Vieira
Figura 1- No centro: Diogo Vieira da Automotriz. Nas laterais: Nilton e Danilo da Injeprog Eletrônica Automotiva
Figura 2- Sinal de rotação, sinal de fase, acionamento do injetor e pressão de cilindro na partida
de r ot aç ã o e f as e nã o m os t r ou anor m alidade . E nt ã o conf lit am os e s t e s s inais com os s inais de inj e ç ã o e ig niç ã o. L og o f oi v e r if icado u m com p or t am e nt o e s t r anh o no s inal dos inj e t or e s , conf or m e a f ig u r a 2. E x p lor and o os d etalh es d a figur a 2 q ue foi ob tid a no m om ento d a p ar tid a: Canal 2 em vermelho: sinal do s e ns or de r ot aç ã o. Canal 1 em azul: sinal do s e ns or de f as e . Canal 4 em lilás: acionam e nt o de u m dos inj e t or e s . Canal 3 em verde: press ã o do cilindr o. E s t e s inal f oi cap t u r ado com u m t r ans du t or de p r e s s ã o ( p r e s s os t at o do ar condicionado G M C las s ic) q u e , acop lado no or if í cio da v e la de ig niç ã o, p e r m it e v e r o P M S
( p ont o m or t o s u p e r ior ) as s im com o o m om e nt o de ab e r t u r a e f e ch am e nt o das v á lv u las de adm is s ã o e e s cap e . uadros a e b mostram o com p or t am e nt o do s inal de r ot aç ã o q u e , p e la v ar iaç ã o de f r e q u ê ncia, s ab e m os s e o m ot or g ir a m ais r á p ido ou de v ag ar . O círculo c mostra tr s acionam e nt os cons e cu t iv os do inj e t or as s im q u e a U C E r e ce b e s inais de f as e e r ot aç ã o. C h am o at e nç ã o p ar a a t e ns ã o indu z ida e m cada dis p ar o e a lar g u r a de cada p u ls o de acionam e nt o, q u e t am b é m p ode m os ch am ar de t e m p o de inj e ç ã o. Então, quando o motor g anh a v e locidade ( m aior f r e q u ê ncia do s inal de r ot aç ã o, q u adr o a) a U C E com anda u m acionam e nt o de s t acado p e lo cí r cu lo d, no q u al v e m os u m
Figura 3 - acionamento dos injetores e a análise de vibração mecânica no Rail
“ ch av e am e nt o” ab s u r dam e nt e g r ande , p e r t u r b ando a m is t u r a e f az e ndo o p is t ã o p e r de r v e locidade ( q u adr o b ) . Reparem que logo em seg u ida, os p u ls os de acionam e nt o do inj e t or s e nor m aliz am e o m ot or e nt r a e m f u ncionam e nt o. A im ag e m m os t r a du as car act e r í s t icas q u e com p r ov am o f at o: o au m e nt o da f r e q u ê ncia dos s inais de r ot aç ã o e f as e ; s inal de p r e s s ã o do cilindr o q u e t am b é m t e v e u m au m e nt o na f r e q u ê ncia e a dim inu iç ã o do p ico de t e ns ã o. A figura 3 mostra o intrig ant e p r ob le m a com m ais de t alh e s : o m ú lt ip lo acionam e nt o s e r e p e t iu e m t r ê s inj e t or e s b e m com o as anom alias , de s t acadas p e lo cí r cu lo A . S ob r e e s t a anom alia, m ais q u e s t io n a m e nt o s v ie r a m à
m e nt e : P or q u e u m t e m p o de inj e ç ã o t ã o g r ande e m cada cilindr o? P or q u e nã o t e m os a t e ns ã o indu z ida ( f or ç a cont r ae le t r om ot r iz ) no f inal do acionam e nt o de cada inj e t or ? O s cí r cu los B e C m os t r am a v ib r aç ã o m e câ nica da t u b u laç ã o de com b u s t í v e l cap t u r ada com u m a f e r r am e nt a e s p e cial, conf e ccionada p or nó s da A u t om ot r iz . T r at a- s e de u m a p as t ilh a p ie z oe lé t r ica cap az de p e r ce b e r a v ar iaç ã o de p r e s s ã o ocas ionada p e la ab e r t u r a dos inj e t or e s . A s s im , t e m os u m a ide ia da v az ã o dos inj e t or e s e com p ar ando o cí r cu lo B com o cí r cu lo C , v e m os q u e h ou v e v ar iaç ã o cons ide r á v e l de com b u s t í v e l inj e t ado. A inda s e m u m a e x p licaç ã o p lau s í v e l s ob r e e s t a anom alia,
Figura 4- veículo não entra em funcionamento tendo compressão, centelha e injeção de combustível. S1 sinal de rotação; S2 sinal de fase; S3 acionamento anormal dos injetores
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Figura 5- Etiqueta da unidade de comando eletrônico
m e dim os a r e s is t ê ncia( oh m s ) de cada inj e t or e a indu t â ncia ( H e n r y ) e t odos os s e is inj e t or e s ap r e s e nt ar am v alor e s s e m e lh ant e s . C om o e s s e v e í cu lo p os s u í a com b u s t í v e l alt e r nat iv o G NV e e s t e s is t e m a e s t á lig ado no ch icot e dos inj e t or e s , de s ins t alam os a p ar t e do G NV q u int a g e r aç ã o q u e é lig ada ne s t e cir cu it o e lé t r ico e lib e r am os o v e í cu lo p ar a t e s t e s . I nf e liz m e nt e o de f e it o p e r s is t ia. Fig.4 C onf e r im os o p ont o da cor r e ia e cons t at am os q u e e s t av a e m or de m . O p as s o s e g u int e s e r ia u m t e s t e e m b ancada da U C E , p ois p ode r í am os t e r u m a p ane no s of t w ar e da C e nt r al. F ig .5 Ne s s e m om e nt o e nt r ou e m cam p o o p e s s oal da I nj e p r og e le t r ô n ica ( F or t a le z a - C E ) com t oda s u a e x p e r t is e e e m u m b at e p ap o t é cnico, cog it ou a p os s ib ilidade da E C U s of r e r int e r f e r ê ncia e le t r om ag né t ica
Baixe o leitor de QR CODE, fotografe o código ao lado e leia esse e outros casos de estudo em nosso Fórum. Se preferir, acesse www.oficinabrasil.com. br/forum/16-casos-de-estudo/
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do m ot or de p ar t ida, s e m e lh ant e ao cas o do L ine a com e nt ado no m ê s p as s ado. B e m , j á t í nh am os p e r ce b ido q u e o m ot or de p ar t ida j á e s t av a com u m b ar u lh o dif e r e nt e , com o q u e “ cans ado” . A f inal, ins is t ia- s e m u it o p ar a p ô r o m ot or V 6 e m f u ncionam e nt o. A “ b ola” ag or a e s t av a com a M. Rocha Auto Elétrica, emp r e s a p ar ce ir a e e s p e cializ ada e m m ot or e s de p ar t ida e alt e r -
Figura 7 - Imã quebrado
Figura 8- Escovas gastas
Figura 6 - Bucha do mancal muito gasta
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nador e s . E m p ou co t e m p o t í nh am os o diag nó s t ico do m ot or de p ar t ida e a ce r t e z a de e nf im t e r s olu cionado o m is t e r ios o p r ob le m a da T r it on. O m ot or de p ar t ida ap r e s e nt av a alt o de s g as t e nas e s cov as , as b u ch as q u e s u p or t am o indu z ido e s t av am g as t as e u m im ã de cam p o q u e b r ado conf or m e f ig u r as 6, 7 e 8. C olocada u m a nov a p e ç a, o car r o v olt ou a p e g ar nor m alm e nt e . C onf ir a e s t e e m ais cas os i nt r ig a nt e s na s e ç ã o C as os de E s t u do do F ó r u m O f icina B r as il. F aç a p ar t e da cu lt u r a do d iag nó s t ico au t om ot iv o av anç ado. A t é a p r ó x im a! Diogo Vieira é Sócioproprietário da Empresa Automotriz Serviços Automotivos, Fortaleza-CE, Técnico especializado em injeção eletrônica. Formação Senai - Mecânico de aeronaves com CCT células Aluno de Engenharia elétrica
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
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Diagnóstico avançado exige competência, equipamentos, conhecimento e perspicácia Nesta matéria iremos analisar um caso que exigiu do reparador toda sua expertise em veículos japoneses com domínio das técnicas de diagnóstico e utilização de equipamentos como o scanner e osciloscópio Fotos e ilustrações: Laerte Rabelo
Laerte Rabelo
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r ocu r am os de s t acar t odos os de t alh e s r e f e r e nt e s à t e cnolog ia ap licada e m alg u ns v e í cu los j ap one s e s , e nt r e v is t a cons u lt iv a, f e r r am e nt as e e q u ip am e nt os u t iliz ados , as s im com o t oda a dinâ m ica q u e e nv olv e u a r e s olu ç ã o de s t e cas o, a fim de auxiliar o reparador caso s e de p ar e com u m v e í cu lo ou p r ob le m á t ica s im ilar . O cas o q u e s e r á ap r e s e nt ado f oi ce dido, g e nt ilm e nt e , p e lo am ig o r e p ar ador e t é cnico au t om ot iv o M á r cio R odr ig o de O liv e ir a, p r op r ie t á r io da I nf init y A u t o S e r v ice e C ons u lt or ia, s it u ada na R u a M ar cos A r lindo R ib e ir o, B air r o P ar q u e das f ont e s , C idade de P ou s o ale g r e , E s t ado de M inas G e r ais . O p r op r ie t á r io de u m v e í cu lo H onda C iv ic ano 2013, e q u ip ado com u m m ot or 2.0 de 16V , r e lat ou q u e alg u m as v e z e s ao colocá - lo e m f u ncionam e nt o e r a p os s í v e l ou v ir u m b ar u lh o s im ilar a u m m ar t e lo b at e ndo no m ot or , e nt r e t ant o, o v e í cu lo nã o ap r e s e nt av a ne nh u m a ir r e g u lar idade e m s e u f u ncionam e nt o. O r e p ar ador M á r cio , cie nt e da complexidade e desafio que estava a sua frente, buscou o máximo de inf or m aç õ e s , p e r g u nt ando ao p r op r ie t á r io de t alh e s r e f e r e nt e s ao m om e nt o da m anif e s t aç ã o da f alh a, com o t e m p e r at u r a, p e r iodicidade e cons t â ncia da m e s m a. O p r op r ie t á r io, p r ont am e nt e , lh e inf or m ou q u e a f alh a s e ap r e s e nt av a de f or m a int e r m it e nt e , s om e nt e na p ar t ida e com du r aç ã o de p ou cos s e g u ndos , inde p e nde nt e da t e m p e r at u r a do m ot or . D e p os s e de s t as inf or m aç õ e s , o t é cnico t e nt ou de t odas as f or m as r e p r odu z ir o r u í do r e lat ado, s im u lando as m e s m as s it u aç õ e s e m q u e a f alh a s e m anif e s t av a, porém, não obteve xito.
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1 D iant e de s t a s it u aç ã o, o r e p ar ador s olicit ou ao clie nt e q u e , no m om e nt o op or t u no, o m e s m o g r av as s e u m v í de o e v ide nciando a f alh a, diant e da s olicit aç ã o o clie nt e as s im o f e z , g r av ou o v í de o e m s u a g ar ag e m e p os t e r ior m e nt e ap r e s e nt ou ao t é cnico. A o analis ar o v í de o, o t é cnico identificou tanto o tipo de b ar u lh o, q u ant o o local de m anif e s t aç ã o do m e s m o. O b ar u lh o e r a do t ip o s e m e lh ant e a b at ida de v á lv u las de f or m a ag u da e cons t ant e , p r ov e nie nt e da p ar t e s u p e r ior do m ot or , p r ov av e lm e nt e do cab e ç ot e . O reparador sabia que o próxim o p as s o e r a p lane j ar a e s t r at é g ia de diag nó s t ico m ais ade q u ada p ar a a s it u aç ã o. D e p os s e de s e u plano de ação verificou que o primeiro sistema a ser verificado era
o s is t e m a e le t r oe le t r ô nico do v e í cu lo. U t iliz ando u m a f e r r am e nt a de diag nó s t ico p adr ã o O B D I I , verificou se havia registrado na m e m ó r ia de av ar ias do m ó du lo P C M ( P ow e r t r ain C ont r ol M odu le ou M ó du lo de cont r ole do t r e m de f or ç a) , alg u m có dig o de f alh as q u e p u de s s e or ie nt á - lo no p r oce s s o de diag nó s t ico, e nt r e t ant o, nã o h av ia ne nh u m có dig o r e g is t r ado. U t iliz ando- s e da m e s m a f e r ramenta, o próximo passo do técnico f oi ob s e r v ar a lis t a de dados p ar a av aliar o com p or t am e nt o de t odos os s e ns or e s do v e í cu lo, f e it o is s o, p e r ce b e u u m com p or t am e nt o anor m al r e lacionado à v e locidade de r ot aç ã o da á r v or e de m aniv e las , e s p e cif icam e nt e lig ado ao q u ar t o cilindr o, q u e e s tava bem abaixo em comparação aos ou t r os cilindr os , conf or m e
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mostra a figura 1. O q u e int r ig av a o r e p ar ador e r a q u e m e s m o diant e de dados t ã o dif e r e nt e s , o v e í cu lo nã o ap r e s e nt av a f alh as e m ne nh u m r e g im e de t r ab alh o, not av a- s e alé m do b ar u lh o j á s alie nt ado p e lo clie nt e , ap e nas u m a le v e v ib r aç ã o, q u as e im p e r ce p t í v e l, na m ar ch a le nt a. A complexa situação exigiu q u e o r e p ar ador u t iliz as s e u m a f e r r am e nt a q u e lh e p r op or cionas s e u m a aná lis e m ais p r e cis a, as s im , b u s cou , de s e u or g aniz ado e r e ch e ado car r inh o de f e r r am e nt as e s p e ciais , o os cilos có p io com s e u s ace s s ór ios . E s t a f e r r am e nt a, e m m ã os cap acit adas , p e r m it e a r e aliz ação de um verdadeiro raio-x do m ot or , p os s ib ilit ando v is u aliz ar o com p or t am e nt o dos com p one nt e s int e r nos , ch e g ando a conclu s õ e s q u e s e m e le s e r ia p r at icam e nt e im p os s í v e l s e m a de s m ont ag e m do m ot or . C one ct ou - s e o os cilos có p io ao v e í cu lo p or m e io de u m a f e r r am e nt a ch am ada t r ans du t or de v á cuo , q u e b as icam e nt e t r ans f or m a v ar iaç õ e s de p r e s s ã o p r ov e nie nt e s do m ot or e m s inais e lé t r icos , q u e s ã o e nv iados ao os cilos có p io p ar a v is u aliz aç ã o e int e r p r e t aç ã o r e aliz ada p e lo r e p ar ador . O t r ans du t or f oi lig ado na t om ada de v á cuo da v á lv u la P C V ( v e nt ilaç ã o p os it iv a
do cá r t e r ) , q u e e nt r a no cole t or de adm is s ã o do m ot or , ob t e ndo a seguinte leitura, conforme exibe a figura 2. A nalis ando a im ag e m , o t é cnico au t om ot iv o ob s e r v ou as s e g u int e s anom alias : 1 . P ico de p r e s s ã o p os it iv o do q u ar t o cilindr o e s t á m aior s e com p ar ada com os ou t r os cilindr os ; 2 . O v á cuo do s e g u ndo cilindr o e s t av a m e nor q u e o dos ou t r os cilindr os ; D iant e de s t as cons t at aç õ e s , o r e p ar ador conclu iu q u e h av ia, s e m s om b r a de dú v ida, u m p r ob le m a m e câ nico na p ar t e s u p e r ior do m ot or , ou s e j a, e m s e u cab e ç ot e . A p ar t ir de e nt ã o, iniciou a de s m ont ag e m da t am p a de válvulas do motor para verificar s e h av ia alg u m a v á lv u la p r e s a ocas ionando e s s a anom alia. A p ó s a r e m oç ã o da t am p a f or am conf e r idos t odos os conj u nt os de acionam e nt o das v á lv u las , e ao m ov im e nt á - los f oi p os s í v e l e ncont r ar a ir r e g u lar idade , conforme mostra a figura 3. E s t e v e í cu lo é e q u ip ado com u m s is t e m a ch am ado I - V T E C ( I NJ E C T I O N V A R I A B L E V A L V E T I M I NG E L E T R O NI C C O NT R O L ) , é u m s is t e m a de com ando de v á lv u las v ar iá v e l, de s e nv olv ido p e la H onda e m 1983, p ar a
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4 au m e nt ar o t or q u e dos m ot or e s em baixas e altas rotações. Foi inv e nt ado p e lo e ng e nh e ir o da H onda I k uo K aj it ani. T odav ia, e s t e s is t e m a ap e nas de v e s e r acionado e m u m a de t e r minada faixa de rotação do motor, j am ais de v e e s t ar acionado e m m ar ch a le nt a, v e m os conf or m e exibe a figura 3 que ambas as
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6 v á lv u las e s t ã o acionadas . C ons t at ando a f alh a, o r e p ar ador r e aliz ou a r e m oç ã o do conj u nt o com p le t o dos b alancins de acionam e nt o das v á lv u las . A p ó s a de s m ont ag e m f oi ins p e cionado o s is t e m a de acionam e nt o do 4 ° cilindr o e e ncont r ado o de f e it o conforme a figura 4. A figura 5 exibe o pistão de acionam e nt o I - V T E C t r av ado. O s is t e m a de acionam e nt o do I - V T E C do 4 ° cilindr o e s t av a t r av ado acionado, de v ido ao e m p e r r am e nt o do p is t ã o de r e t or no q u e e m p u r r a o p is t ã o acionador do b alancim ce nt r al, ap ó s o r e p ar o e m ont ag e m do conj u nt o, de f e it o f oi s anado. O de f e it o e r a o p is t ã o do b alancim que hora utuava, por não estar e m s u a p os iç ã o de r e p ou s o e cau s av a o b ar u lh o m e t á lico t ip o
de tucho com folga excessiva. A le v e v ib r aç ã o na m ar ch a le nt a t am b é m f oi s olu cionada, p or q u e am b as as v á lv u las de adm is s ã o do 4 cilindro ficavam abertas e m m ar ch a le nt a, g e r ando u m au m e nt o de p r e s s ã o do 4 ° cilindr o e af e t av a dir e t am e nt e o v á cuo do 2º cilindr o A figura 6 mostra a posicionam e nt o do p is t ã o de acionam e nt o I - V T E C ap ó s o r e p ar o. A p ó s r e aliz ar o r e p ar o, o t é cnico r e aliz ou a m ont ag e m do conj u nt o, q u e m os t r a s u a configuração correta como exibe a figura 7. Para confirmar a efici ncia do diag nó s t ico, o r e p ar ador ins t alou o os cilos có p io e colocou o v e í cu lo p ar a f u ncionar , ob s e r v ando o p e r f e it o f u ncionam e nt o do m ot or , confirmado pelo gráfico, como
8 mostra a figura 8. A m ig os r e p ar ador e s , p r ocu r e i ne s t as b r e v e s linh as m os t r ar q u e p r of is s ionais com com p e t ê ncia t é cnica, inv e s t im e nt o e m e q u ip am e nt os e e m lit e r at u r a t é cnica, s ã o ing r e die nt e s f u ndam e nt ais q u e de v e m e s t ar p r e s e nt e s na of icina q u e de s e j a s e m ant e r ‘ ’ v iv a’ ’ ne s t e m e r cado cada v e z
m ais com p e t it iv o. Até a próxima Professor José Laerte Rabelo Nobre Filho é Instrutor do SENAICE, técnico em manutenção automotiva, Instrutor Técnico da parceria General Motors e SENAI-CE, Instrutor técnico da parceria Baterias Heliar e SENAICE,e sócio proprietário da oficina L.Rabelo
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
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• Reduz os níveis de emissões de poluentes na atmosfera. O que pode acontecer sem a manutenção: O filtro saturado provoca aumento no consumo de combustível e passagem do ar sujo para o motor, provocando desgaste e perda de rendimento do veículo, podendo até fundir o motor. Ações habituais, como aplicar jato de ar ou bater o filtro, na intensão de limpá-lo e retirar a poeira acumulada, são incorretos e não recomendados. Este procedimento não limpa o filtro e danifica o papel filtrante, permitindo a passagem excessiva de ar e a entrada de impurezas nocivas para o motor. Nunca reutilize o filtro de ar. Recomendamos a troca do filtro de ar junto com a troca do filtro de óleo. Consulte sempre o manual do veículo.
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INFORME TÉCNICO
SAAM. Salvo modificações técnicas. As referências de OE são citadas apenas para fins comparativos. © 2018 Schaeffler Automotive Aftermarket.
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Matéria Técnica Polia OAP (Giro livre) A Schaeffler inventou a Polia OAP – polia de roda livre no alternador em 1995 e desde então não parou de aperfeiçoá-la, sendo líder de mercado nesse produto. Mundialmente, a participação da marca INA é de 85% e a cobertura da frota veicular é de 95%. Desde seu lançamento, foram produzidas e instaladas mais de 120 milhões de OAPs. Este volume faz com que a Schaeffler se posicione como líder em tecnologia de acionamento de correia auxiliar em todo o mundo. O fato de que os motores modernos estão cada vez menores, mais leves e têm níveis de desempenho e exigência cada vez maiores, faz com que o uso das OAPs seja cada vez mais frequente.
Insira o adaptador no interior da polia livre e usando chave adequada gire em sentido anti-horário e certifique-se que o anel interno gire em conjunto com o anel externo (travado). Girando no sentido horário, somente o anel interno da polia deve girar com uma pequena resistência (livre).
Características da Polia de roda livre no alternador:
Caso seja verificada alguma irregularidade no procedimento acima, por exemplo o travamento ou o giro livre em ambos os sentidos, a polia deve ser substituída.
• Desacopla o alternador das irregularidades de rotação do virabrequim de um motor de combustão; • Absorve as oscilações de correia; • Reduz o nível da força no acionamento de correia; • Melhora o comportamento de ruído no acionamento de correia; • Aumenta a rotação média do alternador na área da rotação em vazio.
Nota: Algumas polias livres tem rosca esquerda. Para estas as dicas citadas acima são aplicadas em sentido oposto.
Por que substituir uma polia livre do alternador OAP? Quando uma roda livre do alternador não funciona corretamente, não filtra ou reduz as vibrações do circuito do altenador, isso faz com que inicie uma fadiga prematura da correia ou tensor da correia, causando: 1. Possível perda da direção hidráulica do veículo -> grave risco de segurança; 2. Possível perda de capacidade de carga do alternador -> danificando a bateria; 3. Dano colateral possível na correia dentada e a polia autotensora -> imobilização do veículo causando danos ao motor. Observe as especificações do fabricante do veículo!
Certifique-se que a polia está em ordem para o funcionamento: Verificar o funcionamento de uma polia de giro livre OAP. Uma vez instalada, é difícil avaliar o desempenho de uma polia do alternador. Recomendamos, portanto, removê-la para inspeção. As ferramentas estão incluídas na maleta de ferramentas Schaeffler, referência 400 0444 10.
Você quer mais? Nós podemos ajudar! Schaeff ler Brasil | 0800 11 10 29 | sac.br@schaeff ler.com webcat.schaeff ler-aftermarket.com www.schaeff ler-aftermarket.com.br
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NESTA EDIÇÃO: Escapamento: fundamental para o funcionamento e controle de ruídos do motor da moto. Veja a seguir 093-094_MOTO-E-SERVICO_PauloJose_MAR18.indd 1
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O escapamento é fundamental para o funcionamento e controle de ruídos do motor da moto Fotos : Paulo José de Sousa
O motor é provavelmente uma das partes mais admiradas da motocicleta e para os amantes do veículo de duas rodas, o som emitido pelo escapamento tem personalidade própria como uma assinatura sonora Paulo José de Sousa pajsou@gmail.com
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ão é de hoje que o escapamento pode ser comparado a um instrumento musical, sendo um estrondo ou um pequeno bramido, o timbre do motor é como um conjunto de notas aos ouvidos do reparador, que discerne dos sonidos os ruídos indesejáveis. mec nico afina o motor o escapamento modela o ruído em meio à amplitude pulsante das oscilações de pressão. Deixando a poesia de lado, o que é mú sica para alguns, pode significar pertur ação para muitos outros e o nível de ruído pode transgredir as leis ambientais e render multa ao proprietário do veículo. Sem falar nas consequências ao motor, uma escapamento mal dimensionado pode roubar potência, prejudicar o funcionamento e causar danos.
Escapamento esportivo, motocicleta Ninja 250
É complicado colocar tudo isso na balança e agradar todos os lados. Então como manter uma convivência saudável? A intenção é sempre melhorar a performance do motor e dar um toque de esportividade na motocicleta com ou pouco mais de estilo, se for uma custom. Ao contrário de outras peças e acessórios, o escapamento embeleza a moto, mas a estética do ruído define a venda. uem certifica a peça Como escolher um escape?
São perguntas difíceis de responder, mas vamos lá: O nível de ruído máximo permitido para cada modelo de motocicleta está definido na lei, o procedimento padrão de medição de ruído é citado no manual da motocicleta. Os escapamentos são bonitos, atraentes e de fácil substituição, porém a instalação nem sempre é eita por um profissional capacitado. Aparentemente a mão de obra especializada possui custo alto e uma alternativa menos dispendiosa para a instalação de um k it de escape completo, é a troca feita pelo proprietário da motocicleta ou um reparador que ofereça mão de obra mais acessível. No entanto, pesa aquele ditado “ o barato sai caro”
Ponteira de escapamento, modelo esportivo (competição)
fontes, emitidos ao mesmo tempo, compõem a poluição sonora. a e uma re e ão o e cesso de ruídos causa efeitos negativos à saú de de todos, o percentual máximo de emissão de ruídos já está definidos por modelo de motocicleta, por isso são estabelecidos os padrões e devem ser rigorosamente controlados, salvo competições, em que os limites são outros. Não é nossa intenção fazer uma campanha contra essa ou outra marca de escapamento, mas ajudar o reparador pensar na hora da es-
colha e buscar o aperfeiçoamento de sua mão de obra, o lado bom dessa história é que o segmento de acessórios não para de crescer. O QUE OS FABRICANTES DIZEM SOBRE A LEGISLAÇÃO E O CONTROLE DOS NÍVEIS DE RUÍDOS As informações sobre as emissões de ruídos por modelo de motocicleta sempre foram amplamente divulgadas por todos os fabricantes, os ma-
PENSANDO NA POLUIÇÃO SONORA
Conjunto de escapamento, motocicleta CB 400 Four
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Um alerta ambiental, não é só a emissão de gases que preocupa nas grandes cidades, a concentração de barulhos é cada vez maior, a somatória dos ruídos provenientes das motocicletas e também de outras
Conjunto do escapamento (original), motocicleta CBR 1000RR Fire Blade
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Conjunto de escapamento e ponteiras esportivas, Motocicleta YZF R1
nuais de proprietários exibem claramente as referências. INFORMAÇÕES AO CONSUMIDOR: Como exemplo, apresentamos dados específicos so re a emissão do nível de ruídos e legislação da motocicleta: H onda Fire Blade 10 0 0 RR ( 2 0 10 ) - 101, 4 dB ( A ) a 6000rpm medido a 0, 5m de distâ n cia do escapamen to, con forme NB R -9714 . A legislação vigente de controle da poluição sonora para veículos automotores (Resolução CONAMA nº 2 de 11/02/1993, complementada pela Resolução Nº 268 de 14/09/2000). F on te: man u al do proprietá rio C B 1000R R F ire B lade ( an o 2 010) UTILIZAÇÃO DE ESCAPAMENTO OU PONTEIRAS ESPORTIVAS
Alguns motores podem apresentar ruídos característicos diferentes dos motores de mesma marca e cilindrada. Além das condições de conservação da motocicleta, essa variação também pode ser ocasionada pela utilização de escapamentos ou ponteiras esportivas. Independente do material em que as peças são produzidas, em alguns casos os limites de emissão de ruídos podem ser excedidos durante o funcionamento do motor, nem sempre há um isolamento ac stico eficiente. ESCAPAMENTO É O MOTOR CALIBRADO Um sistema de escapamento bem acertado colabora de forma positiva nos resultados do motor, mas não é só trocar o “ cano” da motocicleta e pronto. O contrário também ocorre, o desempenho pode ficar a ai o da e pectativa perdendo até para o escapamento
Ponteira de escapamento, modelo esportivo (competição)
original. Sabendo disso, os reparadores profissionais normalmente se preocupam com os ajustes da mistura por meio de mudanças na carburação ou injeção eletrônica e não deixam para um segundo plano algumas adequações nos sistemas de admissão, como por exemplo: cai a e filtro de ar coletores do cabeçote, etc. Dentro do que é possível são reduzidas ao máximo todas as restrições. As oficinas bem equipadas possuem dinamômetro, medidor de ruídos, analisador de gases e outros instrumentos. Com esses recursos é possível avaliar se houve alguma evolução no desempenho do motor. A análise de gases fornecerá o parâmetro da mistura, sem esse e uipamento fica complicado diagnosticar se a queima está acertada ou não. ntão fica claro ue não é dando uma volta no quarteirão que se elabora um diagnóstico do serviço realizado. O conjunto de alterações nem sempre é percebido na hora que o piloto abre o acelerador nas avenidas da cidade, onde o limite de velocidade máxima é de 50k m/h. Tudo isso tem um preço ao bolso do proprietário, e o impacto nem sempre será favorável ao nível de emissões de ruídos, emissões de gases, consumo de combustível e também na durabilidade do motor, está ltima não pode ser definida em k m. Aos reparadores e proprietários
Escapamento e sonda lambda
de motocicletas que sem nenhum critério apenas trocam o escapamento não vão entender porque o desempenho piorou, barulho não significará pot ncia mesmo ue ao andar com a motocicleta haja uma falsa sensação de melhora. Os detalhes: comprimento do tubo de escape, as variações de diâmetro, os ângulos das curvas e outras características fogem um pouco da estética, são dimensionados por meio de cálculos voltados para um tipo de motor e forma de utilização. O projeto do escapamento promove melhorias em alguns efeitos internos que ajudam a aumentar a eficiência do cruzamento de válvulas, equilíbrio nas pressões e ressonâncias, não comprometem a potência do motor, entre outras. Sem querer generalizar, a mudança de escapamento também pode produzir alterações na curva de torque do motor, por exemplo: uma esportiva pode sofrer um pou-
Curva de escapamento (amassada), motocicleta Buell
co para sair com duas pessoas na subida, nesse caso será necessário queimar a embreagem. Um exemplo que já aconteceu no início da injeção eletrônica em motocicletas, era a utilização de escapes sem a entrada da sonda lambda, nesse caso deixava-se de utilizar o sensor. Sabemos que o funcionamento do sistema de injeção eletrônica irá perder a referência do percentual de oxigênio no escape, portanto o módulo do motor não irá efetuar os ajustes instantâneos da mistura e em algum momento o funcionamento do motor será comprometido. Portanto o escapamento como peça de reposição ou acessório esportivo deve manter as características originais. Outros fatores que comprometem o funcionamento do motor - Danos ao escapamento interferem na regulagem do motor e impossibilitam ajustes de equalização de carburadores, equalização das pressões nos cilindros de motores injetados. F ique de olho em alguns detalhes que consomem parte da potência do motor e podem deixar a motocicleta com o funcionamento “ quadrado” : Pontos amassados no escapamento, F uros no escapamento, F errugem interna, Vazamento de gases, Miolo solto, atalisador danificado al a de encaixe na junção do cabeçote, Prisioneiros quebrados ou soltos. Paulo José de Sousa é Consultor de Gestão de Pós-Venda, Jornalista e Professor
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
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TÉCNICA
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A eficiência dos motores alimentados por Corrente Direta ou Corrente Contínua sem escovas Ilustrações: Humberto Manavella
A principal característica dos motores DC sem escovas é que são alimentados com tensão contínua, mas dispensam o uso de escovas, tornando-se mais eficientes e com durabilidade elevada Humberto Manavella humberto@hmautotron.eng.br
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e s t a f or m a, e lim ina- s e o f ais cam e nt o car act e r í s t ico do m ot or D C com e s cov as , j u nt am e nt e com ou t r as lim it aç õ e s t ais com o o r u í do p r ov ocado p e la com u t aç ã o e a v e locidade m á x im a. E nt r e t ant o, o m ot or D C s e m e s cov as s u p e r a e s t as lim it aç õ e s p ode ndo at ing ir v e locidade s m aior e s com m e nos r u í do, m aior efici ncia e confiabilidade, em f u nç ã o de nã o p os s u ir e s cov as , s e ndo os r olam e nt os , os ú nicos it e ns m e câ nicos q u e s of r e m de s g as t e s .
O utr as car acter í sticas r elev antes são: - A o cont r á r io do m ot or D C conv e ncional, os e le t r oí m ã s s e encontram no estator. A pot ncia é f or ne cida de f or m a s e q ü e ncial, aos p ar e s de e nr olam e nt os do e s t at or , o q u e é u m f at or de s im plificação construtiva á que não h á ne ce s s idade de alim e nt ar u m e le m e nt o m ó v e l com o é o cas o do m ot or D C conv e ncional. - E m f u nç ã o da ne ce s s idade de e ne r g iz ar os e le t r oí m ã s de f or m a nã o cont í nu a, e s t e s m ot or e s nã o p ode m s e r alim e nt ados dir e t am e nt e com t e ns ã o D C . U m cir cu it o e le t r ô nico de cont r ole figura 1 realiza a comutação dos e le t r oí m ã s , condiç ã o e s t a, ne ce s s á r ia ao f u ncionam e nt o do m ot or . Com base na informação do s e ns or de r ot aç ã o, o q u al t am bém indica a posição do rotor, o m ó du lo de cont r ole , at r av é s do cir cu it o com u t ador , e ne r g iz a os eletroímãs em seq ncia, sincr onam e nt e com o g ir o do r ot or . - Nu m m ot or D C conv e n-
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1 cional, o t or q u e é p r odu z ido at r av é s da int e r aç ã o de 2 cam p os m ag né t icos s e p ar ados p or f or ç as de at r aç ã o e de r e p u ls ã o. No m ot or D C s e m e s cov as , p e lo cont r á r io, o t or q u e é p r odu z ido s om e nt e p or at r aç ã o m ag né t ica motor B DC ou por forças de relutância motor RM . - A cada g ir o do m ot or com e s cov as , o r ot or e x p e r im e nt a inversão de uxo magnético, o q u e r e s u lt a e m p e r da de e ne r g ia no r ot or . P e lo cont r á r io, no m ot or s e m e s cov as , e m f u nç ã o de nã o h av e r inversão de uxo, não há perdas. T odas as p e r das s e localiz am no e s t at or , o q u e r e s u lt a no r e s f r iam e nt o f acilit ado. - C om r e laç ã o ao m ot or D C com e s cov as ap r e s e nt a m aior densidade de pot ncia, ou se a, maior pot ncia desenvolvida por u nidade de v olu m e . - O m ot or s e m e s cov as é u m m ot or s í ncr ono cu j a v e locidade é função da freq ncia de com u t aç ã o dos e le t r oí m ã s . D e u m a ou t r a f or m a, o ch av e am e nt o dos e le t r oí m ã s dá or ig e m a u m cam p o m ag né t ico g ir at ó r io q u e “ ar r as t a” o r ot or com a m e s m a v e locidade de r ot aç ã o, a q u al é controlada a ustando a freq ncia de com u t aç ã o. A t u alm e nt e , dois s ã o os t ip os de m ot or e s s e m e s cov as u t iliz ados nos s is t e m as de e le t r ô nica embarcada:
1. Motor B DC com ímãs permanentes no rotor abordado na presente matéria . 2. M ot or S R M de r e lu t â ncia com u t ada ( s e m í m ã s p e r m ane ntes . 3. M ot or de I ndu ç ã o T r if á sico DC abordado na presente matéria . MOTOR BLDC (BRUSHLESS DC) – MOTOR DC SEM ESCOVAS
cam p o m ag né t ico cone ct ados a u m cir cu it o e le t r ô nico de cont r ole que substitui o con unto anel com u t ador /e s cov as ( do m ot or DC e tem por função energizar as bobinas numa seq ncia cu o p adr ã o r ot at iv o g ir a e m t or no do r ot or . Bobinas opostas são energiz adas s im u lt ane am e nt e g e r ando u m cam p o m ag né t ico e nt r e e las . As bobinas do estartor energ iz adas nu m de t e r m inado ins t ant e at r ae m o í m ã no s e nt ido de alinh á - lo, o q u e p r ov oca a s u a r ot aç ã o. A s s im q u e o í m ã s e alinh a com o e s t at or , o cir cu it o de cont r ole e ne r g iz a o p r ó x im o par de bobinas na seq ncia. o entanto, para atingir estes ob et iv os o m ot or B L D C r e q u e r u m sofisticado circuito eletr nico de cont r ole . FUNCIONAMENTO
t al q u e E é o p olo S e F , o p olo N. - a seq ncia são energizados os e le t r oí m ã s A e B de f or m a t al q u e ag or a, A é o p olo N e B , o p olo S . - a figura 2c os eletroímãs e ne r g iz ados s ã o o C e o D de f or m a t al q u e ag or a, C é o p olo N e D , o p ó lo S . O r ot or g ir ou 24 0º no s e nt ido h or á r io com r e laç ã o à posição da figura 2a. - a seq ncia são energizados os e le t r oí m ã s E e F de f or m a t al q u e ag or a, E é o p olo N e F , o p olo S . - a seq ncia são energiz ados os e le t r oí m ã s A e B de f or m a t al q u e nov am e nt e , o r ot or se encontra na posição da figura 2a com o p olo N e m A e o p olo S e m B . O r ot or g ir ou 360º no s e nt ido h or á r io. P ar a a r ot aç ã o e m s e nt ido ant i- h or á r io, o m ó du lo de controle comuta as bobinas no s e nt ido inv e r s o ao ap r e s e nt ado no e x e m p lo. R e p ar ar q u e , de p e nde ndo da posição do rotor, cada bobina de v e s e r e ne r g iz ada de f or m a a g e r ar a p olar idade ne ce s s á r ia, N ou S , p ar a m ant e r a r ot aç ã o. Exemplo disto são as figuras 2b e 2c em que as mesmas bobinas s ã o e ne r g iz adas , m as , com p olar idade op os t a.
O m ot or s e m e s cov as nã o f u nciona dir e t am e nt e de u m a f ont e de t e ns ã o D C , m as o s e u f u ncionam e nt o é s im ilar ao de u m m ot or D C . É de f inido com o m á q u ina s í ncr ona g ir ant e com í m ã s p e r manentes no rotor. A pot ncia é f or ne cida at r av é s de u m a f ont e de t e ns ã o cont í nu a e de u m s is t e m a de cont r ole e le t r ô nico q u e r e aliz a a com u t aç ã o das f as e s . O m ot or p os s u i o r ot or com í m ã s p e r m ane nt e s e o e s t at or com bobinados geradores de
A f ig u r a 2 s e r á u t iliz ada com o e x e m p lo no q u al, p ar a cada comutação de bobinas o rotor g ir a 60º no s e nt ido h or á r io. - a figura 2a o rotor encont r a- s e alinh ado com os e le t r oí m ã s A e B e ne r g iz ados de f or m a t al q u e A é o p olo S e B , o p olo N. - a figura 2b os eletroímãs e ne r g iz ados s ã o o C e o D de f or m a t al q u e C é o p olo S e D , o p olo N. O r ot or g ir ou 60º no s e nt ido h or á r io com r e laç ã o à posição da figura 2a. - a seq ncia são energizados os e le t r oí m ã s E e F de f or m a
Dois conceitos básicos regem o f u ncionam e nt o do m ot or de
Figura 2a
Figura 2b
Figura 2c
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DC
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3 indução trifásico DC: campo m ag né t ico g ir ant e e indu ç ã o e le t r om ag né t ica. C am p o M agné tico G ir ante - U t iliz ando com o e x e m p lo a f ig u r a 3, o conce it o p ode s e r enunciado da seguinte forma: - Tr s correntes senoidais, com a m e s m a am p lit u de , m e s ma freq ncia e desfasadas de 120 graus fig.3b , circulando por tr s bobinas fixas desfasadas espacialmente em 120 g r au s , p r odu z e m u m cam p o m ag né t ico g ir ant e de int e ns idade constante fig.3a . I nd ução E letr om agné tica L ei d e F ar ad ay - E s t a le i r e g e o p r oce s s o de indu ç ã o e le t r om ag né t ica e p ode s e r e nu nciada da seguinte forma: - U m a f or ç a e le t r om ot r iz f.e.m. é induzida numa bobina s e m p r e q u e o f lu x o m ag né t ico q u e a at r av e s s a v ar ia no t e m p o e a m ag nit u de da f .e .m . as s im g e r ada é dir e t am e nt e p r op or cional à t ax a de v ar iaç ã o do f lu x o. A p licando e s t a le i a u m cir cu it o f e ch ado, s e v e r if ica q u e a f .e .m p r ov oca a cir cu laç ã o de u m a cor r e nt e q u e g e r a u m cam p o m ag né t ico q u e s e op õ e à q u e le q u e indu z iu a f .e .m . ( le i de enz . O s m ot or e s de indu ç ã o u t i-
liz ados nos s is t e m as de e le t r ô nica embarcada veicular são do t ip o t r if á s ico. A f ig u r a 4 apresenta a configuração bás ica de u m m ot or de indu ç ã o com rotor tipo gaiola fig.7 . A figura 5 mostra o circuito e q u iv ale nt e de u m m ot or com a conf ig u r aç ã o e s t r e la e m q u e o inv e r s or cu m p r e a f u nç ã o de g e r ar as ondas s inu s oidais de energização das bobinas do e s t at or . C om o m os t r a a f ig u r a 6, as ondas e s t ã o de f as adas e m 120 graus entre si. Reparar que q u ando u m a s e nó ide e s t á com
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que o or igina lei de enz q u e é o cam p o g ir ant e . A s s im , os cam p os s ã o de p olar idade op os t a. - Ne s t e cas o, o q u e p r odu z a cor r e nt e i nos condu t or e s do r ot or , e o cam p o m ag né t ico r e s u lt ant e , é o m ov im e nt o r e lat iv o e nt r e o cam p o m ag né t ico g ir ant e e o r ot or e s t acioná r io. - E m f u nç ã o de o r ot or e s t ar e s t acioná r io, a t ax a de v ar iaç ã o do f lu x o g ir ant e q u e at r av e s s a as e s p ir as é m á x im a. C om o r e s u lt ado, p e la le i de F ar aday , a f .e .m . indu z ida e a cor r e nt e r e s u lt ant e s ã o m á x im as . C ons e q ü e nt e m e nt e , o cam p o m ag né t ico g e r ado no r ot or e q u e s e opõe ao campo girante, também t e m int e ns idade m á x im a. - Ne s t a s it u aç ã o e e m f u nç ã o de s e r e m as p olar idade s op os t as , o r ot or e nt r a e m m ov im e nt o, t e nt ando acom p anh ar o cam p o g ir ant e , ou s e j a, e s t e ú lt im o “ ar r as t a” o r ot or .
CONCLUSÃO
7 4 v alor m á x im o, as ou t r as du as e s t ã o com m e t ade do v alor e s inal cont r á r io. A f ig u r a 7 m os t r a a conf ig u r aç ã o do r ot or t ip o g aiola de esquilo, em que barras condutor as s ã o aloj adas e m r anh u r as de
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u m nú cle o f e r r om ag né t ico ( nã o indicado na figura . As barras condu t or as f or m am e s p i r as cu r t o- cir cu it adas p e los ané is dos e x t r e m os . N ota: E m m ot or e s de indu ção de pot ncia elevada para ar r anq u e de car g a com alt o t or q u e r e s is t e nt e , o r ot or p ode ser do tipo bobinado. O p r ocesso d e ar r anq ue d o m otor é o seguinte: - Ao alimentar as 3 bobinas do e s t at or com a t e ns ã o AC t r ifásica , se est abelece cam p o m ag né t ico de am p lit u de cons t ant e q u e r ot aciona s incr onam e nt e ( com a m e s m a freq ncia com a tensão de ali-
m e nt aç ã o. Ne s t e p ont o, o r ot or ainda p e r m ane ce e s t acioná r io. - A r ot aç ã o do cam p o f az com q u e o f lu x o m ag né t ico q u e at r av e s s a as e s p ir as v ar ie s incr onam e nt e com a t e ns ã o da alim e nt aç ã o. O u s e j a, as e s p ir as s ã o at ing idas p or u m f lu x o v ar iá v e l q u e cau s a o ap ar e cim e nt o de u m a f or ç a e le t r om ot r iz f.e.m. induzida. - D e v ido à s e s p i r as q u e e s t ã o cu r t o- cir cu it adas p e los ané is , f or m ando as s im u m cir cu it o f e ch ado, a f .e .m . p r ov oca a cir cu laç ã o da cor r e nt e i q u e p or s u a v e z , cr ia u m cam p o m ag né t ico q u e s e op õ e à cau s a
- T ant o no m ot or D C com o no A C a conv e r s ã o de e ne r g ia e lé t r ica e m m e câ nica s e dá no r ot or . No m ot or D C com e s covas, a pot ncia elétrica é transm it ida ao r ot or dir e t am e nt e p or condu ç ã o. J á no m ot or A C de indução, a pot ncia elétrica é t r ans m it ida p or indu ç ã o e le t r om ag né t ica. A s s im , o m ot or de indu ç ã o p ode s e r as s ociado a u m t r ans f or m ador r ot at iv o e m q u e o e s t at or é o p r im á r io e o r ot or o s e cu ndá r io. A cor r e nt e no r ot or é indu z ida p e lo cam p o g e r ado p e la cor r e nt e p r im á r ia. - E m f u nç ã o de q u e o cam p o m ag né t ico no r ot or é g e r ado p e la v ar iaç ã o de f lu x o m ag né t ico q u e at r av e s s a as e s p ir as da g aiola, de v e r á e x is t ir e s cor r e g am e nt o, q u e é u m a dif e r e nç a de v e locidade de r ot aç ã o do cam p o g ir ant e e m r e laç ã o à r ot aç ã o do r ot or , s e ndo e s t a ú lt im a lig e ir am e nt e inf e r ior , em torno de 5 .
Humberto José Manavella é formado em engenharia eletromecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires e Diretor Técnico da HM Autotrônica
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Fotos: José Martins Sanches
Como funcionam os dispositivos de proteção e controle de pressão do ar-condicionado Conhecer o funcionamento do sistema de climatização do veículo facilita muito o diagnóstico de uma falha que pode ser mecânica, elétrica ou eletrônica e também diminui o tempo gasto na pesquisa do defeito José Martins Sanches www.climaq.net.br
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ar a u m b om de s e m p e nh o do f u ncionam e nt o d a clim at iz aç ã o do v e í cu lo, o s is t e m a é e q u ip ado com cont r ole s de p r e s s ã o no cir cu it o do ar - condicionado e s ã o dois t ip os de com p one nt e s . PRESSOSTATO É u m dis p os it iv o e le t r om e câ nico acionado at r av é s de u m diaf r ag m a, o q u al ide nt if ica a p r e s s ã o do s is t e m a e at u a e m m icr och av e s , ab r indo e f e ch ando cont at os . TRANSDUTORES DE PRESSÃO S ã o s e ns or e s q u e conv e r t e m p r e s s ã o e m s inal analó g ico ou dig it al p ar a u m a E C U . E m q u alq u e r u m dos cas os as s u as f u nç õ e s s ã o p r ot e g e r o com p r e s s or p e la f alt a de f lu ido r e f r ig e r a nt e ou p e lo e x ce s s o de p r e s s ã o no s is t e m a e cont r olar os e le t r o v e nt ilador e s , m ant e ndo a p r e s s ã o de t r ab alh o de nt r o da f aix a
ade q u ada. A lg u ns v e í cu los m ais ant ig os t inh am m ais de t r ê s p r e s s os t at os de u m ou dois ní v e is , m as a g r ande m aior ia u s av a ap e nas u m de t r ê s ní v e is ocu p ando as t r ê s f u nç õ e s q u e s ã o: D e s lig a r o com p r e s s or q u ando a p r e s s ã o de alt a at ing ir ní v e is m u it o alt os . L ig ar a s e g u nda v e locidade do v e nt ilador de ar r e f e cim e nt o p ar a cont r olar a p r e s s ã o do s is t e m a. D e s at iv ar o s is t e m a q u ando ap r e s e nt ar b aix a car g a de f lu ido r e f r ig e r ant e . PRESSOSTATO DE UM NÍVEL E s t e com p one nt e p os s u i dois p inos no s e u cone ct or e cu m p r e a f u nç ã o de p r ot e g e r o s is t e m a p e la f alt a de f lu ido r e f r ig e r ant e ou p e lo e x ce s s o de p r e s s ã o e t am b é m lig ar os e le t r ov e nt ilador e s p ar a cont r olar a p r e s s ã o do cir cu it o. ( F ig .1) . E e m alg u ns v e í cu los com s is t e m a s e m a v á lv u la de e x p ans ã o, u t iliz a o t u b o de or if í cio q u e f az o cont r ole de t e m p e r at u r a do e v ap or ador p e la p r e s s ã o de r e t or no do m e s m o. O t u b o de or if í cio p r ov av e lm e nt e é o m ais u s ado e e s t á localiz ado no t u b o de e nt r ada
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do e v ap or ador , ou na linh a do f lu ido r e f r ig e r ant e , e nt r e a s aí da do conde ns ador e a e nt r ada do e v ap or ador . A m aior ia dos t u b os de or if í cio e m u s o m e de m ap r ox im adam e nt e 8 cm de com p r im e nt o e cons is t e m e m u m p e q u e no t u b o de lat ã o, r e v e s t ido de p lá s t ico e com u m a t e la de f ilt r o e m cada e x t r e m idade . A s s im com o u m a v á lv u la de e x p ans ã o, o t u b o de or if í cio é u s ado p ar a cont r olar a q u ant idade de f lu ido r e f r ig e r ant e q u e e nt r a no e v ap or ador . ( F ig .1A )
1A PRESSOSTATO DE DOIS NÍVEIS T am b é m p os s u i cone ct or de 2 p inos e f ica ins t alado na linh a de alt a p r e s s ã o do cir cu it o t r ab alh ando e m dois ní v e is de p r ot e ç õ e s : 1- p ar a o cas o da p r e s s ã o ab aix ar e m t or no de 29 a 4 0p s i ( 2 a 2, 8b ar ) , e le at u a de s lig ando a p olia e le t r om ag né t ica do com p r e s s or de v ido à f alt a de f lu ido r e f r ig e r ant e no cir cu it o, p ois a f alt a de lu b r if icant e p ode r ia danif icar o com p r e s s or ou at é p r ov ocar o s e u t r av am e nt o. O
2 lu b r if icant e ne ce s s it a do f lu ido r e f r ig e r ant e p ar a cir cu lar e na au s ê ncia do m e s m o, o lu b r if icant e p ode s air do com p r e s s or e nã o r e t or nar . 2- no cas o da p r e s s ã o ch e g ar e m t or no de 34 4 a 4 50p s i ( 24 , 5 a 31b ar ) e le t am b é m at u a de s lig ando a p olia e le t r om ag né -
Assim como uma válvula de expansão, o tubo de orifício é usado para controlar a quantidade de fluido refrigerante que entra no evaporador
t ica do com p r e s s or p ar a e v it ar e x ce s s o de p r e s s ã o no cir cu it o q u e p ode danif icar nã o s ó o com p r e s s or com o t odo o s is t e m a. ( F ig .2) PRESSOSTATO DE TRÊS NÍVEIS E s t e p r e s s os t at o t am b é m e s t á ins t alado na linh a de alt a p r e s s ã o, p ode t e r de 3 a 5 p inos e alé m das f u nç õ e s de s cr it as acim a p ar a o p r e s s os t at o de dois ní v e is é e ncar r e g ado de cont r olar t am b é m a p r e s s ã o de t r ab alh o do s is t e m a. A s s im q u e a p r e s s ã o ch e g ar e m t or no de 225 a 255p s i ( 15, 5 a 17 , 5b ar ) , at u a acionando u m ou m ais e le t r ov e nt ilador e s no conde ns ador q u e nor m alm e nt e s ã o os m e s m os e le t r ov e nt ilador e s do s is t e m a de ar r e f e cim e nt o, at é q u e a p r e s s ã o de s ç a p ar a o ní v e l de 152 a 185p s i ( 10, 5 a 12, 7 b ar ) . ( F ig 3)
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Fotos: José Martins Sanches
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4 TRANSDUTOR DE PRESSÃO A t u alm e nt e u t iliz ado p e la m aior ia das m ont ador as , e le at u a c om o o p r e s s os t at o e nor m alm e nt e p os s u i t r ê s p inos p or é m , e m v e z de ab r ir e f e ch ar os cont at os , e le e nv ia s inais e lé t r icos li ne ar e s ou s i nais dig it ais p ar a a E C M do m ot or q u e s e e ncar r e g a da p r ot e ç ã o do s is t e m a at r av é s de r e le s , t ant o p e la f alt a de f lu ido r e f r ig e r ant e com o p e lo e x ce s s o de p r e s s ã o. No cont r ole dos v e nt ilador e s , p r op or ciona a m e s m a ló g ica
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de f u ncionam e nt o q u e o p r e s s os t at o f az . A s m ont a dor a s u t ili z a m t r ans du t or e s com s inais line ar e s , ou s e j a e le é alim e nt ado com 5 v olt s e dis p onib iliz a u m s inal de 0 a 5 v olt s de acor do com a p r e s s ã o e ncont r ada no s is t e m a. ( F ig .4 ) M as a g r ande dif e r e nç a e s t á na V olk s w ag e n e A u di, q u e u t iliz am t r ans du t or e s alim e nt ados com 12 v olt s e dis p onib iliz am u m s inal P W M com a m e s m a am p lit u de de s u a alim e nt aç ã o, com u m a f r e q u ê ncia f ix a de 54 , 3 h e r t z . ( F ig .5) . O q u e m u da ne s t e s inal é a lar g u r a dos p u ls os P W M , de acor do com a p r e s s ã o da linh a e la au m e nt a ou dim inu i. ( F ig .6) ( F ig .6A ) . A m ane ir a m ais e f icaz de f az e r o t e s t e s e r ia com u m os cilos có p io, m as com o ne m t odas as of icinas p os s u e m u m e q u ip am e nt o de s t e , á p os s í v e l com u m
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m u lt í m e t r o q u e f aç a le it u r a de du t y cicle , nor m alm e nt e e s t a é u m a e s cala de m e diç ã o e ncont r ada nos m u lt í m e t r os au t om ot iv os q u e nos dá u m a g r ande z a e m p or ce nt ag e m do t e m p o q u e é ch av e ado p ar a ne g at iv o de nt r o de u m s inal P W M .
Mas a grande diferença está na Volkswagen e Audi, que utilizam transdutores alimentados com 12 volts e disponibilizam um sinal PWM com a mesma amplitude de sua alimentação, com uma frequência fixa de 54,3 hertz Usar um multímetro aut om ot iv o na e s cala de m e dir D u t y C icle . Medir o sinal de saída do s e ns or e com p ar ar o r e s u lt ado
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6A com a t ab e la de acor do com a p r e s s ã o e ncont r ada no m anif old. O s v alor e s da t ab e la f or am ob t idos at r av é s de r e s u lt ados de e ns aios r e aliz ados e m nos s a p r ó p r ia of icina, p or is t o p e q u e nas dif e r e nç as m e didas s ã o
ace it á v e is , p r incip alm e nt e p or q u e f oi u t iliz ado u m m anô m e t r o analó g ico p ar a os e ns aios . José Martins Sanches é Técnico eletrônico (CREA 0681934404) e Proprietário da empresa Climaq
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Quando é necessário fazer a troca do módulo do motor, o que é preciso fazer? – Parte 2 Fotos: André Miura
Na parte 1 dessa matéria consideramos os procedimentos envolvendo o emparelhamento do sistema de imobilizador. Porém pode ser necessário ainda mais um procedimento para que o veículo volte a funcionar
André Miura andremiura@chiptronic.com.br
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o dia-a-dia da oficina lidamos muitas vezes com centrais de injeção eletrônica que precisam ser realmente trocadas, pois o reparo não é possível ou viável. Como considerado na parte 1 dessa matéria, existem vários procedimentos envolvidos na troca do módulo do motor de um veículo, como o emparelhamento do sistema de imobilizador. Mas além do imobilizador, há ainda informações referentes aos parâmetros de trabalho do sistema de injeção do veículo, que podem não estar em conformidade com os parâmetros do novo módulo que está sendo instalado. O HARDWARE E O SOFTWARE Podemos afirmar que duas coisas são vitais para o bom funcionamento de uma central de injeção: o H ardw are e o Softw are. O H ardw are de qualquer placa eletrônica engloba toda sua parte física, como seus componentes, trilhas, conectores, etc. Ao trocarmos um módulo do motor, primeiramente precisamos verificar se existe conformidade entre o hardw are do módulo original do veículo com o hardw are do módulo que pretende-se instalar. Por outro lado, mesmo que encontremos um módulo em perfeitas condições físicas para a troca, precisamos dar atenção ao seu Softw are. Como qualquer computador, os módulos de injeção têm componentes que chamamos de “ componentes lógicos” . Esses componentes são processadores e memórias, que a todo instante
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Imagem 1 – Componentes “lógicos” que trabalham com o Software
se comunicam e comparam informações de trabalho previamente estabelecidas do sistema – o Softw are. Essas informações regem não apenas o trabalho eletrônico da placa, mas consequentemente o controle da injeção de combustível e outros elementos do veículo. IMAGEM 1 O ARQUIVO DE INJEÇÃO Quando um veículo sai da fábrica ele está preparado para rodar em diferentes condições climáticas, condições de combustível, maneiras de dirigir diferentes, etc. O que torna possível essa autoadaptação do veículo é um conjunto de parâmetros pré-estabelecidos de trabalho do sistema, que são escritos no softw are do módulo. Esses parâmetros contêm todas as possíveis leituras que o módulo pode receber dos sensores, possíveis faixas de rotação, estratégias de emergência e até mesmo instruções sobre o que o módulo deve fazer quando receber tais leituras e informações. Esse conjunto de parâmetros é comumente chamado de Arquivo de Injeção. No âmbito da troca de módulos, é importante saber que mesmo módulos com H ardw ares iguais, podem ter os Softw ares ou arquivos de injeção diferentes. O ideal na troca de um módulo é encontrar um novo módulo com H ardw are e Softw are compatíveis. Mas se apenas o H ardw are
for compatível, ainda é possível usar este módulo na troca, desde que façamos uma clonagem do arquivo de injeção original do veículo neste novo módulo, pois esses arquivos interferem na potência do motor, uso de combustível e opcionais do veículo. Além disso, entre esses parâmetros podemos encontrar também o código VIN, que é o nú mero do chassi do veículo, que sempre será uma informação ú nica para cada carro. Por isso, ao trocarmos uma central de injeção, mesmo que o H ardw are e Softw are sejam compatíveis ao original, pode ser necessário um procedimento de programação, ou clonagem, para adaptação do nú mero de chassi do veículo original. IMAGEM 2 Para entendermos como são os procedimentos para troca dos arquivos de injeção, é necessário entender o uso das memórias que
guardam essas informações nos módulos. APLICAÇÃO DAS MEMÓRIAS As memórias são componentes eletrônicos que armazenam os arquivos de injeção e suas calibrações. Tais componentes podem ser C.I.s (Circuito Integrado) ou estar no interior do processador do módulo. Para cada tipo de memória física, um procedimento específico é necessário. IMAGEM 3
Imagem 4 – Processador BGA com
Imagem 3 – Memórias externas ao processador
O uso das memórias evoluiu de acordo com a evolução dos veículos. A partir de 2006 aproximadamente, muitos módulos começaram a usar memórias internas ao processador, sendo o processador muitas vezes do tipo B GA. IMAGEM 4
Imagem 2 – Módulos de injeção com o mesmo Hardware, porém com Softwares diferentes
Troca dos parâ metros de inj eç ã o em memó rias externas Vejamos um exemplo da troca de um módulo do motor, no qual o novo módulo tem a configuração de H ardw are idêntica ao original, porém o Softw are é incompatível com o veículo em que ele será aplicado. Esse módulo usa memória externa ao processador do modelo. O sistema de injeção é o ME 7 .9.6, aplicado em montadoras diferentes, como F iat e GM, mas usando o mesmo H ardw are. Além disso, uma memória Soic-8 armazena o nú mero do chassi do veículo. IMAGEM 5 Para efetuar a troca do arquivo de injeção neste caso, temos duas opções: usar um programador de EPROMs ou trocar as memórias de um módulo para o outro fisicamente, caso este componente esteja sem defeito. Usar um programador de EPROMs torna necessário que retiremos a memória da placa para colocá-la no equipamento de programação. Com o auxílio de um softw are no computador, conseguimos realizar a leitura dos parâmetros presentes na memória, salvá-los por segurança e logo após, gra-
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var um novo arquivo, compatível com o veículo em que ele será instalado. Para trocarmos o chassi do módulo neste exemplo, basta trocar as soics de um módulo para
Imagem 8 – Portas de comunicação com o processador
Imagem 6 – efetuando a troca dos arquivos com um programador de EPROMs
módulo do motor, em que o novo módulo tem a configuração de H ardw are idêntica ao original, incompa porém o Softw are é incompa-
parâmetros de injeção, como as informações de imobilizador e chassi. IMAGEM 7 No caso de troca da cali-
Imagem 9 – Efetuando a troca do arquivo de injeção e outros parâmetros de compatibilidade
memória interna
o outro, ou realizar o mesmo procedimento de programação, uma por vez. IMAGEM 6 Troca dos parâ metros de inj eç ã o em memó rias internas Vejamos um exemplo de uma situação similar: Troca de um
Imagem 7 - Módulos com mesmo Hardware mas com Software diferente
tível com o veículo em que ele será aplicado, mas usando uma memória interna ao processador. No exemplo a seguir, a clonagem de um módulo de injeção da Amarok , que precisará ser trocado, mas iremos manter tanto os
Imagem 5 – Módulos com mesmo Hardware mas com Software diferente, armazenado em memória dos modelos PSOP 44 e Soic 8
bração de um módulo que use memória interna ao processador, é necessário um programador que se comunique com a memória usando algumas “ portas de comunicação” , por assim dizer. Essas portas podem ser terminais do conector ou “ ilhas” da placa que tenham continuidade com os terminais do processador. No caso dos processadores B GA, sempre encontramos algumas dessas “ portas” próximas ao componente. IMAGEM 8 Para efetuar a troca do arquivo de injeção neste caso, usaremos um programado que consiga se comunicar com o processador sem que seja necessário remover nenhum componente da placa. Com o auxílio de um softw are instalado em um computador, conseguimos remover os parâmetros do módulo original do veículo e colocá-los no novo módulo, efetuando o processo com um módulo por vez. IMAGEM 9 É interessante lembrar que com equipamentos como esse da imagem 9, é possível fazer uma
clonagem completa do módulo, visto que conseguimos ler e gravar não apenas o arquivo de injeção dentro do processador, mas também as informações de imobilizador, odômetro ou chassi, que podem estar em uma memória soic-8, assim como mencionamos na parte 1 da matéria. Dessa forma é possível efetuar uma verdadeira “ clonagem” dos
módulos de injeção em bancada. Equipamentos como esse têm ainda aplicações para memórias externas ao processador, usando também pontos de solda na placa. André Miura é Diretor e proprietário da Chiptronic Tecnologia Automotiva
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
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SERVIÇOS E UTILIDADE
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GESTÃO
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Aula 16 - Administrando a sua oficina mecânica: Quadro de Avisos Fotos: Scopino
Veremos neste encontro mensal algumas importantes informações e algumas obrigatórias que devem constar no quadro de aviso dos funcionários Pedro Luiz Scopino scopino@automecanicascopino.com.br
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e você é empresário e mecânico de automóveis, responsável pela parte técnica ou da administrativa, podemos afirmar que são tantas informações necessárias e obrigatórias em uma empresa ou microempresa, que muitas vezes pequenos detalhes são esquecidos ou mal informados. No encontro deste mês, veremos o conhecido QUADRO DE AVISOS DA EMPRESA, que serve tanto para a comunicação oficial com os colaboradores como para uma possível f iscal i z a çã o do M i n ist é r io do Trabalho e da Previdência Social. Mas o que deve constar neste quadro? Primeiro, ele ter livre acesso, ou seja, nada de estar na sala do chefe, na sala de espera, deve estar em local onde há a passagem dos colaboradores e livre acesso a uma possível
acordos devem ser expostos. Escala de Revezamento Poderão ser adotadas escalas que devem ser expostas no quadro de avisos, principalmente onde existam os serviços na oficina aos domingos e feriados. Não há um modelo definido para este fim.
fiscalização. O que deve const ar no quadro de avisos: 1. Quad ro de horár io de trabalho; 2. Se possuir funcionários menor de idade, quadro separado; 3. Acordos coletivos; 4. Escala de revezamento; 5. Guia da Previdência Social (GPS) do mês anterior; 6. Avisos de férias coletivas e emendas de feriados. Quadro de horário de trabalho no Quadro de Avisos Deve seg uir a legislação com modelo exped ido pelo Ministério do Trabalho. Exemplo aprovado em pela portaria MTB 576/41: h t t p:// l e g i s t r a b . c o m . br/f iles/Normas/Portaria-0576-1951.pdf
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Segundo o artigo 51º da Lei 123/2006, dispensa-se micro e pequenas empresas de utilizarem o quadro de horários. O uso do quadro de horário se torna opcional em empresas com mais de 10 funcionários, onde é obrigatória a utilização de meios eletrônicos para anotação de horários de entrada e saída. Funcionários menores de idade - Para empregados entre 14 a 18 anos, a empresa deverá manter em quadro de horário separado, denominado quadro de horário de trabalho de menores. Acordos coletivos e férias coletivas e emendas de feriados - Com um mínimo tempo de 15 dias, os referidos avisos devem ser colocados no quadro de avisos. Também cópias autenticadas de convenções e
Guia da Previdência Social - Segundo o artigo 225º do de c r et o nº 30 48/1999 é obrigatório a fixação de cópia do GPS- Guia da Previdência Social referente à competência do mês anterior. Assuntos diversos - Também poderão constar no quadro de avisos, sem ser obrigatório, avisos sobre programação de cursos, uso e recomendação de EPI e EPC. CONCLUSÃO São muitos documentos em uma empresa para se deixar em ordem, são muitas leis sem uma devida centralização de informações, mas é possível atender às recomendações aqui citadas e também com as indicações de escritório de contabilidade e seu contabilista responsável. Não é difícil manter estes documentos em ordem.
Empresas que possuem mais de um estabelecimento, como um prédio de oficina mecânica e outro de funilaria e pintura, podem apresentar apenas um quadro de avisos com documentos sujeitos a inspeção de trabalho, e um por local para os avisos e registros dos colaboradores e horários de trabalho. Consulte seu contador, que poderá lhe auxiliar e mantenha esses quadros em dia. PRÓXIMOS TEMAS Aula 17 Aula 18 Aula 19 Aula 20
Regimento interno Seleção e Contratação Licença de Funcionamento AVCB Auto Vistoria Corpo de Bombeiro
Abraços a todos, até o próximo mês e $UCE$$O! Apoio:
Scopino é Mecânico de Autos Profissional, Bacharel em ADM de Empresas, diretor da Auto Mecânica Scopino, professor do Umec e da TV Notícias da Oficina VW, integrante GOE, ministra treinamentos e palestras por todo o Brasil
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#JUNTOSRESOLVEMOS
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Defeito: o de f e it o ne s t e v e í cu lo s u r g iu do nada, e s t av a t r af e g ando nor m alm e nt e e de r e p e nt e com e ç ou a f alh ar e p e r de u f or ç a. E s t e car r o t e m inj e ç ã o dir e t a e ch e g ou na of icina no g u inch o, com o u s o do s canne r f oi ide nt ificado o código de falha 11A002, b om b a de alt a p r e s s ã o - p lau s ib ilidade p r e s s ã o b aix a e q u ando lig a, o m ot or f alh a alé m do ch e ir o forte de gasolina, os cilindros 1, 3 e 4 i ndicam f alh a de com b u s t ã o. Diagnóstico: a v e r if icaç ã o das p r e s s õ e s de com b u s t í v e l indicar am a p r e s s ã o de b aix a com 6, 8 b ar e a p r e s s ã o de alt a e m marcha lenta oscila entre 15 e 25 bar, confirmando que a pressão de alt a e s t á ab aix o da f aix a ide al de f u ncionam e nt o. D e p ois de m u it a m ã o de ob r a p ar a r e t ir ada dos b icos inj e t or e s , colocados na m á q u ina de t e s t e s , na q u al f or am lim p os e e q u aliz ados , o m ot or m e lh or ou m u it o nas acelerações rápidas mas o código de falhas 11A002 – bomba de alta p r e s s ã o ap ar e ce u , p lau s ib ilidade , p r e s s ã o m u it o b aix a, indicando u m de f e it o p r e s e nt e . M onit or ando com o s canne r com o m ot or e m m ar ch a le nt a, a pressão da bomba fica oscilando entre 12 e 28 bar, sendo que o cor r e t o no s canne r de v e r ia s e r de 30 bar. Solução: na b u s ca da s olu ç ã o de s t e de f e it o r e s t ar am p ar a
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t e s t ar o s e ns or de alt a p r e s s ã o de com b u s t í v e l e t am b é m a b om b a de alt a. C om o m anô m e t r o cone ct ado dir e t o na b om b a de alt a, a pressão não passou de 18 bar. O v alor de s t a b om b a nã o p e r m it e m ar g e m de e r r o no diag nóstico, pois custa R$ 8.000,00. C om o os t e s t e s indicam q u e r e alm e nt e a b om b a de alt a e s t á t r ab alh ando ab aix o do ne ce s s á r io, uma bomba nova chegou e após a ins t alaç ã o, o f u ncionam e nt o cor r e t o do m ot or f oi e s t ab e le cido, pondo fim a um defeito que ainda g e r a dú v idas na r e p ar aç ã o de v ido a s e r u m a t e cnolog ia nov a q u e e x ig e conh e cim e nt os à alt u r a p ar a u m s e r v iç o ade q u ado e s e g u r o.
Gol Power 1.0 16v com defeito intermitente Defeito: O car r o f oi t r az ido para oficina e estava funcionando b e m e q u ando a lu z E P C ace nde , o cor p o de b or b ole t a com e ç a a v ib r ar , o car r o m or r e e nã o p e g a m ais e m e s m o dando v á r ias p ar t idas , o m ot or nã o f u nciona.
Diagnóstico: u t iliz ando o scanner, foi possível identificar o m au f u ncionam e nt o do cor p o de b or b ole t a e p ar a t e s t e , a f alh a f oi ap ag ada e ins t alado u m ou t r o cor p o de b or b ole t a, os p ar â m e t r os f or am ap ag ados e o r e conh e cim e nt o r e aliz ado, com is s o, a p ar t ida f oi acionada e o m ot or f u ncionou m as e m p ou cos m inu t os o de f e it o v olt ou . O clie nt e inf or m ou q u e t inh a t r ocado as velas e os cabos por conta própria e ao conf e r ir , e s t av am de nt r o das especificações. C om o a b ob ina ap r e s e nt av a alg u m as r ach adu r as , p ar a com p r ov ar o s e u f u ncionam e nt o u m a b ob ina nov a f oi ins t alada e nov am e nt e a p ar t ida f oi acionada, o m ot or p e g ou de p r im e ir a e p ar e cia q u e o de f e it o t inh a s ido r e s olv ido. D e s lig ando e lig ando v á r ias v e z e s , o m ot or cont inu ou f u ncionando p or u m a h or a e aí a ale g r ia acab ou p or q u e o de f e it o v olt ou nov am e nt e e com u m ag r av ant e , o m ot or nã o p e g ou m ais . P e r s is t iu - s e na b u s ca da cau s a do de f e it o com t e s t e de cont inu idade no ch icot e , alim e nt aç ã o do módulo, teste de pressão e vazão da b om b a de com b u s t í v e l, inj e t or e s r e m ov idos e colocados na m á q u ina de t e s t e s , s incr onis m o da cor r e ia e m e s m o as s im o m ot or nã o f u ncionou .
na válvula e logo após, v olt a f u ncionar s e m de f e it o. Q u ando ace le r a p ar a e s q u e nt ar o m ot or , o de f e it o r e t or na e cons ide r ando o b ar u lh o e a f alh a dos cilindr os , é im p or t ant e r e aliz ar o t e s t e de v az ã o, p ois com e ç a a s u r g ir a s u s p e it a de p r ob le m as nas v á lv u las , at é p or que este carro veio de outra oficina q u e t inh a f e it o s e r v iç o no cab e ç ot e . Fotos: Divulgação
BMW 118i ano 2012 com motor falhando
Fotos: Divulgação
Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 100 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.
D e p ois de m e io p e r í odo e q u as e a p ont o de de s is t ir , s u r g iu a ide ia de desligar o MAP e a sonda lambda, acionando a p ar t ida s im p le s m e nt e , o m ot or p e g ou s e m e s f or ç o e na s e q u ê ncia com a ig niç ã o de s lig ada, o MAP e a sonda lambda foram r e cone ct ados , e ao t e nt ar lig ar nov am e nt e , o m ot or nã o p e g ou . P ar a cont inu ar e com a s onda de s lig ada, o m ot or f u ncionou v á r ias h or as s e m ap r e s e nt ar de f e it o m e s m o de s lig ando e lig ando e nov am e nt e p ar e cia q u e a s olu ç ã o s e r ia a t r oca da s onda lam b da p or u m a or ig inal, q u e f oi ins t alada. O car r o f oi e nt r e g u e p ar a o clie nt e e de p ois de u m a s e m ana o carro chegou na oficina com o mesmo defeito. Como o MAP pode r ia s e r u m s u s p e it o, f oi t r ocado e o car r o f u ncionou e m ais u m a v e z o clie nt e f oi e m b or a com o de f e it o ap ar e nt e m e nt e r e s olv ido. C om o o clie nt e f oi or ie nt ado para ficar atento ao defeito, não de m or ou m u it o p ar a o car r o r e t or nar para a oficina apresentando a m e s m a f alh a.
Ne s t a s it u aç ã o é p os s í v e l e s t ar diant e de u m de f e it o colocado, q u e é o p ior q u e e x is t e . A confirmação do defeito foi com p r ov ada com a conclu s ã o dos testes de vazão que identificaram válvulas presas nos cilindros 1, 3 e 4 . C om o aj u s t e nas f olg as nas g u ias de válvulas, o motor ficou livre e o de f e it o r e s olv ido.
Solução: com u m p ou co m ais de calm a m e s m o diant e de s t e de safio, o defeito apareceu de uma f or m a m ais f á cil de diag nos t icar . Q u ando o cor p o de b or b ole t a com e ç av a a v ib r ar , a lu z E P C ace ndia e o motor morria. Agora o motor para de funcionar os cilindros 2 e 3 e provoca um barulho de pancada com o s e o p is t ã o e s t iv e s s e b at e ndo
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Honda CRV 2.0 flex 2011 não liga Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
Caminhão VW MAN 24-280 ano 2012 acendendo a luz do velocímetro
Defeito: O m ot or de s t e car r o f oi t r ocado e f u ncionou s e m p r ob le m as m as , alg u m as s e m anas de p ois , o car r o v olt ou p ar a a of icina e o m ot or g ir a m as nã o p e g a, e no m om e nt o da p ar t ida o r e lé da b om b a de com b u s t í v e l e o r e lé de cont r ole do ace le r ador f icam dis p ar ando. O m ais cu r ios o é q u e a dir e ç ã o e lé t r ica f ica f u ncionando m e s m o com a ch av e de s lig ada. Defeito: E s t e cam inh ã o ch e gou na oficina com a luz de anom alia ace s a indicando e r r o no tacógrafo e erro na transmissão, fazendo o câmbio ficar pesado. Ao desligar o motor e ligando nov am e nt e , o e r r o da t r ans m is s ã o apaga e o câmbio fica leve para as t r ocas de m ar ch as , m as b as t a andar com o cam inh ã o q u e e m m e nos de 20 metros o erro da transmissão volta, além do erro do tacógrafo que e s t á p r e s e nt e e nã o ap ag a.
Diagnóstico: o disco do tacóg r af o j á f oi t r ocado s e m s u ce s s o, foram verificados a alimentação, aj u s t e do h or á r io, aj u s t e da q u ilom e t r ag e m e q u ando a ch av e de ig niç ã o é lig ada, o odô m e t r o m ar ca a q u ilom e t r ag e m e e m s e g u ida ap ag a.
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Solução: C om a s u s p e it a de f alh a no s e ns or de v e locidade , f oi p r ov ide nciado u m q u e f oi r e t ir ado de ou t r o cam inh ã o s om e nt e p ar a f az e r o t e s t e . Após a instalação do novo s e ns or , o t e s t e de r odag e m com p r ov ou q u e o de f e it o e s t av a m e s m o no s e ns or de v e locidade , o v e locí m e t r o v olt ou a f u ncionar e o tacógrafo também. M e lh or q u e e ncont r ar a s o-
lu ç ã o p ar a de f e it os dif í ce is , é p ode r com p ar t ilh ar o r e s u lt ado, e ag r ade ce r s e m p r e a q u e m aj u dou a r e s olv e r o p r ob le m a e s e colocar à dis p os iç ã o t am b é m p ar a aj u dar os de m ais .
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Diagnóstico: o ine s p e r ado acont e ce u q u ando o s canne r f oi ins t alado p ar a f az e r a le it u r a de códigos falhas, e ao ligar a ch av e de ig niç ã o, o car r o p e g ou com o s e nã o t iv e s s e p r ob le m as e x ce t o p e lo v e nt ilador do r adiador q u e f ica dis p ar ado o t e m p o t odo e a indicaç ã o de m ar ch as no p aine l f ica ap ag ada. Q u ando o s canne r é r e t i-
r ado, o m ot or ap ag a e v olt a o s int om as dos r e lé s dis p ar ando e a dir e ç ã o e lé t r ica f u ncionando com a ch av e de s lig ada. Na le it u r a com o s canne r ap e nas ap ar e ce u u m a f alh a na r e de C an. Todos os aterramentos for am v e r if icados e t odos os cone ct or e s t am b é m p as s ar am p or u m a v e r if icaç ã o, m as ap ar e nt e m e nt e e s t á t u do f u ncionando. Solução: de p ois de e s g ot ar as p os s ib ilidade de de f e it os e m cone ct or e s e at e r r am e nt os , r e s t ou conf e r ir os ch icot e s e t oda f iaç ã o do car r o p ar a ide nt if icar u m a p os s í v e l cau s a de s t e de f e it o. P as s ados cinco long os dias b u s cando o de f e it o, f oi e ncont r ado u m cu r t o - ci r cu it o na f iaç ã o do im ob iliz ador q u e p r ov av e lm e nt e f oi cau s ado no m om e nt o da r e m oç ã o ou ins t alaç ã o do m ot or .
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Amarok 2.0 ano 2011 rebentando a correia do alternador
Defeito: a cor r e ia q u e m ov i me nt a os a c e ssór ios n ã o ag u e nt a e e s t a r e b e nt ando s e m u m m ot iv o ap ar e nt e q u e p os s a s e r at r ib u í do com o cau s ador de s t a q u e b r a da cor r e ia. Diagnóstico: o alt e r nador de s t e v e í cu lo p os s u i u m a p olia de cat r aca q u e at u a q u ando o m ot or é de s ace le r ado, p r ov ocando o m e s m o e f e it o q u e acont e ce com a b icicle t a q u ando p ar am os de p e dalar e a r oda cont inu a g ir ando. E s t a cat r aca e s t av a t r av ada e j á p ode r ia s e r indicada com o a cau s ador a da q u e b r a da cor r e ia. C om a ins t alaç ã o da nov a p olia cat r aca e a m ont ag e m da cor r e ia nov a de m ar ca conce it u ada no m e r cado de r e p os iç ã o e m ont ador as , o car r o r odou aproximadamente 2 mil km e r e t or nou com a cor r e ia q u e b r ada. P ar a t e r a ce r t e z a da e x e cu ç ã o do s e r v iç o, t odas as p olias f or am conf e r idas nov am e nt e e p or p r e cau ç ã o f oi t r ocado o t e ns or au t om á t ico da cor r e ia e o car r o f oi e nt r e g u e ao clie nt e f u ncionando cor r e t am e nt e . Passados apenas mais 300 k m a cor r e ia r e b e nt ou nov am e nt e e a s u s p e it a r e cai s ob r e a q u alidade da cor r e ia de m ar ca conce it u ada com p r ada no m e r cado de r e p os iç ã o e com is s o, o r e p ar ador v ê a p os s ib ilidade de s olu ç ã o com p r ando a cor r e ia da mesma marca só que na concess ioná r ia, ou s e j a, u m a cor r e ia
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Defeito: E s t e código indica falh a no s e ns or de s e le ç ã o de m ar ch a s a c i m a d o lim it e . O de t alh e é q u e e s t e car r o nã o p e g a p or q u e e nt r a e m e m e r g ê ncia, nã o aciona a b om b a e de s ab ilit a a ig niç ã o.
de r e p os iç ã o or ig inal. Solução: com a cor r e ia nov a de r e p os iç ã o or ig inal com p r ada na conce s s ioná r ia, f oi p os s í v e l com p ar ar as du as e a p r im e ir a diferença estava no código: 6PK1560 na correia do mercado de reposição e 6PK1553 na cor r e ia de r e p os iç ã o or ig inal. A correia foi fornecida pelo m e s m o f ab r icant e m as é v is í v e l a dif e r e nç a de m e lh or q u alidade no m at e r ial da cor r e ia com p r ada na conce s s ioná r ia.
Fox com câmbio I Motion apresenta código de falha P17BB
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O v e í cu lo f icou e m t e s t e s p or m u it os q u ilô m e t r os e o p r ob le m a f oi r e s olv ido com a cor r e ia de r e p os iç ã o or ig inal q u e foi fabricada na Alemanha.
Diagnóstico: com a r e m oç ã o do r ob ô f oi r e aliz ada a lim p e z a incluindo o filtro, mas o defeito p e r s is t e . P or f alt a de op ç ã o, o r ob ô f oi r e m ov ido nov am e nt e para verificar uma possível folga e nt r e a t r av a e o t am p ã o, s e ndo q u e nos k it s de r e p ar o v ê m ar r u e las de calç o e s ã o de m e didas definidas. O m ov im e nt o do e ix o de v e s e r s u av e e nã o p ode ap r e s e nt ar dif icu ldade de aç ã o com o s e e s t iv e s s e p r e nde ndo no cor p o. D e p ois d a de s m ont ag e m ficou constatada uma pequena f olg a q u e ap ar e nt e m e nt e nã o ir ia int e r f e r ir no f u ncionam e nt o do câ m b io. Solução: de p ois da de s m ont ag e m f oi p os s í v e l ob s e r v ar o p ino de le it u r a q u e e s cap av a de v ido a f olg a na b u ch a da h as t e e p ar a e lim inar a f olg a, f oi t r ocado o ane l de v e daç ã o q u e s e g u r a o p ino de le it u r a na h as t e s e le t or a e t am b é m a b u ch a ce nt r aliz ador a, conclu indo, o p ino de le it u r a nã o s ai m ais da s u a p os iç ã o p or q u e com a
f olg a q u e t inh a, a h as t e s e le t or a s e de s locav a p ar a os lados e o p ino de s e ncaix av a do ane l de vedação e gerava o código de falhas P17BB.
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