Mala-Direta Oficina Brasil - Maio 2020

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COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE - GARANTIAS EXCLUSIVAS NO MERCADO DE MÍDIA IMPRESSA Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos diferenciais: 1º. Nossa base de assinantes é totalmente qualificada por um sistema de “permission marketing” que exige do leitor o preenchimento de cadastro completo e que prove sua atuação no segmento de reparação; 2º. Atingimos, comprovadamente, 53 mil oficinas, o que equivale a 70% dos estabelecimentos da categoria no Brasil; 3º. Possuímos Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Comunicação), garantindo que a mala direta está chegando às mãos do assinante qualificado; 4º. Registro no Mídia Dados 2018 como o “maior veículo do segmento do País”; 5º. Único veiculo segmentado que divulga anualmente o CUSTO DE DISTRIBUIÇÃO. Este número é auditado pela BDO Brasil e em 2019 o investimento em Correio foi de R$ 1.336.040,92 (hum milhão, trezentos e trinta e seis mil e quarenta Reais e noventa e dois centavos), para garantir a entrega anual em nossa base qualificada de oficinas; 6º. Estimulamos nossos anunciantes à veiculação de material do tipo “Call to Action” para mensuração do retorno (ROI); 7º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho (ROI) fique aquém das expectativas do investidor. Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@ oficinabrasil.com.br

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Nossa indústria está resistindo! Pela primeira vez em 30 anos a edição do jornal Oficina Brasil será numa versão 100% digital. Ocorre que esta pandemia, sem contar com o aspecto mais triste das vidas ceifadas, está levando ao colapso inúmeras atividades econômicas. No nosso caso até o tradicional serviço dos Correios experimentou oscilações nas entregas, o que nos levou a cancelar as edições impressas de abril e maio, optando pela versão 100% digital. Porém, como sabemos o meio digital tem um grande problema, que é a garantia de qualificação do público. No meio desta pandemia as “lives” e outras ações em mídias sociais se tornaram uma febre. Nós mesmos aqui no Grupo Oficina Brasil em nossos canais digitais temos usado deste expediente de comunicação e reunindo audiências expressivas, porém, o desafio é sempre o mesmo: como comprovar a qualificação da audiência? O aftermarket automotivo é uma indústria ultrassegmentada, e quando falamos de linha leve e comercial leve falamos de um universo de 75 mil empresas e 300 mil profissionais (quatro produtivos por estabelecimento). Este público é responsável pelo consumo anual de mais de 28 bilhões de reais em autopeças e lubrificantes, assim este público qualificado deve ser o foco das ações de marketing e comunicação das empresas que têm na oficina mecânica o palco da geração de demanda de seus produtos. No ambiente digital a presença de público “alienígena” como hobbystas, gente que “gosta” de mecânica, etc...muitas vezes compõe 2/3 da audiência dessas ações digitais. E aí fica a pergunta: qual o ganho de uma indústria em se comunicar com gente que ao longo da vida praticamente não consome autopeças? Tendo nossa essência no Marketing Direto, nós do Grupo Oficina Brasil voltaremos com a mala-direta impressa em junho, pois é a forma que temos de garantir 100% de qualificação do público que vai receber a mensagem de nossos anunciantes. Já no ambiente digital também podemos garantir 100% de qualificação em nossa base de e-mails que soma 120 mil profissionais entre assinantes da mala-direta, newsletter (Dica da Semana) e Fórum Oficina Brasil.

Oficina Brasil é uma publicação (mala-direta) do Grupo Oficina Brasil (ISSN 2359-3458).Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 29 anos, atinge de forma comprovada 70% das oficinas do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nossa maladireta são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O Grupo Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação de conteúdo, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões, informações técnicas e gerais publicadas em matérias ou artigos assinados não representam a opinião deste veículo, podendo até ser contrárias a ela. Nós apoiamos: Filiado a:

Esta qualificação de nossa base é fruto de pesados investimentos em know how em formação e manutenção de informação de database, correio, tecnologia, mas acima de tudo no relacionamento de 30 anos levando informação, conhecimento, promoções que enriquecem o dia a dia dos profissionais (proprietários e reparadores) das oficinas mecânicas deste Brasil. Em contrapartida “nossas” oficinas e profissionais retribuem estas ações com muitas informações que são processadas pela unidade de pesquisa do Grupo Oficina Brasil, a CINAU (Central de Inteligência Automotiva). De posse deste inestimável recurso de relacionamento com as oficinas fomos buscar a percepção dos donos de oficinas sobre esta brutal crise que atravessamos. Esta percepção foi captada por meio de uma pesquisa quantitativa e qualitativa que contou com a participação de 1,1 mil oficinas e nos permitiu constatar, amparados em dados e fatos, que nosso setor está muito mais firme do que se podia imaginar. Acompanhem os resultados deste trabalho de pesquisa, que contou com a inestimável contribuição da Fraga Inteligência de Mercado no estudo de frota, página 24, e confira você mesmo que o aftermarket, mais uma vez, prova sua resiliência e força nos momentos de crise. A perspectiva é que os serviços nas oficinas voltem ao “normal” muito antes do que se imaginava, porém, uma coisa fica evidente para as empresas que atuam em nosso segmento (fabricantes, montadoras, concessionárias, distribuidores, lojas e oficinas): a importância da informação para a tomada de decisões. Neste sentido, aproveitem as informações da pesquisa desta edição, pois você não encontrará trabalho de tamanha profundidade e precisão em nenhum outro lugar e quem sabe este conteúdo não será útil para uma decisão que vocês estão precisando tomar para o futuro imediato de seu negócio? Boa Leitura! Cassio Herve Diretor Geral

Envie sugestões de pauta para: redacao@oficinabrasil.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR leitor@oficinabrasil.com.br De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h - Tel.: (11) 2764-2880 PUBLICIDADE: anuncie@oficinabrasil.com.br ONLINE: site@oficinabrasil.com.br RH: RH@oficinabrasil.com.br FINANCEIRO: financeiro@oficinabrasil.com.br CINAU: cinau@oficinabrasil.com.br CARTAS Rua: Joaquim Floriano, 733 – 4º andar - São Paulo-SP - CEP: 04534-012


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Osram lança o LED COOL BLUE INTENSE

Troca de óleo: garanta a durabilidade do motor e evite problemas

OSRAM, multinacional alemã, atualiza o conceito de modernidade, qualidade de luz e durabilidade ao lançar o Led Cool Blue Intense. O modelo reúne características avançadas como temperatura de cor de 6.000K na tensão de 12V e uma excelente projeção de luz, que resulta em muito mais segurança para o motorista. O design compacto garante um visual elegante, que dialoga com uma ampla variedades de veículos. A distribuição de luz é

uso de motocicletas motocicletas. br if ica nte mais acessível e para trabalhar, como O novo produto Castrol Ac- com a viscosidade necessária mototáxi e ser viços tevo Essencial 10W-30 garante para atender à especificação de entrega de produtos é uma ao consumidor uma manuten- da Honda para as suas motos realidade em diversas cidades ção de alta potência, como pres- fabricadas a partir de 2011. “O brasileiras. Somente no setor tadores de serviço de entrega. grau de viscosidade e o nível de alimentos, a entrega por “É fundamental que o lubri- de desempenho de um lubriaplicat ivo subiu 23% ent re ficante utilizado nas motos, em ficante são fatores essenciais 2017 e 2018, segundo a última qualquer situação de serviço, para a preservação do motor, pesquisa do Instituto Food Ser- incluindo o uso diário e intenso d i m i nu içã o do a cú mu lo de vice Brasil. Em 2019, a venda por profissionais de entrega, resíduos e seu adequado desemde motocicletas aumentou 13% atenda às especificações pres- penho”, orienta o especialista em todo o Brasil, segundo a critas pelo fabricante do veícu- da Castrol. Abraciclo (Associação Brasileira MANUTENÇÃO dos Fabricantes PREVENTIVA de Motocicletas, Ciclomotores, A m a nut e n Motonet as, Bição preventiva de cicletas e Simiveículos é fundalares). me nt al qu a ndo O uso rotise analisa a frota nei ro de moto em circulação ciclet as como no Brasil. Em inst r u mento de janeiro de 2020, t r a b a l ho ex ige circulavam pelas que a carga do r u a s d o Br a si l óleo lubrificante 23.235 milhões seja trocada com de motocicletas. maior f requênNo Norte do país, cia, por conta das a frota de motos d ist â ncia s pe rsupera em 15% a corridas diariade carros, já que mente. o veículo de duas Est a pr át ica rodas soma mais v isa ga r a nt i r a Atenta à demanda do mercado e ao perfil de consumidor, de 2,1 milhões, a Castrol foi buscar uma fórmula que conciliasse as conservação e duenquanto os autoespecificações dos fabricantes com o melhor custo e benefício rabilidade do mom óve i s t o t a l i z a m tor, além, é claro, a 1,8 milhão. Alguns própria segurança do condutor. lo”, explica Haydeu Queiroz. est ados brasilei ros t ambém A recomendação é de Haydeu Segundo o especialista, o uso ref letem esse quadro, como Queiroz, Gerente Técnico da de um óleo inadequado pode Acre, Pará, Rondônia, TocanCastrol, que também alerta o danificar o motor, gerar borra tins, Ceará, Maranhão e Piauí. consumidor quanto à impor- em seu interior, e prejudicar a O Nordeste é outra região com t â ncia de ut ili za r produtos performance da moto, além de presença significativa de motos adequados neste processo de aumentar o consumo de com- nas ruas a quase se equiparar manutenção preventiva e que bustível. com carro, sendo as frotas 6,8 esteja de acordo com as recoDeste estudo, surgiu o Ac- milhões e 7,1 milhões, respecmendações dos fabricantes de tevo Essencial 10W-30, lu- tivamente.

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Blue Intense também para motos. O CEO, Ricardo Leptich, afirma: “Tanto no Brasil como em toda América Latina temos muitos apaixonados por carro. Trazer o que há de mais moderno em iluminação de farol com exclusividade é um projeto assertivo e audacioso porque, apesar de existirem muitas opções no mercado, a tecnologia alemã da OSRAM é sinônimo de qualidade, eficiência e resistência ao motorista que busca segurança e inovação ao mesmo tempo”.

Novo Led Cool Blue Intense

muito otimizada, portanto, não ofusca os demais condutores na pista e a refrigeração ativa apresenta um alto desempenho, pois a OSRAM desenvolveu um cooler passivo para uma refrigeração prolongada do ar dentro do farol, aumentando assim a vida útil do produto. Para mais comodidade aos condutores, a fabricante garante que o produto oferece até 5 mil horas de vida útil e conta ainda com dois anos de garantia. E as boas notícias não param por aqui: já em março deste ano, a multinacional trará o Led Cool

O componente oferece muito mais luz e modernidade para o farol do veículo

O Led Cool Blue Intense já está à venda em todo o país, em lojas de acessórios automotivos ou na loja virtual: loja.osram. com.br.

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Confira os principais itens na A cadeia produtiva do setor de reparação hora da revisão da moto de veículos movimentou R$ 67,6 bilhões

Linha de produtos Nakata

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ara garantir uma pilotagem com segurança e que a motocicleta apresente o máximo de performance possível, é fundamental que o motociclista mantenha a manutenção em dia. Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, afirma: “A recomendação é ficar atento às revisões periódicas e analisar todos os sistemas da motocicleta desde motor e câmbio até os pneus”. Na parte de motor e câmbio, Silva alerta para a limpeza, pois facilita observar vazamentos de óleo ou combustível. “Mas cuidado para não danif icar componentes, é possível fazer a higienização sem água, utilizando produtos específicos em spray ou se preferir, utilizando apenas água e sabão neutro”, adverte. Devem ser verificados as condições do cabo, cachimbo, vela e filtros, bem como nível e prazo do óleo lubrificante. No sistema de suspensão é preciso procurar indícios de desgaste nos amor tecedores traseiros, como vazamentos ou buchas danificadas, bem como ruídos ou folgas. O nível de fluido hidráulico das bengalas e os retentores devem ser analisados. Nas motocicletas com conjunto de pinhão, coroa e corren-

te, é necessário ter atenção com limpeza e lubrificação, além de conferir e ajustar a tensão da corrente. Já nas motocicletas com eixo cardan, além de observar o nível do lubrificante, deve-se verificar se há vazamentos. Os cabos de acelerador, embreagem, freios e do velocímetro também devem ser checados para identificar se há algum desgaste. Na dúvida, troque preventivamente. No sistema de f renagem a d isco, a recomend ação é avaliar as pastilhas e discos quanto à espessura mínima para o correto funcionamento, enquanto na moto com tambor, é aconselhável revisões periódicas, verificando sempre a alavanca de acionamento quanto à regulagem e a cada 15 mil quilômetros ou anualmente, é aconselhável uma inspeção interna dos componentes, além do desgaste de lonas que também devem ser analisadas. Caso o acionamento seja hidráulico, confere-se o nível do fluido e se há vazamentos. A par te de iluminação e bateria não deve ser esquecida na hora da revisão, bem como o desgaste das bandas de rodagem dos pneus e outros defeitos.

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s e t o r d e r e p a r a ç ã o no Brasil são divididas por ser- manutenção dos serviços teve de veículos no Brasil viços da seguinte forma: 69.381 ritmo bom, embora o ticket concentra mais de 121 são reparadoras, borracharia médio fosse pressionado para mil oficinas e foi responsável 7.609, colisão 13.954, veículos baixo, o que fez com que se pela movimentação financeira pesados 6.938 e conversora mantivesse a faixa de movida ordem de R$ 67,6 bilhões em GNV 588. mentação financeira de R$ 67,6 2019, envolvendo toda a cadeia Sobre a análise do setor, o bilhões em peças e serviços, produtiva que começa com o presidente do Sindirepa Nacio- com a estabilidade do índice fabricante, passa pelo distri- nal, Antonio Fiola revela que de + 0,8% quando comparado buidor e varejo até ao ano de 2018. chegar à oficina. “ O c a m i n ho d a Este dado é da 3ª qualidade é fator edição do Anuáimprescindível na r io da Indúst r ia busca de melhores da Reparação de processos, dimiVeículos, publicanuição de desperdo pelo Sindirepa dícios e melhores Na cional, a sso controles de gesciação que reútão, capacitação ne os Sindirepas c om p r og r a m a s dos Estados de organizados, e São Paulo, Minas pr incipalmente Ger ais, A mapá , acreditados e suBahia, Campos portados parcialGerais, Goiás, mente pelos elos Maranhão, Mato que compõem a Grosso, Pará, cadeia de valor do Pernambuco, Rio aftermarket como de Ja nei ro, R io forma de atravesG r a nde do Su l , sarmos mais este Rondônia, Roraimomento e estarma, Santa Catamos competitivos rina e Tocantins. e elegíveis no Esse montante mercado”, destae qu ivale a 70% ca Fiola. em peça e 30% em O Si n d i r e p a serviço. Nacional traz aos A frota de prof issionais da veí­c ulos leves no reposição aupaís é est i mad a Sindirepa apresenta o Anuário da Reparação de Veículos do Brasil tomotiva u m em 44,6 milhões de importante unidades, com idade média de o Brasil há alguns anos sente instrumento, pois este docu10 anos, sendo que desse total aumento no volume de serviços. mento chega em um momento 74% está aglutinado nas regiões Isto ocorre devido à queda na muito importante para o setor, Sudeste e Sul e o Estado de São comercialização dos veículos afinal, estamos vivendo uma Paulo lidera o ran king com novos nesse período. t rasfor mação na sociedade. maior volume, o que representa Segundo o presidente do Para acessar o Anuário, é fácil: 32% desse universo. Sindirepa Nacional, os estu- entre no portal oficial da orgaAs mais de 121 mil oficinas dos apontaram em 2019 que a nização ou veja aqui.

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Veja as Ferramentas indispensáveis na oficina

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ORGANIZADORES MODULARES Este equipamento permite a customização dos espaços de trabalho. São muitas as opções de organizadores, que variam entre armários, painéis, bancadas, estantes, carros e caixas de ferramentas. Com esse conjunto, é possível modificar a cor do organizador, escolher as ferramentas, gravar o nome do funcionário ou setor em cada uma delas, e ainda escolher a posição das peças nas gavetas.

FERRAMENTAS MANUAIS Para um trabalho com alta performance e bom desempenho é necessário um mix de ferramentas, cuja principal matéria-prima é o aço cromo-vanádio. Alguns exemplos são: chaves de aperto, combinadas, de fenda, martelos, alicates, soquetes e ferramentas isoladas. Tudo projetado para garantir resistência e segurança nos trabalhos automotivos. FERRAMENTAS AUTOMOTIVAS São diversos itens divididos por segmento de aplicação: escapamento, injeção, sistema de ignição, direção, suspensão, arrefecimento, polias de comando, pistão, freio, rodas, lubrificação, combustível, lanternagem, chapeação, painel e iluminação. TORQUÍMETROS Todo controle é essencial, pois um aperto fora da especificação do fabricante poderá prejudicar a fixação ou até mesmo causar acidentes. A Tramontina PRO possui diversos modelos de torquímetros - como o digital, de estalo, de vareta, e com ponta intercambiável.

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ara diagnosticar problemas no sistema ABS, é necessária uma avaliação através de aplicação do scanner no veículo. Quando é verificado que o sensor não está passando a informação para o ECM, é necessária a substituição do componente. Para ficar mais fácil todo esse entendimento, a MTE-THOMSON, em parceria com o Sérgio Santos, reparador e proprietário da SR Motors, preparou uma série de vídeos em que explicam tudo

sobre o sistema, como funciona, tipos de ABS, diagnóstico e muito mais! Assista e fique atualizado sobre a tecnologia ABS existente. Em breve, a fabricante também terá um curso online para o reparador poder aprender e entender ainda mais sobre o componente. O portal oficial da fabricante contém um catálogo em PDF, que está liberado para download no site, com mais de 40 itens disponíveis para veículos nacionais e

importados, com aplicações para os principais modelos das maiores montadoras mundiais. Para saber mais sobre os sensores de velocidade (ABS) ou ainda tenha dúvidas sobre peças e aplicações, entre em contato com o SIM (Serviço de Informações MTE) através do 0800 704 7277, pelo sim@mte-thomson.com.br E para quem preferir o Whatsapp, a MTE conta com atendimento online (11)95559-7775, vale ressaltar que todos os atendimentos são em horário comercial.

Dayco treina e certifica mais de 8 mil reparadores nos últimos 12 meses

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empresa vem intennico da Dayco, fala sobre a sificando seu ciclo importância do trabalho. “A de palestras em todo Dayco está preocupada em o Brasil, através de suas levar conteúdo de qualidade equipes técnicas, que têm aos aplicadores. Nos últimos viajado para todos os estados tempos, temos visto muitas brasileiros apresentando diinovações no mercado e a versas formas de aperfeiçoar informação é fundamental o trabalho, com os produtos para a realização de um bom que os aplicadores já estão A empresa fornecedora de produtos para trabalho. Um exemplo, denacostumados a instalar, bem motores e sistemas de transmissão promoveu tre tantos eventos realizados como divulgando suas ino- treinamentos técnicos para 8.319 mecânicos nesses últimos 12 meses, é a vações para o mercado de durante os últimos 12 meses palestra que fizemos em Salreposição, como a correia vador, em julho de 2019, onde que trabalha em óleo, o sistema correias teflonadas. reunimos em uma única noite 254 comutável de bomba d’água e as Davi Cruz, supervisor téc- reparadores. Divulgação

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ara otimizar o trabalho, é necessário elencar prioridades. Detalhes como estrutura, equipamentos, documentação, equipe, divulgação e ferramentas precisam estar alinhados para a oficina abrir as portas. Para isso, é muito importante pesquisar e, sempre que possível, dar preferência para produtos de qualidade. Investir um pouco mais contribui para a vida útil do produto, agiliza sua rotina e evita possíveis problemas. Pensando nisso, a Tramontina PRO separou algumas dicas de soluções em organizadores modulares e ferramentas, que precisam estar na sua lista de prioridades:

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Sensor de velocidade da roda (abs) é tema de nova série de vídeos da MTE-THOMSON

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Cofap revela novos códigos de amortecedores para veículos importados

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Marelli Cofap Afterm a r ke t la nç a novo s códigos de amortecedores para veículos importados, inclusive para modelos premium. As novidades contemplam veículos das marcas BMW, Honda, Hyundai, Mercedes-Benz e Peugeot e chegam para complementar o maior portfólio de amortecedores do mercado, com cober t u ra de 98% da frota circulante no País.

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ZF apresenta novo freio de estacionamento elétrico

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NOVOS CÓDIGOS A peça é ideal para veículos menores, maximiza a economia e segurança do veículo

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ZF apresentou o seu primeiro freio de estacionamento elétrico dianteiro, o Front EPB. Com esta solução, as montadoras podem equipar veículos menores com sistemas avançados de freio e com maior liberdade de design interior, sem a necessidade da clássica alavanca de freio de mão ou pedal de freio de estacionamento. A eliminação da alavanca do freio de mão no cockpit, hoje comum em veículos de maior porte ou em carros premium equipados com freio de estacionamento elétrico (EPB), era considerada muito difícil para os projetistas de carros compactos. Com a produção em série do primeiro Front EPB do setor, a ZF agora permite que essa tecnologia seja instalada em carros menores. Por exemplo, a alavanca do freio manual pode ser substituída por um interruptor compacto, criando maior espaço no interior do veículo. O início da produção em série ocorre na

Coreia e na China. Manfred Meyer, vice-presidente sênior da divisão de engenharia de segurança ativa da ZF, ressaltou: “Com esta introdução no mercado, a ZF traz a tecnologia EPB e todos os seus benefícios para as montadoras de carros compactos e populares, que normalmente usam freios a tambor no eixo traseiro. A novidade aumenta o conforto e a segurança para os clientes finais”. Segundo a ZF, além da finalidade clássica do componente, o EPB também facilita o arranque em subidas, por exemplo, com uma função que impede que o carro se desloque acidentalmente. No trânsito da cidade, o sistema de freios aumenta significativamente o conforto na condução, graças à função de parar e estacionar. Além disso, a maior distribuição de carga estática no eixo dianteiro proporciona maior segurança para estacionar o veículo em terrenos escorregadios.

O s n ovo s c ó d i g o s s ã o: GB48332 (BMW X1 - E84 2009/2015 - traseiro), GB48331 (Honda CR-V - 2012/... - trasei ro), GP33328 e GP33329 (Hyundai Sonata - 2010/2014 - dianteiro direito e esquerdo), GB48325 (Hyundai Veloster 2011/2014 - traseiro), GP33321 (Mercedes-Ben z Classe C W204 - 2008/2014 - dianteiro), MGB48327 (Amortecedor monotubular para Mercedes-Benz Classe C - W204 - 2008/2014 - traseiro), GP33310 e GP33311 (Peugeot 408 - 2011/... - dianteiro direito e esquerdo), GB27677 (Peugeot 408 - 2011/... - traseiro). Além desses itens para veículos importados, a Cofap lançou também os amortecedores dianteiros direito e esquerdo do Honda WR-V (2017/...) produzido no Brasil, o GP33308 e o GP33309. Principal componente do sistema de suspensão, os amortecedores têm a função de garantir que os pneus do veículo estejam sempre em contato com o solo, assegurando condições ideais de d i r ig ibil id a de a o

A fabricante apresenta novos códigos dos componentes

Atendendo à demanda dos consumidores que buscam, no aftermarket, componentes com a excelência, a fabricante lança novos componentes limitar a ação das molas que, sozinhas, criam no veículo um efeito de sobe-desce descontrolado, prejudicando a sua condução e colocando em risco a segurança. Por esse motivo, a revisão periódica da peça é de extrema importância. Todos os a mor tecedores Cofap possuem o certificado do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que garante a qualidade e a confiabilidade das peças, levando maior tran-

quilidade aos consumidores. A Cofap lançou t ambém molas a gás de capô de motor e de tampa traseira para diversos modelos impor tados. MGC16667 (Audi A1 1.4 TFSI - 8X1, 8XA - 2010/2018 - Capô), MGC16668 (Mini Cooper - R56 - 2006/2013 – Tampa traseira), MGC16669 (Mini Cooper Hatch, Clubman, Cabrio, Coupe 2006/2015 - Capô), MGC16670 (Audi Q3 - 2011/2018, A3 Sedan / RS3 / Hatch Sportback - 2013/... - Capô), MGC16672 (Volkswagen New Beetle - 9C 2000/2009 - Capô), MGC16676 (Mercedes-Benz Novo Classe A Hatch - 2014/2018 – Tampa traseira), MGC16681 (BMW X1 - E84 - 2009/2015 - Tampa traseira). Já para o Jeep Compass produzido no Brasil, foi disponibilizada a mola a gás MGC19138, para todos os modelos a partir de 2017. Para mais informações sobre os lançamentos e os outros produtos das marcas Cofap e Magneti Marelli, acesse o site da empresa: www.mmcofap. com.br.


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Maio 2020 • oficinabrasil.com.br

CONAREM lança manual com medidas necessárias sobre segurança do trabalho para orientar empresas

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m todo o país, empresários da reparação, incluindo proprietários de retíficas, recebem notificações virtuais da fiscalização do trabalho pedindo a comprovação do uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e da aplicação das normas de segurança do trabalho. As empresas ficam sujeitas à autuação e o prazo para adequação, em geral, é curto. Para auxiliar os profissionais na adaptação das oficinas e retíficas, eliminando os riscos de acidentes, com o menor investimento possível, o CONAREM, Conselho Nacional de Retíficas de Motores, desenvolveu uma cartilha de 249

páginas com detalhes sobre os riscos de cada máquina e soluções de adequação Desta forma, o presidente do CONAREM, José Arnaldo Laguna, explica que o reparador possui uma forma prática e econômica para poder estar em conformidade com as novas exigências da NR 12. “Há muita falta de informação sobre o assunto e o reparador acaba sendo surpreendido pela fiscalização e tem pouco tempo para fazer as mudanças necessárias. O mais difícil é obter as orientações corretas. Muitas empresas estão despendendo custos altíssimos para fazerem as modificações que nem sempre são as adequadas

Divulgação

Estudo em parceria com o Senai oferece o passo a passo para que retíficas e oficinas atendam às exigências da norma NR 12, no qual define princípios fundamentais e medidas de proteção para os profissionais

NR-12- SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

para atender à norma, além de terem prejuízo financeiro, não conseguem resolver o problema”, informa Laguna. Por isso, o CONAREM, em

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parceria com o Senai-SP, desenvolveu a cartilha direcionada para o setor, em busca de uma solução capaz de atender os reparadores e retificadores pelo menor custo

possível. Diferentes lideranças, como fabricantes de máquinas e indústrias especializadas em segurança do trabalho, optaram pela produção da cartilha, já que as normas são muito extensas, algumas até internacionais, tornando o tema muito técnico e complexo. Para a concretização do projeto, a colaboração do Senai-SP foi fundamental, pois a instituição possui uma área específica para tratar de assuntos relativos à segurança do trabalho. Uma vez coletado o material, o CONAREM sistematizou as informações na cartilha que auxiliam o empresários na fiscalização.


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Maio 2020 • oficinabrasil.com.br Fotos: Divulgação

LANÇAMENTO Além do visual inédito, uma das grandes novidades do utilitário esportivo da Chevrolet está no motor 1.2 turbinado de até 133 cv

Conheça o novo Tracker, com mais potência, espaço e tecnologia Da Redação

A

tualizado, o novo Tracker ficou maior e ganhou novos conjuntos propulsores. O esportivo da Chevrolet traz um novo sistema eletrônico que facilita a condução e aumenta a segurança dos passageiros. Entre as novidades, o exclusivo motor Ecotec 1.2 turbo. Em cinco versões. Agora produzido em São Caetano do Sul (SP), o novo Tracker traz uma nova plataforma e se inspira no sucesso dos

irmãos Onix e Onix Plus para atrair o público. Na lateral, é possível notar que a silhueta está mais dinâmica. Há também uma linha ascendente que conecta faróis, maçanetas e lanternas. Os vincos acentuam o estilo atlético que define o design do SUV da Chevrolet. Também trazem um efeito de luz e sombra muito interessante com o propósito de valorizar a personalidade única do modelo. A parte inferior do carro foi uma das que mais recebeu atenção dos designers. Toda a base dos para-choques, das

portas e dos para-lamas conta com uma moldura escura que acentua a distância do veículo em relação ao solo. No centro, a peça é trabalhada com elementos tipo 3D, típica dos veículos utilitários. Também tem caráter funcional, pois ajuda a proteger a lataria. Outro ponto marcante fica por conta do formato mais quadrado das caixas de roda. O Novo Tr a cke r me scla robustez, esportividade e elegância - tudo com muita personalidade. Já impressiona pelo porte, pois o modelo cresceu em comprimento (12 mm) e na largura (15 mm), enquanto

a altura foi ligeiramente reduzida para dar proporções mais contemporâneas. Já o porta-malas tem 393 litros no total, cerca de 40 litros a menos que seus concorrentes mais fortes. MOTOR O Tracker 2021 chega com duas opções de motores turbo (1.0 T e 1.2 T), duas opções de transmissão de seis marchas (manual e automática). Nas opções mais baratas, motor e câmbio são os mesmos do Onix, porém com calibragem específica: 1.0 turbo f lex

de três cilindros, com injeção indireta e 116 cv a 5.500 rpm e 16,3/16,8 kgfm a 2.000 rotações - gerenciado por transmissão manual ou automática de seis marchas. De acordo com a General Motors, com ele o Tracker 2020 acelera de zero a 100 km/h em 10,9 segundos. A grande novidade é o motor 1.2 turbinado f lexível que gera até 133 cv a 5.500 rpm e 21,4 kgfm de torque. CONECTIVIDADE Além do novo desig n, o SUV da GM traz de série um


LANÇAMENTO

O veículo chega com duas opções de motorização turbo (1.0T e 1.2T), duas opções de transmissão de seis marchas (manual e automática)

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Novo Tracker vem equipado com rodas de alumínio de série

O volante conta com uma série de teclas, como as de comandos do limitador de velocidade e do controlador de velocidade de cruzeiro

O carro também pode vir equipado com retrovisor eletrocrômico, no qual o espelho escurece temporariamente para evitar ofuscamento da visão do motorista

completo pacote e disponível em todas as configurações: central multimídia MyLink de 3ª geração, com tela de 8″ com espelhamento de smartphones por Apple CarPlay e Android Auto. O Novo Tracker passa a ser o primeiro em sua categoria a oferecer Wi-Fi embarcado. Com isso, o usuário não precisa usar o plano de dados pessoal para acessar a internet. Outra novidade do Novo Tracker é o aplicativo myChevrolet. Ele permite maior interação entre o usuário e o veículo. Pelo aplicativo é possível consultar informações do computador de bordo, entre elas o nível de combustível e a quilometragem, para calcular a proximidade de revisões.

SEGURANÇA O Tracker 2021 vem equipado com seis airbags (duplo frontal, duplo lateral, duplo de cortina), controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa. Ainda conta com freios ABS com EBD, cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, apoios de cabeça em todas as posições, sistema ISOFIX e Top Tether. VERSÕES Tracker 1.0 Turbo MT, Tracker 1.0 Turbo LT, Tracker 1.2 Turbo LTZ, Tracker 1.2 Turbo AT e Tracker 1.2 Turbo Premier.

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MERCADO

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O quanto o aftermarket vai ser abalado pelo COVID 19?

Scopino

Que o aftermarket automotivo é uma indústria que se beneficia das crises é algo comprovado nos desastres dos anos 2008 e 2013. Mas será que esta característica do mercado de reposição vai se confirmar diante do COVID 19? A CINAU, em parceria com a Fraga Inteligência de Mercado, está buscando esta resposta, como sempre analisando dados e fatos. Confira o que as equipes destas empresas líderes em BI (Business Intelligence) no aftermarket automotivo estão concluindo sobre nosso futuro próximo. Equipes CINAU e Fraga

B

aseados nos levantamentos e pesquisas realizadas podemos responder à pergunta do título da matéria com uma boa margem de confiança para afirmarmos que as atividades das oficinas retomam o padrão normal de serviços no final de junho! Por outro lado fatores extraordinários como “lockdowns” podem afetar esta projeção. Mas, mantidas as condições presentes, há elementos para um clima otimista em relação ao futuro próximo do aftermarket e quem estiver bem posicionado e focado no mercado de reposição mais uma vez vai sair ganhando. Antes de apresentarmos os resultados das pesquisas quantitativas e qualitativas, vamos discorrer um pouco sobre nossa indústria do aftermarket e as crises. O que chama atenção dessa vez foi a queda nos serviços, nunca em crise alguma as oficinas experimentaram um mergulho de quase 70% nas passagens, fato este provocado pelo fechamento de muitos estabelecimentos por ação dos governos. A boa notícia é que os sinais de recuperação se apresentaram rapidamente. O exemplo disso é o pico da crise: aconteceu na semana de 22 a 28 de março e já no último período de medição, período de 10 a 16 de maio, a recuperação média em torno de 68% levou as oficinas operarem com a média 26% abaixo da média histórica calculada pela CINAU em 80 passagens por mês, mas como veremos a recuperação será rápida. A má notícia é que já está faltando peças nas oficinas e

Auto Mecânica Scopino, situada na Zona Norte de SP, funcionando sempre de portas abertas e com serviço de hora marcada e leva e traz

o desabastecimentos (falta de peças) já beira os 35%, como veremos adiante, mas antes de nos estendermos em nossa análise é importante colocar alguns fundamentos de nossa indústria, pois quando falamos em reposição e potencial de serviços dois dados são essenciais: - FROTA: esta é a matéria-prima do aftermarket. Para oferecer aos nossos leitores a melhor visão do impacto da frota na reposição é que contamos com o inestimável trabalho da Fraga Inteligência de Mercado, maior especialista no assunto e nosso parceiro estratégico; - MOVIMENTO NAS OFICINAS: sabidamente o nascedouro da demanda de autopeças e lubrificantes, pois o que está acontecendo na oficina hoje, se refletirá amanhã nas lojas, depois nos distribuidores e finalmente nas indústrias. Saber “tudo” da oficina é a especialidade da

CINAU desde 1999. Haveria um terceiro aspecto para ser considerado nesta equação que é o comportamento do dono do carro, primeiro em seu hábito de manutenção e neste ponto a preferência pela oficina independente continua inabalável (mais de 85%) o que perfaz uma frota “reparável” de mais de 36 milhões de veículos (só na linha leve: automóveis e comerciais leves). E esta variável não sofreu mudança em função do COVID 19. Além da preferência pela oficina independente a recuperação da reposição dependerá do “bolso” do dono do carro e seus hábitos de utilização do carro, preço da gasolina, etc... aqui nós damos o direito de “chutar” que a primeira coisa que o brasileiro vai fazer pós-período de confinamento será pegar o carro e ir para “algum lugar” a praia, serra, campo, etc.. mesmo porque viagens de avião e turismo ainda

vão demorar para atrair clientes. Também temos que considerar os milhares de autônomos, profissionais, operários, etc... que dependem de seus veículos para trabalhar. Assim, no “share of walet” aquele conserto no carro deverá ganhar prioridade. Outro concorrente imediato da reparação é o carro novo, este então nem pensar agora na hora do desemprego e de contar os tostões para a sobrevivência. Some-se ainda o temor de uma contaminação pelo coronavírus na utilização de transporte coletivo e temos um fator adicional à utilização do veículo próprio. Ainda em relação ao comportamento dos donos de carros e sua relação com a oficina independente, para avaliar o impacto em nossa indústria, é fundamental monitorar a inadimplência, que deve aumentar e a CINAU está encarregada de mensurar esta variável, que na sondagem presente

ainda não se revelou preocupante. Nesta matéria reunimos além do know how de mais de 60 anos de mercado de reposição, se somadas as experiências das equipes CINAU (oficina) e FRAGA (frota e cadeia de abastecimento), a interpretação dos dados das pesquisas realizadas para compormos nossa previsão de como o aftermarket irá se comportar nesta crise. Para melhor apresentação e compreensão do leitor diante de tantos dados e interpretações dividimos esta matéria em quatro capítulos: dados quantitativos das oficinas, percepção dos donos de oficinas, comportamento da frota reparável e nossa conclusão. DADOS QUANTITATIVOS DAS OFICINAS Desde 1999 a CINAU monitora o comportamento da oficina em diversos aspectos como hábitos de compra (que peças? quantas


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A peças? onde compra? Quanto paga?) market share, brand awareness, entre tanto outros dados, também relacionando o número de passagens, ou seja quantos serviços são feitos em média, por mês, nas oficinas do Brasil. Recentemente (tomando como referência o ano de 2019) este número estava na casa das 80 passagens por mês (média entre nossas 53 mil oficinas qualificadas pela CINAU em pequenas, médias, grandes e megas). Este número de passagens médias é muito sólido, pois, além de estar mensurado numa população de oficinas que representam 70% do mercado, quando confrontamos a demanda de serviços, de nossas 53 mil oficinas, em comparação com a frota reparável (carros cujos donos buscam serviços na rede e oficinas independentes) estimada em 36 milhões de veículos, a conta “fecha” perfeitamente. Acompanhe a memória de cálculo: o número médio de passagens indicado pela CINAU é de 80 veículos/mês, considerando o último censo do SINDIREPA (2019) indicando a existência de 75 mil oficinas no Brasil dedicadas à reparação de veículos leves e comerciais leves (foco

do nosso estudo) chegamos ao total de 6 milhões de passagens por mês em todas as oficinas do Brasil. Levando este número para a base anual (x 12), chegamos ao número de 72 milhões de passagens por ano! Considerando que a média anual de passagens na oficina dos veículos no Brasil é de duas passagens por ano, a conta fecha perfeitamente. Posto isso, vejam o que aconteceu com o movimento das oficinas durante o período da pandemia que está expresso no gráfico A. Vejam que aplicando uma projeção estatística é possível prever que os serviços voltam ao normal no final do mês de junho. Mais uma vez observamos que este modelo estatístico faz esta projeção considerando que ‘mantido o cenário presente’ e não prevê nenhuma medida atípica que possa ser tomada pelas lideranças dos poderes executivos e nem outra causa de força maior. Para finalizar, reforçamos que o levantamento da CINAU engloba os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que abarcam 64,5% da frota circulante estimada em 23,2 milhões de veículos.

B Aplicando um modelo estatístico às curvas com o movimento das oficinas é possível fazer uma projeção. Trata-se de um modelo matemático que não leva em consideração possíveis alteração no ambiente atual, como ações de governos com lockdowns e outras coisas. O mais incrível é que o modelo estatístico se coaduna com a pesquisa qualitativa da percepção dos reparadores

PERCEPÇÃO DOS DONOS DE OFICINAS Fora os números absolutos apresentados no capítulo anterior, em que o leitor pode tirar suas próprias conclusões, nos propusemos a aprofundar nossa análise e para isso fomos buscar avaliar

a percepção dos reparadores, pois num trabalho de pesquisa tão relevante quanto os dados absolutos e cabais (como o número de passagens do nosso gráfico acima) alavancados em projeções estatísticas, também é importante captar “percepções” dos donos de oficinas. Este “estado psicológi-

co” irá influenciar no desenrolar desta crise, contribuindo ou complicando o “mundo real” e a própria previsão estatística. Para entender os “humores” dos donos de oficinas a CINAU ouviu entre os dias 6 e 7 de maio, 1,1 mil reparadores e passamos a descrever além de seus senti-


26 Em sua cidade (ou estado) as oficinas estão autorizadas a funcionar durante a quarentena?

Sua oficina está oferecendo serviço de “leva e traz” para os clientes?

Você precisou interromper em algum dia as atividades de sua oficina?

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No dia de hoje, qual a situação de sua oficina?

Ao oferecer o serviço de “leva e traz” (retirar o veículo na casa do cliente e devolver logo após o término do reparo), quanto esta atividade agregou no seu faturamento mensal?

Quantos dias foram interrompidos?


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Seu principal fornecedor de peças fechou ou está fechado durante a pandemia?

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Como você está comprando de peças?

Em relação ao movimento (quantidade de serviços) da sua oficina, nos últimos dias, quando você estima que o movimento retome ao patamar antes da pandemia?

Foi neste ponto do estudo que ficamos empolgados, pois ficou evidente a conjunção da percepção dos reparadores (eivada de subjetividade) com a projeção do modelo estatístico. O encontro destes dois resultados da pesquisa apontam para a mesma direção: os serviços retornam ao patamar normal em junho!

mentos também dados numéricos concretos que são possíveis de extrair neste tipo de sondagem. Analisando os resultados a primeira coisa que nos salta aos olhos é o desabastecimento de peças, pois se somarmos os indicadores “indiretos” a esta situação vamos concluir que 34% das oficinas não estão encontrando ou estão tendo muito dificuldades em conseguir peças. Veja que no período avaliado 34% dos fornecedores tradicionais das oficinas estavam fechados e a consequência disso: as oficinas foram obrigadas a buscar alternativas e dentre elas: 58% buscou outro fornecedor, 10% simplesmente

recusou o serviço por falta de peças, 16% solicitou ao dono do carro o desafio de encontrar e 16% recorreram à internet. Para que os leitores tenham uma ideia do que isso representa de dificuldade para a oficina, em nosso monitoramento mensal de canais, ou seja onde o reparador compra ou tem acesso à peça, a delegação do dono do carro gira em torno de 2%, já a compra pela internet fica com apenas 1,8%. Neste sentido cabe dizer que o reparador “odeia” a compra pela internet por todos os problemas de logística e aplicabilidade (peça errada) que este canal não conseguiu resolver para a compra profissional, pois

donos de carros e hobbystas, que não têm a pressão pela peça certa na hora certa do dia a dia de uma oficina, se sentem confortáveis em comprar nos poucos Market Places de peças (praticamente o único player é o Mercado Livre). Também a questão do crédito, pelo lado da oficina, foi considerado mais um problema, pois 38% das oficinas que buscaram novos fornecedores enfrentaram uma negativa neste aspecto. Em relação ao desabastecimento das oficinas podemos dizer que o problema já é grave e com a perspectiva de recuperação contínua dos serviços e falta de iniciativa de fabricantes e canais comerciais

como veremos adiante a situação se agrava. Outra mudança de hábitos das oficinas foi a introdução dos serviços de “leva e traz”, que ajudou a alavancar os serviços, pois 65% das oficinas disseram que estão usando este recurso para atrair serviços, lembrando que este percentual antes da crise não chegava a 25%. Finalmente corrobora para a conclusão é que 95% das oficinas estão funcionando, sendo que 69% de portas abertas, 26% de portas fechadas, a grande maioria apelando para os serviços de hora marca e leva e traz. Finalmente a parte mais sub-

jetiva do levantamento perguntou aos donos de oficinas “Considerando o movimento de suas oficinas nos últimos dias, quando você estima que os serviços retornarão ao patamar normal?” Tirando 7% que “não souberam estimar” 93% percebem que até junho os serviços estarão no patamar histórico. Foi neste ponto do estudo que ficamos empolgados, pois ficou evidente a conjunção da percepção dos reparadores (eivada de subjetividade) com a projeção do modelo estatístico. O encontro destes dois resultados da pesquisa apontam para a mesma direção: os serviços retornam ao patamar normal em junho!


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Em relação ao CRÉDITO para compra de peças você encontrou alguma restrição por parte do FORNECEDOR?*

Veja que no período avaliado 34% dos fornecedores tradicionais das oficinas estavam fechados e a consequência disso: as oficinas foram obrigadas a buscar alternativas e dentre elas: 58% buscou outro fornecedor, 10% simplesmente recusou o serviço por falta de peças, 16% solicitou ao dono do carro o desafio de encontrar e 16% recorreram à internet. * Pergunta feita apenas para os entrevistados que buscaram outros fornecedores para se abastecerem.

Neste período de pandemia qual é o seu principal serviço na oficina?


MERCADO

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Janeiro/abril – Comparativo da Produção, Licenciamento e Exportação de Veículos Leves em relação ao mesmo período do ano passado:

COMPORTAMENTO DA FROTA REPARÁVEL O segundo trimestre do ano de 2020 cer tamente ent rará para história como o período de maior retração nos indicadores que medem a evolução da indústria automobilística. Segundo dados da Anfavea, no mês de abril de 2020 foram produzidos somente 1.048 veí­ culos leves no mercado interno, o l ice ncia me nt o (ve nd a do veículo novo ao consumidor) fechou com queda de 76,8% em relação a abril de 2019. Somados os 4 pr i mei ros meses do ano, a produção de veículos leves teve uma queda de 39,7% em relação a 2019, en-

Somados os 4 primeiros meses do ano, a produção de veículos leves teve uma queda de 39,7% em relação a 2019, enquanto o licenciamento (venda de veículos novos ao consumidor) obteve uma variação negativa acumulada em 27%

quanto o licenciamento (venda de veículos novos ao consumidor) obteve uma variação negativa acumulada em 27% (gráfico 1). De imediato parece lógico pensar, que a exemplo do que acontece com as vendas de carros novos, o mesmo acontecerá com as vendas de autopeças para o mercado de reposição, isto é, deverá haver um recuo nos primeiros meses e depois o mercado começará a reagir e voltar ao normal no início de 2021. Entretanto, esse pensamento é válido somente aos agentes que se dedicam à comercialização de veículos novos e ao atendimento de garantia dos veículos com até 3 anos de uso, ou seja, os concessionários de veículos. A crise certamente provocará um agravamento no nível de desemprego e na falta de confiança do consumidor, com a consequente redução no uso e na compra dos automóveis por mais algum tempo, até o mercado dar sinais claros de robustez, para voltar ao normal. Esse sentimento, somado à impossibilidade do trabalho devido às medidas de isolamento social, ref letiram no consumo das oficinas, que se recuperam de forma acelerada como pudemos observar nesta extensa pesquisa. Entretanto, todas essas variáveis ref letem de forma muito

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1

2 O gráfico demonstra 3 cenários distintos da venda de veículos novos para o mercado interno, sendo que em cinza claro o cenário mais otimista, em tom médio o cenário intermediário e em tom mais escuro o cenário mais conservador e provável.

3 mais atenuada no estoque de veíc u lo s e m ci r c u la ç ã o no país (Frota Circulante), e um movimento brusco, para mais ou para menos, nas vendas de veículos novos para o mercado interno somente repercutirá de

fato, no consumo de autopeças para reposição, após o terceiro ano de uso do veículo. Pensando dessa forma, devemos considerar também que as diversas peças que compõem o mercado de reposição inde-

pendente têm comportamentos diferentes de acordo com seus respectivos ciclos de trocas. Utilizando a metodologia de regressão linear múltipla com redes neurais, a Fraga Inteligência Automotiva projeta três


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4 No eixo da Frota, representado com a linha azul, podemos observar os impactos negativos das vendas em três cenários

5 No eixo da Frota, representado com a linha azul escura, podemos observar os impactos negativos das vendas na frota reparável (total de veículos com mais de 4 anos de idade)

6 No eixo da Frota, representado com a linha vermelho escuro, podemos observar os impactos negativos das vendas na frota de veículos de 4 a 10 anos de idade

cenários distintos referentes à evolução das vendas de veículos novos para o mercado interno, do mais otimista ao m a i s c on se r va dor, p a r a o s próximos cinco anos, e dessa forma calcula três novos cenários da frota de veículos, por faixa de idade, para esse mesmo período. Os dados foram projetados em abril de 2020 e se referem ao comportamento dos veículos do segmento leve (automóveis e utilitários) No cenário mais otimista, as vendas de veículos novos para o mercado interno sofrerão uma queda de 9% no total do ano de 2020, já no cenário mais conservador, e por hora, mais provável, a queda acumulará a marca histórica de 25% em relação ao ano de 2019, o que deixará as vendas de veículos novos nos mesmos patamares do ano de 2016. Como pode se observar no gráfico 2: Como antecipamos neste mesmo artigo, as movimentações nas vendas de veículos novos previstas diminuirão de forma muito amena o ritmo de crescimento da Frota Circulante. No cenário mais conservador, a Frota Brasileira, crescerá 0,78% em relação ao ano de 2019, enquanto no melhor cenário cresceria 1,63%, como podemos observar no gráfico 3: Entretanto, quando individualizamos somente a Frot a de Veículos de 0 a 3 anos, ou seja, o público-alvo p a r a o me r c a d o d e reparação OES (concessionár ios) a mo vimentação prevista nas vendas repercutirá quase que imediatamente a essa faixa de veículos, que f icará estagnada em relação ao ano de 2019 (gráfico 4). Da mesma forma, se individualizamos a Frota de veículos que compõem o mercado de reposição independente, ou seja, veículos com mais de 4 anos

Como antecipamos neste mesmo artigo, as movimentações nas vendas de veículos novos previstas diminuirão de forma muito amena o ritmo de crescimento da Frota Circulante. No cenário mais conservador, a Frota Brasileira, crescerá 0,78% em relação ao ano de 2019 de idade, observamos que os ref lexos da queda nas vendas poderão ser sentidos somente a partir do ano de 2024, ainda que timidamente. Mesmo no pior dos cenários, a frota reparável crescerá 0,54% em relação a 2019, e até 2025 terá um crescimento acumulado de 7,27% (gráfico 5). Entretanto, para aproveitar o crescimento vegetativo do mercado, é crucial que os fabricantes e agentes comerciais do seg mento estejam ai nd a mais atentos à diversidade e


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A faixa de idade de veículos com 11 até 20 anos de idade, por sua vez, crescerá exponencialmente, aumentando sua participação nas vendas do aftermarket, com crescimento anual de 11,83% em relação a 2019

a composição da Frota Circulante, bem como na demanda potencial ref let id a por ela, para composição cor reta de seus portfólios de produtos e decisões comerciais assertivas, afinal a evolução da Frota se comporta de forma distinta em cada uma das faixas de idade e ciclos de vida dos produtos. Como f icará evidente na sequência de gráficos a seguir: Pa r a os fabr ica nt e s que concentram seu portfólio de produtos e market share em produtos aplicados a veículos

de 4 a 10 anos, espera-se uma retração nesta faixa etária de 5,99% em relação ao ano de 2019, ref lexo d a qued a nas vendas de veículos novos observado em 2014. Cabe ressaltar que essa movimentação já era prevista e alertada pela Fraga Inteligência Automotiva desde o ano de 2015 (gráfico 6). A faixa de idade de veículos com 11 até 20 anos de idade, por sua vez, crescerá exponencialmente, aumentando sua participação nas vendas do aftermarket, com crescimento anual de 11,83% em relação a 2019 e acumulado de 71,55% até o ano de 2025 (gráfico 7). Já os veículos com mais de 20 anos de idade também crescerão positivamente nos próximos anos, mantendo a um crescimento estável de 2,25% característico desta parcela do parque circulante (gráfico 8). Quando analisamos o comportamento de cada uma das faixas etárias no cenário mais provável (queda de 25% nas vendas) é possível concluir que, (1) até 2023, haverá mais veículos de 11 a 20 anos do que veículos de 4 a 10, o que certamente tornará a competitividade no aspecto “preço” mais forte e importante. (2) O mercado de reposição de autopeças, mais uma vez demonstrará sua resiliência a crises, visto que seu principal “motor” se manterá com cresci me nt o s p o sit ivo s , apesar de menores, (3) fabr icantes e dist r ibuidores necessitarão repensar como montam seus portfólios de produtos, sob riscos de não atenderem à demanda na forma com que ela se apresenta (gráfico 9), (4) a retração nas vendas de veículos novos para o mercado interno intensifica o processo de envelhecimento da Frota Circulante, até 2025 os veículos no Brasil terão idade média de 11,23 anos (gráf ico 10).

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7 No eixo da Frota, representado com a linha preta, podemos observar os impactos negativos das vendas na frota de veículos de 11 a 20 anos de idade

8 No eixo da Frota, representado com a linha amarela, podemos observar os impactos negativos das vendas na frota de veículos com mais de 20 anos de idade

9 Fabricantes e distribuidores necessitarão repensar como montam seus portfólios de produtos, sob riscos de não atenderem à demanda na forma com que ela se apresenta


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POSIÇÃO OFICIAL DO SINDIREPA

Antonio-Fiola-Sindirepa O Sindirepa Nacional, entidade associativa de instituições estaduais da reparação de veículos, guiou-se fortemente nas le gislações publicadas pelo governo em todas as suas esferas no que diz respeito às condições de funcionamento e orientações básicas de prevenção contra o coronavírus, visto que o isolamento forçou a diminuição da circulação de veículos nas vias públicas. No entanto perceberam ter havido significativa falta de sintonia entre as esferas de governo quanto às orientações à sociedade, prejudicando bastante as operações das oficinas. Como exemplo do desconhecimento do governo sobre o funcionamento do aftermarket automotivo temos o fato de ter classificado as oficinas como atividade essencial em várias localidades permitindo seu funcionamento de portas abertas, mas suspendeu o comércio de peças, que passou a trabalhar de portas fechadas, mantendo apenas serviços de entrega e para piorar várias concessionárias de monta doras suspenderam a venda do balcão de peças, criando problemas de abastecimento para as oficinas, que passaram a recorrer a toda a sorte de fornecimento alternativo, inclusive a compra pelos canais de e-commerce, o qual a entidade ainda não se sente confortável para indicação como fonte segura da compra de autopeças.

10 A retração nas vendas de veículos novos para o mercado interno intensifica o processo de envelhecimento da Frota Circulante, até 2025 os veículos no Brasil terão idade média de 11,23 anos

CONCLUSÃO Diante das notícias positivas vindas do estudo de frota, da provável rápida retomada dos serviços nas oficinas e dos indicadores claros e imediatos de falta de peças nas reparadoras fica evidente que boa parcela dos players fornecedores (fabricantes e agentes comerciais) do aftermarket vão perder espaço (market share) para aquelas empresas que se posicionaram de forma mais rápida ou até agressiva diante desta situação e acima de tudo: mais próximas da oficina. Já assistimos este mesmo filme nas crises de 2008 e 2013. Esta event ual demora na tomada de decisão de alguns vai cobrar um preço, como foi no passado, também das crises anteriores para cá vimos surgir novos modelos de fornecimento de oficinas mais ágeis e próximos do cliente reparador, tanto entre indústrias quanto nos elos comerciais como distribuidores regionais, redes de lojas, que de forma paulatina quebraram o engessado modelo “three steps” em nome da eficiência (“a mão invisível do mercado”). Por tudo o que assistimos, cada vez mais fica provado que o aftermarket é um mercado à prova de crises, mas com uma dinâmica e uma velocidade que pode ultrapassar

a capacidade de resposta de uma parcela considerável de players “tradicionais” que ainda busca inspiração no passado, o que nos leva a pensar que esta transformação do aftermarket de acelerar o processo de renovação e as situações de crise só catalisam estas mudanças orientadas pelo ganho de eficiência da cadeia. Depois desta reflexão sobre nossa indústria e voltando ao

as indústrias que menos perderam com o COVID 19 e que perspectivas da recuperação em “V” e os serviços voltando ao normal até o final de junho, sejam uma realidade, o que poderá ser comprovado nas próximas semanas, salvo determinações governamentais com lockdonws, etc... Para você ter certeza do que efetivamente vai acontecer, com a maior antecipação possível

A boa notícia é que ao que tudo indica já estamos entre as indústrias que menos perderam com o COVID 19 e que perspectivas da recuperação em “V” sejam uma realidade a ser comprovada nas próximas semanas e neste ponto aguardem novidades semanais da CINAU conteúdo deste estudo, podemos concluir que hoje o aftermarket está sofrendo, pois os serviços nas of icinas ainda estão em média 26% abaixo do padrão normal. Este comportamento revela o lado inédito desta crise, que não foi sentida pelas oficinas nos períodos mais críticos dos fatídicos anos de 2008 e 2013, esta é a grande novidade quando o setor “à prova de crises” acusa o golpe. A boa notícia é que ao que tudo indica já estamos entre

criamos uma área em nosso site www.oficinabrasil.com.br, chamada PULSO DO AFTERMARKET, onde mediante um cadastramento simples, você poderá acompanhar o volume dos serviços nas oficinas semanalmente Já pelo lado da frota, está comprovado que matéria-prima não vai faltar para as oficinas e envelhecimento da frota reparável significa a necessidade de peças vai aumentar e aí é que está o provável grande gargalo.

Pois se boa parte da indústria está parada, os estoques de lojas e distribuidores estão sendo consumidos, e aí as oficinas poderão parar, não por falta de serviços, mas de seu insumo básico: a peça. Se analisarmos a experiência de mercados que já passaram pelos piores picos da pandemia, como a China, podemos esperar sim a retomada que prevemos nesta matéria, seja pela fruição da liberdade ao sair com o carro, seja pela necessidade premente da retomada dos negócios em todos os setores, que vai demandar movimentação de pessoas. No jovem mercado de reposição chinês, muitas ações promocionais foram desenvolvidas para o chamado “kit retomada”, com o oferecimento de um serviço de revisão de bateria, troca de óleo, filtros e palhetas, além de higienização do interior do veículo. Segundo os analistas internacionais, setores como turismo e aviação devem ser os últimos a se recuperar da crise provocada pelo COVID-19, ressaltando nossa percepção sobre o aumento de demanda pelo transporte terrestre privado que ao rodar precisará de revisões e manutenções, com impacto direto nas oficinas mecânicas. Resta saber se toda a cadeia de suprimentos estará atenta, pronta e apta a enfrentar esta retomada.



MERCADO

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Maio 2020 • oficinabrasil.com.br

Senado aprova projeto para criar linha de crédito a micro e pequenas empresas A proposta, que dependerá do aval da Câmara, prevê a destinação de R$ 10,9 bilhões do Tesouro para operacionalizar o financiamento Da Redação

O

Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi aprovado no dia 22 de Abril no Senado por unanimidade, com 78 votos. O projeto foi criado para ajudar no desenvolvimento e no fortalecimento dos pequenos negócios no país, que possuem grande importância para a sociedade, ainda mais nesse momento tão atípico em que vivemos. O projeto faz parte do conjunto de medidas propostas pelo Legislativo para minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia do novo Covid-19, o coronavírus. A proposta ainda depende de avaliação da Câmara, que prevê a destinação de R$ 10,9 bilhões do Tesouro para operacionalizar o financiamento. Recentemente, o presidente da república, Jair Bolsonaro, assinou uma medida provisória com uma linha de crédito para financiar o pagamento da folha salarial de pequenas e médias empresas. A MP do governo destina R$ 35 bilhões de reais para o programa. As micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para investimentos, pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. O projeto proíbe o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio. O texto aprovado foi o substitutivo da senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao projeto original, apresentado pelo senador Jorginho Mello (PL-SC) para criar uma linha de crédito mais barata e com menos exigências para as

pequenas e microempresas (PL 1.282/2020). O projeto do Senado garante uma linha de crédito para microempresas e uso de recursos para ações que vão além dos salários, como capital de giro, bem como para beneficiar também cooperativas de crédito, estas não atendidas pelo Ministério Público do governo. A proposta exige das empresas a garantia de estabilidade dos funcionários por 60 dias após o recebimento da última parcela.

A proposta exige das empresas a garantia de estabilidade dos funcionários por 60 dias... De acordo com o projeto, a linha de crédito para a empresa corresponderá a 30% da receita bruta anual registrada pela companhia no ano de 2019. No caso daquelas com menos de um ano de funcionamento, o limite subirá para 50% do capital social ou para 30% da média do faturamento mensal apurado desde o início de suas atividades. O auxílio poderá ser pedido em qualquer banco público ou privado participante que coordenará a garantia do empréstimo. O projeto também permite a participação ainda de agências de fomento estaduais, de cooperativas de crédito, de bancos cooperados, de instituições integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro, das fintechs (bancos virtuais) e outras instituições de crédito autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, e das organizações da sociedade civil de interesse público de crédito.

AQUI, ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO: PL 1.282/2020 - PRONAMPE VINCULAÇÃO

SEPEC/ME

BENEFICIÁRIAS

• MICROEMPRESAS (ME) • EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP)

LIMITES DE CRÉDITO

•Até 30% do faturamento anual de 2019 • Empresas com menos de 1 ano de funcionamento – o maior entre: • Até 50% do capital social; ou • Até 30% da média do faturamento mensal

FUNDING

• Recursos oriundos da própria instituição financeira operadora • Bancos federais deverão priorizar em suas políticas operacionais as contratações de empréstimo no âmbito do PRONAMPE, inclusive com a utilização, quando cabível, de recursos dos fundos constitucionais de financiamento

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OPERADORAS

• Todas as autorizadas a funcionar pelo BACEN

GARANTIAS

• FGO/BB (até 85% do valor do crédito) • Fundo Garantidor de Operações (FGO) - Lei nº 12.087, de 2009. • Autorizada a utilização do FAMPE como instrumento complementar ao FGO-BB • Garantia Pessoal igual ou superior ao contratado • Empresas com menos de 1 ano de constituição = garantia pessoal até 150% do valor contratado

VEDAÇÕES

• Empresas com histórico de trabalho infantil ou escravo • Destinação à distribuição de lucros e dividendos entre sócios

OBRIGAÇÕES ADICIONAIS

• Preservar o quantitativo de empregados em número igual ou superior ao verificado na data da publicação da Lei, no período compreendido entre a data da contratação da linha de crédito e o sexagésimo dia após o recebimento da última parcela da linha de crédito.

PRAZO PARA CONTRATAR

• Até 3 meses após a publicação da Lei, podendo ser prorrogado por mais 3 meses

PRAZOS PARA PAGAMENTO

• Carência: 8 meses • Prazo total: 36 meses

ENCARGOS FINANCEIROS

• Na carência: SELIC • Depois da Carência: SELIC + 1,25% A.A.

APORTE DA UNIÃO

• R$ 15,9 Bilhões no FGO-BB

DISPENSA DE CERTIDÕES

• Não há necessidade de certidões negativas de impostos e contribuições, bem como do FGTS

PRONAMPE COMO POLÍTICA PÚBLICA PERMANENTE

• Expirado o prazo para contratações, fica o Poder Executivo autorizado a adotar o PRONAMPE como política oficial de crédito de caráter permanente com tratamento diferenciado e favorecido, nas mesmas condições estabelecidas nesta Lei, com o objetivo de consolidar os pequenos negócios como agentes de sustentação, transformação e de desenvolvimento da economia nacional.



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Auto Mecâni São Bernardo do Cam

D&D Auto Mecânica São Leopoldo-RS (51) 3588-1007

Dery Service São Paulo-SP (11) 3619-3003

Frotex Centro Automotivo São Paulo-SP (11) 5581-0443

Gaby Au Natal-RN (84

Lohan Auto Center Várzea Paulista-SP (11) 4608-7718

Mareva Car Centro Automotivo Carapicuíba-SP (11) 4553-5004

Matanna e Fávero Serafina Corrêa-RS (54) 3444-1958

Mecânic Sorocaba-SP (1

New Germany Service Care Santo André-SP (11) 98383-0047

Oficina Paulista Piracicaba-SP (19) 2532-5095

Ponto Car Centro Automotivo Americana-SP (19) 3405-9465

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Cesar Centro Automotivo Uberlândia-MG (34) 3255-8887

Chery Sul Porto Alegre-RS (51) 3737-1644

GMKAR Mecânica Automotiva São Leopoldo-RS (51) 3568-6930

Injetronic Castrol Auto Service Carapicuíba-SP (11) 4181-9313

Korean Motors São José-SC (48) 99681-2022

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Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 130 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.

Divulgação

Amarok com sistema de tração normal mas luz piscando Divulgação

Fiat Uno com falha no sincronismo do motor

Defeito: O modelo 2010 chegou à oficina apresentando mau funcionamento após esquentar, de acordo com o reparador o veículo f uncionava nor malmente quando frio, mas após esquentar, se desligasse o carro, o motor não entrava mais em funcionamento até que estivesse totalmente frio novamente. I niciando o diag nóstico, o reparador constatou que ao apresent a r a fal ha o motor girava liv remente, mas não entrava em funcionamento e ao continuar tentando o veículo apresentava estouros no TBI, correndo o risco de danificar outros componentes e aumentar o prejuízo. Diagnóstico: O reparador ainda realizou diversos testes no alternador, bateria e sistema de partida, mas todo o sistema operava normalmente. Ao conectar o scanner, o reparador notou que quando o veículo funcionava, os parâmetros estavam todos dentro das especificações, mas após desligar o motor, o aparelho acusava um código de falha referente ao sincronismo do veículo. Quando conferiu o sincronismo do motor, o reparador não

encontrou nada que justificasse a falha, tanto no ponto de sincronia do motor quanto no sensor de rotação, que estavam dentro do especificado. Ainda insistindo na falha, o reparador notou que de dentro do veículo era possível ouvir o barulho do relé de injeção tentando atracar para funcionar o veículo e ao testar o sistema de injeção, conferiu os bicos de injeção e bobina de ignição e constatou que o sistema havia cortado o pulso desses componentes. Solução: Novamente conferindo o funcionamento do sistema de partida, o reparador constatou que ao dar a partida, o motor de partida apresentava um consumo elevado de carga da bateria, provocando uma queda brusca na energia do sistema, fazendo com que o módulo de injeção cortasse o sinal de alimentação do relé. O defeito só foi resolvido após realizar a troca do motor de partida, não justificando o código de falha referente ao sincronismo do motor, mas após diversos testes o veículo não mais apresentou a falha, sendo então liberado para o cliente.

Defeito: Este veículo ano 2012 deu entrada à oficina com a luz do 4x4 piscando, o sistema de tração 4x4 funcionava normalmente, mas ao desligar o sistema a luz ficava piscando sem parar, por vezes parando de piscar repentinamente e voltando a piscar em seguida. Diagnóstico: Após iniciar o diagnóstico, o reparador não conseguiu acessar a central de comando do carro utilizando-se do scanner, logo teve de realizar o diagnóstico todo de maneira manual até que conseguisse outro scanner que conseguisse acessar o sistema. Enquanto realizava os procedimentos, decidiu compartilhar o problema com seus colegas de profissão através do Fórum de Reparadores. Um reparador respondeu que já havia pego um problema semelhante e a causa era mau contato do chicote, recomendando que fosse ver if icado chicote do veículo. Ao realizar a verificação do componente não encontrou qualquer falha

em sua integridade, não justificando o problema com a luz de tração. Outro colega de profissão questionou sobre o tipo de transmissão desse veículo e acabou por dar uma aula completa sobre o sistema de tração 4x4, que nesse veículo é permanente, operado com o auxílio do sistema de controle de tração, permitindo que a tração seja 4x4 de forma integral sem prejudicar a dirigibilidade do veículo na cidade. Após essa excelente explicação, o reparador confirmou para seus colegas que o carro possuía transmissão automática e ao verificar novamente o sistema, após a explicação relatada no Fórum, concluiu que a luz acesa do painel que apresentava problemas era do sistema de bloqueio eletrônico do diferencial. Novamente seu colega de profissão deu um show de conhecimento e explicou o funcionamento completo do sistema de bloqueio eletrônico do diferencial, que funciona bloqueando a distribuição de tração, unindo as rodas e fazendo que elas girem

por igual, fornecendo assim a tração suficiente para que o veículo consiga vencer o obstáculo, o que não conseguiria se fosse um veículo sem o bloqueio do diferencial. O companheiro de profissão ainda recomendou que fosse conferido todo o sistema do diferencial, removendo a tampa e conferindo os itens. Solução: Mesmo já tendo feito a revisão do diferencial e não constatado falhas na atuação do bloqueio eletrônico do diferencial, o reparador decidiu seguir a dica do companheiro e abrir o diferencial novamente. Ao remover a t a mpa desde diferencial, constatou-se que havia limalhas de ferro alojadas próximo do sensor de bloqueio do diferencial, que por ser eletromagnético, atraía o pó de ferro, gerando curto e causando a falha na luz do painel. Depois de realizar a limpeza e manutenção do sistema, o veículo foi testado e não mais apresentou as falhas, sendo então liberado para o cliente.


DIRETO DO FÓRUM

Fiesta esquentando mesmo após retífica

Maio 2020 • oficinabrasil.com.br

Divulgação

Problema recorrente na frota de veículos Fiat Strada Divulgação

Defeito: Este modelo da Ford chegou à oficina para retificar o motor, substituir a junta do cabeçote, parafusos de fixação e válvula termostática. Mas a principal questão deste carro é aquecer mais que o esperado, chegando quase a ferver. Mesmo com a ventoinha trabalhando na segunda velocidade, a temperatura não diminui. Já foi verif icado o ar quente e também retirado o redutor da manga para checagem, porém, nada incomum foi detectado. Diagnóstico: O reparador desconfiou da bomba d´água não estar trabalhando corretamente, portanto, fez a substituição da mesma como teste. Mas mesmo assim, não era esse componente com defeito. Um colaborador do Fórum comentou que já pegou u m defeito desses, e o problema estava na resistência do eletroventilador, estava queimada. Também orientou de como verificar os parâmetros dos atuadores via scanner, observando se realmente os dois estágios das ventoinhas estavam acionando. Outro companheiro de profissão fez algumas perguntas chaves para o reparador verificar, como: “A água do radiador está circulando perfeitamente? A mangueira de baixo do radiador está esquentando?”. Houve um comentário bem interessante no tópico: um colega reparador comentou para ele prestar atenção na medida

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do cabeçote, pois este componente da linha Flex Zetec possui uma tolerância de plaina baixa, ou seja, qualquer retífica realizada ficará na medida fora do padrão, portanto, pode gerar superaquecimento. Alguns reparadores já pegaram em suas oficinas este modelo do Fiesta com problema de obstrução do f luxo na tubulação do ar quente e com a conexão de água do bloco do motor com defeito. Como se trata de um componente em alumínio costuma-se deteriorar com o tempo e diminuindo o f luxo de água. Sempre bom verificar. Solução: Após seis dias com o carro na oficina o problema foi solucionado. Com essas ótimas dicas dadas por todos os colaboradores do Fórum, o reparador desmontou toda a parte de arrefecimento e constatou que o radiador era novo, porém, i ncor reto para este veículo, se tratava de um radiador para o Fiesta que não possui ar- condicionado, o modelo em oficina possuía este item de série. Depois de realizar a troca pelo modelo certo e completar o f luido do radiador, percebeu que a ventoinha estava acionando em momentos aleatórios. Decidiu então substituir também a resistência que fica no eletroventilador, sendo assim, o problema foi resolvido por completo e entregue ao cliente.

Defeito: Um reparador cadastrado do Fórum relatou que trabalha com manutenção de veículos leves em uma empresa, e com grande frequência tem se deparado com o problema de queima do relé principal nos veículos da frota. O reparador relata que o problema ocorre nos veículos modelo Fiat Strada e que sem saber mais como proceder, decidiu compartilhar seu problema com seus colegas de profissão. Diagnóstico: O reparador relata que recorrentemente tem chegado veículos da frota com o relé principal em falha, em algumas vezes ele só escurece devido superaquecimento, mas em outras ele acaba por quei-

mar de vez. Ele também relata que ao passar o scanner de diagnóstico, não constam falhas e todos os parâmetros estão normais. Outro reparador do fórum sugeriu que poderia ser aterramento solto ou com mau contato, mas ao verificar essa possibilidade o reparador não encontrou o problema. Chegou a verificar também os bicos de injeção e a sonda lambda, também sem sucesso. Em paralelo a isso, outro colega de profissão publicou para que fosse verificada a instalação do s a c e s s ór io s u s a do s no s carros da empresa, tais como rádio comunicador, sinalização visual, rastreadores e outros. S oluç ão: Ap ó s a n a l i s a r

t o do o sist e m a elét r ic o do veículo, foi através da dica do companheiro de profissão que o reparador chegou à fonte do problema. Enquanto inspecionava os acessórios do veículo, o reparador acabou verificando que a bomba de combustível estava com o fio descascado, e quando encostava na lataria acaba sobrecarregando o relé e queimando-o.

Participe! Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da participação dos reparadores que fazem parte da grande família chamada Oficina Brasil. Acesse você também o nosso Fórum e compartilhe suas experiências com essa comunidade. Lembre-se, o seu conhecimento poderá ajudar milhares de reparadores em todo o Brasil. Saiba mais em www.oficinabrasil.com.br




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