Jornal Oficina Brasil - Janeiro 2015

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ANO XXV NÚMERO 287 JANEIRO 2015

Em breve na sua oficina

Saveiro Cross cabine dupla oferece muita tecnologia e espaço para até cinco ocupantes. Pág. 54

Especial Ricardo Cramer dos Santos é o melhor reparador do Brasil

Avaliação do Reparador Renault Duster é analisado por reparadores independentes. Pág. 70

Lançamento

Lancer John Easton celebra o fim do modelo esportivo. Pág. 46



EXPEDIENTE / EDITORIAL

DIRETOR GERAL Cassio Hervé DIRETOR COMERCIAL Marcelo Gabriel GERAÇÃO DE CONTEÚDO Jornalistas: Marcelo L. D. S. Gabriel (MTB 36065/ SP) Fabricio Rezende (MTB 48647/ SP) Consultor Técnico: André Silva COMERCIAL: ÁREA CORPORATE (NACIONAL) Gerente de Atendimento: Ernesto de Souza Executivos de Contas: Beatriz Lubianco Nascimento e Carlos Souza ÁREA VAREJO (NACIONAL) Gerente de Contas: Aliandra Artioli Consultora de Vendas Jr: Iara Rocha Assistente: Caique Cappucci FINANCEIRO Gerente: Junio do Nascimento Coordenadora: Mariana Tarrega Assistente: Rodrigo Castro GESTÃO DE PESSOAS Analista: Vivian C. Pereira QUALIFICAÇÃO DE ASSINANTES (DATABASE) Gerente: Alexandre P. Abade CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Valdirene Fideles / Renata Souza PRODUÇÃO GRÁFICA: J1 Agência Digital PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO: D´ARTHY Editora e Gráfica Ltda.

:: Fale conosco PARA ANUNCIAR anuncie@oficinabrasil.com.br REDAÇÃO redacao@oficinabrasil.com.br INTERNET site@oficinabrasil.com.br RH rh@oficinabrasil.com.br GUIA DE OFICINAS BRASIL guia@oficinabrasil.com.br CINAU cinau@cinau.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR leitor@oficinabrasil.com.br De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tel.: (11) 2764-2880 CARTAS Rua Joaquim Floriano, 733 - 4º andar Itaim Bibi - São Paulo/SP CEP: 04534-012 Fax: (11) 2764-2850

:: Editorial

Um ano de expectativas contraditórias ou em tempo de crise há quem chore e quem venda lenços Aparício Torelly ficou famoso ao se autoproclamar “Barão de Itararé” em referência a uma batalha que nunca ocorreu nos anos 1930 na cidade paulista. Dono de um humor inteligente e perspicaz foi um dos mais combativos críticos ao Estado Novo (1937-1945) sendo preso inúmeras vezes por conta disso. Conta Graciliano Ramos, em seu livro Memórias do Cárcere, que o célebre Barão desenvolveu um método para avaliar as situações em que se encontravam os presos e as possíveis consequências de cada uma delas. Este método consistia em dividir o problema em duas probabilidades e sempre começava com “das duas, uma”. Assim, ele projetava a situação dos presos: “das duas, uma: ou permaneceremos presos ou seremos soltos. Se continuarmos presos podemos ser alimentados ou não, se formos alimentados podemos sobreviver por mais tempo e se não formos poderemos dar mais trabalho” e assim sucessivamente. Além de entreter com sagacidade os demais presos políticos, este exercício também ajudava-o a manter a sanidade mental e ilustrar algumas das contradições da situação em que se encontrava. Usando da mesma lógica do Barão de Itararé podemos analisar o ano que começa pelo mesmo método: das duas, uma: ou o ano vai ser péssimo ou vai ser bom. Se for péssimo ou os clientes não vão mais reparar seus carros ou só vão andar de ônibus, e assim sucessivamente. Não temos dúvidas de que o curso do ano será bastante complexo do ponto de vista econômico, com evidentes impactos sociais em função dos ajustes que precisam ser feitos em tarifas, impostos e gastos públicos e as

Jornal Oficina Brasil é uma publicação do Grupo Oficina Brasil. Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 24 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o maior veículo segmentado do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O jornal Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação do material que recebe, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões publicadas em matérias ou artigos assinados não apresentam a opinião do jornal, podendo até ser contrária a ela. Nós apoiamos: Filiado a:

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recentes entrevistas dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento não deixam dúvidas sobre o caminho a ser seguido. Felizmente, e sem nenhuma inclinação político-partidária, o Brasil conta com instituições sólidas e maduras em vários campos e as mudanças que devem vir não repetirão por aqui os sustos que passamos entre 1986 e 1994. Para o mercado de reposição independente, mantidas as mesmas condições conjunturais de outros momentos de crise, a expectativa é que haja uma alteração no perfil dos serviços realizados nas oficinas, seja pela postergação dos serviços não essenciais, seja pelo aumento do poder de barganha do consumidor em tempo de orçamentos mais restritos, mas o estoque reparável de veículos, aqueles carros que estão disponíveis para reparação na rede independente, aumentou com o ingresso do contingente de carros emplacados entre 2010 e 2013. A tecnologia trouxe mais durabilidade aos carros e com isso um aumento no ciclo de troca de algumas peças, mas este fator pode ser compensado pelo volume maior de carros em circulação. Nesta equação de menos serviços por carro e mais carros em circulação só terão resultados positivos aqueles que entenderem e atenderem o cliente e se adaptarem ao ciclo econômico que teremos que enfrentar, pois em tempo de crise há quem chore e quem venda lenço. De que lado você pretende ficar? Ilustração: Ronald Teixeira Martins

:: Expediente

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

Marcelo Gabriel Diretor

DADOS DESTA EDIÇÃO • Tiragem: 59 mil exemplares • Distribuição nos Correios: 57.971 (até o fechamento desta edição) • Percentual de circulação auditada (IVC): 98,2%

Este impresso é resultado da parceria entre Oficina Brasil do Grupo Germinal e D´ARTHY Gráfica, empresas comprometidas com o meio-ambiente e com a sustentabilidade do planeta. O selo FSC é garantia de que o papel utilizado nesta obra provém de manejo florestal responsável.

COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE O Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos diferenciais: 1º. Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Circulação) garante que o produto está chegando às mãos do assinante; 2º. Registro no Mídia Dados 2013 como o maior veículo do segmento do País; 3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2013 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio); 4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores; 5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta; 6º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho fique aquém das expectativas do investidor; 7º. Anúncios do tipo Call to Action (varejo), em que é possível mensurar de forma imediata o retorno da ação. Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@oficinabrasil.com.br


ÍNDICE 6

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ENTREVISTA

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

EM FOCO Últimas notícias do setor.

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EVENTO FATEC ganha competição de eficiência energética.

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AAPEX 2014

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Confraternização da Josecar.

29

OFICINA DE CORRIDA Novos motores para a F1600.

32

ESPECIAL GP Motorcraft elege o melhor reparador.

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ENTREVISTA Rede ECOCAR.

46

LANÇAMENTO Lancer John Easton, da Mitsubishi.

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GUIA DE OFICINAS As novas oficinas do mês.

54

EM BREVE NA SUA OFICINA Saveiro Cross cabine dupla.

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CHÃO DA OFICINA Conheça a Oficina Bavária, referência.

62

DUAS RODAS Diagnósticos da Bobina de ignição.

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REPARADOR DIESEL Válvula EGR em motores diesel diminui a emissão de poluentes.

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TÉCNICAS Humberto Manavella

DO FUNDO DO BAÚ:

Monza Classic SE

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Válter Ravagnani

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AVALIAÇÃO DO REPARADOR Renault Duster.

73

GUIA DE COMPRAS Os melhores fornecedores para oficinas.

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DIRETO DO FÓRUM Os casos que mais se destacaram no mês.

:: Números CAL

(Central de Atendimento ao Leitor)

CONTATO Cartas.....................................................................5 E-mails............................................................41 Telefonemas...........................................61 Fax...................................................................1 Site..............................................................254 Total...........................................................362 SOLICITAÇÕES Assinaturas....................................................127 Alterações de cadastro..........................192 Outras.................................................78 Total..................................................397 Dados referentes ao período de 1/12 à 31/12/2014

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ENTREVISTA Rede Ecocar

CHÃO DA OFICINA Oficina Bavária

REPARADOR DIESEL Válvula EGR

A rede de oficinas da Tecnomotor, utiliza de seus conhecimentos para oferecer palestras, treinamentos e equipamentos, e assim beneficiar o reparador.

Conheça um pouco da história desta oficina especializada na manutenção de veículos BMW, com mais de quarenta anos de tradição no mercado

Comum em motores a gasolina, válvula EGR também equipa os modernos motores a diesel. Conheça suas características e problemas mais comuns



EM FOCO

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EM FOCO

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

Soluções de tecnologia no setor automotivo foram debatidas em seminário II CIO Automotive Sector Summit fez parte da programação da Le Mans 6h de São Paulo, analisou que em 2015 haverá aumento de produção com a chegada de novas fábricas listas do setor automotivo e de tecnologia para discutir soluções para os próximos anos. “2015 será um ano de muitos desafios para o setor automotivo. A indústria presenciará a abertura de muitas fábricas, como a da br itânica Jag uar Land Rover. Assim, a perspectiva é de aumento da produção” disse Claudio Martins. Gareth Moore, o Cônsul Br it â n ic o Adju nt o e m Sã o Paulo, disse que “O mercado automotivo do Brasil é enorme e a abertura iminente da fábrica da Jaguar Land Rover por aqui fará com que as oportunidades cresçam ainda mais.”

Divulgação

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urante a programação da Le Mans 6h de São Paulo, que aconteceu no Autódromo de Interlagos no dia 28 de novembro, foi apresentado um seminário sobre soluções de tecnologia no setor automotivo, que se deu em parceria com a British Telecon (BT). Com o nome de II CIO Automotive Sector Summit, teve a mediação de Claudio Martins, gerente de desenvolvimento de negócios da BT e ex-CEO de empresas do setor automotivo como a General Motors e a Magneti Marelli. O II CIO Automotive Sector Summit contou com especia-

O seminário observou que 2015 terá oportunidades no setor automotivo

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EM FOCO

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O novo carro chefe da Troller registra quase o dobro de crescimento, comparado a 2013

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novo ‘queridinho’ da Troller é o Novo T4, o utilitário off-road de nova geração somou 369 unidades no varejo, registrando sucessivos ganhos mensais, suas vendas avançaram mais de 90% no encerramento do ano. Este crescimento registra 91% em comparação com as vendas do modelo anterior no mesmo período de 2013. “As vendas da Troller quase dobraram de volume com o lançamento do Novo T4, vendido desde agosto deste ano”, ressalta Wilson Vasconcellos, gerente de vendas da marca brasileira.

Divulgação

Foram 369 unidades vendidas no varejo, o que demonstra que o novo modelo, T4 2015, está muito mais aceito pelos consumidores. O veículo não mudou só no visual, mas também na mecânica, recebendo motor 3.2 Turbodiesel de 200 cv PRODUÇÃO ACELERADA Segundo a empresa, a fábrica em Horizonte, no Ceará, está acelerando o ritmo de produção para atender o mercado. Ela foi totalmente modernizada para atender à produção do novo veículo. A transformação incluiu novos sistemas de estamparia e mont agem d a ca r rocer ia , além de controles de qualidade aprimorados. “Em out ubro a produção do novo T4 atingiu o recorde de 226 unidades. Ela vem evoluindo de forma constante para

suprir a demanda em todo o Brasil. O Nordeste e o interior de São Paulo, onde o off-road é muito praticado, são regiões de destaque nas vendas”, diz Alexandre Fontes, supervisor de Vendas da Troller. NOVO MESMO

A Troller garante o desempenho e a economia para todos os terrenos

O Troller T4 2015 é um veículo totalmente novo. Conta com um motor 3.2 Turbodiesel mais potente, de 200 cv, e câmbio de seis velocidades que garantem um desempenho robusto e econômico para enf rentar todos os tipos de terreno.


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Garmin Brasil, líder global em navegação por satélite, apresentou dois novos GPSs automotivos para o mercado nacional. Os modelos nüvi® 2659LM e 2759LM fazem p arte de uma série avançada de sistema que, com o uso do aplicativo Smartphone Link, se conectam a smarphones com sistema IOS ou Android para oferecerem dados e informações mais precisas e em tempo real sobre trânsito e congestionamentos. Além disso, os GPSs já vêm pré-recarregados com mapa detalhado City Navigator Brazil, com cobertura em mais de 5.590 cidades e atualizações gratuitas vitalícias de mapas. O nüvi 2659LM e o 2759LM estão qualificados para receber atualizações de trânsito gratuitas durante toda a vida útil do aparelho.

Mann-Filter lança filtros para linha pesada

Divulgação

Novos GPSs automotivos da Garmin Brasil possuem mapas grátis

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Empresa disponibiliza novos modelos para atender às demandas

Novo Garmin nüvi® 2759LM

Esse serviço está disponível para 45 cidades no Brasil. Além disso, eles também contam com Bluetooth® para chamadas em viva voz, alerta de radares e acesso aos pontos de

interesse do Foursquare, tornando mais fácil a navegação e com possibilidade de realizar check-in e checar informações detalhadas do estabelecimento.

A Mann-Filter, a maior fabricante de filtros do mundo, lança neste mês quatro modelos de filtros no mercado. Os produtos chegam para complementar o portfólio, atendendo as especificações técnicas dos fabricantes de veículos. As novidades são: filtro WK 954/1, filtro blindado do combustível para caminhões Ford

e Volkswagen; CU 22018, filtro de cabine para caminhões VW; CU 4466, também filtro de cabine para caminhões Iveco; e o WK 842/9, filtro blindado do combustível para caminhões Volkswagen. Para mais informações sobre os produtos no site www.mannhummel.com.br, no catálogo online.


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EM FOCO

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Associação Americar, pelo terceiro ano consecutivo, reuniu jornalistas especializados no setor automotivo de 11 países da América Latina e realizou a escolha dos melhores veículos e empresas de 2015, e também os destaques nas categorias Sustentabilidade, Tecnologia e Design. Depois da pré-eleição e da eleição final, com cinco finalistas em cada uma das três categorias, o resultado final do Prêmio Americar 2015 apresentou como grandes vencedores o Ford Ka, na categoria Carro; o Audi A3 Sedan, na Carro Importado, e a picape Fiat Strada, na categoria SUV/Picapes. Em todas as três categorias as disputas foram equilibradas e acirradas, com vitória por pequena margem.

TMD/Cobreq lança pastilhas de freio para Hyundai e Kia Divulgação

Prêmio realizado pela Americar destaca os vencedores de 2015

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Nissan, em Sustentabilidade, a Fiat, em Tecnologia, e a Ford, em Design.

Resultado final Carro América Latina Pastilhas de freio serão complemento de itens para os veículos das coreanas

1º - Ford Ka - 39,3% dos votos 2º - VW Up! - 33,3% dos votos

Troféu entregue aos agraciados

A Americar também escolheu as empresas que mais se destacaram no ano nas categorias Sustentabilidade, Tecnologia e Design. Os vencedores de 2015 foram a

Importado América Latina 1º - Audi A3 (sedan) - 36,3% dos votos 2º - VW Golf - 21,2% dos votos SUV/Picape 1º - Fiat Strada - 39,3 dos votos 2º - GM S10 - 26,4% dos votos

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TMD Friction do Brasil disponibilizou para o mercado nacional de reposição e com a referência Cobreq N-1272, novas pastilhas de freio dianteiro para modelos Hyundai e Kia produzidos de 2012 em diante. Na Kia, o produto é para o modelo Cerato 1.6 16V, enquanto na Hyundai são cinco modelos: Elantra 1.8 16V, Elantra 2.0 16V, i30 1.6 16V (foto), i30 1.8 16V e Santa Fé 3.3 V6 4x4.

As pastilhas agora lançadas são complementos de itens para os modelos destes dois fabricantes, já que, recentemente, a T M D/Cobre q colocou no mercado de reposição pastilhas traseiras do Hyundai Santa Fé 2.4 16V 4x4, Santa Fé 2.7 16V 4x4 e Santa Fé 3.5 16V 4x4. E pastilhas dianteiras para o Kia New Picanto 1.0 e traseiras para o Mohave 3.8 V6 24V 4x4, Mohave 4.6 32V 4x4, Mohave EX 3.0 V6 24V e Sorento.





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Ford garante duas categoria em prêmio de associação de jornalistas especializados Júri composto por profissionais de todas as mídias e regiões do Brasil elegeu os melhores carros e motores de 2014, as distinções da ABIAUTO foram entregues em cerimônia realizada na capital paulista volume, o Mercedes-Benz GLA como Melhor Utilitário Esportivo, a Volkswagen Saveiro como Melhor Picape, o Audi A3 como Melhor Importado e o Ford Fusion Hybrid como o Melhor Carro Verde. Os resultados foram apurados e auditados pela HLB Audi Link Auditorias e foram anunciados em solenidade na

noite do dia 4 de dezembro em São Paulo (SP), com a presença de centenas de convidados, entre jornalistas de todo o Brasil e os principais dirigentes de montadoras, importadoras, associações de classe e de toda a cadeia automobilística nacional. “A ABIAUTO é uma instituição consolidada que realmente concede o prêmio com

Foto: Pedro Danthas

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ABIAUTO (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva), todo ano elege os melhores carros em diversas categorias. Este ano o júri composto por 60 jornalistas especializados, representando a ABIAUTO, apontou o Ford Ka como o Melhor Carro de 2014 e Melhor Compacto, Honda Fit como a Melhor Minivan/Mono-

Célio Galvão, Gerente de Imprensa Especializada da Ford, em discurso. “A cada ano é um produto que se destaca e este ano foi o Ka, com motores e carrocerias novas, alta performance, economia e, o mais importante, venceu todos os comparativos a que se submeteu nos principais veículos de comunicação do Brasil”.

maior credibilid ade, pois é composta por jornalistas que gostam, põem a mão na graxa, e que têm paixão e vivem automóveis. Para nós é uma honra muito grande vencer o principal prêmio”, declarou Célio Galvão, Gerente de Imprensa Especializada da Ford, a grande vencedora desta edição. Os jornalistas também elegeram os melhores motores de automóveis. O melhor motor entre 1.0L e 1,4L foi o 1.0L 3 cilindros do Volkswagen Up! e Fox; entre 1.401 e 2.500 cc a escolha caiu sobre o 1.4L Turbo Gasolina utilizado pela Volkswagen e Audi; nos motores acima de 2.5L a preferência foi pelo BMW 2.5 Turbo Flex; e finalmente o melhor motor Diesel de 2.0L a 3,5L foi o VW 2.0L Biturbo da VW Amarok. Durante a cerimônia a associação prestou homenagens aos jornalistas José Rosemilton Silva (Carro & Campo/TV União/ Revista Foco), do Rio Grande do Norte, Fernando Jorge de Campos (Rodas e Motores/TV Capital) e Antonio Cipriano Bispo (In memorian), do Paraná.

“O Prêmio ABIAUTO cresceu muito e está cada vez mais valorizado pelas montadoras e importadoras, pois a votação é feita pelos mais expressivos jornalistas especializados de todas as mídias (revistas, jornais, sites TVs e rádios) de todas as regiões do Brasil. Por isto, o consumidor quando pesquisar e ver os produtos premiados com o selo ABIAUTO vai confiar na escolha que está fazendo”, comentou Célia Murgel, presidente da ABIAUTO. “Graças ao apoio e profissionalismo de todos os associados e pat rocinadores, esta foi a melhor premiação que fi zemos nestes 16 anos, com organização perfeita”, comemorou Saulo Moreno, presidente do Prêmio A BI AUTO. “E fazemos u m agradecimento especial aos patrocinadores e apoiadores, que possibilitaram fazermos este evento, notadamente Financeira Renault, Ford Caminhões, Magneti Marelli, MAN Latin America, Mercedes-Benz, e a CR Eventos”, encerrou o também vice-presidente da entidade de classe.



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Inscrições para o 1º Clássico Perda de estabilidade em curvas pode indicar desgaste da suspensão Brasil já estão no site

aneiro é um mês especial para os amantes de carros clássicos, não só pela data comemorativa do icônico fusca, que tem o dia 20 de janeiro como o seu Dia Nacional, mas também por ser o mês do 1º Clássico Brasil, maior encontro brasileiro de carros clássicos nacionais que acontece de 23 a 25 de janeiro, no Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo. As vagas são limitadas, mas as estão abertas no site www. classicosbrasil.com.br, o participante do evento deve preencher o formulário e efetuar o pagamento de (R$ 220 para expor um carro e R$ 320 para dois), será obrigatório enviar três fotos dos carros (3/4 de frente, interior com painel e 3/4 de traseira). Todos os carros serão avalia-

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Serviço: Local do evento: Clube Hípico de Santo Amaro - Rua Visconde de Taunay, 508, Santo Amaro Horário: 8h às 18h Ingressos no local: R$ 25,00 Mais informações: www.classicosbrasil.com.br

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prevenção é fundamental para evitar o transtorno de ficar parado no trânsito, com o veículo quebrado. Além disso, fazer a manutenção preventiva no automóvel evita gastos desnecessários já que a reparação corretiva sai 30% mais cara, sem contar que ela ainda pode garantir a segurança das pessoas. Um dos sistemas que devem ser verificados, de acordo com as recomendações do fabricante, ao efetuar a manutenção preventiva, é o de suspensão, importante por ser responsável pela estabilidade e conforto do automóvel. “O sistema de suspensão, composto por amortecedores, molas, braços, pivôs, barra estabilizadora, entre outros componentes, interfere na dirigibilidade e conforto do veículo, envolvendo diretamente a segurança dos ocupantes”, adverte Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, lembrando que a falta de estabilidade pode fazer com que o motorista perca a direção do carro em uma curva e provoque graves acidentes. Segundo Silva, além de efetuar a manutenção preventiva, os motoristas devem ficar atentos

Divulgação

dos pela comissão do Clássicos Brasil por meio das fotos enviadas antes da validação da inscrição. Caso o carro inscrito não esteja como na foto enviada, a inscrição será automaticamente cancelada. Vale ressaltar que só podem ser inscritos carros de fabricação nacional, sendo 80% originais, conforme exigência da Federação Brasileira de Veículos Antigos. Serão cerca de 500 automóveis expostos. Os veículos participantes serão avaliados e receberão prêmio os mais originais de cada época, dentro das respectivas categorias, de acordo itens, com a orientação da FBVA. Serão considerados, entre outros, originalidade e importância histórica. O evento é uma realização da ZR Soluções Automotivas, RRBB Propaganda e Marketing e DTS Promoções e Eventos.

Balanço excessivo após a frenagem também indica desgaste

a alguns indícios de desgaste de amortecedores. “Além da perda de estabilidade em curvas, vazamento de óleo, balanço excessivo após freadas e arrancadas, ruídos na suspensão, pular excessivo das rodas, redução do contato entre pneu e solo e desgaste irregular de pneus podem indicar que os amortecedores estão comprometidos”, enfatiza. É possível evitar o desgaste prematuro dos amortecedores

com alguns cuidados básicos, entre eles, não exceder a carga máxima permitida, fazer alinhamento e balanceamento de rodas, não realizar alterações das características originais e utilizar peças de qualidade. A recomendação é, a partir dos 40 mil quilômetros rodados, revisar o sistema de suspensão a cada 10 mil quilômetros ou a qualquer mudança de comportamento do veículo.

ntre os lançamentos estão os filtros de óleo, para veículos das montadoras Fiat e GM. Os novos itens atendem os motores Fiat 1.4L 8V do Uno, 1.6L 16V do Palio, Brava, Siena e Strada, 1.8L 16V do Doblò, Marea e Brava, 1.9L 16V Flex do Linea, 2.4L 20V a gasolina do Stilo e do 1.8L 8V gasolina/flex do Doblò, Idea, Palio, Punto, Siena e Stilo. Na GM, se aplica ao motor 1.8L 8V, gasolina ou flex, do Agile, Celta, Cobalt, Corsa, Montana e Tigra fabricados de 2007 em diante. Há também o lançamento do kit de peças para atender os motores Iveco 8210.42 e 8210.42K Euro 1 produzidos entre 1995 e 2001, e o Pistão com Anel para os motores 8060.45B Euro 2, 8060.45S Euro 1, 8060.45S Euro 2, 8060.45 Euro 2, 8060.45 Euro 1, 8040.45 Euro 2 e 8040.45E Euro 2 fabricados entre 1991 e 2003. Mais informações por meio do SAKS 0800 721 7878 ou e-mail marketing@br.kspg.com.

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Divulgação

Novos itens da Kolbenschmidt (KS) Novos planos da Ford até atendem desde motores Fiat e GM a Iveco 2020 contemplam linha RS Ford confi rmou o lançamento de 12 novos veículos de alto desempenho no mercado até 2020. Dentro desse portfólio, o novo Focus RS, versão de alta performance do carro mais vendido do mundo, será oferecido pela primeira vez nos principais mercados globais. O modelo faz parte do plano de ampliar e acelerar a oferta dessa linha de veículos, peças e acessórios em todo o mundo por meio do novo time global Ford Performance. “A Ford continua comprometida com a inovação focada em desempenho”, diz Raj Nair, vice-

A

presidente de Desenvolvimento de Produto Global da Ford. O Focus RS traz uma tradição de excelência em dirigibilidade que começou com sua primeira versão, em 1968. O modelo mais recente foi lançado em 2009. Além de agradar os fãs, o Focus RS faz parte do plano One Ford para promover o crescimento sustentável, excelência do produto e inovação em cada aspecto do negócio. As vendas de veículos de alto desempenho estão crescendo em todo o mundo - com um avanço de 14% na Europa e 70% nos EUA desde 2009.



Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo

INFORMATIVO Janeiro 2015

A lei Alvarenga nº 15.297/14, que determina as normas básicas de oficinas mecânicas no Estado de São Paulo, vai completar um ano de sua publicação agora em janeiro. Durante esse período, o Sindirepa-SP tem abordado o assunto em vários materiais de comunicação, principalmente no informativo mensal enviado às empresas associadas à entidade. Considerada um avanço para o setor de reparação de veículos, a legislação determina regras para abertura e funcionamento de oficinas que prestam serviços de manutenção, conserto ou substituição de peças em veículos automotores leves, novos ou usados, no território do Estado de São Paulo. O autor do texto e diretor do Sindirepa-SP e relação governamental do Sindirepa Nacional, Luiz Sérgio Alvarenga, explica que a assinatura do decreto que regulamenta a lei está prevista para o início de 2015. De acordo com a lei, são consideradas oficinas mecânicas e estabelecimentos assemelhados quaisquer estabelecimentos comerciais que realizem conserto ou substituição de autopeças nos sistemas de alimentação, climatização, direção, elétrica, eletrônica, exaustão, iluminação, freio, motor, pneus e rodas, sinalização, suspensão e eixos, transmissão e mecânica em geral de veículos automotores. Portanto, a lei não será aplicada às empresas que atuam exclusivamente no ramo de funilaria e pintura veicular. A lei exige que a oficina conte com um responsável operacional pelos serviços executados que atenda aos requisitos da ABNT ou que tenha passado por treinamento de 400 horas ou 40 horas quando comprovada experiência de dois anos. “Não se trata de um técnico, mas um profissional capacitado para executar o serviço”, frisa Alvarenga. O treinamento deverá ser feito pelo Senai ou outra instituição de ensino capacitada em manutenção automotiva, o que deverá estimular a indústria a adequar treinamentos e certificados com objetivo de auferir o valor legal exigido. O responsável operacional terá como função

Divulgação

Lei das oficinas completa um ano

possuir o entendimento geral dos serviços, esclarecendo os questionamentos dos consumidores. A norma de capacitação expedida pela ABNT - NBR 15.681 de 2009 – Qualificação do mecânico de manutenção, base para a certificação voluntária de profissionais que será elaborada pelo Senai Nacional, deverá ser seguida, conforme consta na lei. Os serviços precisarão atender às normas técnicas publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), além de seguir especificações estabelecidas pelos fabricantes de autopeças. Existem 27 normas de serviços automotivos, sendo que 17 estão sendo revistas pelo estudo, realizado pelo Grupo de Trabalho do Subcomitê Brasileiro Automotivo CB-05 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, do qual o Sindirepa-SP, Senai e IQA fazem parte. O reparador pode obter as normas técnicas gratuitamente, basta acessar o site da ABNT. Os equipamentos para os serviços que

medem as emissões veiculares, assim como os ligados diretamente à segurança veicular, deverão estar em conformidade de acordo com a norma NBR-ABNT 14.624 e deverão atender, caso exista, a exigência de comprovação de homologação junto ao Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Os estabelecimentos deverão exibir em local visível o atestado de legalidade sindical patronal e o certificado numerado atestando o cumprimento dos dispositivos desta lei, emitido pelo Sindirepa, sindicato que representa as empresas de reparação de veículos. Também será necessário deixar exposto o certificado de conclusão de treinamento do mecânico, expedido por instituição de ensino oficialmente reconhecida na área automotiva e certificado de conclusão em treinamento de conhecimento geral dos sistemas dos veículos automotores, com o nome do responsável operacional dos serviços.

Entre em contato com o Sindirepa-SP pelo telefone (11) 5594.1010 ou por E-mail: sindirepa@sindirepa-sp.org.br



EVENTO

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EM FOCO

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

Foram escolhidos em 11 categorias diferentes os melhores de 2014

O

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio de Janeiro (Sindirepa-RJ) realizou, no dia 9 de dezembro, a 1ª edição do Prêmio “Os melhores do ano 2014 Sindirepa-RJ”. Os vencedores, nas 11 categorias, foram escolhidos por meio de pesquisa com reparadores, que elegeram os fornecedores que mais se destacaram. A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na sede do Sistema FIRJAN, no Rio de Janeiro. Segundo o presidente do Sindirepa-RJ, Celso Mattos, a premiação reforça a importância da indústria reparadora fluminense no mercado nacional. “No próximo ano, serão 22 categorias, o que aumentará ainda mais a participação dos nossos associados e das empresas que ajudam o setor de reparação a alcançar melhor qualidade nos serviços oferecidos aos consumidores”, ressaltou. A pesquisa foi realizada pela Rio Consulting, empresa credenciada ao Sebrae-RJ, que ouviu 200 reparadores associados ao Sindirepa-RJ, durante uma semana, em novembro. Também foram eleitas três empresas que foram reconhecidas como as que estão sempre disponíveis para auxiliar as demandas do setor, no prêmio ‘Parceiras do Setor da Reparação Independente 2014’, destacando entre elas a Bradesco Seguros com a Melhor Premiação de Parceira do Setor. As categorias avaliadas foram: Fabricante de Tintas e Vernizes Automotivos; Distribuidor de Tintas e Vernizes Automotivos; Distribuidor de Peças Automotivas; Seguradora de Veículos; Pastilhas,

Lonas e Cilindros de Freios; Amortecedores, Buchas, Batentes e Molas; Retentores; Correias Dentadas e Poli-v; Filtros de Ar, de Combustível, de Óleo e de Ar-Condicionado; Pistões, Anéis, Casquilhos e Juntas de Motor; e Lubrificantes. Segundo Sergio Gonçalves, Diretor da ElringKlinger, “O Rio de Janeiro é um mercado fundamental que com o apoio do Sindirepa-RJ poderá ser explorado trazendo melhores resultados para a indústria”. Na mesma linha o Diretor de Relações Institucionais Ricardo Maia afirma, “vejo a vontade e empenho de fazer que o Celso Mattos, Presidente do Sindirepa RJ tem, com bons olhos, pois o Sistema Firjan estará pronto para atender às demandas do setor, é um grande avanço, estamos realizando um grande evento, não tenho dúvidas disso” “Esse evento é um marco, uma demonstração de maturidade das empresas de reparação e do mercado segurador, hoje os dois lados estão caminhando em conjunto, trabalhando com a finalidade de atender ao consumidor final” , ressalta ainda “um evento desse porte, nesse horário com essa presença no mercado do Rio de Janeiro, por ser o primeiro é um grande sucesso” Finaliza Eduardo Menezes – Superintendente Executivo da Diretoria da Bradesco Seguros. A premiação tem o apoio do Sistema FIRJAN e conta com patrocínio de Bradesco Seguros, Petrobras, Metal Leve/Mahle, Audatex, Magnetti Marelli/Cofap, Cesvi Brasil, Dayco, Elring, Gates, Generali Seguros, Grupo Lapa, Orange, Zurich Seguros e Fisher Bandeira Oliveira Advogados.

Fotos: Divulgação

Divulgação

Sindirepa RJ escolhe ‘Os FATEC conquista a primeira colocação melhores do ano de 2014’ em competição de eficiência energética

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e cl a m a r d a m ã o d e obra tonou-se um lugar comum entre os empresários brasileiros, inclusive os do setor de reparação independente, que criticam a falta de profissionais capazes de exercer até as funções mais simples em uma oficina mecânica. A fim de atenuar esta carência, diversas instituições vêm desenvolvendo, ou readequando, cursos que têm como objetivo a formação de um profissional apto a atuar especificamente na reparação veicular. O SENAISP, por exemplo, uma das principais instituições de formação profissional do país, modificou o currículo do seu curso técnico a fim de adequá-lo à demanda das oficinas de reparação. Já a FATEC-SP, por outro lado, desenvolveu um curso a partir do zero com o foco especificamente nas oficinas de reparação. E embora a primeira turma ainda não tenha se formado, é possível dizer que a escola já colhe os primeiros frutos da iniciativa, pois recentemente ela foi campeã da 11ª edição da tradicional Maratona de Eficiência Energética promovida pela Renault do Brasil, disputada por aproximadamente setenta instituições de ensino de todo o país. Mesmo competindo contra renomadas faculdades de engenharia, a turma da FATEC Sa nt o A nd r é, for m a d a p or alunos do curso de Mecânica Automobilística e Eletrônica Automotiva, sob a supervisão dos professores Fábio Delatore e Luiz Vasco Puglia, obteve o primeiro lugar na disputa entre os veículos de propulsão elétrica e a décima segunda entre os motores a combustão interna. Átila Paulino, colaborador do jornal Oficina Brasil e aluno do curso de Mecânica Automobilística da FATEC-SP Santo André, conta que a vitória foi uma grande surpresa para todos os envolvidos, já que foi apenas a segunda participação da

Veículo Jarvis Mark II, campeão na categoria de propulsão elétrica

Projeto foi desenvolvido no computador através de softwares CAD

Unidade de Santo André (SP), destinada à formação de técnicos automotivos, desbanca favoritismo de tradicionais faculdades de engenharia e vence na categoria dos veículos elétricos escola nesta competição. Átila relata que o desenvolvimento dos dois veículos ocorreu principalmente nos fins de semana e nos intervalos entre as aulas, e contou com aproximadamente trinta alunos dos dois cursos. “Tanto o veículo elétrico

quanto o que utiliza motor de combustão interna compartilham a mesma estrutura básica, concebida com auxílio de softwares CAD/CAE e construída basicamente com tubos de aço perfurados e chapas metálicas, mesmo assim, o peso final do veículo é de 23 kg, inferior ao de muitos competidores que utilizaram materiais mais leves na construção”, diz Átila. Vence r u ma compet ição desta importância, disputada por diversas instituições renomadas de ensino superior, serve para provar que o nível de conhecimentos necessários a um reparador automotivo cada vez mais se aproxima ao exigido de um engenheiro. Além disso, esta conquista coloca a FATECSP Santo André em posição de destaque entre as escolas dedicadas à formação da mão de obra destinada ao setor da reparação automotiva.


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EVENTO

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

AAPEX 2014 reúne tecnologia e educação numa aula de aftermarket automotivo em Las Vegas Evento anual realizado pelas entidades e associações representativas de todos os elos da cadeia da reposição automotiva nos Estados Unidos ofereceu um espaço privilegiado para refletir sobre o futuro do aftermarket na edição do GAAS em 2014 como apresentamos na edição de junho de 14, neste ano não entrou sequer na pauta das sessões. A impressão que fica é que como as várias bolhas da internet este assunto já está solucionado por lá e não há grandes discussões sobre ameaças e/ou oportunidades, simplesmente é mais um canal de compra que convive com todos os outros e apresenta seus prós e contras como qualquer modelo de negócios. Não é a panaceia universal nem a solução para todos os males causados pela proliferação de marcas e modelos e limitações logísticas.

Marcelo Gabriel

A

pr imei ra vez que eu participei da AAPEX foi em 1999 acompanhado de alguns executivos do setor de distribuição de autopeças. Além do deslumbramento com Las Vegas e suas múltiplas atrações, lembro perfeitamente de algumas palestras que assistimos naqueles dias, principalmente a do Prof. John Monoky que abordou segmentação de clientes, naquela época algo que não praticávamos de forma disciplinada no Brasil. Passados 15 anos, em novembro eu retornei a Las Vegas para participar da AAPEX. Como muitos de vocês acompanham há vários anos, é tradição do Grupo Oficina Brasil atender aos eventos sobre o Aftermarket automotivo promovidos nos Estados Unidos e na Europa e trazer aos leitores o que de mais relevante foi apresentado, ousando algumas vezes elaborar paralelos ou comparações entre as realidades de lá é de cá. Um destes eventos que o Grupo Oficina Brasil participa há anos é o GAAS – Global Automotive Aftermarket Symposium, que foi tema de edição de junho de 2014, e que era o evento mais importante das entidades e associações norte-americanas da reposição automotiva para discussão de tendências, tecnologias, mercado e outras forças que moldam o setor. Com o fim anunciado do GAAS (2014 foi a última edição), o espaço para discussão e ref lexão do setor foi transferido para a AAPEX e quem pôde acompanhar a intensa programação de palestras e debates não se decepcionou. Se em anos anteriores os eventos educacionais começavam antes da abertura oficial da feira, este ano as cinquenta e quatro

Abertura do evento AAPEX 2014

palestras foram distribuídas ao específicas. estratégica da AutoZone em se longo de quatro dias de feira, Compor o cardápio de pa- instalar em terras tupiniquins de 2ª a 5ª. Além de propiciar o lestras a assistir no momento da como parte de sua expansão espaço oportuno para o debate inscrição (que fiz em outubro) que se iniciou pelo México. Não de ideias e tendências, as sessões foi uma tarefa bastante comple- dispormos de um evento desta de palestras concedem créditos xa pois os temas eram ricos e magnitude no Brasil e com a de educação continuada aos par- interessantes e muitas vezes duas abrangência de temas que proticipantes que põem uma dispodem ser concussão ampla, validados junto séria, honesta e O modelo de negócios do aftermarket à Universidade sem melindres brasileiro se assemelha em alguns aspectos do Aftermarket poderia ajudar com o modelo norte-americano da Northwood a compreenderUniversity. mos mais e mePara partilhor o mercado cipar das sessões os interessados sessões de interesse ocorriam e sua dinâmica. A feira nós já precisaram indicar na inscrição no mesmo dia e mesmo horário, temos, só falta o espaço para para a feira qual desejavam assis- como tudo na vida cada escolha pensar. A seguir apresento um retir uma vez que em cada momento é uma renúncia, e assim foi na sumo das sessões que participei. aconteciam de 3 a 4 palestras decisão sobre as palestras a que simultâneas, todas extremamente assistir. PARA TODOS OS GOSTOS ricas em conteúdo e divididas Não é sem um pouco de despor público de interesse. Assim peito que participo destes eventos Precisei escolher entre os tehouve sessões recomendadas há tantos anos. O modelo de ne- mas e acabei por privilegiar a tecpara distribuidores atacadistas, gócios do aftermarket brasileiro nologia e seu impacto em nosso para varejistas, para reparadores se assemelha em alguns aspectos setor. Se em 2013 o e-commerce e para remanufaturadores, todas com o modelo norte-americano, o era um dos temas abordados no indicadas com códigos e cores que fica evidenciado pela decisão GAAS e perdeu sua importância

Padroni zação de dados (apresentado por Tim Folks da CarQuest e Taylor Mitchell da AutoCare.) Há muitos anos que as associações e entidades norteamericanas direcionam seus esforços para a padronização das informações sobre produtos e aplicações no aftermarket automotivo e estes esforços levaram à criação de alguns padrões como ACES, PIES, IPO e iSHOP, que já se encontram em sua versão 6.6 no caso do PIES ou 4 no caso do iSHOP. Todo este movimento levou à categorização das informações em dois grandes grupos ou temas: o VCDB – vehicle configuration database que funciona como um vocabulário para padronização das aplicações e o PADB – parts attributes database, que defi ne as nomenclaturas das peças e componentes. E os números impressionam. São 9.241 termos para as peças e componentes e 79.468 atributos. Com o avanço e proliferação de marcas, modelos e tecnologias, entre abril e setembro de 2014 o número de termos para peças e componentes cresceu 14%


EVENTO

O futuro do carro conectado e o consumidor (apresentado por Victor Canseco da Delphi e Stephan Tarnutzer da DGE) Se o comércio eletrônico não é a resposta da tecnologia para o aftermarket, qual seria o caminho? Segundo os especialistas que apresentaram o painel “O futuro do carro conectado e o consumidor” a resposta passa pela conectividade, pela interatividade e pelo entretenimento a bordo. Dados dos institutos especializados em Internet como Forrester Research apontam que 70% do tráfego da Internet mundial já é feito por meio de smartphones e que a complexidade da eletrônica embarcada cresce exponencialmente e um veículo comum sai atualmente de fábrica com 50 computadores, 250 conexões e mais de 3.000 terminais. A integração entre carro e smartphone ou qualquer outro dispositivo smart é inevitável. As tendências apontam que em 2025 a totalidade dos veículos produzidos na América do Norte serão conectados. Os impactos desta conexão entre dispositivo e veículo (que passa a ser enxergado como “outro dispositivo”) tem múltiplas ramificações: uma frenagem antecipada em meio segundo pode reduzir as colisões em 60%, além de permitir que os usuários (motoristas?) interajam entre si e entre o canal comercial como um todo. E quais as consequências para o mercado de reposição? Um evidente aumento na complexidade do diagnóstico, maior dificuldade no momento de efetuar um reparo com impacto direto na qualidade e formação da mão-deobra, novos modelos de negócios para responder às demandas da segurança dos dados dos motoristas/usuários, ao invés dos tradicionais B2B e B2C, teremos o V2X, ou seja, do veículo (V) para qualquer coisa (X), seja um outro veículo, uma oficina, uma loja de peças. Esta expansão da tecnologia vai possibilitar grandes oportunidades e modelos de negócio que ainda não existem. Os analistas presentes na sessão foram unânimes ao salientar

que o crescimento da tecnologia embarcada só tende a acelerar e que o consumidor ainda vai continuar dirigindo os carros. Porém, é muito provável que nas próximas décadas as pessoas não comprem o carro com base no conjunto do trem de força mas com base em sua integração entre conectividade, interatividade e entretenimento. E o desafio posto aos entes do mercado é redefinir este ecossistema já que as culturas são diferentes. Criar um carro não é criar um smartphone. Os riscos e os preços são mais altos num carro, além disso os consumidores que estão familiarizados com uma ou outra plataforma (iOS ou Android) vão querer um novo sistema (o da

(desafio logístico) e as questões de gestão de estoque como retornos, obsolescência e proliferação de peças na medida em que são lançados mais modelos de mais marcas. Uma das evidências apresentadas no painel é que ter uma presença na internet não é sinônimo de estratégia e que muito do que se anunciou como tendência ao longo dos últimos 5 anos não se concretizou no mundo real dos negócios, onde se confundem vendas relacionadas a acessórios e peças dentro de um mesmo balaio de autopeças. Quando a necessidade é por peças técnicas, em que a informação correta sobre a aplicação e funcionalidades é fator crítico

Painel de abertura da AAPEXedu

montadora) para usar o carro? Aqui temos um ponto interessante a observar, principalmente os avanços da Apple e do Google no setor automotivo, mas o cenário que se apresenta traz mais oportunidades que desafios. Distribuição na era do etailing (apresentado por Bill Thompson da IMR e Chuck Bean do Martec Group) E-tailing ou varejo eletrônico é a venda de produtos de consumo pela Internet. Se o tema do comércio eletrônico já está absorvido pelo setor e já não representa mais nem uma ameaça terrível nem a solução esperada por todos, o que fica evidente é que os desafios para a implementação de soluções em comércio eletrônico são maiores para os distribuidores. Dentre os pontos críticos abordados pelos especialistas estão a dificuldade em encontrar a peça certa, os tempos de entrega

de sucesso, o modelo do e-tailing apresenta toda a sua debilidade. Telemática e o modelo de negócios para distribuidores (apresentado por Jim Dikstra da Aftermarket Telematics Technologies) Este assunto já foi apresentado no GAAS de 2013 e hoje é parte integrante do contexto do carro conectado. Em uma abordagem bastante simples, Jim Dykstra descreveu o carro conectado como um veículo que fala e que reclama e que esta situação vai ao encontro das três megatendências do setor automotivo: seguro, verde e conectado. Dois fatores impulsionam o movimento das montadoras em direção à telemática: (1) redução dos custos de garantia ao propiciar manutenção remota e capacidade de prognóstico e (2) lealdade à marca já que é evidente para as montadoras a impossibilidade de

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br servir toda a frota circulante da marca com a base de concessionários existentes. Um dado interessante apresentado na palestra apontou que 50% dos problemas de garantia das montadoras está relacionado a questões de software e que quase todas as montadoras estabelecidas na América do Norte já têm uma solução em telemática, movidas pelo entendimento de que um carro mais fácil (conectado) é um carro melhor. Iniciativas como GM OnStar, Hyundai Bluelink, Mercedes mbrace, dentre outros, não contemplam o setor independente em seus modelos de negócio, o que leva a duas questões importantes: quem é o dono dos dados gerados (se o dono do carro ou a montadora) e como participar deste movimento sendo do setor independente? Três empresas estadunidenses que já atuam no ramo da telemática não possuem qualquer relacionamento com o setor independente, são elas: Zombie, Carvoyant e Audiovox Car Connection. Um rápido passeio pelas páginas destas empresas na Internet mostra que as conexões entre a telemática e o mercado de reposição independente existem mas ainda não foram estabelecidas. Neste ponto podemos tomar duas atitudes: ou esperamos para ver como se dará a evolução ou antecipamos a chegada destes players por aqui. Outra mudança importante nas relações de consumo que serão impactadas pela telemática é a substituição do conceito de ponto de venda pelo conceito de ponto de necessidade. Isso significa, em outras palavras, que o consumidor (seja ele o dono do carro, o reparador independente, etc) se transformará em um ponto de necessidade já que as funções telemáticas irão alertar os fornecedores sobre onde o produto ou serviço é necessário, invertendo o fluxo secular dos mercados: a demanda se dirigia à oferta em seu ponto de venda. Todas essas inovações vão exigir uma alteração na forma das empresas fazerem negócios no aftermarket, com a premente necessidade de uma maior inte-

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gração vertical entre fabricantes, distribuidores, varejistas e oficinas para atender à vontade soberana do ponto de necessidade: o carro e, consequentemente, o dono do carro. O estado da arte em diagnose veicular para distribuidores e fabricantes (apresentado por Donny Seyfer da Seyfer Automotive, Inc.) Os números do mercado estadunidense impressionam, sempre. Segundo dados da Automotive Service Association (ASA) são entre 550 a 700 mil reparadores nos Estados Unidos e 70% deles trabalhando no mercado independente (fora das concessionárias) em 160 mil oficinas. A idade média é 42 anos, deste contingente total mais de 230 mil são certificados ASE e quase 77 mil destes certificados são certificados Master da ASE. O mercado de reparação apresentou nos últimos anos uma taxa média de crescimento de 3,2%. Para Donny Seyfer, ele próprio proprietário de uma oficina que foi fundada pelo pai, as tarefas do reparador independente mudaram muito nos últimos anos e isso se reflete na grande concentração de tarefas realizadas na oficinas com foco em manutenção, reparo de “desatres”, diagnóstico e atualização de softwares. A importância da atualização dos softwares embarcados permite ao reparador solucionar problemas de motores como: compressão, defeitos relacionados a ignição, testes de injeção de combustível e de vácuo, com um consumo típico de peças como bobinas, velas de ignição, juntas, catalisadores, etc. Uma dica importante para os reparadores: em sua oficina ele adota a estratégia do “quanto você quer saber?” para cada cliente, isso significa entender a expectativa do cliente antes de explicar tudo o que vai ser feito ou simplesmente não explicar nada Com isso a experiência propiciada ao cliente é personalizada e garante a satisfação das expectativas. Como sempre, não existe uma receita pronta, mas é preciso entender e atender cada cliente em sua especificidade.


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EVENTO

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

Confraternização da Josecar encerra o ano de 2014 com muita alegria e descontração Fotos: Divulgação

Dirce Boer*

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conteceu em Jundiaí/ SP, no último dia 07 de dezembro, a festa de confraternização para os colaboradores, clientes e fornecedores das cinco lojas da Josecar Distribuidora de Autopeças, no Recanto Serra do Japi. Segundo Ricardo Carnevale, diretor comercial da Josecar, o evento já vem sendo realizado há cinco anos com muito sucesso e tornou-se parte do calendário dos clientes e fornecedores da distribuidora. Este ano, a festa recebeu aproximadamente 550 convidados, que desfrutaram de um delicioso churrasco e puderam se divertir com muitas atrações musicais, em um local muito agradável, em meio à natureza. Ainda segundo Ricardo, o evento serviu para encerrar o ano de 2014 e comemorar os números alcançados. “Nosso crescimento em 2014 foi muito expressivo e atingiu acima dos 10%”. Comentou. Para o ano de 2015, a Josecar tem planos bastante arrojados. A ampliação da rede irá continuar, com a abertura de uma nova loja, desta vez na cidade de Osasco. Também de olho no público feminino, as lojas contarão com mais colaboradores do sexo feminino para atender as consumidoras. “As mulheres estão cada vez mais presentes nas autopeças e já representam um número expressivo dos consumidores do setor. A ideia de ter mos mulheres para atendê-las é para que se sintam com maior liberdade no momento de realizar a compra”, diz Ricardo. Ele também comentou sobre as grandes mudanças que estão ocorrendo no segmento de autopeças, com a chegada de redes internacionais ao Brasil que

Colaboradores, clientes e fornecedores comemoraram juntos os excelentes resultados do ano

Em pé: Ricardo Carnevale, Viviane Neto, Dirce Boer e Rogério Carnevale. Sentados: Cesar Costa e Rodinei Gomes

Diretoria e Gerência Josecar

estão trazendo maior competitividade ao setor. Além disso, há varejos se estruturando bastante enquanto outros, de pequeno porte, fecham as portas. Outra questão são os atacados de autopeças que, cada vez mais, buscam atrair para si os

gestores, com o objetivo de alinhar os nossos planos de crescimento”. Em su a opi n ião, o setor de autopeças enfrenta muitos desafios e em 2015 não será diferente. Porém, Ricardo Carnevale finalizou: “Acreditamos

clientes do varejos. Apesar do balanço do ano t e r sid o ba s t a nt e p o sit ivo, R icardo Car nevale acredit a que para continuar a crescer é preciso fazer investimentos constantes. “A Josecar investe muito no treinamento dos seus

que ter uma visão otimista e trabalhar bastante são os segredos para alcançar o sucesso”. *Dirce Boer é Publicitária – Diretora Executiva da DMC Promoção e Publicidade, empresa com 22 anos atuando no mercado de autopeças.


oficina de corrida

informe publicitário

Rodrigo Ruiz

2015: A hora da mudança Ano novo, vida nova... saem os antigos motores VW Boxer e entram os novos motores Ford Zetec Rocam mostrando que F1600 mira em atualização e modernidade

Olá amigo reparador, entramos em 2015 em alta velocidade e focados nas mudanças que a Fórmula 1600 nos reserva para sua nova temporada. A partir desse ano a categoria deixa os antigos motores V W Boxer e recebe os novos Ford Zetec Rocam 1.6 8V, um motor robusto, de baixa manutenção que proporciona igualdade e desempenho, garantindo assim disputas eletrizantes. Além disso, um projeto de marketing está em execução para que preparadores, donos de equipes e carros possam trabalhar em prol da categoria e aumentar os lucros de suas empresas. Roupa nova A categoria também contará com uma nova carenagem, mais

bonita e moderna, oferecendo melhor desempenho além de mais segurança aos pilotos. O novo carro foi apresentado durante as 6h de SP, realizada em Interlagos, e contou com a presença do bicampeão de F1 e das 500 Milhas de Indianápolis, Emerson Fittipaldi, que conheceu a aprovou o novo modelo. Diferentemente de outras categorias, os carros da F1600 podem ser adquiridos ou também alugados por equipes já existentes no campeonato, o que diminui o custo, tornando-a um dos melhores custo x benefício do automobilismo nacional.

Fotos: Divulgação / F1600

Por Rui Salles*

Divulgação Ter uma categoria de baixo custo e competitiva é muito importante, mas a divulgação também é fundamental para atrair interessados em correr. Além do site www.f1600.com.

br, as mídias sociais possuem mais de 12 mil seguidores na internet, e o Programa Curva do S do canal Discovery Turbo fará a divulgação das etapas. Interessou? A RS Racing entra 2015 focada no preparador interessado em ingressar no automobilismo, e o melhor: investindo muito pouco.

Através do nosso site www. rsracing.com.br você poderá obter mais informações sobre a F1600, os programas de aperfeiçoamentos elaborados por nós e tirar suas dúvidas. Venha conosco, o ano está começando e as possibilidades de crescimento também, aguardamos

seu contato e um próspero 2015 a todos nós! *Rui Salles, 20 anos dedicado ao automobilismo, administrador de empresas, engenheiro automotivo, ex-diretor da Renault do Brasil e experimentado piloto. Fundador da RS Racing em 1993, empresa especializada em competições automobilísticas e eventos esportivos.


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ESPECIAL

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LANÇAMENTO

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

GP Motorcraft: Evento pioneiro do setor estreita laços entre montadora e reparadores Fotos: Oficina Brasil

Para os organizadores e parceiros do primeiro GP Motorcraft, o concurso é um marco na relação entre reparador independente, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket brasileiro Da redação

O

Grande Prêmio Motorcraft – Melhor Reparador do Brasil – é um programa inédito de valorização e reconhecimento, destinado aos reparadores independentes de automóveis, que premiou o melhor profissional do setor com um Ford New Fiesta. É uma iniciativa da Ford para revitalizar a Motorcraft, marca da montadora com mais de 700 peças de alto giro, que atendem veículos com um ano até os com mais de duas décadas de uso. O GP Motorcraft contou com a parceria do SINDIREPA Nacional (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios), do SENAI e da Bosch. Dividido em três etapas, na primeira, os 5.600 inscritos responderam no site do GP Motorcraft a 30 questões sobre conhecimentos técnicos automotivos. O programa foi configurado para o participante responder em apenas 1 hora, a partir do momento que começasse. A dificuldade e seriedade do concurso foram comprovadas pelo número de aprovados nessa fase: apenas 23 gabaritaram. Na segunda, a sorte foi o ingrediente principal. Um sorteio na sede do SINDIREPA-SP selecionou os 10 finalistas que disputariam a prova prática, a derradeira etapa que revelaria o Melhor Reparador do Brasil. Porém na terceira fase a competência e sangue frio dos profissionais foi testada ao extremo pela prova prática que aconteceu na sede da escola SENAI em São Paulo e definiu o grande campeão. Independentemente dos acontecimentos que se seguiram, o Grande Prêmio Motorcraft é um marco na relação entre o reparador, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket. Para Anto-

Antonio Taranto, Diretor de Serviços ao cliente da Ford América do Sul, entrega a chave simbólica ao vencedor Ricardo Cramer, junto aos finalistas e equipe de Pós-vendas da Ford

nio Taranto, diretor de Serviço ao Cliente da Ford América do Sul, o concurso abre as portas para o reparador independente e alavanca uma vantagem competitiva com relação à informação repassada aos mais de 200 mil mecânicos do Brasil. “Em parte, eles são

Natan Vieira, Vice presidente de Vendas e Marketing e Serviços da Ford América do Sul

responsáveis pela formação da imagem da marca com os clientes. São formadores de opinião, e dos mais críticos, porque falam de suas próprias experiências.” Reforça a percepção geral da magnitude do evento e o impacto gerado na cadeia do aftermarket nacional a manifestação do Vice presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Ford América do Sul, Natan Vieira, durante seu discurso no jantar de recepção, que iniciou cumprimentando os finalistas e destacando seu valor profissional. “Gostaria de lembrar que este é um momento inédito, um marco na indústria automotiva ao reunirmos uma montadora (Ford – Motorcraft), rede de distribuição (ABRADIF), os executivos dos escritórios regionais da Ford, SINDIREPAs, SENAI, Bosch e os reparadores independentes, numa ação inovadora de integração e valorização profissional, hoje a Ford está mostrando uma cara nova, estamos fazendo inúmeros investimentos tanto no Brasil como no mundo, para sempre me-

lhorar, inovar e entregar produtos da melhor qualidade possível.”, completou Natan Vieira. Outro fundamental elo da cadeia de reposição, representado por Antonio Fiola, presidente do SINDIREPA Nacional e SINDIREPA-SP, igualmente presente no evento de abertura, manifestou em seu discurso que o GP Motorcraft representa uma profunda e extremamente positiva mudança nas relações entre uma montadora e o profissional independente. “É a nossa primeira parceria com a montadora, que vai render muitos frutos. A Ford proporcionou aos 10 finalistas uma oportunidade inesquecível. É uma ação que traz muito orgulho a toda a categoria e um marco na valorização e reconhecimento da figura do reparador independente.”, finaliza Antonio Fiola. Ainda no evento de abertura e boas vindas, Adelmo Belizário, gerente regional do SENAI São Paulo e apoiador do GP Motorcraft parabenizou a Ford, reparadores independentes e todos os

parceiros da iniciativa e em seu discurso ressaltou a relevância do evento e o papel do SENAI. “É um momento importante para o SENAI, pois estar participando deste evento da Ford só reforça a parceria que mantemos há mais de 22 anos”. “O SENAI São Paulo forma em torno de um milhão de alunos por ano, destes 38 mil na cadeia automotiva, hoje o investimento para este segmento é de 40 milhões por ano, para manter nossos cursos de aprendizagem industrial, cursos técnicos, faculdades e formação continuada e assim manter os profissionais sempre atualizados”, disse Belizário. Outra parceira do GP Motorcraft, a Bosch, líder no mercado mundial de tecnologia e serviços, aproveitou a oportunidade para fomentar o conhecimento tecnológico dos 10 finalistas. “Os grandes pilares da nossa área são serviços, formação e capacitação técnica. Para o GP Motorcraft, fornecemos o scanner, equipamento de teste de diagnóstico utilizado na prova


ESPECIAL

MOMENTOS DE MUITA EMOÇÃO Os 10 finalistas do primeiro Grande Prêmio Motorcraft – Melhor Reparador do Brasil podem ser considerados todos vencedores, independentemente da prova prática. Entre 4 e 6 de dezembro, vivenciaram dias corridos, animados e cheio de novidades. Todos, sem exceção, elogiaram a organização do evento, a preocupação com cada detalhe, a atenção e o carinho recebidos. “Estão nos tratando com o mesmo cuidado que temos com os carros dos nossos clientes”, compararam vários deles. Para alguns, foi a primeira vez que viajaram de avião, visitaram a capital paulista, conheceram a

Adelmo Belizário, Gerente regional do SENAI-SP

linha de produção de uma montadora, fizeram um tour por uma escola do porte e importância do SENAI, participaram de palestras e treinamentos técnicos e conversaram com executivos graduados. Conceder entrevistas e ser o tempo todo filmado e fotografado? Nem em sonhos. A essas experiências, somamse os mimos materiais: hospedagem em hotel cinco estrelas na capital paulista, almoço e jantares em restaurantes prestigiados, roupas – inclusive traje social confeccionado sob medida por um

alfaiate e uma caixa com todas as ferramentas necessárias em uma oficina mecânica, entregues em casa. O primeiro dia, 4/12, começou com o deslocamento das cidades de origem para São Paulo, acomodação no hotel, descanso rápido e jantar de boas-vindas. Na ocasião, os organizadores e apoiadores do GP Motorcraft parabenizaram os 10 finalistas, reforçaram a importância do concurso e da parceria entre os vários elos da cadeia do aftermarket. O dia seguinte, 5/12, foi cheio de atividades. Iniciou com a visita na fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Na sequência, almoço descontraído no Bar do Nico, próximo ao SENAI Ipiranga, onde a programação continuou no período da tarde. Além do tour pela escola, passando pelas principais salas, laboratórios e oficinas, tudo acompanhado de explicações, os finalistas participaram de uma palestra sobre a organização. Conheceram um pouco da história do SENAI, sua importância para a economia e desenvolvimento do Brasil, e todos os cursos oferecidos atualmente. Ainda na escola, um treinamento sobre o scanner da Bosch, equipamento de teste de diagnóstico, que seria utilizado na prova final, no dia seguinte. Para encerrar, jantar de confraternização na famosa churrascaria Fogo de Chão da capital paulista. Apesar do ambiente descontraído, sem discursos ou trajes sociais, como na primeira noite, era visível a ansiedade dos 10 melhores reparadores do Brasil. Rodolfo Possuelo, gerente de Serviço ao Cliente da Ford do Brasil, também fala com entusiasmo do concurso. “É um setor de extrema importância para nós, pois, fora da nossa rede de distribuidores, são os reparadores independentes que cuidam dos modelos Ford. Reconhecemos o valor desses profissionais e os auxiliamos com o fornecimento de peças e conhecimento técnico, por meio de literatura e cursos.” O DIA D! CLIMA DA REALITY SHOW! Depois de dois dias de confra-

ternização, visitas, gastronomia e muita atenção dedicada aos finalistas o sábado dia 6 foi marcado pela tensão, pois era o dia da prova prática. Esta etapa derradeira colocou os finalistas diante de um desafio técnico e emocional, pois a prova prática consistia em consertar um carro com tempo cronometrado, diante de um instrutor do SENAI e uma plateia de convidados. Você que é reparador pode avaliar que esta é uma situação de extrema tensão e muito semelhante a que assistimos nos programas de reality show na TV. Assim, no dia “D”, 6/12, a tensão predominava. Engana-se quem pensa que era apenas entre os finalistas. Todos estavam ansiosos. Afinal, era o encerramento do primeiro Grande Prêmio

Antonio Fiola, Presidente do SINDIREPA Nacional e São Paulo

Motorcraft, um marco na relação entre reparador independente, montadora e outros elos da cadeia do aftermarket. O primeiro de muitos outros. “Este é só o começo de uma grande parceria. Vamos repetir o prêmio no ano que vem”, garantiu Antonio Taranto, diretor de Serviço ao Cliente da Ford América do Sul, convidando os atuais vencedores a participarem novamente. Assim, foram muitas as emoções que envolveram o dia da prova final do Grande Prêmio Motorcraft, realizada na Escola SENAI Conde José Vicente de Azevedo, no Ipiranga, em São Paulo. Nesta última etapa, os com-

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Rodolfo Possuelo, Gerente de Serviços ao Cliente da Ford, Mário Henrique Queiroz, ABRADIF, João Alexandre, regional Ford e José Alberto Almeida, ABRADIF

Fotos: Oficina Brasil

prática, e parte da capacitação técnica na pré-seletiva”, diz Marcelo Lima, gerente de Marketing e Produtos da empresa.

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petidores tinham que solucionar, em duas horas, um defeito simulado – pane elétrica em um Ford Fiesta Rocam –, com perfeição e qualidade. Os 10 finalistas foram divididos em duas equipes. Enquanto uma quebrava a cabeça, a outra aguardava confinada em uma sala distante, onde o clima era de tensão e ansiedade. “A expectativa é muito grande. Nunca pensei que estaria entre os 10 melhores do Brasil”, falava, emocionado, Welder Vicente de Santana, do Centro de Tecnologia e Reparação Automotiva, de Aparecida de Goiânia (GO). Enquanto aguardava a conclusão da segunda equipe, desta vez isolado com os seus concorrentes diretos, o finalista Ricardo Cramer, não escondeu a angústia. “Estou na expectativa, muito nervoso. Consegui funcionar o carro e gostaria muito de ganhar. Não só pelo New Fiesta, mas pelo status de Melhor Reparador do Brasil”, explicava, com dificuldade para escolher as palavras, tamanha a ansiedade. Mesmo sem saber quem era o vencedor, Claudio de Oliveira Carvalho, da Proauto Diagnóstico e Reparação, de Vacaria (RS), garantia que já tinha na bagagem mais do que os presentes que ganhou. “Nestes dias de GP, aprendi que planejamento é importante para toda e qualquer situação da vida. No dia a dia da oficina não é diferente. Antes de sair mexendo no carro, é preciso estudar o defeito com calma, planejar como vai executar o conserto. Ganhase tempo e, consequentemente, produtividade, que ref lete na lucratividade.”

Depois que o segundo grupo concluiu a prova, os competidores foram chamados ao pátio central do SENAI para a revelação do grande vencedor. O vencedor acabou sendo Ricardo Cramer dos Santos, sócio da Aires e Filhos Mecânica e Elétrica, de Santos, no litoral paulista. Além do título de Melhor Reparador do Brasil, ele levou para casa um Ford New Fiesta. Ao saber que era o Melhor Reparador do Brasil, Cramer e sua esposa, Patrícia de Carvalho Pereira da Silva, que subiu a serra para acompanhar a disputa final, se abraçaram emocionados. “Acompanhei de perto todos os momentos do concurso, apoiandoo como podia. Ele é apaixonado pelo que faz. Esta vitória é a realização de um plano de carreira. Estou muito orgulhosa por estar aqui”, declarou, comovida. A emocionante prova prática coroou o evento, provando que a Ford acertou em cheio ao ousar na formatação de uma promoção tão arrojada, mas que ao mesmo tempo e de forma épica, reproduz o desafio quase diário do reparador diante de panes de difícil solução. “No dia de hoje os reparadores de todo o Brasil foram homenageados e nós que assistimos a esta emocionante prova, podemos ter uma ideia clara desta profissão maravilhosa e do valor destes profissionais que com inteligência e competência desafiam os segredos de uma mecânica cada vez mais complexa” resumiu de forma emocionada, ao final do evento, o presidente do SINDIREPA Nacional Antonio Fiola.


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Registros do Sucesso: Três dias que mudaram a história do aftermarket

O Grande Prêmio Motorcraft, uma promoção que reescreve a relação entre os reparadores independentes e uma montadora. Acompanhe

No dia do sorteio que aconteceu na sede do SINDIREPA SP, o Vice presidente da entidade, José Nogueira dos Santos, em seu discurso ressaltou a importância do GP Motorcraft para a história da reparação automotiva no país Na condição de anfitrião da prova prática do GP Motorcraft, o professor Fábio Rocha da Silveira, diretor do SENAI Ipiranga, falou aos presentes sobre a missão da escola na promoção da competitividade da cadeia industrial automotiva, e que neste sentido o GP Motorcraft estimula o crescimento profissional e ao mesmo tempo com esta iniciativa inédita coroa uma parceria de mais de 22 anos entre Ford e SENAI

O Professor Mauro Santos, Coordenador de Atividades Técnicas do SENAI-SP, participou ativamente da elaboração da prova prática

Representantes da Bosch, esq. para dir. Alfredo Nogueira Neto, Marcelo Lima, Daniela Machado, Leonardo Recher e Angelo Pedroso, regional Ford

Os gerentes da Ford se reuniram para a foto em confraternização, da esq pra dir: Angelo Pedroso, Egidio Freitas, Marco Giovanella, Daniel Tirado, Oto Kineipe, Jorge Bahia, Decio Leonelli, Cristiane Gomes e Rodolfo Possuelo

Representantes dos Sindirepas de todo o Brasil foram convidados à participar dos três dias do evento o que reforça o caráter de integração da cadeia produtiva do aftermarket nacional, promovido pelo GP Motorcraft


ESPECIAL

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mpanhe mais informações que dão ideia do que representa esta aproximação na sequência de fotos e legendas abaixo

O avaliador Fabio Simões Teixeira ficou responsável pela supervisão da prova prática de Ricardo Cramer dos Santos, neste momento alem da capacitação técnica o equilibrio emocional do candidato e de todos os competidores foi testado ao extremo, pois o desafio de reparar um veículo sob os olhares de um supervisor, uma plateia apreensiva e com um tempo marcado não é para qualquer reparador

O grupo de avaliadores foi composto por representantes do corpo docente do SENAI. Da dir. para esq.: Rodrigo Dornelo de Oliveira, Ilari Kozemekinas, Agnaldo Ferreira Santos, Julio Cesar Potigo, Fabio Simões Teixeira, Eliel Wellington Marcelino e Willian Alex Rios Maida. Estes qualificados profissionais foram responsáveis pelo alto nível técnico deste momento que representou o ápice do GP Motorcraft envolvendo a prova prática


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ESPECIAL

Um dos momentos mais esperados pelos finalistas foi a visita na fábrica da Ford na cidade de São Bernardo do Campo

Os finalistas receberam treinamento sobre legislação, equipamentos, gestão e organização da oficina, em palestras na escola SENAI

As dependências da Escola SENAI Ipiranga, ganharam ares de reality show com os boxes, onde estavam posicionados os Fiestas que deveriam ser consertados na prova prática

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ESPECIAL

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“Eu me sinto um campeão!”, exclamou emocionado Ricardo Cramer dos Santos, após vencer o título de ‘O Melhor Reparador do Brasil’. Em sua fala ainda exaltou a qualificação de todos os finalistas e ressaltou a fantástica iniciativa da Ford, que demonstra prestígio com todos os reparadores do Brasil.

Entrega do New Fiesta zero quilometros na cidade de Santos, onde Ricardo Cramer dos Santos é sócio da oficina Aires & Filhos, fundada pelo seu pai


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ESPECIAL

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São todos vencedores! A primeira edição do Grande Prêmio Motorcraft não reconheceu apenas o melhor reparador independente do Brasil. Revelou histórias de

Christiano Rinhel Macedo, da Oficina Macedo, em Itapema (SC) Com 38 anos, há nove atua como reparador independente. Apesar do pouco tempo, comparado aos demais finalistas, e de não ser uma profissão que passou de geração para geração na família, ele garante que “era para ser”. Algo como “estava escrito”. Afinal, desde criança queria ser mecânico. Mas começou a lida na distribuidora de bebidas da família, onde ficou por 15 anos. Paralelamente, sempre curioso e interessado, fez cursos, leu muito e arrumava um carro aqui, outro ali. Começou como empregado e, em 2006, abriu seu próprio negócio, fez o ponto, fidelizou a clientela. E continua buscando conhecimento, se aperfeiçoando. Ele soube do prêmio pelo jornal Oficina Brasil e não titubeou. Achou as questões difíceis, e ficou surpreso quando foi avisado que estava entre os 10. Detalhe: no dia do aniversário da filha. Na véspera da prova final estava ansioso, como todos, mas confiante. No Sul, a família aguardava, apreensiva, torcendo muito e querendo saber de todos os detalhes. E como estava o pai, que lhe deu o primeiro emprego na empresa da família? “Feliz. Ele sempre apoiou as minhas decisões!”

Claudio de Oliveira Carvalho, da Proauto Diagnóstico e Reparação, em Vacaria (RS) Diferentemente dos demais finalistas, sua história com a mecânica começou de fato por acaso. Sem influência familiar ou paixão desde criança. Foi quando servia o Exército. Como era um dos poucos do quartel com carteira de habilitação, foi designado para o transporte. Mas ele não queria ser um simples motorista. Para tal, fez o curso de auxiliar de mecânico. O gosto pela leitura, a curiosidade e o interesse pelo aprendizado contínuo contribuíram para o seu aprimoramento profissional. Quando pediu baixa do serviço militar, aos 26 anos, montou sua própria oficina. E lá se vão 20 anos. Felicidade, orgulho, expectativa e ansiedade são alguns dos sentimentos aflorados quando soube que estava entre os finalistas. “É difícil explicar. Mas o melhor é a certeza de que todo o esforço, empenho e dedicação valeram a pena.” Estar entre os 10 melhores do Brasil já é uma vitória para ele. Viajar de avião pela primeira vez, conhecer São Paulo, a fábrica da Ford, participar de uma ação tão bem organizada e trocar experiência com outros reparadores são alguns dos prêmios que ganhou, independentemente da prova derradeira.

Diego Rafalski, da Mecânica Rafalski, em Mafra (SC) O sobrenome e o nome da empresa denunciam: estamos diante de um jovem que herdou a profissão da família. Para ser mais exato, do avô, que passou para o pai, que foi, e ainda é, o grande mestre do filho. Mas o rapaz de 24 anos, com ensino médio completo, não é apenas um herdeiro natural. É um apaixonado por mecânica desde criança. Também aprendeu o que sabe colocando a mão na massa, lendo e pesquisando muito. A dedicação e empenho são reconhecidos cada vez que chega um novo cliente na oficina, recomendado por outro. Vencer a primeira etapa do prêmio é mais um atestado da sua habilidade. E que atestado, pois as 30 questões foram “muito bem elaboradas, com alto nível técnico”. Mais: uma disputa extremamente acirrada, com 5.600 participantes. Além de muito orgulhoso, estava confiante e ansioso para a prova prática, e de compartilhar experiências com outros reparadores, tudo isso em São Paulo, local que sempre quis conhecer. A família e a namorada ficaram em Mafra, igualmente felizes e, evidentemente, na torcida e com uma certeza absoluta: ele é já é um grande vencedor.

Francisco Parizzi Obice, da Irmão Centro Automotivo, em Toledo (PR) Paixão por eletrônica e mecânica, conduziu este profissional de 29 anos ao segmento da reparação independente. A curiosidade foi preenchida com cursos a distância e muita leitura técnica. Terminou o ensino médio e ingressou na Faculdade de Matemática, da qual desistiu. A coincidência surgiu em um bate-papo com o atual patrão, que reclamava da falta de mecânicos bons no mercado. Interessado, começou a frequentar a oficina. Durante um mês, um pouco mais, somou à jornada diária 3 horas de estágio. Mais cursos técnicos. Entre a primeira conversa e assumir oficialmente a nova profissão, passou-se um ano. E lá se vão seis, com determinação, dedicação e aprendizado contínuo. O sucesso na primeira etapa do prêmio ele atribui ao conhecimento acumulado. Estar entre os 10 finalistas é motivo de orgulho para toda a família. Afinal, é um vitorioso, mesmo sem fazer a prova final, no dia seguinte a este bate-papo. Dentre os prêmios que já tinha ganhado, viajar de avião pela primeira vez, conhecer a capital paulista e a fábrica da Ford e trocar experiências com colegas de profissão.

Jadir Foiato, da Pavão Auto Center, em Foz do Iguaçu (PR) Tornar-se reparador independente foi uma obra do destino. O primeiro emprego foi em uma oficina, aos 17 anos, onde fazia de tudo. Gostou da arte e está nela há 28 anos. Aprendeu o ofício no dia a dia. Também é autodidata, lê tudo o que pode sobre o assunto, principalmente sobre regulagem de motor e eletrônica embarcada. Fez cursos pela internet, por correspondência, promovidos por empresas do setor e no SENAI. Soube do GP Motorcraft, pelo jornal Oficina Brasil, resolveu se inscrever. “A prova foi extremamente técnica e, apesar de ser online, o sistema estava programado para respondermos em apenas uma hora.” Demorou a acreditar quando avisaram que estava entre os 10 melhores. Naquele momento, já se considerou um vencedor, principalmente porque sabe o quanto os colegas da área estão preparados e se empenham para garantir a satisfação e retribuir a confiança que os clientes depositam no reparador independente. Visitar São Paulo, a fábrica da Ford, conhecer a estrutura e o que o SENAI oferece, aprender um pouco mais e desfrutar de momentos agradáveis tornaram a experiência única, da qual não vai se esquecer nunca.


ESPECIAL

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órias de dedicação, perserverança, técnica e, principalmente, paixão pela mecânica veicular contadas aqui em suas biografias Maurício Orlando, da Oficina Mogi, em Mogi Mirim (SP) Ele não é o mais jovem entre os finalistas, mas é o que tem menos tempo de profissão: apenas um ano. E o detalhe que torna a sua conquista ainda mais inusitada é o fato de, antes de se envolver no fascinante mundo da mecânica, ter trabalhado apenas na lavoura e no ramo aviário. Como mudou completamente de atuação? Por curiosidade. “Quando comprei meu primeiro carro, com 18 anos, mexia, fuçava, queria consertar.” Começou a fazer cursos pela internet, ler bastante, conversar com outros profissionais, até que um amigo o convidou para trabalhar em sua oficina. Não teve dúvidas: largou a agricultura. Decidiu participar do GP Motorcraft ao saber da promoção no jornal Oficina Brasil. Apesar de considerar o prova difícil, conseguiu a nota de aprovação. Na segunda etapa, a sorte estava ao seu lado: foi o selecionado e veio a São Paulo confiante e muito feliz. Independentemente do resultado final, também se considera um grande vencedor, orgulhoso da sua conquista. Orgulho compartilhado por toda a sua família. Não levou o New Fiesta, mas na bagagem voltou com muito aprendizado. Um prêmio para este autodidata, que trocou a enxada pela eletrônica embarcada.

Ricardo Cramer dos Santos, da Aires e Filhos Mecânica e Elétrica, em Santos (SP) De pai para filho. Assim começou a relação do vencedor do primeiro GP Motorcraft com a mecânica automotiva, temperada com a paixão por carros, evidentemente. Seu primeiro e único local de trabalho, há 27 anos, é na oficina fundada pelo pai, onde iniciou aos 16 anos. Formou-se em Eletrônica na Escola Técnica Federal de São Paulo, em Cubatão, litoral paulista, e fez diversos cursos no SENAI. A evolução técnica dos veículos exige aprendizado contínuo. “É preciso se renovar diariamente.” Participar do concurso, do qual tomou conhecimento pelo jornal Oficina Brasil, também é uma forma de aprender. Não teve dúvidas na hora de se inscrever. Considerou as 30 questões muito técnicas e abrangentes. E, sinceramente, não achou que conseguiria, sobretudo porque a disputa foi “concorridíssima”. Quando avisaram que estava entre os 10 finalistas, demorou a acreditar. Aproveitou todas as atividades promovidas pela organização, aprendeu um pouco mais, tentou controlar a ansiedade. A esposa não aguentou. Subiu a serra para acompanhar a prova final. Voltaram para a casa com o título de “Melhor Reparador do Brasil” e um New Fiesta.

Silvio Clovis Kersting, da MK1 Oficina Multimarcas, em Panambi (RS) Com 61 anos, é o mais “experiente” do time de vencedores. Começou com 12 anos, em uma época em que continuava os estudos ou ia trabalhar. Como as escolas eram longe, demandavam mudar de cidade e investimentos da família, a escolha foi automática. O gosto e a curiosidade pelo universo automotivo o levaram para uma oficina mecânica, onde iniciou como aprendiz, fazendo de tudo. Nestes 49 anos de profissão, passou por várias oficinas, inclusive de concessionárias Ford. Há 35 anos, montou seu próprio negócio e, há quatro, tem o filho como sócio. Com o primário completo, diz que aprendeu tudo na raça, lendo e pesquisando muito, fazendo cursos a distância, participando de treinamentos oferecidos pelas empresas. Tímido, de poucas palavras, com a simplicidade encantadora das pessoas do interior, atribui a vitória na primeira fase exclusivamente à sorte, pois achou a prova difícil, muito bem elaborada. Veio para a capital paulista disputar a etapa final não muito confiante. Foi preciso repetir várias vezes que, independentemente do resultado, ele já era um grande vitorioso. Deixou a família extremamente orgulhosa.

Thiago de Santana Dantas, de Itumbiara, em Goiás (GO) Uma das últimas conversas na sexta-feira, 5, véspera da prova final, depois de um dia de visita à fábrica da Ford, tour pelo SENAI, palestras e treinamento, foi com este jovem de 27 anos. Ele entrou neste ramo meio por acaso, meio por influência familiar. Aos 17 anos, procurou um curso técnico no SENAI Itumbiara. Preferia Eletrônica, mas só tinham vagas para o curso de Mecânica Automotiva. Matriculou-se. O tio, que tem uma oficina, ofereceu estágio. “Comecei na oficina lavando peças. Em menos de um ano, estava montando motores.” Foi convidado para trabalhar em uma concessionária da Mercedes-Benz. O tio deu o maior apoio. Ficou lá por aproximadamente cinco anos, trabalhando com veículos pesados. Seguiu fazendo cursos e, para praticar em carros de passeio, frequentava as oficinas dos amigos no fins de semana. Soube do GP Motorcraft por e-mail marketing do Oficina Brasil. Resolveu testar seus conhecimentos. Está no time dos que acharam que era uma pegadinha quando ligaram para avisar que estava entre os 10 melhores. Vibrou muito e rumou para a capital paulista, cheio de ansiedade.

Welder Vicente de Santana, do Centro de Tecnologia e Reparação Automotiva, em Aparecida de Goiânia (GO) Ele tem 36 anos e 24 como reparador independente. Se fizermos as contas e estivéssemos nos dias atuais, a família poderia ser denunciada por explorar o trabalho infantil. Felizmente, os tempos eram outros, e este apaixonado por desmontar e montar tudo o que se movia começou a dar os primeiros passos profissionais na oficina do tio. Técnico Mecatrônico pelo SENAI, também fez diversos cursos na área e participa de palestras promovidas por empresas do setor. Apesar de toda a formação técnica, afirma que o mais importante para atrair e, principalmente, fidelizar os clientes é “fazer o seu trabalho com paixão, competência, transparência e honestidade”. Soube do evento pelo email de divulgação do concurso. Estar entre os 10 melhores já o faz um vencedor e reforça a sua crença de que todo o esforço sempre é recompensado. Em tempo, sem infringir as novas regras ou prejudicar a educação acadêmica do filho de 13 anos, diz que ele o ajuda na oficina. São momentos em que compartilha sua paixão pelo que faz e reforça os valores que não são aprendidos em sala da aula.


ENTREVISTA

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ENTREVISTA

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Rede ECOCAR leva benefícios e conhecimento para as oficinas independentes Fotos: Divulgação

Fabricio Rezende

O conceito da rede é capacitar a gestão da oficina e acompanhar a evolução tecnológica dos veículos e assim dar o suporte necessário para que o reparador atenda melhor seus clientes rede de oficinas mecânicas ECOCAR segue atuando em busca do melhor padrão de qualidade tanto na capacitação técnica quanto no atendimento aos clientes. Com 100 oficinas credenciadas no estado de São Paulo, a rede ECOCAR está muito próxima dos reparadores levando palestras, treinamentos e equipamentos. Cr iad a pela Tecnomotor (fabricante de equipamentos de diagnóstico automotivo), a rede utiliza seu know-how no setor, e métodos e tecnologias que segundo a empresa, são os mais atualizados do mercado e tem as melhores condições físicas para atender seus clientes. E m m e a d o s d e 19 9 6 a Tecnomotor resolveu fa zer uma pesquisa com as oficinas para levantar quais seriam as necessidades para garantir sua evolução e sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo. A conclusão: para o negócio de oficina mecânica sobreviver no futuro, precisaria basicamente de duas coisas: Acompanhar a evolução tecnológica dos veículos, e Capacitar-se na gestão da oficina. Desta for ma, o conceito da REDE ECOCAR resultou no contrato entre oficina e a Tecnomotor, facilitando assim o acompanhamento especializado e diferenciado da própria fabricante, além de treinamentos técnicos,

A

Equipamentos de diagnóstico Rasther e atualizações de software constantes elevam a qualidade e a segurança da reparação automotiva

administrativos, atualizações de equipamentos, marketing cor por at ivo, reu n iões de acompanhamento e parcerias de alto nível. O contrato é consagrado através de uma mensalidade para que a oficina independente tenha este pacote de serviços e a bandeira da ECOCAR. O projeto iniciou-se na região de Campinas e se expandiu pelo estado de São Paulo. Ou seja, a Rede ECOCAR faz o suporte para que o reparador independente atenda melhor seu cliente e assim execute seu trabalho com mais facilidade e apoio de uma ‘rede de benefícios’. Para explicar melhor sobre este projeto que já atua há quase 20 anos, Lorenzo Piccolli, Gerente de Marketing, Produtos e Serviços da Tecnomotor Distribuidora S.A. e responsável pela implantação da Gestão da Rede ECOCAR há 10 anos, responde algumas perguntas do jornal Oficina Brasil, para que o reparador entenda como atua a empresa. Jornal Of icina Brasil – Hoje quantas oficinas a Rede

ECOCAR possui? Lorenzo Piccolli - Atualmente a Tecnomotor possui 100 Oficinas credenciadas ECOCAR dentro do estado de São Paulo, localizadas nas regiões de Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos, Campinas, Sorocaba e Capital. JOB - Quais são os produtos e ser v iços oferecidos pela ECOCAR? Lorenzo Piccolli - A Rede ECOCAR oferece para as Oficinas credenciadas 4 treinamentos técnicos anuais, com o intuito de torná-las capacitadas a prestar uma reparação de qualidade a seus clientes. As oficinas da Rede possuem o equipamento de diagnóstico Rasther, imprescindível hoje na manutenção de veículos modernos e

sempre atualizado na última versão. Desta maneira, o proprietário do veículo tem a segurança que a Oficina Credenciada da Rede Ecocar tem condições técnicas de atender seu veículo. Outro ponto importante são os cursos administrativos e as consultorias administrativas que visam capacitar o proprietário e seus funcionários na gestão e atendimento da oficina. Existem também reuniões regionais, nas quais as oficinas são estimuladas a t rocar exper iências e infor mações para cada vez mais prestar um serviço melhor. Juntamente com isso, disponibilizamos um site exclusivo de relacionamento, onde eles possam trocar dicas, acessarem banco de dados, com várias informações valiosas criadas

pelos próprios integrantes da Rede. Outro benefício é que integrar a Rede Ecocar já o credencia e pré-qualifica a figurar no Guia de Oficinas Brasil, que é hoje o único programa de recomendação de empresas de reparação com abrangência nacional. JOB - Fale sobre a atuação da rede nas oficinas. Lorenzo Piccolli - Como cada oficina credenciada à Rede possui sua própria identidade e oferta de serviços, não podemos confirmar se todas fazem determinado tipo de serviço, mas a maioria das oficinas da rede é especialista em eletrônica embarcada veicular e muitas possuem uma ampla variedade de serviços, buscando oferecer a melhor solução a seus clientes. O principal diferencial da

“Apesar dos benefícios de treinamento e atualização de equipamentos, o mais valioso na rede é o relacionamento e a troca de informação entre as oficinas”, diz Lorenzo


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abordando est ratégias de funcionamento dos sistemas, diagnóstico eficiente, minimizando o tempo de serviço. O treinamento abordou desde interpretação de esquemas elétricos até programação de imobilizador, com teoria e prática, realizado em dois dias.

Atualização e capacitação tecnológica, Capacitação e suporte em gestão e Relacionamento são os 3 grandes pilares que diferenciam a parceria da oficina independente com a Rede Ecocar

rede é sua alta capacitação técnica. JOB - Qual é o caminho para quem deseja se credenciar à rede ECOCAR? Lorenzo Piccolli - Entrar em contato com a Tecnomotor pelo número (16) 2106 - 8000 e falar com o departamento responsável, que poderá agendar uma visita para explicar todos os benefícios e funcionamento da Rede. Vale ressaltar que a Rede atualmente está somente no estado de São Paulo, devido sua sede ser em São Carlos, e ter estrutura adequada para a realização dos eventos de treinamento e reuniões. Praticamente todo mês é realizado um evento e para oficinas de outros estados participarem o deslocamento pode ser um limitador. JOB - Quais são as vantagens e diferenciais desta parceria com o reparador? Lorenzo Piccolli - Como citado acima, são 3 grandes pilares: Atualização e capacitação tecnológica, Capacitação e suporte em gestão e Relacionamento. JOB - Qual é a importância da oficina independente para a Rede ECOCAR? Lorenzo Piccolli - Para a Te c nomot or, a s of ici n a s independentes são muito importantes e a maioria dos seus

clientes. E para entender melhor suas necessidades e atendê-los com eficiência, foi criada Rede de oficinas, que possibilita maior aproximação entre esses dois canais. A Rede ECOCAR zela pela satisfação de seus clientes, pois

a disposição 8 assuntos diferentes, enviando um colaborador para cada curso ou mandar todos seus colaboradores para assistir um único tema. É uma forma muito flexível e moderna. Cada oficina pode adquirir mais vaga s du r a nt e o a no

JOB - Quais são os objetivos destes treinamentos e quais temas estão sendo desenvolvidos? Lorenzo Piccolli - Objetivo é a capacitação técnica das oficinas, bem como a capacitação administrativa. São 4 treinamentos técnicos e 2 Administrativos. Nos assuntos técnicos abordamos temas de base como: injeção eletrônica, eletricidade e eletrônica veicular e uso de multímetro. Os treinamentos de base avançados abordam assuntos como: O sci loscópio, A BS, Airbag, Câmbio automático, Arcondicionado e temos os assuntos específicos, por exemplo: sistema LOCKER e câmbio Dual Logic da Fiat, Sistemas PSA, etc. Na á rea ad m i n ist rat iva ,

“A ECOCAR é uma rede de oficinas mecânicas que busca oferecer aos seus clientes um padrão de qualidade, tanto na capacitação técnica quanto no atendimento”, completa Lorenzo sem as oficinas independentes não existiria a Rede ECOCAR. JOB - Como é realizado o processo de qualif icação profissional dos reparadores da Rede? Lorenzo Piccolli - Cada Oficina possui 8 vagas por ano para serem utilizadas nos treinamentos técnicos da Rede. Em cada região são ministrados 4 assuntos distintos e fica a critério de cada oficina a quantidade de vagas que irá utilizar em cada treinamento. Em alguns casos as of icinas podem buscar o treinamento que mais necessitam no momento, mesmo que ele não esteja acontecendo na sua região, podendo ser ministrado para outro grupo. Desta maneira cada oficina terá

conforme demanda. Os temas são divididos em 50% temas de base, possibilitando às oficinas capacitar novos colaboradores, e 50% dos temas em assuntos avançados. Em alguns temas são aplicadas provas para avaliar a absorção dos conhecimentos por parte dos alunos. JOB - Recentemente, a ECO CA R r e a l i z ou u m “Tre i namento de I nje ç ão Eletrônica e Imobil i zador Avançado”. Fale sobre este curso. Lorenzo Piccolli - Visando aprimorar os conhecimentos técnicos sobre as novas tendências do mercado, a Rede ECOCAR realizou em todas as regiões d e at u a ç ã o o t r ei n a me nt o de Diagnóstico Avançado em Injeção Eletrônica e Imobilizador,

são realizados treinamentos que abord a m desde gest ão financeira até atendimento ao cliente, passando por temas como sucessão e economia familiar para funcionários, contratação e retenção de talentos, gestão de

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tempo etc. E o mais importante são treinamentos voltados para o modelo de negócios da oficina de reparação. JOB - Quando devem ocorrer os próximos treinamentos? Loren zo P iccol l i - São aproximadamente 120 eventos de treinamento durante o ano e no site de relacionamento exclusivo para as oficinas credenciadas temos disponível a grade de todos os treinamentos com datas, locais etc., além dos recursos para reserva de vaga. A Oficina Credenciada recebe a agenda global de todos os cursos no início do ano para poder se planejar. Próximo a cada evento é disparada uma convocação para as oficinas da região, informando que o curso será realizado e também entramos em contato para confirmar a presença. Podemos dizer qu e ficamos “no pé” das oficinas para que elas participem ao máximo dos eventos. JOB - Quais são os principais planos e investimentos da empresa para 2015? Lorenzo Piccolli - O principal desafio da Tecnomotor com o Projeto da Rede Ecocar foi a sua expansão para outros estados, a logística de gerenciamento de eventos é complexa em um país de tamanho continental com custos elevados de deslocamento. Para 2015 está sendo estudado um novo modelo para viabilizar esta expansão. Além disso, em 2015 a Tecnomotor deve iniciar sua Rede Diesel, usando todo o know-how da Ecocar, porém voltado para o segmento diesel e suas necessidades.

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Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br

Exclusivo para o mercado brasileiro, Lancer John Easton celebra o fim do modelo esportivo Mundialmente reconhecido pela sua performance, Lancer Evolution chega à sua última versão e ganha série especial concebida por um dos papas da preparação esportiva Fotos: Divulgação

André Silva

A

décima geração do Lancer Evolution é também a última. Com ela chega ao fim uma história de vinte e dois anos, ao longo dos quais o Evo, como costuma ser chamado pelos seus admiradores, ganhou inúmeros campeonatos de rali de velocidade - inclusive quatro mundiais consecutivos entre 1996 e 1999 em conjunto com o piloto finlandês Tommi Mäkinen - e passou a ocupar um lugar de destaque na lista dos maiores automóveis esportivos de todos os tempos. Pa r a c ele b r a r o f i m d o modelo em g rande estilo, a Mit subish i la nçou d iver sa s versões especiais do Evo X nos países em que ele é mais reverenciado, como no próprio Japão, na Inglaterra e aqui no Brasil. Para o nosso país, a montadora japonesa incumbiu da tarefa o preparador inglês John Easton, responsável pelo desenvolvimento dos carros de Mäkinen nas conquistas dos quatro títulos mundiais. E ele não decepcionou, desenvolveu um esportivo ainda mais potente e responsivo que a versão “comum” do Evo X. São 45 cv a mais no motor, obtidos através de novos ajustes no sistema de injeção eletrônica e uso de alguns componentes especiais. Além disso, esta versão conta com rodas de liga leve forjadas BBS, freios Brembo e molas e amortecedores Eibach e Bilstein, respectivamente. Embora a montadora não divulgue o peso total, de acordo com ela os 340 cv e os 37 kgfm de torque são capazes de levar o sedã da imobilidade aos cem quilômetros por hora em 6,3 segundos e fazê-lo alcançar 242

Beleza e funcionalidade dão o tom à carroceria do sedã japonês

A frente alta característica da décima geração e o grande intercooler

Adesivo com a assinatura do renomado preparador inglês

km/h de velocidade máxima. Resultados obtidos também graças à moderna transmissão

com bloqueio elet rônico do diferencial central. Com o lançamento desta

de dupla embreagem de seis velocidades e ao sofisticado sistema de transmissão integral

versão especial, e exclusiva para o mercado brasileiro, a Mitsubishi não apenas encerra


LANÇAMENTO

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FICHA TÉCNICA LANCER JOHN EASTON Motor: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, comando duplo, injeção eletrônica, turbo Cilindrada: 1.998 cm³ Potência: 340 cv a 6.500 rpm Torque: 48 kgfm a 3.500 Transmissão: Dupla embreagem de seis marchas, tração integral Suspensão: Independente, McPherson na dianteira e multilink na traseira Freios: Discos ventilados Pneus: 245/40 R18 Dimensões: Comprimento 4,505 m, largura 1,810 m, altura 1,480 m, entre-eixos 2,650 m Capacidades: Tanque 55 litros; Porta-malas 430 litros Peso: 1.590 kg

Detalhe vermelho no contorno da grade denuncia o que há debaixo do capô

de forma bonita a produção de um dos seus mais aclamados produtos, como também reafirma a importância do Brasil para a companhia, que desde 1991 está presente no país, desenvolvendo e produzindo veículos recon hecidos pela robustez e confiabilidade, além de ser uma das maiores incentivadoras do esporte a motor no país, sobretudo os ralis, através da promoção de campeonatos próprios, apoio a grandes eventos como o Rally dos Sertões, e patrocínio de diversas equipes e pilotos que disputam provas

no Brasil e no exterior. Agora resta esperar por um eventual substituto do lendário Evo. Rumores, no entanto, indicam que a companhia japonesa

concentrará seus esforços no desenvolvimento de veículos elétricos e híbridos nos próximos anos, deixando os esportivos em segundo plano.




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Saveiro Cross cabine dupla oferece muita tecnologia e espaço para até cinco ocupantes Nova configuração dá fôlego à pequena picape da Volkswagen na disputa pelo primeiro lugar no segmento das picapes compactas, um dos mais importantes no cenário automotivo nacional Fotos: Oficina Brasil

André Silva

A

Vol k swagen Savei ro é um dos carros mais tradicionais do mercado nacional, quase tanto quanto o Gol, seu progenitor, prova disso são seus trinta e dois anos de produção, ao longo dos quais construiu uma reputação amparada na robustez, confiabilidade e esportividade. Nascida na década de oitenta, não poderia deixar de ter suas versões especiais, feitas por empresas independentes, que, entre outras alterações, faziam o alongamento da cabine sobre a caçamba e a instalação de um banco traseiro, transformando-a numa charmosa picapinha cabine dupla. Passados mais de vinte anos, eis que a cabine dupla ressurge, agora em versão oficial de fábrica, criada provavelmente com o objetivo de competir com a Fiat Strada, precursora na adoção do assento traseiro e da terceira porta, inexistente na Saveiro. À primeira vista, o modelo testado se destaca pela pintura amarela sólida e pelos detalhes ornamentais como o pequeno aerofólio sobre o teto, o “SantoAntônio” e os borrachões, que conferem alma aventureira à picape. As belas rodas aro 15”, calçadas com pneus 205/60 de uso misto com as inscrições na cor branca completam o visual “fora-de-estrada”. O interior é bastante simples, e o plástico rígido predomina, seja no painel, nas portas ou no console central, até mesmo os bancos são forrados com um revestimento plástico que imita fibra de carbono. Os bancos, aliás, possuem um bom encaixe, e a posição de dirigir é boa, além da direção poder ser ajustada em altura e profundidade, embora seja um pouco pesada. O câmbio, por sua vez, é excepcional: preciso,

Frente com desenho atual característico da Volkswagen

Novo motor 1.6 MSI lançado há meses ainda não chegou às oficinas independentes

macio e com curso de alavanca reduzido. A embreagem é leve e os freios, a disco nas quatro rodas (em todas as versões), são muito eficientes. Atenção especial também deve ser dada às tecnologias aplicadas à segurança, como

o ABS com ajuste para vias de terra, o auxiliar de partida em ladeira, o controle de estabilidade e o controle de tração, além dos air-bags obrigatórios. O motor 1.6 16V MSI da família EA-211 utilizado nesta versão

é de concepção moderna e incorpora tecnologias antes restritas a segmentos superiores, como, por exemplo, construção inteiramente em alumínio, comando de válvulas variável na admissão, ausência do reservatório de partida a frio e o duplo sistema de arrefecimento, que mantém temperaturas diferentes no bloco e no cabeçote. De acordo com a Volkswagen, este motor possui 120 cv quando abastecido com etanol e 110 cv quando utiliza gasolina. Na prática ele não surpreende pelo excesso de potência, tampouco decepciona pela falta dela. O que se nota é uma considerável aspereza no funcionamento quando exigido a fundo, acentuada com a utilização do etanol.

NA OFICINA A primeira coisa que José Carlos, 56 - proprietário da oficina Igarapava, em São Paulo-SP -, faz é certificar-se de que é possível sentar no banco traseiro com algum conforto, e parece aprovar o espaço, mesmo sendo um homem alto, e com os bancos dianteiros nas suas posições mais avançadas. Já fora do veículo, com o capô aberto, o primeiro detalhe que chama a atenção do experiente reparador é o espaço generoso disponível no cofre do motor, que certamente facilitará os reparos. Outra observação é relacionada ao coxim frontal do motor, hidráulico, mais eficiente


EM BREVE NA SUA OFICINA

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dois profissionais consultados elogiaram bastante a nova Saveiro Cabine Dupla, seja pelos seus aspectos técnicos e mecânica descomplicada, seja como veículo em si: robusto, confor tável, seguro e bastante ágil.

Coxim frontal do motor é hidráulico e ajuda no controle das vibrações

Bom espaço e mecânica simplificada também na parte de baixo do veículo

José Carlos, proprietário da oficina Igarapava, admira a simplicidade da Volkswagen

Quadro utilizado é o mesmo do Volkswagen Polo, mas escapamento passa por cima

na absorção das vibrações, porém menos durável e mais caro que um de borracha. Este deverá ser um item substituído com frequência nos próximos anos, acredita José Carlos. Ele também ressalta a ausência do reservatório de combustível da partida a frio, substituído por um sistema que, quando necessário, aquece o combustível antes de injetá-lo no coletor de admissão. Por se tratar de um lançamento feito há poucos meses, este propulsor ainda é praticamente desconhecido nas oficinas independentes, porém José Carlos acredita que sua manutenção não trará maiores dificuldades, uma característica da montadora alemã, de acordo com o reparador. Um procedimento relativamente mais complexo, segundo José Carlos, deverá ser a troca da correia dentada e sincronização das válvulas, para o qual provavelmente será necessária a utilização de uma ferramenta específica, em função do comando de admissão variável. Tendo em vista a proposta “off-road” do modelo, resolvemos levá-la também à Suspentécnica,

oficina especializada no desenvolvimento, manutenção e reparo de sistemas de suspensão, com mais de quarenta anos de tradição no mercado. Lá, Lindemberg A. da Silva, gerente de serviços, após levantar o veículo no elevador, chama a atenção em primeiro lugar para uma adaptação feita no quadro de suspensão, que é fixado no monobloco do veículo com a utilização de espaçadores de aproximadamente 20 mm de espessura, com isso a geometria da suspensão é mantida, mas, embora a altura livre entre o cárter e o solo não seja alterada em relação ao modelo convencional, o ângulo de ataque, medido entre o ponto em que o pneu dianteiro toca o chão e a parte mais baixa do para-choque, é elevado, proporcionando maior facilidade na transposição de obstáculos. Outro detalhe que chama a atenção de Lindembrg é a utilização do mesmo quadro do Polo desde que a Volkswagen passou a adotar a motorização transversal na linha Gol, porém, embora este quadro possua uma curva por onde passa o escapamento, na Saveiro esta curva não é utilizada, já que o

No que se refere a sua manutenção, de acordo com eles, não há grandes novidades além da utilização do novo motor 1.6 MSI, que, como dito anteriormente, ainda não faz parte do dia-aFreio a disco traseiro exige ferramenta específica para troca de pastilhas dia das oficinas independentes, escape passa por cima do qua- passeio, com ótimo acerto na porém não deverá exigir dos dro. Isso confere um aspecto de carga dos amortecedores, prin- profissionais muito mais do que é improviso à suspensão, contudo, cipalmente os traseiros, geral- exigido hoje em dia pelos motores os técnicos da oficina se mostram mente duros em carros utilitá- empregados em veículos de catecompreensivos diante da solução rios”. E acrescenta que “há um gorias imediatamente superiores. adotada pela montadora. “Afinal ótimo equilíbrio entre a carga de contas, quem além dos repara- de compressão e extensão nos dores vai dar atenção às curvas do amortecedores traseiros, o que agregado dianteiro?”, questiona evita os pulos tradicionais desse um dos técnicos. tipo de veículo, principalmente Na parte traseira, Lindemberg com a caçamba vazia”. destaca a utilização de amorteceJá a suspensão dianteira, dores bastante longos, provavel- embora seja mais alta, como dito mente, segundo ele, os mesmos anteriormente, possui comporutilizados no Volkswagen Cross tamento praticamente idêntico Fox. Lindemberg também salien- ao de um hatchback compacto. ta a presença de uma barra esta- Contudo, mesmo com a ajuda Lindemberg A. da Silva, da bilizadora traseira embutida no da barra estabilizadora traseira, Suspentécnica, ressalta o bom eixo, com a função de aumentar a essencial para a baixa rolagem trabalho feito na suspensão estabilidade do veículo, principal- da carroceria, não chega a haver, mente em curvas velozes. Apesar devido à utilização do sistema O que é possível notar, ao mede ser incomum sua utilização interdependente, uma “conver- nos nesta versão topo de linha, é em suspensões interdependentes, sa” entre a dianteira e a traseira uma forte presença da eletrônica esta solução já havia sido adota- em regimes de alta exigência, embarcada, que exige equipada pela montadora no esportivo diz Lindemberg. Segundo ele, mentos modernos de diagnóstico Gol GTI 16V, descontinuado em isso não é um demérito, posto e muita atenção por parte do 2000. que se trata de um veículo uti- profissional, além de informações Após conferir os detalhes litário, todavia, a utilização de técnicas de qualidade. Sem isso, o da suspensão, levamos a picape uma suspensão independente processo de manutenção torna-se para as ruas a fim de avaliar traseira com calibragem seme- complicado, demorado e susceptíseu comportamento dinâmico, lhante tornaria a Saveiro um vel a erros e, consequentemente, e logo nos primeiros metros esportivo de comportamento prejuízos financeiros, tanto para Lindemberg diz que “ela se dinâmico notável, completa o proprietário quanto para o comporta como um carro de Lindemberg. reparador.


CHÃO DA OFICINA

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Com mais de quarenta anos de tradição, Bavária é referência na manutenção de veículos BMW Veja na matéria um pouco da sua história e saiba como é a dinâmica de trabalho em uma oficina especializada na manutenção de veículos de uma única fabricante Fotos: Oficina Brasil

André Silva

A

Bavária começou suas atividades em 1972, quando o senhor Carmine Grisolia, então gerente de uma importadora independente de veículos BMW, diante da escassez de profissionais aptos a lidar com sua mecânica mais sof ist ica d a , re solveu at u a r também na manutenção dos veículos da marca. Hoje, passados quarenta e dois anos, a Bavária continua a ser a principal referência brasileira quando o assunto é manutenção e reparos em veículos BMW. “Of icinas monomarcas existem há muito tempo no país”, diz Gabriel Brantes, neto do senhor Grisolia, “porém, de um tempo para cá, muitas delas, talvez por conta da crise de 2008, f lexibilizaram o atendimento, passando a atender outras marcas. A Bavária, ao

Amplo espaço e bom uso da luz natural, atual sede foi inaugurada em 1997

menos em São Paulo, é a única que atende exclusivamente veículos BMW, há mais de quatro

décadas”, garante. Gabriel diz que embora o avô seja o responsável pelo início da Bavária, com a evolução (ou revolução) da eletrônica nos anos noventa, e com a chegada da represent ação of icial da

montadora no país, seu irmão Raphael Brantes foi decisivo na continuidade da empresa, indo buscar conhecimentos e contatos comerciais diretamente na Alemanha. Isso colocou a Bavária em vantagem no mercado,

Diversos modelos e gerações de BMW são atendidos com o mesmo cuidado

até mesmo sobre as concessionárias da marca, que possuíam os mesmos equipamentos e as mesmas informações, mas não dispunham da mesma experiência. A maior complexidade técnica dos veículos e o crescimento da rede autor izada da marca poderiam ter sido um problema para a oficina, mas, graças ao empenho de Raphael, acabou se tornando o início de um segundo capítulo. O crescimento nas vendas da marca aumentava a demanda por serviços, e o nome Bavária passava a ser conhecido por um número cada vez maior de proprietários. Então Raphael morreu em um acidente de moto, desestabilizando a família e a empresa. Houve um hiato. Embora continuasse funcionando, a oficina carecia dos seus conhecimentos e desenvoltura com a tecnologia. Coube então a Gabriel assumir a posição antes ocupada pelo irmão mais velho. Hoje, com apenas vinte e dois anos de idade, ele, junto com o avô Carmine, conduzem esta simpática oficina no bairro


CHÃO DA OFICINA da Vila Madalena, em São Paulo, e nos conta um pouco como é consertar carros de um único fabricante. Ap e sa r d a p ouca id a de, Gabriel diz que trabalha na Bavária desde os dezessete anos, a princípio meio a contragosto, mais por necessidade financeira, tendo o irmão como tutor: “ele sempre me ensinava tudo o que sabia. E eu aprendia, mas não dava muita atenção. Depois da morte dele, tive que lembrar um monte de coisas que ele havia me ensinado”. Uma dessas coisas, ressalta Gabriel, é tentar sempre estar junto ao cliente durante a realização do orçamento: “encontrar o problema na frente do propr iet ár io é a mel hor maneira de estabelecer um laço de confiança com ele”. Além do atendimento transparente, uma oficina especializada em uma única marca deve possuir os recursos necessários para atender todos os seus modelos. Mas isso custa caro: “só com assinaturas para uso de equipamentos e serviços a gente gasta aproximadamente cem mil Reais por ano”, diz G abr iel. O ú lt i mo e qu ipamento a dqu i r ido cha ma-se ICON, e serve para intervenções na rede de fibra ótica dos veículos BMW. “Além deste, há vá r ios out ros, pois eles são substituídos em média a cada quatro anos”, completa. Q ue st iona do se há supor t e oficial da montadora, Gabriel diz que não, e que, inclusive, recentemente, após receberem uma notificação judicial, foram obrigados a retirar a logomarca da fabricante dos uniformes, da fachada da oficina e até dos

documentos timbrados. Gabriel vê graça nesta atitude e diz: “num mundo de imagem, as próprias marcas viraram um produto”. Aliás, por falar em produto, a Bavária, além de ser uma oficina, também é uma importadora e loja de autopeças. Estas atividades combinadas proporcionam um atendimen-

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to em geral mais rápido que as concessionárias, e até 40% mais barato, de acordo com Gabriel. Mas ao contrário do que possa parecer, a Bavár ia não mantém uma relação hostil com as concessionárias da marca, pelo contrário, Gabriel diz que devido ao

Fachada da oficina remete à clássica arquitetura alemã

Gabriel Brantes e o avô Carmine Grisolia

“Oficinas monomarcas existem há muito tempo no país”, diz Gabriel Brantes, neto do senhor Grisolia, “porém, de um tempo para cá, muitas delas, talvez por conta da crise de 2008, flexibilizaram o atendimento, passando a atender outras marcas. A Bavária, ao menos em São Paulo, é a única que atende exclusivamente veículos BMW, há mais de quatro décadas”

grande volume de compras e à inf luência do seu avô, eles têm direito a descontos consideráveis nas maiores concessionárias da marca. “E às vezes são elas que recorrem a nós”, diz, reforçando que o estoque da Bavária, embora focado em produtos de maior rotatividade, também possui muitas peças antigas, praticamente impossíveis de encontrar em outro lugar. Com o início das atividades industriais da marca alemã no Brasil, iniciada em 2014, e com sua destacada participação no mercado nacional de veículos de luxo nos últimos anos, Gabriel é otimista quanto ao futuro, e já faz algumas previsões de crescimento nos negócios e na infraestrutura da empresa, mas afirma que a Bavária é e vai continuar sendo uma oficina de bairro, em uma rua sem saída, na charmosa Vila Madalena, e deseja que os novos clientes continuem chegando por indicação, “como sempre foi, sem disputar o mercado com concessionárias e outras oficinas independentes, apenas compartilhando-o”.


DO FUNDO DO BAÚ

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Monza Classic SE: Ícone em sofisticação e luxo na década de oitenta A versão Classic trouxe requinte e status à linha Monza, modelo médio mais vendido entre os anos de 1984 a 1986, que além do conforto, trazia soluções tecnológicas inovadoras para a época

Fotos: Anderson Nunes

Anderson Nunes

E

m meados dos anos de 1970, a General Motors do Brasil já tinha uma sólida carreira comercial no país. O Opala e Chevette vendiam muito bem e a empresa colhia os frutos no segmento de veículos de luxo e compacto. Porém, havia uma lacuna a ser preenchida. Ainda no final dos anos 70, rumores começaram a cercar a Chevrolet sobre a chegada de um veículo inédito dotado de motor transversal e tração dianteira. O modelo em questão faria parte de uma nova estratégia da General Motors. A ordem era produzir um carro de dimensões médias, com características semelhantes em várias de suas fábricas espalhadas pelo mundo, política essa inaugurada pelo Chevette aqui no Brasil. Era um conceito visto como promissor pelos fabricantes, pois um mesmo modelo seria feito em grande escala o que consequentemente reduziria custos de produção. A General Motors batizou seu projeto de “J Car”, ou Carro J. A filial brasileira começou a trabalhar no carro J ainda no fim dos anos 70, utilizando como base de testes o Opel Kadett 1979, que foi fotografado pelas revistas de época sugerindo que aquele seria

O perfil elegante e sofisticado do Monza Classic SE, modelo que foi sonho de consumo nos anos de 1980

o novo Chevrolet nacional. Em novembro de 1979 foi realizada uma pesquisa no Clube Pinheiros (SP). Entre os Opala e Chevette da linha 1980, lá estava o Projeto “J”, embrião do futuro GM médio. Durante a fase de pesquisa com os futuros clientes brasileiros, foi detectado que o nome Ascona, utilizado pelo modelo feito pela Opel alemã não agradou. O nome era associado como asco, desse modo foi escolhido

Larga faixa de proteção lateral é algo não encontrado nos modelos atuais

uma denominação italiana para batizar o carro: Monza. Em maio de 1982, era anunciava o “carro mundial” da GM, fruto de um investimento de 500 milhões de dólares e que teve como base o Opel Ascona alemão. O primeiro Monza chegou ao mercado na carroceria hatchback de três portas (configuração que não existiu na Europa), em versões básica e SL/E, dotado de motor 1,6 litro de 73 cv. Os prin-

Na tomada do filtro de ar o 2.0 em vermelho é o destaque

cipais alvos do hatch da GM eram o VW Passat e o veterano Corcel, que mostrava sinais de exaustão. Mas, para defender seu terreno, a Ford já tinha seu “mundial” quase pronto: o Escort chegaria ao mercado no ano seguinte. As linhas modernas e aerodinâmicas agradavam, destaque para a ampla área envidraçada e as laterais sem excesso de vincos. Os faróis eram em forma de trapézio, já as lanternas traziam

Para-brisa com faixa degradê

pequenas canaletas para evitar o acumulo de sujeira. Internamente o destaque ficava por conta do painel côncavo que conferia sofisticação ao ambiente, porém pecava pelo quadro instrumentos: trazia somente o velocímetro e marcadores de temperatura do motor e nível de combustível. INTERCÂMBIO AUTOMOTIVO Como previa o projeto do


DO FUNDO DO BAÚ

Luzes de leitura de duplo foco tanto na dianteira como na traseira

Informações sobre troca de óleo, manuseio do ar-condicionado e pressão dos pneus na tampa do porta-luvas

Os farois são originais da marca Cibié

As lanternas traseiras com pequenas filetas pretos eram exclusivo da versão Classic SE

carro mundial da GM, o Monza demonstrava o intercâmbio de peças e componentes com outras subsidiárias da marca ao redor do planeta: o câmbio era da japonesa Isuzu, o braço da suspensão dianteira era proveniente da Holden australiana, e o eixo traseiro da Opel alemã. Já os motores de quatro cilindros eram feitos na unidade da GM em São José dos Campos e exportados para os Estados Unidos e Europa. Entre as soluções mecânicas o modelo médio da Chevrolet trazia algumas inovações mecânicas como distribuidor a cion a do pelo coma ndo de válv ulas; cabeçote de f luxo cruzado; tuchos hidráulicos; câmbio com lubrificação per-

manente e a embreagem de fácil manutenção, pois era possível retirar o disco e o platô sem tirar o câmbio. Assim que os primeiros carros chegaram às ruas algumas def iciências foram notadas. A primeira era referente ao desempenho do motor de 1,6 litro alimentado por um carburador de corpo simples e 73 cv, que atingia somente 150 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 16 segundos. O câmbio de apenas quatro marchas era uma desvantagem perante a concorrência, já que o Ford Corcel oferecia a opção de cinco marchas. A suspensão barulhenta em pisos irregulares era outra queixa dos consumidores.

Forro fono-absoverte no interior do capô era um dos segredos do silêncio a bordo

MONZA SEDÃ, NASCE UM ICONE Ainda em 1983, a Chevrolet amplia a linha e a opção de motores no Monza. Passa a ser disponibilizado o motor de 1,8 litro alimentado por carburador de corpo simples de 86 cv e torque de 14,5 m.kgf, com ele o Monza atinge pouco mais de 160 km/h e fazia de 0 a 100 km/h na casa dos 14s. Em maio de 1983, era apresentado o elegante Monza sedã, incialmente na versão de quatro portas. Tinha a mesma distância entre eixos de 2,57 metros, porém o tamanho passava dos 4,26 metros para 4,36 metros. A versão preferida do consumidor só chegaria em setembro daquele ano,

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br era o modelo sedã de duas portas. Para agregar mais valor ao Monza foi disponibilizado a opção de ar-condicionado e direção hidráulica, além da tão aguardado câmbio de cinco velocidades. Mas foi a partir de 1984 que o Monza entrou em uma curva crescente de vendas, desbancado modelos como o Fusca e o Chevette. Essa era a primeira vez que um modelo médio de luxo conseguia tal façanha no mercado brasileiro. Qualidades para isso ele tinha, pois trazia acabamento luxuoso, controle elétrico dos vidros e travas, rádio toca-fitas com antena elétrica e câmbio automático. Na linha 1985, o Monza recebe pequenas atualizações estéticas com inclusão de uma pequena faixa de borracha no painel dianteiro, nova grade e retrovisores. Na traseira as lanternas ganham luzes de setas na cor âmbar e a versão SL/E ganha a opção de rodas de liga-leve. Internamente o painel ganha instrumentação completa com seis mostradores, entre eles o conta-giros; voltímetro e vacuômetro. O volante era de quatro raios, os bancos dianteiros tinham encostos de cabeça separados dos assentos, já os passageiros de traz tinham a disposição apoio de braço e cabeça, além de luzes de leitura de duplo foco. SOFISTICADO MONZA CLASSIC O supra-sumo da família Monza era apresentado em abril de 1986, era o Classic. Externamente trazia faróis de neblina, rodas de alumínio raiadas de desenho exclusivo, molduras laterais mais largas. Na parte

O forro do teto acompanha a cor do acabamento interno

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interna o acabamento era mais sofisticado com revestimentos dos bancos em tecido navalhado, rádio AM/FM, com toca-fitas e visor digital. O modelo tinha de série direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos e ar-condicionado. Entre os opcionais somente câmbio automático de três velocidades e a pintura em dois tons. O motor era o 1,8 litro alimentado por um carburador de corpo duplo com potência de 99 cv e torque de 15,3 m.kgf. Em 1988 toda família Monza recebe pequenos retoques no estilo. Na dianteira um spoiler foi incorporado sob o para-choque, além de faróis maiores. Entre as exclusividades da versão Classic estavam a grade pintada no mesmo tom da carroceria, faixas laterais mais largas e que eram estendidas até a soleira com a denominação “Classic SE” e as lanternas traseiras com friso preto prolongadas até a placa. O interior a novidade era o volante com novo desenho e apoio para os polegares, além do ajuste na coluna de direção em cinco posições. Havia temporizadores para o controle elétricos dos vidros, luz interna e dos faróis, de modo a mantê-los acesos após desligar a ignição. A novidade tecnológica era a opção do computador de bordo com sete funções, opcional na linha 1990. No decorrer dos anos seguintes o Monza Classic foi recebendo atualizações mecânicas e de estilo. Na virado década de 1990, foi oferecido a injeção eletrônica na serie especial 500 E.F. uma homenagem ao piloto Emerson Fittipaldi, ganhador da 500 milhas de Indianápolis, EUA daquele ano. O modelo

Retrovisores com carenagens aerodinamicas


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DO FUNDO DO BAÚ

Controle dos vidros, travas e retrovisores ficava à frente da alavanca de câmbio, algo pouco confortável

Motor de 2 litros ficou referência no Monza

teve vendas limitadas em 5 mil unidades, podia receber pintura perolizada preta e vinho, além de faixas decorativas nas laterais alusivas à série. Na traseira um discreto aerofólio. Internamente os bancos eram revestidos em couro e o rádio toca-fitas podia ser removível, o primeiro carro nacional a oferecer tal item.

Na parte mecânica o motor de 2 litros recebia injeção eletrônica analógica Bosch LE Jetronic, da Bosch. Houve um discreto aumento de potência para 116 cv e torque de 17, 8 m.gf. Nos testes realizados pela revista 4Rodas, o Monza Classic E.F. atingia velocidade máxima de 175 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 10,8s.

Painel concavo era atributo de sofisticação e requinte

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O silêncio a bordo era outro item destacado pela publicação. Em 1991, a família Monza recebe uma profunda mudança estética. A dianteira trazia perfil mais afilado e faróis mais estreitos, sendo que no Classic os faróis de milha eram incorporados no para-choque. Na traseira a tampa do porta-malas abria até

o para-choque e as lanternas na versão mais luxuosa eram em fumê. As rodas passaram a ser de 14 polegadas com pneus 185/65 e os amortecedores ganharam batente hidráulico. Internamente foi mantida a opção dos bancos em couro, além da novidade do painel digital. O canto do cisne do Monza

Classic se deu em 1993. Nesse ano o modelo ganhou banco com regulagem de altura, retrovisor interno fotocrômico, ajuste elétrico do facho dos faróis, cintos de três pontos para os passageiros do banco de trás e freio a disco nas quatro rodas com opção do sistema ABS. Com a chegada do Vectra no fim daquele ano a Che-

Passageiros de trás usufruiam do apoio de braço e encontos de cabeça


DO FUNDO DO BAÚ

Portas com portas-mapas e luz de cortesia

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Cada instrumento em seu quadrado, o painel de Monza era um primor no item informações

vrolet retirou de linha a versão Classic, já que ele rivalizava em preço com a versão mais em conta do Vectra, a GLS. Assim o Vectra passou a ser o modelo topo de linha do segmento médio da marca e o Monza foi reposicionado para brigar em uma categoria inferior. PAI DA ÉPOCA O empresário João Henrique S. T. Fusco é um apaixonado de carteirinha pelos veículos antigos e raros. Em sua coleção repousam um Dodge Dart cupê 1972, dois Dodges 1800 além de um Volkswagen Fusca. João Henrique nos contou que o Monza Classic SE 1989 que ilustra a reportagem pertenceu a um cliente da sua loja de veículos. “Este veículo pertenceu a um cliente nosso e sempre me chamou a atenção pelo estado de conservação. Quando eu era adolescente, esse era o carro que os pais dos meus amigos tinham na época”, relata com saudosismo Fusco. Seu antigo carro de uso era um Ford Ka 2009 e que foi trocado pelo Monza Classic e que passou a ser seu carro de uso diário. “Esse Monza me atende diariamente e chama atenção

O estepe também trazia roda de liga leve

Contraste tecnológico, um moderno rádio toca CD e com diversas entradas auxiliares ao lado de um pequeno relogio digital

o conforto e como roda macio, mesmo já contando com 25 anos de idade. Levo o meu filho na escola devido a praticidade das portas traseiras. Me sinto um pai de época ao parar com o carro na porta da escola e desembarcar meu filho”, diz sorridente o empresário. Indagado sobre a manutenção o Fusco diz que não tem problemas com o carro já que não foi necessário restaurá-lo, pois estava em perfeito estado. O veículo foi adquirido no estado que se encontra, foi necessário somente a substituição dos 04 pneus e carga

no sistema de ar condicionado. Porém a ressalva vai ao acabamento interno, as peças são difíceis de encontrar no mercado de reposição.

Os para-choques podiam ser preto ou cinza dependendo da cor da carroceria

Rodas de alumínio aro 13 polegadas com desenho exclusivo no modelo Classic SE


Bobinas de ignição - dignóstico do componente em motocicletas Yamaha 250cc injetadas Vitais em uma motocicleta, as bobinas de ignição são um componente relativamente simples, mas que exige atenção durante o diagnóstico, principalmente em motores com injeção eletrônica de combustível indicação de falha, a motocicleta não irá funcionar e o reparador deverá efetuar os diagnósticos do componente antes de substituí-lo. Nem sempre o defeito está na bobina.

Paulo José de sousa pjsou@uol.com.br

A

bobina compõe o sistema de ignição de todas as motocicletas carburadas ou não, normalmente há uma relação direta com o sistema de injeção eletrônica, o atuador é comandado pelo mesmo módulo que controla o combustível, até porque a finalidade é promover um sincronismo nos tempos de ignição e injeção. A queima da mistura ar combustível comprimida no cilindro só é possível graças à faísca elétrica que chega até a vela, para isso é necessária a produção de uma voltagem muito alta para que a centelha seja capaz de superar a compressão na câmara de combustão do motor. O funcionamento da bobina tem fundamental importância para a eficiência e desempenho da motocicleta. Construção A bobina de ignição é um transformador estruturado em dois enrolamentos montados em um núcleo de ferro. A voltagem é aplicada no enrolamento primário (entrada) e instantaneamente desenvolve-se de forma ampliada enrolamento no secundário (saída), o valor da voltagem final é proporcional à relação entre o número de espiras dos enrolamentos. A bobina esta baseada na autoindução, em alguns casos elas são alimentadas pela energia positiva proveniente do relê de corte do motor, o terra é ligado no

módulo eletrônico ECU ou ECM Nas motocicletas equipadas com injeção eletrônica a bobina de ignição é denominada como atuador. A peça é apresentada em vários formatos, existem bobinas em corpo duplo que equipam motocicletas multicilíndricas, também há modelos onde o cachimbo de vela e a bobina estão no mesmo corpo, independente do desenho a lógica de funcionamento é a mesma. Sintomas de falhas na bobina de ignição • Motocicleta não funciona ou apresenta baixo desempenho • Não há faísca na vela de ignição • Vela de ignição carbonizada • Motocicleta falha • Consumo excessivo de combustível • Aumento nas emissões de gases de escapamento Diagnósticos via painel da motocicleta

Caso haja um ou mais defeitos, deverão ser apontados automaticamente no na luz de alerta do painel da motocicleta, no auto diagnóstico das motocicletas Fazer/Lander 250cc, as falhas na bobina são detectadas pela ECU e são convertidas em códigos de piscadas, sendo “33” correspondendo à 3 piscadas longas e 3 curtas. Sempre que houver a

Diagnóstico por meio de um scanner A visualização dos códigos de defeitos apontados pela luz de alerta podem ser vistos diretamente na ferramenta, as opções de diagnósticos são apresentadas conforme o modelo do scanner, nesta matéria utilizamos o aparelho original da marca. A ferramenta oferece um menu de diagnósticos que segue a sequencia abaixo: Com a ferramenta conectada ao sistema elétrico da moto, a função de piscar da luz de detecção de defeitos será desabilitada e a ferramenta interpretará o diagnóstico do defeito elaborado pela ECU e transformará num código numérico igual ao número de piscadas e o “LED “WARNING” acenderá, lembrando que cada piscada longa corresponde a “10” e para cada piscada curta o número correspondente será “1”. Nesta etapa é recomendável que o conector da bomba de combustível seja desligado. • Após a instalação do Scanner na motocicleta, pressione o botão “MODE” e vire a chave de ignição para “ON”. Enquanto mantém pressionado o botão, em seguida pressione o botão “UP” para selecionar o modo “DIAG”, que quer dizer DIAGNÓSTICOS. • Pressione o botão “MODE” novamente e irá aparecer o diagnóstico em ordem crescente. Para seguir para o próximo

diagnóstico ou retornar, basta pressionar os botões “UP” ou “DOWN”. Para saber se a bobina esta em condições de uso é só selecionar o “D30” (diagnóstico opção 30) e pressionar o botão “MODE”, se o componente e o sistema de injeção estiverem perfeitos, ocorrerá o funcionamento do atuador e a faísca da vela de ignição irá “saltar” 5 vezes, a luz de advertência “WARNING” irá piscar simultaneamente. Não da para ouvir a faísca saltando na vela, por isso é necessário um testador dinâmico de faíscas (ferramenta conhecida como centelhador). Na opção diagnósticos a motocicleta não irá funcionar.

Caso esteja utilizando um scanner multimarcas o menu de opções do aparelho irá apresentar diretamente o nome do atuador e os procedimentos de testes. Falhas na bobina de ignição comprometem a queima da mistura ar/combustível, alteram o desempenho da motocicleta e


podem criar depósitos de carvão na vela de ignição, ainda sobrecarregam o sistema de ignição e podem provocar a queima de outros componentes. Diagnósticos com auxílio de um multímetro

O diagnóstico por meio de um multímetro é o mesmo para motocicletas carburadas, uma falha na entrada ou saída da ECU será interpretada como defeito. O multímetro será capaz de sanar as dúvidas quando se tratam de valores relacionados à tensão, resistência, temperatura, continuidade etc. No nosso caso é a melhor opção quando no teste do scanner há uma indicação de falha na bobina, porém nem sempre a falha esta no atuador, qualquer pane no circuito ou na ECU será interpretada como falha ‘33” (defeito na bobina de ignição) Dados para os diagnósticos de resistência a 20°C :

Fonte: manual de serviços Fazer 250 Resistência do primário: 2,1 a 2,6 Ω +/- 10% Resistência do secundário: 7,0 a 14,4 KΩ +/- 10% Posição do multímetro na medições circuito primário:

Ponta positiva do multímetro: fio de cores marron/vermelho Ponta negativa do multímetro: fio cor laranja Posição do multímetro na medições circuito secundário: Ponta positiva do multímetro: f io de cores mar ron/ vermelho Ponta negativa do multímetro: cabo de vela O valor da resistência do circuito primário é muito baixo, por isso, há casos onde é muito difícil descobrir o defeito medindo o valor da resistência, porém para esse caso o teste do scanner é eficaz, nas motocicletas carburadas é necessário verificar o desem-

penho da bobina com o auxilio de um dispositivo de testes FullTransistor-CDI ( recomendado para as motocicletas Honda) Outros testes que avaliam pico de voltagem também são válidos. A condição da bateria do multímetro interfere no resultado do valor da resistência. Limpeza do histórico de defeitos memorizados na ECU Após efetuar algum reparo no sistema de injeção é necessário verificar se não há registro do defeito armazenado no histórico de falhas da ECU. Na sequencia de diagnósticos há duas opções: D61 – opção de visualização de defeito memorizado, se houver registro aparecerá o código “33” ( bobina de ignição) ( ver figura) D62 – opção de visualização da quantidade de defeitos memorizados e opção de limpeza dos defeitos, vale lembrar que o defeito só será apagado da memória caso tenha sido solucionado. (ver figura) O procedimento de limpeza será dado quando o botão “MODE” for pressionado. Avaliações preliminares aos diagnósticos propostos • Defeitos no supressor (cachimbo de vela) e vela também

podem ocorrer, elimine todas as possibilidades antes de pensar na bobina. A tensão da bateria é vital para o perfeito funcionamento do autod iag nóst ico, acesso e li mpeza d as i n for mações memorizadas, assim como os demais ajustes e verificações. O manual do fabricante recomenda que a tensão mínima da bateria seja igual a 12,8V que corresponde a 75% de sua carga. • Antes de instalar a ferramenta de diagnósticos, se houver alguma pane na moto, a luz de anomalia do painel irá piscar apontado o(s) defeito(s). • Com a ferramenta conectada ao sistema elétrico da moto, a função de piscar da luz de detecção de defeitos será desabilitada e a ferramenta interpretará o diagnóstico do defeito elaborado pela ECU e transformará num código numérico igual ao número de piscadas “33” e o LED “WARNING” acenderá , • Se houver mais de u m

RECOMENDE SHELL ADVANCE AX7

ATENDE ÀS CLASSIFICAÇÕES API SL E JASO MA2, E ÀS NOVAS RECOMENDAÇÕES DE VISCOSIDADE Consulte o manual da sua motocicleta. O descarte inadequado de óleo lubrificante usado ou contaminado e de suas embalagens provoca danos à população e ao meio ambiente, podendo contaminar água e solo. O óleo usado e as embalagens são recicláveis. Entregue-os em um posto de serviço ou de coleta autorizado, conforme resolução CONAMA no 362/2005 e sas alterações vigentes.

defeito no sistema, a ordem de apresentação no display de cristal líquido da ferramenta será crescente, repetindo novamente a sequência até que seja feito o reparo. • A memorização do defeito irá ocorrer mesmo que o defeito seja falso e também poderá ocorrer registro de defeito se o componente for desligado do circuito da moto com a chave de ignição ligada, essa atitude não é segura e pode ocorrer um dano maior no sistema. • O trabalho da ferramenta é muito preciso, porém existem defeitos que podem ser intermitentes, ora ocorrem, ora desaparecem, normalmente pode ser um mau contato. • Oxidações, curto circuito, entradas d’água e conectores mal encaixados podem sugerir a troca de um componente em perfeito estado ou até criar um código de defeito inexistente. Se não encontrar defeito na bobina ou no circuito substitua a ECU e refaça os testes.


REPARADOR DIESEL

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Válvula EGR em motores diesel diminui a emissão de poluentes e dispensa uso do ARLA 32 Comum em veículos a gasolina, recirculação dos gases de escape passou a ser utilizada também em motores diesel. Veja seu funcionamento e conheça os problemas mais comuns

reagente tornam-se impraticáveis em veículos equipados com válvula EGR. Tendo em vista a importância da válvula EGR nos modernos motores movidos a diesel, fomos até a oficina SP Diesel, em São Paulo-SP, e conversamos com seu proprietário Sérgio Pereira e Vladimir Leme a fim de compreender melhor o seu funcionamento e descobrir os problemas mais comuns apresentados pelo

componente. Logo de início, Sérgio salienta que este é um dos componentes com a maior incidência de problemas nos motores que atendem à legislação PROCONVE P7. Segundo o reparador, embora em geral estes motores sejam muito bem projetados e construídos, eles também são mais sensíveis à desatenção do proprietário ou condutor, e uma das principais causas de problemas nestes motores, segundo ele, é o abastecimento com óleo diesel adulterado. Além deste, outro fator que colabora com o aparecimento de problemas nestes motores mais modernos é o desrespeito aos prazos e aos procedimentos corretos de manutenção preventiva: “isso ocorre devido ao preço das peças e à especificidade da mão de obra, que encarecem o serviço e muitas vezes fazem o cliente adiá-lo, o que frequentemente leva ao surgimento de problemas graves e muito mais caros de resolver do que o custo da manutenção preventiva”, ressalta Sérgio. Ele também credita vários problemas à utilização da quilometragem como único critério para a realização da manutenção preventiva. Segundo ele ineficiente se levarmos em consideração as especificidades de cada operação: “a utilização de

Moderno motor VW biturbo

Detalhe de uma das turbinas

Destaque para a proteção dos fios e componentes eletronicos

Filtro de óleo em refil

Fotos: Oficina Brasil

Paulo Handa e André Silva

C

om a adoção da legislação ambiental PROCONVE P7, em vigor no Brasil desde 2012, os limites de emissão de poluentes por motores movidos a diesel foram reduzidos, com isso a exigência sobre as fabricantes de veículos e motores, bem como as produtoras de combustíveis aumentou, tornando necessário o uso de novas tecnologias que permitem atender os índices mais rígidos. Às últimas, foi determinada a redução do teor de enxofre presente no óleo diesel, que atualmente está em 10 partes por milhão, e é atendido pelo diesel com a designação “S10”. Já às montadoras coube a modernização dos propulsores a fim de atender os novos limites de emissão de material particulado e óxido de nitrogênio. Para conseguir isso, elas seguiram em duas frentes: a utilização do Arla 32, um reagente à base de ureia, injetado no sistema de escapamento dos veículos, que reduz drasticamente a emissão do óxido de nitrogênio NOx. Ou então o uso da válvula de recirculação dos gases de escape (EGR,

Sérgio (a dir.) e Vladimir ao lado do caminhão Volkswagen Constellation 24-280

na sigla em inglês), que como o próprio nome já diz, direciona os gases do escape para as câmaras de combustão em regimes prédeterminados de funcionamento, com o objetivo de reduzir a temperatura da combustão e consequentemente a formação do óxido de nitrogênio. Em geral a utilização da válvula EGR é mais comum em caminhões pequenos

e médios, enquanto o reagente ARLA 32 é mais utilizado nos segmentos pesado e extrapesado. As duas tecnologias possuem seus prós e contras, porém, a maior vantagem da válvula EGR é justamente dispensar o uso do ARLA 32 e com isso diminuir os custos operacionais do caminhão. Além disso, as fraudes e falsificações relacionadas ao


REPARADOR DIESEL

Parte superior do motor seis cilindros turbocomprimido

um simples “horímetro”, comum em máquinas agrícolas, bastaria para evitar muitos gastos com manutenção corretiva. Desde que as montadoras fornecessem os prazos corretos”, completa. Voltando à EGR, Vladimir diz: “esta válvula serve para reduzir a emissão de NOx através da recirculação dos gases de escape, ou seja, ela permite que o sistema de admissão aspire uma parte dos gases de escape em determinados regimes de funcionamento, com isso a temperatura nas câmaras

de combustão diminui e por consequência também diminui a formação do NOx”. O reparador destaca que atualmente a válvula EGR é controlada pelo módulo de injeção, que determina a sua abertura em função de diversos fatores: “Basicamente ela é uma borboleta eletrônica, e assim como as borboletas eletrônicas dos veículos a gasolina, a EGR também sofre com a formação de depósitos em seu interior, que, às vezes, impedem o seu fechamento total, levando ao funcionamento

irregular do motor, carbonização das câmaras de combustão e até mesmo pré-ignição”. Pré-ignição, falta de potência e emissão de fumaça branca enquanto frio. Estes são os principais sintomas apresentados por um moderno caminhão Volkswagen Constellation 24-280 recémchegado à SP Diesel. E, de acordo com ambos reparadores, estes são sintomas típicos de problemas na válvula EGR. Embora o veículo apresente estes sintomas, não havia nenhum registro gravado no módulo de injeção, o que segundo os reparadores apenas reforça a hipótese de problemas no sistema de recirculação. Vladimir diz que isso ocorre porque a entrada dos gases de escape na admissão não necessariamente, embora possa ocorrer, altera o funcionamento do motor a padrões não previsto na programação do sistema: “há uma alteração no funcionamento, a gente pode ver, mas os parâmetros registrados pelos diversos

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Válvula EGR com atuação controlada eletronicamente

sensores do motor se situam dentro do mapa de injeção, de forma que o módulo de controle não registra essa alteração no funcionamento como um erro”. Questionados sobre se há, além da observação dos sintomas acima descritos, um método eficaz de diagnosticar assertivamente problemas na EGR, eles dizem que é possível através da leitura dos parâmetros dos sensores com auxílio de um scanner, ou então a análise dos gases de escape.

Contudo, eles asseguram que, observados os sintomas típicos, a simples desmontagem da válvula e observação já é suficiente para constatar o problema. Para solucioná-lo, caso seja de fato decorrente da formação de depósitos, os reparadores recomendam efetuar a limpeza do componente, com o devido cuidado para não danificá-lo, principalmente a parte eletroeletrônica. Isso, garantem, resolve o problema na maioria das vezes.


TÉCNICA

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ESC – O Controle Eletrônico de Estabilidade age individualmente nos freios do veículo Os modernos sistemas de controle de frenagem e estabilidade aumentaram siginificativamente a segurança dos veículos, veja na matéria como estes sistemas atuam em variadas circunstâncias

Humberto Manavella humberto@hmautotron.eng.br

O

objetivo da presente matéria é o de apresentar 3 exemplos de funções implementadas nos atuais sistemas de estabilidade veicular, identificados entre outras, com a sigla ESC. As funções analisadas são: Distribuição Eletrônica da Pressão de Frenagem, Desaceleração Máxima do Eixo Traseiro e Prevenção contra Rolagem em Curvas. 1. Distribuição Eletrônica da Pressão de Frenagem Função conhecida, entre outras, com a sigla EBD (Electronic Brakepressure Distribution). Basicamente, a sua função é evitar a sobre-pressão de frenagem e conseqüente travamento das rodas traseiras, antes mesmo da ação ABS. Substitui a função desempenhada pela válvula equalizadora ou proporcional.

Devido à característica construtiva dos veículos com motor dianteiro, a carga sobre as rodas traseiras é significativamente menor que sobre as rodas dianteiras (fig. [1a]). Portanto, para conseguir uma estabilidade dinâmica adequada, faz-se necessário distribuir convenientemente a força de frenagem aplicada a cada eixo.

em torno do eixo transversal o que pode resultar no bloqueio das rodas traseiras devido à redução da força de contato (perda de aderência) com o piso.

Figura 1B

Figura 1A

Num sistema convencional, a função de distribuição da força de frenagem corresponde à válvula proporcional ou equalizadora, a qual é calibrada para reduzir, numa porcentagem fixa, a pressão hidráulica aplicada ao freio das rodas traseiras. Tipicamente, durante as frenagens severas, o peso se desloca para as rodas dianteiras aliviando significativamente, aquele que atua sobre as traseiras (fig.[1b]), provocando uma inclinação do veículo

Nessa situação e para evitar o bloqueio, a pressão é reduzida em aproximadamente, 50%. Isto, por sua vez, representa uma solução de compromisso já que as reais necessidades dependem do peso suportado pelo eixo traseiro (que é variável) e do tipo de pavimento sobre o qual se desloca o veículo (seco, molhado, sem aderência, etc). Para contornar a limitação do peso alguns veículos possuem válvula proporcional conectada mecanicamente à suspensão. Assim, dependendo do peso suportado se modifica a altura o que por sua vez, através da conexão mecânica, resulta na alteração da calibração da válvula equalizadora de forma a aumentar/diminuir a pressão aplicada nos freios traseiros em função do aumento/diminuição do peso suportado. As válvulas equalizadoras podem ser dos seguintes tipos: - Ponto fixo de início da redução de pressão: A partir de certo ponto, a pressão sobre os freios traseiros aumenta em menor proporção que a dos dianteiros. (fig.[1c]) - Ponto variável de início da

Figura 1C

redução de pressão: O ponto a partir do qual a pressão nas rodas traseiras aumenta em proporção menor, é variável e dependente da carga do veículo. (fig[1d])

caso de equalização eletrônica conseguida com modulação ABS da pressão de frenagem (curva [4]).

Figura 1E Figura 1D

Assim, dependendo do peso suportado se modifica a altura o que por sua vez, através da conexão mecânica, resulta na alteração da calibração da válvula equalizadora de forma a aumentar/diminuir a pressão aplicada nos freios traseiros em função do aumento/diminuição do peso suportado. Por outro lado, nos veículos com ABS, a válvula proporcional é eliminada e a pressão hidráulica de frenagem é controlada eletronicamente. Com base na informação dos sensores de velocidade, o módulo de controle monitora constantemente, a velocidade de rotação das rodas e consegue detectar a condição de frenagem excessiva das rodas traseiras. Nesse caso, modula a pressão aplicada às rodas traseiras com ciclos de aumento, manutenção e redução de pressão de forma a obter a máxima força de frenagem possível em ambos os eixos evitando ao mesmo tempo, o deslizamento das rodas traseiras e com isto, a perda de dirigibilidade. A figura [1e] apresenta as curvas de variação da pressão sobre os freios traseiros em função da pressão sobre os freios dianteiros para diferentes casos de equalização. - Curva [1]: Corresponde ao caso em que não equalização. - Curva [2]: Corresponde ao caso de equalização de ponto fixo. - Curva [3]: Corresponde ao

2. Desaceleração Máxima do Eixo Traseiro. Função oposta à EBD, que auxilia na frenagem de veículos com carga no eixo traseiro (fig. [2]). Ao contrário da função de distribuição da força de frenagem (EBD), neste caso, o maior peso permite a aplicação de uma maior pressão para conseguir um melhor efeito de frenagem. Basicamente, o objetivo desta função consiste em atingir o ponto de intervenção ABS tanto no eixo dianteiro como no traseiro otimizando assim, o efeito da frenagem.

Figura 2

Ao pisar no freio e após a intervenção ABS no eixo dianteiro, o sistema monitora as rodas traseiras para determinar um eventual bloqueio. Em função do maior peso no eixo traseiro, a condição de bloqueio não é atingida geralmente, devido à maior adesão por fricção das rodas traseiras. É nesse momento que a unidade de estabilidade ESC aumenta a pressão de frenagem nas rodas traseiras independentemente da ação do condutor. Isto, até o ponto onde também, na iminência de travamento, começa a aplicar a regulagem ABS às rodas traseiras.


TÉCNICA Como resultado, consegue-se um ótimo efeito de frenagem garantindo simultaneamente, a estabilidade do veículo. O importante a ser salientado é que a função de desaceleração (aumento da pressão de frenagem) só é aplicada se a regulagem ABS está já, acontecendo no eixo dianteiro. 3. Prevenção contra Rolagem em Curvas Função conhecida, entre outras, com a sigla ROP (Roll-Over Prevention). Esta função é utilizada pelo sistema ESC, para compensar o torque em torno do eixo longitudinal do veículo, em curvas e durante manobras rápidas de mudança de direção. Seu objetivo é reagir antecipadamente, às forças que podem resultar na rolagem excessiva e eventual capotamento do veículo. A função ROP é aplicada, principalmente, em vans e veículos off-road nos quais o risco é maior devido ao alto centro de gravidade, mesmo obedecendo os limites de velocidade. - Rolagem. Numa curva, a aceleração transversal Alat gera uma força centrífuga Ft aplicada no centro de gravidade Cg do veículo (fig. [3a]). Como resultado, o momento torçor Mt1, gerado pela força Ft, faz a carroçaria girar um ângulo a em torno do eixo longitudinal Er (eixo de rolagem) e a inclina no sentido externo da curva. O momento Mt1

é função do peso, velocidade, raio da curva, altura do centro de gravidade Cg com relação ao eixo longitudinal Er (distância h) e do grau de atrito (fricção) dos pneus.

Figura 3A

O veículo se inclina até que o torque Mt1 é compensado pelo torque M1 gerado pela força de resistência das barras estabilizadoras e das molas comprimidas da suspensão externa. Para iguais condições de peso, velocidade, raio da curva e atrito, quanto maior distância h, maior o ângulo de rolagem a. Simultaneamente, a força Ft gera o torque Mt2 em torno do ponto D, de contato dos pneus com o solo, que tende a tombar o veículo. Mt2, por sua vez, é compensado pelo torque M2 gerado pela força Fp resultante do peso do veículo. A partir do momento em que a inclinação máxima (ângulo a máximo), permitida pela resistência das barras estabilizadoras e pela compressão das molas é atingida, as seguintes são as possíveis situações: a) Força Ff maior que Ft e Mt2

menor que M2. O veículo segue a trajetória pretendida. Ff é a força resistente gerada pelo atrito dos pneus com o solo e que assegura a dirigibilidade do veículo. b) Força Ft maior que Ff. O veículo desliza passando geralmente, à condição de sobre-esterçamento. c) Força Ft menor que Ff e Mt2 maior que M2. O veículo tomba. Ao se movimentar na curva (fig. [3b]), o veículo experimenta uma aceleração transversal que gera a força lateral a que, agindo sobre o centro de gravidade e em conjunto com a aderência friccional (atrito) dos pneus, provoca a rolagem da carroçaria pela ação do momento em torno do eixo longitudinal.

Janeiro 2015 • oficinabrasil.com.br de rolagem. Ambos os momentos atuam no sentido da desestabilização do veículo. A ação do primeiro pode resultar no capotamento e a do segundo, no deslizamento por sobre-esterçamento. Com base nas informações dos sensores de aceleração lateral, taxa de viragem e velocidade das rodas e comparando com mapas armazenados na memória, o sistema de estabilidade ESC consegue se antecipar a possíveis instabilidades. - Em veículos sem suspensão ativa: O veículo é estabilizado reduzindo a aceleração transversal

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o que se consegue freando a roda dianteira externa e diminuindo a potência de tração. A diminuição da aceleração transversal resulta conseqüentemente, na redução da força lateral que provoca a rolagem. - Em veículos com suspensão ativa: O sistema de estabilidade ESC, através da unidade de suspensão ativa, nivela a carroçaria atuando sobre as molas pneumáticas ou hidráulicas ou sobre as barras estabilizadoras ativas. No entanto, se persistir a tendência ao sobreesterçamento, intervém o sistema ABS ativo que freia a roda dianteira externa.

Figura 3B

Por sua vez, as forças de direção, resultantes do atrito entre os pneus dianteiros e o piso, geram o momento de viragem em torno do eixo vertical o que reforça o efeito

Humberto Manavella é autor dos livros "Emissões Automotivas", "Controle Integrado do Motor", "Eletroeletrônica Automotiva" e "Diagnóstico Automotivo Avançado". Mais informações: (11) 3884-0183 www.hmautotron.eng.br


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TÉCNICA

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Diagrama elétrico dos principais sistemas do Renault Duster 1.6 16V - Motor K4M Confira nas ilustrações a localização do módulo de controle dos sistemas eletrônicos, bem como as suas principais ligações com os componentes do veículo Fotos: Doutor-IE

LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE COMANDO ELETRÔNICO - UCE Válter Ravagnani www.drieonline.com.br

N

esta edição, mostramos os diagramas elétricos do Renault Duster com motorização 1.6 16V K4M, fabricados de 2011 em diante. Acesse o site do nosso jornal (www.oficinabrasil.com.br) e confira mais diagramas exclusivos, além de instruções de manutenções envolvidas para o modelo apresentado. Uma excelente leitura e até mês que vem.

CONECTOR A - CONECTOR (PRETO)

CONECTOR B - CONECTOR (MARROM)

CONECTOR C - CONECTOR (PRETO)


TÉCNICA INJEÇÃO ELETRÔNICA - DIAGRAMA ELÉTRICO DO SISTEMA VALEO V42 DUSTER 1.6 16V Hi-Flex 110/115cv (K4M) - (2011...)

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AVALIAÇÃO DO REPARADOR 70

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Renault Duster: utilitário-esportivo de grande sucesso é analisado por reparadores independentes Confira as características mecânicas deste SUV compacto, derivado do Logan, que conquistou o consumidor brasileiro nos últimos anos Fotos: Oficina Brasil

André Silva

O

Duster começou a ser produ zido em 2010, pela Dacia, subsidiária romena da Renault, que, além do Duster, também concebeu o Logan, do qual derivam o Sandero e o próprio Duster, que em diversos países, inclusive no Brasil, são vendidos e produzidos sob a marca Renault. Terceiro utilitário esportivo mais vendido no mundo, no Brasil o Duster começou a ser produzido em 2011, instantaneamente ganhou a simpatia do consumidor e hoje é o atual líder de vendas na categoria.

Forma “musculosa” é a principal característica do modelo

Com o intuito de conhecer mel hor suas caracter ísticas técnicas, consultamos alguns reparadores que ao longo da matéria expõem suas opiniões sobr e o SU V c ompa c t o d a Renault.

Motor 1.6 possui manutenção simples, mas exige atenção

PROBLEMAS COMUNS

Suspensão traseira frágil, de acordo com reparadores

Detalhe da suspensão traseira do Duster

Henrique José Barbosa, 46, reparador na Auto Elétrico Jozi, fala sobre alguns problemas de suspensão do Duster: segundo ele, os amortecedores do veículo tendem a apresentar desgaste prematuro. O reparador, inclusive, diz que já teve de efetuar a troca desses componentes em veículos com quilometragem


AVALIAÇÃO DO REPARADOR

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Eliminação da coifa de retenção no câmbio: sem vazamentos

Henrique José Barbosa, 46, da Auto Elétrico Jozi

inferior a 20.000 km. Henrique também ressalta que a suspensão traseira do Duster possui f i xação f rág il e d i z que já atendeu um caso em que a roda chegou a cair por conta deste problema de fixação. Contudo, um ponto favor ável ao D u ster, de acordo com Hen r ique, é o fato de não possuir mais o sistema de semieixo em que o óleo do

empenamento da haste que liga o pedal ao atuador hidráulico. Michel diz que caso este componente não seja realinhado ou substituído há o risco de quebra, e subsequente impossibilidade de efetuar as trocas de marchas. O ut ro p roble m a c omu m no D u s t e r, d e a c or d o c om Michel, é na bomba d´água: “Reparo com frequência al-

câmbio é retido pela coifa de borracha, que, quando rasga, provoca o vazamento de todo o óleo do câmbio, danificando-o seriamente. Michel Iaras, 33, proprietário do Auto Elétrico Jozi, relata também a ocorrência de fortes estalos no sistema de embreagem do Renault Duster. De acordo com o reparador, estes estalos são decorrentes do

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Michel Iaras, 33, destaca supostos estalos na embreagem

g uns vazamentos da bomba d’agua e corrijo barulhos nos tensionadores, tudo isso ocorre sempre a partir dos 50.000km e próximos à época de troca da correia de distribuição. Isso não é bom para o cliente, pois torna o reparo muito caro. A Renault fornece para esse serviço um kit que contém um anel, correia, rolamentos tensores e a bomba d’agua”.

REPARABILIDADE No que se refere às dificuldades enfrentadas no processo de reparação do Renault Duster, Michel diz que, “apesar de ser um veículo relativamente novo e despertar dúvidas naqueles que ainda não tiveram nen hu m contato com ele, o carro possui, na prática, muitos sistemas parecidos com os que

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AVALIAÇÃO DO REPARADOR

já conhecemos: o simples que funciona, mas com algumas estratégias de funcionamento diferentes”. Henrique, por sua vez, elogia o amplo espaço disponível no cofre do motor, que facilita a manutenção e os reparos dos principais agregados, porém, o reparador diz que a remoção e instalação do cabeçote neste carro é um procedimento relativamente complexo, e exige cuidado e atenção a fim de não danificar os componentes. PEÇAS Michel revela que comprar peças para o Duster não é uma tarefa difícil. “No caso deste modelo, não tenho dificuldades em encontrar as peças no mercado de reposição. Consigo muitos itens de fabr icantes renomados a um preço competitivo. Portanto, hoje posso dizer que adquiro 75% das peças do mercado de reposição independente e somente 25% em concessionárias”. M ichel a c r e s c e nt a q u e, mesmo não sendo seu principal meio de compra, as concessionárias Renault oferecem bons descontos para oficinas que estejam ‘dentro da lei’. “Oficinas que têm CNPJ recebem ótimos descontos e algumas vezes com

preço inferior ao mercado i ndependente, mas às vezes compro no mercado independente pelo fato de que as autopeças dão um melhor prazo para pagaSuspensão dianteira em detalhe mento dentre outras facilimas a informação esta aí e é dades, como entrega imediata, trabalhoso garimpá-la. Quanpor exemplo”. to a ntes entender mos isso, Q u a nt o à s i n for m a ç õ e s melhor. No caso do Duster, técnicas, Michel diz não ter sempre que precisei de algo, dificuldade em obtê-la, e que não foi através da montadora a internet oferece muito mate- que consegui, mas encontrei o rial, mas o agravante é o tempo material que necessitava com necessário para encontrar aqui- empresa e precisei pagar por lo que é preciso: “se queremos ela. Mas conhecimento, para informação técnica confiável, mim, não tem preço e digo devemos dedicar um tempo a que o investimento valeu cada isso. Não dá para deixar para centavo”, finaliza. depois, e se você se preocupar em querer tudo na mão e na RECOMENDAÇÃO hora, você não vai conseguir reparar nenhum veículo. ViOs reparadores consultados vemos em u m momento no destacam a aparência e a robusqual a tecnologia que está nos tez geral do Renault Duster, veículos se renova a cada dia, além do preço competitivo. então a informação que temos Porém, devido a alguns prohoje, amanhã já é ultrapassada blemas pontuais, como a due quem realmente entender rabilidade dos amortecedores isso estará um passo à frente e o sistema de embreagem que dos demais. É lógico que nada gera ruído, eles recomendam o vem de graça e sem esforço, veículo com ressalvas.

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As férias estão chegando e para unir o prazer de dirigir e o de estar com sua família, apresentaremos tudo o que você precisa saber antes de colocar as rodas na estrada. Afinal, poucas coisas são mais frustrantes do que ver as suas férias dos sonhos se transformarem em um pesadelo. Nossas dicas abordam assuntos fundamentais, como a revisão dos filtros do veículo antes da viagem. Tudo para tornar o seu trajeto ainda mais seguro e agradável.

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Esse filtro é responsável por reter todas as impurezas trazidas pelo óleo lubrificante geradas pelo desgaste das peças móveis do motor e outras contaminações. Portanto, para não ter problemas com seu veículo, a troca deve ser feita conforme as recomendações do fabricante, antes de qualquer viagem. Vale lembrar que em toda troca de óleo deve-se também substituir o filtro, pois o óleo usado que permanece dentro do filtro contamina o óleo novo.

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FILTROS DO AR Um filtro de ar contaminado pode comprometer o fluxo de ar que é indispensável para o motor e também contribuir para outros fatores negativos como: aumento do consumo de combustível, perda de potência do motor, aquecimento e aumento nas emissões de poluentes pelo escapamento. Por todos esses motivos é importante trocá-lo antes de qualquer viagem, desta forma você terá uma viagem mais tranquila.

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Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 100 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.

Chevrolet Celta 1.0 8V 2010 – motor não Chevrolet S-10 V6 funciona – Sincronização dos comandos de válvulas Divulgação

Divulgação

Veículo: Chevrolet Celta 1.0 8V 2010

Defeito: reparador relata que veículo chegou à oficina g u i ncha do, sem aprese nt a r centelhas nas velas e sem tensão na bomba de combustível. Proprietário disse que defeito apareceu subitamente: estacionou o veículo na rua e quando voltou já não ligava mais. Após realizar testes habituais, nada que pudesse causar o problema foi encontrado pelo reparador. Diagnóstico: foram realizados diversos testes na parte elétrica do veículo, incluindo: bobina de ignição, sensor de rotação, bomba de combustível, linhas 15 e 30 e os aterramen-

tos. Solução: após muito analisar o veículo, reparador encontrou a causa do defeito: o suporte de fusíveis localizado sobre

a bateria estava com a fixação comprometida, de modo que o fusível responsável pela proteção elétrica do módulo resvalou no capô, provocando um curtocircuito e rompimento.

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Fiat Palio Fire 1.0 2004 – motor apresenta dificuldade na partida de forma intermitente Veículo: Fiat Palio Fire 1.0 2004 D e f e i t o: ve íc u lo não apresenta defeito du rante testes realizados pelo reparador, contudo, proprietário diz que às vezes simplesmente o motor não entra em funcionamento, e volta a funcionar algum tempo depois. Único registro eletrônico armazenado pelo módulo é referente a falha na sonda lambda (P. 013) Diagnóstico: após interação com outros profissionais no fórum do jornal Oficina Brasil, repara-

dor efetua diversos testes a fim de localizar a causa do problema. Solução: tendo em vista que os testes não apontaram a

causa do problema, reparador decidiu efetuar a troca da sonda lambda, e, surpreendentemente, o problema deixou de se manifestar.

Veículo: Chevrolet S-10 V6 Defeito: reparador relata que após efetuar um serviço no qual foi necessária a desmontagem do motor, surgiram dúvidas quanto ao procedimento correto de sincronização das válvulas. Além disso, porcas dos balancins perdiam o aperto após algum tempo de funcionamento do motor. Diagnóstico: durante a desmontagem, reparador não se atentou às marcas de referência, e no processo de montagem isso gerou um grande contratempo, visto que havia duas marcas passíveis de serem utilizadas. Reparador diz ter feito o motor funcionar através de sincronização feita

usando o primeiro cilindro como referência, todavia, restavam dúvidas quanto à correção deste procedimento. Além disso, as porcas dos balancins, segundo o reparador, soltavam após alguns minutos de funcionamentos, mesmo com a utilização de cola trava-rosca. Solução: após expor o problema enfrentado no nosso fórum, reparado recebe auxílio de outros profissionais com informações precisas sobre a marcação correta a ser seguida na sincronização deste motor. Quanto às porcas que se soltavam, o problema foi solucionado ao substituí-las por novas, pois são porcas travantes descartáveis.


DIRETO DO FÓRUM

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Volkswagen Gol 1997 1.0 Chevrolet Astra 2005 2.0 8V – Motor não 16V – queima recorrente da entra em funcionamento bobina de ignição

Veículo: Volkswagen Gol 1997 1.0 16V Defeito: reparador relata que veículo chegou à oficina guinchado por conta do problema na bobina, porém, a nova bobina instalada também queimou após poucas horas de funcionamento. Ele então realizou testes nos demais componentes do sistema de ignição, além de conferir a eficiência do aterramento; como tudo parecia estar em ordem, instalou uma terceira bobina, dessa vez original, que também queimou

em pouco tempo. Diagnóstico: após discussão com diversos colegas de profissão no fórum do jornal Oficina Brasil, diversas hipóteses foram levantadas, a maioria relacionada ao aterramento e ao módulo de controle da injeção eletrônica. Solução: mesmo após insistir na possibilidade de aterramento ineficiente, reparador não obteve êxito na solução do problema, que só foi possível após a substituição do módulo de injeção eletrônica.

Ve ícu lo: C hev rolet Astra 2005 2.0 8V

Defeito: Veículo chegou à oficina guinchado e reparador ouviu do cliente que o carro estava funcionando normalmente, até que um dia pela manhã simplesmente não foi mais possível dar a partida no motor. Reparador efetuou os testes triviais, como o do comutador (que inclusive foi substituído), dos relês e do motor de arranque, que, quando acionado diretamente através de uma chave de fenda colocada entre os bornes corretos, gira normalmente, mas motor não entra em funcionamento. Profissional ressalta que após deixar a bateria desligada por cinco minutos ou mais, é possível dar a partida normalmente, contudo, ao desligar o motor, defeito volta a aparecer, impossibilitando uma nova partida. Diagnóstico: após relatar

o problema no fórum do jornal Oficina Brasil, reparador recebe ajuda de outros reparadores que creem na possibilidade de problemas com o imobilizador do veículo. Porém, após diversos testes sugeridos pelos colegas de profissão, não foi possível associar o problema ao sistema imobilizador. Também de acordo com o reparador, havia a falha P0560 armazenada na memória do módulo.

Ford Fiesta 1997 com motor Endura – após curtocircuito, veículo deixa de funcionar Veículo: Ford Fiesta Rocam 1997 Defeito: durante um serviço realizado no cofre do motor, funcionário acidentalmente causa um curto-circuito em chicote sobre o coletor de admissão, provocando a queima de dois fusíveis. Porém, mesmo após substituí-los e reparar a fiação danificada, o defeito se manteve: ausência de pulsos nas velas, nos bicos injetores e falta de tensão na bomba de combustível. Diagnóstico: em discussão com outros profissionais realizada no nosso fórum do jornal Oficina Brasil, reparador é alertado por outros profissionais que o curto-circuito pode ter danificado o módulo de controle da injeção eletrônica. Solução: após eliminar todas as outras possibilidades, reparador efetua a troca do módulo de controle e o veículo passa a funcionar normalmente.

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Esta falha indica instabilidade na tensão da bateria, que foi substituída por uma nova, sem, contudo, resolver o problema principal. Solução: depois de muito procurar pela causa do problema, reparador efetua a troca do módulo de controle da injeção eletrônica, e finalmente o veículo volta a f u ncionar corretamente.

Participe! Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da participação dos reparadores que fazem parte da grande família chamada Oficina Brasil. Acesse você também o nosso Fórum e compartilhe suas experiências com essa comunidade. Lembre-se, o seu conhecimento poderá ajudar milhares de reparadores em todo o Brasil e seu nome será publicado nesta seção. Saiba mais em www.oficinabrasil.com.br


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