THE GRIZZLY MC An Outlaw WEDDING #7 JENIKA SNOW

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Tradução: Lia C.; Lih Bitencourt Revisão inicial: Mandy P.; BlackRose; Kakys Revisão Final: Cindy Pink Leitura Final: Anna Azulzinha Formatação: Lola Verificação: Lola



Este livro é um olhar sobre a vida do Grizzly MC após o epílogo no sexto e último livro da série. Centra-se nos filhos dos membros do clube. Embora ele possa ser

lido

sozinho,

é

altamente

recomendado que você leia os outros livros

de

Grizzly

MC,

para

conhecer

melhor os personagens, suas vidas e o mundo em que vivem.




Nico Landon, filho do Presidente dos Grizzly MC Jagger, quis Alexis Stein desde sempre. Mas Alexis é a filha do sargento de armas do clube, Brick. O motociclista

assustador

protege

sua

filha como nenhum outro poderia, mas Nico também é um importante membro Grizzly e ele irá contra tudo e todos para fazer Alexis ser sua. O MC é tudo o que Alexis conhece, e ela não mudaria o seu estilo de vida áspero e duro por nenhum outro. Ela ama Nico desde que era uma menina, ela não irá deixar ninguém impedi-la de estar com ele, mesmo que seu pai e todos os membros de Grizzly sejam super protetores. No final, porém, Nico consegue a sua garota e ainda tem seu casamento fora da lei repleto de motociclistas

e

Harleys,

porque

nada

impedir um Grizzly de conseguir o que quer.

pode




Férias em família não era algo que os membros do The Grizzly MC tinham muita experiência, pelo menos não antes de terem encontrado suas Senhora1 e terem formado famílias com estas incríveis e fortes mulheres. Agora, vários anos depois de cada membro do MC ter suas mulheres e filhos, eles celebram religiosamente as férias. Mas Jagger assumiu que tudo tinha muito a ver com os caras finalmente se estabelecendo. Ele não usaria mais a palavra “maricas”, não por enquanto, pelo menos, mas o que ele iria usar era o termo — desesperadamente devotado. Ele se sentou em torno da mesa de carteado com Drevin, Dallas e Diesel. Ele tinha uma boa concentração, mas mesmo com uma mão tão boa, ele não conseguia tirar sua atenção de Sonya, sua mulher e a única pessoa que poderia acalmar o babaca Grizzly selvagem, que ele tinha dentro de si. O animal era um filho da puta possessivo quando se trata dela e de seus filhos, mas, apesar de Sonya ser humana, e muito menor do que ele, ela poderia colocar o seu babaca teimoso no lugar com apenas um olhar.

1

Old Lady. Esposa de MC.


Eles estavam na sede do clube, e embora a maioria das pessoas possa pensar que não era o melhor lugar para os bebês, era o lugar mais seguro, e o único lugar onde Jagger se sentia confortável com a sua mulher e os filhos, quando todos se reuniam. Ele sabia que seus irmãos se sentiam da mesma forma. Ele podia ser um filho da puta protetor, mas era assim também com todos os outros membros que lotavam a sala neste momento. Sonya estava perto de Darra, Hope, Maggie e Lilly. Sonya estava segurando seu filho mais novo, Caim, enquanto seus meninos gêmeos, Lucas e Nico, foram passear com os filhos de Diesel, Jakob e Bodhi, filho do Juiz Mason. Dallas era o único Grizzly que não teve nenhum filho ainda, mas ele estava contente com as suas duas garotas, e Jagger tinha certeza de que Hope estava mais do que excitada de que ela poderia abonecá-las. Mas a sua filha mais velha, Tarren, poderia jogar tão duro quanto os meninos. Jagger sabia que a menina iria crescer para ser tão dura como seu pai motociclista. Jagger começou a rir quando ele olhou para Brick segurando sua filha, Alexis, e olhando para seu filho, Odin, o qual estava em seu colo no outro braço. Era engraçado, mas também incrível para cacete ver um bastardo sinistro como Brick, olhar para seus filhos carinhosamente. — Olha isso —, disse Drevin e apontou para Nico. — Porra cara, ele com certeza é seu filho. Olhe ele tentando pegá-la. Jagger endireitou-se e assistiu a outra metade de seus gêmeos de dois anos andar sobre a menina de Brick. Alexis


era alguns meses mais velha do que Nico e Lucas, mas seus meninos foram passando ela na medida em que iam crescendo, e seriam bem mais altos quando estivessem adultos, mas, novamente eles eram Grizzlys todas as crianças na verdade eram, e isso significava que não eram de estatura ou força média. E, embora as mulheres de sua espécie não possam se transformar, elas ainda tinham o DNA animal selvagem correndo através delas e poderiam ser tão teimosas quanto qualquer um de seus colegas do sexo masculino. Jagger não tinha dúvida de que essas meninas Grizzly rasgariam as bolas de um homem e atirariam ao longo de um penhasco caso eles fodessem com elas. Esse pensamento e a imagem colocaram um sorriso em seu rosto. Stinger estava com Molly e seu filho mais novo, Ben. Sua filha de três anos, Lina, corria ao redor com Dakota, que estava se preparando para ser um menino grande. Seu pai, Malice, pode ser humano, mas ele era um hulk. Brick se virou e observou a abordagem de Nico, e depois Jagger viu quando Brick estava observando Nico estender para Alexis o caminhão de brinquedo. A menina enterrou a cabeça contra o peito de Brick, e seu cabelo curto e escuro espalhava sobre o peito do executor. Brick estreitou os olhos um pouco, mas Jagger poderia dizer que era dessa forma curiosa que um pai faria para qualquer um que se aproximassem das meninas, mesmo tão jovens quanto seus filhos eram. Jagger não conseguia ouvir o que seu menino estava dizendo, mas o rosto de Alexis se iluminou, e seus olhos, que eram tão escuros quanto de seu pai, ampliaram.


Ela estendeu a mão para o caminhão que Nico entregou a ela. Disseram algumas coisas um para o outro, e Brick olhou para Jagger e estreitou os olhos ainda mais. Suas narinas inflaram e ele sacudiu a cabeça como se estivesse irritado. Nico se afastou, mas Jagger o chamou. Ele pegou seu filho e o colocou em seu colo. — O que foi isso, amigo? — Ele tirou o cabelo escuro de seu filho fora de sua testa. Nico olhou por cima do ombro e apontou para Alexis, que estava assistindo-os com um grande sorriso em seu rosto enquanto brincava com o caminhão. Quando Nico olhou para Jagger ele sorriu largamente. — Eu vou casar com ela, papai. Merda, seu filho era realmente uma figura. Jagger podia ver o porquê de Brick olhar para ele admirado, Cristo um menino, criança ou não, acabou de declarar que ia se casar com sua filha, ele também foi pego de surpresa. — É mesmo filho? Nico assentiu. — Sim. Quando eu for grande vou casar com Alexis.


Alexis e Nico, dezesseis anos de idade Alexis se sentou na antiga plataforma, que estava na periferia de Steel Corner. Sua família se reunia para um churrasco do outro lado do lago, mas não era só sua mãe, pai e irmão, mas sua família estendida, também, O Grizzly MC. Ela escapou depois que todos acabaram de comer e estavam sentados conversando. Amava sua família e amava o MC, mas às vezes era bom ficar longe de tudo. A vida do MC era bem pesada, e foi tudo o que ela conheceu enquanto crescia. Churrascos na sede do clube, até mesmo um bloqueio quando houve alguns problemas com

um

bombardeio

preocupante a um dos outros MC´s na cidade próxima à dela, anos atrás onde viveu... tudo o que sabia. Com apenas dezesseis anos, ela sabia tudo sobre a atmosfera vulgar, perigosa e ilegal que emanava de seu pai, Brick, e todos os outros Grizzly, eram como a sua família. Claro que seu pai sempre tentou mantê-la fora da vida que vivia. Todos os membros Grizzly MC o fizeram, mas ainda era difícil. Ela não era uma criança cega em relação a como seu pai fazia as coisas e de como o dinheiro entrava no clube, ou como o seu percurso foi vil e volátil, provavelmente ainda era de fato. Ela


pode não ser uma ‘adulta’ no sentido legal, mas também não era mais uma criança. Mas seu pai e todos os outros motociclistas tratavam ela, seus filhos, e Senhoras, como ouro, e não lhes deixavam ver essa parte violenta de suas vidas. Eles cuidavam dela, faziam com que ela estivesse feliz e protegida de seu estilo de vida e tudo o que ele implicava. Eles também os protegiam ao ponto do exagero. Ela balançou os pés fora da plataforma e olhou para o lago. Era bastante calmo em sua maior parte, e também ninguém gostava de ir no mesmo lugar em que havia uma reunião Grizzly. Como é triste que, mesmo depois de todos esses anos, e bem antes de Alexis ter nascido, ela ouviu, que a maioria dos residentes de Steel Corner eram ainda tão ... fodidos? Eles nunca iriam perceber toda a merda que o clube fez para protegê-los e certificar que suas vidas patéticas não acabariam por pessoas que queriam controlar a cidade e eles também. Se não fosse por seu pai e os membros que ela considerava sua família, a cidade seria repleta de prostitutas em cada esquina, drogas sendo vendidas a crianças e violência constante ao redor. Os Grizzlies podem causar sua própria nuvem de tempestade às vezes, mas no final eles faziam mais bem do que mal. A água fria lambia os dedos dos pés, e ela fechou os olhos e apenas ouviu o movimento da água ao longo da costa. Às vezes, ela se imaginava em outro mundo, um onde ela não era a filha do sargento das Armas de um clube temido de motociclistas, e onde seu pai não iria arrancar a cabeça de um cara fora se olhasse para ela de forma errada. Ela supôs


que era por isso que ela ainda era virgem, e nunca sequer foi beijada. Mas mesmo que essa parte fosse um saco, ela não podia mentir e dizer que não amava sua vida. Ela podia só ter dezesseis anos, mas estava muito atrás em experiências sexuais do que as outras meninas que frequentavam a mesma escola que ela. A sua mãe era do tipo amorosa que ainda cuidava de Alexis e de seu irmão, mesmo que eles não fossem mais bebês. E seu pai era grande e forte e poderia fazer um homem adulto correr só com um olhar. Ele pode ser bruto, mas ela amava isso nele. Ela observou muitas vezes enquanto crescia, que quando ela olhava para o rosto dele não tinha medo, só sentiu o amor que ele tinha por ela. Essa cicatriz era algo que ela sempre soube e o fazia real, e que só porque alguém do lado de fora pode não ser perfeito para os outros, eles ainda estavam inteiros e vivendo da maneira que eles queriam. Seu pai era invencível em seus olhos, e seu modelo. Foi por isso que ela não batia de frente com ele quando ele avisava sobre os perigos dos garotos e — tudo o que eles querem de uma menina bonita—. Mesmo agora, ela riu porque ela podia ouvir sua voz em sua cabeça dizendo... — Parece que você está pensando demais, Alexis. Ela olhou para Nico, que estava com a mão no bolso da frente de sua bermuda xadrez, e estava caminhando em direção a ela. Ela sorriu instantaneamente. Nico era o gêmeo de Lucas, e filho de Tallin “Jagger”Landon. Ele era da mesma idade que ela, e eles passaram por tudo juntos, mas sua proximidade não era apenas sobre isso. Sentia-se conectada com ele, mais do que a qualquer uma das outras crianças


Grizzly MC. Mesmo agora, ela ainda lembrava da primeira vez que ele se aproximou e disse que ia se casar com ela. Eles tinham dois anos, e ele lhe deu o seu caminhão de reboque favorito para “fechar o negócio”. Ela ainda sorria quando se recordava disso. Nico andou pela plataforma e se sentou ao seu lado. Ele também balançava os pés, ela reparou o quão maior ele estava comparado a ela. Ele podia ter sua idade, mas o cheiro que o rodeava estava à beira do animalesco. Ele logo estaria atravessando a mudança onde ele poderia se transformar para um urso pardo. Era algo que um rapaz Shifter não conseguia fazer até entrar na idade adulta. Era estranho pensar em Nico, seu amigo de infância, e o menino que ela tinha uma queda por toda sua vida, tornar-se um ‘homem’ no mundo dos shifter. — Estou pensando demais. — Ela sorriu e encostou a cabeça em seu ombro, fechando os olhos novamente e apenas absorvendo o calor e o cheiro dele. Ela podia ser um shifter, mas ela nunca seria capaz de mudar. Em vez disso ela sentia esse animal dentro dela, sempre preparado, mas nunca conseguindo escapar. — O que você estava pensando? — Disse Nico em sua voz profunda. Ela manteve os olhos fechados e sorriu. — Você, meu pai, a família, o MC ... tudo... eu acho.


Ele estendeu a mão e pegou a mão dela com a sua, entrelaçou os dedos entre os dela, e descansou os dois em sua coxa. — Eu, hein? — Havia diversão em sua voz. — Eu estava pensando no seu precioso caminhãozinho, aquele me deu quando éramos pequenos. — Ela se afastou e olhou para ele. — Eu não posso acreditar que você se lembra disso —, disse Nico, mas quando ele sorriu ela sabia que ele estava apenas brincando. Ela cutucou no braço. — Não aja como se você não lembrasse. — Ela sorriu, e ele fez o mesmo. — Eu também estava pensando sobre como eu posso sentir

seu Shifter

chegando mais perto da

superfície. — Ela olhou para ele, e ele olhou para ela. — Você vai ser capaz de mudar em breve. Isso te assusta? Ele encarou o lago mais uma vez e não falou durante vários segundos. Ele finalmente suspirou e olhou para ela novamente. — Honestamente? Ela assentiu com a cabeça. De repente, a conversa foi se tornando séria. — Sempre, Nico. Ele olhou nos olhos dela por um longo segundo. — Porra, não. — Ele começou a rir, e ela estreitou os olhos.


— Você é um idiota—, ela disse, mas sorriu. — Talvez, mas você me ama de qualquer jeito. — Ele ainda estava sorrindo para ela, e ela sentiu seu coração bater mais rápido. Se ele realmente soubesse como ela se sentia, ele provavelmente não se aproximaria dela nem num raio de dez quilômetros. Não era como se eles sempre se sentassem juntos e recordassem o que aconteceu anos atrás, mas ela com certeza o fez pensar sobre isso ... sobre ele. Era apenas um menino que compartilhou seu brinquedo, apenas um rapaz que saía com ela, conversava com ela, e estava sempre lá. Quando ela olhou para ele, olhou em seus brilhantes olhos azuis, e viu a maneira como seu cabelo preto era curto, mas ainda longo suficiente para escorrer ao longo de toda a testa, ela queria desesperadamente beijá-lo. Era inédito até mesmo na pequena cidade de Steel Corner, ter dezesseis anos e nem mesmo ter beijado um garoto ainda. Mas a maioria das meninas não tem um pai como Brick. Quanto mais tempo eles olhavam, mais forte e mais rápido o seu coração batia. Ele podia ouvir a resposta física que causava dentro dela? Sentia que seu coração estava cerca de dois segundos de explodir no seu peito. Mas eles eram amigos, apenas amigos, e ela estaria cruzando uma linha importante por estar tão à frente. Viu a maneira como Nico a olhava às vezes. Pelo menos ela pensou que o viu olhar para ela como talvez mais do que um amigo. Era o tipo de olhar que a fazia sentir um calor em diversos lugares, lugares que ela tinha vergonha de sequer pensar. Assumiu que viver


em torno de um grupo de motociclistas endurecidos iria dessensibilizá-la no aspecto sexual e ousado da vida, mas, novamente, os membros do Grizzlies foram um grupo de proteção. E mesmo que ela queira Nico como mais do que apenas um amigo, e talvez ele também se sinta da mesma maneira, nunca poderiam realmente estar juntos. Seu pai, o pai dele, e o resto do MC não acreditavam em misturar negócios com prazer. E apesar do fato de terem crescido juntos e saberem tudo sobre o outro, o drama de estar com Nico poderia colocar um monte de pressão sobre o MC e a relação de todos dentro dele. — Alexis —, disse Nico baixo e profundo Este tremor mexeu com ela, e ela se encontrou movendo para mais perto dele. Seus lábios estavam inchados, e eles formigavam ferozmente. Tudo o que podia pensar era em sua boca na dela, de suas mãos sobre ela e dele segurando-a com força. Ela podia imaginar nada os impedindo de fazer o que ela queria fazer com ele por um longo tempo. — Alguém poderia vir aqui a qualquer momento—, disse ele, mas estava olhando para seus lábios. Não, ela definitivamente não estava imaginando a química sexual que estava saltando entre eles agora. O seu urso interior sentiu a necessidade dele por ela, sentiu o seu animal tentando sair, com a necessidade de escapar. Alexis viu como suas pupilas estavam dilatadas por causa do seu urso, ele estava muito perto de ser capaz de mudar.


Ele passou o polegar ao longo da sua barriga e a apertou dolorosamente. — Se eles nos verem, eu sei como o seu pai se sente sobre nós. — Ele lentamente se inclinou para frente um pouco, tão perto que a respiração se misturava. — Se eles nos virem fazendo o quê? —, Ela disse sem fôlego. O canto da boca curvou para cima. —

Beijar

você,

Alexis.

Ele

disse

suavemente,

lentamente, mas com tanto calor que ela se sentia em um vulcão. — Sim, definitivamente pode haver consequências. — Ela baixou o olhar para sua boca. — Mas eu estaria mentindo se eu dissesse que eu dou a mínima para as consequências se Brick me pegar beijando sua filha. O coração dela parou em seu peito, e jurou que não conseguia respirar. — Eu queria que você me beijasse por toda a minha vida, Nico. — Ela estava sendo mais ousada do que jamais fora. Eles estavam olhando diretamente nos olhos um do outro, e ela podia sentir a eletricidade emanando entre eles. — Ele chutaria a minha bunda antes de me matar—, ele disse as palavras quase distantes, como se fosse uma reflexão tardia. — Mesmo assim valeria a pena, Alexis.


Ela estava farta de fantasiar sobre ele, farta de pensar no que aconteceria caso ela mandasse tudo para o ar e para o que todo mundo pensava. Ela agarrou a parte de trás de sua cabeça e apertou a boca contra a dele. Ela entrelaçou os dedos em torno dos cabelos dele e puxou suavemente quando ele enfiou a língua ao longo de seu lábio inferior. — Você tem um gosto tão bom, Alexis, — ele murmurou contra seus lábios, em seguida, tomou sua boca mais forte, mais exigente. Eles se beijaram por muito tempo, se drogando por segundos, ela sentiu se perder na sensação, no cheiro e no gosto dele. Seu coração batia tão rápido que jurou que iria explodir através de seu peito. E então, quando ele gemeu ela jurou que sentiu o formigamento dentro de seu corpo intensificar. O som de galhos se quebrando os fez se afastar rapidamente e se deslocar para o lado. Ela não sabia quem estava vindo, mas se fosse um dos filhos pequenos que tinham bocas maiores do que o Grand Canyon e gostavam de ter o prazer de correr e contar aos adultos. Agora ela não queria ou precisava de qualquer drama a respeito disso. Ela olhou para o lado e viu Lucas, Odin, e Tarren indo em direção a eles. Lucas segurava um pequeno cooler, e quando os três deles pisaram na plataforma pararam bem diante deles. Os outros dois pareciam alheio à forma como ela estava se mexendo, mas Lucas tinha um sorriso no rosto quando olhou entre ela e Nico. Talvez fosse porque Lucas era gêmeo idêntico de Nico e eles tinham algum tipo de superpoder gêmeo? Talvez ele pudesse

sentir

as

emoções

de

seu

irmão?

Ela

riu


internamente com esse pensamento. Parecia bobo sequer pensar sobre isso, mas ela viu eles terminarem as frases um do outro, dias atrás, e várias vezes quando um deles se machucava o outro agia como se também estivesse com dor. — O que vocês dois estão fazendo? — Lucas sorriu largamente e baixou os óculos de sol logo abaixo de seus olhos. Ele e Nico pareciam exatamente iguais, de maneira que seus cabelos caiam sobre suas testas. Tarren, filha de Dallas, era da mesma idade que eles, mas nada parecia com seu pai motociclista. Talvez fosse porque a genética ursa ganhava a maior parte do tempo, e que foi por isso que a maioria das crianças Grizzly se pareciam com seus pais? Os homens ficavam com os atributos físicos de seus pais, enquanto os grizzly do sexo feminino eram mais parecidas com suas mães humanas. Era estranho e algo que Alexis sempre se perguntava. Ugh, por que você está pensando sobre isso agora? Porque você quer tirar sua cabeça do óbvio, e o Lucas continua sorrindo ainda mais, ele sabe exatamente o que vocês dois estavam fazendo. — Cara, cala a boca—, disse Nico com uma aspereza em sua voz. Considerando que sentiu o quão quente o rosto dela estava, e sabia que estava mais vermelho que um tomate, Nico estava calmo, tirando o aborrecimento que refletia em sua voz. — O que você tem no cooler? Coca-Cola? — Nico perguntou e levantou uma sobrancelha.


— Coca, cara? — Lucas começou a rir. Ele colocou o depósito para baixo e abriu a tampa. Bem em cima de uma pilha de gelo tinha algumas Cocas, Sprites, e outras bebidas não-alcoólicas. Ele empurrou o gelo e as latas, e por baixo de tudo isso tinha latas de cerveja barata. — Todd Delany nos vicia, irmão. — Lucas sorriu e pegou duas cervejas. Ele jogou uma para Nico e depois para ela. — Se qualquer um de nossos pais vier aqui você sabe que eles vão nos levar para o inferno —, disse, mesmo assim, levou para a sua boca a lata de cerveja. Ela nem sequer gostava de cerveja, mas agora precisava de alguma ajuda para acalmar seus nervos. — Alexis, você acha que algum dos nossos pais não fizeram merda quando eles eram mais novos? — Lucas disse e abriu uma cerveja para si mesmo. — Merda, eu aposto que eles bebiam tanto que não podiam nem ver direito. — Tenho certeza que eles fizeram, mas é diferente porque nós não somos eles, e isso é exatamente o que eles vão nos dizer. — Eu estou pronto para dar um mergulho —, disse Tarren e colocou a sua cerveja no deck. — E já chega de falar sobre se nossos pais nos vão pegar. — Ela tirou a blusa e a calça. Agora em nada senão num biquíni, ela esticou os braços acima da cabeça e sorriu para eles. — Droga, Tarren, quando você ficou tão gostosa? —, Disse Lucas. Ele estava olhando para ela de uma forma


totalmente lasciva, e levou a lata para a boca para tomar uma bebida. — Eu não sou mais criança, Lucas. Quero dizer, olhe para você e os outros caras. Lucas olhou para si mesmo. Todos eles eram bastante musculosos por jogar esportes no segundo grau, mas isso não era só por eles serem atléticos, mas por causa de seus genes também. — Sim, mas eu acho que você só ficou assim da noite para o dia —, disse Lucas através de um sorriso. Todos os caras gostavam de meninas, e na escola, eles eram conhecidos por suas indiscrições com elas. O Grizzly MC tinha a reputação de ser problemático e que as pessoas deviam ficar longe deles, e isso servia também para as crianças do MC. Mas nunca ninguém ferrou com um garoto Grizzly, e não apenas porque eles tinham pais motociclistas. Eles eram uma força a ser reconhecida, e não tinham medo de entrar em brigas para provar o seu ponto, Nico e Lucas eram os piores de todos eles. Alexis olhou para Tarren, que estava assistindo Lucas falar com Nico. A garota tinha uma queda por Lucas com certeza. Isso estava claro pela forma como ela olhava para ele quando pensou que ninguém estava olhando. — Vamos, eu estou pronto para entrar. — Odin tirou a camisa e a jogou de lado, foi para o lado da plataforma, e mergulhou.


O grito que veio de Tarren fez com que Alexis e Nico olhassem para ela vendo Lucas buscá-la logo antes de entrar também no lago. E então ele jogou violentamente água em Nico e Alexis. Estava frio, apesar do calor, mas todos começaram a rir. Nico pegou sua cerveja e terminou antes de se levantar e tirou sua camisa. Tudo o que podia fazer era olhar para os músculos rígidos, definidos que enfeitavam seu peito. Ele certamente era um gostoso. Ele se virou e olhou para ela. — Vamos lá, Alexis. — Ele sorriu. — Vamos te deixar molhada. Oh Deus, ele sabia o quão sujo isso soou? Julgando pela forma como ele piscou e como seu sorriso se alargou, ela sabia que ele disse isso de propósito. Ele estendeu a mão, e ela aceitou. Uma vez que ela estava de pé ele a puxou tão perto que a respiração se misturou mais uma vez. Os outros caras na água não estavam prestando qualquer atenção, já que riam e jogavam agua uns aos outros, mas ela e Nico estavam em público, e sentiu o perigo do proibido passar por ela. — Eu poderia te beijar de novo, Alexis. — Ele baixou o olhar para sua boca. — Eu te quero demais. Seu coração começou a bater mais uma vez como um trem de carga. — Alguém pode ver, Nico. — Eu não me importo mais, Alexis. — Ele apertou seus braços. — Eu tentei agir como se fôssemos apenas amigos. —


Ele deu de ombros. — Mas eu não tenho tentado muito, porque honestamente eu não me importo se brigarem comigo por querer uma garota que está fora dos limites. — Ambos estavam respirando rápido e forte agora, e ele se inclinou centímetros. — Eu sei que não somos cegos ao fato de que eu sempre olho para você. Ela balançou a cabeça. — Mas seu pai a vigia como um maldito falcão, e a maneira como ele olha para mim ...— Nico sorriu, mas era um daqueles sorrisos sensuais que só levanta o canto dos lábios. — Ele observa? — Ela olhou para sua boca. Ela focava muito em Nico para perceber que seu pai olhava para ele, provavelmente, dando-lhe o olhar de ‘sai fora’. — Sim, esse olhar. Ela disse a última parte em voz alta, e os dois estavam rindo. Eles passaram por muita coisa juntos, e se não fosse por ele, ela teria se sentido muito perdida mesmo com sua família sempre perto. Talvez fosse porque ela tentou afastar seus sentimentos por Nico. Será que ela acredita em almas gêmeas, mesmo sendo tão jovem? Sim, e quanto mais ela olhava nos olhos de Nico, mais tinha a certeza que às vezes as pessoas foram feitas para ficar juntas. — Vão para o quarto—, Lucas gritou e jogou água sobre eles.


Alexis virou-se e olhou para ele. O sol refletiu uma cor dourada através da água, e fez parecer que havia um milhão de pequenos diamantes sobre ele. — O ignore. Só é preciso ser você e eu, Alexis —, disse Nico. Ela olhou para ele, e somente o olhando tinha seu coração acelerado. Não havia uma menina em Steel Corner, e talvez até mesmo tão longe como River Run que não queria Nico Landon, mas ali estava ele, dizendo que ele a queria. — É difícil ignorá-los quando eu posso sentir eles nos olhando. — Ela riu com um riso quase nervoso, e então ela sentiu o rosto aquecer novamente de constrangimento. Ficar perto de Nico, parecia causar defeitos em seu cérebro. Ele inclinou o queixo em direção ao lago, e os dois se viraram em direção a ele. O sol era tão brilhante que ela levantou a mão para proteger os olhos. Ela podia ver Tarren sobre os ombros de Lucas, e Odin estava tentando puxá-la para fora. — Um dia nós não teremos que nos preocupar com regras de ninguém, Alexis. Vamos ser livres para viver nossas vidas da maneira que queremos. Ela se virou e olhou para ele, mas ele manteve seu foco na água. Apertou sua mão e puxou-a mais perto de si. — Você está pronta, Alexis? — Ele se virou e sorriu para ela.


Ela sabia que ele não estava apenas falando sobre o salto, mas sobre toda a merda que eles provavelmente iriam passar se eles dessem uma chance para a relação proibida deles. Ela apertou sua mão e respirou profundamente. — Você estando do meu lado, estou pronta para qualquer coisa. — Ela sorriu, e antes que desse conta, ele se inclinou e a beijou com força e paixão. Houve uma rodada de vaias de Odin e Lucas, e ela parou o beijo e sentiu o rosto ficar quente como o fogo. — Vamos lá, querida. — E então ele a puxou para fora do deck, e caíram na água juntos, ainda de mãos dadas.

Brick viu como seu bebê e o filho de Jagger caírem na água juntos. Ele foi se certificar de que estava tudo bem porque viu Lucas com um cooler. Brick não nasceu ontem, e sabia o suficiente sobre sua própria adolescência que o cooler não estava cheio com apenas refrigerante. Mas ele viu cada um beber uma só, e ele não tinha um pedaço de pau para ir e impedi-los de experimentar um pouco de cerveja. Mas os assistia para ver se estavam a salvos. E então viu Nico beijar sua menina, até mesmo aos dezesseis anos ela ainda era sua menina, e guardou tudo dentro de si para não ir lá dar um murro em Nico por tocá-la. Não importava que esse era o filho de Jagger, porque qualquer garoto que toca a filha de Brick teria que lidar com ele. Merda, ele nem sequer era contra a


ideia de limpar suas armas na frente de um cara que ela trouxesse em casa. Ele queria que todos que namorassem Alexis tivessem medo dele, porque se ela fosse machucada por algum idiota, ele se transformaria no filho da puta que todos sabiam que ele era. Ele o rasgaria sem pensar nas consequências. — Se você olhar para eles por mais tempo você pode ter um aneurisma —, disse Jagger em sua profunda voz de merda atrás dele. Jagger parou ao lado dele e tomou um longo gole de sua cerveja. — Seu filho beijou minha menina. — Brick rosnou baixo em sua garganta. Jagger olhou para as crianças no lago. — Que menina? Brick olhou para seu Presidente. — Você sabe que porra eu estou falando. Jagger começou a rir, viu a raiva no rosto de Brick, enquanto apertava os punhos. — Você e eu sabíamos que isso iria acontecer. Quero dizer eles foram se aproximando desde que podiam andar. — Se aproximando? Será que o Presidente do Grizzly MC realmente disse se aproximando? — Brick teria rido se não tivesse preocupado com Alexis se envolver com Nico. — Brick, você precisa relaxar. Alexis é uma garota inteligente, e não leva nenhum desaforo de ninguém, muito menos de um dos meus filhos.


Brick grunhiu e olhou para a filha novamente. Ela estava rindo enquanto jogava água na Tarren. — Jagger, seus filhos são como você quando você tinha a idade deles, e eles tem somente uma coisa em mente, como todos os garotos babacas. Jagger ficou em silêncio por um momento. — Eu não posso discutir com você sobre isso. Merda, nós éramos assim, cara. Brick não respondeu. Isso ainda não aliviou em nada o lado paternal que queria proteger Alexis. — Vai dar tudo certo, porque eu não acho que Nico jamais iria quebrar o coração de Alexis, se as coisas acabarem azedas entre eles, eu serei o primeiro a chutar a bunda dele. — Jagger sorriu para Brick. — Além disso, há uma série de grandes irmãos e motociclistas que são como tios dela e vão colocar todos que machucarem Alexis no seu devido lugar. — Jagger bateu nas costas de Brick. — Mas eu confio nos meus meninos, e eu confio na sua menina. Eu sei que os dois estão destinados a ficar juntos. Brick olhou para Jagger, sabendo que o que ele disse era verdade, mas não sabia se conseguiria aceitar sua filha com um bad boy, e os filhos de Jagger eram definitivamente isso.


Alexis e Nico, dezoito anos de idade O ensino médio foi como esgoto. O cheiro dele era tóxico, e as pessoas se moviam nos corredores como lava escorrendo da boca de um vulcão. Mas graças Deus a porra terminou cinco horas atrás. Eles atravessaram o palco, pegaram seus diplomas, e, em seguida, deram o fora do prédio que viveram durante os últimos quatro anos. Não foi apenas ele e Lucas, que se formaram, mas também Alexis, Tarren e Bodhi. A festa de formatura estava acontecendo na sede do clube Grizzly, e embora alguns achassem que era ‘adulto’ demais, tinha mais espaço, uma cozinha, mesa de bilhar, e um grande quintal onde ficava a tenda de comida. Além disso, o clube era usado para muitas reuniões familiares e festas. Ele levou a garrafa de água à boca e tomou um longo gole, enquanto observava Alexis. Desde aquele beijo que compartilharam no lago, há dois anos, eles estavam saindo. Na verdade, eles eram inseparáveis. Mas, além de alguns amassos pesados não fizeram nada além disso. Não era porque ele não queria, porque porra, ele queria. Na verdade, ele estava ereto só de olhar para ela nessa saia jeans curta e


a regata que mostrava seu corpo cheio de curvas. Ela não era magra como a maioria das meninas que foram para a escola com ele, mas ela tinha curvas que se prolongavam por quilômetros. Ele ficou se imaginando segurando em suas coxas ou quadris largos, e a penetrando duro em sua boceta profundamente. Dizer que Alexis tinha uma forma de corpo que se parecia com uma ampulheta teria sido um eufemismo. — Continue a olhando assim, rapaz, e eu vou fazer com que nunca possa ver novamente. — A voz de Brick era profunda, baixa, e cheia de advertência paternal. Ele puxou uma cadeira ao lado de Nico e sentou-se, mas manteve seu foco em Alexis. — Vocês estão saindo por um tempo agora—, afirmou categoricamente. — Sim. Dois anos, senhor. — Talvez se ele jogar a carta de namorado educado, Brick não iria arrebentar as bolas dele como se ele tivesse sido o tempo todo que Nico estava namorando sua filha. — Agora sou senhor? — Brick olhou para ele e levantou uma sobrancelha. — Vamos, Nico, você sabe que eu não sou a porra de um senhor. — Brick olhou para ele por um momento e depois sorriu. Mas não era um daqueles sorrisos — Eu só estou brincando com você—, mas um — olha para onde anda, garoto. — Eu não quero ser desrespeitoso, mas é meio difícil não olhar para ela. — Brick rosnou baixo e Nico levantou uma mão em sinal de rendição. — Ela é uma mulher bonita, Brick. — Eles podem ser shifters, mas Brick era um homem


maduro, um motociclista e um dos MCs mais difíceis ao redor, e era o sargento das armas. Foi criado para ser um filho da puta malvado que poderia rasgar um homem em dois. De jeito nenhum Nico transaria com sua filha. Brick virou e olhou para Alexis mais uma vez, e Nico fez o mesmo. Ela estava em pé ao lado de Mason, filho do Juiz, que se formou um ano antes deles, e Caim, o filho mais novo de Jagger, que era agora calouro na escola. Dakota, filho de Molly com Malice dos Irmãos de Menace, andou até eles e imediatamente começaram a falar com ela. Ele se formou três anos antes deles, e tudo o que ele dizia fazia Alexis rir. Mas foi a maneira como o ser humano estava olhando para Alexis, que fez o urso de Nico aparecer. Talvez não fosse nada, mas de qualquer forma Nico era um idiota territorial, e Alexis era dele. Ele não se importava se Dakota era três anos mais velho do que ele, ou construído como um tanque de merda como o seu pai. Nico não gostou da maneira como ele estendeu a mão e tirou um fio de cabelo fora do ombro de Alexis, inocentemente ou não. — Calma, garoto—, disse Brick colocando uma mão em seu ombro, parando-o quando ele estava prestes a se levantar e chutar o traseiro de Dakota. — Ele está colocando as mãos sobre a minha namorada. — As palavras vieram de Nico em um rosnado baixo, muito animalesco. — Se você for lá agora e abrir a cabeça de Dakota você vai parecer um idiota ciumento, e vai fazer confusão no dia


da formatura do meu bebê. — Brick deu um tapinha nas costas dele e continuou. — Além disso, Dakota é um membro desta família, e não um babaca pegando o que é seu. — Ele olhou para Nico e terminou sua cerveja. — Eu acho que você pode estar pensando coisas que realmente não são o que parecem ser. — Você arranca as minhas bolas porque eu estou olhando para Alexis, mas Dakota pode colocar suas mãos sobre ela? Brick olhou para Nico. — Então é isso ... arrancar as suas bolas. Eu confio em você com a minha filha, ou você não estaria saindo com ela. Além disso, Dakota apenas tirou o cabelo dela do ombro. Agora, se ele tivesse ido mais longe eu teria ido pessoalmente lá e rachado o crânio dele. — Por que você não faz pressão ao Dakota? Você com certeza faz para mim. Brick sacudiu a cabeça e se inclinou para perto. — Eu amo você como se você fosse meu próprio filho, Nico, mas eu sei como você era antes de ficar com a minha filha, como um monte de caras da sua idade. Sim, Nico transou muito antes de se tornar oficial com Alexis, e ele não tinha vergonha do que fizera com as meninas antes de encontrar a sua garota. Mas isso foi há dois anos, e mesmo que ele amasse Alexis por mais tempo do que ele conseguia se lembrar, ele achava que era melhor continuar com sua vida, pois achava que não tinha chances com ela.


Ela estava fora dos limites para os caras no clube, para os caras associados com o clube, para as crianças do clube, para a população masculina em geral. — Ela te ama com todo o coração, e você a ama com uma ferocidade que até o meu urso reconhece. — Brick olhou para Nico. — E isso me assusta, Nico. — Você, com medo? — Era quase hilário, mas Brick, deu um olhar a Nico para calar a boca. — Eu só não quero ver a minha garota magoada. Isso é tudo, e eu sei que você é a única pessoa que realmente poderia fazer isso. Droga, ele nunca viu esse lado de Brick antes. — Eu nunca vou machucá-la. Eu prefiro tirar meu coração para fora. Brick grunhiu e acenou com a cabeça. — Bom. — Ele bateu-lhe no ombro e virou-se para voltar para os membros MC. Dallas, Stinger, Diesel, e até mesmo o pai de Nico estavam em um semicírculo partilhando histórias de ‘guerra’. Nico olhou para Alexis, e viu que ela estava olhando para ele com uma expressão quase preocupada no rosto. Ele sabia que ela o viu falar com seu pai. Ele balançou a cabeça e levantou-se, prestes a mostrar-lhe o quanto a amava na mais básica das maneiras.


A música estava alta, as vozes ao seu redor turbulentas, e a cerveja que estava bebendo eletrizava seu corpo. Era quase uma da manhã, e todos os pais foram embora do clube para deixá-los a sós com a festa. Talvez eles soubessem que estavam bebendo, mas se o fizessem não sairiam e brigariam com eles. Então, novamente, não era como se Alexis ou os outros garotos que ficaram para a festa estavam fazendo isso em um lugar proibido. A maioria deles estava dentro da garagem enorme. Havia algumas Harleys que estavam em blocos e parcialmente dilaceradas, e mais algumas que estavam em vias de ser restauradas à sua condição original. Os membros do Grizzly MC não apenas acabavam com a raça das pessoas que cruzassem seus caminhos, mas também faziam coisas ‘normais’ como reconstruir carros, caminhões e motos, passar tempo com suas famílias, e até mesmo algo tão simples como um piquenique no lago. Enquanto outros olhavam para eles como bandidos, criminosos e ursos violentos, Alexis e todos os outros que realmente os conheciam sabiam que eles eram bons homens que cuidavam de suas famílias. A garagem estava cheia, não só com as crianças do Grizzlies, mas também com os seus amigos da escola, e cada vez mais pessoas iam chegando. A festa não parecia que iria acabar tão cedo. Mas a maioria das pessoas que continuavam a vir eram amigos de Nico, Lucas e Odin. Dakota e alguns dos caras que realmente podiam beber legalmente foram para o lado olhar uma das motos, e ela podia ver a admiração no


rosto de Dakota quando dizia a seus amigos a repartição de cada parte da mesma. — Aqui. — Tarren empurrou uma cerveja para ela, e um pouco do líquido âmbar salpicou por cima da beira. — Eu acho que estou bem no departamento de álcool. — Você está bêbada? — Tarren indagou e em seguida, deu um grande gole do copo de plástico vermelho que segurava. O barril que um dos caras maiores de idade trouxe estava sendo bem utilizado. — Não, mas eu tenho um bom formigueiro acontecendo. Tarren sacudiu a cabeça, e seu cabelo cortado escuro balançou ao redor do rosto. — Esta é a nossa festa de formatura. Se você não está bêbada, então você não está se divertindo. — Eu não quero ficar tão perdida ao ponto dos meus pais sentirem o cheiro do álcool em mim ou ver o vômito no meu cabelo. Tarren não respondeu de imediato, apenas bebeu mais alguns goles de seu copo. — Garota, se meu pai soubesse o quanto eu bebo, ele ia me tirar o carro e certificar-se de nunca sair de casa novamente. — Tarren, Dallas é como um filhote de cachorro em comparação com o que meu pai faria se ele soubesse do álcool que eu estou bebendo.


— Alexis, você honestamente acha que os nossos pais não sabem que temos cerveja aqui fora? Não, claro que ela sabia que eles tinham a ideia do que acontecia. Nada passava despercebido pelos Grizzlies, mas isso não significava que eles aceitavam que eles bebessem socialmente, sexo oral numa festa da fraternidade, vômitos, tropeços, e gente passando mal no gramado. Tudo o que ela sabia que poderia acontecer esta noite. — Tenho certeza que eles sabem, mas... Tarren levantou a mão, parando-a. — Eles estão observando, certificando-se que estamos bem e não iremos a lugar nenhum, e irão pôr um fim se ficar fora de controle. Alexis assentiu com a cabeça e tomou um gole do seu copo. — Que tal se nós não falássemos sobre nossos pais e apenas desfrutássemos o fato de que estamos livres do ensino médio? — Tarren sorriu e terminou sua cerveja. — Como você e

Nico

estão?

Tarren

arqueou

uma

sobrancelha

perfeitamente feita. — Vocês já assinaram o acordo? Alexis quase engasgou com sua cerveja. Ela limpou a boca, sentiu como se o álcool entrasse em seus pulmões, e começou a tossir. — Eu acho que isso é um não? Ela balançou a cabeça. — Não.


— Vocês estão juntos há dois anos. Quanto banhos de água fria você fez ele tomar? Tarren não media suas palavras. Ela era uma das garotas mais mente aberta do clube. — Você precisa ficar bêbada e deixar de ser a mais sóbria daqui. — Tarren sorriu. — Você não apenas se formou, como fez dezoito anos não muito tempo atrás. — Sim, você está certa. — Alexis olhou ao redor e tomou um gole de cerveja, mas quando ela estava prestes a tirar a lata da boca, Tarren empurrou para mais fundo e a forçou a beber inteira. Ela engasgou, algumas gotas escorreram para baixo do queixo, e de novo Tarren bateu nas costas de Alexis. — Que caralho? — Alexis começou a rir, mas sentiu o rosto esquentar de vergonha. Quantas pessoas a ouviram rir como uma espécie de criança? Ela examinou a multidão de novo, viu Nico e Lucas com Odin e alguns dos outros caras, e não conseguia parar de sorrir. Ela o amava, amava tanto, que até doía. Sim, eles estavam namorando há dois anos, mas isso não significava que eles tinham que ir direto para o sexo. — Engole tudo, garota! —, disse Tarren. Alexis não precisava perguntar o que Tarren queria dizer com a frase. — Nós quase fizemos mais de duas vezes, mas quando meu pai quase nos pegou uma vez, ele simplesmente não se sentia confortável, então decidimos esperar.


Tarren estava olhando para ela como se ela estivesse falando uma língua estrangeira. Ela olhou para Lucas, e este sorriso bobo cobriu o rosto de Tarren. — Oh meu Deus—, disse Alexis em uma respiração. — Você transou com o Lucas? — Tarren tinha o olhar apenas nele, mas isso não significava que a expressão em seu rosto foi tão assustada como se ela tivesse gritado que ele a fodeu. Mas Tarren não parecia envergonhada. Na verdade, ela parecia quase presunçosa. — Sim, na noite passada, na verdade. Estávamos sentados na traseira de seu caminhão à beira do lago, e falávamos sobre o que fazer de faculdade, e então ... — Ela encolheu os ombros, mas havia um sorriso que se estendia através de seu rosto. — Uma coisa levou a outra, e eu acho que estou apaixonada. Alexis bufou. — Não, você não está. Tarren sorriu. — Não, mas é luxúria, com certeza. — Ela olhou para Lucas novamente, e quando Alexis olhou, viu que o gêmeo de Nico estava olhando para ela com um olhar de ‘Vamos para um lugar escuro e fazer algo proibido’. — E o pau dele é tão grande, Alexis. Alexis sabia que qualquer cara filho de um Grizzly, provavelmente tinha um enorme pacote no meio das pernas.


Eu

aposto

que

Nico

é

impressionante

nesse

departamento. Quer dizer eles são idênticos. — Tarren levantou as sobrancelhas. Alexis deu de ombros, e droga, seu rosto estava ficando cada vez mais quente. — Sim, você nem precisa dizer, mas eu sei que provavelmente Nico é como o Hulk, também. — Alexis podia não ter tido relações sexuais com Nico ainda, mas o viu nu, e já sentiu a dureza do seu pau entre suas pernas. Elas não disseram nada por um tempo, só olhavam os caras fazendo besteiras uns com os outros, e antes de Alexis perceber ela já estava em sua terceira cerveja. A música estava tocando alto, batidas com raiva, e Alexis ouviu Tarren suspirar ao lado dela. — Eu sei o que está pensando. — Ela olhou para a amiga e sorriu. — Você vai fazer algo que você provavelmente não deveria. — Garota, eu vou fazer algo que eu deveria. — Ei. Alexis olhou para Dakota, que apareceu a seu lado. — Oi. Dakota era mais velho do que ela, e embora ele não fosse um shifter, ele era o filho de Malice, Brothers de Menace MC. Para um ser humano Dakota era tão grande e muscular como qualquer macho shifter que ela já viu. Com seu cabelo e


olhos escuros, parecia algum tipo de anjo caído, e ele também era tão doce. — Está se divertindo? — Eu estou, obrigada. Você está? Ele olhou para onde Nico e o resto dos caras estavam. — Sim, na maior parte da noite. — Ele olhou para ela e sorriu. — Então, quais são os seus planos para o outono? Você vai para a faculdade? — Eu tenho uma bolsa de estudos para Universidade de Fenderman. Vou buscar o meu diploma em administração e ajudarei minha mãe na administração do clube. Dakota assentiu. — Isso é um bom plano. Eu ainda tenho mais um ano antes de chegar a minha licenciatura, mas estou pensando em fazer meu mestrado. — Uau, isso é ótimo, Dakota. Ele não disse nada depois disso, mas a maneira como ele observava Alexis da cabeça aos pés era inegável. — O quê? — Ela o conhecia toda a sua vida, virou as costas para ele porque sabia que Nico ficava com ciúmes de outros caras olhando para ela, conversando com ela, ou apenas estando ao seu redor, soava ridículo. Nico era certamente um shifter, mais do que pelo fato dele ser possessivo, territorial, e ter esta atitude de ‘não mexa comigo’. Dakota não estava bêbado, mas ela podia sentir o cheiro do


álcool saindo dele e sabia pelo olhar brilhante em seus olhos que ele não estava muito longe dali. Ele balançou a cabeça e sorriu. — Nada além do fato de Nico continuar nos observando como se eu tivesse indo te atacar. Ela riu e olhou para Nico. Nossa, parecia que Nico iria matar Dakota só com o olhar. — Não leva isso para o pessoal. Ele tem raiva e ciúmes de mim com todos. Dakota sorriu. — Eu vou pegar outra cerveja. Você quer uma? —, Perguntou Dakota. Ela ergueu o copo ainda cheio. — Eu estou bem, obrigada. Ele balançou a cabeça, em seguida, virou-se e dirigiu-se para o barril. Ela suspirou e virou para olhar para Tarren. Ela poderia ter achado–a antes, agora parecia meio sozinha. Alexis terminou o que estava no copo e colocou-o sobre a mesinha ao lado dela. Esta era a sua festa de formatura, então por que diabos ela não deveria se divertir? — Aqui. — Dakota estava de volta e entregou-lhe uma cerveja. — Eu sei que você disse que não queria uma, mas eu vi que você terminou a sua e achei que você poderia querer outra. Ela agradeceu educadamente, mas já estava sentindo os efeitos das últimas três cervejas, à medida que mais tempo


passava mais o álcool faria com que as suas inibições ficassem correndo selvagem e soltas. Antes que ela soubesse o que estava acontecendo Dakota estendeu a mão e colocou uma mão no ombro dela. Sua palma era grande e quente, e quando ele alisou seus dedos ao longo da pele nua de seu braço, ela deu um passo para trás. — Dakota, o que está fazendo? — Seu Shifter não sentia qualquer coisa de natureza sexual com ele, mas sabia que, se alguém viu a coisa inocente que Dakota acabou de fazer, os rumores iriam começar. — Sinto muito, é só que ...— Ele se virou de costas pra ela e xingou baixo sob sua respiração. — Totalmente impróprio eu tocar em você, mas eu estou bêbado e ... O som de algo baixo e profundo, e assustadoramente animalesco veio logo atrás dela, e então ela viu Nico puxandoa para trás dele. — Você simplesmente podia não a tocar, você poderia porra? —, Disse Nico em uma voz ameaçadoramente parecida com

Jagger.

Ele

estava

perigosamente

perto

de

se

transformar, e o cheiro de seu shifter estava se aproximando. — Nico, por favor. Dakota não fez nada. — Ela colocou a mão nas costas de Nico. — Desde que você se transformou está agindo como louco. — Ela endureceu sua voz, na esperança de acalmar a situação. Ela olhou para Dakota. — Talvez você devesse ir. Tarren foi para trás dela.


— Garota, isso vai acabar muito, muito mal se ele não sair e os pais vierem aqui. Sim, e isso não era o que Alexis queria. Seu coração disparou, e a merda estava prestes a bater no ventilador se Nico não conseguisse se controlar e se transformasse. Dakota podia ser capaz de lutar, mas um ser humano não era páreo para um shifter. Nico iria rasgá-lo e por ser jovem, ele não seria capaz de manter o controle. As coisas poderiam ir de mal a pior com Dakota gravemente ferido. Nico deu um passo adiante, e ela viu a forma em que seus músculos cresceram, como a sua camisa esticava ao redor de seu corpo. Ele continuou abrindo e fechando os punhos. Ela sentiu seu animal muito perto, e viu a forma como ele estava crescendo, ficando mais forte. O animal o estava empurrando para a frente, e, grunhido mortalmente baixo que mostrou a que ponto Nico estava. — Eu poderia te ferrar agora, apenas rasgar você antes de qualquer um dos Grizzlies vir aqui e me parar, — Nico rosnou. Lucas deu um passo pra perto de Nico. — Irmão, acalme-se antes que faça merda—, disse Lucas. — Nico, por favor. Você está sendo ridículo —, ela disse aplicando pressão sobre suas costas com a mão. Nico olhou para ela por cima do ombro. — Eu não estou exagerando, Alexis. Ele te tocou mais cedo hoje, e foi o seu pai que me impediu de ir lá quebrar a cara dele. — Nico deu mais um passo para a frente, mas


mesmo com a ameaça de Nico, Dakota se manteve firme e não ligou para as ameaças. — Ele é inocente, Nico. Você está agindo como uma maldita criança agora. — Ela sentiu seu próprio animal se levantando com a sua raiva. — Você acha que eu tenho medo de algum shifter de 18 anos de idade? — Dakota riu sem graça. — Eu cresci com irmãos, imbecil. Você pode ser capaz de mudar, mas isso não significa que eu não consiga quebrar sua cara antes disso acontecer. — Dakota deu um passo adiante agora. Ambos estavam sendo infantis. — Você quer tentar e fazer algo que não é bom por mim. Você tem sido um idiota com qualquer cara que fala com a Alexis. Você precisa ter sua cabeça no lugar e perceber que existem apenas dois tipos de pessoas neste mundo. Homem e mulher. Merda, isso estava ficando tão ruim que as mãos de Alexis estavam começando a suar. — Nico, para. — Deus, ela estava chateada agora, irritada que seu namorado não podia sequer olhar para ela, não quis ouvi-la, e precisava colocar o seu pinto de volta em suas calças. Era como se ele estivesse tentando provar alguma coisa. — Eu te amo, e se você estiver deixando o seu ciúme assumir o controle e empurrá-lo em uma briga com um cara que você cresceu, então eu não vou ficar aqui pra olhar. — Ela olhou para Dakota. — E você está adicionando combustível no fogo. — Ela se virou, irritada com Nico para querer fazer isso, e também com Dakota por não ser


inteligente o suficiente para dar o fora. E então todo mundo na festa formou um círculo, provavelmente esperando para assistir a luta. Eles estavam bêbados e imaturos, e ela só queria ficar sozinha. Se eles queriam quebrar a cara uns dos outros, ela não seria uma líder de torcida para eles.


Alexis balançou a cabeça para Tarren quando ela tentou impedi-la, caminhou para a saída da garagem e deu a volta por trás dela. Lá, ela se encostou na parede e olhou para o céu. Não estava lá por muito tempo antes de ouvir o barulho do abrir e fechar da porta da garagem, e, em seguida, ouvir uma Harley dar a partida. Se moveu para que pudesse olhar ao redor da esquina e viu Dakota montar em sua moto e colocar o capacete. Mesmo à distância, ela podia vê-lo apertando o guidão com força, viu seu peito subir e descer com sua respiração pesada e sabia que ele fez a melhor escolha. Ele podia querer lutar, mas foi embora. E o fato de Nico não ir atrás dele lhe disse que seu namorado também se afastou. Mas ela não voltou. Ela queria respirar ar fresco, se orientar e esperar que toda a testosterona esfriasse na garagem. Provavelmente vinte minutos mais tarde, foi quando ouviu alguém sair da garagem. Ela sabia que era Nico mesmo antes dele virar a esquina e parar ao seu lado. Foi capaz de sentir o cheiro do seu perfume e do seu urso, e podia dizer que seu animal estava mais calmo. Ele ficou em silêncio por alguns minutos e, embora tivesse usado a cabeça e não arruinou a festa lutando, ela ainda estava irritada com ele.


Ela queria culpar o fato de que todos os homens shifter eram mais territoriais e possessivos do que os humanos, mas já teve essa conversa com ele antes, quando deixou seu ciúme substituir o senso comum, e não foi muito bem. — Você está chateada. — Ele não disse a frase como uma pergunta. Ela se virou e olhou para ele. — Eu estou irritada, Nico. Por que você tem que deixar suas emoções obter o melhor de você? – Ela se ajustou e inclinou contra a parede para que pudesse olhar para ele. — Porque você não pode se controlar quando você sabe que escolher uma luta sobre algo ridículo não vai resolver nada? — Ela não esperou pela resposta dele. — Eu te amo. Não é o suficiente? — Ela estendeu as mãos e segurou ambos os lados de seu rosto. Havia uma pequena barba escura ao longo de suas bochechas. Era difícil ficar com raiva dele. — Dakota é meu amigo, ele é seu amigo, e você agindo como um namorado ciumento não resolve nada. — Eu não posso ajudá-la, baby. — Ele segurou as mãos que estavam em seu rosto. — Porra eu te amo e a ideia de você estar com outro cara, ou mesmo ter uma conversa com você, me irrita e faz meu urso aparecer. Era inútil discutir com ele, porque ela já fez isso tantas vezes. O tipo de cara que ele era não iria mudar com as suas reclamações. Ele era um shifter urso, e o filho de Jagger, o presidente do Grizzly MC. Eles eram um tipo único. Mas só porque ela não podia mudar quem ele era e amá-lo, isso não


significava que, às vezes, ele não a incomodava com o modo como agia com tanto ciúme. Ela se inclinou e o beijou. Não tinha a intenção de ser nada sexual, apenas um beijo leve que lhe diria que ela não queria lutar. Mas logo que ele teve seus lábios sobre ela, todo o corpo de Alexis aqueceu, seus mamilos endureceram, e ela ficou molhada entre suas pernas. E então ele puxou seu corpo para próximo ao dele, teve sua língua lançada entre seus lábios, e tomou o controle do beijo. Sua reação a ele foi instantânea, e ela não pôde evitar, nem queria lutar contra ela. — Sinto muito por te aborrecer, mas eu te amo para caramba. Eu não consigo controlar quando eu fico com raiva que outro cara está a sua volta. — Ele murmurou contra seus lábios, e o sabor da cerveja que ele bebeu banhou a sua língua. Sua voz era clara, suave e aquecida, exatamente como ela se sentia. — Provavelmente tanto quanto eu quero você. — Talvez fosse o álcool viajando em suas veias que fizeram suas inibições menos rígidas, mas ela o queria muito. Ele terminou o beijo e começou a correr a sua língua e os seus lábios sobre seu pescoço. Ela fechou os olhos e deixou a sensação dele a tocando se mover pelo seu corpo. Esta chicotada dentro dela quando estava com Nico não era nova. Ela estaria irritada com ele um minuto e, em seguida, quando ele a tocava, ela se sentiria como se fosse uma poça líquida sob suas mãos e boca. Os sons da festa ainda continuavam fortes na garagem e era ouvida em ruídos abafados, mas eles estavam sozinhos. Suas emoções estavam


intensas, e ela não iria parar isso. Talvez ela devesse se importar, com todas as pessoas ao redor, como alguém poderia vê-los se eles se movessem para trás da garagem, e o fato de que seu pai estava no clube. — Olhe para mim, Alexis. — Ele disse essas quatro palavras

em

voz

baixa,

mas

elas

eram

profundas

e

preenchidas com um tipo de comando. Alexis abriu os olhos e olhou para o seu rosto. As sombras ocultavam parcialmente suas feições, mas ela sentia o calor, o cheiro de seu urso e a colônia que ele usava a enchiam de excitação e lembrança. Ninguém disse nada durante alguns momentos, e então ele se inclinou se aproximando mais uma vez. Ela prendeu a respiração. — Você está tão quente, Alexis. — Ele disse em um gemido e pressionou seu corpo mais baixo nela. Alexis sentiu a sua ereção contra sua barriga e uma nova onda de umidade veio dela. A maneira como ele disse isso, tinha uma nota de calor que a fez sentir um arrepio por todo o seu corpo. De repente, ela não conseguia recuperar o fôlego. — Eu não posso respirar. Nico usou seu corpo para posicionar suas costas contra a parede da garagem. — Bom, eu quero você sem fôlego, baby. — Nico segurou seu olhar e seu sorriso a deixou ainda mais molhada. Ele a enjaulou com os braços em ambos os lados de seu corpo. Ele não estava disposto a deixar ela escapar, mas agora ela não


teria tentado mesmo se sua vida dependesse disso. Ele se inclinou e a beijou profundamente e com força e ela agarrou seus grandes bíceps para se segurar. Após um longo momento, ele finalmente se afastou e deixou seus braços caírem ao seu lado. — Você está bem? Ela fechou os olhos e assentiu. — Estou mais do que bem. —Quando ela abriu os olhos, ela poderia dizer que suas pupilas estavam totalmente dilatadas enquanto seu urso tentava ganhar supremacia. — Eu quero mais, Nico. Ele começou a respirar mais pesadamente e o cheiro selvagem de seu urso logo abaixo da superfície de sua pele encheu seu nariz. Era como um afrodisíaco, um feromônio que a teve mais quente do que a porra do sol. Seu cabelo castanho escuro estava desarrumado em torno de sua cabeça, como se dedos tivessem corrido por ele. Ela deixou seu olhar mais baixo ao longo de seu corpo e pegou a visão inebriante dele. A camiseta e jeans desbotado que usava lhe cabiam tão perfeitamente que não era de admirar que as meninas se reuniram a sua volta. Na verdade, elas ainda faziam mesmo sabendo que eles estavam juntos. E as meninas do ensino médio eram cadelas notórias por tentar tomar o que não era delas. — Está certa disto, baby? — Ele olhou para sua boca. Ela assentiu com a cabeça, porque agora ela não conseguia encontrar sua voz.


— Sabe o que eu acho? — Ele se inclinou tão perto que apenas uma polegada separava suas bocas. A lateral da garagem era dura e fria atrás dela e Alexis colocou as mãos espalmadas sobre o edifício, precisando sentir algo estável. — O que? — Eu acho que se eu pegasse você agora, você me deixaria, sabendo que há uma garagem cheia de pessoas do outro lado desta parede e seu pai apenas alguns metros de nós no clube. Ela abriu os olhos, nem sequer percebendo que ela os fechou novamente. Mechas de seu cabelo faziam cócegas no lado do rosto devido a sua respiração. Ela lambeu os lábios e exalou. — Você tem razão. — Ela foi a única a se inclinar próximo o suficiente para que suas bocas quase se tocassem. — Eu não iria parar porque eu quero estar com você, Nico. — Cristo, Alexis. — Ele fechou os olhos por um instante e, quando os abriu, ela podia ver suas pupilas se contraindo e dilatando rapidamente. Ele estava tentando fazer seu urso recuar o que tomou um controle que ela não sabia que ele tinha. — Eu quero você tanto quanto você me quer, e eu não quero esperar mais, Nico. — E assim, o mundo caiu, até que a única coisa que ela percebeu foi o corpo de Nico pressionado contra o dela. Ele enfiou a mão atrás de seu cabelo e agarrou a nuca dela apertado o suficiente para ela sentisse uma picada de dor, mas depois foi seguido por um


imenso prazer. Ele passou o polegar ao longo da sua mandíbula, e então inclinou a cabeça para trás e colocou sua boca na dela. O gosto de cada coisa selvagem e carnal que compunha Nico encheu sua boca e língua. Era um sabor picante, intoxicante. Um gemido a envolveu, mas não conseguiu dizer se veio dele ou dela. Ele se afastou o suficiente para que seus lábios apenas se tocassem e disse: — Você não tem ideia há quanto tempo eu quero você, Alexis. — Provavelmente pelo mesmo tempo que eu quero você. Ele pegou a sua mão e a colocou sobre o seu peito. O tum-tum, tum-tum do seu coração era forte e constante. Ele moveu suas mãos juntas para baixo, sobre seu abdômen duro e parou sobre a ereção muito proeminente e dura que pressionava contra sua calça jeans. Ela abriu os olhos, não de choque ou medo, mas pelas emoções turbulentas que ela estava sentindo. — Você sente isso, baby? Você me deixa duro para caralho. — Seus lábios ainda estavam quase tocando os dela enquanto falava, mas foi a forma que ele disse essas palavras e pressionou seus quadris contra a palma da sua mão que a fez sentir como se ela estivesse em algum tipo de universo alternativo. Ele moveu sua boca ao longo de sua bochecha, sobre seu queixo e para baixo para o pulso que batia duro e rápido abaixo da orelha. — Basta pensar em você que meu pau fica tão duro que dói, Alexis. — Ele continuou a se esfregar nela uma, outra e outra vez até que ela tinha certeza de que poderia gozar apenas com esse movimento. — Tudo o que eu pensava nestes anos era segurar você, te beijar, e me


enterrar dentro de você. — Ele aplicou pressão na sua boca e a beijou levemente. — E eu tive dois desses três, baby. Ela inclinou a cabeça contra a parede da garagem e fechou os olhos enquanto ele passava a língua e os dentes ao longo da sua garganta. Ele continuou a lamber e a beliscar a sua pele até que Alexis não conseguia pensar com clareza. Ela não tinha ilusões de que eles não estavam prestes a ter relações sexuais, e que ela iria perder sua virgindade na sede do clube, contra a parede da garagem, mas ela não se importava. Ela queria isso mais do que qualquer outra coisa, e as emoções de ambos estavam intensas. — Eu bebi muito esta noite, baby, e eu não quero fazer isso aqui e agora, se você não está realmente pronta. — Ele se afastou e segurou ambas as bochechas com as mãos. Ela não queria fazer isso se ele não estivesse cem por cento consciente ou disposto. — Mas eu não estou tão bêbado que eu não saiba que eu tenho a minha menina contra a sede do clube ou que eu ia ter minha bunda chutada se o seu pai descobrisse. — Ele enfatizou suas palavras moendo contra a mão dela. — Você poderia ter me dito para recuar, ainda pode me dizer isso, e eu vou fazê-lo num piscar de olhos. Sou paciente, baby, e nós temos todo o tempo do mundo. — Ele tinha a boca de volta em seus lábios e moveu sua língua contra a dela. Ele soltou o rosto dela e deslizou sua mão acima de sua coxa nua, sob sua saia, e a colocou em cima da calcinha que cobria a sua vagina. Um suspiro a deixou enquanto ele movia as pontas


de seus dedos ao longo de seu clitóris, que ela sabia que estava inchado contra o algodão. — Eu aposto que sua boceta está molhada para mim, não está? — Ele não esperou por ela responder, antes disso ele estava falando novamente. — Sim, eu aposto que você está encharcada, Alexis. — Ele disse o nome dela em um gemido. A imagem dele em cima dela, empurrando dentro e fora de seu corpo, assolou sua cabeça. Claro que ela estava molhada para ele, mas mais uma vez ele sabia disso. Toda esta situação era emocionante, excitante, mas também um pouco assustadora. Ela estava prestes a ter relações sexuais com Nico em campo aberto, a ponto de dar a virgindade para o único cara que ela sempre amou. Ele continuou a esfregar seu clitóris através da calcinha, e não havia dúvida de que ele percebia como encharcada sua calcinha estava. Ele moveu os dedos para trás e para frente, e um gemido duro saiu demonstrando como ela estava gostando. — Você não precisa dizer nada, querida. — Ele afirmou em sua boca novamente até que seus joelhos estavam fracos e ele era o único a segurando com a mão em seu quadril. — A única coisa que você tem que me dizer é que você quer meus dedos tocando a sua boceta. Um

suspiro

a

deixou

quando

ele

aplicou

uma

quantidade mínima de pressão sobre o clitóris. — Deus, sim. — As palavras saíram de sua boca involuntariamente.


— Não, Alexis. — Ele sussurrou contra sua boca. – Me diga o que você quer que eu faça para você. Eu quero ouvir você dizer isso. — Ele continuou a esfregar seu clitóris, adicionando um pouco mais de pressão a cada segundo. — Eu não quero que você pare, Nico. Eu quero mais. Ele resmungou e apertou mais forte contra seu clitóris com o dedo. — Eu quero isso. Eu quero você aqui e agora. — Ela enrolou os dedos em seus ombros largos e segurou. — Deus. — Ela suspirou, — Eu quero sentir você todo. — Você percebe o que faz comigo quando diz isso? — Suas palavras eram baixas, profundas e com um toque de desejo que combinava com o seu. — Assim. Porra. Muito. — Ele agarrou a ponta da calcinha e a empurrou de lado. Quando ele colocou os dedos nas dobras nuas de sua vagina um gemido escapou dela. — Porra, você é tão gostosa, baby. — Primeiro ele deslizou um dedo dentro dela, apenas até o primeiro nó e depois ele começou a movê-lo. Ela abriu os lábios maravilhada com a sensação de alongamento e prazer que sentia dentro dela. Com um dedo grosso encravado dentro de sua vagina, ela não conseguia pensar com clareza. Houveram tantas vezes que ela imaginou perder a virgindade, todas com Nico sendo o único a tê-la, mas este não era o cenário que ela imaginou. Ele

trabalhou

seus

dedos

dentro

e

fora

dela,

empurrando um pouco mais a cada vez, a deixando tão molhada que escoava de seu corpo e cobria a mão dele. Ela


estava malditamente pronta para ele e não podia aguentar mais. — Você é tão apertada e quente, tão pronta para mim, baby. — É tão bom, Nico. Ele tomou a sua boca e engoliu o gemido que escapou dela. Ele moveu o polegar para cima de sua fenda e clitóris. Movendo-o para frente e para trás, ele esfregou mais rápido e mais forte até que ela endureceu. Seu orgasmo estava perto e não demoraria muito mais para ela gozar. — Não pare de falar agora. – Ele mordiscou de leve os seus lábios. — Eu gosto de ouvir como é bom, como eu faço você se sentir bem. — Ele esfregou mais rápido e bombeou forte até que ela mordeu o lábio e gemeu seu orgasmo. — Foda. Sim. — Ele não parou de tocá-la até que ela implorou para abrandar pois estava muito sensível e não podia aguentar mais. — Você quer mais, Alexis, eu sei que você quer. Alexis assentiu. Ela estava saciada de seu clímax, mas ouvir a voz áspera de Nico fez seu corpo ficar quente por ele novamente. — Eu quero você, baby. — Ele se afastou e olhou nos olhos dela. Puxou o dedo que ainda estava dentro dela, ele trouxe o dedo para que ela pudesse ver como ele brilhava de sua umidade. Como se tudo acontecesse em câmera lenta, seus olhos se arregalaram quando ele o trouxe à boca e chupou seu creme completamente. Ele soltou um som


áspero. — Droga, você tem um gosto bom para caralho. — Ele abaixou a mão. — Aposto que se eu colocar a minha boca na sua boceta agora, e sugar esse seu pequeno e duro clitóris, você gozaria em toda a minha cara, não é? Seu peito subia e descia em ásperos intervalos enquanto suas palavras vulgares a entorpeciam. As sombras eram densas e os rodeavam, escondendo-os parcialmente, mas permitindo a ela ver o fogo por trás de seus olhos. Quando ela não disse não, ele atacou sua boca com um beijo duro. Ele tinha um gosto tão bom que Alexis se viu agarrando o cabelo dele e tentando chegar o mais próximo possível. O som dele puxando a sua calcinha até que rasgasse encheu seus ouvidos. Os restos esfarrapados de sua calcinha caíram a seus pés, e seu coração martelava em seu peito. O zumbido da cerveja estava ficando cada vez mais forte enquanto seu coração batia rápido. Ela estava realmente prestes a fazer isso? Deus, ela esperava que sim, porque esta seria uma das experiências mais emocionantes de sua vida. Ele a agarrou atrás de ambos os joelhos e com uma força que ela estava bem familiarizada, a levantou para que ela fosse forçada a envolver as pernas ao redor de sua cintura e segurar a parte de trás do seu pescoço para suporte. Ele a beijou de novo, enfiou a língua na sua boca e a fodeu lá como ele estava prestes a fazer com sua vagina. Ele alcançou entre seus corpos e o som de seu zíper descendo encheu seus ouvidos. E, em seguida, o comprimento quente, impressionante duro dele

estava

contra

sua

fenda

e

ambos

fizeram

sons

ininteligíveis de prazer. Suas mãos estavam apertadas nos


seus quadris, mantendo-a fixa, mas também a segurando no lugar para o que ele estava prestes a fazer. Ele a levantou e inclinou seus quadris um pouco para fora de modo que a ponta do seu pênis pressionasse contra a sua abertura. Ela viu como seus bíceps enormes pareciam enquanto ele usava sua força animal para segurá-la facilmente. E então ele olhou bem nos seus olhos e empurrou dentro dela tão rápido e com força que lágrimas turvaram sua visão. Não houve hesitação da parte dele, não com a forma como cada polegada dura, grossa e longa ele entrava em seu corpo. — Eu sinto muito, baby, se eu te machuquei— Ele descansou sua testa contra o seu peito e soltou um ar quente e pesado. Ele não moveu um músculo e ela sabia que ele estava permitindo que ela se acostumasse ao seu tamanho. — Não pare e não peça desculpas. Eu quero isso, Nico. — E foi isso. Sua virgindade tirada em menos de um segundo por aquele cara que ela amava desde que era uma menina. Ele

acalmou

seu

grande

corpo

quando

ele

entrou

profundamente dentro dela e Alexis segurou os sons de desconforto. Mas ela também se sentia bem em tê-lo dentro dela e a combinação era uma dupla inebriante e excitante. Muito lentamente ele levantou a cabeça e olhou para ela. — Deus, Alexis, é fantástico sentir você. — Ele soou como se tivesse que arrancar as palavras, como se ele estivesse com dor e forçasse para manter o controle. Ele parecia como ela se sentia. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele começou a se mover para frente e para trás. Eram movimentos lentos e constantes, mas o atrito


deles causava uma sensação de aperto se movendo através do inferior das costas e indo direto para a sua espinha. Qualquer outro pensamento foi perdido enquanto sentia o pau dele esticando os músculos não utilizados. Havia dor, é claro, mas o prazer superava qualquer outra sensação. Ela finalmente se deu conta que esse cara roubou seu coração há muito tempo. — Você é tão gostosa, baby, gostosa para caralho. — Ele parecia falar sozinho. Seus impulsos ainda eram lentos e constantes, mas ele gradualmente ganhou velocidade até que Alexis se viu levantando seus quadris e se esfregando nele. A base do pau dele esfregava seu clitóris, trazendo-a para um orgasmo rapidamente. — Eu deveria ter tido você em uma cama, debaixo de mim, toda suada porque eu estaria te deixando louca. — Sua respiração era difícil e frenética contra o pescoço dela. — Eu simplesmente não consegui parar isso. Eu não queria impedir isso de acontecer. – Em nenhum momento ele parou de bombear seus quadris, mas ela não podia responder porque no segundo seguinte ela gozou forte. Ele empurrou nela mais três vezes antes de se enterrar completamente dentro dela e gemer seu orgasmo na curva do pescoço dela. — Foda-se, sim. Oh Cristo, Alexis. Por vários segundos nenhum deles fez qualquer coisa além de tentar recuperar o fôlego. A seriedade e a realidade do

que

eles

acabaram

de

fazer

bateram

nela

instantaneamente, mas ela estava tão alta do clímax que não se importava com a forma que ela perdeu sua virgindade. Não importava de qualquer maneira desde que Nico foi o único a


tomá-la. Quando ele puxou para fora dela e a ajudou a ficar de pé, o ar mudou de posição. A sensação de uma umidade quente deslizando por entre as suas coxas cimentou o fato deste momento. Ele se enfiou nas calças e ela empurrou a saia para baixo. Ela espiou sua calcinha em frangalhos ao lado de seus pés e não pôde deixar de rir suavemente. — Você a destruiu, Nico. — Ela se abaixou, a pegou e a fechou em seu punho, mas antes que pudesse empurrá-la em seu bolso frontal Nico a tirou dela e a colocou no bolso. Ela olhou para ele, um pouco surpresa, mas ele não estava mostrando

qualquer

diversão.

Antes

que

ela

pudesse

perguntar o que estava errado, ele segurou seu rosto com as mãos e se inclinou. Ela pensou que talvez ele colocasse seus lábios diretos no dela, mas ao invés disso ele beijou sua testa e depois descansou a sua na dela. — Você está pensando em manter minha calcinha, Nico? — Ela brincou. Ele não respondeu, mas quando ela olhou para ele, ela podia vê-lo sorrindo. — Definitivamente, baby. — Ele a beijou nos lábios. — Eu te amo tanto, Alexis, tanto que as vezes faz meu corpo todo doer. — Ele se afastou e olhou nos olhos dela. — Um dia você vai ser minha esposa, baby, e então você vai realmente ser apenas minha. Algumas pessoas podiam pensar que uma declaração como essa era tola e falsa. Eles eram tão jovens, mas eles eram também ursos shifters, pelo menos ele era no sentido literal e ambos eram uma parte da família The Grizzly MC.


Um Grizzly não sabia como fazer as coisas pela metade e eles não faziam promessas vãs como a que Nico acabou de dizer. — Eu sei e eu estou ansiosa por esse dia. — E ela estava com todo o seu coração.


Ação de Graças Grizzly Alexis estava sentada no banco do passageiro da SUV de seu pai e olhava para ele. Ele insistiu em vir e pegá-la, e, embora isso não fosse incomum, teria sido mais rápido e mais fácil se ela tivesse vindo sozinha. Mas ela gostou de passar esse tempo com ele, mesmo que ele fosse do tipo forte e silencioso. Eles estavam a cerca de vinte minutos da casa de seus pais, e embora ela estivesse se sentindo animada em ver todos, ela tinha essa excitação aumentando dentro dela para ver Nico. Pareciam meses desde que ela o viu, em vez de semanas como realmente era. — A escola é boa? – O pai dela perguntou e ela o viu olhar para ela através do canto dos olhos. — É.— Ela sorriu para ele. — Os exames acabaram e eu estou ansiosa pelo próximo semestre já que terei algumas aulas que serão realmente interessantes. Ele riu. — Que bom que você está se divertindo. Você tem medo de terminar e de vir trabalhar com a gente?


Ela encolheu os ombros. — Na verdade não. Estou pronta para isso. Estive observando Stinger e mamãe fazerem os livros, apenas para que eu pudesse ver como eles faziam isso. — Estou feliz que você decidiu ficar com o clube. — Ele estendeu a sua grande mão e a colocou sobre a dela. Ele segurou a mão dela todo o caminho de volta para a casa e quando eles entraram na garagem da sua casa de infância, ela sorriu. Odin já estava na casa, e sua caminhonete estava parada na calçada próxima a porta. Ela também viu sua mãe pela janela da cozinha, e pela forma como ela estava movendo a boca e dançando, Alexis sabia que ela estava ouvindo música. Sim, sua mãe costumava ser uma stripper. Não é a melhor profissão, mas Darra não tinha vergonha do que ela fez. Ela disse tanto a Alexis e ela amava sua mãe mais por ter que fazer coisas que uma mulher fraca não seria capaz de realizar. Ela teve que se sustentar e tinha encontrado uma maneira de fazê-lo. Alexis olhou para seu pai e sorriu. Bem, sua mãe foi uma stripper até que seu pai a encontrou. Então Brick acertou as coisas. Alexis sorriu de novo com esse pensamento, porque quando sua mãe finalmente se sentou e lhe contou como ela e seu pai se conheceram, Alexis não se surpreendeu com o alfa que era seu pai. Um macho shifter era territorial e possessivo à enésima potência. Seu pai parou seu veículo ao lado do de Odin e eles desceram. Antes que ela pudesse pegar a bolsa ele pegou sua mala e, em seguida, passou o braço em torno do seu ombro.


— Estou feliz que você está em casa, menina. Ela inclinou a cabeça em seu ombro e sorriu. — Eu também, papai. A porta da frente já estava aberta quando subiu os degraus da varanda, e sua mãe ficou lá com um sorriso enorme no rosto. Mesmo em seus quarenta anos sua mãe era bonita, com um corpo assassino, curvas que Alexis tinha orgulho de dizer que ela herdou e longos cabelos loiros que Brick se recusava a deixá-la cortar. — Hey. – Sua mãe disse e a abraçou apertado. Estava congelando lá fora, mas não havia qualquer neve no chão, apesar do Natal estar a apenas duas semanas de distância. Alexis entrou, e virou a cabeça para olhar para Odin, que estava sentado na poltrona de couro de grandes dimensões. Seus pés estavam para cima, seus fones de ouvidos sobre a cabeça e sua atenção em uma revista médica. Como ele se concentrava em mais do que uma coisa como essa estava além dela. Ela andou até ele, mas ele estava tão absorto na revista e sua música que ele nem sequer percebeu que ela estava em casa. Seu cabelo escuro era do mesmo tom que o dela e do seu pai, mas ele tinha os olhos azuis de sua mãe. Odin era inteligente, indo para a faculdade para ser um médico e querendo ficar longe da vida do clube. Podia não ser para ele, especialmente porque ele queria ser um médico e tudo mais, mas ele também amava o MC e os caras. Era difícil se afastar de um ‘negócio de família’ como o clube, mas


ela estava grata que tinham pais que apoiassem o que eles decidissem fazer. — Então, muitas coisas para fazer hoje. — Sua mãe gritou da cozinha. A música que estava tocando era totalmente antiga, mas Alexis escutou sua mãe tocá-la várias vezes enquanto crescia. Alexis bagunçou o cabelo de Odin e sorriu para ele quando ele inclinou a cabeça para trás. — Hey. — Odin disse, tirou os fones, e sorriu. Ele era seu ‘pequeno’ irmão, só um ano mais novo, mas tão grande quanto seu pai. — Vocês dois venham aqui e ajudem com o trabalho de preparação. — Sua mãe falou novamente. — Vamos lá, garoto. — Alexis sorriu, sabendo que ele odiava quando ela se referia a ele em qualquer contexto que indicava como ela era mais velha. Quando eles foram para a cozinha eles viram seu pai com a mãe dela pressionados contra o frigorífico. A mão do pai deles estava fazendo algo totalmente nojento entre seus corpos, mas, pelo menos, Alexis foi poupada de realmente ver o que era. Brick sussurrou algo no ouvido de sua mãe, que teve Darra suspirando. — Deus, por favor. – Alexis disse e se virou. — Devo pegar a mangueira? – Odin disse, no mesmo tom de desgosto que Alexis usou. Sua mãe riu, seu pai fez o grunhido padrão que ele fazia quando era indiferente sobre alguma coisa, mas pelo menos eles se separaram. Essa era a coisa sobre seus pais, bem, todos os Grizzlies na verdade. A


paixão que os casais tinham ainda era tão viva, mesmo depois de mais de vinte anos de estar uns com os outros. Ela esperava que ela tivesse esse tipo de relacionamento um dia. Na esteira desse pensamento a imagem de Nico bateu em sua cabeça, e ela sabia que estava sorrindo como uma pequena colegial. Ela pensou sobre a última vez que o viu, como ele tirou sua moto da garagem porque era um raro dia em que uma manhã de inverno do Colorado o sol estava fora e brilhante e a temperatura não iria congelar seus peitos. Ela lhe pediu para levá-la em um passeio. Poderia ter sido estúpido e ilógico, mas ela queria muito esse passeio. Ele olhou para ela como se ela fosse louca, mas no final ele a levou pelas estradas vicinais. O vento estava frio, mas ela pressionou sua bochecha em suas costas, inalou o cheiro de couro do seu colete e apenas se deleitou com a liberdade de sentir que a única coisa que a mantinha ligada à terra era os braços ao redor de sua cintura. — Querida, se você for sonhar acordada com Nico, você poderia se certificar de não fazer isso ao redor de seu pai e irmão. – Sua mãe disse com diversão em sua voz. Alexis olhou para sua mãe, mas ela estava na pia, seu foco sobre os pratos que ela lavava e um sorriso no rosto. Ela então olhou para seu pai e o viu carrancudo. Brick grunhiu e se virou, Odin revirou os olhos. Seu pai poderia lhe dar um tempo difícil sobre estar com Nico, mas se ele não aprovasse ou quisesse que ela namorasse um bad boy como o filho de Jagger, ele já teria tido certeza de que Nico não estivesse na imagem.


— Ok, temos um monte de trabalho de preparação para fazer uma vez que amanhã teremos casa cheia, por isso, pique-pique, pessoal. — Sua mãe se virou para eles, agora em modo geral e entregou Odin um descascador de batatas, a Brick uma esponja e Alexis um rolo. — Odin, precisamos de batatas suficientes para alimentar um exército, Brick lave enquanto trabalhamos e Alexis, precisamos de uma torta de maçã e abóbora. Todos ficaram parados por um momento, sem dizer nada, mas se entreolharam. E quando sua mãe lhes deu ‘o olhar’ todos eles entraram em ação. Se houvesse uma coisa que poderia fazer mesmo o mais resistente Grizzly fazer algo que normalmente iria virar suas costas, era uma Senhora com um objetivo em mente.

A casa estava louca com toda a atividade no dia seguinte,

e

ficava

ainda

mais

agitada

com

todos

continuando a chegar. Jagger e sua família chegaram primeiro, mas Nico não estava com eles, para grande decepção de Alexis. Em seguida, o resto do Grizzlies e suas famílias estavam lá e alguns dos irmãos de Menace também vieram.

Lucien,

Kink

e

Malice

aparecerem,

mas

eles

esperavam o resto dos irmãos, que deveriam estar lá a qualquer minuto.


Alexis entrou na sala de jantar e checou a mesa. Eles passaram todo o dia e até tarde na noite passada preparando tudo. A mesa estava posta, a comida estava no centro e o som da abertura e fechamento da porta da frente disse a ela que o resto dos caras apareceram. — Vamos comer antes que tudo fique frio. – O pai dela disse e todos se amontoaram na grande sala de jantar rústica. Sua casa de infância era enorme, e construída a partir do zero por seu pai e o resto do Grizzlies. Ela se afastou de todos e foi até a janela na sala de estar puxando a cortina. — Ele vai chegar, querida. – Sonya disse atrás dela. Alexis se virou e olhou para a mãe de Nico. — Eu sei que você está ansiosa para vê-lo, mas ele estava lidando com alguns negócios do clube para seu pai, e ficou um pouco para trás. — Sonya sorriu novamente. E então o som de cascalho esmagado sob os pneus deixou o coração de Alexis acelerado. O pequeno caminhão de Nico estacionou atrás de todos os outros veículos e então seu cara estava saindo. Havia uma leve camada de neve que começou a cair cerca de uma hora atrás, e o cobertor branco que o cobriu a fez sorrir. Tudo o que ele usava em termos de roupa de inverno era uma jaqueta que estava descompactada, seu habitual jeans desgastado e sua camisa muito fina, que ela podia ver entre as lapelas de seu casaco. Ele também usava um chapéu tipo gorro com o símbolo do Grizzly fixo na frente. Ele se apressou


nos degraus, mas olhou para cima e quando seus olhares se encontraram, ele sorriu. Deus, ela sentiu falta dele. Ela estava perto da porta da frente, logo que Nico a abriu e, sem perder tempo eles estavam um nos braços do outro e se beijando

apaixonadamente.

Ela

não

se

importava

que

qualquer um dos membros da sua família ainda pudesse entrar e ver o que eles estavam fazendo. Nico pressionou suas costas contra a porta da frente que estava fechada, inclinou sua boca na dela e a beijou profundamente e com força. Ele tinha um gosto bom, menta e doce e ela gemeu baixinho contra sua boca. — Eu senti sua falta, baby. — Nico disse e então deslizou as mãos atrás dela, pelas costas, e agarrou a sua bunda. Ela estava usando um vestido, não um muito curto, mas curto o suficiente para que as pontas de seus dedos tocassem ao longo de sua carne nua. — Eu senti sua falta, também. — Ela respondeu segurando mais apertado o seu grosso bíceps. Ele era um membro oficial do clube, há vários anos, e ele era tão fodão como qualquer membro original. — Vocês dois podem parar essa merda. – Lucas disse por trás de Nico. — Se Brick ver você molestando a sua menina no rol de entrada ele vai chutar seu traseiro. Lucas começou a rir e passou com o que parecia ser um pedaço do peru na boca. Nico não se virou, mas mandou seu gêmeo embora. Lucas resmungou.


— Isso é maneira de agir com seu irmão no dia de Ação de Graças, especialmente um que está tentando ajudar sua bunda com tesão? – Lucas disse com diversão em sua voz. — Me disseram para vir buscar vocês dois, porque eles estão cortando o peru. – Lucas se virou e os deixou sozinhos sem esperar por uma resposta ou confirmação que eles iriam segui-lo. Nico se afastou e olhou para ela nos olhos. — Tudo bem, podemos terminar isso mais tarde, com certeza. — Ele lhe deu um sorriso com dentes retos, brancos, e se inclinou para beijá-la mais uma vez. Eles caminharam para a sala de jantar e o barulho era suficiente para ter seus ouvidos doendo. Mas era o bom tipo de ruído, o tipo de família feliz. Brick estava na cabeceira da enorme mesa de madeira cortando o peru, sua mãe e irmão estavam sentados lado a lado, ao lado de seu pai. Jagger e sua família eram os próximos. Diesel, Dallas, Stinger, e até mesmo a sua horda de Senhoras e crianças estavam passando em torno dos pratos. Lucien, Kink, Malice e vários dos outros caras do Brothers of Menace estavam do outro lado da mesa. E depois estava Drevin. O pobre Drevin que nunca se estabeleceu e tomou uma Senhora e não tinha filhos. Ela ainda podia vê-lo encontrando a mulher certa, mas ele se mantinha sozinho e fazia um monte das missões mais violentas para o clube. Tinha a sensação de que, porque ele não estava se acalmando, ele não tinha nada para esperar mais.


— Vamos lá, crianças. — Molly disse e fez um gesto para eles se sentarem no outro lado da mesa. Eles se sentaram lado a lado e Nico pegou sua mão por debaixo da mesa. Ele se aproximou e sussurrou baixo o suficiente para que só ela pudesse ouvir, — Eu te amo. — E então ele retornou e começou a falar com seu irmão que estava sentado à sua frente. O barulho aumentava, os irmãos atormentando uns aos outros, e até mesmo sacaneando com o ego uns dos outros, mas era tudo por uma boa diversão. Ela tinha um olhar pateta em seu rosto, ela sabia disso e quando ela olhou para o seu pai e viu Brick encarando Nico, ela não podia deixar de sorrir mais amplo. Tomaria o inferno para um cara lidar com estar em sua família. Mas droga, era ainda mais infernal para um homem estar no Grizzlies, mas ela sabia que Nico era o homem certo para ela por todo o resto da vida.


Alexis e Nico, vinte e dois anos de idade Alexis puxou o Honda até os portões do clube. Ela esperou até que os dois recrutas 2 que foram colocados à direita do outro lado do portão lhe cedessem passagem e, em seguida, ela dirigiu seu carro até a calçada. Olhou para o espelho retrovisor e viu os dois recrutas fecharem o portão. Eles tinham que ser novos, porque ela não se lembrava de vêlos a última vez que esteve em casa. Ela voltou alguns dias mais cedo do que o que ela disse a sua mãe, pai, e até mesmo Nico. Mas ela queria surpreendê-los. Após sua graduação, e após a conclusão de seu associate 3 , ela planejou voltar a Steel Corner e trabalhar com o clube, mas ela acabou ficando por mais dois anos para completar o seu bacharelado. Dizer que seus pais ficaram satisfeitos foi um eufemismo e, embora Nico não estivesse muito feliz, visto que ele ficou na cidade e só puderam se ver ocasionalmente nos fins de semana, ele apoiava todas as decisões que ela tomava. Mas não era apenas sobre ela ficar na escola, mas também sobre tentar descobrir se trabalhar para o clube era realmente o que ela 2

Prospecto. Membro novato de MC.

3 Associate é depois da graduação no ensino médio, o famoso college, é um pouco mais que

tecnólogo, mas menos que universidade. Os estudantes levam pelo menos 2 anos para conseguir um grau de associate e nos EUA é bem comum tirar o associate antes de ir para a universidade.


queria fazer. Ela viveu a vida MC e sabia o que significava viver a vida no limite. Seu pai pode ter tentado protegê-la, mas isso não significa que ela não viu a vida que os rodeava. Nem sempre iam ajudar uma instituição de caridade, que ela sabia que o clube fazia em mais de uma ocasião. Também tinha a ver com drogas, armas, violência e, Deus me livre, mas uma realidade ... a morte. Ela desligou o motor e por um minuto apenas olhou para as portas da frente da sede do clube que ela chamava de segunda casa. Seu irmão Odin estava terminando seu último ano no CSU para a sua licenciatura, e embora ela estivesse orgulhosa que ele decidiu ir para o campo médico, no início ela ficou surpresa ao descobrir que ele não queria se juntar ao clube como muitos dos descendentes do sexo masculino da Grizzlies tinham. Nico e Lucas decidiram que a vida de motociclista era para eles, e mesmo se ela apoiasse a decisão de Nico por uma vida perigosa, ela sabia que uma vez que ele colocasse algo em sua mente não havia nada que pudesse mudá-la. Exalando asperamente ela estendeu a mão sobre seu assento e pegou sua bolsa. Iria deixar as malas no portamalas, porque ela estava hospedada na casa dos pais, mesmo que ela não estivesse emocionada com a ideia. Ela não deveria ter seu próprio lugar? Cristo, ela se contentaria com um emprego de imediato porque ela precisava aprender como lidar com o negócio. Os verões enquanto esteve na escola e ajudava sua mãe com os livros não foram tempo suficiente para prepará-la para o que ela realmente tinha que fazer. Embora sua mãe, Darra, fazia os livros de contas a pagar e


receber por mais tempo do que Alexis tinha de vida, sua mãe precisava se aposentar, assim como seu pai, mas ele era teimoso e provavelmente ainda seria parte do clube enquanto ele ainda pudesse andar. Senhor, ele provavelmente colocaria o tanque de oxigênio ao redor com ele e teria sua bengala amarrada a parte traseira de sua motocicleta, também. Ela saiu do carro, e quando olhou para a garagem, pode ver uma Harley preta brilhante que era muito familiar. Ela colocou a alça da bolsa no ombro e caminhou até as portas que estavam abertas. Quanto mais se aproximava, mais alto o rock clássico se tornava. E então ela viu em pé, bem em frente de uma motocicleta quebrada, um par de recrutas conversando sobre os motores e blocos. Ela olhou para o colete de couro que eles usavam e o logotipo MC na parte de trás mostrava uma Phoenix flamejante que era o emblema The Brothers of Menace. Como se Dakota a sentisse olhando para ele, ele se virou lentamente para encará-la. —Bem puta merda. — Ele sorriu, mas não fez nenhum movimento para se aproximar dela. Ele parecia bem, másculo à enésima potência. Estava apenas com vinte e cinco anos, mas tinha vários dias de barba escura crescendo em suas bochechas e mandíbula que o faziam parecer mais maduro. Ele também se parecia com seu pai, Malice. — Puta merda, Alexis, você não mudou. — Ele sorriu novamente e lhe mostrou um conjunto de dentes brancos retos. — Bem, não desde que te vi há alguns anos atrás com


aquele burro no grande jantar de Ação de Graças na casa dos seus pais. Ela sorriu e acenou com a cabeça. — Você não mudou nada ... bem, eu retiro o que disse. — Suas bochechas aqueceram porque ela percebeu como isso poderia ser interpretado. Ele parecia o mesmo, mas mais velho e seu corpo era maior e mais musculoso. Sim, ele definitivamente parecia com o pai dele, mas todos os The Brothers eram grandes e mais fortes do que normalmente eram os seres humanos. Ela ergueu o braço e apontou para o colete. — Então, você finalmente tem um patch, hein? Ele assentiu. — Sim, há alguns anos atrás. Mas a vida MC sempre foi para mim. — Sim, eu suponho que era. — Isso era praticamente a mesma coisa para a maioria das crianças Grizzly. — O que você está fazendo aqui, se você é Brother? Ele levantou uma sobrancelha escura. Seu cabelo era tão negro, mas curto e despenteado, juntamente com a cabeça. — Ajudando esses caras restaurar esta moto. — Eu não quis dizer que você não deveria estar aqui. Ele começou a rir. — Eu sei, eu sei. — Eles não falaram mais do que um punhado de vezes desde a briga que ele teve com Nico alguns


anos atrás, na festa de formatura, mas ela ainda o considerava um amigo. — Então, grande tempo de faculdade, né? — Ele deu um passo mais perto dela e parou. Ele enfiou as mãos no bolso da frente da calça jeans. — Seu velho disse que vai começar a gerir as finanças do clube. Ela assentiu com a cabeça. — Eu espero que você esteja pronta para tudo isso. — Ele não disse isso como brincadeira. Alexis sabia o que ele queria dizer, sabia que uma vez que ela fizesse os livros, ela saberia de onde um monte, não tudo, é claro, mas um monte sobre de onde o dinheiro do clube vinha. A maior parte era de fundos ilegais, do que ela não era ignorante, mas esta era a sua família, e ela não julgava. — Eu espero que eu também esteja. Dakota assentiu. — Ei, talvez, já que você vai estar na cidade por tempo indeterminado podemos ter um tempo para almoçarmos ou algo assim e pôr a conversa em dia? — Claro, mas eu provavelmente vou estar ocupada me instalando e depois com Nico. — Ele pode vir junto. – Dakota disse e sorriu. — Ouça, a briga há quatro anos na garagem ficou para trás. Nós crescemos e não há nenhuma animosidade entre nós.


— Então vocês se falam muito? — Nico não mencionou Dakota quando ele a visitou ou quando eles passaram algum tempo juntos. Dakota deu de ombros. — Ok, toda a coisa sobre animosidade e a briga não é realmente a verdade. Quer dizer, eu tenho certeza que ele ainda está, no fundo, chateado, mas ele é um tipo de cara incondicional quando se trata de você. — Ele sorriu. — E com razão, mas eu deixei isto para lá. Por que agarrar essa merda quando não há um ponto? — Sim, eu já lhe disse isso antes, mas você sabe como um Grizzly é. Ele riu suavemente. — Sim. Mas eu falava sério sobre recuperar o atraso. Além das poucas vezes que eu vi você nas férias, tem muito tempo que nós realmente falamos. — Ele olhou para ela, bem nos olhos, na verdade, e disse: — Além disso, eu realmente tenho alguém que eu estou namorando, eu gostaria que você a conhecesse. Ela retornou um pouco. — Sério? — Ela com certeza não tinha a intenção de dizer da forma como saiu. — Sim, difícil de acreditar, não é? — Ele estava rindo. — Não, claro que não. Eu apenas pensei que você nunca iria levar ninguém a sério. — Ela encolheu os ombros.


— Alexis, acho que eu disse isso quando eu tinha uns dezesseis anos e a cadela da Sheila dormiu com meu amigo. Ela olhou para o chão, pensando no tempo que ele falava. Agora ela se lembrava deles realmente falando sobre isso, mas até que ele mencionou ela realmente esqueceu tudo sobre isso. — Deus, eu esqueci completamente que era o raciocínio por trás disso. Tudo o que eu podia ouvir na minha cabeça era você dizendo isso. — Legal. Isso foi há muito tempo atrás. — Ele sorriu. — Além disso, eu valorizo sua opinião. Quantas das garotas que namorei que você me disse que não eram boas? — Várias — Ela disse em uma risada. — E quantas eram realmente más notícias? — Todos elas. Ele assentiu. — Sim, e mesmo que fossemos apenas crianças no momento você sabia, ou o seu urso poderia farejar a cadela nelas. — Isso fez os dois rirem. — Então, de qualquer maneira, eu vou deixar você voltar. Tenho certeza que os caras estão ansiosos para vê-la. Apenas me chame quando você quiser almoçar. — Ele se virou e caminhou de volta para a moto. Ela se afastou de Dakota e voltou para a frente da sede do clube. Quando ela agarrou a maçaneta e abriu a porta, a visão diante dela não a surpreendeu nem um pouco. Os caras sempre estavam ao redor, jogando sinuca, cartas, ficando


bêbados e até mesmo se envolvendo em atos sexuais com as meninas do clube. Mas era uma visão que via com os membros do Grizzlies, que não tinham Senhoras. Ela não viu o seu pai, mas ela viu Mason, Bodhi, e Jakob pendurados em torno da mesa de sinuca. Durante o ano passado, ela estava terminando as coisas para a formatura, mas olhando para os caras provou que eles não mudaram em nada. O que mais os identificavam eram os coletes do Grizzly MC. Jakob e Bodhi, eram irmãos com apenas dois anos de diferença de idade, eram filhos de Diesel e pareciam exatamente como o pai, com os cabelos loiros amarrados na nuca e os olhos azuis claros. Eles provavelmente já viram muito em seus vinte e quatro e vinte e dois anos de idade. Mas estar no MC significava que os membros tiveram que crescer rápido. Mason, Court e a única garota Lilly se pareciam com seu pai e sua mãe com seus olhos verdes e cabelos escuros. Ainda em seus primeiros vinte anos, ele era o mais velho dos filhos Grizzly MC, e ela sabia que havia uma conversa sobre ele assumir o cargo de VP, quando Diesel realmente deixasse o cargo. As histórias que ouviu dos outros membros do clube diziam que ao longo dos últimos quatro anos diziam a ela que Mason era muito mais endurecido do que qualquer um dos recrutas. Palavrões e gargalhadas encheram a sala, lascivos comentários obscenos e o cheiro de maconha e álcool a cercavam. — Cara, tudo o que eu estou dizendo é que eu a fodi pesado na noite passada. — Isso era Bodhi falando, e ele tinha um sorriso em seu rosto enquanto ele se inclinava


sobre a mesa e batia em uma bola de bilhar com seu taco. — Ela estava me implorando para ir mais devagar, e, em seguida, gritando para que fosse mais duro. Mason e Jakob estavam de costas para ela, mas o riso e o fato de que seus corpos estavam balançando em sua diversão era evidente. — Cara, boceta do clube não vai dizer não a um membro. Você continua transando com Poppy e ela vai te agarrar e pensar que ela é sua Senhora. Bodhi se levantou e olhou para eles, mas a posição dela a tinha parcialmente atrás de uma parede, de modo que ele não podia vê-la. — Porra, não, não estou assumindo uma Senhora e muito menos uma que teve pau de alguns de vocês engraçadinhos, também. Mason deu um passo para a frente, pegou o copo que descansava na beira da mesa de bilhar e bebeu o licor em um gole só. — Quando eu pegar uma Senhora eu não quero uma que tenha fodido por todo o clube, incluindo o meu velho. — Jakob foi o único a falar. Os outros dois caras grunhiram em acordo. — Isso pode ser difícil se você ficar em Steel Corner. – Alexis disse, mas ela só estava brincando. Os três se viraram e olharam para ela, e então eles sorriram e vieram para a frente. Eles poderiam ter quase a mesma idade, mas eles


eram como irmãos mais velhos para ela. Todos correram para a frente e lhe deram grandes abraços de urso. — Bem merda, eu pensei que você não voltaria para casa por mais alguns dias? – Mason disse. — Eu queria surpreender a todos. – Ela disse e sorriu. — Ainda bem que eu não entrei enquanto vocês faziam um trem em alguma nova garota do clube. Bodhi resmungou. — Garota, só fazemos isso aos sábados. Ele disse, mas estava brincando e sorriu porque eu sabia disso. Eles conversaram por mais alguns minutos e, em seguida, se dirigiram para o bar para um pouco de água. A jovem atrás do balcão não parecia muito mais velha do que Alexis, mas a carranca feia no rosto e o fato de que foi apontada diretamente para Alexis, disse que ela não achava que sua piada foi muito engraçada. — Espero que você não tenha se ofendido por eu ter rebentado suas bolas. — Alexis se inclinou sobre o balcão do bar cheio de cicatrizes e sorriu, mas a menina tinha um grande pau dentro do rabo. Ela não respondeu, e em vez disso se virou para colocar uma garrafa de uísque na prateleira. A roupa dela disse a Alexis tudo o que ela precisava saber: A mulher era uma puta do clube com certeza. Alexis nem sequer se deu ao trabalho de pedir água naquele ponto, embora estivesse claro que servir quem quer que fosse ao bar era o trabalho da garota. Mas Alexis não estava de bom humor para dar uma bofetada em alguém no


início da manhã. E então ela ouviu essa risada feminina muito aguda, tonta e um pouco desagradável vindo da parte de trás do clube. Ela virou apenas a cabeça e olhou por cima do ombro. A mulher com pouca roupa, tinha talvez sua idade ou um pouco menos, saiu do corredor de trás. Mesmo à distância Alexis pode ver a quantidade de maquiagem que ela usava. Essa quantidade fazia a menina parecer como uma versão ruim e inútil de uma boneca Barbie. Ela também usava uma roupa que a fazia parecer como uma menina de campo nojenta, um top quadriculado que ela amarrou em seu umbigo, com um botão frontal que ela abriu. Senhor, o topo estava baixo o suficiente para que seus seios estivessem quase caindo. Alexis olhou para cima e para baixo do corpo da menina do clube. A pequena joia perfurada no seu umbigo gritava ‘fácil’, mas Alexis não podia sequer entender o porquê. Não, ela sabia o porquê. A moça gritava puta da pior maneira, especialmente com os shorts Daisy Duke que ela usava, que dava a “pata de camelo”4 um novo significado. A menina olhou por cima do ombro em direção ao corredor, e seus cabelos loiros, que pareciam rígidos demais com todo aquele produto nele, mal se moviam. Ela riu mais alto, e por alguma razão Alexis enrijeceu. Havia algo sobre a garota que não se encaixava bem com ela, e embora ela fosse claramente uma puta de clube — um termo que Alexis nunca gostou de usar até este exato momento — Alexis se sentiu 4

“Pata de camelo" em português, é o termo da gíria que serve para definir a forma em W ou em V (também conhecido como capô de fusca ou capozão) da vulva feminina, quando está sob roupa fina e muito justa.


muito ameaçada por esta mulher. Ela não gostou. Quando se tratava das mulheres que trabalhavam ao redor do clube, e aquelas que eram passadas ao redor pelos membros, ela com certeza nunca se sentiu intimidada por elas. E então ela ouviu o barulho profundo da voz de Nico bem atrás da boceta do clube, e ela endireitou as costas ainda mais. — Ai meu Deus, Nico. Era tão grande. — A loira disse em uma risadinha ofegante. A menina entrou na sala principal. Bodhi, Mason, e Jakob não prestaram nenhuma atenção a ela e continuaram a jogar bilhar, mas, em seguida, Nico entrou na sala. Ele não viu Alexis ainda, e ela estava prestes a se mover em direção a ele, quando a cadela saltou para ele e colocou os braços magros em torno de sua cintura. — Obrigada por toda sua ajuda, Nico. — A loira disse a ele, inclinou a cabeça para trás e sorriu aquele sorriso que era totalmente um que gritava — ‘Eu quero te foder para te agradecer corretamente’. A raiva e ciúme que Alexis sentiu eram tão proeminentes que ela sentiu seu sangue ferver a partir da intensidade do mesmo. Ela sempre pensou em si mesma como uma pessoa calma, e embora houvesse meninas na escola que tinham flertado com Nico quando estavam juntos, elas com certeza não foram tão ousadas como esta mulher era. Mas Nico a afastou assim que ela o agarrou como algum tipo de parasita. A decepção estava clara em seu rosto e então ela virou a cabeça e olhou diretamente para Alexis, como se ela tivesse sentido ela olhando diretamente para a vagabunda. Ela devia


ser nova no clube, porque Alexis não viu ou ouviu falar dela a última vez que ela esteve aqui. — Nico, talvez mais tarde eu possa retribuir a sua bondade o levando para jantar? A pequena cadela estava pisando bem acima da linha. Alexis não se importava se ela não sabia que Nico tinha uma namorada, mas ela precisava ser corrigida agora. Alexis caminhou para Nico, que estava de costas para ela. Os outros três caras perto da mesa de bilhar olharam para ela, todos com o mesmo sorriso em seus rostos. Sem dúvida, eles notaram a pouca interação da vagabunda com Nico, e depois viram a expressão puta no rosto de Alexis. Ela com certeza não a disfarçou. Ela agarrou o grosso e másculo antebraço de Nico, o virou e se levantou na ponta dos pés para que ela pudesse colocar sua boca direito sobre a dele. Ele ficou tenso, como se estivesse atordoado, mas ela ainda tinha seus olhos abertos e viu quando ele se irritou antes de gemer e passar os braços em volta dela. Eles se beijaram longo, duro e ela não se importava que todas essas pessoas estavam assistindo. Ele tinha seus braços ao redor da cintura dela e a levantou facilmente do chão de modo que apenas os dedos dos pés tocaram o chão. Ela nunca esqueceu o quão forte ele era, nem mesmo durante o seu tempo distante. Parecia uma eternidade desde que ela o sentiu contra ela, provou a sua língua contra a dela e sentiu o cheiro profundo, picante de Colônia e de couro que sempre o rodeava. Ela colocou os braços mais firmemente em torno de seu colete de couro Grizzly MC, e sentiu o patch bordado na parte de trás e não


pode deixar de gemer. O pensamento de Nico ser um membro de um clube muito letal — o clube deles – a excitou a tal ponto que ela queria ele agora. Ela se afastou um pouco e murmurou contra sua boca, — Eu preciso de você agora, Nico. — Fazia apenas um mês que estiveram juntos dessa maneira, mas Deus, parecia uma eternidade. — Me leve para o seu quarto. Ele gemeu, deslizou as mãos pelas costas dela e segurou sua bunda. — Porra, baby, você chegou cedo. —Ele passou a língua ao longo de seu lábio inferior. — Está reclamando? — Porra, não. —Ele inclinou sua boca mais firmemente na dela e apertou seu traseiro. — Eu perdi você e tê-la aqui mais cedo é ainda melhor. Eu fiquei louco esperando por você. Ela se afastou e olhou para ele. Deus, ele parecia tão bom. Seu cabelo escuro estava um pouco mais longo e jogado sobre a testa, e ele tinha alguns dias de barba cobrindo suas bochechas e mandíbula. Ela ergueu o braço e alisou seus dedos ao longo de um lado do rosto dele. — Eu meio que gosto de você parecer como um homem da montanha. É sexy. Ele deu a ela aquele sorriso meio arrogante, e isso apenas a excitou ainda mais. — Você sabe. Vem cá, baby.


— Você tem uma cabeça grande. — Ela poderia se bater por dizer isso, porque ela sabia como Nico iria responder. — Baby, você sabe exatamente o quão grande minha cabeça é. — Ele olhou para ela por cima do ombro e balançou as sobrancelhas para ela. Ele olhou para a frente novamente e ela olhou para a menina que estava em cima de Nico. Mas agora Alexis tinha um olhar muito desagradável enviado a ela e o ciúme que vinha da mulher era tão tangível que o animal interior de Alexis ficou eriçado. Cristo, ela podia não ser capaz de mudar, mas ela com certeza poderia lidar com um ser humano tão pequeno como ela. Seu pai não era apenas o sargento de armas para a Grizzly MC, ele também ensinou a mais rápida e mais letal forma para lutar sujo. Ninguém o fez e era assim que ia ficar.


Nico a puxou pelo corredor com impaciência e ela podia sentir a cadela do clube olhando para ela. — Quem é a mulher, Nico? — Ela não estava se sentindo ameaçada por ela, mas Alexis estava curiosa para saber o que diabos estava acontecendo entre eles. Alexis confiava no seu homem e se ele tivesse sido infiel, o que ela seria capaz de cheirar imediatamente, ela teria lidado com ele de uma forma que não seria tirando a roupa dela. Ela teria chutado a bunda do grande urso com certeza. — Quem, Red? — Nico disse e a puxou para o quarto que ele usava quando ele ficava no clube. Não haviam muitos quartos livres agora, mas ao longo dos anos os Grizzlys aumentaram o clube, estendendo e renovando as partes mais antigas do edifício. Ele fechou a porta quando estavam dentro e apoiou as costas dela contra a mesma. — Nico, baby, quem diabos é aquela garota Red que estava em cima de você? Ele sacudiu a cabeça e começou a beijar pelo seu pescoço. — Ela é uma nova prostituta do clube que Mason trouxe alguns meses atrás. Ela foi passada ao redor mais vezes do


que os copos de cerveja de Mason, Bodhi e o resto destes cabeças de merda. — Ele se esfregou nela. — Deus, eu realmente senti sua falta, baby. Alexis não gostava de chamar uma mulher de prostituta, mas as que ficavam ao redor do clube eram exatamente isso. Elas, essencialmente, se vendiam para ter a chance de ser uma Senhora de um dos membros, e agora que existiam novos, jovens e solteiros recrutas, essas bocetas vieram também. Mas aquelas mulheres queriam estar no clube e abrir as pernas para os membros que estavam dispostos, e todas pediam para estar lá. Alexis nunca entendeu a vontade de ser fácil assim. Depois que todos os membros originais do Grizzly, incluindo seu pai, se estabeleceram e encontraram suas mulheres, eles sequer olhavam para outra mulher. Um urso era muito leal e protetor, nesse sentido, mas isso não significava que Alexis gostava de uma mulher indo sobre os outros caras para se esfregar neles. — Ela estava limpando um dos quartos dos caras e precisava de ajuda para mover a cama e o guarda roupa. — E convenientemente pediu a você. Nico se afastou e segurou seu rosto com as duas mãos. — Você confia em mim? — Ele disse ferozmente, suas pupilas dilatando quando seu urso subiu. — Eu confio em você com a minha vida, mas nas bocetas do clube? — Ela balançou a cabeça e franziu o nariz. — Não. Tanto que eu quero chutar suas bundas nojentas para fora.


Ele sorriu e balançou a cabeça. — Porra eu amo você e sua bunda ciumenta, sua teimosa. — Ele se inclinou e a beijou com força, mas se afastou tão rapidamente enquanto ele pressionava os lábios nos dela. — Esqueça ela. Ela não é o que eu quero, não o que eu vou querer, baby. — Ah, é? — Alexis sorriu para Nico e apertou seus seios em seu peito duro. — O que é que você quer? — Ela estava provocando porque ela gostava de Nico dizendo o quanto ele a queria. Ele a fazia quente e ansiosa pelo que ele estava planejando. — Que tal eu te mostrar? — Ele não a deixou responder, porque logo depois ele tinha sua mão debaixo da saia dela e a colocou entre as suas coxas. — Você está encharcada para mim, baby. — Ele começou a esfregar os dedos e para trás ao longo de sua calcinha. — Você está usando uma daquelas calcinhas de seda que eu amo. — Ele esfregou seu clitóris mais e mais rápido. — Elas deixam meu pau duro e me fazem querer enchê-la com meu esperma para que você tenha o meu cheiro, Alexis. Ela engasgou com suas palavras sujas e deixou a cabeça cair para trás contra a porta. — Eu quero te encher tanto que ele vai sair da sua boceta apertada e escorrer pelas suas coxas. — Deus, Nico, você diz as coisas mais imundas. — Ela soprou as palavras e fechou os olhos.


— Você gosta de minha boca suja porque você é uma, porra, de menina suja, Alexis. Você é a minha menina suja que gosta quando eu faço coisas repugnantes para você, não é? Ela assentiu com a cabeça, não sendo capaz de responder-lhe verbalmente. — Diga meu nome, Alexis. — Ele baixou o olhar para os lábios e esperou por ela fazer o que ele pediu. — Eu quero ouvir o meu nome saindo de seus lábios enquanto eu esfrego sua vagina até que você goze para mim. —

Nico,

Deus,

Nico.

Ela

soprou

seu

nome

lentamente, suavemente. O som satisfeito que o deixou depois que ela falou, fez todo o seu corpo arrepiar. — Você nem imagina, caralho, o quão bem eu me sinto quando escuto você dizer o meu nome. — Ele esfregou forte sua ereção em sua barriga. — Se eu não estivesse, foda, muito duro e capaz de fazer furos em aço com meu pau, ouvir você dizer o meu nome teria feito o truque, baby. Ela arqueou o pescoço querendo que esta noite acabasse de apenas uma maneira: com o seu grande corpo sobre o dela e

o

grosso,

longo

eixo

entre

suas

coxas

enterrado

profundamente dentro dela. — Você não tem que me dizer que me quer, se você quer transar comigo, eu posso sentir o cheiro de como molhada está a sua boceta e posso sentir isso pondo os meus dedos em sua calcinha. — Ele enfatizou suas palavras, esfregando o seu clitóris ainda mais rápido e duro. — E eu sei que você me


quer, não é, Alexis? — Ele voltou a lamber ao lado de seu pescoço como se ele se certificasse de que seu cheiro a cobria. Mas Alexis queria isso, queria deixar o quarto com o cheiro escuro e picante de Nico e seu urso lavado sobre ela como um casaco protetor. Um gemido baixo a deixou, porque ter este grande macho em cima dela a fazia sentir como se ela fosse tão pequena em comparação, e todo o senso comum a deixou. — Nico. — Ela disse seu nome suavemente novamente. Ele não parou de lamber sua garganta, na verdade começou a pressionar seus quadris contra ela e ter certeza que ela sabia que sua ereção não ia a lugar nenhum. Ele fez um zumbido baixo contra sua carne úmida e ela virou a cabeça para o lado para permitir a ele melhor acesso. — Você é tão gostosa, baby. Seu corpo, seu perfume, assim você me deixa selvagem. — Ele moeu contra ela uma e outra vez até que ela não conseguia pensar direito. Antes que ela pudesse dizer o que estava acontecendo, ele estava se movendo para longe dela. Alexis olhou para Nico. Ele foi rápido em remover seu colete e camiseta, ela olhou para o seu peito, sem pelos. Ele tinha o mesmo símbolo tatuado em sua carne como todos os membros do clube. A tatuagem de Nico estava bem no centro do peito, assim como a do Jagger. As marcas vermelhas das garras de sangue estavam atrás do sombreado negro da Harley. Em cima lia-se “Grizzly” e abaixo “Colorado”. Ela adorava olhar para o seu peito, amava que a tinta que ele


tinha, definia seus músculos ainda mais. Um tremor passou por ela com o pensamento de que este homem, seu homem, era a única pessoa que ela poderia se entregar totalmente. O abdômen dele era plano e marcado com o duro e pronunciado músculo, e quando ele se moveu em direção a ela em nada mais que o seu bronzeado e tatuagem, um novo jorro de calor líquido a deixou. Ele tirou as roupas dela até que estivesse tão nua quanto ele e então a puxou para perto. Sua pele estava quente na dela, a queimando até o âmago, ela o queria dentro dela com um desespero que lhe tirava o fôlego. Nico não estava brincando agora, porque em questão de segundos, ele a tinha em seus braços e foi caminhando até a cama. Quando suas costas atingiram o colchão ele estava se movendo em cima dela. Seu pênis estava muito duro, tão grosso e longo que o seu musculo interno contraiu por conta própria. Uma gota clara de pré sêmen podia ser visto na ponta e sua boca salivou. Ela ansiava por chupar o pau dele, mas não era apenas pelo sabor dele, mas os sons eróticos que vinham dele quando seu grande, forte urso motociclista gozava. Ele a montou, cada uma de suas coxas grossas em cada lado dela, e olhou para baixo com aquela expressão que fazia parte da criatura feroz, e parte do homem faminto. Suas coxas eram grandes e musculosas, assim muito poderoso. Ela queria que ele a esticasse ao ponto em que ela se sentisse tão cheia que engasgasse com as sensações. — Você vê o que você faz para mim, Alexis, baby? – Ele perguntou. Sua voz era profunda e rouca e o aroma de seu


urso tornou-se mais pronunciado a cada segundo. Ele era ainda mais animal e ela podia sentir o seu próprio urso se esfregar contra sua pele. — Sim. Deus sim, Nico. — Ela sentiu seu peito subir e descer rápido e duro e tudo que ela podia sentir era cheiro do desejo dele e sua necessidade de levá-la agora. Nico deixou escapar aquele som baixo e profundo que ela jurou que a fez vibrar inteira antes que ela visse suas garras emergirem das pontas dos dedos. Ele abaixou as mãos na cama ao lado de sua cabeça e ela ouviu o som dele rasgando os lençóis. Sua boca ficou seca, mas sua vagina ficou mais úmida. Nico se inclinou para trás o suficiente para olhá-la entre as coxas e quando suas pernas claramente não estavam abertas o suficiente ele pressionou um joelho entre elas e as empurrou para abri-las. Ele então olhou para a boceta dela como um homem morrendo de fome e ela era a única pessoa que podia saciá-lo. — Eu posso ver o seu creme brilhando fora da sua boceta, baby. — Ele continuou olhando a sua boceta e depois,

lentamente,

lambeu

os

lábios.

Suas pálpebras

estavam tão fechadas que suas pupilas pareciam lascas de escuridão entre elas. Ele segurou os seus seios e puxou seus mamilos como se fosse dono deles. E ele era. Ela estava mais do que pronta para ter o seu homem a possuindo. — Você é minha, baby. Você. é. Minha. Alexis. Ela abriu a boca para sugar mais ar. Endorfinas bombeavam através de seu corpo como um trem de carga descarrilado.


— Sim, Nico, eu sou sua. — Seu urso a estava reivindicando, e ela sabia que teria a sua marca em seu corpo para provar isso. Alexis estava pronta para isso. — Eu te quero tanto. — Eu vou te reclamar tão pesado, baby. Tão duro que você não será capaz de negar que você é minha. — E com essas últimas palavras proferidas ele arreganhou as coxas dela, se inclinou para frente, sua respiração aqueceu a sua fenda e começou a comer sua boceta como se fosse dono da maldita coisa.

Nico não poderia reter o gemido gutural que o deixou. Ela tinha um gosto tão bom que ele sabia que nunca teria o suficiente

de

sua

vagina.

O

sabor

dela

era

doce

e

almiscarado, e sempre foi assim, desde que ele a provou. Nico amava a sua boceta, feita especialmente para ele lamber e chupar, ele sabia que era viciado em sua mulher. Ele usou seus polegares para espalhar os lábios da boceta de Alexis e então ele mergulhou novamente. Ele arrastou sua língua ao longo de sua carne macia e úmida e ela tremia sob ele. Ele colocou a mão direita no centro da barriga dela e aplicou pressão, mantendo-a imobilizada para o que ele queria fazer. Ele adorava que seu estômago não era côncavo como o resto das mulheres que pairavam em torno do clube. Alexis era cheia de curvas deliciosas. Ele começou a chupar seu clitóris,


puxando a pequena protuberância inchada com os lábios até que ela estava apertando os lençóis em suas mãos. Os pequenos sons de choramingo que vieram dela fizeram o seu pau latejar, e ele começou a transar a seco na cama, tentando aliviar a dor que se estabeleceu em suas bolas e pau. Ele sabia que estava batendo no ponto certo e que ela gozaria para caralho muito em breve. — Eu quero sentir você gozar, baby. — Ele lambeu sua fenda, arrastou sua língua por suas dobras e depois empurrou sua língua em sua vagina. Nico não queria barulhos suaves vindo dela. Ele queria ela gritando o seu orgasmo, a queria puxando seu cabelo e arranhando sua carne. Seu urso queria sair e o animal era um filho da puta ganancioso por essa mulher. Sempre foi extremamente possessivo com ela, mas Nico não a teria de nenhuma outra maneira. Ele queria foder sua companheira, ir primal e animalesco e ele ia fazer isso agora. — Eu preciso de você, Nico. Eu não aguento mais. — Sim, eu sei o que você precisa, baby, e eu não vou fazer você sofrer. — Ele olhou para o comprimento de seu corpo com apenas seus olhos. Ele continuou a lamber e chupar seu clitóris inchado, mas segurou o olhar dela com o seu. Não havia nenhuma maneira que ele iria parar e em vez disso provocou sua abertura com um dedo e o empurrou lentamente para dentro. Um gemido involuntário o deixou quando sua vagina apertou em torno dele. — Foda-se, baby. — Ele se afastou de seu clitóris e achatou sua língua. Nico a arrastou até sua fenda e depois de volta para baixo


novamente. Ele fez isso mais e mais, e todo o tempo ele empurrou mais de seu dedo grosso dentro dela, e depois acrescentou um segundo. Ela era apertada e quente, e estava tão

molhada

que

seu

creme

escorria

pela

sua

mão.

Bombeando os dois dedos que empurrou profundamente dentro dela, ele empurrou seu pênis duro mais rápido contra o colchão. Sua vagina fazia ruídos suculentos enquanto ela apertava em torno dele. Ele queria que ela gozasse duro e ele faria com que isso acontece antes que ele empurrasse seu pau dentro de sua mulher e a reclamasse totalmente. Voltou a chupar seu clitóris e enterrou os dedos profundamente dentro dela. Levou apenas alguns segundos para todo o seu corpo ficar tenso quando ela gozou. Ele não parou de chupar e lamber até que ela implorou para ele. Ele finalmente se forçou a se afastar do sabor doce de sua vagina, e olhou para ela espalhada diante dele como uma oferta. Ele ainda tinha os lábios da boceta dela totalmente separados com os polegares, ele viu o canal vermelho, inchado e cremoso que era só para ele. Seu canal estava ligeiramente aberto, mas ela era pequena em comparação a ele, e ele sabia que uma vez que ele tivesse seu pênis dentro, ele iria esticá-la para caralho que ela estaria gozando em cima dele. Seu clitóris era uma protuberância dura na parte superior do seu monte, e ele poderia até mesmo ver o aperto rítmico de sua vagina enquanto seu orgasmo diminuiu. Segurando a base do seu pênis, ele se acariciou da base para ponta.


— Eu vou cumprir aquela promessa para enchê-la com tanta porra que ela vai sair e molhar os lençóis. — Então faça. — Ela disse sem fôlego. – Já tem um mês que eu o senti dentro de mim, eu preciso disso, Nico. Essa era uma das muitas coisas que ele amava nela. Ela não tinha medo de dizer a ele o que ela queria. — Você quer o meu pau, baby? — Sim. — Ela lambeu os lábios e balançou a cabeça ao mesmo tempo. Ele observou o ato dela arrastando sua língua ao longo do seu lábio inferior inchado. Era lento e sensual e só o fez mais duro. A umidade na ponta do seu pau atestou o fato de que ele não iria durar muito mais tempo, uma vez que ele estivesse enterrado profundamente dentro dela. Ele olhou para baixo, viu a queda do pré sêmen da ponta do seu pau em sua barriga. Isso não deveria ter sido tão quente para ver, aquela clara gota do tamanho de pérolas em sua cor de pêssego, mas foda senão foi. Porra, ele estava parcialmente mudado porque seu urso queria sair e estar com ela também. Seus caninos surgiram totalmente e suas garras estavam fora e prontas para rasgar a cama longe enquanto ele batia dentro e fora dela. Ele podia sentir o quanto o seu corpo parecia maior quando o seu urso tentava assumir o comando, sentiu os músculos crescerem e a tensão sob sua pele. Ele estava a momentos de se transformar completamente. Levaria apenas uma pequena parte de seu lado humano para deixar ir e seu urso emergir e explodir livre.


— Sim Nico. Eu quero tudo de você. Ele não ia fazer sua mulher esperar mais. Seus seios balançaram ligeiramente enquanto ela tremia debaixo dele e ele olhou para o quão natural ela era. Não havia nada falso sobre Alexis. Ele amava suas curvas, amava seus quadris largos, que a barriga e os quadris eram grossos da maneira certa e que seus seios eram grandes e cheios. Ele se moveu entre as coxas, mas continuou segurando a base do seu pau. Ele correu a ponta de sua ereção para cima e para baixo suas dobras lisas, e em seguida pressionou contra a entrada de sua vagina. Ele estava mal conseguindo se segurar, mas sentir sua carne quente e úmida contra sua pele nua era quase demais para ele. Ela estava malditamente pronta para ele tanto que quando ele empurrou apenas a ponta da sua ereção dentro dela, ela imediatamente apertou em torno dele. Um gemido gutural o deixou com a sensação, mas ele não parou. Ele bateu as mãos em cada lado da cabeça dela, mais uma vez e empurrou outra polegada. Nico teve que cerrar os dentes, tinha que respirar asperamente apenas para tentar se controlar, mas ele sabia que não iria durar. Merda, ele não queria durar. Ele queria perder o controle até que ambos estivessem suados e ofegantes, e não havia nada, exceto a sensação de movimento através deles. Alexis era tão gostosa, tão perfeita e porra, suas bolas estavam apertadas com a sua libertação iminente. Ele manteve os antebraços retos tensos junto a sua cabeça, e cada músculo em seu corpo estava tenso. Ele estava usando toda a sua força para não apenas


empurrar seu pau dentro dela. Empurrou, lentamente, outra polegada, Nico não conseguiu conter o gemido que o deixou. Ela olhou para ele, sua boca se abriu, os olhos arregalados, e gotas de suor pontilhadas em sua testa. — É bom, Alexis. Cristo, é tão bom. — Sim, é muito bom, Nico. — Ela assentiu com a cabeça, fechou os olhos e arrastou aquela pequena língua rosa ao longo de seu lábio inferior novamente. Nico não parou de reivindicar sua boca ao mesmo tempo em que enterrou o resto de seu pênis em sua vagina. O som estrangulado que veio de ambos foi longo, mas abafado. Ele baixou seu peito no dela, apoiou um cotovelo na cama, e pegou o queixo dela em sua mão. Aplicou pressão em suas bochechas e inclinou a cabeça para o lado. Ela era extremamente flexível e sensível a ele. Ele sondou sua boca com a língua, e aprofundou o beijo. Os gemidos suaves que a deixaram empurrou o seu pau e fez todo o seu corpo empurrar a frente. A necessidade de gozar tornou quase impossível para ele manter o seu controle. Ele empurrou seus quadris novamente e um suspiro a deixou. — Deus, eu nunca me acostumarei com o quão grande e grosso o seu pau é. — Ela arqueou o pescoço e gemeu. — Eu me sinto tão esticada, tão cheia. — Ela ofegou a última palavra e ele não pôde se impedir de tirar apenas uma polegada e depois empurrar de volta com força. Ele fez isso uma e outra vez, não aumentou a sua velocidade, mas se certificou de preenchê-la completamente toda vez que ele


empurrava seu pênis dentro dela. O suor começava a cobrir suas costas enquanto ele mantinha um ritmo constante. Ele terminou o beijo e começou a mover os lábios ao longo de seu pescoço. Nico manteve sua cabeça para o lado com a mão no queixo. Ele arrastou sua língua para cima e para baixo na sua doce pele, agora salgada, memorizando o sabor e cheiro dela e sentindo uma necessidade absurda de marcá-la. Quando ele a preenchia totalmente, era bom para caralho e quando ela começou a gemer e arrastar suas unhas para cima e para baixo nas suas costas, Nico realmente começou a bater dentro e fora dela. Ele se afastou apenas o suficiente para ver os seios dela saltarem e balançarem pela força com que ele a fodia. Ambos estavam respirando de forma irregular, não sendo capaz de reunir um pouco de ar em seus pulmões. A respiração dela era curta e roçava o seu peito. Ele olhou para a carne macia de seu pescoço, viu que estava ligeiramente vermelha de sua língua e dentes e voltou ao abuso erótico na área novamente. — Você está muito molhada para mim, Alexis. — Ele bombeava dentro e fora cada vez mais rápido até que o som dele batendo contra a sua carne ensopada encheu seus ouvidos. Ela ficou ainda mais molhada e os sons desleixados deles fodendo continuaram a encher a sala. — Eu estou muito perto, Nico. Eu estou gozando. Seu urso rosnou em aprovação e ele bateu nela com mais força. Ela subiu uma polegada na cama e ele agarrou


seu ombro, puxou para baixo no colchão e cerrou os dentes com a sensação requintada do aperto em torno de seu pênis. Ele estava perto, também. No segundo seguinte, ele saiu dela, a jogou sobre a barriga e agarrou seus quadris para que ela apoiasse os joelhos e as mãos no colchão. Sua bunda apareceu em toda a sua glória, cheia e redonda. Ele a cobriu com seu peito e empurrou suas coxas abertas tão espaçadas quanto poderiam e deslizou para dentro de sua vagina. A nova posição acrescentou um tipo diferente de sensação, mas foi muito intenso. Nico voltou a fodê-la, deslizando para dentro e para fora de seu calor apertado, molhado e olhando para o gracioso arco de seu pescoço. Ela estava com a sua bunda empinada no ar, mas o peito estava pressionado firmemente a cama. Tinha a cabeça virada para o lado e seus olhos estavam fechados. Ela estava nisso para caralho. Ele enrolou suas mãos em seu quadril e um silvo de prazer e dor a deixou. — Vamos lá, baby, deixe ir novamente. Me deixe sentir você ordenhar a porra do meu pau. — A primeira ondulação dos seus músculos internos ao longo de seu eixo lhe disse que ela estava bem ali, e ele planejava empurrá-la ao limite mais uma vez. Ele a envolveu, tomou seu clitóris entre o polegar e o indicador e apertou o feixe de nervos até que ela não podia segurar por mais tempo. Ela gritou muito e alto, apertando em torno de seu pênis em trações rítmicas, puxando o gozo dele para que ele não pudesse adiar por mais tempo. Com um rugido poderoso ele abriu a boca, sentiu os


caninos alongar outra polegada, e gozou tão difícil que ele não podia ver direito. — Deus, Nico. — Ela engasgou nos lençóis, mas ele não retardou ou parou de bater nela, nem mesmo quando ele sentiu como se seu corpo estivesse desligado da sua alma. Sempre foi tão intenso com ela. Mesmo depois de todos esses anos, sempre se sentiu como a primeira vez que ele a teve contra a parede da garagem. Ele a encheu com a sua porra, cobrindo cada polegada disponível de sua vagina até que os fluidos combinados escorriam por ela, mas ainda assim ele transou com ela até que seu pênis começasse a amolecer. Ele se afastou dela, olhou para seu pau ainda enterrado na sua boceta e viu como esticada ela estava para ele. Quando ele saiu dela, um silvo a deixou involuntariamente demonstrando que o corpo dela ainda não estava pronto para deixá-lo ir. Ela estava muito apertada ao redor dele e quando ele estava livre de seu corpo, olhou para sua boceta novamente. Sua porra e sua umidade vazava e deslizava para a parte interna da coxa dela.

Era

quente

para

caralho

e

os

sentimentos

de

propriedade bateram nele. Quando ela desabou sobre sua barriga, ele não poderia deixar de sorrir e mover o dedo ao longo de sua coluna. Gotas de suor brilhavam em sua pele e ele se inclinou para a frente e passou a língua ao longo das gotas salgadas que pontilhavam suas costas. — Nico? — Ela disse sonolenta. — Sim, baby? Ela virou a cabeça para o lado e abriu um olho.


— Se deite ao meu lado. — Sua voz era baixa e rouca. — Claro, querida. — Ele se moveu ao lado dela e se deitou. Envolvendo um braço em torno dela e a puxando para perto, Nico se inclinou e a beijou na testa. Sua respiração começou a ficar fácil e regular e ele soube que ela estava dormindo. Ele olhou para seu rosto, traçou seus cílios escuros, em forma de meia lua com o seu olhar e soube que ele estava pronto para avançar. Ele pensou muito sobre o casamento e começar uma família e não havia mais ninguém com quem ele quisesse isso. Esta era a mulher que ele iria se casar, mas o único problema era conseguir a aprovação de Brick sobre isso. Se Brick disser não, certamente, isso não iria parar Nico de propor a ela, mas Nico queria a permissão do sargento de Armas para se casar com Alexis. Eles eram uma família, e o MC era a sua vida, bem como seu sangue. Ele só esperava que Brick não fosse o papai malvado e chutasse a bunda dele.


Nico estava do outro lado da sala, levantando pesos, mas encarando Brick. O Sargento de Armas também estava malhando. Eles construíram o ginásio atrás da garagem anos atrás para ajudar a aliviar um pouco da energia selvagem dos membros mais novos. Os membros mais velhos do Grizzly sabiam como controlar-se, mas quando um membro estava no final da adolescência e início dos vinte anos o animal era mais

selvagem

e

volátil.

Talvez

fosse

o

aumento

de

hormônios, o ímpeto da testosterona, e a sensação de que eles eram invencíveis que os deixava tão imprudentes. Fazia uma semana desde que Alexis voltou para Steel Corner, mas ela estava muito ocupada com sua mãe e Stinger enquanto eles pediam a ela para pegar livros para o clube. Mas isso não impediu Nico de tentar tomá-la e ter um tempinho no quarto dos fundos. Mesmo agora, ele sorriu para a forma como suas bochechas ficaram vermelhas quando ele enfiou a mão sob sua saia enquanto os caras estavam apenas no quarto ao lado trabalhando em um motor de Harley. Lucas sentou ao lado dele flexionando o braço com alguns pesos enormes, e nem mesmo o som da respiração pesada de seu gêmeo e o cheiro do seu suor poderiam desviar o foco que Nico tinha em Brick.


—Cara, se você continuar encarando, ele vai vir aqui e dar um tapa para tirar essa expressão do seu rosto. Nico olhou para Lucas e parecia furioso. Ele não contou a ninguém sua intenção de propor a Alexis. Não porque ele estava com medo, mas porque ele só não sabia como contar para alguém. Além disso, esses babacas bebem demais, e ele não tinha certeza de que um deles não iria deixar escapar na frente dela em um de seus estupores bêbados. Lucas colocou os pesos no chão e apoiou os cotovelos sobre os joelhos. Ele olhou para Nico com uma expressão indistinguível em seu rosto. —Tudo bem? — Lucas perguntou e respirou com força. O suor escorria pelo seu rosto e peito nu. —Desde que Alexis voltou você está agindo muito estranho, cara. Nico olhou para longe de seu irmão e focou em Brick de novo,

e viu que o outro motociclista

estava

olhando

diretamente para ele. O homem era uma besta, embora ele estava na casa dos sessenta. Ele malhava tão duro e ferozmente como Nico e os caras mais jovens, mas o que faltava neles era que Brick tinha uma intenção mortal vindo através de seus olhos como uma faca à jugular. Os outros membros originais eram velhos para caralho, também, mas eles eram os mais vis, os filhos da puta mais durões da redondeza. A cicatriz no rosto de Brick fazia o homem parecer como se não tivesse nenhum problema em derrubar alguém, mesmo sem derramar uma gota de suor, e isso não era apenas uma suposição. Brick não pensava duas vezes quando significava cuidar dos negócios do clube, mas isso é o


que era necessário nos Grizzlies, e o porquê que Brick era o músculo do MC. —Venha aqui. — Nico levantou-se e gesticulou para que Lucas o seguisse. Entraram no vestiário, e Nico assegurou-se que estivessem sozinhos antes de pegar sua bolsa de ginástica e tirar a pequena caixa preta de veludo de dentro dela. —Whoa, é isso que eu acho que é? — Perguntou Lucas, seus olhos arregalados. Ele se aproximou e olhou para ele. —Sim, e eu estou tentando ter bolas grandes o suficiente para falar com Brick. Lucas balançou a cabeça. —Cara, você precisa de bolas de aço do tamanho de sua cabeça para pedir a Brick para se casar com sua filha. — Lucas deu um passo para trás, como se ele não quisesse estar perto dele. Nico abriu a tampa e mostrou o solitário de um quilate dentro. Lucas assobiou baixinho e aproximou-se para olhar para ele. —Droga, isso deve ter custado os olhos da cara. — Lucas pegou a caixa e levantou-o até seu rosto. —Sim, eu tenho economizado por alguns anos, apenas guardando um dinheiro aqui e ali até que chegasse o momento certo.


—E o momento é agora? — Lucas perguntou sem tirar os olhos do anel. —O momento certo foi desde o instante em que a vi, mas obviamente eu queria esperar. — Ele atou fortemente essas palavras com sarcasmo, e Lucas virou para ele. — Eu sei que vocês não vão se separar ou qualquer coisa, e estão juntos há muito tempo, porra, mas vocês dois estão com apenas vinte e dois. — Lucas fechou a caixa e entregou-a de volta para Nico. —Você tem muito tempo para decidir se é isso que quer. —Você não acha que eu deveria propor? — Perguntou Nico com irritação. Ele respeitava a opinião de seu irmão, mas ninguém iria convencê-lo de fazer o que ele realmente queria. —Foda-se não, eu não estou dizendo isso. Eu acho que Alexis é uma menina legal, e vocês dois estão juntos a seis anos. Estou apenas dizendo que você realmente tenha certeza de que quer fazer isso. — Lucas deu de ombros. — Você sabe que eu amo Alexis como uma irmã, e vou apoiá-lo, mas o que dizer quando Brick te falar para se foder quando você disser que quer se casar com ela? Agora foi a vez de Nico dar de ombros. —Escute, eu respeito o Brick e sua opinião sobre mim, mas eu amo Alexis mais do que qualquer outra coisa, e eu não vou deixar ninguém me impedir de estar com ela. — O som da porta do vestiário se abrindo e batendo fez ele e Lucas


olharem para ela. Brick estava do outro lado, o seu olhar diretamente sobre Nico, e uma expressão irritada no rosto. —Lucas, dê-nos um minuto. — Disse Brick com aquela sua voz áspera e dura. Seu irmão lhe deu um olhar simpático e saiu do vestiário, deixando-o sozinho com um motociclista muito intimidante. Não havia muitas coisas que pudessem quebrar a compostura dura de Nico, mas tendo o Sargento de Armas olhando fixamente para ele, fazendo-o saber que ele sabia o que diabos estava acontecendo, foi uma boa desestabilizada. —Eu suponho que você ouviu tudo. — Nico não disse como uma pergunta. —Eu ouvi o suficiente para saber o que porra está acontecendo. — Brick deu um passo mais perto, sua voz baixa e intimidante. Nico podia não levar desaforo de ninguém, e podia se conter, mas este era Brick, um macho com o qual se podia contar. Nico se manteve firme e levantou a caixa preta. Ele abriu a tampa e mostrou o anel para Brick. O shifter urso não mostrou qualquer expressão enquanto olhava para o anel. —Você conversou com minha filha sobre isso? —Nós conversamos sobre isso, mas foi só conversa. Ela não sabe que eu quero propor, ou que eu planejei falar com você, pedindo sua permissão para sua mão.


Brick olhou para Nico, e, embora o homem era quarenta anos mais velho, eram da mesma altura e constituição. —Vocês estão juntos há muito tempo. —Sim, senhor, nós estamos. — Nico nunca se dirigiu a qualquer pessoa com um título formal como esse, mas agora ele não estava falando com um de seus irmãos MC, um shifter urso, ou o Sargento de Armas. Agora ele estava falando com o pai da mulher que amava e queria se casar. —E você ama a minha menina. — Brick afirmou como um fato. —Sim. —E você vai protegê-la com a sua vida? Tomar a porra de uma bala por ela e eliminar qualquer um que tenha intenção de machucá-la? —Com o meu último suspiro. — Nico disse com tanta determinação que Brick assentiu e grunhiu em resposta. —Certo, porque eu não quero uma bichinha tentando ficar com a minha filha. —Brick, ela é o meu mundo, e tem sido desde que eu era pequeno. Eu faria qualquer coisa por ela, e antes de eu colocar a questão do casamento para ela, eu queria ter certeza de que estava tudo bem com isso. Brick ficou em silêncio, e sua cicatriz parecia ainda mais pronunciada quanto mais tempo ele permanecia em silêncio. —Eu sei que você quer dizer mais do que isso, filho. — Brick cruzou os braços sobre o peito nu e suado e seus


músculos se sobressaltaram. Sim, mesmo só parado lá ele poderia ser um idiota intimidante. —Ela vai ser minha se você nos der permissão ou não. Eu a amo, ela me ama, e se ela disser que sim, e você disser não, eu ainda vou fazê-la minha esposa. Brick não respondeu por alguns segundos, mas Nico não vacilou. —Você tem algumas bolas, rapaz. — Ele estreitou os olhos para Nico e, em seguida, abaixou os braços. —Eu deveria chutar o seu traseiro por você achar que pode vir aqui e falar comigo dessa maneira. — Houve um momento desconfortável e tenso entre eles. —Com isso dito, não há ninguém que vai levar minha filha de mim sem a minha aprovação, você me ouviu, rapaz? Sim, Nico imaginou que Brick lhe daria uma dura. Não importava que Nico tivesse estado com Alexis esse tempo todo, e que ele nunca tivesse feito nada de errado. Brick, bem como todos os motociclistas são shifter ursos com filhas e Senhoras, eram super protetores à enésima potência. Mas, novamente, se e quando Nico tiver uma filha, ele assumiu que seria da mesma maneira. —Eu não quero faltar com o respeito, mas você deveria ter adivinhado. Eu estive com Alexis por seis anos, porra... —Cuidado com sua maldita boca, garoto. —Você tinha que saber que eu a queria como minha Senhora para a vida toda.


Brick ficou em silêncio por um segundo, e depois exalou e passou a mão sobre sua mandíbula. Sua cicatriz destacouse ainda mais quando ele encarou ainda mais forte, mas depois ele pareceu relaxar. —Sim, eu acho que eu estava esperando por isso, e estou surpreso por você ter demorado tanto tempo. E na verdade eu estava me perguntando quando você iria me dar essa chance. — Brick sorriu, mas Nico supôs que não era um sorriso descontraído. Foi mais um tipo de grunhido/careta de sorriso, mas Nico iria aceitá-lo. Ele exalou e estendeu a mão para Brick, mas o motociclista o surpreendeu para caralho, puxando-o e batendo-lhe nas costas. Foi um abraço ... mais ou menos, mas isso era dizer muito sobre Brick e sua aceitação. — Nós sempre fomos família, Nico, mas agora eu sou seu sogro, e isso significa que se você foder com o coração da minha filha, o clube não vai me impedir, nem Jagger, de chutar a sua bunda até o próximo domingo. — Brick bateulhe no ombro novamente e sorriu para ele. —Não estrague tudo só porque você tem esse anel no dedo dela. —Nunca. Eu estive esperando por este momento toda a minha vida.


Alexis sentou ao lado de Stinger enquanto ele lhe explicava sobre as contas a receber. O clube era dono de um bar em Steel Corner. Isso não ajudava o clube, mas ajudava com um fluxo de caixa, pequeno e constante. Eles tinham um monte de dinheiro empregado em pequenos negócios em toda a cidade, até mesmo alguns em todo a região. Havia também os fundos que vinham por mediadores, e ela sabia que eles eram maquiados por diferentes empresas que provavelmente não existiam. O dinheiro também vinha de armas, drogas, ou estava sendo ganho ajudando o The Brothers of Menace em seus empreendimentos. Sendo a Senhora de Nico significava que ela estava por dentro do clube, mas não estava a par de como o clube funcionava ou transcorria. Mesmo que ela tenha nascido neste estilo de vida, e tinha um pai que estava na cabeceira da mesa do MC, o clube fez questão de manter a família protegida do que acontecia. Mas Alexis preferia assim mesmo. Ela tentou chamar Dakota para um tipo de encontro duplo, mas descobriu de seu pai que ele foi a uma viagem de moto e não estaria de volta por uma semana. Isso foi melhor de qualquer maneira, porque, embora ela não tivesse perguntado a Nico sobre seus sentimentos por Dakota, e o fato de que passado anos desde a briga, ela não gostaria de reacender essa merda. —Hey. — Tarren encostou-se no batente da porta e sorriu. Tawny, a irmã de Tarren que era alguns anos mais jovem do que Tarren, abriu caminho passando por sua irmã e


colocou um saco gorduroso sobre a mesa na frente de Alexis. Ela torceu o nariz. —Para os rapazes trabalhando na moto. Eles pediram a coisa mais nojenta que eu poderia achar. Diga-lhes que é hambúrgueres e batatas fritas do Dino. — Com isso Tawny se virou, saiu e entrou em um Mustang vermelho brilhante. O cara no banco do motorista tinha tantas tatuagens e piercings que era difícil até mesmo distinguir o que diabos ele parecia. —Ugh, seu novo garoto-brinquedo. —Aposto que seu pai está muito satisfeito com isso. — Você deveria ter visto seu rosto quando ele pegou eles se enroscando no carro do Douche. —E essa é a minha deixa para sair. De jeito nenhum eu vou ouvir sobre as crianças de Dallas e essa merda. De jeito nenhum, — disse Stinger e agarrou o saco depois que ficou de pé. Ele as deixou a sós no escritório, e assim que a porta se fechou atrás dele, caíram na gargalhada. —Você acha pela forma como esses velhos agem quando se fala sobre sexo que eram virgens ou algo assim. — Disse Tarren entrando na sala e sentando-se na cadeira em frente a Alexis. —Sim, mas acho que ouvir sobre as crianças dos homens que consideram irmãos, fazendo sexo e todas essas coisas cruzam a linha para eles, — disse Alexis, e ambas começaram a rir novamente.


—Então, eu sinto que faz muito tempo desde que nós realmente conversamos, mesmo que tenhamos nos falado quando você retornou pela primeira vez. —Eu sei. Me desculpe, eu apenas fui inundada com toda estas informações por minha mãe e Stinger, e eu quero ter certeza que eu entendi tudo certo, — ela disse e se recostou em sua cadeira enquanto ela olhava para Tarren. —Eu sei, menina. Eu só sinto sua falta. — Tarren estendeu a mão sobre a mesa e pegou uma das faturas. Ela ergueu suas sobrancelhas enquanto lia. —Isto é para armas? — Ela segurou a fatura. —Quem sabe para o que essas coisas realmente são, se você me entende. Tarren balançou a cabeça e colocou o papel sobre a mesa. —Sim, eu tenho certeza que há mais dinheiro ilegal por aqui do que legal. Elas ficaram em silêncio por alguns momentos, e depois Tarren exalou. —Então, eu estava querendo dizer a você... —Eu preciso estar sentada para isso? — Alexis sorriu, porque ela já estava, mas o tom de voz de Tarren disse a ela que o que ela ia dizer era, provavelmente, um choque. —Engraçadinha. — Tarren disse em voz branda. —Você se lembra quando eu disse que transei com Lucas? Ou eu


acho que foi o contrário, porque tudo o que eu podia fazer era esperar por aquele passeio. Alexis sacudiu a cabeça e começou a rir. —Por favor, sem mais detalhes. Tarren sacudiu a cabeça, também. —Não, mas, bem, eu pensei que era só daquela vez, sabe? De qualquer forma, parecia assim desde que nós seguimos nossos caminhos separados e foi assim por um tempo, mas depois as coisas tipo, aconteceram de novo. —Então você é a Senhora do Lucas? Tarren levantou as mãos. — Segura a onda agora, não vamos ficar loucas. Ser uma Senhora é uma merda séria, você sabe disso. Alexis assentiu. —Então o que? Você são como namorado e namorada, então? Tarren ficou em silêncio por alguns momentos, e Alexis poderia dizer que ela estava realmente pensando muito. Sua amiga usava um exterior duro, tentava dizer as coisas como se elas não fossem nada, mas no fundo Alexis sabia que ela guardava um monte de merda enterrada. —Você quer ser sua Senhora, não é? — Alexis disse em voz mais baixa, e quando Tarren olhou para ela sabia que sua amiga estava tentando fazer parecer como se não fosse um grande negócio. —Por que você apenas não fala com ele?


Vocês têm alguma coisa entre vocês. Eu sei que sim, porque eu posso ouvi-lo em sua voz sempre que falamos sobre ele. Tarren exalou alto e recostou-se na cadeira. Ela pegou na bainha do seu top e depois descansou a cabeça no encosto da cadeira. —Sim, você sempre foi a única a ver através da minha besteira, — disse Tarren, mas ainda olhando para o teto. — Eu acho que eu o amo, mas acho que ele só quer sexo comigo. Quero dizer não é tudo o que ele busca em qualquer garota que ele gasta uma quantidade significativa de tempo? — Tarren olhou para ela então, e havia uma vulnerabilidade em seus olhos que Alexis nunca viu. Ela não queria dizer que sim, Lucas era assim, como todos os membros solteiros do clube. Eles tinham um monte de sexo aleatório com as prostitutas do clube, e, embora Alexis não gostasse disso e achava muito nojento, era apenas o estilo de vida que eles escolheram para ter. —Se você se importa com ele, tanto quanto você diz, e eu posso ver em seu rosto que sim, então você precisa dizer a ele. — Alexis não tinha ideia de como Lucas se sentia, e sim, ele era um dos maiores galinhas do clube, não havia dúvida de que ele poderia se importar tão duro e profundamente como os outros homens que tinham Senhoras. —Meu maior medo é derramar meu coração, algo que você sabe que eu não faço, e Lucas apenas me dizer que isso não é nada além de sexo. —Você realmente acha que é isso que ele diria?


Tarren não respondeu de

imediato,

mas em

vez

balançou a cabeça e suspirou profundamente. —Ele age de forma diferente comigo, e eu gostaria de pensar que é por eu significar mais para ele do que as vagabundas que ele fodeu antes de começarmos a sair, o que eu considero encontros, mas ... — Ela deu de ombros e olhou para o chão novamente. —Eu honestamente não sei o que Lucas quer da vida, e se o que estamos fazendo seja classificado por ele como tendo um bom tempo com uma garota que ele confia. —Eu não acredito nisso, mas o que eu sei é que, se você não falar com ele tudo o que você vai fazer é se preocupar com isso, e então você vai acabar tendo um relacionamento arruinado. Tarren assentiu e se levantou. —Obrigada por me ouvir. Eu honestamente não confio em mais ninguém como eu confio em você, Alexis. Antes que Alexis pudesse dizer alguma coisa, Lucas e Nico chegaram em suas Harleys, e o som dos seus motores era tão alto que bloqueou todo o resto. —Sim, e essa é a minha deixa para sair por causa do jeito que eu estou me sentindo, eu não acho que eu poderia manter minha boca fechada. Ambas olharam pela janela do escritório e viram Nico e Lucas conversando. E então tinha aquela maldita prostituta do clube, Red, que estava mantendo distância até agora. Ela parou ao lado de Nico, mas pouco antes da frequência


cardíaca de Alexis aumentar e sua raiva se intensificar, Nico se afastou dela e foi em direção ao escritório. Mas Red claramente não ia desistir só porque um gêmeo Landon não queria dar-lhe a hora do dia. Red estava pressionando os seios contra o lado do braço de Lucas, e quando ele se virou para o lado, desengatando-a dele, ela se aproximou de sua moto. Era como assistir a um acidente de trem, e nem Alexis nem Tarren conseguia desviar o olhar. Red moveu as mãos ao longo do cromo brilhante e o couro da moto de Lucas, e embora não podia ouvir o que ela estava dizendo, sua linguagem corporal disse a elas que ela estava tentando seduzir Lucas. —Deus, que puta. — Alexis não tinha a intenção de dizer isso em voz alta, e quando Tarren bufou as duas começaram a rir. —Sim, bem, pelo menos ele não está em cima dela como eu pensei que estaria. Alexis olhou para ela. —Se vocês estão juntos ele não faria nada para te trair. Tarren sorriu, mas foi totalmente forçado, isso estava claro. —Nós nunca dissemos que havia algo mais acontecendo entre nós do que o que estamos fazendo, menina. — Ela suspirou novamente. —Eu não vou sair e agir como uma Senhora

ciumenta.

Algumas

chamadas

de

sexo

ocasionalmente, indo para o jantar não nos faz exclusivos.

e,


Alexis não disse nada, porque não havia mais nada que ela pudesse dizer que faria Tarren se sentir melhor sobre a situação. Ela seria a única que teria que assumir o controle de sua vida e ir atrás de Lucas se ela realmente o queria. —Ok, é melhor eu sair daqui. — Tarren deu um abraço em Alexis, e então, saiu pela porta passando por Nico. Alexis observou sua amiga passar por Lucas e Red, mas ela também não perdeu como Lucas seguiu Tarren com o olhar o tempo todo. Mesmo a uma distância era óbvio. E quando Tarren levantou a mão em uma clara resposta a algo que Lucas disse, sabia que ele estava sério com ela. Tarren nunca agiu desta forma sobre um indivíduo, mas Lucas poderia incidir sobre Tarren e dar-lhe o que ela merecia? Red estendeu a mão e alisou a mão sobre o braço de Lucas, e foi quando Alexis virou. A porta lateral se abriu, e ela sentiu o cheiro de couro de Nico antes que ele a agarrasse pela cintura e a virasse. —Mmm, você cheira a limões, e você sabe o quanto eu os amo. Ela bufou, mas teve que abafar um gemido quando ele enfiou a mão por seu ventre e entre suas pernas. Suas leggings não fizeram nada para proteger de seus dedos errantes. —Nico, você tem que parar. Meu pai poderia entrar aqui a qualquer minuto. — Ela gemeu a última palavra, e assim quando ele foi para puxar a mão a porta que dava para a garagem do escritório se abriu, e, claro, seu pai estava lá.


Brick parecia um pouco confuso no início, mas ela sabia que ele poderia dizer o que estava acontecendo. — Garoto, eu lhe disse na última vez que conversamos para você respeitar a minha menina, a mim e esse clube. — O pai dela deu um passo e apontou uma mão coberta de graxa para Nico. —Se eu te ver fazendo essa merda com ela de novo sob este teto antes ...— Ele parou antes de terminar a frase, e Alexis olhou entre seu pai e Nico. —Só tenha respeito, entendeu? —Sim, eu entendi, senhor. Senhor? Quando diabos Nico começou a chamar seu pai de senhor? —Um, — ela limpou sua garganta, envergonhada que o pai dela entrou enquanto estavam fazendo algo sexual, e ainda mais porque ela estava trabalhando. —Desculpe, pai. Ele grunhiu em resposta. — Ligue para sua mãe. Ela disse que tem tentado ligar para seu celular e para o escritório, e não há uma resposta. — Brick olhou para Nico mais uma vez, encarou o namorado dela, e depois se virou e saiu. —Que diabos foi isso? — Ela perguntou. Nico parecia genuinamente desconfortável, e isso a fez sorrir. —Você sabe o que? Deixa para lá. Nico se aproximou dela novamente e passou os braços musculoso em volta da cintura.


—Baby, que tal eu levá-la em um passeio? — Ele beijou o topo da cabeça dela, mas ela poderia dizer que ele ainda estava tenso e nervoso sobre algo. Ela se afastou e olhou para o rosto dele. — O que está acontecendo com você de repente? Ele alisou a mão sobre a parte de trás de sua cabeça. —Nada baby. Mas sobre esse passeio ... —OK. Vou terminar aqui depois das quatro. Me pega depois? Ele balançou a cabeça e se inclinou para beijá-la na ponta do nariz. —Ok, é um encontro. — Ele a soltou e voltou-se para deixá-la sozinha no escritório. Tudo o que Alexis podia fazer era olhar para ele e ver como ele caminhou de volta para a garagem. Como poderia um homem tão grande, tão feroz e forte, ser tão gentil e doce com ela? Ele sempre foi assim com ela e, a julgar pela maneira como ele parecia em couro, com a sua Harley e as tatuagens que cobriam seu corpo, as pessoas provavelmente pensariam que ele era o pior tipo de bad boy por sua aparência e reputação. Ele foi associado com o clube, e fez muitas coisas selvagens e imprudentes em sua vida para fazer o povo do Steel Corner olhar para ele e os outros membros como uma mancha em sua comunidade pitoresca. Mas fodam-se todos eles e suas atitudes altas e poderosas. Ela adorava Nico, atitude bad boy e tudo. Ele era o homem que ela queria se casar um dia e ter filhos com ele.


Ela desviou o olhar quando não podia mais vê-lo, e viu que Red ainda estava de pé entre Lucas e a moto de Nico. Essa menina era problema, e se ela queria durar neste clube seria melhor ficar bem longe de homens que não eram solteiros. Era melhor Tarren dizer a Lucas que ela queria ele como mais do que apenas um ficante, porque Lucas não era o tipo de grizzly que abria o seu coração para uma mulher, mesmo se ele a amasse. Pelo menos ele não era assim no passado. Alexis supôs que coisas poderiam ter mudado ao longo do tempo, mas a julgar pelos sussurros e rumores de que ela ouviu e que circulavam através do clube pelas prostitutas, ficou claro que Lucas gostava de mostrar sua ‘afeição’ a qualquer uma que quisesse. Deus, sempre parecia que se algo estivesse acontecendo terminaria em drama na sede do clube Grizzly MC.


O vento estava frio enquanto o sol estava baixando no horizonte. Quanto mais adentravam na floresta, e subiam cada vez mais a montanha, mais a temperatura caia e as árvores se tornavam mais espessa ao redor deles. Mas Nico não trouxe sua caminhonete, e em vez estava com sua mulher na parte de trás de sua Harley com os braços apertados em volta de sua cintura, e a cabeça apoiada em suas costas. Não havia nada melhor do que este sentimento de liberdade com a mulher que ele amava. Mas seus nervos já estavam recebendo o melhor dele e torcendo seu intestino desconfortavelmente. Mais vinte minutos dirigindo até a montanha e Nico finalmente parou em frente a uma clareira. Tinha um pequeno riacho que corria através do centro do remendo de flores e grama, e as árvores abertas para que o sol realmente pudesse aparecer no topo. Ele desligou o motor, desceu e ajudou Alexis descer da moto também. Por um segundo, ele manteve as mãos em sua cintura e olhou para ela. Será que ela sabia o que ele estava prestes a fazer, que ele tinha este anel dentro do bolso de seu jeans e estava nervoso como nunca? Merda, ele nunca se sentiu tão inseguro sobre qualquer coisa em sua vida, mas ele supôs que até mesmo os


filhos da puta mais filhos da puta sentiam-se nervosos quando eles estavam prestes a fazer a grande pergunta. Ele pegou um saco de um de seus alforjes e levou-a para o centro da clareira. Então ele estendeu um cobertor e fez um gesto para que ela se sentasse. —Você está suando, Nico? — Ela perguntou, e ele podia ouvir a confusão em sua voz. Não estava realmente quente lá fora, especialmente estando tão alto nas montanhas. Foda-se, suas mãos estavam ainda tremendo. —Droga. — Ele se sentou ao lado dela e olhou para o riacho. —Nico, o que está errado? — Ela tocou seu ombro, e ele podia sentir o quanto ela estava preocupada com ele. —Está tudo bem, baby. — Ele se virou e olhou para ela, e antes que perdesse a coragem, ele enfiou a mão dentro do seu bolso e tirou a pequena caixa preta. Ela olhou para ele, e seus olhos se arregalaram. —Eu queria dizer toda aquela merda doce e agradável, fazer você saber como é importante para mim e que eu a amo mais do que qualquer outra coisa. — Ele passou a mão livre sobre seu cabelo e exalou bruscamente. —Mas eu me sinto fora do meu elemento aqui, e nunca me senti tão nervoso na porra da minha vida. — Ele nunca foi bom com essas merdas doces e sentimentais, mas sempre que ele estava com Alexis apenas vinha dele. Agora, parecia que ele estava perdendo essas palavras amorosas que diria a mulher que ele amava mais do que qualquer outra coisa, que ele a queria como sua esposa.


—Oh meu Deus, Nico — disse ela quase sem fôlego. Seus olhos estavam arregalados como pires, e ela olhou para a caixa do anel com uma expressão de choque no rosto. Ele abriu a tampa, e foi como se o destino estivesse tentando mostrar a ela com o brilhante, reluzente diamante que ele era um bom partido. Pelo menos essa foi a fodida visão de conto de fadas que ele tinha em mente. —Oh meu Deus. — Disse ela novamente. —É tão bonito. Ele tirou o anel, agarrou sua mão esquerda, e deslizou o anel de platina com o diamante grande no centro em seu dedo anelar. Ele então cobriu a mão dela com as suas. —Olhe para mim, baby. Ela ergueu o olhar e estava olhando diretamente para ele, e ouviu ela engolir seco. —Nico... —Shh, baby, deixe-me falar isso antes que eu perca a coragem. — Agora ele engoliu em seco e tentou acalmar a inquietação de seu urso interior. O animal estava andando de um lado para o outro, ansioso para que ele criasse coragem e fizesse isso já. Ele surrou homens adultos que atravessaram o clube, foi em corridas que o colocaram no meio da violência e da atividade ilegal, mas pedir sua mulher para se casar com ele o fazia se sentir como um jovem vulnerável. —Eu te amo, te amei por mais tempo do que eu consigo me lembrar. Talvez desde primeira vez que eu te dei meu caminhão de brinquedo favorito ...


Ela começou a rir, e o olhar brilhante em seus olhos se intensificou. Ela ia chorar, e ele não sabia se isso era uma coisa boa ou uma coisa ruim. —Eu quero você do meu lado, como minha esposa e minha Senhora, Alexis. Você sempre foi minha, mas eu quero isso legalmente. — Ele olhou nos olhos dela, os que tinham a mesma cor escura, manchado de tinta, como seu pai, mas que continha uma luz que o sargento não tinha. E com sua aparência cremosa e cabelo escuro que chegava nos ombros, era um contraste impressionante. —Quer se casar comigo, Alexis? Ela não respondeu imediatamente, e Nico sentiu seu coração começar a bater rápido e forte. Será que ela seriamente o recusaria? Isso passou por sua cabeça, é claro, mas mais uma vez ele teve a porra de um ataque de nervos desde que comprou o anel e decidiu que ele iria realmente fazer isso. As lágrimas foram a próxima coisa que veio, e ele se moveu uma polegada para trás, dando-lhe algum espaço, as lágrimas deslizavam pelo seu rosto. Ela continuou a olhar para o anel e, a cada momento que passava ele temia que ela fosse finalmente dizer não. —Baby, você está fazendo um macho ficar muito preocupado aqui. Ela olhou para ele, e ele não poderia ajudá-la. Ele estendeu a mão e limpou as lágrimas. — Alexis, suas lágrimas são boas ou ruins? — Ele era um homem, e não sabia merda nenhuma sobre as mulheres e


o que significava quando elas choravam durante estas situações. —Elas são boas lágrimas, Nico. Deus, elas são tão boas. — Ela se lançou em seus braços, e ele caiu para trás com um oomph. —Então, isso é um sim? — Ele segurou seu rosto e sorriu para ela. —Sim, é claro que eu vou casar com você. — Ela se inclinou e beijou-o. —Mas meu pai está bem com tudo isso? Quer dizer, eu me casaria com você, mesmo que ele não esteja, mas se ele é contra será provavelmente um casamento desafiador. Ele não podia deixar de rir. —Sim, eu esclareci tudo com seu velho assustador. Ela sorriu e depois riu. Ele certamente era um velho assustador. —Eu te amo tanto, Nico. — Ela o beijou uma e outra vez, e, em seguida, os beijos de felicidade se transformaram em mais apaixonados. — Se transforme para mim, Nico, — ela disse suavemente, acaloradamente. Nico se afastou e olhou em seus olhos escuros. —Você quer ver meu urso, baby? — Ele baixou o olhar para seus lábios. —Você quer se aconchegar com um urso pardo? — Ele sorriu, provocando-a. Ele se transformou um bocado quando aprendeu, e além de quando suas emoções tomaram o controle, ou precisava correr selvagemente por um


tempo, porém Nico ficava a maior parte em sua forma humana. —Eu

sinto

falta

da

grande

besta,

macia

e

mal

humorada. — Ela se inclinou e beijou-o. —Vamos, Nico. Sua mulher não precisava pedir duas vezes. Foi para trás e ficou de pé. Depois de tirar todas as suas roupas, ele permitiu que seu urso saísse. A pele rasgou, os músculos esticaram e cresceu, e ele sentiu seu animal feroz surgir. Pelo substituindo pele, ele cresceu a uma altura impressionante de três metros de altura, e suas mãos e pés se tornaram patas. Ele parou diante dela, seu urso consciente de seu entorno, sempre em alerta, mas também se concentrou em Alexis. Ele bufou e olhou para a mão que ela lhe estendia. —Venha aqui, seu grande grizzly. — Ela sorriu, e sentiu sua parte humana e sua parte urso se apaixonar ainda mais por essa mulher. Ela era deles. Ele se aproximou, e quando ele descansou seu grande corpo ao lado dela, ele fechou os olhos e se deleitou com a sensação de suas mãos passando pelo seu pelo. Durante vários minutos, tudo o que fez foi ficar assim, com sua respiração de forma constante, movendo as mãos através de seu pelo, e pressionando o rosto em seu pescoço. Ela se sentia segura com ele, e ele amava isso para caralho. Ele iria protegê-la com o seu último suspiro, e nunca a deixaria se machucar. —Nico, muda de volta. — Ela disse suavemente.


Ele só levou um momento para voltar ao seu lado humano, e então ele estava se movendo para o lado e de frente para ela. Ele a beijou duro e possessivo, e agarrou a parte de trás da cabeça dela, moldando-a mais perto com ele. —Baby, se não parar eu vou acabar te comendo no chão da floresta como uma espécie de animal. — Seu pênis subiu quando ela gemeu. —Eu quero que você me leve aqui. Eu me sinto tão incrivelmente bem agora, Nico. Eu quero o seu animal para me tomar. — Ela tomou o controle de sua boca, mas a sua besta interior não estava prestes a ser dominada. —Você pediu por isso, baby. — ele rosnou e os virou para que ela ficasse de costas. —Você é minha, Alexis. Minha Senhora, minha mulher, e logo será minha esposa. — E então ele rasgou suas roupas e reivindicou sua fêmea com o seu lado humano e seu lado urso.

Um mês depois A casa Landon estava lotada com todos reunidos em volta da mesa da sala de jantar enorme para festa de noivado de Nico e Alexis. Odin tinha até mesmo vindo da faculdade para comemorar, e a atmosfera estava feliz, energizada e cheia de amor da família. Todos os membros do Grizzly de


Steel Corner estavam presentes. Stinger, Molly, Lina, e Ben estavam sentados em uma extremidade, e Stinger estava rindo de algo que Dakota disse ao lado dele. Ela olhou para a jovem humana que Dakota trouxe para o jantar com ele. Ela nunca foi para o almoço com Dakota como falaram quando ela voltou, mas sabia que Dakota ficou ocupado com o clube, e ela estava ocupada, também. Ela conheceu Michelle, a namorada de Dakota, logo antes de todos se sentarem e, embora a menina parecia boa e genuína, Alexis não sabia se eles iriam funcionar. Ela parecia de muita manutenção para Dakota, usando uma tonelada de maquiagem, andando com sua bolsa de marca, e então tinha seu minúsculo celular com os cristais Swarovski gravados na parte de trás. Dallas e Hope sentaram-se na outra extremidade com suas filhas Tarren e Tawny. O que colocou um grande sorriso no rosto de Alexis era que Lucas estava ao lado de Tarren, e o sorriso que ele deu a sua melhor amiga não era o de um homem que só queria um pedaço de bunda, mas queria algo muito mais. —Você está bem, baby? — Nico perguntou do lado dela na cabeceira da mesa. Ela se virou para ele, inclinou-se e beijou-o como sua resposta. Jagger começou a falar com Nico, e Sonya e o mais novo Landon, Cain, entraram com mais alguns pratos de comida. Ela olhou ao redor da mesa de novo e tomou nota de que esta era sua família, os que ela não trocaria por nada no mundo. Court e Lilly estavam sentados lado a lado, e Mason estava ao lado de sua mãe, colocando-lhe um pouco mais de chá gelado. Diesel estava falando com Drevin, e a esposa de


Diesel, Maggie, e seus filhos, Bodhi e Jakob estavam dizendo algo para sua mãe que a fez repreendê-los. Isso fez Alexis rir, porque não era com muita frequência que via membros Grizzly adultos serem repreendidos por suas mães. Mas essa era

a

coisa

com

o

MC.

Eles

podem

ser

durões

e

incondicionais, cuidar de suas famílias quando o tempo chama, mas, no fundo, eles tinham um ponto fraco por suas famílias e às vezes, também eram vulneráveis . Alexis se levantou e ergueu a taça de champanhe. Olhando ao redor da mesa viu homens em coletes de couro, barbudos, bandanas e expressões duras, mas ela viu por baixo de tudo isso os homens e ursos reais que estavam sentados à sua frente. Eles vieram para celebrar este momento de suas vidas, e ela não poderia ter pedido nada mais reconfortante. —Obrigada a todos por terem vindo. — Ela segurou o copo no alto. —Eu amo todos vocês, e eu nunca fui mais orgulhosa de ser um membro do Grizzly do que eu sou agora vendo todos vocês aqui para apoiar Nico e eu. Houve um momento de silêncio, e então todos os homens na mesa começaram a bater na madeira com força suficiente para agitar os pratos. Eles não precisavam dizer que a amavam, porque esse pequeno gesto, e então o zumbido baixo que se transformou em um rugido maçante era tudo o que ela precisava saber que todos aqui apoiavam uns aos outros. Eles eram uma unidade, uma família, e que Deus ajude a qualquer um que ferrar com eles. Eles eram os


Grizzly MC, e eles eram definitivamente uma força a ser reconhecida.


O solteiro e a despedida de solteiro — Parece que já faz um longo tempo desde que eu realmente te levei para um encontro, como um encontro de verdade. — Nico disse e sorriu. —Tem sido a porra de um tempo mesmo. — Disse Alexis em troca e começou a rir quando Nico rosnou baixo. —Você sabe o quão duro eu fico quando você solta a palavra com p, baby. — Ele estendeu a mão e agarrou a mão dela. —Diga isso de novo, baby. — Ele se inclinou para frente, sorriu aquele sorriso arrogante, e balançou as sobrancelhas. —Você fica duro sobre tudo, Nico. — Ela disse, e não pode deixar de rir com a expressão que ele tinha no rosto. —Eu só fico duro quando você está na sala, maldição. Ela riu mais ainda. Eles tinham acabado de jantar e, depois Nico insistiu em ter a sobremesa, que, naturalmente, o obrigou a alimentá-la com morangos cobertos de chocolate e chantilly, eles estavam agora à espera da conta. —Vamos, diga, baby, porque meu pau parece que está prestes a explodir se não o fizer. — Ele fez aquela cara de


coitado. Ver este grande shifter motociclista dando seus olhos de cachorrinho, e tudo mais, para pedir-lhe para dizer a palavra —porra— para ele ficar com seu pau duro, a deixou sem alternativa. Ela tirou um de seus saltos, deslizando de modo que a bunda dela estivesse um pouco fora da cadeira, e colocou seu pé direito entre suas coxas grandes, musculosas. Ele soltou um gemido, e seu pau instantaneamente ficou duro. O comprimento de seu pênis duro era monstruoso e estava pressionado contra seu jeans. Ela moveu a pé para cima e para baixo, acariciando-o e sorrindo com suas pupilas dilatadas.

Ela

poderia

fazê-lo

perder

o controle e se

transformar aqui e agora, se ela se esforçasse o suficiente. —Eu mal posso esperar para sair daqui, voltar para sua casa, e deixar você me foder tão duro e áspero que eu não serei capaz de me sentar confortavelmente no dia seguinte. Ele rosnou tão alto neste momento que alguns dos clientes na mesa ao lado olharam na sua direção. —Eu quero seu grande pau dentro da minha boceta molhada, e eu quero que você me foda enquanto você me possui, Nico. —Eu possuo você, baby. Ela estava tão molhada agora, e seu clitóris parecia como seu coração, estava batendo a mil por hora na pequena pilha de nervos. —Vocês desejam mais alguma coisa? — A garçonete apareceu naquele segundo, é claro, porque foi o momento


mais inconveniente, e lançou um sorriso megawatt na sua direção. Nico grunhiu em aborrecimento e sacudiu a cabeça. A garçonete deixou a conta, e ficou lá por um minuto, o que era estranhamente muito tempo. Quando eles foram deixados sozinhos novamente Nico se afastou em seu assento, ajustouse, o que a fez sorrir, e pegou sua carteira. Ele jogou algumas notas sobre a mesa, levantou-se, rolou a cabeça em torno de seu pescoço, e no geral, parecia que ele estava prestes a explodir. — Vamos, baby. —Eu preciso ir ao banheiro. — O som baixo que o deixou foi um de irritação, e ela riu suavemente. Ela virou-se e dirigiu-se ao banheiro, fez o seu negócio, e quando estava na pia lavando as mãos, ela olhou para seu reflexo no espelho. Seu cabelo escuro estava ficando mais longo, quase tocando o centro de suas costas agora. Nico pediu a ela para deixá-lo crescer para o casamento, e ela não podia deixar de pensar que ele queria isso a muito tempo, para que ele tivesse algo para agarrar quando transasse com ela. Um tremor passou através dela. Antes eles não eram nada além de amigos, ela nunca falou tão grosseiramente ou com tanta vulgaridade em seu tom. Mas era como se Nico trouxesse esse outro lado nela, aquele que queria ser mau e dizer coisas ruins. Alexis sorriu para si mesma.


Ela estava ligada, incrivelmente assim, e queria sair daqui e estar em sua cama tão devassamente quanto ele a queria debaixo dele. Mas também era divertido, e excitante, provocar a besta dentro dele. Ela se virou e saiu do banheiro, e seu olhar estava no chão. Ela bateu diretamente em alguém, cambaleou para trás, e teve de colocar a mão na porta para se firmar. —Sinto muito. — O cheiro de álcool encheu seu nariz instantaneamente, e quando ela olhou para cima, foi para ver um cara da faculdade de pé bem na frente dela. Ele estava apoiando as mãos no batente da porta, também, mas ficou claro que ele estava muito bêbado. Seus olhos brilhantes estavam semicerrados e avermelhados, e ele cheirava a uma cervejaria. Mas lembrou-se de vê-lo no bar com alguns outros caras. Eles foram barulhentos e desagradáveis, enquanto contavam seus shots, mas Alexis e Nico ficaram em seu próprio mundinho e não prestaram muita atenção neles. —Hey. — Ele sorriu aquele sorriso torto, e ela torceu o nariz ao cheiro azedo que veio dele. —Desculpe-me. — Ela foi para passar por ele, mas ele estendeu a mão e agarrou seu braço. Ela olhou para onde ele a segurou e levantou uma sobrancelha. —Se você quer manter essa mão, e suas bolas, eu sugiro que você me solte. Sua resposta foi outro sorriso desleixado.


— Eu vi você sentada com aquele babaca, aquele com o colete de couro ridículo. — Ele se inclinou para perto, e ela afastou a cabeça. —Eu posso ser um menino mal para você. — Ele foi para beijá-la, totalmente bêbado e fora de sua mente, e, francamente, um idiota, mas ela podia cuidar de si mesma. Ela arrancou seu braço de sua mão e começou a se afastar sem responder, mas ficou cara-a-cara com Nico. Seu motociclista urso grizzly estava parecendo muito irritado, mas antes que pudesse reagir, o idiota da faculdade pegou ela novamente. Ele realmente não era de Steel Corner, porque se ele fosse teria ido embora sabendo com quem ele estava mexendo. Alexis virou, sentiu seu próprio urso levantar-se e dar-lhe força, e, em seguida, lhe deu uma joelhada. Ela bateu diretamente nas bolas do cara da faculdade, e uma onda de satisfação a encheu quando o idiota caiu de joelhos e se segurou de imediato. Alexis virou e olhou para Nico, e foi para vê-lo sorrindo. —Bem, maldição. Eu estava indo lidar com o filho da puta, mas parece que a minha mulher me mostrou que ela pode cuidar de si mesma. — Nico puxou-a para a dureza de seu corpo e reivindicou sua boca. Beijou-a por alguns segundos, mas quando o idiota no chão começou a gemer mais alto, Nico se afastou e olhou para ele. Alexis podia ver que seu urso ainda estava na superfície. Se ela soubesse alguma coisa sobre os motociclistas, ou ursos, era que eles não se esqueciam sobre merdas como esta, e não ficaria satisfeito até que sangue fosse derramado.


—Vamos, Nico, vamos para casa para que você possa me foder. — Ela usou a palavra mais uma vez que pareceu torná-lo mole em suas mãos, e assim como ela estava esperando, ele rosnou baixo em aprovação. Ele agarrou a mão dela e disse: — Você sabe como desarmar uma situação, isso é certo. Ela estendeu a mão e correu os dedos ao longo de seu eixo rígido pressionado contra seu jeans. —Ok, eu preciso te levar para casa agora, ou eu sou susceptível a gozar nas minhas malditas calças, Alexis. — E então ele estava puxando-a para fora do restaurante, em frente ao estacionamento, e quase jogando-a no banco do passageiro de sua caminhonete. Ela estava rindo o tempo todo, assistiu ele rapidamente contornar a frente do veículo e, finalmente, subir. Nico não perdeu tempo em ligar o carro e puxar para a rua. Sua casa ficava a mais ou menos meia hora de carro a partir do bar e grill que foram, na pequena cidade vizinha de Sweet Water. O proprietário do restaurante, Trace Dakota, era um shifter urso polar e conhecia o clube há alguns anos, mas por eles viverem em cidades diferentes, realmente não se falavam com muita frequência. Nico estava dirigindo como um louco, e ela decidiu ter um pouco mais de diversão com ele. Alcançando através do assento ela começou a desfazer o botão e zíper de sua calça jeans, mas Nico não a impediu. Na verdade, ele mudou de posição no assento para permitir que ela tivesse melhor acesso.


—Você quer me dar um boquete, baby? — Ele fez a pergunta, mas não lhe deu tempo para responder. —Porque estou muito duro para eu deixar de gozar quando meu pau estiver na sua boca. Ela não respondeu, apenas tirou seu pau duro para fora de seu jeans, debruçou-se sobre o assento, e chupou a cabeça em sua boca. O sabor salgado de seu pré-sêmen imediatamente encheu sua boca. Alexis gemeu em seu pau e deslizou sua boca ainda mais para baixo. Ele era grande e grosso, e ela não poderia colocar todo o seu eixo em sua boca, mas, porra, ela tentaria. Envolvendo a mão ao redor da base de seu pênis, ela começou a correr a palma para cima e para baixo na parte que ela não poderia alcançar com os lábios ou língua. Ela chupou e lambeu, acariciou e gemeu, e tudo pelo resultado final: fazê-lo gozar tão duro que ele enchesse sua boca e não pudesse ver direito. Talvez não fosse o mais inteligente dado o fato de que ele estava dirigindo, mas sentia-se como um demônio para ele. Ele estava levantando seus quadris ligeiramente para cima em sua boca, e a ponta dele bateu no fundo da sua garganta. Os sons de seus gemidos encheram sua cabeça, mas ela o queria rugindo pelo fato de não poder controlar-se. —É isso aí, baby, porra chupa o meu pau. Chupe até que eu encha sua boca com meu esperma. Nico era um conversador sujo com certeza, mas ela amava isso nele, amava que ele podia ser tão vil e sujo, mas também ser doce e gentil quando era hora. Ela sabia que ele


estava perto, sentiu-o tenso sob suas mãos e boca, e, em seguida, o carro estava puxando para o acostamento com um movimento brusco, e ele tinha as mãos em seu cabelo. A dor quando ele puxou os fios fez seus olhos lacrimejarem, mas ela não se afastou ou parou de chupá-lo. Ele gozou segundos depois, enchendo sua boca com a sua porra, como prometeu. Ela

engoliu

até

última

gota,

e

quando

se

afastou

imediatamente levou sua boca para a dele e beijou-o com força. Estava cheio de propriedade e posse, e ela adorou cada minuto. —Eu ainda vou te foder, Alexis. —Bom... — Suas palavras foram cortadas pelo som do seu celular tocando. Ela se afastou e pegou seu telefone de sua bolsa. O número e nome de Tarren piscou na tela, e ela respondeu. —E aí, como vai? —Eu preciso de sua ajuda. — Foi tudo que Tarren disse, e o enigmático silencio que veio depois que ela falou fez Alexis olhar para Nico, que com o que ela sabia, suas sobrancelhas estavam franzidas em confusão. —Você está bem, Tarren? —Sim, mas eu realmente preciso de sua ajuda. Você pode vir até minha casa? —Hum, ok. — Ela deu de ombros quando Nico articulou o que estava acontecendo. —Eu ainda estou com Nico. Está tudo bem?


—Sim, tudo bem. O quão longe você está? — Perguntou Tarren, tentando soar como se estivesse calma e serena, mas Alexis poderia dizer que alguma coisa estava acontecendo. —Cerca de vinte e cinco minutos mais ou menos da casa de Nico. Nico já estava ajustando-se e voltando para a estrada. Alexis desligou o telefone e deu de ombros quando Nico olhou para ela, mas ela sabia que algo suspeito estava acontecendo. Cerca

de

meia

hora

mais

tarde,

Nico

estava

estacionando sua caminhonete na garagem de Tarren. A casa era pequena, e o único carro na garagem era o de Tarren. —Eu me pergunto o que diabos está acontecendo. — Disse Nico, e Alexis sacudiu a cabeça. —Não sei, mas eu estou preocupada. — Ela riu, porque se isso fosse algum tipo de festa ela ia chutar o traseiro de Tarren. Isso apenas parecia muito estranho, e nada como sua amiga. Eles caminharam até a varanda, e a única luz que podia ser vista era a da sala de estar. Ela bateu na porta, e ouviu Tarren chamar para ela entrar. Alexis abriu a porta, e como uma bomba explodindo em seu rosto as luzes se acenderam a todo vapor, e vinte pessoas pularam e gritaram.... — Surpresa. Ao redor da sala havia um monte de jovens Grizzly, e até mesmo alguns amigos humanos que fizeram o ensino médio


com ela. Tarren estava no centro, seu sorriso largo, e tudo que Alexis podia fazer era começar a rir. —Oh meu Deus, o que diabos é isso? — Alexis tinha uma boa ideia, especialmente quando ela caminhou até a mesa de comida e viu um gigante pau em forma de bolo que tinha VAGABUNDA no comprimento com tinta vermelha. Cristo, a maldita coisa tinha veias pintadas nele, era circuncidado, e ainda tinha fios marrons como pelos do púbis no topo. Ou quando ela viu a mulher nua, na verdade, esculpida em gelo que era a peça central para a garrafa de licor. Ela tinha seios que eram as maiores coisas que Alexis já viu, e, claro, Nico assobiou baixo atrás dela, subiu, e agarrou o peito da escultura de gelo. —A dupla de solteiros e festa de solteiros porra. — Disse Nico e sorriu. — Gostaria de saber se eles têm uma stripper para mim? — Ele disse, e havia essa pitada de curiosidade em sua voz. —Hmm, talvez, e talvez eles têm um stripper para mim, também. — O rosnado baixo veio do lado dela, e ela riu. —Sem peitos para mim, então não há paus no seu rosto para você. — Disse Nico. —Você está surpresa? — Perguntou Tarren. Alexis virou e sorriu mais amplamente. —Você cadela, como diabos conseguiu fazer isso sem deixar escapar? Você é horrível para guardar segredos.


—Eu sei, mas sinceramente fizemos isso juntos, como na semana passada, e eu fiquei tão ocupada tentando deixar tudo pronto que eu não tive tempo para contar. — Tarren sorriu. —Decidimos não a fazer na sede do clube, já que não queria que os velhos ficassem sabendo e se intrometendo sobre todas as coisas atrevidas que planejamos para esta noite. Além disso, eu não acho que Brick ou Jagger ficariam felizes em ter bundas e pênis pendurados por todo o lugar como decoração. —Um pouco atrevido? — Disse Nico com entusiasmo em sua voz, o que fez Alexis revirar os olhos. —Deus, não comece, porque eu vou ouvir sobre isso durante toda a maldita noite. Nico foi para o lado dela, colocou os braços ao redor da sua cintura e puxou-a. Ele se inclinou para que sua boca estivesse ao seu ouvido e sussurrou: —Baby, a única coisa que qualquer um de nós vai ouvir durante toda a noite será o som de você gritando o meu nome enquanto eu meto meu pau em sua pequena boceta molhada. E então ela estava molhada novamente. Um tremor atravessou seu corpo enquanto ele correu a ponta da língua ao longo da concha de sua orelha. Lucas, Caim, e Mason estavam chamando Nico para olhar as fotos nuas, em tamanho real de estrelas pornô que estavam presas às paredes. —Vamos, eu quero mostrar-lhe os brinquedos que temos para você. — Disse Tarren, agarrou sua mão e quase a


arrastou até uma mesa menor, que estava decorada com uma variedade de itens de sexo explícito. Canudos que tinham pequenos pênis nas extremidades deles foram colocados em copos em forma de pênis, e havia até mesmo botões que tinham ‘Vadia’, ‘Meretriz’, e ‘Boqueteira’ impressos nos pequenos botões de metal. Lina e três das outras mulheres humanas que estavam presentes se aproximaram de Alexis e Tarren, e o aroma de sua excitação era tangível. Deus, se eles estavam tão animados, então, Alexis só podia imaginar o que de ‘brinquedos’ que eles conseguiram para ela. —Espere, eu quero que Nico veja isso. — Disse Tarren com um sorriso enorme no rosto. —Nico, traga seu traseiro aqui. Você não quer perder isso. Lucas e os outros caras vieram para frente, batendo nas costas de Nico daquela forma viril que os caras fazem. Jakob e Bodhi vieram do barril que eles estavam perto, e alguns dos caras humanos tomaram seus lugares, e passaram a fazer um Keg Stand5 . —Aqui, abra este primeiro. — Tarren empurrou uma caixa para Alexis, uma caixa que dizia LELO na frente, mas antes que pudesse abri-lo, houve uma batida na porta, seguido por ela se abrindo. Dakota e alguns outros irmãos da prole Menace, que agora estavam tornando-se membros,

5


entraram na casa. Eles poderiam ser humanos, mas eram tão grandes quanto os shifters ursos, e a sua reputação em River Run, bem como em Steel Corner era tão mortal, quanto. Eles usavam seus coletes de irmãos, assim como os Grizzlies usavam seus coletes que declaravam a sua filiação ao seu clube. Mas os irmãos e os shifters estavam perto, muito perto como família, mesmo. —Vamos, menina, abra a maldita coisa. — Disse Tarren mais impaciente. Dakota levantou o queixo para ela e todos os outros, sorriram, e se dirigiram para o barril. Alexis olhou para a caixa verde e abriu a tampa. Dentro havia um item circular verde. Ela pegou e sentiu a textura suave e aveludada dele. Alexis não sabia o que era LELO, mas o que ela sabia era que ela estava segurando um anel peniano, e um muito caro, diga-se de passagem. —Que porra é essa? — Perguntou Nico, ao pegá-lo do centro de sua palma, e segurando-o até que ele pudesse olhar através da abertura do mesmo. —Cara, isso é um anel para o pau muito chique. — Disse Lucas, que riu e deu uma cotovelada nas costelas de Cain. Nico virou o anel em torno de sua mão e levantou uma sobrancelha. —Você precisava ter comprado do tamanho GG, porque não há nenhuma maneira que isso vai caber em torno de meu pau.


Lucas e os outros caras começaram a rir. —Aqui, eu escolhi este só para você. — Disse Tarren, sorrindo como se ela estivesse tramando algo. Alexis pegou a caixa de suas mãos, abriu-a e olhou para algum tipo de monstruosidade. —Que diabos é isso, Tarren? — Ela colocou a caixa no chão, e tirou o vibrador que realmente não parecia um vibrador em tudo, mas claramente o era. —Garota, você nunca foi ao laboratório Bad Dragon? — Tarren pegou o vibrador e sacudiu-o em seu rosto. A coisa era enorme, como muito grande, Alexis sentiu sua vagina fechar-se pretensiosamente. —Este menino mau é chamado de Gryphon, em forma da besta mítica ... pênis. — Tarren sorriu depois que ela disse isso. —E isso é algo que iria colocar Nico em uma crise de ciúmes. — Ela virou-se e bateu a besta negra na bochecha de Nico e o motociclista de Alexis empurrou a coisa para longe. Ele fez uma careta e tomou um gole de sua cerveja, mas Alexis podia ver a diversão em seu rosto. —Porra, essa coisa não tem nada sobre a besta entre as minhas pernas. Tarren revirou os olhos para o comentário de Lucas, e os outros caras começaram a rir. —Sonho seu. — Tawny foi a única a falar, e todos começaram a rir mais difícil com o que a irmã mais nova de Tarren disse.


—Ok, o suficiente com os brinquedos sexuais e a inveja do sexo masculino. Que tal nós realmente festejarmos e ficarmos bêbados? — Tarren chamou, e todos levantaram suas vozes em concordância. Ela colocou o vibrador gigante preto e de forma estranha sobre a mesa e puxou Alexis para o barril. —Hora de ficar bêbada antes que esses caras comecem a falar sobre quanto maior e mais grosso seus paus são comparados com o Gryphon. — Disse Tarren em voz baixa. Alexis começou a rir, e olhou para a mesa onde os rapazes estavam atualmente analisando o vibrador como se fosse algum tipo de experimento científico. Ela poderia apenas imaginar o que Nico estava dizendo quando ele colocou o vibrador em sua virilha e começou a fazer movimentos empurrando. Deus, ela o amava, mesmo que ele fosse um idiota imaturo. Ele se virou e olhou para ela, como se ele a ouvisse, e fez um gesto obsceno com o pau ainda em sua virilha. —Eu te amo, baby. — Ele piscou e murmurou as palavras, e sabia que ele fazia, com todo o seu coração.


Um ano mais tarde: O casamento Alexis não podia acreditar que o dia finalmente chegou. Aqui estava ela, na tenda que foi erguida para ela e suas damas de honra vestir-se, olhando para si mesma em um daqueles espelhos de corpo inteiro que estava em um pedestal. Ela alisou as mãos para baixo em seu vestido de casamento, e não poderia evitar o sorriso bobo que cobria seu rosto. Isto estava realmente acontecendo, e ela estava prestes a se casar com seu amor de infância. —Você está linda, Alexis. — Disse Tarren e mudou-se bem atrás dela. —Obrigada, mas eu estou assustada. — Alexis deu uma risada estranha, e deixou seu olhar viajar para cima e para baixo de seu vestido. Ela não escolheu o típico vestido de casamento branco, e não porque ela não era mais virgem. Seu vestido era um estilo sereia até o chão com seda e detalhes em organza. O corpete era de renda preta que se estendia até os joelhos, e depois descia uma seda branca linda. Mas ela estava animada com o vestido que usaria na


recepção, porque tinha um pequeno detalhe extra que ela esperava que garantiria um olhar arregalado de Nico. —Tenho certeza que todo mundo está, garota. — Tarren afastou-se e olhou para as costas de Alexis. —Mas o vestido é lindo, o casamento e a recepção vão acontecer sem dramas. —Você pode ter falado cedo demais sobre isso. – As duas começaram a rir. —Ok, você está certa, mas vai ter apenas um pouco de drama. Quero dizer que há tantos motociclistas lá fora esperando para vê-la casar com Nico que não é mesmo engraçado. Se alguém quisesse foder com você em seu dia eles seriam os idiotas mais estúpidos das redondezas. Alexis acenou com a cabeça e virou-se para ver a parte de trás do vestido. Ela moveu a longa queda de cabelo sobre o ombro. Um lindo laço de seda branco estava amarrado delicadamente sob suas omoplatas. Ela deixou seu cabelo grande solto propositadamente desde que Nico lhe pediu isso só para ele, e cresceu mesmo. Ele chegava no meio de suas costas agora, e seu cabeleireiro colocou minúsculos cristais esporadicamente ao longo dos fios. Parecia delicado e intrincado, mas na realidade foi feito em apenas alguns minutos. E depois havia uma pequena fileira de cristais que fez uma faixa sutil sobre a coroa da cabeça, onde o véu seria anexado. Ela fechou os olhos por um momento e apenas respirou.


—Eu só preciso não deixar meus nervos assumirem. Estou temendo andar pelo corredor com todo mundo olhando para mim. —Ei, você vai ter um véu cobrindo seu rosto, então basta fechar os olhos e deixar o seu pai liderar o caminho. Ela riu com o que Tarren disse, mas havia um tom estranho na voz de sua amiga que fez Alexis abrir os olhos e virar-se para sua dama de honra. —Tarren, o que está errado? Sua amiga tentou parecer forte, mas depois de alguns segundos de Alexis olhando para ela, Tarren ficou à beira das lágrimas. O resto de suas damas de honra pararam de se arrumar e se viraram para olhar para elas. Mas Alexis não teve

que

pedir-lhes

silenciosamente

e

para

sair,

deram-lhes

na

hora

alguns

elas

saíram

momentos

de

privacidade. —Querida, o que há de errado? — Alexis fez um gesto para Tarren se sentar em uma das cadeiras de veludo que foram colocadas para as meninas se arrumarem. Tarren estava chorando muito agora, e também soltou uma pequena maldição. —Eu estou ferrando com a minha maquiagem, caramba. — Ela deu uma risada sem graça e olhou para Alexis. Alexis pegou um lenço de papel e limpou o rímel manchado sob os olhos de Tarren.


—Tudo bem. Agora, me diga o que está errado. — Ela pegou uma cadeira e sentou-se na frente de Tarren. —Digame. — Levou um minuto para sua amiga se recompor, mas, em seguida, ela suspirou, limpou o resto da umidade de suas bochechas, e olhou para Alexis. —Eu estou apenas hormonal e inchada e me sinto muito perdida no momento. —Oh, Tarren. — Alexis estendeu a mão e pegou a mão dela. —Você está no seu período? — Ela tentou soar provocativamente,

como

se

o

seu

período

fosse

uma

experiência de vida ou morte, e embora Tarren tenha sorrido ela não riu. —Não é a cadela da Red de novo, não é? Porque eu vou te dizer, eu não estou querendo arrancar seus apliques de cabelo baratos no dia do meu casamento. Tarren sorriu e sacudiu a cabeça, e o sorriso de Alexis lentamente desapareceu quando ela percebeu que era um grande problema, e não algo que tinha a ver com a vadia da Red. Tarren finalmente falou com Lucas sobre querer mais do que apenas a sexo casual, e, embora Alexis não soubesse de tudo, porque essa era a história de Tarren na vida, ela sabia o suficiente pelo fato de Tarren ter chutado a bunda de Red quando ela tentou novamente dar em cima de Lucas depois que ele e Tarren se tornaram exclusivos. Mas Lucas não mordeu a isca dessa vagabunda, e depois de um bom chute na bunda de Tarren menos de um ano atrás, os dois estiveram mais perto do que ela jamais imaginou ser possível. Tarren sacudiu a cabeça.


—Não, aquela biscate teria que ser a cadela mais idiota do mundo se ela voltasse para o clube depois de eu ter chutado seu traseiro, e depois que ela foi expulsa pelos Grizzlies e Lucas. — Tarren endireitou-se e olhou bem nos olhos de Alexis. —Estou me sentindo gorda e hormonal, e choro sem motivo, porque ... — Ela respirou fundo e por um segundo apenas olhou para Alexis antes de falar novamente. —Estou grávida. Tudo parou em volta enquanto Alexis deixava essas palavras afundarem. —Você e Lucas vão ter um bebê? — Ela podia ouvir o choque em sua voz. Tarren engoliu em seco e balançou a cabeça novamente. —Sim, loucura, né? — Ela não deu tempo para Alexis responder. —Eu descobri na semana passada, e fiz uma consulta com o médico quando descobri. Eu queria ter certeza de que era real antes de começar a anunciá-lo, e é por isso que eu não lhe disse logo. —Bem ... wow, Tarren. Parabéns? — Ela deixou a última parte sobre uma questão, porque ela não tinha certeza se Tarren estava feliz com isso ou não. E então ela sorriu, grande e brilhante, e Alexis sabia que sua amiga estava feliz. —Sim, eu estou feliz. Quer dizer, eu estava com tanto medo no início, preocupada com o que todo mundo iria dizer, e o que Lucas iria dizer. — Ela exalou bruscamente. —Eu não sabia se eu poderia ser uma mãe aos vinte e três. Mas eu disse a Lucas, e ele ficou feliz.


—Estou tão feliz por você, Tarren, e você vai ser uma fantástica mãe chutadora de bundas. – As duas riram. Alexis se levantou, e ambas se abraçaram. —Não há mais choro ou não será capaz de corrigir a sua maquiagem a tempo. Tarren riu, e depois se afastou. —Eu sei, e eu não quero ser a garota usando este vestido lindo com olhos de guaxinim andando pelo corredor. — Elas se abraçaram mais uma vez. —Você contou para seus pais? Tarren fez uma careta. — Você está de brincadeira? Meu pai vai pirar com certeza. Sim, Dallas provavelmente perderia sua cabeça, mas Alexis tinha uma sensação de que o motociclista ficaria realmente feliz por sua filha. Alexis sabia o suficiente por que o homem perdeu um filho anos antes de Tarren ter nascido, e por causa disso que qualquer nova vida era uma bênção. —Eu acho que o seu pai pode aceitar um pouco mais do que você acha. Tarren sorriu e acenou. —Eu espero, e eu meio que acho que ele poderia. Ele adora crianças, e um neto? — Seu sorriso se alargou. —Sim, eu acho que ele pode não ter um aneurisma quando eu disser a ele.


—Tarren, Alexis, é hora de começar. — Molly enfiou a cabeça pela abertura da tenda e sorriu. —Você está pronta? — Molly perguntou a Alexis. —Tão pronta como eu nunca vou estar, eu acho. — Ela deu mais um abraço em Tarren e, ela deu um passo para trás e viu Tarren sair da tenda para se juntar ao resto das damas de honra. Dez minutos mais tarde Alexis estava de pé no final do corredor

e

olhando

para

todos

que

se

juntaram

na

celebração. Haviam tantas Harleys alinhadas no lado que parecia algum tipo de encontro de motociclistas. Havia mais de cem convidados presentes, e a maioria deles eram membros Grizzly MC. Muitos dos motociclistas vieram de todo o país para estar aqui com eles hoje, e todos eles estavam com seus óculos escuros e coletes de couro do Grizzly MC. Eles ficaram no lado externo das cadeiras onde o resto dos convidados estava sentados. Vendo todos aqueles motociclistas shifters ursos ao seu lado a deixou enternecida, protegida. Ela não conhecia a maioria deles, mas isso não importava. Os Grizzlys eram uma grande família. Mas não eram apenas os Grizzlys, que estavam lá, mas os The Brothers of Menace de River Run, também. Malice e Lucien estavam presentes, e Dakota sentou-se ao lado do pai. Os outros membros dos The Brothers of Menace estavam todos sentados ao lado de seu Presidente. Ela também notou que Dakota estava sozinho no casamento, e ela não podia deixar de se perguntar o que aconteceu com a garota que ele estava


namorando. Mais do que provável que ela não foi capaz de lidar com a vida dura e áspera que um motociclista tinha. Lucas, Caim, Mason, Jakob, Bodhi, Odin, e Ben estavam em uma linha ao lado de Nico. Mas nenhum deles usava ternos de pinguins padrão para esse casamento motociclista. Eles poderiam estar vestindo as calças de smoking preto e camisas brancas. Mas deixaram os primeiros botões do colarinho abertos, não tinham gravata, e estavam com seus coletes do Grizzly MC, os que já eram membros, pelo menos. Ben ainda era um recruta, e Odin não estava nem mesmo no clube, mas na escola, mas mesmo assim eles ainda usavam coletes de couro preto para que combinassem com o resto dos caras. E depois havia as filhas que estavam no lado oposto. Tarren, Tawny e Lina eram as três primeiras, e embora ela tivesse amigos da escola, ela não era próxima o suficiente de nenhum deles para ter convidado para a sua festa de casamento. Ela sorriu para Tarren mesmo sabendo que ela não poderia ver o gesto, e não porque Alexis usava um véu sobre o rosto. Tarren estava olhando para Lucas, que por sua vez estava olhando para ela com aquele sorriso bobo no rosto. Sim, Alexis sabia que as coisas entre os dois iriam dar certo, mesmo se eles fossem como óleo e água, às vezes um com o outro. Para as outras quatro damas de honra ela tinha Molly, Lilly, Maggie, e Hope todas de pé ao lado de seus amigos de infância. Essas mulheres podem ser Senhoras Grizzly, mas elas foram como mães para ela, também. Ela teria tido sua própria mãe e Sonya em pé lá em cima, mas elas decidiram


sentar-se com o resto dos convidados, e ela estava bem com isso. Obrigou-se não chorar quando ela olhou para as mulheres que estiveram em sua vida por ... bem, toda a sua vida. Seus vestidos eram de renda preta, caiam no joelho, e tinham um delicado laço de seda branca amarrado sob seus bustos. Elas estavam lindas, e ela estava grata por ter tantas pessoas em sua vida que se preocupavam e se importavam tanto com ela. —Você está pronta, menina? Ela se virou e olhou para seu pai. Ela tinha seu braço entrelaçado no dele, e quando ela olhou para o seu pai, o homem conhecido como Brick, porque ele era tão duro e poderia ser muito implacável, tudo o que viu foi o homem que ela chamou de ‘papai’ quando menina. Cristo, ela ainda fazia às vezes. Sua cicatriz destacou-se quando o sol brilhou sobre ela, mas ela sempre amou essa marca nele. Tal como o resto dos homens presentes, ele usava um terno, mas tinha seu colete sobre sua camisa branca. Assim como os outros motociclistas, ele não usava aqueles sapatos brilhantes, mas suas desgastadas botas de motociclista que viu muito durante toda a sua vida. Ela sorriu para ele. —Eu estou pronta, papai. Você está? Ele ficou em silêncio por um momento e, quando a música começou a tocar para ela andar pelo corredor, ele suspirou pesadamente. —Eu não sei se vou ser capaz de algum dia deixar você ir, menina.


—Pai, você não está me deixando ir. — Ela sorriu, mas se sentia à beira de lágrimas novamente. —Eu sei, querida, mas você sabe o que quero dizer. Sim, ela sabia, e ela o amava mais por sua preocupação sobre ela começar esse novo capítulo em sua vida. —Mas é melhor ele não partir seu coração. Estou lhe dizendo isso, porque se ele fizer, diga-me e eu vou matá-lo. Ela fechou os olhos e sentiu uma lágrima deslizar pelo seu rosto enquanto ela ria. Seu pai, Brick, sempre foi um motociclista shifter urso malvado, mas agora ele era apenas o pai dela. —Ok, papai. — ela sussurrou. Ele estendeu a mão e levantou o véu o suficiente para que ele pudesse enxugar suas lágrimas —Nenhum choro neste dia, ok? —É um choro feliz, pai. Ele sorriu, e não houve muitas vezes em que o seu pai sorriu genuinamente. —Ok, vamos fazer isso, querida. — E então seu pai estava andando com ela pelo corredor, parando na frente de Nico, e virando-a para que ele pudesse ver seu rosto. Ele segurou seu rosto, e ela podia ver o amor paterno refletido de volta para ela. Naquele momento ela pensou sobre todas as vezes que ele sentou ao lado dela na pequena cama, lendo suas histórias sobre bruxas e princesas, ou então, se calava,


porque era o que ela queria. Ele era um bom pai, um fenomenal, e ela o amaria até o fim dos tempos. —Eu te amo, Alexis. — Seu pai se inclinou e beijou sua testa através do véu, e, em seguida, virou-se e olhou para Nico. —Filho, você vai cuidar de minha filha. — Brick fez uma pausa para o que parecia dar o efeito. —Você vê todos esses motociclistas? — O pai dela não esperou por Nico responder. — Haverá um monte de ursos que estarão prontos para rasgá-lo se esta menina se machucar. — Seu pai disse duramente, mas, em seguida, ele sorriu e puxou Nico em um abraço apertado. Ela não podia deixar de sorrir que seu pai ainda a via como uma menina. —Cuide de minha menina, meu filho. —Sempre, Brick. — Nico disse seriamente. E então o pai dela estava entregando-a para seu futuro marido. Este era o primeiro passo para sua nova vida. Ela ficou ao lado de Nico, e antes mesmo de dizerem seus votos, Nico estendeu a mão e pegou uma jaqueta de couro que Lucas lhe deu. Abriu-a e a virou de modo que ela pudesse ver a parte de trás. Na parte superior lia-se ‘PROPRIEDADE DE’, e na parte inferior ‘NICO’. E no centro da jaqueta e entre estas palavras estava o patch Grizzly MC. Ela estava realmente chorando agora enquanto Nico ajudou-a a colocála, e ela não se importava que o couro aquecido estivesse cobrindo seu vestido.


—É isso, baby, sem desistir agora. — Ele disse suavemente. —Não vai amarelar? — Nico sorriu, mas através de seu sorriso ela realmente viu um toque de vulnerabilidade. —Não na nossa vida. — E então eles se viraram e se casaram na frente de todos que amavam.

Nico tinha Alexis envolta em seus braços enquanto dançavam lentamente no centro do salão. A tenda que foi erguida para a recepção era grande e facilmente cabia todos os convidados. Eles acabaram usando a propriedade que os The Brothers of Menace tinham em River Run. Os acres arborizados eram perfeitos para o seu casamento e recepção, e o deserto de seus arredores correspondia ao seu estilo de vida. —Eu estou tão cansada. — Disse Alexis sonolenta. —Eu também, baby. — Ele a segurou com mais força e olhou em volta. Havia luzes penduradas no topo do teto da tenda, e as mesas estavam decoradas com acentos branco e preto. Era mais sofisticado do que ele sempre quis, mas isso era tudo sobre Alexis e o que ela queria. Ela trocou o vestido lindo que usara quando disseram seus votos, e foi a pura força de vontade que o ajudou a não ficar duro só de olhar para ela. Mas este vestido creme com renda preta que ela usava agora exibia suas curvas que se seguiam por milhas, e


seu decote era quente. Ela tinha a cabeça apoiada no centro de seu peito, e ele tinha o rosto contra o topo de sua cabeça. Casais dançavam em torno deles: Lucas e Tarren, seu pai e sua mãe, mesmo Brick com Darra. Dizer que foi estranho ver seus pais e outros membros do clube, agindo assim ... romanticamente era um eufemismo. Depois de quase um ano de planejamento, preparação e, finalmente, dizer “eu aceito” Nico finalmente tinha a garota de seus sonhos como sua esposa. —Você está com fome? Talvez queira outra fatia de bolo, ou mais um pouco de champanhe? — Ele perguntou contra o topo de sua cabeça. —Estou cheia. Na verdade, eu estou cansada até mesmo por comer o bolo. Ele olhou para a sobremesa em questão. —Foi um bolo de chutar bundas. — Ele sentiu o aceno contra ele. O bolo preto e branco de três camadas fora decorado com crânio e rosas brancas, e no topo tinha uma pequena figura de uma noiva e um urso em uma Harley. Ele riu quando fizeram a encomenda, porque encaixavam-se perfeitamente. Embora Nico sentisse como se estivesse em seu próprio pequeno mundo agora, alguns dos caras estavam bêbados, e um grupo de membros mais velhos de diferentes seções de todo o país estavam fora da tenda com o seu rock clássico estridente de suas motocicletas, os barris espalhados por detrás deles, e suas risadas enchendo o ar. Mesmo


quando

Nico

e

Alexis

fossem

embora,

a

festa

ainda

continuaria forte até o sol nascer. Havia gargalhadas de Mason, Jakob, e Bodhi ao lado da mesa do bolo. Eles eram os ursos mais jovens. Eles também eram os que pareciam mais fodidos por beberem o dia todo, e antes que qualquer coisa acontecesse, Nico teve uma sensação em seu estômago, e a sensação de seu urso subindo. Alguma merda estava prestes a acontecer. —O que há de errado? — Alexis perguntou e se afastou dele, sem dúvida sentindo o animal subindo nele. E então aconteceu. Bodhi e Mason estavam fazendo uma competição de bebida, ficou um pouco fora de controle, e quando eles bateram os copos sobre a mesa, onde o bolo e champanhe estavam, toda a porra desabou. Eles não perceberam o quanto eles usaram sua força Grizzly até que copos quebrados e, um bolo de casamento agora esmagado estava em cacos no chão. A sala pareceu ficar em um silêncio mortal enquanto todos olharam para os caras que não foram capazes de se controlar. E, então, Nico olhou para Alexis, esperando que ela ficasse furiosa, e com razão. Sua esposa olhou para os rapazes e, em seguida, olhou para a destruição espalhada pelo chão. —Baby ... — Ele colocou seu braço ao redor dela e voltou a olhar para os caras. —Eu deveria chutar o seu traseiro por essa... — Mas suas palavras foram cortadas quando Alexis começou a rir. Foi um riso suave no começo, e, em seguida, se transformou em um histérico. Ele ergueu as sobrancelhas, avaliando como sua nova esposa estava se


sentindo

com

alguém

quebrando

todas

as

coisas

do

casamento. —Baby, você está bem? Ela assentiu com a cabeça e limpou a umidade debaixo de seus olhos. —Estou totalmente bem. Eu estava esperando a noite toda para que algo acontecesse. E, em seguida, Nico estava rindo, seguido por todos os outros na tenda. Se ela tivesse ficado chateada ele teria chutado a bunda dos homens por fazer Alexis infeliz em seu dia, e talvez ele ainda chutaria quando voltassem de sua lua de mel. Mas agora ele riu junto com todos. —Vamos, vamos encerrar a noite. Ela assentiu com a cabeça e sorriu. Depois de Mason, Jakob, e Bodhi lhe darem um abraço e começarem a limpar sua bagunça, Alexis e Nico disseram adeus e obrigado a todos os outros, e se dirigiram para sua moto. Alguém havia prendido algumas latas de cerveja, fitas, e uma placa de “ recém-casados” na parte traseira de sua moto. —Espere. — Alexis afastou-se dele, e ele se virou e viu quando ela se aproximou de seu pai, que estava na entrada da tenda observando-os sair. Ela era definitivamente a filhinha do papai, mas agora era a vez e direito de Nico cuidar dela. Ela deu a Brick mais um abraço, e quando se afastou e virou-se para olhar para ele, viu Brick observando-o agora. Eles inclinaram o queixo, ao mesmo tempo, uma espécie de ato que era respeitoso, mas também uma forma não-verbal de


dizer que estava tudo bem. Com mais um olhar de Brick, o sargento de armas voltou para dentro. Nico olhou para Alexis e sorriu. Era meio surreal saber que ele estava olhando para sua esposa agora, mesmo que ele sempre soubesse que se casaria com ela. Ele estendeu a mão, mas ela sorriu, deu um passo para trás e começou a puxar a parte inferior do vestido. Por um segundo, ele pensou que ela iria rasgá-lo, mas quanto mais perto ele olhou mais viu que ele foi feito para ser retirado. Ela jogou o tecido extra para o lado, e ele olhou para sua esposa. Ela usava umas calças de couro pretas, quentes para caralho, sob seu vestido de casamento, e toda sua imagem pronta para chutar alguns traseiros e perguntar depois, fez seu pênis subir. —Porra, baby, você é uma motociclista muito quente. Ela sorriu e pegou a mão que ele ainda tinha estendida na frente deles. Ele ficou tão distraído por quão boa ela parecia que ele manteve sua mão esticada entre eles como um idiota. —Fico feliz que você gosta. — Ela sorriu novamente, e ele a puxou para mais perto para um beijo longo e quente. Ele entregou a jaqueta de couro que deu a ela na cerimônia, o que mostrava a todos que ela era dele, e observou com satisfação quando ela a colocou. Sim, ela parecia bem para caralho com ela. Ele se afastou e subiu em sua moto e ajudou a sua esposa a subir atrás dele. Quando já tinham colocado seus capacetes, ele apenas ficou lá por um momento deleitando-se com a sensação de tê-la em sua


moto, e em sua vida permanentemente agora. Um pedaço de papel realmente não significa nada a um Grizzly, e ele sabia que ela sempre foi sua, mas agora ele apenas sentia que era oficial quando eles o fizeram na frente de todos a sua volta. Ela colocou os braços ao redor de sua cintura e segurou firme, assim como ele gostava, e ligou o motor, afastando-se da festa. Nico virou a cabeça um pouco e disse: — Eu espero que você esteja pronta para este passeio, baby. — Ele sorriu, e sabia pelo jeito que ela apertou os braços ao redor dele que ela sabia que ele não quis dizer no sentido literal. Eles certamente estavam em uma porra de um passeio, e tinha certeza que teriam um monte de voltas e reviravoltas ao longo do caminho, mas eles tinham um ao outro e isso era tudo o que importava. Ele virou para a estrada, pisou no acelerador e subiram pela escuridão, para o resto de suas vidas.



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