![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/8bcc6217ad022c85bc9b3d4474d36d07.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
10 minute read
A FLOR SÍMBOLO DA MAÇONARIA MIOSÓTIS
Myosotis L , é um gênero de plantas com flor da família Boraginaceae (ordem Lamiales), herbáceas, anuais, que agrupa as espécies conhecidas pelo nome comum de miosótis ou não-me-esqueças O género apresenta elevada biodiversidade com cerca de 89 espécies consideradas como validamente descritas, algumas delas cultivadas como planta ornamental nos jardins das regiões temperadas e subtropicais
A Miosótis contrariamente ao que julgamos, esta pequena flor são inflorescências terminais, parecidas com a forma de espiga longa da qual emergem formações de flores muito curtas e azuis Floresce na primavera A sua origem aponta para a Rússia, embora esteja disseminada por todos os continentes. Gosta de temperaturas baixas e de ambientes de altitude, daí ser muito comum no Andes. A pequena flor amplifica a sua beleza quando se encontra em buquê.
Advertisement
Vergissmeinnicht, em alemão; forget-me-not, em inglês; forglemmigef em dinamarquês; ne m ’oubliez pás, em francês; non-ti-scordar-di-me, em italiano; não-te-esqueças-de-mim, em português Diz a lenda que Deus assim chamou a florzinha porque ela não conseguia recorda-se do próprio nome O nome miosótis (Myosotis palustris) significa orelha de camundongo, por causa do formato das pétalas
O folclore europeu atribui poderes mágicos ao miosótis, como o de abrir as portas invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho reduzido das flores parece sugerir que a humildade e a união estão acima dos interesses materiais, porque é notada principalmente quando, em conjunto, forma buquês no jardim Quanto às lendas associadas, são elas diversificadas, sendo que algumas recuam à Criação, o relato diz que Adão, ao dar nomes às plantas do Jardim do Éden, não viu a pequena flor azul. Mais tarde, percorrendo o jardim para saber se os nomes tinham sido aceitos, chamou-as pelo nome Elas curvaram-se cortesmente e sussurravam sua aprovação Mas uma voz delicada a seus pés perguntou: “ - E eu, Adão, qual o meu nome?” Impressionada com a beleza singela da flor e para compensar seu esquecimento, Adão falou: “ – Como eu me esqueci de você antes, digo que vou chamá-la de modo a nunca mais esquecê-la Seu nome será nãote-esqueças-de-mim ”
Outra lenda ancestral coloca a pequena flor na margem de um rio, na qual passeava um cavaleiro medieval acompanhado da sua amada. Ao tentar apanhar a flor para presentear a dama caiu ao rio, afundando-se com alguma rapidez devido ao peso da pesada armadura No seu infortúnio ainda teve tempo para gritar à mulher amada; “ não-me-esqueças”
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/8bcc6217ad022c85bc9b3d4474d36d07.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Deixando a curta introdução de enquadramento, é importante expor a ligação com a maçonaria e o motivo pelo qual está presente em nossas lapelas, bem como a ligação simbólica desta pequena e bonita flor com nossa ordem.
Qualquer experiente maçom se surpreende com a diversidade e número de símbolos associados à Ordem Esta pequena flor é, no entanto, um dos mais novos símbolos maçônicos, com perto de seis ou sete décadas e, pelo que se sabe, nem sequer aparece em nenhum ritual. É um símbolo pungente que adquire a sua expansão e força simbólica devido ao que representa de coragem perante a tirania
Nos anos de 1925/1926, bastante antes de Adolfo Hitler se tornar chanceler da Alemanha, a miosótis surge pela primeira vez associada à maçonaria, numa convenção anual em Bremen, na Alemanha A florzinha foi entregue aos participantes com o objetivo de os mobilizar em torno das necessidades de milhares de desemparados devido à grave crise econômica que o país atravessava na época
De igual forma antes da sua ascensão ao poder, já Hitler, no seu livro “Minha Luta”, num dos seus muitos delírios, deixava um primeiro aviso aos maçons alemães, ao afirmar “ a maçonaria sucumbiu aos judeus e converteuse num excelente instrumento para combater pelos seus interesses […]”.
Com a ascensão de Hitler ao poder, que acontece em 1934, a maçonaria alemã anteviu que estava em perigo E, em causa da sua sobrevivência, dada a política nazista antissemita e ao laconismo dos mesmos, seguido pelos confiscos e da apropriação dos bens de maçons e das Lojas Maçônicas
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/19e701519161e66eee06bdaa025a88d3.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
E breve, a maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas colunas, os mais ilustres filhos da pátria alemã, como Goethe, Schiller e Lessingn, veria esmagado o espírito da liberdade sob o pretexto da imposição de uma ordem e de uma supremacia racial
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/9e8f45a55e5bb5926328845c018b4501.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
As Lojas alemãs, na terceira década do século XX, estavam jurisdicionadas a onze Grande Lojas, divididas em duas tendências.
O primeiro grupo, de tendência humanista, seguindo os antigos costumes ingleses, tinha como base a tolerância, valorizando o candidato por seus méritos e não levando em consideração sua crença religiosa.
Constava de sete Grandes Lojas, a saber: Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja Nacional da Saxônia, em Dresden: Grande Loja do Sol, de Bayreuth; Grande Loja-Mãe da União Eclética dos Franco-Maçons, em Frankfurt; Grande Loja Concórdia, em Darmstadt; Grande Loja Corrente Fraternal Alemã, em Leipzig; e, finalmente, a Grande Loja Simbólica da Alemanha
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/10ae54d5863babd8daf1214aaf62c667.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
O segundo grupo consistia das três antigas Lojas prussianas, que faziam a exigência de que os candidatos fossem cristãos Havia ainda a Grande Loja União Maçônica do Sol Nascente, não considerada regular, mas que também tinha tendências humanistas e pacifistas.
Voltando a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria enfrentar A ameaça que o governo nazista preconizava, levou as Lojas a iniciarem um processo de passagem à clandestinidade ou auto liquidação, sem haver indícios que o mesmo tenha sido determinado por qualquer autoridade maçônica, o que leva a acreditar que o fizeram de mote próprio, protegendose individualmente.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/e5c20d411d4804c0c444e0a6e7039604.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Inevitavelmente, essa passagem a clandestinidade se deu devido à radicalização política e ao nacionalismo exacerbado Muitos adormeceram e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria FrancoMaçonaria Nacional Alemã Cristã, sem qualquer conexão com o restante da FrancoMaçonaria Declaravam eles abandonarem a ideia da universalidade maçônica e rejeitavam a ideologia pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma degeneração fisiológica contrária aos interesses do Estado!
A ditadura nazista, em 1937, declarou a maçonaria como “inimiga do estado”, doutrina que consolidada em 1940 com a proibição de sociedades “secretas”, abrangendo a Augusta Ordem, quer na Alemanha quer nos países ocupados pelos germânicos, onde foram fechadas Lojas e lhes foi retirado o direito de propriedade. Neste percurso, há defensores da hipótese de que a intensão do ditador nazista era acabar com a maçonaria existente, para criar uma maçonaria ariana livre da presença judia Há ainda quem defenda que o ódio à maçonaria dos ditadores, Hitler e Franco, bem como qualquer ditador e/ou governos tirânicos, estava ligado ao fato de não suportarem o espírito livre dos maçons e de considerarem o livre pensamento como uma ameaça
No que se refere aos dois ditadores supracitados, há quem aponte que a sua aversão partia do fato de lhes ter sido recusada a iniciação na Ordem Não é um fato esta última afirmação, é sim uma conjectura que não sabemos se está documentada, muito em especial no que se refere a Hitler É possível afirmar, segundo bibliografia existente, nomeadamente no trabalho produzido pelo Professor Andeje Karpowicz, incluído em “in The Masonic Collection of the Universiy Library in Poznan”, que ocorreram pilhagens, deliberadamente organizadas, aos maçons e lojas maçônicas e que grande parte do espólio – livros e arte maçônica – das Grandes Lojas de vários países – tais como Holanda, Noruega, Áustria e mesmo França e Bélgica – foram roubados, com intensão de levar à extinção da maçonaria
Nestas condições adversas e perante tão brutal perseguição, que levou inúmeros irmãos a serem enclausurados nos campos de concentração, fez acentuar o instinto de preservação e sobrevivência Isto obrigou os maçons a adotarem uma marca de reconhecimento, sem ligação conhecida ao perceptível Compasso e Esquadro, que eram, para os nazistas, tão ou mais desprezíveis do que estrela amarela usada pelos judeus A escolha foi a pequena e discreta flor dos miosótis.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/511349769f2d6fc20756ba08144ba2c1.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Os maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de identificação que não o óbvio esquadro e compasso, seguramente um risco de vida. A preferência não ocorreu por mera simpatia pela flor, mas com um objetivo óbvio Este símbolo era já usado anteriormente quer por profanos, quer por maçons, ligados aos movimentos de solidariedade e caridade. Deste modo, os irmãos alemães atribuíram à miosótis um sentido de “escondido” ou secreto tornando-se conhecido só deles, o qual pela sua dupla simbologia – profana e maçônica – seria mais discreta, deixando os maçons a coberto. A miosótis tornou-se então um símbolo de grande utilidade e de reconhecimento dos irmãos durante todo o tempo de duração da escuridão nazista, não permitindo que a luz se extinguisse A miosótis identificava os irmãos que continuavam a trabalhar na Ordem, em liberdade, mas em condições extremamente perigosas, bem como os que se encontravam confinados e sujeitos às maiores sevicias nos campos de extermínio.
O miosótis como símbolo foi objeto de um interessante estudo do irmão David G Boyd, no Philaletes de abril de 1987 Ele conta, também, que muitos maçons recolheram e guardaram zelosamente joias, paramentos e registros das Lojas, na esperança de dias melhores O irmão Rudolf Martin Kaiser, VM da Loja Leopold zur Treue, de Karlsruhe, quebrou a joia do Venerável Mestre em pequenos pedaços de tal modo que não pudesse ser reconhecida pela infame Gestapo
No texto de Rosa Maria González Chávez, em “ Hitler y la Masonaria” , confirmam-se muitos dos fatos atrás referidos, reforçando que nesse período de obscurantismo muitos maçons foram assassinados indiscriminadamente enquanto muitos outros passaram à clandestinidade Milhares foram levados para os campos de concentração, onde foram eliminados, à semelhança do que viria a acontecer a milhões de judeus.
Enquanto permaneciam enclausurados nos campos da morte eram identificados com um triângulo vermelho, o que os diferenciava dos portadores da tristemente célebre estrela amarela.
Em 1945, o nazismo, com seu credo de ódio, preconceito e opressão, que exterminara, entre outros, também muitos maçons, era atirado no lixo da História Nas fileiras vitoriosas que ajudaram a derrotá-lo, estavam muitos maçons – ingleses, americanos, franceses, dinamarqueses, tchecos, poloneses, australianos, canadenses, neozelandeses e brasileiros De monarcas, presidentes e comandantes aos mais humildes pracinhas Mas, entre os alemães, alguns velhos maçons também sobreviveram, seu sofrimento ajudando a redimir, de alguma forma, a memória da histeria coletiva nazista Eles eram o penhor da consciência alemã, a demonstração de que a velha chama da civilização alemã continuara, embora com luz tênue, a brilhar durante a barbárie No pós-guerra, em 1947, foi reaberta a Grande Loja do Sol, em Bayreuth, na Alemanha e o pequeno pin em forma de “não me esqueças ” , consolidou-se como um símbolo dos Irmãos que sobreviveram àqueles anos negros, para perpetuar a Luz da Maçonaria Tornou-se de igual forma num símbolo de homenagem aos que foram exterminados pela bestialidade nazista.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/75f8bd79ed940ec50c28c5876070a879.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/7541993615fa431508bc22d15f7872ab.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
No ano seguinte, na primeira convenção anual das Grandes Lojas Unidas Alemãs em 1948, o pin foi adotado como emblema oficial
(Verifica-se aqui uma divergência de datas relativamente a esta abertura: há duas datas referidas em vários textos, 1947 e junho de 1954 É aceito a primeira data, tendo em conta que as tropas vitoriosas integravam militares maçons dos vários continentes, em vários graus e qualidades, logo o apoio ao “renascimento” ou revigoramento das Lojas alemãs seria certamente uma das prioridades dos irmãos que integravam os exércitos vitoriosos Não parece credível que a Ordem esperasse mais de uma década para voltar a tomar o vigor anterior.)
Em 14 de junho de 1954, a Grande Loja O Sol (Zur Sonne) foi reaberta, em Bayreuth, sob um ilustre irmão o Dr Theo Vogel, núcleo da Grande Loja Unida da Alemanha (VGLvD, AF&AM). Nesse momento, o miosótis foi aprovado como emblema oficial da primeira convenção anual, realizada por aqueles que conseguiram sobreviver aos anos amargos do obscurantismo. Nessa convenção, a flor foi adotada, oficialmente, como um emblema Maçônico, em honra àqueles valentes Irmãos que enfrentaram circunstâncias tão adversas
Ainda ao já citado Professor Andreej Karpowicz, é referido como elemento interessante o fato de a flor dos miosótis se encontrar também associada às forças britânicas que serviram na zona do rio Reno no pós-guerra O que reforça este fato é a constatação da existência de uma Loja, a Forget-me-not número 9035, em Wiltshire, pertencente à Grande Loja Unida da Inglaterra, que adotou a miosótis para o seu estandarte Para além disso encontrámos também referências à existência de uma loja na Alemanha com o mesmo nome.
Muito se tem a dizer das vicissitudes vividas pela maçonaria na Alemanha durante o nazismo, mas o objetivo é unicamente a pequena abordagem da simbólica flor dos miosótis.
Finalmente, para coroar, quando GrãoMestres de todo o mundo se encontraram nos Estados Unidos, o Grão-Mestre da recémformada Grande Loja Unida da Alemanha presenteou a todos os representantes das Grandes Jurisdições ali presente com um pequeno miosótis para colocar na lapela Foi assim que essa mimosa florzinha azul, tão despretensiosa, transformou-se num significativo emblema da Fraternidade. Talvez hoje o mais usado pelos maçons alemães
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/b3ecd6b600bf7ce385b98b3ed94f5613.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Ainda hoje, na maioria das Lojas germânicas, o alfinete de lapela com o miosótis é dado aos novos Mestres, ocasião em que se explica o seu significado para que se perpetue uma história de honra e amor frente à adversidade, um exemplo para as futuras gerações Maçônicas de todas as nações
Antes de terminar, apenas mais umas palavras para altear a importância que esta pequena flor tem para a Ordem Uma simples flor, também conhecida como verónica, representa os melhores ideais e bandeira da maçonaria, como divisa de fraternidade e solidariedade frente à opressão, tornando-se, talvez no pin mais amplamente utilizado pelos Maçons Não-me-esqueças: É um apelo e é bom que o tenhamos sempre presente para que, efetivamente, não esqueçamos os mais desvalidos, que necessitam do nosso apoio, nem tão pouco dos que já não estão entre nós e nos aguardam no Oriente Eterno
Texto adaptado do original do Ir.’. Jorge C.Aprendiz Maçom – 10-04-6014
Referências Bibliográficas: http://quenosocultan wordpress com/2013/11/13/hitl er-y-la-masoneria-parte-1-de-2/ http://masoneriaparatodos blogspot pt/2007/03/pe rsecuciones.html www.deldebbio.com.br/index.php/2010/03/11/amiosotis-e-a-maconaria/
BOYD, David G “Das Vergissmeinnicht” In Philalethes, Abril de 1987 Vergissmeinnicht GONZÁLEZ CHÁVEZ, Rosa Maria “Hitler y la Masonaria”.
KARPOWICZ, Andrzeij . “The Masonic Collection of the University in Poznan”, editora Kilo 1992 LARAN, Eric “Le Myosotis”. Grande Loge Nationale Française. s/d
RODRIGUES, Felisberto S. “ Para não esquecer! (Hitler e a Maçonaria)”, revista Engenho&Arte, nº 10, Outubro de 2002.
Notas Bibliográficas:
1 Eugen Lennhoff, Die Freimaurer – The Freemasons, Lewis Masonic, edição em inglês, revisada, 1994
2 O uso do miosótis como identificação secreta pelos Maçons alemães foi contestado no Square Magazine de setembro de 1988 pelo irmão Cyril Batham, Past Master da Loja Quatuor Coronati nº 2076, mas, em que pese toda a autoridade do irmão Batham, ele apenas negou a autenticidade da história, sem, entretanto, apresentar os motivos da negativa Além disso, há anos que a casa Ian Alan Regalia, especializada em paramentos maçônicos, exibe o miosótis em gravatas, alfinetes de lapela e pendentes, em prata, ouro e bijuteria Por que o fariam, se o miosótis não fosse importante?
3 Na formação da Grande Loja unida da Alemanha aparecem 3 das Grandes Lojas existentes antes da II Guerra Mundial: Grande Loja do Sol, em Bayreuth; Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja de Hesse, em Frankfurt (antiga União Eclética); Grande Loja de Bremen; Grande Loja Unidade, em Baden-Baden; Grande Loja Nacional de Niedercachse, em Hanover; Grande Loja Nacional de Nordrhein-Westfalen, em Dusseldorf; Grande Loja Nacional de Schleswing-Holstein, em Luberck; e Grande Loja de Wurttemberg-Baden, em Stuttgart. De acordo com o List of Lodges, em 2001 contava com 14.000 irmãos distribuídos em 490 Lojas.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240215160315-e993bca558612e56c2b4837a11ebfcd6/v1/c9daeb90e72c37246a2dd18896086095.jpeg?width=720&quality=85%2C50)