OJORNAL 14/11/2010

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O JORNA L Maceió, domingo, 14 de novembro de 2010

| Ano XVII | Nº 50 | www.ojornalweb.com

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ALAGOAS

R$ 2,00

Proclamação da República O JORNAL relembra um pouco deste episódio histórico que teve no comando um alagoano: o Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do País. Amanhã haverá programação para comemorar a passagem da data. Páginas A2 e A3

“O Trabalho” quer PT fora da Prefeitura A corrente interna do ra amanhã com o objetivo prefeito Cícero Almeida cipal. O grupo quer reu- entregar, durante a sema- sigla se desligue do ExePT de Alagoas “O Traba- de fazer com que a legen- (PP) e saia em definitivo nir os militantes insatis- na, moção ao diretório cutivo municipal. Página A4 lho” prepara ofensiva pa- da rompa a aliança com o da administração muni- feitos com a aliança e vai municipal, pedindo que a

DOIS

Lula Castello Branco

Heróis do CSA contam histórias

Estão faltando hidrantes no Centro

estaques na campanha do CSA do retorno à Primeira Divisão, Catanha, Wilson e Lino deram entrevista a O JORNAL e conD taram histórias sobre a carreira. Eles jogaram juntos no Azulão de

e dependesse apenas da existência de hidrantes no centro de Maceió, em caso de incêndio, os bombeiros teriam dificuldades para S combater o fogo. A legislação prevê um hidrante a cada 500 metros

1994 e se reencontraram na Segundona desta temporada. Catanha e Wilson ainda jogando futebol; Lino como treinador. Esportes

quadrados. Já está comprovado que no comércio da capital a situação desse item de segurança é falha. Poucos funcionam. Página A9

Projeto de ONG afasta crianças e os adolescentes das drogas

Obras para restaurar Biblioteca Pública vão custar R$ 3 milhões

Página A12

Página A14

Marco Antônio

Thallysson Alves - Estagiário

Seu Nelson e a rabeca do mestre

Solange Chalita e o charme de sua arte

Paola Oliveira na nova novela das 8h

www.ojornalweb.com Em virtude do feriado de amanhã, Proclamação da República, O JORNAL não circulará na terça-feira, voltando com a edição normal na quarta.

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O JORNAL

PolĂ­tica A2

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Política

O JORNAL JORNA L A3

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Contexto Roberto Vilanova - bobvilanova@hotmail.com

DOR DE COTOVELO Uma semana antes de proclamar a República, o marechal Deodoro da Fonseca editou a “ordem-do-dia” instruindo os comandantes militares a reagirem em defesa da Monarquia. Foi Deodoro quem cunhou a frase: “Ruim com ela (Monarquia), pior sem ela”. O golpe militar de 15 de novembro de 1889 não tinha o objetivo de proclamar a República, como a história oficial apresenta hoje. O objetivo do marechal Deodoro era destituir o Gabinete chefiado por Ouro Preto – que tinha se tornado seu desafeto. Mas, ao tomar conhecimento de que o imperador Pedro II havia indicado o gaúcho Silvério Martins para substituir Ouro Preto, o marechal Deodoro reagiu indignado. Motivo: Deodoro, que foi o comandante das forças de terra e mar do Rio Grande do Sul, disputou com Silvério Martins o amor da “Baronesa de Triunfo”, e perdeu. Sendo assim, pode-se dizer que a República Brasileira foi proclamada a partir de uma “dor de cotovelo”. Daquelas...

CENSO

DECIDE

A Secretaria Municipal de Ação Social informou que Maceió tem 300 “moradores de rua” e 360 “trabalhadores de rua”. Do total de 660 pessoas que moram ou que sobrevivem na rua, 199 delas não nasceram em Alagoas.

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, vai colocar o cargo à disposição do governador Téo Vilela. “É um novo governo, e o normal é que todos entreguem o cargo, para deixar o governador à vontade”, disse.

BOLA DE MEIA Para o deputado Fernando Toledo (PSDB), não basta se eleger presidente da Assembleia; ele quer também escolher um vice que lhe seja útil.

FIRME

LUTA

O secretário estadual de Educação, Rogério Teófilo, está procurando o vice para fechar a chapa que disputará a Prefeitura de Arapiraca. Para quem o julga açodado, Rogério lembra que quem chega primeiro à fonte bebe água limpa.

O deputado federal Givaldo Carimbão (PSB) trabalha agora a candidatura à Prefeitura de Maceió. Mas, Carimbão já sabe que dificilmente terá o apoio do governador Téo Vilela, pois o PSDB terá candidato próprio em 2012.

ALIANÇA FECHADA O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) espera contar com o apoio do senador Renan Calheiros (PMDB), na disputa pela Prefeitura de Maceió, em 2012.

CONTA

GOTAS

A Câmara Municipal de Maceió deverá receber a suplementação orçamentária, mas não será no valor que pleiteia – que é de R$ 4,5 milhões. A secretária municipal de Finanças, Marcilene Costa, lembra que a Câmara recebeu em agosto R$ 1,5 milhão de suplementação.

Trocando em miúdos: R$ 4,5 milhões menos R$ 1,5 milhão é igual a R$ 3 milhões. Mas a suplementação da Câmara deverá chegar no máximo a R$ 2,5 milhões – porque é isso o que a secretária Marcilene Costa já admite que vai poder liberar até meados de dezembro.

NÚMERO RACIONAL Mas o presidente da Câmara, vereador Dudu Holanda, avisa que está faltando R$ 4,5 milhões para fechar as contas.

FORA

CONTRA

O vereador Ricardo Barbosa (PSOL), que se elegeu com a sobra dos votos da vereadora Heloísa Helena, voltou a considerar “demagógica” a proposta para se reduzir a verba de gabinete em 30% - que foi feita por Heloísa.

Licenciada do PSOL, a vereadora Heloísa Helena é contrária à suplementação orçamentária pedida pela Mesa Diretora da Câmara. Para Heloísa, a contabilidade da Câmara é uma “caixa-preta” inacessível à sociedade.

SOMBRA E ÁGUA FRESCA

Amanhã, Brasil comemorará 121 anos de proclamação da República Episódio marcou o fim de 67 anos de monarquia no País; líder foi um alagoano Feriado nacional, o dia 15 de novembro marca a passagem de uma data importante para a história do Brasil. Amanhã, comemora-se 121 anos da proclamação da República, quando o país deixou de ser uma monarquia, comandada por imperador, e passou a ser governado por um presidente. O líder da proclamação foi o Marechal Deodoro da Fonseca, alagoano, que dá nome atualmente ao município em que nasceu, e que entrou na história. A HISTÓRIA - O ano da proclamação foi 1889. Antes, foram 67 anos de monarquia. A queda do Império Brasileiro chegou depois de um bom tempo de descontentamento e crise no poder. No entanto, o líder da Proclamação, o Marechal Deodoro da Fonseca, permaneceu ao lado do imperador até os últimos instantes da derrubada. A revolta dos republicanos estava marcada para o dia 20 de novembro, mas o major Sólon Ribeiro, com receio de que o governo pudesse organizar boa defesa, no dia 14 espalhou a falsa notícia de que o ministério havia mandado prender Deodoro e Benjamim Constant. O mesmo major combinou com seus companheiros, que se encontravam em São Cristóvão, que na manhã do dia 15 seguiriam para o centro da cidade. Nesse momento, já se encontrava Benjamim Constant com suas tropas na atual Praça da República, no Rio de Janeiro, onde se encontraram com as forças de Deodoro. Dessa forma, foram abertos os portões do quartel por onde passou o Marechal

Alagoano Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente da República

Deodoro, sendo aclamado por seus subordinados. As tropas desfilaram pelas ruas da cidade. O imperador, informado das ocorrências, foi de Petrópolis ao Rio de Janeiro e tentou ainda organizar um novo ministério. Porém, já se organizava um governo provisório, cujo chefe era o Marechal Deodoro, que já assinava os primeiros atos

republicanos. Dois dias depois, o imperador D. Pedro II foi obrigado a deixar o país. A Bandeira da República foi instituída em 19 de novembro de 1889, quantro dias depois da proclamação. Um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Deodoro da Fonseca.

Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o poema do maçom Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por um decreto de presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje. O primeiro período da República, que vai de 1894 a 1930 é conhecido como “República Velha” e foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Os partidos PRP (Partido Republicano Paulista) e PRM (Partido Republicano Mineiro) controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país. Foi quando surgiu a chamada “Política do Café-comLeite”. Minas Gerais e São Paulo eram os dois estados mais ricos da nação e, por isso dominavam o cenário político da república. Em 1930, ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de um político mineiro assumir o poder. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o acordo. Descontente, o PRM se juntaram com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul. Com isso, formou-se a Aliança Liberal, para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas. Com a vitória de Prestes, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes provocam a Revolução de 1930. Foi o fim da “República Velha” e início da “Era Vargas”.

Em Marechal, programação para comemorar data Em Alagoas, mais precisamente em Marechal Deodoro, terra natal do proclamador da República, está sendo preparada uma programação com diversos eventos. Na última quinta-feira, a Prefeitura de Marechal Deodoro e o governo do Estado definiram, em reunião, a programação. Na data, que é feriado nacional em comemoração à Proclamação da República, a sede do governo estadual será transferida para Marechal Deodoro, primeira capital da história de Alagoas. Às 8 horas da manhã do dia 15, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) chega à Marechal, onde será recebido pelo prefeito do município, Cristiano Matheus. O governador receberá as honras militares e, em seguida, participa do hasteamento das bandeiras. Às 8h15, o governador transfere a sede e instala o go-

verno no Palácio Provincial de doviário, no bairro da Poeira, e Marechal Deodoro, sede da os 4.9 quilômetros de asfalto na Prefeitura. Na ocasião, o pre- Barra Nova. Eles também visifeito Cristiano Matheus tam as obras de saneamento da (PMDB) entregará, ao governaPraia do Francês. dor, um documento oficial Às 17 horas, havecom as demandas rá a solenidade de enprotocoladas pelos setrega da Medalha do cretários municipais. Mérito Marechal DeoEm seguida, os dois doro da Fonseca a dez Sede do participam da soleniautoridades. Instigoverno do dade cívica em hometuída em 2003 a Estado será Medalha é concedida nagem ao Proclamador da República. anualmente, no dia 15 transferida Às 9 horas da made novembro, por depara a nhã, haverá o desfile creto governamental, cidade militar, com a particiaos cidadãos brasileipação dos efetivos das ros ou estrangeiros polícias Civil, militar e que tenham contribuírodoviária, além do do no processo de Exército, Marinha e consolidação da democracia Aeronáutica. Às social no País. 10h30, o governador concede entrevista coletiva à imprensa e, DOCUMENTOS - A Secreem seguida, vai participar da taria de Estado da Assistência inauguração da pavimentação e Desenvolvimento Social, atraasfáltica e o novo terminal ro- vés do Comitê Estadual pela

Se depender da presidente do diretório municipal do PT, Lenilda Lima, o partido continuará aliado ao prefeito Cícero Almeida (PP).

Erradicação do Subregistro em Marechal Deodoro, também terá programação na cidade. A partir das 8 horas da manhã, na Escola Deodoro da Fonseca, no Centro da Cidade, haverá 100 casamentos comunitários, emissão de Carteira de Identidade e de Certidão de Nascimento para crianças até 12 anos incompletos e solicitação da 2ª via do documento. A secretária de Assistência Social do município, Iolanda Alcântara, conseguiu ampliar o atendimento. Com isso também serão emitidas as segundas vias do registro civil, a primeira via para a Carteira de Identidade. Os documentos necessários são: Certidão de Nascimento (cópia ou original) e uma foto 3x4. Para a segunda via, todos os documentos acima, mais documento com o número da Carteira de Identidade anterior.

Medalha do Mérito da República

EXPRESSAS Penedo está sem secretário municipal de Saúde desde a semana passada. O dentista Carlos Roberto Menezes pediu demissão do cargo em caráter irrevogável. Ex-presidente do Conselho Regional de Odontologia, Carlos Roberto é o terceiro secretário de Saúde de Penedo que pede demissão na atual gestão. O ex-secretário municipal de Saúde de Penedo descobriu que estava sendo “fritado” pelo prefeito Israel Saldanha (DEM) – que decidia tudo antes dele. Terça-feira, 16, na Igreja de São Pedro, na Ponta Verde, será celebrara a missa de sétimo dia pelo falecimento da produtora Tayara, idealizadora do projeto “Papel de Varal”. Nesta segunda-feira, 15, Marechal Deodoro volta a ser a Capital de Alagoas. Termina neste domingo a 39ª edição da Gincana de Pesca e Arremesso de Penedo, que se realizada na praia do Pontal do Peba, em Piaçabuçu. Procurador de Justiça Eduardo Tavares será um dos homenageados

Um grupo de personalidades que muito contribuíram no processo de consolidação da democracia social do país recebe do governador amanhã, data em que se comemora a Proclamação da República, a Medalha do Mérito da República Marechal Deodoro da Fonseca. Entre os homenageados está o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que foi lembrado por suas ações no comando do Ministério Público Estadual, nos últimos dois anos. A entrega acontecerá em Marechal Deodoro, a partir das 17 horas. Os outros agraciados deste ano são: o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, Jaime Lustosa de Altavila; o senador João Tenório; o maestro Floren-

tino Dias; a esposa de Aurélio Buarque de Hollanda, Marina Baird Ferreira; o comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada, coronel Pinto Sampaio; o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB); a reitora da Uncisal, Rosângela Wyszomirsrka; o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell; e o jurista Roberto Rosas. De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado, é extremamente importante valorizar as pessoas e seus talentos, por contribuem com a sociedade. “É por meio de atitudes como essas que o nosso Estado demonstra que incentiva e estima pessoas que contribuem nos diversos âmbitos da sociedade”, disse o secretário.

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Política

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Pauta Geral pautageral@ojornal-al.com.br

AVANÇANDO A lei complementar 135/2010, a “Lei do Ficha Limpa”, ainda vai dar muita “dor de cabeça” a políticos eleitos e não eleitos. A lei é ótima, cortando as interpretações abusivas e inconstitucionais, porque atende aos apelos da sociedade brasileira sedenta em ver políticos envolvidos em crimes e ilicitudes punidos com rapidez. Está terminando o tempo em que o mandato servia como “capa protetora” dos seus detentores. Esse excessivo poder tem que ser limitado às atividades inerentes ao exercício do mandato e da função pública. A política deve servir como caminho de conquista e de avanços sociais que atendam aos interesses da maioria do povo e jamais apenas aos do político e dos que o rodeiam. Ainda há muito que avançar. Mas estamos seguindo adiante, errando e acertando, como é natural da espécie humana.

EVENTO Maceió será sede, de 16 a 19 de novembro , do XXXVI Congresso Nacional de Procuradores de Estado. O evento reunirá mais de 700 profissionais de todo o país para o debate de questões relevantes na área jurídica, dentro do tema “Advocacia pública e os novos paradigmas jurídicos”.

MUDANÇAS 1 É esperado para os próximos dias mudanças no secretariado da Prefeitura de Maceió. As alterações têm como objetivo organizar a máquina administrativa para as eleições de 2012. É que o calendário eleitoral da política profissional começa a partir do segundo semestre do ano que vem. Melhor dizendo, já começou, pra muita gente

Corrente “O Trabalho” defende fim de aliança do PT com prefeito Tendência tenta reunir militância contrária à união entre sigla e Executivo Gilson Monteiro Repórter

Na semana passada o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), começou a sentir os efeitos colaterais de sua ida para o grupo do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Almeida apoiou a reeleição de Vilela, e o revide veio duas semanas após a eleição, com Ronaldo, presidente estadual do PDT e derrotado por Vilela nas urnas, determinando o afastamento de todos os filiados da gestão do PP, ou a expulsão dos que resistiram. A aliança com os tucanos pode custar ainda para Almeida o afastamento do Partido dos Trabalhadores. Mesmo que nos bastidores essa hipótese seja pouco provável, a continuidade da aliança PT-PP foi debate de várias conversas de lideranças da legenda com a direção municipal do partido em Maceió. Correndo por fora, a corrente minoritária

“O Trabalho”, capitaneada por Luiz Gomes, o professor Luizinho, prepara uma ofensiva para amanhã, tentando reunir a militância contrária à aliança com Almeida. Segundo Luizinho, a corrente deverá entregar uma moção ao diretório municipal do partido, pedido o desligamento do PT da administração da prefeitura de Maceió. A intenção será provocar uma plenária do partido em Maceió para colocar as insatisfações na mesa de debates. “O quanto antes o partido romper com essa aventura melhor vai ser para o PT. Não existe base programática que justifique o PT está nessa administração. Queremos o distanciamento do partido desse projeto do PP, que foge das lutas do Partido dos Trabalhadores”, argumenta. “Estamos elaborando uma moção, onde pedimos que seja realizada uma plenária, onde possamos colocar nossas insa-

tisfações em debate. Sabemos que essa decisão cabe ao diretório municipal de Maceió, mas os reflexos irão para o PT como um todo. O que queremos é que a militância de Maceió aprecie essa moção, que essa insatisfação seja posta na mesa de debates”, alega Luizinho. “BALANÇO” - Para o professor Luizinho, os 12 meses do petista Thomaz Beltrão à frente da Secretaria Municipal de Educação já são suficientes para a militância avaliar a participação do PT na administração da capital. “Amilitância precisa fazer esse balanço, e já temos tempo suficiente. E esse balanço não é positivo. Há uma insatisfação nas bases petistas, pois o resultado da gestão municipal do Almeida na área de Educação não casa com as bandeiras petistas nessa área”, disse. “CICLO” - A presidente do

diretório petista na capital, Lenilda Lima, diz que a decisão levará todas as insatisfações e opiniões em consideração, mas que o afastamento, ou não, da gestão de Cícero Almeida é bem mais complexa. “Essa discussão está sendo feita com cautela, sem atropelar os espaços de ninguém. Temos o processo nacional para respeitar, estamos saindo de um pleito, e temos que resolver essas questões locais com maturidade. Saímos de uma eleição, essas discussões de continuação ou não de alianças é um ciclo natural no período pós-eleições”, desconversa Lenilda. Apesar de pesar na decisão, a executiva estadual evita comentar o assunto oficialmente. “É uma decisão do diretório estadual, e temos que respeitar esses espaços. Não vamos fazer as coisas açodadamente”, discursa o presidente estadual do partido, Joaquim Brito durante a semana.

Alves deixou PDT e ficou no Executivo

MUDANÇAS 2 É que o prefeito Cícero Almeida está de orelha em pé com os resultados dos seus candidatos em Maceió. Nenhum deles conseguiu ser o mais votado na capital. Vejamos os resultados desastrosos: Teotonio Vilela Filho (PSDB) perdeu em Maceió para Ronaldo Lessa (PDT). Helena Almeida (sua irmã) e Dué, candidatos a deputado estadual pelo PP, tiveram votação minúscula. A decepção maior de todas foi com a presidenta eleita Dilma Roussef: Maceió foi a única capital brasileira onde a petista perdeu para o tucano José Serra.

DISPUTA Quem esteve circulando por esses dias por Brasília foi o deputado estadual Marcos Ferreira (PSDB). Ele não conseguiu se reeleger para a Assembléia Legislativa. Na capital federal, dizem, foi sondar o ambiente. É que ele e o ex-deputado federal João Caldas, que também não conseguiu o mandato, estariam disputando a indicação para a chefia do escritório de representação do governo de Alagoas em Brasília.

ALE Está aumentando a temperatura nas discussões entre os deputados eleitos e reeleitos para a formação de chapas para eleição da Mesa Diretora do biênio 2011-2012. Dizem por aí que já só não houve troca de tapas por conta da turma do deixa disso. Infelizmente, o que ninguém discute, é como mudar, como melhorar e como dar transparência ao Legislativo. Dizem que, desde a época dos Taturanas, nada mudou internamente

DÁ O MEU Servidores da Câmara Municipal querem, justamente, aumento de salário. Vereadores querem aumento do duodécimo para fechar o ano. Prefeitura tem projetos dependendo de aprovação, entre eles um que prevê empréstimo em uma instituição bancária. Você aí se lembra de ter visto esse filme na Assembleia Legislativa? Protestos em plenário, Poder parado sob risco de não funcionar e não votar o que interessa ao Executivo? Muita semelhança. No final da jogada, a Prefeitura vai negociar um aumento com os servidores, vai negociar uma ajuda ao Legislativo municipal e terá os seus projetos aprovados. E só.

CRESCIMENTO É pós derrota que conceitos são revistos e se dá a volta por cima quando muitos imaginam o fim de uma trajetória política. Essa dica vale para os candidatos derrotados, com ou sem força política em Alagoas. Mirem-se nos exemplos dos senadores Renan Calheiros (PMDB), ao ficar sem mandato após ser derrotado em 1990 para Geraldo Bulhões na disputa para o governo, e em Fernando Collor (PTB), ao ser afastado da presidência da República e ainda tendo os seus direitos políticos cassados.

DIRETAS PT e PMDB articulam a eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado em sistema de rodízio. Também estão participando das discussões todos partidos da base aliada e os que apoiaram, informalmente, a presidenta Dilma. A bancada de deputados federais eleitos de Alagoas tem participado de discussões e encontros em Maceió e em Brasília, silenciosamente.

O secretário de Governo do prefeito Cícero Almeida (PP), Pedro Alves, desfiliouse do PDT na última sextafeira, depois do ultimato da direção estadual da legenda. Já como ex-pedetista, Alves falou sobre as perspectivas da gestão de Almeida sem o apoio do PDT. “Como podemos ver até agora, os projetos, e tudo o que foi enviado para aquela Casa, foi aprovado, pois trata de benefícios para o município. E o que vimos foram os vereadores votando naquilo que era melhor para Maceió. Não acredito que no próximo ano isso seja diferente. Independente de quem esteja no comando”, afirma Alves, otimista, acreditando que a aprovação do projeto de lei que regulamenta o setor de transporte público seja, talvez, um ponto de discórdia. O projeto regulamenta o setor, trazendo exigências como, por exemplo, a realização de processo licitatório para a concessão do serviço. “Realmente esse assunto poderá gerar um debate mais acalorado, mas nada de muito grave. Até porque o projeto traz mudanças importantes, e cumpre com o que determina a legislação”, avalia o secretário. Um dos vereadores que podem esquentar esse debate é Ricardo Barbosa (PSOL), que quer ampliar o debate. Outro estremecimento nas bases do prefeito Cícero Almeida na Câmara poderá ser uma defesa bem menos apaixonada de seu líder na Casa, o vereador Galba Novaes (PRB). No segundo turno as eleições deste ano, Galba e Almeida acabaram em campos opostos. Almeida apoiando o tucano Téo Vilela; Novaes formando chapa com Fernando Collor de Mello (PTB) na disputa ao governo do Estado. O JORNAL tentou conversar com o vereador sobre o assunto, mas não consegui localizá-lo. Nos bastidores, fala-se em, pelo menos, um forte estremecimento na relação do prefeito com o vereador, que a partir de janeiro presidirá o Poder Legislativo. Com sua postura pacificadora, Alves não acredita em grandes mudanças a partir de 2011. “A postura do prefeito será mesma, sem alterações. Sempre tivemos um bom relacionamento com o Poder Legislativo, e essa postura vai continuar”, conclui Pedro Alves.

Presidente do PT Maceió, Lenilda Lima explica que discussão está sendo feita com cautela pelo partido

Servidores da Câmara culpam prefeito O prefeito Cícero Almeida ainda enfrenta impopularidade entre os quase 300 servidores da Câmara Municipal de Maceió, que atribuem a ele a greve da categoria, decretada na última quinta-feira. Ao fechar os portões da sede do Poder Legislativo, no Centro de Maceió, os servidores colocaram uma faixa perguntando “Cadê o Ciço”, cobrando um posicionamento do prefeito sobre o reajuste salarial pretendido pela categoria. Os servidores da Casa se dizem traído pelo prefeito, que durante a paralisação iniciada em maio e encerrada em julho, mediou as negociações, prometendo voltar a negociar com os servidores em agosto. Sem uma resposta de Almeida, os servidores tentaram negociar com o chefe de Governo, Pedro Alves, sem sucesso, e agora cobram do prefeito uma saída. “O prefeito Cícero Almeida é o grande culpado por essa greve.

Estávamos em greve no primeiro semestre, negociando com a Mesa Diretora, quando o prefeito entrou nas negociações, trazendo para ele a responsabilidade. Na verdade tudo não passada de um modo de reabrir a Casa para votar projetos de interesse dele. Foi uma verdadeira traição com os servidores. Se ele sabia que não era da alçada dele negociar aumento salarial dos servidores do Legislativo, então porque entrou nas negociações”, dispara o presidente do Sindicato dos Servidores da Câmara, Paulo Mesquita. O desgaste entre o prefeito e os servidores chegou ao limite na semana passada, quando o presidente do sindicato da categoria chegou a ser convidado a se retirar da reunião com o secretário de Governo, Pedro Alves. “Não podemos aceitar esse tipo de relacionamento entre servidores e Poder Executivo. É assim que o prefeito nos trata agora?”, questiona o sindicalista.

Pedro Alves alega que a negociação realmente depende da Mesa Diretora da Câmara. “O prefeito está tentando colaborar, mas um reajuste tem que partir da própria Câmara. É assim que as coisas funcionam. Essa insistência dos servidores em cobrar o reajuste do prefeito faz parte de uma cultura antiga, do passado, quando essas questões eram debatidas em acordos entre prefeitura e Câmara. Hoje tudo é regulamentado, regido por legislação. Esse reajuste depende da Câmara, repito”, disse Alves. A julgar pelas declarações da Mesa Diretora, a greve deve demorar a ser encerrada. Dudu Holanda (PMN), atual presidente, diz que não tem dinheiro, ressaltando que já solicitou uma suplementação orçamentária de R$ 4,5 milhões à prefeitura para fechar as contas. Galba Novaes (PRB), que comandará a Casa a partir de janeiro, diz que antes de tomar posse no cargo, não pode tratar do assunto.

Composição da Casa terá mudanças Independente das mudanças nas bancadas de oposição ou situação, as eleições gerais deste ano mexeram com a composição da Câmara Municipal de Maceió, provocando mudanças no quadro de vereadores eleito em 2008. O presidente da Casa, Dudu Holanda, deixará a Casa depois de 14 anos como vereador, para assumir uma das 27 cadeiras do Legislativo Estadual. Em sua vaga assumirá o suplente Berg Holanda (PR). Na cadeira de presidente, Holanda será substituído por Galba Novaes (PRB), que

foi eleito para o comando da Mesa Diretora da Casa este ano. Rosinha da Adefal (PTdoB), deixa seu primeiro mandato na Câmara para assumir uma das nove vagas de Alagoas na Câmara dos Deputados. Com mais de 90 mil votos, Rosinha deverá levar para Brasília as mesmas bandeiras do falecido deputado federal Gerônimo Ciqueira, com ênfase nos projetos envolvendo acessibilidade. No lugar de Rosinha, entrará o ex-secretário Municipal de Saúde, o médico Théo Fortes (PTdoB).

Thaíse Guedes (PSC) é outra vereadora que estreou em 2009 na Câmara e, na metade do mandato, já conquistou vaga em outra Casa, a Assembleia Legislativa. Com 36.804 votos, Thaíse foi eleita deputada estadual, sendo a oitava mais votada na lista dos 27 que conseguiram vaga na Casa Tavares Bastos. Em seu lugar tomará posse o suplente José de Messias Barros Neto, o Netinho Barros (PSC), filho do deputado estadual reeleito Gilvan Barros (PSDB). Será a estréia de Netinho num cargo eletivo.

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Câmara debate novo sistema de prevenção de desastres ambientais Grupo de trabalho e governo discutirão propostas na próxima quinta-feira Agência Câmara Um grupo de trabalho composto por integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, entidades da sociedade civil, da Defensoria Pública e do Ministério Público Federal (MPF) elaborou um conjunto de propostas para a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Atendimento em Desastres Socioambientais. O objetivo foi pautar as discussões durante as eleições e chamar a atenção para os objetivos traçados pela 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária, realizada em março deste ano. Na próxima quinta-feira, a comissão realizará um seminário sobre o tema na Câmara, quando pretende discutir com o governo como dar prioridade às propostas. As propostas são fruto da conferência, mas também de temas que o MPF, deputados e ONGs acham que devem ser priorizados pelo governo. Além de institucionalizar a Defesa Civil, com órgãos próprios nos três níveis de governo, e uma legislação melhorada, o grupo sugere que os recursos e pesquisas sejam acompanhados principal-

mente na prevenção. Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Iriny Lopes (PT-ES), a importância da criação do sistema está no fato de que é necessária a implementação conjunta de todas as medidas propostas. Embora as propostas do Sistema Nacional de Prevenção e Atendimento em Desastres Socioambientais foquem a prevenção dos desastres, a deputada destaca que as medidas permitirão, também, facilitar a tomada de decisões e a definição de respostas mais rápidas aos problemas que possam vir a surgir. “Certamente, os desastres socioambientais recentes ajudaram a sensibilizar as autoridades e a população. Estamos confiantes de que o próximo governo já começará com a implementação de medidas que atendam nossas reivindicações”, afirmou. Para José Magalhães, assessor da ONG Cáritas Brasileira que ajudou a redigir o documento, as comunidades precisam participar do processo de prevenção de desastres. “Orientadas pelas faculdades, as comunidades podem conhecer sua realidade, reivindicar políticas e agir preventivamente para minimizar

CONHEÇA AS PROPOSTAS * Criar uma secretaria especial no âmbito da Presidência da República para assegurar o tratamento multidisciplinar e a isenção política e regional, além da autonomia financeira no atendimento às vítimas * Instituir fundos de defesa civil, com dotação orçamentária proveniente dos três níveis de governo * Elaborar e consolidar um marco legal que possa amparar as medidas preventivas e as emergenciais * Destinar recursos suficientes no Orçamento da União para ampliar a atual capacidade de atendimento das situações emergenciais * Reestruturar a defesa civil, com capacidade própria de geração de dados, profissionais capacitados, sistema de alerta e atuação conjunta com estados e municípios, com participação e mobilização da sociedade civil em todos os níveis, para atuar em áreas de risco e em favor da população atingida * Elaborar um Plano Nacional de Prevenção de Desastres, bem como mapas nacional, regionais e municipais de risco * Criar instâncias com participação da sociedade civil para monitorar e acompanhar as iniciativas em favor dos atingidos, até que estes reconstruam suas condições de vida, assim como a reconstrução imediata dos equipamentos públicos danificados * Estabelecer uma plataforma nacional para a redução do risco de desastres, baseada no Marco de Ação de Hyogo, tratado internacional assinado pelo Brasil, com ênfase no conhecimento do risco e medidas preventivas

Iriny Lopes destaca importância de respostas mais rápidas aos desastres

ou eliminar os risco”, afirmou. Um novo sistema de defesa civil está sendo pensado pela comissão, que quer um plano nacional para implementar as diretrizes da conferência. MP - ACaritas defende a presença do Ministério do Meio Ambiente no sistema, o que não

está previsto na Medida Provisória 494/10, que muda a forma de funcionamento do Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap) e cria um mecanismo simplificado para transferências de recursos nos casos de catástrofes. AMP foi aprovada na última quarta-feira pela Câmara.

* Implementar o Conselho Nacional de Defesa Civil, de caráter consultivo e deliberativo, com a participação da sociedade civil * Reunir o Grupo de Trabalho com a presidente eleita Dilma Rousseff no início de sua gestão a fim de discutir um programa de ação visando a implementação destes compromissos, bem como iniciar o processo de avaliação e implementação das diretrizes e recomendações da 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil, realizada em março de 2010

VANT NACIONAL

Avião não tripulado do Exército faz primeiro teste Graffo

Luiz Henrique Caroli chefiará a Força Naval da Unifil, missão interina das Nações Unidas no Líbano

NO LÍBANO

O Exército brasileiro faz testes com o avião pilotado por controle remoto usado para reconhecer terreno e identificar alvos, três anos após experiências de uso de aeronaves não tripuladas na missão de paz no Haiti. O primeiro teste em

larga escala de seu Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), em uma missão simulada de defesa do território nacional, foi feito no último dia 7, domingo. Ele é um avião de controle remoto usado para reconhecer terreno e identificar alvos para armas de artilharia, de acordo com o Centro Tecno-

lógico do Exército (CTEx), um dos fabricantes da aeronave. Ao contrário da Polícia Federal, que comprou um Vant produzido em Israel para patrulhamento de fronteiras, o avião do Exército foi desenvolvido no país. O primeiro projeto começou em 2004 e foi coordenado pelo Ministério da Defesa.

Brasileiro vai comandar Força Naval da ONU Agência Senado ATV Senado apresenta neste fim de semana entrevista exclusiva com o almirante Luiz Henrique Caroli, futuro comandante da Força Naval das Nações Unidas que patrulha as águas libanesas. A atração vai ao ar no programa Diplomacia, a revista de política internacional da TV Senado. Exibido ontem, o programa será reapresentado neste domingo às 9h e às 17h (horários de Brasília). Aentrevista enfoca os preparativos da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil, na sigla em inglês), missão de paz que busca dar fim ao conflito armado entre Israel e Líbano. O Brasil foi convidado pela ONU e aceitou a missão de liderar uma Força Naval multinacional em substituição à Itália. Os primeiros oficiais deverão partir rumo a

Beirute, capital libanesa, nas próximas semanas. Além dos oficiais da Marinha, fuzileiros navais e soldados do Exército deverão integrar o grupo. A presença do Brasil no conflito do Oriente Médio ainda é o tema de reportagem especial do Diplomacia, que ouviu diplomatas, parlamentares e analistas. Também será exibida entrevista com o representante do Saara Ocidental, Hamdi Bueha. Há 35 anos, a nação africana também conhecida como República Árabe Saharaui Democrática - luta contra a ocupação marroquina e busca seu reconhecimento mundial. A Unifil foi criada em 1978 pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) após a invasão israelense no Líbano. O objetivo da missão é garantir o fim das hostilidades no Líbano e a segurança na

região sul do país, fronteiriça com Israel. Com o encerramento da Guerra do Líbano em 2006, a Unifil tem se dedicado a manter a paz na região, ajudar na distribuição de ajuda humanitária aos civis e favorecer a volta dos refugiados. O mandato da Força Interina, que conta com cerca de 15 mil soldados de mais de 30 países, expira em 31 de agosto de 2011. De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil participa, atualmente, de nove operações de manutenção da paz com cerca de 2200 militares e policiais. MISSÕES - Desde 1948, o Brasil participou de mais de 30 operações de manutenção da paz, com mais de 17 mil homens. Integrou operações na África (entre outras, no Congo, Angola, Moçambique, Libéria, Uganda, Sudão), na América Latina e Caribe (Haiti, El Salvador, Nicarágua, Guatemala), na Ásia (Camboja, Timor-Leste) e na Europa (Chipre, Croácia). Embora tenha enviado militares e policiais em diversos casos, o Brasil cedeu tropas apenas a cinco operações, isto é, unidades militares formadas: Suez (Unef I), Angola (Unavem III), Moçambique (Onumoz), Timor-Leste (Untaet/Unmiset) e Haiti (Minustah).

ENEM Já está disponível no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/correcaoprova/, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o módulo para que os estudantes que tenham sido prejudicados por erros na folha de respostas possam solicitar a correção invertida do gabarito. No primeiro dia do exame, 6 de novembro, a folha em que os estudantes marcaram as respostas das questões estava com o cabeçalho das duas provas trocado - a primeira metade das questões era de ciências humanas e o restante, de ciências da natureza, mas na folha de marcação as questões estavam identificadas de forma invertida. O Ministério da Educação (MEC) diz que alertou os fiscais de sala para que orientassem os alunos a seguirem a ordem numérica. Quem foi mal orientado e trocou a ordem do preenchimento poderá fazer o requerimento para a correção invertida. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na sexta-feira os gabaritos oficiais das provas do Enem. A liberação ocorreu após a suspensão da decisão da juíza federal da 7ª Vara do Ceará, que impossibilitava o prosseguimento do exame, pelo presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria.

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O JORNAL

Opinião A6

A licença ambiental e a sua revisão “Implica em adequar, revogar, cassar, anular ou suspender” Alder Flores Alder Flores, advogado, químico, esp. em Direito, Engenharia e Gestão Ambiental, auditor Ambiental

A licença ambiental tem como uma das suas características a possibilidade de ser retirada ou modificada em algumas situações. A licença se constitui em um ato administrativo que resulta de um procedimento administrativo, e poderá sofrer modificações após a sua emissão caso se constate algum erro ou omissão de significativa importância ou se existir motivo superior que o justifique. A lei da política nacional estabelece que o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras é um instrumento da política de meio ambiente. Isto quer dizer que a própria lei que criou o procedimento referente ao licenciamento ambiental já estabeleceu a possibilidade de sua revisão. Não se pode confundir revisão com renovação. A revisão implica em adequar, revogar, cassar, anular ou suspender a licença concedida dentro do prazo de validade. A renovação implica em requerer uma nova licença ambiental ao órgão competente, em razão de que o prazo de sua vigência está próximo a expirar, conforme ensina a lei. A obrigatoriedade da exigência da renovação da licença está prevista na lei 6938/81 e na resolução 237 do Conama. Toda a licença ambiental é possuidora de um prazo de validade, devendo ser requerida a sua renovação no prazo estipulado na lei. Diante disto, a revisão e renovação das licenças ambientais são coisas totalmente distintas, já que aquela é a perda da validade num todo ou em parte, temporária ou permanentemente, da licença ambiental ainda no seu prazo de vigência. Como qualquer outro ato administrativo, a licença está sujeita a revisão, especialmente se existir um interesse relevante público. Neste caso, nada pode impedir que a administração pública proceda à revogação de um ato administrativo, independentemente de este ato ser vinculado ou discricionário, pois os atos administrativos são por sua essência revogáveis. Do ponto de vista prático existem três razoes que levam à possibilidade de proceder à revisão de um ato administrativo inerente à emissão da licença ambiental. O primeiro se manifesta em razão do dinamismo em que a ciência e a tecnologia evoluem, fazendo com que os órgãos administrativos ambientais não tenham como se precaver em face de perigos e riscos ambientais que a cada dia podem surgir. O segundo diz respeito ao fato de que os órgãos administrativos ambientais dispõem de estruturas insuficientes em termos de recursos humanos e materiais e são muito suscetíveis a ingerências de ordem pessoal, política e econômica. Por terceiro e último, se mostra em função de dados técnicos relevantes que podem ser omitidos ou apresentados de forma distorcida ou mesmo falsa, comprometendo num todo ou em parte o entendimento e a decisão para emissão da licença ambiental.

Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: opiniao@ojornal-al.com.br

SDS, o gargalo O governo do Estado anuncia que vai mudar o secretário de Defesa Social num momento em que a política de segurança pública é questionada alémfronteiras. Paulo Rubim já anunciou que só fica até o dia 31 de dezembro. Ele vai deixar o cargo e o Estado. Quando foi convocado para a Defesa Social de Alagoas, o secretário chegou à terra dos caetés como a redenção para o setor mais nevrálgico. O governo ganhou pela independência do secretário. Sem amarras com as autoridades locais, ele ficou à vontade para trabalhar. Ingerência, embora muito pequena, só mesmo do governador. Mas a experiência de Paulo Rubim não foi páreo para o tráfico. Em outras épocas, nunca se matou tanto em Alagoas. Para piorar a situação, os crimes ocorreram numa progressão infinitamente maior que o índice de apuração com o esclarecimento total dos casos. A sociedade até admite matar, mas não tolera o “corpomole” da polícia quando deveria investigar um crime de homicídio, por exemplo.

Catelogência

E é dela [da sociedade] que vem a cobrança veemente. Ancorada na imprensa, ela manda o seu recado e cobra soluções imediatas. Como a Polícia Civil alagoana não deu essa resposta, a situação ficou cada vez mais insustentável para a cúpula da Defesa Social e o cargo de secretário, grudado num pêndulo eufórico, quase sem gravidade. O cargo é do governador, mas tem muita gente de olho nele. O chefe do Executivo pode errar em todos os cargos, menos no de secretário de Defesa Social. Por isso, ele [o cargo] não está no tabuleiro das negociações com os partidos aliados. É algo bem do Palácio República dos Palmares. Para ele, exigise muito mais independência do que coragem. A Associação dos Delegados de Polícia reivindica a condição de indicar uma lista tríplice para o governador escolher o novo secretário. Fitando o próprio umbigo, a entidade de classe quer um delegado de Polícia Civil no cargo. A maioria da classe – principalmente aquela que está de cabelos grisalhos – prefere que seja assim.

Ponto de vista

San

Defensoria Pública, exigência democrática “Ter o pobre um advogado não é favor, mas direito”

O Brasil depois das urnas “Não podemos mais adiar a reforma política” Renan Calheiros Senador e líder da bancada do PMDB

O Brasil, mais uma vez, deu uma aula de civilidade e democracia ao mundo inteiro. Realizamos outra eleição – uma das maiores do planeta – dentro da ordem democrática e os eleitores, de maneira independente e livre, escolheram seus candidatos e manifestaram nas urnas qual o Brasil que querem no futuro. A esperada eleição da presidenta Dilma Rousseff com 55,7 milhões de votos – 12 milhões a mais que seu oponente – é a esperança da sociedade na continuação dos projetos que trouxeram crescimento econômico, aumento de renda, redução da pobreza e distribuição de riquezas. Políticas iniciadas pelo presidente Lula e que terão continuidade no novo governo. A escolha de Dilma Rousseff foi também o resultado da maior aliança política já feita no Brasil para eleição presidencial. Nada menos do que 10 partidos se uniram em torno deste projeto de prosperidade e o PMDB se orgulha de ser aliado de primeira hora. Tanto que o partido indicou o vice-presidente, o deputado Michel Temer, de São Paulo. O resultado da união destas forças políticas também foi produtivo para o Congresso Nacional. Os partidos aliados ao governo fizeram 375 deputados federais, de um total de 513 e ainda 58 senadores de um colegiado de 81. Isso significa que o novo governo chega ao Palácio do Planalto com mais de 60% de apoio no parlamento, um percentual raro que deve ser bem administrado em benefício do Brasil. O PMDB mostrou sua densidade eleitoral mais uma vez. Elegemos a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados com 79 parlamentares e, para minha alegria como líder do partido, fizemos novamente a maior bancada do Senado Federal, com 20 cadeiras. A força e confiança dadas pelo eleitor, naturalmente, reservará ao PMDB papel de protagonista tanto no Executivo quanto no Legislativo nos próximos anos. Fechadas as urnas é hora de promover uma conciliação nacional em prol do Brasil. É hora de levar à sociedade aquilo que foi reclamado no processo eleitoral. Não podemos mais adiar a reforma política, por exemplo. Uma reforma com mudanças estruturais com o financiamento público de campanha para acabar com a promiscuidade que o atual sistema eleitoral permite. De igual forma é preciso refundar o modelo de segurança pública, o tema mais abordado em todas as campanhas, da presidencial à de deputado estadual. A presidenta eleita já demonstrou sensibilidade com o assunto e prometeu se empenhar na busca de uma solução equilibrada que envolva investimentos do governo federal. Um projeto de minha autoria prevê, por exemplo, uma vinculação orçamentária temporária para aparelhar nossas polícias. Às portas de uma Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas, o Brasil também precisa se debruçar sobre carências na infraestrutura. Os aeroportos precisam dobrar sua capacidade de operação e o programa nacional de banda larga precisa sair do papel. São temas prementes que merecem uma atenção tão especial quanto a política cambial e a taxa de juros.

João Baptista Herkenhoff Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha e escritor / jbherkenhoff@uol.com.br / www.jbherkenhoff.com.br

A Defensoria Pública é o órgão a que incumbe a orientação jurídica e a defesa dos necessitados. A Constituição Federal define a Defensoria Pública como instituição essencial à função jurisdicional do Estado, ou seja, diz a Constituição que a Defensoria Pública é essencial para que o Estado distribua Justiça. Se aos pobres não fosse proporcionada a assistência da Defensoria Pública estaria negado o princípio democrático do direito universal à Justiça. Prestando orientação jurídica aos cidadãos e cidadãs socialmente desprotegidos e promovendo a defesa deles, em todos os graus, a Defensoria Pública assegura a seus patrocinados justamente este direito, o acesso à Justiça, condição indispensável ao exercício e defesa da cidadania. Os pobres têm direito de ter uma Defensoria Pública atuante, vigilante e competente. O Estado tem o dever de manter uma Defensoria Pública de excelente padrão, inclusive remunerando condignamente os defensores públicos. Antes de ser instituída a Defensoria Pública, a OAB ou o juiz de Direito designava um “advogado dativo” para defender as pessoas que não podiam pagar um causídico. Muitos advogados notabilizaram-se pela dedicação que devotavam à defesa dos pobres, da mesma forma que muitos médicos mereceram a gratidão da comunidade quando, praticamente inexistindo a medicina pública, proporcionavam aos humildes a assistência devida.

Sem prejuízo do dever de exaltar esses profissionais, deve ser observado que o poder público não poderia esquivar-se da obrigação de proporcionar amparo, quer jurídico, quer médico, aos pobres atribuindo esse papel a profissionais liberais. O que a instituição da Defensoria Pública traduz é um princípio democrático: ter o pobre um advogado não é favor, mas direito. A questão da Defensoria Pública toca-me profundamente porque de muito tempo vi a absoluta necessidade da criação desse órgão. Já em 9 de junho de 1960 eu defendia esta tese no semanário Folha da Cidade, de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Publiquei a respeito do assunto um artigo com o título “Defesa também para os pobres”. Voltei à carga no jornal 6 Dias, também de Cachoeiro, em 26 de setembro de 1960 e em 4 outubro de 1961. Pode parecer curioso que em pequenos jornais de uma cidade do interior estivéssemos nos ocupando deste tema. Mas Cachoeiro de Itapemirim sempre foi uma célula de cidadania e não causava estranheza pugnar por princípios éticos, por causas humanas, por teses universais, naquela comunidade. Congratulo-me com os defensores públicos deste imenso Brasil. Eu os encorajo a que prossigam com entusiasmo seu trabalho, cônscios de que contribuem significativamente para a construção do arcabouço democrático e cidadão, em nosso país. Os defensores públicos merecem o reconhecimento dos governantes e do povo.

O JORNAL Diretor-Executivo Sálvio de Taine Maciel salviomaciel@ojornal-al.com.br

Professor

Há um processo em curso. No dia 9/11, o Senado aprovou o Plano Nacional de Cultura e, em seguida, foi iniciado um debate na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, onde se busca aprimorar o parecer final sobre o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, substituto da Lei Rouanet. As opiniões são francas e firmes, não há omissão. Os segmentos representados são diversos, às vezes, discordantes, mas o clima é de diálogo: amadurecido, sustentado por argumentos sólidos, fatos, séries históricas. Não há “arroubos juvenis”, agressões gratuitas, posturas de magistrado ou professorais. Prefeitos, secretários, legisladores, acadêmicos, empresários, artistas e brincantes se põem em sinergia. Lembro que, meses atrás, iniciando as discussões para corrigir as distorções da Rouanet, os grupos empresariais eram fortemente criticados, já que o governo liberal de FHC havia abdicado de seu papel de indutor de políticas públicas, transformando os gerentes de marketing em senhores dos destinos das verbas disponibilizadas. As grandes marcas eram beneficiadas empregando minguados 5% de seus recursos, pois 90% vinham da renúncia fiscal e o restante das empresas estatais. Não era difícil sustentar a farsa da responsabilidade social. Entretanto, a nova gestão do MinC, transparente e capaz - junto com a efetividade dos fóruns dos segmentos artísticos - fez-se respeitar. Hoje, Eduardo Saron, do Instituto Itaú e José Paulo Soares Martins, do Gerdau, felicitam o MinC pela capacidade de mobilização, motivando um momento histórico, porquanto, “nunca se dialogou tanto sobre arte e cultura no Brasil”. Destacaram, também, os representes da sociedade civil, pela visão coletiva. Chico Simões, brincante, dizia-se feliz, porque o MinC, fugindo dos aspectos simplesmente descritivos e preservacionistas das expressões tradicionais, que levavam à “folclorização”, invertia a lógica da questão, vendo os mestres como sujeitos, com suas danças e folguedos gerando centros de convivência, territorializados em sua realidade socioeconômica e histórica. Alfredo Manevy, do MinC, observando que a postura oficial, evoluindo da visão da cultura como programas para o status de direito social, faz uma grande diferença. Disse já existirem municípios reservando 1,5% do orçamento para a Cultura, e que, em termos federais, luta-se por 2%. Noticiou que os fundos de cultura estão legalmente protegidos de qualquer contingenciamento. Enquanto o ator Odilon Wagner, dizia ter evoluído de um descrente para defensor do processo. Só nos resta concordar com Falcão, o Guimarães Rosa do brega: diante dos desafios, devemos agir com catelogência: categoria, lógica e inteligência. Cartas à Redação: opiniao@ojornal-al.com.br

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Scanners corporais podem causar câncer Cientistas americanos afirmam que energia dos equipamentos é absorvida pela pele e pelos tecidos subcutâneos WASHINGTON -Os scanners corporais de raios-X, utilizados em alguns aeroportos, sobretudo nos Estados unidos, podem ser perigosos para a saúde, alertaram cientistas à AFP na sexta-feira. “O risco é mínimo, segundo dizem, mas estatisticamente alguém vai contrair câncer de pele por causa destes raios-X”, advertiu Michael

Love, que chefia um laboratório que estuda os raios-X no departamento de biofísica da Universidade John Hopkins (Maryland, leste). “Nenhuma exposição a raios-X pode ser considerada benéfica. Sabemos que são perigosos, mas nos aeroportos as pessoas têm tal necessidade de viajar, que estão dispostas a arriscar a vida

desta forma”, disse. Em 2007, o departamento americano encarregado da segurança nos transportes (TSA, na sigla em inglês) começou a utilizar estes scanners corporais, que mostram todo o corpo humano, nos aeroportos do país. Seu uso se generalizou este ano, após a compra de 450 novos scanners, graças a

fundos do plano de reativação americano. Cerca de 315 novos scanners integrais de raios-X são usados atualmente em 65 aeroportos americanos, segundo a TSA. Um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF) advertiu contra “os riscos potencialmente graves para a

saúde” que representam estes scanners, em uma carta enviada em abril ao departamento de ciência e tecnologia da Casa Branca. Na carta, o bioquímico John Sedat e seus colegas explicam que a maior parte da energia que provém destes scanners é absorvida pela pele e pelos tecidos subcutâneos.

O departamento de ciência e tecnologia da Casa Branca respondeu, na última semana, a estas preocupações dizendo que os scanners foram testados “em profundidade” pelas agências governamentais americanas e respeitam as normas de segurança, resposta que a Sedat, consultada na sexta-feira pela AFP, considerou “insuficiente”.

ALERTA

Estudo aborda risco do celular para saúde Graffo Você já imaginou sair de casa sem levar o telefone celular? Para muita gente, está cada vez mais difícil desapegar do aparelho. No entanto, o uso frequente desse “fiel” companheiro levanta questões sobre os possíveis problemas que os sinais emitidos por ele podem causar à saúde do nosso organismo. Um estudo divulgado recentemente pela Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 minutos por dia, e que fazem isso há pelo menos quatro anos, têm 70% mais chances de desenvolver zumbido crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser afetada pelas ondas emitidas pelo celular. Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com a infertilidade masculina por aumentar a temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no bolso da calça, próximo aos testículos. Os pesquisadores descobriram que os homens que usavam o celular mais de quatro horas por dia tinham sua pro-

dução de espermatozoides diminuída em 50%. Além do aumento de temperatura no interior do corpo, há dúvidas sobre a influência que as ondas eletromagnéticas provocam no desenvolvimento de tumores, já que essas ondas poderiam ser radioativas e mudar o funcionamento das células. A epidemiologista norte-americana Devra Davis é uma das pesquisadoras que lidera uma luta para fazer as pessoas deixarem os aparelhos de celular longe de suas cabeças. Isso porque ela está convencida de que a radiação emitida pelo aparelho causa danos à saúde. No livro “Disconnect”, sem edição no Brasil, baseado em pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo, ela sugere que os celulares são verdadeiras “bombas-relógio”. Por isso, se você está preocupado com o uso do celular e quer evitar possíveis problemas, vale a pena seguir algumas dicas, como procurar falar menos ao aparelho e mandar mais mensagens; usar mais o viva-voz ou fone de ouvido; mudar de ouvido caso a ligação seja longa; limpar o aparelho com álcool gel para desinfetá-lo; e o primordial: fale menos ao celular e, se possível, não faça conversas longas nesse aparelho.

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Cidades

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Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: cidade@ojornal-al.com.br Fotos: Thallysson Alves / Estagiário

Equipamento de segurança é a garantia do socorro eficiente dos bombeiros em caso de incêndios, mas...

... em muitas ruas da cidade a falta ou a precariedade dos hidrantes deixam moradores e comerciantes em risco

Falta de hidrantes põe a cidade em risco Legislação recomenda equipamentos espalhados a cada 500 metros; em todo o Centro, apenas cinco funcionam Carolina Sanches Editora-adjunta de Cidades

Um dos itens de segurança que fazem com que o trabalho dos bombeiros seja mais ágil, os hidrantes, estão em falta em Maceió. Mesmo em locais estratégicos, como o centro da cidade. Nas ruas onde há lojas que vendem produtos com mais facilidade de inflamar, a quantidade disponível do

equipamento é insuficiente para garantir a segurança de residências e estabelecimentos comerciais. A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) prevê a instalação de um hidrante a cada área de 500 metros quadrados, mas não é isso que ocorre em Maceió. Areportagem de O JORNALpercorreu as principais ruas do centro e constatou a carência de hidrantes públicos instalados em

pontos estratégicos. Na Rua do Livramento, um dos principais corredores comerciais, encontrar o equipamento de segurança instalado é uma tarefa difícil. Em toda a extensão da Rua do Comércio, com mais de um quilômetro, existe apenas um hidrante. Também foram encontrados hidrantes na Rua Duque de Caxias, Rua do Livramento e Rua Boa Vista.

Ao questionar vendedores sobre locais que poderiam ter o aparelho, muitos disseram nunca ter visto um. Este é o caso do vendedor Alex da Silva, que trabalha numa loja próxima a uma onde foi registrado um incêndio no final do mês passado. “Eu só conheço hidrante pela televisão. Aqui no Centro nunca vi. Pior que fez muita falta quando os bombeiros chegaram para apagar o incêndio.

Acho que uma rua tão importante como esta deveria ter pelo menos um desses itens”, disse o vendedor, ao se referir à Rua das Árvores. O incêndio de que Alex se referiu destruiu a loja de importados Fênix Atacado e Varejo, localizada na Rua das Árvores. A ausência de um hidrante nas proximidades da loja dificultou o trabalho dos bombeiros que, segundo co-

merciantes das proximidades, tiveram que deixar o local por duas vezes para reabastecer a viatura. LOCAIS – Segundo a legislação vigente, a distribuição de hidrantes deve privilegiar edificações que precisam ser preservadas contra incêndios. Nesse grupo entram museus, prédios públicos, bibliotecas e locais com acesso constante de muitas pessoas.a

Escassez fica clara em mapeamento De acordo com o Corpo de Bombeiros, os hidrantes devem estar instalados em pontos estratégicos da cidade, de forma que os caminhões de incêndio possam reabastecer seus reservatórios o mais próximo possível da área do fogo. O problema é que nem sempre a tubulação de água é adequada para isso. Em 2009, foi feito um mapeamento em toda capital alagoana que constatou a carência. O a região central de Maceió foi apontado como um dos lugares que

possuem mais hidrantes sem funcionar. De 121 equipamentos instalados na cidade, apenas 43 funcionam. No bairro do Centro, são apenas cinco em boas condições de uso e que podem auxiliar no caso de um incêndio. No caso dos hidrantes públicos, a escolha dos locais de instalação, bem como o uso, é responsabilidade do Corpo dos Bombeiros. Para isso, existe um mapa na sede do órgão que mostra os pontos da capital onde estão instalados estes aparelhos. Observando-se as áreas

vazias, o Corpo de Bombeiros prepara um relatório solicitando a implantação de novos hidrantes. De acordo com o tenente Vasconcelos, do Corpo de Bombeiros, após a solicitação, a responsabilidade pela instalação é da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que faz um estudo da área e verifica se é, ou não, possível a instalação de uma válvula no local escolhido. O problema é que nem sempre é possível colocar um hidrante em um ponto específico por questões estruturais. (C.S.) Bombeiros mapearam bairros e identificaram pontos onde serão necessários implantar hidrantes

Corporação busca minimizar carência Para diminuir a carência em Maceió, o Corpo de Bombeiros trabalha com ações estratégicas. No próprio Comando Geral do CB, existe uma reserva para o caso de uma emergência. Os bombeiros trabalham com três caminhões, sendo um de força e dois tanques. No caso de uma necessidade maior, são deslocadas viaturas de outros quartéis. No centro da cidade, apenas cinco hidrantes estão com capacidade para funcionar. E, em alguns locais, o difícil acesso das viaturas prejudica o trabalho dos bombeiros. Sem contar que vazão da água em alguns locais não dá para encher as viaturas. “No período da noite, quando a

pressão da água é maior, temos mais facilidade para abastecer. Mas, em alguns locais, isso pode demorar quase uma hora”, relatou o tenente Vasconcelos. Outro problema relacionado aos equipamentos contra o fogo é o vandalismo. Segundo o tenente, ainda há pessoas que não entendem a importância dos hidrantes e que sem eles, o fogo que poderia ser controlado mais rapidamente pode tomar grandes proporções. PRÉDIOS - Em relação aos hidrantes prediais, é responsabilidade de cada edifício realizar a manutenção. Cada prédio novo tem uma reserva de incêndio pró-

pria. Caso haja princípio de incêndio, eles usam esses hidrantes. Os equipamentos são instalados nos andares dos edifícios e consistem em uma caixa com uma mangueira e uma válvula. Hidrantes desse tipo são ligados à caixa de abastecimento dos prédios, por isso, têm capacidade limitada. Vasconcelos explicou que cada construção com esse tipo de aparelho deve conter, na caixa d’água, uma reserva de incêndio, que os moradores não podem ter acesso. “Areserva fica na parte de baixo da caixa d’água e os canos que levam a água para os apartamentos não alcançam”, completa. (C.S.)

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Bola no pé, crack no chão: não às drogas Projeto reúne crianças e adolescentes de comunidade carente para aproximá-las do esporte e afastá-las da violência Mônica Lima Repórter

Um terreno que serve como depósito de lixo e local para encontro de usuários de drogas, poderá se transformar num espaço de lazer, cultura e educação. A área que pertence a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) poderá ser cedida à Organização Não Governamental

(ONG) Bola no Pé e Crack no Chão, que realiza atividades com crianças e adolescentes da comunidade de São Sebastião, antigo Ouricuri. Há alguns anos, o morador José Cláudio, mais conhecido como Bolinha, morador do bairro do Prado, passou a observar a situação das crianças e adolescentes da comunidade que, sem opções de lazer e diante das con-

dições sociais das famílias, estavam enveredando pelo caminho das drogas, principalmente do crack, que domina os bairros pobres de Maceió. Diante da situação e do registro de alguns assassinatos por acerto de contas com traficantes, Bolinha resolveu iniciar algumas atividades que envolvessem e incentivassem os jovens a práticas de vida mais sociável e saudável.

Com poucos recursos e contando com a ajuda alguns empresários, Bolinha, se reuniu aos moradores e resolveu, através do esporte, retirar as crianças e adolescentes das ruas. Numa quadra construída há mais de dez anos pelo município, que está totalmente deteriorada, com ferrugem nas grades e travas, iluminação precária e sem banheiros, as crianças treinam dia-

riamente, enquanto sonham com a nova estrutura que deverá ser construída no terreno da Casal. Atualmente, 75 crianças participam do projeto da ONG. A meta, segundo Bolinha, é que em 2011 mais de 100 pessoas possam ser beneficiadas com as atividades. Mas para isso, o organizador das atividades afirma que precisa de um espaço amplo. “Será necessário um espaço mai-

or para que as atividades não se resumam apenas ao futebol, mas possam ter outras ações como dança, música, escola e outras modalidades esportivas, além de abrir suas portas para os pais”, disse. Bolinha afirmou que é essencial trabalhar com os familiares, uma vez que, algumas crianças são de famílias em que os pais são usuários de drogas e álcool. Fotos: Yvette Moura

Construção no lugar do abandono O terreno onde funciona o Emissário Submarino da Casal está praticamente abandonado. Apenas uma área é vigiada por dois seguranças. No outro lado, os jovens usuários de drogas transformaram o lugar num ponto de encontro a qualquer hora. Aárea é considerada perigosa pelos moradores. Eles já presenciaram casos de estupro e mortes de envolvidos com o tráfico. “A ideia de transformar o local numa área de lazer chegou num momento importante. É uma forma de evitar que as novas gerações tenham acesso ao crack”, opinou um dos moradores mais antigos da comunidade, Domingos Gomes, que mora no local há 65 anos. O projeto da ONG é construir uma quadra esportiva moderna, um refeitório, espaço para aula de dança e música, convivência para os familiares, que poderão participar de cursos profissionalizantes, palestras e outras atividades. E, ainda, uma unidade escolar para o Ensino Fundamental, uma vez que, há carência de vagas nas unidades escolares que existem no bairro. (M.L.)

Bolinha mostra área onde, muitas vezes, atos de violência são tratados; a ideia é...

... transformá-lo numa área que substitua a quadra de esportes, cheia de problemas

Projeto apresentado renova as esperanças da comunidade Uma reunião realizada em setembro marcou o início das negociações para liberação do terreno. No encontro com dirigentes da Casal e da Prefeitura Municipal, José Cláudio Bolinha, apresentou o projeto, mas ainda não recebeu nenhuma informação sobre o andamento, o que tem causado uma certa angústia, porque a quadra que a comu-

nidade utiliza está com diversos problemas e, também encontra dificuldade para realizar outras ações devido a falta de espaço. Passado mais de um mês do primeiro encontro, a direção da Casal ainda não tem uma definição de sua atuação no projeto.O vice-presidente de Gestão Operacional, Álvaro Menezes, afirmou que a viabilização do pro-

jeto ainda se encontra em processo de discussão. “No próximo dia 18 haverá uma reunião com os diretores da ONG para, mais uma vez, discutirmos como a empresa poderá atuar”, adiantou, afirmando que que a Casal pode viabilizar um campo para prática de futebol e a construção de um espaço destinado aos encontros da direção da entidade.

“Mas ainda estamos fazendo o levantamento dos custos”, alertou. O BAIRRO - Acomunidade de São Sebastião é um antigo reduto de marginais e prostitutas. Cenário de muita violência, a fama do local fez com que seus moradores, por muitos anos, fossem discriminados. Inclusive, as pessoas que iam à Praia do Sobral

evitavam passar perto das casas. Só com a chegada dos padres e missionárias canadenses, que passaram a administrar a Igreja de São Sebastião, houve uma transformação, bem como a viabilização de saneamento e a chegada do asfalto e outras benfeitorias. Hoje, o clima é de harmonia e menos violência na localidade. (M.L.)

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Reforma deve fechar Biblioteca Pública Restauração de prédio histórico e nova estrutura vão demorar um ano e custarão R$ 3 milhões ao governo Valdete Calheiros Repórter

A Biblioteca Pública Estadual fechará suas portas por um ano devido à restauração que será feita em todo o prédio. A data para o início das obras ainda não está marcada. No entanto, a expectativa de ficar sem poder entrar na Biblioteca e ter acesso a um dos seus 95 mil itens, entre livros, periódicos e jornais, está deixando muitos frequentadores preocupados. Durante o tempo em que durar a restauração – estimado em um ano – não terá atendimento ao público. Todo o riquíssimo acervo bibliotecário - alguns livros são dos séculos XVIII e XIX - será levado para outro local, mas não estará disponível à população. A restauração era esperada desde 2007. A diretora da Biblioteca Pública Estadual, Maria Luiza Russo Duarte, afirmou que a

Fotos: Larissa Fontes/Estagiária

biblioteca será totalmente restaurada e modernizada e quando for novamente entregue à população receberá o nome Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos. O prédio tem três andares. Apenas o térreo está ainda disponível à população. É lá que estão os livros alagoanos e as edições dos jornais que circulam no Estado, além dos diários oficiais do Estado e da prefeitura de Maceió. “A Biblioteca Pública Estadual será transformada em um espaço multicultural, climatizado e mais moderno. Para que tudo isso seja feito, será necessário, por um período, fechar suas portas e suspender as consultas feitas ao acervo da Biblioteca Estadual que funciona no mesmo local há 145 anos”, explicou Maria Luiza. A Biblioteca funcionava antes no antigo Colégio Liceu Alagoano.

Emanuel: reforma é boa, mas o fechamento ao acervo é lamentável

Acervo é visitado por cerca de 80 pessoas todos os dias

Maria Luiza: biblioteca será transformada em espaço multicultural

Michele é uma das seis bibliotecárias que estão organizando o acervo

Internet e espaço para bebês leitores Fechamento do acervo divide opiniões As atuais instalações são precárias e o prédio tem muitas infiltrações no teto e nas paredes. Depois da restauração, a Biblioteca terá telecentros com computadores ligados à internet banda larga. Será também garantida acessibilidade aos cadeirantes e até mesmo uma “bebeteca” (espaço destinado aos leitores infantis), segundo a direção. A notícia de fechamento por um tempo, mesmo com o motivo sendo tão importante, entristeceu muitos frequentadores da biblioteca. Mesmo com as explicações dadas pela diretora da Biblioteca, nada foi suficiente para convencer alguns. Um deles é o administrador de empresa Adailton

Ferreira Lima que costuma ir à Biblioteca três vezes por semana. “Não sei por que as obras particulares têm dia para começar e ser encerrada e as obras do Estado não têm dia para começar nem para terminar. Hoje em dia, qualquer prédio ou shopping é construído em alguns meses”, reclamou. O administrador de empresas disse que não sabe como irá adquirir mais conhecimento durante o tempo em que durar a reforma. “Vou à biblioteca pelo prazer de ler, de aprender. Leio todo tipo de obra. Sem esquecer dos jornais diários”. Segundo Adailton Ferreira, antes de se preocupar apenas com a restauração do prédio da Biblioteca, o governo do

Estado deveria garantir a publicação de livros de importantes autores alagoanos e distribuí-los gratuitamente a todos os alunos da rede pública estadual de ensino. “É assim que se incentiva a cultura e a leitura. São de ações como essa, que os jovens precisam para aprender a gostar de ler e não simplesmente aprender a ler”, ensinou. O funcionário público municipal Emanuel Jorge Carvalho também costuma ir à biblioteca três vezes por semana. Além de buscar conhecimentos sobre o passado, ele procura especificamente livros que possam ajudá-lo a ser aprovado em concursos públicos. (V.C.)

Ter a biblioteca reformada é um fato que agrada quem adotou o prédio como parte do seu coqidiano. Mas ficar longe do acervo, tem desagradado à maioria. Emanuel Jorge é a favor da restauração. Acredita que o prédio e a população merecem. Só discorda do fato de não ter acesso ao acervo enquanto durar a restauração. “Quando soube da restauração, achei que a obra seria feita por etapas. E que apenas determinado setor ficaria de portas fechadas. E a medida em que a obra avançasse, o acesso à população seria permitido novamente”, contou. Sua companheira de pesquisa é Maryfrance Dias Lopes, também funcionária pública

municipal. Ela concorda com a restauração e também discorda do fato de passar um ano tentando buscar alternativas para manter o hábito da leitura. “Ao mesmo tempo não concordo que a restauração seja feita por etapas e que o acesso do público ao local seja gradativamente interrompido. Creio que essa não seria a melhor opção. Isso poderia atrasar a restauração e perturbar o silêncio tão necessário para quem faz pesquisas. Agora, tem uma coisa: os livros não poderiam ficar trancados durante um ano. É muito tempo”, reclamou. Maria Luiza Russo disse que o prazo foi estipulado em um ano para apresentar uma

margem de segurança e garantir que, dentro desse período, a biblioteca seja novamente entregue aos alagoanos. “A construtora nos deu um prazo máximo. Claro que se a obra for concluída antes, o prédio estará em pleno funcionamento mais cedo”, garantiu. Enquanto a restauração não começa, as seis bibliotecárias que trabalham na Biblioteca Pública Estadual limam, encaixotam e registram os títulos. A bibliotecária Michele Rodrigues é uma delas. Ela é coordenadora do grupo de tratamento técnico. O grupo é responsável pela catalogação, classificação e informatização de todo o acervo. (V.C.)

Verba garantida e a falta de funcionários A iniciativa de restauração o prédio da Biblioteca Pública Estadual faz parte de um convênio entre o governo do Estado e a Fundação Biblioteca Nacional, através do Ministério da Cultura. De acordo com o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas, já existem recursos garantidos para a obra. A restauração do prédio e a compra de novos livros estão orçadas em R$ 3 milhões. Do total, R$ 1.793.180,87 são destinados à restauração do prédio, entregue à empresa TEC Construções Ltda. Depois de restaurar o prédio e garantir um reforço ao acervo, o governo do Estado terá outro problema: falta de funcionários, em especial, bibliotecários. “Temos seis profissionais. Estamos com um déficit. No entanto, depois da obra, essa escassez ficará ainda mais evidente. Serão necessários pelo menos 20 bibliotecários. Caso contrário, a Biblioteca será transformada em um elefante branco. Será moderna, terá estrutura, mas não terá um quadro de funcionário à altura”, adiantou Maria Luiza Russo. (V.C.)

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Obra deve impulsionar movimento na biblioteca “A Biblioteca Pública Esta-dual não é procurada apenas por pessoas com hábitos da leitura e da pesquisa. É também um ponto de encontro. Muitos alagoanos procuram o prédio na hora do almoço para ler um jornal, por exemplo”, disse a diretora. As escolas públicas estaduais, municipais e os estabelecimentos de ensino particu-

lar também costumam organizar grupos de alunos para irem à biblioteca. Depois da visita ao prédio, os alunos têm encontro marcado com contadores de histórias ou cordelistas. “As visitas de grandes grupos precisam ser previamente agendadas para entrarmos em contato com os contadores de histórias ou os cordelistas”. Segundo a diretora da

Biblioteca, cerca de 80 pessoas frequentam o espaço a cada dia. “São estudantes dos níveis fundamental, médio e superior. Pessoas com mestrado ou doutorado e pais que costumam levar seus filhos. A expectativa depois da restauração e modernização do prédio é de que o público passe a ser de mil pessoas a cada semana. A Biblioteca Pública Estadual

é um patrimônio histórico local. É o lugar ideal para o incentivo à leitura”. Depois da restauração, haverá até mesmo o empréstimo de alguns títulos. Os critérios serão ainda definidos por um regimento que será preparado. A Biblioteca Pública Estadual funciona de segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h30. (V.C.)

Casarão do Centro repleto de memórias históricas Até conseguir ser restaurada, a Biblioteca Pública Estadual passou por uma verdadeira via-crúcis, marcada pelo descaso de vários governos em relação à cultura. Alagoas já contava com sua Biblioteca Pública muito antes da proclamação, em 1889, do regime republicano pelo marechal alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, sendo, portanto, da época do Império, quando era Biblioteca Provincial. Até o casarão onde está instalada, juntamente com o Arquivo Público do Estado, desde a década de 60 do século passado, no outrora Largo da Matriz, em Maceió (atual praça Dom Pedro II, também conhecida como Praça da Catedral e Praça da Assembleia), é salientado na História do Brasil. É que ali pernoitaram, na noite do último dia do ano de 1859, e na mesma data da inauguração da Catedral, o imperador Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina. O casarão é uma das mais antigas edificações da capital alagoana. Trata-se do Palacete do comerciante e industrial José Antonio de Mendonça Alarcão Ayala, nascido em

Prédio na Praça D. Pedro II abriga a biblioteca desde a década de 1960

Portugal, nomeado Barão de Jaraguá. Pelo que narrou o historiador Moacir Sant’Anna, no livro Pequena História da

Biblioteca Pública Estadual, publicado em 1965, esta instituição cultural a já existia em 1868, quando contava 4.652 obras assim classifica-

das: Teologia, Jurisprudência, Ciências e Artes, Belas – Letras, História e Geografia. De acordo com as informações de Sant’Anna, o acervo inicial da Biblioteca foi constituído por perto de dois mil volumes enviados pelo historiador Alexandre José de Melo Moraes. Em maio do ano imediatamente anterior, havia sido apresentado na Assembléia Provincial (atualmente Assembleia Legislativa), pelo deputado Tomas do Bomfim Espíndola, um projeto criando uma biblioteca pública, “aproveitando-se o acervo do Gabinete de Leitura, na época com mais de três mil volumes, inclusive 500 folhetos e 1.600 estampas de Botânica, e que funcionava, desde a sua criação, em uma das dependências do Liceu Provincial, o tradicional Liceu Alagoano” Segundo ainda Moacir Sant’Anna, Espíndola afirmara nas justificativas do seu projeto, que esse Gabinete há muito se encontrava “fechado, sem servir de utilidade alguma ao público; de sorte que, por esta causa, muitas obras se acham danificadas pela ação do e das traças”. (V.C.)

Muitas dificuldades ao longo dos anos Há notícias de muitos entraves até essa Biblioteca Pública ser criada no Liceu, em junho de 1865 e assinada pelo presidente da Província, o desembargador João Batista Gonçalves Campos. A Biblioteca Pública Estadual esteve localizada ali desde seus primeiros dias até 1925 e passaria por sucessivas mudanças para outros locais, “a par da má conservação do acervo, oriunda da falta total ou da minguada ajuda financeira da parte dos governos passados, que tornasse possível defendê-lo, principalmente dos estragos”. A primeira transferência de suas instalações ocorreu em 1872, para o segundo andar do prédio da Assembléia Legislativa, “ficando então independente da fiscalização do diretor geral da Instrução Pública”. Seis anos depois, passou a funcionar na Rua da Imperatriz, hoje denominada Rua João Pessoa, em um sobrado pertencente à Caixa Comercial de Maceió. Em janeiro de 1890, por força de um artigo, a Biblioteca voltou a ser subordinada ao Liceu Alagoano, sob a direção do diretor da Instrução Pública, ficando também extinto o cargo de bibliotecário. Ainda nesse último governo, a Biblioteca foi desanexada do Liceu e transferida para um sobrado na Rua do Comércio, em cumprimento do seu novo Regulamento, aprovado por um decreto em março de 1898, e franqueada pela primeira vez ao público em 26 de abril seguinte. Com a incorporação, o acervo da Biblioteca Pública Estadual “foi transportado em 1942 para o prédio onde funcionava o antigo Departamento de Viação e Obras Públicas, na

Rua Cincinato Pinto, onde não chegou a ser fraqueado ao público, mudando-se novamente para o prédio onde funcionou a extinta Escola de Farmácia e Odontologia de Alagoas”, que veio a ser ocupado pela Delegacia de Ordem Política, Econômica e Social, ali sendo aberta ao público em 8 de junho deste mesmo ano. Daí mudou-se sucessivamente para o 1º andar do prédio da Imprensa Oficial (na antiga Rua Boa Vista), para a antiga residência do escritor Valdemar Cavalcante, na Rua Barão de Atalaia, vindo, por fim, parar na Rua do Comércio, no mesmo prédio onde estivera anos atrás, e que havia sido anteriormente ocupado pela Junta Comercial do Estado. Segundo afirmativas de Moacir Sant’Anna, em 1941 a Biblioteca Pública Estadual teve sua subordinação a então Secretaria do Interior, Educação e Saúde, como órgão da Diretoria da Educação. Em 1958, passou a ser a ser um órgão subordinado à Secretaria da Educação e Cultura. Sendo esta última repartição estruturada em 1962, a Biblioteca Pública foi desmembrada do Departamento Estadual de Cultura (DEC), ao qual ficara subordinada por um decreto de 1946, passando, assim, a ser um órgão com subordinação direta àquela Secretaria de Estado. Finalmente na década de 60, já sob a administração do bacharel Jaime Lustosa de Altavila, atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, e com a restauração do Palacete do Barão de Jaraguá, de linhas arquitetônicas coloniais, no governo Luiz Cavalcante, a Biblioteca Pública Estadual teve a sua derradeira transferência (até agora), juntamente com o Arquivo Público. (V.C.)

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Fotos: Larissa Fontes

Kamyla, Deraldo e Tereza: curados pelo Dr. Fritz, os voluntários ajudam no atendimento à população

Com o Dr. Fritz, Kleber Aran já chegou a atender mais de 70 mil pessoas em uma semana de trabalho

Muito além do que os olhos podem ver Na contramão da Ciência, as cirurgias espirituais causam polêmica e conquistam adeptos por todo o Brasil Gabriela Lapa Estagiária*

Depois das 19h, o galpão reformado, que serve de templo, fica pequeno para a quantidade de pessoas que aguardam a chegada do Dr. Fritz, na pele do médium Kleber Aran. Mesmo sem nunca ter conhecido o médico alemão, centenas de homens, mulheres e crianças buscam em suas técnicas a solução para os males do corpo. A prática da “cirurgia espiritual” é polêmica, divide ciência e religião, mas arrasta consigo histórias de sucesso e de fé. São casos de alergia, dores na coluna, glaucoma e até tumores que, na contramão da medicina moderna, encontram fim no equilíbrio espiritual do paciente. “Conheci o Dr.Fritz há três anos, quando alguns amigos que freqüentavam o templo onde ele atendia me convidaram para ir até lá”, conta a voluntária Kamyla Rezende. Católica, ela diz que não se importou com o choque de crenças, entre o que via e o que tinha aprendido em casa, e na hora em que os atendimentos começaram, logo se colocou na fila de espera. “Na época eu tinha dois tumores na cabeça, e fazia exames de tempos em tempos. Quando entrei na fila para ser atendida, o Dr. Fritz me olhou e disse que voltasse no dia seguinte. Eu fui e ele pôs a mão na minha cabeça, passou uma energia boa. Seis meses depois, quando fiz os exames de rotina, descobri que não tinha mais tumores; só cicatrizes”, lembra Kamyla. Histórias como a dela acompanham o médium Kleber Aran há muito tempo, antes mesmo de ele receber a entidade do médico alemão pela primeira vez, há 13 anos. “Eu já trabalhava fazendo atendimento espiritual, mas com o Dr. Bezerra de Menezes. Um dia, quando esperava incorporá-lo, senti uma energia mais forte: era o Dr. Fritz”, conta Aran. Em sua trajetória, ele já atendeu crianças, jovens e adultos que procuravam conforto longe dos métodos tradicionais da medicina. O tratamento, segundo o médium, dura três meses e segue os princípios da doutrina espírita, pregando a prática do Evangelho no lar e a terapêutica do Passe. “Todas as pessoas podem ser atendidas; basta ter fé”, explica. Em Maceió, o templo do Dr. Fritz conta com mais de 100 voluntários dos mais variados credos e profissões, que se juntaram à causa por acreditar ou nas histórias de sucesso de outras pessoas, ou nas próprias experiências com o tratamento espiritual. Um deles é o cirurgião-obstetra Deraldo Lima, que conta sempre ter conseguido aliar a formação científica à crença no espiritismo. “Tenho uma família muito católica, mas sempre acreditei na existência de vida após a morte”, diz o médico. Ele explica que conheceu o Dr.

Fritz depois de ser atendido por conta de um problema nas articulações dos ombros, em conseqüência do trabalho. “Faço muitos partos normais, e isso desgasta o organismo.Chegou um ponto em que eu não agüentava mais fazer o movimento de força nos braços, e se fizesse uma cirurgia, precisaria imobilizá-los, o que me impediria de trabalhar por algum tempo”, conta Deraldo. “Vim até o Dr. Fritz, e ele me curou. Depois, com problema de angina no peito, tive o mesmo resultado de sucesso. O mais impressionante, como médico, é ver que realmente funciona. Ele não precisou me operar, literalmente, não houve sangue nem nada, mas estou curado”, diz o médico, impressionado. Para Deraldo Lima, um dos casos mais inquietantes atendidos no templo é o de uma paciente grávida de gêmeos, que perdeu um dos bebês ainda no útero. “Tecnicamente ela poderia contrair algum tipo de infecção com um feto morto dentro do organismo, mas retirá-lo cirurgicamente poderia comprometer a formação do outro bebê”, explica o médico. Deraldo conta que a paciente começou o tratamento espiritual com Dr. Fritz, recebendo passes e água fluidificada, e conseguiu absorver o feto morto sem comprometer a si mesma e ao bebê sobrevivente. Surpreso e satisfeito com o resultado, o médico conta que agora acompanha o quadro da paciente para que o bebê nasça com saúde. “Acredito muito no poder da energia, quando você tem fé as coisas acontecem”, complementa. No templo, a “cirurgia” espiritual começa antes da chegada do Dr. Fritz. Sentados, os pacientes recebem orientações sobre o tratamento, rezam e cantam músicas religiosas, ao som do violão. Kleber Aran destaca que o templo é um lugar ecumênico, aberto a pessoas de todos os credos, por isso o repertório entoado pelos presentes é variado. Depois desse momento, ele se retira com os voluntários para incorporar o médico alemão, e quando retorna, divide os atendimentos de acordo com o tipo de caso, sempre ao som das músicas religiosas. Foi em um desses atendimentos que a voluntária Tereza Alves entrou para a equipe de Aran. “Sempre segui a doutrina espírita, e esse tipo de tratamento me chamava a atenção. Quando soube que um amigo advogado tinha se curado de um problema na visão, decidi conhecer de perto o Dr. Fritz”, conta ela. Tereza lembra que sofria com uma sutura mal feita após uma cirurgia no baixo-ventre, e afirma que foi o Dr. Fritz quem a curou. “Um ano depois, voltei para o templo para agradecê-lo e ele me chamou para trabalhar junto com os outros voluntários. Sou uma pessoa mais feliz desde então”, avalia. *Sob a supervisão da Editoria de Cidades

No templo do Dr. Fritz, pacientes assistem à palestra e cantam músicas de louvor antes de serem atendidos; para eles, a fé é o remédio

Médiuns já tiveram que enfrentar processos O trabalho com as cirurgias espirituais também tem na bagagem relatos de experiências frustradas. Kamyla Rezende conta que depois de ter sido curada dos tumores, levou a mãe, muito católica, para ser atendida pelo Dr. Fritz. Três dias de repouso e 90 de tratamento depois, e o resultado era o mesmo de antes: nenhum. Para a filha, voluntária no templo, a razão foi a falta de fé. “Minha mãe nunca acreditou muito nos resultados do tratamento espiritual”, conta ela, que se descreve com um comportamento oposto. “Sou otimista, vejo as coisas sempre pelo lado positivo, e mesmo quando era católica tinha muita fé. Não duvidei do Dr. Fritz, nem do seu poder de cura, e nem tive medo quando ele me atendeu. Isso faz muita diferença”, completa Kamylla. Diante da resistência da mãe, a voluntária conta que

chegou a rezar pela saúde dela com uma fotografia, durante os momentos de canto que antecedem o atendimento no templo, mas nem assim deu certo. Assim como Kamyla Rezende, Kleber Aran acredita que o bom resultado dos tratamentos é uma conseqüência tanto da fé como da conduta do paciente. “É uma questão de merecimento, depende também das coisas que as pessoas fazem ao longo da vida”, explica o médium. Mas parte da polêmica que envolve as cirurgias espirituais vem justamente daí. Entre casos de sucesso e de fracasso, Aran já teve que lidar com críticas e ameaças de processo, inclusive por parte do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CRM - RN). “É um trabalho perigoso de lidar, há relatos de vários médiuns que já foram processados acusados de charlatanismo. As

pessoas não entendem, mas eu não me deixo abater; quando um trabalho é feito de forma verdadeira, não há mal que vá destruí-lo”, argumenta o médium. O processo contra Kleber Aran não é o único relacionado aos médiuns na história do Brasil. Nos anos 1950, o mineiro José Pedro de Freitas, conhecido como José Arigó, chegou a ser preso acusado de charlatanismo por fazer cirurgias espirituais, inclusive em personalidades como o senador de Minas Gerais, Carlos Alberto Bittencourt. Arigó ficou conhecido por práticas pouco convencionais em suas cirurgias, como o uso de facas de cozinha e navalhas, sem esterilização. Como ele, o pernambucano Edson Queiroz, que era médico ginecologista, também enfrentou acusações e processos. Tanto um como o outro afirmavam agir sob a

orientação do espírito Dr. Fritz, e tiveram mortes trágicas. Arigó sofreu um acidente de carro, quando viajava por Minas Gerais, e Queiroz foi assassinado pelo próprio caseiro. Com um histórico de antecessores tão complicado, Kleber Aran afirma que, no início, teve medo de trabalhar com Dr. Fritz. “Pensei bastante, tive medo de morrer como eles, mas conversei com Dr. Fritz e ele me disse que cada um era responsável por seus próprios atos. A partir daí, não duvidei mais”, conta o médium. Hoje, ele chega a atender mais de 70 mil pessoas em apenas uma semana, e já esteve nos Estados Unidos, Espanha e Argentina. Aran defende a seriedade do seu trabalho, mas para lidar com os processos, conta com um advogado que também é voluntário no trabalho do templo. (G.L.)

Lopo defende direitos dos médiuns

Criminalista defende a junção do direito humano e extra-humano

O Direito Mediúnico, como o criminalista Paulo Lopo denomina, é um ramo tão recente quando polêmico no mundo jurídico. Para o advogado, trata do uso de cartas psicografadas como prova em julgamentos de casos nos quais não há testemunha ou provas suficientes para elucidação. “É um ramo que defende o médium e é baseado no direito humano e extra-humano. Temos vários casos na história do Brasil que pedem esse tipo de atenção”, explica Lopo. “Nos anos 1940, Chico Xavier psicografou cartas de Beto de Campos, e a família dele processou o médium reivindicando os direitos autorais das mensagens. Na época, vários juristas alegaram que os médiuns não podem sofrer esse tipo de processo, mas não há nada na lei que assegure isso”,

lembra o advogado. Em 2006, a Folha de São Paulo publicou uma reportagem sobre o caso de Iara Marques Barcelos, acusada de mandar matar o tabelião Ercy da Silva Cardoso, em Porto Alegre. Na ocasião, o marido da acusada buscou ajuda em um centro espírita e levou para o júri uma carta psicografada com uma mensagem da vítima. Ercy Cardoso não revelava o nome do mandante do crime, mas afirmava a inocência de Iara. Com muita polêmica, a prova foi aceita, e por 5 votos a 2, Iara ganhou liberdade. Para Paulo Lopo, casos como esse são uma vitória e a prova de que, no futuro, as questões do mundo espiritual podem vir a ser levadas tão a sério como as do mundo terreno. (G.L.)

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Clube Lions Centro completa 56 anos Unidade é a mais antiga do Estado e foi uma das primeiras a serem criadas no País: trabalho para ajudar o próximo Da Redação O Clube Lions Maceió Centro completou 56 anos na semana passada e recebeu a visita do governador do Distrito LA-3 (Alagoas, Pernambuco e Sergipe), José Severino do Carmo e de sua esposa, Cleonice Freitas do Carmo. Os 33 sócios do Clube do Centro realizam suas reuniões em datas periódicas. Em Alagoas, são 14 clubes. Ao todo, os três Estados somam 59 unidades, uma média de 1.550 associados. São oito em Maceió, dois em Teotônio Vilela (sendo um de jovem e outro tradicional), um em Arapiraca, um em Santana do Ipanema, um em Palmeira dos Índios e um em Pilar. Para a presidente do Clube Maceió Centro, Adelaide Ramires, a data é muito importante porque mostra que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, um clube

pode sobreviver por muito tempo. “Isso significa que estamos caminhando com passos seguros. Pretendemos, nos próximos anos, entrar em uma nova etapa do nosso clube com o propósito de ter mais pessoas e ampliar as ações”, expôs. Adelaide Ramires informou que, desde a sua fundação, os sócios têm trabalhado em uma variedade de projetos na comunidade local, mas, principalmente, voltadas para o Lar das Meninas. “Já fui diretora do Lar das Meninas e sei a importância que ele tem para Alagoas”, afirma a presidente. O ex-governador distrital imediato, Everaldo Barbosa, ressaltou a importância do clube e também comemorou seus 56 anos. “O Lions Centro tem como uma das ações a de atender o Lar da Menina, na Gruta. E ele consegue fazer a diferença para as meninas que precisam do atendimento”, destacou.

Leões em festa pelo crescimento do clube em terras alagoanas

Mais de 1,4 milhão de leões pelo mundo Os Lions Clubes são grupos de voluntários, homens e mulheres, interessados em identificar as necessidades permanentes da comunidade e juntos trabalhar para atendê-las. Todas as unidades são ligadas ao O Lions Clubs International, a maior organização de clubes de serviços do mundo com cerca de 1,4 milhão de sócios em 46.000 Lions clubes em 205 países e áreas geográficas. Desde 1917, os Companheiros Leões ajudam as pessoas com deficientes visuais, tendo também feito o compromisso de prestar serviços hu-

manitários em suas comunidades e aos jovens e crianças de todo o mundo. INGRESSO – A afiliação a um Lions Clube se dá por meio de convite de um Lions Clube local. Se a pessoa estiver interessada em se tornar um sócio, deve procurar um Lions Clube local e entrar em contato. Deve informar que está interessado em conhecer mais sobre o clube e, se desejar, participar de uma reunião a fim de saber mais. Em seguida, pode solicitar a um dos sócios um formulário de inscrição.

Festa reúne membros ilustres de Alagoas Na noite da última quartafeira, houve a visita oficial da comitiva do governador ao Clube Lions Maceió Centro que foi realizada no Hotel Porto da Praia, onde também foi comemorado os 56 anos da Carta Constitutiva do clube. Estiveram presentes os integrantes do Clube Lions Centro, além de membros de outros clubes de Maceió. Antes da comemoração, foi realizada a reunião de avaliação anual, que apresentou os trabalhos desenvolvidos e traçou metas para os próximos meses. Na ocasião, foi apresentada uma moldura com os nomes dos fundadores do Clube. “Estamos orgulhosos dos 56 anos de serviços prestados à co-

munidade. Os Companheiros Leões agradecem as pessoas que têm contribuído para esse importante trabalho. Vocês estão realmente contribuindo para que os Companheiros Leões causem uma diferença positiva em nossa comunidade”, agradeceu a presidente Adelaide Ramires. A presidente informou que, apesar de terem ocorridos algumas inovações ao longo dos anos, o clube mantém sua essência, respeitando o trabalho que foi feito anteriormente. “O nosso trabalho e o nosso empenho é servir as causas sociais e com a continuação do trabalho que foi desenvolvido desde a Carta Constitutiva, em especial a dedicação ao Lar da Menina”, completou.

Antes de comemorar o aniversário, membros avaliaram ações de 2010

Leões entregaram doações às vítimas das enchentes em Alagoas

Leões visitam o Lar da Menina O governador do Clube Lions, José Severino do Carmo, sua esposa Cleonice do Carmo, além de uma comitiva foram com a presidente do Clube Lions Maceió Centro, Adelaide Ramires e conheceram durante a semana passada o Lar da Menina, que assiste crianças carentes. O objetivo da visita foi mostrar todo o trabalho que é realizado para educar e socializar garotas que vem de famílias sem estrutura. O clube, que é parceiro da entidade, ajuda mensalmente com doações de alimentação, materiais escolares, materiais de limpeza e sempre contribui com outras necessidades. Também ajuda na realização de atividades para as meninas. Para o governador, é de fundamental importância es-

se apoio que o Lions dá. “O nosso lema é servir a sociedade. Onde houver uma necessidade nós estamos presentes, a nossa missão não acaba aqui, ajudamos recentemente às vítimas da enchente e isso foi muito gratificante. Dedicamos o nosso tempo para que essas meninas tenham um futuro melhor”, disse. “O resultado de todo o trabalho é quando as meninas saem daqui e conseguem entrar na faculdade, trabalham e constituem família. Isso nos deixa muito felizes e com a sensação de dever cumprido.”, completou José Severino. O Lar recebe todo tipo de doação. Segundo a presidente Angela Santana, essas parcerias são fundamentais para o dia a dia.

Ações voluntárias no Lar da Menina fazem a diferença na vida delas

Governador elogia ações em Alagoas Além do Clube Lions Maceió Centro e do Lar da Menina, o governador José Severino do Carmo realizou visitas na cidade. Ele esteve acompanhado de sua esposa, Cleonice Freitas; da do ex-governador distrital imediato, Everaldo Barbosa; da presidente do Lions Edimilson Vasconcelos Pontes, Nadja Tenório, e de Ana Maria Falcão, do Lar de Boa Viagem, em Pernambuco. Durante as visitas, o governador falou de suas metas para o ano, que segue até 2011. Dentre elas está a fundação e instalação de dois Clubes em cada uma das regiões; o Programa Evasão Zero; aumentar 10% o número de associados; realizar uma grande ação comunitária na cidade sede de cada Clube em uma data única; entre outras. Ele elogiou o trabalho que está sendo realizado em Alagoas para as vítimas das enchentes que atingiram o Estado em junho deste ano.

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Arapiraca

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Unidade de Emergência pede socorro Hospital sofre com a falta de médicos e de estrutura física; pacientes são atendidos nos corredores Eduardo Almeida Repórter

ARAPIRACA - Construída em 2003 para receber casos de urgência e emergência no Agreste do Estado, a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly passa por sucessivas crises. Depois de quatro médicos cirurgiões pedirem demissão no dia 24 de outubro, o diretorgeral do hospital, José Karlisson Valeriano, também anunciou desligamento na última semana. Embora todos tenham vol-

tado atrás da decisão, a unidade vive um clima de tensão permanente. Além da carência de médicos, o hospital sofre com a falta de leitos. Pacientes são atendidos nos corredores e repetem os problemas enfrentados pela antiga Unidade de Emergência de Maceió e pelo Hospital Geral do Estado. A situação é mais grave durante os finais de semana, quando o número de ocorrências chega a triplicar. Com apenas duas salas de cirurgia e sete vagas na Unidade de Trata-

mento Intensivo (UTI), o atendimento acontece de forma precária. O diretor-geral da Unidade de Emergência (UE) do Agreste, José Karlisson Valeriano, afirma que o problema de falta de leitos deve ser solucionado com a ampliação da estrutura física do local, iniciada em março deste ano e com previsão de término para 2011. O número de vagas passará de 43, atualmente, para 120. No entanto, a carência de cirurgiões só deve ser solucionada com a realiza-

ção de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para o preenchimento de vagas. “As limitações estruturais nos impedem de ampliar o atendimento, principalmente, durante os fins de semana. A construção de 300 leitos resolve um dos nossos problemas. O outro, que é a carência de profissionais especializados, só pode ser solucionado com a realização de concurso público. Paralelo a isso, é necessário estimular os médicos para que eles desempenhem bem suas funções. E a melhor

forma de estimular é com uma boa remuneração”, expôs. Valeriano explica que a superlotação na UE do Agreste é provocada por dois fatores, o primeiro é a falta de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no interior do Estado e o segundo é o grande número de acidentes envolvendo motocicletas. Segundo ele, acidentados representam a mais de 50% dos atendimentos nos finais de semana. O diretor ressalta que a maior parte dos casos é de média ou alta complexidade, o que deman-

da cirurgias de emergência. “Não adianta ampliar a estrutura do hospital se não houver um trabalho de conscientização dos condutores e a construção de UPAs. Em 2006, foi regulamentada uma lei que disciplinava o atendimento de urgência e emergência. Foi então que teve início a construção das UPAs. Mas, quatro anos depois, Alagoas não conta com nenhuma unidade e os hospitais de emergência acabam superlotados. Aconteceu em Maceió e acontece agora Arapiraca”, observou.

Fotos: Eduardo Almeida

Sesau diz que estrutura foi subdimensionada ARAPIRACA- ASecretaria de Estado da Saúde reconhece que a Unidade de Emergência (UE) Doutor Daniel Houly funciona no limite de sua capacidade. De acordo com o secretário Hebert Motta, a estrutura do local foi subdimensionada, já que o hospital atende à população das regiões Agreste, Sertão e do Baixo São Francisco. Além de pacientes alagoanos, a UE recebe pacientes dos estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe. “A estrutura foi pensada para beneficiar a população de

Arapiraca, mas o hospital atende a pacientes de toda a região do Estado, porque se tornou referência em Alagoas. Aconstrução de Unidades de Pronto Atendimento deve diminuir a superlotação. Oito UPAs estão em andamento e mais nove estão previstas para o próximo ano. O objetivo é implantar unidades no entorno dos hospitais que existem”, disse Motta. Para o secretário, não há atraso na implantação de UPAs em Alagoas. “Pernambuco e Rio de Janeiro são os estados com o

maior número de unidades. Mas, eles construíram as unidades com recursos próprios. A política nacional de descentralização teve início no final do ano passado e iniciamos a construção de oito unidades. Com o Plano de Aceleração do Crescimento 2, estão previstas mais nove UPAs”, expôs. Motta também lembrou que a inauguração do Hospital de Santana do Ipanema, no Sertão, deve diminuir o fluxo de pessoas na UE do Agreste. “A unidade recebe hoje pessoas de diversas cidades do Sertão. Essa

realidade deve ser alterada com a inauguração do hospital. O objetivo é descentralizar as ações e fazer com que a UE receba apenas casos de urgência e emergência que necessitem de internação”, acrescentou. Na última semana, o secretário participou da entrega de equipamentos para a UE e mais três hospitais de Arapiraca. Um investimento de cerca de R$ 600 mil. Foram entregues as unidades mesas cirúrgicas, carros de anestesia, conjunto de craniótomo e monitor multiparâmetro.

Durante os finais de semana, atendimentos chegam a triplicar na UE do Agreste

Pacientes são atendidos em leitos improvisados nos corredores

Diretor pede demissão, mas volta atrás ARAPIRACA - Poucas horas depois de anunciar o desligamento da Unidade de Emergência do Agreste, o diretor-geral José Karlisson Valeriano decidiu voltar atrás na última terça-feira. Ele informou que a decisão de permanecer na função foi tomada depois de conversa com o secretário de Estado da Saúde, Hebert Motta, que esteve em Arapiraca para a entrega de equipamentos em quatro hospitais do município. Valeriano diz que o pedido de afastamento se deu pelo fato de sua formação está voltada para o atendimento primário,

que é a atenção básica, e não para casos de urgência e emergência, como acontece na unidade. Ele ressalta que, embora o cargo de diretor-geral não exija esse prérequisito, ele sente a necessidade de atuar na área específica. “Quando assumi a Unidade de Emergência do Agreste, sabia que passaria apenas um período na função de diretor. Acredito que cumpri minha função, mas, mesmo assim, decidi continuar no cargo. Conversei com o secretário Hebert Motta e entendi a importância em dar continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido. Nós en-

frentamos problemas, é verdade, mas nada que não possa ser resolvido”, acrescentou o diretor-geral. Conforme Valeriano, o pedido de afastamento não tem relação com as condições de trabalho que o Estado oferece aos servidores da unidade. “As condições não são as melhores, mas estão dentro do aceitável. Na condição de diretor-geral, especificamente, não posso dizer que estou sobrecarregado como alguns médicos alegam. Adecisão de sair estava mais relacionada a formação do que às más condições de trabalho”, acrescentou.

Na manhã de ontem, o secretário Hebert Motta chegou a pedir, durante entrevista em rádios locais, que Valeriano reavaliasse a decisão de deixar a função de diretor-geral. Motta participou da entrega de equipamentos para os hospitais de Santa Maria, Afra Barbosa, Unidade de Emergência do Agreste e Nossa Senhora de Fátima, avaliados em cerca de R$ 600 mil. Ele também entregou à Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca 425 bicicletas destinadas a ações do Programa de Saúde da Família, desenvolvidas por agentes de endemias.

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Grand

Monde Por Aroldo Marques

E-mail: harold_marques@hotmail.com

O prefeito Marcos Madeira se faz excelente anfitrião quando os amigos e a imprensa visita sua belíssima Maragogi

MÉRCIA DA GROPIUS

OITO ANOS DE SPA

Arquiteta urbanista há dezoito anos no mercado, pós- graduada em designer de interiores, tendo uma vasta experiência profissional Mércia França, tem formação acadêmica pela UFAL, e já assinou e executou importantes projetos no Estado de Alagoas e nas principais cidades do Nordeste com particularidade em Maceió e Arapiraca, terra natal onde tem realizado muitos sonhos para sua grande clientela. Atualmente a Mércia da Gropius, como sua clientela gosta de identificar, atende no seu escritório que fica na requintada galeria do Maceió Atlantic Suíte (antes Hotel Meliá), no Jatiúca. Reside em Maceió, mas continua atendendo sua clientela arapiraquense. Casada com o empresário Celso França e mão de três lindos filhos; Giulia, Hugo e Caio Carvalho França... Em síntese a arquiteta Mércia França está na sua melhor fase da vida colecionando sucesso profissional e desfrutando os melhore momentos de sua vida junto à família. Parabéns!!!

Na programação da edição de aniversário do Summer Spa by Prodieta, que acontece de 21 a 28, no Summerville Beach Resort, em Muro Alto - Porto de Galinhas (PE), estão aulas de Mate-Pilates, técnica de exercícios sem a utilização de aparelhos, ministradas pelas profissionais Daniele Barreto e Mirela Figuerêdo, da Soul Studio Pilates. Show com a Orquestra Viena, palestra com a psicóloga Manoela Malta sob o tema "Reflexões acerca da relação com a comida: da necessidade à compulsão" e tratamentos Kur Boutique também estão inclusos no pacote especial.

ESCOLA SANTA ESMERALDA Nos feriados de datas comemorativas a educadora Lusineide Afonso de Almeida, a querida Luka, está sempre proporcionado diversão e arte aos alunos de sua escola, desta vez, ainda em nome do Dia das Crianças, Luka e um grupo de professores conduziram uma turma à Fortaleza-CE, em excursão ao Beach Park... Fazendo jus ao slogan da Escola Santa Esmeralda: "Criar é Viver, Viver é aprender!" seus alunos são criativos e vivem aprendendo a viver com qualidade de vida. Um requisito do Dom Bosco, o sistema de ensino do Colégio. Sucesso!!!

FM Produções e Terra Produções. Entre no clima, para reviver os melhores hits do forró brasileiro.

HOTEL PRAIA DOURADA

Por onde se passa na cidade de Arapiraca se vê faixas com frases dizendo assim: "Ciel Maravilha, Nós Gostamos de Você.." "Ciel Nós Te Amamos". Poxa! Nunca na historia do ASAse viu tantas declarações de amor ao um ídolo do futebol como a Ciel, este menino talentoso que gosta de tomar uns drinques "on the rock´s" mas que faz bonito no campo. Como o sucesso de jogador de futebol é relâmpago tal qual ao de modelo, se faz necessário que os dirigentes e amantes do ASA valorize e invistam mais na qualidade de vida do Ciel e de todos que fazem o ASAGigante. Vamos dividir mais essa bola!

Arapiraca agora conta

com a loja CVC de Turismo, "onde os sonhos viram conquistas" é o que diz a gerente Ligia e suas agentes credenciadas. Com inéditas ofertas de viagens a CVC Turismo de Arapiraca está "bombando" pacotes com até 10 X sem juros e sem entrada... Agora está mais fácil viajar e conhecer as maravilhas do novo e velho mundo. Faça uma visita a CVC Turismo em Arapiraca, fica vizinho a maison VIA G.

Conforto, tranqüilidade, lazer, alegria, descontração e segurança, numa das praias mais lindas da "Costa dos Corais" - O Hotel Praia Dourada a beira mar, na praia de Burgalhau oferece um serviço de qualidade e excelente atendimento com aquele jeito nordestino de receber. Vivemos momentos de conforto e felicidade nas águas mornas e transparentes e caminhamos pelas belíssimas paisagens de coqueirais, mangues e areias brancas da praia de Maragogi. No Hotel Praia Dourada desfrutamos de completa estrutura garante uma estada tranqüila e confortável. Acoluna "grand monde" aprova e indica com ponto obrigatório de turismo da "Costa dos Corais" do litoral norte alagoano. Hotel Praia Dourada É tudo que há!

FORRÓ DO BRASIL

1º FESTIVAL DE COMÉDIA

O Espace Casa de Show de Arapiraca, vai sedia o maior encontro de forró do Brasil, no próximo dia 10 de dezembro, com as renomadas bandas: Magníficos, Limão com Mel e Forró Mastruz com Leite... Uma festa imperdível com assinatura de realização da

Rir é o melhor remédio, quem não concorda? Para sair do marasmo e espairecer felicidade com boas gargalhadas o remédio é ir ao teatro assistir as peças teatrais que virão no formato de Festival de Comédia nos próximos dias 7, 8 e 9 de dezembro, com a Cia Paraibana de Teatro encenando as peças; As Coroas, Pastoril Profano "de Volta as Aulas" e Branca de Calvão e as

No Hotel Praia Dourada, em Maragogi, Vivemos as paisagens parasidiaca

ASA NO CENÁRIO BRASILEIRO

CVC TURISMO

A educadora Lusineide Afonso, a querida Luka, comunicando o novo sistema de ensino Dom Bosco, na Escola Santa Esmeralda

Sete Nevinhas... Vamos viver de rir em homéricas gargalhadas. O Evento tem assinatura deste colunista e de um grupo de empresas parceira fazendo acontecer à cultura sustentável. Nosso intuito é mostrar a sociedade arapiraquense o potencial do teatro do SESI Arapiraca e trazer o hábito de ir ao teatro. Não fique de fora!

HALLOWEEN MIRAGE NIGHT Aconteceu no ultimo dia 06 de novembro no Orákulo, em Maceió, o Halloween Mirage Night evento realizado por André Fon e Cléo Araújo ao som do Dj Duarte e da Banda Alma de Borracha a decoração ficou por conta de Aldo Rodrigues da Só Festejos e a iluminação cênica foi da empresa " Da Rave". O evento será exibido no proximo dia 20/11 na Tv Mar canal 25 Net as 16:00h no programa Planeta Fashion com direção de Daniel Lessa . A fantasia premiada da noite foi a do jovem Tércio Davi fantasiado do Vingador da caverna do Dragão que foi uma das atrações da grande noite que vocês podem conferir na cobertura fotográfica registrada pela RDN da empresaria Rita Lessa.

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA Alunos do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio Cristo Redentor de Palmeira dos Índios realizaram visita as nascentes recuperadas na zona rural do município. O projeto Sombra e água Viva já recuperaram 19 nascentes na Bacia do Rio Coruripe que nasce na localidade de Coruripe da Cal em Palmeira dos Índios. Os estudantes vão realizar uma exposição fotográfica no período de 16 a 19 deste mês, com foco na Natureza e no Meio Ambiente Studio André Fon

Branca de Calvão e as 7 Nevinhas será a apresentação inédita do Festival de Comédia no SESI Arapiraca em dezembro

Ciel, Didira e Cal, trio maravilha nós gostamos de vocês... Asa rumo aos 60 Pontos. Parabéns!

HALLOWEEN MIRAGE NIGHT teve como protagonista o fotoartista André Fon, de Drácula, com seu programa Planeta Fashion

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Economia

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Bons negócios na hotelaria de Alagoas ABIH prevê crescimento de 10% na taxa de ocupação para temporada de verão que está começando no Estado Nide Lins Repórter

Tempo bom para Alagoas. Está é a previsão da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) para a temporada de verão que começa em dezembro e se estende até março (carnaval). E tanto faz se o empreendimento é de grande, médio ou pequeno porte, o mercado está aquecido. O resort Salinas de Maragogi está com seus 236 apartamentos vendidos para o réveillon. O Maceió Hostell (categoria econômica) com 20 unidades não tem mais vagas também par ao réveillon e para o mês de janeiro. Para o presidente da ABIH,

Carlos Gatto, as expectativas são otimistas e a temporada de verão 2010/2011 deverá ser melhor do que o ano passado, com um aumento de 10% no fluxo de turista. “O trabalho crescente e permanente de divulgação de Maceió e de outros destinos turísticos do Estado no mercado nacional e internacional está resultando no aumento da taxa de ocupação nos últimos três. Alagoas tem um grande diferencial e as ações de promoção são compartilhadas pelas secretarias de turismo do Estado (Setur) e de Maceió (semptur) e ABIH”. Ainda na opinião de Carlos Gatto o Caribe é maior concorrente não apenas de

Alagoas, mas do Nordeste. A e para janeiro a previsão da desvalorização do dólar e o taxa de ocupação gira em aumento do número de voos torno de 80% a 90%. deixam a região do Caribe O novo hotel conta mais competitiva em 110 unidades. relação ao Nordeste. O empresário “Precisamos que o Glênio Cedrim, avagoverno federal estilia que Maceió está mule mais o turismo vivendo um bom Os novos doméstico. Mas, o momento no turishotéis destino Maceió está mo. “A capital alaampliam a bem, e com a inaugugoana melhorou ração de dois hotéis muito, está mais oroferta de (Mercuré e Tropicalis) ganizada, mais bonileitos a cidade vai aumenta, com bons restautar a sua capacidade rantes. O turista perleitos”, diz. cebe estas mudanças O hotel Tropicalis, e começa a fazer no bairro da Ponta “boca-boca”, a melhor mídia Verde, começa a funpara a cidade”, disse. cionar este mês em soft-openOs empresários do ing (período de treinamento) Mercure, da rede Accor, tam-

bém estão confiantes no turismo alagoano e planejam abrir as portas do hotel no mês de janeiro. Com investimento de R$ 20 milhões, o novo hotel com 116 apartamentos vai gerar 40 empregos diretos. Segundo o sócio do Mercure, Osman Ramires, neste mês e em dezembro o hotel vai funcionar em softopening para o treinamento dos funcionários, mas em janeiro será aberto ao público. A previsão de taxa de ocupação é de 80%. “Nossa tradição é na construção civil, como Alagoas tem grande potencial para o turismo, resolvemos diversificar nossos produtos”, disse Ramires, adiantando que os

sócios já compraram outro terreno para construir mais um hotel em Maceió. O empresário Mauro Vasconcelos, do hotel Ponta Verde, compartilha da mesma opinião, a perspectiva da alta temporada promete ser melhor do que a do ano passado. “Este feriadão da República foi muito bom para a hotelaria, aliás, surpreendeu. Foi melhor do que o ano passado. Para janeiro, a ocupação deve ficar entre 97% e 98%. A divulgação do destino Maceió e os voos chateres colaboraram para o aumento do fluxo dos turistas na cidade”, afirmou Vasconcelos, que em 2011, inaugura o primeiro hotel do grupo na praia do Francês. Fotos: Larissa Fontes/Estagiária

Na temporada 2010/2011, alguns hotéis já estão com reservas de 100% para o o réveillon e janeiro

Demanda maior, novos empregos Dos 74 apartamentos do Village Barra Hotel, em Barra de São Miguel, litoral sul de Alagoas, 96% já foram vendidos para o réveillon. Para manter a qualidade dos serviços, o hotel que tem 55 funcionários já contratou mais 20% da mão de obra para atender a demanda de turistas do Sul, Sudeste e CentroOeste. O gerente de Marketing e Vendas do empreendimento,

Eliseu Barbosa, informou que para temporada 2010/2011 a taxa de ocupação deve aumentar entre 10% a 11% em relação ao ano passado. A presidente da Associação dos Empreendedores do Turismo do Litoral Sul (ASSERT), Adriana Franco, destaca que janeiro é sempre um ótimo mês para os empresários de turismo. “Também estamos otimistas com a temporada de verão. Este mês já

melhorou bastante. Para o réveillon a procura está ótima e para janeiro as pousadas que tem dois funcionários contratam mais dois ou três gerando novas oportunidades”, informou Adriana. Para a temporada de verão 2010/2011, já estão previstos mais de 50 voos charteres de 14 cidades brasileiras, além de voos internacionais dos mercados tradicionais, como Argentina, Itália e Chile.

Novo Hotel Mercure espera a ocupação de 80% dos leitos disponíveis já no primeiro mês do próximo ano

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Imobiliário

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Imóveis.com Theodomiro Jr.

imobiliario@ojornal-al.com.br

QUEBRADO PARADIGMAS A escolha do Condomínio Jardim Tropical como o melhor empreendimento de 2010 dentre os 19 inscritos causou surpresa mas também muita satisfação para quem acompanha essa premiação, desde que foi criada. Surpresa, porque ela quebrou o paradigma construído ao longo dos anos de que para ser “top” o empreendimento deveria ser de luxo, erguido na beira-mar ou com características que elevariam seu m2 às alturas. Não foi o que aconteceu desta vez. A escolha causou satisfação por que não precisa ter cifras astronômicas, nem estar na área mais valorizada da cidade para que um empreendimento tenha o seu valor reconhecido. Vale lembrar que o Jardim Tropical é um condomínio de 600 casas, localizado por trás do Denisson Menezes, onde no passado existia uma favela. O acesso mais fácil é pelo Village Campestre, passando pela Vila Olímpica. Vale lembrar também que se trata do primeiro projeto do programa Minha Casa, Minha Vida contratado em Alagoas, empreendimento que deve ser o primeiro a ser entregue no País.

LULA EM MACEIÓ Após ser laureado com o prêmio máximo da construção civil alagoana, o Condomínio Jardim Royal pode voltar a ser manchete nos jornais de todo o País. A explicação é simples: os sócios da Contrato Construções - Vinícius Cansanção, João Teixeira e Guilherme Melro - estão articulando a vinda do presidente Luís Inácio Lula da Silva para participar da entrega das chaves aos moradores.

SONHO REALIZADO Afinal, trata-se do primeiro empreendimento do Minha Casa, Minha Vida efetivamente concluído e pronto para ser entregue. Seria o coroamento de um sonho que o próprio Lula acalenta: reduzir o déficit habitacional brasileiro e estimular a criação de empregos e renda na cadeia da construção civil.

VENCEDORES Além da Contrato e da V2 Construções, que abocanharam dois prêmios cada uma, os grandes vencedores da festa da Ademi foram: Soares Nobre (a imobiliária foi responsável pela comercialização de três empreendimentos vencedores); Artecetera e Sotaque Propaganda (as duas agências levaram para casa dois troféus cada); o arquiteto Mariano Teixeira (que subiu três vez no palco para receber seus troféus) e Ronald Vasco Junior (que levou dois prêmios como engenheiro responsável). Ufa!

Construtores, corretores, publicitários, arquitetos e engenheiros posam para foto oficial em clima de muita vibração e descontração

E o Master Ademi 2010 vai para... Contrato Construções É a primeira vez que um projeto Econômico recebe o prêmio principal O Residencial Jardim Tropical, da construtora Contrato, foi eleito o empreendimento do ano na 13ª edição do Prêmio Master Ademi. Anualmente, sempre no segundo semestre, a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-AL) convida um grupo de especialistas para escolher os melhores projetos residenciais e comerciais do setor. Este ano, a novidade ficou por conta da categoria Econômico (Destaque Residencial Econômico, para projetos já construídos, e Destaque Lançamento Econômico, para projetos em fase de lançamento). A premiação elegeu os dois melhores empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida em Alagoas. Foram agraciados o Eco Villares Residence

2, da Cerutti Engenharia (erguido e já entregue, vizinho ao Ecoparque, na Serraria) e Jardim Royal, da Contrato, em construção próximo ao Eustáquio Gomes. O evento premiou não somente construtores, mas também imobiliárias, agências de publicidade, engenheiros e escritórios de arquitetura. No caso do Jardim Tropical, que faturou o Master Ademi o principal prêmio da noite foram agraciados também a imobiliária Soares Nobre, a agência Artecetera, a arquiteta Ana Karina Cansanção e o engenheiro e um dos sócios da Contrato, Guilherme Melro. A comissão julgadora visitou canteiros e analisou projetos observando critérios como qualidade, soluções inovado-

ras, integração com o meio ambiente, marketing e responsabilidade social. Segundo Jubson Uchôa, presidente da Ademi/AL, o Prêmio Master incentiva a melhoria da produção arquitetônica e construtiva, valorizando o mercado local e promovendo qualidade de vida para os alagoanos. Além do Prêmio Master Ademi 2010, os 19 empreendimentos inscritos concorreram aos troféus "Destaque" em nove categorias distintas (ver box abaixo). O "Prêmio Master Ademi 2010" foi concedido ao empreendimento que, dentre os vencedores da categoria "Destaque", obteve a maior pontuação. Na opinião do diretor de

responsabilidade social da Ademi, Ronald Vasco, "o Prêmio Master é um estímulo em vários aspectos, inclusive comercial”. "Os lançamentos vencedores, por exemplo, já entram no mercado com o selo de premiado. Isso conta muito na hora da venda," afirma Ronald. A premiação contou este ano com a parceria da FieaSenai, Sebrae, Caixa, Algás, Alcoa, Cimpor Brasil, Grafmarques, Ibratin e Atlas Schindler. A festa, realizada na última quinta-feira no Espaço Pierre Chalita, no Jaraguá, foram homenageados o pedreiro e poeta Antônio Rodrigues (da Delman), a arquiteta Zélia Maia Nobre e o ex-governador Luís Abílio (in memoriam).

SEM DESTAQUE COMERCIAL Pouca gente percebeu, mas não houve agraciado na categoria Destaque Empreendimento Comercial. Só não se sabe se não houve candidatos ou se os projetos não estavam à altura da comissão julgadora.

PRÊMIO DEMOCRÁTICO

PREMIAÇÃO POR CATEGORIA

Conheça os projetos vencedores MASTER ADEMI 2010 - COND. JARDIM TROPICAL - CONTRATO CONSTRUÇÕES

Vale destacar, ainda, que a premiação este ano foi bem democrática, evitando a concentração de troféus nas mãos de poucos. Empresas com menos tradição no setor foram laureadas, dentre elas a Sotaque Propaganda, Lira PUB, Base Propaganda, Cido Lopes, só para citar as agências.

LANÇAMENTO RESID. ECONÔMICO CONJUNTO JARDIM ROYAL CONTRATO CONSTRUÇÕES

ESTREANTE Parabéns também à estreante Unicon, agraciada na noite desta quinta-feira com o Residencial Vivant, no primeiro ano de participação no Master Ademi. A Contrato recebeu dois prêmios: o Master Ademi, com o Jardim Royal, e o Destaque Lançamento Econômico, com o Jardim Tropical

EM FOCO

RESIDENCIAL ATÉ 90M EDIFÍCIO PERSONALE V2 CONSTRUÇÕES

RESIDENCIAL >90M² ATÉ 130M² EDIFÍCIO VIVANT RESIDENCE UNICON CONSTRUÇÕES

RESIDENCIAL > 130M² ATÉ 180M² EDIFÍCIO ELEGANCE CONSTRUTORA DELMAN

LANÇAMENTO RESID. ATÉ 90M² RESIDENCIAL ILOA VIDA E FAMÍLIA VIVENDI EMPREENDIMENTOS

LANÇAMENTO RES. > 90M² ATÉ 180M² EDIFÍCIO QUATRINO V2 CONSTRUÇÕES

RESIDENCIAL ECONÔMICO ECO VILLARES II CERUTTI ENGENHARIA

Ao lado do empresário Ronald Vasco Junior, o pedreiro Antonio Rodrigues foi um dos homenageados na festa da Ademi que escolheu os melhores projetos do mercado imobiliário em 2010. Do alto dos seus 63 anos, Rodrigues trabalha com afinco nos canteiros da Delman Construções. Operário, ele faz questão de enfatizar que é também um poeta. E foi com poesia, que agradeceu a homenagem.

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Dois

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Confira as promoções na Revista da TV

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Lula Castello Branco

Uma vida ritmada pela rabeca O Caderno Dois abre as suas páginas neste domin g o p a r a f a la r d e um h o me m q ue te ve a sua vida transformada pela música. Alagoano da histórica Marechal Deodoro, Nelson da Rabeca percorre o mundo acompanhado do seu instrumento, que o tornou um autodidata na sua fabricação, no seu manuseio e na arte de tocálo. Agora, o seu saber está sendo estendido em oficinas através de um projeto com prazo de conclusão previsto para fevereiro de 2011

PÁGINAS B2, B3, B7 E B8.

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O JORNAL JORNA L

Variedades B2

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Elô Baêta Repórter

A rabeca transformou o homem do campo em mestre Nide Lins

m algum momento da história, fala-se nela. Sua feitura é popular. De madeira rústica geralmente é idealizado seu corpo. Modelado como a se pensar estar diante de uma pêra. Talvez não importe se possui três, quatro ou cinco cordas. O que impressiona mesmo é o som inesperado, próprio, que dela sai. Para muitos, sentido, tristonho, quando suas cordas são amaciadas pelo arco à mão do seu tocador, que se mantém aconchegado a ela à altura do coração, com a cabeça recostada a sua base. Estar diante dela, certamente, é abrir-se a mais um daqueles momentos únicos entre músico e um instrumento que se tem notícia de ter existido nas grandes civilizações da Ásia e da África, em algum momento de suas histórias. Que viajou até a Europa, durante a dominação dos mouros, para ser apreciado entre os menestréis medievais. Que nunca precisou de aval erudito para se legitimar. Que chegou a perder as atenções da nobreza para o seu quase sucessor: o violino. Que teve forças para se espalhar pelo Brasil, sobretudo nos ninhos populares festivos e religiosos, adaptando-se com pose e personalidade em cada um deles: dos fandangos paranaenses, cavalos-marinhos pernambucanos e reisados mineiros aos redutos culturais-populares alagoanos. Apenas alguns atributos, dos tantos existentes, de um único instrumento: a rabeca. Essencial para falar sobre um alagoano, de 69 anos, da histórica Marechal Deodoro, que passou boa parte da vida embranhado nos canaviais, cortando e limpando cana, até ser fascinado por uma imagem na tevê de um homem qualquer tocando violino. Homem e instrumento que o fizeram sair de porta afora como criança - já com fios brancos na cabeleira anunciando uma maturidade que já atingia os 54 anos - em direção ao mato. Lá escolheu a árvore, cortou a madeira, deixou secar ao Sol, deu forma. Dias depois, estava pronto o instrumento saído das suas mãos, que mudaria definitivamente a sua vida. O primogênito de tantos que viriam a surgir. Foi a rabeca que o fez ver a sua dura lida com a cana como coisa do passado. Que o fez enxergar os palcos como o seu glamour cotidiano. Que levou até ele o respeito de ser um patrimônio vivo de Alagoas. Que foi adicionada ao seu nome pela sua magistral intimidade com ela. Que simplesmente transformou o homem do campo Nelson dos Santos em um mestre não só na arte de tocá-la, mas também de fabricá-la. Que o possibilitou a correr o Brasil e o mundo, conhecido e reconhecido, como Nelson da Rabeca.

E

O primeiro palco Seu Nelson e a rabeca fabricada por ele ganharam mesmo o mundo. Um mundo que ele começou a descortinar no que ele chama de “o primeiro palco de sua vida”: a praia do Francês. Foi lá que, com o seu envolvente jeito de ser e de tocar, encantou muitos turistas, nos finais de semana, embalados, mais das vezes, Por Asa Branca, o clássico do rei do baião, Luiz Gonzaga. Assim foi aparecendo. Ultrapassando fronteiras. Conquistando pouco a pouco, um a um, cada público - baianos, pernambucanos, recifenses, cearenses, porto alegrenses, paulistas, cariocas e, claro, alagoanos -, que respeitosamente passou a aplaudi-lo e que o faz até hoje. Enquanto as rabecas construídas por ele - que, pelas suas contas, já são mais de cinco mil - na oficina no quintal da sua casa, no chão marechal deodorense, espalham-se pelo mundo afora, de acordo com as revelações do mestre, mais valorizadas. “Antes vendia as minhas rabecas por apenas R$ 10, hoje chego a receber R$ 600 por cada uma delas”, conta. Seu Nelson da Rabeca: “Antes vendia as minhas rabecas por apenas R$ 10, hoje chego a receber R$ 600 por cada uma delas”

CONTINUA NAS PÁGINAS B3, B7 E B8.

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O JORNAL JORNA L

Variedades

B3

Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: cultura@ojornal-al.com.br

Revirando páginas de sua história

Nelson da Rabeca e Gilberto Gil por ocasião do tombamento da cidade de Marechal Deodoro como Patrimônio Histórico Nacional

Acervo: FMAC

Encontros com ilustres no universo musical - seja no terreno melódico ou no seio das composições - são revelados por ele como destaques na sua trajetória. Sempre acompanhado de dona Benedita, sua fiel companheira há quase 50 anos, o mestre dividiu palcos com muitos nomes de quilate, como Hermeto Pascoal, Antônio Nóbrega, o saxofonista norueguês Rolf-Erik Nystrom, o sanfoneiro alagoano Tião Marcolino, o rabequeiro gaúcho Zé Gomes, o mestre pernambucano Salustiano e com outros tantos em muitas turnês. Sem esquecer o seu lado a lado com Gilberto Gil por ocasião do tombamento da cidade de Marechal Deodoro como Patrimônio Histórico Nacional. Revirando as páginas da sua história, encontra-se ainda o citado como “um grande encontro”. Dessa vez, entre ele e o professor de Rítmica na Unicamp, violinista por formação e rabequeiro por opção José Eduardo Gramani, autor de uma pesquisa sobre a rabeca realizada nos fins dos anos 90. Investigando uma rica fração do universo musical brasileiro, o estudo trazia o acompa-

O rabequeiro e sua fiel companheira há quase 50 anos, dona Benedita

nhamento dos trabalhos de quatro construtores do instrumento - de diferentes regiões e características artesanais distintas -, dentre eles, seu Nelson e seus dotes, fazendo o registro do processo de feitura das rabecas saídas de suas mãos. Interrompida devido à morte do professor, a pesquisa foi recuperada, reorganizada pela única filha do autor, Daniella Gramani, e transformada em um livro com 120 páginas, intitulado Rabeca, o som inesperado, trazendo fotografias do processo de lutheria do instrumento, textos explicativos sobre os artesãos, além de partituras especialmente compostas para a rabeca. E seu Nelson lá está, magistral. Envolvido pela riqueza timbrística da primeira rabeca fabricada pelo alagoano, percebida ao primeiro contato do pesquisador com o instrumento, passando a chamá-lo de Deodora, Gramani também se sentiu inspirado a compor vários temas, que se tornaram exclusivos para a rabeca do seu Nelson e posteriormente registrados em um CD gravado em 1994. (E.B.)

O DVD de 2007 tem direção e roteiro de Fernanda Reznik e produção-executiva de Keyler Simões

O disco de 2006 foi lançado com o apoio do Sesc e da Petrobras

Poeta na investida em álbuns, DVD e na associação que leva o seu nome O deodorense não só soltou as mãos na idealização do instrumento, como deixou fluir o seu lado poético como autor das músicas que passou a interpretar na sua inseparável rabeca, como ele mesmo diz, “como um poeta, com tocadas sempre diferentes, que nunca caem”. O resultado dessa investida são os álbuns Caranguejo Danado (2000), Nelson da Rabeca Pros Amigos (2006) e o Segredo das árvores (2007), lançados com o

apoio do Sesc e da Petrobras. E, para contar a sua vida e a sua obra, foi lançado Rabequiê em 2007. Com direção e roteiro de Fernanda Reznik e produção-executiva de Keyler Simões, o DVD traz no nome o título de uma canção composta por sua esposa e fiel parceira, nos palcos e na vida, em homenagem a ele; uma série de revelações, como a fuga do casal para que pudessem se casar, além de depoimentos da famí-

lia do mestre e dos que de perto acompanharam os caminhos artísticos percorridos por ele, como a musicista Catarina Labouré e o pesquisador musical Gustavo Quintela. Outras fronteiras também foram vencidas com a criação da Associação dos Amigos de Nelson da Rabeca, fruto da união de artistas, intelectuais e agentes culturais alagoanos, como um reconhecimento do talento musical do mestre como

um dos mais legítimos representantes da cultura popular alagoana. Tudo isso só fez aumentar ainda mais os tantos convites para a sua subida a muitos palcos, como o do Circuito Nacional de Música Sonora Brasil, do Sesc, sendo o único músico a participar de duas edições do evento. (E.B.) CONTINUA NAS PÁGINAS B7 E B8.

TV ABERTA EDUCATIVA 05h00 05h30 06h00 07h00 08h00 09h00 11h00 11h45 12h00 12h30 13h00 13h30 14h00

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Via Legal Brasil Eleitor Palavras de Vida Santa Missa Viola Minha Viola Campeonato Brasileiro Série C ABZ do Ziraldo Curta Criança Um Menino MuitoMaluquinho Catalendas Dango Balango TV Piá Stadium

TV ALAGOAS 05h00 06h00 07h00 07h30 08h00 10h00 14h00

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Aventura Selvagem (Reprise) Pesca Alternativa Vrum Ganhe Mais Dinheiro Com Jequiti Igreja Mundial Domingo Legal Eliana

Canal 3 15h00 16h00 17h00 17h30 18h00 19h00 20h00 21h30 22h00 23h45 00h45 01h45

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A'Uwê Ver TV De Lá Pra Cá Cara e Coroa Papo de Mãe Conexão Roberto D'Ávila EsportVisão Nova África Cine Ibermédia A Grande Música DOC TV Curta Brasil

Canal 5 18h00 - Roda a Roda Jequiti 18h45 - Programa Silvio Santos 23h00 - De Frente Com Gabi 00h00 - Série - Arquivo Morto // Cold Case 01h00 - Série - Desaparecidos // Without a Trace 02h00 - Série - Estética // Nip/Tuck 03h00 - Encerramento

Canal 7

TV GAZETA 04h45 - Santa Missa 05h50 - Sagrado 06h00 - Gazeta Ruaral 06h25 - Pequenas Empresas 07h00 - Globo Rural 07h55 - Auto Esporte 08h15 - Esporte Espetacular 09h50 - Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1 11h50 - Os Caras de Pau 12h40 - Temperatura Máxima - Quarteto Fantástico 14h39 - Globo Notícia II

14h42 - Domingão do Faustão 15h45 - Futebol 2010 - Campeonato Brasileiro: Fluminense x Goiás 18h00 - Domingão do Faustão 19h45 - Fantástico 22h10 - S.O.S Emergência 22h40 - Domingo Maior - O Detonador 00h20 - Sessão de Gala - Ultravioleta 01h45 - Corujão

Canal 11

TV PAJUÇARA 01h15 04h25 04h55 05h45 06h15 07h00 08h00 09h00

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IURD Bíblia em Foco Desenhos Bíblicos IURD - Nosso Tempo Desenhos Bíblicos Record Kids Ponto de Luz Informativo Cesmac

09h30 10h00 11h00 15h00 19h00 22h15 23h00 00h00

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Conexão Alagoas da Sorte Tudo é Possível Programa do Gugu Domingo Espetacular A Fazenda Serie Heroes IURD

TV BANDEIRANTES Canal 38 06h00 09h30 10h00 11h00 11h30 13h00 14h30 15h30 18h00 20h00 20h50 20h00 22h00 22h33 23h30 00h00 00h45 02h45

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O JORNAL

Espaço B4

O que fazem Izabel e Fátima

UMAS POUCAS PALAVRAS

Uma grande honra

Sávio de Almeida

B5

Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: ojornal@ojornal-al.com.br

É uma grande honra fazer companhia aos autores deste livro, mais um lançamento da EDUFAL e que pode ser adquirido pela Internet ou na livraria situada no campus. Novamente fica a necessidade de pensar um lugar para a EDUFAL aqui no centro desta nossa bendita Maceió cheia de aflitos, apesar da padroeira ser a Nossa Senhora dos Prazeres. Bom, somos amigos de anos; já comemos mais de uma bar-

rica de sal juntos: decência e saber é lema das duas e não um dilema. Transcrevo o prefácio que andei escrevendo, convidado pela Izabel. Nossa, foi uma honra realmente. Espaço transcreve, também, parte de texto das organizadoras. Elas vivem e estudam a questão. Em face do espaço, retiramos algumas citações do texto das professoras Izabel e Fátima. Não prejudicamos o material.

Professoras doutoras e gente fina ou gentes finas des tãos boas amigas ques sãos

Cada continente tem seu grande espírito. Cada povo polariza-se em alguma localidade particular que é a casa, a terra mãe. Lugares diferentes na face da terra têm emanações vitais diferentes, vibrações diferentes, emanações químicas diferentes, polaridades diferentes com diferentes estrelas: dê o nome que se quiser, mas o espírito do lugar é uma grande realidade. D. H. Lawrence

Fotos: Luiz Sávio de Almeida

Uma pequena nota sobre o Mar&Sal e o seu último livro Luiz Sávio de Almeida mais do que evidente: a palavra prefácio sugere um toque preliminar sobre a obra, sendo uma indicação para o leitor. Nada impede que ela agregue elementos a sugerirem sobre a leitura a ser realizada, sendo de bom alvitre entender, deste logo, que qualquer boa leitura é um sugestivo diálogo com autoras, com os temas e o contexto da obra. Necessariamente, uma leitura sempre ensaia perguntas fundadas em um diálogo que vai sendo esclarecido e esclarecendo na medida direta em que as falas de texto, contexto, autoras e leituras se pronunciam. E este diálogo é válido por existir e não, meramente, por onde chega ou para onde leva. Ele existe pelo fato de que existe algo a esclarecer, mas não requer, obrigatoriamente, o esclarecimento. Aproveito, neste sentido, um pouco de Levy-Strauss ao discutir sobre história e utilizar Rousseau: mesmo que algo não seja verdadeiro, é fundamental que seja discutido e exaurido pelo, inclusive, valor de circunstância heurística que representa a própria discussão. Envolvendo este discutir com a natureza de um diálogo, tem-se a boa indicação sobre como um texto é historicamente ou sobre quais os sentidos que pode ter no tempo. Deste modo, seria possível considerar que uma leitura consiste em ter-se sujeitos em diálogo e é ele um dos modos de partilhamento dos mesmos sujeitos, com o seu tempo, devendo ser considerado que todo e qualquer texto contém um elemento essencial e não tão evidente: a história. Não há obra sem um tempo e é nele que ela adquire significação e é nele que ela interfere em diversos graus de densidade. O fundamental é que basta existir para fomentar o diálogo, para determinar possibilidades de interpretações e nisto está, imediatamente, implicada a ação no ato de dialogar ou a gestação política do ato de ler, da realização da leitura, ampliandose o significado de texto nas cercanias do que é proposto em Geertz, no que, concebemos, não se dá anulação do que se poderia ter como dialético. É esta dimensão dialogal da leitura, aquilo que nos interessa neste pré-fácio ou neste fazer antes, e ele não deixa de ser uma espécie do mesmo diálogo que já discutimos, só que vem a ser uma espécie de instrumentação ao diálogo maior e ao qual fizemos referência. Eu tomaria a liberdade de começar a leitura deste volume, procurando entender um fato singular: por detrás de suas autoras está um ente que dá sustentação à sua existência: o Mare&sal Estudos e Pesquisas Interdisciplinares, criado no ano de 1997. É preciso ressaltar o

É

que este grupo representa, como testemunho das mudanças que estão acontecendo na produção intelectual em Alagoas. Ele é um dos instrumentos de mudança e de reflexão que somente foi possível com a quebra dos padrões da excelência intelectual provinciana, uma das formas de rompimento com a concepção senhorial que vem intelectualmente ligada à construção da historiografia alagoana e base de sua constituiçao nos finais do século XIX, com a construção dos modos de ver nossa sociedade, sobretudo a partir de Caroatá e Dias Cabral. Mare&sal é um acontecimento do trânsito da sociedade alagoana cujos primórdios podem ser colocados nos marcos iniciais da urbanização com seus princípios enquadrados nos anos cinquenta, repercutindo nos sessenta. É neste trânsito que se argumenta a possibilidade da introdução sistemática da questão do gênero, ela mesma associada ao que é inerente à organização social. Claro que Mare&sal – embora não seja intencional – tem a virtude de opor-se a Marechal, termo sempre recuperado para caracterizar nossa terra, servir de espécie de sinete. É nesta argumentação do trânsito da sociedade alagoana, que o grupo passa a ter sentido, abrindo horizontes de discussão distantes do provincialismo e ligadas a razão institucional de programa de pósgraduação, também um fator de inovação na vida intelectual de Alagoas, integrado que se encontra ao Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL), da Faculdade de Letras (FALE), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), uma das nossas áreas pioneiras de montagem da pós-graduação. O afloramento da questão do gênero desafia o rumo senhorial, necessariamente articulado às formas políticas que são os preconceitos. Mare&sal é interessante, recupera, também, o tropical de nossa sociedade, categoria esquecida, que passa despercebida, mas fundamenta a noção famosa dos pecados no trópico equatoriano. Há uma ambiência para a questão do gênero: ela não se desenvolve em abstrato, mas pela construção da cultura e da sociedade. A esta construção prefiro chamar de ambiência, para ligála com maior facilidade ao que desenvolve Marx sobre a natureza em A Ideologia Alemã. Tudo isto – e poderia ser muito mais - nos leva a considerar que a denominação do grupo é uma síntese de um universo que vem sendo objeto de preocupações nas áreas do serviço social, literatura, psicanálise, direitos humanos, filosofia... Trata-se de algo em aberto, pelo modo como o próprio gênero está na base dos acontecimentos. Este

aberto possibilita um constante crescimento e a integração de áreas científicas numa matriz cujo suporte fundamental é a questão do gênero. Esta abertura e esta plasticidade é também um fator de modernização, pois, dentre outros pontos, evita o radicalismo e o dogmatismo. Não qualquer possibilidade de se construir investigativamente sobre a mulher, sem que aflore o gênero e ele não precisa ser exibido para existir como raiz. Esta amplitude leva a que se desenvolva uma matriz de forte conteúdo interdisciplinar, com a inclusão de membros da Faculdade de Medicina, onde atua a vice-líder; vincula-se ainda às Unidades Acadêmicas de Educação, de Ciências Humanas, Comunicação Social e Artes, e de Serviço Social, além do Núcleo Temático Mulher & Cidadania/ UFAL. O grupo é fértil para nossa sociedade e, ao mesmo tempo, para nossa Universidade, preenchendo os requisitos de cidadania e de excelência acadêmica. Vale a pena citar, para comprovação do que afirmamos, parte de um texto de sua líder: Entre 1999-2001, o Mare&sal desenvolveu o projeto interinstitucional “Resgate e representação da identidade de gênero de mulheres na ciência e nas artes: a passagem do privado ao público”, financiado pelo CNPq, com as participações da UFAL, UFBA e UFRPE. O grupo atua na formação de pesquisadoras/es de IC, aperfeiçoamento, mestrado e doutorado nas várias áreas do conhecimento. Atualmente conta com cinco pesquisadoras (+ 7 estudantes) da UFAL, cujos projetos convergem para o feminismo em suas várias vertentes em diálogo com outros campos do conhecimento. Sua líder é pesquisadora do CNPq, nível 2. O grupo reúne-se periodicamente para estudos e debates relacionados às pesquisas e também a interesses mais gerais. Projetos atuais: 1) Lugar do corpo nas relações de gênero: ruptura e retecimento (Geral) e Lugar/ Não Lugar do Corpo em Autoras Contemporâneas (de Literatura); 2) Compreendendo a realização progressiva do direito à alimentação adequada em populações empobrecidas no Brasil: o caso das travestis em Maceió, Al, financiado pela Sec. de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. Publicações: Livros: O corpo em revista - olhares interdisciplinares (Edufal: 2005) e a “Coleção Mare&sal” (Edufal/CNPq), três volumes: I: O corpo do desejo, de M. de Fátima M. Albuquerque; II. Retratos à margem, orgs. Izabel Brandão e Ivia Alves; III: A cientista e sua identidade de gênero, de Nádia Lima & Arrazola et all. A inovação e a função social cre-

denciam o grupo como um dos mais importantes elementos na democratização e na mudança da sociedade alagoana, dando-lhe demonstração evidente da requalificação do seu intelectual, do seu artista, do seu cientista. Ora, quebrar a mesmice da produção intelectual, propor novos temas, novos aportes é algo cuja dimensão o futuro necessariamente desvendará. E a leitura deste volume jamais poderia passar pela falta de informações sobre o grupo. Fundamentalmente, este livro é um elo alagoano com o futuro, pois é um modo de nossa expressão: um passo adiante, uma quebra na mesmice e um pé na inovação sempre procurada e sempre fundamental para a construção de uma sociedade. Mesmo que não enunciasse teses políticas, o grupo estaria obrigatoriamente colocando o poder em relevo, mas, de uma forma inteligente, encontrando o cotidiano com as formulações de natureza teóricas. Se o presente, a história em andamento já é suficiente para demonstrar a importância de Mare&sal, o que dirá na maior amplitude de avaliação no futuro. A maturidade de um grupo se revela na discussão que trava e a importância de sua contribuição está nas ações que desenvolve, na temática que propõe e seu envolvimento com a comunidade. Tudo isto transparece neste livro, onde se coloca em relevo a ideia de lugar. A natureza das contribuições está desenvolvida na Introdução. Para mim, é importante sentir como se esboça a articulação de todo um processo de vida, na fabricação diuturna de um lugar e, nisto, ressaltar um cotidiano vivido ou inventado. Viver e inventar são formas de estar no mundo e, daí, por exemplo, pode ser derivada a prática envolvendo as utopias, sinal de que jamais o lugar pode ser o vácuo do não-existir. Ele é o real de todas as relações e de todos os sonhos. O grupo Mare&sal tem dado uma grande contribuição à sociedade alagoana; não é apenas um envolvimento acadêmico no sentido tradicional, mas uma contribuição que termina por ser política, na medida em que ressalta a construção da sociedade e, obrigatoriamente, ao fundar-se na questão do gênero está colocando a ordem do poder – nos seus diversos matizes – em evidência. Pessoalmente, é uma honra estar neste livro e mais do que honra, gratifica. São histórias de amigos que se mesclam e é bonito celebrar a fraternidade; talvez por isto, eu esteja simplesmente aqui. Não vejo algo mais oportuno, do que a celebração permanente da esperança. É ela que perpassa cada palavra, cada texto neste volume.

À espera ou em busca?

O que lhe resta?

Gêneros e outros lugares (I) Izabel Brandão e Fátima Albuquerque

O que ela vê no horizonte?

Gênero & outros lugares: poéticas e espaços interdisciplinares é resultado de pesquisa desenvolvida pelo Grupo Mare&sal Estudos e Pesquisas Interdisciplinares, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), entre os anos de 2006 e 2008. Aconstituição deste livro partiu do projeto “Lugar do corpo nas relações de gênero: ruptura e retecimento”, de natureza interdisciplinar, envolvendo pesquisadoras de várias áreas do conhecimento, tais como literatura, psicanálise, saúde e direitos humanos, filosofia e comunicação social. A pesquisa buscou problematizar questões relacionadas ao lugar do corpo, a partir de um referencial teórico central, o feminismo, em diálogo com outras fontes compatíveis com essa leitura. A sua publicação representa para o Mare&sal a sua consolidação enquanto grupo de pesquisa da UFAL, registrado no CNPq desde 1997, que mantém uma periodicidade de produção de conhecimento na área de gênero, feminismo e interdisciplinaridade. Para nortear as discussões em torno da questão do lugar, o Grupo Mare&sal promoveu dois encontros inseridos nos Congressos Acadêmicos da UFAL em 2007 e 2008, quando foram convidadas/os colegas pesquisadoras/es das áreas de letras e lingüística, história, antropologia e psicanálise que, junto com as pesquisadoras do grupo, problematizaram a temática. Desse debate enriquecedor resultaram alguns dos capítulos deste livro. Entendemos que o corpo sofre coerção social através de discursos e práticas disciplinares, e que pode associar-se ao lugar que o sujeito ocupa (ou não) socialmente. Assim, o corpo conecta-se ao lugar, como um agente ou metáfora da cultura, e uma realidade bio-política. O lugar pode também ser visto, pela via da ecocrítica, como um “termo de valor”, pois “espaço” e “lugar” não são “meros antônimos”. O primeiro tem uma dimensão geográfica, enquanto que o segundo é um “espaço ao qual um significado foi atribuído”. Por isso tal distinção é uma construção de múltiplas leituras. Uma delas nos leva para a fenomenologia bachelardiana, cuja dimensão espacial de lugar é percebida como uma poética do imaginário: valores são dados (ou retirados) pelo ser humano. Assim, “lugar” apresenta o conhecimento de uma topofilia do espaço íntimo, vivido, que o diferencia do espaço do geômetra e mostra que a constituição do lugar passa também pelo imaginário. Na percepção de Milton Santos, “ele se torna cultura e história, ocupando posição no espaço construído e visto”. Por isso, podemos dizer que o contexto determina a forma com a qual esse lugar significa algo para o sujeito. Nesse caso, falamos de

motivação-do-lugar e não de motivação-do-espaço. Sonhamos com um “lugar” e não com um “espaço”... embora, da mesma forma, podemos desejar um “espaço” ou cantinho para meditação ou para lazer. “Um lugar é visto, sentido, cheirado, imaginado, amado, odiado, temido, reverenciado” (BUELL, 2005, 63). Não há uma diferença demarcada de forma clara entre lugar e espaço na leitura feminista, anterior à discussão empreendida por Buell (2005), mas podemos relacionar o conceito de lugar a essa leitura, a partir do pensamento de Eleanor Hersey, para quem há uma parcialidade nessa discussão. Para ela, os lugares têm complexidades culturais que envolvem divisões, conquistas, enquadramentos e estruturações subjetivas. Assim, ela pergunta: “É possível reivindicar, remarcar, refazer, remapear esse lugar a fim de refletir a própria perspectiva parcial?” (HERSEY 2002, p.131) Ainda para essa crítica, lugar é um marcador social que apresenta diferenças para homens e mulheres. Essa estruturação mostra diferentes dimensões que articulam corpo e lugar: são tudo partes integrantes da constituição social das relações sociais gendradas e da estrutura e sentido de lugar. Os espaços nos quais práticas sociais ocorrem afetam a natureza dessas práticas, quem está “no lugar”, ou “fora de lugar”, e mesmo quem tem permissão de estar ali ou não (McDOWELL e SHARP, apud HERSEY 2002, p.133). Com essa delimitação inicial, que é parcial e incompleta, é possível afirmar que a discussão de lugar interessa ao feminismo de forma ampla. Outro conceito associado a “lugar”, necessário na constituição deste livro, é o de “não-lugar”, de especial importância para o espaço ocupado não só pelas mulheres nas representações tanto do real quanto da ficção, mas também de outros sujeitos ocupantes das margens da sociedade. Marc Augé (1992) elabora o conceito de não-lugar como um espaço de definição antropológica, cuja organização não garante nem identidade nem relações ou história. Geralmente associados a espaços de caráter transitórios na vida das pes-

soas, o não-lugar pode servir apenas para gerar “solidão e similitude”, uma vez que a identidade do sujeito deixa de significar qualquer coisa quando se encontra fora de um contexto pasteurizado, como uma clínica de repouso ou um aeroporto (BUELL 2005), ou ainda o espaço socialmente inexistente nas estatísticas formais de comunidades pobres, de periferias de grandes cidades, cuja representação simbólica é de “lugar”, no sentido discutido acima, apenas para os seus moradores, mas que se torna um não-lugar social exatamente pela sua inexistência formal, oficial. Há ainda outra possibilidade de observação do não-lugar como um espaço de transição, ou um espaço transitório, uma espécie de porta aberta, no sentido bachelardiano, que pode levar a espaços de intimidade interiores ou exteriores, dependendo de quem transita por ali. Essa é uma exposição sucinta de aspectos teóricos relativos aos conceitos de lugar e não-lugar que perpassam vários dos capítulos deste livro, muitas vezes viabilizados por outros referenciais teóricos, mas que dialogam com a discussão feita. Por isso, a relevância da interconexão conceitual, interdisciplinar, que se desenha numa discussão dessa natureza. Nenhum campo do conhecimento sozinho dá conta de todo esse arcabouço conceitual que envolve áreas tão diversas quanto antropologia, filosofia, arquitetura, geografia, entre outras, que podem se conjugar ao pensamento eco/feminista. A interdisciplinaridade é sempre um canal relevante nesse sentido, porque é uma prática comum que vem se estabelecendo dentro do feminismo como o lugar do diálogo, político por excelência, na academia. Este livro promove uma reflexão sobre o lugar e o nãolugar do corpo em campos disciplinares diversos, que vão da arte às ciências, por isso, a validade dos dados pode ser buscada através de metáforas ou de dados empíricos, o que torna “os dois modos de análise... paralelos” (HOWARTH: 1999, p.77). As várias leituras sobre os lugares sociais e/ou poéticos fazem parte de um pensar o cotidiano dentro de vários contextos [...].


O JORNAL

Espaço B4

O que fazem Izabel e Fátima

UMAS POUCAS PALAVRAS

Uma grande honra

Sávio de Almeida

B5

Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: ojornal@ojornal-al.com.br

É uma grande honra fazer companhia aos autores deste livro, mais um lançamento da EDUFAL e que pode ser adquirido pela Internet ou na livraria situada no campus. Novamente fica a necessidade de pensar um lugar para a EDUFAL aqui no centro desta nossa bendita Maceió cheia de aflitos, apesar da padroeira ser a Nossa Senhora dos Prazeres. Bom, somos amigos de anos; já comemos mais de uma bar-

rica de sal juntos: decência e saber é lema das duas e não um dilema. Transcrevo o prefácio que andei escrevendo, convidado pela Izabel. Nossa, foi uma honra realmente. Espaço transcreve, também, parte de texto das organizadoras. Elas vivem e estudam a questão. Em face do espaço, retiramos algumas citações do texto das professoras Izabel e Fátima. Não prejudicamos o material.

Professoras doutoras e gente fina ou gentes finas des tãos boas amigas ques sãos

Cada continente tem seu grande espírito. Cada povo polariza-se em alguma localidade particular que é a casa, a terra mãe. Lugares diferentes na face da terra têm emanações vitais diferentes, vibrações diferentes, emanações químicas diferentes, polaridades diferentes com diferentes estrelas: dê o nome que se quiser, mas o espírito do lugar é uma grande realidade. D. H. Lawrence

Fotos: Luiz Sávio de Almeida

Uma pequena nota sobre o Mar&Sal e o seu último livro Luiz Sávio de Almeida mais do que evidente: a palavra prefácio sugere um toque preliminar sobre a obra, sendo uma indicação para o leitor. Nada impede que ela agregue elementos a sugerirem sobre a leitura a ser realizada, sendo de bom alvitre entender, deste logo, que qualquer boa leitura é um sugestivo diálogo com autoras, com os temas e o contexto da obra. Necessariamente, uma leitura sempre ensaia perguntas fundadas em um diálogo que vai sendo esclarecido e esclarecendo na medida direta em que as falas de texto, contexto, autoras e leituras se pronunciam. E este diálogo é válido por existir e não, meramente, por onde chega ou para onde leva. Ele existe pelo fato de que existe algo a esclarecer, mas não requer, obrigatoriamente, o esclarecimento. Aproveito, neste sentido, um pouco de Levy-Strauss ao discutir sobre história e utilizar Rousseau: mesmo que algo não seja verdadeiro, é fundamental que seja discutido e exaurido pelo, inclusive, valor de circunstância heurística que representa a própria discussão. Envolvendo este discutir com a natureza de um diálogo, tem-se a boa indicação sobre como um texto é historicamente ou sobre quais os sentidos que pode ter no tempo. Deste modo, seria possível considerar que uma leitura consiste em ter-se sujeitos em diálogo e é ele um dos modos de partilhamento dos mesmos sujeitos, com o seu tempo, devendo ser considerado que todo e qualquer texto contém um elemento essencial e não tão evidente: a história. Não há obra sem um tempo e é nele que ela adquire significação e é nele que ela interfere em diversos graus de densidade. O fundamental é que basta existir para fomentar o diálogo, para determinar possibilidades de interpretações e nisto está, imediatamente, implicada a ação no ato de dialogar ou a gestação política do ato de ler, da realização da leitura, ampliandose o significado de texto nas cercanias do que é proposto em Geertz, no que, concebemos, não se dá anulação do que se poderia ter como dialético. É esta dimensão dialogal da leitura, aquilo que nos interessa neste pré-fácio ou neste fazer antes, e ele não deixa de ser uma espécie do mesmo diálogo que já discutimos, só que vem a ser uma espécie de instrumentação ao diálogo maior e ao qual fizemos referência. Eu tomaria a liberdade de começar a leitura deste volume, procurando entender um fato singular: por detrás de suas autoras está um ente que dá sustentação à sua existência: o Mare&sal Estudos e Pesquisas Interdisciplinares, criado no ano de 1997. É preciso ressaltar o

É

que este grupo representa, como testemunho das mudanças que estão acontecendo na produção intelectual em Alagoas. Ele é um dos instrumentos de mudança e de reflexão que somente foi possível com a quebra dos padrões da excelência intelectual provinciana, uma das formas de rompimento com a concepção senhorial que vem intelectualmente ligada à construção da historiografia alagoana e base de sua constituiçao nos finais do século XIX, com a construção dos modos de ver nossa sociedade, sobretudo a partir de Caroatá e Dias Cabral. Mare&sal é um acontecimento do trânsito da sociedade alagoana cujos primórdios podem ser colocados nos marcos iniciais da urbanização com seus princípios enquadrados nos anos cinquenta, repercutindo nos sessenta. É neste trânsito que se argumenta a possibilidade da introdução sistemática da questão do gênero, ela mesma associada ao que é inerente à organização social. Claro que Mare&sal – embora não seja intencional – tem a virtude de opor-se a Marechal, termo sempre recuperado para caracterizar nossa terra, servir de espécie de sinete. É nesta argumentação do trânsito da sociedade alagoana, que o grupo passa a ter sentido, abrindo horizontes de discussão distantes do provincialismo e ligadas a razão institucional de programa de pósgraduação, também um fator de inovação na vida intelectual de Alagoas, integrado que se encontra ao Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL), da Faculdade de Letras (FALE), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), uma das nossas áreas pioneiras de montagem da pós-graduação. O afloramento da questão do gênero desafia o rumo senhorial, necessariamente articulado às formas políticas que são os preconceitos. Mare&sal é interessante, recupera, também, o tropical de nossa sociedade, categoria esquecida, que passa despercebida, mas fundamenta a noção famosa dos pecados no trópico equatoriano. Há uma ambiência para a questão do gênero: ela não se desenvolve em abstrato, mas pela construção da cultura e da sociedade. A esta construção prefiro chamar de ambiência, para ligála com maior facilidade ao que desenvolve Marx sobre a natureza em A Ideologia Alemã. Tudo isto – e poderia ser muito mais - nos leva a considerar que a denominação do grupo é uma síntese de um universo que vem sendo objeto de preocupações nas áreas do serviço social, literatura, psicanálise, direitos humanos, filosofia... Trata-se de algo em aberto, pelo modo como o próprio gênero está na base dos acontecimentos. Este

aberto possibilita um constante crescimento e a integração de áreas científicas numa matriz cujo suporte fundamental é a questão do gênero. Esta abertura e esta plasticidade é também um fator de modernização, pois, dentre outros pontos, evita o radicalismo e o dogmatismo. Não qualquer possibilidade de se construir investigativamente sobre a mulher, sem que aflore o gênero e ele não precisa ser exibido para existir como raiz. Esta amplitude leva a que se desenvolva uma matriz de forte conteúdo interdisciplinar, com a inclusão de membros da Faculdade de Medicina, onde atua a vice-líder; vincula-se ainda às Unidades Acadêmicas de Educação, de Ciências Humanas, Comunicação Social e Artes, e de Serviço Social, além do Núcleo Temático Mulher & Cidadania/ UFAL. O grupo é fértil para nossa sociedade e, ao mesmo tempo, para nossa Universidade, preenchendo os requisitos de cidadania e de excelência acadêmica. Vale a pena citar, para comprovação do que afirmamos, parte de um texto de sua líder: Entre 1999-2001, o Mare&sal desenvolveu o projeto interinstitucional “Resgate e representação da identidade de gênero de mulheres na ciência e nas artes: a passagem do privado ao público”, financiado pelo CNPq, com as participações da UFAL, UFBA e UFRPE. O grupo atua na formação de pesquisadoras/es de IC, aperfeiçoamento, mestrado e doutorado nas várias áreas do conhecimento. Atualmente conta com cinco pesquisadoras (+ 7 estudantes) da UFAL, cujos projetos convergem para o feminismo em suas várias vertentes em diálogo com outros campos do conhecimento. Sua líder é pesquisadora do CNPq, nível 2. O grupo reúne-se periodicamente para estudos e debates relacionados às pesquisas e também a interesses mais gerais. Projetos atuais: 1) Lugar do corpo nas relações de gênero: ruptura e retecimento (Geral) e Lugar/ Não Lugar do Corpo em Autoras Contemporâneas (de Literatura); 2) Compreendendo a realização progressiva do direito à alimentação adequada em populações empobrecidas no Brasil: o caso das travestis em Maceió, Al, financiado pela Sec. de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. Publicações: Livros: O corpo em revista - olhares interdisciplinares (Edufal: 2005) e a “Coleção Mare&sal” (Edufal/CNPq), três volumes: I: O corpo do desejo, de M. de Fátima M. Albuquerque; II. Retratos à margem, orgs. Izabel Brandão e Ivia Alves; III: A cientista e sua identidade de gênero, de Nádia Lima & Arrazola et all. A inovação e a função social cre-

denciam o grupo como um dos mais importantes elementos na democratização e na mudança da sociedade alagoana, dando-lhe demonstração evidente da requalificação do seu intelectual, do seu artista, do seu cientista. Ora, quebrar a mesmice da produção intelectual, propor novos temas, novos aportes é algo cuja dimensão o futuro necessariamente desvendará. E a leitura deste volume jamais poderia passar pela falta de informações sobre o grupo. Fundamentalmente, este livro é um elo alagoano com o futuro, pois é um modo de nossa expressão: um passo adiante, uma quebra na mesmice e um pé na inovação sempre procurada e sempre fundamental para a construção de uma sociedade. Mesmo que não enunciasse teses políticas, o grupo estaria obrigatoriamente colocando o poder em relevo, mas, de uma forma inteligente, encontrando o cotidiano com as formulações de natureza teóricas. Se o presente, a história em andamento já é suficiente para demonstrar a importância de Mare&sal, o que dirá na maior amplitude de avaliação no futuro. A maturidade de um grupo se revela na discussão que trava e a importância de sua contribuição está nas ações que desenvolve, na temática que propõe e seu envolvimento com a comunidade. Tudo isto transparece neste livro, onde se coloca em relevo a ideia de lugar. A natureza das contribuições está desenvolvida na Introdução. Para mim, é importante sentir como se esboça a articulação de todo um processo de vida, na fabricação diuturna de um lugar e, nisto, ressaltar um cotidiano vivido ou inventado. Viver e inventar são formas de estar no mundo e, daí, por exemplo, pode ser derivada a prática envolvendo as utopias, sinal de que jamais o lugar pode ser o vácuo do não-existir. Ele é o real de todas as relações e de todos os sonhos. O grupo Mare&sal tem dado uma grande contribuição à sociedade alagoana; não é apenas um envolvimento acadêmico no sentido tradicional, mas uma contribuição que termina por ser política, na medida em que ressalta a construção da sociedade e, obrigatoriamente, ao fundar-se na questão do gênero está colocando a ordem do poder – nos seus diversos matizes – em evidência. Pessoalmente, é uma honra estar neste livro e mais do que honra, gratifica. São histórias de amigos que se mesclam e é bonito celebrar a fraternidade; talvez por isto, eu esteja simplesmente aqui. Não vejo algo mais oportuno, do que a celebração permanente da esperança. É ela que perpassa cada palavra, cada texto neste volume.

À espera ou em busca?

O que lhe resta?

Gêneros e outros lugares (I) Izabel Brandão e Fátima Albuquerque

O que ela vê no horizonte?

Gênero & outros lugares: poéticas e espaços interdisciplinares é resultado de pesquisa desenvolvida pelo Grupo Mare&sal Estudos e Pesquisas Interdisciplinares, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), entre os anos de 2006 e 2008. Aconstituição deste livro partiu do projeto “Lugar do corpo nas relações de gênero: ruptura e retecimento”, de natureza interdisciplinar, envolvendo pesquisadoras de várias áreas do conhecimento, tais como literatura, psicanálise, saúde e direitos humanos, filosofia e comunicação social. A pesquisa buscou problematizar questões relacionadas ao lugar do corpo, a partir de um referencial teórico central, o feminismo, em diálogo com outras fontes compatíveis com essa leitura. A sua publicação representa para o Mare&sal a sua consolidação enquanto grupo de pesquisa da UFAL, registrado no CNPq desde 1997, que mantém uma periodicidade de produção de conhecimento na área de gênero, feminismo e interdisciplinaridade. Para nortear as discussões em torno da questão do lugar, o Grupo Mare&sal promoveu dois encontros inseridos nos Congressos Acadêmicos da UFAL em 2007 e 2008, quando foram convidadas/os colegas pesquisadoras/es das áreas de letras e lingüística, história, antropologia e psicanálise que, junto com as pesquisadoras do grupo, problematizaram a temática. Desse debate enriquecedor resultaram alguns dos capítulos deste livro. Entendemos que o corpo sofre coerção social através de discursos e práticas disciplinares, e que pode associar-se ao lugar que o sujeito ocupa (ou não) socialmente. Assim, o corpo conecta-se ao lugar, como um agente ou metáfora da cultura, e uma realidade bio-política. O lugar pode também ser visto, pela via da ecocrítica, como um “termo de valor”, pois “espaço” e “lugar” não são “meros antônimos”. O primeiro tem uma dimensão geográfica, enquanto que o segundo é um “espaço ao qual um significado foi atribuído”. Por isso tal distinção é uma construção de múltiplas leituras. Uma delas nos leva para a fenomenologia bachelardiana, cuja dimensão espacial de lugar é percebida como uma poética do imaginário: valores são dados (ou retirados) pelo ser humano. Assim, “lugar” apresenta o conhecimento de uma topofilia do espaço íntimo, vivido, que o diferencia do espaço do geômetra e mostra que a constituição do lugar passa também pelo imaginário. Na percepção de Milton Santos, “ele se torna cultura e história, ocupando posição no espaço construído e visto”. Por isso, podemos dizer que o contexto determina a forma com a qual esse lugar significa algo para o sujeito. Nesse caso, falamos de

motivação-do-lugar e não de motivação-do-espaço. Sonhamos com um “lugar” e não com um “espaço”... embora, da mesma forma, podemos desejar um “espaço” ou cantinho para meditação ou para lazer. “Um lugar é visto, sentido, cheirado, imaginado, amado, odiado, temido, reverenciado” (BUELL, 2005, 63). Não há uma diferença demarcada de forma clara entre lugar e espaço na leitura feminista, anterior à discussão empreendida por Buell (2005), mas podemos relacionar o conceito de lugar a essa leitura, a partir do pensamento de Eleanor Hersey, para quem há uma parcialidade nessa discussão. Para ela, os lugares têm complexidades culturais que envolvem divisões, conquistas, enquadramentos e estruturações subjetivas. Assim, ela pergunta: “É possível reivindicar, remarcar, refazer, remapear esse lugar a fim de refletir a própria perspectiva parcial?” (HERSEY 2002, p.131) Ainda para essa crítica, lugar é um marcador social que apresenta diferenças para homens e mulheres. Essa estruturação mostra diferentes dimensões que articulam corpo e lugar: são tudo partes integrantes da constituição social das relações sociais gendradas e da estrutura e sentido de lugar. Os espaços nos quais práticas sociais ocorrem afetam a natureza dessas práticas, quem está “no lugar”, ou “fora de lugar”, e mesmo quem tem permissão de estar ali ou não (McDOWELL e SHARP, apud HERSEY 2002, p.133). Com essa delimitação inicial, que é parcial e incompleta, é possível afirmar que a discussão de lugar interessa ao feminismo de forma ampla. Outro conceito associado a “lugar”, necessário na constituição deste livro, é o de “não-lugar”, de especial importância para o espaço ocupado não só pelas mulheres nas representações tanto do real quanto da ficção, mas também de outros sujeitos ocupantes das margens da sociedade. Marc Augé (1992) elabora o conceito de não-lugar como um espaço de definição antropológica, cuja organização não garante nem identidade nem relações ou história. Geralmente associados a espaços de caráter transitórios na vida das pes-

soas, o não-lugar pode servir apenas para gerar “solidão e similitude”, uma vez que a identidade do sujeito deixa de significar qualquer coisa quando se encontra fora de um contexto pasteurizado, como uma clínica de repouso ou um aeroporto (BUELL 2005), ou ainda o espaço socialmente inexistente nas estatísticas formais de comunidades pobres, de periferias de grandes cidades, cuja representação simbólica é de “lugar”, no sentido discutido acima, apenas para os seus moradores, mas que se torna um não-lugar social exatamente pela sua inexistência formal, oficial. Há ainda outra possibilidade de observação do não-lugar como um espaço de transição, ou um espaço transitório, uma espécie de porta aberta, no sentido bachelardiano, que pode levar a espaços de intimidade interiores ou exteriores, dependendo de quem transita por ali. Essa é uma exposição sucinta de aspectos teóricos relativos aos conceitos de lugar e não-lugar que perpassam vários dos capítulos deste livro, muitas vezes viabilizados por outros referenciais teóricos, mas que dialogam com a discussão feita. Por isso, a relevância da interconexão conceitual, interdisciplinar, que se desenha numa discussão dessa natureza. Nenhum campo do conhecimento sozinho dá conta de todo esse arcabouço conceitual que envolve áreas tão diversas quanto antropologia, filosofia, arquitetura, geografia, entre outras, que podem se conjugar ao pensamento eco/feminista. A interdisciplinaridade é sempre um canal relevante nesse sentido, porque é uma prática comum que vem se estabelecendo dentro do feminismo como o lugar do diálogo, político por excelência, na academia. Este livro promove uma reflexão sobre o lugar e o nãolugar do corpo em campos disciplinares diversos, que vão da arte às ciências, por isso, a validade dos dados pode ser buscada através de metáforas ou de dados empíricos, o que torna “os dois modos de análise... paralelos” (HOWARTH: 1999, p.77). As várias leituras sobre os lugares sociais e/ou poéticos fazem parte de um pensar o cotidiano dentro de vários contextos [...].


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Roteiro

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Artes plásticas Música Teatro Dança Cinema Literatura Artesanato

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Hoje Os sons e os ritmos da dupla Shockers Live Act!, formada pelo DJ Marcelo Moretti e pelo percursionista Dennis Julian, farão a animação do Loop Lounge Club (Rua Professora Maria Ester da Costa Barros, 320, Stella Maris), a partir das 23h, com batidas nas pick-ups misturadas ao som de percussão. Os DJs Renato Cordista e House também sobem ao palco. Ingressos: R$ 50 (homens) e R$ 30 (mulheres), à venda na Loop. Reservas de mesas: (82) 3327-8700/96473366/9647-3435. Mais informações: 3327-8700/9647-3366/ 9647-3435 ou no site www.looploungeclub.com.br. O ogro verde e sua turma vão encantar a meninada com o espetáculo Shrek e seus amigos, às 16h30, no palco do Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições, em Jaraguá – Maceió). Ingressos: R$30 (antecipado-inteira) e R$15 (crianças e estudantes), à venda no stand Viva Alagoas (Maceió Shopping). Mais informações: (82) 81065413 / 3033-5539. Fábio Rabin vai levar o seu humor stand up ao palco do Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições), às 21h. Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia), à venda no estande Viva Alagoas. Mais informações: (82)3033-5539 / 8106-5413.

Terça-feira Para celebrar a Semana da Consciência Negra, a Escola Superior da Magistratura de Alagoas – Esmal (Rua Cônego Machado, 1601, Farol, próximo ao Cesmac) realiza uma série de atividades esta semana. A abertura será às 19h, com lançamento do livro O Diário de Dandara, de Claudia Lins e Elis Lopes, a mostra fotográfica de Marco Antônio e Cleide Oliveira, além de show com a cantora e atriz Zezé Motta. A programação prossegue na quarta com a palestra com a primeira juíza negra do Brasil, Luislinda Valois, seguida do show da cantora Roberta Aureliano. Na quinta, um recital de poesia marca a programação com a participação de Hélen Queiroz, de atores alagoanos, de Leureny, de Miran Abs e da Orquestra de Tambores de Alagoas. O encerramento, na sexta, às 20h, fica por conta do show Tecnomacumba, da cantora Rita Ribeiro. Entrada franca.

Quarta-feira Musical que marca os 55 anos da Associação Teatral das Alagoas (ATA), o espetáculo infantil Patinho Feio volta ao palco do Teatro Deodoro às 16h. Direção de David Farias, música de Macléim, coreografia de Maria Emília Clark, cenografia e figurino de Agélio Novaes.

Sexta-feira Abertura da exposição Sobreluzes, da pernambucana Myrna Maracajá, na Galeria Sesc Arapiraca (Rua Manoel Cazuza, s/n, Santa Edwiges). Na mostra, o olhar da artista sobre as luzes urbanas, faróis de automóveis, fogos de artifício ou movimentos criados a partir de luzes estáticas. Aberta ao público até 31 de dezembro. Horário de visitação: de terça a domingo, das 12h às 18h. Entrada franca. Mais informações: 0800 284 2440/3326-3133. Místico Clã de Sereia é a montagem da Academia e Companhia de Dança Maria Emília Clark e seu Projeto Social, em comemoração aos seus 10 anos. O espetáculo, que acontece no Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições, em Jaraguá – Maceió), nos dias 19 (19h), 20 (19h) e 21 deste mês (16h e 19h), contextualiza a vida e a obra do artista alagoano Djavan pelo olhar coreográfico de Maria Emília Clark, e da concepção enredo e texto de Fernando Gomes.

Em Breve

Amanhã O cantor e compositor Bruno Hítan sobe ao palco do Quintal Restaurante, Música e Bar (Praça São Pedro, 460, Garça Torta) a partir das 14h. No repertório, pop rock nacional e internacional e MPB. Participação especial do percussionista Tony Haquiles. Couvert artístico: R$ 3,50. Mais informações: 9939-0391. A Alegrotrupe estará em quatro dos municípios atingidos pelas enchentes levando alegria e esperança para as crianças nestas segunda e terçafeiras. Na bagagem, a magia do circo, oficinas, muita música e claro, a sua doação. Para saber como fazer a sua doação de brinquedos e livros para a criançada, ligue para (82) 91237987 / 8894-0257 / 8833-8420. Mais informações: www.alegrotrupe.blogspot.com.

Após uma parada de 11 anos, o Maceió Jazz Festival volta aos palcos da cidade em sua 6ª edição. Com novo formato, o evento contará com a presença de importantes nomes da música instrumental local e nacional, no período de 25 a 27 deste mês, com apresentações gratuitas e itinerantes, passando pelo palco principal (Praça Multieventos), além de bares, restaurantes, hotel e shopping da cidade. Dentre as atrações, os músicos Léo Gandelman, Arthur Maia (foto), Gilson Peranzzetta, os alagoanos Maceió Power Jazz, Barba de Gato, Trio Cai Dentro, mestre Chau do Pife, guitarrista Toni Augusto, quarteto A Lá Sax, dentre outros. Mais informações: (82) 3235-5301/9928-8675.


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B7 Fotos: Lula Castello Branco

Alunos serão multiplicadores da arte do mestre

Seu saber e fazer estendidos em oficinas Mas toda a sua sabedoria popular rabequista, quer tocando, quer construindo o instrumento, teria herdeiros? Até pouco tempo, olhando para o passado do mestre, a resposta seria não. Mas, assim como a sua causticante rotina nos canaviais, decididamente, passou a ser página virada na sua trajetória. Uma virada que começou este ano, no dia 25 do mês honradamente dedicado à cultura popular: agosto. Na manhã deste dia, o rabequeiro de Marechal Deodoro era só alegria. Era o projeto A rabeca de seu Nelson que abria as suas portas, na Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), para os interessados em receber do próprio mestre o seu fazer e o seu saber em oficinas gratuitamente abertas ao público. E eles vieram aos montes mais de 30 participantes -, entre estudantes, alunos do PET e de pontos-de-cultura, atores, artistas, artesãos, músicos e até militares, ávidos por receber suas sábias orientações, amparados pela ansiedade do mestre em repassar todos os seus segredos rabequistas, guardados com ele há anos. Três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas, das 9h às 13h, lá estão eles, com pedaços de madeira em mãos, munidos de martelo, talha e outros instrumentos - todos cedidos pela fundação -, em uma das salas da FMAC, num bate-bate ora individual, ora coletivo, construindo as suas próprias rabecas sob o olhar atento do mestre. O próximo passo será aprender a manuseá-las e tomar conhecimen-

to da técnica de tocá-las para, em fevereiro de 2011 - prazo previsto para a conclusão do projeto -, subirem ao palco ao lado do mestre em um grande show. Apoiado pela fundação e pelo Sesc, patrocinado pelos bancos Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS) e do Nordeste (BNB) e realizado pelo Núcleo de Desenvolvimento Sociocultural Nação Imperial, o projeto terá todos os seus momentos registrados em DVD, cujas cópias - um total de 110 - serão distribuídas gratuitamente com as instituições parceiras. Com o sorriso estampado, ele fala da alegria de transmitir o seu saber para várias gentes, de várias idades e profissões. “Todos os toques que sei tenho prazer em passar para os meus alunos. Sei que, quando começarem a tocar as rabecas construídas por eles mesmos, vão sentir a mesma alegria que senti quando aprendi a escrever o meu nome, há cinco anos. A música foi uma bênção na minha vida. Pedi a Deus um meio de viver, e ele me deu a rabeca”. Enquanto a sua sapiência é repassada, o mestre continua o seu caminhar, como ele mesmo diz, “incansável”, pois tem mais coisa por vir pela frente. Para ele e a sua rabeca, para a zabumba, para o triângulo e para a sua amada - que ao seu lado solta a voz -, que com ele compartilham as luzes dos palcos, com essa e com outras gentes, dando o tom ao instrumento que é a sua vida. (E.B.)

“TODOS OS TOQUES QUE SEI TENHO PRAZER EM PASSAR PARA OS MEUS ALUNOS. SEI QUE, QUANDO COMEÇAREM A TOCAR AS RABECAS CONSTRUÍDAS POR ELES MESMOS, VÃO SENTIR A MESMA ALEGRIA QUE SENTI QUANDO APRENDI A ESCREVER O MEU NOME, HÁ CINCO ANOS. A MÚSICA FOI UMA BÊNÇÃO NA MINHA VIDA. PEDI A DEUS UM MEIO DE VIVER, E ELE ME DEU A RABECA”.

Seu Nelson

CONTINUA NA PÁGINA B8.

Artista plástico Achiles Escobar aprende desde agosto o passo-a-passo da fabricação de uma rabeca

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A rabeca de seu Nelson inspirando falas Nide Lins

“Fazia-se necessário dar-se início na cidade ao processo de multiplicação do saber do seu Nelson, que participa de todo o processo das oficinas, desde a escolha da madeira e a cavidade à espessura de cada instrumento que está sendo fabricado. É uma forma de fortalecer o artista popular em diálogos com acadêmicos e com outros artistas, divulgando e propagando a arte e a autoestima do mestre. Não é uma ação acadêmica, mas o próprio artesão local levando o seu saber, o seu conhecimento”. Amaurício de Jesus, professor de Artes e coordenador pedagógico do projeto

“Certa vez perguntaram ao seu Nelson: Se o senhor falecer hoje, quem ficará com o seu saber? Ele respondeu: Ninguém. Com as oficinas, isso mudou. É um sonho concretizado em relação ao mestre”. Eugênio Vilela, diretor-presidente do Núcleo de Desenvolvimento Sociocultural Nação Imperial.

“Seu Nelson é um ícone nacional. Não podia o trabalho dele não ser perpetuado. É também uma maneira de proporcionar às pessoas que não têm condições de adquirir o instrumento que possam confeccioná-lo elas próprias. É a primeira vez que a fundação vivencia um projeto desse, contínuo, mais demorado, com um artista como o seu Nelson. Uma legenda viva, um talento musical, além de ser uma pessoa cativante, especial. Para nós, alagoanos, é um orgulho ter um representante da cultura popular como o seu Nelson da Rabeca”. Guiomar Omena, presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural

“Ele sempre quis uma oficina para ensinar. Esse projeto veio no momento certo. Para mim, é muito importante ver o saber do meu pai sendo passado adiante. Ele é um pai calmo, atencioso, amoroso. Uma pessoa que sofreu muito, mas que tenta evitar que a gente passe pelo que ele passou”. Eliene Duarte dos Santos, filha do mestre

“É muito importante não deixar que o ofício morra com os mestres. É prazeroso a gente saber transformar um pedaço de madeira em arte, principalmente para mim, que sempre toquei instrumentos prontos. É a primeira vez que participo de uma experiência como essa, confeccionando o meu próprio instrumento”. Adeilton Oliveira, guarda municipal participante da oficina

“Nunca fiz instrumento nenhum. Para mim, que gosto de música, é inexplicável. Apesar de eu ser músico, não tinha noção nenhuma de como se fazia um instrumento. Esqueci do mundo quando peguei o primeiro pedaço de madeira. Qualquer tristeza desaparece quando estou aqui, eu e a minha rabeca. Não pretendo ficar só nas rabecas. Pretendo fazer também guitarras, violinos, outros instrumentos, como também outros cursos. Já sinto até o desejo de fazer faculdade de Música”. Antônio Ferreira, ex-tocador de clarinete da Guarda Municipal e participante da oficina

“É uma atenção maior e um incentivo para nós, artistas populares. Já tive essa experiência fazendo chocalhos, jangás e outros instrumentos de percussão. Como artista popular, vejo essa experiência como a valorização da nossa cultura, fomentando as tradições nordestinas com instrumentos esquecidos, mas que fazem parte da cultura regional. É muito interessante ter acesso a uma metodologia pedagógica passada por um mestre, sem falar que a nossa música é uma proposta viva. Essa oficina traz alagoanidade, autoestima, além do prazer de estar perto de um mestre autodidata, que é uma verdadeira lição de vida”. Achiles Escobar, artista plástico

SERVIÇO: as oficinas do projeto "A rabeca do seu Nelson" estão sendo realizadas na Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), às segundas, terças e quartas, das 9h às 13h, até fevereiro de 2011. Mais informações: (82) 32212090.

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REF: 034 - PONTA VERDE – RZ - Sen. Rui Palmeira. 120m². Andar alto. Sala de estar/jantar, varanda, 03 suítes, cozinha, Wc social, copa/cozinha, área de serviço, despensa e dependência completa de empregada. 02 vagas de garagem. Prédio com salão de festas, guarita de segurança. Condomínio R$ 520,00. Fachadas: Revestimento com cerâmica sacramento e granito. Aceita financiamento pela Caixa Econômica Federal. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343

REF: 045 – PONTA VERDE – aptº c/ varanda, sala de estar/jantar, 04 suítes sendo 02 reversíveis, copa/cozinha, área de serviço, despensa, 01 quarto e 01 banheiro de empregada. Área: 139,97m², 02 vagas de garagem. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 050 - PONTA VERDE, 119,18M2: - Sala de estar, sala de jantar, 02 suítes, sendo1 com closet, cozinha e área de serviço, 02 vagas de garagem. Apenas R$ 200.000,00 à combinar. TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343.

REF: 051 - PONTA VERDE – Aptº c/ 83,35m2 - R. Sandoval Arroxelas - Sala de jantar, sala de estar com varanda, circulação, 01 suíte, 01(um) quarto social, WC social, 01(um) quarto reversível, cozinha, área de serviço, WC de serviço e 01(uma) vaga de garagem. R$ 300.000,00 à combinar. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 043 – LC- PONTA VERDE - 114,47M² - R$ 225.000,00 - Sala de estar/jantar, varanda, circulação, dois quartos sociais, um wc social, cozinha, serviço, quarto reversível, wc de serviço. 02 vagas de garagem. Tratar pelos telefones para contatos: 9351-4440 /88118410 CRECI 343

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4009-1961 LIGUE E ANUNCIE REF: 065 – ÁREA DE 98,4M² - Apartº no Stella Maris com 3 Quartos, sendo 1 suíte, 1 quarto reversível, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha, WC social, área de serviço, WC de serviço, 2 Vagas de garagem. R$ 189.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 039 – FAROL - COBERTURA com 178m2. 3 quartos sendo 2 suítes, 3 salas, WC social, Dependência de empregada, cozinha, área de serviço. Cobertura espetacular com vista para toda Maceió. Aptº super ventilado! Nos 15º e 16º andares, 01 Vaga de garagem, mas podendo ser utilizada outra. Próximo do Hospital da Unimed e do Colégio Marista. Cond. R$ 290,00 - Valor R$ 250.000,00 IMPERDÍVEL! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 006 - FAROL – Condomínio Morada das Árvores - sala com varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, todos com armários, lavabo, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada, 01 vaga, área 115m². Salão de festas; piscina, poço artesiano e ótima localização. R$ 155 mil. Tr. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

OUTROS BAIRROS

REF: 081 - JATIÚCA - sala de estar/jantar, varanda, 03 quartos sendo 01 suite, wc social, cozinha dep. Completa de empregada, 01 vaga de garagem Área: 105,33 m² - R$ 220.000,00. Esse fica no 5º andar! 01 vaga de garagem. ACEITAMOS FINANCIAMENTO. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 063 – FAROL - Aptº c/ 80,68m2 Sala de estar/ jantar, 3 quartos sociais sendo 1 suíte, varanda, cozinha com armários, área de serviço, DCE completa. 1 Vaga. E só custa isso! R$ 140.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 078 – FAROL - 161,09M² DE ÁREA - Apartamento em andar alto: 15º andar- Sala de estar/jantar, varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, wc social, área de serviço cozinha, quarto e wc para empregada. ENTREGA: Imediata. Comprou, morou! R$ 383.000,00. A CONSTRUTORA MESMO FINANCIA! Que conhecer? A gente te mostra! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343

JATIÚCA REF: 037 – STELLA MARIS – BDB - Andar alto, de frente. 115m². Sala com varanda, 03 quartos, sendo 1 suíte + DCE, cozinha, 02 vagas de garagem, R$ 300.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 064 - JATIÚCA - Aptº c/ 3 quartos sociais com armários, Sala de estar/jantar, área de 82,39m2, 01 WC social, cozinha, área de serviço, quarto e WC de empregado(a). Todo no armário embutido, com 2 varandas, todo reformado, 2 Vagas. Apenas R$ 150.000,00. Pode ser totalmente financiado pela CEF. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 044 – É REAL! ACREDITE! - JATIÚCA - Sala de estar e jantar, varanda, 04 suítes, sendo 01 master, 01 lavabo, 02 quartos para empregados, 01 banheiro de serviço, hall de circulação interna com sala íntima, sala de almoço, copa/cozinha, despensa e área de serviço. Área privativa: 319,14m² Área total: 587,36m² - 05 vagas de garagem. R$ 1.450.000,00 TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343

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REF: 083- UMA VERDADEIRA PINTURA! EDF. PIET MONDRIAN - Área: 84,22m² na Jatiúca - sala de estar/jantar, varanda, 02 suítes, 01 quarto reversível, wc social, cozinha área de serviço, WC de serviço, 02 vagas de garagem p/veículo de porte médio. Aproveite! R$ 218.400,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 001 - JATIÚCA – VENDO/TROCO apto c/ Sala p/ 2 ambientes, com varanda, 4 quartos sendo 02 suítes, WC social, Cozinha, área de serviço, DCE, 02 vagas de garagem. Área 120m². R$ 400 mil. Aceito: imóvel menor valor, e carro, financio. Tr. 9351-4440 /88118410 CRECI 343 REF: 082 - JATIÚCA - ÁREA 84,93M² - (RUA DA OI). Sala de estar/jantar, varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, wc social, cozinha, área de serviço. 1 vaga de garagem. - Estamos lhe esperando! R$ 160.000,00. E ainda financio! - TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343

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Classificados D2

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Ed. Demoiselle - Área 120m² Sala c/var, wc social, 3 qtos s/2 stes (1 revers) coz., serv, dce, piscina, salão festas, 2 vagas livres. Ed. Pascoal I - Cobertura duplex: Área 286m² - Vista p/o mar, sala 3 ambs, 3 qtos s/2 ste, wc social, copa/coz. c/armários, serviço, dce. 1º. Piso: Terraço descoberto, piscina, wc, 1 ste c/varanda, 3 vagas. Ed. Pallais Royal - Beira Mar 194m² - 3 vgs, piscina, sl. festas, sala 3 amb, c/ terraço, lavabo, 3 suites, coz. serv, dce. Ac. Apto. Ed. Delphos - Área 155m³³ - piso granito, sala 3 amb, c/ var c/ vista mar, home, 3 qtos s/ 2 stes (sts. c/arms, coz. c/ arms, serv, dce, 3 vagas, piscina sl. festa Ed. Rui Palmeira - sala c/ varanda, wc soc, 3 qtos s/ 01 revers, coz, serv, wc serv. R$ 150 mil. JATIÚCA Ed. Nirvana - Sala em L, varanda em L, wc social c/ box, 3 qtos (st) c/ arms, coz. c/ arms, serv, dce; Ed. Catuni - Var., sala, wc social c/blindex,, 2 qtos (st) c/ arms, wc suíte c/ blindex, coz. c/ arms, serv, Ed. Maison Saint Tropez - Var., sala, lavabo, 3 suites, coz., área serviço, dce, 2 vagas, piscina. Ed. São Thiago - Área 90m² - R$ 120 mil - Var., sala, wc soc, 3 qtos (st) coz, serv, dce. Financio CEF. Ed. Zuzu - sala, wc social c/box e arm, 3 qtos s/1 c/arm, coz. c/ arms, serv, wc serviço. R$ 160 mil. Ed. Ilumionato - Varanda, sala, wc social, 3 qtos (st) coz, serv, wc serv, piscina, 2 vagas. Ed. Xingú - Sala c/var., wc social c/box e arm, 3 qtos (st) s/ 1 revers, coz. c/arm, serv, wc serv, 2 elev, 1 vaga. R$ 150 mil. Financio CEF. Ed. Damani - Sala c/ varanda, wc social c/box, 3 qtos (st) todos c/ arms, coz. c/arms, serv. c/ arms, dce, 2 elev, 2 vagas. R$ 210 mil - Financio CEF. Ed. Romã - Área 84m² - R$ 160 mil - Sala, wc social, 3 qtos (st) coz, serv, 01 vaga.

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O JORNAL JORNA L Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

Um por todos e todos pelo CSA O JORNAL entrevista eoWilson, O JO RNAL entCatanha, reviatanhaLino e Lin , os moos squmosqueteiros eteiros que recque upetrouxeram ram a autoo-eclube stima para da mas1 saa Divisão Páginas 4, 5 e 6

Marco Antônio


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Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

BatePronto Victor Mélo - jornalistavictor@gmail.com

O CLÁSSICO BRASIL X ARGENTINA O técnico Mano Menezes não deve dormir um sono tranquilo nos próximos dias. O treinador da seleção brasileira vai enfrentar o seu primeiro grande teste na próxima quarta-feira, às 14h (de Alagoas), contra a forte Argentina, no Catar. Sem medo de errar, digo que a nossa maior rival segurou Dunga no cargo por quase quatro anos. A seleção multiplicou suas forças nos clássicos e, em cinco partidas, vencemos três, empatamos uma e perdemos uma, com o time olímpico. A primeira, inclusive, teve direito a goleada por 3 x 0 em Londres, no dia 3 de setembro de 2006, com dois gols de Elano e um de Kaká. As desconfianças que pairavam sobre a cabeça do treinador começaram a ser dissipadas ali. Por isso, Mano deve estar preocupado. A Argentina goleou a atual campeã do mundo, Espanha, por 4 x 1, no dia 7 de setembro, e parece ter melhorado após a saída de Maradona, que está mais para ex-jogador do que para técnico. Apostando na força de sua linha de frente, comandada por Messi e Tevez, os ´hermanos´ estão loucos para dar um susto na nova geração brasileira. Esperto, o técnico da seleção esqueceu os problemas de Neymar e chamou aquela que considera a força máxima para o confronto. Atento às críticas sobre o desempenho de seu time nas vitórias por 3 x 0 sobre o Irã e 2 x 0 diante da Ucrânia, Mano tirou da cartola Ronaldinho Gaúcho. Com isso, sua meta é dar mais qualidade técnica ao meio-campo canarinho. O craque do Milan faz uma temporada bem mais instável do que a última, quando foi preterido por Dunga na Copa. Ele tem freqüentado o banco de reservas do Rubro-Negro e até cogita a possibilidade de se transferir para o Los Angeles Galaxy, dos EUA, no próximo ano. Creio que esse amistoso com a Argentina vai ser um divisor de águas na carreira do jogador. Se Ronaldinho for aproveitado entre os titulares e apresentar um bom futebol, pode recuperar a motivação e, aos 30 anos, resolver pagar outra vez o preço da fama. Com treinamento e dedicação, ele tem chances de fazer parte da família de Mano e fechar sua história na seleção somente depois da Copa de 2014. Se não aproveitar esta chance, deve seguir para os Estados Unidos, ganhar um pouco mais de dinheiro e iniciar o trajeto rumo à aposentadoria. Mano confia em Ronaldinho. O treinador acha que ele pode suprir a ausência de Ganso e corrigir o principal defeito do time nos últimos amistosos: o passe. Saberemos na próxima quarta se o treinador terá a capacidade de motivar o craque. Ao menos, Gaúcho disse estar disposto a resgatar a mística da camisa 10 da seleção. Se o fizer contra a Argentina, ele e o técnico devem ter vida longa no escrete.

HISTÓRICO Brasil e Argentina já se enfrentaram 97 vezes. A seleção leva vantagem no confronto, com 37 vitórias, contra 33 do nosso maior rival. O clássico ainda terminou empatado 23 vezes. Os dois times se enfrentam desde o dia 20 de setembro de 1914, quando a Argentina bateu o Brasil por 3 x 0 num amistoso disputado em Buenos Aires.

SÉRGIO BATISTA O atual técnico da seleção argentina é o ex-volante Sérgio Batista, que formou o meio-campo campeão do mundo em 1986 ao lado de Giusti, Maradona e Enrique. Batista foi efetivado no cargo neste mês, mas viu sua seleção tropeçar no último amistoso, dia 8 de outubro, contra o Japão, quando perdeu por 1 x 0. Diante do Brasil, ele tenta recuperar a moral da tropa.

Outra decisão Com Deco e Fred, Flu faz jogo-chave na luta pelo título Fluminense e Goiás se enfrentam no Engenhão, hoje, às 16h (de Alagoas), , em situações distintas. O Tricolor busca uma vitória para se manter na liderança e ficar cada vez mais próximo do título, já o Goiás, com uma derrota, fica muito próximo do rebaixamento. Além disso, um triunfo do Flu coloca a equipe carioca muito próxima da Libertadores. Para esta partida Muricy Ramalho mantém o suspense sobre a escalação da equipe. A dúvida fica entre Diguinho ou Valencia no meio de campo. A boa notícia é que Deco e Fred finalmente estão de volta. Já Emerson, segue sendo avaliado e tem poucas chances de ir para a partida. Caso Emerson não tenha condições, Tartá fará dupla de ataque com Fred. Washington vai para o banco. Na defesa, André Luis entra na vaga de Gum, suspenso. Aclassificação para as semifinais da Copa Sul-Americana, feito inédito na história do clube, foi bastante comemorada no Goiás, mas o foco já mudou para o Brasileirão e a necessidade que o Esmeraldino tem de fazer um milagre. O time encara o líder

Fred e Deco treinaram durante a semana e vão pegar o Goiás

Fluminense no Engenhão e não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória. Sem os três pontos, o time praticamente confirma o rebaixamento para a Série B de 2011. O técnico Artur Neto, recém contratado, ainda não teve tempo para fazer um treinamento mais intenso, por isso deve repetir a mesma formação que derrotou o Avaí pela SulAmericana, com apenas uma modificação. O zagueiro Rafael Toloi foi expulso na última partida contra o Grêmio Prudente e será substituído por Valmir Lucas. O sistema defensivo, pior

dessa Série A, foi muito bem contra o Avaí e Ernando espera repetir a atuação no Rio de Janeiro. FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Leandro Euzébio, André Luis e Carlinhos; Fernando Bob, Diguinho (Valencia), Deco e Conca; Tartá e Fred. Técnico: Muricy Ramalho. GOIÁS: Harlei, Valmir Lucas, Ernando e Marcão; Douglas, Amaral, Carlos Alberto, Marcelo Costa e Wellington Saci; Felipe e Rafael Moura. Técnico: Arthur Neto.

São Paulo vai ao Rio para enfrentar o Vasco O técnico Paulo Cesar Carpegiani, do São Paulo, vai ter problema para o jogo contra o Vasco, hoje, às 18h30, em São Januário. Rodrigo Souto, com dores nas costas, tentou voltar ao campo na manhã desta sexta-feira, mas deixou a atividade logo no início. “ Está difícil, viu. Muita dor”, revelou o volante. O camisa 18 está praticamente vetado pelo departamento médico, já que passou os últimos

quatro dias em tratamento e não se recuperou. Ricardo Oliveira, que na última quinta-feira ficou fora da atividade, também é dúvida. Ele foi para o gramado, mas também abandonou o treino. Revoltado com novas dores no joelho direito, ele chegou a bater um dos portões do CT da Barra Funda. Questinado se vai enfrentar o Vasco, revelou:- Sim. Com dos dois problemas, o

time terminou o trabalho escalado com: Rogério ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vitor, Carlinhos Paraíba, Jorge Wagner e Lucas; Dagoberto e Fernandão. Sem os dois, Fernandão foi deslocado para o ataque, sua posição de origem. Ilsinho, com um edema na coxa esquerda, está fora. Fernandinho, com uma contusão no osso da perna direita, continua no Reffis.


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Guia do torcedor

AGENDA 35ª rodada

15h Vasco x Ceará 15h Fluminense x Guarani

Hoje BRASILEIRÃO Equipe 1º Fluminense 2º Corinthians 3º Cruzeiro 4º Botafogo 5º Atlético-PR 6º Grêmio 7º Santos 8º Internacional 9º São Paulo 10º Palmeiras 11º Vasco 12º Ceará 13º Flamengo 14º Vitória 15º Atlético-GO 16º Atlético-MG 17º Guarani 18º Avaí 19º Goiás 20º G.Prudente

PG 61 60 60 56 53 53 51 51 50 50 45 45 40 38 37 36 36 34 31 27

J 34 34 34 35 34 34 34 34 34 34 34 35 34 34 34 34 34 34 34 34

V 17 17 17 13 15 14 14 14 14 12 10 10 8 9 10 10 8 8 8 7

E 10 9 9 17 8 11 9 9 8 14 15 15 16 11 7 6 12 10 7 9

D 7 8 8 5 11 9 11 11 12 8 9 10 10 14 17 18 14 16 19 18

GP 54 60 46 50 38 59 57 40 47 40 39 33 37 39 47 43 31 40 37 36

GC 33 39 34 36 40 42 46 36 48 34 39 40 37 45 53 58 46 53 59 55

SG 21 21 12 14 -2 17 11 4 -1 6 0 -7 0 -6 -6 -15 -15 -13 -22 -19

% 60% 59% 59% 53% 52% 52% 50% 50% 49% 49% 44% 43% 39% 37% 36% 35% 35% 33% 30% 29%

ATUALIZADA ANTES DOS JOGOS DE ONTEM

16h Fluminense x Goiás 16h Guarani x Vitória 16h Internacional x Avaí 16h Atlético-GO x Palmeiras 18h30 Vasco x São Paulo 18h30 Atlético-PR x Prudente

15h Prudente x Internacional 15h Cruzeiro x Palmeiras 15h Grêmio x Botafogo 15h Goiás x Corinthians 15h Vitória x Atlético-GO 15h Atlético-PR x Avaí

36ª rodada

Hoje

21/11 15h São Paulo x Fluminense 15h Palmeiras x Atlético-MG 15h Flamengo x Guarani 15h Botafogo x Internacional 15h Prudente x Ceará 15h Cruzeiro x Vasco 15h Grêmio x Atlético-PR 15h Goiás x Santos 15h Vitória x Corinthians 15h Avaí x Atlético-GO 36ª rodada 28/11 16h Corinthians x Vasco 15h Palmeiras x Fluminense 15h Flamengo x Cruzeiro 15h Botafogo x Prudente 15h Guarani x Grêmio 15h Atlético-MG x Goiás 15h Internacional x Vitória 15h Atlético-GO x São Paulo 15h Ceará x Atlético-PR 15h Avaí x Santos

Inglês 11h Everton

x

Arsenal

13h10 Chelsea

x

Sunderland

Italiano 8h30 Lazio

x

11h Cagliari

05/12 15h São Paulo x Atlético-MG 15h Santos x Flamengo

x

Genoa

11h Sampdoria

x

Chievo

11h Udinese

x

Lecce

11h Bologna

x

Brescia

11h Palermo

x

Catania

11h Bari

x

Parma

16h45 Internazionale

x

Milan

Espanhol 13h Zaragoza 13h Hércules

x

x

13h Málaga 13h Mallorca

37ª rodada

Napoli

Sevilla

Real Sociedad x

Levante

x

La Coruña

13h Racing Santander

x

Espanyol

15h Sporting Gijón

x

Real Madrid

17h Valencia

x

Getafe

*Horários de Alagoas


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ENTREVISTA/WILSON, CATANHA E LINO

Os três mosqueteiros do CSA Marcelo Alves Repórter

m uma viagem ao passado de glórias do CSA, especificamente pela década de 90, a equipe de O JORNAL descobriu três jogadores que fizeram história no clube em 1994 com a conquista do Campeonato Alagoano da 1ª Divisão e, que após deixarem o Azulão, rodaram por times importantes do Brasil e do Mundo.

E

Com a saída do trio, o CSA continuou conquistando títulos, mas, nos últimos anos, o clube viveu sua pior fase de sua história. O time do Mutange chegou a enfrentar uma grande crise financeira e amargou duas vezes o rebaixamento no Alagoano. Mas os inseparáveis jogadores, assim como os Três Mosqueteiros - Athos, Porthos e Aramis (do romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas) -, Wilson, Lino e Catanha re-

WILSON

tava no auge da minha carreira.

NOME: Wilson Manoel da Silva Santos DATA DE NASCIMENTO: 12/03/1974 (34 anos) NATURAL: Maceió, em Alagoas PRINCIPAIS CLUBES: CSA, Vitória-BA, Camaçari-BA, Ceará, Bom Jesus, Murici, Picos, Sampaio Correia, e clubes da Coreia e da Rússia

PASSAGEM PELO VITÓRIA – Depois de ter conquistado o Campeonato Alagoano, fui contratado pelo Vitória, da Bahia. Aí, sim, no Vitória posso dizer que estava “voando” e que vivi a minha melhor fase. Passei três anos lá (95 a 98). Fui tricampeão baiano e também campeão da Copa do Nordeste, em 96, numa das finais mais emocionantes do Nordestão, porque na época decidimos a competição com o nosso maior rival: Bahia. Na primeira partida da final ganhamos por 3 x 1, com direito a um gol meu. E, na segunda, nós empatamos por 1 x 1.

INÍCIO DE CARREIRA – Em 1991, eu estava participando de uma “racha” (jogo de várzea) no campo do Valdemar Correia, que, na época, ficava no bairro de Mangabeiras. Eu tinha 17 anos e muito fôlego. No final do racha, o empresário Jorge Siri, que estava assistindo ao jogo, gostou do meu futebol e veio até a mim e me convidou para fazer um teste no time juvenil do CSA. Dias depois, fui ao Mutange, fiz o teste e fui aprovado. Mas só passei um ano no juvenil, porque em 1992 o técnico do time profissional do CSA daquela época, Givanildo de Oliveira, pediu para eu fazer parte do time profissional. A partir daí, quando comecei a atuar pelo time profissional do CSA, a torcida Azulina passou a conhecer o Wilson (risos). “CSA CAMPEÃO DE 94 ERA UMA MÁQUINA” – Aquele time? Aquele time era uma máquina (risos). Só entrava para arrasar. O time do CSA daquele ano jogava para fazer 5, 6, 7... gols. Aquela equipe era muito rápida. Era um time que tinha uma pegada forte. O CSA de 94 honrou o lema do clube: União e Força. Nós (jogadores) éramos muito unidos. A união era também um diferencial do time. Em 94, para mim foi um ano bom e nessa época eu ainda não es-

tornaram ao CSA após seis anos longe do Mutange, conquistaram o título da Segundona do Alagoano de 2010 e recolocaram o clube na elite do futebol estadual, no mesmo lugar em que eles deixaram quando saíram do time em 1994. Para saber detalhes do passado e do presente vivido pelos três destaques azulinos, O JORNAL falou com eles sobre início de carreira, as diferenças entre o CSA de 1994 e o de 2010, bem como passagens por outros clubes. RETORNO AOS RACHAS – Quando parei de jogar profissionalmente, em meados de 2009, arrumei um emprego em um shopping, em uma empresa de táxi. O que eu fazia? Na verdade, não fazia nada (risos). Logo que eu cheguei para trabalhar, fui colocado em uma sala com ar-condicionado e computador e acabava até dormindo de não ter muita coisa para fazer. Os meus novos companheiros de trabalho até ficaram chateados, porque mal eu tinha chegado na empresa e já ocupava um posto privilegiado. Mas só passei um mês trabalhando. Saí do trabalho não foi por falta de competência, mas porque fui chamado para voltar ao CSA.

“MANDINGA BAIANA” – Tinha um torcedor do Bahia que se chamava Lourinho. Toda vez que tinha clássico, ele fazia um boneco com o meu nome e outro com o do Ramon e levava para o estádio. Lá, esse torcedor fazia uma “mandinga”, amarrando as pernas dos bonecos para que nem eu, nem o Ramon fizéssemos gols. Era uma resenha

CSA 2010, O RETORNO – Quando recebi a proposta não demorei a aceitar. De imediato, pedi minha demissão e voltei para meu Azulão. Cheguei aqui no começo do ano de 2010. Assim quando cheguei ao Mutange pela primeira vez, em 92.

A MORTE DO PAI – O momento mais triste da minha vida foi quando perdi meu pai, em 93. O meu pai se chamava Ursulino Manoel da Silva e tinha 64 anos. Eu nem sei bem a causa da doença. Ele nunca me viu jogar. Queria muito que ele tivesse me visto em campo, mas devido à idade... CARREIRA ENCERRADA – Depois do Vitória, joguei em vários outros clubes do futebol baiano, como o Camaçari. Aí fui rodando pelo Brasil e pelo Mundo. Joguei no Ceará, Coreia e Bulgária. Voltei para o Azulão e 2000 e fiquei até 2001, em uma passagem rá-

pida. Ainda atuei em clubes do interior do Estado, como o Bom Jesus, Murici. Depois, voltei depois a atuar fora do Estado, passando pelo PicosPI e, por último, Sampaio Correia, onde achava que havia encerrado minha carreira.

CRÍTICAS, SUPERAÇÃO E TÍTULO – Apesar de toda a história no clube, tive que conquistar novamente meu espaço e mostrar outra vez a torcida azulina quem é o Wilson. Quando retornei, fui muito criticado, porque ninguém acreditava que eu poderia ajudar o CSA a retornar a Primeira Divisão do Alagoano, por conta da minha idade. Mas sabia que eu tinha potencial, dei a volta por cima e dei a resposta dentro de campo. Quem havia me criticado antes agora está me aplaudindo. CSA 1994 X CSA 2010 – Os dois times são bons, mas o CSA de 94 venceria o CSA de 2010 por 2 x 1.


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Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br Fotos: Marco Antonio

Catanha, Lino e Wilson jogaram juntos em 94

CATANHA NOME: Henrique Guedes da Silva DATA DE NASCIMENTO: 06/03/1972(38 anos) NATURAL: Recife, Pernambuco PRINCIPAIS CLUBES: Fluminense, São Cristóvão, União São João, CSA, Paysandu, Belenenses, Salamanca, Leganés, Málaga, Celta, Estrela Amadora, Krilya Sovietov-RUS, Atlético-MG, Marília, Linares-ESP, Unión Estepona-ESP e Corinthians-AL. CSA DE 1994 – Cara, o CSA de 94 era impressionante. A gente já entrava em campo com a vitória. Isso porque, durante os aquecimentos no vestiário, todos os jogadores gritavam juntos, vibravam, pulavam se abraçavam. Era muita energia. A união era demais. O time da gente já mostrava pegada antes de entrarmos em campo. Para você ter uma ideia, durante os coletivos, era uma briga, mas uma briga sadia. Na verdade, treino era jogo e jogo era guerra. Naquele ano, os times já entravam em campo com medo do Azulão. Os adversários entravam para não tomar mais de cinco gols. O time de 94 foi maravilhoso. JEJUM DE GOLS – Eu tinha uma mágoa comigo mesmo. Em 94, fiquei muito triste porque passei oito jogos sem marcar gols. Isso para mim foi muito difícil. Um jejum de oito partidas me deixou para baixo. E para piorar ainda mais minha situação, o técnico Freitas, que comandava o CSAna época, acabou me sacando do time titular e me colocando na reserva. Fiquei muito chateado com o Freitas, também. DO AZULÃO PARA O MUNDO – O ano de 94 foi maravilhoso para mim. Depois do título de campeão Alagoano fui contratado pelo Paysandu, e, a partir daí, atuei no futebol internacional, com passagens em clubes do futebol português, espanhol e russo. Ainda tive uma passagem pelo Atlético-MG. DE VOLTA PARA CASA – Antes de voltar ao CSA, joguei no Estepona-ESP e no Corinthians-AL. Quando retornei para o futebol alagoano vi aquela situação triste do Azulão. Um clube com a grandeza do CSA com as portas fechadas. Nunca tinha visto isso. Mas antes de fechar contrato com o CSA, fui jogar no início do ano no Corinthians-AL, porque o Azulão só iria disputar uma competição no segundo semestre. EQUIPE 2010 – O time do CSA deste ano é bem parecido com o de 94. A diferença é pouca. O time deste ano também atua com jogadores da base, assim como o de 94. Esse grupo (CSA 2010) também tem uma união forte, onde os jogadores se respeitam. CSA 1994 x CSA 2010 – O time do CSA de 94 venceria a partida por 3 x 2. CONT. NA PÁGINA 6


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De craque a comandante Marco Antônio

INÍCIO DA CARREIRA Em 1985, quando tinha 13 anos, eu costumava jogar futebol em um campo perto da minha casa, que na época era no Conjunto Santos Dumont. Certo dia, o meu vizinho, Paulo Eugênio, que hoje é comandante da Polícia Militar, me convidou para jogar na categoria de base Infantil do CSA. Fui ao Mutange e acabei sendo aprovado no teste. A partir daí fui crescendo junto com o Azulão. Do infantil, passei pelo juvenil e a categoria juniores. Até que em 1989 cheguei ao time profissional. TIME DE 1994 - Tínhamos perdido os títulos de 92 e 93 para o CRB e o ano de 94 tinha que ser do Azulão. Acredito que com as experiências negativas dos anos anteriores, o time ganhou maturidade. Outro ponto que ajudou muito ao CSA foi a contratação de jogadores experientes como Dino, Vander Luís, Samarone, entre outros atletas bons. Eu classifico a equipe do Azulão de 94 como uma equipe criativa, veloz, que sabia tocar bem a bola, marcava bem e não desperdiçava chances de gols. Um jogador completava o outro. O ambiente daquela equipe campeã dava prazer. Quando encerrávamos uma partida, já pensávamos na próxima. PASSAGEM PELO MOGI - Com o título do Alagoano de 94 pelo CSA, as portas se abriram. Fui contratado pelo Mogi Mirim-SP, onde fui campeão da Série A2 do Campeonato Paulista. Depois do Mogi, atuei em vários clubes de São Paulo, como o Ituano, Ponte Preta, Santo André e Mirassol. CARREIRA ENCERRADA - Parei de jogar futebol em 2006. Meu último clube foi o Baraúnas, de Mossoró-RN. Fiquei afastado do futebol por dois anos, mas não me acostumei com a ideia e fui treinar uma escolinha de futebol, que fica perto da minha casa, atualmente, no bairro do Clima

O técnico Lino (boné) deixou os gramados em 2006 e aceitou este ano o desafio de comandar o CSA no Alagoano da Segunda Divisão

Bom. Fui treinar para ver se realmente eu tinha jeito para a “coisa” (risos). A VOLTA AO MUTANGE - Em 2008, diante desse meu trabalho com a escolinha de futebol, o ex-dirigente do CSA Manoel Nascimento me convidou para trabalhar no clube como segundo auxiliar-técnico. Depois fui ganhando experiência com vários treinadores que passaram pelo CSA, como Flávio Barros, Antônio Lopes Filho, que é filho do técnico Antônio Lopes, Julio Espinosa, Robervaldo Davino, entre outros. CSA 2010 - Em janeiro de 2010, fui trabalhar na base do CSA como coordenador do time juvenil do Azulão que, na época, estava disputando a Taça São Paulo de Futebol Juvenil. Quando retornei, o grupo de dirigentes do CSA,

formado por Luciano Lessa, Marlon Araújo e Cícero Eugênio, me convidou para assumir o time profissional do CSA, que estava em uma situação difícil, pois estava rebaixado à Segunda Divisão do Alagoano e não tinha receita para contratar jogadores. A ideia era descobrir novos talentos. DAS CRITÍCAS À 1ª DIVISÃO - Muita gente me criticou e não acreditou que eu poderia fazer um bom trabalho no CSA, só porque não tinha tido experiência como técnico profissional. Eu até entendo as críticas, porque eu não tinha uma história como treinador, só tinha experiência como jogador. Mas eu sabia que eu iria fazer um bom trabalho e tive que provar para quem estava do meu lado que eu era bom.

DISCUSSÃO COM FREITAS - Um momento que eu quero esquecer foi uma discussão que eu tive com o técnico Freitas, dentro do vestiário, em 94. Eu estava errado. Tinha errado uma jogada numa partida contra o CRB e levei uma bronca depois do jogo, acabei não gostando e discuti com o Freitas. Eu só bati boca com ele porque faltava em mim experiência. Esse fato para mim foi um momento triste que eu não gosto de lembrar. COMPARAÇÃO - O time do Azulão de 2010 tem a mesma característica do de 1994. O grupo possui jogadores experientes e tem uma dedicação nos treinos e jogos que me lembra muito a equipe de 1994. O futebol é praticamente o mesmo com jogadas rápidas, que buscam sempre o gol, além da “pegada forte na marcação”.

CSA 1994 x CSA 2010 - Eu prefiro não falar o placar, mas o jogo seria duro. (M.A.)

LINO NOME: Elinaldo da Silva de Lira DATA DE NASCIMENTO: 01/11/1971 (39 anos) NATURAL: Maceió, Alagoas PRINCIPAIS CLUBES: CSA, Mogi Mirim, Ponte Preta, Santo André, Mirassol, Baraúnas-RN e Mossoró-RN.


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Perto do poder Candidato Cícero Santana já trabalha como o presidente do CRB Victor Mélo Editor de Esportes

Mesmo que ainda extra-oficialmente, o candidato à presidência do CRB Cícero Santana já assumiu o comando do clube. O empresário iniciou o processo de transição política na Pajuçara e deve substituir José Serafim. Santana foi vice-administrativo na gestão do atual presidente e, por algum tempo, foi um dos homens fortes do futebol, sendo apontado na Pajuçara como um dos trens pagadores do clube. Apesar dos esforços para gilizar o processo eleitoral do CRB, Santana deve ter um concorrente. O conselheiro Sérgio Ricardo, que tem o apoio do chefe de organizada João Tigre e de um grupo de conselheiros comandado pelo ex-presidente Marcelo Medeiros, também pretende lançar sua candidatura. Esse grupo, inclusive, avisa que Santana não poderia ser candi-

dato porque não faz parte do Conselho Deliberativo. O presidente licenciado do Conselho, Kennedy Calheiros, rebateu a informação e disse que Darlan Brandão já foi eleito presidente num caso bem parecido com o de Santana. RETORNO - Santana já iniciou até a busca por um treinador na semana passada e até falou sobre as metas que o profissional vai precisar cumprir para ser escolhido. “Estamos buscando um treinador que conheça o futebol alagoano para toda a próxima temporada. Nosso objetivo é deixálo no cargo por, no mínimo, um ano e também queremos que ele se comprometa em não deixar o CRB. Queremos fazer um trabalho parecido com o que o ASA fez com Vica”, explicou. Santana também já encaminhou uma proposta de renovação para o supervisor Marcos Lima Verde. “Vamos conversar ainda para tentar chegar a um

denominador comum”, disse Lima, que até já traçou um esboço do trabalho de pré-temporada. Segundo ele, seria bom que o Galo se articulasse para iniciar o trabalho já neste mês. “Dezembro é um mês complicado por causa das festas. Se o CRB iniciar a pré-temporada no próximo mês, etapas importantes do trabalho podem ser prejudicadas. O ideal seria começar no fim de novembro, mas isso quem vai resolver é a diretoria”, destacou. Na última quinta-feira, Santana representou o CRB na reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Alagoano e deixou clara a sua condição de favorito na luta pela presidência. Como também tem um bom trânsito no Conselho Deliberativo, o empresário está tentando unir os poderes do clube, que travaram muitos embates na gestão de Serafim, e também tem como missão trazer mais conselheiros para o cotidiano do Galo.

Cícero Santana já está até buscando um treinador para o Galo

Marco Antônio

ASA terá Didira no jogo contra o América-RN

O meia Didira cumpriu suspensão automática no jogo de ontem

O ASA conta com o retorno do meia Didira na partida do próximo sábado, contra o América-RN, pelo Brasileiro da Série B. O jogador desfalcou o Alvinegro diante do Paraná, mas já cumpriu suspensão e fica à disposição do técnico Vica. O jogo do dia 20 deve marcar a despedida do ASA do Coaracy da Mata Fonseca nesta temporada. O estádio ajudou muito o time nesta caminhada bem sucedida na Segundona e a expectativa da diretoria é de que um grande público compareça ao Municipal.

O adversário dificilmente vai escapar do rebaixamento, mas, no Primeiro Turno, deu trabalho ao time alagoano, que foi derrotado em Natal por 1 x 0. Agora, mas inteiro do que naquela oportunidade, o ASA espera dar o troco. Para fechar sua participação na Série B e já começar a planejar a próxima temporada, o ASAtambém vai enfrentar o Duque de Caxias, no dia 27, no Rio de Janeiro. No Primeiro Turno, o clube fluminense bateu o ASAem Arapiraca por 2 x 0.

VICA - A partir desta semana, o técnico Vica deve intensificar os contatos com a diretoria sobre sua renovação. Após o jogo de terça-feira, diante do Guaratinguetá, ele falou sobre projetos para 2011 e deu a entender que vai continuar em Arapiraca. BAIXAS - Na última quintafeira, o clube dispensou o goleiro Williams, os laterais Maisena e Piauí, e o atacante Palácios e Anderson e o meia Cleiton, que estavam emprestados. (V.M.)


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E a taça vai para... Na última corrida do ano, Alonso, Webber, Vettel e Hamilton lutam pelo Mundial de F-1 Victor Melo Editor de esportes

Quatro pilotos podem dormir hoje abraçados com a taça da Fórmula 1. Dois deles já conhecem o caminho da glória, dois ainda tentam colocar uma poderosa equipe emergente na história dos mundiais. A disputa já tem hora marcada para começar, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e não vai esperar por retardatários: às 10h (de Alagoas), os carros vão se lançar na última corrida da temporada. Atual líder do Mundial, o espanhol Fernando Alonso é bicampeão na F-1, com a Renault, e agora tenta conquistar o tri com o macacão da Ferrari. O inglês Lewis Hamilton, da Mclaren, ficou com o troféu em 2008 e, em quarto lugar na tabela, é o azarão da turma. Ele mesmo diz que corre por fora, sem pressão, es-

perando por erros dos favoritos. Grandes destaques da Red Bull, o australiano Mark Webber e o alemão Sebastian Vettel buscam o primeiro título da carreira. Eles domaram um touro possante nesta temporada e, mesmo diante de uma disputa acirrada dentro da equipe, tiveram o mérito de chegar à ultima prova com boas chances de título. O caminho mais curto é o de Alonso. Com 246 pontos, ele precisa ficar apenas em segundo lugar para garantir o campeonato. Isso, se o vice-líder, Mark Webber, com oito pontos de desvantagem, for o vencedor da corrida. Caso o primeiro colocado seja Vettel, por exemplo, Alonso pode terminar até em quarto lugar. “O resultado em Interlagos nos permitiu estar a cargo de nossa própria sorte: com uma vitória ou um segundo lugar não precisaremos fazer mais nenhu-

Vettel, Alonso, Webber e Hamilton (atrás) na coletiva antes do GP de Abu Dhabi

ma conta”, escreveu o espanhol em seu blog. “Nossa abordagem não mudou para essa importante corrida: sabemos que se fizermos tudo perfeitamente teremos uma chance de alcançar o objetivo que traçamos no início da tempora-

CONFIRA O QUE CADA PILOTO PRECISA EM ABU DHABI Fernando Alonso (246 pontos) Se for 1º: leva o título, independente de resultado. Se for 2º: leva o título, independente de resultado. Se for 3º: é campeão se Webber não vencer. Se for 4º: é campeão se Webber não vencer. Se for 5º: é campeão se Vettel e Webber não vencerem. Se for 6º: é campeão se Vettel não vencer e se Webber for no máximo terceiro. Se for 7º: é campeão se Vettel não vencer e se Webber for no máximo quarto. Se for 8º: é campeão se Vettel não vencer e se Webber for no máximo quarto. Se for 9º: leva o título de Vettel for no máximo terceiro e se Webber for no máximo quinto. Se for 10º: leva o título de Vettel for no máximo terceiro e se Webber for no máximo sexto. Se não pontuar: é campeão se Hamilton não vencer, Vettel for no máximo terceiro e Webber for no máximo sexto.

da”, afirmou. “Podemos fazer isso, mesmo que nossos principais oponentes estejam muito fortes”, completou. WEBBER - Para Webber, as chances são um pouco menores. Num cenário mais provável, ele

precisa vencer e torcer para Alonso ficar, no máximo, em terceiro. Com 231 pontos, Vettel precisa vencer e torcer para Alonso chegar, no máximo, na quinta colocação. O alemão reconhece que suas possibilidades não são tão grandes, mas não acharia ruim se o rival da Ferrari tivesse um “probleminha” com seu carro. “Se fossem 25 pontos de diferença seria impossível, mas com 15 é possível. Acho que o Fernando (Alonso) não vai ficar chateado se eu disser que queria ver uma fumacinha saindo do carro dele”, brincou Vettel. Com 222 pontos, Hamilton precisa ganhar a prova e torcer para Alonso não pontuar, Vettel ser no máximo terceiro e Webber ficar da sétima colocação para baixo. “Vou correr sem pressão. Se o pessoal da frente bobear, posso ficar com o título”, comentou o inglês.

Mark Webber (238 pontos) Se for 1º: é campeão se Alonso for no máximo terceiro. Se for 2º: é campeão se Vettel não vencer e se Alonso for no máximo sexto. Se for 3º: leva o título se Vettel não vencer e se Alonso for no máximo sétimo. Se for 4º: leva o título se Vettel não vencer e se Alonso for no máximo nono. Se for 5º: leva o título se Vettel for no máximo terceiro e se Alonso for no máximo décimo. Se for 6º: já não tem chances de título. Sebastian Vettel (231 pontos) Se for 1º: leva o título se Alonso for no máximo quinto, independentemente de Webber. Se for 2º: é campeão se Webber for no máximo quinto e se Alonso for no máximo nono. Se for 3º: já não tem chances de título. Lewis Hamilton (222 pontos) Se for 1º: é campeão se Alonso não pontuar, Vettel for no máximo terceiro e Webber for no máximo sexto. Se for 2°: já não tem chances de título.


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Paola Oliveira vai protagonizar a pr贸xima novela das oito da Globo P谩gina 5

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ASPAS

Pedro Paulo Figueiredo/CZN

“Quando gosto muito, eu compro mesmo”.

A “fashion victim” Mariana Rios, que vive a Nancy de “Araguaia”, dizendo que uma roupa bonita e que lhe agrada a faz não medir os gastos (Revista “Expressão”).

“Não veria problema, caso o médico receitasse”.

Alexandre Borges, o Jacques Leclair de “Ti-Ti-Ti”, falando sobre a possibilidade de tomar Viagra, sem deixar de frisar como o aval do médico é importante em sua vida (Revista “Nova”).

“O segredo é relaxar e não ficar tensa”.

Mariana Ximenes, a Clara de “Passione”, explicando como fazer para usar um vestido com um “mega” decote (“ego.com.br”).

“Sou uma loura ‘fake’. Sou inteligente”.

Claudia Raia, a Jaqueline de “Ti-Ti-Ti”, que mudou o visual por conta da nova fase de sua personagem, brincando com o clichê da “loura burra” (“glamurama.com.br”).

“Nunca me convidaram para este trabalho”. Priscila Fantin desmentindo os boatos de que teria deixado o elenco de “Dinossauros e Robôs”, próxima novela das sete da Globo (“ego.com.br”).

“Não sei como as pessoas conseguem ser gordas. É um desconforto”.

A apresentadora Luciana Gimenez, grávida de cinco meses, ao avisar que, uma semana após o parto, já estará na academia, pois se preocupa muito com o peso (“ego.com.br”).

“Eu era muito feio, e o bigode dava uma disfarçada”. O apresentador Ratinho, explicando o motivo de cultivar o bigode desde os 16 anos (“babado.com.br”).

“Se acontecesse comigo, ficaria louca”.

Dandara de Morais, a Júlia de “Malhação”, imaginando como seria sua reação se ficasse grávida na adolescência, como aconteceu com sua personagem na novela (Jornal “O Dia”).

“Ela me persegue até hoje”.

Beatriz Segall, assombrada com a presença que a Odete Roitman de “Vale Tudo”, em reprise no canal Viva, ainda tem em sua carreira de atriz (Jornal “O Dia”).

“Continuo sendo seu fã, mas acho que ela não gosta muito de trabalhar”. O autor Aguinaldo Silva, ao dizer que só chamaria Cláudia Abreu para fazer suas novelas se ela interpretasse um papel insignificante dentro da trama (Revista “Contigo!”)

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Jorge Rodrigues Jorge/CZN

PERSONAGEM DA SEMANA

Fernanda Souza se diverte com a engra ç a d a Thaíssa de Ti-Ti-Ti Por Gabriel Sobreira PopTevê

Para Fernanda Souza, a imagem de "piriguete" de sua personagem Thaissa de "Ti-Ti-Ti", da Globo, é o resultado de diversos fatores. "É o reflexo de uma mulher que foi rejeitada e que foi procurar um jeito de ser mais mulherão. Foi para a rua, frequentou boteco e resolveu se vestir de maneira mais provocante", justifica a atriz, entre risos. Esse jeito de ser da personagem nada tem em comum com Fernanda. Ela credita a principal diferença a uma boa e estruturada base familiar. "A Thaíssa é um ótimo exemplo para as meninas do como não se deve fazer. Quando tem um problema, é bom conversar com alguém e não sair 'piriguetando' por aí. Só piora", alerta em tom de bom humor. A atriz acredita que um novo amor pode ser a "salvação" de sua personagem. Isso ganha coro depois que Thaísa é beijada pelo falso "gay" Adriano, papel de Rafael Zulu. "É uma menina que está em um momento confuso da vida", analisa. A estreia na tevê aconteceu em 1992 quando apresentou o programa infantil "X-Tudo", da TV Cultura. Hoje, aos 26 anos, Fernanda garante que planeja a própria carreira não fazendo nada que não tenha a ver com ela. "Gostaria de apresentar um programa um dia", entrega. P - No humorístico "Toma Lá Dá Cá", da Globo, você viveu a divertida e provocativa Isadora. Como você fez para não repetir a fórmula nesta mudança de fase da personagem Thaíssa de "Ti-Ti-Ti"? R - A Isadora era muito diferente da Thaíssa. Enquanto a Thaíssa se faz de "piriguete", a Isadora era mau caráter. Não tinha um fundo de tristeza ou fragilidade. A Isadora era mais perua, glamourosa. Era gostosa mesmo e gostava de se exibir. Já a Thaíssa força uma barra de querer chamar atenção e não ser careta. São personagens bem diferentes, mas claro que me preocupa elas não serem do mesmo lugar. Na minha cabeça, as duas são muito distantes. O público às

vezes pode achá-las parecidas, mas para mim não. São tipos bem diferentes de interpretação. P - Na novela "Alma Gêmea", da Globo, quando interpretou a Mirna, foi a primeira vez que você fez comédia. Desde então muitas personagens têm um certo grau de humor. Como você encara os trabalhos com pitadas cômicas? R - Depois que fiz "Alma Gêmea", minha vida ficou muito mais feliz, me tornei uma pessoa muito mais bem-humorada. Acho que estou atraindo a comédia (risos). Acho ótimo que as coisas tenham acontecido na minha carreira com esse tom de comédia. Tenho muito mais facilidade de fazer rir do que cho-

rar. Até em cena é mais difícil para mim cair em lágrimas. Gosto muito de trabalhar com humor. Quando estou de mau humor nem eu mesma me aguento. P - A Mili da novelinha jovem "Chiquititas", do SBT, foi uma personagem de destaque na sua carreira. De alguma maneira você teve receio de ser frequentemente lembrada, principalmente, por este trabalho? R - Não tive medo de ficar marcada com a Mili. Graças a Deus foi tudo muito tranqüilo. Acho que a minha mãe sabiamente escolheu o momento certo para eu sair da novela. "Chiquititas" durou cinco anos, mas eu fiquei 20 meses. Foram duas temporadas. Acho que foi

o limite para não virar um excesso e as pessoas nunca mais esquecerem. Acho que o público entendeu que foi uma fase que passou. Esta novela foi um prêmio fundamental na minha carreira. Depois as coisas foram acontecendo naturalmente. P - O que leva em consideração ao aceitar ou declinar uma proposta de trabalho? R - Não se recusa um papel! Não estou na fase de recusar nada. A não ser que seja algo que eu não ache que vá conseguir fazer. Mas enquanto isso topo tudo. Quero fazer novelas até os 80 anos. Tenho muito o que fazer, então não tem muito o que recusar.

ANIVERSÁRIOS DA SEMANA DE14 A 20 DE NOVEMBRO 14/11 - Cleyde Yáconis, 84 anos. 15/11 - Marcelo Faria, 39 anos. Nesta data, há 17 anos, foi ao ar o primeiro capítulo de "Fera Ferida". A novela foi escrita por Aguinaldo Silva e baseada no conto "A Nova Califórnia" de Lima Barreto. A história se passava na fictícia Tubiacanga e girava em torno de Raimundo Flamel, interpretado por Édson Celulari. Alquimista, ele aguça a ambição dos moradores da cidade ao garantir que pode transformar ossos em ouro. Seu verdadeiro

objetivo, no entanto, era vingar a morte do pai, ocorrida há 15 anos. Mas os planos de Flamel complicam quando ele se apaixona por Linda Inês, vivida por Giulia Gam, filha do prefeito Demóstenes, vivido por José Wilker, seu principal desafeto. A trama contou também com Cássia Kiss, no papel da solteirona Ilka Tibiriçá. Além de Suzana Vieira como Rubra Rosa, um dos vértices do triângulo amoroso formado por Demóstenes e Perla Menescal, de Claudia Alencar. Camila Pitanga,

Murilo Benício e Luiza Tomé, entre outros, também faziam parte do elenco. 16/11 - André Gonçalves, 35 anos, e William Bonner, 47 anos. 17/11 - Rafael Cardoso, 25 anos. 18/11 - Cláudia Jimenez, 52 anos. 19/11 - Márcia Peltier, 52 anos, 20/11 - Amanda Lee, 32 anos, Caio Junqueira, 34 anos, Cláudio Heinrich, 38 anos, Leonardo Medeiros, 46 anos, e Luis Fernando Guimarães, 61 anos.


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MAPA DA MINA Por Natalia Palmeira

BATE-PAPO

CONECTADA

AÇÃO EM DESENHO

(SBT, dom, 0 h)

(Globo, ter, 22:40 h)

(Band, qui, 8 h)

O "De Frente Com Gabi" recebe a cantora Wanessa, que fala sobre as mudanças em sua carreira, a começar pelo nome. Afinal, ela deixou de usar o sobrenome Camargo para que os americanos a reconhecessem mais facilmente. Além disso, ela fala sobre família, casamento e negócios.

No episódio "A Internauta da Mangueira", de "As Cariocas", Gleicy, interpretada por Cíntia Rosa, é casada com Armando, de Eduardo Moscovis. Apesar de ser uma esposa dedicada, deixa os homens loucos virtualmente, enquanto trabalha de madrugada.

Os fãs da série "Cavaleiros do Zodíaco" podem comemorar. Pela primeira vez na tevê aberta, a Band exibe a sequência de episódios que formam a "Saga de Hades". Após passar 243 anos aprisionado junto com seu exército, Hades, o senhor das trevas, consegue romper o selo que o mantinha preso, dando início à mais temida das guerras santas.

PÉ NA ESTRADA

HISTÓRICO

(Globo, dom, 12:50 h)

(TV Brasil, ter, 19:30 h)

Pedrão e Jorginho viajam durante mais de 40 horas para assistirem à palestra anual espiritual de Badalai Lama, em "Os Caras de Pau". Lá, eles descobrem que as senhas para o evento se esgotaram.

O "Expedições" resgata a história do Quilombo dos Palmares, uma nação criada por negros fugidos de vários engenhos de açúcar da região Nordeste e terra de Zumbi, grande líder da luta pela liberdade.

ENGAJADOS (TV Brasil, sex, 16 h)

MUNDO DAS ÁGUAS (SBT, seg, 23:10 h)

POR AÍ HUMOR INTERNO

(MTV, qua, 0:30 h) O "SBT Repórter" mergulha nas profundezas do oceano para conhecer as criaturas que vivem por lá em busca da sobrevivência. O programa mostra a gigante baleia azul, que pode chegar a mais de trinta metros de comprimento e cento e oitenta toneladas, e como pinguins e aves são ligeiros debaixo d´água.

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, o "Sem Censura" fala sobre herança cultural africana. Leda Nagle entrevista o ministro da Igualdade Racial, Eloi Ferreira Araújo, e a antropóloga Goli Ferreira, entre outros convidados.

(Record, sab, 23 h) O "Mochilão MTV" chega a São Paulo e Leo Madeira mostra o que tem de bom para se fazer. O "VJ" começa explorando o Mercado Municipal e depois vai ao Museu do Futebol.

Neste sábado, no "Legendários", a trupe comandada por Marcos Mion mostra o quinto capítulo da novela "Os Mutontos - Caminhos Encarniçados", sátira de "Os Mutantes Caminhos do Coração", novela da Record.

Rapidinhas # O ex-jogador de futebol Dener é o homenageado no quadro "Foi Assim", do programa "Band Esporte Clube". (Band, dom, 13 h) # A equipe de médicos do hospital Isaac Rosemberg apronta todas no quarto episódio da segunda temporada de "SOS Emergência". (Globo, dom, 23:10 h) # No "Rock Gol" desta semana, os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi vão receber o cantor e ator Miele. (MTV, seg, 21 h) # Isabella Fiorentino e Arlindo Grund transformam o guardaroupa de mais uma participante, no "Esquadrão da Moda". (SBT, ter, 21:15 h)

# O "MTV Na Pista" desta quarta é internacional. O programa mostra a noite e os agitos de Buenos Aires, na Argentina. (MTV, qua, 23:30 h) # Jovens atores continuam na eterna busca pelo sucesso, no terceiro episódio de "Clandestinhos - O Sonho Começou". (Globo, qui, 22:45 h) # Em comemoração ao dia da Consciência Negra, o "Programa Especial" entrevista Julio Pecly, cineasta, cadeirante e negro. Ele conversa com a apresentadora Juliana Oliveira. (TV Brasil, sex, 19:30 h) # Com 40 anos de carreira, a atriz Glória Pires é a convidada do programa "Arte com Sérgio Britto". (TV Brasil, sab, 20 h)


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EM FOCO

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Escalada para protagonizar a próxima das oito, Paola Oliveira vive artista plástica em minissérie Por Luana Borges PopTevê

Alguns atores veem sua carreira na tevê deslanchar rapidamente. É o caso de Paola Oliveira. Desde 2005, quando viveu a Giovana de "Belíssima", a atriz não parou mais. No ano seguinte, atuou como a protagonista de "O Profeta" e, em 2007, interpretou a Letícia de "Ciranda de Pedra". Já em "Cama de Gato", estreou na vilania, na pele da malvada Verônica. Como se não bastasse, este ano também foi intenso para Paola. Depois de participar de um episódio de "As Cariocas", ela está no ar como a Lívia da minissérie "Afinal, O que Querem As Mulheres?". "Toda vez que o ano está acabando, me perguntam como foi e eu digo que foi melhor que o passado. E esse foi melhor que o ano passado de novo", surpreende-se. Não é para menos. Afinal, Paola já está se dedicando ao seu novo trabalho na tevê como protagonista da próxima novela das oito, "Insensato Coração". A princípio, Ana Paula Arósio faria o papel. Mas como ela não compareceu às primeiras gravações em Florianópolis, a emissora resolveu escalar Paola Oliveira. "Fico feliz de poder ser solução. Foi uma surpresa", conta. Enquanto a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não estreia, Paola dá vida a uma artista plástica em "Afinal, O que Querem As Mulheres?". Na história, a pintora Lívia é casada com André, interpretado por Michel Melamed. Ele, muito ocupado com sua tese de doutorado em Psicologia – na qual tenta responder a pergunta de Freud que dá nome à produção –, acaba deixando de lado sua mulher. Por isso, ela toma a iniciativa de deixá-lo. "A maior força da minha personagem está em perceber que o casamento não está bem e abrir mão de seu grande amor", explica. Depois, Lívia se envolve com Jonas, de Dan Stulbach, um homem completamente diferente de André: um metrosse-

xual que tem uma bela cobertura em frente à praia de Copacabana. As etapas da vida de Lívia são retratadas nas telas que ela mesma cria. "Ela sempre pinta o seu sofrimento. Mas, em um certo momento, pinta flores, que é quando ela tenta um relacionamento novo com Jonas", destaca. Para entender melhor o universo de sua personagem, Paola frequentou algumas aulas de pintura. Muito mais do que aprender uma técnica, o que a atriz pretendia era compreender como os artistas plásticos se expressam através de suas telas. Ainda mais porque, na história, Lívia fala muito pouco. "As cenas são mais em cima das sensações", ressalta Paola, que também experimentou trabalhar com tintas e pincéis em casa. O improviso também teve espaço no processo de composição. Principalmente pelo fato de uma minissérie permitir que o ator tenha mais tempo para trabalhar em cima de seu personagem. "Em novela, é tudo mais rápido, é um trabalho um pouco mais solitário. Na minissérie, não. Todos estudavam juntos", compara. "O Luiz Fernando Carvalho deixou a gente um pouco livre nas cenas. Improvisamos em um certo caminho proposto por ele", completa, referindo-se ao diretor. A caracterização também foi uma etapa muito importante para Paola, que agora está loura por causa da novela das oito. Mas, na pele da Lívia, a atriz usou os cabelos escuros, repicados e com franja, para dar um ar moderninho. "Foi crucial. Mudar o visual é o momento em que conseguimos sentir o peso da personagem, saber se é mais velha, se é jovem...", enfatiza. O figurino teve o mesmo valor e ajudou a atriz na composição. "O Luiz Fernando colocou música na prova de roupa e fez com que o figurino se incorporasse ao papel. Não foi uma coisa externa simplesmente", frisa ela, que adora mudar de visual por conta dos trabalhos que faz. "Me sinto melhor com a personagem que estou fazendo. Se vier uma careca, também vou ficar feliz", garante.


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Sansão e Dalila recria clima histórico em antiga fortaleza fluminense Por Gabriel Sobreira PopTevê

pátio da Fortaleza de Santa Cruz da Barra, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, foi tomado pela fictícia feira de Timna da próxima minissérie "Sansão e Dalila", da Record. "Peraí, deixa só passar o avião", irrompe, pelo alto-falante, a voz do diretor João Camargo. Com o Pão de Açúcar e o Corcovado como ilustres "telespectadores", a equipe de gravação se desdobrava para driblar o barulho constante de aviões e navios. Para retratar o ano da trama adaptada por Gustavo Reiz, 1100 a.C., foram providenciados aproximadamente 60 figurantes devidamente trajados com a roupa da época, além de cenografia específica e até animais – entre eles, um burro, três cavalos, oito cabras e aproximadamente 20 galinhas. Além de um corpulento Pavão. "Abaixa um pouco a cabeça, Pavão", pede o diretor, que se referia ao protagonista, Fernando Pavão. Depois da marcação ser feita, o diretor João Camargo explica a cena em que Mel Lisboa, intérprete de Dalila, será incentivada a dançar pela amiga Myra, vivida por Luiza Curvo. "Tivemos aula com a preparadora corporal Maria Silva. Foi ótimo. Além disso também fizemos workshop com o historiador Maurício Santos", destaca Luiza minutos antes de juntar-se à cena com Mel Lisboa. Na minissérie, Sansão, papel de Fernando Pavão, é um homem de força extraordinária que tem todo o segredo de seu poder nos próprios fios de cabelo. Só que, para sua tristeza, ele é traído pela amante Dalila. Na cena filmada na fortaleza, eles ainda não se conheceram. Dois holofotes ajudam a garantir uma boa iluminação quando o sol sai de cena para eventual descanso. Em contrapartida,

O

Gravação de Sansão e Dalila em Niterói

a equipe de maquiadores está constantemente atenta às variações de luz que aumentam o calor e, por conseguinte, faz o elenco transpirar. O vento é outro fator que merece atenção de todos os profissionais. "Ação, figuração, música!", exclama o diretor. A base instrumental parece simples: alaúde, "daff" – uma espécie de pandeiro oriental –, flauta e corneta. A música deixa as atrizes bem mais à vontade ao dançar. "Dança, Dalila, dança!", incentiva o diretor dentro de uma "ilha" de edição improvisada em uma tenda móvel. Terminada a etapa de danças, o elenco se prepara para o quase encontro entre Dalila e Sansão. Maquiadores no "set" de gravação. Tudo para minimizar os efeitos do forte vento que atravessa as enormes passagens da fortaleza. Os animais em cena em nada incomodam os presentes, tudo observado pelos olhares atentos de dois adestradores devidamente caracterizados. "Finge que passou um gatinho ali. Empolgação! Ah, Luiza, cuidado para não levantar muito o rosto", avisa João Camargo para garantir um melhor enquadramento. Silêncio no "set". A gravação é retomada. "Você me ensinou. Como é aquela dança?", pergunta Luiza Curvo, na pele da animada Myra. "Eu que ensinei?", responde, entre risos, se fazendo de desentendida Dalila, interpretada por Mel Lisboa. A música instrumental toma conta de parte da fortaleza. Na pele de Sansão, Fernando Pavão, observa as moças e fica levemente hipnotizado. "Agora foi perfeito, mas só que veio o avião", desabafa, aos risos, o diretor João Camargo. "O que falta? É barco, helicóptero, navio, avião. Falta Fórmula 1. Não é nada com vocês. É com a gente aqui", completa. Elenco retoma a posição. Luíza e Mel têm a maquiagem retocada. Já vivendo Myra e Dalila, elas protagonizam a fuga das duas quando soldados filisteus se aproximam. "Vamos embora!", grita Dalila. Quando tudo caminhava para o fim da gravação, uma das cabras berra em alto e bom som. "Tinha isso no texto?", brinca o diretor. (Continua na pági-

Mel Lisboa e João Camargo


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Luiza Curvo e Mel Lisboa

Luiza Curvo e Mel Lisboa

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Cláudio Gabriel, Luiza Curvo, Fernando Pavão e Mel Lisboa

Luiza Curvo, Fernando Pavão e Mel Lisboa


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TV POP

SABOR DA FAMA - Em sua estreia na tevê, Miguel Roncato já sente o gostinho da fama. No ar como o Alfredo, filho caçula de Totó, interpretado por Tony Ramos, em "Passione", o ator até se acostumou com os comentários dos telespectadores. "Quando saio às ruas, as pessoas falam: 'olha o menino da novela'", conta. Mas nem sempre foi assim. No início, Miguel achava estranho se sentir observado. "Já me acostumei. Até gosto quando eles falam do personagem e perguntam o que vai acontecer", garante.

BELEZA EM FOCO - Longe da tevê desde que se despediu da astrônoma Nelinha de "Tempos Modernos", Fernanda Vasconcellos aproveita as férias para botar os assuntos de beleza em dia. Para manter a forma, a atriz é adepta do tratamento "ultra accent", que melhora o aspecto da pele. Mas os exercícios físicos não faltam na rotina de Fernanda. Há três anos, ela corre cerca de cinco quilômetros por dia. Já a alimentação é equilibrada. A atriz evita carboidratos e, na hora do jantar, só vale refeições mais leves.

DE VOLTA - No próximos capítulos de "Passione", Cauã Reymond vai voltar a

BOA FORMA - Luciana Gimenez anda de olho na balança. Grávida de cinco

OSSOS DO OFÍCIO - É comum que atrizes mudem constantemente o visual. Nathalia Dill não foge à regra. Quando protagonizou "Escrito nas Estrelas", ela passou de morena para loura durante a trama. Agora, a atriz exibe cabelos longos e negros. A mudança é para dar vida à personagem Érica, no filme "Paraísos Artificiais", de Marcos Prado. No longa, Nathalia será uma jovem fã de "rave" e músicas eletrônicas.

meses, a apresentadora do "SuperPop", da RedeTV!, já está planejando sua rotina de exercícios pós-parto. Tanto que, uma semana depois de dar à luz seu segundo filho, a morena quer voltar para a ginástica. Tudo para perder os quilinhos indesejados adquiridos durante a gravidez.

ESPECIAL - Cássio Reis se prepara para voltar ao ar. Longe da tevê desde que integrou o elenco de "Cinquentinha", o ator vai participar da série "O Relógio da Aventura". O especial de fim de ano da Globo está previsto para estrear no dia 12 de dezembro e terá cinco episódios. Heloísa Perissé, Matheus Costa, Enrique Dias, Marcos Caruso, Nívea Maria e Miguel Arraes também fazem parte do elenco. CAMALEOA - O visual de Deborah Secco vive em constante mudança. Depois de passar algum tempo com os cabelos castanhos e curtos, a atriz alongou as madeixas e está loura. O novo "look" é por causa da personagem em "Insensato Coração", próxima novela das oito da Globo. Na trama escrita por Gilberto Braga, Deborah vai interpretar Natalie L'Amour, uma ex-integrante de um "reality show". Além da mudança nos cabelos, a atriz está passando por uma transformação no corpo. Como fará um tipo gostosona, Deborah está pegando pesado na musculação para aumentar as curvas.

dar o ar de sua graça. O ator já voltou a gravar as cenas do ciclista Danilo. Afastado desde o fim de setembro por causa de uma cirurgia no quadril, Cauã vai aparecer de muletas no ar. Silvio de Abreu teve de adaptar o texto para justificar as muletas. Marcello Antony gravou ao lado do ator, em um posto de gasolina no Rio de Janeiro, a primeira cena. Cauã deixou os cabelos e a barba crescerem para compor o novo visual do personagem.

TAGARELA - Fernanda Souza é uma tagarela assumida. Tanto que, quando está em silêncio, é sinal de que não está bem. "Acho até que falo dormindo. É uma coisa louca. Falo muito sozinha. Se botassem um gravador no meu carro, ia ter cada história", revela, entre risos. Por causa da personalidade comunicativa, a atriz não se vê em outra profissão. "Não conseguiria fazer outra coisa. Talvez, só faxina. Sou muito geminiana. Tinha de trabalhar me comunicando", destaca.

SEM PARAR - Mesmo no ar como o circense Neca Tenório de "Araguaia", Emílio Orciollo Neto não deixa o cinema de lado. O ator está produzindo o filme "E Aí, Comeu?", de Marcelo Rubens Paiva, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2011. "Conta a história de três melhores amigos. Eu faço o poeta solteirão convicto. É hilário", adianta ele, que vai atuar ao lado de Bruno Mazzeo.


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A SEMANA DAS NOVELAS MALHAÇÃO - Rede Globo - 17h15 Segunda (15/11) - Pedro implora que o policial não confisque seu computador e Catarina procura Ângela. Catarina leva Ângela para contar a seu pai sobre a autoria do blog, mas ele continua culpando Pedro. Maicon procura Babi, mas ela o destrata. Catarina pede a Cláudia para convencer Fausto a não processar Pedro. Eric acredita que Lúcio esteja interessado em Catarina. Uma tempestade deixa Babi e Maicon presos na Caldeira. Catarina propõe terminar o namoro com Pedro, se Fausto retirar o processo contra ele.

Terça (16/11) - Fausto diz a Catarina que aceita sua proposta se ela viajar para fora do país nas férias e não contar a ninguém sobre o acordo. Maicon se declara para Babi. Maicon chega ao colégio e comenta com Duda e Obama que teve a melhor noite de sua vida. Catarina diz para Pedro que quer terminar com ele. Babi proibi Maicon de contar sobre a noite e diz que não sente nada por ele. Fausto propõe que Lúcio acompanhe Catarina em sua viagem. Pedro decide ir à casa de Catarina para tirar satisfações, quando Fausto diz ao DJ que Catarina viajou com Lúcio.

Quarta (17/11) - Pedro vai embora transtornado com a confirmação da viagem de Catarina. Josiane aceita namorar Dodói. Maicon pede Babi em namoro, mas ela debocha de seus sentimentos. Passa-se um mês e a barriga de Júlia cresce com a gravidez. Ângela renova o visual e diz a Theo que não quer parar de trabalhar com Pedro. Pedro enfrenta Catarina na frente de Lúcio e ela inventa para o DJ que está namorando o amigo de Eric. Júlia ouve Lúcio e Arthur afirmando que Theo é inocente no acidente de Fred.

Quinta (18/11) - Sérgio e Theo se enfrentam por causa de Lorelai. Theo se apavora quando Janice afirma que terá de reportar ao juizado o que aconteceu entre ele e Sérgio. Lorelai exibe o vídeo que gravou com as imagens de Sérgio iniciando a confusão na ONG para provar a inocência de Theo. Júlia se vê em meio a uma confusão, corre com a multidão e sofre um acidente. O caso de Júlia se agrava e os médicos precisam da autorização de Antônio para adiantar o parto do bebê.

Sexta (19/11) - Antônio autoriza a cirurgia da filha. Pedro ajuda Fred. Júlia não resiste à cirurgia e Cláudia e Roberto dão a notícia a Fred e Antônio. Lúcio compara Theo aos menores responsáveis pelos assaltos. Theo teme que a chance de ele provar sua inocência tenha morrido com Júlia. Natália fala para Cláudia que vai levar a filha de Júlia para morar com ela. Pedro pergunta se Lúcio está envolvido no sumiço de Arthur, já que Júlia ouviu a conversa que eles tiveram sobre a armação para incriminar Theo.

ARAGUAIA - Rede Globo - 18h Segunda (15/11) - Solano disfarça a tristeza ao ver Manuela partir no hidroavião com Vitor. Padre Emílio sugere que a renda conseguida com o espetáculo seja doada a Solano para pagar sua dívida com Max. Lurdinha conta para Amélia sobre o circo que será montado na igreja. Max exige que Geraldo impeça o espetáculo de circo. Solano termina de ler o caderno e fica impressionado. Estela sugere a Solano que os dois deixem o Araguaia. Estela se declara para Solano e Manuela vê a cena.

Terça (16/11) - Manuela vai embora furiosa. Vitor se desentende com Max por causa do frigorífico. Max desconfia de Amélia ao ouvir uma conversa entre a mulher e Vitor. Solano fala com Terê sobre a maldição e resolve usar o seu amuleto. Solano convida Beatriz para jantar. Vitor tenta contar para Solano sobre sua armação, mas o gaúcho não dá atenção. Geraldo vai até o sítio de Padre Emílio pedir esclarecimentos sobre o espetáculo de circo. Manuela reclama com Max por tentar convencê-la a voltar com Vitor. Mariquita fica nervosa ao saber que Solano convidou Beatriz para jantar na estância. Geraldo aborda Safira na rua.

Quarta (17/11) - Manuela reclama de ter visto Solano com Estela, que tenta conter sua felicidade com o rompimento dos dois. Mariquita fica com ciúmes dos elogios que Solano faz a Beatriz. Beatriz aconselha Estela a não desistir de conquistar Solano. Mariquita aconselha Beatriz a contar a verdade para Solano. Fred e Janaína passeiam juntos e Nancy discute com a irmã. Pimpinela vê Nancy chorando e a consola. Beatriz avisa a Lenita e Tavinho que ficará no Araguaia e eles ficam perplexos. Estela entra no quarto de Solano e os dois passam a noite juntos.

Quinta (18/11) - Aspásia conta para Mariquita que Solano saiu de casa acompanhado de Estela. Beatriz leva seus assistentes para conhecer o lugar onde será o seu novo salão de beleza. Solano mostra seu amuleto para Estela. Mariquita aconselha Solano a se afastar de Estela. Amélia chega à estalagem para devolver o celular de Vitor. Ruriá repreende Estela por ter passado a noite com Solano. Vitor e Amélia se beijam. Max vê o carro da esposa parado na estalagem e vai até lá.

Sexta (19/11) - Terê impede Max de entrar na estalagem e tem uma visão quando aperta a mão do fazendeiro. Estela amaldiçoa seus ancestrais e Ruriá desmaia em seus braços. Amélia pensa no beijo de Vitor. Estela faz um ritual com oferenda para os ancestrais e Ruriá melhora. Amélia pede para Vitor não procurá-la. Terezinha e Bruno contam para Solano sobre a ameaça que Max fez a Padre Emílio. A trupe do circo volta para o Araguaia.

Sábado (20/11) - Dr. Ricardo brinca com Manuela assim que chega na fazenda de Max. O fazendeiro reclama com Manuela por ter chamado Ricardo para ser médico do posto de Girassol. Amélia incentiva Manuela a ir ao circo com Ricardo. Marreta ameaça contar que Max mandou atear fogo no circo. Solano se incomoda ao ver Manuela chegar de mãos dadas com Ricardo. Pimpinela fica aterrorizado ao ver Maciel na plateia e deixa o picadeiro. Neca encontra um bilhete de despedida de Pimpinela.

Sexta (19/11) - Luísa descobre que Edgar não está na agência. Jacques receia ficar com fama de pé-frio pela fuga de Marcela. Marcela e Edgar são abençoados pelo Reverendo Jaime. Dona Mocinha discute com Stéfany e a tranca na sala onde guarda seu tesouro. Marcela avisa que voltará para se casar com Renato e Edgar não se conforma. Pedro trabalha como garçom e se encanta por Camila, que vai ao bar com Thaísa. Marcela procura Renato e afirma que irá cumprir sua parte no acordo.

Sábado (20/11) - Renato fica furioso ao descobrir que Marcela passou o dia com Edgar. Suzana janta com Ariclenes e pede que ele se vista de Valentim. Camila marca um encontro com Pedro em uma boate, mas sai com Thaísa para outro lugar. Desirée faz as pazes com Jorgito. Camila vê Jacques embriagado na rua ao lado de mendigos e filma a cena. Ariclenes recebe o vídeo que Camila fez de Jacques, quando Valquíria chega. O juiz chega à mansão de Giancarlo para casar Renato e Marcela.

Sexta (19/11) - Felícia pede um tempo a Totó para decidir com quem quer ficar. Guida ajuda Berilo a ver Olavinho. Olavo volta para casa e se desespera ao descobrir que o neto não está. Mauro pergunta por Diana para Laura e decide procurá-la. Melina insiste em saber com Mauro se Diana o procurou. O investidor chega para a reunião na metalúrgica e Fred sorri vitorioso. O investidor explica a Mauro e Bete que eles não poderão saber o nome do dono da empresa que representa.

Sábado (20/11) - Totó se irrita com Diogo. Bete e Mauro desaprovam as regras impostas pelo representante de Fred. Melina se revolta por não saber quem é o novo sócio da metalúrgica e culpa Bete pelo ocorrido. Danilo afirma ao tio que matou Saulo e ele fica muito preocupado. Stela garante a Gerson que sabe que não foi Danilo que matou Saulo. Berilo sequestra Jéssica. Melina implora para ficar com Mauro. Totó pede à Clara que não vá embora e os dois se beijam.

TI-TI-TI Segunda (15/11) - Edgar não se conforma com a decisão de Marcela de se casar com Renato e procura Giancarlo. Ariclenes elogia o talento de Mabi. Edgar discute com Giancarlo. Gustavo tenta fazer Marcela mudar de ideia sobre o casamento. Marcela vai embora da mansão dos Sampaio e promete voltar para Edgar em um ano. Marcela pede abrigo para Eduardo e Julinho. Stéfany joga fora o berço que Armandinho fez. Jacques chega à casa de Marta para buscar Lipe e Mabi e encontra Ariclenes.

Terça (16/11) - Felipe e Mabi se recusam a voltar para casa e Jacques é expulso da vila. Desirée fica com pena ao ver Armandinho recuperar o berço que Stéfany descartou e Jorgito percebe. Luti se espanta ao ver Amanda com Fabinho. Camila confessa que está apaixonada por Luti e Rebeca a apoia. Bruna comenta com Edgar que Marcela está com Julinho e ele vai atrás dela. Jaqueline demite Clotilde. Renato conversa com Marcela no apartamento de Eduardo quando Edgar chega.

Quarta (17/11) - Edgar briga com Renato e Marcela fica nervosa. Amanda ajuda Gabriela ao vêla desmaiada no banheiro. Edgar diz a Julinho que tem um plano para impedir que Marcela se case. Gino dá um berço novo para Stéfany e omite que foi comprado por Desirée. Jorgito descobre e briga com a noiva. Camila se afasta de Luti e ele estranha. Jacques avisa que vai readmitir Clotilde e Jaqueline se revolta. Stela apela para Giancarlo desistir de levar adiante o casamento de Renato.

Quinta (18/11) - Jacques recebe Marcela em seu ateliê. Mabi refaz os croquis de Rony. Jaqueline percebe a tristeza de Marcela e fica penalizada. Jaqueline distrai o segurança de Giancarlo e deixa o caminho livre para Edgar se aproximar de Marcela. Marcela fica pronta e, ao entrar no carro, vê Edgar ao volante. Jacques espalha na imprensa a notícia sobre o casamento do filho de Giancarlo. O segurança descobre que Marcela foi raptada e avisa a Giancarlo. Edgar leva Marcela a uma capela e avisa que eles vão se casar.

PASSIONE - Rede Globo - 21h Segunda (15/11) - Totó se afasta de Clara, arrependido. Olga fica irritada ao desconfiar que Diogo está apaixonado por Clara. Candê consegue a guarda de Cridinho e Amendoim. Fred abre uma empresa no exterior e diz ao investidor que compre todas as ações da metalúrgica. Talarico e Olga se beijam. Fátima estimula Felícia a andar no carro com Gerson no autódromo. Sinval anuncia que vai se casar com Fátima. Clô descobre que as ações da metalúrgica estão à venda e procura Bete, acompanhada de Olavo. Fred ouve a conversa dos três.

Terça (16/11) - Bete explica para Olavo e Clô que não pode vender as ações para eles por causa da divulgação do leilão. Fred liga para o investidor e o autoriza a fazer um lance alto no leilão. Jéssica convence Clô a deixar Mimi trabalhar na mansão como mordomo. Gerson se emociona ao ouvir Fátima chamálo de pai. Gerson confessa a Mauro que ainda gosta de Felícia. Diana conta para Cris que seu irmão é um usuário de drogas e fica inconsolável. André rouba Gerson, que persegue o ex-cunhado e acaba encontrando Danilo.

Quarta (17/11) - Danilo não reconhece Gerson e desmaia. Fred ameaça Mauro. Gerson leva Danilo para uma clínica de reabilitação. Diogo fica triste ao ver que Clara devolveu o buquê de flores que ele mandou. Gerson leva Stela e Sinval para ver Danilo. Guida avisa a todos sobre o sumiço de Jéssica. Gemma se preocupa com o desaparecimento de Agostina. Gerson diz para Diana que encontrou André drogado. Danilo conta para Stela que brigou com Saulo.

Quinta (18/11) - Stela se apavora com o estado de Danilo. Agostina descobre que Dino foi levado da escola pelo pai. Jéssica chora por causa de seu marido e manda Mimi cuidar de Olavinho. Felícia confessa para a mãe que está confusa entre Gerson e Totó. Diogo ameaça fazer mal a Totó e Clara adverte o cantor para se afastar de seu marido. Fred diz ao investidor que precisa conseguir comprar todas as ações. Felícia chama Totó para conversar sobre Gerson. Bete descobre que não é mais a acionista majoritária da metalúrgica.

RIBEIRÃO DO TEMPO - Record - 22h00 Segunda (15/11) - Sônia diz a André que precisa de tempo para enfrentar o pai. Bruno confessa a Célia que Arminda vai ficar mais poderosa se casar com Nicolau. Tito explica para Filomena que resolveu colocar duas camas de solteiro no quarto para deixá-la mais à vontade. Ela disfarça a frustração. Arminda lembra de Nicolau anunciando o casamento deles e joga um objeto contra a parede, assustando Diana. Filomena tem um pesadelo com Karina e quando acorda vê a cama de Tito vazia.

Terça (16/11) -Ellen mostra à Patrícia um convite do Comando Invisível para uma manifestação contra o resort. Sereno conta a Flores que um grupo de operários respondeu a mensagem do Comando Invisível dizendo que vai participar da manifestação. Joca entra sem ser visto no casarão de Flores e grampeia os fios da caixa de telefonia. Diana conta a Joca que viu Arminda chorando e afirma que no fundo é dele que a executiva gosta. Tito chega em casa e beija Filó friamente.

Quarta (17/11) - Karina chora ao lembrar que Tito está casado com Filomena. Carmem visita Filó, que mente que a vida de casada está maravilhosa. Em reunião, Arminda, Bruno e Teixeira explicam a Querêncio sobre a audiência pública. Ajuricaba aconselha Ari a continuar a favor do resort mesmo sabendo que Querêncio é o dono. Filomena vê Iara fazendo rapel, fica apavorada e chora, dizendo que não vai conseguir.

Quinta (18/11) - Nicolau manda Lincon fazer uma matéria sobre o noivado dele com Arminda. Filomena e Tito chegam só à noite ao lugar onde vão acampar. Querêncio confessa à Marisa e a Esculápio que está preocupado com Filó, por ela ter ido fazer trilha. Arminda vê a matéria sobre o noivado na Folha da Corredeira e fica perplexa. Exausta, Filomena senta e diz a Newton que não consegue mais continuar. Ele vê os ferimentos no pé dela e fica preocupado.

Sexta (19/11) - Iara começa a tratar o pé de Filomena e empresta uma meia grossa para ela. Tito se mostra impaciente. Ari diz a Arminda que sempre foi a favor do resort, mas agora está confuso, pois seu adversário é dono do empreendimento. O prefeito fala para a executiva que pode continuar a favor do resort se a empresa der apoio financeiro à campanha dele. Filomena pede desculpas a Tito por ter atrapalhado a caminhada. Arminda revela a Joca que o prefeito lhe pediu propina e diz que não sabe o que fazer.

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.


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FILMES DA SEMANA DOMINGO, 14/11 Quarteto Fantástico (Globo, 13:40 h) Fantastic Four, de Tim Story. Com Michael Chiklis, Jessica Alba e Chris Evans. EUA, 2005, cor, 111 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – Um desastre atinge uma nave espacial, fazendo com que seus quatro tripulantes sofram modificações em seu organismo, ganhando poderes especiais. Surge assim o Quarteto Fantástico. Temporada de Patos (TV Brasil, 23 h) Temporada de Patos, de Fernando Eimbcke. Com Enrique Arreola, Diego Cataño e Daniel Miranda. México, 2004, cor, 120 min. Classificação Etária: 18 anos. Comédia – Flama e Moko têm 14 anos de idade e são amigos desde pequenos. Eles têm tudo que precisam para sobreviver a mais um domingo entediante: um apartamento sem os pais, "video games", revistas pornográficas, refrigerantes e pizza entregue em casa. No entanto, vários fatos acontecem para atrapalhar essa falsa calmaria. O Detonador (Globo, 23:40 h) The Detonator, de Po-Chih Leong. Com Wesley Snipes, Silvia Colloca e Tim Dutton. EUA, 2006, cor, 88 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – Um agente da CIA é enviado para a Polônia para impedir que um perigoso traficante de armas realize a venda de uma arma nuclear. Lá, ao ter sua identidade descoberta, acaba sendo preso, mas é rapidamente libertado pela CIA e recebe uma nova missão: escoltar, para os Estados Unidos, uma bela russa que está sendo perseguida pelo mesmo traficante. Ultravioleta (Globo, 01:20 h) Ultraviolet, de Kurt Wimmer. Com Milla Jovovich, Cameron Bright e Nick Chinlund. EUA, 2006, cor, 108 min. A emissora não informou a classificação etária. Ficção Científica – No final do século XXI, surge uma nova raça de seres humanos, derivada de uma mutação genética que causa aumento de velocidade, força e inteligência. À medida que mais pessoas são infectadas, o governo fica aterrorizado e tenta exterminar todas as pessoas contaminadas. Para evitar que isso ocorra, uma guerreira chamada Violet decide combater o governo.

cobrir valores simples. Porém, o negócio não decola e o acampamento vizinho se revela melhor, roubando até algumas de suas crianças. Para ajudar a administrar o acampamento, os dois amigos recebem Buck, um militar durão que vai virar o acampamento de cabeça para baixo. Estômago (Globo, 1:55 h) Estômago, de Fred Savage. Com João Miguel, Fabiula Nascimento e Babu Santana. Brasil, 2007, cor, 113 min. A emissora não informou a classificação etária. Drama – O filme conta a trajetória de Raimundo Nonato, um nordestino que tenta a sorte em uma cidade grande e vive sua história em três diferentes cozinhas: em um boteco, um restaurante italiano e em uma prisão. Inspirado no conto "Presos Pelo Estômago", de Lusa Silvestre.

TERÇA, 16/11 Mamãe Saiu Com Um Vampiro (Globo, 15:55 h) Mom’s Got A Date With A Vampire, de Steve Boyum. Com Caroline Rhea, Matthew O´Leary e Robert Carradine. EUA/Canadá, 2000, cor, 87 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Adam e seu melhor amigo têm ingressos para o show do ano. A irmã dele, Chelsea, marcou de sair com o garoto mais lindo da escola. O problema é que estão de castigo. Para burlar a lei da mãe durona e divorciada, eles arrumam um encontro para ela. Só que quando o misterioso Dimitri chega, o irmão caçula repara que o candidato a padrasto é um vampiro. Em Pé de Guerra (SBT, 23:10 h) Mr. Woodcock, de Craig Gillespie. Com Billy Bob Thornton, Seann William Scott e Susan Sarandon. EUA, 2007, cor, 87 min. Classificação Etária: 14 Anos. Ação – John Farley, hoje um famoso escritor de livros de autoajuda, fica furioso ao visitar sua mãe e descobrir que ela está namorando o Sr. Woodstock, seu ex-professor de educação física que tanto o humilhou e traumatizou quando criança. John se vê cego para desmoralizá-lo, antes que ele se torne seu padrasto.

O Caminho Para El Dorado (Globo, 15:55 h) The Road To El Dorado, de Bibo Bergeron e Will Finn. Elenco não informado. EUA, 2000, cor, 88 min. A emissora não informou a classificação etária. Animação – Túlio e Miguel ganham um mapa que os leva para El Dorado, também conhecida como a cidade do ouro. Com a ajuda do cavalo Altivo, eles fogem do navio do explorador espanhol Cortez e partem rumo à cidade perdida.

Anaconda 2 - A Caçada Pela Orquídea Sangrenta (ou "Atrás das Linhas Inimigas", opção do Intercine) (Globo, 1:50 h) Anacondas: The Hunt For The Blood, de Dwight H Little. Com Johnny Messner, Kadee Strickland e Matthew Marsden. EUA, 2004, cor, 103 min. A emissora não informou a classificação etária. Terror – Uma companhia farmacêutica reúne sete pessoas para uma expedição nas selvas de Borneu com objetivo de encontrar a orquídea negra, que brota por duas semanas a cada sete anos. A flor ostenta propriedades terapêuticas, mas para achá-la o grupo enfrenta a ameaça das gigantescas anacondas.

Acampamento do Papai (Globo, 22:05 h) Daddy Day Camp, de Fred Savage. Com Cuba Gooding Jr, Lochlyn Munro e Richard Gant. EUA, 2007, cor, 113 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Frustrados com os acampamentos de verão normais, Charlie e Phil decidem fundar um lugar onde as crianças possam curtir a natureza, fazer artesanato e des-

Atrás das Linhas Inimigas (ou "Anaconda 2 - A Caçada Pela Orquídea Sangrenta", opção do Intercine) (Globo, 1:50 h) Behind Enemy Lines, de John Moore. Com Gene Hackman, Owen Wilson e Gabriel Macht. EUA, 2004, cor, 112 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – Chris Burnett é um experiente aviador naval que está frustrado por não

SEGUNDA, 15/11

participar das missões de combate. Durante uma missão de reconhecimento, Burnett fotografa segredos militares de seus adversários e seu avião é abatido. Então, o almirante Reignart é enviado para ajudar Burnett a escapar do território inimigo.

QUARTA, 17/11 Com Amor, Liza (ou "Eu Sempre Vou Saber o que Vocês Fizeram no Verão Passado", opção do Intercine) (Globo, 2 h) Love Liza, de Todd Louiso. Com Philip Seymour Hoffman, Stephen Tobolowsky e Erika Alexander. EUA/França/Alemanha, 2002, cor, 102 min. A emissora não informou a classificação etária. Suspense – Um homem tenta superar a recente perda de sua mulher. Ele procura por respostas que expliquem o fato de ela ter se matado. Incapaz de ler o bilhete que ela lhe deixou, ele prefere se entregar ao vício a ter de enfrentar os próprios demônios. Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado (ou "Com Amor, Liza", opção do Intercine) (Globo, 2 h) I'll Always Know What You Did Last Summer, de Sylvain White. Com Brooke Nevin, David Paetkau e Torrey Devitto. EUA, 2006, cor, 94 min. A emissora não informou a classificação etária. Terror – Depois que uma brincadeira, no dia 4 de julho, acaba resultando na morte de um dos amigos, adolescentes fazem um pacto de silêncio em torno do ocorrido. Porém, quando eles começam a receber mensagens ameaçadoras sugerindo que alguém sabe o que eles fizeram no último verão, os jovens procuram conhecer a verdade para escapar de uma armadilha mortal.

QUINTA, 18/11 Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento (Globo, 15:50 h) Sister Act 2: Back In The Habit, de Bill Duke. Com Whoopi Goldberg, Maggie Smith e Kathy Najimy. EUA, 2004, cor, 87 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – A cantora Deloris é chamada de volta ao convento pelas simpáticas freiras do primeiro filme, que agora querem ajuda para salvar da ruína a escola do bairro. Batalhadora, Deloris monta um coral com as jovens mais rebeldes do lugar e desperta nelas a vontade de lutar pelo colégio. O Alvo Principal (ou "Garotas Selvagens 2", opção do Intercine) (Globo, 2:10 h) First Target, de Armand Mastroianni. Com Daryl Hannah, Doug Savant e Brandy Ledford. EUA/Canadá, 2000, cor, 96 min. A emissora não informou a classificação etária. Ação – A bela e decidida Alex McGregor, chefe do serviço secreto, tenta impedir que um grupo de assassinos acabe com a vida do presidente durante uma visita a um parque, em Washington. Garotas Selvagens 2 (ou "O Alvo Principal", opção do Intercine) (Globo, 2:10 h) Wild Things II, de Jack Perez. Com Susan Ward, Leila Arcieri e Isaiah Washington. EUA, 2004, cor, 94 min. A emissora não informou a classificação etária. Suspense – Após a morte de um milionário em um acidente aéreo, sua herança passa a ser disputada pela enteada e por uma jovem que se apresenta como sua filha ilegítima.

SEXTA, 19/10 Cheque em Branco (Globo, 15:45 h) Blank Check, de Rupert Wainwright. Com Brian Bonsall, Karen Duffy e Miguel Ferrer. EUA, 1994, cor, 87 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Quigley fugiu da cadeia e tem um esquema para lavar o dinheiro que escondeu. Mas, para seu azar, atropela Preston Waters, um esperto menino de 11 anos. Querendo se mandar dali antes que a polícia chegue, ele dá ao garoto um cheque em branco para cobrir os prejuízos. Preston faz o cheque no valor de um milhão de dólares e sai comprando tudo o que vê, chamando a atenção dos bandidos e do FBI, que logo estarão em seu encalço. Ôri (TV Brasil, 23 h) Ôri, de Raquel Gerber. Elenco não informado. Brasil, 2008, cor, 92 min. Classificação Etária: Livre. Documentário – O filme recupera junto aos movimentos negros a imagem de Zumbi de Palmares para uma identificação positiva do homem negro na modernidade. A comunidade negra aparece em sua relação com o tempo, o espaço e a ancestralidade, através da concepção do projeto da historiadora e militante Beatriz Nascimento, que vê o quilombo como correção da nacionalidade brasileira. Harry Potter e a Câmara Secreta (SBT, 23:30 h) Harry Potter and the Chamber of Secrets, de Chris Columbus. Com Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson. EUA, 2002, cor, 161 min. Classificação Etária: Livre. Aventura – Na casa dos seus tios, Harry Potter recebe a visita do elfo doméstico Dobby, que o alerta sobre os perigos de seu retorno a Hogwarts. Ignorando o aviso, Harry, ao se dirigir à escola, descobre que a passagem entre os dois mundos foi fechada misteriosamente. Já em Hogwarts, fatos muito estranhos acontecem após sua chegada. Sem falar que o novo e arrogante professor de defesa contra a arte das trevas será mais um problema para o bruxo. Antes do Anoitecer (ou "Peixe Grande", opção do Intercine) (Globo, 1:55 h) Before Night Falls, de Julian Schnabel. Com Javier Barden, Olivier Martinez e Andrea Di Stefano. EUA, 2000, cor, 104 min. A emissora não informou a classificação etária. Drama – Após ser educado pela Revolução Cubana e premiado nacionalmente por seu trabalho, o escritor Reinaldo Arenas é preso e, posteriormente, exilado de seu país. O filme mostra a vida de Reinaldo, desde sua infância pobre até seu exílio em Nova Iorque, passando pelo preconceito sofrido ainda em Cuba, pelo fato de ser homossexual. Peixe Grande (ou "Antes do Anoitecer", opção do Intercine) (Globo, 1:55 h) Big Fish, de Tim Burton. Com Ewan McGregor, Albert Finney e Jessica Lange. EUA, 2003, cor, 101 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Ed Bloom é um grande contador de histórias. Quando jovem, saiu de sua cidade, no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. Sua diversão predileta, já idoso, é contar sobre as aventuras que viveu quando no passado, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de seu filho.


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NOME PRÓPRIO

Fábio Porchat faz comédia em equipe de Junto & Misturado Por Gabriel Sobreira PopTevê

Em dezembro de 2009, quando foi chamado para integrar a equipe de atores e redatores do seriado "Junto & Misturado", da Globo, Fábio Porchat diz que ela não demorou para encontrar o formato do atual programa. "O Bruno me chamou e disse: 'olha, fui chamado para fazer um programa na Globo com a galera da nova geração'", conta Fábio, que se refere ao amigo, ator e redator final do seriado, Bruno Mazzeo. Nos encontros, realizados entre a dupla e os demais integrantes da equipe formada por Aloisio Abreu, Elisa Palatnik, Marcelo Saback e Rosana Ferrão, eles entraram em consenso acerca de como seria o seriado. "É de esquete ou não? São amigos? Será uma coisa mais 'Cilada'? Mais 'TV Pirata'? O que vai ser?", relembra o ator. Foi após estes questionamentos que o grupo chegou a um denominador comum sobre que tipo de seriado fariam. "São seis amigos que batem papo em situações que a gente faz. Caminham na praia, vão ao barzinho, estão na sala de casa, tomando chope ou suco na loja", destaca Fábio. Entre as esquetes abordadas pelo programa, estão assuntos comuns na vida da população: casamento, telefone, burocracia, televisão, esoterismo e política. Para Fábio, não há problema com eventuais comparações entre o "Junto & Misturado" e o "sitcom" "Cilada", do Multishow ou outras produções. "Este programa tem mais esquetes que o 'Cilada'. Ele tem uma pegada do 'Cilada', do 'TV Pirata', do quadro 'Exagerados' – do 'Fantástico' – e um pouco de 'Friends', no sentido de que todos são amigos conversando", analisa, aos risos. Antes de se juntar à equipe do seriado, Fábio foi por quatro anos roteirista do programa "Zorra Total", da Globo. Segundo ele, o grande diferencial do "Junto & Misturado" é agilidade das esquetes. "Em média são quatro esquetes por minuto. Essa é uma média nossa. Se pega por exemplo o Zorra, ele tem esquete de 12 minutos. Claro que não aqui a questão é quantitativa e não qualitativa. Não é porque tem quatro de um minuto que é melhor do que uma de doze minutos", pondera o ator. O teatro é um outro ambiente onde este carioca de 27 anos tem mostrado seus trabalhos. Ele é autor de peças como "Infraturas", "Piquenique no Front", "Olho de Boneca", "Elas Morrem no Fim", "Calabouço" e "Palavras na Brisa". Além disso, em 2006, ele iniciou sua participação no grupo "Comédia em Pé", um dos principais espetáculos de "stand up comedy" do país. Neste ano, o nome de Fábio Porchat ganhou destaque. E não apenas por seus trabalhos. Em agosto, ele foi um dos responsáveis pela manifestação "Humor Sem Censura", contra a proibição de piadas sobre políticos em época de eleição. E criou palavras de ordem como "Humoristas na frente, cômicos atrás" que cerca de mil pessoas, entre artistas, políticos e comediantes, na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Sobre os tipos encarnados no seriado "Junto & Misturado", Fábio explica que cada personagem tem algo parecido com o ator que o interpreta. "Por exemplo, na cena eu sou o mais expansivo. O Gregório é o mais esquisito. A Débora é a mais alternativa. É uma lente de aumento da situação do cotidiano. É um pouco da pegada que o 'stand up comedy' tem", justifica, às gargalhadas, referindo-se aos colegas Gregório Duvivier e Débora Lamm. Quando encarna o papel de redator, Fábio explica que o texto do programa é muito pensado e articulado. Sendo assim engraçado de forma natural, já chegando no tom para o ator. "Aí o ator é só fazer o que está ali que funciona", explica em tom de bom humor.


Jornal da TV 12

O JORNA L JORNAL Domingo, 14 de novembro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: jornaltv@ojornal-al.com.br


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