AUTOJORNAL 30/10/2010

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Acompanhe a entrevista com Cledorvino Belini Presidente da ANFAVEA

Com grandes máquinas e poucos dias de aberto, o evento já se consagra como o maior salão de automóvel feito na América Latina.

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SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL APRESENTA Fotos: Igor Pereira

PRINCIPAIS AVANÇOS TECNOLÓGICOS

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Fotos: Igor Pereira

Palco dos principais avanços do setor automobilístico, o 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL que teve início quarta-feira, dia 27, e encerrará no dia 7 de novembro, domingo - completa 50 anos com novidades em modelos e maior capacidade de antever o futuro.

O mega evento acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e vive um dos mais importantes capítulos de uma história de cinco décadas. O celebrado encontro da indústria automobilística com o público, previsto ser de 600 mil visitantes, com estandes que têm atrações para toda a família e estimulam o visitante a conferir de perto os lançamentos da indústria automobilística. O número de visitantes promete surpreender ainda mais nesta edição. À frente dos projetos e realizações do mercado automotivo, o SALÃO apresenta, a cada dois anos, o que os fabricantes prepararam em tecnologia, design, aerodinâmica, inteligência em engenharia de materiais, adequação a combustíveis alternativos, conforto, segurança, entre outros itens que configuram a marca da evolução da indústria. Organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, com o patrocínio da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), copatrocínio da ABEIVA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e o apoio do SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), o evento conta com investimento de R$ 30 milhões e muita disposição para garantir brilho ainda maior aos 12 dias do mais importante evento no calendário do setor automotivo da América Latina.

Ao todo são 42 diferentes marcas, entre nacionais e importadas. Os olhares de aficcionados e admiradores tem como alvo 450 modelos de veículos (40% dos quais novidades), em um cenário no qual lançamentos e muita adrenalina se encontram em 85 mil metros quadrados reservados para a exposição.

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O evento é a principal pista de lançamentos e novidades do setor.

Trata-se da mais eficiente ferramenta de marketing, venda e negócios para todas as empresas expositoras, onde os visitantes podem ter pela primeira vez contato com os produtos. De acordo com o presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo De Vera, a mostra sem precedentes é reforçada pelo conjunto de atrativos em que o SALÃO DO AUTOMÓVEL vem se transformando ao longo dos anos.

Além disso, a capacidade de corresponder às expectativas de variados perfis de público torna o Salão um acontecimento sem similar. Outro aspecto assinalado por De Vera é a interatividade dos expositores com o visitante, segundo ele, "uma experiência marcante que agrega valor a cada marca e gera identidade e entusiasmo ao show", salienta.

Com o evento repleto de glamour, o SALÃO DO AUTOMÓVEL é um presente para a cidade de São Paulo. Situado entre um dos cinco maiores eventos do mundo, gera volume financeiro de cerca de R$ 112 milhões para os cofres paulistanos.

Pesquisa da SP Turis - empresa que gerencia o turismo local - dá conta de que toda a cadeia do turismo da metrópole é beneficiada, já que 40% do público do Salão é composto por visitantes de outras localidades do Brasil e do exterior.

O SALÃO vislumbra as melhores perspectivas de negócios, na grande vitrine montada no Pavilhão do Anhembi. Aliado ao bom momento da indústria de automóveis no País, que projeta investir US$ 11,2 bilhões, no triênio 2010-2012 - segundo a ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - no aumento da capacidade de produção, inovação tecnológica, processos e novos produtos. Quanto às

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GM homenageia tricampeão Emerson Fittipaldi com série especial do Omega tendências, conforme sinalizado pelo conjunto dos fabricantes, o mega evento reserva modelos compactos, mais econômicos em consumo de combustíveis; dotados de ampla gama de itens de segurança; produtos com crescente participação de componentes eletrônicos, capazes de assegurar maior conforto e funcionalidade ao ato de dirigir e transportar-se por automóvel.

Também na esteira das tendências, o SALÃO deste ano reserva espaço para produtos multicombustíveis e cada vez mais amigos do Meio Ambiente.

Com o objetivo de endossar uma causa social que tem rendido frutos em prol da educação no País, a Reed Exhibitions Alcantara Machado renova a parceria com o Instituto Ayrton Senna. E, o apoio é fortalecido pelo clima dos 50 anos do SALÃO, além do fato de que o campeão brasileiro, se vivo, também completaria 50 anos em 2010. Atividades no estande do Instituto reiteram a importância da obra da entidade, ambientada no cenário do grande show do setor automotivo.

A repercussão internacional é muito grande, pois, desde a edição de 2008, o SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL compõe o calendário oficial da OICA (Organização Internacional de Fabricantes de Veículos Automotores). Com isso o evento, sediado na capital paulista, conquistou maior visibilidade entre os salões similares do setor no mundo.

Enfim, sucesso, glamour e alta tecnologia são surpresas encontradas por todos os participantes, por isso o evento é um sucesso.

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por Augusto Paladino

Tiras velozes

Lugar ao sol Na busca por uma melhor posição da Livina no mercado, a Nissan lançou uma série especial do modelo batizada de Night & Day. Ela vai ficar posicionada entre as versões S e SL, terá preço de R$ 47.990 e virá de fábrica com direção elétrica, ar-condicionado, airbag duplo e trio elétrico. A pick-up média Frontier também recebeu uma versão limitada.

Mais uma vez, o "sobrenome" escolhido foi o Strike e se posicionará entre as configurações SE e LE. Ela vai ser vendida por R$ 92.790, na versão 4X2, e por R$ 99.390, na de tração integral.

Jornada modificada A Chrysler, dona da Dodge, divulgou as primeiras informações do Journey 2011. Uma das principais mudanças do SUV está sob o capô, que agora abriga um motor Pentastar V6 3.6 de 283 cv e 35,9 kgfm, com um aumento de 20% em relação ao propulsor antigo. O câmbio é um automático de seis marchas. As mudanças visuais são mais modestas. Por fora, novos para-choques e rodas. Do lado de dentro, a Journey recebeu novo quadro de instrumentos e bancos mais confortáveis.

Eletricidade nacional

Chamada americana A Chrysler anunciou um recall nos Estados Unidos que engloba 26.397 carros. Os modelos atingidos foram os Chrysler 300C e Sebring e od Dodge Journey, Challenger e Avenger, fabricados em 2010, além dos modelos 2011 da pick-up Dodge Ram, todos feitos no México. O chamado é para a verificação da junção de uma das mangueiras de alta pressão da direção hidráulica, que pode se romper e derramar líquido inflamável nas partes quentes do motor. A Chrysler ainda não avisou se o recall atingirá o Brasil.

Coração novo A Audi lançou uma nova motorização para o Q7, maior modelo de toda a sua gama de utilitários esportivos. O novo propulsor visa uma melhor eficiência - e como não poderia deixar de ser - com maior pensamento no meio ambiente. O V6 3.0 TDI a diesel com injeção common-rail gera 204 cv de potência máxima e 45,8 kgfm a apenas 1.250 rpm.

Segundo a montadora, a unidade de força leva o SUV até 100 km/h, partindo da inércia, em 9,1 segundos e chega aos 205 km/h. Ainda de acordo com a Audi, o Q7 V6 3.0 TDI tem consumo de 13,8 km/l.

Híbrido alemão

O investimento de R$ 1,1 bilhão da Mitsubishi no Brasil pode resultar em algo histórico para o país. Isso porque a montadora japonesa anunciou que pretende fazer o elétrico i-MiEV na sua fábrica em Catalão, Goiás. O problema seria o fato de que ainda não existe nenhuma regulamentação sobre a produção ou venda deste tipo de automóvel no Brasil. Na busca de incentivos fiscais, a montadora apresentou o modelo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.

Nem tão mini A Mini começa já no Salão de São Paulo as vendas do primeiro SUV da história da marca inglesa. O Countryman vai custar R$ 110 mil e

A BMW foi escolhida pela polícia inglesa como fornecedora oficial de veículos. Agora, a frota da terra da rainha vai ser composta pelo 330d, nas carrocerias sedã e touring, pelo 530d, sedã e touring, e X1 e X3 nas versões xDrive 20d, X5 xDrive 30d e xDrive40d, além da moto R1200 RF-P. O 330d ainda foi modificado para se portar como um carro de perseguição.

Foram 53 veículos pedidos pela polícia da Inglaterra.

parece um Cooper "anabolizado". Destaca-se, obviamente, o espaço interno. Com 4,10 metros de comprimento e um porta-malas que leva 350 litros de bagagem - 1.170 litros com os bancos traseiros rebatidos -, o pequeno SUV promete abrigar até cinco ocupantes sem dificuldades.

A BMW vai começar a vender o ActiveHybrid 7 no Brasil em 2011. Como o próprio nome do modelo já diz, trata-se da versão híbrida do Série 7. O principal concorrente será o Mercedes-Benz S400 Hybrid.

O propulsor a combustão do modelo da marca bávara é um V8 Twin Turbo, que junto com o motor elétrico, gera 465 cv de potência e 71,38 kgfm de torque. A combinação leva o sedã grande a 100 km/h em 4,9 segundos. O consumo anunciado pela BMW é de 10,63 km/l.

Para os rivais A Goodyear lançou uma linha de pneus ecológicos que vai equipar carros das duas principais montadoras brasileiras. O novo GPS Duraplus vai calçar o Volkwagen Gol Bluemotion, Fox Bluemotion e Fiat Uno Attractive. O principal atributo do pneu é a baixa resistência ao rolamento, que promete reduzir assim o consumo de combustível dos carros.

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PARA PRESIDENTE RETRATA EVOLUÇ

Cledorvino Belini presidente da ANFAVEA

A indústria de automóveis no País projeta investir US$ 11,2 bilhões, durante o triênio 2010-2012, para aumentar a sua capacidade de produção, inovação tecnológica, em processos e novos produtos. Nesse clima de boas perspectivas, a entidade destaca a importância dos 50 anos do SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL e uma parceria igualmente histórica com o evento.

Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e do Sindicato Nacional da Indústria de Tratores, Caminhões, Automóveis e Veículos Similares (Sinfavea), para a gestão 2010-2013, lembra ainda nesta entrevista, que há pouco mais de uma década eram ofertados ao mercado cerca de 60 produtos em suas marcas, modelos e versões.

"Hoje, são mais de 500 produtos colocados à disposição do mercado", ressalta o dirigente.

O SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL completa 50

anos de existência e a ANFAVEA é parceira do evento - o maior da América Latina - desde a sua primeira edição. Qual a avaliação que o senhor faz da trajetória do Salão?

Cledorvino Belini - A indústria automobilística brasileira deu seus primeiros passos em 1957 e o primeiro Salão ocorreu pouco depois, em 1960, no Parque do Ibirapuera.

Reunia poucas empresas, exatamente aquelas pioneiras que deram largada à indústria no País. Destaco esse ponto porque é exatamente uma das características fundamentais do Salão: ser um retrato da evolução da indústria automobilística no Brasil.

Vendo os salões que se sucederam, é possível traçar uma linha evolutiva da indústria e do mercado automotivo no País. No Salão de 2010, vamos chegar a mais de 40 marcas em atuação ou por atuarem no mercado brasileiro, entre nacionais e importados, apresentando ao consumidor centenas de modelos. E esse é o retrato da indústria e do mercado: mul-

tiplicidade da oferta, gama a mais diversa de produtos e versões.

Portanto, o Salão, além de propiciar o encontro entre produtores e consumidores, é ainda fiel historiador da evolução do automóvel no País, ao reunir, num só espaço, os atores da atividade.

Na sua opinião, o que mudou, em linhas gerais, nessas cinco décadas no setor?

Cledorvino Belini - O Salão demonstra que o setor vive em evolução permanente, sempre em busca de novas tecnologias. Se pusermos lado a lado os salões de 1960 e o mais recente realizado, em 2008, veremos a inédita evolução por que passaram os veículos: essas imagens, lado a lado, demonstram como sempre é difícil tentar antecipar o futuro, que é sempre mais engenhoso do que nós. Tecnologia, conforto, design, segurança veicular, múltiplos combustíveis, esses são os conceitos de hoje; talvez, em décadas bem anteriores, bastasse ao consumidor que o veículo rodasse ....simplesmente. A

indústria automobilística brasileira evoluiu muito na oferta de produtos.

Há pouco mais de uma década eram ofertados ao mercado cerca de 60 produtos em suas marcas, modelos e versões. Hoje, são mais de 500 produtos colocados à disposição do mercado consumidor, com permanentes inovações em design, motorizações, equipamentos opcionais etc.

No posto de dirigente da principal entidade do setor, como o senhor define o atual momento do mercado, com aumento acumulado na produção e nas vendas de automóveis?

Cledorvino Belini - O mercado interno de veículos vem, nos últimos seis anos (2004-2009), apresentando taxas constantes de crescimento, período em que evolui mais de 100%.

Neste 2010, essa tendência se mantém e chegaremos a 3,4 milhões de unidades comercializadas no País. O mercado interno tomou um rumo do qual não mais se afastará,dadas as condições macroeconômicas sólidas, o aumento do poder aquisitivo e a confiança dos consumidores, além de

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E DA ANFAVEA, SALÃO ÇÃO DA INDÚSTRIA

nosso ainda baixo índice de motorização, com um veículo para cada 7 habitantes. Temos muito espaço para crescer. Há um círculo virtuoso que faz elevar as expressões qualitativas e quantitativas da indústria e do mercado. Somos hoje o 5° maior mercado em termos globais e o 6° maior produtor. E devemos continuar subindo nesse "ranking".

Quais as tendências que o senhor vislumbra com a proximidade de mais um Salão, diante do anúncio da indústria de expor 450 novos modelos de automóveis no evento?

Cledorvino Belini - As tendências que já se fazem sentir no presente, e no que diz respeito a automóveis, são as seguintes: modelos compactos, modelos econômicos em termos de consumo de combustíveis; modelos dotados de ampla gama de itens de segurança; produtos com crescente participação de eletrônica, tornando mais confortável e funcional o dirigir e o transportar-se por automóvel; produtos multicombustíveis e produtos cada vez mais amigos do am-

biente. Creio que essas tendências são irreversíveis. Trata-se do futuro do automóvel e as inovações tenderão a acelerar-se, dada a grande competitividade intra-indústrias e as exigências do consumidor.

O que a entidade preparou de novidade para marcar institucionalmente sua presença nessa edição histórica do Salão?

Cledorvino Belini - Certamente estaremos comemorando o estágio de evolução a que chegou a indústria automobilística brasileira. E também ressaltar que é o momento de fortalecermos e consolidarmos a nossa competitividade para nos tornarmos um produtor automotivo moderno, globalizado, um produtor automotivo de classe mundial.

Numa breve análise do setor, como andam os novos investimentos das montadoras não apenas em plantas fabris e novas tecnologias, mas principalmente em imagem e marcas?

Cledorvino Belini - Estamos realizando investimentos em aumento de capacidade de produção, inovação tecnológica, em processos e novos produtos. Estamos falando de US$ 11,2 bilhões de aportes para o triênio 2010-2012. Com isso, deveremos elevar nossa capacidade de produção, que hoje já se situa em 4, 3 milhões de unidades/ano, para o abastecimento

tanto do mercado interno como das exportações.

Em relação aos carros-conceito, o que vem por aí na sua avaliação. No que se refere a proposta tecnológica - carros híbridos, por exemplo ou em design, segurança, conforto, entre outros atributos?

Cledorvino Belini - De modo geral, os expositores trazem ao Salão veículos-conceito de elevada tecnologia, inédita, não só para mostrar ao público o que são capazes de fazer, mas também como força institucional de marca, além de observar a reação dos consumidores. Mas todos os pontos indicados na pergunta dizem respeito ao presente e ao futuro: veículos híbridos, "design" arrojado, segurança avançada, conforto,dirigibilidade, ênfase na eletrônica etc.

A preocupação com o meio ambiente sugere novas e novas providências das montadoras. No seu entender, em que direção caminha a estratégia da indústria nacional nesse sentido?

Cledorvino Belini - A indústria automobilística do Brasil, avança em termos ambientais. O veículo mais vendido é o flex. Os veículos com motores de 1.0 também são mais vendidos. É uma feliz combinação: veículos econômicos em termos de combustível e veículos que podem rodar com combustível renovável, mais favoráveis ao meio ambiente, especialmente em termos de CO2. Mas a indústria não para aí. Veículos e motores com maior eficiência energética

e menores emissões são metas perseguidas.

Para o conjunto de montadoras, qual o caminho para superar as expectativas de um consumidor cada vez mais ávido por inovação, no mais amplo sentido da palavra?

Cledorvino Belini - Investimento, investimento e mais investimento em pesquisa e inovação, esse é o destino e a vocação da indústria automobilística. Mais: essa é uma condição "sine qua non" para um "player" automotivo em um mercado mundial disputadíssimo, como o que estamos vivendo, com um consumidor cada vez mais exigente em conforto, design, estilo, segurança, motorizações etc. Os veículos estarão cada vez mais ao gosto do consumidor.

Aos 50 anos, o SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL deseja projetar o futuro, ou seja, como prever o que acontecerá com o setor nas próximas 5 décadas? Quais as principais premissas?

Cledorvino Belini - Guimarães Rosa escreveu que é difícil e perigoso adivinhar o futuro ... O futuro nunca será como imaginamos. Mas podemos nos arriscar a antecipar algumas tendências, frutos das preocupações do presente. O veículo dos anos futuros será muito mais avançado na performance, design, dirigibilidade, funcionalidade, eficiência energética, emissões baixas ou zeradas, segurança, acessibilidade, manutenção e reciclabilidade no descarte.

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Salão do Automóvel recebe I Congresso na América Latina sobre gestão de frotas Pela primeira vez o evento foi realizado fora da Europa e contou com a participação de 120 empresas A Associação Iberoamericana de Administradores de Frotas de Automóveis (AIAFA) realizou seu primeiro congresso na América Latina durante o Salão do Automóvel de São Paulo, no dia 27, com a participação de 250 profissionais e 120 empresas da área. O encontro marcou a ampliação dos negócios no continente.

No Brasil existem pouco mais de dez grandes empresas administradoras de frotas e mais de mil locadoras. A gestão das frotas de veículos nas diversas empresas ainda é feita, na maioria dos casos, em departamentos internos, que cuidam dos seus veículos. O objetivo fundamental da AIAFA é profissionalizar o papel da frota dentro das empresas, fornecendo informações e treinamento de gerenciamento para os parceiros por meio de vários canais de comunicação que dispõe (web, revista, seminários de gestão).

No mercado europeu e americano, por exemplo, existe o entendimento de que o foco das empresas deve estar no que ela produz e vende. Não há porque se preocupar em como deve administrar sua frota de serviço ou de benefícios. Tal percepção está chegando ao Brasil e o quadro deverá mudar nos próximos anos. “Nossa intenção é ajudar o mercado a se tornar cada vez mais bem informado e poder contribuir com nossa experiência internacional e profissional neste processo”, observa o vice-presidente executivo da AIAFA, Jaume Verge.

“Além disso, oferecemos às empresas de gestão uma associação forte para divulgar todas as novidades no setor e compartilhar informações”.

Sucesso O grande sucesso do Congresso da AIAFA em São Paulo e as boas perspectivas de mercado para a América Latina levaram os organizadores a marcar o próximo congresso para Santiago (Chile), em novembro do ano que vem, e a confirmar a participação no próximo Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2012. Na Espanha, haverá um outro congresso internacional durante o Salão de Barcelona em maio de 2011.

Hoje, a administração de frotas é um negócio consolidado na Europa.

No Brasil, com um mercado em expansão, calcula-se que mais de 5 milhões de veículos já pertencem a frotas.

A AIAFA, com sede na Espanha, tem entre seus objetivos representar administradores de frotas de automóveis, com o sentido de facilitar a gestão de empresas do setor. Tem ainda comprometimento com a nova cultura da mobilidade sustentável por meio de projetos voltados para combustíveis não poluentes e outras ações de cunho ambiental.

O encontro foi aberto pelo presidente da Reed Exhibition Alcântara Machado, Juan Pablo de Vera, e pelo diretor da Associação Espanhola de Gestores de Frotas de Automóveis (AEGFA) e vice-presidente executivo da AIFA, Jaume Verge. Em seguida,

Vincent Rupied (diretor geral da Car Vehicle Observatory) e Walter Kirschner (diretor da Arval Consulting) discorreram sobre o tema “Frotas profissionais no Brasil.

Situação atual e tendências de futuro”.

A segunda palestra – “Fórmulas para uma gestão profissional” - foi apresentada por Edwin Acosta (diretor Geral da EurotaxGlass’s da Espanha) e Juan Menor (diretor de Grandes Contas, também da EurotaxGlass’s).

Após a explanação de Leonardo Mesquita e Rafael Mariante (PricewaterhouseCoopers), que falaram sobre “Estabilidade fiscal e contabilizável, requisitos para terceirizar a propriedade das frotas”, foi a vez de José Luis Criado-Pérez (presidente da C.A.R. e membro do Conselho Assessor da AIAFA), apresentar palestra sobre “Estratégia de tercei-

rização das frotas: convergência de interesses Cliente/Operador”. O conclave foi encerrado com uma mesa redonda, à tarde, com a participação de José Luis Criado-Pérez, Presidente C.A.R.; Francisco A. Francisco, gerente Financeiro América Latina da FMC Química; Ricardo Mondaca, Chefe Transporte e Orçamento da Enersis; Daltro Leite, diretor Executivo da Total Fleet e Walter Kirschner.

A Associação Iberoamericana de Administradores de Frotas de Automóveis (AIAFA) organizou o primeiro Congresso na América Latina durante o Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, com o patrocínio de Chevrolet, Renault e Volkswagen. A participação da entidade no Salão teve apoio da Alcântara Machado.

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Extremamente

Volvo

De olho na demanda, marca sueca lança na América Latina a linha de caminhões FMX POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA AUTO PRESS

O mundo está atento às tendências econômicas do Brasil e da América do Sul. Nos últimos tempos, ganharam importância "commodities" como o minério de ferro brasileiro, o cobre chileno e a prata peruana, embaladas principalmente pelo aumento da demanda por parte do vigoroso mercado chinês. Foi justamente a ampliação das compras da China que proporcionou que a maioria dos países sul-americanos saísse da crise de 2008/2009 bem mais rápido que Europa e América do Norte.

Através da Volvo Latin America - se-

diada em Curitiba -, a marca sueca de caminhões também acompanha de perto essa movimentação. Por isso, tratou de reforçar suas linhas no setor de pesados. Essa é a função do FMX. Produzido em Curitiba e equipado com o mesmo trem-de-força de 13 litros da linha FM - que oferece potências de 400, 440 ou 480 cv -, o FMX é destinado ao transporte de cargas entre 32 e 50 toneladas de peso bruto total em condições severas. Será oferecida também uma versão do FMX com motor de 11 litros de 370 cv, inter-

mediária entre o VM 6X4 e o FMX de 13 litros. A nova linha tem vocação para o setor de mineração, mas suas versões 8X4 e 6X4 atendem também às especificações dos setores canavieiro, madeireiro, de construção e de obras de infra-estrutura - todos em expansão na América do Sul. Não por acaso, logo após ser lançado na Suécia, a primeira apresentação mundial do novo caminhão ocorreu durante a "Expomina 2010", uma das principais feiras de mineração da América Latina, realizada na

capital peruana de 8 a 12 de setembro. Depois disso, o modelo foi o grande destaque do estande da marca no Salão de Hannover, na Alemanha, de 23 a 30 de setembro. Em novembro, já começa a ser comercializado nas concessionárias do Brasil, com as primeiras entregas no início de 2011.

Ou seja, do lançamento europeu até a chegada aos mercados sul-americanos serão menos de seis meses. Bem rápido, num segmento onde a Volvo sabe que a disputa é tão pesada quanto os veículos envolvidos.

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Bem mais alto que a linha FM convencional, em virtude da grande altura livre para facilitar o trabalho em terrenos inóspitos, o FMX ostenta bastante identidade com a linha - e incorpora diversas modernidades estéticas. O aspecto geral é mais imponente e sólido, com jeito de caminhão fora de estrada. Em termos visuais, a grade frontal ganhou um design modernizado, com a inscrição FMX na lateral esquerda. A tradicional logomarca da Volvo foi ligeiramente redesenhada e está bem mais vistosa, no centro da grade.

A parte inferior do para-choque abriga o chamado "front step", um estribo antiderrapante onde é possível apoiar os pés para fazer a limpeza do parabrisas e a manutenção da parte frontal. Os faróis divididos em unidades distintas de luz alta, pisca e farol - também são protegidos por grade, para evitar avarias em terrenos pedregosos, e contam com limpadores de alta pressão. E o parachoques especialmente reforçados ainda podem receber opções de farol de neblina ou de milha. Um novo e mais resistente pino de reboque dianteiro, com capacidade para 25 toneladas, reforça a funcionalidade. Na lateral, uma escada e um apoio para as mãos permitem que o motorista tenha visão panorâmica da carga diretamente da abertura da porta, sem ter de descer da cabine.

Mas nem todos os atrativos do FMX são visíveis. Entre os equipamentos oferecidos está o LCS, que avisa ao motorista sobre os eventuais "pontos cegos" nos retrovisores, para permitir ultrapassagens mais seguras. Já o ACC é uma espécie de "piloto automático inteligente" que permite manter a velocidade constante e ainda controla a distância para o veículo que vai na frente. E o ESP é um controle eletrônico de estabilidade, que evita os capotamentos.

A Volvo também manteve no FMX o freio motor VEB e, em breve, promete oferecer sensores que enviarão informações sobre o peso da carga para a versão "on/off road" da caixa de câmbio I-Shift, para otimizar o sequenciamento das marchas e proporcionar arranques mais suaves.

Sensor de chuva, faróis de xênon, Alcoolock - um "bafômetro" que impede que o motor seja acionada caso a dosagem alcoólica do motorista esteja acima do permitido - e retrovisores externos com ajuste elétrico e dispositivo anti-embaçamento reforçam o "pacote" se segurança.

Afinal, segurança sempre foi um "fetiche" da Volvo.

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Fiat Uno é eleito o Melhor Carro 2010 pela Abiauto e pela Top Car TV Além de ser eleito pela Abiauto como o “Melhor Carro 2010 Imprensa Automotiva”, o Fiat Uno venceu em outras duas categorias, “Melhor Carro Popular” e “Melhor Carro Nacional”, pelo corpo de jurados composto por 73 jornalistas especializados em automóveis, representando jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão de todo o Brasil. O resultado apurado e auditado pela PWC foi anunciado em solenidade que contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, além dos principais dirigentes da indústria automotiva e 270 convidados.

No prêmio Top Car TV, o novo Uno venceu nas categorias “Melhor Carro até 1.000 cc” e “Melhor Carro de 1.000 a 1.599cc”.

O novo modelo da Fiat, lançado em maio deste ano, confirmou com estes prêmios o seu sucesso de crítica e público. Ousado nos conceitos e nas linhas, o novo Uno chegou para redefinir o segmento dos automóveis compactos e para fazer mais uma história de sucesso da marca, com suas cores fortes e vivas, que estão invadindo as ruas brasileiras e tornando-as mais alegres.

Os bons resultados da Fiat no mercado continuam impulsionados também pelas vendas do Fiat Uno, que já em-

placou desde seu lançamento mais de 60 mil unidades, além de ainda contar com cerca de 25 mil pedidos confirmados.

O novo modelo estreou dois novos motores – o Fire 1.0 Evo e o Fire 1.4 Evo, ambos flex, que incorporam modernas tecnologias para garantir economia de combustível e baixo nível de emissões, suas linhas compactas abrigam um habitáculo aconchegante e iluminado, com ótimo espaço para todos os ocupantes.

Chegou muito bem equipado para a sua categoria. Com itens de praticidade, como os mais de 11 portas-objeto espalhados pelo carro; de segurança, como

airbags e ABS; e de conforto, como ar condicionado e rádio CD/MP3 com Bluetooth, viva voz e conexão USB. Também trouxe conteúdo inédito para o seu segmento: para-brisa térmico, que tem a função de desembaçamento.

Com o conceito do novo Uno de ser realmente único, o cliente conta ainda com a possibilidade de personalizar o seu carro tanto na fábrica quanto com acessórios disponibilizados nas concessionárias Fiat. Para isso há inúmeras combinações possíveis para que o veículo se torne praticamente uma extensão da personalidade de seu dono.

O JORNA L JORNAL 15

Sábado, 30 de outubro de de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: igor93279039@hotmail.com

Prévia do GP Brasil de Fórmula 1 e o Salão do Automóvel 2010 na Race TV Na próxima semana, a Race TV começa a preparar os motores para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que acontece no dia 07 de novembro, no Autódromo de Interlagos.

Além disso, quem acompanhar a programação da Primeira Rede Multimídia brasileira totalmente dedicada aos motorsports vai saber tudo que está acontecendo no Salão do Automóvel 2010, que está movimentando o Anhembi, em São Paulo, e tudo que rolou no São Paulo Boat Show 2010, que aconteceu no Transamérica Expo Center, também na capital paulista. Cobertura completa, transmissões ao vivo, opiniões de especialistas e muito mais. Não dá para perder!

Confira ainda: Segunda-feira 01/11 – 20h (TV e Web) Debate Race ao vivo, com apresentação de Edgard M. Filho, comentários de Dedê Gomez, Carlos Lua e Octávio Guazelli. O programa desta segunda traz a prévia do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

Segunda-feira 01/11 – 22h (TV e Web) Race Kart. Acompanhe as novidades do programa.

Terça-feira 02/11 – 20h (TV e Web) Roda de Box ao vivo, com apresentação Edgard M. Filho e convidados especiais.

Terça-feira 02/11 – 22h (TV e Web) 70 Anos de Interlagos – reprise do programa de 26/10.

Quarta-feira 03/11 – 20h (TV e Web) Super Podium ao vivo, com apresentação de Octávio Muniz e Carlos Lua. Quarta-feira 03/11 – 21h (TV e Web) Debate Race - Reprise do Debate Race de 2ª feira, 01 de novembro.

Quinta-feira 04/11 – 20h (TV e Web) Race News ao vivo, com apresentação de Adriane Amaral.

Confira a prévia do GP de Fórmula 1 e acompanhe o Salão do Automóvel 2010, que acontece no Anhembi, em São Paulo.

Quinta-feira 04/11 – 20h30 (TV e Web) Race Náutica – acompanhe a cobertura completa do São Paulo Boat Show, que aconteceu no Transamérica Expo Center e terminou no último dia 19 de outubro.

Sexta-feira 05/11 – 20h (TV e Web) Debate Race ao vivo, com apresentação de Edgard M. Filho, comentários de Dedê Gomez, Carlos Lua e Octávio Guazelli.

Confira os resultados dos treinos livres da sexta-feira + previsões do que pode acontecer no GP Brasil de F1.

Sexta-feira 08/10 – 22h (TV e Web) Raio X da Velocidade, com apresentação de Adriane Amaral.

Veja tudo que aconteceu no Salão do Automóvel 2010.

Confira programação completa da semana em tempo real e ainda assista nossos programas e transmissões on demand quando quiser no site www.racetv.com.br. Você pode assistir a Race TV nas melhores operadoras de TV por assinatura do Brasil. Para saber quais, acesse nosso site http://www.racetv.com.br/sincronizacao-antena/ e lá você encontrará também como sintonizar a Race TV em HD direto do satélite Amazonas em banda C. Se você ainda não tem a Race TV na sua TV por assinatura peça para sua operadora.

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Sรกbado, 30 de outubro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: veiculos@ojornal-al.com.br