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O JORNA L Maceió, domingo, 31 de outubro de 2010 | Ano XVII | Nº 38 | www.ojornalweb.com
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ALAGOAS
R$ 2,00
ais de dois milhões de eleitores voltam às urnas para escolher o governador de Alagoas e o presidente da República. Aliado do presidente Lula, Lessa apoia Dilma para presidente. Vilela é aliado do tucano Serra. Lessa promete investir em obras estruturantes e programas sociais e trabalhar em conjunto com Dilma. Vilela apresenta tópicos com mais investimentos em obras do que no social.
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Páginas A2, A3 e A4
Marco Antônio
Cresce aluguel de máquinas para construção
Marco Antônio
O bom momento da Construção Civil está impulsionando o setor de aluguel de máquinas e equipamentos para construtoras, que já registra elevação de 40%. Páginas A21 e A22
Lojas do ramo têm vários tipos de máquinas para a Construção Civil
Adolescentes dizem o que acham do primeiro voto Página A15
Tempo começa a pesar para craques alagoanos
Estudo revela os riscos de contaminação nas academias
Esportes
O rosto da Vogue é exclusividade nossa
Cláudia Raia fala de sua personagem
DOIS
s artes indígenas, os ciclos de ouro e diamante e personagens esquisa da Universidade Gama Filho em academias de ginástica revelou índice conhecidos da independência. Enfim, a história da mineração alto de contaminação por fungos, vírus, bactérias e até coliformes fecais. Esse A P em terras nacionais é contada na edição de hoje por O JORNAL. material de contágio foi encontrado nos equipamentos. Páginas A10 e A11
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O JORNAL
Política A2
Pauta Geral pautageral@ojornal-al.com.br
COINCIDÊNCIA? Observando-se a recente história da política alagoana, mais especificamente as eleições de 2008 e 2010, percebem-se dois fatos, no mínimo, coincidentes. Em 2008, o prefeito Cícero Almeida (PP), que disputava a reeleição, foi indiciado por delegado da Polícia Federal na Operação Taturana, dias antes das eleições para o comando da Prefeitura. Na época, sua adversária mais ferrenha na disputa era a atual secretária estadual Solange Jurema, pelo PSDB, com o apoio direto do governo de Teotonio Vilela Filho, do mesmo partido. Dois anos depois, nas eleições atuais, é a vez de Ronaldo Lessa (PDT), que disputa o governo com Vilela no segundo turno, ser indiciado por delegado da PF, desta vez por inquérito que investiga irregularidades nas obras da macrodrenagem do Tabuleiro do Martins. E o indiciamento ocorre dias antes da votação novamente...
TENSÃO
HISTÓRIA
As poucas pesquisas de intenção de voto divulgadas durante o segundo turno para o governo do Estado mostram que as eleições deste ano para o governo do Estado, independentemente de qualquer fato, será muito acirrada e decidida voto a voto. Uma “luta” para pôr os nervos à flor da pele de qualquer um.
Por falar em pesquisas, se a tendência dos institutos se mantiver, em relação à disputa presidencial, a petista Dilma Rousseff entrará para a história: será a primeira mulher a exercer o cargo de presidente da República. A maioria das pesquisas aponta que Dilma se elege com facilidade sobre o tucano José Serra.
Domingo, 31 de outubro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: politica@ojornal-al.com.br
Segundo turno para governo chega ao fim com uma lista de promessas Lessa propõe vínculo com provável gestão de Dilma; Vilela fala em continuidade Alexandre H. Lino Repórter
O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) che-
gam hoje ao fim da campanha com uma lista de promessas a cumprir após a vitória nas urnas. Lessa prometeu vincular o Estado ao governo fe-
deral, caso a candidata a presidente do PT, Dilma Rousseff, confirme o resultado nas pesquisas e seja eleita, e fazer com que Alagoas consiga crescer no mesmo ritmo do restante do Nordeste. Já Vilela
quer fazer no segundo mandato o que não fez até agora depois de “arrumar a casa”. O JORNAL analisou as principais propostas dos dois candidatos e traz para você as principais diferenças.
Lessa apresentou 12 propostas estruturantes Ronaldo Lessa foi o primeiro a lançar um programa de governo para campanha. Ele elencou doze pontos que pretende focar caso seja eleito. O material é bastante específico e trabalha com áreas estruturantes como saúde, educação, agricultura e segurança pública. Entre as propostas ataques ao adversário, que deixou de atender setores con-
siderados vitais, como Educação e Segurança. Ele foca no combate a violência, a criação de hospitais e UPAs e um programa de ensino profissionalizante. Lessa se apoiou no apoio dos servidores públicos e dos sindicatos ligados ao PT. É tanto que o programa de governo destina uma parte especial ao setor, querendo melhorar o tratamen-
to que, segundo Lessa, foi dispensado pelo atual governo. A estrela da candidatura do pedetista foi mesmo a realização de concurso público para 21 mil servidores. CRÍTICAS - O pedetista passou boa parte da campanha atacando a falta de sensibilidade social do atual governo. A difi-
Marco Antônio
culdade de relacionamento com os servidores foi a principal bandeira. Ele disse, ainda, que Téo Vilela não soube investir na Educação, nem na Segurança Pública, nem na Saúde. Só que no segundo turno, Lessa voltou todas as suas baterias para o envolvimento do governador Teotônio Vilela na Operação Navalha. (A.H.L.) Yvette Moura
TROPAS 1 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, até a noite da última sexta-feira, o envio de força federal para reforçar a segurança pública durante o segundo turno das eleições em 150 municípios de nove estados. Entre eles, está Alagoas, que conta com o Exército nas cidades de São Luís do Quitunde, Roteiro, Jequiá da Praia, Batalha, Jacaré dos Homens, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Minador do Negrão e Boca da Mata.
TROPAS 2
“É CANELA!”
Além de Alagoas, contarão com as tropas do Exército no reforço os estados do Amapá (uma cidade), Amazonas (11), Maranhão (5), Pará (80), Paraíba (5), Piauí (25), Rondônia (10) e Tocantins (4). No caso de Alagoas, pelo menos no primeiro turno, o reforço fez efeito: poucas ocorrências foram registradas.
E a campanha na Internet, através das redes sociais e outras ferramentas de comunicação, tem sido intensa por parte de eleitores dos candidatos a governador de Alagoas. São, na maioria, trocas de ofensas, ataques e piadas envolvendo o nome adversário. Como se diz no popular, “do pescoço para baixo...”
MORADORES DE RUA O próximo governador de Alagoas terá, indefectivelmente, um problema urgente para resolver: o extermínio de moradores de rua, que já passa das dezenas só neste ano. Trata-se não só de garantir segurança pública como, principalmente, de assegurar o direito à vida e à dignidade humana, previstos na Constituição Federal. Por conta do problema, Alagoas já chamou a atenção da mídia internacional.
MEIAS-VERDADES?
FÉRIAS...
A expectativa para este domingo fica por conta de certas surpresas que, em toda eleição, aparecem. É o caso de documentos apócrifos e mal-entendidos. Tudo pode acontecer no dia do pleito. O difícil é saber o que é verdade, o que é mentira ou o que é meia-verdade.
Neste segundo turno, alguns deputados estaduais e federais, eleitos ou não, deram uma sumida após a primeira etapa da eleição. Principalmente, os não-eleitos. Há o comentário de que alguns, inclusive, saíram do País. O motivo oficial é sempre o do “descanso”. Será?!
DENÚNCIA Chegou à Delegacia da Mulher na última sextafeira uma denúncia de agressão contra o médico Ivan Marques, responsável pelo Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. A agressão contra uma mulher aconteceu no estacionamento do hospital, no Centro.
DIRETAS E o caso do tucano José Serra com as bolinhas de papel continua servindo de motivo para muita piada. O último debate entre Serra e Dilma Rousseff na TV foi considerado ameno pela maioria dos meios de comunicação. Diferente do que pôde ser constatado em estados como Alagoas, onde o acirramento da disputa marcou presença.
Lessa propõe melhorar tratamento do governo a servidores e sindicatos
Vilela lançou ataques contra a gestão do adversário no Executivo
Vilela demorou para apresentar seu programa No mês passado, Vilela começou a disponibilizar um panfleto com 24 propostas. Elas aparecem como tópicos e especificam mais investimentos em obras do que em programas sociais. No site da campanha, essas promessas não são explicadas e funcionam apenas como bordões que foram utilizados pelo candidato. Entre
as ideias, a criação do Hospital Metropolitano, os aeroportos de Maragogi e Penedo e a criação de um programa educacional em tempo integral. Como defendia a própria gestão, a campanha de Vilela teve, desde o início, que sair em defesa de suas ações. Ele teve como principal vitrine a geração de empregos, nos últi-
mos quatro anos, além da atração de indústrias e a instalação de 20 hotéis. A vidraça do tucano foi o aumento da violência e a gestão deficitária na Educação – que só melhorou depois da chegada de Rogério Teófilo no ano passado. ATAQUES – O tucano não ficou apenas na defensiva. Ele
foi para o ataque e começou a desconstruir a gestão do rival, ao dizer que os investimentos não atendiam aos empresários e que por isso eles saiam do Estado. No entanto, a principal peça de provocação na campanha foi a acusação de que Ronaldo Lessa seria responsável por um rombo de R$ 480 milhões nas contas estaduais.
Em AL, segundo turno não acontecia há 20 anos Gilson Monteiro Repórter
Não fosse pela eleição de 1990, quando a suspeita de fraude em mais de 70 mil votos levou a disputa entre Renan Calheiros e Geraldo Bulhões para o segundo turno, esta seria a primeira vez que os alagoanos escolheriam um governador no segundo turno. Vinte anos depois, esse tipo de disputa se repete. Sem conseguir 50% dos votos válidos, como determina a regra eleitoral, o atual governador Teotonio Vilela Filho tenta hoje se reeleger enfrentando o ex-governador Ronaldo Lessa. Na apertada disputa do primeiro turno, Vilela obteve 534.962 votos (39,58%) contra 394.155 (29,16%) de Lessa. Para o cientista político Alberto Saldanha, o adiamento da decisão da disputa majoritária em 2010 foi conseqüência de concorrerem ao cargo três figuras de expressão eleitoral. No primeiro turno, além de Lessa e Vilela concorreu ao governo o senador Fernando Collor (PTB), que já foi governador e ex-
presidente da República. No dos votos válidos contra o segundo turno, ele declarou então governador Manoel apoio a Lessa. Gomes de Barros, que obteve “Diferentemente dos anos 39% dos votos. anteriores, a disputa era poEm 1994, Divaldo Suruagy larizada por dois candidatos, se elegeu com a maior votamas este ano tínhamos o ção dada a um canTeotonio Vilela, o Collor e o didato ao governo Ronaldo Lessa, que de Alagoas, condividiram o eleitoquistado 79,39% ou rado. Desta vez não 495.646 votos válifoi possível reedidos. Em o candidaAlém de tar a velha disputa to derrotado Renan Lessa e do ‘bem contra o Calheiros denunmal’, o que acabou ciou o primeiro coVilela, distribuindo o eleilocado nas urnas, 1º turno torado entre essas Geraldo Bulhões, para o três forças polítipor supostas fraucas”, teoriza Saldes, provocando governo danha. uma segunda votateve Collor ção realizada soHISTÓRICO mente em 20 de jaEm 2006, Vilela neiro do ano sevenceu a disputa guinte. no primeiro turno. Lessa, que hoje disputa o seOITO ESTADOS - Além gundo turno com o tucano, de Alagoas, outros sete estaconseguiu se eleger em pri- dos vão ás urnas hoje para meiro turno por duas vezes. escolher governadores neste Em 2002, quando obteve 52% segundo turno, além do Disdos votos válidos contra trito Federal. Collor, que ficou na segunda No Amapá, os 420.799 colocação com 40%; e quatro eleitores vão decidir entre os anos antes, em 1998, quando candidatos Lucas Barreto, o pedetista também se elegeu que conseguiu 28,93% dos no primeiro turno com 58% votos e Camilo Capiberibe,
com 28,68%. Em Goiás, Marconi Perillo, que obteve 46,33% dos votos, e Iris Rezende, que conseguiu 36,38% decidem hoje quem comandará o estado a partir de 2011. No estado do Pará, a disputa será entre Simão Jatene (48,92%) e Ana Júlia que teve 36,05% dos votos. Ricardo Coutinho, com 49,74% dos votos, e Zé Maranhão, com 49,30% disputarão a preferência dos 2.740.079 eleitores da Paraíba. No Piauí, a disputa no segundo turno será entre Wilson Martins, que obteve 46,37% dos votos e Sílvio Mendes, que teve 30,08%. Em Rondônia, a disputa será entre Confucio Moura, que obteve 43,99% dos votos e João Cahulla, que teve 37,14%. Em Roraima, os candidatos Neudo Campos 47,62% e José de Anchieta (45,03%) disputam a preferência dos 271.890 eleitores. No Distrito Federal, os 1.836.280 eleitores escolherão entre Agnelo Queiroz, que teve 48,41% dos votos e Weslian Roriz, que alcançou 31,50%. (Continua na página A3)
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Política
O JORNAL JORNA L A3
Domingo, 31 de outubro de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: politica@ojornal-al.com.br
Contexto Roberto Vilanova - bobvilanova@hotmail.com
Despesa por eleitor no processo é de R$ 4,21 Gilson Monteiro Repórter
NOVO QUADRO O Brasil pode eleger neste domingo a primeira mulher para a presidência da República. Se confirmado o que sustentam as pesquisas, o feito terá duas conotações: 1) O tabu foi quebrado em relação ao sexo feminino. 2) O tabu foi quebrado em relação ao presidente Lula – que será o primeiro, depois de 80 anos, a impor e eleger o sucessor. O último presidente da República a impor e eleger o sucessor foi Washington Luiz, mas o candidato dele, Júlio Prestes, não chegou a tomar posse porque estourou a Revolução de 30 liderada por Getúlio Vargas – que assumiu o poder e instalou a ditadura do “Estado Novo”. É verdade que o general Ernesto Geisel conseguiu emplacar o general Figueiredo como sucessor, mas deve-se levar em conta que o País vivia sob o regime de exceção e a eleição era indireta. Em Alagoas, o embate acirrado no segundo turno não deixa margem para ilações. Mas, qualquer que for o resultado, ou seja, vença Ronaldo Lessa ou Téo Vilela, o quadro político no Estado sofrerá profunda transformação. Nada será como antes.
MENOS
MAIS
O PMDB, o PSDB e o PPS perderam cada um dez deputados federais. De 89 caiu para 79, de 63 caiu para 53 e de 22 para 12, respectivamente. Mas a perda maior foi para o DEM – que tinha 63 deputados e só conseguiu eleger 43.
O PR foi o partido que mais cresceu nessa eleição. De uma bancada de 25 deputados federais passou para 41. E o PRTB, o PRP e o PSL, que não tinham nenhum deputado, formaram suas primeiras bancadas na Câmara Federal.
Este ano, o exercício da democracia teve um custo de R$ 480 milhões para a Justiça Eleitoral brasileira. Um valor que está na média de gastos de pleitos anteriores.
Nas eleições municipais de 2008, os gastos giraram na ordem de R$ 437,51 milhões. Em Alagoas os gastos são de quase R$ 9 milhões (R$ 8.573.000,00) para garantir que os mais de 2 milhões de eleitores participem da escolha de seus representantes. Somente R$ 3,2 milhões vão para gastos com pessoal. Os números são da secretaria de Administração
do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE). “Esses gastos incluem as despesas com custeio e pessoal no primeiro e no segundo turnos. Aí se incluem transporte, alimentação, infra-estrutura, pessoal, entre outras”, informa o secretário de Administração, José Ricardo Araújo. Num cálculo realizado pelo Tribunal Superior Eleitora (TSE)
chega-as ao “custo do voto” por eleitor. Ou seja, dividindo-se a despesa total com o pleito (R$ 480 milhões) pelo número de eleitores do país (135.804.433), chega-se à despesa que o poder público terá para garantir o direito ao voto de cada eleitor brasileiro. Este ano, o “custo do voto” é de R$ 3,56. Em Alagoas, com o mesmo cálculo chega-se a um custo maior, R$ 4,21.
O SEGUNDO TURNO EM ALAGOAS EM NÚMEROS
Eleitorado Zonas eleitorais Locais de votação Secções eleitorais Mesários Despesas (1º e 2º turnos)
2.034.326 55 891 5.754 24.405 R$ 8.573.000,00
Em 2008, o custo do voto estimado pelo TSE foi de R$ 3,39. O valor mais caro foi registrado nas eleições municipais de 2000, quando o “custo do voto” chegou a R$ 4,04. Os custos foram menores no referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, com um gasto de apenas R$ 2,07. (G.M.)
VERMELHO E VERDE O PRTB e o PRP elegeram dois deputados cada um, e o PSL elegeu 1. O PCdoB e o PV também aumentaram as bancadas – eles passaram de 13 para 15 deputados.
DE POPA
CONTRA
O ex-superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna, que obteve 25 mil votos para deputado federal, não vota no segundo turno. Velejador amador, Luna participa de uma regata filantrópica em São Paulo neste domingo.
– “Tudo o que sei sobre as contas da Câmara é através da fala desencontrada dos integrantes da Mesa Diretora” – disparou a vereadora Heloísa Helena (Psol), que é contrária à suplementação orçamentária pedida pela Câmara.
FORA DE ÁREA A vereadora Heloísa Helena trocou o número do telefone celular e deu um mergulho providencial.
GUERRA
PRUMO
Reeleito, o deputado estadual Fernando Toledo (PSDB) não desistiu de disputar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Mas ele agora tem dois concorrentes: os deputados estaduais Olavo Calheiros e Isnaldo Bulhões.
– “Não sou engenheiro. Apenas assinei o que os engenheiros referendaram para assinar” – disse o exgovernador Manoel Gomes de Barros acerca da denúncia de superfaturamento na macrodrenagem no Tabuleiro do Martins.
FILHO DA MÃE O vereador Daniel Rocha anunciou que é candidato à presidência da Câmara Municipal de Arapiraca, para o biênio 2011/12, com apoio da mamãe Célia Rocha.
TRÊS
QUER
A disputa pela presidência da Câmara Municipal de Arapiraca embolou porque o atual presidente, Josias Albuquerque, apoia o vereador Moises Machado, e o prefeito Luciano Barbosa quer eleger o vereador Rogério Nezinho.
E por falar em Arapiraca, o vereador Tarcisio Freire pode não disputar a reeleição em 2012; ele quer alçar vôo mais alto e anunciou estar pensando em disputar a Prefeitura enfrentando Rogério Teófilo e o candidato do prefeito.
ORDEM DO DIA Hoje, o candidato do prefeito Luciano Barbosa para sucedê-lo é o deputado estadual Ricardo Nezinho. Amanhã, só Deus sabe.
EXPRESSAS Candidato a senador pelo PPS, o advogado José Costa esperava obter mais votos do que os 1.195 sufrágios que recebeu em Palmeira dos Índios, sua terra natal. Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados em Alagoas quer 20% de reajuste salarial, sob alegação de que o lucro dos supermercados foi de 135% em 2009. Segundo o sindicato, o lucro dos supermercados em Maceió foi maior que o registrado pelo setor no Recife e em Fortaleza. Começa dia 10 e vai até dia 12 de novembro o Seminário de Teologia, promovido pela Arquidiocese de Maceió, com apoio do Cesmac e das Edições Paulinas. De 5 a 7 de novembro será realizada a 6ª versão do “Arapiraca Moto Fest”, no Parque Ceci Cunha.
Serra ficou em segundo na disputa presidencial do primeiro turno
Dilma pode entrar para a história como a primeira presidente do País
“Virada” na disputa presidencial seria inédita Na disputa pela presidência da República, nas eleições desde que foi instituído o segundo turno, em 1988, nunca se registrou uma “virada” favorecendo o segundo colocado no primeiro turno. Isso quer dizer que a tendência história é que Dilma Rousseff, do PT, que obteve 7.651.434 votos (46,91% dos válidos) no primeiro turno, vença José Serra, do PSDB, e entre para a história como a primeira mulher presidente da República. Contando com o apoio do presidente Lula na disputa, Dilma tem liderado as pesquisas de intenção de votos. Os levantamentos apontam que ela deve vencer. Nas três eleições onde o páreo foi para o segundo turno, a vitória ficou com os candidatos que largaram na frente no primeiro turno. Foi o que aconteceu em 1989, quando Fernando Collor de Mello, então filiado ao PRN; saiu na vantagem no primeiro
turno, vencendo o páreo no segundo turno com 53,04% dos votos válidos, contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Que obteve 46,96% dos votos. Em 2002 o atual presidente, Lula, depois de duas derrotas consecutivas, conseguiu vencer a disputa presidencial, mas não pode evitar um segundo turno contra o tucano Jose Serra (PSDB). No primeiro turno o petista conseguiu 46,28% contra 23,19% de José Serra. Na última eleição presidencial, em 2006, a disputa entre tucanos e petistas também só foi decidida no segundo turno. Desta vez o petista Lula enfrentou Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno, vencendo com 60,83% dos votos válidos; e Alckmin com 39,17% dos votos. A escolha do presidente da República já no primeiro turno das eleições só aconteceu duas vezes. Em 1994, quando Fer-
nando Henrique Cardoso (PSDB) obteve 54,27% dos votos válidos, vencendo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 27,04% dos votos. Nas eleições de 1998 assistimos a um “repeteco” do pleito de 1994, com FHC disputando mais uma vez o Palácio do Planalto com o petista Luiz Inácio. Desta vez o tucano FHC obteve 53,06% dos votos. Em sua segunda tentativa fracassada, Lula ficou com 31,71% dos votos válidos. 2010 - Este ano, o crescimento dos votos da senadora Marina Silva, candidata à presidência pelo Partido Verde (PV), levou a disputa para o segundo turno. Segundo o cientista político da Universidade Federal de Alagoas, professor Alberto Saldanha de Oliveira, os quase 20 milhões de voto obtidos pela candidata do PV não se devem apenas às fileiras dos movi-
mentos ecológicos. Para Saldanha, na expressiva votação de Marina Silva estão embutidos também a campanha “difamatória” contra a candidata Dilma Roussef (PT), orquestrada por adversários, sobretudo tucanos, envolvendo temas como aborto e religião. “O crescimento da candidatura da Marina retirou votos, sobretudo da candidata Dilma Roussef, mas não devido ao discurso ecologicamente correto da candidata do PV. Contribuiu muito para que a Dilma não conseguisse vencer no primeiro turno essa campanha orquestrada pelos setores mais conservadores da sociedade envolvendo um suposto apoio da candidata ao aborto. Uma campanha que aconteceu sobretudo pela internet. De outro lado, a Marina aparecia como uma candidata evangélica, cujo discurso é um dos mais conservadores”, teoriza Saldanha.
Quem não votou no primeiro turno pode votar O eleitor que não compareceu à votação no primeiro turno em 3 de outubro poderá participar normalmente da eleição de hoje, independentemente de terem ou não apresentado a justificativa no primeiro turno. O prazo para justificar o voto é de 60 dias a contar da data de cada um dos pleitos, dia 3 de outubro e hoje, 31 de outubro. Com exceção dos eleitores cujo voto é facultativo (maiores de 70 anos e entre 16 e 17 anos de idade); os demais eleitores que não regularizares sua
situação junto à Justiça Eleitoral fica impedido, entre outras coisas, de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salário, caso seja servidor público; inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, bem como tomar posse caso seja aprovado em concurso, e ainda de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. VOTO EM TRÂNSITO - O voto em trânsito, quando o eleitor que está fora de seu domicí-
lio eleitoral, é uma novidade da Justiça Eleitoral, criada pela Lei 12.034/2009, a chamada minirreforma eleitoral. Para o segundo turno que ocorre hoje em todo o país para disputa presidencial, 76.528 eleitores se cadastraram. Mas essas pessoas só poderão votar nas 27 capitais, onde estarão instaladas estas secções especiais. No primeiro turno, mais de 66 mil pessoas votaram fora de seu domicílio eleitoral. Os locais de votação podem ser conferidos na página da Justiça Eleitoral na internet, no endereço www.tse.gov.br.
VOTO NO EXTERIOR Mais de 200 mil brasileiros que residem no exterior possuem cadastro junto à Justiça Eleitoral. Esses eleitores votação em 621 secções distribuídas em 242 locais de votação. O maior colégio eleitoral brasileiro no exterior fica nos Estados Unidos, com mais de 66 mil eleitores cadastrados em dez cidades norte-americanas. Desses, a maior parte se concentra em Nova York (21.076). (G.M.) Continua na página A4
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Canais de denúncias continuam abertos no segundo turno Nas eleições do segundo turno de hoje, mais de 8 mil policiais estarão nas urnas para garantir a segurança do pleito. Mas a própria população pode denunciar qualquer crime eleitoral que venha a presenciar. Órgãos públicos e entidades disponibilizar diversos meios de encaminhar denúncias de práticas eleitorais criminosas, como compra de voto, propaganda irregular e a chamada boca de urna.
Um dos canais mais populares de denúncias desse tipo é o telefone 2121-3217, da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). No primeiro turno, a comissão recebeu 140 denúncias no plantão realizado na véspera e no dia da eleição (dias 2 e 3). A equipe, capitaneada pela vice-presidente da entidade, advogada Raquel Cabús, enca-
minhou as denúncias para às polícias Civil, Federal e Militar e ao Tribunal Regional Eleitoral. Nas eleições municipais de 2008 a Comissão recebeu cerca de 500 denúncias. Aproximadamente 300 delas se transformaram em inquéritos pela Polícia Federal. A preocupação da OAB e demais entidades que recebem denúncias desse tipo é com a falta de elementos que comprovem as práticas irregulares.
“No primeiro turno tivemos uma boa parte das denúncias sem elementos comprobatórios como fotos, imagens ou qualquer coisa que ajudem na apuração das denúncias. São denúncias feitas pelo telefone, mas sem muita substância”, afirma o advogado Geraldo Galvão, integrante da Comissão. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) também estará de plantão hoje.
Irregularidades podem ser denunciadas pelos números 96559608/9115-6457/8117-6505, e também pelo email comite9840al@hotmail.com. Já o Ministério Pública Eleitoral não aceita denúncias anônimas. Na página da Procuradoria Geral da República é disponibilizado um formulário onde também é possível inserir fotos e vídeos que possam servir de provas para o crime eleitoral denunciado. (G.M.)
ONDE DENUNCIAR TRE-AL 0800-7225016 OAB-AL 2121-3207 MCCE 9655-9608/91156457/8117-6505 Polícia Militar 3201-2000 MP Eleitoral www.pral.mpf.gov.br
Votação em áreas de enchentes não será mais em barracas Mesários e eleitores das cidades de Branquinha e Santana do Mundaú não precisarão passar novamente pelo desconforto de votar em barracas improvisadas pelo Exército. Segundo os chefes dos cartórios eleitorais da 9ª e 21ª zonas eleitorais, as escolas desses municípios que foram danificadas pela enchente do mês de junho já estão aptas a abrigar as secções eleitorais, dispensando as 27 barracas instaladas nas duas cidades no primeiro turno. Sob o sol forte, a reclamação das altas temperaturas no interior das barracas foi geral no primeiro turno, principalmente por parte dos mesários. Os dois municípios foram inspecionados ontem por uma equipe de engenheiros e arquitetos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em Santana do Mundaú, as 21 secções eleitorais que em três de outubro funcionaram em 23 barracas que lotaram o centro da cidade serão instaladas em estruturas de madeirite, que já abrigaram provisoriamente duas escolas do município. “A prefeitura montou essas duas escolas feitas em madeirite, que é uma estrutura precária, mas é bem melhor do que as barracas, onde tínhamos um calor insuportável, sobretudo para os mesários. As salas de aulas são amplas e arejadas, e comporta as secções. Já solicitei e o TRE vai providenciar mesas e cadeiras além dos banheiros químicos”, afirma o chefe do cartório da 21ª Zona Eleitoral, que engloba as cidades de União dos Palmares e Santana do Mundaú, José Carlos Rocha Ramalho de Azevedo. As tendas também serão dispensadas em Branquinha, que teve todos os prédios públicos destruídos pelas chuvas. “Como no segundo turno a votação é mais rápi-
Em Branquinha, votação no primeiro turno foi feita em barracas de lona
da, teremos menos fila, e vai ser possível instalar as secções eleitorais nas escolas Juvenal Lopes e Mário Gomes. Isso descarta a utilização das quatro barracas, que foi uma saída que utilizamos no primeiro turno, mas foi, de certa forma, desconfortável para eleitores e mesários”, disse o chefe do cartório eleitoral da 9ª zona eleitoral, Fabrício de Oliveira Pimentel.
UNIÃO - Em União dos Palmares, sede da 21ª zona eleitoral, os desabrigados desocuparam duas escolas no início da semana. No primeiro turno das eleições, mais de 16 mil eleitores foram remanejados para outras escolas do município, mas distante do centro da cidade. No segundo turno, os mais de 16 eleitores que lotaram o pequeno prédio da Escola Salomé da Rocha
Barros, na periferia da cidade, serão distribuídos em mais duas escolas. “Com a desocupação das escolas, iremos distribuir os eleitores em outras duas escolas, para que não tenhamos as filas que tivemos no primeiro turno. Mas como uma das escolas fica distante do centro da cidade, mais uma vez o TRE irá providenciar ônibus para transportar os eleitores”,
garante o chefe do cartório da 21ª zona, José Carlos Rocha. “Há alguns anos, o juiz eleitoral concentrou as secções no centro da cidade. Mas o município cresceu, e é inevitável utilizarmos as escolas da periferia. Nosso planejamento é colocar uma secção em cada sala de aula. O modelo ideal é uma sala com secção e outra não, para não evitar concentração de pessoas”, conclui
Carlos Rocha. Até a semana passada as escolas estaduais Monsenhor Clóvis Duarte de Barros e Jorge de Lima ainda estavam ocupadas por famílias desabrigadas da enchente. As famílias foram transferidas para barracas da Defesa Civil, após a instalação de banheiros químicos e cozinhas comunitárias, reivindicadas pelas famílias. (G.M.)
Seções instaladas no sistema prisional
Nas eleições de 3 de outubro, apenas 77 reeducandos marcaram presença nas urnas em Alagoas
Em Alagoas, 239 presos provisórios das unidades prisionais de Maceió e Arapiraca estarão aptos a votar nas três urnas que serão instaladas no pleito de hoje. Segundo o ouvidor geral da Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp), Marcos Antônio de Lima, como o quantitativo de presos provisórios oscila constantemente, o número de presos que realmente comparecerão às urnas neste segundo turno pode ser pequeno. Foi o que aconteceu no primeiro turno, quando apenas 77 reeducados votaram. As secções eleitorais 311ª, 313ª e 316ª serão instaladas na Casa de Detenção de Maceió (CDM), no Tabuleiro do Martins; e uma quarta secção no Presídio Desembargador Luis de Oliveira Souza, em Arapiraca. Segundo o major Marcos Lima, o reforço na segurança providenciado no primeiro turno se repetirá no pleito de amanhã. O esquema de segurança inclui o transporte dos detentos num ônibus acompanhados por agentes do Grupo de Escolta e Remoção. “Não tivemos nenhum in-
cidente no primeiro turno, tudo transcorreu normalmente. Haverá todo um aparato especialmente para este dia. Quanto ao baixo comparecimento se deve realmente a essa oscilação do número de presos provisórios, o que é inevitável, pois no primeiro turno, alguns reeducandos que estavam presos na época do cadastramento, obtiveram a liberdade e outros a condenação definitiva”, explica o ouvidor da Igesp. Ainda segundo o major Lima, os dois mesários que trabalharão nas quatro secções são agentes penitenciários e funcionários públicos. Para o presídio feminino Santa Luzia, foram confeccionados 45 títulos eleitorais; 12 documentos para o Baldomero Cavalcanti; para o Cyridião Durval, 25; para a Casa de Detenção de Maceió, 97 e para o presídio Luís de Oliveira Souza, 60 títulos eleitorais. Assim como no primeiro turno, por conta das eleições, as visitas de familiares aos detentos serão suspensas. As visitas serão transferidas para a próxima segunda-feira. (G.M.)
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Oito estados e o Distrito Federal escolhem hoje seus governadores Segundo turno está sendo disputado em AL, AP, GO, PA, PB, PI, RR e RO
Tucano Flexa Ribeiro garante não haver risco de nova eleição
PARÁ
PMDB quer anular eleição para senador A decisão do Supremo Tribunal Federal de manter a aplicação da Lei da Ficha Limpa no caso dos políticos que tiverem renunciado ao mandato para evitar processo de cassação ensejou uma nova polêmica: serão necessárias ou não novas eleições para o Senado no Pará? Vencedores na disputa, o senador Flexa Ribeiro (PSDBPA) e a senadora eleita Marinor Brito (PSOL-PA) acompanham a opinião do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, João José Maroja, e afirmam que não. O PMDB, partido de Jader Barbalho, que teve o registro negado, anunciou que vai pedir na Justiça a anulação do pleito. Para o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), a realização de nova eleição no estado “é uma questão matemática e independe de qualquer interpretação”. Jader Barbalho e Paulo Rocha - ambos com registros negados pela Justiça Eleitoral por terem renunciado após denúncias - teriam obtido mais da metade dos votos dos paraenses para o Senado. Eles conseguiram 3,5 milhões de votos, contra 2,6 milhões dados a Flexa Ribeiro (PSDB) e Marinor Brito (PSOL), respectivamente primeiro e quarto colocados no pleito do último dia 3. Flexa Ribeiro, no entanto, aponta erro nesse cálculo.
“Não há risco de nova eleição porque os cálculos que estão sendo feitos, de que Jader Barbalho e Paulo Rocha tiveram mais de 50% dos votos, estão errados. Esse cálculo é um absurdo”, diz. Pesa a favor desse argumento a análise dos votos anulados intencionalmente. Apesar de o número total de votos nulos na eleição chegar a pouco mais de 57%, é preciso suprimir desse montante os votos deliberadamente anulados pelos próprios eleitores, que não tem efeito algum para invalidar uma eleição. Somente os votos anulados pela Justiça Eleitoral poderiam, em tese, provocar uma nova disputa. Neste caso, é preciso considerar que a soma dos votos dos candidatos impugnados Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) chega a 3.533.138 milhões de votos, menos da metade do total de votos: 7.709.344. Já Marinor Brito argumentou que, no caso da eleição para o Senado, os candidatos eleitos não precisam ter um percentual mínimo de votos, como ocorre no caso de eleições para o Executivo. O presidente do TRE-PA, João José Maroja, usou o mesmo argumento de Marino Brito. Ele disse também que o tribunal anunciou Flexa Ribeiro e Marinor Brito como senadores eleitos e que esse resultado não foi contestado. Portanto, ele considerou “precluso” o direito de se contestar o resultado da eleição.
REFERENDO
Acre também decide se mudará fuso horário Além da escolha do presidente da República, os acreanos também terão de decidir hoje sobre a mudança do fuso horário. Eles deverão responder à pergunta: você é a favor da recente alteração de horário legal promovida no seu Estado? Segundo o juiz responsável pela organização do referendo, Laudivon Nogueira, os eleitores aptos a votar no segundo turno para presidente da República são os mesmos que vão votar no referendo. “Ao chegar à seção, vão encontrar duas urnas: uma exclusiva para votar para presidente e outra para o referendo”, explica. O governador do Acre fora eleito no primeiro turno (Tião Viana, do PT, com 50,51 %). Há dois anos, devido a uma mudança na lei pelo Senado, o fuso horário do Acre passou a ser de menos uma hora em relação a Brasília. Antes disso, a diferença era de duas horas. Uma das justificativas para a mudança da lei do fuso foi que durante o horário de verão o estado ficava com três horas
a menos em relação a Brasília. Com isso, os bancos abriam apenas de manhã, os programas infantis iam ao ar na madrugada e filmes para maiores de 18 anos eram apresentados no horário da novela das 20h, enquanto os telejornais de horário nobre passavam às 17h15. De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre, desembargador Arquilau de Castro Mello, a população não encontrou consenso sobre a mudança do fuso. “A sociedade está dividida. Agricultores, pessoas dos seringais, têm vontade de voltar ao antigo horário, mas a população urbana já se habituou com o novo horário”, diz. O não comparecimento às urnas neste domingo será considerado falta ao segundo turno, que poderá ser penalizada com multa se não for justificada. Caso a população decida pelo fuso anterior, caberá ao Congresso Nacional fazer a mudança da lei e, em seguida, autorizar a alteração do horário.
A maioria dos estados já definiu seus governadores na votação do primeiro turno, realizado no último dia 3. Mas oito estados, mais o Distrito Federal, só vão conhecer o próximo administrador (ou administradora) neste domingo. Alguns deles tentam a reeleição. Outros querem capitalizar a transferência de votos causada pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em algumas regiões, a campanha no segundo turno foi marcada por muitas críticas e troca de acusações, chegando a resvalar para o baixo nível. Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC) disputam o governo do Distrito Federal no domingo. Quem for eleito terá a responsabilidade de administrar uma região marcada pelas denúncias que corrupção (caso Mensalão do DEM) que culminaram com a prisão e renúncia do governador José Roberto Arruda (sem partido). A campanha foi marcada pela ausência da candidata nos debates transmitidos pela televisão, com exceção do último (realizado nesta última quinta-feira pela Rede Globo), alertada pela repercussão de suas gafes durante os encontros no primeiro turno. Ex-ministro dos Esportes durante o primeiro governo Lula (2003-2006), Agnelo Queiroz tem o apoio do presidente. Uma de suas principais propostas é acumular o cargo de Secretário de Saúde. Em 2006, ele disputou o governo do DF pelo PCdoB. Weslian virou candidata após a renúncia do marido, o exgovernador Joaquim Roriz. Ele desistiu da disputa após
perceber que o julgamento sobre o registro de sua candidatura no Supremo Tribunal Federal (STF) não teria resultado a tempo. Estreante em campanhas eleitorais, ela diz que não é testa-de-ferro do marido. De acordo com a última pesquisa Ibope, Agnelo tem 64% dos votos válidos e Weslian, 36%. Em Alagoas a disputa envolve o atual governador Teotônio Villela Filho (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT). No Amapá, a disputa é entre Camilo Capiberibe (PSB) e Lucas Barreto (PTB). No primeiro turno, a campanha foi abalada pela prisão do governador (e ex-candidato) Pedro Paulo Dias (PP), em uma operação da Polícia Federal (PF) e sob acusação de corrupção. Camilo é filho do ex-governador João Capiberibe e Barreto está recebendo apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No último debate na televisão, os dois postulantes chegaram a discutir ao vivo. O governo de Goiás é disputado por duas figuras tradicionais da política no estado: Marconi Perillo (PSDB) e Íris Rezende (PMDB). Atual senador, Perilo foi governador em dois mandatos seguidos. Rezende foi eleito prefeito da capital, Goiânia, pela segunda vez em 2008. Ele renunciou ao mandato municipal para a disputa deste ano. Além disso, também foi governador goiano em duas ocasiões. O candidato do PMDB conta com apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da candidata Dilma Rousseff (PT) e do atual governador Alcides Rodrigues (PP), enquanto o postulante tucano tem o presidenciável José Serra em seu palanque. As últimas pesquisas de intenção de voto apontam empate técnico entre os dois candidatos.
O governo de um dos maiores estados (em território) da Região Norte é disputado pela atual chefe do Executivo paraense, Ana Júlia Carepa (PT), e Simão Jatene (PSDB), que já foi governador. A campanha no segundo turno foi marcada por troca de acusações e comparações entre as administrações dos dois candidatos. Além disso, a disputa foi marcada por uma surpresa: o ex-governador Almir Gabriel, um dos fundadores do PSDB, anunciou apoio à Ana Júlia na reta final de campanha. As últimas pesquisas eleitorais vem apontando vantagem de Jatene. No estado da Paraíba, a disputa para o governo do estado conta com o Ricardo Coutinho (PSB), ex-prefeito de João Pessoa, e o atual governador José Maranhão (PMDB). Segundo a pesquisa do Ibope, do último dia 16, Coutinho aparecia com 57% das intenções de voto, enquanto Maranhão estava com 43%. A disputa na Paraíba apresenta situações peculiares, em relação ao apoio dos candidatos à presidência. Ambos fazem parte de partidos que apóiam a candidata do PT, porém Dilma optou por não ter presença efetiva na escolha dos candidatos ao governo do estado. Ricardo Coutinho, exmembro do PT, tem apoio do PSDB por ter como vice, um representante do partido. Com isso, Maranhão ganhou a apoio de Lula, que por sinal, pediu votos ao candidato, mesmo este tendo a imagem fortemente associada ao expresidente Fernando Henrique Cardoso. Wilson Martins (PSB) e Sílvio Mendes (PSDB) travam a disputa para governador no Piauí. O candidato do PSB luta para reeleição e aparece com 50,5% das intenções de voto, enquanto Mendes possui
42,4%, segundo a pesquisa do dia 28 de outubro do Captavox. A candidata Dilma Rousseff tem declarado apoio a Wilson Martins, enquanto José Serra está ao lado do exprefeito da Teresina, Sílvio Mendes. A disputa tem sido marcada por um debate ferrenho, entre trocas de denúncias e acusações. Já em Roraima, Neudo Campos (PP) é adversário de José de Anchieta Junior (PSDB), atual governador do estado, nas urnas. Na pesquisa realizada no dia 18 de outubro, pelo Ibope, o candidato do PP aparece com 55% das intenções de voto. Já Anchieta se encontra com 45% delas. Para tentar vencer a eleição, Neudo Campos conta com o apoio da petista Dilma, ao passo que, Serra é o aliado de Anchieta, na busca de se reeleger. A disputa é marcada, entre outras coisas, pelas denúncias ao atual governador, em relação ao dinheiro de sua campanha, envolvendo nas últimas semanas, até a Polícia Federal. Neudo também está sob suspeitas, já que foi condenado e teve que devolver dinheiro aos cofres de Roraima. Em Rondônia, o governo do Estado está sendo disputado entre os candidatos Confúcio Moura (PMDB) e João Cahulla (PPS). Segundo o Instituto Phoenix, que realizou a pesquisa no último dia 20, Confúcio teve 44,1% das intenções de voto, enquanto o candidato do PPS chegou a 38,9%. O líder nas pesquisas conta com o apoio do PT de Dilma Rousseff, embora também seja apoiado pelo candidato derrotado Expedito Júnior, do PSDB, o que gerou grande polêmica no estado e entre as lideranças de seu partido. José Serra, por sua vez, escolheu Cahulla para defender, na disputa que elegerá o governador do estado.
LAUDO MÉDICO
SEGURANÇA
Tiririca tem “Transtorno da Expressão Escrita”
Forças Armadas atuarão em cinco estados
SÃO PAULO - Um laudo médico anexado à defesa do deputado federal eleito Tiririca (PR-SP) concluiu que ele tem Transtorno de Desenvolvimento da Expressão Escrita, uma deficiência que o impede de segurar uma caneta com firmeza e escrever normalmente. A informação foi divulgada na noite de quinta-feira pelo site da revista Época. O humorista, eleito no último dia 3 com cerca de um milhão de votos (recordista em todo o país), é suspeito de falsificação de declaração de alfabetizado e responde processo na Justiça Eleitoral paulista sob acusação de falsidade ideológica. Na quarta-feira, ele já tinha reconhecido que escreveu o texto da redação com a ajuda da mulher, alegando estar com uma lesão na mão. Quatro médicos assinam o documento encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP). Além disso, os advogados de defesa de Tiririca alegam que a dificuldade em escrever foi acarretada por ter sido iniciado na alfabetização apenas com 12 anos. Por enquanto, o humorista pode ser diplomado parlamentar eleito e tomar posse normalmente.
Tiririca explica à Justiça Eleitoral sua dificuldade para escrever
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o envio de homens das Forças Armadas a cinco Estados para reforçar a segurança durante as eleições. Cidades do Pará, Amazonas, Tocantins, Piauí e Paraíba vão contar com a ajuda federal no dia da votação. O Pará é o lugar onde mais zonas eleitorais vão contar com o acréscimo na segurança. Serão 53 pontos de votação. Em Tocantins, integrantes da Forças Armadas vão acompanhar o segundo turno das eleições em comunidades indígenas nos municípios de Tocantínia, Tocantinópolis, Goiatins e Itacajá. Também foi aprovado o envio para os municípios de Benjamin Constant, Boca do Acre e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Na Paraíba, por causa da greve de policiais civis, cinco zonas eleitorais da capital João Pessoa vão precisar de policiamento federal. No interior paraibano, zonas eleitorais nas cidades de Patos, Souza e Guarabira contarão com o contingente. Além da eleição presidencial, haverá também disputa do segundo turno do governo do Estado. Para o Piauí, foi autorizado o envio de força federal para 17 zonas eleitorais.
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Opinião A6
Comunidades seguras “Prevenção, preparação, resposta e reconstrução” Alder Flores Alder Flores, advogado, químico, esp. em Direito, Engenharia e Gestão Ambiental, auditor Ambiental
De acordo com a Política Nacional de Defesa Civil, desastre é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre uma certa população vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. Os desastres ocorrem quando os seus impactos excedem a capacidade da sociedade afetada de lidar com tais consequências, a partir de seus recursos próprios. O significado do termo evento adverso por conceito refere-se a um acontecimento de caráter imprevisível, incontrolável, desfavorável e indesejado. Muitas vezes os desastres se apresentam dessa forma, causando sofrimentos, danos e prejuízos. Contudo, em muitas outras situações os desastres estão relacionados às ações antrópicas continuamente produzidas nos contextos sociais, construindo pouco a pouco o cenário no qual os desastres vão ocorrer. Assim essas ações exigem mudanças estruturais e políticas públicas adequadas para enfrentá-las. A ocupação do solo em áreas inadequadas, em encostas instáveis ou em planícies de inundação, habitações sem infraestrutura e saneamento, falta de espaços comunitários e o aumento da iniquidade social são alguns dos muitos fatores que implicam no processo de gestão de risco e de desastres. As ações precisam integrar sistematicamente a intervenção em diferentes e diversos âmbitos, do planejamento urbano ao desenvolvimento socioeconômico do Estado. Durante muito tempo, o gerenciamento dos desastres esteve concentrado nas ações de respostas, após o impacto do evento, sustentadas no socorro e na assistência às pessoas atingidas. As ações de defesa civil eram associadas única e exclusivamente à coleta e distribuição de donativos e repasse de verbas às áreas atingidas. Atualmente a gestão dos desastres é vista por meio de um processo composto por quatro etapas: prevenção, preparação, resposta e reconstrução. Essas etapas compreendem o gerenciamento de riscos e de desastres, implicando processos relacionados com o planejamento, com a organização, com o controle de recursos, dos riscos e das vulnerabilidades. A implementação destas ações objetiva minimizar e reduzir seus impactos sobre as comunidades. As ações referentes à prevenção e preparação, visando um delineamento das estratégias que favoreçam a participação das comunidades de populações locais com a minimização das vulnerabilidades locais, ganharam visibilidade recentemente, quando 168 países se comprometeram em adotar medidas para reduzir os riscos de desastres, com a implementação de ações que visam reduzir, significativamente, as perdas humanas, sociais, econômicas e ambientais ocasionadas por desastres. Seus objetivos estratégicos centram-se na integração para redução destes riscos de desastres em conjunto com as políticas de planejamento, de desenvolvimento sustentável; no desenvolvimento e fortalecimento de instituições, mecanismos e capacidade em todos os níveis para aumentar a resiliência ante as ameaças; e a incorporação sistemática de políticas para a redução de riscos com a implantação de plataformas de preparação, atenção e recuperação das comunidades afetadas. Assim sendo, a prevenção dos desastres agrega-se à promoção de qualidade de vida de forma ampla e integral, sem permitir, com isso, que as responsabilidades se percam em discursos inflamados de saber, mais esvaziados de poder-fazer.
Árabes e judeus “Trocando o fuzil pelo abraço, trocando a exclusão pela partilha, trocando a incompreensão pela tolerância” João Baptista Herkenhoff Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha e escritor / jbherkenhoff@uol.com.br / www.jbherkenhoff.com.br
Árabes e judeus disputam em São Paulo e noutros Estados da Federação uma luta a serviço do bem. Em São Paulo, essa sadia rivalidade efetiva-se através da edificação de duas instituições primorosas: o Hospital Sírio-Libanês e o Hospital Albert Einstein. Quisera que, em plano mundial, árabes e judeus travassem uma competição para o bem, em vez de ficar jogando bombas uns nos outros. Tenho simpatia pelo Estado de Israel e tenho simpatia pelo Estado da Palestina. Não consigo compreender porque não possam conviver, lado a lado, o Estado judeu e o Estado palestino. Quando eu era adolescente supunha, como outros colegas também supunham, que Cachoeiro de Itapemirim fosse a capital do mundo. Não, a capital secreta, como se diz, mas a capital real do mundo. Em Cachoeiro havia a Casa do Estudante. Supunhámos que o plenário da Casa do Estudante, onde debatíamos todos os problemas (locais, nacionais, internacionais) era uma espécie de assembleia geral da ONU. Pois bem. Nesse plenário glorioso, e que me desperta muita saudade, tive a oportunidade de saudar, num discurso inflamado, a criação do Estado de Israel. Argumentei então, com irrestrita aprovação dos companheiros, que todas as nações têm o direito de constituir-se em Estado. Ora, os judeus eram uma nação, uma nação milenar dispersa pelo globo terráqueo. Logo, os judeus tinham direito a um Estado nacional. Meu voto de regozijo pela criação do Estado de Israel foi aprovado por unanimidade. Comunicamos nossa decisão ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, pedindo a ele que fizesse repercutir nossa manifestação junto aos líderes do Estado de Israel e onde mais fosse adequado. Não sei se nosso pedido foi atendido. No mesmo pronunciamento, defendi que, da mesma forma que os judeus tinham direito a um território, o mesmo direito assistia a palestinos e a todas as nações. Nenhum povo da Terra podia ser privado de chão. Agora, na idade adulta, reafirmo. Não é de forma alguma impossível que se efetive esse direito. Através dos canais diplomáticos, através da ONU, através da ação dos que lutam pela justiça, pela dignidade humana, pela paz, judeus e palestinos podem conviver, no respeito recíproco, trocando o fuzil pelo abraço, trocando a exclusão pela partilha, trocando a incompreensão pela tolerância. É nesse sentido que deve atuar a diplomacia brasileira. Em nosso país, judeus e árabes convivem muito bem. Se dependesse da colônia árabe brasileira e da colônia judaica brasileira não haveria guerra no Oriente Médio. Descendentes de árabes e descendentes de judeus no Brasil travam a pugna do bem. Desdobram-se na prestação de serviços à comunidade para demonstrar, cada um do seu lado, a capacidade que têm de construir obras beneméritas. Nesse esforço extraordinário demonstram também a gratidão que alimentam, no fundo da alma, pela acolhida que eles, seus pais e seus avós tiveram neste país maravilhoso que se chama Brasil.
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Pela primeira vez Até hoje foram 35 presidentes, sendo militares, empresários, fazendeiros, políticos e um operário. O Brasil tem tudo para terminar o dia de hoje começando uma nova história política. A desenhada vitória de Dilma Rousseff pode fazer com que a presidência seja exercida pela primeira vez por uma mulher. Serão depositados nela os sonhos e a esperança de milhões de brasileiros, inclusive os que não acreditam que ela possa dar continuidade ao que foi feito por Lula. Ao eleger sua sucessora, o petista também passa para a história como o único presidente da história brasileira que conseguiu transferir votos e mostrar que seu projeto político pode, sim, ser conduzido por outra pessoa. Lula, que, por suas origens humildes, foi eleito sob a desconfiança de alguns setores da sociedade, deixa a presidência no final do ano com a maior aprovação popular já registrada para um líder. Foi um governo que diminuiu a pobreza e fez o Brasil crescer.
Com Dilma eleita, também será a primeira vez que a direita brasileira verá que seu projeto de retomar o poder está fadado ao insucesso. É uma movimentação que, aos poucos, vem se construindo com a possibilidade de enxugamento do DEM e de refundação do PSDB – que não consegue construir um discurso para as camadas mais populares. A imagem dos tucanos é, cada vez mais, associada aos ricos e à privatização. Se eleita, Dilma terá a oportunidade de, pela primeira vez, formar um governo de coalizão com a maioria dos partidos políticos – fato que nem Lula teve chance de construir em seus oito anos. Ela já tem 350 deputados federais aliados, mais de 50 senadores e 16 governadores, o que garante a governabilidade. Se vitoriosa, a presidenciável vai precisar conduzir a economia nos bons ventos que estão sendo soprados até agora. É fato que este será um dia que entrará para a história.
Ponto de vista
San
O perigo dos chefes egocêntricos “Não permita que ninguém o maltrate, nem em público nem a portas fechadas” Marcelo Mariaca Presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School Chefes inseguros e egocêntricos podem prejudicar os subordinados, principalmente os melhores talentos, envenenar o clima organizacional e comprometer os resultados da empresa. Em geral, executivos com esse perfil ofuscam o brilho dos profissionais mais talentosos porque, de forma maquiavélica ou mesmo inconsciente, enxergam neles uma grande ameaça a seu poder. Na vida real, as situações em que o ego e a vaidade das chefias se sobrepõem ao brilho dos melhores profissionais são muito comuns, mesmo na era em que a liderança, trabalho em equipe e retenção de talentos são palavras de ordem numa organização. Maturidade emocional não é requisito para alguém se tornar chefe. Não é a regra, mas, muitas vezes, pessoas mais disciplinadas, dedicadas e inteligentes, ou aquelas que souberam conquistar posições graças à habilidade de lidar com a intrincada teia política da empresa, são exatamente aquelas que menos desenvolveram equilíbrio emocional ideal. Aliás, em algumas empresas, ser egocêntrico é quase um requisito para progredir na vida profissional. Mas o que fazer se você trabalha com um chefe egocêntrico, arrogante ou com vaidade exacerbada? Como lidar com um chefe que rouba o crédito de sua ideia, reduz sua autoestima ou reprova seus projetos, negando a promoção para um novo cargo ou delegando para outros seu projeto mais sonhado? Dou vários conselhos no meu livro “Erre Mais”. Primeiro, não confronte um chefe inseguro em público; isso pode ser extremamente perigoso, pois aguça ainda mais a sua insegurança. Fale
sobre suas ideias reservadamente com ele antes de discuti-las em público. Também é inteligente compartilhar o mérito de suas melhores ideias com ele – aí, sim, em público –, solicitando sua opinião. Agindo assim, você estará tornando-o um aliado, e não um inimigo. Pessoas inseguras e egocêntricas costumam se sentir muito sozinhas e podem, portanto, valorizar uma atitude aliada. Um erro frequente é tentar conquistar esse tipo de executivo com elogios exagerados. Ele não é bobo e pode se sentir manipulado. E, muito importante, respeite a própria dignidade e não permita que ninguém o maltrate, nem em público nem a portas fechadas. Quando um chefe egocêntrico torna-se inconveniente ou desrespeitoso, fale com ele primeiro, mas, se necessário, procure outros aliados dentro da organização, até falando com o chefe do próprio chefe nas situações limite. Um bom ambiente, liderado por um profissional que saiba conduzir com maestria sua equipe, é fator-chave para aumentar a coesão interna, garantir a retenção dos talentos e melhores índices de produtividade. De maneira geral, manter a linha de comunicação sem ruídos é um passo importante para o entendimento e a integração da equipe. Relacionamentos em geral são complicados e ninguém tem a garantia de que encontrará, no próximo emprego, um chefe dos sonhos. Portanto, antes de se demitir por causa de um chefe inseguro ou egocêntrico, aposte suas fichas na melhora da comunicação e do relacionamento. Afinal, muitas vezes o emprego atual é a melhor oportunidade de crescimento de uma carreira.
O JORNAL Diretor-Executivo Sálvio de Taine Maciel salviomaciel@ojornal-al.com.br
Marcial Lima Professor Em 27.06.2010, no artigo “De que Falamos”, evidenciamos a multiplicidade de aspirações a serem mediadas pelos órgãos oficiais de cultura; interesses esses que não se repelem, obrigatoriamente: “O tempo do artista diletante é o tempo do deleite entre seus pares; do artista profissional, é toda uma vida. Dos mestres e brincantes da cultura popular, é sua própria vida. Do produtor cultural, é o desafio do próximo empreendimento. Dos políticos arrivistas, é o tempo do voto; dos que não se prendem às limitações do imediatismo, é o futuro. Do educador é a utopia enquanto sonho possível”. Em 03.10, em “O Tempo é Agora”, observamos: um texto publicado ganha vários sentidos, em razão direta da subjetividade de cada leitor, que elege um determinado juízo de valor, conforme seu repertório de vida. Essas lembranças ocorrem mercê do trabalho “Ser ou Não Ser?” (24.10), que nos gratificou com algumas opiniões. Houve quem o julgasse instigante, diante da possibilidade de ser considerado pelos que se situam em cargos de decisão, sensibilizando-os. Tivemos quem o adjetivasse como motivador, evoluindo para a formulação de outros questionamentos. Recebemos, também, elogios que exaltavam mais a forma que o conteúdo. Uma leitora concordou com a idéia de permanência de órgãos como o MinC; outro, usando como exemplo instituições locais, opinou serem desnecessários, pois, “presos a relações de amizade e favor, nunca disseram a que vieram”. O gracejo também foi contemplado, com o emitente se candidatando ao cargo de secretário, independente “do minguado orçamento disponível”, pois sua mais pura e altruísta intenção – ironizava era “manter a unidade da base aliada”. Tais contribuições nos levaram a 23.05 (De Avanços e Recuos), lembrando que em 1983 o governador de Minas Gerais, ao ser perguntado sobre a pasta da cultura, disse: “Essa é uma secretaria que não elege ninguém, mas não me arrisco a escolher um nome. Se escolho, uma gente barulhenta se instala aqui na porta do Palácio, vai para os jornais e faz até enterro do futuro secretário. Deixo isso com eles. Afinal não faz lá muita diferença e me livro dessa amolação”. Em 1995, voltando a Belo Horizonte, comprovamos a maturidade crescente dos envolvidos no processo, pois lá estavam 870 agentes culturais centrando-se nos temas “Cultura e Desenvolvimento Humano nas Cidades” e “Ação Cultural e Políticas Públicas”, reforçando convergências que vêm, a cada ano, fortalecendo o acompanhamento social do setor, influindo, decisivamente, no melhoramento de seu padrão gerencial. Hoje, exultamos diante da possibilidade de (re)leitura dos artigos citadas, com os leitores voltando a opinar, propiciando novas narrativas. Cartas à Redação: opiniao@ojornal-al.com.br
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Anvisa quer reduzir chumbo em alimentos A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reduzir a contaminação de alimentos por substâncias químicas. A Consulta Pública nº 101, publicada na última quinta-feira, revisa os limites atuais de substâncias como chumbo, cádmio, mercúrio e arsênio nos alimentos. Estas substâncias são capazes de contaminar rebanhos, peixes, plantas e a própria água potável, atingindo a população por meio da cadeia alimentar. Os limites máximos propostos pela Consulta Pública foram baseados nos dados dos países, avaliações e referências internacionais, além de terem sidos discutidos durante dois anos na Comissão de Alimentos do Mercosul com todos os Estados Membros. A proposta estabelece que os níveis de contaminantes devem ser os mais baixos possíveis, com a aplicação das melhores práticas
e tecnologias. O objetivo é impedir a ingestão de alimentos contaminados e diminuir a ingestão de substâncias químicas a níveis que não produzam impacto significativo na saúde do consumidor. Entre os contaminantes inorgânicos, o chumbo é um dos de maior importância. Em altos níveis, pode ocasionar encefalopatia aguda e, em baixos níveis, afeta o desenvolvimento mental, provoca doenças cardiovasculares, afeta a fertilidade e a gestação, causa anemia e hiperirritabilidade, diminuição do apetite e apatia, entre outros. As sugestões podem ser enviadas em até 60 dias para a sede da agência, Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Alimentos, SIATrecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050; ou para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail cpcontaminantes@anvisa.gov.br.
GENÉRICO DE VIAGRA O genérico do Viagra pode se tornar o remédio com maior faturamento do segmento no país em 2011, informou a coluna Mercado Aberto no jornal Folha de São Paulo da última sexta-feira. A Sildenafila, princípio ativo do Viagra, movimentou em setembro US$ 7 milhões, segundo a Pró Genéricos (associação da indústria). O volume é considerado expressivo se levado em consideração o fato de o Viagra ter sido iniciado no mercado genérico há apenas três meses, com o vencimento da patente detida pela Pfizer. O total em 12 meses seria de no mínimo US$ 84 milhões, segundo estimativas da Pró Genéricos, além de um crescimento mensal que pode elevar o número a US$ 150 milhões por um ano. As vendas de medicamentos genéricos cresceram 32% no terceiro trimestre, ante o mesmo período de 2009, para 117,9 milhões.
Índice de suicídios no Brasil é problema de saúde pública Vinte e cinco pessoas se matam por dia no País, revela especialista FORTALEZA- No Brasil, 25 pessoas se matam por dia, fazendo do País o 11º colocado no ranking mundial de suicídios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). As informações foram divulgadas pelo psiquiatra Neury José Botega, professor da Unicamp, durante a 28ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que escolheu a prevenção do suicídio como um dos temas principais. O encontro, em Fortaleza, foi encerrado ontem. “A questão do suicídio é realmente um problema de saúde pública porque temos um alto índice de pessoas que estão passando por muito sofrimento e que poderiam ter sido ajudadas caso não tivessem se matado”, afirmou à Folha. Segundo ele, os dados de suicídio podem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, já que não é raro que muitos casos acabem recebendo outra caracterização na certidão de óbito: “O medo de não receber o dinheiro do seguro pode fazer com que muitas famílias pressionem os médicos a atestar falência múltipla dos órgãos em vez de suicídio”. Botega afirma que o aumento dos casos de depressão e de consumo de álcool e drogas são sinais preocupan- Competitividade e solidão favorecem sensação de desamparo, diz Botega tes e que podem justificar o aumento dos índices de sui- estão numa fase produtiva da tensão social que favorecem cídio, principalmente entre vida. A competitividade e a a uma sensação de desampaadultos jovens: “São pessoas solidão nas grandes cidades ro e aumentam as formas alentre os 25 e os 40 anos que são alguns dos pacotes de alta ternativas de sentir prazer,
como recorrer às drogas e ao álcool.” Segundo ele, os sinais de que alguém está cogitando tirar a própria vida não podem ser ignorados: “Aqui não vale a máxima do ‘cão que ladra não morde’. Muitas vezes a pessoa dá sinais, fala até mesmo vagamente em se matar, mas acaba não sendo levada a sério”. ESTRATÉGIA - O psiquiatra apresentou no congresso dados de uma pesquisa internacional realizada pela OMS de que ele participou, comparando estratégias de prevenção ao suicídio. Ao todo, foram analisadas 1.867 pessoas que tentaram o suicídio em cinco cidades do mundo. Após terem alta do hospital, metade delas recebeu o tratamento usual —mero encaminhamento a um serviço de saúde— e a outra metade teve um acompanhamento intensivo, com entrevistas motivacionais e contatos telefônicos periódicos por 18 meses. Ao final do experimento, apenas 0,2% das pessoas que receberam acompanhamento intensivo chegaram a praticar o suicídio, taxa dez vezes menor do que no grupo que recebeu o tratamento usual. “O contato telefônico periódico criava uma rede de apoio e ajudava a pessoa que já tinha tentado se matar a ressignificar o que havia acontecido na vida dela”, diz.
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Acordo histórico busca salvar a natureza Ministros do Meio Ambiente de 200 países traçam plano para proteger habitats de áreas marítimas e terrestres NAGOIA - Representantes de quase 200 países concluíram na sexta-feira um abrangente plano para conter a extinção de espécies naturais, estabelecendo novas metas de preservação até 2020. Ministros de Meio Ambiente do mundo todo também definiram regras para a partilha entre governos e empresas dos benefícios advindos dos recursos genéticos, o que pode representar ganhos de bilhões de dólares para nações em desenvolvimento.
O acordo levou anos para ser negociado, às vezes em clima acalorado, e as discussões na cidade japonesa de Nagoia pareciam se encaminhar para um impasse até a noite de sexta-feira. “Esta reunião ofereceu uma profunda mudança na compreensão global sobre a importância multitrilionária da biodiversidade de florestas, pântanos e outros ecossistemas”, disse o chefe do Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU), Achim
Steiner, em nota. Os delegados disseram que esse resultado passará um sinal positivo para as negociações climáticas da ONU, que também são marcadas por divisões entre nações ricas e pobres a respeito de como partilharem o ônus decorrente da necessidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. As discussões climáticas serão retomadas dentro de um mês no México. Durante duas semanas, os delegados reunidos em Nagoia
mapearam metas para a proteção de oceanos, florestas e rios, num momento em que o mundo enfrenta a pior taxa de extinções desde que os dinossauros sumiram, mais de 65 milhões de anos atrás. Mais de cem ministros participaram da fase final da conferência. Os delegados definiram um plano estratégico de 20 itens para a proteção de estoques pesqueiros, preservação dos habitats e conservação de áreas marítimas e terrestres mais amplas. Também definiram que a
“missão” mais ampla para 2020 será tomar medidas urgentes para conter a perda de biodiversidade e para assegurar que os ecossistemas forneçam serviços essenciais para o bemestar humano. As nações concordaram em proteger 17 por cento das terras e águas interiores, e 10 por cento das áreas marítimas e costeiras até 2020. Atualmente, a proteção cobre 13 por cento das terras e 1 por cento dos oceanos. A terceira parte do acordo, o Protocolo de Nagoia, relativo
aos recursos genéticos, levou quase 20 anos para ser definida, e estabelece regras sobre como os países administram e compartilham os benefícios derivados das florestas e mares, quando resultam na criação de novos medicamentos, produtos agrícolas ou cosméticos. “Este não é um protocolo chato. Ele irá regulamentar bilhões de dólares para o setor farmacêutico”, disse Tove Ryding, consultor político de biodiversidade e mudança climática do Greenpeace.
CIENTISTAS AFIRMAM
Há até 25 planetas semelhantes à Terra Ehud Netzer estava com 76 anos
ARQUEOLOGIA
Acidente mata o descobridor do palácio de Herodes JERUSALÉM - O arqueólogo israelense Ehud Netzer, que se tornou conhecido pela escavação do palácio de inverno do rei Herodes e descoberta da tumba do monarca, morreu ao sofrer uma queda. Ele tinha 76 anos. A imprensa israelense mencionou a morte de Netzer com destaque. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu divulgou um comunicado em que dizia ser “uma perda para a família e para os estudiosos da história de Israel e da ciência da arqueologia”. Netzer conversava com colegas no sítio arqueológico quando um corrimão de segurança de madeira se partiu e ele caiu a vários metros do chão. A queda ocorreu no domingo e, levado às pressas com ferimentos graves ao hospital, faleceu na quinta-feira. O funeral foi realizado na sextafeira. As descobertas de Netzer ajudaram a expandir o conhecimento sobre Israel do passado, especialmente a história do rei Herodes que controlou a Terra Santa sob a ocupação romana imperial há dois milênios.
Cientistas americanos acabam de descobrir que planetas do tamanho da Terra são bem mais comuns do que se imaginava até agora. De cada cem estrelas parecidas com o Sol e localizadas a até 80 anos-luz daqui, cerca de um quarto pode ter planetas do tamanho da Terra. Esse número, que já é considerado surpreendentemente alto, pode até estar subestimado, afirma o grupo. Como os pesquisadores só analisaram os planetas mais próximos às estrelas (a uma distância equivalente a um quarto do percurso da Terra ao Sol), pode haver ainda mais “gêmeos” terrestres orbitando sóis por aí. Alguns deles estariam na zona habitável das estrelas — região com temperatura que permite água líquida, condição básica para a vida. A afirmação é de um estudo liderado pelos astrônomos Andrew Howard e Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia em Berkeley, publicado na “Science”. Para chegar ao resultado, eles analisaram 166 estrelas dos tipos G (o mesmo do Sol, com luz amarela) e K (um pouco menores e com coloração avermelhada). Com base em cinco anos de observação, eles afirmam que o número de planetas em torno das estrelas aumenta conforme o tamanho deles fica mais próximo do da Terra.
Isso contraria uma das teorias mais aceitas sobre a formação e migração dos planetas. Segundo ela, na região onde os cientistas localizaram mais planetas, deveria existir uma espécie de “deserto planetário”. Até pouco tempo atrás, os cientistas só conseguiam detectar planetas gigantes, como Júpiter e Netuno. A pesquisa do grupo americano —que usa um supertelescópio no Havaí- refinou os resultados até às chamadas super-Terras (planetas com massa entre três e dez vezes a da Terra). A quantidade de planetas com massa realmente semelhante à Terra - até duas vezes - foi feita por estimativa. “Isso significa que a Nasa (agência espacial americana), ao desenvolver novas tecnologias para de fato encontrar planetas do tamanho da Terra na próxima década, não precisará ir muito longe”, afirmou Howard. Com a conclusão dos pesquisadores, ficamos um passo mais próximos de resolver a equação de Drake —conta que tenta estimar o número de civilizações extraterrestres da Via Láctea. Criada em 1961 pelo americano Frank Drake, a equação tem diversas variáveis que ainda não são conhecidas, como a quantidade de planetas onde, de fato, existe vida.
Ameaçada de extinção, nova espécie é conhecida como “mey nwoah” ou “macaco de cara chata”
Descoberta nova espécie de macaco em Mianmar Uma nova espécie de macaco foi encontrada em Mianmar. De acordo com o artigo publicado no American Journal of Primatology, o Rhinopithecus Strykeri tem um nariz chato, que o faz espirrar quando chove. É por essa característica que a espécie é bastante conhecida dos moradores da região, apesar de estar sendo catalogada cientificamente apenas agora. De acordo com a população local, nos dias chuvosos (e chuva é evento comum por ali), por conta do incômodo da água que cai nas narinas, esses macacos passam o tempo sentados, com a cabeça abaixada entre os joelhos. O animal é chamdo no extremo norte da Birmânia de
“mey nwoah” (macaco de cara chata). Um grupo internacional de primatologistas formalizou a descoberta da espécie. Os biólogos foram liderados por Ngwe Lwin, da Associação para a Conservação da Biodiversidade e Natureza de Mianmar. De acordo com a descrição dos cientistas, o macaco tem pelos pretos por quase todo o corpo. Há pelo brancos apenas em algumas partes do corpo, como nas pontas das orelhas e na barba. O animal tem uma longa cauda, que tem 140% do tamanho do corpo dele. Os macacos “mey nwoah” vivem em uma área de cerca de 270 quilômetros quadrados, de acordo com a estima-
tiva dos pesquisadores. A população seria de 260 a 330 indivíduos, ou seja, a espécie corre risco de extinção. Esses animais estão isolados de outras espécies de macacos por duas barreiras naturais: os rios Mekong e Salween, o que explicaria o fato de terem sido descobertos apenas agora. De acordo com relato de caçadores, os macacos passam o verão (entre maio e outubro) em altas altitudes, nas montanhas. No inverno, descem para perto dos povoados, quando a neve torna a comida mais escassa. Outras espécies de macacos de nariz arrebitado são encontradas na China e no Vietnã e todas são consideradas ameaçadas.
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Fotos: Larissa Fontes/Estagiária
1º Tenente Alisson: orgulho pela farda que veste
Coronel Paulo Sérgio: inscrições não é surpresa
Dimas Barros: CFO é referência para carreira militar
Francisco Júnior: dedicação para alcançar o sonho
FORMAÇÃO DE OFICIAIS
Dedicar a vida à carreira militar é a meta Vestibular para CFO bate concorrência de cursos tradicionais como Medicina, chegando a mais de 71 candidatos por vaga Valdete Calheiros Repórter
Após três anos sem ser realizado em Alagoas, o Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar de Alagoas registrou recorde de inscrições este ano. A procura pelo curso superou até mesmo a procura por cursos, tradicionalmente, bastante concorridos como Medicina. O CFO oferece 30 vagas e para concorrer a elas, a Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) registrou 2.140 inscritos, o que representa uma disputa de 71,3 candidatos para cada vaga. O curso de Medicina da Ufal, neste ano, terá uma concorrência de 27 pessoas para cada lugar. O estudante do 5º período de Centro Universitário Cesmac, Francisco Manoel da Silva Júnior, é um dos alunos que está na expectativa da aprovação no Curso de Formação de Oficiais. Ele, que é também aspirante a oficial da reserva do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do Exército, está a praticamente um mês de realizar o que considera “ser o sonho da sua vida”. “Estarei plenamente realizado na carreira militar. Tenho o apoio de toda a minha família. Todos sabem do meu desejo. Tenho certeza do que quero. Pretendo também dar continuidade aos estudos de Direito, mas a carreira militar é meu real desejo”, contou. De acordo com Francisco Júnior, se fosse levar em consideração apenas a remuneração, ele deveria optar pela carreira jurídica que lhe daria inúmeras
oportunidades de concursos. “No entanto, não levo isso em conta. Sei das dificuldades que irei encontrar na formação e na própria carreira militar. São obstáculos intelectuais e físicos. No entanto, optar pela farda é coisa de vontade mesmo”. Enquanto espera a realização das provas e sonha com a aprovação no CFO, Francisco Júnior divide seu tempo entre os estudos e as atividades físicas. Nestes últimos 30 dias anteriores aos exames, qualquer esforço do jovem será recompensado diante da aprovação. Essa mesma recompensa foi sentida há alguns anos pelo 1º tenente Alisson César da Silva Gama. O jovem tem a carreira militar no sangue. Ele é filho de um sargento. “Tenho as melhores referências possíveis da carreira militar. Antes de fazer o vestibular para o CFO havia tentado Direito e não passei. Agora consigo aliar as duas coisas. Alguns anos depois, prestei novo vestibular para Direito e fui aprovado. Mas se tiver que escolher fico com a farda militar”, garantiu. Segundo o 1º tenente, a sociedade alagoana vê, cada vez mais, com bons olhos os jovens que optam por servir aos cidadãos. “Um dos meus maiores orgulhos quando estou de folga, como um civil é ver uma pessoa fardada. Olho e penso: sei que faço parte da corporação. Sou também um militar. A área de segurança pública é o melhor lugar para quem gosta de servir à sociedade”, afirmou com todo o entusiasmo de quem tem certeza de estar na profissão sonhada.
Sonho para jovens e referência para os pais Afinal por que tantos jovens pretendem seguir a carreira militar em Alagoas? Por que tanta gente aposta na carreira militar como um futuro promissor. A resposta é simples. Pelo menos na visão do coronel Dimas Barros Cavalcante, diretor de pessoal da Polícia Militar, e do coronel Paulo Sérgio de França Lopes, comandante da Academia da Polícia Militar. Segundo o coronel Dimas Barros Cavalcante, o CFO tornase cada vez mais referência para quem pretende seguir uma carreira pública com base na dedicação quase que exclusiva à segurança dos alagoanos. “A carreira militar é uma escolha estável e muito louvável. A sociedade precisa muito mais de nós, dos nossos esforços”, disse afirmando que o CFO é o curso que todo pai gostaria que
o filho fizesse por aliar formação profissional e pessoal. O comandante da Academia da Polícia Militar, coronel Paulo Sérgio de França Lopes, afirmou que o número de inscritos não representa uma surpresa. Pelo contrário, representa a vontade de os jovens alagoanos dedicarem sua vida ao Estado. Ele destaca, no entanto, que antes de pensar em seguir a carreira militar, o jovem deve ter certeza de que tem aptidão e vontade para servir aos cidadãos. “Ao ingressar na Polícia Militar, o jovem deve saber que seu maior objetivo deve ser a promoção da paz e da ordem pública. É uma profissão que alia aventura e ao mesmo tempo um elevado grau de complexidade. Um militar é um gerenciador de conflito, um defensor da vida”. (V.C.)
Além das provas, alunos farão testes físicos O CFO é a oportunidade para quem pretende ingressar na carreira militar com uma graduação em curso superior. O concurso para aprovação será feito nos mesmos moldes do Processo Seletivo Seriado (PSS) por meio do vestibular da Ufal, como acontece desde 1995. De acordo com a Comissão Permanente de Vestibular da Ufal, as provas serão aplicadas nos dias 28, 29 e 30 de novembro. No dia 1º de dezembro, será aplicada a prova de redação. Após a aprovação no vestibular, os candidatos passarão por inspeção de
saúde, avaliação psicológica, investigação social e exames físicos, todos de caráter eliminatório. O CFO possibilita a ascensão profissional como oficial da Polícia Militar. O aluno-cadete passa três anos no curso de formação em horário integral e nos finais de semana. Depois de ser aspirante, o jovem pode chegar ao posto de coronel, o último da corporação. Os alunos ainda devem apresentar trabalho monográfico e durante o curso recebem uma bolsa de estudos no valor de R$ 1.346,98. (V.C.)
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Os perigos escondidos na hora de malhar Pesquisa detecta contaminação em equipamentos de academias; cuidados com a forma física devem ficar em alerta Carolina Sanches Editora-adjunta de Cidades
Seja para garantir uma melhor qualidade de vida ou por estética, a cada dia é maior o número de pessoas que buscam fazer atividades físicas. Para muitas, as academias são espaços que representam esse novo olhar sobre a prática de exercícios. Apesar dos benefícios, é preciso ter alguns cuidados na hora de escolher uma academia para malhar. Infe-
lizmente, nem todas estão preparadas ou adequadas para atender as necessidades. Uma pesquisa desenvolvida no Centro Integrado de Diagnóstico da Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro, detectou que 44,4% das amostras de colchonetes, celim de bicicletas ergométricas, caneleiras, dentre outros, estão contaminados. Após coleta de 27 amostras em equipamentos, o estudo apresentou contaminação em
44,4% das análises. São fungos, vírus e bactérias, até coliformes fecais encontrados em grandes concentrações em alguns equipamentos. “Chegamos a diagnosticar mais de 1.600 micro-organismos por cm² em alguns selins”, revela o pesquisador João Carlos Tórtora, lembrando que a concentração de 100 bactérias ou fungos por cm² já é considerada carga microbiana excessivamente alta. Uma das causas da infecção dos equipamentos vem do
suor, proveniente da atividade física, que colabora para a proliferação dos micro-organismos. “O ideal é que cada um tenha um colchonete, uma capa de selim e ainda tome banho antes e depois das atividades. Os equipamentos também precisam ser limpos com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou álcool a cada utilização”, destaca o estudioso. O problema maior que os alunos devem considerar são alguns sintomas comuns de
serem contraídos quando o equipamento não está limpo, como a conjuntivite, infecções intestinais, faringite, micoses e piodermites (furúnculos). “É importantíssimo que todos tenham hábitos de limpar os equipamentos depois de utilizado, não só cuidar da estética e sim da sua saúde e dos outros ao seu redor”, explica a tutora do Portal da Educação, a educadora Física Bruna Moraes. Ela ainda ressalta que, sem a limpeza adequa-
da, os atletas estarão colaborando para a proliferação de micro-organismos. ANVISA – A falta de uma regulamentação específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determine limites toleráveis de contaminação ainda é o principal desafio a ser superado. Segundo a Anvisa, a orientação é para que as academias tenham instalados borrifadores com álcool perto dos aparelhos. Fotos: Marco Antônio
Vestimentas, meias e caneleiras: cada um com cuidados específicos
Colchonetes devem ser higienizados entre um usuário e outro
Toalhas são essenciais, mas sozinhas não impedem contaminação
Infecções: todo cuidado é pouco A médica infectologista Vânia Simões Pires contou que atende em seu consultório muitas pessoas com problemas de infecções que, pelos relatos, foram adquiridas em academias. “As pessoas chegam e contam que praticam atividades físicas e que não tinham preocupação em adquirir alguma doença nesses locais”, relata. Vânia Pires disse que qualquer pessoa está propensa a fungos, infecções virais e bacterianas na pele. Pé de atleta, furúnculos e herpes também são doenças contagiosas comuns nesses ambientes. Ela ressaltou que, apesar de não muito sérias, as doenças devem ser tratadas logo para evitar complicações. A médica também disse que, nesses ambientes, princi-
palmente os que não têm muita ventilação, é comum a contaminação por gripe ou resfriado. “Na maioria das academias não há a desinfecção do material usado tipo colchonetes e pesos. Com isso, há o risco da contaminação de uma pessoa para outra”, comenta. A infectologista explica que uma das causas da infecção dos equipamentos vem do suor e o contato direto ou indireto com lesões e secreções de outras pessoas que tornam a pele vulnerável a uma série de problemas. “A atividade física é importante para a saúde, mas deve ser feita de forma adequada, respeitando os limites e não esquecendo dos cuidados com a higiene”, ressaltou a médica, ao alertar que o fato de estar fazendo uma atividade excessiva
facilita a infecção. “E isso piora quando a pessoa está com alguma lesão de continuidade que tem mais riscos e bactérias”, alerta. RECOMENDAÇÃO – Segundo Vânia Pires, está cientificamente comprovado que a pratica da atividade física provoca um estresse celular. Com a exaustão das células, reduz momentaneamente a atividade e a pessoa fica mais propensa a infecção. Ela cita como exemplo uma pessoa com gripe que pode contaminar o grupo todo. “Não é recomendada a prática de atividade física a quem está em processo febril. Mesmo que seja infecção viral, existe o risco de ataque cardíaco”, afirma. (C.S.)
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Ambiente arejado ajuda a saúde dos alunos: menos possibilidade de contaminações
Limpeza influencia escolha do cliente
Ambiente limpo e arejado é o ideal A infectologista recomenda que a limpeza dos equipamentos seja feita com panos com álcool, de preferência descartável. Pode-se usar também proteção descartável nos equipamentos. A toalha não é suficiente. O recomendado é que, antes de escolher uma academia, a pessoa observe se o ambiente é arejado, limpo e se usa
material descartável. Se possível, pesos e colchonetes individuais. “Quanto mais liso for o piso do ambiente, melhor para a limpeza. No caso de ar condicionado, deve-se ter o cuidado com a limpeza porque o próprio filtro pode ser um poluente”. Vânia Pires lembra que todo cuidado é pouco nas academias e que até mesmo as
roupas usadas nas atividades físicas devem receber tratamento especial para a prevenção de eventuais doenças. “Os professores, que passam mais tempo na academia, devem se preocupar com os cuidados com a roupa, que deve ser trocada ao logo do dia para evitar que o suor fique muito tempo em contato com a pele”, orienta. (C.S.)
Preocupação para além do bem-estar O educador físico e personal trainer Felipe Nascimento trabalha há dois anos na academia TOP, no bairro da Pajuçara, explicou que, além de estar atenta para que o aluno execute o treino de maneira correta, a academia se preocupa no bem estar dos alunos e professores. E isso inclui a qualidade e limpeza dos equipamentos, a ambientação e a preparação dos profissionais que trabalham no local. Nascimento garante que o ambiente é climatizado e a limpeza é feita de acordo com o fluxo de alunos. “Há toda uma preocupação com a higieniza-
ção dos equipamentos, principalmente os que têm mais contato com o suor. Nas aulas que usam os colchonetes, por exemplo, ele só é usado uma vez e depois passa pela limpeza para que outra pessoa possa usar”, explica. O educador físico informou que sempre orienta os alunos no uso da toalha para reforçar a proteção quando usar o equipamento. Com relação às caneleiras, ele orienta que os praticantes da atividade física usem meias. “As meias de tamanho maiores oferecem uma proteção para que a caneleira não fique em
contato direto com a pele, só que muitas vezes isso é deixado de lado por questão de moda ou estilo”, relata. Para Felipe, é importante observar se as instalações proporcionam segurança e higiene. “Uma boa academia deve ser limpa e organizada. O aluno deve observar desde a preservação e bom funcionamento dos aparelhos de ginástica até a higiene dos banheiros”, frisou o professor, ao complementar que já trabalhou em outras academias e percebeu que nem todas se preocupam com essas questões. (C.S.)
Educador físico, Felipe Nascimento orienta aos alunos a se protegerem
Wilson Ruas diz que se preocupa em malhar em ambientes adequados
A médica Taciana Amaral disse que desde que começou a praticar atividades físicas, há aproximadamente 10 anos, tem a preocupação com a conservação das máquinas e a limpeza do local. Ela também leva sempre uma toalhinha para não ter muito contato com os equipamentos. “Antes de ser da área de saúde, já sabia os riscos de fazer aulas ou musculação em ambientes inadequados. Quando vou escolher uma academia, eu observo todos os pontos e só depois decido pelo melhor local”, afirmou. Assim como Taciana, o bancário Wilson Ruas disse que tem uma preocupação em malhar em um ambiente adequado. “Sempre faço o uso da toalha quando vou usar as máquinas para evitar a contaminação de outras pessoas e para não deixar que o suor fique no local”, relata o bancário. Para o educador físico Ricardo Alexandre, que trabalha na academia Oficina do Corpo, no bairro de Cruz das Almas, a academia deve fazer a higienização do local para garantir a saúde dos alunos e dos próprios funcionários. “A academia faz a limpeza dos colchonetes e das máquinas, mas o aluno também deve estar atento em não frequentar as aulas ou o local de musculação quando estiver gripado, resfriado ou com infecções que possam ser transmitidas para os demais”, alertou o professor. Existem aqueles que não se preocupam ou esquecem a necessidade da higienização dos equipamentos na hora de malhar. A limpeza dos aparelhos e colchonetes antes e depois da utilização ainda é vista com certo preconceito por muitos que frequentam academias. Alguns afirmam não ter qualquer preocupação, mesmo conhecendo os riscos de contrair doenças de pele. Outros dizem que se trata mesmo de esquecimento e que isso fica para segundo plano. DESCUIDO – O estudante Diogo Marques revela que nem sempre se lembra de verificar se o equipamento ou colchonete está limpo. Ele também não faz o uso da toalhinha, mas diz que isso acontece por esquecimento. “Quando comecei a malhar era mais atento, mas, com o tempo, eu fiquei mais relaxado. Muitas vezes só quando eu chego na academia e vejo os outros alunos com a toalhinha é lembro de trazer”, expôs Diogo Marques. (C.S.)
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AVC: informação para qualidade de vida Cerca de 30 milhões de pessoas em todo o mundo já sofreram do mal, que pode acometer até crianças Gabriela Lapa Estagiária
Pode ser uma dor de cabeça, tontura ou mesmo dificuldade para falar. Às vezes, os sinais que indicam a chegada de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) são tão corriqueiros, que passam despercebidos pela maior parte das pessoas. Conhecido como “derrame”, o AVC já afetou 30 milhões de indivíduos, em todo mundo e, apesar de ser mais comum em idosos ou adultos com muitos problemas de saúde, pode acontecer a qualquer momento, até mesmo com crianças. Guilherme Syllos tinha 24
anos quando sentiu uma dor de cabeça que o deixou em coma por 10 dias. O estudante de administração mantinha uma rotina corrida, preenchida pelo trabalho e pela faculdade. Quase não praticava esportes e nunca tinha ouvido falar em acidentes vasculares. Hoje, seis anos depois, com todos os movimentos do corpo recuperados, ele admite que, se tivesse conhecido os sintomas do AVC e as maneiras de preveni-lo, as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas apesar de tudo, Guilherme não se queixa. “Acho que aprendi a viver melhor, mais saudável, mesmo à custa dos problemas”, avalia.
São situações como a de Guilherme que fazem da informação e da prevenção dois fatores importantes para a garantia da qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization, em inglês), a doença vai afetar uma em cada seis pessoas, nos próximos anos. Mas poderá ser evitado com medidas simples. Muitas vezes, antes de sofrer o derrame propriamente dito, a pessoa tem sintomas leves que indicam o que está por vir. Mas se não souber interpretá-los, a surpresa pode levar a anos de tratamento e terapia até que o organismo se recupere completamente.
Depois do drama do filho, Solange resolveu promover ações para ajudar outras pessoas
Guilherme sofreu um AVC aos 24 anos e ficou em coma durante dez dias
Doença também atinge jovens “O AVC é uma doença silenciosa. Geralmente as pessoas pensam que é “doença de velho”, mas ela atinge mais jovens do que aparenta. Já atendi crianças com um ano de idade que tinham sofrido algum tipo de acidente vascular”, explica Lucyana Karla, neurologista e representante da Rede Brasil AVC em Maceió. Segundo a especialista, em crianças os casos podem ser provocados por fatores hereditários. Já nos adultos, características como sedentarismo, diabete, arritmia cardíaca, fumo e alcoolismo são fortes causadores de derrame. Seja qual for a origem e o perfil do paciente, o AVC pode deixar sequelas de diferentes níveis. Segundo Lucyana Karla, dependendo do tamanho do
dano ao cérebro, uma pessoa pode sofrer desde perdas temporárias de movimento, coordenação ou raciocínio, até comprometimento total das funções motoras e neurais. “A proporção do problema é muito relativa, mas para garantir que seja a menor possível, é fundamental que o paciente vá ao médico assim que identificar os primeiros sinais de derrame. Em alguns casos, é possível até evitá-lo”, orienta. No caso de Guilherme Syllos, o estudante mudou de hospital duas vezes antes de conseguir identificar o que o atingiu. O AVC provocou um coma de dez dias, perda de equilíbrio, coordenação motora, e comprometimento da capacidade de aprendizado. “A clínica onde eu fazia fisioterapia era
em frente à minha casa, mas eu não era capaz de atravessar a rua sozinho para ir até lá. Quando consegui, foi maravilhoso”, lembra Guilherme. A mãe dele, Solange Syllos, teve que deixar de trabalhar por um ano para se dedicar aos cuidados com o filho até que ele se recuperasse. “Guilherme teve que fazer muita fisioterapia, reaprender a andar, a ler e escrever. A vida da família mudou em questão de segundos, foi muito difícil”, lembra Solange. Hoje, o estudante está se formando em design gráfico e planeja comprar o próprio apartamento assim que puder. Entre as metas para os próximos anos, também está voltar a dirigir, para conquistar definitivamente a sua independência. (G.L.)
Retorno à vida sem medo Para Lucyana Karla, casos como o de Gulherme são a prova de que as vítimas de AVC podem retomar suas vidas normalmente, sem medo e sem preconceito. “Às vezes, a própria pessoa não acredita que será capaz de viver como antes do acidente, mas isso é um mito que tem que ser quebrado. Com apoio e tratamento, é possível, sim”, enfatiza a especialista. Guilherme reforça: “Hoje sou uma pessoa melhor, trabalho com o que gosto, pratico tênis, levo uma vida saudável”, conta. Depois de ver o filho enfrentar toda a terapia necessária para se recuperar do AVC, Solange Syllos resolveu canalizar o sofrimento da família em ações que ajudassem outras pessoas a não passar pela mesma situação.
Assim nasceu o Ação AVC, um projeto que, junto com a Rede Brasil, trabalha para prevenir e também apoiar pacientes vítimas de derrame. Com cartilhas educativas, voluntários ensinam a população a reconhecer os principais sintomas que levam ao AVC e o que fazer em situações de emergência. O projeto é recente, mas de acordo com Solange Syllos, pretende ampliar suas atividades com o apoio de entidades e empresas parceiras.
“Vamos trabalhar com três pontos: a prevenção, identificação e reabilitação”, explica. A idéia do grupo é oferecer, em breve, apoio para os cuidadores dos pacientes: mães, pais, namorados e irmãos que lidam com todo o processo de recuperação das vítimas de AVC. Segundo a neurologista Lucyana, o acompanhamento psicológico é tão importante para os pacientes como para a família ou amigos que estão ao seu redor. (G.L.)
A Organização Mundial de AVC aponta que uma pessoa morre a cada seis segundos vítima de derrame. 15 milhões de pessoas são atingidas uma vez por ano. 6 milhões de pessoas não sobrevivem ao AVC.
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Rebeldia e indecisão entre os jovens Sem estímulo, adolescentes perdem prazo para tirar o Título de Eleitor e ficam de fora das eleições Lula Castello Branco
Thallysson Alves Estagiário*
A maioria ainda tem espinhas no rosto, adora falar gírias, usar roupas descoladas e estar nas mais diferentes badalações. São adolescentes entre 16 e 17 anos que optaram em não participar hoje do processo eleitoral. A maior queixa deles é a falta de credibilidade dos candidatos, que nas propagandas eleitorais aparentam estar distantes da realidade dos adolescentes. No entanto, a falta de estímulo é apontada pelos jovens como o principal agente de sua ausência, e essa carência parte também da família, da escola e, principalmente, dos amigos. Pela primeira vez, desde 1998, o número de eleitores brasileiros nessa faixa etária sofreu redução. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgados dia 20 de julho, estão aptos a votar nessas eleições 2,39 milhões de jovens nessa idade. Na última eleição para presidente, em 2006, eram 2,55 milhões, quase 7% a mais. “Nós sabemos que participar da eleição é importante, mas não sentimos vontade de votar naquele tempo em que é aberta a inscrição para tirarmos o Título de Eleitor no TRE [Tribunal Regional Eleitoral]. Perdemos o prazo estipulado
pela falta de interesse em ir até lá, então terminamos ocupando todo o nosso tempo com discussões à margem do processo democrático que está em execução em todo o país”, confessou Karoline Raposo de Carvalho, estudante do ensino médio, de 17 anos. Para ela e outros milhões que preferiram não votar, o direito da escolha foi instituído em 1989, ano das primeiras eleições democráticas no país após a ditadura militar iniciada em 1964. “Os adolescentes ganharam o direito ao voto logo após a Constituição de 1988, época em que a juventude brasileira era atuante na política nacional. Esse público foi um dos principais agentes das transformações ocorridas no país e passou a alimentar, sem perceber, a ambição de políticos espertos que pretendiam chegar ao poder”, lembrou Alberto Saldanha, professor de História do Brasil da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A onda de transformações que o Brasil sofreu no decorrer dos anos, com a oscilação da economia, o aumento da violência, da injustiça e, principalmente, dos escândalos envolvendo corrupção na esfera pública é apontada pelos jovens como justificativas para a distância do meio político. “Eu não acredito nos candidatos. Eles aparentam querer ser o que não são. E todas as vezes
A nova juventude em nada se assemelha com aquela apresentada nos livros de história. Agora, os jovens preferem viver aventuras distante do cenário político nacional
que um pretende expor o que não é, eles mesmos se perdem nos argumentos e a gente se distancia deles”, revelou Karoline Raposo. Ainda de acordo com a estudante, ela e seus amigos têm apreço aos candidatos que apresentam boas ideias para
Falta educação política nas escolas Não existe, principalmente no ensino público, uma educação voltada à educação política para os estudantes. Segundo a professora de geografia, Célia Capistrano, o motivo é simples. “Não é interesse dos gestores o esclarecimento eleitoral. Quanto menos as pessoas estiverem desinformadas sobre o cumprimento das obrigações dos representantes do poder, mais complexa para eles torna-se a administração”, revelou. Para a professora, é preciso trabalhar em sala de aula as atribuições de cada cargo público oficial destinado à representação dos brasileiros. “Os jovens precisam conhecer a importância real do voto. Saber a
função do presidente, governador, prefeito, vereador e senador. Também descobrir a distinção entre o deputado federal e estadual. Entender que eles precisam trabalhar unidos para o benefício de todas as pessoas, sem distinção. A educação tem muito que trabalhar ainda nesse setor. Às vezes a gente tenta mover alguma ação, mas não somos compreendidos pelos diretores”, lamentou. Por outro lado, Célia Capistrano indicou que na Escola Estadual Geraldo Melo, localizada no Conjunto Graciliano Ramos, em Maceió, possui atividades independentes que contribuem com a conscientização dos alunos. No entanto, ela con-
fessa que as ações que os educadores propõem na escola ainda não são suficientes para uma boa informação política. “A política é um tema que precisa ser inserido no currículo escolar, mas não como uma matéria e sim dentro das disciplinas. É preciso que os educadores apresentem os fatos com neutralidade e que os estudantes se interessem em saber o que aconteceu, acontece e que poderá acontecer. Acredito que nós, professores, também temos o dever de formar cidadãos conscientes de seus direitos, mesmo que sejamos impedidos oficialmente pelo currículo escolar”, destacou Célia Capistrano. (T.A.) Larissa Fontes/ Estagiária
Alberto Saldanha é um dos que defendem o voto obrigatório
Votar é obrigação de todo cidadão “Se o voto não fosse obrigatório quase ninguém votava”, argumentou Karoline Raposo quando questionada sobre a sua futura obrigação em votar, outro tema que está em debate nas conversas entre pensadores brasileiros. O principal argumento apontado pelos que não aceitam essa obrigação é o direito de escolha que poderia ser defendido pelo artigo 5º da Constituição Federal, caso a própria lei deixasse o eleitor livre
para decidir ir ou não às urnas. Para o professor universitário, Alberto Saldanha, o voto obrigatório permitiu o avanço do sistema informatizado durante o processo eletivo. “É um momento que todos os brasileiros não devem se abster nessa decisão pois atinge todo o governo e, consequentemente, todos os brasileiros. Se o voto se tornar facultativo, os mais pobres sempre votarão, enquanto os ricos só par-
ticiparão em seu benefício, pois vão preferir pagar a multa”, disse. No entanto, Saldanha entende que existem problemas nas zonas eleitorais. “Os eleitores são obrigados a enfrentar filas e muitos enfrentam o calor também debaixo dos raios solares. Mas isso são problemas estruturais e precisam apenas ser reparados pelos órgãos competentes. Não são razões para as pessoas deixarem de votar”, disse. (T.A.)
solucionar as carências na segurança, saúde e educação. “Como estamos iniciando um posicionamento político e somos pré-vestibulandos, acredito que o principal meio para a gente ter simpatia por qualquer candidato é quando percebemos que ele facilita o
nosso ingresso na universidade. Mas, além disso, a gente também sofre muito com a violência urbana. É muito frequente um amigo nosso, quando não somos nós mesmos, ser vítima de assaltantes. Eles levam, à luz do dia, nossos celulares, carteiras,
bolsas, relógios e câmeras digitais. E isso é o suficiente para que nossos pais impeçam as nossas saídas e a gente fique enfurecido no quarto”, confessou com sorriso envergonhado. *Sob a supervisão da Editoria de Cidades
Uma conquista desvalorizada Larissa Fontes/ Estagiária
O voto dos adolescentes é merecido e importante para a democracia nacional, segundo Alberto Saldanha, referência no estudo político. “Eles precisam dessa fase de transição para se adaptarem a mais essa responsabilidade e devem estar informados para adquirirem a consciência de um bom cidadão. O problema é que hoje muitos deles desviam desse objetivo, perdem tempo em conversas virtuais e publicações de fotografias”, lamentou. O principal questionamento a cerca do assunto é sobre as decisões adversas que não convencem até mesmo os próprios adolescentes. “Eu queria entender o porquê de ter a permissão legal para votar com 17 anos, mas não recebo a mesma credibilidade quando o assunto envolve outras leis, como as penais e as de trânsito”, questionou a estudante Karoline Raposo. Segundo o cientista político, Ranulfo Paranhos, a partir de 1989 os adolescentes passaram a participar do processo eleitoral no Brasil. “Naquela época, logo após a Ditadura Militar, a conquista dos jovens chegou a ser conhecida como ‘Ditadura do Pirulito’. No princípio era uma tentativa de deixar o modelo democrático mais plural, diversificado, com o ingresso de um público ainda sem a maioridade e que hoje compõe uma parcela de 2,3 milhões de eleitores”, contou. “Mas engana-se quem acha que naquela época os jovens eram mais atuantes que hoje. O que vimos nas décadas de 60 e 70 nos dá a falsa impressão de que a juventude era tão ativa como a apresentada nos livros de história. Além de muitos daqueles não terem 16 ou 17 anos, a quantidade presente no movimento foi muito pequena quando comparada a restante da nação. Muitos estiveram por fora de todas as movimentações, moravam em cidades onde a realidade era
A estudante Karoline Raposo lamenta não ter ido às urnas hoje
outra, mesmo o local sofrendo as consequências da má administração. Eles também não tinham os mesmos recursos que os jovens de hoje encontram disponíveis para estarem informados. Mas aquela juventude não tinha porque os meios não permitiam, diferentemente de hoje”, argumentou Paranhos. Para o cientista político, os jovens de hoje tem muito mais acesso às informações. “Mesmo aparentando ter falta de interesse em conhecer as ações dos políticos, eu ainda acredito que eles buscam estar melhores informados que a geração anterior. Existem muitos recursos disponíveis. Ainternet é um meio que tem de tudo o que imaginar. Eles acessam com freqüência, independente de classe social, e nela podem ser encontradas informações seguras nos portais da Receita Federal e Polícia Fe-
deral, por exemplo. Sem mencionar alguns governos que disponibilizam um site para apresentar os gastos e investimentos realizados pelo poder executivo”, defendeu. Ainda de acordo com Ranulfo, as escolas de hoje discutem mais política do que em anos anteriores. “Os professores estão abertos às discussões com os alunos. Os alunos podem expor suas ideias entre eles mesmos sem ter alguém lá dentro que os ameacem, ou pratique algum tipo de violência contra eles ou a família. Eles estão menos reprimidos e mais críticos. Porém não estão maduros sobre a sua vida. Não conhecem as leis de trânsito e os direitos de cidadãos. Ainda tem muito trabalho para ser iniciado nas escolas nesse campo”, alegou ao apontar que nem a Constituição do Brasil é estudada pelos alunos. (T.A.)
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Fotos: Arquivo Incra
Casas construídas no assentamento Cavaco, em União dos Palmares: investimento do Incra nos assentamentos do município chega a R$ 15,7 milhões; infraestrutura e estradas vicinais também são recuperadas
ASSENTAMENTOS EM UNIÃO DOS PALMARES
Depois da cheia, a reforma é geral Novas casas são construídas e moradias danificadas pelas enchentes de junho são recuperadas Jorge Barboza
Jorge Barboza Repórter
MARAGOGI - Os sete assentamentos contemplados pela Reforma Agrária em União dos Palmares, cidade polo da Zona da Mata fortemente atingida pelas enchentes do mês de junho, recebem ajuda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que recupera estradas vicinais e passagens alagadas pelas cheias, assim como reconstrói pontes e calçamentos. Além da constru-
ção de novas casas, reformas estão sendo feitas em moradias e também na infraestrutura dos assentamentos. Os investimentos chegam a R$ 15,7 milhões. A prefeitura dá o apoio logístico às ações do Incra. De acordo com o secretário do Meio Ambiente do município, Manoel Bernardo de Melo, enquanto a instituição governamental recupera casas, calçamentos e rede de esgotos dos assentamentos, a prefeitura “fica com a parte da assistência”. “As ações do Incra em Uni-
ão dos Palmares, sejam elas de caráter produtivo ou social, têm sido de grande importância para a cidade. Os nossos sete assentamentos estão passando por uma grande reforma. Com as ações do Incra nas estradas vicinais, 40% da malha viária foi recuperada e os agricultores que estavam isolados depois das enchentes, agora têm novamente como escoar suas produções.” A superintendente regional substituta do Incra, Alessandra Costa, diz que o apoio
inicial do órgão aos pequenos agricultores em novos assentamentos é de R$ 3.200, por família. Porém, o valor total, por família, é de R$ 15 mil. “Essa verba é repassada às famílias nos primeiros seis meses de implantação do assentamento. As casas são construídas em regime de mutirão”, disse Alessandra, informando que os assentamentos antigos também estão sendo beneficiados com reforma e ampliação das casas, com uma ajuda de R$ 8 mil para cada família.
Plantação de banana está em todas as parcelas dos assentamentos
Parcelas passam de pai para filho
Agricultores e técnicos trabalham na construção de casas em assentamentos de União dos Palmares, cidade fortemente atingida pelas enchentes
Verba repassada às famílias chega a R$ 3 milhões MARAGOGI - Os assentamentos antigos oficializados pelo Incra em União dos Palmares são Pindoba 2, Cavaco, Serra Preta e Serrana. Em conjunto, somam uma população de cerca de 400 famílias. Já os assentamentos recentes, Gordo, Limão e Santa Maria 2, acolhem em torno de 250 famílias. “Somando todas as verbas repassadas a essas famílias, chegamos a um total de R$ 3 milhões”, contabilizou a su-
perintendente regional do órgão federal, Alessandra Costa, explicando que os recursos são repassados à medida que vão sendo criados ou reformados os assentamentos. “O assentamento é demarcado e é criada uma associação dos assentados, com pessoa jurídica para daí se iniciar
um processo administrativo. É feito o empenho para os re“Fiscalização cursos e aberta uma conta que somente é eficaz; não o Incra pode movihá nenhum mentar.” De acordo com caso de Alessandra Costa, a irregularidade”, aplicação das verbas diz técnica acontece na própria cidade onde os assentamentos estão inseridos. “É realizada uma tomada de pre-
ços em três lojas, vencendo aquela que apresentar melhores preços e melhor qualidade. Os recursos vão diretamente para a conta do fornecedor.” Segundo ainda a superintendente do Incra, todo o investimento é fiscalizado por equipes da instituição que visitam semanalmente os assentamentos. “Como a nossa fiscalização é eficaz, não tem havido casos de irregularidade”, atestou. (J.B.)
MARAGOGI - José Carlos Sarmento, presidente da associação de um dos assentamentos mais antigos de União dos Palmares, o Pindoba 2, criado em 1987 com pouco mais de 600 hectares, explica que o assentamento, formado por 147 lotes, abriga muito mais famílias do que o número de parcelas. “Tem lotes que têm até sete casas”, afirmou o agricultor, lembrando que a terra é uma herança de seu pai. “Meu pai e outros trabalhadores rurais começaram isto aqui. Antes era tudo casa de taipa. Eles pagavam foro (arrendamento) todo ano ao fazendeiro. Depois o dono da terra não queria mais e ia tirar os rendeiros (os trabalhadores rurais). Teve umas confusões com os parceleiros, mas aí veio o Incra e comprou a terra.” Sarmento, hoje com 37 anos, diz que atualmente os filhos desses parceleiros é que ocupam a terra. “E cada vez mais as famílias vão aumentando. Têm lotes de quatro casas, outros de seis. Os filhos vão casando e vão fa-
zendo casas ao redor dos pais.” De acordo com o líder rural, o Incra, hoje, impulsiona a reestruturação dos assentamentos da região. “Estão fazendo reformas nas casas e ajeitando as estradas. Dou graças a Deus primeiramente, e depois ao Incra por tudo o que tenho”, comemorou o agricultor assentado do Pindoba 2. A Comunicação do Incra informa que o órgão federal está investindo, para o assentamento Pindoba 2, R$ 216 mil na construção e no equipamento de uma fábrica de polpa de fruta. José Carlos relaciona o plantio: “Temos diversas frutas aqui: manga, jaca, goiaba, acerola, laranja, banana, abacaxi e muito maracujá”. Outros investimentos do Incra em União dos Palmares vão para uma fábrica de sorvete e fábrica de beneficiamento do amendoim (R$ 86 mil), no assentamento Serra Preta, e para uma casa de fabricação de licor (R$ 60 mil) no assentamento Cavaco. (J.B.) Continua na página A18
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Em Maragogi, o novo assentamento Aquidaban cresce a cada dia Fotos: Jorge Barboza
Jorge Barboza
to mais o pedreiro e o servente”, declarou Lorenci, inforRepórter mando que, quando há um MARAGOGI - Em Mara- pedreiro na família a que a gogi, os agricultores do as- casa é destinada, ele consesentamento Aquidaban rece- quentemente trabalha na bem suas casas por lotes – in- obra, como servente, “até dependentemente das parce- para fiscalizar o serviço”. “A compra do las em que estão inseridos os material é coletiva. domicílios. As 30 moradias Telhas, ripas, cimendo primeiro lote esto, tudo o que é utitão em construção lizado na construção desde o mês de abril. das casas de cada asAté aqui, foram entregues 26 casas. Em Assentamento sentamento é comprado em conjunto”, novembro, começam começou a ser afirmou o técnico do a ser erguidas mais ocupado em Incra, computando o 30 residências do lote que, de acordo 2004; em 2007 número de casas que parte do assencom o coordenador foi oficializado farão tamento Aquidaban, de assistência técnique fica cerca de seis ca para a construção quilômetros distandas casas, Antônio te do centro de MaJosé Lorenci, “ainda ragogi e começou a ser ocuestá pendente”. pado por trabalhadores sem Os imóveis medem 7 metros de comprimen- terra em 2004. “O assentamento é recento por 12 de largura, com dois ou três quartos, de acordo te, foi oficializado em 2007. com a necessidade das famí- Serão construídas ali 115 lias. “Em cada casa, investi- casas para 115 famílias. É um mos R$ 12 mil de material e trabalho que envolve acommais R$ 3 mil da mão de obra panhamento e fiscalização. É que consiste em um arquite- um esforço grande.”
Aquidaban em Maragogi: antiga realidade de casinhas de taipa dá lugar a residências de tijolo e cimento
Homem trabalhando, mulher cuidando da casa MARAGOGI - Em uma visita ao assentamento Aquidaban, na última quintafeira, por volta do meio dia, a reportagem do O JORNAL flagrou mulheres felizes em seus novos domicílios e outras ansiosas, aguardando ainda o momento em que abandonarão suas velhas casinhas de taipa. Maria do Carmo de Freitas é uma dessas donas de casa que não vê a hora de se mudar para uma casa nova, de tijolo e cimento, a exemplo de sua cunhada, Edilene Maria de Melo, que há um mês se instalou, ao lado dela, em um belo e espaçoso imóvel de três quartos.
“Faz mais de 15 anos que moro aqui. Na minha parcela, plantamos abacaxi e banana. Já era para estarmos em nossa nova casa, mas estamos esperando terminar a construção dessas quatro casas que estão faltando do primeiro lote”, disse Maria do Carmo, que mora no aperto com seus três filhos e a mãe, Maria José da Conceição. “Estou doidinha para construir minha nova residência, também. Esta aqui onde a gente mora, quando chove, pinga em tudo quanto é lugar e eu tenho de pagar alguém para tirar palha de coqueiro para cobrir a casa.”
A cunhada vizinha, Edilene Maria, embora não quisesse fazer foto, alegando estar “desarrumada”, fez questão de apresentar todos os cômodos de sua nova casa, limpa, cheirosa e bem equipada. “São três quartos, um para mim e o meu marido, outro para o meu filho e o terceiro é para as visitas”, declarou. Na sala, a TV e o DV; nos quartos, cama para o filho e beliches para as “visitas”. O marido, Francisco Guimarães, Edilene diz que ainda trabalha “fichado” na Usina Santa Maria, como cortador de cana. “Ele está ajeitando a parcela para começar a plantar. Chega tarde aqui, por
volta das 16h, já muito cansado. Ele vai ter de largar o serviço para cuidar da parcela.” Mais à frente, em outro domicílio construído há apenas dois meses, Elza Lita Maria da Silva diz que sofreu um pouco até ver sua casa de dois quartos pronta para morar. O homem da casa, fora o netinho de três anos de idade, é Ivanildo José da Silva, que planta feijão, banana e macaxeira na parcela da família. “Moro aqui há três anos. Demos um duro danado nesta vida, mas, agora, parece que as coisas estão melhorando, com a graça de Deus”, exortou Elza Lita. (J.B.)
Maria do Carmo com seus filhos e a mãe Maria José no terraço da casinha de taipa: “Estou doidinha para ganhar minha casa nova” Novo domicílio de Edilene Maria por dentro: equipado e bem decorado
A casa por fora: terraço com caqueiras e área para receber visitas
Elza Lita e família: “Foi um duro danado, mas ganhei minha casa”
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Grand
Monde Por Aroldo Marques
E-mail: harold_marques@hotmail.com
Harold, Olcimar Marques, Sálvio de Taine Maciel e esposa presenças de O Jornal
Tio Djalma, Harold e Aldo Veiga em clima de confraternização
PARABÉNS! A matriarca Maria Aparecida da Silva Pereira, essa eterna vereadora e digníssima mulher pública recebeu no ultimo dia 27 de outubro milhões de felicitações pela passagem do seu aniversário que foi comemorado entre amigos e familiares. Dona Maria Aparecida, como é tratado no meio social, tem o perfil de uma mulher desbravadora por ter trazido excelentes ações sociais para Arapiraca sempre conquistando o melhor para o publico feminino, incansável, ainda hoje faz de sua missão na Terra um exemplo a ser seguido por todas aquelas que almejam o desenvolvimento e o progresso das questões que diz respeito a evolução da mulher no contexto sócio-econômico e cultural. Nossos cumprimentos de carinho e respeito. Parabéns!!!
ENLACE MATRIMONIAL Numa bonita e emocionante cerimônia religiosa do casamento de Leondes Aguiar dos Santos, o amigo Junior (leia-se Residencial Ouro Verde) com a jovem Katiane Cavalcante, que aconteceu no ultimo dia 29 de outubro na Capela de São Pedro, em Arapiraca. Junior filho de Erailda Pereira Aguiar e de Leondes Aguiar dos Santos (Sempre Presente) e Katiane, filha José Vasco e Maria Lucia da Silva Cavalcante... Estiveram muito felizes recebendo com carinhos os convidados em recepção festiva no Clube da CEF. Aos recémcasados votos de muita felicidade e sucesso. Parabéns!!!
PARABÉNS! O arquiteto urbanista Douglas Sarmento,
Os empresário da comunicação Aldo e Almeriza Veiga amigos especiais
Harold ladeado por amigos queridos Arthur e esposa, Leane e Jaime
Fernando, Nizete, Harold e Faneska Freire... Uma Tentação Fashion
Cortar o Bolo foi o àpice da alegria entre amigos
um dos profissionais mais requisitados do Estado de Alagoas, a propósito é bom comentar que Douglas Sarmento é responsável por belíssimos trabalhos arquitetônico do Residencial Ouro Verde em Arapiraca... Por este e motivos especiais brindamos a idade nova de Douglas Sarmento aniversariante mais festejado do dia 30 de Outubro. Parabéns!!!
DEZ O Summerville Beach Resort, de Muro Alto - Porto de Galinhas (PE), figura mais uma vez na seleta lista dos dez melhores resorts de praia do país no Prêmio Viagem e Turismo 2010/2011, sendo posicionado na sexta colocação nacional. A década do prêmio, tem um sabor especial para o resort, que completa "dez verões" em dezembro e, está localizado na região da melhor praia, segundo a premiação, pela 10ª vez consecutiva. Sem dúvida, este é um ano de muitas co-
O casal enamorados Leondes Junior e Katiane Cavalcante felizes como recém-casados. Felicidades mil!
investimento com a breve abertura do Escritório Comedoria, que vai funcionar no centro de Arapiraca prestando serviço gastronômico à sociedade da metrópole do agreste alagoano. Escritório Comedoria será um restaurante self-service com a finalidade de alimentar com qualidade de vida as pessoas que vivem no grande centro de Arapiraca... Vamos degustar!
FESTIVAL DE COMÉDIA A coluna Grand Monde, juntamente ao SESI de Arapiraca e a CIAParaibana de Teatro, juntos irão movimentar a vida cultural de Arapiraca com o advento " Festival de Comédia - Rir é o Melhor Remédio" trazendo no mês de dezembro três peças teatrais de comédia; Branca de Calvão e as sete Nevinhas, Pastoril Profano "Voltas as Aulas" e AS Coroas, em reapresentação. O Festival de Comedia - Rir é o Melhor Remédio vai acontecer nos dias 7, 8 e 9 de dezembro no teatro do SESI de Arapiraca.
Ricardo Nezinho, Rose Carrel, André Fon e Harold curtindo momento de felicidade
HOSPITAL SANTA MARIA 25 ANOS DE EXISTÊNCIA O Hospital Santa Maria completou no ultimo dia 25 deste mês, 25 O prefeito Luciano Barbosa cumprimentou anos de existência em Arapiraca com Harold, sua sobrinha Camila Sales uma vasta programação festiva. Aunie D. Creuza Marques dade de saúde com relevantes serviços prestados a terra de Manoel André teve como fundador o médico Talvane memorações para o estabelecimento. Albuquerque. A data foi lembrada na Câmara Municipal pelo vereador Moisés NOITE DE BRUXOS "HALLOWEEN MIRAGE NIGHT " no Machado (PMDB) que apresentou Moção de próximo dia 06 de novembro no Orákulo em Aplauso pela passagem dos 25 anos de exisMaceió no Jaraguá. No comando do " DJ tência da instituição de saúde. DUARTE & BANDA ALMA DE BORRACHA" A partir das 22:00h traje Fantasia MOTO FEST I ou Preto ingressos a venda na Zoolo e O Moto Clube Papa Léguas do Asfalto Unicenter (Em frente ao CESMAC Direito) está ultimando os preparativos para a reaA organização do evento fica por conta de lização, entre os dias 5 e 7 de novembro próAndré Fon e Cléo Araújo informações 9661- ximo, da 6ª edição do Arapiraca Moto Fest, um evento consagrado que é destaque em 1708 9313 4047 nível nacional. De acordo como professor Jânio Melanias, que desde 1999 organiza o ESCRITÓRIO COMEDORIA Sim, Fabio Rogério e Junior sócios pro- evento no Parque Ceci Cunha, este ano haprietários do Escritório Botequim, verá inúmeras atrações artísticas, culturais Sandubaria, agora alçam vôo para mais um e esportivas, visando oferecer entretenimen-
Dr. Marcelo Pereira cumprimenta sua querida mãe Dona Maria Aparecida pela passagem de sua idade nova. Parabéns!!!
Presenças + q especiais Virgínia e Doris
to e lazer aos visitantes e a comunidade eu sempre prestigiou a festa.
MOTO FEST II Na programação constam exposições de equipamentos e acessórios modernos ligados ao mundo do motociclismo, shows de acrobacias, além de shows com artistas e bandas da terra como Lourenço, João Felipe, Nelsinho e o grupo Art Choro. "Haverá, também, shows com duas bandas de fora", disse Jânio Melanias, para informar que detalhes sobre o evento estão no site: papaleguasmc.com.br.
NIVER SURPRESA Foi na noite de sexta-feira dia 22 de outubro, que um grupo de amigos mim presenteou com uma festa surpresa para comemorar minha idade nova (08/10), e os meus 25 anos no colunismo social em alagoas, trabalho que venho há décadas destacando com maior ênfase a sociedade da grande Arapiraca. O Local da festa foi a Mil Graus Pizza do Lago da Perucaba, um dos cartões postais de Arapiraca. Cinqüenta amigos, entre empresários, políticos e personalidades prestigiaram a comemoração dos aniversários do cidadão e do colunista arapiraquense. A festa foi animada pela boa musica da interprete da MPB, Dira Lino, que, simplesmente, foi um show a parte cantando os clássicos do brega, MPB e pop rock. Durante aquela noite inesquecível, o aniversariante Aroldo Marques esteve feliz rodeado de familiares e poucos, mas bons amigos.
O arquiteto urbanista Douglas Sarmento recebe felicitações po seu niver. Sucesso!
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Desfile Primavera/Verão Tentação Fashion 2010 apresentou as tendências de suas grifes Fotos: www.clickarapiraca.com.br e www.foliabrasil.com.br
om uma super produção nos tons rosa chiclete e verde limão a Tentação Fashion Distribuidora através de seus dirigentes Nizete e Fernando Freire, e uma equipe de excelentes profissionais realizaram no ultimo dia 23 de outubro, na Praça de Artesanato uma grande mostra em desfile de sua nova coleção Primavera Verão 2010 exibindo renomadas grifes tais como: Kokid, Colméia, Handara, Zignum e Cardigan, todas oriundas da cidade de Fortaleza-CE. O desfile que teve produção da Mega Agency de Bira Franklin, que "bombou" em sucesso quando os manequins na passarela, que esteve muito bem decorado no clima que dita a tendência fashionista do mercado brasileiro da moda, nada deixou a desejar... E, ali na passarela tudo impecável, como manda o figurino da moda. As renomadas grifes Cardigan, Kokid, Colméia, Zignum e Handara foram apresentadas cada qual no seu bloco, o grande publico, na sua maioria, clientes Tentação Fashion pode ver de perto e com glamour o que há de novidades nas coleções das requisitadas marcas. As roupas ditaram o que a estação pede e foram bem apresentados em clima de uma noite fashion... Inesquecível! Quem é Nizete Freire?
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Fernando e Nizete Freire juntos fazem o sucesso da Tentação Fashion na metrópole do Agreste alagoano
Dinamismo, coerência, credibilidade e visão, são palavras que definem a força do trabalho da empresária Nizete Freire, uma arapiraquense de luta que tem contribuído para o desenvolvimento de Arapiraca e de todo o estado de Alagoas, no segmento da moda. Há vinte anos no mercado é proprietária da Tentação Fashion que representa com exclusividade as mais famosas grifes da cidade de Fortaleza e com seu bom gosto na hora de selecionar o que vai apresentar na sua distribuidora à sua clientela Nizete Freire garante o sucesso de vendas para todas as marcas e dispara em sucesso em tudo que faz a exemplo do último desfile realizado na praça do artesanato do Parque Ceci Cunha em Arapiraca. Nizete é uma mulher guerreira. É esposa, mãe, e sabe dividir seu tempo para o trabalho e para a família. Tem quatro filhos. " Sou feliz porque Deus me deu uma família maravilhosa e um trabalho prazeroso, o qual amo fazer" revela a empreendedora. Buscando expandir ainda mais seus negócios, investiu em Aracajú_SE, abrindo mais três lojas , sendo a representante exclusiva das marcas Handara, Kokid e Zignum. Hoje, o Grupo Tentação Fashion dispõe de nove lojas, seis em Arapiraca e três em Aracajú-SE. Possui cerca de quarenta funcionários, gerando emprego e renda para as referidas cidades.
NIzete e Fernando receberam convidados especiais
Fernando e Nizete ladeados por sua competente equipe Tentação Fashion
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CONSTRUÇÃO CIVIL
Demanda aquece locação de máquinas Para cumprir prazos, construtoras recorrem a segmento especializado, que já cresceu 40% em apenas um ano Lula Castello Branco
Elisana Tenório Repórter
O mercado da construção civil cresceu tanto em Alagoas este ano que muitas empreiteiras tiveram que locar equipamentos para dar conta de tantos projetos. O crescimento do setor - avaliado em mais 50% - provocou outro boom econômico: o segmento de locação de máquinas fecha 2010 com estimativa de incremento de 30% a 40%, segundo cálculos do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Alagoas (Sinduscon/AL). Esse momento da construção civil tem como base vários fatores: construção de condomínios de luxo na grande Maceió e de conjuntos populares na parte alta da capital. No entanto, o que mais pesa é a construção das centenas de unidades habitacionais que estão sendo feitas, às pressas, para os desabrigados da chuva que caíram em junho no Estado. Isso sem falar das duplicações da BR-101 e da AL-101 Sul, além dos serviços na área de saneamento básico que estão sendo executados em vários bairros de Maceió, com o apoio do governo federal. O bom momento do mercado pegou, de certa forma, o setor desprevenido. Além de equipamentos e máquinas específicos para cada fase das obras, faltou também mão de obra especializada. “Estão sendo gerados mais de 8 mil empregos diretos, além de milhares de serviços temporários”, ressaltou o presidente do Sinduscon/AL, Marcos Holanda. Quem mais comemora é o comércio de locação de máquinas e equipamentos. Em
Maceió existem aproximadamente 10 lojas especializadas e todas registraram aumento no fluxo de clientes. Os sócios Luciano e Geovana Binas confessam que o mercado se manteve aquecido o ano inteiro. Porém, de setembro para cá, aumentou em 20% a quantidade de construtores que precisaram alugar equipamentos para dar continuidade às obras. Em relação ao ano passado, o crescimento estimado por eles foi de aproximadamente 40%. E para não perder os clientes, o mercado de locação de máquinas para obras também teve que se adaptar. Os empresários contrataram funcionários e ampliaram os estoques de produtos. “De janeiro até agora, contratamos três funcionários. Antes, éramos 7; agora somos 10. Estas pessoas são treinadas para fazer a manutenção dos equipamentos. Também fizemos um alto investimento na aquisição de mais produtos. Aumentamos nosso estoque em 40% e, isso, significou um investimento médio de R$ 200 mil”, explicou Luciano Binas, acrescentando que as perspectivas para 2011 são ainda mais otimistas. Na opinião dele, vários fatores contribuíram para o aquecimento acima da média, que ocorreu no mercado da construção civil este ano. “As casas que estão sendo construídas, de forma emergencial, para os desabrigados da cheia foi um dos principais fatores. Além dele, podemos citar a ampliação de empreendimentos privados voltados para todas as classes sociais, as obras de saneamento e ampliação das duas rodovias”, ressaltou Luciano.
Na crise, incentivo foi fundamental O empresário José Luiz Dias Pereira – o pioneiro do ramo em Maceió – também reconhece que o ano foi bastante favorável para o segmento. Ele afirma, porém, que o setor de locação de máquinas e equipamentos para obras cresceu muito nos últimos 10 anos. “Em 2009, quando ocorreu a crise financeira e o Brasil “estancou”, no setor da construção civil, o governo federal investiu no consumo interno. Foi quando foram abertas várias linhas de financiamento através do Banco do Nordeste (BNB) e a Caixa Econômica Federal (CEF), o que, sem sobra de dúvida, impulsionou toda a indústria. Foi quando as construtoras locais, com a sinalização do governo, investiram alto”, avaliou. Segundo ele, a locação de máquinas e equipamentos está aquecida para atender a todas as fases das obras. FASES - “Na primeira fase, há basicamente o trabalho de fundição. Em seguida vem a etapa da edificação, onde são utilizados formas para fazer concreto, coletores, andaimes e catracas, por exemplo. Depois é a vez do acabamento, com o uso de serras, lixadeiras e betoneiras. Cada equipamento deste é muito caro e termina sendo mais viável alugá-los”, alegou o empresário José Luiz, que começou neste ramo há 17 anos. Os preços disponibilizados pelo mercado de aluguel são bastante diversificados. Tudo depende do equipamento e da duração do contrato. Os valores vão desde R$ 90,00 ao mês, ou R$ 15,00, o dia, que é o caso da serra mármore; até R$ 900,00, quando o objetivo é locar a máquina para fazer assentamentos de piso. Ele, contudo, chama a atenção para outro fator que também teria desencadeado o crescimento do mercado da construção civil: cada fase da obra requer equipamentos específicos e, por isso, o aluguel termina sendo a melhor alternativa para as construtoras. (E.T.)
Marco Antônio
Os diversos equipamentos necessários às obras podem ser alugados
A Construção Civil vive um verdadeiro “boom” com o desenvolvimento de projetos e geração de emprego
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Curso técnico visa suprir carência de mão de obra especializada no setor O crescimento do setor provocou uma escassez na mão de obra especializada. Houve momentos em que havia equipamentos disponibilizados, mas faltavam funcionários suficientes para que os prazos dos contratos pudessem ser cumpridos rigorosamente. Resultado: muito
construtor foi obrigado a pedir um tempinho maior na entrega da obra. Para amenizar o problema, o Sinduscon/AL realizou uma parceria com Senai/AL e, desta forma, vários cursos de pedreiro, eletricista, encanador, dentre outras especialidades, começaram a ser
ofertadas. O objetivo é aumentar o nível de conhecimento tecnológico e operacional dos técnicos dentro dos seus postos de trabalho. “O Senai, como entidade formadora de profissionais qualificados, vem buscando formas diversas de viabilizar suas ações, aperfeiçoando os
serviços e cursos direcionados a área da construção civil. Essa iniciativa visa aumentar a mão de obra neste mercado de trabalho, conforme solicitou o Sinduscon”, explicou o coordenador administrativo do Centro de formação Profissional do Senai, Adagnon Júnior. Na prática, as aulas práti-
Marco Antônio
Os preços da locação dependem do tipo do material e da duração do contrato firmado com as empresas
cas e teóricas visam à competência de ponta entre trabalhadores de diversas faixas etárias. Enquanto uns visam à reciclagem profissional outros querem entrar no mercado de trabalho através de uma formação qualificada. De acordo com ele, o Senai também oferece a capacitação
profissional em vários municípios alagoanos através do Programa de Ações Móveis. “Buscamos soluções práticas e criativas que estivessem em consonância com a realidade de nossa região e, assim, houvesse uma padronização na qualificação deste segmento”, disse. (E.T.) Marco Antônio
As lojas especializadas dispõem de diferentes máquinas e equipamentos para cada etapa da obra
“Minha Casa, Minha Vida” provocou “boom” O programa disponibilizado pelo governo federal foi um dos principais fatores que desencadeou o boom na locação de equipamentos e máquinas utilizados pela construção civil. Apenas neste ano, Alagoas foi contemplada com mais de 10% do total de verbas disponibilizadas para o Nordeste. Até agora, foram liberados R$ 1,2 bilhão. Desse montante, um pouco mais de R$ 561,5 milhões tiveram como destino a construção de unidades residenciais para os desabrigados das cheias. Esta semana, o superintendente nacional da CEF, Nelson
Antônio de Souza, esteve em Maceió para assinar mais um contrato para construção de casas em oito municípios alagoanos atingidos pela enchente, do total de 19 que tiveram estado de emergência ou de calamidade pública decretado pelo governo do Estado. De janeiro até agora, foram disponibilizados 698 mil para todo o País. Desses, 204 mil estão no Nordeste, sendo que 24.092 em Alagoas. “São mais de 20 construtoras contratadas e mais de 7 mil empregos diretos”, revelou a gerente regional no segmento Construção Civil da CEF em Alagoas, Aparecida Machado.
Ao todo, apenas em oito municípios serão investidos recursos no valor de R$ 144,115 milhões. Dos 19 municípios atingidos pelas enchentes em Alagoas, 14 já estão com seus projetos aprovados. Através deles, serão construídas 11.216 casas com aplicação de recursos no valor de R$ 459,84 milhões. Dessas 14 cidades, 9 já estão com suas obras e outros cinco já estão com seus projetos em análise para aprovação. Outros três estão elaborando seus projetos. Atualmente são 11. 216 casas contratadas e viabiliza-
das, sendo 7.500 em construção. A perspectiva é de que até novembro do próximo ano, 16.500 estejam à disposição da população atingida. Cada uma das casas tem 46 metros quadrados de área construída e está avaliada em R$ 41 mil. Em seu interior os compartimentos são divididos da seguinte forma: sala, quarto, cozinha, banheiro e área de serviço. De acordo com o cronograma elaborado, as primeiras casas deverão ser entregues até o final deste ano. Rio Largo e Quebrangulo são os municípios onde as obras estão mais adiantadas. (E.T.)
Situação favorável acontece em todas as regiões Alagoas segue a tendência do mercado nacional. Em todo o País, o setoro da construção civil está crescendo a pleno vapor. Para se ter ideia, só no primeiro trimestre deste ano, o número de lançamentos imobiliários superou 14 mil unidades na Região Metropolitana de São Paulo – termômetro do mercado imobiliário do Brasil. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o volume representa recorde em dez anos e o melhor início de ano desde 2004. É também quase o triplo de igual trimestre do ano anterior e 32,5% maior que o de 2008.
Diante de um cenário tão positivo, o segmento de locação de equipamentos para construção cresce embalado num ritmo impressionante. “Mesmo as maiores construtoras têm alugado equipamentos, sendo que as pequenas e médias empresas, além dos construtores independentes, optam pela facilidade, o custo acessível e a qualidade dos equipamentos locados”, comenta Altino Cristofoletti, diretor da Casa do Construtor, rede com 80 lojas especializadas em locação de equipamentos para a construção civil. Betoneiras, andaimes, es-
cadas, compactadores, placas vibratórias, rompedores elétricos, alisadoras de piso, equipamentos de pequeno porte – como furadeiras e outros equipamentos elétricos – lavadoras a jato e até roçadeiras e cortadores de grama estão entre os itens disponíveis. O principal diferencial da empresa é que ela só trabalha com locação de equipamentos que seguem o mais alto padrão de segurança. “Somos precursores na preocupação com a segurança de equipamentos e da atividade, e atendemos plenamente às exigências de um processo
construtivo mais adequado às limitações de tempo, recursos e segurança”, aponta Expedito Arena, também diretor da empresa. “Essas empreiteiras estão entre nossos principais clientes. Para cumprir seus contratos, elas são obrigadas a respeitar todas as normas de segurança e a adquirir equipamentos modernos e dotados de certificação. Alugar ferramentas e máquinas que não exigem manutenção são uma facilidade para essas empresas. Outro mercado que atingimos é o de investimento em melhorias dos imóveis usados”, garante o Arena. (E.T.)
Marcos Holanda, do Sinduscon/AL: “Aluguel é processo natural”
Lula Castello Branco
Construir tem sido fundamental no atual momento da economia
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EMPRESAS
BNDES quer mais crédito privado Governo federal planeja reduzir participação no processo de formação de conglomerados empresariais O governo brasileiro deve reduzir sua ajuda na formação de conglomerados em setores estratégicos, agora que investidores privados parecem dispostos a assumir mais riscos, disse esta semana o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Nos últimos anos, o banco estatal tem ampliado sua atuação, concedendo mais empréstimos a empresas brasileiras para ajudá-las a resistir à crise global e levando alguns analistas a questionar o impacto disso para a trajetória fiscal do país em médio e longo prazos. Os créditos do BNDES atual-
mente representam mais de um quarto dos empréstimos concedidos no país, e uma parte expressiva deles se destina a grandes companhias nacionais com forte atuação no exterior, como a Petrobras e a empreiteira Odebrecht. “Ajudamos a consolidar setores em que o Brasil tinha uma vantagem competitiva e grandes empresas”, disse Coutinho à Reuters. “O que estamos vendo agora é que os bancos privados estão olhando ao seu redor para a promoção da internacionalização das empresas brasileiras. Entendo que os mercados irão liderar esse movimento a partir de agora.”
Coutinho disse que o BNDES e o governo já estão preparando medidas para promover o crédito de longo prazo no setor privado, depois do adiamento dos planos iniciais, neste ano, devido à necessidade de capitalizar a Petrobras. “No ano que vem, já nos preparamos para abrir espaço aos mercados de capitais e aos bancos privados”, afirmou. O Tesouro brasileiro capitalizou o BNDES em cerca de R$ 180 bilhões nos últimos 18 meses, tomando empréstimos com juros de mercado, em torno de 11%, e concedendo créditos mais baratos, com juros ao redor de 6%. Isso provocou um debate
sobre se o banco não estaria pressionando o crédito do setor privado. A previsão para este ano é de que o BNDES desembolse a quantia recorde de R$ 144 bilhões, um aumento de 5% em relação a 2009, apesar das promessas do governo de que iria reduzir a concessão de crédito. Coutinho disse que o aumento foi inferior ao de anos anteriores. “O fato continua sendo de que o investimento exige uma maior atividade financiadora e que temos de fornecê-la”, afirmou. “Há um desafio de como fornecer suficiente crédito e financiamento para aumentar a escala dos investimentos.”
Luciano Coutinho, presidente do BNDES: “Banco deve atuar também em outros segmentos”
CONSUMIDORES
Anatel aprova plano de proteção A Agência Nacional Sardenberg, o objetivo de Telecomunicações do plano é que a relação (Anatel) aprovou esta da agência com seus semana um plano de consumidores “seja tão ação para ampliar a intensa quanto a relaparticipação da socie- ção que a Anatel tem dade nos processos re- com as empresas”. gulatórios referentes às “O primeiro desafio telecomunicações e é reduzir a para aumentar a proteassimetria de ção aos direitos informação do consumidos consumidor nos servidores em reços que são lação aos enprestados tes regulados, pelas empreque são esO plano sas dessa ásencialmente deve ser rea. as empresas. aplicado O plano E queremos deve ser imampliar a ainda plementado participação este ano ainda este ano do consumie também tem dor em concomo objetisultas e auvos promover diências púparcerias com blicas”, afirmou os órgãos de Sardenberg. proteção aos De acordo com ele, direitos do consumidor a agência também pree intensificar a atuação tende melhorar a comuda agência nas empre- nicação com a sociedasas para melhorar a de, evitando textos técqualidade dos serviços. nicos e “traduzindo ao Segundo o presiden- grande público as decite da Anatel, Ronaldo sões”.
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Imobiliário
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PERGUNTA DO LEITOR Sou síndico e estou na dúvida se contrato uma administradora? Já li que o síndico é co-responsável por erros cometidos pela empresa. ( J. Alves) Para evitar surpresas desagradáveis, o síndico deve exigir todos os meses cópia da folha de pagamento dos funcionários e comprovantes dos impostos trabalhistas. Assim, ele tem a garantia de que a terceirizada está cumprindo com as obrigações pelas quais o condomínio também é responsável. A orientação é do especialista em terceirização, Caetano Júnior. Os documentos da empresa também devem ser checados. Com a cópia do contrato social é possível verificar se algum dos diretores da empresa tem problemas na justiça. Certidões Negativas de Débitos (CND) Municipal, Estadual e Federal também devem ser solicitadas antes da assinatura do contrato. Além disso, a existência de eventuais processos contra a empresa deve ser checada, pelo menos, de seis em seis meses. E quanto à co-responsabilidade... você está certo.
MARES DO SUL Nota 10 para o mais recente lançamento da Record Engenharia. O edifício Mares do Sul planejou as áreas comuns do prédio para assegurar o acesso a portadores de necessidades especiais. O empreendimento possui plataforma de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, sensor sonoro nos elevadores e piso tátil e direcional para áreas comuns.
SUSTENTABILIDADE O empreendimento da Record investe também na sustentabilidade, incluindo a coleta seletiva de lixo, sensores de presença nas áreas comuns, lâmpadas econômicas nas áreas comuns, aquecimento a gás para os chuveiros, eliminador de ar na entrada do medidor da Casal e ponto de coleta de óleo de cozinha.
ZAMPIERI SOCIAL Quem também merece elogios é a Zampieri Imóveis. O setor de marketing da imobiliária estava na linha de frente da campanha "Um em cada seis". A iniciativa levou para o Maceió Shopping informação e orientação sobre acidente vascular cerebral, o popular derrame.
MÃO-DE-OBRA BY MACEIÓ Além da própria escassez de mão-de-obra qualificada em Maceió, outro fator vem agravando o problema e perturbando o sono dos construtores. Empresas localizadas em cidades-sede da Copa do Mundo e, particularmente, no Rio de Janeiro, que receberá as Olimpíadas, estão vindo a Alagoas contratar profissionais.
Ademi define critérios e categorias de premiação Dezenove empreendimentos disputam o reconhecimento do mercado Nada menos que 19 empreendimentos disputam o reconhecimento do mercado imobiliário nas nove categorias do Prêmio Master Ademi 2010. A principal premiação do setor em Alagoas realizada no dia 11 de novembro, às 20h30, no espaço Pierre Chalita, em Jaraguá. Os empreendimentos serão avaliados por uma comissão de
especialistas convidada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-AL). Ao escolher os avaliadores, a entidade optou por personalidades que não possuíssem vínculos com as empresas participantes. “Serão premiados os vencedores da categoria ‘Destaque’ de onde sairá a grande premiação da noite - o Prêmio Master
Ademi 2010”, informa a Assessoria de Comunicação da entidade. O “Prêmio Master Ademi 2010” será concedido ao empreendimento que, dentre os vencedores da categoria “Destaque”, obtiver a maior pontuação. Essa premiação será atribuída à construtora, bem como ao arquiteto do projeto vencedor, à imobiliária, o en-
genheiro responsável e a respectiva agência de marketing. Para a avaliação dos empreendimentos, será levada em consideração a qualidade na concepção arquitetônica e na execução, interação com o meio ambiente, ações de marketing, soluções inovadoras e responsabilidade social. Nos próximos dias os avaliadores visitarão os empreendimentos.
Master Ademi cria categoria para o “Minha Casa” As categorias participantes se dividem em duas: lançamento e empreendimento concluído ou em construção. Para os lançamentos, foram criadas as categorias Lançamento Residencial Econômico; Lançamento Residencial até 90m2;
Lançamento Residencial com área privativa entre 90m2 e 180m2 e Lançamento Residencial com área superior a 180m2. Entre os empreendimentos concluídos ou em construção serão premiados os residenciais Econômico; com área privati-
va até 90m2; com metragem entre 90m2 e 130m2; e os residenciais com área entre 130m2 e 180m2. Por fim, o Prêmio Master Ademi agraciará o melhor empreendimento comercial de Alagoas.
Os empreendimentos erguidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida concorrerão na categoria Econômico, tanto os lançamentos como os projetos concluídos ou em construção. Pela quantidade de inscritos, é o mais concorrido.
TENTAÇÃO
Selo de eficiência energética deve sair até dezembro
A promessa de casa, comida, roupa lavada e remuneração tentadora têm convencido muitos profissionais a embarcar com destino aos grandes centros urbanos do País.
MASTER 2010 No fechamento desta edição, a jornalista Alexandra Alves, assessora de comunicação da Ademi-AL, confirmou a visita da comissão julgadora do Master Ademi 2010 às obras dos empreendimentos concorrentes.
FESTA O juri conhecerá “in loco” os empreendimentos nos dias 08 e 09 de novembro. No dia 11 serão conhecidos os projetos agraciados. A festa será no espaço Pierre Chalita, em Jaraguá.
EM FOCO
Telhas fabricadas com garrafa PET possuem diversas cores e evitam poluição do meio ambiente
Casas são construídas com plástico reciclado A colaboradora da Contrato Engenharia, Claudilene Cassimiro, foi agraciada com uma casa na festa de entrega do Residencial MontNimes. O benefício faz parte do projeto “Quem faz casa, quer casa”, que ergue uma casa, em regime de mutirão, a cada novo empreendimento da empresa. É um belo exemplo de responsabilidade social.
O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve.
O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média. As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marromcerâmica reproduz fielmente
o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente. "Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, as garrafas plásticas tornaram-se uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente.
Casas e edifícios residenciais deverão ter, até o final do ano, a etiqueta de eficiência energética conferida pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O selo de economia de energia, semelhante ao que é ostentado pelos eletrodomésticos, terá cinco níveis de classificação - do A (mais eficiente) ao E (menos eficiente). Segundo Gustavo Kuster, gerente da divisão de programas de avaliação da conformidade do Inmetro, os edifícios serão avaliados no projeto e também após a construção. O selo será concedido com base na análise de itens como a estrutura física, os sistemas de iluminação e ar-condicionado e aproveitamento da luz do Sol e dos ventos, entre outros pontos. "Os critérios foram elaborados para atender à demanda da sociedade por uma construção com menor impacto ambiental", diz. Kuster explica que os parâmetros deverão atender não apenas os edifícios residenciais de alto padrão, mas também condomínios habitacionais, como os do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Os critérios de eficiência energética estão disponíveis para consulta pública em inmetro.gov.br até o início de novembro. Segundo a Assessoria de Comunicação do Inmetro a publicação dos critérios está prevista para dezembro.
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Confira as promoções na Revista da TV
Páginas preciosas
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A história da mineração em terras nacionais é vasta. Passa por artes indígenas, ciclos de ouro e diamante e personagens conhecidas da independência. Apesar disso tudo, nunca havia sido contada antes. Até agora. Lançado com apoio da Vale, o livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil passeia por esses e por muitos outros assuntos. A obra, que levou vinte anos para ficar pronta e finalmente tira de dentro dos escritórios de pesquisadores o completo panorama histórico e cultural da produção mineral em solo brasileiro, é revelada hoje pelo O JORNAL PÁGINAS B2, B3, B7 E B8
Garimpeiro lavando cascalho às margens de um córrego em Minas Gerais
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Variedades
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B2
Fotos: Reprodução
Panorama histórico e iconográfico da mineração no País Larissa Bastos Especial para o JORNAL
Andrea Bartorelli em trabalho de campo, pesquisando no Rio das Mortes
Em disparada, um grupo de amigos montados em suas bicicletas deixa a cidade. Num local afastado, eles se deparam com um restaurante abandonado e, em meio ao ambiente nada convidativo, descobrem uma passagem secreta que os levará às mais perigosas armadilhas. Quem viveu nos anos 80 provavelmente deve estar reconhecendo o clássico enredo de Os Gonnies, filme de Steven Spielberg e Chris Columbus que retrata uma aventura atrás de riquezas. No longa, a busca começa por acidente, após os jovens encontrarem um mapa de tesouro. Apenas na ficção, contudo, pedaços de papel marcados com “X” vermelhos andam dando sopa por aí. Na vida real, a tarefa é um pouco mais complicada, que o digam os antigos piratas - que, apesar do que todos nós acreditamos, dificilmente guardariam suas conquistas por muito tempo, já que não tinham lá a melhor das famas: eram conhecidos como gastadores e beberrões. Mas, se para os caçadores do mar a missão de achar preciosidades é difícil, para ávidos leitores de gêneros não muito consagrados, então, ela é ainda mais árdua. Exageros à parte, desenterrar boas obras, especial-
mente aquelas que tratam de temas mais científicos, pode realmente levar tempo. No meio do garimpo, porém, vez ou outra surge uma joia. E, sem abrir mão das analogias, Minerais e Pedras Preciosas do Brasil pode ser enquadrado como o mais novo item dessa coleção. Lançado recentemente pela Solaris Edições Culturais, o livro assinado pelos pesquisadores Andrea Bartorelli e Carlos Cornejo - o primeiro brasileiro e o segundo chileno - apresenta um vasto panorama histórico e iconográfico da mineração no País. Entre imagens e textos, são retratadas algumas das mais belas e valiosas amostras saídas de terras tupiniquins, muitas delas únicas no mundo e capazes de nos tornar um dos maiores produtores de gemas do Planeta. Nas 704 páginas é possível se deparar com as maiores riquezas já descobertas por aqui, passando desde os ciclos do ouro até os achados minerais modernos, como o de ferro na Serra dos Carajás. Ao longo da obra, o leitor é conduzido a montar um intricado quebra-cabeças com peças vindas desde os tempos coloniais, trazendo à tona relatos de viajantes, trabalhadores das minas e naturalistas - com a documentação de fotografias importantes - e conhecendo aspectos culturais surgidos com a exploração do solo.
Carlos Cornejo bateando cascalho em um riacho perto de Ouro Preto
Pesquisa foi feita durante 20 anos
Mineiros do Distrito Diamantino bateando cascalho aluvionar, rico em ouro e diamantes, numa gravura aquarelada da obra Familiar Lessons on Mineralogy and Geology, de autoria de Jonh Mawe, editada em Londres em 1821
Mas não é só o tamanho do livro ou a abrangência de assuntos que impressiona: ao todo, a pesquisa pelo material que compõe a edição durou cerca de 20 anos. “Este livro, como um cristal, formou-se aos poucos, incorporando, página a página, extraordinários tesouros. Para dar origem a este museu de papel, percorremos minas e garimpos, visitamos museus e bibliotecas, e tivemos contato com colecionadores, mineralogistas e mineradores”, define, acertadamente, Carlos Cornejo. Com uma quantidade tão grande de informações, não espanta que o estudo tenha sido dividido - neste caso, em três fases. A primeira delas foi a busca pela história da mineração no País. “Fomos até os primórdios do Brasil colônia, na busca de esmeraldas, ouro, prata e, mais tarde, diamantes. Sem falar da fase anterior à descoberta, quando os nativos já se utilizavam de minerais e rochas na confecção de instrumentos”, relata Andrea Bartorelli. Logo depois veio a investigação bibliográfica sobre a mineralogia brasileira - que compreende incontáveis espécimes - e, finalmente, a documentação imagética das principais lavras, acervos públicos e coleções particulares de gemas oriundas de solo nacional, algumas pertencentes até mesmo a colecionadores do exterior. Como não poderia deixar de ser, os números continuam impressionando: para a seleção, os pesquisadores analisaram mais de mil fotos. Para Bartorelli, o livro - feito
com patrocínio da Vale através da Lei Rouanet - vai preencher uma importante lacuna. “A contribuição vem no sentido de divulgar essas preciosidades produzidas no nosso subsolo e contar a história dos garimpeiros e mineradores que atuam já há alguns séculos nessa atividade. A ideia de um livro de minerais já era antiga, tendo em vista tratar-se de assunto muito interessante e pouco divulgado”, afirma. O engenheiro de minerais e colecionador Luiz Alberto Menezes Filho concorda. “A edição deve contribuir para retratar a riquíssima história da mineração brasileira, com ênfase nas pequenas minerações de pegmatitos, fábricas de sonhos e de ilusões, que não só provêm condições de subsistência e de progresso a algumas das regiões mais pobres, como permitiram o resgate desses espetaculares minerais, gerando importantes divisas para a Nação, bem como valiosíssimo conhecimento científico”, diz ele no prefácio do volume. Aclamado entre pesquisadores da área, Minerais e Pedras Preciosas do Brasil desvenda, em seus capítulos, as artes líticas indígenas, os museus nacionais, os personagens que marcaram a mineralogia - incluindo aí o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrade e Silva, renomado mineralogista. E isso só para citar alguns. Diante de tantas histórias, fica a cargo do leitor apenas o trabalho de colher as riquezas. (L.B) Continua nas páginas B3, B7 e B8.
Garimpeiros de diamantes do Alto Araguaia por volta de 1960. Imagem do acervo do Museu Amsterdam Saur, Rio de Janeiro
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Fotos: Reprodução
Pontas de flechas entalhadas em diversos minerais coletadas na região Sudeste do Brasil. Acervo do Museu de Arqueologia de São Paulo
A pré-história contada através dos minerais Pontas de flechas, machados, utensílios domésticos, estatuetas. Em todas as partes do mundo, a atividade pré-histórica de diversas comunidades humanas tem sido evidenciada por esses vestígios. No Brasil, isso não seria diferente. Devido ao seu vasto território e também por já ser habitado há milhares de anos, o País tem apresentado inúmeros exemplos de arte lítica, desde as primitivas, como pedras roladas, até as mais avançadas, a exemplo de facas e ornamentos faciais. Nessa área, um dos achados mais emblemáticos talvez seja o do crânio com cerca de 11.500 anos de idade batizado como Luíza. A peça, encontrada em 1975 na região da Lagoa Santa, em Minas Gerais, está hoje exposta no Museu Nacional, no Estado do Rio de Janeiro. Segundo especialistas, ela pode ser proveniente da migração de um grupo asiático, antecedente à das populações indígenas. No mesmo local, também foram achados, junto a restos humanos, materiais de grande antiguidade. Entre os objetos, machados de granito, quartzito e hematita, além de misteriosas estatuetas medindo mais de um palmo de altura - obra de tribos extintas. Peças curiosas também ganharam vez, como as lascas de quartzo hialino que os Carajás usavam para cortar o cordão umbilical dos recém-nascidos.
Outros artefatos também têm chamado a atenção dos mineralogistas e antropólogos brasileiros: os ídolos e estatuetas encontrados nos sambaquis (depósitos artificiais constituídos por materiais orgânicos e calcáreos). “Neles, já foram descobertos centenas de estatuetas de pedras, geralmente representando animais, mas também raras e enigmáticas figuras humanas”, descreve o livro. E, para os que pensam que apenas as mulheres atuais gostam de joias, uma novidade: pedras preciosas utilizadas para confeccionar colares também foram encontradas por pesquisadores, em especial raríssimas turmalinas verdes e azuis, nas quais era feito um furo para servirem como contas. Além disso, havia o tembetá, enfeite de formato circular e achatado introduzido num furo realizado no lábio inferior e nas bochechas. O uso de gemas esverdeadas aflorou a imaginação dos primeiros exploradores portugueses, que, tentados pela possibilidade de existirem esmeraldas no Brasil, foram levados a organizar grandes expedições em busca da riqueza nos sertões. Eles só não sabiam que os tembetás eram feitos comumente de quartzo, amanonita e nefrita - e não de esmeralda. Ah, os homens... (L.B.)
Machado semilunar de uso cerimonial procedente de São Bento de Sapucaí
Machado de uso cotidiano entalhado em rocha porfírica achado no Sítio Maué
Continua nas páginas B7 e B8.
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UMAS POUCAS PALAVRAS
O nosso velho sertão
Sávio de Almeida
Hoje terminamos a saga do Sertão Global, mas Santana não fica em paz; ela simboliza aqui no Espaço, o sertão pouco estudado, pouco visto. Sertão Glocal teve o mérito de romper um silêncio mais do que centenário sobre os sertões, sistematizando, sobretudo, uma escrita local, onde os seus intelectuais da diáspora e da ficáspora se interligaram na dação de um texto sem dúvida exemplar. Aliás, mais uma vez eu vou fustigar o Zé Marques e a Rossana: este é o primeiro volume, né? Que tal Rossana, fazermos uma coleta de depoimentos da gente dita simples, dita humilde: do pedinte, do feirante? E termos agora, quem sabe, um outro sertão grafado? Quem sabe estaremos mais perto do nós? Quem sabe Rossana, nós poderíamos ver aquelas figuras as mais distantes possíveis do mando local e trazê-las com suas falas sobre os sertões? Que mundo encontraríamos? O que
acha Zé Marques disto? Será que existe um coração glocal? Por onde encontraríamos o tal do nós em Castells? No que se poderia chamar de alma? O nós é uma alma? Há um nós sertanejo? Se existe, para onde ele pende: a) para o Luar do Sertão do Catulo da Paixão Cearense, b) para o mandacaru que floresce lá na seca? Luitgarde vai querer ficar fora dessa? O que na verdade o Roland Robertson tem a ver com Santana? É muita coisa. E o Gramsci da Luitgarde para onde vai? Quanta coisa se poderia discutir abafando a fala dos outros... Mas importante talvez seja deixar vir a fala, tentar fazer o outro aparecer dialogando com sua realidade, apresentando-se. Se toparem vamos a uma conversa por baixo com o sertanejo, raspando as contradições, tentando anda por baixo numa tentativa de uma history from bellow meio thomp-
soniana. Talvez seja a hora de trazer a fala do sertanejo, para dentro das discussões acadêmicas e para conhecimento de todos nós. Seus atores penitentes, suas parteiras, seus donos de carroça, os caçadores de preá, este mar de gente que se faz na caatinga e não se sabe como enxergar. Não tenho dúvida de que a presença da Universidade no sertão vai ajudar a quebrar muita coisa, inclusive craquelar o silêncio sobre o outro, romper com as hierarquias de mando local, refazer a formação intelectual e em muito o hábito do repetir será acabado e aí sim, com nova elite, emergerá uma nova fala de sertão. Qualquer dos textos do sertão glocal poderia ter sido transcrito para representar o livro. O trabalho foi escolhido por traçar observações sobre a mudança social associada ao transporte. A forma de papo que ele manteve, na certa ajudou a estar com nossos leitores.
Passa boi, passa boiada, passa Virgílio Wanderley Nepomuceno Agra o decorrer da história meu avô não foi muito feliz no ramo de transportes. As condições das estradas eram muito ruins, os carros quebravam muito e ele acabou quebrando também. Após vender os caminhões foi contratado para trabalhar num órgão do governo que à época fazia a manutenção de estradas de rodagem. Alguns anos depois, ainda trabalhando na manutenção de estradas, o velho Pedro Agra soube da existência de um parente distante que morava lá pras bandas de Ouro Branco e resolveu fazer-lhe uma visita de cortesia. Durante a conversa apresentou-se uma filha deste parente, chamada Aristéia, que, olhando para meu avô, disse que o conhecia. Como ele não tivesse lembrança da moça ela então contou que havia pertencido ao cangaço e que naquele dia em que ele dera de beber às cabras o bando ao qual ela pertencia estava à espreita no local e enquanto Pedro Agra estava de olho nas cabras, os cabras estavam de olho nele. Perguntada por que eles não o abordaram naquele momento ela informou que os cangaceiros haviam recebido ordens para não mexerem com ele. Meu avô deduziu que os cangaceiros deviam algum tipo de “favor” ao proprietário da carga, e graças a isto foi garantido o seu salvoconduto. Tomando-se como referencial a evolução das viagens e transportes no sertão alagoano desde o século XIX até os dias de hoje, surgem alguns dados bastante interessantes sobre a vida naquela época. Quando a Ribeira do Panema foi reconhecida como vila, uma viagem entre esta localidade e a capital da província era feita completamente a cavalo. Com certeza poucos chegaram a realizar tamanha proeza naquela época, no entanto, da mesma maneira que nos dias atuais as pessoas também precisavam cumprir compromissos comerciais, políticos, familiares ou de saúde. Como naquela época não existia caixa eletrônico, internet com home bank, nem cartão de crédito, as pessoas levavam consigo todo o dinheiro que precisariam na viagem e, naturalmente, tornavam-se um alvo de bandidos ou pessoas mal-intencionadas. Por isso, elas não divulgavam o dia em que viajariam e normalmente saiam de madrugada para que sua partida só se tornasse pública após vários quilômetros de dianteira. Por via das dúvidas, antes da viagem o indivíduo ia à missa e comungava, pois se morresse no caminho a alma já estava encomendada. Muito antes do tempo em que os carros e caminhões passaram a ser usados como meio de transporte,
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numa viagem entre Santana do Ipanema e a capital Maceió o trem surgiu como uma opção que garantiu maior rapidez e comodidade para uma viagem tão longa. No entanto, como aquela cidade sertaneja nunca foi agraciada com a passagem de uma estrada de ferro, o pretendente precisava fazer uma “pequena” viagem até o lugar onde houvesse a estação mais próxima. Considerando-se que, pelas vias atuais a distância entre as duas cidades é de aproximadamente 205 quilômetros, houve época em que a estação de trem mais próxima ficava em Viçosa, cidade a 87 quilômetros da capital. Ou seja, o indivíduo realizava uma viagem a cavalo de 118 quilômetros para seguir de trem apenas 87. Com o passar do tempo os trilhos chegaram a Quebrangulo, a 118 quilômetros de Maceió, e finalmente chegaram a Palmeira dos Índios. Nesta última cidade o placar da viagem já ficava 70 quilômetros de viagem a cavalo versus 135 quilômetros de trem. O surgimento do transporte ferroviário não apenas facilitou as viagens como também desenvolveu as atividades econômicas das cidades por onde seus trilhos passavam. A chegada de cargas em maior quantidade fazia dessas cidades entrepostos comerciais e o maior afluxo de pessoas fazia surgir hospedarias e toda uma série de negócios que dependiam de maneira simbiótica da atividade da ferrovia. Como as pessoas viajavam em lombos de animais para em seguida embarcar nos trens, nessas cidades surgiram estabelecimentos destinados a receber as montarias e tomar conta delas até o retorno do dono, cobrando naturalmente pela comida e trato recebido pelo animal. Outras pessoas, por sua vez, se dedicavam à locação de montarias, de modo que, naquela época, uma pessoa podia alugar um animal para viagem com muito menos burocracia do que hoje acontece nas atuais locadoras de veículos. Bartolomeu Barros, hoje um comerciante bem sucedido na cidade, fez uso de uma dessas antigas locadoras de animais. Seu Bartolomeu contou que chegou a Santana do Ipanema, proveniente de Águas Belas, em 1942, com apenas 12 anos de idade, montado num jumento alugado. Veio pela estrada que atravessa as serras passando pelos povoados de Tanquinhos e Quixabeira, hoje São Félix, e concluiu a viagem de aproximadamente trinta quilômetros em cerca de quatro horas. Como o menino não sabia o caminho de ida nem o jumento sabia o caminho de volta, o contrato de locação previa que o dono do animal, montado em outro jumento, acompanharia o cliente até o seu destino, garantindo desse modo que nada de indesejado ocorresse. Bom
para o garoto Bartolomeu que pode gozar de uma companhia durante a viagem que, segundo ele próprio, foi muito agradável. Mas estrada é uma via com dois sentidos. Minha tia, Ana Agra, fez a viagem para Águas Belas várias vezes. A pernambucana e vizinha cidade tem tradição de realizar um grande baile nas noites do dia sete de setembro. Se até os dias de hoje tia Ana gosta de festa, imaginem como ela se sentia nos tempos em que era mais jovem? O baile de Águas Belas era uma festa imperdível, mas viajar sozinha era algo impensado. No entanto, Dona Marina Marques resolvia a questão. Respaldada num conceito de perfeita moralidade e bons costumes, reunia várias jovens santanenses e, com a autorização das suas famílias, organizava uma excursão de carro de bois em direção à cidade vizinha. Como a quantidade de interessadas era maior que a capacidade do único carro contratado, as garotas revezavam-se nos “lugares”. Ou seja, uma parte delas ia no carro enquanto a outra parte ia caminhando, depois então trocavam de posição e quem estava a pé ia no carro e quem estava no carro percorria o novo trecho a pé. A excursão saia de Santana do Ipanema normalmente na tarde do dia anterior ao baile e, seguindo a estrada que acompanha o vale do Camoxinga, chegava à fazenda Camoxinga dos Teodósios ao cair da noite, onde as moças pernoitavam na casa do carreiro. Como a alimentação não estava incluída no pacote, as passageiras levavam, devidamente acondicionada, toda a comida necessária para a viagem. Pela manhã, após um desjejum, seguiam viagem e chegavam ao destino mais ou menos às três horas da tarde. Em Águas Belas o grupo então se dividia e as moças em grupos de duas ou três hospedavamse em casas de famílias amigas. Após viagem tão longa é de se esperar que ao cair da noite estivessem cansadas da longa jornada. Mas que nada! Tia Ana garantiu que “dançava a noite todinha” e seguramente era “a maior pé-de-valsa da festa”. Outra viagem que Seu Bartolomeu me contou foi aquela da primeira vez que viajou à Maceió em 1948, para realizar um tratamento de saúde. Disse-me que naquela época havia um veículo chamado de “carro misto” que prestava serviços aos correios. Na verdade tratava-se de um caminhão adaptado que, junto à cabine, tinha um toldo e uns bancos de madeira onde transportava passageiros, enquanto que a parte de trás da carroceria era aberta e destinada aos malotes dos correios. Apesar do desconforto dos bancos o veículo era bastante ventilado, pois a parte destinada aos passageiros era toda aberta, não pos-
suindo vidros nem janelas. A partida se deu às 12h30, logo depois do almoço, e a chegada a Palmeira dos Índios só foi às 18h30. Nesta cidade iria pegar um trem até a capital, mas como o carro só sairia de madrugada, ele naturalmente aproveitou um pouco da noitada palmeirense. Finalmente, às 03h30 da madrugada, partiu para a última etapa da viagem. A locomotiva era a vapor e em uma das paradas precisou ser reabastecida com lenha, de modo que a chegada a Maceió só ocorreu às 10h30, totalizando, portanto, 22 horas de viagem, coisa que hoje chega-se a gastar menos de três. Apesar da comparação com os padrões atuais de tempo e conforto ser francamente desfavorável à Maria Fumaça, para Seu Bartolomeu, o trecho ferroviário da viagem foi um verdadeiro luxo. Vendo o mundo atual, com tantas
opções de produtos e modalidades de comercialização, pagamento e transporte, não fazemos ideia de que certos produtos que hoje são produzidos em qualquer lugar, naquela época sofriam severas restrições por conta das dificuldades de abastecimento. Houve época em que a farinha de trigo, que hoje encontramos em qualquer mercadinho, disponível em várias marcas com fermento e sem fermento, era um artigo quase de luxo. As poucas padarias existentes tinham uma produção limitada. Contou-me Tio Alberto que Tio Nezinho, o fundador da Casa O Ferrageiro, começou a sua vida negociando no povoado de Maravilha, hoje cidade. Lá não havia nenhuma padaria e o pão que chegava lá era produzido em Santana e transportado em lombo de burro. Nas bodegas o produto era encontrado ao preço de
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O que faz Zé Marques Ensina e é alagoano santaneiro!
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ada história pela estrada (III) estrangeiro, era preto e todo mundo que provava dizia que era muito bom. Meu pai, que na época já estava com uns quinze anos mais ou menos, ficou curioso. Queria provar a bebida do estrangeiro. Juntou um dinheiro e foi ao bar daquele que no futuro seria seu compadre Manoel Marques. Todo garboso pediu no balcão uma garrafa de coca-cola. Vale salientar que naquele tempo ainda não havia chegado geladeira na cidade. As bebidas eram “resfriadas” mergulhando-as em salmoura, o que garantia uma relativa queda na temperatura da bebida, mas, se formos comparar com os padrões de consumo de hoje, ficava muito longe do que chamamos de “coca gelada”. Com a bebida na mão verteu a garrafa e tomou um gole, considerando-se que a cocacola estava “quente”, logicamente, ele não achou muito bom, mas tomou outro mesmo assim. Se
um tostão cada um, desde que tivesse menos de uma semana de fabricado. Em compensação, os pães com mais de uma semana de idade podiam ser comprados ao preço de dois pães por apenas um tostão. Tio Nezinho comprava os pães com mais de uma semana e eles eram tão duros que para serem comidos tinham que ser mergulhados na água. Com a construção das rodagens e o surgimento dos caminhões, o fornecimento de muitos produtos se dava não apenas de modo contínuo como também a preços mais acessíveis, e assim a economia da pequena cidade foi se desenvolvendo. Um dos indicativos do desenvolvimento da economia local foi o surgimento de várias padarias. Dedicados a este ramo estavam Seu Álvaro Granja, Seu Isaias Rego e Seu Antônio Tavares, cuja padaria ficava de frente para o comér-
Este livro foi editado pela Universidade Federal de Alagoas (EDUFAL)
cio e exatamente na esquina da Rua do Sebo. Para o fabrico de pães a farinha usada vinha do Canadá e era da marca Gold Medal. Durante a Segunda Guerra Mundial houve uma escassez de farinha. Temendo um desabastecimento de pães, Getúlio Vargas autorizou a adição de fécula de mandioca à farinha de trigo. Já para o fabrico de bolachas usava-se a farinha de araruta, que era produzida no Ceará. Após o fim da Segunda Guerra o
Brasil começou a sofrer forte influência norte-americana o que se refletiu na entrada volumosa de produtos originários daquele país. Um belo dia, eis que chega a Santana do Ipanema, pleno sertão alagoano, o produto que é considerado como o maior símbolo da cultura yankee, a coca-cola. O refrigerante acondicionado nas suas garrafas de desenho único, com tampa de metal e vedação de cortiça, logo se tornou conhecido. Em Santana já havia uma fábrica de refrigerantes, eram os Refrigerantes Globo, e pertencia a Seu João Aquino, mas o refrigerante novo era diferente, vinha do
a coca-cola ele achou ruim, o arroto que veio em seguida fez a coisa ficar pior. Meu pai era filho de agricultor, criado no sítio Caboré, logicamente, não teve educação requintada, mas soltar um arroto em público naquela época era coisa inadmissível. Quando o arroto subiu, ele imediatamente tentou controlar a situação, fechou a boca, trincou os dentes e a coisa ficou pior ainda. A força do arroto foi tão grande que o gás saiu pelo nariz, pelos olhos, pelos ouvidos, saiu por todo o canto. Até hoje eu não sei se o que ele achou pior foi o retrocesso do gás ou a gozação que sofreu por parte de todos que estavam no bar, mas com certeza, a primeira coca-cola ele nunca esqueceu.
Daquele tempo para cá mais rodagens foram construídas, as pessoas passaram a viajar mais e o fluxo de produtos se intensificou. Pelas rodagens continuaram indo o feijão, o milho, o algodão e o leite e novos produtos continuaram vindo como as bacias de louça sanitária, as calças jeans, as latas de filmes de faroeste, o chiclete de bola e os discos de “rock and roll”. Até que um dia começaram a chegar produtos que usam outros tipos de “estradas”, como a energia elétrica, o rádio, o telefone, a televisão e a internet. Desse tempo para cá, as rodagens que convergem para Santana do Ipanema se cobriram de preto e passaram a se chamar de rodovias, viajar numa estrada de terra virou rally, os carros de bois viraram folclore, as tropas de burros tornaram-se passado e, com a construção das pontes, as canoas do Poço do Juá apodreceram e desapareceram. A convergência de rotas comerciais foi, sem dúvida nenhuma, um fator importante para o surgimento e desenvolvimento de uma cidade cuja atividade econômica principal é o comércio, mas, a bem da verdade, de nada valeriam todos os caminhos do mundo, se não houvesse a ação de milhares de pessoas que, ao longo do tempo, transformaram uma fazenda de gado, dentre tantas outras do sertão alagoano, numa vila e posteriormente cidade. Alguns desses personagens hoje tem seus nomes escritos em ruas, escolas ou praças, sendo, portanto, homenageados e seus feitos lembrados. Mas o elenco é composto por muitos mais. Como contar a história da produção de milho, feijão e algodão sem falar do agricultor? Como falar da criação de gado se não falar do vaqueiro? Como falar do escoamento da produção sem citar os carreiros, os almocreves e os canoeiros? Como falar das veredas, estradas e rodagens e esquecer os “cassacos” que nelas trabalharam ou os motoristas, passageiros e viajantes que nela sacolejaram e respiraram o seu pó? Como falar do dia a dia das pessoas sem contar a história das mulheres que dançavam nos bailes mas, que tinham os olhos ardidos pela fumaça dos fogões de lenha, que lavavam roupas na beira do rio, que amamentavam seus filhos ou que morriam ao tentar pari-los. A história de um povo só estará completa quando a participação de todos puder ser devidamente contada. O que aqui foi contado, é só um pedacinho da história dos homens e mulheres que construíram a Vila de Santana da Ribeira do Panema e é a todos esses que presto aqui a minha mais sincera homenagem. “Entrou pela perna do pinto, saiu pela perna do pato, Seu Rei mandou dizer que contasse vinte e quatro”.
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Amanhã A dupla de DJ’s mais irreverentes do país, a Fat Duo – formada por Cabeção e Finna -, comanda as pick-ups nessa segundafeira (dia 1º), véspera de feriado, a partir das 23h, no Loop Lounge Club. Além dos animados DJs, os DJs residentes da casa Renato Cordista e D’s House vão fazer a festa. Ingressos: R$ 50 (homens) e R$ 30 (mulheres), à venda na Loop. Mais informações: (82) 3327-8700 / 9647-3366 / www.looploungeclub.com.br.
Quarta-feira Abertura das festividades do mês da Consciência Negra com a terceira edição do projeto Zumbi Vive 2010. Consagrado no calendário cultural de Alagoas e Sergipe, o evento será iniciado com o ciclo de debates Zumbi vive: ação para transformar, às 14h, no auditório Linda Mascarenhas (Instituto Zumbi dos Palmares). O projeto prossegue no dia 6 com o show Zumbi vive 2010, com as bandas Vibrações e Sinergia, o grupo Caçuá e o guerreiro Treme Terra fazendo uma celebração ao líder negro no palco do Clube Fênix Alagoana, a partir das 22h. Ingressos: R$ 10 (antecipado) e R$ 15 (no dia do evento). Pontos-de-venda: lojas Tchuk Jones, Point Radical e Cetim Informática (Shopping Miramar). Mais informações: (82) 32213448/8856-7348/8834-3094.
Quinta-feira
Uma retrospectiva da carreira da artista plástica Eva Cavalcante (foto) é o tema da próxima exposição em cartaz na Pinacoteca Universitária (Praça Sinimbu). Um Certo Olhar Cavalcante será inaugurada nesta quinta-feira com visitação de 5 de novembro de 2010 a 21 de janeiro de 2011. Entrada franca. Mais informações: (82) 3221-7230 / pinaufal@gmail.com // pinacoteca@ufal.com.br / www.ufal.br/pinacoteca.
O museu de Arte Brasileira da Fundação Pierre Chalita apresenta a exposição fotográfica Pérolas Imperfeitas, de David Glat, que será inaugurada às 19h, em Jaraguá. A mostra, composta por 16 fotos em grandes dimensões, retrata uma nova visão do patrimônio histórico e arquitetônico de Salvador e segue em cartaz até o dia 15 de dezembro, quando haverá visita mediada pelo fotógrafo, às 15h. A banda Divina Supernova, formada por Jr. Bocão e Anna Galganni, vai ser a atração de reabertura do restaurante Vila Chamusca (Rua Djanira Bezerra de Omena, 130 - alto de Ipioca – Maceió), no próximo dia 4, a partir das 20h.
A temporada do projeto Instrumental no Arena recebe o seu quinto espetáculo. O show Uma batida entre sopros e cordas, do grupo percussivo Coletivo AfroCaeté, chega ao palco do Teatro de Arena Sérgio Cardoso (anexo ao Deodoro) às 20h. Na apresentação, sob a coordenação do mestre Sandro Santana, o grupo fará uma mistura de ritmos e timbres, com as participações de Chau do Pife e do regente do coral do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), Luiz Martins. Ingressos: R$ 5 e R$ 10, à venda na bilheteria do Teatro Deodoro ou com os músicos. Mais informações: (82) 3315-5665/3315-5656.
Sexta-feira Estreia do espetáculo Devassas – o que as mulheres gostariam que fizessem com elas na cama, às 20 horas, no teatro do Centro Cultural Sesi. Com texto da atriz alagoana Ivana Iza e direção de Flávio Rabelo, Devassas é a primeira montagem teatral do Estado que chega falando de forma direta, sem apelos, sobre os desejos femininos em busca do prazer. A encenação da peça prossegue durante todo o mês de novembro, às sextas e aos sábados. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Mais informações: (82) 8888-3031/ (82) 3241-1747.
Em Breve Por motivos de saúde (uma cirurgia realizada no último dia 28), a cantora Zizi Possi transferiou seu show para o dia 13 de janeiro de 2011. Cantos & Contos será realizado no palco do Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições - Jaraguá), às 20h. Os ingressos já comprados continuam valendo. Mais informações: (82) 3235-5301 / 9925-7299.
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Mistérios talhados em pedras
Muiraquitã de jade nefrita cor verde-esmeralda, representando uma rã
Objetos talhados com o poder sobrenatural de proteger seus donos contra todos os males e perigos. A ideia já foi vista entre quase todos os povos, em vários locais do Planeta, mas, para os índios brasileiros, está personificada na figura dos muiraquitãs, antigos e delicados amuletos confeccionados em forma de animal e um dos assuntos mais curiosos tratados em Minerais e Pedras Preciosas do Brasil. Além de atrativos da sorte, os talismãs eram usados, ainda, como adornos e símbolos de poder e parecem estar mais associados aos povos Tapajós e Cunuri. “Um dos primeiros viajantes a relatar essas pedras foi Charles Marie de la Condamine, que esteve na Amazônia entre 1735 e 1745 e ficou admirado ao ver ornamentos de pedras verdes usados pelos índios do Baixo Amazonas”, conta Andrea Bartorelli. Mesmo sendo mais comum a representação de peixes e rãs, também existem os que reproduzem jacarés, tartarugas e outros bichos, além de figuras humanas. Contudo, uma das maiores curiosidades sobre o artefato - extremamente raro e utilizado como moeda de troca e poder - são os materiais com os quais eram geralmente confeccionados: jade e nefrita, minerais de procedência ainda não comprovada no rio Amazonas. A origem do amuleto também é cercada de mistérios. Diz a lenda que os muiraquitãs eram filhos da Lua retirados do fundo do Iaci-uaruá (Espelho da Lua, em tupi) e oferecidos pelas Icamiabas - “mulheres sem maridos” - aos homens que as visitavam anualmente. De acor-
Muiraquitã batraquiforme de nefrita da região dos rios Tapajós e Trombetas, no Baixo Amazonas
do com numerosas variantes do mito, as amazonas ofereciam, em troca de artigos que desejavam, ornamentos feitos de pedras verdes que obtinham mergulhando no lago. Retirada da água mole, a matéria era moldada e secava em contato com o ar. Os objetos eram usados como amuleto pelos guerreiros, fazendo com que eles fossem bem recebidos onde os exibissem, além de dotálos de poderes mágicos. “O muiraquitã é um amuleto de raras e misteriosas propriedades”, conta uma passagem de Raymundo Moraes escrita em 1936 e citada em Minerais e Pedras Preciosas do Brasil. Ainda hoje, o talismã continua carregado de simbolismos,
em especial para os indígenas. “Nas sociedades de várzeas do Amazonas e do Orinoco, os muiraquitãs ou Ita-Tuxaua (pedra do chefe) circulavam entre os caciques e chefes de clãs e comunidades, que os usavam para compensar perdas por morte, em cerimônias de casamento e de paz, além de objeto de compensação no estabelecimento e manutenção de alianças entre tribos”, descreve Bartorelli. Afama e o exotismo do amuleto, porém, o tornaram cobiçados e encontrá-lo na região atualmente é quase impossível, já que muitos dos exemplares encontram-se espalhados pelos principais museus do mundo e em coleções particulares. Aimportân-
cia da peça é tanta que ela foi destaque inclusive no mais importante romance modernista nacional: Macunaíma, de Mário de Andrade, que conta as peripécias da personagem principal para recuperar o objeto. Além dos muiraquitãs, as populações indígenas ainda foram responsáveis, assim como as pré-históricas, pela produção de diversos outros artefatos, de objetos de defesa a ornamentos - primordiais para a obtenção e a preparação de alimentos e para a organização social. “Todo esse material fornecido pelas tribos tem muita importância não apenas mineralógica, como também para indicar a localização de jazidas minerais”, expõe o autor. (L.B.)
Aqui, o que reluz é ouro
“Custódia” do século XVIII, desmontada e exibindo suas cinco medidas de peso
E foi justamente no contato com os índios que imigrantes vindos de vários cantos do Planeta tiveram acesso a uma informação que, como mais tarde eles bem descobririam, valia fortunas: algo muito precioso se escondia nos recônditos do Brasil. O que não faltava entre as tribos eram histórias a respeito de uma terra distante, onde um material dourado brotava do leito dos rios. Sim, todas falavam da mesma coisa: o ouro. Apesar dos obstáculos impostos pela Coroa Portuguesa, não demorou para que aventureiros destemidos fossem atrás do que dizia a lenda. As primeiras lavras do metal apareceram ainda no séc. XVI, em São Paulo, mas foi mesmo a partir do final do século seguinte - mais precisamente em 1697 - que o até então mito indígena se tornou sinônimo de fonte de riqueza com a descoberta de jazidas em Minas Gerais, no Mato Grosso, em Goiás e na Bahia. “O ouro foi um dos principais responsáveis pela colonização e pela delimitação das fronteiras do Brasil como hoje são conhecidas. Os bandeirantes, na procura de metais nobres e pedras preciosas, propiciaram assim a expansão geográfica do Brasil”, diz Bartorelli. Isso porque, responsável por revoltas e pela transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, o ciclo do ouro - que ocupa bons capítulos do volume - foi o mais rico período do século XVIII, propiciando o desbravamento do território nacional. Foi com ele que surgiram as primeiras vilas e cidades. “Fernão Dias Paes Leme, na busca de esmeraldas, desbravou o território e fundou inúmeros arraiais e pousos. Os habitantes de Ouro Preto já deviam ultrapassar sete mil por volta de 1705, na sua maioria aventureiros em busca do ouro”, acrescenta Bartorelli. O crescimento das províncias é acelerado e, com ele, surgem os primeiros mercados consumidores. Tudo é comercializado, de escravos africanos a artigos importados.
A intensa mistura de pessoas só poderia ter um resultado: um mosaico cultural formado por estrangeiros, índios, negros e toda uma sorte de brasileiros. A combinação da “vida urbana” com a atividade mineradora cria novos ofícios: músicos, pintores, alfaiates. Na arquitetura florescente, a pompa e a grandiosidade do Barroco ganham força. As mudanças oferecem o cenário ideal para mestres como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde. OURO PRETO - Em meio ao impulso cultural e intelectual, a arte de fervor religioso e teatral encontra nas Minas Gerais o ambiente perfeito para se estabelecer. O maior dos expoentes foi Ouro Preto, berço da Inconfidência Mineira e de poetas e cientistas considerados nada menos do que ilustres. Pelo estado de conservação de suas construções, a cidade foi declarada Patrimônio Universal da Humanidade. O fervor pelo metal foi diminuindo aos poucos, mas, nos anos 80, a corrida pela riqueza aflorou novamente, dando início ao Novo Ciclo do Ouro. Os maiores achados foram feitos em Serra Pelada, no Pará. Maior garimpo a céu aberto do mundo, o local, situado no meio da selva amazônica, produziu mais de 40 toneladas do material. Em 1883, a população da cidade já atingia a marca de mais de cem mil pessoas. Assim como o ouro, o diamante também proporcionou grande evolução ao Brasil. Os relatos dão conta de que a primeira descoberta aconteceu pela primeira vez na atual região de Diamantina. A região de Lençóis, na Bahia, também foi grande produtora, além do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais, onde, para orgulho nacional, foi encontrado o segundo maior diamante do mundo, o “Presidente Vargas”, pesando 726,60 quilates. (L.B.)
Modelos de “custódia” dos séculos XVIII e XIX, confeccionados em bronze fundido e cinzelado
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No caminho das pedras Pedras preciosas dificilmente ficam longe da realeza. E, para não contrariar a máxima, a Família Imperial tratou de reunir as suas. De acordo com John Mawe, em 1809, o Tesouro era dono de quatro a cinco mil quilates de diamantes, com destaque para “um belo róseo” (tipo bastante raro), “um maravilhoso azul” e vários de tonalidade verde e amarela mais comuns. Tamanha riqueza passaria, mais tarde, a fazer parte do Gabinete Real de Mineraologia. Membros da corte também cultivavam suas coleções particulares. Um deles era Dom Pedro Augusto. O neto predileto de Dom Pedro II era famoso por suas excursões à pedreira do Conde d'Eu, na Tijuca, e pela publicação de conferências sobre o tema sendo uma das últimas no Chile, onde foi aplaudido de pé. Segundo a obra de Cornejo e Bartorelli, no entanto, com a queda da monarquia, ele começou a sofrer de surtos psicóticos, chegando a ser paciente de Freud. Além da Família Real, as pedras preciosas também tinham outra casa: os museus. Fundado por Dom João VI, o hoje denominado Museu Nacional é um dos mais importantes nesse sentido. O patrimônio inicial do espaço contava com objetos de arte e artefatos indígenas, mas a estrela principal era mesmo a Coleção Werner, com 3.200 peças, representando todos os minerais conhecidos até então, obtidas do pai da mineralogia alemã, Abraham Werner. O local chegou a receber doações da Imperatriz Leopoldina e de José Bonifácio de Andrada e Silva, possuindo, ainda em 1838, mais de 4.500 espécimes, além de diversas amostras de ouro e diamantes. Agora ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é dono de artigos paleontológicos, meteoritos e variadas peças arqueológicas e etnográficas. A história mineralógica, no entanto, permanece na reserva. Assim como no Nacional, em ou-
tros museus, boa parte do acervo também passou pelas mãos de estrangeiros. É o caso dos Museus de Ciência da Terra, organizado em 1907 pelo americano Orville Derby, e do de Geociências da Universidade de São Paulo, onde repousam as peças do suíço Carlos L. Schnyder. Neste último, os visitantes podem apreciar cinco mil, das quase 50 mil gemas existentes no espaço, em exibição permanente. De acordo com Andrea Bartorelli, esses locais são importantes repositórios dos achados mineralógicos através dos tempos. “Graças a eles são preservadas amostras de interesse científico que não se encontra mais na atualidade e que também têm valor histórico, já que algumas pertenceram a personalidades importantes ou foram por elas encaminhadas, como as pertencentes à Princesa Leopoldina, hoje parcialmente guardadas no Museu Nacional”. Entre todos os expoentes, o de maior destaque para Bartorelli e Carlos Cornejo é o Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. Sediado no antigo Palácio dos Governadores, em Vila Rica, possui aproximadamente 20 mil peças, algumas de beleza e raridade excepcionais, como as preservadas no setor de Mineralogia I, sala escura com padrão museológico internacional doada pela Escola de Minas de Paris. De relevância expressiva, todos esses espaços relatam com precisão a importância econômica, social e cultural advinda do solo brasileiro. Ainda assim, como vários outros espalhados pelo País, continuam pouco frequentados. Para os que nunca visitaram os locais, porém, nada como um museu de papel. E Minerais e Pedras Preciosas do Brasil cumpre com louvor essa função. Em suas 704 páginas, a obra faz o leitor passear pelas maiores joias brasileiras - e não só literalmente. Então, boa viagem! (L.B.)
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O tempo não para Geração que projetou o futebol alagoano nesta década apresenta sinais de cansaço Páginas 4, 5, 6, 7 e 8
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BatePronto Victor Mélo - jornalistavictor@gmail.com
OS GRANDES NÃO PODEM CAIR “Podem me prender, podem me bater, mas eu não mudo de opinião”. O início do famoso samba de Zé Keti, marca registrada do espetáculo Opinião, vai me ajudar a abrir caminho para um tema extremamente polêmico: o rebaixamento nos estaduais. Sou radicalmente contra a queda dos grandes clubes para a Segunda Divisão. Sei que receberei uma saraivada de críticas por defender a anistia ampla, geral e irrestrita aos times de massa, mas vou tentar expor argumentos sustentáveis sobre o assunto. Os Estaduais estão agonizando no Brasil. A CBF se encarregou de tirar as forças dessas competições fundamentais para a consolidação do futebol no País ao criar um calendário nocivo, que privilegia os Nacionais. As datas apertadas afugentaram os patrocinadores, e, sem recursos, as competições regionais lutam desesperadamente para sobreviver. Nesse momento delicado, grandes clubes são imprescindíveis para o sucesso do estadual. Eles atraem o público, animam a festa e multiplicam os valores, ainda escassos, do campeonato. Por isso, seria fundamental que, daqui pra frente, as regras não permitissem a queda dos gigantes. Não defendo a virada de mesa. Longe disso. Se o regulamento foi aprovado, precisa ser cumprido. Peço a palavra em nome da mudança no regulamento. O exemplo mais prático é o CSA. Maior detentor de títulos do Estado, o Azulão caiu duas vezes para a Segunda Divisão nesta década. Os dirigentes foram incompetentes nos anos da degola, mas quem pagou pela queda foi o Campeonato Alagoano. Amigos, sejamos sensatos, um Estadual sem CRB, CSA ou ASA está longe de ter o mesmo brilho. Os velhos rivais nem se preocupam tanto em montar times competitivos quando um deles está fora da disputa. Neste ano, sem estádios descentes e o Azulão, o Alagoano teve um baixíssimo nível técnico. O público passou longe das praças esportivas e ficou aquela sensação de que havia um espaço vazio na mesa. Felizmente, o CSA voltou com seus méritos à elite. Ainda comemorando o feito, deixo esta reflexão para nossos dirigentes: vamos tentar preservar nossas melhores marcas. Se as perdermos, nosso futebol não vai sobreviver com os chamados clubes de estação, que aparecem por alguns meses e só retornam na temporada seguinte. CRB, CSA e ASA são fundamentais para que os nossos finais de semana esportivos estejam, cada vez mais, distantes da TV.
CURTO-CIRCUITO O técnico Lino deu folga à companhia do CSA. Por causa das chuvas que castigaram Maceió na última quinta-feira, o Azulão suspendeu os treinos até amanhã. No dia 17, o CSA recebe o ABC no Rei Pelé para lutar pela primeira colocação no Campeonato do Nordeste. O time já está classificado para as semifinais, mas precisa da vitória para ter vantagens na próxima etapa da competição.
Conto com ele Tite confirma por Ronaldo 90 minutos nos próximos seis jogos Confirmado pelo técnico Tite nas últimas seis partidas do Brasileiro, o atacante Ronaldo deve manter a promessa feita à diretoria, e ajudar a equipe no momento decisivo da competição. Segundo o treinador, a disposição e a qualidade do Fenômeno podem ser o diferencial do Timão numa arrancada em busca do penta Nacional. “O meu objetivo é que ele jogue os 90 minutos dos próximos seis jogos. De duas bolas que vão para ele, duas ele vai fazer algo. Entre duas bolas para ele fazer o passe, duas ele vai deixar na cara. Ele ajuda muito”, disse, confiante o treinador. Tite ainda confirmou a admiração pela maneira como Ronaldo atua dentro de campo. Mesmo depois de sofrer com seguidas lesões ele ainda tem condições de jogar bola 90 minutos, se esforçando da mesma maneira do ínicio ao fim. “Quando você vê um jogador com os títulos que ele teve e
Ronaldo é a aposta do Corinthians na reta final do Brasileirão
com as adversidades pelas quais passou, e que em um clássico aos 42 do segundo tempo ele faz um
desarme, depois que o William Morais perdeu uma bola. Isso é diferente”, admira o treinador.
MERCADO
Destino de Richarlyson deve ser o Rio de Janeiro O ciclo de Richarlyson no São Paulo parece estar mesmo próximo do fim. O volante, que tem contrato com o Tricolor paulista até o dezembro deste ano, já recebeu propostas do Botafogo e do Fluminense para a próxima temporada. Pela negociação, o São Paulo não receberá nada. Informações dão conta que o empresário do jogador, Julio Fressato, se reuniu com o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, e o gerente de futebol, Anderson Barros na última quarta-feira, em General Severiano. A proposta do Alvinegro teria agradado o agente do jogador e ao próprio atleta, que
estaria disposto a mudar de ares e o Rio de Janeiro seria a opção. Além da reunião com membros da diretoria do Botafogo, o empresário também esteve com o presidente da patrocinadora do Fluminense, Celso Barros, que também fez uma proposta oficial ao jogador. O que pesa a favor do Tricolor carioca é a ótima relação do jogador com o treinador Muricy Ramalho, que já deu seu aval e aprovou o nome do camisa 20 do São Paulo, para a disputa de uma eventual Libertadores. Mesmo assim, o empresário do jogador teria ficado encantado com a diretoria e as propostas do Bota-
fogo, além de ter gostado da estrutura do clube. Com isso, as chances acabaram ficando divididas entre os dois clubes, sem preferências. Até a próxima semana, o Julio Fressato e Richarlyson vão se reunir com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio para tratar do assunto. Mesmo assim, ao que tudo indica, o jogador não deve aceitar uma nova proposta do Tricolor paulista, por se interessar em jogar no futebol carioca. Trabalhar com Joel Santana também agrada a Richarlyson e o treinador do Botafogo também já aprovou o seu nome.
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Lula Castello Branco
Alvinegro tem um teto salarial
O valor de um líder Vica recebe propostas tentadoras e pode deixar o ASA na próxima temporada
Luciano Milano Repórter
De acordo com informações não confirmadas pelos envolvidos, o Santa Cruz teria sido o primeiro clube a manifestar interesse em tirar o técnico Vica do comando do ASA, assim que terminar a Série B do Campeonato Brasileiro, em 27 de novembro. Vica tem uma marca difícil de ser conquistada entre
treinadores no Brasil: ele comanda a equipe arapiraquense há mais de dois anos e já ultrapassou os 100 jogos à frente do time. José Luiz Mauro foi zagueiro quando jogador profissional e teve sua melhor fase no título de campeão brasileiro pelo Fluminense em 1984 e tricampeonato carioca no ano seguinte, quando também era capitão do time das Laranjeiras. Entre outras equipes que
teriam manifestado interesse em tirar Vica do ASA estaria o Mirassol, de São Paulo. Como treinador do ASA, Vica foi responsável direto pelo acesso do Alvinegro à Segunda Divisão nacional no ano passado, quando também foi vice-campeão da Série C. Naturalmente, o técnico se recusa a falar sobre o assunto e disse, na semana passada, que ainda não é hora de pensar no futuro. "O meu objetivo é a Série
B, competição que estamos disputando atualmente. Tenho vinculo com o ASA e não fui procurado por qualquer outra agremiação. Mas é claro que, se for verdade ( o interesse do Santa Cruz), é bom ter o nome lembrado porque é uma prova de que o trabalho está sendo bem feito", declarou Vica, que já pensa na escalação do time para o jogo da próxima terça-feira, fora de casa, contra o Santo André.
O JORNAL não conseguiu falar com o presidente José Oliveira, mas manteve contato com a assessoria de imprensa do clube, através do jornalista Igor Castro. Na conversa, Igor disse que, segundo a diretoria, não foi formulada nenhuma proposta oficial para Vica deixar o clube. Além disso, Igor afirmou que tanto o treinador como a diretoria evitam falar no assunto no momento, tendo em vista que o foco de todos no ASA é permanência do ASA na Série B. Por outro lado, o jornalista declarou que a diretoria vai brigar para que Vica continue no ASA em 2011. Porém, avisou que o presidente José de Oliveira sabe qual é a realidade financeira Santa Cruz do clube apretende rapiraquense e, por istirar so, não fará o técnico de l o u c u r a Arapiraca para cobrir proposta. Hoje, apurou O JORNAL, Vica recebe em torno de R$ 20 mil. "O ASA sempre deixou claro que o Vica permanece no clube até quando ele quiser. Por enquanto, a diretoria não recebeu oficialmente nenhuma proposta para a saída dele daqui de Arapiraca. Ficamos sabendo que o Santa Cruz quer contratá-lo, mas o próprio Vica disse que desconhece o interesse", disse Igor Castro. Embora a reportagem não tenha conseguido falar com o presidente-executivo do clube, quando o assunto de uma possível saída de Vica do ASA é tocado, ele nunca escondeu que o treinador só deixa o clube quando quiser. "Sofremos muita pressão em ocasiões que não eram favoráveis para o time em campo, mas nossa postura deixou claro a confiança que temos no trabalho e no caráter do Vica", afirmava o dirigente. (L.M.)
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Tá chegando a hora... Geração de ouro do futebol alagoano começa a ser vencida pelo tempo Victor Mélo Editor de Esportes
Aloísio Chulapa está defendendo o Brasiliense
Denis Marques perdeu espaço no Flamengo Bem mais jovem que Aloísio, Denis Marques ainda tenta recuperar a escala ascendente de sua carreira. Aos 29 anos, ele teve seu contrato rescindido pelo Flamengo após enfrentar problemas fora de campo e quer voltar a se destacar na próxima temporada. Denis foi um dos jogadores que deixaram o Estado ainda na adolescência e explodiram longe de casa. O atacante apareceu para o futebol em 2002, no Mogi Mirim, marcando oito gols em onze jogos. As boas atuações chamaram a atenção dos dirigentes do mundo árabe e, no ano seguinte, se transferiu para o Al Kuwait. A consagração, no entanto, veio com a camisa do Atlético-PR. Ele foi um dos grandes destaques do Furacão entre as temporadas de 2004 e 2007 e virou ídolo da torcida. O sucesso do jogador chegou ao Japão e ele assinou contrato em 2009 com o Omya Ardija. No ano passado, foi contratado pelo Flamengo para ser uma das referências ofensivas do time, mas se apagou na Gávea. O atacante não se firmou com a camisa rubro-negra, disputou 19 partidas, fez seis gols e deixou o clube neste segundo semestre. Mesmo assim, fez parte do elenco que conquistou o título brasileiro do ano passado. (V.M.)
Denis Marques deixou o Flamengo após enfrentar problemas extracampo
Uma geração de alagoanos conquistou nesta década títulos importantes e ganhou grande projeção nacional. Aloísio Chulapa, Souza, Jadílson, Adriano, Denis Marques e Flávio foram muito importantes para a divulgação da marca do futebol alagoano fora das nossas fronteiras, mas, já marcados pelas ações do tempo, enfrentam hoje dificuldades na carreira. Muitos deles iniciam, inclusive, o processo de aposentadoria. O símbolo dessa geração é Aloísio. O centroavante foi revelado pelo CRB em 1993 e, no ano seguinte, acertou com o Flamengo. Jogou ainda no Guarani, no Goiás, no Saint-Ettiene, no Paris Sain-Germain, no Rubin
Kazan e voltou ao País para defender as cores do Atlético-PR, conquistando o vice-campeonato da Libertadores em 2005. Depois, ele seguiu para o São Paulo, onde levantou seus principais títulos. Com a camisa do Tricolor, Chulapa conquistou três títulos brasileiros (2006, 2007 e 2008) e um Mundial Interclubes (2005). Em 2008, foi contratado pelo Al-Rayyan, do Catar, por 1 milhão de dólares. Desde o ano passado, sua carreira perdeu o ritmo. O atacante passou sem destaque por Vasco e Ceará e hoje, aos 35 anos, atua no agonizante Brasiliense, que é um dos sérios candidatos ao rebaixamento na Série B. Se resolver cumprir a promessa de encerrar a carreira no CRB, ele pode até aparecer na Pajuçara na próxima temporada.
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Jadílson perdeu espaço no Goiás O lateral-esquerdo Jadílson iniciou a carreira no CRB. Dono de um excelente condicionamento físico e um chute poderoso, o alagoano não demorou a buscar seu espaço fora do Estado. Ele jogou no Galo até 1999, quando se transferiu para a Portuguesa de Desportos. Até 2001, passou por dois clubes de São Paulo, Palmeiras e Botafogo-SP, mas não obteve destaque. Sempre na reserva, o jogador ainda esperava sua grande oportunidade. A primeira chance apareceu no Guarani, de Campinas. Jadílson defendeu o Bugre em 21 partidas e chamou a atenção de dirigentes japoneses. Em 2002, foi atuar no Consadole Sapporo, mas, um ano depois, tentou a sorte no Fluminense. Ele foi titular no Tricolor Carioca, disputando 37 partidas e marcando dois gols, no entanto, nunca foi uma unanimidade para a torcida. Em 2004, perdeu terreno na carreira se transferindo para o Paraná, mas acertou em cheio quando fechou contrato com o Goiás. No Serra Dourada, Jadilson viveu uma grande fase, disputando, entre 2004 e 2006, 104 partidas com a camisa alviverde e marcando sete gols. O sucesso chegou à diretoria do São Paulo e, em 2007, ele foi jogar no Morumbi. No Tricolor, fez parte do grupo que conquistou o Brasileirão, seu principal título, mas atuou pouco. Insatisfeito com a reserva, seguiu em 2008 para o Cruzeiro e, em Minas, conquistou seu espaço. Virou uma das referências do time, disputou 36 partidas, marcou um gol e ainda conquistou o título mineiro. O problema do jogador foi o técnico Adilson Batista, que implicou com ele e o colocou na reserva. Mesmo sob protestos da torcida, deixou a Toca da Raposa para jogar no Grêmio, em 2009. No Olímpico, enfrentou uma série de lesões e disputou apenas nove partidas. Hoje, aos 32 anos, Jadílson está no Goiás, mas não vem sendo escalado pelo técnico Jorginho. O jogador, que chegou a conquistar a Bola de Prata da Revista Placar em 2005 com a camisa alviverde, não tem vaga num time que luta apenas para não ser rebaixado. (V.M.)
Souza sofreu uma séria lesão no joelho
Souza tenta se recuperar no Grêmio Souza alçou voos ousados no futebol brasileiro. Revelado pelo CSA em 1998, ele foi o grande destaque do Azulão após a geração de Wilson, Catanha e Lino. O meia continuou no Mutange até o fim de 1999, quando foi negociado com o Botafogo-RJ. O jogador alagoano não se adaptou ao futebol carioca e sofreu o primeiro grande revés na carreira. Sem espaço no Glorioso, foi jogar no Libertad, do Paraguai. Antes de voltar para o CSA, ainda jogou no Guarani, de Campinas. Lateral Jadílson voltou ao Goiás, mas não é titular
O jogador defendeu outra vez a camisa do Azulão em 2002 e, em 2003, fechou com a Portuguesa Santista. Nesse ano, o meia fez um excelente Campeonato Paulista e foi contratado pelo São Paulo. No Morumbi, Souza adquiriu o status de “curinga” e jogou em várias posições. Conquistou os títulos da Libertadores, do Mundial e de dois brasileiros e se tornou um dos jogadores mais badalados do País em 2008, quando aceitou uma proposta do Paris Saint-Germain. Souza não se adaptou ao futebol europeu, dis-
putou apenas 17 partidas com a camisa do PSG e voltou ao Brasil no mesmo ano para defender o Grêmio. Em Porto Alegre, o meia reencontrou seu futebol, principalmente no ano passado, quando atuou em 47 partidas e marcou 25 gols. Já no final de temporada, sofreu uma grave lesão no joelho, parou por seis meses e não conseguiu se firmar na equipe desde então. Depois de sofrer outras pequenas lesões, o jogador, de 31 anos, tenta recuperar seu posto na equipe titular. (V.M.)
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Adriano fez o gol mais importante da história do Inter
Adriano está longe da elite Victor Mélo Editor de Esportes
Quem vive um dos piores momentos dentre os membros da armada alagoana é o meia Adriano Gabiru. O jogador de toque refinado que apareceu no CSA no final da década de 90, alcançou o topo do mundo em 2006. Depois de ser um dos craques do Atlético-PR na conquista do título brasileiro de 2001, ele também levantou a Libertadores com o Inter e fez simplesmente o gol do título mundial do Inter em cima do Barcelona. Naquele dia 17 dezembro de 2006, Adriano, que era um simples reserva do Colorado, ganhou status de herói. Mas, mesmo após ter alcançado a glória, sua carreira
perdeu o ímpeto. De 2006 para cá, ele passou por Figueirense, Sport, Goiás, Guarani, Mixto e agora foi contratado pelo Corinthians-PR. Longe da Primeira Divisão, Adriano diz ainda ter fôlego para jogar futebol e não seria surpresa se aparecesse no próximo ano num clube de Alagoas. Aos 33 anos, ele poderia, quem sabe mais perto da família, reencontrar parte da magia dos seus tempos de CSA, clube que o projetou em 1998. SELEÇÃO - Além de ter conquistado títulos importantes, Adriano também se orgulha de ter feito parte da seleção sub-23, de 1999 a 2000, disputando nove partidas e marcando três gols, e da seleção brasileira principal, em 2003.
Com a camisa mais importante do País, ele ainda disputou dois jogos. Fora do País, o meia defendeu o Olympique de Marseille, entre 2000 e 2001, e também teve no Brasil uma boa passagem pelo Cruzeiro, em 2004, onde disputou 59 partidas e marcou 16 gols. Dois anos depois, foi negociado com o Inter.
Lula Castello Branco
Flávio é o vovô da armada alagoana O último integrante da armada alagoana é o goleiro Flávio. Aos 39 anos, ele ainda fez parte da geração de 90 do CSA e marcou época no futebol do Estado. Ele deixou Alagoas em 1994 e fez muito sucesso no Atlético-PR. O jogador, inclusive, abriu passagem no Furacão para Adriano e Denis Marques, outros alagoanos que se destacaram com a camisa do clube. Em 1995, ajudou a colocar o Atlético na Série A, conquistando o título da Segundona, e fez parte das equipes mais importantes da história do clube. O momento
mais marcante de sua carreira foi a conquista do título brasileiro de 2001, ao lado de Adriano. O goleiro fechou as traves da equipe e foi fundamental para o triunfo. Ele continuou no Atlético até 2002 e, em 2003, teve a chance de ir jogar no Vasco. Ficou pouco tempo em São Januário e, no mesmo ano, se transferiu para o Paraná. Sua temporada no Tricolor também foi longa, defendendo as cores do clube até 2007, quando aceitou a proposta do América-MG. O clube mineiro passou por um processo de reestruturação e o
goleiro se transformou em uma de suas referências. Flávio ajudou o Coelho a voltar à Primeira Divisão do Estadual e defendeu o time na campanha do ano passado do retorno à Série B. Hoje, o América faz parte do G-4 da Série B e tem boas chances de chegar à elite do futebol brasileiro. Mesmo com uma idade avançada, Flávio ainda espera atuar na Primeira Divisão, mas, se o clube não atingir seu objetivo ou ele for preterido após o fim desta temporada, pode pegar o caminho de casa para se despedir do futebol com a velha camisa do CSA. (V.M.)
O goleiro Flávio se destacou na decisão da Série C contra o ASA
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Evoé, jovens artistas! Victor Mélo Editor de Esportes
“Uma geração vai, outra geração vem, mas a terra para sempre ficará. E nasce o sol e o sol se põe, e volta ao lugar onde nasceu”. As palavras do Eclesiastes também explicam os rumos tomados pelo esporte. Rei morto, rei posto, e quem se aposenta abre espaço para os mais jovens, que podem seguir o legado e ainda traçar novas trilhas. A nova geração do futebol alagoano é comandada pelo zagueiro Pepe. Revelado pelo CRB, ele se transferiu para o Corinthians-AL em 1999, ainda nas divisões de base, e, do Tricolor, fez
a ponte para o Marítimo, de Por- ro sofreu para se recuperar de tugal. O jogador defendeu o clube uma séria lesão no joelho no priaté 2004, quando recebeu a tenmeiro semestre deste ano, tadora proposta do Porto. mas ainda disputou a O zagueiro não pensou Copa do Mundo com duas vezes e foi atuar Portugal e vive uma num dos maiores clubes grande fase no clube medo país. O alagoano fez Pepe é hoje rengue. Neste mês, surgi64 partidas com a camisa o grande ram rumores em Madri azul e branca, marcou seis de que o alagoano recegols e, de quebra, se na- destaque beria uma proposta mituralizou português em do futebol lionária do Chelsea, mas 2007. Com o passaporte alagoano o técnico do Real, José lusitano, Pepe passou Mourinho, não quer nem também a defender a seouvir falar no assunto. leção do país. Aos 27 anos, o alagoano Na mesma temporase impôs na zaga do time mada, chegou ao ápice da drilenho e comanda, com pulso carreira ao se transferir para o de ferro, o sistema defensivo poderoso Real Madrid. O zaguei- montado por Mourinho.
O alagoano Pepe é titular absoluto na zaga do Real Madrid
Cleiton Xavier e a independência financeira Com a mesma idade de Pepe, o meia Cleiton Xavier busca agora um lugar ao sol no futebol europeu. O jogador brilhou intensamente no Palmeiras no ano passado, sendo o rei das assistências no Brasileirão, e foi negociado com o Metalist, da Ucrânia, nesta temporada. Cleiton foi revelado pelo CSA, em 2002, mas enfrentou alguns problemas para consolidar a carreira. O jogador ganhou destaque no Inter, sendo inclusive convocado para a seleção sub-23 em 2003, disputando cinco partidas, mas, a partir de 2004, caiu de produção. Após o sucesso inicial, o jogador passou por Sport Recife, Brasiliense, Gama e Marília até se destacar com a camisa do Figueirense, entre os anos de 2007 e 2008. Em Santa Catarina, conquistou o vicecampeonato da Copa do Brasil em 2007 e chamou a atenção do Palmeiras. No Palestra, o alagoano disputou 90 partidas e marcou 16 gols. Ele formou um meio-campo respeitado, ao lado de Diego Souza, e, no ano passado, chegou a ser chamado pelo técnico Dunga para um amistoso da seleção brasileira. Aos 27 anos, Cleiton quer fazer sua independência financeira na Europa, mas tem futebol para voltar ao País e buscar títulos marcantes. (V.M.)
O meia Cleiton Xavier está fazendo sucesso com a camisa do Metalist, da Ucrânia; aos 27 anos, jogador tenta buscar seu espaço na Europa
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Viçosa carrega a bandeira do ASA Victor Mélo
Yvette Moura
Editor de Esportes
Viçosa se destacou no ASA e foi contratado pelo Grêmio
O terceiro e último integrante da nova geração do futebol alagoano ainda é uma promessa. Aos 21 anos, o atacante Júnior Viçosa se profissionalizou no ASA, conquistou o título da Série C e, nesta temporada, deixou o clube como seu artilheiro na Série B. Viçosa se destaca pela velocidade e a presença de área, características pouco comuns nos atacantes. “Ele tanto pode jogar mais aberto pelas pontas, como mais centralizado na grande área. É um jogador de muita qualidade” , atesta o técnico do ASA, Vica, um dos mentores do jovem talento alagoano. As qualidades de Viçosa chamaram a atenção dos grandes clubes do País e, antes de se transferir para o Grêmio, ele foi sondado por Botafogo e Palmeiras. O jogador deixou Arapiraca no mês passado e seus direitos econômicos causaram uma batalha na Justiça entre Corinthians-AL e ASA. Se ele for comprado pelo Grêmio, o Alvinegro vai embolsar cerca de R$ 1,5 milhão. Desses valores, o Timão espera receber 40%, mas esse é um caso que deve ter muitos capítulos até seu desfecho. Viçosa já marcou um gol importante com a camisa do Grêmio, há duas semanas, no clássico contra o Cruzeiro, e compõe o banco do clube. O técnico Renato Gaúcho o coloca no time aos poucos, para que o jogador não sinta a pressão de defender o Tricolor na Série A. “É um jogador talentoso. Ele se ambientou no clube por duas semanas e, agora, estamos investindo nele. Não queremos que essa transição seja traumática”, disse o técnico do Grêmio, que indicou a contratação da revelação de Alagoas.
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Clรกudia Raia fala de sua personagem Jaqueline, a perua chic de Ti-ti-ti Pรกgina 5
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ASPAS
Pedro Paulo Figueiredo/CZN
“Eu acho que o maior inimigo do ator é o ego exacerbado”. Tony Ramos, o Totó de “Passione”, criticando o jeito arrogante de alguns colegas de profissão (Revista “Camarim”).
“Sexo é que nem ioga, cada dia fica melhor”.
Mônica Martelli, a Dorinha de “Ti-Ti-Ti”, defendendo que, com o tempo de convívio, a relação sexual de um casal só se aprimora (Revista “Quem”).
“Eu já fiz uns quatro”.
A apresentadora Ana Maria Braga contando a quantidade de testamentos que já fez (Programa “Mais Você”, da Globo).
“Acho que o Brasil não tem estrutura para descriminalizar as drogas neste momento”.
Cauã Reymond, que vive o dependente químico Danilo, em “Passione”, mostrando como enxerga a discussão sobre a legalização das drogas (“babado.com.br”).
“Demorei anos para admitir, mas acho que sou boa fazendo comédia”. Marisa Orth, a Michele de “S.O.S. Emergência”, reconhecendo que fazer programas de humor é mais a sua “praia” (Jornal “O Dia”).
“Acho que o sucesso se deve ao fato de as pessoas estarem carentes de qualidade”.
Regina Duarte dando sua opinião sobre o que leva a reprise da novela “Vale Tudo” – na qual viveu a mocinha Raquel – , no canal Viva, ser a líder de audiência da tevê paga (Revista “Quem”).
“Há dois meses, quando soube, levei um susto”.
Betty Gofman, a Help de “Ti-Ti-Ti”, aos 44 anos, revelando qual foi sua reação quando descobriu que está grávida de gêmeos (“ego.com.br”).
“Uma vez por semana, me besunto de creme e durmo toda vestida, com calça, manga comprida e meias”.
Guilhermina Guinle, a Luisa de “Ti-Ti-Ti”, revelando o que faz para intensificar o efeito hidratante do creme que usa no corpo (Revista “Tua”).
“Vou de casa para o trabalho e do trabalho para a casa”.
Claudia Raia, a Jaqueline de “Ti-Ti-Ti”, separada de Edson Celulari depois de um casamento de 17 anos, confessando que é o trabalho que lhe dá ânimo para sair de casa (Revista “Contigo!”).
“Eu teria de pensar. Mas acho que faria, se fosse divertido e eu pudesse dar minha opinião”. Suzana Pires, a Janaína de “Araguaia”, falando sobre a possibilidade de posar nua (“babado.com.br”).
“Eu não perco a esperança. Sou uma pessoa que tem muita fé”. A apresentadora Hebe Camargo falando sobre a vontade de namorar o cantor Roberto Carlos (“ego.com.br”).
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PERSONAGEM DA SEMANA
C a n t o r e a t o r, Daniel Boaventura mescla duas artes como o misterioso Diogo de Passione Por Natalia Palmeira Na adolescência, Daniel Boaventura já cantava e atuava. Mesmo assim, o ator demorou para decidir seguir a carreira artística. Antes de se render, ele até se arriscou em trabalhar em profissões mais tradicionais. Cursou faculdades de Administração, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. Todas sem concluir. "No último vestibular raspei a cabeça. Cheguei em casa e falei 'pai, passei no vestibular'. Ele olhou para mim, só disse parabéns e voltou a trabalhar. Meu pai sabia que não era o que eu queria, que minha veia era artística", lembra. Com tudo isso, só aos 27 anos Daniel estreou na televisão – em 1999, interpretou o
Kiko na série "O Santo de Casa", da Band. Hoje, no ar como o misterioso Diogo, ele tem a oportunidade de mostrar as duas vertentes. "Fiquei muito feliz com esse projeto. O fato do Diogo cantar na cantina foi um ótimo pretexto para o personagem e para o ator", comemora. Mas a boa notícia também veio acompanhada de tensão. Primeiro, pelo fato de entrar em uma novela com três meses no ar. Segundo, porque até hoje Daniel não sabe quase nada a respeito de seu personagem. "Ainda recebi um convite para gravar um CD com músicas italianas. Mas é uma pressão positiva. Era algo que eu queria há muito tempo", analisa. Apesar de não fazer parte do núcleo italiano, o ator teve de se familiarizar com a língua. "Escutei muita música em italiano", conta.
P – Desde o início, você sabia que iria entrar para o elenco de "Passione", mas isso só aconteceu no capítulo 80. Entrar para uma trama já andamento é mais difícil? R – É difícil. Principalmente porque o elenco é talentoso e já está muito entrosado. Além disso, o Silvio não me disse muito a respeito do personagem e até hoje não sei o objetivo do Diogo. A única coisa que sei é que ele tem alguma relação com a Bete Gouveia, da Fernanda Montenegro, e que está trabalhando na cantina para vigiar os passos da Clara. Então, tenho de criar em
acha que a música impulsionou a carreira de ator na televisão? R – Uma coisa sempre catapulta a outra. Passei de musical para show, de show para peça e por aí vai. Não sei se o Silvio de Abreu já sabia da minha relação com a música. Mas, em 2007, ele foi assistir à "My Fair Lady", depois foi ao meu camarim e me disse: você vai fazer uma novela minha. Ele cumpriu a promessa e quis que eu gravasse um CD de canções italianas. O fato de o personagem cantar foi um bom pretexto para o personagem e para o ator.
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cima disso e, ao mesmo tempo, deixar lacunas. P – Você é cantor e ator. Artisticamente falando, qual área você se satisfaz mais? R – Não vou mentir que a música sempre teve um papel muito importante na minha vida. Mas cada um tem seu peso, não tem como discernir. O lado ator me trouxe um reconhecimento que a música não me deu até então. P – Você protagonizou vários musicais no teatro. Até que ponto você
P – Todas as faixas do seu primeiro CD "Songs For You" são em inglês. Em novembro, você vai lançar em italiano. Porque você nunca pensou em cantar em português? R – Não canto bem em português. Me sinto mais à vontade cantando em inglês. Acho que fui muito teimoso quando gravei o primeiro. As pessoas diziam que só a minha mãe, minha tia e talvez algum primo iriam comprar (risos). Mas é o que eu gosto de cantar e vendi mais de 40 mil cópias, o que, para o mundo de hoje, com pirataria e internet, considero algo próximo de um milagre.
ANIVERSÁRIOS DA SEMANA DE 31 DE OUTUBRO A 6 DE NOVEMBRO 31/10 - Walderez de Barros, 70 anos. 1/11 - Thiago Fragoso, 29 anos, Lázaro Ramos, 32 anos, e Gilberto Braga, 65 anos. 2/11 - Marieta Severo, 64 anos. 3/11 - Luciana Gimenez, 40 anos, e Reinaldo, 58 anos. Nesta data, há 15 anos, foi ao ar o último capítulo de "A Próxima Vítima". Escrita por Silvio de Abreu, a trama envolvia uma série de assassinatos, na
qual qualquer personagem poderia ser o autor dos crimes ou a próxima vítima. A única pista que o telespectador tinha era um carro Opala preto que vigiava e seguia as vítimas. Para manter o clima de suspense e evitar que se descobrisse quem era o assassino, o autor e o diretor Jorge Fernando resolveram gravar três desfechos uma hora e meia antes do último capítulo ir ao ar. No final, Adalberto, interpretado por Cecil Thiré,
é desmascarado e todos os que morreram tinham uma ligação entre si e estavam envolvidos em um fato ocorrido anos atrás. Tony Ramos, Suzana Vieira, Cláudia Ohana, Vera Holtz e Natália do Vale, entre outros, também faziam parte do elenco. 4/11 - Juliana Boller, 24 anos, e Boninho, 49 anos. 5/11 - Marcella Valente, 26 anos. 6/11 - Daniela Cicarelli, 32 anos, e Leona Cavalli, 41 anos.
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DOMINGO - (31/10) - Em "Aquamarine", após um chuva forte, a sereia que dá nome ao filme (foto) aparece na piscina do clube frequentado pelas amigas Claire e Hailey. Para complicar ainda mais as coisas, ela se apaixona pelo salva-vidas do local e conta com a ajuda das meninas para conquistá-lo. Megapix, NET/SKY, TVA, 17:55 h. A emissora não divulgou a classificação etária. SEGUNDA (01/11) # O episódio de estreia do "Stand-Up Comedy" conta com a participação de Kevin Nealon. No programa, o humorista considera algumas opções de culinária, enquanto "esquia" pelos Estados Unidos. Vh1, NET/SKY, TVA, 23 h. A emissora não divulgou a classificação etária.
TERÇA (02/11) # A série "The Troop" mostra a rotina dos adolescentes Jake, Hayley e Felix, que são convocados para participar de uma organização secreta que defende o mundo de criaturas terríveis. No episódio de hoje, os meninos capturam uma esponja que está tentando usar sua inteligência para escapar. Nickelodeon, NET/SKY, TVA, 18 h. A emissora não divulgou a classificação etária.
QUARTA (03/11) # A vida e trajetória profissional de Missy Elliott são retratadas no especial exclusivo exibido pelo canal E! Entertainment Television. Além de "rapper", ela é também "MC", compositora, produtora musical e atriz, tendo participado de filmes como "Um Domingo Qualquer", de Oliver Stone, e "O Virgem de 40 Anos", de Judd Apatow. E! Entertainment Television, NET/SKY, TVA, 9 h. A emissora não divulgou a classificação etária.
QUINTA (04/11) # O longa "Harry e Sally – Feitos Um para o Outro" conta a história de Harry e Sally que, após se formarem na faculdade, decidem passar os próximos anos em Nova Iorque. A amizade entre eles fica ainda mais forte e, com o tempo, os dois acabam se apaixonando. A&E, NET/SKY, TVA, 15 h. A emissora não divulgou a classificação etária.
SEXTA (05/11) # No episódio "A Viagem", da série "Rockie Blue", os recrutas estão em treinamento de tiro, mas o supervisor Oliver os desanima dizendo que eles ainda são novatos. Envergonhado com o desempenho dos policiais, Frank os encaminha para as atividades internas do dia, menos Andy, que conseguiu passar no teste. Universal Channel, NET/SKY, TVA, 22 h. A emissora não divulgou a classificação etária.
SÁBADO (06/11) # Em "As Duas Faces de Um Crime", Martin Vail é um excelente ex-promotor que hoje trabalha como advogado. Ao defender um jovem coroinha, considerado culpado pelo assassinato de um padre, ganha mais atenção da mídia, além de informações perigosas. Telecine Action, NET/SKY, Via Embratel, 22 h. Classificação Etária: 14 anos.
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No ar em Ti-Ti-Ti, Cláudia Raia se diverte com a extravagante Jaqueline Por Natalia Palmeira PopTevê
À primeira vista, a presença de Cláudia Raia intimida. Com porte grande, o jeito expansivo e o tom de voz grave e alto, atriz se mostra uma pessoa com o "riso solto", capaz de fazer piadas de tudo. Talvez por isso ela tenha acumulado tantos papéis cômicos nos seus 25 anos de televisão. Toda essa experiência no gênero, no entanto, não é suficiente para fazer da comédia um trabalho fácil. "Pelo contrário. Quanto mais faço, mais fico crítica e mais difícil fica fazer um personagem engraçado verossímil", analisa, do alto do seu 1,80 metro. Fora o salto. No ar como a extravagante Jaqueline de "Ti-Ti-Ti", Cláudia se empolga ao definir sua personagem que, na primeira versão de 1985, foi interpretada por Sandra Bréa. "Ela parece um moleque de rua, é inadequada, está sempre dando um fora. Mas sem deixar de lado o glamour da moda", explica. E foi o universo "fashion" que aproximou Jaqueline de Jacques Leclair, vivido por Alexandre Borges. Na trama, escrita por Maria Adelaide Amaral, ela se torna sócia do estilista, sendo responsável por dar um ar mais sofisticado às criações dele. Além disso, os dois vivem um caso de amor complicado. Ela é apaixonada por Jacques, mas ele é mulherengo e galanteia desde clientes até a secretária Clotilde, interpretada por Juliana Alves. É exatamente essa característica de Jacques que vai levar a personagem de Cláudia a uma nova fase. "Quando a Jaqueline descobrir que ele tem um caso com a secretária, vai ficar louca. Para se vingar, passa para o lado do Victor Valentim", adianta, citando o papel de Murilo Benício.
Cláudia não esconde o contentamento com a formação do triângulo amoroso. Isso porque, além de trazer uma novidade para a personagem, ela vai ter a oportunidade de repetir a dose com atores que já contracenou. Com 16 trabalhos na tevê, entre novelas e séries, a atriz já fez par romântico com Alexandre seis vezes – o primeiro deles foi em "Engraçadinha", em 1995. "São 15 anos de parceria. Temos uma energia que funciona. É muito melhor atuar ao lado de alguém que você já conhece", valoriza. Já com Murilo, a trajetória não é tão longa. Mas, apesar de só ter atuado ao lado do intérprete de Victor Valentim somente uma vez, em "A Favorita", ela jura que a experiência traz a mesma sensação de conforto. "O Murilo também é um grande companheiro. Me sinto nos braços de mamãe", brinca. Além de reviver antigas parcerias, o tema central da novela também instiga Cláudia. Perguntada sobre a sua relação com a moda, a atriz se perde no tempo analisando o universo "fashion". "Acho interessante falar sobre essa superficialidade do mundo da moda. O lado imediatista e banal do que pode mudar em 24 horas", pondera ela, que não deixa de se informar sobre o assunto. Mesmo assim, Cláudia não é do tipo que segue os modismos à risca. "Acho um mundo interessantíssimo. Adoro e acompanho a moda, mas não sou obcecada como a Jaqueline", compara. Personagens bem vestidos, aliás, sempre marcaram presença nos trabalhos da atriz. Mas Cláudia não deixa passar batido quando viveu a Donatela de "AFavorita" e acabou indo para na prisão ao longo da história. "Quando me vi vestida com aquela calça amarela, aquela camiseta e aquele cabelo eu falei 'gente, acabou a minha carreira'", lembra, entre gargalhadas.
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Em Araguaia, Cinara Leal esbanja sensualidade na pele de Safira Por Luana Borges PopTevê
Quando ouviu falar que a Globo estava à procura de jovens atrizes para interpretar a Safira de "Araguaia", Cinara Leal resolveu agir. Foi até a emissora e pediu ao diretor Marcos Schechtman para fazer o teste. Como sabia que a personagem era mais nova – com 25 anos – , Cinara, que tem 32, caprichou no figurino. "Trouxe um tomara-que-caia de flores para dar um ar mais garotinha. Eu sabia que estava longe da idade e que isso poderia dificultar", explica. Em uma semana, foi chamada pela produção de elenco para fazer o teste. Quinze dias depois, recebeu a notícia de que tinha sido aprovada. "Para mim, parecia um ano", desabafa, aliviada, a atriz, que está em sua segunda novela – a primeira foi "Desejo Proibido", também escrita por Walther Negrão. Na história, Safira é a irmã mais velha de Ametista e Esmeralda, vividas por Nanda Lisboa e Raquel Villar, respectivamente. Por isso mesmo, Cinara aproveitou a própria experiência para compor a personagem. Caçula da família, a atriz teve como inspiração sua irmã mais velha. "Quando li as características do meu papel, pensei que o Walther Negrão a conhecia", brinca. "Lembro que minha irmã mandava muito em mim, mesmo sem precisar", completa, aos risos. Além disso, Cinara teve de colocar aplique para aumentar o comprimento dos cabelos e fazer algumas mechas mais claras, que deixaram os fios com aspecto queimado de sol. Já o figurino é bem sensual. Na maioria das cenas, Cinara aparece usando "short" curto, biquíni ou "top". Não é para menos que ela tem tido atenção redobrada com o corpo. "Brinco dizendo que brigadeiro só daqui a um ano. Reduzi caloria na alimentação e peguei mais pesado na malhação", revela. Nome – Cinara de Freitas Leal. Nascimento – 22 de novembro de 1977, no Rio de Janeiro. Na tevê – Novelas, "AGrande Família" e "S.O.S. Emergência". Ao que não assiste na tevê – "Programa de auditório não me atrai". Nas horas livres – Dançar. No cinema – "Romance e documentário". Música – Música brasileira. Livro – "Os Sentidos da Vida: uma Pausa para Pensar", de Flavio Gikovate. Prato predileto – "Macarrão e feijoada". Pior presente – "Presente é presente. Vai ser útil em algum momento da vida". O melhor do guarda-roupa – "Tem um look que eu amo e chamo de uniforme: um short jeans, uma rasteirinha, uma camiseta branca e um 'blazer'". Perfume – J´adore, da Dior. Homem bonito – "Meu irmão, Carlos Roberto". Mulher bonita – "Minha mãe e minha irmã, que são lindas". Cantor – Seu Jorge. Cantora – "Sou apaixonada pela Ivete Sangalo, mas adoro a voz da Marisa Monte".
Ator – Gésio Amadeu. Atriz – Tânia Alves. Animal de Estimação – "Tive um cachorrinho quando era pequena, mas nunca mais tive". Escritor – Flavio Gikovate. Arma de sedução – "O cheiro. E também se você for você, não tem quem não acredite". Programa de índio – "Festa a fantasia". Melhor viagem – "Para a Holanda, quando minha irmã morava lá". Sinônimo de elegância – Júlia Lemmertz. Melhor notícia – "Toda vez que a gente passa em teste é tão bom...". Inveja – "Das pessoas que são calmas". Ira – "Com desonestidade". Gula – "Um prato de macarrão e um churrasco são irresistíveis". Cobiça – "Ter a minha casa". Luxúria – Cheiro. Preguiça – "De quem tem preguiça". Vaidade – "Adoro meu cabelo". Mania – "Mexer no cabelo, malhar e dançar". Filosofia de vida – "Na dúvida, ria. Ria muito. Porque antes maluco do que mal-humorado".
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RETRATO FALADO
HOMENAGEM – A Globo prepara um especial, que irá ao ar no final de 2010, para celebrar o aniversário de 50 anos do personagem Didi Mocó, vivido pelo comediante Renato Aragão. O "Eu Sou Renato Aragão - Especial Didi 50 anos", com direção de Jayme Monjardim, vai mostrar uma série de surpresas para o homenageado pautadas por um bate-papo com a jornalista Patrícia Poeta.
AVENTURA – As gravações da quarta temporada do "50 Por 1", da Record,
SUCESSO – Depois de viver a Rafaela de "Viver a Vida" da Globo, Klara
estão bem adiantadas. A produção, apresentada por Álvaro Garnero, tem previsão de estreia para o dia 1º de janeiro e pretende fazer uma volta ao mundo sem avião.
Castanho já tem novo trabalho em vista. Ela será uma menina do interior paulista em "Dinossauros e Robôs", título provisório da próxima novela das sete da emissora. A trama tem previsão de ir ao ar no primeiro trimestre de 2011.
MUDANÇA – Depois de viver a romântica Victória de "Revelação", do SBT, Tainá Müller será uma "patricinha" carioca em "Insensato Coração", próxima novela das oito da Globo. A trama, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, tem previsão de estrear no dia 17 de janeiro.
BUSCA – O SBT está à procura de uma protagonista jovem para a próxima no-
TRABALHO – "Batendo Ponto" é o nome do especial de fim de ano da Globo protagonizado por Ingrid Guimarães. Na produção, que vai ao ar em dezembro, a atriz interpreta Val, uma estressada secretária.
vembro, em "Afinal, O que Querem as Mulheres?", nova série da Globo. Na história, a atriz será Monique, uma intelectual que foge do casamento, mas esconde ser uma mulher fogosa. A produção tem direção de Luiz Fernando Carvalho.
NOVIDADE – Heloisa Perissé e Mouhamed Harfouch estão no elenco da pró-
TEMAS – A partir de 2 de janeiro, deve ir ao ar o "Regina de Janeiro, Fevereiro e
xima novela das seis da Globo, ainda sem título definido. O folhetim, escrito por Thelma Guedes e Duca Rachid, será ambientado no Sertão Nordestino e deve estrear em março de 2011.
Março" – título ainda provisório –, na Globo. Apresentado por Regina Casé, o programa de auditório abordará sempre assuntos característicos de uma época, como "réveillon" e Carnaval.
vela de Tiago Santiago, "Amor e Revolução". A atriz escalada irá interpretar Maria Paixão, uma líder estudantil que se apaixona por um oficial do Exército.
RETORNO – Maria Fernanda Cândido volta à tevê, a partir do dia 11 de no-
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NOME PRÓPRIO
Thelmo Fernandes mescla humor e vilania em Ribeirão do Tempo
Por Gabriel Sobreira PopTevê
Mudanças são sempre bem-vindas. É assim que Thelmo Fernandes, o Nasinho de "Ribeirão do Tempo", encara o rumo que o seu papel está tomando. No começo da trama de Marcílio Moraes, o personagem de Thelmo era um pacato e debochado bajulador de Nicolau, interpretado por Heitor Martinez. Assim que este confirmou o posto de vilão da história, Nasinho estava lá ao lado do amigo pronto para todas as trapaças e armadilhas elaboradas pelo antagonista do folhetim. "Quando eu vi achei legal. Porque isso enriquece o personagem. Ele é um vilão que não é chapado. Ele tem essa coisa debochada e acaba oscilando na 'Liga do Mal'", refere-se Thelmo sobre como os atores, nos bastidores, chamam o grupo de vilões formado por Nicolau, Nasinho e Virgílio, papel de Raymundo de Souza. Além da vilania, o humor é a principal característica que Thelmo tenta imprimir em seu personagem. Nasinho é do tipo que faz tudo que o chefe mandar. Desde investigar seus adversários a até negociar com criminosos. Ele é o braço direito e testa-de-ferro. Em tese, Thelmo não acredita que seu personagem possa trair o melhor amigo. "Entre eles rola uma parceria. Só passaria a perna no Nicolau se for listado naquele programa de delação premiada ou proteção à testemunha", arrisca aos risos o ator, que fazia o sitcom "Cilada", do canal por assinatura Multishow. Thelmo não esconde a felicidade em estar em uma novela desde o começo. Depois de participar de diversos programas, dentre eles, "A Grande Família" e
"A Diarista", ambos na Globo, Thelmo é contratado por obra da Record. "Agradeço tanto ao Edgard quanto ao Marcílio por apostarem e confiarem no meu trabalho. Só tenho a agradecer à Record", derrete-se o ator, referindo-se ao diretor Edgard Miranda e ao autor da novela Marcílio Moraes. Inclusive, Thelmo foi convidado para atuar em "Ribeirão do Tempo" depois que eles assistiram o ator em "Tom e Vinicius - O Musical". "O Edgard Miranda foi assistir ao espetáculo e me adorou. Ele falou: 'Quero ter o Thelmo na novela'. Aí o Marcílio também foi assistir ao musical e também gostou muito de mim e a coisa foi caminhando. O Serrado fazia o Tom Jobim e eu, o Vinicius de Moraes. Ele fez a ponte', entrega, entre risos o ator, que foi bem apresentado pelo companheiro de palco ao diretor e ao escritor. Na época, Marcelo Serrado estava na novela "Poder Paralelo", da mesma emissora. Além da carreira na tevê, Thelmo traz no currículo diversas peças e filmes. "Comecei minha carreira no teatro amador da Ilha do Governador em 1986. Foi em um grupo muito tradicional do bairro chamado Grupo de Artes e Teatro da Ilha do Governador, fundado por Elbe de Holanda, que é um talento inexplicável", recorda. Dali não parou mais. Já em 1995, sob a direção de Antônio Abujamra, na Cia. Fodidos Privilegiados, Thelmo teve um dos seus personagens de maior destaque. "O doutor Camarinha, da peça 'O Casamento', de Nelson Rodrigues, era um papel dramático que tinha uma coisa de comicidade também", revela. Além dos palcos, Thelmo Fernandes também acumula diversos papéis no cinema. "Vejo claramente um amadurecimento profissional. Adoro fazer o meu trabalho. E vamos que vamos", brinca.
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A SEMANA DAS NOVELAS MALHAÇÃO - Rede Globo - 17h15 Segunda (01/11) - Pedro se irrita com Ângela, que tenta se desculpar. Lorelai ajuda Josiane a cuidar do olho roxo, resultado da briga com Dona Zica. Ângela implora que Pedro não diga que foi ela quem criou o blog. Pedro conta para Ângela que vai ajudar na produção do campeonato de surfe e organizará a festa dos participantes com Catarina. Dodói descobre o dono do computador de onde criaram o blog no momento em que Pedro vai falar com Catarina.
que nega a autoria do blog. Ângela confessa para Catarina que criou o blog, mas insinua que está apenas defendendo Pedro de ser acusado. Eric se preocupa com o fato de Fred querer surfar e Lúcio mente que Roberto autorizou a participação no campeonato. Catarina fica angustiada com a possibilidade de Pedro ter sido o autor do blog e mente para Fausto, dizendo que o computador de onde partiu o blog era do Botecão. Catarina constata que Fred saiu de casa e fica desesperada. Pedro avista Fred e o impede de entrar no mar.
Quarta (03/11) - Fred se solta de Pedro e Catarina chega para acalmar o irmão. Maicon aborda Babi e tenta explicar o que aconteceu entre ele e Josiane. Cláudia vai embora com Lúcio e Fred e Catarina agradece Pedro por ter salvado seu irmão. Pedro salva Catarina de uma onda e eles se beijam na água. Duda implica com Catarina por ter beijado Pedro e apoia a irmã a insistir na relação. Fred vai à praia com Lúcio. Fred passa mal na água, Pedro vê Lúcio acenar pedindo ajuda e entra no mar para socorrê-los.
Quinta (04/11) - Pedro chega até Lúcio e Fred, que começa a ter espasmos. Catarina chega à praia e fica furiosa ao ver Lúcio e o irmão na água. Pedro se esforça para tirar Fred do mar. Pedro consegue tirar Fred da água e Catarina agradece. Catarina percebe que foi Ângela quem escreveu o blog. Pedro recrimina Catarina por ter se desentendido com Ângela. Lúcio e Ângela se unem para separar Pedro e Catarina. Dodói revela a Josiane que sabe de seu segredo. Fausto procura Pedro em sua casa.
Terça (02/11) - Catarina critica Pedro,
Pedro na cadeia se ele voltar a falar mal de sua família. Catarina pede para falar com Pedro. Geraldo se revolta ao saber que Fausto esteve em sua casa. Josiane conta a verdade sobre sua noite de amor para Maicon. Theo fala para Ângela contar para Fausto que ela é a autora do blog. Pedro e Catarina se beijam ao final da festa. Dona Zica ameaça Josiane ao saber que ela mentiu para Maicon.
Sexta (05/11) - Fausto ameaça colocar
ARAGUAIA - Rede Globo - 18h Segunda (01/11) - Max sai da estância sem conseguir explicar a todos suas reais intenções e comenta com Vitor que agiu com Solano conforme o jovem lhe aconselhou. Solano repreende a discussão entre Manuela e Estela. Manuela garante a Solano que vai segui-lo aonde ele for e Estela ouve. Neca, Caroço e Mamed acreditam que Glorinha e Geraldo têm um caso. Neca, Pimpinela, Mamed e Caroço se surpreendem ao descobrir que Glorinha é sargento Mourão. Padre Emílio vai à fazenda de Max para defender Solano e passa mal depois de discutir com o ele.
Terça (02/11) - Solano anuncia que Max é o novo dono da estância e todos se surpreendem. Geraldo e Mourão tentam conter a aglomeração. Janaína confessa seu amor por Fred, mas não aceita ficar com ele por causa da irmã. Nancy joga charme para Vitor e Janaína vê. Ruriá diz à neta que ela não pode salvar Solano, mesmo que o tire do Araguaia. Bruno vê Pimpinela fugindo de sargento Mourão e questiona se o palhaço tem medo de polícia. Max fica satisfeito quando Manuela volta para casa.
Quarta (03/11) - Janaína comunica a Nancy que vai assumir o seu namoro com Fred para a cidade. Max pede que Vitor e Manuela trabalhem juntos para melhorar os negócios da família. Solano visita Manuela na fazenda e se irrita ao ver a noiva conversando com Vitor. Manuela se recusa a aceitar o talismã de Solano como presente. Amélia foge das investidas de Max. Solano afirma a Mariquita que vai pagar as dívidas da estância. Solano encontra Estela dormindo em sua cama.
Quinta (04/11) - Solano observa Estela dormindo. Estela acorda e vê Solano dormindo na rede. Padre Emílio se desespera ao descobrir que Tomé desapareceu. Solano é derrubado por um cavalo arisco e Max fica satisfeito. Estela começa a rezar. O talismã de Solano o protege do cavalo. Nancy beija Fred ao ver Bruno se aproximando da operadora. Bruno se recusa a aceitar o namoro de Janaína e ameaça sair de casa. Solano e Manuela tomam banho de rio. Mariquita sente-se mal ao saber que Pierina está no Araguaia.
Sexta (05/11) - Beatriz fica intrigada por não conseguir falar com Mariquita. Estela socorre a avó de Solano e liga para a fazenda de Max. Neca faz um sorteio entre Ametista, Esmeralda e Safira para saber quem ficará com ele. Janaína diz a Fred que não pode contrariar seu filho para ficar com ele. Nancy fica radiante ao saber que Fred e Janaína romperam seu relacionamento. Max percebe a paixão de Estela por Solano. Max propõe que Estela se una a ele para separar Solano de Manuela.
Sábado (06/11) - Estela recusa a proposta de Max para ajudá-lo a romper o relacionamento de Manuela e Solano. Estela garante a Manuela que só se interessa pela felicidade de Solano. Solano agradece Max por ter ajudado sua avó. Geraldo pensa em Safira e Dora fica cismada. Safira, Ametista e Esmeralda combinam fingir que estão apaixonadas por Neca. Max convida Fred para jantar. Estela, Solano e Mariquita voltam para casa. Estela tenta seduzir Solano. Beatriz e Mariquita se encontram na estalagem.
Sexta (05/11) - Edgar discute com Giancarlo. Jaqueline se revolta e diz a Suzana que Jacques é um impostor. Jaqueline rouba o carro de Jacques com sua nova coleção. Julinho visita as crianças no hospital e encontra Dr° Eduardo e o médico o acolhe em sua casa. Edgar propõe a Marcela que eles saiam do país com Paulinho. Giancarlo diz a Renato que está disposto a ajudá-lo a reconquistar Marcela. Desirée descobre o acordo que Jorgito tinha com Amanda. Luísa descobre que Edgar planeja fugir para a Europa com Marcela e alerta Giancarlo.
Sábado (06/11) - Stela tenta convencer Giancarlo a não interferir na relação de Renato e Marcela. Valquíria faz as pazes com Luti. Desirée rompe com Jorgito e é confortada por Armandinho. Jacques encontra seu carro depenado e recebe uma ligação de Jaqueline. O noticiário da TV mostra uma reportagem com dançarinas de funk usando os modelos de Jacques Leclair e ele se desespera. Jacques descobre o paradeiro de Jaqueline. Jacques surge no flat de Jaqueline. Giancarlo revela a Gustavo que é seu novo sócio.
Sexta (05/11) - Felícia fica confusa quando Gerson afirma que nunca a abandonou. Jéssica garante que ajudará Mimi a ficar com Agostina na Itália. Lurdinha é impedida por Jackie de se declarar para Mimi. Felícia não acredita em Gerson, que implora para conhecer sua filha. Gemma se recusa a ficar com Antero. Felícia comenta com Candê que vai procurar Fortunato para descobrir se Gerson está falando a verdade. Totó aceita morar com Clara novamente. Felícia leva Fátima para conhecer Gerson.
Sábado (06/11) - Gerson e Fátima se emocionam. Agostina estranha a distância de Berilo. Bete diz a Felícia que Candê receberá o dinheiro da indenização da metalúrgica. Fred se surpreende ao descobrir que Fátima é filha de Gerson e não aceita que seu pai tenha mentido para a família. Stela e Arthurzinho se desesperam com a possibilidade de a polícia descobrir seus segredos. Felícia fica chocada ao ver Clara chegar à casa de Totó com sua mala. Melina ameaça ir à delegacia contar que Mauro matou Noronha se Diana se casar com ele.
TI-TI-TI Segunda (01/11) - Renato fala a Marcela que não abrirá mão de ter seu filho por perto e diz em tom ameaçador, que se ela não contar a verdade, ele dirá que é o pai de Paulinho. Marcela confessa para Renato que se apaixonou por Edgar. Amanda não encontra sua caixa de maquiagem e resolve usar o batom de Victor Valentim. Amanda hipnotiza todos os homens da festa com seu batom. Jaqueline pressiona Jacques a se casar com ela. Ariclenes encontra Jacques na Moda Brasil e os dois se enfrentam. Marcela revela para Edgar que Paulinho é neto de Stela.
Terça (02/11) - Pedro vai atrás de Gabriela na vila e é reconhecido por Nicole. Edgar surge no apartamento de Stela e discute com Renato. Pedro arma um golpe para que Jacques descubra que Gabriela é filha de Marta. Gustavo convida Suzana e Ariclenes para jantar na mansão. Luti exige que Valquíria se desculpe com Camila e deixa a namorada furiosa. Jacques demite Gabriela e Pedro interfere para mantê-la no emprego. Luísa procura Giancarlo e revela que Renato voltou ao Brasil porque teve um filho com Marcela.
Quarta (03/11) - Luísa diz a Giancarlo que Marcela é uma golpista e sugere que ele fique com Paulinho. Pedro vai atrás de Gabriela e lhe rouba um beijo. Ariclenes descobre que a fórmula do seu batom deu certo e pede Luti para entregá-lo a Camila. Pedro vai à casa de Gabriela pedir que ela volte a trabalhar no ateliê do pai, mas Marta o expulsa. Camila passa o batom de Victor Valentim, Luti a beija e Valquíria flagra os dois. Giancarlo surge na mansão dos Sampaio, surpreende a família reunida e pede para ver o neto.
Quinta (04/11) - Giancarlo revela para Bruna que Paulinho é filho de Renato e Marcela confirma. Luti é desprezado por Valquíria e desconfia que a culpa seja do batom. Clotilde descobre que Jaqueline refaz os croquis de Jacques e conclui que é por isso que ele não pode se afastar dela. Bruna expulsa Julinho da mansão. Adriano não aparece para fazer a entrevista de Jacques e Suzana decide ir em seu lugar. Suzana se prepara para entrevistar Jacques quando Jaqueline surge. Edgar invade a mansão de Giancarlo.
PASSIONE - Rede Globo - 21h Segunda (01/11) - Mauro chama uma ambulância para tentar socorrer Noronha. Bete pede para Gerson chamar um médico para atender Melina, que está em estado de choque. Fred insinua para o investigador que Mauro tenha sido o culpado pela morte de Noronha. Sinval mostra para Fátima uma foto antiga, na qual Mauro usa a mesma roupa do homem da foto de Fátima. Fátima se emociona ao saber que Mauro é seu pai. Diogo invade a pensão de Valentina. Totó acusa Stela de estar envolvida com Agnello no assassinato de Saulo.
Terça (02/11) - Stela não confirma a história de Agnello para Totó, que se desespera. Diogo conta para Talarico que encontrou o que queria na casa de Clara. Fred impede Bete de acompanhar Melina até a clínica. Gerson descobre que o álibi de Stela e Arthurzinho é falso. Jéssica entra na sala de Berilo furiosa ao saber que ele vai sair do país. Fátima revela a Felícia que já sabe quem é o seu pai. Mauro conta para Gerson que ele é o pai de Fátima.
Quarta (03/11) - Gerson não aceita que Fátima seja sua filha. Berilo seduz Jéssica e os dois vão a um motel. Berilo abandona Jéssica no motel. Mauro visita Melina, que afirma não se lembrar do que aconteceu na metalúrgica. Berilo e Agostina se preparam para viajar. Lurdinha conta para Mimi que Berilo vai para a Itália com Agostina. Felícia decide contar sobre o pai de Fátima para Totó. Bete descobre que Eugênio mentiu para Gerson sobre Felícia. Diogo entrega documentos sobre Clara para Olga.
Quinta (04/11) - Olga e Diogo tramam contra Clara. Bete diz a Gerson que sabe quem pode ajudálo a descobrir a verdade sobre Felícia. Myrna conta para Bete que Eugênio subornou Lobato para afastar Felícia de Gerson. Talarico pergunta a Diogo quando dará o golpe em Clara. Jéssica combina ir com Mimi para Itália. Gemma encontra Antero no cinema. Totó teme o encontro de Felícia com o pai de Fátima e Adamo conclui que o pai está começando a esquecer Clara. Gerson procura Felícia.
RIBEIRÃO DO TEMPO - Record - 22h00 Segunda (01/11) - Joca acalma sua mãe e diz que se não fosse Bill, ele estaria morto. Ajuricaba diz a Marta que não acredita no depoimento de Joca. Filomena vai à casa de Joca, que lhe conta sobre o atentado. Nicolau procura Nasinho e os dois concordam em tentar impedir o casamento de Filomena e Tito. Ari comenta com Ajuricaba que Querêncio é uma ameaça a sua candidatura. Tito conversa com Newton e se questiona se é justo casar-se com Filomena.
Terça (02/11) - Lílian diz a Nicolau que a situação dela na fazenda está insustentável. Querêncio explica para Marisa que terá poder e dinheiro para colocar a cidade para funcionar e diz que quer que ela o ajude em sua missão. Joca vai até o solar e conta a Arminda como foi o atentado. Joca e Arminda se beijam. Ari chega muito cedo à casa de Ajuricaba e lhe dá uma garrafa de cachaça de presente. Filó experimenta o vestido e Diana e Elza ficam encantadas.
Quarta (03/11) - Joca vê o carro de Flores, percebe que os pneus estão sujos de lama e arranca um pouco do barro, já ressecado. Flores explica para Sereno que o Comando Invisível vai denunciar o ataque da Conspiração e diz que talvez eles tentem matar o detetive de novo. Nicolau vai à festa de Ajuricaba, para a surpresa de todos. André conta a Carmem que a solução é ele e Sônia fugirem de Ribeirão. Joca vê Sereno saindo do casarão de Flores, liga para Arminda e diz que precisa falar com ela, urgentemente.
Quinta (04/11) - Ajuricaba obriga Sérgio a beijar Sônia na sua frente. Ele dá um selinho nela e consegue ir embora. Guilherme e Nicolau e Karina se encontram e se beijam. Sérgio conta a André que foi obrigado a beijar Sônia. Nicolau e Karina transam no motel. Joca revela a Arminda que tudo indica que quem tentou matá-lo foi o professor Flores. Joca afirma que sabe o que vai fazer e beija Arminda. Joca vai até a casa de Mário, um antigo amigo que mora na favela.
Sexta (05/11) - Joca diz ao amigo que está precisando de uma arma. Joca explica para Mário que quer a arma para se defender, pois tem gente querendo matá-lo. Em reunião com Bruno, Teixeira e mais três executivos, Arminda avisa que foi marcada a audiência pública para a discussão do resort. Ari pede a Flores apoio para a sua candidatura. Flores explica a Ari que precisa ouvir os dois lados antes de decidir qual vai ser o voto dele. Karina vê o convite de casamento de Tito e Filomena e briga com a mãe por ela ter escondido o convite.
Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.
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FILMES DA SEMANA DOMINGO, 31/10 A.I. - Inteligência Artificial (Globo, 14:05 h) A.I. Artificial Inteligente, de Steven Spielberg. Com Haley Joel Osment, Jude Law e Frances O'Connor. EUA, 2001, cor, 146 min. Aemissora não informou a classificação etária. Drama – Em um futuro próximo, a engenharia genética desenvolve robôs para as mais variadas funções. Um menino-robô, programado para ser o filho perfeito e amar seus pais, entra em crise existencial e sonha em ser um menino de verdade, assim como o Pinóquio, dos contos de fada. Volta por Cima (Band, 15 h) Get Over It, de Tommy O'Haver. Com Kirsten Dunst, Ben Foster e Mila Kunis. EUA, 2001, cor, 86 min. Classificação Etária: Livre. Comédia – Berke Landers estava namorando a garota perfeita, Allison, mas tudo acabou. Allison está saindo com o novo galã da escola, Striker, integrante de uma "boy band", e Berke está vagando sem rumo. Seus amigos não sabem como livrá-lo da obsessão por Allison. Mas a pessoa mais improvável de todas, a irmã mais nova do melhor amigo de Berke, pode ser a única a ajudá-lo a sair do seu drama. A Cara Que Mereces (TV Brasil, 23 h) La Cara Que Mereces, de Miguel Gomes. Com José Airosa, Gracinda Nave e Sara Graça. Portugal, 2004, cor, 108 min. Classificação Etária: 14 Anos. Comédia – No dia em que completa trinta anos, um homem entra em crise existencial. O mal-estar que sente assume dimensões críticas, até que ele contrai sarampo e passa a viver em um estado alucinatório. Nesse momento, sete personagens, projeções de sua consciência febril, tomam, com suas aventuras, os rumos da história. Triplo X 2 - Estado de Emergência (Globo, 23:25 h) XXX - State of Union, de Lee Tamahori. Com Ice Cube, Willem Dafoe e Samuel L Jackson. EUA, 2005, cor, 101 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – O agente de segurança nacional Augustus Gibbons escolhe o novo Triplo X: Darius Stone, um condecorado soldado de operações especiais que está atualmente em uma prisão, sob pesada vigilância. Após ser solto, Darius precisa se infiltrar em um grupo de dissidentes radicais engajados no próprio governo, que planejam eliminar o presidente americano. A Vila (Globo, 01:40 h) The Village, de M. Night Shyamalan. Com Bryce Dallas Howard, Joaquin Phoenix e Adrien Brody. EUA, 2004, cor, 108 min. Aemissora não informou a classificação etária. Aventura – Uma tradicional aldeia parece ser o local ideal: tranquila, isolada e com os moradores vivendo em harmonia. Mas também com a crença de que o bosque que a cerca esconde uma raça de misteriosas e perigosas criaturas. O medo de ser a próxima vítima dessas criaturas faz com que nenhum habitante da vila se arrisque a entrar no bosque. O Mistério de Candyman (Band, 01:45 h) Candyman, de Bernard Rose. Com Virginia Madsen, Tony Todd e Xander Berkeley. EUA, 1992, cor, 99 min. Classificação Etária: 16 anos. Terror – Uma estudante decide provar que Candyman, um terrível espírito escravo, não existe. Ela segue para o local de um crime brutal e invoca a temida criatura. Após pronunciar o nome Candyman cinco vezes, diante de um espelho, ele surge do nada, para iniciar uma série de horríveis assassinatos.
SEGUNDA, 01/11 Desventuras em Série (Globo, 15:40 h) Lemony Snicket's a Series of Unfortunate, de Brad Silberling. Com Jim Carrey, Meryl Streep e Emily Browning. EUA, 2004, cor, 108 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Três irmãos órfãos vão morar no castelo de um parente distante, o Conde Olaf. Mas o plano de Olaf é sumir com as crianças para ficar com a herança que seus pais, mortos em um incêndio, deixaram. Para escapar das investidas maquiavélicas de Olaf, as crianças contam com a ajuda da tia Josephine. Os Simpsons - O Filme (Globo, 22:00 h) Simpsons Movie, de Paulo Morelli. Elenco não informado. EUA, 2007, cor, 87 min. Aemissora não informou a classificação etária. Animação – Por causa de um desastre ambiental grave em Springfield, culpa do atrapalhado Homer Simpson, uma multidão com sede de vingança se reúne diante da casa dos Simpsons, querendo pegar toda a família. Os Simpsons conseguem escapar milagrosamente, mas se separam no meio do caminho. Homer começa então uma jornada em busca de redenção, para unir a família e salvar a cidade.
TERÇA, 02/11 Tinker Bell - Uma Aventura no Mundo das Fadas (Globo, 15:40 h) Tinker Bell, de Bradley Raymond. Elenco não informado. EUA, 2008, cor, 78 min. Aemissora não informou a classificação etária. Animação – No fantástico mundo do refúgio das fadas, Tinker Bell começa a duvidar da importância do seu talento de fada. Ela tenta mudar seu jeito de ser, mas acaba criando situações desastrosas. Com a ajuda de suas amigas Rosseta, Silvernits, Fawn e Iridessa, Tinker Bell aprende qual a chave para a solução dos seus problemas é justamente a sua habilidade. Fuga de Los Angeles (SBT, 23:25 h) Escape From L.A, de John Carpenter. Com Denise Richards, David Boreanaz e Marley Shelton. EUA, 1996, cor, 101 min. Classificação Etária: 14 anos. Ação – Em 2013, o apocalíptico presidente vitalício dos EUA é afrontado pela filha, que discordando do estilo ditador do pai, rouba uma caixa preta que tem o poder de "desligar" todo o planeta e a entrega para o principal chefe de quadrilha de L.A. Diários de Motocicleta (ou "Abaixo o Amor", opção do Intercine) (Globo, 01:40 h) Motorcycle Diaries, de Walter Salles. Com Gael Garcia Bernal, Rodrigo De La Serna e Mercedes Moran. Argentina/Cuba/EUA, 2004, cor, 126 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – O filme mostra a viagem do jovem Che Guevara pela América do Sul antes de se tornar um dos ícones da Revolução Cubana. Estudante de medicina, em 1952, Che decidiu viajar com seu amigo Alberto Granado em uma moto que acaba quebrando após oito meses. Seguem viagem através de caronas e caminhadas. Conhecem a colônia de leprosos e questionam a validade do progresso econômico da região, que privilegia pequena parte da população. Oscar de Melhor Canção Original. Abaixo o Amor (ou "Diários de Motocicleta", opção do Intercine) (Globo, 01:40 h) Down With Love, de Peyton Reed. Com Renee Zellweger, Ewan McGregor e Sarah Paulson. EUA/Alemanha, 2003, cor, 101 min. A emissora não informou a classificação etária.
Drama – Uma escritora feminista, em pleno anos 60, escreve um "best seller" chamado "Abaixo o Amor", no qual aconselha mulheres desiludidas com a vida amorosa a manterem apenas relacionamentos casuais, focando mais a conquista do sucesso profissional e sua própria independência. O sucesso do livro faz com que um repórter mulherengo e sedutor decida se envolver com ela apenas para escrever um artigo e mostrar ao mundo que ela é uma fraude.
QUARTA, 03/11 Finn - Amigo pra Cachorro (Globo, 15:50 h) Finn on the Fly, de Mark Jean. Com Ana Gasteyer, Ryan Belleville e Brandon Firla. Canadá, 2008, cor, 93 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Ben e seu cachorrinho Finn tem personalidades bem distintas. O cachorro faz amigos com facilidade e o menino não tem a mesma sorte. A família deles se muda para uma nova cidade e Finn acaba metendo o focinho em um experimento avançado e sofrendo uma transformação que vai mudar tudo na vida dos dois amigos.
Fogo no Céu (ou "Contato Mortal", opção do Intercine) (Globo, 02:15 h) Fire in the Sky, de Robert Lieberman. Com D. B. Sweeney, Robert Patric e Craig Sheffer. EUA, 1993, cor, 109 min. A emissora não informou a classificação etária. Ação – Travis Walton é um lenhador que, diante de alguns amigos, é atingido por uma luz misteriosa e some por vários dias. Há uma forte suspeita de ele ter sido morto e ninguém crê na versão que possa ter sido sequestrado por alienígenas. Ao reaparecer, Travis não se lembra onde esteve, mas aos poucos as lembranças da sua experiência vêm à tona. Contato Mortal (ou "Fogo no Céu", opção do Intercine) (Globo, 02:15 h) Black Eagle, de Eric Karson. Com Sho Kosugi, Jean-Claude Van Damme e Doran Clark. EUA, 1988, cor, 93 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Um agente especial da CIAé enviado para recuperar um artefato secreto afundado em um acidente marítimo. Mas um frio coronel da KGB e seu perigoso auxiliar tomam o mesmo rumo atrás do artefato.
Mudança de Código (ou "28 Dias", opção do Intercine) (Globo, 02:35 h) The Peacekeeper, de Frederic Forestier. Com Dolph Lundgren, Roy Scheider e Michael Sarrazin. EUA, 2005, cor, 93 min. Aemissora não informou a classificação etária. Ação – Deixado para trás durante uma missão, um ex-soldado elabora um plano para se vingar do presidente dos Estados Unidos. Ao invadir uma base militar, ele assume o controle das instalações e ameaça a Casa Branca. Nessa situação de extremo perigo, o único agente capaz de controlar a situação é chamado.
SEXTA, 05/11
28 Dias (ou "Mudança de Código", opção do Intercine) (Globo, 02:35 h) 28 Days, de Betty Thomas. Com Sandra Bullock, Viggo Mortensen e Dominic West. EUA, 2000, cor, 103 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Uma escritora bem sucedida vive a vida a mil. A vida para ela não passa de uma eterna festa, até o lamentável escândalo que apronta na cerimônia de casamento de sua irmã, quando se embriaga, causa um acidente e acaba condenada a uma pena de 28 dias em um centro de reabilitação. Na clínica, ela se depara com um regulamento espartano e rituais insólitos.
Os Doces Bárbaros (TV Brasil, 23 h) Os Doces Bárbaros, de Jom Tob Azulay. Com Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia. Brasil, 1978, cor, 100 min. Classificação etária: 14 anos. Documentário musical – Projeto sobre a turnê que Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso fizeram em 1976 em comemoração aos dez anos de suas carreiras.
QUINTA, 04/11 Garota Boa de Bola (Globo, 15:40 h) Her Best Move, de Norm Hunter. Com Leah Pipes, Scott Patterson e Lisa Darr. EUA, 2006, cor, 101 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia romântica – Aos 15 anos, Sarah é uma típica adolescente que está descobrindo a vida e o amor. Craque no futebol, ela tem a chance de entrar para um grande time. Mas, para tanto, tem de lidar com a pressão dos pais divorciados, os deveres da escola, seus próprios limites e seu primeiro namorado. Má Educação (Band, 23:15 h) La Mala Educación, de Pedro Almodóvar. Com Gael Garcia Bernal, Fele Martinez e Daniel Gimenez Cacho. Espanha, 2004, cor, 106 min. Classificação Etária: 18 anos. Drama – Duas crianças, Ignacio e Enrique, descobrem o amor, o cinema e o medo em um colégio religioso, no princípio dos anos 60. O diretor do colégio, Padre Manolo, e o professor de literatura são testemunhas dessa descoberta. No final dos anos 70 e dos anos 80, as personagens voltam a se encontrar. O reencontro marcará a vida deles.
Táxi 2 (Globo, 15:50 h) Taxi 2, de Gerard Krawczyk. Com Samy Naceri, Frederic Diefenthal e Marion Cotillard. França, 2000, cor, 88 min. A emissora não informou a classificação etária. Ação – Daniel, hábil e veloz motorista de táxi, é convocado para salvar o embaixador japonês que foi sequestrado por uma gangue de criminosos. É a chance de Daniel aprontar as maiores loucuras dirigindo seu carro pelas ruas de Marselha.
Será Que Ele É? (ou "Voo 93", opção do Intercine) (Globo, 01:50 h) In & Out, de Frank Oz. Com Kevin Kline, Joan Cusack e Debbie Reynolds. EUA, 1997, cor, 90 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Cameron Drake, vencedor do Oscar de Melhor Ator, ao fazer seu agradecimento ressalta a importância de Howard Brackett, seu professor de literatura inglesa, que é "gay". Nem o mestre sabia dissto e muito menos poderia imaginar como sua vida seria totalmente modificada a partir desse momento, quando sua sexualidade passa a ser questionada, principalmente por Emily Montgomery, sua noiva e até mesmo por Berniece e Frank, seus pais. Voo 93 (ou "Será Que Ele É?", opção do Intercine) (Globo, 02:35 h) Flight 93, de Peter Markle. Com Jeffrey Nordling, Brennan Elliott e Kendall Cross. EUA, 2006, cor, 89 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – O filme é baseado em fatos e em gravações telefônicas realizadas de dentro do avião no dia 11 de setembro de 2001. Conta a história dos heroicos passageiros do voo 93, o único a não atingir nenhum alvo pretendido pelos terroristas. Convencidos de que o avião atingiria a Casa Branca, os passageiros decidem tomar o avião e, em um gesto de grandeza, conseguem derrubá-lo nos campos da Pensilvânia.
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O JORNA L JORNAL 11
TV POP
LADO A - Aninha Lima se tornou conhecida depois de cantar ao lado de Gabriel, O Pensador. Mas ser atriz era a profissão que sempre esteve em seus planos. "Nunca tive a pretensão de fazer uma carreira solo. Mas é muito bom para uma atriz saber cantar afinado", valoriza a intérprete da Lenita, de "Araguaia". O interesse pela interpretação surgiu cedo. Aos 17 anos, ela já atuava em peças de teatro. Para conseguir um papel em novelas, Aninha foi à luta. "Fiz um DVD com meus trabalhos anteriores. Entreguei mais de 40 e pedia uma oportunidade", conta ela, que está em sua terceira novela.
SE COLAR, COLOU - O gosto pela moda de Jacques Leclair contaminou Alexandre Borges. Quando sai às ruas, o ator chega a dar conselhos sobre estilo para as fãs, que perguntam sobre roupas e combinações. O intérprete do estilista de "Ti-Ti-Ti" chega a escutar perguntas como quanto custa um vestido exclusivo no seu ateliê e, ainda por cima, qual o endereço do local.
LONGE DA FICÇÃO - Grazi Massafera é a mais nova motorista do pedaço.
ESPECIAL - Drica Moraes foi sondada para integrar o elenco de "Dinossauros
A cor das unhas é tão fundamental quanto o figuro e o cabelo. Os tons e marcas usados pelas atrizes em cena estão entre os itens mais pedidos na Central de Atendimento ao Telespectador da Globo. O vermelho de Clô e o azul bebê de Fátima, personagens vividas, respectivamente, por Irene Ravache e Bianca Bin em "Passione", são alguns dos que fazem parte da lista.
e Robôs", título provisório da próxima novela das sete da Globo. Mas a atriz ainda está em fase de recuperação, após passar por um transplante de medula óssea, e não pode aceitar o convite. Mesmo assim, o autor Walcyr Carrasco espera que ela possa ser vista em alguns capítulos. Drica está avaliando a possibilidade de fazer uma participação especial na trama.
CAMALEOA - Paola Oliveira está com o visual mais moderno. A atriz estava com os cabelos escuros e longos e agora desfila com os fios curtos e claros. Tudo depois de ser chamada para substituir Ana Paula Arósio na próxima novela das oito da Globo, "Insensato Coração". O "look" combina com a personagem, já que Marina é uma "designer". A mudança foi feita por Fernando Torquato e a atriz já viajou para Florianópolis para gravar as primeiras cenas da trama, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares.
ENTRE IRMÃS - Não é de hoje que Bia e Branca, as gêmeas do nado sincronizado, atacam de apresentadoras da MTV. Dessa vez, a dupla vai comandar o novo programa de namoro da emissora. Em "Bia Vs Branca", que estreia na próxima terça, elas vão entrar em uma disputa para ajudar dois meninos com dicas de paquera e transformações. No final, a menina escolhe qual é o favorito, dando a vitória para a gêmea responsável pela conquista.
Depois de muitos testes, a atriz finalmente passou na prova prática do Detran. Antes de conquistar a carteira de habilitação, a loura chegou a se envolver em uma batida de carro na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio de Janeiro.
FAZ PARTE - O "boom" dos esmaltes atingiu até as personagens das novelas.
PERGUNTA DIFÍCIL - Responder à famosa questão de Freud também é difícil para Michel Mellamed. Autor e protagonista da próxima série da Globo, "Afinal, O que Querem as Mulheres", ele não conseguiu chegar a uma resposta. "Descobrir o que as mulheres querem é uma tarefa árdua demais. O que uma mulher quer, em determinado momento, já seria demasiado digno e delicioso", sugere. Depois de nove meses trabalhando no projeto, ele não esconde que se deixou levar pelas peculiaridades do universo feminino. "Fiquei completamente louco e encantado com a convivência com as mulheres", destaca.
TAL E QUAL - Miguel Roncato já adquiriu os trejeitos de Alfredo, seu personagem em "Passione". Como interpreta um italiano na novela das oito da Globo, o ator teve de aprender a falar também com as mãos. "Ganhei um livrinho que explica como as palavras reverberam no corpo. Por exemplo, como o italiano demonstra que está indignado com as mãos", explica, aos risos, imitando o gesto de unir os dedos e mexer o punho enquanto fala.
Jornal da TV 12
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