Pardo,
Tirisco,
que bicho é esse?
o rio de boa saúde
Edição nº 17 | setembro de 2013 | Distribuição gratuita
Café criou ferrovia que descobriu Santa Rosa Primeiro 4 de setembro foi festejado em 1912
Mais de 60 anos
fazendo parte desta história....
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ÍNDICE
Um bicho meio coelho e meio perdiz, de carne inigualável É o Tirisco nas páginas 9, 10 e 11
O chão vai tremer, o bicho vai pegar ... Festa do Peão nas páginas 12 e 13
Sou Mulher!
É o Felipe, que virou Felipa, nas páginas 32 e 33
Júlia, Danilo e Otávio no Picanha na Brasa
Os cliques na night santa-rosense e o agito social Veja nas páginas 36 a 42
Eita rio danado Rio Pardo em boas condições ambientais nas páginas 25, 26 e 27
EXPEDIENTE Pardo é uma publicação trimestral, com distribuição gratuita. Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Tiragem: 1.000 exemplares Diretor de redação: André Moussa Reportagens: André Moussa, Sofia Fucchi, Victor Cervi e Romeu Antunes
Diagramação e arte final: Mário Egídio Jornalista responsável: Maísa Esteves Mtb 63702 Anúncios: Joana Dobras Artigos assinados e informes publicitários são responsabilidades de seus autores/proprietários. Redação: rua João Zanela, 46, Santa Rosa de Viterbo – Fone 3954-2307
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SAÚDE
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anchas no rosto causadas pela exposição solar, pelo processo natural de envelhecimento e até mesmo pela gravidez – alteração conhecida como melasma gravídico, são alguns tipos de alterações da pele que mais preocupam as mulheres. Para amenizar ou prevenir esses sinais, a indústria cosmética mundial tem desenvolvido ativos cada vez mais seguros e eficazes, com destaque para o Citrolumine 8™, um ativo clareador que pode ser aplicado em qualquer época do ano. Além disso, é 100% natural, não possui contraindicações e pode ser utilizado por grávidas e lactantes como adjuvante no tratamento do melasma.É lipossomado (proporciona melhor penetração e ação dos princípios ativos na pele) e derivado de citroflavonóides extraídos de frutas cítricas, vitamina C, vitamina E e óleo de girassol. Estudos comprovaram maior eficácia em relação ao Ácido Kójico, ativo muito conhecido no mercado. O Citrolumine 8™ é um ativo cosmético e é encontrado
Viva a Luz! Divulgação
nas melhores farmácias de manipulação. Pode ser incorporado a emulsões, tônicos, séruns ou géis, em geral. Essa substância também é reconhecida pelas ações anti-aging, clareadora, iluminadora e antiolheiras. Os estudos mostram que a partir de 28 dias já surgem os primeiros efeitos e, após 56 dias de tratamento contínuo, há melhora significativa nas manchas e na tonalidade em geral da área tratada. A aparência jovial da pele está relacionada não somente à ausência de rugas, mas também a luminosidade e tonalidade da pele. Com o envelhecimento, a
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pele torna-se manchada e menos luminosa, quando manchas marrons começam a aparecer. O Citrolumine 8™ foi desenvolvido para clarear o tom de pele em geral, despigmentar as manchas e aumentar a luminosidade. Além das propriedades iluminadoras testadas, citroflavonóides mostraram também serem potentes anti-inflamatórios e antioxidantes, propriedades que também são de grande interesse na cosmética. Procure o farmacêutico, ele é o profissional capacitado e habilitado para prestar informações sobre o uso correto desse dermocosmético.
TECNOLOGIA
Portas USB e cartões SD são responsáveis por 30% dos vírus; proteja-se
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egundo estudo feito pela Kaspersky Lab, 30% das infecções de máquinas se dão por meio de conexões USB e cartões de memória. Ou seja, há muitos PCs com vírus contaminando pen drives e até cartões SD de câmeras digitais sendo transportados para outros aparelhos. Testes consideram antivírus Windows Defender ineficaz contra pragas novas. O método de propagação por este tipo de dispositivo de armazenamento é mais fácil. Afinal, é comum o compartilhamento de drives USB e de cartões de memória entre múltiplos aparelhos. O usuário, por muitas vezes, usa o pen drive para pegar algum arquivo do PC de um amigo ou até no trabalho, sem segurança, e nesse processo pode ocorrer a infecção. Caso a máquina em que o pen drive for plugado tenha o malware, ele será passado para o acessório automaticamente. Depois, quando o usuário plugá-lo
em outro computador, o vírus vai infectá-lo. E, a partir daí, vira uma sequência, uma bola de neve. Os PCs contaminam os acessórios e vice-versa, podendo gerar uma infecção múltipla e contínua de computadores. “O agressor pode usar malwares capazes de detectar quando o USB é conectado a fim de infectar computadores, com a esperança de que a unidade infectada, será conectada a outras máquinas, espalhando o vírus. Ele também pode ser usado para roubar informações diretamente de computadores, o que poderia ser prejudicial para qualquer pessoa que tenha dados confidenciais armazenados em seus sistemas”, explica a Kaspersky. Mas há métodos bem sim-
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ples de evitar estas contaminações. Um deles é bloquear a execução automática dos pen drives no computador. Assim, dá tempo de se fazer as verificações necessárias de segurança do dispositivo com antivírus. Também é preciso manter o sistema operacional sempre atualizado e evitar a cópia de arquivos “.exe” no PC. Normalmente, os vírus vêm em formato executável e, ao copiá-los e rodá-los, a pessoa pode acabar instalando o conteúdo indesejado. Outra recomendação, para os usuários que trabalham, é ter um drive pessoal e outro para uso profissional. Assim, você evita a contaminação da empresa por um pen drive com vírus adquirido em casa, por exemplo. “Ser cauteloso é a melhor forma de se proteger. Seguir os conselhos e usar um antivírus confiável te ajudará a usar seus discos removíveis”, completa a Kaspersky. Fonte TechTudo
TIRISCO
Um bicho meio coelho e meio perdiz, de carne inigualável
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em cá: tirisco existe ou não existe? Eis uma pergunta de difícil resposta. Experimente sair aí pela cidade dizendo que um forasteiro está interessado em caçar esse bicho, pra ver como um exército de colaboradores se constitui rapidamente! A Wikipédia diz que o jornalista santa-rosense, José Hamilton Ribeiro, 78 anos, descreve o ‘fictício animal como bichinho do mato, algo entre o coelho e a perdiz, carne igual não existe’. - Minha fase de tirisco foi nos últimos anos do ensino médio, e primeiros anos de jornalismo. Não fui eu quem inventou o tirisco, foi alguém de Santa Rosa – assegura ele. Depois conta uma história. - Veio um camarada certa vez e disse que já tinha ouvido falar de uma coisa parecida, chamada de ‘pio pardo’. Eu falei,
Esta é a imagem do tirisco que circula pela internet
‘mas é rio Pardo!’, e ele, ‘não, é pio pardo!’ A caçada de tirisco – sempre noturna e feita em grupo – consiste no seguinte: uma pessoa fica com um pedaço de pau batendo em uma lata, com vela
(ou lanterna) acessa, e um saco com a boca aberta. As demais correm em volta. O tirisco se assusta e, atraído pela vela acesa e pelo som de lata batida, vai naquela direção até cair dentro do saco.
Sem complô, não tem caçada de tirisco Zé Hamilton – veterano nesse ofício – divide uma caçada de tirisco em episódios. - Primeiro era o complô. Existia um complô na cidade, e o camarada que era vítima ficava perdido. Onde ele perguntasse, tinha confirmação. Mas uma peça fundamental do complô era o Zé Malim. Ele tinha o bar mais importante da cidade na época. Então o golpe era o seguinte: a gente passava lá durante o dia e falava, ‘ô, Zé Malim, a gente vem comer um tirisco aí, você tem na geladeira?’ Ele ia olhar na geladeira! ‘Ô, não! Saiu o último anteontem! Tô sem tirisco na geladeira! Mas vocês trazendo, eu faço!’ ‘Ah, tá, mas a gente vai caçar, e vamos chegar tarde, não tem importância?’
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TIRISCO
Uma coincidência quase deu em briga Uma caçada de tirisco que ficou na história envolveu o jornalista paraense Franco Paulino, hoje com 72 anos. Ela aconteceu no início da década de 1960. José Hamilton Ribeiro trabalhava na Folha de São Paulo, e trouxe o colega – e amigo – para conhecer sua cidade natal. Depois de combinado com Zé Malim, a turma saiu para a caçada. - Naquele tempo, depois da linha de trem, começava o serrado. Passou a linha, já dava tirisco – afiança Zé Hamilton. A Mogiana vinha tendo problemas com ladrões de dormen-
tes, e colocou um guarda para vigiar a linha: Joaquim Cândido Amaral, o popular Tinga. - Quando Franco Paulino percebeu que batia lata e nada acontecia, gritou por nós, mas ninguém respondeu. Aí ele se movimentou e logo deu na linha, e por ela saiu caminhando. O Tinga, que estava por ali, ouviu os berros e se aproximou. O Tinga era meio atrapalhando, e o Franco Paulino o enfrentou; quase deu tragédia! Desvencilhado do guarda, Franco Paulino chegou à cidade e foi ao bar. - Ele era irritado, sanguíneo;
chegou brabo no Zé Malim, bateu boca com todo mundo, ameaçou, mas logo se acalmou, e acabou cantando pra turma – conclui Zé Hamilton Ribeiro.
Um bicho que se pega na unha O administrador de empresas, Salvador Mauro Potério, tem hoje 59 anos, mora em São Paulo e passava férias escolares em Santa Rosa, nos anos 1960. Lembra-se de que quando foi levado a caçar tirisco o homem estava chegando à lua. - O que era tirisco? Nunca me disseram. Tinha tirisco de três cores diferentes, mas como caçar um bicho desse? Diziam: esse bicho se pega na unha! Uma pequena lata e um pau pra bater. O bicho desentoca, e todos correm atrás “Bater latas!”, gritaram, e comecei a bater. Não vi tirisco nenhum, e corri atrás do vulto de um colega que lamentava a perda do relógio de pulso. Pegamos o rumo da cidade cujas luzes dava pra ver. Naquela caçada tinha outro ‘caipi-
Tirisco já virou nome de reserva legal em Santa Rosa
“Tinha Tirisco de três cores diferentes”
ra de cidade grande’, e ele disse que tinha se perdido de todos e, por isso, deixou de ‘pegar pelo menos dois tiriscos de cores diferentes...’ Foi só risada.
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Escapou da polícia política, mas caiu no tirisco Geólogo formado na USP, Enzo Luis Mico Jr. esteve em Santa Rosa, em certas férias, no final da década de 1960. Quem lhe ofereceu hospedagem, narra a experiência dele com tirisco: - Meu pai alugava casa pra gente passar férias em Santa Rosa – rememora Maria Rosa Dória Ribeiro – E naquele ano levamos minha amiga Moira e sua irmã Cassiana, namorada do Enzo que ficou intrigado quando soube do tirisco. Ele embarcou na caçada e foi deixado longe da cidade. Penou para encontrar o caminho de volta. Sem contar que, para agravar a situação, alguém se fez passar por guarda florestal, e o ameaçou de multa pelo fato de estar caçando tirisco em época proibida... Irritadíssimo, Enzo pegou a namorada e deixaram a cidade. Na mesma época ambos estiveram na mira da Operação Bandeirante, escaparam de uma blitz na USP, fugiram para o Chile e lá se casaram. Enzo pertencia à facção Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos Marighela. Romeu Antunes
RODEIO Sofia Fucchi
O chão vai tremer e o bicho vai pegar “Até que enfim uma festa boa na cidade”. É o que se ouve nas ruas, principalmente vindo da garotada. Grandes shows, rodeio, prova de cavalos, e tudo com caráter beneficente. Os camarotes foram vendidos rapidamente. Os ingressos estão sendo comprados antecipadamente porque todos querem garantir seu lugarzinho. Dia 3, a partir das 19h00, com a bilheteria toda para a Santa Casa de Santa Rosa de Viterbo, tem muito show: Edson e Hudson, Juliano Cezar, Gian e Giovani, Lucas e Luan, Ricardo
e João Fernando, Daniel Neto, Júlio César e Adriano, João Pedro e Cristiano, Juvens Portella, Adair Cardoso, Roby, João Lucas e Mateus, Alex de Cristo, Roger Flores, Luís Henrique e Vinícius, Guilherme Dhias, João Marcos e Matheus e Gustavo Araújo. Na Festa de Peão, que vai rolar de 5 a 8 de setembro vão se apresentar: Dia 5 Eduardo Costa, Dia 6 Leonardo, Dia 7 terá dose dupla com Diego e Ramon e Ronny e Rangel, e Dia 8 com entrada gratuita Dudinha e Galinha Pintadinha. Este último show com entrada grátis é ban-
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cado pela Diretoria de Cultura. E no meio disso tudo rodeio em touros, provas dos três tambores e team penning, com a participação das feras santa-rosenses que muitos campeonatos ganham pelo Brasil a fora. Cavaleiros e Amazonas do Brasil todo vem participar, pois os prêmios são atraentes. Para o primeiro lugar do rodeio será oferecido uma moto zero km. A festa será no futuro Parque Permanente de Exposições “Tonin Amici”, que fica na estrada de terra entre Santa Rosa e Nhumirim.
Serviço Festa do Peão De 3 a 8 de setembro, no Parque “Tonin Amici”, a partir das 19h00 Convites antecipados R$ 25,00 Convites na bilheteria R$ 30,00 Camarote R$ 1.500,00 para 10 pessoas Onde comprar ingressos antecipados: Farmais; A Ruralista; Espaço La Belle; Skynet; Chopp Mania; Loja do Japa; Guidelli Antenas; Banco de Negócios; Solar Supermercados; Tenda na Praça Estrela Azul Informações, camarotes e convites: 3954 8865
Divulgação
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FUTEBOL
Três dos grandes de São Paulo (e um do Rio) já jogaram aqui Dentre os times grandes do futebol brasileiro, quatro estão em São Paulo. Desses, apenas o Santos ainda não conhece Santa Rosa de Viterbo. Mas o ‘time grande’ pioneiro a visitar o município foi o Botafogo do Rio, em 1949.
O
primeiro ‘time grande’ a atuar aqui veio do Rio de Janeiro, e o jogo foi realizado no Estádio Ermelino Matarazzo, na Amália, no dia 03 de abril de 1949. O filho do
Conde Francisco Matarazzo Jr., Ermelino, era goleiro do clube carioca que enfrentou o Guarani, em Campinas, no domingo. Na segunda, o elenco botafoguense foi homenageado com
churrasco na Amália, e, na terça, entrou em campo. Mas saiu chamuscado pelo placar de 5x4 para os locais, apesar de contar com Juvenal (da Seleção), Paraguaio, Carlile, Sarno e Hamilton.
Palmeiras empatou, e jogadores fizeram feio no hotel Duas preliminares antecederam ao jogo do combinado santa-rosense contra o mistão do Palmeiras, provavelmente em 1956. Vitor, Saporito e Ismael formaram a retaguarda do time da capital. Os três iniciaram suas carreiras palmeirenses em 1956 (fonte: www.porcopedia.com). O goleiro Vitor jogou de luvas – algo pouco comum na época. O jogo terminou com o placar de 2 x 2 e um fato ‘desmerecedor’ para os palmeirenses: andaram nus pelo corredor do hotel Santa Rosa, no centro da cidade, onde se hospedavam. No combinado local atuaram Pé de Pato, Rubinho, Pica Pau, Pavão, Caetaninho, Paulo Persiani, Lalo, Orlando Testa, Ardigó, entre outros.
Botafogo do Rio perdeu por 5x4...
...para esse time da Amália
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São Paulo trouxe Expressinho e Juvenal Juvêncio No dia 4 de setembro de 1985 o Expressinho do São Paulo FC (formado por garotos da base) bateu o Santa Rosa FC por 4 x 1. O técnico do time principal, Cilinho, assistiu ao jogo ao lado do então diretor de futebol, Juvenal Juvêncio, que recebeu cartão de prata do prefeito Nagib Moussa, como agradecimento pela gentileza da visita. Vizoli e Fonseca – do time principal – atuaram ao lado das
‘promessas’ do tricolor. O Santa Rosa FC jogou com: Marcos, Carlão, Dito Boneco, Zé Luiz e Marieta. Purê, Luiz Carlos e Nelson. Zé Roquinho, Maggi e Dim (entraram: Flávio, Gilberto, Piti e Marcelo). O técnico: Futrica. O ex-goleiro Pituca (José Dobrew) foi homenageado pela diretoria do São Paulo, onde atuou nos anos 60. O São Paulo voltaria à cidade em 1989, com outro time de base (foto). Desta vez venceu por 2 x 1. No elenco dois jogadores que viraram craques: Cafu e Elivélton.
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Corinthians joga e Pituca dá pontapé inicial O Corinthians, com equipe júnior, veio reabrir o estádio da Av. Rio Branco, que estava fechado para reforma, e venceu o time local por 3 x 0, no dia 4 de setembro de 1996. O jogo começou às 10h00. Os destaques dos visitantes foram Eduardo, o Edu (foto acima) que chegou à Seleção brasileira e o goleiro Yamada. O pontapé inicial coube a Pituca (José Dobrew). O técnico corintiano foi o ex-goleiro Carlos (Copa de 86). O primeiro tempo terminou sem gols.
CARRO
Os próximos lançamentos automotivos no Brasil A segunda metade de 2013 está começando e o mercado automotivo ainda promete boas novidades para quem curte carros. Foram muitos os lançamentos que movimentaram o setor em todos os segmentos no primeiro semestre. Entre os que mais repercutiram, destaque para o novos Chevrolet Prisma, Ford Fiesta hatch e a versão sedã do HB20. Se você está querendo trocar ou comprar um carro, veja o que ainda vem por aí para saber se vale a pena esperar. Divulgação
Kia - Para quem gosta do visual do novo Hyundai i30, mas fica com um pé atrás por conta da motorização 1.6 flex de 126 cv de potência, uma boa alternativa acaba de ser apresentada. A Kia está trazendo ao Brasil a versão hatch do Cerato. Nissan - A chegada do sedã grande Altima está prevista para dezembro e o preço na casa dos R$ 105 mil. O três volumes da Nissan virá com muito capricho no acabamento e boa lista de equipamentos de série. O motor será o 2.5 de 192 cv de potência. Ford - Quem gostou do visual do novo Fiesta hatch, mas está pensando em comprar um sedã, não terá que esperar pela versão três volumes do compacto da Ford. O modelo já está nas lojas. Volkswagen - Um dos lançamentos mais aguardados do ano ainda não está confirmado, mas deverá ser feito ainda em 2013. A Volkswagen é só mistério quando se trata do compacto Up! (foto), que será o modelo de entrada da montadora que deve aposentar o Gol G4. Renault - A nova geração do Logan chegará ao Brasil em novembro completamente renovado. O sedã compacto da Renault vem com a nova identidade da montadora e com as mesmas opções de motorização 1.0 e 1.6 sem grandes mudanças no preço. Citroën -
O C4 Pallas sai de cena para dar lugar ao todo novo C4 Lounge. O sedã médio da Citroën será lançado este mês com motor 2.0 flex de 151 cv e opção THP 1.6 de 165 cv. O preço deve partir da casa dos R$ 60 mil.
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DICAS
Revisão em dia, viagem tranquila Especialista afirma que antes de colocar as malas no carro e o pé na estrada é fundamental fazer uma revisão no veículo para evitar surpresas desagradáveis no caminho
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ai viajar? Para garantir a segurança da sua família, não se esqueça de fazer a revisão do seu carro. A prevenção pode evitar que a sua viagem se transforme em uma dor de cabeça. Segundo Bruno de Angelo, proprietário da GB Mecânica Auto Center, é importante saber que a revisão deve ser realizada com antecedência, pois em caso de reparo ou substituição de peças, o procedimento pode levar tempo. “A prevenção veicular se resume em pneus, freios e amortecedores. São os itens mais importantes que o cliente tem que verificar no carro”. Bruno lembra ainda que, no caso dos pneus, é importante verificar o desgaste e não esquecer de olhar o estepe. “Durante a revisão, nós olhamos a
data de validade, se está permitido para a rodagem, checamos a pressão e o desgaste irregular na banda de rodagem, que pode ser um indicativo de desalinhamento da suspensão, ou de uso de pressão inadequada no pneu por longos períodos”. Rodar com o veículo desalinhado, especialmente na estrada, aumenta o desgaste irregular
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dos pneus, causa trepidações no volante e pode ser perigoso. Além disso, é importante verificar o nível do óleo do motor, sua validade e os demais fluidos e filtros. “Sem contar que é necessário saber se a validade de sua carteira de habilitação está em dia e os documentos do veículo estão em ordem, com o licenciamento e IPVA”.
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PADROEIRA Arquivo
Festa religiosa e desfile no aniversário da cidade
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o dia 4 de setembro, dia de Santa Rosa, às 8h30 haverá uma carreata saindo da praça Conde Francisco Matarazzo Junior com a imagem da padroeira Santa Rosa até a igreja Nossa Senhora de Fátima, ao lado da Casa da Criança. Lá haverá Missa solene em louvor a padroeira Santa Rosa. Após a missa segue a procissão até a igreja Matriz. “Conto com a presença de todos os santa-rosenses”, disse o Cônego Pedro.
Também no 4 de setembro, mas às 17h00, na avenida do Bosque, tem o desfile com as escolas da cidade. Haverá arquibancada para pelo menos 2 mil pessoas. O desfile sai do portão
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do Bosque e vai em direção à Cohab 3. O palanque será montado defronte a padaria Paladar. Além das escolas e bandas locais, teremos atrações das cidades de Itobi e Cajuru.
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RECEITA
Arroz doce verdadeiro Ingredientes
1 litro e meio de leite 2 xícaras de arroz branco ( já lavado) 3 xícaras de açúcar Canela em pau (quantidade a gosto) 1 lata de leite condensado Uma panela bem grande para que o leite ferva e não derrame
Modo de Preparo
- Cozinhar o arroz no leite, juntamente com a canela - 20 minutos depois, mexer de tempos em tempos, acrescentar o açúcar, deixar mais - - 20 minutos e logo em seguida acrescente o leite condensado e deixar mais 20 minutos - Colocar em uma linda travessa - Essa receita é de família - Uma delícia, esse é o verdadeiro arroz doce
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RIO PARDO Arquivo
O
“Eta rio danado”
rio Pardo tem exatos 573 km desde que nasce em Ipuiúna, Minas Gerais e desemboca no rio Grande, na cidade de Colômbia. Apesar de muito castigado por esgotos industriais e caseiros, desmatamento de suas margens, um estudo da USP de Ribeirão Preto mostra que é um rio que apresenta boas condições. Segundo conta o historiador Romeu Antunes no seu Histórias de Santa Rosa de Viterbo, “O rio Pardo é uma criança de 35 milhoes de anos” E nestes milhões de anos, foi palco de grandes ranchadas, pescarias e
caçadas em nossa região, que sobe do Birimbaque na divisa com Serra Azul e vai até a cachoeira de São Pedro dos Morrinhos, em Tambaú. O santa-rosense Bertinho Juns, que já não vive na cidade, é autor do “Oh rio Pardo, oh rio danado, se eu não vou aí, fico desesperado!”, que a moçada cantava quando ia acampar nas suas margens. Um estudo da USP Ribeirão Preto avaliou os habitats, APP - Áreas de Preservação Permanente e qualidade da água em trecho de 550 km do rio e chegou a uma boa conclusão.
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Pardo em boas condições Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto percorreram 550 quilômetros do rio Pardo, entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, e avaliaram ambientalmente doze trechos diferentes. Os resultados apontam que apesar da diminuição das Áreas de Preservação Permanente (APPs), o Pardo apresenta boas condições de habitats disponíveis a várias espécies e uma sensível diminuição da qualidade físico-química da água em 33,3% dos trechos avaliados. “Nos trechos próximos
RIO PARDO Arquivo
às cidades de Ribeirão Preto e Barretos, no Estado de São Paulo, e Ipuiúna, em Minas Gerias, onde foram verificadas atividades humanas nas margens do rio e onde havia redução nas áreas de preservação, a qualidade da água foi inferior quando comparada aos trechos onde havia vegetação preservada”, revela a bióloga Carolina Freitas Sampaio. A pesquisa conduzida pela bióloga teve como objetivo avaliar as condições ambientais no rio Pardo por meio de três métodos distintos: caracterização das Áreas de Preservação Permanente (APP); avaliação da integridade dos habitats; monitoramento de parâmetros físico-químicos da água. Dos 550 km percorridos, foram analisados 12 trechos, entre março de 2011 e janeiro de 2012. O rio Pardo nasce no município de Ipuiúna, no leste do Estado de Minas Gerais, passando entre a Serra do Cervo e pelo município de Poços de Caldas, ainda em Minas Gerais. Mas 84% do seu curso está no Estado de São Paulo, percorrendo 23 municipios da Bacia Hidrográfica de nossa região entre eles, os municípios de Caconde, São José do Rio Pardo, Mococa, Tambaú, Santa Rosa Jardinópolis, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Viradouro e Barretos, até desembocar no rio Grande, na divisa entre São Paulo e oeste de Minas Gerais município de Colômbia Usina Itaipava
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RIO PARDO Pesquisa A avaliação da integridade dos habitats foi considerada com boas condições, de acordo com o protocolo utilizado, em quase 100% dos trechos do rio Pardo analisados na pesquisa. O protocolo avaliou as características do corpo d’água através de 10 parâmetros, como substratos de fundo, estabilidade das margens, erosão, preservação das matas ciliares, dentre outros. Entretanto, as menores pontuações foram em relação à diversidade de substratos de fundo, como pedras, cascalho ou galhos submersos. Além disso, a conservação da vegetação do entorno do rio Pardo também foi apontada como crítica em alguns trechos analisados. “Isso gera condições desfavoráveis à colonização da fauna aquática e pode afetar a biodiversidade, diminuindo os refúgios dos organismos aquáticos, seus habitats e áreas de reprodução”, afirma Carolina. Quanto aos parâmetros físico-químicos, a pesquisadora diz que “eles são atualmente as ferramentas mais utilizadas no monitoramento da qualidade da água em rios”. Nesse quesito foi analisado o pH da água, que
exerce efeitos sobre a fisiologia de diversas espécies aquáticas, a temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e a turbidez, que está relacionada com a passagem de luz pela camada da água. No trecho correspondente à foz do rio Pardo e encontro com o rio Grande na cidade de Colômbia, SP, verificaram-se valores menores de oxigênio dissolvido na água. “O oxigênio dissolvido é essencial para a preservação da vida aquática, já que vários organismos, como os peixes, por exemplo, precisam de oxigênio para respirar”. Em quatro
trechos, sendo eles a nascente do rio, as cidades de Ipuiúna, São José do Rio Pardo e Serrana, o pH da água estava menor que nos demais trechos analisados, principalmente no período chuvoso. Com o aumento das chuvas, aumenta também o transporte de matéria orgânica das margens para o leito do rio, e a decomposição da matéria orgânica pode diminuir o pH da água. Mudanças no pH podem aumentar o efeito de substâncias químicas que são tóxicas para os organismos aquáticos, como os metais pesados, por exemplo.
APP - Em dez trechos de APP – Área de Preservação Per-
manente - avaliadas no trabalho, somente as cidades de Mococa, Casa Branca, Cajuru e Santa Rosa tem grandes trechos bem preservados. “Segundo o Código Florestal Brasileiro, as APP são protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”, diz Carolina. A pesquisadora revela que foram encontradas modificações na maioria das APP como “pastagem, plantações de cana de açúcar, áreas residenciais e área de lazer privada”. Segundo Carolina, essas atividades podem afetar as condições ambientais das APP e comprometer a biodiversidade do Pardo afetando a variedade de espécies do rio se não forem tomadas providências.
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MEMÓRIA
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Café criou ferrovia que descobriu Santa Rosa
município de Santa Rosa de Viterbo, que está comemorando 103 anos de emancipação política, nasceu como conseqüência da cultura do café iniciada em 1840 no Brasil. Do vale do Paraíba, o café saiu procurando terras férteis. Não demorou, estava em São Simão. Com seu desenvolvimento, vieram as ferrovias, caminho mais fácil até os portos. A ponta dos trilhos da Mogyana chegou a São Simão em 1882. O território de Santa Rosa (que seria fundado em 1910) era parte integrante do município de São Simão. A tradição oral menciona que a capela precursora da Matriz de Santa Rosa de Viterbo foi erguida em 1884, e a vila cresceu
Fotos: Centro de Memória de Santa Rosa de Viterbo
A estação (hoje da Cultura) ganhou esse formato em 1914
ao se redor. Henrique Santos Dumont fundou a Fazenda Amália, em 1894, e em 1898 inaugurou o
ramal que a conectou à Mogyana. Em 1900 começou a produzir açúcar e álcool.
Henrique Santos Dumont construiu a base econômica do município
Conde Matarazzo Jr. e Condessa, donos da Amália a partir de 1930
Henrique Santos Dumont, herdeiro da fortuna do pai, ‘Rei do Café’ em Ribeirão, comprou terras enquanto viveu, para anexar à fazenda Amália que a viúva, Amália Ferreira Dumont e seus filhos, venderam em 1920 para uma sociedade composta por três empresários, dentre eles o Conde Francesco Matarazzo que se tornaria dono único dez anos depois. O município libertou-se definitivamente de São Simão com a criação da Comarca, em 1952, e de novo a simbiose civil/ religiosa se manifestou: “Uma notícia alvissareira e ao mesmo
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tempo inesperada correu de boca em boca na véspera do Santo Natal. Havia sido aprovada na Assembléia Legislativa de São Paulo a nova Comarca de Santa Rosa de Viterbo”, escreveu o padre da época, no Livro Tombo da Matriz. A instalação, 4 anos depois, foi manchete de jornal. “Santa Rosa, aos 4 de fevereiro de 1956, completou a sua autonomia com a instalação da Comarca. Para nós foi quase um sonho, pois jamais esperávamos, tão cedo, esse benefício”, reportou ‘O Santarosense’ em 04 de setembro de 1957.
MEMÓRIA
Primeiro ‘4 de setembro’ foi festejado em 1912
Outra comemoração, em 1949, pela volta do nome original
Comemorações civis e religiosas se complementaram no primeiro 4 de setembro festivo da história do município, noticiado pelo jornal ‘Cidade de Santa Rosa’: “Para completar os festejos de regozijo pela volta do antigo nome de Santa Rosa, esta cidade foi solenizada com pomposas festas à padroeira desta cidade de S. Rosa de Viterbo, no dia 4 de setembro”, revelou o semanário em 12 de setembro de 1912. No dia 1º de agosto daquele ano o município, criado como Ibiquara em 21 de dezembro, dois anos antes, passou a chamar-se Santa Rosa, sem o ‘de Viterbo’. Esse nome permaneceu até 1945 quando foi trocado por Icaturama. Em 1949 o nome Santa Rosa de Viterbo foi adotado definitivamente.
O velho coreto e a Matriz de Santa Rosa de Viterbo
DICAS
Coifa, o necessário 2 em 1 da sua cozinha ou área de churrasco
O
cheiro da comida sendo preparada pode estimular o paladar e cativar quem espera pelo prato. Mas também pode contaminar a casa com o cheiro forte e distribuir gorduras pelos cômodos, principalmente a própria cozinha. Cozinhas espaçosas, com janelas, são perfeitas para fazer com que o ar circule e disperse os odores com mais rapidez, mas é inegável que a coifa, depurador ou exaustor fazem a diferença, eliminando os resquícios provocados pelo alimento. A principal diferença entre a coifa, depurador ou exaustor é na sua capacidade de transportar o ar para fora. O exaustor tem essa função básica, de trocar o ar quente da cozinha pelo frio que está fora e com isso, tirando o ar com odores. Os exaustores são modelos mais comuns de serem encontrado nas casas, já que sua instalação é simples, prendendo o eletrodoméstico na parece. O depurador purifica o ar,
retendo-o e filtrando para devolver mais limpo e sem odores. Sua potência é menor que dos exaustores e coifas. É mais portátil e com valor mais acessível no mercado. A coifa exerce a função do exaustor e do depurador, de acordo com sua necessidade, podendo ou não trocar o ar, com dois tipos de instalação, em ilha ou na parede. Na função de exaustor, ela usa sua tubulação para retirar o ar da cozinha para fora da casa e fazer a troca por outro mais limpo. Se for usada como depurador, elas sugam o ar quente, o filtram e devolve purificado. Sua instalação é mais complexa, com a necessidade inclusive de obra para encaixar a tubulação. É também o aparelho mais caro. Entenda como é a estrutura de sua cozinha e sua real necessidade, para fazer a escolha certa. Casa limpa, sem indícios de gordura e odores fortes, para seu conforto e de sua família.
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BELEZA
Esqueça a maquiagem perfeitinha; um pouco de bagunça é tendência Mulheres que nunca conseguiram fazer o traço do delineador perfeito, comemorem! O reinado da maquiagem impecável, sem nada fora do lugar, está com os dias contados. Veja algumas pequenas dicas. BOCA O batom forte – vinho, pink, ameixa - não sai de cena. Em vez de contornar os lábios com lápis de boca e preencher com batom, a sugestão é usar o dedo para aplicar a cor, dando leves batidinhas. Desta forma consegue-se o borradinho-desejo. Para as mulheres que detestam batom, a alternativa é brincar com as texturas dos glosses. O brilho molhado, quase plastificado, também está em alta.
OLHOS Preto, cinza chumbo, verde escuro e vinho são cores que combinam para ser usado à noite. Basta um bom lápis de olho para pintar a pálpebra generosamente e esfumar com o dedo. Pronto, look grunge. Quer modernizar? Aplique gloss ou óleo facial por cima do lápis, e ganhe um borradinho com textura.
PELE Neste aspecto, esqueça a imperfeição. Para poder usar ou a boca ou o olho borradinhos (evite usar os dois juntos) sem parecer uma desleixada, a pele tem que ser maravilhosa. E, nessa estação, pele maravilhosa significa pele aveludada. Para conseguir o resultado desejado, hidrate bem a pele antes de aplicar a base. Escolha uma base que cubra bem
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as imperfeições mais leves da pele, e depois aplique corretivo onde for necessário – eventuais manchas, espinhas, olheiras, etc. O que vai transformar a pele em veludo é o pó, que pode ser compacto ou solto, com cor ou translúcido. Mas nada de passar pó no rosto todo. O que precisa ser mais aveludado é o centro do rosto: testa, nariz e queixo. As têmporas devem manter o brilho da pele hidratada.
COMPORTAMENTO
Sou mulher!
M
aquiar as amigas ou “fazer experiências” com diferentes penteados sempre foi uma paixão para Felipe Ricardo, que hoje prefere ser chamado por Felipa. Bem humorada e tímida, Felipa é uma jovem que sonha não só com uma carreira bem sucedida no ramo de beleza, mas também deseja alcançar a liberdade de ser quem ela foi feita para ser: uma mulher. Desde a infância, ela conta que os pais já notavam a sua preferência por brincadeiras e companhias femininas. Mas só
há três anos foi que ela assumiu para a família que se enxergava no corpo errado. “Sempre apresentei comportamento feminino e na adolescência, quando os hormônios começaram a aparecer, meus pais já sabiam que eu era gay. Mas eu me assumi e disse que eu era diferente, porque eu não queria mais me vestir como menino. Com 14 anos já me sentia frustrada com roupas masculinas”. Crianças transgêneras como Felipa definem-se fora do padrão tradicional ‘menino ou menina’. Porém, de acordo com
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pesquisadores ligados ao centro americano Gender Spectrum, isso não significa que a pessoa não possa futuramente escolher a sua orientação sexual. Segundo os estudiosos, gênero e sexo são conceitos diferentes. Apesar de nunca ter sofrido
COMPORTAMENTO algum tipo de agressão física ou verbal, Felipa admite que pessoas transgêneras como ela ainda sofrem muito preconceito. “No começo, meus pais tinham muito medo de eu ser excluída socialmente. Nunca tive nenhum problema até hoje, porque eu sempre soube me portar perante a sociedade. Sempre respeitei os outros para também receber respeito”. O apoio, o carinho e a compreensão da família foram essenciais de acordo com Felipa. “Não tenho problema em assumir que eu nasci em corpo de menino com mente de mulher. E a minha principal estrutura e de onde vem toda a minha força para viver é da minha família. Muitas pessoas, por falta de estrutura familiar, falta de opor-
tunidade de emprego acabam caindo em um caminho ruim”. Madura e dedicada, a jovem já é formada no curso de maquiagem e pretende terminar o curso de cabeleireiro no próximo ano. “Eu sempre quis trabalhar com beleza. Então meus pais estão pagando um curso na “Embeleze” e me apoiam em tudo”. Não é apenas a vaidade e o talento que motivam Felipa em se dedicar a essa profissão. Para ela, satisfazer as pessoas também é uma grande inspiração. “O quê mais me motiva é ver quando eu faço uma escova em alguém e a pessoa fica feliz por estar bonita. Fico feliz quando vejo as pessoas contentes consigo mesmas”. De acordo com a lei brasi-
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leira, Felipa só poderá realizar o sonho de ser fisicamente uma mulher após fazer 21 anos, apesar de ainda faltar algum tempo para completar esta idade mínima autorizada do procedimento, ela já faz o acompanhamento médico adequado com um endocrinologista e um psicólogo. “Quando fiz os primeiros exames com o médico, ele pode constatar que o meus hormônios femininos são muito mais elevados que os masculinos. E hoje eu já faço um tratamento com um inibidor do hormônio masculino para não desenvolver as características de homem e criar curvas mais femininas. Quero estar preparada para quando fizer 21 anos e poder fazer a cirurgia”.
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ÍNDICE
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SAÚDE
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SOCIAL ADRIANA, NYCOLAS, DEVANIR E LUCAS
VINICIUS, ROGERIA E FERNANDO
ANGELA, WILLIAN, LORRAYNE, DANILO E ALICE TADEU, ROBERTA E MURILO
JEAN E MARIANA
JESSICA, ALESSANDRA E MARCOS
MIRIAN E DAVI
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MARIO, NYCOLAS, MATHEUS, ANDREIA, LUCAS E MARCO
GEOVANNI, LUIS FELIPE, REGIANE E JUNIOR
SOCIAL
JOANA, MAYRA, MARIA E CAROL JESSICA, NAIARA, CAIO, LUCIANA, AMANDA, MARILIA, GUSTAVO, VALERIA E GABRIEL GEISA, MARIA EDUARDA E VAGNER
FLAVIO E DAIANE
MARLI, JULIANA E PEDRO H.
NATALIA, LAIANE, MARILIA E DANDARA
FERNANDINHO E TATI
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ERMELINDO E ROSIANE
SOCIAL ALEX E CECILIA
CAIO E ANA PAULA
ANA FLAVIA E GABRIEL
MARILIA E BETE IARA, SISA E TOMAZ
THIAGO, LARISSA E RITA
ROBERTO E CRISTINA
ROCIO E MARCIO
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TALITA E RICARDO
SOCIAL FATIMA E JOSÉ RENATO
José Leandro, Marli, Alessandra, Maisa e Alberto
Ana e Ricardo Amici
Maria do carmo e Natalia Teodoro
Cassia liveira, Dany Abaqui e Adriano Queiroz
ISABELE E A FILHA MEL
GEMA,ROBERTA E LUMA
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CLIQUES Dr. Fábio Meirelles elogia a professora Estela pela qualidade da revista pardo
Os amigos da Tate & Lyle festejam em Nhumirim
A dupla Renam e Renato, apontarm Mimi, nome que glorifica e identifica!! Vovó Andéa, Tainá e Lorena
Amigos comemoram aniversário de Edgar e irmão
Sílvia e Bolinha com o filho Raul
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Sテグ FRANCISCO
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