O Jornalzão, edição 1220

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Diretor: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Santa Rosa de Viterbo, 28/09/2019 - Ano 25 - N.º 1.220 - Semanal - Preço do exemplar

Justiça aceita pedido de RJ do Grupo Moreno “Não há planos de demissões”, diz advogada

R$ 3,00

Em crise, prefeitura não paga salários no mês Dívida com plano de sáude passa dos R$ 400 mil

Polícia prende ladrões que roubaram três comércios Um deles foi autor dos furtos das TVs da prefeitura

Recapes - Algumas ruas da cidade começaram a receber recapeamento asfáltico e a qualidade de alguns deles foi questionada, como no Morumbi. A rua São Luiz (foto) uma das piores, deve ser recapeada na próxima semana.

Dívidas do Grêmio Recreativo passam de R$ 800 mil

Lançamento será terça no Centro Cultural

Pesquisadores da USP e Unesp lançam Atlas “Microbialitos do Brasil”

Delegado diz que vítimas reconheceram bandidos pelas roupas e pelas vozes. Um deles deixou rosto à mostra em um dos roubos

‘Mala Som’, mais de 20 anos anunciando sepultamentos Vem aí a 11ª Caminhada da Fé

Vândalos agem e depredam campos de futebol de Nhumirim e Nosso Teto

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Em crise, prefeitura 'atrasa' salários Com plano de saúde dos servidores dívida é de mais de R$ 400 mil Acostumados a receber até o último dia do mês, os servidores municipais foram surpreendidos ontem com um comunicado pregado na "chapeira" avisando que os salários de setembro serão pagos em 1º de outubro, terça-feira (foto).

Por lei a prefeitura pode pagar até o 5º dia útil do mês, mas há tempos era pago antes do final do mês. Este atraso de um ou dias pode parecer pouca coisa, mas não é. "O que está ocorrendo é que os recursos estão escassos e a prefeitura vai utilizar do repasse maior, feito no último dia do mês, para pagar salários. Esse repasse era utilizado para pagar os compromissos a vencer no começo do mês, e como será utilizado para pagar salários, pode e deve significar atrasos nos pagamentos futuros a vencer", explicou um ex-servidor da área de finanças da prefeitura.

E uma simples olhada no Portal da Transparência municipal mostra o

que disse o ex-assessor, os atrasos já começaram. O plano de saúde dos funcionários, São Francisco Clínicas, está com pagamentos atrasados de aproximadamente 410 mil reais. A prefeitura retém do servidor, mas não está repassando ao plano de saúde. O último pagamento foi de 88 mil reais, metade do valor mensal relativo a julho de 2019. Como outubro está chegando, o atraso pode chegar a 4 meses.

Arrecadação igual - A prefeitura apresentou

um orçamento para 2019 de pouco mais de 82 milhões de reais, o que na época causou surpresa, pois a previsão mais otimista era que a prefeitura arrecadaria o mesmo que em 2018, ou seja, cerca de 60 milhões de reais. Até ontem, 47 milhões haviam sido arrecadados, o que reforça a previsão da arrecadação de 60 milhões.

O que preocupa são as despesas, que em números de julho de 2019, segundo o TCE - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, batiam na casa dos 50 milhões de reais.

Receitas prefeitura, mês a mês Janeiro ................................ R$ 5.929.031,74 Fevereiro ............................ R$ 6.749.861,22 Março ................................. R$ 5.088.202,77 Abril ................................... R$ 4.864.701,57 Maio ................................... R$ 5.109.181,68 Junho .................................. R$ 4.504.946,08 Julho ................................... R$ 6.276.176,67 Agosto ................................ R$ 4.665.085,36 Setembro .........R$ 3.813.926,15 (até ontem) Total ................................. R$ 47.001.113,24

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Grupo Moreno em recuperação: "não há planos de demissões" Justiça aceita pedido de recuperação judicial feito pelo grupo do setor sucroenergético em função de reflexos da crise; dívidas são da ordem de R$ 1,5 bilhão, a maior parte delas com instituições bancárias O juiz Valdemar Bragheto Junqueira, da Comarca de São Simão, aceitou o pedido de recuperação judicial feito pelo grupo Moreno na semana passada. Com dívidas de R$ 1,5 bilhão, o conglomerado solicitou o recurso com o objetivo de negociar com os bancos, os principais credores.

Segundo a advogada Fabiana Solano, do escritório Felsberg Advogados, representantes da empresa, cerca de R$ 1,2 bilhão das dívidas é com os bancos, além de fornecedores e trabalhadores.

"O objetivo é que a empresa consiga um respiro e possa conversar com os bancos em bases reais. E que possa continuar suas atividades, sem interromper as operações", afirmou a advogada.

Com 60 anos de história, o grupo é formado por três usinas no Estado de São Paulo: em Luís Antônio, Monte Aprazível e Planalto, as duas últimas na região de Rio Preto. As

três unidades têm capacidade para moer 13 milhões de toneladas e empregam cerca de 3 mil pessoas. O grupo ainda conta com plantação de cana-de-açúcar, produtores rurais e geração e comercialização de energia elétrica.

O pedido de recuperação judicial (RJ) foi necessário, segundo consta no processo, em função da crise pela qual o setor sucroenergético enfrenta nos últimos anos - e que não se restringe ao Grupo Moreno. Dentre os motivos, falta de incentivo ao etanol, controle dos preços da gasolina, maior produção do açúcar no mundo, entre outros. "O setor tem enfrentado uma crise há mais de dez anos, crise que não tem sido passageira e que tem dificultado sustentar a operação", afirmou Fabiana.

Outra questão, segundo o processo, é que o grupo, desde 2015, não tem tido acesso a financiamentos bancários a um custo ra-

zoável.

Terceiros - A empresa afirma ainda, no pedido, que parte considerável da cana processada é adquirida de terceiros e que os preços estão acima do estabelecido no Conselho dos Produtores de Cana de Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo (Consecana). "Fato é que, em meio à crise financeira, o Grupo Moreno não possui recursos financeiros para continuar investindo adequadamente na lavoura, na indústria, na renovação dos maquinários e, ao mesmo tempo, fazer frente ao cumprimento das obrigações assumidas com seus credores financeiros".

De acordo com a decisão judicial que aceitou o pedido de RJ, há suficientes indícios que apontam para a possibilidade de soerguimento (revitalização) da empresa, não se identificando nesta primeira análise irregula-

ridades que viessem a impedir o processamento da recuperação.

Dessa forma, ficam suspensas todas as ações ou execuções contra a empresa recuperanda pelo prazo de 180 dias, estendida a suspensão àquelas movidas pelos credores particulares dos atuais sócios solidários.

Plano - Segundo a advogada, o plano de recuperação já começou a

ser desenhado. A Justiça determina um período de 60 dias para que seja apresentado, prazo esse que é acompanhado pelo administrador judicial designado pelo juiz, no caso a empresa Laspro Consultores. "Ainda não há nada determinado, mas pode envolver a alienação de uma das unidades, e vai depender das negociações que continuarão a ser conduzidas com os bancos", disse.

Fabiana afirmou ainda que o grupo trabalha para que a RJ tenha o menor impacto possível sobre os trabalhadores.

"Temos poucas verbas trabalhistas em atraso e os pagamentos estão acontecendo. Queremos que reflita o mínimo possível na questão social". Para tranquilizar as equipes, afirmou ainda que não há planos de demissões, o que podem ocorrer são situações incidentais.

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EDITORIAL Esta semana um amigo de São Simão esteve nos visitando. E reclamou da qualidade das ruas de Santa Rosa. E alfinetou: não arruma aqui porque os caminhões de Santa Rosa trabalham tudo em São Simão. E ele continuou afirmando que por várias e várias vezes viu caminhões daqui trabalhando lá. Disse que um caminhão VW estava auxiliando no tapa-buraco e que lá ficou por uma semana. Afirmou também que um caminhão pipa da prefeitura daqui se acidentou lá, coisa pequena, mas que causou danos no veículo. Disse também que uma pá carregadeira da prefeitura de São Simão pegou fogo e deu perda total.

Para que um veículo da prefeitura daqui trabalhe fora é necessário autorização legislativa e isso não ocorreu. Isso precisa ser investigado, pois é um absurdo nossa cidade abandonada, suja, com tantos buracos nas ruas e com nossas máquinas que ainda estão de pé trabalhando gratuitamente em outra cidade. É uma vergonha.

Para se ter uma ideia do descaso com a frota municipal, hoje nenhuma pá carregadeira da prefeitura está funcionando. Todas estão paradas por falta de peças. E com tanto serviço em ruas e praças sendo necessários, as máquinas públicas trabalham em locais particulares, sem recolhimento adequado das taxas. É uma verdadeira ciranda de máquinas, sem controle algum, fazendo favorzinho pessoal para esse ou aquele correligionário. Isso tem que acabar. Máquina pública tem que trabalhar nos espaços públicos, cuidar das ruas, estradas, acostamentos, etc. Quem quer máquina para serviços particulares, que contrate de particulares. Em alguns casos o recolhimento da taxa só foi feito quando o Jornalzão denunciou e em outros, mesmo com denúncia a taxa não foi recolhida e ficou por isso mesmo. E enquanto essas máquinas ajudam um vereador aqui, um riquinho ali, as nossas ruas estão sujas e os buracos só aumentam.

Esse final de ano será de penúria para a prefeitura. A falta de dinheiro já está afetando muitos setores. Não tem dinheiro nem para trocar uma lâmpada de uma escola municipal, queimada a tempos, cujo diretor quer fazer "vaquinha" com os professores para comprar. UMA LÂMPADA. Mas se analisarmos calmamente, é claro que a administração não vai andar.

E nem vamos analisar a competência de cada um, que cremos, devem ter. O prefeito é ausente. O Chefe de Gabinete, de fora, aparece pouco. A Diretora de Edu-

EXPEDIENTE O JORNALZÃO CNPJ 24.933.354/0001-57 Redação: rua Condessa Filomena Matarazzo, 58 - Centro - Santa Rosa de Viterbo-SP - CEP 14.270-000 Celular e whatsapp: (16) 99373.25 33 - Diretor de Redação: André Moussa Free lancer - Gabriel Caldas e Romeu Antunes Contato Comercial: Daniel Pereira Tiragem: 2.000 exemplares - Circulação: Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Tambaú e Cajuru Periodicidade: Semanal - R$ 3,00 por exemplar - E-mail: ojornalzao@ojornalzao.com Impressão: Grafisc, São Carlos. “Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião do jornal.” O JORNALZÃO É AFILIADO À ABRARJ

cação, Cultura, Esportes e Turismo, de fora, chega tarde e sai cedo, devido a outros compromissos e diz que trabalha na hora do almoço para compensar. A Diretora de Finanças, de fora, em pelo menos um dia da semana é ausente porque dá aulas em outra cidade. O advogado foi denunciado por dividir o seu tempo de advogado do município com suas causas particulares.

Imagina se isso é uma empresa privada. Teriam tais regalias? Não pode dar certo assim.

Em 2017, Nando trabalhou com 38 funcionários comissionados. Em 2018, em nome da crise, diminuiu para cinco. A pressão aumentou, principalmente por aqueles que o apoiaram. Hoje são 37.

O resultado é nada mais do que esperado: dívidas. A prefeitura gasta muito errado pela ineficiência da gestão. Não tem gente comandando, não tem gestão. O olho do dono engorda os porcos, já diziam os antigos. E é bem assim mesmo. O desperdício é latente. Se não há planejamento gasta-se mal. Imagina sem planejamento e sem gestores presentes. Ficam dois ou três assessores carregando o piano e claro, sobrecarregados, cometem erros, pois têm que cuidar dos seus e dos outros. Em uma arrecadação anual de 60 milhões, se o desperdício é de 15%, estamos falando da bagatela de 9 milhões de reais jogados no lixo por falta de planejamento e gestão. Isso sendo otimista com a atual administração. Para ter uma ideia do que estamos falando, somente no processo de mudança de local do novo cemitério foram jogados na lata do lixo mais de 60 mil reais. Seu dinheiro no lixo, caro leitor.

Acredite, buracos de ruas e sujeiras nas ruas são os menores de nossos problemas.

Boa notícia trazida pela advogada contratada pelo grupo Moreno afirmando que por enquanto não há planos para demissões. São cerca de 300 santa-rosenses trabalhadores da Central Energética Moreno que respiram aliviados.

CHICO XAVIER Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Que fazemos do Mestre?

"Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?"

- Pilatos. (Mateus, 27:22)

Nos círculos do Cristianismo, a pergunta de Pilatos reveste-se de singular importância.

- Que fazem os homens do Mestre Divino, no campo das lições diárias?

Os ociosos tentam convertê-lo em oráculo que lhes satisfaça as aspirações de menor esforço.

Os vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através da qual façam mostruário permanente de personalismo inferior.

Os insensatos chamam-no indebitamente à aprovação dos desvarios a que se entregam, à distância do trabalho digno.

Grandes fileiras seguem-lhe os passos, qual a multidão que o acompanhava, no monte, apenas interessada na multiplicação de pães para o estômago.

Outros se acercam d'Ele, buscando atormentálo, à maneira dos fariseus arguciosos, rogando "sinais do céu".

Numerosas pessoas visitam-no, imitando o gesto de Jairo, suplicando bênçãos, crendo e descrendo ao mesmo tempo.

Diversos aprendizes ouvem-lhe os ensinamentos, ao modo de Judas, examinando o melhor caminho de estabelecerem a própria dominação.

Vários corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam, como a esposa de Zebedeu, sobre a distribuição dos lugares celestes.

Outros muitos o acompanham, estrada afora, iguais inúmeros admiradores de Galileia, que lhe estimavam os benefícios e as consolações, detestandolhe as verdades cristalinas.

Alguns imitam os beneficiários da Judeia, a levantarem mãos-postas no instante das vantagens, e a fugirem, espavoridos, do sacrifício e do testemunho.

Grande maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará de Jesus e acaba crucificando-o, com despreocupação do dever e da responsabilidade.

Poucos imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições até a morte.

Raros copiam Paulo de Tarso que se ergue, na estrada do erro, colocando-se a caminho da redenção, através de impedimentos e pedradas, até o fim da luta.

Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia.

Emmanuel Página extraída do livro "Vinha de Luz" - Psicografia de Chico Xavier

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Pesquisadores lançam Atlas "Microbialitos do Brasil" nesta terça-feira no Centro Cultural Um livro magnífico com cerca de 400 páginas conta boa parte da história dos microbialitos no Brasil, com capítulo especial voltado a Santa Rosa de Viterbo, com destaques para os "gigantes biostromas de estromatólitos associados a restos de mesossauros" do município, mais especificamente no sítio arqueológico do Calcário Ph7, local que há 280 milhões de anos era mar.

E este Atlas terá

seu lançamento na próxima terça-feira, dia 1º, às 17h30, no Centro Cultural, ao lado do Espaço Mogiana. Estarão presentes os autores, professores da USP, Thomas Fairchild, e da UNESP, Rosemarie Rohn e Dimas Dias Brito, que assina artigo nesta página.

O Atlas mostra que Santa Rosa tem um dos maiores patrimônios geológicos do Brasil. Das 400 páginas do Atlas, 20 são dedicadas ao nosso município.

Sobre Educação, Ciência, Meio Ambiente e os extraordinários estromatólitos de Santa Rosa de Viterbo Dimas Dias-Brito, Geólogo, Professor e Pesquisador, UNESP Rio Claro Nosso magnífico planeta Terra - azul e arredondado, como visto e fotografado do espaço, e que gira em torno do Sol - é semelhante a um abacate redondo: tem uma casca fina, um material pastoso por baixo e um núcleo central. Da superfície ao centro da Terra são quase 6400 km. É na superfície da casca que nós e os demais seres vivos vivemos e nos relacionamos. Isto porque tal superfície está envolvida por uma atmosfera gasosa que nos é vital, nos oferecendo água,

conforto térmico e proteção contra os raios solares ultravioleta.

A casca da Terra, ou crosta terrestre - como chamada pelos geólogos tem uma espessura média de 30 a 40 km e é formada por material rochoso sólido. É fragmentada em grandes placas, parecendo uma bola de futebol com seus gomos. Tais placas se deslocam muito lentamente no material pastoso quente que está por baixo. Terremotos ocorrem quando há atritos entre as placas; de outra parte, pelas fissuras profundas da crosta o material pastoso chega à superfície, formando as rochas

escuras, popularmente chamadas de "pedra ferro", muitas vezes vendidas como brita ou usadas na pavimentação de ruas e calçadas. Com o passar de um longo tempo, sob a ação do clima, estas rochas escuras dão origem a um solo muito fértil, a "terra roxa", muito conhecido em algumas regiões do Brasil.

coberta pelas águas dos oceanos e mares. Já nos continentes, a crosta terrestre, com diferentes tipos de rochas, pode estar

Quando fazemos uma viagem por terra ou de avião, ou observamos imagens ou fotografias aéreas, percebemos que a superfície da crosta é irregular, exibindo montanhas, colinas, vales, depressões e planícies.

Grande parte dela está

coberta por solos, areias de deserto, vegetação, água doce e cidades. É nessa superfície, coberta ou não por águas, mas iluminada pelo sol, que se dá a forte interação entre a vida e o mundo inorgânico. Aí está verdadeiro lar planetário e com o qual

Aí está verdadeiro lar planetário e com o qual nós, os humanos, deveríamos ter extremo cuidado

nós, os humanos, deveríamos ter extremo cuidado.

Está mais que provado que nós temos grande força para modificar as condições naturais da superfície terrestre. Por isto, precisamos, cada vez mais, ampliar nossa consciência sobre os riscos que corremos com as nossas ações modificadoras. Se inadequadas, estas ações não só prejudicam a natureza, mas também as próprias comunidades humanas que dela são parte.

O conhecimento científico sobre o funcionamento planetário é essencial para que dilatemos nossa consciência ambi-

ental. E a ciência está a mostrar que se continuarmos na trilha que estamos, deixaremos um futuro amargo para os nossos descendentes. A ignorância é má conselheira e nos leva a ações negativas que conduzem às queimadas e derrubadas das florestas, à poluição das águas superficiais e subterrâneas, à contaminação do ar, à perda da biodiversidade, à degradação dos solos, ao uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras.

Cada um de nós deve agir, em cada canto de seus territórios, por uma Terra mais salutar para todos seus habitantes. Se se avançar no rompimento do equilíbrio natural, o pró-

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prio planeta, para reconquistar seu equilíbrio, irá se rearranjar e imporá mudanças climáticas de proporções globais, o que nos afetará em cheio!

Geólogos, geógrafos, agrônomos, oceanógrafos, ecólogos e biólogos estão entre os profissionais centrais que, utilizando-se de princípios da física, química e matemática, estudam a superfície planetária e comunicam este conhecimento à sociedade. Assim, a boa formação destes profissionais depende de muita seriedade e de fortes investimentos governamentais em Educação e Ciência.

Sem Educação e Ciência não podemos compreender o funcionamento do mundo natural, saber de onde viemos e como devemos lidar corretamente com o nosso planeta, de forma a evitar os desequilíbrios e as catástrofes ambientais. Sem escolas que estimulem a criatividade das crianças, dos adolescentes e universitários, não se chega à ciência que inova, que produz novos conhecimentos e avanços tecnológicos. E sem desenvolvimento tecnológico não se tem avanços para facilitar a vida humana e nem descobertas que interessam ao desenvolvimento do nosso país. Assim, é dever de todos estimular e defender com energia as ações em prol da Educação e das Ciências, sejam elas humanas ou exatas, básicas ou aplicadas. Não há outro caminho a seguir, a menos que sejamos irresponsáveis e indiferentes à deterioração de nosso mundo, de nossas zonas rurais e particularmente de nossas cidades.

Cabe aos geólogos o estudo das rochas da crosta terrestre, que contêm uma parte considerável da história do nosso planeta. Estudando no campo e nos laboratórios os materiais colhidos em pedreiras, montanhas ou em poços perfurados para obtenção de petróleo ou água, os geólogos decifram a origem dos diferentes territórios da Terra, estejam eles na China, Austrália, Índia, Canadá, Brasil ou em outro país qualquer. Seus estudos revelam não só as características das rochas, mas

O que chama a atenção neste caso de Santa Rosa de Viterbo é o grande tamanho das estruturas, sendo elas as maiores do gênero em toda a superfície do Brasil o seu ambiente de formação e suas transformações, bem como seu potencial econômico para armazenar petróleo, água, diamantes, metais (ouro, ferro, cobre, prata etc) e sua utilidade para agricultura e construção civil.

São os geocientistas que, investigando e fazendo comparações entre materiais de diferentes regiões da Terra, trazem luz sobre a origem e evolução dos territórios naturais. Determinado tipo de descoberta, mesmo não tendo valor econômico, pode ter enorme valor científico, pois nos ajuda a compreender mais uma parte da história de nosso planeta. De início chama a atenção de um grupo de especialistas da comunida-

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de nacional, depois internacional, mas em seguida pode interessar à comunidade envolvida com a ciência aplicada; ganha, assim, ainda mais destaque.

Este o caso da descoberta feita em Santa Rosa de Viterbo, situada na região de Ribeirão Preto.

Santa Rosa tem seu território situado na borda leste da vasta Bacia Sedimentar do Paraná, que ocupa partes do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Uma das áreas do município contém uma preciosidade geológica e geobiológica, ímpar na América do Sul. Estava escondida debaixo de uma cobertura de rochas argilosas avermelhadas, tendo sido colocada à vista graças ao processo de extração de calcários dolomíticos que são usados na correção da acidez de solos. Estes calcários são constituídos por marcantes estruturas no formato de baguetes (pães alongados) de grande dimensão (com até sete metros de comprimento), tendo, quando fatiadas, e olhadas de frente, aspecto de domos (que atingem até três metros de altura).

Tais estruturas foram produzidas sob a ação de bactérias há 280 milhões de anos, na beira de um extenso e raso "mar" que cobria, inclusive, partes do território africano.

Os geólogos chamam estas estruturas de estromatólitos ou microbialitos. O que chama a atenção neste caso de Santa Rosa de Viterbo é o grande tamanho das estruturas, sendo elas as maiores do gênero em toda a superfície do Brasil. Além disso, merece destaque a presença de

fósseis de répteis parecidos com um lagarto que ocorrem entre os domos bacterianos. Como estes fósseis também são encontrados em território africano em rochas de mesma idade que as do Brasil, eles foram usados, já no final do século XIX e na parte inicial do século XX, como argumento

Dessa forma, fica claro que Santa Rosa de Viterbo tem um patrimônio científico, educativo e cultural de primeira linha de que a América do Sul e África estavam ligadas naquele tempo (tais répteis jamais teriam tido condições de atravessar um oceano!). Somente muito mais tarde, há 115 milhões de anos, houve o surgimento do Oceano Atlântico Sul e as regiões sulamericana e africana.

Na África, especificamente na Namíbia, também existem, e são bem famosas, estruturas seme-

lhantes às de Santa Rosa de Viterbo. Por isto são visitadas por geocientistas de várias partes do mundo. Também na costa oeste da Austrália ocorrem numerosas e magníficas estruturas bacterianas vivas, que formam domos algo parecidos com os de Santa Rosa. São, todavia, menores. Como as bactérias foram os primeiros seres vivos a surgirem no nosso planeta, há 3,8 bilhões de anos, tais ocorrências australianas têm enorme importância para os estudos biológicos e paleobiológicos. Por conta disto, aquela região é palco de visitas frequentes por diferentes especialistas de todo o mundo: biólogos, ecólogos, paleontólogos e geólogos.

A descoberta do Pré-Sal pela Petrobras, já há 14 anos, revelou um gigantesco volume de petróleo de boa qualidade nas bacias de Santos e Campos, a 250 km do litoral.

As pesquisas geológicas mostraram que o petróleo está armazenado, pelo menos em parte, em calcários de origem bacteri-

ana. Por conta disso, os geólogos da indústria petrolífera passaram a visitar Santa Rosa de Viterbo para fazer comparações; Santa Rosa não tem petróleo, mas tem rochas que, em algum grau, guardam semelhança genética com os calcários do PréSal brasileiro.

Dessa forma, fica claro que Santa Rosa de Viterbo tem um patrimônio científico, educativo e cultural de primeira linha; algo diferente, atrativo; algo que os demais municípios brasileiros não têm.

Urge, pois, uma ação definitiva, a contar com a colaboração de diferentes atores, para que se preserve uma porção pequena, mas representativa, deste patrimônio geobiológico único.

Por conta de sua relevância, as rochas calcárias microbianas de Santa Rosa de Viterbo mereceram um capítulo de destaque no livro "Atlas dos Microbialitos do Brasil", agora apresentado ao município no mês de comemoração do aniversário da cidade.

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EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2729 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº.

I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // JOÃO LUIS DA SILVA e ELINARA DIANY RODRIGUES //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascido aos vinte (20) de julho de um mil novecentos e oitenta e oito (1988), profissão auxiliar de almoxarife, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Albina Pedreschi, 25, Luiz Gonzaga, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de JOÃO BATISTA DA SILVA e de dona ELIZETE CLAUDINO DE PAULO SILVA. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos quinze (15) de dezembro de um mil novecentos e noventa e cinco (1995), profissão auxiliar de escritório, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Albina Pedreschi, 25, Luiz Gonzaga, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de OSNI BENTO RODRIGUES e de dona SONIA PRIMO RODRIGUES. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2730 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº.

I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // ABNER HENRIQUE WIESEL MONTEIRO e LETÍCIA CRISTINA DA FREIRIA MORETTI //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascido aos trinta (30) de abril de um mil novecentos e oitenta e oito (1988), profissão empresário, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Albina Pedreschi, 751, Luiz Gonzaga, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de BOANERGES MONTEIRO e de dona MEIRI ROSELI WIESEL MONTEIRO. Ela, natural de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, nascida aos cinco (05) de julho de um mil novecentos e noventa e quatro (1994), profissão dentista, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Ovandro Cintra, 139, Jardim Morumbi, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de RENATO MORETTI e de dona ELEANDRA CRISTINA DA FREIRIA MORETTI. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2731 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº.

I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // GILBERTO FONTES DA SILVA e ÉRICA PAULA ALAIÃO //.

Ele, natural de Toledo, Estado do Paraná, nascido aos vinte e nove (29) de abril de um mil novecentos e noventa e quatro (1994), profissão gerente, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Vereador Paulo Xaviér, 101, Nova Viterbo, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de IZAQUEU FONTES DA SILVA e de dona MADALENA GOMES DA SILVA. Ela, natural de Santa Rita do Passa Quatro, Estado de São Paulo, nascida aos dezessete (17) de novembro de um mil novecentos e noventa (1990), profissão cabeleireira, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Vereador Paulo Xaviér, 157, Nova Viterbo, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de PAULO DONIZETI ALAIÃO e de dona EDNA APARECIDA FERREIRA ALAIÃO. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2732 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº.

I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // JOSÉ FAGNER SILVA e BRUNA MARIA ONELIA QUEIROZ MOREIRA DA SILVA //.

Ele, natural de Maceió, Estado de Alagoas, nascido aos trinta e um (31) de março de um mil novecentos e noventa (1990), profissão Tratorista, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Antonio Pagin, 76, Nosso Teto, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de JOSÉ AMARO SILVA e de dona MARIA SOARES DA SILVA. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos dezoito (18) de março de um mil novecentos e noventa e um (1991), profissão do lar, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Antonio Pagin, 76, Nosso Teto, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de JOÃO MOREIRA DA SILVA e de dona MARIA ONELIA QUEIROZ MOREIRA DA SILVA. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2733 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº.

I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // VITOR GRANZOTTO YAMUNDO e IZIANE DE FATIMA SOUZA //.

Ele, natural de Santo André, Estado de São Paulo, nascido aos cinco (05) de setembro de um mil novecentos e oitenta e dois (1982), profissão serralheiro, estado civil divorciado, domiciliado e residente à Rua Nelson Baruco, 113, Jardim Itamaraty I, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de CLAUDECIR YAMUNDO e de dona MARIA ANGELICA GRANZOTTO. Ela, natural de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, nascida aos onze (11) de abril de um mil novecentos e oitenta e seis (1986), profissão operadora de máquina, estado civil divorciada, domiciliada e residente à Rua Nelson Baruco, 113, Jardim Itamaraty I, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de ADÃO NOGUEIRA DE SOUZA e de dona ROSA SOARES DE SOUZA. Se alguém souber de algum impedimento ao casamento de algum dos contraentes acima, oponha-o na forma da lei. Eu, Gisele Calderari Cossi - Oficial.

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Paredes do campo de Nhumirim são pichadas O estádio Antônio Fulgêncio de Castro, em Nhumirim foi alvo de vandalismo na semana passada. Várias paredes foram pichadas com tinta vermelha, entre elas os vestiários, no seu interior e exterior, escadaria e nem a geladeira que fica dentro do bar escapou.

Entre as mensagens que foram escritas, podem-se notar as siglas: "PJL", "Matue 777", "Art Atack" "Ha Ha!!" "Só Noiz" "Art: 157"(uma referência ao código penal que qualifica o roubo, isto é, subtrair algo de alguém mediante ameaça ou violência), suástica, desenho de maconha, uma frase de afronta a polícia, entre outros rabiscos. Um funcionário da prefeitura, quando foi até o local no último sábado (21) fazer a marcação do gramado se deparou com esses rabiscos na parece. Ainda não se sabe quem foi o responsável pela ação.

Situação rotineira - Não é de hoje que o estádio de Nhumirim vem sendo alvo de vandalismo, além de pichação, que já aconteceu em outras oportunidades, os vidros do vestiário e bar estão quebrados, portas, cadeados e fechaduras foram arrebentados, as grades ao arredor do campo possuem grandes buracos, além de que, segundo atletas que jogam futebol no local aos sábados e domingos, relataram que motociclistas usam o gramado como pista.

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Polícia Civil prende "gordo e magro" suspeitos de três roubos no comércio Os dois tinham passagem pela polícia. Um deles estava envolvido nos furtos das TVs da prefeitura

Palestra - Polícia Militar realiza palestra sobre os malefícios das drogas.““Na manhã desta terça-feira (23) de Setembro Policiais Militares de Santa Rosa de Viterbo realizaram palestra para 75 alunos do ensino médio.“A ação foi desenvolvida após a diretora de ensino do colégio COC solicitar a palestra visando a conscientização dos alunos sobre os malefícios das drogas.

Corta-pipas - Campanha educacional de trânsito, juntamente com o departamento municipal trânsito, com a doação e instalação de antenas corta-pipas para motocicletas.“O tema definido, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para o ano de 2019 é “NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA”.

O Delegado Gabriel Freiria das Neves e sua equipe prendeu os dois envolvidos nos roubos a Panificadora Romavili, Drogal e Supermercado São Paulo. Eles roubaram nos três estabelecimentos cerca de 1.800 reais.

Os três roubos foram muito parecidos. Os indivíduos chegavam no caixa, anunciavam o roubo e enquanto o "gordo" esvaziava o caixa, o "magro" ficava vigiando, simulando estar armado.

Na Panificadora Romavili um dos envolvidos, o gordo, participou sozinho e nos outros dois, Drogal e Supermercado São Paulo, teve a participação de um comparsa.

"Fizemos uma ampla investigação com toda equipe, principalmente o investigador Paulo Rogério Marcussi, e os indivíduos foram reconhecidos

pelas vítimas", explicou o delegado.

Pelas características físicas a investigação levou ao principal suspeito, participante dos três roubos. Em diligência, a equipe do delegado encontrou na casa dele as roupas utilizadas nos roubos.

Após mais investigações, a polícia civil encontrou as roupas do comparsa, utilizadas no roubo ao Mercado São Paulo, que

Amanhã tem volta ciclística no Mirante A Domínio Informática com a organização da OM - Eventos e Turismo realiza amanhã o Bike Tour ao Mirante. O evento terá uma estrutura completa de apoio aos atletas com frutas, água, bolo, café, carro de apoio, resgate, bike, guias para quem não tem experiência e até medalhas para os 50 primeiros inscritos.

A concentração começará às 7h, no "Estrela Azul", onde terá sorteios de bonés, caramanholas, lavagem para a bicicleta, bomba e vale inscrição. A saída será por volta das 8h, sentido Nhumirim, passando pela Cachoeira dos 9 até chegar ao Mirante e retornando ao "Estrela", completando assim 20km.

Ciclistas iniciantes - A pedalada será focada para ciclistas de nível iniciante, tendo um trajeto considerado curto e apenas nas proximidades de Santa Rosa. "Ideal para quem está começando no esporte, mas para alguém que não pratica e não tem costume de pedalar nem na cidade, aí pode ficar cansativo, mas é perfeitamente possível fazer", explica Hugo Moraes, da OM. As inscrições se encerraram ontem, e custavam R$15 a inteira e R$7,50 a meia, porém, serão reabertas amanhã antes do tour, a partir das 7h. Crianças a partir de 14 anos podem participar com autorização e acompanhante. Idosos não pagam para pedalar no evento.

estavam abandonadas em um terreno próximo. As roupas foram reconhecidas por familiares como sendo do "magro".

"Chamamos então as vítimas e colocamos as roupas nos suspeitos e pedimos para eles falarem exatamente o que disseram nos roubos e todos os reconheceram", contou o delegado.

Segundo doutor Gabriel, em um dos roubos o "gordo" foi reconhecido sem a máscara. "Ele deu uma bobeira e uma pessoa o reconheceu", disse.

O delegado exaltou a importância das câmeras de vigilâncias instaladas nos estabelecimentos, que tiveram papel fundamental na investigação.

"Além da investigação bem conduzida, as câmeras e o envolvimento da população no disque denúncia foram fundamentais para a elucidação destes crimes", comemorou o delegado.

Eles estão à disposição da justiça e a prisão

preventiva deles foi pedida ontem.

Parceria no crime - Os dois indivíduos, gordo e magro, são vizinhos, moram na mesma rua.

Eles ficaram presos juntos por algum tempo e estreitaram as relações na cadeia. O gordo saiu dias antes do primeiro roubo na Romavili. Ele havia sido condenado pelo roubo no posto de atendimento do Banco do Brasil em frente ao Bosque Municipal, com o mesmo "modus operandi".

O magro também esteve preso recentemente pelo furto de 10 televisores da prefeitura municipal. Na ocasião, 57 aparelhos de televisão foram furtados do almoxarifado da prefeitura e revendidos a populares.

Segundo o delegado eles negam veementemente a autoria, "mas as provas e o reconhecimento das vítimas são contundentes e temos a certeza da autoria".

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SOM VOLANTE

Mala Som, mais de 20 anos anunciando sepultamentos Já faz mais de 20 anos que os anúncios de enterros em Santa Rosa são feitos por carros de som que rodam pelas ruas da cidade. Antes disso, os óbitos dos moradores eram anunciados via auto falantes fixos. Com o título, "Óbitos poderão ser anunciados em carros de som", a notícia foi dada pelo Jornalzão em sua edição de 30 de janeiro de 1999: "Claudemir Pozzato, o Mala, conseguiu alvará para anunciar óbitos em carro volante. Esta prática já é comum em São Simão e Tambaú. 'Os óbitos eram anunciados na igreja Matriz e Salão Capela, e só os moradores ao redor é que escutavam; agora, todos saberão', disse Pozzato".

Ave Maria ficou marcada negativamente Os anúncios de morte, feitos pelo serviço de auto falante da igreja Matriz da Paróquia Santa Rosa de Viterbo, tinham

como prefixo uma 'Ave Maria', razão porque tais maravilhas da música erudita ficaram marcadas negativamente na cidade.

- Depois de conseguir alvará na Prefeitura, comprei uma Fiorino, e coloquei as caixas de som nela lá na Santa Efigênia, em São Paulo - lembra Claudemir Francisco Pozzato, 58 anos, dono da 'Mala Som' que tanto faz anúncios comerciais, quanto anuncia convites para enterros.

Repousam no cemitério mais de 15.800 sepultados A gota d'água, para que ele assumisse de vez a 'nota de falecimento', foi o palpite de um amigo.

- Morreu o pai desse rapaz, e ele reclamou que o som do auto falante não atingia o Nosso Teto onde seu pai tinha muitos amigos. Aí eu pensei, pensei e resolvi entrar no negócio - revela Claudemir que calcula já ter anunci-

ado "uns 600 enterros".

Os registros de morte na cidade remontam o fim do século XIX, quando Santa Rosa ainda fazia parte de São Simão. Nesses 20 anos de existência da Mala Som, foram sepultados no cemitério local pouco mais de 3.500 pessoas. Até 2005 os assentos eram feitos em livros físicos, e, a partir de 2006, o sistema foi informatizado. Nele foram incluídos os registros dos livros físicos a partir de 1932, segundo o departamento municipal que cuida do cemitério. E esse mesmo sistema aponta: perto de 15.800 pessoas já trocaram o passageiro mundo dos vivos pela eternidade da morte no município de Santa Rosa de Viterbo.

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PROSEANDO Por Zé Pretinho

Pulmão do planeta Quando o machado entrou na mata, o pé de Cedro disse: - Não se assustem, o cabo dele é um dos nossos, é cedro do meu cedro -. Aroeira rebateu: “O cabo é um dos nossos, a lâmina não...” Quando chegou a moto serra, a mata gemeu e chorou, vi o cipó de imbira rodear, o roncado da moto serra fez pó de serra voar... A mata virgem tombou no chão, aí veio o fogo e a cinza, a chuva sagrada caiu e a terra entrou no cio! Salve a Primavera! A natureza castiga, mas perdoa o desequilíbrio provocado pelo bicho humano, criatura privilegiada com tantos dons, porém o progresso trás regresso. A semana passada deparei-me com o meu rio pequeno, o córrego lagoa secando... dias depois, desço a avenida Fiuta, respirando vida, um ar puro dar árvores verdejantes de dar inveja à quem vive na cidade grande. E o meu riozinho entre a mata Ciliar verdejante e cheirosa com os perfumes das flores da Primavera, é um acalento e paz o gorjear bunito da passarada que se prepara para o maior show da vida, a reprodução, o continuar das gerações, como prega o Criador à Criatura; - Crescei e multiplicai-vos -. Cada casal de pássaros procurando sua árvore preferida, para aninhar.

A chuva deu um belo banho no riozinho que andava triste e a Saracura que estava com o pote quase rachando de tanta secura, chilreou nota sobre nota agardecida. As árvores que pareciam desfacelidas no Outono, agora estão de roupagem nova, até o meu velho amigo, que me acompanha a vinte e oito anos na casa da lavoura, ressuscitou! A quem diga que ele estava morto, eu não, apostei que o Criador o ressuscitaria...

Meu Ipê florido... As cinquentenárias Sibipirunas do sul, plantadas pelo saudoso prefeito Baú, um show na florada amarela, tapete majestoso na Praça do Fuim. O imponente Óleo de Copaíba na avenida do bosque, mais de trezentos anos.

Subir na ponta da centenária mangueira da Praça da Maria Bidê, pra buscar aquela manga pintada e amarelinha, depois demorar três horas para descer, mas a manga no emborná! Outra árvore bastante bela é o Jatubazeiro, próximo da Empresa Municipal. Preserve as árvores, aumentem as áreas verdes no município, corredores de matas, limpando o pulmão da cidade. Plante umas árvores, vai cuidando, vendo ela crescer, na porta de casa tenho os irmãos Oitis, quinze anos, lindas. Plante uma árvore, o pulmão do planeta agradece e nóis também. Inté mais vê forte abraço!

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PRÉDIO DO GRÊMIO

Dívidas do clube passam de R$ 800 mil Passa de R$ 800 mil o total das dívidas do Grêmio Recreativo de Santa Rosa de Viterbo, que colocou à venda, há 4 anos, sua sede, para quitá-las.

Nenhum comprador apareceu nos diversos leilões judiciais realizados nesse período. O valor exato das dívidas será apresentado hoje pela presidente Gabriela de Brito Ozório, na reunião que fará com os demais membros da comissão encarregada de conduzir a extinção do clube fundado pela colônia italiana em 1907. A extinção foi decidida em assembleia geral realizada em 1º de abril de 2015.

- Não tenho ainda o valor exato das dívidas,

mas sei que passa dos R$ 800 mil. A gente pretende, nessa reunião, elaborar a resposta que a Prefeitura nos pede - disse ontem Marcos Barbante Duarte, membro da comissão.

Através ofício datado do último dia 30 de julho, a Prefeitura deu prazo de um mês para a comissão dizer, oficialmente, se tem interesse em vender o prédio, localizado na rua 13 de maio. O assessor jurídico municipal, Juliano de Oliveira, declarou ontem que o município está aguardando essa manifestação para se pronunciar. O imóvel, caso seja adquirido, se tornará sede da Secretaria Municipal de Educação.

CRÔNICA DA SEMANA

FUNDO DO BAÚ

Daniel Almada

Os sinos das catedrais Estava a andar por aí procurando talvez o último ato do futuro, quando pensei duas ou três coisas sobre a existência e as tais contradições humanas. Pensei, num pensar lá de dentro, que um simples toque, badalo de um relógio de igreja marcando uma hora, por exemplo, dói, me faz penar um bocado, ali, em segundos. Já o repicar de sinos, das catedrais que são, me alegram, e, nos poucos minutos que duram, chego a ser o homem mais feliz e resolvido da Terra. Sons semelhantes que surgem de igrejas, do conservador e quase sempre hipócrita catolicismo, explodem em mim definindo, num átimo de vida, sentimentos profundos de felicidade ou infelicidade. Acho que é disso, desses sentimentos recônditos de pura essência, é que é feita a vida, é de que somos feitos nós, os humanos, filhos da contradição, e netos do absoluto acaso. Tudo e por tudo maravilhoso. Refletir, pensar os caminhos de dentro é, ao contrário do que acham os sábios pragmáticos, descobrir a grandeza única da existência. E para isso não precisamos nem de Freud nem de Deus nem de Marx; muito menos dos atos gloriosos e glorificantes da grana e da fama.

A última quarta-feira (25) marcou os 47 anos da queda de uma chuva de pedra que ficou na história de Santa Rosa. Diversas construções da cidade ficaram danificadas, como o barracão pertencente a Antônio Baruco, na Av. Rio Branco, cujo teto ficou parecendo um queijo suíço. Montículos de gelo permaneceram nas calçadas e ruas por algumas horas depois do vendaval. O cachorrinho de olhar amedrontado posou para a foto, sem querer, perto de um desses, na Av. Presidente Vargas.

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Abatedouro de frango começa a funcionar com a liberação do SIM - Selo de Inspeção Municipal Empresa que luta a cinco anos para sua liberação deve gerar 20 empregos O município de Santa Rosa de Viterbo é a segunda cidade da região junto com Cássia dos Coqueiros a ter regularizado legalmente o SIM - Selo de Inspeção Municipal. O que eleva a categoria do município em excelência na qualidade de higiene na manipulação de produtos de origem animal, sejam carnes e seus produtos derivados, por exemplo queijos, requeijão, ricota, etc.

Com total segurança de inspeção, aptos ao consumo humano, com qualidade.

Esta conquista é fruto de um árduo trabalho e empenho desta e da administração anterior, através das equipes de servidores dos departamento da Agricultura Familiar, Saúde e

Meio Ambiente e apoio do Conselho do SIM. Foram quase cinco anos de estudo para buscar o melhor modelo de lei, além de diversas visitas em cidades de outras regiões para troca de experiências.

Na tarde desta quinta-feira, em reunião na Casa da Agricultura, o prefeito Luís Fernando Gasperini, o Conselho Municipal do SIM, o representante da CATI de Ribeirão Preto, Michel Golfeto Calixto, da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável e o Chefe da Casa da Lavoura local Marco Barbanti, presenciaram o ato de assinatura de liberação prévia para o empresário santa-rosense Edilson de Andrade, proprietário do Abatedouro de

Aves Santa Rosa Ltda ME. "Este é o primeiro selo liberado no município, o que representa a abertura das portas para o fortalecimento do empreendedorismo rural em nossa cidade. Não posso deixar de agradecer e homenagear nesta oportunidade à participação da Ana Rita Fonseca Duarte, veterinária e ex-servidora da prefeitura, hoje já aposentada, que tanto sonhou com este momento. E desejamos sucesso e muita prosperidade ao Edilson e muitos outros que estão com sua documentação em andamento", disse o prefeito.

"Foram quase cinco anos de árduo trabalho e batalha para chegar até aqui hoje. Tenho muito à agradecer ao apoio da pre-

Edilson, à esquerda, espera comercializar 600 frangos por semana feitura, do Desenvolve São Paulo e muitos outros que nos deram todo amparo e orientação para regularizar e legalizar o empreendi-

mento da minha família", relatou Andrade, que investiu mais de meio milhão de reais no negócio e o abatedouro pretende a médio

prazo contratar até 20 funcionários diretos e indiretos e chegar à comercialização de até 600 frangos por semana.

DE OLHO NA CIDADE

Moradores da Vila Mendes reclamam que as folhas das árvores da praça do bairro foram amontoadas há 11 dias, mas o caminhão da prefeitura não foi retirar.

Através do whatsapp do Jornalzão - 99373.2533, morador enviou onze fotos mostrando a sujeira espalhada pela cidade, não coletada pela prefeitura. Publicamos quatro delas.

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SOCIAIS DO ÉDI CARLOS

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SOCIAIS DO ÉDI CARLOS

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FALA NOSSO TETO - POR SERGINHO GOMES

Atearam fogo ao gramado Na tarde da última terça-feira (24), "Dédi Tobias", zagueiro e diretor do Wolfs FC, esteve no estádio municipal de futebol Kleber Alessandro da Silva, localizado no bairro.

Por coincidência estávamos no local, afim de verificar a extensão do estrago causado pelo fogo criminoso, ateado dias antes ao gramado.

Segundo disse, foi ali para vistoriar as condições do estádio, principalmente a do gramado que estava sofrendo com a falta de chuva.

-Vamos jogar aqui no próximo domingo, contou ele.

Dédi ficou desolado ao ver o estrago causado pelo fogo ao já combalido gramado- que nunca foi bom, digase de passagem.

Boa parte da grama foi consumida.

-Isso aqui está abandonado pela prefeitura (que é quem deve zelar pelo patrimônio público), como se pode jogar desse jeito? Frisou ele, e continuou: - A eleição está próxima. Vamos ver se dessa vez a gente coloca pessoas que realmente olhem para o campo e outros problemas do bairro. Que não vêm aqui só no tempo da eleição. Um dia verei esse campo arrumado, desabafou Dédi Tobias.

O estádio é de livre acesso, motivo pelo qual vizinhos reclamam de estranhos no local. Eles também não escondem que temem pela sua segurança.

Recentemente o Conseg - Conselho Comunitário de Segurança, foi procurado por moradores que buscavam ajuda para solucionar o problema. Em atendimento a solicitação, segundo informações, o Conselho enviou à prefeitura documento no qual pedia atenção ao fato, mas a solicitação não foi atendida e os portões continuam escancarados e a cerca furada.

-Entra quem quer para fazer o que bem quer, afirmam eles.

Verba para a Arquibancada - Segundo disse essa semana o diretor do Santa Rosa FC, André Moussa, ele não sabe informar em que pé está a verba de R$ 200.000 (duzentos mil reais), obtida pela direção do Santa Rosa FC, junto ao deputado estadual Rafael Silva (PSB).

Silva disponibilizou a verba, a pedido do Clube, para a construção de arquibancada no estádio Rubens Bellizzi, onde o Santa Rosa manda seus jogos, mas por motivo de documentação irregular do estádio (não tem escritura), a verba, para não ser perdida, ficou de ser remanejada pela prefeitura, para o estádio Kleber Alessandro da Silva.

- Só sei que a verba é para construir a arquibancada, mais nada, afirmou Moussa.

Não importa como está o tempo, é sempre tempo de curtir a infância.

"O ser humano que habita em nós"- atuando na "praça" - sem nome - do bairro André Franco Montoro, Montorão.

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SOCIAIS DA CLÉLIA ZANARDO

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