O Jornalzão, edição 1235

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Diretor: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Santa Rosa de Viterbo, 25/01/2020 - Ano 26 - N.º 1.235 - Semanal - Preço do exemplar

CARNAVAL 2020

Prefeitura mantém formato itinerante

Baile Havaiano tem lotação máxima

R$ 3,00

O POVO CANSOU

“Um buraco para cada habitante” Chuvas aumentam problemas com buracos de ruas. Solução é lenta e se arrasta há anos. E o povo reclama

2.450 pessoas lotaram as dependências do Primavera. R$ 57 mil foi o lucro

Eleições 2020: Publicitário garante que rede social é importante, mas corpo a corpo é fundamental

Cidade registra primeiro caso de dengue autóctone Prefeitura começa arrastões nos bairros Buraco em avenida no Jardim das Flotes, ontem à tarde

CDL realiza sorteio do 3º Natal 'Cor de Rosa' na “Matriz” Pouco mais de 60 mil cupons foram depositados nas urnas


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Moradores não aguentam tantos buracos de rua. Prefeitura começa operação no Moretti, mas não atenderá todas as ruas Diretor e ex-diretores municipais trocam farpas no facebook A situação das ruas e avenidas da cidade piorou com a intensidade das chuvas dos últimos dias. Verdadeiras crateras vão se formando, o que tem tirado os moradores do sério. Reclamações de todas as partes da cidade chegam ao Jornalzão e tomam conta das redes sociais. A maior reclamação é que a prefeitura sempre anuncia o início de uma operação tapa-buraco, mas ela nunca se concretiza. Um morador do Júlio Moretti ironizou: "Sou assinante do Jornalzão e uma vez vocês publicaram que tinha 2 mil buracos na cidade. Hoje tem um buraco para cada habitante. Tenho um buraco pra chamar de meu", disse. E ontem o Diretor de Obras do Município Luiz Fernando Silva informou ao Jornalzão que esta semana começou uma operação tapa-buraco no Júlio Moretti, "mas como a massa asfáltica é quente, devemos esperar as chuvas passarem para retomar," disse. Luiz Fernando disse ainda que a qualidade dos reparos nas outras ruas e bairros não serão as mesmas feitas na rua João Zanela, no Moretti. "Não temos como fazer um recape nas outras ruas como fizemos nessa rua do Moretti, porque senão acaba nosso saldo de massa asfáltica e não conseguiremos atender a toda demanda", disse. Esta semana começou também o recapeamento da avenida Henrique Alonso Martins. Uma parte da avenida já foi feita e as chuvas interromperam as obras que deverão ser retomadas na próxima semana. Troca de farpas - Os buracos de ruas e abandono de próprios municipais têm rendido muito assunto nas redes sociais, com os moradores revoltados pela inércia do executivo. E em duas postagens gerou troca de farpas entre o atual diretor de obras municipal Luiz Fernando Silva com dois ex-diretores municipais Chico Vacis e Carlos Messias, que também foi vereador. Silva, juntamente com o Diretor de Saúde Carlos Ramos, são os únicos Diretores que tem aparecido nas redes sociais para esclarecer aos munícipes. É comum encontrar postagens com reclamações de ruas esburacadas, abandono do Bosque, terrenos baldios abandonados, sem que a prefeitura tome providências.

Mais duas semanas - Há duas semanas a prefeitura deu a ordem de serviço para o reinício das obras da rua José Francisco Guidelli, atrás do Supermercado Gricki, mas a empresa Autem Engenharia solicitou um realinhamento de preço na ordem de 4%, por causa da paralisação de um ano da obra. Segundo Luiz Fernando Silva, o departamento de engenharia recebeu ontem o pedido e vai analisar juntamente com os outros departamentos municipais. "Caso seja aprovado, o que é provável, a obra deve iniciar dentro de no máximo 15 dias", garantiu Silva.


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ENTREVISTA

“O mais importante numa campanha é o planejamento” Com as redes sociais, os políticos de oposição ganharam um novo "palanque"... Mas é preciso usá-lo com inteligência Este ano teremos as eleições municipais e essa semana o Jornalzão teve a oportunidade de fazer uma entrevista com João Miras. Ele é um publicitário ítalo-brasileiro de 56 anos que já trabalhou em dezenas de cidades, 13 estados brasileiros e em outros 4 países. Realizou mais de 170 trabalhos em 40 anos de profissão. Notabilizou-se na publicidade governamental e eleitoral atuando para agências, produtoras, institutos de pesquisa, partidos e empresas. Estrategista de marketing político, é reconhecido como um dos grandes public brand makers do Brasil por ter se especializado em planejamento estratégico de comunicação para governos e prefeituras com foco na construção de marcas de governança. As perguntas foram enviadas através de e.mail que prontamente foram respondidas pelo expert no assunto. Leia a seguir: OJ - O financiamento público de campanha dificilmente chega às contas dos diretórios das pequenas cidades. Os partidos são obrigados a repassar aos diretórios municipais que lançam candidatos? JM - Essa é uma questão que tenho tratado em minhas palestras e artigos escritos para ór-

gãos de comunicação da capital do estado. Exatamente. Os recursos do fundo eleitoral dos partidos não estão chegando aos representantes partidários candidatos dos pequenos municípios e isto pode gerar uma enorme e insanável distorção do processo eleitoral. Essa ausência de recursos joga os candidatos numa dificuldade insuperável. O resultado disso veremos no pós-eleição com candidatos eleitos cassados aos montes. É um dos absurdos dessa lei do financiamento público de campanha, que criou verdadeiras empresas estatais partidárias. OJ - Caso a resposta seja sim, como é calculado esse valor e como solicitar? JM - Não há norma legal obrigatória para distribuição. O critério é dos partidos. Não existe um critério estabelecido por lei sobre como os diretórios nacionais das legendas devem distribuir a verba entre os estados e os candidatos. Isso fica a cargo dos dirigentes dos partidos. Não creio que venhamos a ter uma resolução do TSE para normatizar esta questão, pois a meu ver teria que ser objeto de lei. Essa é a pergunta que mais me tem sido feita pela imprensa e políticos nas cidades do interior. OJ - Pela sua experiência, qual destes

fatores é o mais importante na eleição de um candidato a prefeito em Santa Rosa: dinheiro, popularidade, marketing, experiência, plano de governo ou outro? JM - Um município como Santa Rosa, com aproximadamente 20 mil eleitores, e que não tem transmissão do horário eleitoral por TV, como Ribeirão, logicamente depende mais do contato direto, o chamado "corpo a corpo". Só por essas características, a campanha já é menos custosa. Mas não se pode esquecer que a pré-campanha está liberada pela nova legislação e ela pode ser de grande utilidade para os futuros candidatos (hoje pré-candidatos). O uso das redes sociais também é muito importante e não será diferente em Santa Rosa. Com as redes sociais, os políticos de oposição ganharam um novo "palanque"... Mas é preciso usálo com inteligência. Eu sempre digo que o mais importante numa campanha é o planejamento. OJ - Em uma cidade pequena como Santa Rosa, o corpo a corpo é a principal ferramenta dos candidatos para conquistar o eleitor. As redes sociais tiveram um papel fundamental na última eleição presidencial. O contato direto ainda é a melhor ferramenta ou as redes sociais decidirão a nossa eleição mu-

Divulgação

nicipal? JM - É como eu disse na resposta anterior: corpo a corpo e redes sociais (principalmente na pré-campanha). Mas fazer política não é só guerra de comunicação... Política tem que ser feita o tempo todo, e em cidades de menor porte a política de alianças é muito importante. OJ - Os políticos tradicionais estão perdendo espaço? Seria essa a eleição para eleger um nome novo? JM - Isso depende muito da localidade. São muitos fatores sociológicos locais influenciando as decisões de voto. Eu não conheço a política local. Não posso opinar. O que posso dizer é que não pode ser tomado como máxima a perspectiva da renovação. OJ - Santa Rosa teve, neste mandato, dois vereadores cassados pelo TSE por causa de candidatas mulheres - da coligação - que tiveram zero votos. O senhor acha que os partidos exploram mal suas candidatas (usando apenas para fechar a chapa)? JM - Sim. Com certeza. Faço muitas palestras sobre esse tema, até em outros países. A verdade é que a queda da qualidade do debate político afugenta as mulheres

Ele realizou mais de 170 trabalhos em 40 anos de profissão. do processo. Infelizmente, constato que estamos regredindo nesta questão. OJ - Com sua experiência, quais as dicas que o senhor daria para os candidatos de Santa Rosa começarem bem suas campanhas? JM - Fazerem planejamento com avaliação de pesquisa (não enquete). Estabelecerem uma estratégia a partir dessa premissa. Aproveitarem a pré-campanha e as redes sociais.

OJ - Espaço para o senhor falar, se quiser, sobre assuntos importantes que acha necessário abordar. JM - Não nos iludamos que vamos resolver os problemas do país com o ódio e o confronto. A política é a instância do consenso. Só a política pode mudar a política e o único instrumento é o voto. Não há sistema melhor que a democracia. Devemos acreditar que nosso povo é capaz de encontrar seu caminho. Não podemos perder a esperança.


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EDITORIAL Nós sempre publicamos aqui que para a prefeitura falta planejamento e que por isso as coisas nãoa saem com o devido sucesso - custo baixo, serviço bem feito, população satisfeita. Nesta edição estamos publicando uma matéria sobre o baile Havaiano, evento planejado com seis meses de antecedência e que em nada atrapalhou o andamento do clube Primavera. Resultado: lotação máxima e 57 mil pila nos cofres da agremiação. Com antecedência o clube teve o envolvimento dos funcionários, associados e visitantes. Certamente gastou-se menos, pois as compras foram melhores. Prova disso é que o Primavera realizou o baile no último sábado e na quarta-feira já disponibilizou o balancete do evento. Nossa prefeitura até hoje não fechou as contas do réveillon. Já na entrevista com o publicitário Miras ele diz que quem quer ser eleito nas eleições municipais devese ter primeiramente um bom planejamento. Fazer nas “coxas”, como diz o povão, é a receita do fracasso - custo maior, serviço mal feito, desperdício... Planeje sempre, que a probabilidade de sucesso é bem maior. As fortes chuvas nesta semana agravaram e muito os milhares de buracos nas ruas da cidade. O bate-boca nas redes sociais foram grandes. A prefeitura vem anunciando operações tapa-buracos há tempos, mas sem grande efetividade e a paciência do povo acabou. O mato toma conta das praças, do velório, dos próprios municipais, dos canteiros ... O Diretor de Obras parece ser um bom rapaz. Atencioso, que dá a cara a tapa, mas sozinho não faz nada. O cara tem que racionar asfalto para atender toda a demanda. Ou seja, não vai sair como deveria. Ou o setor financeiro abre os cofres ou será mais massa asfáltica desperdiçada com duas ou três chuvas. Sem planejamento é só dinheiro público que vai para o ralo. Cadê as máquinas da prefeitura, cadê o rolo compressor, cadê os funcionários, cadê nosso dinheiro do IPTU e do IPVA, hein? Vimos uma publicação pedindo o prefeito de Colatina em Santa Rosa. Posar para foto em fila do SUS e se deixar clicar comendo marmita não é sinal de que é um bom prefeito. Nem acreditar em corrente de facebook. Basta uma olhada nas notícias daquela cidade e ver que os buracos de lá são tantos quantos os daqui. Que os problemas de lá são iguais os daqui. Precisamos é de um GESTOR, com capacidade para animar os servidores, trazer investimentos para a cidade, ter o mínimo de conhecimento da máquina pública para fazer a coisa andar. Não dá mais para apostar em aventureiros ou maus gestores. Temos que votar em quem realmente tem essa capacidade provada em sua vida pública ou privada. O resto é aumentar o buraco.

PROSEANDO

PROFISSÃO CONTADOR

Por Zé Pretinho

Angelo Eduardo Monici

D.R

Vai trocar de contabilidade?

Casados há cinquenta anos, mais de mil brigas, discussão da relação, porém os sete filhos, quatro machos e três fêmeas, todos formados doutores! O véio num pode ficar em casa, lá vem a véia, serviço nele, uma converseira danada, o pau quebra, o véio fala: - Meu Jesus, me abana! Essa véia engoliu uma carreta de papagaio de ré pá trás! - Ocê não arrumou a tampa da privada! - Tá bom muié! Vou trocar aquela tampa véia rachada! - Pega aquele pau podre véio! Pra ver se esquenta o fogão de lenha! - Num vai esquentar essa trempe véia enferrujada! - Tem que trocar esse pau pobre véio, por peróba! Eu queria ter nascido homi! Muié rala o bucho no tanque, queima a barriga no fogão! Limpa casa, passa roupa pra pagar os pecados! E você ai moscando véio, só pensa em pescar! Jogar baralho na pedra! Apruma, tá igual pinico véio rachado! E o pau vai quebrando só de boca, a ciumeira da véia entra em ação: - To de zóio naquelas sirigaitas, que intimidade com você lá na venda, perguntando se o colega vai bem! Sai fora da linha pro cê vê, se o trem num te pega, capo seus culhões véio! - Aí te enquadro na lei Mário da penha, agressão de muié no homem! E as sirigaitas são colegas decentes, lá da colonha baixa. Ciúmes do colega?! Ocê é minha Gréty! Está me achando um Brad Pitt? Garanhão internacional? Para com isso minha véia. Vem cá me da um selinho na boca! Levantando o braço em punho, a véia mostra o selinho: - Se ocê num aprumar, aqui o selinho no beiço véio! Num adianta me agradar, Gréty (?). - O loko benhê, que coice de égua véia na canela! Você me joga pras cobras, e se uma aranha véia peluda me pegar? A véia pira no pirão: - Agora vi o meu de bota! Tá se achando! Ocê foi o garanhão da fazendinha, não posso negar. As muiés até arrancavam as perucas, brigando por você. Eu não, ficava na minha flertando... Sabia que se escapasse da rede, te fisgava no anzol! Vem cá bagre ensaboado!! - E fisgou mêmo danada! Ocê me fisgou pelo estombo, hum que cheiro bom de janta... - Ta na mesa, véio doido. Pra comer é um leão, pra trabalhar só no empurrão! - Que isso véia! Comecei trabalhar no pesado cedo, cansei do pesado cedo... Os pombinhos foram dormir de conchinha e as dentaduras balançaram, numa frenética troca de micróbios. PS - Em briga de casal, não se mete a colher de pau...

Trocar de contador não é fácil, considerando que se trata de um serviço de altíssimo valor agregado e que todo recomeço nem sempre tem um processo tranquilo de adaptação. No entanto, há circunstâncias em que a relação não caminha bem, erros começam a aparecer com frequência e o negócio passa a ser prejudicado. Muitas vezes essa é uma situação desconfortante, mas é uma decisão fundamental para garantir que as obrigações fiscais, contábeis e tributárias da empresa sejam entregues, bem como que o negócio continue se desenvolvendo saudavelmente. Como saber que está na hora de trocar de contador? - Erros constantes nas documentações; perda de prazos; profissional pouco qualificado; cobranças extras; defasagem tecnológica e outros são, sem dúvida um sinal claro para essa mudança. Porém não é só trocar de Contador, alguns cuidados e atenção devem ser tomados: a troca dos serviços de contabilidade de sua empresa é bastante simples e pode ser feita em qualquer momento do ano, porém, para que tudo ocorra de forma correta, alguns pontos precisam de mais atenção, tais como: Leia o contrato da sua atual prestadora de serviços; formalize esse cancelamento; leia com atenção o distrato de serviços; e outros. Começar o trabalho com a nova organização contábil - Após assinado o distrato com a antiga empresa de contabilidade, poderá ser firmado o contrato com a nova prestadora de serviços. Assim como realizado no distrato, é indispensável à leitura do documento para que não haja contratempos futuros. Além disso, é muito importante que você exija da nova organização contábil um levantamento de regularidade para se certificar de que não há nenhum tipo de negligência dentro da sua empresa. Dessa forma, você, empresário, e a nova organização contábil poderão iniciar uma relação de confiança e transparência e com tudo dentro da lei.

EXPEDIENTE O JORNALZÃO CNPJ 24.933.354/0001-57 - Contato: Celular e whatsapp: (16) 99373.25 33 - Diretor de Redação: André Moussa Free lancer - Gabriel Caldas e Romeu Antunes Contato Comercial: Daniel Pereira Tiragem: 2.000 exemplares - Circulação: Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Tambaú e Cajuru Periodicidade: Semanal - R$ 3,00 por exemplar - E-mail: ojornalzao@ojornalzao.com Impressão: Três Pontos, Ribeirão Preto. “Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião do jornal.” O JORNALZÃO É AFILIADO À ABRARJ


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IMPRENSA ANTIGA

BAILE HAVAIANO DO PRIMAVERA

Santa Rita do Passa Quatro Rodovia para Santa Rosa

Evento teve lotação máxima e planejamento é a receita do sucesso

Está-se organizando uma caravana de elementos de escol desta cidade e de Santa Rosa de Viterbo a fim de cuidar da rodovia estadual que deve ligar as duas localidades. O sr. David Jabor Debs, que incentivou a ideia, conta receber a colaboração do prefeito, da Câmara e de inúmeros proprietários rurais santaritenses. Sabe-se que o mesmo entusiasmo anima as autoridades e fazendeiros de Santa Rosa. A rodovia em questão permitirá o escoamento de centenas de milhares de metros cúbicos de lenha, além de madeira de lei, carvão, bem, assim, o aproveitamento agrícola de férteis várzeas do alto Bebedouro, até então, apenas utilizadas para criação de gado. (Correio Paulistano, 20 de março de 1957)

Candidatos a deputado fazem campanha em Santa Rosa No dia 14 deste mês o Dr. Guido Maistrello, prefeito municipal e prestigioso chefe político local, ofereceu, em sua elegante residência, na Fazenda Amália, deste município, um jantar íntimo aos srs. drs. Arthur Palmeira Ripper e José Manuel Lobo, candidatos governistas a deputados federais, que percorrem o distrito em propaganda eleitoral. Nesse jantar tomaram parte também os srs. dr. João Gonçalves de Oliveira, juiz de direito da comarca; dr. Ary Lobo, promotor público; dr. Achilles Guimarães, delegado de polícia; dr. Leônidas Barreto, advogado e chefe político de S. Simão; dr. Constâncio Martins Sampaio, médico e presidente do diretório político local; dr. Alfredo Rolim Rosa, delegado de política desta cidade; dr. José Augusto de Lima, diretor do Grupo Escolar; farmacêutico capitão João Bueno dos Reis, juiz de paz em exercício, e major Antônio Ribeiro da Fonseca, primeiro juiz de paz e membro do diretório. Ao “Champanhe” o sr. dr. Palmeira Ripper, em seu nome e de seu colega, saudou o diretório e o eleitorado de Santa Rosa nas pessoas dos beneméritos cidadãos, drs. Constâncio Martins Sampaio e Guido Maistrello, respondendo o sr. dr. Constâncio Sampaio que também saudou as autoridades do vizinho município, ali presentes, e o sr. dr. Leônidas Barreto. Encerrando a série de brindes, o deputado sr. dr. José Manuel Lobo, em vibrantes palavras, saudou o sr. dr. Guido Maistrello como um eloquente exemplo desses italianos que são brasileiros pelo coração, pelos seus largos anos de trabalho frutificante, pela família que aqui constituem, pela nossa língua e nossos costumes que adotam, e que, além de brasileiros, são verdadeiros patriotas, desse patriotismo produtivo que edifica, que engrandece as nações. (Correio Paulistano, 16 de fevereiro de 1918)

O baile Havaiano realizado no último sábado, 18, foi, na opinião dos organizadores, um sucesso. Cerca de 2.450 pessoas estiveram presentes, recorde em eventos da atual gestão, sendo 1.800 associados. O baile teve a animação da Banda Cruzeiro do Sul e de uma tenda eletrônica. Até na sexta-feira que antecedeu o evento, 1.890 ingressos foram vendidos, mais 400 no sábado de manhã e o restante na hora do evento. "Tivemos que fechar a venda de ingressos. Temos alvará para 2.600 pessoas, mas combi8o9inamos que no 2.450 fecharíamos, para termos uma margem de segurança," disse Marcelo Benjamim Sordi, presidente do Primavera Country Club. O baile começou às 22h e foi até 4h20 da manhã. Uma pequena pane no gerador deixou o palco

Espaço “pista” totalmente tomado pelo público sem música por 10 minutos, mas a banda compensou tocando mais 20 minutos. "O pessoal ficou até o final e às 5h da manhã tinha gente saindo do clube", afirmou Sordi. A Diretoria montou um bar central e outro para atender as mesas. "A gente vai aprendendo. O que dá errado em um ano melhoramos no ano seguinte. Dos erros a gente busca acertos", disse. As mesas estavam decoradas com frutas tropicais.

Segurança e lucro - Planejado a longo prazo, o evento satisfez a diretoria com um lucro de pouco mais de 57 mil reais, computados todas as receitas e despesas, incluídas até as horas extras dos funcionários. "O trabalho é longo. Desde julho a gente vem preparando o baile", disse Sordi, que divulgou números impressionantes: foram vendidas 7.500 latas de cerveja e apenas 350 latas de refrigerante. Outras opções de bebidas eram de batidas e doses. "Incrível, né? Tanta cerveja e pouco refrigerante", disse espantado. Algumas brigas aconteceram, mas do portão pra fora, pois a equipe de segurança especializada contou com 120 pessoas. "Temos que investir nisso para dar segurança ao nosso público e também fazer a preservação do patrimônio do associado", garantindo que não houve nenhum dano no clube. "Quero também aqui agradecer os funcionári-

os, os patrocinadores e o público que compareceu. Pedimos desculpas por eventuais falhas, que vamos corrigindo ao longo dos eventos realizados," disse. Carnaval - Marcelo aproveitou também para dizer que já está organizando o carnaval. Serão duas noites, sábado, 22, e segunda-feira, 24, com a Charanga da Estação. "Assim que soubemos que a Capela não teria baile, corremos e fechamos com a Charanga", disse. Ele avisa que os associados terão preferência na aquisição dos ingressos. "Serão apenas 650 ingressos por noite. O associado terá o primeiro lote à disposição. O que sobrar será de quem chegar primeiro leva, seja associado ou não". Ele garante que o sistema será o mesmo do baile Havaiano, com segurança e conforto para quem for. "Será um grande carnaval das antigas", finalizou.


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EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2784 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // LUCAS FLORENCIO DE SOUZA e CRISTIANE CÂNDIDA DOS REIS ARGERI //. Ele, natural de Cajuru, Estado de São Paulo, nascido aos vinte e oito (28) de agosto de um mil novecentos e noventa (1990), profissão mecânico, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Luiz Nogueira, 76, Nosso Teto, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de JOÃO ADARQUE DE SOUZA e de dona ROSEMARY APARECIDA PASCHOALIN DE SOUZA. Ela, natural de Tambaú, Estado de São Paulo, nascida aos dezessete (17) de abril de um mil novecentos e noventa e dois (1992), profissão professora, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Sete de Setembro, 184, Centro, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de EGIDIO ARGERI e de dona OLIVIA CÂNDIDA DOS REIS ARGERI. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2785 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // LUCAS MARTON e RAQUEL GUIDELLI DO NASCIMENTO //. Ele, natural de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, nascido aos doze (12) de dezembro de um mil novecentos e oitenta e oito (1988), profissão policial militar, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Claudete de Oliveira Cunha, 265, Dom Bosco, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de JOSÉ CARLOS MARTON e de dona MARIA JOSÉ DA COSTA MARTON. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos quatro (04) de abril de um mil novecentos e noventa (1990), profissão Assistente Judiciário, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Claudete de Oliveira Cunha, 265, Dom Bosco, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO e de dona MARIZA GUIDELLI DO NASCIMENTO. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2786 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // JOSÉ LUIZ DE FRANÇA e ANA LIVIA DOS SANTOS //. Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascido aos onze (11) de abril de um mil novecentos e setenta (1970), profissão mecânico, estado civil divorciado, domiciliado e residente à Rua Eugênio Ferreira de Andrade, 86, COHAB I, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de LUIZ FLORENCIO DE FRANÇA e de dona LOURDES BARUCO DE FRANÇA. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos quatorze (14) de março de um mil novecentos e setenta e nove (1979), profissão vendedora interna, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Rio Pardo, 301, Jardim Boa Vista, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de LUIZ ROQUE DOS SANTOS e de dona EDITH VIEIRA DOS SANTOS. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2787 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // FERNANDO RUBENS NEGRÃO ALVES e GIMENI FRANÇA DE OLIVEIRA //. Ele, natural de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, nascido aos dois (02) de março de um mil novecentos e setenta e oito (1978), profissão Auxiliar Administrativo, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Doutor Alfredo Guedes, 273, Centro, na cidade de Tambaú, Estado de São Paulo, filho de GERALDO BALDUINO BIASOLI ALVES e de dona MARIA JOSÉ NEGRÃO ALVES. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos vinte e nove (29) de maio de um mil novecentos e oitenta e cinco (1985), profissão Tecnico em Enfermagem, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Orvaldo Serio, 84, Alto da Boa Vista, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de HEITOR ZUANON DE OLIVEIRA e de dona IZOLINA FRANÇA DE OLIVEIRA. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 2788 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // HOMERO VILLAS BÔAS e APARECIDA DE CÁSSIA SILVA //. Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascido aos dezenove (19) de maio de um mil novecentos e sessenta e um (1961), profissão motorista, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Benjamin Constant, 65, Centro, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filho de JOSÉ VILLAS BÔAS e de dona ODETE DE MELO VILLAS BÔAS. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, nascida aos vinte e três (23) de janeiro de um mil novecentos e sessenta e sete (1967), profissão farmacêutica, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Benjamin Constant, 65, Centro, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São Paulo, filha de JOSÉ FLAVIANO DA SILVA e de dona LUZIAAPARECIDA DA SILVA. (Conversão de União Estável) Se alguém souber de algum impedimento ao casamento de algum dos contraentes acima, oponha-o na forma da lei. Eu, Gisele Calderari Cossi – Oficial.


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Começaram os preparativos para a 'Encenação da Paixão de Cristo' 2020

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CDL realiza sorteio do 3º Natal 'Cor de Rosa' na “Matriz” Pouco mais de 60 mil cupons foram depositados nas urnas

A preparação para a 'Encenação da Paixão de Cristo', que acontece desde 1990, já começou. O tema desta edição será o Sagrado Coração de Jesus com lema, "Dentro de vossas chagas escondeime", retirado da oração 'Alma de Cristo', de santo Inácio de Loyola. José Paulo, responsável pela organização do evento, promete muita coisa nova, entre elas, mudanças em algumas cenas, novidades na hora da ressurreição, milagres novos e o grupo ainda contará com a ajuda de uma professora de dança para criar uma coreografia inédita para a entrada do 'povo' na arena. O evento desde ano acontecerá, como de costume, na sextafeira santa, dia 10 de abril, pelo 12º ano consecutivo no Buracanã. No próximo sábado (1) acontecerá à primeira reunião geral, às 20h, no Salão Capela. Será apresentado o projeto da encenação 2020, a equipe de trabalho responsável e os personagens. Quem tiver interesse em participar desse ano basta comparecer. Baile retrô - Para arrecadar dinheiro para fazer a encenação desse ano, a equipe está organizando o Baile Retrô, no Salão Capela, no dia 15 de fevereiro, às 21h. O evento terá uma discoteca flashback, recheada de músicas dos anos 70,80 e 90, com a Dj Céia Lee e apoio da Open Down Eventos. Terá muito Bee Gees, Abba, Roxette e outros ícones musicais deste período. Os ingressos estão sendo vendidos por R$ 15, pelos números: 99366-4112 e 99291-1502.

O sorteio do 3º Natal 'Cor de Rosa'realizado pela CDL Santa Rosa de Viterbo (CDL-SRV) aconteceu no último domingo (19), na Praça Matriz. O evento começou por volta das 16h e foi totalmente voltado para a criançada que se divertiu com cama elástica, escorregador inflável, pintura facial, piscina de bolinhas e música, além da distribuição de pipoca e algodão-doce. Depois foi a hora do

sorteio. Os 60 mil cupons da promoção foram recolhidos na manhã de sábados nas 75 lojas participantes e foram sorteados com a ajuda de crianças. Ao todo, foram distribuídos R$ 30.000,00 em prêmios, sendo R$ 9.000,00 em vales-compra e R$ 21.000,00 em vale-compras instantâneos divididos em R$ 50,00 (rasgadinhas). A CDL informou que a ideia das rasgadinhas movimentou bastante o comércio. E houve aprovação por boa parte

dos consumidores também. O primeiro prêmio foi para um morador de Ribeirão Preto, Wellington Rafael Dametto, que levou um vale-compra de R$ 500,00. A vencedora do segundo prêmio, um valecompra de R$ 1.000,00,

foi Irene C. Carvalho. A sortuda que ganhou o vale-compra de R$ 2.500,00 foi Patrícia M. Ferraz de Carvalho. A grande ganhadora, que levou o maior prêmio do dia, um vale-compra de R$ 5.000,00 foi Aparecida de Fátima Silva.


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CHICO XAVIER Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Um desastre Duarte Nunes enriquecera. Duas grandes farmácias, muito bem dirigidas, eram para ele duas galinhas de ovos de ouro. Dono do próprio tempo, não sabia usá-lo da maneira mais nobre e, por isso, estimava nas grandes emoções suas grandes fugas. Corridas de cavalos, corridas de automóveis, concursos de lanchas. Entusiasta de todos os esportes. Gastador renitente. Apesar disso, era bom esposo e bom pai. De vez em vez, levava os filhinhos, Marilene e Murilo, às brigas de galos. O belo casal de garotos, porém, não gostava. Marilene voltava o rosto para não ver, e Murilo, forte petiz de quatro anos, chorava desapontado. Poltrão! - dizia o pai, com adocicada ironia. E colocava os dois no carro para longo passeio. A esposa, muitas vezes presente, rogava, aflita: "Nunes, mais devagar". Ele, porém, sorria, sarcástico, e dava largas ao freio. Sessenta, oitenta quilômetros... Noutras circunstâncias, era Elmo Bruno, o amigo inseparável, que advertia, quando o carro de luxo parecia comer o chão: - Não corra tanto assim... Olhe os pedestres! - Que tenho eu lá com isso? E Bruno explicava: - Há pessoas distraídas, e crianças inconscientes. Nem sempre conseguem, de pronto, ver os sinais... Duarte encerrava o capítulo, acrescentando: - Rodas foram feitas para rodar. E depressa. De outras vezes, era o próprio pai dele a aconselhá-lo, enquanto o veículo parecia voar: - Meu filho, é preciso prudência... O volante pede calma... Penso que, além dos quarenta quilômetros, tudo é caminho para o desastre... - Frioleiras, papai - respondia Nunes, bem-humorado, agravando o problema. Sempre que exortado corria mais. - Meninos de apartamento, aves engaioladas! - dizia a mamãe Duarte Nunes, abraçando os netos. - Então - disse o pai, sorrindo - preferem vovó? - Sim, sim... Decorridos alguns minutos, saem todos na manhã domingueira. Dona Branca desce com a nora, amparando as crianças, ao pé da própria casa a pleno sol de Ipanema e declara: -Nossos pássaros prisioneiros querem hoje a largueza da praia. Vamos respirar... Riram-se todos. E o auto, conduzindo Nunes e Elmo, saiu em disparada. Mais tarde, Petrópolis. Amigos improvisavam corridas de bicicletas. Bandeirinhas. Anotações. Relógios em massa. Homens magros, pedalando, ansiosos e, por fim, o ágape em hotel serrano, sob árvores farfalhudas. Ao virar da tarde, o regresso. Todo o Rio inda vibra de sol. - Por que não buscar, primeiro, a cerveja pura e gelada em Copacabana? - perguntou Nunes, contente. O carro devora o asfalto. - Devagar, devagar... - pede o amigo. Depois da cerveja, o retorno a casa. Nunes inicia a marcha, como quem decola. - Devagar, devagar - roga o companheiro. Ele ri. Desatende. A poucos minutos, ambos vêm um pequeno maiô. Está só. Agita-se E corre de través procurando o outro lado. Nunes tenta frear, mas é tarde. Atropela o garoto que tomba qual pluma ao vento. Populares gritando. O menino estendido na rua é um pássaro que agoniza. Sangue, muito sangue. Nunes aflige-se. Elmo volta e vê. Ergue a criança, espantado, e caminha no rumo dele. - Seja quem for - grita Nunes - leve à nossa farmácia... Toda despesa gratuita... Todavia, o amigo, boquiaberto, apresenta-lhe o menino morto e exclama: - Nunes, este menino é... - É quem? Diga logo - falou Nunes, impaciente. Mas não precisou de maiores minúcias, porque Bruno, traumatizado, disse-lhe apenas: - É seu filho... Irmão X Página extraída do livro "Contos Desta e Doutra Vida" Psicografia de Chico Xavier.

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CARNAVAL

Prefeitura mantém formato itinerante O carnaval oficial de Santa Rosa vai andar por diversos locais da cidade, como já aconteceu no ano passado. A informação é da diretora de Cultura, Meire Ap. Pedersoli. - Vamos fazer um carnaval mais simples ainda do que o do ano passado, mantendo as mesmas estruturas e os mesmos locais. Vai continuar itinerante: Estrela Azul, Espaço Mogiana, Praça da Matriz e de Santo Antônio. Falta definir se o som virá de banda ou de Trio elétrico. - O que já definimos é o pré do Nosso Teto, uma semana antes do carnaval, na praça Zuleika. Nossa pretensão é fazer com banda, já que no ano passado foi com Trio Elétrico; e lá na Praça Zuleika nós temos o palco. “Divertimento é obrigação do poder público” - Ela repete que a festa de Momo será “uma coisa mais módica do que o ano passado, tentar gastar menos ainda”. E pondera que a situação está

ficando mais difícil, e as verbas estão mais restritas, mas admite a obrigação do poder público de disponibi-

Charanga toca no clube, na praça e nas escolas

lizar o divertimento à população. Coloca que, no sentido de cultura, o município tem a obrigação de investir no carnaval. - A tendência é começar às 19 horas e terminar meia noite. Até a semana que vem, provavelmente, já estaremos com tudo definido. Estamos nos preparativos, com bastante cautela pra não gastar. Meire adiantou também que estuda colaborar com a tradicional Caça ao Tesouro de Momo.

Como tem acontecido desde 2018, a Charanga da Estação volta a se juntar em mais um fevereiro, para mais um carnaval. Já que não haverá bailes no Salão Capela, como no ano passado, ela toca duas noites no Primavera Country Club, sábado e segunda-feira com seus 11 membros (3 cantores, sax tenor, sax alto, trompete, violão, contra-baixo e três percussionistas). Mas começa a temporada reduzida para 5 elementos, nas duas matinês carnavalescas em escolas particulares da cidade. - É carnaval como ferramenta didática – explica Raul Marostegan, que é multi instrumentista, membro da banda sinfônica local, além de professor de Português. Maestro da Charanga, ele prefere dizer que toma a frente de algumas funções na condução da mesma. E, na terça, é a Charanga da Estação, inieta, que estará embalando o Bloquirim, festa popular na praça Santo Antônio, criação do Coletivo Biquirim, em sua quinta edição. - Neste carnaval, a Charanga vai fazer uma experiência autoral tocando modinhas inéditas – promete Raul Marostegan, membro de diversos grupos musicais como ‘Invasores do sertão’, ‘Eva Luna’ e ‘Had Halls’ (Rock), ‘Chic Hernandes’ (MPB), além, de ‘Banda Bogotá’, ‘Família Imperial’, ‘Trio Roça Nova’...


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Desolina redescobriu a alegria de ver os netos Um edema macular, adquirido assim que ficou viúva, impedia avó de ver os 8 netos com nitidez. Com o tratamento, e uma operação de catarata, o mundo ficou bem melhor para ela A vida de Zola mudou muito, de um ano pra cá, quando seus olhos lhe permitiram enxergar os netos com nitidez. Nascida na “colônia do pasto, perto da Fazendinha”, neta do italiano/veneziano Serafim Martani, Desolina Aparecida de Ângelo, 75 anos, passou a infância na Fazenda Amália. Casouse com Bruno de Ângelo com quem teve quatro filhos, responsáveis pelos seus 8 netos. Enviuvou depois de um casamento que durou 40 anos. Assim que o marido morreu, em 2008, apareceu um grave problema em seus olhos.

- Eu tô fazendo tratamento no hospital das Clinicas, em Ribeirão, faz 11 anos, tomando injeção. Vaza o líquido da vista, então, tem que repor – explica a mulher que foi vítima da doença chamada ‘edema macular’, provocada por diabetes. Católica, Zola fez promessa a N. S. Aparecida para se curar. Não se curou ainda, mas melhorou muito. - Eu ia todo mês a Ribeirão tomar a injeção. Agora é de dois em dois meses. Eu não enxergava quase nada, até caí e machuquei o braço – e mostra a cicatriz.

“Voltar a enxergar foi muito bom” Em 2009 ela teve derrame na vista direita. Em seguida apareceu uma catarata na esquerda. Faz um ano que se viu livre da catarata. O sucesso do tratamento, aliado à cirurgia clareou de vez a vida dela. Agora “se mexe um pouquinho”, faz algumas coisas. Antigamente não podia fazer nada. Hoje faz comida e lava roupa. Só paga pra passar porque o braço não ajuda.

- Voltar a enxergar foi muito bom. Eu não via meus netos direito. Ver meus netos foi uma alegria pra mim. Eu renasci. Ganhei o brilho dos olhos de novo. Graças a Deus! O senhor tá me ajudando, tá me dando força! Peço todo dia pra Deus me olhar, me segurar, por bastante fé no meu coração. Às vezes eu falo pros meus filhos, “se a mãe pudesse, ia subir em cima do morro e gritar: eu amo vocês, mudo inteiro!”.

Cidade tem primeiro caso de dengue. Prefeitura começa a fazer arrastões Apareceu essa semana o primeiro caso positivo de dengue na cidade, mas o portador contraiu a doença em Sertão-

zinho. Outros cinco casos suspeitos estão sendo analisados. A Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Vi-

3954 3371 - 3954 6920

terbo anunciou algumas ações para minimizar o problema da dengue na cidade. No dia 24, haverá arrastão nos bairros LUA - Liliana Urtiaga Andreaza, J&P - Jardim Petrópolis e Franco Montoro. "É possível que a água fique parada, tornando-se foco de proliferação das larvas do mosquito Aedes Aegypti. Por isso, contamos com a colaboração de todos", informou Ângela de Oliveira, chefe do setor de Vigilância em saúde. Na oportunidade, caminhões e máquinas passarão recolhendo todos os materiais que os mora-

dores descartarem nas ruas. Os funcionários do departamento de saúde passarão distribuindo panfletos com as devidas orientações de combate ao mosquito. Durante a semana, a Prefeitura Municipal divulgará, pela cidade, toda a programação para as próximas semanas, referente ao Arrastão de Combate aos criadouros do mosquito da Dengue. Qualquer dúvida, denúncias e disponibilidade para ajudar como voluntários nessa ação em defesa a vida, podem entrar em contato com a Diretoria Municipal de Saúde - 3954-8839.

Desperdício – O prédio antigo dos correios está abandonado. Construído em local privilegiado, com terreno amplo propício para ampliação, foi deixado de lado para que a estatal pagasse aluguel em outro local. A depredação natural e o estado de abandono deprecia o imóvel que poderia ser usado para abrigar perfeitamente a agência dos correios ou qualquer outro órgão governamental.

CRÔNICA DA SEMANA Daniel Almada

Fogo e pluma Posso não acreditar no céu, nas coisas doces do além, mas o inferno é visível a olho nu. O fogo é mais próximo do que a pluma


FALA NOSSO TETO - POR SERGINHO GOMES

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Usar seta não é difícil e previne acidentes Não é incomum observar nas ruas da cidade o desuso da seta dos veículos por grande parte dos motoristas. O ato, que viola o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é considerado grave e pode gerar ao infrator multa de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco reais e vinte e três centavos, além de cinco pontos na habilitação. Os tais infratores parecem não se incomodarem com o rigor da Lei, pois a violação é corriqueira em todos os bairros da cidade. O descostume da malfadada seta, fez da cidade "meme" na WEB. Em um deles, por exemplo, aparece uma caveira com a seguinte frase: "Esperando o motorista de Santa Rosa de Viterbo usar a seta". Uma constatação do que está sendo dito. "Os motoristas não dão seta pelo seguinte motivo; depois de um tempo de habilitação, eles se sentem experientes e por si só acham que sabem de tudo, e que nunca irá acontecer nada com eles. Aí não dão seta e não andam na velocidade permitida", afirma, Mateus Henrique Prado. Usar a seta não é difícil. O acionamento fica logo ali, ao lado do volante dos veículos, é de fácil acesso e utilização. Lite-

ralmente ao alcance das mãos. Tão fácil quanto necessário, mas há quem desconheça sua existência ou finalidade na pratica. Faz parte do "Bê-ábá" das autoescolas, ensinado nas primeiras aulas, mas com a habilitação nas mãos, o condutor se transforma. As ruas são dele, por ele, e para ele, como atestou o jovem Mateus Henrique acima. "Danemse" os demais integrantes do trânsito- pedestres, bicicletas e outros condutores. Não é preciso um "QI" muito elevado para compreender que uma simples sinalização para realizar parada, mudança de direção ou de faixa de circulação, poderá beneficiar os demais condutores, ciclistas e pedestres e assim, prevenir acidentes de trânsito, diz o Departamento de Trânsito (Detran), que ainda reforça: Atenção e sinalização são indispensáveis no trânsito e ajudam a salvar vidas. Ao visualizar a seta, os motoristas que estão atrás podem programar melhor a redução de velocidade ou frenagem, por exemplo, e os pedestres conseguem fazer travessias mais seguras. Usar a seta é legal. Não aleija, não consome combustível, não engorda, livra de multas, evita que alguém buzine, faça gesto

obsceno ou xingue causando estresse ao infrator e não faz dele um potencial causador de acidente. Portanto, ao trafegar por ruas, avenidas ou rodovias, faça uso da seta sem moderação. Contribua para um trânsito mais seguro. O Jornalzão levou o assunto ao instrutor de trânsito, Mauro Roberto Giagnório Albuquerque, do centro de Formação de Condutores Stop Cars e ele gentilmente fez algumas ponderações a respeito: “Os motoristas de Santa Rosa, não só deixam de usar a SETA, como também realizam várias operações indevidas, como por exemplo: paradas e estacionamentos irregulares, conversões à direita e à esquerda em desacordo com as normas de circulação, velocidades incompatíveis com as vias de circulação, uso de telefone celular ao dirigir, calçados inadequados para dirigir, falta de obediência em relação às paradas obrigatórias, etc. Poderíamos passar um dia relatando as barbaridades encontradas por aqui. Ao meu ver o grande problema daqui é a falta de conscientização de vivermos numa cidade extremamente pequena e sem necessidade alguma

da pressa, porém não só aqui, mas na maioria do País, o nosso problema é Sócio-Cultural. O mundo de hoje, faz com que as pessoas sejam menos solidárias e humanas, e assim as tornam mais individualistas e abstratas. Convivo diariamente com futuras condutoras e condutores de todas as idades e classe social. O conceito passado e a importância de um Trânsito Seguro e de maneira harmoniosa, torna-se utópico por nossa parte. Muitos entendem, compram a ideia e aplicam no dia a dia, mas infelizmente a grande maioria só almeja a HABILITAÇÃO. Como as LEIS do nosso País são brandas, fica apenas a preocupação do quanto se pagará pela MULTA e jamais a preocupação do que pode acontecer com os demais que também fazem parte do TRÂNSITO. Digo em sala de aula que o TRÂNSITO é o maior palco social do mundo. Todos são iguais e todos tem direitos e deveres. Sou da opinião que para que haver uma mudança, deveria haver também a preocupação por parte dos administradores em promover a EDUCAÇÃO DO TRÂNSITO,

levando o assunto mais a sério e não apenas quando se causam as dores ou perdas. Tenho muito mais a dizer, mas meu tempo e espaço é curto. Espero que possa ter contribuído com alguns argumentos assertivos e coloco-me à disposição para o que precisar”.

Nota: Nossa coluna também procurou as demais Autoescolas, Santo Antônio e Sinal Verde. A Autoescola Sinal Verde informou que não haveria tempo hábil para responder e se prontificou a colaborar futuramente. Até o fechamento dessa coluna, 21h do dia 23/01/2020, a Autoescola Santo Antônio não havia se manifestado.


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SOCIAIS DO ÉDI CARLOS

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