O JORNALZÃO, edição 854 by O Jornalzão

Diretor Administrativo: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Editor: Victor Cervi (Mtb 11226) - Santa Rosa de Viterbo, 1º/09/2012 - Ano 18 - N.º 854 - Semanal - Fone/Fax 3954 3289

R$ 2,00

Cinzas do jornalista João Garcia são depositadas em fazenda da família

Waldomiro de Robbio passou a vida no caminhão Com 90 anos, ele diz que ainda é capaz de dirigir o "cara chata" sem descansar

Pai diz que médico dormia e por isso, não atendeu o filho Toma posse diretoria do Conselho das Mulheres

Helião, o homem que nunca usa sapatos Ele mora no sítio com mulher Aparecida e só vem para a cidade quando precisa

Candidatos tem que conferir fotos da urna eletrônica

Reza para chover - Dona Maria Alves Cardoso, 88 anos, foi levar água ao pé do cruzeiro da Vila Mendes ontem à tarde, rezando para chover, como faz desde os 13 anos de idade.

Confira programação da igreja para o aniversário da cidade Prefeituráveis saúdam povo pelo aniversário da cidade Promotor pede explicação para falta de sinal da Claro Publicitário santa-rosense monitora debates políticos na Band

ESPECIAL

Jornalzão traz matérias de Romeu Antunes Nas páginas 28 a 37 você confere várias histórias de nossa gente

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GERAL EDITORIAL

Vote coere nte - Apesar da polarização, esta eleição está bem mais “quieta” que as anteriores. O único barulho, e ruim por sinal, são as musiquinhas de nossos candidatos. Sons estridentes de letrinhas ruins em auto-falantes mal regulados. Hoje fizemos uma análise mais profunda dos candidatos a vereador e chegamos a seguinte conclusão. O candidato, em sua esmagadora maioria, vai trabalhar com aquilo que rima com seu nome. O João é da educação. O Ramalho do trabalho. O “Zezim” vai melhorar o “postim” e assim seguem as rimas. E fiscalizar, quem vai? E legislar, será que algum candidato vai legislar? Vereador faz leis e as fazem ser cumpridas. Vereador fiscaliza. Prefeito cuida da saúde, da educação, do emprego e o vereador fiscaliza se o prefeito está fazendo direito. Nesta eleição, leitor e eleitor, vote em candidato que saiba fiscalizar uma licitação, que saiba discernir o que é fatura e duplicata, que saiba entender um balanço financeiro, que saiba da diferença entre legislativo e executivo. Vote em vereador que saiba pelo menos o que é um ofício. Eleja um vereador à altura de ser o SEU representante, para depois não reclamar. Rima indige sta - Ainda bem que não temos candidatos de nome “Chuchu”, ou “Gugu”. Ainda bem que a dona “Julieta” também não se candidatou. Já pensou? Olha, rimou! Festa à noite - A prefeitura perdeu mais uma vez a grande chance de fazer o desfile de aniversário da cidade à noite. Assim, as pessoas poderiam aproveitar mais o feriado e não pular da cama 5 da manhã. Assim, nossas crianças não ficariam tanto tempo expostas ao sol. Assim, imediatamente após o desfile, poderia se ter um show, encerrando as comemorações. Nada caro, que onere os nossos cofres, mas algo que, pelo menos, lembre a passagem de mais um aniversário da nossa cidade. Uma pena.

EXPEDIENTE O JORNALZÃO é u ma pu blic açã o da e ditora And ré Nag ib Mo ussa ME - Re da çã o: rua Co ndessa Filo me na Ma ta ra zz o, 95 - Cen tro - San ta Ro sa de Vit er bo -SP - CEP 14 .2 70 -0 00 Fo ne /f ax : (1 6) 395 4 32 89 Us uá ri o P ape l Im un e : UP 08 10 9/0 14 - Di re to r Admin is tr at ivo: An dr é Nagib Mo ussa - Di re to r de Re da çã o: Victo r Ce rvi - Re po rta ge m: Pity Go uv êa . Co la bo ra do re s: Ana Lígia, Pa dr e Ale x, Clélia Z ana rdo, Ange lo E . M on ic i, Se rgin ho Go me s, Mário Egidio e Ro gé rio Mosca rdin i Ar te f ina li st a: Junior - Co nt ato C ome rc ia l: Jo an a Dobras Ti ra ge m: 3. 00 0 e xe mp lar es - Ci rcu la çã o: Sa nt a Rosa de Vite rbo e São Simão Pe ri odic idade : Se ma nal - R$ 2 ,0 0 po r ex em plar - Im pr e s sã o: Gr af isc, São Ca rlos. E- ma il :o jo rn alz ao @ojor na lza o. co m “ Art igos a ssina do s são de int eira re sp on sabilidade de se us a uto re s, n ão re pr esen tan do n ece ssar ia men te a op in iã o do jo rn al. ” O Jo rna lz ão se r eser va o dire ito de re sum ir c ar tas que co nsider ar in adequadas a o esp aç o dispo níve l. O JO RNALZÃO É AFILIADO À AB RARJ

Morre em Ribeirão Preto o jornalista e escritor santa-rosense João Garcia Duarte O jornalista e escritor santa-rosense João Garcia Duarte Neto, diretor editorial do jornal A Cidade de Ribeirão Preto morreu na tarde da última segunda-feira depois de sofrer um infarto em sua casa. Ele chegou a ser socorrido na Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu. João deixa a mulher Yara, os três filhos Terence, João Cirilo, Marília e cinco netos. Nas c ido em 14 de maio de 1947, em Santa Rosa, ele foi levado pelo primo José Hamilton Ribeiro para trabalhar na editora Arte & Comunicação, grupo que fazia a revista Bondinho que circulava nos supermercados Pão de Açúcar na década de 1970. Quando a revista foi extinta, voltou para Santa Rosa onde passou uma temporada, casou e mudar para São Paulo, onde trabalhou com o psicanalista e escritor Roberto Freire que lhe colocou o apelido de Sombrero, devido ao bigode que tinha na época. Na década de 70, passou pelo "O Diário", "Diário da Manhã" e "Diário de Notícias" de Ribeirão Preto e depois foi para Rio Preto, levado por José Hamilton para trabalhar no diário Dia e Noite. Em 1980, passou a trabalhar na EPTV, retransmissora da Globo na região. Desde fevereiro de 2006, ocupava o cargo de diretor editorial do A Cidade e do jornal Tribuna Impressa de Araraquara. João Garcia é autor de três livros. O primeiro, "Dioguinho, o Matador de Punhos de Renda" (2002), foi sobre o mais famoso bandido paulista. Em 2004, foi a vez de "O Caminho do Ouro", que retratou a reportagem que percorreu o ca-

minho do bandeirante Anhanguera, entre São Paulo e Goiás. Em 2008, lançou "As Anedotas Picantes do Doutor Gabriel", com personagens que teriam vivido na região no século 20. Em Santa Rosa foi homenageado em março de 2000, pela câmara municipal junto com outras personalidades santarrosenses de destaque na região e no país através de projeto da então vereadora Bete Cervo visando homenagear pessoas vivas. O jornalista também ganhou o prêmio Libero Badaró de melhor programa de televisão de 1992, com o documentário "Canto da Piracema". Na TV produziu programa exibido em rede nacional em que levou o conhecido Chico Louco para uma viagem ao Rio de Janeiro, onde "o caipira" passava por várias s ituações desconhecidos, como nadar no mar e conhecer gente famosa. Na segunda-feira, quando a notic ia de sua

João Garcia, com a esposa Yara (esq) recebe prêmio de Bete Cervi (dir), no ano 2000 morte foi divulgada a cidade s e comoveu. O c orpo dele foi velado no Cemitério Bom Samaritano de Ribeirão Preto e cremado em Jaboticabal na tarde desta

terça-feira. A família optou por cremar o corpo de João Garcia e jogar as cinzas no rio Pardo e na fazenda Santa Maria, em Santa Rosa onde ele nasceu.

A família de João Garcia Duarte convida parentes e amigos para Missa de 7º dia de seu falecimento Dia 1º/09/2012 - 16h no Salão Capela

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CARTAS À REDAÇÃO João Garcia

A notícia, dessa vez, não foi curiosa e inteligente como aquelas que ele mais gostava de dar. Era sobre ele, trágica, estúpida: o João Garcia morreu! "Logo ele, que vivia perguntando sobre a minha saúde, especulador que só, não falava quase nada dele, muito menos de doença", me c ontou o Zé Fuzeto, parceiro santarrosense do amanho da terra e da vistoria do gado, que ele tanto curtia, menino redivivo da Fazenda Santa Maria. Foi ali, de tanta paixão pelo negro carreiro Cirilo, com sua junta de bois , que o pai, Antonio, lhe botou o apelido íntimo de vida inteira: João Cirilo. João moleque, J oão esperto, João rebelde, expuls o do Exército e frequentemente ameaçado na escola, pelas mil reinações que fazia, com outros comparsas. João bonito e encabulado, inebriado pela filha de italianos mais linda que a Claudia Cardinale: João 'Marinela de la Negra' . João bom de bola, lépido, com a leveza de corpo que conservou até o precoce fim. Fim apressado pelo cigarro, fumante inveterado nas redações, nos botecos, nos papos regados a café e pinga à beira dos fogões de lenha, nos sítios e ranchos. João quietão e todo coração, que não coube em si. João em São Paulo, prestando muita atenção, acocorado como um caboclinho brasileiro ou como um camponês mexicano à espera de Pancho e Zapata: João "Sombrero". João com Zé Hamilton Ribeiro, Victor Cervi, Antonio Carlos Murari, e João além da cerca e do circo viterbense, com Milton Severiano e Sérgio de Souza e outros, e tantos, e tão bons, que só cabiam mesmo no Bondinho. Nos

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fins de semana interioranos, o prosaico Santa Rosa Notícias: "esse jornal é meu revólver". João ousado, metido em andrajos, testando a solidariedade de Ribeirão Preto a conferir - e registrar depois, na máquina de escrever - quem ao menos se condoía na praça nervosa, sob o ritmo do 'time is money' da 'Califórnia brasileira'. J oão perguntador como um legítimo Garcia. Certa vez, fomos a Cravinhos para ver um jogo do Santa Rosa F.C. Claro que nos 'concentramos' em um bar da cidade, com um amigo que era titular absoluto. João 'sem braço' perguntava para os da terra sobre se tinha jogo de futebol, onde ficava Santa Rosa, se o time era bom, se o dono da casa não ia golear... Nem soubemos o que rolou, pois ficamos, o jornalista, o jovem professor em férias e o craque do 'Leão da Comarca', bebendo todas, para alegria do reserva do camisa 9. J oão perguntador como um autêntico repórter: há pouco, crivou um fazendeirão das antigas, que só contava bravatas, exaltando suas terras agora 'desonçadas '. "Mas tinha mesmo muita onça lá?", perguntou João, curioso. "Umas 50, 100?", exagerou. Ao que o velho reagiu, ofendido com a baixa estimativa: "O quê, siô?! Tá com dó de onça?" João contador de histórias que ele mesmo testemunhou e cuja narrativa estimulara. J oão Garcia Duarte Neto que esquadrinhou nossa familiar oligarquia de Santa Rosa, contando, nas "Anedotas Picantes do Dr. Gabriel", episódios reais de sexo, poder, mando, graça e desgraças, em personagens mixados mas igualmente reais . Minha querida mãe, tia dele, recla-

"Tudo posso Naquele que me Fortalece" mava que era tudo "invenção do J oão", s orrindo como confirmação... João fascinado pela gente do povo, pelo Chico Louco pescador, dançador de catira, entrando ao lado dele pela primeira vez no avião, e fazendo, bêbado, a maior lambança no hotel chique de Copacabana, depois de bailar com Ana Botafogo. João biógrafo do Dioguinho, o matador de punhos de renda, que nos assus tava por poder sair, a qualquer momento, dos bueiros das ruas de areia e pedra da nos sa infância. Quem saiu, décadas depois, foi o livro iluminado do João. Desavisado, um leitor errará de João: Guimarães Rosa. João da saga dos tropeiros que, sempre olhando de banda para o destino, miravam o ouro do Goiás, em epopeias compridas que ele quis repetir, na corajosa vontade de reconstruir a história e seus caminhos de metais e sonhos. João de tantas redações - e mais cafezinho e cigarros: Domingão, O Diário, Diário da Manhã, Diário de Notícias, A Cidade. João da televisão: EPTV. João do Tio Antonio e da Tia Sinhá. João do irmão Ararê, com quem, transvivenciado, já se vê, e da Teresa. João da Yara, da Terence, do João Cirilo (o Bé), da Marília. Dos 5 netinhos que firmam a descendência, continuadores de nos sa melhor herança, que é o que amamos de verdade. João que agora voa com as andorinhas em migração eterna e nada com os peixes na perene piracema. Nosso querido João. João Saudade. Chico Alencar é deputado federal (PSOL/RJ) e primo de João Garcia.

Queria agradecer a todas aquelas pessoas que de algum modo tentaram me ajudar a arrumar um serviço. Obrigada ao Jornalzão pela matéria, graças a ela e a Deus, tudo acabou bem, hoje estou trabalhando e mais do que nunca eu creio que tudo tem sua hora certa e momento certo. " Tudo posso Naquele que me Fortalece" Gabriela Tardif Gomes

Candidatos preguiçosos Venho através deste meio de comunicação mostrar minha indignação com esta eleição, nunca vi tanta poluição visual e auditiva, até agora nenhum vereador bateu a porta da minha casa apresentando suas propostas e meios de cumprí-las, somente chegam a minha porta santinhos e carros de som com musicas ridículas. Gostaria de dizer os candidatos que não voto por foto bonita e muito menos por jingle, analiso proposta e as condições de cumprí-las. Acredito que com esta preguiça, se não estão trabalhando agora, imagina quando estiverem eleitos. Grato Douglas Pio Aguiar

Faltaram projetos ao executivo e legislativo Algumas vezes manifestei minhas ideias neste meio de comunicação, onde tratei da questão do asfaltamento do centro histórico e a questão da dengue que se proliferou. Acompanho semanalmente o Jornalzão, desde minha mudança devido ao trabalho em 2009. Amo minha c idade e seu povo, aí residem meus pais e parentes, procurando estar atualizado e c omo em outras sempre estou acompanhando o pleito e s eus candidatos. Confesso que passaram desde o último pleito munic ipal quase quatro anos muito rápido. Esperaria realmente que os feitos, em especial dos vereadores tenham sido maiores que a propaganda porque pouquíssimos projetos realmente expressivos foram vistos aqui. É inegável que Santa Rosa está mudando e isso era neces sário, mas vejo tantos projetos culturais, sociais, esportivos, ratifico importantes, boa parte voltada a jovens e detalhe o que

não se viu foram projetos do legislativo ou executivo que trouxessem para a cidade geração de empregos, repito empregos e não serviço ou "bico" que evitassem que nossos jovens saíssem para grandes centros em busca de oportunidades melhores. Estive recentemente em uma reunião com o prefeito de Araçatuba que trouxe através do PAC um investimento na casa de UM BILHÃO de reais para construção de um porto no rio Tiete gerando 4500 empregos diretos e indiretos. Perguntado como conseguiu este e outros investimentos, a resposta foi simples: fizemos projetos, colocamos debaixo do braço e fomos a capital procurar o governador e a Bras ília com o executivo nacional. Não falta dinheiro, falta projetos encerrou. Assistimos semanalmente neste jornal algumas conquistas de nossa vereança, havia um tempo solic itavam durante a seção trocas de lâmpadas de rua queimada, lombadas

e moções, alias moções são grandes moços? Se for a câmara deve estar pequena. Queridos santa-rosenses, na hora da escolha pense, seu candidato está disposto a abdicar de parte da vida dele para representar você? Ele realmente buscará melhorias significativas para sua comunidade? Ele conhece alguém que possa "abrir" o caminho para ganhos reais à cidade ou é um aventureiro? Ah! Detalhe, se ainda existir, como se não, aqueles que querem ganhar seu voto com cerveja e churrasquinho no buteco, com alguns tijolos, saco de cimento e outras benes ses , fiquem ligeiros, ele dá hoje, para tirar amanhã. Procure saber realmente porque ele quer ser vereador? Se depois des tas perguntas voc ê chegar à conclusão que será perda de tempo, procure outro no saco, tente encontrar... vá até o fundo, tenha fé. Quem s abe demos sorte de encontrar alguns! Abraços. Cláudio Ferreira

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CHICO XAVIER Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

TREINO PARA A MORTE Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte. A indagação é curiosa e realmente dá o que pensar. Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível. (...) A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdórcio, sem tocar a profundez da alma. (...) Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina. Não se renda à tentação dos narcóticos. (...) As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia. E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de "amor".(...) Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios. Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consangüíneos. Ame sua esposa, seus filhos e parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória.(...) Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça. É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele. Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta s impatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço. Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso. Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar. O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas. Ajude-se através do leal cumprimento de seus deveres. Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer. Irmão X (Pseudônimo do escritor Humberto de Campos) (Texto parcialmente extraído do livro "Cartas e Crônicas" - Psicografia de Chico Xavier)

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GERAL Conferência de fotos nas urnas acontece amanhã Amanhã, 2, acontece das 13 às 19 horas, no Cartório Eleitoral que fica na rua Francisco Carvalho de Andrade, 278, no centro, a conferencia das fotos e dados dos candidatos na urnas eletrônicas. Todos os candidatos a vereador e prefeito devem comparecer ao Cartório para certificar se seus dados e fotos nas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições do dia 7 de outubro estão corretos. "Todos os candidatos devem vir no horário determinado segundo consta no edital afixado em Cartório para conferirem todos os dados que estarão nas urnas no dia das eleições. Caso tenha algo erro deverá ser comunicado ao TSE que fará a correção no tempo previsto. O horário deverá ser cumprido à risca e o ato é público", esclarece um funcionário.

Mais de 200 pessoas vão trabalhar como mesários nas eleições

7 DE OLHO NA CIDADE Fogo no capinzal

O fogo atingiu um capinzal do lado direito de quem sobe a rua Cícero Martinelli, ao lado da Ponte da Vila Mendes e durou cerca de duas horas, provocando muita fumaça que deixou assustados os moradores das proximidades. O pessoal da prefeitura conseguiu apagar as chamas depois de algum tempo, comandados pelo Laércio Arruda.

Cavalos na rua

As pessoas que vão trabalhar como mesários nas eleições deste ano passaram por um treinamento esta semana no Fórum local, onde receberam informações de como devem agir no dia da votação e tirar dúvidas de alguns procedimentos. 227 pessoas vão trabalhar nas eleições deste ano, entre presidentes das mesas, mesários, auxiliares e junta de apuração.

Falecimentos 20/08- Virgínia Rosa Amaro - 49 Anos 21/08- Maria de Fátima Rodrigues -56 Anos 22/08- Leonice Alves pereira ( Nona) - 75 Anos 23/08- Antonia AP Piran Verucci - 84 Anos 25/08- Maria Francisca Antonio - 81 Anos 27/08- Dalva Esteves dos Santos Silva - 63 Anos 29/08- Balbina AP. Ferreira de Grandi -81 Anos 30/08- Angela Vacis - 68 Anos 31/08- Nicole Eduardo Esteves - 3 Anos 31/08- Maria Peron Machado - 77 Anos

Dois cavalos passearam nas proximidades da praça Santo Antonio na manhã de quinta-feira sem serem incomodados.

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REUNIÕES TODAS AS TERÇAS E SÁBADOS 19h30 Rua Alagoas, 370

APOIO DO JORNALZÃO

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Parabéns, Santa Rosa pelo seu aniversário de 102 anos

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MENSAGEM DE FÉ

POLÍCIA SÃO SIMÃO

por Padre Alex Cássio

Setembro, mês da Bíblia A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar Estamos iniciando o mês de setembro, e no Brasil já é uma tradição que este mês seja lembrado como o "Mês da Bíblia". Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa "popular" e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias. Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a amála cada vez mais e a fazer dela, a cada dia, uma leitura meditada e rezada. É essencial ao discípulo missionário o contato com a Palavra de Deus para ficar solidamente firmado em Cristo e poder testemunhá-Lo no mundo presente, tão necessitado de Sua presença. "Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus" A Bíblia contém tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em relação à nossa salvação. Jesus é o centro e o coração da Sagrada Escritura. Em Jesus se cumprem todas as promessas feitas no Antigo Testamento para o povo de Deus. Ao lê-la, não devemos nos esquecer de que Cristo é o ápice da revelação de Deus. Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as palavras da Sagrada Escritura têm seu sentido definitivo n'Ele, porque é no mistério de Sua Morte e Ressurreição que o plano de Deus Pai para a nossa salvação se cumpre plenamente.

Assassino de tia e sobrinha será julgado no dia 6 No próximo dia 6 de setembro, quinta-feira, Adão Batista Alves vai a júri popular pelo homicídio praticado contra a ex-companheira Luiza Helena Campos Leite. O Tribunal do júri começa às 9 horas e deve terminar por volta das 17 horas. O homicídio praticado contra Luiza aconteceu em dezembro de 2008, mas o crime só foi descoberto em 2010 por ocasião do homicídio que Adão praticou contra a sobrinha Paloma.

"Vela Preta" é preso no Jardim da Saúde Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar acabou em prisão de Rafael dos Santos, mais conhecido como Vela Preta em São Simão.Vela Preta matou Tiaguinho no dia 26 de abril de 2011 em um barracão de guardar recicláveis na linha da FEPASA. O corpo de Tiaguinho foi encontrado por um catador de recicláveis às 10 horas da manhã do dia seguinte.

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17 Willian preso mais uma vez O traficante Willian Rodrigo Chrisóstomo foi preso mais uma vez na noite do dia 30 pelos policiais militares Ronaldo e Augusto que durante patrulhamento pelo bairro Liliana Urtiaga Andreazza, viram o traficante no ponto costumeiro de suas ações conversando com uma moça em atitude suspeita. Em revista pessoal os policiais encontraram com o traficante uma porção de crack, quatro aparelhos celulares de marcas diversas, R$ 137,00 em dinheiro, comprovante de depósito bancário e anotações de dívidas de tráfico de drogas. Com o traficante ainda foram encontrados dois óculos de sol. O indiciado foi conduzido até a delegacia de polícia com o apoio de ambulância por que ele é cadeirante devido a um tiro que levou anos atrás durante perseguição da polícia.

Ambulantes autuados na Praça Conde Na noite do dia 26, um casal de vendedores ambulantes foi abordado por policiais militares que faziam ronda pelo local. Ao ser questionado o casal disse ter permissão para o trabalho. Foi acionado um fiscal da tributação do município e eles foram orientados sobre a conduta que devem tomar quanto a legalização do comércio ambulante no município.

Bebeu e quebrou a casa Na noite do dia 25 a P.M. foi acionada na Vila Ranzani por um indivíduo que teve a casa quebrada pelo irmão que chegou bêbado. Segundo o rapaz, o irmão chegou completamente embriagado e agressivo e começou a agredi-lo e a danificar a casa. Enfurecido o rapaz acabou se machucando depois que quebrou o vidro da porta com um soco. O embriagado agressivo foi conduzido ao Pronto socorro onde foi medicado.

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AGENDA DO EMPRESÁRIO por Ângelo Eduardo Monici BUROCRACIA FISCAL, OS CUSTOS SOBEM, E OS HONORÁRIOS CONTÁBEIS? O objetivo da Receita Federal do Brasil em aumentar a arrecadação de tributos e caçar possíveis sonegadores, através de confrontação de dados dos contribuintes, está gerando contínua pressão de trabalho nas organizações contábeis, provocando mais gastos e perda de tempo. Estimativas indicam que o preenchimento das dezenas de declarações exigidas pelo Fisco, toma até 2 horas diárias nosso trabalho. Para conseguir deixar todos nossos clientes em dia com o Fisco, precisamos contratar profissionais capacitados e bem remunerados para realizar exclusivamente estes procedimentos burocráticos. E os honorários contábeis? As horas gastas na coleta de dados, preparação e digitação de documentos e também em preenchimento de declarações tributárias podem se tornar um mês inteiro de trabalho, caso os documentos em questão sejam a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte ou a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, entre tantas existentes. É importante que as organizações contábeis analisem, com detalhes, o custo de trabalho para cada atividade. Uma empresa que tem, por exemplo, uma média de 2.000 lançamentos mensais é claro que exige muito mais trabalho (como preparação de documentos, lançamentos e conciliações contábeis, etc.) do que uma que tenha somente 500. É justo que a primeira tenha um honorário contábil proporcionalmente maior que a primeira. Como nós contabilistas não podem reduzir a burocracia fiscal, precisamos mesurá-la na proposição de honorários. Senão, acabamos pagando para trabalhar, coisas que alguns colegas infelizmente fazem, ou, simplesmente, não fazem ... se é que você me entende! Um procedimento adotado pela OSA Contabilidade, orientada pelo CRC é de vincular o contrato de prestação de serviços contábeis às tarefas realizadas. Assim, por exemplo, se o governo criar uma nova declaração, os honorários seriam automaticamente ajustados, para que as empresas possam cumprir com a referida obrigação.

GERAL Alunos de escolas municipais vencem projeto Guardião das Águas

Criado pelo Instituto International Paper o "Projeto Guardiões das Águas", foi desenvolvido em parceria com a Diretoria de Educação e a Divisão de Meio Ambiente, atendendo aos alunos de 04 à 10 anos da Rede Municipal de Ensino, efetuando mais de 50 ações de Educação Ambiental. Além das premiações para os três primeiros alunos e os três primeiros professores, que melhor desempenharam as ações ambientais, o Instituto International Paper, também realizou uma avaliação geral entre os Municípios que participaram do Projeto, e dentre os participantes: Luiz Antonio, Guatapará, Altinópolis e Santa Rosa de Viterbo, o Município que mais se destacou em todas as ações e economizou quase meio milhão de litros d'água e efetuou o plantio de aproximadamente 1500 árvores durante a vigência do Projeto e saiu vitorioso foi Santa Rosa de Viterbo.

Os alunos vencedores são: 1º lugar - Gabriel Rosa Arcangelo, da EMEF " Maurílio de Oliveira" 2º lugar - Tamara Pereira Moreira, da EMEF " Maurílio de Oliveira" 3º lugar - Ana Júlia Zanardo Silvério, da EMEF " José Roberto Costa Bruno" E os professores vencedores : 1º lugar - Sirlene Aparecida Visnadi Basso, da EMEI " Luzia Helena Menta Monici" 2º lugar - Deisy de Lourdes Alves Pereira da Silva, da EMEF " José Roberto Costa Bruno" 3º lugar - Isabel Cristina Sampaio Rodrigues, da EMEI " Maria Helena Salim Sordi" Além da Primeira Colocação no Projeto "Guardiões das Águas", os alunos e a professora do 2º Estágio de Educação Infantil da EMEI "Luzia Helena Menta Monici", foram premiados por ter sido a sala de aula que mais economizou água no período. Eles ganharam uma viagem para Thermas dos Laranjais em Olímpia.

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19 Bandas Sinfônica e Juvenil tocam no aniversário da cidade Em comemoração ao aniversário da cidade as bandas sinfônica e juvenil programaram concertos durante a semana. A Banda Juvenil toca neste domingo, dia 02 de setembro, às 20h30 horas no anfiteatro Sidney Ângelo Frigo na Praça das Bandeiras, sob a regência do Maestro Rafael Fortaleza. A banda juvenil é formada por alunos de nível intermediário da Escola de Música Plácido Bertocco, que funciona na Estação da Cultura. A Banda Sinfônica sob a regência do maestro Maurílio de Oliveira Júnior se apresenta nos dias 04 e 07 de setembro. No dia 04 de setembro, toca a partir das 8h00 horas, abrindo o desfile cívico da Avenida Presidente Vargas, com a execução do Hino Nacional Brasileiro; no dia 07 de setembro, às 20h30 horas, a banda realiza um concerto especial no Grêmio Recreativo, executando um repertório sofisticado, com obras de grandes mestres da música internacional como John Williams, Ray Charles e J. P. Souza. Os concertos integram uma série de doze apresentações referentes à execução de um projeto cultural realizado através da Lei Federal de incentivo a cultura, também conhecida com Lei Rouanet. O projeto foi patrocinado por quatro empresas da região: a TGM Turbinas Ltda., da cidade de Sertãozinho, a Tenneco Automotive Brasil Ltda. de Mogi Mirim, a Cerâmica Atlas de Tambaú e a Usina Moreno de Luiz Antônio.

Igreja Matriz organiza eventos para a Padroeira Dia 4 de setembro é o dia da Padroeira da Cidade. Para comemorar a data a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo organiza eventos em comemoração do aniversário da cidade. Tríduos e missas serão realizados para lembrar a data. No domingo passado a imagem da padroeira da cidade seguiu em procissão até a Praça Conde Francisco Matarazzo onde permanecerá até o dia 4 de setembro onde seguirá em carreata até a praça Guido Maestrelo. Programação da I greja Matriz: Dia 1º. - Tríduo às 19 horas na Igreja Matriz de Santa Rosa Dia 2-Tríduo às 18h30 na Igreja de nos sa Senhora de Fátima Dia 3- tríduo às 19 horas na Igreja Matriz de Santa Rosa Dia 4- Carreata com a imagem de Santa Roa partindo da Praça c onde Franc is co Matarazzo até a Praça Guido Maes trello onde será realizada Miss a Campal às 16h30.

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GERAL

CRÔNICA & CONTEXTO por João de Bem

A burrice no poder Aqui em casa assinamos algumas revistas de circulação nacional. De vez em quando faço uma triagem, descartando as mais antigas. Nessa tarefa, "O Poder da Burrice” me chamou a atenção como reportagem de capa da Revista Planeta de Setembro de 2008. O tema parece se encaixar no momento pré-eleitoral de 2012 - no Reino do Tirisco e República Tupiniquim. Reli o artigo. A matéria está em seis páginas (32 a 37) incluindo ilustrações. Na primeira parte a afirmativa que "...a burrice tem três características fundamentais": 1. "Ela é inconsciente e recidiva: o burro não sabe que é burro e tende a repetir várias vezes o mesmo erro." 2. "A burrice é contagiosa. As multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõe." 3. "Além da coletividade, há outro fator que amplifica a burrice: estar numa posição de comando." Traçando um paralelo com o comportamento do eleitor no momento da escolha do candidato a prefeito e vereador, a burrice fica clara quando a opção está lastreada em subjetividades. Provas de burrices repetidas: birra, revolta, antipatia e outras coisas do gênero. A burrice subjetivada no cidadão eleitor pode eleger o pior candidato - aquele que engana os "burros" com sorriso fácil e aparência humilde. Por dentro o "bonzinho simpático" pode ser um "bagre ensaboado". E invariavelmente é. O que vemos na realidade nacional é um conjunto de candidatos, aproveitadores da burrice crônica enraizada na cabeça deslumbrada de grande "volume" de votantes - maioria de jovens, cooptando eleitores politicamente vazios. Burros úteis, ansiosos para eleger seus ídolos, tendem a votar em "burros" manipuladores. O travestido mal intencionado, quando eleito, se cerca de bajuladores oportunistas e não de gente competente. Uma vez no poder, a burrice amplificada é convertida em prejuízos a toda a população, não somente à que o elegeu. Burro eleito e vaca no brejo excelente para o "burro", ruim para o povo e pior para a "vaca", condenada pelo burro ao "atoleiro".

Waldomiro de Robbio tem o caminhão no sangue Ele tem 90 anos e todos acham que é mais novo, porque não aparenta a idade no rosto sem rugas e no corpo sem barriga e ágil ainda hoje, capaz d descer de um caminhão parado pulando do estribo. Waldomiro de Robbio foi caminhoneiro durante mais de 60 anos e só parou de viajar quando se aposentou e res olveu curtir a vida sem compromissos. "Mas se tiver que dirigir uma caminhão ainda hoje vou tranqüilamente, sem problema nenhum", garante ele, com o sorriso de aprovação do filho Celso de Robbio, que dirige o Bar do Divino na avenida presidente Vargas, que Valdomiro freqüenta diariamente de manhã e " fila bóia", a marmitex do restaurante do filho que vai sabo-

rear na casa onde mora na rua Marechal Deodoro há muito anos. Ele vai ao bar de manhã para conversar e cuidar de um periquito manso que fica pousado numa árvore na esquina da rua. É super-conhecido pelos fregueses com quem sempre mantém uma conversa fiada até dar a hora de ir para casa, por volta das 11 e meia. Depois que ficou viúvo, alugou a c asa onde morava e passou a morar numa casa nos fundos menor e que não dá trabalho, ele diz que a casa era muito grande e na casa menor em todo o conforto. Duas vezes por semana uma amiga faz a limpeza na casa e às vezes fica mais um tempo c onvers ando, pas sando tempo com ele, que tem fama de "c onquis tador",

mas que desmente com a maior seriedade Pelas estradas - Valdomiro rodou praticamente o país inteiro com seu caminhão. Seu último trabalho era levar cargas de Amália para São Paulo e viceversa. Foram dez anos com

o "cara chata", um Mercedes Benz 1954 que hoje é do Daniel Coveiro e no qual fizemos a foto para esta edição. Embora s em demonstrar, Waldomiro ficou emocionado em sentar-se de novo no assento do velho caminhão que usou durante tanto tempo.

Helião, um homem da roça Hélio Menc unini , o Helião, tem 65 anos e não usa sapatos no trabalho na roça onde dá duro todo dia no s ítio do Baú, cerca de 3 quilômetros da cidade. Aliás, s ó usa sapatos quando vem a cidade e assim mesmo traz dentro de um embornal e só c oloca quando c hega. "Quando tiro, é como se foss e pro céu", diz ele, c om a fala acaipirada de gente da roça. Nasceu em Cajuru e veio para Santa Rosa com a família, sempre morando na roça com o pai Fidélis Mencucini, que também nunca usou sapato. A mulher dele, dona Aparecida dos Milagres Mencuc ini, filha do conhecido Chico Louco, já falec ido, diz que de vez em

quando ele pisa num espinho de macaúba e nem liga. "Já formou uma sola", ele responde, brincando. Nunca fica doente, só sofreu uma vez quando foi extrair um dente e "o dentista teve que subir na cadeira para arrancar." Ele diz ainda que tem um pouc o de "ác ido único" que inc omoda um pouc o, mas que cuira com chás de folhas da horta. Helião só corta cabelo no Vitor Barbeiro e barba só faz de vez em quando, se for necessário. Os dois cuidam do sítio, da horta, plantam verduras, c riam gado e galinha, vida de roça praticamente dentro da cidade. Tem todo conforto, água encanada, luz, telefone e são bem tratados pe-

los donos do sítio, filhos do saudoso ex-prefeito Elias Baú. Antes diss o, Helião trabalhou dez anos no sito da Maura Villela dez anos no Tomazinho, 3 anos no Tonho do Quinzote e dois anos no sítio Uirapuru do Vicente Ranzani.

Chegou a morar uns tempos na cidade, mas não gostou, "tenho medo da cidade", revela. O casal tem quatro filhos e quatro netos, uma das filhas mora com eles, ajuda no sítio e tem uma filha de três meses.

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COLUNA GOSPEL por Rogério Moscardini

Garimpando Ouro Conta-se uma história que um grupo em férias no Alasca, visitou a mina de ouro El Dorado. Após um passeio e demonstrações de técnicas de mineração utilizadas na época da Corrida do Ouro, o grupo garimpou um pouco de ouro. Cada pessoa recebeu um recipiente e um saco cheio de pedras. Após colocar o conteúdo no recipiente, eles adicionaram água de uma vasilha e remexeram para agitar a mistura e permitir que o ouro, que é pesado, afundasse. Apesar de observarem os profissionais, eles tiveram pouco progresso. Por que razão? Preocupados em descartar algo de valor, eles não queriam desperdiçar pedras sem valor algum. Isto me lembrou de como os bens, às vezes, nos impedem de encontrar o que realmente é valioso. Jesus teve um encontro com um homem rico para quem isto foi verdade. Sua riqueza terrena lhe era mais importante que o tesouro espiritual (Lucas 18: 18-30). Jesus disse: "... Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" (v. 24). Muito embora o dinheiro não seja mau, ele pode nos impedir de herdar as riquezas verdadeiras se o objetivo de nossas vidas for acumular. Amontoar riquezas é tolice, pois é a fé genuína, e não o ouro, que nos sustentará nas provações e resultará em louvor, honra e glória a Deus (1 Pedro 1:7). Mantenha seus olhos em Jesus para que riquezas terrenas não ceguem seus olhos para as riquezas espirituais.

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Pai diz que médico estava dormindo quando levou criança para ser atendida Valdir Márcio Mendes entrou com uma representação no Ministério Público de Santa Rosa de Viterbo e fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil para apurar o que ele diz que foi falta de atendimento médico para seu filho de s ete anos no último dia 19, às 2 horas. Aldir c onta que levou a criança para ser atendida pelo médic o de plantão do c onvenio na Santa Casa de Misericórdia. Depois de meia hora sem atendimento o pai indagou para a atendente onde estava o médico e foi informado que era para aguardar pois já fizera contato para que a c riança fos se atendida. "A atendente ligou duas vezes para o médico solicitando a presença dele na Santa Casa, porque havia meu filho como paciente esperando por atendimento e nada do médico aparec er. Saí da Santa Casa, fui até o Pronto Socorro e fui informado que o médico fazia plantão também naquele local e me disseram que ele estava dormindo. Fato esse que eu mesmo pude c onstatar ao me encontrar com o médic o a caminho da Santa Casa", diz Valdir. Antes de encontrar o

médico, Valdir ainda ligou para a Polícia Militar para regis trar um boletim contra o plantonista, mas foi informado por um dos policiais que eles não mais atendiam a esse tipo de ocorrência e orientaram o pai da criança a procurar a Delegacia de Polícia Civil. Com a criança vomitando e sem socorro ao encontrar-se com o médico entre a Santa Casa e o Pronto Socorro, Valdir disc utiu com o plantonista. "O m édic o pa rtiu para cima de mim, meu filho vendo toda a cena começou a chorar, daí os funcionários do hos pital apaziguaram a s ituação e o médico acabou atendendo a c riança. Quando meu menino estava no soro, entrei no quarto e o médico ainda me afrontou dizendo que iria me es barrar na rua. Além de estar de plantão nas duas unidades, demorou a pres tar o atendimento ao meu filho porque estava dormindo e não em atendimento a uma idosa como relatou no B.O. regis trado por ele na P. M.. Vou s eguir pelos caminhos legais para que a gente possa s er atendido com dignidade e respeito na hora que mais necessitados de cuidados", afirma Valdir.

Valdir mostra a representação feita na Promotoria

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ESPECIAL

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Não tem dinheiro que pague a relíquia que não apaga Fotos: Romeu Antunes

Depois de acender mais um c igarro, Carlos Umberto Fernandes admite. - Eu sei que fumar faz mal, mas olha só o meu isqueiro! Ele mostra a peça retangular, amarelo ouro, tampa acionada por dobradiça, que guarda uma pequena 'boca de maçarico' e atende pelo nome 'Zippo'. - Esse isqueiro eu ganhei 'tomando uma' quando morava em Yokohama Japão -, de um senhor de nome Miamoto san - diz Umberto, explicando que 'san', em japonês, significa 'senhor'. Ambos se entendiam misturando as línguas. - Ele me disse, 'Carlos san, vou te dar esse presente, que pra mim tem um valor muito grande, porque gostei de voc ê'. Japonês demora pra pegar confiança na gente, mas depois que pega, acabou. 'Pelo pouco que sei da história da Zippo' - disse ele - 'esse isqueiro deve ter passado pela mão de algum soldado americano na guerra do Vietnã. Nunca se desfaça dele', me pediu o amigo Miamoto. Umberto, c abo da Polícia Militar, aguardando aposentadoria para o fim deste ano, aproveitou uma licença da c orporação e,

O Zippo funciona molhado ou sob ventania

As duas relíquias do policial, uma delas com mapa da Pennsylvania

Umberto assopra para demonstrar que a chama do Zippo não apaga

com a mulher Lauren, passou um ano e meio trabalhando no Japão de onde voltou faz 19 anos. Tempos atrás ele recusou abrir preço pelo isqueiro. - Fui acender um cigarro, chegou uma pessoa e disse, 'quanto você quer por esse isqueiro?' Eu falei, 'esse isqueiro aqui eu não vendo'. Outros interessados

tentaram comprar a relíquia, mas o dono nem deu bola. O Zippo virou objeto de desejo de colecionadores, e Umberto possui dois exemplares. - Esse outro ganhei do meu sogro Massahiro há mais ou menos 20 anos. Ele tem número de série '0580', com um mapa da Penns ylvania - EUA, com inscrição, 'Edição limitada', em inglês. Durante a

guerra do Vietnã, soldados chegaram a gravar frases de conteúdo político nos seus Zippos. Em outras épocas esse isqueiro chegou a ser veículo de propaganda. Olhando para a peça amarelo ouro, Umberto - de 51 anos - se admira, fiando-s e na história contada pelo amigo japonês. - Vai saber as cenas que aconteceram na frente desse isqueiro...

Uma das diversas atrações do isqueiro Zippo é ser à prova de vento. Por isso foi o preferido pelos soldados americanos na II Guerra Mundial. Tal preferência fez o fabricante produzir exclusivamente para as Forças Armadas durante o conflito. O Zippo é um isqueiro metálico rec arregável produzido pela Zippo Manuf acturing Company. Seu inventor, o americano George G. Blaisdell, fabricou o primeiro em 1933, e hoje os exemplares existentes são cobiçados por colecionadores . Pode valer entre 13 e 3. 000 dolares . A confiabilidade do is queiro - que funciona molhado ou s ob ventania , o fato de poder ser recarregado com fluído quantas vezes forem necess árias , e s ua durabilidade exemplar (a maioria dos Zippos mais antigos, dos anos 40 e 50, ainda func iona) o tornaram um dos íc ones pop do século. O mais c aro deles, de 1933, foi vendido num leilão por 37 mil dólares. Esse isqueiro tem garantia: se quebrada alguma peça do mecanismo, o fabricante conserta, ou dá outro em seu lugar. O nome dele vem de 'zipper', engenhoca que George Blaisdell admirava. Quando começou a produzi-lo, o inventor fixou em 1,95 dólar o preço de cada isqueiro, o que era considerado uma loucura, já que os EUA estavam em plena depressão, e U$ 1,95, naquela época, podia proporcionar muita comida na mesa... No Vietnã o Zippo teve sua imagem manchada: em 1965 jornalistas flagraram soldados americanos, depois de expulsar os moradores, utilizando um desses isqueiros para queimar as choupanas. Em 5 de Junho último a empresa Zippo produziu o seu isqueiro número 500 milhões. (Fonte: WWW.wikipédia.org)

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ESPECIAL

ELEIÇÕES 2012

Pela quarta vez, disputa só de dois candidatos Fotos: Romeu Antunes

Cassinho com candidatos a vereador, em Nhumirim, no último dia 26 Pela quarta vez, desde 1947, Santa Rosa vai às urnas, no próximo mês, para eleger um novo prefeito tendo somente duas opções para votar: Cássio de As sis Cunha Neto (Cass inho) e Luiz Fernando Gasperini (Nando). O atual prefeito, José Tadeu Chiaperini, decidiu apoiar Cassinho à s ua suc essão, ao invés de tentar s e reeleger. Nando foi prefeito de 2000 a 2008 (o primeiro do município a desfrutar da reeleição, instituída pela emenda c onstitucional nº 16, de 1997). A última eleição em que apenas dois concorre-

ram deu-se em 1976 quando Edson Luis Bonac in (Dec ão) venc eu Elias Manoel de Barros (Baú).

A polarização começou já na primeira eleição pós 'Era Vargas'

A polarização começou já na primeira eleição pós 'Era Vargas' , em 1947, na qual Antônio Guimarães venceu Theóphilo Siqueira. Outra eleição com o

mesmo formato aconteceu em 1955, ocasião em que Cássio de As sis Cunha avô do candidato atual - foi derrotado por João Baptista Garc ia (Zizic o). Nas duas anteriores, os eleitos foram apoiados pela Fazenda Amália, do grupo Matarazzo. Como, aliás, acontecia na República Velha: os prefeitos foram, ao mesmo tempo, diretores da usina Amália. Para quebrar a tradição, Zizic o aliou-s e aos partidários de J ânio Quadros - fenômeno eleitoral que nascia em São Paulo e venceu por larga margem de votos.

Nando e correligionários em campanha no Jardim Dom Bosco, anteontem Quando o município foi criado, em 1910, o sistema eleitoral vigente, na então República Velha, era o de partido único: só o PRP (Partido Republicano Paulista) conc orria. Assim, de 1911 - quando foi emposs ada a primeira Câmara - até 1930 - início da Era Vargas - dois prefeitos se alternaram no cargo, reelegendo-s e a c ada três anos : Guido Maistrello, até 1924, e Mário Carneiro da Cunha. Durante aquele período o prefeito era um dos membros da Câmara, eleito pelos votos dos c olegas, e dois vic e-prefeitos (João Garcia Duarte e José Men-

des Jr. ) ocuparam a prefeitura por períodos esparsos, substituindo eventualmente os titulares.

Em 1951 não houve outra opção, senão votar em João Lage Em 1930 T hom az Eugênio de Abreu tornouse o primeiro prefeito da República Nova, nomeado pelo Governo Federal então comandado por Getú-

lio Vargas. T heóphilo Siqueira o s ucedeu em 1934 e foi substituído por João Bueno dos Reis , em 1938, que ficou até 1947. Ambos igualmente conduzidos ao c argo por nomeação federal. Em 1951 o eleitorado não teve outra opção, s enão votar em João de Souza Lage, c andidato único. Ele era genro do Conde Francisc o Matarazzo J r. - casado com Filly Matarazzo -, e quas e não exerceu o mandato. Pediu s uc es sivas licenças até renunciar, deixando o pos to para Vergínio Melloni, o vice.

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ESPECIAL

COINCIDÊNCIA

Cem anos separam duas promessas pagas com capelas Foto: Romeu Antunes

ma curiosa seme lhança une duas histórias ocorridas com diferença mais que centenária. As duas relatam promessas feitas por dois casais que construíram cape las em pagamento por 'graças alcançadas'. A primeira deu origem à cidade. A outra virou sede rural de comunidade católica. O casal Jandira e Tarcízio Laudino gosta de receber visitas na chácara de um alqueire em que vivem, localizada próximo à ponte do ribeirão Caçador. - Trabalhei na fábrica de papel, na fazenda Amália, a vida toda, e vim pra cá em 1999, depois que aposentei - diz ele. O comportamento religioso dos dois, ali na chácara Primavera, lembra outro casal que está na origem da cidade de Santa Rosa de Viterbo. Diz a tradição oral que, no século XIX, Feliciano Pinto do Carmo e Francisca de Paula do Espírito Santo mantinham uma pousada na Rua do Comércio, para atender tropeiros de passagem. Devota de Noss a Senhora Aparec ida, Francisca realizava todos os sábados, em sua casa, terços a que compareciam os sitiantes da região.

Ass im que fixaram residência na chácara Primavera, Jandira e Tarcízio pas saram a rec eber, em casa, sitiantes da região para rezar terços diante de uma imagem da mesma santa, que a mulher ganhou da mãe, comprada por esta em Cajuru, há 74 anos. O número de presen-

“Deus deu tanta coisa pra mim que eu acho que nem mereço” tes às celebrações de Feliciano e Franc isca foi aumentando, e eles resolveram construir uma capela para abrigar melhor os devotos. Jandira e Tarcízio recorreram à fé para resolver incômodas dívidas. - Um dia eu fiz uma promes sa pra N. S. Aparecida: s e eu conseguis se pagar minhas dívidas , a gente construiria uma c apela pra ela. Francisca a Feliciano organizaram quermess es cujas arrecadações custearam a construção da capela, erigida, provavelmente, em 1884, e derrubada em 1909 para dar lugar à Ma-

triz, no centro da cidade. Jandira e Tarcízio pagaram do próprio bolso pela capelinha da Chácara Primavera. Casados em 1973, 4 filhos e 3 netos, eles conseguiram zerar as dívidas. - Meu pai (Francisco Venâncio Garcia) sempre falava, 'dinheiro dos outros não dorme no meu bolso', querendo ensinar a gente a não deixar dívidas sem pagar. A capela de Jandira e Tarcízio foi inaugurada pelo padre Róbson, segundo titular da Paróquia São Judas Tadeu, no início do século XXI. - Por sete anos seguidos a gente rezou terços juninos na capelinha. Vinha gente do Teto, da cidade e dos sítios vizinhos - conta Jandira. Ainda segundo a tradição oral, Feliciano e Francis ca compraram, de um mascate, a imagem de N. S. Aparecida para colocar no altar do templo que queriam consagrar a ela. Mas, quando foram levá-la para benzer, em Cajuru, o padre explicou-lhes que aquela não era N. S. Aparecida, mas Santa Rosa de Viterbo! Uma promessa feita a esta, com graça alcançada, pôs fim à dec epção provocada pelo engano, e o cas al adotou Santa Rosa por padroeira.

Tarcízio e Jandira em frente à capela que é sede da comunidade ‘Mãe Menina’ A promessa de Jandira, também com graça alcançada, fez dela e do marido servidores fiéis da estrutura da religião católica. - O padre Alex criou a comunidade rural 'Mãe Menina', e a gente tem celebrações regulares aqui explica Tarcízio Ap. Laudino, de 65 anos. Jandira também participa da Pastoral da Pessoa Idosa - visitando 19 idosos todos os meses - e da Mãe Rainha, cuja imagem circula pela zona rural. - A melhor coisa que aconteceu pra mim foi isso,

conhecer as pess oas que conheço agora com es sa atividade religiosa. A gente não conhecia quase ninguém - diz a mulher. Francisca e Feliciano, que não tinham filhos, doaram suas terras à igreja, proporcionando assim o surgimento do povoado que virou cidade-sede do munic ípio de Santa Rosa de Viterbo. - Deus deu tanta coisa pra mim que eu acho que nem mereço - avalia Jandira Venâncio Garcia Laudino. Se um casal doou ter-

ras, o outro, além do trabalho social que desenvolve, doou dinheiro. - Na primeira fes ta que fizemos aqui na capelinha arrecadamos mais de R$ 5 mil pra Paróquia São Judas Tadeu - revela Tarcízio. O atual titular da Paróquia, padre Alex, já marcou uma missa na chácara Primavera para o próximo dia 6, e consultou Jandira sobre uma solicitação que recebeu: existe um casal de noivos na paróquia que quer se casar naquela capelinha.

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ESPECIAL

PERSONAGENS

Três relíquias do Legislativo L

uiz Be rti, 89 anos , e Selim Cury, 80 anos, s ão os vereadore s, ainda vivos , que cumpriram mandatos mais antigos na Câmara local, e mbora o mais idoso sobrevivente do le gislativo seja Manoel Pereira, de 90 anos.

Selim e Berti es tre aram juntos na le gislatura 1956 - 59. Manoel Pereira e le ge u-se pe la primeira vez e m 1959. Em 1963 candidatou-s e (mas foi derrotado) a vice-prefeito, e retornou ao legislativo em 1968. Luiz Berti re ele-

Testemunha das brigas Baú/Bolão Fotos: Romeu Antunes

Manoel Pereira admite que jamais apresentou qualquer projeto na Câmara, mas ressalva. - Eu me lembro que quando era vereador, pedi a iluminação do cemitério. E fui atendido. A única coisa. A lg u m a memória vem à tona do ex-vereador. Manoel Pereira completou - Lembro 90 anos em janeiro de uma briga entre Bolão e Baú, não me lem- voltar a ser vereador, Mabro a época. Mas eu e o noel Pereira nem pestaneja. João Vital estávamos juntos, - A única coisa que eu e um dia teve uma votação nem penso. lá e o Bolão descobriu que Suas lembranças se eu e o Vital não votaríamos concentram mais no trabacom ele. E nos ameaçou, lho da usina. 'vota porque a Maria Pia - Você lembra quantem influência nisso aqui'. do mataram o químico lá na Acabei votando contra ele. usina? Ele falou pra mim Ele se lembra também que o rapaz que eu mandade outra briga séria entre ra fazer uma limpeza estaBaú e Bolão quando o pri- va dormindo. Fui lá e admeiro ameaçou com um re- verti o rapaz, que veio a vólver, e o outro, ao fugir Santa Rosa, pegou uma da arma, bateu a cabeça no faca, voltou, abraçou e sanposte ferindo-se no super- grou o químico. Ele achou cílio. que o químico tinha feito a Indagado se aceitaria caveira dele - narra.

ge u-se em 1959, e cumpriu s eu último mandato de 1973 a 76. Manoe l Pe re ira e Lu iz B e rti pa s s ar am boa parte de s uas vidas na usina Amália, o prime iro e ra e ncarre gado, o outro, che fe da pintura, e nquanto Se -

lim Cury sempre foi comerciante . - Eu pe guei o te mpo em que ve reador pass ou a rece be r s alário, re ce bi por dois anos , de 74 a 76 - re corda o e xchefe de pintura na us ina Amália, aduzindo Eu fiz a primeira pintu-

Então prova, senhor juiz!

ra no hos pital, no clube de c ampo e no ho te l Itaipava quando trabalhei aqui na praça de Santa Ros a. - Eu fiquei s uple nte na e leição de 1955, mas logo no início do mandato ass umi o lugar do Antônio Ribeiro Ta-

vare s - re ve la S e lim Cury. - Naquela época o que funcionava muito era o PTB - arris ca Manoe l Pe re ira - Eu fui eleito porque eu trabalhava com o povo, eu era muito amigo e foi onde só a usina me elege u.

Getúlio Vargas no coração Arquivo: Romeu Antunes

D iv e r s a s pas s agens ainda povoam a memória de Selim Cury, que completou 70 anos de Santa Rosa no dia 1º de agos to pas s ado. Depois de substituir Tavares, elegeu-s e em 1960 com uma das maiores votações. - Eu e o Luiz Berti, nas eleições de 1959, tivemos uns 15% da votação inteira. Tinha Selim Cury, menos de 3 mil vo70 anos santa-rosense tos válidos. Eu tive 163 votos e ele, 174. A razão de tanta popularidade ele não sabe, mas desconfia que seja o futebol. Selim foi presidente do Santa Rosa FC. - Me lembro que estava pra vir uma verba de 400 mil, do Estado, pra assistência social. A gente estava discutindo e o juiz Hélio Dória foi lá na Câmara fazendo diversas acusações contra nós. Ninguém falou nada, mas eu não resisti. Falei que se ele provasse uma só das acusações eu aceitaria as outras. Ficou por isso mesmo. A verba veio e o Paschoal queria tudo pro hospital. Mas era destinada à Casa da Criança. Então autorizamos a prefeitura a destinar, do cofre municipal, os mesmos 400 mil para o hospital. Segundo Selim, foi em seu segundo mandato votada a compra do terreno para construção da cadeia. - Eu fui contra porque a compra do terreno deveria ser feita por licitação. Mas me convenceram que era necessário e urgente. Só que a cadeia foi construída muitos anos mais tarde.

Luiz Berti foi treinador de diversos times da AADAmália. - Na segunda eleição eu fui o primeiro colocado e o Selim, o segundo. Não sei porque era tão popular, acho que era por causa do futebol. Eu não lembro quase nada da Câmara, passa o tempo, né?! Ele garante que, além dos votos da fazenda Amália, tinha muitos na cidade também. - Eu fui sempre neutro, não me abria nem de um lado, nem do outro. Mas o povo sabia que eu era Getúlio Vargas. Na época do Zizico, o Matarazzo quase colou ele fora da prefeitura. Acho que foi negócio de mercadoria. Na eleição de 55, Berti candidatou-se na chapa de Cássio de Assis Cunha que era apoiado pela Amália. - A Câmara, antigamente, era ali perto do hotel do Baú (Itaipava). Era prédio do Tito Padeiro. Depois veio pra prefeitura. É duro a gente lembrar! Na eleição de 1976, Berti voltou a se candidatar, mas não se elegeu. - Depois disso eu desisti. A fazenda Amália mandou-o embora, mas o

Luiz Berti, em foto de 1982, faz 90 no ano que vem gerente não s abia que ele era vereador. - Por causa disso ganhei salário em Amália, sem trabalhar, por quatro meses.

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PERSONAGEM

Esse homem só não conheceu dois prefeitos de Santa Rosa Foto: Romeu Antunes

Dalson Garcia Duarte, 86 anos , tem orgulho de dizer que c onhec eu quas e todos os prefeitos de Santa Rosa, exc eto os dois primeiros. - Só não conheci o Guido Maistrello e o Mário Carneiro da Cunha garante. Quando ele nas ceu, em 1926, fazia dois anos que Guido havia falec ido, e Mário Carneiro estava no poder. - Desses dois não sei nada. Lá em casa se toc av a em nom es c omo Mars íglio, Chieramonti, nos padres Gas tão, Themudo e Siino. Mas dess es dois não diziam nada. Seu pai, Avelino Garcia Duarte, foi vereador nos anos 20. Sua mãe, Mariana Andrade Duarte, era filha de Antônio Vilella de Andrade, grande fazendeiro no século XIX na região que comporia o território s antarros ens e a partir de 1910. Dals on r ec ord a o mal es tar que tomou conta da família quando Thomas Eugênio de Abreu (s eu cunhado, porque c asado com sua irmã Maria de Lourdes), empos sado em 1930 por nomeação do Governo Vargas, foi subs tituído por Theóphilo Siqueira, em 1934. - O Thomaz chegou lá em c as a e meu pai perguntou, ' você s e demitiu da prefeitura?' Ele diss e que não, m as meu pai mostrou-lhe a exoneração que estava public ada num jornal da c apital. Ele não sabia de nada, ficou transtornado, o Theóphilo foi lá e tomou a prefeitura dele! A família ficou aborrecida por muito tempo, foi uma c oisa horroros a.

ele um tempão, para depois ir para a prefeitura onde ficava o resto da tarde. Delduque Ribeiro Garcia, então Coletor Federal, é considerado o responsável pela substituição de Theóphilo por João Bueno.

“Thomaz Eugênio soube, pelo sogro, que estava fora da prefeitura”

Para Dalson, asfalto na Pres. Vargas 'foi coisa do outro mundo' Aquele tempo era as sim. O T homaz morreu com 48 anos. In es que c í vel f oi uma c onvers a que ele testemunhou entre T heóphilo Siqueira e o barbeiro Germano Queiroz. - O T heóphilo falou, 'dinheiro é esterc o do diabo' . O Germano res pondeu em cima, ' você quer ver o diabo é ficar sem dinheiro.. .'

T roc adilho parec e ser uma predileção des se farmacêutico aposentado. - O troc adilho mais famoso foi Napoleão Bonaparte dizer pra um italiano, 's oi tutti uma manica de farabuti' , ou seja, ' vocês são tudo uma cambada de vagabundo'. O italiano res pondeu, ' non, tutti non, ma una bona parte'. Usou o s obrenome do outro na resposta!

Ele é testemunha de que Matarazzo dominava política local O prefeito que tomou o lugar de Theóphilo era farmacêutic o em Amália onde pas s ava a manhã toda. - Ali pelo meio dia, uma hora, o J oão Bueno (dos Reis) passava na casa do Delduque (Ribeiro Garcia) e convers ava com

- Antigamente, prefeito não fazia nada, não tinha dinheiro pra nada analis a. Antônio Balbão ficou muito pouc o tempo no cargo, Guimarães , s eu vizinho, cumpriu seu primeiro mandato quando ele morava em Ribeirão. - O João Lage lançou candidatura, os partidos se reuniram e o apoiaram. Foi candidato único. Mas ficou pouc o tempo, logo foi embora. Era um homem alto, forte, que jogava pólo. Eu fiz o exame que constatou que o tratador dos cavalos dele tinha lepra. Naquele tempo já internava, acho que ele foi internado. Sobre Vergínio Melloni, vice de Lage, e eleito em 1960, ' era um homem bom, não fazia mal a ninguém'. - O Zizico foi naquela época do J ânio, ele não era político. Foi uma tunda que eu nunca vi! A c idade inteira votou no Zizico, não es capou ninguém - exagera. Dals on confirma a tese de que o Conde Matarazzo 'sempre dominou a

política aqui'. Lembra que Arys Eleutério, com 2 mil cruzeiros rec ebidos do governo estadual, asfaltou a av. Pres. Vargas. - As faltar aquela avenida, naquela época, foi coisa do outro mundo. Diz que Nagib Moussa, 'em matéria financeira, saneou a Prefeitura' e revela que foi s ua turma a inventora do ' Pavão Misterioso': um candidato fictício que o MDB alardeou de mentira, nas eleições de 1976. Por fim, o partido apoiou Decão, o vitorioso. - O Baú reformou o campo, fez es sa biblioteca aí e ajudou na Casa da Criança. Observando que vê certo equilíbrio na c orrida eleitoral deste ano, Dals on Garc ia faz uma reflexão geral.

“Prefeito antigamente era que nem dois de paus, não tinha dinheiro” - P refeit o antigamente era que nem dois de paus , nã o tinha dinheiro. Até hoje, quer dizer, hoje tem bom dinheiro, s ó que tem muita gente, faz o pagamento e ac aba o dinheiro. Pra pregar um prego prec isa ir no Es tado pedir dinheiro. T á do mesmo jeit o q ue t av a h á 5 0 anos . Aumenta um milhão na arrec adação, eles põem 10 na prefeitura, au ment a ma is um m ilhão, eles botam mais 10. Não s obra dinheiro pra investimento.

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ESPECIAL

NATAL DE 1955

Policia obrigou jovens a pagar por melancias que furtaram No dia seguinte ao Natal de 1955 a ressaca da festa ainda vibrava na cabeça de 11 jovens santarrosenses que, para se distrair, foram - a pé - 'bater peneira' no córrego do Sobradinho. Depois de uma pescaria frustrada, na volta para a cidade passaram por uma plantação de melancias maduras. Entraram na maior sem cerimônia no terreno, arrombando a cerca, e comeram a se fartar. Não satisfeitos, pisotearam as frutas verdes causando estrago considerável na lavoura. O dono, João Cicolani, chegou a tempo de flagrar a lambança, e a rapaziada saiu correndo. Só que o s itiante reconheceu um componente do grupo. Inconformado com a arruaça que comprometeu seus planos de vender as formidáveis frutas, o agricultor foi

à polícia, e o delegado intimou Lola (que o denunciante reconheceu). Além de confirmar o delito, o rapaz 'entregou' todos os comparsas. Mas há outra versão para essa delação, contada por José Dobrew (Pituca), 71 anos.

“O dono ganhou mais do que se tivesse que vender”

- O delegado me chamou lá e falou que eu tinha roubado melancias, mas eu falei, 'não fui eu, não, foi o Tonim, meu irmão!'. O fato é que na pequenina Santa Rosa de então, com seus pouco mais

de 11 mil habitantes, menos de 3 mil morando na cidade, a polícia conhecia todo mundo, e o time baderneiro foi convidado a comparecer. - O (Antônio) Guimarães, que era escrivão, nos avisou antecipadamente que o delegado ia fazer a gente pagar 50 c ruzeiros , cada um, pelo prejuízo. Pra encurtar o caso, cada um levou o dinheiro contado no bolso - lembra Antônio Capeletti Neto, 72 anos. O 'time' chegou na hora marcada, no momento em que o delegado Miguel Lamano e o escrivão Antônio Guimarães jogavam dominó. Enquanto esperavam pelo fim da partida, os rapazes se divertiam vendo Francisco Figueira, sentado na cadeira giratória, fingindo ser autoridade, no justo momento em que o delegado adentrou a sala. - Ele deu um safanão

no Chiquim que se levantou voando da cadeira - se diverte Capeletti. Depois de ouvirem um severo 'sermão', os rapazes pagaram o prejuízo, pelo que o agricultor deuse por satisfeito, e o caso acabou por aí. - O que me consola hoje em dia é pensar que seu J oão (Cic olani) ganhou mais com isso do que se tivesse que vender as melanc ias de porta em porta, como fazia na época. Para marcar a inesquecível data, oito dos 11 protagonistas (Chico Figueira, Abobreira e Astrogildo estão ausentes) posaram - antes do depoimento - para a foto cujo fundo é a praça Guido Maestrello, no dia 28 de dezembro de 1955. Apenas Capeletti Neto, Dito Colombo e Munir Elias estão vivos até hoje.

A partir da esquerda: Tonim Dobrew, Nino Pimenta, Munir Elias, Zé Márcio, Lola, Dito Colombo, Antônio Capeletti e Alceu Nepomuceno

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ESPECIAL

AVENTURA

Lembranças de uma viagem pelo Rio Pardo Fotos: Romeu Antunes

O barco corria sereno, rio Pardo abaixo. João Garcia indaga ao homem com cara de japonês, que pescava embarcado, qual o melhor jeito da gente passar entre as pilastras da ponte do Catingueiro, em Serra Azul - que sabíamos estar próxima -, e este assegura: 'Pela esquerda'. Zé Chato está atento no piloto, com motor em velocidade baixa. Depois da última curva, surge a ponte majestosa à nossa frente, e o 'piloteiro' obedece às ordens do capitão Garc ia: 'Pela esquerda, Zé!'. A veloc idade do rio vai aumentando quanto mais nos acercamos dela. As pilastras cres cem à noss a frente. De repente estamos sobre uma espécie de onda marinha próxima à arrebentação. Percebo que a passagem é muito estreita, vamos bater e não há tempo para retroceder. O barco roça os ramos da margem e Zé Chato grita ansioso, 'não pega no galho, não pega no galho!', certo de estar no domínio da situação. Sua expressão de pânico é convite à contrariedade; agarrei no primeiro galho que alcancei e o João Garcia fez o mesmo; con-

seguimos deter o barco a 5 metros daquele verdadeiro muro de pedra, agarrados à galhada. T udo bem? T udo bem, nada! O Miltãozinho (irmão do Zé Chato) vinha em seguida, sozinho, pilotando o barco de tralhas, já sobre a grande onda que precede a passagem estreita e vertiginosa. Tínhamos um varejão - com cerca de quatro metros - na canoa, e o estendi ao Miltãozinho. Lembro-me de sua expressão inocente e serena no momento em que estava por se espatifar nas pilastras. Ele apanhou o varejão, seu barco se aproximou do nosso e o agarramos. A tragédia foi evitada! Corria o ano de 1987 e percorríamos o rio Pardo aferindo sua saúde ambiental, observando suas mazelas e belezas, sua interação com o povo dos muitos municípios que ele atravessa, de seu nascimento, em Ipuiuna, MG, até sua foz, em Colômbia, SP. O João Garcia era o repórter, eu o fotógrafo, Zé Chato responsável pela navegação e Miltãozinho cozinheiro dos muitos acampamentos que fizemos nos 19 dias de viagem. O resultado foi uma

Os irmãos Miltãozinho e Zé Chato reportagem publicada na Revis ta Globo Rural em outubro de 1987, com o título 'Aventuras de um rio teimoso', através da qual ficou constatado que, apesar das inúmeras agressões experimentadas em seus 537 km de extensão, com 925

metros de desnível entre a nascente e a foz, o rio chegava limpo a ela. Em certa noite ac onteceu de pernoitarmos no rancho dos irmãos Penha, em Ribeirão Preto. Um deles , diabético, anunc iou que iria auto injetar insuli-

João Garcia navegando no rio que recebe suas cinzas na, e João Garcia levou Miltãozinho pra ver. Ele ficou atônito com a cena e, depois, narrou o fato pro irmão: ' Zé, o homi socô a agúia no imbigo!'. Ess es três companheiros dessa inesquecível aventura já não estão vivos

para darem testemunho dela. João Garcia, falecido no último dia 27, teve um pouco de suas cinzas atiradas nas águas no rio Pardo que correm sem parar há 35 milhões de anos. (Romeu Antunes)

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ESPECIAL

MEMÓRIA POLÍTICA Fotos: Centro de Memória de Santa Rosa de Viterbo

Guimarães e seus correligionários Aqui os correligionários do então candidato Antônio Guimarães posam com ele na Avenida Rio Branco, na frente da antiga sorveteria de Jaime Cagliari, em algum momento da campanha de 1947. O candidato está no centro, de terno e chapéu branco. À sua esquerda, terno branco, Chico Mascaro, seu principal cabo eleitoral. Guimarães conseguiu - através do Coletor Federal Delduque Ribeiro Garcia - apoio da fazenda Amália para enfrentar Theóphilo Siqueira, candidato dito 'dos fazendeiros' na época.

Fotógrafo precipitado

Adhemarzinho na festa da cidade

A precipitação do fotógrafo causou mal estar na comitiva local que foi a São Paulo em 1959. A foto era pra ser batida quando o governador Carvalho Pinto cumprimentasse o prefeito Orvaldo Sério (segundo a partir da direita), e não o vereador Selim Cury, todo sorridente, que tem à sua direita o colega Paschoal Cagliari. O jornalista José Hamilton Ribeiro (primeiro à direita), cicerone dos interioranos na visita ao palácio do governo estadual, bem que havia orientado o fotógrafo, mas a combinação furou!

O prefeito Francis co Antônio da Silva (Chicão), acompanhado pela esposa, é o primeiro à direita. Em seguida está Edson Bonacin (Decão). De costas (de óculos) Adhemar de Barros Filho conversa com vereadores da época, Márcio Guimarães (de bigode) e Mário Titarelli. A foto é do desfile comemorativo ao dia da cidade, em 1976, ano em que, com apoio de Chicão, Decão tornouse prefeito do município pela primeira vez.

Uma das mais concorridas Uma das mais concorridas eleições municipais, a de 1992 teve seis candidatos a prefeito. A vitória de Omar Nagib e Marco Antônio Sério foi conquistada com uma diferença de apenas 175 votos sobre Celso Medeiros e Newton Vieira. A apuração - naquela época em que ainda não havia a urna eletrônica -, no Grêmio Recreativo, foi permeada por uma ansiedade que persistiu até as derradeiras urnas. A foto é de um dos muitos discursos feitos por Omar Nagib; ele está acompanhado pelo vice - primeiro à sua esquerda - e por diversos candidatos a vereador que o apoiavam.

E o PDS vacilou... O PMDB lançou três em 82 A convenção do PMDB lançou três candidatos a prefeito em 1982, ocupando as três sublegendas que a legislação da época permitia aos dois únicos partidos que existiam. Ari Carneiro Barbosa (com papel na mão), Edson Fonseca Duarte e Nagib Moussa posam para a foto no dia da convenção realizada na Escola Vergínio Melloni. Nagib Moussa venceria a eleição daquele ano.

A expressão tensa dos personagens prenunciava que a convenção do PDS, em 1982, não acabaria bem. A divisão entre as alas 'Baú e Decão' levou o partido ás urnas com apenas dois candidatos (Baú e Zé Vicente), e Decão - embora do PDS - apoiou Ari Carneiro do partido adversário. A partir de Baú (sentado, de blusa preta), em sentido horário: Waldemar de Andrade Lima, Onofre Neto da Silva, Onésimo Wiezel, Mauro Villas Boas Ribeiro, Zé Vicente e André Rivalta de Barros.

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ESPECIAL

Casa centenária foi ao chão em Nhumirim Fotos: Romeu Antunes

A fachada da casa durante a demolição

O telhado já caiu. Depois que forem abaixo as paredes, uma his tória centenária estará desaparecida em Nhumirim. A casa fica na principal esquina da Rua dos Villas Boas, ao lado da capela de Noss a Senhora Aparecida e São Sebastião. - Os velhos dizem que ess a casa aqui tem 100 anos, e a da frente tem 103 - diz o pedreiro Antônio Ve-

rucc i (Tito), 65 anos, enquanto manobra uma talha com a qual c oloca abaixo o madeiramento. Margarida Simionato Villas Boas , a dona Bili, de 85 anos, moradora do bairro, confirma a datação. - As duas casas são da mesma época. Nascida na fazenda Mac aúbas, nos arredores de Nhumirim, dona Bili diz

Tito manobra a talha para por abaixo o madeiramento

que, quando menina, fre- tia. Era a loja do Miguelqüentou o arzinho - lembra mazém instalaa mulher. do na c as a da Be n e d it o frente. Ela já Ve r í s s i m o Me (1 90 0-1 99 9) abrigou lembro que tirevelou, em enarmazém nha uns 3 anos trevista que deu e a dona Eliza, e m 1 9 97 , te r que mulher do Vic hegado a Nhuvendia de c en t e Bia gi, mirim em 1905, tudo dono do armae c onfirmou. zém , me deu - A primeibalas para que ra casa construeu parass e de íd a nes s a r ua c horar. E es s a c asa que (dos Villas Boas) foi a do estão derrubando já exis - Vicente Biagi.

Segundo a memória de outras testemunhas, o armazém de Miguel Sec af foi o primeiro a oc upar a casa que está em demolição. Depois dele se estabeleceram ali Franc isc o Procópio, os irmãos Alexandre e Sílvio Martinelli e, mais recentemente, Ernes to Antônio da Cunha instalou um bar. De Alexandre Martinelli contam-se his tórias curiosas. Ele bebia muito e tinha pouc a pac iênc ia. Quando algum foras teiro proc urava informação sobre como chegar a Tambaú, costumava responder, 'pega essa avenida que é reto até lá'. Certa vez furtaram seu armazém, e ele ficou poss es s o. Armou-s e de uma garrucha e espalhou que, caso o ladrão voltasse, iria se dar mal. O ladrão voltou e não se deu mal, já que encontrou o dono dormindo a sono solto, anestesiado pela bebida... Outra moradora do

bairro, J ocelina de Castro Carmello, 78 anos, recorda que nos antigos armazéns de secos e molhados, instalados na casa, tinha de tudo: ferramenta, cerveja empalhada, vinho de barrica, peixe s algado de barrica (manjuba e sardinha) e até doces. - Fiz muitos doc es de leite que foram vendidos lá - as segura. Se gu nd o Ant ôn io Veruc ci, as paredes vão permanecer em altura de muro - para manter o terreno fechado - até que a dona dele inic ie a construção de uma nova cas a no local. O madeiramento é mis to e revela, na c or enegrec ida das peças mais antigas , a ação da fumaça de fogão de lenha. - Aqui tem peroba, angic o, tem madeira lavrada a mão e s errada também. Mas pouc a coisa s e aproveita. O jeito é picar e queimar - opina o pedreiro.

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FALA, PREFEITO CASSINHO

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TEMA DA SEMANA: TEMA LIVRE

“Feliz Dia da Cidade a todos” Gostaria de cumprimentar a toda nossa gente, todas as pessoas que de certa forma fa ze m p a r te d e no s s a vid a , d e s ta gr and e família que é Santa Rosa de Viterbo. Quantas memórias b o a s no ss a c id a d e guarda e preserva desde sua origem, de de sua fundação. Somos frutos desta histór ia. P r e c is a mo s s e mp r e valorizar nosso berço e é com este sentimento d e gr atid ã o q ue faço esta humilde home nagem. Es ta ter ra abençoada acolhedora, que sempre recebeu bem seus visitantes e os que por aqui se instalaram. Cid ade p rogr essista, pacífica onde podemos andar pelas ruas tranquilamente, criar e ed uca r nos sos filhos com qualidade de vida, trabalhar, amparar nossos idosos e convivermos em harmonia. Deus tem sido muito generoso conosco, protegendo- nos em cada dia que vivemos nesta ter-

Cassinho Cunha é o candidato do PDT, nº 12

ra abençoada, livre de calamidades causadas por extremos da natureza e clima. Por falar em natureza, somos privile gia do s a té niss o, não temos poluição e ainda fomos agraciados com o rio Pardo, com suas lindas paisagens e vistas q ue e nc anta m nossos olhos e preenchem nossos corações c om os se ntime nto s mais p ur o s. Q uer o aqui, em meu nome e em nome de minha família, agradecer a Deus primeiramente e a minha querida Santa Rosa de Viterbo por tudo de bom que esta terra tem nos pr o po rc iona do . Quero agradecer também esta oportunidade que estou tendo de participar da próxima eleição como candidato a Prefeito. Me sinto muito honrado, principalmente pe lo eno rme apoio e co nfiança de tantas pessoas e famílias que me recebem em suas casas, que me ouvem pelo rádio, receb em minha s me ns a ge ns p elo s jor na is e

até mesmo pelos mater ia is p ub lic itá rios . Quero agradecer às lideranças dos seis partid o s q ue ind ic a ra m me u no me p a ra s e r cand idato a prefe ito, ao s 5 5 c and ida tos a vereador que me apoiam e a o me u vice e meu amigo Lê da Farmácia, a todos o meu muito obrigado. Nunca fui d e fa ze r pr omess as, te nho há bito de firmar compromissos. Sendo eleito pela vontade de seu voto e tendo a sua confiança, as sumo a qui o co mpromisso de trabalhar muito, com seriedade e respeito. Como prefeito não pouparei esforço s para melhorar ainda mais a nossa cidad e, a cond ição de vida de nossos moradores, cidadãos e cidadãs, nossa gente, nosso querido povo, que faz história nesta Terra. Um forte abraço a tod os e PARABÉN S SANTA ROSA DE VITERBO. Sa lve 4 de Setembro! Feliz dia da cidade a todos.

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FALA, PREFEITO NANDO

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TEMA DA SEMANA: TEMA LIVRE

“Devemos trabalhar procurando a Paz e a Justiça Social” Estamos às vésperas da comemoração de mais um aniversário da nossa querida cidade. Eu e o Marinho Titarelli, pretendemos aqui, neste espaço democrático, apenas tecer alguns comentários e falarmos da nossa alegria por fazer parte desta comunidade, com muito orgulho.Em primeiro lugar, agradecemos pela carinhosa recepção na nossa caminhada. Nosso muito obrigado a todos que nos receberam em suas casas, nas empresas, nos sítios, nas entidades sociais e pelas ruas e estabelecimentos comerciais. Agradecemos de coração. Pedimos desculpas a algumas pessoas que nos apoiam e que nos pedem para responder a algumas ofensas e provocações. Nossa cidade está muito acima dos disparates políticos. Preferimos o caminho que sempre trilhamos - o caminho da humildade, reconhecendo que cada um que passou pela administração municipal deu sua parcela de contribuição para o desenvolvimento da cidade. Prepotência e arrogância não faz parte do nosso currículo. Queremos então, nesta oportu-

Nando Gasperini é o candidato do PPS, nº 23

nidade, agradecer a Deus por estarmos comemorando no próximo dia 4 de Setembro, mais um aniversário do nosso município. Queremos aqui desejar que as festividades do aniversário transcorram na mais perfeita harmonia, entre autoridades, participantes e comunidade. Que o nosso sempre emocionante desfile cívico seja mais um grande marco na história dos nossos estudantes, dos nossos professores, monitores, diretores de escola e todos os demais que atuam nesta área, do mais humilde servente ao mais alto escalão. Todos sempre conseguem fazer no aniversário da nossa querida cidade, um evento cada vez mais belo, orgulhando todos nós. Que o brilho dos nossos jovens da Terceira e da Melhor Idade volte a nos encantar. Que a Folia de Reis nos emocione mais uma vez com sua religiosidade e grandeza de alma. Que os cavaleiros, amazonas, jipeiros, gaioleiros e o pessoal talentoso das artes marciais e da capoeira nos brindem com mais um grande show. Que todos os participantes do desfile, representando a nossa rica diver-

sidade cultural, nos proporcionem mais um dia de gala. Que todos os eventos comemorativos sejam um sucesso. Parabéns ao nosso povo, que mesmo diante das adversidades construiu uma cidade onde o progresso possível se tornou realidade. Parabéns à classe trabalhadora, de ontem e de hoje, que deram sua grande contribuição para o desenvolvimento do nosso município. Parabéns a todas as mulheres, de ontem e de hoje, que, ao longo da vida, ofereceram suporte e também deram seu suor para que Santa Rosa se tornasse uma realidade na nossa região e em nosso Brasil. Parabéns aos nossos jovens que, mesmo com tantas dificuldades, lutam e se preocupam em fazer sempre o melhor para que nosso município possa crescer e se desenvolver, pois sabem que ainda tem muito a ser feito. Feliz aniversário Santa Rosa de Viterbo. É por esta cidade, pela nossa gente, que devemos sempre trabalhar procurando a Paz e a Justiça Social. Parabéns a todos e o nosso muito obrigado

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ESPORTES

2º Campeonato de Skate em Taquaritinga - A equipe de Skate de Santa Rosa participou do 2º Campeonato Municipal de Skate em Taquaritinga. Os melhores colocados neste evento na categoria mirim foram Felipe Baleiro em 9º e Daniel de Melo em 8º e na categoria iniciante Jonas Ferreira conseguiu o 8º lugar e Danilo Bispo ficou em 4º.

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Copa Record de futsal masculino 2012 - Na próxima terça-feira a equipe principal de Santa Rosa tem pela frente o seu segundo compromisso. O jogo será em São Simão contra Campos Elísios. No primeiro jogo Santa Rosa goleou Cravinhos por 7 a 0, basta um empate para Santa Rosa ficar em primeiro do grupo.

Caravana da Cidadania Desafio do interior de MTB José Jurandir esteve presente neste último final de semana na cidade de Cajuru para mais uma disputa do Desafio do Interior de MTB onde o atleta está na vice-liderança. Uma prova difícil com um percurso de 48 km com muita areia, subidas técnicas e matas debaixo de um sol forte foram alguns dos obstáculos que os atletas tiveram que enfrentar mais uma vez nosso atleta se superou e se destacou conquistando a 5º colocação na categoria elite, a prova contou com cerca de 80 atletas de alto nível. Neste final de semana José Jurandir embarca para mais uma disputa na cidade de Campo Largo no Paraná no Campeonato Brasileiro de maratona onde reunirá os melhores atletas do país. José está ansioso para mais esse desafio, mas muito otimista e preparado para conquistar a medalha de campeão Brasileiro 2012 e mais uma vez levar o nome de nossa cidade no lugar mais alto do pódio.

Handebol Neste domingo a equipe de handebol feminina de Santa Ros a viaja até São José do Rio Pardo para enfrentar Santa Rita do Passa Quatro. O jogo é válido pela Associação Regional de Handebol e Esportes. No grupo de Santa Rosa estão Santa Rita, Guaxupé, DEC/ São José e Cravinhos.

Amanhã a partir das 9 horas na Praça Paulo Vicente Zerba (Filtro) que foi revitalizada e reformada, teremos manhã de lazer com várias atividades esportivas, recreativas e culturais, plantio de mudas, pintura facial, caça palavras, exposição de artesanatos, Procon, Sebrae, PAT, Banco do Povo, Acessa São Paulo, Desenvolvimento Social, campanhas educativas e preventivas e a Tenda da Saúde. Traga sua família e participe!

Municipal de futebol 2012 Amanhã no Campo Municipal Rubens Bellizzi acontece a última rodada da 1ª fase do municipal de futebol. Já estão classificados Brahmeiros, Guarani, Neris e Amigos e Ramones, restando 4 vagas. As quartas de final começam no dia 7 de setembro. Confira a rodada deste domingo: 08h30 - Barcelona x Os Amigos 14h00 - Anter's Muscles x Atlético MS 15h30 - Leões x Independente

Atleta faz bonito em São Joaquim da Barra O Santa-rosense Adriano Corrêa é bicampeão da 8ª edição do Duathlon de São J oaquim da Barra. Uma prova que contou com mais de 400 atletas entre duplas e individual, Adriano c orreu na categoria indiviadual. Com um perc urso de 5,6 km de corrida pedestre e 17,5 km de bike Adriano terminou a prova c om o tempo 52 minutos alcançando assim o 1º lugar no pódio. Adriano agradece a Prefeitura Municipal de Santa Rosa de Viterbo, ao Marão Bikes e a Bikes Center de Santa Cruz das Palmeiras pelo apoio.

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Publicitário santa-rosense monitora debates políticos na Band

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GERAL

Tomou posse na quarta-feira o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher O Projeto de Lei nº 89/09, de autoria do Executivo, aprovado pela Câmara Municipal, sancionado pelo atual Prefeito Tadeu Chiaperini, transformou-se na Lei nº 3.438/09, que instituiu o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e em cumprimento a essa lei, foi elaborado de um regimento interno, que regulamenta as ações da diretoria, que hoje toma posse, fato inédito em nossa região. A primeira presidente é Neusa Panzeri.

Segundo Neus a, o movimento c omeçou na década de 60, com as "pioneiras sociais" grupo comandado por Laila Moussa, que realizou trabalhos dirigidos às famílias carentes de nossa sociedade. "Há 14 anos surgiu em Santa Rosa de Viterbo, um movimento informal, de mulheres, contando c om a disposição, determinação e o voluntariado de um grupo. Realizamos eventos que mostram o quanto a mulher é com-

petente, guerreira e comprometida com os ideais de uma sociedade justa. Essas mulheres nunca exigiram reconhecimento, apenas a satisfação do dever cumprido", disse em seu discurso de posse. Segundo ela, as pioneiras lideradas pela Irmã Oliveira, que desenvolveram os primeiros trabalhos sociais foram : D. Filinha, Maria T itarelli Perciani, Maria T hereza Cagliari Queiroz, Neusa Aparecida Vital Passoni e Dona Nenzinha Capeleti. "Lembramos ainda, das pioneiras que não estão aqui presentes, mas

que tiveram uma grande importância, antes de sua passagem, a exemplo: Luzia Garcia Duarte, Judith Titarelli Esteves, Dinorah Zílio Gouveia, Julieta Pohl Melloni, Eliza Tincani Ribeiro, Wolmar Ribeiro Balbão, Laila Moussi Moussa, Ruth Picolli de Oliveira, Irmã Oliveira e Marina Alvina de Lima". Na ocas ião, Dona Nenzinha Capeletti , Maris Persiani e Badra Antunes foram homenageadas pelo trabalho s ocial que desenvolveram na cidade.A solenidade foi na Sala Queiroz Ornellas.

O publicitário santa-rosens e Felipe Mendes e o sócio dele, Vinic íus, fizeram o monitoramento e análise das opiniões das pessoas sobre o debate entre os candidatos a prefeito de Ribeirão Preto nas redes s ociais (Facebook, Twitter, blogs) transmitido pela rede Bandeirantes de Televisão recentemente. Felipe e o s ócio tem agência em Ribeirão Preto focada em marketing digital, que ajuda clientes a se posicionar melhor nes se ambiente e aumentar o faturamento em decorrência dis so. Entre os clientes da agência estão Micros oft, HP, Mastercard, Sorris o, Ribeirão Shopping, J oão Roc k e Allia Hotels. O publicitário é filho do conhecido dono do escritório de contabilidade EJM, João Mendes.

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CLASSIFICADOS

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Parabenizamos Santa Rosa pelos seus 102 anos de progresso!!

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FALA NOSSO TETO Nova formação sertaneja Fabiano, que há bem pouco tempo fazia parte da dupla sertaneja do "busão", está com novo parceiro de cantoria. Agora ele está dividindo o palco com Jonatas Henrique, jovem natural de Mogi Guaçu, que vive em nossa cidade há um bom tempo e realizava shows solo, nos bares e clubes. Logo mais, a partir das 23h os dois se apresentam no Pesqueiro Nova Canaã e também na segunda-feira, no mesmo local e horário. É a oportunidade para conferir como ficou a nova dupla.

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57 Promotor pede explicação para falta de sinal da Claro O promotor Sebastião Donizete Lopes dos Santos reuniu-se na semana passada no Fórum local com representantes da empresa de telefonia móvel Claro. A reunião foi agendada para que a empresa explicasse o motivo de tantas reclamações dos seus clientes nos bairros, "Nosso Teto", Nhumirim, Nova Roma e Zona Rural quanto à qualidade dos serviços prestados por ela e tentar resolver o problema . Segundo o vereador o objetivo é identificar se há falhas nesse sistema para que outras providências sejam tomadas pelo Ministério Público contra a Claro. Após a reunião o promotor pediu ao vereador Guilherme Felizardo e Associação de Moradores de Nhumirim co - autores da Ação Civil Pública contra a Claro que localizem usuários do sistema pós pago. Quem mora nos bairros citados e tiver o plano pós pago da Claro com sinal falho, deve entrar em contato com a Associação de Moradores de Nhumirim pelo telefone 3954 - 2492 com o senhor Tito, e fornecer os seguintes dados: o endereço e número da conta. As informações serão levadas à promotoria para confirmação da falta de sinal da Claro.

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cleliazanardo@bol.com.br APACO S - Associação Paulista dos Colunistas Sociais

Neuza Panzeri assumiu a presidência do Conselho Municipal da Mulher em festividade que contou com a presença de inúmeras convidadas, do prefeito Tadeu Chiaperini e a primeira dama Roberta Amici Chiaperini.

".....Praticamente todo mundo faz fofoca sobre alguém. Por quê? Eu penso, primeiro de tudo, fofocamos sobre os outros porque não estamos suficientemente interessados no processo de nosso próprio pensar e de nossa própria ação. Queremos ver o que os outros estão fazendo e talvez, falando gentilmente, imitá-los. Em geral, quando fofocamos é para condenar os outros, mas, ampliando caridosamente, é talvez para imitar os outros. Por que desejamos imitar os outros? Isto tudo não indica uma extraordinária superficialidade de nossa parte? É uma mente extraordinariamente estúpida que quer excitação, e sai dela mesma para conseguir. Em outras palavras, fofocar é uma forma de sensação, não é? à qual nos permitimos. Pode ser um tipo diferente de sensação, mas existe sempre este desejo de encontrar excitação, distração. Se a pessoa entra de fato profundamente nesta questão, volta para si mesma, o que mostra que a pessoa é realmente extraordinariamente superficial e busca excitação do lado de fora falando dos outros.(Krishnamurti to Himself Ojai)

Dona Badra Farah Antunes, batalhadora incansável se emocionou na posse da primeira diretoria do Conselho da Mulher . Na foto com a primeira dama Roberta.

"Santa Rosa tem uma história social de mulheres que muito nos orgulha, como exemplo as Pioneias Sociais" (Badra Farah)

Curta... Após o desfile em comemoração aos 102 da cidade, dia 4 de setembro, cavaleiros, amazonas, familiares e amigos estarão no Rancho do Andrézinho curtindo delicioso almoço com música ao vivo. Uma boa pedida para o feriado! E no dia 7, no Rancho do Andrézinho, 1º Encontro Equestre, com início ás 9h00.As provas continuam no sábado às 12h00 Dia 15 de Setembro acontecerá no salão do Clube de Campo Primavera , Baile Tropical organizado pelo grupo da Melhor Idade, com Adelson e banda. Imperdível para quem gosta de dançar muito. A jornalis ta e es critora Claudia Matarazzo, lançou o livro "Etiqueta sem Frescura".Claudia traz em um texto leve, regras de etiqueta para todas as ocasiões sociais ou profissionais, noções de etiqueta sugerindo a melhor forma de usar celulares, smartphones, rádios, e todos os gadgets atuais, receitas inéditas de culinária italiana e um guia super prático de etiqueta à mesa. "Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim." Carlos Drummond de Andrade.

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Feliz Aniversário André - 02/09 Amanhã levanta de idade nova André Nagib Moussa, dono do O Jornalzão há quinze anos. Gostaríamos de expressar a grande satisfação de trabalharmos com você, que nesses anos todos, com luta, garra, persistência conseguiu fazer do OJornalzão o "queridinho" (coisa de colunista social) da cidade. Ganhou respeito não só aqui como na região. Lido até no exterior em sua edição na internet. Particu larmente n ão achei momento mais apropriado para externar-lhe minha gratidão verdadeira. Obrigada pela sua consideração e amizade. Deus lhe abençoe com saúde, paz, alegria e sucesso sempre.

Tonho do bar ganhou festa surpresa na comemoração do seu niver. Amigos e familiares levaram os parabéns e muita alegria.

Rosângela Isidoro ganhou inúmeros cumprimentos e beijocas pelo niver dia 29. Ana Júlia Zanardo Silvério ganhou o terceiro lugar na premiação do projeto Guardiões da Água. O projeto aplicado na escola Vergínio Meloni tem como objetivo ensinar aos pequenos a importância de evitar o desperdício.

O casal de jornalista Bete Cervi e Victor Cervi comemora 36 anos de casamento. O brinde soma alegria com a chegada da neta Alice que nasceu ontem, 31/08, com 3.830 kg e medindo 50 cm. Parabéns aos avós, aos pais Carolina e Manuil, ao irmão Vict or Manoel e os avó s paternos Lucia Helena e Manoel Egidio.

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