O Jornalzão, edição 955

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Diretor Administrativo: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Editor: Victor Cervi (Mtb 11226) - Santa Rosa de Viterbo, 09/08/2014 - Ano 20 - N.º 955 - Semanal - Fone/Fax 3954 3289

R$ 2,00

Incertezas do passado Reforma do Pronto Socorro moldaram o futuro da Ibirá causa discussão Prefeito troca Diretores

O bom trabalho das "anjos da guarda" dos animais

Depois de brilhar em torneio, time de handebol local é vítima de bandidos em Ribeirão

Reforma vai até o final de outubro. Atendimento está sendo no Hospital

Garoto cai enquanto pegava "rabeira"

Mais denúncias de morte de peixes no Bibiano

Bicicleta foi esmagada

Marinha e Polícia Ambiental fiscalizam rio Pardo

Jovem santarosense lança livro hoje no Espaço Cultural Biquirim ganha carro usado de amigos

Quase 20 mil eleitores estão aptos a votar nas eleições de 2014

Juiz Alexandre Cesar Ribeiro diz que cabos eleitorais devem cumprir a lei

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SAÚDE

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Enquanto o PS é reformado, atendimento é feito no Hospital Reformas sempre trazem transtornos. Imagina se for no único Pronto Socorro da cidade. A reforma fez com que todo o atendimento de urgência e emergência fosse feito de forma improvis ada no Hos pital, já que a prefeitura, que reassumiu o Pronto Socorro, não tem nenhum outro local adequado para prestar este serviço.

E devido a reforma, muita c onvers a paralela aconteceu na cidade durante esta semana. Vereadores foram no começo da semana fazer uma vistoria no local destinado para funcionar como PS e deram "palpites". Prefeito e assessores também foram. Todos posaram para fotos e deram opiniões como que se fossem "experts" no assunto.

Alguns até discutiram com voluntários do Hospital.

E devido à reforma, a

Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto, esta sim "expert" no assunto, esteve no Pronto Socorro ontem para uma vistoria. Aprovou, mas fez algumas ressalvas. Algumas adequações precisarão ser feitas. Ficou combinado entre a Vigilância e a administração da Santa Casa que na terça-feira será apresentado um croqui com todas as mudanças que serão feitas pela Santa Casa no local, em atendimento às exigências da Vigilância, que poderá aprovar ou não.

Fazendo para não perder verba - A Prefeitura e Santa Casa tem até o dia 31 de dezembro para gastar a verba com a reforma.

Se não fizessem teriam que devolver o dinheiro. E na pressa, devido a falta de outro espaço, a Santa Casa cedeu o local para a prefeitura. Segundo o Jornalzão ouviu dentro do hospital e

no PS, de pessoas que preferem não se identificar, é que a prefeitura demorou para adequar o local, deixando para última hora. "É o mal do brasileiro, sempre confiando no nosso jeitinho", disse um funcionário.

A reforma - O investimento da Santa Casa na reforma do Pronto Socorro é em torno de R$ 150 mil, que foi conseguido através de uma emenda parlamentar. Será feito um banheiro masc ulino e um feminino para funcionários, todas as portas e janelas que estão enferrujadas serão retiradas e no lugar serão colocadas de blindex ou madeira. Também s erá construído um cons ultório ginecológico com banheiro e será colocado piso tipo porcelanato nas salas e nos banheiros, além de ar condicionado em todos os consultórios. Serão construídas duas salas

O PS ontem à tarde de observação, masculina e feminina. A sala de espera e recepção também será reformulada. Também será feita uma adequação na parte elétrica e uma pintura geral em tudo, por dentro e

por fora. A previsão de entrega para o final de outubro, apesar de o prazo final vencer em novembro.

Presidente se licencia - A presidente da Santa

Casa, Vera Fonseca, pediu lic ença de até 90 dias da presidência por motivos particulares e familiares.

O vice Carlinhos Portugal assumiu interinamente o cargo.

OPINIÃO / GERAL

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EDITORIAL

O preço é sempre precioso Antônio Vicente Golfeto*

O voto certo - E chegaram de novo as eleições.

Quase 20 mil eleitores na cidade. E a gente vê nas ruas e nas redes sociais campanhas para que o povo não jogue o voto no lixo. Mas o que é votar certo? O que é não jogar o voto no lixo? Se você perguntar ao petista, ele dirá que o lixo é o PSDB. Se perguntar ao tucano, ele dirá que o lixo é o PT. O lixo está sempre do lado de lá, segundo eles.

Votar certo é votar com convicção de que o seu candidato é honesto, sério e trabalhador, e que poderá trazer algo de bom para toda sociedade. Se ele não trouxer, a culpa é dele, não sua. Jogar o voto no lixo é votar em quem enquanto político vive na justiça se defendendo, em quem te dá ou oferece vantagens, em quem compra voto, em quem você sabe que é desonesto. Aí a culpa é sua. E isso infelizmente existe, pois se o político compra, é porque sempre tem um que se vende.

Exerça o seu direito e vote certo. É de ninguém - A Direção da Santa Casa diz que o Pronto Socorro foi devolvido para a prefeitura. Perguntamos ao prefeito ontem e ele disse que o PS continua com a Santa Casa. Quem somos nós para dizer que tem alguém mentindo. Mas algo está errado. Ou é, ou não é? Pelo jeito, ali é "terra de ninguém".

Reforma no PS - Se você faz uma pequena reforma na sua casa tudo vira uma bagunça só, imagina em um Pronto Socorro. Inaugurado por volta de 1995 o Pronto Socorro precisava desta reforma. Já havia passado da hora, mas ninguém quis enfrentar o problema que poderia gerar. E agora será feito e parece que bem feito. E muitas reclamações virão. Que a população não fique sem atendimento, mesmo que seja feito em local meio que de improviso, mas adequado. Se bem atendidos, mesmo no improviso, todos entenderão a "bagunça" de uma reforma e ninguém reclamará.

Planejar para minimizar - O que a prefeitura deveria ter feito e não fez, poderia minimizar o inconveniente da reforma. Ter adequado o local com antecedência, sob a inspeção da Vigilância. Pela lógica, adequar o local improvisado, com aprovação da Vigilância e aí sim começar a obra. Imagina se a Vigilância embarga e manda fechar o PS. Ficamos sem Pronto Socorro.

E aí, quem vai se responsabilizar?

Paulo Camargo - O cara pega grana, dá o cano e ainda posa de gostosão em revista de Ribeirão. Se não tem o que falar, fica quieto, meu.

Diversão de quem? - Enquanto o comércio sofre com a falta de clientes, enquanto a Ibirá anuncia que deixa a cidade, um parque de diversões se instala para levar o pouco dinheiro que temos embora. Ontem era um trenzinho, hoje o parque, amanhã a festa religiosa, depois a festa não sei de que. A região fica com nosso dinheiro e nós com os problemas. Chega, gente. Vamos fazer o nosso dinheiro circular aqui dentro. Vamos procurar não atrapalhar nosso comércio, que gera mais empregos que todas as indústrias juntas. É muita exigência para os de casa e tudo "arreganhado" para quem vem de fora. Basta!

Da palavra pretium, em latim, vêm preço e precioso, para a língua portuguesa. É por isso que se sabe que o preço - ainda que não somente por isso - é sempre muito precioso no momento da concretização da transação, seja do lado de quem compra, seja do lado de quem vende. Pois bem, o preço dos chamados produtos reciclados - considerados sustentáveis, também - ainda é tido como muito alto, quando cotejado com os tradicionais, não reciclados, o que desestimula o consumo e, por via de consequência, o esforço de reciclagem.

Abrem-se, então, duas hipóteses para o equacionamento e - depois - para a busca de solução do problema.

Ou o consumidor se conscientiza de que, adquirindo um produto reciclado, ele está pagando, na verdade - embutido no preço econômico maior - um preço ecológico. Da mesma maneira que o estudo dos custos de produção nos últimos tempos - impõe divisão para o âmbito econômico e outra divisão para o âmbito ambiental ou ecológico, os preços igualmente obedecerão esta divisão, mas exigirão um maior nível de consciência do consumidor.

Ou, então, que os produtores - inclusive as autoridades governamentais - se conscientizem de que precisam abrir mão de parcela do lucro que venham ter, quando se trata das empresas. E - do lado governo - que ele abra mão de sua parcela tributária, no preço final do produto. Assim, ele deve deixar de receber o quantum relativo ao peso fiscal.

Evidente que tudo isto deve ser entendido no âmbito de um mutirão nacional - que se somaria ao mutirão de todos os outros países - a fim de que o planeta seja preservado, salvo da ação do seu maior predador, todos nós, os seres humanos. *Antônio Vicente Golfeto é diretor técnico do Instituto de Economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

EXPEDIENTE O JOR NA LZÃ O é um a pub lic açã o da edi to ra And ré Na gib Mo uss a ME Re da çã o: rua C ond ess a F ilo me na Mat ara zz o, 95 - C en tro - San ta Ro sa de Vi ter bo- SP - CEP 14 .27 0- 000 Fo ne/ f a x: (16 ) 395 4 3 289 Us uár io Pap el Im un e: UP - 081 09 /01 4 - Di ret or Ad min ist ra tivo: And ré Mou ssa - Dir eto r d e R ed açã o: Vic to r C erv i - Free lancer - Romeu Antunes - Co la bor ad ore s: Ana Lígia, P a dre A lex, C lél ia Za nar do, S erg inh o G omes, João de Bem e Ro gér io Mos ca rdi ni Ar te f i nal ist a: Gráfica Egidio - Co nta to Co mer cia l: Jo ana Dobras Ti ra ge m: 2.700 exempla res - Ci rc ula çã o: San ta Ros a d e Vit e rb o Pe r i o d ic i d a d e : Se ma n a l - R $ 2,0 0 p o r e xe mp l a r Emai l:o jor nal zao @oj or nal zao .co m Im pre ssã o: Gra fi sc, Sã o C ar los . “ A rt igo s a ssi na dos s ão de in tei ra res pon sa bil ida de de se us aut ore s, nã o r epr ese nta nd o n ece ssa ri ame nte a opi ni ão do jor na l.” O Jor nal zão s e r ese rva o di rei to de res umi r c art as que co nsi dera r i nad equ ada s a o e spa ço dis pon íve l.

O JOR NA LZÃO É AFIL IADO À A B RA RJ

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CRÔNICA & CONTEXTO por João de Bem

Capital especulativo x produtivo O Brasil e muitos outros países, talvez todos no mundo capitalista, incluindo países fundamentalistas e os com regime político socialista como a China, são dominados pela especulação financeira das grandes corporações do setor.

Aqui no Brasil - podemos ver claramente - a situação é calamitosa. Outro dia assisti ao vivo uma entrevista com o Professor Ladislau Dowbor, economista e docente de pós-graduação na PUC, na TV Cultura. O que nós desconfiávamos ali foi "arreganhado" no verdadeiro mundo dos negócios dos banqueiros e assemelhados.

O caminho que o Brasil segue é o mesmo que os países do calapso de 2008 seguiram. É terrível o que os donos do dinheiro do mundo aprontam com os povos - e no Brasil está um dos piores cenários.

Segundo o professor a cobranaça de juros exorbitantes é produto de "acordos" para não dizer cartel entre banqueiros. Eles captam a poupança do indivíduo por no máximo 8% ao ano e revendem por no mínimo 36% ao ano, sem produzir um único prego.

Ninguém que trabalha para o setor produtivo consegue ganhar o que os especuladores ganham. Qualquer investimento de capital no setor produtivo que necessite de financiamento dificilmente não terá dificuldade de relaizar lucros suficiente para pagar o que deve. A história é longa e desumana. Os especuladores ganham de todo jeito. São poucos relativamente, mas poderosíssimos.

Com esse expediente eles conseguem dominar e manipular sistemas políticos. Governos são maronetes nas mãos desses grandes predadores. No Brasil então, a coisa é gritante especialmente pelo nível dos políticos no poder. O pior, segundo o professor, é a situação dos mais pobres e remediados. Eles são muito mais penalizados que os mais ricos. É isso mesmo - o professor citou aquilo que nós já sabemos - venha para a "dedicação total a você" e leve por apenas uns trocados ao mês isso e aquilo. Em resumo - prestações por uma eternidade. Como quase niguém faz conta do valor final, não vê que pagou duas ou mais de duas vezes o valor real do produto. Não é a toa que a economia do setor produtivo vem derretendo mês a mês. É o quarto consecutivo realizando prejuízos e decrescendo.

A maior preocupação - não há transformação construtiva, tampouco crescimento da economia sem o setor produtivo. O especulativo não produz absolutamente nada - é o mesmo que o ar do sorvete - é apenas para fazer volume, não contém nutriente ou substância ativa. Diante das explicações do entrevistado, entendemos o mal do capital especulativo na vida das nações - principalmente do Brasil, nossa pátria amada. E vem esses candidatos a mago Merlin com suas piroctnias em discursos feiticeiros. De novo São Tomé - é ver para crer que saia alguma coisa em prol do setor produtivo e seu trabalhador, traduzido por mudanças substanciais, como a eliminação do veneno especulativo das "jararacas" do setor financeiro.

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COLUNA GOSPEL

ELEIÇÕES 2014

por Rogério Moscardini

Juiz diz que cabos eleitorais devem cumprir a lei

Terra da Graça A mansão Graceland (Terra da graça) é uma das residências mais visitadas dos EUA. Foi construída na década de 1930 e recebeu esse nome em homenagem à tia-avó do dono original, Grace. Mais tarde, se tornou famosa por ser a casa de Elvis Presley.

Amo o nome Terra da graça porque desc reve o território incrível no qual Deus me c olocou quando perdoou meu pec ado e me fez Seu. Ele me tirou da esc uridão e me trouxe para Sua própria "terra da graça".

O apóstolo Paulo disse que "...a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos" (Romanos 5:15). Serei eternamente grato que a palavra "muitos" me inclui, e que o amor de Deus me transferiu para o território de Sua maravilhosa, infinita e incomparável graça!

Pense nas bênçãos de estar na terra da graça de Deus. É um reino onde temos acesso à Sua presença e onde mesmo a graça continua a transbordar em nossa vida diariamente. Paulo nos diz que mesmo em tempos de desespero, Deus nos inunda com graça suficiente para nos ajudar (2 Coríntios 12:9).

Não importa o que a vida possa nos trazer, nada pode nos tirar do reino da graça de Deus.

Lembre-se de onde você vive e regozije-se em Sua graça.

O juiz Alexandre César Ribeiro (foto) está alertando os "cabos eleitorais" da cidade para que c umpram a lei eleitoral no que diz res peito à propaganda eleitoral, que já está liberada em todo o pais para presidente, senadores, deputados federais e estaduais.

O juiz diz que a lei é clara e aquele que não cumprir, deverá assumir a responsabilidade. "Várias atividades são proibidas, como prevê a lei e que são do conhecimento de cabos eleitorais e dos candidatos. Por is so, devem s er cumpridas ". Uma recomendação do juiz é para que os envolvidos não joguem santinhos que sobram da campanha na frente dos locais de votação, emporcalhando a cidade. Como não há candidatos locais, a campanha em cidades como Santa Rosa se resume ao trabalho dos cabos eleitorais , cidadãos que são pagos para distribuir santinhos e pedir votos para seus candidatos.

Sem brindes - A lei diz que são proibidas na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de c amisetas , c haveiros, bonés, c anetas , brindes, cestas básic as ou quaisquer outros bens ou materiais que pos sam proporcionar vantagem ao eleitor, res pondendo o infrator, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abus o de poder.

Nos bens c ujo us o dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclus ive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, pas sarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclus ive pichação, inscrição a tinta, fixa-

ção de placas, estandartes, faixas e assemelhados Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públic as , bem como em muros, cercas e tapumes divisórios, não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza, mes mo que não lhes cause dano Todo material impres so de campanha eleitoral deverá conter o número de insc rição no Cadastro Nacional de Pessoas J urídicas (CNPJ) ou o

número de ins c rição no Cadas tro de Pessoas Físicas (CPF) do respons ável pela c onfecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem, respondendo o infrator pelo emprego de proc esso de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder O juiz alerta os cabos eleitorais que a tradic ional "boc a de urna" s ó pode ser feita a mais de 100 metros dos locais de votação, sob pena de detenção dos envolvidos.

Quase 20 mil eleitores estão aptos a votar nas eleições de 2014 Santa Rosa tem 19.354 eleitores. Mulheres são maioria Es tão divulgadas na página do Tribunal Superior Eleitoral as estatís ticas do eleitorado para as eleições deste ano. Em Santa Rosa de Viterbo, s egundo TSE, s ão 19.354 eleitores aptos a votar. O maior número de eleitores está na faixa dos 25 a 34 anos , são 4229. Já a menor parte é aquela que vai votar pela

primeira vez, mas para quem o voto não é obrigatório, ou s eja, para os eleitores de 16 anos, apenas 31 fizeram a inscrição este ano. Em 2008 este número era maior, 97 jovens votaram naquelas eleições.

Mas o que c hama a atenção é o número de eleitores acima de 79 anos.

Em 2008 o número era de

420 eleitores. Nestas eleições, 65% a mais de idosos vão para as urnas escolher seus governantes, o número atual é de 699.

Eles mostram que apes ar da idade e da não obrigatoriedade, querem s im fazer a diferença e exercer o seu direito de cidadão.

A es tatís tica mostra também que as mulheres

são mesmo a maioria. O número é de 9874 mulheres e de 9480 homens que votarão para presidente da república, senadores, deputados federal e estaduais . Em 2008 a diferença não era significativa.

Existiam 9240 mulheres votantes para 9124 homens . A diferença era de apenas 116.

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PROSEANDO por Zé Pretinho

Caça ao voto Num piscar de olhos se foram quatro anos da ultima eleição para escolher o presidente do Brasil, governadores, deputados federais e estaduais.

Salva as exceções, meia dúzia de deputados olharam com mais desvelo pela mata Graciosa, angariando verbas, a maioria sumiram e agora reaparecem. O burro Cabreúva garante que aprendeu votar e proseava com os demais colegas: - A maioria dos políticos que passaram por aqui há quatro anos, sumiram, nem lembraram que nossa Graciosa cidade existe! Vocês ainda não perceberam o estrago de um voto errado, são quatro anos empacados, todos os setores da sociedade, da sáude ao comércio travam, não há crescimento e geração de empregos por inércia e falta de comprometimento de muitos dos nossos representantes a nível nacional. Altas taxas de impostos e o dinheiro púbico mal gasto, salvo o bolso dos políticos!

O cavalo Bill Gates enaltece o burro: - Bravo may brother! Começou a temporada de caça ao voto! Esse ano quero dar um coice na testa dos políticos picaretas que tentarem me enganar com lorotas e promessas infundadas! Pode ter certeza may friend! Óia só para nossa Graciosa terra, não chegaram dez por cento das promessas de campanha!

Macaco corta a prosa: - Burro achei um santinho inusitado ali na praça, do candidato Giló! Ouvi dizer que você vai vestir a camisa e trabalhar firme com o Giló?!

- Vapo Macaco! Quem vai trabalhar com o Giló é o ex-vereador Veado, correligionário na chapa do candidato a deputado.

O cavalo Bill Gates volta a falar sério: - O povo brasileiro aos poucos parecem estar acordando. As grandes manifestações precisam ser retomadas! Aquela manifestação que reuniu mais de um milhão de descontentes com o sistema bruto do Brasil, impressionou os políticos. O grito dos excluídos pode frear o capetalismo, onde meia dúzia detém mais da metade da riqueza do país na base da exploração com total leniência do governo!

Onde o dinheiro fala, a verdade cala!

Macaco fala sério: - A politica tá igual à seleção brasileira, tem que zerar e começar tudo de novo, repetir os mesmos políticos de sempre como se repetem os mesmos jogadores é perder o jogo na batalha por um Brasil mais justo. Todos os candidatos são conhecidos, tem passado e presente, basta analisar sua honestidade e capacidade e não vender o voto alimentando os incompetentes de sempre. Acorda Brasil, um futuro com menos desigualdades é possível, está em nossas mãos, o voto é uma arma poderosa contra os falsos políticos e aqueles que traíram sua confiança...

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Prefeito muda Diretorias Esta semana o prefeito Cassinho anunciou mudanças nos seus Diretores.

O cargo de Diretor da Saúde, que era ocupado por Elaine Mencucinni será ocupado por Chico Vacis, que já foi secretário na gestão de Chiaperini e atualmente ocupava a Direção

Administrativa.

J á a ex-da S aúde Elaine Mencucinni, responderá pela Divisão de Planejamento e Administração da Saúde.

Perguntamos quem irá ocupar o cargo de Diretor Administrativo, mas a assessoria de comunicação

do prefeito diss e que somente na semana que vem ele anunciará o novo nome.

O Jornalzão apurou que os nomes preferidos s ão de Alberto Lerco Coelho ou do advogado Fernando Henrique Garcia. O Jornalzão também perguntou ao prefeito, através da assesso-

ria de comunicação, quais, daqueles que foram demitidos a pedido do promotor, já foram recontratados.

A assessoria não respondeu. O Jornalzão tem a informação de que a maioria já foi rec ontratada. Semana que vem enviaremos novamente a pergunta.

Monumento do Rotary ainda no chão Depois de dois meses deverá ser arrumado O acidente que derrubou o obelisco do Rotary na entrada da cidade foi no dia 15 de junho e até hoje não retiraram os entulhos. O monumento foi derrubado quando o ex-assessor municipal Vanderlei Avelino, provavelmente embriagado, perdeu o controle de sua c amionete s e choc ando com o ornamento de alvenaria.

O monumento está em área do município e DER. Segundo informou ontem membros do Rotary, ninguém pode mexer no local por causa da perícia do

seguro.

"O Delei se propôs a pagar, a refazer, mas necessitamos de uma liberação do seguro para poder mexer no entulho e fazer o novo marco", disse Fabinho da Auto Escola, membro do Rotary.

Segundo o arquiteto Rafael Bonacin, esta próxima s emana deverá estar tudo acertado para que o novo amrco seja construído.

Enquanto isso, o entulho está jogado, em local público, bem na entrada da cidade, com o símbolo da entidade no meio dos tijolos e concreto quebrados.

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Pintor diz que cidade recusou 'Niemeyer'. Testemunhas contestam O pintor Paulo Camargo, entrevis tado pela revista O Berro III, de Ribeirão Preto, em abril deste ano, disse que 'os caras de Santa Rosa' não aceitaram desenvolver um projeto idealizado por Os c ar Niemeyer, a seu pedido. Ele não cita quem são esses 'caras', e nem quando isso aconteceu. Disse também que a recusa foi justificada com a alegação de que Niemeyer era comunista.

Camargo expôs seus quadros em mais de uma SUSA, e foi autor do desenho da flor de 'bougainville'

(Primavera), ilustrativa da publicidade de lançamento do Primavera Country Club, em 1979.

Omar Nagib Moussa, Renato Alberto Antunes e Alberto Lerc o Coelho, envolvidos no epis ódio 'Niemeyer', têm versão diferente.

- Ele ofereceu conseguir do Niemeyer - de graça - o desenho de um projeto para se construir uma Casa da Cultura na cidade, e aceitamos prontamente lembra Omar - Combinamos ir ao Rio falar com o arquiteto. O Paulo disse que

teria que sair de Ribeirão, e que nos encontraríamos na rodoviária de São Paulo.

Os três de Santa Rosa não encontraram o pintor em São Paulo, no ponto combinado.

- Tínhamos certeza de que ele realmente conhecia Luiz Carlos Prestes que nos levaria a Niemeyer - pondera Alberto.

E resolveram viajar para o Rio imaginando que o pintor já estivesse lá.

- No Rio, na tentativa de enc ontrar o Paulo Camargo, entramos em contato com Luiz Carlos Pres-

tes , de quem ele se dizia amigo - acrescentou Renato - Por telefone falei com Prestes que confirmou a amizade, mas que, até aquele momento, o pintor não tinha aparecido.

Sem ter como localizar quem procuravam, naquela época pré-telefone celular, o trio resolveu voltar para Santa Rosa.

- O Paulo Camargo jamais nos deu retorno depois disso - salienta Omar Nagib Moussa, filho de Nagib Moussa que foi prefeito de Santa Rosa entre 1983 e 1988.

Paulo Camargo (sem camisa) em festa à beira do rio Pardo, Santa Rosa, em 1978

Camargo: "Vocês são uns idiotas"

Estadão registrou o fato O jornal O Estado de São Paulo noticiou o fato em sua edição de 22 de julho de 1983 com a seguinte matéria: “Santa Rosa do Viterbo terá Casa da Cultura O pintor Paulo Camargo fica com lugar para expor duas obras; Santa Rosa do Viterbo fica com uma Casa da Cultura. Esse arranjo surgiu da dificuldade de Paulo Camargo em encontrar um lugar para sua obra. Ele pintou, numa série de quadros, uma ousada Santa Ceia onde as figuras são pessoas humildes, mendigos, aleijados, maltrapilhos. Segundo ele, 'os verdadeiros cristãos'. Na região, nenhuma igreja aceitou a Santa Ceia. Paulo mora em Rib. Preto, mas está freqüentemente em Santa Rosa do Viterbo cujo prefeito, Nagib Moussa, quer os quadros para a futura Casa da Cultura da cidade. Esta será projetada gratuitamente pelo arquiteto Oscar Niemeyer a pedido do pintor Paulo, de quem é amigo.”

Na entrevista do pintor à revista O Berro II na edição de 10 de abril deste ano, a história não confere com o testemunho dos santa-rosenses. Eis os trechos nos quais Paulo Camargo comenta o episódio ao entrevistador Kaxassa: "Posso contar para vocês o que ocorreu? Eu hospedei Luiz Carlos Prestes na minha casa, o Oscar Niemayer prometeu, se prontificou a fazer um projeto para Santa Rosa de Viterbo - que por sinal tem todo o projeto, terreno -, gratuitamente, meu amigo, gratuitamente. A coisa mais lamentável da vida.

Tem todo o projeto lá. Santa Rosa, aquela merda, aquele buracão, mas tudo bem... O que eu ouvi: "Pois é, não fica bem, né, ter um projeto do Oscar Niemeyer aqui, um

cara comunista, como é que fica assim..." Eu falei, "Então vocês são uns idiotas! (. .. ) Senhor Luiz Carlos Prestes estava na minha residência e fomos à casa do Niemeyer no Rio de Janeiro pedir se ele poderia, um dos maiores arquitetos do mundo, fazer um projeto para SRV (...) o fato é que os caras lá de SRV não quiseram fazer. Existe lá em SRV um terreno, como podia existir em qualquer lugar do mundo, existe um terreno chamado 'Buracanã', é um buracão.

Tem-se um declínio no terreno. O pessoal joga bola lá.

Está lá até hoje, aquela bosta, a mesma merda. O Oscar Niemeyer fez um projeto cultural. Fui lá, peguei toda a medida do terreno do declínio, porque ele precisava..."

Projeto nenhum...

A insinuação de que o projeto de Niemeyer está de posse da prefeitura de Santa Rosa, feita pelo pintor na entrevista, também não se sustenta, a julgar pelo que diz o presidente da Fundação Cultural, maestro Maurílio de Oliveira Jr. - Não temos e nunca tivemos ess e projeto.

E o maestro recorda episódio mais recente, envolvendo o pintor.

- O Paulo Camargo foi contratado, por ordem do prefeito Decão - em seu segundo mandato (1989 - 1992) - para pintar uma séria de quadros sobre a evolução da humanidade, desde a pré-história até a era moderna. Assinou contrato com a Fundação - da qual eu já era presidente -, recebeu metade do dinheiro (cujo valor não me lembro) e sumiu sem entregar o trabalho. O departamento jurídico tentou acioná-lo para recuperar o dinheiro, mas, segundo eu sei, não conseguiu porque o pintor não foi encontrado pela Justiça.

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Poluição

Mais denuncias de peixes mortos no Bibiano Esta semana, o promotor Daniel Nascimento oficiou a Policia Militar e ao setor de Meio Ambiente da prefeitura para que façam levantamento no Córrego Bibiano para desc obrir a origem de material poluente que está matando peixes naquele córrego na altura na Bomba do Zero. O promotor diz que já oficiou a CESTESB, mas que por enquanto não recebeu informações do órgão oficial pela fiscalização deste tipo de poluição. "Até hoje, não recebi informações da CETESB e, por isso, estou acionando a PM e o setor do Meio ambiente local para que eles tentem descobrir a origem

do problema". O promotor revela ainda que recebeu diversas denuncias sobre o problema dando conta de que a mortandade de peixe continua desde que o Jor-

nalzão fez matéria sobre o dano ambiental, há cerca de um mês. "Enquanto não soubermos a origem do poluentes não podemos tomar nenhuma atitude", explica.

Polícia Ambiental e Marinha fazem operação no rio Pardo A Polícia Ambiental e a Marinha realizaram a operação Ampulheta em portos de extração de areia no rio Pardo, no trecho que vai de Serrana e Santa Rosa. Na operação, um porto de Serrana foi interditado. Os dois portos que ficam no trecho de Santa Ros a estão dentro da lei e cumprem a lei ambiental, segundo oficiais da Marinha.

Em Serrana,o proprietário de uma empresa que

extraía irregularmente o material do local foi detido e encaminhado para a Polícia Federal. A interdição ocorreu durante a operação Ampulheta. Segundo o tenente Diogo Araújo, da Polícia Ambiental, a extração era feita em um ponto que não estava autorizado, o que c aracteriza crime ambiental. Airregularidade oferecia risc os ao Rio Pardo.

"Era uma extração sem autorização, o que pode cau-

sar assoreamento, danificar a borda do rio e mudar o bioma", explicou. Como o rio é de responsabilidade da União, o caso foi enc aminhado à Políc ia Federal.

Em Serra Azul, os pilotos das embarcações estavam com a licença de navegação vencida e devem regularizar a s ituação.. "Em Santa Rosa, não constatamos nenhuma irregularidade nos dois portos", diz o tenente Diogo.

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As duas "anjos da guarda" dos animais

As duas amam animais, cães e gatos e estão na Associação Bicho Amigo desde 2012, quando ela foi fundada. Ana Rita, a veterinária diz que nasceu e se dá bem com cães porque o pai, sitiante sempre teve cães em casa. "Meus filhos também foram criados com animais". Adriana Lima diz que atualmente não tem cão em casa depois que o dela morreu. "Convivo com eles o dias inteiro e não preciso ter um em casa". Adriana é parceira na ABA, cuida e é ela que recebe animais que vem da rua, todos com amor e carinho. Atualmente a entidade abriga seis cães - dois abandonados que foram adotados por elas e vivem lá, outros dois que chegaram recentemente só pele

e osso estes dias, e outros dois filhotes que estão disponíveis para quem quiser adotar. A ABA já conseguiu lar para 150 filhotes em sua atuação e já castrou 4.806 deles, num trabalho contínuo e amoroso. "Na semana passada, conseguimos doar 10 filhotinhos que tinham s ido abandonados aqui na porta e agradecemos as pessoas que adotaram. Uma delas até se tornou sócia da ABA. Quero até fazer um apelo para que outras pessoas se tornem associadas, assim vão nos ajudar a cuidar de mais animais". A Associação tem cerc a de 200 associados, "mas precisamos mais" diz Ana Rita. Ela diz ainda que, mesmo com o trabalho que tem realizado com a castra-

ção de animais na cidade, o problema persiste porque as pessoas não se conscientizam de que precisam controlar o animal. " A fêmea fica prenha, eles não se incomodam e quando nascem os filhotes, jogam na rua, c omo aconteceu na semana passada". Rita revela ainda que as cidades vizinhas como Tambaú, Cajuru e São Simão, que não tem uma ass oc iação c omo a ABA, vem despejar cães e filhotes em Santa Rosa, principalmente em Nhumirim, o que agrava o problema. Ela adianta que no mês que vem vai haver uma reunião de nível estadual em São Paulo para disc utir o assunto, que preocupa todas as cidades principalmente do interior.

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ESPORTES / POLÍCIA

Depois de brilhar em torneio, time de handebol local é vítima de bandidos em Ribeirão Os atletas do time de handebol masculino do colégio Teófilo levaram um grande susto ontem em Ribeirão Preto, quando o ônibus em que viajavam foi assaltado por marginais saídos de uma favela.

Depois de vencer a fase regional dos Jogos Estudantis do Estado (JEESP),

os garotos foram disputar a fase estadual, em Sertãozinho, onde estiveram desde a última sexta-feira.

- O ônibus contratado para trazer os meninos de volta passou por Ribeirão Preto para deixar um time de lá. Em Sertãozinho ele quebrou, e voltou a quebrar em Ribeirão, justo perto de uma

favela - revelou o pai de um dos atletas. Segundo ele, o motorista desceu para procurar ajuda, e a garotada desceu junto. De repente viram que um bando armado, vindo da favela, se aproximava.

- Levaram tudo dos moleques, dinheiro, celulares, tênis, roupas, mochilas,

e ainda agrediram um professor. Chegaram a Santa Rosa todos traumatizados relatou o pai. O assalto ocorreu por volta de meio dia de ontem. O time local, depois de vencer duas partidas no torneio de Sertãozinho, foi para a segunda fase, e acabou em sétimo lugar, feito inédito para o esporte local.

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POLÍCIA

Garoto cai enquanto pegava "rabeira" Caminhão passa por cima de bicicleta.

Ele teve ferimentos leves

Bicicleta ficou toda destruída

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Na manhã de segunda-feira o cabo Celso da Polícia Militar ligou no Jornalzão preocupado. Segundo ele, muitas crianças estavam pegando "rabeira" nos caminhões de cana que passam pela avenida São Paulo. Correndo a pé ou de bicicleta, a criançada segura na traseira dos caminhões e pega uma "carona". Segundo o cabo da Polícia Militar, toda vez que a polícia chegava, a criançada fugia, cada um para um lado.

Naquele dia o cabo temia que algum acidente poderia acontecer. E o acidente aconteceu. Na tarde / noite de quinta-feira um garoto que pegava "rabeira" em um caminhão caiu e por muito pouco não foi morto.

O caminhão passou por cima da bicicleta e o garoto teve, por muita sorte, ferimentos leves. Ele foi levado ao Pronto Socorro, medicado e liberado.

Vizinhos, que não quiseram seus nomes divulgados, dizem que isso é frequente. "Cansamos de avisar, inclusive alguns pais, mas não adianta", disse um deles.

"O dia que acontecer algo bem grave, aí vão dizer que a culpa é do prefeito, da polícia, do motorista ...", finalizou.

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ECONOMIA / CULTURA

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Incertezas do passado moldaram o futuro da Ibirá Func ionários da Ibirá, que preferem não ser identificados, revelaram ao Jornalzão que um pré-contrato chegou a s er redigido, visando à prorrogação do arrendamento das instalações indus triais pelo grupo Biagi, mas as incertezas, em relação aos problemas da ex-usina Amália, impediram a c oncretização do negócio.

- As dívidas da usina Amália, que veem de longe, atrapalharam a prorrogação do contrato com os Biagi. Há terra, canaviais e equipamentos dados como garantia dessa dívida, e os Biagi ficaram receosos de ass inar um c ontrato para tocar uma usina que, no futuro, poderia ter problemas por c ausa des se passado diss e uma testemunha.

Mais de 100 anos produzindo açúcar e álcool O Engenho Central Dumont iniciou a produção de açúcar e álcool, nos primeiros anos do século XX, antes que Santa Rosa fosse município independente.

Uma rede ferroviária interna transportava cana da lavoura para a usina. Ao mesmo tempo, Henrique San-

tos Dumont c onstruiu o ramal ferroviário (que levaria o nome da família) para ligar a fazenda Amália à linha da Mogiana. Em 1915 a usina passou pela primeira remodelação, e em 1920 muda de dono. A viúva de Dumont vende a propriedade e a indústria para uma

sociedade que tinha Franc es co Matarazzo c omo membro. Ele se torna dono únic o a partir de 1930. No começo dos anos 50 seu filho, Chiquinho, empreende uma grande reforma para aumentar a capac idade produtiva da us ina.

Em 1993 ela é ar-

rend ada, pe la herd eira Maria Pia, aos Irmãos Cury, da vizinha Santa Rita, e a parc eria dura s ó 5 anos. Em 1998 os Irmãos Biagi s ubstituem os Cury e firmam c ontrato d e ar re nd a me nt o qu e vencerá no último dia de 2014.

Jovem santa-rosense lança livro hoje no Espaço Cultural A jovem santa-rosense Maria Eduarda Bertocco, de apenas 15 anos, lança hoje às 9 horas da noite seu livro "O tal do para sempre" destinado aos jovens que ela vai autografar no Centro de Cultura, no final da rua Sete de Setembro. O livro de 150 páginas também será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, para a qual ela foi convidada, no dia 25 de agosto.

Maria Eduarda estuda em Ribeirão Preto e conta que começou a escrever o livro à mão quando tinha 13 anos e terminou com um lap top que o pai, o advogado Eduardo Bertocco, lhe deu.

"Demorei 7 meses até terminar. O livro tem tiragem de mil exemplares e, segundo ela, se fizer sucesso poderá ter outra tiragem.

Eduarda gosta de ler desde criança e sonha em fazer sucesso na carreira. "Já tenho outro livro engatilhado e vou escrevendo aos poucos", revela.

Leia um trecho do livro que explica o título, nada comum: "(... ) acredito que todo mundo já amou ao menos uma vez na vida e pouco importa se esse amor foi ou não correspondido, ele existiu e te fez sentir

mais humano do que antes dele aparecer. Não se preocupe se um amor for embora, o coração parece gostar de apanhar, mas ele não é tolo, a frase que diz que "tudo tem limites" serve bem para ele também, e por mais difícil que seja acreditar, até o amor tem seus limites. O tal do para sempre quase nunca vai durar o tempo que você espera que ele dure, mas ele durará ainda mais quando você passar a acreditar que, quando algo é realmente verdadeiro, é eterno desde o primeiro segundo. As horas passam sozinhas, mas seu tempo quem faz é você. (...)

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CLASSIFICADOS

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Amanha é dia dos pais. Comemore Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.

Em outros países Apenas onze países comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.

Na Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.

Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.

Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.

Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque é considerada uma data mais comercial.

Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.

Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade. África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.

Rússia - Na Rússia não existe o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).

EDITA L DE PROCLA MA S PA RA CA SA MENTO EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1890 Faç o s aber que pretendem s e c as ar e apres entam os doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , nº. I I I I e I V do C ódigo C ivil, os pretendentes : // L U C A SD E I V I D G A M E L L E I RO O L I V E I RA e N A Y A RA C A RO L I N E D A SI L V A //.

E le, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ido aos onze (1 1 ) de janeiro de um mil novec ent os e oitenta e nove (1 9 8 9 ), p rofis s ão téc nic o em eletrônic a, es tado c ivil divorc iado, domic iliado e res idente à Rua Benevenuto C eoldo, 3 8 3 , J ardim A quarius , na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filho de A D A L BE RT O D A V I D D E O L I V E I RA e de dona A N T O N I N H A D O N I ZE T E G A M E L L E I RO O L I V E I RA .

E la, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ida aos vinte e nove (2 9 ) de març o de um mil novec entos e noventa e quatro (1 9 9 4 ), profis s ão téc nic a em farmác ia, es tado c ivil s olteira, domic iliada e res idente à Rua Benevenuto C eoldo, 3 8 3 , J ardim A quarius , na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filha de D O N I ZE T I M A RT I N S D A SI L V A e de dona C L A U D E T E A P A RE C I D O E ST U L A N O D A SI L V A .

EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1891 Faç o s aber que pretendem s e c as ar e apres entam os doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , nº. I I I I e I V do C ódigo C ivil, os pretendentes : // G E RM I N I A N O M A RC O S D E Q U E I RO Z e L E I SA RO D RI G U E S //.

E le, autônomo, c om trinta e s eis (3 6 ) anos de idade, bras ileiro, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ido no dia vinte e oito (2 8 ) de març o de mil novec entos e s etenta e oito (1 9 7 8 ), filho de A N T O N I O M A RC O D E Q U E I RO Z, de nac ionalidade bras ileira, nas c ido em 0 2 /1 1 /1 9 5 3 e D I N O RA H V I C E N T E D E C A RV A L H O Q U E I RO Z, de nac ionalidade bras ileira, nas c ida em 2 4 /0 1 /1 9 5 8 , res identes e domic iliados em Santa Ros a de V iterbo.

E la, empres ária, c om trinta e s eis (3 6 ) anos de idade, bras ileira, natural de Franc a, E s tado de E s tado de São P aulo, nas c ida no dia s ete (0 7 ) de outubro de um mil novec entos e s etenta e s ete (1 9 7 7 ), filha de J A L E S SE BA ST I Ã O RO D RI G U E S, de nac ionalidade bras ileira, nas c ido em 3 0 / 0 7 /1 9 7 4 e A P A RE C I D A M A RL I D E O L I V E I RA RO D RI G U E S, de nac ion alidade bras ileira, nas c ida em 0 3 /0 1 /1 9 4 9 , res idente e domic iliado em C ajuru, E s tado de São P aulo.

EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1892 Faç o s aber que pretendem c as ar- s e e apres entaram doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , itens I , I I I e I V do C ódigo C ivil Bras ileiro, os pretendentes // WE N D E L C E SA RI O D A SI L V A e M E I RI E L L E D A SI L V A C Â N D I D O //.

E le, natural de Santo A ndré, E s tado de São P aulo, nas c ido aos trinta e um (3 1 ) de març o de um mil novec entos e oitenta e nove (1 9 8 9 ), profis s ão G erente G eral, es tado c ivil s olteiro, domic iliado e res idente à Rua Frederic o Ros e, 2 5 0 , J ardim do Sol, na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filho de G I L M A R M A RQ U E S D A SI L V A e de dona RO SI L E I SE N E D E SI C E SA RI O .

E la, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ida aos três (0 3 ) de març o de um mil novec entos e oitenta e oito (1 9 8 8 ), profis s ão P s ic ologa, es tado c ivil s olteira, domic iliada e res idente à Rua Frederic o Ros e, 2 5 0 , J ardim do Sol, na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filha de M A RC O S A N T O N I O C A N D I D O e de dona C L A RI C E P I RE S D A SI L V A C A N D I D O .

EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1893 Faç o s aber que pretendem c as ar- s e e apres entaram doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , itens I , I I I e I V do C ódigo C ivil Bras ileiro, os pretendentes // J O SE RO BE RT O M AT I A S D E FRE I TA S e M A RI A L I N A C O STA P O RFI RI O //.

E le, na tural de Tam bau, E s tado de São P aulo, nas c ido aos trinta (3 0 ) de abril de um mil novec entos e oitenta e c inc o (1 9 8 5 ), profis s ão M ineiro, es tado c ivil s olteiro, domic iliado e res idente à Rua Franc is c o P imenta, 6 8 1 , V ila Ranzani, na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filho de RO BE RT O M ATI A S D E FRE I TA S e de dona A N A M A RI A BA RBO ZA M AT I A S D E FRE I TA S. E la, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ida aos vinte (2 0 ) de març o de um mil novec entos e noventa e um (1 9 9 1 ), profis s ão C uidadora de I dos os , es tado c ivil s olteira, domic iliada e res idente à Rua Franc is c o P imenta, 6 8 1 , V ila Ranzani, na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filha de J O SÉ A P A RE C I D O P O RFI RI O e de dona V E RA L U C I A C O STA P O RFI RI O .

EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1894 Faç o s aber que pretendem c as ar- s e e apres entaram doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , itens I , I I I e I V do C ódigo C ivil Bras ileiro, os pretendentes // FE RN A N D O D A SI L V A J U N I O R e L U C É L I A A L V E S RA M O S //.

E le, c omprador, c om trinta e c inc o (3 5 ) anos de idade, bras ileiro, natural de São Simão, E s tado de São P aulo, nas c ido no dia doze (1 2 ) de març o de mil novec entos e s etenta e nove (1 9 7 9 ), filho de FE RN A N D O D A SI L V A , de nac ionalidade bras ileira, falec ido em 1 5 /1 2 /2 0 1 0 e A P A RE C I D A D E FÁ T I M A C O STA SI L V A , de nac ionalidade bras ileira, nas c ida em 3 1 /0 8 /1 9 5 5 , res idente e domic iliada em Santa Ros a de V iterbo.

E la, engenheira agrônoma, c om trinta e s eis (3 6 ) anos de idade, bras ileira, natural de U berlândia, E s tado de M inas G erais , nas c ida no dia trinta (3 0 ) de outubro de um mil novec entos e s etenta e s ete (1 9 7 7 ), filha de L I N D O M A R BE RN A RD E S RA M O S, de nac ionalidade bras ileira, nas c ido em 0 1 /0 9 /1 9 5 4 e I V O N E T E A L V E S RA M O S, de nac ionalidade bras ileira, nas c ida em 3 0 /0 7 /1 9 5 9 , res identes e domic iliados em U berlândia, E s tado de M inas G erais .

EDITA L DE PROCLA MA S nº. 1895 Faç o s aber que pretendem c as ar- s e e apres entaram doc umentos exigidos pelo artigo 1 .5 2 5 , itens I , I I I e I V do C ódigo C ivil Bras ileiro, os pretendentes // E L Q U I A S M A G A L H Ã E S SI L V A e G A BRI E L L I FO N SE C A M A RT I N S //.

E le, natural de São Franc is c o, E s tado de M inas G erais , nas c ido aos dois (0 2 ) de abril de um mil novec entos e oitenta e nove (1 9 8 9 ), profis s ão ajudante, es tado c ivil s olteiro, domic iliado e res idente à A v. A lexandre de A ngelis , 3 2 3 , J ardim N ova Roma, na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filho de J O V E N I R M A RT I N S D A SI L V A e de dona D U L C E L E Y A L M E I D A M A G A L H Ã E S. E la, natural de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, nas c ida aos treze (1 3 ) de març o de um mil novec entos e noventa e oito (1 9 9 8 ), profis s ão es tudante, es tado c ivil s olteira, domic iliada e res idente à Rua A ngelo C aetano, 1 4 2 , J ardim A quarius , na c idade de Santa Ros a de V iterbo, E s tado de São P aulo, filha de A N T O N I O C A RL O S M A RT I N S e de dona P AT RI C I A FO N SE C A M A RT I N S. Se alguém s oub er de algum impedimento ao c as amento de algum dos c ont raentes ac ima, oponha- o na forma da lei. E u, Gi sel e Ca l dera ri Cossi - Of i ci a l .

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MEMÓRIA

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CHICO XAVIER

Centenário da Primeira Guerra

Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Santa Rosa nomeou fiscal para preços dos alimentos

LINGUAGEM "Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal a dizer de nós." - Paulo (Tito, 2:8) Pela linguagem o homem ajuda-se ou se desajuda.

Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.

Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.

A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...

Pela nossa manifestação malconduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.

Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver. Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.

A palavra é canal do "eu". Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem. Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.

Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.

Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.

Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho. Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim "linguagem irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal a dizer de nós".

Emmanuel (Página extraída do livro "Fonte Viva" - Psicografia de Chico Xavier)

No incipiente município de Santa Rosa a eclos ão d a Grande G uerra (' Guerra de 14' , ou ' 1ª Guerra Mundial') mereceu destaque de capa no jornal O Commércio, edição de 23 de agos to de 1914, quando o município contava míseros 4 anos de existênc ia: "Para inspecionar os preços dos gêneros de primeira necessidade e aferição de pes os e medidas foi nomeado o sr. José Lemes Sobrinho", dizia uma das notas. E a outra: "A Guerra: Tem causado muita impres são as notíc ias aqui chegadas pelos principais jornais da capital. E quem vai pagando o pato é o Zé Povinho, que não chega as atribulações da crise que atravessamos, ainda mais

Festa no largo de Sto. Antônio, em 1917, durante a Grande Guerra toma as suas buchas dos preços elevados nos gêneros de primeira necess idade. Para esse fim o nosso

digno prefeito municipal, dr. Guido Maistrello, nomeou um fiscal para que tome enérgicas providênci-

as. Que estas sejam cumpridas, são nossos desejos, para o bem daquele que mais sofre - o operário".

'Duelo de morte entre imperialistas' Em 24 de setembro de 1914 o mesmo jornal notic iou: "A guerra que ora ensangüenta a Europa é uma guerra de extermínio. As nações em luta sentem que se trata, para elas, de uma questão de vida ou de morte, e já oficialmente o declararam. A Alemanha não es pera mis eric órdia de seus adversários e sabe que

o sonho de Bismark - a vida, a prosperidade, a expansão do império germânico - depende inteiramente da sorte das armas , daí a energia admirável de seus exércitos. D'outro lado a Inglaterra que joga a sorte de sua ilha e do vasto império Britânico. É um duelo de morte entre os imperialis tas: germânico e saxônico.

A França, por seu tur-

no, vê que a derrota lhe faria beber um cálice de humilhações e misérias nacionais , dez vezes mais amargo que o de 1870. O c olos so mos c ovita, por sua vez, não deixará escapar a ocasião de proc urar o pan-es lavismo no pangermanismo esmagado (...)

Além das nove nações já empenhadas na pavorosa campanha, rumores insis-

tentes, grandes interesses envolvidos, trazem sérias ameaças de s e arremessarem muitas outras no conflito. A Itália, a Grécia e a Turquia afiam as garras (. .. ) O mal atinge a s ua meta, o horror domina as nações, uma imensa mortalha cai sobre a Europa e a glória de suas civilizações se dis sipa ao sopro de s eus canhões".

Nove milhões de mortos e 20 de feridos A humanidade não se deu conta, de imediato, da grande tragédia que se aproximava quando os primeiros tiros da Grande Guerra foram disparados, há 100 anos. Os estampidos não trouxeram a percepção de que o conflito,

de proporções gigantescas, duraria quatro anos, três meses e 14 dias, mobilizaria mais de 60 milhões de combatentes e deixaria quase 9 milhões de civis e militares mortos, além de 20 milhões de feridos. Os 1.567 dias de carnifi-

cina marcaram a queda da era dos grandes impérios - alemão, austro-húngaro, russo, turco -, resultaram em um genocídio - na Armênia - e em uma revolução - na Rússia -, devastaram cidades, regiões e países e abalaram por déca-

das a Europa, abrindo as portas, após o Tratado de Versalhes para a emergência de Adolf Hitler e do nazismo, para a 2.ª Guerra Mundial, para o holocausto e para o mundo tal como o conhecemos hoje.

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Biquirim ganha carro de amigos e chora

O popular Biqurirn ganhou um carro do Gildão mecânico no último fim de semana e teve a maior surpresa quando lhe entregaram os documentos no Bar do Dindin da praça das Bandeiras Chorou e festejou com os amigos do bar. Teve direito até a discurso do doutor Elio de Oliveira, palmas e mais choro. Para compensar, ele deu para o Gildão a sua velha Brasília.

GERAL

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Nelson Menta, um homem feliz Nelson Menta vai fazer 90 anos amanhã, 10 de agosto e é um homem de bem com a vida. É ele que diz " A vida é muito boa, gos to muito de viver".

Nunca fala de tristeza, para ele, está tudo bem. Já fez de tudo na vida - foi c ocheiro do Conde, serviu o exército logo que a guerra acabou - de 46 a 47, quando tinha que "dormir c om a mochila nas costas. Se tivess e nasc ido um ano antes, tinha ido para guerra", revela. Tem boas rec ordações do exérc ito serviu em Pirass ununga, Santos, Guarujá, Osasc o e Quitaúna, quando deu baixa e veio trabalhar em Amália. Saiu de Amália, comprou c aminhão e depois c omprou uma perua Chevrolet Brasil zero, c apota de aço, com ela trabalhou na praça durante 5 anos . " Levei gente pra tudo que é lugar, a perua fazia sucesso nas praças".

Depois foi trabalhar na fábrica de papel de Amália onde ficou 5 anos. Saiu, comprou caminhão e ajudou a fazer o asfalto no tre-

c ho de Porto Ferreira, onde fic ou dois anos e meio "morando na cabine do c aminhão", um Mercedes 72, 1113. Vendeu o caminhão, se aposentou, mas voltou a trabalhar com caminhão que recolhia lixo em Amália. Tem três filho - Pedro, Francis co e Cidinha, que mora com ele na casa da rua do Comércio.

Em casa, de dia trabalha no s ubs olo fazendo gaiolas com varetas de bambu que ele mesmo prepara e que são procuradas por criadores de toda a região. Tem pressão boa, toma remédio para controlar e recentemente coloc ou um marca passo que lhe garante as boas batidas do coração.

Toda tarde vai ao Bar da

Eliane, onde mantém uma caderneta para marcar o que gasta. E Ali, sentado numa mesa de canto, exc lusiva para ele, toma, todo dia, um litrão de Antarc tica Sub zero olhando a imutável paisagem com árvores do tranquilo Largo Santo Antonio. "São trinta dias batidos aqui, sem falhar", comemora.

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REUNIÕES TODAS AS TERÇAS E SÁBADOS 19h30 - Rua Alagoas, 370 APOIO DO JORNALZÃO

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Bandeiras rotas As bandeiras da Praça das Bandeiras estão rotas devido ao vento e ao tempo de uso.

Naquele local venta muito e elas não resistem por muito tempo.Precisam ser trocadas.

FUNDO DO BAÚ Maluf na cidade O então governador paulista, Paulo Maluf (mandato de março de 1979 a maio de 1982), visitou a cidade em 1981 quando foi recebido pelo prefeito Decão, outras autoridades e populares na entrada da cidade (atual rotatória João Gentil). No palanque armado em frente à matriz de Santa Rosa, ele disc urs ou. A foto mostra o momento de sua chegada, descendo do ônibus que vinha de São Simão. O governador está cumprimentando o deputado Cunha Bueno; descendo do ônibus, o padre Plínio Toldo, prefeito de São Simão, e Marcelino Romano Machado, também deputado.

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FALA NOSSO TETO

Serginho Gomes

Mulher reclama de má conservação de ônibus circular Fernanda Cunha, moradora do bairro, reclama que o ônibus circular, meio de transporte do qual ela dispõe todos os dias para trabalhar, está sujo e mau conservado.

"Viajo todos os dias de circular, de manhã e a tarde.

Quando chove temos que abrir a sombrinha dentro do ônibus para não nos molharmos. Além disso, os ônibus circulam sujos. A gente paga pelo serviço, tanto eu como outras pessoas. Não estamos viajando de favor e por isso acho que a empresa deveria zelar mais dos ônibus que ela põe para circular na cidade", desabafou.

Frente de trabalho

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Terreno de casa demolida foi limpo Essa semana o dono do terreno providenciou a limpeza que os vizinhos reclamaram na edição anterior. Segundo a reclamação, no terreno localizado na rua Luiz Nogueira, 220, havia escombros de uma casa demolida, insetos e animais peçonhentos que estavam proliferando no local por causa da sujeira.

Colisão entre moto e carro Um Passat branco dirigido por Carlos F. Silva, que viajava no sentido bairro-centro, colidiu com uma moto Suzuki Yes 125 cc, que seguia na direção oposta.

O casal de namorados, Cícero R. Queiroz e Mariana C. Lopes, eram os ocupantes da moto. A batida derrubou os dois da moto.

O fato aconteceu por volta das 22 horas do último domingo (3), no cruzamento das ruas Benedita Guida Bianchesi com João Batista Ataliba, no "Montorão". As vítimas tiveram ferimentos leves e foram socorridas pela ambulância do Samu. A PM esteve no local e registrou Boletim de Ocorrência.

Mudança de localização de poste resulta em luminárias quebradas Juciane, Tatiana, Érica, Karina, Jussimara, fazem parte do grupo de trinta pessoas selecionadas para trabalhar no Programa Emergencial de Qualificação Profissional, a popular "frente de trabalho".

Na última segunda-feira,dia 3, o grupo estava limpando ruas e praças no bairro.

Segundo informações, o grupo trabalha seis horas por dia de segunda à quinta- feira e nas sextas-feiras frequenta o curso de qualificação profissional. O programa é uma iniciativa da prefeitura com duração prevista até próximo dezembro, segundo as moças.

Valendo-se da escuridão causada pela mudança de um poste de iluminação da praça Zuleika de M. Moura Balbão, vândalos destruíram luminárias da Academia ao ar Livre, instalada dentro da praça.

O jardineiro Ferdinando Bianchesi, percebeu o vandalismo assim que chegou para trabalhar na manhã da última terça-feira, (5).

Vizinhos das redondezas disseram que escutaram gritaria e arruaça na madrugada escura do mesmo dia em que as luminárias amanheceram quebradas. O poste foi transferido para outro local da praça por causa da construção do Anfiteatro.

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