O Jornalzão, edição 974

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Diretor Administrativo: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Editor: Victor Cervi (Mtb 11226) - Santa Rosa de Viterbo, 20/12/2014 - Ano 21 - N.º 974 - Semanal - Fone/Fax 3954 3289

R$ 2,00

Listagem completa dos aprovados no concurso da prefeitura Promotor abre inquérito civil para apurar supostas irregularidades em condomínio fechado Prefeito pode ser processado por improbidade

Batismo de Ibiquara ainda é mistério em Santa Rosa Prestação de carro evitou renúncia de vereador 'Biquirim' promove agito cultural na Estação - O 'Coletivo Biquirim' está promovendo seu 3ª evento, iniciado ontem, que vai até amanhã quando Rubinho Antunes toca com 'Pó de Café' de Ribeirão. Hoje à tarde tem yoga, palestras, oficina de maracatu e exposições. À noite, três bandas se apresentam depois do teatro que começa às 19h30. O 'Festival Fora do Trilho' acontece na Estação.

Prefeitura ganha na justiça e CPFL continua responsável por iluminação pública

Cenas de Santa Rosa - No Jardim Aquarius, o cidadão joga o lixo onde não deve, apesar da placa orientando. Na estrada para Nhumirim, o cidadão joga o lixo no chão, apesar das caçambas estarem ali do lado, vazias, à disposição dele. E mais um semáforo é instalado na cidade.

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POLÍTICA

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Prefeitura entra na justiça e ganha: iluminação pública é responsabilidade da CPFL A prefeitura ganhou esta semana na justiça o direito de não assumir a iluminação pública da cidade, que hoje é responsabilidade da CPFL. A mudança deveria ser feita até 31 de dezembro deste ano, por causa de uma resolução da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, onde diz que todos os municípios do país deverão assumir a responsabilidade pela iluminação pública, e cobrar dos munícipes o valor correspondente. Dos 6.500 munic ípios do país, mais de 5.000 já assumiram o serviço e vão cobrar o custeio dos munícipes.

Em Santa Rosa, a prefeitura, através dos advogados Fernando Henrique Garcia e Cláudio Moretti, ingressou na justiça contra a Resolução Normativa 414 da ANEEL, entendendo que ela é inconstitucional e conseguiu uma liminar e assim o serviço continua com a CPFL, sem novas cobranças aos munícipes. Para o advogado Fernando Henrique Garcia, a Aneel não tem competência para fazer este ato administrativo.

"AANEEL por ser órgão regulador e fiscalizador não tem competênc ia por qualquer ato administrativo, até mesmo por Resolução, para transferir a responsabilidade da iluminação pública na qual foi concedida pela União à CPFL através

do contrato de concessão", dis se Fernando Henrique.

As prefeituras de São Simão e Tambaú já procuraram o departamento jurídico da prefeitura de Santa Rosa e querem também ingressar na justiça contra a mudança.

Sentença do J uiz "Defere-se a tutela antecipada. O município de Santa Rosa de Viterbo questiona a legalidade e juridicidade de resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica, que transfere ao Município a responsabilidade de manutenção, conservação, atualização técnica, melhorias e expansão do sistema de iluminação pública ao município local. As obrigações estabelecidas e impostas às Concessionárias prestadoras do Sistema Elétrico s ão previs tas na Lei nº 8.987/1995, que prevê que es sas Conc essionárias se obrigam na concessão: a) à prestação do serviço público de qualidade; b) à manutenção do inventário e registro de bens vinculados à concessão; c) à prestação de contas da relação do patrimônio; d) ao cumprimento das cláusulas e normas de serviço; e e) zelar pela integralidade dos bens vinculados à prestação dos serviços. Tais obrigações foram impostas às Concessionárias porque estas receberam todos os bens no ato

da concessão, e, por isso, se trata de serviços inerentes à eficaz e justa prestação dos serviços concedidos. A Resolução nº 414/ 2012 da Aneel transferiu aos Municípios a obrigação pela preservação dos bens. Porém, tal resolução não prevalece e nem revoga as leis ou o ato jurídico perfeito da concessão. Não tem a União e a Aneel poder para transferir aos Municípios a responsabilidade pela prestação do serviço público de iluminação pública; cabendo, assim, às Concessionárias a responsabilidade pela guarda e conservação dos bens, e melhorias do sistema e preservação dos bens. Lado outro, a transferência de responsabilidade acarretará graves e irreparáveis prejuízos ao Município local, que não tem recursos financeiros e humanos para se desincumbir da prestação desse serviço que lhe está sendo c ompuls oriamente transferido pela parte ré. E a ré, que sempre prestou esses serviços e por eles já é remunerada, deve continuar à prestação desses serviços (de modo que a manutenção des se prestação não lhe imporá ônus insuportáveis em decorrência do deferimento desta medida antecipatória). (...) Assim, DEFIRO a antecipação da tutela para suspender o cumprimento, pelo Município de Santa Rosa de Viter-

bo, das imposições feitas pela Companhia Paulista de Força e Luz com base na Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Resoluções nºs 414/2012 e 479/2012); e determino a manutenção da responsabilidade da ré (Companhia Paulista de Força e Luz) quanto aos serviços de manutenção, c onservação, melhoria e ampliação do parque e sistema de iluminação pública no Município de Santa Rosa de Viterbo, nos moldes da concessão celebrada; respeitada a cobrança das tarifas devidas e já contratadas. Fixo multa diária, para o caso de descumprimento desta decisão, em R$ 10.000,00 (dez mil reais) por dia de descumprimento (sem prejuízo das sanções contratuais previstas)."

Res olução diz que municípios têm até dezembro para assumir iluminação pública - As prefeituras de cerca 1.500 municípios do país têm até o fim do ano para assumir a manutenção da infraestrutura de iluminação pública de suas cidades, que atualmente está sob responsabilidade das distribuidoras de energia. A medida da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determina que a iluminação pública é de responsabilidade munic ipal. Segundo a Aneel, quase 5 mil cidades

já assumiram os ativos de iluminação pública no país.

Mas cidades de alguns estados como São Paulo, enfrentam dific uldades na transferência. O superintendente de Regulação de Serviços Comerciais da Agência, Marcos Bragatto, diz que o dia 31 de dezembro é o prazo final, e não há disposição da Aneel em prorrogar novamente. "Isso tem sido alertado aos municípios em todos os encontros, fóruns, em todas as oportunidades temos sempre insistido nessa questão: que o prazo é improrrogável," garante. Ele explica que, a partir de 1º janeiro de 2015, as distribuidoras não têm mais a prerrogativa de operar e manter o sistema de iluminação pública.

Para custear a manutenção dos ativos, que inclui luminárias, lâmpadas, relés e reatores, as prefei-

turas poderão instituir a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) que, por sua vez, pode ser arrecadada por meio da fatura de energia elétrica. Para os municípios que não criaram ou que não vão criar a CIP por decisão local, há a opção de arrecadar os recursos pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Os postes de luz continuarão sendo administrados pelas distribuidoras de energia.

Santa Rosa, São Simão e demais cidades da região estavam se mobilizando para formar um consórcio, para gerenciar a iluminação pública destas cidades, uma vez que fazendo isso sozinho o custo subirá para os pequenos municípios. Com a liminar na justiça, o consórcio não se faz mais necessário, já que o serviço continuará com a CPFL.

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OPINIÃO

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EDITORIAL

CARTA À REDAÇÃO

Oh, meu Deus! - A retrospectiva do vereador Miguel do Posto mereceria um livro. O espaço aqui é pequeno para gente tentar entender e debater as palavras do vereador. Dois pontos ditos por ele: não renunciou porque tem que pagar a prestação cara do carro, e Deus o colocou ali para fazer amizades. Poderia aqui meter o pau no vereador, criticar o inexistente trabalho dele e dos seus demais colegas, com raras exceções, mas vamos pegar este limão e fazer uma limonada.

Segundo a fala do Miguel, ser vereador virou um negócio, ou seja, um empreguinho para arrecadar uma grana fácil por quatro anos, sem ter muita cobrança e 'trabalhando' uma vez por semana. Isso, a gente já sabia, mas nunca tinha escutado diretamente da boca de um vereador. A prova está aí. Claro, com raras e honrosas exceções.

E o próprio sistema eleitoral induz a isso. Quem os partidos buscam para ser candidatos, as pessoas mais capacitadas? Não. Se elegem os mais populares e os que tem mais dinheiro. E ser popular ou rico não significa ser capaz.

Sugestão: Que esta Câmara aproveite a oportunidade e aprove uma redução drástica no subsídio do vereador, para no máximo um salário mínimo para a próxima legislatura. Assim, a gente espanta aqueles que se candidatam em busca do sonho do carro novo, ou em busca de uma graninha fácil. Com isso pessoas capacitadas e interessadas se envolveriam mais na política, elevando o nível da Câmara e consequentemente da cidade. E seria uma mudança com 99% de aprovação popular.

Algum vereador se habilita a apresentar este projeto, ou é o carrinho (ou carrão) novo que vale?

Torcida contra Senhor editor, Não sou ambientalista como muitos me querem tachar. Sou prestador de serviços de consultoria ambiental.

Escrevo-lhe como cidadão santa-rosense por opção de vida.

Como tal, ouso parafrasear Goethe, na tragédia/poema Fausto, pelo que faço pelo meio ambiente de Santa Rosa: "Outros fariam ou farão melhor; eu faço o que posso."

Nos jornais locais da última semana o município de Santa Rosa foi espicaçado pela sua classificação no programa "Município Verde Azul". Nosso município não teve perdas ambientais, tivemos notas máximas nos critérios: esgoto tratado, resíduos sólidos, biodiversidade, arborização urbana, educação ambiental, cidade sus tentável, gestão das águas, qualidade do ar, estrutura ambiental e conselho ambiental, em todos seus aspectos.

Porém, como pode ser visto no portal do município "Verde Azul" fomos desclassificados por termos um passivo ambiental, apesar da nota 90,49, que nos colocaria na 31ª posição.

Ocorre que por "falha" no sistema SIGAM/SMA/ CETESB ao município de Santa Rosa foi atribuída nota 6,0 (seis) para o Aterro Sanitário, ou seja, passivo ambi-

Promotor vai averiguar - A promotoria vai averiguar a denúncia de um morador sobre o loteamento entre a Vila Mendes e o Jardim das Flores. Segundo o morador, a falta de um sistema chamado cul-de-sac, está causando problemas, uma vez que sua instalação faz parte das diretrizes do loteamento. É o cidadão exercendo o seu direito de cobrar, mais a Promotoria exercendo o seu dever de apurar e exigir dos executores aquilo que está na Lei. Se todo cidadão deixasse o "mimi-mi" e exercesse seu direito, estaríamos em uma cidade melhor.

Salários atrasados - Até ontem os servidores comissionados da prefeitura não haviam recebido os salários de dezembro. Tem gente apertada que não conseguiu pagar as contas.

Colunas fixas - as colunas fixas não foram publicadas esta semana e voltam normalmente na semana que vem. pedimos desculpas aos leitores.

EXPEDIENTE O JOR NA LZÃ O é um a pub lic açã o da edi to ra And ré Na gib Mo uss a ME Re da çã o: rua C ond ess a F ilo me na Mat ara zz o, 95 - C en tro - San ta Ro sa de Vi ter bo- SP - CEP 14 .27 0- 000 Fo ne/ f a x: (16 ) 395 4 3 289 Us uár io Pap el Im un e: UP - 081 09 /01 4 - Di ret or Ad min ist ra tivo: And ré Mou ssa - Dir eto r d e R ed açã o: Vic to r C erv i - Free lancer - Romeu Antunes - Co la bor ad ore s: Ana Lígia, P a dre A lex, C lél ia Za nar do, S erg inh o G omes, João de Bem e Ro gér io Mos ca rdi ni Ar te f i nal ist a: Gráfica Egidio - Co nta to Co mer cia l: Jo ana Dobras Ti ra ge m: 2.700 exempla res - Ci rc ula çã o: San ta Ros a d e Vit e rb o Pe r i o d ic i d a d e : Se ma n a l - R $ 2,0 0 p o r e xe mp l a r Emai l:o jor nal zao @oj or nal zao .co m Im pre ssã o: Gra fi sc, Sã o C ar los . “ A rt igo s a ssi na dos s ão de in tei ra res pon sa bil ida de de se us aut ore s, nã o r epr ese nta nd o n ece ssa ri ame nte a opi ni ão do jor na l.” O Jor nal zão s e r ese rva o di rei to de res umi r c art as que co nsi dera r i nad equ ada s a o e spa ço dis pon íve l.

O JOR NA LZÃO É AFIL IADO À A B RA RJ

ental. Quando um município tem passivo ambiental é pontuado no sistema "Município Verde Azul", porém, não se classifica. A nota do Aterro Sanitário de Santa Rosa é 7,0 (sete).

Ainda mais, o município de Santa Rosa apresentou (junto ao cbrn.defau.destinacao@ambiente), dentro das novas diretivas do "Município Verde Azul" um projeto para implantação de Área de Soltura e Monitoramento da Fauna Silvestre. Mais uma vez um "esquecimento" prejudicou o nosso município. A este projeto, também não foram atribuídos os devidos pontos.

Encerro esta manifestação com um pedido aos que de fato gostam de Santa Rosa e do meio ambiente de nossa cidade. De acordo com o Art. 225 da CF, "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". Como bem pode ser visto, cabe a nós, coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo. Não torcer contra.

Marcão Cornetti

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Vereador diz que só não renunciou porque tinha carro para pagar "No meu terceiro mês de mandato eu tinha vontade de renunciar". Essa frase foi dita pelo vereador Luiz Miguel Fudugli de Aquino (PSD) no discurso proferido na última sessão do ano (segunda-feira passada). Ele começou agradecendo aos colegas: "A única coisa que extrai deste mandato, nesses dois anos, foi a amizade que fiz com

os vereadores e aqueles que são da casa".

Eleito como Miguel do Posto - com 427 votos - ele explicou por que resolveu ficar: "Só não renunciei porque eu tinha comprado um carro e pagava prestação cara dele."

Procurado pelo Jornalzão, Miguel declarou-se decepcionado com a vereança.

Heitor eleito presidente da Câmara pela segunda vez O vereador Heitor Bertocco foi eleito na segunda feira, por unanimidade, novo presidente da Câmara para o biênio 2015/2016, em substituição ao vereador Bode.

Esta é a segunda vez que Heitor é eleito presidente da Câmara, cargo que já ocupou de 2011 a2012. A mesa da Câmara eleita é: Heitor presidente, Bode,vice presidente, Gonini Junior, 1º secretário e João Roberto Vilas Boas Ribeiro; 2º secretário.

- Eu vi tanta coisa errada depois que entrei lá; peguei na mão projetos aprovados e que até hoje não foram executados. Pens ei, ' que poder a gente tem!?'. O que a gente pede de indicação, não acontece!

E quando a gente tem projeto aprovado, o prefeito não executa!

Ele cita, como exemplo, a lei que determina o fe-

chamento de bares às 22 horas, que até agora não funcionou. As pressões que diz receber na rua fazem com que tenha saudade dos tempos em ' que era um menino bom'.

- Eu tenho saudade de ser o menino do posto, que não tinha inimigo, de quem todo mundo gos tava. Eu percebo o desconforto da população pela gente (vere-

adores) não ter força pra nada - avaliou.

Entretanto, depois de receber o primeiro salário, refletiu.

- Tinha resolvido não fazer mais nada. Mas pensei, 'se eu não fizer, estou sendo ingrato, não mereço isso que estou pegando na mão'. Aí mudei minha forma de trabalhar!'

Pass ou a postar na

internet as indicações que apresenta. Algumas vezes filma para postar no youtube. Foi o que fez no Nosso Teto.

- Assim que entrei na Câmara, fiz indicação para que o prefeito consertasse os brinquedos do parquinho do Teto. Filmei e mostrei pela internet. Mas até hoje os brinquedos não foram consertados.

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GERAL

EDITAL DE PROCLAMAS PARA CASAMENTO EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1967 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // JOÃO MARCELO JOSÉ QUEIROZ MOREIRA DA SILVA e FLÁVIA GABRIELA DOS SANTOS //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado deSão P aulo, nascido aos dezenove (19) de outubro de ummil novecentos e oitenta e oito (1988), profissão técnico em manutenção, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Caetano Eleutério, 27, Liliana Urtiaga Andreasa, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filho de JOÃO MOREIRA DA SILVA e de dona MARIA ONELIA QUEIROZ MOREIRA DA SILVA. Ela, natural de São Simão, Estado de São P aulo, nascida aos vinte e seis (26) de fevereiro de um mil novecentos e oitenta e sete (1987), profissão manicure, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Caetano Eleutério, 27, Liliana Urtiaga Andreasa, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de LUÍS ANTONIO DOS SANTOS e de dona ANA LÚCIA MASSAROTO DOS SANTOS. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1968 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // DANIEL OSMAR ALEXANDRE FERREIRA e CAMILA CRISTINA P INHEIRO //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos sete (07) de julho de ummil novecentos e noventa e dois (1992), profissão almoxarife, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Andre Vital, 37, Nosso Teto, na cidade de Santa Rosa deViterbo, Estado de São P aulo, filho de JOSÉ OSMAR FERREIRA e de dona ROSÂNGELA ALEXANDRE FERREIRA. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascida aos seis (06) de novembro de um mil novecentos e oitenta e sete (1987),profissão auxiliar administrativo, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua José Cintra Junior, 55, Cohab 2, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de dona ROSEMARY P INHEIRO. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1969 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // MÁRCIO HENRIQUE MARTINS e MANUELA RODRIGUES ROCHA //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos quatro (04) de dezembro de ummil novecentos e oitenta e cinco (1985), profissão lider emlogistica, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua São Sebastião, 147, Vila Ranzani, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo,filho de MARCIONÍLIO MARTINS e de dona MARIA DO ROSÁRIO ALVES MARTINS. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascida aos trinta (30) de agosto de um mil novecentos e noventa (1990), profissão auxiliar de escritório, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Benedito P ereira dos Santos, 220, Cohab 3, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de RUBENS ROCHA e de dona MARIA RITA RODRIGUES ROCHA. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1970 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // MARCELO APARECIDO DOS SANTOS e MIRIÃ JOSIANI TERRA //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos quinze (15) de julho de um mil novecentos e oitenta e sete (1987), profissão operador de máquina, estado civil divorciado, domiciliado e residente à Rua Sete de Setembro, 684, Centro, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filho de DEVAIR APARECIDO DOS SANTOS e de dona MARIA ISALTINA DOS SANTOS. Ela, natural de Dois Córregos, Estado de São P aulo, nascida aos quinze (15)de dezembro de ummil novecentos e oitenta e quatro (1984), profissão do lar, estado civil divorciada, domiciliada e residente à Rua Sete de Setembro, 684, Centro, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de FLORIANO WIEZEL TERRA e de dona LINDALVA SILVA TERRA. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1971 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // RAP HAEL SIMIONATO e ANDRESA RENATA BROZINGA //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos dois (02) de março de ummil novecentos e oitentae cinco (1985),profissão ajudante geral, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua José Val, 336, Nosso Teto, na cidadede Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filho de dona SILVANA APARECIDA SIMIONATO. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascida aos primeiro (01) de outubro de ummil novecentos e oitenta e oito (1988), profissão operadora de sac, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua José Val, 336, Nosso Teto, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de OSVALDO BROZINGA e de dona VILMA APARECIDA DO P RADO BROZINGA. (Conversão de União Estável em Casamento.)

EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1972 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // EDMILSON DOS SANTOS e VIVIA CRISTINA MELO DOS SANTOS //.

Ele, natural de Dom João - BA, Estado da Bahia, nascido aos dois (02) de novembro de um mil novecentos e sessenta e nove (1969), profissão soldador, estado civil divorciado, domiciliado e residente à Rua Salustiano Lemos, 83, Jardim Aquarius, na cidade de Santa Rosa de Viterbo,Estado de São P aulo, filho de JOÃO FRANCISCO DOS SANTOS e de dona CLAUDIONORA DOS SANTOS. Ela, natural de Itagi, Estado da Bahia, nascida aos vinte e sete (27) de abril de um mil novecentos e setenta e cinco (1975), profissão balconista, estado civil solteira, domiciliadae residente à Rua Doacir Antonio Bueno, 102, Jardim Aquarius, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de P ERMÍNIO MELO DA SILVA e de dona GENICE ALVES DOS SANTOS. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1973 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // EDILSON APARECIDO DE ANDRADE e GESICA CRISTINA DE SOUZA //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos seis (06) de abril de ummil novecentos e noventa e dois (1992), profissão auxiliar de departamento pessoal, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Julia Armbrust Wiezel, 87, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filho de EDSON APARECIDO DE ANDRADE e de dona CLEONICE APARECIDA ZANNETTE DE ANDRADE. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascida aos vinte e um (21) de novembro de um mil novecentos e noventa e três (1993), profissão do lar, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Julia Armbrust Wiezel, 87, na cidade de SantaRosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de ADEMIR P EREIRA DE SOUZA e de dona ROSA MARIA DO CARMO DE SOUZA. EDITAL DE PROCLAMAS nº. 1974 Faço saber que pretendem se casar e apresentam os documentos exigidos pelo artigo 1.525, nº. I III e IV do Código Civil, os pretendentes: // ROBERT SILVA OLIVEIRA e TAMÁRA P RISCILLA GOMES P EREIRA //.

Ele, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascido aos doze (12)de julho de ummil novecentos e oitenta e nove (1989), profissão operador de produção, estado civil solteiro, domiciliado e residente à Rua Moacir Juns, 7, Arthur Argeri, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filho de JOÃO DOS REIS DE OLIVEIRA e de dona IRENE COELHO DA SILVA. Ela, natural de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, nascida aos vinte e quatro (24) de outubro de um mil novecentos e noventa (1990), profissão atendente, estado civil solteira, domiciliada e residente à Rua Moacir Juns, 7, Arthur Argeri, na cidade de Santa Rosa de Viterbo, Estado de São P aulo, filha de DAIR SEBASTIÃO P EREIRA e de dona ROSIMEIRE GOMES. Se alguém souber de algum impedimento ao casamento de algum dos contraentes acima, oponha-o na forma da lei. Eu, Gisele Calderari Cossi - Oficial.

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Peixes começam a subir o rio na Piracema Apesar da s eca que atingiu o Pardo nos últimos meses, os peixes começam a subir o rio para a Piracema, que ocorre nesta época do ano, quando a pesca está proibida até o final de fevereiro. Alguns pescadores informam que já viram curimbas, piaparas e até dourados subir o rio nos canais onde tem bastante água. "Não s ão muitos , como antigamente, mas estão subindo", diz Zé Carlos.

Pescador experiente, nascido na beira do rio, ele conta que sempre testemunhou o fenômeno da Piracema e que, a cada dia que passa,

o número de peixes tem diminuído. "No ano passado, o rio não encheu e poucos peixes subiram a escada da Itaipava. Este ano, sei não se eles vão conseguir subir do jeito que o rio está". Ele defende os pes c adores , sempre acusados pelo sumiço dos peixes. "Nós pescamos faz 30 anos e o peixe nunca acabou, porque respeitamos o nosso ganha pão. O que ninguém fala é das indústrias que jogam produtos poluidores no rio e de uma vez, matam toneladas de peixes,o que um pesc ador não faz durante uma vida inteira".

Fiscalizar - O pescador de varinha e aposentado, Mané Valter, diz que a grande preocupação agora é que com os peixes subindo e c om a pouca água na esc ada da Itaipava, e alguns pesc adores sem consc iênc ia, princ ipalmente amadores , não vão res peitar a proibição e vão pegar peixes em lugar de onde eles não podem sair, principalmente na Itaipava. "É preciso uma fisc alização contínua da Polícia Florestal no rio e na barragem para evitar a pesca predatória", reclama.

POLÍCIA

Polícia Civil desmonta ponto de drogas no Teto A equipe do delegado Gonini Júnior, Paulinho investigador e Lis boa desmontou um ponto de venda de droga no Nosso Teto na segunda-feira de manhã, depois de campana feita no dia anterior. Dois traficantes foram presos com 14 pinos de cocaína, levados para a Delegacia e daí, encaminhados o CDP de Serra Azul. O investigador Paulinho revela que os dois, Geremias e Murilo já eram

conhecidos da polícia. Geremias já tinha pas sagens

registradas. Murilo tem 23 anos e Geremias, 18.

Uma pessoa foi presa e três menores foram pegos bebendo Gabriel Carmello Caldas Uma operação preventiva em parceria do Comissariado de Menores, Assistência Social, Conselho Tutelar, Policia Militar e o prefeito percorreu o Estrela Azul, Praça do Nosso Teto, Cohab e Bosque para ver averiguar várias denúncias de tráfego de drogas, bebida para menores e alcoólatras por volta das 15h.

Sargento Franco explicou que essa operação havia sido decida numa reunião com o Juiz da cidade. Informou também que no Estrela Azul três menores foram conduzidos para suas casas para seus responsáveis. "Hoje a praça não estava cheia, tinha sete ou oito pessoas bebendo, inclusive três deles eram alcoólatras. Vamos fazer uma triagem para ver quais realmente têm problema com bebidas e vamos encaminhar para uma internação compulsória. No bosque um indivíduo foi preso por tráfego.

Luis da Paz, que também participou da operação, afirmou que as operações ainda vão continuar.

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O JOR NA LZÃ O - ED . 974 - 20/12/2014

O JOR NA LZÃ O - ED . 974 - 20/12/2014

Ex-craques do futebol santa-rosense jogam dia 27 Nomes conhecidos no meio do futebol de Santa Rosa e Amália das décadas de 80 e 90, como, Índio, Marco Costa, Binguinha, Paulinho Faisca, Said, Chulé, Ney da Vila, André Tártaro, Demetrius, Baldo, Nhô e vários outros campeões do nosso futebol local, estarão se apresentando para um jogo festivo no próximo sábado (27) no estádio Rubens Bellizzi, campão, a partir das 10h00. Este jogo é um encontro de duas gerações que foram vencedoras ou que representaram bem nossa cidade através do futebol em nossa região. Essa turma venceu o Canaa de 87 e 98, ganhou medalha de bronze nos regionais de futsal, e venceu três campeonatos amadores.

"O futebol de Santa Rosa faz tempo que não consegue ter uma geração vencedora como esta", disse Ney da Vila, um dos organizadores do jogo.

Vale a pena prestigiar e rever entre tantos craques, o Índio que jogou pela Ponte, Avaí, Criciúma e Joinvile; e Demetrius, ex-craque do Botafogo e Santos. Também vale a pena ir para cornetar os gordos Ney da Vila, Ivonei e André Tártaro. Os técnicos serão os lendários Meme Tártaro e Luiz Neri.

A entrada é grátis.

Bruno Bonifácio sobe para categoria mais próxima à F1 As últimas semanas de trabalho do piloto Bruno Bonifacio em 2014 marcaram o início de um novo ciclo da sua carreira. Depois de dois anos de êxito na Fórmula Renault 2.0, com participações de destaque nas divisões Alps e Eurocup, na qual terminou no top5 a última temporada, o paulista de 20 anos começou sua transição e adaptação ao potente carro da Fórmula Renault 3.5, a principal classe da World Series by Renault, e categoria que mais revelou talentos para a F1 nos últimos anos. O piloto realizou sete dias de treinos, sendo dois em Jerez, três em Motorland-Aragón e, por fim, fechou suas atividades de pista neste ano com mais duas sessões entre quinta e sexta-feira (4 e 5 de novembro), no circuito Barcelona-Catalunya.

Para Bonifacio, o balanço deste início de trabalho nos testes coletivos foi considerado bastante positivo.

Bruno, que foi um dos pilotos brasileiros que mais se destacaram nos últimos anos no automobilismo europeu, é bisneto do ex-prefeito de Santa Rosa, Orvaldo Sério. (Fonte: Assessoria de Imprensa)

ESPORTES / GERAL / POLÍTICA

Câmara lotada para entrega de títulos de “cidadãos santa-rosenses”

A Câmara ficou lotada na noite de terça-feira para a entrega dos títulos de cidadãos santa-rosense para as professoras Therezinha Balbão (foto) e Nídia Simões, para o Padre Alex e para o Juiz de Direito Alexandre Cesar Ribeiro. Prestigiaram a solenidade o prefeito Cassinho, o viceprefeito Lê, o promotor Daniel Nascimento, o presidente da OAB Vitor Hugo, Luiz Fernando Grecco Massa, Presidente do Conselho Municipal de Pastores e assistentes que lotaram o plenário. A abertura foi feita pelo presidente Luís dos Reis Augusto, o Bode, que discursou representando todos os Vereadores. Antes da entrega e leitura dos decretos legislativos que concederam a honraria, houve execução do Hino Nacional Brasileiro.

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Aberto inquérito civil para apurar suposta irregularidade em loteamento fechado Com base em matéria publicada na edição da semana passada do Jornalzão, baseada em denúncia de cidadão, informando sobre possíveis irregularidades no loteamento em fase de execução entre a Vila Mendes e o Jardim das Flores, o promotor Daniel Nascimento abriu inquérito civil para apurar o caso e deu prazo de 45 dias para a prefeitura tomar providências, sob pena de improbidade administrativa.

A denúncia do cidadão era de que ali não foi instalado "balões de saída", ou "cul-de-sac", e os moradores do Jardim das Flores não tem como manobrar os veículos, pois as ruas do bairro ficaram sem saída.

Segundo o promotor, "o Chefe de Divisão de Obras e Urbanismo do município, Sr. Luiz Antônio Fernandes, foi comunicado por um morador e nenhuma providência adotou para a solução do problema, e que, segundo informações, tal loteamento tem a participação do atual prefeito e será comercializado por um vereador da cidade". O promotor diz que o prefeito poderá ser responsabilizado por improbidade administrativa se forem constatadas as irregularidades.

Para tanto, o promotor determinou o seguinte: "Oficie-se à Prefeitura Municipal cientificando-a da instauração deste inquérito civil e solicitando, no prazo de 45 dias, cópia integral do procedimento administrativo de aprovação do aludido loteamento, bem como informações acerca da existência de lei municipal autorizando o fechamento do loteamento ou mesmo a concessão pública de fins urbanísticos de vias e áreas públicas, apresentando os respectivos instrumentos, além de esclarecimentos quanto à participação do atual prefeito no empreendimento, recomendando, ainda, que adote, imediatamente, providências concretas para garantir a execução do projeto dentro das diretrizes estabelecidas, fiscalizando, periodicamente, a implantação do loteamento, sob pena de responsabilidade". O prefeito já foi notificado oficialmente, informou ontem, a promotoria. A portaria será publicada na próxima edição do Jornalzão.

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Pet shops faturam bem com a “cachorrada” Gabriel Carmello Caldas

Com o final do ano, o número de pessoas procurando banho e tosa aumenta cons ideravelmente nos pet shops de Santa Rosa.

"Chega essa época do ano, o pessoal proc ura muito para deixar s eus animais bonitos para as festas, Além da tos a e banho, também coloco enfeitinhos, c omo lacinhos e autocolantes brilhantes, além de fazer penteados," explica Jaqueline Aparecida da Silva Orlando, 29, dona do Pet Shop Cheio de Mimos, que ela abriu há sete meses.

Já Rosângela da Silva, 33, uma das proprietárias do Pet Shop Dog Mania, que já esta na cidade há sete anos, conta que eles sempre investem em fantasias da páscoa, carnaval e

Halloween, mas o foco agora é as festas de fim de ano.

"Para o Natal, compramos toquinhas, lacinhos e bandanas para os animaizinhos."

Movime nto o ano todo - Não é só agora que os donos proc uram pet shop, o movimento é o ano todo. Jaqueline conta a tendência é aumentar cada vez mais . "Cada mês recebo mais gente, como se cada mês eu batesse um recorde novo. Em dezembro, por exemplo, já não tenho mais vagas , a lista está cheia."

Segundo ela, quem mais a procura s ão mulheres e c om totós bem peludos como Lhasa Apso e ShihTzu. Gatos são mais raros, pois é mais difícil acostumar, ela só tosa aqueles que já estão acostumados des-

de filhotes.

Rosângela conta que não tem público específico, ela e sua amiga e proprietária Josiane, são procuradas por jovens, velhos, homens e mulheres. Segundo ela, o número de pets está crescendo para poder atender as necessidades de todos os animais.

Vantage ns do Banho e Tosa - Além da estética, Rosângela acredita que a tosa faz bem para o animal. "É bom para a higienização dos animais e para a saúde do dono, ajuda a diminuir o calor que eles sentem no verão. Têm cachorro que quando chega aqui, já vai direto pra mesa. Eles gostam muito". Segundo ela, seu cliente mais velho é um poodle de 19 anos, e durante quase todo esse perí-

odo sempre foi tosada por ela e fica super à vontade.

Jaqueline acredita que a tosa deve ficar a critério do dono. "O pelo é regulador de temperatura tanto para aquecer, quanto para refresc ar, mas em minha opinião, deve tosar aqueles cachorros que são acostumados com países frios e sofrem com o calor."

Cuidados especiais Jaqueline alerta que deve tomar muito cuidado ao tosar o animal. "Eu já levei várias mordidas, inclusive uma na boca." Para fazer o serviço em cachorros bravos, só com uso de anestesia, mas tudo feito pela veterinária responsável, Fernanda Fonseca Zanoelo.

Segundo J aqueline, esse trabalho requer muito amor, paciência e se adap-

tar a cada situação. "Eles não sabem o que esta acontec endo, têm que tomar muito cuidado. Esses dias

fui fazer uma tosa e o cachorro tinha medo de subir na mesa, então tive que fazer o serviço no chão."

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FESTIVAL FORA DO TRILHO

Rubinho Antunes e Pó de Café tocam amanhã na cidade Três show musicais dão sequência, hoje, ao 'Festival Fora do Trilho' que começou ontem à noite no Espaço Mogiana, promovido pelo 'Coletivo Biquirim'. 'Mamutes Band', 'José Cândido, Murilo Matheus e Vinícius Lacerda', e 'Banda Serôjah' se apresentam a partir das 20h30.

Antes, às 19h30, a Cia Borandá vai encenar a peça "A Saga de João de Galatéia". As atividades terão início às 9 da manhã com aula de Yoga, oficinas, palestras e exposições de fotografia e feira de artesanato.

A grande atração de amanhã será a presença do Quarteto Pó de Café, de Ribeirão, se apresentando com Rubinho Antunes, trompetista que fez sua iniciação musical na Estação da Cultura local e já se apresentou com expoentes da MPB, como Milton Nascimento, Jonny Alf e Rosa Passos, entre outros. O show está previsto para as 20 horas. Em seguida tocam os grupos 'Vish Maria' e 'Canavieira'. Demais atrações começam às14 horas com a oficina de maracatu ministrada pelo grupo 'Maracatu Navegante', também de Ribeirão, seguida de exposição fotográfica e feira de artesanato.

O 'Festival' será o terceiro evento do 'Biquirim', fundado este ano na cidade.

- Teremos segurança particular para todas as noites. Se chover, vamos manter a programação que for possível, de acordo com a intensidade da chuva - explica Raquel Mussolim Fonseca, membro do grupo.

Segundo ela, haverá serviço de bar vendendo cerveja, refrigerantes, água, mini-pizzas, salgados e caldos.

O Espaço Mogiana se localiza ao lado da antiga Estação ferroviária.

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Novo semáforo é do tipo "para pedestres"

Um novo semáforo está sendo instalado na avenida Presidente Vargas. É o segundo controlador de tráfego e de pedestres da principal via de cidade.

Luís da Paz, chefe da Divisão Municipal de Trânsito, disse na tarde de ontem ao Jornalzão, que a instalação de semáforos na cidade e as mudanças de mão de direção, obedecem a critérios técnicos: "Nada é feito arbitrariamente. As mudanças foram estudadas e realizadas de acordo com a solicitação da sociedade visando eliminar os riscos de acidentes", frisou ele.

O novo semáforo é do tipo "para pedestres", ou seja, aquele que o pedestre aciona um botão para acender a luz vermelha quando vai atravessar a rua: "O semáforo está de acordo com o C.T.B (Código de Trânsito Brasileiro ).

O trânsito irá fluir normalmente até que alguém acione o botão para atravessar a avenida", disse o diretor.

Luís da Paz revelou com exclusividade que o Conselho Municipal de Trânsito está estudando a instalação de semáforos na avenida São Paulo.

"O local é de grande movimentação e há estudos em andamento para comprovar a necessidade de semáforos.

Por enquanto, o que se sabe, é que os semáforos ajudariam a minimizar o congestionamento na rotatória João Gentil, na entrada da cidade", finalizou.

Com a instalação deste novo semáforo, a mão de direção da rua Paraná mudou, sendo agora mão única.

Reclamações - Por outro lado, a reclamação contra as recentes mudanças de mão em várias ruas do centro da cidade continuam chegando à redação do Jornalzão.

Segundo os motoristas, as mudanças feitas não observaram "nenhum critério técnico". "Os usuários das ruas teriam que ser consultados e um técnico no assunto capacitado no assunto também. Do jeito que fizeram, parece que quiseram penalizar os motoristas e moradores do centro, porque alguns têm que dar várias voltas para chegar a sua casa. Tem que ter critérios técnicos, que parece que não teve, e bom senso para fazer as mudanças que fizeram para pior" reclama o motorista João Ribeiro.

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Frango d'água perambulou pela Presidente Vargas

Um frango d'água desnorteado foi visto perambulando, segunda-feira à noite, pela rua Eugênio Melloni.

No dia seguinte ele se escondeu no canteiro central da Av. Presidente Vargas. Premido pela curiosidade de populares, deu alguns passos pela avenida - sem ultrapassar os 40 Km/h como indicado (foto) - e entrou na Casa da Agricultura para se escondeu entre arbustos. Depois disso não mais foi visto.

Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, o frango d'água é conhecido também como galinhola (Rio Grande do Sul), jaçanã-galo (Nordeste), peituda (Rio de Janeiro) e galinha-d'água. É comum em lagos com vegetação aquática e margens pantanosas. Normalmente é visto nadando próximo às margens, quando balança a cabeça para frente e para trás. Esconde-se na vegetação pantanosa, se assustado.

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Recital de Tambaú tocou pela primeira vez em Santa Rosa

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Natal comemorado em algumas religiões

Gabriel Carmello Caldas Gabriel Carmello Caldas

Terça-feira (16), foi dia de estreia no Centro Cultural. A Oficina de Cordas do Rotary de Tambaú, fez sua primeira apresentação para o público, e para isso escolheu Santa Rosa. O grupo existe há 10 meses e até então só tinha se apresentado para familiares. As músicas tocadas foram: My Heart Will Go On (tema do Titanic), Viva La Vida, Saudade da Minha Terra e as peças didáticas, Alegro, Soundscape e Concerts Trio. O recital foi uma parceria entre e Fundação Cultural e o Rotary Club de Tambaú. O maestro do grupo, Rodrigo Pessoa, 35, julgou muito positivo a apresentação. "É diferente tocar para o público, mas o pessoal tocou bem, eles ficaram muito atentos aos sinais." Ele ainda conta que a ideia é implantar essa mesma escola aqui na cidade. "Hoje mostramos como é o resultado do nosso trabalho, queremos abrir turmas em Santa Rosa." O conjunto musical utiliza apenas instrumentos com cordas friccionadas, ou seja, aquelas que usam arco de madeira para fazer o som, no caso deles especificamente, só violinos e violoncelos. O Maestro explica que para aprender a tocá-los, é necessária muita paciência. "São instrumentos que em dois meses não dá pra tocar uma música direito. É necessário ter memória muscular, ou seja, decorar a posição dos dedos e ter bom ouvido." Para os alunos aprenderem a posição correta, ele coloca marquinhas onde os dedos devem ficar.

Jonathan Gonzaga, 28, é um dos 39 músicos do grupo, que tem seu integrante mais novo com oito anos e o mais velho com 50. Ele já tocava guitarra há uns 25 anos, mas sempre teve vontade de tocar violino. "Meu colega tocava na primeira turma, que se iniciou no começo do ano. Nos encontramos num concerto e ele me disse que o Rotary estava oferecendo aulas. No meio do ano abriu uma nova turma e entrei."

Ele conta que seus primos também são músicos, acredita que a música está mesmo no sangue. Tocar para o público é algo que lhe agrada. "O ápice da vida de qualquer músico é a apresentação. É o resultado de todo o estudo e trabalho, o momento que me sinto bem."

Sabia que nem todas as c rianças acreditam em Papai Noel? Que exis tem divergências sobre a data de nascimento de Jesus Cristo? Que algumas religiões não festejam es sa data?

Pois é, para entender um pouco sobre essas diferenças natalinas, conversamos com fiéis de três c renças diferentes: Católico, evangélico e espirita.

"De ve mos pensar nas coisas mais simples da vida" - Natal comemorado em algumas religiões "Temos a missa e depois a confraternização em família, mas nunca deixamos de lado o verdadeiro sentido do natal, que é o nascimento do menino Jesus." Esclarece José Eduardo dos Santos, 26, sobre o natal de sua religião. Ele cursa ps icologia e des de pequeno segue a bíblia católica e partic ipa do EJC (Encontro de jovens com Cristo).

O es tudante c onta que o culto católico é espe-

cial nesse dia "Na missa de natal, todas as velas do advento, que é o tempo de preparação para a data, ficam ac esas. Logo após, tem a apresentação do grupo dos Três Reis Magos.".

O natal para ele é tempo de reconciliação. "Devemos deixar de lado a futilidade e pensarmos nas coisas simples, é bom ganhar presentes, ceiarmos c om nossa família e nossos amigos, mas nunca podemos nos esquecer do verdadeiro sentido do natal que é a vinda do menino Jesus."

"Somos totalmente contra Papai Noel" - "Temos consciência plena que o dia 25 de dezembro não é o dia exato do nascimento de Cristo, por isso, nós não comemoramos o nascimento em si, mais sim a vida, esperança, e a oportunidade de transformação." Explica a estudante de educação fís ica, Ellen Cristina Crispim Correa, 19, que há 14 anos é evangélica, da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Segundo ela, no natal

não fazem nada de especial, mas geralmente comemoram o ano novo. "Fazemos uma confraternização muito boa, com ceia, pass amos a virada orando, agradecendo não só o ano que passou, mas também o ano futuro." Ainda conta que não gostam do Bom Velhinho. "Somos totalmente contra Papai Noel, pois não tem nada a ver com o significado do natal para nós.

A troca de presentes e a ceia não são feitos na igreja, porém cada família faz a sua por ser uma tradição."

Para Ellen, natal pra é tempo de se reunir com a família, de estar c om os amigos com que a gente ama. "É tempo também de lembrarmos o seu verdadeiro significado, que Jesus veio a este mundo para salvar, perdoar e nos ensinar a sermos tolerantes uns com os outros, não só nas festas de fim de ano, mas também durante todo o ano, pois é isso q realmente importa."

"Natal celebra a ida de Jesus" - "O Natal no espiritismo repres enta uma

época de caridade, seja ela material ou espiritual. Não se limita apenas em dar presentes, às vezes, uma palavra amiga tem muito mais valor do que um bem material. " Explana Juliana Gras smann,23, Produtora Audiovisual. Desde criança frequenta Centros Espíritas, lê livros e estuda a doutrina. Respeita todas as religiões, mas nunca participou de nenhuma outra.

Segundo ela, ess a é uma época de muita reflexão. "O que importa é ter a consciência de que o natal c elebra a vida de Jesus e sua importância para a humanidade e para nossos atos do dia-a-dia."

J ulia na c onta que cada um comemora da forma que está acostumado, de acordo com cultura e costume familiar. Para ela, essa é sua época do ano favorita. "Amo o natal, as pessoas ficam mais felizes, com pensamentos positivo e leves." Ela também afirma que é tempo de agradecimento pelo ano que passou e de expectativa para os novos planos.

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Santa Rosa Salvando Vidas Gabriel Carmello Caldas

"Renova-me, senhor Jesus, já não quero ser igual."

Muito mais do que uma bonita música, essa foi uma linda mensagem passada pelos 16 internados, da fazenda de recuperação de dependentes químicos do Sarevi, para seus entes queridos, no almoço de Natal realizado nesse último domingo (14). Sarevi significa Santa Rosa Salvando Vidas, é uma comunidade terapêutica que existe na cidade há quatro anos. Não confunda comunidade com clínica de recuperação. "O tratamento na clínica é baseado em remédios e medicações. Nosso trabalho é fundamentado na ajuda mútua, troca de experiências. Só entra quem quer, e se não quiser ficar, a porteira esta aberta," explica Jorge Andrade Junqueira, 50, Coordenador/ Psicólogo e Especialista em dependência química. Um dos métodos usados pela comunidade é a laborterapia, são os serviços gerais realizados como cultivo de hortas, cuidado de animais e outras atividades realizadas pelos residentes para a manutenção da instituição. Contudo, sua função é auxiliar na desintoxicação corporal. Esse contato com animais, terra, horta possibilita uma interação saudável com a natureza. Cada internação tem o período de seis meses, com duas ressocializações antes de saírem definitivamente, uma aos quatro meses e a outra com cinco. Apenas homens, desde que sejam maiores de idade, podem ser internados.

Na comunidade o contato com a natureza é fundamental

"Pra mim não é só um trabalho, é uma missão" O Sarevi é a sexta comunidade que Jorge ajudou a formar diretamente e acredita que indiretamente deve ter ajudado em mais quatro. Contudo, antes dessa vida voltada para o próximo, foi dependente químico dos 12 aos 30 anos. Falava que era droga ele estava usando, das ilícitas sua preferida era a cocaína, das licitas o álcool. Ele diz que para entrar na droga, não existe apenas um fato, são vários. "Um dos principais é a curiosidade, todo mundo sabe que mata, mas vê todos os amigos curtindo e não morrendo. Outro motivo é o "estar no meio", pra fazer parte de grupos, pois o ser humano não foi criado para ser sozinho." Ainda enumera baixa - autoestima, rebeldia própria de adolescente e a falta de aceitação da realidade. "Com oito ou nove anos, eu vi meu pai

colocando a arma na cabeça da minha mãe, tinha aversão ao álcool, mas acabei ficando pior que ele."

Mesmo com uma boa condição de vida, Jorge acabou entrando para as drogas. Já foi preso, roubou e traficou, mas se recuperar lhe deu forças para poder ajudar outras pessoas. "Meu trabalho é por conta desse problema, antes tinha uma firma de suprimentos para informática em Franca. Pra mim não é só um trabalho, é uma missão, uma gratidão pelo o que eu ganhei."

O psicólogo explica que a pessoa que chega à dependência, se torna fria e calculista, não mede esforços para conseguir a droga. Ele acredita que as drogas pegam os mais sensíveis, os especiais. "Parece que ela tem olhar para essas pessoas diferenciadas, que se pegar um rumo cer-

to, vai ser acima de média com seu talento."

Mesmo após 20 anos livre da dependência, às vezes, ainda tem vontade, mas tem esc olha. "É igual ver uma mulher bonita na rua, mas você não vai chegar nela só porque é bonita."

O coordenador expli-

ca que não se pode comprar a recuperação, a pessoa tem que querer. "Tem um caso clássico de um cara que se internou só porque sua sogra prometeu um carro. Além de ficar nove meses, depois que saiu, foi flagrado no canavial fumando crack."

"Vendi um tênis de R$ 400 por R$ 20" Diego Zerbini, 21, esta em sua segunda passagem pela comunidade. "Fiquei apenas um mês limpo, mas depois tive uma recaída." Esse deslize durou um ano e oito meses. Ele via seus amigos consumindo drogas e achava lindo e acabou usando pela primeira vez com 15 anos.

Sua mãe e irmã contam que vão às reuniões de quinta no Sarevi e sempre deram apoio. "Minha mãe esta sempre me orientando, sempre me lembra de que devo fazer."

Depois que ele voltou pra rua, não se via mais dentro da fazenda, foi sua mãe que teve a iniciativa que fazê-lo voltar. "A gota d'água foi quando ele vendeu um tênis de R$ 400 por R$ 20. Fazia apenas 12 dias que ele tinha o tênis," disse a mãe.

"Hoje só tenho a agradecer por estar aqui, eu não aguentava mais aquela situação. Estou muito ansioso, pois dia 2 de janeiro é a minha primeira saidinha." Mas não estar mais na fazenda não quer dizer que esta necessariamente longe das drogas.

"Eu nunca estarei pronto pra sair, mas vou usar todas as ferramentas que aprendi, só eu sei o que passei, chorando, sofrendo e tentando fugir de casa nessa minha recaída."

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"A droga é como se fosse o primeiro amor da sua vida" O caldeireiro, Gilson Souza Gonçalves, 41, saiu da comunidade há dois anos, seis meses e 24 dias (no domingo) como ele mesmo fez questão de enumerar. Começou a fumar maconha com 11 anos, depois usou várias outras drogas. "Foi à fuga que encontrei para fugir dos meus problemas familiares, amorosos e financeiros que não davam certo. Mas entrei por vontade própria, acho muito difícil alguém colocar algo na sua boca. Quase 30 anos usando dependente químico, quase uma vida inteira jogada fora."

O início foi algo que o agradou muito, mas depois percebeu o erro. "Quando se usa droga, é como se ela fosse o primeiro amor da sua vida, larga tudo. É como se sua mãe te avisasse que ela é uma vagabunda que não presta, e mesmo assim, você corre atrás."

Gilson foi demitido do seu serviço em Serrana, onde mora, por causa da dependência. Depois recebeu uma luz em sua vida, uma proposta de emprego em Santa Rosa e de quebra ficou sabendo que a mulher do patrão tem um irmão que passou pelo Sarevi e conseguiu se recuperar.

Ele já tinha essa vontade de internar, mas não sabia onde e nem como.

"Quando cheguei estava desacreditado em Deus, a única esperança que eu tinha é do irmão da mulher do meu patrão que deu certo. A sociedade me excluía, não sabia mais o que fazer."

Nos dois primeiros meses sofreu muito com abstenção. "Era sufocante, a vontade era automática de ir à biqueira. Quem nunca viu achava que eu estava endemoninhado, dava paralisia no queixo, retorcia meu corpo, sentia muita dor, sofria de ansiedade, nada estava bom."

Ele revela que chegou a sonhar que estava usando droga.

Logo após essa fase, as coisas melhoraram muito.

"Comecei a prestar atenção na natureza, ouvir os pássaros, reparar no céu, foi quando comecei a ver Deus nas pequenas coisas, antes eu não acreditava. Percebi que minha vida não estava baseada em riquezas e poder, eu vi que tinha que me educar, deveria amar o próximo as sim como eu gos taria que foss e c omigo". Des cobriu que ele mesmo criava os problemas e que o próprio podia res olvê-los. "A droga pra mim hoje é o menor dos meus problemas, aprendi que a vontade de us ar vem, mas ela pas sa. Hoje eu vivo feliz com o pouco que tenho, não posso mudar o mundo, faço o que posso e não o que eu quero. Agora posso dizer que sou um pai, um amigo e bom es poso."

Gilson não tem religião, mas cada final de semana vai a uma igreja diferente, para ele o importante não é a doutrina e sim alimentar da palavra. Ele ainda convive com drogas, mas sua força de falar não é mais forte que a vontade, que quando aparece, ele se apega na bíblia, vai para casa, procura familiares ou liga para companheiros de recuperação.

A mudança de personalidade inspirou mais dois rapazes de Serrana a frequentar o Sarevi. "Hoje ele vai às festas familiares e da até conselhos para eles. A mudança não foi só em mim, foi em toda minha família que nunca deixaram de me amar."

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"É uma doença silenciosa, não dá para perceber" "Todo dia antes de dormir eu falava que se Deus existisse era pra ele me mostrar um caminho para sair dessa vida e ele me mandou o Gilson e seu pagamento será me ver limpo" conta o pintor automotivo, Washington Luís Laves Machado, 28.

Fazia três anos que não via o Gilson, trabalhavam e saiam na noitada juntos. Quando o reencontrou, percebeu que ele tinha mudado. Não usava mais drogas, nem bebia e ou fumava. Gilson passou o número do Jorge e ligou no mesmo dia, marcou a triagem e uma semana depois já estava na fazenda. "Se passa daquele dia eu não viria mais, eu ia desanimar.

Estava tendo a festa de peão em Serrana, não tinha hora melhor para me internar."

Seus vícios que o levaram a internação foram cocaína e bebida. A primeira vez que usou foi com 18 anos. "Foi por causa de decepção amorosa eu bebi muito e acabei cheirando cocaína."

Ele nunca aceitou que tinha uma doença, sua irmã ligava chorando que ele precisava procurar ajuda, mas como era muito impulsivo ficava bravo e não dava moral, mas depois percebeu que ela tinha razão. "É uma doença silenciosa, não dá pra perceber, ela vem de muitas formas, e a ansiedade é uma delas."

Por muito tempo achou que escondia da sua mãe que era viciado, mas ela sempre soube. "Eu fingia que não sabia, mas fazia isso porque não queria acreditar."

Na última segunda- feira ele iria ter sua primeira saída de ressocialização. "A única certeza que tenho agora é que vou voltar em cinco dias. O cara que consegue ficar aqui seis meses é um guerreiro, é tudo na cara limpa, aqui não tem droga, em outras clínicas dão outras drogas para a pessoa não se drogar mais."

Nessa saída vai trabalhar, e garante que muitos ainda o procuram. Se diz muito esforçado e detalhista, ama seu serviço.

Ele acredita que já esta melhorando muito, pensa antes de falar palavrão, tem facilidade de pedir desculpas, não é mais imediatista. Mas ainda sofre com regras. "Existe um tripé da recuperação, que é espiritualidade, trabalho e disciplina, o mais difícil é a disciplina, aqui ninguém tinha uma vida cheia de regras." A espiritualidade ele busca através da bíblia.

No começo fazia a laborterapia por falta de opção, mas ele descobriu que o serviço no campo o fazia pensar e o fez crescer como homem, antes nem tinha contato com frutas.

Washington se lembra de que o único natal bom foi o do ano passado, esse ele vai passar na fazenda, mas agora afirma que finalmente aprendeu o valor da data, antes se importava apenas com festa. Ele esta muito confiante que vai sair dessa, o que lhe dá força é uma promessa que fez para meu pai no caixão. "Eu disse que nunca mais iria usar drogas, mas falhei. Mas isso me dá mais força agora para não desanimar."

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"É muito gratificante poder melhorar a vida desses meninos" Muitos acreditam que o prefeito Cassinho ainda é o presidente do Sarevi, mas não é mais. Ele ainda ajuda muito, mas como pessoa comum e não como prefeito.

Elenis Camargo Rodrigues de Oliveira é a atual presidente. Ela conheceu a comunidade em 2011, através do seu irmão, que ficou internado de fevereiro a agosto daquele mesmo ano. "Eu só frequentava, sou terapeuta, e ofereci meu trabalho voluntário. Mais tarde fui convidada para participar da diretoria que é formada por 12 membros.

Gosto muito do meu trabalho, é muito gratificante poder melhorar a vida desses meninos."

A presidente conhece as atividades de outras clínicas e garante que o trabalho oferecido por eles é diferenciado, o índice de recuperação é de 60%. "Temos pessoas de várias cidades, Franca, Guariba, Serrana, mas infelizmente ainda não somos reconhecidos aqui, só a família dos meninos sabe como nosso trabalho é sério."

Como a comunidade é sem fins lucrativos, ela conta que vivem de doações, pois nem todos podem pagar o tratamento. Além de poder se voluntário com trabalhos, quem quiser ajudar, pode pagar um carnê mensal, de acordo com a realidade financeira de cada um.

Quando eles necessitam de apoio de dentis tas e médicos recebem ajuda da rede municipal, e são tratados com certa urgência. Quem tiver algum interesse em ajudar ou mais dúvidas, deve ligar para o número, 39546155 das 13h às 17h30 ou para o Jorge, 99214-6332, esse 24h.

Horta e criação de animais fazem parte do dia-a-dia

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CLASSIFICADOS

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HISTÓRIAS DE SANTA ROSA DE VITERBO

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Santa Rosa faz 104 anos sem saber o porquê de Ibiquara Por Romeu Antunes

O município de Santa Rosa de Viterbo vai completar, amanhã, 104 anos de existência sem saber por que nasceu com o nome de Ibiquara. Ele foi fundado, pela lei nº 1.231, assinada no dia 21 de dezembro de 1910. Um concorrido abaixo assinado enviado ao Congresso Legis-

lativo do Estado - deu início aos trâmites que resultaram no seu desligamento do território de São Simão. Encabeçam a petição o médico João de Almeida Tavares, o padre Gastão de Moraes e o farmacêutico Manoel José da Silveira, também Juiz de Paz, mas é razoável supor a presença de gente mais graúda nessa demanda.

Henrique Santos Dumont - irmão do 'pai da aviação' e filho do Rei do Café - já estava fixado no município havia quase duas décadas. Ele fundou a Fazenda Amália (inicialmente chamada de 'London') e dotoua de usina de açúcar com ramal ferroviário que a conectava à linha tronco da Mogiana.

Dumont protestou contra 'enormidade de impostos' Em 1902 protestou "contra a enormidade de impostos lançados sobre seus armazéns pela prefeitura de São Simão". O recurs o assinado por ele e pela 'The S. Paulo Coffee States Company Limited" - passou por comissões do Congresso até s er arquivado três anos depois. Na justificativa, os signatários argumen-

taram com o direito de manterem armazém nas propriedades e citaram um mal maior: "É desumano que os srs. Camaristas queiram que os seus munícipes sejam obrigados a ir se abastecer em S. Simão quando todos eles e as principais autoridades estejam todos refugiados nas fazendas e municípios vizinhos, evitando a

febre amarela que continua intensa na cidade." O povoado de Santa Rosa, que era então Distrito Policial (desde 1893) e distrito de Paz (desde 1896), distava quatro léguas da sede municipal, e já tivera negado um primeiro pedido por emancipação. É mais que provável que Dumont agira nas duas demandas.

Emendas de última hora O abaixo as sinado foi coletado em meados de 1910 e gerou o projeto nº 27 que começava assim: "Fica criado o município de Santa Rosa, c om s ede na povoação do mesmo nome, comarc a de São Simão". Duas emendas foram apresentadas no último momento. Aprimeira dizia: "As divisas do município de Santa Roza de Viterbo (sic) deverão ser as mesmas do Distrito de Paz, menos na parte que divide com São Simão que deverão ser o córrego da Cachoeirinha até o Ribeirão das Águas Claras e por este até o Rio Pardo". A outra emenda sugeria: "Em vez de 'Santa Rosa' digase 'Ibiquara'". A inclusão data do dia 7 de dezembro, 14 dias antes da criação do município.

Era 'Santa Rosa' desde o início, mas uma emenda provocou a mudança de última hora

Este prédio abrigou a primeira Câmara em 1911

Um enigma para os amantes da história local No dia 10 de julho daquele ano foi aberta ao público a estação ferroviária de Nhumirim que, na época, era um povoado chamado 'Rocinha'. Segundo a tradição oral, coube ao engenheiro Gustavo Malow, construtor da estação, traduzir o nome (do tupi, Nhu = roça, e mirim = pequena).

A exaltação da linguagem indígena vem com Lima Barreto e o seu romance 'Triste Fim de Policarpo Quaresma', sugerindo a adoção do tupi como língua oficial do país.

Mas a primeira publicação do livro aconteceu em meados de 1911, em forma de folhetins em jornal. O nome Nhumirim já existia naquela data, e Ibiquara foi sugerido no ano anterior. Em 1912 o município retomou o nome de origem. O que poderia dar pistas sobre o porquê de Ibiquara, passa, desta forma, a ser mais um enigma a desafiar a curiosidade dos amantes da história de Santa Rosa de Viterbo.

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FALA NOSSO TETO

Serginho Gomes

Limpeza geral Essa semana uma "força tarefa" limpou o canteiro da avenida Luíza Garcia Ribeiro. Logo pela manhã de segunda-feira as roçadeiras açoitaram o mato.Na semana passada, moradores haviam se queixado do mato alto no canteiro que "batia na cintura" e atrapalhava a passagem, de um lado para o outro da avenida. A equipe roçou e limpou também a praça Zuleika de M.M. Balbão, enquanto outra turma tapou buracos no asfalto de algumas ruas e ainda outra retirou escombros das ruas e calçadas.

Pela primeira vez, Arcebispo a visita a paróquia de São Judas

Lotada de fiéis, a Paróquia de São Judas Tadeu recebeu na última segunda-feira, 15 de dezembro, a visita de Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto.Foi a primeira visita à Igreja de São Judas do Arcebispo, que veio especialmente para celebrar o Sacramento da Crisma para setenta crismandos.D. Moacir Silva aproveitou a visita para conhecer a Paróquia e disse durante a celebração, que estava muito feliz por estar presente na Igreja de São Judas Tadeu, da qual havia gostado muito.

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Surge nova chapa para a Associação dos Moradores Essa semana surgiu um novo grupo para disputar a eleição da Associação dos Moradores.

"Ainda estamos no inicio das conversas e contra o tempo para reunir as pessoas. Quando o grupo estiver completo nós divulgaremos os nomes e sairemos para pedir voto. Nossa meta é fechar o grupo até o próximo domingo", disseram.

Segundo eles, o grupo está decidido a ganhar a eleição: "Assim como nossos adversários queremos o melhor para o bairro e vamos lutar até o fim para ganhar a disputa", frisaram.

O grupo rival a que se referem é o liderado por Sueli Corato, que já está em campanha e até o momento não tinha adversário declarado.

A eleição está marcada para o dia 11 de janeiro de 2015. Os interessados em concorrer devem registrar a chapa até quinze dias antes, ou seja, até o dia 27 de dezembro do corrente.

Atenção: Somente moradores do Nosso Teto ou do Jardim Petrópolis podem ser candidatos para votar na eleição da diretoria da Associação dos Moradores.

Amanhã tem futebol solidário no Rubens Bellizi Amanhã, dia 21de dezembro de 2014, acontecerá no Estádio Municipal, Rubens Bellizi, partida de futebol em prol do Asilo São Vicente de Paulo.

O jogo começa a partir das 8 horas com a preliminar entre Paulistinha X Olé Brasil sub-11 e às 10h, no jogo principal, o time local, Barcelona S.R.V enfrentará o time do D.E.L, de Vargem Grande do Sul.Segundo os organizadores do evento, no intervalo das partidas haverá animação com a dupla: Wellington e Evandro.

A entrada custará um quilo de alimento não perecível, que dará direito a um cupom para concorrer a diversos brindes. Jogadores do Barcelona S.R.V, disseram que futuramente outros jogos serão realizados pela equipe deles em favor de outras entidades locais.

Prestigie leve sua família e ajude o Asilo. É só amanhã.

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