O Leme 789 by O Leme

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Regional Nº 789 - 22 de Julho de 2021 Preço 0,60 (IVA Incluído) Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal +351 269 752 205 jornal@o-leme.com

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Municípios devem começar a trabalhar no novo ciclo de fundos comunitários 5

Repsol investe 657 milhões de euros em duas novas fábricas no Complexo Industrial de Sines 4

Sines apreensão de 836 quilos de sardinha por captura em excesso 2 p.

Durante a fase de construção, projeta-se a criação de uma média de 550 empregos diretos

Litoral EmCena - Espectáculos agendados para Julho e Agosto adiados 12 p.

Secretária de Estado das Pescas realça importância do novo edifício de apoio à pesca do cerco em Sines 4

Flávio Pacheco vence Taça de Portugal de paraciclismo 11 p.

Miguel Pereira campeão nacional de XCE e XCC em Seia 11

Santiago do Cacém vai ter um novo Centro de Saúde 3

Aquila Capital diz estar a estudar alternativas para minimizar impacto da Central Solar em Cercal do Alentejo 8

Sines com risco muito elevado e Santiago do Cacém em nível elevado Pub.

Optometria

Audiologia

269 751 269

Começaram as obras de Restauração da Igreja de Santo André 9 p.

local

O Leme 22 de Julho de 2021

Editorial

Presidência na Freguesia de São Francisco da Serra encerra ciclo de visitas pelo Concelho

Vacinas a quanto obrigas

Abílio Raposo Nestes últimos meses ouvimos falar em regras, em contágios e vacinas, entre outros assuntos relacionados com a Covid-19. Desde o mês de dezembro de 2020 que se iniciaram as vacinações em massa pelo mundo inteiro. Nos primeiros meses foi difícil controlar quem se devia vacinar primeiro, o que levou o Estado a fazer opções e a ditar quem seriam os prioritários. No entanto surgiram logo alguns que furaram essas prioridades com a ganância de ser vacinado logo. Surgem os escândalos um pouco por todo o lado. A vacinação é dada a todos os prioritários sem descanso, até atingir a totalidade. Com o passar do tempo, consegue-se atingir os mais débeis e doentes. As quantidades de doses que chegam ao país são insuficientes para as necessidades e disponibilidade dos profissionais. No entanto os meses passam e a começar pelas pessoas com mais idade todos são vacinados e desejam ser. Dos 50 anos em diante poucos ou quase inexistentes aqueles que não desejam ser vacinados. Mas agora chegamos ás faixas etárias em que se encontram alguns negacionistas da eficácia das vacinas. Tese essa que com os resultados que temos no nosso país já caiu em descrédito. Só mesmo por teimosia não se consegue ver como as pessoas com mais idade deixaram de estar em tão grande perigo. Depois destes meses todos, é bem visível como as vacinas são eficazes e com a experiência que a ciência tem para a construção de vacinas, não seriam precisos os 10 ou 15 anos para que uma vacina se colocasse no mercado da saúde. É nos mais novos que iremos encontrar uma maior resistência, que de certo modo já vai surgindo. Se nos primeiros meses o Estado tinha que vigiar para que não se vacinasse os que não eram prioritários, agora tem de se arranjar mecanismos para que se leve as pessoas a vacinar. Aqueles que dizem que a vacina não pode ser obrigatória, eu digo que têm toda a razão, mas também esses devem ter consciência que um dia podem contrair o vírus e prejudicar a saúde de quem mais amam. A esses que não querem ser obrigados a ser vacinados e que dizem que o Estado não pode fazer isso, porque são livres de optar, então eu digo que levo vacinas desde criança e quando fui professor me pediram logo o livro de vacinas e que se não estivesse em dia tinha de as levar, senão não podia exercer. Elas existem para travar o avanço do vírus. Pelo bem de todos, Vacina-te.

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A Câmara Municipal de Santiago do Cacém no âmbito da iniciativa Presidência nas Freguesias 2021 visitou, de 30 de junho a 2 de julho, a Freguesia de São Francisco da Serra. O Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha, acompanhado do Presidente da Junta de Freguesia, Hélder Pereira, dos Vereadores com Pelouros, dos técnicos das respetivas áreas e de elementos do Executivo da Junta visitaram a Freguesia com o objetivo de se inteirarem das necessidades e preocupações da sua população. A Freguesia de São Francisco da Serra encerrou o ciclo de visitas realizadas no âmbito da iniciativa Presidência nas Freguesias 2021, que teve início em 14 de abril. No balanço da visita, Álvaro Beijinha sublinhou o facto desta Freguesia “estar a ser fortemente marcada pela procura turística, sendo vários os projetos dessa natureza já instalados ou em fase de instalação, porque de facto o seu território encontra-se num local que fica entre a serra e o mar, com paisagens marcantes.” Outro aspeto que beneficia este crescimento turístico na Freguesia é o rápido acesso à mesma, pois fica perto do IC33. No âmbito da visita “foi foco da nossa atenção

os investimentos que a Câmara Municipal tem realizado nomeadamente ao nível da pavimentação dos caminhos rurais, assim como, as futuras intervenções que vamos desenvolver noutras vias semelhantes,” explicou o Autarca, destacando, também, a obra de requaliﬁcação urbana que está a ser desenvolvida na envolvente da Igreja. Álvaro Beijinha não deixou de salientar o trabalho “conjunto com a Junta de Freguesia para a concretização de muitas destas intervenções.” Durante a visita a comitiva deslocou-se a São Francisco da Serra, Roncão, Foros da Palhota, Salema, Valinho, Cruz de João Mendes, Farrobo, Ademas, estrada do Tanganhal, caminho entre a Cortechã e o Livramento, e Ermida do Livramento. Da agenda fez parte uma reunião com os representantes do Movimento Associativo local. No âmbito desta ação de descentralização decorreram, nas instalações da Junta de Freguesia de São Francisco da Serra, a Reunião de Câmara Municipal e o atendimento ao público pelo Presidente da Câmara Municipal. No balanço geral da Presidência nas Freguesias, Álvaro Beijinha frisou que este ano a iniciativa “realizou-se em moldes diferentes

devido à pandemia por COVID-19, mas não deixou de ser muito produtiva tendo em consideração que no ano de 2020 não chegou a decorrer.” Explicando que “o contacto direto com as pessoas é, para nós Autarcas, muito importante. Embora, infelizmente, do programa das visitas tenham ﬁcado de fora as deslocações às escolas, aos equipamentos sociais e às empresas. No entanto, não deixamos de aprofundar o conhecimento sobre a realidade de cada uma destas freguesias, e sentimo-nos bem preparados para iniciar a discussão dos documentos provisionais para a elaboração do Orçamento Municipal. Com este ciclo de visitas, e uma vez que os Presidentes de Junta nos acompanharam, ﬁcamos melhor informados sobre as prioridades ao nível dos investimentos para cada uma das Freguesias, o que é fundamental para desenvolvermos o nosso trabalho.” Álvaro Beijinha não deixou de destacar “que esta é a nossa forma de estar na vida autárquica, próximo das pessoas e no terreno,” e nesse sentido “o balanço é claramente positivo,” concluiu.

Sines apreensão de 836 quilos de sardinha por captura em excesso 836 quilos, foi apreendido e doado a instituições de solidariedade social. A operação foi realizada em conjunto com a Direção Geral de Recursos Naturais Segurança e Serviços Marítimos (DGRM). A GNR recorda que a captura de sardinha deve ser realizada de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pesca, com base nos dados cientíﬁcos disponíveis, sendo que a ultrapassagem dos limites legalmente deﬁnidos constitui infração punível com coima até 37 500 euros.

Joaquim Bernardo A Unidade de Controlo Costeiro (UCC), através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Sines, nos dias 8 e 9 de julho, apreendeu 836 quilos de sardinha capturada em excesso, no Porto de Pesca de Sines e no mar territorial entre Sines e Tróia. No âmbito de uma operação de ﬁscalização direcionada para embarcações de pesca proﬁssional, os militares da Guarda detetaram uma embarcação de cerco que ultrapassou o limite de capturas diário permitido por lei em 836 quilos de sardinha, tendo sido elaborado o respetivo auto de contraordenação. O pescado capturado em excesso, num total de

Ação social e auxílios económicos diretos aprovados em reunião de Câmara, em Alcácer Foi aprovada no dia 8 de julho em reunião de Câmara a proposta referente à ação social escolar e auxílios económicos diretos para o ano letivo de 2021/2022. Sendo a ação social escolar para o ensino préescolar e 1.º ciclo do ensino básico uma competência do Município, decidiu-se a adoção dos mesmos critérios que o Ministério da Educação anualmente deﬁne para a DireçãoGeral de Estabelecimentos Escolares e que têm

por objetivos combater as desigualdades sociais e promover o rendimento escolar de todos os alunos. Pertencerão ao escalão A todos os alunos do escalão 1 do abono de família, que receberão da autarquia a oferta de um vale para aquisição de material escolar no valor de 40 euros para o 1.º ciclo do ensino básico e de 20 euros para o préescolar. Integrarão o Escalão B os alunos que tenham o escalão 2 do abono de família;

receberão igualmente um vale para material escolar, mas no valor de 20 euros para o 1.º ciclo e de 10 euros para o ensino pré-escolar. Relativamente aos refeitórios escolares geridos pela Câmara Municipal, os estudantes do escalão 1 do abono de família terão a refeição comparticipada a 100 por cento e os do escalão 2 a 50 por cento.

O Leme 22 de Julho de 2021

Com Saúde Vanessa Flor da Rosa - Nutricionista

Carapau Portugal é o 3º maior consumidor de peixe a nível mundial e o maior consumidor da União Europeia, com um consumo aproximado de 56kg de peixe por pessoa por ano. As espécies que mais consumimos são o polvo, a pescada, o peixe-espada, a sardinha e o carapau. Embora a sardinha seja conhecida como a Rainha do Verão existe outro peixe ao qual os portugueses não resistem: o carapau! O carapau vive nas águas salgadas do Atlântico Nordeste, Arquipélago da Madeira e Mar Mediterrâneo, habitando

entre os 100 e os 200m de profundidade, alimenta-se de crustáceos, outros peixes, polvos e lulas e serve de alimento a tubarões, golﬁnhos e aves marinhas. O carapau é um dos peixes mais apreciados pelos portugueses e uma das maneiras mais saudáveis e amiga da dieta de o consumir é grelhá-lo, contudo, e consoante o seu tamanho podem ser utilizados outros métodos de confecção. No caso do jaquinzinho, que são os carapaus mais pequenos, o ideal é fritar. Podem ser consumidos como entrada, acompanhados de arroz de tomate ou de uma refrescante salada de alface e tomate. No caso do carapau médio, pode ser grelhado ou alimado à moda do Algarve

ou porque não num delicioso escabeche. O chicharro - carapau de grandes dimensões - é o ideal para assar no forno. O carapau, é de fácil digestão, rico em vitamina B12 e vitamina D mas também em potássio, iodo, fósforo, ferro e cálcio. Para além disso, é uma fonte de ácidos gordos ómega 3 que contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares. Cada 100g deste peixe apresenta apenas 105 calorias, as quais podem aumentar consoante o método de confecção escolhido. Se na hora de o comprar tem dúvidas, escolha sempre os carapaus que apresen-

tem pele e olhos brilhantes, com guelras de cor vermelho-escuro. Por ser um alimento perecível e sensível deve ser adquirido já no ﬁnal da sua ida às compras. Em casa deverá ser conservado no frigoríﬁco até ao momento de ser confeccionado, o que deve acontecer no espaço de 24 horas. Se não o vai consumir nesse espaço de tempo, então o melhor mesmo será congelá-lo. Seja ele frito, grelhado ou cozido, inteiro, às postas ou escalado não deixe de consumir este peixe tão versátil e tão saboroso. Saudações nutricionais

local

Santiago do Cacém vai ter um novo Centro de Saúde C a t a r i n a F i l i p e , P re s i d e n t e d o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), adiantou, no passado dia 29 de junho que Santiago do Cacém vai ter um novo Centro de Saúde, na reunião que manteve com o Presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e a Vereadora Margarida Santos, segundo comunicado da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Um investimento de 3,8 milhões de euros da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) que vai ser ﬁnanciado por fundos comunitários, através do Plano de Recuperação e Resiliência. Foi, também, transmitido que o atual Centro de Saúde será alvo de melhorias para poder continuar a dar resposta aos utentes, enquanto o novo edifício não estiver concluído, dado que ainda será aprovado o programa funcional, depois elabora o projeto, lançado o concurso público e adjudicada a empreitada. “É um processo que leva o seu tempo e o atual edifício está realmente a necessitar de ter melhores condições,” frisa Álvaro Beijinha. Segundo o comunicado da CMSC durante a reunião foram abordados "os investimentos que estão programados para o Concelho ao nível de novos

equipamentos e serviços na área da saúde", tendo a Presidente da ULSLA garantido que "o ﬁnanciamento para a construção" do novo Centro de Saúde "está assegurado através do PRR". A Autarquia acrescenta que os responsáveis da ULSLA revelaram ainda intenção de avançar com a requaliﬁcação do Centro de Saúde de Santo André, avaliada em cerca de 800 mil euros (mais IVA), além de intervenções "nas extensões de saúde do Cercal do Alentejo e de Ermidas-Sado". "Está, ainda, prevista a criação de um Gabinete de Medicina Dentária e um Gabinete do Movimento e Reabilitação", revela a Câmara Municipal. Perante estes anúncios, e citado pelo

comunicado, o Autarca Álvaro Beijinha diz serem "investimentos que há muito as populações e os autarcas reivindicavam", esperando que, "desta vez, se concretizem". No entanto, a falta de proﬁssionais de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos e mesmo auxiliares, “é uma questão que infelizmente não está resolvida. Por essa razão a mensagem que passamos aos membros do Conselho de Administração da ULSLA “é que devem ser tomadas medidas, embora saibamos que estas são decisões de nível governamental.” Salientando que, “enquanto estes e outros problemas persistirem, vamos continuar a exigir mais e melhor saúde para a nossa população” lê-se no comunicado.

Já começou a obra de requalicação do Espaço Lúdico e de Lazer dos Cadoços O Município de Grândola iniciou recentemente, os trabalhos de requaliﬁcação do Parque Infantil dos Cadoços e de reabilitação do espaço urbano e de lazer envolventes. A intervenção, com um valor total de 186.644,72 €+ IVA, inclui a construção de uma área infantil e área sénior/geriátrica,

com novo mobiliário urbano, iluminação pública, zonas de sombreamento e pavimentos acessíveis e confortáveis. Já iniciou a empreitada de beneﬁciação da Estrada da Aldeia do Pico/Brejo Mouro/Palhotas Iniciou recentemente – após o visto do Tr i b u n a l d e C o n t a s – a o b r a d e

Beneﬁciação da Estrada entre a Aldeia do Pico e as Palhotas. A intervenção, com um custo total de 919.499,22 €, inclui o alargamento da plataforma da estrada, a reabilitação funcional e o reforço da capacidade estrutural do pavimento.

Aprovada a adjudicação da qualicação da Zona Empresarial de Vila Nova de Santo André

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AVISO - CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL Abílio Torcato Valadas Raposo, Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, NIPC 502 445 602, de acordo com o disposto na alínea c) do ponto 1, do artigo 22º dos Estatutos convoca todos os associados para a reunião extraordinária da Assembleia Geral, a realizar na Sede da Associação, sita na ZIL II, Lote 1, 7500-220 Vila Nova de Santo André, para o dia 27 de Agosto de 2021, pelas 20 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Destituição dos membros falecidos e Eleição dos substitutos na Direção e Mesa da Assembleia Geral 2. Ponto de situação sobre a situação financeira da Associação Humanitária, medidas a tomar Se à hora marcada não estiverem presentes a maioria dos associados, a Assembleia Geral reunirá em segunda convocatória pelas 20.30 horas, com qualquer número de associados. Durante o funcionamento da Assembleia Geral, devido ao COVID-19, em cumprimento das regras da D.G.S. deverá ser mantida a distância de 2 metros e o uso obrigatório de máscara. Vila Nova de Santo André, 14 de Julho de 2021 Abílio Torcato Valadas Raposo Presidente da Assembleia Geral Jornal 789 de 22/07/2021

Foi aprovada, dia 8 de julho, em Reunião de Câmara Municipal a adjudicação da empreitada para a Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André, à empresa Submerci Construção e Urbanizações Lda, uma intervenção orçada em mais de dois milhões de euros. O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, considera que esta qualificação “vai potenciar, claramente, a fixação de novas empresas naquela que é a maior área empresarial do Concelho”. O facto desta zona empresarial estar tão próxima da Plataforma Logística e do Porto de Sines é para o Autarca “um dos requisitos para ser uma primeira linha de resposta às empresas, muitas em outsourcing das grandes empresas que se querem fixar na região, assegurando que encontrarão na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André todas as condições”. Com esta intervenção a Autarquia

pretende responder de forma eficaz ao grande desígnio regional (PROT) de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente à escala do Alentejo, onde a Área de Acolhimento Empresarial de Santo André integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional SinesSantiago do Cacém-Santo André. Álvaro Beijinha salienta que com esta requalificação “queremos ultrapassar os problemas existentes e tornar esta zona empresarial bem mais atrativa do que é hoje, para isso está também previsto um plano de dinamização, no sentido de cada vez mais dar visibilidade ao Concelho e, neste caso, à cidade de Vila Nova de Santo André, reforçando a competitividade das pequenas e médias empresas”. O projeto de Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André prevê a construção de novos arruamentos e respetiva infraestruturação, a uniformização de ruas, a requalificação das áreas de circulação pedonal, definição

de áreas de estacionamento e acessos a lotes, a repavimentação de áreas degradadas, a restruturação dos espaços verdes e a colocação de mobiliário e equipamento urbano, entre outras ações definidas. A operação designada “Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André” é apresentada no âmbito do Programa Operacional Regional ALENTEJO 2020 / Portugal 2020, com um custo total – 2.424.404,60 euros, uma taxa de cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 85%, o que se traduz numa contribuição comunitária de 1.994.018,91 euros. Sendo a comparticipação do Município para a concretização do projeto de 430.385,69 euros.Recorde-se que esta empreitada havia sido lançada em 2019, mas por razões alheias à Câmara Municipal foi necessário lançar um novo concurso.

economia

O Leme 22 de Julho de 2021

Repsol investe 657 milhões de euros em duas novas fábricas no Complexo Industrial de Sines Helga Nobre O investimento industrial de 657 milhões de euros da Repsol, em Sines, torna a petrolífera espanhola num “dos maiores investidores” em Portugal, revelou a empresa em comunicado após a aprovação de contratos ﬁscais pelo Governo. “Com este investimento, que foi acompanhado desde o início pela aicep, o Grupo Repsol torna-se um dos maiores investidores nacionais. A ampliação do Complexo Industrial de Sines é o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal. Permitirá, após o seu término, melhorar diretamente a balança comercial de Portugal”, refere a empresa em comunicado. Para o Presidente executivo da empresa, Josu Jon Imaz, citado no mesmo documento, o investimento em duas fábricas de materiais poliméricos “demonstra o empenho da Repsol no seu complexo industrial em Portugal”. “A Companhia está empenhada no desenvolvimento industrial, que permite a transição energética, ao mesmo tempo que cria riqueza e emprego de qualidade”, explica. Em causa está a construção de uma fábrica de polietileno linear (PEL) e uma fábrica de polipropileno (PP), cada uma com uma capacidade de 300.000 toneladas por ano, em Sines. Segundo a Repsol, “as tecnologias de ambas as fábricas, que garantem a máxima eﬁciência energética, são líderes de mercado e as primeiras do seu género a serem instaladas na Península Ibérica”. “Os novos produtos são 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar”, de acordo com a petrolífera. A Repsol adianta ainda que “durante a

fase de construção, projeta-se a criação de uma média de 550 empregos diretos, com momentos que poderão chegar a mais de 1.000 pessoas” “Uma vez em funcionamento, o aumento de pessoal será de cerca de 75 empregos diretos e 300 empregos indiretos”, segundo a empresa. Para a aicep Global Parques, gestora da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), este investimento terá um impacto de “mais de mil milhões de euros por ano na balança comercial” portuguesa.

“Este investimento tem um enorme impacto, direto e indireto, de mais de mil milhões de euros por ano na balança comercial portuguesa, entre a substituição de importações, as novas exportações e o potenciar da indústria transformadora de todo o país”, sublinhou o presidente executivo da aicep Global Parques, Filipe Costa. Segundo a aicep, em comunicado, além dos 657 milhões de euros [de investimento] nas duas novas fábricas de polímeros, o projeto de expansão da Repsol inclui ainda “22 milhões de euros em tancagem e pipelines para produtos, 18 milhões em interligações elétricas e mais de 30 milhões de euros em equipamentos de geração de eletricidade de fonte renovável para autoabastecimento”, num valor total superior a 725 milhões de euros. De acordo com a gestora da ZILS, o novo projeto da Repsol Polímeros vai permitir “acrescentar mais 51 hectares ao seu Complexo Petroquímico”, instalado em Sines, e “mais 57 hectares de recuperação ambiental com a instalação de painéis fotovoltaicos, num areeiro agora desativado, para um total de 250 hectares da Repsol Polímeros na ZILS”. A este investimento, a aicep Global Parques espera que “se sigam a instalação de mais unidades da economia circular, para processos de reciclagem química,

que empurrarão o investimento total da Repsol Polímeros em Sines para mais de mil milhões de euros no âmbito do presente ciclo de investimento do Plano Estratégico 2021-2025 da Repsol Química”. Já o Presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, disse que o investimento de 657 milhões de euros da Repsol Polímeros no Complexo Industrial de Sines vai contribuir para atrair riqueza e emprego para a região. “É um projeto muito interessante para o Município, para a região e, sobretudo, para o país”, sublinhou o autarca, realçando que, apesar de se tratar de “uma petroquímica”, o projeto prevê a construção de duas fábricas, “uma de polipropileno e também de polietileno”, permitindo que “este complexo se possa adaptar à transição energética e de circularidade”, sublinhou. “Para isso [a empresa] tem de fazer os investimentos adequados, não só ao nível da capacidade de expansão do complexo [petroquímico de Sines], mas também ao nível do posicionamento do país em termos de transição energética e ambiental”, acrescentou. Para o Autarca, “os investimentos que visem melhorar e aperfeiçoar todos os sistemas são importantes”, não só ao nível técnico, como também “na criação de riqueza e de emprego” na região. “Esta é uma intenção que tem estado a ser trabalhada ao longo de muitos meses, é um projeto considerado de Potencial Interesse Nacional (PIN)” e, apesar de estar hoje em discussão na reunião de Conselho de Ministros, “existem outras fases, não só de acompanhamento, como de licenciamento que se seguirão”, evidenciou. Por isso, garante que o Município de Sines “está empenhado para que este seja mais um projeto de sucesso, que crie riqueza e emprego, sendo essa a nossa grande aposta”.

Secretária de Estado das Pescas realça importância do novo edifício de apoio à pesca do cerco em Sines Helga Nobre A Secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, considerou a construção de um edifício de apoio à trasfega de pescado do cerco no Porto de Pesca de Sines “importante para continuar a valorizar o pescado, o trabalho dos pescadores e o trabalho da frota do cerco”. “A valorização da pesca da frota do cerco e da sardinha, é hoje especialmente importante. neste momento em que o stock de sardinha se encontra recuperado. A sardinha é uma pescaria muito importante para Portugal, muito importante para a frota de Sines”, realçou. De acordo com a governante, que falava, em Sines, no passado dia 16 de julho, após a assinatura do contrato para a construção do equipamento, um investimento de 1,2 milhões de euros da Docapesca, o stock de sardinha “é agora da ordem das 451 mil toneladas, quando esse valor, em 2015, era apenas de 120 mil toneladas”. Em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia, a Secretária de Estado das Pescas, disse que durante a pandemia o “setor das pescas manteve o abastecimento ao mercado e, este ano, mesmo durante o estado de emergência e com conﬁnamento, reagiu com absoluta normalidade”, daí serem registados “uns resultados extraordinários”. “A nossa preocupação enquanto tutela é aumentar o rendimento dos pescadores e

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valorizar o pescado na lota”, disse a governante, realçando a “resiliência” do setor das pescas. Prova disso, acrescentou, são os recentes números que apontam para um aumento de “23% do valor do pescado transacionado nas lotas e portos de Portugal continental”, tendo atingido os “104,4 milhões de euros no ﬁnal do primeiro semestre deste ano”. Também a “quantidade de pescado transacionado subiu, passando de 33 mil toneladas em 2020, para 37,1 mil toneladas em 2021, correspondendo a um aumento de 12,7%, o que resultou num aumento global do preço médio de 9,2% para 2,81 euros/quilograma”, adiantou. “Comparativamente a 2019, ou seja, em período prévio à pandemia de covid-19, veriﬁca-se igualmente um aumento do

valor de pescado transacionado, de 5,3%, e o preço médio do pescado registou igualmente um crescimento, de 16,8%”, sublinhou. De acordo com o Presidente da Administração da Docapesca, Sérgio Faias, o investimento de 1,2 milhões de euros na construção de um edifício de apoio à trasfega de pescado do cerco no porto de pesca de Sines vai permitir “melhorar a segurança dos trabalhadores e valorizar o pescado capturado”. O edifício permitirá a escolha do pescado previamente à entrada em lota, desenvolvendo-se num único piso e respeitando os requisitos funcionais na sua relação com a doca e os edifícios já existentes da lota. “Temos de criar as condições para que o tratamento do pescado se realize com as

melhores condições de segurança, permitindo que o pescado seja descarregado da embarcação e entre no pavilhão sem estar exposto às condições atmosféricas e, com isto, durante a fase de escolha e manipulação, o pescado vai estar protegido e não vai perder as suas características”, explicou o Administrador. A empreitada, “vai estar dividida em duas fases” e inclui a construção do pavilhão operacional, as instalações sanitárias, balneários e a zona exterior coberta que fará a ligação da fábrica do gelo ao edifício da lota. Para o Presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, trata-se de “um investimento esperado há muito”, sendo uma obra que “vai criar melhores condições para quem aqui está a trabalhar e, sobretudo, a segurança do pescado que é passado através da lota”. “Temos uma grande tradição na pesca, e apesar de Sines ser um Concelho industrial, portuário e logístico, tem na sua génese a pesca e como tal impunha-se que esta obra se ﬁzesse. Vamos continuar a trabalhar com a Docapesca não só para resolver este problema, como outros que existem no porto de pesca e que têm de ser resolvidos a curto-prazo”, sublinhou. A primeira fase da obra está prevista arrancar em agosto e o conjunto das duas intervenções tem uma duração de cerca de nove meses, prevendo-se a sua conclusão em abril de 2022.

Passatempo “Ajude a Economia Local Compre no Comércio Tradicional” premeia clientes de lojas do Concelho A Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Associação do Comércio, Indústria e Serviços de Turismo do Distrito de Setúbal realizaram, dia 15 de julho, o sorteio mensal do passatempo “Ajude a Economia Local Compre no Comércio Tradicional”, que decorreu na Sala de Sessões do Edifício Sede do Município. Foram atribuídos 1500 euros divididos por 10 prémios, para quem realizou as suas compras no comércio tradicional do Concelho. O objetivo da iniciativa, “Ajude a Economia Local Compre no Comércio Tradicional”, é incentivar as compras no comércio e serviços locais, pretendendo desta forma contribuir para minimizar alguns dos impactos que o setor está a sentir devido à pandemia por COVID-19. O passatempo decorre durante todo o ano de 2021 e conta com cerca de 300 lojas aderentes e tem o apoio das Juntas de Freguesia do Município. A cada cliente é atribuído um cupão de participação, por cada 10 euros em compras, que deve preencher de forma legível e colocar em espaço próprio deﬁnido por cada estabelecimento, para ﬁcar habilitado aos prémios. O próximo sorteio realiza-se no dia 12 de agosto, pelas 12h30, com transmissão em direto através do Facebook da Câmara Municipal, durante o qual serão atribuídos mais 10 prémios, suportados pela Câmara Municipal. Os vencedores do sorteio do mês de julho do Passatempo “Ajude a Economia Local Compre no Comércio Tradicional” são: 1º Prémio – 500€ em compras em qualquer loja aderente, Cidália Nunes de Santiago do Cacém- Loja – Retrosaria Santiago-Senha nº 423025; 2º Prémio – 250€, Elsa Martins de Santiago do CacémLoja – Cátia Fernandes Atelier de Estética-Senha nº 096318 e Felisbela Antunes, Ermidas-Sado-Loja – Mini Mercado “Mari Vanda”-Senha nº 026377; 3º Prémio – 100€, Cristina MatosSantiago do Cacém-Loja – Luciana Mendes, Unip, Lda- Senha nº 249237, Eugénia Sousa-Ermidas-Sado-Loja- Loja da Lena-Senha nº 028103 e Maria Isabel Costa-Abela-Loja – TSM Moda-Senha nº 033060; 4º Prémio – 50€, Carla PereiraSantiago do Cacém-Loja – Maria & Elisabete Sérgio, Lda- enha nº 127144, Alexandra Gamito-Santiago do CacémLoja – António Gonçalves Pereira – Coviran-Senha nº 150044,Maria de Lurdes Rosário-Santiago do Cacém-Loja – Luciana Mendes, Unip, Lda-Senha nº 249087 e Sónia Ganhão-Santiago do Cacém-Loja – Nelbet-Senha nº 178594. Os clientes cujas senhas foram sorteadas devem reclamar os prémios num prazo de 20 dias a contar da data do sorteio, junto da Divisão de Desenvolvimento Económico e Turismo da Câmara Municipal ou na Delegação de Santiago do Cacém da Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal. Os vales que recebem são válidos única e exclusivamente na totalidade do seu valor para compras nos estabelecimentos comerciais aderentes, até à data limite de 31 de dezembro de 2021.

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Diretor: Abílio Raposo | Diretor Adjunto: Paulo Mesquita | Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca Redactores: Helga Nobre, Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grasmo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Fátima Graça Fotograa: Duarte Gonçalves, Mário Afonso | Colaboradores nesta edição: José Manuel Claro, Paula Carvalho | Sede/Redação: Bairro Azul Colectiva, B1, Apartado 6 Hugo Alexandre Martins Ilustração: Aurélie Blaz

7500-909 Vila Nova de Santo André | Sede editor: Bairro Azul Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com |

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O Leme 22 de Julho de 2021

Municípios devem começar a trabalhar no novo ciclo de fundos comunitários

sociedade

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Dicas e soluções Neuza Silva Diretora de Agência

Helga Nobre O Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, disse em Sines que os Municípios devem apostar na diversiﬁcação dos investimentos e trabalhar no novo ciclo de fundos comunitários. “Neste momento, estamos a acelerar muito o Portugal 2020 porque começámos mais tarde e perdemos, a nível nacional, três anos em que praticamente se fez muito pouco”, avançou o governante, no âmbito das comemorações do 24.º aniversário da elevação de Sines a cidade, que se assinalou no passado dia 12 de julho. À margem da inauguração das Fábricas Romanas e da Casa-Forte do Museu de Sines, Carlos Miguel sublinhou a importância de os Municípios começarem a trabalhar “e a desenhar projetos” para o novo ciclo de fundos comunitários. “Temos uma grande pressão para acabar o 2020 agora, mas ao mesmo tempo não podemos descuidar do 2030 e temos de fazer projetos. Tive oportunidade de falar com o Presidente da Câmara [de Sines] sobre situações em que a Autarquia já está a evoluir com projetos para apresentar assim que abrirem os avisos e começar o 2030, mais cedo do que aquilo que foi a má experiência do início do 2020”, frisou. Para o governante, “é bom que se

podemos abrir avisos para esta área”, destacou. Durante a visita a alguns dos investimentos como a reabilitação do espaço público do Bairro 1.º de Maio, em Sines, as obras de expansão da Zona Industrial Ligeira (ZIL) e do passadiço de suporte à visitação da Costa do Norte, o governante realçou a importância da “atratividade dos territórios”. “Longe vai o tempo em que as Câmaras Municipais só se preocupavam com alcatrão e saneamento. Hoje têm de se preocupar com uma rede muito mais larga de intervenções e estes investimentos demonstram a visão de futuro que junta a parte industrial com a empresarial, a

concluídos, prontos a lançar os concursos e dependentes dos avisos”, por isso disse estar “disponível para a qualquer momento lançar essas obras”. O programa das comemorações da elevação de Sines a cidade incluiu ainda a apresentação do Glossário do projeto “Dizeres” e a entrada em funcionamento de uma nova fonte no Jardim das Descobertas, em Sines. As Fábricas Romanas do Largo João de Deus, agora recuperadas e musealizadas, num investimento de 194 mil euros, permitem que um conjunto de tanques de salga de peixe do período romano (século I) ﬁque ﬁnalmente exposto ao público numa estrutura que recria a sua volumetria

Só devo ter um seguro de vida se tiver Crédito Habitação? A ideia geral de que o seguro de vida só serve para pagar a casa em caso de morte de um dos proponentes do empréstimo é completamente errada. O SEGURO DE VIDA É O SEGURO QUE O PROTEGE EM VIDA!

desenhem e se desenvolvam projetos, que não se aposte nas mesmas áreas, mas em projetos diversiﬁcados e em áreas diferentes para evitar que os territórios coloquem os ovos todos no mesmo cesto”. “Uma das áreas em que vai haver alterações é a área do ciclo urbano da água que era gerida, a nível central, por um programa nacional que, no 2030, passa a ser gerida pelas CCDR. Por isso, se os Municípios tiverem projetos, muito provavelmente, ainda durante 2021,

requaliﬁcação urbana, o cuidar da costa e a cultura sempre presente”, concluiu. De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, os investimentos “que estão aprovados, em execução ou concluídos recentemente, rondam os 20 milhões de euros, quer com apoios comunitários ou da autoria do Município”. Em resposta ao Secretário de Estado, o Autarca realçou que o Município de Sines “tem em carteira mais de 20 projetos

original, facilita a visita e comunica a sua história. Na Casa-Forte do Museu de Sines passam a estar expostos os principais tesouros do Museu de Sines, como o Tesouro do Gaio (século VII A.C.), a coleção de moedas de José Miguel da Costa e o “Tesouro do Africano”, descoberto em Sines em 2012, composto por moedas de prata, algumas das quais cunhadas na América.

Parceria “Ciemar” / “Mare” para apoio à Rede Nacional de Arrojamentos José Manuel Claro Investigadores do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora (CIEMAR) / MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, deram re c e n t e m e n t e i n í c i o a o p ro j e t o “ARROJAL: Apoio à Rede Nacional de A r ro j a m e n t o s - R e d e R e g i o n a l Alentejo)” com vista ao estabelecimento de uma rede regional d e a r ro j a m e n t o s d e c e t á c e o s e tartarugas marinhas ao longo da Costa Alentejana desde Troia a Odeceixe, integrando assim a Rede Nacional de Arrojamentos. A Rede Nacional de Arrojamentos é coordenada pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Esta rede encontra-se dividida em redes regionais, coordenadas por outras entidades, de modo a dar uma resposta rápida e eﬁcaz à ocorrência de mamíferos e répteis marinhos encalhados na costa portuguesa. O ARROJAL resulta de uma colaboração entre a Universidade de Évora e o ICNF, sendo ﬁnanciado pelo Fundo Ambiental. Este projeto tem como principais objetivos a recolha sistemática de informação sobre as espécies de mamíferos e répteis marinhos arrojados na

PROTEJA-SE: Os imprevistos são impossíveis de antecipar, se a sua independência financeira significa muito para si, garanta-a. Em caso de doença grave (cancro, enfarte do miocárdio, AVC, cirurgia das artérias coronárias, insuficiência renal crónica, tratamento das doenças vasculares do coração, esclerose múltipla, paralisia das extremidades), pode contar com a disponibilização imediata de capital para usar sem restrições e uma 2ª opinião médica. Viaje para o estrangeiro descansado e receba os cuidados que merece em caso de doença, acidente e muitos outros incidentes. PROTEJA A SUA FAMÍLIA: Não deixe que a sua família passe dificuldades se algum dia lhe acontecer alguma coisa. Viva sem preocupações, sabendo que em caso de doença grave, invalidez ou morte não faltará nada aos seus. PROTEJA-SE À SUA MEDIDA: A proteção da sua estabilidade financeira está à distância de um telefonema 269 708 108, temos várias modalidades construídas a pensar em si, com todas as decisões na sua mão! O Seguro de Vida crédito é o seguro de vida que o banco obriga a contratar para assegurar a liquidação do capital em dívida do empréstimo, em caso de invalidez ou morte. Dependendo das coberturas que contratar. Além do seguro de vida associado ao crédito convém ter um seguro de vida à

Costa Alentejana, a avaliação das respetivas causas de mortalidade e a recolha de amostras biológicas, contribuindo para as coleções do banco nacional de tecidos de animais marinhos. Para além destas atividades o projeto pretende ainda realizar atividades de divulgação científica que contribuam para o aumento do conhecimento científico e da literacia dos oceanos. A equipa do projeto já se encontra no terreno tendo recebido o primeiro alerta no início de maio junto à Praia da Lagoa da Sancha em Sines. Os dados recolhidos permitiram identificar o animal como sendo um golfinho-comum (Delphinus delphis), espécie de cetáceo bastante frequente na nossa costa.

O alerta em casos de arrojamentos é bastante importante para que a resposta seja o mais eﬁciente possível. Caso detete um arrojamento de mamífero ou réptil marinho vivo ou morto poderá contactar o número nacional de rede de apoio a mamíferos marinhos (ICNF) - +351 968 849 101, o alerta será em seguida encaminhado para o ARROJAL que procederá à resposta. Poderá também contactar o ARROJAL diretamente através do número +351 932 004 615 ou das páginas nas redes sociais ( F a c e b o o k @arrojal.arrojamentos.Alentejo, I n s t a g r a m @arrojal_arrojamentos_alentejo).

parte porque o seguro de vida associado ao crédito só irá servir em caso de morte ou invalidez para liquidar o valor em dívida do empréstimo ao qual está associado. Poderá contratar um seguro de vida normal com o capital que escolher face às suas necessidades, o objetivo será essencialmente assegurar o nível de qualidade de vida que tem caso lhe aconteça algum imprevisto. Os seguros de vida podem ser contratados com valores a partir de 10€/mês! Relativamente às coberturas de invalidez que pode contratar existem duas diferentes: IAD (Invalidez Absoluta e Definitiva) pressupõe que a pessoa incapacitada resultante de acidente ou doença precise obrigatoriamente de uma terceira pessoa para cuidar das suas necessidade básicas (vestir, locomover-se, comer), estamos, portanto, a falar de um grau de incapacidade que poderá estar acima de 80%, ou seja “estado vegetativo”. Esta invalidez é a cobertura que os bancos exigem como mínima e a contratada normalmente quando o seguro é feito através do banco. ITP (Invalidez Total e Permanente): pode ser acionado a partir de um grau de invalidez de 60% (este valor varia de seguradora para seguradora), significando que a pessoa sofreu um acidente ou uma doença que a incapacita de exercer uma profissão ou atividade lucrativa, mas não se encontra totalmente inválida, não dependendo de terceiros. A título de exemplo, mesmo uma ocorrência que deixe o segurado numa cadeira de rodas pode não ser suficiente para que o seguro lhe pague a casa. A cobertura ITP cobre esta situação. Vamos proteger-nos? Bem haja www.dssantoandre.pt e-mail: santoandre@decisoesesolucoes.com telefone: +351 269 708 108

ULSLA abriu concurso para contratar Assistentes Técnicos A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano abriu ontem, dia 19 de julho, um procedimento concursal para constituição de reservas de recrutamento de Assistentes Técnicos. Todos os interessados deverão aceder à página eletrónica da ULSLA em www.ulsla.min-saude.pt na secção recrutamento de Pessoal e seguir todas informações contidas no Aviso n.º 11/2021, bem como o preenchimento do Formulário de Candidatura contido na mesma página. O procedimento concursal estará aberto

durante 10 dias a contar da data da sua publicação, 19.07.2021, e pretende constituir reservas de recrutamento para diferentes locais de trabalho, de acordo com as diversas estruturas físicas da ULSLA, nomeadamente para os Centros de Saúde de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, bem como para o Hospital do Litoral Alentejano. Os interessados podem concorrer para os vários locais supra referidos, devendo efetuar uma candidatura para cada local.

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O Leme 22 de Julho de 2021

Comunidade Piscatória testada no Porto de Pesca de Sines

Helga Nobre A Cruz Vermelha Portuguesa testou, no passado dia 09 de julho, a comunidade piscatória e restantes trabalhadores do Porto de Pesca de Sines que se apresentaram para realizar testes à covid-19, numa ação promovida pela Docapesca. A medida foi bem recebida pela maioria dos pescadores e funcionários com quem o jornal “O Leme” contactou, principalmente, numa altura em que o número de pescadores neste porto aumenta devido à pesca da sardinha. Sandra Malaquias, mestre-terra, foi a segunda pessoa a ser testada na operação que decorreu ao longo do dia. Apesar de ansiosa e apreensiva com os casos de covid-19 a aumentarem no Concelho, que está no nível de risco muito elevado, decidiu “fazer o teste” porque a situação “está a piorar”. “Se as pessoas pensarem todas em fazer o teste é bom porque isto está a piorar Pub.

muito”, disse. Também Pedro Ferreira, pescador, concorda com a iniciativa por considerar que é "uma maneira das pessoas saberem como estão no dia-a-dia e todos deviam aproveitar a oportunidade para fazerem os testes” à covid-19. “Já que alguns têm dúvidas, porque estão muitas pessoas de fora, do norte e tudo, deviam fazer os testes”, considerou. David Pereira, pescador e já com as duas doses da vacina contra a covid-19, esperou na ﬁla para fazer o teste “para ter a certeza de que está tudo bem”. “Toda a gente devia recorrer a isto porque estamos todos a trabalhar na lota, juntos, uns com máscara outros sem máscara. Todos temos família e crianças e é sempre uma preocupação”, frisou. Já Fábio Soares, funcionário no porto de pesca, entende que a testagem “é útil” para “quem trabalha em sítios com muito movimento de pessoas” e defende a realização de mais ações do género. “Pelo menos para se ter uma noção, porque há sempre perigo de haver um foco

[de covid-19] e, pelo menos, devia ser feito regularmente para saber se é preciso haver mais ou menos controlo”, sublinhou. De acordo com Júlio Pereira, responsável pelo porto de pesca de Sines, esta foi “a primeira vez" que a Docapesca realizou uma ação de testagem em massa “para tentar abranger todos os utentes do porto, desde armadores, compradores” e pescadores. A Docapesca “tem vindo a efetuar estes testes noutros pontos do país, onde a situação [de covid-19] o exige e, neste momento, já é uma questão de proteção, mesmo que a zona não esteja muito afetada”, explicou. Em simultâneo foram “distribuídas máscaras e viseiras a quem realizou os testes, assim como folhetos com reforço de informação sobre as regras sanitárias”.

Sines e COMSINES promovem reutilização de sacos

No âmbito do programa de atividades Bandeira Azul, o Município de Sines e a Associação COMSINES - Conselho das Comunidades de Sines desenvolveram, no dia 3 de julho, Dia Internacional sem Sacos de Plástico, a ação de sensibilização ambiental denominada “saco reutilizar e recursos poupar”. A ação alertou para a necessária redução da utilização de plásticos de utilização única, nomeadamente de sacos, que tanto afetam os ecossistemas terrestre e marinho. Foram oferecidos sacos de pano personalizados na comunidade siniense, promovendo assim a sua (re)utilização no dia-a-dia. Pub.

À medida que distribuíam os sacos de pano, a equipas da Câmara Municipal de Sines e do COMSINES apelaram à mudança de comportamentos de todas as pessoas relativamente ao uso dos sacos plásticos. Esta iniciativa vai de encontro às atuais recomendações comunitárias, bem como dos princípios da economia circular e da poupança de recursos defendidos pela Estratégia Nacional de Educação Ambiental (ENEA), e também dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, entre eles a “proteção da vida marinha” e a “produção e consumo sustentáveis”.

O Leme 22 de Julho de 2021

Autarca lamenta “passo atrás” no processo de desconnamento em Santiago do Cacém Helga Nobre O Presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, lamentou “o passo atrás” no processo de desconfinamento, com a entrada na lista de Concelhos em risco elevado de covid-19, mas acredita que “rapidamente” será possível baixar o nível de alerta. “Depois de um período sem casos [de covid-19] há cerca de quatro a cinco semanas começámos gradualmente a subir. A semana passada ficámos em alerta, com mais de 240 casos acumulados em 14 dias por 100 mil habitantes e, uma vez que não conseguimos descer, o Concelho passou infelizmente para este estado de risco elevado”, observou. De acordo com o Autarca, o nível de risco elevado “implica um conjunto de restrições” e “um passo atrás no processo de desconfinamento”. “Mas, acredito que a população do nosso Concelho vai rapidamente conseguir baixar” estes números e “sair deste estado”, realçou. Na reunião do Conselho de Ministros, no passado dia 15 de julho, o Governo anunciou um aumento do número de Concelhos em risco elevado e muito elevado, devido à incidência de casos de covid-19, entre eles o Concelho de Santiago do Cacém (risco elevado) e o Concelho de Sines (risco muito elevado), no Litoral Alentejano. “Estamos a acompanhar diariamente com a autoridade de saúde” os casos que têm surgido nas últimas semanas no Concelho de Santiago do Cacém, nomeadamente “os primeiros casos e mais significativos” que ocorreram “nas

escolas” e que levou ao “encerramento” de alguns estabelecimentos “do 1.º ciclo”, adiantou. Além destes primeiros casos, o Autarca fala “em focos noutras situações” que ﬁzeram aumentar o número de casos ativos no Concelho de Santiago do Cacém. “É certo que vivemos numa zona turística, há um grande movimento de pessoas, inclusive também muita gente que trabalha no complexo industrial e portuário de Sines, que reside no nosso Concelho”, por isso “nunca se consegue perceber em concreto as razões”, frisou. Com base em informações recolhidas junto do Delegado de Saúde de Santiago do Cacém, o Autarca diz “não haver uma preocupação excessiva” e garante que “as cadeias de contágio estão identiﬁcadas”, estando o Concelho de Santiago do Cacém

a “acompanhar uma tendência nacional”. Quanto ao processo de vacinação, avança que “está a correr relativamente bem”, recordando o reforço “de dois militares” para apoiar o Centro de Vacinação Covid-19 de Santiago do Cacém “para o processo ganhar mais força”. Questionado sobre os efeitos destas restrições no setor turístico, o Autarca reconhece “os sacrifícios que têm sido impostos ao setor da restauração” desde o início da pandemia, mas acredita que vai ser possível rapidamente “voltar à normalidade”. Por isso, apela para que “as pessoas tenham uma redobrada atenção nos seus comportamentos de risco, cumprindo as indicações das autoridades de saúde” e à vacinação da população mais jovem.

Sines com risco muito elevado No Litoral Alentejano, o Concelho de Sines passa a integrar a lista de Concelhos com risco muito elevado e Santiago do Cacém consta na lista de Concelhos em nível elevado (texto acima). Odemira, Grândola e Alcácer do Sal não sofreram alterações. As regras para os Concelhos de maior risco

Risco muito elevado: 47 concelhos São Concelhos com 240 (ou 480, nos Municípios de baixa densidade populacional) casos por 100 mil habitantes por duas avaliações

consecutivas. Aplicam-se estas restrições: Limitação da circulação na via pública entre as 23h e as 5h; Teletrabalho obrigatório quando as funções o permitam; Restaurantes, cafés e pastelarias até às 22h30 (no interior, com um máximo de 4 pessoas por grupo; em esplanada, 6 pessoas por grupo);Espectáculos culturais até às 22h30; Casamentos e baptizados com 25% da lotação; Ginásios sem aulas de grupo; Modalidades desportivas de baixo e médio risco; e Comércio a retalho durante a semana: até às 21h. Ao ﬁm-desemana e feriados: retalho alimentar até às 19h e não-alimentar até às 15h30.

Risco elevado: 43 concelhos São Concelhos com 120 (ou 240, nos Municípios de baixa densidade populacional) casos por 100 mil habitantes por duas avaliações consecutivas. Aplicam-se estas restrições: Limitação da circulação na via pública entre as 23h e as 5h; Teletrabalho obrigatório quando as funções o permitam; Restaurantes, cafés e pastelarias até às 22h30 (no interior, com um máximo de 6 pessoas por grupo; em esplanada, 10 pessoas por grupo); Espectáculos culturais com os mesmos horários da restauração e Comércio a retalho até às 21h.

Covid-19: Governo aprova venda de autotestes rápidos em supermercados O Conselho de Ministros aprovou dia 15 de julho a venda em supermercados de testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2, os chamados autotestes, anunciou a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após o final da reunião de Conselho de Ministros. De acordo com a governante, a medida permitirá reforçar a identificação de casos positivos de covid-19, numa altura em que Portugal se mantém na zona vermelha da matriz de risco e a situação epidemiológica continua a preocupar o executivo. “Continuamos naquilo que nas últimas semanas aqui tenho chamado a atenção que é uma corrida contra o tempo entre o processo de vacinação que se vai diariamente alargando e a evolução da pandemia”, sublinhou Mariana Vieira da Silva, afirmando que se impõe, por isso, “uma insistência no processo de testagem, de identificação de positivos e do seu isolamento”. "Quando olhamos para a situação do nosso país na matriz de risco, vemos que a situação continua a degradar-se. Temos

hoje no Continente uma incidência [de novos casos de infeção] de 346,5 por 100 mil habitantes e um ritmo de transmissão (Rt) [do vírus] de 1,15", adiantou ainda. A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da

agência France-Presse. Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.187 pessoas e foram registados 920.200 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde no dia 15 de julho de 2021

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O Leme 22 de Julho de 2021

Aquila Capital diz estar a estudar alternativas para minimizar impacto da Central Solar em Cercal do Alentejo A empresa Aquila Capital garantiu que estão a ser “estudadas alternativas” para minimizar os impactos do projeto de instalação de uma Central Solar em Cercal do Alentejo, no Concelho de Santiago do Cacém. A empresa de gestão de investimentos com sede em Hamburgo (Alemanha) esclarece que “estão a ser estudadas alternativas que prevêem o afastamento das zonas de implantação dos painéis solares das zonas com habitações”. O projeto desta Central Solar Fotovoltaica, que a empresa Cercal Power, S.A, do grupo Aquila Capital, pretende desenvolver em Cercal do Alentejo, prevê um investimento global de 164,2 milhões de euros e o respetivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) esteve em consulta Pública até 10 de maio. Segundo a empresa, o “impacte visual do projeto”, que prevê a instalação de 553.722 módulos fotovoltaicos, “será substancialmente minimizado através da implementação de um Plano de Integração Paisagística, sob coordenação da Agência Portuguesa do Ambiente”. “Este projeto, uma vez em funcionamento, produzirá eletricidade suﬁciente para abastecer mais de 172.000 habitações e evitará a emissão para a atmosfera de mais de 208.000 toneladas de CO2 por ano, o que representa um importante contributo na luta contra as alterações climáticas e um impulso à transição energética”, sublinha. Além disso, o investimento “terá também um impacto económico positivo na região com a criação de 2.000 postos de trabalho na fase de construção, dando um importante contributo para o seu

Crónica da Quotidiana Vivência José Manuel Claro

Mas anal… o que é isto de arte???... Hoje acordei com esta ﬁsgada - eu e os artistas… uma relação de fascínio… de respeito mas… nem sempre de mútuo acordo interpretativo… digamos que aquilo que por vezes é simples e linear é interpretado pelos outros de uma forma assaz estereotipada e puxando sempre a brasa à sua sardinha…

crescimento e desenvolvimento”, reforça a empresa. A iniciativa, que está a suscitar uma onda de contestação e deu origem ao Movimento Juntos Pelo Cercal, resulta da junção de cinco Centrais de menor dimensão, “com licença de produção já atribuída” pela Direção-Geral de Energia e Geologia, e a construção de uma Linha de Muito Alta Tensão (LMAT). O Movimento, que lançou uma petição para dizer “Não à Central Fotovoltaica do Cercal do Alentejo”, antecipa o alegado impacto negativo que a instalação de uma Central Solar Fotovoltaica de grandes dimensões, a cerca de um quilómetro da Vila Alentejana, pode causar na região. Ao juntar cinco Centrais de menor dimensão e uma Linha de Muito Alta Tensão (LMAT), o projeto vai ocupar

“uma área gigante” de “cerca de 816 hectares” e ﬁcará instalado “a um quilómetro da vila de Cercal do Alentejo, a 50 metros de várias casas e muito próximo de vários turismos", refere. Também a Associação Ambientalista Zero alerta para a “artiﬁcialização do espaço rural” e para o impacto junto de “algumas espécies com estatuto de conservação elevado”, como é o caso do “milhafre-real e da águia de Bonelli”. Apesar da contestação, a empresa diz estar disponível para “ouvir as preocupações da população” e salienta que “está preocupada e empenhada em encontrar soluções positivas para todas as partes”.

Para isso e aproveitando alguma rodagem de alguns anos no seio das artes pela mão do meu amigo Diamantino Vasconcelos – rapaz conhecedor destes ambientes – criei uma definição de arte que… não me violentando… é possuída de uma grande abrangência na cobertura das diferentes “artes” praticadas pelos criativos que comigo se cruzam mas… que esbarra com os interesses muito pessoais dos seus tutores… ateliers… escolas e outros centros de produção para não lhes chamar agências… sim!!!... porque nem isso sabem ser… Onde é que a coisa ganha foros de definição mais incisiva e dada à discórdia???... pois… na pintura!!!... Permitam-me que aqui vos exponha a minha definição do que considero arte: «será um dar à sociedade da interpretação muito própria do artista através de um trabalho executado a partir de um mote físico… ou não… e que deixe transparecer as perspetivas e os sentimentos pessoais de cada um desses mesmos criativos»… Simples não é???... pois… não é!!!... existem milhentos compêndios escritos sobre a matéria por vultos de renome mundial mas… nos quais ainda não se conseguiu uma unanimidade criteriosa para a tão almejada definição… É vulgar nas exposições de pintura que se fazem por estas bandas exibirem-se obras em que o talento do pintor é louvado pela fidelidade na reprodução do modelo que lhe foi proposto em detrimento de uma mesma criação baseada num modelo

idêntico mas que foi produzida com os vetores de análise muito pessoais que acabam sempre por transmitir os sentimentos do executante… Certa vez fui à fala com uma autora que olhava embevecida para o seu trabalho exposto e comentei: «conheço muito bem este local… a policromia está correta mas aquela parede está um bocado deformada… fora da perspetiva»… Qual fêmea defendendo a sua ninhada a senhora eriçou-se na minha direção e com vontade de me fulminar quase berrou: «olhe que não!!!... posso provar-lhe que está tal qual o modelo»… Polidamente segredei-lhe: «para a próxima veja bem a lente e o ângulo utilizados para fotografar o monte»... O modelo que serviu de base ao trabalho era precisamente a casa onde nasceram os seus avós e onde ela vivera uma época da sua existência… O que ali estava exibido era uma cópia… mal-executada por sinal… e cuja técnica aplicada na sua reprodução lhe cerceou a veia interpretativa através da qual pudesse expressar os sentimentos que o local certamente lhe inspirava e advindos das vivências que por lá tivera… Se lhe tivessem ensinado que o sucesso de uma criação plástica passa primordialmente pelo sentir e não pelo reproduzir ﬁelmente … então sim!!!... estaríamos perante uma obra de arte e não de um sofrível trabalho manual!!!...

AUTÁRQUICAS 2021

CANDIDATOS - CÂMARAS Sines Nuno Mascarenhas - PS

O Partido Socialista de Sines anunciou dia os candidatos que encabeçam a sua lista para os órgãos autárquicos de Sines, nas Eleições Autárquicas de 2021, no próximo dia 26 de setembro. Assim o PS de Sines candidata Nuno Mascarenhas á Câmara Municipal de Sines e Idalino José á Assembleia Municipal de Sines. O candidato a Presidente da Câmara Municipal de Sines refere ter aceite recandidatar-se «porque este é um momento que requer o empenho de todos para ultrapassarmos esta fase complexa da nossa vida em comunidade». Nuno Mascarenhas destaca que «é o momento para dizer presente e continuar a trabalhar para o desenvolvimento do nosso concelho e para o bem-estar de todos os sineenses e portocovenses». O ainda presidente em exercício sublinha que «o nosso Concelho tem de

continuar a ser um destino de investimento, mas temos também de continuar a valorizar os nossos ativos turísticos, apostar nos nossos produtos, na inovação, no desenvolvimento e, sobretudo, continuar a ter no centro das nossas políticas o Emprego e as Pessoas «Espero continuar a merecer o vosso apoio e a vossa conﬁança, para juntos fazermos de Sines um Concelho ainda melhor!» - conclui o candidato do PS Sines. Nas juntas de freguesia, Joaquim Serrão é o candidato á Junta de Freguesia de Sines e José Pedro Arsénio á Junta de Freguesia de Porto Covo.

CANDIDATOS - JUNTA DE SANTIAGO Cercal do Alentejo Rui Domingos - PS

O PS de Santiago do Cacém anunciou que Rui Mário Domingos, um jovem de 26 anos, natural de Cercal do Alentejo, Vigilante de proﬁssão, é o candidato do Partido Socialistas à Presidência da Junta de Freguesia do Cercal do Alentejo. Segundo o comunicado do PS, “o

candidato Rui Domingos é um ﬁlho da terra, que sempre manteve laços muito fortes com esta terra e as suas gentes, mantendo-se sempre próximo dos seus, mesmo no período que estudou, em Lisboa, gestão hoteleira. É uma pessoa cheia de garra e vontade de criar novas e melhores condições à população e será gerador de um desenvolvimento responsável, sustentável e inclusivo de toda a freguesia”. O PS acrescenta que “tem provas dadas do seu espírito empreendedor, solidário e dedicado à causa pública, sendo exemplo disso, o serviço voluntário que prestou, enquanto bombeiro, dos 14 anos aos 21 anos”. O candidato, segundo o PS, “gosta de praticar desporto, tendo-se iniciado esta paixão, no Núcleo Sportinguista do Cercal do Alentejo. Aproveita, os tempos livres para ler e desenvolver competências pessoais. Tem especial apreço por áreas como, conﬂitos geopolíticos, desenvolvimento sustentável, minimalismo e impacto ambiental.

Aprecia as relações de proximidade e gosta de conviver, conversar e trocar ideias”. “A equipa que irá acompanhar o Rui Domingos abrange todos os espectros da comunidade desta Freguesia. É uma equipa forte e com gente pronta a arregaçar as mangas em prol do desenvolvimento desta localidade, gente que se destaca pelo proﬁssionalismo, dedicação e seriedade”. O PS acredita que “existem sinais claros, na freguesia do Cercal do Alentejo, de que está a chegar ao ﬁm este ciclo de gestão CDU, esta comunidade está saturada de mais do mesmo e ao mesmo tempo o PS está decidido a fazer diferente, a fazer mais pelo Cercal, para isso apresenta o melhor candidato e a melhor equipa para gerir os destinos desta freguesia nos próximos anos”.

Odemira Arménio Simão - PSD

Odemira Pedro Gonçalves - BE

O Bloco de Esquerda anunciou que Pedro Gonçalves, 48 anos, natural e residente em Colos, é o candidato à presidência da Câmara Municipal de

Arménio Simão, de 68 anos, é o candidato da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Odemira, nas próximas eleições Autárquica. Natural da freguesia de Santa Clara-aVelha, no interior do concelho de Odemira, Arménio Simão conta 40 anos de serviço ligado à atividade docente e técnico-pedagógica. Militante social-democrata, lidera a Concelhia de Odemira do PSD e é eleito, pelo partido, na Assembleia Municipal de Odemira desde 2017. Além de Arménio Simão, são também candidatos à Câmara de Odemira Hélder Guerreiro (PS), Sara Ramos (CDU) e Pedro Gonçalves (Bloco de Esquerda).

Odemira nas eleições Autárquicas de 2021. Na nota enviada à Rádio Sines, o Bloco de Esquerda refere que “o dirigente bloquista foi escolhido e aprovado como candidato pela Concelhia de Odemira do Bloco de Esquerda. Um homem dedicado e interventivo no movimento associativo, destaca-se a sua ligação a diversos projetos na área do desporto, educação e cultura”. O BE recorda que Pedro Gonçalves foi presidente da Assembleia de Freguesia de Colos e é atualmente deputado na Assembleia Municipal de Odemira. Pedro Gonçalves é dirigente concelhio e distrital do Bloco de Esquerda, foi candidato às eleições legislativas de 2015 e 2019 pelo Bloco de Esquerda pelo Distrito de Beja.

O Leme 22 de Julho de 2021

Obras na Igreja Matriz de Santo André

Nem pão, nem dinheiro, nem alforge Palavra e Pão 103 - XV Domingo do Tempo Comum

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Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto

Depois de concluída a primeira fase das obras na igreja matriz da Aldeia de Santo André, que ultrapassou os 40 mil euros, dos quais foram ﬁnanciados 24 300 euros. O restante foi apoiado pela Câmara Municipal de Santiago, pela Paróquia e por privados. Entramos agora na segunda fase da obra que irá decorrer de julho a novembro, e que consta do restauro do Altar Mor e as pinturas do teto, este está orçado em mais de 60000 euros. Tudo isto é importante para que a nossa igreja possa estar bela e mantida para as gerações que no seguirão. Apelo á participação de todos para que a obra se consiga fazer. Quem desejar participar e ajudar na obra deste ÚNICO monumento histórico da nossa freguesia pode fazer transferência para o seguinte NIB 0035 0731 0000 7393 33055. Para quem desejar nós passamos recibo para o IRS ou IRC, desde que envie para o mail (abilioraposo@hotmail.com) o comprovativo de transferência, o nome e o número de contribuinte.

1 - No nosso tempo, ao fazermos qualquer programação, temos de dar muita atenção à vertente económica, ou seja, ao financiamento. Também nas igrejas. Acontece porém, muitas vezes, que os meios usados não produzem os fins desejados. No evangelho do próximo Domingo escutaremos o envio dos apóstolos a pregar, feito pelo Senhor. Convido-vos a escutar com atenção este texto de Marcos e a receber a luz que projeta sobre as nossas dificuldades em evangelizar. Sublinha-se antes de mais que Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois. Não foram os apóstolos que se ofereceram, foi Jesus que os chamou e preparou para serem enviados em missão. Enviou-os dois a dois, pacificados, dando testemunho de que o Evangelho que anunciam dá, às suas vidas, a forma nova da caridade. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros, ou seja, deu-lhes o poder de curarem as pessoas por eles possuídas, expulsando-os delas. Em seguida, Jesus ordenou-lhes que nada levassem para o caminho a não ser o bastão: nem pão, nem dinheiro, nem alforge. Mandou-lhes que nada levassem daquilo que habitualmente é necessário para vivermos: pão para comer, alforge para juntar coisas e dinheiro sem o qual parece que nada se pode fazer neste mundo. Quanto à roupa, mandou que não levassem duas túnicas e fossem calçados com sandálias. Jesus diz ainda como devem comportar-se quanto ao alojamento. E é tudo. E que fizeram os apóstolos? Partiram, pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, curaram muitos doentes e regressaram cheios de alegria.

igreja

2 - O evangelho de São Marcos não dá, neste texto, indicações acerca do conteúdo da pregação dos apóstolos. Mas a segunda leitura, tirada da carta aos Efésios, é um admirável hino de louvor a Deus Pai que nos abençoou com toda espécie de bênçãos espirituais em Cristo. N'Ele nos escolheu para sermos santos e nos predestinou para sermos seus filhos adotivos. Pelo sangue de Jesus Seu Filho redimiu-nos e perdoou os nossos pecados, e deu-nos a conhecer o mistério da Sua vontade. Finalmente constituiu-nos herdeiros para sermos um hino de louvor da Sua glória. Em Cristo Nosso Senhor abraçámos a fé e fomos marcados pelo Espírito Santo prometido. Tudo isto Deus Pai no-lo concede no Seu Filho Jesus Cristo. Quem recebe a palavra do Evangelho e acredita n'Ele, recebe esta vida divina de filho de Deus. Vivendo na terra, com os pés bem assentes no chão, já temos o céu dentro de nós, já vive em nós o Espírito Santo que dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus e coerdeiros com Cristo. A preocupação do Senhor ao enviar os apóstolos a evangelizar foi esta: que eles levassem dentro do coração o anúncio e a experiência da vida nova que Ele veio inaugurar e propagar neste mundo: a certeza de que não estamos sós, de que somos amados por Deus nosso Pai que no seu desígnio de amor nos criou, nos remiu e nos chama a viver, pelo Seu Espírito, a comunhão com Ele e com os nossos irmãos. 3 - O cristianismo é muito mais que uma religião. É uma vida. É a vida de Jesus recebida e cultivada em nós pelo Seu Espírito. Como é normal, muito se fala de Deus nos esquemas religiosos. E em nome

desses esquemas também se mata Jesus, como aconteceu em Jerusalém. Já em Betel, no tempo do Rei Jeroboão II, o sacerdote Amasias quis proibir o profeta Amós de anunciar ao povo a palavra do Senhor. Quem ali mandava, naquele templo e naquele reino, era o rei. A reação de Amós é surpreendente: eu não era profeta nem ﬁlho de profeta era pastor de gado e cultivava sicómoros. Foi o Senhor quem me tirou da guarda do rebanho e me disse: vai profetizar ao meu povo de Israel. Naquele tempo, tal como hoje, existiam funcionários da religião que diziam às pessoas o que elas queriam ouvir. Mas Deus sempre suscitou, e suscita hoje, profetas que abrem a boca e proclamam com liberdade as palavras de Deus ao seu povo. Esses não ganham a vida com a sua pregação, perdem-na; e, perdendo-a, dão àqueles que os escutam, a verdadeira Vida. Esses não levam pão, nem dinheiro, nem alforge, nem oferecem presentes a quem manda. São portadores do tesouro mais precioso que alguém, neste mundo, pode alcançar: A certeza de sermos amados por Deus no Seu Filho Jesus Cristo e a garantia que o Espírito Santo nos oferece de sermos herdeiros da vida de Jesus Ressuscitado. 4 – Quando hoje falamos da necessidade de evangelizar centremo-nos no essencial, ou seja, na semente que semeamos. Não é para restaurar a cristandade que hoje evangelizamos, mas para semear o Evangelho nos corações feridos e nas vidas cheias de lixo dos nossos contemporâneos. E como ninguém pode dar o que não tem, se queremos ser discípulos verdadeiramente missionários cultivemos, no nosso dia-a-dia, o fogo do Espírito Santo que faz novas todas as coisas e que renova a face da terra.

XVII Domingo do Tempo Comum - 257-2021 2Rs 4,42-44; Sl 144; Ef 4,1-6; Jo 6,1-15 A vida, para quem está atento, dá-nos sempre lições … Elizeu veio com um servo que, o acompanhou e trazia um alforge com pães feitos de trigo novo e, pelos vistos, os dois, vinham acompanhados de muita gente ! … Elizeu disse-lhe que, distribuísse esse pão por aqueles que os acompanhavam ao que o servo estupefacto lhe pôs uma questão “ como posso com isto dar de comer a cem pessoas”? ! … Elizeu repetiu: “ dá-os a comer a essa gente por que assim fala o Senhor” “ comerão e ainda há-de sobrar” . E assim aconteceu. Na carta aos Efésios Paulo “prisioneiro pela causa do Senhor” fez algumas recomendações muito úteis aos seus seguidores: humildade, mansidão e paciência … “ Há um só corpo e um só espírito, há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e pai de todos que, está acima de todos, atua em todos e em todos se encontra”. Nós bem o sabemos mas muitas vezes adoramos ídolos que nos aparecem com frequência e nos fazem esquecer o essencial ! No Evangelho Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia ou seja para Tiberíades. Aí chegados Jesus começou a ensinar a multidão e a certa altura achou que já eram horas de comer… Mandou sentar aquela gente… Filipe ﬁcou alarmado e perguntou ao mestre: “ Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?” ! Aqui André irmão de Simão Pedro fez esta intervenção: “Está aqui um rapazito que tem cinco pães e dois peixes mas, o que é isto para tanta gente? !” Jesus abençoou o pouco alimento que ali havia e tocou o coração de muitos! Daí surgiu a partilha. … Não é verdade que, nos convívios ao pôr tudo em comum se dá o milagre da partilha ? !! Jesus quis ensinar-nos a partilhar. Foi mais uma grande lição de pedagogia que Jesus nos deixou …

XVIII Domingo do Tempo Comum - 18-2021 Ex 16,2-15; Sl 77; Ef 4,17-24; Jo 6,24-35 Quando Moisés e Aarão tiraram o povo de Israel do Egipto apareceram várias dificuldades durante a travessia o que não é de estranhar … A certa altura o povo teve fome e sede e começou a murmurar contra os chefes … Deus então fez chover o “pão do céu” mas, com peso, conta e medida!! Cada família apanhava apenas o que, chegasse para aquele dia. Ao cair da noite aconteceu uma surpresa, o chão cobriu-se de codornizes “que cobriram o acampamento”. Na manhã seguinte quando o orvalho se evaporou apareceu uma camada granulosa e fina e as pessoas perguntavam umas às outras o que, seria aquilo!! … Moisés disse-lhes: “ é o pão que o Senhor vos dá em alimento”. O Senhor não nos falta mas quer sempre a nossa colaboração. Na passagem da carta aos Efésios S. Paulo pede ao povo para abandonar “ a vida de outrora, pôr de parte o homem velho e revestir-se do homem novo criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras”. Realmente se a justiça reinasse em verdade no mundo haveria mais compreensão, mais misericórdia, mais justiça e o mundo seria outro! … O Evangelho conta-nos que, o povo foi à procura de Jesus e os seus discípulos mas não os viram e então meteram-se em barcos e foram até ao outro lado quando O encontraram perguntaram – LHE ” Mestre quando chegaste aqui” Jesus respondeulhe em verdade vos digo: vós procuraisMe não porque vistes milagres mas porque comestes e ficastes saciados…” Que havemos de fazer para praticar as obras de Deus? No deserto os nossos pais comeram o maná como está escrito… Jesus respondeu-lhes. “ Em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu mas Meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão para dar a vida ao mundo”. Procuremos entender o que Jesus quis dizer com as suas palavras aprofundando aquilo que, para nós é muitas vezes obscuro e cheio de interrogações.

jovializar

O Leme 22 de Julho de 2021

Jovializar por aí...

Refugiados

Coordenação de Paula Moreira de Carvalho

Crime e Castigo

Um crime é um ato censurável. O castigo são a pena e o remorso. Serão suficientes? A realidade é mais criativa que a imaginação humana. Ninguém, em seu juízo perfeito, conseguiria imaginar o que ocorreu em Portugal, aquando do primeiro confinamento. Falamos, neste caso específico, do assassinato de uma criança pelo seu próprio pai, que, de seguida, teve um comportamento que revelou uma insensibilidade difícil de encontrar, ao desfazer-se do corpo e, vendo toda a gente à sua procura, não ter um gesto de arrependimento, revelando onde se encontrava a filha. Que castigo deveria ser aplicado a um pai que mata a sua própria filha indefesa, sem mostrar qualquer sinal de remorso? É impossível saber se aquele pai está realmente arrependido; pelo menos não o manifestou.

Matar uma criança é um dos piores crimes que um ser humano pode cometer, ainda mais se for um filho. Deverá o Estado permitir que um homem que pratica um crime deste tipo seja castigado apenas com a prisão? Será esse castigo suficiente e adequado? Ou deverá antes ser castigado com a pena de morte? Muitas pessoas se posicionam a favor do restabelecimento da pena de morte, que, em Portugal, foi abolida em 1867. Afirmam que a pena de morte serve para assustar criminosos, impedindo-os de cometer crimes violentos. Serviria, também, para reduzir os custos na ressocialização dos presos. O seu restabelecimento levaria a uma diminuição da taxa de criminalidade, pois o número de criminosos iria diminuir, e levaria a que despesas do Estado fossem canalizadas para outras funções da Justiça. Um grupo de especialistas americanos, formado principalmente por economistas, publicou trabalhos comparando o número de execuções, em determinadas regiões dos Estados Unidos, com o seu histórico de homicídios. O resultado encontrado, num desses estudos, elaborado pelos economistas da Universidade de Houston, Dale Cloninger e Roberto Marchesini, mostrou que cada execução realizada no estado do Texas evitou entre 11 a 18 homicídios durante o período analisado. Porém, outros se colocam na posição oposta. Defendem a pena de morte, mas sem que se apontem as vantagens para ela. Um estudo realizado por 67 pesquisadores americanos, especialistas na temática da pena de morte, e publicado pelo Jornal de Lei Criminal e Criminologia da Universidade de North-western, em

Chicago, mostra que, para 88,2% deles, a pena de morte não tem qualquer impacto sobre os níveis de criminalidade. Para eles, não existem dados ou estudos provando a relação entre a pena de morte e a diminuição da criminalidade. Alguns destes especialistas defendem que a prisão perpétua seria uma melhor alternativa, porque, sendo uma pena menos drástica, tem igual capacidade de tirar da rua os criminosos mais perigosos. Na minha opinião, a pena de morte não é a adequada a qualquer ação criminosa, seja ela qual for, porque entendo que uma morte nunca se justiﬁca, nem compensa outra morte. O que é importante é que a pena faça o criminoso sofrer para que sinta remorso pelo que fez. Verdadeiramente, há de ser até o remorso o maior castigo que o criminoso normal acaba por sofrer. O remorso é um fantasma que se instala na cabeça de quem pratica um ato de malvadez, que não o deixa descansar nem de dia nem de noite. Deve ser atroz a lembrança do que fez, sem poder voltar atrás. Foi o remorso o maior castigo que Dostoievski, no seu célebre romance Crime e Castigo, encontrou para punir o personagem, Raskolnikov, que cometeu um assassinato. Mas enquanto Dostoievski fez com que o remorso do protagonista o levasse à perdição, e através desta se redimisse, é de crer que aquele pai, tão insensível, não seja capaz sequer de se arrepender. Restou para ele a pena de prisão que a lei permitiu aplicar. Francisco Carvalho

ções psicossociais para o doente aceitar que tem a doença, mas que pode e deve tratar-se. Podemos identiﬁcar vários sintomas da bipolaridade através do visionamento do ﬁlme, como, por exemplo, o aumento da energia levando à hiperatividade, o desejo intenso de falar e a redução da necessidade de sono. É ilustrativa a cena em que Pat (personagem interpretada por Bradley Cooper), com a ideia de retomar obcecadamente o seu casamento, procura ler todos os livros que a sua ex-mulher utiliza nas aulas e, de forma incontrolada, entra, exaltado, a meio da noite no quarto dos pais para falar sobre o conteúdo dos mesmos. O aumento da autoestima, com ideias de grandeza e o sobrestimar das suas capacidades, características desta doença, está, de igual modo, presente nas cenas do jantar e do “primeiro encontro”

O Amor é… O amor é uma criança, a ver a nossa lembrança.O amor é o conhecimento, que nos transmitem os professores, mães e pais.

O amor é dar um abraço à família com alegria e um beijinho com magia.

e n t r e P a t e Ti ff a n y ( p e r s o n a g e m interpretada por Jennifer Lawrence) em que Pat se compara a Tiffany, transmitindo-lhe um valor de superioridade. A perda das inibições sociais, podendo levar a condutas imprudentes, assim como a presença de questões impróprias apresentando comentários “sem filtros, são distúrbios que podemos visionar neste filme. Por outro lado, ao longo da película, assistimos a perturbações características da bipolaridade, como, por exemplo, quando Pat se envolve em atividades de risco, incontroláveis, ou em gastos excessivos. Agitação intensa ou atividade motora excessiva, inquietude são outros dos possíveis distúrbios que se verificam, por exemplo, em momentos em que Pat se encontrava mais nervoso e nas sessões de acompanhamento com o Dr. Patel, que, quando submetido a certas questões, aquele movia-se pela sala, não conseguindo ficar quieto no seu lugar. Na minha opinião, o filme “Guia para um Final Feliz” acaba por suavizar uma história que envolve graves doenças psicológicas como é a bipolaridade, os distúrbios obsessivo-compulsivos e traumas ninfomaníacos, entre outros, sendo que, na vida real, não aconteceria de forma tão “fácil” como o filme nos faz transparecer. No entanto, importa mesmo é salientar a esperança que o filme transmite aos espectadores que, ao se reverem na história, podem sonhar também com o seu próprio final feliz.

O amor é nunca esquecer, quem no céu agora está a viver. O amor é ajudar um idoso a passar a rua muito queixoso.

Regional

Solicito que me considerem assinante do “O Leme” por ____ ano(s).

O amor é ter dentro de uma caixinha, uma linda lembrancinha.

do Banco _____________________ no valor de 12,50

Ficha de assinatura

Transferência bancária através do nib: 0045 6421 4020 2277 6476 6

O amor é abrir um álbum e sentir a família perto de nós.

Alice Teixeira, 9 anos, 4.º B Escola Nº 2 de Santo André, AESA Prof.ª Conceição Domingos

O amor é ver alguém a crescer com uma mãozinha minha.

Se pudesses ser um elemento da natureza, o que serias?! Eu gostaria de ser uma Pedra para que minha vida fosse um círculo inﬁnito de felicidade e pudesse viver milhões de anos, em muitos lugares diferentes e pudesse transformar-me em diferentes tipos de pedras. Assim, eu poderia ver e vivenciar o mundo durante eras e eras, em muitas perspetivas diferentes e não teria de me preocupar em encontrar fontes para minha existência.

Nome

Localidade C. Postal Email

O amor é sentar a par e para as nuvens olhar.

O amor é com pós de per lim pim pim fazer-se um poema assim.

Morada

Junto envio o cheque n.º __________________

O amor é dividir irmamente a última fatia de bolo.

O amor é esperar nove meses, para tu nasceres.

[Sítio: www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/distúrbios-de-saúde-mental/considerações-gerais-sobre-cuidados-com-a-saúde-mental/considerações-gerais-sobre-a-doença-mental]

Jornal

O amor é com a família ﬁcar, a paisagem a contemplar.

O amor é o sentimento que todos os dias sinto por ti.

Josepha Bockelmann, 11ºA, ESPAM [texto traduzido, efetuado no âmbito da disciplina de inglês] Prof.ª Rosário Ferreirinha

Beatriz Jesus, nº6, 12º A, ESPAM Prof.ª Helena Marques

Margarida Quinhones, 12.ºD, ESPAM Prof.ª Saudade Mestre

[Fotografia de Luna Reyes, voluntária da Cruz Vermelha, a abraçar um migrante senegalês na chegada a Ceuta]

O amor é ter inﬁnitas saudades de quem gosta de nós e estarmos todos dentro de uma noz.

Saúde Mental – questões a saber a partir do cinema em sala de aula

Os transtornos mentais (psiquiátricos ou psicológicos) incluem as alterações de pensamento, emoções e/ou comportamento. Cerca de 50% dos adultos tende a sofrer de doença mental em algum momento da sua vida. Apesar dessa prevalência elevada de doenças mentais, apenas cerca de 20% das pessoas, que têm doença mental, procura assistência médica. No âmbito da disciplina de Psicologia, visionámos o ﬁlme “Guia para um Final Feliz” sobre a bipolaridade. Esta caracteriza-se por eventos alternados de humor (mania/hipomania e depressão) e tratamentos adequados, entre os quais a medicação, a par de acompanhamento psiquiátrico regular para a ajustar nos casos de ineﬁcácia, ou de efeitos secundários, que possam contribuir para reduzir a adesão à medicação, e interven-

A grande maioria das pessoas conhece as histórias conturbadas sobre refugiados, que dizem respeito a uma parcela relevante de indivíduos que não tiveram outra opção, a não ser abandonar o seu país de origem, procurando salvar-se da guerra. Tomaram decisões complicadas e passaram por situações ainda mais precárias. O principal objetivo destes refugiados é sobreviver, mas tal como seria esperado, após escapar ao caos, estas pessoas não querem passar uma vida inteira apenas a «sobreviver», mas sim «viver» uma vida verdadeiramente tranquila. Não se enganem; ninguém escolhe ser «refugiado». Aliás, a maioria das pessoas que deixa o seu país desta forma abrupta, não é por não amar a sua cultura ou o que lhes é familiar. Atentem, é

um desgosto para quem foge, já que a sua vontade é apenas viver em paz, nunca abandonando as suas raízes. Ou seja, a dado momento da vida torna-se inconcebível continuar a viver num meio mergulhado em catástrofe. A guerra é das piores situações da humanidade, mas parece não ter fim. O ser humano move-se, muitas vezes, por valores egoístas, não olhando a meios para atingir os fins. Considero, pois, urgente a mudança de mentalidade dos governos e dos povos europeus, neste tópico. A Europa é rica e, na minha ótica, não sofre grande prejuízo por conceder ajuda a quem precisa. A desvantagem será apenas perder alguma riqueza. O mais importante é que todos consigam viver vidas confortáveis. É fundamental, por isso, que se tomem as medidas necessárias para alcançar este propósito. Por fim, penso que a Europa demonstra já algum apoio aos refugiados, embora talvez pudesse fazer um pouco mais relativamente a este flagelo atual, procurando almejar a verdadeira igualdade.

Telefone

O Leme 22 de Julho de 2021

desporto D

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Para a época deportiva 2021-2022

Campeonatos de XCE e XCC

Clubes do Litoral Alentejano preparam nova época desportiva

Miguel Pereira sagrou-se campeão nacional em Seia

Os três clubes do Litoral Alentejano que em 2021-2022 participam no Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, já estão a preparar a nova temporada desportiva. No comando técnico, Daniel Direito vai continuar como treinador do Vasco da Gama, enquanto que Pedro Duarte continua a comandar o União de Santiago do Cacém. No Grandolense, João Miguel Parreira foi o homem escolhido para orientar a equipa na nova temporada. Quanto a jogadores, o Vasco da Gama de Sines vai apostar no plantel dos últimos anos, composto essencialmente por atletas formados no clube. Já foram apresentados, Nita Rodrigues, Miguel Cardoso, Edi Silva, Nuno Cabral, Edmilson Gomes, Valdir e Rúben Gonçalves. Em Santiago do Cacém, o União também vai apostar nos jogadores da última temporada onde o clube terminou no 4.º lugar. Até ao momento já foram

apresentados, João Correia, Alexandre Baptista, Pedro Pereira, João André Gonçalves, Francisco Gonçalves, Esterﬀerson Maicon, João Raposo, Amândio Ramião, Luís Carvalhinho, Miguel Sousa, Marco Nunes e Nuno Cunha, Martim Sérgio, Mauro Fernando,

Lucas Bridey e BaBele. O Grandolense que também vai apostar em grande parte nos jogadores que representaram o clube na última temporada, já foram anunciados, Rodrigo Conceição, Gonçalo Raposo, Crisanto, Valdo e Fábio Santos.

Para a época deportiva 2021-2022

Paulo Silva é o novo treinador do Estrela de Santo André

O cadete Miguel Pereira do Grupo Desportivo de Santa Cruz, que liderou os campeonatos XCE e XCC, em Seia, e conquistou dois brilhantes títulos de campeão nacional. Os atletas, Nelson Candeias que conquistou o 2.º lugar geral da maratona e o 2.º lugar no escalão elite, e Guilherme Silva que conquistou o 20.º lugar geral da maratona e o 7.º lugar escalão elite, no Campeonato de Maratonas da Beira Interior, que se realizou na cidade de Castelo Branco.

Os restantes atletas CADETES tiveram, também, uma excelente prestação. No dia 17 campeonato de XCE: Miguel Pereira 1.º lugar, Tomás Moreno 6.º lugar, Rui Periquito 7.º lugar e Tomás Henrique 20.º lugar. No dia 18 campeonato de XCC: Miguel Pereira 1.º lugar, Rui Periquito 14.º lugar (que manteve um 4 lugar até ter tido um furo que o levou a perder a posição), Tomás Moreno 16.º lugar e Tomás Henrique 17.º lugar.

Taça de Portugal de paraciclismo O Estrela de Santo André que em 20212022 volta a competir na 2.ª Divisão da A.F. de Setúbal, anunciou que Paulo Silva é o treinador da equipa sénior na nova época desportiva. Paulo Silva, enquanto jogador destacou-se como defesa no Melidense e no União de Santiago do Cacém, onde chegou a ser o capitão de equipa. Como treinador, começou nas camadas jovens do União de Santiago do Cacém, onde chegou a adjunto de Vítor Madeira e Pedro Duarte na equipa sénior. Nélson Sérgio, que fazia parte das camadas jovens do União de Santiago do Cacém será o treinador adjunto. Nas camadas jovens, Frederico Magro será o treinador da equipa sub-13 feminina e Jamirson Santos será responsável pelos Benjamins.

Flávio Pacheco vence mais uma Taça de Portugal

Nuno Parreira e Nélson Heleno orientam as equipas A e B de Infantis. Hugo Costa será o treinador dos

Flávio Pacheco conquistou mais uma da Taça de Portugal de paraciclismo, ao vencer a última prova da competição, que decorreu de 16 a 18 de julho em Torre Vedras, integrado no grande prémio Joaquim Agostinho. O atleta, natural de Ermidas-Sado, é apoiado pela Câmara Municipal, no âmbito dos contratos-programa estabelecidos com atletas em nome individual, pelo trabalho com grande relevância desportiva que desenvolvem, ao nível do treino e da competição, e que se notabilizam pela sua participação em provas nacionais e internacionais.

Iniciados e Rui Casimiro será o treinador da equipa de juvenis.

Campeonato do Mundo Grupo de Idade

Academia de Ginástica de Sines com seis atletas apurados A Academia de Ginástica de Sines participou nos dias 17 e 18 de junho, no Campeonato Nacional 1.º Divisão e 3.º Apuramento para o CMGI Baku/Azerbaijão 2021. O clube siniense esteve presente com 9 atletas, seis garantiram o apuramento para o CMGI Baku/Azerbaijão 2021. Em Tumbling 12 F: Leonor Luz sagrou-se vice-campeã nacional, enquanto que Anna Likhonina sagrou-se vice-campeã nacional em TRI e campeã nacional em TRS. Barbara Correia conseguiu o 5.º lugar em TRI e sagrou-se vice-campeã nacional em TRS. Trampolim 12 M: Martim Lopes sagrou-se campão nacional em TRI Trampolim 14 F: Leonor Grulha sagrou-se campeã nacional em TRI e TRS. Trampolim 16 F: Vanessa Sztan obteve o 12.º lugar em TRI e sagrou-se vicecampeã nacional em TRS. Maria Joaquim terminou no 15.º lugar em TRI e sagrou-se vice-campeã nacional e TRS.

Campeonato Nacional de Canoagem

Maria Amador e Teresa Fernandes são campeãs Maria Amador e Teresa Fernandes sagraram-se vice-campeãs nacionais de canoagem As canoístas Maria de Deus Amador e Teresa Fernandes do Clube Fluvial Odemirense sagraram-se neste ﬁm de

semana, vice-campeãs nacionais em K2 veteranas. As atletas odemirenses conseguiram este feito no Campeonato Nacional de Velocidade, que decorreu em Montemoro-Velho.

Num investimento de 19 mil euros

Autarquia melhora campos de ténis da Cativa Trampolim 21 F: Ana Silva obteve o 6.º lugar em TRI e TRS. Trampolim 21 M: Leonardo Dias terminou no 15.º lugar em TRI. Ficaram apurados para o CMGI

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Atelier de Costura

m. 926 355 159 Bairro da Atalaia Sul, Bloco 9-CN7 (frente à Igreja) Vila Nova de Santo André

Baku/Azerbaijão 2021, Leonor Luz, Anna Likhonina, Barbara Correia, Martim Lopes, Leonor Grulha e Ana Silva.

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém irá proceder a trabalhos de requaliﬁcação no campo de ténis da Cativa, em Santiago do Cacém, nos próximos dias 22 e 23 de julho. A intervenção passa pela colocação de um piso modular, que tem um investimento de praticamente 19 mil euros, pela pintura de postes e manutenção da rede.

Com esta intervenção pretende-se melhorar as condições para a prática da modalidade em Santiago do Cacém. A autarquia pede a compreensão dos utilizadores deste equipamento desportivo, tendo em consideração que para a realização desta intervenção o campo de ténis da Cativa terá de estar encerrado nos dias acima referidos.

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O Leme 22 de Julho de 2021

Era para ser uma entrevista, mas… José Manuel Claro O pedido veio da redação, o tratamento foi o costumeiro – contacto, marcação e, à hora aprazada do dia combinado, o jornalista dirigiu-se ao atelier da artista. Manda a experiência jornalística que, salvo por recomendação em contrário, estes encontros se realizem em terreno neutro como forma de obstar a um dilatar das temáticas e a trazer ao jornal unicamente o assunto pretendido e que neste caso era a mais recente participação da nossa conterrânea Paula Bravo numa exposição internacional dedicada ao continente africano onde nasceu. Efetivamente recolhemos a informação sobre o evento que está a decorrer e no qual a artista participa com um quadro que retrata uma sua perspetiva da terra que a viu nascer e as gentes que lá vivem. Esta mostra coletiva “Tribute to the African Continent” conta com a participação de 1500 artistas de 137 países e que tem como curadora a Baronesa Jiselda Salbu. Não é a primeira vez que a artista vem às páginas do nosso Jornal, mas uma vez imersos na atmosfera criativa que se respira no seu atelier, difícil se tornou circunscrever o diálogo a este ato participativo da artista. Efetivamente e a traços muito largos, com uma atividade que no seu currículo conta mais de quarenta anos de criação artística, que se espraiam por cinquenta e quatro exposições realizadas em diferentes locais do nosso País, quatro exposições realizadas no estrangeiro e que conta igualmente com uma vertente solidária consubstanciada na oferta de vinte e cinco telas e outros trabalhos

artísticos, cuja venda reverteu integralmente para obras sociais. Tem igualmente dezenas de obras catalogadas em várias instituições de Portugal, Brasil e Itália. Todo este currículo levou-nos a mais de três horas de conversa, basicamente girando à volta da âncora cultural da nossa região, a crónica falta de espaços dedicados a essa atividade e aos estímulos que são concedidos a quem mantém a cultura em movimento. «Isto é quase como uma pescadinha de rabo na boca», conﬁdenciou-nos Paula Bravo, «a falta de estruturas e apoio aos artistas não fomenta o interesse das pessoas, não ganhando assim, os hábitos culturais que por sua vez exigiriam e seriam recomendáveis numa sociedade que se quer mais culta e participativa». Ao longo da conversa que artista connosco entabulou, deu para perceber que cada obra criada é um espelho do que se passa no seu espírito naquele momento e que é transmitido ao suporte criativo utilizando maioritariamente a Técnica do Bristol em que as cores e as formas são

aplicadas através dos dedos, como que facilitando a comunicação de todo esse sentimento que lhe baila no seu íntimo enquanto cria. Como os nossos leitores deverão calcular, será extremamente difícil transpor para um texto que seria destinado a referenciar mais um passo na sua já longa carreira criativa no seio das artes, a súmula de uma conversa onde, a talhe de foice, foram surgindo episódios e vivências que de alguma forma foram balizando os anos em que se desenrolou a sua atividade criativa. Talvez mais tarde e incluída num outro projeto possamos voltar á fala com Paula Bravo para sabermos, de uma forma mais minuciosa, por onde anda e andou o seu irrequieto espírito criativo que tantas obras tem dado àqueles que com ela se têm cruzado nesta efémera existência que é a nossa. Parabéns, Paula Bravo, por mais este passo dado no “Tribute to the African Continent”.

Espectáculos agendados para Julho e Agosto adiados sine die Os espectáculos de ar livre programados pelo Litoral EmCena para os meses de Julho e Agosto nos Concelhos de Santiago do Cacém e de Sines foram adiados por decisão dos executivos dos dois Municípios e pelas autoridades de saúde, devido ao aumento de casos positivos de Covid-19. Esta situação afecta a apresentação de três companhias de teatro agendadas para os meses de Julho e de Agosto nas três cidades vizinhas – Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André e Sines - e em várias pequenas localidades dos dois Concelhos. As apresentações de 'Sorriso', pelo Teatro Só, que já fora adiado pelo mesmo motivo, 'Sou Eu', pela ESTE – Estação Teatral, e o espectáculo 'Mutabilia', pelo Teatro do Mar, num total de dezassete representações, estão assim adiadas para novas datas a anunciar. O director do evento, Mário Primo, tem diﬁculdade em compreender esta decisão, tendo em conta tratar-se de espectáculos ao ar livre preparados com todas as

medidas de segurança e, embora de acesso livre, com limitação de público, obrigatoriedade de uso de máscara e controlo de entradas. O Teatro feito nestas condições não pode confundir-se de modo nenhum com “grandes eventos” como as feiras ou os festivais de verão. A Cultura tem sido um dos sectores mais afectados pelas medidas de contenção relativamente à pandemia. O

LITORAL EmCena tem dado o seu contributo para retomar aos poucos a dinâmica que caracteriza esta região para bem do público e dos proﬁssionais que resistem com muitas diﬁculdades há largos meses. Temos cumprido escrupulosamente todas as determinações da DGS nomeadamente com redução das lotações dos auditórios, com a desinfecção das salas antes e após cada sessão, com a testagem das equipas técnicas e artísticas, com desinfecção das mãos à entrada, com obrigatoriedade de uso de máscara e distanciamento entre cadeiras na plateia e com percursos separados de entrada e saída dos espectadores. Estamos, como é óbvio, preocupados com a situação pandémica e com o elevado número de pessoas infectadas, mas convictos que, desta maneira, a actividade não constitui um factor de risco para o aumento da contaminação. Continuamos a defender que a cultura é segura e que ir ao teatro é uma necessidade ainda maior nos tempos que correm!

João Vieira lança o seu primeiro livro inspirado em Vila Nova de Santo André

José Manuel Claro No passado dia 17 de julho, na Biblioteca Municipal de Santo André, o escritor João Vieira lançou o seu primeiro livro intitulado “A Cidade Maquete”. Ao ato, estiveram presentes o Vereador Albano Pereira em representação da Edilidade, o Historiador João Madeira a quem coube a apresentação da obra, Paulo Andrade da editora “Viva a Preguiça” que editou a obra, João Vieira o autor e Helena Assunção que leu uns excertos do livro agora dado à estampa. Numa breve intervenção, o Vereador Albano Pereira deu as boas-vindas ao autor e realçou a aposta da Edilidade no fomento da cultura, exteriorizando a vontade do Executivo a que pertence em manter esta linha de rumo para contento das populações. Seguiu-se a intervenção de Paulo Andrade da editorial “Viva a Preguiça”, que citando a obra agora dada ao prelo se referiu a todos os que nela colaboraram: «… edição cuidada e sóbria com fotografia da capa de Paulo Catrica e arranjo gráfico de Artur Sempere». Continuou a sua intervenção referindo: «… o livro já era um esquiço na cabeça de João Vieira. Homem de imaginação vadia e com apetite pela palavra, João Vieira reinventou a vida na cidade de Vila Nova de Santo André. Os bairros e os nomes destes são reais, as personagens saíram da cabeça dele para as ruas, para as casas, e para o papel». João Madeira introduziu o livro realçando que: «… é um conjunto de estórias que convergem para uma grande história… afinal a existência de uma cidade muito nova construída nos finais do “Estado Novo”, inicialmente projetada para cem mil habitantes, mas que, devido às vicissitudes sofridas pelo Projeto de Sines, se queda hoje pelos doze mil». A partir destes considerandos iniciais o Historiador traçou um paralelismo entre a ficção do autor e a realidade vivenciada por todos aqueles que cá residem. De referir que, antecedendo as diferentes intervenções dos oradores, Helena Assunção, numa superior interpretação do texto ora publicado, lia

pequenos excertos da obra que tornavam evidente o poder criativo do autor em relação ao tema abordado. Por fim usou da palavra o autor João Vieira que basicamente transmitiu aos presentes o seu sentir ao escrever a obra agora lançada: «… terra nova para mim, terra nova em si mesma visto ter sido construída de raiz, obedecendo a um desígnio Imperial. Desígnio interrompido e nunca acontecido. No meu deambular por esta cidade, planeada para 100 000 pessoas, mas albergando atualmente apenas 12 000, cruzei-me com personagens que mais não são do que pequenos portugais - os portugais pequenos que integram o Portugal maior, o Portugal país». No final da apresentação seguiu-se um participativo debate entre os presentes que partindo da ficção do autor, desviou-se para o futuro e suas perspetivas para uma população que enfrenta as limitações da não conclusão do projeto inicial, mas que vai tentando tornear essas lacunas com especial incidência no desenvolvimento da cultura e suas estruturas. Ficamos a aguardar o próximo livro de João Vieira que certamente através da sua prosa suculenta e fluída, enquadrará novas estórias na história que queremos ver contada, em relação a esta terra prometida.