Edição 334 by Jornal O Mensageiro7

ANO 19 / Número 311 / Edição de Maio de 2017 / New York - USA ANO 20 / Número 334 / Edição de Abril de 2019 / New York - USA

ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

CHAMADA DA MEIA NOITE - EDIÇÃO ESPECIAL - PÁSCOA

Expediente: Autor & Editor: Helio Dos Santos Filho Design Gráfico: Carlos Fernandes Revisão de Textos: Dora Garcia

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Os artigos, mensagens e estudos publicados neste Jornal, por cada autor, não refletem a idéia da direção deste Jornal. Cada escritor é responsável por seus assuntos e idéias. Assim sendo, cada autor(a) está à disposição para responder as dúvidas do amigo leitor.

E Jesus lhe respondeu (ao Diabo) dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem. Lucas 4:4

ue Satanás, o Diabo, realmente existe é algo que as pessoas estão outra vez começando a acreditar. Histórias na Bíblia não deixam nenhuma dúvida quanto a essa questão. Na Bíblia encontramos até mesmo o fato de que Jesus Cristo foi tentado por esse misterioso e sinistro personagem, ao qual foi permitido aproximar-se dEle como havia feito antes com Jó, aquele homem de fé do Antigo Testamento. Na história fica evidente que o Diabo era apenas um instrumento

por meio do qual a perfeição de Jesus Cristo, o Filho de Deus, tornou-se manifesta. Jesus não havia comido nada por muitos dias. É obvio que Ele estava com muita fome.

Mas o Senhor não viu nenhuma razão para fornecer ao Diabo a prova que ele desejava. Jesus tornou-se humano, como nós, voluntariamente, com exceção de

“se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão” (v. 3).

nossa natureza pecaminosa.

Cristo era de fato o Filho de Deus. Dessa maneira, estava dentro de Seu poder criar alimentos de substâncias inanimadas.

bem.

Este era o alvo de Satanás:

Como o Criador e Sustentador de todas as coisas, Ele realiza esse tipo de milagre, incessantemente, na natureza desde o princípio e até agora.

E como Homem, Ele não utilizaria Seu poder criador independente de Deus nem mesmo para Seu próprio Pelo contrário, Jesus citou a Escritura acima, do Antigo Testamento. Essa citação continua válida. Ela nos ensina o que é realmente decisivo e importante para nós hoje em dia. ◙

Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações: Hebreus 4:7

iz-se que o tempo é nosso elemento mais precioso. Não é difícil afirmar que a escassez do mesmo está aumentando rapidamente. Apesar do aumento das nossas horas de lazer, quando comparadas com as das gerações anteriores, nós temos cada vez menos tempo. No futuro, nossa prosperidade será medida não apenas por nossas posses, mas pelo tempo livre que

“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Coríntios 15.55,57)

leluia! Ele ressuscitou! O Senhor verdadeiramente ressuscitou!

Você consegue perceber a alegria contida nas palavras dos primeiros discípulos que ecoam até nós?

CHAMADA DA MEIA NOITE - EDIÇÃO ESPECIAL - PÁSCOA

temos disponível. Outra coisa importante a lembrar: quanto mais avançamos em idade nosso tempo disponível diminui cada vez mais.

idade nossos pensamentos tornamse rígidos; nos tornamos insensíveis à voz de Deus. Não é algo gracioso que Sua voz ainda pode ser ouvida?

Hoje estamos interessados naquilo que Deus tem para nos falar. Esse é um assunto impor tante porque existem milhares de coisas que chamam nossa atenção, o que não nos permite ouvir apropriadamente a Palavra de Deus nem o que Ele nos diz pessoalmente.

Ele faz Suas reivindicações conhecidas a cada um de nós, todavia Ele procura nosso amor acima de tudo.

Não vamos nos esquecer que com a

Quanto tempo nós dedicamos a Deus?

Num período de quase dois mil anos esse grito ainda não desapareceu. Gerações de cristãos o repetiram, cantaram, comemoraram.

Essa pergunta é justificada e possível. Os primeiros discípulos também a tiveram :

Gerações de cristãos tiveram essa experiência e isto é verdade: Jesus Cristo vive!

A verdade impressionante acerca do nosso Deus insondável é que somos importantes para Ele: Ele deseja ter comunhão conosco. Isso apenas enriquece nossas vidas.

“Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram” (Mateus 28.17).

Ele é o Filho de Deus. Ele é o vencedor sobre a morte e o autor da nova vida.

Você também pode externar a sua dúvida, pois Deus não proíbe nosso raciocínio.

Apesar disso, ainda há dúvidas: alguém que está mor to pode ser trazido de volta à vida?

Desligar o entendimento – não, o b r i gado! N o ent anto, di ga - se claramente: por meio do raciocínio

Até que ponto nós permitimos que Ele direcione o curso do nosso dia? Quantos minutos nós separamos diariamente para ouvi-Lo falar por meio da Bíblia? Essas considerações nos conduzem a duas possibilidades: podemos deixar as coisas continuarem como estão, que é o mesmo que endurecer nossos corações, algo contra o que o texto de hoje nos adverte, ou podemos dar a Deus a oportunidade de intervir em nossa vida e nos falar por meio de Sua Palavra. ◙

nós não conseguimos nem provar nem contestar a ressurreição de Jesus. Não é por meio da reflexão que alcançamos a convicção interna, mas somente se “admitirmos” alguma coisa, ou seja, se confiarmos plenamente em Jesus. Isso significa que devemos, sim, desligar nosso entendimento? Não!

Continua na página 5

CHAMADA DA MEIA NOITE - EDIÇÃO ESPECIAL - PÁSCOA

Continuação da página 4 A fé não é um voo cego; ela está firmemente baseada sobre aquilo que a Bíblia nos relata a respeito de Deus. Ele não flutua no vácuo, como alguns alegam. O evangelista João escreveu expressamente:

“Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais milagrosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam [isto é, para que vocês creiam plenamente] que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (João 20.30-31). A Bíblia não fornece evidências, mas indica que Jesus realmente ressuscitou – indicações que, digase, foram altamente asseguradas por um grande número de testemunhas. Oremos:

Ao obser var a natureza, Senhor, eu me alegro. Quando assisto ao espetáculo, uma noção de ti percebo. Sinto o teu grande poder quando para o céu eu olho. Mas, se eu não confiar em ti, permanecerão apenas a noite e o medo. Ao ouvir as tuas palavras, não fico indiferente. Quando me converto a ti, encontro segurança. Quando percebo tudo o que por mim já fizeste não mais posso duvidar da tua existência. Senhor, não quero mais duvidar ! Quero ver teus milagres, que acontecem silenciosos e incompreensíveis em todo lugar.

“Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito.” (1Pedro 3.18)

eus acompanha o homem em sua história. Deus dirige a história e, apesar disso, permite que o homem mantenha um espaço livre, no qual pode decidir-se a favor ou contra Deus. Desde o princípio o homem decidiu ser contra Deus, porque ele mesmo quer ser igual a Deus. Ele quer ser seu próprio senhor. A Bíblia chama esta inimizade do homem contra Deus de pecado (a palavra que significa “pecado”, no português, tem o sentido de “se isolar, se separar”). Formou-se um profundo abismo entre Deus e o homem. Separada de Deus, a pessoa continua pecando e com isso se afastando ainda mais de Deus. Estando separado de Deus, o homem é o ser mais miserável e digno de pena que existe debaixo do céu.

Sem grandes sensações, apenas um olhar na tua Palavra

Estando separado de Deus, o homem é apenas um morto vivo, eternamente perdido.

pode, ó Senhor, meu Deus, ser um milagre para admirar.

O filósofo Søren Kierkegaard classifica a vida de uma pessoa que não conhece ou não quer conhecer a Deus como “mortalmente doente”.

Como da tua existência eu poderia duvidar? Mesmo antes de te conhecer, você me amava. Como posso do teu governo duvidar e que seu filho num bom caminho irá guiar? ◙

Como será possível superar essa “doenç a”, essa ruína diante do pecado, morte e perdição, diante da efemeridade e do “nada”? A partir da própria pessoa? Impossível! Muitas vezes a pessoa não consegue nem manter um relacionamento durável com seu próximo.

Assim, a resposta é que deve ser a partir de Deus!

Deste -me a voz para que eu possa com ela te louvar,

De fato, Deus superou o abismo entre nós e ele. Ele enviou ao mundo o seu filho Jesus Cristo.

a música, para com meu canto te alegrar.

Ele veio em nossa direção. Ele veio até nós. Nossa culpa, no entanto, é tão imensa que um simples aperto de mão não é suficiente para a reconciliação. O castigo justo para nossa culpa é a morte. No entanto, em seu amor, Deus não deseja a nossa morte. Ele andou pelo único e horrível caminho, mas ao mesmo tempo maravilhoso: ele permitiu que o seu Filho morresse em nosso lugar. Na cruz do Gólgota, que deveria ser o nosso lugar, Jesus estava pendurado por nós. Sua morte foi a nossa morte. Na cruz houve a reconciliação de Deus com a humanidade que havia se afastado dele. Agora cada pessoa tem a possibilidade de reivindicar para si essa reconciliação. É possível continuar rejeitando a Deus e assim permanecer separado dele, como um morto vivo. Ou é possível aceitar a oferta de Deus para assim nos tornarmos uma pessoa viva, resgatada da morte. Esse é o mistério da fé. Você está vivo – ou ainda está morto? Oremos:

Meus dons, meu tempo a ti, ó Senhor, sejam consagrados. Louvor e gratidão a ti, ó Criador, sejam dados. Tudo que sou, o sou por tua graça, e unicamente da tua mão eu recebo. O que serei tu sabes, tenho plena confiança, m e u ca m i n h o p a ra t i é conhecido. Tu és santo, mas mesmo assim homem te tornaste. Tu és Deus, mas bem junto a mim estás. Não o compreendo, posso só te admirar e a ti, Senhor, por tudo agradecer e confiar. Tu és Deus e tu és santo. Sou incapaz de dar-te o que me dás. Tu és Deus e tu és santo. Eu vivo, pois eu sei que tu me amas. ◙

CHAMADA DA MEIA NOITE - EDIÇÃO ESPECIAL - PÁSCOA & ARTIGO

“Quando três amigos de Jó... souberam de todos os males que o haviam at ingido, saíram, cada um da sua região. Depois os três se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. N ingué m lhe d is se u m a p a l av r a , p o i s viam como era grande o seu sof r imento.” (Jó 2.11a,13)

Eles o acusaram de ter cometido muitos pecados e de ter agido de forma errada pelo fato de estar sob tão terrível sofrimento (ver Jó 4; 8; 11). Essa explicação pode até estar correta em alguns casos, mas em muitas situações é injusta contra a pessoa atingida. É claro que isso não deve negar a possibilidade de que o sofrimento possa surgir como resultado do pecado. Lembremos do caso de privação da liberdade que a pessoa atrai para si por meio de um delito e a consequente pena de prisão a cumprir.

xiste algum sentido para a morte?

Há alguma maneira de explicar o sofrimento? Posso antecipar que muitos sofrimentos permanecem inexplicáveis. Basta lembrar, por exemplo, da morte de centenas de milhares de crianças inocentes nas áreas de guerra e de fome deste mundo. Se falarmos do sentido do sofrimento, somos lembrados também da falta de sentido em muitas situações.

A explicação que algumas pessoas rapidamente dão, mas que raramente se aplica diretamente, é que “o sofrimento vem como castigo”. como fizeram os amigos de Jó no início de seu encontro.

discrição, gostaria de mencionar e esclarecer sobre uma possibilidade de interpretação do sentido de sofrimento que muitos apontam.

Nesse caso vale, num sentido prático e consequente, a passagem:

“Pois o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6.23). Nós, porém, devemos orar:

Senhor, tu conheces o meu sofrimento. Sabes também de sua causa.

Nós, humanos, não temos explicação para tudo. Diante de tanto sofrimento que acontece no mundo,

No entanto, não é possível generalizar esse emudecimento. Para alguns, tent ar desc obr ir um sentido – principalmente quando se trata de um sofrimento muito pessoal – pode ajudar.

talvez até próximo de nós, precisamos simplesmente ficar calados – assim

Conhecendo as limitações de nosso conhecimento humano e tendo a devida

Foi assim que alguns dos amigos de Jó argumentaram.

Um pastor demitiu-se da sua igreja porque alguns membros fizeram falsas afirmações sobre ele. Achou que defender-se não seria um posicionamento cristão, mas algumas vezes é.

O ato de ignorar pode permitir que os que cometem algo errado continuem em seus maus caminhos, sem que sejam confrontados.

se o seu orgulho tiver sido ferido,

Porém, se o Espírito de Deus nos orienta a permanecermos em silêncio, ou se quisermos simplesmente tentar recuperar o nosso orgulho ferido, então deveríamos refrear nossa língua.

Todavia, se você se preocupa

s vezes o silêncio é a melhor resposta para uma acusação falsa. Outras, temos que nos defender.

Quando falsas testemunhas acusaram Jesus diante do Sinédrio, Ele “guardou silêncio”. Defender-se teria sido inútil. Além disso, Ele estava cumprindo a profecia de Isaías 53:7. Anteriormente em Seu ministério, Jesus repreendeu os fariseus, desafiando-os a provar que Ele havia pecado (João 8:13-59).

Contudo, nesse caso, aqueles que causaram problemas precisavam ser confrontados e suas falsas acusações refutadas. Ele deveria ter insistido para que eles se arrependessem ou enfrentassem a disciplina da igreja.

A explicação que algumas pessoas rapidamente dão, mas que raramente se aplica diretamente, é que “o sofrimento vem como castigo”.

Você está sendo acusado falsamente? Se avaliar que é inútil discutir, ou

Purifica-me e santifica-me por meio do teu precioso sangue, lava - me com hissopo e refresca-me com teu Santo Espírito. Amém. ◙

peça a Deus por graça para calar-se. com aqueles que erraram e deseja ver a justiça feita, defende-se!

SENHOR,

CONCEDE-NOS

SABEDORIA PARA DISCERNIR QUANDO O QUE É FALSO DEVE SER REVELADO. ◙

PRAZER DA PALAVRA

COMO AGRADECER, QUANDO ERRAMOS?

Sem as letras destes autores, somos míopes sem óculos. ◙

Quando requer que agradeçamos a Deus em tudo, o que nos pede a Bíblia?

TAMBÉM NÃO SEI PORQUE Em sua primeira estrofe, um dos hinos que mais aprecio declara:

Quando lemos toda a Bíblia, encontramos também o mandamento da gratidão, mas também o mandamento da consciência crítica, a instrução à autocrítica (para que assumamos nossos erros) e o compromisso com a santidade.

"Não sei porque de Deus o amor A mim se revelou. Porque razão o Salvador, Pra si me resgatou".

E todas as instruções se complementam porque vêm da mesma Fonte. Então, quando perder um voo, aborreça-se pelas consequências, organize-se para o erro não repetir, agradeça a Deus pela oportunidade de honestamente se deparar com suas limitações e se disponha a trilhar um novo caminho. Quando esquecer o preço do prazer, verifique se compensa o preço pago e se ofendeu a si mesmo, a Deus ou ao próximo em troca de alguns instantes de êxtase. Quando tiver oportunidade de usar seu dom, agradeça por ele e que esta gratidão rime com um desejo de o desenvolver. Quando não der os braços e abraços que deveria, agradeça pela culpa diante do dever não-cumprido e não deixe passar as próximas situações de generosidade e afeto. Quando sua palavra ferir o outro, agradeça o golpe da informação de que há um veneno escondida sob sua língua. Se tiver alguém para perdoar, agradeça o perdão que Deus lhe deu. (FIM) ◙ COMER, CULTIVAR AMIZADES, CULTUAR, LER, ORAR Boas coisas vêm de bons hábitos. Coisas ruins vêm de maus hábitos. Cultivar amizades -- tomado como a prática constante de fazer o que estiver ao seu alcance para encontrar os amigos -- é alegria que demanda o cultivo de um bom hábito. Sem ele, os amigos se vão, nós deles, eles de nós. Habitue-se a não exigir, preferindo antes confiar; habitue-se a não esperar ser procurado; habitue-se a fazer ouvidos moucos e vistas largas para os defeitos dos amigos, tal qual fazem com você.

(Hino 3777 do Cantor Cristão) O hino foi escrito por Daniel Webster Whittle (1840-1901).

Habitue-se a gerar oportunidades para o encontro, mesmo tendo que inventar pretextos, para desacelerar o ritmo das coisas. Se somos o que somos no encontro, não podemos fugir do encontro. Fora da amizade é a solidão. A solidão é a amargura. A amargura é a mais elaborada forma de egoísmo que esculpimos. Nem todos os hábitos são bons. Nem todos os hábitos são ruins. Comer - entendido como estar à mesa, em casa ou num restaurante para se alimentar -- é prazer que será maior com o hábito. Entre tantos pratos, escolha os que gosta. Dentre os que gosta, prefira os mais saudáveis. Em casa, procure comer sempre nos mesmos horários. No restaurante, opte pelos mais limpos. Coma quando estiver com fome, mas coma quando não estiver. Habitue-se a experimentar receitas novas. Não coma sempre as mesas coisas. Diminua a quantidade, aumente o saber. Comer é um dos verbos que conjugamos com mais dificuldades. O predomínio princípio do prazer nos leva para hábitos que, a longo prazo, nos tiram o prazer de comer. Comer muito é prazeroso hoje, mas nocivo amanhã. Comer depressa é incontrolável hoje, mas amanhã cobrará seu preço.

Comer em horários irregulares enfraquece o corpo. Na escola devia ter uma disciplina que nos ensinasse a comer. Exagero à parte, somos também o que comemos. Todo hábito demanda um preço. Ler - sinônimo de conhecer através de livros, jornais e revistas - é descoberta que implica em gosto, investimento (aquisição das fontes do saber) e disciplina, porque o tempo, o barulho, a escassez (de dinheiro) e as demandas são seduções que distraem. Ler disputa com dormir e conversar, coisas que precisam ser controladas, e com ver televisão, consumir, bater perna, que pouco oferecem como retorno. Ao contrário, ler diverte e instrui. Ler produz conhecimento da alma que lê e do mundo em que se lê, mas também reflexão sobre quem lê e sobre o mundo que quer entender. Ler vai até o horizonte e o empurra quilômetros adiante. Ler os jornais e as revistas nos atualiza. No entanto, estar atualizado pode ser muito perigoso, por nos dar a ilusão do conhecimento. O conhecimento que nos capacita a ler os os jornais e revistas, bem como toda a produção corrente, vem da leitura dos clássicos, tenham ele vivido há milênios (como Jeremias e Sócrates, Paulo e Joµao) ou alguns séculos ou décadas ou anos (como Dostoieviski ou Machado de Assis, Dietrich Bonhoeffer ou Eugene Peterson).

Durante a guerra civil norte-americana (1861-1865), ele teve amputado o seu braço direito e acabou recolhido a um hospital. Enquanto se recuperava, procurou alguma coisa para ler. O único livro que encontrou foi um Novo Testamento, colocado na mochila por sua mãe. O conteúdo lhe pareceu interessante, apenas isto. Pouco tempo depois, um enfermeiro o acordou para lhe dizer que um jovem moribundo precisava de alguém que orasse por ele. Como Whittle se recusasse a ir, o funcionário argumentou: - Pensei que você fosse um homem de oração, quando vi você lendo a sua Bíblia. Por fim, concordou. Levantou-se e se assentou na cama do jovem, que lhe pediu: - Ore por mim. Peça a Cristo para me salvar. Whittle mesmo narra a cena seguinte: - Eu me ajoelhei e segurei as mãos do rapaz. Em poucas e trôpegas palavras, confessei meus pecados e pedi que Cristo me perdoasse. Naquele momento, eu cri que Ele me perdoou. Então, orei com convicção pelo jovem. Ele se acalmou e apertou minha mão enquanto eu orava, confiante nas promessas de Deus. Quando me levantei, o rapaz estava morto, mas havia paz no seu rosto antes angustiado. Parece incrível, mas Deus usou aquele rapaz para me levar ao Salvador e me usou para lhe levar a confiar no precioso sangue de Cristo e receber perdão. Espero encontrá-lo no céu. ◙

ARTIGO

teu irmão, o dia da sua calamidade; nem ter-te alegrado sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína…” (Obadias 1:12).

badias é o menor livro do A n t i g o Te s t a m e n t o. N o entanto, escondido nesse breve registro está uma questão essencial que afeta a todos nós:

Qual deveria ser a nossa reação ao vermos um inimigo enfrentando um infortúnio?

Se alguém tem nos prejudicado constantemente, é fácil cedermos ao prazer da vingança quando eles passam por infortúnios. Porém as Escrituras nos admoestam:

O profeta Obadias pregou na época e quem a cidade de Jerusalém estava sob o ataque violento dos exércitos da Babilônia. Os vizinhos de Jerusalém, os edomitas, na verdade estavam torcendo para que os exércitos inimigos os matassem e destruíssem (Salmo 137:7-9).

“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar” (Provérbios 24:17).

Ironicamente, estas dolorosas palavras de escárnio foram ditas por parentes consanguíneos dos judeus, descendentes de Jacó. Os edomitas eram descendentes do seu irmão Esaú. Obadias condenou os edomitas por regozijarem-se com o inimigo:

“Mas tu não devias ter olhado com prazer para o dia de

“QUANDO CAIR O TEU INIMIGO, NÃO TE ALEGRES, E NÃO SE REGOZIJE O TEU CORAÇÃO QUANDO ELE TROPEÇAR” (PROVÉRBIOS 24:17)

Em vez disso, devemos ter compaixão e perdão e confiar que Deus a Seu tempo fará justiça.

APRENDA A REAGIR E A LIDAR COM OS PROBLEMAS COM OS ENSINOS DE PAULO EM ROMANOS 12:12,14,16,19,21. ◙

FONOAUDIOLOGIA

s crianças já retornaram às aulas, as reuniões com professores já aconteceram. Os primeiros passeios a fazendas já foram vivenciados, e ainda existem pequenos chorando na escola.

Para algumas crianças, a separação dos pais é dolorosa, por outro lado lhes ensina a experimentar o poder que exercem sobre os pais. Se a cada reclamação, se a cada choro, se a cada vez que a criança força vômito na escola os pais a socorrem, a adaptação está sendo retardada.

Gersonita Leguizamon Malafaia Fonoaudiologia/Pré-Escola A importância da rotina para dar segurança às crianças

Entender como acontece na escola, seguir calendário semanal e diário, colocar as crianças para tomar banho, comer, e dormir no mesmo horário todos os dias traz segurança para os pequenos, pois eles entendem o que vem

lece as crianças emocionalmente. Criar regras para a casa formuladas pelas próprias crianças ou, a sequência de atividades compromete a elas a seguirem determinações. Muitos professores recomendam a formulação de um contrato caseiro fazendo com que pais e filhos assinem formalmente um compromisso com a rotina da casa e do estudo. Essa ideia é muito salutar, pois ensina a criança a realizar o que foi combinado, sem negociação, sem pirraça, sem quebra de contrato.

As crianças choram até que percebam que podem confiar na rotina diária, pois seus pais retornarão para buscá-la ao final do dia. Através da constante rotina elas percebem que existem atividades para serem realizadas dentro do tempo e espaço, sempre sendo seguidas por outras atividades. Então elas se regulam ao ambiente e aí sim começam a explorar o mundo pré-escolar e as atividades.

em seguida. Dependendo da cultura e da formação que recebemos somos mais ou menos resistentes a rotina. Entretanto escola é sinônimo de educação estruturada o que requer rotina. A palavra rotina usada de maneira corriqueira denota falta de criatividade para alguns.

Entretanto tudo tem sua hora e espaço e chegará uma etapa da vida que decidiremos como queremos as coisas. Mas primeiro se aprende com rotina. Fazer um dever de casa no mesmo lugar e no mesmo horário; ler livros, assistir televisão, e brincar lá fora no horário previsível forta-

Isso também força aos pais a estarem envolvidos seguindo as regras com que concordaram. Consistência, ou seja, a habilidade de seguir a sequencia do que foi combinado é um bom exercícios para que os pais demonstrem aos filhos que mesmo com bom ou sem humor a vida segue. ◙ Gersonita Leguizamón Silva Malafaia: Escritora, Professora, Especialista em voz ( fala e línguagem), Liderança e Aconselhamento na Comunidade evangélica. USA

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