Edição 293

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ANO ANO 1715 / Número / Número 293 261 / Edição / Edição dede Novembro Março dede 2013 2015 / New / New York York - USA - USA


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Aloisio Campanha: MENSAGENS

ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO! Silvio Ferreira:

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ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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Editorial

Olá leitor amigo, neste editorial quero dar-te duas palavras. A primeira está no Salmo 8:3 a 5: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra”. Ao lermos este salmo, percebemos a vida, dádiva de Deus ao homem, uma vida plena, cheia de sucesso, gozo e felicidade. Aqui, a vida concedida por Deus, o Salmista nos apresenta como sendo o homem uma coroa celeste. Toda a criação de Deus, Ele colocou debaixo dos pés do homem. O homem coroa da criação, mais do que um secretário de Deus. Este homem esbanja a vida, representa o cume da vida, representa a essência da vida. Mas a minha segunda palavra, está no Salmo 90:8 a 10:

“Conheces as nossas iniquidades; não escapam os nossos pecados secretos à luz da tua presença. Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio. Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos”! O ponto alto aqui neste salmo é o fim da vida, a morte. Mas quando a morte chega? Para muitos até mesmo antes de nascer, para outros antes da maior idade. O texto diz que nossa vida é de setenta anos, muito chegam a mais, minha avó faleceu com 107, já o meu pai com 87. Criança, adulto, velho, seja em qualquer idade, a morte um dia baterá à sua porta, à porta da nossa vida. Conclusão: Leitor amigo, quando nascemos, nossos pais nos preparam para a vida, viver a vida: Estudar, fazer

uma faculdade, ter um bom emprego, casar-se, ter filhos ... viver feliz com a sua família. Mas faltou algum preparo aqui, é o preparo para morrer. Alguém disse: Não quero saber de onde vim e nem tão pouco para onde irei... Alguns covardes dizem: morreu acaba tudo. Tudo isso é pelo medo de pensar na morte. Assim com a vida é certa, certa também é a morte. Quero deixar com você amigo leitor, duas palavras do Senhor Jesus, Ele diz: Eu sou o caminho, a verdade e a vida ... Eu sou a ressureição, quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá... Quer conhecer melhor estas palavras, é só buscar a Jesus em oração. Você sabe rezar? Então você não precisa de nenhum crente, de nenhuma igreja para te ensinar a ter respostas às suas dúvidas, perguntas e anseios.

É só falar com Jesus em reza ou em oração, assim: Senhor Jesus, fala comigo acerca da minha vida e como posso passar pela morte com vida e viver uma vida eterna. Nesta edição, vamos nos deter um pouco mais neste tema, A MORTE. Você está preparado para morrer? Vejamos os temas a seguir nesta edição. Boa leitura! ◙ Helio Dos Santos Filho Seu Editor


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A MORTE

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(do latim mors), óbito (do latim obitu) , falecimento (falecer+mento), passamento (passar+mento) , ou ainda desencarne(deixar a carne), são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo. Após o processo de morte o sistema não mais vive; e encontra-

se morto. Os processos que seguem-se à morte (pós-mortem) geralmente são os que levam à decomposição do sistema. Sob condições ambientais específicas, processos distintos podem segui-la, a exemplo aqueles que levam à mumificação natural ou a fossilização de organismos. A morte faz-se notória e ganha destaque especial ao ocorrer em seres humanos. Não há nenhuma evidência científica de que a cons-

ciência continue após a morte, no entanto existem várias crenças em diversas culturas e tempos históricos que acreditam em vida após a morte. Com notórias consequências culturais e suscitando interesse recorrente na Filosofia, existem diversas concepções sobre o destino da consciência após a morte, como as crenças na ressurreição (religiões abraâmicas), na reencarnação (religiões orientais,

Doutrina Espírita, etc) ou mesmo o eternal oblivion ("esquecimento eterno"), conceito esse o comum na neuropsicologia e atrelado à ideia de fim permanente da consciência após a morte.7 As cerimônias de luto e práticas funerárias são variadas. Os restos mortais de uma pessoa, comumente chamado de cadáver ou corpo, são geralmente enterrados ou cremados. Continua na página 5


A MORTE

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volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir. Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução NA CIÊNCIA A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais, sendo amplamente utilizados na medicina legal. No Brasil o diagnóstico da morte é regido pela resolução 1.480/97 do Conselho Federal de Medicina.

Continuação da página 4 A forma de disposição mortuária pode, contudo, variar significativamente de cultura para cultura.

breviventes precisam ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também.

Entre os fenômenos que induzem a morte, os mais comuns são: envelhecimento biológico (senescência), predação, má nutrição, doenças, suicídio, assassinato, acidentes e acontecimentos que causam traumatismo físico irrecuperável.

Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks, da qual células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente.

CONSIDERAÇÕES Biologicamente, a morte pode ocorrer para todo o organismo ou apenas para parte dele. É possível para células individuais, ou mesmo órgãos, morrerem e ainda assim o organismo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células. A substituição de células, através da divisão celular, é definida pelo tamanho dos telômeros e ao fim de um certo número de divisões, cessa. Ao final deste ciclo de renovação celular, não há mais replicação, e o organismo terá de funcionar com cada vez menos células. Isso influenciará o desempenho dos órgãos num processo degenerativo até o ponto em que não haverá mais condições de propagação de sinais químicos para o funcionamento das funções vitais do organismo; implicando a chamada morte natural, por velhice. Também é possível que um animal continue vivo, mas sem sinal de atividade cerebral (morte cerebral); nestas condições, tecidos e órgãos vivem e podem ser usados para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos so-

A irreversibilidade é normalmente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto, e se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. Contudo existem casos que no mínimo chamam bastante a atenção e suscitam questionamentos quanto às definições de vida e morte. Um deles cerca um grupo de animais invertebrados denominados Rotiferas, que possuem uma capacidade denominada criptobiose, que consiste no "cessar" metabólico quando as condições ambientais não estão favoráveis. Eles podem manter-se assim por meses ou mesmo anos até que as condições se restabelecerem, e então "religarem" seus processos biológicos, retomando a sua vida normalmente. Se o conceito de morte for estendido a tais paralisações metabólicas, esses animais literalmente morrem e depois renascem. Igualmente, ovos de camarões (Shrimp Hatchery) desidratados são incluídos em quites de microscopia para laboratório didáticos, e assim podem permanecer por mais de cinco anos. Quando imersos em salmoura adequada, hidratam-se, desenvolvem-se plenamente e geram, em poucas semanas, camarões crescidos, implicando um literal processo de ressurreição

de tais ovos. O caso limite é o do vírus, que até hoje permanece cientificamente exatamente sobre a fronteira que separa os seres vivos dos não vivos, e por tal traz muito trabalho aos taxonomistas. Muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressurreição do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de

A morte também é estudada em outros ramos da ciência, notadamente os relacionados a tratar doenças e traumatismos evitando que elas ocorram. No mesmo sentido uma das estatísticas mundialmente utilizadas para ações governamentais de prevenção são as taxas de mortalidade. Alguns estudos da ciência abordam as experiências de quase morte no sentido de entender os fenômenos correlacionados na quase morte. ◙ Fonte de pesquisa: Wikipédia


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A MORTE

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Dona Morte entrou pela porta da minha casa e se instalou confortavelmente em algum dos meus sofás. “Essa senhora sinistra” começou com o meu jardim.

Yvelise de Oliveira A Morte entrou pela porta e sentou na minha sala

Eu vou. Vou fotografar todo o Rio, o Cristo. O dia está claro como cristal. Meu genro era um grande fotógrafo, tinha uma visão artística peculiar de luz e sombra. Assim os dois saíram rindo felizes. O Sérgio, meu genro, com sua máquina super Nikon pendendo do pescoço. Alto, magro e sorridente como seu cunhado. Eram muito diferentes, mas tinham em comum a camaradagem.

Mas as plantas foram morrendo sem motivo e o jardim todo florido foi ficando sem vida e sem cor…

Indo mais fundo, Dona Morte matou minha gata Sara. A porta foi esquecida aberta e ela pulou para a casa da vizinha – morreu na hora. Os cachorros quebraram seu frágil pescocinho.

Vou enjoar, respondi, acabei de almoçar. Vou amanhã, eu prometo. Meu genro, um jovem homem amável e tranquilo, nada dado a aventuras perigosas disse:

A casa foi feita para o jardim. Toda cercada de flores coloridas, as singelas “Marias sem vergonha” abraçavam tudo como em um buquê. Por dentro da casa e pelo lado de fora junto dos muros, o colorido das flores, na rua, aconchegava a frondosa amendoeira em um abraço carinhoso em frente à casa.

Se foi o sol, o calor, muita água, o jardineiro mesmo não sabia dizer… Mas lutei. Comprei terra adubada e centenas de mudas de “Maria sem vergonha”, lilases, grama inglesa. Enfim, plantei tudo de novo, mas o jardim nunca mais foi o mesmo. Minhas orquídeas morreram aos montes no orquidário branco que fiz para cuidá-las. Amo plantas.

via o voo, uma aventura única, um prazer indescritível. Ver o Rio assim, de cima, sua cidade que ele tanto amava.

Lamentei por dias sua morte e chorei sentida a sua falta. Mas a gente não sabe o futuro e esperei sempre que tudo fosse melhorar. Sem doença, sem nada, a mãe do meu marido, D. Margarida, morreu. Uma morte serena. Dormiu e não acordou. Sua jornada tinha acabado. Foi uma tristeza grande. O consolo ficou apenas na suavidade com

que Dona Morte agiu. Assim a gente começa a respirar mais aliviado, o consolo vindo porque minha sogra viveu 91 anos, jovial e saudável. Nesse ano que passou, nós a vencemos quando meu marido teve um câncer e pensei que iria perdê-lo. Mas a mesma fé que o curou completamente não conseguiu tirar o medo que veio morar dentro de mim. Logo eu, tão segura, tão confiante, tão cheia de planos, passei a temer o confronto com ela: a “Sinistra Senhora”. Depois passei a desconsiderá-la: “Não. Já perdi gente demais, um filho pequeno , minha mãe, meu pai, minha amiga querida. Perdas que fazem parte da vida quando se é jovem.”

Nesse dia claro e cheio de sol, Dona Morte resolveu dar um golpe fatal. Enquanto o dia ia findando e o sol tornava o céu rosa em tons de púrpura e lilás, meu filho foi aterrissar seu avião, pequeno, leve como um brinquedo mortal. O vento, sim, o vento que ele tanto amava virou o avião. Caíram na lagoa e morreram os dois na mesma hora. Tantos planos, tantos sonhos, tanta juventude assim cortada, desperdiçada. Morto meu filho, os bombeiros o tiraram da lagoa, o coloquei no meu colo. Pareceu dormir. Tão lindo. Um garrote me apertou a alma. Uma dor assim não se limita, não se escreve, não se consegue sabotar.

Mas Dona Morte se instalou. Minha casa grande, branca e bela tornou-se sua morada predileta.

Perplexa, vi que era verdade… Meu filho amado, meu filho morto, em meus braços eu embalei.

Em um sábado de céu azul e o sol brilhando, um dia tipicamente carioca, a família se reuniu para almoçar. Na mesa, sorriso e comida farta, muito papo jogado fora.

A dor é muito particular, íntima e, para mim, incurável. Não vou superar, já estou velha, cansada. Vou apenas suportar enquanto der, lutando para preservar a minha fé, manter o meu coração em Cristo, desejando que Deus permita que meu tempo aqui na Terra não seja tão longo.

Benoni, meu filho, tinha agora um novo hobby: voar de ultraleve, um avião monomotor. Todos já tinham voado com ele: meus netos, sua esposa, meu marido e as centenas de amigos que ele, com seu jeito de menino grande e coração doce, conquistava. Nesse sábado, ele me convidou animado: Vamos, mãe. Vamos voar, é lindo. A gente se sente um pássaro – emocionava a forma como ele descre-

Como não pude te dizer, meu Deus: Ainda não, ainda não. E rogar: Por favor, não o deixe ir agora. Não me lance nessa noite tenebrosa. ◙ Yvelise De Oliveira, tem sido uma das forças motrizes que tornaram a MK Music e a Rádio 93FM. Mãe da cantora Marina de Oliveira, esposa de Aroldo de Oliveira,escritora de várias Crônicas, presidente do Grupo MK de Comunicação. Brasil


A MORTE

Eli Fernandes de Oliveira A Morte não é o fim de tudo

A simples menção da palavra “morte” já traz incômodos para muitas pessoas. E é compreensível pelo caráter trágico da morte. O homem não foi criado para morrer. A realidade da desobediência dos nossos primeiros pais fez pairar sobre a existência humana a limitação dos dias na Terra. A morte é mesmo uma experiência trágica, funesta. De súbito, o corpo é transformado numa peça inerte, sem vida. Henry Van Dyke escreveu que “algumas pessoas têm tanto medo de morrer que sequer vivem”. É como se escrevessem ouvindo o lamento lúgubre das pulsações do coração, “reverberando pelo aparelho circulatório, a segredar: mais perto da morte - mais perto da morte”. Não é raro reações como se negar falar do assunto, evitá-lo, etc. Até acontece com alguns diante da iminência da morte, recorrerem ao mecanismo psicológicos da negação evitando admitir para si e para os outros que a hora é chegada. Ainda assim, é sempre desejável que toda pessoa, diante da proximidade da morte, desde que queira, tenha oportunidade de falar sobre o assunto, ou seja, expor seus temores, suas dúvidas, indagações, frustrações e convicções. Traz um bem psicológico e espiritual. Mas é bom alvitre que se diga que a morte não é o fim. O homem é um ser espiritual e quando aceita a Cristo como seu Senhor e Salvador, não mais teme a morte. Para o cristão “a morte é apenas passagem e não um termo”, disse Michel Quoist. Para que entendamos melhor a Bíblia, no seu vasto material sobre a morte, diz que “a nossa esperança

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Russell P. Shedd A Morte

em Cristo, não se limita apenas a esta vida: vai adiante, atravessa a morte e penetra além do véu”. A experiência do cristão não é igual à do não cristão: este último não tem esperança certa, bem definida, assentada. Os cristãos creem no ensino bíblico de que Jesus morreu e ressuscitou e que virá outra vez, oportunidade em que a ressurreição dos mortos é tão certa como a do Senhor ao terceiro dia de sua morte. Se isto não é verdade, desmorona-se todo o sistema cristão. Não fica nada em pé. Mas, graças a Deus, além do conforto da ressurreição final, a Bíblia nos ensina “se a nossa casa terrestre deste tabernáculo (nosso corpo) se desfizer (a morte), temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos humanas, mas eterna nos céus”. É compreensível o desconforto diante da morte de alguém que amamos. Mas, não haverá lugar para desespero, ódio, gritarias sem fim, dúvidas atrozes, para aqueles que veem a morte numa perspectiva de vida eterna pela fé em Cristo Jesus, que venceu, ele mesmo, a tragédia da morte. Dar as costas a essa verdade maravilhosa é tentar negar a razão última de toda esperança, e apegar-se a frágeis e superáveis elucubrações humanas. "Onde está, ó morte a tua vitória? Graças a Deus que nos dá a vida por intermédio de Cristo Jesus". (Apostolo Paulo em I Coríntios 15.55 a 57). ◙ Eli Fernandes de Oliveira: Bacharel em Teologia; Psicanalista Clínico; Mestre em Teologia e Mestre em Ministério e Doutor em Teologia Th.D (cum claude)

“Nada é tão seguro como a morte, e nada é tão inseguro como a hora da morte”, disse o famoso Agostinho. Ainda que não tenhamos muito prazer em contemplar essa hora desconhecida, todos nós devemos aproveitar o ensejo de meditar sobre nossa partida. Continua na página 8


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A MORTE

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Para os que fielmente andaram nos passos do seu Deus, a morte perdeu seu terror. Paulo chegou a questionar o que é que preferiria – sobreviver ou morrer.

Continuação da página 7 Para muitos a hora da morte inspira temores acima de qualquer confronto com poderes invisíveis, ou a experiência de entrar na presença de um rei ou imperador.

Disse: “Estou pressionado dos dois lados; desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Filipenses 1:23 – NVI).

Diante da morte, passam pela cabeça, como relâmpago, os deslizes e tropeços da vida, os erros e pecados não confessados ou perdoados. Invade a mente, antes de a chama apagar, um pressentimento de assombro, de juízo e de pavor.

John Wesley, incansável pregador do século 18 e fundador da denominação Metodista, ergueu seus braços enfraquecidos num gesto de vitória, e elevando a voz debilitada em santo e indizível triunfo, gritou; “O melhor de tudo é que Deus está conosco” (Imortalidade, p. 253).

“Tudo é escuro e incerto”, afirmou o historiador e escritor Edward Gibbon. Francis Spira, advogado italiano de renome, foi persuadido a aceitar as doutrinas da Reforma. Pregou o Evangelho com convicção e poder no estilo de Savanarola, de maneira que houve possibilidade de a Itália aderir ao movimento evangélico que sacudia e transformava o norte da Europa. Mas o poder da Igreja foi tal que os representantes do papa o prenderam e o ameaçaram de morte, a não ser que se retratasse. O papel na sua frente demandava apenas uma assinatura para

John Bunyan, autor do Peregrino, declarou, “Ainda nos encontraremos para sempre, para cantar a nova canção e estarmos felizes eternamente num mundo sem fim. Tome-me, pois estou indo para Ti” (Imortalidade, p. 256). ele ser livre, enquanto o Espírito Santo lutava em sua alma dizendo: “Não assine!” Porém Spira afixou sua assinatura naquela folha. Salvou a vida terrena por poucos anos, mas perdeu sua alma. Na hora da morte disse: “Meu pecado é maior do

que a misericórdia de Deus. Eu neguei a Cristo, voluntariamente. Sinto que Ele não me reserva nenhuma esperança” (Imortalidade, p. 252). Uma das verdades mais importantes na Bíblia é o modo que a vida neste mundo impacta a vida no mundo vindouro. A parábola dos talentos transmite uma mensagem inegável. Os privilégios que ganhamos agora serão cobrados no encontro com Deus. O servo que recebeu cinco talentos ganhou mais cinco. Na volta do seu senhor, ele ouviu palavras dóceis:

CONCLUSÃO Ainda que seja impossível descrever como sentiremos nesses últimos instantes em que nosso cérebro parará de funcionar, acredito que seria válido escutar as vozes dos que surgem das sombras da morte. A morte de um ateu, como o conhecido francês Voltaire, tem uma mensagem sombria para nós refletirmos antes do momento de partir. “Foi abandonado por Deus e pelos homens”, e então disse: “Doutor, dar-te-ei metade do que possuo se me deres mais seis meses de vida”.

“Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito, venha e participe da alegria do seu senhor” (Mateus 25:21 – NVI).

O médico respondeu: “Senhor, não podes viver nem seis semanas”. Voltaire respondeu: “Então vou para o inferno”, e logo depois expirou.

Observou Johann Tauler (1300– 1361): “Tudo o que negligenciamos aqui será perdido para toda a eternidade...

O temor é o princípio da sabedoria. Uma reflexão sadia sobre como será a última hora de sua vida na terra poderá ser um sábio exercício de inteligência preventiva.

Por isso, todo homem deve frequentemente sondar seu próprio coração e procurar diligentemente até descobrir a quem ele pertence, o que ele mais ama e em que mais pensa, se seria de Deus ou de si mesmo, ou coisas criadas, mortas ou vivas... Aquele que indaga essas realidades com real cuidado, seguramente, saberá à qual ele pertence; não será apenas uma suposição” (A diary of readings, Editora J. Baillie).

Graças à bondade de Deus, os que se entregam a Ele pela fé, recebendo sua oferta de perdão em Cristo, morrem com esperança e paz. ◙ Russell P. Shedd é PhD em Novo Testamento. Fundou a Edições Vida Nova e atualmente é consultor da Shedd Publicações. É missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil. É autor de vários livros.


ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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A MORTE

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José Francisco Veloso A morte da Morte Tem gente que morre de medo da morte! Dependendo como você a encara; depende muito da sua experiência com Deus ( no meu caso, Jeová); não com uma religião. Um turista no Egito notou que um sacerdote ao velar por um morto importante, notou que ele tinha uma pequena cama, uma pequena cadeira, pouca água e um pedaço de pão. “Não é pouco para o seu trabalho?", perguntou .

tem nem paraíso no além; noutra tem o paraíso mas para chegar lá o esforço aqui é enorme; em outra a morte assusta tanto que paradoxalmente muitos cometem suicídio! Assisti dias atrás, na companhia de minha esposa ao filme “Antes de Partir” com Jack Nicholson e Morgan Freeman, ambos conhecidos ganhadores do Oscar. É a história de dois sessentões, velhos amigos (em seis meses) unidos num hospital pelo câncer!

“O senhor pelo visto também trouxe pouca coisa.” – respondeu o sacerdote.

Um dava valor aos valores da vida como igreja, família e cultura, e o outro só dava valor aos valore$ (Mamon).

“Mas eu sou turista, estou aqui só de passagem” respondeu o turista.

Com a morte do primeiro, o outro foi numa igreja, falou do púlpito e reencontrou a família.

“Nós também, o morto estava de passagem e eu também estou só de passagem nesta vida.” Retrucou o sacerdote.

Quem puder assistir que assista; o filme nos dá lições maravilhosas. A morte, a única coisa certa na vida, repito, assusta a todos.

Em algumas grandes religiões a morte é assustadora; numa não

Napoleão dizia que vivia cercado de sacerdotes falando das delicias do além, mas se agarravam a todos os bens da terra! Woody Allen disse: “E não tenho medo da morte. Só não quero estar lá quando ela acontecer!” A morte é certa para crentes e incrédulos. Certa vez um parente, espírita convicta, após dar um tapa na mesa, gritou comigo: “Não existe inferno; o inferno é aqui! ”. Surpreendi a todos, dando um tapa na mesma mesa e calmamente dizendo: “Você tem razão para gente como você que ainda não aceitou Jesus, o inferno começa aqui, mas para gente como eu que já aceitou Jesus como Salvador, o céu começa aqui!” Mario Quintana disse: “Morrer, que me importa? O problema é deixar de viver; a vida é tão boa! Não quero ir embora...” Benjamim Franklin disse: “O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera.” Fernando Pessoa: “Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.”

Mas quem morreu quando Caim matou Abel? Caim morreu, Abel não porque sua morte matou a morte e fez “morrer em vida” ao seu assassino! Não quero banalizá-la e nem os sentimentos de quem perde um ente querido, porque até mesmo Jesus chorou junto ao túmulo de Lázaro. A morte deste, mesmo Jesus sabendo que o ressuscitaria momentos depois, tinha feito um estrago na vida dos parentes e vizinhos de Lázaro (Jo 11:1-35). Quem tem o céu como esperança sabe que a morte morreu! Paulo, o nosso grande doutrinador, cheio do Espírito Santo desafiou a morte: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está ó morte, o teu aguilhão?" I Cor. 15:54-55. A morte do cristão mata a morte! ◙ José Francisco Veloso: Mestre em Dependência Química – Coordenador de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas de Vila Velha – ES-Brasil


A MORTE Não são poucos os pregadores de linha pentecostal que ameaçam os críticos das atuais "manifestações espirituais" de cometerem o pecado sem perdão, a blasfêmia contra o Espírito Santo. Mas, será? O pecado para a morte é mencionado por João em sua primeira carta:

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Augustus Nicodemus Lopes

O Pecado para a morte e a Blasfêmia contra o Espírito Santo

"Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue (5.16c)".

A morte a que João se refere é a morte espiritual eterna, a condenação final e irrevogável determinada por Deus, tendo como castigo o sofrimento eterno no inferno. Todos os demais pecados podem ser perdoados, mas o “pecado para morte” acarreta de forma inexorável a condenação eterna de quem o comete, a ponto do apóstolo dizer: "e por esse não digo que rogue". E o apóstolo continua:

O que, então, é o pecado para a morte? O apóstolo João não declara explicitamente a que tipo de pecado se refere. Através dos séculos, estudiosos cristãos têm procurado responder a esta pergunta. Alguns têm entendido que João se refere à morte física, e têm sugerido que se trata de pecados que eram punidos com a pena de morte conforme está no Antigo Testamento (Lv 20.1-27; Nm 18.22). Não adiantaria orar pelos que cometeram pecados punidos com a morte, pois seriam executados de qualquer forma pela autoridade civil. Ou então, trata-se de pecados que o próprio Deus puniria com a morte aqui neste mundo, como ele fez com os filhos de Eli (2Sm 2.25), com Ananias e Safira (At 5.1-11) e com alguns membros da igreja de Corinto que profanavam a Ceia (1Co 11.30; cf. Rm 1.32).

"Toda injustiça é pecado, e há pecado não para a morte (5.17; cf. 3.4)". João não está sugerindo que a distinção entre pecado mortal e pecado não mortal implique na existência de pecados que não sejam tão graves assim. Todo pecado é contra o Deus justo, contra a sua justiça. Portanto, todo

que ele concede (Is 1.18).

pecado traz a morte, que é a penalidade imposta por Deus contra o pecado. Mas, para que seus leitores não fiquem aterrorizados, João repete: há pecado não para

morte (5.17b). Nem todo pecado é o pecado mortal. Há perdão e vida para os que não pecam para a morte. O Senhor mesmo convida seu povo a buscar o perdão

A Igreja Católica fez uma classificação de pecados veniais e pecados mortais, incluindo nos últimos os famosos sete pecados capitais, como assassinato, adultério, glutonaria, mentira, blasfêmia, idolatria, entre outros. Continua na página 12


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A MORTE

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Continuação da página 11

posta.

6.4-6).

Este tipo de classificação é totalmente arbitrário e não tem apoio nas Escrituras.

No caso dos leitores de João, a apostasia seria mais profunda, pois teriam participado das igrejas cristãs, como se fossem cristãos, participado das ordenanças do batismo e da Ceia, participado dos meios de graça.

Ele descreve essa situação como sendo um viver deliberado no pecado após o recebimento do pleno conhecimento da verdade. Neste caso, “já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hb 10.26-27).

A interpretação que nos parece mais correta é que João está se referindo à apostasia, que no contexto de seus leitores, significaria abandonar a doutrina apostólica que tinham ouvido e recebido e seguir o ensinamento dos falsos mestres, que negava a encarnação e a divindade do Senhor Jesus. “Pode-se inferir do contexto que este pecado não é uma queda parcial ou a transgressão de um determinado mandamento, mas apostasia, pela qual as pessoas se alienam completamente de Deus” (Calvino). Trata-se, portanto, de um pecado doutrinário, cometido de forma voluntária e consciente, similar ao pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, cometido pelos fariseus, e que o Senhor Jesus declarou que não haveria de ter perdão nem aqui nem no mundo vindouro (cf. Mt 12.32; Mc 3.29; Lc 12.10). Em ambos os casos, há uma rejeição consciente e voluntária da verdade que foi claramente ex-

À semelhança dos falsos mestres que também, antes, tinham sido membros das igrejas, apostatar seria sair delas (2.19), e se juntar aos pregadores gnósticos e abraçar a doutrina deles, que consistia numa negação de Cristo. Tal pecado era “para a morte” por sua própria natureza, que é a rejeição final e decidida daquele único que pode salvar, Jesus Cristo. “Este pecado leva quem o comete inexoravelmente a um estado de incorrigível embotamento moral e espiritual, porque pecou voluntariamente contra a própria consciência” (J. Stott). É provavelmente sobre pessoas que apostataram desta forma que o autor de Hebreus escreveu, dizendo que “é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb

Este pecado é descrito como calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança com que foi santificado e ultrajar o Espírito da graça (Hb 10.29), uma linguagem que claramente aponta para a blasfêmia contra o Espírito e a negação de Jesus como Senhor e Cristo (ver também 2Pd 2.20-22, onde o apóstolo Pedro se refere aos falsos mestres). Não é sem razão que o apóstolo João desaconselha pedirmos por quem pecou dessa forma. Alguém pode perguntar se Deus fecharia a porta do perdão se pessoas que pecaram para a morte se arrependessem. Tais pessoas, porém, não poderão se arrepender. Elas não o desejam. E além disto, o Senhor determinou sua condenação, a ponto de João não aconselhar que oremos por elas.

“Tais pessoas foram entregues a um estado mental reprovável, estão destituída do Espírito Santo, e não podem fazer outra coisa senão, com suas mentes obstinadas, se tornarem piores e piores, acrescentando mais pecado ao seu pecado” (Calvino). Notemos que nestes versículos João não chama de “irmão” aquele que peca para a morte. Apenas declara que há pecado para a morte e que não recomenda orar pelos que o cometem. É evidente que os nascidos de Deus jamais poderão cometer este pecado. Portanto, não se impressione com as ameaças de pastores do tipo "você está blasfemando contra o Espírito Santo" se o que você estiver fazendo é simplesmente perguntando qual a base bíblica para cair no Espírito, rir no Espírito, a unção da leoa, e outras "manifestações" atribuídas ao Espírito Santo. ◙ Augustus Nicodemus Lopes: Bacharel em teologia, Mestrado em Novo Testamento, Professor, Doutor em Hermenêutica, Autor de diversos livros e comentários ao Novo Testamento-Brasil


EVANGELISMO O jovem Samuel estava diante do cônsul na Embaixada Americana no Brasil, que ao olhar para os documentos apontou para um deles e disse: isto pode impedir você de conseguir o Green Card. E se levantou e saiu para fazer alguma coisa. Imediatamente, o jovem aproveitou aquele pequeno espaço de tempo, e na sala de espera com súplicas se colocou em oração diante de DEUS. Na noite anterior em New York, sua mãe, juntamente com a Igreja da Fé clamavam a DEUS por ele na Reunião de oração. Enfim, quando ele foi chamado novamente, não era a mesma pessoa, era outro Cônsul, que aprovou a sua aplicação e lhe deu o Green Card. Embora nós estávamos clamando por ele, naquele momento de aflição, Samuel viu DEUS operar algo maravilhoso, diante dos seus olhos, porque ele abriu um espaço para DEUS, e foi agraciado. Todos querem e precisam experimentar as Maravilhas do SENHOR em sua vida, mas a maioria das pessoas não consegue abrir um espaço para DEUS em sua AGENDA DIÁRIA. E até no meio cristão, muitos estão tão ocupados e afadigados, e sem perceber estão deixando de

Marcos Nascimento

Tem lugar para Deus na sua agenda?

ter uma Agenda com DEUS. Quase não oram, nem leem a Bíblia, e qualquer coisa os impede de congregar. Será que isto não está acontecendo com você? Todos nós sabemos que muitas coisas boas estão acontecendo por causa das misericórdias de DEUS em nossas vidas. Mas as Escrituras Sagradas nos revelam em Romanos 12:1-2, que nós podemos

experimentar A BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA VONTADE DE DEUS, em nossas vidas, se nos apresentarmos como SACRIFÍCIO, VIVO, SANTO E AGRADÁVEL AO SENHOR. Você quer EXPERIMENTAR as MARAVILHAS de DEUS na sua vida? No seu lar? Na sua família? Abra um LUGAR PARA DEUS NA SUA AGENDA.

7 13 Você está disposto a sacrificar a sua AGENDA DIÁRIA, UM POUCO DO SEU TEMPO para estar com DEUS? Olha, no Evangelho de Lucas 23:39-43, um dos malfeitores crucificado juntamente com JESUS, roubou e fez o que era mal para muita gente, mas naquele momento de agonia e sofrimento, ele abriu UM ESPAÇO PARA DEUS NA SUA VIDA, e foi para Paraíso com JESUS. Também no Evangelho de Lucas 19:1-10, um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicamos, um certo dia, saiu de casa e falou: Hoje eu não vou cobrar imposto de ninguém, EU QUERO VER JESUS, e teve que subir numa árvore, porque era de pequena estatura e a multidão o impedia, e levou JESUS para sua casa. Em Atos 8:4-8, a cidade de Samaria abriu um espaço para ouvir Felipe falar de CRISTO, e passou a existir GRANDE ALEGRIA NAQUELA CIDADE. E Assim também se você abrir UM ESPAÇO PARA JESUS NA SUA AGENDA, MARAVILHAS IRÃO ACONTECER NA SUA VIDA! ◙

Marcos Roberto Do Nascimento: Pastor da Igreja da Fé em Yonkers New York, Escritor, Autor do Livro: Deus Quer Falar Com Você, USA


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DISCIPULADO

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Jandir Silva

Tesouros Escondidos de Gênesis a Apocalipse O LIVRO DE JÓ FORÇA DIANTE DAS TENTAÇÕES JÓ 2.4-5 Jó passou pelo primeiro teste. Perdeu animais, servos e filhos. Mas não pecou contra Deus. Porém, Satanás não estava satisfeito. E quis feri-lo com doenças. Ele desafiou a Deus dizendo que a fé que Jó possuía não resistiria a momentos de enfermidade. Então Jó foi tomado de tumores malignos e coçava-se com um coco. Sua esposa lhe disse: "Ainda conservas a sua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2.9) Mas Jó permaneceu firme e respondeu: "Falas como qualquer doida, temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal" (Jó 2.10). Satanás é cruel quando quer de-

negrir a imagem de Deus. Jó era o alvo ideal. Um homem bem sucedido, importante, com uma família abençoada. Era um exemplo de servo de Deus diante da sua comunidade. Se ele caísse da fé e amaldiçoasse a Deus, seu bom exemplo cairia por terra. Muitos iriam duvidar e se afastar de Deus. Era isso que Satanás queria. Ele não pode enfrentar diretamente a Deus, mas pode tentar derrubar os seus servos. Satanás é o acusador. Ele quer mostrar os nossos erros e fraquezas diante de Deus e diante da sociedade. Quer que caiamos em pecado e que nossa queda tenha impacto na vida de outras pessoas. Mas entre nós e Deus há mãos que foram perfuradas por pregos, há um intercessor que derramou o seu sangue por nós. Jesus venceu todas as tentações na terra.

Ele é o todo poderoso. Verdadeiramente não há outro Deus.

Ele nos dá forças para derrotarmos e vencermos o mal. Ele nos ajuda a levantar dos tombos e nos dá o perdão dos pecados.

FÉ RENOVADA (JÓ 42. 5-6)

Na tentação e na dor, segure firme nas mãos de Jesus. Ele se posiciona em nosso favor, intercede por nós e nos leva a vitória.

Jó teve sua fé renovada ao encontrar-se com Deus. Diante do Criador e Salvador, o arrependimento tomou conta do seu coração. Houve quebrantamento e renovação de fé.

DEUS O CRIADOR (JÓ 38.4)

Muitas pessoas frequentam a igreja, mas possuem uma fé apenas de tradição.

Quem é como o Senhor: Quem pode explicar o Universo, senão Deus, o Criador.

Creem que Deus existe, mas esse Deus não atinge o seu coração, ir à igreja e apenas um hábito.

Os caps. 38 e 39 de Jó mostram a grandeza de Deus na criação do mundo.

Não adianta crer que Deus existe. É preciso ter Deus no coração. É necessário confiar em Jesus como Salvador.

Deus conhece cada detalhe, porque Ele mesmo criou cada maravilha que existe na terra. Criou tudo perfeitamente. Diante desse Deus, o que podemos dizer: Podemos questioná-lo, duvidando do seu poder? Olhando para a maravilhosa e surpreendente criação de Deus, só podemos cair de joelhos e adorá-lo. Louvá-lo por sua grandeza, poder e amor.

Quem apenas crê que Deus existe não tem força para permanecer firme nessa fé até o fim. Ela está estagnada. Peça a Deus uma fé viva e transformadora. Arrependa-se e creia no Cristo vivo e real! ◙ A Seguir o Livro de Salmos. Jandir Silva: Presbitero, Capelão, Membro da Igreja: Templo de Oração Para Todas as Nações em NY-USA


PSICOLOGIA A maioria das pessoas sabe que planejar é fundamental para alcançar êxito na vida. Pouca gente, entretanto, sabe fazer um planejamento e, a maioria, nem sequer formaliza objetivos; e mesmo quando tem metas, é de uma maneira tão desorganizada que não produz a motivação e a disciplina necessárias para colocar em prática o que foi pensado.

Josias Bezerra Auto Coaching

7 15 sua respectiva área dentro do mapa, você pode responder a um questionário que vai ajudá-lo a levantar os dados que se transformarão em metas dentro do mapa: QUESTIONÁRIO PARA A FORMULAÇÃO DO PLANO DE METAS

1. Que frase ou sentença caracterizaria melhor seu “sucesso”, ou êxito?

Não é necessário ter um MBA para aprender a planejar.

Exemplo: Alcançar satisfação em áreas vitais de minha vida, tais como, família, espiritualidade e relacionamentos em geral.

Um planejamento de qualidade não precisa ser complexo, minuciosamente detalhado, ou carregado de termos técnicos.

2. O que é necessário fazer para

alcançar o “sucesso” acima desejado?

Entretanto, alguns critérios devem ser observados para preservar a objetividade e praticidade do plano. VEJAMOS ALGUNS DESSES ELEMENTOS:

Exemplo: Fazer aquele curso que me dará a chance de crescer no conceito da empresa onde trabalho.

1.

3.

Missão: É importante compreender o seu DNA missional.

Quais são os seus objetivos gerais nas áreas de Família, educação, lazer, espiritualidade, profissão (atual emprego)?

Para que existo? O que quero realizar tem a ver com o que sou?

Exemplo: Ser reconhecido publicamente como um dos melhores funcionários da empresa; adquirir três novas competências que me darão mais credibilidade perante minha gerência.

2. Visão: É fundamental definir um lugar de chegada. Onde quero chegar? A visão deve estar ligada incondicionalmente à missão para produzir satisfação e senso de produtividade.

3. Valores: É importante definir

que princípios éticos e operacionais vão ser empregados não só na formulação do plano, mas em sua execução. Veja um exemplo de fundamentação para um plano de metas: Declaração de Missão: Ser feliz fazendo os outros felizes Declaração de Visão: Ser um profissional de saúde bem sucedido, melhorando a qualidade de vida das pessoas ao facilitar os processos de prevenção e cura. (Aqui estão respondidas as perguntas: O que? A quem? Qual o benefício?) Declaração de valores: Respeito absoluto pela vida humana; pessoas acima do dinheiro, etc. Outro ponto importante é a necessidade de estruturar bem o mapa do plano. Certa ocasião, perguntaram a Jesus qual o maior dos mandamentos. Ele respondeu que o primeiro é

Continua na página 16 amar a Deus sobre todas as coisas; e o segundo, amar ao próximo como a si mesmo. Com base nesse resumo das Escrituras, dividi o mapa do plano de metas em três áreas:

1. Espiritualidade (amar a Deus);

2. Sociabilidade

(amar ao próximo);

3. Desenvolvimento pessoal ("como a si mesmo").

A espiritualidade envolve a devoção, participação voluntária numa igreja ou agremiação religiosa, conhecimento da fé que professa, etc. A sociabilidade inclui emprego, carreira, família, amizades, etc.; O desenvolvimento pessoal tem a ver com autoconhecimento e autoaperfeiçoamento: vida acadêmica, cursos de atualização, treinamentos, seminários, etc. Note que as três áreas estão interligadas: não dá para ser realizado numa área deixando a outra de lado. Antes de alocar cada meta em


16

psicologia

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Continuação da página 15 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: As metas devem ser mensuráveis para que possam ser avaliadas. Ex.: Fazer dois cursos técnicos para melhorar minha competitividade no trabalho.

4. Cronograma: Quando pretende executar cada uma de suas metas? • Quais são os seus objetivos de curto prazo (a atingir nos quatro primeiros meses do ano)? • Quais são os seus objetivos de médio prazo (a alcançar no segundo quadrimestre do ano)? • Quais são os seus objetivos de longo prazo (a alcançar no último quadrimestre do ano)? Depois de responder o questionário, o mais detalhado possível, você pode listar na grade de seu plano, as suas metas, as ações para executá-las, e quando pretende implementar cada uma delas. O mapa ainda lhe dará, no final do ano, oportunidade de avaliar cada meta.

Recomendações:

1.

Mantenha-se em constante contato com seu plano.

2.

Encontre, se possível, um mentor, para lhe ajudar a sair do papel para a ação;

3.

Mantenha e estreite o foco. Cuidado com as distrações.

um trilho. Flexibilidade é fundamental.

6. Persevere! Não pense no que

ainda falta para alcançar o alvo. Pense nos passos que já foram dados na direção dele.

7. Celebre! Mesmo as pequenas vitórias. Você merece!

4.

Como se pode ver, não é difícil formular um plano de metas.

5. Altere o curso quando neces-

É preciso, entretanto, ter determinação para começar, força de vontade para concluir e disciplina

Corrija os desvios. Avaliar e corrigir é a chave. sário. O plano é uma trilha, não

para monitorar ao longo do ano. A fazer isso, a pessoa é levada naturalmente a questionar sua condição atual, o que está fazendo, sua produtividade, seus sentimentos presentes e sua visão do futuro. Nesse sentido, o plano ajuda a clarificar os objetivos e a disciplinar as ações em busca do tão sonhado e, tomara, merecido êxito. Um feliz ano novo para todos. ◙ Josias Beserra: Pastor, Escritor e Psicólogo. Florida, USA


CIÊNCIA “Descrever tais doutrinas é o mesmo que refutá-las” (Irineu de Lião, c.130–c.202) Talvez seja uma grande ousadia explicar uma teoria de 67 anos que vem sendo modificada significativamente desde os anos 80.

7 17

Leandro Boer "Big Bang":

A Teoria dos Remendos

A solução, portanto, não é a explicação detalhada de cada ajuste feito à teoria — o que seria, sem dúvida, melhor executada por um cosmólogo —, mas entender como a teoria foi remendada desde sua concepção em 1948, quando — acredite se quiser — pouca gente se interessou por ela. Todavia, em 1964 a teoria ganhou crescente força e aceitação, pois astrônomos descobriram a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (ondas eletromagnéticas) que havia sido predita pela teoria do Big Bang (“Estrondão”, em português) e não pela vigente teoria do “Estado Estacionário”. A teoria previu que haveria radiação oriunda de um período alguns milhares de anos após o Big Bang, quando o Universo estaria ainda quente. Mas nessa descoberta está o motivo do primeiro grande remendo: a inflação (não a que sobe os preços). Um problema conhecido como “Problema do Horizonte” (1967) forçou o primeiro remendo da teoria 30 anos atrás, pois ninguém esperava que o Universo oriundo do Big Bang tivesse começado com a mesma temperatura em diferentes partes (assim como não se espera que destroços de uma explosão tenham temperaturas homogêneas), mesmo estando diametralmente opostas umas das outras, separadas por 26 bilhões de anos-luz! O problema é que, para duas regiões do Universo terem a mesma temperatura, é necessário que haja tempo suficiente para que elas troquem energia (calor) e equalizem suas respectivas temperaturas. E como elas poderiam trocar energia se estão separadas por 26 bilhões de anos luz de distância, tendo o Universo supostamente em torno de 14 bilhões de anos de idade? Logo, o remendo da inflação ajudou a teoria a não cair em descrédito por meio da criação da hipótese de que uma hiperinflação (bem mais rápida do que a velo-

assem gravitacionalmente sobre a matéria ao redor resultando na estrutura que observamos hoje. Todavia, essa heterogeneidade predita pelos defensores do Big Bang deveria ser meticulosamente ajustada (diferenças na temperatura na ordem de 1:10.000) — não tão homogênea em que a estrutura atual não seria formada, nem tão heterogênea em que toda a matéria se organizasse em enormes buracos negros. O problema, no entanto, é que a sonda COBE (1991) não confirmou tal predição e reforçou a homogeneidade do Universo.

cidade da luz) ocorreu no princípio do Universo. Nesse ajuste, o Universo, no período anterior à hiperinflação, seria bem menor — o que permitira a troca de calor entre si —, de modo que, depois da hiperinflação, haveria partes do Universo com a mesma temperatura ainda que separadas por 26 bilhões de anos-luz! Mas o remendo foi também (o) usado para resolver outro problema: a “Planaridade do Universo” (1969). Nesse caso, o remendo foi caprichosamente esticado. Por quê? Como podemos observar, o Universo parece ser aproximadamente achatado (Ω=1), tendo sua densidade tenuamente entre os limites de um universo fechado e um universo aberto. Se a densidade (Ω) fosse apenas um pouco maior do que o valor crítico (Ω>1) (universo fechado), o universo já teria novamente implodido (em inglês, “big crunch”) muito tempo atrás. Em contrapartida, se fosse um pouco menor (universo aberto), então a dispersão teria sido rápida demais para que as estrelas pudessem ser formadas. Portanto, numa extraordinária e absurda coincidência, aventou-se que o Universo tenha caprichosamente inflado nesse tênue limiar do valor crítico (Ω = ~ 1) até onde deveria estar e depois o Ω diminuiria um pouco abaixo de 1, mesmo depois de bilhões de anos. Ainda no campo da radiação cósmica de fundo do Universo, outra dificuldade foi identificada: a radiação cósmica é praticamente homogênea em todo Universo e a estrutura que observamos hoje,

com matéria ligada a estrelas que por sua vez se agrupam em galáxias e sequencialmente em aglomerados de galáxias, não é homogênea, mas heterogênea! Logo, para se reconciliar o que se observa do Universo em termos de matéria e energia, os cosmólogos precisavam ter uma teoria em que o Universo tivesse um caprichoso equilíbrio de regiões levemente mais densas misturadas com regiões menos densas (heterogeneidade), fazendo com que as regiões mais densas atu-

Apenas após meticulosa manipulação dos dados da COBE, os cosmólogos finalmente encontraram diferenças (heterogeneidade) na radiação cósmica, mas em um nível muito menor que o predito e além do limiar de detecção da sonda (1:100.000), mais tarde confirmadas pela sonda WMAP (2003) e a missão Planck (2014). Logo, muitos cosmólogos comemoraram que as predições foram lindamente confirmadas pela teoria, mesmo após terem falhado em predizer corretamente a diferença da radiação no Universo. Continua na página 20


18

ARTIGO

7

Gosto muito de pegar a Bíblia e passear por ela. Gosto de me transportar através dela e viver junto com os personagens bíblicos. Em uma manhã fui levado a dar um passeio pelo livro de Atos dos Apóstolos, ai me deparei com uma visão que o Apóstolo Paulo teve e que trouxe muito ânimo para mim, pois muitas e muitas vezes tenho pregado o evangelho e sinto que muitos me ignoram e principalmente ignoram os ensinos de Deus. Estava meditando em Atos 18: 9 a 11, como segue: "TEVE PAULO DURANTE A NOITE UMA VISÃO EM QUE O SENHOR LHE DISSE: NÃO TEMAS; PELO CONTRÁRIO, FALA E NÃO TE CALES; PORQUANTO EU ESTOU CONTIGO, E NINGUÉM OUSARÁ FAZER-TE MAL, POIS TENHO MUITO POVO NESTA CIDADE. E A ALI PERMANECEU UM ANO E SEIS MESES, ENSINANDO ENTRE ELES A PALAVRA DE DEUS." No texto bíblico em que estava meditando, principalmente nestes três versos acima, o apóstolo Paulo estava em uma viagem missionária, ele tinha saído de Atenas e se encontrava em Corinto. Paulo se entregou totalmente à palavra testemunhando aos judeus que Cristo é Jesus. Mas o povo opondo-se a ele blasfemava. Paulo então sacudindo suas vestes disse

Sergio Itaborai

Não fique calado, "fale"!

sentido que a sua vida tem agora por causa de Jesus; fale do socorro que você tem encontrado nele. Fale da paz que Ele dá para quem confia Nele; fale da vida eterna que está preparada para quem o aceitar. Fale do amor que Jesus tem para com todos; NÃO FIQUE CALADO.

para aquele povo: “Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue, eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios”. O Apóstolo Paulo encontrou resistência e oposição ao querer pregar Jesus Cristo aos Judeus que se encontravam em Corinto. Isso também é o que se passa conosco quando tomamos a decisão de falar de Cristo para algumas pessoas. Precisamos estar conscientes que quando iniciamos uma conversação com uma pessoa que ainda não se decidiu por Cristo, se inicia ai uma verdadeira batalha espiritual. Satanás e seus demônios se levantam

para nos intimidar, a fim de nos calar para que vidas não sejam resgatadas de seu domínio. Assim como Jesus disse a Paulo “NÃO TEMAS”, nós também não precisamos temer a nada; temos que continuar a falar com ousadia e coragem, pois, aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo, como lemos em 1 João 4:4. Precisamos ser ousados para ser usados. Nada pode nos paralisar, nada pode nos impedir. NÃO SE INTIMIDE, FALE DE JESUS. Fale do que Jesus tem feito em sua vida; fale das mudanças que Ele fez e continua a fazer em você. Fale do

Não tenha vergonha, timidez ou medo por não saber falar direito, isso não pode te impedir de falar de Cristo! Você não precisa ser um bacharel ou doutor em teologia para falar de Jesus. Seja simples, objetivo e não perca tempo em discutir com as pessoas. Conte seu testemunho, diga o que Jesus fez em sua vida. O testemunho da nossa própria vida com Cristo vale muito mais do que muitas pregações. Siga o exemplo de Paulo; se um não quer ouvir a Palavra, sacode a sua roupa e parta para o outro, Deus não cobrará esta vida de você. Uma simples e poderosa orientação para você: Antes de falar de Jesus para alguém, ore, jejue, dê um passeio na Bíblia e veja como Paulo e outros faziam para evangelizar, fale de Jesus, não fique calado, e que Deus te abençoe! ◙ Sergio Itaborai é músico, cantor evangélico e pastor da Igreja Manancial para as nações, localizada na cidade de Elizabeth, NJ.


ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

7 19

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PRA. ALICE AGUIAR

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CIÊNCIA

7

Continuação da página 17 Porém, o que parece ter ocorrido foi um remendo da teoria para “bater com os dados”. Lamentavelmente, é nesse momento que os teístas evolucionistas, que insistem em comer as migalhas de pão mofado das mesas do evolucionismo, tentam encaixar Deus como maestro da caprichosa expansão do Universo, ignorando concessões e torções — ao ponto de beirar o absurdo — que os evolucionistas conferem à sua teoria. Os “costureiros” do dogma do Big Bang tiveram mais trabalho, em 1994, quando se confirmou que a taxa de expansão do Universo (uma expansão rápida resulta em idade menor do Universo) resultou numa idade de aglomerados globulares estelares do Universo 1 bilhão de anos mais velha do que o próprio Universo. Isso ocorreu porque, desde os anos 60, os astrônomos pensavam que a idade do Universo fosse de 16 a 18 bilhões de anos, mas, atualmente, estima-se que a idade seja menor, 13.8 bilhões de anos, e isso não se harmoniza com a idade calculada para esses aglomerados de pelo menos 15 bilhões de anos.

A solução se deu, então, na redução da idade — dois anos mais tarde foram revisadas as distâncias desses aglomerados estelares com base em análises mais acuradas de seu brilho.

Agora, vamos ao “algo”:

Na indústria da moda, o último lançamento ou tendência “cool” é chamado de “o novo preto” (“the new black”) e um novo remendo para a teoria não teria nome mais oportuno: “matéria escura” e “energia escura” (“dark matter” e “dark energy”).

O segundo componente do “algo” é a “matéria escura” (26.8% de “tudo”), que interage com todo o “resto” (estrelas, planetas e galáxias) do Universo (4.9%) apenas por meio da gravidade. Detalhe: você, sua casa, a Lua, o almoço que você comeu ontem, etc., estão tudo nesses 4.9%, e esse “algo” seria uma matéria e energia hipotética que não pode ser vista por telescópios e não emite ou absorve luz ou outra radiação eletromagnética.

Essa hipótese é vital para os crédulos do Big Bang. Explico: O Big Bang teria resultado em gás quente que não formaria estrelas, galáxias e aglomerados de galáxias sem que “algo” ajudasse a condensar o gás por meio da força gravitacional. Ademais, esse “algo” também ajudaria a justificar irregularidades na radiação cósmica e outras discrepâncias gravitacionais. Isso também seria imprescindível para que a síntese nuclear do Big Bang acontecesse, ou seja, a criação de elementos químicos como o Hélio e o Deutério (isótopo estável do Hidrogênio) — algo que os evolucionistas do campo da Biologia precisam para dar seguimento ao mito evolucionista.

A hipótese é que a maior parte do Universo é composto de “energia escura” (68.3% de “tudo”) — uma misteriosíssima força que acelera a expansão do Universo.

Enfim, algo invisível, que não foi coniventemente identificado até hoje, mas que se tem uma forte fé de que exista! De qualquer forma, não demorou muito para que os teístas evolucionistas usassem essa hipótese como argumento de como Deus “sustenta o Universo com o poder de sua palavra” (Hb 1.3), em perfeita harmonia com a teoria do Big Bang. Enfim, mais migalhas mofadas... Finalmente, ainda nos anos 90, temos a “teoria das cordas” — para se enforcar de vez! A teoria das cordas é uma hipótese não observável ou testável. Mesmo assim, seus defensores dizem que o outro lado da moeda é ela não ser falsificável e, portanto, potencialmente correta. Antes que eu tente descrever simplisticamente a hipótese que parece ter muitas nuances e versões, é importante deixar aqui a frase que o Dr. David Gross, ganhador do prêmio Nobel e também um dos fundadores da teoria, disse em 2006: “Nós [físicos da teoria das cordas] não sabemos o que estamos falando”. Essa frase é crucial para que você não se sinta mal por não entender o que virá abaixo. Enquanto a física clássica trata as partículas atômicas como objetos pontuais adimensionais, a física quântica reconhece que elas também podem se comportar como ondas. Todavia, a “teoria das cordas” propõe algo novo, a saber, que as partículas também podem existir como cordas que vibram em nove

dimensões espaciais (mais o tempo), ao invés das três dimensões (mais o tempo) que entendemos e usamos na teoria da relatividade. Logo, alguns físicos sugerem que essas cordas existem em “membranas” que vibram e podem até mesmo suportar a ideia de que haja vários universos coexistindo com o nosso, de modo que o nosso próprio Universo possa ser um produto (o Big Bang) da colisão de duas membranas no hiperespaço. Enfim, o objetivo é tentar trazer para o Big Bang à aquiniana “causa não causada” da origem do Universo, ejetando por completo qualquer participação de Deus nesse processo. É claro que não demorou para que os comedores de migalhas mofadas tentassem conciliar o texto bíblico com a teoria evolucionista. Versículos como 2 Coríntios 12.2, no qual o apóstolo Paulo fala sobre o “terceiro céu”, passaram a ser interpretados como uma evidência de outros universos espirituais. Concluindo, a teoria do Big Bang parece resistir ao tempo através de vários ajustes absurdos. Pode-se até confundi-la como a defesa de um dogma a qualquer custo. É, de fato, uma teoria que dança conforme a música tocada. E por falar em música, veste-se ao Big Bang a música de Raul Seixas sem muito esforço: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”. Por outro lado, infelizmente, temos grupos cristãos liberais que, por desejarem a aceitação dos sábios desse mundo, intoxicam-se com as migalhas mofadas de uma teoria mutante e blasfema, espalhando seus delírios teológicos por todo canto. Nós, novas criaturas em Cristo e adoradores do Criador, continuamos entoando nossos hinos e glorificando Deus por todo o sempre: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). ◙ Ev. Leandro Boer MD, PhD: Missionário da Igreja Batista Redenção em Harrison, NJ


MANÁ DA SEGUNDA

Anos atrás apresentei dois homens um ao outro, pensando que ambos se beneficiariam mutuamente se viessem a trabalhar juntos. José procurava um investidor para o seu negócio e João era um possível candidato.

lação de negócios com alguém que mente para você, considere a filosofia de João.

Como eu tinha acabado de conhecer José, avisei a João que não confiasse apenas na minha referência.

Vivemos em um mundo que transige nos padrões éticos e morais. Limites comportamentais, outrora bem definidos, têm se tornado indistintos.

Fiquei impressionado como João mantinha o foco na questão do caráter. Ele disse a José: “Eu tenho uma regra: se você mentir para mim, terminamos nosso entendimento. Não importa que isso ocorra na fase de levantamento de dados para o estudo de viabilidade do negócio ou depois de firmado o acordo. Se usar de desonestidade para comigo, nosso relacionamento termina no mesmo dia.” Meses mais tarde João comunicou-me que durante as investigações apanhou José num par de mentiras e desistiu do relacionamento profissional imediatamente. Olhando retrospectivamente torna-se claro que João tomou a decisão correta. A iniciativa empresarial de José fracassou e ele enfrenta hoje a possibilidade de ir para prisão por suspeita de fraude nas declarações de renda. A filosofia de meu amigo João espelha Provérbios 12.22: “O Senhor odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade.” Se você está envolvido numa re-

Ela provavelmente o protegerá, evitando que sofra algum tipo de dano, seja antes ou depois de firmar um contrato de negócios.

Nem mesmo as melhores faculdades de administração chegam a um consenso sobre um código de ética que seja universal. Na verdade, a maioria alega não existir verdade absoluta. Assim, não surpreende que virtudes como a verdade sejam levadas em tão pouca conta pelos líderes empresariais. Um sagaz estudioso da sociedade fez a seguinte observação: “Retiramos a moralidade de dentro das universidades e dissemos aos estudantes que já não existe moral absoluta. Em consequência, em vez de colocarmos os líderes desonestos nas prisões, os colocamos em pedestais, pois estão apenas fazendo o que foram treinados a fazer.” Isto, todavia, não nos livra de sustentar padrões éticos e morais elevados no mercado de trabalho. Na verdade, pessoas que aspiram postos de liderança deviam atribuir maior importância a tais valores. Considere algumas declarações do livro de Provérbios, na Bíblia, sobre o assunto:

Desonestidade é detestável para Deus. “O Senhor repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos Lhe dão prazer” (Provérbios 11.1). Desonestidade proporciona recompensas transitórias. “Os lábios que dizem a verdade permanecem para sempre, mas a língua mentirosa dura apenas um instante” (Provérbios 12.19). “A fortuna obtida com língua

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mentirosa é ilusão fugidia e armadilha mortal” (Provérbios 21.6). Desonestidade resulta em punição. “A testemunha falsa não ficará sem castigo, e aquele que despeja mentiras perecerá” (Provérbios 19.9). Desonestidade engana o enganador. “Saborosa é a comida que se obtém com mentiras, mas depois dá areia na boca” (Provérbios 20.17). ◙


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TESTEMUNHO - THANKSGIVING

TESTEMUNHO DE IMIGRAÇÃO

BÊNÇÃOS CONCEDIDAS “Em todo tempo se faz um amigo e na angústia se faz um irmão”.

Sinto-me honrada por ter tido a oportunidade de ajudar o Ronaldo. De garantir que ele tivesse acesso aos seus direitos, de trabalhar para que ele tivesse esperança e liberdade, e de aplicar os princípios complexos da legislação ao seu caso. A sua família entrou em contato com outros advogados que lhe tiraram a esperança.

Quero agradecer primeiramente a Deus pela nossa existência. Agradeço a Jesus pelo poder que só Ele tem de fazer milagres. Agradeço ao ESPÍRITO SANTO, pela companhia constante. Agradeço a cada irmão(a) e amigo(a) que pagou um preço em jejum e oração. Agradeço à Advogada Flávia Martins, excelente advogada, profissional competente, que depois de ter consultado a 3 outros advogados, os quais não quiseram pegar o caso dizendo que era causa perdida, ela foi tremenda-

Em um mundo perfeito, a justiça humana teria que ser sempre um reflexo da justiça divina. mente usada como instrumento nas mãos do Senhor, para liberar meu genro e meu neto que estavam detidos na Imigração com ordem de deportação.

Hoje com muita alegria celebramos juntos a nossa vitória, o nosso milagre! Deus é fiel! Pra. Rosa

Eu tenho a humildade de dizer que me orgulho todos os dias de ser uma profissional. Advogada Flávia Martins

THANKSGIVING – DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS Celebrado na quarta quinta-feira de novembro, o Dia de Ação de Graças tem suas origens nos festivais de colheita. Expressar gratidão por uma colheita abundante era costume tanto nas culturas dos peregrinos que partiram da Inglaterra em 1620 como dos nativos americanos que encontraram. Nos EUA e no Canadá, é feriado nacional – Thanksgiving. É um feriado comemorado anualmente nos EUA na quarta quinta-feira de novembro. No Canadá a Thanksgiving é comemorado na segunda segunda-feira de outubro (a colheita acontece mais cedo por causa da diferença de temperatura). A celebração da colheita de três dias realizada em 1621 na colônia de Plymouth (hoje parte de Massachusetts) é geralmente considerada o primeiro Dia de Ação de Graças americano. Os imigrantes peregrinos ingleses haviam chegado no ano anterior a bordo do navio Mayflower. Eles não haviam trazido comida suficiente, e era

tarde demais para plantar. Metade da colônia morreu durante o inverno de 1620-1621. Na primavera, os índios Wampanoag locais ensinaram os colonos a cultivar milho e outras culturas, e os ajudou a aprender a caçar e pescar. Eles também mostraram aos colonos como cozinhar cranberries (mirtilo ou uva-do-monte), milho e abóbora. Os colonos tiveram colheitas abundantes no outono de 1621. Eles convidaram os seus benfeitores Wampanoag para saborear perus selvagens, patos, gansos, peixes e mariscos, milho, verduras e frutas secas. Massasoit, cacique

da tribo Wampanoag, e sua tribo levaram carne de veado. Os festivais de colheita tornaram-se um evento regular na Nova Inglaterra. O Dia de Ação de Graças foi observado em diversas datas nos estados até 1863, quando o presidente Abraham Lincoln proclamou a última quinta-feira de novembro como feriado nacional de Ação de Graças. Em 1941, o presidente Franklin Roosevelt assinou uma lei que determinava que o Dia de Ação de Graças caísse na quarta (nem sempre na última) quinta-feira, em novembro. Há muitos motivos para agrade-

cer a Deus. Ele é tão bondoso, tão misericordioso para conosco. E nos abençoa. E supre as nossas necessidades. E nos protege. E nos guarda, a nós e aos nossos. E encaminha a solução dos problemas antes que os percebamos. E ouve as nossas súplicas. E se compadece de nós. E não olha para a nossa imperfeição. E suas bênçãos, felizmente, nem são proporcionais ao nosso merecimento. Antes, excedem e vão além do que ousaríamos pedir ou esperar. Que este Dia Nacional de Ação de Graças seja para nós um dia para reconhecermos as bênçãos de Deus e para agradecermos a Ele por todas essas bênçãos. “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. (1 Tessalonicenses 5:18) Aqui terminamos a nossa edição desejando a todos os leitores do Jornal O Mensageiro7:

UM FELIZ DIA DE AÇÕES DE GRAÇAS!


ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!


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