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ANO 18 15 / Número 297 261 / Edição de Março de 2016 2013 / New York - USA


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OPINIÃO

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Interessante que sempre que um ateu revela que é ateu, em geral é bombardeado de perguntas. É visto como um ser muito estranho e extremamente fora do comum. Não é à toa que muitos ateus não revelam deliberadamente que o são, dependendo do ambiente em que estejam para evitar polêmica. O que não deixa de ser engraçado, pois não se vê ateus pela rua com panfletos apregoando o ateísmo e nem convidando todas as pessoas para irem a reuniões de ateus debaterem o ateísmo. Ateus em geral vivem na deles, felizes e tranquilos com suas convicções, sem a necessidade de “converter” ninguém. Podem achar contradição nessa postura e a existência de sites ateus. Porém, diferente de sites religiosos, não tem a intenção de forçar ninguém a nada. Não há ameaças de punição eterna, não há tom de voz inquisidor e julgador, e o principal, não há referências a nada que não tenha evidências. Não há citações de versículos sagrados, não há uma verdade a priori a ser aceita, nada disso. Há sim, irreverência, questionamentos, apontamentos para as fraquezas conceituais dos sistemas de crenças, e a tentativa de, principalmente, fazer as pessoas enxergarem, mesmo que seja por um instante, certas coisas por um novo ângulo. Ateus são sempre bombardeados por questões do tipo como surgiu tudo, como somos o que somos, etc. Sobre como tudo surgiu, considero que teorias como o big bang e a teoria inflacionária do universo, ambas embasadas por evidências comprovadas pelos cientistas (radiação de fundo, vácuo quântico, geração espontânea de matéria, efeito casimir, etc) permitem inferir com algum grau de precisão como surgiu o universo, ainda que com várias questões a

serem respondidas. Em quanto a visão religiosa, que também é conhecida como apelo para ignorância, não é somente por que não se sabe que deve-se indicar que algo ou alguém que o tenha feito. Conhecimentos sobre os mecanismos pelo qual o universo funciona, suas constantes fundamentais e suas “chamadas” leis universais, permitem aos cientistas que expliquem inúmeras questões sobre a forma e configuração que o universo apresenta. Sobre nossos organismos, vida em geral, a teoria da evolução moderna, com o conhecimento adquirido de genética, é um arcabouço formal que permite aos biólogos e demais estudiosos da área afirmarem boa parte dessas questões, com evidências genéticas, arqueológicas, geológicas e bioquímicas sobre os caminhos que evoluímos até nossas atuais configurações. Na verdade, o próprio conceito de teoria, tido pela maioria da população religiosa, é obscuro. Teoria é algo certo, muito diferente de hipótese. Uma teoria é um fato, observado e que necessita de explicações. Para tanto tem-se as hipóteses que são tentativas para se explicar uma teoria. Evolução, assim como o campo magnético, energia, velocidade, relatividade e gravidade são teorias, que buscamos respostas para entender exatamente como funcionam, mas que acontecem é um fato. Cabe então a pergunta: Sou físico? Sou biólogo? A resposta é sim. Sou Neuroscientista, Biólogo, e Biofísico. Atualmente no último ano da faculdade de Medicina pelo Albert Einstein College of Medicine nos Estados Unidos, para completar o meu quarto diploma. Tenho 34 anos e sou Diretor de uma das maiores Farmacêuticas no mun-

do e me interesso pelo estudo da história e sobre como diversas sociedades atuavam.

foi por:

Antropologia é um dos campos de estudos que não consigo ficar uma semana sem ler.

– Por que as religiões mais modernas possuíam evidências?

Nesse aspecto já podemos ver, apenas lendo-se história, que a ídia de um criador, como o caso de ‘Deus’ foi criada na ignorância dos povos mais iliterários em nossa história. Eventos considerados globais, são isolados e em todas as vezes deturpados. E o que isso indica? Indica que, assim como a pintura, música, códigos de conduta sociais, dentre outros, a religião é um apenas um dos aspectos culturais das sociedades. Um fruto da cultura humana. Com maior rigor analítico, podese dizer, seguindo a linha do materialismo histórico, que a religião faz parte da chamada superestrutura da sociedade, que são os elementos políticos, jurídicos, culturais e ideológicos de cada sociedade, sendo a infra-estrutura os elementos econômicos, que são basicamente as forças de produção e as relações de produção.

– Por falta de evidências em suas crenças ?

Não. Nada disso. As religiões de outrora foram relegadas a condição de mitologias basicamente por um aspecto bem humano, que foram os processos de assimilação e imposição cultural de um povo pelo outro. Analisando a história mundial como um todo, e vendo a influência geográfica que as religiões predominantes atualmente como o judaísmo, cristianismo, islamismo e hinduísmo possuem, percebe-se que tal influência geográfica foi determinada por acontecimentos históricos de assimilação e resistências culturais dos mais diversos, tais como guerras, expansão comercial, expansão e queda de impérios, etc. O que quero demonstrar com esse preâmbulo é que, do ponto de vista histórico, analisando a história da humanidade, não se vê nenhum motivo para acreditar que qualquer mitologia antiga, ou qualquer religião atual, seja mais verdadeira do que a outra.

Sendo assim, me identifico com essa forma de análise das sociedades humanas.

Neste contexto, somos todos Ateus, pelo menos em relação aos deuses antigos.

E, tal como qualquer elemento cultural, a religião é mutável de acordo com o tempo e o local. Isso é facilmente verificável, bastando citar que ao longo da história já tivemos as mitologias suméria, assíria, babilônica, egípcia, celta, grega-romana, maia, inca, asteca, nórdica, etc. E isso apenas para citar as mais conhecidas.

Eu, assim como mais de 25% dos jovens atuais, vou apenas um Deus a mais em minha descrença.

E o que difere uma mitologia de uma religião? A resposta é, de forma estrita e direta, apenas o fato de que a mitologia é uma religião no qual atualmente ninguém mais segue ou acredita. E por que as mitologias assim se tornaram, perdendo o “status” de religião ? Poderia-se pensar que

Por fim, vejo com desagrado algumas atitudes de religiosos em relação a ciência. Alguns, de mente mais simplória, renegam a ciência em geral, sem nem mesmo terem noção do que falam. E alguns outros, estudiosos, têm uma atitude destrutiva e negativa para com a ciência. As teorias que eu citei, do Big-Bang, do universo inflacionário e da evolução natural, são completas? De forma alguma. Continua na página 14


OPINIÃO

"O efeito de não  se acreditar em Deus é acreditar em qualquer coisa". G.K. Chesterton

Ainda que esse argumento seja sociologicamente válido, eu posso garantir que, na verdade, eu “já nasci acreditando em Deus”.

O primeiro pensamento que me vem à mente quando penso em compartilhar os motivos de minha crença em Deus é a maneira como a pergunta “você acredita em Deus?” gera respostas tão confusas.

É provável que essa afirmação cause algum espanto nos leitores que esperavam uma frase mais elaborada sobre a existência de Deus vinda de um cientista.

O problema realmente não está na esperada resposta afirmativa ou negativa à essa questão, mas sim na resposta à pergunta subsequente ligada à descrição de Deus. A confusão se dá principalmente porque as pessoas apresentam conceitos muito variáveis, confusos e até contraditórios sobre o que pensam sobre Deus. Muito frequentemente é difícil discernir se estão descrevendo algo ou alguém. Isso pode ser facilmente verificado nos relatórios das pesquisas sobre religião do Pew Research Center. O segundo pensamento que me vem à mente envolve uma viagem mental à infância, vasculhando a memória na busca de lembranças mais vívidas sobre minha convicção na existência de Deus. De fato, não há em minha memória um momento do tipo “e, então, eu comecei a crer em Deus”. O grande “então” de minha vida aconteceu quando eu me tornei cristão, no dia em que a Escritura foi lida para mim, em que eu me arrependi dos meus pecados e reconheci Jesus Cristo como o Filho de Deus que morreu por meus pecados e ressuscitou para que um dia eu também ressuscitasse e vivesse para sempre. Assim, eu tive de conhecer o evangelho para crer e ser salvo. Talvez alguém diga que minha crença em Deus é um dos efeitos de ter nascido num lar católico, com um zelo religioso que não me deixava faltar às missas aos domingos, nem comer carne na sexta-feira “santa”.

Essa, porém, é a verdade: a convicção de que Deus existe já estava gravada em meu coração quando a lanterna do meu intelecto começou a descobrir o mundo ao meu redor. É interessante lembrar que a Bíblia não discute a existência de Deus. Antes, sem pedir permissão ao leitor, afirma, logo em seu primeiro versículo (Gn 1.1), que Deus existe. É uma afirmação brusca, seca, sem prelúdios lógicos, gerando, por meio da súbita aparição literária, a percepção da eternidade de Deus — alguém sem começo e sem fim — e de um Deus com algo em suas mãos — uma criação e um propósito. A Bíblia, posteriormente, ensina que sabemos que Deus existe por meio de dois mecanismos: a criação e a providência (At 14.17; Rm 1.20). E foi exatamente nesse contexto, que não exige qualquer treinamento formal na área científica, que a minha convicção de que Deus existia ganhou mais força.

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parei com minha falha de caráter, manifesta em diversas formas, e não tardei a desconfiar de que aquele legislador provavelmente não estava apenas preocupado em criar as leis mencionadas em meus livros de ciência (argumento antropológico e moral). Ele também criara leis santas, mostrando o modo de vida que o agrada. É também importante frisar que minha crença em Deus não é decorrente de qualquer teoria científica ou mesmo da frustração com qualquer uma delas. Minha carreira na área científica me tornou apenas mais apto para verificar como o evolucionismo é uma cosmovisão pautada em pressuposições não verificáveis, com desdobramentos contraditórios e repletos de viés de interpretação. Para melhor entendimento de como essas teorias não são tão sólidas como alegam seus proponentes, sugiro os websites Answers in Genesis (www. answersingenesis.org) e Creation Ministries International (www.creation.com) que disponibilizam um bom acervo técnico e semitécnico. No livro de Jó, entre os capítulos 38 e 41, Deus faz 77 perguntas retóricas a Jó — perguntas muito desconcertantes.

Toda vez que eu olhava para o céu estrelado de Ribeirão Preto, em São Paulo, ou observava a explosão de vida (e sua manutenção) neste mundo de forma tão complexa e harmônica que eu entendia que ele não apenas existia (argumento cosmológico), mas que era também o grande legislador das leis científicas que mais tarde aprenderia academicamente (argumento teleológico).

Todas elas são centradas no seu poder de criação e orquestramento do Universo. É o mais extenso testemunho vindo diretamente da boca de Deus como ser existente desde sempre e Criador de tudo que existe.

De fato, se há leis, deveria haver um legislador e meu coração se enchia com a esperança de conhecê-lo.

Esse fato deve nos fazer refletir: por que Deus deu um testemunho como esse a uma pessoa que não precisava de mais razões para crer nele?

Algo, contudo, aconteceu à medida que eu crescia: eu me de-

E esse testemunho é dirigido a uma pessoa que já cria em Deus, não a um ateu! Enfim, o maior sermão criacionista da Bíblia foi dirigido a um... criacionista!

Resposta: porque não bastava

apenas crer nele, mas mergulhar em seu conhecimento, crescendo num relacionamento de amor e obediência. Quanto aos ateus, a Bíblia os chama de “insensatos” (Sl 14.1) por desprezarem tão grandiosa demonstração do poder de Deus e sua disposição em recebê-los como filhos arrependidos. Os motivos dessa insensatez são também expostos na Bíblia (Rm 1): ela é fruto da vaidade que corrói a alma e do repúdio de uma autoridade que se opõe aos desejos pecaminosos que ardem no coração. Os ateus, portanto, não devem esperar perguntas retóricas de Deus. Isso é um privilégio somente dos filhos dele que estão em processo de disciplina e aprendizado. ◙ Leandro de Mattos Boer Martins, MD PhD Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Residência Médica em Cardiologia Clínica pela Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto - SP Doutorado em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Diretor Médico - Cardiovascular & Metabolismo - Novartis Pharmaceuticals Corporation, East Hanover - NJ


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ECONOMIA & EVANGELISMO

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Continuação da página 9

adoração.

O resultado final é sabermos que Jesus reina hoje, supremo como o maior administrador que o mundo já conheceu.

A maioria, cultua o dinheiro, e por causa dessa má visão, e pelo exacerbado apego a ele, as conseqüências que vem assolando a humanidade não são brincadeira.

Porém, Ele jamais poderá ser visto como um Guru para os empresários de hoje, como querem algumas pessoas. Ele está muito acima disso. Dispensa qualquer comentário sobre a pessoa de Jesus de Nazaré: Nome doce e que está acima de todos os nomes, e que segundo o "Manual do Fabricante", na consumação dos séculos, todo joelho se dobrará, e toda língua confessará. O diabo, os demônios, todos os líderes que foram déspotas malignos, todos os ditadores cruéis, todos fundadores manipuladores de vidas, todos sem exceção, querendo ou não, confessarão que somente Jesus Cristo, o Leão da tribo de Judá, o Cordeiro de Deus, é o Senhor. Quando abordava sobre o dinheiro, o seu propósito era mostrar aos homens, de que o dinheiro, não é mal em si, a menos que façamos dele um instrumento de

Nilson do Amaral Fanine Bom é aproximar-se de Deus

Daí entendermos as palavras de Jesus, "não podeis servir a Deus e a Mamon". Por isso, precisamos olhar para Jesus, vendo-o como modelo na relação ao dinheiro e tentar descobrir quais eram os seus propósitos, quanto ao dinheiro em todas as áreas da vida, onde estamos envolvidos. Como tem sido a sua história diária financeira? Há propósitos definidos na sua vida empresarial, familiar, pessoal, na sua igreja, em tudo que está relacionado a sua vida ao dinheiro? Aprenda a dirigir o dinheiro, antes que que ele dirija a sua vida, aí, meu amigo, o “acidente” será inevitável! ◙ Ivonildo Teixeira: Pastor, escritor de vários livros-Brasil

“Mas para mim, bom é aproximar-se de Deus, pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as suas obras.” (Salmos 73:28) Asafe é o autor deste Salmo inspirado que fala das conseqüências de uma aproximação com Deus e dos problemas de quem dele se afasta. O salmista falou com conhecimento de causa porque experimentou as duas coisas em sua vida. “Pois eis que os que se alongam de ti, perecerão, tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desviam de ti.” (Salmos 73:27) Mas o que significa aproximar-se de Deus? Na verdade, Deus está sempre próximo. “Pois nele vivemos e nos movemos e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.” Atos 17:28 Não é possível, portanto, nos afastarmos dele. Nem que o desejemos. “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, tu aí estais, se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estais também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas -extremidades do mar. Até ali a tua mão me guiará e a tua dextra me susterá.” Salmos 139:7-10 Podemos definir a aproximação de Deus com base no seguinte: é um ato espiritual, não material.

É próprio daquele que está distante e reconhece esse distanciamento. É próprio daquele que reconhece a sua necessidade de Deus, o seu dever de amá-lo e servi-lo. Daquele que deseja o seu conselho, a sua comunhão e direção. Daquele que deixa tudo o que representar obstáculo para conseguir essa proximidade. Como alcançar esta proximidade? O único caminho possível é Jesus. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 4:6 O aceitar Jesus como mediador desta aproximação com o Pai inclui a concordância com a sua obra propiciatória. Ter um coração arrependido como o do Filho Pródigo. Orar e não praticar rezas mecânicas. Desenvolver a atenção e a prática da sua Palavra. Estar cheio de louvores. E conseguindo esta aproximação, qual o bem que nos espera? Há circunstâncias, contudo, que exigem uma atenção especial desta aproximação. Nas crises e nas dúvidas, diante de momentos difíceis ou tarefas penosas e nos momentos de tentação. Nessa hora, busquemos o Pai, através de Jesus. Não nos decepcionaremos. ◙ Nilsom do Amaral Fanine (em memória): Foi Pr. E um grande Evangélista no Brasil. Criador do Programa Reencontro


ARTIGO Certo especialista em negócios constatou, anos atrás, que a moeda de maior demanda, não era o dinheiro, mas sim o tempo. Isto é verdade até hoje. É preciso esticar tanto o nosso tempo com as pressões de metas a cumprir, que as oportunidades para construir e manter relacionamentos positivos com empregados e companheiros de trabalho estão se tornando raras, quase em perigo de extinção. Mas, ao olhar para trás em nossa carreira, não são das grandes vendas ou dos projetos marcantes que mais nos lembramos, mas dos relacionamentos que desfrutamos, com frequência forjados no calor de extraordinárias exigências por performances excepcionais. Ao enfrentar a luta diária de nosso trabalho, bem faríamos em considerar e aplicar o ditado que nos instiga a “parar e sentir o perfume das rosas” – apreciando não apenas nosso trabalho, mas também as pessoas que desempenham papel importante na nossa capacitação, para que realizemos o que precisa ser feito - e bem feito! Ouvi um amigo empresário falar sobre Terry, um empregado cuja longa e bem sucedida carreira na empresa, de repente, entrou em risco. Sua performance havia declinado drasticamente e seu chefe estava preocupado. Atribuindo esse declínio ao uso de álcool ou drogas, o executivo

7 13 ria por trás da história”. Se observar mudanças de comportamento ou de desempenho significativas, considere causas subjacentes. “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos” (Provérbios 27.23).

se preparou para ordenar que Terry se submetesse ao teste de drogas, podendo ser despedido, apesar de seu ótimo histórico. Um outro executivo que conhecia Terry interferiu: “Não soube o que aconteceu com Terry? Sua esposa recebeu o diagnóstico de câncer em fase terminal e ele tem que cuidar dela e de dois filhos pequenos. É tudo o que ele pode fazer para poder trabalhar todos os dias.” De repente, a situação assumiu uma luz totalmente diferente e o chefe de Terry soube que era preciso uma ação imediata, mas não demiti-lo. Depois de conversar com ele e obter mais detalhes dos desafios que enfrentava, ele deu a Terry uma licença remunerada de vários meses, para que pudesse devotar todo o seu tempo e energia às urgentes necessidades da família.

Ao lutar com projetos e pressões diários é fácil perder a visão do que é mais importante que tudo – as pessoas! O livro de Provérbios sugere a seguinte perspectiva de equilíbrio, ao sermos confrontados com pessoas que enfrentam graves dificuldades: Estar atento aos que podem estar sofrendo ou enfrentando desafios pessoais. Muitas pessoas mantêm privacidade de seus problemas pessoais, relutando em falar a respeito deles com outros, especialmente com seus superiores. Esses problemas podem refletir na queda de eficiência ou de qualidade, resultando em descuidos ou taxa crescente de erros no trabalho. Podem existir explicações razoáveis para uma redução de produtividade. Assim, antes de chegar a conclusões precipitadas, é preciso procurar a “histó-

Não ter medo de exercitar compaixão e sensibilidade. Compaixão e sensibilidade podem ser grandes recursos administrativos. Quando empregados estão em conflito, há mais em jogo do que apenas necessidades pessoais. Pessoas-chaves exercem impacto sobre o desempenho dos companheiros de trabalho e a produção geral da empresa pode ser afetada. Mostrar compaixão e sensibilidade, não apenas denota cuidado e preocupação com a pessoa, como também o reconhecimento de que toda a organização depende fortemente de seu bem-estar pessoal. Expressões de gentileza promovem melhores interesses da empresa, em última análise. “A mulher bondosa conquista o respeito, mas os homens cruéis só conquistam riquezas. Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal” (Provérbios 11.16-17). “Os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um campo. Haverá fartura de leite de cabra para alimentar você e sua família, e para sustentar as suas servas” (Provérbios 27. 26-27). ◙


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evangelismo & opinião

Paulo não se envergonhava de anunciar o Evangelho porque é o poder de Deus para todo aquele que crê. Rm 1:16

graça. A fé na morte e no sepultamento de Jesus, como acima referimos, firma em nós propósitos de que unidos com Ele na Sua morte, Rm 6:4 também ressuscitamos com Ele para andarmos em novidade de vida, Rm 6:4 e 5.

Há, porém, outros evangelhos em que não está presente o poder de Deus. Desejo reflectir com o Estimado Leitor em que consiste o Evangelho que manifesta o poder de Deus, a saber:

Andar em novidade de vida é ser visto, o Cristo em nós ressuscitado se faz aparecer aos homens e por nossas mãos manifesta o Seu poder, segundo a Sua graça que em nós opera pelo poder do Espírito que Ele fez habitar em nós, teologia Paulina.

Primeiro, é preciso crer que Jesus morreu pelos nossos pecados, I Co 15:3, segundo, que Ele foi sepultado I Co. 15:4, terceiro, que ressuscitou, I Co 15:4 e finalmente que foi visto I Co 15:5.

O reavivamento tão desejado pelas eclésias acontecerá quando nos auto examinarmos se permanecemos no Evangelho do poder de Deus ou se nos desviamos para outros evangelhos, de acordo com o que Paulo advertiu aos Corintios.

Paulo advertiu as eclésias de que permanecer no Evangelho era fundamental a fim de que, pela incredulidade, não perdessem a manifestação do poder do Evangelho, I Co. 15:2. Muitos se têm enredado em apresentar um tipo de evangelho cujo alicerce não está fundamentado nestes princípios. Não raro é procurar obter pela fé na fé bençãos de Deus, sem o poder que o Evangelho confere o resultado é a desilusão e a vergonha. Continuação da página 10 Porém a ciência é um processo contínuo de descobrimento, e tais teorias, à luz de novas evidências, serão aprimoradas, ou mesmo refutadas, dando lugar a novas teorias mais consistentes. Se não sabemos algo, não devemos criar explicações finitas, e sim nos questionar e buscar aumentar nosso conhecimento.

Deus odeia o pecado e por esta razão é que Jesus foi crucificado e pelo Sangue que verteu na cruz do Calvário justificou o pecador,

Rm 5:1.

ças que afligem a classe média do mundo ocidental por exemplo.

E para-se por ai. E o que afinal isso explica? Nada! E é uma atitude que incentiva a ignorância.

O que defendo é a atitude do método científico em si. O processo em si. A investigação em si. Isso é o que faz o pensamento avançar. Agora, o que fazem alguns religiosos, criacionistas em geral?

Não defendo os métodos científicos atuais cegamente. Não é isso.

Eles apontam qualquer inconsistência em alguma teoria científica e saem gritando “A ciência está errada! A teoria está errada! Deus criou tudo! Deus existe, Deus existe! Glória à Deus!”.

Pesquisas sobre doenças que afligem populações mais pobres na África poderiam estar mais avançadas, se não houvesse um incentivo maior para tratar doen-

Isso é um incentivo brutal a um pensamento preguiçoso. Como não sabemos como algo funciona, então chega-se a conclusão que foi Deus quem fez e pronto.

Não pode haver justiça de Deus sem arrependimento e sem o perdão de Deus, mediante a Sua

E o pior de tudo é a atitude hipócrita de tal tipo de pessoa. Criticam veementemente a ciência, e estão todos com seus celulares de tela de toque, seus carros, suas televisões de tela plana, seus computadores e tablets com acesso a internet, e tomando seus remédios para curarem suas doenças. Tudo resultado da “maldita” ciência. Que por sinal diminuiu as mortes de maternidade de 60% para 0.8%, mortes por doenças infecciosas de 65% para 0.2%, por problemas psicopáticos de 15% para 1.9%, e eu poderia continuar

Estou certo de que todo aquele que crê no Evangelho aparece, com poder aos homens como embaixador de Cristo, II Co. 5:20. ◙ Amilcar Rodrigues: Pastor e escritor com uma lista enorme. Vivemos em um mundo onde a violência nunca foi tão baixa, as mortes nunca foram tão poucas, e vida nunca foi tão duradoura. Vivemos em um mundo privilegiado, mesmo que você não acredite, fruto do questionamento de quem não acreditava em mitos, quem queria saber e buscava entender. ◙ Rodolfo Iglesias PhD em Neurociência pelo Albert Einstein College of Medicine em NewYork; Biólogo pela Faculdade Mackenzie em São Paulo; Estudante de Medicina pela Yeshiva Universitiy. Diretor de Desenvolvimento da Cepham, Professor assistente pela New York University.


MENSAGENS QUE EDIFICAM

causa daqueles que pertenciam ao Deus de quem tanto ouviram falar (Josué 2:11). E dentro dos muros, um coração pagão converteu-se a Deus e desempenhou um papel estratégico na impressionante vitória de Israel. Vamos contar com coragem as histórias da grandeza de Deus. Você nunca sabe que coração pode estar pronto a ser transformado! HÁ ALGUÉM EM SUA FAMÍLIA QUE PRECISA OUVIR SOBRE A GRANDEZA DO SENHOR AINDA HOJE? ◙ HISTÓRIAS PARA CONTAR

FONTE: Joseph M. Stowell

Você já se perguntou por que Raabe, a prostituta que vivia na cidade pagã de Jericó, abriu a sua casa para os espiões israelitas? E como ela teve a coragem de falar do Deus de Israel como se fosse o seu próprio Deus? Essa conversão tão incomum foi suscitada pelas histórias que ela havia ouvido sobre a realidade e o poder de Deus. Embora totalmente influenciada pelo paganismo e pela imoralidade, seu coração foi atraído para Deus. Como ela disse aos espiões: “Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito; e também o que fizeste aos dos reis dos amorreus, Seom e Ogue…” (Josué 2:10). Sob circunstâncias normais, a poderosa e fortificada Jericó era inconquistável. Porém a cidade tornou-se vulnerável por causa das histórias convincentes do poder de Deus. Muito antes do povo de Deus chegar lá, o orgulho autossuficiente dessa cultura inimiga já havia se dissolvido em medo por

Neemias foi um grande líder que também enfrentou fardos devastadores. Acompanhado de judeus que haviam retornado da tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém. Em meio à terrível oposição, ele não se deixou intimidar pelas zombarias e ameaças do inimigo. Pelo contrário, aquele homem de Deus organizou uma estratégia dupla de construção e defesa militar – fundamentando seus esforços na oração: “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (Neemias 4:9). Neemias estava se referindo às contínuas ameaças que os trabalhadores enfrentavam, ajudando-os a concentrarem-se em Deus: “… não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível…” (Neemias 4:14). Você está enfrentando responsabilidades esmagadoras hoje? Se você orar pedindo a ajuda de Deus e um plano prático de ação, poderá receber forças para completar a tarefa.

RESPONSABILIDADES ESMAGADORAS Quando o desfecho da Segunda Guerra Mundial ainda era incerto, Franklin Roosevelt morreu e Harry Truman teve de assumir a presidência dos EUA. No dia seguinte, o Presidente Truman disse aos repórteres: “Quando me disseram o que aconteceu ontem, pensei que a lua, as estrelas e todos os planetas tinham caído sobre mim”. Certamente, Truman enfrentou responsabilidades esmagadoras.

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QUAL A SUA ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR OS PROBLEMAS QUE SURGEM EM SUA VIDA? ◙ FONTE: H. Dennis Fischer SEM DESCULPAS As pessoas têm muitas razões para rejeitar o evangelho. Uma delas é o fato de os cristãos terem ou não feito algo. Esses críticos dizem: “Conheço um cristão que me tratou muito mal”, ou “Quando fui à igreja, ninguém falou comigo”. De fato, os cristãos não são perfeitos e muitos até podem ser maus exemplos. Mas culpar os outros não isenta uma pessoa de

sua responsabilidade com Deus. A verdade contida nos evangelhos não depende da maneira como os outros vivem a sua fé. A salvação é obra exclusiva de Jesus. A carta aos Romanos 10:9 diz: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Algumas pessoas podem usar os cristãos como desculpa para rejeitar o evangelho. Mas certamente não poderão culpar Jesus, pois Ele não tem pecado e é perfeito em tudo. Pilatos disse sobre ele: “… nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais” (Lucas 23:14). E Jesus fez o que ninguém poderia ter feito – sofreu a morte na cruz para dar salvação a todos os que creem nele. Esse fato torna difícil que alguém diga: “Não vou me tornar cristão porque não gosto do que Jesus fez”. Não se desvie olhando para as falhas dos outros. Olhe para Jesus. Somente Ele é o caminho para o céu. VOCÊ JÁ RECONHECEU O VALOR DO SACRIFÍCIO DE JESUS POR VOCÊ? ◙ FONTE: J. David Branon


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PSICOLOGIA

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Eu acredito que uma das coisas mais difíceis de se enfrentar é o abuso sexual de uma criança, tanto como terapeuta como pai ou mãe; nem falar então, o que está sofrendo a criança. O efeito é muito devassador porque a criança aprende como são os "seres humanos" através das experiência que têm com estes seres humanos, em geral, familiares. Um dos fatos mais aterradores é o número de crianças que são abusadas por familiares ou conhecidos da família. A nossa tendência é de pensar que gente estranha agarra a criança desprotegida e faz isso. Mas as estatísticas não sustentam esta fantasia. A verdade é que geralmente é alguém da familia: pai, tio, irmão, avô, padrasto ou algum vizinho. Tampouco é verdade que é apenas "curiosidade sexual" e que isso não deixa traumas. Eu tenho ouvido uma procissão de pessoas (homens e mulheres) que compartilham as lembranças de infância que choram ainda da dor desta violação que sofreram e os resultados disso na sua vida adulta. Ignorar os fatos não ajuda ninguém: o inimigo adora fincar seus

ganchos nos segredos da nossa vida e usa suas mentiras para nos enganar e nos manipular. Ele sussurra coisas do tipo: "Ninguém vai gostar de você por causa disso." Você é suja(o)." É sua culpa - você fez algo para merecer este tipo de tratamento" e assim por diante... O que fazer quando nos damos conta que uma criança foi abusada sexualmente? A criança pode sofrer muito, mas se a situação for bem manejada, também pode se recuperar e viver uma vida tranqüila. Fale com calma com a criança Não a assuste mais ainda. Não queremos traumatizá-la novamente pelas nossas ações ou atitudes. Pergunte o que aconteceu, assegurando-a que você quer ajudá-la e por isso precisa dos fatos. É importante que ela entenda que não vai ser castigada por contar, especialmente levando em consideração que o perpetrador muitas vezes ameaça a criança com castigos se ela contar a verdade. É parte do enredo... Acredite no que ela diz A criança não tem por que mentir sobre uma coisa assim. Como

mãe ou pai, pergunte o suficiente para entender o que aconteceu e busque ajuda profissional: um pediatra que tenha experiência em lidar com crianças e um terapeuta infantil.

mundo que possa justificar algo assim. Às vezes pensam que poderiam ter feito algo para evitá-lo, mas não é verdade.

Há terapeutas que às vezes têm uma boneca(o) com os órgãos genitais onde a criança pode mostrar o que foi que lhe aconteceu em vez de contar.

Permita que a criança fale sobre isso sempre que quiser. Por ser tão doloroso para os pais, a tendência é querer evitar tocar no assunto.

É possível que a criança não tenha as devidas palavras no seu vocabulário para explicar o que aconteceu e mostrando na boneca lhe facilita a conversa.

Mas permita que a criança fale, porque faz parte do seu processo de recuperação. Se ela precisa chorar, deixe que chore: o "veneno" das lembranças sai pelas lágrimas.

Quem sabe o mais doloroso para a criança pode ser a reação dos pais: a mãe que não acredita que o marido fez isso com a filha(o); ou uma reação rude, de fúria em relação ao que aconteceu, mas que a criança entende que é contra ela; "inspeções corporais" nas parte privadas da criança que são feitas sem sensibilidade ao que está sofrendo a criança.

Uma das coisas difíceis de lidar na recuperação do abuso sexual é o fato de emoções ambivalentes. Às vezes a única atenção que a criança recebe de algum adulto é através do abuso sexual; então ela "agüenta" essa parte por receber a outra.

Já ouvi pessoas que disseram que o que aconteceu depois foi pior do que o abuso sexual.

Há casos que a criança sente algum prazer durante a experiência de abuso sexual. Isso é normal.

Assegure a criança que a culpa não é dela

Quando Deus criou nossos corpos, fez que com certas partes respondessem ao toque erótico, não importando de quem venham e de que forma. Continua na página 17

E não é. Uma criança nunca pode ser responsabilizada pelo abuso sexual perpetrado por um adulto contra ela. Não há NADA neste


PSICOLOGIA

nantes. Já existem profissionais capacitados no Brasil, nessa técnica.

Continuação da página 16 Já ouvi muitas pessoas morrerem de vergonha e culpa ao confessar que pensavam que não tinha sido abuso sexual porque tinham sentido prazer.

Finalmente, evite o abuso sexual dos seus filhos. Ensinem a eles que há partes dos seus corpos que são "íntimos" o que significa, "não toque".

Outro mito é que porque não houve penetração, não houve abuso. Qualquer toque indevido é abuso.

Pergunte a seus filhos de tempos em tempos, mesmo quando são pequenos se alguém os tocou de forma indevida.

Mas os sentimentos de se sentirem abusadas, violentadas ou sujas estão presentes, e coloriram toda a sua forma de relacionar com o mundo a partir de então.

Ensinem, pelo exemplo, que há liberdade e confiança para falar dessas coisas.

Se a pessoa que cometeu o abuso mora na mesma casa, é IMPRESCINDÍVEL que sejam separados. Isso significa que os pais talvez tenham que se separar, ou tenham que separar os filhos, especialmente quando se trata de casos de adolescentes. Crianças pequenas não tem defesa contra um adulto. Precisam que os adultos a protejam. Às vezes se sentem culpadas porque "papai não mora mais em casa", mas precisam entender que ele está fora porque ela precisa de proteção, e ele precisa de tratamento. Lamentavelmente, o índice de reincidência para pedófilos (adultos que sentem atração sexual por crianças) é muito alto. Por mais que prometa que não vão voltar a fazer isso, as estatísticas e a prática ensinam o contrário. Nos Estados Unidos, onde estive desenvolvendo a prática clínica, é obrigatório por lei informar as autoridades quando há uma suspeita de abuso de crianças, quer abuso físico ou sexual. O não informar as autoridades implica em perder o direito da prática clínica, se for descoberto. O Departamento de Serviços Sociais faz uma investigação e, se comprovarem os fatos, as crianças são encaminhadas a tratamento e o/a perpetrador/a é acusado e processado criminalmente. Com a Lei de Megan, também é obrigatório avisar aos vizinhos quando um comprovado perpetrador infantil vai morar em qualquer lugar, para que os pais possam saber que têm que cuidar de seus filhos.

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A CRIANÇA PODE SOFRER MUITO, MAS SE A SITUAÇÃO FOR BEM MANEJADA, TAMBÉM PODE SE RECUPERAR E VIVER UMA VIDA TRANQÜILA. Busque tratamento adequado A psicoterapia pode ajudar muito. Oração também. Oração pela "cura das lembranças" feita de forma responsável e íntegra também pode ser muito positivo. A tese é que quando somos traumatizados, essa lembrança, em vez de ser processada normalmente durante o sono, como são as nossas lembranças diárias, não consegue ser "digerida" e fica na inconsciência até a nível neurológico. Ao imitar os movimentos oculares (ou aplicar a estimulação bilateral) enquanto a pessoa pensa na lembrança, o processamento começa de novo e a pessoa consegue finalmente digerir o fato e arquivá-lo no computador da memória. Os resultados têm sido impressionantes e há mais de 20 000 clínicos treinados nos Estados Unidos. Tendo tido a experiência pessoal de lidar com pacientes com este tipo de tratamento, tenho visto melhoras imediatas e impressio-

Há livros que podem ajudar a instruir crianças, mesmo com 3 ou 4 anos, a se protegerem. Se a criança sabe que este tipo de toque não é apropriado, pode reclamar ou fazer um "fiasco" grande suficiente para espantar o perpetrador em potencial que precisa do segredo para poder agir; ou buscar a ajuda de um adulto de confiança. ◙ Esly Regina de Carvalho: Psicóloga (doutora e mestre em psicologia), consultora e capacitadora, é fundadora da Praça do Encontro; autora de vários livrosna área de saúde emocional e comunitária, aconselhamento


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Para o doutor Kurt K. DeVito, O.D., duas palavras são suficientes para descrever o que é necessário para a saúde de sua vista: exames anuais. “Tenho providenciado exames de vista para os meus pacientes por mais do que 12 anos,” diz o oculista de Norfolk, Virginia. “Durante esse tempo, tenho identificado quatro tipos de tumores e vários casos de diabetes em pacientes que nem sabiam que tinham algum problema de saúde.”

SAÚDE OCULAR & FAMÍLIA

Janete Arcila

Exames anuais são a chave para olhos saudáveis

▪ Certificar que seus olhos estão trabalhando bem e avaliá-los como parte de sua saúde total.

Avaliações são parciais, e geralmente são feitas fora de um consultório médico. Normalmente essa avaliação é feita por uma enfermeira escolar, um pediatra no seu consultório ou até mesmo por um empregado, dando muitas vezes a algum motorista um teste de visão para poder ganhar sua licença para dirigir”, diz o Dr. Devito.

problemas de visão, mas encorajo meus pacientes a fazerem um exame cabal de seus olhos no consultório de um oftalmologista ou oculista,” diz o Dr. Devito. “O médico pode fazer um histórico completo do sua vista e o paciente pode tirar proveito das ferramentas médicas e do diagnóstico imediato.”

“Com certeza uma avaliação pode ser de ajuda para detectar alguns

O Dr. DeVito, recentemente instalou em seu consultório, um instrumento

Relacionamento é fundamental nos dias de hoje. E em um tempo não tão remoto, praticávamos isto sentados à mesa. A cozinha era o lugar de colocar a conversa em dia, ou de conversar sobre as questões da vida. Na mesa se faziam acordos, tratados, resolviam-se conflitos e num outro ângulo, havia reconhecimento, troca, respeito, a alegria do encontro e afetividade. O chefe da familia corrigia, mas tambem dava o direcionamento; desafiava, mas também dava o encorajamento; dava a bronca, mas também não faltava o carinho por parte dele. Enfim, na mesa a familia se ajustava. Hoje, em um mundo tão corrido, estamos a cada dia, abrindo mão desses valores. Não temos mais tempo de sentarmos com os nossos e saber como foi o dia de cada um. E, via de regra, já fazemos as perguntas,

▪ Tirar sua medida para óculos para correção de miopia, farsightedness e astigmatismo. ▪ Conferir a presença de doenças de olho e evidência de condiçoes tais como glaucoma e cataratas.

“É por isso que eu encorajo todos a fazerem um exame anual ao invés de apenas uma avaliação de vista.”

Em um vocabulário bem mineiro, "uma boa prosa é um trem danado de bão, uai".

anuais também trazem outros beneficios para os pacientes. O doutor pode:

que detecta glaucoma ao examinar fibras minúsculas no nervo ótico do paciente. “Esse novo instrumento nos ajuda a descobrir dano nas fibras dos nervos muito tempo antes do que seria detectado num exame normal.” “A detecção precoce de glaucoma é crucial, e este teste só é possível ser feito, dentro de um em um consultório médico.” De acordo com o Dr. DeVito, exames

Aloísio Campanha A mesa e a família

quando as fazemos, com as respostas prontas. Mas nessa nossa correira o Senhor Jesus nos convida para achegarmos à mesa d'Ele. Vale a pena ressaltar, que a mesa não é de uma denominação, mas de Jesus. E na mesa do Senhor, temos a oportunidade de rever algumas coisas que são importantes no nosso caminhar com Ele. Como o chefe da família fazia, Jesus ainda faz. Ele tem prazer em sentar conosco e nos ouvir. Na mesa, uma parte especial da car-

ne, era separado para o chefe da família em reconhecimento da provisão dada à familia. Na mesa do Senhor é importante que tempo e dinheiro sejam separados para Ele como reconhecimento da provisão que Ele nos dá, como reconhecimento da saúde que nós temos, da porta de trabalho aberta. Na mesa faziamos acordos e assinávamos contratos, na mesa do Senhor precisamos nos lembrar do acordo que fizemos com Ele, do nosso compromisso com a causa.

“Nos últimos anos, estive em varias situações onde que descobri a presença de sangue atrás do olho do paciente, e isso é um dos primeiros sinais de diabetes,” diz o Dr. Devito. “Esses pacientes descobriram que tinham uma doença grave durante um exame rotineiro de vista. Eu acho que isso é um excelente exemplo de quão importante um exame anual pode ser." ◙ Janete Arcila: Técnica de Ótica com loja na 34-18 Broadway St. Astoria NY - Tel.718-204-5037 Na mesa éramos desafiados a cooperar com a família, e na mesa do Senhor temos o mesmo desafio. Afinal de contas, se estamos sentados à mesa com Ele, é porque somos irmãos, e como consequência disso, temos que saber que, como toda família, teremos dificuldades, mas na mesa podemos resolvê-las. A mesa do Senhor é para que a alegria do encontro seja restaurada, que o encorajamento seja obtido, que o perdoar seja praticado, porque perdão maior nós já alcançamos através do Senhor da mesa. Que possamos, como família, nos achegar à mesa com confiança, e sentar e tratar dos nossos assuntos com uma "prosa” bem saudável, assumindo compromissos e dependendo da ajuda e do conselho do Pai. Que Ele mesmo nos abençoe. ◙ Aloísio Campanha: Pastor da Igreja Batista da Liberdade em Woodside NY


ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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Helio dos Santos Filho EDITORIAL

Olá nobre leitor, aqui vai mais uma que recebi pela internet, você vai gostar, desfrute-a! Quando era criança, alguém mui- sondas e me conheces. Sabes to próximo a mim acreditou que quando me assento e quando poderia me motivar a ser melhor me levanto; de longe penetras me perguntando: os meus pensamentos. -“Por que você é tão bobo?” Eu não sabia o quanto isto tinha me afetado até me tornar adolescente e ouvir alguém, atrás de mim, dizer: -“Bobão!” Ao ouvir essa palavra, rapidamente voltei-me para trás pensando que estavam falando comigo. Conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor me ajudou a perceber que, porque Deus me criou à Sua imagem (Gênesis 1:27), eu não sou tolo, mas sim “… formado de modo assombrosamente maravilhoso” (Salmo 139:14). Deus declara que tudo o que Ele fez é “muito bom” (Gênesis 1:31), e os Salmos nos lembram de que somos “… formados e entretecidos…” (Salmo 139:15). O salmista Davi descreve como Deus conhece cada um de nós intimamente: “SENHOR, tu me

Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos” (Salmo 139:1-3). Não apenas somos feitos de maneira maravilhosa, mas devido à morte de Cristo na cruz, podemos também ser maravilhosamente restaurados e ter um relacionamento reto com Deus. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura […] Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2 Coríntios 5:17-18). Lembre-se, você não é um “acaso”! Por isso faça coisas, tome atitudes que revelam a existência do criador na sua vida. Muito bom! Até a próxima, nobre leitor. ◙ Helio Dos Santos Filho Editor


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FORMAMOS UMA GRANDE EQUIPE PRODUZINDO O MELHOR PARA VOCÊ!

Helio Santos Filho: Gersonita Malafaia: Elizabete Bifano: Editor

FONOAUDIOLOGIA ARTIGOS

Nelio da Silva:

Ivonildo Teixeira: Gisele Borges: Ubirajara Chagas: GOTAS DE O SONO DA CRIANÇA MATÉRIAS ENCORAJAMENTO ECONOMIA

Luciana Carlos Fernandes: Marcos Nascimento: Moura Gonçalves: Fatima Melo: Evangelista:

ESTUDOS

DESIGN

EVANGELISMO FAMÍLIA

Dora Garcia:

Clau Oliva:

Jandir Silva:

de Oliveira: Reuel Feitosa: Theodomiro José Aloisio Campanha: Silvana Pereira: Sueli de Freitas COMUNICAÇÃO

CORREÇÃO

ARTIGOS

Moises Apsan: Evelize de Oliveira: Armando Lazarino Neto: IMIGRAÇÃO

CRÔNICAS

MATÉRIAS

PRAZER DA PALAVRA ARTIGOS

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Autor & Editor: Helio Dos Santos Filho Design Gráfico: Carlos Fernandes Revisão de Textos: Dora Garcia

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Augusto Nicodemus Ronaldo Bezerra: Leandro Boer: Israel Belo Edson Pereira: Lopes: de Azevedo: CONSELHOS LOUVOR E

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DISCIPULADO PASTORAIS

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Gilson Bifano Sergio Itaboraí:

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Os artigos, mensagens e estudos publicados neste Jornal, por cada autor, não refletem a idéia da direção deste Jornal. Cada escritor é responsável por seus assuntos e idéias. Assim sendo, cada autor(a) está à disposição para responder as dúvidas do amigo leitor.


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Clau Olliva

Entrevista: Psicóloga Clínica Soraya Cavalcante

entrevista Clau Olliva: Como aconteceu a decisão da escolha de sua profissão? Soraya Cavalcante: Foi uma decisão meio que inesperada. Eu sabia que optaria pela área de Humanas (aqui na UFRN, Psicologia fica ligada ao Centro de Humanas, Letras e Artes) por ter dificuldade em lidar com cálculos, então a princípio pensei em fazer Direito, até que encontrei na Psicologia uma profissão que exigia conhecimento, relações humanas e beleza ao lidar com emoção e comportamento. Quanto mais estudava, estagiava, pesquisava e atuava, percebi que a escolha foi certa. Clau Olliva: Como é chegar em casa depois de um dia "pesado' de trabalho, quando um paciente vai a óbito?

Soraya Guilherme Cavalcanti é natalense, psicóloga desde 2006 (iniciou a faculdade no ano 2000, concluindo em 2004), passou pela área comunitária em três cidades do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, mas sempre buscando atuar na área da saúde. Sonhava em desenvolver o conteúdo apreendido, e buscou se especializar na área clínica. Trabalhou em Hospitais Universitários, além de atuar clinicamente. Durante muito tempo, presenciou pobreza, dor, sofrimento físico e psicológico, carência de todos os tipos (financeira, afetiva e social), além de baixa autoestima e ausência de perspectiva. Também viu beleza, afeto, sentimentos puros, dignos e reais, amor, e muitas vezes, em despedidas. Casada há 2 anos com o Contador paulistano Maurício Fernandez, entre namoro e noivado, estão juntos há 12 anos. Parceiros de vida, Soraya e o marido acreditam que é da união do casal e no lar, que consideram “porto seguro”, que Soraya encontra inspiração para sair todos os dias para o hospital onde trabalha e dar ‘força” e seu profissionalismo a todos que dela precisam . “Família é união de laços. O que atinge um, todos sentem.” Soraya Cavancante Pessoa de Fé, Soraya acredita que o que a inspira é a esperança e a fé no Criador de tudo e de todos, justo, digno, misericordioso, fonte e provedor de amor puro e sublime e Perfeito em tudo que fez e faz. Hoje a doutora Soraya trabalha em um Hospital Regional, e desempenha seu trabalho com excelência. “Diante de tanta complexidade nas relações e no ser humano como ser “perfeito”, vi o quanto a escolha de minha profissão pode ter sido algo “providenciado”.” diz Soraya O preceito cristão rege sua vida, e sua atuação profissional. A doutora Soraya, sempre que possível; acolhe, escuta, intervém, orienta, encaminha. “Como pessoa, busco seguir o preceito cristão (Primeiro e segundo mandamentos, dos Dez Mandamentos) e que considero principal norteador de todos os outros: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” diz Soraya.

Soraya Cavalcante: Como trabalho em hospital, e a saúde foi uma área que sempre me encantou, passei a ver que no contato com o ser humano passamos a ver “cenas” de beleza não está só na vida, na recuperação, na alta, no apoio e união familiar, mas também nas despedidas, no fechar de ciclos, e na finalização da vida. Então acompanhar os familiares de pacientes e os pacientes nesse processo, passa a fazer parte da rotina de quem trabalha na saúde, devido ao processo saúde-doença.

Confesso, que há casos em que é preciso estar muito concentrado e centrado no que está se fazendo dentro da profissão, para conseguir separar o verdadeiro papel que desempenhamos, buscando sempre tentar fazer o melhor que podemos para aquela família. E estou falando de profissão, onde preciso suspender minhas próprias emoções. Quem está ali é a psicóloga e para a família é isso que interessa. Se for um caso que exija muito emocionalmente, ao finalizar tento encontrar equilíbrio em meus sentimentos e emoções. Um autocuidado extremamente pessoal, aprendido com a experiência, vivências e terapia. Clau Olliva: Como falar de esperança a um paciente terminal? Soraya Cavalcante: Dependendo do estado clínico e psicológico do paciente, trabalho em cima do que ele expressa, relata e expõe. Não há quem perceba mais do que ele mesmo. Então não há como criar expectativas, se fisicamente não existe. E aí é trabalhar com ele sobre doença, família, despedidas, fechamento de ciclos. Continua na página 5


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entrevista & coaching Continuação da página 4 Além de trabalhar a família com relação ao que está por vir, a partir das informações médicas e das próprias expectativas do paciente, da família e seus membros. Clau Olliva: Quando você olha para trás, e repensa sua vida, você se arrepende de ter escolhido atuar nessa área de sua profissão? Soraya Cavalcante: De forma alguma. Amo o que faço. É desgastante, cansativo, mas extremamente recompensador. Clau Olliva: Falar do amor de Deus, "ajuda" ? Soraya Cavalcante: Depende do que o paciente apresenta como crença. A religiosidade pode ajudar muito no desprendimento material e/ou na motivação para enfrentar as dificuldades e limitações causadas pelo processo de adoecimento. Os que demonstram fé aparentam encontrar mais tranquilidade no processo de doença e cura.” Soraya Cavalcante Clau Olliva: O que mais te motiva na sua profissão? Soraya Cavalcante: Saber que escolhi uma profissão que ameniza angústias, ansiedades entre outros sentimentos que nos impedem de nos sentir bem, aliviando sofrimentos. Além de contribuir na superação de di-

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ficuldades e limitações bem subjetivas. Clau Olliva: O que você aconselharia para alguém que quer ser Psicóloga Clínica? Soraya Cavalcante: Estudo, participação em eventos da área, capacitações, pesquisas, contato com públicos-alvo. Mas também nos perceber enquanto seres humanos que temos dificuldades pessoais e nos cuidar para cuidar do outro.

Ever Medeiros

Dicas de Coach e muito mais

Clau Olliva: Você também "trata" a família de seus pacientes? Soraya Cavalcante: É primordial. Família é união de laços. O que atinge um, todos sentem.Família é plano de Deus. Clau Olliva: Agradecemos por nos dar a honra da entrevista; por favor, suas palavras finais… Todos os dias aprendo com cada paciente, não apenas comprovações de teorias, mas principalmente como aprimoramento de vida. Seja criança, jovem, adulto ou idoso. Soraya Cavalcante: Se eu posso resumir tudo em uma frase? Posso tentar: Sejamos luz por onde passarmos. ◙ Clau Olliva - Professora Infantil/ Atriz e Instrutora de Teatro/Diretora e Coach de Atores/Roteirista/Autora e Poetisa/Entrevistadora Colaboradora do Jornal OMENSAGEIRO7/ Apaixonada por Jesus Cristo.

Nossa vida é formada por várias áreas, que são elas: Espiritual, Familiar (pais e irmãos), Conjugal, Filhos, Saúde, Profissional, Financeiro, Social, Educacional, Emocional, Caridade (doar-se em prol de alguém). Estas áreas têm que andar em perfeita harmonia, pois do contrário, serão criados religiosos fanáticos ou milionários solitários. O exercício, a seguir, de PAM (Programação Avançada da Mente) ou em inglês - Advanced Programming Mind - que eu uso com meus clientes de Coaching, é estimulado o plano de ação que está sendo criado, para atingir uma meta a partir de três perspectivas

diferentes, analisados por estes três personagens: o sonhador, o realista e o crítico. Fase do Sonhador: QUERER Estabelecer novas metas e avaliar os possíveis ganhos, criando um quadro de como seria o projeto realizado. Qual é o projeto dos sonhos? Descreva ele quando estiver realizado (o que você vê, ouve e sente?) Qual é a razão para fazer isso? O que você procura? Quais serão os ganhos e vantagens adquiridas? Continua na página 6


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coach & evangelismo

O que falta? Quais são os pontos fracos? Quem poderia se opor ao Quais são os critérios para avaliar projeto? o sucesso do projeto? Quando você espera conseguir? O que você perde com a realizaOnde você quer estar no futuro? ção do projeto? O que outras pessoas poderiam perder? Quem você gostaria de modelar? O que você ganha? O que precisa Fase do Realista: COMO FAZER fazer para manter estes ganhos? Especificar o objetivo em termos positivos para operacionalizar o Que coisas positivas você consonho. Implementar e realizar o segue com sua maneira atual de objetivo. Estabelecer parâmetros agir? de tempo e marcadores de pro- O que precisa mudar? Como vai gresso. Certificar-se de que pode mudar? Quando? ser feito e mantido. Onde, quando e com quem você Como, especificamente, a ideia não gostaria de implementar esse será implementada? projeto? Quais são os critérios para avaliar Quais são os limites de aplicação o desempenho? do projeto (tempo, espaço, finanQuem vai fazer? (distribuir res- ceiro, etc.)? ponsabilidades e conseguir comprometimento das pessoas envol- É um exercício muito eficiente, que propicia uma série de insividas). ghts sobre os riscos envolvidos e Quando e como vai ser impleas opções disponíveis para atinmentada cada fase? gir um determinado objetivo. Qual é a importância de cada fase Na próxima edição ensinaremos do projeto? como fazer modelagem. Como Fase do Crítico: ONDE PODE ganhar tempo aprendendo com DAR ERRADO? quem já percorreu o caminho que Identificar possíveis ameaças, fa- desejamos percorrer. Até então! ◙ lhas, desafios e problemas com a Ever Medeiros – Master Life Coach intenção de melhorar o planeja- (Personal & Business) Certificação mento e execução do projeto. Internacional pela AICI/USA Continuação da página 5

Marcos Nascimento

Quando chegam as más notícias

Eu tinha aproximadamente uns 10 anos de idade, quando a separação dos meus pais se tornou oficial, e a partir daquele dia, naquele lugar, que era o meu lar, deixou de existir, pois minha mãe cansada de sofrer, acabou indo embora. Foram os piores dias da história da minha vida, mas apesar de todo sofrimento, estes DIAS, também se tornaram nos MELHORES DIAS, porque neste tempo de COISAS RUINS e de MÁS NOTÍCIAS, eu tive a GRAÇA de ir pra casa de DEUS, e nos braços de JESUS, eu encontrei alívio, descanso, consolo e forças pra continuar avante.

sistiu até de viver, mas DEUS foi até onde Elias estava e o reanimou. Mas, nós não devemos agir assim, se recebermos as MÁS NOTÍCIAS devemos correr sim, mas para os BRAÇOS DE DEUS, que vai nos ajudar.

Infelizmente não somente através dos meios de comunicação, a cada dia, a todo instante, do nada, alguém pode estar recebendo UMA MÁ NOTÍCIA.

E novamente em II Reis 20, quando o Rei Ezequias ficou doente, e através do Profeta Isaías ficou sabendo que iria morrer, correu para buscar a DEUS, que lhe curou e lhe deu mais 15 anos de vida. Assim também agiu Davi em II Samuel 12:15-20, tanto na doença, assim como na morte de seu filho, diante das MÁS NOTÍCIAS, foi para CASA DO SENHOR, Adorar e buscar a DEUS. E assim fez o rei Josafá em II Crônicas 20, quando ele ficou sabendo que uma grande multidão havia se levantado contra ele e contra todo o povo de Judá, apregoou jejum e juntos buscaram ao SENHOR, que pelejou por eles e lhes deu a vitória.

De repente em fração de segundos tudo muda: SE PERDE O EMPREGO, O RELACIONAMENTO CONJUGAL CHEGA AO FIM, UMA DOENÇA QUE PODE SER INCURÁVEL SURGIU, SE FAZ UM PÉSSIMO NEGÓCIO, PERDEMOS UM ENTE-QUERIDO. Etc. E agora? O que fazer? Quem sabe alguns se desesperam, e até cometem desatino. Outros buscam refúgio e força nas drogas, nas bebidas, nas orgias, e muitos são os que tentam fugir da realidade. Enfim diante de uma adversidade, de uma tragédia, QUANDO CHEGAM ÀS MÁS NOTÍCIAS, cada pessoa individualmente tem uma reação. O profeta Elias em I Reis 18, quando recebeu o comunicado de Jezabel, que ela iria destruí-lo, fugiu, entrou numa caverna e de-

E assim nos revela as Escrituras Sagradas em II Reis 19, fez o Rei Ezequias, quando Senaqueribe, rei da Assíria, lhe enviou cartas dizendo que iria destruí-lo, com todo o povo de Judá, ele subiu a casa do SENHOR, e colocou aquelas MÁS NOTÍCIAS diante de DEUS, que derrotou Senaqueribe, com todo o seu exército.

As MÁS NOTÍCIAS chegam para qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer lugar. E o melhor que alguém pode fazer é buscar a DEUS e vai receber do SENHOR a ajuda que precisa! ◙ Marcos Roberto Do Nascimento: Pastor da Igreja da Fé em Yonkers New York, Escritor, Autor do Livro: Deus Quer Falar Com Você, USA


pais e filhos

“… para que tudo vá bem com vocês e com seus descendentes…” Deuteronômio 4:40 NVI Às vezes ficamos assustados porque nossos filhos nos lembram tanto de nós mesmos.

Muitos adultos de sucesso um dia foram filhos pródigos salvos pelas orações de um pai ou mãe que se recusou a desistir deles

Vemos neles os mesmos medos e tendências contra os quais lutamos.

bons pais podem criar filhos que só conseguem aprender do jeito mais difícil.

Nós os vemos se desviarem da estrada da vida em alguns dos mesmos lugares onde nós nos demos mal, e é difícil não querer salvá-los. Mas às vezes não podemos.

Então, o que você pode fazer?

Eles cresceram com a sua própria mentalidade, sua própria força e seus próprios sonhos. E se a parábola do filho pródigo nos ensina alguma coisa, é que

Ore por eles – e esteja lá quando eles voltarem. Muitos adultos de sucesso um dia foram filhos pródigos salvos pelas orações de um pai ou mãe que se recusou a desistir deles. Se o que você está fazendo está afastando você do seu tempo de oração pelos seus filhos, as suas

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des lembrar a eles o que lhes foi ensinado – e dar início às circunstâncias que os trarão de volta a Ti.

prioridades estão erradas.

A Tua Palavra diz que se eu Te obedecer, as coisas irão bem para mim e para meus filhos (Dt 4:40).

Não há nada mais valioso que o tempo que você passa diante de Deus intercedendo em favor deles.

Portanto, eu me firmo na Tua promessa, crendo que eles escolherão Te servir e andar na Tua bênção pelo resto de suas vidas.

Você diz: “Mas eu não sei orar”.

Em nome de Cristo eu oro. Amém”.

Experimente isto: “Pai, estou preocupado com a direção que meus filhos estão tomando. Neste instante, eles parecem estar fora do alcance da minha voz e da minha influência. Mas Tu podes alcançá-los. Tu po-

Mergulhe na Palavra: Dt 11:18-21, 2 Tm 3:15, Pv 29:15, 1 Cr 29:19 Não desista dos seus filhos! ◙ Apresentado: Ministério Oikos Autores: Bob e Debby Gass Fonte:www.palavraparahoje.com.br


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matéria

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É muito comum hoje em dia a população não fazer diferença entre estas 2 palavras: "ouvir" e "escutar". Porém, ambas são absolutamente distintas entre si.

Raquel Louback

A Diferença entre Ouvir e Escutar

Quando falamos em "escutar", trata-se de algo mais superficial, onde aquilo que se chega aos ouvidos não necessariamente é assimilado. Logo, não é absorvido como conhecimento/aprendizado, não faz diferença alguma. E, no instante seguinte, é absolutamente esquecido.

Quando ouvimos algo, isto sim faz toda a diferença. Ouvir vai mais além. Ouvir envolve prestar atenção, interesse.. Ao se ouvir algo, aquilo que se

Como ouvimos a Palavra? Apenas quando alguém a cita para nós? Resposta: Não! Ouvimos a Palavra quando a lemos estudando, meditando nela dia após dia. Deus nos deu entendimento, alfabetização, tempo (sim tempo) e etc. É obrigação do ser humano estudar o manual do Crente (Bíblia). Afinal, conseguimos passar uma semana ou 3 dias absolutamente sem comer e sem beber nada? Se assim fizermos imediatamente ficaremos fracos, desmaiando, anêmicos, doentes e vulneráveis a zilhões de doenças (imunidade baixa).

É muito comum se ouvir dizer: "Eu acho que já escutei isto antes". Esta expressão é muito comum, realmente, de pessoas que "escutaram" algo, porém, como de fato podemos observar não foi assimilado, tanto que gera-se apenas uma vaga lembrança de: "parece que eu já ouvi isto antes, porém, não lembro muito bem se foi isto mesmo... é apenas uma vaga lembrança".

mos a Bíblia.

ouve entra em nosso intelecto e gera um efeito de transformação. Você começa a pensar naquilo que se ouviu, você guarda aquilo que ouviu e isto te faz: aprender, refletir. Quando ouvimos algo geralmente aprendemos. Exemplo: Se estamos tendo alguma atitude errada em determina-

do momento, e ouvimos algo que nos mostra tal erro, aprendemos e automaticamente identificamos onde erramos e procuramos corrigi-lo. Se estamos certos em algo e "ouvimos" alguém falando alguma besteira para outrem, identificamos que tal fato está sendo ensinado errado e procuramos não praticar tal erro. Pois há um conhecimento. Exemplo de "escutar": Geralmente uma criança que está fazendo alguma besteira (colocando a mão na tomada), a mãe vira e diz: "menino, não coloca a mão aí que você vai se machucar". A criança não ouve, apenas escuta e finge que não escutou. Logo ela não assimila/aprende isto. E, no instante seguinte ela vai e enfia o dedo na tomada. O que acontece? Ela leva um choque, começa a chorar e só assim aprende. A mesma coisa se dá em relação ao Evangelho de Jesus Cristo para conosco. A Bíblia (Deus) já nos diz desde antes, há mais de 2.000 anos atrás: "A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus." (Romanos 10:17) Ora, Deus excelentemente sábio, já conhecedor e sabedor de todas as coisas nos alertou de antemão nos dando o antídoto para que tenhamos uma vida de fé. E isto só se dá pelo conhecimento da Palavra. Conhecimento este que só alcançamos se estudar-

Nossa alma também precisa de alimento diário - a Palavra de Deus, senão morremos espiritualmente, ficamos anêmicos espirituais, e doenças espirituais não são necessárias. É preciso esperar queimar o dedinho na tomada para ouvirmos? Não! Obedeçamos antes. Já disse Deus: "O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam..." (Salmos 111:10) A Salvação é individual. Absolutamente individual. O esforço é individual. A caminhada é individual. As atitudes para com Deus são individuais. As experiências com Deus são individuais. Ninguém será salvo por esforço de um parente. Ninguém será salvo porque há um crente em sua família. Deus é amor! Deus te ama! E Ele só quer o teu bem. "Examine-se pois o homem a Si mesmo..." (1 Coríntios 11:28) Que possamos aprender a NOS examinar e procurar a aperfeiçoar NOSSOS PRÓPRIOS caminhos diante de Deus. Julguemos a nós mesmos e tenhamos a coragem, humildade e atitude de andarmos para frente, aparando as arestras para com Deus. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 2:29) Que Deus abençoe a todos. E que a Palavra de Deus gere frutos dentro de cada um. ◙ Raquel Louback: Professora, Musicista , formada em Administração de Empresas.


ECONOMIA "Ganhe o máximo, economize o máximo, porém, dê o máximo" – John Wesley Uma atriz famosa, fora entrevistada em um programa de televisão de uma audiência respeitável, quando, o jornalista, lhe faz uma pergunta, um tanto quanto ousada e de interesse de todos:

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Ivonildo Teixeira

Finanças com Propósito: Chave para vencer!

O escritor Bob Briner, no seu valioso livro, "Os Métodos de Administração de Jesus", falando naturalmente com uma linguagem empresarial, afirma que:

Ela respondeu, "por que, você não gosta?" "Claro que gosto, quem não gosta de dinheiro?" Penso que na intenção de satirizar aos que usam de uma pseudo-modéstia quanto ao dinheiro, o famoso pintor e escultor Espanhol, Pablo Picasso, expressou:

Com 12 executivos, Ele criou a maior "empresa do mundo"; Jesus foi o maior empresário de todos os tempos. Basta ver o que Ele realizou.

"gosto de viver como um pobre, mas com um montão de dinheiro". Buda, havia especificado que nenhum monge podia carregar dinheiro. Todavia, havia uma questão intrigante. Como praticar as 212 regras, se eu preciso pagar as passagens do ônibus?..”

querendo ou não, o dinheiro está praticamente em todos os setores da vida. Tenho a consciência da necessidade do dinheiro para as etapas vitais e imprescindíveis da vida, nascer, viver e morrer.

É como encarar uma chuva, sem uma proteção, e não querer se molhar; é querer entrar num campo de guerra, e não querer ser atingido; é desejar ganhar dinheiro, sem querer trabalhar...é querer demais, penso eu.

Nem o carpinteiro de Nazaré ficou isento de ter o dinheiro em várias ocasiões; quando foi questionado sobre os impostos, pediu a Pedro que fosse ao mar e pegasse um peixe, ao fisgá-lo, tiraria uma moeda para ficar em "dia", com o governo, ainda que fosse isento dos impostos, uma vez, que fazia parte da linhagem de Gessé; sua palavra foi: "dai a César o que é de César...".

Enquanto muitos acham que o triângulo do ouro, localizado na Suiça, é o dono de todo o dinheiro, ou até mesmo em New York, onde se concentram os grandes negócios de uma boa parte do mundo , a Bíblia, afirma que Deus é o dono do dinheiro, “minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos”, Ag. 2.8. Por ela saber tudo a respeito de dinheiro, certamente sabe nos informar como se ganhar, gastar, desperdiçar, economizar, investir, e dar dinheiro. O livro Santo também apresenta orientações práticas para aqueles que estão com pouco dinheiro, I Tm.6.4-8, para os que estão desejosos de ficar ricos, I Tm. 6.9-10, como também, para os que já têm dinheiro suficiente, I Tm.6.17-19. Independente do que pensamos,

assunto de dinheiro foi a segunda maior prédica de todos desenvolvidos por ele; Jesus falou 90 vezes sobre o dinheiro. Dos 109 versículos que contém o sermão do monte, 22 se referem a finanças. Dentre as 49 parábolas contadas por Jesus, 22 delas fazem menção ao dinheiro e a bens materiais.

"Você gosta de dinheiro?"

O escritor Luiz A Gasparetto ao referir-se a esse valor monetário chamado dinheiro, expressou-se de uma maneira interessante; "Quando as pessoas desvalorizam o dinheiro, é porque elas desvalorizam a si mesmas."

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O homem mais rico que o planeta terra conheceu, que experimentou de todos os caminhos que um ser humano poderia trilhar através do dinheiro, disse: "...O dinheiro atende a tudo". Ec. 10.19, mas também afirmou que “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta”, Ec. 5.10. Muitos homens que tiveram a oportunidade de acumular milhares de dinheiro, chegaram a triste conclusão como o famoso milionário D. Rockfeller, que ao ser questionado sobre a glória de Ter ganhado dinheiro como água, admitiu : "Ganhei milhões de dólares, mas eles não me trouxeram felicidade". Já o inteligente e sábio E. Stanley Jones, ao se pronunciar a respeito do dinheiro, com autoridade e e competência, e conhecimento de causa, "defendia que o dinheiro é um servo maravilhoso e um

péssimo patrão. Se o dinheiro se tornar a coisa mais importante, e você for subjugado por ele, você se tornará seu escravo." No entanto, gostaria de falar de um homem que se preparou durante trinta anos, e nos últimos três anos de sua vida, sobretudo o que falou e que os jornalistas de sua época conseguiram gravar, o

A organização fundada por Ele é a mais bem sucedida da história. Longevidade? Mais de dois mil anos. Riquezas? Incalculáveis. Números? Impossível avaliar. Lealdade de seus membros? Muitos chegam a dar a sua vida por esta "organização". Distribuição? No mundo inteiro, em todas as nações. Continua na página 12


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