Edição 3, dezembro / 1976

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AVAL IAÇAO COMO INTERVENÇAO SOCIA L ( 1)

Sobre avaliação e seus problemas convém frisar que o que busca não é a teorização pura e simples.

se

f outra a perspec-

tiva, po1s o que interessa mais, como enfoque, é

o

que

se

tem feito no pais em relação ~ aferição e julgamento dos di-

ferentes projetas e programas em execuçao.

Omitimos ma1ores esclarecimentos a respeito de dois aspectos fundamentai s da atitude avaliadora, ou seja, a

impossibili-

dade concreta do técnico "neutro" e - conseqüência - o car~ter politico da avaliação, porque

estas

imediata considera -

ç5es continuam , em certo sentido , o exposto em PROPOSTA 2 de setembro de 1976. No momento em que se perde a perspectiva dos

aspectos

men-

cionados acima, a discussão sobre o assunto é pura abstração que invalida as tentativas de esclarecimento do problema. Na acepção em que estamos tratando

da

problem~tica,

torna - se

absolutamente necess~rio ter em mente o fato concreto de que um sem número de avaliaç5es é feito com extraordin~ria qUência e - o que é importante - suas tendências são perfeitamente capt~veis.

fre-

existentes

Isto significa que os resulta-

dos perfeitamente claros destas tendências estão aí. No entanto, quando se leva em consideração a posição do téc nico e a metodologia por ele utilizada (a escola, resses e o grupo social a que pertence),

as

os

inte-

possibilidades

de esclarecimento e avanço são muito ma1ores do

que

quando

se preocupa apenas com a técnica (de que maneira são

feitas

as perguntas, a qualidade dos question~rios

e

entrevistas)

(l) Este artigo é uma continuação da reflexão sobre ção iniciada em PROPOSTA 2, pelo autor. -

34 -

avalia -


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