AVAL IAÇAO COMO INTERVENÇAO SOCIA L ( 1)
Sobre avaliação e seus problemas convém frisar que o que busca não é a teorização pura e simples.
se
f outra a perspec-
tiva, po1s o que interessa mais, como enfoque, é
o
que
se
tem feito no pais em relação ~ aferição e julgamento dos di-
ferentes projetas e programas em execuçao.
Omitimos ma1ores esclarecimentos a respeito de dois aspectos fundamentai s da atitude avaliadora, ou seja, a
impossibili-
dade concreta do técnico "neutro" e - conseqüência - o car~ter politico da avaliação, porque
estas
imediata considera -
ç5es continuam , em certo sentido , o exposto em PROPOSTA 2 de setembro de 1976. No momento em que se perde a perspectiva dos
aspectos
men-
cionados acima, a discussão sobre o assunto é pura abstração que invalida as tentativas de esclarecimento do problema. Na acepção em que estamos tratando
da
problem~tica,
torna - se
absolutamente necess~rio ter em mente o fato concreto de que um sem número de avaliaç5es é feito com extraordin~ria qUência e - o que é importante - suas tendências são perfeitamente capt~veis.
fre-
existentes
Isto significa que os resulta-
dos perfeitamente claros destas tendências estão aí. No entanto, quando se leva em consideração a posição do téc nico e a metodologia por ele utilizada (a escola, resses e o grupo social a que pertence),
as
os
inte-
possibilidades
de esclarecimento e avanço são muito ma1ores do
que
quando
se preocupa apenas com a técnica (de que maneira são
feitas
as perguntas, a qualidade dos question~rios
e
entrevistas)
(l) Este artigo é uma continuação da reflexão sobre ção iniciada em PROPOSTA 2, pelo autor. -
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avalia -