Revista Volare Club ed. 24 - Set/ Out / Nov 2011

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Revista Trimestral - Ano VIII - Nº 24 - Setembro/Outubro/Novembro 2011

Volare Okei

Programa ajuda a transformar sonho do negócio próprio em realidade.

Curitiba

Confira seus atrativos turísticos.

Aniversário

Volare completa 13 anos com mais de 40 mil veículos produzidos.


Expediente A revista VolareClub é uma publicação trimestral da Volare. Proibida a reprodução sem autorização prévia e expressa. Todos os direitos reservados. • Coordenação Geral: Marketing Volare • Jornalista Responsável: Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596 • Criação e Projeto Gráfico: Planet House Propaganda & Marketing • Fotos: Fotos de Curitiba: Lucio Lima e Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba, Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba, Banco de Imagens Planet House Propaganda e Arquivos do Marketing Volare. • Ilustrações: Zambi • Tiragem: 10.500 exemplares • Impressão: Editora São Miguel Para falar com VolareClub, remeta sua carta para: VolareClub Cx. Postal 321 - 95086-200 Caxias do Sul - RS ou envie e-mail: volareclub@volare.com.br Não esqueça: VolareClub vai para onde você estiver! Informe-nos sobre alterações em seu endereço. Todas as fotos de veículos desta edição são para efeito ilustrativo, e as informações referentes podem ser alteradas sem aviso prévio.

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Negócio próprio Colegas de trabalho montam sua primeira empresa com usados do Volare Okei. Proconve 7 Novos veículos chegarão ao mercado com um novo sistema agregado para tratar emissões, antes de jogá-las à atmosfera. Mobilidade urbana Transporte coletivo é a saída para o caos no trânsito. Viagem Conheça pontos turísticos e traços culturais de Curitiba, a capital que traz consigo a marca da qualidade de vida. Gastronomia Você conhece Pierogi? Descubra o que é e como preparar essa delícia polonesa. Transporte urbano Miniônibus que operam neste segmento sofrem maior desgaste e requerem cuidados especiais. Educação no trânsito O colunista José Carlos Secco aborda a importância de motoristas conscientes e educados para a melhoria do trânsito. Volare 40 mil Miniônibus de número 40.000 foi entregue na comemoração dos 13 anos da marca. Via Exclusiva Saiba como o Volare contribuiu para o sucesso da Renovar, de Curitiba, e da Crisbell, de São Luis do Maranhão.

Setembro/Outubro/Novembro/2011

Ajudar o meio ambiente pode ser até confortável! Participe! Se você tem alguma sugestão de pauta para a revista VolareClub, envie para volareclub@volare.com.br www.volareclub.com.br www.volare.com.br SAC 0800 7070078

Ande de Volare e ajude a diminuir a quantidade de carros nas ruas. Adote esta ideia!


Editorial

13 anos

multiplicando parcerias de sucesso Este ano, comemoramos nosso 13º ano de existência com mais de 40 mil miniônibus produzidos. Miniônibus que proporcionam deslocamentos ágeis, seguros, confortáveis e cada vez mais ecológicos. Já estamos prontos para levar ao mercado os modelos com motorização Euro V, no início do próximo ano. A nova tecnologia usa um diesel mais limpo e cria um sistema de tratamento das emissões, que reduz o teor poluente dos gases lançados ao meio ambiente. Buscamos soluções também para aqueles que contam com recursos limitados, mas querem iniciar um novo negócio. O caso da Planeta Transportes, que destacamos nessa edição, ilustra bem como o Volare Okei, um programa criado para absorver e reformar os miniônibus Volare entregues na negociação de veículos Zero Quilômetro, pode ser uma excelente opção nessa situação. Os sócios começaram um negócio de fretamento com dois miniônibus Volare usados, mas totalmente revisados, reformados e com garantia da própria marca. É a Volare fazendo a sua parte, incentivando negócios que, além de gerar emprego e renda, contribuem para a solução do caos no trânsito, em prol da qualidade de vida nas cidades e do futuro do planeta. Isso porque cada miniônibus que entra em circulação tira muitos carros das ruas, aliviando os congestionamentos urbanos. O tema é alvo de outra reportagem desta edição, e também de uma campanha da marca em defesa do transporte coletivo, que circula na mídia há mais de um ano e, agora, se renova com novas peças publicitárias. A educação no trânsito é outro aspecto importante para a melhoria do transporte urbano, sobretudo o coletivo, que opera com grande fluxo de pessoas. O assunto é abordado na coluna do nosso assessor de imprensa, com destaque aos motoristas. Na seção Dicas de Manutenção, a temática urbana é exposta do ponto de vista do veículo. A matéria mostra como proteger o seu Volare do desgaste acelerado, provocado pelas constantes paradas e intensa movimentação de passageiros. Nas páginas a seguir, você também vai encontrar uma reportagem sobre Curitiba, a capital brasileira que ganhou destaque nacional e internacional por seu sistema de trânsito e suas soluções urbanas que valorizam o verde e o patrimônio cultural. A seção de gastronomia traz uma receita muito conhecida na capital paranaense, mas pouco difundida no resto do Brasil: o pierogi. É de Curitiba também um dos cases da Via Exclusiva, o da Renovar Locadora de Veículos, que assim como a Crisbell, de São Luis do Maranhão, conquistou o mercado com diferenciais de qualidade. Um brinde a nossas parcerias de sucesso e boa leitura a todos!

Milton Susin Diretor da Volare

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Volare Okei viabiliza sonho

do negócio próprio Primeiros veículos comercializados com selo Okei saíram de Manaus para Caxias do Sul, onde constituíram a frota inicial da Planeta Transportes, dos ex-colegas de trabalho, agora sócios, Rodrigo Missiak e Inácio Lunardi.

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Eles tinham o sonho de crescer, o estímulo do potencial de mercado, a confiança na própria capacidade empreendedora e a disposição para correr riscos calculados. Mas os recursos para o investimento inicial eram limitados. Quando, em abril deste ano, Rodrigo e Inácio souberam do Volare Okei, o programa que dá garantia aos veículos Volare usados entregues na compra de um Zero Quilômetro, não tiveram dúvidas: era chegada a hora de transformar o sonho do negócio próprio em realidade. A certeza de que receberiam veículos totalmente revisados e reformados, com garantia da própria Volare, foi decisivo para levar o novo projeto de vida adiante. “A ideia de montar um negócio surgiu no início deste ano. Estávamos fazendo contatos, buscando parcerias, estudando o mercado e procurando veículos usados, quando ficamos sabendo do Okei. O preço dos veículos e a garantia oferecida nos entusiasmou”, conta Rodrigo. “Além das vantagens, vimos que era um negócio sério, tocado por empresas fortes, o próprio fabricante e sua rede de representantes autorizados”, complementa Inácio. Certos de que poderiam dar seu primeiro passo rumo ao futuro em segurança, os sócios deixaram seus empregos na indústria, e usaram o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para dar entrada nos veículos que passariam a conduzir no sentido literal e estratégico. A partida foi dada com dois Volare Okei A8 2003/2004, mas a perspectiva é crescer. “Já estamos pensando na compra do terceiro veículo e, na medida em que forem surgindo novas oportunidades de trabalho, vamos ampliar a frota”, diz Rodrigo. Depois de sondar o mercado e conversar com quem já atuava no ramo, eles definiram que começariam a trabalhar em parceria com outras operadoras de transporte, prestando serviço de fretamento para elas. A experiência como usuários, ajudou no atendimento aos clientes. “Sempre tem alguma coisa que pode ser melhorada”, acreditam os ex-líderes de produção, revelando traços da cultura da qualidade absorvida ao longo de suas trajetórias profissionais. “A gente sabe que o trabalhador quer é chegar em casa cedo e em segurança, por isso, nos ocupamos de estudar bem os roteiros e de dirigir de modo seguro, respeitando os cuidados com o veículo e as regras do trânsito, mas sem desperdício de tempo”.

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Revisão para selo Okei passa por 163 itens Os veículos adquiridos pelos sócios da Planeta Transportes vieram do Norte para o Sul do país, mas no programa Okei a distância não é um problema. Venha de onde vier, o veículo chega na mão do cliente em perfeitas condições de uso, porque existe um padrão para os procedimentos de revisão e reforma, que é seguido por todos os representantes da rede e monitorado pela própria Volare, que dá a garantia. Antes de disponibilizar um Volare usado com selo Okei no site do programa, o representante cumpre um rigoroso processo de revisão, que envolve um total de 163 itens, entre revisões mecânicas (motor, caixa de câmbio, diferencial, sistema de freios e itens de desgaste natural) e carroceria (estofamentos, piso, pintura e parte elétrica).

Os sócios da Planeta Transportes, Rodrigo Missiak e Inácio Lunardi, receberam seus miniônibus Volare usados junto com a garantia do selo Okei

Selo Okei dá garantia de até 1 ano O programa Volare Okei classifica os miniônibus Volare em duas categorias: Premium e Classic. Na categoria Premium, a garantia vai além do período legal de 3 meses, praticado no mercado: é de 1 ano para itens como trem de força (motor, caixa de câmbio e diferencial). Nesta categoria, estão os miniônibus Volare com até cinco anos de uso, dos segmentos escolar, CFC, fretamento e turismo. Na categoria Classic, a garantia é de 3 meses, inclui motor, caixa de câmbio e diferencial, sendo certificados todos os miniônibus Volare, independentemente do modelo e segmento, com até oito anos de uso. Existe ainda uma terceira categoria, Standart, que aceita veículos de outras marcas, com garantia de 3 meses para trem de força, mas neste caso, a garantia é dada pelo representante.

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Na revenda, Okei potencializa venda de novos e usados Ao proporcionar maior visibilidade e garantia aos usados, o programa Okei cumpre também sua função principal, que é facilitar a venda de veículos novos, já que, na grande maioria dos casos, a venda de novos objetiva a renovação da frota. “Tínhamos uma certa dificuldade para absorver os usados entregues na compra dos novos”, conta Flavio Azambuja, coordenador de vendas da Agritech Lavrale, representante Volare em Caxias do Sul, onde a Planeta Transportes vai fazer as manutenções preventivas dos seus Volare Okei. A dificuldade, segundo ele, ia da definição de preço ao giro do estoque. “Antes, tínhamos um mercado restrito à região. Agora, com o site e as garantias do Okei, temos compradores em todo o Brasil, o que nos dá condições de escolher a melhor proposta e vender mais rápido”, diz.

Quer saber quais são os veículos ofertados no Okei? Consulte

www.volareokei.com.br

O preço dos veículos e a garantia oferecida entusiasmou os sócios da Planeta Transportes, que já estão pensando na compra de um terceiro Volare Okei

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Negócio Certo:

programa do SEBRAE orienta quem está começando

Vem aí o

Volare P7!

Se você tem intenção de começar um negócio ou já tem a sua empresa, mas quer melhorar seus resultados, o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) pode ser seu aliado. A entidade oferece várias possibilidades de orientação e apoio, que vão de consultorias individuais a programas setoriais, passando por cursos presenciais e à distância, via internet, alguns

A partir de janeiro de 2012, os miniônibus Volare sairão da fábrica mais verdes, em acordo com as exigências da nova etapa das normas que limitam as emissões veiculares. O Proconve 7 (Euro V) entra em vigor no início do próximo ano.

pagos, outros gratuitos. Para quem está começando, o programa Negócio Certo é bastante apropriado. Tratase de um programa de autoatendimento, gratuito, que atende tanto pessoas que buscam orientações práticas para a abertura de novos negócios, como aqueles que já começaram. O programa dá dicas de como verificar a viabilidade mercadológica e econômico-financeira do negócio, como formalizar a empresa, apresenta ferramentas importantes para a gestão de negócios e noções de marketing, entre outros itens. Tudo através de manuais impressos, disponibilizados nos pontos de atendimento do SEBRAE ou via internet. Além do programa Negócio Certo, o SEBRAE oferece ainda vários outros cursos gratuitos pela internet. Já as consultorias individuais são presenciais, devem ser agendadas com antecedência e, via de regra, são pagas, mas o valor é quase simbólico, variando de um Estado a outro e conforme a demanda do atendimento. Elas envolvem estudos de viabilidade, planos de negócio, gestão financeira, marketing, inovação e tecnologia, além de diagnósticos para situações específicas.

Mais informações em: www.negociocerto.sebrae.com.br www.ead.sebrae.com.br (cursos gratuitos via internet) 0800 570 0800

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Além de rodar com um novo combustível, mais limpo, os novos miniônibus Volare, e todos veículos que funcionam a diesel, vão incorporar um sistema para tratar as emissões antes de jogá-las à atmosfera. A nova tecnologia, em conformidade com a resolução 403/2008 do Conama, reduzirá o teor poluente das emissões, em relação à Euro III, que vigora até 31 de dezembro deste ano.


A tecnologia chega ao mercado com três novidades: um novo dispositivo nos veículos, que contempla catalisador e reservatório para um novo combustível, o Arla 32, que viabiliza a reação química no catalisador, e ainda um novo diesel, com menos enxofre, fundamental para o funcionamento do sistema. O Arla 32 e o diesel com menor teor de enxofre deverão estar disponíveis nos postos de combustíveis a partir de 2012, junto com os veículos de tecnologia P7 (Euro V). “O sistema só funciona em conjunto. Se operar com o diesel de alto teor de enxofre, tanto o catalisador quanto o sistema de injeção eletrônica destes veículos serão danificados. Por isso, é fundamental que os novos veículos cheguem ao mercado junto com o novo diesel”, alerta Heiko Flother, da Engenharia do Pós-Venda Volare. Por outro lado, a motorização promete uma redução de consumo de combustível, devido aos motores com mais torque, além do impacto positivo ao meio ambiente, que vem ao encontro da responsabilidade social e ecológica.

Como funciona a tecnologia Proconve7 (Euro V) O novo sistema, denominado SCR, Selective Catalytic Reduction ou Redução Catalítica Seletiva, implica em um dispositivo especial, um catalisador, instalado embaixo do chassi, onde os gases provenientes da queima do diesel são transformados em vapor d’água e nitrogênio. Essa transformação se dá por influência do Arla 32.

Veja, a seguir, como funciona!

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Reservatório do fluido Arla 32: situado ao lado do tanque de combustível normal. O consumo deste redutor ocorre na proporção de 1 tanque completo de Arla 32 (30l) para 3 - 5 tanques completos de diesel (150l). 2 2 Módulo da bomba: aspira o Arla 32 do reservatório, levando-o para a unidade dosadora. 3 3 Unidade dosadora: montada no silenciador, injeta o Arla 32 nos gases de exaustão. 4 4 Conversor catalítico: aquece o Arla 32 e converte o Óxido de Nitrogênio em vapor d’água e nitrogênio.

A produção de miniônibus com motorização Euro III está com os dias contados, já que a partir de janeiro de 2012 a Volare, assim como os demais fabricantes de veículos a diesel, só poderá colocar no mercado veículos com motorização P7 (Euro V). Os modelos atuais, porém, poderão rodar sem problemas legais, já que a legislação que entra em vigor no início do próximo ano é direcionada aos fabricantes.

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Nos anos 50, quando a indústria automobilística

para facilitar o acesso de mais automóveis no

se instalava no país, o automóvel era objeto

sistema. “É um modelo suicida, onde todos –

de consumo de poucos. De lá para cá, a

usuários de automóvel, do transporte coletivo

população mais que dobrou, e os automóveis

e pedestres, saem prejudicados”, afirma

tomaram conta das ruas e avenidas, provocando

o mestre em engenharia de transportes pela

congestionamentos que já comprometem a

Universidade de São Paulo e consultor, Horácio

mobilidade urbana. Com o aumento do poder

Augusto Figueira. “A média de ocupação dos

aquisitivo das classes de menor renda, a

automóveis é de 1,4 pessoas por unidade,

tendência é de que um contingente ainda maior

enquanto um ônibus acomoda muito bem 35

de pessoas passem a utilizar o carro como

pessoas sentadas. Ou seja, para transportar

meio de transporte, agravando ainda mais os

a mesma quantidade de pessoas em carros,

problemas de circulação e a qualidade de vida

são necessários cerca de 25 automóveis, que

nas cidades. Para escapar desse caos, só há

ocupam cerca de 150 metros da pista, formando

uma saída: privilegiar o transporte coletivo no

uma fila de uma quadra e meia”, compara

espaço viário.

Figueira, que fez o cálculo considerando a

Sem essa inversão de foco, a ampliação da

ocupação de 6 metros na pista por automóvel.

malha viária de nada adianta, servindo apenas

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Cuide do futuro do nosso planeta. Ande mais de Volare. Faça andar esta ideia!

Transporte individual

X

Transporte coletivo

Modelo que privilegia o automóvel está comprometendo a mobilidade urbana

Em 2009, ele realizou uma pesquisa para

das pistas. Os ônibus e miniônibus fretados,

a Transfretur – Sindicato das Empresas de

alvo de seu estudo, ocuparam 2,6% do tráfego,

Transporte de Passageiros por Fretamento e para

transportando 17,5% das pessoas nas seções e

Turismo de São Paulo e Região, comprovando

horários pesquisados.

em números o que já observava de modo

“Num sistema de transporte, onde metade

informal. A pesquisa, realizada nas avenidas

das pessoas se desloca através de um espaço

Paulista, Engenheiro Luiz Carlos Berrini e

que ocupa apenas 10% do leito viário, em

Brigadeiro Faria Lima, dividiu os veículos em dois

veículos coletivos, enquanto a outra metade

grandes grupos: automóveis, utilitários e motos

ocupa quase 90% desse espaço, fica claro

de um lado, ônibus e miniônibus, do sistema

onde está o problema”, avalia Figueira. “O

público e fretados, de outro, medindo sua

congestionamento não é causado pelo transporte

ocupação no leito viário e o número de pessoas

coletivo, mas sim pelo transporte individual,

que transportavam. O grupo dos automóveis

que ocupa cerca de dez vezes mais espaço no

ocupou 87,6% do espaço viário para transportar

sistema viário”, conclui. Mas a identificação

48,6% das pessoas, enquanto os veículos do

do problema traz consigo o caminho para sua

transporte público e fretados transportavam

solução: qualificar os sistemas de transporte

50,9% das pessoas, ocupando apenas 11,8%

coletivo, transformando-os em meio de acesso mais atraente que o carro.

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De acordo com estudos recentes, cada miniônibus retira aproximadamente 29 carros das vias públicas, ajudando a reduzir os níveis de congestionamentos, transformando o cenário caótico e estressante do trânsito atual. Além disso, segundo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Berkeley na Califórnia - EUA, essa atitude auxilia na redução de gases poluentes nocivos à saúde, sobretudo em horários de pico.

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Volare faz campanha de incentivo ao transporte coletivo O transporte coletivo tira automóveis das ruas, contribuindo para o descongestionamento urbano e para a redução da emissão de gases poluentes, o que traz a melhoria da qualidade do ar nas cidades. Ou seja, andar de miniônibus faz bem para a saúde, é seguro e importante para o futuro do nosso planeta. A Volare defende essa ideia através de uma campanha institucional que incentiva o uso do transporte coletivo. A campanha está em circulação na mídia há mais um ano.

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Curitiba

: a cidade do planejamento urbano e da diversidade cultural Qualidade de vida é a marca da capital paranaense, pioneira em soluções inovadoras para o transporte público e outros desafios urbanos. Além de calçadas largas e arborizadas, ruas e avenidas bem sinalizadas, a cidade oferece dezenas de parques, memoriais e espaços culturais, que colocam em evidência suas áreas verdes, o patrimônio histórico preservado e as diferentes etnias que influenciaram a formação de seu povo, tradições e costumes.

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Portal do Bosque do Alemão Orlando Kissner/SMCS

Ivan Bueno/SMCS

Fonte da Memória, no Largo da Ordem


Setor Histórico, estão as edificações mais antigas da cidade. O conjunto reúne obras do século XVIII, como a casa Romário Martins e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Chagas, de 1737, exemplares arquitetônicos de inspiração alemã, da segunda metade do século XIX e outras, do início do século XX. Tombada desde 1965, a Igreja da Ordem sofreu nova restauração de 1978 a 1980 e, em 1981, passou a abrigar o Museu de Arte Sacra. Ela dá nome ao Largo que é o coração do Setor Histórico. A Fonte da Memória, uma obra do escultor Ricardo Tod instalada em meio ao Largo, em 1995, homenageia os antigos colonos imigrantes, que levavam seus cavalos para beber água na região, quando vinham vender seus produtos hortifrutigranjeiros no centro. Não há melhor ocasião para conhecer o Largo do que as manhãs de domingo, quando acontece

Ricardo Almeida/SMCS

Memorial da cidade

Rua 24 Horas Cesar Brustolin/SMCS

Os pontos turísticos estão em toda a cidade, muitos deles distantes entre si. Mas em Curitiba isso não é um problema. A cidade dispõe de uma linha circular exclusiva, que percorre os 25 pontos principais, situados num percurso de 45 quilômetros, rodados em cerca de duas horas e meia. O bilhete da “jardineira”, que parte da Praça Tiradentes, no centro, custa R$ 20,00, e dá direito a um embarque e 4 reembarques. É a forma mais prática e econômica de conhecer a cidade, mas os passeios a pé também funcionam, sobretudo na área central, que concentra boa parte das referências históricas. A Praça Tiradentes, onde hoje funciona um importante terminal do transporte coletivo, é também o lugar onde a cidade começou, e onde está plantada a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz, de 1883. Nas suas proximidades, no chamado

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Lucio Lima

Parque Tangua

a Feira de Artesanato, que atrai curitibanos e turistas. Além de artesanato, a feira reúne barracas com comidinhas deliciosas e música ao vivo. O local também abriga vários barzinhos, que costumam ser movimentados à noite. No mesmo Largo da Ordem está o Memorial da Cidade, espaço dedicado à história, às artes e à cultura de Curitiba, inaugurado em 1996. Estruturado em aço e concreto, e com cobertura de vidros laminados, o prédio assinado por Fernando Popp contrasta com as antigas construções do Setor Histórico. O espaço conta com salas de exposição, teatro e praça para eventos, e oferece exposição permanente de obras dos artistas João Turim, Poty Lazarotto, Antonio Maria, Sérgio Ferro, Zaco Paraná e Elvo Benito Damo. Depois de explorar o Largo da Ordem, dê um passeio pela Rua das Flores, primeira grande via pública exclusiva para pedestres do Brasil, inaugurada em 1972, e tombada na categoria Paisagem, por lei estadual do Paraná, em 1974. No Calçadão da Rua

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das Flores, como ficou conhecido este trecho da Rua XV de Novembro, endereços comerciais, bares, artistas populares e prédios centenários compõem um cenário urbano acolhedor. O prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, o Palácio Avenida, famoso pela apresentação do coral das crianças no Natal, e o Teatro Guaíra, palco de grandes espetáculos nacionais e internacionais, merecem atenção especial. Mas o centro de Curitiba reserva ainda outros espaços interessantes, como a Rua 24 horas, que acaba de passar por uma reforma, o Paço da Liberdade, espaço cultural criado a partir do restauro do prédio histórico do Paço Municipal, em 2009. A reciclagem de uso das edificações significativas para a memória coletiva, no entanto, começou no bairro Prado Velho, em 1971, quando um antigo depósito de pólvora e munições do Exército Brasileiro foi transformado no Teatro Paiol. Atualmente, a revitalização arquitetônica se evidencia nos quatro cantos da cidade, envolvendo shoppings, espaços culturais e vários memoriais étnicos.


Maurilio Cheli/SMCS

Portal do Bairro Santa Felicidade

Ricardo Almeida/SMCS

Capela do Bosque do Alem達o

Bosque do Papa Cesar Brustolin/SMCS

Orlando Kissner/SMCS

Teatro Paiol


Lucio Lima

Museu Oscar Niemeyer

Jardim Bot창nico Maurilio Cheli/SMCS

Valdecir Galor/SMCS

Jardim Bot창nico


Ópera de Arame Orlando Kissner/SMCS

Orlando Kissner/SMCS

Ópera de Arame

Os cartões-postais da capital Curitiba tem muitos lugares interessantes, mas ir à capital paranaense e não visitar a Ópera de Arame e a Estufa do Jardim Botânico é como ir a Roma e não ver o Papa. A primeira, construída em estruturas tubulares, na cratera de uma pedreira desativada e cercada pela mata, já foi palco de espetáculos importantes, como o concerto do tenor José Carreras com a Orquestra Sinfônica Brasileira, em comemoração ao aniversário de 300 anos da cidade. Hoje, é um dos símbolos de Curitiba. O Parque das Pedreiras, que acolhe este teatro e o Espaço Cultural Paulo Leminski, também enche os olhos com a beleza do lago, da cascata e da mata de araucárias. A estufa do Jardim Botânico, com seu estilo art-noveau, é um show de arquitetura. No seu interior, estão espécies botânicas que são referência nacional. No entorno, 245 mil metros quadrados de mata nativa, com trilhas, quadras esportivas, lago e velódromo. O espaço abriga ainda o Botânico Municipal, com um herbáreo de 310 mil plantas, e o espaço cultural Frans Krajcberg, onde estão expostas 114 esculturas do artista/ambientalista.

O Parque Tanguá chegou em 1996, resultado de mais uma etapa do projeto de preservação do curso do rio Barigui. Como a Ópera de Arame, ocupa área de antigas pedreiras desativadas. A estrutura de lazer contempla dois lagos e um túnel de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé, por uma passarela sobre a água. Há também um mirante de 65 metros de altura, de onde é possível admirar toda a beleza natural do bairro Pilarzinho. Na cidade, mais especificamente na região do Centro Cívico, se encontra mais um cartão postal de Curitiba. Trata-se do Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como Museu do Olho, em função da sua forma. A arquitetura, por si só, já vale a visita. Mas o complexo cultural, inaugurado em 2003, oferece ainda exposições permanentes, como o Espaço Niemeyer, que exibe a obra do arquiteto que lhe dá nome, e o Pátio das Esculturas, com obras de Amélia Toledo, Bruno Giorgi, Erbo Stenzel, Emanoel Araújo, Francisco Brennand, Sérvulo Esmeraldo e Tomie Ohtake.

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Lucio Lima

Fretamento de funcionários, transfer de executivos e turismo são os principais campos de atuação do Volare em Curitiba

A memória dos imigrantes Os memoriais étnicos são ótima opção para quem quer conhecer melhor a cidade e suas matrizes culturais. Eles estão instalados em diversos bairros, em áreas verdes ou edificações ocupadas pelos antigos representantes de cada imigração, cada qual com estrutura e propostas particulares. As imigrações europeias do final do século XIX estão retratadas no Bosque do Alemão, na Casa Culpi do bairro italiano Santa Felicidade, no Bosque do Papa, dedicado aos poloneses, e no Memorial Ucraniano. Já, à imigração oriental, que chegou a Curitiba na década de 20, são dedicados o Memorial Árabe e a Praça do Japão. Selando a linha das etnias, há ainda o Bosque de Portugal, que homenageia os laços luso-brasileiros.

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Curitiba: Linha Verde mantém cidade como modelo em transporte coletivo Pioneira na aplicação de conceitos inovadores para o deslocamento urbano, como o uso de corredores exclusivos para ônibus e das estações-tubo, que colocam os passageiros no mesmo nível do ônibus, eliminando o sobe e desce de escadas no momento de embarque e desembarque, Curitiba tornou-se referência nacional e internacional em transporte público coletivo. O modelo, implantado em 1974, ficou conhecido como metrô de superfície, pelo seu foco no deslocamento rápido, e acabou sendo adotado em mais de 80 cidades. Desde então, não parou mais de evoluir, acompanhando o crescimento da população e da cidade. Em 2009, com a implantação da primeira etapa da Linha Verde, onde o tempo médio de viagem foi reduzido em até 50%, o sistema de transporte curitibano inaugurou um novo marco inovador. A implementação da Linha Verde, criada para agilizar o deslocamento e minimizar a emissão de poluentes no ar, envolveu um conjunto de ações, desde obras de ampliação de vias, criação de novas linhas alimentadoras e formas de integração, até novas tecnologias aplicadas aos veículos e aos próprios corredores exclusivos. Os ônibus da Linha Verde são biarticulados, com capacidade para 250 pessoas e movidos a biocombustível. O piso do corredor exclusivo utilizado por estes ônibus, ou caneleta como dizem os curitibanos, está equipado com sensores que “avisam” o semáforo quando o veículo está se aproximando, a tempo do sinal verde ser acionado, liberando a passagem do ônibus. Estes sensores estão instalados a 150 metros de cada semáforo. Além disso, as estações-tubo para embarque e desembarque foram desalinhadas, criando uma terceira via entre elas, o que viabilizou a ultrapassagem entre ônibus, uma operação importante para evitar a formação de comboios nos horários de pico. A Linha Verde foi implantada num trecho de 22 Km da BR 116, agora transformado em avenida e corredor de transporte, com dez faixas de tráfego, que incluem canaletas de uso exclusivo de ônibus, vias rápidas e vias locais. Começou com duas linhas no eixo Sul, mas a previsão é de que até 2013, essa nova logística, batizada Linha Verde, entre em operação em todos os eixos da cidade. A ampliação vai começar pelo próprio eixo Sul: será feita com recursos do PAC da Copa, contemplará uma extensão de 1,8 Km e transformará o eixo da BR-476 em via urbana.

Perfil do sistema

O Sistema Integrado de Transporte Público de Curitiba, hoje, atende cerca de 2 milhões de passageiros por dia, com quase 2 mil ônibus que percorrem 487 mil quilômetros a cada 24 horas, em 351 linhas. Desta frota, fazem parte os ônibus expressos, também conhecidos como ligeirinhos, que trafegam em vias normais com poucas paradas, e 160 biarticulados, com capacidade para transportar 250 passageiros por viagem, que trafegam por 72 km de canaletas exclusivas, em 5 grandes corredores. O sistema inclui ainda linhas circulares interbairros, interhospitais e de turismo.

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Curitiba:

cidade de muitos sabores Toda riqueza cultural dessa cidade, tecida por imigrantes europeus e orientais, se reflete à mesa. Curitiba tem cerca de 7 mil bares e restaurantes, onde são ofertadas as gastronomias italiana, japonesa, tailandesa, indiana, cubana, brasileira, entre tantas outras. A cidade também é palco de importantes eventos gastronômicos, como o Brasil Sabor, Bar em Bar, Gastronomix, que acontece em paralelo ao festival de teatro, e o Restaurant Week. Mas a sua diversidade de sabores aparece também nas feirinhas de rua, como a do Batel, da Praça da Ucrânia, Alto da Glória e da Praça Osório. Ou seja, o que não falta em Curitiba, são opções para diferentes experiências gastronômicas. Elas estão espalhadas por toda cidade, mas dois bairros concentram o maior número de restaurantes: Santa Felicidade e Batel. A gastronomia farta de Santa Felicidade ainda guarda resquícios dos séculos XVIII e XIX, quando o bairro, então chamado Colônia Santa Felicidade, produzia hortigranjeiros, queijos e vinhos, e era ponto de parada das tropas que transitavam entre o Sul e o centro do país, para repouso e alimentação. Alguns de seus restaurantes foram fundados por descendentes de seus primeiros imigrantes italianos, têm capacidade para milhares de pessoas – o Madalosso, maior restaurante das Américas, tem capacidade para 4.645 pessoas, e são famosos pelos seus rodízios de massas, frango e polenta. O bairro também oferece vinícolas, rotisseries, cantinas e pizzarias, lojas de artesanato e festivais típicos da cultura italiana, como o festival da polenta, frango e vinho. No Batel, a fartura diz respeito à diversidade. Em seus mais de 50 restaurantes, é possível encontrar as últimas tendências gastronômicas. O bairro, famoso por movimentar a noite curitibana, também tem conquistado público para o Empório Soho, uma festa anual que apresenta as novidades dos restaurantes locais ao som de boa música.

Tadeu Kawalec, o Rei do Pierogi, comanda uma das barracas mais procuradas das feirinhas gastronômicas de Curitiba

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Pierogi do Tadeu:

aprenda a fazer o pastel polonês que faz sucesso em Curitiba A delicatessen é uma das variadas referências gastronômicas da capital paranaense, e ganhou popularidade através de Tadeu Kawalec, que há mais de 20 anos monta barraca nas principais feiras de rua que acontecem na cidade.

O pierogi não é frito como o pastel tradicional, mas cozido na água e servido na manteiga, como acompanhamento ou aperitivo. A massa é leve, à base de farinha de trigo, e o recheio mais tradicional e conhecido é feito com ricota e batata. Na barraca do Tadeu, dá para degustar esta e outras versões, aproveitando a presença do dono para conversar um pouco sobre a vida na Polônia. Antes de vir para o Brasil, onde se tornou o Rei do Pierogi, o polaco Tadeu viveu momentos históricos em seu país de origem: foi jornalista do Solidariedade, o sindicato de Lech Walessa, ícone do movimento pela democratização do país, e também aluno de teologia de Karol Wojtyla, que anos mais tarde se tornaria o Papa João Paulo II. Se você não mora em Curitiba, vai ter de deixar as histórias de Tadeu para as próximas férias, mas pode experimentar o sabor do Pierogi desde já. A receita a seguir é do próprio Tadeu. Confira!


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Ingredientes Massa 1kg de farinha de trigo 1 ovo 2 colheres de sopa de óleo ou manteiga 500ml de água morna

Recheio 1 ovo 800g de ricota 600g de batata Sal para temperar

Molho 100g de manteiga 100g de linguiça tipo calabresa ou toucinho 1 cebola média Temperos a gosto

Modo de fazer Massa . Misture a farinha de trigo, o ovo e o óleo em uma vasilha. . Acrescente a água morna aos poucos, e vá sovando a massa até que fique homogênea e desgrude com facilidade de sua mão. . Abra a massa até adquirir uma espessura fina, e, em seguida, corte a massa em discos com um cortador redondo de 9 cm de diâmetro. Na falta de um cortador, pode usar um copo.

Recheio Custo da Receita Pierogi: R$12,90 Molho calabresa: R$7,50 Molho champignon: R$12,95 Total: R$33,35 Rendimento: aproximadamente 70 unidades

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. Moa a ricota e reserve. . Cozinhe as batatas e amasse-as num espremedor apropriado ainda quentes. Deixe esfriar. . Misture a batata amassada e já fria, a ricota moída, o ovo e o sal até que forme uma mistura homogênea.

Molho . Pique a cebola em pequenos cubos e refogue-a na manteiga. . Corte a linguiça em pequenos cubos e junte à cebola refogada na manteiga. . Tempere a gosto.

Finalização . Coloque uma porção de recheio no centro de cada disco de massa que você recortou, formando uma meia lua. . Para fechar bem a meia lua, aperte a lateral arredondada do pastel com um garfo ou com os dedos. . Coloque água com sal para ferver e, quando estiver fervendo, coloque os pastéis para cozinhar até que fiquem al dente. . Escorra-os e sirva-os com molho ou manteiga.


Dicas

Enquanto um veículo rodoviário estaciona para embarque e desembarque a cada 2 horas de viagem, em média, os veículos que atuam no sistema público de transporte de passageiros das cidades fazem uma parada a cada quilômetro rodado, enfrentam semáforos e trânsito pesado, sofrendo com isso um desgaste só comparável àquele dos veículos que operam no meio rural, em estradas de chão. O confronto com as severas condições de uso sobrecarrega o veículo, em especial os sistemas de freio e embreagem, seguidos da suspensão e pneus. A intensa circulação de passageiros exige maiores cuidados também com o revestimento do assoalho, com as poltronas e o sistema de portas, além do sistema elétrico, que tem de alimentar acessórios eletrônicos específicos, como catraca e validador, itinerário e câmeras de segurança. Veja, a seguir, como cuidar do veículo e dirigir de forma a prevenir incidentes que podem acelerar o desgaste do seu Volare urbano.

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Forma de condução A maneira de conduzir o veículo pode levar tanto à economia como ao desperdício de combustível, maior ou menor desgaste de peças, redução ou aumento nos níveis de emissões no ambiente. Conduzir o veículo de modo a obter o melhor desempenho com o menor custo econômico e ambiental, sincronizando o uso dos recursos mecânicos e elétricos do veículo com as diferentes situações do trânsito, é um ideal perfeitamente atingível. Basta que o motorista fique atento para não absorver a tensão característica do trânsito urbano, canalizando-a para o pedal do acelerador. Acelerar o veículo além do necessário, seja por ansiedade, por vício de direção ou falta de informação, só causa prejuízo, ruído e poluição, além do risco de acidente. • O motor tem mais força, consome menos combustível e sofre menos desgaste quando trabalha em rotações médias. É a chamada faixa de torque do motor que, no caso de veículos equipados com tacômetro (conta-giros), é indicada pela faixa verde. • Escolha as marchas sempre observando o tacômetro. O equipamento disposto no painel do seu Volare mostra, com precisão, qual é a situação do regime de rotações do motor, enquanto você trafega com o veículo. • Saia das rotações médias (faixa verde do tacômetro) somente quando for necessário avançar na aceleração para ultrapassar um veículo, vencer um obstáculo ou trocar de marcha em subidas. Nestes casos, avance moderadamente na aceleração, retornando à faixa verde logo após vencer a situação. • Em condições de trabalho leve, troque a marcha no instante em que a rotação chegar ao final da faixa verde. Avance para a faixa amarela ou vermelha tracejada somente em situações mais severas, tais como uma subida acentuada, lembrando sempre de retornar ao meio da faixa verde depois. • A presença da curva de rotação, torque e potência na faixa branca do tacômetro também indica que o motor está apanhando ou que a marcha está no limite. Essa situação também eleva o consumo de combustível, além de gerar vibração e solavancos. Se acontecer, troque a marcha, voltando para a faixa verde. • Se encontrar um veículo mais lento numa subida longa, não tente ultrapassá-lo a qualquer custo, ficando próximo demais e com a rotação do motor nos extremos. Mantendo-se afastado e com a rotação no meio da faixa verde, você reduz o consumo de combustível em 25%, e evita acidentes.


Dicas • Em veículos pesados, tanto a aceleração quanto a desaceleração acontece de forma mais lenta do que em um carro de passeio, mais leve. O aumento de velocidade no seu Volare, portanto, deve ser feito de forma lenta e gradual. A tentativa de alcançar velocidades maiores em pouco tempo implica em um aumento considerável de consumo de combustível, sem o proporcional aumento na velocidade média. • Acompanhe a velocidade média do trânsito. Agindo com cautela e prevendo manobras, é possível reduzir consideravelmente o consumo e o desgaste dos componentes, além de aumentar a segurança no trânsito. • Conduza o veículo observando o trânsito e prevendo as ações que você fará mais tarde. De nada adianta acelerar o veículo, se você vai ter de parar logo mais adiante, no semáforo. Parar o veículo e recuperar a velocidade de 0 a 85 Km/h significa consumir 1,5 a 2 litros a mais de combustível. A previsão, portanto, poupa combustível, freios, embreagem, além de tornar a operação muito mais segura. • A condução baseada na visão antecipada requer atenção a situações que exigem a desaceleração do veículo, tais como um sinal vermelho ou amarelo, trânsito lento ou parado adiante, cruzamento ou entrada em vias preferenciais. Os procedimentos corretos para desacelerar o veículo incluem atos como: tirar o pé do acelerador, aplicar freio-motor, reduzir marchas e só utilizar o freio de serviço na finalização do procedimento de desaceleração. • Em aclives, há uma tendência natural à desaceleração que deve ser aproveitada o máximo possível. Restrinja o uso do freio de serviço a finalizações e situações de emergência. • Antes de uma via preferencial, observe o fluxo de veículos na via que vai entrar ou cruzar, e prepare-se para fazê-lo com a menor desaceleração possível, sem comprometer a segurança ou infringir regras de trânsito. Procedendo desta forma, você evita frenagens e arrancadas desnecessárias, e entra nestas vias com velocidades compatíveis ao fluxo do tráfego. • Ao se aproximar de um declive, retire antecipadamente o pé do acelerador, e deixe o veículo rolar até o início da descida, aproveitando assim a inércia do veículo e a pequena desaceleração que pode ocorrer. Assim, você estará poupando combustível até começar a descida, e freios durante a mesma, uma vez que o veículo demorará um pouco mais para ganhar velocidade.

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Excesso de peso A sobrecarga também aumenta o consumo de combustível, podendo representar um acréscimo de até 6%. O aumento de carga sobre as rodas aumenta ainda a resistência ao rolamento, uma vez que a superfície de apoio dos pneus (achatamento) é maior em consequência da energia de flexão.

Instalação de acessórios Ao instalar catraca, validador, itinerários, câmeras de segurança ou outros acessórios, busque sempre os serviços de um representante ou posto de serviço Volare homologado. O técnico deve observar a correta instalação dos equipamentos e, em nenhuma hipótese, efetuar ligações que possam provocar curtocircuito ou danos em outros componentes, principalmente no sistema eletrônico do motor. Fique atento também para que os equipamentos que serão instalados estejam em acordo com a capacidade máxima de disponibilidade de carga do alternador e das baterias. Além disso, procure usar sempre acessórios originais, pois é a garantia de durabilidade e funcionamento eficaz.

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Dicas

Sistema de freio Utilizar adequadamente o freio-motor e evitar freadas bruscas reduz consideravelmente o desgaste do sistema de freio (lonas, tambores ou discos e pastilhas). Ou seja, vai economizar na manutenção corretiva, ficar menos tempo com o carro parado para manutenção e reduzir a poluição do ambiente, porque a poluição do ar não ocorre somente pela fumaça expelida através do escapamento, mas também pelo material de fricção do sistema de freio (lonas ou pastilhas), dos pneus e da embreagem, bem como dos lubrificantes em geral. • O freio-motor é útil e deve ser utilizado para ajudar a reduzir a velocidade do veículo em conjunto com a transmissão. A correta utilização do freio-motor não prejudica o motor e ainda poupa o freio de serviço, assegurando a eficiência deste em situações de necessidade. • Para obter a máxima eficiência do freiomotor, utilize uma marcha suficientemente reduzida para segurar o veículo. Isso elevará um pouco a rotação, mas como você não estará acelerando, o consumo será mínimo. • A aplicação prolongada do freio de serviço provoca superaquecimento das lonas e pastilhas de freio. Uma vez superaquecido, o freio de serviço perde sua eficiência, podendo o veículo ficar totalmente sem freios. O superaquecimento altera e danifica as lonas, pastilhas e tambores de freio.

Sistema de embreagem Verifique todo o conjunto da embreagem assim que notar qualquer indício de problema. Essa revisão é necessária pelo alto estresse ao qual a transmissão é submetida no meio urbano. As severas condições de uso podem provocar ainda microtrincas e espelhamento no volante do motor, causados pela alta temperatura de trabalho. Podem provocar também problemas no rolamento central, no retentor do virabrequim, que, se estiver avariado, pode ocasionar contaminação do revestimento do disco de embreagem, além de problemas graves no motor. • Trafegue somente com o veículo engrenado, principalmente nos trechos em declive. Primeiro, por razões óbvias de segurança e de ordem legal. Segundo, porque em situação de declive o motor é impulsionado pela transmissão e o acelerador não é acionado, o que significa que o consumo de combustível é nulo. • Fique atento ao estado da embreagem, observando o ponto de saída do pedal. Quanto mais alto for o ponto de saída, maior estará o desgaste do revestimento do disco. Outro indicativo de mau estado é a patinação da embreagem: é sinal de que há algum problema no conjunto ou no sistema de acionamento.

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Sistemas de segurança Em algumas regiões, por norma, os veículos de transporte de passageiros só podem se deslocar com as portas completamente fechadas. Em outras localidades, as normas exigem o controle da velocidade. Em ambos os casos, o Volare é dotado de sistemas de segurança específicos, que jamais devem ser burlados. Mantê-los inalterados e em perfeitas condições de uso evita multas e favorece em muito a segurança de todos os passageiros e pedestres.

• O sistema de segurança de portas do Volare é composto por válvulas pneumáticas e eletroválvulas, um módulo ou controlador eletrônico e microchaves. Quando a porta é aberta, por qualquer meio, o veículo “corta” a aceleração. • Quando o foco é velocidade, o sistema de segurança do Volare desacelera o motor automaticamente assim que o veículo ultrapassa a velocidade pré-estabelecida.


Dicas Filtros de ar

Pneus

O motor trabalha consumindo uma quantidade muito maior de ar do que de combustível injetado. Qualquer restrição na entrada de ar altera, portanto, a proporção correta de ar e combustível, afetando a queima de combustível, com consequente redução na potência e maior emissão de gases tóxicos. Daí a importância de observar o estado dos filtros de ar, mantendo-os sempre em dia. Vale lembrar que a falta de chuva agrava a poluição dos grandes centros urbanos, piorando a qualidade do ar e exigindo maior esforço dos filtros, responsáveis por reter as impurezas.

O elevado número de manobras e alta frequência de arrancadas e freadas do trânsito urbano impõem aos pneus um desgaste muito mais acentuado. Manter a calibragem, balanceamento e geometria dentro dos padrões estabelecidos contribui para um considerável aumento de sua vida útil. • Pneu que roda com a pressão correta pode reduzir o consumo de combustível, de 5 até 7%. • Os acessórios homologados de controle automático de pressão são uma ótima alternativa para manter os pneus sempre em dia.

• Se for necessário, antecipe a troca do filtro de ar. O custo da peça torna-se relativamente baixo diante da perda de desempenho provocada por impurezas ou de eventuais danos ao motor causados pela passagem destas mesmas impurezas pelo filtro.

• Os pneus devem ser calibrados quando frios. Após algum tempo com o veículo em movimento, é normal que os pneus se aqueçam e, consequentemente, que a pressão dos mesmos se eleve. Este fenômeno já é considerado quando o fabricante estipula a pressão de calibragem dos pneus. Portanto não faça a recalibragem com os pneus aquecidos.

• Se o filtro de ar saturar, aumenta o consumo de combustível, o veículo perde potência, aumenta os níveis de emissão de poluentes e haverá forte odor emitido pelo escapamento.

• A pressão recomendada para os miniônibus Volare é de 100 lbs. Para o modelo DW9, a pressão recomendada é proporcional à carga. Veja tabela abaixo:

Manutenção Preventiva

Modelo DW9 Pneus

215/75R 17,5

Aro

6.00 x 17,5

Rodado Pressão dos pneus (lbs/pol2)

Simples

Duplo

Sem carga

80

70

Meia carga

85

80

Carregados

100

90

Os intervalos do Plano de Manutenção Preventiva do seu Volare, especificado em tabela no Manual do Proprietário, devem ser reduzidos pela metade para os carros que rodam constantemente em trânsito urbano.

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A nossa responsabilidade no futuro do trânsito brasileiro

José Carlos Secco Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo

Não bastam mudanças na infraestrutura. É preciso a conscientização e educação de cada motorista.

trânsito, mas porque este profissional normalmente conduz um veículo maior, cheio de outros cidadãos, e que pode, no caso de um acidente, causar grandes danos. A responsabilidade é de cada um e de todos. E aí está a grande diferença que o motorista profissional pode fazer e representar, e também uma grande oportunidade para os que atuam no transporte de passageiros: o exemplo! Quem não quer ser conduzido por um profissional

O trânsito nas principais cidades brasileiras atingiu

educado, atencioso, suave na condução do veículo,

um estágio insustentável. Não é só mais nas grandes

atento e que se antecipe aos acontecimentos, evitando

metrópoles, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo

e não causando acidentes? Quem não se surpreende

Horizonte, entre outras, que se tornou inviável trafegar,

com um miniônibus que, em vez de avançar

às vezes, até mesmo fora dos horários de pico. Basta

agressivamente em um cruzamento ou acelerar e

um acidente, um veículo quebrado ou um caminhão

parar bruscamente, cede a vez, como se estivesse

manobrando para criar congestionamentos e estressar

acima dos demais? E, verdadeiramente, está!

um grande número de motoristas.

O miniônibus é mais alto, mais pesado, mais potente.

Também não vai adiantar só investimento em

Ao mesmo tempo, é a solução. É uma das saídas

infraestrutura, por maior que for, porque é impossível

possíveis para o trânsito caótico das metrópoles

aumentar a malha viária na mesma proporção

brasileiras. É o veículo que pode mudar a “cara” das

na qual cresce o número de veículos. Precisamos

cidades, é o símbolo do exercício da cidadania, da

de conscientização e educação dos motoristas,

consciência coletiva, da integração.

motociclistas, ciclistas e pedestres. Se todos não

Quanto mais “dóceis”, mansos e amigos forem, mais

colaborarem, ninguém vai andar literalmente e

facilmente a população, de maneira geral, entenderá

sobrarão acidentes, confusões, infrações e prejuízos.

que o transporte de hoje e do futuro é o transporte

Todos, do pedestre ao motorista de um ônibus

coletivo. Mais rapidamente se convencerão das

biarticulado, passando pelo motociclista e até o

suas várias vantagens e dos benefícios que pode

passageiro, querem levar vantagem, ser os primeiros

proporcionar à comunidade, ao trânsito e ao meio

e ter preferência. Não há mais civilidade ou

ambiente, e não terão “resistência” em ser adotado

cordialidade. Não há mais a preocupação com a

como o melhor meio de transporte, deixando o carro,

coletividade. E todos perdemos e perderemos ainda

a motocicleta e até mesmo a bicicleta em casa e

mais com esta situação.

preferindo ser conduzidos pelo motorista amigo.

As ruas e avenidas são verdadeiras “terra de

Neste mês da consciência ambiental, do Dia

ninguém”. Leis desrespeitadas, abusos e absurdos

Mundial Sem Carro, vamos fazer valer a nossa

cometidos continuamente por todos, até mesmo por

“força” e mostrar o que todos já sabem, mas

quem deveria – por profissão – dar o exemplo. Não

preferem não enxergar: o miniônibus é o veículo do

estou querendo dizer que os motoristas profissionais

bem, da cidadania, do respeito ao meio ambiente

são os culpados ou mesmo são mais culpados que um

e ao próximo, da integração e um legado para as

ciclista, motociclista ou pedestre pelo caos do nosso

futuras gerações.

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Notícias Volare

1ª Convenção de Pós-Vendas reúne 150 pessoas em Nova Petrópolis Gerentes de manutenção, assistência técnica e venda de peças, oriundos de todo o Brasil, do Chile e do Uruguai, estiveram reunidos de 31 de julho a 3 de agosto, em Nova Petrópolis, RS, para a 1ª Convenção de Pós-Vendas Volare. O evento colocou em pauta novidades técnicas como o Euro V, que entra em vigor a partir de janeiro de 2012, mas teve como principal propósito, o alinhamento das informações entre os técnicos da Rede Exclusiva Volare, com vistas à Excelência no atendimento prestado ao cliente.

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Volare prestigia Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano Mobilidade urbana, segurança, frota e alternativas de combustíveis para 2014 foram alguns dos temas abordados durante o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, em sua 75ª reunião, realizada em Porto Alegre, de 30 de junho a 1º de julho de 2011. A Volare também esteve lá, com um estande institucional, mostrando aos participantes do evento que seus miniônibus podem ser parte da solução para o trânsito. Participaram do evento, secretários e dirigentes de transportes e trânsito de capitais e metrópoles regionais de todo o país.

Acima: Prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti exibe material da Volare

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Ao lado: Representantes Volare emolduram João Pancinha e Hélio Dilberto Glores Mendes, da Carris, e Vanderlei Capellari, da EPTC.


Notícias Volare

Volare no Chile Um W8 para transporte de mineiros e dois W Fly Executivo completos foram os destaques da Volare na Feria Del Transporte, realizada no Mercado Mayorista (Mersan) de Santiago, capital do Chile, em março. A mostra reuniu as principais empresas do setor de transportes, entre fabricantes de veículos e componentes, combustíveis e lubrificantes, desenvolvedores de softwares e sistemas de informática, além de entidades financeiras.

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Notícias Volare

Volare 40 mil é um W Fly Executivo e vai transportar funcionários da Imetame Metal Mecânica As equipes técnicas da Imetame, fabricante de equipamentos para as indústrias petrolífera, siderúrgica e de celulose, ganharam uma nova opção de transporte para se deslocarem da sede, em Aracruz, no Espírito Santo, até seus clientes, que estão espalhados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. “Adquirimos o W Fly modelo W9, porque precisávamos de um miniônibus que tivesse mais de 30 lugares”, diz o gerente de produção e transporte da Imetame, Nilson Domingos Farias Marin. É ele quem administra toda a logística de transporte destas equipes, que precisam sair da cidade e até do estado para atender o cliente, muitas vezes, passando temporadas de mais de uma semana fora de casa, voltando para visitar a família nos finais de semana. Os 4 veículos Volare se incorporaram à frota composta por 50 ônibus e 8 veículos de menor porte. “O miniônibus gasta bem menos combustível que o ônibus, e torna-se bem mais econômico quando o grupo é menor”, diz Marin. Economia para a empresa, elegância e conforto para os funcionários. O modelo adquirido pela Imetame está equipado com ar-condiconado e incorpora todas as novidades da linha W Fly, da elegância do design ao conforto termo-acústico.

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A comemoração do aniversário da Volare parou a fábrica no dia 13 de julho, quando a linha de montagem foi palco para a entrega oficial do Volare 40 mil à Imetame. O brinde reuniu cerca de 1500 pessoas entre funcionários, diretoria e convidados especiais.


Volare completa 13 anos com mais de 40 mil veículos A marca segue à frente do mercado, com mais de 50% de participação no segmento de miniônibus de até 9 toneladas, e aposta na customização para continuar crescendo. “Em apenas 13 anos de atividades, atingimos uma marca inédita no Brasil e a posição de principal fabricante de miniônibus do País”, destacou o diretor da Volare, Milton Susin, durante a comemoração de aniversário, realizada no dia 13 de julho. A particularidade de ser um veículo completo e a disponibilidade para a pronta entrega são fatores de sucesso dos miniônibus Volare, assim como seus diferenciais de qualidade no produto e no atendimento. Mas a capacidade de desenvolver produtos específicos para diferentes segmentos do mercado é, sem dúvida, um dos maiores atributos da marca. “Temos um trabalho de segmentação diferenciado. Nós criamos demandas”, afirma Susin. Foi assim com o Escolarbus, primeiro miniônibus Volare a chegar no mercado, em 1998, com características próprias para o transporte de crianças e adolescentes. Foi assim também com os miniônibus Volare dos segmentos turismo e municipal, e mais recentemente, com o Volare Life, para transporte de pacientes crônicos, com o Volare para estradas de difícil acesso, no interior de minas e canteiros de obras, com o Volare delegacia móvel, para transporte de presidiários, com o Volare Canavial, para o agronegócio, o Volare Blindado, entre outros. “Nossa perspectiva é crescer pela segmentação, cada vez mais acentuada”, disse Susin, que projeta um crescimento de 10% nas vendas deste ano. Durante a festa de aniversário, a Volare também homenageou sua parceira Agrale, com uma placa comemorativa ao Volare 40 mil.

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Via Exclusiva

A Crisbell adquiriu o W9 FLY ainda durante a festa de lançamento da Linha W Fly em São Luis do Maranhão

Volare é marco na história da Crisbell “O Volare deu um novo impulso à empresa. Com um modelo A6, adquirido em 1999, fechei contrato com o Estado, para transportar a equipe do Viva Cidadão da capital às cidades do interior. Foi o começo de uma nova fase”, lembra Severino Martins de Lima, proprietário da empresa sediada em São Luis, no Maranhão, que tem o seu nome como razão social e Locadora Crisbell, como nome fantasia. O Viva Cidadão é um programa do Governo do Maranhão que, através de unidades móveis, leva serviços de emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, CPF, registro de nascimento e alistamento militar às comunidades do interior e muitos outros serviços ao cidadão. Quando foi fundada, em 1993, a Crisbell operava com a locação de veículos de pequeno porte, um ramo que, segundo Severino, era pouco explorado em seu Estado. “Naquela época, só existiam multinacionais na locação de veículos e, por sinal, operavam com preços bastante elevados”, conta, recordando a primeira fase da Crisbell. Depois do primeiro Volare e do fretamento das equipes do Viva Cidadão, começou uma etapa ainda mais próspera: a empresa incorporou miniônibus e ônibus à sua frota, e passou a oferecer, além da locação, serviços de fretamento e turismo. Hoje, a Crisbell atua em sede própria e com uma frota de 120 veículos, 80 deles de grande porte. “Fazemos locação e fretamento para o transporte de funcionários e grupos em viagens turísticas, realizando roteiros locais, intermunicipais, interestaduais e internacionais”, diz o empresário. O Volare entra em ação nos trajetos de até 300 km. “É um veículo muito versátil, que serve a diferentes situações e locais de difícil acesso”, avalia o proprietário da Crisbell, que atualmente também ocupa o cargo de presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Fretamento do Maranhão. Severino Martins de Lima (Locadora Crisbell) cliente da Pavel, representante de São Luis, Maranhão

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Via Exclusiva

Renovar:

12 anos transportando a força trabalhadora do Paraná Pontualidade, segurança, preços diferenciados e compatíveis com a necessidade de cada cliente. Estes são os diferenciais que acompanham os serviços de transporte prestados pela Renovar Locadora de Veículos, uma empresa com know how construído ao longo de 12 anos de atuação no mercado, a partir da implementação e melhoramento contínuo de ações estratégicas direcionadas à qualidade da frota e da equipe de colaboradores. A operadora, cadastrada e reconhecida pelas empresas da região metropolitana e da grande Curitiba, trabalha com o fretamento de trabalhadores dos mais variados segmentos da indústria, comércio e serviços, turismo receptivo e translados, entrega de malotes e correspondências, além da locação de veículos. “A visão da empresa é a de proporcionar um serviço diferenciado da concorrência, e um dos pontos fundamentais para garantir essa diferenciação está na qualidade, na constante renovação e na manutenção preventiva da frota”, afirma o diretor da empresa, Sergio Advence Severino Andrade. “A idade média dos nossos veículos é de quatro anos. Estamos sempre renovando a frota, porque o veículo novo e com a manutenção em dia não para, não quebra e, com isso, acaba sendo mais econômico e seguro”. Os miniônibus Volare estão presentes na frota da Renovar, composta por 120 veículos, desde 2000. “É um veículo que tem pronta entrega, preço de compra e manutenção convenientes”, avalia Andrade. A manutenção dos miniônibus da Renovar é realizada diariamente, por profissionais especializados, vinculados ao representante autorizado, e segue um planejamento específico, visando proporcionar segurança aos clientes e dirigibilidade segura aos motoristas. Os cuidados diários incluem ainda a higienização dos veículos, que são equipados com computador de bordo, onde fica o registro de todas as ocorrências em trânsito. O equipamento ajuda a monitorar o desempenho dos motoristas, complementando um programa de capacitação que inclui curso de direção defensiva e vasto conhecimento da cidade e da região metropolitana, além de orientação para percursos rodoviários longos. Renovar Locadora de Veículos, cliente da Rodo Service, representante Volare em Curitiba, PR

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