10 de outubro de 2014 N.º 492 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade págs. 10 e 11
Bombeiros receberam viaturas novas no 38.º aniversário Cultura pág. 3
Meninos Cantores cantaram para Presidente da República Atualidade pág. 3
Feira de Artesanato e Velharias no Coronado Atualidade pág. 6
Junta encontra cadáver durante obras no cemitério
Desporto pág. 15
O presidente da Associação de Estudantes que é um dos indiscutíveis noTrofense
2 Atualidade
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10 de outubro de 2014
Heróis por um dia na Altronix Patrícia Pereira
Dos “cerca de 40” inscritos, apenas “cerca de 26 pessoas” estavam “aptas” para participar na colheita de sangue que a empresa Altronix, sediada em Santiago de Bougado, promoveu na manhã desta terça-feira, 7 de outubro. Os escritórios deram lugar a salas de enfermagem e a receção foi “decorada” com camas e material adequado para recolha de sangue. “Salvar Vidas” foi o nome da campanha solidária de colheita de sangue que a empresa Altronix realizou em conjunto com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e que contou com a participação das empresas JPC Contabilidades, D’Accord – Trabalho temporário e JMR - Gestão Resíduos, Lda. Inserida no programa de responsabilidade social da Altronix – Evolunidos, a iniciativa tinha como objetivo “reforçar as reservas de sangue em Portugal e sensibilizar os colaboradores da
Campanha solidária sensibilizou funcionários
empresa, familiares e amigos para esta necessidade”. Rui Carneiro fez parte do lote de dadores que participou nesta campanha, por considerar que “diz muito a todos e que devemos participar”, uma vez que “faz todo o sentido que possamos dar o nosso contributo”. “Se todos contribuirmos um pouco é muito mais fácil, em caso de necessi-
dade, poder haver resposta para este tipo de situações”, acrescentou. Também Alda Duarte é da opinião que “todos podem e deveriam” participar nas colheitas de sangue, pois “há quem precise”. Além disso, “numa eventualidade” também poderemos “vir a precisar”. Sandra Rente, do departa-
mento de Comunicação da Altronix, contou que a colheita correu “muito bem”, tendo também dado sangue pela “primeira vez”. “Acho que pela causa em si faz com que realmente não custe e não custa mesmo. É fácil e a equipa que está connosco do IPST são pessoas bastantes simpáticas que também facilitam e faz com que efetivamente seja fácil dar sangue e é fácil contribuir para podermos salvar vidas”, mencionou. Quanto a esta iniciativa, que será para continuar, Sandra Rente explicou que a ideia surgiu na empresa por “um colaborador” que achou que seria “uma iniciativa de grande louvor”, pois através da dádiva estão “a contribuir para salvar vidas”. Sandra Rente contou que o IPST referiu que esta foi “uma ação de sucesso” e, tratando-se de “uma iniciativa privada, não é de todo comum esta adesão”. “Se numa primeira vez conseguimos este número tão significativo numa próxima será bem mais”, concluiu.
Colheita de sangue em Alvarelhos Convocatória António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 18 de Outubro de 2014, pelas 21 horas, na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º- Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2014; 2º- Análise e votação do plano de atividades e orçamento para o ano 2015; 3º- Outros assuntos de interesse para o Grupo. Bougado, 6 de Outubro de 2014 O Presidente da Assembleia Geral António Fernando da Silva Moreira Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.
“Às vezes a vida não é uma festa, mas ao dar sangue ajudamos os doentes a terem mais e melhor vida”. O Lions Clube da Trofa está a organizar uma colheita de sangue para este sábado, 11 de outubro, no edifício sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, em Alvarelhos. A colheita, que decorre entre as 9 e as 12.30 horas, é promovi-
da pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). O Lions Clube fez ainda saber que o IPST disponibiliza “transporte gratuito” para os dadores da freguesia do Muro, entre as “9.30 e as 11 horas” a partir do salão paroquial do Muro até à sede da Junta de Alvarelhos e Guidões. P.P.
Sons e Cantares do Ave assinala 10.º aniversário O palco da Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa vai ser palco das comemorações do 10.º aniversário do grupo musical Sons e Cantares do Ave, que se realiza este sábado, 11 de outubro. O programa das comemorações começa pelas 21.15 horas
com a atuação das Escolinhas da Banda de Música da Trofa, seguindo-se a apresentação do novo CD (22.15 horas) e a atuação do grupo Sons e Cantares do Ave (22.30 horas). Para encerrar a festa há bolo de aniversário e espumante para todos os presentes. P.P.
414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião
dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa,
Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252
Agenda Dia 11 9-12.30 horas: Colheita de sangue, no edifício sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, em Alvarelhos 16 horas: Penamaior-Bougadense 21.15 horas: Aniversário do grupo Sons e Cantares do Ave, na Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa Dia 12 10-17 horas: Feira de Artesanato e Velharias do Coronado, no Largo da Feira Nova, em S. Mamede 15 horas: Caminhada solidária Odlo, da Capela de Bairros - S. Romão-Desp. Portugal 16 horas: Trofense-Feirense
Farmácias de Serviço Dia 10 Farmácia de Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto Dia 13 Farmácia Nova Dia 14 Farmácia Moreira Padrão Dia 15 Farmácia de Ribeirão Dia 16 Farmácia Trofense Dia 17 Farmácia Barreto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Meninos Cantores cantaram para o Presidente da República Patrícia Pereira
Meninos Cantores do Município da Trofa apresentaram obra no Palácio de Belém, no dia da implantação da República. “Amílcar, consertador de búzios calados”. Foi com esta obra, com texto e música de Mário Alves, que os Meninos Cantores do Município da Trofa (en)cantaram as figuras presentes no Pátio dos Bichos, no Palácio Nacional de Belém, entre elas o Presidente da República, Cavaco Silva, e a sua esposa. O concerto, que decorreu pelas 18 horas de domingo, 5 de outubro, estava inserido nas comemorações dos dez anos do Museu da Presidência da República e dos 104 anos da implantação da República. De salientar que a capacidade dos jardins do Palácio de Belém é de “três mil pessoas”, segundo avançou fonte do Museu da Presidência da República.
Luís Filipe Catarino - Presidência da República
Cavaco Silva assistiu ao concerto dos Meninos Cantores
Antónia Serra, maestrina dos Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT), contou que o concerto foi “muito bom” e que “os meninos adoraram”, porque tiveram “um contacto direto com o senhor Presidente, passaram a tarde toda nos jardins do Palácio e tiveram o privilégio de poderem
visitar o Palácio”. “Foi um dia que vai ficar na memória de todas as crianças”, complementou. Apesar de o concerto ter sido “ao ar livre”, a maestrina afirmou que “correu bem” e que “o público foi muito caloroso”. Já no início do ano, a 4 de janeiro, os Meninos Cantores ti-
nham atuado no Palácio de Belém com a Cantata de Natal – Adoro Dezembro. Integrado nos 15 anos do coro, os Meninos Cantores estão a preparar um concerto para o dia 25 de outubro, que vai ser “muito importante”. O coro trofense fará apenas “uma pequena
participação”, cabendo ao coro de Inglaterra, Yorkshire, o “‘privilégio’ de fazer a maior parte do concerto”. No final, os coros vão apresentar “em conjunto” uma “obra muito bonita”, que os Meninos Cantores começaram a trabalhá-la na segunda-feira.
Feira de Artesanato e Velharias do Coronado Patrícia Pereira
Junta de Freguesia do Coronado promove, a partir deste domingo, a Feira de Artesanato e Velharias. O Largo da Feira Nova, em S. Mamede, recebe no segundo domingo de cada mês, a Feira de Artesanato e Velharias do Coronado. A mostra decorre entre as 10 e as 17 horas. A iniciativa é da Junta de Freguesia do Coronado e começa este domingo, a partir das 10 horas. O presidente da Junta, José Ferreira, explicou que “o grande objetivo” desta Feira “é criar opor-
tunidade e uma opção de rendimento para algumas famílias e pessoas que atualmente se encontram desempregadas e que se dedicaram, quase por necessidade, ao artesanato e à recolha de peças antigas”. Desafiado pela técnica do Gabinete de Inserção Profissional, que “atende pessoas e famílias desempregadas que não estão a receber qualquer tipo de apoio da Segurança Social e do Instituto de Emprego”, e “atento” à dificuldade de “vender e comercializar quer artesanato quer antiguidades”, o executivo da Junta de Freguesia decidiu organizar esta edição da Feira de
Artesanato e Velharias do Coronado. Para poderem vender as suas peças, as pessoas têm que fazer “uma inscrição prévia” na Junta de Freguesia, para saber que “tipo de artigos vendem”, e lhes ser “atribuído um espaço”. “A presença é gratuita. A pessoa pode vender e conseguir alguma fonte de rendimento vendendo aquilo que tem”, completou José Ferreira. O presidente denotou que têm “muitos inscritos” e que o lugar, que “não é grande, está praticamente preenchido”. “Estou convencido que com o desenrolar, mais inscrições surgirão e vamos ter alguma dificuldade
depois de encontrar espaço disponível no Largo para acomodar tanta gente”, declarou. Depois de ter anunciado a realização da primeira edição da
Feira, a Junta recebeu “imensas inscrições”, tendo que “preterir algumas, porque o tipo de venda de artigos não se enquadrava nas velharias e no artesanato”.
4 Atualidade
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Escola da Lagoa ganhou biblioteca
Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas, elogiou criação da biblioteca Patrícia Pereira
As escolas básicas de Paradela e Lagoa já têm bibliotecas escolares, inauguradas nos dias 2 e 8 de outubro, respetivamente. “Viva a Biblioteca” foi o projeto de âmbito escolar escolhido por “cerca de 260 jovens” em Assembleia Municipal Jovem que se realizou no dia 25 de maio de 2013. O projeto, apresentado no Orçamento Participativo Jovem (OPJ) por alunos das escolas básicas de Paradela, S. Martinho, e Lagoa, Santiago, receberam o valor de dez mil euros para colmatar a falta de equipamentos e livros nas bibliotecas. Passado um ano e cinco meses, as bibliotecas foram inauguradas pelos jovens alunos que apresentaram o projeto e pela Câmara Municipal da Trofa, assinalando o momento com o descerramento de uma placa de inauguração. Depois da inauguração da biblioteca escolar da EB1/JI de Paradela por Inês Borges e Inês Santos, no dia 2 de outubro, chegou a vez da EB1/JI de Lagoa de inaugurar a sua biblioteca, nesta quartafeira. Na sessão estiveram presentes os alunos Carolina Ferreira e João Moreira, responsáveis pelo projeto na escola de Santiago de Bougado. Segundo João Moreira, a ideia deste projeto partiu da professora bibliotecária Olívia Queiroz, que “reparou na possibilidade de melhorar as bibliotecas do concelho”. Carolina Ferreira recordou que se sentiram “muito bem”, porque “ao fim de muito trabalho” conseguiram “ganhar”. “É uma enorme felicidade saber que alunos
tiveram o que nós não tivemos nesta altura e aprender mais para que possam chegar ao ponto onde chegamos”, referiu João Moreira, com Carolina Ferreira a relembrar que “é bom” que os alunos agora possam “requisitar os livros, utilizar o computador, ver filmes e aproveitar melhor a biblioteca”. A professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas da Trofa, Madalena Azevedo, salientou a importância de “todas as escolas” terem bibliotecas, pois, como afirmou Paulino Macedo, diretor do Agrupamento, “a biblioteca é um coração, o centro da escola”. “A biblioteca irradia todo o saber, é onde se concertam os recursos educativos de uma escola. Se uma escola tem uma biblioteca, à partida tem mais vida, conhecimento e mais saber”, avançou. Como as bibliotecas promovem, essencialmente, as “literacias da leitura, da informação e dos media”, as professoras bibliotecárias ensinam, “a partir de algumas atividades, os meninos a fazerem pesquisas, a serem mais autónomos e a construírem o seu próprio conhecimento”. “De acordo com o novo paradigma da educação, hoje o objetivo é aprender a aprender, ou seja, temos que fornecer aos alunos as ferramentas necessárias para serem capazes de eles próprios construírem o seu conhecimento e a biblioteca é o centro por excelência onde as ferramentas se encontram”, concluiu. O NT e a TrofaTv tentaram chegar à fala com a autarquia, mas sem sucesso. O presidente Sérgio Humberto passou a palavra ao vereador António Azevedo, que se mostrou indisponível para prestar declarações.
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Crises, monopólios e os culpados do costume A depressão económica e o elevado endividamento externo que nos atou a uma solução ideológica e ineficaz chamada austeridade não começou com José Sócrates. O “argumento” ainda funciona relativamente bem com uma parte cada vez menor do eleitorado, servindo sobretudo interesses óbvios, com o eleitoralismo social-democrata à cabeça, sacudindo do capote uma água que também é sua. Porém, trata-se de um argumento falso, tão falso como tantas promessas que colocaram Passos Coelho no poder. Claro que tal não invalida que Sócrates tenha sido um governante que também nos iludiu com falsas promessas, que cometeu inúmeros erros e alimentou clientelas, tal como Passos Coelho ou todos os que o antecederam. Mas essa não é a origem do problema. A origem do problema está mais atrás. Começa com o processo de privatizações posteriores ao contragolpe de Março de 1975 e subsequente reconstrução dos monopólios que no passado controlavam a economia do Estado Novo e que hoje controlam parte significativa das máquinas partidárias que compõem o bloco central. Exemplo disto é o clã Espirito Santo, protegido no passado pelo regime salazarista e que, até cair recentemente em desgraça, sempre contou com inúmeros governantes “biscateiros” do PS e PSD nos seus quadros. Notem que o problema não reside no facto de estas pessoas terem trabalhado no universo Espírito Santo ou noutra empresa qualquer, mas antes por terem ido lá parar, vezes demais, na sequência de negócios que conduziram, muito rentáveis para os novos patrões e altamente lesivos para os contribuintes. As PPP’s são uma das faces mais visíveis deste jogo da promiscuidade entre política e negócios, onde rendimentos obscenos e desproporcionais e ministros que saltam do Governo para os conselhos de administração do PSI-20 são o prato do dia. Aliado ao monopólio original está, portanto, o monopólio do bloco central. Herdeiros de Salazar na protecção da “oligarquia”, sucessivos governos PS e PSD (com ou sem “táxi”) conseguiram destruir os sectores da agricultura e das pescas, transformar milhares de milhões de fundos europeus em carros de luxo e casas de praia, permitir derrapagens em obras públicas na ordem das dezenas ou mesmo centenas de milhões de euros ou deixar ministros assinar contratos danosos para o Estado com empresas onde posteriormente assinaram contratos de trabalho. A lista continua, é enorme e não cabe aqui. Em suma, são quase 40 anos de governação incompetente, frequentemente instrumentalizada por interesses monopolísticos. O resultado foi despesa pública desregrada, não no Estado Social como alguns nos tentam vender, mas no casino da selva económica e financeira em que hoje vivemos e que permite que se gastem 7 mil milhões de euros a salvar um banco gerido por criminosos, todos em liberdade, enquanto se cortam pensões de base contributiva a quem está a receber o dinheiro que “emprestou” ao Estado durante décadas de trabalho. O nosso problema não é José Sócrates. O nosso problema são 40 anos de Sócrates, Coelhos, Cavacos, Soares e toda uma rede de clientelas que, essas sim, viveram acima das suas possibilidades, à custa do NOSSO dinheiro, desbarataram património público e fizeram péssimos negócios para o país que resultaram em excelentes negócios para futuros empregadores e patrocinadores de comícios. Sempre impunes. Mas não se indignem: os culpados somos mesmo nós. Ou acham que somos inocentes quando as evidências estão todas à nossa frente e nós permanecemos “impávidos e formatados”? joaomendezzz@gmail.com http://eatrofaeminha.wordpress.com
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O Notícias da Trofa, Edição 492, 10 de outubro de 2014
Notário Pedro Nunes Rodrigues CERTIFICO, PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO: _ Que neste Cartório de Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar, foi outorgada em 19/09/2014, a folhas 2 e seguintes do livro de notas n.º 365, uma escritura de justificação na qual a sociedade EMPREENDIMENTOS PREDIAIS E COMERCIAIS LEÃO, LDA.”, com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 500.309.124, com sede na Rua Rodrigo da Fonseca, número 78, primeiro andar, na freguesia de Santo António, concelho de Lisboa, com o capital social de cem mil quatrocentos e quarenta e dois euros e quatro cêntimos, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa declarou que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes imóveis: UM – PRÉDIO RÚSTICO, situado ou denominado Pedras do Couto, na freguesia de Guimarei, concelho de Santo Tirso, composto de pinhal e mato, com a área de vinte e quatro mil metros quadrados, confrontando de Norte com limite da freguesia, de Sul com caminho, de Nascente com herdeiros de Manuel Marques Correia e de Poente com António Francisco de Araújo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santo Tirso, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 343; DOIS – PRÉDIO RÚSTICO, situado ou denominado Tarrio, na freguesia de Couto (Santa Cristina), concelho de Santo Tirso, composto de pastagem, com a área de dois mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, confrontando de Norte com estrada, de Sul com herdeiros de António Francisco Araújo, de Nascente com fábrica têxtil e de Poente com herdeiros de António Francisco de Araújo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santo Tirso, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 642; TRÊS – PRÉDIO RÚSTICO, situado ou denominado Tarrio, na freguesia de Couto (Santa Cristina), concelho de Santo Tirso, composto de cultura, com a área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, confrontando de Norte com caminho, de Sul com Estrada de Tarrio, de Nascente e Poente com herdeiros de Narciso Dinis Almeida, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santo Tirso, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 229; QUATRO – PRÉDIO RÚSTICO, situado ou denominado Aldeia Nova, na freguesia de Couto (Santa Cristina), concelho de Santo Tirso, composto de pastagem, ramada e pinhal, com a área de dez mil e seiscentos metros quadrados, confrontando de Norte com Américo Carneiro Araújo, de Sul e Nascente com caminho, e de Poente com Francisco Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santo Tirso, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 226. Que os indicados prédios foram adquiridos em mil novecentos e oitenta e cinco pela sociedade, por dação verbal efectuada por Abel Bizarro de Figueiredo, residente Avenida Abel Alves de Figueiredo, Santa Cristina do Couto, 4780 – 163 Santo Tirso, para liquidação de parte das suas dividas à sociedade. Que, naquela data, a referida sociedade considerou o crédito pela entrega dos referidos imóveis sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mencionados imóveis, em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção, ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com o aproveitamento de todas as utilidades dos imóveis, tendo sempre suportado todos os encargos, impostos e despesas de conservação, procedendo às manutenções necessárias, plantando, limpando, e colhendo frutos, agindo de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que essa posse em nome próprio, pacifica, continua e pública há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do referido direito por USUCAPIÃO, que invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro titulo formal extrajudicial. Lisboa, 19 de Setembro de 2014. O Notário, Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues
Política 5
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“Se calhar, o município de Santo Tirso vai ter de pagar milhões largos à Trofa” Na última reunião de Câmara foi aprovado, por unanimidade os contratos-programa com associações. O executivo da Câmara Municipal da Trofa aprovou, por unanimidade, a celebração do Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo a celebrar entre a Câmara Municipal da Trofa e a Sociedade Columbófila Trofense (500 euros), a União de Ciclismo da Trofa (500 euros), o Atlético Clube Bougadense (10.000 euros) e o Clube de Cicloturismo da Trofa (500 euros), assim como a atribuição de apoio financeiro à Associação Um Animal, Um Amigo, no valor de 2750 euros. Relativamente aos contratosprograma com as associações de ciclismo, Teresa Fernandes, vereadora eleita pelo PS, quis saber “qual é o critério para atribuir 2500 a uma e 500 a outra”, recordando que numa reunião anterior foi aprovado “um subsídio de 2500 euros a uma associação de ciclismo nova”. O vereador do Desporto, Renato Pinto Ribeiro, explicou que são “situações diferentes”, uma vez que “a proposta da ACDC (Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa)” contemplava “a realização da Taça de Portugal” e a União de Ciclismo da Trofa “ainda não está com perspetivas que se aproximem da outra, em termos de atividades e de evolução num futuro próximo”. Teresa Fernandes questionou então se a autarquia “não tem em consideração o número de jovens que estão integrados em cada uma das associações e só estão a atribuir subsídios em relação ao número de eventos que possam fazer”. O vereador respondeu que “também tem em conta o número de inscritos” e que o número de atividades “é um complemento”. Também foi colocado à votação a remodelação e ampliação da Escola EB1/JI de Querelêdo, em Covelas – Proposta de Notificação do empreiteiro para execução de trabalhos ou da aprovação de trabalhos a menos, que foi aprovado por unanimidade. Questionado por Magalhães Moreira, vereador do PS, sobre se “a escola vai ficar por concluir por uma verba irrisória”, o edil trofense mencionou que “o empreiteiro não faz por aquele valor”, sendo necessário “fechar a
obra rapidamente, para encerrar a candidatura que está a atingir o seu prazo”. A proposta da autarquia passa por “fazer trabalhos a menos, fechar a empreitada e depois, sendo necessário, fazem esta obra a seguir”. Parques das Azenhas Na reunião do dia 27 de setembro, foi retirado da ordem de trabalhos a votação da emissão de parecer prévio vinculativo do órgão Executivo para a aquisição de serviços de trabalhos especializados, no âmbito da candidatura de Requalificação das Margens Ribeirinhas do Rio Ave, por existirem dúvidas sobre o assunto. O ponto voltou, esta semana, à ordem de trabalhos “igual ao que estava fundamentado”. Sérgio Humberto explicou que a pessoa que vai ficar responsável pelo projeto “já tinha trabalhado para o Município” e entregue “em janeiro de 2010” um “inventário do habitat fauna e flora existentes no Parque das Azenhas”. Mas, com este trabalho pretende-se algo “completamente distinto”, abordando os eixos “inventariação dos habitats faunísticos existentes, a adoção de medidas de conservação, proteção e potencialização de habitats, ações de promoção e de sensibilização e promoção de atividades de valorização do património ambiental e construído”. O trabalho contempla desde a “colocação de ninhos e câmaras, sessões de exposição, centros interpretativos, ações de sensibilização, estudos e projetos”, em que “uma pessoa, através de um site, consegue visualizar quer de câmaras diurnas e noturnas” e vai custar cerca de 42 mil euros. O ponto foi aprovado com os votos contra dos membros do PS, com Joana Lima a referir que “neste momento” entende que isto “não é necessário”. Delimitação do concelho Questionado pela vereadora Joana Lima sobre “que acordo” existia sobre os limites do concelho (na Zona Industrial de Fontiscos), Sérgio Humberto contou que existe “um acordo entre o ex-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso e a ex-presidente da Câmara da Trofa”, em que o município trofense “abdicava do direito de cobrar e de gerir aquela área que fazia parte da freguesia de S. Martinho
de Bougado”. Joana Lima afirmou que não sabe de acordo nenhum e, nesse sentido, pediu uma cópia do documento para saber do que se trata. O edil avançou que já esteve reunido com o atual presidente de Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e que, nas “últimas conversas”, este mencionou que “se em 98 o município de Santo Tirso tinha uma dívida de x, se a Trofa representava cerca de 40 por cento do município de Santo Tirso, então 40 por cento da dívida vai ter que ser imputada ao concelho da Trofa”. Sérgio Humberto garantiu que lhe respondeu que, “sem falar dos seis ou sete milhões que recebeu da tutela”, vai “contabilizar desde o dia 25 de Abril quanto é que as pessoas e as empresas da Trofa pagaram ao concelho de Santo Tirso e fazer as contas de quanto o concelho de Santo Tirso investiu nas atuais oito freguesias”. “Se calhar o município de Santo Tirso vai ter que pagar uns milhões largos ao concelho da Trofa”, acrescentou, completando que já enviou “uma cartinha para o Ministério da Administração Local para tentar ajudar a resolver este problema”. Entretanto, Sérgio Humberto já esteve reunido com os autarcas da Câmara Municipal de Famalicão, da Junta de Freguesia de Lousado, da Câmara Municipal da Maia e de Vila de Conde de forma a resolver “alguns problemas” existentes por causa das delimitações do concelho não estarem feitas. No período de intervenção do público, Luís Pinheiro afirmou que “na última Assembleia Municipal (AM) falou-se de uma verba indefinida sobre o que se pagou a um jornal local O Notícias da Trofa durante o mandato anterior”, questionando qual “o valor, porque centenas de milhares de euros é muito vago”. O presidente respondeu que “um jornal local recebeu centenas de milhares de euros de dinheiros públicos em quatro anos”, acrescentando que da “Câmara, empresas municipais e juntas de freguesia” recebeu cerca de meio milhão de euros”. Questionado por Joaquim Azevedo sobre se o CineTrofa foi um êxito e se vai continuar, Sérgio Humberto respondeu que prefere “gastar 62 mil euros no CineTrofa do que cem mil euros” nas três edições da Volta a Portugal. P.P.
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Frequência de ex-presidente na Junta questionada em Assembleia Cátia Veloso
isso vai acontecer”, respondeu. O ex-presidente viu-se ainda confrontado com críticas de Vítor Rocha pelo facto de ainda não ter retirado os escombros de um muro que ruiu na Rua de Giesta e que servia de suporte a uma propriedade de que é dono. Em resposta, no período de intervenção do público, Oliveira explicou que ainda não procedeu à remoção das pedras, porque decidiu “demolir os arrumos” contíguos ao muro e que essa ação carece de “licença”.
A presença de Joaquim Oliveira, ex-presidente do executivo de Alvarelhos, na sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, foi dos temas mais falados pelos elementos do PS, e até por populares, na Assembleia de Alvarelhos e Guidões, no dia 2 de outubro. O assunto foi levado a discussão por Vítor Rocha, da bancada socialista, que afirmou ter sido “atendido” por “um novo funcionário” (Joaquim Oliveira). “Gostaria de saber se é funcionário ou se está a receber alguma avença. Por que será que essa pessoa tem chave para abrir e estar dentro do espaço que diz respeito só aos funcionários?”, questionou. Já no período de intervenção do público, Adriano Teixeira referiu que “se fala que o senhor Joaquim Oliveira tem um gabinete e a chave da Junta” e até quis “voltar no tempo” para questionar se a saída de Joaquim Ferreira, extesoureiro do atual executivo, pediu a demissão por essa razão. Logo a seguir, Joaquim Oliveira tomou da palavra para se defender, justificando que, em funções de presidente do Centro Comunitário de Alvarelhos (CCA), tem trabalhado num gabinete da Junta, que o executivo “cedeu” à associação. “O Centro Comunitário tem a sua sede na Rua Santa Isabel, neste edifício da Junta, porque enquanto fui presidente (da Junta) e acumulava as funções de presidente do CCA, os assuntos
Lino Maia desdramatizou o facto de Joaquim Oliveira ter um gabinete na Junta de Freguesia
eram tratados em conjunto e os papéis até estavam todos misturados. Há muito trabalho do Centro a nível de secretaria, que o presidente da Junta autoriza que seja a secretária da Junta a fazêlo”, argumentou. Também Joaquim Ferreira interveio para negar que a demissão de tesoureiro se deveu à ligação do ex-presidente ao atual executivo. “Enquanto eu estive na Junta nunca senti qualquer intervenção do senhor Joaquim Oliveira na ação da Junta”, assegurou. Por sua vez, Lino Maia quis desdramatizar a situação, referindo que “a casa é de todos” e que Joaquim Oliveira “tem ajudado” sempre que a sua ajuda é solicitada. “Eu sou maçarico nisto, se não tivesse estas pessoas comigo, eu fugia”, acrescentou sorridente. Sobre esta situação, Atanagildo Lobo, no período destinado ao público, salientou que esta situação “merecia, pelo menos um esclarecimento público à população em geral”. Mas nem só neste assunto Joaquim Oliveira foi visado. Fran-
cisco Sá quis saber se “foram atribuídos 180 mil euros” para a Casa de Campo – lar e centro de dia cujo projeto é da Associação Mundos de Vida e do CCA e se a obra “vai ou não avançar”. Em primeiro lugar, Lino Maia explicou que “as coisas estão complicadas” junto da Mundos de Vida e que a Junta “está interessada em resolver este problema”. Depois, Joaquim Oliveira confirmou que a verba, “que veio da Câmara”, está na posse “do Centro Comunitário de Alvarelhos” e garantiu que “a obra vai continuar”, remetendo para mais tarde a divulgação do “caminho” a tomar para desbloquear o processo. Nuno Moreira, no período de intervenção do público, voltou ao tema, para dizer que os 180 mil euros “não podiam ter sido dados pela Câmara sem a garantia de que a obra iria avançar”. “Foi dito aqui que o dinheiro estaria na associação. Eu conheço o tesoureiro, que diz que não sabe de nada. A Câmara Municipal está a pagar juros desse dinhei-
ro, estará alguém a receber juros desse dinheiro?”, interrogou. Em mais uma resposta, Oliveira afirmou que os 180 mil euros “estão inscritos no PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), têm de ser pagos” e referem-se a “verbas que estavam vencidas quando a obra foi parada, em março de 2010”. “A empreitada parou porque a anterior presidente da Câmara, Joana Lima, não quis fazer a obra e a única forma foi não pagar o compromisso que a autarquia tinha assumido com o CCA”, retaliou. Por sua vez, Nuno Moreira contrapôs, também com datas: “Os 180 mil euros deveriam ser entregues em três tranches de 60 mil euros, em que a primeira tinha de ser paga no lançamento da primeira pedra, em agosto de 2009, quando era o doutor Bernardino Vasconcelos o presidente da Câmara. A doutora Joana não pagou a verba, porque a obra parou, o empreiteiro desapareceu ou fugiu. O dinheiro do PAEL tinha de ser pago se a obra avançasse e não há dados que
Alvarelhos e Guidões uma vila? “Primeiro, vamos dar dignidade às freguesias” Sobre a ideia de Joaquim Oliveira, anunciada na última Assembleia Municipal, de fazer de Alvarelhos e Guidões uma vila, levantaram-se vozes de discordância. Enquanto o socialista Vítor Rocha considerou a proposta “ridícula”, no período de intervenção do público, Adriano Teixeira considerou que, antes de avançar para essa fase “há que dar condições” à freguesia, começando pelas “acessibilidades”. Considerando a elevação a vila “um chão que já deu uva”, Atanagildo Lobo complementou: “Colocar os fontanários em condições, lutar para que o metro venha até ao Muro para servir os alvarelhenses e os guidoenses”. Lino Maia concorda com os populares: “Antes de ter o nome, vamos dar condições, com a máxima dignidade possível”. Por sua vez, Nuno Moreira afirmou que a população “não quer” uma vila, mas antes “a separação das freguesias”.
Junta descobre cadáver durante obras no cemitério O assunto foi levado à Assembleia pelo socialista Francisco Sá, que questionou qual a intenção do executivo nas fundações que fez no cemitério de Alvarelhos “no espaço reservado para os excombatentes”. Lino Maia afirmou que a intenção era vender e que só “uma” estava disponível. O presidente da Junta explicou ainda que se viu confrontado com uma situação constrangedora durante as obras, quando foi descoberto “um cadáver, vestido de militar”, numa zona em que “supostamente, não ha-
via ninguém”. “Alegadamente, ele já não existia ali, porque os corpos foram mudados para outro local. Moralmente, entendi que devíamos tratá-lo com a máxima dignidade e colocá-lo no centro e, em vez de se fazer duas sepulturas, faríamos três. Entretanto apareceu a família, que tinha jazigo noutro cemitério e cuidamos do assunto”, explicou. O autarca anunciou ainda que estão a ser feitas casas de banho no cemitério. Questionado por Rosária Carvalho, o presidente da Junta con-
firmou que a Junta já recebeu os 70 mil euros, inscritos no PAEL e referentes à construção da Capela Mortuária de Guidões, para o arranjo da Rua das Devesas. Sem garantir que a verba será, para já, totalmente canalizada naquela via, uma vez que a Junta “gastou 20 mil euros nas intempéries e ainda não recebeu o dinheiro”, Lino Maia afirmou que a verba “vai ser gasta em Guidões” e que “o arranjo daquela rua vai ser feito”. O autarca mostrou-se ainda satisfeito pelo facto de estar pres-
tes a ser resolvido o problema na Travessa da Aldeia Nova, em Guidões, para conseguir o alargamento necessário à passagem de uma ambulância para uma pessoa com dificuldades de mobilidade. Lino Maia prometeu ainda, depois da solicitação de Sérgio Araújo, requalificar a Rua do Ribeiro, em Alvarelhos. A solução para o corte da Rua 25 de Abril também está na lista de “prioridades” do presidente. Sobre a falta de água no Outeiro (Guidões) – assunto levado à Assembleia pelo elemento do
PS Manuel Araújo – a Junta “está em cima do acontecimento” e já remeteu o problema para “a Câmara Municipal”, assim como na Rua de Felgueiras, onde a situação “tem de ser resolvida antes de colocar novo piso”. Sobre a intervenção de Nuno Moreira sobre os postes de iluminação pública desligados na freguesia, mesmo depois de o presidente da Câmara ter anunciado a reposição total das luzes no concelho, Lino Maia garantiu encetar “diligências” para que os postes sejam religados.
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10 de outubro de 2014
Assado de bacalhau confundidocomincêndio Colisão entre dois pesados O insólito aconteceu na noite de sábado, 4 de outubro. Pelas 21 horas, os Bombeiros Voluntários da Trofa receberam um alerta de populares para um incêndio num apartamento, situado na Rua Abade Inácio Pimentel, no edifício conhecido como Prédio do Dália, em S. Martinho, afirmando que viam a sair da varanda fumo negro e labaredas. Para o local foram deslocados três viaturas, incluindo a autoescada, e nove soldados da paz. Depois de subirem ao 10.º andar e ao abordarem a moradora, constataram que a senhora estava apenas a assar bacalhau na varanda. P.P.
provoca dois feridos A Avenida do Bicho, em Guidões, esteve congestionada cerca de três horas, na segunda-feira, dia 6 de outubro. O motivo foi uma colisão entre dois veículos pesados, que provocou ferimentos ligeiros nos
condutores, que foram transportados para a unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Medio Ave. O alerta foi dado pelas 15 horas e no local estiveram duas ambulâncias, uma viatura de lavagem de pavimento e
sete bombeiros da Trofa, assim como a Guarda Nacional Republicana da Trofa. A estrada esteve totalmente cortada até às 17 horas e, durante 45 minutos, as viaturas circulavam alternadamente. P.P. pub
Porque na Bíblia está resumida e romântica. Vou completar a “Parábola do filho Pródigo” Depois de ter gastado tudo o que o Pai lhe tinha dado. Vendo-se sem nada, até a roupa que vestia, trocou com um mendigo para comer uns dias, vendo-se desprezado dos muitos amigos que tinha, andando esfomeado e ao frio de dia e noite. Alguém lhe deu serviço, mas tinha de comer e dormir com os suínos, sentindo-se tão miserável, decidiu regressar a casa do seu Pai e Irmão: Chorando disse… Pai, deixe-me vir para sua casa, perdoe-me o desgosto que lhe dei, trate-me como um dos seus criados; assim, ao menos terei boa comida e abrigo, servirei o meu irmão, que é o senhor de tudo o que vós já lhe destes; assim foi combinado. Andou contente, cantando e vindo com os outros servidores. Tempo foi passando e seu pai faleceu. Seu bom irmão era então senhor único e, herdeiro de toda a propriedade, e tudo continou bem, e mais tempo ia passando: mas, um dia, um dos companheiros de trabalho, lhe disse, o teu irmão
tem tudo, tu não tens nada, eu venho notando que te trata pior a ti do que a nós! Vai falar ao homem da LET, ver se ele obriga o teu irmão a dar-te um pouco, e ficas fora do jugo dele? … Há – não – a minha parte, o meu bom pai me deu, foi minha culpa, desbaratei tudo… Os dias foram passando… começou a sentir inveja do irmão. Que aconteceria se o irmão morresse? Amadureceu a ideia, e pensou, se consultasse o Homem da Lei? Aventurou-se, e, o Homem da Lei, disse, tu dissipaste a tua parte, não havendo outro, o herdeiro és tu – muito tempo andou com a cabeça às voltas, pensando como eliminar o irmão, o dia chegou: andando os dois a juntar os bois para a cerca, deu-lhe com um pau na cabeça, o irmão caiu, para disfarçar, dispôsse a fazer correr os animais para trás e para a frente, com a atrapalhação, sem querer, iam pisando o irmão e, assim morreu. Ele logo correu a chamar os outros criados…
Todos choraram a morte do bom patrão, dizendo, que será de nós? Isto já não tem dono, o governo toma conta de tudo! Também, este irmão deserdado, chorando disse, vamos todos ao Doutor da Lei, e contaram o acontecimento: o Doutor disse, eu vou reunir com os meus superiores. E, então passados os dias de luto. Vieram dizer, e escrever, que este irmão, mesmo que tendo gasto a sua Quota Parte, por não haver outro, será ele o proprietário de tudo. Com a condição, de tratar bem os seus servidores. Tudo seguia bem, eram amigos, patrão e serventes, mas, o novo proprietário, lentamente, começou a conviver com muitos dos tais falsos amigos, descuidando o trabalho. Os trabalhadores eram espertos, vendo o novo patrão entretido, também descuidavam os serviços – começou a haver prejuízos, a pedir empréstimos, mas e mais hipotecas, continuando a fazer festas, divertindo-se. Um dia, os credores tomaram as propriedades – pondo este mau filho e mau irmão fora de
casa… Este, ao ver-se sem nada e já de idade grossa, pediu aos novos Senhores… por piedade e grande favor, deixem-me ficar a trabalhar com os criados. Aceitaram e ainda lhe recomendaram aos outros servidores que lhe dessem serviços leves, por ele já estar muito debilitado. Mas, os operários não são todos imbecis… Um deles, espertalhão, disse-lhe vindo-se, tu esbanjaste a tua Quota Parte, tu mataste o teu Pai, que, tanto chorou por ti – e provocaste a morte do teu irmão, que também era teu amigo, para ficares senhor de tudo. Eu já fui contar tudo aos Senhores da Lei, breve vais ser punido. Mais vale fugires antes que eles cheguem; sempre fui teu amigo, mesmo sabendo como matas-te o teu bom irmão… Ele não negou, e afligiu-se… caiu morto com a aflição. Moral da história: Quem nasce hipócrita, não se corrige! Cedo ou mais tarde, acaba mal. Pensamento De M. Reis
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10 de outubro de 2014
GNR celebra Dia do Animal em creche e jardim de infância Crianças e cavalos. Estes foram os anfitriões da manhã de 3 de outubro, na Creche e Jardim de infância do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado que, no âmbito do Dia Mundial do Animal, realizou uma ação de sensibilização, em parceria com a GNR (Guarda Nacional Republicana) do Destacamento de Santo Tirso. Esta é uma iniciativa integrada no plano anual de atividades da instituição, para alertar e sensibilizar os mais pequenos para o mundo animal. Apesar de, oficialmente, a data ser assinalada no dia 4 de outubro (sábado), os festejos decorreram no dia anterior. Todos os anos as educadoras promovem uma atividade diferente. “Achamos que é muito importante sensibilizar as crianças para o mundo animal, para a defesa dos direitos dos animais e, em conjunto com a GNR fizemos esta atividade no sentido de trazer os animais até eles”, contou Maria Eduarda Carvalho, Coordenadora técnica da Creche e pub
Crianças entraram em contacto com os cavalos
do Jardim de Infância do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado. Dar a conhecer o serviço efetuado no patrulhamento do âmbito a cavalo e ao mesmo tempo a possibilidade das crianças entrarem em contacto com com o animal foram os objetivos da in-
tervenção da GNR nesta acção. “Aproveitamos o dia de hoje visto que amanhã não há a Creche para os meninos, para trazer uma das valências da GNR, no caso, uns cavalos que, provavelmente não será um animal com o qual os meninos lidem todos os dias nem vejam com
muita frequência”, explicou Armando Pinheiro, militar do Destacamento de Santo Tirso. O militar destacou ainda a importância da interação das crianças com o animal de “grande porte”, para perderam o receio e entrarem em contacto com os cavalos, animais “afáveis” e “muitos
bons”. Algumas mais receosas, outras nem tanto. A agitação foi geral entre as crianças que, nos jardins da instituição, puderam conhecer mais de perto este amigo de quatro patas. O impacto deste tipo de atividades é “enorme”. “Eles ficam muito contentes, desperta a curiosidade deles, fazem imensas perguntas, querem mexer, querem tocar, são muito raras as crianças que têm uma reação negativa com o contacto com o animal”, referiu a coordenadora técnica da Creche e Jardim de infância. Além da demonstração prática, educadoras e crianças recriaram uma exposição do animal para assinalar as comemorações deste dia. Peluches, miniaturas em forma de animais e até mesmo coelhos e pássaros de estimação animaram as instalações da instituição. “Hoje em dia cada vez mais temos de nos preocupar com os animais e continuamos a ter de chamar a atenção nesse sentido”, concluiu Maria Eduarda Carvalho.
Carro furtado encontrado queimado Foi furtada uma viatura Fiat Uno, na madrugada de terça-feira, na Rua Raúl Brandão, em S. Martinho de Bougado. O veículo acabou por aparecer na manhã de terça-feira, no Monte de Paradela, totalmente
queimado. Já na madrugada de quarta-feira foram furtados cinco contadores de água, propriedade da Indaqua, na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado.
Três condutores detidos Nos últimos oito dias, a GNR deteve três condutores, dois por excesso de álcool, com taxa superior a 1,2 gramas por litro de sangue, e um por condução ilegal sem habilitação
Closet dedica-se ao vestuário feminino Abriu no centro da cidade da Trofa um novo espaço de pronto a vestir e acessórios. Closet Fashion Store é uma loja de vestuário feminino e de acessórios, que tem como principais marcas Foursoul, Ruga, Artigli, Dirty Project, New J. e Icenso. Situada na loja três da Rua Manuel da Silva Pinheiro, em frente ao TrofaShopping, a Closet está aberta de segunda-feira a sábado, entre as 9.30 e as 13.30 horas, e das 14.30 às 19.30 horas.
Closet abriu em frente ao Trofashopping
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Crónica Verde
As estações Eu gosto do Outono. Gosto das folhas pintadas com as cores do fogo e gosto de as sentir a crepitar debaixo dos pés, depois dos ventos as soltarem das árvores. Gosto do recorte dos ramos despidos contra o céu azul suave. Gosto dos dias mais frescos e até, vejam lá, da chuva (apesar de nem sempre achar piada a apanhar uma molha). Na verdade do que eu gosto é das estações. Gosto do facto de haver estações (ainda que por estes tempos andem um pouco confusas) a marcar o ritmo da natureza, o ciclo da vida. Gosto que cada estação traga um espetáculo diferente, do qual podemos ser mais do que meros espectadores. Eu sei que já por aqui disse isto: andamos desligados da natureza e, consequentemente, andamos desligados de nós mesmos. Ou vice-versa. Acho que devíamos voltar a celebrar a chegada das estações. Festejar propriamente os solstícios e os equinócios. Como faziam os antigos. Eram de tal monta os festejos que ecoam até os dias de hoje, camuflados nas celebrações religiosas. E porque não recomeçar a fazê-lo? Na verdade já nem é uma ideia original porque há mais quem esteja a redescobrir que a passagem das estações merece ser assinalada. O que é bom, não é? É sinal que nos vamos apercebendo que temos de nos “ligar” de novo... Assim, nos últimos tempos, têm surgido novos rituais, festivais de equinócios e celebrações de solstícios, uns mais badalados (como a Festa de Outono de Serralves) do que outros. Se procurarmos – nos dias anteriores às festividades – encontramos informação sobre pequenos grupos de pessoas, em várias zonas do país, que se juntam (e convidam quem esteja interessado) para reavivar tradições ancestrais, buscando um maior contacto com a natureza. Nenhum destes encontros é perto de si? Porque não criar uma nova tradição familiar? E nem tem que ser no dia específico da mudança de estação. É bom de sermos nós a decretar a festa... Estamos no outono. Escolha um domingo e vá com os seus até ao jardim mais próximo observar as árvores a preparem-se para o inverno. Vá à feira, compre marmelos, ensine os mais pequenos a fazer marmelada e encha a casa com o aroma reconfortante deste doce. Se puder, viaje até uma zona de castanheiros e apanhe as castanhas brilhantes que espreitam dos ouriços. Vai ver como lhe sabem muito melhor, quando as assar, mesmo que também traga umas picadelas nos dedos. Gosta de cogumelos? Inscreva-se numa das muitas saídas de campo que têm surgido e aprenda a identificar os belos exemplares que, por esta altura, brotam dos solos ricos. Mas coma apenas os que são apanhados por quem realmente sabe o que faz!!! Fale connosco e venha passar uma tarde a ajudar-nos a construir uma barraca de milho, uma tradição (também) da nossa terra – Coronado – que se perdeu e que procuramos, agora, recuperar. Ou, muito simplesmente, numa destas tardes suaves de outono, saia para dar um passeio. Meta as mãos nos bolsos, puxe a gola do casaco e caminhe, sentindo o ar fresco, que o sol já não consegue aquecer, no seu rosto. Depois, diga-me se não se sentiu revigorado ao voltar a casa. Ema Magalhães | APVC https://facebook.com/valedocoronado
62 “corajosos” percorreram Rota da Água
Caminheiros visitaram pontos do património da água Patrícia Pereira
Dez quilómetros foi o percurso da caminhada Rota da Água, que a Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) promoveu, na manhã do dia 28 de setembro, e que passou por “vários pontos de interesse do património da água” do Coronado. Poços da Cegonheira, Ribeiro da Mamoa, Fonte das Fontes, Fonte de Vila, Poça Velha, Poça Nova e Lavadouro do Casal foram alguns locais de passagem pelos “62 corajosos participantes”. Além da prática desportiva, a caminhada contou com “declamação de poesia hídrica, com o professor Abílio Santos, no interior da Poça Nova”, e “curtas intervenções sobre património, história e toponímia” a cargo do professor António Maia e do presidente da APVC, o arqueólogo André Tomé Ribeiro. Com esta iniciativa, a APVC pretendia “mostrar o projeto desenvolvido na identificação dos sistemas de contenção e distri-
buição de água tradicionais do Coronado”. “Muitos foram os participantes inscritos que, à última da hora, desistiram, tal foi a chuva torrencial que ‘atacou’ nos dias anteriores e no próprio dia da caminhada”, denotou fonte da associação, avisando “os cerca de 80 desistentes” que “podem passar na sede da associação (sito na antiga escola primária de Casal-Mendões) para poderem levantar o kit de participante”. A segunda edição da Rota do Património da Água esteve inserida na Embaixada da Água iniciativa do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE-Porto), promovida pela Escola Superior de Biotecnologia da Católica Porto, Área Metropolitana do Porto, Pavilhão da Água e mais de trinta parceiros da região. A associação tem em curso o projeto “APVC a armar barraca”, inserido no ciclo Arquitetura e Tradições Rurais, que culminará com a “construção de uma barraca de milho, na freguesia do
Coronado, – outrora, algo tão comum na região do Entre Douro e Minho e que, com o ‘progresso’, se foi perdendo”. Neste sábado, entre as 14.30 e as 17 horas, há “muita palha para amarrar” na Rua de Paiço, junto à Poça Nova, e, nos “sábados seguintes de outubro, a construção da barraca”. “Convocamos a população para esta atividade rural, oportunidade para recriar tradições e conviver. Quem puder dar uma ajuda e mostrar como se fazia é muito bem-vindo”, convidou. Entretanto, nos meses de outubro, novembro e dezembro, a APVC vai realizar “ações de voluntariado ambiental, com destaque para a defesa e promoção da floresta autóctone”, como “plantação de árvores (pinheiro, sobreiro, carvalho, pilriteiro, etc.), recolha de sementes florestais e sementeira em viveiro, e controlo de plantas invasoras, através de corte e/ou descasque (mimosa, austrália, tintureira, bonsdias, háquea-picante, etc.)”, assim como “caminhada com burros e magusto”.
Rota do Património. Este foi o itinerário da caminhada promovida pela ADAPTA (Associação para a Defesa do Ambiente e Património da Trofa) no domingo, 5 de outubro. De interesse paisagístico, patrimonial e ambiental, o percurso traçado consistiu numa rota entre o património de S. Romão e S. Mamede do Coronado. Quarenta pessoas, entre pequenos e graúdos, percorreram dez quilómetros na freguesia do Coronado, com partida e chegada da Quinta de S. Romão. A atividade correu “bem”, “dentro do previsto”. “Fomos vi-
sitar o que estava destinado a visitar. Visitamos casas do século XVIII, muito bem destinadas, casas maiatas, visitamos essencialmente moinhos de vento, que é um património que está a desaparecer da Trofa por ter que ter muita manutenção, isso fica bastante caro aos proprietários e, por isso, o seu abandono em muitos casos”, contou Pedro Daniel Costa, presidente da associação. Artefactos agrícolas, noras e ribeiros contaminados foram outros elementos registados no percurso que teve com principal obje-
foto: Manuel Veloso
Caminhar na Rota do Património
40 pessoas percorreram a Rota do Património
tivo “chamar a atenção” para o ambiente, para o “excesso de eu-
caliptos” e para as “paisagens da Trofa”. A próxima iniciativa deste
género será feita na zona do Muro.
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10 de outubro de 2014
Duas viaturas entregues no dia do 38.º anivers Cátia Veloso
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa celebrou 38 anos de serviço à comunidade. Comemorações marcadas por bênção de duas novas viaturas, condecorações a soldados da paz e garantia que o novo comando será constituído “o mais rapidamente possível”. “Estou em crer que, entre outubro e novembro, o problema ficará resolvido”. Foi desta forma que o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) respondeu à questão sobre a nova estrutura de comando. Manuel Dias afirmou que a direção está “empenhada” em ter a situação solucionada “o mais rápido possível”, mas “sem precipitações”, a fim de conseguir a serenidade na corporação que tem sido abalada por alguns problemas com a indefinição no comandamento. Esta afirmação de Manuel Dias foi feita em entrevista à TrofaTv e ao NT em dia de 38.º aniversário da AHBVT, no sábado, 4 de outubro, data que também marca o Dia Municipal do Bombeiro. As comemorações dos 38 anos da Associação parecem ter
marcado o último ato oficial de Filipe Coutinho como comandante em regime de substituição, cargo que ocupa desde março, altura em que ele próprio pediu a demissão. O bombeiro afastou a hipótese de voltar a liderar a corporação, mas mostrou disponibilidade para fazer parte da estrutura de comando se for intenção do novo comandante e direção. “Sou bombeiro desta associação há 17 anos e estarei sempre disponível se assim entenderem colocar-me no comando, ou não”, afirmou. Numa carta aberta aos bombeiros, divulgada no dia do aniversário da Associação, Filipe Coutinho deixou uma mensagem em que apela à “união” do grupo e ao “respeito”. A bênção de duas novas viaturas foi um dos momentos altos das comemorações. Depois da romagem à Rotunda do Bombeiro para a colocação de uma coroa de flores em memória dos soldados da paz falecidos, os elementos da corporação receberam, simbolicamente, os dois veículos, que vão ajudar no combate aos incêndios. Um Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios - cuja placa de inauguração homenageia a antiga direção da AHBVT -, de intervenção topo de
Viatura Ligeira de Combate a Incêndio reforça parque automóvel
gama que chega mais facilmente ao teatro de operações, e um Veículo Tanque Tático Urbano que, ao ter um depósito com capacidade para oito mil litros de água, servirá de apoio às viaturas que combaterão as chamas. Na placa de inauguração são evocados os sócios fundadores da Associação. O processo de aquisição das viaturas começou ainda no mandato da anterior direção, que necessitava de substituir viaturas danificadas. O ex-presidente, Pedro Ortiga frisou que foi feito um trabalho de gestão “coletivo”, desde a direção à “colaboração de muitos” benfeitores que preferem “o anonimato”. O trabalho dos órgãos sociais, acrescentou, “mais do que as construções físicas e a compra de viaturas, vale pelo reconhecimento das pessoas”. “Esta associação sempre esteve, está e estará a trabalhar para a população dia e noite, permanentemente, com o seu corpo de bombeiros, na área operacional, mas por muitas pessoas que estão
por trás a permitir que esta corporação consiga fazer trabalho com todos os meios que necessita”, asseverou. Apesar de satisfeito por ver o parque automóvel reforçado, Filipe Coutinho não deixou de chamar a atenção para a necessidade de “haver meios humanos” que o possam utilizar. Direção quer elevador na sede da Associação Em dia de aniversário, o pre-
Bombeiro condecorado
Soldados da paz homenageados pelos anos de serviço
sidente da Associação não deixou de endereçar alguns pedidos à autarquia para melhorar as instalações. O primeiro, e “mais urgente”, é a colocação de um elevador na sede para permitir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida ao piso superior do edifício. Manuel Dias afirmou que o problema se tem avolumado com “a crescente utilização da biblioteca e do museu”. “Provavelmente, também vamos ter que substituir o telhado
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sário dos Bombeiros Voluntários
da corporação e envolve muito dinheiro. Queremos, igualmente, dar continuidade aos projetos que vieram da direção anterior e que estão identificados. Obviamente,
não podemos fazer tudo neste mandato. Se pudermos, ótimo, mas tenho a certeza que quem vier atrás de nós, continuará a obra”, sublinhou.
Durante a sessão solene, foram homenageados vários bombeiros pelos anos de serviço à corporação da Trofa.
Elementos da corporação cumpriram 25 anos de serviço à comunidade
Bombeiros passaram ao quadro de honra
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10 de outubro de 2014
Paróquia de Santiago iniciou atividades pastorais Patrícia Pereira A.Costa
No primeiro fim de semana de outubro, a paróquia de Santiago de Bougado deu início a mais um ano pastoral. “A alegria do Evangelho é a nossa missão”. Segundo D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, este é o lema que vai guiar as paróquias ao longo do ano pastoral 2014/15. De forma a marcar o início das atividades pastorais, a paróquia de Santiago de Bougado promoveu um momento de Adoração Eucarística, na sexta-feira, depois da Eucaristia, onde todos os movimentos estiveram presentes nesta “oração junto do Coração de Jesus, pedindo-lhe a graça e a alegria de conceder um ano pastoral frutuoso na vivência cristã e na comunhão
ministerial de todos os movimentos e atividades pastorais”. Já no sábado, começou a catequese paroquial e, na Eucaristia das 20 horas, todos os movimentos e confrarias paroquiais estiveram presentes e assistiram à tomada de posse do novo Juiz da Cruz e mordomos, bem como os novos membros da Confraria do Senhor e Santiago. No fim da Eucaristia houve a procissão de oração e sufrágio ao cemitério com a Confraria das Almas. Já na terça-feira, dia 7 (dia de Nossa Senhora do Rosário), tomaram posse os novos membros da Confraria de Nossa Senhora do Rosário. O pároco de Santiago de Bougado, Bruno Ferreira, explicou que “este ano” quis “concentrar e começar a acertar todos os inícios de atividade no primeiro fim de semana de outubro”. “Embora a Igreja não pare e a
ridade, na esperança e na fé”. “Todos somos convidados para esta vinha do Senhor e de Deus, todos nós com a nossa colaboração fazemos parte desta vinha e temos a missão de cuidá-la nos vários ministérios e nos vários trabalhos”, completou. Paróquia já tem site
Paróquia de Santiago de Bougado tem novo site
missão da Igreja nunca pare, nem o serviço, nem as eucaristias, uma paróquia é feita dos seus movimentos e dos seus grupos”, explanou. Bruno Ferreira deseja a “to-
dos os paroquianos força, alegria para o anúncio do evangelho de uma forma renovada, nova, empenhada e com a ajuda de Deus, sempre com espírito de oração, de comunhão, de partilha na ca-
O dia 4 de outubro ficou ainda marcado com a “abertura” do site oficial da Paróquia de Santiago de Bougado, disponível em www.paroquiadebougado.pt. Para Bruno Ferreira, tanto o site como a página do Facebook (www.facebook.com/ paroquiadebougado) é uma forma de chegar “a um maior número de pessoas e de estar em contacto com toda a gente”, que através destes meios “podem acompanhar a atividade pastoral da comunidade”.
Francesinha solidária angaria “cem euros”
Iniciativa teve “casa cheia” Patrícia Pereira
A Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) dinamizou a iniciativa Francesinha Solidária, na noite de 4 de outubro, com o intuito de angariar verbas. “Foi uma aposta ganha”. Sílvia Coutinho, presidente da AUAUA, estava satisfeita com a organização de uma noite dedicada à francesinha, com o propósito de angariar verbas para suportar os custos com os tratamentos veterinários e alimen-
tação dos animais que alberga e os que estão abandonados nas ruas. O café que acolheu a iniciativa foi pequeno para acolher as muitas pessoas que compareceram para ajudar, arrecadando “cem euros”. “Foi uma aposta ganha. Tivemos casa cheia, se tivéssemos mais lugares mais pessoas entravam. Vamos repetir novamente, porque as pessoas ajudaram-nos a nível de donativos que era o que estávamos a precisar”, mencionou. Neste fim de semana, dias 11 e 12 de outubro, a associação
vai promover uma campanha de angariação de ração no Intermarché da Trofa. A presidente da associação contou que neste momento estão “a necessitar” de “alimentação para gatinhos” e de areia, uma vez que têm “22 gatos” à espera de serem adotados. Os “donativos” também são necessários, pois a maioria dos animais que aparece “estão doentes e precisam de ser tratados”. “Temos quatro cães residentes, mas alimentamos bastantes na rua”, acrescentou, referindo que “no canil estão 60” e é preciso “bastante alimentação, porque comem todos os dias”. Para ajudar nas despesas com os tratamentos clínicos e alimentação, a associação dispõe de uma lojinha na porta número 336 da Rua Camilo Castelo Branco, junto à loja da Vodafone, no centro da cidade da Trofa. Na loja podem “adquirir algum material”, como roupa em segunda, alguma de primeira mão de pessoas que dão, e “artigos desde 0,50 euros, tanto para animais como para pessoas”. “Se as pessoas nos quiserem ajudar com roupas e brinquedos, tudo que já não usem, nós aceitamos. Se não conseguirem trazer à loja, podem telefonar que nós recolhemos”, concluiu.
António Diniz
Mais de mil trofenses passearam em Braga A cidade de Braga foi o destino de mais de mil trofenses que partiram da Trofa por volta das 8.30 horas do dia 3 de outubro. A edição 2014 do Passeio dos Seniores proporcionou um dia diferente e animado à população, que aproveitou este momento para passear, conviver e reencontrar amigos, além de conhecerem melhor os monumentos e a história bracarense. Do programa fez parte uma missa. P.P.
Oração de Taizé pela VigarariaTrofa/ViladeConde “Parar o desassossego, Escutar Deus, Olhar a vida”. Na noite deste sábado, pelas 21.30 horas, vai dar início o périplo pela Vigararia Trofa/Vila de Conde da Oração de Taizé. A primeira sessão é na Capela da Senhora da Livração, em Lantemil, Santiago de Bougado. Segue-se nas paróquias de Labrugue (8 de novembro), Modivas (13 de dezembro), Mosteiró (10 de janeiro), Alvarelhos (14 de fevereiro), Vilar do Pinheiro (14 de março), Macieira da Maia (11 de abril) e Vilar (9 de maio). A sessão final será em S. Martinho de Bougado, no dia 27 de junho. Todas as orações de Taizé têm início pelas 21.30 horas. P.P.
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900 na Caminhada Rosa da Liga dos Amigos Cerca de 900 pessoas caminharam na manhã de domingo (5 de outubro), em direção ao Parque Urbano da Rabada para a “sensibilização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama”. Promovida pela Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso (LAHST), o projeto começou há três anos e visa apoiar as mulheres que foram mastectomizadas e chamar a atenção da necessidade da prevenção. A iniciativa tem desde então “crescido sozinha”. “As pessoas vêm, aparecem, são solidárias no fundo. Em todas as nossas famílias há alguém que já foi, infelizmente, tocado por este problema”, conta Nuno Carvalho, presidente da LAHST. Segundo Nuno Costa Carvalho, outubro é “mundialmente re-
Número de participantes excedeu expectativas da organização
conhecido como o mês rosa” daí a Liga de Amigos realizar “uma caminhada de sensibilização”. Com partida da Praça 25 de Abril, junto à Câmara Municipal de Santo Tirso, a receção dos
participantes iniciou com uma aula de ginástica para aquecimento, seguindo-se um percurso de dois quilómetros até ao Parque Urbano da Rabada. Aí, houve uma largada de balões, um
Concerto solidário com Abrunhosa Artista Pedro Abrunhosa atua na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, no dia 24 de outubro. Sabia que em Portugal 96 por cento das crianças separadas dos seus pais vivem em instituições, quando muitas podiam crescer melhor numa família de acolhimento? Preocupados com esta temática, a associação Mundos de Vida tem trabalhado para poder “ajudar a mudar a realidade da infância no nosso país” e, nesse sentido, tem realizado todos os anos o Dia Nacional do Pijama. A próxima iniciativa é uma Noite Solidária, no dia 24 de outubro, pelas 21.30 horas, na Casa das Artes de Vila Nova de
Famalicão. Pedro Abrunhosa vai apresentar “um concerto único e memorável”, com a interpretação de “uma canção original”. “Tratase de um espetáculo a favor da causa do ‘direito de uma criança crescer numa família’. Por isso, quem reservar o lugar também está a ajudar”, avançou fonte da organização. O bilhete “Pijama Noite” tem um custo de 20 euros, enquanto o “Pijama Prateado”, que inclui “espetáculo mais encontro, no final, com o cantor no Café-Concerto” para autógrafos, onde será “servido um porto de honra”, custa 50 euros e o “Pijama Dourado” é de cem euros, com direito a “espetáculo mais encontro, no final, com o cantor no Café-Con-
certo”, onde será “servido um Porto mais a oferta de uma caixa suporte e três livros da coleção do Dia Nacional do Pijama”. Para mais informações, contacte a Mundos de Vida, através do tel. 252 499 010, do email mu ndosdevida@mundosdevida.pt ou do site www.mundosdevida.pt. A Noite Solidária com Pedro Abrunhosa é o primeiro momento de um conjunto de iniciativas que terminam com a realização do Dia Nacional do Pijama, a 20 de novembro. Neste dia, “milhares de crianças vão de pijama para a escola em nome de uma grande causa”, assinalando assim o 25.º aniversário da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. P.P.
Presidente de associação tirsense encontrado sem vida Um carro foi encontrado em chamas com um cadáver no seu interior, na madrugada de terça-feira, 7 de outubro, em Santo Tirso. Eram cerca das 2.45 horas desta terça-feira, quando populares alertaram os Bombeiros Voluntários Tirsenses para uma viatura em chamas, no Monte de Nossa Senhora de Assunção, em Santo Tirso, com um corpo carbonizado no seu interior. Quando os bombeiros chegaram ao local, a viatura, Opel Astra, já estava completamente consumi-
da pelas chamas e a vítima totalmente carbonizada. O cadáver foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Guimarães, e o veículo transferido para o parque de viaturas da Polícia Judiciária. No local estiveram os Bombeiros Voluntários Tirsenses, a GNR de Santo Tirso e a Polícia Judiciária, que está agora a investigar o caso. Segundo informações avançadas pelo Jornal de Notícias, a vítima é José Jesus, presidente da “Associação Paz e Sorrir com Jesus Cristo”, que criou em Santo Tirso em maio de 2012 e que
tinha como missão o “apoio a toxicodependentes e sem-abrigo”. As chapas de matrículas da viatura foram roubadas. Na noite de segunda-feira, o homem teria o aniversário de uma sobrinha, na Trofa, e o trajeto não incluiria passagem pelo local onde o carro foi encontrado a arder. Segundo os relatos das últimas pessoas que falaram com ele, a vítima “andava tranquila” e estava “calma”, denotando que ultimamente “andava muito calada”. P.P.
sorteio de vouchers de mamografias e ecografias para as mulheres com mais de 40 anos, uma aula de ginástica, acabando com um lanche. “As pessoas são mais solidárias do que aqui-
lo que acreditamos, graças a Deus”. “Apareçam para o ano”, apelou o presidente. “Vamos lembrar que um pequeno gesto pode evitar muitos problemas no futuro”, concluiu Nuno Carvalho.
Correio do Leitor Os submissos Nascida em 1929, passei os 48 anos da ditadura fascista do salazarismo. O tempo era difícil, pobreza e miséria. O analfabetismo rondava os 95%. Os poucos que tinham acesso a estudo nos colégios, não liam Camões, Eça de Queiroz e outros bons escritores, diziam que era uma “seca”. Vivíamos na ilusão de encontrar um grande amor e ser felizes para sempre. A nossa preferência ia para os livros cor de rosa, mal sabendo que tudo na vida é efémero. A comunicação social era censurada. Imprensa, rádio e mais tarde a televisão. Que jornal publicou que em Baleizão a GNR tinha disparado a matar Catarina Eufémia? Que em Carviçais a PIDE deu ordem para matar mineiros? Quem nos informou que Álvaro Cunhal passou uma vida de prisão e luta em favor do proletariado, da miséria e fome que passa o país? Em que sítio estávamos quando Che Guevara foi estampado nas camisolas dos teenagers dos estados da América? Atrás de que nos ocultávamos quando mataram Martin Luther King? E estávamos em algum cinema a ver um filme de “Sarita Montil” que não vimos corações brancos retalhados na Coreia e no Vietname, não ouvimos nenhuma das canções de Bob Dylan. Também não sabíamos que arrasaram “Wiriyamu” e enterraram vivas mulheres e crianças em nome de uma pátria una e indivisível? Ninguém nos disse quantos foram os guerrilheiros negros, mortos na África do Sul. Por acaso ouvimos o discurso de Allende? Soubemos de quando Vítor Jorra pronunciou as últimas palavras? Ouvimos falar das chacinas do Esquadrão da Morte? E de Dachau e Estalinegrado? Quem nos falou de Auschwitz? Alguém sabia onde ficava o maldito Tarrafal? Que diabo andávamos a fazer este tempo todo que só nos encontramos naquela manhã radiosa do 25 de Abril de 74? Não foi fácil! Mas uma ditadura velha e caduca caiu. Sonhamos com um socialismo avançado que desse todos os direitos aos trabalhadores e ao povo. 40 anos vão passados, fomos enganados e traídos. A segunda parte segue dentro de alguns dias. Alguns enxertos do poema de Joaquim Pessoa Maria do Amparo Martins Trofa
Resultados Camadas Jovens CD Trofense
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O presidente da associação de estudantes que pegou de estaca no Trofense Cátia Veloso
Juniores A 2.ª Divisão Nacional - Série A Trofense 3-1 SC Vianense (6.º lugar, 10 pontos) Juvenis A 1.ª Divisão Distrital - Série 2 Trofense 5-3 U.D. Valonguense (1.º lugar, 9 pontos) Juvenis B 2.ª Divisão Distrital - Série 4 Trofense 3-2 FC Pedras Rubras (2.º lugar, 3 pontos) Iniciados A 1.ª Divisão Distrital - Série 2 Aliados Lordelo 1-0 Trofense (7.º lugar, 6 pontos) Iniciados B 2.ª Divisão Distrital - Série 7 Trofense 1-3 Varzim Sport Club (7.º lugar, 0 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1.ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 3-0 Senhora Hora (6.º lugar, 6 pontos) AC Bougadense Juniores 2.ª Divisão Distrital – Série 4 Bougadense 1-2 Estrelas de Fânzeres B (9.º lugar, 0 pontos) Juvenis B 2.ª Divisão Distrital - Série 4 Gondim-Maia 0-0 Bougadense (9.º lugar, 1 ponto) Iniciados B 2.ª Divisão Distrital - Série 7 SC Vilar Pinheiro 8-0 Bougadense (11.º lugar, 0 pontos) FC S. Romão Juniores Valonguense B 7-1 S. Romão (14.º lugar, 0 pontos)
Com 19 anos, Miguel Ângelo é um dos produtos da formação do Trofense que está a dar frutos. O lateral direito, que está a terminar o mandato como presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária da Trofa, pegou de estaca no plantel. Miguel Ângelo dificilmente podia imaginar que, hoje, fosse um dos indiscutíveis de Porfírio Amorim no plantel do Clube Desportivo Trofense. Após 12 anos de formação no clube, o jovem de 19 anos assinou contrato profissional com o emblema esta temporada e pegou de estaca no plantel, somando já 661 minutos na Segunda Liga. Falhou apenas um jogo, por lesão. Na Taça da Liga fez todas as partidas do Trofense, somando 381 minutos. Apesar de ter um corpo franzino, e de ser, talvez, o jogador da equipa que mais faltas sofre, o lateral direito não esmorece na raça que põe dentro de campo. Às entradas fora da lei associa o perigo que está a causar ao adversário. “É sinal de que estou a criar lances perigosos”, diz. Talvez tenha herdado os genes do primo e colega de equipa, Tiago, conhecido nas lides futebolísticas pela braveza com que encara cada jogo. O capitão de equipa foi, aliás, um dos “pilares” da adaptação de Miguel Ângelo. “Ele ajudou-me bastante, deu-me imensos conselhos e acalmou-me nas alturas certas”, contou. A juventude tem sido arma de
Miguel Guimarães cumpriu 12 anos no departamento de formação do Trofense
arremesso dos adversários para tentar desmotivar o jogador, mas sem sucesso. “Ouço alguns comentários como ‘ainda és um miúdo’ ou ‘o que é que estás aqui a fazer?’, mas felizmente tenho o Tiago a meu lado, que ajuda a desvalorizá-los”, afiançou. Mas o apoio não vem só do primo, como de outros jogadores mais experientes, como Hélder Sousa. Por outro lado, também tem recebido muitas palavras de incentivo de colegas de profissão. Um dos exemplos foi o elogio de Toni, jogador da mesma posição no Penafiel, no jogo de apresentação: “Disse-me que tive uma boa prestação e incentivou-me a nunca desistir. Agora estou a passar um bom momento, mas o futebol é muito incerto e, no futuro, posso não ter uma boa fase. Essas palavras foram fun-
damentais para mim, para encarar o meu trabalho de outra forma”. O peso da camisola sente-se pela ligação de mais de uma década ao clube. “Ter jogado tantos anos aqui dá mais motivação. O nosso estádio é a nossa casa”, explica. Miguel Ângelo sabe que está a viver o que muitos jovens da mesma idade sonham e, por isso, sente-se grato pela “confiança” da direção e do treinador Porfírio Amorim. “Não estava à espera de começar com a equipa titular, mas desde cedo dei o máximo e as coisas foram acontecendo naturalmente”, afirmou. Quanto aos atributos que o fazem ser indiscutível no plantel, o atleta elege a “vontade” que demonstra sempre que sobe ao relvado.
Também fora do campo, Miguel Ângelo faz valer os princípios que defende, o que terá contribuído para que tenha sido eleito presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária da Trofa o ano passado. Esse cargo, considera, também o ajudou a ser o jogador que é hoje. “Deu-me mais responsabilidade e também me ajudou a crescer como homem”, complementou. Atualmente, frequenta o curso de Educação Física no ISMAI (Instituto Superior da Maia), salvaguardando o futuro. É que, se, contra a vontade, a passagem no futebol for curta, Miguel Ângelo já tem alternativas: “Gostava de ser professor ou treinador de futebol”. Quem sabe um dia não o vemos a presidente de Câmara.
De ponta de lança a lateral direito A ligação de Miguel Ângelo começou quando tinha seis anos, na Escola Básica de Paradela. Os golos que marcava nos torneios inter-escolas chamaram a atenção de dois olheiros do Trofense, que o levaram para o clube um ano depois. Ainda sem idade para competir, Miguel Ângelo foi treinando até entrar em competição. Começou como ponta de lança, mas mais tarde foi adaptado a lateral direito, no escalão de infantis. “O primeiro jogo correu bem e então mudei-me definitivamente para
Miguel Guimarães foi adaptado a lateral nos infantis e adora a posição
essa posição, da qual gosto bastante”, contou. Enquanto frequentou o depar-
tamento de formação do clube teve oportunidade de jogar uma 2.ª Divisão Nacional, em juniores,
cuja participação também contribuiu para a construção do jogador que é atualmente. “Estou muito agradecido ao Trofense, porque sem eles não tinha metade das bases que tenho e que me permitem estar a jogar no plantel sénior”, sublinhou. O ídolo na modalidade é Daniel Alves, lateral do Barcelona, por ser um jogador com quem se identifica pelas “características que apresenta dentro e fora de campo”. “É uma pessoa alegre, como eu gosto de ser”, concluiu.
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Trofense soma sexta derrota Patrícia Pereira C/Lusa
Uma jogada confusa à entrada da pequena área do Trofense permitiu ao Sporting B adiantarse no marcador através de um autogolo de Papa Alassane, aos quatro minutos. Com maior superioridade dentro de campo, a equipa de Alcochete conseguiu ampliar a vantagem através de Wallyson, que soube aproveitar bem o adiantamento do guarda-redes Diogo Freire. Na reentrada da partida, o
arquivo
Em jogo da 10.ª jornada da 2.ª Liga, o Sporting B venceu o Trofense, por 2-1. A formação da Trofa, que soma a sexta derrota, está em penúltimo lugar.
Hélder Sousa marcou uma penalidade e falhou outra
Trofense, por intermédio de Hélder Sousa, conseguiu reduzir a vantagem para 2-1, na
reconversão de uma grande penalidade cometida por Esgaio, que foi ainda sancionado com o
cartão vermelho. O Trofense poderia ter empatado a partida pouco depois, aos 55 minutos, numa segunda grande penalidade contra o Sporting, cometida por Sacko, mas o guarda-redes Luís Ribeiro defendeu o remate de Hélder Sousa para canto. Nos minutos finais da partida, o guarda-redes Luís Ribeiro voltou a negar o empate ao Trofense, com duas grandes defesas a remates de Hélder Sousa e Dario. O treinador Porfírio Amorim salientou que nos “primeiros minutos do jogo” o Trofense entrou “muito mal e sofreu um golo inconcebível neste nível”. Já o segundo golo “penalizou muito a equipa”, com o técnico da Trofa a demonstrar que “não poderiam sofrer outro golo até ao interva-
lo”, porque “acreditava que na segunda parte conseguia dar a volta ao jogo”. Porfírio Amorim assegura que estavam “preparados para este jogo”, denotando que “não” fizeram “uma primeira parte brilhante” e na segunda entraram “bastante fortes” e tiveram “oportunidade de empatar”. Já o técnico do Sporting B, Francisco Barão, afirmou que a “vitória é inteiramente justa, mais pelo que fizeram na primeira parte e pelo que sofreram na segunda”. “Se tivéssemos feito mais um golo na primeira parte até que nem era exagero. Uma segunda parte diferente, que nos criou mais problemas, com futebol mais direto, mais gente na frente. Estivemos muito bem, sempre com a equipa muito equilibrada e muito concentrados”, mencionou.
Bougadense vence primeiro jogo em casa Cátia Veloso
O Atlético Clube Bougadense faz parte do lote de três equipas que lideram a série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Depois da entrada com o pé direito (vitória diante do Estrelas de Fânzeres), a formação liderada por Agostinho Lima voltou a triunfar, desta feita frente ao Leões da Seroa, por 3-1. A jogar em casa pela primeira vez esta época, a equipa de Bougado mostrou à massa adepta que, apesar de jovem, encara o adversário sem medo, procurando ter as rédeas do jogo. Essa postura deu frutos com o golo de Tó Maia, na primeira parte, no entanto, esmoreceu quando o empate aconteceu pouco tempo depois. Os bougadenses,
que ainda não tinham sofrido golos no campeonato, reagiram mal à contrariedade e ficaram intranquilos, dando margem de manobra ao Leões da Seroa, equipa inexperiente que regressou ao futebol distrital depois de um interregno. O intervalo chegou como uma boa altura para Agostinho Lima serenar o plantel e a mensagem foi bem assimilada, uma vez que, após o reatamento, Caio devolveu a vantagem ao Bougadense. Um dos melhores momentos do jogo esteve reservado para os 68 minutos, quando Lalas, à entrada da grande área, aproveitou uma sobra para rematar de primeira e alvejar à baliza, não dando qualquer hipótese de defesa ao guardião adversário. Estava feito o 3-1 e, praticamente, resolvido o encontro. O Leões da Seroa não teve mais argumen-
tos para discutir a partida. No final, Agostinho Lima ficou agradado com a reação positiva da equipa depois do intervalo: “Falei com eles para tirar-lhes o peso da responsabilidade de jogar em casa e eles já se soltaram mais na segunda parte, dispondo de muitas oportunidades de marcar. Fizeram um bom jogo”. O técnico frisou que, com dois triunfos, o grupo está “confiante” e em condições para ver rodar jogadores. Neste jogo, o treinador já utilizou ex-juniores do clube na época passada. Por seu lado, Sousa Martins, treinador do Leões da Seroa, sabia, de antemão, que “era extremamente difícil vencer o Bougadense”. “Temos uma equipa bastante limitada, com jovens da terra. Sabíamos que o Bougadense é uma equipa carismática nestas divisões. Acabamos
Equipa de Bougado conseguiu superiorizar-se na segunda parte
por perder bem, porque o adversário foi superior e, apesar de não gostar de perder, saio daqui satisfeito, porque os meus jogadores deram tudo o que tinham”,
frisou. Na próxima jornada, o Bougadense viaja ao reduto do Penamaior. O jogo está marcado para as 16 horas de sábado.
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S. Romão conquistou um ponto Diana Azevedo Cátia Veloso
Seis golos foram o resultado do confronto entre o S. Romão e o Marechal Gomes da Costa, que culminou na conquista de um ponto para ambas as partes. A maturidade do Marechal Gomes da Costa fez entrar no Campo Carlos Alves, uma equipa sólida, que atacou e finalizou mais, mas sem eficácia. O S. Romão, por seu lado, começou por mostrar um meio campo mais dinâmico, mas ainda assim com pouca agressividade ofensiva e muito concentrados em torno da bola. Aos 20 minutos, uma bola parada dos forasteiros originou o primeiro golo, após a bola passear insistentemente em frente à baliza, até que Ché na terceira recarga empurrou para dentro.
Aos 30 minutos, foi cometida falta sobre a progressão do camisola 11 da casa e nesta sequência Renato marcou o penalti e empatou a partida. Com a igualdade reposta, a equipa da casa animou e começou a subir mais no terreno. Na segunda parte, as duas equipas estavam mais focadas no último terço do campo e assim, naturalmente, os golos foram sucedendo-se. Aos 51 minutos, a defesa romanense falhou a contenção e cobertura defensiva e, perante uma posição adiantada do guarda-redes, Miguel fez o 1-2. Em cima da meia hora de jogo, Ferreira conseguiu empatar o marcador, ao executar com mestria um livre direto. Novamente estabelecida a igualdade, o Marechal Gomes da Costa aumentou as investidas, insatisfeito com o resultado. Volvidos seis minutos, Afonso fez o
Futsal
Equipas trofenses vencemjornada A equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão manteve o 2.º lugar na 1.ª divisão distrital, ao vencer a quarta jornada, frente ao Oliveira do Douro, por 1-0. As romanenses, que estão com 12 pontos, jogam pelas 21 horas deste sábado, no reduto do Santana. Também os benjamins do S. Romão venceram a Foz Tâmega Torrão, por 7-1, classificando-se em 6.º lugar, com três pontos. Neste sábado, pelas 15 horas, o S. Romão desloca-se ao reduto de Gondomar. Cinco a um foi o resultado da jornada entre os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) e o Negrelos, a contar para a série 2 da 2.ª divisão distrital. Os murenses estão em 1.º lugar, com nove pontos. Enquanto a equipa juvenil do Centro Recreativo de Bougado gozou folga, a Associação Recreativa Desportiva do Coronado deslocou-se ao reduto do Boavista, onde perdeu por 3-1, estabelecendo-se em 9.º lugar, com zero pontos. Os seniores da ARJM e do Grupo Desportivo de Covelas participaram em mais uma jornada da Taça Distrital, onde ambas ganharam. A disputar a série 7, os murenses venceram a ACD Mindelo, por 6-1, estando em 2.º lugar, com três pontos. Na próxima jornada goza folga, voltando a jogar para a taça no dia 20 de dezembro, pelas 20 horas, no reduto de Labruge. Já para a série 1 da 1.ª divisão distrital, a ARJM joga este sábado, pelas 20 horas, frente à AR Novelense, no pavilhão gimnodesportivo da EB 2/3 e Secundária de S. Romão. Já na série 14, o Covelas venceu por 3-2 a Casa do Futebol Clube do Porto de Rio Tinto, conquistando o 3.º lugar, com três pontos. Na próxima jornada, que se realiza pelas 19 horas do dia 15 de novembro, os covelenses defrontam a ADC Teibas. Mas antes, pelas 21.30 horas deste sábado, o Covelas defronta o CDC Biquinha, em jogo a contar para a 2.ª divisão distrital. P.P.
S. Romão empatou a três golos
terceiro golo dos forasteiros, em circunstâncias similares aos golos anteriores. Os dez minutos finais foram de grande intensidade, por um lado os visitantes queriam manter os três pontos e, por outro, os romanenses não se conformavam com mais uma derrota. A persistência da equipa de Zé
Manel deu frutos e, em cima dos 90 minutos, a finalização de Ferreira tocou num dos opositores e entrou na baliza. José Miguel, treinador adjunto do Marechal Gomes da Costa, confessou ao NT que entraram “bem em jogo” e pela prestação acredita que “mereciam mais que um empate”.
O treinador do S. Romão, Zé Manel, considerou que a sua equipa “foi ambiciosa do início ao fim”. “Hoje fomos mais equipa, sabíamos da experiência que o adversário tinha e sabíamos que o Marechal faz um jogo muito direto e por isso preparamo-nos para responder dessa forma. Acho que correu bem, só quando se joga como uma equipa é que se consegue recuperar três vezes como aconteceu hoje. Já se nota outra postura no grupo, outra cabeça e, assim é mais fácil focarem-se no jogo e, naturalmente, a qualidade aumenta”, denotou. O ponto conquistado fez a equipa da Trofa subir na tabela classificativa, ocupando o 12.º lugar, com um ponto. A próxima jornada será novamente em casa, estando agendado um confronto com o Desportivo de Portugal, para as 15 horas deste domingo.
Caminhada solidária junta mais de mil pessoas Santiago de Bougado foi o local escolhido para a segunda edição da Caminhada Solidária, que se realiza pelas 15 horas deste domingo. A “angariação de fundos monetários para apoiar instituições sociais do concelho da Trofa” é o principal objetivo da empresa Odlo ao promover a segunda edição da Caminhada Solidária, que, este ano, vai percorrer alguns locais de Santiago de Bougado. A atividade começa pelas 15 horas deste domingo, 12 de outubro, junto à Capela de Bairros, de onde é dado o tiro de partida para a caminhada de “cinco quilómetros”, com passagens pela Azenha do Portela, Ponte Romana e Igreja Matriz de Santiago de Bougado. A inscrição tem um custo de “cinco euros” e o valor angariado vai ser “distribuído por todas as Conferências Vicentinas da Trofa” e para “três instituições sociais, nomeadamente a APPACDM da Trofa, a ASCOR e a Muro de Abrigo”. “No momento da inscrição cada pessoa escolhe para quem quer doar o dinheiro”, explicou Júlio Paiva, da empresa Odlo Portugal, enumerando que “até ao momento” es-
tão inscritas “1014 pessoas”. O responsável contou que “o segredo” desta atividade é de “todos os anos abrir-se a mais instituições de solidariedade social, com o intuito de lhes proporcionar rendimento extra, sem qualquer custo”, ao mesmo tempo que “promove a prática desportiva e o convívio entre a comunidade”. “Esta é a nossa segunda edição e a recetividade das pessoas manteve-se igual à do ano anterior. É uma caminhada solidária cada vez mais virada para o concelho e as pessoas ao sentirem isto, empenhamse na divulgação e participação. É extremamente importante que a sociedade esteja atenta ao Mundo que a rodeia, porque cada
um de nós pode e deve fazer mais pelo próximo. É esta a mensagem social que queremos transmitir na caminhada”, mencionou. Júlio Paiva convida “toda a comunidade da Trofa a juntar-se a esta iniciativa que é de todos nós”, podendo inscrever-se “no próprio dia” uma vez que existe “uma banca para inscrições na hora”. “Acreditamos assim, que o número poderá aumentar significativamente. Não queremos excluir ninguém que tenha a intenção de ajudar”, concluiu, acrescentando que “cada participante recebe uma T-Shirt e uma oferta de artigos odlo”. Para mais informações, pode contactar o 919 152 525. P.P.
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S. Mamede recebeu espetáculo de freestyle O campo de futebol de S. Mamede do Coronado foi palco de um show de Freestyle, com moto4, mota e bicicleta. Um dos pilotos acrobatas é trofense. Foi uma “aposta arriscada” a do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo de organizar um show de freestyle com motas, no campo de futebol de S. Mamede do Coronado. Em mais uma atividade de recolha de fundos para o grupo, a direção decidiu organizar o espetáculo de acrobacias em duas (ou quatro) rodas, em que um dos protagonistas é da Trofa. Diogo Campos,
mais conhecido como “Trofinha”, na modalidade do quadcross e no FMX Spirit Freestyle, deliciou os espectadores ao volante de uma moto4 e com saltos acrobáticos de suster a respiração. A ligação com este espetáculo, ainda novo em Portugal, surgiu naturalmente, há dois anos. Juntou-se a Marco Carvalho (mota) e Sandro Silva (bicicleta) e, com eles, tem percorrido o país a mostrar o que vale nas manobras no ar em cima de uma moto4. “Eu faço motocross há dez anos e, uma ocasião, o Marco convidou-me para fazer uns saltos e, como eu sempre gostei, aceitei fazer um espetáculo
Diogo Campos vai representar Portugal no Campeonato das Nações
Acrobacias perigosas abrilhantaram espetáculo
com ele”, contou. Trata-se de um espetáculo que exige “muita concentração” e “respeito”, pelo perigo que está sempre associado. Já teve alguns “azares”, como “cair fora do camião” ou “avariar a mota antes de chegar à plataforma”, mas nada o fez desistir de continuar a dar espetáculo. “Não me permito ir ao erro. Faço-o com a máxima concentração, porque numa queda tanto se pode partir um braço como ir para os anjinhos”, afiançou.
Carlos Ferreira, presidente do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, afirmou que o facto de o trofense Diogo Campos estar associado à modalidade, motivou a organização do evento. Os fundos angariados vão servir para custear “as saídas do grupo e para suprir necessidades da associação”, acrescentou. Diogo Campos vai representar Portugal no Campeonato das Nações Piloto de quadcross há uma
década, Diogo Campos é vicecampeão nacional e, há cerca de quatro semanas, foi 14.º classificado no campeonato do mundo de 12 hora de Quad, a “corrida rainha” da modalidade. Este fim de semana, o piloto vai marcar presença no Campeonato das Nações, na Holanda, a representar a seleção nacional. “Apesar de não estar muito bem preparado, pois já estive em melhores alturas, tenciono ficar nos dez primeiros e acho que não deve ser difícil”, vaticinou. C.V.
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10 de outubro de 2014
Prova noturna na cidade juntou 200 betetistas Cátia Veloso
O centro da cidade da Trofa transformou-se numa pista de BTT, na noite de sábado. Durante três horas, cerca de 200 participantes – dados da organização – percorreram os trilhos montados pela Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa, no centro da cidade. Os betetistas podiam participar a solo ou em equipas de dois, associados ou não a alguma associação ou clube. No final, em elites, Augusto Midao (Arnovelense/A.Carvalho Rep.Auto/DiGarda), a pedalar sozinho, foi o vencedor ao completar 19 voltas, em duas horas, 52 minutos e 51 segundos, aos quatro quilómetros de percurso junto aos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, que se encontram em obras de requalificação. A completar o pódio ficaram André Silva (Bikemania Sport), com 19 voltas em duas horas, 58 minutos e seis segundos, e João Costa (Bike Team Trofa/Trifitrofa/ Megafibros), com 18 voltas. Andreia Marques (Mouquim Bike Team/AFA Cycles) foi a 1.ª classificada, em elites femininos, e Fábio Castro (BTT Calendário)
venceu em juniores masculinos. No mesmo escalão, mas em femininos, triunfou Daniela Araújo (Batotas/Ponte de Lima). Por equipas, em femininos, venceu a BikeMania Sport e, em masculinos, foi Afim de BTT/Trilhos Bike. Humberto Castro (Fototoni), foi o 1.º em solo master 30, Filipe Sousa (Bike mania Sport) venceu em solo master 40 e Esmeralda Ferreira (BTT VNF) triunfou em solo master feminino. Durante a prova, José Martins, presidente da coletividade, estava satisfeito com o número de participantes, bem acima das expectativas e que obrigou a fechar as inscrições por “já não ter condições logísticas para receber mais atletas”. Nesta prova, não foi possível ver os atletas da associação em prova. “Achamos por bem não os pôr a competir”, justificou José Martins. Por outro lado, a organização teve vários problemas com o trânsito, uma vez que, durante a prova, vários veículos circularam dentro das ruas que estavam fechadas para a prova e, por exemplo, na Rua Nuno Álvares Pereira, houve minutos de aflição em que voluntários alertavam os participantes para se afastarem de uma das vias para não irem con-
Prova noturna realizou-se no centro da Trofa
tra os automóveis. Alguns moradores também mostraram indignação por não terem sido informados do corte das vias e, dessa forma, estarem impedidos de tirar os carros de dentro de casa. José Martins imputou responsabilidades à Polícia Municipal (PM), afirmando que esta “ficou de ver o percurso e localizar-se nos sítios para verificarem a segurança e só chegaram à hora da partida da prova”. O NT assistiu, mais tarde, a um elemento da PM dirigir-se a um voluntá-
rio da prova, dizendo que “não foi isto o combinado” e que “a organização ficou de avisar os moradores do corte das ruas”, ameaçando suspender a prova por falta de segurança, mas a prova acabou por decorrer sem mais incidentes. Quanto ao percurso escolhido, José Martins afirmou que “podia ser melhor” e lamenta a falta de apoio sem, no entanto, revelar os destinatários das críticas, dizendo apenas que achava que “não houve muito interes-
se que fizéssemos esta prova”, asseverou. O presidente da ACDC explicou ainda que “como estava agendada para ser a 6 de setembro, a prova foi alterada para este dia (4 de outubro)”, porque a organização “sempre pensou que o Parque estaria feito atempadamente”. “Como não ficou pronto, tivemos que organizar na mesma, porque já estava tudo pedido na Federação (de Ciclismo) e não podíamos adiar mais”, explicou.
Rui Pedro Silva vence meia maratona
Trofense no Motorshow
Pela “primeira vez”, o trofense Filipe Moreira, da equipa Talho205/ Norsider Team Racing, marcou presença no Motorshow da Exponor. O trofense, a conduzir um BMW, afirmou ter-se “divertido” nesta “prova emblemática”, que contou com “muito público presente” e “um agradável espetáculo”. “A forte concorrência e uma má escolha de pneus afastou-me da final, mas o resultado final é bastante positivo e espero para o ano estar cá presente novamente”, denotou. Vítor Pascoal, ao voltante de um Mitsubishi Evo X, foi o vencedor desta prova, que contou como “convidado especial o finlandês Markku Alen, Mitsubishi Evo X”. P.P.
O trofense Rui Pedro Silva, que corre pelo Sport Lisboa e Benfica, venceu 26.ª Meia Maratona Cidade de Ovar, que se realizou no domingo, 5 de outubro. Com o tempo de uma hora, cinco minutos e 43 segundos, Rui Pedro Silva venceu a terceira Meia Maratona Cidade de Ovar consecutiva. “Tive que trabalhar muito para chegar vencedor. Obrigado a todos aqueles que me apoiam. O caminho faz-se caminhando, por isso irei continuar a treinar forte para os próximos objetivos”, afirmou. Quanto à prova, o atleta trofense denotou que “o percurso esteve muito bom” e “sempre com muita gente a apoiar”, o que “é muito bom” para os atletas que vão “em sofrimento”. Em feminino, a vencedora foi Dulce Félix, atleta do SL Benfica. A prova foi organizada pelo AFIS/Ovar – Atletas Fim de Semana. P.P.
Trofense venceu Meia Maratona de Ovar
20 Desporto
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10 de outubro de 2014
Sede do Slotcar recebe Super Taça Pool Português A nova sede do Clube Slotcar da Trofa, junto ao Aquaplace, recebeu a Super Taça Pool Português, na tarde de domingo, 4 de outubro. A Super Taça Pool português foi conquistada pela equipa A do CB Pedro Grilo, ao vencer a Soccer Planet, por 9-7. Para a equipa vencedora, a prova correu “muito bem” e “dentro do esperado” apesar de, “este ano”, terem saído da equipa “peças fundamentais”. “As outras que cá ficaram também vão contribuir para que a gente continue na saga das vitórias”, referiu. Já os bilharistas da Soccer Planet sentiam-se “um bocadi-
nho frustrados” porque o “objetivo era ganhar”. “Eles têm uma equipa boa e a nossa falhou no momento crucial dos jogos. Falhamos três partidas aparentemente nossas”, relataram. Para João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar da Trofa, a competição de bilhar “é importante” para a coletividade, sendo que a escolha da sede do Slotcar para acolher esta prova “é motivo de grande satisfação”, por terem “excelentes artistas do bilhar” e pelo “reconhecimento da Federação Portuguesa de Bilhar em sentir que têm condições nas instalações para um evento desta grandeza”. “Neste momento é muito importante também
Bilhares abertos à comunidade Quanto às instalações, as equipas que marcaram presença na Super Taça, assim como “as pessoas que arrastaram”, afirmaram que “as instalações eram muito bonitas” e que “tecnicamente” têm “excelentes condições”. Pelo feedback, o presidente da coletividade convida a comunidade a deslocar-se até à sede para utilizar “estes bilhares extremamente bem preparados”, podendo “iniciar-se no bilhar ou, até de forma recreativa, jogar uma partida”.
CB Pedro Grilo levou o troféu para casa
reconhecer o trabalho que a nossa equipa de bilhar tem feito. Não seria possível ter cá uma prova com este gabarito sem que a equipa tivesse ascendido à 1.ª divisão e sem que os nossos atletas tivessem também, ao longo destes três anos, marcado algum reconhecimento a nível do bilhar em Portugal”, reconheceu. Relativamente à equipa que este ano vai disputar a 1.ª divi-
são de bilhar federado, João Pedro Costa mencionou que existem “ambições elevadas”, uma vez que “a equipa está altamente motivada” e “o trabalho está a ser bem desenvolvido”. O presidente não esconde a ambição de, no próximo ano, disputar a Super Taça, enumerando que “primeiro” têm que ser “campeões de Portugal ou vencer a Taça de Portugal”. “Não é impos-
sível, mas claro que será com algum grau de dificuldade. Estamos em crer que vamos disputar os lugares de meio da tabela para a frente e inclusive esperamos estar na fase final. Temos jogadores de grande qualidade. Acredito que a estabilidade do projeto pode ser determinante para fazer a diferença”, concluiu. P.P. pub