17 de outubro de 2014 N.º 493 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Solidariedade pág. 13
Caminhada solidária rendeu 6 mil euros
Atualidade pág. 2
Homempicado por vespas
Alteração elétrica deixa casas de S. Mamede sem luz
Beleza pág. 20
Jovem trofense relata experiência na Miss European Atualidade pág. 3
Trofense foi “bronze” em Campeonato Europeu
Atualidade pág. 7
2 Atualidade
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17 de outubro de 2014
Éguaassustada provoca pânico
Agenda Dia 18 14.30 horas: Pedras SalgadasTrofense 21.30 horas: Desfolhada, na ACRABE 23 horas: Concerto Black n’ White, no Smed Museu
Homem picado por vespas DR
Vítor Costa estava a derrubar um tronco velho de uma árvore quando foi picado por vespas, na manhã de sábado num terreno em Santiago de Bougado. Eram cerca das 8.30 horas de sábado, 11 de outubro, quando Vítor Costa estava num terreno na Rua da Ribeira, em Santiago de Bougado, a derrubar “um tronco velho”, com o auxílio de uma máquina e, de repente, apercebeu-se de que o filho, José Costa, estava “aos berros”. Inicialmente pensou que fosse o tronco que ia cair sobre ele, mas quando espreitou por fora da máquina viu que o tronco ia cair direito no chão. Foi aí que viu “um enxame de vespas” e ouve o filho a “gritar que são vespas asiáticas”. “Só tirei o cinto de segurança e comecei a correr e a tirar rápido a camisola. Foi aí que elas me ferraram”, contou. A “primeira coisa” que fez, foi ligar para “os bombeiros e para a polícia”, mas os Bombeiros informaram que não poderiam fazer nada para exterminar o ninho. Os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram para o local uma ambulância de socorro para prestar assistência a Vítor Costa, entretanto que, ligou para “uma pessoa amiga” que “trabalha nos bombeiros” que o aconselhou a ir “ra-
pidamente a um médico ou à farmácia,” porque o que aconteceu “é perigoso”. Quando estava na farmácia, Vítor recebeu uma chamada do filho, que entretanto esteve a falar com o INEM que o questionou se “estava melhor” e se tinha “os lábios inchados”. O pai informou-o que já “tinha medicação” que lhe foi fornecida na farmácia. Pai e filho estavam indignados por terem que ser eles, com “as próprias mãos, a tratar do assunto”, tendo inclusive arranjado “um fato de uma pessoa amiga”, para pelo menos poderem desligar a máquina, que esteve a trabalhar até cerca das 12 horas, já que “na altura que contactou a Proteção Civil, um dos elementos informou que “não tinha nenhum elemento disponivel para acorrer à situação naquele momento”, o que indignou Vitor Costa que “lamentou que a Proteção Civil não estivesse disponivel 24 horas por dia”. Segundo Vítor Costa, a Proteção Civil esteve no local no sábado à tarde e prontificou-se a destruir o ninho, mas o homem fez questão de, ele próprio, proceder à exterminação, na noite de domingo. As vespas que picaram Vitor Costa são as chamadas vespas europeias que são frequentemente confundidas com as vespas asiáticas. P.P.
Dia 19 15 horas: Bougadense-Sobreirense
Égua sofreu acidente
Quem passou pelos semáforos da Lagoa, na Estrada Nacional 104, junto à Igreja Matriz de Santiago de Bougado, cerca das 16.25 horas de domingo, não ficou indiferente à presença de uma égua caída junto ao cruzamento. Segundo uma testemunha ocular, que fazia parte dos participantes da caminhada solidária da Odlo, que estavam no local, “o animal saiu da Rua da Corredoura, entrou na Avenida Diogo Mourato (onde se localiza a Igreja) e assustou as pessoas que estavam aí reunidas”. “Não aconteceu uma tragédia maior por sorte. Ela continuou a correr em direção à Estrada Nacional e junto ao cruzamento assustou-se
e bateu com estrondo num poste de iluminação”, contou. O choque provocou-lhe uma lesão grave, cujo hematoma impressionou quem assistiu. Segundo a mesma testemunha, “o pai do dono da égua estava no local e, de imediato, ligou para o filho e para a veterinária municipal que, chegada ao local verificou que nada havia a fazer ao animal”. A égua acabou por ser abatida através de uma injeção letal. O dono da égua estava “visivelmente abalado” com o sucedido e “explicou que o animal estava num terreno preso a um ferro por uma corda e ter-se-á assustado com o barulho de propaganda”. C.V.
Motociclistafratura perna em acidente
- Pasteleira-S. Romão Dia 22 16 horas: Trofense-Covilhã
Farmácias de Serviço Dia 17 Farmácia Barreto Dia 18 Farmácia Nova Dia 19 Farmácia Moreira Padrão Dia 20 Farmácia de Ribeirão Dia 21 Farmácia Trofense Dia 22 Farmácia Barreto Dia 23 Farmácia Nova Dia 24 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 Acidente aconteceu em S. Mamede do Coronado
Após um dia de trabalho, um homem regressava a casa, em S. Mamede do Coronado, no seu ciclomotor, envolveu-se numa colisão com um veículo ligeiro, cerca das 19.20 horas de terçafeira, 14 de outubro. O condutor da viatura, que circulava na Rua Santo António, não
se terá percebido do ciclomotor, que seguia no sentido oposto, e, ao virar para a Rua Jaime Cortesão, colidiram. O condutor da mota, de 49 anos, foi transportado para o Hospital S. João, do Porto, com fratura exposta na perna esquerda. P.P.
414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião
dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa,
Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252
GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde de S. Romão 229 825 429
Atualidade 3
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Bombeiros em formação Patrícia Pereira
Nestas duas semanas, 36 elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa tiveram formação de revalidação das competências como prestadores de socorro. Com a duração de “25 horas”, a formação de “recertificação dos tripulantes da ambulância de transportes”, no âmbito da “revalidação das competências dos bombeiros enquanto prestadores de socorro pré-hospitalar”, aborda temas como “Suporte Básico de Vida com a componente da desfibrilação automática externa, o exame da vítima ao nível das emergências médicas e ainda das emergências da vítima de trauma e o parto súbito ou parto eminente”. No final da formação, os formandos são sujeitos a uma “avaliação de componente prática e teórica”, em que “têm que ter os requisitos para serem aprovados”.
A formação, “obrigatória para revalidar estas competências” a cada “três anos”, é ministrada por três formadores, entre eles, João Pedro Goulart, formador interno do corpo de bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) e formador da Escola Nacional de Bombeiros. João Pedro Goulart explicou que os bombeiros têm o primeiro contacto com estas temáticas nos “cursos base dos tripulantes da ambulância de transporte”, com a duração “50 horas”. Nessa primeira formação, os formandos “esclarecem dúvidas, investem em matéria de aquisição de conhecimento, há periodicamente ou constantemente a prestação de provas e de avaliação e uma forte e grande componente prática da aplicação do conhecimento adquirido a situações práticas, simulações mas próximas do contexto real”. O comandante em exercício dos BVT, Filipe Coutinho, afirmou
Bombeiros revalidam competências
que a corporação tem tido “a preocupação de cada vez mais habilitar e capacitar estes voluntários para desempenharem as suas funções ao mais alto nível”. “Temos neste curso homens e mulheres voluntários que após o seu horário laboral se dedicam cada vez mais a ter formação para desempenharem o voluntariado.
Temos um total de 18 em formação e, na semana passada, tivemos outros 18. Há um mês tivemos outros 18 em formação em Vila do Conde”, enumerou, frisando que “a maior preocupação” dos bombeiros é ter “homens cada vez mais habilitados para poderem desempenhar as funções e prestarem o socorro às
Primeiro grupo teve avaliações na semana passada
Bombeiros foram avaliados na teoria e na prática
populações”. Além disso, esta necessidade está relacionada com a população que “é mais exigente no socorro” e, como “exigem cada vez mais aos voluntários”, estes “já sentiram esta necessidade e preocupam-se em saber para melhor fazer”.
4 Atualidade
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Furtaram rulote avaliada em 20 mil euros Patrícia Pereira
Uma rulote bar com o nome de Erika, com “um avançado, em lona”, de cor azul, foi furtada de um terreno privado, na Rua Canos da Rua, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Eram cerca das 11 horas de domingo, 12 de outubro, quando Manuel Dinis chegou ao terreno para trazer a tijoleira que seria para colocar na casa de banho,
quando se deparou com o portão aberto e a ausência da rulote. Pensou logo que a rulote tinha sido furtada, tendo de imediato contactado o proprietário Horácio Figueiredo para lhe contar o sucedido. Para acederem ao terreno, os amigos do alheio rebentaram o cadeado, e, com o auxílio de um veículo, furtaram a rulote, rebentando “os fios de eletricidade e os canos de água”, sem ninguém se aperceber de nada. Como o terreno fica situado face à EstraNo terreno ainda eram visíveis as marcas do veículo
da Nacional 14, os barulhos de automóveis são constantes e daí os vizinhos não se terem apercebido de nada fora do normal. A única situação suspeita que os vizinhos presenciaram foi por volta das 3 horas, quando “três carros pretos” estavam estacionados junto ao terreno. Horácio Figueiredo declarou que o veículo furtado é “uma rulote bar totalmente equipada”, que estava prevista abrir ao público nesta quarta-feira, 15 de outubro, estando apenas “a aguardar pela licença que estava para despa-
Rulote avaliada em 20 mil euros
cho na Câmara Municipal de Famalicão”. A rulote ainda tinha “o nome da antiga dona – Erika por trás – e um avançado azul, em lona, que foi pendurado na própria rulote”. O proprietário pede a quem viu um veículo com “uma rulote a dizer Erika” que comunique à Guarda Nacional Republicana de Famalicão ou pelo contacto 918 137 423. Quando ligou à GNR para os chamar ao local, o militar informou-o de que tinha de apresentar queixa no posto. O proprietá-
rio salientou a importância dos militares no local, porque ainda “tinha vestígios e marcas de roda”. Obtendo a mesma resposta, Horário Figueiredo afirmou que ia contactar “um colega que conhece da Polícia Judiciária”, uma vez que a GNR nada podia fazer. Foi aí que a GNR “inverteu a conversa” e disse que ia ter ao local. “Quase duas horas depois” e ainda não tinha aparecido no local. O prejuízo do furto está “perto dos 20 mil euros”.
Apresentam queixa na GNR por cães ladrarem Patrícia Pereira
Vizinhos chamam Guarda Nacional Republicana por causa do ladrar dos cães. “Os cães ladram e os vizinhos devem querer que eles miem”. Esta é a razão apresentada por Bruno Santos para o insólito que se está a passar na rua onde mora, na Travessa dos Carvalhinhos, em Santiago de Bougado. Já por duas vezes, Bruno Santos e a esposa Carla Ferreira foram alvo da visita dos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa, por os vizinhos terem apresentado queixa por causa dos dois cães, Quim e Neca, estarem a ladrar. Uma das vezes já passava das 23 horas e da outra era cerca das 6.45 horas. Bruno Santos relatou que a GNR “começou-se a rir”, porque reparou que “na rua toda a gente tem cães e todos ladram”. A GNR
não registou qualquer ocorrência, pois, segundo o proprietário, esta é a “maneira de os cães falarem” e se “ladram é porque pressentem alguém na rua”. “Acho inacreditável chamar as autoridades por causa disto. Sei quem foi e o problema é que os cães ladram. Essa pessoa tem cão, ladra, mas não mia”, acrescentou. O dono dos cães não entende o porquê de só agora surgirem as queixas por parte dos vizinhos, pois já tem a Neca “há quase quatro anos” e o Quim “nasceu no Domingo de Ramos”. Os cães “sempre” ladraram e daí “não” saber o porquê de só agora das queixas. “Acho esquisito, estranho e insólito, porque os vizinhos, às vezes, ao fim de semana ou durante a semana, se tiverem a família com eles e quiserem estar mais à vontade à conversa, no nosso quarto ouvese, mas não vamos chamar as autoridades por isso. Porque não é sempre, nem todos os dias”,
Quim e Neca são o motivo das queixas à GNR
afirmou. Numa altura em que muito se manifesta pelos direitos dos ani-
mais e por “os canis estarem cheios”, Bruno não entende o porquê de “as pessoas chama-
rem a GNR para eles não ladrarem, se calhar, querem ‘calar os cães’” ou que “os tiremos daqui”.
Atualidade 5
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17 de outubro de 2014
Trofa no lote dos superendividados Cátia Veloso
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2013 revela que a Câmara da Trofa apresenta um passivo de mais de 42 milhões de euros e um resultado líquido positivo de 878 mil euros. O passivo exigível da Câmara Municipal da Trofa, em 2013, foi de 42 milhões 278 mil e 351 euros. Os dados revelados pela Direção Geral das Autarquias Locais e Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas mostram que o ano passado, o município – que nos primeiros nove meses do ano foi gerido pelo PS e os restantes pela coligação PSD/CDS - teve um aumento da dívida a longo prazo de cerca de um milhão e meio de euros, relativamente a 2012 (40.766.181 euros). Este resultado inverte a tendência de diminuição, já que em 2011, o passivo exigível era de 44.045.223 euros. No Anuário consta que o valor do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) de 16.557.188 euros, solicitado pela Câmara Municipal para acorrer a dívidas a fornecedores, tem um peso de 42 por cento no passivo registado de 2013. Também nos resultados líquidos houve uma inversão, sem sair dos resultados positivos. Em 2013, a Câmara Municipal apresentou um “lucro” (o que sobrou das receitas desse ano) de 878.736 euros, um valor abaixo do registado em 2012, de mais de dois milhões de euros. O exercício financeiro da autarquia em 2011 resultou num prejuízo de 3.270.803 euros. O município da Trofa também apresentou resultados operacionais positivos, de 1.458.840 eu-
ros, os melhores dos últimos três anos (em 2011 foram negativos em 2.671.169 euros e em 2012 positivos em 444.271 euros). Apesar de o endividamento líquido ter aumentado 204 mil euros, para 38.052.993 euros, a Câmara conseguiu baixar o índice de endividamento líquido pelo terceiro exercício consecutivo, para 242,5% (em 2011 era de 252% e em 2012 de 247%). Em 2013, as despesas com pessoal diminuíram 17,1% relativamente ao ano anterior e o prazo médio de pagamento aos fornecedores também decresceu, de 585 dias para 363. A este resultado imputa-se a entrada da verba do PAEL, que permitiu liquidar dívidas de médio e longo prazo aos credores. O mesmo documento põe ainda a nu o valor de compromissos assumidos pela autarquia até 2013: 66.024.864 euros. Na tabela dos 308 municípios, a Trofa surge em 34.º lugar neste item. Empresas municipais: Trofáguas com resultados muito negativos Em 2013, Trofáguas era a 20.ª empresa municipal, a nível nacional, com o maior passivo exigível: 14.967.534 euros. Relativamente ao ano anterior, houve um aumento de mais de um milhão e 740 mil euros. O endividamento líquido cifrou-se nos 9.068.131 euros, mais 28 por cento que em 2012. Os resultados económicos, segundo o Anuário, colocam a Trofáguas no 11.º lugar das empresas municipais pelos piores motivos: um resultado líquido negativo de 772 mil euros, quando em 2012 se registou um resultado positivo de 63.705 euros.
Já a TrofaPark apresentou, em 2013, um passivo exigível de 4.531.302 euros, um endividamento líquido de 1.882.420 euros e um resultado líquido negativo de 421.397 euros (em 2012 foi positivo de 60.230 euros). Anuário mostra “boa gestão financeira”, diz PS Trofa Em comunicado enviado às redações, o secretariado do PS Trofa regozijou-se com os resultados revelados no Anuário e atestou que estes “mostram que, entre 2010 e 2013, a Câmara da Trofa registou uma evolução positiva dos seus indicadores financeiros”, dando ênfase à que apelidam de “drástica diminuição do prazo de pagamento a fornecedores”. “Existiu uma real diminuição do endividamento líquido do município durante o mandato do PS”, referem os socialistas, sem deixar de referir que “o cenário” de “milhões de dívidas do passado” que o executivo de Joana Lima “se viu obrigado a assumir” e numa altura em que “concretizaram algumas das mais importantes obras da história do concelho como as escolas ou o Plano de Reabilitação Urbana”. Para a obtenção destes resultados, o PS Trofa aponta a “diminuição da despesa nas “funções gerais” da autarquia”, sem prejuízo do “investimento na Educa-
Câmara da Trofa é um dos 20 municípios superendividados
ção e Ação Social”. Os socialistas defendem que “é possível fazer uma gestão financeira rigorosa sem que para isso seja preciso deixar de investir nas áreas mais fundamentais”, acusando o atual executivo da coligação PSD/CDS de “viver à custa da boa gestão financeira do Partido Socialista”, de apresentar “desmesurados gastos em comunicação, propagan-
FAM com 650 milhões de euros para municípios superendividados A notícia é veiculada pela revista Visão. A Trofa surge no último lugar da tabela dos municípios superendividados, que vão precisar do Fundo de Apoio Municipal (FAM). Já conhecido como “troika dos municípios”, o FAM foi subscrito por municípios e pelo Estado e terá à disposição 650 milhões de euros para acorrer às situações de insustentabilidade financeira das autarquias. António Leitão Amaro, secretário de Estado da Administração Local afirmou que este programa servirá como “uma rede de segurança” para os municípios e mesmo para aqueles que não precisem do dinheiro sairão beneficiados, porque “os juros dos empréstimos têm tendência a diminuir”. Este instrumento prevê a negociação com os credores, condição necessária para que os municípios tenham acesso às verbas do Fundo. “Os credores podem alongar os prazos de pagamento, perdoar juros de mora, baixar as taxas ou perdoar capital em dívida. Se os contribuintes fazem este esforço, é natural que os credores também o façam e, se calhar, é melhor receber 70% agora do que 100% daqui a três anos”, disse. Após as negociações, os municípios terão de apresentar um programa de saneamento financeiro, que será avaliado trimestralmente, para que sejam desbloqueadas as tranches. As contrapartidas são a subida de impostos - a Trofa tem-nos todos no máximo – e a criação de um programa para rescisões amigáveis com trabalhadores.
da e publicidade”. “Recordamos que o PAEL representa um financiamento de 16 milhões de euros e o PRF (Plano Reequilíbrio Financeiro) de 13 milhões de euros para uso deste executivo municipal, que não teve a decência de reconhecer que foi o trabalho desenvolvido pela gestão socialista que permitiu usufruir dessa verba”, salientaram.
Outros números Volume de transferências correntes 2012: 12.043.636 euros 2013: 10.660.850 euros Volume de investimentos 2012: 15.908.463 euros 2013: 19.947.678 euros Transferências de capital + investimentos 2012: 16.710.555 2013: 23.267.698 euros Volume de subsídios compromissados e respetivos pagamentos 2012 Compromissos: 7.776.567 euros Pagos: 1.235.481 euros 2013 Compromissos: 7.986.813 euros Pagos: 3.002.156 euros
6 Política
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17 de outubro de 2014
Membros da Assembleia Municipal reúnem-se em encontro de reflexão Patrícia Pereira
No âmbito do primeiro ano de mandato da Assembleia Municipal, os membros reuniram-se na noite de 10 de outubro, no Polo II da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago. “O que se espera de nós? O que é que fizemos? O que é que podemos vir a fazer?” As questões foram lançadas pela presidente Isabel Cruz aos membros que compõem a Assembleia Municipal (AM), durante o encontro de reflexão promovido após um ano de mandato. Este encontro tinha como “principal objetivo” pensarem no que “podem fazer” para além das “assembleias municipais e dos contributos dados rotinamente”. Segundo Isabel Cruz, como “os eleitores esperam mais” dos membros, é preciso, “em conjunto, refletir e encontrar metodologias de trabalho, para que possam estar mais próximos das pessoas e não defraudar as expectativas daqueles que votaram e que esperam” que os membros “os representem nas suas preocupações”. “Quero ouvir todos os líderes e membros, despidos das questões políticas e imbuídos no espirito de que podemos dar o máximo pelo concelho”, acrescentou. Durante o encontro, a presidente da Mesa da AM apresentou duas propostas. A primeira era que “o próximo encontro de reflexão seja aberto à comunidade”, com o intuito de “a chamar ao encontro” dos membros para enumerar “as suas preocupações”, para que estes possam
Membros da Assembleia Municipal refletiram sobre trabalho desenvolvido
ter “um papel mais interventivo”. Já a outra proposta era o desenvolvimento de uma “assembleia municipal jovem”, ou seja, “promover uma dinâmica com as escolas, no sentido de trazer um dia os jovens a vivenciar o papel dos membros e da AM”. Isabel Cruz pretende que “não haja este distanciamento que existe entre a política, os membros e a comunidade” e, “desde muito cedo, educar para a cidadania e para o dever que todos têm de dar o contributo para melhorar o concelho”. Para o líder do grupo do CDS, Hélder Reis, este encontro é “uma forma salutar de os grupos parlamentares se encontrarem num espaço mais reservado”, que permita a “troca de ideias, tendo sempre por visão os inte-
resses da Trofa”. Hélder Reis tem “a agradável perceção que se inovou muito neste primeiro ano de mandato da AM”, com a descentralização das AM”, que “leva os políticos para junto dos cidadãos e das suas preocupações” e se “sintam sempre em casa quando interpelam não só o executivo camarário como a AM”. Já Pedro Ortiga, líder da bancada do PS, esperava deste encontro “uma abertura ao diálogo e participação de todos, de forma desprovida das camisolas partidárias pelo bem da Trofa,” um momento de reflexão, um momento de apontar caminhos de melhoria e pontos de melhoria para o funcionamento da Assembleia”. O líder socialista considera que este primeiro ano
de mandato foi “positivo”, no que toca à “defesa das convicções socialistas para a Trofa”, continuando “atentos à postura do executivo camarário e do funcionamento da AM”. “Temos opinião própria de pontos que poderiam ser melhorados, de muitas situações que a nosso ver facilmente poderiam ser colocadas em prática”, completou. Também Alberto Fonseca, líder da bancada do PSD, esperava que no encontro se “discutisse a essência da AM” de uma “forma aberta, com todos sentados à mesma mesa”, para que se “consiga aperfeiçoar e melhorar o funcionamento da assembleia com novas sugestões”. Na sessão, o líder socialdemocrata apresentou uma proposta: que “todos os documen-
tos da AM sejam entregues aos membros em formato digital”. “Já estivemos a fazer um estudo sobre isso e só no primeiro ano já se gastaram mais de 130 resmas de papel, 67 mil folhas de papel. O que é assustador não só pelo custo financeiro, mas sobretudo pelo custo ambiental”, avançou. Quanto ao encontro de reflexão, Alberto Fonseca mencionou que “é a primeira vez que se faz” e é “muito importante”, elencando as “muitas novidades” que a presidente da AM vai introduzindo e que “muito contribuem para o aumento da democracia na discussão política do concelho e também com maior envolvência de todos os membros”. A CDU não esteve representada nesta reunião.
40 dádivas de sangue No âmbito das colheitas de sangue que o Lions Clube da Trofa tem vindo a promover, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), decorreu mais uma recolha, desta vez, em Alvarelhos, no dia 11 de outubro. Das 51 pessoas inscritas, re-
gistaram-se 40 colheitas e uma tipagem para medúla óssea, sendo que, fica registado mais um dador. A próxima ação realiza-se esta sexta-feira, dia 17, em Fradelos, no Centro Paroquial, entre as 16 e as 19.30 horas. Já no dia 18, sábado, entre as 9 e as
12.30 horas, haverá uma recolha nas instalações da empresa Eurico Ferreira, na Trofa. O IPST realiza ainda mais uma colheita de sangue na segunda-feira, 20 de outubro, no lar Mundos de Vida, entre as 15.30 e as 19.30.
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Atualidade 7
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Alteração elétrica deixa casas de S. Mamede sem luz
Furtos de viaturas “Relembro que fará amanhã duas semanas que roubaram o meu carro”. Em todo o país, são muitos os pedidos que circulam pelo Facebook de proprietários de veículos a pedir o auxílio de quem o viu ou sabe de alguma coisa, para que os possa informar ou a Guarda Nacional Republicana (GNR). O caso mais recente é de uma viatura furtada durante a madrugada desta terça-feira, 14 de outubro, quando estava estacionada na Rua Luís de Camões, em S. Martinho de Bougado. Trata-se de uma carrinha de cor branca, Citroen C3, de dois lugares mas com cinco portas. Os proprietários pedem a “quem vir o carro”, com a matrícula 56-LS-10 de 2011, ou “souber de qualquer informação” que os contacte através do número 916 121 933. O valor do furto é de 7500 euros. Já na madrugada de 24 de setembro, foi furtada outra viatura, Opel Corsa, com dois lugares e matrícula 28-DR-37. O proprietário apela a quem “souber de algo” para avisar a GNR da Trofa, onde apresentou queixa. Também ao final da tarde do dia 10 de outubro, foi furtado um veículo, Fiat Uno, que estava estacionado na Rua Professor Serafim Santos Tedim, em S. Martinho de Bougado. O valor do furto é de mil euros. P.P.
Os moradores da Travessa do Facho, em S. Mamede do Coronado, não ganharam para o susto ao início da noite desta quinta-feira, cerca das 20.15 horas. António Sousa, morador numa das habitações onde ocorreu uma alteração no abastecimento da rede elétrica, explicou que “estava na sala a ver televisão e, de repente, as luzes começaram a ficar fortes, outras a ficar mais fraquinhas, a televisão começou a dar muitos estouros e a torre do computador começou a arder”. Em praticamente todas as habitações há estragos a registar nos aparelhos alimentados por energia elétrica e a própria iluminação pública ficou desligada por completo. Numa das casas vive uma senhora acamada que foi transportada pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para o Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de
Moradores da Travessa do Facho ficaram sem eletricidade
Vila Nova de Famalicão, por precaução, devido à possível inalação de fumo. O comandante interino dos Bombeiros Voluntários da Trofa chegaram ao local e depararamse com “fumo intenso que sai da porta de uma garagem”. “Os bombeiros equiparam-se e entraram no edifício, onde se depara-
ram com um curto circuito no portão da habitação e acabamos por ter de retirar uma senhora acamada do primeiro andar”, explicou. Filipe Coutinho adiantou ainda que “as casas contíguas tinham sido também atingidas por uma descarga elétrica”. Para o local foram mobilizados oito homens para esta operação.
Detidos por condução ilegal Um homem, que seguia num veículo ligeiro de passageiros na Rua da Portela, em S. Romão do Coronado, foi detido pelos militares da GNR, pelas 15.30 horas do dia 10 de outubro. A detenção está relacionada com a condução sem habilitação. O condutor foi notificado para comparecer em tribunal na manhã de segunda-feira, dia 13 de outubro. Já no domingo, um homem, de 65 anos, foi detido pelas 5 horas, por conduzir um veículo ligeiro de passageiros com uma taxa de 1.65 gramas de álcool por litro de sangue. O condutor, detido na Avenida da Trofa Velha, em Santiago de Bougado, foi notificado para comparecer em tribunal na manhã do dia seguinte. P.P.
Incêndio destrói pavilhão industrial Um incêndio deflagrou, esta quinta-feira, num pavilhão industrial, em S. Mamede do Coronado. O alerta para os Bombeiros Voluntários da Trofa foi dado às cerca das 18.20 horas e, à chegada ao local, os soldados da paz encontraram as portas da empre-
sa “fechadas a cadeado, incluindo a porta principal”, tendo sido necessário “arrombar”, afirmou Filipe Coutinho, comandante em regime de substituição da corporação da Trofa. “Existia muito fumo, o incêndio estava centralizado no primeiro armazém e as chamas saíam pela porta princi-
pal. No entanto foi fácil de dominar”, enumerou. Para o local os BVT deslocaram 18 homens apoiados por seis viaturas para o combate às chamas. Havia indícios de o incêndio ter sido originado pela queima de fios de cobre. P.P.
Apanhado a furtar metais não preciosos Um indivíduo foi apanhado pelos militares da GNR da Trofa a furtar um sistema de rega, avaliado em “cerca de 200 euros”, en-
tre as 8 e as 11.30 horas do dia 11 de outubro. O metal não precioso estava na Rua do Bom Pastor, em S. Martinho de Bougado.
O homem foi notificado pela GNR a comparecer em Tribunal na manhã de segunda-feira, dia 13. P.P.
8 Entrevista
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17 de outubro de 2014
Entrevista ao presidente da Junta de Freguesia de Covelas
“Projeto prioritário em Covelas é alargamento do cemitério” Feliciano Castro está há um ano a gerir os destinos da freguesia de Covelas. O presidente da Junta, que cumpre o primeiro mandato político, está a canalizar as receitas de capital para o alargamento do cemitério. Mesmo assim, diz, será necessário o apoio da autarquia.
surgido. NT: Que pequenas obras e intervenções pretende fazer? FC: Neste momento, estamos a pavimentar um acesso envolvente ao cemitério, em paralelo, numa extensão de 60 metros, e só não está concluído devido ao tempo bastante mau que tem estado, com chuva. Há pequenas intervenções, nalgumas ruas, mas obras de pouca monta. Em termos de grandes obras não temos para já nada planeado para a freguesia.
O Notícias da Trofa (NT): Qual é o balanço que faz deste 1.º ano de mandato? Feliciano Castro (FC): Posso dizer que é um balanço, para já, positivo. Depois daqueles primeiros meses de adaptação, com todo o movimento da Junta, temos conseguido ultrapassar as várias situações que vão surgindo. Como costumo dizer, vamos indo devagar para chegar longe. Estamos em colaboração com a Câmara, com quem temos tido um bom relacionamento e vamos ver o que depois, no futuro, nos reserva. Feliciano Castro satisfeito com primeiro ano de mandato
NT: Quais os projetos que tem para a freguesia? FC: O prioritário é o arranjo do cemitério e, embora não esteja dependente de nós, o abastecimento de água e o saneamento básico são obras essen-
ciais para a freguesia. Estamos atentos e a contactar com a Câmara e com os intervenientes para ver se as coisas avançam o mais rápido possível. NT: Tem encontrado difi-
Desfolhada à moda antiga na ACRABE A sede da Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE) vai ser palco de uma defolhada à moda antiga, no próximo sábado, 18 de outubro. A iniciativa, promovida ACRABE, tem início às 21 horas e conta com a participação de um grupo de cantares tradicionais para “reviver velhos tempos”. Há ainda lugar para desfrutar de “bons petiscos” e “bons vinhos”.
culdades na gestão autárquica? FC: Dificuldades não. Há sempre alguns casos para resolver, mas com o diálogo com as pessoas, temos conseguido ultrapassar as situações que têm
NT: Relativamente às áreas da Ação Social, Cultura, Desporto, Educação e Associativismo, o que tem previsto fazer? FC: Em termos de desporto temos o Grupo Desportivo de Covelas que está em atividade com uma equipa de futsal masculino. Está previsto, para breve, uma prova de atletismo em Covelas. Em termos do associativismo temos um grupo de caridade que tem dado algum apoio a pessoas carenciadas. Na Junta, temos correspondido a alguns pedidos que nos têm aparecido, pessoas com dificuldades. Te-
mos apoiado em géneros alimentares. A cultura é uma área que ainda não tem grandes desenvolvimentos e para já não temos nada agendado. Relativamente à educação temos estado em colaboração com a Escola Básica 1 de Querelêdo. Temos dado o apoio com o material para a escola e outras solicitações que me têm sido feitas pela diretora, em termos de arranjos exteriores de jardins e pequenas reparações. NT: Qual o valor do protocolo de delegação de competências com a Câmara Municipal da Trofa? FC: Temos um protocolo, em termos de capital, a rondar os 75 mil euros e, essencialmente, o mesmo valor para as despesas correntes. NT: Em que vai ser utilizada essa verba? FC: Nas despesas de capital, estamos a canalizá-las para obras de investimento, que é o caso de obras de ruas e cemitério, cujo alargamento vai custar uma verba elevada e, inclusivamente, iremos ter que contar com apoio da Câmara Municipal.
GNR alerta seniores para as novas notas de dez euros Os utentes da Santa Casa da Misericórdia da Trofa receberam uma visita dos militares da Secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso, que dinamizou uma ação de sensibilização sobre a nova nota de dez euros, que entrou em circulação no dia 23 de setembro. Além de explicar as três formas de verificar a autenticidade da nova nota de dez euros – tocar, observar e inclinar -, os militares informaram os seniores, do centro de dia desta instituição, dos cuidados a ter para não serem burlados ou assaltados. A chave está em não dar muita informação a estranhos, nem mostrar que está sozinho. P.P.
GNR alerta seniores para fraudes
17 de outubro de 2014
Atualidade 9
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Exposição homenageia autor José Reis
Mostra vai estar patente até ao dia 25 de outubro
CruzVermelha lançanovo projeto Caixa de Sorrisos. Este é o projeto que a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa vai inaugurar na tarde de 20 de outubro, na sua sede. Vencedor da Missão Sorriso 2013, o projeto insere-se no âmbito da Luta Contra a Fome e tem como objetivos o combate à pobreza e a melhoria da dieta alimentar dos agregados sinalizados. Com isto, “mil pessoas do concelho da Trofa” serão contempladas com um cabaz alimentar, composto por 18 bens alimentares por pessoa, contendo produtos básicos necessários no dia a dia como água, azeite, arroz, óleo, salsichas, atum, leite, entre outros. Mas a ideia não acaba aqui. As famílias assinaladas como detentoras do cabaz alimentar terão que previamente frequentar uma formação onde serão abordados temas como a confeção de receitas saudáveis e poupança, a cargo da Delegação. “Economize, divirta-se e sorria na cozinha” é o tema do livro de receitas criado especialmente pelo projeto, para os participantes poderem confecionar nas suas casas, as refeições. “Salientamos que este projeto visa mudar hábitos e dar nova consciência aos agregados sinalizados de forma prática, não passando por uma simples entrega de bens alimentares, pelo que consideramos ser uma mais-valia e inovação”, avança a Delegação, em comunicado. A direção da Delegação considera que “este projeto é uma maisvalia para o concelho”, permitindo “dar mais consciência sobre hábitos alimentares e de poupança às famílias, bem como ajudar a suprir as suas necessidades básicas”.
Blackn’White no SMED Museu O SMED Museu, em S. Mamede co Coronado, vai receber no próximo sábado, 18 de outubro, a banda Black n’ White. O espetáculo está previsto para as 23 horas.
Patrícia Pereira
De forma a prestar uma última homenagem a José Reis, a família organizou uma exposição com os seus trabalhos, que estão expostos no Aquaplace. “Pressentindo que a saúde lhe estava a faltar e já bastante debilitado, concordou fazer esta mostra do seu trabalho. E assim chegamos a esta homenagem ao artista de alma pura”. A emoção e a saudade estiveram presentes na inauguração da mostra de pintura “José Reis - Retrospetiva 2014”, preparada pelos familiares para homenagear o pintor.
A irmã, Helena Reis, contou que José Reis “nunca fez questão de divulgar os seus trabalhos”, uma vez que estava “sempre insatisfeito com os resultados obtidos” tendo deixado “muitas obras inacabadas”. A inauguração, que decorreu no dia 11 de outubro, contou com um momento musical ao som do violoncelo. A mostra vai estar patente na Academia Municipal da Trofa – Aquaplace até ao dia 25 de outubro. Para Helena Reis, esta exposição “já deveria de ter sido feita”, porque “há muitos anos que ele (José Reis) pinta, esculpe e faz ensaios em diversos materiais”. Só que, como era “um eter-
no insatisfeito, nunca estava satisfeito com o que fazia e faltava sempre alguma coisa”. Pressentindo “a doença”, o autor assentiu fazer a mostra e “estava convencido que ainda ia assistir à exposição, mas não deu, a doença foi muito rápida e levou-o muito rápido”. “Mas era a homenagem que lhe podíamos fazer. Uma homenagem merecida pela pessoa e artista que era. Não podíamos passar sem prestar esta homenagem singela, para que, pelo menos os amigos, tomassem conhecimento daquilo que o Zé era capaz de fazer”, mencionou.
Meninos Cantores recebem coro inglês Warwickshire Choristers é o nome do coro inglês que os Meninos Cantores do Município da Trofa acolhem no dia 25 de outubro. Num concerto conjunto, os dois coros vão poder mostrar algum do seu reportório, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado, às 21 horas. Composto por rapazes, dos oito aos 14 anos, o Warwickshire Choristers tem a direção de Garry Jones e conta já com um “vasto reportório”. Temas como “Morning Hymn The Sound of Music, In
memorian, Les Choristes – Bruno Coulais; Ipsa Te Cogat, Orlando di Lasso; Ave-maria,
Josquin des Prez, fazem parte do programa do coro inglês.
10 Atualidade
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17 de outubro de 2014
José Manuel Fernandes apresenta livro sobre internacionalização Cátia Veloso
O empresário José Manuel Fernandes lançou o livro “Caminhos do Exportador Estratégias de Internacionalização”, na Associação Empresarial de Portugal. A experiência de 36 anos de José Manuel Fernandes no mundo empresarial fazem do grupo Frezite um dos mais conceituados na área da metalomecânica, a ponto de, a nível tecnológico, dar lições a potências como a Alemanha. O empresário não quis guardar para si o know-how que adquiriu ao longo das décadas e transferiu-o para um livro, que serve de manual de boas práticas para quem se quer aventurar nos mercados externos. “Caminhos do Exportador – Estratégias de Internacionalização” é um livro acessível – nada de se parecer com calhamaços com termos técnicos quase indecifráveis – e com um cunho autobiográfico, no qual José Manuel Fernandes revela a importância da “virtude do erro” para alcançar o sucesso. Os contratempos vividos na experiência como empresário são documentados como alerta para que os empreendedores emergentes os consigam driblar e chegar aos resultados positivos mais rapidamente. Sem deixar de lado os modelos teóricos, José Manuel
Fernandes privilegia a prática e dá dicas a quem quer instalar um negócio no estrangeiro ou então exportar, referindo-se a processos como licenciamentos, franchising e escolha de parceiros. Este tratamento dado por José Manuel Fernandes ao tema foi elogiado pelos oradores da sessão de lançamento do livro, que decorreu no Porto, na Associação Empresarial de Portugal, em Leça da Palmeira, na quarta-feira. No dia anterior, a obra foi apresentada em Lisboa. José António Barros, vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, salientou a importância que o autor dá à virtude do erro. “As histórias contadas podem estar na base do sucesso ou insucesso”, sublinhou. Luís Mira Amaral, autor do prefácio, recuou aos tempos em que foi ministro (de 1985 a 1995) para referir que “na altura, em que se falava da Frezite, Máquinas Pinheiro e MIDA, já sabia qual delas ia vingar”. As duas últimas faliram e constam no livro como exemplo da falta de matrizes de gestão de risco, comportamento que, diz, se vê vulgarmente nas PME (Pequenas e Médias Empresas). O antigo governante considera que a capacidade de a Frezite dar lições de tecnologia no mercado alemão “é uma marca de referência”, que se explica pelo
Oradores elogiaram abordagem feita por José Manuel Fernandes
ADN do Grupo. A ideia de fazer o livro surgiu quase como um dever cívico que emergiu numa altura de crise. “Percebi que devíamos transferir conhecimento para a sociedade e para as empresas, num momento em que o país tanto necessita de crescimento económico”. Através da obra, José Manuel Fernandes defende que as empresas têm de estar à altura dos desafios de “uma sociedade cada vez mais economicista”, sendo capazes de traçar “novos perfis organizacionais para obter sustentabilidade em novos mercados”. O empresário chega mesmo a lançar um número para as exportações, com vista à recuperação económica do país. “Neste momento, Portugal tem uma
componente de exportações de 40 por cento sobre o PIB (Produto Interno Bruto), mas dentro de uma década tem que estar com exportações acima dos 60 por cento”, afirmou. O livro - que pode fazer parte de uma coleção de três obras - é o seu contributo para alcançar esse desígnio. Por outro lado, lança o repto ao Governo: “O Governo tem que ter essa perceção, ativar políticas económicas, com incentivos para as empresas para, primeiramente, mudarem o paradigma de mercados, ou seja, tudo o que estava virado para o mercado nacional se têm produto, serviço e valor para ir para os mercados externos, devem-no fazer, rapidamente. Depois, o aparecimento de novas empresas com características de serem empresas com forte base de conhecimen-
to têm que nascer do convívio do que de melhor se faz lá fora”. José Manuel Fernandes defende também que as empresas exportadoras ou com intenção de entrar nos mercados externos devem “rejuvenescer a estrutura dos recursos humanos”, nos departamentos de comércio internacional e afins, mesmo que isso signifique sobredimensioná-los. “As empresas têm de ter pessoas de reserva e essa aposta tem que ser nos jovens. As nossas universidades estão a formar gente com muita qualidade e com capacidade de fazer mais que os mais velhos em termos de sacrifício, como viagens para outros mercados. Esses recursos humanos são uma bênção dentro de uma organização”, concluiu.
Trofense foi bronze no Campeonato Europeu Patrícia Pereira
Depois de vencer o Campeonato Nacional das Profissões, na área da Eletromecânica Industrial, Carlos Faria representou Portugal no Campeonato Europeu, que se realizou na cidade francesa de Lille, de 2 a 4 de outubro. “Subir ao pódio por Portugal é a melhor sensação que existe”. Carlos Faria, de 18 anos, conquistou o 3.º lugar no Campeonato Europeu das Profissões, na área da Eletromecânica Industrial. O jovem, residente em Alvarelhos, referiu que “depois de bem interpretada e analisada”, a prova era “bastante simples e
fácil de pôr em prática”. Dividida “em três partes”, a primeira prova consistia em “fazer o circuito elétrico de uma máquina”, a segunda na “montagem do equipamento, disposição do material, montagem e eletrificação do quadro elétrico e a terceira e última prova passava pela “programação da máquina”, em que os participantes tinham que “dar vida à máquina e colocá-la a trabalhar”. Enquanto a primeira prova só conhecem “no dia”, as restantes partes são fornecidas com “três meses de antecedência”. Para Carlos Faria o campeonato “correu bastante bem, melhor do que o esperado”, pois na preparação da prova “andava um pouco em baixo e desmotivado”, porque começou “a trabalhar
com um novo software”. “Foi tudo novo para mim e a dimensão do campeonato assustou-me um pouco. Mas com a ajuda do meu professor, Adelino Santos, e da minha família consegui superar aquele medo e receio e felizmente conseguimos obter um bom lugar neste que foi o meu primeiro Campeonato Europeu de Profissões”, declarou. O jovem trofense sentiu “uma enorme alegria” por ter colocado Portugal no pódio, pois demonstra que o seu “esforço e empenho foram reconhecidos” e isso “é o melhor que pode acontecer”. “Também estou feliz porque sei que não desiludi Portugal nem as pessoas que sempre me apoiaram e me deram força para seguir em frente. Subir ao pódio
mostrou-me que, com força e dedicação, tudo é possível mesmo que pensemos que não e mostrou-me para nunca desistir dos meus objetivos”, completou. Carlos garante que “sinceramente não estava à espera deste resultado”, uma vez que “tudo aquilo que estava a fazer era absolutamente novo” e por ser um campeonato europeu “a dimensão era bastante diferente, muito maior, mais concorrentes, mais stress e mais receio de falhar”, tendo contado com “o apoio do professor” que esteve “sempre” ao seu lado para o “ajudar a seguir em frente e a dar o seu melhor”. “Esta experiência foi importante, porque conheci novas culturas, novos costumes, novos amigos e novas formas de
trabalho, pois, como existem mais países em prova, podemos adquirir novas técnicas e formas de trabalho”, referiu, adiantando que em comparação com “outros países”, a nível de formação Portugal tem “um excelente ensino” e “aposta nos jovens para estas iniciativas”. Neste momento, o jovem está “apenas focado” no Campeonato do Mundo das Profissões - Worldskills International, que decorre em agosto de 2015, em São Paulo, no Brasil. “Já estou a começar a minha preparação para esse campeonato, depois irei trabalhar na minha área que é eletromecânica e continuarei a aprofundar os meus conhecidos nesta área”, concluiu.
Atualidade 11
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17 de outubro de 2014
Feira para ajudar coronadenses a ganhar dinheiro “extra” Patrícia Pereira
Velharias, artesanato e bijuteria foram alguns dos produtos que estiveram à venda no Largo da Feira Nova, em S. Mamede, na primeira edição da Feira de Artesanato e Velharias do Coronado, no dia 12 de outubro. Panelas, ferro, ferramentas, campaínhas e outras velharias atraíam a comunidade a visitar o stand de Diamantino Santos, o mais concorrido da Feira de Artesanato e Velharias do Coronado. O mamedense decidiu participar nesta Feira porque “gosta destas coisas de velharias” e aproveitou “a oportunidade de vender as peças” que foi adquirindo quando ia às feiras. “Achava graça a este material antigo porque sou descendente de casa agrícola”, completou. Diamantino Santos explicou que o seu stand é o mais concorrido, porque “não há muitas coisas deste género” expostas ou à venda na feira. Talvez por isso considera que a realização des-
Velharias atraíam a curiosidade da comunidade
ta iniciativa “é boa”, porque “a malta começa a dar valor a algumas coisas antigas que ainda existem para não ir para a sucata”. “Neste caso faz-se umas feiras, a gente diverte-se um bocado, conversa e conhece amigos”, assegura. Já as cunhadas Rita Dias e Fernanda Dias dividem o stand com peças únicas de artesanato. Enquanto Rita tem à disposi-
ção velas, caixas e sabonetes “pintados à mão”, Fernanda aposta no crochet, com aventais, toalhas, panos da loiça e sacas de pão. Por estarem “desempregadas” e considerem a iniciativa “uma boa oportunidade”, as coronadenses decidiram participar para ver se conseguem “ganhar algum dinheiro”. Para as cunhadas, a realização desta feira é “muito importante” para as “aju-
dar”, pois “a vida está muito má”. Para Rita Dias esta é uma estreia nestas mostras, mas, como está “a gostar”, espera “continuar mais”. A Feira de Artesanato e Gastronomia é uma organização da Junta de Freguesia do Coronado, que a vai promover ao segundo domingo de cada mês, entre as 10 e as 17 horas, no Largo de Feira Nova, em S. Mamede. Se-
gundo o presidente José Ferreira, esta mostra é o “resultado das sucessivas iniciativas que a Junta vai tendo de artesanato”, tendo o executivo chegado “à conclusão que há muita gente que faz artesanato, expõe e vende”. “Juntamente com o Gabinete de Inserção Profissional surgiu a ideia de criarmos uma feira de velharias e artesanato, com o objetivo social de permitir aos desempregados terem a possibilidade de ganharem algum dinheiro com a venda do seu artesanato e velharias”, explicou. Apesar da iniciativa estar “sempre condicionada ao tempo” por ser “ao ar livre”, José Ferreira denotou que a primeira edição “correu bem e a receção foi bemsucedida”, tendo recebido “muitas inscrições”. Estando o espaço “lotado”, a “lista de espera já começa a aglomerar-se” e servirá para colmatar “sempre que haja uma desistência”. Por essa razão, a Junta de Freguesia continua a aceitar inscrições para participar na Feira de Artesanato e Velharias. A próxima edição é no dia 9 de novembro.
CD assinala uma década de Sons e Cantares do Ave Cátia Veloso Patrícia Pereira
Grupo Sons e Cantares do Ave apresentou o último trabalho editado ao público. CD reúne 13 canções populares, que fazem parte do extenso repertório do conjunto musical. Foi com o lançamento de um CD que o grupo Sons e Cantares do Ave assinalou uma década de existência. Este é o segundo trabalho editado – o primeiro foi em 2008 -, no qual podem ser ouvidas 13 canções. A sessão decorreu na Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa, em S. Martinho de Bougado, no sábado, 11 de outubro, e serviu para comemorar dez anos de promoção da música do Douro e Minho de Portugal. Dado que o conjunto musical tem um repertório de “mais de 50 músicas”, a escolha dos temas foi feita de forma democrá-
Sons e Cantares do Ave assinalam aniversário com lançamento de CD
tica. Segundo Ercília Araújo, uma das três mulheres do grupo, “todos os elementos participaram numa votação para escolher os temas favoritos”. O CD pode ser adquirido junto de cada um dos músicos. Por sua vez, a concertista Delfina Oliveira considera que “é
um trabalho muito bem conseguido” e “representa” tudo o que os Sons e Cantares do Ave fazem, tanto na recolha de músicas como pelas performances em cima do palco. A sessão de lançamento do CD contou com muitos amigos e seguidores fiéis do conjunto
trofense. A noite também foi abrilhantada pelos elementos da escola da Banda de Música da Trofa. “Já pude constatar que tenho aqui muita gente que nos tem vindo a acompanhar ao longo dos espetáculos que fazemos, não só na Trofa, como noutras zonas do país. Para nós, é gratificante
ver essas pessoas aqui, é sinal que gostam da nossa música e nos acarinham de uma forma que nos fazem sentir privilegiados”, sublinhou Ercília Araújo. Além da boa disposição que transmitem em cada espetáculo, há um aspeto que não pode deixar de existir, sob pena de o sucesso acabar: a amizade. “Conseguimos ter um ambiente de proximidade muito grande e isso contribui para que o grupo se possa manter por muitos mais anos”, afiançou Delfina Oliveira. Foi em outubro de 2004 que um grupo de oito pessoas, da Trofa e Vila Nova de Famalicão, decidiu juntar-se para promover a cultura do Douro e Minho através da música. Nascia assim o grupo Sons e Cantares do Ave. O desejo é, pois, que o caminho continue a ser trilhado com sucesso. Ercília di-lo, em plenos pulmões e de coração cheio: “E venham mais dez”.
12 Região
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17 de outubro de 2014
Famalicão cria medidas de apoio à natalidade Câmara Municipal põe em vigor medidas de incentivo à natalidade. “A dispensa para consulta pré-natal, a falta para assistência aos filhos e a familiares, a opção de trabalho a tempo parcial ou com horário flexível para trabalhadores com filhos menores de doze anos”. Estas são as medidas de incentivo à natalidade que constam no Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), aprovado pela Câmara Municipal de Famalicão, no dia 16 de outubro, num novo modelo de gestão que acompanha as necessidades dos cidadãos. Profissionais mais empenhados, mais rigorosos e mais disponíveis são as exigências do documento que prevê ainda um conjunto de medidas de apoio à família, a proteção e valorização profissional e a fixação de um horário normal de trabalho de 35 horas. “O município passa a dar mais aos seus colaboradores, mas também passa a exigir mais”, afirma o presidente da autarquia famalicense, Paulo Cunha, acrescentando: “No final, queremos que o saldo desta
equação, que resulta da relação equilibrada entre Câmara Municipal e os seus trabalhadores, seja um claro benefício para os famalicenses, queremos que os munícipes sintam os seus interesses protegidos”. O presidente da autarquia considera ainda que “a relação que quer manter com os nossos colaboradores é decisiva para o sucesso das atividades que têm de desenvolver no sentido de corresponder às expectativas dos famalicenses”. O acordo será submetido à aprovação do Secretário de Estado da Administração Pública, e surge no seguimento de negociações desenvolvidas entre a Câmara Municipal e os sindicatos representativos dos trabalhadores do município. A implementação do documento prende-se com as “crescentes competências atribuídas aos municípios, nomeadamente em matérias que estavam sob a alçada da Administração Central e pelo crescente grau de exigência no rigor da gestão da coisa pública onde é fundamental otimizar os recursos existentes”. Esta proposta, distingue-se
Autarca quer regular a relação dos trabalhadores com município
de muitas outras através da contemplação de um conjunto de direitos e regalias aos trabalhadores para o exercício da parentalidade, aos trabalhadores com responsabilidades familiares e na proteção da família, como por exemplo a licença para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro ou até a fixação do horário de trabalho idêntico, quando existem trabalhadores do
município pertencentes ao mesmo agregado familiar. Um dos conceitos do documento será a adaptabilidade do período normal de trabalho, para que possa ser definido de acordo com as necessidades dos serviços. No caso de eventos ou atividades municipais, o aumento do período normal de trabalho tem como “limite duas horas diárias”, podendo atingir no limite
“máximo as 45 horas semanais”, a realizar em média num período de dois meses. Salvo algumas exceções, como a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, todos os trabalhadores ficam “obrigados” à prestação de trabalho suplementar. O ACEP dispõe ainda de “um conjunto de normas que regula, entre outras matérias, a mobilidade funcional e geográfica, tanto no interesse do trabalhador como do serviço. Prevê-se a possibilidade de concessão de licenças sem remuneração de diversa duração que poderão servir para a valorização profissional dos trabalhadores”, propondo formas de apoio para formação profissional e académica, nomeadamente através do estabelecimento de horários adaptáveis e flexíveis. Regula também as questões de segurança, higiene e saúde no trabalho. Pretende-se “regular a relação dos trabalhadores com o município”. “Existe um conjunto de matérias que não eram claras e a partir de agora, as pessoas sabem quais são as regras, sabem com o que podem contar”, destaca Paulo Cunha.
Festival Novo Jornalismo em Santo Tirso Pedro Passos Coelho “A revolução digital veio para ficar? E o jornalismo de hoje, quem está disposto a pagá-lo? A literatura e a reportagem têm lugar à mesma mesa?” Estas são as questões que vão ser respondidas durante dois dias, na primeira edição do Festival Novo Jornalismo, que a Câmara Municipal organiza, nos dias 24 e 25 de outubro, na Fábrica de Santo Thyrso. Carlos Magno, Francisco José Viegas, Paulo Pena, David Dinis, Joaquim Vieira, entre outros, são convidados a debater temas como o “futuro dos media, da es-
crita de não-ficção e de ética e deontologia nos tempos da Internet”. Acolhido pela Fábrica de Santo Thyrso, este será a estreia de um evento que quer ser “referência a nível nacional” e cujos temas vão marcar, “seguramente”, a atualidade durante “muitos anos”. Em destaque, nesta primeira edição da iniciativa, está a sessão de abertura com Joaquim Furtado, “figura incontornável” do panorama jornalístico português, profissional de rádio e televisão, tendo sido diretor-coordenador das áreas de Informação e Pro-
gramação da RTP e autor da série documental A Guerra, sobre a guerra colonial portuguesa. O público alvo, jovens, destinatários naturais de um evento com estas particularidades, terá a oportunidade de contactar diretamente com os profissionais da área da comunicação, através de visitas às escolas do concelho. “O Festival Novo Jornalismo está inserido num conjunto de iniciativas que a Câmara Municipal de Santo Tirso quer colocar no terreno, de âmbito cultural, potenciando a discussão dos mais variados temas”, esclarece o presidente da autarquia, Joaquim Couto. O executivo tirsense realçou que “envolver a comunidade escolar é uma forma de garantir leitores mais exigentes, bem como cidadãos informados e com espírito crítico”, por isso, o Festival Novo Jornalismo pretende não só debater os assuntos relacionados com o jornalismo puro mas também com a literatura, sendo uma “excelente maneira de estimular o setor da arte e das letras”.
em Famalicão O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vai estar presente em Famalicão, na inauguração do Espaço Famalicão Made IN, um gabinete de apoio ao empreendedor, na segunda-feira, 20 de outubro, às 18.30 horas. Criado pelo município de Vila Nova de Famalicão, o espaço visa prestar atendimento aos empresários e que tem como objetivos atrair investimento para o concelho, apoiar os investidores e estimular o empreendedorismo. O Espaço Famalicão Made IN “é um projeto ambicioso da Câmara Municipal e surge na sequência de outras ações desenvolvidas pelo município para valorizar e promover a genética empreendedora de Famalicão e atrair novos investimentos para o concelho”. INcubar, INvestir e INcentivar são as áreas de intervenção a que se propõe este projeto, apoiando, informando e encaminhando quem deseja criar o seu próprio negócio. “É um espaço que irá permitir concretizar a estratégia que a iniciativa Famalicão Made IN pretende cumprir, ou seja, o desenvolvimento económico do concelho e a sua consolidação enquanto terceiro município mais exportador do país”, lê-se em comunicado. Ainda antes, integrado na jornado do roteiro Famalixão Made IN, o primeiro ministro vai participar numa visita à empresa Salsa, em Ribeirão, “notável pelo seu espírito de iniciativa, pioneira no desenvolvimento de soluções inovadoras e produtos diferenciados”. A marca, conhecida especialmente pelos jeans, comemora este ano o seu 20.º aniversário, estando presente em 250 postos de venda, contando ainda com 2000 clientes multimarca em 35 países diferentes.
Solidariedade13
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17 de outubro de 2014
Angariados “cerca de seis mil euros” para associações de solidariedade Patrícia Pereira
A chuva não demoveu as mais de mil pessoas de comparecerem junto à Capela de Bairros para participarem na segunda edição da Caminhada Solidária Odlo, que se realizou no domingo, 12 de outubro. Munidos de guarda-chuvas e de capas, os participantes participaram nos exercícios de aquecimento e iniciaram um percurso de cinco quilómetros, que tinha como principais pontos de passagem a Azenha do Portela, Ponte Romana e Igreja Matriz de Santiago de Bougado. A primeira paragem foi na Azenha do Portela, onde foi feita uma breve explicação sobre a
mesma, o que também aconteceu com a Igreja Matriz de Santiago de Bougado. Além de pertencer à Conferência Vicentina, Maria Otília Ferreira participou na iniciativa porque “gosta” e por ser “uma forma de angariar dinheiro para a Conferência”. A chuva “não” assustou porque “era pouca” e mesmo que “fosse muita não ia desistir, se não o evento também não acontecia”. Também Bruno Areal participou na caminhada para “contribuir de uma forma solidária com a causa”. Apesar de estar “um bocado receoso” por causa da chuva, a atividade acabou por “correr bem”. A 2.ª edição da caminhada solidária foi promovida pela empresa Odlo Portugal, que, saben-
do que “havia algumas carências ao nível das instituições de solidariedade”, decidiu fazer esta atividade para “angariar fundos para as várias instituições”. No ato da inscrição, as “cerca de 1400 pessoas” podiam escolher a quem dar o donativo, entre “os Vicentinos de Alvarelhos, S. Mamede, S. Martinho e Santiago ou a APPACDM”. Dos “cerca de seis mil euros” angariados, a APPACDM da Trofa foi a que “mais” recebeu, porque está “a passar por bastantes carências” e, por isso, “focaram todo o contributo para esta instituição”, segundo contou o responsável da empresa Júlio Paiva. O responsável da empresa, que acompanhou o percurso, afirmou que recebeu por parte dos participantes um “feedback mui-
to positivo”. “As pessoas já estão habituadas. É interessante ver o espirito de solidariedade com que estão e a alegria com que participam nesta atividade. Já o ano passado foi igual e é com agrado que vejo que isto já faz parte já colocam na agenda para participarem na caminhada”, referiu. A Odlo Portugal já está a preparar para o dia 14 de dezembro o jantar de Natal, em que as verbas angariadas revertem a favor dos Vicentinos. Já a próxima edição da caminhada está marcada para o dia 27 de setembro de 2015 e vai decorrer em S. Mamede do Coronado. Veja a Fotogaleria em facebook.com/ onoticiasdatrofa.
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17 de outubro de 2014
Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores 2.ª Divisão Nacional – série A Trofense 2-2 Vizela (6.º lugar, 11 pontos) Próxima jornada 18/10 às 15 horas Fafe-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – série 2 Paredes 1-0 Trofense (4.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 18/10 às 15 horas Trofense-Rio Tinto Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 4 Vilar Pinheiro 1-4 Trofense (1.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 19/10 às 9 horas Trofense-Águas Santas Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – série 2 Trofense 12-0 Marco 09 (4.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 19/10 às 10 horas Aliados FC Gandra-Trofense
Trofense pede reunião com Conselho de Arbitragem após incidências no jogo com o Feirense Cátia Veloso
Casos polémicos que marcaram vitória do Feirense no campo do Trofense motivaram pedido de reunião dos dirigentes da trofa com Conselho de Arbitragem. Os dirigentes do Clube Desportivo Trofense já reuniram com o responsável pelas nomeações dos delegados da Liga de Clubes, para expor “situações” que ocorreram no jogo da equipa com o Feirense, no domingo, 12 de outubro. Mas as diligências não param por aqui. Os responsáveis do emblema também vão pedir uma reunião ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol não só para falar das decisões polémicas do árbitro Luís Ferreira, no último jogo, como também para expor “os erros continuados” no julgamento dos lances, que consideram “uma tendência durante a presente época”. Recorde-se que, no domingo, após o jogo do Trofense, que foi
derrotado pelo Feirense por 0-3, o gerente da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) do clube, Nuno Lima, apareceu na conferência de imprensa para manifestar “descontentamento” e “alguma revolta” pelas incidências da partida. “O trabalho do árbitro foi condicionado”, afirmou, remetendo-se para um artigo que saiu num jornal desportivo que dava conta do desagrado do Feirense pela nomeação de Luís Ferreira. Nuno Lima também não deixou de apontar o dedo ao delegado da Liga, referindo-se a situações que “não se resumem ao que aconteceu dentro das quatro linhas”. A vitória do adversário não foi colocada em causa, Nuno Lima enfatizou até que foi “justa”, no entanto, não deixou de frisar a ocorrência de “lances capitais em prejuízo do Trofense”, que “não dignificam o futebol”. Expulsão e três penáltis A partida, que se realizou na Trofa, ficou marcada pela expul-
são do ponta de lança do Trofense Brayan Riascos, aos 14 minutos, e por três grandes penalidades. O Feirense começou a construir a vitória aos 38 minutos, na sequência de uma grande penalidade a sancionar uma suposta falta de Tiago sobre Jefferson Santos. Fabinho converteu o castigo máximo e deu vantagem à equipa liderada por Pedro Miguel. Nesta altura, já o Trofense jogava com dez unidades, face à expulsão de Brayan Riascos, aos 14 minutos, por suposta agressão a um adversário. Aos 71 minutos foi assinalar mais uma grande penalidade por Luís Ferreira. O árbitro considerou que Costinha derrubou Cafú e apontou para a marca de penálti. Fabinho teve, novamente, a responsabilidade de converter o castigo máximo e não vacilou. Quatro minutos depois, novo caso: o árbitro marcou penálti por suposta mão na bola de Papa Alassante dentro da grande área, mas à terceira Fabinho falhou o alvo e atirou ao lado.
Já em tempo de descontos, Hélder Rodrigues fez o terceiro para o Feirense, num remate em arco e bem colocado, após passe de Cafú. Sem querer falar da equipa de arbitragem, o treinador Pedro Miguel considerou que o Feirense “foi a melhor equipa, mesmo quando jogou 11 contra 11”. “Aproveitamos a superioridade numérica, fizemos os golos e gerimos mas podíamos ter sido mais práticos. Vitória justa da melhor equipa. O Trofense não nos criou, à parte de uma bola por cima agora, dificuldades”, afiançou. Com este resultado, a equipa da Trofa caiu para o último lugar, com sete pontos, os mesmos que o adversário. Taça de Portugal joga-se no sábado O Trofense joga no sábado para a Taça de Portugal no reduto do Pedras Salgadas, equipa que milita na série A do Campeonato Nacional de Seniores. A partida está marcada para as 14.30 horas.
Iniciados B 2.ª Divisão Distrital – série 7 Roriz 1-7 Trofense (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 19/10 às 11 horas Trofense-Bougadense Infantis 11 1.ª Divisão Distrital – série 1 Valadares Gaia 0-0 Trofense (7.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 18/10 às 13.15 horas Trofense-Colégio Ermesinde AC Bougadense Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 4 Carvalhosa 3-0 Bougadense (12.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 19/10 às 9 horas Bougadense-Leões Seroa Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 4 Bougadense 4-1 H. Gonçalves B (5.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 19/10 às 10 horas Macieira da Maia-Bougadense Iniciados B 2.ª Divisão Distrital – série 7 Bougadense 3-2 Ermesinde (7.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 19/10 às 11 horas Trofense-Bougadense FC S. Romão Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 3 S. Romão 0-12 Rio Tinto (14.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 18/10 às 15 horas S. Pedro Fins-S. Romão
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17 de outubro de 2014
Derrota amarga em casa Diana Azevedo Cátia Veloso
A última jornada teve um sabor amargo para a equipa do S. Romão, que ao longo do jogo sempre respondeu às investidas do Desportivo de Portugal. Nos últimos minutos de jogo, um deslize do guardião da casa ditou a derrota. As melhorias qualitativas no grupo romanense são bem evidentes jogo após jogo, sendo que a terceira jornada da série 1 da 2.ª divisão distrital foi bem disputada e com muito empenho dos jogadores de vermelho e branco. A equipa comandada por Zé Manel começou por ser a mais agressiva ofensivamente, no entanto o Desportivo de Portugal conseguiu manter uma estrutura bem organizada e dificultar os avanços da casa. Os golos só surgiram depois da meia-hora de jogo, com o Desportivo de Portugal a aproveitar a permeabilidade na defensiva romanense, para Nuninho fazer o 0-1. O S. Romão tentou responder de imediato, mas ainda falta eficácia na finalização e tomada
de decisão mais apropriada no último terço do campo. Aos 44 minutos, um contra-ataque trouxe perigo à baliza defendida pelo guardião forasteiro Bruno, mas Teixeira falhou o remate final. O segundo tempo foi mais intenso, com mais golos e mais dinamismo por parte das duas formações. O S.Romão subiu mais no terreno e, aos 50 minutos, Renato igualou o marcador. Ferreira cometeu falta sobre uma progressão perigosa de Nuninho dentro da área, aos 75 minutos, e nesta sequência Vítor converteu com êxito a grande penalidade. A resposta do S.Romão chegou volvidos cinco minutos, com Berto a ganhar o 1x1 em frente à baliza do adversário e cabecear para o golo. O 3-2 surgiu, aos 80 minutos, numa bola parada. Bocas fez uma excelente execução na marcação do livre direto, enviando a bola por cima da barreira, até embater no bordo interno da trave, sem hipótese de defesa para o guarda-redes da casa. A igualdade no marcador foi reposta logo depois, também numa bola parada. Desta vez foi o romanense Carlos que esperou pela marcação do canto no
S.Romão perdeu ponto nos últimos minutos de jogo.
segundo poste, onde facilmente deu o toque final. Em cima dos 90 minutos, Nuninho avançou em direção à baliza da casa. O guarda-redes Bruno complicou uma defesa fácil e permitiu assim que Nuninho bisasse. Os cinco minutos de prolongamento decididos pelo trio de arbitragem feminino foram os mais intensos de toda a partida, com o S. Romão a correr em busca de mais um golo, que permitisse pontuar nesta jornada.
Para insatisfação da casa o apito final surgiu a marcar a vitória do Desportivo de Portugal. O treinador do Desportivo de Portugal, Pedro Cunha, acredita que a sua equipa dominou a partida do início ao fim. “Trabalhamos muito para preparar este jogo, sabíamos que neste campo esperávamos um jogo muito direto e assim foi, no entanto adequámo-nos bem e fomos um justo vencedor”, completou. Zé Manel, técnico romanense, estava orgulhoso na presta-
ção do seu grupo. “Nota-se a evolução na equipa, são duas jornadas consecutivas em que conseguimos recuperar seis vezes de estar a perder. Isto só é possível com uma equipa muito unida e concentrada no jogo”, denotou. A evolução da equipa do S.Romão deixa o treinador confiante num bom jogo no encontro com o Pasteleira no próximo sábado e a acreditar numa vitória. O S. Romão está em 16.º lugar, com um ponto.
Autogolo no último minuto empata Bougadense Um empate a um golo foi o resultado do jogo entre o Atlético Clube Bougadense e o Penamaior na série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A partida, realizada no sábado, ficou marcada pelo autogolo de Dani no último minuto, que fixou o empate. A formação comandada por Agostinho Lima estava quase a garantir o terceiro triunfo consecutivo, mas uma infelicidade de Dani, que ao tentar cortar a bola bateu inadvertidamente com a canela na bola, colocando-a dentro da baliza. Caio foi o autor do golo do Bougadense, numa jogada em que se destaca a assistência de Tó Maia. “Foi um jogo complicado, porque era um campo pequeno e a
nossa equipa sentiu dificuldade. Teve de optar pelo futebol direto, mas portou-se muito bem, pela atitude que teve”, afirmou o treinador bougadense em declarações ao NT. O técnico considerou o resultado “injusto”, uma vez que “não espelha o que os jogadores trabalharam e as oportunidades que tiveram”. O empate não vai esmorecer a motivação dos atletas, considera Agostinho Lima, que acredita que estes “vão ter o mesmo empenho e atitude” no próximo jogo com o Sobreirense, que se realiza no domingo, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado, às 15 horas. arquivo
Equipa de Bougado somou um ponto no empate com o Penamaior
C.V.
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Futsal
Seniores do Muro entram a vencer no campeonato da 1.ª Divisão Com um triunfo por 5-4, diante do Biquinha, a equipa sénior da Associação Recreativa Juventude (ARJ) do Muro entrou com o pé direito no campeonato da série 1 da 1.ª Divisão distrital. Na próxima jornada, a formação murense recebe o Barranha, às 22 horas de sexta-feira (17 de outubro), no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas (EBSCC). Quem também entrou a vencer no campeonato, desta feita na 2.ª Divisão distrital, foi o Grupo Desportivo de Covelas. A formação liderada por Nuno Moreira bateu o Novelense por 4-1 e na próxima ronda desloca-se ao reduto do Silva Escura. A equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão também soma e segue. Venceu a 5.ª jornada diante do Santana, por 0-2, e segue invicta na liderança do campeonato da 1.ª Divisão distrital, com 15 pontos, acom-
Murenses estrearam-se no campeonato com vitória diante do Biquinha
panhada pelas Águias de Santa Marta. No sábado, pelas 21 horas, no pavilhão da EBSCC, a equipa romanense recebe a Juventus Triana. Na formação, a equipa júnior da ARJ Muro perdeu na 4.ª jornada e, pela primeira vez, do campeonato da série 2
da 2.ª Divisão. O “carrasco” foi o CSRDC Santiago, que triunfou por 2-1. Na próxima jornada, o adversário é o Gondomar Futsal, numa partida marcada para as 18 horas de sábado. A equipa júnior feminina do FC S. Romão perdeu por 0-9
com a Escola DC Gondomar, na 4.ª ronda do campeonato distrital do escalão e ainda não pontuou esta época. Os Restauradores Avintenses, que lideram invictos, são o próximo adversário. Na 2.ª jornada do campeonato da série 2 da 2.ª Divisão distri-
tal de juvenis, a Associação Desportiva e Recreativa do Coronado venceu o Desportivo das Aves por 2-1 e somou os primeiros pontos da temporada. Já o Centro Recreativo de Bougado estreouse com um empate a duas bolas com a Casa do Futebol do Porto de Rio Tinto. Este fim de semana, a formação do Coronado desloca-se ao terreno da Ordem, enquanto o CR Bougado viaja ao reduto do AD Penafiel. Na ronda inaugural da 1.ª Divisão distrital, a equipa infantil do CR Bougado foi goleada pelo GDC Cohaemato. No sábado, às 18 horas, a formação recebe, no pavilhão em Cidai, Santiago de Bougado, a Académica de Leça. Em benjamins, na série 3 do campeonato distrital, o FC S. Romão triunfou diante do Gondomar por 1-3, somando seis pontos. No domingo, às 11 horas, a equipa recebe a Ordem. C.V.
Quad-cross
Diogo Campos azarento na Holanda O trofense Diogo Campos fez parte do trio que representou a seleção nacional em Markelo, Holanda, no Quad-Cross Europeu das Nações no fim de semana de 11 e 12 de outubro. A prestação lusa foi recheada de con-
tratempos, entre os quais quedas e avarias, que relegou a equipa das quinas para 9.º lugar. O azar surgiu logo na primeira manga, quando Diogo Campos seguia na 9.ª posição e foi abalroado por outro piloto. O tro-
fense saiu maltratado do choque, mas mesmo com muitas dores nas costas prosseguiu a corrida terminando em 19.º. Também na primeira manga, o colega de equipa João Vale sofreu uma queda e caiu do 7.º para o 15.º lugar.
Na terceira manga, Diogo Campos regressou à pista e somou nova contrariedade: o triângulo da suspensão de uma das rodas dianteiras partiu, atrasando-o na tabela classificativa (22.º lugar). Pedro Silva ficou em 20.º
lugar na segunda manga e terminou a estreia no Europeu das Nações no 14.º posto. João Vale classificou-se em 16.º na segunda manga, onde a meio teve de moderar a velocidade devido a um furo num pneu dianteiro. C.V.
Atletismo
Rui Pedro Silva vence Marginal de Vila do Conde “Cerca de 1500 pessoas” participaram na Marginal de Vila do Conde Banco Bic, que se realizou no domingo, 12 de outubro, e que tinha dois percursos à escolha: cinco e dez quilómetros. Com a partida e chegada junto ao Forte de S. João, na Avenida do Brasil, o trofense Rui Pedro Silva, do SL Benfica, cortou a meta em 1.º lugar, com o tempo de 30:42 minutos, seguido de Paulo Gomes (CUA Benaventense), com o tempo de 30:43 minutos, e Hugo Daniel Santos (Xistarca), com o tempo de 31:53 minutos. No setor feminino, Filomena Costa (ACD Jardim da Serra)
ficou em 1.º lugar com o tempo de 34:40 minutos. O pódio ficou completo com Doroteia Peixoto (Maratona Clube Portugal), com o tempo de 30:43 minutos, e Jéssica Matos (SL Benfica) em 38:01 minutos. O atleta informou, através da sua página do Facebook, que vai participar, este domingo, na Maratona de S. Paulo, no Brasil, como “teste para a Maratona do Porto”, que se realiza no dia 2 de novembro. Também António Neto, atleta da Trifitrofa, participou na prova de dez quilómetros, tendo-se classificado em 11.º lugar, em veteranos. Rui Pedro Silva cortou a meta depois de 30 minutos e 42 segundos a correr
P.P.
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Trofa no pódio do Grande Prémio de Atletismo do Mozinho Mais de 20 atletas de clubes trofenses participaram no Grande Prémio de Atletismo do Mozinho, em Oldrões, Penafiel, no dia 12 de outubro (domingo). Entre as diferentes categorias, destaque para Andreia Rodrigues do Ginásio da Trofa (1.º lugar juniores) e Alice Oliveira do Bougadense (1.º lugar iniciados femininos). Nos infantis, Filipa Sá e José Silva, do Ginásio da Trofa, conquistaram o 3.º e 2.º lugar, respetivamente. Já Elsa Maia (3.º lugar feminino) e João Ferreira (2.º lugar masculino), da mesma instituição, completaram o pódio dos juniores. Houve ainda lugar de honra para Tiago Silva que representou o Ginásio da Trofa nos juvenis, ficando em 2.º lugar. A prestação do Bougadense não ficou atrás e Rui Rocha ganhou lugar no pódio na categoria de iniciados masculinos (3.º lugar) enquanto que, em juvenis, Ana Silva e Sofia Maia ficaram em 5.º e 6.º lugar. Da mesma categoria, em masculinos, Fábio Rodrigues alcançou o 5.º lugar. Coletivamente, nos escalões jovens, o Bougadense ficou em 4.º lugar, entre as 29 equipas classificadas. Dos restantes classificados, entre o Ginásio da Trofa e o Bougadense, todos os atletas ficaram entre os 20 primeiros lugares.
Sociedade Columbófila de S. Romão entrega prémios A Sociedade Columbófila de S. Romão entregou aos vencedores de quatro categorias distintas, os prémios anuais, no dia 27 de setembro. Asas de Rindo (1.º), Ângelo Araújo (2.º) e José Manuel & Moutinho (3.º) completaram o pódio da geral. Na velocidade, Asas de Rindo conquista novamente o primeiro lugar, seguindose José António Balbeira em segundo e
Ângelo Araújo em terceiro. No campeonato de meio-fundo, Asas de Rindo (1.º), Ângelo Araújo (2.º) e Rui Flor (3.º) receberam os respetivos prémios. José Manuel & Moutinho (1.º), Carlos Moreira (2.º) e Asas de Rindo (3.º) finalizaram a entrega de prémios, no campeonato de fundo.
Clube Slotcar da Trofa promove competição Num espaço novo, o Clube Slotcar da Trofa promoveu na quarta-feira (15 de outubro) a primeira prova interna. Foram “cerca de duas dezenas” as pessoas que estiveram presentes na primeira prova de slotcar organizada pelo Clube Slotcar da Trofa na nova sede. Depois de algum tempo inativa, a modalidade regressou e mostrou a intenção da direção da coletividade de recuperar as competições já feitas anteriormente, graças às novas instalações. A disputar um troféu interno do clube, foram quatro as equipas a competir, num total de cinco elementos cada uma e cujos nomes representavam marcas de automóveis. “As pessoas vêm, divertem-se no clube e é para mim um motivo de grande satisfação perceber que o Slotcar está vivo e tem todas as condições pra voltar”, afirmou João Pedro Costa, presidente do clube, salientando que este tipo de atividades permitem, semanalmente, “poder ter na própria sede pessoas a reverem-se na modalidade e, ao mesmo tempo, a frequentar a sua colectividade” e não ser só a prova de 24 horas Slotcar da Trofa um pergaminho internacional.
As competições têm data marcada para as quartas-feiras à noite. Os interessados, podem não só assistir às provas como também experimentar a modalidade. Apenas com quatro calhas, e não oito como o habitual nas grandes competições, a pista do Slotcar não é “propriamente” uma pista de competição. Numa prova de 24, por exemplo, a pista apresenta um perímetro de “cerca de 60 metros” sendo que esta tem “apenas 30 metros”, o básico da modalidade. Pedro Machado é um dos associados do Clube Slotcar da Trofa que participou na competição. A “amizade”, a “boa disposição” e o “convívio” são as principais razões que o fazem deslocar-se do Porto para a Trofa. “É sempre bom ver novos associados, ver novos corredores a vir para cá, misturados com aqueles que andam mais um bocadinho, concilia-se uma coisa com a outra. Isto no fundo é uma festa do Slotcar e para cativar nova gente para vir para cá”, contou. Já Ricardo Lopes, membro permanente da equipa Slotcar da Tofa, foi um dos participantes da iniciativa. Habituado a jogar futebol, “trabalhar com as mãos” numa modalidade como esta obrigou-o a
Prova de slotcar foi a primeira realizada na nova sede da coletividade
uma grande “concentração” e “perícia”, numa experiência de que “não estava à espera”. “Gostei muito e espero com muito treino poder subir mais nesta modalidade”. Com a presença de alguns campeões do mundo, correr ao lado dos profissionais foi para Ricardo Lopes “uma pressão enorme”, mas conseguiu fazer “um bom tempo”.
Destaque para a equipa vencedora, Porshe, com 440 voltas. “Faço um convite a todos que nos queiram visitar. Estamos na disposição de passar um bocadinho do que foi a nossa vivência nos últimos dez anos e, ao mesmo tempo, lançar alicerces para muitos mais anos para a frente, dentro desta modalidade na Trofa”, apelou o presidente do clube, João Pedro Costa.
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Equipa de bilhar com máxima ambição Cátia Veloso
maior de pessoas”. O presidente do Clube, João Pedro Costa, deposita toda a confiança numa equipa que “é rigorosamente aquela que a direção queria ter”. “Encaramos a próxima época com muita ambição e estamos muito confiantes que os nossos atletas vão passar bons momentos ao serviço da nossa coletividade e, por acréscimo, irão aparecer resultados desportivos”, afiançou. O dirigente espera que a população trofense e a massa associativa “se revejam neste projeto e reconheçam o esforço da coletividade de dignificar o nome da Trofa”.
Para esta temporada, a equipa de bilhar do Clube Slotcar da Trofa tem como primeiro objetivo a manutenção na 1.ª Divisão, mas almeja chegar à fase final para disputar o título de campeão. “Estão reunidas todas as condições para termos uma excelente época”. A afirmação é proferida, de forma convicta, por Pedro Forte, diretor técnico da equipa de bilhar do Clube Slotcar da Trofa. Após o período de euforia decorrente do título de campeã da 2.ª Divisão e subida ao principal escalão nacional de pool português, a equipa está focada na nova temporada, que se antevê um grande desafio. Mesmo assim, a ambição não deixa de ser uma das características do grupo. Segundo Pedro Forte, que estreia uma nova competência no clube - servindo de elo de intermediário entre a direção -, o “primeiro” objetivo é a manutenção, mas a vontade dos atletas
Equipa de bilhar apresentou-se com elevadas expectativas
é destacar-se no “extremamente competitivo” distrito do Porto, “chegar aos quatro primeiros lugares, que dão acesso à fase final” e “lutar pelo título de campeão nacional”. O capitão de equipa Rogério Oliveira corroborou as elevadas expectativas. “Somos um grupo responsável, sabemos quais são as nossas limitações, mas também sabemos quais são as nos-
sas capacidades. Se, por um lado, o desafio é mais elevado do que a época transata, por outro também temos experiência dessa temporada que nos garante outro estofo a nível desportivo”, explicou. O novo projeto da direção do Clube, que incluiu mudança de instalações para a Academia Municipal parece satisfazer a equipa. Rogério Oliveira sente-se “lisonjeado” por jogar “nas con-
dições” que foram proporcionadas e que “dão mais ambição para fazer mais e melhor”. Por sua vez, Pedro Forte reconhece o “esforço” da direção em proporcionar as melhores condições logísticas para um bom desempenho desportivo. Quanto à nova sede, é perentório: “Não há dúvidas que fizeram um excelente trabalho e a prova evidente é a presença cada vez
Primeira jornada vitoriosa O campeonato da 1.ª Divisão de pool português começou na quarta-feira, 15 de outubro, e a formação trofense entrou a vencer, diante do ITUAL Classic – Café Classic. Rogério Oliveira foi o melhor atleta, com três jogos vencidos, enquanto Hugo Oliveira venceu dois, assim como Filipe Cruz e Cláudio Costa. Pedro Cruz ficou em branco.
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Necrologia S. Martinho de Bougado Maria Otelinda Guedes da Silva Vasconcelos Faleceu no dia 8 de outubro, com 72 anos Casada com Manuel Augusto Osório de Abreu Vasconcelos José Manuel Dias de Oliveira Faleceu no dia 14 de outubro, com 55 anos Casado com Maria da Conceição Faria de Paços Oliveira Lousado – VN Famalicão Manuel da Silva Reis Faleceu no dia 14 de outubro, com 73 anos Casado com Maria Idília Vieira Soares Reis Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Índia e Paquistão unidos pelo Prémio Nobel da Paz A Índia e o Paquistão, que disputam o território da Caxemira, já se envolveram em três guerras (1947, 1965 e 1999), que originaram muitos milhares de mortos, para além de a Índia e a China já se terem enfrentado uma vez, em 1962, também pelo controlo de uma parte do território da Caxemira. A intolerância religiosa de hindus e muçulmanos, que existe há muitos anos, desde antes da independência do território da Coroa Britânica, em 1947, tem sido a causa maior, a essência da violência na região. Com a autonomia política da Índia (um estado laico de maioria hindu) e do Paquistão (estado muçulmano), as rivalidades religiosas passaram a materializar-se na disputa pelo controlo da Caxemira, que está situada a norte dos dois países, numa região montanhosa de maioria muçulmana, com 200.000 quilómetros quadrados e com mais de 7 milhões de habitantes, dois terços de muçulmanos. Uma parte significativa da Caxemira ainda permanece sob administração da Índia e um terço pelo Paquistão, que entregou à China uma pequena parcela deste território. Este conflito, tem servido de justificação a estes dois países, para militarizarem as suas fronteiras e dedicarem imensos recursos financeiros ao desenvolvimento de tecnologias bélicas. Só a partir de 1998 é que a comunidade internacional acompanhou com maior atenção este conflito, quando os dois países construíram as suas próprias bombas atómicas. Em 2001, a ONU patrocinou um encontro diplomático entre representantes indianos e paquistaneses e também uma desmilitarização da Caxemira, em 2004. Em 2006, após 30 anos de boicote, o governo dos Estados Unidos da América reconheceu a Índia como potência nuclear e ratificou um acordo de cooperação nuclear para uso civil. Em relação ao Paquistão, o governo americano reforçou políticas militares para diminuir as influências talibãs, vindas do vizinho Afeganistão. Em 2014, a Academia sueca, que distingue personalidades com o Prémio Nobel da Paz desde 1901, anunciou há poucos dias os distinguidos deste ano. Por coincidência, ou não, os laureados são um indiano, de seu nome Kailash Satyarthi e uma jovem paquistanesa, de seu nome Malala Yousafzay. Este prémio é o primeiro Nobel a ser atribuído a uma cidadã paquistanesa e o oitavo para um cidadão indiano. O comité sueco anunciou que os prémios deste ano foram atribuídos pela «luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação». A jovem paquistanesa Malala tem 17 anos e é mundialmente conhecida pela coragem na luta contra a força repressora talibã no Paquistão, tendo sido atingida, em 2012, com duas balas, uma no pescoço e outra na cabeça, quando ia para a escola, numa carrinha juntamente com outros colegas e por ter alertado o mundo para o direito à educação, em particular das raparigas. O ativista indiano pelos direitos das crianças, Kailash Satyarthi, tem 60 anos e começou, nos anos 80, a sua luta contra o trabalho e exploração infantil e pelo direito de todas as crianças à educação, tendo libertado mais de 80 mil crianças indianas vítimas de exploração laboral e sexual, ao mesmo tempo que tem desenvolvido programas de reintegração, reabilitação e educação. Ao galardoar Malala Yousafzay e Kailash Satyarthi, com o Prémio Nobel da Paz, a Academia Sueca fez uma dupla aposta, destacando não só os direitos das crianças, mas distinguindo também dois representantes de países habitualmente divergentes e conflituantes, a Índia e o Paquistão. Deseja-se que o Prémio Nobel da Paz deste ano frutifique e leve a paz a uma região tão martirizada pelas guerras. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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17 de outubro de 2014
Jovem trofense relata experiência na Miss European Patrícia Pereira
Sílvia Reis foi uma das dez eleitas para representar Portugal na Miss European, que decorreu de 6 a 12 de outubro na Irlanda. Antes, esteve “três dias no Hotel Resort Adriana Beach Club”, no Algarve, onde ensaiaram para a prova do Team Dance. Constituído por “três provas distintas”, Portugal consagrou-se campeão na Prova de Natação, de Dança e de Beleza, tendo “os júris de todos os países sido unânimes na sua opinião” e afirmado que “Portugal era das equipas mais bonitas”. Sílvia Reis esteve no lote das dez representantes de Portugal na Miss European, depois de ter sido uma das 15 finalistas nacionais apuradas na Miss Look Glamour. Para a jovem, de 23 anos e residente na Trofa, o concurso “correu muito bem” e foi “uma boa experiência”. “Entrar em contacto com uma nova cultura, um novo clima e conhecer pessoas de dez países completamente diferentes foi a maior experiência da minha vida. Nunca fiz nada parecido, aprendi muito e acima de tudo fiz muitas, novas e boas amiza-
des dentro e fora de Portugal”, acrescentou. Para conseguir manter o título de Team Dance, Sílvia Reis denotou que “trabalharam arduamente”, conseguindo esta “proeza” com “apenas dois dias de ensaios”, que foram “muito intensos e difíceis”, em que as jovens foram levadas à “exaustão”. “Não somos dançarinas e não tínhamos preparação física para tal, mas mesmo assim ultrapassamos todas as barreiras de cansaço, todas as lesões que foram surgindo com o esforço físico e chegamos bem preparadas à Irlanda, onde só realizamos a prova no penúltimo dia”, completou, adiantando que “alguns” dos dez países europeus já ensaiavam a coreografia “desde junho”. Esta experiência foi para Sílvia “incrível”, pois como “nunca” foi bailarina e dançou, ter que dançar “proporcionalmente para uma grande audiência e numa competição com cem meninas bonitas avaliadas por dez países foi incrível” e “fez crescer” em si “a vontade de para o ano repetir a experiência e quem sabe trazer pelo terceiro ano consecutivo a taça do Team Dance para Portugal”. A jovem trofense adorou estes dias que
Sílvia Reis foi uma das dez representantes de Portugal
passou como “uma equipa”, em que ao longo destes “dias intensos de preparação e competição” nasceu “uma nova família”, em que se “agarravam umas às outras para superar as dificuldades juntas”, mostrando que “nas dificuldades e nas vitórias eram uma equipa unida”. “Isso fez de nós a equipa mais forte do concurso, fazendo-nos vencer as três provas e trazer as três taças para Portugal. Foi uma experiência arrepiante, pois estes dez dias foram diferentes em tudo. Pela primeira vez tivemos de deixar de pensar em nós mesmas e passar a pensar como uma equipa. No final, foi muito difícil despedirmo-nos e separármo-nos, pois somos uma verdadeira equipa até ao final”, concluiu. Sílvia Reis acrescentou ainda que seria “muito bom” que as “cidades de cada candidata as apoiassem mais”, uma vez que estão a “concorrer a títulos internacio-
nais e a participar em concurso de reconhecimento mundial”, onde levam “o nome das suas cidades bem mais longe”.