31 de outubro de 2014 N.º 495 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Entrevista pág. 20
Presidente da Junta do Muro faz balanço de mandato Atualidade pág. 3
Homem encontrado sem vida no Rio Ave
Atualidade págs. 10 e 11
Moda pág. 13
Júlio Torcato e Inês Oliveira no Portugal Fashion Atualidade pág. 5
Porta de Sabores muda-se para instalações dos Bombeiros
Presidente da FAPTROFA não se recandidata
2 Atualidade
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Grande noite de fados na tasquinha de S. Pedro da Maganha
Tasquinha da associação recebe iniciativa Cátia Veloso
António Moreira associouse à Associação Recreativa S. Pedro da Maganha e ajudou direção a organizar uma grande noite de fados para o dia 8 de novembro. Inscrições para o jantar já estão abertas. “Não fique em casa e vá passar uma noite diferente, ouvindo os fadistas da nossa terra”. Este é o apelo de António Moreira, voluntário trofense que, para ajudar a Associação Recreativa S.
Pedro da Maganha, vai organizar uma noite de fados, no dia 8 de novembro. António Ferreira, Fernando Jorge, Joaquina Rodrigues e Olinda de Carvalho, acompanhados à viola por João Ferreira e à guitarra por Armindo Machado, são os nomes que vão levar o Património Imaterial da Humanidade à tasquinha de S. Pedro, no lugar da Maganha, Santiago de Bougado. As inscrições para o jantar já estão abertas e custam dez euros. Os interessados podem contactar a organização através dos números de telemó-
vel 919 539 454 ou 916 947 493. “Um dia, o senhor Moreira foi à tasquinha comer um caldo verde e uma sardinha e sugeriu uma noite de fados”, contou António Castro, presidente da coletividade. Para o responsável, foi “preciosa” a colaboração de António Moreira na organização da iniciativa que tem como principal objetivo “a angariação de fundos para as obras da nova sede”. O presidente da associação gostava de ver a empreitada concluída “antes da festa”, que se realiza no fim de junho de 2015. Por seu lado, António Moreira apela à participação: “É preciso que todos deem as mãos para que esta obra se torne uma realidade e que será o orgulho de todo o povo da Maganha”. A AR S. Pedro da Maganha vai organizar mais dois dias de animação em novembro: no dia 15, com jogos tradicionais, e no dia 16, com o habitual magusto, onde serão oferecidas castanhas, figos e nozes. Haverá ainda animação musical de Clemente e Armindo Silva.
31 de outubro de 2014
Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado
EDITAL Informa-se a todos os sócios e componentes que se ira realizar no dia 8 de novembro de 2014, pelas 21.30 horas, a assembleia geral na sede do rancho com a seguinte ordem de trabalhos: - Apresentação de contas referente ao ano 2013/2014 - Apresentação de listas para votação para o biénio 2015/2016 - Outros assuntos... OBS. Dá-se tolerância de 30 minutos depois da hora indicada.
Magusto da Universidade Sénior do Rotary A Universidade Sénior do Rotary Clube da Trofa promove, no dia 11 de novembro, um convívio de magusto. A atividade inicia às 16 horas, no salão cultural (ao lado da se-
Agenda Dia 31 Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro (até dia 3 de novembro) 19 horas: Festa de Halloween na sede da Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha - Sextas Com Vida no centro da cidade da Trofa, até às 24 horas Dia 2 9 horas: Missa na Capela de S. Bartolomeu (S. Romão do Coronado) e romagem ao cemitério 11 horas: Celebração da palavra no cemitério de S. Romão (não se celebra missa pelo facto de a igreja estar em obras de restauro dos altares) 15 horas: Trofense – União da Madeira Bougadense – Zebreirense Roriz – S. Romão 15 horas: Missa na Igreja de S. Mamede e romagem ao cemitério 16 horas: Missas nos cemitérios de S. Martinho de Bougado e de Santiago de Bougado 17 horas: Missa na Igreja do Muro e romagem ao cemitério Dia 4 18 horas: Sessão da AEBA “Exportar e Internacionalizar”, por José Manuel Fernandes, no auditório da AEBA
Farmácias de Serviço Dia 31 Farmácia Trofense Dia 01 de novembro Farmácia Barreto Dia 02 Farmácia Nova Dia 03 Farmácia Moreira Padrão Dia 04 Farmácia de Ribeirão Dia 05 Farmácia Trofense Dia 06 Farmácia Barreto Dia 07 Farmácia Nova
cretaria) e as inscrições estão abertas a “jovens” com mais de 50 anos e amigos. Castanhas assadas, petiscos e bebidas são os ingredientes principais desta iniciativa.
Telefones úteis
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
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opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde de S. Romão 229 825 429
Atualidade 3
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31 de outubro de 2014
Encontrado corpo de homem no Rio Ave Cátia Veloso
Foi encontrado o corpo do homem que desapareceu no Rio Ave, na manhã do dia 23 de outubro, perto do restaurante Lina, na Maganha, Santiago de Bougado. Depois de se revelarem infrutíferas no primeiro dia, as buscas foram retomadas na manhã do dia seguinte e, poucas horas depois, o cadáver foi encontrado junto à mini-hídrica em Ferreiró, concelho de Vila do Conde. Foram os trabalhadores de manutenção da estrutura que alertaram a GNR de Vila do Conde.
As operações de resgate do corpo do homem de 74 anos, morador em Santiago de Antas, concelho de Vila Nova de Famalicão, foram feitas pela equipa de mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, juntamente com bombeiros de Vila do Conde e Trofa. No local, esteve também o Comandante de Operações Municipal da Proteção Civil da Trofa e a GNR de Vila do Conde. Recorde-se que, no dia 23 de outubro, o proprietário de um terreno agrícola na Maganha alertou as autoridades quando se apercebeu de um casaco, um par de óculos e um chapéu na margem
Trofense organiza jantar para a APELA Artistas pela APELA. Este é o nome do evento organizado pelo trofense José Oliveira e que acolhe no dia 15 de novembro, na Casa da Música, um jantar leilão e festa de encerramento da iniciativa. Artistas nacionais consagrados como Júlio Pomar, Álvaro Siza Vieira, Nadir Afonso, Armanda Passos, Souto Moura, entre muitos outros, são os protagonistas das peças disponíveis em leilão e cujas obras foram cedidas gratuitamente pelos artistas e família, respondendo de forma original ao famoso desafio “Ice Bucket Challenge” (banho gelado) . O objetivo é solidário. 50% do valor do jantar e a totalidade do valor angariado no leilão, revertem para a APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica). O programa, com jantar no restaurante da Casa da Música e concerto do Exotismo Sinfónico - com a Orquestra Sinfónica do Porto e o Arditti Quartet- tem um custo de 50 euros e inicia às 18 horas, seguido de jantar às 20.30 horas, no qual está incluído um mini cocktail de abertura. Já o leilão tem entrada gratuita e é aberto ao público em geral, a partir das 22 horas. Mais tarde, no bar restaurante, haverá a festa de encerramento “APELAtive Clubbing” com a atuação de DJs, das 23.30 horas até às 3 horas. 50% do valor apurado do Bar reverte para APELA. Na página do facebook do evento, “Artistas pela APELA”, são publicadas diariamente imagens das obras que irão a leilão, biografias dos respetivos autores e preços de licitação. As reservas e compra dos bilhetes devem ser feitas através da bilheteira da Casa da Música e das Bilheteiras online no site oficial da Casa da Música.
esquerda do rio, perto do Restaurante Lina. Dentro do casaco existia um bilhete de identidade e uma carta de despedida. Camilo Osório terá saído de Vila Nova de Famalicão, mais precisamente de Santiago de Antas, alegadamente de táxi, dizendo que vinha almoçar à Trofa. Dois cunhados do desaparecido estiveram durante a tarde de 23 de outubro junto ao restaurante e reconheceram as chaves que foram encontradas dentro do rio, junto ao local onde o homem desapareceu. O corpo de Camilo Osório foi levado para o Gabinete Médico Legal de Guimarães para ser autopsiado.
Mergulhadores dos Bombeiros de Vila das Aves resgataram o corpo
Detido por injuriar militar da GNR Um homem de 24 anos de idade foi identificado e detido pela GNR por injúrias. Os militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa foram chamados, esta quarta-feira, às 23.30 horas por moradores do Complexo Tropical, em Bougado, alegadamente devido ao barulho que um grupo de homens estaria a fazer. Os militares ao chegarem ao local e, constatando que se tratava de um grupo de cerca de 20 indivíduos, pediram reforços ao Destacamento de Intervenção do Comando Territorial do Porto. Os homens estariam na praceta do complexo e, ao serem abordados pela Guarda, um deles, de 24 anos de idade, morador em Bougado, injuriou um militar, acabando por ser identificado, detido e notificado para comparecer no Tribunal de Santo Tirso, esta quinta-feira, às 14 horas, desconhecendo-se as medidas de coação aplicadas. Esta não é a primeira vez que os militares são chamados para se deslocarem àquele complexo pelo mesmo motivo. Recorde-se que, na noite de 24 de julho, os militares realiza-
ram uma ação de fiscalização a dois cafés, na qual os militares não encontraram estupefacientes, mas foram levantadas contraordenações por falta de licenciamento num dos estabelecimentos e foi apreendida uma máquina de fortuna ou azar (máquina de bolas) por fraude, uma vez que os militares constataram que “as bolas com os prémios mais valiosos estavam no moedeiro e não junto das outras bolas”, adiantou fonte policial. A mesma fonte adiantou ainda que foram aprendidas moedas no valor de 151 euros que se encontravam no moedeiro da respetiva máquina. Já em junho, neste mesmo local, os militares realizaram uma ação de combate ao tráfico de estupefacientes e detiveram naquele complexo dois indivíduos por posse de substâncias proibidas. Estas intervenções da GNR tiveram por objetivo zelar pela segurança da população e acabar com eventuais focos de criminalidade. Detidos por condução sob efeito de álcool Dois homens foram detidos por condução sob efeito de álco-
ol. Um dos homens, com 48 anos de idade, foi intercetado pelos militares da GNR da Trofa que ao realizar o teste de alcoolemia constataram que o indivíduo apresentava uma taxa de 2,13 gramas de álcool por litro de sangue. Foi notificado a comparecer em tribunal a 27 de outubro. Já o outro condutor foi intercetado pelos militares, em S. Martinho de Bougado, no dia 25 de outubro. O homem, com 49 anos de idade, apresentava uma taxa de 1,46 gramas de álcool por litro de sangue. Foi notificado para comparecer em tribunal também a 27 de outubro. Furto a interior de habitação Desconhecidos furtaram a 25 de outubro, do interior de uma residência na freguesia do Muro, vários objetos em ouro, relógios e outros objetos pessoais. O montante do furto ainda não está apurado. Três viaturas furtadas Desapareceram três viaturas nos últimos dias da Trofa. Foram furtadas uma carrinha de marca Renault Expresso de cor branca, um veiculo de marca Rover de cor cinza e um Opel Corsa. pub
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Saída da Trofa “acelerou processo de reflexão interna” na AMAVE Cátia Veloso
Está marcada para o “início da próxima semana” a reunião das autarquias que integram a AMAVE (Associação de Municípios do Vale do Ave), que vão discutir a sua eventual dissolução. O assunto “já estava em cima da mesa”, mas a Câmara Municipal da Trofa precipitou-o ao aprovar, em reunião de executivo, a saída da AMAVE. “O caso da Trofa acelerou um processo de reflexão interna”, afirmou Paulo Cunha, presidente do município de Vila Nova de Famalicão, que assegura que “os municípios não têm uma posição diferente do que tinham há 15 dias” e que “em primeira instância, têm vontade de resolver problemas do passado, alguns dos quais com mais de dez anos” e que “têm a ver com a área do ambiente, tratamento de resíduos, água e saneamento”. “Foram deixados alguns problemas, alguns dos quais chegaram aos tribunais e outros não, o que têm onerado os municípios a estarem disponíveis para encontrar uma solução”, frisou, à margem da assinatura de um protocolo para o FINICIA II, um fundo de 250 mil euros de apoio às micro e pequenas empresas famalicenses, na manhã de segunda-feira. Assegurando que a autarquia famalicense “tem a situação regularizada com a AMAVE”, Paulo Cunha reforçou que o município, como associado, “sente que deve contribuir para ajudar a encontrar essas soluções”. “Felizmente, não temos a situação fi-
nanceira que tem a Trofa, que é muito mais degradada e, por isso, é que compreendo algumas decisões unilaterais da parte desse município”, afiançou. É a grave situação financeira da Trofa, aliás, que legitima a decisão do executivo liderado por Sérgio Humberto, reforçou Paulo Cunha. “Eu compreendo decisões unilaterais num contexto de dificuldades que afetam os municípios, porque todos os dias nos vemos a braços com problemas novos e novas necessidades do ponto de vista financeiro”, sustentou. O autarca afirmou que a Trofa não foi o primeiro concelho a decidir pela saída da AMAVE e exemplificou com os casos de Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho. À semelhança da Trofa, a última apresentava um quadro de dívida para com a AMAVE que, entretanto, “ficou resolvido com o PAEL (Programa de Apoio à Economia Local)”, acrescentou. Sobre os argumentos de Sérgio Humberto que afirmou que a AMAVE “é uma associação caduca”, Paulo Cunha revê-se nesse discurso. “Essa não é só a opinião do presidente da Trofa, é minha e de outros autarcas. Todos sentimos que, hoje, a AMAVE existe para resolver problemas do passado e não tem projetos novos. A competência da gestão dos quadros comunitários foi atribuída às comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas, pelo que a AMAVE esvaziou-se a partir do momento em que a CIM do Ave foi criada”, atestou. Por outro lado, salvaguarda que “não se pode extinguir uma
associação de municípios só porque ela deixou de fazer sentido do ponto de vista dos interesses presentes e futuros” e que “há situações passadas para regularizar”. Ao mesmo tempo que compreende a postura do edil da Trofa, Paulo Cunha também legitima o comunicado veiculado pelo presidente da AMAVE, Domingos Bragança, que anunciou agir judicialmente contra o município trofense, para o pagamento de uma dívida de dois milhões de euros. “O presidente da AMAVE que tem tido uma postura muito construtiva e tem permitido reunir um conjunto de autarcas por forma a encontrar soluções. É neste contexto que a Câmara de Famalicão procurará criar condições para que se encontre um caminho que seja o mais acertado e consensual e que, de uma forma a acautelar todos os interesses dos municípios, se consiga solucionar o problema histórico que é a AMAVE”, frisou. Segundo a Lusa, o autarca de Vizela, Dinis Costa, anunciou que vai votar pela dissolução da AMAVE, mas “cada município terá de assumir as suas responsabilidades”, acrescentou. Recorde-se que a Câmara da Trofa aprovou no dia 23 de outubro, com quatro votos dos eleitos da coligação PSD/CDS e três votos contra dos vereadores do PS, a saída da AMAVE. O presidente alegou que se trata de uma associação “caduca” que só tem trazido “dívidas e não proveitos” ao concelho. Por seu lado, o presidente da AMAVE anunciou que iria diligenciar “para evitar que o município da Trofa escape às suas reais e verdadeiras responsabilidades e obrigações”. A AMAVE era inicialmente composta pelos municípios de Vizela, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim, Vila de Conde, Trofa, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso, mas estes dois últimos municípios abandonaram entretanto a associação. A Trofa foi a última a anunciar a saída.
31 de outubro de 2014
Rigor nas contas públicas versus despesismo incontrolado Ao longo da nossa história recente, tem-se verificado uma série de ciclos, uns atrás dos outros, em que depois do forrobodó do despesismo incontrolado dos dinheiros públicos, tem de vir o rigor nas contas públicas, quantas vezes com agravamento no custo de vida dos portugueses. Foi assim no passado. Será que vai ser assim no futuro, que é já para o ano? Está nas mãos, e na vontade, dos portugueses! Os socialistas já mostraram até à exaustão, que são especialistas em gastar, sem controlo, os dinheiros públicos e depois a chamar o centro-direita para consertar os cofres do Estado. Foi assim com Mário Soares (por duas vezes); foi assim com António Guterres (o único a admitir, honra lhe seja feita) e foi assim com José Sócrates (que nunca assumiu o descalabro em que deixou o país). Foram socialistas, que gastaram aquilo que tinham e aquilo que não tinham. Depois, lá teve que vir o centro-direita compor as contas públicas. Como dizia Margareth Thatcher: «o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros». É verdade, os socialistas são muito bons a gastar o dinheiro dos outros, mas depois chamam o FMI, a «troika» e os partidos do centro-direita quando o dinheiro acaba. Os socialistas gastam e o centro-direita poupa. Que sina a nossa?!? Mas será que tem de ser sempre assim? Parece que não, pois basta inverter o ciclo, para não voltar tudo para trás. É tão simples! Depois de anos muito difíceis, em que os portugueses mostraram muita dignidade e fizeram muitos sacrifícios e esforços pelo bem comum, seria muito triste deitar tudo a perder. Depois do despesismo incontrolado dos socialistas, a economia portuguesa está muito perto de ser recuperada. Os últimos dados estatísticos mostram que é possível conciliar rigor com crescimento. Após um período muito negro, os portugueses voltam a acreditar no futuro, pois a economia tem dado sinais positivos. Uma previsão partilhada, este mês, por um painel de 22 economistas, aponta para um crescimento da economia portuguesa, em 2015, de 1,5%. O Banco de Portugal prevê que o rendimento disponível dos portugueses vai ter uma recuperação em 2015 e 2016. Os indicadores de confiança são os melhores dos últimos anos. A taxa de desemprego desceu para os 14%, depois de ter chegado aos 17,4% no pico da crise. Portugal volta a estar na rota dos investidores estrangeiros. A confiança na economia portuguesa está expressa no nível de risco que está espelhado nas taxas de juro da dívida pública portuguesa, que tem descido para valores abaixo de 1%, os mais baixos desde 1996, depois de ter atingido perto de 20% em janeiro de 2012. O aumento das exportações ultrapassou todas as previsões mais otimistas. Tivemos um recorde no turismo, nascem mais empresas e desaparecem menos empresas. Vamos conseguir. Portugal vai para melhor! Por tudo isto é que foi possível reduzir a taxa do IRC em 2%, aliviar em 20% na redução remuneratória aplicável aos funcionários públicos, retirar do corte de pensões e reformas inferiores a 4.611 euros, ou seja, para três quartos das pensões pagas em Portugal, aumentar o salário mínimo nacional, aumentar em 500 mil o número de famílias com direito a tarifa social, que corresponde a 34% da fatura da eletricidade e aumentar em 1% as pensões mínimas, que estavam congeladas quando José Sócrates deixou o Governo. Portugal atravessa um momento decisivo. Um dia destes, que é já para o ano, quando os portugueses quiserem escolher um futuro risonho, um futuro com mais qualidade de vida, vão ter de optar pelo não regresso ao passado, vão ter de votar nos que tiveram a ingrata missão de resolver os problemas que os socialistas criaram. É preciso olhar para o passado e pensar no futuro! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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31 de outubro de 2014
Nuno Moreira lidera núcleo da JS em Alvarelhos e Guidões Cátia Veloso
Nuno Moreira foi o escolhido para liderar o núcleo da Juventude Socialista em Alvarelhos e Guidões. A Juventude Socialista (JS) da Trofa formalizou o núcleo de Alvarelhos e Guidões. Nuno Moreira vai liderar o processo de transição para uma nova realidade administrativa, no entanto não vai abdicar de lutar pela autonomia das freguesias. Na cerimónia de formalização do núcleo, realizada no auditório do polo um da Junta, em Alvarelhos, o socialista afirmou que “Alvarelhos e Guidões querem voltar a ser autónomas” e “não se verificou poupanças ou mais-valias com a agregação”. “Agregar freguesias foi um projeto falhado do Governo para a troika ver. A troika foise, devolvam-nos as freguesias”, referiu. Nuno Moreira mostrou-se “disponível” para ajudar as popu-
lações de Alvarelhos e Guidões “com propostas e ideias para o futuro” e que o seu “desenvolvimento contará com o contributo da JS”. “Vamos trabalhar para trazer os jovens até nós, de forma a fazer crescer este núcleo. Trabalharemos para ajudar o PS a vencer as eleições em 2017, na união de freguesias. Juntos iremos andar pelas ruas, ouvindo a população, para saber quais os seus anseios e problemas e ajudá-los. Seremos uma voz ativa e faremos a ponte com a Junta para melhorar a qualidade de vida destas freguesias”, salientou. O responsável pelo núcleo anunciou ainda como prioridades a educação, “lutando para que às crianças nunca falte qualidade para estudar”. A esse nível, comprometeu-se a “reunir com as associações de pais para perceber quais as carências”. “Acreditamos que a Junta tem um papel importante neste domínio para
Nuno Moreira não vai desistir de tornar freguesias autonómas
que nenhuma criança fique para trás”, sublinhou. “Recuperar o espírito associativo das freguesias” também é propósito do socialista, que quer
ver “os jovens envolvidos com o concelho” e mostrou-se ainda “disponível” para “participar num caminho de vitórias do PS nestas duas freguesias”. “Os cida-
dãos reconhecem que somos diferentes e começam a compreender que o nosso contributo é o melhor para o futuro das nossas terras”, acrescentou. Amadeu Dias, líder da JS da Trofa, explicou que a nomeação de Nuno Moreira “era fundamental” para o processo de transição do núcleo, uma vez que “personifica tudo aquilo que a JS pretende”. “O Nuno está ao lado das pessoas e reúne todas as condições para pôr uma equipa de trabalho ao dispor de Guidões e Alvarelhos e para fiscalizar a atividade da Junta, propondo alternativas no sentido de o presidente ir ao encontro das necessidades da população”, sublinhou. A iniciativa também contou com a presença de Hugo Carvalho, presidente da Federação Distrital da JS do Porto, e do presidente da concelhia do PS da Trofa, Marco Ferreira, que aproveitou para criticar a gestão autárquica do executivo eleito pela coligação PSD/CDS.
José Maria Oliveira não se recandidata à FAPTROFA Cátia Veloso Patrícia Pereira
A FAPTROFA vai a eleições em novembro. José Maria Oliveira anunciou que não se recandidata e Duarte Araújo já assumiu candidatura. José Maria Oliveira não se vai recandidatar à presidência da Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTROFA). O atual responsável anunciou a intenção de se afastar “definitivamente” da função, em declarações ao NT, durante o jantar que reuniu as associações de pais
do concelho, na Quinta Zé Emílio, Santiago de Bougado, no dia 24 de outubro. Nem sequer a outros lugares dos órgãos sociais José Maria Oliveira vai pertencer, uma vez que considera que “deve entrar sangue novo”. Duarte Araújo, atual presidente da Associação de Pais da EB1 do Paranho (S. Martinho de Bougado) é, para já, o único candidato assumido à sucessão, nas eleições que decorrem em novembro. Mais de cem pessoas reuniram-se no jantar, que é organizado, anualmente, para “agradecer todo o trabalho volun-
Jantar realizou-se na Quinta Zé Emílio
tário” que as associações desenvolvem ao longo do ano, afirmou
José Maria Oliveira. Desta vez, além do executi-
vo municipal, também os presidentes das juntas de freguesia foram convidados, já que “há uma relação de proximidade com as associações de pais”, destacou. Sobre o início do ano letivo, José Maria Oliveira afirmou que “há algumas coisas que precisam de melhorar”, nomeadamente “as refeições” que, acrescentou, “ainda não estão a cem por cento”. “O concelho da Trofa não é problemático, comparativamente com outros no país, mas há algumas coisas que precisam de ser reajustadas”.
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31 de outubro de 2014
CrónicaVerde Dióspiros, ter ou não ter.
10 anos de Rotary Cátia Veloso
As comemorações dos dez anos de Rotary da Trofa marcaram um “ponto de evolução” do movimento no concelho. Presidente quer “mais companheiros” e “reforço do serviço à comunidade”. Fez dez anos no dia 24 de outubro que foi fundado o Rotary Clube da Trofa. Os elementos do movimento organizaram um jantar comemorativo, no Restaurante Julinha, Santiago de Bougado, no qual se fez uma retrospetiva de uma década de atividade e se traçou objetivos para o futuro. “Queremos marcar esta data como um ponto de evolução”, anunciou o presidente Eduardo
Pinheiro, que em declarações ao NT destacou os projetos desenvolvidos como “a Universidade Sénior”, assim como “a parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), o apoio dado a doentes oncológicos” e a “promoção de rastreios”. Agora, o futuro é encarado com “vontade de crescer e consolidar”. “Queremos aumentar o número de companheiros e reforçar o serviço à comunidade. A Trofa precisava, precisa e precisará de um clube rotário”, assinalou. No discurso endereçado aos convidados, Eduardo Pinheiro salientou o “companheirismo” existente no movimento, a “chave do êxito” que “emana o permanente desejo comum de dinamizar atividades de cariz social,
cultural e educacional, tendo sempre como prioridade a ajuda às causas solidárias mais carentes de apoio”. O presidente do Rotary da Trofa não deixou de homenagear alguns dos sócios fundadores do movimento rotário no concelho. Para Eduardo Leal, primeiro presidente do Rotary da Trofa, o clube “funciona muito bem” e é composto por elementos “interessados na atividade rotária”, que se “voluntariam em iniciativas tão nobres como o peditório para a LPCC”. O sócio fundador considera que, para o futuro, era “importante dinamizar os clubes de jovens”. Fernando Laranjeira, governador do Distrito 1970, que engloba 90 clubes e dois mil membros, esteve presente no jantar para “reconhecer o trabalho que o Rotary da Trofa tem feito” e “incentivar para que continue com um serviço de excelência à comunidade”. “Quero encorajar o presidente e demais rotários a fazer crescer este movimento, para que tenha maior massa crítica e possa exercer funções para o qual foi criado, ajudar os desfavorecidos e desenvolver projetos para a comunidade”, sublinhou. Fernando Laranjeira saiu da Trofa com um cheque de 300 euros oferecido pelo clube trofense, para reverter a favor da causa que combate a poliomielite.
Na despedida de outubro, seja feita a merecida homenagem ao dióspiro, um dos frutos que mais traduzem as cores, cheiros e sabores do Outono. Cá, no Coronado, destacam-se os ditos taninosos ou adstrigentes, de cor vermelha, polpa mole, geralmente, atacados à colher, tipo zas-zas-já-foste. Os outros, os não-taninosos ou não-adstrigentes, são amarelos, menos doces. Logo pela manhã, constituem um rico aconchego nutricional, com alto teor em hidratos de carbono e vincadas propriedades antioxidantes e anticancerígenas; veja só que até fortalece o baço! Não admira que seja um dos frutos preferidos dos inquietos melros – e, não tarda, também dos “primos” tordos e estorninhos –, autêntico exército da gula rural que, neste ano 2014, faz jus, quiçá, ao denominado Ano Internacional da Agricultura Familiar. Escrevo esta crónica, enquanto dou a colherada da praxe no dióspiro-do-dia, rematada com um abatanado e, ao mesmo tempo, ouço, na TSF, que dois caças da Força Aérea Portuguesa escoltaram dois bombardeiros russos que invadiram espaço aéreo nacional. Ora, ora, se isto acontecesse aqui para os lados do Coronado, qual bombardeiros putinescos, qual carapuça. Perante o bioexército de melros, tordos e estorninhos, jamais os russos ousariam chegar perto – os dióspiros não poderiam ser exceção no embargo aos produtos agrícolas europeus! Ainda os melros, aliás, os outros, já reparou? Marionetas de bico amarelado, condenados à eterna clausura numa gaiola, daquelas que até possuem uma extensão de ladex para o “bicho” poder apanhar sol na pena (o dito “funil”). Até para ser melro é preciso ter sorte, arre! Será que quem promove e dinamiza este atentado à biodiversidade alguma vez ouviu um melro, na Natureza, a cantar? Apanhei-o. Interrompa a leitura, vá, tenha tomates, aliás, tenha dióspiros, no sítio: gaiolas, não, obrigadinho! E, por estes dias, soube daquela emenda que foi rejeitada pelo Parlamento Europeu e que visava a alteração da atribuição de 129 milhões de euros para a indústria da tauromaquia? Um fartote de ”coltura”. A proposta do eurodeputado holandês Bas Eickhout registou 323 votos a favor, 309 contra e 58 abstenções, mas tal foi insuficiente, já que era necessário uma maioria absoluta (377 votos). Apenas três eurodeputados portugueses votaram favoravelmente – leia em voz alta, se faz favor: Marisa Matias (Bloco de Esquerda), Ana Gomes e Liliana Rodrigues (PS). Sim, são corajosas eurodeputadas portuguesas! Os restantes, enfim, o poderoso lobby taurino tratou-lhes da consciência. Uns abstiveram-se: José Inácio Faria (MPT) e Nuno Melo (CDS-PP). Outros votaram contra: Carlos Coelho (PSD), Carlos Zorrinho (PS), Elisa Ferreira (PS), Fernando Ruas (PSD), Francisco Assis (PS), José Manuel Fernandes (PSD), Maria João Rodrigues (PS), Paulo Rangel (PSD), Pedro Silva Pereira (PS) e Sofia Ribeiro (PSD). E ainda os que nem puseram lá os pés: Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD), Inês Cristina Zuber (CDU), João Ferreira (CDU), Miguel Viegas (CDU), Ricardo Serrão Santos (PS) e também, adivinhe, sim!, esse mesmo, António Marinho e Pinto (Independente/MPT). Pois, lá está, “dióspiros”, uns têm, outros… não! Então, e o acordo celebrado no Conselho Europeu de Clima e Energia para 2030? E a badalada fiscalidade verde? Devemos encaminhar as ações da PT para o ecoponto mais próximo? Calma, tudo isso e muito mais nas próximas edições. Agora, vou ali espreitar os diospireiros, não vá o bioexército dar cabo de mais seis-arrobasseis de dióspiros. E lá diz o povo, “melhor que seis arrobas de dióspiros, só mesmo sete-golos-sete do Talisca”. Apanhou-me: a crónica da APVC é verde, mas… o cronista é encarnado! vítor assunção e sá | APVC https://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com
Atualidade 7
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31 de outubro de 2014
Um ano “ótimo” no Centro Social de S. Mamede Cátia Veloso Patrícia Pereira
O Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado assinalou o primeiro aniversário com uma festa simples, em que o convívio foi privilegiado. Fez no domingo, 26 de outubro, um ano que o Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado abriu as portas para “dar melhores condições de vida àqueles que lutaram uma vida inteira”. A comemoração, singela, fez-se com utentes, colaboradores e parceiros, para “agradecer a Deus” e “não esquecer que há um ano se estava a concluir uma obra que há muito tempo era ansiada pelo povo de S.
Mamede”, explicou Rui Alves, pároco da freguesia e presidente da direção do Centro. Com um ano de funcionamento, as valências estão todas esgotadas, à exceção do apoio domiciliário. “Temos um protocolo com a Segurança Social para 30 utentes e só temos oito vagas, neste momento. No lar e centro de dia, já temos pessoas em lista de espera”, afirmou, em declarações ao NT. Em termos financeiros, disse, a gestão do Centro “está equilibrada”, embora ainda existam encargos relativos “ao empréstimo contraído para a construção da casa”. O balanço do primeiro ano de Centro “é ótimo”, pelo feedback de colaboradores, utentes e famílias.
Mas, o facto de a “máquina” estar bem oleada não quer dizer que vá deixar de ser tratada. Pelo contrário, o padre Rui Alves quer “melhorar”. “Há aspetos a aperfeiçoar. Quero que esta casa seja referência na Trofa, no distrito e no país. Não sou utópico, é um desafio que me ponho a mim, à direção e aos colaboradores. Temos de ser peritos na humanidade que aqui colocamos, diariamente. Gostava que esta instituição fosse sempre referenciada como um local onde existe verdadeira humanidade e onde as pessoas se tratam muito bem”, evidenciou. A festa contou ainda com a participação das alunas da Escola Passos de Dança e um lanche-convívio. Os utentes também foram protagonistas, ao declama-
Aniversário comemorado de forma singela
rem poesia e frases inspiradoras. “Gerações em Movimento” no Centro Para assinalar o “Dia Internacional do Idoso”, o Centro Social e Paroquial de S. Mamede promoveu uma iniciativa em que pôs “Gerações em Movimento”. Foram convidadas várias instituições do município e a Escola Básica de Feira Nova, de S. Mamede do Coronado, para uma aula de ginástica, que foi ministrada pelos professores Fausto Saavedra e Sara. “Foi uma manhã com muita animação e repleta de muitos sorrisos, felicidade, demonstração de ternura e carinho entre crianças e idosos. As relações geracionais são
Iniciativa “Gerações em Movimento” juntou crianças e seniores
verdadeiramente essenciais tanto para o processo de envelhecimento como para o crescimento salutar das crianças”, afirmou fonte da instituição promotora. No final, foi distribuído um lanche a todos os idosos, e às crianças foi-lhes dada uma pequena lembrança. Ainda em gesto de agradecimento o Centro presenteou as instituições e a escola com uma recordação feita pelos utentes. “A intergeracionalidade deve ser vista e entendida como uma relação de convivência consonante, através do respeito ao próximo e não apenas às singularidades da idade. Acreditamos que desta forma visa uma melhor qualidade de vida das pessoas”, concluiu.
Dia Mundial da Terceira Idade Foi pela mão das Nações Unidas que o Dia Mundial da Terceira Idade surgiu, como meio de chamar à atenção da sociedade para a população idosa. Celebrado no dia 28 de outubro, este dia é uma forma de relembrar a todos que, as pessoas idosas passam mais tempo sozinhas, do que qualquer pessoa de outra faixa etária. Com contribuições para o desenvolvimento económico e social, este grupo etário é, algumas vezes, excluído e discriminado. Portugal é o quarto país mais envelhecido da União Europeia. Um em cada cinco portugueses com mais de 65 anos e 78 mil vivem em lares, segundo o Instituto da Segurança Social.
Ser idoso não é sinónimo de incapacitado, tão pouco de parado no tempo. Em casa, em instituições de acolhimento ou centros de dia, o importante é conviver, não só entre os mesmos grupos etários, como também com jovens, adultos e crianças. Atividades como a ginástica, aulas de grupo dos mais variados temas e, as recentes universidades seniores, podem ser um
contributo para o não isolamento da terceira idade. A agenda de desenvolvimento para o pós-2015 oferece uma “oportunidade histórica” para as Nações Unidas e os seus estados membros “fortalecerem” os direitos e o papel dos idosos na sociedade como parte do seu compromisso em “não deixar ninguém para trás”.
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31 de outubro de 2014
Montblanc na Ourivesaria Campos A Ourivesaria Campos, situada no centro da cidade da Trofa, está a apostar na modernização da empresa. Prova disso é a entrada de André Campos na ourivesaria há cerca de um ano e a representação da marca Montblanc. A Ourivesaria Campos “nasceu há 62 anos” com o avô de André Campos e, após o seu falecimento, o pai e tios deram “continuidade ao ramo”, que foi “evoluindo”. Numa aposta de modernização e numa sequência lógica da história da Ourivesaria Campos”, André Crispim entrou para a gestão da empresa “há cerca de um ano”.
Também com a Montblanc aconteceu o mesmo. A Ourivesaria Campos representa esta marca, desde o dia 23 de outubro, numa “aposta de futuro e para o futuro”, que esperam que “resulte”, uma vez que a “Trofa também merece ter algo de qualidade e de excelência”, valências que a empresa “sempre procura em prol dos clientes”. Para apresentar a nova marca, a Ourivesaria Campos promoveu um cocktail para clientes e amigos, onde puderam contactar com dois representantes da Montblanc e fazer um teste de aparos com um técnico. Orgulhoso, André Campos denotou que “toda a gente gostou” e fi-
Ourivesaria promoveu cocktail para apresentar a marca a clientes
Montblanc já está disponível na Ourivesaria Campos
cou “maravilhada” e, apesar “de muitas pessoas já conhecerem a marca, nunca pensaram que poderia chegar à Trofa”. “É isto que nos orgulha e motiva, porque é para eles que trabalhamos diariamente”, apontou Dos quatro elementos que compõem a marca, a Ourivesaria Campos dispõe de marroquinaria, relojoaria e escrita. “Excelência” é para André Campos a “melhor palavra que representa a Montblanc”, assim como “a excelência da qualidade dos produtos e do design”. “O conjunto é
que faz a marca e a qualidade é excelente, também por isso são o top número um do mundo, quer na escrita, na marroquinaria e na relojoaria”, referiu. Para André Campos, a representação da marca na Ourivesaria foi “uma aposta de modernização, da chegada de uma das grandes marcas mundiais à Trofa” e no “alcance a mais gente do que tinham até agora”. “O que nos motiva é trabalhar na nossa terra e para os nossos conterrâneos. Foi uma aposta séria, de que nos orgulhamos bastante e
se em muitas áreas não conseguimos dizer que podíamos chegar ao que de melhor se faz no mundo, pelo menos nos elementos de escrita e de marroquinaria que temos ao dispor dos nossos clientes, podemo-nos orgulhar de ter a marca número um do mundo”, concluiu. A marca Montblanc já está disponível na Ourivesaria Campos, desde o dia 23 de outubro. A loja está situada na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado.
Família Carriço organiza festa para população de Valdeirigo Cátia Veloso Patrícia Pereira
Como forma de “agradecimento” pelo envolvimento nas festas de Nossa Senhora das Dores, a família Carriço organizou um convívio com cerca de 250 pessoas. Alfredo Gomes cumpriu a promessa que fez quando assumiu a presidência da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores. Uma vez que a organização correu “muito bem”, promoveu uma festa para a qual convidou a população de Valdeirigo, aldeia responsável pela romaria, para um convívio que durou todo o dia de sábado, na Quinta dos Carriços. O responsável pela romaria de 2014 em honra da Senhora das Dores quis deixar claro que o convívio “foi pago pela família Carriço e não pela comissão de festas”, como forma de “agrade-
250 pessoas participaram no convívio
cimento” pela “envolvência do povo de Valdeirigo”. Cerca de 250 pessoas acederam ao convite da família Carriço e participaram na iniciativa que teve como um dos pontos
altos uma missa campal presidida pelo paróco Luciano Lagoa. “Tivemos cinco meses de trabalho árduo, até porque o tempo não ajudou muito mas, no fundo, merecemos esta festa”, as-
sinalou. Segundo Alfredo Gomes, a comissão de festas apresentou “lucro” no final da romaria e “não ficou a dever nada a ninguém”. “É uma boa notícia para todos”, evidenciou, sem deixar de
frisar as dificuldades provocadas por “muitos gastos extraordinários” decorrentes da deslocalização da festa. O responsável agradeceu “a todos, sem exceção” que contribuíram para o sucesso das festas, assim como à autarquia e Junta de Freguesia de Bougado, “pela forma dedicada como responderam às solicitações”. À nova comissão de festas que se segue, e que será composta por habitantes da aldeia de Paradela, Alfredo Gomes deseja que “tenha o êxito” obtido este ano e que “tenha o Parque (Nossa Senhora das Dores) pronto, porque é ele a sala de visitas da Trofa”. No entanto, salvaguarda, que “terá todas as condições, se tiver alguma área envolvente, para as diversões”. “Espero que o próximo presidente consiga unir uma massa humana que lhe dê algum descanso durante e depois da festa. Felizmente, eu tive essa sorte”, concluiu.
Trofenses Fantásticos 9
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31 de outubro de 2014
Voluntariado para ajudar crianças de Moçambique Cátia Veloso
A vida de Diana Pereira mudou radicalmente, no início de maio. A jovem trofense decidiu trocar o conforto do lar e mudar-se de armas e bagagens para Quelimane, cidade de Moçambique situada na província da Zambézia, uma das mais pobres do mundo. Objetivo: cumprir meio ano de voluntariado na Missão CIGLO, que integra europeus no combate à pobreza em África. Através da ATACA – Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana –, Diana Pereira cumpriu o desejo de alargar o espetro da experiência de voluntariado para o estrangeiro, uma vez que, em 2009, tinha dado apoio no acompanhamento escolar a crianças e jovens, no Grupo de Acção Social do Porto. Em Quelimane, essa é uma das atividades que a jovem da Trofa tem em mãos, através da gestão do Projeto Tutor à Distância, que consiste “no apadrinhamento de crianças moçambicanas por um tutor português”. Atualmente, são apoiadas cerca de 300 crianças, cujos donativos dos “padrinhos” são geridos pelas irmãs de cada instituição e entregues diretamente ao responsável pela criança. Os voluntários trabalham para capacitar as famílias de “competências” para “atingirem a autonomia financeira”, contribuindo para “o aumento da qualidade de vida das crianças”. Em entrevista ao NT, Diana Pereira explicou que são feitas visitas domiciliárias através das quais são “avaliadas as necessidades” de cada agregado e também é dado apoio na “criação de pequenos negócios e/ou infraestruturas”. Os voluntários são o “elo de ligação” dos padrinhos e afilhados, dando conta “das notas escolares, entrega de cartas ou elaboração de vídeos ou atividades de desenvolvimentos pessoal, quer com as crianças internas, quer com as externas”. “Damos apoio escolar, cuidamos das crianças e jovens quando estão doentes, desenvolve-
mos atividades lúdicas e formativas, como por exemplo, o desenvolvimento de um torneio de futebol, ida à praia, festejo dos aniversários, concurso de melhores notas e atividades de carpintaria e agropecuária (cuidar do galinheiro e das árvores de fruto)”, acrescentou. Face à presença dos voluntários, as crianças externas à instituição Casa Esperança, onde Diana Pereira e os colegas trabalham diariamente, são “extremamente simpáticas, cumprimentam e querem falar”. “Pedem para tirar fotografias, olham e tocam com curiosidade, exploram o nosso tom de pele, o cabelo. Outras são extremamente tímidas e as mais novinhas já choraram quando nos viram, provavelmente por ser a primeira vez que viram uma pessoa de cor diferente”, documentou. Os mais novos têm dificuldades na compreensão dos objetivos do projeto, mas os mais crescidos “empenham-se no envio de notícias para os padrinhos”. Na Casa Esperança é diferente, a presença dos voluntários é quase diária. “Desde o primeiro dia apaixonamo-nos por aqueles meninos. São todos diferentes, mas em cada um encontramos uma característica especial. Devido ao ambiente institucional verifica-se uma maior dificuldade na demonstração de afetos, embora os seus olhos o peçam, as atitudes e o corpo por vezes são rígidos e não o aceitam facilmente. Só com o passar do tempo vão-se abrindo e chegando até nós. Talvez porque desde cedo aprenderam que, indubitavelmente, podem perder aquilo que aprenderam a amar. E nós somos os ‘tios’ brancos que vêm, mas um dia irão embora. Queremos conquistá-los, enchê-los de mimo e ao mesmo tempo cortar o cordão umbilical, para que possam crescer e voar sozinhos. Voar em direção a um futuro promissor, que lhes possibilite tornaremse adultos autónomos e independentes, afastados do limiar da pobreza extrema. A Casa Esperança tem sido o maior desafio, em termos emocionais”, afiançou.
Resistência à medicina foi grande obstáculo As dificuldades de comunicação interfiram, inesperadamente, no trabalho dos voluntários, que também encontraram no tradutor outro “entrave” à “criação de empatia e confiança nessas relações”. Este problema agravase quando a equipa tem de lutar contra crenças extremamente enraizadas. Diana contou que a população acredita “em curandeiros e feitiçarias” e “desvalorizam a medicina convencional”. Algumas famílias “são capazes de dar tudo o que têm para salvar uma vida”, através de rituais como dança com tambores, quando, num hospital “não cobrariam nada pelo tratamento prestado”. Apesar de estar ciente dos números que colocam Moçambique nos tops pelos piores motivos, foi difícil para Diana Pereira “conhecer os rostos que representam essas estatísticas”. “Sensibilizou-me conviver com mamãs VIH+, conhecer crianças que faleceram por desidratação secundária a doenças banais, conhecer as casas dessas famílias e as suas condições precárias de vida e de subsistência. Muitas famílias vivem sem eletricidade e água canalizada, muitas sobrevivem da machamba (hortas pessoais) e quando a produção é insuficiente têm de vir pedir esmola para a cidade. Conheci muitas crianças que não tinham dinheiro para comprar o uniforme escolar, que é obrigatório, e muitas que terminam o ensino básico sem saberem ler nem escrever”, descreveu. Crise económica e de valores Apesar de não querer ser “extremista” ao ponto de dizer que a experiência em Moçambique mudou a forma de ver o mundo, Diana Pereira não nega que “mudou a perspetiva” que tem de “algumas coisas”. Desde logo, salta à vista a maneira de viver da sociedade portuguesa, antagónica da que está a presenciar há quase meio ano. Hoje, lamenta o “comodismo” vivido em Portugal, a “desvalorização das pequenas coisas do dia a dia” e “a
Diana Pereira viajou para Moçambique em maio
necessidade de consumismo e materialismo extremo”. “Em Moçambique persiste o sentido de entreajuda, de solidariedade familiar intergeracional e não só, já que também se verifica o apoio entre vizinhos e amigos em maiores necessidades. Posso dizer que encontrei pessoas muito felizes que aceitam o que a realidade lhes dá, sem se tornarem vítimas do seu pró-
prio destino. Talvez seja essa a maior aprendizagem que levo desta experiência, a capacidade de aceitar aquilo que a vida me oferece de bom e de mau. Tudo é passageiro, por isso há que valorizar ambos os lados da moeda, pois é principalmente nos momentos considerados maus que mais evoluímos enquanto seres individuais”, sublinhou.
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“Porta de Sabores” muda-se para se Cátia Veloso
A partir de segunda-feira, as refeições oferecidas pela Cruz Vermelha às pessoas com dificuldades socioeconómicas passam a ser confecionadas na cozinha da sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. O fogão, as panelas e o espaço, minuciosamente, limpo estão a postos para serem utilizados diariamente. A partir de segunda-feira, a cozinha montada na sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) vai deixar de ter utilização sazonal, para passar a ser usada de segunda a sexta-feira. A causa é solidária: ajudar os trofenses desfavorecidos a ter uma refeição adequada. A Porta de Sabores, cantina social da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), mudou-se para aquele espaço, uma vez que o local onde estava instalada já há muito que não tinha as condições
para a resposta social que era exigida. Segundo a presidente da delegação, Daniela Esteves, em nove meses deste ano tinham sido confecionadas “8540 refeições”, com o pico de serviços a ser atingido no mês de maio. Atualmente, são “50” as pessoas abrangidas por este projeto da Cruz Vermelha que, ao mudar a cantina para a sede da AHBVT traça uma nova fase do projeto. “Conseguimos imprimir um registo mais digno e com melhores condições. Sem dúvida, é um passo em frente rumo a uma resposta, efetivamente, à medida das necessidades”, afirmou, já depois da assinatura do protocolo de parceria, assinado em conjunto com o presidente da Associação Humanitária, na cozinha, e sob o olhar dos elementos das duas direções e colaboradores. Segundo Daniela Esteves, a cozinha onde agora serão servidas as refeições “foi a primeira”, entre “várias alternativas”, que a direção da CVP considerou corresponder melhor às necessidades do projeto. “Estáva-
Depois de confecionadas, as refeições serão entregues na sede da Cruz Vermelha
mos à espera de um espaço ajustado, algo que fosse ao encontro das nossas expectativas, que possibilitasse a confeção num espaço ajustado, com equipamentos ajustados. São poucos os espaços equipados como este, pelo que surgiu a ideia de desafiarmos a direção da Associação Humanitária a juntar-se a nós e a demonstrar ser sensível neste aspeto. Não podíamos ter sido mais bem recebidos, por isso quero agradecer o gesto de generosidade”, frisou. Até agora, a Porta de Sabores existia num espaço recatado junto à Feira e Mercado da Trofa que desde dezembro de 2011 recebia os utentes, alguns iam buscar as refeições, outros alimentavam-se mesmo ali. Com a mudança de instalações, o projeto sofreu algumas alterações e funcionará, exclusivamente, como uma espécie de take away. Ou seja, a confeção dos alimentos será feita na sede da AHBVT e as refeições serão distribuídas já na sede da delegação – a cerca de 200 metros
de distância -, em marmitas individuais, devidamente acondicionadas. “Queremos promover a refeição no seio da família, pelo que as pessoas vão buscar a refeição e levam-na para casa”, explicou Daniela Esteves. Segundo Manuel Dias, presidente da direção da AHBVT, desta forma, o equipamento da cozinha “não se desgastará por inatividade”, uma vez que até agora tinha um uso pontual e estava longos períodos sem ser utilizado. “Puseram-nos o problema das condições que tinham para confecionar as refeições para os mais necessitados e ficamos sensibilizados. Toda a direção foi unânime em ceder as instalações, porque são necessárias. Consideramos que as instituições têm de estar unidas”, explicou. Com a cedência do espaço, a AHBVT receberá “uma importância simbólica” da parte da Cruz Vermelha, para suportar as despesas correntes originadas pelos custos da confeção dos alimentos.
Atualidade 11
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ede dos Bombeiros Protocolo marca parceria inédita O protocolo marca também o início de uma relação institucional inédita a nível local e pouco vista no país. A parceria entre a Cruz Vermelha e a Associação Humanitária é vista como “muito vantajosa” para as partes e permitirá “quebrar a barreira que existe em muitos outros concelhos” entre as instituições. “A partir de segunda-feira estaremos a trabalhar juntos por uma causa comum, que é o benefício das pessoas que precisam da nossa ajuda”, salientou Daniela Esteves. Manuel Dias acredita que este “é o primeiro passo de muitos” na relação com a Cruz Vermelha. O presidente da Associação Humanitária sabe bem da importância de uma parceria e até exemplifica com a que existe com o Rotary Clube da Trofa, que permitiu a criação da Universidade Sénior e dinamização da biblioteca. “Com estes protocolos, temos uma instituição viva, com movimento de pessoas, o que só a dignifica”, sustentou.
Manuel Dias e Daniela Esteves assinaram protocolo
Recolha alimentar da Missão Sorriso foi “muito positiva” 3999. Este foi o número de alimentos que a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) angariou na recolha alimentar da Missão Sorriso, realizada entre os dias 24 e 26 de outubro. Açúcar, arroz, bolachas, cereais, enlatados, conservas de fruta, farinha, leite, massa, óleo/ azeite, produtos para bebé, sal e outros completaram a lista de alimentos doados durante os três dias, no supermercado Continente da Trofa. “Para a delegação da Trofa da CVP, esta recolha foi muito positiva, tendo superado a recolha de abril deste ano em cerca de 200 alimentos doados por cada dia de recolha”, demonstrando que as pessoas estão “sensíveis” à causa. “Deste modo, poderemos continuar a ajudar quem nos procura diariamente. Conseguiremos multiplicar os bens doados por muitos sorrisos”, lê-se em comunicado.
Doados “cerca de 200 alimentos” por dia
A delegação da Trofa agradece aos que, de alguma forma, ajudaram na iniciativa: Cristina Alves, Goreti Martins, Luísa Abreu, Ivone Marranita, Maria José Ribeiro, Salete Maia, Ana Rita Alves, Helena Alves, Maria
Céu Carvalho, Leonor Pereira, Francisco Ferreira, Glória de Jesus, Cátia Rocha, Cláudio Silva, Isabel Moura, Érica Ferreira, Carina Ferreira, Daniel Martins, Tiago Paranhos, Rafael Ferreira, Paula Oliveira, Joana Barbosa.
Raul Marranita, Diana Carvalho, Mário Carneiro, Hugo Jesus, Adriana Jesus, João Pereira, Bruno Gouveia, Vanessa Soares, Vera Soares e Maria Esperança Ferreira.
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A divisão dos políticos em espécies facilita a compreensão da sua ação…
Escola de Música e Artes da Trofa promove formação Cátia Veloso Patrícia Pereira
Escola de Música e Artes da Trofa promoveu uma formação sobre danças e canções da Europa. As danças e canções europeias deram o mote para mais uma ação de formação da Escola de Música e Artes da Trofa, que se realizou no sábado, na sede da Banda de Música da Trofa. Dirigida a “professores de educação musical, do 1.º Ciclo e de jardim de infância”, a formação foi ministrada por Graça
Boal-Palheiros – numa parceria com a Associação Wuytack de Pedagogia Musical - e deu aos docentes bases para diversificar os métodos de ensino. “Há muitos materiais que podem usar nas aulas. Fazer músicas de muitas partes do mundo abre os nossos horizontes”, afirmou a formadora e membro do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical do Instituto Politécnico do Porto. Graça Boal-Palheiros evidenciou a “importância” da formação “em qualquer profissão”, da “vontade” dos professores de “melhorar a sua prática” e da necessi-
dade de “também receber, para poder continuar a dar”. Cândida Oliveira, diretora da Escola de Música e Artes da Trofa, explicou que a formação, baseada no livro “Carmina Europea” – que aborda músicas de 25 países do Velho Continente - “é uma mais-valia para professores e alunos” e o tema será um contributo para o ensino de um dos módulos no 3.º Ciclo do ensino regular, que é “Músicas do Mundo”. “Aqui, percebe-se que se pode trabalhar só com danças e que não é preciso ser só instrumental ou só cantado ou só tocado”, concluiu.
Remonta aos primórdios dos tempos que, onde há animais tem de haver poder, já por isso o leão conquistou o título de rei da selva. Já entre os humanos, evoluiu-se para um conceito de urbanidade, onde tal complexidade implicou a adoção de classes e hierarquias. Professores, médicos, pedreiros, economistas, pintores, todos lhes conhecemos o seu raio de ação e percebemos a sua motivação, em princípio, seguir a sua vocação e serem remunerados para assegurarem a sua urbanidade. Agora, e os políticos? Qual a sua motivação? A divisão dos políticos em espécies facilita a compreensão da sua ação, tema desagradável para os que careçam de sentido de humor, ou que tenham a cabeça exatamente à medida da carapuça! A primeira espécie agrupa os que tiveram uma vida profissional preenchida, acumulando décadas de sabedoria e que, por sentido de dedicação à causa social e alguma vocação, se colocam ao serviço da comunidade, um bocado à maneira das tribos ancestrais onde os mais velhos são os que mais sabem, ao falarem ouve-se música clássica. Na segunda espécie, agrupo os “Jotas” (Juventudes Partidárias), que ainda têm dúvidas quanto ao seu futuro profissional mas, como cordeirinhos e desde muito novos, já assumem uma vocação, papagueando aquilo que ouvem dos mais velhos! Com o tempo, os melhores sobrevivem, estudam dossiês que lhes conferem uma visão ampla, tornam-se bons oradores, aprendem a saber estar no meio da urbanidade e apresentam um discurso num estilo de música poprock. A terceira espécie, como não poderia deixar de ser, agrupa os popularescos, normalmente trazidos à ribalta pelas duas espécies anteriores, vêm rotulados de empresários de sucesso, que caem na política como de tropeção, iludindo os anseios do povo crente de que chegou um salvador da pátria! Normalmente, a falta de saber dos indivíduos desta espécie faz com que não tenham extenso programa eleitoral, nunca pensaram em semelhante conceito, logo executamno muito rapidamente, e agarrados aos “Lobbys” tocam, ruidosamente, um estilo de música pimba. PS – Na política, poderão ainda ser descobertas novas espécies, pelo que o estudo não se considera completo.
Concerto dos Meninos Cantores e coro inglês foi um “sucesso” A Igreja Matriz de Santiago de Bougado foi palco de um concerto vocal protagonizado pelos Meninos Cantores do Município da Trofa e pelo coro inglês convidado, Warwickshire Choristers, no dia 25 de outubro (sábado). Pela primeira vez em Portugal, o grupo inglês composto por rapazes, dos oito aos 14 anos e com direção de Garry Jones, apresentou parte do vasto reportório. Num espetáculo partilhado, os dois coros interpretaram música sacra, por se tratar de um concerto numa igreja. A atuar individualmente e depois numa peça em comum, Meninos Cantores e Warwick shire Choristers seguraram uma igreja “completamente cheia” e
com público “de pé”. Antónia Serra, maestrina dos Meninos Cantores, confessou que foi um momento “muito bonito”, no mês em que se celebram os 15 anos de formação do coro trofense. “Foi sem dúvida um momento extraordinário, primeiro os meninos puderam conviver durante toda a tarde, fizeram uma visita ao Castro de Alvarelhos, partilharam o lanche, fizeram um ensaio e, de seguida jantaram todos juntos. O repasto foi oferecido pelos pais dos Meninos Cantores do Município da Trofa”, contou. Apesar da diferença linguística, houve momentos de “grande convivência” entre os grupos. “Os miúdos desenrascam-se com uma facilidade incrível, todos eles sabem um bocadinho de inglês”, contou Antónia. Além disso, o
Meninos Cantores e Warwickshire partilharam uma peça musical
coro trofense conseguiu ainda ensinar os ingleses a “falar português”. “Estas atividades foram um sucesso, os meninos estiveram muito bem cá e foram muito
bem recebidos”, concluiu. O momento “alto” das comemorações do 15.º aniversário dos Meninos Cantores da Trofa realiza-se no dia 16 de novembro, na
Igreja Nova da Trofa, num momento musical integrado nas cerimónias da Semana do Município da Trofa, que celebra o seu 16.º ano como concelho.
Atualidade13
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31 de outubro de 2014
Júlio Torcato no Portugal Fashion Cátia Veloso Patrícia Pereira
Designer trofense apresentou coleção masculina para a primavera e verão de 2015 inspirada no movimento londrino “Cockney”. As cores neutras e os padrões geométricos deram vida à coleção de Júlio Torcato no Portugal Fashion. Nas tendências para primavera e verão de 2015, o designer trofense apresentou peças inspiradas no movimento Cockney, dos anos 70, associado a delinquentes e traficantes da periferia de Londres, mas que foi alargado à classe trabalhadora da capital inglesa e, mais tarde, tornado movimento contestatário, através do qual várias manifestações artísticas saíram reforçadas, como o punk. Os materiais escolhidos para esta coleção são variados e vão do algodão à cerâmica, viscose e poliamida com elastano.
“Embora a marca Júlio Torcato seja para um homem mais executivo e que viaja, este desfile é estilizado e destina-se a um público mais artístico, ao homem que gosta de assumir a sua identidade e a sua diferença”, explicou o designer, em declarações ao NT e à TrofaTv. Já o nome da coleção – “17 Horas” - foi uma forma de protesto pelo horário atribuído ao desfile. Segundo Júlio Torcato, a marca a que dá nome “está no Portugal Fashion desde o início” e “recorrentemente, os horários atribuídos” são insatisfatórios, “como este, às 17 horas de uma sexta-feira, com as pessoas metidas no trânsito”. A apresentar as peças, Júlio Torcato contou com manequins de renome como Rúben Rua e Luís Borges. Esta edição do Portugal Fashion contou ainda com coleções de Luís Buchinho, Luís Onofre, Fátima Lopes, Katty Xiomara, Nuno Baltazar, Miguel
Luís Borges participou no desfile de Júlio Torcato
Vieira, Storytailors, entre outros estilistas. Inês Maia Oliveira também participou O Portugal Fashion também contou com a participação de Inês Maia Oliveira. Também da
Trofa, a jovem recém-licenciada em design de moda teve oportunidade de ver materializado o projeto que lhe valeu um prémio de design de moda, em janeiro, e que consistia num conjunto de cinco coordenados inspirados nos homens de negócios e que
viajam muito. A coleção é composta por dois fatos, um de manga comprida e outro de manga curta, um sobretudo, uma gabardina e um blusão mais prático, conjugados com calções, calças e camisas. Todas essas peças encaixam umas nas outras, do avesso, enrolam e, com fivelas que estão escondidas no forro, formam a própria mala. “É ótimo ver o trabalho reconhecido, até porque foi apresentado em papel e agora posso vêlo realizado”, referiu, sem esconder o “orgulho”. Além disso, Inês Oliveira foi uma das finalistas da Escola Superior de Artes do Porto no Portugal Fashion, onde apresentou uma coleção de peças femininas, para o verão, num ensaio “mais experimental” do que o projeto que lhe valeu o prémio. Com a licenciatura concluída, Inês Oliveira pretende “enriquecer o currículo” com “um estágio profissional” e, no futuro, “fazer mestrado no estrangeiro”.
Festival Novo Jornalismo regressa em 2015 Fábrica de Santo Thyrso recebeu, nos dias 24 e 25 de outubro, o Festival Novo Jornalismo. Consciência, honestidade e boa fé. Estes são os ingredientes base que “certamente” vão contribuir para o sucesso de um jornalista. “Se tiver isso, imaginação e trabalhar, poderá ir muito mais longe”. Esta foi a mensagem do jornalista Joaquim Furtado, no dia em que arrancou a primeira edição do Festival Novo Jornalismo, que decorreu no fim de semana, em Santo Tirso. A sessão inaugural foi feita pelo presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, seguindo-se a intervenção de Joaquim Furtado, figura “incontornável” do jornalismo português. O edil tirsense explicou que esta é uma iniciativa que ainda não teria sido “tratada”, quer a nível cultural, quer a nível da comunicação social, por isso, foi inserida na programação cultural do concelho. “A promoção do concelho, a requalificação da democracia, o estímulo da participação dos jovens na atividade cívica em geral e na compreensão daquilo que é o jornalismo, como se faz, que vários tipos de jornalismo existem, como é que as redações e
os meios materiais e humanos funcionam” foram as metas traçados para o evento, segundo Joaquim Couto. “O objetivo particular é o jornalismo da não-ficção”, afirmou. Durante dois dias, temas como o presente e o futuro da profissão e também dos desafios da não-ficção foram debatidos em público por especialistas da área. O futuro dos media, os riscos da não-ficção, a ética e a revolução digital estiveram em discussão pelos convidados. O jornalista Joaquim Furtado considerou a ação “bastante positiva” e com “muito mérito”. Numa reflexão sobre o tema, o especialista referiu que, neste momento “estamos numa fase de transição” do jornalismo “tradicional” que assentava nos meios de comunicação tradicionais, os jornais em papel, as rádios e as televisões. Agora, “estamos a passar para uma outra realidade com a qual todos lidamos, mas nem sempre da melhor maneira”. “O contacto com a internet e as novas tecnologias é um desafio, ao mesmo tempo que é uma aprendizagem. No jornalismo há muitas questões a refletir”. Sobre o fenómeno da internet, no “estrangeiro” há “muitos” estudos, quer das novas plataformas, quer das novas
tecnologias. Apesar disso, a análise desta nova forma de jornalismo tem de ser feita em “tempo real”, porque é um fenómeno que “está a acontecer”. Já sobre o jornalismo desportivo, Joaquim Furtado levantou algumas questões. O jornalista considera-o uma realidade “muito específica” porque lida com “factos” mas também com “emoções”. “A informação desportiva é participada por diversos protagonistas, há jornalistas, há não jornalistas, há comentadores que são jogadores ou foram jogadores, há um universo de protagonistas e interventores que é, em alguns aspetos, diferente daquilo que passa noutra comunicação”, explicou. Enquanto que, em jornais “de referência”, “um erro”, uma “distorção”, uma “incoerência” ou uma “incompetência” é visto de uma maneira, na imprensa desportiva há uma atitude diferente por parte dos leitores. Numa análise conclusiva sobre o uso da internet e o acesso a qualquer tipo de informação, Joaquim Furtado encara o facto como um meio que “facilita” a tarefa jornalística, permitindo aos profissionais da área “melhorar” os seus trabalhos, se estes forem “conscienciosos”. “A internet é um bocadinho como um buffet
Joaquim Furtado foi o jornalista convidado a inaugurar o Festival
(…) você vai lá e escolhe o que quiser. Mas se escolher mal, a internet não tem culpa, a culpa é sua porque não soube escolher bem”, referiu. “Penso que os jornalistas vão sobreviver”, concluiu. No contexto do mesmo evento, as escolas D. Dinis, Tomaz Pelayo, D. Afonso Henriques e Instituto Nun’Alvares receberam Fernando Alvim, ex-apresentador do programa “5 para a Meia-Noite”, e Luís Henrique Pereira, jornalista da RTP, para partilharem as suas experiencias profissio-
nais. “O festival nas escolas foi espetacular. Para o próximo ano faremos isto com muito mais antecedência para que as escolas possam programar as conferências e palestras nos alunos do 10.º, 11.º e 12.º anos”, contou o presidente da autarquia. Para o ano, o festival continua e outros eventos “pioneiros” serão lançados, sempre com um objetivo comum: “Promover internamente o município, que tenha como pilar a cultura e a natureza económica”.
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Concerto solidário com Pedro Abrunhosa “Vai começar. Já não há volta a dar. Põe os braços no ar. Aqui tu vais ser feliz”. Foi ao som do refrão da música “O Melhor Está P’ra vir” que se deu o momento alto do concerto solidário protagonizado por Pedro Abrunhosa, no dia 24 de outubro, na Casa das Artes, em Famalicão. “Convocamos a criança que sobrevive em cada um de nós. Aquela criança que ao longo da vida, muitas vezes, sem darmos por isso, nos faz a nós todos verdadeiramente humanos. E é por essa criança que está aqui, em cada um de vós, que hoje vamos fazer esta noite solidária, este espetáculo, em nome de uma causa, a causa do direito de crescer em família”. Foi assim que o presidente da Mundos de Vida, Manuel Araújo, começou o discurso de abertura no concerto promovido pela instituição. Todos os anos, a associação Mundos de Vida convoca todas as escolas do país para, no dia 20 de novembro, irem de pijama para a escola. “Momentos de pijama significam momentos de família, pelo aconchego, pela ter-
nura, uma história que se conta à noite e, as crianças quando vão de pijama para a escola, ninguém lhes é indiferente”, explicou o presidente da associação. Esta é a 3ª edição da campanha da missão pijama, apadrinhada, este ano, pelo artista Pedro Abrunhosa. Apesar de ser celebrado oficialmente em novembro, a sessão pública de apresentação já foi feita, “simbolicamente”, em Famalicão. “Daqui a uns dias celebra-se a convenção do Tratado Internacional (Convenção Internacional dos Direitos da Criança) que foi assinado por mais países em todo o mundo, até hoje” e cujo objetivo é lembrar que todas as crianças têm direito a crescer em família. Em Portugal, 96 por cento das crianças separadas dos seus pais vivem em instituições quando podiam viver num ambiente familiar. “É possível fazer diferente”, realçou Manuel Araújo. A canção “O Melhor está p’ra vir”, interpretada pela primeira vez por Pedro Abrunhosa, em conjunto com o coro infantil Pequenos Cantores da Maia, foi composta para esta missão. Convidado a visitar a Mundos
“O Melhor Está P’ra vir” é o hino de 2014 da Mundos de Vida
de Vida, o cantor Pedro Abrunhosa considerou a experiência uma realidade de uma “imensa comoção” mas sobretudo de “enorme esperança”. “Eu acredito no amanhã porque existem Mundos de Vida por este país fora, salientou”. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, também marcou presença na atividade saudando a “presistência” da Mundos de Vida. “É uma atividade que deixará para o futuro um legado de qualidade de vida e de sustentabi-
lidade do ponto de vista da formação da personalidade, que é muito importante”, disse, realçando a importância da participação de todos os cidadãos nas ações que vão sendo realizadas para que se crie uma “dimensão nacional” a favor das famílias de acolhimento e do “cuidado que devemos ter” com todas as crianças e jovens, para o “bem do nosso portugal”. Além dos 308 concelhos portugueses a participar nesta causa, este ano há uma particularidade: várias escolas de três es-
tados do Brasil (São Paulo, Rio Grande e Paraná) também vão vestir pijama em nome de todas as crianças que crescem sem os pais. O Menino que não sabia brincar é o livro da Missão Pijama deste ano e que faz parte do kit enviado a todos os inscritos na atividade. “Acolher uma criança pode não mudar o mundo, mas de certeza que muda o mundo daquela criança”, apelou o presidente da Mundos de Vida, Manuel Araújo.
Trabalhadores da Câmara de Santo Tirso querem de volta as 35 horas “Cerca de uma centena” de trabalhadores da Câmara Municipal de Santo Tirso manifestou-se no átrio exterior do edifício, entre as 8 e as 10 horas, no dia 28 de outubro. O plenário foi convocado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), pondo em causa a implementação do período normal de trabalho, de 7 horas diárias e 35 horas semanais em oposição às 8 horas que estão agora a ser aplicadas aos funcionários públicos da autarquia. João Avelino, coordenador norte do STAL, esclareceu que a manifestação quis “sensibilizar” o presidente da Câmara, Joaquim Couto, para que este “implemente” as 35 horas, tendo em conta o acordo entre o STAL e a Câmara que foi assinado a 11 de março, prevendo o horário normal de trabalho. “Hoje, passam-se sete meses e os trabalhadores da Câmara de Santo Tirso continuam a prestar trabalho de 40 horas semanais”, afir-
Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso Assembleia Geral Ordinária Convocatória Manifestação realizou-se na manhã de terça-feira
mou, considerando que a Câmara de Santo Tirso deve “decidir politicamente”, tal como decidiram as restantes câmaras. “É uma expectativa que foi gorada. Quando foi assinado o acordo estávamos todos convencidos que, a curto prazo, estaria resolvido”, contou. “Há autonomia do poder político e o que reclamamos é que esta decisão política concretize a autonomia do poder local”. Apesar de a Câmara Municipal ser a favor da devolução das 35 horas de trabalho, o presidente da autarquia, Joaquim Couto, esclareceu que “não pode” tomar uma decisão que é “ilegal” em relação ao parecer da Procuradoria Geral da República (PGR).
“Vontade tínhamos nós de a tomar, já o fizemos, mas tivemos de recuar face à decisão do tribunal e agora face ao parecer da PGR e à devolução do processo. O Governo, em face do parecer da PGR devolveu-nos o processo e, não temos a garantia nem conhecemos nenhum processo que tenha tido em fim feliz”, sublinhou. Segundo João Avelino, o secretário de Estado tem 566 acordos assinados entre o sindicato, entre o STAL e as várias autarquias (câmaras municipais, serviços municipais e juntas de freguesia). Entre as 308 câmaras do país, “mais de 75 por cento” está a lutar nesse sentido”.
De acordo com os artigos 21.º e 24.º dos estatutos, convoco a Assembleia Geral da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, para reunir em sessão ordinária no próximo dia 14 de novembro, pelas 17.30 horas na sede da Liga, sita no Largo Domingos Moreira com a seguinte ordem de trabalhos: Eleição dos membros da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal para o triénio 2015/2017, definidos no Artigo 15º dos Estatutos. Se à hora indicada não se verificar a presença da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois com qualquer número de sócios, de acordo com o ponto 1 do Art.º 22º dos Estatutos. Santo Tirso, 24 de outubro de 2014 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Fernando Manuel da Costa Marques, Enf.º
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Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores 2.ª Divisão Nacional – série A Trofense 1-3 Desp. Aves (6.º lugar, 12 pontos)
Sub-11 A Camp distrital - série 8 Trofense 18-0 Rebordosa (1.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada (01-11 09H30) Estrelas Fânzeres -Trofense
Juvenis A 1.ª Divisão distrital – série 2 Paços Ferreira 1-2 Trofense (2.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada (02-11 09H) Trofense-Gondomar
Sub-11 B Camp distrital - série 6 Ringe 6-5 Trofense Próxima jornada (01-11 09H30) Trofense-Pedrouços
Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 4 Esc. Futebol 115 2-4 Trofense (1.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada (01-11 13H) S. Pedro Fins-Trofense
Sub-11 C Camp. distrital – série 9 Trofense 0-3 Paços Ferreira (9.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada (01-11 09H) S. Martinho-Trofense
Iniciados A 1.ª Divisão distrital – série 2 Trofense 2-0 Gondomar (4.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada (01-11 15H) Lagares-Trofense Iniciados B 2ª Divisão distrital – série 7 S. Martinho 3-1 Trofense (7.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada (02-11 11H) Trofense-Macieira Maia Infantis Fut. 11 1.ª Divisão distrital – série 1 Sandinenses 0-2 Trofense (5.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada (01-11 13H15) Vilanovense-Trofense Infantis Fut.7 Camp distrital - série 2 Trofense 2-4 Padroense (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada (01-11 15H) Vilar Pinheiro-Trofense Infantis Fut.7 Camp distrital - série 3 Trofense 3-2 Alfenense (2.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada (01-11 13H15) Estrelas Fânzeres-Trofense
Sub-10 A Camp. distrital – série 5 Col. Ermesinde 10-1 Trofense (9.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada (01-11 10H30) Trofense-Rio Ave AC Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Águias Eiriz 2-0 Bougadense (9.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada Folga Juvenis 2.ª Divisão distrital – série 4 Bougadense 2-1 S. Pedro Fins (6.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada (02-11 10H) Bougadense-Varzim Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 7 Bougadense 0-4 Varzim (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada (02-11 10H) Roriz-Bougadense FC S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 3 Esc. Futebol 115 3-0 S. Romão (13.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada (02-11) S. Romão-Maia Lidador
Trofense eliminado da Taça da Liga na lotaria do penáltis Cátia Veloso
De nada valeu a reação que permitiu empatar a eliminatória da Taça da Liga diante do Moreirense. Na lotaria dos penáltis, o Trofense acabou eliminado pelo adversário da 1.ª Liga e disse adeus à competição. Com uma desvantagem de 21 na primeira mão, o Trofense viajou a Moreira de Cónegos com uma tarefa difícil, que se complicou ainda mais quando o adversário se adiantou no marcador, aos quatro minutos, por intermédio de Arsénio, após assistência de Alex. Sem baixar os braços, o Trofense foi atrás do resultado e aos 23 minutos festejava o empate, na sequência de um cruzamento de Riascos, que serviu Adukor, que ao segundo poste beneficiou da passividade defensiva do Moreirense para encostar para a baliza. Na segunda parte, o Trofense viu uma bola bater no ferro, num remate de João Pedro, após assistência de Riascos. Na resposta, numa jogada de entendimento entre Arsénio e Alex, o último rematou para defesa de Rui Santos e, na recarga, Diogo Cunha atirou por cima. Aos 60 minutos, numa recuperação de bola no eixo mais recuado do Moreirense, Tiago Portuga aproveitou o espaço e, de fora da área, rematou para o fundo das redes, completando a reviravolta e dando esperança aos da Trofa. O jogo terminou com um
empate na eliminatória, que teve de ser decidida através de grandes penalidades. Aí, foi o Moreirense o mais forte ao não falhar nenhum dos cinco penáltis, enquanto Simãozinho, do Trofense, viu Marafona defender o remate. No final, Porfírio Amorim mostrou-se “desiludido” com o desfecho da eliminatória, mas “satisfeito” com o comportamento dos jogadores. “De início, apresentaram-se um pouco inibidos, porque vínhamos de um resultado pesado. Isso deixou-nos algumas dúvidas, mas nós, que lideramos o clube, estamos aqui para dar força e eles tiveram o nosso apoio e deram esta resposta. A equipa esteve organizada e jogou muito bem”. O técnico considerou que a lesão de Brayan Riascos, aos 65 minutos, e que obrigou à substituição do avançado, foi um revés para a equipa. “Penso que, com Brayan em campo, íamos ganhar o jogo. Era essa a esperança que eu tinha e que manifestei aos jogadores no intervalo. Pena foi que não tivemos a sorte que merecíamos”, salientou. Já Miguel Leal, treinador do Moreirense, sabia que as dificuldades podiam surgir, ainda mais quando “há alterações na equipa, porque estas provas devem ser utilizadas para dar a oportunidade de alguns atletas jogarem”. “Ao mexermos na equipa, podemos pagar noutras coisas, se a concentração e o empenho não forem aqueles que normalmente caracteriza o grupo. O objetivo era passar e conseguimos”, sublinhou.
Trofense goleado para o campeonato No domingo, em jogo da 12.ª jornada da 2.ª Liga, o Trofense foi goleado pelo Oriental por 4-0, um resultado que o relegou para o último lugar do campeonato, com dez pontos. Aos dois minutos, o Oriental, a jogar em casa, beneficiou de uma grande penalidade, mas Diogo Freire defendeu o remate de Saleiro. No entanto, o guardião apenas adiou o inevitável, face à inoperância ofensiva do Trofense neste jogo. Aos 33 minutos, Saleiro não falhou o cabeceamento e fez o 1-0. Os outros golos surgiram na etapa complementar: aos 60 minutos foi Tiago Mota a acertar na baliza com um remate de fora da área, aos 78 o marcador foi Miguel Paixão e, já em tempo de compensação, Tó fechou a contagem. O Trofense volta a jogar no domingo, diante do União da Madeira, às 15 horas, na Trofa, para a 13.ª ronda da 2.ª Liga. Na quarta-feira, dia 5 de novembro, volta a jogar para o campeonato, desta feita em Aveiro, com o Beira-Mar, às 16 horas. Sorteio da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal O Clube Desportivo Trofense vai receber o Belenenses, da 1.ª Liga, no jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, ditou o sorteio que foi realizado no dia 27 de outubro. Os jogos estão agendados para 23 de novembro.
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“Acreditamos que teremos mais jovens com condições para defender o clube” Cátia Veloso
Manuel Wilson e Jorge Maia são os responsáveis pelo departamento de formação do Clube Desportivo Trofense. Em entrevista ao NT, falaram do início da temporada. O Notícias da Trofa (NT): Como decorreu o início da época no departamento? Manuel Wilson (MW): Está a corresponder às expectativas. Naturalmente que são o reflexo das dificuldades do clube e do país. No entanto, com o esforço de todos os parceiros, temos trabalhado para dar as melhores condições aos jovens trofenses. Apesar da escassez dos apoios, a minha equipa tudo tem feito para angariar cada vez mais, de forma a podermos cumprir com o nosso projeto, com as nossas responsabilidades. NT: Quanto ao projeto para a requalificação do complexo desportivo em Paradela, como está a decorrer? Há data para a sua concretização? Qual é a expectativa do departamento? MW: Neste momento estamos a tentar que este projeto seja uma realidade num menor espaço de tempo possível, pois seria uma grande frustração para o departamento e para as pessoas envolvidas a não concretização do mesmo. É fundamental para o nosso projeto a sala de estudo e melhores condições para todo o departamento. Após a elaboração do projeto, estamos numa fase de licenciamento para podermos iniciar a obra. Mas, como todos sabem, as maiores dificuldades, para além
de toda a burocracia, são de ordem económica, mas acreditamos que com a ajuda de todos será uma realidade para esta época. Aproveito esta oportunidade para solicitar o envolvimento de todos os trofenses na concretização deste projeto. Assim, apelo a todos os sócios, simpatizantes e amigos para darem o seu donativo e a deixarem a sua marca no Mural do CDT. NT: Atualmente o Clube tem 8 jogadores profissionais, ex-juniores, no plantel sénior. A aposta é para continuar? MW: É um dos desígnios do nosso projeto. Trabalhamos com cerca de 300 jovens e nem todos poderão naturalmente chegar a profissionais de futebol, mas serão todos calorosos trofenses e homens responsáveis. Para o futuro, acreditamos que teremos mais jovens promissores com condições para defender com empenho e dedicação este clube. Jorge Maia (JM): Esse é um dos nossos grandes desafios, termos qualidade. Todos nos orgulhamos desses meninos, mas também dos outros que estão a competir noutros campeonatos ou os que deixaram de jogar e seguiram o seu caminho à procura de outros “sonhos”. É muito gratificante ver ex-jogadores da formação a apoiar as nossas equipas! NT: Foram feitas algumas alterações no projeto para o departamento de formação esta temporada? JM: O Departamento de Formação não está imune às dificuldades do Clube e do país. Foi necessário ajustar os nossos
Manuel Wilson e Jorge Maia lideram Departamento de Formação do Trofense
recursos, desde a Equipa Técnica do Departamento, a rede de transportes para o Complexo, entre outras. Contudo, procuramos minimizar os efeitos das dificuldades, reforçando o que consideramos fundamental para garantirmos um processo de formação de qualidade: um modelo de jogo assente no futebol positivo, uma estrutura técnica competente, o acompanhamento escolar, a valorização do esforço dos nossos formandos na escola e no futebol - com a distribuição da Caderneta do Jogador CDT pelos jovens do 1.º ao 6º anos. NT: Em termos desportivos, quais as metas para as diferentes equipas/escalões? JM: O nosso projeto do Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense é formar jogadores de excelência futebo-
lística para jogar na equipa profissional, mas também, em educar para uma socialização sustentada em elevados valores morais. Esta finalidade pressupõe várias etapas formativas, capazes de potenciar, no devido tempo, as qualidades dos nossos formandos, tornando-os mais capazes, mais competentes e preparados para a etapa seguinte. Obviamente que procuramos ser competitivos em todos os escalões, de forma a termos as melhores condições de evolução para os nossos jovens. Mas, a competitividade, para nós, começa no treino e continua no jogo. Não estamos a formar para o jogo, mas para o futuro. Temos objetivos de desempenho e de rendimento para todas as equipas, devidamente ajustados às etapas por nós definidas. Pretendemos a médio prazo voltar a ter os sub-15 e sub-17 nos Campe-
onatos Nacionais. Mas para isso, a qualidade das equipas dos escalões inferiores tem de garantir a sustentabilidade dos sub-15, sub-16, sub-17 e sub-19. Só assim, poderemos ambicionar competir regularmente nos Campeonatos Nacionais. Por vezes o futebol de formação é muito injusto para alguns jovens, pois a exigência torna-se elevadíssima para alguns, que não tiveram o tempo e o espaço necessário para evoluírem. De repente, são colocados perante jogos superexigentes sem estarem minimamente preparados para eles. Na transição para esta época desportiva tivemos o cuidado de acrescentar qualidade e de aumentar o número de equipas para dar o tempo e o espaço competitivo aos jogadores, de acordo com o desenvolvimento das suas competências futebolísticas.
Bougadense perde pela primeira vez na época Cátia Veloso
Após quatro jogos a somar pontos, o Bougadense perdeu na série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A formação liderada por Agostinho Lima não conseguiu ultrapassar as dificuldades encontradas na Maia e saiu derrotada por 1-0, diante do Inter de Milheirós.
A jogar a quinta jornada do campeonato, foi difícil para o grupo bougadense adaptar-se ao campo pelado e ao jogo direto. Mesmo assim, aos 20 minutos, conseguiu introduzir a bola na baliza, no entanto, o lance foi anulado pelo árbitro Nuno Rodrigues. Segundo o treinador, a equipa continuou “a dominar” a partida, mesmo após o intervalo, mas
acabou por sofrer o golo “num lance fortuito”. “Depois, o árbitro fez o resto e não nos deixou chegar à baliza do adversário”, frisou Agostinho Lima. O facto de o Bougadense ter entrado bem no campeonato e de ter experiência em escalões superiores faz com que os opositores “galvanizem-se” e “deem tudo” para saírem vencedores. “A minha equipa está ci-
ente de que vamos ter muitas dificuldades, porque os adversários fazem o jogo da vida deles. Também sabemos que será complicado jogar nos campos pelados, porque não gostamos de futebol direto. Temos que ter a máxima atenção e atitude, porque qualquer deslize pode deitar a perder o nosso esforço”, acrescentou. Com três triunfos, um empa-
te e uma derrota, o Bougadense ocupa o 4.º lugar, com dez pontos, assim como Marechal Gomes da Costa e FC Parada. A liderar o campeonato está o Pasteleira, com 15 pontos, e a seguir surge Toda-a-prova, com 12. No domingo, às 15 horas, a formação de Bougado recebe, no Parque de Jogos da Ribeira, o Zebreirense, 10.º classificado.
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CR Bougado com fim de semana vitorioso As equipas federadas do Centro Recreativo de Bougado triunfaram este fim de semana, nos campeonatos distritais da 1.ª Divisão de iniciados e série 2 da 2.ª Divisão de juvenis. A primeira equipa venceu, fora de portas, o Fonte Moura por 13, na 3.ª jornada e, com seis pontos, ocupa o 7.º lugar. Na próxima jornada, jogada no pavilhão da coletividade, a formação bougadense recebe o líder ADCR Caxinas, no domingo, às 11 horas. Já os juvenis triunfaram diante do Retorta pela margem mínima (1-0), na 4.ª jornada, intrometendo-se no grupo das equipas com quatro pontos, com menos um jogo realizado. O CD Boavista é o próximo adversário, numa partida marcada para as 15 horas, na Urbanização do Monte. No mesmo campeonato, a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado perdeu por 2-6 com o Vila Boa do Bispo, somando quatro pontos. Na próxima ronda, joga com o USC Paredes. Quem também soma e segue é a equipa sénior do Grupo Desportivo de Covelas que, na 3.ª jornada da 2.ª Divisão distrital bateu o Clube Nacional de Montanhismo por 2-1, liderando o campeonato com nove pontos. No próximo jogo, a equipa covelense defronta a Casa do FC Porto de Rio Tinto. Os benjamins do Futebol Clube S. Romão também triunfaram no fim de semana e por uma margem alargada. Bateram o CRD Santa Cruz por 1-9 e com cinco jogos realizados ocupam o 3.º posto da série 3 do campeonato distrital, com 12 pontos. O Rebordosa “B” é o adversário que se segue. A equipa sénior da Associação Recreativa do Muro perdeu com o Miramar Império Vila Chã por 4-1, na 3.ª jornada da série 1 da 1.ª Divisão distrital. Com três pontos, a formação murense ocupa o 9.º posto e na próxima jornada defronta o Mindelo. Os juniores da mesma coletividade também não tiveram uma jornada auspiciosa, saindo derrotados do embate com o Retorta por 2-1, na 6.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital. A equipa do Muro ocupa a 3.ª posição, com 12 pontos, e na jornada que se segue vai medir forças com a Juventus Triana. As juniores do FC S. Romão sofreram uma pesada derrota diante dos Restauradores Avintenses, por 19-0, na 3.ª ronda do campeonato distrital e ainda não pontuaram esta época. Os Restauradores Brás Oleiro são o próximo adversário. C.V.
Clube de Ténis com boa prestação em Ovar O Clube de Ténis da Trofa participou na 20.ª e última etapa do Circuito Smashtour de 2014, zona Norte, da Federação Portuguesa de Ténis, que foi promovido na cidade de Ovar. Representado pelos atletas Salvador Monteiro e Martim Maia, ambos com seis anos, o clube conseguiu ter “prestações de excelente qualidade técnica”, no escalão laranja (dos sete aos nove anos), afirmou o técnico Tozé Monteiro. Enquanto Martim não ultrapassou a fase de grupos, Salvador Monteiro chegou ao quadro principal e atingiu, pela primeira vez, os quartos de final da prova, perdendo frente a Lourenço Ribeiro, do Clube de Ténis de Coimbra, pelos parciais de 1-4. “A sua prestação foi de grande qualidade e esteve muito perto de alcançar as 1/2 finais de um escalão, onde a diferença de idades ainda é relevante nesta fase”, evidenciou o treinador. C.V.
Equipas de basquetebol da Vigorosa vencem A equipa masculina de sub-14 de basquetebol da Associação Cultura e Recreativa Vigorosa venceu os Salesianos por 50-46, em jogo da 4.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital, somando o segundo triunfo do campeonato. Por sua vez, a formação masculina de sub-16, a Vigorosa triunfou diante do Alfenense por 79-58, ocupando o 2.º lugar da 1.ª Divisão distrital, com três vitórias e uma derrota. C.V.
Desporto 17
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Sporting Cruz venceu S.Romão Diana Azevedo
Duas falhas defensivas ditaram a derrota em casa dos romanenses, no domingo, frente ao Sporting Cruz. Pinho assinou os dois golos que deram os três pontos aos visitantes. O adversário era acessível, mas o grupo de S. Romão sentiu a pressão de que vencer estava ao seu alcance e, numa equipa mais jovem, a ansiedade pode ser prejudicial. E assim foi. O S. Romão entrou bem em campo e, nos minutos iniciais, Márcio ameaçou os forasteiros com uma bola à trave, no entanto, o Sporting Cruz rapidamente sentiu que podia pressionar, começando a tirar mobilidade e espaço aos anfitriões da partida. Aos 20 minutos, a defesa romanense falhou na marcação e deixou espaço para Pinho rematar e inaugurar o marcador. O golo deixou os forasteiros mais agressivos, que aumentaram as investidas até a baliza do S. Romão, no entanto, sem sucesso. No segundo tempo, os romanenses adaptaram-se melhor e equilibraram a partida. Durante muitos minutos, o jogo esteve calmo, sem nenhum dos conjuntos tomar o ascendente da partida, mas quando o S. Romão tentou avançar mais no terreno, deixou a sua defesa permeável, facto que o Sporting Cruz aproveitou da melhor forma para Pinho tomar posição favorável em frente à baliza e fazer o “bis”.
S. Romão não conseguiu pontuar frente ao Sporting Cruz
Ricardo Costa, técnico da formação vencedora referiu que “a equipa tem vindo a subir de rendimento” e o jogo com o S. Romão “foi o melhor” até agora. “Sabíamos que nos esperava um jogo mais direto, a agir rápido nas costas do adversário e, apesar de ser um campo difícil, tem condições parecidas com as nossas, por isso a minha equipa conseguiu adaptar-se bem. Estou convencido que podíamos ter feito quatro ou cinco golos, mas o que fizemos foi suficiente para ganhar”, rematou. A ansiedade foi o carrasco neste jogo, segundo o treinador do S. Romão. Para Zé Manel, “a equipa entrou muito ansiosa, porque percebeu que este jogo podia ser o ponto de reviravolta nos resultados”. “Mais uma vez, tivemos pouca sorte no jogo, com bolas à trave, golos falha-
dos e como já se sabe, no futebol, quem não marca sofre e numa falha de marcação, que não devia ter acontecido, nós sofremos. No segundo tempo os dois conjuntos estavam mais equilibrados, encaixaram-se um no outro e, neste panorama, fiz a minha obrigação e arrisquei tudo. Quando se arrisca, ou se ganha ou se perde e, infelizmente, sofremos mais um golo, que deu segurança ao adversário”, afiançou. O próximo domingo será dedicado a mais uma jornada da Taça Brali, desta vez opondo o S. Romão e o Raimonda. Nesta taça, a equipa vermelha e branca disputa no grupo 3 e é o único conjunto que ainda não somou pontos, sendo por isso decisivo vencer para permanecer na competição.
Piloto trofense sobe ao pódio na Penha Filipe Moreira, da equipa Talho 2005/Norsider Team Racing, fechou a época oficial de ralis com dois troféus na Rampa da Penha. A participar pela primeira vez naquela prova, ao volante de um BMW E36, Filipe Moreira conseguiu “desfrutar do carro” e do “percurso”, brindando o pú-
blico com “entradas espetaculares” na chamada “curva da morte”, afirmou em declarações ao NT. Na classificação geral do sprint, a disputa foi renhida e o piloto trofense acabou relegado para o 3.º posto por “20 milésimos de segundo”. Conseguiu
ainda o 2.º lugar na classe IV. “Agradeço aos meus patrocinadores, amigos e familiares por todo o apoio e dedico estas taças aos meus amigos que perderam a vida na última edição do rali sprint de Guimarães”, concluiu. C.V.
18 Atualidade
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Life Combat no Campeonato Regional de Kickboxing Vinte e três atletas da Escola Life Combat vão participar no Campeonato Regional de Kickboxing, nos dias 8 e 9 de novembro, em Guimarães. Entre os diversos escalões (cadetes, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos) e variantes (Light-Kick, LightContact, Semi-contact, Low-kick, Fullcontact e Aerokickboxing), os atletas vão competir naquela que é a primeira prova do início de mais uma época desportiva da Escola Life Combat. Deste grupo, 17 participantes são trofenses oriundos do projeto Cross Stars, que resultou da parceria com a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. A “ambição” e o “espírito dos atletas” é o mesmo das épocas anteriores: “Dar sempre o melhor acreditando que com trabalho, dedicação e humildade se chega ao topo”. “Os alunos estão empolgados. Querem realizar um bom trabalho e elevar o nome da Escola e do concelho da Trofa
bem alto. Têm treinado muito e com afinco para conseguir nesta prova o apuramento para o Campeonato Nacional”, afirma Nádia Barbosa, treinadora da Life Combat, acrescentando que este ano se “esperam mais atletas” que nas épocas passadas, numa modalidade que está “sempre a crescer”. Nádia Barbosa referiu que “estão confiantes” que os atletas tenham um “bom” desempenho, acreditando que a maioria consiga um lugar no pódio pois “têm trabalho muito” para alcançarem bons resultados. Esta época, os atletas do projeto Cross Stars beneficiam gratuitamente de um acompanhamento ao nível do estudo, devido à parceria estabelecida com alguns Centros de Estudo do concelho que “apadrinharam” alguns destes atletas. “A Escola deixa desde já um agradecimento aos Centros que já aderiram a esta iniciativa, realçando a importância desta iniciativa para a formação destes atletas”, lê-se em comunicado.
31 de outubro de 2014
Necrologia S. Martinho de Bougado Américo Moreira de Araújo Faleceu no dia 22 de outubro, com 61 anos Casado com Palmira da Silva Rodrigues Maria de Lurdes Sousa da Costa Faleceu no dia 23 de outubro, com 77 anos Casada com António Martins Veloso José Clemente da Costa Vizela Faleceu no dia 26 de outubro, com 65 anos Divorciado Covelas Manuel Neves Correia Faleceu no dia 24 de outubro, com 73 anos Casado com Maria Lucinda Ramos de Araújo Falecimentos realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Santiago de Bougado Cecília de Azevedo Ferreira Faleceu no dia 24 de setembro, com 68 anos António da Costa Oliveira Serra Faleceu no dia 5 de outubro, com 94
anos Casado com Clarinda Moutinho Vieira de Castro José Moreira Dias Faleceu no dia 24 de outubro, com 56 anos Casado com Maria Júlia Silva Reis Dias Ribeirão Cândido do Couto e Silva Faleceu no dia 29 de setembro, com 66 anos Casado com Maria Augusta Oliveira Costa Eva Silva Reis Faleceu no dia 30 de setembro, com 72 anos Casada com Ricardo Rodrigues Crista Maria da Conceição de Sousa Reis Faleceu no dia 3 de outubro, com 80 anos Viúva de António Domingues Sá António Fernandes Faleceu no dia 27 de outubro, com 102 anos Casado com Maria e Lurdes Carvalho da Rocha Falecimentos realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Desporto 19
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31 de outubro de 2014
Escolinha de Rugby arranca para segunda época Cátia Veloso
Depois de quase um ano a implementar-se na realidade social, associativa e desportiva do concelho, a Escolinha de Rugby da Trofa começou mais uma época, que se adivinha desafiante, quer para técnicos como para atletas. O crescimento do projeto da Escolinha de Rugby da Trofa obrigou ao “aumento e reorganização dos recursos humanos, materiais e financeiros” e, por conseguinte, a trabalho redobrado no verão, para que a temporada arrancasse de acordo com as expectativas. De acordo com os responsáveis, Ricardo Costa e Daniela Vieira, houve “formação de novos elementos para a equipa de trabalho” e desenvolvimento de “ações de sensibilização para atletas e encarregados de educação na área da saúde e nutrição”. Paralelamente, foram pro-
movidas atividades lúdico-pedagógicas para reforçar a “missão social” da Escolinha. Note-se que um dos objetivos principais é a integração social de crianças desfavorecidas com a ambição de formar “grandes atletas e, sobretudo, grandes cidadãos”. “Apesar das dificuldades e alguns constrangimentos, conseguimos iniciar a época 2014/ 2015 num campo que oferece segurança durante os treinos, duas salas de apoio às atividades escolares e pedagógicas (Santiago de Bougado e S. Mamede do Coronado), transporte para todas as crianças e jovens das Habitações Sociais de S. Martinho de Bougado e S. Romão do Coronado. Como forma de dar continuidade e melhorar o acompanhamento de saúde dos nossos atletas, foram realizados exames médicos de aptidão física, garantindo a filiação de todos jogadores na Federação Portuguesa de Rugby”, explicaram.
Os treinos realizam-se no Parque de Jogos da Ribeira (campo do Atlético Clube Bougadense), em Santiago de Bougado, às segundas-feiras, das 19 às 20.15 horas, e às quartas e quintas-feiras, das 18 às 19.15 horas. São ainda promovidas atividades escolares pedagógicas semanais. A Escolinha está “aberta à comunidade”, pelo que qualquer criança ou jovem que quiser praticar a modalidade de râguebi, pode integrar o grupo “a qualquer momento do ano”. Atualmente, “cerca de 40 atletas” compõem cinco escalões: mega-bambis (quatro e cinco anos), sub-8, sub-10, sub-12 e sub-14. “Até aos sub-12 participamos uma vez por mês em convívios regionais e nacionais, sendo considerados escalões de formação, onde apelamos à conduta e valores do râguebi. Em cada convívio têm a oportunidade de demonstrar os conhecimentos ad-
Atletas de rugby treinam no campo do Bougadense
quiridos em três jogos com diferentes clubes/escolas. Os sub14 iniciaram neste momento a sua caminhada de formação em torneios/jornadas competitivas ao nível nacional”, afirmaram. Os responsáveis da Escolinha têm agendados convívios e torneios “em Braga, Porto, Trofa, Lisboa, Guimarães, Coimbra, Arcos de Valdevez, Anadia e Lousã”. Além de pretenderem que a
filosofia da Escolinha continue “comprometida com os valores do râguebi”, os responsáveis ambicionam também “manter a relação de confiança com as famílias, escolas e outras entidades locais e nacionais, bem como estabelecer uma parceria sólida no âmbito da responsabilidade social empresarial do concelho da Trofa, inexistente até ao momento”.
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31 de outubro de 2014
Escolinha de Rugby arranca para segunda época Cátia Veloso
Depois de quase um ano a implementar-se na realidade social, associativa e desportiva do concelho, a Escolinha de Rugby da Trofa começou mais uma época, que se adivinha desafiante, quer para técnicos como para atletas. O crescimento do projeto da Escolinha de Rugby da Trofa obrigou ao “aumento e reorganização dos recursos humanos, materiais e financeiros” e, por conseguinte, a trabalho redobrado no verão, para que a temporada arrancasse de acordo com as expectativas. De acordo com os responsáveis, Ricardo Costa e Daniela Vieira, houve “formação de novos elementos para a equipa de trabalho” e desenvolvimento de “ações de sensibilização para atletas e encarregados de educação na área da saúde e nutrição”. Paralelamente, foram pro-
movidas atividades lúdico-pedagógicas para reforçar a “missão social” da Escolinha. Note-se que um dos objetivos principais é a integração social de crianças desfavorecidas com a ambição de formar “grandes atletas e, sobretudo, grandes cidadãos”. “Apesar das dificuldades e alguns constrangimentos, conseguimos iniciar a época 2014/ 2015 num campo que oferece segurança durante os treinos, duas salas de apoio às atividades escolares e pedagógicas (Santiago de Bougado e S. Mamede do Coronado), transporte para todas as crianças e jovens das Habitações Sociais de S. Martinho de Bougado e S. Romão do Coronado. Como forma de dar continuidade e melhorar o acompanhamento de saúde dos nossos atletas, foram realizados exames médicos de aptidão física, garantindo a filiação de todos jogadores na Federação Portuguesa de Rugby”, explicaram.
Os treinos realizam-se no Parque de Jogos da Ribeira (campo do Atlético Clube Bougadense), em Santiago de Bougado, às segundas-feiras, das 19 às 20.15 horas, e às quartas e quintas-feiras, das 18 às 19.15 horas. São ainda promovidas atividades escolares pedagógicas semanais. A Escolinha está “aberta à comunidade”, pelo que qualquer criança ou jovem que quiser praticar a modalidade de râguebi, pode integrar o grupo “a qualquer momento do ano”. Atualmente, “cerca de 40 atletas” compõem cinco escalões: mega-bambis (quatro e cinco anos), sub-8, sub-10, sub-12 e sub-14. “Até aos sub-12 participamos uma vez por mês em convívios regionais e nacionais, sendo considerados escalões de formação, onde apelamos à conduta e valores do râguebi. Em cada convívio têm a oportunidade de demonstrar os conhecimentos ad-
Atletas de rugby treinam no campo do Bougadense
quiridos em três jogos com diferentes clubes/escolas. Os sub14 iniciaram neste momento a sua caminhada de formação em torneios/jornadas competitivas ao nível nacional”, afirmaram. Os responsáveis da Escolinha têm agendados convívios e torneios “em Braga, Porto, Trofa, Lisboa, Guimarães, Coimbra, Arcos de Valdevez, Anadia e Lousã”. Além de pretenderem que a
filosofia da Escolinha continue “comprometida com os valores do râguebi”, os responsáveis ambicionam também “manter a relação de confiança com as famílias, escolas e outras entidades locais e nacionais, bem como estabelecer uma parceria sólida no âmbito da responsabilidade social empresarial do concelho da Trofa, inexistente até ao momento”.
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31 de outubro de 2014
“Obra no S. Pantaleão vai arrancar no próximo mês” Cátia Veloso
Carlos Martins está há um ano, como independente, a liderar os destinos da freguesia do Muro. Em entrevista ao NT, o autarca afirmou que a obra na zona envolvente à capela de S. Pantaleão, uma das mais importantes do mandato, está prestes a arrancar. O Notícias da Trofa (NT): Qual é o balanço que faz do primeiro ano de mandato? Carlos Martins (CM): Muito positivo. Estamos a realizar tudo aquilo que tínhamos proposto. Vamos arrancar com a obra de requalificação da zona envolvente à capela de S. Pantaleão, que já está adjudicada e entregue para começar no próximo mês. Tem prazo de execução de 150 dias e tem que ficar pronta no dia 30 de abril. Na próxima semana, também arranca a empreitada no entroncamento da Estrada Nacional 14 com a Avenida de S. Gens. É uma obra da Junta de Freguesia no valor de 35 mil euros, comparticipada pela Câmara Municipal em 20 mil euros e cinco mil pela empresa que gere o posto de
gariar antigamente.
combustível junto à estrada nacional. O restante está imputado à Junta. Embora tendo sido realizada pela autarquia municipal, destaco a repavimentação da Estrada Nacional 318, na zona da Carriça, uma grande obra na nossa freguesia, com um custo de 200 mil euros. A Junta desembolsará cerca de sete mil euros para os passeios. Temos repavimentado algumas ruas e apostado em atividades culturais e vamos publicar um boletim com as atividades da Junta de Freguesia. O mandato está a correr melhor do que estávamos à espera, dada a conjuntura da autarquia e do país: Com menos dinheiro temos conseguido realizar mais coisas do que quando tínhamos mais verbas.
NT: Quais são os projetos para os próximos três anos de mandato? CM: Vamos continuar as atividades culturais. Em termos de obra, vamos executar o alargamento do cemitério para se iniciar entretanto, um ou dois parques infantis, continuar a requalificação das ruas e fazer com que todas as vias da freguesia fiquem pavimentadas. NT: E a luta pela chegada do metro vai continuar?
NT: Então não tem encontrado dificuldades na gestão autárquica? CM: As dificuldades existem sempre, devido às restrições financeiras. Aumentaram algumas despesas, como a eletricidade e o IVA, e diminuíram as receitas. Perdemos mais de 30 por cento do valor que conseguíamos an-
Carlos Martins assegurou que a luta pelo metro vai continuar
CM: Vamos continuar com a reivindicação, porque estamos a ver que, de facto, o metro morreu. Vimos pela união dos parques da cidade e pelas verbas do QREN 2014-2020, em que a obra não está contemplada . O metro não é um parque, é uma infraestrutura que vai trazer retorno económico para a empresa que o concessiona e para o concelho. A freguesia do Muro é pequena, mas vai continuar a bater o pé, cada vez mais e eu não tenho qualquer problema em relação aos partidos, como sou independente é mais fácil lutar.
Irmandade Santa Casa da Misericórdia EDITAL
pub
Eu, Manuel da Silva Pontes, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade a reunirem em Assembleia Geral a realizar no próximo dia 14 de Novembro de 2014, pelas 20.00 horas, nas instalações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio nº 3, Carquejoso, nesta cidade da Trofa. ORDEM DE TRABALHOS 1º. - Analisar, discutir e votar o Plano de Actividades para 2015. 2º. - Analisar, discutir e votar o Orçamento para 2015. 3º. - Aprovar as alterações ao Regulamento de Concessões Honoríficas e ratificar as concessões atribuídas. 4º. - Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericórdia. Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja, 21.00 horas, com qualquer número de Irmãos. Trofa, 28 de Outubro de 2014 O Presidente da Assembleia Geral Manuel da Silva Pontes