Semanário | 2 de janeiro de 2015 | Nº 504 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € pub
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Miguel Cardoso: da Trofa para o Mundo ... do futebol //PÁG. 17
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João Pedro Costa reeleito presidente do Clube Slotcar
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Rui Pedro Silva PCP, PS e PSD exigem vence S.Silvestre pelo 6º ano consecutivo construção da variante //PÁG. 3
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Preço da água sobe em 2015
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
Atualidade
Paróquia de S. Martinho homenageou famílias
Missa do Galo Foi às 12 badaladas do dia 24 que as paróquias de S. Martinho e Santiago de Bougado se uniram para celebrar o nascimento de Jesus na habitual Missa do Galo. A eucaristia decorreu na Igreja Nova. Já no dia de Natal, a paróquia de S. Martinho de Bougado rea-
Mónica R ibeiro
I
ntegrada no espírito de Natal que se vive e para chamar a atenção para os problemas das famílias, a paróquia de S. Martinho de Bougado dedicou a Eucaristia das 11 horas de domingo (dia 28) às famílias. Foi num gesto de homenagem que o pároco Luciano Lagoa benzeu os presentes, com o objetivo de mostrar a “importância que a famí-
lia tem para a Igreja”, para Deus e para que todas as famílias sintam para todos os que “põem o proble- a “força” necessária para no dia a ma de Deus na sua vida”, alertan- dia lidarem com problemas, quer do as pessoas da comunidade para ao nível das condições económiesse facto. “É importante perceber- cas, “visíveis em muitas famílias”, mos que o nascimento de Cristo se quer ao nível das condições de vida deu com a família humana. Cris- “voltada para o individualismo”, alto esteve muito pobre ao nível das gum “egoísmo” e “não para a cocondições materiais, mas ao nível munidade”. das condições humanas esteve meEsta cerimónia foi organizalhor que a humanidade podia dar”, da pela equipa da Pastoral Famireferiu Luciano Lagoa. Segundo o liar da Paróquia de S. Martinho pároco, a bênção serve como mote de Bougado. PUB
Presépio ao vivo a 3 e 4 de janeiro em Santiago O Grupo de Jovens de Santiago de Bougado vai organizar um presépio ao vivo, neste fim de semana de 3 e 4 de janeiro. Em parceria com a paróquia local, 26 jovens vão fazer duas encenações no Salão Paroquial de Santiago, uma no sábado, às 21 horas, e outra no domingo, às 16 horas. Luís Ferreira, responsável pelo Grupo, antecipou que a encenação “vai ser muito comovente” e convidou a população a assistir. Paralelamente, o Grupo vai angariar fundos para desenvolver as atividades que tem agendadas para o ano de 2015, através da venda de bolos e outros artigos. C.V.
lizou, na missa das 11 horas, uma celebração dedicada à data. A eucaristia contou com a participação de muitos elementos ligados à catequese e com a representação de um presépio vivo, onde as crianças colocaram simbolicamente estrelas junto do presépio. M.R.
Missa de Natal em Santiago
Como forma de assinalar a data, a paróquia de Santiago de Bougado dedicou a eucaristia das 12 horas do dia 25 ao Natal. A celebração solene iniciou com a colocação do
menino Jesus num presépio alusivo à época, criado em parceria com as crianças e famílias que quiseram participar, construindo casas para preencher o espaço envolvente.
Mensagem de ano novo do Padre Luciano Lagoa para as famílias “Estamos no final deste ano 2014, a dar os ‘últimos suspiros’ e já com o ano de 2015 no horizonte. A minha mensagem é que realmente o novo ano que vai entrar possa ser um ano melhor do que este, que possa fazer com que as pessoas, individualmente ou em grupos, famílias e não só, possam atingir os seus projetos, os seus objetivos e possam sentir a força necessária que vem também de Deus e a graça de Deus, para que a sua vida do dia a dia possa ser mais feliz. Com a ajuda do Senhor, com o nosso próprio esforço, estou certo que 2015 será realmente um ano melhor, mas isso também depende muito daquilo que nós fizermos na nossa vida privada e na nossa vida individual. A sociedade e as famílias dependem muito daquilo que nós também investirmos nessas realidades”.
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Política
PCP, PS e PSD exigem a construção da variante à EN14
A Assembleia da República discute, a 7 de janeiro, três projetos de resolução, que recomendam ao Governo a execução da variante à Estrada Nacional 14, entre os concelhos de Famalicão, Trofa e Maia. Patrícia P ereira
“Q
ue seja projetada e construída a Variante Poente à Estrada Nacional 14, assegurando a ligação entre o acesso à A41, na Maia, o concelho da Trofa e a Variante de Vila Nova de Famalicão, garantindo a articulação desta via com rede de autoestradas. Que o Governo estabeleça um calendário que garanta o início da obra durante o ano de 2015”. Este foi o Projeto de Resolução entregue pelos deputados do Partido Comunista Português à Assembleia da República (AR) e que foi apresentado esta segunda-feira, 29 de dezembro, nas instalações da sede da Junta de Freguesia de Bougado. Para os deputados, a construção da Variante “é extremamente necessária na medida em que vai facilitar a mobilidade dos cidadãos mas também de mercadorias, sendo por isso um elemento dinamizador do tecido produtivo desta região”. “Esta obra tem sido objeto, ao longo dos anos, de vários estudos, projetos, mas, no fundamental nada tem sido feito para a concretizar. Porém, no último ano e, particularmente, nos meses mais recentes, tem estado em cima da mesa a promessa da sua construção, não passando, contudo, disso mesmo, promessa, uma vez que não se conhece qualquer estudo ou projeto para a sua construção”, afirmou a deputada Carla Cruz. A deputada recordou que a construção da variante “é uma reivindicação que tem sido reclamada há vários anos pelas organizações regionais de Braga e Porto do PCP e levada à AR pelo Grupo Parlamentar do PCP, chegando inclusive a ser proposto pelo PCP, em anos sucessivos, a inclusão de verbas em Orçamento de Estado para a construção desta variante, mas sucessivamente chumbada pelas maiorias PS ou PSD e CDS”. O deputado Jorge Machado frisou
que pretendem “a fixação de um calendário de concretização desta obra” e que os partidos do Governo “passem das palavras aos atos”. “Toda a gente diz que ela (variante) é fundamental, que é importante para o desenvolvimento, toda a gente conhece a realidade, mas por responsabilidade política destes partidos (PS ou PSD e CDS) ela não foi concretizada”, denotou, mencionando que as intervenções pontuais na EN14, orçadas em 20 milhões de euros, é “um mau sinal”, uma vez que tem como “característica a incerteza relativamente à sua realização, porque aponta muitas coisas para 2016, num cenário pós-eleitoral”. Já Jaime Toga, membro da Comissão Política do PCP, acrescentou que o Projeto de Resolução será discutido na AR “previsivelmente a 7 de janeiro”, frisando que “não chega ficar pela declaração de interesses, porque esta está feita há muitos anos e há um aparente consenso”. “A questão determinante é definir um calendário para o início da concretização da obra ainda este ano. Isto não é incompatível com a requalificação da EN14, porque há de haver necessidade de fazer uma ou outra intervenção”, concluiu. No documento apresentado à AR, os deputados do PCP reforçam que “não se conformam com a inação de sucessivos governos, nem desistem de lutar pela concretização destas infraestruturas, vitais para o desenvol-
“Toda a gente diz que ela (variante) é fundamental, que é importante para o desenvolvimento, toda a gente conhece a realidade, mas por responsabilidade política destes partidos (PS ou PSD e CDS) ela não foi concretizada”
Comunistas não desistem da Variante à EN14
vimento económico e social do dis- mende o Governo que dê, com carátrito de Braga e do Porto, denuncian- ter de urgência, seguimento ao prodo ainda o comportamento dúplice jeto e construção do lanço da variande responsáveis políticos e eleitos do te à Estrada Nacional 14 entre FamaPS, PSD e CDS que em Famalicão, licão, Trofa e Maia”. na Maia e na Trofa dizem defender a Para os deputados socialistas a construção da variante à EN14, mas “EN 14 já não é uma solução de mohá cerca de 20 anos que impedem a bilidade neste denso espaço territosua concretização”. rial, por ser uma via que já não conOs deputados referem que além segue escoar o elevado número de de servir “cerca de quase 310 mil tráfego que nela circula diariamenpessoas”, no eixo da via estão lo- te, particularmente o tráfego pesacalizadas empresas que, atenden- do que serve o tecido empresarial da do “à sua dimensão, ao volume de região”. “Sabemos que a construção negócios e ao número de trabalha- deste projeto é importante para o dedores que emprega, constituem um senvolvimento da economia local e elemento central para a economia a mobilidade neste espaço territorial, da região e do País, pelo que con- contribuindo assim para a captação vém dar condições de acessibilida- de investimentos, para a fixação de des”, enumerando que “a EN14 tem empresas e, por essa via para a coeum tráfego médio diário superior a são económica e social”, justificam. 30 mil veículos”. Apesar de “compreenderem as atuais restrições financeiras existenPS e PSD também apresentam tes no País” e conhecendo “o voluProjetos de Resolução me deste investimento”, os deputaRenato Sampaio, Nuno Sá, Isabel dos acreditam que “o custo/benefíSantos, João Paulo Correia, André cio é francamente favorável ao deFigueiredo, Fernando Jesus, Gabrie- senvolvimento deste projeto, pelo la Canavilhas, José Lello, Luísa Sal- que não entendem a decisão deste gueiro e Miguel Laranjeiro, deputa- Governo de o suspender”. “Em face dos do Partido Socialista (PS), tam- das atuais circunstâncias, os projebém apresentam um Projeto de Re- tos podem e devem ser implemensolução, que propõe que a “AR reco- tados em fases diferenciadas e não
paralisados em absoluto”, concluem. Também os subscritores do projeto de resolução, eleitos pelo PSD, a variante à EN14 é “uma obra prioritária, dado o seu caráter absolutamente decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave”. Apesar de o projeto base da variante estar concluído e aprovado desde o final de 2011, os sociais-democratas sublinham que é “admissível” que o mesmo possa ser retificado, por forma a obter-se uma redução do seu custo, face à situação de “graves dificuldades” que o país atravessa, uma vez que a variante prevista implicaria um investimento estimado em 20 milhões de euros. Numa visita a Famalicão, em outubro, o primeiro-ministro admitiu que “não há dinheiro” para realizar a variante tal como ela estava prevista, mas sublinhou que o Governo “já tem uma solução” para resolver o congestionamento de trânsito na Estrada Nacional 14. Segundo o projeto de resolução do PSD, há mesmo empresas que equacionam a deslocalização para outros concelhos, caso o problema de trânsito não seja resolvido. PUB
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
Atualidade Jaime Toga
Sobre a variante Clarificar intenções, desmitificar posições
A
Associações de Bougado recebem subsídio D epois de terem assinado o protocolo e recebido 50 por cento do valor a 24 de julho, as associações de âmbito social, recreativo, desportivo, religioso e juvenil da freguesia de Bougado voltaram a reunir-se com o executivo da Junta de Freguesia para receberem a última parte do valor.
Os representantes das coletivi- as associações, de forma a serem dades reuniram-se no polo de San- “parceiros” e “fazerem aquilo que tiago da Junta de Freguesia, no dia tão bem sabem fazer”. 23 de dezembro, para receberem os Com este protocolo, as associarestantes 50 por cento do valor do ções ficam responsáveis pela dinaprotocolo. mização de certas iniciativas que Segundo Luís Paulo, presidente constam no seu plano de atividades, da Junta de Freguesia de Bougado, enquanto a Junta atribuiu uma vero executivo fez um protocolo com ba para colaborar nas despesas. P.P.
Batida às raposas O Clube de Caçadores da Trofa vai promover uma batida às raposas no dia 11 de janeiro, na Zona de Caça Municipal (ZCM) da Tro-
fa. As inscrições e pagamentos devem ser feitos no dia e no local da concentração, numa padaria junto ao Continente, pelas 8 horas. O pre-
ço é de cinco euros e os caçadores que pretendem participar devem fazer-se acompanhar de todos os documentos exigidos por lei. M.R.
Lions promove recolha de produtos de higiene “Sacos que transmitem afetos”. É desta forma que a Campanha do Saco, promovida pelo Lions Clube da Trofa, é apelidada. Trata-se de uma iniciativa que tem como objetivo recolher produtos de higiene para distribuir pelas famílias mais carenciadas do concelho, estando em vigor desde o dia
27 de dezembro e terminando no dia 6 de janeiro. Os pontos de recolha são o Restaurante Regalo, Padaria/Pastelaria Lírio Amarelo, Papelaria Novo Mundo, Café Sagitário, FiliMarc, Salão de Chá Ponto Xic e Café Grão de Aroma, sendo que os sacos serão colocados em todos os
cestos devidamente identificados. Já no sábado (3 de janeiro) decorre mais uma colheita de sangue nos Bombeiros Voluntários da Trofa, das 9 às 12.30 horas. O Lions Clube da Trofa vai estar presente para fazer recolha de produtos de higiene. M.R.
importância da construção da Variante à Estrada Nacional 14 (EN14) é assumida pela generalidade dos partidos políticos, por autarcas, pelas populações e forças vivas dos vários concelhos envolvidos. Há anos que é assim, mas há anos que se espera pela solução deste problema que estrangula o trânsito no centro da Trofa, dificulta o desenvolvimento económico e inferniza a vida a muitos dos que têm que atravessar esta estrada para as suas deslocações diárias. Ao longo dos últimos vinte anos, candidatos e dirigentes partidários dos vários quadrantes políticos vieram à Trofa dizer que concordavam com a necessidade de construção da variante. Alguns diziam até que achavam urgente a sua construção. Perante estes factos, seria de esperar que fosse fácil solucionar o problema. Mas tal não tem acontecido por evidente falta de vontade política. Em anos sucessivos, o PCP apresentou propostas de inclusão de verba para a construção da Variante à EN14 mas ela foi sempre chumbada. Com uma particularidade, quando o governo era do PS, o PSD e o CDS às vezes votavam a favor (chegaram mesmo a apresentar propostas próprias de atribuição de verbas) com a maioria PS a chumbar. Quando o governo era do PSD/CDS, o PS às vezes votava a favor da proposta do PCP (e penso que também chegou a apresentar uma proposta) mas o PSD e o CDS chumbavam. Nos últimos meses, autarcas
CRÓNICA e dirigentes do PSD/CDS andaram a prometer fundos comunitários para a construção da Variante, mas o governo desses mesmos partidos “tirou-lhes o tapete” e recusou o que parecia consensual e evidente. Agora, a Variante à EN14 volta para a ordem do dia. Será discutida na Assembleia da República no dia 7 de Janeiro, com previsível votação dos projectos de resolução sobre o assunto no dia 9 de Janeiro. Há Projectos de Resolução apresentados pelo PCP, pelo PSD e pelo PS. Todos eles serão discutidos e votados. Todos estes três Projectos de Resolução têm considerandos convergentes. Mesmo na parte resolutiva há uma convergência ao recomendarem ao governo a construção da Variante à EN14. No entanto, o PCP é o único que vai além de uma recomendação ao governo, apontando a necessidade de definir desde já um calendário que garanta o início da construção durante o ano de 2015. Se o PS e o PSD/CDS querem, finalmente, que a Variante avance, têm que aprovar o Projecto de Resolução do PCP e pôr em marcha os trabalhos para a concretização desta obra. Sem mais desculpas, sem mais adiamentos, independentemente de mudanças de governo que espero sinceramente ocorra o mais breve possível. Da parte do PCP não há equívocos nem mistificações. Queremos que a variante comece a ser construída este ano. E os outros? (por opção, não escrevo ao abrigo do chamado novo acordo ortográfico)
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Comunicado
Atualidade
Preço da água sobe em 2015 Cátia Veloso
Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa Vem a Direção da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, na sequência da Assembleia de Freguesia de Bougado, do passado dia 19 de dezembro de 2014, e no que respeita ao assunto em que a Cruz Vermelha da Trofa, viu o seu nome envolvido face à afirmação proferida pelo Exmo Sr Presidente da Junta de Freguesia de Bougado, tendo afirmado que a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa “não aceitou o protocolo”, cumpre-nos afirmar perentoriamente que tal não corresponde inteiramente à verdade. Nunca existiu, por parte da Junta de Freguesia de Bougado, uma intenção clara de prévia discussão dos conteúdos a incluir no suposto protocolo, não tendo a direção da Cruz Vermelha sido consultada com o propósito de constatarem as necessidades, objetivos e ações a desenvolver pela Delegação, para o devido enquadramento em protocolo. A Direção da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, entendeu não estarem reunidas as condições necessárias para se firmar uma parceria efetiva, tendo apenas, a seu pedido, recebido de véspera a minuta que versava as seguintes cláusulas:
A
no novo, fatura nova. Em 2015, a tarifa da água nos concelhos da Trofa e Santo Tirso volta a subir. Depois de o preço ter sofrido uma diminuição de cerca de 0,5 por cento e que se fez sentir de julho a dezembro deste ano, no novo ano, a fatura vai subir 3,5 por cento. Este é o resultado da assinatura do terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento de água com a Indaqua, no mês de julho. As negociações dos municípios com a conO relatório confirma que a qualidade da cessionária permitiram que a subida da tari- água dos concelhos da Trofa e Santo Tirso é fa em 2015 não fosse tão acentuada como es- cem por cento segura. Já a Deco alertou que tava anteriormente definida, de 5,7 por cento. é a que tem o preço de abastecimento mais Assim como no próximo ano, também em elevado. Segundo a simulação apresentada, janeiro de 2016, os utilizadores vão sentir para 120 metros cúbicos, a fatura cifra-se novo agravamento da fatura, também na or- nos 430,91 euros, desde o abastecimento de dem dos 3,5 por cento. Só em 2017 é que não água (239,03 euros), saneamento (105.12 euvai sofrer variação. Recorde-se que o contra- ros) e resíduos sólidos urbanos (86,76 euros). to com a Indaqua foi assinado em 1998, ainda Já a simulação do valor para consumo de 180 quando a Trofa estava anexada a Santo Tirso metros cúbicos anuais apresenta um total de e, por isso, os dois municípios regem-se pelas “558,27 euros”, em que “327,39 euros” corresmesmas condições. ponde ao abastecimento de água, “144,12 euSegundo o relatório anual “Controlo da ros” ao saneamento e “86,76 euros” ao dos reQualidade da Água para Consumo Huma- síduos sólidos urbanos. Segundo a Deco, esno” apresentado publicamente pela da En- tes são os “tarifários em vigor em setembro tidade Reguladora dos Serviços de Águas e de 2014” e “os valores apresentados não inResíduos (ERSAR), nos concelhos da Trofa cluem IVA”. A Trofa aplica um tarifário soe Santo Tirso a qualidade da água é segura cial “reduzido para resíduos sólidos urbanos” para consumo humano, mas, segundo a Deco, e uma “redução no serviço de resíduos sólidos” este bem essencial paga-se caro. para “reformados com carência económica”. PUB
A atuação empreendida pela Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa vai muito além do que tal apoio traduzido em protocolo, pode e deve sustentar, ultrapassando a componente financeira, onde a articulação com os meios operacionais e dispositivos públicos possiblitam a amplificação da nossa atuação social, através do apoio alimentar confecionado que atingiu as 10852 refeições em 2014 e trabalhando cerca de 1520 agregados num total de 4400 pessoas ao nível de ação social no concelho da Trofa. É neste contexto que pretendemos esclarecer a população, que a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa esteve, está e estará sempre disponível para estabelecer protocolos de cooperação com entidades públicas ou privadas, de forma neutral e imparcial, desde que ampla e objetivamente delineados e que se revelem de interesse social. Foi absolutamente redutora a forma como foi transmitido em Assembleia e transcrito para os meios de comunicação social, por parte de quem assume um papel de enorme responsabilidade na Freguesia, de que a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa “não aceitou o protocolo” e que em nada elucidou, nem pretendeu produzir um esclarecimento complementar que traduzisse a verdade dos factos. Não tratamos as nossas ações com imposições ou conformismos que se julgam inerentes ao processo, tratamos com objetividade e responsabilidade o papel que voluntariamente ocupamos sem estarmos algemados a interesses secundários. Reiteramos a disponibilidade para dialogar com o executivo da Junta de Freguesia de Bougado, mantendo o propósito e a firmeza com que entendemos que assuntos desta delicadeza deverão ser tratados, em benefício dos mais carenciados, sendo para onde a Direção da Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa continuará a conduzir a sua ação. Daniela Esteves Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
Atualidade
Junta recua para assinar protocolo de delegação de competências “com outras condições” Apesar de ter sido aprovado por unanimidade, o assunto deu muito que falar na Assembleia de Freguesia do Coronado, realizada no dia 19 de dezembro. A proposta de ratificação da deliberação do executivo da Junta para anular a decisão tomada de não assinar o contrato interadministrativo de delegação de competências para a manutenção das ruas da freguesia, em agosto de 2014, motivou uma acesa discussão entre os elementos eleitos do PS e os da coligação PSD/CDS-PP. Cátia Veloso Hermano M artins
O
presidente, José Ferreira, apresentou a proposta do executivo de anular a ratificação da Assembleia de Freguesia da decisão da Junta de não aceitar a delegação de competências para a manutenção das ruas. Na altura, o presidente explicou que um dos motivos para não assinar o contrato com a autarquia era a existência de uma cláusula que “transferia para as juntas de freguesia a responsabilidade de pagar as indemnizações dos danos causados nos acidentes de viação que ocorrerem devido ao Ricardo Santos, elemento da comau estado das estradas”. José Fer- ligação – que tinha votado contra reira discordava também que a ver- a decisão da Junta de não assinar ba, que “já era atribuída pela Câma- o protocolo - manifestou “espanra, praticamente desde que a Trofa to” por ver o assunto voltar à Asé concelho”, fosse canalizada, ex- sembleia, no entanto afirmou que clusivamente, para a manutenção “mais cedo ou mais tarde” o presidas vias, quando até então servia dente “iria refletir e ver que tomou para “outro tipo de investimentos, uma decisão precipitada”. “Pena como uma reparação de um lava- que quem ficou a perder foi a fredouro público ou intervenção no guesia e as pessoas que nela habicemitério”. tam, pois no espaço de seis meses, Segundo o autarca, depois desta a Junta perdeu 71 mil e 280 euros”, decisão, Junta e Câmara Municipal acrescentou. mantiveram “as negociações a fim O elemento da Assembleia conside modificar o protocolo”, que es- dera que “o senhor presidente e totão “encaminhadas” para culminar dos aqueles que assinaram contra “na assinatura de um novo protoco- o protocolo ficam intimamente lilo com moldes diferentes”, em 2015. gados à impossibilidade de invesMas, para isso, disse, era necessá- timento, impedindo o seu desenrio “revogar” a decisão tomada no volvimento”. verão para que haja um novo acorEm resposta à acusação, Alda do entre as partes. Silva, do PS, afirmou que “o exe-
Executivo viu oposição abster-se no Orçamento e Plano de Atividades
cutivo não assinou as condições que o protocolo oferecia”, questionando se “não devia a Câmara assumir, neste tempo”, a competência de reparar as vias. Também o socialista Vítor Martins repisou o assunto, referindo-se à declaração de voto da oposição de agosto, que referia que o Município faria o lugar da Junta na manutenção das ruas: “Então, eu gostava de saber quantos buracos se taparam na vila. Se taparam, não gastaram os 70 mil euros”. Por sua vez, Adriano Vasconcelos, da coligação PSD/CDS, afirmou que viu “a Câmara, junto ao Soeiro (em S. Mamede) a pôr piso novo e um carro da Câmara a tapar buracos na Nacional 318”. José Ferreira defendeu que “a Junta não perdeu 71 mil euros” e que “a freguesia foi prejudicada
nesse investimento, mas não por culpa deste executivo, porque se não assinou o protocolo, a Câmara deveria ter assumido essa competência”. O edil afiançou que o Município “tapou 14 buracos” e que a verba relativa ao protocolo “é devida” ao Coronado, “a partir do momento em que é deliberada”. “Apesar disso”, destacou, a Junta “tem vindo a intervir nalgumas vias, por uma questão de segurança das pessoas”. O autarca reiterou que o que foi colocado em causa no protocolo foi a cláusula sobre a responsabilidade dos danos causados nos sinistros. “Ter de pagar indemnizações, com os acidentes graves que têm ocorrido, os 71 mil euros podem não chegar”, atestou. Com a nova ratificação da Assembleia de Freguesia, que anula
a anterior sobre a decisão da Junta de não assinar o protocolo, estão novamente abertas as portas para a negociação com a Câmara Municipal. Segundo José Ferreira “haverá cedências das duas partes” e o novo protocolo será elaborado mediante “novas condições”. No período de intervenção do público, Modesto Torres questionou se as verbas oriundas do FFF (Fundo de Financiamento de Freguesias) “não servem” para tapar buracos, refutando a consideração do presidente de que a Junta não tem responsabilidades de fazer a manutenção das vias. José Ferreira respondeu que o FFF “tem competências bem definidas pela lei” e “no que respeita a tapar buracos não vem lá nada”. “O que refere é apenas manutenção de caminhos, passeios e arruamentos. Não é por nada que a autarquia faz o protocolo”, concluiu.
José Ferreira disse que Junta e Câmara Municipal mantiveram “as negociações a fim de modificar o protocolo”, que estão “encaminhadas” para culminar “na assinatura de um novo protocolo com moldes diferentes”, em 2015.
Maioria socialista aprova Orçamento e Plano de Atividade O Orçamento, Plano de Atividades e Mapa de Pessoal para 2015 foi aprovado pela maioria socialista na Assembleia de Freguesia do Coronado. Os elementos da coligação PSD/CDS abstiveram-se e, pela voz de Ricardo Santos, criticaram o facto de o plano de atividades “ser quase uma fotocópia” do apresentado no ano anterior. “Em 2014 não foi feito rigorosamente nada. À parte da ação social, a obra que deveria ser feita continua toda explanada no plano”, acrescentou. O membro referiu-se ainda aos
fontanários, questionando se a análise da qualidade da água é um processo a desencadear pela Junta. “Há pessoas de fora da freguesia que vão buscar água, elas precisam de saber se é própria ou imprópria para consumo. Nem que se ponha uma placa”, afirmou. Sobre a reclamação que o executivo pretende fazer para o “reforço da iluminação pública”, Ricardo Santos considera que “é preciso ver os postes com lâmpadas que não funcionam”. Em resposta, José Ferreira afirmou que, relativamente ao que cons-
ta no Plano de Atividades, este “é plurianual e, naturalmente há obras que se repetem, porque é para serem realizadas ao longo do mandato”. “Há ruas que queríamos requalificar e alguns dos projetos enviamos à Câmara, como nos solicitou, só que esta entendeu deixar cair os orçamentos que enviamos e voltamos a inclui-los no nosso plano”, afirmou. Sobre os fontanários, o autarca referiu que “a Junta não tem responsabilidade de fazer análises e por isso há placas a indicar que a água é imprópria para consumo”. No entanto, acrescentou, estes locais “aparecem
várias vezes vandalizados e as placas desaparecem”. Relativamente ao reforço da iluminação pública, José Ferreira indicou que “há postes que ainda não foram religados” de acordo com a deliberação do executivo camarário de repor toda a iluminação no concelho, sobretudo “na zona não habitacional”. A Assembleia de Freguesia aprovou ainda, por unanimidade, o regime de tempo inteiro do presidente da Junta. No período de intervenção do público, Modesto Torres questionou o executivo sobre “se tem conhecimento de alguma autorização
da Câmara ou da CCDR-N para algum aterro em S. Mamede do Coronado, no limite com a freguesia de Santa Maria de Avioso”, acrescentando que, além de “estar situado em REN (Reserva Ecológica Nacional)”, está a ser feito “com alteração do solo, que é expressamente proibido por lei”. José Ferreira afirmou desconhecer o caso, referindo que vai averiguar. Durante a Assembleia, José Ferreira indicou que a auditoria que o executivo solicitou às contas de S. Romão do Coronado “foi realizada e está disponível para consulta”. C.V.
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Assembleia de Freguesia do Muro
Aprovado orçamento de 205 mil euros O final da Assembleia de Freguesia do Muro, que se realizou na noite de segunda-feira, 29 de dezembro, ficou marcado pelos cantares de janeiras pelo Grupo de Jovens Sem Fronteiras do Muro.
2014 em revista
Patrícia P ereira
O
s membros da Assembleia de Freguesia do Muro aprovaram por unanimidade o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento para o ano de 2015. Segundo o presidente da Junta, Carlos Martins, o orçamento de “205 mil euros” é “o maior” que já tiveram, para o qual contribuem os “cerca de 70 mil euros” de receitas, que vêm dos Fundo de Financiamento das Freguesias e do protocolo de Delegação de Competências com a Câmara Municipal da Trofa. Quanto ao PPI, Carlos Martins afirmou que tem “vindo a diminuir, porque tem sido feito, não podendo estar a pôr coisas que são inexequíveis”. Dos projetos para 2015 fazem parte a “requalificação do caminho da Avenida de S. Gens com a EN14”, a “requalificação do recinto da Capela de S. Pantaleão”, a “requalificação do cemitério”, começando por fazer “um projeto para aprovação das respetivas entidades”, a “requalificação do terreno de utilidade pública na Agra da Cana”, que já foi “vedado e em
João Mendes
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Grupo de Jovens cantou as janeiras
princípio será ali colocado como na posta apresentada, o largo, “sem Aldeia Nova um parque geriátrico”, nome atribuído até então”, deverá a colocação de “uma cobertura na ser denominado de Largo de Estacapela mortuária” e a repavimen- lagem, porque “em tempos já acotação da “Rua Central de Vilares”, lheu uma estalagem que se apelidaentre outras. va de Estalagem do Jonas” e, como Antes do período da ordem do dia, a freguesia “já acolheu várias estaMargarida Pinto, elemento dos Inde- lagens, era uma forma de eternizar pendentes pelo Muro, apresentou à esse comércio”. A proposta foi apromesa uma proposta para discussão vada por unanimidade. da atribuição do nome Largo da EsTambém Carlos Martins sugetalagem ao “largo próximo do Lar- riu “um voto de louvor” à Juvengo da Serra e da Rua José Moura tude Sem Fronteiras do Muro, por Coutinho (EN14)”. Segundo a pro- “aquilo que conseguiram para a freguesia”, ao terem vencido o OrçaPUB mento Participativo Jovem deste ano com um projeto para equipar o Centro Paroquial. “Era impensável a freguesia mais pequena chegar a S. Martinho e trazer os 15 mil euros em material”, afirmou, contando que o projeto surgiu com “tanta vontade e dinamismo de vencer”, tendo enumerado Margarida Pinto, Pedro Amaro e Conceição Campos como “os protagonistas”. O voto de louvor foi aprovado por unanimidade. Já com quatro abstenções do PSD/ CDS foi aprovado por maioria a alteração ao Regimento da Assembleia de Freguesia. Segundo o presidente da Assembleia, António Ferreira, com esta proposta pretende “salvaguardar a ausência de elementos de mesa nas assembleias”. Para Ana Sofia, do PSD/CDS, este ponto “é desnecessário”, uma vez que no “ponto 8.º já está prevista esta situação”, onde consta que “se faltar o presidente pode ser substituído pelo primeiro secretário e este pelo segundo” e que “a mesa deve estar sempre completa”, tendo “o presidente a capacidade de chamar quem quiser para compor a mesa”.
ois mil e catorze chegou ao fim. Um ano que, para não variar, foi de crise para a maioria e da habitual festa para os suspeitos do costume. Entre as prescrições da criminalidade bancária e o crescimento e multiplicação dos boys governamentais, o número de milionários aumentou 30% face a 2013, o governo garantiu o aumento das despesas intermédias dos ministérios num Orçamento de Estado cada vez mais magro e as mordomias das elites governantes mantêm-se praticamente intocáveis. Pelo caminho, os índices de corrupção continuam preocupantes, a pobreza alastrou e a mentira da descida do desemprego foi exposta pelo Banco de Portugal que revelou um golpe de propaganda que mais não foi do que uma feliz conjugação entre uma emigração galopante e um plano para usar estágios profissionais criados pelo governo para aldrabar estatísticas e dar conteúdo a vídeos de propaganda. O plano de austeridade chegou ao fim e a retoma foi decretada, mas a realidade mostra-nos que só conseguimos ir aos mercados pela mão do Banco Central Europeu e que os nossos passos continuam a ser monitorizados pela Troika. A economia mantém-se débil, o anunciado crescimento das exportações é alicerçado em meia-dúzia de grandes grupos económicos sem impacto significativo na economia real e na vida das pessoas e a anunciada reforma do Estado continua a resumir-se ao aumento dos impostos, aos cortes salariais e em pensões e ao emagrecimento do Estado Social. A par de tudo isto, as privatizações que Passos Coelho garantia não serem necessárias em 2011 foram convertidas em renacionalizações, maioritariamente atribuídas a empresas estatais da China, uma ditadura de partido único. A justiça continua a ser ilustra-
CRÓNICA tiva da realidade portuguesa. Se é verdade que a prisão de Sócrates é histórica, apesar dos contornos de reality show, não é menos verdade que o arquivamento do caso dos submarinos, a impunidade total do caso BPN, anedota que foi o caso Tecnoforma ou os vistos Gold, que levaram à justiça alguns pequenos peixes deixando os tubarões imunes, nos demonstram que precisamos de um exército de juízes como Carlos Alexandre para limpar o entulho e castrar, de uma vez por todas, a corrupção e o tráfico de influências. Lá fora assistimos a uma crise na fronteira do antigo império soviético, que nos foi vendida como uma pura e simples agressão de Moscovo a Kiev quando na realidade foi também precipitada por outros factores, com espionagem norte-americana e pressão diplomática europeia à mistura. Guerra Fria. Ali ao lado, no turbulento Médio Oriente, ergueu-se o perigoso e radical Estado Islâmico e a violência parece não ter limites. Na Europa, os movimentos anti-sistémicos começam a ganhar terreno às organizações políticas tradicionais, esgotadas na sua própria inércia, e é expectável que o Syriza e o Podemos saiam vencedores das legislativas de 2015. No Vaticano, o Papa Francisco transformou-se num revolucionário improvável e sem precedentes, trazendo consigo um discurso sagaz e corajoso que instigou o não-conformismo, incomodou os grandes lobbies e rejuvenesceu um Vaticano estático e cinzento. Deixarei a realidade local para o meu próximo artigo, não sem antes vos desejar um 2015 próspero e pleno de realizações. Um abraço forte deste vosso conterrâneo, com a certeza que a esperança será sempre a última a morrer e que o futuro será sempre aquilo que nós quisermos. A mudança estará sempre nas nossas mãos. (este texto foi escrito ao abrigo da língua portuguesa que aprendi na escola)
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
Atualidade
Espetáculo angaria fundos para viagem de dez bailarinas a Inglaterra Cerca de meia centena de meninas da Escola Passos de Dança protagonizou um espetáculo de dança, que reverteu para a viagem de dez bailarinas a um concurso internacional, em Inglaterra. Cátia Veloso
À
porta do auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho, Josefina Campos recolhia os bilhetes para o espetáculo da Escola Passos de Dança, baseado no “Feiticeiro de Oz” e que também teve momentos de homenagem ao fado, Património Imaterial da Humanidade. Juntamente com outras mães de alunas, Josefina contribuiu para a organização deste evento de angariação de fundos para a ida de dez alunas a um concurso internacional, na Inglaterra, para o qual foram nomeadas. “Resolvemos realizar uma série
de iniciativas para angariar verbas que possam suportar os custos e também ajudar aquelas famílias que, de outra forma, não conseguiriam que as meninas fossem. Com esta ajuda, pretendemos que todas as que foram escolhidas possam ir”, explicou Josefina Campos. Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança, salientou o papel dos pais no desafio de levar todas as bailarinas nomeadas ao concurso internacional, cujos eventos organizados “estão a dar bastantes frutos”. A própria escola, sublinhou, “tem um cunho social muito grande, porque não pratica os mesmos preços do restante
Meninos Cantores homenageiam mães e avós Para terminar o ano em grande, e como já é habitual, os Meninos Cantores do Município da Trofa despediram-se de 2014 com o “Concerto à Minha Avó”. O even-
to decorreu na quarta-feira, 31 de dezembro, na Igreja Paroquial de S. João Batista de Guidões, onde foram homenageadas todas as mães e avós do concelho. M.R.
O auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, vai ser palco do 9.º Encontro de Cantares de Reis. O evento, promovido pelo Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, está marcado para as 21.30 horas deste sábado, 3 de janeiro.
Além do grupo da casa, o espetáculo será animado pela Associação Folclórica “Cantarinhas da Triana” (Gondomar), Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas (Santo Tirso) e Grupo Folclórico da Corredoura (Guimarães). M.R.
Danças e Cantares promove Encontro de Cantares de Reis
Espetáculo baseado no “Feiticeiro de Oz”
mercado”. No dia 31 de janeiro, realiza-se um jantar na Casa do Moinho, na EN14, junto à Capela San-
ta Luzia, em Santiago de Bougado, também para angariar fundos. Cerca de 50 bailarinas partici-
param no espetáculo que encheu o auditório de pais, outros familiares e amigos.
Bombeiros longe da família para garantir prestação de socorro Enquanto as famílias trofenses estavam reunidas, na ceia de Natal, esta era a equipa que estava pronta para qualquer imprevisto. Estes soldados da paz abdicaram de estar com as suas famílias para garantir a segurança de bens e pessoas. Já na última noite do ano, quando às 12 badaladas todos se reunem com família e amigos para festejar a chegada do novo ano, a equipa de serviço no quartel dos Bombeiros da Trofa estava a postos para fazer face a situações de emergência, abdicando assim das comemorações para garantir o socorro à população. As duas noites festivas foram tranquilas já que os bombeiros apenas foram chamados para um serviço em cada uma das noites.
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Parque da Ribeira do Matadouro destacado internacionalmente
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Região
Foi na última edição da World Landscape Architeture, publicação de referência da arquitetura paisagista, que o Parque da Ribeira do Matadouro, em Santo Tirso, se destacou entre as mais interessantes obras de arquitetura paisagista do mundo. Mónica R ibeiro
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ocalizado no centro da cidade, o Parque da Ribeira do Matadouro, “espaço verde de excelência”, tem uma extensão de hectare e meio e faz hoje parte integrante da estrutura ecológica do Município de Santo Tirso. O objetivo da Câmara Municipal foi criar um espaço verde, direcionado para a interpretação da natureza, aberto à população e “estimulando formas ativas” e “passivas” de recreio. Para o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, esta distinção é “um enorme orgulho”. “É sempre uma grande satisfação ver um projeto municipal reconhecido a nível internacional”, salientou, acreditando que o Parque da Ribeira do Matadouro “é um espaço que pode
Parque da Ribeira do Matadouro tem extensão de hectare e meio
ser usufruído não só pela população do concelho, mas também por quem visite Santo Tirso”. Foram as particularidades deste espaço verde que a World Landscape Architeture realçou no artigo, dedicado ao Parque da Ribeira do Matadouro. Na apreciação, a publicação sublinha que o projeto “integra
elementos naturais e artificiais que promovam estilos de vida urbanos de qualidade”. Na reportagem da revista pode ler-se que “o objetivo geral foi o de estimular a população para a importância ambiental”. Essa conquista deve-se “a várias estratégias”. O artigo faz ainda referência à utilização dos
materiais e equipamentos que compõem o parque: percursos interpretativos, uma ciclovia, preservação da vegetação arbórea existente e articulação deste espaço com o Museu Internacional de Escultura Contemporânea. Os objetivos do parque organizam-se nas componentes ecológicas, sociais e económicas, sendo que as estruturas interpretativas, de carácter escultórico, em fibra de vidro, integram o mobiliário e equipamento urbano. De modo a minimizar a manutenção do parque, foram também escolhidos materiais resistentes ao vandalismo e espécies vegetais adaptadas às condições climatéricas. Segunda fase avança no próximo ano É já em 2015 que inicia a segunda
Famalicão repôs iluminação pública e aumentou eficiência energética
fase de intervenção no Parque da Ribeira do Matadouro, prevendo-se a expansão das zonas verdes em “cerca de um hectare e meio” e a requalificação do edifício existente no local, através da criação de um Centro de Juventude e várias iniciativas lúdicas e culturais para animar o espaço. O espaço de lazer resultou do projeto “Slow Fast Landscape”, executado pela equipa “arq. arquitetos” para o concurso internacional Europan 9, e surgiu da requalificação paisagística da Quinta do Tapado, uma unidade agrícola encaixada no vale da ribeira do Matadouro. Saiba que o Parque da Ribeira do Matadouro constitui uma “importante cintura verde”, voltada para a interpretação da natureza e aberta à população, juntamente com os terrenos pertencentes ao Mosteiro de São Bento e do Vale do Rio Ave.
Na freguesia de Calendário acendeu-se o último ponto de luz que faltava para completar o processo de ligar toda a iluminação pública do concelho de Vila Nova de Famalicão. Aconteceu no dia 22 de dezembro, em plena luz do dia, e pelas mãos do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Cátia Veloso
Depois de, há dois anos, a autarquia ter decidido desligar metade dos pontos de luz no âmbito de uma política de contenção de custos, a iluminação pública volta a funcionar em pleno em Vila Nova de Famalicão, num processo que contou com a parceria da EDP Distribuição, Cooperativa Elétrica de S. Simão de Novais e Cooperativa Elétrica do Vale D’Este. O presidente da Câmara, Paulo Cunha, destacou o esforço feito na eficiência energética e que começaram pela substituição de lâmpa-
das de mercúrio por outras de vapor de sódio e a renovação das luminárias e balastros. Paulo Cunha garantiu ainda que a autarquia vai estar atenta “à evolução tecnológica” e “ao contexto de oportunidade do quadro comunitário”, no sentido de, “com o menor impacto possível no orçamento municipal e dando o melhor serviço aos famalicenses, executar um investimento que tenha como retorno a poupança da fatura da energia”. A Câmara Municipal anunciou ainda que vai ampliar a rede servida por reguladores de fluxo energético e introduzir a tecnologia LED
nalgumas situações. Estela Veloso, presidente da União de Freguesias de Vila Nova
de Famalicão e Calendário, estava “satisfeita” por ver concluído um processo que causou muita preo-
cupação e sentimento de insegurança na população. “Devemos ter sido os clientes mais chatos da EDP, com o envio de pedidos. Tinha 11 situações mais difíceis, que foram resolvidas ao longo do tempo”, afirmou. Por sua vez, Mário Guimarães, diretor geral do Norte da EDP Distribuição, afirmou que a empresa “tem um relacionamento de muita proximidade com as autarquias” e que “estará sempre na disposição para, de acordo com as restrições, poder ir ao encontro dos desejos” dos clientes.
Câmara tirsense gastou 25 mil euros em 1100 cabazes O aumento das dificuldades financeiras das famílias ao longo de 2014 foi notório. Este Natal, a Câmara Municipal de Santo Tirso atribuiu 1100 cabazes a outros tantos agregados familiares, representando um aumento de 20 por cento em relação ao ano 2013. Os produtos que compõem os cabazes de Natal atribuídos pela autar-
quia foram adquiridos no comércio tradicional de Santo Tirso, como uma forma de incentivar e estimular a atividade económica local. O cabaz é composto em exclusivo por bens alimentares: bacalhau, esparguete, açúcar, óleo, azeite, arroz, bolachas, leite, aletria e bolo-rei. Estes cabazes representam para a Câmara Municipal “um investimento de
25 mil euros”. “Este pequeno gesto é apenas um dos exemplos que a Câmara Municipal tem assumido perante o pequeno comércio e que, ao longo do ano, se tem refletido através da dinamização de diversas atividades culturais e de lazer que visam beneficiar os nossos comerciantes”, advoga o presidente da autarquia, Joaquim Couto.
Por outro lado, o Município manteve a preocupação de distribuir os cabazes de Natal, tendo em conta um cuidado trabalho de cruzamento de dados, que resulta do acompanhamento feito, durante todo o ano, em colaboração com outras entidades de cariz social do concelho, junto das famílias carenciadas sinalizadas. O presidente da Câmara Mu-
nicipal de Santo Tirso entende que este “é um gesto simbólico, mas que, infelizmente, dado o contexto económico e social que o país atravessa, vai ganhando importância crescente”. “Por um lado, ajudamos as famílias que vivem em piores dificuldades e, por outro lado, apoiamos o comércio tradicional que também sofre com esta crise”, explicou edil.
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2014 em revista
Durante o ano 2014 foram vários os acontecimentos que marcaram a atualidade no concelho da Trofa e na região. A equipa do NT e da TrofaTv trabalhou todos os dias para levar até si toda a informação. Na primeira edição de 2015, fazemos uma retrospetiva dos assuntos mais relevantes e relembramos algumas das notícias que publicamos nas diversas áreas como política, educação, segurança e desporto.
Trofa
Inês foi exemplo de coragem na luta contra o cancro
Cheias causam estragos
O vento forte e as chuvas que caíram sem parar entre o dia 2 e 3 de janeiro, provocaram o caos no concelho da Trofa, com ruas cortadas ao trânsito, viaturas submersas e soterradas. Este é um cenário que se repete todos os anos.
Também aconteceu...
- Transladação ocorrida no dia 4 de setembro, no cemitério de S. Bartolomeu, esteve envolta em polémica. Susana Ferreira assegura que viu corpo “em decomposição e com as pernas a rasto” ser transportado pelo coveiro. Família desmentiu, ga-
rantindo que ossadas de senhora que faleceu “há 21 anos” estavam “cobertas por um lençol”. - Raul, o menino residente em Santiago de Bougado que nasceu com hidrocefalia e a espinha bífida recebeu equipamento que serve para ajudar a fazer
extensão das pernas e a apoiá-lo para se colocar de pé. - Durante a Assembleia de freguesia de Bougado, o presidente da junta, Luís Paulo Sousa, adiantou que segundo informações que tem a Segurança Social está em reformulação e cor-
Inês Reis descobriu, em 2012, que sofria de um carcinoma mioepitelial de partes moles da região lombar, um tumor raro, sobre o qual um médico norte-americano, que ajudou médicos portugueses, referiu haver “29 casos em todo o mundo”. O Notícias da Trofa foi um dos primeiros órgãos de comunicação a relatar o caso, depois de alertado pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. A história ganhou expressão, foi disseminada pelos concelhos da Trofa e Maia e foi motivo de várias iniciativas de solidariedade que an-
re o risco de fechar o seu posto de atendimento em Santiago de Bougado. Assim o concelho poderá perder o único local onde são prestados os serviços da Segurança Social no concelho da Trofa, passando a ter de deslocar-se ao concelho de Santo Tir-
gariaram fundos para Inês poder ser tratada na clínica, uma vez que os recursos financeiros da família escassearam. A jovem acabou por não resistir à doença e perdeu a vida no início de novembro.
so. Recorde-se que o posto de atendimento na Trofa foi criado no início dos anos 80, bem antes da saída das então oito freguesias que hoje compõem o concelho da Trofa do município de Santo Tirso. pub
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2014 em revista Obras dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e Parque das Azenhas inacabadas A requalificação dos parques, iniciada em 2013, não foi concluída a tempo da ExpoTrofa. Seguiram-se as Festas em honra de Nossa Senhora das Dores, que ao contrário do que foi assumido pela Câmara Municipal para com a Comissão de Festas e o pároco Luciano Lagoa, também não se realizaram nos Parques por incumprimento do prazo estabelecido. Apesar de estarem a decorrer as obras de requalificação no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a procissão manteve parte do percurso, entrando na alameda dos Parques e circundando a Capela. Findo o ano de 2014, as obras continuam por acabar, com um dos empreiteiros que compunha o consórcio, a ABB, a abandonar a obra, tendo ficado apenas a empresa que ganhou o concurso público, Europa Ar-lindo. A empreitada ainda terá muitos meses pela frente até ser dada como executada na totalidade apesar do Quadro Comunitário estar para encerrar, podendo a Câmara da Trofa ter de vir a devolver as verbas já recebidas de Fundos Co-
munitários se não cumprir os prazos de encerramento da candidatura. Mas em matéria de obras, a Câmara Municipal continuou em 2014 a não conseguir dar resposta a outra grande empreitada. O Parque das Azenhas continua com a empreitada parada. O mau tempo que se fez sentir em outubro e novembro de 2013 provocou estragos avultados e, apesar de ter já passado todo o verão, outono e estar-se novamente no inverno, as obras parecem estar congeladas. Prometido o reinício dos trabalhos, o Parque ficou “abandonado durante toda a primavera e
Angariar fundos para doentes com ELA
Após a administração de uma dose de penicilina, Ângela Barbosa queixou-se de “dores horríveis” à enfermeira do Centro de Saúde da Trofa, a quem acusa de ter desvalorizado as suas queixas. A uten-
te esteve internada na sequência da administração da injeção durante 15 dias, com hematomas no corpo, até ao dia 7 de janeiro e continuava com dificuldades de locomoção.
verão, situação que motivou críticas dos trofenses e o abandono da obra por parte da empresa que ganhou o concurso para execução da empreitada, a ABB. De acordo com informação a que o NT teve acesso, a ABB teria proposto à Câmara Municipal da Trofa executar sozinha a empreitada, situação que foi igualmente proposta pela empresa Europa Ar-lindo. O executivo da coligação PSD/CDS-PP terá preferido que a Europa Ar-lindo ficasse com a empreitada que até dia 31 de dezembro continuava parada.
Savinor investe 1,5 milhões para acabar com odores
Comando dos bombeiros demite-se Filipe Coutinho, comandante em funções da corporação de Bombeiros Voluntários da Trofa, e Daniel Azevedo, adjunto de comando, apresentaram na tarde de 12 de março, a demissão à direção da Associação Humanitária. - A dire-
Mulher acusa enfermeira de falta de assistência
ção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa apresentou demissão em bloco no dia 21 de junho, realizaram-se novas eleições e Manuel Dias foi eleito presidente da Direção.
Porta de Sabores muda-se para a sede dos Bombeiros
Refeições oferecidas pela Cruz Vermelha às pessoas com dificuldades socioeconómicas passaram a ser confecionadas na cozinha da sede dos Bombeiros Voluntários, no início de novembro.
“Temos a melhor tecnologia e as melhores práticas disponíveis, por isso temos obrigação de dar um salto qualitativo”. A afirmação foi dita, com convicção, por João Pedro Azevedo, administrador da Savinor, depois da assinatura do aditamento ao contrato de conformidade ambiental, no dia 29 de agos-
to. À empresa detida pelo Grupo Soja de Portugal cabe investir 1,5 milhões de euros para avançar com a desativação das lagoas, apostar num sistema de pré-tratamento de resíduos e ligar a indústria a um intercetor, cuja construção está a cargo dos serviços camarários.
Bombeiros receberam viaturas novas
ELA, doença neurodegenerativa ainda sem cura gerou em vários países, incluindo em Portugal e no concelho da Trofa, uma onda de solidariedade para angariação de verbas, que ajudem a descobrir o tratamento para a cura dos pacientes que padecem desta doença. Na Trofa, a doença tornou-se mais visível após Ana Célia Silva, portadora de ELA, e a sua família terem lançado o desafio à comunidade de simbolicamente tomar banho de água gelada ou gelo e o tornar público para alertar para a doença. No Porto, decorreu também um leilão solidário, onde foram vendidas, pela melhor oferta, “quase uma centena de obras de artistas portugueses”. A receita, no valor de 30 mil euros, será aplicada na luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica. Iniciativa partiu do trofense José Carlos Oliveira que há três anos convive de perto com a Esclerose lateral Amiotrófica, da qual padece a sua esposa Ana Célia Silva.
Coronado perde duas agências bancárias
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa celebrou 38 anos de serviço à comunidade. Comemorações marcadas por bênção de duas novas via-
turas, condecorações a soldados da paz e garantia que o novo comando seria constituído “o mais rapidamente possível”.
A freguesia do Coronado vai perder duas agências bancárias. A Caixa Geral de Depósitos e o BPI vão fechar as portas em janeiro. Já na cidade da Trofa, a Caixa Geral de Depósitos vai encerrar a agência da Rua D. Pedro V.
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2014 em revista Política
E ainda... - Em agosto, a Assembleia de Freguesia do Coronado ratificou a deliberação do executivo de não aceitar contrato interadministrativo de delegação de competências para a manutenção das ruas, com sete votos a favor do PS. Oposição votou contra.
Funcionários da Câmara querem reposição das 35 horas
População do Muro não votou nas europeias “Mais de 220 funcionários” subscreveram, em fevereiro, um abaixo-assinado solicitando ao executivo camarário da Trofa que reponha o horário de trabalho para as 35 horas semanais. Já em novem-
bro, o edifício da Câmara Municipal da Trofa foi palco da manifestação dos funcionários públicos da autarquia num plenário convocado pelo STAL, a favor da devolução das 35 horas de trabalho.
Murenses não votaram nas eleições europeias, que se realizaram no dia 25 de maio.
Boicote aconteceu em protesto pela não concretização da obra da linha do metro.
Reivindicação da variante
Membros da Junta desagradados com transferências da Câmara Membros da Assembleia Municipal mostraram-se surpreendidos com os valores da transferência propostos para as juntas de freguesia, apresentados em Assembleia Mu-
nicipal no dia 27 de fevereiro. Três dos cinco presidentes de junta mostraram-se contra os valores e exigiram “equidade” no tratamento. pub inst
Conselho Executivo Pro Economia da Trofa alertou, a 5 de fevereiro, que a variante à EN14 é prioritária para o desenvolvimento das empresas do concelho da Trofa e da região. Meses mais tarde a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional, Shirin Wheeler, comunicou que Bruxelas não financia mais um quilómetro de estradas em Portugal. Ansiada há mais de dez anos, Governo divulgou o Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas 3+, que não prevê a construção da Variante à EN14, mas apenas uma intervenção na atual via. O assunto andou nas bocas do mundo e a contestação dos concelhos de Maia, Trofa e Famalicão continuaram. Já em 20 de outubro, Passos Coelho, após uma visita a Ribeirão, garantiu “solução brevemente” para a EN14. Hoje, a saga continua com os vários partidos com acento na Assembleia da República a exigiram a sua construção.
- Executivo da Câmara da Trofa aprovou saída do município da AMAVE. Presidente da Associação de Municípios do Vale do Ave vai responder com ação judicial a exigir pagamento da dívida do município da Trofa que ascende a dois milhões de euros. - Em 2013 estava em 95.º lugar, em 2014 desceu para o 240.º. Esta é a posição atual do concelho da Trofa, entre 308 municípios, na tabela que mede o Índice de Transparência Municipal (ITM), publicado pela TIAC (Transparência e Integridade, Associação Cívica). Os resultados da segunda edição do ITM foram divulgados pela TIAC no dia 7 de novembro, em Lisboa.
Governo corta cuidados de saúde no CHMA
- Terminou o processo que decorria no Tribunal de Santo Tirso, que opunha José Amadeu Dias e Daniel Lourenço, da Juventude Socialista da Trofa, a Filipe Couto Reis, presidente do Núcleo do Partido Social Democrata de Santiago de Bougado. O caso remonta a 1 de maio de 2013 e terminou com um pedido de desculpas do responsável do PSD de Santiago: “Apresentar as minhas desculpas aos ofendidos...porquanto a conduta dos mesmos, por mim descrita ao tempo das declarações prestadas, não ocorreu da forma narrada”.
O Centro Hospitalar do Médio Ave perde especialidades e serviços como obstetrícia, cirurgia vascular, cirurgia pediátrica, entre outras. População da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão são obrigadas a recorrer aos hospitais do Porto e Braga. Ministério da Saúde publicou a Portaria n.º 82/ 2014, de 10 de Abril, onde estabelece “os critérios para categorizar os serviços e estabelecimentos do
- O Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos para o ano de 2015 não agradou a todos os membros da Assembleia de Alvarelhos e Guidões, no dia 18 de novembro, em Assembleia de freguesia. Oposição contestou alguns valores atribuídos e alguns votaram contra o documento.
Membro do executivo da Junta de Alvarelhos e Guidões demite-se Cumpridos apenas cinco meses de mandato na Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Joaquim Ferreira deixou o cargo de vogal e assumiu um lugar na Assembleia de Freguesia. “Diferenças de per-
sonalidade” com o presidente da Junta Lino Maia terão estado na origem da saída de Joaquim Ferreira, que apresentou a sua demissão em 18 de março.
Serviço Nacional de Saúde e o reposicionamento da rede hospitalar”. Ainda em dezembro de 2014 o Governo anunciou que o Hospital de Santo Tirso vai ser “devolvido” à Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, mas o provedor, José Pinto, avisou que tal só acontecerá depois de feita uma negociação e acertadas as condições de financiamento para que tal aconteça.
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Cultura
2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Acidente em rally vitima mulher e filho
Jovem da Trofa arrasa em programa de tv
Joaquim Cunha tem 19 anos, é da Trofa e chamou a atenção no programa de televisão “Rising Star” da TVI.
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2014 em revista Polícia e Segurança Micaela Oliveira vítima de tentativa de extorsão
Maria Cândida Fernandes, mulher do piloto trofense Joaquim Maia, e o filho de ambos, Adriano Maia, de Cedões, Santiago de
Bougado, foram duas das oito pessoas colhidas por um carro que terminava a prova no Rally Sprint de Guimarães, no dia 8 de setembro.
Jovem e dois cúmplices pretendiam extorquir à criadora trofense, Micaela Oliveira, 24 mil euros, em fevereiro, ameaçando tornar públicas alegadas gravações e vídeos da sua filha. Suspeitos acabaram por ser detidos.
Homem amputado em acidente de trabalho
Condutor atropela jovem e foge
Contrabaixista trofense na Royal Ballet Sinfonia
Vera Pereira foi promovida a chefe de naipe de contrabaixo da orquestra londrina Royal Ballet Sinfonia. Primeiro concerto como chefe de naipe realizou-se a 24 de setembro.
Eram cerca das 21.30 horas do dia 6 de fevereiro, quando um condutor atropelou uma jovem, quando esta já se encontrava a meio da passadeira na EN14. O condutor colocou-se em fuga. Funcionário da empresa responsável pela recolha de resíduos domésticos no concelho da Trofa ficou no dia 10 de maio, ferido com
gravidade. O camião de recolha seguia na Rua do Cruzeiro, no Muro, quando, ao fazer marcha atrás, para mudar de direção, o entalou.
Café destruído por incêndio depois de assalto Espólio de Alberto Carneiro em Santo Tirso
Anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, durante a inauguração da exposição Come In, no dia 7 de novembro. Joaquim Couto adiantou na altura que estava “praticamente concluído” o processo de transferência do espólio do escultor trofense Alberto Carneiro para a Fábrica de Santo Thyrso.
Piratas informáticos furtam dinheiro do Muro Conta bancária da Junta de Freguesia do Muro foi alvo de phishing no dia 15 de abril, ao final da manhã, quando a funcio-
nária da Junta de Freguesia “acedeu ao site da Caixa Geral de Depósitos para fazer consulta de saldo da conta”.
Carro dos bombeiros arde na A3 Um incêndio começou a deflagrar na motobomba de um veículo dos bombeiros, quando este estava em plena autoestrada número três,
na zona de Covelas, depois de os elementos da corporação terem terminado uma lavagem do piso, por volta das 16 horas do dia 22 de abril.
Um café, em Mosteirô, ficou totalmente destruído por um incêndio que, alegadamente, terá sido provocado por dois indivíduos que
foram vistos a sair pelas traseiras do estabelecimento, depois de o assaltarem.
Ninhos de vespas na Trofa O que parecia ser um ninho de pássaro, rapidamente foi identificado como o primeiro enxame de vespas asiáticas, instalado numa árvore, num quintal, na Rua do Cruzeiro, em Santiago de Bougado. O
ninho foi queimado na noite 12 de junho. As vespas não deixaram o concelho da Trofa e foram dezenas os ninhos destruídos ao longo de 2014 um pouco por todo o concelho.
Mulher amputada em atropelamento Duas mulheres foram colhidas e projetadas por uma viatura, quando estavam no passeio. O acidente
aconteceu cerca das 10.20 horas de 2 de agosto, quando a viatura circulava na Avenida do Bicho, em Gui-
Homem encontrado sem vida no Rio Ave
Mulher colhida por comboio
Foi encontrado o corpo de um homem que desapareceu no Rio Ave, na manhã do dia 23 de outubro, perto do restaurante Lina, na Maganha, Santiago de Bougado.
dões, no sentido Trofa-Vila de Conde. Uma das mulheres sofreu amputação da parte inferior da perna esquerda.
Uma mulher foi colhida por um comboio, que circulava em direção ao Porto, quando este se preparava para partir da estação da Trofa, no dia 15 de dezembro. Vítima sofreu com o antebraço direito amputado.
14 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
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2014 em revista
Educação e Empreendedorismo Escolas do concelho com nota positiva no ranking das escolas
João Tedim recebeu Prémio Jovem Investigador em Eletroquímica
Colégio da Trofa e a Escola Secundária da Trofa (EST) surgem com médias positivas na globalidade dos exames do Ensino Secundá-
Jovem da Trofa premiado pelo trabalho de investigação na área de revestimentos inteligentes no dia 30 de junho du-
rio. A EST situa-se no top dez de Matemática Aplicada e Colégio teve a 9.ª melhor nota a Matemática no 6.º ano.
Universidade Sénior do Coronado promove envelhecimento ativo
A funcionar desde setembro, a Universidade Sénior do Coronado, criada pela Junta de Freguesia local tem como objetivos promover o envelhecimento ativo de quem já está aposentado ou de pessoas mais velhas que não têm ocupação. Esta valência continua aberta a novos alunos.
rante o 19.º Encontro da Sociedade Portuguesa de Eletroquímica, realizado na Universidade de Aveiro
Jovens do Muro e alunos do Cerro vencem OPJ Nove projetos do Orçamento Participativo Jovem da Trofa foram votados em Assembleia Municipal Jovem, realizada no dia 13 de dezembro, no auditório de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado. Grupo de Jovens Sem Fronteiras do Muro ganhou projeto de requalificação de Centro Paroquial do Muro e Escola do Cerro 2 venceu na categoria escolar com a proposta de equipar o estabelecimento com computadores.
Desporto Alva Fight com cinco campeões nacionais
No final de abril, em Corroios, cinco atletas da Trofa, da Academia Alva Fight, conseguiram o tí-
tulo nacional de juniores, na modalidade de boxe.
Alvarelhos com campeã nacional de setas Após o Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos ter obtido o 5.º lugar nas Finais Nacionais de Setas, que se realizou em maio, em Sintra, a atleta Soraia Reis consagrou-se campeã Nacional de Setas, no escalão de juniores.
Trofa consagra campeões de kickboxing A competir em casa, a escola Life Combat conseguiu 16 títulos regionais. Maioria dos atletas medalhados fazem parte do proje-
to solidário, desenvolvido em parceria com a Cruz Vermelha. Já no dia 6 e 7 de dezembro, o projeto Cross Stars levou 16 atle-
tas ao pódio, no Campeonato Nacinal de Kickboxing, em Albufeira.
Equipa trofense de bilhar campeã da 2.ª Divisão A equipa de bilhar do Clube Slotcar da Trofa sagrou-se campeã Nacional da 2.ª Divisão, en-
Rali encheu ruas do Coronado
Durante o dia de domingo, 2 de fevereiro, 51 pilotos deram espetáculo nas ruas da Vila do Coronado, no Rali dos Patrocinadores.
tre os dias 4 e 6 de julho, nas fases Finais Nacionais por Equipas de Pool Português.
Bougadense vencedora da Taça de Corrida de Montanha
Deolinda Oliveira, do Atlético Clube Bougadense, foi vencedora da Taça de Portugal de Corrida de Montanha, em julho, ao vencer as quatro provas da competição. No mesmo mês, a atleta sagrou-se campeã regional dos 5000 metros, em veteranos femininos, em Guimarães.
Em setembro o Clube mudou-se para a nova sede solidificando-se no movimento associativo.
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
Resultados do Departamento de Formação
CD Trofense Juniores 2.ª Divisão Nacional – série A Tirsense 0-1 Trofense (7.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 03/01 às 15 horas Vianense-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – série 2 Aves 0-0 Trofense (3.º lugar, 34 pontos) Próxima jornada 04/01 às 9 horas Vila Meã-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 4 Próxima jornada 03/01 às 15 horas Trofense-Vilar Pinheiro Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – série 2 Trofense 1-5 Freamunde (2.º lugar, 37 pontos) Próxima jornada 04/01 às 11 horas Trofense-Lixa Iniciados B 2.ª Divisão Distrital – série 7 Próxima jornada 04/01 às 9 horas Trofense-Roriz Infantis 11 1.ª Divisão Distrital – série 1 Maia Lidador 1-1 Trofense (8.º lugar, 23 pontos) Próxima jornada 03/01 às 15 horas Avintes-Trofense Infantis Fut.7 Sub 13 Camp. Distrital – série 2 Próxima jornada 03/01 às 15 horas Nuno Alvares-Trofense Infantis Fut.7 Sub 12 Camp. Distrital – série 3 Leixões 2-5 Trofense (4.º lugar, 22 pontos)
15
Próxima jornada 03/01 às 15 horas Trofense-Colégio Ermesinde Fut.7 Sub 11 Camp. Distrital – série 8 Próxima jornada 03/01 às 9.30 horas Trofense-Rio Ave Fut.7 Sub 11 Camp. Distrital – série 6 Próxima jornada 03/01 às 9.30 horas Alfenense-Trofense Fut.7 Sub 11 Camp. Distrital – série 9 Próxima jornada 03/01 às 10.30 horas Trofense-Freamunde Fut.7 Sub 10 Camp. Distrital Próxima jornada 03/01 às 11.30 horas Trofense-Colégio Ermesinde
AC Bougadense Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 4 Próxima jornada 04/01 Bougadense-S. Martinho Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 4 Próxima jornada 04/01 às 11 horas Hernâni Gonçalves-Bougadense Iniciados B 2.ª Divisão Distrital – série 7 Próxima jornada 04/01 às 11 horas Ermesinde 1936-Bougadense FC S. Romão Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 3 Próxima jornada 04/01 Nogueirense-S. Romão
Trofintas em festa de Natal A Escola de Futebol Trofintas preparou uma festa de Natal para os seus atletas e diretores, que decorreu no dia 23 de dezembro, no Yes Indoor. Patrícia P ereira
I
nsufláveis, jogos e muita diversão. Estes foram os principais ingredientes da festa de Natal, que reuniu mais de cem atletas da escola de formação do Trofense, assim como os seus familiares e diretores. O Pai Natal não faltou a esta festa e juntou-se à Trofintas, para juntos distribuírem uns presentes doces pelas crianças. Henrique Santos, coordenador da Escola de Futebol Trofintas, considera “importante” a realização desta festa, pois é “uma forma de marcar uma época muito forte nas crianças”. Nesse sentido, a Trofintas juntou, “num só espaço, todas as equipas da Es-
cola e de competição num conví- mais crianças”, declarou, enumevio único, com jogos, brincadei- rando que a Trofintas contou com ras, insufláveis e lanche”. “É um “cerca 120 crianças”. dia que fica marcado na vida deTambém Paulo Melro, presidenlas. Quando começamos a falar te do Clube Desportivo Trofense, do convívio, começam a relem- denotou que esta “é uma atividabrar e perguntam como vai ser”, de que faz parte do programa do acrescentou. departamento de formação profisCom esta festa, o vice-presiden- sional”, em que “o objetivo é reute para a formação do Trofense, nir os pais e encarregados de eduManuel Wilson, pretendia “pro- cação”, sendo um momento para porcionar um convívio entre os “confraternizar um bocadinho e vijovens atletas”. “Todos os anos ver este espírito de Natal desta faas equipas do departamento fa- mília”. Além disso, é uma forma zem um jantar de convívio. Neste de agradecimento às “pessoas que caso como são crianças, em vez de durante o ano se dedicam imenso ir para um restaurante faz-se uns ao departamento de formação, cojoguinhos para se divertirem, pro- laborando nas diferentes funções”. porcionando-lhes um treino dife- “Para todos juntos vivermos este rente, sendo também uma manei- momento alegre e que serve para ra de promover a escola e chamar unir esta equipa”, concluiu.
Futsal federado
Juniores do Muro golearam Com uma goleada ao Meinedos, por 9-1, os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro subiram ao 8.º lugar da série 2 da 2.ª Divisão distrital, com 24 pontos, ao fim de 15 jornadas. O JD Gondomar é o adversário que se segue. Na mesma associação, a equipa sénior perdeu com a Junqueira por 1-2, na última jornada da fase de grupos da Taça Distrital. A formação murense termina a participação na competição no 4.º lugar (num grupo de cinco), com três pontos. No escalão de iniciados, a Associação Desportiva e Recreativa
do Coronado empatou a duas bolas com a Casa do FC Porto de Rio Tinto, na 11.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital. Com 13 pontos, a equipa ocupa o 8.º lugar, com 13 pontos, mais um acima do Centro Recreativo de Bougado, que perdeu com o líder JD Gondomar por 5-1. Na próxima jornada, o Coronado viaja ao reduto da Escola Modelos, enquanto o CR Bougado recebe a Urbanização do Monte. Em seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão perdeu com o Póvoa Futsal por 1-2, descendo ao 3.º lugar da 1.ª Divisão distrital, com 23
pontos, ao fim de 11 jornadas. A Ordem é o próximo adversário. Já em juniores femininos, a associação perdeu com o Rio Ave por 3-0, na 13.ª ronda do campeonato interdistrital, mantendo-se no último lugar, sem pontos. Na próxima ronda, a equipa recebe a Juventus Triana. Em benjamins, o FC S. Romão triunfou diante do JD Gondomar por 2-1, na 14.ª ronda da série 3 do campeonato distrital. Com 33 pontos, a formação romanense ocupa o 3.º lugar, com 33 pontos, e na próxima jornada defronta a Ordem. C.V.
16 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
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Trofenses Fantásticos
Miguel Cardoso: da Trofa para o mundo ... do futebol
Durante “bastantes anos”, Miguel Cardoso acumulou as funções de professor e de treinador. Em 2004, abandonou a docência e dedicou-se por completo ao futebol. Patrícia P ereira
J
osé Miguel Azevedo Cardoso. O nome é-lhe familiar? Certamente que não, uma vez que é conhecido por Miguel Cardoso no mundo do futebol profissional. Desde sempre, Miguel Cardoso esteve ligado ao mundo de futebol. Terá sido essa a sua paixão que o fez seguir Educação Física, disciplina que lecionou durante “bastantes anos”, na Escola Secundária da Trofa, na Camilo Castelo Branco e na EB 2/3 de Ribeirão. Ao mesmo tempo, trabalhou na formação do Futebol Clube do Porto. Na altura, como de “ponto de vista económico não justificava apenas ser treinador”, foi conciliando as duas funções: professor e treinador. Miguel refere que seguiu “um percurso na tentativa de vencer”, acreditando que é possível “fazer um trajeto de grande empenho, de grande dedicação, no sentido de conseguir aquilo que faz também ter outras oportunidades profissionais que são cada vez maiores”. “No futebol não passa por ganhar ou por mostrar que somos competentes, mas passa muito pelo legado que deixamos, que é a nossa imagem de marca e aquilo que se perpetua por onde vamos passando. Tenho deixado passar um legado importante que permite que as pessoas gostem do profissional, da pessoa e de mim, e, nesse sentido, novas oportunidades vão surgindo”, denotou. Em 2004, Miguel foi “desafiado a tornar-se profissional”, tendo decidido “sair da escola” e assumir a função de preparador físico do Belenenses, até 2006, na equipa técnica comandada por Domingos Paciência. Seguiu-se o SC Braga, onde foi adjunto em 2006/2007 e 2009/2011, a Académica, em 2007/2009, o Spor-
ting, em 2011/2012, e o Desportivo (Espanha), em 2012/2013. Atualmente é treinador da equipa B do Shakhtar Donestk, na Ucrânia, e coordena o departamento técnico da formação do mesmo clube. “Os desafios foram diferenciados. Comecei por trabalhar com diferentes treinadores, a maior parte deles amigos que vamos conhecendo no futebol, e surgiram convites até ao ponto em que vi que tinha chegado o momento de caminhar sozinho e aceitar um desafio profissional singular e deslocar-me para a Ucrânia para o Shakhtar Donestsk, que é um clube de dimensão internacional e um dos grandes clubes da Europa”. Além de ser treinador da equipa B, Miguel trabalha com jovens, com “idades inferiores a 21 anos”, em “contacto direto com a equipa profissional, porque são equipas contíguas”, em que “a ligação tem de ser muito grande”. “É um dia a dia fantástico, uma aventura permanente, um viver 24 horas por dia para o clube. O facto de não ter a família comigo e de dedicar-me a tempo inteiro tem sido muito importante, porque permite-me viver o clube e estar disponível para as pequenas e grandes coisas”, contou. Os cargos que ocupa implicam a Miguel “um volume de trabalho muito grande”. Devido ao “conflito geopolítico que se despoletou na região Donbass”, a estrutura do clube foi “dividida em dois”, tendo um “grupo de trabalho, com meninos dos 13 aos 17 anos, em Kiev”, e as “três equipas profissionais em Poltava”. Para se deslocar de uma estrutura para a outra, o trofense tem que percorrer “cerca de 400 quilómetros”. Nos “dois ou três primeiros dias da semana” são passados em Kiev para acompanhar o trabalho do grupo mais jovem e, os res-
Miguel Cardoso vive na Ucrânia há 20 meses
tantes dias, são passados em Poltava a treinar a equipa B. “Não é o ideal, mas com uma equipa de trabalho toda ucraniana e com a qual trabalho desde o primeiro dia conseguimos ter alguma capacidade de comunicação e eles conseguem aplicar todas as minhas ideias de processo de treino, conseguindo levar avante a minha função na plenitude”, descreveu. Considerando-se como “uma pessoa de qualidade”, Miguel afirmou que “uma das suas grandes preocupações” quando ingressou no Shakhtar foi “mostar que estava para ajudar os técnicos ucranianos, a formar jogadores e treinadores”, tendo, “até ao momento” sido “um trajeto trilhado com sucesso”.
mente diferentes”: a língua e o clima. Além do ucraniano, na Ucrânia fala-se “maioritariamente russo”, o que, na sua opinião, é “uma língua difícil”. Apesar de ter “sempre” consigo “um tradutor assistente”, Miguel tem “procurado aprender a comunicar no treino, no jogo e futebol”, um “processo que ainda não está finalizado totalmente, mas que está bastante trilhado”. “Consigo comunicar perfeitamente com as equipas e treinadores. Com algum sofrimento, mas foi um processo que se fez”, denotou. O clima tem sido outra dificuldade de Miguel, em que no “verão é bastante quente” e de “inverno muito frio”. No verão faz-lhe “falta o mar e a frescura”, enquanto que no inverno as temperaturas atingem os “É um país diferente “menos 20 ou menos 22 graus”, senmas as pessoas não são assim do “um frio seco e extremo”. tão diferentes” Embora a Ucrânia seja “um país A viver há 20 meses na Ucrânia, diferente”, o trofense “não” consiMiguel Cardoso tem que enfren- dera que as pessoas “sejam assim tar “duas questões que são clara- tão diferentes”. A chave para se in-
tegrar da melhor forma nesta “nova realidade”, foi a de se “desconfortar” e de levar consigo “só aquilo que é importante”. “Desde o primeiro dia, procurei interpretar o modo de viver daquele povo, integrar-me na sua forma de pensar, nas suas tradições, nos seus costumes, respeitar, percebê-los e gostar. E quando a gente abre o coração, conseguimos gostar, porque também fui muito bem acolhido”, recordou. Quanto ao Shakhtar, Miguel garante que foi bem acolhido “como pessoa e profissional”, tendo o clube aceitado as suas ideias e, juntos, “traçado um caminho muito claro e percorrido em conjunto”. “A capacidade de comunicação é muito importante, mas acima de tudo perceber que num viver diferente pode-se viver feliz e eu tenho procurado fazê-lo e acho que tenho conseguido. Sinto-me perfeitamente integrado na sociedade ucraniana”, concluiu.
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2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
João Pedro Costa foi reeleito presidente do Clube Slotcar
Com 25 elementos que compõem a única lista que se candidatou à direção, os novos órgãos sociais do Clube Slotcar da Trofa tomaram posse no dia 27 de dezembro. mónica ribeiro
D
epois de serem eleitos no dia 22 de dezembro, a lista, liderada por João Pedro Costa, reuniu-se na manhã de sábado, na sede do clube, situada na Academia Municipal da Trofa (Aquaplace). O atual presidente, João Pedro Costa, que foi reeleito para o próximo triénio, espera “poder nos próximos três anos conseguir afirmar o Clube Slotcar da Trofa definitivamente como uma coletividade dentro dos mais jovens, mas também para servir os mais velhos, que possa prestar à Trofa um serviço de qualidade e de integração onde todos se possam rever”. Fazer um clube com pessoas “caDireção tem na maioria elementos com menos de 30 anos pazes para prosseguir o trabalho que está a ser feito” é um dos gran- ção no Instituto Português de Des- mentos, tantos quantos “necessá- em ações mais pontuais que visam tados uma “consequência da interdes objetivos do presidente da di- porto e Juventude”, explicou. rios” para “alargar” a ação do clube. “atingir todos os trofenses”. ligação existente entre as pessoas”. reção. Dos órgãos sociais que toSegundo o presidente, este é um Quanto a projetos, João Pedro Apesar da parte desportiva caracRecorde-se que o Clube Slotmaram posse, seis são fundadores “novo desafio” para os próximos Costa adiantou que o plano de ati- terizar o clube, o presidente referiu car da Trofa tem atualmente cinco do clube, algo que “satisfaz mui- três anos, decorrente de algumas vidades ia ser apresentado esta que é algo que “fica em segundo modalidades e uma série de ações to” João Pedro Costa. Além dis- “alterações” relativamente à estru- semana, sendo que já está “mui- plano” porque “a direção entende complementares (recreativas), serso, há elementos novos, sendo que turação do Clube Slotcar da Trofa, to esquematizado” o que preten- que os resultados são importantes”, vindo não só a Trofa, mas também a maioria tem “menos de 30 anos”. que fica assim preparado para “ou- dem fazer. O próximo ano vai ser mas o mais importante é “as pes- concelhos vizinhos. “A maior parte das pessoas está na tro tipo de amplitude” na sua ação. “cheio de atividades”, quer a nível soas ocuparem a sede do clube” e parte mais jovem, até pela integra- Da direção, fazem parte 19 ele- das “modalidades de raiz”, quer “confraternizarem”, sendo os resul-
Campeonatos concelhios de futsal arrancam em janeiro Os órgãos sociais da Associação de Futebol Popular da Trofa tomaram posse no dia 4 de dezembro. Um mês depois, a 16 de janeiro, começam os Campeonatos Concelhios de Futsal, nos escalões de seniores e veteranos. Patrícia P ereira
A Associação de Futebol Popular da Trofa (AFP) ganhou um novo folego, com a tomada de posse dos novos órgãos sociais para o biénio 2014/2016, depois de terem sido eleitos em Assembleia Geral Extraordinária, que decorreu na sede da Junta de Freguesia do Muro. Luísa Araújo assume o cargo de presidente da direção. Apesar de ser “um cargo com responsabilidade”, Luísa sente-se com “capacidades” e, em “nome dos colegas que confiaram” em si, “julga ser capaz de organizar e colocar os jovens da Trofa a participar no futebol e no desportivismo”. “Já fazia parte da Associação e era já um bichinho do associativismo. Fui convidada pelos meus colegas a partici-
par, aceitei e está a correr muito bem. Acho que é uma boa aposta e uma equipa muito unida”, denotou. O início dos Campeonatos Concelhios de Futsal, que conta “neste momento com oito equipas de veteranos e nove de seniores”, estava previsto começar a “9 de janeiro”, mas decidiram “adiar uma semana”, para terem “o máximo de equipas possíveis a participar”. Só na segunda-feira, 5 de janeiro, é que a AFP saberá com quantos atletas e equipas contar, pois só nesse dia terminam as inscrições. A presidente contou que “ainda não têm muito a noção” do orçamento destes campeonatos, pois “ainda estão a analisar quais são os campos e os custos que irão debitar, assim como os árbitros”. “Ainda não temos um valor fechado,
mas vai depender dos atletas e das equipas. Só no dia 5 é que saberemos se podemos contar com todas as equipas, se mostrarem que têm os atletas suficientes para iniciarmos o campeonato”, explicou. Para que os Campeonatos sejam possíveis, a Associação conta com “o apoio da Câmara”, tendo ainda “algum valor em caixa do ano anterior”. A direção da AFP é ainda composta por José Oliveira (vice-presidente), Paulo Queirós (vice-presidente), Alfredo Gomes (secretário), Maria Ferreira (tesoureira) e pelos vogais José da Silva, António Correia, Amândio Couto, Ademar Rodrigues, Alberto Pinheiro, Nuno Moreira e Jorge Alves. Da Assembleia Geral fazem parte António Barbosa (presidente), Hélia da Sil-
Associação de Futebol reativa Campeonatos Concelhios de Futsal
va (1.º secretário) e José da Costa (2.º secretário), do Conselho Fiscal é Luís Neves (presidente), Renato da Silva (vogal) e Nicolau da Silva (vogal) e o Conselho Supe-
rior é constituído por Afonso Paixão (presidente) e pelos vogais Rui Machado e Fernando Barros.
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Atualidade
Necrologia Ribeirão - VNF João Gonçalves da Costa Faleceu no dia 16 de dezembro, com 75 anos Casado com Emília da Costa Pereira António da Costa Gonçalves Faleceu no dia 19 de dezembro, com 86 anos Casado com Maria da Conceição de Azevedo Costa Américo da Costa Santos Faleceu no dia 20 de dezembro, com 69 anos Casado com Maria Celeste Carneiro Veloso Manuel Dias Moreira
Faleceu no dia 21 de dezembro, com 46 anos Solteiro Maria da Conceição da Costa Paiva Faleceu no dia 23 de dezembro, com 68 anos Viúva de Ernesto da Costa e Silva Santiago de Bougado Aida de Freitas Lopes Faleceu no dia 23 de dezembro, com 85 anos Viúva de Manuel da Costa Vilas Boas Fernando Óscar Neves da Silva Faleceu no dia 24 de dezembro, com 47 anos
Solteiro
Divorciada
Lousado – VNF Celeste da Conceição Pereira Faleceu no dia 26 de dezembro, com 84 anos Viúva de Manuel Gonçalves Romano
Rosalina Felicidade de Araújo Costa Reis Faleceu no dia 24 de dezembro, com 67 anos Viúva de Horácio Ferreira da Silva
Funerais realizados por Agência Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda.
S. Martinho de Bougado Maria da Conceição da Cruz Azevedo Pinheiro Faleceu no dia 23 de dezembro, com 81 anos
Santiago de Bougado Júlia Moreira da Costa (Restaurante Julinha) Faleceu no dia 26 de dezembro, com 86 anos Viúva de António Ferreira de Sá Funerais realizados por Agência Funerária Trofense. Gerência de João Silva
Famalicão recebe 2015 com concerto de Ano Novo O Grande Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão enche-se de magia e beleza com a realização do já tradicional concerto de Ano Novo a cargo do Grupo Recreativo e Musical da Banda de Famalicão, dirigido pelo maestro Fernando Marinho, dia 10 de janeiro, pelas 21.30 horas. Organizado pela Câmara Municipal, o concerto é de entrada livre sendo limitado à capacidade da sala. A Banda de Música de Famalicão é atualmente uma das mais prestigiadas instituições do concelho, tendo-se sagrado recentemente vencedora do Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, onde também foi reconheci-
do o trabalho de Manuel Fernando Marinho Costa, maestro da Banda de Famalicão, com o troféu “Batuta de Prata”. Sedeada na renovada Casa da Música, na Avenida 25 de Abril, esta coletividade teve a sua origem, na Banda do “Zé da Costa”, criada há mais de um século. No entanto, foi em 1937, que um grupo de bairristas famalicenses criou o Grupo Recreativo e Musical de Famalicão. Em 11 de fevereiro de 1940 foi eleita a sua primeira direção, sob a presidência do industrial António Sampaio Carvalho. Em 1980, a Banda gravou o seu primeiro disco intitulado “Famalicão em frente” e em 1982 editou “Famalicão sempre em festa”.
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Agenda
2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade Dia 3
9-12.30 horas: Colheita de sangue e recolha de produtos de higiene para famílias carenciadas do concelho, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21 horas: Presépio ao vivo, no Salão Paroquial de Santiago de Bougado 21 horas: Embrechados e Cantares do Menino, na Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado 21.30 horas: Encontro de Cantares de Reis, no auditório da Junta de Bougado, em Santiago Dia 4 15 horas: Trofense-Chaves - S. Romão-Penamaior - Roriz-Bougadense 16 horas: Presépio ao vivo, no Salão Paroquial de Santiago de Bougado Até dia 6 Campanha do saco (recolha de produtos de higiene em vários pontos de recolha)
Farmácias de serviço Dia 2 Farmácia Moreira Padrão Dia 3 Farmácia de Ribeirão Dia 4 Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia de Ribeirão Dia 9 Farmácia Trofense
Telefones úteis
Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429
Famalicão apresenta Plano Estratégico e aposta no têxtil e agroalimentar
P
rojetar Vila Nova de Famalicão como uma comunidade tecno-industrial global, focada na excelência dos setores agroalimentar e têxtil, com um território verde multifuncional. É este o horizonte que aponta o Plano Estratégico 2014-2025 de Vila Nova de Famalicão, que será apresentado publicamente no dia 8 de janeiro, pelas 18.15 horas, na Casa das Artes. Concluída a fase preparatória do plano que incluiu a auscultação dos famalicenses – quer individualmente, quer através das associações, comissões políticas e juntas de freguesia –, a realização de workshops de reflexão sobre vários temas, mesas redondas, visitas guiadas, exposições, concursos e diversas atividades que apelaram à participação cívica dos famalicenses de que é exemplo a iniciativa “Se as paredes falassem...”, apresentam-se agora os 25 projetos estruturantes apontados para concretizar até 2025. Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, que assina o editorial,“este
Plano Estratégico é assim o resultado da Visão dos famalicenses sobre a sua terra”. “É um documento que é de todos e que interpela de forma muito particular as instituições do concelho, motivando-as a sintonizarem o seu trabalho com aquilo que as pessoas querem e defendem para a sua terra e com as oportunidades que Portugal e a Europa abrem para as suas regiões. Mas este documento é sobretudo um trabalho do território e para o território. É uma ferramenta de trabalho que dá a conhecer o posicionamento de Famalicão na contemporaneidade, mas é também um repositório dos valores que os famalicenses querem ver valorizados e potenciados no seu futuro coletivo”, denotou. O autarca chama ainda a atenção para as oportunidades do novo quadro comunitário, salientando que “com este novo mecanismo, Portugal receberá 25 mil milhões de euros de fundos europeus, destinando-se uma parte considerável desta verba ao fomento do desenvolvimen-
to inteligente, sustentável e inclusivo das regiões”. Neste âmbito, destaca que “tem que aproveitar todas as oportunidades que contribuam para o desenvolvimento coletivo e comunitário”. Para isso, tem que “saber com precisão o futuro que quer para Famalicão e os caminhos que são importantes trilhar”. “É essa a razão da existência deste Plano Estratégico, a que chamamos de ‘Visão’ 25’”, explicou. Participação cívica em grande plano O Sofá Amarelo que percorreu os quatro cantos do concelho foi o símbolo maior da fase preparatória do plano, intitulada “Famalicão Visão’25. E foram cerca de mil os famalicenses que se sentaram no sofá e partilharam os seus projetos para o futuro com a comunidade. À pergunta “como gostaria que fosse Famalicão daqui a 10 anos?”, os famalicenses responderam maioritariamente com “mais emprego”, “cinema” e “mais cultura”, mas também com preocupações ao nível
do meio ambiente, da natalidade, da saúde e da área social. Além dos famalicenses que se sentaram no sofá, foram ainda ouvidas cerca de centena e meia de associações desportivas e culturais do concelho, instituições sociais, juntas de freguesia, empresas, administração pública, escolas e partidos políticos e deputados. “Todos foram convidados a participar. Durante os últimos meses, abrimos um amplo processo participativo de debate e de recolha de contributos, que resultou numa grande manifestação de cidadania dos famalicenses e que nos permitiu perceber a leitura que fazem do presente de Famalicão e a visão que têm para o futuro da nossa comunidade”, sublinhou Paulo Cunha. Para além disso, também as paredes dos edifícios devolutos ou degradados se fizeram ouvir, através da iniciativa “Se as paredes falassem ...”. Hotéis, espaços culturais e espaços seniores foram os pedidos mais ouvidos.
A corrente pedagógica da descoberta Surgiram na década de 60 as bases da Pedagogia da Descoberta, associadas ao nome do pedagogo norte-americano Jerome Bruner, defensor da aprendizagem prática e não teórica, com base na experiência do dia a dia. Por outras palavras: iniciou-se um conceito totalmente novo e revolucionário para a época, pois defendia-se uma aprendizagem, partindo de aplicações práticas, para atingirmos conhecimentos teóricos, e não ao contrário como se fazia até aí... Na Pedagogia da Descoberta pretende-se levar o educando a descobrir o que pretende ensinar: pretende-se igualmente uma aprendizagem pela observação e experiência pessoal, em oposição à memorização! Assim, aprendemos a descobrir, ao
mesmo tempo que aprendemos pela descoberta. Como na Pedagogia da Descoberta é utilizado, sobretudo, o espaço exterior, que permite uma exploração da Natureza, a par da socialização com outros acompanhantes, é utilizada e permitida uma maior liberdade de movimentos e uma maior observação. E tomamos um maior e melhor contacto com a Natureza através de todos os nossos cinco sentidos, pois cheiramos, vemos, tateamos e ouvimos o que nos rodeia... Mas há mais: sentimos emoções, como ruídos assustadores ou cenas engraçadas, “sentimos” o vivo e o morto, e até podemos “farejar” o perigo! E assim, entramos na Pedagogia da Descoberta, em que não descobrimos pelos conhecimentos teóricos
Nota de redação
Na edição número 503 d’O Notícias da Trofa, no texto da asembleia de freguesia de Alvarelhos e Guidões, intitulado “Membros da oposição contra Orçamento e Plano para 2015”, por lapso mencionamos o nome de Cristina Sanches, quando deveria estar Cristina Costa. Onde se lê “a Junta ser do primeiro ano”, deveria lêr-se “a Junta ser no primeiro andar”. Já o grupo que cantou as boas festas, representa a Comissão de Fábrica, que está a angariar fundos para as obras de restauro do altar da Igreja de Guidões e não a Comisssão de Festas. As nossas desculpas pelo lapso.
Ficha Técnica
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribeiro Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,
Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros
adquiridos, mas sim pela pesquisa no terreno, pelo contacto com a Natureza, pelos estímulos que a observação direta nos oferece, com imediata interpretação pessoal. E tudo isto será objeto de uma discussão em grupo, em fase posterior, o que nos permite uma melhor compreensão do comportamento e interpretação de cada elemento do grupo, e até a modificar a nossa interpretação inicial, se for caso disso. E, comparando as várias interpretações, permite-nos uma nova compreensão do estudo efetuado, permitindo-nos aprender a redescobrir o que julgávamos considerar já descoberto. A educação ambiental é algo que vamos aprendendo naturalmente... E, cada abordagem de um assunto, conduz-nos sempre a outra, e a mais outra, e assim sucessivamente. Quer isto dizer, que os estudos do ambiente são interdisciplinares, o que permite levar-nos, não só, ao processo da descoberta individual, mas igualmente à posterior discussão e interligação com outras perspetivas. E a Pedagogia da Descoberta tem sido aplicada e desenvolvida em Itá-
lia, Alemanha e Inglaterra. Neste último país, o diretor do Field Studies Council, Tony Thomas, segue um método que envolve cinco fases: na primeira, o grupo dedica-se à descoberta do ambiente; na segunda, discute-se o observado; a terceira, é dedicada ao estudo e investigação da informação recolhida; na quarta, analisa-se a descoberta; e, por último, temos a fase de debate, com troca de informação e conclusão do estudo. Em Portugal, o Jardim Botânico já está aplicando o sistema da Pedagogia da Descoberta, com um espaço exterior que permite a observação da Natureza a professores e alunos. E porque não pensarmos num espaço aqui na região do Vale do Ave, para iniciarmos, também, este projeto, contribuindo para uma melhor observação e interpretação da Natureza? Será que temos gente capaz de arregaçar as mangas e meter mãos à obra? Penso que as gentes do Norte são capazes de mostrar a sua “garra” e fazer avançar este projeto... Ficamos à espera!...
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Jaime Vieira jaime.form@gmail.com
20 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015
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Desporto
Rui Pedro Silva confirma o “hexa” na S. Silvestre
A correr pelo Sport Lisboa Benfica, o trofense Rui Pedro Silva confirmou o “hexa” na S. Silvestre do Porto, que decorreu no domingo, 28 de dezembro. Patrícia P ereira
“É
especial, porque é a sexta vitória consecutiva”. O trofense Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, foi o primeiro a terminar os dez quilómetros da S. Silvestre do Porto. Uma façanha que conseguiu pelo sexto ano consecutivo, o que para o atleta foi uma vitória especial. A Avenida dos Aliados foi o local escolhido para a partida e chegada da S. Silvestre, que foi concluída por “8786 participantes”, segundo dados avançados pela organização. Durante o final da tarde de domingo, 28 de dezembro, as ruas da Invicta estavam preenchidas por pessoas que participavam ou que simplesmente assistiam à confirmação da hexa vitória de Rui Pedro Silva, que se destacou com um tempo de 29:48 minutos, antecipando-se ao seu colega de clube, Rui Pinto, por 18 se-
Rui Pedro Silva confirmou título
gundos. Em declarações à comunicação social, o trofense denotou que “todas as vitórias foram complicadas” e esta “foi igual”. “Tive um grande adversário, que foi o Rui Pinto. Vinha com o objetivo de conseguir vencer. Na primeira par-
te, tentei resguardar-me um pouco para, na segunda parte, conseguir dar o último ataque para me conseguir distanciar. Foi o que aconteceu. Aumentei o ritmo na segunda parte e depois foi sofrer para conseguir cortar a meta”, explicou Rui
Pedro Silva. O atleta está “muito feliz por ter vencido a S. Silvestre do Porto e ainda por cima por ter sido a sexta vez consecutiva, que é uma grande marca e que nenhum atleta o conseguiu”. “Foi uma corrida
bem disputada, muito rápida, isolei-me aos cinco quilómetros e depois geri”, analisou. O próximo objetivo do trofense é que a 11 de janeiro, o “Benfica seja Campeão Nacional de Estrada”. O pódio ficou ainda completo por Licínio Pimentel, com 30:54 minutos, relegando para fora do pódio José Moreira (Benfica-31:04 minutos) e Paulo Gomes (Benaventense-31:09 minutos). Na prova feminina, Filomena Costa, da ACD Jardim da Serra, garantiu o primeiro lugar do pódio, terminando a corrida com 33.36 minutos. O pódio ficou completo por Sara Pinho, do Sporting, com o tempo de 35.27 minutos, e de Leonor Carneiro, do Sporting, com o tempo de 35.38. Na S. Silvestre houve ainda a Caminhada com um percurso de cinco quilómetros de extensão, que ascendeu aos “17 mil participantes”.
Trofenses na S. Silvestre de Castelões Ginásio da Trofa e Atlético Clube Bougadense participaram na 12.ª edição da S. Silvestre da Juventude de Castelões, em Vila Nova de Famalicão. benjamins B Ana Mota (11.º), Ruben Pinto (14.º), e Joana Martins (19.º). O clube também esteve representado no escalão de populares, pelos atletas Deolinda Oliveira e Pedro Sá, que obtiveram o 4.º e o 75.º lugares. Neste sábado, 3 de janeiro, o Bougadense vai estar presente no Campeonato Regional de Corta Mato, em Paredes, e no Torneio Juvenil do Norte de Pista Coberta, em Braga. Já no dia 27 de dezembro, o Ginásio da Trofa participou nas provas de Pista Coberta, em Braga.
Nos 1500 metros, João Ferreira fez um tempo de 4,12 minutos, menos sete segundos que o colega Tiago Silva. Já Elsa Maia precisou de 5,07 minutos para correr os 1500 metros. Nos mil metros Paulo Neto fez um tempo de 3,04 minutos e Sandra Sá precisou de 1,55 minuto para correr 600 metros. Em análise a estas duas provas, Botelho da Costa, da direção do Ginásio da Trofa, referiu que a equipa “obteve bons tempos”, desejando “os melhores votos de bom ano de 2015 para atletas, sócios e a todos desportistas”.
João Ferreira e Elsa Maia venceram prova no escalão de seniores Patrícia P ereira
Elsa Maia e João Ferreira, do Ginásio da Trofa, venceram a S. Silvestre da Juventude de Castelões, no escalão de seniores. A prova realizou-se este domingo, 28 de dezembro. Já em juvenis, Tiago Silva (Ginásio) classificou-se em 2.º lu-
gar. No mesmo escalão, correram pelo Bougadense Catarina Ribeiro (4.º), Ana Ramos (7.º), Ana Silva (8.º), Jéssica Pinto (9.º), Sofia Maia (10.º), Vítor Martins (10.º), Luís Campos (11.º) Luís Silva (12.º) e Cristiano Machado (14.º). Coletivamente, as equipas masculina e feminina obtiveram o 2.º lugar.
O Ginásio da Trofa esteve ainda representado pelo benjamim Bruno Sá que se apurou na 17.ª posição e o iniciado Paulo Neto que conquistou o 4.º lugar. Já pelo Atlético Clube Bougadense, correram os iniciados Rui Rocha (2.º), Alice Oliveira (5.º), Tiago Sá (7.º) e Ana Lopes (12.º) e os
Juvenis do Bougadense venceram, coletivamente, o 2.º lugar