Edição 525

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Semanário | 29 de maio de 2015 | Nº 525 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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Trofa continua a ter a água mais cara do País

Queda de avioneta mata duas pessoas

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Milhares Miguel Cadilhe e Carlos Magno em S. Mamede nas festas no aniversário da AEBA do Espírito Santo

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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

Atualidade

400 pessoas no jantar dos 15 anos da AEBA Crescimento, Exportação, Dinamização das empresas, Política Económica e Funções do Estado. Estas foram as palavras que nortearam o jantar comemorativo dos 15 anos da Associação Empresarial do Baixo Ave. Cátia Veloso

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ubos brancos de grandes dimensões, encavalitados para formar colunas, com o nome das quase 700 empresas que sustentam a atividade da associação. Saltavam à vista e davam um toque aprimorado à decoração do salão da Quinta da Alegria, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, que acolheu o jantar que assinalou os 15 anos da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA). Foram cerca de 400 as pessoas, entre as quais os representantes autárquicos da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, que encheram o espaço e assistiram à conferência liderada por Miguel Cadilhe, ex-ministro Finanças de Cavaco Silva. Durante a intervenção, onde apresentou alguns indicadores da Economia e elogiou a atividade da AEBA, cuja “transversalidade” o “surpreendeu positivamente”. “Felicito as pessoas que decidi-

ram criar a associação e a todos que têm lutado por ela. Ao engenheiro José Manuel Fernandes desejo que consiga fazer avançar esta associação tal e qual os associados merecem”, referiu. Uma vez que a AEBA é uma entidade que abrange empresas do todo o espectro económico, mas sobretudo de micro, pequenas e médias empresas (PME), Miguel Cadilhe deixou ainda a sugestão à direção para “dialogar qualitativamente com quem tem poder para conceber e pôr em prática instrumentos de capitalização e recapitalização das PME”. “Estamos num momento crucial para isso mesmo”, salientou. Durante o momento em que foi homenageada pelo trabalho desenvolvido em prol do crescimento da associação, vice-presidente executiva Mafalda Cunha fez saber que, atualmente, a AEBA desenvolve atividade para quase 700 empresas associadas, que representam um volume de faturação de 1,2 milhões de

Associação empresarial completou 15 anos

euros e 15 mil postos de trabalho. Durante o jantar, a ambição dos 17 sócios fundadores que criaram a AEBA a 12 de abril de 2000 foi evidenciada, assim como os resultados obtidos desde então. “Os 15 anos passados estão bem recordados em todos nós pelo trabalho realizado de apoio às empresas à microeconomia, à região e ao País, pelos serviços que numa criatividade ganhadora fomos lançando, formando um portfólio de trabalho, com as empresas associadas e de cooperação com todas as instituições em particular com as autarquias. Hoje continuamos a trabalhar sob a marca da AEBA, que já assume uma posição de pegada por onde passa e atua, que irradia rigor, lealdade, serviço, competência, independência e fidelidade”, sublinhou o presi-

dente da direção da AEBA. “Um movimento associativo bem estruturado é uma mais-valia” José Manuel Fernandes defendeu uma maior intervenção do associativismo empresarial. O presidente da AEBA considera que os políticos “continuam a olhá-lo com desconfiança e medo” e que a “a forma como é reconhecido e utilizado o valor dos empresários deste país, através das suas estruturas associativas, pelos diferentes governos, é

um desperdício de luxo e um tratamento injusto para uma classe de pessoas que mais saberes acumulam pelas suas múltiplas atividades, no espaço da economia”. “Não somos concorrentes, antes parceiros do desenvolvimento, pela componente do crescimento económico e pelo emprego que geramos. Ter um movimento associativo das empresas e dos empresários bem estruturado, reconhecido e em cooperação é uma mais-valia para o país e para quem governa”, sublinhou.

Ao longo de 15 anos, a AEBA, levou a cabo projetos de consultoria em 316 empresas que correspondem a cerca de 43.261 horas de consultoria efetiva. Foram executadas 1280 ações de formação, formando 15.791 pessoas. A AEBA certificou ainda cerca de 3079 pessoas dando-lhes a equivalência ao 4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos de escolaridade.

Objetivos da AEBA para o futuro A AEBA tem já objetivos bem traçados para o futuro. Para além de incitar a empresa associada à competitividade e à promoção de transferências de competências, pretende a criação de um FBC- Facility Business Center para a promoção de negócios dos associados entre si e com o exterior. A associação de empresários pretende ainda ser pró-ativa na cooperação com as autarquias e com outras associações regionais contribuindo para o desenvolvimento da região e do país. Ser um exemplo no Associativismo Regional Empresarial e cooperar com as micro e pequenas empresas é também uma das missões da AEBA, assim como, a cooperação com Associações Setoriais como a AIMMAP, ATP, AICCOPN e com grandes associações nacionais como a AEP e a AIP.


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29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

José Manuel Fernandes quer AEBA de olhos postos no futuro O nosso foco é o nosso associado e o desenvolvimento das empresas”. Foi desta forma que o presidente da direção da AEBA se referiu ao trabalho, que a associação empresarial tem vindo a desenvolver, ao longo dos seus 15 anos de vida e que quer intensificar nos próximos anos. M agda M achado

de

A raújo

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futuro da Região do Baixo Ave “está nas mãos dos empresários e dos trabalhadores das empresas instaladas que têm de contar obrigatoriamente com a colaboração das instituições públicas e tem de dar também ao território”, afirmou José Manuel Fernandes, presidente da AEBA. “Queremos continuar a crescer no volume de serviços que prestamos, com mais ambição, e temos de fazer um ajustamento e virar as nossas empresas para os mercados externos”, continuou. O presidente da AEBA garantiu que ainda que, “no futuro, a aposta será nos serviços, ajudando as empresas para a mutação dos mercados e incutindo uma visão estratégica, ajudando-as a sentirem-se capacitadas para aceitar mais desafios”. José Manuel Fernandes não tem dúvidas que “se houver confiança e visão estratégica, indiscutivelmente, as empresas criam emprego, investem, geramos mais economia”, adiantando que a AEBA tem de “ser uma associação referência Presidente da AEBA quer empresas com visão estratégica de grande capacidade de intervenção junto das empresas”. “Há metas ções regionais e o facto de sermos lo que fazemos. O importante é sernovas que vamos estabelecer, áre- a melhor associação a nível nacio- mos os melhores junto dos associaas cooperação com outras associa- nal será uma consequência daqui- dos”, reiterou.

“Não devemos embarcar em ilusões, sobretudo em ano de eleições” “O mal ainda não acabou”. Foi desta forma que Miguel Cadilhe quis amornar a euforia das empresas perante as notícias do fim do programa de assistência da troika. “Tivemos tempos troikianos, mas agora temos tempos pós-troikianos. Não devemos embarcar em ilusões, sobretudo quando estamos em ano de eleições”, salientou. Cadilhe manifestou ter manter “algumas dúvidas” quanto à proclamada retoma da economia, preferindo aconselhar os empresários a ter “uma sabedoria prudente”. “Estamos muito longe de recuperar os anos de perda. Vamos ter alguns anos, provavelmente, de crescimento suave que poderá não ser suficiente para criar em-

prego para reduzir significativamente a taxa de desemprego”, continuou. O ex-governante sublinhou ainda o contributo da procura externa para a revitalização das empresas, contudo não está certo que esta “decorra da natural maior procura ou do esforço excecional dos empresários, permitindo a eles próprios a perda de margem do seu lucro”. “Apesar de ser bom para nós, não deve ser feita durante muito tempo, porque a capacidade de crescimento e de modernização fica em causa”, alertou. Há anos a defender uma estratégia “a dez anos”, Miguel Cadilhe mostrou aos empresários o “triângulo reformador”, da sua autoria, que tem como vértices “regrar as finanças

públicas, reformar o Estado e pôr a economia a crescer”. “Eu sei que não depende da vontade dos políticos, mas eles podem fazer algo por isso”, atestou, sem deixar de manifestar vontade de ver “os maiores partidos sentarem-se numa mesa e perceber que o essencial para Portugal tem de ser concertado e aprovado por nós”. O jantar contou também com a presença de Carlos Magno, presidente do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que fez um prefácio da apresentação de Miguel Cadilhe, a quem teceu rasgados elogios. Carlos Magno, Miguel Cadilhe e José Manuel Fernandes


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

Atualidade

Bombeiros recebem novos equipamentos

Ricardo Garcia

Corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu novos equipamentos de proteção individual. Seguro prometido aos bombeiros pela Câmara da Trofa ainda está por fazer.

CRÓNICA Um Renascido

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Diana Morgado Cátia Veloso

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om a chegada do Verão, a preocupação com o aumento dos fogos florestais é constante, mas não menos importante é a necessidade da proteção daqueles que os combatem. Sábado, 23 de maio, foram distribuídos 48 equipamentos de proteção individual, que se traduz em 50 por cento das necessidades dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Sérgio Barros, que marcou presença na cerimónia em representação da Autoridade Nacional de Proteção Civil, assegurou que a restante parte dos equipamentos “será entregue brevemente”. Para Filipe Coutinho, comandante em exercício de funções dos bombeiros, os equipamentos entregues “são de uma importância vital” para proteger a integridade física de qualquer soldado da paz para a época que se aproxima. “É fundamental para os bombeiros estarem devidamente equipados e protegidos para poderem efetuar um trabalho nas melhores condições”, garantiu. A candidatura ao POVT (Programa Operacional de Valorização do Território) foi submetida pela Área Metropolitana do Porto, abrangen-

do os 17 municípios que a integram, sendo financiada por fundos comunitários e cada autarquia custeou apenas cinco por cento do valor dos equipamentos. Quem aproveitou a presença das diversas entidades responsáveis pela melhoria das condições de trabalho das corporações foi Manuel Dias Costa, presidente da direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Trofa, referindo que novos equipamentos necessitam de sítios apropriados para serem guardados e que a ampliação dos balneários femininos e masculinos da corporação é outra das necessidades a ser colmatada. “Também temos outras obras projetadas, a que nos vamos candidatar a fun-

dos comunitários para levar avante este projeto”, sustentou. O presidente da Federação distrital dos Bombeiros do Porto manifestou o “apreço” e o agradecimento em nome de todos os “soldados da paz” do concelho pela entrega do material e deixou uma mensagem para aqueles que todos os dias arriscam as suas próprias vidas para salvar as de outrem. “Tenham presentes uma coisa: este equipamento servirá para vocês terem o cuidado de trabalhar de uma forma que quando regressarem a casa venham sãos e salvos”, declarou Dias Costa, acrescentando que “é importante que a imagem dos bombeiros do concelho, seja uma imagem viva e forte” perante toda a população.

Seguro prometido pela Câmara ainda não chegou aos bombeiros Quase cinco meses passados do início de 2015, os Bombeiros Voluntários da Trofa continuam a esperar pelo seguro que a Câmara Municipal da Trofa prometeu contratar, a fim de cobrir as necessidades da corporação. Na cerimónia de entrega dos Equipamentos de Proteção Individual, os soldados da paz ficaram a saber que a autarquia não fez ainda o seguro de saúde prometido e que vai optar por atribuir um subsídio à associação humanitária, para que o seguro possa finalmente ser contratualizado. O valor do seguro ronda, de acordo com as declarações do presidente da Câmara, Sérgio Humberto, cerca de “15 mil euros”.

Goulart toma posse do comando dos Bombeiros a 5 de junho Manuel Dias, presidente da direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Trofa, confirmou ao NT a receção da homologação do nome de João Pedro Goulart como Comandante da corporação.

A cerimónia de tomada de posse está marcada para dia 5 de junho, sexta-feira, pelas 21 horas, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários da Trofa e é aberta a toda a comunidade. O presidente da Associação Hu-

manitária remeteu para a cerimónia de tomada de posse explicações sobre a escolha de Goulart para o comando. Luciano Lagoa vai tomar posse como capelão na Associação Humanitária. D.M./H.M.

quando da leitura de um dos famosos folhetos anónimos que aparecem ao sabor das forças ocultas, ficava sempre intrigado, ingenuamente, com a quantidade de erros ortográficos presentes nos mesmos. Pensava eu: “joguem sujo mas sem erros grosseiros!” Em desabafo com pessoas próximas, uma alertou-me para a acção propositada do erro, de forma a ser entendido como escrito por alguém que não é um “doutor”; alguém genuinamente do povo (?). Uma velha dicotomia infelizmente ainda presente e válida. Todos sabemos que o uso de folhetins e pasquins são prática corrente em política há décadas. A própria Trofa não escapa, tendo ao longo dos anos assistido à circulação de folhetins (propositadamente muito maus) e de pasquins (graficamente mais cuidados) lançados ao sabor de quem está no poder ou na oposição. Dentro deste espírito surge a biografia de Pedro Passos Coelho. Embora não a tenha lido, a leitura que tenho feito de alguns artigos parece ser o suficiente para confirmar algumas suspeitas e atar algumas linhas presentes na estratégia comunicacional de um partido como o PSD. Este mundo realmente não é para ingénuos e a construção de um mito e de um imaginário nunca foge do objectivo primordial. Esta biografia, por muito má que seja, não deixa de ser muito má propositadamente. Passos Coelho aparece como uma personagem renascida, uma construção de alguém que parece ter visto a luz a meio do percurso e vai daí, à boa

maneira americana, sente-se quase um predestinado. Não pretendendo eu fazer juízo de valores, o passado boémio, as estadias prolongadas em casas de amigos, a nebulosa carreira profissional e contributiva desta vida do cidadão imperfeito chamado Pedro, deu lugar ao homem novo, ao homem que só que afinal só quer um lar num subúrbio com dois cães e uma almoçarada ao Domingo. E aqui entra a velha dicotomia acima referida, do homem da plebe, comum, capaz de umas cantorias, da classe média em oposição à elite, aos bem pensantes. Enfim, uma imagem criada quase em analogia com o país que vivia acima das suas possibilidades e que agora tem de bater a mão no peito e fazer o seu ajustamento económico, social e moral. Claro que a hagiografia desta enorme farsa parece ter praticamente omitido o barão Ângelo Correia ou o cleaner chamado Miguel Relvas, os criadores e financiadores desta personagem. Destaque também para a forma como é abordada a vida privada e íntima. Cumprindo uma velha e saudável tradição, a comunicação social resguardou o problema de saúde da esposa do primeiro-ministro. Espanto quando esse mesmo drama fica exposto no meio de um objecto de propaganda política. Nunca se viu tamanha contradição entre privacidade pedida e vida propositadamente exposta. (Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico, esperando também não ir preso)


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29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Trofa continua a liderar na tarifa mais alta da água

Depois de sentirem um pequeno alívio na fatura da água, que vigorou de junho a dezembro de 2014, os trofenses viram a fatura da água subir novamente em 2015. DECO publicou estudo em que coloca concelho no topo da lista com a tarifa mais alta no país. Cátia Veloso

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uma habitação do concelho da Trofa, a utilização anual de 120 metros cúbicos de água - a que estão associadas as tarifas do saneamento e dos resíduos sólidos urbanos - custa 492,92 euros. Em Belmonte, a mesma quantidade custa 54 euros. Este é o resultado de um estudo realizado pela Defesa do Consumidor (DECO), e divulgado no dia 21 de maio, que coloca a Trofa no topo dos concelhos com a tarifa de água mais alta do país. Tal como noticiado pelo NT, em janeiro, depois de uma ligeira descida do preço em 0,5 por cento, que vigorou de junho a dezembro de 2014, os habitantes do concelho viram a fatura sofrer um agravamento do preço em 3,5 por cento no início deste ano, tal como estipulado na assinatura do terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento de água entre a Câmara Municipal da Trofa e a Indaqua. Antes do aditamento, estava previsto um aumento de 5,7 por cento Santo Tirso surge em 2.º lugar e, apesar de partilhar o mesmo contra-

to de abastecimento de água com a Trofa, apresenta um custo de 431 euros por 120 metros cúbicos, uma vez que apresenta preços de saneamento e resíduos sólidos urbanos mais baratos (82,41 euros e 99,60 euros, respetivamente). Na Trofa, o saneamento custa 129,73 euros e os resíduos sólidos urbanos custam 114 euros. Estes valores reforçam a continuidade do concelho trofense como um dos mais caros no abastecimento de água. Uma das razões para o aumento do preço da tarifa da água no concelho reside no facto de o concelho não consumir o volume que está esNa assinatura do terceiro aditamento com a Indaqua, em julho de 2014, as autarquias da Trofa e Santo Tirso conseguiram que o aumento da tarifa da água em 2015 fosse de 3,5 por cento e não de 5,7 como estava estipulado. Esta medida não evitou que os municípios ocupassem o topo da lista dos que mais cobram pelo abastecimento de água.

tipulado no contrato com a Indaqua. Depois de divulgar o estudo, a DECO alertou, em comunicado, para a “desigualdade de norte a sul e do litoral para o interior” nos custos da água, destacando que “os custos acrescidos devido a desequilíbrios contratuais, a ineficiências (como as perdas de água) e a má gestão da rede continuam a sobrecarregar o consumidor”.

Trabalhadores da Preh em greve É já nos próximos dias 29 e 30 que os trabalhadores da Preh vão dar continuidade à sua luta, pela “exigência de salários dignos”. A Preh Portugal “continua a não responder ao caderno reivindicativo aprovado pelos trabalhadores, que pretendem um aumento de três por cento nos salários, pelo que se mantém a luta decidida em plenários”, garante o sindicato. Os trabalhadores voltam a sair à rua esta sexta-feira, 29 de maio, às 13 horas, frente às instalações da empresa, onde se vão manifestar “contra a falta de diálogo da gerência da Preh, terminando a manifestação por volta das 15 horas. No dia 30 voltam a concentrar-se, em greve, a partir das 7.30 horas”, adianta a mesma fonte. De acordo com nota de imprensa do sindicato, “têm chegado ao SITE-Norte manifestações de que a participação vai ser engrossada por trabalhadores que não terão estado nas ações da semana passada, sinal evidente do apoio à exigência de melhores salários e que a unidade dos trabalhadores está a alargar-se. Caso a gerência da Preh Portu-

“Qual a garantia dada, pelo Governo e pelas autarquias, para a harmonização tarifária e a acessibilidade económica dos serviços cobrados ao consumidor? Em princípio, a agregação deverá reduzir o custo da água que os municípios têm de pagar às entidades, beneficiando, por exemplo, de economias de escala, de maior eficiência e de exclusão de cláusulas contratuais desequilibradas”, acrescen-

tou em comunicado. Questionada sobre o assunto, a Câmara Municipal, uma vez mais, não respondeu ao jornal O Notícias da Trofa. Em 2016, a fatura da água vai sofrer novo aumento na ordem dos 3,5 por cento. Em 2017 não deverá haver variação de preço.

Noite de Fados em S. Romão

O Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado vai promover a “Grande Noite de Fados”, dia 6 de junho, sábado, pelas 20.30 horas, na sede do rancho. Para além dos concertos, está também incluído o jantar. O evento tem como principal objetivo a angariação de fundos. O preço é de dez euros por pessoa e os bilhetes podem ser reservados através dos contactos 962 552 032 – José Paredes; 926 934 457 – Isabel Paiva e 912 808 384 – Manuel António. D.M./C.V.

Gota d’Água realiza jantar solidário

A Associação de Solidariedade Social Gota D’Água está a organizar um jantar solidário, que se vai realizar dia 13 de junho, sábado, na antiga Empresa Pesafil, na Rua do Covelo, nº 98, em S. Mamede do Coronado. O jantar será feijoada à brasileira e o serão vai ser recheado de muita animação e fado. As verbas angariadas revertem para a Associação Gota d’Água. Para mais informações pode contactar o número 917728258.

Trabalhadores manifestaram-se em frente à empresa

gal não responda favoravelmente à pretensão dos trabalhadores, a Comissão Sindical anunciará, no decurso da luta, um plenário de trabalhadores para início do mês de junho, onde se decidirão novas formas de luta”. Na semana passada, na sexta-feira os trabalhadores cumpriram uma

hora de greve em protesto contra o aumento salarial de um ponto percentual. Os funcionários sentem-se “ridicularizados e injustiçados e reivindicam uma subida de três por cento no ordenado”. Contactada a empresa, não foi possível obter uma reação em tempo útil. MMA


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Atualidade

Festas do Divino Espírito Santo enchem as ruas de Coronado

João Mendes Ou te renovas

ou te renovam

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Várias centenas de pessoas participaram na procissão

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calor foi um obstáculo, mas insuficiente para desmobilizar as várias centenas de pessoas que, movidas pela fé, partiram da Igreja de S. Mame-

de do Coronado em direção à capela do Divino do Espírito Santo, pelo meio-dia de domingo. Muitos foram os populares que aguardaram ansiosamente a passagem

DR Público em euforia no concerto de Zé Amaro

Comissão de Festas satisfeita com resultados obtidos

dos fiéis e dos 11 andores meticulosamente ornamentados com flores que coloriram as ruas da freguesia. As Festas do Divino Espírito Santo, ficaram não só marcadas pelos concertos que animaram as noites de S. Mamede do Coronado, como também pelas dezenas de jovens que passaram no domingo, pela sua Profissão de Fé, celebrando-a com uma missa solene na Igreja Matriz. Carlos Freitas, presidente da comissão de festas, assegurou que o evento superou as expectativas “a todos os níveis”. “Acho que foi uma festa fantástica, tivemos um grupo magnífico, conseguimos fazer uma bonita festa e espero que tenha sido do agrado de todos”, afirmou. Os concertos foram alguns dos momentos altos da festividade e a presença de Sérgio Rossi, no sábado, e de Zé Amaro, na segunda-feira, atraíram muitos espectadores, especialmente os mais jovens. As comemorações deste ano contaram também com a terceira edição do festival de Danças e Cantares, onde o grupo folclórico Santa Marta de Portuzelo, de Viana do Castelo, marcou presença. Carlos Freitas fez questão de agradecer a todos os que apoiaram “direta ou indiretamente” a Comissão de Festas para que o evento superasse todos os objetivos.

s resultados das eleições no passado Domingo em Espanha não foram particularmente surpreendentes. Quem se deparou, nas semanas que as antecederam, com uma qualquer sondagem feita por nuestros hermanos, saberia que PP e PSOE já há algum tempo dividiam o eleitorado com o Podemos e o Ciudadanos. O fim anunciado do bipartidarismo em Espanha transitou definitivamente do campo especulativo para o factual. Sobre os resultados do PP, ainda no governo e cuja linha de actuação se assemelha em larga medida à governação da coligação PSD/ CDS-PP em Portugal, o jornal El País escreveu “Ou te renovas ou te renovam”. Ganharam as eleições com escassos 27,3% mas perderam 500 maiorias absolutas (o número redondo é do jornal Expresso). Logo a seguir ficou o PSOE, partido irmão do “nosso” PS, com modestos 25,4%. Juntos, os partidos do bloco central pesam agora pouco mais que metade do eleitorado, a poucos meses das Legislativas que podem mudar decisivamente o rumo do país. Do lado oposto aos partidos tradicionais encontra-se um rookie chamado Podemos. Um partido com um ano e meio de vida, nascido do movimento 15M, que integrou várias candidaturas cidadãs nas municipais/autonómicas espanholas e que, entre inúmeras situações em que “roubou” maiorias absolutas ao partido do poder, conseguiu fazer história na Catalunha, ao contribuir decisivamente para a eleição de Alda Colau, activista política ligada ao 15M que venceu em Barcelona, viu a sua candidata em Madrid ficar a apenas um deputado municipal do PP, que também aí perdeu maioria absoluta, e obteve outros resultados históricos noutras grandes cidades como Valência, Saragoça ou Sevilha, onde os conservadores se vêm agora for-

CRÓNICA çados a fazer cedências ou a coligar-se para conseguir estabilidade governativa. Ou se renovam ou são renovados. Uma máxima que, em certa medida se poderá aplicar a Portugal, não pela ascensão de novas forças políticas, que as há mas longe de terem a força do Podemos, mas pelo esgotamento do nosso bloco central. O projecto MPT/Marinho Pinto conseguiu causar estragos nas Europeias e funcionou como uma espécie de indicador para aquilo que poderá estar para vir. Os sucessivos escândalos de corrupção e tráfico de influências que assombram PS e PSD, a par da submissão absoluta à austeridade que castiga a maior parte da população mas que mantém as castas imunes, o fosso cada vez mais acentuado e o Estado Social em processo de desmantelamento, oferecido numa bandeja de prata aos interesses privados que sempre os cobiçaram, farão, a seu tempo, o resto do trabalho. Podemos ficar na cauda desta mudança, à semelhança de outras caudas europeias onde costumamos marcar presença, mas a nossa vez chegará. O que vai acontecer nas Legislativas deste Outono em Espanha poderá mudar a Europa de forma radical e sem precedentes. Ao contrário da Grécia, onde o Syriza herdou uma situação caótica e um nível de dívida sem paralelo na sua história, Espanha poderá não estar no seu melhor momento mas não é um país qualquer. É uma das maiores economias da UE e possui vastos recursos à sua disposição. Se lá chegarem, Iglésias ou Rivera (Ciudadanos) não serão encostados à parede e forçados a seguir uma agenda ideológica. Podem trilhar um novo caminho que possa de alguma forma inspirar o futuro do Velho Continente. Porque este é insustentável e é apenas uma questão de tempo até que se esgote. Só espero que seja durante o meu.


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Atualidade

Rua Infante D. Henrique é a mais IN da Trofa

A Rua Infante D. Henrique foi a mais “in” da cidade da Trofa, no sábado, 23 de maio. Comerciantes uniram-se para chamar o público a participar e ficar a conhecer os estabelecimentos existentes. Cátia Veloso

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rodutos de beleza de um lado, vestuário e artesanato do outro. Um burro que fazia a delícia das crianças e o algodão doce que dividia as atenções de pais e filhos. Tendas montadas para angariação de fundos e um flashmob que convidou o público a entrar na onda da iniciativa. A Rua Infante D. Henrique transformou-se na tarde de sábado para o “TrofaIn”, atividade dinamizada pelos comerciantes daquela artéria da cidade. Depois da edi-

ção de estreia, em 2013, a segunda experiência privilegiou o comércio e a família. A divulgação do negócio e a captação de novos clientes foram os objetivos delineados pelos promotores. António Pimenta, dos Móveis Pimenta, um dos comerciantes instalados naquela rua, sentiu o dever de participar. “É do interesse de todos os comerciantes. O negócio não está bom no país e na Europa e estas iniciativas são sempre bem-vindas, porque vê-se as pessoas na rua. Há muitas que nem sequer conhecem as

Centenas de pessoas encheram a rua para ver desf iles de moda

lojas que cá temos e que, desta forma, passam a conhecer”, afirmou. Susana Cruz, da Academia de Estudos da Trofa, promoveu um

Desfiles preencheram programação noturna da festa pub

workshop de trabalhos manuais, ço dinamiza agora que o ano letivo em parceria com a papelaria Novo está a terminar. Mundo, para “divulgar as atividaJá entre a azáfama do entra e sai des de tempos livres” que o espa- de clientes, Leonilde Santos, da Criativa Cabeleireiros, participou tendo em vista a “divulgação” do espaço que tem “18 anos”. A cabeleireira aproveitou ainda os desfiles que decorreram à noite para pentear algumas modelos e mostrar as aptidões. A noite foi, de resto, o momento mais participado pelo público, que foi atraído pela animação musical, dança, e desfiles de moda, nos quais várias marcas de vestuário divulgaram as tendências da estação. As crianças fizeram furor em cima da passerelle e os vestidos de gala encerraram a iniciativa. C.V.

Flashmob animou a tarde pub

Modelo penteada pela Criativa Cabeleireiros


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Atualidade

Junta de Freguesia apoia marchas de Guidões Vilar, Aldeia Nova e Bicho, Póvoa e Cerro. São estas as quatro marchas que vão abrilhantar as festas de S. João de Guidões e a quem a Junta de Freguesia deu apoio financeiro para as despesas da organização. Cátia Veloso

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Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões entregou 250 euros a cada uma das quatro marchas populares, que vão animar as festas de S. João de Guidões. Este ano, à semelhança de 2014, as aldeias de Vilar, Aldeia Nova e Bicho, Póvoa e Cerro estão incumbidas de manter uma tradição que já se tornou num dos símbolos culturais de Guidões. É para a roupa, som e carro alegórico que vai a maior parte das verbas necessárias para erguer uma marcha popular. Marisa Maia, da marcha da Póvoa, confirma: “Gastamos muito dinheiro, apesar de as pessoas contribuírem para custear a roupa”. Em Vilar, nem as rifas vendidas “são suficientes” para fazer face às despesas, contou Adelaide Raposo. Por isso, o subsídio atribuído pela Junta de Freguesia é encarado com ânimo. “Aldeia Nova e Bicho são os lugares mais pequenos, são habitados essencialmente por idosos que não têm possibilidade de ajudar, pelo que o apoio da Junta é muito importante”,

de meia centena de pessoas envolvidas. “Temos gosto em manter o que foi criado e o que tem sido feito com muito esforço”, confessou Marisa Maia. Na situação contrária, encontra-se a marcha do Cerro. Segundo Salete Ferreira, “a ensaiadora, que era do lugar, resolveu não ajudar este ano”, o que provocou atrasos. “Este ano, não desistimos, para o ano logo se vê”, asseverou. Também a comissão organizadora da marcha de Vilar levantou dúvidas quanto à continuidade do grupo no próximo ano. “Somos sempre as mesmas e começamos a ficar cansadas, porque é muito trabalho. Era Responsáveis pelas marchas foram receber os cheques atribuídos pela Junta preciso sangue novo, mas os jovens salientou Catarina Reis. gulho” que sente ao ver as marchas e tirado dividendos disso, como Al- fogem e nem nas marchas querem Ciente que as marchas são onero- “abrilhantar” Guidões e o concelho, deia Nova e Bicho. “Está a correr um vir”, frisou. sas e difíceis de organizar, o presi- na ExpoTrofa. A esse propósito, foi bocadinho melhor que o ano passadente da Junta, Adelino Maia, con- feito um sorteio, que ditou que, em do. Como sabíamos que ninguém As festas de S. João de tou ao NT que tenciona “aumentar” 2015, são as marchas da Aldeia Nova iria querer formar comissão para o subsídio em 2016. “Este ano estou e Bicho que vão marcar presença no organizar a marcha, decidimos pôr Guidões começam no dia muito limitado por causa das obras, certame, no dia dedicado a Guidões. pés a caminho. Temos feito sorteio 20 de junho, que conta mas temos de subir o escalão, porde cabazes e rifas, que também nos com a atuação das marque se queremos ter festa, também Contagem decrescente para a festa tem ajudado”, contou Catarina Reis. temos de contribuir para ela”, sus- Os grupos estão em fases diferentes. O mesmo acontece com a mar- chas populares e prolontentou. O autarca sublinhou o “or- Há quem tenha começado mais cedo cha da Póvoa, que conta com cerca gam-se até ao dia 24.

Comissão Social Guidões promoveu passeio a Fátima A Comissão Social de Freguesia zou, no domingo, 24 de maio, um param cerca de 330 pessoas trans(CSF), núcleo de Guidões, organi- passeio a Fátima, em que partici- portadas em seis autocarros. Todo o trabalho realizado na organização do passeio foi feito na secretaria da junta, em Guidões, com a colaboração de Ana Maria, a quem “muito agradecem pelo tempo disponibilizado em prol da organização”. A mensagem de Fátima “sublinhou o sentido de responsabilidade coletiva e encaminhou o símbolo de um compromisso de todos os elementos da CSF”. Manuel Araújo, do núcleo de Guidões da CSF, adiantou que “o propósito da ida a Fátima era assistir à Missa Internacional das 11 horas, celebrada no recinto. Antes da Missa, é sempre mencionado o nome do nosso grupo”, contou, acrescentando ainda que depois de quatro horas em Fátima, o grupo regressou e lanchou num amplo espaço verde em Óis da Ribeira, concelho de Águeda”. Chegaram a Alvarelhos e a Guidões pelas 20 horas “com vontade de lá voltar no próximo ano”. A.F/C.V.

Grupo esteve quatro horas em Fátima e assistiu à Missa Internacional


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Margarida Correia Pinto Regueiro Justificação

29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 127, do livro de escrituras diversas nº 171-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foi justificante: António Manuel Cruz Maia, NIF 134 093 690, divorciado, natural da freguesia de Alvarelhos, concelho de Santo Tirso, atual concelho da Trofa, onde reside na Casa do Pombal, nº1249, Trofa. Pelo justificante foi declarado que é dono com exclusão de outrem, do bem a seguir identificado: Um prédio rústico, terreno, sito no lugar de Peça Má, freguesia do Muro, concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número oitenta e oito e inscrito na matriz respetiva sob o artigo 782, com o valor patrimonial de 0,63€ e atribuído de quinhentos euros. Que apesar do prédio se encontrar registado na dita conservatória a favor de Manuel Moreira Marques e Sofia de Campos Cunha, pela Ap.15 de 1987/01/29, na verdade é que estes venderam o referido prédio no ano de mil novecentos e setenta, ao pai do aqui justificante, Bernardino Campos Maia, já falecido, sendo certo que, apesar das buscas e de todas as diligencias feitas para encontrar a escritura de compra e venda, a mesma não foi localizada. Que posteriormente, o referido Bernardino Campos Maia, doou verbalmente ao aqui requerente, seu filho, ainda no estado de solteiro, no ano de mil novecentos e setenta e seis, pouco antes do seu falecimento, razão pela qual a mesma nunca foi formalizada. Porém, não consegue o ora justificante proceder ao registo se aquisição do imóvel junto da competente conservatória do registo predial, uma vez que não se logrou estabelecer o trato sucessivo entre as pessoas a favor de quem se encontra registado e de quem adquiriu a propriedade do mesmo imóvel. Que outros melhores títulos não possui para provar o seu direito de propriedade, mas na verdade desde a data da doação de seu pai, que ele está na posse do referido prédio, no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, sempre o tem usufruído, colhendo lenha, roçando mato, limpando-o e vendendo árvores, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respetivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecido como seu dono por todos, pelo que pretende justificar a aquisição do prédio por escritura de estabelecimento de novo trato sucessivo. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 22 de maio de dois mil e quinze. A Notária,

Escola Básica do Castro ganha Circuito Desportivo

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Atualidade

A Escola Básica do Castro, pertencente ao Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, ganhou um novo equipamento, com a inauguração do Circuito Desportivo, a 20 de maio. Patrícia P ereira

O

s alunos do 7.º ano, da turma A, acompanhados pelo professor Fernando Trindade, fizeram honras de inauguração do Circuito Desportivo da Escola Básica de Castro, ao exemplificarem como funciona o banco de abdominais, barras paralelas, barra de estiramentos, barra de flexões e barra de equilíbrio. Estas estruturas fazem parte do Circuito Desportivo, que se estende por “uma área de 90 metros quadrados”, da Escola Básica do Castro. Feedback dos alunos sobre equipamento é “muito bom” O circuito, denominado “Da Escola ao Desporto e do Desporto à to é “uma melhoria para a escola”, O OPJ disponibiliza uma verba Escola”, venceu a edição de 2012 porque “vai beneficiar os alunos”, anual de 25 mil euros, que deve ser do Orçamento Participativo Jo- que “já o utilizaram” e deram um canalizada para projetos em prol vem (OPJ), na categoria de proje- “feedback muito bom”. do bem-estar da comunidade, sento escolar, que tinha um orçamenRenato Carneiro contou ainda do destinada a jovens dos dez a 30 to de “7500 euros”. Na inaugura- que “está previsto” que a infraes- anos, que estudam, trabalham, reção, que decorreu na tarde de 20 trutura também seja “usada nas au- sidam ou pertençam a grupo assode maio, estiveram presentes al- las” ou então por “qualquer aluno” ciativo do concelho, podendo parguns dos alunos proponentes des- do Agrupamento, desde que seja ticipar individualmente ou em grute projeto, assim como Filipe Bar- “utilizada numa atividade devida- po com outros jovens. Da verba disbosa, professor de Língua de Por- mente enquadrada”. “Qualquer alu- ponível, 17.500 euros são para protuguesa, que na altura ajudou-os. no do Agrupamento pode deslocar- jetos de âmbito geral e 7500 euros O diretor do Agrupamento de -se entre escolas para o utilizar e os são para propostas das escolas. Os Escolas do Coronado e Castro, Re- professores podem criar atividades projetos apresentados serão discunato Carneiro, afirmou, em decla- para os alunos utilizarem o equipa- tidos e votados na Assembleia Murações ao NT, que este equipamen- mento”, acrescentou. nicipal Jovem da Trofa.

Murenses vão à Assembleia da República “buscar” o metro A população do Muro e do concelho da Trofa prepara-se para, na próxima sexta-feira, 5 de junho, “invadir” a Assembeia da República para “buscar” o metro. A Coligação Democrática Unitária (CDU) vai levar a discussão um novo projeto de resolução, entregue na Assembleia da República a 24 de abril, que visa dar continuidade àquele que foi entregue em abril de 2012 e que recomendava ao Governo que executasse a 2.ª fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, com a ligação ISMAI-Trofa. Segundo Jaime Toga, do Partido Comunista Português, é “recomendado ao Governo que o prolongamento da linha C do Metro do Porto se concretize até ao fim do 1.º semestre de 2016”. “Este projeto de resolução tem a especi-

ficidade de definir um prazo para a concretização da obra e isto é diferente do projeto que foi aprovado em 2012, porque não tinha um calendário de concretização da obra. Este tem esse elemento adicional que é o que garante a

concretização da obra e significa que o Governo não o pode meter na gaveta”, afirmou. Um grupo de cidadãos juntou-se para organizar a ida a Lisboa e as inscrições podem ser feitas no Café da Estação, no Muro.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

Atualidade

Alvarelhense apoiou cirurgia a jovem do “Ídolos” Manuel Carvalhosa e a Clínica Génese do Tempo custearam a operação que Daniel Alexandre foi sujeito, a 22 de maio, às orelhas. O jovem ficou muito feliz e afirma estar “preparado” para enfrentar os problemas. M agda M achado

Patrícia P ereira

O

de

A raújo

jovem, que se sentiu “humilhado no programa Ídolos”, transmitido na SIC a 2 de maio, aceitou ser operado na clínica de estética Génese do Tempo, no Porto, numa intervenção que teve como objetivo reduzir o tamanho das orelhas. A Otoplastia foi feita na manhã de 22 de maio e foi possível graças à generosidade de Manuel Carvalhosa, da freguesia de Alvarelhos e Guidões, com o apoio da clínica.

DanielAlexandre, 16 anos, adiantou ao NT e à TrofaTv estar “muito feliz por ter sido operado”, apesar de não esconder que “estava muito assustado”. “Só senti umas picadinhas, mas correu bem e fico feliz por isto ter terminado”, acrescentou. Já a avó Isilda Pinto admitiu “estar mais descansada” e só deseja que a SIC passe pela “humilhação que o miúdo tem passado”, garantindo que nunca vai esquecer o que os “médicos Dr. João e Dr. Hugo fizeram” pelo neto. O cirurgião João Cardoso adiantou

Manuel Carvalhosa sensibilizou-se com o caso de Daniel Pub

que “no espaço de dez a 12 dias”, Daniel é novamente observado”. O resultado da cirurgia “vai permitir que o Daniel Alexandre se sinta bem com a sua imagem”, continuou. Manuel Carvalhosa, natural de Alvarelhos, concelho da Trofa, relatou que falou “com o amigo pessoal do proprietário da Clínica” por saber que “este tipo de iniciativas são frequentemente levadas a cabo pela clínica, sempre no anonimato”. O alvarelhense sentiu-se sensibilizado com a situação do Daniel Alexandre e decidiu ajudar. “Já promovemos eventos para apoiar instituições”, contou ainda. Daniel Alexandre deixou de ir à escola, por vergonha. Mas agora, está pronto para enfrentar os problemas. De recordar que depois de conseguir a autorização do seu encarregado de educação, a avó, o jovem deslocou-se a Lisboa para participar no casting do programa “Ídolos”. O jovem, que interpretou o tema “Diamonds” de Rihanna, cantou simplesmente em frente de uma câmara. “Depois disseram-me que desafinei um bocado e mandaram-me embo-

Jovem ficou feliz com operação

ra”, confessou o jovem. Daniel Alexandre, que abandonou assim o concurso, confessou ter ficado “triste”, mas “nunca” pensou que fosse alvo de uma manipulação de vídeo, em que lhe aumentaram as orelhas. “Fiquei chocado quando vi”, afirmou. Depois da transmissão do episódio, o caso começou a ser comentado nas redes sociais e até o Instituto de Apoio à Criança pediu à Entidade Reguladora para a Comunicação Social para avaliar a situação. A SIC, por sua vez, pediu desculpa à avó do

jovem, mostrando-se disponível para tudo o que esteja ao seu alcance de modo a “minorar os efeitos que esta situação causou”. Daniel Alexandre acusa a SIC de lhe ter feito “bullying”, ao aumentar-lhe o tamanho das orelhas, com recurso a pós-produção e admite avançar com processo contra a SIC.


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Atualidade

Bandas de música inauguram coretos do Parque

Na tarde de domingo, 24 de maio, centenas de pessoas acorreram ao Parque Nossa Senhora das Dores para assistir à inauguração dos novos coretos. Cátia Veloso

bolo da Trofa”, afirmou, não deixando de manifestar vontade de que esta dádiva seja “um incentivo” para que outros também o façam.

D

ois anos depois do início das obras, decorreu a primeira inauguração no Parque Nossa Senhora das Dores. Os coretos foram apresentados oficialmente à população, numa iniciativa que contou com a participação da Banda de Música da Trofa, da Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca e do Grupo Recreativo e Musical de Famalicão. Centenas de curiosos não perderam a oportunidade de ir espreitar um pouco mais da empreitada de requalificação dos parques da cidade e de assistir aos espetáculos musicais. A estrutura dos coretos surpreende pelo design arrojado e pouco visto. Segundo o maestro da Banda de Música da Trofa, “têm uma estética diferente de todos os outros” e “são únicos a nível mundial, segundo disse o engenheiro acústico”. A parte superior é “feita com lã de vidro (e tem forma de concha) para que o som seja projetado para o exterior”, no entanto, a inexistência de paredes de revestimento ainda levanta algumas reservas. “Pode haver algumas fugas de

Banda de Música da Trofa participou na inauguração dos coretos

som, mas só com o passar do tempo é que nos vamos aperceber do gosto das pessoas. As bandas não estão preparadas, nós achamos inovador e fantástico”, adiantou. Cláudio Ferreira, maestro da Banda dos Amigos da Branca, levantou a mesma questão do som, afirmando que “será complicado para os músicos”. Quanto à obra, Cláudio Ferreira, que recordou outras aparições da Banda na Trofa e nos antigos coretos, elogiou: “O Parque está espetacular”.

Luís Lima, presidente da Banda de Música da Trofa, mostrou-se muito agradado com os novos coretos. “Era aquilo que todos nós ambicionávamos. Os antigos eram pequenos, velhos e caducos e estavam mal enquadrados com o parque. Hoje, felizmente temos um espaço de lazer magnífico. Todos os executivos envolvidos na obra, o que projetou, o que iniciou a obra e o que vai acabar, estão de parabéns”, afiançou. Depois de um desfile, que contem-

Eduardo Reis ofereceu marimba à Banda da Trofa

Paradela organiza cortejo “à moda antiga” no Parque Nª Sra das Dores Os dias das Festas em honra do Divino Espírito Santo já passaram, mas a Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores não para.

No próximo domingo, 31 de maio, vai promover um “Cortejo à moda antiga” da Aldeia de Paradela. O convite feito pela comissão de festas é dirigido a toda a popu-

lação. No evento, decorrerá ainda o leilão de oferendas para angariação de verbas para as festas que decorrem em agosto.

plou uma volta à capela de Nossa Senhora das Dores, as bandas atuaram, uma de cada vez, proporcionando ao público uma tarde de música. Entre as apresentações, o grupo da Trofa brindou o público com uma estreia, “Expedition”, de Oscar Navarro, e com “Carnaval de Veneza”, num solo para o jovem trofense Marco Rodrigues, no trombone. Trofenses oferecem instrumento “de milhares de euros” à Banda Antes de começar a tocar, a Banda de Música da Trofa aproveitou para homenagear Eduardo Reis que, juntamente com os irmãos Manuel e Luciano, ofereceu uma marimba, instrumento parecido com um xilofone. Luís Lima afirmou que o gesto “ficará para sempre marcado na história da Banda”. “Trata-se de um instrumento que custa milhares de euros e que nunca tivemos e há poucas bandas que o têm. Felizmente, ainda temos trofenses que gostam da Banda de Música”, frisou. Em declarações ao NT, Eduardo Reis afirmou que também se sente agradecido pelo facto de “ter a oportunidade de praticar uma pequena boa ação”. “Já tive oportunidade de o ouvir e não há dúvidas que engrandece a nossa música, que é um sím-

Bandas abrilhantaram Festas do Divino Espírito Santo A inauguração dos coretos aconteceu em paralelo com as festas do Divino Espírito Santo, que estiveram a cargo da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores. O presidente, Domingos Carneiro, não escondia a satisfação pela grande afluência ao bar da Comissão. “Normalmente, a festa do Divino Espírito Santo conta com a atuação de uma banda, termos três foi excelente. A antecipação da inauguração dos coretos permitiu-nos poupar cerca de 4500 euros e termos uma festa muito mais bonita e agradável, com a ajuda deste sol, um brinde de S. Pedro”, frisou. Domingos Carneiro também evidenciou a vertente religiosa da festa e a tradição de “coroar as crianças” ainda está muito viva. “Verificamos que o tapete que pedimos à Câmara para colocar à volta da capela está sempre cheio. Estamos muito contentes com a adesão do público”, referiu. Os bons resultados da festa dão ânimo para a grande tarefa que se segue: preparar a festividade em honra de Nossa Senhora das Dores. Em vez do bar improvisado, o reforço do subsídio Domingos Carneiro adiantou ao NT que, em reunião com a Câmara Municipal, ficou decidido que as verbas autárquicas que serviriam para a instalação da prometida tenda que serviria de bar para a Comissão serão usadas para reforçar o orçamento das festas. “Temos o compromisso de ficar com um reforço de subsídio e tentar completar o orçamento com o bar provisório, trabalhando sem cozinha e esperando que haja adesão do público”, explicou.


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Educação

Fotografia de trofense publicada na Nationa

Após publicar as suas fotografias no grupo do Facebook da National Geographic, Vítor Ferreira viu uma selecionada para publicação na rubrica “A Sua Foto”, na edição de maio da revista. Patrícia P ereira

“I

ndependentemente do número de vezes que Vítor Ferreira visita o Porto, a cidade consegue sempre surpreendê-lo. Afastando-se mais da paisagem fluvial do Douro, o fotógrafo captou este instantâneo mágico de luz, cor e harmonia”. Esta foi a descrição publicada pela National Geographic Portugal, referente à fotografia que o trofense Vítor Ferreira captou da Igreja e Colégio de São Lourenço, popularmente conhecida pela Igreja dos Grilos, situada na cidade do Porto. Depois da imagem captada, a partir de “uma espécie de miradouro”, o trofense publicou-a na página do grupo de discussão da National Geographic no Facebook, tendo sido a escolhida pela equipa de redação para ser inserida na secção “A sua foto” da revista, na edição de maio. Para Vítor Ferreira, ver uma fotografia sua selecionada para publicação na revis-

ta “é um motivo de orgulho pessoal”, uma vez que, quando começou, “nunca” pensou que “iria ter uma foto numa revista de prestigio nacional”. “Fiquei bastante surpreendido e feliz. Na fotografia, quero principalmente distrair-me e separar-me da rotina diária de que tanto nos fartamos por vezes. Ver o meu trabalho reconhecido dá-me mais incentivo para continuar a fazer fotografia”, contou. Para tirar esta fotografia, o trofense inspirou-se “ao observar o próprio local” e ao “tentar encontrar um enquadramento original que funcionasse de forma a mostrar a beleza do próprio local”. “Por vezes não tento passar uma mensagem em concreto com as fotos que faço e esta foi uma delas. A mensagem pode ficar a critério do visualizador, retirando as suas próprias interpretações. Esta foto retrata, essencialmente, a beleza do Porto e a sua parte histórica, ou pelo menos foi esse o meu objetivo”, mencionou.

Fotografia pode ser vista na edição de maio da revista da National Geographic

Vítor Ferreira, que “costuma publicar fotografias no grupo de facebook da National Geographic”, confessa que “sempre gostou de multimédia”, mas que “há cerca de quatro anos” começou “a depub

dicar-se principalmente à fotografia”, tendo comprado “a primeira DSLR ou câmara reflex há três anos”. “Na fotografia faço essencialmente paisagem urbanística ou de natureza, sendo a fotografia

de autor ou ‘fine art’”, completou. Apesar de ser, “por enquanto, um hobby”, o trofense não escondeu a vontade de “um dia ser profissional e apenas na vertente paisagística”. “Seria muito bom”, pub


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al Geographic confessou. Para já, mantém o hobby que, na sua opinião, tem “aspetos positivos”, como “não existir pressões, nem precisar de satisfazer clientes”. “Fazemos aquilo que gostamos e quando nos apetece. É uma espécie de ritual que nos faz bem e liberta a nossa criatividade”, relatou. Fotografia surgiu para “ocupar o tempo” A “paixão” que Vítor Ferreira tem pela fotografia “foi evoluindo”, inspirando-se, “essencialmente, nos locais onde escolhe fotografar”, pois “proporcionam ideias do que quer fazer”. Além disso, a inspiração vem do “trabalho de outros fotógrafos”, sendo, para si, “incrível o talento que existe por esse mundo fora e essencialmente a nível nacional”. Talvez por isso, “um dos seus objetivos” seja “inspirar outras pessoas”. “Se as minhas fotos tiverem algum impacto em alguém, nem que seja para pegar na câmara e começar a fotografar, seria um objetivo cumprido”, asseverou. O trofense recordou que começou a fazer fotografia como forma de “ocupar parte do seu tempo livre” e pela “curiosidade em aprender” a arte, tendo a paixão pela fotografia paisagística despoletado quando comprou a primeira DSLR e decidiu dedicar-se apenas a essa vertente.

Fotografia ainda é um hobby para Vítor Ferreira

Locais preferidos para fotografar “não” tem, uma vez que, como são “todos diferentes, as suas características tornam-nos especiais”. Inicialmente, Vítor dedicava-se “apenas às paisagens naturais, como florestas, praias e parques naturais”, tendo mais tarde descoberto que “também gostava de fotografar paisagem urbana”, tendo visitado “várias vezes o Porto para explorar essa magnífica cidade”. “Todos os locais proporcionam novos desafios e é impossível haver comparações. No entanto, o Porto é umas das minhas cidades favoritas de tão única que é”, concluiu. O trabalho fotográfico de Vítor pode ser acompanhado através da sua página no Facebook: www.facebook.com/VitorFerreira.Photo.

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Educação

CIOR marca lugar na final nacional do 4x4 in schools A

escola profissional Cior vai participar, esta sexta-feira, na final nacional do 4x4 in Schools, composta por uma equipa de quatro alunos dos cursos de Mecatrónica Automóvel e de Eletrónica, Automação e Comando, no Museu Automóvel, no Lago Discount, em Ribeirão, naquela que é a maior prova do género realizada no País. O objetivo deste projeto passa por aumentar a consciência, interesse e entusiasmo dos alunos em relação à engenharia, através da aplicação

prática do design e tecnologia, matemática e ciências. O concurso foi criado pela Jaguar/Land Rover, sendo que este é o primeiro ano em que há apuramento de uma equipa para representar Portugal na Final Mundial da competição, a realizar muito em breve em Inglaterra. A equipa da Cior já marcou lugar nesta final nacional, no escalão de iniciação, depois do convite endereçado pelo CITEVE (Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário), institui-

ção responsável pela organização. Esta iniciativa consiste na construção e desenvolvimento de um modelo rádio controlado, de quatro rodas motrizes, conforme as especificações técnicas dadas, tendo de ser capaz de ultrapassar uma pista de obstáculos. Neste contexto, indivíduos com capacidades multidisciplinares, capub

pazes de resolver problemas através de esforço individual e de trabalho em equipa, é o que requer o setor de engenharia. Este projeto passa por simular uma situação de trabalho, onde os especialistas se encontram para resolver um problema complexo e compartilham recursos intelectuais e práticos para chegar a uma solução.

Esta excelente oportunidade é um desafio para os estudantes trabalharem em equipa, ganhando consciência e compreensão da gestão de projetos, competência-chave e também para promover a ligação com empresas do ramo da engenharia que poderão ter um papel importante no sucesso dos projetos. A.F./C.V.


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Educação

Escola Secundária promoveu feira da oferta formativa

Vários cursos profissionais, centenas de jovens e muitas dúvidas para esclarecer sobre qual o percurso formativo a escolher. Os alunos da Escola Secundária da Trofa tiveram oportunidade, no dia 22 de maio, de conhecer de perto os cursos profissionais à sua disposição naquele estabelecimento de ensino.

Cátia Veloso

O

s computadores fazem parte da vida de Hugo Pinheiro, tanto no lazer como no trabalho. Ciente que as novas tecnologias dominam o mercado, o aluno da Escola Secundária da Trofa escolheu seguir o curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. “Nós aprendemos a programar, a fazer várias aplicações e a lidar tanto com software como hardware”, explicou. O curso profissional de Hugo é um dos que a Escola Secundária

da Trofa tem na oferta formativa e que esteve em demonstração para a comunidade escolar. Joana Sousa e Catarina Sampaio enveredaram pelo curso de Técnico de Secretariado, baseando a sua opinião no facto de “nas empresas ser sempre necessário secretárias” e portanto é uma área com saída”, defenderam. O Curso de Técnico Auxiliar de Saúde é outro do rumo profissional que os alunos podem escolher. Para Tânia Dias, as pessoas “com paciência e com vontade de ajudar” têm o perfil adequado para este curso.

Já João Carvalho esteve na mostra da oferta formativa a explicar aos alunos as potencialidades do Curso Técnico de Gestão e Apoio Desportivo, que se adequa “não só a desportistas mas também a pessoas que queiram construir um negócio na área”. A feira da oferta formativa foi a forma que a Escola encontrou para dar a conhecer aos alunos os cursos profissionais. De acordo com Mário Pinto, adjunto da Direção da Escola Secundária da Trofa, a iniciativa visava “sensibilizar os alunos para os vários cursos que a escola apresenta”. “As condições escolares, quer em termos de infraestruutras, quer em termos de recursos humanos, são excecionais”, adiantou. O responsável adiantou ainda que “há uma aposta do Ministério da Educação nos cursos profissionais, cujo horizonte é fazer com que as escolas tenham 60 por cento dos alunos a frequentar essa via formativa”. Para os alunos, os cursos profissionais são uma “mais-valia” na

hora de entrar para o mercado de trabalho. A componente prática e a possibilidade de fazer estágio para adquirir experiência no mercado de trabalho são algumas das vantagens do ensino profissional, que

cada vez mais ganha espaço na atividade letiva das escolas. A iniciativa era dirigida aos alunos que terminam, este ano letivo, o terceiro ciclo de ensino.


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Educação

Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento A

Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, está implantada no Mosteiro de Santo Tirso (S. Bento), datado do século X. No ano de 2013 foi apresentada uma candidatura a Património Mundial da Humanidade. A história da escola remonta ao ano de 1899, data em que o edifício ficou a cargo da Misericórdia de Santo Tirso, a quem incumbiu a responsabilidade de manter nas quintas do mosteiro um asilo agrícola que havia sido criado por José Luís de Andrade por imposição testamentária do seu tio, Manuel José Ribeiro, Conde de S. Bento, que lho havia deixado em herança. Perante a dificuldade em manter o asilo agrícola muito pela carência de pessoal técnico devidamente habilitado, a Misericór-

dia da vila de Santo Tirso em novembro de 1911 cedeu ao estado o usufruto das quintas do mosteiro (quinta de fora e quinta de dentro) e de uma coutada em Burgães para que ai fosse instalada uma escola agrícola. Nasce assim a Escola Profissional de Agricultura Conde S. Bento, por decreto assinado em Junho de 1913 assinado pelo presidente da república Manuel de Arriaga, ao mesmo tempo que não se desvirtua a vontade do testador o Conde de S. Bento. A Escola Profissional de Agricultura foi mais tarde integrada no ensino unificado, passando a escola secundária e mais tarde, a portaria 311/95 de 13 de abril converte a escola secundária em escola profissional. pub

A escola ocupa 22,5 hectares dos quais cerca de 18 estão afetos à produção agrícola e a criação de animais. O restante está ocupado com instalações letivas apropriadas às atividades da escola é o caso da vacaria, adega, lagar, alambique, queijaria, cozinha pedagógica, sala de mecanização agrícola, pavilhão de animais exóticos, laboratórios de biologia, química e enologia, biblioteca, refeitório, secador de plantas aromáticas e medicinais, auditório, hotel e bar pedagógico, salas de exposição, internato e residência de estudantes, campo de jogos e oficinas de apoio à manutenção (carpintaria, serralharia, trolhas e parque de máquinas) e um centro interpretativo e ambiental (projeto em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso). A Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento (EPACSB) reúne competências para lecionar nas áreas da produção de leite, vinho verde da horticultura e fruticultura, da transformação (produtos

lácteos, enchidos, compotas, licores, doces e chá, ...), na área do turismo (restauração e turismo ambiental e rural). Acolhe uma comunidade de alunos de praticamente todo o país, a que se somam os alunos oriundos dos PALOP. Dispõe de recursos humanos qualificados, onde se integram docentes do quadro do Ministério da Educação, técnicos especializados e funcionários não docentes. A EPACSB está perfeitamente integrada na comunidade que a rodeia, mantendo com as empresas relações de colaboração que lhe permitem criar condições de excelência para a realização de estágios. O maior evento sócio cultural que promove a EPACSB é a conhecida festa das rosas que atualmente se realiza de dois em dois anos. Os arranjos das cerca de 5000 rosas são expostos no terreiro dos claustros. A festa das rosas já possui identidade e um estatuto reconhecido a nível local e regional e assume protagonismo na oferta turística.


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Educação

ATEC - Nova Geração de profissionais D

esenvolver e aperfeiçoar competências através da formação e qualificação de pessoas, funcionando como um pilar para o crescimento sustentado das organizações é a missão da ATEC – Academia de Formação, cuja qualidade se revela pela elevada taxa de empregabilidade dos seus mais de 1000 formandos, em certos casos acima dos 80 por cento. Um indicador que deixa a administradora técnica, Margarida Gomes da Silva, com a sensação de “missão cumprida”. Com 10 anos de atividade completados em 2014, a ATEC tem visto o número de formandos crescer substancialmente no conjunto das modalidades de formação que pratica - Aprendizagem, Especialização Tecnológica e Educação e Formação de Adultos. Para o ano de 2015 estão previstos em média 1200 formandos em formação e cerca de 2 milhões de horas de formação. São números que revelam “uma mudança de mentalidades tanto nos jovens e suas famílias como nas próprias entidades empregadoras, na medida em que cada vez mais se valoriza o saber fazer, o à-vontade com as mais

recentes tecnologias, a proatividade e a flexibilidade, valores que incutimos aos nossos formandos.” E é essa mudança de mentalidades que, segundo Margarida Silva, “dá origem a uma nova geração de profissionais que continua durante a sua vida profissional a apostar em si, a fazer formação ao longo da vida”. A Academia focaliza a sua intervenção numa forte componente tecnológica aliada a largos períodos de formação prática em posto de trabalho enquanto resposta às necessidades da indústria. A aposta nos mais recentes avanços tecnológicos é outros dos segredos da ATEC que, enquanto associação sem fins lucrativos, investe parte das suas mais-valias em equipamentos para a formação. Uma prática que faz com que “os forman-

A missão da ATEC é desenvolver competências através da qualificação, utilizando métodos pedagógicos e equipamentos tecnologicamente avançados.

dos certificados pela ATEC estejam preparados tecnologicamente para trabalhar num amplo setor empresarial/industrial” sustenta Margarida Silva. Manutenção Industrial, gestão de redes e sistemas informáticos, automação, tecnologia mecatrónica e telecomunicações são algumas das áreas de formação da ATEC, áreas com grande carência de técnicos devidamente especializados. Para os formandos de Especialização Tecnológica, os protocolos firmados pela ATEC com diversas instituições de ensino superior permitem a obtenção de equivalência de créditos em várias licenciaturas. A par da especialização tecnológica, a ATEC oferece cursos de aprendizagem de dupla certificação, profissional e escolar, para jovens com o 9.º ano concluído e idade até 25 anos. Estes cursos têm uma forte componente de prática simulada nas oficinas da ATEC combinada com largos períodos de estágio em posto de trabalho em empresas. Soldadura, manutenção industrial, eletrónica e informática são algumas das ofertas formativas.

Para os cursos a iniciar em junho a aposta recai nos cursos de especialização tecnológica para jovens com o 12.º ano concluído. “Em outubro teremos um curso de Automação, Robótica e Controlo Industrial a decorrer nas instalações da Delphi com o apoio da Bosch e da Preh”, adiantou a escola.

A criação da ATEC, em 2004, resultou de um esforço conjugado entre a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens, a Bosch e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

Educação

Escola Superior Artística do Porto A

Escola Superior Artística do Porto é uma instituição de ensino superior universitário cuja vocação primordial é formar com rigor científico e consciência pedagógica, os futuros intervenientes nas diferentes áreas artísticas em Portugal. Com trinta anos de experiência de ensino, a ESAP assume-se como uma referência em Portugal em geral e na região norte em particular, na formação de Arquitetos, Cineastas, Profissionais de Televisão, Fotógrafos, Animadores e Gestores Culturais, Atores, Designers Multimédia e Artistas Plásticos. Para além de rigorosa formação técnica e artística nas diferentes áreas do saber, o ensino na ESAP pauta-se por uma grande liberdade criativa e empreendedora, sempre com a preocupação de que as necessárias exigências pedagógicas e científicas não coartem um dos patrimó-

nios mais fecundos do ser humano: a sua criatividade e a sua natural vocação para a produção artística. Diversificando permanentemente a sua formação artística, a ESAP, implementou no final do ano letivo 2013/14 a ESAP-Júnior. Uma semana de atividades diversas, de promoção da escola e dos seus cursos, destinada a alunos dos 11aos 14 e dos 15 aos 17 anos. Ser Arquiteto. Imaginar uma cidade, ou a casa dos teus sonhos. Por um dia, ser realizador de um filme de animação com personagens idealizadas pelos alunos. Experimentar o Desenho, técnicas de Gravura e Pintura. Olhar o mundo e Fotografar, com máquinas construídas pelos alunos. Usar a capacidade de expressão no Teatro e no Design, representando, criando cenários, objetos e muito mais. No início do ano letivo 2014/15 foi igualmente implementada mais uma

nova proposta académica, a ESAP-Sénior. Unidades curriculares diversas de cada um dos cursos superiores da ESAP, destinadas aos alunos séniores. Contextualizando-os com as diversas vertentes artísticas da escola e oferecendo um programa curricular variado e versátil, capaz de ir ao encontro das vontades artísticas destes alunos. Ao aluno que ingresse na ESAP, prometemos rigor e qualidade na formação, mas também uma grande liberdade criativa e um acompanhamento na produção e promoção das suas obras artísticas através de eventos extra-curriculares, como exposições em várias galerias e outros espaços da cidade, um festival internacional de escolas de cinema, um festival de escolas de teatro, um encontro internacional de fotografia, entre outros eventos. pub


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Atualidade

Amigos perdem a vida em queda de avioneta Dois homens perderam a vida na queda de uma avioneta, em Água Longa, perto do aeródromo de Vilar de Luz. Cátia Veloso

para um passeio que não ultrapassou os 20 minutos. Por isso “não meteosé Carneiro estava “a apa- ram plano de voo”, explicou ao JN nhar lenha” quando, cerca Domingos Rosinha, presidente do das 19.20 horas de terça-feira, ou- Aero Clube do Porto, associação da viu “uma avioneta com os motores qual Sérgio Silva era associado há a falhar” e depois um estrondo. Ini- vários anos. cialmente, pensou que tinha perceSérgio Silva e Pedro Soares, ambido mal, mas alertado pelas sire- bos com cerca de 40 anos, preparanes das ambulâncias pegou na mo- vam-se para aterrar quando, a certorizada e deparou-se com o pior. ca de dois quilómetros da pista algo Junto ao campo de futebol de Água correu mal. Longa, concelho de Santo Tirso, viu Na quarta-feira, uma equipa do uma aeronave completamente di- Gabinete de Prevenção e Investigazimada na parte frontal, restando ção de Acidentes (GPIAA) com Aeapenas parte da cauda. Com ela, os ronaves esteve no local a recolher dois corpos de Sérgio Silva e Pedro provas que possam explicar o siSoares, amigos de longa e amantes nistro. O “excesso de pranchamento da aviação. (virar a asa para a esquerda ou para a Tinham descolado num ultraleve, direita)”, uma “deslocação de ar” ou propriedade de um médico dentista “perda de uma asa” podem explicar o do Porto, cerca das 19 horas, do ae- acidente, mas ainda nada está prova- Sérgio Silva (em cima) e Pedro Soares prepararam-se para aterrar quando algo correu mal e a aeronave caiu ródromo de Vilar de Luz, na Maia, do, salientou Domingos Rosinha. O relatório intermédio pode demorar dos corpos acabou por ser projeta- a nossa prioridade foi isolar a zona, um ano a estar concluído, disse ao do vários metros. Na altura da que- uma vez que havia risco de derrame JN Álvaro Neves, diretor da GPIAA. da, um automóvel passava na zona de combustível e era premente criar Segundo Domingos Rosinha rela- e ainda foi atingido com um pedaço uma área de segurança”, explicou. tou ao JN, “a avioneta vinha direi- da aeronave, segundo relatou uma Para o local deslocaram-se ainda tinha, com o motor a trabalhar cer- testemunha. a ambulância de Suporte Imediatinho, e os ocupantes até vinham a O local foi ponto de paragem para to de Vida de Santo Tirso, a Viatuolhar para baixo”. “Nisto, baixou dezenas de pessoas que acompanha- ra Médica de Emergência e Reanium pouco a asa do lado esquerdo e vam os trabalhos dos Bombeiros Vo- mação do Hospital de S. João, uma nunca mais saiu daquela posição. In- luntários de Santo Tirso, Tirsenses equipa do INEM para acompanhaclinou-se mais e virou com a frente e de Ermesinde. mento psicológico e a Guarda Napara baixo e a cauda para o ar. CaíSegundo Firmino Neto, 2.º co- cional Republicana. ram a prumo, na vertical”, explicou. mandante dos Bombeiros VoluntáSegundo Domingos Rosinha, SérA violência do embate com o solo rios de Santo Tirso, depois do aler- gio Silva “era um piloto experienficou marcada pelo buraco existen- ta, “foram mobilizados 32 elementos te” e contava já com “algumas hoAcidente ocorreu junto ao campo de futebol de Água Longa te junto ao campo de futebol e um e nove viaturas”. “À nossa chegada, ras de voo”.

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Condutor de motociclo ferido

Condutor do motociclo foi transportado para o Centro Hospitalar do Médio Ave

Um acidente entre um motociclo e um automóvel na Trofa-Velha, junto à capela de Santa Luzia, em Santiago de Bougado, na terça-feira, 26 de maio, provocou ferimentos no condutor do veículo de duas rodas. O automóvel saía da Rua Central de Cedões e preparava-se para se-

guir pela Estrada Nacional 14, em direção ao Muro, quando se deu a colisão com o motociclo que seguia na direção Muro-Trofa. O condutor do motociclo acabou por ser transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. MMA

Acidente no cruzamento da Lagoa O cruzamento da Lagoa, em Santiago de Bougado, foi palco de uma colisão entre um motociclo e um automóvel, cerca das 10.50 horas de domingo. O automovel saía do Sou-

to da Lagoa e o motociclo circulava no sentido Trofa-Vila do Conde, quando se deu o embate. O condutor do motociclo sofreu ferimentos ligeiros e foi transporta-

do pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Os semáforos estavam a funcionar. MMA


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Atualidade

Leo Club patrocina “abraços grátis” na cidade A os saltinhos, cerca de uma dezena de crianças percorria a Rua Conde S. Bento, no centro da cidade da Trofa, envergando cartazes que descreviam sinteticamente o que pretendiam: “Abraços Grátis”. As pessoas, intrigadas por momentos, acabavam por ceder com um sorriso rasgado. O abraço acabava por ser coletivo e, cumprido o gesto, os pequenos lá continuavam a senda dos abraços rumo ao encontro de mais desconhecidos. Organizada pelo Leo Clube da Trofa, a iniciativa visava “proporcionar um fim de semana diferente” às crianças participantes. “Todos os anos participamos numa atividade nacional, que se realiza no

Crianças distribuíram abraços

último fim de semana de maio e estas são as crianças que vamos levar. Esta atividade foi uma forma de as integrar. Grande parte delas, provavelmente, não terá oportuni-

dade de ter um fim de semana do género ao longo das férias”, explicou o presidente da associação, Simão Campos. C.V.

Cruz Vermelha da Trofa apresenta livro em Famalicão Violência de género, preconceitos e desencontros entre as pessoas são alguns dos temas abordados no livro da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação da Trofa, em parceria com a editora Tcharan e que será apresentado na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco em Famalicão, no próximo dia 30 de maio, sábado, pelas 18 horas. O livro que conta com um texto inédito de José Saramago ilustrado por David Pintor caracteriza-se por ser uma obra onde o paralelismo entre as palavras de um escritor e a representação gráfica de um ilustrador “ reina”.

A sessão de apresentação contará com presença de Paulo Cunha, presidente da autarquia de Famalicão, Daniela Esteves, Presidente da CVP, Delegação da Trofa e da diretora da Tcharan e escritora Adélia Carvalho. Todos os valores obtidos com a venda da obra vão reverter na totalidade para a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa. Recorde-se que o livro foi apresentado no Porto contando com a presença do vereador da autarquia portuense Manuel Pizarro, em representação do presidente Rui Moreira e recebeu criticas muito positivas.D.M/CV.

Universidade Sénior estreia no Teatro da Cavanhaca’, que serviu de insSete de maio ficou marcado pela primeira aparição dos alunos de Te- piração”, explicou fonte da Univeratro/Expressão Dramática da Uni- sidade Sénior. Para além das três canções popuversidade Sénior do Coronado, Lar lares, que deram início à peça teada Santa Casa da Misericórdia da tral, seguiu-se “A História da MiTrofa. O conto de seis narradores foi uma “homenagem ao ator có- nha Criada Isaura”, “O Testamento do Folgado”, “Finji que Morri”, mico Raul Solnado e à D. Rosa de Sousa, mais conhecida como ‘Rosa “Era uma vez..” e “A paixão do 31”.

Alunos da Universidade Sénior atuaram para utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia

A iniciativa contou também com ramo de rosas à utente homenagecanções como “Lisboa Menina e ada, um símbolo de carinho àqueMoça”, “S. Mamede Encanto do la que foi ama de leite de um dos Coronado”, “Sete e Pico” e ainda atores em cena. “Os Velhos Alegres”, terminando A diretora da Universidade Sécom a canção romântica “A Namo- nior, Joana Viagem, agradeceu a rada que Sonhei” e a entrega de um “oportunidade” e entregou ao Lar

dois trabalhos feitos pelos participantes no Natal passado, como sinal de reconhecimento. Com emoção e alegria, as pessoas presentes “deram um sinal muito positivo desta visita”, completou a mesma fonte. A.C./C.V.

APVC promove workshop de Agricultura Biológica A Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) promove a 2.ª edição da ação de formação em Workshop sobre Agricultura Biológica, dia 6 de junho, entre as 14 e as 19 horas, no Coronado, na Trofa. O Workshop tem como formadora Atimati e tem como objetivo contribuir para a adoção do método de produção agrícola, com recurso a práticas amigas do ambiente, contribuir para uma alimen-

tação mais saudável e conhecer os benefícios do consumo de produtos biológicos. Os conteúdos apresentados são destinados à agricultura biológica e à produção de caldas vegetais para bio-fertilização / fungicidas / pesticidas, incluindo manual em pdf, e-certificado de participação, bio-agradável formação e oferta de sementes raras. As inscrições para o Workshop Agricultura Biológica já estão aber-

tas e custam 10 euros para os habitantes da freguesia do Coronado e/ ou sócios efetivos da APVC, 15 euros para novos sócios que adiram até 6 de junho (10 euros destinam-se ao Workshop e 5 euros à quota) e 20 euros para o público em geral. Os interessados podem inscrever-se ou pedir mais informações através para o e-mail valedocoronado@gmail.com ou do contacto telefónico 91 70 40 207. A.F./C.V.


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Cultura

Ximenes Belo e vencedora do Concurso Literário na abertura do Encontro Lusófono Até 31 de maio, decorre o Encontro Lusófono da Trofa. Na abertura, D. Ximenes Belo, bispo emérito de Dili e Prémio Nobel da Paz, pediu ajuda aos portugueses para fazer vingar a Língua lusa em Timor. Cátia Veloso

A

mante da leitura, o pequeno Alexandre é surpreendido com um episódio caricato quando vê letras de um livro mexerem-se. Começa aqui a aventura do menino que é protagonista do livro “Letras Caídas”, conto vencedor do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo. A obra de Maria Inês Cardoso, e ilustrada por Alexandra Brito, foi lançada na abertura do Encontro Lusófono, no sábado, 23 de maio. A escritora, que se deparou com o concurso “por casualidade”, louvou a realização da iniciativa – criada em 2002 – por “abraçar a lusofonia”. “Este livro termina com uma árvore que dá letras e eu acho que, de facto, para qualquer coisa nascer tem de haver raízes”, afiançou para agradecer à família por “em casa sempre haver livros” e pelos bibliotecários e contadores de histórias da biblioteca itinerante que parava em Proença-a-Nova. “Eu acredito mesmo que as palavras podem mudar o mundo”, referiu, contagiada pelo primeiro discurso da noite, de

Ximenes Belo apelou aos portugueses que se esforcem para fazer com que a Língua lusa se imponha em Timor

D. Ximenes Belo, que colocou a nu a dificuldade de a Língua Portuguesa se impor no território timorense. O bispo emérito de Dili (Timor) e Prémio Nobel da Paz em 1996 foi a grande figura presente na abertura do Encontro Lusófono e pediu “mais apoio” de Portugal. “Podemos dizer que passados 500 anos do contacto de Portugal com Timor-Leste, a Língua, o falar e o escrever português ainda representam uma grande batalha para os jovens timorenses. A Indonésia aposta fortemente nos meios de comunicação, sobre-

tudo na televisão e nas parabólicas, para incutir às crianças timorenses os costumes e a língua da Indonésia, que saiu de Timor em 1999 mas, sem querer, as nossas crianças, mesmo sem frequentar a escola, estão de novo a aprender indonésio e nós, os portugueses, o quê que fazemos? Como é que nós batalhamos? Qual é a nossa preocupação?”, questionou. D. Ximenes Belo defendeu que, se os portugueses “deixaram na alma timorense a saudade, a convivência, a fraternidade e a fé”, também a língua deve “vingar” , numa “ba-

Mónica Azevedo apresenta livro nista natural da Trofa. A cerimónia contou ainda com momentos musicais a cargo da escritora, proporcionando a todos os presentes um “casamento perfeito entre a poesia e a música”. Mónica Azevedo fez um balanço positivo da apresentação do livro lançado em março deste ano, descrevendo o dia como “muito emotivo”, também devido à presença da família. Todos os presentes “sentiram-se tocados” pela forma como Mónica conseguiu transmitir “coisas tão profundas” nesta obra, descreveu. No livro de poesia, a autora procura refletir sobre “a vida, as probleMónica Azevedo apresentou livro no salão nobre da Junta do Coronado, em S. Romão máticas e descobertas interiores de A obra “Nas asas do vento” da e Dr. Lima Carneiro, no centro da cada um, assim como deixar uma visão do que é essencial, nesta aventutrofense Mónica Azevedo foi apre- cidade da Trofa. O salão nobre da Junta e abriu as ra da vida”. A venda da obra reversentada no domingo, 24 de maio, no salão nobre da Junta de Freguesia portas para receber cerca de 50 pes- te, em parte, a favor da Associação do Coronado, em S. Romão, e nos soas para a apresentação do segundo Oncológica do Algarve. E.G./C.V. Parques Nossa Senhora das Dores livro de poesia da maestrina e violi-

talha” que “exige esforço, união e solidariedade”. O bispo emérito de Dili louvou ainda a realização do Encontro Lusófono na Trofa, por contribuir para “manter a unidade espiritual, cultural e psicológica entre os habitantes deste retângulo à beira-mar plantado”. Timor foi o país em destaque no arranque da iniciativa, também gra-

ças à performance do Grupo de Dança Timorense - Tane Timor - Associação Amparar Timor, que cantou o hino do país. Durante a semana e até domingo, 31 de maio, várias atividades decorrem no âmbito do Encontro Lusófono, com participação de escritores e contadores de histórias como António Mota, Bernardete Costa, Domingas Monte, Fedra Santos, Inês Cardoso, José Viale Moutinho, Manuela Mota Ribeiro, António Fontinha, Rui Ramos e Thomas Bakk. Paralelamente, realiza-se a Feira do Livro e a 2.ª Mostra de Doçaria. Melhor leitor da biblioteca Por mais um ano, Manuel Reis foi distinguido por ser quem mais livros requisitou na Biblioteca Municipal da Trofa. O trofense, que ao longo do ano de 2014 requisitou mais de cem livros na Casa da Cultura, explicou que a leitura ajuda “a combater a solidão”. pub inst


22 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

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Atualidade

Cruz Vermelha da Trofa recebe visita

Presidente da Cruz Vermelha deu a conhecer o trabalho da delegação

Representantes das Mulheres Socialistas, do Partido e Juventude Socialista da Trofa, bem como da Casa do Benfica da Trofa, visitaram, esta quinta-feira de manhã, a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). O encontro serviu para a delegação trofense dar a conhecer o seu trabalho, todas as atividades em prol da comunidade que tem levado a cabo assim como explicar as dificuldades que tem sentido. Teresa Fernandes, presiden-

te das Mulheres Socialistas do Porto, acompanhada de outras mulheres e homens socialistas, como o presidente da concelhia do PS Trofa, Marco Ferreira, do presidente da JS, Amadeu Dias e de João Fernandes, em representação da Casa do Benfica da Trofa, ouviram a presidente da CVP, Daniela Esteves, e ficaram a conhecer as dificuldades e vitórias pelas quais a equipa de voluntários e direção têm passado. MMA pub inst

Caminhar para dar biblioteca às crianças de Giesta A caminhada “Torreão à vista” reuniu, no dia 17 de maio, dezenas de pessoas dispostas a percorrerem sete quilómetros pelas ruas de Alvarelhos, para angariarem fundos que vão permitir a conclusão das obras da biblioteca do Jardim de Infância de Giesta. A ideia surgiu da Associação de Pais dos meninos que frequentam

o jardim de infância, que pretende criar um espaço acolhedor que por agora “só tem prateleiras”. Os fundos angariados também vão servir para equipar a sala do ATL com um ventilador e transformar a escola num espaço infantil, já que no ano transato o espaço funcionava como escola primária. Antes da caminhada, os partici-

pantes puderam deliciar-se com o pequeno-almoço que serviu também para angariar fundos para as atividades do jardim de infância. Quem se quis juntar à iniciativa, que vai na 2.ª edição, teve de pagar dois euros, valor que permitirá num futuro próximo tornar o Jardim de Infância mais capacitado para receber as crianças. E.G./C.V.

Região

Bgreen//Ecological Film Festival em Famalicão

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun´Alvres estão a organizar 5.ª Edição do Bgreen//Ecological Film Festival, que se realiza no dia 5 de junho, pelas 21 horas, no Parque da Devesa, em Vila Nova

de Famalicão. A iniciativa vai contar com a presença de Paulo Cunha, presidente da Câmara, do padre José Manuel M.Lopes, e de Miguel Sá Carneiro, diretor pedagógico da OFICINA. Durante a atividade, vão ser exibidos os vídeos dos alunos finalis-

tas do concurso, seguindo-se uma atuação musical, a apresentação de um projeto social e, para terminar, a entrega dos prémios aos vencedores do festival. O encerramento da atividade está prevista para as 22.30 horas. A.C./C.V.

Lousado organiza cortejo de oferendas Um cortejo de oferendas. Essa é A iniciativa, que conta com a a próxima atividade que a Comis- parceria dos “Zés de Lousado” e são de Festas da Romaria Nova “A Festa na Aldeia”, vai realizar-se de Lousado, Vila Nova de Fama- no dia 7 de junho, no Alto de Monlicão, está a organizar para anga- tezelo, e participam os habitantes riar fundos. do lugar de Montezelo, Garrida,

Pé de Prata, Ponte, Alto da Peça e Santa Catarina. O karaoke e os jogos de damas são duas atividades programadas. Para além dos jogos, há serviço de bar no local. A.C./C.V.

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29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Entrevista Nuno Lima - Gerente da SDUQ do Trofense – Responsável pelo Futebol Profissional

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Desporto

Trofense espera continuar a ter apoios Em entrevista ao NT, Nuno Lima, gerente da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas do Trofense, reconheceu que a época “foi completamente falhada” e anunciou a realização de uma assembleia-geral para que os sócios debatam a atual situação do clube. O Notícias da Trofa (NT): Esperavam esta descida de divisão? Nuno Lima (NL): Obviamente que não. Dentro de um contexto de redução orçamental e de elevadas dificuldades financeiras, planeamos e projetamos esta época com todo o rigor, onde os objetivos eram assegurar a manutenção, fazer um campeonato mais tranquilo e potencializar jogadores para o mercado de negócios. Contudo, os resultados e estatísticas revelam uma época completamente falhada a todos os níveis: a nossa equipa ficou em último lugar da tabela classificativa, somou apenas 36 pontos e ficou a 13 pontos da manutenção. Temos de assumir todas as responsabilidades, eu especialmente enquanto responsável pelo futebol profissional, que são extensas de forma direta e indireta a todos aqueles que fizeram parte deste projeto. É legítimo os sócios do clube fazerem avaliações, críticas e considerações com base nos resultados e classificações, mas era importante conhecerem as nossas limitações e condições no momento e contexto em que tivemos de tomar decisões. Para esse efeito, e dentro das minhas responsabilidades, estou e estarei disponível para prestar esclarecimentos aos sócios, quer seja em assembleias, em reuniões solicitadas ou em abordagens informais. NT: O que falhou esta época para que o Trofense não se conseguisse manter nos campeonatos profissionais? NL: Olhando para o resultado final da nossa desastrosa campanha é muito fácil encontrar falhas e apontar dedos, mas fizemos tudo o que estava ao nosso alcance fora do campo para que dentro do campo os resultados e rendimentos fossem outros. Dando seguimento ao excelente final de campeonato da época 2013/2014, asseguramos a continuação da equipa técnica liderada pelo Porfírio Amorim e construímos em conjunto um bom plantel, mantivemos quase todos os jogadores importantes da época anterior, as referências Tiago e Hélder Sousa, mais o Diogo Freire, Ricardo, Tiago Portuga, Nani, Rateira, André Viana, Jorge Inocêncio e Brayan Riascos. Promovemos quatro jogadores da formação com enorme potencial e depois contratamos nove jogadores dentro de um perfil de qualidade e de capacidade para gerar negócios. Os resultados do início de época

confirmaram as nossas expectativas, estávamos a construir uma boa equipa. Depois, vieram as contrariedades, castigos e lesões, e a equipa foi perdendo qualidade até afundar-se na última posição no final da primeira volta. Alguns dos reforços não tiveram a adaptação e o rendimento esperado e a equipa revelou a face mais negativa. Precipitamos a mudança da liderança técnica na 19.ª jornada, porque sentíamos que mesmo assim a equipa podia dar e produzir mais. No mercado de janeiro contratamos a equipa técnica liderada por Vítor Campelos e 11 novos jogadores. Fizemos um esforço brutal para acrescentar mais experiência e qualidade à nossa equipa. Reequilibramos o plantel e aumentamos as opções para uma segunda volta exigente, onde tínhamos de recuperar de uma desvantagem de sete pontos. Tivemos um efeito positivo com a chegada dos reforços e chegamos a diminuir a desvantagem para quatro pontos, na 29.ª jornada, quando ainda havia 51 pontos em disputa. A equipa, nessa fase, revelou enormes capacidades e argumentos para dar a volta à situação. Olhando para o que faltava jogar, o calendário dos jogos fora era muito difícil (deslocações a Feirense, Covilhã, União da Madeira, Porto B, Guimarães B, Portimonense, Chaves e Aves), pelo que era essencial conseguir um excelente registo de vitórias nos jogos em casa (Leixões, Sporting B, Oriental, Beira Mar, Farense, Olhanense, Santa Clara e Freamunde). Efetivamente, o nosso grande problema esteve nos jogos em casa onde somamos poucos pontos. Nessa fase, a equipa era organizada e batia-se bem, mas não tinha eficácia e dinâmicas ofensivas que conseguem traduzir o jogo da equipa em golos, faltou poder de fogo. Para além dos esforços na parte desportiva, conseguimos dar estabilidade e todas as condições aos nossos profissionais até ao início de abril. Acreditávamos que isso podia fazer a diferença com as equipas que tinham vários meses de salários em atraso e que viviam muitas dificuldades e instabilidade. Para nossa total frustração, isso não se verificou. O rendimento individual dos jogadores e o rendimento coletivo da equipa deixaram muito a desejar. Sobretudo, revelamos uma enorme falta de capacidade para justificarmos resultados positivos. Continuamos a achar que a nossa equipa tinha qua-

lidades e recursos suficientes para conseguir a manutenção, mas faltou-nos competência. NT: A aposta no treinador Vítor Campelos foi uma má aposta? NL: A resposta a esta pergunta tem de estar diretamente relacionada com resultados conseguidos entre 24.ª e 40.ª jornada. Quando pegou na equipa, estávamos a sete pontos da linha de água e no final do jogo com o Vitória de Guimarães ficamos a 13 pontos. Acreditamos que fez de tudo o que estava ao seu alcance para ajudar, mas os resultados não foram os esperados e desejados. NT: Com a descida como vão preparar a próxima época do clube? NL: É um tema sensível e que à data de hoje ainda não tem muitos desenvolvimentos. A descida de divisão encerra um ciclo de nove épocas de futebol profissional, pelo que teremos necessariamente de abrir um novo ciclo, com uma nova realidade, com novas ideias e com novas soluções. Estamos a trabalhar para encontrar soluções para os vários problemas que temos no Clube. Logo que seja possível, convocaremos os sócios para uma assembleia onde debateremos a atual situação do clube. NT: Quais as possibilidades que o clube tem para fazer face aos compromissos mensais assumidos estando agora num escalão onde não há receitas televisivas? NL: É um facto que perdemos as receitas televisivas, mas numa proporção ainda maior também não teremos os custos de uma época de futebol profissional. O esforço financeiro para participar num Campeonato Nacional de Seniores é bem inferior ao esforço que temos vindo a fazer para assegurar a participação do Trofense na 2.ª Liga. Mas como já referi anteriormente, estamos a trabalhar para encontrar soluções para uma nova realidade. O principal problema do clube nas últimas nove épocas foi sempre o mesmo, custos e despesas superiores a receitas. Esta despromoção desportiva não agrava a delicada e preocupante situação financeira do clube. Será mais um assunto para a próxima assembleia. NT: Qual o passivo do clube neste fim de época?

Nuno Lima anunciou realização de uma assembleia para debater situação do clube

NL: É certo que teremos um passivo a acrescentar no final desta época, sobretudo em virtude do não pagamento das receitas vindas da Liga, prémios da Taça da Liga e patrocínio da 2.ª Liga, mas ainda estamos apurar as contas e finalizar processos de recebimento. NT: Teme que a descida de divisão afaste os patrocinadores que habitualmente apoiam o clube? NL: É uma realidade dura, mas nenhuma empresa ou marca gosta de estar associada a um projeto não vencedor. O apoio dos patrocinadores é fundamental para a sustentabilidade do clube, pelo que teremos que encontrar formas de motivar as pessoas e empresas a continuar a colaborar. É nos momentos mais difíceis que se tem a perceção da grandeza dos clubes e das instituições. Temos um exemplo bem aqui ao lado, onde foi possível reerguer das cinzas um clube condenado. O concelho de Famalicão e as suas forças vivas uniram-se em torno de um objetivo e juntos conseguiram alcançar o sucesso. NT: Como é que os investidores reagiram à descida de divisão? NL: Esta direção vive sentimentos de completa frustração, pois para além de ter falhado os objetivos desportivos, também não conseguiu dar o retorno ao investimento feito pelo grupo de investidores liderado pelo Dr. Rui Silva. Conseguimos motivar e desafiar o Dr. Rui Silva a olhar para esta época como uma oportunidade de negócio a curto/médio prazo e o investimento que conseguiu fazer no clube, juntamente com o grupo de investidores, foi fundamental para numa primeira fase assegurar a participação do Trofense nesta época e numa segunda fase para dar estabilidade ao

grupo para conseguir os melhores resultados. Empenhou-se de forma pessoal, moveu esforços para conseguir apoios e não merecia de forma alguma este desfecho de época. Cumpriu na íntegra o acordo estabelecido com esta direção e só temos que agradecer o seu apoio. Aliás, todos os trofenses devem ter a consciência que estas nove épocas de futebol profissional, com uma histórica e memorável participação na 1.ª Liga, só foram possíveis com a preciosa, fundamental e desinteressada ajuda do Dr. Rui Silva e da sua família. Neste encerrar de ciclo, é de inteira justiça demonstrarmos sentimentos de enorme gratidão para a família Silva. Naturalmente, esta época foi uma grande desilusão para o grupo de investidores, mas acreditamos convictamente que o Dr. Rui Silva e a sua família farão sempre parte da solução. NT: Falhados os objetivos da época, esta direção tem condições para continuar à frente dos destinos do clube? NL: De facto, falhamos os objetivos desportivos da época, temos de assumir as nossas responsabilidades, mas consideramos ter condições para continuar. O clube foi a eleições em junho de 2014 e os sócios votaram favoravelmente com larga maioria o nosso projeto. As pessoas que lideram o clube e o futebol profissional são as mesmas que conseguiram resultados positivos nas épocas 2012/2013 e 2013/2014. Conseguimos dar viabilidade ao clube através da aprovação do plano de recuperação, mas lutamos constantemente por encontrar soluções que garantam a sustentabilidade financeira. Teremos condições para continuar até ao dia em que não tivermos soluções para os problemas.


24 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

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Desporto

Trofense não soma no último jogo da época O Trofense deslocou-se ao reduto do Desportivo das Aves, no dia 24 de maio, para o encontro que assinalou a última jornada da época. Aos 36 minutos, a formação avense estava em vantagem no marcador com um golo assinado por Mauro Caballero. A procura incansável pela décima vitória da época não foi suficiente para o “laterna vermelha” reduzir ao marcador, mostrando graves falhas nas transições. Na segunda parte, Bruno Simões (48’) e Tiago Martins (53’) deram o sinal para o que estava prestes a acontecer com dois remates perigosos à baliza da formação trofense. Na recarga, o avançado brasileiro do Trofense, Rafael Silveira,

acabou por ver o golo que ditaria o empate ser anulado. Depois das ameaças de Bruno Simões e Tiago Martins, Caballero decidiu não facilitar as contas da formação da Trofa. Aos 76 minutos, o avançado goleador do Aves voltou a marcar, depois de vários remates à baliza sem sucesso, aumentando a vantagem para dois golos. Pedro Pereira fechou as contas numa finalização na área, já em período de compensação, após passe de Jorge Ribeiro. O Trofense termina assim o campeonato em último lugar na tabela classificativa, com 36 pontos, e na próxima época vai disputar o Campeonato Nacional de Seniores. E.G./C.V.

Bougadense empata com Parada

Bougadense empatou com Parada a um golo

O Atlético Clube Bougadense recebeu o Futebol Clube Parada, no domingo, 24 de maio, em encontro a contar para a 34.ª jornada. O jogo apenas serviu para cumprir calendário uma vez que a equipa de Bougado já tinha confirmado a 2.ª posição na tabela classificativa. O encontro acabou empatado, depois de um penálti assinalado a favor do Futebol Clube Parada. Agostinho Lima, treinador da formação de Bougado, elogiou a atitude dos jogadores, que “com poucos minutos de jogo tiveram ao nível da equipa principal”. Tam-

bém Álvaro Pinto, treinador do FC Parada, destacou o desempenho da formação que “não perde há seis jogos consecutivos”, deixando claro que a equipa se prepara para novas ambições na próxima época. A faltar duas jornadas para o final da época, o Bougadense tem agora 75 pontos, menos 13 pontos que o 1.º classificado da série 1 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol Porto, Pasteleira. Na próxima jornada, jogada a 30 de maio, a equipa de Santiago de Bougado recebe em casa o Marechal Gomes da Costa. E.G./C.V.

João Pedro Costa Clube Desportivo Trofense, e agora…?!

CRÓNICA

da abordagem dos temas pela raiz, IMI pelas habitações (0,5% sobre não querendo ser tomado por al- a avaliação dos imóveis), derrama guém que está para aqui a “dizer nas empresas (1,5% sobre os lucros umas coisas”, em concreto refiro- das sociedades), a que se somam mais emblemático clube do -me à verba de 135.000€ do con- outras mais! Em termos comparaconcelho da Trofa, nascido trato programa de “Apoio ao Asso- tivos, a verba de 135.000€ é mais em 1930, e que conta com 85 anos ciativismo Desportivo”, concedido do que o orçamento anual da Junde história, nossa paixão, dos nos- pela Câmara Municipal da Trofa e ta de Freguesia do Muro que se cisos pais e avós, está a passar por celebrado em julho de 2014, mes- fra nos 80.000€ ou de Covelas nos uma crise sem precedentes! Des- mo quando o clube em risco de 100.000€, facto pelo qual a referida de a época de 2014/2015, num pla- insolvência iminente, como ali- verba ainda me deixa mais perpleno especial de revitalização (PER), ás é do conhecimento de todos, e xo e impunha acrescido rigor, não onde lhe foi perdoado 60% das como tal, com reduzidíssima sus- só na estrutura à qual ela estava a suas dívidas mas que, mesmo as- tentabilidade e pouca garantia! O ser entregue, mas também no rassim, ficou um passivo de cerca de mesmo protocolo estava dividido to que essa verba leva. 2,7 milhões de euros, o que o co- em duas verbas: Centrando-me novamente no loca numa situação de iminente a) 75.000€ para atividades re- que me interessa e porque este asinsolvência, caso se registe mais gulares das camadas jovens. Ora, sunto diz respeito a todos os troalgum incumprimento, deixam- se dividirmos a verba por 300 jo- fenses, com uma discussão clara -no assim à mercê de “fechar por- vens existentes nas camadas jo- e aberta, já que as reuniões secretas”, a qualquer momento! A recen- vens, dá cerca de 250€ por atleta tas de soluções milagrosas e de inte despromoção aos campeonatos ao qual se junta mais outro tanto vestidores “das arábias” revelou-se amadores elevam as inquietações. provenientes dos pais dos atletas, uma treta, pouco abonatória ao inDez anos de más gestões estra- porque os atletas também pagam teresse e independência que se exitégicas, vivendo acima das pos- e, os trofenses sabem disso! Ali- ge ao Clube Desportivo Trofense, sibilidades da terra que o susten- ás, quanto mais pequeno é o atle- associação de interesse e utilidata, a Trofa, com a concretização ta, mais paga! de pública. de obras no estádio que nunca fob) 60.000€ para instalações de Qual o futuro? Quem “pega”? ram integralmente pagas e um so- Paradela, umas e outras “obritas”, Quem assegura o futuro dos jonho de jogar na primeira liga, que mas sobretudo o “aumento dos vens da formação? De que se espevirou pesadelo, desonram a me- balneários e criação e apetrecha- ra para que renasça do zero, como mória dos fundadores e de todos mento de sala de estudos”. Quem outros o fizeram, em Portugal e os que trabalharam para que fos- lá vai sabe que a obra não está fei- noutros países? Afinal o exemplo se sempre um orgulho para todos ta e a maquete que foi sendo exi- está dado, é só copiar, porque não os trofenses. bida não passa de um sonho ven- “C.D. Trofenses 1930”? Criar uma Nas minhas memórias, muitos dido às pessoas! nova associação está ao alcance jogos nos campeonatos regionais A Câmara Municipal da Trofa da vontade de uns tantos novos no velho pelado, a apresentação tem a obrigação fiscalizadora que (re) fundadores, da elaboração de da primeira camioneta para trans- lhe é consagrada por lei, mas que novos estatutos e míseros 300,00€ portar atletas, a subida aos campe- no protocolo celebrado, e ao qual para despesas (processo Associaonatos nacionais na época 83/84, a me refiro, foram definidas obriga- ção na Hora). minha passagem como desportis- ções conjuntas: Espero que não haja a mesma ta (assim como da maioria dos raa) “Manter o sistema de contro- “vontade política” que tem destruípazes do concelho), as “trofadas” lo e acompanhamento de execu- do a Trofa, mandatos atrás de mande 93 e o diferendo com o “Var- ção do contrato-programa median- datos conduzidos por opções invázim” que o levou à descida de di- te reuniões mensais.” lidas e que penalizam todos os que visão, o título da liga de honra b) “Manter o acompanhamen- amam esta terra. de 2007/2008 e a ascensão à di- to das melhorias das instalações.” Chega de frases feitas e plastivisão máxima do futebol portuc) “Fazer o acompanhamento do ficadas, como o recente “Orgulho guês. Tudo parece história e pas- desenvolvimento das modalidades trofense”, mas que mais não resado, que deixam o futuro de cer- desportivas para as CAMADAS presenta que uma Trofa de vaidaca de três centenas de atletas das JOVENS, mediante visitas sema- des, de fotografias e de facebooks, suas camadas jovens, os menos nais às atividades pelos responsá- como se todos fossemos estúpidos culpados, e que estão à deriva veis do desporto da autarquia.” ou cordeiros alinhados dum qualquanto ao seu futuro desportivo, O que falhou?! É que o impac- quer partido político e não tivéscom uma herança que nenhum jo- to nas populações é brutal, quan- semos olhos para ver os concevem merece. do se fala de um investimento de lhos vizinhos. Questiono de como foi possível 135.000€ por parte da Câmara MuEspero que os protagonistas esterem sido “injetados” milhares de nicipal, para o desenvolvimento tejam à altura dos mais altos inteeuros da Trofa e dos trofenses, ao estratégico do concelho da Tro- resses da Trofa, honrando os noslongo dos últimos anos, sem que o fa. Tal verba torna-se inadmissí- sos antepassados e assegurando controle estratégico fosse assegu- vel, porque é obtida diretamen- o bem-estar da comunidade. Esrado pelos executivos da Câmara te da altíssima carga de impostos, tou e sempre estarei com o “CluMunicipal da Trofa, que se refle- taxas e serviços que atualmente be Desportivo Trofense”, fundado te como péssima utilização de di- um residente, ou empresa da Tro- em 1930, clube da formação de honheiros públicos. fa suportam e, onde tudo “está no mens e que carrega a bandeira da Além do mais, e porque não fujo máximo”, água que consumimos, nossa terra, a Trofa.

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29 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

S. Romão perde A “indefinição do passe” e as “condições do terreno” foram obstáculos que a equipa sénior masculina do Futebol Clube S. Romão não conseguiu ultrapassar para evitar a derrota com o Inter de Milheirós, por 1-0, na 32.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão distrital. A duas jornadas do fim, a equipa romanense ocupa o 16.º lugar, com 30 pontos, distribuídos por nove vitórias, três empates e 20 derrotas. Toni, treinador do S. Romão, afirmou que “em termos de atitude e de cumprimento do esquema tático”, o grupo respondeu positivamente, por outro lado “não esteve bem na circulação de bola” e “estranhou o

terreno”. “Embora estejam habituados a pelados, os jogadores não se deram bem com aquele. O resultado foi justo, apesar de tudo, e no resumo da partida, o Milheirós esteve bem”, referiu. Para os dois jogos que faltam da época, Toni espera “fazer o melhor resultado”, apesar de ao serem marcados para sábado, os jogos terão um grau de dificuldade maior, uma vez que “os jogadores nucleares não poderão dar o seu contributo devido a compromissos profissionais”. “No entanto, tenho a certeza que aqueles que os vão substituir vão dar o melhor de si”, salientou. O S. Romão recebe o Zebreirense, pelas 17 horas.

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Desporto

Andreia Rodrigues foi 3.ª na Milha de Famalicão

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ndreia Rodrigues conseguiu o 3.º lugar na 17.ª Milha de Vila Nova de Famalicão, que se realizou no sábado, 23 de maio. A atleta foi o único elemento do Ginásio da Trofa que subiu ao pódio, no escalão de juniores. No escalão de seniores, no qual também esteve representada, Andreia Rodrigues foi 7.ª classificada, com um tempo de cinco minutos e 36 segundos, enquanto Elsa Maia foi 10.ª, com cinco minutos e 55 segundos. Com uma prova de quatro minutos e 38 segundos, João Ferreira, em seniores masculinos, atingiu o 4.º posto, Tiago Silva, em juniores masculinos, terminou na 6.ª posição, com um tempo de quatro minutos e 54 segundos. Em juvenis, Paulo Neto, foi 13.º classificado, com um tempo de cinco minu-

tos e 27 segundos. Já no escalão de infantis femininos, Tatyana Gavrysyuk completou a prova de 800 metros com o tempo de dois minutos e 29 segundos, conseguindo o 14.º posto. Esta atleta, segundo fonte do clube, “com dois meses de trabalho, tem vindo a evidenciar-se”, uma vez que no dia 17 de maio ganhou a prova do escalão nas segundas jornadas de atletismo dos Jogos Concelhios, em Guidões, sendo já virtual vencedora da competição. Também nas Trofíadas, o Atlético Clube Bougadense conseguiu um 1.º lugar com Tatiana Soares e dois 2.º com Mariana Costa e Beatriz Maia. A coletividade bougadense participou ainda no Meeting Jovem de Matosinhos, na pista de atletis-

mo de Leça da Palmeira. Alexandre Sá conseguiu a melhor classificação do clube, com um 4.º lugar no lançamento do peso, enquanto o benjamim B Rúben Pinto (600 metros) foi 6.º classificado. O mesmo jogador alcançou ainda o 8.º posto, nos 50 metros barreiras. A iniciada Alice Oliveira (200 metros) e a infantil Joana Martins (mil metros) conquistaram o 7.º posto. Ana Mota, infantil, foi 9.ª classificada no lançamento do peso, enquanto Ana Lopes, iniciada, foi 12.ª nos 200 metros. Em juvenis, Luís Silva conseguiu o 10.º e o 11.º lugares nos 200 metros e salto em altura, respetivamente. Nas mesmas modalidades, Tiago Sá alcançou o 14.º e o 12.º lugar. C.V.

António Neto participa em duas corridas A corrida do Grande Prémio da Marginal, de dez quilómetros, realizou-se no dia 24 maio, domingo, em Vila de Conde e Póvoa de Varzim.

A iniciativa contou com 193 atletas, entre eles o trofense António Neto. O atleta da Trifitrofa participou em veteranos M55 e classificou-se

em 6.º lugar. O atleta participou ainda na 17.ª Milha de Famalicão, no sábado, 23 de maio, em Famalicão, classificando-se em 12.º lugar.


26 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

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Desporto

Bilhar

Campeonato Concelhio de Futsal Veteranos Masculinos Resultados 12.ª jornada A.E.F Rolando Miguel 1-4 Guidões FC Classificação 1. C.A Bairros – 36 pontos 2. A.E.F. Rolando Miguel – 28 pontos 3. C. Slotcar – 28 pontos 4. A.R.S. Pedro Maganha – 18 pontos 5. A.C.R Abelheira – 17 pontos 6. Guidões F.C – 16 pontos 7. A.R.D Coronado – 12 pontos 8. AMUB – 1 ponto Próxima jornada 29/05/2015 C.A Bairros-Guidões F.C (CR Bougado, 23h) A.C.R Abelheira-A.R.D Coronado (CR Bougado, 20h) A.R.S. Pedro Maganha-AMUB (CR Bougado, 22h15) C. Slotcar-A.E.F. Rol. Miguel (EB 2/3 Trofa, 22h) Seniores Masculinos Resultados 17.ª jornada ACRESCI 3-5 G.D. Covelas AMUB 4-2 ASAS

C.R. Bougado 3-3 G.C.R Alvarelhos A C. Slotcar 1-2 Guidões F.C. Resultados 14.ª jornada G.D Covelas 3-1 C. Slotcar Classificação 1. C.R. Bougado – 35 pontos 2. Guidões F.C. – 34 pontos 3. G.C.R Alvarelhos A – 28 pontos 4. ASAS – 23 pontos 5. C. Slotcar – 21 pontos 6. AMUB – 22 pontos 7. G.D Covelas – 12 pontos 8. ACRESCI – 8 pontos 9. G.C.R. Alvarelhos B – 1 ponto

Clube Slotcar vice-campeão da Liga Abelha

Jornada em atraso – 16.ª jornada 30/05/2015 G.D. Covelas-AMUB (CR Bougado, 21h) Meia- Final Taça 30/05/2015 Alvarelhos A-C. Slotcar (Alvarelhos, 20h) Jornada em atraso – 7.ª jornada 30/05/2015 C.R. Bougado-ASAS (C.R. Bougado, 20h) pub

Numa final renhida, a equipa do Bitocles sagrou-se campeã diante do Clube Slotcar da Trofa, na Liga Abelha.

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átrio da Câmara Municipal de Santo Tirso recebeu as finais da Liga Abelha em bilhar, no passado fim de semana, de 22 a 24 de Maio. Num total de oito equipas participantes na 1.ª Divisão, a equipa tirsense, Bitocles, foi a campeã, vencendo o Clube Slotcar da Trofa por 7-5. Paulo Fernandes, representante da Liga Abelha, considerou que as equipas que disputaram a final eram, desde o ínicio, as “favoritas ao título”. Já para João Pedro Costa, o presidente do Clube Slotcar da Trofa, a participação da equipa nestas “competições de cariz regional” é boa para a coletividade, bem como para o concelho. “Estar presente num palco como este é muito gratificante para nós, porque é sinal de que cumprimos os nossos objetivos.” Após ter alcançado o triplete com a vitória

da supertaça, a taça da Liga Abelha e o campeonato da Liga Abelha, a equipa tirsense não escondeu a satisfação de ver os seus “objetivos cumpridos”. “Foi um jogo de nervos, correu melhor para nós e tivemos mais sorte. Mas o Clube Slotcar foi um digno vencido”, frisou Bruno Fumega, elemento da equipa vencedora. Pedro Forte, atleta do Clube Slotcar, considerou que a equipa teve uma “excelente prestação”, uma vez que “o resultado foi sempre equilibrado até ao fim”. Salienta ainda que o adversário era de “alto gabarito” e que há situações em que “não podem ocorrer erros”. Terminada a fase final da Liga Abelha, a equipa do Clube Slotcar da Trofa tem agora a competição da federação da 1.ª divisão do distrito do Porto, tendo sido apurada para a fase final que se vai realizar de 19 a 21 de junho, em Coimbra.

Na época de estreia na 1.ª Divisão distrital, a equipa de iniciados do Centro Recreativo Bougado não resistiram e acabaram por descer de divisão. Na última jornada, decisiva para garantir a manutenção, a formação bougadense perdeu por 4-1 com a JD Gaia. O CR Bougado termina a temporada com 29 pontos e no 13.º lugar.

Já os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro venceram o Freamunde por 2-4, na 37.ª e penúltima jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, somando 61 pontos, no 9.º posto. O último jogo será jogado “em casa”, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas, em S. Romão do Coronado. C.V.

Iniciados do CR Bougado descem de divisão


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Agenda 29 de maio 18.30 horas: Sarau Desportivo EB 2/3 Napoleão Sousa Marques A partir das 20 horas: Sextas com vida 30 de maio 17 horas: A.C.Bougadense-Marechal Gomes da Costa - S.Romão – Zebreirense 18 horas: Apresentação do livro “A Inocência das Facas”, da Cruz Vermelha da Trofa, na Biblioteca Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão - Festas Nossa Senhora do Rosário 21 horas: Encerramento do mês de Maria, com procissão de Velas de Bairros até à Lagoa 22.30 horas: Atuação Conjunto musical “Ventos Melódicos”, na Lagoa 31 de maio 10 horas: Missa de Festa Nossa Sra do Rosário e Festa de Profissão de Fé com profissão no fim da celebração 5 junho 21 horas: Tomada de posse do novo Comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na sede da Associação Humanitária 6 junho 9 às 12.30 horas: Colheita de Sangue, na Junta de Freguesia Alvarelhos

Farmácias de serviço 29 de maio Farmácia Trofense 30 de maio Farmácia Barreto 31 de maio Farmácia Nova 1 junho Farmácia Moreira Padrão 2 junho Farmácia de Ribeirão 3 junho Farmácia Trofense 4 junho Farmácia Barreto 5 junho Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

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“Latvala, finalmente”

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Desporto

O piloto da Volskswagen, Jari Matti Latvala, foi o vencedor da edição de 2015 do Vodafone Rally Portugal. O finlandês alcançou a primeira vitória da época e a primeira em Portugal, o que deixou o piloto em êxtase. A prova organizada pelo Automóvel de Clube de Portugal decorreu dentro das melhores expectativas, deixando os responsáveis da FIA muito satisfeitos. Miguel M ascarenhas M arco Monteiro

Especial, onde milhares e milhares de espectadores vibraram com um fabuloso espetáculo proporcionado pelos melhores pilotos do mundo ao volante dos melhores carros de rali do mundo. Na sexta-feira, os pilotos tinham pela frente uma dupla passagem pelos troços de Viana do Castelo, Caminha e Ponte de Lima com este último a não ser realizar na parte da tarde devido a um incêndio de grandes dimensões que deflagrou bem perto do troço. No sábado, também com dupla passagem, realizaram-se as Especiais do Marão, Amarante e Fridão. Latvala (Volskwagen Polo WRC) beneficiou da sua posição na estrada nos dois primeiros dias para andar muito depressa e assumir a liderança com uma vantagem que lhe permitisse controlar a concorrência na última etapa. Kris Meeke (Citroen DS3 WRC), que vinha com a corda toda depois da brilhante vitória no Rally da Argentina, vinha logo a seguir no final do primeiro dia de prova. O líder do campeonato Sebastien Ogier (Volskwagen Polo WRC) sentiu muitas dificuldades por ser o primeiro na estrada e perdeu muito tempo no primeiro dia, não indo além do 6.º lugar. No segundo dia, Ogier puxou dos galões e recuperou tempo a toda gente e subiu ao 2.º lugar, relegando Meeke para 3.º, ele que por esta altura já estava a ser muito pressionado pelo terceiro Volkswagen pilotado por Mikkelsen.

No domingo, viveram-se emoções fortes com o regresso do mundial da modalidade a Fafe, denominada a Catedral dos Ralis, e à Serra da Cabreira (Vieira do Minho). Foram muitos milhares de pessoas que não quiseram perder pitada do espetáculo que estava para vir. Ogier tinha que recuperar dez segundos a Latvala para vencer e logo na primeira passagem por Fafe o francês recuperou dois segundos. A luta estava ao rubro. Mas seriam os quase 33 quilómetros do troço de Vieira do Minho que iriam decidir a vitória no Vodafone Rally Portugal. Todos pensaram que Latvala não ia aguentar a pressão, mas o finlandês não vacilou e fez jus à alcunha dos seus conterrâneos (os finlandeses voadores) e “voou” na Especial de Vieira do Minho e recuperou dois segundos ao seu colega de equipa, Ogier. Faltava apenas a segunda passagem por Fafe, a Power Stage, que tem a particularidade de atribuir pontos extra aos três primeiros e o pormenor de ser transmitida em direto para o mundo inteiro. Aí, Ogier foi o mais rápido, mas apenas recuperou dois segundos a Latvala que não perdeu a concentração, coisa que lhe faltou inúmeras vezes e que resultaram em violentos despistes e venceu de forma justa e merecida a 49.ª edição do Vodafone Rally de Portugal. Kris Meeke não aguentou a pressão de Mikkelson e caiu para 4.º da geral. O estónio, Ott Tanak, foi o

melhor piloto da Ford ao terminar em 5.º, enquanto o espanhol Dani Sordo fechou o Top6 num Hyundai i20 WRC). No WRC2, o piloto do Qatar, Nasser Al-Attiyah, ao volante de um Ford Fiesta RRC foi o mais consistente e venceu na classe. No Júnior WRC, o francês Quentin Gilbert esteve imparável e levou o seu Citröen DS3 R3T à vitória. No Drive DMACK Fiesta Trophy, Max Vatanen, filho do consagrado Ari Vatanen, provou que “filho de peixe sabe nadar” e venceu com toda a naturalidade a competição. Apesar de não contar para o Campeonato Nacional de Rallys foram vário os pilotos portugueses que marcaram presença, quer pela notoriedade da prova quer pelo elevado retorno dos patrocínios. No confronto entre os portugueses, o famalicense Miguel Campos, que se preparou especialmente para participar no Vodafone Rally de Portugal, foi quem levou a melhor. O piloto do Ford Fiesta R5 teve forte oposição de Bernardo Sousa (Peugeot 208 T16), mas este viria a abandonar no final do primeiro dia com problemas no radiador. Daí até ao fim, Miguel Campos efetuou um excelente rali, que culminou num brilhante 20.º lugar à geral bem como o título de melhor português. Miguel Jorge Barbosa (Ford Fiesta R5), também ele piloto de Famalicão, terminou em 2.º entre os portugueses, e Elias Barros, também em Ford Fiesta R5 fechou o pódio. Terminado o rali, a paixão e o bom comportamento dos adeptos nortenhos pelos ralis ficou bem patente. Estimativas dos 1900 elementos das forças de segurança no terreno estimaram que ao longo dos quatro dias de competição estiveram ao longo das especiais, uns impressionantes dois milhões de espectadores. Fantástico. Por tudo isto, pelo enorme agrado dos pilotos pelos troços do Norte, bem como pelas excelentes impressões dadas pelos “senhores” da FIA, é certo que para o ano voltará a haver o Rally de Portugal no Norte.

des Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt

Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira

responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

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atorze anos depois, o Rally de Portugal voltou para o Norte do País, o que deixou os amantes de rali bastante satisfeitos bem como os milhares de galegos que “invadiram” Portugal. Com o centro operacional montado na Exponor, a organização formada por mais de 900 pessoas que tentaram criar e conseguiram um percurso que promovesse a competição e que ao mesmo tempo relembrasse a história de edições dos anos 90, mas num formato consentâneo com o modelo atual preconizado pela FIA (Federação Internacional do Automóvel), em que a segurança está em primeiro lugar. O rali começou na passada quinta-feira com a realização do shakedown, em Baltar, Paredes, onde apesar da hora madrugadora, 7.30 horas, milhares espectadores vibraram com os primeiros roncares dos motores e o que “cantou” mais alto foi o de Andreas Mikkelson ao ser o mais rápido num Volskwagen Polo WRC. Daí, a caravana foi para a Exponor para uma pequena assistência aos carros porque às 16 horas os pilotos tinham que rumar a Guimarães para a apresentação oficial do rali em frente ao castelo. Como os ralis são uma roda viva, às 19 horas os pilotos já estavam no Circuito de Lousada para disputarem a 1.ª

Necrologia Gavião, Vila Nova de Famalicão José Gomes de Araújo. Faleceu no dia 24 de maio, com 80 anos. Casado com Maria de Lurdes da Costa Araújo S. Martinho do Bougado Joaquim Gonçalves de Almeida Dias. Faleceu no dia 27 de maio, com 52 anos. Divorciado Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Ficha Técnica

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribeiro (TP2095) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Men-

Latvala deu espetáculo


28 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015 28 O NOTÍCIAS DA TROFA 29 MAIO 2015

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Desporto

Columbófilos da Trofa com 400 pombos na maior largada da Europa A Sociedade Columbófila da Trofa foi das associações mais representadas na maior largada de pombos da Europa. Cátia Veloso

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uinze camiões TIR, 70 mil pombos e dez mil columbófilos de 14 distritos do País. Estes são alguns dos números da maior largada de pombos da Europa, que se realizou em Valência (Espanha), sob a chancela da Federação Portuguesa de Columbofilia, no sábado 23 de maio. A Sociedade Columbófila Trofense (SCT) foi uma das coletividades mais representadas do País, ao levar 400 pombos para voarem 728,5 quilómetros até à cidade trofense. Depois da largada, às 6.15 horas (em Portugal continental), junto ao mar Mediterrâneo, os primeiros pombos demoraram cerca de oito horas e meia a ser constatados, re-

gistando-se uma velocidade media acima da esperada. O vencedor trofense, pertencente a José Duarte & Jaime Azevedo, chegou ao pombal às 14.42 horas, com uma média de 1437 metros por minuto (mais de 86 quilómetros por hora), sendo o mais rápido do concelho e tendo ficado entre os 15 a nível distrital e entre os 25 a nível nacional. Asas de Rindo é o proprietário do 2.º pombo mais rápido e o 3.º é de Rui Flor. O último acabou por ser o mais forte entre os concorrentes da SCT por ter o 3.º e 5.º pombos da prova, à frente de Asas de Rindo (2.º e 9.º) e José Manuel & Paulo Matos (6.º e 10.º). Esta prova, considerada uma das mais importantes para a coletividade trofense, por estar em jogo também o Campeonato Concelhio, o

Sociedade Columbófila Trofense foi uma das mais representadas na largada

Distrital e o Nacional, foi patrocinada por Domingos Silva. Completada mais uma etapa, a liderança da classificação geral da SCT continua nas mãos de VTS Padrão, com 5898 pontos. Seguem-se Araújo & Filhos, a 29 pontos de distância, e José Manuel & Paulo Matos, que subiram de posição e estão a 65 pontos da liderança. ASAS de Rindo e Domingos & Miguel Carvalho completam os cinco primeiros lugares, respetivamente. Quanto à ordenação de concorrentes no campeonato de Fundo são José Manuel & Paulo Matos os concorrentes mais fortes, com 2040 pontos, à frente de Araújo & Filhos (1962) e VTS Padrão (1953). No campeonato concelhio, naquela que foi a segunda e última prova de fundo, para além do 1.º de José Duarte & Jaime Azevedo, Carlos Moreira, da Sociedade Columbófila de S. Romão do Coronado, teve os 2.º e 3.º pombos mais rápidos, feito que não chegou para destronar, na classificação geral, Nuno Parada, também da coletividade romanense, que com os 4.º e 5.º pombos conseguiu terminar esta competição de fundo a liderar com 691 pontos. Carlos Moreira ficou-se pelos 662 pontos, enquanto José Manuel & Paulo

Pombo de José Duarte & Jaime Azevedo foi o mais rápido entre os do concelho

Matos somaram 646 pontos. Ainda a nível concelhio, com quatro das seis provas realizadas, os sete primeiros amadores da classificação geral são ocupados por atletas da SCT. Lidera Araújo & Filhos, com 2839 pontos, à frente de José Manuel & Paulo Matos (2835) e VTS Padrão (2810). A próxima prova, de velocidade está marcada para domingo e começa em Monforte, no Alentejo, também a contar para o concelhio da Trofa.

organização, “dificultou ainda mais a vida aos atletas”. Apesar de terem sido soltos bem cedo, às 6.30 horas, os cerca de 340 quilómetros que os separavam da cidade da Trofa e o vento ligeiramente contra, “elevaram o tempo de voo, o que tornou inevitável que fossem sujeitos ao muito calor que desde bem cedo se fez sentir em todo o país”. “A sua fraca capacidade de arrefecimento e a desidratação, levou a que muitos deles não aguentassem e tivessem que parar, elevando muito o risco de perda, o que acabou por acontecer a Domingos Silva vence prova cerca de 20 por cento dos pombos”, marcada pelo calor salientou fonte da SCT. No dia 17 de maio, decorreu a 10.ª Dos “881” pombos enviados pela prova de Meio-fundo do campeona- SCT, o mais rápido foi o 353/13 de to da SCT. Os pombos foram soltos Domingos Silva, que demorou 4 hoem Aguiar, no interior alentejano, ras e 21 minutos, fazendo o percurso região conhecida por ter temperatu- “a uma velocidade média de quase ras mais elevadas, o que, segundo a 1264 metros por minuto (76Km/h)”.

Casa do Benfica da Trofa celebra 34.º título Homens e mulheres juntaram-se na Casa do Benfica na Trofa para celebrar a conquista do 34º título da equipa encarnada. Já é habitual o encontro entre os cerca de 50 benfiquistas, todos os meses mas na sexta-feira, dia 21, reuniram-se por um motivo especial, a celebração do bicampeonato. “Acima de tudo somos um grupo de amigos com uma paixão em comum”. Foram estas as palavras

de Manuel Carneiro, presidente da Casa do Benfica da Trofa, não escondendo o orgulho pela recente conquista do clube que faz o seu coração bater mais forte. Segundo Daniel Figueiredo, presidente da Assembleia Geral, os benfiquistas presentes brindaram aos feitos do clube de forma salutar, no dia que foi de festa para todos os que levam o emblema do clube no coração. E.G.

Benfiquistas trofenses celebraram bicampeonato das “águias” pub


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