Edição 561 do Jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 26 de fevereiro de 2016 | Nº 561 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Câmara condenada a pagar mais de meio milhão de euros

Padre Luciano há 10 anos GNR apanha pedófilo em S. Martinho

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Escalou varanda e caiu do 2.º andar

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//PÁGs. 10 e 11 //PÁG. 2

Encontrado sem vida dentro do carro //PÁG. 6

//PÁGs. 10-13 pub

Faleceu mãe do folclore da Trofa

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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

14 anos de prisão para falso padre Homem faleceu

atingido por árvore

Padre Vítor, padre João Luís Amorim ou falso padre de Barcelos. Poderíamos falar de heterónimos de Agostinho Caridade, mas, na verdade, não passaram de artimanhas para disfarçar os 22 crimes pelos quais foi agora condenado. Burla, furto, usur- Um homem residente na Trofa perdeu a vida quando pação de funções e falsificação de documentos foram mencionados no dia 22 de feve- procedia à poda de árvores. reiro pelo Tribunal de Aveiro, que, em cúmulo jurídico, aplicou duas penas únicas de de Foz Côa, a proceder à poda de cinco e nove anos de prisão. L iliana Oliveira Cátia Veloso

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gostinho Caridade, de 42 anos, natural de Barcelos, passou pela Trofa e fez tudo o que um padre pode fazer: celebrou missas, confessou paroquianos, realizou casamentos, batizados e funerais. Como padre fez peditórios em nome das crianças desfavorecidas de Angola, das pessoas sem algum dos membros superiores ou inferiores e até pediu donativos para ajudar em investigações de crianças desaparecidas. O homem que fingia ser padre também se fez passar por maquinista da CP, em 2013, em Braga, onde organizou um peditório para pagar ao suposto filho uma operação em Cuba. Agostinho Caridade surgiu pela primeira vez na paróquia de S. Martinho de Bougado, em dezembro de

Agostinho Caridade foi condenado a duas penas de prisão

2004, para ajudar o padre Joaquim Ribeiro que, na altura, estava debilitado. Desde então, exerceu sacerdócio no Porto, em Santo Tirso, na Trofa e até no Algarve. O falso padre soma condenações em todo o país. Em 2007, a Polícia de Segurança Pública deteve-o quando este se preparava para presidir a um batizado. Seguiram-se várias condenações, mas a prática de crimes continuou. Esteve detido, desde 2013, em Paços de Ferreira e, em 2015, foi condenado

a dois anos e meio de prisão efetiva. Desta vez, no Tribunal de Aveiro, segundo avançou o Jornal de Notícias, a juíza esclareceu que Agostinho Caridade “apresenta uma propensão para a prática de crimes contra a propriedade”, afirmando que este falso padre mostra uma “tendência criminosa”. O arguido assistiu ao cúmulo jurídico através de videoconferência. No final a sentença foi clara: 14 anos de prisão pelos 22 crimes cometidos.

Armando Caetano tinha 67 anos Cátia Veloso

Armando da Costa Caetano estava numa propriedade em Santo Amaro, concelho de Vila Nova

umas amendoeiras, quando a tragédia aconteceu, na manhã de segunda-feira. Uma das árvores, com cerca de dois metros, partiu e acabou por cair sobre o homem de 67 anos e residente na Trofa. O acidente foi fatal e, à chegada ao local, os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa já nada puderam fazer. Confirmado o óbito, o corpo da vítima foi transportado para o Gabinete Médico Legal da Guarda para ser autopsiado e, posteriormente, foi transportado para a Trofa, onde decorreram as cerimónias fúnebres, realizadas na tarde de quarta-feira, 24 de fevereiro, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado. No local do acidente esteve ainda a Guarda Nacional Republicana a registar a ocorrência.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Novo derrame no Rio Trofa

Caiu do segundo andar Um homem terá caído de uma altura de cerca de sete metros, quando estaria a escalar um dos apartamentos da habitação social de S. Martinho de Bougado, localizado no lugar de Mosteirô. O homem, de 38 anos, estaria a subir do primeiro para o segundo andar, quando o varandim, que estaria mal preso, se soltou, levando-o à queda. O alerta foi dado por volta das 14 horas de quarta-feira, 24 de fevereiro, e para o local deslocaram-se dois Bombeiros Voluntários

da Trofa, apoiados numa ambulância. A equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Nova de Famalicão também foi acionada, tendo-se encontrado com os Bombeiros junto ao seu quartel. A vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), com “fratura no membro inferior direito”, segundo avançou fonte do gabinete de comunicação do INEM. P.P.

Maus cheiros incomodam quem passa junto do rio

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ais um atentado ambiental ao nosso Rio Trofa”. O alerta foi feito pela Associação para a Defesa do Ambiente e do Património da Região (ADAPTA) da Trofa, através do presidente Pedro Daniel Costa, que referiu que durante “todo o dia” de 23 de fevereiro “era visível uma coloração azul” nas águas do Rio Trofa. Quando questionado pelo NT, Pedro Daniel Costa garantiu que

vai “denunciar novamente a quem de Santo Tirso e já, presumiveltem responsabilidades em fiscali- mente, encontrada a causa da situzar e também quem tem o dever ação (aterro de lagoas)”. Além disde punir”. so, informou que o assunto “vai ser Já o Serviço da Protecção da Na- encaminhado para a APA (Agência tureza e do Ambiente (SEPNA) da Portuguesa do Ambiente)”. GNR do Porto, através do TenenO NT contactou a Administrate-Coronel António Leite de Araú- ção da Região Hidrográfica do jo, fez saber que “o assunto foi re- Norte, da APA, que fez saber que gistado, está a ser acompanhado “está no terreno a avaliar a situpelo Núcleo de Proteção Ambiental ação”. (NPA) do Destacamento Territorial P.P. pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

GNR apanha pedófilo em fiscalização a cafés N

o âmbito de uma operação de combate às máquinas de jogo ilegais, a Guarda Nacional Republicana apanhou um indivíduo que tinha sido condenado a uma pena de prisão de seis anos e que estava fugido das autoridades. Sobre o homem, de 45 anos, residente em Covelas e condenado por dois abusos sexuais a uma menor de 13 anos, no ano de 2013 em Mosteirô, S. Martinho de Bougado, pendia um mandado de detenção, uma vez que foi julgado a seis anos de prisão efetiva e andava fugido às autoridades. Os militares passaram num estabelecimento comercial, em Covelas, depararam-se com a viatura do indivíduo estacionado e detiveram-no. Dando cumprimento ao mandado de prisão, transportaram-no para a cadeia de Custóias, onde deverá cumprir a pena.

Encontrado sem vida dentro do carro Militares realizaram operação de fiscalização de combate às máquinas de jogo ilegais

Tal como era habitual, Armindo Moura deslocava-se a um café, situado na Avenida dos Emigrantes, no lugar de Lantemil, em Santiago de Bougado, para almoçar. Mas esta quinta-feira, 25 de fevereiro, como se sentia doente o apetite não seria muito. O homem terá saído do estabelecimento, pelas 15 horas, com o intuito de ir à farmácia comprar medicação pois, de acordo com clientes do café “estava gripado”. Só voltaram a ter notícias do homem, de 52 anos e residente em Burgães, no concelho de Santo Tirso, por volta das 18 horas, quando Foi detido um jovem suspeito de perpetrar um furto numa das residências da Rua dos duas mulheres que moram perto do local o encontram sem vida, no inteCarvalhinhos, em Santiago de Bougado, avaliado cerca de 55 mil euros. rior da sua viatura, um Opel Corsa de cor preta, que estava estacionacamento de Santo Tirso da Guarda da na Rua da Deveza, a alguns meNacional Republicana (GNR), con- tros do café. O homem foi encontratou ao NT que através das “diligências feitas na hora”, o Núcleo de Intervenção Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso conseguiu “apurar quem tinha sido o autor dos furtos”. “Foi feita uma busca domiciliária ao suspeito e foi recuperado todo o material furtado. Foi presente a tribunal e foi decretada como medida de coação prisão domiciliária”, contou. Segundo comunicado enviado pelo Comando Territorial do Porto da GNR, o NIC deteve “um indivíduo do sexo masculino, maior de idade e nacionalidade portuguesa”, a 18 de fevereiro, depois de ter GNR deteve suspeito em Famalicão efetuado “uma busca domiciliária e uma busca não domiciliária (viaP P de “22 anos e morador em Vila tura), no concelho de Vila Nova de Nova de Famalicão”, que terá parti- Famalicão”. Foram apreendidos Colisão provocou ferimentos num homem Computadores, tabletes, playsta- do o vidro da porta para aceder ao “vários artigos eletrónicos, 910 euUma colisão entre um veículo lition e jogos, relógios, uma arma e interior da casa para furtar objetos ros do Banco central Europeu, 500 munições e vários objetos em ouro. materiais avaliados em cerca de 55 dólares Americanos, 100 pesos Re- geiro de passageiros e um motociclo Estes foram alguns dos objetos fur- mil euros. pública Dominicana, 400 baths da provocou ferimentos num homem, tados, entre as 10 e as 15.30 horas Os proprietários, que tinham se- Tânlandia, uma arma de marca Tau- que foi assistido por dois Bombeido dia 17 de fevereiro, no interior de guro, desconfiavam de um condu- rus calibre de 6,35mm com 24 mu- ros Voluntários da Trofa, apoiados uma das residências da Rua dos Car- tor de um veículo, Seat Ibiza, que nições, uma viatura ligeiro de pas- por uma ambulância. O sinistro ocorreu cerca das 12.30 valhinhos, em Santiago de Bougado. tinha sido avistado no local e que sageiro, um gorro e luvas e 1,1 grahoras de domingo, 21 de fevereiro, Na sequência da investigação des- era desconhecido. mas haxixe”. na rotunda junto à empresa Saner, te delito, a GNR deteve um jovem, O capitão Flávio Sá, do DestaNas ações de fiscalização a cinco cafés, em Guidões, S. Mamede do Coronado e S. Romão do Coronado, na tarde de sexta-feira, 19 de fevereiro, realizadas por sete militares da GNR, foram apreendidas máquinas de fortuna e azar e ela-

borados dois autos de notícia e um auto de contraordenação. Foi ainda detido um cidadão de nacionalidade marroquina por contrafação de vestuário e calçado e usurpação de direitos de autor, pela venda de CD e DVD. C.V.

Detido suspeito de furto que rendeu mais de 50 mil euros

do sentado no automóvel, com uma perna de fora da viatura o que acabou por ser fundamental para a descoberta do corpo. Nesse momento estava a passar uma ambulância da Delegação de Vilar da Cruz Vermelha Portuguesa, que transportava um doente que vinha da fisioterapia. Alertados por populares os elementos da Cruz Vermelha tentaram prestar assistência ao homem e foram acionados os Bombeiros Voluntários da Trofa, a equipa do SIV de Vila de Conde e da VMER de Famalicão, que acabou por declarar o óbito. Os Bombeiros da Trofa transportaram o corpo para o Gabinete Médico-Legal de Guimarães mas tudo indica que Armindo Moura terá morrido de paragem cardio-respiratória. A GNR da Trofa registou o caso. P.P.

Colisão provocou ferido

atrícia

ereira

na Rua Dona Goncinha, em S. Martinho de Bougado. A vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a tomar conta da ocorrência. P.P.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Câmara da Trofa condenada a pagar meio milhão de euros

Município da Trofa perdeu o recurso no Supremo Tribunal Administrativo, sobre a anulação da liquidação da taxa de emissão de alvará para obras e taxa de compensação urbanística, do loteamento onde está instalada a Marnorte e outras empresas, na Rua Nova Ervosa, na Estrada Nacional 104, junto à rotunda que dá acesso à autoestrada número 3. Em causa está o pagamento de mais de 300 mil euros, mais juros, às queixosas A. Areal Imobiliária SA e Construções e Areal, Lda. Cátia Veloso

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processo, interposto pelas empresas, entrou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel a 4 de setembro de 2007, insurge-se contra o pagamento de uma taxa por aditamento ao alvará de licença, considerando-a “dupla tributação”. As queixosas consideraram também ilegal a forma como foi feita a liquidação da taxa de compensação urbanística e da taxa municipal de urbanização. No acórdão a que o NT teve acesso, que data de 4 de outubro de 2015,

a Câmara Municipal da Trofa justifica que, na base do recurso, está o entendimento de que, quanto à “dupla tributação” de que foi acusada pelas empresas não se aplica, uma vez que o aditamento ao alvará explica-se pelo facto de ter sido feitas “alterações ao projeto” inicial do loteamento e que “consistiram numa verdadeira transformação do edifício em causa”. Apesar de considerar que não se tratou de dupla tributação, mas “de dois atos distintos”, o coletivo de juízes da secção do Contencioso Tri-

butário do Supremo Tribunal Administrativo entendeu que o Município não cumpriu o princípio de audiência prévia, tal como fundamentado pelas queixosas, não lhes tendo notificado deste direito que lhes assistia. “Verifica-se a preterição de uma formalidade essencial, a determinar a anulação da liquidação”, pode ler-se no acórdão. Já sobre a taxa de compensação urbanística, entendeu o coletivo de juízes do Supremo Tribunal Administrativo dar, igualmente, razão ao Tribunal Administrativo e Fiscal de

Penafiel, que sentenciou pela anulação da liquidação, justificando que no cálculo da taxa, “o Município aplicou a fórmula consagrada no art. 37.º do Regulamento na redação que resulta da referida primeira alteração e que não estava ainda em vigor quando a informação técnica dos serviços foi prestada (em 24 agosto 2004), quer quando foi emitida a guia para pagamento (em 28 outubro 2005)”. Ou seja, o Município utilizou uma fórmula para o cálculo da taxa que entrou em vigor apenas em 22 de setembro de 2006. A

anulação da liquidação das taxas vai custar aos cofres da autarquia mais de meio milhão de euros, sendo que cerca de 200 mil referem-se a juros. O NT solicitou esclarecimentos ao executivo camarário liderado pelo social democrata Sérgio Humberto, sobre que impacto terá o pagamento desta quantia avultada para o orçamento e para a gestão corrente/diária da Câmara da Trofa, mas, mais uma vez, não obteve resposta. O NT também não conseguiu, em tempo útil, contactar as empresas que interpuseram a ação.

Partidos apresentam relatório sobre fundos comunitários na Assembleia Projetos que promovam o Castro de Alvarelhos, a arte santeira, a construção de um museu de música folclórica e a eficiência energética com reforço de iluminação nos parques da cidade e junto das passadeiras são algumas das propostas que PSD e PS vão apresentar à Câmara Municipal para candidatar a fundos comunitários. Cátia Veloso

A sessão desta sexta-feira, 26 de fevereiro, da Assembleia Municipal da Trofa vai ficar marcada pela apresentação do relatório da primeira Comissão Específica criada no Município. Os Fundos Comunitários Portugal 2020 sustentaram esta estrutura composta por elementos dos diferentes partidos representados na Assembleia Municipal. Durante alguns meses, foram feitas reuniões e estudadas propostas para a apresentação de candidaturas. Para o relatório da Comissão Específica apenas Partido Social Democrata e Partido Socialista apresenta-

ram propostas que a autarquia poderá utilizar para aceder a fundos comunitários. Alberto Fonseca, líder da bancada municipal do PSD, fez saber que o partido apresentou seis propostas, sendo que uma, que tinha que ver com a remoção das placas de fibrocimento da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, “acabou por ser retirada” após a informação de que havia já uma candidatura para o efeito. As outras assentam na “conclusão do Centro Social de Alvarelhos”, num projeto de “promoção de turismo” no Castro de Alvarelhos e na arte santeira e no aproveitamento de

fundos específicos para a eficiência energética, tendo em vista “o melhoramento da iluminação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro” e o reforço da iluminação pública, “sobretudo junto a passadeiras”, explanou. O PSD apresentou ainda como proposta um projeto para a resolução do problema das inundações, sobretudo junto ao edifício da Câmara Municipal, na Estrada Nacional 14. Alguns destes assuntos foram também matéria de estudo do Partido Socialista, que propôs, igualmente, como “eixos prioritários” a “eficiência energética”, assim como “a pro-

Detido por conduzir sem habilitação Um homem, de 28 anos, foi detido por conduzir um veículo ligeiro de passageiros sem habilitação legal. A detenção ocorreu pelas 23.40 horas de 18 de feverei-

ro, na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado. O jovem foi presente em tribunal na manhã do dia seguinte. P.P.

Minimercado assaltado Através do arrombamento de uma janela, indivíduos acederam ao interior de um minimercado, localizado na Calçada do Vicente, em S. Mamede do Coro-

nado, e furtaram diversos produtos. O valor do furto e dos danos, que ocorreu durante a madrugada de 10 de fevereiro, está avaliado em mil euros. P.P.

moção da arte santeira” e “a recuperação do Castro de Alvarelhos”. Os socialistas veem também como oportunidade a apresentação de candidaturas para “a melhoria de escolas” e para “a construção de um museu para a música folclórica”, explicou Pedro Ortiga, líder da bancada municipal do PS, que lamenta, porém, o facto de “não terem sido facultadas, por parte da Câmara, informações que permitissem conhecer com exatidão o plano estratégico para a Trofa”. Os socialistas apontam como lacuna o facto de o PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), ferramenta indispensável à obtenção de fundos

comunitários, ter sido “integralmente elaborado no seio da câmara municipal sem qualquer participação ou contributo de outros intervenientes”. Para o PS, é ainda importante que a autarquia “crie estruturas simples de apoio às empresas/instituições para acesso aos fundos comunitários”, assim como se associe a uma “candidatura intermunicipal para a criação da rede de ciclovias”. Destas propostas resultou um relatório, subscrito pelos elementos da Comissão Específica, que será apresentado na sessão desta sexta-feira da Assembleia Municipal.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

Faleceu a mãe do folclore da Trofa

Criou dois ranchos folclóricos e reuniu um acervo que vai perpetuar os usos e costumes dos antepassados da Trofa. Faleceu a mãe do folclore trofense, Maria Augusta Reis.

Maria Augusta Reis doou ao município um acervo com valor cultural inestimável Cátia Veloso

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Trofa perdeu uma das embaixadoras da cultura etnográfica e folclórica do concelho. Maria Augusta de Oliveira Reis, mais conhecida por Augusta “Chata”, faleceu esta quarta-feira, 24 de fevereiro, vítima de doença prolongada, a poucos dias de completar 95 anos. Esta sexta-feira, está em câmara ardente na capela mortuária da Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, e o funeral realiza-se às 16 horas. A ela, o concelho deve a criação de dois ranchos folclóricos e o acervo com valor cultural inestimável, composto por trajes, instrumentos, ferramentas, livros e fotografias e que doou ao município com o sonho de ver nascer um museu etnográfico. Filha de Manuel Dias da Costa Reis e de Maria da Costa Oliveira, Maria Augusta Reis nasceu a 5 de março de 1921, na freguesia de S. Martinho de Bougado, à época freguesia integrante do concelho de Santo Tirso. Depois de aprender as primeiras letras com o mestre Portela, na Lagoa, Santiago de Bougado, Maria Augusta Reis frequentou a Escola Primária que existiu junto à Capela de Nossa Senhora das Dores e depois a Escola do Parque Dr. Lima Carneiro. Após concluir a terceira classe, e face aos parcos recursos financeiros da família, teve de abandonar os estudos e iniciou uma vida de trabalho, na jorna nas casas de lavoura e ajudando a mãe na venda de lenha

e carqueja para alimentar os fornos caseiros. Com apenas 13 anos entrou na fábrica de tecelagem de António Ferreira Lima e até à sua aposentação, em 1973, passou pela indústria do conhecido Mário “Moleiro” e na fábrica de Abílio Lima. Mas foi na recolha das tradições e na preservação dos usos e costumes do passado que Maria Augusta Reis construiu um legado que ficará, para sempre, marcado na história do concelho. Fazia rondas às casas de lavoura e, com auxílio de um gravador, recolhia cantigas, quadras populares e rezas. Este interesse levou à fundação do Rancho Folclórico da Trofa, que fez a estreia na Feira Anual da Trofa, a 1959. Divergências com elementos do grupo fê-la abandonar o projeto, mas não o folclore. Dois anos mais tarde, incen-

tivada por várias senhoras da terra, incluindo a mãe, criou o Rancho das Lavradeiras da Trofa, que também fez a primeira grande atuação na Feira Grande, em 1962, mas que só passou a existir legalmente a partir de 1982. Para erguer este projeto, Maria Augusta empenhou-se na captação de jovens, na angariação de fundos e recolha de indumentária e até pôs mãos à obra na confeção de trajes que reproduziam modelos antigos. Sócia n.º 1 deste Rancho, foi presidente da direção em 1982 e foi diretora artística até 27 de março de 1983. Nesta relação umbilical à cultura, Maria Augusta Reis integrou ainda a Federação Portuguesa de Folclore. Uma das muitas histórias que viveu passou-se em agosto de 1960 quando participou no Festival de Traje no Palácio de Cristal, no Porto, com um casal de lavradeiras ricas, que mereceu 1.º prémio, e com um traje do séc. XVII que ganhou o 2.º prémio. Do ponto de vista associativo e cívico, Maria Augusta Reis participou em vários eventos com vista a angariação de fundos, um deles a favor do Clube Desportivo Trofense. Em 2012 recebeu a Medalha de Mérito Cultural - Grau Ouro por parte da Câmara Municipal da Trofa, mas já antes tinha recebido outra pela autarquia de Santo Tirso, quando as freguesias da Trofa integravam o concelho tirsense. Os últimos anos de vida foram passados no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Martinho de Bougado. Na segunda-feira foi transportada para o hospital, onde faleceu.

Uma das últimas aparições públicas aconteceu em 2012, quando recebeu medalha de mérito

LAURA CAMPOS- RESPONSÁVEL PELO GRUPO TRADIÇÕES INFANTIS DE CIDAI “A minha ligação com Maria Augusta Reis começou desde que entrei para o Rancho das Lavradeiras da Trofa, talvez em 1974 ou 1975. Tinha a característica da teimosia, de não desistir à primeira e, portanto, insistia com as pessoas para recolhas. Quando era necessária a aquisição de trajes, ela ia junto dos confecionadores de tecido aqui da região e pedia-lhes aquilo que ela achava que se assemelhava mais ao antigo. Ela era muito criteriosa na reprodução das roupas, sobretudo no traje. Era uma pessoa que se envolvia. Tinha um amor muito grande à Trofa. Sobretudo o que a movia era o amor que ela tinha a esta terra. Eu deliciava-me a ouvi-la falar sobre as tradições, os usos e costumes, a forma de ir para as romarias, o comportamento das pessoas e as vivências da época. Era capaz de estar horas a ouvi-la. Tanto falava da juventude, como depois passava para as vivências dos adultos, como é que o trabalho era feito, as horas que as pessoas despendiam, a forma muito austera de se viver, uma época em que ela viveu, dos pais e dos avós que ela recordava. Ela tinha um espólio significativo, que doou à Câmara Municipal da Trofa e o museu etnográfico era a ambição dela. Não conseguiu ver realizado em vida e é pena que isso não tenha acontecido, não sei por culpa de quem. Isso ser-nos-ia uma mais-valia, porque as pessoas visitam-nos e teríamos alguma coisa exposta sobre as nossas origens e as nossas gentes. Tinha uma lindíssima coleção de lenços de cabeça e do peito, do traje do domingo. Tinha também algumas peças de vestuário interior e exterior, peças, assim como peças de alfaias agrícolas, de profissões e peças de carpintaria. Os carpinteiros da zona não tinham descendentes para continuar o ofício e, então, ela recolhia as peças com que eles trabalhavam”.

FERNANDO JESUS - PRESIDENTE DO RANCHO FOLCLÓRICO DA TROFA “Eu devo-lhe muito por tudo o que aprendi. A maior parte das coisas que eu aprendi a nível folclórico foi com ela, com quem passei muitos bons momentos. E ela ajudou-nos muito, quando fazia parte da Federação e eu ainda não era diretor, quando o Rancho Folclórico da Trofa começou o processo federativo, foi ela que nos deu as dicas todas, como nos haveríamos de preparar. Foi ela que revolucionou o folclore na Trofa, tudo começou por ela, embora, depois, aparecessem outros diretores, mas foi sempre ela a número um. Vai deixar muitas saudades, com certeza. É uma grande perda do folclore da Trofa.”

LUIS ELIAS - PRESIDENTE DO RANCHO DAS LAVRADEIRAS DA TROFA “Deixou-nos duas coisas importantes, que foi a fundação dos dois principais e mais antigos grupos de folclore do concelho: o Rancho Folclórico da Trofa e o Rancho das Lavradeiras da Trofa. Deixou-nos o início nesta região, não só na Trofa, mas no Norte inclusivamente, do gosto pelo folclore, porque foi uma pessoa que sempre privou com gente que sabia dessa área, nomeadamente um dos seus grandes amigos, Pedro Homem de Melo. Foi realmente uma das referências e o folclore deve-lhe muito. Também esteve na fundação da Federação de Folclore Português, pelo que é uma perda significativa para o folclore nacional e, naturalmente, para o folclore do concelho. Algum do acervo que Maria Augusta Reis deixa à Trofa, e deixa muito bem, temos para nós que não era propriedade sua, mas, ao tempo, do Rancho das Lavradeiras da Trofa. De qualquer forma, fica para a Trofa”


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade João Pedro Costa

CRÓNICA Foto de 2014, no momento em que os dois “encapotados” foram Entronizados (Significado: Elevar ao trono; pôr no trono; exaltar; elevar…) pela mesma Confraria do Cavalo que agora está a ser prejudicada pelos ilustres confrades!

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om a sua génese em 1946 (faz este ano 70 anos), a Feira Anual da Trofa assume-se como um grande certame. Muitos foram os trofenses que trabalharam para que ela chegasse aos nossos dias e assim tenhamos na Trofa, uma das maiores feiras agropecuárias de Portugal. Durante muitos anos, as pessoas que se dedicavam ao “setor primário” da economia, ligado à exploração dos recursos da natureza (principalmente a agricultura e a pecuária) viram nesta feira os seus interesses defendidos, sendo nela promovidas as relações comerciais. Vivíamos num Portugal bem mais rural e era com naturalidade que as pessoas aderiam a estas iniciativas, literalmente “saíam dos campos para ir à cidade”, servindo ainda de pretexto para uma grande festarola. A população vivia unida e, de facto, o divertimento era uma festa bairrista em que a generalidade das pessoas se reviam no evento e sentiam o verdadeiro pulsar da sua terra.

A Trofa, integrada no município de Santo Tirso (até 1998), procurava ter as suas próprias iniciativas e identidade, assumindo a Junta de Freguesia de Bougado, com todo o sentido, a promoção do evento. Mas, a partir desse ano a forma de organização administrativa mudou e os políticos que governaram a Trofa não tiveram a coragem de fazer o que, a meu ver, era o correto e o melhor para a Trofa – a transferência da organização para a Câmara Municipal da Trofa (CMT). Afinal, uma vez que é a Câmara Municipal que a financia e a supervisiona, qual o real motivo para haver esta espécie de dois poderes que fazem com que o município não se desenvolva como um corpo único e devidamente articulado? A CMT tem muitos mais recursos humanos, com cerca de 250 trabalhadores, que lhe acrescentaria a exigência e o profissionalismo, que se impõe. Protocolavam devi-

damente com fornecedores, associações e demais parceiros, sempre nos mais altos interesses do concelho, deixando de parte vaidades e interesses pessoais. Ao contrário do que aqui pugno, a Junta de Freguesia de Bougado, através do seu presidente Luís Paulo, sempre de braço dado com o seu “compadre” Sérgio Humberto fazem rigorosamente o contrário, fraturam os trofenses e tornam ridículo o slogan que os levou ao poder, o tal “Unidos pela Trofa”. Depois da polémica de 2015, onde tentaram impedir a participação da Cruz Vermelha Portuguesa, barrando-lhe mesmo a passagem às suas instalações “Porta de Sabores” de forma deliberada e premeditada, cortando-lhe em simultâneo o fornecimento de energia em prejuízo da ação social que é empreendida por esta nobre instituição, na Trofa, segue-se agora novo episódio – “o caso” da Confraria do Cavalo. Mais uma vez, num ato premeditado, foi criada uma associação a quatro meses do evento de nome “Equestrian Events Associação Equestre dos Templários” a quem de pronto foi delegada a organização da parte equestre da Feira Anual, passando por cima dos compromissos previamente assumidos e enveredando por caminhos contrários aos interesses dos trofenses – criar um associativismo plastificado. Tudo isto assente em controlo do movimento associativo, de dinheiros públicos, com a agravante de uma boa parte dos órgãos sociais da nova associação serem dissidentes da Confraria do Cavalo, que dá ideia de terem arquitetado conjuntamente com os responsáveis políticos locais, um autêntico golpe palaciano! Precisa a Trofa de duas associações ligadas à arte equestre? A resposta é “não”, até porque as ações são específicas e muito ligadas a dois ou três eventos no ano, agora os políticos precisam de garantir o domínio das associações, brilhando perante os eleitores do concelho, a pensar já na sua reeleição de 2017. Nesta linha, temos um regresso do Quim Barreiros à Trofa ao mesmo tempo que os DAMA, facto que faz da Trofa uma terra altamente desestruturada, onde não existe edifício de Paços do Concelho, onde há escassez de obras públicas e outras são mal acabadas (Parques NSD e Lima Carneiro) ou nem acabadas são (Parque das Azenhas), mas sobra dinheiro para gastar em poucas horas... Será que eles faziam isto, se o dinheiro fosse deles?

foto: Luís Gomes

Feira Anual transformada numa arma política

Helena Araújo expõe pintura acrílica em Famalicão

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hama-se Helena Araújo, tem 17 anos, é natural da Trofa e vai expor 10 das suas obras no bar Brothers, em Vila Nova de Famalicão, no sábado, dia 27 de fevereiro. Tinha 11 anos quando começou a pintar e dois anos depois expunha pela primeira vez 15 obras suas, na Trofa. Gosta de pintura abstrata. E quando vê alguma coisa que gosta sabe de imediato que é aquilo que vai pintar. Não gosta de coisas excêntricas, mas daquelas que “cada um pode olhar e ver uma coisa diferente”, explica Helena. É a quarta exposição da jovem pintora, mas a primeira num espaço deste género. As obras que serão expostas não foram pensadas ao acaso, envolvem cores neutras e são abstratas. O “Pantanal”, que pintou para a sua mãe, é o seu trabalho preferido e será uma das obras que

se pode apreciar na exposição “Arte & Bebida”, de pintura acrílica, sábado, no Brothers, em V.N.Famalicão. A jovem trofense acha que esta exposição “vai ser uma coisa diferente” mas algo “que vai ser muito bom”. Por agora a pintura é um passatempo, mas no futuro é algo que Helena não quer “deixar de fazer”. Até lá, a sua obra vai sendo exposta em vários locais, em diferentes cidades. Depois da primeira apresentação na sua terra natal, na Cripta da Igreja Nova, Helena Araújo expôs na Casa do Território, em V.N.Famalicão, e na Casa da Cultura da Trofa, o bar Brothers, em V.N.Famalicão, recebe a quarta exposição da jovem da Trofa, que aos 17 anos já vendeu cerca de 30 obras, inclusive para a Alemanha. L.O./C.V.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

Cronista do NT lança livro para ajudar a Muro de Abrigo

Pedro Ortiga

José Maria Moreira da Silva, cronista do NT, vai apresentar a mais recente obra literária “Vale a pena viver feliz e viver a vida. Intensamente”, no dia 5 de março. Venda do livro reverterá, na totalidade, para a associação Muro de Abrigo. Para quando a entrega dos “Parques” aos trofenses?!! Cátia Veloso

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ale a pena viver feliz e viver a vida. Intensamente”. Este é o título do livro que visa ajudar quem o lê e a associação Muro de Abrigo e que vai ser apresentado pelas 21 horas de 5 de março, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro. José Maria Moreira da Silva decidiu encher páginas “de pensamentos arrancados bem lá do fundo das entranhas, do âmago do seu ser, a pensar na alegria, no amor e na felicidade”, e editar uma obra que sirva para o leitor “ler e degustar e, se possível, ser mais feliz”. “O livro está matizado de pensamentos cheios de positividade. Esses meus pensamentos foram lá colocados porque foram abandonando a minha alma, galgaram os degraus da solidão, por vezes sombria, e caminharam por estradas cheias de luz e amor, para preencher as mais de duas centenas de páginas, que o livro contém”, descreveu. Por outro lado, a venda do livro reverte, integralmente para a Muro de Abrigo, instituição que ocupa os tempos livres dos seniores das freguesias do Muro e Alvarelhos e Guidões, as-

Livro é apresentado a 5 de março

sim como de algumas localidades da Maia, e ajuda famílias carenciadas. “É uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) ao serviço dos mais frágeis”, sublinhou. A mensagem do livro está, segundo José Moreira da Silva “inserida no título do livro”, pois defende que “a vida deve ser um permanente namoro”. “Escrever e ler tem sido as minhas principais atividades. Os meus dias são passados a ler e a escrever. E escrever serve de catarse à minha existência”, afirmou o autor para explicar a origem da obra. Colaborador d’O Notícias da Tro-

fa desde a fundação do jornal, José Maria Moreira da Silva é professor universitário e consultor sénior de psicologia social e das organizações, em empresas nacionais e estrangeiras e em associações e instituições de solidariedade social. Doutorado em Ciência Política, foi adjunto na Presidência do Conselho de Ministros. Durante a carreira profissional, Moreira da Silva foi diretor e administrador de diversas empresas e especializou-se na área comportamental e comunicacional, tendo sido palestrante em diversos colóquios, seminários e workshops.

Fotógrafos à descoberta das maravilhas da Trofa Quarenta fotógrafos amadores e profissionais estão inscritos para participar no 1.º Raid Fotográfico “Redescobrir a Trofa”, organizado pelo Clube Slotcar e que conta com o apoio da TrofaTv. Partem à descoberta das sete maravilhas da Trofa, de máquina em punho e prontos a disparar. Foi este o desafio lançado pelo Clube Slotcar da Trofa aos amantes da fotografia que participarem no 1.º Raid Fotográfico “Redescobrir a Trofa”, no sábado, 27 de fevereiro. A maratona fotográfica começa pelas 9 horas e terá como pontos de paragem locais como o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, Ponte da Peça Má, zona envolvente à Capela de S. Gens e Jardim-Escultura de Alberto Carneiro. Das imagens captadas ao longo de todo o dia pelos participantes, vai nascer uma exposição que vai estar patente na sede do Clube Slotcar da

Trofa, em data ainda a definir. Inicialmente aberta apenas a oito participantes, a iniciativa acabou por ter o número de inscrições alargado uma vez que “o interesse demonstrado ultrapassou, claramente, as expectativas da organização”, explicou João Pedro Costa, presidente da associação. “Vemos muita gente com vontade de participar no evento e aproveitar que não há tantas iniciativas na Trofa, seria uma pena não permitir a participação de todos aqueles que se quisessem juntar a uma iniciativa na Trofa”, adiantou. Estão inscritos 40 fotógrafos amadores e profissionais. É “mais uma atividade” do clube que parece não desmobilizar ape-

sar das “dificuldades” que a direção acusa estarem a ser impostas “pela comissão liquidatária da Trofa-Park” e que tem que ver com “limitações” na utilização do espaço da Academia Municipal (Aquaplace), cujo bar é explorado pela associação. “Estão a forçar-nos a ter melhores ideias, que nos permitam continuar com as atividades e a valorizar a Trofa, como sempre fazemos. Estamos a fazer uma atividade com a prata da casa, que sente a sua terra. Vai ser uma grande confraternização entre todos, já que o restaurante Os Braguinhas vai oferecer o almoço”, mencionou. A iniciativa conta ainda com o apoio da empresa Carfast e da TrofaTV. C.V.

o dia 19 de novembro de 2015, inaugurou-se uma das Obras mais emblemáticas, na requalificação do centro da nossa cidade. Com muita festa à mistura, concertos com figuras públicas nacionais e discursos de regozijo, festejou-se o facto de se devolver este espaço aos Trofenses, afirmando-se que finalmente o “Nosso” parque, após atrasos, insolvências, aberturas parciais e muitos ses, estava “terminado”. Procurei então visitá-lo! Estacionar... Nada mais simples… Possui um parque de estacionamento com um número apreciável de lugares e com as pequenas retificações realizadas na sua entrada, o seu uso torna-se agradável e facilitado. Após o estacionamento, começam as dificuldades... Dificuldades numa Obra NOVA ??? Começamos por encontrar dois dos acessos do estacionamento ao piso superior vedados por fita sinalizadora da polícia há longa data. Será que tivemos algum crime que leve ao impedimento do seu uso? Pelo que pude apurar não. Na realidade os dois acessos encontram-se vedados por não se encontrarem aptos ao seu uso. Inacabados, vandalizados ??? Não se resolve! Mas existe um acesso, leia-se bem, UM que até funciona, (por escadas), pena é que se levarmos crianças numa cadeira de bebé ou um familiar com mobilidade reduzida, temos que os confrontar com a descriminação de que não podem subir. Elevadores estavam previstos, estarão montados, pressuponho, mas pelo que sei nunca funcionaram, três meses passados. Somos obrigados a utilizar a rampa de entrada automóvel para que estes (bebés e pessoas com mobilidade reduzida) possam deixar de ser excluídos e sentirem-se como trofenses (de 2º, é certo, porque só contrariando as regras de segurança e a sinalética existente, o podem ser). Subimos à superfície, ... Mas, constatamos o que ainda falta concluir: A concha acústica que estava a ser montada, mantêm-se por con-

CRÓNICA cluir três meses após a inauguração. A rotunda do “catulo” continua a aguardar pela peça que iria marcar e embelezar o orgulho trofense. O espaço de cafetaria continua fechado e os serviços da câmara que seriam transferidos para o Fórum Trofa XXI continuam sem poder ocupar os referido espaços. Afinal a obra continua a ser do empreiteiro e não dos trofenses! Mas a Obra não foi inaugurada e estava “concluída”? Três meses não são suficientes para os trabalhos de “pormenor” que faltavam? Quantos meses mais serão necessários para que verdadeiramente se CONCLUA A OBRA. Incapacidade de quem? Mas isto hoje já não é tema, até porque a Obra foi inaugurada e bem sabemos que este executivo camarário é absolutamente contra, a saber pelo passado em que era oposição, às inaugurações sem as obras estarem concluídas. Pois mas no passado não era este parque... 0 Parque das Azenhas é que foi inaugurado sem estar pronto, nada que se pareça com este caso! Nesse, a obra só esteve parada ou “a passo” de 10 de janeiro a 28 de novembro (10 meses). E as cheias sucedem-se. Permitam-me que seja ainda mais acutilante: A culpa deve morrer solteira? A que se deve o facto de deixarmos este projeto valorizado pela maioria dos trofenses como promotor de saúde e bem-estar, cair ao abandono. São as cheias? Mas quais foram os pareceres dos técnicos? O que defenderam os diferentes intervenientes políticos neste processo? Era previsível em sede de projeto estas devastações? Temos questões sem resposta, com um silêncio ensurdecedor por parte de quem governa os nossos destinos. É altura de fazermos ouvir a nossa voz e exigir a clarificação deste dossier, responsabilizar quem tem que ser responsabilizado e achar soluções para que como alguém afirma e eu subscrevo: “Não abandonem o parque das Azenhas”. Para quando a entrega dos “Parques” aos Trofenses?


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Atualidade

CRÓNICA VERDE

Ao levantar, como fruta. Qual é o teu espanto?

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educação para a saúde exige uma intervenção pedagógica à qual não é alheia a educação pré-escolar, pelo que a dinamização de atividades ou projetos junto das crianças deve ser uma realidade. Pretende-se, segundo a Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), “educar as crianças do presente para um futuro mais saudável”. Os desígnios nesta área educativa carecem de um processo de ensino e aprendizagem que incentivem as crianças a adotar e manter hábitos saudáveis na sua alimentação diária. Alarcão e Roldão (2008) aventam que a escola é um espaço formativo e de desenvolvimento por excelência, na qual o docente tem a possibilidade de (re)construir o seu conhecimento, através de práticas reflexivas e colaborativas entre os atores em presença no campo educativo. Sustentamos a integração de conhecimentos, capacidades e atitudes para promover a competência do ensino e a qualidade da aprendizagem. Neste sentido, os problemas ligados às práticas de sala de aula requerem “averiguações”, exigem a pedagogia supervisiva na construção e no desenvolvimento, com qualidade, do processo de ensino e aprendizagem. A definição de uma estratégia global para a turma – conhecidas as suas possibilidades e aferidas as dificuldades – leva à definição de objetivos gerais e transversais a privilegiar que visam a promoção de atividades de enriquecimento curricular. Multiplicar os pontos de apoio, no sentido da valorização da prática pedagógica, implica abrir parcerias educativas. Uma escola aprendente, qualificante e promotora do desenvolvimento humano, labora colaborativamente com outros agentes educativos no sentido da construção de práticas, saberes e respostas contextualizadas às situações. A participação no programa “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, da APCOI, é uma possibilidade norteadora que permite percorrer um caminho pedagógico, no que concerne à educação para a saúde. O mesmo tem como objetivo fulcral motivar a comunidade escolar, sobretudo, os discentes a praticar um estilo de vida saudável, nomeadamente, incentivar o consumo de fru-

ta para prevenir a obesidade infantil. Diversos estudos indicam que Portugal ocupa um dos primeiros lugares da obesidade e excesso de peso infantil na Europa – apenas 2% das crianças portuguesas até aos 10 anos ingere fruta fresca. A origem para este baixo consumo poderá estar associada à escassez da introdução de fruta nas refeições durante a primeira infância e à introdução precoce de produtos industrialmente transformados na alimentação das crianças. Não comer fruta em quantidade suficiente tem efeitos negativos para a saúde das crianças. A prevenção é o melhor remédio e educar é, sem dúvida, prevenir. Assim, torna-se essencial ensinar às crianças importantes lições sobre alimentação saudável para combater a obesidade infantil e restantes doenças associadas. É por todas estas razões que a Organização Mundial de Saúde recomenda que se consumam, diariamente, pelo menos três porções de fruta. Abraçar este programa, possibilita – ao educador de infância e à comunidade escolar – criar um projeto lúdico em que o processo de ensino e aprendizagem releva em desenvolvimento e qualidade para a criança em idade pré-escolar. Permite atingir um nível de profundidade e riqueza de trabalho, pautado pela interdisciplinaridade e pelo trabalho em equipa. Facilita trabalhar junto das crianças um conjunto de atividades relativos a temas variados agregados à educação para a saúde, nomeadamente, a alimentação saudável, a poupança, a atividade física, a autoestima, a higiene corporal, a agricultura familiar, a ecologia, entre muitos outros. Evidenciamos a importante influência do adulto. Este deverá ser o primeiro a dar o exemplo porque as crianças, sobretudo, nestas idades, modelam os comportamentos através dos adultos que lhes são mais próximos ou que admiram. Importa motivar as crianças, mobilizar os adultos e atribuir os prémios.

Feira Anual apresenta novidades na 70.ª edição

Este ano, comemoram-se os 70 anos da Feira Anual da Trofa, que decorre de 3 a 6 de março, no Mercado e Feira. Para assinalar a data, a Junta de Freguesia de Bougado preparou algumas novidades na logística e animação do certame. Patrícia P ereira Cátia Veloso

A

edição 2016 da Feira Anual da Trofa está a ser preparada com “todo o empenho”. Quem o garante é o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, que até “já fez as suas orações a S. Pedro” para que esteja “bom tempo”, o que os “ajuda muito” no trabalho. E uma vez que este ano se assinala a 70.ª edição da Feira Anual da Trofa, a Junta de Freguesia começou “a trabalhar cedo” no certame para “criar um bom programa de animação”, para que o evento “fosse falado fora da Trofa” e para “trazer a juventude”, de forma a “envolvê-los nas tradições e na cultura da nossa terra”. Assim, este ano a feira conta com mais um dia, começando a 3 de março, com o concerto dos D.A.M.A., pelas 22 horas, na tenda de espetáculos. Além da habitual exposição de máquinas agrícolas, dos habituais concursos pecuários, com as raças Holstein Frísia, Arouquesa, Barrosã e Minhota, e das atividades equestres, como o Concurso de Modelo e Andamentos, Equitação de Trabalho e Horse Ball, o programa do certame conta com as atuações de Quim Barreiros, pelas 23 horas de 4 de março, da Banda Sabor e do Domingos Moça e Banda, a partir das 22 horas de 5 de março, e o Festival Folclórico, pelas 15 horas de 6 de março. Mas o programa de animação não é a única novidade deste ano. A Junta de Freguesia decidiu implementar “muitas mudanças”, como a “reorganização de todo o espaço”, com a passagem dos “stands da rua paralela à Escola de Finzes para dentro do mercado”, de forma a “criar condições para os expositores e também para quem os visita”. Já os animais que estavam no interior do mercado passam para “uma tenda no exterior”. Com esta alteração, a organização pretende “criar condições de bem-estar para as pessoas e para os animais”, uma vez que o pavilhão é “muito aberto” e à noite “muito frio”. Há ainda “um aumento muito grande” de expositores, que rondarão “os 150”, disse Luís Paulo. Mas as melhorias implementadas matilde neto | APVC + facebook.com/valedocoronado na Feira, nomeadamente “pela ani+ valedocoronado.blogspot.pt mação”, fez o orçamento “aumentar” em relação aos anos anterio-

Luís Paulo considera que Feira Anual tem “bom programa de animação”

res deste executivo, estando fixado em “cerca de 200 mil euros”. Com a necessidade de “aumentar a despesa”, Luís Paulo lançou “o desafio” à sua equipa: só o permitia com “o compromisso de ser compensado pelo aumento da receita”. “Temos que ter garantias de aumento de re-

ceita para permitir alargar e melhorar a Feira. Trabalhou-se no terreno e, garantidamente, o saldo entre as receitas e as despesas vai ser favorável aos trofenses e à Junta de Freguesia, que vai pôr menos dinheiro este ano do que pôs nos anos anteriores”, explicou.

Diferendo com a Confraria Quanto à providência cautelar interposta pela Confraria do Cavalo contra a Junta de Freguesia de Bougado e Câmara Municipal da Trofa e que visa impedir a realização da vertente equestre da Feira, pela nova associação Equestrian Events, o presidente da Junta adiantou que “tem a certeza” que esta vai ser realizada. “Não consegui que eles (membros de ambas as associações) se entendessem e não me sinto muito bem. Gostava de ter toda a gente empenhada na parte equestre, porque assim seríamos mais fortes. A Junta foi metida neste problema para o qual não colaborou”, terminou.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

Comunidade festeja 10 anos de paroquialidade de Luciano Lagoa Foi com uma missa de ação de graças que a comunidade assinalou os dez anos da chegada do padre Luciano Lagoa à paróquia de S. Martinho de Bougado. Patrícia P ereira

D

ezanove de fevereiro de 2006. Esta data marcou uma nova fase da história da paróquia de S. Martinho de Bougado, com a chegada do padre Luciano Lagoa para assumir a sua paroquialidade. Sabendo de antemão que o sacerdote “não gosta de homenagens, nem de comemorações”, a comunidade decidiu assinalar os dez anos de Luciano Lagoa na paróquia, com uma missa de ação de graças a 19 de fevereiro, na Igreja Nova. Assim, pelas 19 horas de sexta-feira, a Igreja Nova encheu-se de pessoas que quiseram prestar esta “homenagem singela”, com destaque para a participação dos jovens da catequese. Elemento de vários grupos paroquiais, José Augusto Carriço afirmou que, apesar de o padre Luciano não gostar de homenagens”, faz “sentido que a comunidade, que gosta tanto” do sacerdote, “pense nele e,

Luciano Lagoa veio para a paróquia em 2006

de uma forma espontânea, muito informal e sem grande protocolo, possa festejar da melhor maneira”: com a eucaristia. “A comunidade uniu-se de uma forma muito informal, mas muito sentida”, frisou. Durante a homilia, Luciano Lagoa reforçou que “o mais importante é Jesus Cristo, que é o centro de toda a nossa atividade cristã”, como contou José Augusto Carriço. “O padre Luciano é o representante de Jesus

Cristo e por isso faz sentido esta pequenina festinha na missa”, denotou. O catequista espera que Luciano Lagoa “continue pelo menos mais dez anos” na paróquia de S. Martinho de Bougado, uma vez que estes primeiros “passaram-se muito depressa”. “Pelo menos, mais dez anos com toda a alegria e satisfação que (o sacerdote) nos tem proporcionado. Muito obrigado”, agradeceu a Luciano Lagoa. pub


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Atualidade

Mensagens dos grupos paroquiais a Luciano Lagoa Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado “Sonhado e pensado pelo saudoso Padre Joaquim Ribeiro que teve, aliás, ainda a oportunidade de proceder à sua construção, apoiado naturalmente pelos “Homens Bons” da Trofa, o Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado iniciou a sua atividade graças ao entusiasmo com que o novo e jovem Páro-

co de S. Martinho de Bougado, Padre Luciano Lagoa, agarrou no projeto e a ele se dedicou de imediato. Tendo iniciado a sua atividade com apenas duas valências – Lar de Idosos e Centro de Dia – rapidamente se sentiu a necessidade de dar corpo a uma das grandes lacunas existentes na região como, ali-

ás, em todo o país – o apoio à primeira infância com um serviço de Creche e mais tarde complementando com um Jardim Infantil. O Padre Luciano Lagoa como Presidente da Direção foi e, tem sido, um incansável timoneiro na busca de um serviço onde a eficiência e calor humano andem de mãos

Os Mensageiros - Grupo de Jovens da Trofa “E porque tudo é graças a Deus, nesta ocasião tão especial, não podemos deixar de agradecer ao nosso Deus pelos dons que ofereceu ao nosso querido pároco, padre Luciano Lagoa, que no decorrer destes últimos 10 anos os vem colocando ao serviço de cada um de nós. Essa partilha, esse estar ao serviço do outro, mais não é do que amor. Estar ao serviço do próximo é a forma como os apaixonados por Cristo transmitem o amor de Deus: um amor sem limites, desinteressa-

do, um amor que apenas procura o melhor para o outro, sendo que o outro pode ser qualquer um ou toda a humanidade. Assim, não se pode passar ao lado do outro para chegar a Deus, pois Deus para vir até nós fez-Se nosso irmão. O Sr. Padre Luciano, no cumprimento da vontade de Deus, com grande fidelidade, tem vindo ao nosso encontro, amando-nos como Deus nos ama, ajudando-nos a preparar o coração para o caminho do Amor de Cristo.

O Papa Francisco disse que o sacerdote, à medida que vai andando no amor com Jesus, sente o carinho do seu Mestre de maneira distinta. E busca-o, comunica-o e ama-o com carícias renovadas. Assim, nós jovens, pedimos a Deus, pelo nosso pároco, para que continue a amar e a deixar-se amar abrindo sempre o seu coração a Deus, e para que continue a ser para nós, testemunho vivo da alegria de Cristo, verdadeiro caminho da felicidade”.

róquia, sempre foi um pároco presente e interessado no nosso grupo, de forma a podermos evoluir cada vez mais. Deste modo, o grupo de Acólitos da Trofa deseja que continue nesta

nossa/sua comunidade paroquial por muitos anos, para juntos podermos, cada vez mais, dignificar e glorificar o Senhor Deus em todas as nossas celebrações.”

Acólitos da Trofa “O grupo de Acólitos da Trofa vem com grande alegria felicitar o Sr. Pe. Luciano Lagoa pelos seus 10 anos à frente da nossa comunidade paroquial. Desde a sua chegada à nossa pa-

Catequese de S. Martinho de Bougado “É com enorme carinho e reconhecimento que a catequese de S. Martinho de Bougado se junta à Celebração dos 10 anos na nossa paróquia, do Sr. Padre Luciano Lagoa. Ao longo destes 10 anos de missão na nossa comunidade paroquial, foi sempre com muita generosidade e empenho, que o Sr. Padre Luciano acolheu a catequese, com um trabalho notável a

nível da Equipa de Apoio e coordenadores. A alegria e entusiasmo com que vive a sua vocação de sacerdote estão espelhados, em cada presença nas catequeses, em cada reunião de pais, em cada celebração que preside, em todas as Eucaristias que a catequese é chamada a dinamizar e que o Sr. Padre Luciano de uma forma tão generosa e perspicaz valoriza e dá sentido.

Assim, agradecemos a Deus o dom da sua vocação e pedimos que continue a amar e a deixar-se amar, abrindo sempre o seu coração a Deus, e para que continue a ser para nós, sua comunidade paroquial, testemunho da alegria de Cristo, verdadeiro caminho da felicidade.”

dadas com os melhores padrões de qualidade. Celebrando-se este ano o décimo aniversário da sua entrada na paróquia de S. Martinho como seu novo pároco, os utentes e familiares, colaboradores e Direção cumprimentam o Sr. Padre Luciano Lagoa auspiciando-lhe muitos anos de vida en-

tre nós para que possamos continuar a usufruir do dinamismo da sua juventude, da ponderação da sua sabedoria e da segura orientação na condução dos caminhos do futuro do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado.” A Direção


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Religião Grupo de Jovens C’a Fé “Como nos diz o Papa Francisco, o Senhor ensina o caminho do fazer e não a religião do dizer. Consideramos que este é o preceito que tem movido as ações do nosso pároco ao longo destes últimos dez anos, uma vez que diz e exemplifica. Muito mais que um líder com funções diversas- e bem realizadas -é alguém sensível e dado à orientação do nosso percurso enquanto cristãos e cidadãos, o que se torna fundamental no nosso crescimento. Por tudo o que tem feito pela paróquia e, em especial, por nós, um muito obrigado!” pub

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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Revitalização da Igreja Nova é o “grande projeto paroquial

Passados dez anos, Luciano Lagoa recorda o momento que chegou à Paróquia e referiu o “ Patrícia P ereira

F

oi no dia 19 de fevereiro de 2006 que o padre Luciano Lagoa assumiu a paroquialidade de S. Martinho de Bougado, sucedendo ao padre Joaquim Ribeiro, que falecera a 25 de outubro de 2005. Para o pároco, “uma boa forma de comemorar dez anos” na Paróquia de S. Martinho de Bougado seria “não olhar muito para o passado e lançar bases para o futuro, pois a paróquia não pode parar”. Exemplo disso é o “grande projeto paroquial” que o Conselho Económico pretende levar a cabo: a “revitalização da Igreja Nova da Trofa e do seu espaço envolvente”. “Esta é uma obra de grande importância porque se vai finalizar, ao nível dos acabamentos, a obra começada em 1982 e inaugurada em 1993”, denotou. A primeira intervenção será a reabilitação das capelas mortuárias, com o intuito de “dar um rosto mais digno” a este espaço. A Paróquia pretende fazer “uma intervenção superficial ao nível dos revestimentos e acabamentos interiores”, procurando “suavizar os contrastes e reforçar a coerência formal e superficial das pré-existentes”.

Luciano Lagoa quer fazer intervenção na Igreja Nova

O próximo objetivo será a requalificação e revitalização dos espaços exteriores da Igreja Nova, para “criar uma envolvência mais digna”, estando a ser desenvolvido “um projeto global para ser executado de forma faseada nos próximos tempos”. A Paróquia pretende ainda requalificar “alguns espaços” da Igreja Nova, como “o Coro Alto e os espaços de apoio (sacristia entre outros)”, bem como “as pintu-

Ordenado diácono no dia 8 de dezembro de 1988 e presbítero no dia 9 de julho de 1989, na Sé Catedral do Porto; Entre 1989 e 1991, foi formador no Seminário do Bom Pastor (Ermesinde) procurando ajudar na formação dos seminaristas menores; Em 20 de outubro de 1991, deu entrada na paróquia de Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, mais tarde seria também Administrador Paroquial, em acumulação, de Boelhe e Perozelo e, depois, responsável de S. Vicente do Pinheiro e Portela; Entre 1994 e fevereiro de 2006, foi Vigário da Vara da VII Vigararia da Região Pastoral Nordeste (Penafiel II); A 19 de fevereiro de 2006 entrou na Paróquia de S. Martinho de Bougado; A 9 de setembro de 2008 toma posse como Vigário da Vara da Vigararia de Trofa-Vila do Conde da região Pastoral Norte.

ras e madeiras do interior e os espaços do sacrário e presidência” e a construção de “um espaço para confissões”. Para estas obras, a paróquia pretende arranjar “cem mil euros” e, para isso, propôs uma forma de angariação de fundos, através da organização de “um sorteio a partir do início de março” e a criação de “uma comissão em cada aldeia para a venda de bilhetes. Luciano Lagoa quer ser instrumento de Cristo para chegar ao coração das pessoas O sacerdote recordou que a sua entrada na paróquia foi “um momento ambivalente”, pois, além do “desafio novo” e de ter sido “acolhido muitíssimo bem na Trofa”, havia “um sentimento de uma certa tristeza” pelas “muitas pessoas das paróquias de onde tinha sido pároco”. O padre Luciano Lagoa mencionou “a presença amiga de muitas pessoas” que, ao longo destes dez anos, estiveram consigo e “o ajudaram a levar por diante as várias tarefas pastorais da paróquia”. “São elas que, com o seu esforço, dedicação, sacrifício e fé, constituem o nosso grande suporte”, completou. O pároco declarou que tem procurado “não ser um entrave e que

Pastoral Familiar “A equipa da Pastoral Familiar endereça uma mensa- no acompanhamento dos grupos pastorais. No que toca à nossa equipa, sempre nos tem apoiagem ao padre Luciano Lagoa, louvando e agradecendo todo o seu dinamismo pastoral ao longo destes dez anos do com o seu estímulo e simplicidade.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Religião

l” de Luciano Lagoa

“grande projeto paroquial”: a “revitalização da Igreja Nova”.

Mensagem aos paroquianos “Quero agradecer a um grupo grande de pessoas desta comunidade que, desde que vim para aqui, estiveram, estão e estarão (assim o espero) a meu lado e souberam (comigo) levar por diante a tarefa da evangelização. Como dizia atrás, é com o seu trabalho e esforço e com a ajuda d’Aquele que nos guia - Deus – que porventura se vai avançando no caminho da fé. Como já disse noutra ocasião, a alegria de um padre não se mede tanto, penso eu, pelo número de obras feitas ou grandes realizações mas sim pelo modo como sente a comunidade a caminhar na descoberta de Deus e empenhada em conhecê-Lo melhor”. Cristo não encontre em si um obstáculo”, mas “um instrumento” que possa servir para “penetrar mais no coração das pessoas”. “Que Cristo vá penetrando cada vez

mais no coração das pessoas e que elas próprias vão ganhando aquele sentido de esperança que nos dá fé de que realmente vale a pena caminhar, continuar, ir para a frente

e lutar por aquilo que se acredita. Parece que esta força interior que nos vai dando Jesus Cristo é fundamental”, terminou. pub

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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

PCP quer metro na Trofa até 2017

O PCP quer que o metro chegue à Trofa até ao final de 2017. Alguns representantes da estrutura distrital e concelhia do partido estiveram reunidos com a população no Muro, no dia 20 de fevereiro, para a apresentação pública do Projeto de Resolução do PCP, apresentado na Assembleia da República, para a efetiva construção da linha que ligará o ISMAI à Trofa. L iliana Oliveira Patrícia P ereira

“E

stamos aqui isolados, não temos nada, os acessos são horríveis. Não temos nem o metro, nem comboio, nem camionetas”, explica Ana Sá, uma das populares presentes no encontro com os deputados do PCP no Muro. Desde 23 de fevereiro de 2002 que os carris foram retirados com a promessa de construção da linha do metro. Passaram 14 anos e o metro continua sem passar na Trofa, por isso “há de facto uma urgência em resolver esta situação” sem esquecer “todas as reivindicações e toda a luta que esta população tem desenvolvido”, afirmou Diana Ferreira, deputada do PCP na Assembleia da República. Em 2012 foi aprovada uma resolução na Assembleia da República proposta pelo PCP mas, apesar de existirem estudos e projetos, “falta vontade política”, porque, de acordo com declarações de Diana Ferreira,

o governo PSD/CDS justificou a inviabilização da proposta do PCP com a necessidade de mais estudos e a falta de dinheiro. “No final do seu mandato disseram que os cofres do Estado estavam cheios” e, sendo assim, “não faltarão, neste momento, meios para a construção do metro”, mencionou. O Partido Socialista também não votou a favor da proposta do PCP, que apontava o final do primeiro semestre de 2016 para a resolução da questão, por considerarem este espaço de tempo “muito curto para a concretização do metro”, alegou Diana Ferreira. A população do Muro e das freguesias vizinhas não se mostra satisfeita com os consecutivos avanços e recuos do processo. Bernardo Magalhães foi um dos populares presentes no encontro com os deputados do PCP no Muro e considera que “se as pessoas se unissem mais, os governos tinham que tomar atitudes”. “Não é só discutir e prome-

estudos e os projetos já existem há muito tempo, não estão a ser feitos agora. Como tal, o que está a ser protocolado é uma coisa que não os estudos e os projetos, conforme o presidente quer fazer crer”, afirmou Diana Ferreira. A linha da Trofa fez parte da primeira fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, mas os sucessivos adiamentos continuam a afetar a vida da população. Ana Sá esteve reunida com os deputados do PCP no Muro e fez saber que. diariamente, tem que levar o filho à escola, na Trofa, e aos treinos de voleibol a Matosinhos por falta de transPCP visitou a freguesia do Muro e a estação desativada portes públicos. Apesar de viver a ter quando andam a fazer as campa- mento Regional do Norte, há leitu- cinco quilómetros da cidade da Tronhas eleitorais”, considera Bernardo, ras diferentes. A autarquia trofense fa, precisa de pegar no carro para lá habitante de Alvarelhos. diz que este está relacionado com a chegar. “O metro ia ajudar imenso”, Quanto ao protocolo que a Câma- construção da linha do metro, já o considera. ra Municipal da Trofa firmou com PCP considera que “o que está em Esta é uma situação que se ara autarquia da Maia, com a empre- causa aqui é a limpeza das linhas, rasta desde 2002 e que o PCP essa Metro do Porto e com a Comis- não tem nada a ver com a efetiva pera que fique resolvida até ao fisão de Coordenação e Desenvolvi- construção da linha do metro”. “Os nal de 2017.

Cronologia do metro - 23 de fevereiro de 2002: Encerrado o serviço discussão da petição “Metro até à Trofa” ao viceferroviário nas linhas da CP que ligava a Esta- -presidente da Assembleia da República; ção da Trindade (Porto) e a Trofa; - Abril de 2012: Aprovado em Assembleia da Re- 21 de maio de 2007: Assinado Memorando de pública o Projeto de Resolução do PCP que reEntendimento entre o Governo e a Junta Metro- lembrava a responsabilidade das várias adminispolitana do Porto, onde era garantido o prolonga- trações da Metro do Porto e dos sucessivos gomento da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa; vernos que arrastam esta empreitada; - Junho de 2008: Mário Lino, ministro das Obras - 20 de abril de 2012: Discussão da petição “mePúblicas, anuncia metro até à Trofa em via única; tro até à Trofa”, na Assembleia da República; - Fevereiro de 2009: Encerramento da estação de - 25 de maio de 2014: Boicote às eleições eurocomboios do Muro para o prometido início de peias pelo atraso da vinda do metro até à Trofa; obras em março; - 5 de junho de 2015: Assembleia da República - 25 de junho de 2009: Bernardino Vasconcelos chumba proposta do PCP que propunha construapresenta, em exposição, o projeto da extensão ção do metro até ao fim do 1.º semestre de 2016; do metro até à Trofa; - 30 de setembro de 2015: Assinado protocolo de - Setembro de 2009: Ana Paula Vitorino, secre- cooperação entre as câmaras municipais da Trotária de Estado dos Transportes, vem Trofa as- fa e Maia, a Comissão de Desenvolvimento Resinalar lançamento do concurso para a constru- gional do Norte (CCDR-N) e a empresa Metro ção da linha do metro; do Porto, homologado pela Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comuni- 22 de dezembro de 2009: Lançamento do con- cações e pela Secretaria de Estado do Tesouro curso da extensão da Linha Verde, ISMAI-Trofa; e Finanças, a demonstrar “interesse na construção da linha de Metro até à Trofa”; - 3 de dezembro de 2010: Anulação do concurso da extensão da Linha Verde entre o ISMAI e - 24 de janeiro de 2016: Boicote às eleições prea Trofa, quando estava em fase de adjudicação; sidenciais - Janeiro de 2011: Boicote às eleições presiden- - 19 de fevereiro de 2016: PCP entrega na Assemciais pelo atraso da vinda do metro até à Trofa; bleia da República um Projeto de Resolução que prevê “a construção da ligação do ISMAI à Tro- Outubro de 2011: Entrega das assinaturas para a fa, a concretizar até ao final de 2017.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Filipe Coutinho nomeado segundo comandante dos Bombeiros

“A corporação não podia ter melhor comando”

Filipe Coutinho foi nomeado segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa e vai coadjuvar João Pedro Goulart, numa comissão de serviço que se repete. Para o presidente da Associação Humanitária, Manuel Dias, “a corporação não podia ter melhor comando”. Cátia Veloso

rios, foi chumbado. Manuel Dias espera agora “por outro concurso”, que “deverá ser lançado pelo Governo”, para tentar nova comparticipação.

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epois de uma comissão de serviço de cinco anos, João Pedro Goulart e Filipe Coutinho voltam a constituir o comando dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A nomeação de Filipe Coutinho para segundo comandante foi proposta pelo comandante João Pedro Goulart, aceite pela direção da Associação Humanitária e homologada pela Direção Nacional dos Bombeiros e Autoridade Nacional da Proteção Civil. Para Filipe Coutinho, a nomeação trata-se, tão-só, de uma questão burocrática, uma vez que, nos últimos tempos, foi “exercendo estas funções”. Por isso, a generalidade da corporação vê “com naturalidade” a nomeação, apesar de poder haver “um ou outro” bombeiro que “não esteja tão contente”. A esses, o segundo comandante deixa uma mensagem: “Aos desagradados vou responder com atitudes, aos oradores e diplomatas responderei com factos e aos menos habilitados, que servem para mudar fechaduras e fechar portas, responderei a devida altura”, asseverou. A tomada de posse de Filipe Coutinho esteve, inicialmente, agendada para 18 de março, mas foi alterada para 8 de abril. Bombeiro voluntário desde 1997 e oficial de primeira desde 2014, Filipe Coutinho foi adjunto de comando durante dois anos, quando João Silva foi comandante, assumindo posteriormente o cargo de segundo comandante por cinco anos, no co-

Filipe Coutinho volta a exercer funções no comando dos Bombeiros

mando liderado por João Pedro Goulart. A 5 de junho de 2013, a então direção da Associação Humanitária não renovou a comissão de serviço do comandante João Pedo Goulart e Coutinho assumiu interinamente o cargo por um período de 18 meses até pedir a demissão por alegados diferendos com a direção da altura. Agora, com os novos órgãos sociais da Associação Humanitária, volta a integrar o comando. “Sempre tivemos uma boa relação, sempre tivemos objetivos em comum e sempre quisemos o bem-estar da corporação. Como tínhamos um projeto que, por força das circunstâncias, foi abruptamente interrompido, há que dar continuidade para tentar recuperar algum tempo perdido”, explicou ao NT o comandante João Pedro Goulart. E projeto assenta em “dois pilares”; o primeiro é “a formação”. “Cada vez se fala mais do futuro e também nos bombeiros queremos projetá-lo, em termos de competências, para que exerçam funções de

forma cada vez mais técnica, rigorosa e exigente. Tempos houve em que pairou por aí uma crítica infundada à formação que era dada, o certo é que os resultados falam por si. Felizmente, e digo isto com gáudio, os nossos bombeiros são capazes e tecnicamente habilitados”, frisou. Por outro lado, salvaguardou, tem que haver, por parte das entidades competentes, “apoios e incentivos” para a formação. O outro pilar reside “nos equipamentos que são postos à disposição dos bombeiros”. “Temos alguns problemas que, em conjunto com a direção, já foram identificados e estamos a tentar solucionar para que esta corporação possa usar todas as ferramentas que estão ao dispor para a prestação do socorro da população que serve, assim como para a preservação do ambiente e património”, acrescentou João Pedro Goulart. Para Manuel Dias, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a corporação “não podia ter melhor

Atualização de sócios e consignação do IRS

Manuel Dias apelou à solidariedade da população

A direção da Associação Humanitária tenciona, pela primeira vez em quase 40 anos, fazer uma atualização dos associados com cotas em dias. Por isso, Manuel Dias apelou a todos os sócios que tenham cotas em atraso “que se desloquem às instalações da Associação para regularizá-las”, havendo possibilidade de acordar um plano de pagamento faseado. O presidente deixou ainda o pedido “a toda a população da Trofa” a fazer a consignação do IRS a favor da Associação Humanitária. Este ato permite ao contribuinte gerar um donativo para a associação, sem qualquer custo, uma vez que permite destinar 0,5 por cento do imposto, que entraria nos cofres do Estado, para a instituição que escolhe ajudar. Para o fazer apenas precisa de preencher o quadro 9 do anexo H com o nome da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa e o número de identificação fiscal da Associação: 501 424 229. C.V.

comando”. O dirigente sublinhou a boa relação entre as duas estruturas. “Verificamos que em muitas associações, muitas vezes, o comando precisa de algo e nem sempre a direção tem disponibilidade financeira. Felizmente, aqui não é o caso. Tentamos sempre acudir àquilo que nos pede, sem colocar em causa a estabilidade financeira da associação”, sublinhou. Quanto ao projeto de intervenção nas instalações que foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários e que visava, por exemplo, a ampliação da zona das camaratas e balneá-

Escola de Bombeiros: Precisa-se de jovens fidelizados à causa A corporação tenciona abrir, em breve, uma nova Escola de Bombeiros, mas está cada vez mais difícil ter jovens a reforçar a corporação. Apesar de haver, por parte da juventude, apetência para o voluntariado, a verdade é que a fidelização é o principal problema. “Na última Escola de Bombeiros, abrimos com 36 inscrições e só temos oito integrados na corporação, porque vai havendo desistências”, explicou João Pedro Goulart. Por que é que isso acontece? Há que fazer “uma análise de fundo”, diz o comandante, que considera que defende que “não basta dizer que há incentivos”, quando estes “podem estar desadequados”. “Não podemos esquecer que um bombeiro, sendo voluntário, é obrigado a cumprir horas de serviço operacional, correndo o risco de, não cumprindo, ser penalizado”, evidenciou.

João Pedro Goulart referiu que jovens têm dificuldade em fidelizar-se ao voluntariado


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade Parlamento dos Jovens debate “Preconceito, Discriminação e Racismo”

Jovens deputados da Trofa na sessão nacional Três estudantes da Trofa estiveram, nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Fórum da Maia, para a sessão distrital do projeto Parlamento dos Jovens. Uma experiência positiva, que os levará à sessão nacional como representantes do distrito do Porto. L iliana Oliveira Cátia Veloso

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epois de ter sido palco de um parlamento improvisado para a visita da deputada trofense eleita pelo círculo do Porto do Partido Socialista, Joana Lima, a Escola Secundária da Trofa foi a votos. Feitas as contas através do método de Hondt, tal como acontece para a Assembleia da República, estavam encontrados os deputados que representariam a escola na sessão distrital do projeto Parlamento dos Jovens: os deputados efetivos Paulo Reis e João Mascarenhas, e o deputado suplente, João Morais. Os três deputados partiram para o Fórum da Maia, nos dias 22 e 23 de fevereiro, para representarem a escola da Trofa, numa sessão que contou com a participação de 56 estabelecimentos de ensino do distrito do Porto.

Depois de contactarem com o deputado eleito pelo círculo eleitoral do Porto do Partido Socialista, João Torres, os deputados deste parlamento improvisado apresentaram e debateram os projetos de recomendação que cada escola constituiu para chegarem, depois de votadas as propostas de alteração, ao projeto que representará o distrito do Porto na sessão nacional e que tem como tema “Preconceito, Discriminação e Racismo”. Definido o projeto, faltava escolher aqueles que o defenderiam. Depois de uma votação, os deputados da Escola Secundária da Trofa foram escolhidos, juntamente com deputados de mais quatro escolas. A aventura neste Parlamento dos Jovens ainda não terminou para os estudantes trofenses e já se prepara a sessão nacional, para que o projeto de recomendação do distrito do Porto consiga “mostrar

toda a sua potencialidade”, explicou a professora Magda Garcia. João Mascarenhas foi um dos deputados eleitos para representar o Porto e considera esta experiência “interessante e inovadora”. O jovem deputado da Trofa acrescenta que “expor os pontos de vista num ambiente mais formal contribui para o desenvolvimento pessoal” e, no futuro, “poderá ser positivo para a vida profissional”, tendo em conta as competências que desenvolvem com esta participação. O colega João Morais diz ter sentido a sua opinião valorizada uma vez que “respeitavam e aceitavam todo o tipo de argumentos e que, muito educadamente, as interpelavam”. O Parlamento dos Jovens já vem sendo uma atividade habitual para as escolas de todo o país. Na Trofa, é dinamizado pelo Agrupamento de Es-

Jovens foram eleitos para representar distrito na sessão nacional do Parlamento dos Jovens

colas da Trofa, nomeadamente pelo Clube Europeu, e a professora que tem acompanhado os estudantes nesta aventura, Magda Garcia, considera que a atividade “permite aos alunos participantes desenvolverem inúmeras competências como as de comunicação, argumentação e reflexão, as de participação cívica, as de resolução de problemas e as de potenciali-

zação de valores, como o da tolerância”. Um projeto onde “ o investimento de tempo e trabalho na organização da iniciativa é amplamente compensado”, acrescentou Magda Garcia. “A Eutanásia” é o tema que os deputados do próximo ano letivo terão que debater e aperfeiçoar neste que é um Parlamento dedicado aos mais novos.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Teresa Fernandes recandidata-se ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto

“Vamos apostar no empoderamento das mulheres”

Só uma lista foi apresentada para o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto e é liderada por Teresa Fernandes, que se recandidata a um terceiro mandato para continuar o trabalho na defesa pela igualdade de género. Cátia Veloso

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ela terceira vez, a socialista trofense Teresa Fernandes apresentou candidatura à liderança do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto. Apesar de ter a “convicção de dever cumprido” no mandato que termina, a também vereadora (sem pelouro) da Câmara Municipal da Trofa considera que deve continuar a dar “contributo” à estrutura. “Há ainda muito caminho a percorrer, um trabalho árduo, mas motivador. Na política, as mulheres em particular deparam-se com inúmeras dificuldades, nomeadamente no acesso ao mercado de trabalho, a cargos de chefia, na conciliação da vida pessoal, profissional e política e a necessidade de mostrar muitos mais valores e capacidades para serem reconhecidas e respeitadas na políti-

ca. Quero ajudar a construir este caminho de igualdade”, sustentou, em declarações ao NT. E depois de um mandato quase absorvido pelo trabalho de dar a vitória ao PS nas eleições que se realizaram – primárias, legislativas e presidenciais – Teresa Fernandes quer virar-se agora para esse objetivo: “A defesa da igualdade em todas as suas formas”. Houve desenvolvimentos, considera, mas “ainda persistem barreiras significativas” e por isso a aposta é no “empoderamento das mulheres”. Uma das metas é conseguir “a participação de um maior número de mulheres na vida política” e as armas são “formar e incentivar”. Para Teresa Fernandes, “dinamizar a intervenção das mulheres nos diferentes órgãos autárquicos” poderá fazer com que outras “se sintam incentivadas a envolver-se na política”.

“A proximidade com as populações, com as estruturas do partido e a abertura à sociedade civil” são outros dos horizontes que a socialista quer atingir com o novo mandato. “Apostaremos na divulgação das iniciativas do Departamento e na dinamização das redes sociais. Queremos ajudar a ganhar as eleições autárquicas de 2017 - incluindo a Trofa, naturalmente -, consolidar o poder nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia e reforçar a nossa liderança, conquistando mais câmaras municipais e mais juntas de freguesia. Nesses órgãos queremos participar ativamente na construção de projetos credíveis, promissores e responsáveis”, anunciou. E nesse desígnio, insere-se o primeiro objetivo, o de “assegurar que mais mulheres integram as listas do que as que a Lei da Paridade obriga”. A lista de Teresa Fernandes é a

Teresa Fernandes quer que “mais mulheres integrem as listas” nas câmaras e juntas

única nas eleições que se realizam no dia 5 de março, em todo o distrito, e integra elementos que fizeram parte da lista adversária em 2014. “Mulheres muito ativas e que considerei serem uma mais-valia para este projeto que pretendo que

seja de todas. Considero que apresento uma lista excelente, pronta para os desafios que vamos enfrentar e com mulheres competentes, de mérito e cheias de vontade de participar ativamente na vida política”, sustentou.

“Conhecendo a situação da Trofa, a governação não se afirmou e nós podemos derrotá-la”

Manuel Pizarro é candidato único à Federação Distrital do Porto do PS O socialista Manuel Pizarro esteve na concelhia da Trofa para apresentar a sua candidatura à Federação Distrital do Porto do Partido Socialista, que vai a votos a 5 de março. A sessão decorreu na tarde de sábado, 20 de fevereiro. Patrícia P ereira

“Afirmar o PS, Mobilizar o Norte” é o slogan da candidatura de Manuel Pizarro à Federação Distrital do Porto do PS. O socialista é candidato único, algo que já não acontece há algumas eleições, mas que o deixa com “orgulho”. “Numa Federação tão grande como a do Porto com tantos dirigentes políticos, significa que muitas pessoas reconhecem que tenho mérito e qualificação para aspirar a ser presidente da Federação. Mas também aumenta a minha responsabilidade e complexidade da ação”, adiantou durante a sessão que teve com os socialistas da Trofa, onde referiu que um dos seus objetivos passa por “trazer uma nova energia e capacidade para o PS”. E sendo a do Porto “a maior Federação do PS”, Manuel Pizarro candidata-se com o propósito de “reforçar a iniciativa política do PS e de ter o PS mais presente no distri-

Socialista candidata-se com propósito de “reforçar a iniciativa política do PS”

to do Porto”. Para isso, o candidato quer “modernizar o PS”, de forma a diminuir o “de relação com os mais jovens e com alguns setores mais dinâmicos da nossa sociedade”. “Temos que dedicar atenção à comunicação política, sob pena de parecermos um partido político envelhecido e demasiado distante das pessoas”, completou. Pizarro referiu que o partido “in-

veste muito pouco na comunicação” e, por isso, “muita da atividade política não tem impacto no exterior”. O socialista falou mesmo que o partido tem “problemas de comunicação”, pois só isso justifica o facto de as pessoas dizerem que “o PS é igual ao PSD”, quando, recordou, “em 2005”, foi o partido que promoveu leis que terminou com certas regalias, como foi o caso das “sub-

venções vitalícias” ou do “subsídio de reintegração” para deputados por “cada seis meses”. “Temos que ter uma agenda que aposte numa comunicação política mais personalizada e mais eficaz, porque se não vamos martirizar-nos com as nossas iniciativas políticas quando em inúmeros casos o problema é a forma como as comunicamos”, acrescentou. Para isso, Manuel Pizarro afir-

mou “ser necessário que, a todos os níveis, os socialistas se empenhem”, desde “militantes, simpatizantes - alguns que esforçam-se mais do que alguns militantes - e dirigentes”. Quanto às eleições diretas para a Área Metropolitana do Porto (AMP) e as autárquicas, o socialista tem “dois objetivos claros”: ganhar a AMP, que acredita estar “ao alcance” do partido e “vencer a maioria das câmaras”. “Conhecendo a situação da Trofa, a governação que se sucedeu às eleições não se afirmou e nós podemos derrotá-los e temos tudo o que é necessário para o fazer. Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que, com racionalidade e respeito pelos eleitores, apresentemos soluções que sejam merecedoras do seu voto”, denotou, sugerindo que “as orientações para as autárquicas” estejam definidas “em setembro”, para que “até ao fim deste ano ou início do próximo esteja tudo claro e comecem a trabalhar no terreno”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

Atualidade

Peddy-paper solidário para ajudar Cruz Vermelha da Trofa

Jaime Toga

CRÓNICA Reconhecer, valorizar e descobrir a Trofa através de um peddy-paper solidário é o programa previsto para a manhã do dia 13 de março. As sapatilhas serão fundamen- A vida política nacional e o Orçamento de Estado tais para explorar a cidade numa perspetiva desportiva, num domingo dedicado aos as eleições de Outubro pas- designadamente a introdução prosado resultou uma correlação gressiva da gratuitidade dos manuais enigmas e à solidariedade. Aos participantes são pedidos bens alimentares para ajude forças na Assembleia da República escolares, impedir o aumento do vadar a Cruz Vermelha da Trofa. que deixou o PSD/CDS em minoria e lor das propinas, melhorar o subsídio

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L iliana Oliveira Cátia Veloso

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peddy-paper “Pé solidário” parte às 9 horas, da Escola Secundária da Trofa e, sete quilómetros depois, chega ao Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro por volta das 12 horas. As três melhores equipas vão receber medalhas e as restantes certificados de participação.

No final da atividade, será entregue um lanche a todos os participantes. As equipas são de três elementos e contam com a oferta de um kit, que inclui uma T-shirt, água e uma caneta. A promotora da iniciativa é aluna do Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva, da Escola Secundária da Trofa, Ana Gonçalves. A atividade enquadra-se no âmbito do Projeto da Prova de Aptidão

Profissional (PAP) para a finalização do curso. O peddy-paper conta, ainda, com o apoio do Agrupamento de Escolas da Trofa. As inscrições devem ser efetuadas até ao dia 10 de março através do evento “Pedipaper Pé Solidário”, no Facebook. Para qualquer esclarecimento deve recorrer ao seguinte e-mail: ANA_GONCALVES97@hotmail.com ou o contacto telefónico 918894673.

Trofa e Universidade assinam protocolo para promover emprego

Trofa e Universidade do Porto (UP) assinaram um protocolo de colaboração para promover a empregabilidade dos estudantes da instituição de ensino nas estruturas municipais. Dezasseis câmaras municipais do norte e centro do país, entres eles o Município da Trofa, formalizaram o seu apoio à transição dos estudantes que frequentam a Universidade do Porto para o mercado de trabalho e à fixação de quadros qualificados nas autarquias e empresas dos respetivos concelhos. Desta forma, os estudantes terão um primeiro contacto com o mundo do trabalho e as Câmaras Municipais, por sua vez, têm opor-

tunidade de identificar futuros graduados que possam preencher as necessidades de recursos humanos dos seus concelhos. O Pró-Reitor da UP, Manuel Fontes de Carvalho acredita que com este “relacionamento bilateral” com as Câmaras, e através destas com as Pequenas e Médias Empresas (PME's), a Universidade do Porto “terá todas as condições para chegar a um universo muitíssimo maior”.Para o Pró-

-Reitor da UP “existem nichos de mercado onde só não há trabalho por falta de esclarecimento” sendo esta uma oportunidade para dar “a conhecer aos empresários os perfis” que formam. Para além dos protocolos, a Universidade do Porto assinou ainda um memorando de entendimento com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Universidade de Vigo, com objetivo de criar iniciativas de promoção da empregabilidade dos estudantes e para a organização de feiras de emprego conjuntas. O Pró-Reitor da Universidade do Porto pretende “estender o projeto a todo o norte e à Galiza”, havendo já negociações com a Universidade do Minho, de Santiago de Compostela e da Corunha. Os acordos abarcam feiras de emprego, estágios e sessões de esclarecimento e de promoção mútuas. A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, no dia 22 de fevereiro, e contou com a presença do Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita. Para o Secretário de Estado este é um “trabalho exemplar que a universidade tem feito no âmbito da empregabilidade”. Miguel Cabrita considera necessário que a sociedade desconstrua “a ideia profundamente errada de que Portugal tem licenciados a mais”. L.O./C.V.

criou condições para impedir o rumo de destruição nacional que aqueles partidos vinham impondo, permitindo interromper o processo de agravamento da exploração e das injustiças, devolver salários e direitos, ao mesmo tempo que abria uma janela de esperança a muitos portuguesas. Esta nova fase da vida política nacional impediu, em concreto, o corte de mais 600 milhões de euros nas funções sociais (Educação, Saúde, Protecção Social) e, logo nos primeiros dias, abriu um caminho de restituição de feriados, reposição de salários e direitos, diminuição de impostos sobre trabalhadores e pensionistas. Reverteu processos de privatizações de empresas de transportes terrestres e aumentou o salário mínimo nacional para 530 euros, ainda que se trate de um valor aquém do necessário e justo. Diga-se que, nem tudo são coisas positivas. Neste período de tempo, o governo do PS assumiu opções que, em certas matérias, deram continuidade a processos que colidem com o interesse nacional como a chamada resolução do BANIF, a privatização da CP Carga, o processo da TAP ou o financiamento dos patrões por via da descida da TSU. O orçamento de Estado que esta semana foi aprovado na generalidade, reflecte uma efectiva mudança de rumo e confirma a existência de razões para ter esperança e confiança no futuro ao contemplar um primeiro passo para o combate à precariedade na Administração Pública, o fim da isenção de IMI para os fundos imobiliários, a redução do IVA para 13% na restauração; o aumento da Contribuição do Sector Bancário, a limitação de isenções fiscais para os grupos económicos, benefícios fiscais em sede de IRS e alargamento das deduções de despesas por deficiência, a introdução da cláusula de salvaguarda do IMI, a contratação de médicos de família criando condições para que todos os portugueses tenham médico de família, redução das taxas moderadoras e a contratação de doutorados pondo fim à vergonhosa precariedade de muitos dos mais capazes investigadores nacionais. Não sendo um processo acabado, a discussão na especialidade pode ainda permitir mais algumas melhorias,

social de desemprego, avançar na redução da taxa máxima do IMI, baixar a contribuição dos trabalhadores para a ADSE e para outros sub-sistemas de saúde públicos, diminuir a carga fiscal às micro, pequenas e médias empresas e aumentar o valor das reformas e pensões. É verdade que este Orçamento do PS contém medidas negativas, de que são exemplo o aumento insuficiente do valor das pensões e reformas e o aumento dos preços dos combustíveis, que poderia ter sido substituído pela taxação dos lucros das petrolíferas como o PCP propôs. No entanto, é claramente positivo o sentido deste Orçamento de Estado. Na verdade, interrompe o caminho desastroso e ainda reverte alguns aspectos essenciais, criando condições para melhorar o rendimento e as condições de vida da maioria dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens e dos pequenos comerciantes e industriais. É verdade que, em alguns aspectos, “carrega” nos impostos. Mas não é positivo introduzir um imposto sobre o sistema bancário e criar condições para ter mais médicos de família? Não positivo acabar com a isenção do IMI para os fundos imobiliários e permitir com isso reduzir a taxa máxima de IMI para todas as famílias? É claro que sim! Consciente que este Orçamento, apesar das insuficiências que já apontei, vai no sentido positivo, não posso deixar de assinalar que a resolução dos problemas de fundo que o país enfrenta reclamam que se vá mais longe, que se recuse imposições externas, que se renegoceia a dívida e que o Estado controle os sectores fundamentais da nossa economia, pondo a economia a servir o país, em vez de ser o país a servir 3 ou 4 grupos económicos que dominam a economia. Sem a pretensão de querer resolver tudo de uma vez, tenho a consciência de que quanto mais os trabalhadores e as populações lutarem pelos seus direitos, mais rápido eles se concretizarão. Da mesma forma que sei que, tal como sempre afirmou, o PCP não faltou nem faltará para dar o seu apoio a tudo o que seja positivo, mas também não deixará de se opor e combater tudo o que considere negativo.


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26 FEVEREIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

FDS há 25 anos a equipar produtores de peúgas

José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA No CDS-PP vai haver uma “assunção” presidencial a cavalgar nas “cristas” da onda

O

partido do centro-direita do espectro político português, que foi tantas vezes acusado de ser um partido de um homem só, ou o Partido de Portas, afinal é um partido com muitos dirigentes com capacidade para colmatar, com muita qualidade, a saída de Paulo Portas, de presidente do CDS-PP, cujo cargo exerceu nos últimos 16 anos, com uma curta interrupção. Foram muitos os candidatos, de excelência, que a comunicação social apresentou, como potenciais sucessores de Portas, para a presidência do partido. Paulo Portas, um talentoso pregador invulgar, mostrou ao longo dos últimos anos ser o político mais bem preparado na cena política portuguesa, quer no exercício do poder, quer no exercício de oposição. Mostrou ser o mais resiliente político português, pois foram tantas as vezes que o deram como «morto» politicamente, mas sobreviveu sempre. Até no episódio da «demissão irrevogável», em que o governo saiu reforçado e o país ficou a ganhar. Aquilo que se justifica, depois de 16 anos de uma liderança extraordinária, que deu ao CDS-PP muitas vitórias é uma homenagem justa. Com a maneira como vai sair, Portas mostrou ter a perspicácia, a astúcia e a inteligência, que nunca lhe faltou, para entender que este já não é o seu tempo político, como líder partidário, e deixou a «porta escancarada» para a sua sucessão. Assim fizessem os dirigentes partidários (de todos os partidos), concelhios, distritais ou nacionais, em vez de arranjarem «artimanhas» para se perpetuarem no poder. Tantos e tão bons quadros, que poderiam suceder a Paulo Portas, na presidência do partido. Assim, o CDS-PP, que é feito de gente está na «assunção» presidencial nas «cristas» das ondas, pois a assunção, que é o ato de assumir, e Assunção Cristas, um ativo importantíssimo, assumiu, com tranquilidade e muito entusiasmo, que será candidata à presidência do partido e, também por isso, o CDS-PP nos próximos tempos andará a cavalgar nas «cristas» das ondas, que é o ponto mais alto das ondas. É onde estará O CDS-PP, nas

«cristas» das ondas da comunicação social, e no coração dos portugueses. Será notícia de primeira página, amiudadamente, analisando e verificando que é possível o partido crescer, mesmo sem Portas. É verdade, que não é fácil a sucessão de um líder forte, mas o CDS-PP é um partido feito de gente; é um partido que tem ideologia; é um partido que tem bases e tem quadros de qualidade; é um partido que tem um grupo parlamentar de excelência; é um partido que é um referencial de bom senso, competência e de estabilidade. O partido é uma escola de políticos que se notabilizaram ao longo dos tempos, mas principalmente durante a presidência de Paulo Portas. E Assunção Cristas vai marcar a diferença, desde logo por ser mulher, mas também pela sua qualidade e pelo seu saber. Os portugueses precisam de um partido político que dê respostas pragmáticas aos seus problemas. Com Assunção Cristas, o conservadorismo social e o liberalismo de mercado passarão a ter um espaço de afirmação próprio. Provavelmente, a vida de António Costa tornou-se subitamente um pesadelo. O CDS-PP vai sair deste processo mais coeso e mais forte, para se adaptar às novas circunstâncias da «geringonça» inventada por António Costa e para fazer uma oposição firme ao governo que vai desgovernando o país. Não posso, nem devo deixar de endereçar os parabéns a Nuno Melo, pela sua postura neste processo, pois foi bem demonstrativa do papel exemplar e único que tem tido, e continuará a ter, no futuro do CDS-PP. Por Portugal. Sempre!

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Região

No âmbito do roteiro Famalicão Made IN, o executivo camarário visitou a FDS, empresa que há 25 anos constrói máquinas que produzem peúgas. Cátia A ndrade Cátia Veloso

“O

s nossos clientes são o fundamento da nossa existência”. As palavras são de Fernando Santos fundador e administrador da FDS, empresa que se destaca por ser a única no ramo da fabricação de máquinas de produção de peúgas em Portugal. Com clientes situados na Trofa, Santo Tirso, Famalicão, Vila Verde, Barcelos, Guimarães, Braga e Porto, a FDS conta com 24 colaboradores que, mensalmente, produzem cerca de dez máquinas. Polónia, Brasil e Equador sustentam o mercado externo da empresa, cuja implantação não tem sido fácil dada a concorrência, que Fernando Santos considera “desleal”, de países como a China. “É bastante difícil, muito mais quando se encontra obstáculos em competição que não são correspondentes com os níveis europeus onde vivemos e as economias funcionam”, afirmou. Em contrapartida, para vingar no estrangeiro, a FDS usa como armas a tecnologia e a inovação. A mais recente novidade assenta numa nova máquina, que sairá para o mercado no verão deste ano e que, de acordo com o administrador, possibilitará produzir “artigos ainda mais técnicos”, no que diz respeito, por exemplo, a meias de compressão ou medicinais. Outra das

Fernando Santos explicou modo de funcionamento da empresa

conquistas da FDS foi a construção de um software capaz de ser introduzido em máquinas com “13 anos de existência” e que sejam capazes de “fechar as meias”, evitando que esse processo de costura tenha de ser efetuado por outra máquina, poupando tempo e dinheiro aos clientes. “Estamos a falar de um empresário que tem décadas de experiência no setor e de uma estrutura de base familiar que, porém, assenta muito na qualificação dos recursos humanos”, referiu Paulo Cunha, presidente da câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão na visita à empresa, no âmbito do roteiro Famalicão Made IN. Tal inovação requer tecnologia, que na FDS é manuseada por colaboradores, maioritariamente oriundos de escolas técnico-profissionais, que Fernando Santos elogiou: “O en-

sino é ótimo, pois é fortemente vocacionado para a vertente ensino-laboral em prática efetiva”. Por sua vez, Paulo Cunha concordou com “a força e o relevo que a formação profissional tem neste e noutros setores”. “É muito importante que as escolas profissionais continuem a desenvolver o excelente trabalho que têm desenvolvido e que continuem a captar jovens qualificados para que desenvolvam percursos formativos para que depois possam trazer essa habilitação às empresas”, atestou. A exportação representa para a FDS cerca de 30 por cento da produção. Em 2015, a empresa faturou cerca de um milhão e oitocentos mil euros. Recentemente, a FDS esteve em Itália, na ITMA, uma das mais importantes feiras mundiais do universo da indústria têxtil, que abriu portas para o mercado externo.

Torre Sénior apresenta nova ala de quartos

moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

Dois anos depois de entrar em funcionamento, o nível de ocupação é superior às expectativas na Torre Sénior, em Santo Tirso. A forte procura obrigou ao alargamento destas residências assistidas. “Falamos de uma nova ala, com 16 quar-

tos e onde se privilegiará a ocupação individual. A valorização pessoal de cada residente, o acompanhamento personalizado, as atividades ocupacionais, o conforto e o bem-estar são alguns dos motivos que levam os seniores a querer pertencer

a esta instituição. A Torre Sénior é um local moderno e amplo, preparado para pessoas autónomas ou totalmente dependentes que procuram uma solução residencial, com serviço completo de refeições, programa de atividades ajustado aos seus interesses, equipa médica e de enfermagem em permanência”, explicou fonte da instituição. Fernanda Freitas, de 91 anos, reside na Torre Sénior desde março de 2015 considera que “as várias atividades são diversificadas e adequadas: fisioterapia, yoga, música, artes decorativas, cinema, entre outras”. Clotilde Melo, quase a completar 100 anos de vida, está a redescobrir o gosto pela pintura na instituição, um local que considera “a melhor casa onde poderia estar, com as melhores companhias possíveis, com a família sempre presente”, mencionou.


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

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Desporto

Trofense sofre derrota caseira Depois de perder com o Varzim B, por 5-3, o Clube Desportivo Trofense sofreu nova derrota, desta vez em casa frente ao Mondinense. Patrícia P ereira

U

m mau passe de Bruno Simões colocou a bola no adversário à entrada da grande área, fazendo com que Zé Pedro inaugurasse o marcador, aos 21 minutos. O lance que originou o golo fez com que a equipa perdesse o discernimento, produzindo um jogo aquém das capacidades da equipa. Esta segunda derrota atirou o Trofense para a zona de play-off de despromoção da fase de manutenção da série B do Campeonato Prio de Portugal, estando a apenas um ponto do 3.º lugar (Felgueiras) e a três do 2.º (S. Martinho). Este domingo, pelas 15 horas, o Trofense vai defrontar um adversário direto, o Arões, que está em 4.º lugar, Trofense conta já duas derrotas na Fase de Manutenção também com 13 pontos. Quanto à 2.ª jornada frente ao te”, completou. adiantou que o Mondinense fez Mondinense, o técnico do TroQuanto à disputa da 2.ª fase do “um grande jogo”, tendo “consefense, Vítor Oliveira, afirmou que campeonato, Vítor Oliveira refe- guido manietar os pontos fortes do este “não era o resultado que pre- riu que já sabia que ia “ser muito Trofense” e “anular os seus movitendiam”, mencionando que o lance difícil”, uma vez que “a diferença mentos ofensivos, não consentinque originou o golo ao Mondinen- entre as equipas é muito pequena”. do qualquer finalização”. “Poderíase “mexeu com a equipa, que per- “Teria sido importante começar de mos ter matado o jogo mais cedo e deu um pouco a identidade e tentou outra maneira, mas resta-nos con- fazer mais golos, mas é uma equipa jogar de uma maneira para a qual tinuar a trabalhar e a acreditar que que está em crescimento e que estanão está preparada”. “O Mondinen- no jogo contra o Arões possamos va a precisar de fazer um jogo conse defendeu-se bem e procurou, na dar outra imagem e conseguir ou- sistente para abordarmos com mais transição, matar o jogo. Foi o jogo tro resultado”, terminou. motivação os objetivos”, denotou. mais mal conseguido da nossa parJá o técnico Carlos Felisberto

FC S. Romão derrotado Foi pela margem mínima (2-3) que o Futebol Clube S. Romão perdeu frente ao Lamoso, em encontro da 21.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, que se realizou na tarde de domingo, 21 de fevereiro, no campo Carlos Alves.

Romanenses ocupam o 14.º lugar

O Lamoso foi o primeiro a chegar ao golo, através de Cândido, aos 23 minutos. Mas quase 11 minutos depois, o S. Romão igualou a partida, com golo de Ferreira. Um dos lances que poderá ter destabilizado a equipa foi o autogo-

lo de José Carlos, aos 45 minutos, que deu vantagem à equipa do Lamoso, que, pouco depois viu Vitinha a marcar o terceiro golo. Antes do fechar do pano, o S. Romão fechou o resultado em 2-3, com golo de Cunha. O capitão do S. Romão, Daniel Teixeira, afirmou que a equipa “não esteve bem e falhou em alguns aspetos”. Além disso, “faltou um bocadinho de sorte” para “concretizar as oportunidades que tiveram”. “O Lamoso nas oportunidades que teve fez golo e foi melhor do que nós”, completou. Com esta derrota, a segunda consecutiva, o S. Romão mantém o 14.º lugar, com 13 pontos. Este sábado, 27 de fevereiro, a equipa defronta, pelas 15 horas, o Tirsense B. Para o capitão este “é mais um jogo na conquista dos três pontos”, que é “sempre o objetivo jogo a jogo”. “Apesar de ser uma equipa do topo da tabela vamos para vencer como em todos os jogos”, terminou. P.P.

Bougadense com segunda vitória consecutiva em casa Com uma vitória frente ao Melres, o Atlético Clube Bougadense está cada vez mais perto de cumprir um dos seus objetivos: terminar o campeonato posicionado na primeira metade da tabela classificativa. Patrícia P ereira

O Atlético Clube Bougadense foi quem entrou mais afoito na 21.ª jornada da série 2 da 1.ª divisão distrital, criando boas jogadas, que não chegavam a ser concretizadas. Tanto que, depois de tanto insistir, o primeiro golo surgiu, graças a um autogolo de Ricardo, que, ao tentar passar o esférico para o guarda-redes, chutou-o para o interior da baliza. Já na segunda parte, Vítor empatou a partida para Melres. Seis minutos volvidos, Júlio terá cometido falta sobre um jogador da formação de Santiago, sancionada com a sua expulsão e um livre na grande área. Na marcação, a bola foi travada pela defesa. O segundo golo para o Bougadense chega, aos 76 minutos, com Renato a reconverter uma grande penalidade, assinalada por falta sobre Lalas. Seguiram-se uma série de tentativas, falhadas, para ampliar a vantagem no marcador, com Pontes a destacar-se como o mais desinspirado, ao perder, por três vezes, o confronto com o guarda-redes. Mas na última jogada da partida, Pontes redimiu-se ao fazer o 3-1, depois de ultrapassar o redes e encontrar a baliza só para si. Com esta vitória, o Bougadense subiu ao 13.º lugar, com 24 pontos, estando a quatro pontos do 9.º classificado (Campo), a cinco do

8.º Rio Tinto e a seis do 7.º Rio de Moinhos. O campeonato regressa a 6 de março, com o Bougadense a defrontar, fora de portas, o Citânia de Sanfins, pelas 15 horas. Agostinho Lima, técnico Bougadense, denotou que este foi “um jogo do nosso campeonato”, pois é “com eles que têm que ganhar pontos”. “Fizemos um jogo não muito bem jogado, mas a nível de oportunidades e de posses fomos claramente superiores. As várias oportunidades de golo falhadas criaram alguma intranquilidade na equipa, o que originou um problema: o medo de assumir o jogo”, adiantou, referindo que “o resultado acabou por ser melhor do que a exibição”. O técnico vai aproveitar a pausa de uma semana no campeonato para “esfriar as cabeças” para ficarem “mais tranquilos”. “Como o nosso objetivo passa por ficar a meio da tabela vamos jogar com mais tranquilidade e assumir melhor os jogos”, terminou. Já José Francisco, técnico do Melres, denotou que esta foi uma partida “bem disputada”, em que o Melres, apesar de “não ter começado tão bem, depois deu uma boa resposta, equilibrou o jogo e chegou ao empate”. “A partir do momento que perdemos um dos jogadores tivemos dificuldades em equilibrar o jogo. Ainda tivemos uma oportunidade mas não fomos felizes e o Bougadense acabou por ganhar o jogo”, referiu.


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Desporto Resultados Camadas Jovens Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Pedro de Fins 0-1 Bougadense (3.º lugar, 35 pontos) Próxima jornada 27/02 às 15 horas Bougadense-Pedrouços Juvenis A 2.ª Divisão distrital – série 9 Bougadense 2-1 Lixa (3.º lugar, 42 pontos) Próxima jornada 28/02 às 10 horas Airães-Bougadense Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 0-7 Trofense (9.º lugar, 18 pontos) Próxima jornada 22/03 às 9 horas Desp. Aves- Bougadense Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 8 Rebordosa 5-0 Bougadense (7.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada 28/02 às 10 horas Bougadense-S. Martinho Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Pedras Rubras 2-0 Bougadense (10.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 27/02 às 13.15 horas Bougadense-Boavista Benjamins Divisão de Honra Fut.7 – série 2 Lagares 5-2 Bougadense (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 27/02 às 9.30 horas Bougadense-Constance Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 4-0 Ermesinde (3.º lugar, 49 pontos) Próxima jornada 27/02 às 15 horas Rebordosa-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão distrital - série 2 Trofense 2-0 Tirsense (4.º lugar, 48 pontos) Próxima jornada 28/02 às 9 horas Lousada-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão distrital - série 6

Bougadense 0-7 Trofense (1.º lugar, 48 pontos) Próxima jornada 22/03 às 10 horas Trofense-Macieira da Maia Iniciados A Camp. Nacional – 2.ª fase manutenção – série B Próxima jornada 28/02 Moreirense-Trofense (7.º lugar, 20 pontos) Iniciados B Camp. Distrital - série 2 Próxima jornada 28/02 às 10 horas Rio Mau-Trofense (8.º lugar, 22 pontos) Infantis 11 Sub13 1.ª Divisão distrital - série 1 Coimbrões 0-0 Trofense (8.º lugar, 30 pontos) Próxima jornada 27/02 às 15 horas Trofense-Varzim Infantis Sub12 Divisão de Elite Fut.7 – série 4 Trofense 5-2 Felgueiras (1.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 27/02 às 15 horas Trofense-Rio Tinto Escolas Sub11 Divisão de Honra Fut.7 – série 2 Trofense 8-0 Freamunde (1.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 27/02 às 9.30 horas Castêlo da Maia-Trofense Divisão de Elite 2.ª fase – série 2 Trofense 1-7 FC Porto (7.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 27/02 às 9.30 horas Castelões-Trofense Escolas Sub10 1.ª Divisão distrital – série 2 Águas Santas 1-3 Trofense (2.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 27/02 ás 10.30 horas Trofense-Gondomar Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Nogueirense 8-1 S. Romão (11.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 27/02 às 15 horas S. Romão-Águas Santas

Trofense distingue atletas com boas notas na escola Conciliar o futebol com a escola é na lembrança os seguintes atletas: motivo de distinção no Departamento de Formação do Clube DesporEscola de Futebol Trofintas tivo Trofense. Este prémio já vem Gabriel Sousa Cruz sendo habitual e resulta da máxiIvan Chemoshyeyanov ma assiduidade aos treinos e jogos em harmonia com uma prestação esCompetição colar positiva neste primeiro períoFrancisco Maria Dias Silva do. Assim, vão receber uma peque- Guilherme da Silva Ferreira Lobo

Pedro Miguel Campos Santos Gonçalo Reis Araújo João Filipe Paiva Costa Pedro Rafael Maia Dias Gonçalo Sousa Carneiro João Pedro Dias Miranda Gonçalo C. Santos Guimarães Miguel Filipe Alves Moutinho

Campeonato de Columbofilia começou em Montargil Começou o 2.º Campeonato Concelhio de Columbofilia da Trofa. A primeira solta para a prova de velocidade, desde Montargil, a 253 quilómetros da Trofa, realizou-se no domingo, 21 de fevereiro, pelas 8.45 horas. Domingos Silva apoderou-se da liderança do Campeonato Geral e de Velocidade, ao conseguir ter os três pombos que foram mais rápidos. O melhor voou a uma velocidade média de 1440 metros por minuto, ou seja, 86 quilómetros por hora. A prova foi patrocinada pelo próprio vencedor, que também triunfou por equipas. Os três pombos lideram também no campeonato concelhio, onde participam amadores da Sociedade Columbófila Trofense e Sociedade Columbófila de S. Romão do Coronado. Domingos Silva lidera o Campeonato Geral com 249 pontos, à frente de Asas de Rindo, que arrecadou 242 pontos, e Daniel Moreira, que obteve 234. No Campeonato Trifitrofa-Megafibros, competição em que par-

Pombo vencedor do Campeonato Trifitrofa-Megafibros

ticipam uma espécie de equipas B, aproveitando a mesma prova, o pombo vencedor, 4149614/14, pertence à Asas de Rindo, que teve um tempo de voo de duas horas, 50 minutos e 54 segundos. Na classificação geral deste campeonato, com 128 pontos, lidera a equipa Araújo & Filhos, que classificou três pombos nos cinco mais rápidos. Logo a

seguir na tabela classificativa surge Asas de Rindo, com 126 pontos, e Domingos Pereira Silva, com 119. A próxima prova concelhia desta feita de meio-fundo, realiza-se a 26 de março, com a solta a ser feita em Algoz. Antes, a Sociedade Columbófila promove mais uma prova de velocidade, este domingo, desde Pavia, a 277 quilómetros da Trofa. C.V.

1.º Duatlo do Coronado este sábado Cinco quilómetros de atletismo, 20 de ciclismo e BTT, e dois quilómetros e meio de corrida. É este o plano traçado para o primeiro Duatlo do Coronado, promovido pela

Quebra Sentidos Associação Cultural, a realizar-se no próximo sábado, dia 27. O evento contará com a participação de Luís Sá, ex-atleta do Futebol Clube do Porto e do tro-

fense Daniel Silva, ciclista profissional da RP- Boavista. A organização providenciará no final da prova um lanche convívio, seguindo-se a entrega de prémios e de lembranças.


22 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

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Desporto Futsal federado

Juvenis de Bougado lideram campeonato

DR

Juvenis do CR Bougado venceram Moinhos e assumiram liderança da série 3 da 2.ª Divisão Distrital

F

oi uma noite de festa, a desta quarta-feira, 24 de fevereiro, para a equipa juvenil do Centro Recreativo de Bougado (CRB). No jogo em atraso da série 3 da 2.ª divisão distrital, os juvenis golearam o Moinhos, por 8-0, subindo ao 1.º lugar da tabela, com 56 pontos. Já no fim de semana, a equipa tinha vencido, por 1-5, o Grupo Desportivo “Os Romanos”. Pelas 11.30 horas de domingo, recebe o CSRDC Santiago. Os iniciados da mesma coletividade venceram a ARCD Vila Verde, por 1-4, em encontro da 18.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital, estando em 9.º lugar com 25 pontos. Pelas 10.30 horas deste domingo, 28 de fevereiro, recebe a AD Penafiel. Também a equipa sénior do CRB derrotou o Balio Futsal, por 3-2, em encontro da 16.ª jornada da 2.ª divisão distrital. Os seniores, que se encontram em 7.º lugar com 18 pontos, defrontam pelas 21 horas deste sábado, a ARC Alpendorada. Os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) continuam de pedra e cal no 1.º lugar da série 2 da 2.ª divisão distrital e para isso contribuiu a vitória frente o Gondomar Futsal por 3-6, em encontro da 18.ª jornada. Pelas 18 horas deste sábado, 27 de fevereiro, a equipa recebe o CCD Ordem, no pavilhão gimnodesportivo da Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro (EBSCC).

Também a equipa sénior da ARMJ venceu o Moinhos por 3-2, a contar para a 16.ª jornada da série 2 da 1.ª divisão distrital, estando em 12.º lugar com 15 pontos. Esta sexta-feira, pelas 21 horas, desloca-se ao reduto do Núcleo de Valongo. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo de Covelas perdeu, por 3-1, com o Carvalheiras, estando em 5.º lugar com 24 pontos. Os covelenses recebem, pelas 21 horas de sábado, a Casa do FCP de Rio Tinto, no pavilhão gimnodesportivo da EBSCC. Resultado diferente teve a equipa de benjamins do Futebol Clube S. Romão, que foram goleados, por 7-1, pela AD Penafiel, em encontro da série 3 da 1.ª fase do campeonato distrital. Os benjamins, que estão em 10.º lugar com dez pontos, recebem pelas 11 horas deste domingo, o CCD Ordem, no pavilhão gimnodesportivo da EBSCC. Já os infantis de S. Romão perderam, por 2-4, com o Póvoa Futsal, em encontro da 18.ª jornada da série 1 da 2.ª divisão distrital, estando em 7.º lugar, com 29 pontos. Os infantis deslocam-se ao campo da AR Restauradores Brás Oleiro, pelas 16 horas de sábado. Depois de uma jornada de descanso, a equipa sénior feminina da mesma associação vai disputar a última jornada da 1.ª divisão distrital. As romanenses, que se encontram em 3.º lugar com 40 pontos, deslocam-se ao campo do Barranha SC, pelas 21 horas de sábado. pub

Ciclista da ACDC vence em Scratch Diogo Narciso, cadete da Associação Cultural e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa, venceu em Scratch no escalão, no “Critério Alves Barbosa”, realizado no Velódromo Nacional de Sangalhos – Centro de Alto Rendimento de Anadia, a 20 de fevereiro. O ciclista foi um dos que esteve em evidência na equipa da ACDC, que arrecadou assim a primeira vitória da época. O clube trofense venceu obteve ainda o 2.º lugar por equipas. A ACDC esteve ainda a representar o país

no Gran Premio Don Benito, no passado fim de semana. “A equipa de juniores estreou-se numa competição internacional, que apesar de ter sido vencida por um atleta britânico, demostrou que os atletas trofenses já se encontram num bom momento de forma, conseguindo terminar a prova com o mesmo tempo do vencedor”, referiu fonte do clube ao NT. O clube volta à competição este domingo, 28 de fevereiro, para a Taça de Portugal de Sub-23, que começa na Maia. C.V.


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Atualidade

Agenda Dia 26 21 horas: Assembleia Municipal da Trofa, no auditório Fórum Trofa XXI Dia 27 9 horas: Raid fotográfico “Redescobrir a Trofa”, do Clube Slotcar da Trofa 15 horas: Duatlo da Vila do Coronado, do campo de futebol de S. Mamede do Coronado 15 horas: Tirsense B-FC S. Romão Dia 28 15 horas: Procissão do Senhor dos Passos, da Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado 15 horas: Arões-Trofense Dia 03 18 horas: Abertura da Feira Anual da Trofa Dia 04 Feira Anual da Trofa

Farmácias

Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 01 Farmácia Nova Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

Escola de Atletismo “domina” Trofíadas

Com o apoio das associações de pais e desportivas do concelho, realizou-se a prova de atletismo das Trofíadas, na manhã de sábado. Patrícia P ereira

O

s Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro vestiram-se de azul para a prova de atletismo realizada no âmbito das Trofíadas – Jogos Concelhios 2016. De azul porque é a cor da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), que participou com 21 atletas dos 33 participantes. Durante a manhã de sábado, 20 de fevereiro, os mais novos, nascidos entre 2001 e 2009, participaram nas provas de Atletismo de Lançamentos, Velocidade e Estrada. No escalão A, subiram ao pódio os federados Henrique Costa (1.º), Denis Tsybriuskyy (2.º), Mariana Sá (1.ª), Carolina Martins (2.ª) e Isabel Lopes (3.ª), da EAT. Houve também pódio para os não federados Pedro Silva (1.º) da Escola Básica de Querelêdo, Gustavo Silva (2.º) da EB1 de Querelêdo e Raquel Silva (1.º) da Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso. No escalão B, correram os federados Bruno Sá (1.º) e Isabel Martins (1.º), da EAT, e os não federados Pedro Arantes (1.º) da EB1 de Paradela, Miguel Santos (2.º) da EB1 Finzes,

Dinis Araújo (3.º) da EB1 Paranho, Daniela Clad (1.º) e Mariana Marques (2.º) ambas da EB1 de Paranho. Pelo escalão C participaram os federados Nuno Costa (1.º), Ruben Pinto (2.º), Luís Oliveira (3.º), Mariana Costa (1.º), Tatiana Soares (2.º), Vânia Sousa (2.º) e Sofia Alves (3.ª), da EAT, enquanto pelos não federados correu Gonçalo Araújo (1.º) da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. Já no escalão D, além dos não federados José Silva e Diana Ferreira, que ficaram em 1.º lugar pela ASAS, participaram os federados João Abreu (1.º), Ricardo Dias (2.º), Sandra Sá (1.º), Sofia Santos (2.º), Beatriz Maia (3.º), Ana Mota (4.ª) Atletas subiram ao pódio da EAT, Tetyana Gavrysyuk (5.º) ta Coberta, no Pombal, terminando do Ginásio da Trofa e Joana Mar- os 60 metros planos em 21.º lugar, tins (6.º) da EAT. com o tempo de 8,27 segundos, batendo o seu record pessoal. Alice Oliveira vence Já no domingo, a Escola esteve Grande Prémio de Atletismo representada por 25 atletas no 17.º Grande Prémio de Atletismo EiraAlém da participação nas Trofía- pedrense, em Fátima. Subiram aos das, a Escola de Atletismo da Tro- pódios a benjamim Isabel Martins fa esteve presente em outras provas, (2.º), a infantil Sofia Santos (3.º), a durante o fim de semana. No sába- iniciada Sandra Sá (2.º), a juvenil do, Sara Faria participou no Cam- Alice Oliveira (1.º), a júnior Cataripeonato Nacional de Sub23 de Pis- na Ribeiro (3.º) e a veterana Deolin-

da Oliveira (2.º). Este sábado, 27 de fevereiro, a EAT vai participar no Campeonato Nacional de Corta Mato Curto (JUN./SEN./VET. e Escolar), a decorrer no Parque das Devesas, em Vila Nova de Famalicão. Já no domingo, vai marcar presença no 2.º Torneio de Atletismo de Pavilhão (BENJ./INF.) da Associação de Atletismo do Porto, a realizar-se em Amarante.

Caçadores da Trofa Casa do Benfica da Trofa reúnem em assembleia geral vai a votos A Casa do Benfica da Trofa vai a O Clube de Caçadores da Trofa mo dia quatro de março, às 21horas, votos. Está marcada para 4 de marvai reunir em assembleia geral. A na sede do clube. ço o ato eleitoral para os órgãos sosessão está marcada para o próxiciais da associação. O sufrágio decorre das 21 às 23 horas, na sede da coletividade, na Rua Dr. A. Pires de

Necrologia

S. Martinho de Bougado José David da Costa Gomes Faleceu no dia 17 de fevereiro, com 47 anos Solteiro Rolinda de Faria Lopes Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 86 anos Viúva de Fernando da Costa Faria Armando da Costa Caetano Faleceu no dia 22 de fevereiro, com 67 anos Casado com Maria Albina da Silva Lima Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva Ficha Técnica

Lima, n.º 185, junto à Escola Secundária da Trofa. As listas candidatas para as eleições podem ser apresentadas até às 22 horas de 2 de março, na sede da associação.

Passeio de BTT em S. Mamede A Comissão de Festas Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado, está a organizar um passeio de BTT de 20 quilómetros (dificuldade média/baixa), a realizar-se no dia seis de março. O início está marcado para as 9 horas no jardim da

Igreja Paroquial de São Mamede do Coronado. No final da atividade será oferecido uma bifana e uma bebida. A participação tem um custo de cinco euros. Para mais informações deve contactar 933 145 917 ou 934 331 356.

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24 O NOTÍCIAS DA TROFA 26 FEVEREIRO 2016

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