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Semanário | 6 de maio de 2016 | Nº 571 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €
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//PÁG. 8
Obra do Parque já dura há três anos
//PÁG. 3
Detidos suspeitos de roubo de 30 mil euros na Maganha //PÁG. 11
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Arte e iconografia na exposição dos 250 anos da Capela //PÁG. 17
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Atletismo da Trofa Juniores Biblioteca dos com campeão do Muro sagraram-se Bombeiros nacional campeões aberta de 2.ª a 6.ª pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
Funcionários querem aumento salarial compatível com os lucros
José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA Os trabalhadores da empresa Preh Portugal, em Santiago de Bougado, fizeram greve em protesto com o aumento salarial de 1,3 por cento, o que se traduz em cerca de Os offshores do nosso descontentamento nove euros. Patrícia P ereira
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rabalhadores em luta! Refletir nos salários, altos lucros da Preh”. Esta era a mensagem ostentada pelos funcionários da Preh Portugal que, a 29 de abril, estiveram à porta da empresa a exigir “salários compatíveis com o crescimento económico” da mesma, segundo adiantou em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte). A concentração dos trabalhadores decorreu à porta da unidade, entre as 12 e as 16 horas de sexta-feira. Entre os trabalhadores estava Amélia Cabral, operadora de primeira na empresa, que contou que os funcionários ficaram “muito consternados” pelo “aumento salarial de nove euros”. “É uma empresa com tecnologia de ponta e os trabalhadores adaptam-se perfeitamente às novas tecnologias, porque se não fosse assim esta empresa não gerava lucros de oito milhões e dez milhões”, justificou, adiantando que existem “trabalhadores muito jovens já com tendinites”. Já em 2015, os funcionários da Preh Portugal saíram à rua em protesto pelo aumento salarial de “um por cento”. E se “o ano passado” a empresa teve “lucros exorbitantes”, Amélia Cabral não tem dúvidas que “este ano haverá mais lucros” e, por essa razão, os funcionários “não entendem o porquê” deste aumento.
Funcionários protestaram contra aumento salarial de 1,3 por cento
“Nove euros no salário é algum aumento? Claro que não. Vai ser absorvido totalmente pelos impostos. Se calhar vamos passar a ganhar menos do que aquilo que ganhávamos”, invocou. Mas para Amélia Cabral foi “lamentável” a resposta dada pela gerência à Comissão de Trabalhadores, quando questionada sobre “o porquê deste aumento”. Segundo a funcionária e também sindicalista do SITE, a gerência informou que “os lucros são para os investidores”. “Mas os investidores quando compraram a Preh Portugal sabiam que não estavam só a comprar edifício e máquinas. Sabiam que tinham um grupo de trabalhadores e que esse grupo de trabalhadores também necessita de comer e manter as suas famílias e de ter algum dinheiro no bolso”, declarou. Amélia Cabral assegura que “não é por falta de dinheiro” que os funcionários vêm “a estagnação ou mesmo redução dos seus salários nos últimos anos”, mas pelas “negociações” entre a empresa e a
Rancho organiza prova de freestyle Jaque Stunt e NH Pina são os riar fundos. convidados a participar no espetá- A iniciativa tem início às 15 horas culo de freestyle, a organizar pelo deste domingo, dia 8 de maio, junto Rancho Folclórico do Divino Espí- à Câmara Municipal da Trofa. rito Santo, com o objetivo de angaC.A./C.V.
Veículo de mercadorias furtado Um veículo ligeiro de mercadorias, de marca Opel, estava estacionado na via pública, na Rua Luís Pinto, no Muro, quando foi furtado por desconhecidos. O furto ocorreu
cerca das 11.30 horas desta quarta-feira, 4 de maio. No interior da viatura estavam os documentos e 60 euros do Banco Central Europeu, em dinheiro.
ANIMEE (Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico)”. “A Preh Portugal é uma empresa muito boa aluna da ANIMEE e faz tudo aquilo que a ANIMEE diz e daí aplicar 1.3 por cento. Há empresas que têm assento na ANIMEE, que nem sequer aparecem a estas reuniões, e depois dão aos 50 euros, dois dias aos trabalhadores e etc”, mencionou. Amélia Cabral adiantou que “outras” pessoas “gostavam de aderir” à greve, mas que “o medo impera” e “há ameaças”. A comissão de trabalhadores teve “conhecimento de algumas ameaças que foram feitas” a funcionários, em que familiares eram “despedidos” caso fizessem greve. Uma situação que a comissão iria averiguar com os recursos humanos, porque, a confirmar-se, “é muito grave que se impeça um trabalhador de exercer um direito que tem”. O NT tentou contactar os responsáveis da empresa, em Portugal, mas ninguém quis prestar declarações.
Vacinação antirrábica e identificação eletrónica Muro (Largo da Estação) Dia 6 de maio, 17.30 horas Santiago de Bougado Souto de Bairros Dia 7 de maio, 9 horas Lagoa (Igreja) Dia 7 de maio, 10.30 horas Cidai (Largo do Cruzeiro) Dia 7 de maio, 12 horas S. Martinho de Bougado (Polícia Municipal) Dia 13 de maio, 17.30 horas
O termo offshore vem dos tempos dos corsários que saqueavam os barcos em alto mar e depositavam a pilhagem offshore (fora da costa). Nos tempos atuais as pilhagens são apelidadas de habilidades fiscais, mas os financeiros e outros quejandos, os corsários dos tempos modernos, continuam a depositar a pilhagem «fora da costa» dos seus países, nos paraísos fiscais, apelidados de offshores. As contas bancárias e empresas abertas em paraísos fiscais, os offshores do nosso descontentamento, têm servido para pagar menos impostos do que no país de origem dos seus proprietários, pois deixam de estar sujeitas ao regime legal vigente de onde são originários. A maioria dos países que permitem este tipo de habilidades fiscais ficam em ilhas (Jersey, Bermudas, Ilhas Cayman e outras), mas também existe nalguns países europeus, como o Luxemburgo e Mónaco e nalguns Estados dos EUA, com Delaware à «cabeça», que fica localizado no centro da costa leste americana, pois é considerado, dentre todos os estados americanos, o que mais proporciona vantagens a empresas. Algo semelhante é o que se passa nos países que possuem uma legislação de origem britânica e usam o conceito de trust. Este conceito diz respeito a uma relação em que a propriedade é mantida por uma parte, em benefício de outra. Este expediente é muito usado quando se pretende ocultar a identidade do verdadeiro dono do negócio e o banco só fica conhecedor do nome dos administradores ou procuradores desses bens, ignorando os verdadeiros donos do dinheiro depositado, impossibilitando o poder judicial de saber quem são os verdadeiros proprietários e a origem desse dinheiro. Uma das maiores fugas de informação de sempre, neste tipo de negócio, que originou a investigação «Papéis Panamá», já teve o seu início há algum tempo e conseguiu identificar mais de duas centenas de portugueses, com envolvimento em sociedades offshores criadas pela empre-
sa «Mossack Fonseca & Co.», que é a quarta maior no ramo de criação de empresas em paraísos fiscais e os seus proprietários são Jürgen Mossack, nascido na Alemanha mas que cresceu no Panamá, e Ramón Fonseca, um político do Panamá. Esta empresa, com sede no Panamá opera em Malta, Holanda, Suíça, Luxemburgo, Chipre, Baamas e Ilhas Virgens, para além do Panamá. Não é admissível que uma empresa opere num país, como Portugal, por exemplo, e tenha a sua sede na Holanda ou noutro paraíso fiscal. Usufrui de bens e equipamentos construídos com o erário público e vão pagar os seus impostos noutros países. Esta evasão fiscal, para além de injusta é imoral, inaceitável e condenável, pois a maioria dessas empresas utiliza os offshores para atividades ilícitas. Os dados, provenientes de estatísticas da Autoridade Tributária e Aduaneira de Portugal indiciam uma dimensão do escândalo de proporções grandiosas. Entre 2010 e 2014, empresas e particulares transferiram cerca de 10.200 milhões de euros para offshores. A lista dos paraísos fiscais é extensa, com Hong Kong a ser o destino preferido dos portugueses, para onde foram transferidos ao longo dos cinco anos 2.367 milhões de euros, seguido do Panamá 1.301 milhões de euros, para além das Ilhas Caimão, os Emirados Árabes Unidos, as Bahamas, Andorra, as Maldivas e as Ilhas Virgens. Os valores indicados são só os oficialmente conhecidos. A dimensão dos valores que não se conhecem oficialmente deve atingir valores «astronómicos», que resolveriam os problemas graves com que o país se defronta. Os offshores são corrosivos para a democracia, por isso é que deveria ser estabelecida uma condenação a quem utiliza este tipo de habilidade fiscal e deveriam acabar todos, mas todos os offshores em todo o mundo. Para benefício de todos, menos dos prevaricadores. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Colheita de sangue nos Bombeiros No dia 7 de maio, o Lions Clube da Trofa vai organizar uma colheita de sangue, das 9.30 horas às 12 horas , no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Detido grupo suspeito de carjacking na Maganha Cátia Veloso
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uatro pessoas foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ) por serem suspeitas de integrarem o grupo que assaltou uma mulher na Rua da Espingardeira, na Maganha, Santiago de Bougado, a 27 de setembro do ano passado. Cerca das 21.20 horas desse dia, a mulher, que chegava a casa depois de um dia de trabalho, foi surpreendida por uma viatura que se atravessou à frente do seu veículo. Um dos ocupantes saiu da viatura, de cor escura, aproximou-se dela, partiu o vidro da porta do veículo da condutora e apontou-lhe uma arma, obrigando-a a sair do carro. O indivíduo, que a abordou de cara des-
tapada, entrou na viatura da vítima e colocou-se em fuga, juntamente com o outro carro. Dentro do carro, a mulher, com cerca de 28 anos, tinha cerca de 30 mil euros resultante do apuro do dia de um grupo de lojas de pronto a vestir onde trabalha. Além desse dinheiro, ficou sem 400 euros que lhe pertenciam e de várias peças de roupa. A Polícia Judiciária considera ter descoberto os autores do crime que, alegadamente, terão preparado o crime ao pormenor, com a ajuda de “uma colega de trabalho da vítima, que, juntamente com o namorado, planeou o assalto”. Estes terão sido, alegadamente, os “mandantes” do delito, tendo a ajuda de “um exe-
cutante e um cúmplice”. Segundo o mesmo comunicado, o carro da vítima “veio, posteriormente, a ser incendiada pelos autores do roubo”. Ainda segundo fonte policial, os detidos “têm idades compreendidas entre os 34 e os 53 anos, com profissões de empresário, auxiliar educativa, operário da construção civil e bancário, alguns com antecedentes criminais por crimes da mesma natureza”. Os indivíduos estão ainda a ser investigados por tráfico de estupefacientes, segundo a PJ. Foram presentes a primeiro interrogatório na tarde de quarta-feira, 4 de maio, no Tribunal de Matosinhos. Até ao fecho de edição não foi possível apurar quais as medidas de coação aplicadas.
Suspeitos apresentaram-se na tarde de ontem no Tribunal de Matosinhos
ASAE identifica menores a consumir bebidas alcoólicas A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Autoridade Tributária, Autoridade para as Condições do Trabalho, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública realizaram uma “operação de fiscalização” a “quatro operadores económicos”
dos concelhos da Trofa e Santo Tirso, com o intuito de “verificar as condições de funcionamento de estabelecimentos de diversão noturna”. Como resultado da ação, que decorreu no domingo, 1 de maio, foram “instaurados três processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações a presen-
ça de indivíduos a fumar em local proibido, o incumprimento dos requisitos de higiene, a falta de licenciamento e a venda de bebidas alcoólicas a menores”. “Foram identificados três menores de idade que se encontravam a consumir bebidas alcoólicas, bem como o indivíduo que procedeu à venda das mesmas, e
ainda um menor de 10 anos de idade que se encontrava acompanhada pelo pai, num estabelecimento onde era proibida a sua presença, face à atividade aí desenvolvida”, adiantou a ASAE em comunicado. No decurso da ação foi ainda “instaurado um processo-crime por usurpação de direitos de autor”, ten-
do sido “constituídos três arguidos e apreendido algum material informático”. A operação foi realizada conjuntamente, dada “à tipologia e características dos estabelecimentos fiscalizados bem como ao elevado número de clientes que se encontravam no seu interior”. P.P. pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
Alfa Pendular já para na Trofa
Agora já pode usufruir do serviço Alfa Pendular entre Lisboa e Guimarães, a partir da estação de comboios da Trofa. Patrícia P ereira
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m de maio de 2016. Uma data que ficará na história ferroviária do concelho da Trofa. Eram 11.21 horas de domingo, quando parou, pela primeira vez, o Alfa Pendular na estação de comboios da Trofa, com destino a Guimarães. Para marcar o alargamento do serviço Alfa Pendular à Linha de Guimarães, com paragens na Trofa e em Santo Tirso, a CP – Comboios de Portugal preparou uma viagem inaugural, convidando os órgãos de comunicação social a marcar presença. O Alfa Pendular saiu de Santa Apolónia, em Lisboa, pelas 8 horas, chegando a Campanhã, no Porto, pelas 11 horas, parando ainda nos concelhos da Trofa (11.21 horas) e Santo Tirso (11.30 horas) antes de chegar a Guimarães (11.53 horas). No sentido contrário, o Alfa sairá de Guimarães às 16.55 horas, com paragem nos concelhos de Santo Tirso (17.19 horas) e da Trofa (17.27 ho-
ras) para chegar a Santa Apolónia às 20.40 horas. O custo é de 46,50 euros em classe conforto e 32,80 em turística. A Trofa vê assim duplicada a ligação a Lisboa, já que esta paragem do Alfa Pendular junta-se à que já acontece diariamente do Intercidades. As novas ligações têm um tempo de viagem entre Lisboa e Guimarães de cerca de três horas e 50 minutos e potenciam o aumento das ligações de longo curso aos restantes destinos servidos pela CP a nível nacional. Para o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, este reforço “aproxima a Trofa de Lisboa, ao possibilitar um maior fluxo de passageiros, consolidando a posição do concelho como interface preferencial entre vários meios de transporte públicos e privados, coletivos e individuais, complementando igualmente a rede de transportes da região, numa ótica de promoção de uma mobilidade mais sustentável”. A decisão da CP de alargar o serviço Alfa Pendular à Linha de
Trofa é ponto de paragem do Alfa desde o dia 1 de maio
Guimarães está relacionada com faziam a ligação diária entre Guio “aumento de passageiros que se marães e Lisboa (um por sentido). tem vindo a registar, em especial “Esta decisão surge como consenos comboios de Longo Curso”. A quência lógica do significativo auLinha de Guimarães passa assim a mento de procura que os comboios dispor de dois comboios Alfa Pen- de longo curso têm vindo a regisdular (um por sentido), que se jun- tar, fruto de uma estratégia de marketam aos dois Intercidades que já -ting agressiva e virada para o au-
mento dos passageiros e das receitas. Esta é uma oportunidade para a empresa reforçar o seu papel de maior transportadora nacional, indo competir diretamente com o autocarro, com o automóvel e até com o avião”, adiantou Manuel Queiró, presidente da CP.
“Circular da Trofa” de Pedro Passos Coelho devia ter começado no verão de 2015
Governo “está a analisar” alternativa à EN14
Continua sem sair do papel a estrada alternativa à Estrada Nacional 14. O projeto “low cost” que Pedro Passos Coelho apresentou na Trofa devia ter começado no verão de 2015. Nesse ano, abriram concursos, mas certo é que o atual Governo ainda “está a analisar o dossiê”. Cátia Veloso
“O Governo está a analisar esse dossiê no quadro das condicionantes económico-financeiras que são conhecidas e tendo em conta que o atual ciclo de fundos estruturais europeus não contempla o investimento em infraestruturas rodoviárias”. Este foi o esclarecimento dado pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas ao JN sobre o projeto de construção da alternativa à Estrada Nacional 14. O NT tentou obter uma reação da tutela sobre o assunto, confrontando com as diligências já feitas, nomeadamente os concursos lançados para a elaboração do projeto de execução e contratação de serviços de apoio à execução da variante, levadas a cabo pelo anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelhos. No entanto, até ao fecho de edição, não obteve resposta. Recorde-se que, em janeiro de 2015, Pedro Passos Coelho visi-
tou a Trofa para anunciar a chamada “Circular da Trofa”, um projeto “low-cost” de “36 milhões de euros”, que substituiria a variante, projetada há quase 20 anos e orçada “em 190 milhões”. O novo traçado seria construído “em via simples com rotundas em vez de nós desnivelados” e beneficiando o “interface rodoferroviário”, com “articulação com a rede de autoestradas”, explicou, na altura, o presidente das Infraestruturas de Portugal (antiga Estradas de Portugal), António Ramalho. A ligação entre Vila Nova de Famalicão e a Trofa far-se-ia através de uma via intermunicipal, que começava numa nova rotunda na atual Estrada Nacional 14, em Ferreiros, junto à chamada “curva da morte”, em Ribeirão. A nova estrada passaria junto à Continental, em Lousado, e, através de uma ponte, atravessava o rio perto da antiga fábrica da Mabor.
Já no território da Trofa, a nova O que dizia António Costa estrada passaria nas traseiras do antes de ser eleito? Hospital Privado, utilizando parA 26 de junho de 2015, já em ritte da linha de comboio desativa- mo de campanha eleitoral, o então da, até à rotunda da EB 2/3 Profes- candidato socialista ao Governo, sor Napoleão Sousa Marques. Aí o António Costa, visitava a empretrânsito poderia fluir para a Estra- sa Continental, de Lousado, Vila da Nacional 104 (Trofa-Santo Tir- Nova de Famalicão, cuja atividade so) ou prosseguir pela Rua Cesá- contribui, e muito, para o elevado rio Verde (atualmente denominada tráfego de camiões na Estrada NaAvenida 19 de Novembro), junto à cional 14. Após a visita, António nova estação de comboios. Costa, quando questionado pelo No final dessa via, e já em terre- NT e TrofaTv, afirmou que “é preno de Valdeirigo, seria construído ciso saber dar continuidade, de leo novo traçado que ligará a Trofa gislatura para legislatura, às obras à Maia, seguindo o projeto que es- que estão previstas”, sendo que tava definido no antigo projeto de- “tudo aquilo que estiver com finanlineado para a variante. A nova via ciamento assegurado nos instrufaria ligação à zona da Transmaia, mentos de programação será prosem S. Mamede do Coronado, atra- seguido”. “Esta via rodoviária, que vés de uma rotunda e prosseguiria é tão urgente, se estiver em condiaté a um novo nó construído per- ções de ser executada, iremos fazêto do Jumbo da Maia. Pelos timin- -la com todo o gosto”, garantiu aings avançados pelo anterior Gover- da. O que poderá fazer com que o no, a obra deveria ter começado no Governo não avance com o projeterceiro trimestre de 2015, que não to “low cost” de Pedro Passos Coveio a acontecer. elho será a inexistência de fundos
comunitários. Deputados socialistas defendem alterações ao projeto Em visita ao concelho de Santo Tirso, e depois de uma reunião com o executivo camarário, em março deste ano, deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo do Porto defenderam que a variante à EN14 deve contemplar um troço que ligue diretamente a Maia ao nó da A3, para que o trânsito não flua, na totalidade, na nova centralidade da Trofa, junto à estação de comboios. “Não queremos que o trânsito seja exclusivamente despejado no centro da Trofa, mas que sirva toda a região onde se incluem Trofa, Santo Tirso e Famalicão. A saída na Avenida 19 de Novembro mantém-se, mas tem que haver outra junto à A3. É uma reivindicação que vamos fazer ao Ministério das Infraestruturas”, disse ao NT a deputada trofense Joana Lima.
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Atualidade
Câmara apresenta saldo positivo e oposição justifica-o com aumento da receita dos impostos
Na sessão de 26 de abril, a Assembleia Municipal da Trofa aprovou, com o voto contra da CDU e as abstenções do PS, o relatório de Gestão e Contas de 2015. Patrícia P ereira
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aulo Queirós (CDU) afirmou que a apresentação do relatório de Gestão e Contas do Município surge num “cenário de baixas taxas de juro, muitas vezes de patamares negativos, e num panorama de brutal aumento de impostos”, tendo registado “um saldo positivo”. Na sua opinião, este resultado está relacionado com o “pouco investimento e aproveitamento da situação macroeconómica, com uma poupança de juros muito grande e com o aumento de receita de impostos também em valores muito significativos, mais de dois milhões de euros” entre 2014 e 2015. Paulo Queirós denotou que a Câmara Municipal “continua a não gerar receitas próprias suficientes, continuando a depender de verbas provenientes da arrecadação de impostos efetuado pelo Estado Central e das transferências do Orçamento de Estado”. Além disso, no Plano de Atividades encontra-se “muitas obras com taxas de execução muito baixas”, em que “os valores de despesa e grau de execução face ao orçado são percentagens muito baixas, o que prova a falta de investimento em obras prioritárias”. Também os valores aplicados em áreas sociais são “ainda deficitários, sendo necessário um reforço muito grande nesta área”. E face ao que disse na sua intervenção, Paulo Queirós garante que “não pode votar favoravelmente este relatório de Gestão e Contas”. Já Pedro Ortiga (PS) decidiu “não
se pronunciar” sobre o grau de execução do orçamento, nem ao prazo médio de pagamentos, por “falta de termo histórico comparativo neste Município”, centrando a sua intervenção na evolução da receita e da despesa. O socialista destacou que as receitas com impostos “ultrapassam já os 10 milhões de euros (10,2 milhões de euros), permitindo, quando comparado com 2013 (7,3 milhões de euros)”, registar um aumento de “cerca de três milhões de euros”. O mesmo valor que é canalizado pelo executivo para “encargos e amortização de dívida”. Segundo o socialista, os impostos dão “um incremento apreciável da receita, que ajuda à tão ansiada por todos melhoria da saúde financeira do Município, sem colocar em causa outros meios financeiros disponíveis que poderiam ser utilizados, mas não são, para incrementar o bem-estar dos trofenses e aumentar o investimento”. Relativamente ao investimento, Pedro Ortiga destaca que o executivo “apenas” investiu “1,9 milhões de euros” em funções sociais quando estava orçamentado “4,4 milhões de euros”, dando “prioridade à educação (previa 530 mil euros e investiu 26 mil); Segurança e ordem pública onde previa gastar 17 mil euros e investiu 138 euros”. O socialista registou ainda “um aumento de fornecimentos e serviços externos de cerca de meio milhão de euros, passando de 3,5 milhões de euros em 2014 para 4 milhões de euros em 2015”.
Quanto ao Resultado Líquido apresentado em 2015, o valor apurado foi de “4,5 milhões de euros”, tendo para tal “incorporado nestes resultados 7,5 milhões de euros que apenas serão cobrados em 2016, sendo contabilizados como proveitos diferidos”. “A aplicar o mesmo critério contabilístico aplicado no anterior executivo (sem principio da especialização) o resultado líquido teria sido de 2,5 milhões de euros negativos. Em 2014, o Resultado Líquido do Exercício (RLE) apurado e publicitado foi de 1,9 milhões de euros e detinha incorporado pela adoção do princípio da especialização as receitas de Impostos a cobrar em 2015 (ano seguinte). O valor do IMI e Derrama efetivamente cobrado foi menor em 1,5 milhões de euros face ao contabilizado no RLE apurado em 2014, desde logo seria correto reconhecer que o RLE efetivo de 2014 não foi 1,9 milhões de euros, mas apenas cerca 490 mil euros, só pelo efeito desta rubrica”, explanou.
em 2015”, e a “redução com o pessoal”, com a “diminuição do número de chefias de 20 para oito”, o que permitiu “poupar muito dinheiro ao Município”. “Não fora a colossal dívida herdada do anterior executivo e este atual executivo poderia baixar os impostos, aumentar os benefícios sociais, ajudar mais as juntas de freguesia e os trofenses e ainda sobrava verba para requalificar toda a rede viária que está degradada, investir em equipamentos públicos, resolver as necessidades e prioridades do concelho”, contou Hélder Reis. Através da projeção de um PowerPoint com gráficos, António Azevedo, vice-presidente e responsável pelo pelouro das Finanças, demonstrou que “a despesa corrente foi muito inferior à receita corrente, que foi de 19 milhões”, permitindo
que pudessem “gastar em investimento 8,373 milhões de euros” e ter “uma poupança corrente de cinco milhões de euros”. Quanto ao prazo médio de pagamento aos fornecedores, António Azevedo garante que o Município paga “a pronto, 15 a 30 dias”, estando apenas mencionado “72 dias” por causa das “faturas a dívidas a fornecedores que estão em tribunal, em provisões”. “Se nós quiséssemos e pudéssemos, no dia 31 de dezembro, com o dinheiro que tínhamos em tesouraria dava para pagar a todos os fornecedores”, garantiu. Segundo o PowerPoint, a dívida total do município, em 31 de dezembro de 2015, é de “35.839.450 milhões de euros”, fora alguns processos que ainda estão em tribunal.
Vice-presidente diz que município saiu da rutura e saneamento financeiro Já as intervenções de Hélder Reis (CDS-PP) e Alberto Jorge (PSD) foram unânimes. Com “a redução exponencial da dívida em dois anos” foi possível “passar de rutura financeira (2013) para longe da rutura e do saneamento financeiro (2015)”. Registaram ainda a “redução do prazo médio dos pagamentos aos fornecedores” que passou de “236 dias, em 2013, para apenas 72 dias,
Viatura imobilizada nas escadas da antiga estação Cerca das 15.45 horas de quinta-feira, dia 5 de maio, uma carrinha ficou imobilizada nas escadas junto à antiga estação de comboios da Trofa. A viatura era conduzida por homem com cerca de 75 anos, de Ribeirão, que se fazia acompanhar pela esposa. A certa altura perdeu a noção da sua localização e, achando que o local se Septuagenário achou que o local se tratava de uma saída tratava de uma saída, virou sem se aperceber de que se tratava de dente não resultaram feridos nem teriormente, rebocada. uma zona com escadas. Do inci- danos maiores. A viatura foi, posL.O./C.V.
Rancho Folclórico da Trofa CONVOCATÓRIA Convoca-se os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 21 de maio de 2016, pelas 21 horas, na sua sede social, sita na Rua Celeiro Costa Campos na Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1 – Discussão e votação do relatório e contas referente ao ano de 2016 Ponto 2 – Outros assuntos de interesse para a associação Se à hora marcada não se encontrar presente o número de associados estatutariamente necessário para a realização da assembleia, a mesma reunirá 30 minutos mais tarde, com o número de associados presentes. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Prof. Engº Aníbal Guimarães da Costa
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
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Discutir desagregação de freguesias só depois de sair lei O tema da agregação de freguesias esteve em evidência na sessão da Assembleia Municipal da Trofa de 26 de abril. Patrícia P ereira
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om a lei n.º 22/2012, aprovada em Conselho de Ministros a 2 de fevereiro de 2012, no Governo PSD/CDS-PP, o concelho da Trofa passou de oito a cinco freguesias, com a agregação de Alvarelhos e Guidões, S. Martinho e Santiago e S. Romão e S. Mamede do Coronado, com Covelas e Muro a manterem-se autónomas. Agora, o Governo socialista promete fazer uma reavaliação do mapa das freguesias. Na Assembleia Municipal (AM) de 26 de abril, Carlos Portela (PS) afirmou que estão em causa “os mais elementares objetivos e princípios da tão malfadada lei”, como a “promoção da coesão territorial e preservação da identidade histórica, cultural e social das comunidades locais”. “Hoje, sabemos que tudo isso passou completamente ao lado. Sabemos que tínhamos razão quando advertíamos para a diferente natureza sociológica das gentes e sobretudo para a desproporcionalidade geográfica e demográfi-
ca de uma freguesia perante todas as outras. Verificamos também que tínhamos razão, quando alertamos para a perda de identidade e para os perigos da fragilização das freguesias com menor população face às suas congéneres mais fortes e sobretudo dos seus fregueses, que à luz de estratégias eleitorais veem os seus interesses e as suas aspirações largamente prejudicados”, enumerou. O socialista referiu-se à “postura política, a todos os níveis lamentável, dos membros da coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP), na última Assembleia de Freguesia de Bougado”. “Ter a ousadia de votar contra a restauração da freguesia de Santiago de Bougado, sem manifestar sequer a vontade de dar a voz a todos os bougadenses de Santiago é ignorar a história, é desrespeitar a democracia e é a vontade de matar os ideais de Abril”, justificou. Para Carlos Portela, “restaurar a freguesia de Santiago de Bougado é também restaurar a total e autonomia de S. Martinho de Bougado,
permitindo que os seus fregueses possam cumprir livremente os seus desígnios”. O socialista pediu ainda ao presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, para “criar condições para devolver a autonomia às freguesias deste concelho que não se conformarem com a situação atual, dando voz às populações, ouvindo as forças vivas de cada freguesia e agindo em conformidade”. O presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, solicitou o direito de resposta, para dizer Assembleia reuniu no Fórum Trofa XXI que “não sabe onde” é que Carlos Portela “viu” o que disse sobre a varelhos e Guidões, para S. Mar- ficaremos só com as atuais três mil Assembleia de Freguesia, reforçan- tinho e Santiago ou também con- e tal”. Já o ministro-adjunto com a do que “não votaram contra desa- corda para S. Romão e S. Mame- tutela do Poder Local, Eduardo Cagregação nenhuma”, mas que “vo- de”, tendo “dúvidas” nesse sentido, brita, explicou, esta quarta-feira ao taram contra a votação de uma mo- uma vez que “não apresentaram PÚBLICO, que “o desejável é que ção apresentada”. “Ninguém discu- nada, a não ser para S. Martinho e qualquer avaliação seja feita apetiu, porque achávamos que não era Santiago e Alvarelhos e Guidões”. nas no próximo mandato autárquioportuno estar a discutir uma lei “Será que a população está satisfei- co”, afastando assim qualquer reaque ninguém conhece. O Gover- ta ou não com a questão da agre- valiação do processo de agregação no tinha no seu programa discutir gação de freguesias? Para quem é de freguesias, argumentando que o assunto da desagregação. Há dois que tem interesse, para os políticos “não faz sentido voltar ao passado”. meses, o senhor secretário de Esta- ou para as pessoas? O que as pesEmbora, aquando da aprovação do disse que as freguesias não vão soas querem é que qualquer autar- do novo mapa autárquico (que exficar como estão, nem as que esta- quia responda às suas necessidades, tinguiu 1165 freguesias das 4259 vam”, declarou. quer seja de uma junta maior, mais que existiam), “houve municípios Já Isabel Cruz, presidente da pequena e de uma autarquia. Não que tomaram posição”, o minisAM da Trofa, informou que “as- vamos brincar às políticas, vamos tro-adjunto socorre-se do prograsim que o Governo ponha cá fora ser ponderados, debater e olhar ma do Governo para dizer que ele os critérios para que se possa alte- para os interesses das nossas po- apenas dedica três linhas ao assunrar algumas das constituições da pulações”, terminou. to ao prometer “avaliar a reorganifreguesia, este fórum estará aberzação territorial das freguesias, esto à discussão pública”. “Quando Governo remete revisão tabelecendo critérios objetivos que saírem as normas, os critérios de após eleições de 2017 permitam às próprias autarquias como se vai fazer e como é que se O Governo socialista tem a in- aferir os resultados da fusão/agrepode fazer, este fórum estará aber- tenção de rever o mapa de fregue- gação e corrigir os casos mal resolto a todos para podermos, em con- sias e, recentemente, Carlos Mi- vidos”. Ao PÚBLICO, o governanjunto, debater e decidir sempre na guel, secretário de Estado das Au- te admite que há expectativas criamelhor representatividade da von- tarquias Locais, terá dito que “nem das, mas é perentório ao dizer que tade do povo da Trofa”, asseverou. tudo vai voltar ao que era e nem “o desejável é que qualquer avaliaSérgio Humberto, presidente da tudo vai ficar como está”, afirman- ção seja feita apenas no próximo Câmara Municipal da Trofa, “não do ainda que “não voltaremos às mandato autárquico”, isto é, após sabe se o PS concorda só para Al- quatro mil e tal freguesias, mas não as eleições de 2017.
Gota d’Água homenageia mães Numa tarde “especial”, a Gota d'Água homenageou as mães do concelho da Trofa, com a produção de coroas, pelos seus filhos e netos, que “coroaram as suas princesas”. Depois do momento entre mães e filhos, a direção da Gota d'Água ofereceu-lhes um “Cabaz da Mãe”. Segundo a direção da Gota d’Água, o convívio terminou com “chave de ouro”, com a entoação da canção da mãe. C.A./C.V.
Crianças coroaram “as suas princesas”
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Assembleia aprova Contas, mas rejeita revisão do Plano e Orçamento
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Atualidade
Na Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, a 28 de abril, o PS e Joaquim Ferreira (PSD/CDS-PP) abstiveram-se na votação da prestação de contas de 2015, mas inviabilizaram a revisão ao Plano e Orçamento. Patrícia P ereira
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oube a Lázaro Oliveira, técnico de contas contratado pela Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, apresentar a prestação de contas referente ao ano económico de 2015. Segundo o técnico de contas, “em 2014, houve uma receita de 354 mil e em 2015 de 281 mil euros”. “A despesa foi maior em 2015 do que em 2014. A corrente há uma diferença de dois mil euros (182.656 para 185.402). No capital foi investido mais de 35 mil euros, de 108 mil euros para 143 mil euros”, explicou. Lázaro Oliveira disse ainda que entre a “despesa de capital e receita de capital houve um défice muito grande no que diz respeito ao recebimento da transferência da parte da Câmara para financiamento das obras, que foi recorrido com a parte do saldo da gerência”. “Por este défice por parte da despesa não foi conseguido cumprir com o princípio orçamental, no caso da despesa corrente, que aumentou e ultrapassou a receita corrente. Um problema que se reflete no défice da transferência de capital da Câmara”, completou, avançando que a Junta passa para o ano seguinte “um saldo da gerência de 21.435 euros”. Rosária Carvalho (PS) quis saber se “a transferência para a associação de pais de 210 euros” foi “dividida por todas”, se tinha sido “atribuída só a uma”, se era “um pedido específico de uma associação qualquer” ou se tinha sido “uma atividade comparticipada”. Além disso, questionou o executivo se a “transferência de capital da Câmara de 30 mil euros” se refere-se “a algum subsídio”, onde “foi aplicado” e “se já foi aplicada se não deveria estar incluída no Plano Plurianual de Investimentos”. Quanto à prestação de contas, a socialista afirmou que esta era “a
segunda vez que as despesas correntes ultrapassam as receitas correntes”, uma vez que “em 2013 tiveram um saldo negativo de 16.261 euros” e “em 2015 um saldo negativo de 23.107 euros”. Segundo Rosária Carvalho, “pela segunda vez não esteve salvaguardado o princípio do equilíbrio orçamental corrente”, que estabelece que “o orçamento deve prever os recursos necessários para cobrir todas as despesas e que as receitas correntes devem ser pelo menos iguais às despesas”. No relatório a “justificação apresentada” sobre “esta falha” está relacionada com “uma diminuição das verbas obtidas na rubrica concessão de terrenos e inumações”. Um valor que, segundo a socialista, “deveria ser encarado como uma receita extraordinária corrente”, uma vez que “a venda de terrenos, para além de ser irregular, não vai existir para sempre”. Para Rosária Carvalho, a “justificação” para esta situação está relacionada com “o contrato interadministrativo de delegação de competências da Câmara, que reduziu estas transferências de corrente de 93.921 euros para 62.364 euros”, apesar de “o Município ter compensado este valor em capital”. “Este ano, a situação vai ser ainda pior. Cerca de 60 por cento das despesas correntes da Junta são despesas com pessoal e acresce ainda o facto que ao contratar um novo funcionário – que nós entendemos ser necessário – ainda vão aumentar mais. Este ano, ou o senhor presidente vende um quarto do cemitério ou vai ser difícil cumprir com o principio do equilíbrio orçamental”, concluiu. O presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, respondeu que a verba de 210 euros foi para a “Giesta 1” para apoiar “as crianças carenciadas”. Já Lázaro Oliveira explicou que os cer-
Largo dos Correios de S. Romão requalificado O Largo dos Cor reios, em S.Romão do Coronado, está de cara lavada. A obra de requalificação do espaço, promovida pela Junta de Freguesia, apresenta um espaço modernizado e as grandes letras metalizadas não vão deixar dúvidas a quem não conhece a freguesia de que chegou à Vila do Coronado.
PS e Joaquim Ferreira contra a revisão ao Plano e Orçamento
ca de 30 mil euros estão relacionados com “a remoção dos resíduos depositados nos estradões militares de Alvarelhos e Guidões”, uma verba que “já estava na rubrica outros subsídios no plano original aprovado em dezembro de 2015”. O documento foi aprovado com as abstenções dos membros socialistas e de Joaquim Ferreira (PSD/ CDS-PP). Socialistas e Joaquim Ferreira contra revisão do Plano e Orçamento Já com os votos contra dos socialistas e de Joaquim Ferreira (PSD/ CDS-PP) foi inviabilizada a revisão ao Plano e Orçamento de 2016 (introdução do saldo da gerência anterior). Na apresentação do ponto, Lázaro Oliveira referiu que da gerência anterior “a parte orçamental é de 21.499 euros”, em que “a despesa corrente foi reforçada em 9200 euros” e os restantes “11.259 euros foram para a despesa de capital”. Joaquim Ferreira declarou que “não” podia “votar um orçamento, que tem em despesa corrente valores superiores à receita corrente”. “Isto viola todos princípios orçamentais. Acho que isto não deve ser apresen-
tado desta forma”, justificou. Lázaro Oliveira explicou que quando fizeram “a revisão orçamental” notaram que, “da maneira como as despesas correntes têm sido registadas, não há maneira de não afetar um pouco o saldo que dispõe, fora a parte da despesa corrente, de forma a cumprir com os registos”. “No caso da distribuição do saldo, temos vindo a manter a complexidade de manter esse princípio em vigor. Em 2015 não foi cumprido, mas é o único princípio. Quando é assim, o executivo terá que fazer uma justificação ao próprio tribunal e terá que fazer uma apresentação que é aceitável se justificável”, explanou. Joaquim Ferreira contrapôs, mencionando que isso acontece “na apresentação de contas” e que agora estão “a aprovar um orçamento”, em que “a receita corrente tem de ser no mínimo igual à despesa corrente” e “não pode ter uma despesa corrente superior do que a receita corrente”. “Como é orçamento vocês podem mexer à vontade, conforme quiserem. A execução depois é outra coisa. Agora no orçamento não pode fazer isso. Se não tiver cotação orçamental, se não tiver receita corrente, não posso ter despesa cor-
rente”, declarou. Já Lázaro Oliveira reforçou que “se não cumprir com um bocadinho do saldo de gerência para a parte daquilo que falta na despesa corrente, não consegue fazer o lançamento dos vencimentos, nem das contribuições” e “não consegue cumprir com as obrigações correntes”. Rosária Carvalho denotou que “já entendeu” a “parte técnica”, sendo que, na sua opinião, o que “está errado” foi “quem aceitou um protocolo que dava menos dinheiro e achou que conseguia levar as coisas a bom porto”. “As receitas correntes é que diminuíram”, reforçou. Já Joaquim Oliveira (PSD/CDS-PP) asseverou que esta situação “vai continuar a ocorrer até ao final deste período de quatro anos”, porque “não há forma de a Junta de Freguesia ultrapassar esta situação”, uma vez que “recebe uma transferência para receitas de capital que tem de dar em despesas correntes”. “Se a transferência viesse correta, naturalmente que havia um excedente de receitas correntes relativamente às despesas. É muito mais realista a Junta de Freguesia assumir a situação e depois justificá-la no final do ano, do que estar a passar de uma situação de erro para andar aqui a enganar as pessoas”, retorquiu Foi ainda aprovado por maioria, com a abstenção de Joaquim Ferreira (PSD), a proposta de recrutamento excecional por procedimento concursal comum para ocupação de um posto de trabalho da carreira/categoria operacional em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado. Já com as abstenções dos socialistas, foi aprovado por maioria a adenda ao acordo de execução celebrado entre a Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões.
Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima A festa em honra da Nossa Senhora de Fátima é mais uma vez organizada pela paróquia de S. Romão do Coronado. Até 12 de maio, a imagem de Nossa Senhora anda pelas ruas da paróquia, a partir das 21 horas. O ponto alto da festa é no dia 13 de maio, com uma missa em honra de Nossa Senhora de Fátima, pelas 8 horas. Pelas 8.30 horas, entra a banda de música de Moreira – Maia, seguindo-se a concentração das crianças do 6.º ano para a Profissão de Fé, junto da Capela de Santa Eulália, num cortejo de entrada para a igreja paroquial, onde será celebrada a comunhão solene. Às 15.30 horas, entra a fanfarra de Gondomar e às 16 horas decorre a procissão, com sermão na capela de S. Bartolomeu a encerrar na igreja.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
Obra dos Parques já dura há três anos Quase seis meses após a sua inauguração, o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro ainda não está concluído. Patrícia P ereira
O
dia 24 de abril de 2013 marcou o início das obras de requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, que pretendia fazer “uma profunda requalificação da área central da cidade”. O Parque passou a dispor de um circuito de fitness, zona lounge, concha acústica e anfiteatro natural, dois coretos, parque infantil, Concha acústica continua por concluir áreas de mini basquete e de street basquete, sanitários, percursos pe- da Pró-Família aí se encontra. Desdonais, bar/restaurante, edifício Fó- de a inauguração do Parque, que os rum Trofa XXI e um parque de esta- funcionários vêm ser sucessivamencionamento com 152 lugares. te adiadas as mudanças para o novo A empreitada tinha a duração pre- local. O NT adiantou, na edição da vista de sete meses, mas a verdade semana passada, que o empreiteiro é que passados três anos, as obras estaria em condições para entregar ainda não estão concluídas, faltan- o edifício à Câmara Municipal da do a conclusão da concha acústica Trofa a partir de 2 de maio, já que, e a rotunda do Catulo. Mesmo as- alegadamente desde essa altura possim, o Parque foi inaugurado a 19 sui a certificação por parte da CERde novembro de 2015, com a zona TIEL. O facto de este edifício não do Dr. Lima Carneiro vedada ao pú- ter ainda todas as certificações exiblico, por motivos de segurança por gidas por lei não impediu que a Câcausa do fogo de artifício, segundo mara já o tenha inaugurado e utilium aviso aí colocado. O lago e jogo zado várias vezes. Recorde-se que a de água, bem como a iluminação à Loja Interativa de Turismo da Trofa entrada do Parque Nossa Senhora foi inaugurada em setembro de 2015. das Dores, que no dia da inauguraApesar de ter sido inaugurado há ção estavam a funcionar, mantem- pouco tempo, verificam-se já alguns -se desligados desde então. “defeitos” no Parque. Durante muiA concha acústica ia ser “inau- to tempo, apenas existia um acesgurada” por Mickael Carreira, o so ao parque subterrâneo, uma vez que acabou por não acontecer uma que os outros dois estavam interdivez que não ficou concluída a tem- tos porque os vidros das portas espo. A concha acústica parece ser o tavam estilhaçadas. Uma situação calcanhar de Aquiles desta emprei- que terá ficado resolvida a 29 de tada, pois, quase seis meses depois abril, com a colocação de novos vida inauguração do Parque, ainda se dros, com “uma determinada difeencontra por terminar. rença relativamente àquilo que está”, As salas do edifício Fórum Tro- segundo adiantou Sérgio Humberfa XXI ainda não foram ocupadas, to, presidente da Câmara Municipal com exceção da Loja Interativa e da Trofa, durante a Assembleia Muo auditório, apesar de já existir in- nicipal de 26 de abril, mencionanformação oficial da Câmara com a do que tem “um projeto para mudar indicação que o serviço da Briga- toda aquela estrutura, que já se per-
cebeu que não vai funcionar”. Também o elevador de acesso ao parque de estacionamento não tem estado a funcionar. Apesar de o ecrã estar ligado, o elevador não sobe quando acionado, situação comprovada na tarde desta quinta-feira. Com o bom tempo, muitos têm sido os que se deslocam até ao Parque. Uma das principais queixas apontadas pelos utilizadores do espaço é “a falta de sombra no parque infantil”, sendo que “nos dias de sol forte fica-se completamente exposto ao sol e calor intenso”, segundo adiantou uma mãe. Quanto aos dois aluimentos na via da EN104, junto ao Parque, a autarquia trofense fez saber, através do infomail, que a par das “retificações necessárias junto à Rotunda do Catulo vão avançar até ao final do mês de maio, encontrando-se a decorrer o procedimento de contratação para realizar esta empreitada”. Mas quem caminha pelo Parque, junto ao bar/restaurante e à concha acústica, depara-se com pequenos aluimentos no pavimento. Na Assembleia Municipal da Trofa, Pedro Ortiga (PS) referiu ainda que a “iluminação é claramente insuficiente”, questionando se “a requalificação dos parques está concluída ou se existem ainda obras pendentes”, se a “obra já foi inte-
gralmente entregue pelo empreiteiAutarquia perdeu ro”, quando “prevê a sua conclusão fundos do Parque? total” e qual “o modelo de exploraO projeto é cofinanciado em 85 ção do espaço de salão de chá/cafe- por cento por Fundos Comunitários taria pensado para as instalações aí do QREN, através do ON.2, tendo existentes”. uma vertente imaterial e uma verO autarca respondeu que “faltam tente infraestrutural, ou seja de obra, terminar alguns apontamentos”. No que foi adjudicada por 6 milhões e caso da concha acústica houve “al- 473 mil euros. Muitas têm sido as guns defeitos com algumas placas questões colocadas ao executivo da que tiveram de voltar para trás”, Câmara Municipal da Trofa sobre além da “falta de liquidez por parte a perda ou não destes fundos, uma do consórcio, que já chegou a um en- vez que a obra deveria ter sido contendimento com a empresa que está cluída até dezembro de 2014. a colocar as placas de fibra na conNa altura da inauguração, Emícha acústica para a concluir o mais dio Gomes, presidente da Comisrapidamente possível”. “Se o tempo são de Coordenação e Desenvolviajudar mais três semanas de traba- mento Regional do Norte (CCDRN), lho, de certeza absoluta. A questão afirmou que a Câmara Municipal da da marmorite da parte debaixo está Trofa “perdeu algum dinheiro, mas concluída. São pequenas questões não foi significativo”. “Não perdeu de pichelaria e de carpintaria para os 85 por cento. Não conseguiu foi estar concluída toda aquela parte da utilizar a totalidade em tempo útil e concha acústica”, completou. perdeu algum dinheiro do que estaJá o salão de chá/cafetaria vai ser ria disponível para fazer mais uma “entregue ao Conselho Económi- coisa ou outra. Mas o que fez foi co da Paróquia de S. Martinho de pago a 85 por cento”, explicou. Bougado”, que vai fazer a sua “gesQuanto ao que ainda falta fazer, tão”, tendo o autarca transmitido Emídio Gomes contou que “isso fi“a quem de direito” o desejo de “o cou um bocado de fora” dos fundos ver aberto todo o ano” e não só “de comunitários, mas que a autarquia maio a agosto”. “não ficou prejudicada”.
Aluimento na Estrada Nacional 14 persiste
Equipamentos já mostram alguns defeitos
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Jovens acampam na escola contra suspensão dos contratos de associação “Se aqui eu posso morar, nesta escola eu posso estudar” e “alojamento gratuito tal como o ensino” foram algumas das palavras de ordem que os alunos do Instituto Nun'Alvares (INA) entoaram na noite de quarta-feira, 4 de maio, num acampamento que serviu de manifestação contra a decisão do Governo de suspender os contratos de associação para alunos que não habitem na zona geográfica da escola. O INA está situado nas Caldas da Saúde, entre Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, mas, segundo a direção, tem muitos alunos de outros concelhos como “Trofa, Gondomar e Paços de Ferreira”. Com a aplicação desta medida do Governo, os alunos que iniciem um novo ciclo não terão o serviço de educação gratuito no INA. Ou seja, a partir do próximo ano letivo, o Estado deixa de financiar novas turmas do 5.º, 7.º e 10.º ano em colégios privados em zonas onde exista escola pública. Francisca Dias, diretora pedagógica do INA, afirmou que o despacho normativo publicado pelo Ministério da Educação afeta “uma percentagem grande” dos 1300 alunos que o estabelecimento de ensino acolhe atualmente e que, a confirmar-se, “colocará em causa o funcionamento da escola”. “Se, efetivamente, ficarmos reduzidos às
turmas com alunos que só pertencem à área de residência, com certeza que não será possível continuar com este projeto educativo. É uma situação avassaladora”, frisou, em declarações ao NT. Para a diretora pedagógica, as explicações da secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, que afirmou que “já em muitas zonas do país há oferta pública de qualidade” e que “a manutenção de turmas em contrato de associação é uma irracionalidade financeira”, não convencem. “Não compreendemos como é que um aluno, a meio do ciclo, é arrancado de uma escola que ele e a família escolheram. Este é um projeto educativo de qualidade e, por isso, não podemos aceitar de forma nenhuma”, frisou Francisca Dias. No acampamento, juntaram-se alunos, professores, diretores e pais, os últimos igualmente solidários com a causa da escola. “Estamos convictos que estas escolas têm valor e achamos que também temos de ser ouvidos e só quem está numa secretária pode tomar decisões deste género. Os políticos foram eleitos para defender os nossos interesses e por isso mesmo não queremos que esta solução vá para a frente”, afirmou Sara Azevedo, presidente da Associação de Pais. C.V.
FAPTrofa promove “educação rodoviária” A Federação da Associação de Pais da Trofa – FAPTrofa – vai promover, no dia 8 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, uma iniciativa onde o tema principal é a educação rodoviária. Um dia, das 10 às 18 horas, repleto de atividades como: circuito móvel com atribuição de carta de
condução, novas regras de seguranças rodoviária e exposição de viaturas da GNR, Bombeiros Voluntários da Trofa, INEM e Cruz Vermelha. As escolhas do concelho terão várias atividades lúdicas, um simulador de capotamento e insufláveis para os mais novos.
Associação de Pais de Bairros promove caminhada no domingo “Vem passear, sai da rotina”. Este é o desafio lançado pela Associação de Pais (AP) da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros, que vai promover uma caminhada no domingo, 8 de maio, a partir das 9 horas, com concentração na escola. A iniciativa, que visa a angariação de fundos para sustentar a atividade da AP, tem um custo de inscrição de 2,5 euros. Os interessados
podem inscrever-se junto dos membros da Associação de Pais ou através de contacto telefónico para 933 465 217, 919 747 601 ou 910 818 718. A AP tem ainda agendado um Passeio de BTT para o dia 29 de maio, cujas inscrições já estão abertas. O custo de inscrição é de dez euros, com oferta de jersey de participação e bifanas no fim do passeio. C.V.
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Atualidade
Alunos da Escola Secundária vencem concurso nacional
Com um vídeo em que explicam o movimento de um carrinho numa calha inclinada, através de gráficos obtidos numa máquina de calcular, três alunos da Escola Secundária da Trofa venceram um concurso nacional de ciência.
Alunos conseguiram um prémio de 2500 euros em material para a Escola Cátia Veloso
D
epois de verem o desafio no Facebook, Tomás Mamede e Diogo Oliveira, do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária da Trofa, decidiram pedir a ajuda da professora de Física e Química A: o Concurso da Texas Instruments “CienTIstas e arTIstas” visava a criação de um vídeo em que os alunos tinham de conciliar os conhecimentos na área das ciências, utilizando a tecnologia das máquinas de calcular da marca. “Achamos engraçado e chegamos à conclusão que podíamos pedir ajuda à professora. Como faltava um elemento para completar o grupo, decidimos pedir à Andreia para se juntar a nós”, contou Tomás. E assim foi, Tomás, Diogo e Andreia formaram a equipa e durante o primeiro período “trabalharam muitas
horas”, contou a professora, Alice Campos. “Foram incansáveis. Não foi fácil descobrirmos a melhor experiência, descartamos muitas até encontrarmos a ideal”, acrescentou a docente. Optaram por “estudar o movimento de um carrinho, numa calha inclinada, com e sem atrito, utilizando a máquina de calcular para fazer o gráfico e chegar aos melhores valores possíveis”, explicou Tomás Mamede. Apesar de saberem que “bastantes escolas também se tinham inscrito”, os jovens estavam “otimistas” quanto à vitória. “Quando soubemos os resultados, a maior satisfação do Diogo foi ver que tínhamos ficado à frente das escolas privadas”, contou Alice Campos. Em 2.º lugar ficou uma turma do Colégio Júlio Dinis e em 3.º, em ex aequo , a Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior e Jeromes Gang | Colégio
Casa Mãe. Os alunos trofenses ganharam Ipad's e possibilitaram que a Escola Secundária fosse contemplada com 2500 euros em material. Numa turma de excelência, Tomás Mamede tem uma média de 17 no 2.º período e, no futuro, quer seguir uma área ligada à Informática. Já Andreia Costa, também com média de 17, prefere aventurar-se pela Multimédia. Diogo Oliveira, com média de 19, vê o seu futuro profissional na Engenharia. Mário Pinto, elemento da direção do Agrupamento de Escolas da Trofa, felicitou “a turma, a professora Alice e os três alunos” que “dignificaram a Escola Secundária da Trofa”. “E isso só foi possível com os conhecimentos adquiridos na sala de aula. Com o vosso esforço, conseguiram participar e mostraram brilhantismo. Sois uma bandeira da Escola”, acrescentou.
Trofense nas Olimpíadas nacionais de Física É um dos “crânios” da Escola Secundária da Trofa e mostrou que também tem estatuto a nível regional. Diogo Oliveira é aluno do 11.º ano, frequenta o curso de Ciências e Tecnologias e no 2.º período deste ano letivo conta com uma média de 18,8. Sim, 18,8. O aluno de mérito, que venceu o Prémio Eurico Ferreira pela excelente prestação escolar no ano letivo passado, garantiu lugar nos 30 melhores das Olimpíadas nacionais de Física, que se realizam a 3 e 4 de junho. Diogo Oliveira participou nas
confessou que “esperava provas mais difíceis”, depois de ter acesso às provas dos anos anteriores, mas “acabou por ser mais fácil”. Agora, as expectativas para a final são as de que “vai ser difícil” vencer. Diogo Oliveira é da turma 1103, que foi a que “mais alunos se mostraram interessados para participar nas Olimpíadas”, explicou a professora Alice Campos. “Tivemos que fazer uma prova interna para provas regionais e, de entre cer- selecionar os que iam à regional”, ca de 80 alunos, ficou entre os dez acrescentou. melhores da zona Norte. O aluno C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
Iniciativa encerrou mês dedicado à prevenção dos maus-tratos infantis
Trofa inaugurou Praça dos Direitos da Criança A Trofa ganhou uma nova praça. Numa das portas de entrada da cidade, que liga a Trofa a Santo Tirso, o local ganhou um novo nome: Praça dos Direitos da Criança. Para encerrar o mês dedicado à prevenção contra os maus-tratos na infância a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e o Município inauguraram, no dia 28 de abril, a Praça e o “Mural Diz Não À Violência. Pensa com o Coração”. L iliana Oliveira Cátia Veloso
“N
unca mais vou esquecer que a Trofa tem uma praça dos Direitos das Crianças”, afirmou Armando Leandro, Juiz conselheiro e presidente da Comissão Nacional da CPCJ. “A Trofa afirmou-se como uma comunidade amiga das crianças”, ao criar uma praça “onde passarão todos os cidadãos que recordarão essa interiorização, não só dos direitos como da inadmissibilidade da sua violação”, sendo que “é isso que faz as comunidades mais fortes, com uma identidade forte, com o passado glorioso que têm, mas com um presente que querem agarrar e um futuro que não querem perder”, acrescentou. Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, considera o mural “muito genuíno” e acha que “ninguém vai ficar indiferente ao passar nesta praça” e que todos aqueles que por lá passarem vão “ficar muito sensibi-
Iniciativa contou com presença do presidente da Comissão Nacional da CPCJ
lizados com as mensagens”. Durante todo o mês o objetivo foi alertar a população para os números assustadores, mas reais, da violência contra as crianças. No total, 1394 crianças de 17 escolas do concelho elaboraram o mural que agora se encontra na Praça dos Direitos da Criança. Diogo Brito e Fátima Rafaela são da
Escola da Portela e deixaram a sua marca num trabalho de expressão plástica que fizeram “por causa dos maus-tratos na infância”, num quadro onde o preto simboliza “as marcas negras das crianças”. Inês Santos, da Escola Secundária da Trofa, acha que “a arte é uma forma extraordinária de expressar o que se sen-
te” e Hugo Costa considera que há muitas crianças que “têm medo de se expor”, vendo nestas iniciativas “uma forma de as pôr mais à vontade para falarem”. Os alunos contaram, desde o início, com o apoio dos professores, que viram no desafio mais uma atividade lúdica, mas, acima de tudo, “mais uma oportuni-
dade de voltar a relembrar todos os valores” aos mais jovens. O exemplo deve começar no jardim de infância, para que “sejam futuros adultos com valores”, afirmou Maria José Santos, educadora no Jardim de Infância de Giestas. “Queremos que a mão que ajuda, não seja a mão que magoa” proferiu, no decorrer do seu discurso, a presidente da Delegação da Trofa da CVP. O mês de prevenção dos maus-tratos contra crianças já chegou ao fim, mas o objetivo é que a mensagem não seja esquecida nos restantes dias do ano. O número de vítimas tem crescido, mas o número de sinalizações também. Agora, na cidade da Trofa quem passar por esta Praça vai lembrar-se com mais facilidade de que, por exemplo, um quinto dos homicídios a nível mundial são crianças ou adolescentes com menos de 20 anos ou que uma em cada dez raparigas no mundo foi sujeita a relações sexuais forçadas, números de um estudo da UNICEF que assustam todo o ano.
Mães recebidas em festa no Colégio O Dia da Mãe é quando um filho quiser, mas no calendário assinala-se no primeiro domingo do mês de maio. Como ao domingo não há escola, nos jardins de infância e nas escola de todo o país é, normalmente, antecipado. A cidade da Trofa não foi exceção, e na sexta-feira, dia 29 de abril, os meninos do Colégio da Trofa dançaram e cantaram para as suas mães. L iliana Oliveira Cátia Veloso
procurava o seu rebento. Vestidos de igual forma, os alunos do ColéA lágrima é quase inevitável mas gio da Trofa dançaram e cantaram o abraço sabe sempre bem. A manhã em conjunto para uma plateia replecomeçou bem cedo, mas não da for- ta de mães emocionadas. ma habitual. As mães que normalCarina Ramos é mãe de Henrique mente deixam os filhos à porta do e Bruna Duarte e considera que as Colégio e partem para mais um dia surpresas dos filhos “mexem muito” de trabalho tiveram direito a uma re- com ela, ao ponto de a deixar “com ceção especial. No palco, cada uma as lágrimas nos olhos”. Quanto a
Mães embevecidas com dedicatória dos filhos
Henrique acha que a mãe é “muito bonita” e Bruna rematou a conversa com a frase: “Eu amo muito a minha mãe. Amo-a com o coração”. Para Liliana Reis Marinho “é uma alegria ver os filhos e o que eles preparam”, por isso todos os anos “a expectativa está em alta”. Diogo, filho de Lilia-
na Reis Marinho e aluno do 1.º ano, diz que adora a mãe”, porque ela “é muito brincalhona”. Manuel Pinheiro, diretor pedagógico do Colégio da Trofa, assume que “um dos princípios deste estabelecimento é ter uma relação muito estreita com as famílias”, e dias
como o da Mãe são “oportunos para estreitar essas ligações”. Amor foi a palavra de ordem num dia inteiramente dedicado às mães, no Colégio da Trofa. De lágrimas nos olhos, abraços e beijinhos não faltaram às mães dos meninos do Colégio.
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Arte e iconografia na exposição sobre os 250 anos da Capela
Arte e iconografia contam parte da história da Capela e da festa Nossa Senhora das Dores e compõem uma exposição que está patente até 25 de maio, no Fórum Trofa XXI. Cátia Veloso Patrícia P ereira
A
imagem original de Nossa Senhora das Dores, que remonta ao século XVIII, é uma das peças mais importantes que figuram na exposição alusiva ao jubileu da Capela Nossa Senhora das Dores. Esta foi a imagem que, durante muitos anos, os fieis veneraram na Capela, cuja construção aconteceu há 250 anos. A mostra foi inaugurada no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, no domingo, 1 de maio, e nela o público pode ver várias peças artísticas e fotografias antigas, que contam parte da história da Capela e das festas mais importantes do concelho. Há ainda uma miniatura do edifíciow que pode ser apreciada. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, destacou ainda “os elementos iconográficos alusivos à festa”, como as peças dos andores, e ainda “trabalhos de artistas contemporâneos alusivos ao tema da Virgem com Cristo, vulgarmente conhecida como Pietà”. “Tudo isto leva a que seja uma exposição muito interessante e que todos os trofenses vão gostar”, defendeu.
conhecidíssima em todas as terras da Maia como a Nossa Senhora das Dores da Maia. Isso fez com que os romeiros acabassem por se empenhar em construir um novo edifício que desse grandeza à romaria”, explicou em declarações ao NT e à TrofaTv. E para a construção do novo edifício, a população contou com o apoio mecenático de Manuel Ribeiro, mais conhecido como Conde S. Bento. “Fez-se um novo edifício, que ficou concluído em 1879, e que tem esta dignidade e dimensão. Ao longo dos anos, todas as comissões de festas foram intervindo no espaço, na manutenção dele e dando-lhe mais dignidade religiosa, renovando altares e introduzindo componentes iconográficas, como os painéis de azulejos”, acrescentou José Tedim. Para José Tedim, esta tem perfil de “Capela de romaria”, pelo predomínio da fachada, “de um teatro de romaria”, que “é organizado pelo adro da igreja, que tem como fronteiro a própria frontaria”, com “varandas, balaustradas e uma torre sineira, onde se mistura o vi- Rancho Folclórico da Trofa animou iniciativa sual e o som”. “E as imagens que acabam por acentuar a carga devocional do encomendan- mede do Coronado é o grande centro de prote, uma delas é a imagem de S. Manuel, que dução de imaginária religiosa que, ao longo do século XX, espalhou imagens, nomeadamente e principalmente, de Fátima por todo o mundo. Uma parte importante do culto de
Nossa Senhora das Dores deve-se à divulgação do ícone da imagem de Fátima, que foi feita em S. Mamede em 1920. Já é tempo de a Trofa tomar consciência da importância que isso pode ter mesmo em termos turísticos”.
José Tedim explicou história da Capela de Nossa Senhora das Dores
Foram muitos os curiosos que quiseram ver a exposição
Numa iniciativa animada pelo Rancho Folclórico da Trofa, que recriou parte das romarias dos antepassados trofenses, a exposição, que está patente até 25 de maio, ficou ainda marcada por uma conferência do historiador José Tedim, que explanou alguns aspetos arquitetónicos da Capela e pormenores da festa em honra de Nossa Senhora das Dores. “A partir de 1766 passa a decorrer a devoção específica a Nossa Senhora das Dores, que deu origem a um pequeno templo, possivelmente, construído segundo princípios muito populares, que se degradou ao longo dos tempos. Mas, à medida que se ia degradando, a romaria ganhava importância, de tal modo que era
não é mais que o santo onomástico do Conde S. Bento e a outra de S. João, possivelmente pelo culto regional”, expôs. A festa terminou com o concerto do coro da Sé Catedral do Porto, no interior da capela. Outros se seguirão até ao início das festas em honra de Nossa Senhora das Dores. O programa cultural dedicado ao jubileu da Capela inclui ainda a edição de um livro. Valorizar a arte santeira Como um apaixonado da arte religiosa, José Tedim não deixou de sublinhar a importância que o trabalho dos santeiros de S. Mamede do Coronado pode ter para o concelho: “S. Ma-
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
Jubileu das Dores Contributos para a celebração dos 250 anos da fundação da Capela de Nossa Senhora das Dores painéis de azulejos onde estão retratadas as SEIS PRIMEIRAS DORES DA VIRGEM MARIA: Profecia do velho Simeão; Fuga para o Egipto; Perda de Jesus no Templo; Encontro com Jesus a caminho do Calvário; Morte de Jesus; Jesus morto nos braços de Sua Mãe. A 7.ª Dor – a SOLEDADE com que ficou a Senhora, sem o seu Filho, nem vivo nem morto - está no retábulo (altar-mor). É a imagem principal, a Virgem das Dores, a quem é dedicada a capela.
Atual imagem de Nossa Senhora das Dores
Antiga imagem de Nossa Senhora das Dores
E
m 1766, a paróquia de S. Martinho de Bougado estava sob a jurisdição da diocese do Porto e tinha como responsável pastoral o padre Alberto Inácio Pimentel. Segundo as “Memórias Paroquiais do Arquivo Nacional da Torre do Tombo”, a freguesia (paróquia) está dividida em vários lugares. “Esta tem 112 vizinhos e pessoas entre maiores e menores são 398”. Tem o lugar de São Martinho (padroeiro) assim como outros situados em planície, “que vai da ponte da Lagoncinha para o Porto por quase meia légua”... “sendo-lhe de divisa o Rio Ave...”. “Faz a festa do padroeiro São Martinho (10 e 11 de Novembro) e a Festa do Espírito Santo e suas oitavas...” Até este ano de 1766, não há referência alguma à devoção (ou festa) de Nossa Senhora das Dores por parte do povo da freguesia (paróquia), o que só aconteceu (há o registo) a partir do dia 16 de agosto de 1766, data em que o abade de então, Inácio Pimentel, fervoroso devoto de Nossa Senhora das Dores, juntamente com alguns dos seus paroquianos, dirigiu um pedido ao bispo da diocese para ser erigida uma ermida em honra de Nossa Senhora das Dores. Curiosidade
Registos do ano de 1856 relativos à festa de Nossa Senhora das Dores (que por esta altura já era designada como Romaria de Nª Sª das Dores do Monte da Carriça ou da Maia)
terceiro domingo do mês de agosto era realizada a festa no monte da Capela. A comissão era constituída por um juiz, um tesoureiro, dois procuradores e quarenta mordomos, os quais deitaram mãos à obra, ou então como se dizia, realizaram a “função de Nossa Senhora das Dores”. A comissão era constituída pelos chefes de família de toda a freguesia, porque cada aldeia não tinha, como agora, pessoas com número suficiente para a realização das festas.
Despesas da função de Nossa Senhora das Dores em 1856 Música - 18$000 (dezoito mil reis) Fogo - 24$725 (vinte e quatro mil setecentos e vinte e cinco reis) Andores e Anjos - 3$360 (três mil trezentos e sessenta reis) Sermão, tambores, celebrante de missa – 6$630 (seis mil seiscentos e trinta reis) Soma total despesa - 52$715 (Cinquenta e dois mil setecentos e quinze reis Rendimento - 41$330 (Quarenta e um mil trezentos e trinta reis). Já naquela altura era maior a despesa do que a receita, pelo que o saldo negativo era repartido (11$385) pelos quarenta mordomos
REVISITANDO A CAPELA
S. Martinho de Bougado era uma freguesia de reduzida população, Capela-mor, a zona mais rica em que tinha dificuldades em realizar cenas bíblicas. Local litúrgico por uma festa com relativa grandeza. excelência, onde são celebrados toMesmo assim, com sacrifício, no dos os atos de culto, pode ver-se seis
Representa a 7.ª DOR (a SOLEDADE com que ficou a Senhora, sem seu filho, nem vivo nem morto). “Ninguém basta para imaginar os fogos do divino amor e saudades que a Virgem padecia depois da Ascensão do Senhor; e porventura visitava muitas vezes o lugar da Paixão e sepultura de seu Filho. O amor de Cristo ardia no peito da Virgem. Com as saudades que tinha do Senhor juntava lágrimas amorosas sem conta e viver tanto tempo sem o seu amado, causava nela uma maneira de martírio. Clamava no mais vivo do coração e dizia: “Quando darão vau os rios caudalosos de minhas lágrimas? Quando virá este, quando?” Viveu a Virgem no monte de Sião até à sua Assunção, ouvia missa cada dia e comungava da mão de São João. Consolava os peregrinos que a vinham visitar, com palavras suavíssimas. Ficou a Mãe de Deus neste mundo para que a Igreja gozasse de consolação visível. Dizem que presidia nas conferências e disputas que se ofereciam nas coisas de fé, declarando as dúvidas que ocorriam e confortando mais aqueles entendimentos que pelo Espírito Santo já estavam alumiados. Chegada pois a hora, em que esta Senhora havia de passar desta vida e vir alegrar com sua presença os moradores do Céu e triunfar da tirania da morte e corrupção da carne, foi suma a sua alegria, porque havia de ver o Cristo em sua glória e formosura. Esta hora lhe foi revelada pelo Anjo Gabriel”. (D.Frei Amador Arrais, bispo Carmelita)
Conde/Visconde de S. Bento (1807-1893)
Manuel José Ribeiro foi o único visconde e conde de São Bento. Nasceu em Santo Tirso em 1807, filho de Domingos José Ribeiro e de sua mulher Rosa Maria Martins. Embarcou para o Brasil com 11 anos de idade, depois de receber alguma instrução elementar na escola de sua terra. O navio, porém, foi assaltado por piratas e o jovem só com muita dificuldade conseguiu regressar a Portugal, depois deste malogro. Ajudado pelo seu conterrâneo Manuel Luis Paiva, teve como empregado da casa do comendador José Bento da Silva, seu primeiro patrão. Até 1832 andou à procura de fortuna em Baixo Amazona (Santarém e Alenquer) regressando a Santa Maria de Belém, no Brasil, onde fixou residência na casa de Sousa até 1837, ano em que se estabeleceu por conta própria. Em 1874, numa das suas visitas a Portugal, já aos 67 anos, não mais voltou ao Pará, instalando-se definitivamente em Santo Tirso. Auxiliado pelo seu sobrinho José Luís de Andrade, liquida sua casa comercial no Brasil e transfere para Portugal a grande fortuna que possuía. Um ano depois do seu regresso, 1875, era agraciado com a Comenda de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Por decreto-lei de 20 de janeiro de 1881 foi Comendador Ribeiro agraciado com o título de Visconde de São Bento. No início de 1882 adquiriu o novo titular a casa e a quinta do Mosteiro de Santo Tirso. As “Quintas do Mosteiro de Dentro e de Fora” são Registos históricos recolhidos hoje ocupadas pela Escola Agrícopor António Costa la Conde de São Bento, que após as
ter comprado, doou à Santa Casa da Misericórdia com o fim de ali instalar um Asilo Agrícola. A 3 de janeiro foi inaugurado o edifício para uma ampla escola de ambos os sexos mandada construir e mobilar pelo Visconde de São Bento. Por decreto de 6/05/1886 foi elevado a Conde. Em 9/08/1890 foi concedida ao Conde S. Bento a medalha de Ouro de Instrução Nacional. O Conde S. Bento cedeu todo o terreno que é ocupado, hoje, pelo Parque D. Maria II (anteriormente tinha o nome de Praça Conde S. Bento). É nesta Praça que o Conde mandou construir o Hospital da Misericórdia, que serviu o concelho durante longos anos. Fundou uma escola, um hospital, custeando o respetivo funcionamento, restaurou a Capela do Senhor dos Passos e cedeu vastos terrenos da sua Quinta à Câmara Municipal para abertura de novas ruas. Construiu a Fábrica de Santo Thyrso, a primeira empresa industrial da Vila, garantindo trabalho para 40 operários. Reconstruiu a Igreja de Santiago da Carreira, Vila Nova de Famalicão, Matriz de Santiago de Arcos e a Capela Nossa Senhora das Dores (1879). Tanto o título de visconde como de conde foram concedidos, respetivamente, em 1881 e 1886 pelo Rei D. Luís. Faleceu a 26 de março de 1893, numa casa de azulejos, situada no Campo 29 de Março, atual Praça Conde S. Bento. Registos históricos recolhidos por António Costa
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Passos de Dança com Gala da Primavera
A Escola Passos de Dança realizou a 2.ª Gala da Primavera, a 29 de abril, no auditório do edifício da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho.
Bênção das grávidas no Dia da Mãe As paróquias do concelho da Trofa não deixaram de assinalar o Dia da Mãe. Em S. Martinho de Bougado, na eucaristia das 11 horas de domingo, 1 de maio, a Pastoral Familiar homenageou as mães, assim como as
grávidas, que receberam a bênção pelo pároco Luciano Lagoa. O mesmo aconteceu em S. Romão do Coronado, na eucaristia presidida pelo pároco Rui Alves. C.V.
Gala serviu para mostrar um pouco do que será o espetáculo de final do ano letivo Patrícia P ereira
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Bênção das grávidas no Coronado
Escola Passos de Dança assinalou da melhor maneira o Dia Internacional da Dança, a 29 de abril. Os alunos da Escola apresentaram-se na Gala da Primavera, com coreografias de ballet clássico, dança jazz, hip hop, zumba, sapateado e contemporâneo. A Gala, promovida pelo segundo ano, serviu para entregar aos alunos os diplomas dos exames de ballet clássico e dança jazz da International Dance Teachers' Association (IDTA) do ano letivo 2014/2015. Márcia Ferreira, responsável pela Escola Passos de Dança, afirmou que a Gala é uma forma de “mostrar aos pais e familiares que não podem acompanhar os meninos nos concur-
sos” o trabalho que se desenvolve. Além disso, serviu para “mostrar as outras modalidades” que têm e que “nem sempre podem estar” presentes, como “o zumba, sapateado, que é uma nova modalidade na Escola, e as novas turmas de contemporâneo”. O espetáculo acabou por ser um cheirinho do que se pode esperar do espetáculo final do ano, que está marcado para o dia 27 de julho, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. “O Principezinho” foi a obra escolhida por Márcia Ferreira para o espetáculo deste ano, pois ficou “rendida ao filme, quando o foi ver com a filha”, por ter “uma história maravilhosa”. “A apresentação do espetáculo está em grande andamento para que a Escola possa apresentar um bom espetáculo”, garantiu.
Além disso, a Passos de Dança vai receber “um evento extremamente importante”: o primeiro encontro de professores da IDTA em Portugal. Márcia Ferreira tem “a expectativa de ter na Escola vários professores”, uma vez que na semana em que saiu “o convite oficial” inscreveram-se “15 professores”. “O seminário de professores está a ser apoiado diretamente pela IDTA e é uma honra, porque é a primeira vez que se realiza em Portugal e vai ser na nossa cidade e na Passos de Dança, o que nos dá um grande prestígio a nível de organização de um evento deste género”, referiu. O encontro vai contar com “vários professores a nível nacional” e será ministrado por Vanessa Hooper, que é a examinadora da IDTA.
Ex-combatentes da Trofa em peregrinação em Fátima Fátima foi o destino de um grupo de ex-combatentes da Trofa no Ultramar, no domingo, 1 de maio. A peregrinação aconteceu como “sinal do reconhecimento à Senhora, pela proteção que obtiveram duran-
te as respetivas comissões de serviço nas ex-colónias”. “O grupo trofense, sendo o único que apareceu identificado, mereceu os maiores elogios de todos quantos comentaram mesmo com bandeira própria”,
explicou Abel Ferreira, membro da organização. Abel Ferreira assinalou ainda que “a peregrinação foi um êxito, apesar de algumas instituições terem boicotado o ato, em vez de o apoiarem”. C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Atualidade
O Caminho de Santiago pelo concelho da Trofa O caminho de Santiago de Compostela que passa pelo concelho da Trofa, via Porto-Braga, esteve em evidência na iniciativa conjunta da Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) e Clube de Campismo da Trofa (CCT). Patrícia P ereira
“C
aminhante solitário//Entre uma multidão//Na fé, na procura...//Às vezes perdido,//Tantas outras esquecido,//Mas sempre firme,//Sempre crente,//Sempre convicto”. Esta é uma das estrofes do poema “Caminho” da romanense Alexandra Santos, que o declamou durante a palestra promovida na noite de sábado, 30 de abril, na Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão. Organizada pela APCV e pelo CCT, a palestra pretendia mostrar “o que é o caminho” de Santiago e o “porquê de ele existir”, tendo sido convidado Manuel Araújo, que, na opinião do presidente da APCV, André Tomé Ribeiro, é “um peregrino com bastante bagagem histórica” e que “faz investigação histórica acerca do caminho”. Perante uma sala “cheia”, Manuel Araújo fez “uma introdução histórica” aos caminhos de Santiago, “uma descrição do que foram, a importância que têm e o que são atual-
Palestra contou com salão cheio
mente”. Segundo o orador, os caminhos “estão na moda”, mas “muitas pessoas” fazem-no e “não sabem o porquê” de andarem nele. “Aceitei com bom grado este desafio, porque acho que é importante fazer-se esta sensibilização para que a população do concelho da Trofa saiba o que tem a passar à sua porta e ajude a preservar”, denotou. Além do momento cultural, a palestra, a primeira do Ciclo de Conversas APVC, contou ainda com debate, perguntas e testemunhos sobre peregrinações a Santiago de Compostela e toda a envolvência cultural e religiosa. No dia seguinte, houve a 2.ª edição da Caminhada, que levou muitas pessoas a percorrer os “13,4 quilómetros do Caminho de Santiago que atravessa o concelho da Trofa, com início no Coronado (Largo de Trinaterra) e fim em S. Martinho de Bougado (junto à Ponte da Lagoncinha)”. Os caminheiros, alguns provenientes do “Porto, Braga, Maia e até de Sacavém”, percorreram “o Vale do Coronado (S. Mamede e
APVC organizou pela segunda vez a Caminhada pelo Caminho de Santiago no concelho
S. Romão), Covelas, Monte de Paradela e Bougado”. Com esta atividade, pretendia-se “dar a conhecer o trajeto do Caminho Português de Santiago, via Braga, após a remarcação do mesmo no troço que atravessa a Trofa”. A remarcação das setas amarelas é um projeto que tem sido levado a cabo desde “2002” por “14 voluntários do CCT, da APVC e da ACRABE”, com o intuito de “proporcionar mais informação e segurança aos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela”. O presidente da APVC, André Tomé Ribeiro, mencionou que “o caminho de Santiago é um património valioso e extremamente interessante” e, por isso, numa “parceria simbiótica” com o CCT resolveram promover esta iniciativa de dois dias. Já António Sá, presidente do Clube de Campismo da Trofa, referiu
Centro Hospitalar com mais cardiologistas Cátia Veloso
O anúncio foi feito pelo Bloco de Esquerda: o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está em vias de receber seis médicos cardiologistas para colmatar as lacunas existentes no atendimento nesta especialidade. Os bloquistas referem que, num “reconhecimento das propostas do partido”, o Ministério da Saúde “garantiu que estão em marcha diligências” para a contratação dos profissionais, num sinal que consideram “positivo” face ao “desinvestimento grande e cortes dos anteriores governos ao CHMA”.
No comunicado, o Bloco de EsEste anúncio surge depois de a querda faz saber ainda que “o pro- Comissão Parlamentar de Saúde cesso de contratualização de cin- ter discutido o projeto de resoluco cardiologistas, em regime de ção do Bloco a reivindicar melhoprestação de serviço, para início rias e mais investimento no CHMA. de funções imediatas” está “em fiO BE atentou aos números para nalização”, assim como a contrata- sustentar a tese de que no CHMA ção de mais um especialista. Com “houve desinvestimento e uma reduesta medida, passam a ser nove os ção no número de consultas de ano clínicos da área de cardiologia no para ano”, referindo que, na unidaCentro Hospitalar, sendo que um de de Vila Nova de Famalicão, ené de cardiologia pediátrica e está quanto em janeiro de 2014 se veriem regime de prestação de servi- ficaram 412 consultas, no mesmo ços de quatro horas semanais. Re- mês de 2015 foram 392 e em 2016 corde-se que, em 2015, dois cardio- 78. Já na unidade de Santo Tirso, logistas saíram e não foram substi- foram 240 as consultas em janeituídos, provocando “repetidos adia- ro de 2014, 284 no mesmo mês de mentos” de consultas. 2015 e 142 em 2016.
que o percurso pela Trofa é “um dos lho da Trofa, via Porto-Braga, “não caminhos mais antigos”, mas, como é um dos caminhos mais concorrio concelho “não tem apoio ao pere- dos de Portugal para Santiago”, por grino”, isso “condiciona a utilização “não ser o mais direto”. O caminho do mesmo”. “Faz com que os pere- que atravessa a Trofa ganhou regrinos optem pelos caminhos que levância devido à “importância têm mais apoios, albergues e toda de Braga como centro espiritual”, essa dinâmica”, declarou. como explicou o orador. “Na Idade Na sessão, José Ferreira, presi- Média, o peregrino dirigia-se a Sandente da Junta de Freguesia do Co- tiago por fé e não por moda como ronado, congratulou-se com este agora. Muitos séculos antes do apatipo de iniciativas que “mostra o recimento do fenómeno de Santiadinamismo que existe na fregue- go, no século nono, Braga era recosia”, estando as associações de “pa- nhecida como um centro espiriturabéns” por “ano após ano” ter ten- al e era um local de devoção. E já tado “divulgar e melhorar a questão que os peregrinos iam para Santiada identificação do percurso para a go, desviavam por Braga e outros comunidade e sobretudo para quem desviavam mais um bocadinho e o utiliza”. iam a Guimarães venerar a Nossa Senhora da Oliveira”, completou. “Não é um dos caminhos Manuel Araújo disse ainda que mais concorridos” um peregrino, ao dirigir-se a um O orador Manuel Araújo esclare- santuário, “tenta, por norma, fazer ceu que o caminho de Santiago de o caminho mais direto”. Compostela que passa pelo conce-
ASAS promove tertúlia “Ser Pai, Ser Mãe... Que desafios?” é o tema da tertúlia organizada pelo CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental) da ASAS, como mote para o tema da educação das crianças e da forma como os pais as educam, a realizar no Café do Rio do Parque da Rabada, no dia 11 de maio, às 18 horas. A psicóloga clínica Ângela Escada, será a dinamizadora da atividade. Esta é uma atividade que está inserida na semana de atividades lançada pela ASAS, em comemoração do Dia Internacional da Família. C.A./C.V.
EQUESTRIAN EVENTS CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL Em conformidade com os estatutos da Equestrian Events, convoco reunião da Assembleia Geral desta Associação para reunir na sede da mesma, sita na Rua da Barreira, nº212 – 4785-190 Trofa, no próximo dia 25 de Maio de 2016, pelas 21:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1 – Alteração dos Estatutos. 2 – Admissão de Novos Associados. 3 – Outros Assuntos. O Presidente da Assembleia Geral da Equestrian Events, Pedro Silva
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6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Trofa recebeu posto de apoio a peregrinos Diz-se que a fé move montanhas e no mês de maio move também milhares de peregrinos ao Santuário de Fátima. Até à próxima sexta-feira, no parque de estacionamento da Câmara Municipal da Trofa, voluntários da Ordem de Malta com a colaboração dos Escuteiros, dos Bombeiros Voluntários e da GNR prestam cuidados médicos, apoio psicológico e espiritual.
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Atualidade
Rotary organiza encontro de universidades seniores
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L iliana Oliveira Cátia Veloso
São muitos os quilómetros percorridos por pessoas que partem de diferentes pontos do país, todas com o mesmo destino: Fátima. Para os ajudar nesta longa caminhada há, em pontos estratégicos, postos de apoio. Na Trofa, pela primeira vez, instalou-se um desses postos que funciona entre as 7 horas e a meia-noite. “Quando os peregrinos vêm cansados, com as bolhas nos pés, isto é um 'miminho' que nós podemos dar”, explica Carina Monteiro, escuteira e enfermeira na Ordem de Malta. Ainda que sejam movidos pela fé, os peregrinos não esquecem as dores corporais e nestes postos podem contar com “tratamento aos pés, às pernas, tratamentos completos, que inclui as costas, apoio psicológico, podem também conversar e ter apoio espiritual” com a presença “do Senhor Padre que está disposto a prestar esse apoio a quem necessitar”. Para Carina Monteiro “o voluntariado é dar um bocadinho mais de nós, e os escuteiros têm de servir”, por isso “auxiliam da maneira” que lhes é possível “para que a caminhada do peregrino seja mais fácil”. Maria José Vilas Boas também é enfermeira voluntária e até esta sexta-feira presta ajuda na Trofa. “Estamos a apoiar todos aqueles que a fé move para Fátima, nós também estamos com muita fé. Consideramos que também vimos em peregrinação. Os peregrinos vêm a peregrinar com os seus pés e com as suas orações e nós vimos a peregrinar essencialmente com as nossas mãos, o nosso trabalho, o nosso sorriso e com a nossa fé”, subli-
nha. Pelo país são muitos os postos que estão de portas abertas. A norte de Fátima há um posto em Águeda, Condeixa, Santa Luzia, Barracão, Santa Catarina da Serra e em Viseu, e a sul há cerca de 30 postos de apoio, porque “funciona de maneira diferente, têm alguns postos fixos mas depois vão aos locais de pernoita dos peregrinos”, explicou Maria José Vilas Boas. Condeixa e Barracão são dois pontos críticos no apoio aos peregrinos. A cerca de 40 km de destino, juntam-se, no Barracão, pessoas que partem do norte, do litoral e do nordeste, sendo atendidos, neste ponto, por norma, cerca de 700 peregrinos. Esta sexta-feira, o posto de apoio deixa a Trofa e passa para Águeda e Coimbra, “e rotativamente vai avançando sempre em direção a Fátima, acompanhando o grosso dos peregrinos”, afirmou Joaquim Carneiro, chefe do Agrupamento 94 de Escuteiros de S. Martinho de Bougado. Os escuteiros são uma das entidades a prestar apoio na Trofa, essencialmente “apoio logístico, nas montagens das infraestruturas”, mas também há no Agrupamento 94 alguns escuteiros que são enfermeiros e “prestam apoio médico”. Além disso, Joaquim Carneiro considera importante “para a formação dos jovens, estes estarem na missão e praticarem”. Os Bombeiros Voluntários da Trofa também permanecem no parque de estacionamento da Câmara Municipal da Trofa para “colaborar e dar um apoio complementar para as situações de emergência que possam surgir”, informou o Comandante João Pedro Goulart.
erca de 550 pessoas junta- concelho de Vila Nova de Famali- bes rotários e universidades senioram-se na Trofa, no dia 30 cão. A tarde foi animada com uma res, a “partilha de experiências” e o de abril, para o Encontro das Uni- festa, que contou com a participa- “aprofundamento do companheirisversidade Seniores de Rotary. A ção de 14 universidades seniores, mo” foram outros objetivos alcaniniciativa foi uma forma de o Ro- através de grupos de música tra- çados com este encontro. tary Clube da Trofa “projetar-se à dicional portuguesa, tunas, cavaJúlio Paiva também não deixou sociedade”, cumprindo um dos ob- quinhos, folclore e dança. “Foi um de evidenciar “o papel fundamenjetivos do presidente Júlio Paiva. “A espetáculo magnífico e onde cada tal dos jovens voluntários que foorganização de um evento a nível Universidade teve a oportunidade ram preponderantes para o sucesnacional seria o ideal, pelo que sub- de mostrar aquilo que tem e faz so do evento”. metemos a nossa candidatura, que de melhor”, asseverou Júlio Paiva. A Universidade Sénior do Rotafoi aprovada sem qualquer restriCom esta iniciativa, foi possível ry Club da Trofa conta, atualmenção”, referiu em declarações ao NT. ao Rotary Club da Trofa “mostrar te, com “cerca de cem alunos”, que Um dos momentos altos da ativi- toda a dinâmica, rigor e capacida- frequentam as disciplinas de “Indade foi o desfile até ao Marco Ro- de de organização”, assim como glês nível de iniciação e nível avantário, que contou com a participa- “mostrar o quão importante é a Uni- çado, Informática, Internet, Psição de todos os convidados e das versidade Sénior no sentido de pro- cologia e Relações Interpessoais, 17 universidades seniores partici- porcionar a toda a população sénior Economia e Sociedade, História, pantes. Esta foi uma oportunidade do concelho uma vida mais ativa e Dança, Lavores e Desenho e Pinde dar a conhecer vários pontos da saudável”, acrescentou. tura”. Há ainda o Coro e o grupo cidade. Seguiu-se um almoço, na O “convívio”, o “estreitamento de Cavaquinhos. Quinta da Alegria, em Ribeirão, de relações” entre os diferentes clu-
Aniversário da Banda com grande concerto no Parque Oito bandas filarmónicas vão soltar notas musicais no dia 15 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Para celebrar o 65.º aniversário, a Banda de Música da Trofa vai contar com uma festa que será animada pela Banda de Amares, Banda
Musical de Arouca, Banda Musical de Fornos, Banda Filarmónica de Mamarrosa, Banda Musical de Melres, Banda Musical de Monção e Banda Musical Santiago de Lobão. A iniciativa começa pelas 14.30 horas, com um desfile na Estrada
Nacional 14, entre a Câmara Municipal da Trofa e o Parque. Ainda antes do concerto, marcado para as 17.15 horas, decorre uma eucaristia comemorativa do aniversário da Banda de Música da Trofa na Capela Nossa Senhora das Dores. C.V.
Trofense apresenta livro no sábado A escritora trofense, Maria Oliveira, apresenta no sábado, 7 de maio, às 21 horas, no auditório da AEBA, o segundo volume do seu primeiro romance, “Um ano- 8 meses seguintes”. O livro apresenta a história de Michelle, filha de pais portugueses emigrados na Suíça, país onde nasceu. A jovem deseja vir estudar para Portugal e por cá conhece um homem mais velho e
casado, mas acabam por se envolver. A diferença de idades torna-se um entrave na relação e Michelle troca a expressão “já tenho 18 anos” por “ só tenho 18 anos”, sendo esta a grande mensagem que Maria Oliveira pretende transmitir com o seu primeiro romance. “Um ano” vai estar, em setembro, em São Paulo, na Bienal, um dos maiores eventos literários brasileiros. Para a es-
critora “isto é um sonho”. Os livros de Maria Oliveira são editados pela Chiado Editora e a convite da própria editora a escritora vai estar, no dia 28 de maio, na Feira do Livro de Lisboa para uma sessão de autógrafos. Em junho, Maria Oliveira vai apresentar o seu terceiro livro, “Are you with me”. L.O./C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Cultura
Crónica
Biblioteca dos Bombeiros aberta de 2.ª a 6.ª feira
Uma biblioteca com as estantes repletas de sabedoria. Livros, jornais, enciclopédias e revistas que os Bombeiros Voluntários da Trofa foram recebendo e que agora formam um já vasto espólio. A biblioteca dos Bombeiros não é de agora, já conta com cerca de 20 anos, mas desde janeiro de 2016 que 11 voluntários se organizam por turnos para manter as portas abertas de segunda a sexta-feira.
Voluntários apelam à visita da população L iliana Oliveira Cátia Veloso
L
ocalizada no primeiro andar do quartel dos Bombeiros, as portas da biblioteca abrem-se às 10.30 horas para “toda a população da Trofa”. “Qualquer jovem que queira vir estudar tem a porta aberta e silêncio absoluto” e, “se tiver necessidade de colher algumas notas que sejam necessárias, tem na biblioteca aquilo que lhe interessa”. Além dos jovens, “aquelas pessoas que passam o tempo no parque ou no largo do Catulo podem vir ler um bocadinho”, afirmou o presidente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Manuel Dias. Maria Hermínia Almeida foi a primeira a voluntariar-se para que a biblioteca dos Bombeiros pudesse estar disponível à população, mas na impossibilidade de fazer a gestão sozinha, juntou mais dez pessoas para que “pudessem dar continuidade ao desenvolvimento pessoal, da biblioteca, da população, da cultura e da história da Trofa”, assumiu. Assim, além de Maria Hermínia Almeida, Fernando Jorge, Lurdes Nobrega,
Manuel Carvalho, José António Coelho, Paulino Lima, Emília Santos, Maria do Sameiro Carvalho, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pimenta e Rosa Maria Costa dedicam parte do seu tempo a este espaço, permitindo que esteja aberto de segunda a sexta-feira entre as 10.30 e as 12 horas e, à tarde, entre as 15 e as 17 horas. Nas prateleiras da biblioteca pode encontrar “o jornal, um vasto arquivo, DVD para crianças, histórias, literatura, desde a medicina à história ou à culinária, enciclopédias, desde Eça de Queirós a Júlio Dinis, e, ainda, literatura internacional”, informou Maria Hermínia Almeida. Não há custos para o utilizador, à exceção “de ser feliz em contribuir com a sua leitura” e, caso seja vontade das pessoas, podem ainda “ajudar a Associação Humanitária dos Bombeiros querendo participar como sócio”, acrescentou a voluntária. Afonso Paiva tem apenas quatro anos e costuma ir à biblioteca dos Bombeiros com o avô. Gosta do espaço, porque tem “muitos livros” de que ele gosta. Para continuar a preencher as es-
Na sexta-feira, espaço junto à Biblioteca foi palco de um espetáculo de música e poesia
tantes da biblioteca, os Bombeiros Voluntários da Trofa contam com doações de livros que as pessoas possam ter em casa e já não usem. Para entrar na biblioteca dos Bombeiros Voluntários a única coisa de que as pessoas precisam é apenas da vontade de ler. Para mais informações pode utilizar o e-mail: biblioteca@bombeirostrofa.pt ou o contacto 252 400 700. Eventos mensais para promover biblioteca De forma a dinamizar o espaço, os voluntários vão organizar, todos os meses, um evento, tal como aconteceu na passada sexta-feira, dia 29 de abril, com uma noite dedicada à poesia. Ivo Machado, António Sousa e Carlos Carneiro marcaram presença na noite de poesia que também contou com momentos musicais Bombeiros procuram novos sócios A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa completa 40 anos no próximo mês de setembro e está, por esta altura, a fazer “a atualização do número de sócio”. Até ao momento “estão registados cerca de nove mil sócios, mas apenas cinco mil estão a pagar as quotas”. Por isso, os Bombeiros aceitam de bom agrado a ajuda de todos aqueles que queiram tornar-se sócios. Além disso, adiantou o presidente dos Bombeiros, estão “a garantir alguns protocolos, principalmente com as óticas e farmácias do concelho da Trofa”, com o objetivo de conseguir “um desconto mais alto” nos produtos que sejam adquiridos por sócios dos Bombeiros.
Literária mente César Alves
G
osto demasiado de livros. Não uso esta palavra com um sentido negativo, mas sim para deixar perceber a ideia de que esta paixão não é algo leviano. Sinto uma profunda admiração por cada livro que existe e, mesmo dentro do mundo de cada livro, cada exemplar é, por sua vez, único. Um exemplar pode ser meu, outro pode ser do leitor. E isso, por simples que pareça, assume-se como uma diferença importante. Importante porque vai ao encontro da missão principal do livro. Um livro começa no escritor e termina no leitor. Nunca estará terminado sem a sua leitura e isto é algo que muitas pessoas ignoram. Escritores – pois não valorizam verdadeiramente o seu leitor – e os próprios leitores, que entendem a leitura, não raras vezes, como algo sem importância. O leitor completa o livro, com a sua interpretação, com o seu sentimento, com aquilo que dá à história. Esta é sempre uma história dentro da história. O percurso da ideia, desde a mente do escritor, à ideia que fica na mente do leitor, quase que como atingindo a sua maioridade. É, precisamente, por achar que o leitor tem uma importância tão grande no livro, que não ignoro, também, a sua influência na própria literatura. A literatura tornou-se, feliz ou infelizmente, um verdadeiro negócio. E, como todos os prazeres que se tornam negócios (veja-se o futebol, a título de exemplo), começam a nascer todo o tipo de características negativas. Uma das principais é a falta de originalidade. Tenho observado, no passado recente, um fenómeno que me deixa profundamente desapontado. A maioria dos livros sai padronizado. Criou-se a ideia de que temos que escrever o que vende. E o que vende é, obviamente, o que o leitor compra. Criam-se modas na literatura. Há escrita da moda, há género da moda, há, até, escritores da moda. Eu considero que é escritor quem escreve por paixão, ponto. Não precisa de ser publicado, não precisa de ter livros com o seu nome. Se escreve e escreve com alma e coração, é escritor. Nesse sentido, alguém que escreve um livro da moda, com o simples intuito de atingir dinheiro e suces-
so com essa escrita, não pode ser um escritor. Não está a ser honesto com aquilo que sente, nem com o seu leitor. Talvez seja algo recente. Talvez seja algo que sempre aconteceu e a minha juventude só agora me permitiu conhecer este fenómeno. Mas não podemos negar que ele existe. Depois do sucesso do livro “50 Sombras de Grey” multiplicaram-se os livros sobre a mesma temática, quase todos com a inscrição “Bestseller”. O sexo e os jogos sexuais, a manipulação, a sedução, a submissão. Não está em causa o valor da obra original em si. Está em causa a venda fácil que daí surgiu. Sejamos originais, sejamos sinceros com o nosso coração e o nosso pensamento. As nossas obras podem não atingir os tops de vendas. Mas vão ser únicas. Desta forma, poderemos ser apelidados de simples, humildes, honestos. Mas nunca seremos chamados de banais.
Livro da Quinzena
A Voz Subterrânea, Fyodor Dostoyevsky. Quando ouço falar de Dostoyesvky, a opinião geral é de que se trata de um escritor fastidioso, quase cansativo. Foi com curiosidade que li, há cerca de um ano, “A Voz Subterrânea” e fui conquistado quase instantaneamente. Fascina-me a arte de desconstruir a vida perante os nossos olhos, sem florear nem adotar quaisquer tipos de lirismos. Quase como dizendo “a vida é mesmo assim”. Literariamente, estamos conversados. www.facebook.com/livronevoeiro
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Resultados Camadas Jovens Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão Taça Complementar – série 3 Bougadense 2-1 S. Romão (2.º lugar, 8 pontos) Próxima jornada 07/05 às 16 horas Águas Santas-Bougadense Juvenis A 2.ª Divisão Taça – 2.ª fase – série 5 Penafiel 7-0 Bougadense (3.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 08/05 às 9 horas Bougadense-Felgueiras 1932 Juvenis B 2.ª Divisão Taça Complementar – série 4 Bougadense 0-3 Roriz (6.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 08/05 às 9 horas Pedroso-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão Taça Complementar – série 4 Bougadense 11-0 Mocidade Sangemil (6.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 08/05 às 10 horas Sp. Cruz-Bougadense Infantis 2.ª Divisão Taça Complementar – série 4 Bougadense 2-2 Salgueiros (6.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 07/05 às 14 horas Pedrouços-Bougadense Benjamins Divisão de Honra Fut.7 – série 2 Bougadense 1-5 Valonguense (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 07/05 às 9.30 horas S. Lourenço Douro-Bougadense Clube Desportivo Trofense Juvenis A 1.ªDivisão - Apuramento Campeão Próxima jornada 15/05 às 9 horas Trofense-Varzim Juvenis B 2.ª Divisão distrital – 2.ª fase – série 3 Trofense 4-1 Ermesinde 1936 (2.º lugar, 5 ponto) Próxima jornada 08/05 às 9 horas Estrelas Fânzeres-Trofense Iniciados A Camp. Nacional – 2.ª fase manutenção – série B Trofense 4-1 Dragon Force (6.º lugar, 33 pontos) Próxima jornada 08/05 Penafiel-Trofense Iniciados B Séries apuramento 14.º/19.º Trofense 3-1 Geração Benfica Matosinhos (2.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 15/05 Trofense-Salgueiros Infantis 11 Torneio Complementar – série 3 Próxima jornada 14/05 Sousense-Trofense Infantis Sub12 Divisão de Elite Fut.7 – Apuramento Campeão Próxima jornada 07/05 às 14 horas Coimbrões-Trofense Escolas Sub11 Divisão de Honra Fut.7 – 2.ª fase – série 2 Freamunde 2-6 Trofense (3.º lugar, 42 pontos) Próxima jornada 07/05 às 9.30 horas Trofense-Castêlo da Maia Escolas Sub11 B Divisão de Elite – 2.ª fase – série 2 Trofense 4-2 Barrosas (3.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada 07/05 às 9.30 horas Calçada-Trofense Escolas Sub10 1.ª Divisão Distrital – 2.ª fase - série 2 Gondomar 3-0 Trofense (2.º lugar, 39 pontos) Próxima jornada 07/05 às 10.30 horas Trofense-Gondim-Maia Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão Taça Complementar – série 3 Bougadense 2-1 S. Romão (9.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 07/05 às 16 horas S. Romão-Castêlo da Maia
6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
Trofense em zona “perigosa”
O Trofense perdeu com a Oliveirense e caiu novamente para a zona de play-off de despromoção. Os dois jogos que faltam “são decisivos”, reconhece o treinador.
O
cerco está cada vez mais apertado para a equipa do Clube Desportivo Trofense no Campeonato Nacional de Seniores. Na 12.ª jornada da Fase de Manutenção – série B, a formação treinada por Vítor Oliveira recebeu a líder Oliveirense e perdeu por 0-3, descendo ao antepenúltimo lugar, que obriga a um play-off para a permanência neste escalão. Faltam apenas dois jogos para o fim do campeonato e os trofenses não dependem apenas de si para conseguir manter-se diretamente naquela divisão. Terá de esperar por um escorregão do Arões e não permitir que o Varzim B, que tem menos um ponto, o ultrapasse na classificação. No jogo com a Oliveirense, cedo se percebeu que o Trofense não teria tarefa fácil. O primeiro golo da equipa que lidera a série B da Fase
de Manutenção e que recentemente sofreu a perda de Diogo Gomes, atleta que faleceu na sequência de um acidente de viação, surgiu cedo e deu tranquilidade à formação forasteira. Por sua vez, apesar de ter o jogo equilibrado, o Trofense nunca foi capaz de importunar o adversário. O guardião Russo ainda conseguiu adiar o segundo golo, que Oliveirense foi superior à equipa da Trofa acabou por surgir na etapa complementar. Antes do apito final, lizmente para nós, que precisáva- nas melhores condições possíveis”. a Oliveirense conseguiu marcar mos de ter triunfado, mas há que Já Tó Nau, treinador da Oliveimais um golo, fechando o marca- olhar em frente e pensar no próxi- rense, considerou a equipa uma dor em 0-3. mo jogo”, salientou. “justa vencedora” e enfatizou que Vítor Oliveira reconheceu que O técnico do Trofense admite o triunfo foi dedicado a Diogo Goa Oliveirense “foi melhor”. “Du- que os dois jogos que faltam “são mes. “As últimas três jornadas são rante a primeira parte e um pouco decisivos” e que “vencer o próxi- para ele, porque este grupo está a da segunda, fomos equilibrando, mo”, diante do Torcatense, seria sofrer muito”, afiançou. mas pressentia-se que a Oliveiren- “muito importante”. Vítor Oliveira O técnico desejou ainda que “o se, na transição e a qualquer mo- acrescentou que os atletas “estão Trofense consiga os seus objetivos, mento, podia fazer o 2-0. Acabou motivados” e que “durante a sema- porque é um clube que merece espor vencer com naturalidade, infe- na tudo farão para chegar ao jogo tar num patamar superior”. C.V.
Bougadense perde com Ataense Em mais um jogo para cumprir calendário, o Atlético Clube Bougadense viajou ao reduto do Ataense e perdeu por 4-2, na 29.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associa-
ção de Futebol do Porto. Com este resultado, a equipa de Santiago de Bougado desceu ao 14.º lugar, com 31 pontos, mas tem já a manutenção garantida. Nestes últi-
mos jogos, o treinador, Agostinho Lima, tem dado minutos aos jogadores menos utilizados e testado os jovens que subirão para escalão de seniores na próxima época.
A última jornada joga-se no Parque da Jogos da Ribeira, no domingo, pelas 16 horas. O Baltar, “lanterna vermelha” e já despromovido, é o último adversário do Bougadense. C.V.
Juniores da ARJ Muro campeões de série Equipa da Associação Recreativa Juventude do Muro garantiu subida de divisão a três jornadas do fim do campeonato. Próximo objetivo é sagrar-se campeão da 2.ª Divisão distrital, diante da Cohaemato. Cátia Veloso Patrícia P ereira
Depois de estar quase toda a época em primeiro lugar, a equipa de juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro sagrou-se campeã da série 2 da 2.ª Divisão distrital de futsal, a três jornadas do fim do campeonato. Diante do 2.º classificado, Gramidense, e com um pavilhão atipicamente cheio, a formação murense venceu por 3-2, carimbando também a subida de divisão. E para esta conquista em muito contribuiu Tiago, o goleador da equipa, que considerou que o título “é o culminar de um grande trabalho, apesar de todas as dificuldades que surgiram ao longo da época”. “É uma vitória do trabalho e da união desta equipa”, sublinhou. Para a equipa técnica, esta conquista premeia a atitude do grupo durante toda a época. Sérgio Monteiro, treinador, considera que “a equipa não podia ter melhor adver-
sário para se sagrar campeã, porque o Gramidense foi a que mas trabalho deu ao longo da época”. “Nós fomos extraordinários ao longo da temporada e somos justos vencedores. O plantel é curto, mas muito trabalhador, fomos claramente a melhor equipa da série. Agora é desfrutar dos dois jogos que faltam e vencer a final com o vencedor da série 1 para sermos campeões da 2.ª Divisão”, acrescentou. Este é mais um dos momentos altos alcançados pela Associação Recreativa Juventude do Muro. Romeu Correia, diretor e treinador adjunto, salientou a importância do feito numa coletividade que “não tem escola de formação”. “Foi complicado chegar aqui e montar uma equipa que se tornou campeã de série a três jornadas do fim. Além de atletas, sai daqui uma boa geração de homens”, evidenciou, sem deixar de salientar “o muito esforço e dedicação” dos jovens.
Murenses sagraram-se campeões a três jornadas do fim
A equipa do Muro conquistou o dade que será a 1.ª Divisão distrital, feito perdendo pontos em apenas a associação prefere pensar depois, três dos 26 jogos realizados. O pró- porque agora é “tempo de festejar”. ximo objetivo é sagrar-se campeã “Ainda temos que terminar o campeda 2.ª Divisão distrital, numa fi- onato e o jogo que vai decidir o camnal onde vai defrontar a Cohaema- peão da 2.ª Divisão, que será para o to, vencedora da série 1. fim de maio ou inícios de junho, e Antes, ainda a contar para o cam- depois disso, sim, sentar-nos-emos peonato, a ARJ Muro defronta o Es- para traçar os objetivos da próxima colas Modelos e o Arsenal Parada. época. É um desporto caro, carece de apoios e vamos ver se os conseE o futuro? guimos, porque iremos competir a Quanto ao futuro e à nova reali- um nível diferente”, sublinhou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
Desporto
VTS Padrão com pombo mais rápido da quinta prova de meio-fundo
A
quinta prova de meio-fundo da Sociedade Columbófila Trofense estava prevista para acontecer em Oriola, mas acabou por ser deslocalizada para Viana do Alentejo. A solta, com cerca de 450 pombos, fez-se às 7.15 horas de domingo, 1 de maio, e o primeiro pombo a ser constatado na Trofa pertence à equipa VTS Padrão, que voou cerca de 337 quilómetros a uma velocidade média de 79 quilómetros por hora (1318 metros por minuto) e demorou quatro horas, 15 minutos e 22 segundos a chegar ao pombal. Domingos Pereira Silva marcou o 2.º pombo mais rápido, enquanto Team Trofa teve o 3.º. Por concorrentes, a prova foi liderada pela equipa VTS Padrão, que, além do 1.º, marcou o 5.º e 22.º pombos mais rápidos, superando a Team Trofa, que marcou o 3.º, 4.º e 19.º pombos. Domingos Pereira Silva fechou o pódio, com o 2.º, 7.º e 25.º pombos. A tabela classificativa das provas de meio-fundo continua a ser liderada por Daniel Silva Moreira, com 1160 pontos, à frente de Araújo & Filhos (1156) e de Domingos Perei-
Atletas da ACDC convocados para a Seleção Nacional Três atletas da Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa (ACDC) foram convocados para a Seleção Nacional. A ACDC entrou bem no mês de maio, depois de DaPomba vencedora da prova de Viana do Castelo e da clássica de Ponte de Sor niel Dias conquistar o 2.º lugar, na ra Silva (1155). 47 segundos. Team Trofa teve 2.º e categoria de Cadetes, na corrida de Já na classificação geral das pro- 3.º pombos. Lousada, no dia 1 de maio. No mesvas, Domingos Pereira Silva mantém- Ao nível de concorrentes, a pro- mo dia, mas na corrida de Palmeira, -se líder, com 2569 pontos, mas se- va foi vencida por Team Trofa, mas Braga, a equipa de Juniores venceu guido de perto por Araújo & Filhos, a classificação geral continua a ser que soma 2527 pontos. Team Trofa liderada por Araújo & Filhos, com é 3.º classificada, com 2425 pontos. 1203 pontos. Asas de Rindo (1189) No campeonato secundário Tri- e Team Trofa (1145) seguem-se na fitrofa/Megafibros, que decorreu pontuação. António Neto, a correr pela Triigualmente em Viana do Alente- A próxima solta está marcada para fitrofa, participou na 17.ª Prova de jo, Domingos Pereira Silva marcou La Gineta, Espanha, a 612 quilóme- Atletismo “Os Satélites 79”, no dia o pombo mais rápido da prova, que tros da Trofa, cumprindo-se a tercei- 30 de abril, em Braga, classificanvoou em quatro horas, 18 minutos e ra prova de fundo. C.V. do-se no 9.º lugar na categoria de ve-
a prova por equipas. Recorde-se que a equipa da Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa participou, no dia 24 de abril, na 3.ª prova pontuável para a Taça de Portugal, em Roriz, Barcelos. Os Juniores da ACDC dominaram a prova, Pedro Teixeira venceu, Pedro Braga ficou em 4.º lugar seguido por Hugo Garcês. L.O./C.V.
António Neto em mais duas provas teranos M35. Também no dia 1 de maio, em Rebordosa, Paredes, participou na 9.ª Corrida Dia da Mãe, chegando em 22.º lugar, na categoria de veteranos M-55.
Distinguidos por conciliar estudos com desporto Cumprindo a tradição, o Clube Desportivo Trofense homenageou os atletas jovens que melhor conciliaram os estudos com o futebol. A distinção, que decorreu no intervalo do jogo dos seniores diante da Oliveiren-
se, no sábado, 30 de abril, resulta da máxima assiduidade aos treinos e jogos, de janeiro a março, combinada com uma prestação escolar positiva no 2.º período. C.V.
Cicloturistas do Coronado pedalam até Compostela Santiago de Compostela foi o destino de um grupo de associados da União de Ciclismo do Coronado, que cumpriu mais um passeio anual por terras espanholas. O percurso,
de 230 quilómetros, permitiu que “mais uma vez, a bandeira da Trofa fosse além-fronteiras”. O convívio contou com o apoio da Junta de Freguesia do Coronado. C.V.
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Agenda Dia 07 9.30-12 horas: Colheita de sangue, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21 horas: Lançamento das obras da trofense Maria Oliveira, no auditório da Associação Empresarial do Baixo Ave Dia 08 9-12 horas: Caminhada a partir da Escola Básica e Jardim de Infância de Bairros, em Santiago de Bougado 10 horas: Dia Mundial da Higienização das Mãos, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 10-18 horas: Educação Rodoviária, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro 15 horas: Freestyle Trofa, junto à Câmara Municipal da Trofa 16 horas: Bougadense-Baltar 17 horas: Torcatense-Trofense
Farmácias
6 MAIO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Peregrinação da imagem de Nossa Senhora pelas aldeias da Paróquia de S. Martinho de Bougado no mês de maio. 21 horas: início do terço meditado Itinerário da Peregrinação Maio Dia 7 - Gandara Dia 8 – Gandara (Largo de Santo António) Dia 9 – Ervosa Dia 10 – Ervosa Dia 11 – Nova Abelheira (Largo Nossa Senhora do Rosário) Dia 12 – Abelheira (ACRABE) Dia 13 – Paradela (Largo Mártir São Sebastião) Dia 14 – Paradela (Largo Nossa Senhora de Fátima) Dia 15 – Paradela (Largo São Pedro) Dia 16 – Paranho (Junta de Freguesia)
Dia 06 Farmácia Moreira Padrão
Dia 17 – Valdeirigo (APPACDM)
Dia 07 Farmácia Ribeirão
Dia 19 – Valdeirigo (Moinho de Vento - ASAS)
Dia 08 Farmácia Trofense
Dia 20 – Urbanização Nova (Capela Mosteirô)
Dia 09 Farmácia Barreto
Dia 21 – Cidade Nova
Dia 10 Farmácia Nova
Dia 18 – Valdeirigo (Poço)
Dia 22 – Paranho (Colégio da Trofa) Dia 23 – Bairro da Capela Dia 24 – Castêlo
Dia 11 Farmácia Moreira Padrão
Dia 25 – Finzes (Escola Secundária)
Dia 12 Farmácia Ribeirão
Dia 26 – Finzes (Largo do Imaculado Coração de Maria)
Dia 13 Farmácia Trofense
Dia 27 – Finzes (EB1 JI de Finzes)
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Dia 28 – Finzes (Creche dos Bombeiros Voluntários da Trofa) Dia 29 – Bombeiros Voluntários da Trofa Dia 30 – Igreja Matriz Dia 31 – Capela Nossa Senhora das Dores Ficha Técnica
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Atualidade
Futsal federado
Seniores da ARJ Muro em situação difícil na 1.ª Divisão
Está cada vez mais difícil para a equipa de seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro a tarefa de garantir a manutenção na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Na série 2, a formação murense perdeu com o Escolas de Arreigada por 5-3, na 24.ª jornada, e manteve-se no penúltimo lugar, em zona de despromoção, com 18 pontos. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo Covelas goleou o Futsal Ponte por 8-1 e segurou o 5.º lugar, com 38 pontos. Na próxima jornada, os covelenses viajam ao reduto do Mosteiro, enquanto o Muro recebe, pelas 20 horas de 14 de maio, o Carvalheiras. Na fase de apuramento de campeão da 2.ª Divisão da AFP, os ju-
venis do Centro Recreativo de Bougado perderam com o Restauradores Brás Oleiro por 2-1, descendo ao 5.º posto, com três pontos. O Retorta é o próximo adversário. No escalão de iniciados, o CR Bougado acabou o campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da AFP em casa e com uma goleada ao Retorta por 6-1. A equipa terminou na 6.ª posição, com 37 pontos. Já a formação de infantis do Futebol Clube S. Romão, em jogo a contar para a 27.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da AFP, venceu o Paraíso SC Foz por 4-2, cimentando o 8.º posto, com 24 pontos. Na próxima ronda, os romanenses defrontam o Académico Pedras Rubras. Na fase de apuramento do 31.º
Necrologia
Jorge Monteiro conquista 3.º lugar no “grandfondo”
Santiago de Bougado
ao 37.º classificado do Campeonato Distrital de benjamins, o FC S. Romão perdeu com o Santa Cruz por 3-7, continuando na última posição, sem qualquer ponto conquistado. A Ordem é a próxima equipa adversária. Na Taça Distrital, a equipa sénior feminina do FC S. Romão empatou a uma bola com o Alfenense, na 4.ª jornada, segurando o 1.º lugar, com dez pontos. Na próxima partida, defronta o Rio Ave. Já as juniores da mesma coletividade venceram o Lusitânia Lourosa por 1-4, tomando o 3.º lugar, com 17 pontos, ao fim de dez jornadas na Taça Distrital do escalão. O Barranha é o adversário que se segue. C.V.
Rui Manuel Correia da Costa Faleceu no dia 22 de abril, com 46 anos Casado com Isabel Fátima de Araújo Ferreira Alzira Dias da Costa Faleceu no dia 29 de abril, com 89 anos Viúva de Napoleão Oliveira dos Santos S. Martinho de Bougado José Fernandes da Silva Faleceu no dia 29 de abril, com 90 anos Viúvo de Zulmira de Araújo Pedrosa José Machado Ribeiro Faleceu no dia 29 de abril, com 82 anos Casado com Maria Delfina da Silva
O evento de ciclismo “gandfondo”, realizado no dia 1 de maio, contou com a participação de cinco atletas do Clube Cicloturismo da Trofa. Os atletas dividiram-se em duas categorias, três para a vertende de médio fondo e dois mini fondo, uma vertente considerada “mais soft”, para
aqueles de menor preparação. Jorge Monteiro, que participou na categoria de mini fondo, alcançou um 3.º lugar na prova. O clube de Cicloturismo expressa a vontade de voltar a participar no mesmo evento no próximo ano. C.A./C.V.
José Manuel Marinho Alves Faleceu no dia 4 de maio, com 67 anos Casado com Maria Augusta da Mota Magalhães Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 6 MAIO 2016
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Desporto
António Morais campeão nacional de Pentatlo Técnico
Atletas da Escola de Atletismo da Trofa presentes no Campeonato Nacional Master de Pentatlo Técnico e nas provas de preparação da Associação de Atletismo do Porto, a 30 de abril. Patrícia P ereira
A
ntónio Morais, atleta e presidente da Escola de Atletismo da Trofa, sagrou-se campeão nacional de Pentatlo Técnico, numa prova que se realizou no Complexo Desportivo de Lousada, a par das provas de preparação da Associação de Atletismo do Porto (AAP). O atleta, que participou no escalão de Veteranos, conseguiu este título graças aos resultados obtidos no Salto em Comprimento (1.º lugar), Lançamento do Dardo (2.º), Lançamento do Disco (1.º), 200 Metros (3.º) e 1500 Metros (5.º). António Morais contou que esta foi “a primeira vez” que participou “neste género de prova”, sendo que “nunca tinha praticado algumas das provas”. Por essa razão, foi com “surpresa” que se sagrou campeão nacional. Uma vitória “custosa, mas agradável”, para a qual contou “um bocadinho de estrelinha (da sorte)” e o trabalho que “acabou por ser compensado”. E na “primeira presença” da Escola nas provas ao Ar Livre, esta já conquistou três títulos nacionais e a épo-
António Morais venceu prova nacional
ca ainda vai “a meio”. Decorreu ainda no escalão Juvenis/ Juniores/Seniores/Veteranos, as Provas de Preparação da Associação de Atletismo do Porto. Nos cem Metros Planos correram Sara Faria (1.º lugar), Daniel Silva (2.º), André Oliveira (4.º),
Luís Silva (5.º), Alexandre Sá (6.º), Joana Santos (9.º) e Ana Silva (10.º). Já nos 200 metros, Sara Faria e Luís Silva classificaram-se em 3.º lugar, André Oliveira foi 5.º e Ana Silva foi 8.ª. Ainda no sábado, Alice Oliveira, em representação da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, participou no Apuramento para o Campeonato Nacional de Desporto Escolar, que decorreu na Pista de Atletis- Escola de Atletismo dominou Trofíadas mo Gémeos Castro, em Guimarães, onde se classificou em 4.º lugar nos (1.º) e Mariana Sá (2.º). Já o pódio dos 1500 metros. não federados do escalão A foi Rafael Silva da ASAS (1.º), Rodrigo AranEscola de Atletismo nas Trofíadas tes da EB1 de Paradela (2.º), Duarte A zona desportiva frente ao Edi- Ferreira da EB1 Lagoa (3.º), Leonor fício Nova Trofa, em Santiago de Vergeiro da EB1 Vila (1.º), Lara RoBougado, recebeu a 5.ª e última jor- drigues da EB1 Vila (2.º) e Ana Silnada das Trofíadas na modalidade va da EB1 Paranho (3.º). de Atletismo, que se realizou no doNo escalão B, a Escola de Atletismingo, 1 de maio, onde foram rea- mo da Trofa venceu todo os lugares lizadas provas de Velocidade, Sal- do pódio, graças ao desemprenho to em Comprimento e Lançamentos de Bruno Sá (1.º), Afonso Oliveira (Peso e Vortex). (2.º), Viviana Cruz (1.º), Isabel MarNo escalão A em federados, o pó- tins (2.º) e Margarida Oliveira (3.º), dio foi completo por atletas da Esco- enquanto pelos não federados correla de Atletismo da Trofa: Henrique ram Miguel Santos da EB1 de FinCosta (1.º), Bruno Silva (2.º), Denis zes (1.º) e Pedro Arantes da EB1 de Tsybriuskyy (3.º), Carolina Martins paradela (2.º).
A Escola de Atletismo também venceu todos os lugares de pódio nos federados do escalão C, através de Hélder Silva (1.º), Ruben Pinto (2.º), Luís Oliveira (3.º), Nuno Costa (3.º). Tatiana Soares (1.º), Mariana Costa (2.º) e Inês Martins (3.º), tendo ainda participado Vânia Sousa (4.º). Já em não federados venceu Rita Silva da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. No escalão D só participaram atletas federados, tendo o pódio ficado entregue, uma vez mais, a atletas da EAT, sendo eles Ricardo Dias (1.º), João Abreu (2.º), Sandra Sá (1.º), Sofia Santos (2.º) e Ana Mota (3.º). Participaram ainda Joana Martins (5.º) e Beatriz Maia (6.º)
Escolinha de Rugby vice-campeã do Braga Youth Rugby Cup 2016 A Escolinha de Rugby da Trofa, nomeadamente os escalões de sub12 e sub-14, participaram, nos dias 23 e 24 de abril, num dos mais prestigiados torneios de Rugby juvenil a nível nacional: o Braga Youth Rugby Cup 2016. Os atletas de sub-14 da equipa da Trofa sagraram-se vice-campeões, depois de vencerem a Escola de Rugby do Porto, de Braga e Arcos de Valdevez e de disputarem a final com “uma equipa composta por um misto de atletas de Lisboa”.
“Este resultado mostra não só a evolução do Rugby trofense, mas também a capacidade de superação dos nossos atletas”, adiantou fonte da Escola. A equipa da Trofa, na categoria de sub-14, vê reconhecido o trabalho de uma época com a chamada à seleção ARN de cinco atletas: Diana Ferreira, na qualidade de capitã de equipa, Gonçalo Brás, Bernardo Sousa, Alexandre Ramos e José Silva. Estes atletas da Trofa representaram a seleção Norte no Torneio Interna-
cional JP, a 30 de abril e 1 de maio, no Estádio Universitário de Coimbra, um evento que contou com a participação de 13 equipas, envolvendo 300 atletas. “É com enorme orgulho e sensação de dever cumprido que a equipa da Escolinha continua a olhar para o futuro desta modalidade e desporto na Trofa com a ânsia de cada vez querer fazer mais e melhor pelos jovens e crianças, certos de que juntos somos mais fortes”, referiu a mesma fonte. L.O./C.V.