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Semanário | 1 de julho de 2016 | Nº 579 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB
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Trofa continua a pagar a água mais cara
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Há “possibilidade de ser aprovada” a construção da linha do Metro
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Polícia Municipal com menos elementos e projetos abandonados
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Alvarelhos tem posto dos Correios //PÁG. 12
Comissão de Festas quer ver 50 mil na ExpoTrofa pub
“Adormeceu” ao volante e despistou-se //PÁG. 9
Procura-se sócios para os Bombeiros Voluntários
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Atualidade
Polícia Municipal com menos elementos e projetos abandonados
José Maria Moreira da Silva
Já há alguns meses que a Polícia Municipal da Trofa tem sido esvaziada de funções e CRÓNICA de efetivos. Já chegaram a ser cerca de 15 os elementos deste serviço municipal, mas brevemente ficarão reduzidos a cinco. Conservador e Reformista, mas firme Cátia Veloso
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uatro elementos da Polícia Municipal da Trofa concluem o processo de mobilidade e executarão funções noutro município, a partir desta sexta-feira, 1 de julho. O mesmo aconteceu com um elemento que já está a trabalhar em Guimarães. O NT sabe que há ainda um agente que espera o aval para também concluir o processo de mobilidade. Outros dois elementos que faziam parte deste serviço foram transferidos para a Proteção Civil Municipal. A Polícia Municipal da Trofa fica assim reduzida ao chefe de serviço e a quatro elementos, sendo que um está, atualmente, ausente por baixa médica. Com cada vez menos representatividade no concelho, a Polícia Municipal tem também sido esvaziada de funções, limitando-se à “fiscalização urbana” e “chefia do parque de estacionamento do Parque Nossa Senhora das Dores”, como declarou o vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, António Azevedo, na sessão de 26 de fevereiro da Assembleia Municipal. O autarca respondia a Nuno Moreira, elemento do PS, que questionou sobre a mudança de atuação da Polícia Municipal,
argumentando que “não se tem visto no patrulhamento das ruas” nem “nos eventos organizados pela Câmara Municipal”, como o desfile de Carnaval, tendo o município recorrido “à GNR, que não faz esse serviço gratuitamente”. António Azevedo disse ainda que “a Polícia Municipal tem de ser um serviço municipal e não uma polícia” e que agora “está a fazer outros belíssimos trabalhos”. “Não fazia sentido estar a contratar uma empresa para vigiar o Parque se temos a Polícia Municipal”, argumentou. Caíram projetos de segurança aos idosos e às crianças Um dos projetos que acabou por cair foi o “Segurança Sénior”, lançado em 2011 e que visava aproximar a Polícia Municipal aos idosos, combatendo a solidão e o sentimento de insegurança em que se encontravam. Em 2012, esta ação de policiamento de proximidade tinha, segundo Sérgio Inverneiro - comandante de então -, “cem inscritos” e era desenvolvida em parceria com a divisão da Ação Social da Câmara Municipal, juntas de freguesia, paróquias, lares e demais instituições do concelho. A 19 de novembro de 2015, dia de aniversário do 17.º concelho da Tro-
fa, o projeto foi abandonado pela Câmara, quando existiam cerca de 150 inscritos, segundo o NT conseguiu apurar. Nesse mês caiu também o projeto de fiscalização de viaturas abandonadas na via pública, assim como a vigilância junto das escolas deixou de ser feita. As ações de sensibilização deixaram, igualmente, de ser realizadas. Outro dos projetos que estava relacionado com a Polícia Municipal era o “Casa Segura”, que punha os agentes a vigiar as habitações dos munícipes ausentes durante as férias. Para já, a autarquia ainda não deu qualquer informação, nem no site nem através da rede social Facebook, sobre se este ano o projeto se realiza. De julho a novembro de 2015, elementos da Polícia Municipal limitavam-se a fazer segurança aos polos da autarquia. A partir de 19 de novembro, passaram, exclusivamente a vigiar o parque de estacionamento subterrâneo do Parque Nossa Senhora das Dores. O NT enviou um pedido de esclarecimentos à autarquia sobre que diligências está a tomar relativamente à saída dos elementos da Polícia Municipal e esvaziamento de funções deste serviço, mas até ao fecho deste edição não recebeu qualquer resposta.
Bombeiro ferido no combate a incêndio em Covelas Um bombeiro ficou ferido quando combatia um incêndio, no lugar da Sardoeira, na freguesia de Covelas, no domingo, 26 de junho. Num terreno inclinado e com muitos socalcos, o soldado da paz da corporação de Vila do Conde – que veio apoiar os Bombeiros Voluntários da Trofa - acabou por cair e sofrer ferimentos ligeiros, tendo sido prontamente assistido pelos colegas que
também combatiam o fogo e, depois, pelos três elementos da corporação da Trofa que se deslocaram para o local com uma ambulância. Acabou por ser transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. O fogo deflagrou cerca das 18.45 horas e obrigou à intervenção das corporações da Trofa e de Vila do Conde, que mobilizaram três veícupub
los e 12 elementos. No apoio estiveram também quatro elementos da Afocelca e um helicóptero “Hotel 7”. O vento foi uma das dificuldades encontradas para extinguir as chamas, explicou ao NT Carlos Martins, elemento dos Bombeiros Voluntários da Trofa. “O vento era muito forte e as projeções foram-se sucedendo. Também o terreno muito irregular dificultou a progressão dos bombeiros, mas com a rápida ação dos meios foi possível circunscrever o incêndio”, explicou. As chamas consumiram cerca de 1,5 hectares de área florestal. No mesmo dia, um outro incêndio no Monte de S. Gens, em Santiago de Bougado, destruiu cerca de meio hectare de floresta. C.V.
na radical defesa da justiça social
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país precisa de uma política com princípios, pois a política sem princípios ajuda a destruir o ser humano. Por isso é que sou defensor da Ética na política, que infelizmente não tem existido, mas também precisamos de ter uma Cidadania ativa, que faça um combate feroz a este laxismo instalado na sociedade. A classe política portuguesa é mesmo muito fraca para governar um país cheio de problemas como o nosso. Os nossos políticos adoram dizer verborreias abundantes e estéreis e só se dedicam aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Precisamos de ser mais interventivos na sociedade; precisamos de nos assumir. Eu sei, que para criar inimigos não é preciso declarar guerra, basta apenas dizer ou escrever o que se pensa. Mas também sei que quando não se faz nada, fica-se pior a cada dia que passa. Por tudo isso é que assumo as minhas ideias políticas, sem complexos, pois sinto-me um homem livremente livre, sem amarras nem grilhões a tolherem-me os pensamentos. Sou um Conservador liberal social, quanto ao modelo político e económico, favorecendo baixos impostos, o humanismo e os valores éticos nas relações socioeconómicas e apoiando a não-intervenção estatal na economia, mas com a existência de entidades reguladoras, que regulem mesmo e cujos responsáveis das entidades reguladoras sejam de nomeação fora do poder legislativo e governamental e sejam punidos pelas suas irresponsabilidades. A vergonha da destruição da banca pública, a CGD, com as nomeações políticas, que quase destruíram o nosso «pilar» financeiro é um exemplo desse tipo de nomeações sem perfil para os cargos que são nomeados. E, mais uma vez, o poder governativo vai aos nossos bolsos, sem a nossa autorização, pois vão ser os mesmos de sempre que terão de «tapar» mais um «enorme buraco» que os nomeados políticos abriram. É mais um «buracão» de muitos milhares de milhões de euros, que vamos ter de pagar. Gostemos ou não!
Sou também um Reformista naquilo que está mal, mas firme na radical defesa da justiça social. Sou a favor do regionalismo e contra o centralismo. Sou contra as pensões e as reformas de miséria, o abuso dos falsos recibos verdes e a precariedade, que grassa no mundo laboral, mas que vão contra as leis existentes. É mais uma «lacuna» da entidade reguladora, que nada regula. Existem trabalhadores com contratos há mais de dez anos. É ilegal, mas existem! Estes pensamentos políticos que defendo são a filosofia do ser, o personalismo, a democracia e a economia social de mercado democraticamente estruturada e encaminhada para a realização de uma sociedade personalista, que ao longo dos tempoS tem originado as civilizações a desenvolverem uma série de práticas, tradições e costumes para resolverem muitos problemas da existência humana. Com sucesso! Sou um militante fervoroso dos Direitos Humanos, da Liberdade, da Solidariedade, da Fraternidade, da Justiça. Sou também um defensor da abertura à mudança, da lei e da ordem, e do desenvolvimento evolucionário e gradual da sociedade. Sou um defensor das empresas, mas apoiando uma profunda reforma nas organizações, como por exemplo a promoção da dignidade do trabalho, pois considero que são as empresas, os empresários e os empregados, que vão tirar o país da «fossa» onde os políticos o colocaram. Advogo a autonomia da Igreja face ao Estado e sou um defensor da família como célula fundamental da sociedade e de um Estado ao serviço do Homem e não o Homem ao serviço do Estado. Não compete ao Estado decidir o que está bem ou o que está mal, mas sim a obrigação de procurar e promover o bem comum. Sou um acérrimo defensor da dignidade humana e tenho uma sensação profunda de alegria e paz interior, por ser como sou. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
“Adormeceu” ao volante e despistou-se em S. Romão
Jovem circulava em direção ao centro de S. Romão quando se despistou
Têm sido dias negros na Estrada Nacional 318. Os acidentes que se têm sucedido nesta via têm dado muito trabalho aos Bombeiros Voluntários da Trofa que, na manhã de terça-feira, 28 de junho, foram acionados para mais um sinistro. Ricardo Brandão circulava em direção ao centro de S. Romão do Coronado quando se despistou, acabando por capotar. A viatura BMW branca ficou virada ao contrário. “Adormeci por segundos”, afirmou ao NT o jovem de 21 anos
que explicou que “não deu tempo para nada”, não conseguindo evitar o despiste. “Tirando arranhões e nódoas negras”, Ricardo não sofreu ferimentos. O jovem acabou por ser transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) por precaução. No local estiveram ainda uma ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do CHMA e a GNR da Trofa, que registou a ocorrência. C.V.
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Homem ferido com gravidade após capotamento na EN 318 Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram acionados para um acidente grave, na Estrada Nacional 318. Vítima foi transportada para o Hospital de S. João.
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m homem ficou em estado grave na sequência de um capotamento de um veículo ligeiro na Estrada Nacional 318, em Fornelo, concelho de Vila do Conde. O alerta chegou à corporação dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 20.30 horas de segunda-feira, 27 de junho. À chegada ao local, encontraram a vítima no “exterior da viatura, sentada e que, ini-
cialmente, dificultou a operação de socorro”, explicou Eduardo Cruz, chefe dos Bombeiros. Para o local foram ainda mobilizadas uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital Pedro Hispano e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, para um apoio diferenciado, uma vez
que o homem, com cerca de 50 anos, apresentava ferimentos graves. Foi transportado para o Hospital de S. João, no Porto, com prognóstico reservado. A registar a ocorrência e a controlar o tráfego viário estiveram militares da Guarda Nacional Republicana de Vila do Conde e da Trofa. pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Atualidade
“Resistentes” do IPO visitaram concelho Cerca de “20 crianças e jovens” que integram o projeto Resistentes, do Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia do Porto, passaram o dia de sábado, 25 de junho, na Trofa. Patrícia P ereira
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ma tarde repleta de atividades, onde não faltaram a música, dança, corridas de carros a pedais e jogos desportivos. No sábado, cerca de 20 crianças e jovens e as suas famílias passaram um serão diferente no concelho da Trofa, que incluiu uma visita ao Museu do Carro Antigo e piquenique no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, onde decorreram as atividades. Entre os jovens presentes estavam dois trofenses: Eduardo e Constança. O pequeno Eduardo Moreira recebeu um transplante de medula óssea devido a uma Leucemia que teve e, por isso, Dudu, como é carinhosamente tratado, ficou com muitas doenças. E mesmo acompanhado da sua botija de oxigénio, carinhosamente transportada pelo seu irmão Rafael Moreira, Eduardo não perdeu a sua alegria e, para quem o desafiou, teve sempre resposta na ponta da língua. Residente em S. Romão do Coronado, Eduardo tem oito anos e afirma “ser esperto” porque passou para o 3.º ano, enquanto o seu irmão é “um nabo porque reprovou”. O menino faz parte da equipa de futebol dos Resistentes, mas assegurou que prefere ver as raparigas a dançar “para ver as pernas”. E se “tiver uma oportunidade”, Eduardo
Passeio dos “Resistentes” à Trofa contou com “escolta” motard
usa o seu charme através do olhar para as conquistar, apesar de já ter “duas namoradas”. Outro dos seus hobbies é jogar Playstation e de “jogos que não são para a sua idade”, como o “GTA 5”. À medida que caminhava pelo Parque, Eduardo era cumprimentado pelas crianças e seus familiares. Este é um dos objetivos do projeto Resistentes, que pretende “promover momentos de convívio entre os utentes e as suas famílias”. Direcionado a utentes ou ex-utentes do Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto,
o projeto tem como objetivos “proporcionar a prática desportiva em oncologia pediátrica, fortalecer a autoestima das crianças e jovens e fortalecer contactos com outros grupos desportivos”. Os Resistentes são uma equipa de futebol, onde podem participar todos os utentes ou ex-utentes desde que tenham autorização médica. Contudo, o coordenador do projeto, Alberto Nogueira, tem “desafiado os pais” à realização de iniciativas nas suas localidades de residência, para “proporcionar atividades”, mas também como forma de angariação de fundos, para a “aquisição de equipamentos, criação de bolsas de estudo, apoio social às crianças e adolescentes mais carenciados e apoio à investigação do cancro pediátrico”. “E os pais da Constança abraçaram de alma e coração a realização deste evento”, mencionou, acrescentando que os jovens estiveram presentes com “acompanhamento médico e de enfermagem”, e com a devida “autorização médica”. Para Alberto Nogueira é de “uma importância vital” a realização destas atividades, que “é um dia inesquecível” para os jovens, estando “agradecido a todos os que queiram ajudar”. Como exemplo temos o Goldwing – Clube de Portugal, que fez escolta motard às crianças, e que, segundo Marco Ribeiro, “tenta ajudar quem precisa”. Por isso, organizou “um evento no IPO há dois anos, na ala pediátrica”.
CRÓNICA VERDE Coronado prepara mais dezanove cortejos
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or estes dias, os Cortejos andaram na baila. Recriaram-se tradições, usos e costumes. No Coronado, do lado de São Mamede, foram nada mais nada menos do que três (12, 19 e 26 de Junho, respectivamente, Aldeias do Centro, Norte e Sul). Aqui, pertinho, cortejos da Aldeia da Abelheira (19 de Junho) e de Folgosa da Maia (26 de Junho). Na última crónica, destacamos o primeiro cortejo, das Aldeias do Centro. Ora, a Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) tem sede em Mendões e foi desafiada pelas Aldeias do Norte. Assim, no passado dia 19, participamos no segundo cortejo de São Mamede. Homenageamos o último grande burriqueiro do Coronado: o Ti' Joaquim Africano (Mendões, 1907-1983). Figura marcante da história da nossa terra. No carro APVC, também homenageamos a tradição dos cortejos de outrora, ressalvando a Ti' Matilde Rola, a Ti' Maria Maçães e Sr. Adriano Serrado. Gente boa! E também foi bom de ver a Moagem e Serração do Pereiró, o Tanque de Mendões, a Escola de Casal, as Antigas Tascas e Mercearias, o São Martinho da Biqueira, as Leiteiras e as Lavadeiras, o inigualável Manel da Rola e uma animada Marcha – da letra (autoria de Ana Rosa Araújo e Guilherme Ramos ), aqui vai um excerto bem embalado: «Somos o povo do Norte, Gente de bom coração; Trazemos nossas ofertas Para as obras do Salão. Somos de Mendões,/Loured´ e Casal, Soeiro e Paiço,/gente sem igual. Povo de Mendões/dançando com brio E o de Soeiro/ cantand´ao d´safio. (…) Animal famoso/ do Quim Africano, Um cavalicoque/ raça zamorano, Bebia nos rios/ de Mendões, Casal E no Pereiró/ despia seu mal.» Memórias registadas (e celebradas). Futuro garantido! Resiliência, dedicação e grande camaradagem, eis o que se (e)leva dos três cortejos. E também se angariaram muitos euros – mais de 60 mil –, uma boa ajuda para as obras de restauro do salão e da casa paroquial. Parabéns a todos os voluntários e participantes!
No Coronado, com tantas carências em equipamentos e acessibilidades, os cortejos poderão ser uma sustentável e imediata solução de financiamento. Vai daí, já se fala na realização de novos cortejos. Por exemplo, resposta à necessidade urgente de pavimentação da Rua de Soeiro e da Rua do Rego da Telha, as tais ruas que olham para os buracos da N318 e, sem comiseração possível, dizem-lhes: «ao pé dos nossos (com mais de 30 anos), vós sois uns meninos»! Acrescente-se o adiado Museu de Arte Sacra. E, numa vertente mais ecológica, o Ecocentro do Coronado – para desanuviar as muitas lixeiras do concelho e, em especial, acabar com o descarado “Aterro Sanitário” situado nas entranhas mais altas dos Quatro Caminhos. Juntando a ecologia à arte, muitos hectolitros de tinta serão necessários para mudar a cara do Muro de Berlim, aliás, o pesado muro da A3, do Coronado a Covelas, naquela que poderia ser uma intervenção badalada por esse Mundo fora, combinando “arte urbana” e “land art”. Com isto, já vamos em dezanove cortejos, não?! Quem quer, faz e não fica no sofá a desculpar-se com a inércia dos outros ou a queda do índice PSI-20. Entretanto, o Cidade Mais 2016 já está aí à porta. E pelo terceiro ano consecutivo, a associação ambientalista APVC vai participar neste evento urbano de sustentabilidade e ambiente. Vamos fazer promoção e sensibilização ambiental, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto – e, claro está, também promoveremos a Trofa e, em particular, o Coronado, na Invicta! O CidadeMais pretende divulgar e promover a adopção de comportamentos ambientalmente mais responsáveis através da facilitação do encontro entre projectos, empresas, autarquias, instituições e cidadãos. Conferências, oficinas, MercadECo (o nosso poiso!), artes e espectáculos, praça empresarial, o RedeMais, aulas abertas e visitas guiadas. De 7 (quinta-feira) a 10 de Julho (domingo), visite-nos, no Porto, também! vítor assunção e sá | APVC + facebook.com/valedocoronado + valedocoronado.blogspot.pt
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Sim trofense, continua a pagar a água mais cara do país
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Atualidade
Além de ter o tarifário de abastecimento de água mais caro, o concelho da Trofa tem ainda a fatura mais pesada quando se juntam os serviços de saneamento e recolha dos resíduos sólidos urbanos. Cátia Veloso
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ala-se tanto em rankings mas, pelo menos, num a Trofa lidera há já vários anos. O senão é o peso que isso tem para a carteira da população, que paga a tarifa de água mais cara do país. A DECO (Defesa do Consumidor) voltou a colocar o concelho trofense no topo dos que apresentam maior fatura de abastecimento de água aos munícipes. E não só. Na soma dos serviços de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos, a Trofa lidera a lista nacional, “com uma conta anual de 501,32 euros” para um consumo de dez metros cúbicos de água por mês. A maior parte do custo está associada ao abastecimento de água: 253,31 euros. Em 2016, de acordo com o contrato de concessão assinado com a Indaqua, o preço do consumo de água na Trofa (e em Santo Tirso) subiu 3,5 por cento, à semelhança do que
já tinha acontecido no ano anterior. Do outro lado, com o tarifário mais baixo no abastecimento de água está Mondim de Basto, com um custo de 45,60 euros para um consumo anual de 120 metros cúbicos, analisou a DECO. Uma diferença de 207,71 euros para o que é faturado na Trofa. Na soma dos três serviços, com o mesmo consumo, é Mora que apresenta a fatura mais baixa: 103,68 euros. No estudo que foi dado a conhecer recentemente, a DECO observa ainda que as discrepâncias entre os municípios surgem logo “no primeiro escalão” que, assim como o segundo, “deve estar acessível à população”. “Em Figueira de Castelo Rodrigo, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde, paga-se quase um euro por metro cúbico consumido, um preço bastante elevado de quase cinco euros para os primeiros cinco metros cúbicos, consi-
derados um mínimo de água essencial à sobrevivência. Por exemplo, em Lisboa, paga-se apenas 29 cêntimos”, explicou. Segundo a DECO, o estudo revelou ainda que as concessões são as responsáveis pelos preços mais elevados, ou seja, “dos 20 municípios com preços mais elevados para o consumo mensal de 10 metros cúbicos, 17 são concessões”. “O dinheiro desembolsado pelos municípios para pagar a água em alta (captação), mais cedo ou mais tarde, acaba por se refletir na fatura paga pelo consumidor. Nada que não esteja previsto na lei, mas que é
cúmplice de contratos desequilibrados, que não preveem economias de escala para baixar o custo de produção, a exclusão do pagamento de consumos mínimos pelos municípios e uma aposta séria na eficiência”, concluiu a DECO. A DECO analisou 135 municípios e 405 tarifários de abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos, em vigor em maio de 2016. Recorde-se que o contrato de concessão da Trofa com a Indaqua é comum a Santo Tirso, foi assinado em 1999 e é válido por um período de 35 anos.
Evolução dos preços na Trofa para um consumo de 9 metros cúbicos de água por mês
Para um consumo de 120 metros cúbicos anuais de água Abastecimento de água Trofa/Santo Tirso: 253,31 euros Mondim de Basto: 45,60 euros Saneamento Mora: 12,88 euros Torres Vedras: 175,66 euros Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) Monção: 8,76 euros Albufeira: 126,51 euros Fatura dos três serviços Trofa: 501,32 euros Mora: 103,68 euros
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Atualidade João Pedro Costa
CRÓNICA
Festas de Nossa Senhora das Dores da Trofa - 250 anos
foto: Carla Barroso Coelho
Parte 1: A genesis - “Honrar a memória dos antepassados”
Meninos Cantores cantam em Lisboa e no Porto V
iajar de comboio nunca foi tão agradável. Na manhã de terça-feira, 28 de junho, os utilizadores da linha de Guimarães, com destino à estação de S. Bento, no Porto, foram surpreendidos pelas alegres melodias interpretadas pelos Meninos Cantores do Município da Trofa, no âmbito da divulgação da ExpoTrofa. Quem passou pela estação de S. Bento não ficou indiferente a este espetáculo de rua e parou para ouvir melhor o reportório apresentado. Um espetáculo que se estendeu pelas ruas do Porto.
Já no domingo, 26 de junho, os visitantes dos jardins do Palácio de S. Bento, em Lisboa, foram surpreendidos pela interpretação dos Meninos Cantores do Município da Trofa. A maestrina dos Meninos Cantores, Antónia Serra, já tinha confidenciado ao NT que este espetáculo de rua é o que o coro “gosta de fazer”, uma vez que vão “ao encontro das pessoas e cantam onde há muita gente para os ouvir”. “É sempre muito agradável e as expectativas são sempre muitas. Como todo o artista, eles gostam de ter muito público”, contou. P.P.
As Festas de Nossa Senhora das Dores são um marco comum na história de todos os trofenses e de muitos que, por familiaridade, visitam a Trofa. Numa ou noutra fase da nossa vida recordamos momentos lá vividos e não ficamos indiferentes a esse mês de agosto, mês de férias, mas também da grande romaria para os trofenses. Ao longo dos anos, a forma como as festas foram sendo realizadas sofreram, naturalmente, graduais alterações por mudanças de hábitos sociais, pelas condições económicas de cada momento e renovação da população que aporta mudanças de mentalidades e costumes. Na génese, tudo começou com a vontade de erguer uma pequena ermida, decorria o ano de 1766, com uma petição entregue pelos moradores de S. Martinho de Bougado ao Bispo da diocese do Porto, licença para a construção no lugar então chamado de “Monte da Carriça”, em honra da Virgem das Dores, designada à data de “Nossa Senhora das Dores da Maia”. Era Abade Inácio de Morais Sarmento Pimentel, que iniciara funções em 1750, devoto de S. Martinho, padroeiro da freguesia, mas não menos fervoroso de Nossa Senhora das Dores, tendo desempenhado um papel impulsionador junto dos fiéis. A obra ficou concluída em pouco mais de um ano, realizando então uma festa de inauguração que, ano após ano, se foi repetindo, tornando-se numa das mais afamadas romarias do Norte – a festa em honra da Nossa Senhora das Dores.
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Um século mais tarde, o elevado número de visitantes e o estado arruinado da pequena capelinha, levou à sua substituição, pela atual Capela de Nossa Senhora das Dores, com os traços que atualmente reconhecemos, tendo a obra iniciado em 1879, com os encargos da obra suportados pelo comendador Ribeiro de Santo Tirso, mais tarde Conde de São Bento. Desde então até aos nossos dias, a capela foi sofrendo algumas alterações, como foram exemplos a aquisição dos sinos, imagens religiosas e alguns ornamentos, azulejos, lambrins e mais recentemente vitrais. A última grande intervenção de restauro decorreu entre os anos de 2012 e 2013, mas sempre em respeito à traça original. A excelente localização da Trofa, que ocupa a margem esquerda do rio Ave, servindo ainda de ponto de encontro de caminhos que se cruzavam, mesmo nas traseiras da Capela da Nossa Senhora das Dores, que viriam dar travessia a duas importantes estradas nacionais (EN14, que liga o Porto a Braga e a EN104, que liga Vila do Conde a Santo Tirso), que conferiram grande movimento e visibilidade aos espaços que as circundavam, alicerses do primeiro grande aglomerado populacional a que se viria a dar o nome de Catulo. O aparecimento dos caminhos-de-ferro, no ano de 1883, que situou a estação da Trofa a cerca de 400 metros da Capela Nossa Senhora das Dores, mas cuja linha férrea passava a cerca de 50 metros da sua porta principal, dividindo mesmo o espaço a meio, onde para além do Parque Nossa Senhora das Dores, nasceu o Parque Dr. Lima Carneiro, tornou-se relevante, quer para a divulgação das crescentes festas da Senhora das Dores da Trofa, quer para o transporte de muitos forasteiros que, da janela dos comboios, eram atraídos ao local da romaria.
A chegada dos comboios à Trofa acompanhou a época áurea do transporte ferroviário que marcava assim um novo ritmo na vida das pessoas, fixando as suas lides nos postos de trabalho por ele criados, que rapidamente conduziu a um novo tempo social, ajudando a impulsionar as atividades industriais, com o nascimento das primeiras indústrias na Trofa, como foi exemplo a moagem, a metalomecânica, o têxtil, a construção civil, entre outras, graças à facilidade de mobilidade de mercadorias, de novas pessoas e de novas ideias. Com elas e com os seus descendentes, apareceram novas formas de expressão que deram corpo a um novo conceito social, com o aparecimento das tascas e cafés, do teatro e do cinema (no Teatro Alves da Cunha), o futebol que deu origem à fundação do Clube Desportivo Trofense (1930), a música com o aparecimento da Banda de Música da Trofa (1951), da imprensa escrita, entre outras. E claro, ao sabor do tempo, as romarias de onde as festas em honra de Nossa Senhora das Dores assumiram papel de destaque, desde logo pela fé muito enraizada na comunidade que convivia muito de perto com a paróquia, mas também pela oportunidade de presença social, numa sociedade em transformação e que via parte da sua franja abandonar a sua condição rural, soltando-se um pouco dos campos, que até então constituía o seu único modo de vida. Atualmente, a estação “velha” está desativada e abandonada, desde o dia 14 de agosto de 2010, tendo todo o tráfego ferroviário sido transferido para a Estação Nova da Trofa, uma bonita obra arquitetónica inspirada na desmantelada Ponte Pensil existente sobre o rio Ave (1858-1934), construída numa zona mais periférica do centro da nova cidade (elevada a 2 de julho de 1993) e sede do também novo concelho da Trofa (criado em 19 de novembro de 1998), que dificultou a utilização deste meio de transporte para os visitantes. Presentemente, não se afigura como tão indispensável este meio de transporte, como no passado, dado que o acesso a viaturas próprias está mais vulgarizado, mas que deixam muitos sem alternativas pela inexistência de uma rede integrada de transportes urbanos. Em termos operacionais, a dinamização das festas ficam a cargo das aldeias que se vão revezando, ano após ano (Ervosa, Abelheira, Esprela, Finzes, Gandra, Mosteirô, Paradela, Paranho, Valdeirigo, S. Martinho, Corôa Real e Carcajoso), com a eleição de comissões de festas, que sustentam uma rivalidade salutar, e que promovem um sem fim de tarefas, quer para a dinamização de gente e sensibilização para o apogeu, normalmente o terceiro fim-de-semana de agosto, mas também para a angariação de verbas para custeio de todas as despesas das festividades. Um dos momentos religiosos mais altos acontece com a procissão em honra de Nossa Senhora das Dores, simbolizada pelos seus 10 majestosos andores em que participam todas as aldeias. O seu porte e imponência dá-lhes lugar de destaque em todo o Portugal, com o percurso habitual da Igreja matriz de S. Martinho de Bougado, passando pela romaria no centro da cidade da Trofa, chegando depois à capela, onde dá uma volta, regressando de seguida ao local de partida sempre por entre olhares de milhares curiosos para verem andores de cerca de 15 metros de altura (dividindo-se em base, oratório e coroa) e com um peso que oscila entre os 450 e os 600 quilos. O trabalho é árduo para a sua preparação e requer mais de 250 horas de conhecimento e dedicação. Pessoas, que muitas das vezes vão em cumprimento de promessas, suportam os majestosos andores durante o percurso de quase um quilómetro. A tradição e o esforço descomunal de quem carregava os andores aos ombros, em grupos que rondam os 12 homens, foi substituído nos últimos anos por estruturas de suporte em ferro e rodas de borracha que suavizam o esforço, mas não retira a necessidade de perícia a quem os manuseia e a beleza a quem assiste ao espetáculo! (Agradecimentos a todos os que deixaram escritos, narrando datas e acontecimentos, que permitiram fazer referências históricas de uma Trofa que não conheci)
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Atualidade
Alvarelhos tem posto dos Correios na Junta Desde segunda-feira que Alvarelhos tem a funcionar, no polo da Junta de Freguesia, um posto dos CTT. Cátia Veloso
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entura Silva reside em Alvarelhos e não vai mais precisar de se deslocar ao centro da cidade da Trofa para tratar de assuntos relacionados com os Correios. Desde segunda-feira, 27 de junho, que no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões funciona um posto dos CTT, que disponibiliza os mesmos serviços. “Desde a correspondência CTT Expresso a registos e correio visado, quer direcionado para empresas quer para o segmento individual”, explicou Virgínia Paulo, gestora da rede de postos dos CTT, que marcou presença na abertura oficial do posto em Alvarelhos. Esta valência junta-se a outras que foram sendo instaladas naquele edifício, como o Espaço do Cidadão e até um terminal ATM (Multibanco). Adelino Maia, presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, mostrou-se satisfeito por ter conseguido firmar a parceria com os CTT. “Ganhamos todos, principalmente, a população de Alvarelhos, Guidões, Muro e de outras freguesias vizinhas, que podem ser servidas por este posto”, sublinhou o autarca. O atendimento será feito pelas funcionárias da Junta e o posto funcionará, em exclusivo, em Alvarelhos. Adelino Maia afirmou que “preferia que fosse possível” ter ou-
Posto dos correios vai funcionar no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia
tro em Guidões, mas há falta de infraestruturas. “Se tivéssemos um edifício destes em Guidões já se faria lá tudo, em conjugação com Alvarelhos. Aqui, conseguimos articular com os CTT, porque temos instalações próprias”, explicou o autarca. Para Ventura Silva, a instalação de um posto dos CTT na freguesia onde reside foi uma boa notícia. “Cada vez é mais difícil deslocarmo-nos ao centro da Trofa, porque há menos estacionamento, e ter aqui um posto dos correios é ótimo, principalmente para pessoas com mais idade. Já o Espaço do Cidadão veio dar uma grande ajuda. É uma mais-valia para Guidões e Alvarelhos”, defendeu. Em Alvarelhos já existia um posto dos Correios, num estabelecimento comercial, mas não disponibilizava todos os serviços dos CTT.
Mesmo com mais valências à disposição da população, o presidente da Junta considera que “ainda falta muita coisa na freguesia”. O autarca não escondeu o agrado de ver um polo “da Polícia Municipal” a funcionar naquela parte do concelho. Processo do Centro Comunitário “não está fácil” Agora com tantos serviços disponíveis num só espaço, para Ventura Silva só faltava concluir o Centro Comunitário de Alvarelhos. O esqueleto do edifício, construído quase “paredes meias” com o polo da Junta de Freguesia, definha a cada ano que passa. As obras, que nasceram de uma parceria com a Mundos de Vida e com a autarquia, iniciaram em agosto de 2009 e foram suspensas em março de 2010 por alegada falta de financiamento. Este pro-
jeto já fez correr muita tinta, principalmente durante o período eleitoral em 2013, quando a direção do Centro Comunitário, liderada pelo ex-autarca de Alvarelhos Joaquim Oliveira, fez circular uma carta a acusar o antigo executivo camarário de não cumprir o pagamento de parte das prestações de um subsídio total de 600 mil euros. Na altura, o executivo municipal liderado por Joana Lima, considerou que a missiva continha “factos imprecisos e acusatórios”, justificando que “à data” não tinha entrado “qualquer pedido formal acompanhado do respetivo auto de medição, que permitisse aos técnicos da Divisão das Obras Municipais pronunciarem-se sobre o valor da obra, efetivamente executada, e qual a percentagem a cargo da Câmara Municipal da Trofa”. Passaram-se quase três anos e a
obra continuou suspensa. O atual executivo camarário, liderado por Sérgio Humberto, assume o projeto como “uma prioridade”, mas assume que a falta de financiamento, nomeadamente por parte “da Segurança Social” é um obstáculo. “Existe todo o empenho das pessoas que fazem parte do Centro Comunitário, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal em resolver este problema. A autarquia está disponível a transferir 420 mil euros que foram aprovados na altura (do mandato) do Dr. Bernardino (Vasconcelos)”, afirmou Sérgio Humberto, à margem da abertura do posto dos CTT, informando ainda que o caso até mereceu “uma denúncia à Polícia Judiciária” por “uma pessoa” pelo facto de “o atual executivo ter transferido 180 mil euros para o Centro Comunitário”. O autarca reconheceu que “não está fácil” dar seguimento ao projeto, porque “há que garantir o financiamento da Segurança Social”, uma vez que “o dinheiro da Câmara e da Mundos de Vida não chega para concluir a obra”. Convencido de que “as pessoas que estão à frente dos cargos estão empenhadas”, também Adelino Maia mostrou desejo de ver o projeto concluído e lançou o desafio: “Temos que tirar o casaco e arregaçar as mangas para que a obra se termine. Estou convencido que vamos conseguir”.
Luta dos guidoenses chega a Lisboa À exceção do PSD, a Comissão de Luta contra a extinção da freguesia de Guidões foi recebida pelos grupos parlamentares, em Lisboa, na quinta-feira, 30 de junho. Patrícia P ereira
No dia em que foram discutidos os diplomas do PCP e do BE que propõem a reposição das freguesias extintas por PSD e CDS-PP, a Comissão de Luta contra a extinção da freguesia de Guidões esteve reunida com os grupos parlamentares, para perceber “qual a sua posição” e qual poderá ser o seu sentido de voto. No final das reuniões, Nuno Moreira, membro da Comissão de Luta, afirmou que os grupos parlamentares, “à exceção do CDS-PP”, demonstraram que “estavam com eles” e que “iriam fazer os possíveis para que se voltasse atrás” na agregação de freguesias. O membro contou que estiveram reunidos com “o grupo parlamentar dos Verdes, PCP,
PS, CDS e Bloco de Esquerda”, mas que “ainda não tem agendada reunião com o PSD”. “A intervenção chegou a eles da mesma forma que aos outros, que tiveram a amabilidade de nos receber. O PSD nem disse nada”, completou. A Comissão de Luta assistiu à reunião plenária da Assembleia da República, onde foram discutidos os diplomas que propõe a reposição das freguesias extintas. Os pontos baixaram à comissão, sem votação em plenário, para serem discutidos na especialidade. Segundo Nuno Moreira, “PS e PCP vão reunir para fazer um documento em conjunto para apresentar”. Quanto à sua aprovação ou não, o membro assegura que “vai depender muito do entendimento entre eles”. “A porta não
está aberta, mas também não está fechada. Não há nada que nos permita ter mais esperança do que a que temos, nem de a diminuir. Temos que aguardar”, terminou. Em declarações aos jornalistas, Renato Sampaio, coordenador da bancada do PS na Comissão de Descentralização e Poder Local, afirmou que são “absolutamente contra a reforma que foi feita”, mas que “também não podem fazer regredir tudo em simultâneo”. O coordenador assegura que “nada ficará como está, mas tem de ser feito com cabeça tronco e membros, de forma que não se discuta em todas as legislaturas o mapa das freguesias”. Recor- Guidoenses reuniram com grupos parlamentares de-se que em maio, o Governo anunciou a criação de um grupo de traba- Freguesias e a Associação Nacional nização administrativa das freguelho com a Associação Nacional de de Municípios, para avaliar a reorga- sias, num prazo de 180 dias.
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Procura-se sócios para a Associação Humanitária A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa precisa de sócios. Direção está ainda a proceder à atualização do número de associados. Cátia Veloso
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m 40 anos de existência, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) nunca fez uma atualização do número de associados. A atual direção entendeu que estava na altura de o fazer. Por isso, o presidente da Associação, Manuel Dias, deixou o apelo: “Quem tiver as quotas com mais de 30 dias de atraso deve regularizar a sua situação”. Esta medida servirá para que a direção da AHBVT tenha a real noção dos que ainda continuam vinculados. Aquando da tomada de posse, Manuel Dias e a restante direção aperceberam-se de que “dos 9300 sócios, só cerca de cinco mil pagam as cotas”. “Quer dizer que quatro mil não estão a pagar ou porque desistiram ou porque faleceram. Queremos chegar ao número real de associados até para conseguirmos gerir melhor a atividade desta Associação”, explicou. E aos sócios que têm alguns anos de cotas em atraso, a direção da AHBVT vai, excecionalmente, “fa-
zer uma amnistia”, dando a possibilidade a que estes paguem menos do que o que deveriam em situação normal. Para beneficiar desta medida, estes associados devem “dirigir-se à secretaria da Associação” até 31 de julho. “Nós temos que mostrar às pessoas que a atualização dos sócios não é feita levianamente, mas sim com rigor e seriedade”, atestou. Paralelamente, decorre já uma campanha de angariação de novos sócios, que tem andado “por todas as freguesias”. “Quanto mais associados tivermos, mais depressa os Bombeiros estão prontos para prestar socorro ou combater um incêndio. Há associações mais pequenas que a nossa que têm 20 mil sócios e nós só temos cinco mil”, afirmou Manuel Dias, que deseja ver atingido o número de “10 mil”. Como “operação de charme”, a direção da Associação Humanitária tem dialogado com várias entidades, como óticas e dentistas, para conseguir descontos para os associados. Uma regalia que já existia era o desconto de 15 por cento no Hospital da
Manuel Dias deseja ver a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa com dez mil sócios
Trofa, mas Manuel Dias está a tentar negociar o aumento do benefício para os “20 por cento”. Aos que se associarem, têm também já garantidos descontos na Academia Municipal Aquaplace e nalguns serviços dos Bombeiros Voluntários. A anuidade tem o custo de 18 euros, o que representa um euro e meio por mês. “Nós temos sete ambulâncias de socorro e, às vezes, estão as sete fora do quartel a prestar socorro. As
pessoas têm que se capacitar de que a Associação Humanitária na Trofa existe porque é necessária. Mas a Associação também precisa dos trofenses”, sublinhou Manuel Dias, que não deixou de frisar que “em caso de situação de emergência, ninguém paga pela prestação de socorro dos Bombeiros”. Manuel Dias aproveitou ainda para sublinhar que a corporação precisa de novos voluntários. “Temos a
sensação de que o voluntariado está a ficar esgotado no centro da Trofa, por isso queremos chegar mais longe e às outras freguesias para capitalizar recursos”, explicou. E aconselhou “os pais que quiserem os filhos na creche e jardim de infância da Associação Humanitária a inscrevê-los o mais rapidamente possível, porque as vagas estão a esgotar-se”.
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Há “possibilidade de ser aprovada” a construção da linha do metro
O Partido Comunista Português (PCP) está com boas expectativas quanto à aprovação do Projeto de Resolução que visa a construção da linha do metro até à Trofa. Patrícia P ereira
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ue a construção da ligação do metro do ISMAI à Trofa, enquadrada no prolongamento da Linha C (Verde) do metro do Porto, seja concretizada até ao final de 2017. Esta foi a proposta do Projeto de Resolução apresentada pelos deputados do PCP, em fevereiro de 2016, e que foi discutida na quarta-feira, 29 de junho, durante a comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas. Segundo Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, o sentido da discussão aponta para “a possibilidade de ser aprovado”, com uma disponibilidade da parte do PCP para “um ajuste numa parte do conteúdo”. “Em vez de impor que a construção esteja concluída até ao fim de 2017, que seja iniciada até ao fim de 2017, para evitar argumentos técnicos que invalidem a proposta”, adiantou, mencionando a “abertura” do PCP em relação “à discussão e à integração das opiniões dos outros, para garantir que ele seja aprovado”. No entanto, o membro salientou que o partido “faz questão” de manter uma data, para que haja, “pelo menos, um prazo para o início da obra”. “Já (outros documentos) foram aprovados e a declaração de que é importante toda a gente a faz. Mas entendemos que, além de importante declarar que todos estão de acordo, haja um calendário definido, pelo menos, para o início da obra”, ressalvou. Para Jaime Toga esta é “uma boa notícia”, sendo que o documento deverá ser votado em Assembleia da República, em princípio “no dia 7 de julho”. Segundo o Projeto de Resolução, a ligação do metro para a Trofa foi “sofrendo sucessivos adiamentos” durante os “14 anos” que “parte significativa da população da Trofa ficou sem o comboio com a promessa de em breve” ter este meio de transporte. “É uma vergonha que os sucessivos governos não tenham cumprido o que prometeram à população da Trofa. É preciso dizer basta a esta injustiça e garantir a urgente ligação do Metro até à Trofa”, podia ler-se no documento. Já em 2012 foi aprovado um Projeto de Resolução na Assembleia da República proposta pelo PCP, que acabou por ser “inviabilizado pelo Governo PSD/CDS-PP”, de acordo com a deputada Diana Ferreira, pela “necessidade de mais estudos e falta de dinheiro”. Na altura, o PS também não votou a favor da proposta do PCP, que apontava o final do primeiro semestre de 2016 para a resolução da questão, por considerar este espaço de tempo “muito curto para a concretização do metro”, alegou Diana Ferreira.
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Calendarização para a construção da variante à EN 14 continua “em análise”
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Atualidade
“Face à inexistência de qualquer programação orçamental, encontra-se atualmente em análise a calendarização específica de cada um dos troços”. É esta a explicação do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas para a incógnita que persiste sobre o que vai ser feito para resolver o problema do tráfego na Estrada Nacional 14. Cátia Veloso
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o mandato anterior, Pedro Passos Coelho apresentou, com pompa e circunstância, em Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia, uma solução “low cost”, que passava pela construção de uma nova via que ligava o Jumbo da Maia à nova estação de comboios da Trofa e daí até Lousado, junto à zona industrial onde está situada a Continental Mabor, incluindo a construção de uma nova ponte sobre o Rio Ave. O processo prosseguiu, com a abertura de concursos para a elaboração do projeto e para a contratação de serviços de Fiscalização, de Controlo de Qualidade e de Coordenação de Segurança e Saúde da obra, mas com a mudança de executivo no Governo, pouco se sabe da intenção de prosseguir com esta empreitada. O NT tentou saber, junto do Ministério, qual o ponto de situação do projeto “low cost”, a que Pedro Passos Coelho chegou a dar o nome de “Circular da Trofa”, mas da tutela não há dados concretos. Apenas é dada a garantia que a “construção de uma variante à EN 14, assim como as obras de beneficiação dos troços conexos da referida infraestrutura, estão consagradas no Pla-
no de Intervenções de Rede – Rodovia (PIR), da Infraestruturas de Portugal”. Mas sobre datas não há nenhuma informação. A posição do Governo pouco tem alterado com o passar do tempo. Ainda no início de maio, o Ministério afirmava estar “a analisar esse dossiê no quadro das condicionantes económico-financeiras que são conhecidas e tendo em conta que o atual ciclo de fundos estruturais europeus não contempla o investimento em infraestruturas rodoviárias”. Certo é que a obra apresentada por Pedro Passos Coelho devia ter avançado ainda no verão de 2015. Avaliado em “36 milhões de euros”, este projeto vinha substituir a variante, projetada há quase 20 anos e orçada “em 190 milhões”, que o antigo governante considerava exagerada do ponto de vista orçamental. O autarca que mais tem tentado manter o tema na ordem do dia é Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que ainda na segunda-feira, em Lousado - em visita ao Grupo VNC, detentora da Tiffosi, - mostrou-se confiante na prossecução do processo de construção de uma alternativa à EN 14 e recusou acreditar que “um qualquer Governo deste País vire as costas
a esta região”. “Acho que um ter- quais pesados. Só a Continental ca de 400 camiões por dia. ritório como este, que tem contri- Mabor coloca a circular na rua cerbuído tanto para o fortalecimento da capacidade exportadora do país, que tem sido o maior responsável para a revitalização do têxtil em Portugal e que tem contribuído tanto para a diminuição da taxa de desemprego e para a captação de jovens qualificados, merecerá um cuidado especial de quem nos governa hoje e de quem nos governará no futuro”, frisou. Já esta quinta-feira, 30 de junho, António Costa, em visita a Lousado para apadrinhar o novo investimento de 50 milhões de euros da empresa Continental Mabor, deixou os famalicenses com esperança, referindo que “depois destes 30 anos de presença na União Europeia nos ter permitido recuperar o atraso brutal que tínhamos nas macro infraestruturas, temos agora que concretizar aquele investimento de last mile (último quilómetro) que falta aqui em Lousado”. “As macro infraestruturas são perfeitas, fizeram um grande trabalho, mas é necessário melhorar as infraestruturas de proximidade para garantir a eficiência”, referiu o primeiro-ministro. A Estrada Nacional 14 é atravessada, diariamente, por cerca de 30 mil veículos, 20 por cento dos
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
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“Desafio a toda a população do concelho da Trofa e os concelhos limítrofes a visitar a ExpoTrofa, a apreciarem as novidades em termos de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, aproveitarem os saborosos petiscos e pratos das instituições que asseguram as tasquinhas”. José Viana, presidente da Comissão de Festas de Nª Srª das Dores
Comissão de Festas quer ver 50 mil a passarem pela ExpoTrofa
Começa no sábado mais uma edição da ExpoTrofa. Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores espera que pelo evento passem “50 mil visitantes”. a Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores tem de erguer com vista à angariação de fundos que sustentem a programação cultural da maior romaria do concelho. “É uma importantíssima fonte de receita”, reconheceu José Viana, que não escondeu que a ExpoTrofa é “o maior desafio” da Comissão. “É uma tarefa árdua, pela logística associada, mas o nosso coordenador geral da ExpoTrofa, Jorge Ama-
deu Pinheiro Silva, fez um trabalho fantástico e com certeza vamos ter uma ExpoTrofa maravilhosa”, vaticinou. Rosinha e a dupla Leo e Leandro são os cabeças de cartaz da ExpoTrofa de 2016. A primeira sobe ao palco no primeiro dia do certame, dedicado ao município, pelas 22 horas. Nos restantes dias, as juntas de freguesias estão responsáveis pela animação da iniciativa. C.V.
José Viana convicto de que esta será uma “ExpoTrofa em grande”
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inquenta mil. Este número traça a expectativa de visitantes que a Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores tem para a ExpoTrofa. O evento, que reúne num só espaço empresas, instituições, coletividades e artesãos do município, está de volta e começa já no sábado, 2 de julho. O cenário já está montado para que até ao dia 10 a zona envolvente à estação de comboios sirva de montra para o que de melhor se faz no concelho. “Queremos ter uma ExpoTrofa em grande. Os stands estão todos ocupados, assim como os espaços exteriores”, anunciou José Viana, presidente da Comissão de Festas, que revelou que
uma das novidades deste ano é “a existência de jardim nas duas entradas” do certame, junto à rotunda dos Escuteiros e do lado da Avenida 19 de Novembro. Os moldes do evento repetem-se, até porque, pelo menos em termos estruturais, “não é possível fazer grandes alterações”, revelou José Viana. O presidente da Comissão de Festas antecipa “uma reunião fantástica de empresas que vão apresentar as novidades de produtos e serviços” e espera que as tasquinhas continuem a ser “o grande polo agregador dos visitantes da ExpoTrofa”. Esta é a iniciativa de maior envergadura que
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Cortejos para as obras da Igreja de Guidões sei que as pessoas aderissem tanto aos cortejos. As pessoas estão dedicadas. Guidões é muito bairrista”, completou. Joaquim Paulo recordou que, “o ano passado”, com “a ajuda de pessoas de freguesia, cada um na sua área”, foi “restaurada a capela-mor”, que foi pintada e o “altar ourado”. E como parecia que tinham “duas igrejas, uma parte velha e outra nova”, a Comissão de Fábrica quis pôr “as duas partes iguais” e assim surgiram estes cortejos de angariação de fundos. O membro acredita que “vão conseguir atingir os objetivos”, mas “ainda não têm orçamentos para o valor total da obra, nem sabem o dinheiro que já angariaram”. P.P.
Francisca Andrade vence Festival da Canção Francisca Andrade é ainda muito jovem, mas no currículo musical já leva uma vitória no Festival da Canção da Trofa, uma iniciativa da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Oito cantores subiram ao palco, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, no dia 25 de junho, para dar música à cidade. O presidente da Comissão de Festas, José Viana, explicou que este Festival teve como objetivo “chamar gente para brilhar nas festas e mar-
car a comemoração dos 250 anos da construção da Capela de Nossa Senhora das Dores”. Para José Viana foi “uma noite maravilhosa, com cantores com uma qualidade muito acima da média”. Vozes que “superaram a expectativa”. Francisca Andrade acabou por se destacar e vencer o concurso, que lhe valeu 250 euros, um livro - edição especial do programa das festas e um menu à escolha no McDonalds. A jovem, que interpretou Zara Larsson e Sara Tavares, convenceu o
júri e ficou “muito feliz”. Começou nestas andanças por incentivo do pai, que lhe ensinava música e a família ao seu lado. A primeira música que interpretou no Festival da Canção da Trofa foi sugestão do irmão e a segunda foi indicação da mãe. “Eu concorri, porque queria alguma coisa, talvez não ganhasse. Para mim já foi muito bom ter vencido”, afirmou Francisca Andrade. A iniciativa da Comissão de Festas provou que há talento na Trofa. L.O./C.V.
Festival da Canção foi iniciativa da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores
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oi com “chave de ouro”, que o lugar do Bicho e de Aldeia Nova fecharam os cortejos de angariação de fundos para as obras de restauro da Igreja Matriz de Guidões, que decorreram na tarde de domingo, 26 de junho. Trajados à moda antiga, com a participação do Rancho Folclórico de Alvarelhos, o lugar do Bicho proporcionou ainda um pézinho de dança. À margem da festa de Guidões, Joaquim Paulo, que é também membro da Comissão de Fábrica de Igreja de Guidões, afirmou que os lugares da paróquia organizaram os cortejos, esperando que este último corresse “tão bem como os outros, que foram excelentes”. “Como este ano tanto se fala em crise, nunca pen-
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Último cortejo em S. Mamede N ão faltou cor, música, dança e muita animação no cortejo de oferendas de S. Mamede do Coronado. Coube aos moradores de Feira Nova, Água Levada, Trinaterra, Vilar de Lila e Vilar em organizar o último cortejo de oferendas a favor das obras do salão e casa paroquial de S. Mamede do Coronado. Na tarde de domingo, 26 de junho, o cortejo saiu da Rua de Trinaterra, com o Grupo de Bombos S. Bento de Vairão a comandar os muitos carros que lhe seguiam “carregados” de oferendas para ser leiloadas.
Os carros foram cuidadosamente preparados e apresentavam quadros referentes a S. Mamede do Coronado, como as vindimas, os santeiros, a fornada do pão e a agricultura. Também as infraestruturas da paróquia mereceram destaque, como a nova fonte do Largo de Feira Nova e a Capela do Divino Espírito Santo. Terminou assim um ciclo de três cortejos de oferendas, promovido pelo Conselho Pastoral e Paroquial de S. Mamede do Coronado em parceria com os moradores. P.P.
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“Reislândia” tem uma Âncoracruz A
Residência Villa Soledade “Reislândia” ganhou uma nova peça no seu “museu” ao ar livre. Trata-se de uma âncora com “seis metros de comprimento por quatro de largura, suspensa a 12 metros de altura”. A nova peça foi inaugurada na tarde de sábado, 25 de junho, e a sessão ficou marcada por um concerto da Banda de Música da Trofa. No seu discurso, o proprietário da “Reislândia”, Eduardo Reis, referiu que foi o presidente da Banda de Música da Trofa, Luís Lima, o maestro Luís Campos e “parte dos seus membros” que propuseram efetuar no “novo ornamenta-
do coreto outro musical-concerto-convívio”. Quanto à implantação da “enorme Âncoracruz, talvez a maior do mundo”, Eduardo Reis destacou as “legendas impressas” que são “um prudencial chamado à reflexão”. “Contraditoriamente, vertiginosamente, a Humanidade avança no progresso, mas lamentavelmente muito desumaniza, porque simultaneamente degenera na moral ética dos humanos valores”, disse ainda, apelando que a comunidade opte pela “fraternal união, pela paz, por erradicar tanta a doméstica-violência e desamor ao nosso próximo”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Política
PS acusa presidente da Câmara de “não ter estratégia para o concelho”
A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Trofa acusa o presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, de “não ter rumo, nem estratégia para o concelho”. Patrícia P ereira
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Partido Socialista da Trofa acusa o executivo municipal de “montar uma ação de propaganda em torno de um tema fundamental: o planeamento estratégico do concelho da Trofa”. Este é o entendimento da Comissão Politica Concelhia (CPC) do Partido Socialista da Trofa, que, através de um comunicado, afirmou que o presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, “não tem um rumo, nem estratégia para o concelho”. Estas acusações surgem devido à “postura e recusa” de Sérgio Humberto “em dialogar” com o PS da Trofa, depois de decorrerem, nos “primeiros seis meses do corren-
te ano, contactos entre a Câma- nicipal não tem uma visão estratéra Municipal da Trofa (CMT) e o gica para o município nem apresenPS da Trofa”, no âmbito do desen- ta soluções de médio-longo prazo volvimento do Plano Estratégico e para potenciar o desenvolvimento Operacional de Desenvolvimento do concelho”. “Em resposta, o preTerritorial do Município da Trofa sidente de CMT deu início ao deaté 2026. “No decurso destes con- senvolvimento de um plano estratactos, a CMT, na pessoa do presi- tégico a menos de um ano das eleidente de Câmara Sérgio Humberto, ções autárquicas. Que esteve a fadecidiu abandonar o diálogo, igno- zer durante os últimos três anos?”, rando as propostas e as solicitações questionam. do PS da Trofa”, contou, denotanO PS da Trofa afirma ainda que do que esta postura demonstra “a “não tendo ‘obra’ para apresentar, a incapacidade do executivo muni- CMT dedica-se à distribuição de cipal em desenvolver e concreti- promessas”, preparando-se para, zar um plano estratégico adequado “em pleno ano eleitoral, distribuir, e que envolva a comunidade local”. de forma populista e irresponsável, Os socialistas recordam que, promessas sob a forma de ‘plano “desde 2015”, vêm demonstrando estratégico’”. “Nunca existiu, duque “o presidente de Câmara Mu- rante o diálogo encetado, real von-
tade de auscultar as muitas propostas que o PS apresentou. Às diversas solicitações de documentos, métodos concretos e diagnósticos realizados, o presidente de Câmara não respondeu e limitou-se a fazer ataques políticos”, pode ler-se no comunicado. Os socialistas declaram que “não existe envolvimento da sociedade no desenho deste plano”, questionado, em plena metade final do desenvolvimento deste plano, “quantos trofenses já ouviram falar neste trabalho” e “quantos efetivamente participaram”. “O presidente de Câmara não quer, não sabe e não consegue envolver os trofenses. A forma de desenvolvimento deste plano é própria de países menos
desenvolvidos. Há falta de transparência neste processo de desenvolvimento deste plano. Não se conhecem os métodos, os calendários concretos nem o enquadramento financeiro. Até ao momento apenas se sabe que a CMT fez um ajuste direto de 47.500 euros (mais IVA) a uma consultora externa para a realização deste documento”, adiantou em comunicado. No mesmo documento, os socialistas reafirmam que se “não fossem os fundos comunitários atribuídos à Trofa, a única coisa que o presidente da CMT teria para apresentar seria um concelho onde se pagam mais impostos, mais pela água, pelo saneamento e pelos resíduos sólidos”.
JS da Trofa desenvolve roteiro de proximidade
Moradores “indignados” com o estado do concelho
O bairro do Tamanqueiro, em S. Martinho de Bougado, e a zona do Nova Trofa, em Santiago de Bougado, foi alvo do roteiro de proximidade da JS da Trofa. Patrícia P ereira
“Duas realidades totalmente diferentes”. É assim que a estrutura concelhia da Juventude Socialista (JS) da Trofa caracterizou as visitas ao bairro do Tamanqueiro, em S. Martinho de Bougado, e à zona do Nova Trofa, em Santiago, integrado no roteiro de proximidade que está a desenvolver. No Nova Trofa, a comitiva socialista dialogou com “vários moradores”, que demonstraram a sua “indignação pela vedação colocada em redor do recinto desportivo”. “A
JS não pode ficar indiferente quanJá na visita pelo conhecido bairdo se trata de privar essencialmen- ro do Tamanqueiro, os moradores te os jovens de poderem usufruir de mostraram que “sentem cada vez um espaço equipado para a práti- mais insegurança junto das suas ca de diversos desportos. Estamos habitações”, queixando-se que a evidentemente solidários com to- “Polícia Municipal não passa pela dos os moradores do Nova Trofa e, sua zona, numa altura em que os independentemente de cores par- furtos vão aumentando”. O “estatidárias, estaremos sempre dispo- cionamento indevido, que dificulníveis para colaborar na busca de ta a entrada e saída de viaturas das uma solução para um problema que suas habitações”, é outra das queise arrasta há anos”, adiantou, de- xas dos moradores. “A Polícia Mumonstrando “estranheza” que, “de- nicipal tem obrigatoriamente que pois de avanços e recuos nas nego- desenvolver esforços para que esciações, só em 2016 tenham sido to- tes problemas terminem, uma vez madas decisões extremas”. que os nossos impostos são pagos para que estes serviços sejam prestados e não para que sejam vistos a vigiar um parque de estacionamento”, adiantou fonte da estrutura. Outra das queixas destes moradores prendeu-se com “falta de limpeza”, sendo que “diariamente” se cruzam com “ratos, cobras e muito mais”. “Uma vez mais, falamos de higiene pública e o dever da Câmara Municipal é zelar pelos
Socialistas foram ouvir habitantes de S. Martinho
seus munícipes”, completou. No final da visita, a comitiva socialista, liderada por Miguel Cardoso, presidente do Núcleo de S. Martinho de Bougado, e Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, registou, pela “terceira vez”, que “as principais insatisfações, comuns à generalidade dos trofenses”, prendem-se com “o valor que é pago pelo IMI”, o “estado calamitoso da nossa rede viária” e o “preço da água” com um “aumento na fatura a pagar mensalmente”. Os moradores do bairro do Tamanqueiro denotaram ainda “o estado de abandono do Parque das Azenhas”, que,
apesar dos “anúncios de retoma nas obras, nada conseguem ver a não ser vegetação demasiado alta, troços do parque destruídos e muitos estragos ao longo do percurso”. A JS afirma que “não se revê no trabalho desenvolvido pelo executivo da coligação PSD-CDS/PP e que não se cansará de reivindicar uma Trofa melhor”. Continuaremos este nosso caminho de proximidade, ouvindo, esclarecendo e deixando uma mensagem de esperança numa Trofa melhor, porque nós acreditamos que o futuro tem que ser na Trofa”, terminam.
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
Recolher latas para ajudar a AUAUA Com uma lata pode ajudar os animais abandonados que precisam de cuidados veterinários. Latas de bebidas, salsichas, atum e demais embalagens metálicas de produtos alimentares, caricas, tampas metálicas e latas de spray. Tudo isto serve para que a Associação Um Animal Um Amigo possa angariar fundos para os tratamentos clínicos dos “patudos” que ainda não têm família. “Tenho Lata! Reciclar para ajudar” é o nome da campanha que já começou e que precisa da adesão de todos. Só é preciso entregar os objetos metálicos na associação, através da morada Rua Costa Ferreira, n.º 346, 4785-289, Trofa. Por cada quilograma de metal recolhido, a AUAUA receberá 12 cêntimos, que serão canalizados nos tratamentos clínicos dos animais. Recorde-se que tanto o canil municipal como a AUAUA têm lotação esgotada, com mais de 80 animais recolhidos. C.V. pub
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200 alunos do Colégio sobem ao palco da Casa da Música E
ra uma vez um mágico dos desejos. Esta foi a mensagem cou que este espetáculo, além de Em jeito de balanço do ano letique perdeu todos os pode- do espetáculo de final do ano leti- ser “o corolário de um ano de tra- vo, Manuel Pinheiro afirmou que res quando o teatro onde vivia foi vo do Colégio da Trofa, que se re- balho”, serve também como “es- “o Colégio é um projeto educativo destruído por um grande incêndio. alizou na Casa da Música, no dia tratégia para fazer crescer, harmo- com muita consistência que ainUm dia, três jovens perdidos des- 27 de junho. Pelo palco passaram niosamente, as crianças”. E como da está em fase de crescimento e cobrem o velho edifício e encon- “cerca de 200 alunos”, do pré-esco- “não há, na Trofa nem nos conce- cujos indicadores apontam para tram o mágico triste e sem forças lar ao 8.º ano, que encarnaram vá- lhos vizinhos, uma sala de espe- mais alunos no próximo ano”. para lutar pelo grande sonho: vol- rias personagens ligadas ao mun- táculos que dê resposta ao núme- “Damos resposta às famílias da tar a ver o teatro com grandes es- do do teatro, como mimos, bobos ro de crianças e de pais presen- Trofa e concelhos vizinhos e com petáculos e com a plateia repleta. da corte, marionetas e elementos tes, nada melhor do que vir para o apoio e vontade de todos os coCom a ajuda dos três amigos, o de bastidores. a Casa da Música, que deve ser laboradores, estamos a fazer um mágico percebe que nunca é deManuel Pinheiro, diretor peda- a melhor sala de espetáculos do projeto educativo de excelência”, mais batalhar para a concretização gógico do Colégio da Trofa, expli- país”, frisou. concluiu. C.V. pub
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Santo Tirso e Trofa com versões diferentes sobre terreno do polidesportivo Nova Trofa O terreno, situado no Lugar das Pateiras, em Santiago de Bougado, em frente ao edifício Nova Trofa, voltou à “baila” na Assembleia Municipal do dia 17 de junho. L iliana Oliveira Cátia Veloso
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Habiseque Construções Lda, empresa proprietária do terreno onde a Câmara Municipal da Trofa construiu, durante o mandato de Bernardino Vasconcelos, um recinto polidesportivo, tomou posse, a 19 de maio deste ano, do terreno em causa, “dando cumprimento à sentença do Tribunal da Maia, datada a 13 de janeiro de 2016”. “Propriedade privada. Proibida a passagem” lia-se por essa altura junto ao terreno. Uma propriedade privada que tem dado muito que falar. Na sentença, a primeira a que o NT teve acesso, proferida em 2011, o município trofense foi condenado a “restituir o prédio” à Habiseque. Mas são as datas que dizem respeito à aquisição do terreno que causam discórdia entre as partes envolvidas, nomeadamente a Câmara Municipal de Santo Tirso, que vendeu o terreno, e da Trofa, que afirma que à data da venda já tinha sido declarada concelho. Na Assembleia Municipal realizada em Guidões, a 17 de junho, a presidente da Assembleia, Isabel Cruz, leu duas comunica-
ções das partes envolvidas: uma de Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso e outra de Sérgio Humberto, autarca da Trofa. Joaquim Couto afirmou ter tido conhecimento de terem sido “produzidas declarações públicas a propósito da venda pelo município de Santo Tirso de um terreno destinado à construção de habitações a custos controlados, alegadamente já depois da criação do Município da Trofa” e quis “esclarecer” que “o Município de Santo Tirso não vendeu o terreno em causa depois da data da criação do município da Trofa”, uma vez que “o município da Trofa tem existência jurídico-legal desde 14 de dezembro de 1998, data da entrada em vigor da lei 83/98 de 14 de dezembro”. “A venda do terreno no Lugar das Pateiras foi concretizada em 10 de dezembro de 1998, conforme se prova pela cópia de escritura enviada”, completou. Joaquim Couto fez ainda saber que “já foi reconhecido, por sentença judicial, o direito de propriedade da compradora do terreno”. O presidente tirsense afirmou que, “caso sejam exatas as declarações públicas (do executivo camarário)”, solicita “o esclarepub
cimento da situação e a reposição da verdade dos factos”. O edil tirsense garante que “o município de Santo Tirso reserva-se ainda ao direito de usar todos os meios ao dispor para prestar esclarecimentos públicos sobre o assunto”. “Procedimento de compra e venda do terreno foi efetuado já depois da votação da criação do concelho da Trofa” Do outro lado, Sérgio Humberto afirmou que “as questões relacionadas com o terreno serão resolvidas nas instâncias próprias e pelas entidades competentes”. Para o presidente da Trofa, “é uma realidade que o referido terreno foi cedido para fins públicos no âmbito da operação do loteamento da urbanização Nova Trofa, utilização essa que o município da Trofa considera inalterável como evidencia o Plano Diretor Municipal da Trofa”. “Recordando todo o processo de licenciamento do loteamento Nova Trofa, onde o aludido terreno está inserido, pode perceber-se que os factos só por si comprovam a finalidade e a propriedade do mesmo, bem como atestam que todo o procedimento de compra e venda do referido terreno foi efetuado já depois da votação da criação do concelho da Trofa, em Assembleia da República, quando ética e moralmente já existia um novo município com autonomia administrativa própria”, afirmou Sérgio Humberto na comunicação enviada aos presidentes das Assembleias Municipais da Trofa e Santo Tirso e a Joaquim Couto. Sérgio Humberto datou alguns momentos, referindo que “a 19 de novembro de 1998 a Assembleia da República, em sessão plenária, aprova a constituição do concelho da Trofa”, “a 9 de dezembro de 1998 dá entrada na Câmara Municipal de Santo Tirso o pedido de licenciamento de uma operação urbanística para construção de um edifício multifamiliar a custos controlados, com uma cércea de sete pisos, pela Habiseque, para o terreno cedido para fins públicos a 30 de dezembro de 1980”, “a 10 de dezembro de 1998 é celebrado o contrato de compra e venda entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a empresa Habiseque do terreno que havia sido cedido a 30/12/1980 para fins públicos, 5 357,50 m2”. “A 14 de dezembro de 1998” é publicado “em Diário da República a lei n.º 83/98 da criação do concelho da Trofa”, acrescentou. Alguns meses depois, “a 1 de março de 1999” decorre a “emissão do alvará de licença de construção n.º188E pela Câmara Municipal de Santo Tirso sobre um terreno localizado no território e sobre a administração do município da Trofa”. Para Sérgio Humberto, esta questão “finalizará com
a reposição da justiça e da verdade, devolvendo aos trofenses o que é seu por direito”. Joana Lima esclarece acordo judicial entre Santo Tirso e Trofa Sérgio Humberto voltou a frisar a questão do terreno do polidesportivo Nova Trofa numa das suas intervenções na Assembleia Municipal, pedindo ao Partido Socialista que se pronunciasse “relativamente a uma ação que foi tomada, na altura, por um elemento isolado que tinha responsabilidades na Câmara Municipal, sem os vereadores saberem disso”. “Aquilo que está em jogo tem a haver com a perda de uma área de terreno significativa. Já fomos condenados pela Autoridade Tributária a devolver os impostos e daqui para a frente a não receber os impostos que daquela área de terreno tínhamos direito”, acrescentou. A vereadora socialista e ex- presidente da Câmara, Joana Lima, usou da palavra para esclarecer que “no tempo do falecido Dr. Bernardino Vasconcelos, a Câmara Municipal de Santo Tirso meteu uma providência cautelar à Câmara da Trofa dizendo que os terrenos vinham para além dos limites provisórios” e, embora se tivesse contestado a providência cautelar, esta “não foi aceite pelo Tribunal e ficou a arrastar-se em processo”. “Entretanto, no desenvolvimento do processo da ALET (Área de Localização Empresarial da Trofa), quando precisamos entregar o processo concluído na CCDR- N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), havia esse processo em Tribunal. Falei com a Câmara Municipal de Santo Tirso, dizendo que eles tinham que retirar a providência cautelar e a ação principal para nós podermos levar avante esse processo”, esclareceu Joana Lima. No seguimento desta situação, fez-se “um acordo judicial no Tribunal de Penafiel, que dizia que ambos os municípios respeitavam os limites provisórios, que ainda são os mesmos, quer do lado de Santo Tirso quer do lado da Trofa, em toda a sua plenitude, em termos de licenciamentos, de receitas e despesas”, afirmou a vereadora. “Relativamente aos vereadores saberem ou não saberem, eles tinham os seus pelouros. Éramos uma equipa que confiávamos uns nos outros e a senhora presidente tinha toda a legitimidade para fazer o que fez e não prejudicou a Trofa em nada do que fez”, concluiu Joana Lima. Os limites provisórios, definidos pela Autoestrada n.º 3, fixados pelo Instituto Português de Cartografia e Cadastro e as datas continuam a colocar frente a frente tirsenses e trofenses. De acordo com Sérgio Humberto, a questão não fica por aqui e será resolvida “nas instâncias próprias e pelas entidades competentes”.
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Atualidade
Contas do Município aprovadas na Assembleia
A Assembleia Municipal realizada no dia 17 de junho, em Guidões, aprovou por maioria o Relatório de Gestão de Contas Consolidadas Relativo ao ano 2015. Mas este foi um ponto que causou alguma discórdia entre os membros da Assembleia. L iliana Oliveira Cátia Veloso
quase mais três milhões de euros do que em 2013, nomeadamente no uando o assunto são contas Imposto sobre Imóveis (IMI)”. Sea direita e a esquerda difi- gundo dados apresentados pelo socilmente estão de acordo. Em Gui- cialista, “cada trofense pagou, em dões, a Assembleia Municipal in- média, de IMI, em 2013, 112 euros, cluiu um ponto para a aprovação e em 2015 cada trofense pagou, em do Relatório de Gestão de Contas média, 155 euros. Dizem que o auConsolidadas de 2015 e o PS foi o mento da taxa não terá sido apropartido que mais questionou o exe- vado na Assembleia (Municipal), cutivo municipal. mas o que aconteceu foi uma alteO socialista Marco Ferreira re- ração de regras a nível do Estado lembrou que “a Trofa está sob um Central que leva a que cada trofenPlano de Ajuste Financeiro (PAF)” se pague mais”. “Eu bem sei que o que, “à semelhança do que a Troi- discurso oficial do executivo muka fez com o país”, “coloca todo o nicipal é de que não se pode fazer esforço do lado dos cidadãos”. nada, são as taxas que o Governo Para Marco Ferreira, “o execu- impôs, que é a nova reavaliação do tivo municipal tem feito das con- património imobiliário, mas baixar tas uma propaganda de boa ges- os braços é que não é solução”, con- Assembleia aprovou contas consolidadas do Município, com a abstenção do PS e voto contra da CDU tão”. Relembrando os “30 milhões testou. Para Marco Ferreira “é urde euros” que o município trofen- gente fazer diferente”, uma vez que “Depois de ter sido obtido um supe- afastando o município de uma situ- euros e para a Trofa- Park 744 mil se recebeu no “início do mandato”, “por todo o país existem exemplos ravit de oito milhões de euros em ação de falência. Com o rácio de in- euros”, no ano seguinte, 2013, foo socialista frisou que “um bom de autarquias com idênticos proble- 2014, a Câmara Municipal da Tro- solvência de 126 por cento”, avan- ram transferidos “977 mil euros exemplo de gestão seria uma Câ- mas financeiros que encontram so- fa obteve um novo superavit de seis çou. Para Alberto Fonseca “é de para a Trofáguas e 442 mil euros mara Municipal que fizesse mais luções para devolver aos cidadãos milhões de euros, ou seja, em dois louvar o esforço que este executi- para a Trofa- Park”. “Em 2014, que gastando menos” e onde existisse alguma liquidez”. “O importante é anos este executivo baixou endi- vo tem feito e o rigor com que trata já foi um ano da total responsabili“poupança e eficiência”. “A verda- estarmos dispostos a abdicar de re- vidamento líquido em 14 milhões o dinheiro público, tomando medi- dade do atual executivo, os valores de é que os custos operacionais do ceita para que os trofenses paguem de euros. Estando, portanto, a ca- das difíceis como a internalização baixaram drasticamente”, referinmunicípio permanecem iguais a menos”, concluiu. minho do equilíbrio financeiro”, da Trofa-Park, fazendo aquilo que do-se aos “850 mil euros, dos quais 2013, isto porque o verdadeiro esassegurou. Alberto Fonseca apon- ninguém fez no passado, acabar 585 mil euros foram para a Trofáforço de poupança já tinha acontePSD considera que tou alguns números que, a seu ver, com empresas municipais”. “Pela guas e 264 mil euros para a Trofacido de 2009 a 2013. Desde 2013 “as coisas estão a correr bem” provam que “a autarquia evidencia primeira vez na nossa história te- -Park”. E, no que aos dados de 2015 que se poupa zero nos custos opeuma melhor capacidade para resol- mos um executivo a reduzir dívida diz respeito, o “valor baixou ainda racionais, e isto diz quase tudo soA visão é diferente do lado do ver os seus problemas com a dívi- e a fazer obra”, afirmou, pedindo mais, para 527 mil euros (Trofábre a suposta boa gestão do muni- PSD. Alberto Fonseca afirmou, na da de curto, médio e longo prazo”, ao executivo para “trabalhar com guas). Para a Trofa-Park não transcípio”, constatou. Para o socialis- sua intervenção, que “as coisas es- referindo-se ao “resultado líquido afinco para reduzir a dívida para ferimos nada porque fizemos a inta, os números apresentados pelo tão a correr bem e os números que do exercício que, em 2014, ascen- voltar a ser possível ter autonomia ternacionalização”, explicou. “Em executivo municipal são “brincar antes eram negativos estão aos deu a dois milhões de euros e mais e, por exemplo, reduzir os impos- 2012, a Trofáguas teve um lucro de com aqueles que pagam impostos”, poucos a tornarem-se positivos”. do que duplicou em 2015, sendo tos dos trofenses, que foram muito 28 mil euros e a Trofa-Park teve um louvando “aqueles que verdadeira- Voltando no tempo, à Assembleia de mais de 4,5 milhões de euros. castigados nos últimos anos e não resultado negativo de oito mil eumente estão a fazer o maior esforço Municipal de abril, “quando foram Os fundos próprios que a Câma- têm culpa dos erros de má gestão ros. Em 2013, além dos 977 mil que pelas contas do município, os tro- apresentadas as contas da Câmara ra tinha em 2014 tinham aumenta- do passado”, concluiu. se passou, (a Trofáguas) teve um refenses”. Na sua intervenção, Marco Municipal da Trofa e das empre- do 460 mil euros para 11 milhões sultado negativo de 772 mil euros e Ferreira disse ainda que, em 2015, sas municipais”, já haviam, para o de euros e voltaram a aumentar António Azevedo apresenta a Trofa-Park teve um resultado ne“se pagaram em impostos diretos social democrata, “boas notícias”. em 2015 para 16 milhões de euros, “resultado positivo” gativo de 418 mil euros. Em 2014, a para Grupo Municipal Trofáguas, com a passagem de 585 mil euros, teve um resultado negaRelatório de Contas do Município O vice-presidente da Câmara tivo de 247 mil euros, a Trofa-Park 2014 2015 Municipal da Trofa, António Aze- com a transferência de 264 mil euvedo, afirmou que o Grupo Muni- ros teve um resultado negativo de Proveitos Operacionais cipal (Câmara Municipal, Trofá- 446 mil euros. Em 2015, nós tive20 397 526,76 € 22 364 187,59€ + 1 966 660,83€ guas e Trofa- Park) teve, em 2015, mos um resultado positivo na TroProveitos e Ganhos 900 951,24 € 884 924,24€ - 16 027,00€ um “resultado positivo”, afirmando fáguas de 72 mil euros e na TrofaFinanceiros que “houve poupança de cinco mi- -Park oito mil euros”. “Aqui é que Proveitos Extraordinários 1 357 974,88€ 1 833 299,53 € - 457 324, 65 € lhões e 200 mil euros”. “Em 2014, está também a recuperação econóCustos e Perdas 18 395 846,57 € 17 447 453,84 € - 948 392,73€ houve uma poupança de dois mi- mica do nosso município, em terOperacionais lhões e 52 mil euros. Em 2013, um mos de grupo”, concluiu. Na hora saldo negativo de 580 mil euros e da votação, só a CDU se mostrou Custos Financeiros 2 020 877,13 € 1 376 876,23 € - 644 000,90€ em 2012 um saldo positivo de um contra e o Relatório foi aprovado Custos Extraordinários 662 293,20€ 546 469,20€ - 115 824,00€ milhão e 800 mil euros. O que quer por maioria, com a abstenção do Resultado Líquido do 2 052 343,54€ 5 216 439,24€ dizer que, em termos de grupo, os Partido Socialista. Exercício nossos custos já são inferiores aos No Relatório aprovado estão ainAtivo Líquido do Exercício 753 608, 76€ 100 124 808,13€ nossos proveitos”, asseverou. da presentes outras contas refeO vice- presidente fez saber que, rentes ao ano de 2015, tal como se Fundos Próprios 15 716 190, 80€ 22 219 219,35€ + 6 503 028, 55€ “em 2012, a Câmara transferia para pode confirmar nos dados do quaPassivo 83 655 008, 57€ 77 905 588, 78 € - 5 749 419, 79€ a Trofáguas um milhão e 309 mil dro apresentado.
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Atualidade
Trabalho de escola “angariou” 340 euros para a paróquia
Torneio de futsal foi uma das atividades promovidas
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bougadense Tânia Quintas e as colegas evento. “Todos os outros objetivos também se Marta Alves e Ana Oliveira, alunas do foram concretizando, como proporcionar um curso de Ciências da Comunicação da Univer- domingo diferente aos trofenses, planear um sidade do Minho, tinham de desenvolver um evento e comunicar com patrocínios. A outra projeto para a disciplina de Relações Públicas meta é uma excelente nota, mas só saberemos e decidiram organizar um evento cujo objeti- daqui a uns dias”, contou a jovem bougadenvo fosse a angariação de fundos para as obras se. A ajuda do Grupo de Jovens de Santiago, do salão paroquial de Santiago de Bougado. de outras “15 pessoas” e outros tantos patroNasceu assim o “Be Young(er)”, que conju- cínios foi “preciosa” para o sucesso da iniciagou desporto à cultura e que mobilizou mais tiva. Quem também ficou “bastante agradade uma centena de pessoas no dia 26 de junho. do” foi Bruno Ferreira, pároco de Santiago de De manhã, o desporto foi rei, com um mini- Bougado, por ver “os jovens animados e sentorneio de futsal, no pavilhão do Centro Re- sibilizados com a sua comunidade paroquial creativo Bougado, e com um torneio de bilhar, e com o seu pároco”. “Tenho muito orgulho no Clube Slotcar da Trofa. neles”, afirmou, sem deixar de referir que nos À tarde, o evento continuou no Clube Slot- encontros que já foi tendo “com os vários grucar da Trofa e brindou o público com música, pos e movimentos da paróquia” solicitou que dança e desfile de moda. Graças ao altruísmo “nas atividades pastorais possam ter em condas jovens, a paróquia de Santiago de Bougado ta a finalidade de angariação de fundos que foi contemplada com “340 euros”, valor que as vão ser muito necessários às futuras obras do jovens consideram positivo pela dimensão do centro pastoral e paroquial”. C.V. pub
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Festa de S. João com música popular portuguesa Guidões assinalou a festa de S. João Baptista, com uma noitada a 23 de junho e a procissão no dia seguinte. Patrícia P ereira
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ão houve marchas populares, mas não faltou animação com a música popular portuguesa, com os Sons e Cantares do Ave, e com cantares ao desafio por Pedro Cachadinha e Amigos. Guidões cumpriu a tradição e festejou o seu padroeiro, S. João, na noite de 23 de junho. O dia seguinte foi dedicado à vertente religiosa, com a missa das 8 horas, missa solene das 11 horas e a procissão em honra de S. João, que contou com andores de Santa Luzia, Mártir S. Sebastião, Santa Teresa e Menino Jesus, S. José, S. Brás, Senhora da Rosa, Imaculado Coração de Maria, Senhora de Fátima e S. João Baptista e as crianças
e jovens da catequese. A abrir esteve a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos. Joaquim Paulo e Nuno Moreira foram os festeiros deste ano e explicaram que como “o povo se envolveu na angariação de fundos para as obras da Igreja”, a organização da festa ficou “um bocado esquecida”, tendo, “já à última da hora, em três ou quatro semanas”, resolvido arregaçar as mangas e preparar a festa dedicada ao padroeiro da freguesia. “A festa de S. João não tinha festeiros, mas íamos ter que ter a procissão, dar o fogo e chamar uma fanfarra. Para não estarmos a retirar dinheiro da Comissão de Fábrica de Igreja para esses gastos, que não são tão poucos como isso, resolvemos fazer o peditório pela freguesia para a parte religiosa”, Procissão foi um dos momentos altos da festa
explicou Joaquim Paulo. A contribuição da comunidade fez com que os dois amigos pensassem em “fazer mais alguma coisa”, tendo resolvido “fazer uma noitada”, para que “a tradição não acabe em Guidões”. “Os guidoenses são muito bairristas. Há S. João em Vila do Conde, no Porto e Braga, mas, havendo qualquer coisa em Guidões as pessoas juntam-se aqui”, referiu. E as marchas populares regressam em 2017? Noitada com atuações musicais de grupos da Trofa
“Família” da Barroca com noitada de S. João As sardinhas, os martelinhos e as músiAna Costa contou que esta ideia surgiu por cas populares são ingredientes indispensá- “acharem que não ia haver a festa do padroeiveis numa festa popular. Um momento apro- ro”. E como são “todos uma família”, decidiveitado para estar em família a conviver e a ram juntar-se e convidar os “clientes do Coffe divertir-se. Foi a pensar nisso, que os mora- Class, que se tornam família”. “Está a correr dores da Rua da Barroca, em Guidões, deci- muito bem e, se calhar, para o ano vamos ter diram organizar um arraial na noitada de S. mais gente. A Rua da Barroca é muito uniJoão, a 23 de junho e o espaço foi decorado da e quisemos juntar-nos todos: quem mora a preceito pelos moradores. Não faltaram as aqui e quem frequenta este local diariamensardinhas assadas, os grelhados e os doces. te”, referiu ainda Patrícia Maia. E mais à noitinha, foi a vez do caldo verde Os moradores agradeceram ainda o apoio para reconfortar o estômago, depois de muita do presidente da Junta de Freguesia de Alvamúsica e dança e, claro, anedotas. Para “fe- relhos e Guidões, Adelino Maia, que até dischar”, o arraial houve fogo de artifício, que ponibilizou uma casa de banho móvel. foi uma oferta da Pirotecnia do Ave P.P.
Nuno Moreira quer acreditar que no pró-
ximo ano, “se houver comissão de festas”, as marchas populares estão de regresso. Por isso, espera que “um grupo de amigos” se disponha a organizar “o S. João 2017”. O festeiro deixou uma mensagem aos guidoenses, mencionando que “não é assim tão difícil fazer uma festa”. “Temos que dispor um bocado de tempo e de abdicar um bocado da nossa vida, mas acho que levamos a gratificação no dia de hoje, onde vemos uma festa em que tivemos pouco mais de três semanas para organizar e temos um recinto bem composto e que nos deixa felizes”, terminou.
24 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
Desporto
“Termino a minha carreira de consciência tranquila” Clube, amigos e familiares prestaram uma homenagem a Tiago Pereira, ex-capitão do Trofense, que colocou um ponto final na carreira desportiva. Jogo amigável e jantar na Quinta d’Alegria foram palco de momentos emocionantes, no dia 24 de junho.
www.ONOTICIASDATROFA.pt “Gostaria de ser lembrado como ser humano, por aquilo que represento para os meus amigos. Gostaria de ser lembrado por aquilo que conquistei no futebol e pelo que o futebol me deu”. Tiago, ex-capitão do Clube Desportivo Trofense
Manuel José - Treinador de futebol
“Era um campeão dentro de campo, tinha um espírito absolutamente notável, que transmitia aos restantes colegas de equipas. Tecnicamente não era um primor, mas em termos táticos era muito bom, fazia varias posições”
Hélder Sousa - Jogador de futebol
“No campo recordo um guerreiro, um exemplo a seguir pelos mais novos. Mesmo eu, sendo dos mais velhos, aprendi muito com ele. Foi um orgulho jogar ao lado dele”.
Miguel Guimarães - Jogador de futebol
“O Tiago é caracterizado como um senhor do futebol, um exemplo para toda a gente. Para todos nós foi um prazer partilhar o balneário com ele”.
Hélder Postiga - Jogador de futebol
Tiago despediu-se dos relvados Cátia Veloso
“S
er um campeão não é superar o outro, mas conseguir realizar os seus talentos no nível mais alto da sua existência”. A frase é de um famoso palestrante brasileiro e assenta que nem uma luva em Tiago Pereira. Conhecido pela raça que encara cada jogo, pela personalidade difícil para os adversários, mas muito motivadora para os colegas, o ex-capitão do Clube Desportivo Trofense despediu-se dos relvados com um dia feliz e carregado de emoção. Pendurou as chuteiras, mas a marca que deixou ficará para sempre na história do emblema que envergou por mais de 250 jogos. Levado em ombros por amigos e ex-colegas de profissão num jogo que serviu para o adeus ao relvado do Trofense, Tiago mereceu ainda o carinho de ex-treinadores, como Manuel José, que o orientou em três clubes.
“Salsicha” e “ranhoso em campo” bes: Famalicão, Marítimo, Benfiforam “alcunhas” que ganhou du- ca, Rayo Vallecano, Tenerife, FC rante os 23 anos de carreira, mas a Porto, Boavista e União de Leiria. personalidade dentro de campo em Como principais títulos, Tiago connada se enquadra com a pessoa que quistou uma Taça Uefa e sagrou-se Tiago é fora dele, pelo que advo- campeão nacional pelo FC Porto na gam, em sintonia, ex-colegas como época 2002/2003. Hélder Sousa, Miguel Guimarães e Sensibilizado com a mobilização, Hélder Postiga, que estiveram pre- Tiago não escondeu a honra por mesentes na homenagem. recer a homenagem. “Eu pergunDepois do jogo, a festa continuou to-me o porquê desta homenagem. num jantar na Quinta d’Alegria, Sinceramente, não estava à espera com vários momentos de reconhe- e não é muito vulgar. Não tinha nocimento. Um dos mais emocionan- ção da admiração e carinho que as tes foi protagonizado pela irmã e a pessoas têm por mim a nível pessofilha do jogador. al e profissional”, sublinhou. Tiago foi homenageado pela CâÉ com “consciência tranquila” mara Municipal da Trofa, Junta de que Tiago admite terminar a carFreguesia de Bougado, clube e co- reira, pois, como declarou mais do missão organizadora do evento, que que uma vez, “nunca” esqueceu quis reconhecer o papel do jogador “as raízes”. “Mesmo quando estava como embaixador do concelho e do nos grandes clubes disse que queClube Desportivo Trofense. ria terminar a carreira na Trofa e no Tiago cumpriu 689 jogos oficiais Trofense. Estive sete anos no clube, em toda a carreira, 252 dos quais ao num período muito difícil, e dei serviço do Clube Desportivo Tro- sempre o meu máximo”, asseverou. fense. Representou outros oito clu-
Rui Ferreira satisfeito com participação na Seleção Sub14 Clube Desportivo Trofense, que Sub14 da AFP, Rui contou que “não integrou a Seleção Sub14 da Asso- correu muito bem”, uma vez que a ciação de Futebol do Porto (AFP), ambição era “ganhar” o Torneio, durante o Torneio Lopes da Silva, mas acabou por ficar em 8.º lugar. que decorreu entre os dias 23 e 30 “Não conseguimos chegar à final, de junho, na Madeira. O jovem da embora só tenhamos sofrido um Trofa pensa que a sua participação golo nos cinco jogos realizados. “correu como o esperado” e a expe- Tivemos três empates e duas vitóriência foi “fantástica”. rias”, referiu. “Aqui somos tratados como jogaO próximo objetivo de Rui Ferdores de futebol profissionais, a or- reira passa por “continuar a trabalhar, a dar tudo e, sobretudo, a faJogar e cumprir o que o selecio- ganização do torneio é muito boa e nador lhe pedia. Estes eram os ob- a Madeira é maravilhosa”, denotou. zer aquilo que mais gosta, que é joQuanto à prestação da Seleção gar futebol”. P.P. jetivos de Rui Ferreira, atleta do
“É uma pessoa que tem uma imagem distinta daquela que é dentro de campo. É um jogador bastante aguerrido, mas fora do relvado é um excelente amigo”.
Cosme Machado - Árbitro
“Ele já sabia que antes de começar o jogo tinha um amarelo garantido e quase sempre acontecia assim pela forma de ele jogar. Mas sempre tivemos respeito um pelo outro e a prova disso está aqui. Fiz questão de estar presente, porque conheci o Tiago fora do futebol e é das pessoas mais puras que existem”.
Luís Lima - Presidente da Com. Adm. CD Trofense
“Teve um passado brilhante e jogou ao mais alto nível. É um orgulho para o Trofense, até pela pessoa humilde que é”.
Nuno Lima - Comissão organizadora da homenagem
“Já havia intenção muito forte da direção que cessou funções recentemente e a ideia foi-se alimentando pela vontade do Hélder Sousa e mais amigos do Tiago em poder fazer uma festa de homenagem. Queríamos homenagear o Tiago pela carreira e por tudo aquilo que ele representa para os trofenses. O Tiago é um símbolo do clube e da Trofa”.
FC S. Romão assinala aniversário com jantar Decorria o ano de 1964 quando surgiu o Futebol Clube S. Romão. Atualmente presidido por Rui Damasceno, o S. Romão vai assinalar o seu 52.º aniversário com um jantar comemorativo, a decorrer no campo de futebol, pelas 20.30
horas desta sexta-feira, 1 de julho. O Clube convida “todos os sócios e simpatizantes” a participarem neste jantar, solicitando que confirmem a sua presença através do número 916 182 500. P.P.
António Neto na Meia Maratona de Guimarães A Meia Maratona de Guimarães realizou-se no domingo, 26 de junho, e contou com a participação de “920 atletas”. Na prova, considerada duríssima pelos atletas, con-
tou com a participação de António Neto, da Trifitrofa, que terminou os 21 quilómetros em 311.º lugar na Geral, tendo feito o 7.º lugar, em Veteranos M60. P.P.
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1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
Caminhada no Muro solidária com Samuel da Costa É já na manhã deste domingo, 3 de julho, que as ruas da freguesia do Muro vão encher-se de cor e muita animação. Trata-se da 5.ª Caminhada Turística “Ponha-se a andar”, que, este ano, apresenta um percurso com “cerca de 7,5 quilómetros por caminhos pouco usados”, levando as pessoas “a conhecer sítios e paisagens que habitualmente passam despercebidas à comunidade”. A iniciativa é da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM), que promete “uma manhã diferente, divertida e de bem-
Bougadense com seis escalões em Torneio Internacional
Juniores em 3.º no International Soccer Championship
-estar geral, que trará mais cor e movimento à freguesia do Muro”. Mas antes da caminhada está prevista uma aula de aquecimento, pelas 9.15 horas, para “ativação corporal”. Este ano, a caminhada conta com uma vertente solidária: “parte do valor da inscrição” reverte para Samuel Marques da Costa. Um menino de dois anos que ficou com “uma paralisia cerebral” e precisa de fazer um transplante de células estaminais, na América. P.P.
Passos de Dança promove aula de zumba Desfrutar de uma manhã cheia de música, dança e exercício físico é a proposta lançada pela escola Passos de Dança com uma mega aula de zumba, no domingo, dia 3 de julho, pelas 10.30 horas na Praceta Monge Pedro, junto à papelaria Novo Mundo. A iniciativa, com participação
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gratuita, vai estar a cargo de três instrutores, Sara Mota, Carlos Caeiro e Sílvia Borges. A papelaria Novo Mundo apoia e vai estar durante a mega aula de zumba a realizar várias atividades para as crianças, enquanto os pais podem “dar um passo de dança” sem preocupações. J.L./C.V.
De 18 a 26 de junho, a formação do Atlético Clube Bougadense participou no International Soccer Championship, com a presença de “equipas de topo”, como Atlético Madrid, FC Porto, Vitória SC e Sporting CP. Patrícia P ereira
V
enceram o Leça (1-0), perderam com o Leixões (2-0) e depois regressaram às vitórias frente ao Lavrense (3-0), Nogueirense (3-0) e Aliança da Gandra. Resultados que valeram aos Juniores do Atlético Clube Bougadense um 3.º lugar no International Soc- Bougadense participou em torneio internacional cer Championship. Uma prova que, de 18 a 26 de junho, reuniu muitos “seis escalões e, o mais importante, alizaram “um bom torneio contra atletas em Matosinhos. todos se divertiram e desfrutaram boas equipas”. O Bougadense esteve ainda re- ao máximo do evento desportivo”. presentado pelos Juvenis, que de- “Foi com muito empenho, dedicaBougadense realiza gala frontaram o Salgueiros, Perafita e ção, organização e respeito para para homenagear atletas jovens Kemin, que perderam nos Quar- com o clube que estive presente tos de Final frente ao Sporting CP. durante estes seis dias neste torO departamento de formação do Já os Infantis, Iniciados, Sub10 e neio. Aproveito para agradecer a Atlético Clube Bougadense vai reaSub11 não passaram dos grupos, todos os pais, diretores e treinado- lizar uma gala de prémios para entendo jogado contra “boas equi- res pelo esforço e dedicação em aju- cerrar a época desportiva e iniciar a pas”, como o Celta de Vigo, Boa- dar, para que tudo tivesse corrido nova temporada. A partir das 21.30 vista, Leiria e FC Porto. fantasticamente bem”, mencionou. horas, no Fórum Trofa XXI do ParNa sua página oficial, o DepartaQuanto à competição, referiu que que Nossa Senhora das Dores e Dr. mento de Formação do Bougaden- os atletas foram “grandes”. Os “pe- Lima Carneiro, o clube vai homese fez “um balanço positivo” des- queninos sub10 e sub11 foram ex- nagear todos os atletas jovens, com ta sua participação no torneio, uma celentes e aproveitaram ao máxi- entrega de diplomas. Serão ainda vez que “os objetivos foram conse- mo o torneio para conviver”, en- distinguidos os melhores atletas e guidos”: estiveram presentes com quanto os Infantis e Iniciados re- goleadores de cada escalão.
Iniciados do Trofense no Torneio IberCup Costa Del Sol A equipa Sub14 do Clube Desportivo Trofense participou no Torneio IberCup Costa Del Sol, onde estiveram envolvidos “cerca de 3500 atletas”, em representação de “15 países”. Patrícia P ereira
Foi em lágrimas que a equipa de Sub14 do Clube Desportivo Trofense terminou a sua participação no Torneio IberCup Costa Del Sol, que decorreu entre os dias 21 e 25 de junho, em Marbella, Espanha. Depois de ter perdido com o SL Olivais (0-2) e de ter empatado a zeros com o CD Tirso Pichon, a equipa Sub14 sofreu nova derrota com Los Compadres (0-2) e perdeu no Play-off com a Marbela. Segundo José Oliveira, avô de um atleta, a equipa do Trofense sofreu “um golo aos 49” minutos, ao “tabelar num atleta e entrar na própria baliza”. “Foi um autêntico desespero para os nossos ‘mi-
údos’, porque já não havia tempo gundo um dos atletas, que assegupara tentar a recuperação. Apesar ra que se “divertiram muito como de tudo, o empenho dos nossos jo- equipa”, apesar de “não terem tido vens foi total e absoluto”, denotou, sorte e terem calhado num grupo referindo que o jogo tinha a dura- muito difícil”. ção de 50 minutos. José Oliveira garante que este José Oliveira, que acompanhou torneio foi “uma feliz oportunidao neto durante o torneio, contou de de experiência de vida, de parque se “terminasse com um empa- tilha com outras nacionalidades e te, ter-se-ia ido a penaltis, o que po- culturas desportivas e pessoais que deria dar a hipótese de passarem à os atletas tiveram e que dificilmenfase seguinte”. E terá sido este fator, te esquecerão”. “Só por isso valeu juntamente com os resultados, que a pena a deslocação e participadeixou os atletas tristes, levando-os ção num torneio desta envergadua partilhar no Facebook que este ra”, salientou. fora “um dia muito difícil” para O avô denotou que a participatoda a equipa, que sai do torneio ção da equipa neste torneio, pelo sea “pensar que não deu tudo e que gundo ano consecutivo, foi possível foi uma oportunidade desperdiça- “graças aos patrocínios das empreda”. Mas isso “não é verdade”, se- sas Aficor, Biotrofa, Cetrus (Fama-
Jovens divertiram-se no Torneio
licão), Cristrans, Drogaria Ferreira, EGO-Artigos Sanitários, Fama Consulting, Gonçalves & Matos, Litel, Muroplaco, Pneus D. Pedro
V, Sanimaia AS Publicidade, Sapima, Stampus-Roupa de Rua, Dacorpinta, Falual, Trifitrofa, Frezite, Safitex, Frutas Ramalho e Trofoil”.
26 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
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Desporto
Rui Cardoso campeão de Kumite em Espanha
Atletas da Escola de Alvarelhos representaram a Associação Kyokushin Portugal no Campeonato de Espanha Kyokushin Open IKO Matsushima, em Barcelona, que se realizou no sábado, 25 de junho. Patrícia P ereira
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em proteção (apenas coquilha), os atletas de Kumite põem à prova os seus limites de resistência física e mental, bem como o seu espírito de sacrifício. Esta foi uma das modalidades do Campeonato de Espanha Kyokushin Open IKO Matsushima, onde participaram Rui Cardoso e Ricardo Faria, atletas da Escola de Karate Kyokushin de Alvarelhos. Rui foi o “vencedor incontestado” na categoria sénior -21 anos, já Ricardo, depois de ter “dominado com-
pletamente a sua categoria, pela forma convincente como venceu os três primeiros combates que lhe deram acesso à mais que merecida final”, terminou em 2.º lugar na categoria kumite -80kg. “O domínio manteve-se até à desqualificação por golpe infeliz ao rosto do adversário, que nada fez para merecer a vitória, senão beneficiar do infortuno de Ricardo”, contou fonte da Escola de Alvarelhos. Outra das modalidades em prova foi a kata, que exige “um nível técnico elevado, um conhecimen-
Atletas da Escola de Alvarelhos representaram a Associação Kyokushin Portugal no Campeonato de Espanha Open IKO Matsushima
to e entendimento profundo do karate Kyokushin e grande concentração e precisão na sua execução”. Entre “31 participantes”, o Sensei Jorge Ferreira ficou em 5.º lugar, deixando “o perfume da sua qualidade técnica, reconhecida por todos”. Já o Senpai Paulo Castro ficou-se pelo meio da tabela, com “uma prestação digna
da sua coerência e entrega”. A comitiva portuguesa foi acompanhada pela Senpai Marlene Dias e com a presença e representação oficial do Shihan António Fernando. “Missão cumprida e com uma representação digna de reconhecimento, considerando todo esforço envolvido, quer físico e mental re-
lativamente aos treinos, quer financeiro por parte dos atletas e pela associação”, adiantou a mesma fonte. Organizado pela International Karate Organization Kyokushinkaikan, o Campeonato contou com a participação de “mais de 400 atletas, demonstrativo da atual potência da Catalunha no Kyokushin Karate”.
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Agenda Dia 01 18 horas: Festa de encerramento da época 2015/2016 do departamento de formação do Trofense, no estádio 20.30 horas: Jantar do 52.º aniversário do Futebol Clube de S. Romão, no campo de futebol 21 horas: Noite de fados, no S. Pedro da Maganha 21.30 horas: Gala de Prémios do Atlético Clube Bougadense, no auditório Fórum Trofa XXI Dia 02 17 horas: Abertura da ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios 21 horas: Marchas populares, no S. Pedro da Maganha Dia 03 9 horas: Caminhada turística, a partir da sede da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha
Farmácias Dia 01 Farmácia Ribeirão Dia 02 Farmácia Trofense Dia 03 Farmácia Barreto Dia 04 Farmácia Nova Dia 05 Farmácia Moreira Padrão Dia 06 Farmácia Ribeirão Dia 07 Farmácia Trofense Dia 08 Farmácia Barreto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
1 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Centro Recreativo de Bougado
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Atualidade
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL CONVOCATÓRIA – ELEIÇÕES GERAIS Nos termos dos ESTATUTOS e da alínea a) do artº 16 do Regulamento Interno em vigor, convocam-se todos os associados do “ CENTRO RECREATIVO DE BOUGADO”, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária Eleitoral, a decorrer no próximo dia 11 de Julho de 2016, segunda-feira das 20h45 às 22h30, nas instalações do Clube, sita na Rua de Santiago, Lugar da Agra , Cidai com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto único – Eleição dos Orgãos Sociais para o triénio 2016/2019. Santiago de Bougado, 09 de Junho de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Carlos Campos Costa ***** Informações Sobre Processo Eleitoral Eleição dos Corpos Gerentes Artº 49ª - RI A organização do Processo Eleitoral compete à Mesa da Assembleia Geral, que deve: 1- Marcar a data, hora e local das eleições; 2- Convocar a Assembleia Geral Eleitoral com um mínimo de 30 dias de antecedência; 3- Verificar quais os associados que estão em condições de votar e/ou ser eleitos; 4- Verificar a legalidade das candidaturas. Artº 50º - RI A eleição será feita pelo sistema de listas, por escrutínio secreto, sendo eleita a lista que obtenha maioria simples de votos. Artº 51º - RI As candidaturas devem ser apresentadas à Mesa da Assembleia Geral: 1 – Até cinco dias antes da realização da Assembleia Geral Eleitoral; 2 – Indicando o nome, nº de associado dos candidatos e cargo que se propõem desempenhar; 3 – Assinando termo coletivo de aceitação dos Estatutos e Programa de Acção; 4 – Subscritas por 30 associados em pleno gozo dos seus direitos identificados com nome completo e legível, assinatura e nº de associado; 5 – Só podem ser candidatos os associados com pelo menos três meses de inscrição. Artº 52º - RI Os associados, no ato da votação, identificam-se com a apresentação do cartão de associado e da quota referente, pelo menos, ao mês anterior. Não o fazendo, não podem votar nem participar no ato. Artº 53º - RI O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Cessante conferirá posse aos dirigentes eleitos, no máximo de oito dias após a proclamação dos resultados.
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa NOTIFICAÇÃO Notifica-se os associados da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa que, de acordo com o a alínea c) do nº 1, do artigo 24º, dos Estatutos desta Associação, que tiverem o pagamento das cotas em atraso 24 meses, que dispõem do prazo de 30 dias a contar desta data, para regularização da sua situação contributiva, sob pena de decorrido este prazo, perder a qualidade de associado. Aproveite a oportunidade, pois encontra-se em curso uma amnistia, e se quiser usufruir da mesma, dirija-se aos serviços da secretaria da Associação, para regularizar a sua situação. NOTA: A direção reserva o direito de prolongar este prazo. Trofa, 01 de Julho de 2016 A Direção
Associação de Solidariedade Social Gota d’Água Assembleia Geral Ordinária Convocatória Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da Associação de Solidariedade Social Gota d`Água, serve o presente de convocatória a todos os sócios para uma Reunião em Assembleia Geral, a ter lugar na sede da Associação sita na Rua S. Roque, nr. 50, 4745-532 Vila do Coronado (ao lado da Igreja de São Mamede do Coronado) pelas 21hs do dia 1 de Julho de com a seguinte ordem de trabalho: 1- Eleição dos Órgãos Sociais; 2- Outros assuntos de interesse; Se à hora não houver quórum a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios e com a mesma ordem de trabalhos. Manuel António Maia Nunes O presidente da mesa da Assembleia Geral
Necrologia S. Martinho de Bougado José Gomes Pinto Faleceu no dia 25 de junho, com 83 anos Viúvo de Guilhermina Pereira Joaquim de Lemos Ferreira Faleceu no dia 27 de junho, com 54 anos Casado com Maria Lucinda Lopes de Faria Ficha Técnica
Calendário – Vila Nova de Famalicão Maria Aurora Mesquita da Rocha Faleceu no dia 29 de junho, com 64 anos Casada com António de Lima Fernandes Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
28 O NOTÍCIAS DA TROFA 1 JULHO 2016
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Desporto
Escola de Atletismo vence Trofíadas A s Trofíadas já terminaram e, no domingo, a organização premiou os participantes, durante a cerimónia de encerramento, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 26 de junho. A Escola de Atletismo da Trofa (EAT) foi a campeã das equipas federadas das Trofíadas – Jogos Juvenis Concelhios, na modalidade de atletismo. No escalão A dos federados participaram Henrique Costa (1.º), Denis Tsybriuskyy (2.º), Bruno Silva (3.º), Hélder Dias (4.º), Carolina Martins (1.º), Mariana Sá (2.º) e Isabel Lopes (3.º). Também nos federados do Escalão B foi a Escola de Atletismo que dominou. Bruno Sá e Isabel Martins foram os vencedores, seguidos de Afon-
so Oliveira (2.º), Viviana Cruz (2.º) e Margarida Oliveira (3.º). No Escalão C venceram Rúben Pinto e Mariana Costa, da Escola de Atletismo. Participaram ainda Nuno Costa (2.º), Luís Oliveira (3.º), Hélder Silva (4.º), Tatiana Soares (2.ª), Vânia Sousa (3.ª), Inês Martins (4.ª) e Sofia Alves (5.ª). Já no último escalão, o D, o pódio masculino ficou ocupado por João Abreu (EAT), Ricardo Dias (EAT) e José Silva (Ginásio da Trofa), respetivamente. Em femininos correram Sandra Sá (1.ª pela EAT), Sofia Santos (2.ª pela EAT), Tetyana Gavrysyuk (3.ª pelo Ginásio da Trofa), Ana Mota (4.ª pela EAT), Beatriz Maia (5.ª pela EAT) e Joana Martins
(6.ª pela EAT). A Escola de Atletismo da Trofa vai estar presente na ExpoTrofa, com um stand de divulgação. Além disso, vai estar representada no Campeonato Regional de Veteranos e
na Milha Urbana de Santo Tirso, no sábado, e no Campeonato Nacional de Juvenis, a decorrer em Lagoa, no Algarve, no fim de semana, nas provas de 2000 Metros Obstáculos e 3000 Metros.