Edição 613 do Jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 9 de março de 2017 | Nº 613 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁGs. 2 e 3

Feira Anual mantém tradição

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Assembleia de credores do CDTrofense inconclusiva

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Trump desagradado com exposição onde participou ilustradora da Trofa pub pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 MARÇO 2017

Atualidade

Empresas aproveitam Feira Anual para mostrar novos produtos e arrecadar clientes Do setor agrícola ao setor automóvel, passando pela área alimentar, muitas são as empresas que todos os anos dizem ‘presente’ à Feira Anual da Trofa. Com milhares de pessoas a frequentarem diariamente o certame, a oportunidade é de ouro para apresentar as novidades e arrecadar novos clientes. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

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anuel Campos, Campos & Dias, é presença assídua na Feira Anual, que considera “uma referência”. Como novidade, Manuel Campos apresentou “uma mini escavadora, uma miniretro, uma pá escavadora, com características muito específicas e vocacionadas para a agricultura, e uma mais pesada e industrial”. Mas as novidades não ficam por aqui. “Fomos nomeados representantes para a região da JCB, que é uma marca consagrada, e para nós é importante, porque temos de diversificar no comércio de máquinas e procurar as oportunidades”, assegurou Manuel Campos, que não está totalmente satisfeito com o lugar onde o certame se realiza. “A feira está num buraco, portanto, se nada fizermos, um dia mais tarde vamo-nos arrepender porque não vamos ver a Feira que

hoje estamos habituados”, opinou Manuel Campos, que sugeria o lugar “onde era a Arbofil”, que daria “uma feira extraordinária e não envergonharia ao lado de nenhuma feira internacional”. Corta-relvas, motosserras e roçadoras foram alguns dos artigos expostos por Carlos Oliveira, da CAFO, na Feira Anual da Trofa, um certame que considera importante para “mostrar que ainda existe e que ainda está presente para servir as pessoas”. Este ano, Carlos Oliveira apresentou “máquinas melhores, produtos novos e automáticos”, mas a sua grande preocupação era a meteorologia, porque “se o tempo ajudar há casa cheia e faz-se o negócio que se quer”. Manuel Araújo, da MJ Araújo, aproveita o certame para “apresentar os novos produtos e o mercado e conseguir mais objetivos e mais clientes”. “Tratores de cortar relva, robots, moto-enxada, moto-cultivadoras, roçadoras, machados de rachar lenha, operadores de beira, máquinas de cortar sebes, tesouras de poda a bateria com autonomia de dois dias” foram alguns dos elementos que a banca da MJ Araújo apresentou nos quatro dias de Feira. “É uma tradição” da Sojagado participar na Feira Anual da Trofa, afirmou o gestor técnico-comerci-

Feira Anual da Trofa recebeu milhares de visitantes

cal da empresa, Rui Alves. ao setor leiteiro e às vacas leiteiA Feira Anual da Trofa “é essen- ras”. O gestor frisou ainda as “mecialmente para marcarmos pre- lhores condições” e a boa “afluênsença perante os nossos clientes”, cia, à semelhança de anos anteriojá que “estas feiras nunca são para res”. “Acho que correu muito bem”, angariação de grandes negócios, considerou Rui Alves. mas é essencial marcar presença, Também a Escola Profissional sobretudo no setor leiteiro, que é Agrícola Conde S. Bento, como já um setor de referência no volume vem sendo habitual, marcou prede negócios total”, explicou Rui sença na Feira Anual da Trofa. O diAlves e, acrescenta, “o que temos retor do estabelecimento de ensisão essencialmente produtos da no, Carlos Frutuosa, afirmou que área de alimentos compostos que “de todas as feiras que se fazem a fabricamos para todas as espécies nível nacional esta é a mais imporpecuárias, mas damos um ênfase tante, pela proximidade da escola,

Villa Zadones com mais um prémio

Nuriah da Villa Zadones foi eleita a melhor fêmea da raça Rot-

tweiller, na 8.ª edição do Fundão National Dog Show, promovido

pela dimensão que adquiriu e porque têm muitos alunos da região”. Com a participação o objetivo é “divulgar a escola e tentar captar alunos”. E o objetivo parece estar a ser atingido. “Há 15 anos, cerca de 60 a 70 por cento dos alunos eram de muito longe e neste momento temos mais ou menos 50 por cento da região de Santo Tirso/ Trofa/ Famalicão, portanto isso quer dizer que isto tem dado resultados”, adiantou o diretor. “Gostamos muito de estar na Feira Anual da Trofa”, completou.

S.Mamede do Coronado recebe corrida de galgos no domingo

pelo Clube Português de Canicultura, no dia 5 de março. C.V.

A Pista de Urbanização de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado, na Trofa, recebe, a 12 de março, a 7.ª grande corrida de galgos. Organizada pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo e pela Associação Galgueira e Lebreira do Norte, a iniciativa conta também com duas largadas à antiga portuguesa. O evento decorre durante todo o dia e as finais vão realizar-se da parte da tarde, a partir das 14.30 horas. Vai haver lugar para serviço de bar com restaurante, sendo que esta prova é a favor do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo. A.M./C.V.


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Atualidade

Cumpriu-se a 71.ª edição da Feira Anual A chuva atrapalhou, mas não evitou o sucesso de mais uma edição da Feira Anual da Trofa. CÁTIA VELOSO

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ntre estreias, regressos e visitas assíduas, a opinião sobre a evolução da Feira Anual parece unânime. A pequena Beatriz Moreira visitou o certame pela primeira vez e confessou que “gostou muito”, principalmente “da parte dos cavalos”. “É muito giro”, afirmou, ao lado do avô, Joaquim Moreira, que “quase todos os anos” visita a Trofa para visitar a Feira. “Este ano reparei que está um pouco alterada. Separaram a parte do gado da parte dos fumeiros e ficou muito bem”, argumentou. Já Zulmira Bessa não marcava presença no evento “há muitos anos”, pelo que as alterações deixaram-na surpreendida: “A Feira está muito grande e diferente. Estou a achar muito bonita”. Setenta e uma edições depois, a já considerada maior feira agropecuária do Norte de Portugal voltou a colocar o setor primário na ribalta. Mais de cem expositores e dezenas de produtores mostraram o vigor da área num evento que, apesar da chuva, mereceu balanço positivo da organizadora, Junta de Freguesia de Bougado. “Acho que as pessoas estão contentes, principal-

mente os expositores que tiveram a oportunidade de mostrar os seus produtos. Os concursos também correram muito bem e o tempo não ajudou muito, mas acabou por amenizar, com um dia de sábado praticamente sem chuva”, afirmou o presidente, Luís Paulo. As alterações implementadas na Feira, principalmente no que à organização do espaço diz respeito, foram para a Junta de Freguesia uma aposta ganha, que se confirmou pelo segundo ano. “Isto vai ser o futuro, porque agrada a todas as partes e, sendo assim, já não há volta a dar. E conseguimos ver aqui muita juventude, criando condições para os trazer”, afirmou o autarca, referindo-se aos espetáculos musicais noturnos que foram o chamariz utilizado para atrair o público jovem. Jimmy P, Deolinda e DJ Pedro Cazanova foram alguns dos nomes que preencheram o cartaz cultural, que também não colocou de lado a tradição. Os concursos pecuários cumpriram-se para premiar os melhores exemplares das raças Holstein Frísia, Arouquesa, Barrosã e Minhota. Quanto às três últimas, António

Zona da alimentação foi uma das mais concorridas

Sá Padrão, elemento da comissão de agricultores há 56 anos, atesta que a qualidade foi palavra de ordem. “Os concursos correram muito bem, sem problemas e houve muito gado e bons exemplares de todas as raças. Temos conseguido que os produtores tragam os melhores animais que têm”, asseverou. O espaço dedicado à gastronomia foi um dos mais concorridos, não só por ser abrigado da chuva, como pela oferta disponibilizada ao público. Esta foi uma das alterações que, segundo a Junta de Freguesia, potenciaram a evolução da Feira, no entanto, Luís Paulo acredita que pela envergadura que o evento assume, “ainda há margem para melhorar”.

na média e na qualidade dos cavalos que vêm. A Feira da Trofa é, atualmente, a terceira melhor a nível nacional”. Já Joana Matos, da Equestrian Events, afirmou que “estiveram presentes 150 cavalos em boxe e cerca de mais cem em passeio”. “Com as condições meteorológicas desfavoráveis, tentamos manter as provas, principalmente a de Modelo e Andamentos e Equitação de Trabalho, e conseguimos”, acrescentou. Passos Coelho na Feira

Pedro Passos Coelho, líder nacional do PSD, esteve na Feira Anual e considerou a iniciativa “uma boa oportunidade para observar” que o setor agrícola, “não perdeu de Vertente equestre: “Feira da Trofa vista a necessidade de investir em modernié a terceira melhor a nível nacional” zação e em inovação e que tem gerado emprego e registado um aumento nas exportaDo lado do picadeiro, as condições me- ções”. “São boas notícias para a economia teorológicas foram um entrave à realização portuguesa e mostram um grande dinamisdas atividades programadas pela Eques- mo de um setor que esteve adormecido ou trian Events. Ainda assim, a Feira Anual da desvalorizado durante muitos anos”, afianTrofa continua no top nacional dos even- çou o social-democrata, que não deixou de tos equestres. Quem o diz é Mário Pimentel, admitir que o setor primário “tem tido proque foi presidente do Júri dos concursos: “A blemas graves que precisam de ter uma soevolução da Feira é notória. De bom grado lução mais adequada”. assistimos ao seu crescimento, sobretudo

Concurso Modelo e Andamentos cumpriu-se, apesar do mau tempo


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Atualidade

Paulino Macedo e Renato Carneiro continuam à frente dos agrupamentos

Os diretores dos agrupamentos de escolas da Trofa e do Coronado e Castro, Paulino Macedo e Renato Carneiro, foram reconduzidos para mais um mandato. LILIANA OLIVEI-

colas da Trofa como no do Coronado e Castro, Paulino Macedo e Renato Carneiro, respetivamente, foram reconduzidos e seguem para mais um mandato à frente dos agrupamentos. Ambos faRA/ CÁTIA VELOSO zem “um balanço muito positivo” do mandato que termina no final deste ano letivo e já preparam o e acordo com o ponto 2 que está para chegar. No Agrupamento de Escolas do do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado Coronado e Castro, Renato Carneipelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de ro destaca “a colaboração, muito 2 de julho, compete ao Conselho boa, quer da comunidade educatiGeral deliberar sobre a recondu- va quer do pessoal docente e não ção do diretor ou a abertura do docente”. “Acho que, de facto, se procedimento concursal. Na Tro- consolidou em termos de estrufa, tanto no Agrupamento da Es- tura organizativa e de liderança o

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Renato Carneiro reconduzido no Agrupamento do Coronado e Castro

trabalho do Agrupamento”, disse ao jornal O Notícias da Trofa. Por sua vez, Paulino Macedo realça o trabalho desenvolvido em torno da “instalação do Agrupamento, aglutinando todas as escolas da cidade da Trofa em redor de um só Projeto Educativo” e os “esforços de modo a aglutinar as energias, de todas as instituições com responsabilidades no ato educativo, à volta deste projeto, de forma a dar visibilidade ao trabalho que se realiza em todas e cada uma das escolas do Agrupamento assumindo um papel dinamizador para a concretização deste Projeto Educativo”. “Temos a consciência de que muito trabalho está por fazer, até porque a vida da escola é dinâmica, no entanto muito trabalho, e bom, foi realizado”, garantiu. Quanto ao futuro, ambos os diretores têm objetivos definidos. Renato Carneiro pretende “reforçar a capacidade de auto-regulação do agrupamento” e apostar na “melhoria contínua”. “Estamos a trabalhar muito para que o Agrupamento tenha mecanismos de avaliação interna muito eficazes, porque isso vai permitir a reorientação do trabalho do Agru-

Paulino Macedo lidera Agrupamento de Escolas da Trofa

pamento”, revelou. O diretor vai apostar ainda “na melhoria dos resultados escolares, não só melhorar em termos de ter muitas positivas e muitos alunos a passar mas também no sentido em que os alunos que transitem de ano o façam com menos negativas”, explicou Renato Carneiro. Em outubro de 2013, Paulino Macedo assumia como missão “o fortalecimento da autonomia responsável da estrutura escolar, o envolvimento e desempenho individual de cada recurso humano, o desen-

volvimento de uma cultura de participação dos professores, dos alunos e pais e encarregados de educação no processo educativo e a promoção de uma rede de parcerias institucionais com vista à melhoria dos resultados escolares e educativos dos alunos”. Em 2017, garante, “o espírito que o animava permanece intacto”. Por enquanto, tanto num caso como no outro, ainda não estão definidas as equipas que vão acompanhar os diretores na missão de construir agrupamentos “de referência”.

Comemoração do Dia de Alemão integrado na Semana das Línguas 2017 Foi durante a semana de 6 a 12 de fevereiro que se desenrolaram os preparativos para o Dia de Alemão, integrado na Semana das Línguas, atividade há muito organizada na Escola Secundária da Trofa, e sempre com o cunho profissional do Departamento de Línguas. Desde jogos, cartazes, marcadores de livros, panfletos, inquéritos, um pouco de tudo foi realizado para abrilhantar o dia em que o espírito alemão invadiu a escola. Os alunos das turmas 1107 de Línguas e Humanidades e 1111 Curso Profissional Técnico de Secretariado desenvolveram ao longo dessa semana os seus projetos, incluindo uma enorme corrente em cartolina com as cores da bandeira alemã. A 13 de fevereiro, o dia tão desejado chegou e alunos e profes-

Semana foi dedicada ao alemão

soras juntaram-se no átrio para za da língua alemã. partilhar com toda a comunidade A Oficina de Alemão foi a ativieducativa, a importância e a bele- dade desenvolvida ao longo do

dia, onde jogos didáticos e quizzes, foram uma constante. Os alunos de alemão, sempre presentes, fo-

ram ajudando todos aqueles que solicitavam apoio. Paralelamente ao desenrolar deste projeto, a música foi uma presença viva: desde a tradicional à atual, os alunos puderam ouvir, apreciar e usufruir da sonoridade típica desta língua germânica. Os alunos vestiram-se a rigor, com as cores da bandeira e dois tiroleses abrilhantaram a sessão, dançando e acompanhando todos os visitantes na oficina. A união e alegria visível entre alunos e professoras só foi possível graças à participação de todos e consubstanciada no lema: Deutsch ist toll, isto é, o Alemão é fixe! Vale a pena escolher uma nova língua no 10º ano: alarga os teus horizontes e enriquece o teu currículo! Ana Lúcia Nunes (turma 1107)


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Trump desagradado com exposição onde participou ilustradora trofense

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Atualidade

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na Araújo é trofense e esteve envolvida num acontecimento que desagradou o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump. A 18 de janeiro, dois dias antes da tomada de posse do agora líder norte-americano, em Hollywood, na World of Wonder's Storefront Gallery, foi inaugurada uma exposição de arte em que a figura de Trump não saiu nada prestigiada. Pinturas, cartazes e esculturas a troçar com os atributos físicos ou gestos do presidente estiveram expostos numa mostra organizada pela World of Wonder Productions, conhecida por produzir o reality show RuPaul’s Drag Race. E o que é que Ana Araújo tem que ver com tudo isto? A trofense, que esteve emigrada alguns anos no Canadá, voltou à Trofa, a con-

tas com um problema de saúde, e abriu uma loja online de ilustração – a Catbutt Collective -, onde, entre outras coisas, vende autocolantes e ímanes com caricaturas do Donald Trump. “A produtora World of Wonder encontrou os meus trabalhos e convidou-me a enviar alguns para esta exposição”, contou, em entrevista ao NT. A exposição, onde também figurou a estátua de Donald Trump nu que foi espalhada por algumas das cidades mais importantes dos EUA durante a campanha eleitoral, teve muita repercussão naquele país, ao ponto de a produtora ter recebido “ameaças de morte” e “uma carta da administração Trump” a anunciar um processo judicial, segundo anunciou na rede social Twitter um dos artistas participantes. Todas as peças foram leiloadas

Foto: Lina Lecaro

Uma ilustradora trofense participou numa exposição, numa galeria em Hollywood, onde contribuiu com três caricaturas de Trump. Mostra de arte não agradou ao presidente dos Estados Unidos da América. CÁTIA VELOSO

Ana Araújo expôs três caricaturas de Trump numa exposição em Hollywood

e os fundos angariados – mais de zer as caricaturas por razões polídez mil dólares - reverteram para ticas e por ver naquela figura uma a American Civil Liberties Union oportunidade de negócio. “Come(União Americana das Liberda- cei a fazer caricaturas como um desabafo e quando elas começades Civis). Ana Araújo começou a caricatu- ram a ficar populares online, em rar Trump aquando da campanha fóruns a gozar com ele, as pessoas eleitoral, que seguiu “como uma começaram a pedir cópias e, por telenovela”. Diz que começou a fa- isso, decidi monetizar”, explicou.

Hoje, já com as eleições distantes no passado, a figura de Trump perdeu fulgor no mercado. Ana considera que “as pessoas estão saturadas”, mas mantém a loja a render com “caricaturas da Beyoncé e de drag queens, que são superpopulares nos Estados Unidos”, contou.

Ilustradora trofense expõe na Casa da Cultura A ilustradora trofense Ana Luísa Oliveira vai expor na Casa da Cultura. A inauguração da mostra, que reúne algumas ilustrações publicadas em livros da Editora Alfarroba bem como as que acompanham a história “Um Coração XXL” da Editora Letras&Coisas, está marcada para as 16.30 horas de sábado, 11 de março. Na ocasião, será ainda apresentado o livro “Um Coração XXL”, escrito por Elsa Almeida, que foi professora na Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. As ilustrações relacionadas com as obras editadas pela Alfarroba “são direcionadas para o público infantil/juvenil” e como “há uma liberdade de registo gráfico

muito grande desde o início”, a artista trofense tentou “sempre explorar uma técnica diferente em cada livro”. “Acredito que cada história tem uma forma especial de ser ilustrada e por essa razão não me prendo a nenhum ‘estilo’ de desenho”, afirmou em declarações ao NT. Num dos livros, “O Anjo-menino” a ilustração acompanha a história de um anjo que estava cansado de ser anjo e queria ser como os meninos da Terra. Em “Zarina, a Menina dos Pés de Oiro”, Madalena, a personagem principal, soAna Luísa Oliveira vai expor ilustrações publicadas em livros infanto-juvenis nha como seria a sua vida se conhecesse a Zarina, figura fictícia Ana Luís Oliveira ilustrou ain- cenouras” que, segundo a artis- papel das personagens, excelenque povoa no espírito do povo da “História do gato que queria ta, “são contos mais simples, mui- tes para o público do pré-escolar”. africano. conhecer o mar” e “Salticos e as to concretos quanto ao tema e ao C.V. pub


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Atualidade

Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

Temos fome! queremos comer!

Missionários apelam ao apoio a projetos solidários em África O

s 60 cêntimos normalmente utilizados para pagar um café em Portugal garantem uma refeição a 15 crianças em Moçambique. Esta diferença abismal de custo de vida serviu de argumento para o padre missionário Thomas Mushi relevar a importância dos fundos que um grupo de 30 jovens está a angariar para cumprirem missões voluntárias em Moçambique e no Uganda, em agosto. Destes, oito são da Trofa e integram o grupo de jovens “Os Mensageiros”, que aceitaram o desafio lançado pelo pároco Luciano Lagoa e padre Simão Pedro. Os projetos solidários, desenvolvidos pelos missionários da Consolata de Águas Santas, foram dados a conhecer à comunidade de S. Martinho de Bougado, na eucaristia de domingo de manhã, na Igreja Nova.

Os jovens terão em mãos a mis- que acolhe “mais de meia centesão de criar condições de ensino na de crianças órfãs e abandonae alimentação para crianças. Em das pelos pais, por serem portaMassangulo e Nova Manbone, em doras de deficiência”, descreveu Moçambique, o objetivo é melho- Alfredo Gomes. Para conseguirem cumprir as rar as estruturas que acolhem as crianças que frequentam as es- missões, os jovens da Trofa procolas da missão. “Muitas crian- curam apoio junto da comunidaças enfrentam graves dificulda- de. Precisam de angariar “cerca des no ensino, seja por falta de de 20 mil euros” e, para isso, esprofessores, por falta de estru- peram a participação da poputuras, pela falta de material es- lação nas várias atividades que colar ou pela alimentação inade- vão promover ao longo dos próquada. Durante o dia as crianças ximos meses. Além disso, quem destas comunidades têm a opor- se quiser associar aos projetos tunidade de aprender nas escolas com um donativo, pode deixá-lo da missão e lá realizarem, pelo no cartório paroquial de S. Marmenos, uma refeição”, explicou tinho de Bougado. “Uma pequeDiana Costa, uma das jovens que na ajuda, naqueles países faz milagres”, sublinhou Thomas Mushi, abraçou a missão. Já no Uganda, o projeto pro- que não deixou de apelar “à oraposto tem que ver com “a ma- ção”, porque “não é fácil para os nutenção e reabilitação de algu- jovens saírem das famílias e do mas das estruturas do orfana- país” para abraçarem este tipo to ‘Daughters of Charity home’”, de missão. C.V.

Escuteiros fizeram promessa em S. Martinho A missa das 11 horas de domingo, 5 de março, na Igreja Nova, teve como um dos momentos marcantes a promessa de vários escuteiros do Agrupamento 94 de S. Martinho de Bougado. A promessa foi feita por vários jovens que estão divididos pelas secções de lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros. C.V.

Pouco mais de um século depois da de cereais, são criados celeiros de ter começado a Primeira Guer- municipais em várias freguesias ra Mundial, urge refletir e pensar para os operários poderem comsobre os efeitos deste conflito prar a um preço acessível. Nas atuais freguesias do concepara a sociedade trofense. lho da Trofa, a venda para S. MarA situação das classes sociais tinho e Santiago de Bougado era mais pobres era bastante complicada, havia muita miséria, os ope- realizada ao domingo às 10h em S. rários viam os seus salários a se- Romão e em S. Mamede era nesrem reduzidos em consequência se mesmo dia, contudo a iniciar às de as empresas terem a sua labo- 9h e, por fim, em Alvarelhos pelas ração suspensa em alguns dias da 10h também ao domingo, contudo semana ou mesmo paralisadas essa venda era realizada na Quinta do Paiço. pela falta de matéria prima. Dois anos após o iniciar destas Ação em cadeia, as tensões sociais e a miséria alastravam-se e medidas, ainda se escrevia que poderia estar a ser criado um bar- havia falta de milho e as classes ril de pólvora que poderia explo- pobres não aguentavam o audir a qualquer momento porque a mento do custo de vida e repetidamente o poder local toma medifome não conhece lei. O milho rareava no antigo con- das: impedimento de saída de cecelho de Santo Tirso e era impres- reais para fora do concelho, arrocindível importá-lo de outros mu- lamento dos cereais existente nos nicípios, porque era essencial lavradores e por final o recenseapara fazer o pão, o principal ali- mento de todos os consumidores e indicar o número de elementos mento da população. A ordem social ia-se degradan- das famílias. O arrolamento para impedir o do, os operários gritavam que tinham fome e queriam comer e em contrabando acabou por produ1916 o cenário de agitação social zir resultados como por exemplo era em muito apoiado nos traba- a apreensão de mais de quatro tolhadores da Têxtil de Negrelos que neladas de cereais na Carriça. A população do atual concelho ousaram marchar em direção a Santo Tirso porque tinham fome. da Trofa passou por inúmeras priExistem múltiplos exemplos de vações, fome, desemprego e misémanifestações de populares en- ria, um cenário negro que perdutre elas em Alvarelhos e no cen- rou pelos quatro anos do conflito. 1 tro da Trofa. 1 Informações retiradas do A Câmara Municipal de Santo Jornal Santo Tirso de 1914-1918 Tirso assumiu o controlo da ven-


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9 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA

Muro de Abrigo comemora 12 anos com início da construção da sede

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Atualidade

“São 12 anos bem vividos”. É assim que Fátima Silva, presidente da associação Muro de Abrigo há oito anos, analisa o trabalho desenvolvido pela instituição há mais de uma década. De forma a assinalar o aniversário a Muro de Abrigo vai promover um jantar e uma caminhada solidários e vai proceder ao lançamento da primeira pedra do edifício sede. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO

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m tempo de aniversário sopram-se as velas, fala-se em presentes e fazem-se balanços. Começando pelo fim, Fátima Silva faz um balanço “muito positivo” dos 12 anos da Muro de Abrigo. Para iniciar com chave de ouro as comemorações do 12.º aniversário da associação, a Muro de Abrigo vai proceder, pelas 17.30 horas deste sábado, 11 de março, ao lançamento da primeira pedra do edifício sede, no lugar do Campinho, no Muro. Um edifício há muito desejado e que se adapta “às capacidades” da associação. No entanto, a Muro de Abrigo continua a precisar da ajuda de todos. Por isso, na mesma noite, no Centro Paroquial do Muro, terá lugar um jantar de aniversário solidário, com um custo de 20 euros e cujas ins-

crições podem ser feitas na sede da associação. E, no domingo, haverá uma caminhada também de cariz solidário, com saída, pelas 9.30 horas, e chegada do Lugar do Campinho. A Caminhada tem um custo de cinco euros, com oferta de lanche e t-shirt, e as inscrições podem ser feitas na Junta de Freguesia do Muro e na sede da asA comemorar 12 anos, Muro de Abrigo dá ínicio à construção do edifício sede sociação. “A obra prima do espírito huma- da às empresas do concelho para de Abrigo, Fátima Silva fala de “al- vemos construir um equipamento no é a solidariedade”, por isso a que “olhem um bocadinho para guns altos e baixos”, mas afirma mais acessível às nossas capaciassociação conta com o apoio o lado do Muro e que ajudem na que “a associação tem trabalha- dades e estamos a fazer um cende todos. “Apelo a que as pes- concretização deste sonho, que do muito em prol dos outros”. Pro- tro de dia, com apoio domiciliário soas compareçam e para a aju- é a construção do centro de dia”. va disso são “a loja social e a ali- e outras valências equivalentes”, da que terão que nos dar, porque “Tenho esse sonho de conseguir mentação distribuída a 52 famílias explicou a presidente, esperando somos uma associação da Trofa”, que os nossos idosos sejam sem- mensalmente”. “É muito trabalho ver a obra concluída “em agosto afirmou a presidente, que, conti- pre os mais alegres e que tenham social”, realçou. ou setembro deste ano”. nua, “não olhem só para o centro uma vida em grupo muito saudáFátima Silva foi desenvolvendo Enquanto a obra não termina, da Trofa olhem também para a vel”, confidenciou a presidente da a ideia de construir um lar “mas a Muro de Abrigo apela à ajuda periferia que está a precisar ain- Muro de Abrigo. não houve aprovação de qual- de todos. da mais”. Fátima Silva apela ainHá oito anos à frente da Muro quer verba (comunitária)”. “Resol-

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do disposto nos artigos 44º e 47º - nº2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 30 de Março de 2017, pelas 20:30 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Leitura e aprovação da Ata da reunião anterior; Ponto dois: Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas de 2016; Ponto três: Outros assuntos de interesse para a Associação.

Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número suficiente de Associados, a mesma funcionará, meia hora depois, conforme o disposto no artigo 49º.

Trofa, 08 de Março de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Amadeu de Castro Pinheiro

Convocatória da Assembleia Geral Ordinária

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Nos termos do nº 2 do artigo 22º e doso artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, C.R.L., pessoa coletiva nº 500 948 658, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso sob o mesmo número, com sede na Rua Luis de Andrade, número 65, rés-do-chão, na cidade e concelho de Santo Tirso, com o capital social realizado de Euros 9.224,860 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus ditreitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 29 de Março de 2017, pelas 14,30 horas, na sala de sessões da Caixa Agrícola, sita na Rua Adriano Pinto Basto, Nº 212-1º piso-Sala 1, em Vila Nova de Famalicão, para discutir e votar as matérias da seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do Parecer do Conselho Fiscal; 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados; 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola; 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola; 5. Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; 6. Apreciação de outros assuntos de interesse coletivo. De acordo com o nº. 2 do artº. 25º dos estatutos, se à hora marcada nesta convocatória, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia reunirá, em segunda convocatória, meia hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela lei n~119/2015, de 31 de Agosto, que entrrou em vigor no passado dia 30 de Setembro. Vila Nova de Famalicão, 6 de Março de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral


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Atualidade

Colecionismo: alimentar sonhos de criança e ter um pouco do Mundo em casa Bidons de ciclismo, fitas porta-chaves, chávenas de café, cachecóis, latas de refrigerantes e pedras do Mundo. Estas são peças que fizeram alguns trofenses enveredarem pelo colecionismo. O NT foi conhecer as histórias por detrás das coleções. CÁTIA VELOSO

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Hoje, tem cerca de 350 bidons, iz quem a faz que “com per- mas nem todos estão expostos, sistência tudo se consegue”. O co- “por causa do espaço”. Paulo colecionismo é uma atividade prati- meçou a coleção com dez anos, cada por muitos trofenses e Pau- por “acaso”. As peças mais espelo Martins é um dos exemplos. E ciais são as que estão autograquanto à perseverança, a vonta- fadas por ciclistas e ex-ciclistas, de de ter algumas peças já lhe va- como “Marco Chagas, Vítor Galeu histórias caricatas. Paulo co- mito, Cândido Barbosa e David leciona bidons (garrafas) de ci- Blanco”. clismo e numa das idas a Espanha, Além dos bidons, coleciona fipara acompanhar a Vuelta, dirigiu- tas porta-chaves, tendo já “mais -se a um ciclista espanhol e pediu- de 700, sendo que cerca de 500 -lhe um. “Ele, em tom sarcástico, estão catalogadas”. A mais difícil disse ‘amanhã’, e eu respondi-lhe de obter foi “a que os seguranças para olhar bem para a minha cara. do Santuário de Fátima usam”, por No dia seguinte, fui novamente ter causa da “muita burocracia”. Mas, com ele. Ficou bastante admira- assim como o episódio do bidon do por me ver, riu-se e ofereceu- em Espanha, a persistência foi o -me o bidon”, contou, em entre- segredo para o sucesso. vista ao NT. No universo do colecionismo,

Paulo Martins coleciona bidons de ciclismo e fitas porta-chaves

tudo serve. Há as coleções mais vulgares e outras que primam pela originalidade. Como a de Filipe Pinto, que guarda latas de refrigerantes e cerveja. Com uma coleção que dura “há 14 anos”

e que começou “sem um motivo especial”, Filipe confessa que, com o tempo, valorizou as peças ao ponto de “estar sempre atento às prateleiras dos supermercados em busca de latas diferen-

tes”. “Comprava uma lata sempre que descobria alguma nova ou diferente”, contou. Hoje, tem cerca de “550” não repetidas, incluindo algumas de edições limitadas ou comemorativas, as mais difíceis PUB


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Atualidade

Filipe Pinto tem mais de 550 latas

de alcançar. Apesar de não ter nenhuma lata “especial”, guarda na memória a doação feita por uma pessoa de “35” peças que “enriqueceram a coleção”, por serem “dos anos 70 e 80”. A experiência do colecionismo já o levou a experienciar histórias engraçadas, como a que viveu na viagem de finalistas do 9.º ano, a Paris. “Levei uma mochila extra para trazer algumas latas e lembro-me que cheguei a ser ‘gozado’ por alguns colegas, mas com o passar dos dias eles e até os professores começaram a procurar latas diferentes, ao ponto de conseguir trazer para casa 55 latas”, recordou. A partir desse episódio, e sempre que sabe que alguém conhecido vai viajar, Filipe Pinto pede

Ricardo Pinto começou a colecionar chavenas aos 9 anos

para que tragam “uma lata diferente como souvenir”: “À conta disso, tenho latas de quase todos os países europeus e algumas de outros continentes”. Hoje em dia, Filipe resfriou o ímpeto de colecionador e é mais seletivo nas latas que guarda, porque já não tem espaço suficiente para “as expor devidamente”. Bocadinhos do mundo em casa Graças à coleção de pedras, Laurinda Martins pode dizer que tem bocadinhos do Mundo em casa. “Não sou nada dada a coleções, mas tenho a sorte de ter muitos amigos que, sempre que visitavam um país, traziam-me uma lembrança, até que lhes pedi para a substituírem por uma pedra do chão. Para mim teria o mesmo ou

João Meneses tem uma coleção de 141 cachecóis

maior valor. Foi assim que come- dos “povos dos cinco continentes nheceu uma pessoa que partilhaem casa” e por “ter presentes os va a mesma paixão por chávenas. çou”, relatou. “Logo pensei que iam ser umas féHoje, coleciona “mais de cem muitos amigos”. rias à grande, onde a partilha de pedras” de países diferentes e conhecimento e de paixão foi fanidentifica-as com “escrita em tin- Entre o amor pelas chávenas à brincadeira dos cachecóis tástica. Em 2007 convenci-a a vir a ta”. “Rugosas, lisas, porosas, duRicardo Pinto tinha nove anos S. Romão do Coronado, onde reras, macias, brilhantes”... variedade é palavra de ordem da cole- quando começou a colecionar sido, para partilhamos o carinho ção que também assume “diver- chávenas de café, alimentando pelas chávenas”, contou. Prossesas tonalidades”. o sonho de trabalhar num café guindo o sonho de criança, RicarApesar de todas terem “um sig- quando fosse crescido. Foi há 26 do Pinto espera colocar a colenificado importante”, há três pe- anos e, atualmente, coleciona cer- ção em exposição quando, “um dras que Laurinda realça: “Uma ca de “400 chávenas”. Algumas dia, conseguir abrir uma casa de que trouxe de Jerusalém com um foram difíceis de alcançar, como fados ou adega regional”. Já João significado mais espiritual, outra uma conseguida em troca por 15. Meneses começou a colecionar caque trouxe de S. Tomé e Príncipe “Na altura fiquei com sentimento checóis “por brincadeira”, quando associada a um tempo de entre- agridoce, porque fiquei contente pertencia à claque do Clube Desga e outra que me trouxe um ami- por a ter, mas triste por me ter de portivo Trofense, quando este subiu à 1.ª Liga. Foi guardando um e go soldado aquando da guerra do desfazer das outras”, contou. Golfo”. Para Laurinda, a coleção Aos 14 anos, conheceu “o pri- outro sem compromisso até que não é relevante pelo número ou meiro amor”, a Carla, que tam- se apercebeu que já tinha mais de raridade das pedras, mas sim per- bém lhe ofereceu uma peça e, em cem. Hoje, tem 141. mitir que tenha a representação 2006, a gozar férias no Algarve, co-

As pedras fazem Laurinda estar próxima “dos povos do mundo”


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Atualidade

Da Batalha para Londres José Maria Moreira da Silva Um bom candidato autárquico

MCMT atuaram no Mosteiro da Batalha e em abril vão estar em Londres

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s Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) viajaram até à Batalha no domingo, 5 de março, para cantar e encantar todos aqueles que passeassem pelo Mosteiro durante a tarde. A convite da Direção Geral do Património Cultural, e depois de passarem pelo Convento de Cristo, em Alcobaça, os MCMT deram música à nave principal do Mosteiro da Batalha. “Tínhamos uma primeira parte que era só música sa-

cra e depois tínhamos outro tipo Os MCMT, “normalmente, de de reportório”, explicou a maes- dois em dois anos fazem uma viatrina, Antónia Serra. “Foi fantás- gem”. Desta vez o destino é a Igretico”, acrescentou, “havia mui- ja de St.Mary of the Angels, em tos turistas, muita gente a assis- Londres. Um concerto organizatir, e os Meninos cantaram muito do pela embaixada portuguesa, bem”. “Estava presente um grupo que já está a ser preparado e que de freiras italianas que adoraram”, é “essencialmente para a comuacrescentou. nidade portuguesa em Londres”. Depois da Batalha, os Meninos “Eu acho que vamos surpreendêCantores já preparam novas aven- -los, penso que vai ser um concerturas. A próxima atuação já tem to muito diferente do que a comudata e local marcados: 2 de abril, nidade está habituada”, finalizou Antónia Serra. L.O./C.V. pelas 11 horas, em Londres.

Divino Espírito Santo organiza jantar de 5.º aniversário Para festejar o 5.º aniversário, o Rancho do Divino Espírito Santo vai organizar um jantar, a 11 de março, às 20 horas. A realizar na sede do Rancho, localizada em

Mendões, S. Mamede do Coronado, Trofa, a iniciativa vai ter duas opções de menu. O menu francesinha, com o custo de oito euros, e o menu bacalhau, onde é possí-

vel escolher entre bacalhau assado e bacalhau frito, que custa dez euros. Os interessados podem reservar mesa através do telemóvel 939 852 573. A.M./C.V.

Associação de S. Pedro da Maganha organiza almoço de dia do pai A Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha, na Trofa, está a organizar, a 19 de março, um almoço convívio dedicado ao pai e uma tarde de fado, na sede social. O almoço realiza-se às 12.30 horas e a tarde de fado vai contar

com a presença de Clemente Guimarães, na guitarra e voz, Armindo Silva, na viola, Márcio Silva, na guitarra, e José Saraiva, na viola. Os fadistas convidados são Costa Marinho, Linda Carvalho e António Torcato.

As verbas angariadas são para ajudar nas obras da Associação. A entrada é limitada e tem o custo de 18 euros por pessoa. As inscrições devem ser feitas até 14 de março, através do telemóvel 919 539 454. A.M./C.V.

Atualize a sua assinatura anual

Vamos ser chamados, muito brevemente, a emprestar o nosso voto aos autarcas de freguesia (assembleia de freguesia) e municipais (câmara e assembleia), pois aproxima-se a passos largos a data das eleições autárquicas 2017, que se vão realizar ainda este ano. No decorrer do próximo mês de outubro, os portugueses vão ser chamados a exercer, mais uma vez, o seu direito de voto. Para melhor exercermos esse direito precisamos de conhecer minimamente os candidatos, precisamos de saber o que os faz mover, quais as suas ideias para a autarquia e as suas batalhas, o seu envolvimento na sociedade e na família, o seu nível de pensamento livre, o seu grau de distanciamento em relação aos outros poderes (principalmente ao poder económico e financeiro), o seu nível de cidadania e cultura democrática, a sua personalidade, o seu conhecimento técnico e político. E também a sua visão para o território. É nas autarquias que o cidadão comum mais se revê e, mais espera e anseia, que os seus problemas do dia-a-dia sejam minimizados ou mesmo resolvidos. O autarca tem de ter sempre bem presente uma finalidade no pensamento e na ação, para poder ter sempre como primeira prioridade o ser humano. Por tudo isto é que o poder local é considerado o poder de proximidade. Um bom candidato autárquico também tem de ser um cidadão exemplar e um político modelo. Para isso precisa de estar munido de instrumentos que o possam ajudar no seu dia-a-dia, para poder levar a cabo as tarefas que lhe são incumbidas, quer por lei, quer pela moral. Ou pelas exigências dos tempo atuais. Um autarca depois de eleito fica vinculado ao cumprimento das suas promessas eleitorais, assim como ao cumprimento de determinados princípios, cuja violação poderá acarretar responsabilidade, seguramente política, mas também administrativa, penal e civil. De entre esses princípios destacam-se a defesa da le-

CRÓNICA

galidade e dos direitos dos cidadãos, a prossecução do interesse público, o correto funcionamento dos órgãos e o cumprimento dos deveres inerentes aos cargos de que sejam titulares, sem ser maquiavélico, nem sarcástico, nem prepotente. Os eleitores merecem o melhor! É verdade que ao longo dos últimos anos de poder local, as suas competências e as exigências têm aumentado. Por isso, seja qual for o órgão para que se candidata, todos os lugares são importantes e exigem pessoas rigorosas, honestas, que tenham diversos saberes, sejam simpáticas e com boa capacidade de criar empatia, assim como um bom relacionamento interpessoal, com a sociedade civil, os apoiantes, os opositores e as entidades oficiais. Que aceitem e saibam lidar com as críticas! Um bom candidato deve ter paixão pelo serviço público, deve considerar que a sua missão é servir e não servir-se. Não deve olhar para o lugar para que se candidata, como alternativa a nada. Também é importante que saiba estar no poder ou na oposição (em democracia é tão importante uma como outra), o que exige ter uma mente aberta e uma cultura democrática forte. Isto aprende-se e pratica-se! Um candidato autárquico também precisa de ser um bom comunicador e, acima de tudo, um bom ouvinte, para entender o que os cidadãos desejam. Também tem de saber trabalhar em equipa e, no caso de gerir (pessoas, territórios e bens), a sua gestão tem de ser transparente, democrata, rigorosa e dialogante. Só assim é que um autarca pode ser pró-ativo e não reativo. Parecem questões menores, mas não o são, pois vamos eleger candidatos que se propõem gerir a coisa pública (junta de freguesia ou câmara municipal) ou que nos vão representar nos órgãos fiscalizadores (assembleia de freguesia ou assembleia municipal). Que sejam eleitos os melhores! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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Atualidade

Café do AC Bougadense assaltado

FORAVE recebeu visita do diretor de diversidade da Continental Ahmad Rostami, diretor da Di- realizou, recentemente, em Vila versidade da Continental, esteve Nova de Famalicão, no âmbito do na FORAVE para conhecer a esco- projeto GIRLS TECH , que pretenla, as atividades desenvolvidas de perceber como atrair o género em parceria com a Continental de feminino para as STEM - Science, Lousado e algumas ações e estra- Technology, Engineeringe e Math. tégias implementadas no âmbito A Continental participou com uma da diversidade. apresentação de Carlos Gonçalves, Num primeiro momento, foi diretor de Relações Humanas, e dado a conhecer a missão da FO- com o testemunho de Ana DuarRAVE e apresentadas as principais te, do Departamento de Engenhaações do Programa de Aproxima- ria Industrial. Foi também divulção às empresas do grupo, como gada a criação da Associação INvisitas de estudo e estágios. NOTECS e a sua ligação à PRAXIS, Quanto à diversidade, foram a primeira plataforma digital que abordadas as questões da igual- disponibiliza estágios para todos dade de oportunidades e de gé- os níveis de educação. nero, apresentando números soMarta Salgado, aluna finalista, bre a procura do género femini- fez uma pré apresentação da sua no nas áreas de formação e de PAP, sobre Lean Maintenance, e empregabilidade nas empresas os outros projetos foram visualizados durante a visita às instalaContinental. Neste sentido, foi apresentado ções técnicas da FORAVE. o encontro internacional que se A.M./C.V.

Ainda não eram oito da manhã, quando Luís Maia, gerente do Café do Atlético Clube Bougadense, se deparou com a porta do café danificada e a notícia de que lhe haviam assaltado o Café. Luís Maia foi alertado por um vizinho, que se apercebeu do estado da porta do estabelecimento comercial, em Santiago de Bougado. Não se sabe ao certo a hora em que o estabelecimento foi assaltado, mas, ao que se conseguiu apurar, os amigos do alheio bateram com a traseira do veículo na porta, danificando-a, entraram e conseguiram furtar “os paniques que estavam na arca congeladora, o dinheiro da venda dos cromos dos miúdos e algumas bebidas”, disse ao jornal O Notícias da Trofa, Luís Maia. O gerente ainda não sabe quantificar o valor do prejuízo mas sabe que pelo menos o dinheiro dos cromos era “bastante”. O caso foi entregue à Guarda Nacional Republicana da Trofa. L.O./C.V.

Bateram com traseira do carro na porta e consumaram o roubo

Autoridades alertam para os cuidados a ter com nova nota de 50 euros

Lions conseguiu 63 colheitas nos Bombeiros O Lions Clube da Trofa promo- 71 inscritos conseguiu 63 colheitas. veu uma colheita de sangue a 4 de A próxima dádiva de sangue está março, nas instalações dos Bom- agendada para o dia 8 de abril, na beiros Voluntários da Trofa, e dos empresa Eurico Ferreira. Nova nota de 50 euros entra em circulação a 4 de abril

As autoridades intensificam, até 6 de abril, ações de sensibilização e contactos pessoais para o público mais vulnerável a burlas, devido à nova nota de 50 euros. Em vigor desde 6 de março, a operação “Nova nota de 50€ - A nova face do Euro” pretende sensibilizar comerciantes, idosos e alunos do 3.º ciclo, dando a conhecer as principais mudanças da nova nota, que entra em circulação a 4 de abril. As forças políciais alertam que as notas atuais vão continuar a ser válidas e que ninguém está autorizado para as recolher em nome do Banco de Portugal ou de qualquer outra instituição bancária. As

notas não vão precisar de ser trocadas, mas quem o desejar fazer deve dirigir-se a um balcão bancário ou a uma tesouraria do Banco de Portugal. As pessoas que virem alguém a tentar fazer troca da nota porta a porta ou fora dos locais referidos anteriormente devem ligar à Polícia.

A nova nota de 50 euros pertence à série “Europa” de notas de euro. Estas novas notas incluem elementos de segurança, como o número esmeralda na frente e a janela com o retrato da figura mitológica Europa, visível de ambos os lados da nota quando colocada contra a luz. A.M./C.V.


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Desporto

Trofense vence “lanterna vermelha” O Clube Desportivo Trofense somou a terceira vitória na série B da Fase de Manutenção do Campeonato de Portugal. Em jogo a contar para a 4.ª jornada, a formação da Trofa triunfou diante do “lanterna vermelha” Ponte da Barca por 1-2. Mas o jogo até começou de feição para os barquenses, que inauguraram o marcador aos 25 minu-

tos, por Luís Cortez. Ainda antes em jogo marcado para domingo, do intervalo, o Trofense conseguiu 12 de março. chegar ao empate, por intermédio O Felgueiras lidera a série com de Ricardo Fernandes. 19 pontos e o Aliança da Gandra O triunfo da equipa da Trofa foi é 4.º classificado, com 12 pontos. garantido aos 74 minutos, por Leo- Seguem-se Mirandela, com 11, Penardo Rodrigues, permitindo a dras Salgadas, com oito, Limiamanutenção no 2.º lugar, com 16 nos, com quatro, e Ponte da Barpontos, os mesmos que o S. Mar- ca, com três. tinho, que é o próximo adversário, C.V.

Bougadense soma 3 pontos O Atlético Clube Bougadense recebeu e venceu, pela margem mínima, o Crestuma, em jogo a contar para a 20.ª jornada da 1.ª divisão da série 1 da Associação de Futebol do Porto.

Resultados Departamento de Formação Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 UDS Roriz 1-1 Bougadense (3.º lugar, 40 pontos) Próxima jornada 11/03 às 13 horas Bougadense-Esc.Fut. 115 Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Desp. Aves 3-1 Bougadense (9.º lugar, 35 pontos) Próxima jornada 12/03 às 10 horas Bouagdense-Infesta B

arquivo

Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 5 Bougadense 3-0 Valonguense (8.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 12/03 às 11 horas Desp. Aves-Bougadense

AC Bougadense venceu em casa o Crestuma pela margem mínima

O único golo da partida só surgiu ao minuto 70 e através da marcação de uma grande penalidade. Tó não desperdiçou a oportunidade e colocou o AC Bougadense em vantagem. O resultado manteve-se até ao apito final, num jogo que o técnico da formação de Santiago de Bougado, Agostinho Lima, considerou “complicado”. Apesar

do Crestuma ser uma equipa “organizada”, o Bougadense “encarou o jogo com optimismo, entrega e organização”, afirmou Agostinho Lima. “Podíamos ter feito mais um ou dois golos, mas o resultado acaba por ser justo”, finalizou o técnico. O AC Bougadense ocupa o 8.º lugar da classificação, somando 27 pontos.

A 12 de março, pelas 15 horas, a formação de Santiago de Bougado viaja até Vila Nova de Gaia para defrontar o CD Torrão. “Ninguém nos vai tirar a vontade de ganhar o jogo”, afirmou Agostinho Lima, que, embora afaste as facilidades por se tratar do último classificado, espera “conseguir fazer um bom resultado: a vitória”.

Bougadense B regressou às vitórias A equipa B do Atlético Clube Bougadense regressou às vitórias depois de bater, em casa, o 1.º de Maio Figueiró, por três bolas a zero. A formação de Santiago de Bougado soma agora 26 pontos e ocupa o 8.º lugar da tabela classificativa. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO Ao intervalo o Bougadense B sidera que a sua equipa foi “ni- saborosa”, concluiu. Este sábado, 11 de março, o já vencia por 1-0, com Pinheiro a tidamente superior” e destacou inaugurar o marcador ao minuto “alguns jogadores que, habitual- Bougadense B desloca-se ao re39. Depois do intervalo, Vieira au- mente, estão menos bem e tive- duto do Codessos para uma parmentou a vantagem, aos 57 minu- ram melhores nesta jornada”, fac- tida que tem início às 15 horas. tos, e Padrão resolveu a partida to que se torna “contagioso”, por- a formação de Santiago de Bouao minuto 65, fixando o resultado que as coisas começando a cor- gado conta com “mais cinco joem 3-0. “Foi bom regressar às vitó- rer bem a nível individual depois gadores” provenientes dos juverias, depois de um período menos correm bem a nível do grupo”, as- nis. “Vão ser dois jogos fora difíbom “, afirmou o técnico da equi- severou. As ausências na equipa ceis, como todos, o Codessos vai pa B do AC Bougadense, José Ma- continuaram a ser notórias, José na parte de baixo da tabela mas nuel. Apesar das “muitas oportu- Manuel teve apenas “dois suplen- isso não quer dizer nada”, anteviu nidades para marcar mais do que tes no banco, um deles guarda-re- José Manuel., que, garante, estão um golo” ainda na primeira par- des que jogou a ponta de lança”, “confiantes e a equipa está motite do encontro, José Manuel con- por isso “ a vitória foi ainda mais vada depois da vitória”.

Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Bougadense 1-3 Pedrouços (12.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 11/03 às 17 horas Varzim-Bougadense Sub 11 Camp. Distrital Div. Honra – série 1 Gulpilhares 0-8 Bougadense (7.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 11/03 Sp. Cruz-Bougadense Sub 10 1.ª Divisão distrital Fut.7 – série 2 FC Parada 0-1 Bougadense (7.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 11/03 Bougadense-Águas Santas Clube Desportivo Trofense Juvenis A 1.º Divisão distrital – série 2 Trofense 2-3 Desp. Aves (5.º lugar, 45 pontos) Próxima jornada 11/03 às 15 horas Felgueiras-Trofense Juvenis B 2.º Divisão distrital – série 6 Rio Tinto 0-10 Trofense (5.º lugar, 41 pontos) Próxima jornada 12/03 às 9 horas Pedras Rubras-Trofense Iniciados A 1.º divisão distrital – série 2 Trofense 1-0 Gondomar

(5.º lugar, 43 pontos) Próxima jornada 12/03 às 9 horas Infesta-Trofense Iniciados B 2.º divisão distrital – série 2 Trofense 2-2 Salgueiros (8.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 12/03 às 11 horas Dragon Force-Trofense Infantis 11 1.º Divisão distrital – série 2 Trofense 6-2 Gondomar (2.º lugar, 58 pontos) Próxima jornada 11/03 às 17.15 horas Desp. Aves-Trofense Infantis 7 Camp. Distrital Div. Elite – série 1 FC Porto 12-0 Trofense (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 11/03 às 13.15 horas Trofense-Salgueiros Infantis 7 B Camp. Dist. Div. Honra – série 2 Trofense 3-2 S. Martinho (5.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 11/03 Leixões-Trofense Sub11 A Camp. Distrital Div. Elite – série 1 Leverense 1-2 Trofense (1.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 11/03 às 10 horas SC Nun’Álvares-Trofense Sub11 B Camp. Distrital Div. Honra – série 2 SC Porto 6-0 Trofense (6.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 11/03 Trofense-Aparecida Sub10 1.ª Divisão distrital Fut. 7 – série 2 Gondim Maia 2-2 Trofense (2.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 11/03 Trofense-Custóias Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 EF 115 4-1 S. Romão (11.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 11/03 às 13 horas S. Romão-Balasar


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Desporto

“Cada treino e cada jogo é uma oportunidade de evoluir para todos” Com um pleno de vitórias na 1.ª Fase, as expectativas estão muito elevadas para o que a equipa de Sub-11 A do Clube Desportivo Trofense poderá fazer no apuramento de Campeão. O NT falou com o técnico António Bento para perceber que trabalho se desenvolve junto dos jovens que integram este escalão. CÁTIA VELOSO O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada? António Bento (AB): A temporada tem corrido muitíssimo bem, uma vez que levamos por vitórias os 13 jogos disputados, estando neste momento a iniciar a 2.ª fase para o apuramento de campeão. De realçar que nos classificamos em 1.º lugar, com mais de cem golos marcados e com apenas dez golos consentidos.

oportunidade de evoluir para todos. Queremos formar jovens ambiciosos e incentivamos a treinar com afinco, uma vez que o sucesso é uma consequência natural do trabalho.

NT: Quais as principais dificuldades neste escalão/compeEquipa terminou 1.ª Fase do campeonato com pleno de vitórias tição? AB: Neste escalão defrontamos a nossa solução num jogar coleti- narem e colocarem em prática nos equipas com um desenvolvimen- vo que se sobreponha a qualquer treinos e jogos. Para além do trabalho técnico referenciado, trabato maturacional mais avançado e evidência individual. lhamos as noções de jogo coletivo NT: Quais os objetivos na com- por isso tornam o jogo mais físico NT: Com que aptidões os atle- que servem como pilares orientapetição? do que técnico ou tático e isso não AB: Os objetivos vão para além favorece o desenvolvimento har- tas se capacitam neste escalão? dores dos comportamentos a adoAB: Neste escalão damos uma tar em jogo. Assim, temos um lado da competição. Competimos para monioso de um talento. No entanser os melhores, mas competimos to, mais do que nos lamentarmos, grande ênfase ao trabalho técnico, técnico individual a trabalhar para sobretudo connosco próprios. transformamos as dificuldades nomeadamente com Desafios Téc- um todo, entenda-se equipa. TamCada treino e cada jogo é uma em oportunidades e assentamos nicos para os nossos atletas trei- bém “treinamos”, com a Caderne-

ta do Jogador CDT, a capacidade dos nossos atletas conciliarem o futebol e a escola. E neste longo processo formativo, começamos a semear o nosso ADN nos nossos atletas de forma a que, independentemente do escalão que observemos, identificamos o mesmo padrão de jogo e o mesmo padrão comportamental.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 9 MARÇO 2017

Desporto Futsal federado

Seniores do CR Bougado seguram 2.º lugar e veem Covelas a afastar-se

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Assembleia de credores do Trofense inconclusiva F

Ficou ainda no ar qual a percenoi inconclusiva a assem- tagem de créditos a ter a conta bleia de credores do Clube Des- para a viabilização do Plano. Seportivo Trofense, que decorreu gundo o Decreto-Lei n.º 26/2015, na terça-feira, 7 de março, no Tri- Artigo 12, no ponto 2, “considerabunal de Santo Tirso. Na reunião, -se aprovado o plano de recupeque visa a avaliação e votação do ração que: a) Sendo votado por Plano de Recuperação apresen- credores cujos créditos representado pela comissão administra- tem, pelo menos, um terço do totivo do clube, nada ficou decidi- tal das dívidas apuradas da emdo, uma vez que está por conhe- presa, recolha o voto favorável de cer o sentido de voto da empre- mais de dois terços da totalidade sa Eurico Ferreira que, desde as- dos votos emitidos e mais de mesembleia, tem um prazo de dez tade dos votos emitidos corresdias para apresenta-lo por escri- ponda a créditos não subordinato. Sabida é a orientação de voto dos, nos termos do Código da Indos restantes credores presentes solvência e da Recuperação de na assembleia. À exceção dos jo- Empresas, não se considerando gadores Charles Chad, Milton do as abstenções”. Ó e Elvis, todos os outros credoNa Assembleia, 89,73 por cento res votaram favoravelmente o dos credores votaram favoravelmente, sendo que, destes, 72 por Plano de Recuperação.

cento são créditos subordinados (Rui Silva, família e Quinta dos Miguéis) e 17,73 por cento são créditos comuns não subordinados. Ora, o advogado do clube defende que o Plano é aprovado porque se garante voto favorável de “mais de 50 por cento dos créditos não subordinados”. No entanto, a juíza faz uma interpretação diferente da lei, considerando que devem ser considerados mais de 50 por cento da totalidade dos créditos. Posto isto, tendo em conta o entendimento da juíza, não estarão reunidas as condições para a aprovação do Plano de Recuperação, podendo ser declarada a insolvência do clube. A sessão terminou com a juíza a afirmar que iria analisar melhor a lei antes de tomar a decisão. C.V.

oi um triunfo difícil aquele que o Centro Recreativo Bougado conseguiu diante do “aflito” GACER, na 19.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). A formação bougadense “suou” para vencer, garantindo um resultado favorável de 6-5, que o permite estar na 2.ª posição, com 41 pontos. No mesmo campeonato, o Grupo Desportivo Covelas perdeu com o Escolas de Arreigada por 1-4, descendo ao 4.º lugar, com 34 pontos. Na próxima jornada, enquanto os covelenses viajam ao reduto do GACER, a equipa de Bougado mede forças com o Vila Boa do Bispo. No escalão de juniores, o CR Bougado triunfou diante do Escolas de Arreigada por 4-2, na 24.ª ronda da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, mantendo a 10.ª posição, com 27 pontos. Ordem é o próximo adversário. Na série 2 da 2.ª Divisão da AFP de juvenis, o Futebol Clube S. Romão perdeu com o JD Gondomar

por 1-8. Quando estão cumpridas 24 jornadas, os romanenses ocupam 16.º posto, com sete pontos. No próximo jogo, os romanenses defrontam a Casa do FC Porto de Rio Tinto. Em iniciados, na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, o CR Bougado perdeu com o Paços de Ferreira por 0-4, na 22.ª jornada, e venceu O Amador, em jogo de atraso, por 5-1, recuperando o 4.º lugar, com 46 pontos. Na próxima ronda, a equipa bougadense viaja ao reduto do Vilela. Na fase complementar de infantis, série 2 da 2.ª Divisão de AFP, o FC S. Romão empatou a duas bolas com o Ascensão. Com duas jornadas cumpridas, os romanenses ocupam a vice-liderança, com quatro pontos, e no próximo jogo medem forças com o Núcleo Valongo. Com um ponto em duas jornadas realizadas na série 5 da fase complementar do Campeonato Distrital, os benjamins do FC S. Romão perderam com o Iniciação S. Roque por 12-1. Na próxima ronda, defrontam o Parada. C.V.

Rota do Património pelos trilhos de Alvarelhos O S. Pedro parece que vai dar tréguas e espera-se que também o sol se junte ao 1.º Passeio de BTT – “Rota do Património”, promovido pelo Grupo de Jovens de Santa Maria de Alvarelhos. O arranque está marcado para as 9 horas deste domingo, 12 de março, da Rua Santa Isabel (junto à Junta de Freguesia de Alvarelhos e

Guidões), em Alvarelhos, e as provas serão de 10 ou 30 quilómetros, com idades mínimas de 10 ou 14 anos respetivamente. Os trilhos e caminhos definidos pela organização permitirão aos participantes usufruir das paisagens e património da região enquanto praticam exercício físico. L.O./C.V.

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9 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Agenda Dia 11 15 horas: Codessos-Bougadense B 17.30 horas: Inauguração de exposição de ilustração de Ana Luisa Oliveira, na Casa da Cultura 17.30 horas: Lançamento da 1.ª pedra do edifício sede da Muro de Abrigo 20 horas: Jantar de aniversário Rancho Divino Espírito Santo, na sede do Rancho, em Mendões, S. Mamede do Coronado Dia 12 Corrida de Galgos, na Urbanização de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado 9 horas: Rota do Património, em Alvarelhos 9.30 horas: Caminhada solidária da Muro de Abrigo, lugar do Campinho 15 horas: S. Martinho-Trofense 15 horas: Torrão-Bougadense

Farmácias Dia 9 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia de Ribeirão Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Escolinha de Rugby promoveu convívio de mulheres D

esengane-se quem pensa que o rugby é um desporto de homens. Para o provar a Escolinha de Rugby da Trofa organizou um convívio só com atletas femininas e convidou algumas mulheres para partilharem experiências, na noite de 7 de março, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado. A ideia surgiu com o Dia Internacional da Mulher, mas o objetivo principal não era festejar a data. Daniela Vieira, da Escolinha de Rugby da Trofa, revela que a iniciativa de juntar atletas de todas as idades serviu para as “mais crescidas verem o testemunho que têm de dar às mais pequenas e as mais pequenas sentirem que têm a proteção e o apoio das mais crescidas”.

Necrologia S. Martinho de Bougado

Cerca de 25 mulheres juntaram-se num convívio marcado pela partilha

Para melhorar o convívio, a or- ciais que têm ajudado a Escolinha. ganização decidiu convidar várias “Serviu para as nossas atletas permulheres que pertencem a empre- ceberem que, apesar da vida prosas, instituições e organizações so- fissional e familiar, são mulheres

que dedicam tempo a estas causas, ou seja, estão aqui para ajudar os outros”, salientou. A.M./C.V.

Pombo de Araújo & Filhos o mais rápido desde Vendas Novas

Luísa Araújo Santos Azevedo Faleceu no dia 23 de fevereiro, com 83 anos Viúva de Fernando Azevedo dos Santos

Cumpriu-se a segunda prova do campeonato de columbofilia, prova prevista para domingo, 5 de março, mas que foi antecipada um dia devido às condições meteorológicas. Manuel Fernando Rodrigues de Os 484 pombos trofenses foMatos ram largados em Vendas Novas, Faleceu no dia 23 de fevereiro, a cerca de 296 quilómetros (Km) com 83 anos do concelho, às 10.30 horas. O Casado com Irene Silva Azevedo mais rápido pertence a Araújo & Filhos, tendo voado a uma média António Neves da Costa Dias de 1327 metros por minuto (cerca Faleceu no dia 28 de fevereiro, de 80Km/h) e chegado ao pombal com 80 anos às 14.13 horas. Casado com Inês Dias de Azevedo O segundo pombo mais rápido pertence a RPM e o terceiro a Conceição Rodrigues do Couto Team Trofa. Já por concorrentes Faleceu no dia 2 de março, com (conjunto dos dois primeiros pom87 anos bos) a vitória foi para VTS Padrão, Viúva de Mauro Rodrigues Perei- que obteve o 5.º, 6.º e 7.º pombos ra da Silva mais rápidos. Em 2.º lugar ficou Team Trofa, que para além do 2.º Manuel Duarte também teve o 9.º pombo da proFaleceu no dia 4 de março, com va, e em 3.º ficou Araújo & Filhos, 62 anos com o 1.º e 12.º pombos mais ráCasado com Ana Maria Lopes Pe- pidos. Com duas provas de velocireira Duarte dade realizadas, Team Trofa segue na liderança deste campeonato, Funerais realizados com 515 pontos, seguido de muipor Agência Funerária Trofense to perto por VTS Padrão, com meGerência João Silva nos dois pontos. Na 3.ª posição enFicha Técnica

contra-se Araújo & Filhos, com 496 pontos. Como ainda só se disputaram provas de velocidade, estas representam a classificação geral. Os melhores pombos de velocidade e geral estão assim ordenados: 1.º ****745/15 de VTS Padrão,

2.º ****900/15 de Araújo & Filhos e 3.º ****804/14 de Domingos Silva. O campeonato prossegue no domingo, 12 de março, com largada em Aguiar (Alentejo), a cerca de 334 Km em linha reta da Trofa. C.V.

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) , Liliana Oliveira (TP 2436) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


16 O NOTÍCIAS DA TROFA 9 MARÇO 2017

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Desporto

M

ira foi a cidade escolhida para servir de palco ao Campeonato de Portugal de Corta Mato Longo, que se realizou a 5 de março e foi promovido pela Federação Portuguesa de atletismo. Mas quem brilhou na Pista Municipal de Cross de Mira foram os atletas da Trofa. A Veterana Helena Mourão, da Escola de Atletismo da Trofa, subiu ao lugar mais alto do pódio, sagrando-se Campeã Nacional Veterana + 55 anos de Corta Mato Longo. Helena Mourão guardava desde pequena o gosto pelo atletismo, uma modalidade da qual teve que abdicar até aos 40 anos, idade em que se sentiu “livre” e voltou a correr. Passados 16 anos, a atleta de Vila Nova de Gaia foi medalha de ouro no corta-mato longo pela Escola de Atletismo da Trofa. Esta é a primeira época em que Helena Mourão veste a camisola da escola trofense, mas a ligação ao treinador Pedro Sá não é de agora, uma vez que

ele é seu treinador “há três épocas”. Quanto ao corta-mato longo, Helena já ia com “a expectativa de vencer”, no entanto foi “surpreendida pela adversária direta que deu luta”. “O percurso estava enlameado e puseram três troncos a cada volta, que tínhamos que saltar, e dificultava um bocadinho”, descreveu a atleta e, continuou, “a prova não era nada fácil e eu fui convencida de que ia ser fácil ganhar no escalão” mas, garante, “a vitória sabe melhor assim”. A atleta disse ao jornal O Notícias da Trofa sentir-se “em forma” e, “embora já conte com dificuldades, aposta na vitória no corta-mato curto”. Destaque ainda para Alice Oliveira, que conseguiu o 9.º lugar em Juvenis femininas, categoria em que a Escola de Atletismo da Trofa conseguiu o 7.º lugar por equipas. Em Veteranas femininas +45 anos, Deolinda Oliveira foi quarta classificada e Júlia Sousa 11.ª. Ainda da Trofa mas no masculino, Joaquim Figueiredo, “depois

Luís Duarte

Trofense de Ouro em Mira

Helena Mourão foi medalha de ouro

de 30 anos sem competir” regressou com o pé direito à competição, já que conseguiu o 2.º lugar em Veteranos. Recorde-se que Joaquim Figueiredo já foi “várias vezes Campeão Nacional de Atletismo e conta várias internacionalizações no Campeonato do Mundo e da Europa, passando por clubes como F.C. Famalicão, ANA, Sport Lisboa e Benfica, Belenenses e Sporting Clube de Braga”, representando atual-

mente o clube Figueiredos Runners and Friends. O Liberdade FC, de Vila Nova de Famalicão, também marcou presença na prova e o destaque vai para a Sénior Tânia Silva, que conseguiu entrar no Top20 nacional. A atleta precisou de 39 minutos e nove segundos para completar um percurso de dez quilómetros. A Escola de Atletismo da Trofa marcou ainda presença no 20.º

Grande Prémio de Atletismo Cidade de Penafiel, que decorreu a 3 de março, onde a Veterana Conceição Correia conseguiu o 1.º lugar no escalão Veterena feminina + 50 anos. Este sábado, 11 de março, a Escola de Atletismo da Trofa vai participar no Campeonato Nacional de Corta Mato Curto, em Torres Vedras, e no Campeonato Nacional de Pentatlo de Pista Coberta, em Pombal. L.O./C.V.


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