Quinzenário | 5 de março de 2020 | Nº 712 Ano 17 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
7 Atualidade
03 atualidade
12 formação
Está aí a Feira Anual
17 Atualidade
Obra CENFIM vence Campeonato em S. Mamede contestada das Profissões
pub
2
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
Atualidade
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Tribunal condena organizadores de Rali por morte de mulher e filho de piloto trofense cinco anos e meio.
por Hélder Macedo, que se despistou já perto da reta da meta, A 7 de setembro de 2014, Maria junto ao Santuário da Lapinha, na Cândida Fernandes, de 48 anos, e Serra da Penha, Guimarães. No siAdriano Maia, de oito, foram co- nistro morreu também um jovem lhidos pelo Renault Clio pilotado de 13 anos. Seis pessoas estavam acusadas de três crimes de homicídio por negligência e o Tribunal de Guimarães considerou que, para quatro deles, “estão preenchidos todos os elementos dos crimes que Acidente ocorreu em 2014 vêm imputados”. Eduardo Crespo, presidente do Motor Clube e definisse as áreas de segurande Guimarães, entidade organi- ça para assistir à prova. No entanzadora do Rali Sprint, foi conde- to, também imputou responsabilinado a 26 meses de prisão, com dades às vítimas, referindo que se pena suspensa por igual período, colocaram “num local perigoso”, e João Mendes, José Salgado e a ao estarem debaixo de um morro. José Sousa, também elementos da “Em cima do morro, estava muita organização foi aplicada a pena de gente, se estavam em cima é por22 meses de pena suspensa pela que havia risco em baixo”, referiu. Posto isto, o tribunal deliberou coautoria dos três crimes de hoque, para efeitos de indemnizamicídio por negligência. Na leitura da sentença, o juiz cri- ção, a culpa é atribuída pela orticou o relatório sobre o acidente ganização em 70 por cento e às redigido pela Federação Portu- vítimas, em 30 por cento. Joaquim guesa de Automobilismo e Karting, Maia, terá assim, direito a receque concluiu que a prova estava ber 164.500 euros, a cargo da se“devidamente licenciada” e que guradora do rali. A decorrer estão ainda outros processos paralelos o rali é um desporto “perigoso”. “Não sei como é que chegaram relacionados com pedidos de ina essas conclusões no relatório”, demnização. Depois de conhecida a sentença, referiu o juiz, numa alusão à ausência de um plano de segurança o advogado de Joaquim Maia deque protegesse os espectadores clarou que vai apresentar recurso,
Meteorologia
Lusa
Foram condenados quatro dos seis arguidos do processo relacionado com o acidente que vitimou a mulher e o filho do piloto trofense Joaquim Maia, durante o Rali Sprint Guimarães, há
em discordância com o facto de o tribunal ter atribuído parte da culpa às vítimas. Miguel Ângelo Apolinário, advogado de José Salgado, anunciou que também vai apresentar recurso, pois esperava a absolvição do constituinte. Dois arguidos acabaram por ser absolvidos. Sobre Carlos Costa, da direção do Motor Clube de Guimarães, o tribunal concluiu que teve uma participação na organização “escassa, para não dizer nula”. O outro absolvido foi Daniel Silva, mecânico que fez a revisão do Renault Clio antes da prova, porque, segundo o tribunal, “não se deu como provado que tivesse conhecimento das deficiências técnicas” do carro nem se concluiu que o acidente ocorreu “na sequência dessas deficiências”.
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Picadeiro novo inicia vira página da história da Feira Anual A Feira Anual regressa a Bougado de 6 a 8 de março, com um programa tradicional, que tem como um dos chamarizes Zé Amaro, a Orquestra Urbana e a Banda de Música da Trofa. O novo picadeiro é a principal novidade deste ano. CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS
Foi a “pensar no futuro”
que a Junta de Freguesia de Bougado decidiu investir num novo espaço para acolher os eventos equestres da Feira Anual da Trofa. O novo picadeiro nascerá num terreno próximo da Feira e Mercado, adquirido o ano passado para rentabilizar recursos e “potenciar” esta vertente do certame. “Todos os anos, pega-
mos em 20 mil euros, montamos o picadeiro, para depois desmontá-lo logo a seguir. Desta vez, decidimos fazer um investimento superior, que nos permite ter uma estrutura definitiva que, além de apto para esta função, também nos garante condições para realizar outros eventos durante o ano”, explicou, em entrevista ao
NT Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia, a poucos dias da realização da 74.ª edição da Feira Anual. Além de dar mais e melhores condições às coudelarias e aos visitantes, o novo picadeiro foi também pensado de forma “a permitir que as águas” sejam infiltradas rapidamente, aumentando a probabilidade de os eventos equestres possam decorrer em condições meteorológicas menos favoráveis. A ligação entre os espaços far-se-á através da alteração da disposição dos stands, outrora localizados na rua contígua à Escola de Finzes, que ficarão dispostos pela Rua do Padrão. Luís Paulo considera que esta aposta marca o “terceiro momento” da evolução da Feira Anual. O primeiro, conta, foi “em 2002”, pelas mãos do então autarca de S. Martinho de Bougado, Manuel Pontes, quando “criou
3
L uís Paulo considera que F eira A nual evoluiu condições para dinamizar a vertente equestre”, o segundo já na própria liderança da Junta de Freguesia, quando o espaço sofreu uma profunda reformulação. Com esta alteração, que se assume como maior novidade do certame este ano, sobra mais espaço para a vertente agrícola, mais concretamente para a exposição das empresas, cuja configuração, diz Luís Paulo, também “foi alterada” para dar mais condições aos expositores e visitantes. De resto, o programa segue um figurino idêntico aos das edições anteriores, com a realização dos tradi-
cionais concursos pecuários, da garraiada e das atividades equestres. Na animação, destaque para o concerto de Zé Amaro, na noite de sexta-feira, seguido dos DJ Los Bravos, responsáveis por animar o espaço de madrugada. A Banda de Música da Trofa regressa ao evento, com um concerto, às 10.30 horas de domingo. À tarde, há festival folclórico. A noite de sábado ficará marcada pelo espetáculo equestre e pelo concerto da Orquestra Urbana da Trofa. A abertura oficial do certame está marcada para as 10 horas de sexta-feira.
4
O NOTร CIAS DA TROFA 5 de marรงo de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt pub
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
5
Atualidade
José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
“Obras na Santa Eufémia” Decorria o ano de 1920 e surgia a necessidade de concretizar obras no Santuário de Santa Eufémia para melhorar o aspeto e também as condições para os romeiros na zona envolvente da ermida como também do caminho até à mesma. Várias atividades iam acontecendo para conseguir financiar essas mesmas obras, para concretizar com sucesso essa missão, certamente que tinha havido várias atividades num passado recente e iriam haver ainda mais num futuro a curto prazo, sendo exemplo a que irá ser relatada nos próximos parágrafos. No dia 13 de junho de 1920 iria se realizar um sorteio que tinha sido organizado por José António Martins que era chefe fiscal das contribuições e imposto, não surgindo mais elementos sobre esta figura e iria consistir num sorteio de dois objetos em ouro, sendo eles: um relógio de senhora e também um alfinete para gravata. O proveito dessas vendas foi confirmado que seria para ajudar as obras que estavam a decorrer naquela fase da história do santuário e iria também se realizar um pequeno arraial com a presença da Banda de Música de Paços de Ferreira. Naquele espaço temporal era comum, nas festas que iam acontecendo no futuro concelho da Trofa estar presente a Banda de Música de Paços de Ferreira, sendo presença quase assídua, desconhecendo as razões para esse facto, se havia uma proximidade com a Trofa ou era apenas obra do acaso. Uma festa simples e singela, com atuação também de grupo de Zés Pereiras que iriam atuar em redor do santuário, queima de foguetes, missa, com um pormenor que no final de todos aqueles eventos iria haver também uma corrida de sacos, algo que é quase uma memória bem longínqua no presente para os membros das gerações mais novas. As obras iam decorrendo com maior ou menor facilidade, dependendo obviamente da receita das atividades que eram realizadas como também outros donativos que iam surgindo, faltando construir dois lanços de escadas e possivelmente ainda poderia ser ampliado os outros lanços. O evento foi um sucesso, os bilhetes foram sorteados e conseguiram reunir um lucro praticamente de 600$ que era fundamental para concluir as obras que estavam a ocorrer no santuário.
Queda de porta-paletes provoca um morto e dois feridos Um homem com cerca de 60 anos perdeu a vida e dois ficaram feridos na sequência de um acidente com um porta-paletes eléctrico, na Saner, em S. Martinho de Bougado. A queda de um stacker, porta-paletes elétrico, provocou um morto e dois feridos, nas instalações da Saner, na Trofa, na manhã de 24 de fevereiro. O alerta para o acidente foi dado cerca das 9.15 horas horas e para o local os Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram três viaturas e sete elementos, mais tarde apoiados pela equipa do INEM da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João (Porto), mas já nada conseguiram fazer para sal-
var uma das vítimas, um homem com cerca de 60 anos, cliente da empresa, que entrou em paragem cardiorrespiratória. Segundo Miguel Maia, adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o acidente aconteceu na “área de logística alimentar da empresa”, onde se encontravam as vítimas. Os dois feridos, um com um traumatismo craniano e outro com fratura numa perna, INEM deu apoio psicológico aos funcionários da empresa foram transportados para a unidade de Vila Nova de FaNo dia do acidente, a Sa- possuímos dados que nos malicão do Centro Hospita- ner emitiu um comunica- permitam formular conlar do Médio Ave. do em que lamentava o aci- clusões com precisão. VaPara o local deslocou- dente e apresentava as con- mos proceder ao necessá-se ainda uma unidade de dolências aos familiares da rio inquérito e após concluapoio psicológico do INEM, vítima mortal, garantindo são do mesmo, tomaremos para apoiar os colaborado- “tudo fazer para os acompa- todas as medidas que a sires da empresa, e a Guarda nhar em tudo o quanto pre- tuação o exige”, comunicaram ainda os responsáveis Nacional Republicana, que cisarem”. registou a ocorrência. “De momento, ainda não da empresa.
Mulher encontrada sem vida em casa Uma mulher de 75 anos foi encontrada morta por uma amiga, ao início da noite de 28 de fevereiro. A mulher terá sido encontrada caída no chão da cozinha, na casa onde residia, no prédio onde se localiza o Trofashopping. O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, cerca das 19.15 horas. A amiga que pediu socorro já não falava com ela desde 17 horas do dia anterior e depois de não ter obtido resposta aos telefonemas, deslocou-se à casa da mulher, acabando por encontrá-la caída no chão, sem vida. O corpo foi transportado pelos Bombeiros para o Gabinete Médico Legal e Forense do Ave, em Guimarães. No local esteve ainda a GNR da Trofa, que registou a ocorrência.
Mulher foi encontrada caída no chão da cozinha
6
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Desagregação de Freguesias e linha do metro marcam Assembleia Metro da a Trofa e Santiago de Bougado independente foram dois dos assuntos que marcaram a sessão ordinária de fevereiro da Assembleia Municipal da Trofa que teve lugar a 28 de fevereiro, no Fórum Trofa XXI. A luta da exigência da extensão da linha de metro até à Trofa servindo as freguesias de Muro, Santiago e S. Martinho de Bougado marcou o período antes da ordem do dia da sessão com a apresentação de uma moção, em que os partidos com assento no órgão deliberativo não se entenderam com PCP e PS a pedirem ao PSD que revisse o texto da proposta para que pudesse ser assinada por todos. A Assembleia fez uma pausa de alguns minutos para que os lideres das quatro forças partidárias chegassem a um consenso que não foi atingido com CDS e PSD a votarem favoravelmente a moção. Já em defesa de uma outra causa , a da desagregação de Santiago de S. Martinho de Bougado Car-
los Portela do Partido Socialista lembrou que em 2012 e 2013 a população de Santiago de Bougado manifestou-se contra essa agregação que mais não fez que “afastar os autarcas dos seus eleitos”, realçando que “não se verificou nenhum ganho de escala e que a própria coesão municipal saiu prejudicada” apelando ao presidente da Câmara Municipal para que se pronuncie sobre a sua posição perante esta desagregação, lembrando “as conversas que tenho tido com o senhor presidente da Câmara, que se manifestou favoravelmente ao retorno do município da Trofa às oito freguesias”. Carlos Portela adiantou ainda que “assim que sejam apresentadas na Assembleia da República iniciativas legislativas para a desagregação, que os órgãos municipais se pronunciem favoravelmente esta pretensão de desagregação”. Já Alberto Fonseca, do PSD, acusou Carlos Portela de, em 2013, não ter votado favoravelmente nenhuma das propostas da agrega-
ção de freguesias. O presidente da Câmara Sérgio Humberto garantiu que defende e se manifesta “a título pessoal e enquanto presidente da Câmara favorável” às oito freguesias que compõe o concelho da Trofa. Os protestos da população de S. Mamede do Coronado contestando, pelas voz do presidente da Junta de freguesia eleito pelo PS José Ferreira a obra que está a ser levada a cabo pela câmara na rua Vale do Coronado, opinião partilhada pelos moradores e comerciantes que se tem manifestado publicamente contra esta intervenção e que utilizaram o período destinado ao público na Assembleia para apelar à Câmara a alteração do projeto. Já os buracos e o mau estado de algumas das principais estradas do concelho da Trofa foram também abordados pelos membros da Assembleia como a habitual troca de “galhardetes” entre os eleitos da Assembleia e da Câmara Municipal da Trofa.
Recomendações da Direção Geral de Saúde para o COVID- 19 O novo coronavírus, designado por COVID- 19, surgiu pela primeira vez em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, China. A infeção assemelha-se a uma gripe comum e pode apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia. A Direção Geral de Saúde (DGS)
reforçou as suas recomendações para a prevenção da doença, depois de detetados os primeiros casos de doentes infetados com o COVID-19 em Portugal. A entidade recomenda a população seguir as indicações dadas pelas autoridades de saúde, lavar frequentemente as mãos, evitar o contacto
próximo com pessoas que apresentem sintomas de infeções respiratórias agudas e evitar contacto com os animais. A DGS alerta ainda para a importância de se adotar “medidas de etiqueta respiratória”, ou seja, tossir ou espirrar para o braço, usar lenços de papel descartáveis e, de imediato, deitá-los para o lixo, lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir e evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos sujas e contaminadas com secreções respiratórias. Em contraponto, a DGS não recomenda o uso de máscaras, pois estas, dando uma falsa sensação de segurança, quando mal colocadas e mal retiradas, perdem o efeito de proteção e podem ainda levar à acumulação de vírus, pois contacto das mãos com a máscara contaminada leva à propagação da doença. As máscaras segurança só devem ser usadas quando a pessoa está com sintomas gripais, para não infetar outros. B.L./C.V.
ESTE É O TEMPO DE SANTIAGO DE BOUGADO RESTAURAR A AUTONOMIA DA SUA FREGUESIA Estamos quase a completar 8 anos desde que a Lei Nº. 22/2012 de 30 de maio foi aprovada e, com ela, o regime jurídico de uma pretensa reorganização administrativa territorial autárquica. Na altura, fazendo eco da contestação das populações, manifestámos a nossa mais viva indignação por nos espoliarem a nossa freguesia. Falamos de Santiago de Bougado, cuja população se mantém fiel ao seu legado secular, certa do seu direito a manter uma identidade Histórica, Cultural e Sociológica própria, cumprindo os requisitos para manter também a sua autonomia administrativa. Em 2013, incrédulos perante a malfadada “Lei Relvas”, socorremo-nos de todos os meios ao nosso alcance para impedir a sua aplicação. - Requeremos uma Providência Cautelar. - Apresentámos queixa ao Tribunal Constitucional. Não conseguimos? - Na verdade, em todo o Portugal ninguém o conseguiu. Mas, lutámos! Já tudo, ou quase tudo, foi dito sobre esta Lei iníqua que feriu de morte muitas freguesias apenas para “Troyka ver” e afastou as populações dos seus autarcas mais próximos, legitimamente eleitos, sendo, a nosso ver, mais um contributo para a constante subida da abstenção em Atos Eleitorais. Os tão apregoados “ganhos de eficiência e de escala”, que resultariam da libertação de recursos financeiros, não se verificaram e constatamos que a coesão concelhia saiu fragilizada deste processo. Reflitamos, agora, no futuro muito próximo: Temos fortes expectativas para acreditar que o atual Governo produzirá brevemente propostas legislativas a submeter à Assembleia da República que permitirão a um número relativamente restrito de freguesias recuperar a sua Autonomia Administrativa à luz de um quadro de critérios que já são, parcialmente, conhecidos. Sabemos, pois, que este é o tempo dos nossos Órgãos Autárquicos se pronunciarem, à imagem do que tem acontecido noutros municípios, manifestando o seu firme apoio às populações que pugnam por recuperar a sua identidade e autonomia, consubstanciada na vontade de reverter a atual situação de agregação, como testemunham os “Movimentos”, entretanto, criados. Faço notar que esta minha intervenção é, exclusivamente, como não podia deixar de ser, na qualidade de Membro da Assembleia Municipal. No entanto, para os menos avisados, não posso passar sem deixar claro, que: O Movimento constituído em Santiago de Bougado é genuíno e equilibrado, constituído por homens e mulheres de todos os quadrantes políticos e independentes, com reconhecida experiência política e profissional, dedicados à causa pública, cidadãos que, não tendo abdicado dos seus valores e direitos cívicos, têm como única e superior motivação restaurar a identidade e a autonomia administrativa da freguesia, por ser essa a vontade claramente maioritária dos Bougadenses de Santiago. - Não estão em causa, nem nunca estiveram, razões de ordem política conjuntural! - Estão em causa, sim, e sempre estiveram, razões de identidade Histórica, Sociológica e Cultural, preocupados, entre outras coisas, com o futuro da freguesia e, muito especial, dos seus jovens! Temos ficado com a firme convicção de que o Sr. Presidente de Câmara também estará motivado para contribuir para o sucesso desta causa. Deixamos aqui o nosso apelo a que esta convicção se torne realidade. Deste modo corrigir-se-ão assimetrias e se fortalecerá a coesão concelhia. É o tempo do Executivo e da Assembleia Municipais apoiarem de forma clara e inequívoca as populações que se revêm e acreditam no sucesso dos objetivos dos movimentos consolidados. Têm fundadas razões para o fazer e suporte regulamentar para o efeito. Neste, como em outros objetivos, (estou a lembrar-me, por exemplo, do Metro), todos juntos somos poucos! Haja vontade política! Termino, saudando com uma palavra de estímulo e um abraço fraterno o povo de Guidões e o seu movimento, em luta pela mesma causa. Santiago de Bougado conta com todos. Carlos Portela (PS) - Intervenção na Assembleia Municipal em 28/02/2020)
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
7
Atualidade Escola de Bairros vence desfile de Carnaval
Entre super-heróis ganharam os da vida real Crianças de todas as escolas de que estavam na força máxima do concelho da Trofa anima- para neutralizar qualquer força ram o desfile de Carnaval, que do mal que se atrevesse a colocar encheu de cor e brilho a Aveni- em causa a folia que se vivia nada 19 de Novembro, na tarde de quela tarde soalheira de domin23 de fevereiro, numa iniciati- go, 23 de fevereiro. va da autarquia com o apoio da Mas a estes heróis juntaramFederação das Associações de -se muitos mais, centenas e para Pais da Trofa. CÁTIA VELOSO todos os gostos e idades. Aliás, deste desfile ficou a sensação de Tal e qual um exército que, em que, mais do que nunca, além das vez de verde, vestia azul e ver- crianças muitos pais alimentaram melho, centenas “super-homens” o imaginário que, nas décadas de e “super-mulheres” do Paranho 80 e 90, os invadiu através da bangarantiam a segurança do pla- da desenhada, desenhos animaneta Trofa, mas não estavam so- dos e videojogos como Super Mázinhos nesta tarefa hérculea, a rio, Batman, Power Rangers, Caque só os super-heróis vindos do pitão América, Caça-Fantasmas. Mas houve quem abordasse o pré-primário e 1.º ciclo eram capazes de cumprir com sucesso. tema sugerido de forma mais arTambém em número elevado, os rojada, acabando por conquis“aquamans” de Finzes surgiam em tar o júri, este ano composto por plena Avenida 19 de Novembro três individualidades externas para dizer não há poluição, de- ao concelho. Foi o que fez a Escomonstrando os efeitos nefastos la de Bairros, de Santiago de Bouda presença do “inimigo” plás- gado, que, ao levar os “heróis da tico nos oceanos. Prontos para vida real”, como médicos, proagir em qualquer situação de pe- fessores, cientistas e os próprios rigo encontravam-se também to- pais, acabou por sair vencedora dos os super-guerreiros Goku de do concurso. “Abordamos o tema de forma diQuerelêdo, equipados com os inconfundíveis fatos cor de laran- ferente, transportando para a vida ja e cabelo hirto e dourado, sinal real a presença dos super-heróis,
E scola de Bairros apresentou os super-heróis da vida real que andam no nosso meio. Era top 5 ficou completo com as escoesta a mensagem que queríamos las de Finzes e de Paradela. Duarte Araújo, presidente da transmitir às nossas crianças, que o suporte da família e a educação Federação das Associações de proporcionada pela escola são os Pais da Trofa, acredita que está alicerces que as crianças preci- a criar-se “uma dinâmica bonisam, verdadeiramente, para se- ta” no Carnaval, graças ao emperem os super-heróis de amanhã”, nho das famílias e com a motivaexplicou José António Azevedo, ção crescente das crianças, que presidente da Associação de Pais “têm cada vez mais vaidade em participar”. “O Carnaval da Troda Escola de Bairros. O pódio ficou preenchido pela fa é já uma referência na zona NorEscola da Lagoa, que levou ao te”, sublinhou. Além das escolas, o corso foi corso carnavalesco o Capitão América, e pela Escola do Paranho, que conquistou o 3.º lugar. O
E scola da L agoa ficou em 2.º lugar
Mascarados animaram cafés de Bougado Cumpriu-se mais uma edição do “Carnaval dos Cafés”. A iniciativa da Junta de Freguesia de Bougado contou com menos participantes que o costume, mas a alegria foi a mesma e contagiou todos aqueles que estiveram nos cafés aderentes durante a passagem dos mascarados, que tinham de tentar conquistar o júri e assim arrecadar um dos prémios a concurso.
ainda abrilhantado pela participação da Escola de Samba da Trofa, escola de música Headphone e escolas de dança MTV4Dance e Alva. Nos foliões, houve sátiras para todos os gostos e uma participação popular que, aproveitando a oportunidade, divulgou a manifestação pela vinda do metro até à Trofa, que decorre a 15 de março, às 9.30 horas, entre a estação de comboios da Trofa e a estação ferroviária desativada, na freguesia do Muro.
8
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Coronado festejou Carnaval
Desfile contou com foliões bem divertidos Depois de terem a oportunidade de desfilar no corso de Carnaval da Trofa, as crianças que frequentam as escolas básicas da Vila do Coronado puderam ser, novamente, protagonistas no Entrudo. A 3.ª edição do desfile de Carnaval, promovido pela Junta de Freguesia do Coronado, foi para a rua, durante um momento da tarde em que a chuva deu tréguas, possibilitando que as crianças pudessem apresentar, em “casa”, o que prepararam, em conjunto
com os encarregados de educação, e inspirados pelo tema “Super-heróis”. Além das escolas, houve foliões que, de forma espontânea, se juntaram à festa, como os acidentados atletas do Coronado Runners que, mesmo de andarilho, moletas ou com mazelas várias, não deixaram de apresentar uma coreografia bem animada. Houve ainda tempo para um funeral cheio de peripécias, que arrancou muitas gargalhadas do público que quis assistir ao desfile.
“Esta iniciativa nasce da agregação das freguesias e passa por uma adaptação, felizmente com a ajuda das associações e comissões de festas, que são parceiros fundamentais, num esforço conjunto para que o facto de sermos Vila do Coronado se traduza na prática”, frisou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, que acredita que, apesar da dificuldade de “implementar novas ideias”, acredita que “o conceito está a crescer e a ter mais participação”. C.V.
Pai do único satélite português dá palestra “Educação, Conhecimento e Inovação no século XXI - a conquista do espaço”. Este é o tema da terceira sessão do Ciclo de Palestras de Saúde e Educação do Rotary Club da Trofa. A iniciativa, que terá como orador convidado Fernando Carvalho Rodrigues, tem lugar no dia 16 de março (segunda-feira), às 21 horas, no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A entrada é livre. Conhecido como o pai do primeiro (e único) satélite espacial português, o PoSAT, lançado em 1993, Fernando Carvalho Rodrigues nasceu em Casal de Cinza, no distrito da Guarda, em 1947, e licenciou-se em Física, pela Universidade de Lisboa, em 1969, doutorando-se em Engenharia Eletrotécnica na Universidade de Liverpool, em 1974. Tem ainda no currículo passagem pela NATO, onde fez investigação em contraterrorismo e o re-
gisto de seis patentes, no domínio da investigação, no qual também desenvolveu diversos protótipos. Lecionou em diversas universidades, tendo sido distinguido como professor emérito do IADE-U (Instituto de Arte, Design e Empresa- Universitário), em 2016. Foi ainda presidente da Assembleia Municipal da Guarda, entre 2013 e 2017. C.V.
Trofense brilha em Ovar Sofia Magalhães é da Trofa e brilhou no Carnaval de Ovar, ao integrar o grupo que venceu o famoso desfile, as “Barulhentas”. Conhecida no grupo como a “Sofia da Trofa”, a jovem, que é a única que não reside em Ovar, agarrou a oportunidade dada pela melhor amiga, que conheceu na universidade. “Convidou-me para participar, visto que eu gostava imenso de Carnaval e, desde então, fiquei cada vez a gostar mais e mais”, referiu em declarações ao NT, não escondendo o orgulho de ter levado o nome da Trofa a um dos Carnavais mais famosos do país, quando foi entrevistada em direto para a reportagem da RTP. “Em Ovar existe um bocadinho da Trofa, porque sei que imensa gente de cá vai lá ver o Carnaval e é bom quando sabemos que tem alguém da nossa terra”, sublinhou. C.V.
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Acidente na EN 104 A Estrada Nacional 104 foi palco de um acidente entre dois veículos ligeiros de passageiros, na noite de domingo, 1 de março. O sinistro aconteceu no cruzamento perto da Igreja Matriz de Santiago de Bougado e num dos carros seguia uma criança de quatro anos, que necessitou de tratamento hospitalar. O condutor do outro veículo colocou-se em fuga, após a colisão, mas acabou por se apresentar, mais tarde, junto das autoridades. A GNR tomou conta da ocorrência.
9
Atualidade
Incêndio destrói anexo de habitação
I ncêndio deflagrou num anexo que serve de cozinha Um incêndio no anexo de uma habitação, localizada em Mosteirô, S. Martinho de Bougado, obrigou à atuação dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O alerta foi dado cerca das 10.40 horas de domingo, 1 de março, e para o local a corporação mobilizou dois veículos e seis elementos. Segundo Joaquim Mendes, oficial dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o fogo deflagrou “numa cozinha, localizada num anexo da habitação”. “Fizemos ataque direto e extinguimos as chamas, procedendo, posteriormente, à ventilação do espaço”, explicou. Deste incêndio não houve feridos a registar. A GNR da Trofa tomou conta da ocorrência.
10
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade ASAS revela resultados do Projeto “Go Offline”
59% dos jovens não têm controlo dos pais no uso das tecnologias Sabia que, segundo um estudo apresentado pela ASAS junto de mil crianças e jovens do concelho da Trofa, 70 por cento mantém-se online durante a noite e 57 por cento almoça com o telemóvel na mão? Estes e outros dados foram dados a conhecer, no dia 20 de fevereiro, no auditório do Fórum Trofa XXI, no âmbito do projeto “Go Offline”. BRUNA LOPES/CÁTIA VELOSO A associação ASAS abraçou uma parceria com o Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) para atuar junto da comunidade jovem do concelho da Trofa, no âmbito da utilização – e dependência das novas tecnologias. Ivone Patrão, docente do ISPA responsável pela condução do estudo, explicou ao NT e à TrofaTv que os resultados do inquéritos realizados a cerca de mil alunos alertam para “alguns fatores de risco que têm a ver com o sono, alimentação, exercício físico e au-
sência de controlo parental”, que tudar, 38% reconhecem que dorprejudicam o desempenho dos mem menos para estarem online, 33% sentem ficam com menos alunos na escola. Das conclusões apresentadas, tempo para estar com a família alguns dados saltam à vista: 94% e 32% reconhecem que, ao estar dos inquiridos usam o telemóvel online, ficam indisponíveis para na escola, 31% verificam mais de praticarem exercício físico. Apoiada pelos resultados do es30 vezes o telemóvel por dia; 70% acedem ao telemóvel durante a tudo, Ivone Patrão refere que os noite e 57% realizam refeições ao jovens, “com o avançar da idade”, computador ou ao telemóvel. Mais e por consequência do aumento de metade (59%) dos jovens ques- da autonomia, ficam mais expostionados revela que não há con- tos “aos riscos de ficarem depentrolo parental sobre o uso da tec- dentes” das tecnologias. As soluções apresentadas após nologia e 43% admitem comunicar online com pessoas que nun- a avaliação passarão por promover “novas atitudes que possam ca conheceram. Sobre o tempo que passam on- melhorar comportamentos”, exline, 46% dos inquiridos afirmam plica Helena Oliveira, presidenque estão até quatro horas por dia te da ASAS, que quer que o projeonline, durante a semana, e 39% to seja “uma pedrada no charco”. passam entre quatro e oito horas “É assim que se modifica o mundo, por dia ligados à internet. Esta tentando contribuir com soluções utilização tem repercussões na para encaminhar as políticas das dedicação a outras atividades ou escolas, regulamentos e a própria convívios, como atestam os resul- atuação da autarquia”, sublinhou. A introdução do jogo de tabuleitados que dão conta de que 40% dos jovens admitem que estar na ro “Missão 2050” é umas das resinternet lhes tira tempo para es- postas que serão dadas à comu-
P rojeto está a ser desenvolvido pela ASAS nidade para promover a moderação do uso das novas tecnologias. Segundo Ivone Patrão, o jogo tem como objetivos ajudar os utilizadores, desde pequenos, a “gerir o seu dia a dia com ou sem tecnologia” e a incentivar a ficar offline. Para a prossecução do proje-
to, valeu à ASAS o financiamento garantido através de uma candidatura à Fundação Cepsa, que saiu vencedora. Este apoio permitiu que o projeto “avançasse mais rapidamente” e no “tempo pretendido”.
www.ONOTICIASDATROFA.pt
5 de marรงo de 2020 O NOTร CIAS DA TROFA
11
Pub
12
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Formação
CENFIM vence Campeonato Nacional das Profissões Por mérito da distinta performance dos seus concorrentes, o CENFIM foi o grande vencedor do Campeonato Nacional das Profissões / World Skills Portugal - Setúbal 2020. A cidade de Setúbal foi, na semana de 10 a 14 de fevereiro, a capital da Formação Profissional de Portugal, por ter acolhido 369 jovens concorrentes e 350 jurados que, numa competição que envolveu 44 profissões, foi a montra do Ensino e Formação Profissional em Portugal. O CENFIM da Trofa participou em 7 profissões, Eletromecânica Industrial, Polimecânica, Soldadura, Desenho CAD, Mecatrónica Industrial, Serralharia Civil e Fresagem CNC. Foi meritoso o trabalho de todos estes concorrentes que se debateram de forma honrada durante os 4 dias de competição, tendo os concorrentes do CENFIM da Trofa arrecadado as medalhas:
Carlos Sousa Medalha de Prata em Polimecânica
Edgar Monteiro Medalha de Ouro em Eletromecânica Industrial
Eduardo Andrade
José Jesus Medalha de Excelência em Soldadura
Medalha de Excelência em Serralharia Civil
Equipa de jurados e concorrentes do CENFIM da Trofa que participaram no 44º Campeonato Nacional das Profissões.
O duplo título de “O melhor de Portugal” e “O melhor da região Norte”, arrecadados pelo Edgar Monteiro e seu preparador Adelino Santos do Núcleo da Trofa em Eletromecânica Industrial fizeram destacar a prestação da equipa nacional do CENFIM que venceu em 5 das oito profissões em que os seus 57 concorrentes participaram no World Skills Portugal / Campeonato Nacional das Profissões Setúbal 2020. O 44º Campeonato Nacional das Profissões foi um evento muito concorrido, tendo o CENFIM (os 13 núcleos a nível nacional) participado com uma equipa de 57 jovens concorrentes acompanhados pelos seus 48 jurados, em 8 profissões, nomeadamente: Desenho Industrial CAD, Eletromecânica Industrial, Fresagem CNC, Mecatrónica Industrial, Soldadura, Serralharia Civil, Polimecânica, Refrigeração e Ar Condicionado e em demonstração o Tor-
neamento CNC, obtendo um total de 3 medalhas de Ouro, 7 medalhas de Prata, 7 medalhas de Bronze e 4 Medalhas de excelência. Esta foi a 11.ª edição consecutiva em que o CENFIM participa desde 2000, pois o Campeonato Nacional das Profissões, realiza-se de 2 em 2 anos, e têm, excluindo esta edição, um relevante palmarés de 128 medalhas, sendo 46 de ouro, 42 de prata e 40 de bronze, a nível Nacional às quais se juntam 21 a nível Europeu e 19 a nível Mundial. Desta forma felicita-se a digna equipa do CENFIM, todos os concorrentes e jurados, que não só revelou uma atitude distinta durante todo o evento, como voltou a notabilizar a qualidade da Formação Profissional do Setor com os prémios alcançados. Parabéns! Agora importa começar a preparar o Campeonato Europeu / World Skills Europa, que se realiza já no mês de setembro em Graz, na Áustria.
Edgar Monteiro (CENFIM Trofa) - Título de melhor concorrente de todo o Campeonato Skills Portugal 2020
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
13
Atualidade
População chamada à rua para reivindicar o metro Está marcada para 15 de março uma manifestação popular que vai reivindicar a construção da linha do metro até à Trofa. População quer pressionar governantes a incluir o projeto no pacote de 860 milhões de euros do Plano Nacional de Investimento (PNI) 2030. CÁTIA VELOSO “Ó menina, esta semana há alguma notícia sobre o metro?” Já se perdeu a conta às vezes que a questão é colocada por Dolores Ribeiro a cada nova edição do jornal O Notícias da Trofa. Dona do Café da Estação, no Muro, que viu desaparecer “90 por cento” da clientela desde que o comboio deixou de passar pela linha estreita entre o Porto e Guimarães, esta mulher nunca desistiu de lutar pela vinda do metro. Aquele que foi prometido, em fevereiro
de 2002, quando os carris deixaram de ter serventia com a promessa de que seriam, rapidamente, substituídos pela linha do metro que ligaria o ISMAI ao centro da Trofa. O projeto, incluído na primeira fase da extensão da rede de metropolitano, foi ficando na gaveta, sofreu atropelos, cancelamentos, relançamentos, concursos, adiamentos, ressurgimentos, até adormecer num sono profundo que durava, mais ou menos desde 2016, altura em que foi aprovado um projeto de resolução no Parlamento, mas nada mais foi feito em concreto para a concretização do projeto. A população, descrente de decisores políticos incumpridores, esmoreceu na luta, mas viu, de novo, uma luz(inha) ao fundo do túnel ao ver que a linha do metro
ISMAI-Trofa vai ser alvo de novo estudo de viabilidade económica. Foi desta forma que, diz Eduardo Vítor Rodrigues, presidente do Conselho Metropolitano do Porto, se conseguiu trazer à berlinda um projeto que estava já colocado de parte pelo Governo, nomeadamente pelo ministro do Ambiente, que até há algumas semanas considerava “uma loucura” avançar-se com a construção da linha. Face ao exposto, fica implícita a dificuldade de ver o projeto, realmente, no terreno e que será melhor começar a imaginar um “mal menor”, que é como quem diz um metrobus a circular no corredor que antes serviu a ferrovia. Pelo sim, pelo não, a população mobilizou-se e prepara-se para sair à rua a 15 de março, às 9.30 horas, numa manifestação pacífica apeada, entre a estação de
T em havido vários apelos à mobilização da população comboios da Trofa e a estação do Muro, pela Estrada Nacional 14. Recorde-se que, a 21 de fevereiro, o município da Trofa assinou o protocolo de consolidação de expansão da rede de metro e metrobus no Grande Porto, junta-
mente com o Governo, o Metro do Porto e o Conselho Metropolitano. O estudo de viabilidade económica das linhas escolhidas, incluindo a da Trofa, deverá estar concluído no fim do ano.
14
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Crónica Especial
Paróquia de Guidões - Fragmentos da sua génese 3.º Capítulo - Inquirições As inquirições visavam conhecer a pertença das terras e a legalidade da posse das mesmas pela nobreza e clero evitando usurpações definindo a jurisdição real. São as inquirições da primeira dinastia que nos permite caracterizar a evolução geográfica e histórica na idade média das povoações. Na idade média em Portugal estava afirmar-se e alongar as suas fronteiras e era imperioso organizar administrativamente o território. Nessa época existia uma clara evidência do feudalismo e na nossa região as concessões régias aos nobres, cavaleiros e clero dão origem aos padroados em torno se circunscrevia os coutos e honras. As terras reguengas estavam a ser usurpadas e o rei D. João II lançou as primeiras inquirições para por cobro a essas extorsões. Vejamos o que nos diz A. H. Oliveira Marques, ilustre professor, na sua Breve História de Portugal: “A pequena área de Portugal e as circunstâncias peculiares que acompanham o seu nascimento e crescimento impediram sempre uma organização feudal desenvolvida até às últimas consequências. Em todos os senhorios, o rei tinha a última palavra nos casos de alta justiça. No século XIII, a Coroa encetou como que um plano de repressão das imunidades e da plena autonomia dos senhores feudais. O sistema das confirmações de Afonso II foi acompanhado e seguido de sucessivas inquirições, que duraram até finais de século XIV, alcançando o auge com D. Dinis (1248, 1301, 1303 e 1307). As inquirições régias portuguesas serviam para prover a administração central com um cadastro rigoroso de grande parte do País (quase todo o Norte, com o Minho, Trás-os-Montes e a Beira). Ajudaram assim o rei, mediante o conhecimento pormenorizado dos direitos de propriedade e das rendas devidas, a estabelecer com firmeza a sua autoridade, impedindo abusos e periodicamente interferir a bem de uma justiça centralizada e de um sistema financeiro planificado.” As primeiras inquirições são datadas 1220 (1211-1220) D. Afonso II e foram arrolados na paróquia de Guidões, segundo Alcina Manuela de Oliveira Martins no trabalho “O MOSTEIRO DE S. SALVADOR DE VAIRÃO NA IDADE MÉDIA: O PERCURSO DE UMA
COMUNIDADE FEMENINA”,8 casais do mosteiro da Cedofeita, 2 casais do mosteiro de Moreira e 1 de Dona Dordia. São no entanto as inquirições de D. Afonso III as mais pertinentes e esclarecedoras sobre o patrono da igreja de S. João de Guidões no século XIII, número de casais, entre outros elementos. Vejamos a leitura do ilustre amigo professor Manuel Moutinho da Silva Duarte: Aqui começa a inquisição da vila que se chama Guidões e dos paroquianos de São João do mesmo lugar. Martinho Pelágio, prelado da mesma Igreja, jurado e interrogado sobre de quem é a mesma Igreja, disse que é de João Egas. Interrogado sobre de quem a obteve, disse que foi do senhor Troitizendo, e para a apresentação de João Egas, o Bispo do Porto escolheu-o para a mesma. Interrogado se o senhor Rei teve ou tem ou deve ter aí algum direito, disse que nunca viu nem ouviu que o senhor Rei tivesse aí algum direito. Interrogado sobre quantos casais há nessa vila, disse que são XX casais, e de entre estes casais, VII são de Cedofeita e dois do mosteiro de Moreira e IIII são de João Egas e dois são do senhor Durdo, filho de Pedro Mauro, e destes dois um foi de Martinho Egas, dois são do Mor Egas, e outro de Martinho Egas, e outro é de Afonso Fernando. Interrogado sobre por ordem de quem obtiveram esses casais, disse que de Brandão. Interrogado sobre se entra aí o Mordomo, disse que não. Interrogado porquê, disse que sempre a viu honrada e coutada. Interrogado acerca da Igreja de Santa Maria de Alvarelhos, disse que ouviu dizer muitas vezes ao seu pai, que foi juiz da Maia, que era Regalenga e ouviu ser dito que era a capela do senhor Rei. Do mesmo modo, disse que em Paradela tem o senhor Rei um casal e tem aquele em segredo. Interrogado de quem tem aquilo, disse que dos homens da própria vila. Interrogado sobre de que modo sabe, disse que viu e ouviu muitas vezes do seu pai demandar e confiar, e os Mordomos não são ousados a inquirir isso. Interrogado porquê, disse que não sabe. Interrogado acerca da quinta de Cidoi, disse que costumava entrar aí o mordomo, e depois que aí fizeram casas de Babilão, nunca aí entrou. Interrogado de que modo sabe, disse que ouviu do seu pai que era então juiz do tempo.
O militar João Egas, jurado e interrogado, disse que em toda a Maia não há quinta onde o senhor Rei não deva levantar voz e calúnia. Por isso, Palmazão e Gemunde, Parada e Guidões, que são honradas e coutadas por coutos e reguengas. Interrogado sobre a Igreja de Alvarelhos, disse que viu pousar aí o senhor Rei Afonso, pai deste Rei, e ouviu dizer muitas vezes que era regalenga, mas não sabe quantas regalengas há nesse lugar. Nesta leitura temos um elemento relevante: João Egas era o patrono da Igreja, que obteve de Troitizendo. Importa esclarecer que Troitizendo é, possivelmente, Trutesendo Guterres (1030-1109), casado com Gontrode Garcia (1030-1100) e depois de viuvar casou com Elvira Moniz (1102-1114). Foram arrolados 7 casais do mosteiro da S. Martinho da Cedofeita, 2 casais do mosteiro S. Salvador de Moreira e 10 de nobres a saber: 4 D. João Egas; 2 Senhor Durdo; 2 Mor Egas; 1 Martinho Egas; 1 Afonso Fernandes O padroado assumido pelos nobres. Uma singularidade desta paróquia é honrada e coutada e faz parte das únicas quatro paróquias em toda Terra da Maia, a saber: Palmazão, Gemunde, Parada e Guidões. Fica por esclarecer algumas dúvidas sendo quando o Martinho Pelágio afirma que o patrono da Igreja é de D. João Egas (Arcebispo de Braga entre 1245 até 1251 e já não o era á época das inquirições 1258), e como recebeu o patrono de Troitizendo que morreu no início do século XII (1109). Existe um hiato de cento e muitos anos. Outra dúvida é: Interrogado sobre por ordem de quem obtiveram esses casais, disse que de Brandões. Quem é esta família, porque à época existia uma família que era os Baiões. Na Enciclopédia Luso-Brasileira pode-se ler na página 412: ….Em Guidões, avultada a honra ou «quintã» dos «milites Brandões» (cavaleiros-fidalgos), e aí não entrava o mordomo por ser couto destes fidalgos: um jurado de 1258 «sempre eam vidite onratam et cautatam», sendo os principais Brandões daquele ano D. João Egas e D. Maior Viegas, sua irmã, e ainda Martim Viegas – e a esta estirpe se deve a doação de muitos casais e a própria igreja ao mosteiro de Santo Tirso.
Na página 413: ….Mercê principalmente das doações de fidalgos, as propriedades eclesiásticas atingiram um número enorme, nos meados do século XIII, no actual con. Santo Tirso, especialmente as monásticas e, sobretudo, casais. Alguns apontaremos rapidamente: em Guidões, casais doados pelos Brandões aos mosteiros de Moreira (da Maia) e Lordelo…. Destas notas fica uma dúvida a existência ou não de uma incongruência na referência ao mosteiro de Santo Tirso, porque as doações que tenho conhecimento não foram a esse mosteiro, todavia, sabendo que foi o ilustre Almeida Fernandes a escrever essas linhas, fica em aberto até se provar essa hipótese. Sabe-se que, como foi referido na crónica anterior, “….já que anos mais tarde, em 1534, o cenóbio ao ser contemplado com um novo breve do papa Paulo III, em que concedia a união ao mosteiro in perpetuum a igreja de S. Maria de Alvarelhos e da sua anexa S. João de Guidões, o monarca não levanta qualquer entrave à união:”. Existe uma hipótese neste espaço de tempo entre os séculos XIII e o XVI, da igreja de S. João de Guidões estivesse sobre o padroado dos Beneditinos e depois tenha passado para as monjas, todavia existe o censual do cabido e da mitra do Porto que não corrobora com esta possível afirmação. Todas as conjecturas são plausíveis até prova documental contrária. Uma dúvida persiste: quem é esta família Brandões e a sua origem? Também a compra, cuja documentação se conhece, de uma propriedade em Guidões é datado de
1096, cuja narração nos é apresentada pelo Padre Agostinho de Azevedo nas suas crónicas no jornal de Vila do Conde com o título “VELHARIAS” no nº I: «Cristo. Em nome de Deus eu Ramiro e esposa Gontina. Aprouve-nos por, nossa própria vontade vender a vós Trutesindo Gutierres e a vossa esposa Gontrode, como de facto vendemos os nossos terrenos plantados na vila de Guidões (Quidones) que possuímos por herança de nossos pais ou por compra, tudo quanto temos nessa vila. ….» Fica claro que no século XI Trutisendo Gutierres, à época um grande benemérito do mosteiro de Moreira, adquire as propriedades em Guidões a Ramiro e a Gontina. Vejamos uma das inquirições do reinado de D. Dinis, 1307, cuja leitura nos é feita pelo Padre Agostinho de Azevedo nas suas crónicas no jornal de Vila do Conde com o título “VELHARIAS” no nº III faz a seguinte leitura das inquirições de D. Denis de 1307: “Estas inquirições feitas em 1307 dizem: «Freeguesya de Sanhoane de Guidões. A quinta de João Viegas que tem o nome de Guidões trazem-na e usam-na por honra com toda a vila. Dizem testemunhas que ouviram dizer que foi honrada por carta de El-Rei Afonso o velho. O inquiridor resolveu que ficasse como estava. Comentários às Inquirições Nota-se desde já que João Viegas que 1307 era senhor da quinta de Guidões era descendente de João Egas, que em 1253 apresentava o pároco, visto que Viegas filho ou descendente de Egas……” José Manuel da Silva Cunha
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Nota de Retificação Na edição número 711 d'O Notícias da Trofa, no texto intitulado “Sub11 B do CD Trofense”, referiu-se, erradamente, que a equipa ocupava o 3.º lugar, com dez pontos, quando, na realidade essa classificação se refere à equipa Sub-11 A do CD Trofense. A equipa B encontra-se no último lugar, com nenhum ponto arrecadado, na série 1 da Divisão de Elite do Campeonato Distrital de Futebol de 7. Aos visados, as nossas desculpas.
Necrologia LOUSADO José Eduardo da Costa Ferreira Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 95 anos Casado com Maria José Rodrigues da Silva SANTIAGO DE BOUGADO António Pereira dos Santos Faleceu no dia 17 de fevereiro, com 67 anos
Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 57 anos Casado com Joaquina Gomes Carneiro Ribeiro Arminda Gonçalves de Andrade Faleceu no dia 27 de fevereiro, com 84 anos Solteira
Conceição dos Santos Carneiro Faleceu no dia 22 de fevereiro, com 85 anos
Dulce Moreira da Silva Faleceu no dia 28 de fevereiro, com 75 anos Solteira
RIBEIRÃO José Luís de Campos Ribeiro
Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Agenda
15
Sudoku
Dia 6 10 horas: Abertura da Feira Anual, na Feira e Mercado da Trofa Dia 7 Feira Anual, na Feira e Mercado da Trofa Dia 8 Feira Anual, na Feira e Mercado da Trofa 9 horas: Caminhada, Trail e BTT no Coronado da Comissão de Festas do Divino Espírito Santo, na Igreja S. Mamede do Coronado 15 horas: Trofense-Leça 15 horas: Bougadense-Alfenense Dia 15 9.30 horas: Manifestação pelo Metro até à Trofa, com início junto à estação de comboios da Trofa Dia 16 21 horas: Ciclo de Palestras Saúde e Educação, com Fernando Carvalho Rodrigues, no Fórum Trofa XXI
Farmácias Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia de Ribeirão Dia 9 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia de Ribeirão Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia de Ribeirão Dia 19 Farmácia Trofense
Quebra-cabeças Na s fé r i a s pa s s a d a s, m eu pr i m o R ic a r do veio para na minha casa. Divertimo-nos bastante e até ganhamos alguns chocolates. Todos os dias, jogamos uma partida de xadrez. Aquele que perdesse teria que dar um chocolate ao outro. Depois de terminarmos o último jogo, no dia em que ele iria embora, nós contamos o número de jogos que cada um tinha perdido ou ganhado. Uau! Descobri que tinha ganhado mais do que ele! Então ele me deu 24 chocolates... embora ele fosse o vencedor em 7 jogos. Quantos dias o meu primo ficou na minha casa?
Soluções da edição anterior
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Quebra-cabeças: No parque, havia 6 tricilos
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso e Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
16
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Espetáculo hilariante assinala 30 anos de carreira de Miguel 7 Estacas
Senhor L impinho é uma das personagens retratadas no espetáculo e desta vez vem acompanhado pela “esposa” Foi com sala cheia que Miguel 7 Estacas se apresentou em palco, no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves, com o espetáculo da tournée “7estacas.zip”, que marca os 30 anos de carreira como comediante. CÁTI A VELOSO Tal como um ficheiro informático zip, este espetáculo compacta alguns dos momentos e personagens que celebrizaram Miguel 7 Estacas no humor. O Senhor Limpinho, o Mágico Urini e o trolha Fredo arrancaram gargalhadas a um público que não arredou pé durante as duas horas e meia de apresentação. “Esta tournée começou em Guimarães e esta é a sétima data que cumprimos. O problema é que nos entusiasmamos e o espetáculo estica e estica. Daqui a pouco, terei de marcar sessão para dois dias, para começar no sábado e
acabar na segunda-feira”, disse o comediante ao NT. Acompanhado por outros dois artistas, uma delas Olga Sousa, atriz no grupo de teatro Aviscena, de Santo Tirso, Miguel 7 Estacas conseguiu, por exemplo, inovar ao apresentar ao público a “esposa” do Senhor Limpinho. O sketch destas personagens é a chave de ouro que encerra o espetáculo e um válido argumento para - utilizando linguagem futebolística - atestar o excelente momento de forma do comediante. A tournée vai continuar e tem como ponto alto a sessão no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, a 21 de março. Os bilhetes já estão à venda. Seguem-se espetáculos na Póvoa de Lanhoso e Póvoa de Varzim, em maio, e Felgueiras, em junho. Miguel 7 Estacas subiu pela primeira vez a palco para fazer rir em 1989. “Ainda bem que eu
nasci para a comédia. É tão bom fazer rir, é quase uma terapia. É tão delicioso sabermos que estamos a fazer as outras pessoas felizes nem que seja por um momento. Esta foi a melhor profissão que me podia ter aparecido”, sublinhou. Apesar do grave acidente que sofreu numa corrida de carrinhos de rolamentos, em Laúndos, Póvoa de Varzim, em 2015, o humorista está numa fase ascendente da carreira, com salas cheias e vários projetos em mãos, mantendo-se no leque de mais requisitados do país. “A fasquia está muito elevada”, reconhece, mas sabe que o segredo para se manter no auge entre humoristas jovens com “muito talento” passa por “trabalhar constantemente para não ficar para trás no tempo”. “O registo de humor que se usava vai ficando fora de moda e temos de nos atualizar. Às vezes, é difícil porque nem sempre nos identificamos com o novo registo, mas depois temos de analisar o público e perceber que é aquilo que ele quer”, postulou. Depois de alguns anos a animar vários públicos em diversas salas de Portugal, Miguel 7 Estacas teve um dos momentos mais relevantes da carreira, em 2002, quando integrou o grupo de comediantes do programa da SIC “Levanta-te e Ri”, no qual teve a oportunidade de regressar recentemente, no relançamento feito pelo canal de televisão.
MARGARIDA CORREIA PINTO NOTÁRIA JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que, por escritura de hoje exarada de fls. 83, do livro de escrituras diversas n.° 220-G, no Cartório sito na Avenida de Sousa Cruz, Edifício do Centro Comercial Galáxia, 3° andar, sala 15, na cidade e concelho de Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto, foi lavrada uma escritura de justificação notarial, em que foi justificante: José Queirós de Sousa, NIF 194 078 841, divorciado, natural da freguesia de Santo Isidoro, concelho de Marco de Canaveses, residente na Travessa dos Carvalhinhos, n° 24, união de freguesias de Alvarelhos e Guidões, concelho da Trofa. Pelo justificante foi dito que é dono e legítimo possuidor do seguinte bem: Um veículo, tipo trator agricola, da marca David Brown, modelo 880 Selectamatic, com a matrícula IC-43-50, do ano de mil novecentos e setenta, que se encontra registado ainda a favor de João de Sousa, no valor atribuido de cem euros. Que o referido João de Sousa, por requerimento-declaração para registo de propriedade, celebrado aos vinte e seis de outubro de mil novecentos e noventa e très, vendeu ao aqui justificante o referido veículo, tendo-se extraviado o dito documento, apenas possuindo o comprador neste momento uma simples fotocópia. Que naquela data não procedeu ao registo de propriedade, tendo posteriormente sido extraviados os documentos comprovativos desta transferência de propriedade do trator, apenas tendo o livrete e o título do registo de propriedade do mesmo, não sendo possível localizar vendedor e conseguir novo documento para regularizar a propriedade. Que outros melhores titulos não possui para provar o seu direito de propriedade, mas na verdade desde a data daquela compra em mil novecentos e noventa, que ele está na posse do referido veículo, no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, sempre o tem usufruído, conduzindo em propriedade privada, reparando e conservando, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecido como seu dono por todos, pelo que pretende justificar a aquisição do trator por escritura de estabelecimento de novo trato sucessivo. Que, dadas as características de tal posse, adquiriu a propriedade da totalidade do referido veiculo por usucapião. Que assim ele primeiro outorgante justifica por este meio o seu direito de propriedade sobre o citado trator. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto, 4 de março de dois mil e vinte. A Notária Margarida Correia Pinto
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
17
Atualidade
Obra em S. Mamede do Coronado contestada Uma obra que não agrada os potenciais beneficiários. É este o sentimento que paira entre os moradores e comerciantes da Rua Vale do Coronado, em S. Mamede do Coronado, com a beneficiação das paragens de autocarro, que contempla um grande passeio, que veio alterar o figurino da via, junto ao posto de abastecimento de combustível e estabelecimentos comerciais. CÁTIA VELOSO Alda Sousa não se conforma com o facto de ter perdido a zona de estacionamento em frente ao estabelecimento comercial onde gere o seu negócio. Garante que só soube das obras “quando elas começaram”, altura em que lhe disseram que “iam alargar o passeio e fazer estacionamento novo”. “Qual não é o nosso espanto quando nos apercebemos que, afinal, e pela forma como estavam a ser colocadas as guias do passeio, não ia haver estacionamento”, contou. O marido apressou-se a “telefonar para a Câmara”, onde lhe agendaram uma reunião, em que teve oportunidade de ver o projeto, mas foi impedido de “trazer uma cópia para mostrar aos outros comerciantes”. “No meu caso, ficarei sem um acesso para cargas e descargas”, atira. Também comerciante naquele local, Adelina Ferreira considera que o espaço onde antes estava a paragem de autocarro era “perfeito” e “não atrapalhava ninguém”. “Tínhamos passeio e estacionamento e a zona estava bonita. Na minha opinião, estas obras estão a tirar-lhe qualidades”, criticou. Quem também não esconde a indignação é António Tavares, gerente de uma empresa também ali localizada, que garante ter visto o imóvel que adquiriu “desvalorizado”. “Quando comprei o estacionamento, uma das coisas que me foi dito era que tinha dois lugares de estacionamento, o que valorizava o imóvel. Se eu quiser vender agora, perde valor. Quem é que me vai indemnizar?”, perguntou. O comerciante acusa a Câmara Municipal de “falta de educação e de respeito” por não ter dado “uma informação prévia sobre a obra” aos interessados. O presidente da Junta de Freguesia do Coronado coloca-se do lado dos contestatários num processo sobre o qual afirma “não ter sido informado”. “Contactamos a Câmara, via email, a solicitar informação sobre o projeto para podermos dar conhecimento a quem nos questiona sobre ele, principalmente aos comerciantes, mas não obtivemos resposta”, referiu José Ferreira, na tarde de sexta-feira, 28 de fevereiro, quando se deslocou ao local para ouvir os comerciantes. O autarca refere ainda que “a Câmara Municipal ficou, inclusive, indignada” pelo facto de “um trabalhador” ter deixado o presidente da Junta “consultar o projeto”. “Chegamos a este ponto”, censurou. Perante o descontentamento da população, parte da qual se preparava para “avan-
çar com uma “providência cautelar para interromper as obras, a Junta de Freguesia decidiu “agir da forma mais diplomática possível”, garantiu José Ferreira. Diligenciou, então, no sentido de apresentar um abaixo-assinado na Câmara Municipal, que reivindicava “explicações por parte do presidente da Câmara” acerca do projeto. Considerando que “este é daquele tipo de obras que ninguém desejava que acontecesse”, José Ferreira deu conta de que “não se percebe muito bem” por que é que os passeios, que “vão continuar até à Igreja de S. Mamede”, têm aquela dimensão. “Isto vai atrofiar o comércio desta zona”, vaticinou. Câmara quer “dotar” S. Mamede de “urbanidade” O assunto ganhou expressão com as intervenções do presidente da Junta de Freguesia e de um morador da rua, na última sessão da Assembleia Municipal da Trofa, realizada a 28 de fevereiro. Sobre o assunto, o presidente da Câmara, Sérgio Humberto, respondeu que “aquele projeto tem fundos comunitários” e que “se as pessoas não quiserem que se faça obra, não se faz”. A intenção, acrescentou, é “dotar de urbanidade” aquele lugar de S. Mamede do Co-
Comerciantes e moradores estão contra a obra lançada pela Câmara Municipal ronado, que tem “paragens de autocarro completamente degradadas e nalguns locais nem sequer existem”. A luta dos moradores e comerciantes levou, porém, a que a autarquia agendasse, para esta segunda-feira, 2 de março, uma reunião no salão paroquial de S. Mame-
de do Coronado onde os técnicos responsáveis pelo projeto prestaram esclarecimentos acerca da obra. Perante um salão cheio, foi comunicado aos moradores e comerciantes que o projeto vai manter-se nos moldes em que foi concebido, por estarem envolvidos fundos comunitários.
18
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Poupança
Poupar no seguro de vida associado ao crédito habitação Este artigo visa esclarecê-lo sobre como tomar a melhor decisão no momento de escolher o seu seguro de vida ou de o substituir pelo de uma seguradora independente. O que é o seguro de vida crédito habitação? O seguro de vida associado ao crédito habitação, é um seguro que visa garantir o risco de morte ou invalidez em consequência de doença ou acidente, assegurando o pagamento do crédito habitação junto do beneficiário irrevogável (banco credor). Sabe que pode substituir o seu seguro de vida sem agravar o spread? Para proteção dos clientes foi publicado o Decreto-lei n.º 222/2009, que dá a possibilidade ao cliente de contratar o seguro de vida junto de uma seguradora da sua preferência ou de substituir o seguro de vida que tenha celebrado aquando de contrato de crédito habitação, por um novo contrato de seguro que lhe ofereça melhores condições em termos de coberturas e preço. Recorrendo a um especialista na área terá o apoio necessá-
rio para analisar o sua situação em concreto de forma independente, sem que lhe seja cobrado qualquer valor por isso. Quais as coberturas do seguro de vida crédito habitação? Os seguros de vida não são todos iguais, dentinguem-se entre eles pelas coberturas e garantias. O seguro de vida tem como cobertura principal a morte da pessoa segura, seja por acidente ou doença, situação em que o segurador paga o capital seguro previsto nas condições particulares. Como coberturas complementares encontramos Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) e Invalidez Total e Permanente (ITP). É muito importante conhecer as diferenças entres estes dois conceitos, uma vez que existem milhões de contratos de seguro associados ao crédito habitação sem a cobertura de ITP, pelo que não garantem o pagamento do capital seguro em caso de invalidez, significa isto que a pessoa segura terá de continuar a pagar a sua casa ainda que confrontada com uma invalidez total e permanente. Considera-se Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) uma invalidez
por acidente ou doença, sem possi- poderá ver confrontado com uma bilidade de recuperação, que inca- “bomba relógio”, ou seja, com a pacite a pessoa segura para o exer- evolução do contrato e com o envecício de qualquer atividade remu- lhecimento das pessoas seguras, o nerada, necessitando do apoio de prémio subirá de forma descontroterceiros para suprir as suas ne- lada. Acresce que muitos dos concessidades básicas. Normalmente tratos efetuados pelas entidades associamos a Invalidez Absoluta e bancárias deixam os clientes desDefinitiva ao estado vegetativo da protegidos caso se vejam confrontados com uma incapacidade. pessoa segura. Também nas seguradoras indeA cobertura de Invalidez Total e Permanente (ITP) é muito mais pendentes o valor do seguro de abrangente pois pode ser aciona- vida aumenta, no entanto os valores da a partir do momento em que a são significativamente mais baixos! Como é avaliado o estado de pessoa tenha uma incapacidade por acidente ou doença, superior saúde das pessoas seguras? Na grande maioria das situaa 60%. No mercado nem todas as seguradoras abrangem a ITP a par- ções é apenas solicitado ao clientir de 60%, mas é uma opção cada te o preenchimento de um quesvez mais comum nas seguradoras tionário médico ou uma entrevisde vida. Ainda neste âmbito é pos- ta telefónica. Como conseguir o seguro de sível ter a cobertura para todas as profissões ou profissões equipa- vida com as melhores coberturadas ou só para a profissão. Como evolui o prémio do seguro de vida? Se contratou o seguro de vida junto da entidade bancária podemos dizer que se
ras ao melhor preço? Se vai comprar casa é fundamental que compare a oferta de seguro de vida apresentada pelo banco, encontra essa informação na FINE, com o de uma seguradora independente especialista em vida. Seguramente irá concluir que o banco não tem a melhor oferta de coberturas nem a mais competitiva. Se fez o seguro de vida no banco recorra a uma empresa especialista na área e obtenha aconselhamento, desta forma terá todo o apoio para tirar o seguro do banco. Recorrendo a aconselhamento especializado poderá obter poupanças superiores a 60% no seguro de vida. Significa isto que num crédito de 100.000Eur poderá poupar fácilmente mais 15.000Eur no seguro de vida ao longo do financiamento!
5 de março de 2020 O NOTÍCIAS DA TROFA
www.ONOTICIASDATROFA.pt
19
Desporto O Clube Desportivo Trofense continua numa fase ascendente da época, depois de ter somado o sexto jogo sem perder e segundo consecutivo a vencer. Neste caso, o triunfo foi conseguido no reduto do Lusitano de Vildemoinhos, por 1-3, na 24.ª jornada da série B do Campeonato de Portugal. Depois de uma primeira parte sem golos, a equipa da Trofa conseguiu desbloquear o jogo com um golo assinado por Tiago Ronaldo, aos 48 minutos, na sequência de uma grande penalidade. A vantagem foi aumentada aos 65 minutos, por Grinood, e apesar da reação do Lusitano, aos 86, com o golo de Barros, a vitória dos trofense seria con-
firmada já em tempo de desconto, com o tento de Alan Júnior. António Barbosa, treinador da equipa da Trofa, sublinhou, no final do jogo, que se tratou de uma vitória sobre “um adversário com muito valor”, conseguida “pela capacidade que os jogadores tiveram para resolver as situações”. “O talento resolveu o jogo”, referiu. O Trofense ocupa, atualmente, o 12.º lugar, com 30 pontos, tendo mais três que a primeira equipa na zona de despromoção, o Gondomar. No domingo, às 15 horas, a formação da Trofa recebe o 4.º classificado, Leça.
Bougadense escorrega em Felgueiras Depois de quatro jogos sem perder, o Bougadense escorregou no terreno do Felgueiras B. Em jogo da 22.ª jornada da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, a formação de Santiago de Bougado foi derrotada por 2-0, com os golos do adversário a serem marcados na primeira meia hora de jogo. “Caímos ao quinto jogo, mas caímos de pé. Estou orgulhoso do que os meus jogadores fizeram nos 90 minutos. Vamos con-
tinuar o trabalho que está a ser desenvolvido para que os jogadores acreditem ainda mais neles próprios, porque qualidade existe e muita nesta equipa”, atestou o treinador Tiago Velhos, que aproveitou para apelar à presença dos simpatizantes no próximo jogo em casa, no domingo, às 15 horas, diante do Alfenense. O Bougadense ocupa o 12.º lugar, com 26 pontos, estando a dez de distância da zona de descida.
Futsal federado
Clube Slotcar luta pela subida de divisão A equipa de futsal do Clube Slotcar da Trofa está na fase de subida da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O objetivo foi conseguido a um jogo do fim da primeira fase, que os trofenses concluíram com um empate a três no reduto do Magrelos, formação que também conseguiu um lugar entre os candidatos à subida. No final, os responsáveis pelo grupo da Trofa não escondiam a satisfação pela conquista do “primeiro objetivo”, depois de uma segunda volta quase irrepreensível de oito triunfos e um empate, que lhe deu a vitória da série 2. Agora na fase de subida, esperam-se mais dificuldades perante as melhores equipas das outras séries, Matosinhos Futsal Clube, Miramar Império, S. Sebastião e Junqueira. Da Trofa, destaque ainda para o treinador Fábio Daniel Ferreira que fez do S. Sebastião, de Leça do Balio, a equipa com melhor prestação de todas as séries e outra das candidatas à subida. A formação matosinhense conta ainda com mais quatro trofenses, três jogadores e o treinador adjunto. É exatamente com o S. Sebastião que o Clube Slotcar arranca para a fase de subi-
arquivo
Trofense vence Lusitano
da, num jogo que está marcado para 14 de março, às 20 horas, no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas, em S. Romão. O Grupo Desportivo Covelas, da série 3, também lutou até ao fim por um lugar na segunda fase, mas acabou por ficar pelo caminho. Na série 4, o Guidões Futebol Clube ficou classificado no 4.º lugar, enquanto o Futebol Clube S. Romão terminou no último lugar.
20
O NOTÍCIAS DA TROFA 5 de março de 2020
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Atelier72 a projetar obras de futuro Ouvir, pensar, resolver são as chaves-mestras que permitem abrir as “portas” da relação da Atelier72 com os seus clientes. Esta empresa da Trofa, que projeta e ajuda a materializar os sonhos dos seus clientes, sejam moradias ou outras infraestruturas, coloca tudo o que são os seus profissionais naquilo que a empresa faz. “A nossa filosofia assenta na relação que pretendemos estabelecer com o cliente, estando o desenvolvimento dos projetos ligados diretamente aos desejos dos nossos clientes, pois admitimos que a arquitetura é uma ferramenta que deve ser posta ao serviço das pessoas. Acreditamos que o processo na elaboração de um projeto de arquitetura deverá ser realizado em conjunto com os clientes, pois só dessa forma os arquitetos poderão ter a verdadeira perceção de como vivem no seu dia a dia e quais serão as suas necessidades. Assim, é fundamental que sejamos capazes de ouvir e pensar para resolver”, adianta Ana Célia Costa, da Atelier. No desenvolvimento da sua mis-
são de que as soluções que “apre- em Labruge, Vila do Conde, que senta são sempre na tentativa de foi pensada e desenhada para uma uma convergência com o desejo família de quatro pessoas e que dos clientes”, a empresa tem em está inserida num loteamento apeconta vários fatores como “o ter- nas destinado a moradias”. Instalada fisicamente na Trofa, reno em questão, o tipo de programa que se pretende e acima a Atelier 72 lembra a importância de tudo o budget que os clientes das políticas de reabilitação urbana que “foi um dos motores fundatêm disponível”. “Entendemos que cada clien- mentais para a retoma económica te tem uma forma de viver, de so- que se vive em Portugal”. “Nesnhar, de investir. Por esse motivo te tipo de projetos temos de ter o não temos uma imagem de marca maior respeito possível pelo edique relacione a nossa Arquitetura. fício existente, mas devemos enO que temos sim é um método que carar a sua renovação como uma é utilizado para todos os clientes e oportunidade de o trazer à atuaisso assenta no rigor, no profissio- lidade. Surgem sempre desafios nalismo e num acompanhamento neste tipo de projetos, pois são esdiário junto nossos clientes e dos truturas que apresentam algumas nossos projetos”, apostando assim condicionantes, mas as vantagens permitem-nos reconstruir a cidana diferenciação e proximidade. Já com um vasto portfólio, a Ate- de que em certo momento ficou lier 72 é uma empresa ainda jovem, abandonada”, explicou. O detalhe e o rigor ajudam todos mas já se destaque por desenvolver projetos mais arrojados como os dias a Atelier 72 a desmistificar é exemplo “a Garagem/Museu a associação do universo da consda Associação Humanitária dos trução às inevitáveis “derrapagens” Bombeiros Voluntários da Trofa, orçamentais. “Quando falamos em que neste momento se encontra ‘pormenorização, detalhe e rigor’, em fase de execução de obra, um queremos que os clientes perceprojeto de reabilitação integral de bam a vantagem de ter um profisuma moradia na Trofa junto à Ala- sional como o arquiteto do seu lado meda e uma moradia Unifamiliar e que o acompanhe até à entrega da
E mpresa aposta no rigor e acompanhamento constante dos projetos chave da sua casa. Para isto acontecer, o projeto tem de ser pensado sempre com todo o rigor, sendo o arquiteto o responsável pela coordenação direta com os engenheiros e com os empreiteiros no momento da obra. Esta relação que o Atelier72 pretende implementar sempre nos seus projetos é realizada através do aprofundar de todas as questões técnicas e estéticas sempre antes do início da obra, reduzindo dessa forma a margem para as conhecidas ‘derrapagens’”. A arquiteta Ana Célia Costa lembra que “vivemos numa era digital,
onde as imagens valem mais do que mil palavras, o que em alguns casos pode tornar o processo de um projeto de Arquitetura mais difícil de ser concluído. A razão para isso acontecer é que todos os dias é muito fácil ter acesso a imagens que encantam/desencantam, informam/desinformam, em resumo o dia a dia de todos nós. Os clientes procuram sempre algo que os entusiasme, principalmente quando falamos do projeto das suas casas. Não diria a máxima “menos é mais” mas sim do “mais com menos”, concluiu.