Quinzenário | 21 de junho de 2018 | Nº 672 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
09 Educação
EB 2/3 encerra para obras Durante o próximo ano letivo, alunos vão frequentar a Escola Secundária da Trofa 12 Desporto
11 Desporto
“Contrato tinha valores justos para realidade do Clube” Quim Berto não vai orientar o Trofense na próxima época. Hélder Pereira é o seu sucessor
Cross Stars com títulos nacionais
07 Atualidade
Frezite compra empresas da aeronáutica e prevê atingir os 50 milhões pub pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 21 JUNHO 2018
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Atualidade
Festas de S. Pedro na Maganha A atuação das marchas, na noite de 30 de junho, é um dos momentos mais aguardados das festas em honra de S. Pedro, padroeiro da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, em Santiago de Bougado. O programa das festas começa já este sábado, 23 de junho, com um jogo de futebol entre os seniores e os veteranos da Maganha, pelas 10.30 horas, no campo do Atlético Clube Bougadense. Já a 29 de junho, há a inauguração e bênção da requalificação do Largo de S. Pedro, pelas 19.30 horas, seguida de uma eucaristia M archas atuam a 30 de junho campal solene em honra de S. Pedro e pelos associados falecidos. Para as 22 horas está marcada a atuação do duo Marta Lopez e Avelino Silva. No dia seguinte, as marchas saem do Souto de Bairros até à Maganha, pelas 21.30 horas. Antes e depois da performance das marchas, há a atuação do grupo Sons e Cantares D’Outrora”, terminando a noite com uma sessão de fogo de artifício. Já a 1 de julho há concertinas e cantares ao desafio, pelas 17.30 horas, e a atuação do Rancho das Lavradeiras da Trofa e do Rancho Folclórico da Trofa, pelas 21.30 horas. Para o dia 8 de julho está marcado um almoço-convívio de encerramento da festa, pelas 12.30 horas. P.P.
Jorge Loureiro atua no S. João de Guidões Com o mês de junho, chegam os santos populares. Em Guidões, o S. João é uma tradição que ano após ano traz as pessoas para a rua para ver a marcha passar. Este ano, a marcha do lugar de Vilares atua às 21.30 horas da noite de S. João, 23 de junho. Sendo, de resto, um dos pontos altos do programa, que inclui também a atuação de Jorge Loureiro, depois da marcha. Depois da atuação do cabeça de cartaz, por volta da meia-noite, tem início a sessão de fogo de artifício. No entanto, a festa começa bem cedo. Pelas 8 horas de sábado, cumpre-se a tradição e os mordomos levantam os mastros. Segue-se
a entrada dos bombos para anunciar as festas à freguesia. Às 17 horas, outra tradição se respeita, com a entrada dos cestos. Três horas depois, é aberta a cascata de S. João. A 24 de junho, pelas 8 horas, realiza-se a missa em honra do santo e a missa solene às 11 horas. Neste dia, a animação será da responsabilidade do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado, que atua até às 17 horas, momento em que deve ter início a procissão. Segue-se o Rancho de S. Pedro de Avioso, que exaltará os usos e costumes de outrora até ao encerramento da festa, pelas 20 horas. L.O.
Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
A visita do Futebol Clube do Porto à Trofa (10 de abril de 1932) O primeiro treinador do Trofense foi Júlio Cardoso antigo atleta do Futebol Clube do Porto o que motivava relações privilegiadas entre os dois clubes. Gozando desse privilégio o Futebol Clube do Porto deslocou-se à Trofa, realizando um marco importantíssimo na história do futebol na Trofa. Os bilhetes custariam para a geral 3$ e para a bancada 4$, os sócios tinham desconto de 50% no preço dos bilhetes.1 “No último domingo (10 de abril de 1932) realizou-se entre nós o anunciado encontro entre o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Coimbrões, desafio este organizado pelo Sr. Júlio Cardoso, obsequioso treinador do nosso grupo. O resultado deste desafio foi favorável ao grupo campeão da Invicta por 11 a 3, tendo, porém, o Coimbrões sido um adversário digno, dando sempre réplica aos ataques do adversário. O número de assistentes a este encontro ultrapassou a casa dos dois mil, provando assim o futebol aos seus detractores, que é ainda o desporto mais popular. Foi grande o número de desportistas tripeiros que se deslocaram à Trofa, valendo-se de todos os meios de condução. O comércio local aproveitou imenso com o grande movimento de pessoas. Enfim, todos lucraram e oxalá para futuro o desporto trofense principie e ser compreendido melhor do que o tem sido até aqui… Este desafio tem o carácter de auxílio à direcção do Desportivo Trofense, que está empenhada em conseguir liquidar todas as dívidas do clube. Os desportistas trofenses devem prestar o seu incontestável apoio a esta iniciativa, auxiliando se preciso for a boa finalidade da mesma. Arbitrou Miguel Siska, que teve algumas deficiências, as quais levaram a diversas escaramuças entre os assistentes.”2 O número de adeptos presentes no jogo ultrapassou os dois mil, uma mobilização em grande escala que ocorreu devido à relativa facilidade da realização de uma viagem entre o Porto e a Trofa pelo caminho-de-ferro, o mais acessível e o mais económico meio de transporte. Certamente que o Clube Desportivo Trofense obteve uma boa importância através da receita de bilheteira para fazer face aos encargos que se iam acumulando e em contraciclo as suas receitas iam diminuindo, complicando em muito a sua saúde financeira. Nos anos trinta não existiam as facilidades de comunicação para divulgação do jogo, bem como de transporte para a mobilização dos
Previsão meteorológica de 21 a 28 de junho
adeptos e estão presentes mais de duas mil pessoas. O futebol tor nou - s e nu m desporto de massas, capaz de mobilizar um número cada vez maior de espectadores.
1 “O Trofense”, Foot-ball, pag.1 03.04.1932 2 Jornal “O Trofense”, 17 de Abril de 1932
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Polícia
Desmaiou ao volante e despistou-se Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se cerca das 9.15 horas desta segunda-feira, 18 de junho, na Estrada Nacional 318, no sentido Camposa – S. Romão do Coronado. O acidente ocorreu em frente ao edifício da Junta de Freguesia e deixou a estrada parcialmente obstruída. A mulher, de 27 anos, que seguia ao volante terá desmaiado, acabando por se despistar. A vítima sofreu ferimentos leves e foi transportada para o Hospital de São João, no Porto. No local estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa, com Mulher de 27 anos despistou- se e sofreu ferimentos leves uma ambulância e o Veículo de Socorro e Assistência Tática, a equipa médica do Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave e a GNR da Trofa, num total de dez elementos. L.O.
Pena suspensa para jovem que tentou extorquir Choque frontal na EN104 Micaela Oliveira Um ferido leve. Foi o resultado O Tribunal de Santo Tirso condenou, em dezembro de 2017, a três anos de prisão efetiva o jovem que ten- de um choque frontal que ocorreu tou, em fevereiro de 2014, extorquir 24 mil euros à es- esta segunda-feira, 18 de junho, tilista da Trofa. O Tribunal da Relação do Porto deci- na Estrada Nacional 104. As duas viaturas colidiram cerdiu, agora, suspender a pena. LILIANA OLIVEIRA ca das 22 horas, na Rua 16 de Maio, Recorde-se que o jovem, com 18 anos à data dos factos, juntamente com o pai, marcaram encontro com Micaela Oliveira e ameaçaram tornar públicas supostas imagens e fotografias, alegadamente comprometedoras da filha da criadora de moda da Trofa, se não lhes fosse entregue a quantia de 24 mil euros. Micaela Oliveira alertou as autoridades e os dois homens foram detidos em flagrante delito pelos militares do NIC da GNR de Santo Tirso. O filho foi condenado a três anos de pena efetiva e o pai, por cumplicidade na prática da extorsão, a um ano e meio de prisão, com pena suspensa. De acordo com o acórdão de 6 de junho, o Tribunal da Relação do Porto alega que por se tratar de um arguido “muito jovem”, sem antecedentes criminais e que terá praticado o crime numa situação de “grande desorientação pessoal” e sob medicação psicotrópica a penna seria suspensa. Pode ler-se ainda que as consequências económicas do crime “acabaram por não se verificar”, uma vez que o arguido foi “apanhado imediatamente” e o dinheiro recuperado e entregue à estilista. Apesar da pena ter sido suspensa, os arguidos terão de pagar uma indemnização de 25 mil euros a Micaela Oliveira.
em Santiago de Bougado. No local, estiveram duas ambulâncias e uma viatura de limpeza dos Bombeiros Voluntários da Trofa, num total de sete elementos, e a GNR. Uma das vítimas foi assistida
no local e a outra foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, com ferimentos leves. L.O.
Apreendidas mais de mil peças de vestuário contrafeito na feira O Destacamento Territorial de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana desencadeou uma ação de combate à contrafação na feira semanal da Trofa, na manhã de 9 de junho. Na operação estiveram envolvidos 11 militares do Destacamento Territorial de Santo Tirso e 11 militares do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial do Porto. “Durante a operação de fiscalização, detetamos material contrafeito. Fizemos a apreensão de cer-
ca de 1200 artigos de vestuário e calçado de várias marcas”, adiantou ao NT e à TrofaTv a alferes Joana Alves, adjunta do comandante do Destacamento de Santo Tirso da GNR. No decurso da apreensão, a GNR deteve dois indivíduos de 20 e 50 anos, que estão sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência. O material apreendido foi entregue no Tribunal Judicial de Santo Tirso. Segundo a GNR, o objetivo prin-
cipal destas apreensões “é garantir o cumprimento dos Direitos de Autor e Direitos Conexos e da Propriedade Industrial, visando essencialmente o combate à contrafação, ao uso ilegal de marca e a venda de artigos contrafeitos, uma vez que o uso ou o consumo deste tipo de produtos poderão ser perigosos para os consumidores, devido à falta de controlo durante a sua produção e do respeito pelas condições de segurança”. C.V.
Detido por conduzir sob o efeito de droga Na sequência de uma operação de fiscalização de trânsito na Estrada Nacional 104, cerca da 1.30 horas de sábado, 16 de junho, a GNR, ao inspecionar um veículo de passageiros, detetou na posse do condutor 8.30 gramas de haxixe. O passageiro da viatura possuía a mesma droga, mas apenas em quantidade para consumo. O condutor foi detido e constituído
arguido. O homem foi notificado para comparecer em Tribunal pelas 10 horas de segunda-feira, 18 de junho. Já o passageiro foi notificado para comparecer numa consulta da comissão para a disuasão da toxicodepência. A GNR deteve ainda um homem, de 19 anos, por condução sob o efeito de substâncias psicotrópicas, em Finzes. O jovem seguia ao volante de
um veículo ligeiro de passageiros e, quando submetido ao teste de despistagem inicial, foi confirmado o consumo de estupefacientes. O condutor foi conduzido para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave para efetuar análises ao sangue. L.O./H.M.
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Atualidade
Faleceu escultor Manuel Dias É conhecido por ter criado a estátua de bronze que homenageia a figura do ardina, um ícone da Praça da Liberdade, no Porto. Manuel Dias, escultor, professor do ensino superior e militante comunista, faleceu ao final da manhã do dia 11 de junho, aos 73 anos. PATRÍCIA PEREIRA Nascido em Anta, em Espinho, a 16 de dezembro de 1944, Manuel Dias residia já há cerca de 30 anos em S. Mamede do Coronado. O artista plástico é também autor do busto de Virgínia de Moura (conhecida figura da oposição ao regime de Salazar) que se encontra junto ao Museu Militar do M anuel Dias faleceu no dia 10 de junho Porto (junto à sede da ex-PIDE, no Porto) ou do Monumento ao 25 de Casa dos Portugueses em Ames- Concelhia da Trofa do PCP apreAbril (na sua terra natal, Espinho). terdão e à delegação de Amester- senta as mais sentidas condolênAutor de diversas obras de arte, dão da Associação Portuguesa de cias”, declarou. o escultor criou as suas últimas Defesa dos Presos Políticos PorAPVC tem as últimas obras duas peças para a secção Corti- tugueses”. Com ligações ao PCP do escultor nhArte da ZURRA - Festa do Bur- “desde a década de 60 do século ro, que podem ser visitadas atra- passado, foi sempre militante emEm nota enviada à redação, a vés da APVC (Associação para a penhado, disponível e modesto”, Protecção do Vale do Coronado). tendo ainda sido “autor da meda- APVC manifestou “admiração e São elas “Fidélia 23 – O Sonho Co- lha evocativa do 10.º Congresso agradecimento a Manuel Dias, reforçando a simplicidade, inquietumanda A Vida” (2016) e “Carrua- do PCP, em 1983”. de e simpatia com que sempre nos gem Para O Infinito” (2017). contagiou”. “É nosso dever contiManuel Dias foi ainda autor de PCP propõe atribuição do seu nuar a celebrar e a promover a sua diversas obras para cenografia nome a uma rua do concelho excelência artística”, completou. e figurinos para teatro, televisão, As últimas obras de Manuel bailado, bem como de dezenas No partido, Manuel Dias assude carros para as comemorações miu “as mais diversas tarefas”. Dias estão disponíveis para visipopulares do 25 de Abril no Por- Foi cabeça de lista da CDU à As- tas guiadas, através da APVC, sob to. O escultor participou em mui- sembleia Municipal de Santo Tir- marcação, via valedocoronado@ tas exposições individuais e co- so nas Eleições Autárquicas de gmail.com ou facebook.com/valetivas, sendo que a sua obra in- 1997, tendo sido eleito deputado ledocoronado. tegra várias coleções privadas e municipal entre 1997 e 2001, e foi públicas. Licenciado pela FBAUP cabeça de lista à Câmara Munici(Faculdade Belas Artes da Uni- pal da Trofa em 2005. “Residente versidade do Porto); doutorado no concelho da Trofa há cerca de em Artes Plásticas e Escultura; 30 anos, e atualmente integrando pós graduado em Escultura em a organização concelhia da Trofa Harlem, Holanda, e em Design do PCP, Manuel Dias foi generode Palco (cenografia, figurinos, so, disponível e dedicado para o etc.) pela Slade Scool da Univer- seu Partido, mas também para a sidade de Londres, Manuel Dias população local”, pode ler-se no foi membro do Conselho Cientí- comunicado. fico da FBAUP e da EUAC (Escola Tendo em conta “a dimensão Universitária das Artes de Coim- artística e humana de Manuel bra ARCA). Dias nunca devidamente recoEm nota de imprensa, a Comis- nhecida”, a Comissão Concelhia são Concelhia da Trofa do Parti- da Trofa do PCP anuncia que irá do Comunista Português (PCP) “apresentar, na próxima sessão da manifestou “o seu profundo pe- Assembleia Municipal da Trofa, sar pelo falecimento do seu mili- uma proposta para que seja atritante Manuel Ferreira Dias”. As- buído o seu nome a uma rua do sumindo “desde cedo posições concelho e para que a autarquia de defesa da Democracia e da Li- se empenhe na divulgação da sua berdade”, o mamedense esteve obra”. “Ao seu filho Emanuel, à “exilado durante o fascismo, pe- sua companheira Rosa e a todos ríodo durante o qual presidiu à os amigos enlutados, a Comissão
Correio do leitor VOLTE DEPRESSA SENHOR PRIMEIRO MINISTRO ANTÓNIO GUTERRES A convite da Câmara Municipal de Tarouca desloquei-me este fim-de-semana a esse Concelho para participar num encontro de pessoas que localmente em termos da sua própria terra tenham escrita um qualquer livro sobre poesia, romance ou crónicas, versando as suas coisas e as suas gentes como foi o meu caso ou, outras coisas sobre “outras coisas e outras gentes” de outros lugares. O encontro subordinava-se ao tema “encontro de autores regionais” com o título “VALE A PENA” Foi também um sítio de aprendizagem, proporcionado entre outros pela palavra daqueles que expressam os seus saberes e os seus sentimentos através da palavra escrita e também pela presença de alguns jubilados Professores de Português da Universidade de Coimbra. Devo dizer que esse encontro foi magnificamente organizado estando presentes cerca de 120 representantes da arte de escrever, sobressaindo a enorme vontade que as gentes de Tarouca demonstraram nas pessoas do seu Presidente da Câmara e dos seus Vereadores cujos, em excursão organizada mostrarem as suas freguesias, as suas gentes, as suas belezas naturais, a sua história, a sua gastronomia, a sua cultura, as caves da morganheira a ponte de Ucanha, o Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca e outros monumentos, a história de Egas Moniz, dos reis e rainhas que lá viveram, também o seu poder reivindicativo que aqui não referirei mas que podia e devia fazê-lo para que servisse de lição “ como se faz. Mas… Daquilo que vi e como aperitivo para que possam visitar Tarouca destaco o Rio Varosa os seus afluentes, a pesca da truta à mão, a suas quedas de água, as velhas igrejas o seu Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca, as suas cinco Bandas Filarmónicas, a simplicidade das suas gentes personificadas nos proprietários da quinta da vinha morta onde conversei, jantei e pernoitem muito bem e com preços muito simpáticos. Como diz César Luís de Carvalho, um dos promotores do evento,“ temos terra fértil, aragem benfazeja, paisagem,… falta-nos o abraço terno, muito terno dos amigos que nos queiram visitar cujos, nos virão enriquecer ainda mais. Mas lá aprendi muito mais nomeada e principalmente o valor da palavra de honra hoje com pouco uso ou mesmo em desuso. especialmente no meio político.. Ao que contou o Senhor Vereador que nos acompanhava, António Guterres era habitual frequentar Tarouca em seus dias de descanso e de retiro espiritual. Um dia em campanha, quinze dias antes de escolhido para Primeiro- Ministro por ali passou fazendo promessa de que caso ganhasse as eleições, imediatamente forneceria meios financeiros para que o Convento e julgo que a Igreja de São João de Tarouca fosse ou fossem restaurados. Quinze dias após a sua eleição, deslocou-se a Tarouca, propositadamente de helicóptero, portador de um cheque de avultado valor para se iniciarem as obras. Por pudor não menciono o seu montante mas garanto que pagaria uma das nossas e prementes necessidades do País. A via alternativa ou a nossa furtada linha do metro. Porque Guterres ao contrário de todos aqueles em que nos visitando tudo prometeram e prometem e nada cumprem, peço-lhe Senhor Engenheiro António Guterres… Volte rapidamente. DAVID MONTEIRO DA COSTA FERREIRA
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21 JUNHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
“Infelizmente, na Trofa não se preserva, destrói-se” “Na Trofa, nada é para preservar. Na Trofa, tudo é para destruir”. As palavras são de José Manuel Cunha, trofense que teve um papel preponderante na identificação do património existente nas zonas ribeirinhas do concelho. Afastado da vida cívica ativa, o NT foi visitá-lo para perceber a razão desta ausência. O historiador lamenta a forma como os agentes políticos têm, a seu ver, ignorado a preservação da história da Trofa e nem promete a publicação dos mais recentes trabalhos escritos. CÁTIA VELOSO
Quis o destino que José Manuel Cunha tivesse o rio como vizinho. “Foi coincidência”, diz, entre risos, enquanto explica que o sogro “foi moleiro” e trabalhou na Azenha do Bicho. A casa onde vive, em Guidões, não podia combinar melhor com a paixão que ele próprio alimentou, ao longo de décadas, na procura incessante pelo património das zonas ribeirinhas da Trofa. É um dos nomes incontornáveis dos estudiosos que ajudam a preservar a história do concelho, com dois livros editados, um incluído no volume dos Cadernos Culturais da Câmara Municipal da Trofa (de 2006) e “A Indústria Moageira no Concelho da Trofa”, lançado em 2014. Na apresentação desta obra, José Manuel Cunha já manifestava algum desalento pela forma como o património trofense estava a ser tratado pelos agentes políticos. Atualmente, bem mais recolhido da vida cívica, sublinha a mesma posição: “Infelizmente, na Trofa não se preserva, destrói-se”. As palavras surgem em jeito de suspiro. De ombros caídos e visivelmente agastado na abordagem ao assunto, José Manuel Cunha vê-se sem forças para contrariar o marasmo que considera reinar no concelho. “A Trofa não tem uma estrutura-base de arqueologia, de defesa do património”, argumenta, para depois justificar com o estado de abandono em que estão muitas estruturas históricas, que contribuíram para o desenvolvimento económico e social do concelho. “Há um engenho de ti-
rar água, junto à Casa de Real (S. Martinho de Bougado), uma peça única e maravilhosa, que está em risco de desaparecer”, contou, sem deixar de enumerar ainda a “destruição de uma azenha copeira e de um moinho de rodízio no lugar do Fural, Esprela, e de um outro junto à Azenha Nova”. José Manuel Cunha acredita, por isso, que o levantamento do estado das estruturas existentes nas zonas ribeirinhas que fez para os Cadernos Culturais do município está muito desatualizado, vaticinando mais degradação e desaparecimentos. E mesmo os trabalhos de restauração pontuais que vão acontecendo não alegram o historiador, que alega desrespeito pelos elementos originais. Já se tinha manifestado no restauro da azenha copeira da Abelheira, o mesmo acontece agora com o moinho que está a ser recuperado junto à nova estação de comboios: “O telhado não é o que deve ser, o passadiço não é o que devia existir”. Fora das zonas ribeirinhas, a postura de desmazelo é, segundo Cunha, a mesma. “Quando se deixa construir um parque de viaturas em zona de reserva arqueológica, está tudo dito”, afirmou, em referência a uma zona junto ao acesso ao Castro de Alvarelhos, também ele “abandonado”, referiu. Em desacordo com o estado das coisas, José Manuel Cunha decidiu “recolher-se ao convento”, dedicando-se “mais à família do que ao trabalho”. Ainda assim, tem reservado algum tempo em dois projetos escritos, que não promete apresentar. Um, já concluído, refere-se “à agricultura em Guidões desde o século XVIII” e o outro, em fase de construção, sobre “as baionetas da Carriça”. Um dos “grandes desgostos” Durante anos, José Manuel Cunha, integrado numa “equipa voluntariosa” da ADAPTA - Associação para a Defesa do Património e Ambiente da Trofa, fez o levantamento exaustivo do património das zonas ribeirinhas do concelho, com centenas de horas de trabalho aos fins de semana e “mais de 700 registos fotográficos”. Depois do livro, que foi integrado nos Cadernos Cul-
José M anuel Cunha ajudou a identificar o património das zonas ribeirinhas turais da Câmara Municipal da Trofa, o projeto teria de evoluir tecnologicamente e estar acessível na internet. “A ideia era ter um mapa, com os pontos de referência e as respetivas fichas técnicas”, contou. Esse mapa interativo nunca chegou a existir e José Manuel Cunha não esconde o “grande desgosto” por isso. Havia muito mais do que moinhos de rodízio e azenhas copeiras No 11.º Caderno Cultural, “Sistemas Pré-industriais nas Zonas Ribeirinhas”, publicado em 2006, José Manuel Cunha e restante equipa anotaram que dos moinhos de rodízios, três estavam a funcionar, 16 eram recuperáveis, 16 estavam em ruínas, 24 tinham desaparecido e oito tinham sido transformados. Quanto a azenhas copeiras, existiam três recuperáveis, oito em ruínas, seis desaparecidas e uma transformada. Havia ainda uma azenha a funcionar, cinco recuperáveis, cinco em ruínas
e duas transformadas. No conjunto moinhos de rodízios/azenhas copeiras, existiam dois recuperáveis e quatro em ruínas; moinhos de rodízios/azenhas copeiras/azenhas, um desaparecido; moinhos de rodízios/azenhas, um recuperável e dois em ruínas. Este trabalho concluiu ainda que existia uma serração em ruínas, três desaparecidas e uma transformada. Ao longo da sua longa pesquisa, José Manuel Cunha foi descobrindo que, na Trofa, havia muito mais do que azenhas copeiras e moinhos de rodízios. “Existiram moinhos de vento em Vale de Eirigo, perto do meco em Guidões, outro no Monte da Coelha e outro em S. Mamede do Coronado. Também havia moinhos a vapor, moinhos elétricos. Tínhamos mós de rebolo desde a civilização Castreja. Nada disto existe em registo e ninguém quer saber”, sublinhou. Uma vida dedicada à história Napoleão Sousa Marques foi
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Atualidade
um dos grandes responsáveis pelo gosto de José Manuel Cunha por História. Ao longo dos anos, Cunha foi alimentando uma participação cívica que passou pela criação de uma associação em Felgueiras e de uma associação de estudantes no Seixal, pela colaboração no Jornal da Trofa, em anos de ditadura e com direito a artigos censurados, e pela fundação da extinta Associação Cultural e Recreativa Trofense, do Ginásio da Trofa e da ADAPTA. Foi através da última que desenvolveu um dos grandes projetos de levantamento do património existente nas zonas ribeirinhas do concelho, mais tarde coletado num dos Cadernos Culturais do município. “Tivemos de palmilhar as margens dos ribeiros e encontrar pessoas das diferentes freguesias que estivessem disponíveis para nos acompanhar e relatar factos históricos. Foi um trabalho fabuloso”, atestou. Por isso, Cunha nem quis acreditar quando lhe ligaram e disseram “que da Câmara disseram que não havia nenhum livro sobre azenhas e moinhos do concelho”. Assume-se, em jeito de brincadeira, como um “lavrador diplomado”, por ser técnico agrícola, e orgulha-se pelos anos dedicados ao Museu Agrícola de Vairão, hoje extinto. Longe vão esses tempos, assim como os que dedicava nas incursões à cidade do Porto, para explorar os alfarrabistas e assim enriquecer as sua biblioteca. Foi num dos livros adquiridos que descobriu que “as pedras da Ponte Pênsil foram levadas para Arcos de Valdevez, tendo sido abandonadas”. O livro está assinado por Eugénio Castro Caldas. Desalentado com a forma como o património é tratado no concelho, José Manuel Cunha atribui responsabilidade maior aos atores políticos. “Quando se está à frente de uma autarquia, deve-se ter consciência de que a história e a origem são a estrutura de qualquer povo. Quando se ignora isso, estamos a construir a casa pelo telhado”, frisou. Hoje, diz sem pudor: “Eu já dei demais a esta gente e como eu penso pensam outras pessoas”.
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Atualidade
Fernando Azevedo na presidência do Lions O Lions Clube da Trofa está há 41 anos ao serviço dos trofenses. Para assinalar a data, o clube organizou um jantar, na Quinta da Alegria, a 16 de junho. O momento ser v iu também para a transmissão de tarefas. Depois de Natália Soares é Fernando Azevedo a assumir a presidente do Lions da Trofa.
CRÓNICA
A probreza é uma vergonha nacional
LILIANA OLIVEIRA
Ao longo deste a no o Lions Clube da Trofa promoveu uma caminhada solidária, rastreios à visão ou à diabetes, aulas de zumba, atividades ligadas ao ambiente ou campanhas soTransmissão de tarefas decorreu no jantar do 41.º aniversário do Lions Clube da Trofa bre o cancro infantil. Além disso, lembrou Natália Soares, promoveram “o Dia do Dador de Sangue”, voltaram a or- para o qual guarda “boas expectativas”. “O Lions da Trofa tem como principal atividade a reaganizar o “passeio do companheiro”, que teve como deslização de colheitas de sangue, através de uma parceria tino Amarante, e o concurso do Cartaz da Paz. A solidariedade é ainda visível com a associação a cau- que tem com o Instituto Português do Sangue e da Transsas como a do Banco Alimentar e com a entrega de dona- plantação, e na Trofa são realizadas, por ano, aproximativos. Depois de um ano à frente do Lions Clube da Trofa, damente mil colheitas, sendo que cada dádiva possibiliNatália Soares afirma ter “cumprido o plano de atividades ta o tratamento de doentes. Já é um número considerável e as cinco causas que o Lions internacional propõe”. “Foi para um clube”, destacou. O Chá de Afetos, realizado em um ano muito positivo e chegamos às pessoas a quem nos parceria com o Rotary Clube da Trofa, é outra das atividades que Fernando Azevedo pretende continuar a protínhamos prontificado chegar”, asseverou. Fernando Azevedo assume agora a liderança do clube mover, por se tratar de “uma forma de interligação entre e apesar de considerar “a fasquia elevada”, espera “es- as pessoas e de promover a solidariedade, uma vez que tar ao nível do trabalho que o Lions tem desenvolvido e, as receitas são sempre destinadas as instituições que necessitem, escolhidas entre os dois clubes”. Além disso, se for possível, melhorar os resultados”. “O objetivo”, disse, “é dar continuidade ao trabalho de- relembrou, “o Lions Clube da Trofa dá apoio monetário, senvolvido nos últimos anos pelas anteriores direções e mensalmente, à cantina social Porta de Sabores”. Apesar continuar com as atividades”. O novo presidente do Lions de considerar “uma responsabilidade”, o novo presidenda Trofa enfatizou que este “é o trabalho de um grupo” e te do Lions prevê que “tudo corra pelo melhor”.
Mais de 4640 quilos de alimentos recolhidos para o Banco Alimentar A comunidade uniu-se, uma vez mais, para a 48.ª campanha de recolha do Banco Alimentar Contra a Fome, que decorreu nos dias 2 e 3 de junho. No concelho da Trofa foram angariados 4648,50 quilogramas de alimentos, numa ação dinamizada pelo Agrupamento N.º 447 do Corpo Nacional de Escutas de Santiago de Bougado nos supermercados. No Pingo Doce de S. Romão do Coronado foram angariados “912” quilogramas, no Continente/Modelo foram “877”, no Pingo Doce em Santiago de Bougado foram “867”, no Pingo Doce foram “759”, no Intermarché foram “740” e no Minipreço foram recolhidos “493,50”. Em todo o país, foram angariados “perto de 1.613 toneladas de alimentos”, registando-se “um decréscimo de 243 toneladas em relação à campanha de maio do ano an-
José Maria Moreira da Silva
terior”. Em nota de imprensa, fonte do Banco Alimentar adiantou que os bens alimentares angariados vão “ajudar a suprir as necessidades alimentares de cerca de 400 mil pessoas, apoiadas por 2.600 instituições, quer através de cabazes de alimentos, quer através de refeições confecionadas servidas em lares, creches, apoio domiciliário, cantinas sociais”, entre outros. “As minhas palavras são de agradecimento a todos quantos participaram. Nunca nos cansamos de sublinhar, com grande reconhecimento, a generosidade reiterada dos portugueses, tanto os que doam alimentos, como os voluntários que ajudam na organização”, afirmou Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares. P.P.
O conceito de pobreza abrange áreas tão diferenciadas, que vão desde a falta de rendimentos necessários para a satisfação das necessidades alimentares e não alimentares básicas, assim como a falta de acesso à saúde e à educação, a falta de água e saneamento, o isolamento, a exclusão social, a vulnerabilidade. Mas também o acesso equitativo ao sistema judicial, a não existência de habitação e até transportes públicos acessíveis. É uma grave privação de recursos! A pobreza é, acima de tudo, um problema das erradas políticas económicas que as diferentes governações têm tido ao longo dos anos. A pobreza é uma vergonha nacional; é um problema estrutural gravíssimo da sociedade, um atentado à dignidade humana, pois é indigno que um ser humano possa estar privado do direito básico de participar plenamente na vida social, económica, cultural e política da comunidade em que está inserido. Os dados dos relatórios de entidades nacionais e internacionais são muito esclarecedores sobre esta matéria: a pobreza atinge mais de um quinto da população portuguesa. Porque muitas pessoas não estão sensibilizadas para as questões sociais do nosso país, esta informação é aterradora, como é aterradora a informação de que Portugal é um dos países mais desiguais da União Europeia, atingindo um nível de desigualdade, que envergonha o país. Tendo em conta a mobilidade de rendimentos de uma geração para a seguinte, bem como o nível de desigualdade salarial no nosso país, são precisas cinco gerações para se sair da pobreza em Portugal. Esta afirmação faz parte de um recente estudo sobre a mobilidade social da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que também conclui que Portugal é dos países desenvolvidos onde é mais difícil sair da pobreza ou, do outro lado, deixar de ser rico. A pobreza reproduz-se e gera ciclos de vulnerabilidade social. O referido relatório da OCDE conclui que uma família portuguesa de fracos recursos socioeconómicos pode demorar 125 anos até que os descendentes consigam alcançar um salário médio. Esta organização internacional afirma que há margem para políticas que aumentem a mobilidade entre gerações, por isso sugere três objetivos: apoiar as crianças de meios desfavorecidos, assegurando uma boa educação pré-escolar, combater o desemprego de longa duração e aumentar o nível de qualificações através da educação para adultos. Não é por não abrir telejornais, nem por ter deixado de ser notícia de primeira página dos jornais, que a pobreza e a miséria foram erradicadas no nosso país. Bem pelo contrário, atualmente mais de um quinto da população portuguesa (perto de 2,4 milhões de pessoas) estão em risco de pobreza ou exclusão social. Dentro do quadro triste da pobreza, ainda existe a realidade que faz partir o coração, de muitos milhares de sem-abrigo que povoam as ruas das nossas cidades. Seres humanos como nós, que foram colocados à margem da sociedade, que se diz civilizada. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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21 JUNHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Frezite compra empresas da aeronáutica e prevê atingir os 50 milhões A “família Frezite” cresceu. O grupo, sediado na Trofa, adquiriu, recentemente, duas empresas: a HPS e a SERI. LILIANA OLIVEIRA “Cerca de 90 por cento do capital” da HPS, Lda, empresa dedicada à produção de sistemas e tecnologias para o setor do espaço, foi adquirido à alemã HPS GmbH pela Frezite, ligada às ferramentas de corte com aplicações nas indústrias de transformação de madeira, plástico, materiais compósitos e metais. A HPS, além de fazer o isolamento térmico multicamada usado em veículos espaciais, também fabrica componentes mecânicos metálicos e em compósitos, estruturas desdobráveis e equipamentos de precisão para montagem de satélites. O grupo da Trofa adquiriu ainda “51 por cento” da SERI – Sociedade de Estudos e Realizações Industriais -, sediada em Vila do Conde, que se dedica à metalomecânica e à produção de bens de equipamento e máquinas inteligentes. A SERI aposta nos “principais mercados da indústria automóvel, aeronáutica e espaço”. Neste caso, contou ao jornal O Notícias da Trofa José Ma-
As duas aquisições, justificou, prendem-se com a “estratégia de crescimento da família Frezite”. “Com este investimento queremos robustecer o grupo através da dimensão de escala de intervenção e, ao mesmo tempo, a integração desafiante de novas tecnologias e novas áreas de negócio”, acrescentou José Manuel Fernandes. Além de expandir o seu portefólio de produtos, abrindo portas ao mercado espacial, que o chairman considera ter “um elevado potencial de crescimento”, a Frezite prevê “atingir um volume de negócios de cerca de 50 milhões de euros”, em 2018. O nível de exportações deve manter-se nos “80 por cento, em cerca de 60 mercados externos”. Aos 445 funcionários da Frezite, espalhados pelas três fábricas na Trofa e pelas sucursais no Brasil, México, Espanha, Alemanha, Polónia, República Checa Grã- Bretanha e Finlândia, juntam-se 50 da SERI e 25 da HPS. Assim, no total o grupo da Trofa emprega 520 pessoas, e, garantiu José Manuel Fernandes, há possibilidade do número aquisições prendem - se com a estratégia de crescimento aumentar em breve. Embora não desvende o valor das aquisições, o chairnuel Fernandes, chairman da Frezite,”há o compromisso man da Frezite afirmou que estas se integram “num invesde assumir mais capital no espaço de quatro anos. Não será bem 100 por cento, mas queremos reforçar o capital”. timento que vem de 2016, superior a 20 milhões de euros”.
Concurso para exploração do Bar da Capela até 30 de junho
Festival Augusta Reis reuniu grupos do panorama folclórico nacional O Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro voltou a ser palco do Festival Augusta Reis, promovido pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa, a 16 de junho. Para que haja uma “perceção do folclore disperso pelo país”, as Lavradeiras convidaram “grupos que têm representatividade no panorama folclórico nacional”, nomeadamente o Grupo Etnográfico “os esparteiros” de Mouriscas, vindos de Abrantes, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena, de Vila Franca de Xira, o Rancho Folclórico e Cultural da Boavista, de Portalegre, e o Grupo Etnográfico “os pescadores do castelo”, de Leça da Palmeira. “Não queremos ficar pelas redondezas, mas trazer outras culturas para que as nossas gentes possam saber como era nessas localidades”, explicou o presidente do Rancho das
Lavradeiras da Trofa, Luís Elias. A concha acústica foi o local escolhido para os grupos atuarem, mas, ao contrário do que muitas vezes tem acontecido, o público ficou do lado do antigo Parque Dr. Lima Carneiro. “É este o anfiteatro natural para as atuações e quem está lá em cima tem uma visão muito boa do palco”, justificou o presidente. Quanto ao estado do folclore do concelho, Luís Elias considera haver “grupos muito bons”, mas também “alguns com falta de qualidade, que têm vindo a ser acompanhados pelo conselho técnico da Federação”. “Esperamos que, com esse acompanhamento, consigam melhorar a sua representatividade e, no fundo, ficamos todos a ganhar no concelho”, completou. L.O./A.C.
Está aberto o concurso para a exploração do Bar da Capela, a partir de setembro de 2018. Os interessados podem apresentar a sua proposta até às 17 horas do dia 30 de junho. O preço base para explorar o espaço é de 1.500 euros mensais e o contrato poderá prolongar-se até três anos, sendo renovável anualmente. Quanto aos critérios de adjudicação, a comissão da Fábrica da Igreja Paroquial de São Martinho de Bougado, responsável pelo imóvel, dedica 60 por cento ao valor proposto da renda, 30 ao curriculum que demonstre formação e
experiência na exploração de estabelecimentos similares e dez por cento ao plano para a dinamização do espaço. A caução tem um valor de três mil euros e os candidatos devem ter em conta a aceitação de possível atividade similar, entre maio e setembro, por parte da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, nas imediações. Para mais informações, pode dirigir-se ao Cartório Paroquial, na Rua de S. Martinho, n.º 118, em S. Martinho de Bougado. L.O.
ARJ põe “Muro a andar” a 1 de julho A comemorar o 40.º aniversário, a Asso- que levam as pessoas a conhecer síciação Recreativa Juventude (ARJ) do Muro tios e paisagens que habitualmente paspromove, a 1 de julho, a 7.ª caminhada tu- sa m despercebidas à comu n idade”. rística “Ponha-se a andar”. Com partida e Os interessados em participar numa machegada da sede da associação, sita no edi- nhã diferente e divertida devem inscreverfício da Junta de Freguesia do Muro, a ati- -se até ao dia 24 de junho, na sede da ARJ vidade começa as 9.15 horas com o aque- Muro ou junto de membros da organização. cimento e 15 minutos depois tem início a Com um custo de três euros, a inscrição caminhada. contempla a oferta de uma t-shirt e água. Com um percurso de dificuldade mé- Para mais informações pode contactar a dia/baixa, durante 7,5 quilómetros os associação através do e-mail a.r.j.muro@ participantes vão ter oportunidade de hotmail.com ou da página do Facebook. percor rer “ca m i n hos pouco usados, L.O.
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Atualidade
Mais de cem autocaravanistas no 4.º Convívio do Coronado Estavam previstos cerca de 200 autocaravanistas, mas a chuva acabou por desencorajar uns quantos a participar no convívio promovido pela Junta de Freguesia do Coronado, de 8 a 10 de junho. “Ainda hoje (9 de junho) desistiram 32. É muito duro para mim e para quem trabalha como o presidente da Junta”, contava à TrofaTv e ao NT Joaquim Ferreira, autocaravanista da terra que ajudou na organização do evento. Ainda assim, estacionaram na Quinta de S. Romão “110 autocaravanas”, essencialmente nacionais, que foram brindadas com um programa onde se incluía uma feira de artesanato e um espetáculo de concertinas protagonizado pelo tirsense Carlos Santos, que já conhece bem este tipo de público. “São pessoas muito divertidas, gostam de música animada, principalmente de rimas com asneiras e picantes”, relatou o artista. Já a feira de artesanato foi a novidade deste ano. Segundo José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, o objetivo era “dar a conhecer o que há no Coronado e projetar os artistas da terra”. Quanto ao convívio, acrescentou o autarca, apesar da chuva, “o objetivo é sempre alcançado porque a ideia é atrair pessoas de fora à Vila”. Este foi o quarto convívio em quatro anos de existência da área de serviço, que está muito bem cotada pelos turistas. “Já é conhecida no mundo inteiro”, diz, com orgulho, Joaquim Ferreira, que relata as visitas de “alemães, franceses, noruegueses e ingleses”.
CITAÇÃO
“Já conheço esta área de
serviço, esta é a segunda vez que venho cá. Está muito bem localizada perto do comboio.” João Silva, autocaravanista
“Estes convívios são bons
Palestra sobre Felicidade estava integrada na programação do convívio “Também trabalhamos para isso”, justificou, por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia, que deu conta das “melhorias constantes” para “dotar o espaço de mais valências e comodidades”. “Queremos que quem nos visita se sinta bem e sinta que tem condições para passar aqui o tempo que entender. É isso que também se traduz no pa-
pub
para travar conhecimento com outras pessoas. Arranjam-se sempre novos amigos.” Hermes Amaral, autocaravanista
tamar de estrelas que é atribuido ao nosso parque, que é um dos melhores do país e o melhor do distrito. Para nós, isso é motivo de orgulho”, sublinhou. A programação do convívio incluiu ainda uma palestra, ministrada por José Maria Moreira da Silva, que versou sobre a felicidade e que contou com sala cheia. C.V.
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Educação Alunos do 5.º e 6.º ano vão frequentar a Escola Secundária
EB 2/3 encerra para obras profundas No próximo ano letivo, os alunos do 5.º e 6.º ano do Agrupamento de Escolas da Trofa vão frequentar a Escola Secundária da Trofa, uma vez que a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques vai ser alvo de uma requalificação. PATRÍCIA PEREIRA
O diretor Paulino Macedo contou que foi apresentada ao Agrupamento de Escolas da Trofa “a hipótese” de fazer as obras de requalificação “num ano e meio”, mantendo a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques a funcionar, ou “num ano”, se fosse encerrada. Paulino Macedo declarou que optaram por encerrar a escola durante “um ano”, transferindo os cerca de 390 alunos do 5.º e 6.º ano para a Secundária. O diretor entende que esta “não é a solução ideal de maneira nenhuma”, uma vez que estão “a misturar alunos de dez anos com alunos de 18”, mas é a que “traz menos constrangimentos”. “Não é o ideal, mas também não é original. Há muitos agrupamentos a fazer isso e também não é nada do outro mundo. Reconhecemos que o facto de frequentarem a Escola Secundária 1700 alunos - que é a previsão que estamos a fazer -, são muitos alunos concentrados na mesma instituição”, denotou. Na preparação do próximo ano
letivo, o Agrupamento está “a tra- não docente, professores e consebalhar com limites máximos para lho pedagógico, para se “enconque a escola não fique aquém”, trar soluções para que o arrantendo a previsão de ter “mais uma que do ano letivo seja mais paciturma do 2.º ciclo, mas menos fico possível”, Paulino Macedo asduas turmas do 3.º ciclo”, fazendo severou que haverá ainda “uma com que “as coisas estejam mais reunião com a DGEstE (Direçãoou menos contrabalançadas”. -Geral dos Estabelecimentos EsOs alunos do 5.º e 6.º vão ser colares) para lhes levar esta in“mais concentrados num pavi- formação”. lhão”, tendo o Agrupamento solicitado à Câmara Municipal da “Os pais acharam Trofa “uma sala de educação muque esta seria sical com as medidas adequadas, a melhor opção” para que cause menos perturbação possível ao desenvolvimenPara “elucidar” os pais de como to das aulas” dos restantes alu- seria “o próximo ano letivo a nínos. Paulino garantiu que “não vel de funcionamento de aulas” e há problema” em termos de espa- também para “ouvir as suas preoços físicos, sendo que “as limita- cupações para que tudo funcioCerca de 390 alunos serão transferidos para a escola secundária ções se prendem mais com os es- ne dentro da maior normalidapaços para educação física”, uma de”, houve “reuniões preparató- 6.º ano fiquem juntos e que os fun- guesia, a Trofa continua a ter dois vez que, “previsivelmente”, a Se- rias” entre os encarregados de cionários da EB 2/3 fossem afetos polos que dificilmente se concundária terá “dois cursos técni- educação, a associação de pais e à Secundária e estivessem junto seguem reunir numa só escola”. cos de desporto”. A solução pas- a Federação das Associações de destes alunos para que também Além disso, o diretor garantiu que sará por colocar alunos a fazer Pais do concelho da Trofa (FAP- esta dificuldade fosse minimiza- essa ideia “está fora de hipótese”, “educação física fora da Escola Se- Trofa). Duarte Araújo, presidente da”. Duarte adiantou que esta si- porque a Escola Secundária é da cundária, por exemplo no Aqua- da FAPTrofa, contou que “as ques- tuação “foi assegurada por par- “gestão do Ministério da Educação te do Agrupamento e da Câmara e também da Parque Escolar”, enplace ou no CRB (Centro Recrea- tões de segurança pesaram nos Municipal”. Outras das situações quanto o 2.º e 3.º ciclo “ainda estivo de Bougado)”. “Mas se uma pais de forma significativa”, que turma não abrir, liberta-nos uma percebem que “as obras são ne- que terão de ser acauteladas são tão ligados à gestão das câmaquantidade de espaços desporti- cessárias e que a escola precisava “o aumento do tráfego em horários ras, com quem foi feito um protovos que podem depois serem uti- urgentemente de obra”. “Estamos de saída e entrada dos alunos” e colo de competências”. “O finanlizados ou geridas de outra ma- a falar de obras profundas e seria “na altura da cantina”. “O Agrupa- ciamento dos fundos europeus é neira”, completou, enumerando sempre melhor termos as crian- mento irá estudar a melhor forma para requalificar escolas do 2.º e a existência de “60 salas normais, ças fora do ambiente de obras do de colmatar e ultrapassar estas 3.º ciclo e não para outras coisas”, oito laboratórios e 10/12 salas es- que tê-las lá e fazer as obras por dificuldades. Penso que será um completou. A empreitada de requalificação ano que irá passar com alguma pecíficas”. fases”, justificou. foi entregue à empresa NORASIL Depois das reuniões com os enApesar de ter “algumas garan- normalidade”, esclareceu. – Sociedade de Construção Civil carregados de educação, pessoal tias de que haveria segurança”, SA, pelo valor de 3,091 milhões “Não foi feita a hipótese Duarte Araújo referiu que “num de euros mais IVA, com a durade não fazer as obras” ambiente de obras há barulho, ção de 365 dias. O NT apurou que entrada e saída de camiões, muiSe a Escola Secundária da Tro- o contrato foi assinado a 4 de juto pó”, entre outras coisas, o que não seria “nada favorável”. “Pe- fa tem os espaços físicos necessá- nho, tendo o mesmo sido enviado rios para acolher alunos do 5.º ao para o Tribunal de Contas. Com sando os prós e os contras, os pais acharam que de facto a me- 12.º ano, por que não passar em as obras, que se preveem comelhor opção seria tê-las noutra es- definitivo os alunos para este es- çar no início de julho, a EB 2/3 vai cola e a Secundária tinha as con- tabelecimento de ensino, evitan- ficar “quase nova” e ganhar “nodições necessárias para que fun- do, assim, gastar dinheiro nes- vas valências”, como “laboratócionasse lá o 2.º ciclo. Há salas su- ta requalificação? Paulino Mace- rios, salas de TIC e o gimnodesdo respondeu que “não foi feita a portivo”. Além disso, os pavilhões ficientes”, frisou. Na reunião, os pais deram conta hipótese de não fazer as obras” e vão ser “unidos”, permitindo que de “algumas das preocupações”. que isso “não tem sentido”, por- os alunos “andem sempre pelo inQuerem que os “alunos do 5.º e que, apesar de “ser uma só fre- terior”, adiantou Paulino Macedo.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 21 JUNHO 2018
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Atualidade
Bombeiro em evento solidário A Polícia Municipal de Gondomar decidiu, a partir de 2016, celebrar o seu aniversário, ajudando homens e mulheres de farda que estejam a passar por dificuldades na vida, através do “Trail das Fardas”. Vítor Fonseca, elemento dos Bombeiros Voluntários da Trofa, marcou presença nesta iniciativa. O evento solidário, que decorreu na manhã de sábado, junto ao pavilhão gimnodesportivo de Covelo, em Gondomar, tinha como intuito ajudar Hugo Magalhães, antigo bombeiro voluntário em Gondomar, de 39 anos, que sofre de esclerose múltipla. “Ele precisa de uma casa térrea e adaptada à doença. Já conseguimos o dinheiro, o projeto, a licença e os materiais necessários. Esta
Vítor Fonseca participou no Trail será uma casa modular, que estará pronta em poucos meses, num terreno que ele já tinha, em Lousada. A promessa vai ser cumprida e ele e a família já vão poder
passar o Natal na nova casa. Muitas pessoas, empresas e organizações ajudaram para que isso fosse possível”, adiantou Artur Teixeira, comandante da polícia municipal.
Cooperativa promove debate sobre prevenção de acidentes agrícolas De forma a prevenir os acidentes com tratores e máquinas agrícolas, a Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa vai promover a 22 de junho, no salão nobre da coletividade, uma sessão de esclarecimento. A iniciativa arranca às 15 horas, com a intervenção de
Isabel Santana, da Confagri, subordinada ao tema “a prevenção de acidentes na operação com tratores e máquinas agrícolas e as obrigações legais em matéria de segurança e saúde no trabalho. Formação obrigatória para a condução e operação com tratores”. Segue-se, uma hora depois,
Durante o jantar, os “sócios-fundadores vão ser homenageados” e “vai ser oferecida a todos os presentes uma pequena lembrança desta data comemorativa”, contou Bernardino Leal, presidente do COT. O Clube Ornitológico da Trofa, que se dedica a fomentar o gosto pelo estudo e criação de aves, conta com “322 sócios inscritos”
O Souto de Bairros foi o local escolhido pela Paróquia de Santiago de Bougado para a festa de encerramento do ano catequético 2017/2018, que reuniu os jovens, catequistas e as famílias do 1.º ao 10.º ano. A festa, que decorreu na tarde de sábado, 16 de junho, começou com um almoço-convívio, onde não faltaram jogos, música e muita animação. Seguiu-se uma eucaristia de ação de graças, na Capela de Nossa Senhora do Desterro. Este foi um dia de “alegria, festa, comunhão, partilha e ação de graças”, como adiantou fonte da Paróquia de Santiago de Bougado.
a intervenção de um representante da GNR sobre a “legislação e normas aplicáveis na condução e prevenção rodoviária com veículos agrícolas”. Pelas 17 horas, haverá espaço para debate, estando previsto o encerramento para as 17.30 horas. L.O.
Clube Ornitológico comemora as bodas de prata A 30 de junho, o Clube Ornitológico da Trofa (COT) celebra o seu 25.º aniversário. Para assinalar a efeméride, o Clube está a preparar um “jantar de gala”, marcado para as 20 horas, no Restaurante Braguinhas. PATRÍCIA PEREIRA
Festas de final da catequese na Trofa
desde a sua fundação. O presiden- tão bem posicionados e que o te explicou que “nem todos estão COT “está no topo a nível naciono ativo”, havendo pessoas que nal”. “Se no dia que fomos fazer “param (de competir) durante dois a escritura, há 25 anos, me disou três anos e depois regressam”. sessem que o Clube ia continuar Nos “últimos dez anos”, Bernardi- e estar numa fase com pujança tono Leal regista “um desenvolvi- tal e no topo dos clubes nacionais, mento muito grande” deste clu- eu diria que, se calhar, estavam be, que tem sócios com títulos de todos a brincar”, comentou, refe“campeões do mundo, campeões rindo que vão “continuar a trabanacionais, campeões regionais e lhar cada vez mais” para o COT campeões internacionais”. “Coi- “ser maior”. O jantar comemorativo é “só sa que há 15/20 anos era impensável. Atingir o título mundial não é para sócios”. Se é sócio do Clupara todos. Num Campeonato do be Ornitológico da Trofa e ainMundo normalmente são 20 a 30 da não se inscreveu, Bernardino mil aves a concurso e, para conse- Leal apela que o faça “até ao dia guir um título mundial tem que ser 24 de junho”, através do “site do Clube ou por email” (cotrofa93@ uma ave por excelência”, frisou. Por essa razão, Bernardino hotmail.com). Leal considera que os sócios es-
Também na paróquia de S. Martinho de Bougado foi em festa que terminou mais um ano letivo de Paróquia de S. Martinho de Bougado. No dia 9 de junho, houve uma missa pelas 15 horas, na Igreja Nova, que culminou com um convívio na cripta da Igreja, promovido pela Equipa de Pais de Apoio à Catequese e animado pelas crianças e adolescentes da catequese. Cada ano presenteou os presentes com números musicais, de dança ou teatro. Já decorrem as inscrições para o próximo ano catequético desde o 1.º ao 12.º ano, em S. Martinho de Bougado. As inscrições podem ser feitas no cartório paroquial até ao dia 1 de setembro, às terças e quintas-feiras, entre as 9 e as 12.30 horas, e às quartas e sextas-feiras, das 15 às 19 horas. A inscrição tem um custo de “dez euros para quem paga o catecismo e de sete euros para quem já tem catecismo”. P.P./A.C.
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Atualidade
Cross Stars com títulos nacionais Catorze campeões nacionais, dois vice-campeões, dois terceiros lugares e um 4.º lugar. Estes foram os resultados da Escola Life Combat no Campeonato Nacional de Kickboxing, que decorreu a 9 e 10 de junho, em Guimarães. PATRÍCIA PEREIRA
Escrevo-vos esta crónica, aconchegado por uma brisa norte veranil, a ansiada pausa das lidas laborais para alguns, a oportunidade para usufruir de um breve descanso para outros. O autor desta crónica, fazendo-o por gosto, continuará a sua função e, acredito, o tempo adicional que alguns terão neste período do ano, será propício a uma regular ida às salas de cinema. Celebrou-se, no dia 10 do mês que finda, o dia de Portugal, das comunidades Portuguesas e de Camões e, não será a melhor forma de o celebrar, assistir a um filme de língua portuguesa? A 5 de julho, estreia LEVIANO, filme tese de Justin Amorim para a escola School of Visual Arts de Nova York. Apesar da sua tenra idade e da sua curta experiência, tem já vários trabalhos realizados, de entre os quais, a curta metragem MILLENIA, em 2015, e a Série TV NÃO PETISCA, do mesmo ano. A folha de sala adianta já alguns detalhes e promete ser, de certo, um filme de propostas interessantes. “Na entrevista mais esperada do ano, as irmãs Adelaide, Carolina e Júlia Paixão unem-se com a sua mãe Anita para recontar passo a passo, os acontecimentos que deram origem a um violento crime. Um ano antes – a chegada dos três irmãos Silva à cidade -, a relação secreta e destrutiva de Adelaide com o seu professor de ténis e o desaparecimento misterioso de Anita durante a sua festa de aniversário de 50 anos irão levar ao acontecimento que mudará as suas vidas para sempre”. A 26 de julho, estreia LINHAS DE SANGUE, da dupla Sérgio Graciano e Manuel Pureza, uma dupla que já se havia cruzado em 2011, na curta-metragem LINHAS DE SANGUE, a génese para a sua mais recente longa-metragem. Com uma experiência repartida por várias áreas, no percurso de Sérgio Graciano destacam-se as Séries TV FILHA DA LEI, de 2017, e PAÍS IRMÃO, de 2017-2018, e a longa-metragem PERDIDOS, de 2017, e no de Manuel Pureza as curtas A BRUXA DE ARROIOS, de 2012, e ROOM/MATE, de 2007, e a Série TV MINISTÉRIO DO TEMPO, de 2017. Reunindo um elenco de luxo, o filme promete ser um elemento de diferenciação no panorama do cinema nacional. Ficamo-nos pela sinopse, enquanto aguardamos a sua estreia. “Um conjunto de malfeitores ameaça a ordem e a paz em Portugal. A resposta não tarda e logo surge um grupo de heróis mais ou menos acidentais, que salva o dia. Mas como já estamos todos habituados, o pior dos inimigos está a guardar-se para o fim. Será o nosso grupo de bravos corajosos, suficientemente forte para enfrentar a ameaça do Chanceler? E se Aljubarrota se repetisse em 2018?” De 14 a 22 de julho, destaque para o Curtas Vila do Conde, festival transversal que promete cruzar música, cinema e artes visuais. O seu programa divide-se em várias secções diferenciadas: uma competição nacional e internacional de curta-metragem e uma mostra de longa-metragem de cineastas prestigiados, a competição Take One!, dedicada a filmes de escola, que pelo primeiro ano reúne filmes de seis países Europeus, a mostra Curtinhas para crianças maiores de três, seis e nove anos, uma competição dedicada ao cinema experimental e a vídeos-musicais e a sessão In Focus com retrospetivas de obras de importantes figuras da sétima arte. Afirma-se, assim, como um dos festivais de referência deste verão. Até à próxima rubrica, e até lá, boas sessões de cinema!
Além destes títulos individuais, a Escola Life Combat sagrou-se vice-campeã nacional, ao arrecadar a taça de 2.º lugar por equipas. Destes 19 atletas apenas cinco não fazem parte do projeto Cross Stars – Inclusão pelo Desporto, dinamizado pela Escola Life Combat e pela Delegação da Trofa da Cruz Atletas conquistaram títulos no campeonato nacional de kickboxing Vermelha Portuguesa. João Leite foi um dos atletas medalhados para a questão da inclusão social”. vocados para representar as coque se sagrou campeão nacional, “Acima de tudo para fazermos as res lusas no Campeonato do Munno escalão iniciados -42kg. Para o crianças e os jovens felizes e se do, que se realiza de 15 a 23 de jovem atleta, o campeonato “cor- sentirem integrados e com ocu- setembro, em Itália. Para a treireu bem” e, quando passou “as pação dos tempos livres de uma nadora Nádia Barbosa, este é um reconhecimento do trabalho que meias-finais, sabia que ia ter um forma saudável”, referiu. trabalho difícil nas finais”. João As próximas provas, como a têm desenvolvido, esperando ter Leite confidenciou que “a dieta” Taça de Portugal, o Campeonato “pelo menos um atleta escolhifoi “sem dúvida” a principal difi- de Muaythai e o Jovem Promes- do no estágio para participar no culdade na sua preparação para sa, estão marcadas para depois Campeonato do Mundo”. “A nossa o Campeonato, mas quando con- do verão, mas a participação dos preocupação é sempre a mesma, quistou o título soube que o seu atletas está “dependente do local” recolher fundos para os atletas “trabalho tinha sido recompensa- onde vão decorrer, uma vez que poderem participar”, completou. João Leite é um dos atletas que do e que valeu a pena ter tido tan- “envolve deslocação”. Tirando to esforço”. “aqueles apoios das pessoas que vai participar no estágio, onde Já para Nádia Barbosa, treinado- normalmente costumam apoiar”, “gostava” de se “divertir, princira da Escola Life Combat, a parti- a treinadora salientou que o pro- palmente”. O jovem deseja “recipação no Campeonato Nacional jeto “não” tem tido “mais apoios presentar a Seleção Nacional no “foi excelente”, com “boas presta- nenhuns” e do “concelho então Campeonato Europeu ou Mundial” ções” da parte dos atletas. “Mes- é que não têm quase nada”. “As e, por isso, espera que esta conmo aqueles que perderam, tive- pessoas e os empresários têm que vocatória seja “o pontapé de saíram combates muitos disputados, olhar para os projetos que real- da para se projetar”. com bom desempenho. Para mui- mente têm sucesso e não apenas Delegação quer “alargar tos deles, esta foi a primeira vez para o futebol. Este tipo de projeeste projeto e espaço” que fizeram competição, o que tos faz muito mais do que a nível para nós foi um motivo de orgu- desportivo, sendo muito imporCarla Lima adiantou que a Delelho”, completou. tante a nível social, escolar e fagação da Trofa da CVP quer “alarTambém Carla Lima, coordena- miliar”, apelou. gar este projeto e o espaço ‘Faz-te dora do CLDS Trofa 3G pela Deà vida’ a outras modalidades”, de legação da Trofa da CVP, afirmou Três atletas convocados forma a “abranger mais pessoas”. que para a instituição estes títulos para estágio da Seleção Por isso, a coordenadora apela são “um grande orgulho e, se calhar, a sensação de dever cumpriTrês atletas do projeto Cross “a todos os professores que queido e de que estão a trabalhar num Stars foram chamados ao estágio ram, voluntariamente, dinamizar bom caminho, tanto para os bons da Seleção Nacional de Juniores, o espaço de uma forma gratuita” resultados desportivos, de saú- a decorrer a 23 de junho, em Gui- a contactar a Delegação. de e de bem-estar, como também marães, de onde vão sair os con-
Feirão Solidário a 30 de junho Feirão de Verão Solidário é o nome do “evento de angariação de fundos” que a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa está a organizar para o dia 30 de junho. A iniciativa vai decorrer entre as 9.30 e as 19 horas, na loja
número 264 da Rua de S. Marti- às 17.30 horas, enquanto às quarnho, perto da Alameda da Estação. tas-feiras está aberta das 9.30 às Paralelamente, a Delegação 11.30 e das 14.30 às 19 horas. A loja anunciou o “novo horário” da loja social vai passar a estar aberta no social. Às segundas, terças, quin- “primeiro sábado de cada mês”, tas e sextas-feiras, a loja funciona das 14.30 às 17.30 horas. P.P. das 9.30 às 11.30 horas e das 14.30
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O NOTÍCIAS DA TROFA 21 JUNHO 2018
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Desporto
Quim Berto não vai orientar equipa sénior do Trofense na próxima época
“Contrato tinha valores justos para a realidade do clube” Ainda no dia 1 de junho, em entrevista à TrofaTv, o presidente do Clube Desportivo Trofense, Franco Couto, referia estar a trabalhar com Quim Berto na nova temporada, mas o cenário alterou-se poucos dias depois, com o dirigente a afirmar que o treinador, afinal, não ficava. Na base do desentendimento estão “os valores” e uma das cláusulas do contrato, que Franco Couto, presidente do CD Trofense, “não aceitou”. Em entrevista ao jornal Record, Franco Couto afirmou que as negociações “descambaram”. “Tive de lhe dizer que ainda não estamos na 2.ª Liga e que ele não pode pedir tanto… Queria 60 mil euros para ele, 45 mil para o adjunto, um prémio de 25 mil euros pela subida, 500 euros sempre que andasse nos três primeiros lugares e um seguro especial. O clube ainda não tem condições para isso tudo. Foi mau o que nos aconteceu”, referiu. O Notícias da Trofa teve acesso ao contrato de trabalho “elaborado pelo advogado de Quim Berto e apresentado por ele” ao Trofense, onde consta, na quarta cláusula, que o clube se “compromete a pagar por época desportiva o valor de 24.000,00 euros líquidos, em doze prestações mensais, iguais e sucessivas a 2.000,00 euros”. Consta ainda, na sexta cláusula, que “em todos os meses em
que o clube esteja classificado num dos primeiros lugares da classificação do campeonato em que está inserido, o clube pagará um prémio de 500,00 euros líquidos”. No entanto, foi a sétima cláusula que parece ter causado maior desacordo entre as partes. No contrato lê-se que: “Caso haja cessação antecipada do contrato de trabalho, o Trofense desde já se obriga a pagar ao treinador todas as verbas devidas no âmbito do presente contrato de trabalho caso este vigorasse até seu termo, independentemente de o segundo outorgante (treinador) entretanto passar a auferir retribuição noutro clube/SAD/SDUQ”. Ao NT, o presidente do Trofense afirmou ter sido esta a razão, juntamente com os valores propostos pelo técnico, que justifica a saída de Quim Berto. “Chegava a setembro ou outubro, arranjava outro clube e nos tínhamos que lhe
pagar. Foi isso que eu não aceitei. O clube não pode sustentar isso”, argumentou Franco Couto. Contactado, Quim Berto nega que tenha proposto os valores referidos pelo presidente. “O meu contrato tinha valores justos para a realidade do clube. Foi para mim muito triste saber por mensagem que estava dispensado de treinar o Clube Desportivo Tro-
muitas vezes negado sem justificação”, mas continuou a “acreditar que com bom senso e a vontade de ajudar o Trofense resolveria qualquer problema que pudesse existir”. O técnico relatou também que, já depois da assembleia-geral em que Franco Couto foi eleito presidente da direção do Trofense, dirigiu-se ao clube “vários dias” para “trabalhar na programação da nova época” e foi “informado de determinadas situações que não era capaz de concordar”, porque, sublinhou, “a responsabilidade técnica é minha e da minha equipa técnica”. “Queria defender sempre os interesses do clube e não podia pactuar com interesses terceiros de desmoronar o bom trabalho realizado pelos meus jogadores nos últimos meses”, sublinhou. Garantindo que “nunca” tinha fense, após seis semanas em que passado por “nada igual” como rejeitei projetos porque a minha profissional de futebol, Quim Berconvicção e ambição era ajudar o Trofense a chegar aos campeo- to não deixou de deixar umas palavras pelo que conseguiu no Tronatos profissionais”, asseverou fense: “Ao longo destes meses o técnico. Quim Berto referiu ainda que, foi com enorme orgulho que re“ao longo destas últimas sema- presentei um clube com história e que tem uma massa associatinas”, foi “sentindo dificuldade va única”. na construção da equipa porque C.V./L.O. a maioria do que solicitava era
Hélder Pereira quer um “campeonato tranquilo” Hélder Pereira é o homem que vai substituir Quim Berto no comando técnico do Clube Desportivo Trofense. LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS O clube anunciou a contratação de Hélder Pereira a 14 de junho e para o novo treinador este é “o reconhecimento do trabalho” que fez. Aos 40 anos, o técnico prepara-se para iniciar a sua quarta época como treinador, depois de ter passado pelo S. Pedro da Cova e Pedras Rubras. Apesar do “pouco tempo de treinador”, Hélder Pereira diz que “quem percebe de futebol, reconhece que foram trabalhos bastante difíceis, em conjunturas difíceis, e estes dois anos equivalem a seis ou sete anos de experiência num clube com outras condições, com outra dimensão e apoio”. Sem promessas para grandes
voos, o técnico referiu que lhe pediram “trabalho” e “um campeonato tranquilo e de estabilização para o clube”. Disposto a cumprir com o objetivo, a única promessa de Hélder Pereira é “que a equipa encare cada jogo como se fosse o último”. “Depois, vamos vendo jogo a jogo”, completou. Do seu ponto de vista “com um clube como este, o Trofense não precisava de passar pela situação de andar no fundo da tabela”. Quanto a reforços, o técnico pouco adiantou. “Estamos a ver o que está no mercado que possa interessar. Temos um perfil de jogador traçado, uma ideia de jogo, e as coisas estão a ser analisadas, desde o primeiro minuto
Novo treinador quer estabilizar o clube em que entrei, juntamente com a estrutura, em sintonia”, afirmou. Para Hélder Pereira “é importante fazer uma transição do chamado núcleo duro da equipa. As coi-
sas tornam-se mais fáceis, porque são jogadores que já estão identificados com o clube, bons jogadores”. Em entrevista ao jornal O Notí-
cias da Trofa, Franco Couto, presidente do Clube Desportivo Trofense, afirmou considerar Hélder Pereira “um treinador muito ambicioso” e que quer “levar o clube para a frente”. “É um treinador que com um orçamento de 5.600 euros no Pedras Rubras ficou à nossa frente, que tínhamos um orçamento de 40.000”, asseverou o presidente. O Clube, fez saber Franco Couto, pediu ao novo treinador para “fazer um bom trabalho e levar pessoas ao estádio”. Luís Carlos acompanha Hélder Pereira na nova etapa na Trofa, como treinador adjunto, analista e observador, Rui Costa mantém-se como treinador dos guarda-redes e Ricardo Soares como preparador físico. O início dos trabalhos no Trofense está previsto para o dia 2 de julho.
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Desporto
Antigos atletas da formação em convívio Um momento de reencontro e de reviver memórias do tempo em que jogavam na formação do Clube Desportivo Trofense. Há quase dez anos que antigos atletas de vários escalões se reúnem num convívio, que, como não poderia deixar de ser, tem a bola como protagonista. PATRÍCIA PEREIRA No convívio, que se realizou ao há que “agradecer ao Roriz e ao final da tarde de sábado, 16 de ju- Tiago, porque têm tido esse cuinho, participaram antigos atletas dado de manter este grupo vivo dos escalões infantis, iniciados, e de tratar da organização desjuvenis e juniores dos “80 e mui- te evento”. José Ferreira guarda tos anos”. Tiago Pereira, um dos “boas memórias” destes tempos, organizadores e antigo capitão do em que as “condições eram toTrofense, recordou que quando talmente diferentes das que o clu“jogava noutros clubes era com be tem hoje”. O antigo atleta, que todo o gosto e prazer que estava chegou a desempenhar funções presente nesta iniciativa”, pela de treinador na formação do Tro“partilha de alguns momentos do fense, acredita que “as dificuldatempo da formação, pelo convívio des” que passaram também acaAntigos atletas da formação reencontraram-se no estádio do Trofense e pelo jogo”. “Dá para lembrar os baram por “os juntar mais e mosmomentos que nós passamos na O estreante neste convívio foi “miúdos de hoje em dia”, pois foi trar que tinham vontade”. “Tínhaformação, os tempos de balneá- mos de gostar muito para traba- António Almeida, que ainda hoje isso que lhes “deu qualidades e rio, os treinos, que na altura era lhar e treinar nas condições que “guarda as memórias das viagens estratégias até para lidar no dia a na rua, os treinadores, os enfer- tínhamos. As condições não eram de autocarro”, onde davam “umas dia”. “O saber desenrascar, o não meiros, as condições que tínha- as melhores, mas era um ambien- chapadas uns aos outros, ria-se sair derrotado à primeira falha e o mos e o autocarro, que era peque- te fantástico e a prova são estes muito, fazia-se muitas partidas e ter força para enfrentar as coisas. no e já muito antigo”, declarou. convívios que nos juntam todos organizava-se sempre o jogo, por- E é na rua, no grupo de amigos, Para José Ferreira, que esteve os anos e mostram que a amiza- que queriam sempre ganhar”. An- que se ganha esta força”, reforçou. na formação desde os nove anos Também para Amadeu Pinheide, que é o mais importante, fi- tónio não tem dúvidas de que faz até ao primeiro ano de sénior, cou”, ressalvou. “muita falta rua e convívio” aos ro é “sempre bom recordar os ve-
lhos tempos de infância e reencontrar os amigos que fizeram ao longo dos anos”. Apesar de só ter estado “três a quatro anos” na formação do Trofense, Amadeu recorda-se “perfeitamente deste campo pelado e das brincadeiras de balneário”.
“As pessoas não me querem no Clube” Após ter deixado o futebol profissional, há dois anos, Tiago Pereira, antigo capitão do Clube Desportivo Trofense, regressou ao estádio para um convívio entre antigos atletas da formação, onde esclareceu o porquê de não fazer parte da estrutura de futebol. PATRÍCIA PEREIRA Atendendo “ao amor e paixão que tem pelo Clube”, Tiago entende que seja “perfeitamente normal que as pessoas questionem” o porquê de não fazer parte da estrutura do Trofense e de “abordarem esse assunto em plenas ruas”. Por aquilo que se tem vindo a passar, Tiago conclui que “as pessoas não o querem no Clube”. Tiago contou que, em “janeiro”, teve “uma reunião no clube com o presidente (Franco Couto) e mais um diretor”, onde debateram “algumas situações” para que o Trofense fosse “mais forte”. O antigo jogador disse ter “todo o gosto em colaborar e ajudar o Clube”, pelo o que deu “ao futebol, pelos seus conhecimentos e experiência”, sugerindo o seu nome e o de “Hélder Sousa, referências do Clu-
be”, para gerir o futebol e “João Eusébio” para treinador. “O presidente ficou entusiasmado com o projeto e com as minhas ideias. Eu estive com eles numa sexta-feira e o presidente ficou de entrar em contacto comigo na segunda-feira. Até à data não me foi dito mais nada, para meu espanto”, completou. Mais recentemente, no “dia antes da Assembleia”, que se realizou a 1 de junho, Tiago foi contactado por “Miguel Torres” para saber se “estava disponível para fazer parte do projeto do Trofense”. “Preocupado com a gestão do Clube”, Miguel Torres, adiantou, “queria meter malta do futebol a gerir o futebol”, tendo sugerido o nome de Tiago, “Ricardo Fernandes”, que jogou no Trofense, e de “Hélder Sousa para jogar mais um ano”. Na reunião, que decorreu no Sheraton Porto Hotel, onde também estiveram presentes Tiago e Ricardo Fernandes, “Miguel Torres apresentou o projeto que tinha para o Clube ser mais forte”. “Mantendo a estrutura em si”, Miguel Torres sugeriu que “Tiago e Ricardo Fernandes” ficassem a “gerir o futebol”, pelas “referências que são,
pelo conhecimento que têm do futebol e pelo seu passado”. “O presidente ficou todo entusiasmado e concordou com a ideia e disse-nos para marcar uma reunião na terça-feira”, denotou. Só que na Assembleia, Tiago ficou surpreendido com a apresentação da “lista sem os seus nomes” e, desde então, “não” teve da parte do presidente Franco Couto “uma única palavra sequer”. “Uma das coisas que eu conquistei no futebol e na vida foi respeito e é isso que eu peço que as pessoas tenham. Logicamente que estou triste pelas atitudes das pessoas. As pessoas não são obrigadas a ter-me no clube, mas pelo menos davam-me uma palavra”, concluiu. “Nós estamos ainda à espera do Tiago” Confrontado com esta situação, Franco Couto, presidente do CD Trofense, confirmou que tinham “uma reunião na terça-feira depois das eleições”, ou seja a 5 de junho. “Nessa terça-feira ninguém desmarcou a reunião e estive à espera deles até às 20 horas. Ninguém nos disse nada até hoje. Ele não apareceu à reunião. Ele é que
Tiago apresentou projeto para gerir estrutura do futebol tem que dizer o porquê de não ter za que chegamos a acordo e ele fica aqui a trabalhar, se a vontade aparecido”, frisou. O presidente afirmou que “ain- dele é ajudar o Trofense e levá-lo da” estão “à espera do Tiago”, para a frente, que é o meu objetipois tem “consciência” de que vo”, ressalvou. O presidente achou “estranha” ele é “uma referência” e “um elemento muito importante para o a atitude de Tiago, uma vez que Trofense”. Por essa razão e tam- “em dezembro já o tinha convidabém porque “gostava de traba- do, quando estava cá o Nuno Valhar com ele”, Franco Couto es- lente”, e também “Luís Lima, anpera que o antigo capitão “mar- tigo presidente, já o tinha convique uma reunião, mas que apare- dado duas vezes” para fazer parça para conversarem”. “De certe- te da estrutura.
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Atualidade
Jorge Carvalho em acidente no Rali Vidreiro O atual campeão nacional em título, Carlos Vieira, e o copiloto trofense Jorge Carvalho sofreram um acidente na “primeira classificativa” do Rali Vidreiro, que decorreu a 8 e 9 de junho, na Marinha Grande e S. Pedro de Moel. A viatura despistou-se e terá colidido numa árvore a 150 quilómetros/hora, com a parte lateral do lado do condutor. Fonte da equipa Hyundai Portugal adiantou que os pilotos foram “transportados para o Hospital de Santo André, em Leiria”. Enquanto Jorge Carvalho, que “apresentou algumas contusões na sequência do despiste”, teve alta hospitalar logo a 8 de junho, Carlos Vieira foi “transferido para o Centro Hospitalar e Universitá-
Villa Zadones com títulos na Enciwinner Viatura despistou-se e colidiu com uma árvore rio de Coimbra (CHUC), onde foi submetido a uma bem-sucedida intervenção cirúrgica”. Segundo as mais recentes informações médicas, vinculadas pela agência
Lusa a 14 de junho, o piloto continua internado no serviço de Medicina Intensiva do CHUC, mantendo-se com “prognóstico reservado”. P.P.
José Barbosa da UCT no lugar mais alto do pódio A União de Ciclismo da Trofa marcou presença, a 16 de junho, no Troféu Carlos Carvalho, que se realizou em Pousada de Saramagos, no concelho de Vila Nova de Famalicão. José Barbosa foi 1.º em cadetes masculinos e Beatriz Martins foi 2.ª no feminino. João Cunha ocupou a 2.ª posição em juvenis e Ruben Rodrigues ficou em 5.º. No feminino, a juvenil Lara Pereira foi 3.ª, seguida por Ana Pereira (4.ª). Entre os mais pequenos, o infantil André Maia subiu ao 3.º lugar do pódio e Maria Araújo terminou a prova na 5.ª posição. L.O.
Varg da Villa Zadones participou na Enciwinner 2018, que decorreu em Itália, no domingo. O rottweiller, com 19 meses, venceu os títulos de melhor intermédio (CAC), melhor macho (CACIB) e melhor da raça (BOB). Desta vez foram os donos Pedro Pinto, Helga Oliveira e Pedro Miguel Pinto que levaram o Varg da Villa Zadones à competição, tendo sido preparado pela handler Ana Sottomayor. O Varg veio do canil Villa Zadones, do criador bougadense Nuno Cruz. P.P.
ExpoTrofa Trail Running com inscrições até dia 12 A prova organizada pela Comissão de Festas em Honra do Espírito Santo e Nossa Senhora das Dores, ExpoTrofa Trail Running 2018, sai à rua a 15 de julho. A iniciativa conta com uma caminhada, de nove quilómetros, um trail curto, de 14, e um longo de 24. Com partida nas imediações da Estação Ferroviária da Trofa, o trail começa às 8.30 e a caminhada uma hora depois. As inscrições podem ser efetuadas no site www.prozis.com/expotrofatrailrunning. A participação no trail longo, até ao dia 3 de julho, tem um custo de dez euros, acrescendo dois euros para quem se inscrever entre o dia 4 e 12 de julho. Já o trail curto custa oito euros até ao dia 3 e dez euros entre o dia 4 e 12 de julho. Os interessados em participar na caminhada devem inscrever-se até ao dia 12 de julho, sendo que esta tem um custo de cinco euros. O valor da inscrição inclui, entre outras coisas, o seguro, uma t-shirt, bifana e bebida no final, medalha finisher e banho. Para mais informações contacte a organização através do 933 263 838 ou do e-mail Expotrofa2018@gmail.com. L.O.
José Barbosa ficou em 1.º no Troféu Carlos carvalho
Salvador Monteiro vence etapa do Vanguard Challenger
Inscrições abertas para o Trofa Urban Race
Salvador Monteiro, atleta do Clube de Ténis da Trofa, venceu a 2.ª etapa do circuito Vanguard Challenger 2018 no escalão Sub10, assegurando a sua presença na prova de Masters, a decorrer no CD Jamor, em Lisboa. Na prova, que se realizou a 9 e 10 de junho, o jovem tenista derrotou Francisco Sousa e Silva por 4-0, Miguel Praia por 4-1 e Bruno NuTenista aprurado para o Masters nes de Abreu por 4-0. Com “apenas oito anos”, Maria Pinto, atle- “primeira vez neste circuito”, no “uma boa evolução”, como adianta do CTTROFA, participou pela escalão Sub10, onde evidenciou tou fonte da coletividade. P.P.
Três horas a pedalar. É este o desafio da Trofa Urban Race, uma prova de resistência de BTT, que sai à rua a 28 de julho, entre as 20.30 e as 23.30 horas. O circuito fechado, entre a Alameda da Estação e o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, de cerca de seis quilómetros, conta com “algumas novidades”. As inscrições estão abertas até às 24 horas do dia 24 de julho ou quando for atingido o limite de 500 participantes. As inscrições têm um custo de 12,50 euros para participantes a solo, de 20 euros para duplas e 30 para triplas, podendo ser feitas no site raidbttdatrofa.pt. O valor inclui, entre outras coisas, seguro, brinde, abastecimento sólido e líquido, banho e lavagem da bicicleta. Há prémios para os três primeiros classificados. O evento está inserido no Troféu Urban Race, que vai permitir desfrutar das provas de resistência de Guimarães, Braga, Cabeceiras de Basto, Barcelos, Famalicão e Trofa. L.O.
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21 JUNHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
A DECO aconselha
Agenda
Crédito fácil: Parece mas não é!
Dia 21 21 horas: Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia do Muro Dia 22 21.30 horas: 2.º Concerto Solidário da Universidade Sénior Dia 23 e 24 – S. João, Guidões Dia 30 20 horas: Jantar 25 anos do Clube Ornitológico da Trofa, restaurante Os Braguinhas Dia 1 9.30 horas: Caminhada A RJ Muro
Farmácias Dia 21 – Farmácia Ribeirão Dia 22 – Farmácia Trofense Dia 23 – Farmácia Barreto Dia 24 – Farmácia Nova Dia 25 – Farmácia Moreira Padrão Dia 26 – Farmácia Ribeirão Dia 27 – Farmácia Trofense Dia 28 – Farmácia Barreto Dia 29 – Farmácia Nova Dia 30 – Farmácia Moreira Padrão Dia 01 – Farmácia Ribeirão
16 equipas disputam Torneio de Futsal A equipa Cantinho de Guidões foi a vencedora do 2.º Torneio 24 Horas de Futsal, que se realizou a partir das 12 horas de sábado, 16 de junho, no pavilhão do Centro Recreativo de Bougado (CRB). A iniciativa foi organizada pelo Clã 45 do Agrupamento de Escuteiros de Santiago de Bougado, com “o objetivo de angariar fundos para poder participar numa grande atividade de verão, o 5.º Rover Açoriano”. “Infelizmente, apesar do sucesso que tivemos nesta angariação de fundos, ainda não foi possível arrecadar o pagamento total da atividade”, adiantou Vitória Gil, guia do Clã. Em competição estiveram “16 equipas, mais seis do que na 1.ª edição, o que permitiu realizar um torneio de maior dimensão”. “A realização deste evento só foi possível, porque tivemos o apoio de diversas empresas, o que foi fundamental para levar a cabo uma atividade com esta dimensão. Com este torneio foi possível promover a prática de desporto, aliado ao espírito de equipa e convívio entre participantes e a organização. Desta forma, fazemos um balanço super positivo e contamos organizar uma 3.ª edição”, referiu. P.P.
Necrologia Ribeirão António Amândio Dias da Rocha Faleceu no dia 5 de junho, com 94 anos. Viúvo de Maria Ferreira de Sá
Dia 02 – Farmácia Trofense Dia 03 – Farmácia Barreto Dia 04 – Farmácia Nova Dia 05 – Farmácia Moreira
Davide Ferreira Fernandes Faleceu no dia 8 de junho, com 73 anos. Viúvo de Maria Alice Oliveira da Silva
Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
É cada vez mais recorrente, os consumidores serem expostos ao marketing dos bancos na televisão, na rádio ou nas caixas de correio, de forma tentadora. São oferecidos créditos com sorteios de viagens, algumas vezes pré-aprovados e alegadamente sem juros associados. Para o consumidor é cada vez mais difícil perceber se está, ou não, perante uma fraude, num quadro de uma, ainda grande, iliteracia financeira e de complexidade dos produtos que o mercado oferece. Face ao maior rendimento disponível, a tentação para assumir créditos é cada vez maior. No entanto, os consumidores devem estar atentos e preparados para avaliar, se será ou não vantajoso assumir mais um crédito, e se quem oferece é uma entidade autorizada pelo Banco de Portugal. Para que não coloquem em risco a estabilidade financeira familiar, é fundamental avaliar com rigor a situação e assumir, de forma responsável, o crédito que lhe propõem e ponderar a necessidade de contraí-lo. É importante analisar o peso dos créditos no seu rendimento, ou seja, a taxa de esforço e de juro, neste caso a Taxa Anual Efectiva global (TAEG). Na TAEG estão incluídos juros, comissões, impostos e outros encargos do crédito, como os seguros obrigatórios ou comissões, por exemplo. O MTIC, isto é, o Montante Total Imputado ao Consumidor representa o custo total do empréstimo. Por exemplo, se pedir um empréstimo de 5000 euros e o MTIC for de 7500 euros, quer dizer que quando acabar de pagar esse crédito, se cumprir o prazo previsto, no fim desembolsou 7500 euros. Rigor e ponderação são dois critérios fundamentais para a análise de contração de créditos. Se pretender, a DECO ajuda todos os consumidores a avaliar a situação, através de uma consulta no portal www. gasdeco.net ou presencialmente na delegação. Para mais informações contacte a DECO Norte: Rua da Torrinha 228H, 5º, 4050-610 Porto deco.norte@deco.pt
anos. Viúvo de Maria José Cruz Serra Maria Antónia de Oliveira Torres Faleceu no dia 16 de junho, com 92 anos. Casada com Joaquim de Castro Ferreira Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Francisco Cruz Fernandes Faleceu no dia 9 de junho, com 82 anos. Viúvo de Amélia Antunes da Silva
S. Martinho de Bougado Clotilde Azevedo da Silva Faleceu no dia 11 de junho, com 70 anos. Casada com Fernando da Costa Gonçalves
Santiago de Bougado Laurinda Moreira de Araújo Faleceu no dia 6 de junho, com 90 anos. Viúva de Jerónimo Rodrigues Pereira
Conceição Luís de Couto Faleceu no dia 13 de junho, com 87 anos. Casada com António da Silva Cruz
Maria Irene Moreira Torres Faleceu no dia 12 de junho, com 74 anos. Casada com David de Sá Gomes
Maria Araújo Moreira de Santos Faleceu no dia 18 de junho, com 95 anos . Viúva de Manuel Azevedo Ferreira
Luciano Pinheiro da Costa Reis Faleceu no dia 11 de junho, com 92
Manuel António Ferreira de Sousa Abreu
Faleceu no dia 18 de junho, com 69 anos. Casado com Maria Augusta da Silva Santos Deolinda Ferreira da Silva Faleceu no dia 18 de junho, com 86 anos. Viúva de Constantino Rodrigues de Sousa
Santiago de Bougado António Pereira da Cruz Faleceu no dia 12 de junho, com 71 anos. Casado com Maria Eduarda de Serra Neves Cruz Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
16O NOTÍCIAS DA TROFA
21 JUNHO 2018
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Atualidade
Mais de 300 a pedalar nos trilhos do Coronado
As condições atmosféricas condiziam com a adrenalina que os betetistas procuram em provas como a Rota da Arte Sacra, que se realizou no dia 10 de junho. CÁTIA VELOSO
A chuva que caiu durante quase toda a manhã tornou mais desafiantes os trilhos percorridos por mais de 300 participantes, que se distribuíram por duas pro-
vas, uma de 20 quilómetros e outra de 40. Na distância mais longa, venceram Sérgio Ribeiro e Isabel Caetano, enquanto na de 20 quilómetros os mais rápidos no escalão masculino e feminino foram, respetivamente, Armando Barbosa e Célia Costa. A organização fez um balanço muito positivo da prova, apesar de alguns azares, com participantes “feridos”, um dos quais “transportado para o hospital”, informou Alvarim Oliveira, presidente do Co-
ronado Bike Team. “Muita gen- pelo Coronado Bike Team. Alvate na estrada, uma prova, a nos- rim Oliveira afirmou que este ano so ver, bem marcada e bem duri- “foi ainda melhor” pelo “feedbanha, com muita lama. Nós temos ck” dos participantes e “é isso dos melhores trilhos nacionais que a equipa quer”, para “manpara esta modalidade. Aprovei- ter a prova no panorama do ciclistamos alguns trilhos utilizados e mo nacional”. abrimos novos, tentando eliminar A Rota da Arte Sacra começou o que de perigoso existiu na edi- há seis edições por iniciativa da ção passada”, frisou. Junta de Freguesia do Coronado. Com seis edições realizadas, a Atualmente, mantém-se como Rota da Arte Sacra conheceu uma parceira da atividade, com “orgrande projeção em 2017, quan- gulho”, admitiu o presidente José do a organização foi assumida Ferreira. “Dou os parabéns ao
Coronado Bike Team por ter feito crescer a prova de forma sustentada e desta forma estão lançadas as bases para que possa fazer parte do calendário nacional e atrair ainda mais gente que gosta do BTT à Vila do Coronado, que tem trilhos magníficos”, acrescentou. Para concretizar uma atividade com esta dimensão, ao Coronado Bike Team valeu o apoio de cerca de 50 voluntários que estiveram distribuídos por diversos pontos dos percursos da prova.