Suplemento 15 anos AEBA

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Internacionalização Exportação Competitividade

Suplemento da edição 524 do jornal O Notícias da Trofa. Não pode ser vendido em separado


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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 MAIO 2015

AEBA - 15 Anos

“O futuro passa por fazer da AEBA um exemplo

Foi um dos 17 fundadores da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) e assumiu a presidência da direção em 2014. José Manuel Fernandes, CHAIRMAN do Grupo Frezite, quer fazer da AEBA “um exemplo no país” e, em entrevista ao NT, traçou o futuro da associação. Cátia Veloso

O Notícias da Trofa (NT): O que é que o motivou a ajudar a fundar esta associação empresarial? José Manuel Fernandes (JMF): A motivação era geral e coletiva. Havia também outros empresários a sentir uma atmosfera de necessidade de termos um organismo que defendesse os interesses das empresas na região, numa ajuda objetiva aos interesses regionais e à competitividade, até porque havia particularidades no âmbito do associativismo regional, que nós não usufruíamos. O surgimento de um organismo com o perfil da Associação Empresarial do Baixo Ave, para nós, fazia todo o sentido e daí a razão para um conjunto de 17 empresas, através dos seus empresários, terem dado início a este projeto da AEBA.

ao que se pode imaginar, temos hoje uma estrutura libertina no associativismo, que não concordo, pois defendo que este devia estar padronizado em parceria com o próprio Estado. É importante maximizar o que é que cada instituição e cada associação, nesses níveis padronizados, podem oferecer de resposta ao país e, concretamente, ao desenvolvimento, ao crescimento económico, à Educação e à Formação Profissional e, por sua vez, na procura de respostas coletivas ao nível de infraestruturas de apoio à atividade económica. Para mim, o associativismo regional foi uma surpresa. Ao lidar com a AEBA percebi os desafios que o associativismo regional tem. Infelizmente para o país, pelo que conhecemos da realidade, muitas pessoas colocam-se à frente de instituições com estas característiNT: Qual é a importância de cas e depois não sabem exatamente o uma Associação Empresarial para que fazer e limitam-se a uma atividaas organizações e para o país? de extremamente reduzida. Mas esta JMF: Na estrutura do associati- é uma atividade extremamente resvismo, o regional tem muito espaço ponsável e responsabilizante pelos e grandes desafios. Contrariamente desafios que tem à sua volta e é isso

que nós queremos fazer com a AEBA, com o desenvolvimento nas regiões. que tem um percurso extraordinário e Estamos a procurar que isso aconteo seu futuro passa ça e por isso moAo lidar com a AEBA perpor ser um exembilizamos meios, cebi os desafios que o as- recursos, mas teplo no Associatisociativismo regional tem” mos uma interfavismo Empresarial Regional, de serviço às suas comuni- ce que é muito importante, que é serdades empresariais e civil e também vir e criar valor para as empresas. É de cooperação com o crescimento e esse o nosso grande objetivo.

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NT: É essa a base do seu plano para o futuro da AEBA? JMF: A estratégia da AEBA passa por um serviço muito ajustado às necessidades das empresas e dos empresários. De uma forma geral trabalhamos para todo o tecido empresarial na região, mas interessa-nos ser interlocutores ativos para trazer cada

A importância da formação profissional NT: Sempre defendeu a Formação Profissional. Considera que esta área ainda é um “calcanhar de Aquiles” do país para obter uma mão de obra mais qualificada? JMF: Sim. Neste momento, o apoio à Formação Profissional está sujeito a qualquer componente de um orçamento geral do Estado. As empresas e os seus trabalhadores descontam para fundos para investimento nessa área e, muitas vezes, temos conhecimento que esse volume de massa monetária não tem retorno objetivo. Deveríamos dar mais atenção às estruturas da formação e da preparação dos jovens para se integrarem na economia e no futuro profissional. Há política a mais nesta área. São áreas muito sensíveis e não é por acaso que temos alguns centros de formação na região do Baixo Ave, que são extraordinariamente alavancadores de produtividade para as empresas, porque temos a possibilidade de ir buscar pessoas formadas e preparadas. Pena é que, muitas vezes, estes centros de formação não tenham recursos e os meios para, mais rapidamente, se ajustarem às necessidades do tecido empresarial. É uma lacuna que temos, porque há algumas restrições no sistema e no seu financiamento. Quando retiramos meios a esta área estamos a hipotecar o futuro.

ços, que o país precisava de pensar seriamente num programa estruturado de estágios após a formação de um jovem. Infelizmente, não temos governantes à altura para perceber isto, porque as pessoas que vão para o Governo não sabem como é que isto se faz, porque não nasceram na economia e, praticamente, não trabalharam nas empresas. Nós defendemos um modelo de parceria entre as empresas, logística e espaço para receber estagiários e programas governamentais que incentivem as empresas a fazê-lo. Eu não posso receber estagiários se não tiver incentivo nem uma componente estratégica vocacionada dentro da empresa para tal. Há já um ou outro partido que começa a falar em programas para jovens estagiários, mas este assunto tem de ser visto, na minha opinião, numa ótica global, para que todo e qualquer jovem que acabe um determinado curso, tenha imediatamente espaço de seis meses, nove meses ou um ano para praticar uma atividade e não ser lançado na inatividade destruidora. Muitas vezes, as empresas têm timidez e algum receio de não acertar nas pessoas, na admissão de quadros. Este programa era uma forma de muitas vezes ter estagiários, pessoas minimamente habilitadas e com os perfis candidatos para certos lugares que o empresário está a pensar para o futuro. E se tem um estagiário e NT: A taxa de desemprego jovem é signifi- apercebe-se do seu perfil, adequado para o lucativa. Para si, qual o caminho a seguir para gar, o empresário é o primeiro a querer contraa diminuir? tá-lo. Este processo é alavancador do emprego JMF: Temos defendido, em diferentes espa- e do crescimento da empresa.


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22 MAIO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

AEBA - 15 Anos

no país” vez mais conhecimento para as empresas. No momento que estamos a viver, em que o país precisa de pensar cada vez mais nas exportações, na internacionalização e na musculação das empresas, entendemos que a AEBA tem que fazer esse trajeto e ajudar, o mais possível, ações de interatividade com as empresas. Por isso é que começamos com a apresentação dos novos mercados, prestando às empresas mais informação sobre oportunidades e sobre áreas da gestão moderna, para que estas se apercebam da evolução que têm de ter na sua estratégia, em relação a áreas que são importantes integrar. As empresas pensam, diariamente, em produtividade para serem competitivas e há um papel que pertence a uma associação regional com a dimensão da AEBA, que passa por ajudar a fazer essa transferência de valor para as empresas. Estes são os princípios pelos quais nós nos debatemos, diariamente, assim como junto das autoridades autárquicas para o melhor aconselhamento para intervirmos rumo ao desenvolvimento da Economia Regional. Ou seja, tentamos responder às questões sobre o que é que as nossas empresas

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aspiram em termos de estratégia lo- vés da procura de conhecimento, da gística e de timings em relação à sua mão de obra qualificada, da atratiimplantação e desenvolvimento. Tem, vidade para as novas gerações, não também, de haver dependendo de enA região precisa de uma genheiros e econouma desburocratizacultura autárquica pró- mistas que venham ção em prol dos seus -economia” objetivos, pelo que é de 40 ou 50 quilóimportante sentirmos essa responsa- metros de distância e da qualidade bilidade de representarmos o interes- de vida das populações. Tem de hase das empresas junto do poder au- ver uma estratégia equilibrada para tárquico e também do poder regio- sermos polos agregadores a nível renal e central. gional e porque não, nacional.

NT: Como empresário da Trofa, o que é que acha que a região precisa para crescer mais a nível económico? JMF: A região precisa de uma cultura autárquica pró-economia e de criar condições de atratividade para os investidores, através do forte apoio nas estruturas de Formação Profissional, nas condições de complementaridade nas atividades económicas, de tal maneira que haja uma interligação das empresas a nível regional, pelo outsourcing e pela prestação de serviços mútuos. Hoje, e cada vez mais, trabalhamos numa cadeia de valor. As empresas focam-se mais no produto final. É nesta satelitização da economia que os municípios têm que se focar, atra-

Regionalização sim José Manuel Fernandes defende que a regionalização é a única forma de “acabar com o centralismo de Lisboa”, considera “uma ameaça à produtividade e competitividade das empresas”. “Há assuntos da área da economia e do licenciamento industrial ou, por exemplo, da componente eletrotécnica em relação à alimentação de potência, que nos obriga a ir a Lisboa. Isto é contranatura. Por favor, estamos no século XXI. O Estado tem de se modernizar e colocar as tecnologias de comunicação ao serviço da descentralização do poder”, argumentou. pub

“A Economia tem que evoluir por salários compensadores” NT: Considera que a internacionalização e a redução dos custos da mão de obra são a solução para o crescimento do país? JMF: A pergunta é um pouco contraditória. A internacionalização que interessa às políticas económicas do país tem de ser feita através do crescimento de ativos e criação de postos de trabalho em Portugal. Por outro lado, a nossa economia tem que evoluir não por salários baixos, mas por salários justos com pessoas qualificadas, em crescendo dia a dia... Temos de trabalhar com uma visão de termos as melhores pessoas dentro das nossas empresas e, por sua vez, gerar meios e recursos para lhes pagarmos bem ou o melhor possível. É este o salto que temos de dar e ajustar, mas este caminho pressupõe qualificação, especialização e criação de oportunidades dentro das estruturas das empresas, rumo ao crescimento interno e à partilha de práticas de gestão suportadas nas mais avançadas tecnologias de informação. Qualificação, compensação e mérito têm de andar de mãos dadas. Os custos gerais comuns das em-

presas devem ser reduzidos, mas na parte dos baixos salários nunca. Temos que acabar com esse paradigma. Isso é do passado e tem os resultados que tem. O país está cheio de pavilhões abandonados de empresas “camelo”, como dizia Melo Pires, o presidente da AutoEuropa, porque vieram cá, exploraram o fator mão de obra, ninguém lhes exigiu contrapartidas em termos de conhecimento e de autonomia na área do ID (Investigação & Desenvolvimento) e quando a mão de obra subiu foram embora. Hoje há uma versão nova disto. Uma coisa é mão de obra barata, que são robôs a trabalhar com o cérebro ausente e outra coisa é uma participação nova e criativa que os portugueses têm. As multinacionais já se começaram a aperceber e, por isso, algumas regressaram e outras estão a pensar regressar. Ao oferecer uma mão de obra qualificada, os ganhos para o investidor estão assegurados, mas também a rendabilidade para quem trabalha nessas empresas também está com um nível adequado e justo de remuneração.

MENSAGEM PARA AS EMPRESAS “A AEBA tem grandes desafios, o futuro está na nossa frente, está do nosso lado a responsabilidade de crescermos em valor e transferi-lo para as empresas, aceitando novos desafios. Pretendemos transmitir conhecimento para as empresas no âmbito dos desafios à internacionalização, às exportações e à melhor forma de serem mais competitivas. Exigimos também a nós próprios uma qualidade de resposta e de intervenção. O futuro também passa pelo trabalho da AEBA para os seus associados e para a economia Regional, mas também está do outro lado, das empresas, que têm de responder com certeza à interrogação de como competir mais, melhor e participar nas ações da Associação. Nós cá estamos para dar esse apoio e essa resposta e depois sermos julgados.” pub


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AEBA - 15 Anos

Falual: um exemplo de sucesso na internacionalização Há 35 anos que Tomé Carvalho dirige a Falual, que atualmente exporta 70 por cento da sua produção para Alemanha, França e Moçambique, onde se encontra uma filial da empresa.

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ediada em Santiago de Bougado na cidade da Trofa, em instalações próprias e com mais de dez mil metros quadrados conta hoje com cerca de 125 colaboradores. Especializou-se na metalomecânica pesada, destinada à indústria petrolífera, para a qual adquiriu máquinas de CNC (Controlo Numérico Computorizado) de grande porte. A Falual, administrada por Tomé Carvalho, por Marco Carvalho e sua equipa, tem vindo a crescer na qualidade e competência, pela formação dos seus colaboradores. Formação essa em grande parte adquirida no CENFIM, do qual o administrador Tomé Carvalho fez parte durante 10 anos do Conselho de Administração. A Falual é fundadora da AEBA, da qual Tomé Carvalho muito se orgulha de ter feito parte da sua

Tomé Carvalho Sócio fundador da AEBA

direção cerca de dez anos. Sendo esta uma associação de apoio à indústria e ao comércio, considera que todas as empresas e empresários do Baixo Ave deveriam fazer parte. O único aspeto negativo que o administrador aponta na Trofa são

as acessibilidades, para um maior desenvolvimento da cidade e do concelho. Espera que o atual executivo da AEBA juntamente com a Câmara Municipal da Trofa e o atual governo, consigam que novas acessibilidades à Trofa sejam uma realidade.

“A AEBA está sempre pronta para apoiar naquilo que as empresas precisam. Tanto no caso empresarial como no comércio, considero que faz um bom trabalho, mas tenho de destacar a formação, uma vez que apoia muitas pessoas que estão no desemprego. Para ser empreendedor na Trofa é preciso ter um espírito de aventura muito grande e a AEBA também contribui para o sucesso dos empresários. O futuro da AEBA é muito risonho”.


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AEBA: 15 anos a dinamizar o setor económico da região

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A Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) foi fundada a 12 de abril de 2000, graças à união de 17 empresários que queriam ver as empresas apoiadas e representadas. Após 15 anos, a AEBA é uma das referências a nível nacional.

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o início era uma sala quatro por quatro, com uma secretária, um computador e pouco mais. No arranque do milénio, ainda na ressaca da elevação da Trofa a concelho, a Associação Empresarial do Baixo Ave nascia na Rua Conde S. Bento, no centro da cidade, como uma porta para o desenvolvimento económico da região. Dezassete empresários do município da Trofa uniram esforços e vontades e, com ambição, criaram uma estrutura associativa, com o objetivo de dar músculo ao tecido empresarial e comercial da região. Abriu-se a porta para um caminho de progresso. Hoje, 15 anos volvidos, os números falam por si: 700 empresas associadas dão força à AEBA que, em 2006, foi considerada a melhor associação empresarial do país pela Associação Empresarial de Portugal (AEP). A 26 de junho de 2012 foi reconhecida como entidade de Utilidade Pública, por despacho publicado em Diário da República, um estatu-

to que legitimou a motivação dos sócios fundadores. A AEBA há muito deixou de ter estatuto local, sendo já um polo dinamizador do setor económico na região, como comprova a área de abrangência que cobre cinco concelhos: Trofa, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Maia e Vila do Conde. Honestidade, rigor, competência, trabalho, eficiência, confiança e simpatia são os valores defendidos pela associação que se afirma como a associação mais representativa do Baixo Ave, que está sempre à espreita de uma janela de oportunidades para as empresas. A grande aposta na Formação Profissional é um dos baluartes da atividade da associação, contribuindo para a criação de mão de obra qualificada. Consequentemente, assume-se como um balão de oxigénio para muitos desempregados que não encontram soluções para o percurso profissional. Com 1280 ações de formação realizadas, pela AEBA já passaram quase 16 mil formandos.

país e ser exemplo do associativismo regional empresarial, promovendo o conceito de valorização do tecido empresarial menos protegido, as micro e pequenas empresas, no contexto de uma economia global”.

Miguel Cadilhe nas comemorações do 15.º aniversário

Depois de 14 anos a liderar os des- gócios dos associados entre si e com o tinos da associação, Manuel Pontes exterior, o aumento da competitividadeu lugar a José Manuel Fernandes de da empresa associada e promoção na presidência da direção. Os objeti- das transferências de competências vos dos novos órgãos sociais passam e do conhecimento das suas origens estão definidos e são Associados por setor de atividade: para as empre“ambiciosos”: “A criasas, a participaComércio e Serviços 61%, ção de um FBC – Fação ativa no decility Business Center Indústria 27%, Restauração 8%, senvolvimento para promoção de ne- Construção 2% e Agroindústria 2% da região e do

No dia 26 de maio, as comemorações do 15.º aniversário da AEBA começam com uma sessão solene na Quinta Nossa Senhora da Alegria, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, às 19.30 horas. O evento contará com a presença do ex-ministro da Economia, Miguel Cadilhe, que vai falar de “Crescimento, Exportação, Capitalização das Empresas, Política Económica e Funções do Estado”. A intervenção vai contar com a moderação por Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora da Comunicação.


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AEBA - 15 Anos

Mecanarte e Mebol de olhos postos no futuro

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Mecanarte - Metalúrgica da Lagoa, Lda. foi fundada em 1969, explorando a ausência de fabricantes de rodas e rodízios. A Mecanarte começou por arrendar as suas instalações fabris. No entanto, no final do primeiro

triénio, e demonstrando sempre uma grande capacidade de crescimento, passa das instalações arrendadas para um edifício próprio. Como forma de responder às solicitações dos mercados Nacional e Internacional, a Mecanarte ampliou as suas instalações ao

longo dos últimos 30 anos. Atualmente dispõe de uma área coberta de 8.000 metros quadrados de um total de 20 mil metros quadrados, o que permite ainda fazer crescer as instalações da empresa. A empresa dedica-se à produção de Rodízios, Rodas, Jantes, Componentes para Atrelados, Rolos e Rolamentos Seguindo uma política de qualidade e inovação, a Mecanarte criou a Mebol - Metalúrgia e Borracha, Lda. em 1987. Esta empresa veio corrigir e melhorar a qualidade dos produtos Mecanarte. Existiam alguns componentes utilizados na produção, designadamente de Borracha e Jantes, que o mercado não conseguia fornecer com a qualidade exigida. A Mebol foi constituída para produzir esses mesmos componentes, satisfazendo assim as necessidades da Mecanarte.

Daniel Figueiredo Sócio fundador da AEBA “Há 15 anos, notava-se que era necessário criar uma estrutura associativa que permitisse aos empresários unir esforços. Do momento em que pensamos até à execução da ideia foi muito rápido, porque era consensual a necessidade de se criar a AEBA. O concelho tinha de crescer e a dinâmica está nas empresas, quer sejam comerciais ou de produção. Não há emprego nem desenvolvimento, se estes setores não forem impulsionados. Por isso, sentimos que a associação seria um motor da região. A AEBA foi um projeto que ultrapassou expectativas e hoje é um exemplo a nível de formação profissional e de apoio às empresas.” Jorge Araújo Sócio fundador da AEBA “A criação da AEBA foi realmente muito importante. O comércio de rua foi imensamente prejudicado com a criação dos hipermercados, mas os que resistiram foram ajudados pela associação. Todo o processo de evolução que a AEBA regista, ao cobrir grande parte do Norte do país, deve-se muito a três elementos que foram espetaculares e que permitiram este avanço, o senhor Manuel Pontes, o senhor Figueiredo e a nossa secretária geral, Dra. Mafalda Cunha”.

Júlio Maia Sócio fundador da AEBA “A missão da AEBA está a ser cumprida, mais até do que, na altura da sua constituição, se pensava. É notável a evolução ao longo destes 15 anos, uma vez que galgou fronteiras e tem já uma forte implantação nos concelhos vizinhos. Eu espero que o futuro da AEBA seja sorridente, será sinal que o dos empresários e dos comerciantes também o será”. António Castro Sócio fundador da AEBA “A AEBA veio criar um ambiente extraordinário para a juventude, que é a continuadora da Trofa e do país em que vivemos. Foi muito importante para o entusiasmo e para dar uma garantia do futuro. Espero que a AEBA consiga ter sempre à frente os responsáveis como estes que tem tido”.


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Nova via rodoviária pode ajudar economia regional

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A “circular”, alternativa encontrada pelo Governo para aliviar o tráfego viário na Estrada Nacional 14, é vista com agrado pelos empresários que, mesmo não considerando o projeto perfeito, consideram que pode resolver muitos problemas. Cátia Veloso

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ercorridas por várias dezenas de milhar de viaturas por dia, as estradas nacionais que atravessam o concelho há muito que se tornaram insuficientes para responder ao volume de tráfego diário. A falta de alternativas é, para muitos, um problema para muitas empresas que querem destacar-se na economia regional, nacional e internacional. Tomé Carvalho, empresário responsável pela Falual, tem “muitas razões de queixa dos fornecedores” e vê-se muitas vezes “obrigado a deslocar-se até eles, porque recusam-se a vir à Trofa”. “Nas horas de ponta, demora-se uma hora a chegar a Famalicão. Isso já não é deste tempo”, desabafa. Já Daniel Figueiredo, representante da Mecanarte, sente que “os trans- clientes vão sempre para onde têm portes são um fator decisivo” e “os melhores condições”. “O mercado

truturas às suas necessidades é evidente que podem ser prejudicados”, salientou. Alfredo Gomes, da empresa Tecidos Carriços, complementa: “Sem as melhores vias de acesso, o comércio não flui nem cresce”. Há quase duas décadas à espera da construção de uma variante, cujo primeiro projeto era avaliado em 200 milhões de euros, os trofenses aguardam agora pela execução da denominada “Circular”, uma solução “low cost” encontrada pelo atual Governo para ligar a Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão e que contempla a construção de uma ponte sobre o Rio Ave. Para Manuel Pontes, empresário e ex-presidente da Associação Empresarial do Baixo Ave, os decisores políticos “andaram 10 ou 15 anos é global e aqueles que não tiverem sem aproveitar os dinheiros que via capacidade de ajustar as infraes- nham de Bruxelas” e agora “há que

acarretar com as consequências”. “Na altura, faziam-se duas variantes (às Estradas Nacionais 14 e 104). Hoje, todos dizemos oxalá que o último projeto previsto venha, porque é melhor ter algo razoável do que nada. Esta, não sendo a melhor, vai permitir aliviar o estrangulamento. Se for possível desviar o trânsito do Catulo em 50 por cento, já melhora e muito”, sublinhou. “Não há soluções perfeitas”, diz por sua vez Daniel Figueiredo, que defende que, mesmo assim, a alternativa “vai resolver muitos problemas”. “A nova ponte a atravessar o rio será uma mais-valia importante”, acrescentou. Alfredo Gomes ainda diz mais no que ao desenvolvimento económico da região diz respeito: “Era importante que estruturas ferroviárias também não fossem deixadas para trás”. pub


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Alfredo Gomes Sócio fundador da AEBA “A AEBA teve parte importantíssima no seu desenvolvimento do concelho. A AEBA foi o grande motor na área do comércio, que era uma das nossas preocupações e hoje é insubstituível como na mais-valia que constitui não só para a Trofa como para todo o Baixo Ave. Na formação, a AEBA tem sido pioneira em muitas coisas, levando as empresas a aplicá-la no emprego. As pessoas que estão em funções na Associação sabem impulsionar e não tenho dúvidas que, daqui a uns anos, a AEBA será muito maior. Espero que a AEBA continue na senda do crescimento, tenho a certeza que o atual presidente, como grande empreendedor que é, vai fazer da AEBA muito maior”. pub


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Campos & Dias no topo da comercialização de equipamentos agrícolas U

m negócio familiar que sobreviveu às dificuldades vividas na agricultura, através da qualidade dos serviços prestados, e que hoje é um ícone na comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas. Assim se pode descrever a empresa Campos & Dias, situada na Trofa, que num pequeno pavilhão, em 1975, deu os seus primeiros passos. Dois anos mais tarde surge a primeira máquina produzida pela empresa. Numa fase inicial, a Campos & Dias dedicava-se ao fabrico de máquinas agrícolas, mas depois de algumas dificuldades financeiras e da falta de apoios que existiam na altura para pequenos empresários, a empresa decidiu começar a comercializar os produtos. “Esta área é muito sazonal, os equipamentos mudam consoante a época do ano. Isto obrigava a um investimento muito grande para que fosse possível produzir atempadamente todo o equipamento. Para complementar este investimento,

começámos também a comercializar. Neste último campo obtivemos grandes resultados, muito de-

vido à qualidade dos produtos que comercializávamos”, contou Manuel Campos, sócio-gerente e fun-

dador da Campos & Dias, Lda. O cuidado com o cliente é um dos pontos fortes da Campos & Dias.

“Não queremos que a pessoa tenha um equipamento por ter. Queremos que esse equipamento lhe seja rentável”, afirmou o gerente, que hoje é acompanhado pelos seus filhos, Luís e Carlos Campos. Adaptar os equipamentos a uma determinada máquina e fazer com que esta continue a ser rentável ao cliente é uma das políticas da empresa, apesar de ter custos a nível da formação de quem vende e de quem recebe o equipamento. Tratores, máquinas de colheita (automotrizes) e máquinas de preparação de solos (última geração) são alguns dos produtos disponíveis da empresa que resistiu à crise pela qualidade dos serviços prestados. Além disso, existe ainda, para venda, máquinas de alimentação animal. A Campos & Dias privilegia ainda um elevado stock de peças e tem como política o cuidado em vender um produto à necessidade do cliente. O sucesso está à vista.

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Fernando Almeida - Sócio fundador da AEBA “Caracterizo a evolução da AEBA como positiva, porque desde a formação até à data em que nos encontramos, houve um crescimento constante que foi muito vantajoso para a região e para os empresários. Saliento a grande ajuda da associação na formação, que está a impulsionar os jovens. Espero que a AEBA continue a crescer e que possa contribuir para que comerciantes e empresários possam vingar no mercado”. pub


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Hotel Cidnay – serviço de excelência S

ituado no coração da cidade de Santo Tirso, o Hotel Cidnay, de quatro estrelas, tem marcado posição pelo conforto e excelente serviço que oferece aos clientes. A apenas 15 minutos de carro do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a 20 minutos do Porto pela Autoestrada n.º 3, o Hotel Cidnay dispõe de 68 quartos e suites, incluindo uma suite presidencial, um quarto para pessoas com dificuldades motoras, ginásio e office center com ligação à internet. Os quartos possuem um LCD com 28 canais TV e um canal de música ambiente e todos eles têm à

disposição varanda e mini bar, casas de banho privativas e um secador de cabelo. A recepção encontra-se disponível 24 horas por dia e existe estacionamento gratuito no local. O hotel disponibiliza ainda um serviço de aluguer de carros e bicicletas e, mediante pedido, os hóspedes podem usufruir do serviço de transporte do aeroporto para o Hotel Cidnay. Os hóspedes podem saborear cozinha internacional e tradicional portuguesa no espaço do Restaurante Dona Unisco, que está aberto todos os dias, havendo ainda a possibilidade de fazer refeições ligeiras no bar

do hotel, com serviço de snacks e co- forma voluntária a instituição ASAS Para mais informações visite o cktails e uma esplanada panorâmica. (Associação de Solidariedade e Ac- site do hotel - http://www.hotelDos serviços prestados destaque ção Social de Santo Tirso). -cidnay.pt. para salas de reuniões, com capaPontos de referência a visitar durante a estadia no hocidade de 5 a 180 pessoas e ainda programas especiais de alojamento. tel: Museu Abade Pedrosa, Museu Internacional de EsNo que diz respeito à responsabili- cultura ao Arte Livre, Igreja Matriz, Santuário de Nosdade social, o Hotel Cidnay apoia de sa Senhora da Assunção, Castro de “Monte Padrão”. pub


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Famalicão aprova protocolo para a construção da Variante

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Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou a celebração de um protocolo Luís Portela de cooperação com os municípios Sócio fundador da AEBA da Maia e da Trofa, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvi“A AEBA tornou-se num foco dinamizador da região. O mento Regional do Norte (CCDRtipo de serviços que a AEBA oferece aos associados é fantás- -N) e a Estradas de Portugal (EP),

e as obrigações e responsabilidades dos diferentes intervenientes (CCDR-N, EP e municípios de Famalicão, Trofa e Maia) no que respeita à operação e manutenção da rede viária da zona e suas áreas envolventes após a construção da via”, deve ser assinado em breve.

António Costa e Silva Sócio fundador da AEBA “Foi com orgulho e emoção que registei o nascimento da AEBA. Estes são adjetivos que espelham o empenho conjunto dos 17 sócios fundadores, onde me incluo, que, com muito sacrifício e dedicação, muitas horas, dias, meses e anos, de forma muito persistente, tornaram possível a rampa de lançamento para o prestígio que esta associação é hoje reconhecida, pelos serviços que presta à região e, porque não dizer, ao país e ao mundo. É com profunda tristeza, mas ao mesmo tempo felicidade, que por um lado a doença me afastou desta causa empreendedora e de desenvolvimento económico, mas fico com o sentimento que os mais novos devem sentir-se encorajados, pois têm as portas abertas e as ferramentas necessárias para continuar a trilhar o caminho cada vez mais exigente do desenvolvimento económico-social, e com isso ajudar a gerar riqueza à região, que de forma determinada, esta associação tão bem representa.

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tico e por alguma razão, em 2006, foi considerada a melhor associação regional do país e, em 2012, foi considerada uma instituição de utilidade pública. Tem contribuído para uma crescente dinamização do setor económico da região. A evolução da AEBA superou tudo aquilo que imaginávamos à partida. Foi marcante a posição do senhor Manuel Pontes, como presidente dedicado, que deu um contributo enorme para o desenvolvimento da associação, tendo sempre como apoio o engenheiro Manuel Fernandes, um homem com grande experiência associativa. Foi também importante a figura da diretora geral, Mafalda Cunha”.

para a construção da variante Norte-Sul como alternativa à EN14. O protocolo, que tem como objetivo “definir e regular os termos em que devem ser realizados os trabalhos relativos à elaboração do projeto de execução e de construção da Variante à EN14

José Luís Moreira Sócio fundador da AEBA

Manuel Pontes Sócio fundador da AEBA “Quando fundamos a AEBA, os nossos objetivos eram menos ambiciosos do que aquilo que a associação acabou por conseguir. Pelos colaboradores que tivemos, acabou por atingir um patamar excelente. Sinto um grande orgulho por sermos uma associação empresarial de qualidade, que tem feito um trabalho notável na região. Fomos sempre ambiciosos e ter na associação grandes empresários ajudou a AEBA a ter credibilidade e a tornar-se mais conhecida”.

“Não há dúvida que a AEBA foi uma mais-valia para o comércio e para a indústria. Apoiou muitas empresas no concelho e na região. Começou como uma associação pequena, mas teve um grupo de trabalho que deu muito por ela, fazendo-a crescer. As direções que por ela passaram fizeram um bom trabalho. A AEBA entrou num caminho de crescimento e não irá parar, mantendo o apoio constante e profissional às empresas e conquistando o estatuto de uma das grandes associações portuguesas”.


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Inapal comemorou produção do componente número um bilião

Sediada na Trofa, a empresa Inapal Metal, dedicada ao fabrico de componentes, conjunto e módulos para a indústria automóvel, comemorou esta quinta-feira a produção do componente número um bilião. A data foi assinalada com a visita do vice primeiro-ministro, Paulo Portas, e do secretário de Estado da Inovação, Investimentos e Competitividade, Pedro Gonçalves. Mónica R ibeiro

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esde 1973 a produzir componentes para o ramo automóvel, a Inapal é hoje reconhecida pelos seus clientes como um fornecedor de excelência. Acompanhando as exigências de qualidade dos construtores automóvel, a empresa, sediada em S. Martinho de Bougado, na Trofa, é já uma referência no setor no setor de integradores de sistemas OEM (fabricante original do equipamento). Neste âmbito, a Inapal assinalou um marco importante para a empresa, a comemoração da produção do componente um bilião, e recebeu a visita do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, acompanhado pelo secretário de Estado da Inovação, Investimentos e Competitividade, Pedro Gonçalves. No seu discurso, o presidente da Inapal, Aloísio Leão, fez menção que “parte muito significativa dos quadros da empresa começou a carreira na Inapal Metal como estagiários”. “Já este ano, três novos engenheiros que acabaram o estágio passaram para os quadros”, acrescentou, dando ainda conta do quanto é importante a valorização do trabalho hu-

mano, dizendo que, em 2014, a empresa deu “23 mil horas” de formação e tem também parcerias com a FEUP, Universidade do Minho e Escolas Profissionais. Sobre o momento que era de celebração, Aloísio Leão fez saber que, a nível interno, a produção do componente número um bilião é “uma motivação para os trabalhadores”, porque “sem eles a peça não estaria ali”. Já em termos nacionais, disse, “é evidente que sendo uma empresa essencialmen-

te exportadora, uma vez que 90 por cento da nossa produção se destina ao mercado externo, é um ato altamente positivo e as perspetivas para este ano são de crescimento em relação ao ano passado, portanto, estamos no bom caminho”, acrescentou. Depois de ter passado por períodos de crise, a empresa deverá este ano crescer 10 por cento em relação ao ano transato sendo possível que “ultrapasse esse número”. Já Paulo Portas congratulou a em-

Plastirso - indústria de referência na área do plástico A Plastirso é uma empresa de transformação de material plástico, encontra-se sediada na Trofa e dedica-se ao fabrico de materiais plásticos, mangas e filmes, mas também a materiais plásticos provenientes de injeção. A empresa nasceu em 1983 e tem fornecedores em diversas áreas, desde a alimentar à metalomecânica. Atualmente conta com 60 funcionários e apresenta um volume anual de faturação que ronda os nove milhões de euros. Em momentos mais difíceis, a empresa adapta-se para no “caso de uma área se ressentir, houver sempre outra para contrabalançar”, adiantou Pedro Figueiredo, administrador da empresa. Uma grande aposta da Plastirso têm sido as exportações, que representam “30 por cento da faturação”.

Para responder aos desafios do mercado externo, nos últimos anos, a empresa tem investido “em equipamentos e na reorganização logística” e ainda conta com “alguns clientes de referência que dão alguma garantia na continuidade da produção”. A Plastirso testa as melhores soluções para embalar os produtos dos seus clientes e seleciona as melhores matérias-primas a utilizar. O processo de fabrico é desenvolvido segundo as melhores práticas ambientais, existindo uma preocupação de proteger e respeitar o meio ambiente. A empresa fabrica uma gama diversificada de produtos em vários setores de atividades, sendo eles, têxtil, alimentar, cerâmico, encadernação, material eletrónico, ferragens e construção civil.

presa pelo seu percurso e pela comemoração, salientando que a concretização da peça número um bilião “só é possível com o engenho, a coragem e o risco dos empresários e

com a dedicação, o compromisso e a força dos colaboradores e trabalhadores”, assinalou. O vice-primeiro-ministro não deixou de referir um indicador do país, tornado público no próprio dia, de que o primeiro trimestre do ponto de vista da conta externa teve um saldo positivo de “350,2 milhões de euros”, sendo que no ano anterior o saldo era negativo no valor de “170 milhões de euros”, afirmou. “Para chegar a tempos melhores foi preciso também atravessar tempos que foram difíceis”, disse, fazendo referência à Inapal que atravessou em tempos períodos menos bons, acrescentando que o país está a viver um momento de “confiança interna e externa” com um período de “crescimento económico”. A visita de Paulo Portas ficou ainda marcada pela apresentação do componente número um biblião produzido pela empresa.

A Inapal Metal é uma empresa de capital cem por cento nacional, com 309 colaboradores. Fatura cerca de 30 milhões de euros e exporta direta e indiretamente 90 por cento da produção para Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Turquia, Rússia, Estados Unidos, Brasil e África do Sul. Os clientes são as principais marcas de automóvel mundiais como a General Motors, Audi, Renault, PSA e Volkswagen, nomeadamente a Autoeuropa.


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Famalicão reforça apoio à internacionalização O protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio externo de Portugal, foi aprovado por unanimidade em reunião pública do executivo, no dia 14 maio. A concertação tem como objetivo apoiar a internacionalização das empresas famalicenses e a sua atividade no exterior, promovendo ainda a participação institucional do município em missões internacionais, visitas de órgãos de soberania e feiras. “A AICEP divulga as atividades económicas do concelho, através da participação do município em eventos internacionais e,

com base na sua grande rede comercial e diplomática, apoia projetos de internacionalização das empresas famalicenses. Para além disto, dá apoio técnico ao Gabinete de Apoio ao Empreendedor e serviços de suporte à internacionalização”, explicou fonte do município. Na reunião foi ainda aprovado por unanimidade outro protocolo, relativo ao Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galicia – Norte de Portugal, que procura aprofundar a cooperação interinstitucional, “contribuindo para a afirmação Vila Nova de Famalicão a nível nacional e internacional”. “O desenvolvimento da cooperação transfronteiriça entre o Norte de Portugal e a Comunidade Autónoma da Galiza constitui uma janela de oportunidades que o município famalicense pretende potenciar”, assinalou Paulo Cunha, presidente da autarquia. A.F./C.V. pub

José Sá Sócio fundador da AEBA “Muitas empresas necessitavam, profundamente, de apoio e viram na AEBA uma alavanca, porque estava disponível para ajudar tanto a nível de apoio jurídico, como de apoios monetários e recursos humanos. Hoje custaria a muitas empresas viver sem a AEBA. A associação tem crescido de dia para dia nas suas forças, nos seus meios e nos desafios. Sinto orgulho de ter feito parte do lote de 17 empresários que se juntaram para criar esta estrutura associativa, que tão bons resultados produziu e continua a produzir”.


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AEBA - 15 Anos

Trifitrofa é exportadora de fios têxteis A Trifitrofa é uma empresa jovem e dinâmica que se dedica à comercialização de Fios de Algodão e seus derivados, destinados à Indústria Têxtil. Os sócios fundadores, Jaime Azevedo e Gabriel Silva, ainda se mantêm à frente dos destinos da empresa. A empresa, fundada em 1982, está

sediada em S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa. A sua atividade estende-se a todo o país, com maior destaque no Grande Porto e todo o Norte. Atualmente, a empresa comercializa uma grande variedade de fios, desde fios de uma só fibra ou resultantes de combinações de fibras

naturais, até artificiais ou cinéticos. A empresa da Trofa é uma referência a nível nacional devido à garantia de entrega de qualquer um dos produtos que comercializa, com a melhor qualidade e maior eficiência assegurada através da seleção criteriosa de fornecedores.

David Ferreira Sócio fundador da AEBA “Tenho de agradecer aos outros 16 empresários que, juntamente comigo, pela sua disponibilidade física e financeira e competência para formar esta associação e depois solidificá-la e projetá-la para prestar os necessários apoios ao tecido empresarial da região do Baixo Ave. Não posso deixar de dar uma palavra a todos os associados, em particular aos que, desde o início, confiaram que o projeto tinha pernas para andar. Para o futuro, através da enorme mais-valia dos atuais e futuros corpos dirigentes, peço que usem o elevado prestígio para cativar a vinda de lojas-âncora que são propriedade de trofenses e que praticamente estão situadas em todas as cidades do país e, que por razões que não conheço, não têm cá a sua representatividade”.


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TJM Recicla é a solução para o seu veículo O seu automóvel é da marca Peugeot, Renault e Citröen e não encontra peças e componentes de confiança? A TJM Recicla Portugal é a chave para o seu problema. rante total segurança, assim “pode ter acesso a todas as peças que a empresa tem em stock, fazer a sua encomenda e saber o valor da peça e dos respetivos portes”. A TJM Recicla Portugal envia a encomenda por transportadora e ainda, assegura que em encomendas efetuadas até 16 horas de cada dia útil. A entrega é feita no dia seguinte, em Portugal Continental. Cada peça passa por “todos os pa-

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briu há cerca de cinco meses, num pavilhão na Rua do Poente, em Santiago de Bougado, na Trofa, e importa viaturas abatidas, algumas quase novas, desmonta-as e vende as suas peças e componentes. A empresa surge para “facilitar a vida aos consumidores que têm mui-

tas dificuldades em arranjar peças de origem e muitas vezes prefere comprá-las seminovas. A TJM importa os veículos e deles extrai as peças, que depois de devidamente identificadas com os códigos do fabricante de forma a dar mais segurança aos consumidores na hora de comprar,

râmetros de limpeza e desinfeção” quer sejam vendidas “ao cliente em particular, quer às próprias oficinas”. A instalação da empresa, no concelho da Trofa, foi uma escolha acertada porque está localizada numa área “geográfica privilegiada e de grande proximidade a Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Porto”, com o objetivo de “expandir o negócio, fixando-se em vários pontos do país”.

são colocadas à venda”, frisou o gerente Jorge Moreira. Se quer efetuar uma compra é muito simples: Pode dirigir-se às instalações da empresa ou aceder ao website www.tjmrecicla.pt. Não tenha medo de adquirir uma peça via internet, o gerente Jorge Moreira, gapub


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JPC-Contabilidades fundada há 14 anos, sediou-se na Trofa, em 2011 Fundada a 24 de julho de 2001, a “JPC-Contabilidades” é uma empresa constituída por uma jovem equipa de profissionais vocacionados e preparados para responder às exigências quotidianas no apoio à gestão das empresas, intervindo de forma preventiva através de um permanente e dedicado acompanhamento na implementação de uma adequada estrutura organizativa.

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oão Pedro Costa, responsável pela empresa, destaca as vantagens de se tornarem “profundos conhecedores de cada negócio, assumindo-se a JPC como parceira de cada tomada de decisão do gerente, administrador ou empresário em nome individual. Fornecendo, em tempo útil, elementos contabilísticos atualizados que serão determinantes na tomada das melhores decisões, enquadrando devidamente cada ato no todo que constitui a empresa, e transmitindo igualmente o seu correspondente impacto fiscal, permitindo assim potenciar ao máximo o lucro.” A JPC está focada energicamente para a Contabilidade e a Fiscalidade, prestando nestas áreas um acompanhamento permanente e próximo das estruturas administrativas das empresas, através de contactos diários. “As-

sim, os investidores podem ser conhecedores de uma outra realidade da sua empresa, que lhe é transmitida por contabilistas,

técnicos oficiais de contas especializados que procuram pensar em todos os pormenores e equacionar todas as hipóteses com

vista a que, da parte contabilística, se consiga refletir no papel o verdadeiro valor da empresa e na parte da fiscalidade, através de benefícios fiscais e medidas assertivas, se consiga pagar um mínimo de impostos, maximizando os resultados e reforçando os capitais próprios das empresas.” A JPC merece a confiança de clientes de vários setores de atividades, com grande implantação nos distritos do Porto e Braga, tem escritórios na Trofa, Joane, Braga e Vila Verde (de onde é originária). Atualmente cerca de 30% dos seus clientes são da Trofa, muito por força da ligação do seu principal sócio que reside nesta cidade. Com 8 profissionais nos quadros, metade da equipa é constituída por trofenses, sendo os restantes do Porto e Famalicão.

Grandes ou pequenos negócios encontram nos serviços da JPC a solução para decidir o melhor enquadramento na esfera do regime jurídico e fiscal português, com articulação às leis vigentes em outros países. “Empresários em Nome Individual”, passando pelas Sociedades por Quotas ou Unipessoais por Quotas, Sociedades Anónimas, entre outros regimes, encontram respostas às suas questões através da estrutura organizacional da JPC. Em simultâneo, as necessidades de cada empresa/negócio são complementadas e acompanhadas pela “Equipa JPC”, com parcerias estratégicas e ligações a empresas especializadas do qual se destaca os projetos de investimento e o acompanhamento jurídico.


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