Mais de 20 milhões de postos de trabalho formais foram gerados, entre 2003 e 2014. Em média, mais de 1,7 milhão por ano. Em 48% desses postos estavam as mulheres. As políticas públicas brasileiras fizeram uma significativa diferença também na qualidade do acesso ao mercado: entre as ocupações com vínculos formais, o crescimento foi superior a 9,1 milhões, de 2003 a 2013. São milhões de brasileiras que, antes, não tinham e passaram a ter acesso a um conjunto mais amplo de direitos trabalhistas, como férias remuneradas, abono salarial, horas extras, seguro desemprego e assistência previdenciária em caso de problemas de saúde ou acidentes de trabalho.
Mas persistem desafios relevantes. Se, por um lado, as taxas de desocupação das mulheres declinaram de 11,5%, em 2004, para 8,4%, em 2013, elas ainda representavam entre 57% e 59% do total das pessoas desempregadas nesse intervalo de tempo.