O MAIOR AL JORN
BÚZIOS
16 de junho de 2011 • Edição 1039 • ANO XXXI • www.operumolhado.com.br
O Petróleo
é nosso
Edição Especial
disse Chiquinho Pág. 10
Getúlio Vargas comemorando o nascimento da Petrobras
O pré-sal vai acabar com a pobreza do Brasil Um jornal cego, surdo e mudo
C
Estamos bem aqui
ampo de golfe com padrão internacional, praias para surf, vela, kitesurf, mergulho ou só para lazer. Gastronomia de primeiro mundo, bares e boates idem, cinema com programação diferenciada. Boliche, kart, pista de patinação no gelo, lanchas e escunas para passeios marítimos. Fins de semana movimentados, clima de verão o ano inteiro e uma rede hoteleira de dar inveja a muita capital Brasileira. Tudo isso é Búzios, cidade que está localizada a apenas 75 km de Macaé. Distância que pode ser percorrida em apenas 1 hora. Ou seja, somos quase um bairro de Macaé. Armação dos Búzios tem tudo para ser o Parque de Diversão dos empresários e das famílias de Macaé – cidade que fica as moscas nos finais de semana. A verdade é que o talento de Macaé é para o trabalho. Para a produção de riquezas. Principalmente nos setores de petróleo e gás. Búzios por sua vez é ideal para o descanso e o lazer. Nossa cidade é ideal para um final de semana diferenciado. Principalmente nos meses de baixa temporada. Com menos procura, nos meses de baixa os hotéis reduzem seus preços, os restaurantes atendem melhor (os garçons tem mais tempo para dedicar aos clientes) e as lojas entram em promoção. Os empresários e os técnicos estrangeiros que trabalham em Macaé certamente se sentirão muito bem em Búzios. Aqui os garçons falam inglês, francês, italiano, alemão e até inglês. Aliás, Carlos, maitre do restaurante Brigittas fala (e bem) oito idiomas, entre eles o mandarim. Temos restaurantes para todos os gostos. Argentinos, italianos, franceses, mediterrâneo, tailandês, japonês, mexicanos e até mineiros, como o Restaurante do Caverna. Búzios oferece de tudo com muita classe. Hospedagem, lazer, compras e diversão. Tá esperando o que para conhecer nossa cidade?
Editorial
Búzios e Macaé: tão perto e tão longe
Conselho editorial Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jomar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Deschamps, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilher me Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Ed mundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassu na, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferrei ra, Thomas Sastre e Armando Ehrenfreund.
Encontre o Perú também na feira e nas principais bancas de Macaé
Diretor Marcelo Lartigue Editor Adjunto Janir Holanda Jornalista responsável Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editor de fotografia Marujo Repórter Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Diagramação Caroline Moreira Marcela Silva
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Entrada do pavilhão do Centro de Convenções de Macaé
Várias empresas presentes na feira de petróleo
Brazil Offshore:
O encontro do Mundo do Petróleo
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Por Ernesto Galiotto
indústria do Petróleo movimenta trilhões de dólares. O evento no Centro de Exposições de Macaé reúne grandes empresas nacionais e internacionais. Andando pelos corredores vem na cabeça uma ligeira impressão de que estamos num outro mundo, idiomas diferentes, a indústria mundial que 16 de junho de 2011 – O Perú Molhado
produz maquinários e peças de reposição e de montagem para a exploração do nosso petróleo. A maior empresa brasileira, a Petrobras S/A chefia e coordena este mundo trilhonário. Convém analisarmos os benefícios que o petróleo e o mundo que trabalha em torno dele nos traz. Muitos investimentos, impostos, empregos, ocupando milhões e milhões de mão-de-obra de forma direta e indireta, levando um grande progresso ao nosso Brasil. 3
Mas e os riscos? - Os riscos de acidentes nos nossos mares existem, como já acontece-
ram em outros países de primeiro mundo, e a natureza paga um custo altíssimo e nós não estamos fora disso. A costa produtora de petróleo do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, são os vulneráveis e correm o risco de sofrer os grandes danos ambientais. Os Royalties do petróleo destinados aos Estados e Municípios são como indenizações antecipadas por possíveis acidentes, pequenos, médios ou grandes. Mas esse dinheiro nem sempre é aplicado como deveria ser, e não raro é usado em coisas que nada tem a ver com o meio ambiente, projeto de prevenção de acidentes, recomposição das matas, rios e etc. Nós que moramos nesta região há 40 anos, que lutamos na defesa da natureza, seja por terra ou pelo ar, assistimos a este filme da má destinação do dinheiro que deveria ser revertido em benefício da preservação ambiental. Às vezes a demagogia ou outros interesses escusos e politiqueiros permitem que a defesa das florestas, dos rios, córregos, lagoas e banhados, até do próprio mar, fique em segundo plano, sem que seja feito qualquer coisa em defesa destes patrimônios naturais. Estamos fazendo esta crítica lastreados nas próprias imagens, dentre as mais de 100 mil fotos aéreas do Estado do Rio de Janeiro, e outras tantas iguais por terra, o que nos dá a visão privilegiada de como não se faz quase nada em defesa da nossa região. Agressões de todos os tipos, invasões, ocupação de lagoas, de beira de rios, desmatamento, crescimento desordenado, é o que impera a nossa região. Nós que lutamos há 35 anos em defesa do que resta, isto gratuitamente, sem qualquer patrocínio, fomos obrigados a criar o Parque da Preguiça e o Espaço Cultural e Ambiental Érico Veríssimo, levando mais de 28 mil estudantes para assistir a palestras e fazer caminhadas no Parque da Preguiça. Mostramos aos estudantes o desastre criado pelos homens, que destruíram 14 milhões de metros quadrados de mata atlântica para extrair areia, a maioria na ilegalidade e apoiados pela corrupção e pela omissão das autoridades que não tiveram a capacidade de assumir o controle, de evitar ou minimizar o rastro de destruição deixado para trás. Mas o pior disto tudo ainda está acontecendo na cara de nós todos com as invasões, aterramento de rios e lagoas e as ocupações desordenadas no entorno dos lagos, dando de retorno o esgoto in natura e o lixo como presentes. O interessante é que não se vê ninguém tomando atitude, notadamente os órgãos públicos, deixando que isso ocorra como se fosse normal, fazendo de conta que a obrigação de administrar e impedir é apenas para aqueles que lutam voluntariamente, tentando salvar alguma coisa em prol das futuras gerações. Falando em Petrobrás e da destinação da verba em defesa da preservação da nossa natureza. O dinheiro dos Royalties sai como se fosse uma jibóia e chega ao seu destino como se fosse uma lagartixa. Ao longo do caminho e no seu zigue-zague (curvas), vai diminuindo tanto que às vezes nem chega ao seu destino, atendendo a tantos pedidos de puxa-sacos e políticos desonestos, que sangra a própria destinação da verba. Alguns ainda não sabem separar o direito das obrigações, desperdiçando oportunidade de desenvolver os seus projetos e a aplicação da verba com inteligência, até por falta de informação e fiscalização do destino do dinheiro. Em janeiro de 2000 aconteceu o pior acidente am-
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Acidentes com petróleo na Baia de Guanabara e nos Estados Unidos, uma constante no mundo. Como sempre, é a natureza quem mais sofre
biental do Estado do Rio de Janeiro com o vazamento de óleo na baia de Guanabara. A nossa fauna e flora foram altamente danificadas e nós sobrevoamos o desastre junto com a Marinha do Brasil. Fizemos mais de 400 imagens fotográficas flagrando o óleo flutuante na superfície da água, atingindo embarcações de pescadores, manguezais e muitas aves, com as asas presas ao corpo engessadas de óleo e graxa. Um crime ambiental notório que todos os brasileiros tomaram conhecimento, mas que, infelizmente, teve um desfecho inusitado. Não poderíamos imaginar que com o passar dos anos
a Petrobrás fosse isentada do pagamento das multas. É assim que se procede no Brasil. Não sabemos se as leis nos outros países são da mesma forma. Cremos que não. O que nos resta de esperança nessas lutas ambientais, fazendo o papel de dez órgãos de fiscalização, isto a 0800, é que pelo menos os nossos gestores e agentes públicos mudem o seu comportamento em respeito da vida e das futuras gerações. Resumo da ópera: precisamos de fiscalização séria e eficaz, em substituição dos discursos e das demagogias, para que o nosso planeta possa respirar melhor. Acesse o nosso canal no Youtube : TVEgaliotto e o nosso site : www.egaliotto.com.br
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França monta stand com 33 empresas
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edição 2011 da Brasil Offshore, em Macaé, se iniciou com grandes promessas de negócios no mundo do Petróleo e Gás. Empresas do mundo inteiro estão de olho nas perspectivas de duplicação da produção brasileira nos próximos 10 anos. O número de empresas francesas, um dos principais mercados mundiais de tecnologia e serviços de E&P, no evento é uma prova disso. Serão 33 empresas presentes este ano, contra as 18 que participaram na edição 2009, um aumento de 80% . Quem está organizando a vinda dos franceses é a Ubifrance, agência do governo francês, vinculada ao Ministério da Economia, Finanças e da Indústria, e que tem por objetivo ajudar no desenvolvimento de parcerias e negócios entre as empresas e instituições francesas ao redor do mundo. Eric Fajole, diretor da Ubifrance Brasil e Conselheiro Comercial da Embaixada da França no Brasil, escolheu Búzios para hospedar os representantes da delegação francesa, que chegou ao Brasil no início desta semana. “Escolhemos Búzios, pois Macaé não tem infra-estrutura hoteleira que oferece qualidade e preço. E como a distância é curta, preferimos fazer nossa preparação aqui”. A primeira reunião, em Búzios, serviu para as empresas francesas descobrirem como funciona o mercado brasileiro e nossa legislação. Grande parte destas empresas querem, pela primeira vez, vender seus produtos e serviços no mercado brasileiro, mas para isto têm que se adequar à legislação, que é bem restrita quanto à participação estrangeira. Mas a feira também é uma oportunidade para as empresas que já operam aqui, expandirem seus negócios. A Total E&P, por exemplo, que adquiriu 20% do Bloco BM-S-54, no pré-sal da bacia de Santos, quer participar da próxima rodada de lotes da Bacia de Campos. Somente nos últimos 2 anos a Ubifrance ajudou na instalação de 8 empresas francesas da área de petróleo e gás no Brasil, entre elas a Cybernetrix e a ECA, especialistas em robótica submarina; a Ixblue, produtora de sistemas de navegação; e a Bardot especialista em tecnologias submarinas. Segundo Fajole já existem cerca de 160 empresas francesas instaladas no Brasil, e outras tantas que almejam entrar no mercado. “O interesse das empresas francesas no Brasil cresceu muito, devido ao investimento que a Petrobrás irá fazer nos próximos anos (cerca de 28 bilhões de dólares). O Brasil é um dos grandes mercados emergentes que atraem investimentos estrangeiros na área de petróleo e gás, pois o futuro é ainda promissor”.
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Marie Anick, os presidentes da Total e nosso consul e representante comercial da França no Brasil Eric Fajole
A Pousada Serena satisfez a todo o grupo de empresários franceses participantes do evento na vizinha Macaé
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A nossa Bardot
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Por Marcelo Lartigue
franco-brasileira Nathalie Bardot é uma das cabeças do escritório de advocacia Carlos Mafra de Laet. Bacharel em direto com mais de 15 anos de experiência em importantes escritórios de advocacia, (inclusive no exterior) e com grande conhecimento nas áreas do direito empresarial, bancário e securitário. Nathalie faz parte de um seleto grupo de especialistas em projetos de fusão, privatização, incorporação, abertura de capital e reestruturação societárias, principalmente entre grupos nacionais e internacionais. Fluente em inglês, francês e espanhol, Nathalie é atualmente uma das advogadas mais solicitadas no mercado brasileiro. Ela veio a Búzios participar do seminário organizado pela UBIFRANCE para a Delegação Francesa e do coquetel de lançamento da Feira Brasil Offshore na Pousada Serena, em Geribá. - Na verdade fui convidada pela UBIFRANCE para fazer uma palestra e às empresas de petróleo e gás a melhor maneira de se instalar aqui no Brasil. Principalmente na área societária e tributária, que para eles ainda é muito complicado. Estou aqui para desmistificar nossa realidade. O escritório Carlos Mafra de Laet tem inúmeros clientes internacionais. O escritório resolve problemas de visto de trabalho, de tributação, implantação de empresas, etc. Dá todo o apoio aos investidores estrangeiros. -Toda realidade nova tem suas complicações. Cada país tem seu próprio regime tributário, de cambio e trabalhista. Por isso é tão importante ter um bom advogado, um profissional que saiba resolver os problemas. Apesar de termos regras, para quem é de fora parece tudo mais complicado. Infelizmente, existem no mercado profissionais que não conseguem entender a dificuldade do cliente estrangeiro e passar a esse cliente nossa realidade. Com a chegada crescente de novas empresas no Brasil, esse tipo de advogado será cada vez mais procurado. História para contar é o que não falta na vida de Nathalie. Um dos problemas mais comum, por assim dizer, se refere aos contratos preparados por profissionais que não estão aptos., mas apenas lembrando que alguns agem sem conhecimento de causa e o que acontece no final é que os clientes pagam mais e perdem mais tempo, devendo procurar advogados competentes para refazer os documentos jurídicos, tais como contratos sociais, entre outros. - Um advogado com experiência internacional é muito importante nesses momentos, continua Nathalie. O escritório de advocacia Carlos Mafra de Laet não trabalha apenas com empresas voltadas para petróleo e gás. Atende desde fabricas de bolsas de luxo a empre-
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Ela garante o êxito das multinacionais no Brasil
Nathalie Bardot, uma buziana das antigas
sas de comunicação. São 140 advogados distribuídos em seis cidades (inclusive Paris e Buenos Aires) atuando em todas as áreas do Direito. -Trabalhamos com várias empresas. Uma das maiores clientes nossas é a Marie Annick Mercier. Ela é adorável. Divertidíssima. A maioria dos estrangeiros busca visto de residência, poucos se interessam pela naturalização. Um visto permanente dá todos os direitos aos estrangeiros. Eles só não podem votar nem serem votados – um problema menor segundo Nathalie. Nathalie diz que muito antes de sua xará Brigitte Bardot vir a Búzios, um francês já havia descoberto as belezas
Marie Anick, Pedro do escritório Carlos Mafra de Laet e nosso Jacques Mercier
de nossa cidade. -Meu avô foi o primeiro Bardot a vir à Búzios em 1948, antes mesmo da Brigitte. Ele era engenheiro e veio para o Brasil para trabalhar. Morava no Rio, no bairro da Urca. Quando vinha para Búzios meu avô ficava em Manguinhos, numa casa de veraneio ao lado da casa aonde receberam a Brigitte. Hoje fico muito em Geribá, mas gosto muito de Manguinhos. Adorei a pousada.. Búzios tem tudo para atrair os empresários de Macaé. Cheguei segunda-feira e vi que a cidade estava funcionando. É muito bom passar os finais de semana em Búzios, finalizou a nossa Bardot.
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Um mar de oportunidades
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Por Sandro Peixoto município de Armação dos Búzios está diante de uma das maiores fronteiras petrolíferas do mundo. E agora, com a descoberta das jazidas no pré-sal, as oportunidades econômicas ficaram ainda maiores. Se olharmos bem o mapa, veremos que o quintal de Búzios está cheio de petróleo (Veja o gráfico na página central). Cheio de petróleo e de empregos ligados ao ramo de exploração do ouro negro. Os reis do petróleo Marquinho Mas se a riqueza está ao lado, porque nosMendes e Sérgio Cabral sos administradores nunca se preocuparam em formar mão de obra para esse setor tão carente de profissionais? Não vale dizer que o prefeito de Búzios não sabe do que estamos falando. Nosso atual prefeito Mirinho Braga estava O ditadores do petróno poder em 2001 quando foi criado o carleo Hugo Chaves e tel da Ompetro (Organização dos MunicíMuammar Kadafi pios Produtores de Petróleo) uma espécie de OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) tupiniquim e que atualmente é presidida pelo prefeito de Macaé, Riverton Mussi. Além de Búzios e Macaé, também fazem parte da Ompetro as cidades de Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Niterói, Rio das Ostras, Quissamã e São João da Barra. Portanto podemos dizer que Mirinho Braga, prefeito de Búzios, e Marquinho Mendes, prefeito de Cabo Frio, seriam os equivalentes a Kadafi (ditador libanês) e Hugo Chaves, presidente da Venezuela - ambos, sócios da OPEP. Mas enquanto o prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes investe os recursos dos royalties de petróleo em infraestrutura (a cidade de Cabo Frio muito bem cuidada) o prefeito de Búzios gasta o dinheiro dos royalties com funcionários desnecessários e com contratos inexplicáveis. Estamos jogando no lixo o dinheiro dos royalties, compensação financeira finita e que por lei, deveria ser usada preferencialmente em infraestrutura. Um jovem formado em petróleo e gás tem o mundo inteiro para trabalhar. Somente as reservas do pré-sal da Bacia de Santos podem conter de 15 a 20 bilhões de barris, além dos 14 bilhões confirmados pela Petrobras até agora, o que indica um total de até 34 bilhões de barris. O potencial do pré-sal é equivalente ao de grandes bacias produtoras mundiais. Já o mercado prevê que os investimentos de 2010 a 2013 deNicolas Sarkozy vem acumular um total de R$ 2,9 trilhões, valor próximo ao tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Deste total, R$ 1,3 trilhão serão aplicados na indústria de transformação, no setor de petróleo e gás natural e em obras de infraestrutura, com destaque para a área de energia. Não à toa a cidade de Macaé está organizando essa semana a Brasil Offshore, terceira mais importante Feira de Petróleo do mundo. O francês Jeremy, representante do consulado da França (e que está em Macaé ciceroneando centenas de empresários franceses) afirmou ao Perú na Pousada Serena (onde aconteceu um coquetel de boas vindas) que os franceses estão trazendo para o Brasil, o que há de mais moderno em tecnologia e que os próximos anos serão de forte crescimento econômico - principalmente para as cidades produtoras de petróleo. -Essa feira é uma excelente oportunidade para a França mostrar todo seu potencial tecnológico. Será um momento imMinquinho e Mirinho portante para os dois países e principalmente para o Rio de Janeiro. A economia brasileira é destaque no mundo inteiro e não podemos ficar de fora das novas oportunidades, concluiu Jeremy.
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O francês Jeremy
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Impressões gaulesas
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Por Sandro Peixoto acques Mercier é sempre contido em suas afirmações. E se o assunto reza sobre sexo, política ou economia, ele tende a ser mais cauteloso ainda. Mas não foge das perguntas nem dá respostas enviesadas. Quando lhe perguntei se ele acreditava mesmo, que o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn teria tentado lhe estuprar uma camareira, Jacques não respondeu diretamente. PrefeDominique Strauss-Kahn, riu fazer uma análise sobre o o tarado do FMI que acontecerá com StraussKahn. - Acho que o advogado da camareira vai pois exagerou e a moça reclamou. Mas fazer um acordo. Como a esposa do Do- Dominique é famoso por gostar de muminique é muito rica, eles vão tentar um lher. Todo mundo sabe disso. O que acordo. Alguns milhões de dólares e está aconteceu foi lamentável, pois Strausstudo resolvido. Duvido que a camareira kahn tinha tudo para ser o novo presivá querer dar uma de heroína, defensora dente frances. Venceria Sarkozy facilda classe e abdicar dos dólares da esposa mente. Jogou tudo fora por causa de uma do Dominique. Tudo será resolvido num camareira– acordo bom para ambas as partes. É as- E quem substituirá Strauss-Kahn no sim que funciona nos Estados Unidos. FMI? Jacques garante que a Ministra da Mas houve ou não houve tentativa de es- Economia, Indústria e Emprego do gotupro? verno Sarkozy, Christine Lagarde, ocu-Acho que ele cantou a camareira. De- pará o posto e que o FMI estará em boas
Jacques Mercier comprando o Perú e O Globo na banca dos Ossos
mãos. - Ela é muito firme, muito competente, afirmou Jacques. Jacques Mercier veio a Búzios (junto com a esposa Marie Annick) participar do coquetel de lançamento do Brasil Offshore, terceira maior Feira de empresas de petróleo do mundo e que aconte-
cerá entre os dias 14 e 17 de junho no Centro de Convenções de Macaé. O coquetel aconteceu na Pousada Serena em Geribá e foi organizado pela Embaixada da França, país que será representado por 140 empresas na Brasil Offshore.
Convention & Visitors Bureau trabalhando por toda a região Reunião com ministro Pedro Novaes e a federação de conventions do Estado do Rio de Janeiro, em que participaram os municípios de Cabo Frio, Macaé, Rio das Ostras, Armação dos Búzios, Nova Friburgo, teresópolis, Petrópolis, Angra dos Reis, Paraty e o Rio de Janeiro que foi representado pelo presidente da federação Dr. Paulo Senise; a reunião contou também com a presença do secretário de turismo do Estado Ronald Azzaro.
www.cabofrioconvention.com.br
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A Total continua apostando no Petróleo como base da energia
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ara o diretor geral da Total E&P do Brasil Ltda., Denis Palluat de Besset, o futuro do mercado de petróleo e gás no Brasil é extremamente promissor e está longe de acabar. O fato de as ações da Petrobrás terem despencado na bolsa, nos últimos meses, não assusta o diretor, que vê uma mudança de cenário a médio e longo prazo. “O mercado é assim mesmo, as ações deram uma caída, porque os bilhões de dólares que a Petrobrás está investindo no seu negócio, só irão começar a dar resultados daqui a uns 7 a 10 anos. Mas todas as grandes empresas do setor sabem disso e vão continuar apostando na Petrobrás”. E a opinião de Denis não pode ser menosprezada, pois a Total é a empresa, líder no mercado mundial no segmento de óleo e gás, com atuação no mundo todo. O diretor elogia o trabalho que a Petrobrás vem desen-
volvendo através dos anos, e afirma que a tecnologia de exploração em águas profundas desenvolvida pela empresa brasileira é formidável e fez dela um expoente mundial. Quanto as aparentes dificuldades em na tecnologia para a exploração na camada do pré-sal, Denis diz que o desafio é grande, porém tem total confiança de que a Petrobrás irá alcanças suas metas. “Há 30 anos que todos sabem que a Petrobrás realiza coisas impossíveis e tenho certeza de que irá continuar assim”. Denis acredita que, mesmo com as novas alternativas de fontes de energia que surgiram na última década, Denis acredita que ainda vale a pena investir em fontes de energia não renováveis, como o petróleo e gás. Para ele, as empresas têm sim que variar seus investimentos em outras fontes de energia alternativas, que estão evo-
luindo, para satisfazer a demanda que cresceu muito, mas a base será, ainda por muito anos, o petróleo e gás. A Total já investe em energias alternativas, com ênfase na solar, biomassa e nuclear. Ele lembra que a França é a maior produtora de energia nuclear, que mesmo com a crise provocada pelo acidente japonês, não vai desaparecer tão cedo. “As empresas sabem que devem varia seus investimentos, mas por enquanto o foco principal ainda e o setor de E&P”. Mesmo morando no Rio de Janeiro há oito meses, esta é a primeira vez que Denis vem à Búzios, mas como disse, não será a última. Para ele, Búzios é uma cidade estratégica, por estar entre Rio de Macaé e ser direcionada para o turismo. “A pouca distância entre a capital e o centro de negócios do estado, faz deste lugar o ideal para se descansar nos finais de semana”.
Feira do petróleo reúne 38 países
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6ª edição do Brasil Offshore (Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás), na cidade de Macaé, já pode ser considera um sucesso. São 38 países participantes da feira que reúne as melhores empresas do mundo no setor. O presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento, Juan Pablo De Vera, destacou a importância de um evento do porte da Brasil Offshore para a economia brasileira, destacando a presença internacional. “Temos muitos desafios pela frente para dar continuidade aos avanços que o setor e o evento merecem. Iremos usar o exemplo de Macaé para sensibilizar outras prefeituras e evidenciar o que estamos fazendo por aqui, um evento que começou regional e em pouco tempo alcançou visibilidade mundial”. Juan Pablo confirmou o compromisso de manter por, no mínimo, mais dez anos a Feira em Macaé. Em seis edições, a Brasil Offshore se consolidou no calendário mundial do setor de petróleo e gás. Para o presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), João Carlos de Lucas, o país vive um momento especial, não somente pelas recentes descobertas, mas pelos investimentos em tecnologia destinados ao setor. “Estamos presenciando uma conjuntura nacional que torna ainda mais importante a presença da Brasil Offshore no cenário que representa”, afirmou. Alain Labastie, presidente do SPE (Society of Petroleum Engineers), destacou o crescimento da Brasil Offshore no mercado mundial e a importância do evento para o setor. “Não há dúvidas que o Brasil está chamando a atenção do todo o mundo com investimentos pesados no setor de petróleo e gás. Principalmente pelo desenvolvimento das tecnologias aplicadas na exploração do pré-sal. Dois acontecimentos marcaram o segmento em todo o mundo. Um deles é o desastre do Golfo do México e o outro em Fukushima, no Japão. Ambos os acidentes trouxeram grandes mudanças em nosso mercado, principalmente para a questão de nos adaptarmos à novos procedimentos, e com isso reduzirmos ao máximo os riscos de acidentes na geração de energia”. O Prefeito de Macaé, Riverton Mussi, encerrou a cerimônia fazendo um paralelo das conquistas da cidade nos últimos anos e ressaltou a importância dos investimentos no setor para a cidade de Macaé, que é responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo. “Já realizamos muitos projetos nos últimos anos, e sabemos que eventos desse porte têm contribuído para um crescimento ainda maior. Temos certeza que quando investimos em infraestrutura projetamos um futuro brilhante para Macaé”.
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Marcelo e Alessandra distribuindo o Perú em Macaé
Na feira tinha grana para dar e vender, mas não pegamos nada
Poluição provocada pela feira será neutralizada Os gases emitidos a partir da energia consumida durante a 6ª edição da Brasil Offshore serão equilibrados com a plantação de mudas da Mata Atlântica na mata ciliar do Rio Macaé, região de encosta do Córrego Dantas. A empresa Bioma Soluções Ambientais fez o inventário dos gases que serão emitidos (elétrica ou hidrocarbonetos) durante a semana do evento, e calculou que precisarão ser plantadas 1200 mudas para neutralizar o carbono lançado à atmosfera. “Trabalhamos para diversas empresas da área de óleo e gás da região e escolhemos fazer o plantio no Rio Macaé porque fornece 100% da água para o município. O rio está em processo de assoreamento e estas árvores vão ajudar na recuperação”, explica Carlos Fogeal, diretor comercial da empresa.
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! r a c s e p a r a n i s n Chega de e
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e há alguém em Búzios que entende de investimento em educação profissionalizante, essa pessoa é Francisco Ribeiro, também conhecido como Chiquinho da Educação, ex-prefeito de Araruama e pré-candidato a prefeito por Búzios. Quando foi prefeito de Araruama, Chiquinho construiu uma das melhores escolas de ensino técnico profissionalizante e também uma escola de hotelaria. Sua atitude mudou para melhor, a vida de muitos araruamenses. A verdade é que nem todo mundo nasceu para ser médico, advogado ou cientista. E o país precisa de técnicos capacitados, gente formada e com condições de levar o Brasil ao primeiro mundo. Búzios está justamente em frente da maior fronteira petrolífera do mundo – a Bacia de campos com suas novas descobertas do pré-sal, mas, os governantes que por aqui passaram jamais trabalharam para inserir o povo buziano nessa nova fronteira econômica.
Essa semana aconteceu em Macaé, a terceira maior Feira de Petróleo do mundo, a Brasil Offshore. Estamos tão próximos a Macaé que o coquetel de boas vindas do consulado francês para as empresas francesas que participarão da Feira aconteceu em Búzios, na Pousada Serena, em Geribá. Isso mostra que temos condições de aproveitar o potencial econômico gerado pelo petróleo. O senhor, que investiu mito em educação técnico profissionalizante em Araruama, como vê a situação de Búzios? Vejo a situação de Búzios caótica. Absolutamente em todos os sentidos. Búzios deveria ser o celeiro da Educação no estado do Rio de Janeiro. Do Ensino Fundamental ao Superior, sem esquecer é lógico, do ensino Técnico Profissionalizante. O problema é que os royalties de petróleo, uma compensação que tem prazo para acabar está sendo mal utilizada. De forma covarde, leviana, irresponsável e criminosa. Os jovens buzianos estão sem nenhuma perspectiva. Não temos um hotel escola, não temos uma escola técnica e ate mesmo os buzianos que fazem faculdade em Cabo Frio são humilhados pela prefeitura. O ex-prefeito Toninho Branco comprou dois ônibus que foram largados pelo atual prefeito e se encontram enferrujando ao relento, debaixo de sol e chuva. Búzios deveria ter uma frota de ônibus. Quando fui prefeito de Araruama, e com muito menos dinheiro, comprei 16 ônibus para fazer o transporte dos estudantes durante o dia e os universitários a noite. O senhor não acha que sem cursos profissionalizantes vamos perder essas oportunidades que estão surgindo na área de petróleo? Somente com o advento do pré-sal, a Petrobras vai precisar de centenas de moço de convés. Qualquer pescador poderia fazer um curso de moço de convés, profissão que paga de imediato mais de três mil reais. Fora os benefícios. Não podemos querer que nossa população seja eternamente refém dos cargos da prefeitura. Que sobrevivam da pesca artesanal. Claro que a pesca tem uma grande importância, inclusive cultural, mas Búzios é uma cidade internacional. Não somos mais uma simples aldeia de pescadores. Temos que investir em educação. Dar aos jovens oportunidades. Nas escolas públicas de Araruama os alunos têm acesso a todos os esportes olímpicos. Temos piscinas olímpicas, ginásticas olímpicas, pista de atletismo. Até xadrez ensinamos. Os esportes olímpicos são usados como disciplina. O senhor acha que o atual prefeito entende o que o senhor está afirmando? Claro que não. Mas não entende porque não quer. Porque assim é melhor para ele. Não entende de propósito. Não quer se envolver. Não quer se sentir culpado pela situação. Responsável pela solução. Búzios é uma cidade internacional tratada como um brejo. Búzios é uma etiqueta internacional, mas, é administrada como uma empresa de fundo de quintal. Quem perde com isso são seus moradores que vivem numa cidade sem nenhuma estrutura, suja, cheia de buracos e com ruas escuras. Os imóveis perdem o valor e a economia não cresce como deveria. Quem entra em Búzios tem a impressão que está entrando numa cidade roceira, muito velha, largada. Tudo que bom que a cidade tem é por obra e graça dos empresários. Da iniciativa privada. Temos boas pousadas e bons restaurantes, porem, em frente a esses restaurantes temos cheiro de esgoto. Em Búzios, tudo que
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Chiquinho e Lívia, os mais novos eleitores de Búzios
é de responsabilidade do setor público é mal feito e mal cuidado. Mas temos problema de caixa. O prefeito vive reclamando que não tem dinheiro... Tá de brincadeira comigo! Búzios é a quinta economia do estado em poder de investimento público. O prefeito tem por ano, mais de 6 mil reais para gastar por morador. Eu tinha apenas 600 reais por ano em Araruama. O prefeito de Búzios não investe no buziano. Os jovens buzianos sequer podem afirmar que estão preparados para o mercado de trabalho. Aliás, eu gostaria de deixar uma pergunta no ar. Mirinho, onde você colocou o dinheiro da prefeitura? E não precisa responder a mim. Pode responder ao povo de Búzios. Eu falo de educação com tanta veemência, pois sei que só a capacitação melhora a vida do cidadão. Uma pessoa capacitada, formada, ganha mais, vive mais, está mais preparada para as dificuldades da vida. Uma pessoa instruída não é facilmente enganada com promessas de empregos ou com subempregos na prefeitura da cidade. Quem tem conhecimento não é subjugado pela politicagem. O governo não oferece educação de qualidade porque deseja ver a mediocridade reinar, para poder administra com mais facilidade. Búzios tinha que ser o grande berço da mão de obra qualificada, pois tem a maior rede hoteleira do estado por metro quadrado. Nenhuma capital brasileira tem por metro quadrado mais leitos em hotéis e pousadas que Búzios. A cidade do Rio tem 1.154 Km² e 22 mil leitos. Búzios, com 80 Km² tem oficialmente 8 mil leitos mas na verdade esse número passa de 11 mil leitos. O senhor acha que deveríamos formar todos os buzianos? Vou revelar uma tragédia: 57% da população buziana não tem o primário completo. Tenho como provar isso com pesquisa. Quase 60% da população buziana está
jogada na escuridão do conhecimento. A educação em Búzios é uma grande mentira. Estão confundindo prédio escolar com educação. Nossos pescadores deveriam falar espanhol e inglês. Deveriam ser inseridos no turismo como acontece em outros lugares do mundo. Com é em Bali e San Diego, onde os moradores foram inseridos no contexto turístico. Aqui não. É impressionante. Os pescadores foram abduzidos pela politicagem e viraram cabos eleitorais remunerados da prefeitura. Temos hoje em Búzios uma sociedade em profunda escuridão do conhecimento. Mas isso foi algo pensado. Meticulosamente planejando pelo prefeito. Um projeto de governo para deixar o povo na ignorância. Faço aqui outra pergunta a Mirinho e a Toninho. Senhores: Aonde foi que vocês colocaram o dinheiro de Búzios? Aonde foi priorizado e que prioridades foram essas que não apareceu para os moradores de Cem Braças, Rasa, Arpoador, José Gonçalves, Baia Formosa, Capão, Tucuns, Centro, São José, Alto da Boa Vista e assim por diante. Mas o prefeito fez uma creche na Rasa... Em três mandatos o Mirinho não construiu uma creche sequer na cidade. A primeira creche da Rasa foi obra de Rosinha Garotinho, então secretária de Ação Social e Cidadania do governador Anthony Garotinho. Agora, Mirinho alugou do Zé Maria, um cidadão que presta serviço a prefeitura de Búzios. O Zé Maria é pré-candidato a vereador no grupo político do prefeito Gostaria aqui de informar um detalhe ao Ministério Público. A prefeitura alugou uma casa que não vale 500 reais, de um pré-candidato a vereador, gastou 69 mil reais em reforma e está pagando, segundo as bocas malditas, três mil e quinhentos reais por mês de aluguel. A verdade é que Mirinho não tem o menor sentimento pela família buziana. O prefeito só tem olhos para seus amigos íntimos. O povo de Búzios deixou de ser intimo de Mirinho faz anos. Todo dinheiro de Búzios é usado para pagar compromissos políticos.
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Buracos de luxo Caddies praticando no campo de golfe de Búzios
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campo de golfe do Búzios Golfe Club é considerado o mais difícil do Brasil e um dos melhores do mundo. Quem se aventura pela primeira vez em seus 18 buracos se surpreende com o vento constante e com a beleza de seu desenho, que leva a assinatura do americano Peter Dye - considerado um dos maiores projetistas do mundo. O campo de golfe de Búzios agora está sob nova administração - desde que a PDG assumiu a composição societária - e está sendo preparado para receber as competições mais importantes do mundo e até mesmo as partidas da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. O presidente do Golf Club Búzios, Carlos Gasparian, diz que o campo de Búzios é fantástico e que em breve se nivelará aos principais clubes do Brasil. O campo de Búzios foi desenhado há 20 anos a pedido do saudoso Umberto Modiano. Tinha 6.900 jardas, que em comparação com outros campos do Brasil é muito, mas, para competições internacionais é pouco. O campo passou recentemente por algumas mudanças. Pequenas mudanças que não mudaram o desenho original, mas alongaram o percurso. Essas mudanças foram feitas pelo escritório de Peter Dye e acompanhadas por seu filho, o também americano Perry Dye. -Atualizamos o campo. Mudamos o projeto, mas não mudamos o desenho. Apenas o alongamos. Aumentamos algumas jardas. Agora o campo tem 7, 517 jardas e 70 bancas a mais. Tentamos melhorar o campo, que já era bastante técnico e o transformamos num dos melhores do mundo, declarou Carlos Gasparian. O campo do Búzios Golfe Club recebeu recentemente, mais de quatro milhões de reais em investimentos. O sistema de irrigação foi trocado e novos equipamentos foram comprados. O problema de água ainda não foi resolvido totalmente, mas foi amenizado. As areias das bancas foram trocadas e os greens foram refeitos, mas os maiores investimentos foram feitos em maquinário. Somente para aparar a grama dos greens, foram compradas sete máquinas. Tudo para deixar o campo perfeito.
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Eduardo Modiano com suas bolinhas preferidas
Chorão, Perry Dye, Fernando Gasparian e Don Eudes, príncipe de Orleans e Bragança
Peter Dye e Umberto Modiano durante a escolha do terreno para a construção do campo
Mário Fernandez, o melhor golfista panquequeiro de Búzios
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A preguiça é a culpada!
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etróleo e meio ambiente sempre foram vistos como opostos extremos. Realmente, os antagonismos entre eles são fortes, porém, no mundo consumista em que vivemos, seria ilusório imaginar a não exploração desse fóssil. O problema, é que o ser humano precisa encontrar o equilíbrio entre o conforto da vida moderna e a saúde do planeta. É obvio que quanto mais buscamos o conforto, mais consumo de energia teremos, porém, essa obviedade é encoberta pela preguiça humana. Quem poderia imaginar o mundo moderno sem eletricidade? Sem transporte? Sem telecomunicações? Ninguém! O problema é que no nosso dia-a-dia não paramos para pensar que podemos viver perfeitamente bem sem exaurir a nossa fonte de energia. Para se ter uma idéia, consumimos hoje cerca de 440 milhões de metros cúbicos de energia, no mundo. Enquanto, na década de 70 o consumo era de 207 milh/m3, e as previsões para 2020 são de 612 milh/m3. Portanto, para garantir esse crescimento explosivo temos que buscar mais fontes de energia a cada dia. É certo que hoje já temos algumas fontes alternativas de energia além do petróleo e do gás, mas nenhuma delas é completamente anti-poluente ou degradadora do meio ambiente.
Veja bem, as hidroelétricas alagam superfícies afetando a fauna e a flora das regiões; a nuclear é um perigo explosivo; as termoelétricas destroem as florestas. Já as energias renováveis e alternativas, como a solar, eólica e biomassa, ainda não estão desenvolvidas o suficiente e também provocam alterações no meio ambiente, na produção dos seus equipamentos. Portanto, a questão não é bem descobrir e explorar mais e mais fontes de energia, pois por menos poluentes que elas sejam, sempre trazem algum risco. A questão, é pensar em como podemos diminuir nossa demanda em relação às fontes de energia. Será que a humanidade é tão dependente do conforto, que prefere deixar o planeta se acabar ao invés de repensar sua forma de agir, no dia-a-dia. Será que é tão impossível assim privilegiar o transporte coletivo ao individual? Será que é tão desconfortável assim deixar de ter 2 ou 3 televisões ligadas, em casa, ao mesmo tempo? Será que precisamos realmente encher nossos carrinhos de supermercado com produtos industrializados? Maneiras simples e eficientes de diminuir nosso consumo, e a demanda por mais energia, existem. Basta deixarmos a preguiça de lado e usarmos a inteligência!
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Por Mônica Casarin
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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas
LFP, correspondente do Peru para assuntos diversos, Ana Maria Braga e Deise Garcia, diretora editorial das revistas Cabelos, Lonely Planet e Conhecer. Ela encomendou uma reportagem sobre o vulcão chileno ao editor Marcelo Lartigue
We dont speak english! - Durante o coquetel oferecido pela Ubifrance, em Búzios, um dos papos mais agradáveis foi como o empresário e ex-professor da PUC, Jacques Mercier. O Suíço, marido de Marie-Annick, adotou o Brasil e Búzios como moradia, há anos. Admirador o povo brasileiro, pela simpatia e acolhimento, Mercier revelou o porquê da preferência turística dos europeus e norteamericanos pelos países da Ásia e África em relação ao Brasil, incluindo Búzios: aqui, quase ninguém fala inglês, a língua do turismo mundial!
Inaugurou no último sábado, ao lado do Celso Terra, a Sapatilha. A mulherada buziana acabou com o estoque no primeiro dia de funcionamento da loja
Festa I. Nessa época do ano a cidade vive um verdadeiro tédio coletivo. Por todas as esquinas escutamos as reclamações e lamentos de jovens, estudantes, vendedores, comerciantes, etc, sem opções de entretenimento e diversão diferenciada. Festa II. Agora a cidade tem opção de diversão. Ao menos um dia por semana. O nome do evento é “Nossa Quinta”. A idéia é que a confraternização ocorra semanalmente às quintas-feiras, com apresentações de bandas da região, incluindo os ritmos forró, reggae e MPB. Nos intervalos, são efetuados sorteios de brindes de comércios, academias, aulas de surf, massagens profissionais, cabeleireiros e etc. Participa do sorteio quem colabora com o couvert artístico (opcional) no valor de 5 reais. Uma forma de estimular o artista e o comércio de modo divertido e espontâneo. Festa III. O Local é uma creperia situada atrás do Mc Donald no Centro de Búzios. Um espaço aberto onde a galera se sente bem à vontade. O Oficina de Crepes oferece uma variedade de crepes, caldos, sanduíches e cerveja gelada num preço acessível. Festa IV. A proposta do evento é criar
um encontro cultural, não apenas musical, mas com direito a exposição de trabalhos de artistas locais: pintores, artesãos, grafiteiros. E um lugar para os jovens divulgarem seus trabalhos, talentos e serviços. Festa V. Na divulgação reforçamos a contribuição necessária de 1 Kg de alimento não perecível por parte dos interessados. Uma maneira de reunir o pessoal em torno de uma ação beneficente. O destino será comunidades e instituições carentes da região. Festa VI. Com pouquíssima divulgação, numa quinta chuvosa, a estréia dia 9 de junho foi um sucesso. Houve apresentação de uma banda de forró típica do sana. O ritmo não é comum na cidade de Búzios, mas a galera aprovou e dançou muito. Os comentários foram super po-
Orla Bardot, 382 - Búzios Tel: 2623-4986
Rua César Augusto São Luiz, 177 Centro • Búzios Tel: 22 2623-0035
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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas sitivos e essa próxima Quinta promete outras surpresas. Contamos com a presença de um cantor de reggae (Fafavo) e sua banda. O evento é convidativo e todos têm voz. Festa VII. O “Nossa Quinta” só acontece graças aos patrocinadores, não temos apoio da prefeitura por enquanto, mas o projeto já chegou aos ouvidos da secretaria de cultura e está sendo visto com bons olhos. Esperamos uma futura parceria. Festa VIII. Os produtores do evento são: Wagner (proprietário do Oficina de crepes), Yan Marques (estudante de Gestão Ambiental pela Veiga de Cabo Frio), Narciso Beeg (tatuador do BeegTattoo) Mariana Sobral (estudante de Comunicação social pela Veiga de Cabo Frio) . Todos moradores de Buzios. (Por Mariana Sobral) Globalização. O caos aéreo provocado pelo vulcão Puyehue-Cordón Caulle não atrapalhou apenas que desejava viajar para a Argentina e para o Chile. Atrapalhou também quem desejava vir a Búzios. A cidade ficou as moscas nos últimos dias. Havia somente turistas brasileiros nas ruas de Búzios. Policia I. No último fim de semana (sábado 11/06/11), policiais da 127ª Delegacia Legal de Búzios cumpriram dois mandados de prisão contra Martinho Estácio de oliveira, 42 anos e Adriano José de Castro, 30 anos, quando realizavam uma operação de repressão ao tráfico de drogas. Policia II. Os dois presos estavam no interior de um coletivo, e ao perceberem a aproximação dos policiais ficaram nervosos, quando da abordagem foi encontrado com o preso 05 cápsulas contendo cocaína. Consta nos antecedentes dos dois presos os seguintes crimes: dois art.121 cp (consumados e um tentado); art. 157 cp; art. 180 cp e art. 14 da 10826/03 porte de arma. Policia III. Os mandados de prisão se referem aos crimes de homicídios e foram expedidos pela justiça de Minas Gerais, local de onde os presos estavam foragidos. Os dois foram encaminhados a carceragem da Polinter – base Araruama, onde ficarão a disposição da justiça mineira. Policia IV. Já no domingo, dia 12/06/11, em continuação a operação de repressão ao tráfico de drogas, ao perceberem um veículo com três elementos em atitude suspeita, os policias civis partiram para abordagem, entretanto, o veículo saiu em velocidade do local, mais a frente, o motorista saltou do carro ainda em movimento e chegou a fazer um disparo na direção dos policias, entrando em seguida em um matagal vindo a se evadir.
Zeca, nosso distribuidor do Perú, no Rio
A bela Gretel matando o frio com uma boa wodka Russa na casa do seu amigo Sandro Peixoto
Policia VI. Os adolescentes foram apreendidos e declararam que o elemento que fugiu se chama Pedro, e seria da cidade de Campos dos Goytacazes, e estaria em Búzios para matar um jovem que é envolvido com tráfico de drogas em sua cidade. Os dois adolescentes foram apresentados em juízo, para ser decidido sobre suas internações, Informou o delegado Dr. Mário Lamblet da 127.ª Delegacia Legal de Búzios. Ué? A ida (ou melhor, à volta) da vereadora Joice para a base do governo não deveria ser visto como uma surpresa visto que a moça foi eleita com apoio explicito do prefeito e de seu vice, Alexandre Martins, de quem Joice foi secretária por anos. Sem perspectivas políticas na base oposicionista, restou a Joice apenas voltar para seu grupo político.
Baixa. Dr. Eduardo Almeida pediu demissão duas vezes essa semana. Deixou de ser imortal da ALAB( Academia de Letras e Artes de Búzios) e de ser colunista no jornal Primeira Hora. A gente não acredita, mas Eduardo informou que vai trabalhar num projeto editorial de suma importância para o futuro de Búzios. O novo jornal do pré-candidato a prefeito Chiqinho da Educação. Vice-versa. O jornal do governo, o Nosso, na verdade é deles. O Dinheiro usado para rodá-lo é Nosso, mas o jornal só fala deles. O Nosso é editado por Elizio Figueiredo, que tem cargo no governo e é pago com Nosso dinheiro.
Vendo. Alguém aí quer comprar uma Cristaleira antiga? Totalmente conservada e cheia de história para contar? Quem tiver interesse basta ligar para Rosangela no (22) 92219684. Mas se quem atender foi o marido Julio Medeiros desligue, pois ele vai querer cobrar mais,
Agnelotti de Camarão
Policia V. No interior do veículo apreendido havia dois adolescentes de 17 anos e duas armas de fogo (revólveres 38, devidamente municiados) foram achadas embaixo do banco.
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A riqueza de Búzios sempre esteve no mar Instituto Dialogue
Parabeniza a UBIFRANCE por sua participação no Brazil Offshore
Feliz aniversário,
magistrado! N
o próximo dia 24 de junho, a cidade de Búzios vai parar. Parar para homenagear um homem de caráter; um homem querido e admirado. Búzios vai parar para festejar mais um aniversário do nosso juiz, Dr. João Carlos Corrêa. A festa será no Hotel Galápagos, na praia de João Fernandes e já tem presença confirmada dos principais cidadãos buzianos. Alguns desses cidadãos nem esperaram a festa para declarar sua admiração e aproveitaram o espaço em nosso jornal para enviar mensagens de congratulação. Um homem de bem, digno e justo. Com uma visão moderna e objetiva, procura conduzir a aplicação das leis em nosso município da melhor maneira possível mantendo a comarca no caminho da paz e do bem estar social. (Flávia Gaspar) Feliz aniversário Dr. João. (Equipe do Restaurante Aquário e da loja Blue Marlim Maison e Objetos) Um verdadeiro apreciador da boa música (Paulinho do Sansara) Ele adora os nossos risotos... (Estevão- Bar do Zé)
Nosso juiz Dr. João Carlos ladeado por seus dois amores. Sua filha Amanda e sua esposa Alice Tamborindeguy
É um aluno muito concentrado (Claudia Miranda- professora de Yoga) Um verdadeiro amigo (Claudinho Segtovich)
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10º Festival Gastronômico de Búzios reúne 45 restaurantes do balneário Menus a preço popular serão servidos em quatro pontos nos dias 8 e 9 de julho
O
balneário mais charmoso da Costa do tes inclui entrada, prato principal e sobremesa a preço Sol ficará ainda mais atraente em julho, único e promocional durante o período. As porções sequando acontece, nos dias 08 e 09, o rão servidas em tamanho normal e não em formato de10º Festival Gastronômico de Búzios. O gustação como nos dois primeiros dias do evento. “O evento reúne 45 restaurantes da região, festival é um dos eventos mais importantes da região, que servirão, das 20h às 24h, degustações de entradas, pois, além de promover a cidade como destino turístipratos e sobremesas a preços populares (R$ 10, entrada co, movimenta os principais setores da cidade e é uma e sobremesa, e R$ 15, prato) em quatro dos pontos mais forma de aprendizado através dos pratos criados pelos badalados da cidade. Além do circuito tradicional, que chefs de cada restaurante”, avalia Cristiano Marques inclui a Orla Bardot, a Rua das Pedras e a Rua Manoel de Oliveira, Secretário Municipal de Turismo de BúTuríbio de Farias, uma opção fora do Centro é o Porto zios. da Barra, em Manguinhos, com oito restaurantes parti- Um detalhe interessante é que este ano juntam-se aos restaurantes participantes três mesas com cipantes. menu inspirado na culinária caiçara preparado Além das mesas por donas de casa de Búzios, filhas montadas no circuide pescadores. “É uma maneira de to do evento nas duas fazermos um resgate da culinária primeiras noites, de 08 buziana, com receitas que fazem a 17 de julho serão servidos nos restaurantes os menus criados para o festival, boa oportunidade para quem quiser repetir a dose nos fins de semana seguinGil e Cristiano são os responsátes ou para quem não veis pelo organização do festival pôde estar na cidade gastronômico. O Perú recomenda! na abertura do evento. O menu nos restauranVeja abaixo, em ordem alfabética, a lista de restaurantes participantes, com respectivos pratos: Orla Bardot: Entradas: Aquarium Sushi Sashimi orgástico – Clássico da culinária japonesa servido com salmão, peixe branco, namorado e atum banhado no azeite extravirgem Pratos: Salt Atum em crosta de gergelim com purê de wasabi e couve crocante Satyricon Zuppa de Scampi Sawasdee Bistrô Peking Duck Noodle Soup – Sopa de pato ao estilo Peking com massa fresca e cebolinha verde Rua das Pedras: Entradas: Bonsai Tartare de salmão semi marinado – Salmão marinado por 20 minutos Brigitta’s Escargot Bourgogne – Servido com pão francês no champignon, recheado com manteiga de ervas Capitains Bar Moquequinha de siri ao estilo caiçara, com siri catado Pratos: Beach Pizza Tortelline de funghi - filé
parte da história da cidade”, explica o produtor e organizador do evento, Gil Castelo Branco. “A APAE de Búzios também assina participação especial no festival com uma barraca onde crianças da instituição venderão menu”, conta. Outra iniciativa inusitada que já virou marca registrada do festival é a participação de chefs mirins. Este ano, praticipam Pedro Braga e Mateus Freitas com a receita Panier au Chocolat avec citron et fraise, cestinha de chocolate com limão e morango. “Já passaram pelo festival chefs mirins buzianos que tomaram gosto pela culinária e hoje cursam gastronomia, como os buzianos Santiago Freitas e Manu Satya Sitbon”, conta o produtor. O fotógrafo Fabio Rossi, que há cinco anos registra o evento, fará exposição de seus melhores cliques no Renascimento Bar, que fica na Rua Manoel Turíbio de Farias com lançamento no dia 08 de julho. Serão exibidas 16 imagens, entre registros gastronômicos, de pessoas e cartões postais da cidade. O 10º Festival Gastronômico de Búzios tem o patrocínio do Banco do Brasil.
rechado com gorgonzola, molho de hortelã e limão siciliano
coentro, salsinha, vinagre, pimenta merken, sal e orégano)
Bar dos Pescadores Sopa del Mar – creme de aipim com frutos do mar
Botequim Tiragostinho Bobó Nordestino – Prato típico da cidade de Natal, com leite de dendê e ervas regionais
Entrefolhas Paella ao coco – versão baiana da cozinha espanhola, com frutos do mar e leite de coco La Barceloneta Paella de mariscos – prato tradicional de Valência, com camarão, lulas, polvo, mexilhão, vôngole e arroz arbóreo
Escritório Embutido de siri com legumes grelhados e molho oriental
Café Colombina Tacos Tropicales – Camarões salteados, empanados com farinha e coco ralado, com molho tropical de leite de coco Café Number One Carré d´agneu à mode brèsilienne – Carré de cordeiro com molho de menta, com purê de batata baroa e tabule tropical brasileiro Cozinha Buziana: 1- Prato: Lula com arroz; 2Prato: Aipim com camarão, uma releitura do bobó de camarão; 3- Prato: Guandu (feijão verde) acompanhado de pedaços de carne seca e temperos. Deli Café Matambre argentino – Típico prato da culinária argentina com emulsão de laranja, brochete de legumes, creme de abóbora com gengibre e carne, dentro de um mini pão de gorgonzola Estância Don Juan Bife de chorizo, acompanha farofa, molho campagne e chimichurri La Doce Vitta Pizza Quadrada
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Lasagna di pesto e zucchine al profumo di limoni siciliano. Parvatti Cotolette di agnello grigliate com risotto alle zuchini - costela de cordeiro com risoto de abobrinha Pátio Havana San Pietro – peixe grelhado, concassê de tomate sobre blinis de cará trufado e camarão banhado em espuma de cupuaçu Sobremesas: Baroque Wanila Küpfeln Mit Advocaat – Biscoitos amanteigados com nozes e baunilha acompanhados de licor caseiro Advocaat (feito com chantilly, baunilha, vodka e gema de ovo) Cigalon Cremoso de chocolate com banana prata e crumbles de amêndoas Chez Michou Crepe de morango com chantilly e creme patissière Chefs Mirins Panier au Chocolat avec citron et fraise Rua Manoel
Turíbio de Farias: Entrada: Renascimento Bar Casquinha de Siri Pratos: Bananaland Chips de filé mignon ao molho rotie com mousseline de batata baroa e gorgonzola Bistrô Paris Escondidinho de camarão – com creme de aipim, camarão, creme de leite e catupiry Boom Risoto de camarão afrodisíaco com açafrão Botequim Original Risoto de Camarão Buzin Posta de bacalhau assada, servido com favas brancas cozidas em molho Cantinho da Batata Batata rostie de filé mignon ao molho madeira com champignon e queijo cheddar Chilenazo Chorrillana Valparaiso – batata frita, alcatra, ovos mexidos com cebola, acompanhados de molho pebre (feito com cebola,
Lorenzo Tortoloni de lagostim ao pomodoro e basílico – massa caseira recheada com lagostins e alho poró
Famiglia Pizzi Creme de batata baroa no pão italiano salpicado com carne seca Quadrucci Salada de grãos com camarões defumados, manga e coentro ao azeite de coco Pratos:
Mr Brad Mexicano e Steak Fajitas de camarões – camarão salteado com pimentão vermelho, amarelo, cebola, alho, sauer cream, guacamole, pico de galo e feijão refrito, servido em tortilha com molhos
Bar do Mangue Costelinha de porco com virado de milho e couve
Zamaris Feijoada de frutos do mar com feijão branco, mexilhão, lulas, polvo e filé de peixe
Primitivo Crespoline de filé mignon – massa caseira recheada com tiras de filé mignon, molho branco, mussarela e parmesão gratinado
Sobremesas: Sorvetes Finlandês Kiitus Finlandês – Sorvete de creme com calda de maçã verde, bolo de amêndoas com caramelo e biscoitos pepparkakor Taverne 67 Crème Brûlée Porto da Barra: Entradas:
Captains Sabores do Mar: The Fabulous Amazon – lombo de pirarucu caramelizado no missô, mel e laranja em leve salgadura
Valdivia Restaurante Camarão Costa do Sol – camarão VG com mousseline de raízes com banana e molho agridoce Zuza Petit Gateau de semolina recheado creme de porccini e carne seca – servido com telha de coalho, redução de pimenta porquinho e melaço de cana
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Depois da feira, a gente se vê por aqui!
www.buzioscvb.com.br 20
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Cadeiras na calçada
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Por Hamber Carvalho úzios mantém uma tradição de seus primórdios que é a prosa nas calçadas, onde os moradores nativos, principalmente no centro e na armação, arrastam as cadeiras para as calçadas e o cotidiano rola solto entre um gole de café e outro, passado no saco de algodão. Estas conversas ficam mais apimentadas principalmente nos períodos pré-eleitorais, como o que estamos vivendo agora, onde todos os pré-candidatos que querem se apresentar para passar pelo crivo dos eleitores, buscam as grandes famílias e as comunidades para colocar suas intenções, projetos e promessas caso sejam eleitos. Evidentemente que essas conversas deixam as calçadas e ocorrem nos quintais e varandas sob a proteção das cercas e muros dos olhares dos concorrentes. Todos sem exceção, candidatos ou políticos com mandato procuram os eleitores tentando abri um espaço para suas candidaturas no período eleitoral determinado pela justiça eleitoral. Até ai nada de mais pois o direito a reunião esta consagrado em nossa constituição e ninguém esta cometendo infração ou pecado. Este traço cultural, muito comum no interior dos estados só começa a causar problemas e chamar a atenção da justiça eleitoral, quando os pretensos candidatos começam a encarar esta abordagem como se estivessem em plena eleição partindo para o ataque verbal e as vias de fato. É a chamada futrica, fofoca e a boataria incentivada pelos espertos de plantão que, como não tem nada para fazer na vida, passam a tirar proveito no leva e trás constante entre os pretensos candidatos concorrentes. Estes agentes sociais, extremamente nocivos ao crescimento de nossa política local, são os principais responsáveis pelo acirramento de posições e merecem de todos nos, o repudio constante e o distanciamento de nossos propósitos. E fácil identificá-los, pois são figuras carimbadas no cospe grosso de nossas esquinas.
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O deputado federal Nelson Bournier em pé, falando para Valmir Nobre, Evandro, Hamber Carvalho e para seu filho Felipe Bournier, também deputado federal
Pré-candidatos a vereador do grupo politico do vereador Evandro
Todos nós que apostamos e que contribuímos para que esta cidade alcance sua maturidade política, devemos manter uma posição critica constante contra estes párias de nossa sociedade, sob pena de retrocedermos na nossa própria emancipação político-administrativa. Devemos preservar as cadeiras nas calçadas como um legado de simplicidade que aprendemos e assimilamos com a população nativa, como forma inclusive de assumirmos a feição desta cidade que optamos para viver. Neste final de semana que passou, tive o privilegio de ser convidado pelo vereador Evandro de Oliveira
para participar de uma destas conversas, não de calçada, mas de varanda, com a presença dos Deputados Federais, Nelson e Felipe Bournier para se debater sobre a conjuntura da política local e as perspectivas para o ano que vem. Estou convicto de que estas reuniões devem ser incrementadas por todos que venham a se habilitar a cargos no legislativo e no executivo, desde que haja um grande pacto de se elevar os níveis destas conversações, com ética e respeito a diversidade de idéias e propostas para o desenvolvimento de nossa cidade.
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Deu na RevistaCidade.com.br
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ecretário de Planejameno de Búzios fala sobre as funcões do Ministério Público e questiona a atuação de alguns promotores do núcleo de Tulela Coletiva de Cabo Frio. Acompanhe entrevista exclusiva:
Revista Cidade: Como o senhor vê a atuação do Ministério Público? Ruy Borba: É importante primeiro dizer que existem duas formas de legitimar o poder. Pelo sufrágio, que é pelo voto, pela eleição, ou pelo conhecimento. Existem categorias de agentes públicos, entre essas, os magistrados, promotores e procuradores, que se legitimam através do conhecimento. Por que do conhecimento? Porque eles se submetem a um concurso público, que eu suponho rigoroso, e essa seleção vai legitimá-los no poder, pelo conhecimento que demonstrarem. Porque, senão, eles não teriam essa legitimidade, que precisa ter alguém que represente o povo, e que exerça esse poder em nome dele, para este mesmo povo, como diz a Constituição. RC: E o senhor considera que alguns promotores não teriam esse conhecimento? RB: Eu diria que eu vejo em muitos casos, pouco conhecimento e em alguns casos, nenhuma experiência. Nenhuma vivência de vida. São meninotes, meninas, alguns podem estar ainda morando com os pais... E, outra coisa, a instituição do Ministério Público não se encaixa nessa classificação tradicional do Estado, do poder tripartite, Legislativo, Judiciário e Executivo. Ela não encontrou o seu lugar. Então, não tem uma definição constitucional muito precisa nessa distribuição de poderes. RC: E isso tem causado problemas? Isso causa. Eles acabam cruzando em competências, que não lhes cabem. Hoje, você ve um promotor de Justiça, disparando promoções sobre determinadas questões que são de competência exclusiva do Executivo. Ou de competência do Legislativo, do Judiciário. Do judiciário, eu falaria dos Termos de Ajustamento de Conduta. Com aquilo, na verdade se criou uma ante-sala do Judiciário, para que se resolvam controvérsias a nível de Ministério Público, ficando tudo num nível administrativo e de uma duvidosa arbitragem , sem que se reunam as garantias que há no Judiciário, como ampla defesa, do contraditório. Essas promoções são feitas sem que a parte tenha condições de exercer o seu amplo direito de defesa e estabelecer um contraditório. Isso não existe numa promoção ministerial. Então, você não sabe localizá-los bem na estrutura de Estado. E quando isso cai em mãos de pessoas sem preparo intelectual e acadêmico, e sem experiência de vida, então é muito fácil que você pratique o que eu chamo de ‘espasmo de poder’ e ultrapasse os limites da sua competência.
zes Santarém, Denise Vidal, Murilo Bustamante e Andre Farias da Silva.
e entendem mal, de autonomia funcional e livre convicção.
RC: Pode explicar caso a caso? RB: O Bruno Menezes Santarém, era promotor substituto Eleitoral. Ele substituiu o Stephan Stamm, que era o promotor Eleitoral naquela Ação de Cassação de Mandato do prefeito Mirinho. Nessa ação, ele, substituindo o Stepham, por nove dias, pariu um parecer, afirmando que, de fato havia um abuso de poder de parte do Jornal Primeira Hora , que foi também parte nesse processo, porque eu não tinha capacidade para ser secretário de Planejamento e Orçamento e vim a sê-lo, supondo ele que tinha havido um acordo entre o Ruy
RC: Esse é um caso, pode citar outro? RB: É o caso da Denise Vidal. Esse, um caso mais emblemático, porque envolve dois casos muito concretos. Um deles, com relação à Fundação Bem Te Vi. Havia lá um inquérito resultado de uma representção de uma Associação de Amigos das Lagoas de Búzios, entidade esta que não existe mais. Disseram que na Fundação Bem Te Vi havia uma lagoa, a Lagoa da Rasa. Então abriu-se um procedimento, transformado em inquérito, e eles concluíram que havia sida aterrada a Lagoa da Rasa. E me propuseram que assinássemos um Termo de Ajustamento de Conduta, e, assim, tudo seria remido. Estaria correto o aterramento da lagoa, desde que eu desse meia dúzia de aulas de meio ambiente. Não quis dar, primeiro porque nos já damos aulas de meio ambiente para os beneficíarios; segundo porque nós não aterramos a Lagoa! Se eu assinasse um TAC daqueles eu estaria admitindo, que aterrara a lagoa. Não aterramos! A lagoa existe a dois kilômetros de distância da Fundação, na Rasa, sobranceira. Uma lagoa que até gostaria que esse projeto da PDG abraçasse, e desenvolvesse a partir dela um parque - o Parque de Jequetibá. Então, essa lagoa existe de fato, mas distante dois Km. Então, essa menina (Denise Vidal), ela conclui e propôs, mesmo depois de eu ter dito ‘olha não vou assinar o TAC, porque não existe lagoa aterrada lá’. E, não por acaso, quatro secretários de Meio Ambiente ( o Octávio, o Marcelo Haddad e o Celso Fernandes e o Mauro Temmer) trabalharam na obra, o último dando as primeiras licenças, e todos eles têm certidões e pareceres emitidos a respeito das condições geológicas e topográficas da Bem Te Vi, e nunca viram lagoa lá. Ela entrou assim mesmo com uma Ação Civil Pública, pedindo a mesma coisa, que eu fosse condenado a dar aulas de Meio Ambiente. Eu vou me defender, evidentemente. Entendo que seria uma ação que nem sequer o juiz deveria receber, porque é uma coisa absurda. Mas, eu entendo que isso faz parte de uma cruzada desses grupos de ativistas da oposição, que se apropriaram do MP da Tutela Coletiva. O MP se transformou no departamento jurídico de meia dúzia de entidades, de Ongs sem representatividade alguma. E, no meu entendimento, se desviando da função que lhe cabe. Porque eles fulanizaram o MP. Essa menina, a Denise Vidal, ela recebe uma desafeta minha, que é a radialista Beth Prata, com frequência. Existem declarações dela a pessoas que foram atendidas por ela, dizendo que ela prefere ficar do lado da Beth Prata, quando, na verdade, ela dedeveria ficar do lado da Lei, e não do lado da fulana ou da sicrana. Esse é um dos casos que
“Autonomia funcional não significa eles ultrapassarem os limites do conhecimento e caírem no do desconhecimento e do despreparo”
RC: É essa a razão do senhor ter entrado com representação na Corredoria Geral do MP do Rio de Janeiro contra promotores de Justiça do núcleo Cabo Frio? RB: Eu entrei, porque entendo que houve desvio de função, abuso de poder por parte deles. Por isso eu entrei com essa representação. E devo salientar também porque há cheiro de engajamento político partidário, sobretudo quando se sabe que o PSOL Búzios, leia-se Beth Prata minha desafeta, faz uma representação descabida contra a Fundação Bem Te Vi, da qual fui fundador e curador até um tempo atrás, que se somou a outros grupos de ativistas políticos, como é o caso de Cristinas Pimenteis, Mônicas Werkshäusers. RC:Quantos promotores estão sendo alvo dessa representação? RB: São quatro. Não estou fazendo referência a quadrilha, embora se estaje no tempo das festas juninas. Mas são quatro promotores, coicidentemente: Bruno Mene-
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Borba editor e o prefeito, então candidato. Ora, ele não me conhece, ele não sabe do meu currículo eda minha experiência profissional. E eu disse a ele, no processo, que o meu curriculo, sem sombra de dúvida, eu entendo que no STF, apenas o Gilmar Mendes e o Joaquim Barbosa teriam um currículo melhor que o meu, do ponto de vista de formação acadêmica, sem considerar a experiência que eu já tinha tido. Ele não levou isso em conta e acha que o secretário de Planejamento deveria ser um arquiteto, que fizesse desenhos de plantas, etc. Era isso que ele entendia, confundindo planejamento com ‘projetamento’. Quer dizer, falta conhecimento a ele. E depois, ele se pronunciou num caso muito runoroso. Havia rumores, correndo na cidade que uma das partes estaria oferecendo dinheiro, ou estaria sendo pedido dinheiro para sair uma sentença. Eu representei por isso. Ele demonstra falta de conhecimento, não é diligente. Qualquer um de nós pagamos por ser imperito, por sermos negligentes e imprudentes. Então nesse caso, eu entendo que ele ultrapassou os limites da livre convicção dele. A livre convicção, e outra coisa que eu tratei na Corregedoria. A livre convicção tem limite. Voce não pode, em nome da tua livre convicção, da tua autonomia funcional, a sair dizendo besteira, ou como dizem entrar no campo da teratologia. Voce tem que dar um parecer dentro do que a Lei estabele como critério, como balizas para a tua imaginação. Voce não pode ter um surto psicótico, e dizer que isso você falou em nome da autonomia funcional, que cada um desses promotores têm. Na verdade, eles são uns generais que só dão satisfação ao alto comando deles. Eles têm uma espécie de alforria decorrente disso que eles entendem,
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eu levei. Entendendo que lhe faltou perícia, faltou prudência nessa questão da lagoa da Rasa. Uma coisa que eu queria ressaltar também aqui: o MP é uma espécie de juiz, mas um juiz em pé, aquele que sai da cadeira e vai verificar. Aqui eles não investigam nada, tudo que lhes é levado na base de maricotas, de conversinha de orelha. Essa senhora nunca teve a pachorra de ir a Bem Te Vi, que é o maior investimento social privado da região. Então, isso é algo que deve ser ressaltado, eles não saem dos gabinetes. Eu não atendo chamado do MP. Eles é que tem que vir ao local e fazer o trabalho que lhes compete, que é de investigação, ralar, e não ficar sendo engravidado pelos ouvidos. Aliás, me lembro quando o Murilo foi à Bem Te Vi num evento da sociedade civil organizada, tendo ficando ‘speechless’ ao ver a estrutura da Fundação. RC: É Isso o que determina a Lei? RB: É...O Juiz é que não pode. O magistrado, ele é um juiz sentado. Ele não pode promover nada. Quem tem que promover é o MP. E a promoção implica em eles andarem. Por isso eles são conhecidos como magistrados em pé. Em pé, no sentido de caminhar e não de ficar plantados. RC: O senhor mencionou dois casos com a promotora Denise Vidal. Qual o outro? RB: O outro caso é ainda mais absurdo, que é o do estacionamento público. Essa menina, não sei se ela estudou o caso, mas tem um processo administrativo no qual o secretário de Planejamento, que sou eu, e o secretário de Ordem Pública, Cel Ubiratam, se pronunciaram contrários ao processo de contratação do estacionamento público. Fui inclusive eu que apontou algumas irregularidades no processo, mas essas irregularidades não foram apontadas pela promotora. A promotora, e por isso eu considero ela despreparada, apontou uma irregularidade, que não cabia. Ela disse ‘não cabia alegar emergência’. Isso é justamente o que cabia! Nós estávamos na alta estação, nós estávamos atendendo uma recomenrdação do MP de rescindir o contrato com a operadora anterior e, portanto, não poderíamos passar mais tempo sem ter essa atividade regulamentada, que estava nas mãos de flanelinhas, que é uma contravenção. Então, o municipio entendeu que era emergencial e contratou. E ela questionou a condição de contrato emergencial, absolutamente regular em todo o processo! Lá pelas tantas, ela, se referindo a mim, escreve que ‘supunha omissão’ e que, portanto, queria que nós, na condição réus, sofressemos também as mesmas penalidades dos outros envolvidos. Ou seja, a indisponibildade dos bens e bloqueio de contas. Supor! Quando ela sabe que a Ação de Improbidade exige a comprovação de dolo, aliás não sei se sabe, como estou falando que em alguns casos falta conhecimento, eu não sei se ela chegou a frequentar essa disciplina que se estuda a questão da improbidade. Isso tudo eu declarei na Corredoria Geral e questionei, quando a Corregedora disse “ah, mas eles tem autonomia funcional”. Autonomia funcional não significa eles ultrapassarem os limites do conhecimento e caírem no do desconhecimento e do despreparo. No meu entendimento, falta conhecimento à essa promotora. É despreparada e, portanto, teria graves problemas de legitimidade no poder que exerce. Eu mencionei dois casos. No caso do estacionamento, ela supõe que tenha havido omissão. Primeiro, não houve e, depois, não se supõe nada. Eu vejo também as intercorrências diárias dela dentro da Prefeitura. O prefeito recebe diariamente ofícios da Tutela Coletiva, desde a morte da baleia até briga de vizinhaça em condomínio. Nem dou resposta, até porque eu entendo que não adianta prestar declarações, pois elas serão tomadas e usadas contra você. Porque nesses procedimentos ministeriais não existe ampla defesa, não existe o contraditório. Há até uma decisão do Juiz local que denuncia a frivolidade dos promotores, que expõem todos, sem segurança. RC: Mas eles podem entrar com uma Ação Judicial? RB:Eles podem. Encerrado o inquérito civil, eles avaliam para saber se tem substância para dar suporte para uma ação judicial. RC: No caso do estacionamento foi proposta um ação? RB: Foi. Foi impetrada a Ação Civil Pública. RC: Julgada procedente? RB: Não. Não foi nem julgada ainda. O juiz decidiu em limitar pelo bloqueio de bens e de contas. No meu caso e do Cel Ubiratan, o juiz revogou a liminar deles. Entendeu que tinha sido de fato um equivoco, um erro deles. E viu que nós tinhamos nos manifestado contra e não tinhamos nada a ver com aquele procedimento tido
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pelo MP, como irregular. RC: E quanto ao promotor Murilo Bustamente? RB: Com o Murilo Bustamante o meu desentendimento decorreu daquele conceito de casas geminadas, da Lei 14, em relação ao Plano Diretor. Ele entendia que no Plano Diretor tinha um conceito dentro de cujos limites não cabia a casa geminada, usando uma única fração ideal para duas unidades num condominio. (Estávamos tratando de dois projetos aprovados no governo passado, o Lake Garden e Summertime). Esses projetos foram aprovados no governo anterior com base na Lei 14, que permitia que houvesse duas unidades numa única fração. E, o meu entendimento, era de que a Lei de Uso do Solo é que deveria ser aplicada ao caso, e ele dizia que o Plano Diretor tinha um nível superior ao Uso do Solo, e embora não tratasse especificamente da matéria. O Plano Diretor tratava, sim, dos conceitos gerais, e nesses conceitos não se poderia enquadrar a norma jurídica da Lei 14. Eu dizia que ambas eram Leis Complementares, portanto, no mesmo nível hieráruico, e mais, o Plano Diretor remete à Lei do Uso do Solo, dizendo que essa é que deveria dispor sobre padrões urbanísticos. Existem alguns padrões urbanísticos no Plano diretor e também normas ambientais, porque o antigo secretário tinha pressa na aprovação de alguns projetos dele e trouxe para o Plano Diretor regras que são tratadas na Lei de Uso do Solo e no Código Ambiental. Isso é uma deformidade do nosso Plano Diretor, por isso que as Leis posteriores de Uso do Solo e Código Ambiental prevalecem, quando o tema é padrão
“A gente teve um período de entresafra, sim, mas agora começam as obras.” urbanístico e meio ambiente. O Murilo entendeu que não era assim, e eu até lembrei a ele de uma lição de Hans Kelsen, um jurista austríaco, que ensinava, quando houver determinada questão de interpretação, se devia fazer como Cristo - ir a Pilatos e dizer que a gente está querendo depor sobre a verdade. E aí Pilatos, na condição de juiz, vai ver quem está certo. Pilatos não entedneu que devreria abrir um processo, e acabou por condenar o Cristo, talvez impondo a ele o primeiro Termo de Ajustamento de Conduta. Eu disse “olha a gente vai ter que reproduzir aquela cena bíblica e irmos ao magistrado, para ver quem está certo”. Nós levamos isso ao Judiciário e a minha interpretação é que foi acolhida, tanto em primeira, como em segunda instância. O nosso desentendimento começou aí, e se agravou quando ele pediu, o que eu entendi também um abuso de poder, uma busca e apreensão de um processo, do Summertime, quando ele poderia ter simplesmente pedido. E foi uma ação muito espetaculosa, com GATE, policiais... para apreender o processo, e por uma besteira, de um despacho absolutamente interlocutório, sem dizer nada a respeito do mérito. Por isso, eu considerei também um abuso de poder dele, por que ele ultrapassou os limites . Ele poderia ter me pedido, era um processo sobre o qual a gente vinha discutindo, não havia motivo para uma ação espetaculosa dessa. RC: Também o promotor André Luiz Farias da Silva está sendo questionado? RB: É a mesma coisa. Morreu aquela baleia aqui em Geribá. Estávamos em alta estação e o prefeito pediu que nós - o setor de Serviços Públicos - removêssemos imediatamente a baleia. Aí, teve que cortar a baleia e o prefeito determinou que fosse enterrada no antigo aterro sanitário. Ele questionou o prefeito, dizendo que não, que deveria ser no aterro sanitário de São Pedro. Eu representei contra ele por causa dessas reiteradas e inusitadas promoções, interferindo na competência do Executivo. RC: O senhor acha que isso acontece só com Búzios, ou ocorre também em outras Prefeituras? RB:Eu acredito que isso ocorra em outros municípios, mas não com essa intensidade como ocorre aqui. Porque, repito, eles estão gravitando em torno dessas Ongs sem representatividade, que eles ouvem de forma continuada e como fonte legítima de informação. RC: Além das representações na Corregedoria do Estado, o senhor pensa em levar o assunto até Brasília? RB:Eu já mandei um pedido ao Conselho Nacional do Ministério Público para fazer o mesmodepoimento que
fiz na Corredoria Geral do MP do Rio de Janeiro. A própria Corregedora sugeriu que fosse bater em Brasília. Mas, isso é um processo longo. Eu vou ficar, como aquele personagem de Kafka no conto Diante da Lei. Diante da Lei a gente fica diante da porta até que ela se abra. Talvez no final da minha vida, eu veja algum efeito disso. Mas pelo menos será um legado para o aperfeiçoamento das instituições. RC: O senhor se acha perseguido? RB:Eu me acho. Pessoalmente perseguido. E olha que eu não sofro de paranóia persecutória, ao contrário deles, que qualquer coisa que se fale reagem com um ‘mimonso-sensível--não-me-toque’, um mimoso ‘não me toque’. Eu não me sinto na paranóia, mas sinto que sou objeto de uma continuada vigilância, permanente patrulha. Para quem vê as promoções sobre a Fundação Bem Te Vi na Provedoria das Fundações no MP, vê-se uma rede, uma teia se articulando, para me cristianizar. Como falei antes, fica tudo muito claro, quando se vê a intervenção do PSOL e de algumas outras margaridas da oposição de Búzios. Em qualquer inquérito que envolva Búzios o meu nome é lembrado, para saber se é possível me associar. RC: E o senhor tem idéia do motivo? RB: Eu acho que foi porque eu comecei a impor limites àquilo que eu achava que eles tinham transbordado dos seus limites. Quando eu comecei a impor esses limites eles, então, me colocaram no “index”. RC: A Fundação Bem Te Vi está alugada para a Prefeitura atualmente. Isso significa que não existe mais nenhuma atividade de promoção social lá? RB: Não é bem assim. A Fundação Bem Te Vi fez um termo de coperação técnica com a Prefeitura, para eles desenvolverem lá o ‘Programa Educação para Toda a Vida’, o ensino integral. Ali, é o único lugar com estrutura e capacidade para desenvolver isso. Nós temos uma capacidade de acolher até 6.000 alunos, em todos os espaços e nos três turnos. Nós fizemos uma parceria e alugamos por R$ 25 mil reais alguns espaços. Mas o mais importante é o intercâmbio que existe entre a Bem Te Vi e o Programa Educação para Toda a Vida. Agora, os laboratórios de informática foram integralmente reequipados com recursos da Bem Te Vi, sem termos ainda recebido nenhum aluguel, nós temos já quatro aluguéis a receber e ainda não recebemos nada. Hoje o patrimônio da Bem Te Vi é avaliado em R$ 25 milhões. Nós alugamos parte desses equipamentos, mobiliário, instalações, quase porteira fechada, por 25 mil Reais por mês. Nós temos cerca de 6.500 m² alugados por apenas R$ 25 mil. A Escola da Árvore é alugada por 8 mil; a Câmara de Vereadores é alugada por R$ 12 mil. E a Fundação é uma entidade autônoma em relação a mim. Eu saí da Fundação no final do ano de 2008. Eu não estou na Fundação, quer dizer, eventuais receitas que ela venha a ter são receitas dela, não são minhas. Vi entre as promoções da Provedoria do MP que anexaram fotos da Bem Te Vi, tentando mostrar que ela estava ambandonada. Ouviram o zelador. Nunca a mim, e nem ao gestor. Gostaria que houvesse uma instituição com a qualidade da Bem Te Vi no País. Nada foi feito com os restos da burguesia. O que tenho na minha casa foi empregado na sua construção. RC: A população de Búzios tem reclamado da falta de obras, depois de três anos de governo. Por que isso está acontecendo? RB: É muito simples de explicar. O primeiro ano foi de reestruturação financeira e administrativa, e foi um ano inteiro com isso. Tivemos uma dívida alta para fazer o rescolanamento. Ao mesmo tempo, desenvolvíamos os projetos prioritários, segundo o Plano de Governo de prefeito, e agora estamos desovando as obras, sim. Grande parte da cidade já está se transformando num campo de obras. Nós temos obras sim sendo realizadas, e algumas já sendo licitadas. Temos uma escola sendo concluída na Vila Verde, tem outra que se inicia em São José, toda a reurbanização do Canto Esquerdo de Geribá, obras de calçamento em vários bairros... A gente teve um período de entresafra, sim, mas agora começam as obras. RC: A situação do empreendimento Marina Porto Búzios está resolvida? Em que fase se encontra em relação ao licenciamento? RB: Com relação ao Meio ambiente eles ainda vão receber a certificação ambiental, e o projeto, do ponto de vista edilício, já está sendo analisado pela Prefeitura. (Niete Martinez)
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Da minha coleção de micos russos
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Por Janir Hollanda
quela estava destinada a ser tornar a viagem dos micos e comecei a colecioná-los na minha primeira noite em Moscou. Analfabeto em russo, e os russos por sua vez analfabetos em qualquer outra língua, as situações mais banais transformavam-se numa verdadeira comédia de costumes. Tinha a noite moscovita pela frente sem saber o que fazer e vestir - viajara com um arsenal de roupas de frio, mas o calor daquele mês de maio desafiava todas as previsões e subia na mesma proporção em que o rublo caía. Procura daqui, pergunta dali, e uma ida ao teatro Bolshoi me pareceu boa opção. Depois consultar um prospecto em russo, ouvir, em russo, a orientação do recepcionista do hotel, fiquei ruço da vida e saí para tentar a sorte. Pelo menos eu reconhecera no prospecto turístico a foto da fachada clássica do Bolshoi, que ficava perto do hotel, e parti para lá. Valia a visita. Comprei o ingresso e aguardei o início do espetáculo sem sequer me dar ao trabalho de verificar o programa da noite. Ao meu lado, um casal de turistas franceses conversava animadamente e foi por eles que eu soube o que me esperava: Don Giovanni, a célebre ópera de Mozart. Menos mal. Seria interessante rever a história do incorrigível sedutor, um “eterno apaixonado, mas nunca pela mesma mulher”, como ele próprio se definia. A poltrona confortável, o som ligeiramente audível e hipnótico do ar condicionado e a ópera cantada em ... russo fizeram seu trabalho. Estava armado o cenário para o mico dos micos. Mal começara o primeiro ato, eu já dormia profundamente, e dormindo continuei até ser despertado pelos aplausos no fim espetáculo. Que palmas eram aquelas? Onde eu estava? Atordoado e sonolento, uma baba vergonhosa manchando a lapela do blazer, ensaiei tímidas palmas e fui despertado de vez pelo sorridente e compreensivo comentário da turista francesa: “Vous avez fait beaucoup de bruit.” Em francês ainda passa, tem lá algum
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charme, mas traduzido é um vexame. Eu roncara para cacete. Dei o fora depressa, sem saber que o pior me esperava. À saída do teatro, uma multidão alegre ocupava a praça em frente ao Bolshoi, palco de comícios históricos. Merecia ser documentada, aquela gente toda compunha um belo quadro com o chafariz ao fundo. Ensaiei as primeiras fotos, mas fui brindado com palavras irritadas que me pareceram insultos. Insisti e um ca-
me intimidei e procurei conversa. Fizeram-se de desentendidos. Também, pudera, eu esquecera de onde estava, falara em português, pois que em russo, além de niet, só conheço spassiba (obrigado). Nada de conversa, a eles só interessava a dialética do sexo, e nisso a língua que usam é entendida em qualquer idioma. Fui definitivamente despachado por uma chuva de latas de refrigerante. Felizmente vazias, mas que pontaria tinham aque-
ra que lembrava o Marcelo Lartigue mas com o corpo do Lula Vieira bamboleou em minha direção: “Niet! Niet! Niet!. Ignorante da noite moscovita eu me metera num território privativo dos gays. Eram discretos, não tinham aprendido o marketing das plumas e paetês, mas podiam se tornar agressivos se contrariados. Não
las bichas russas. Também, com tanto treinamento de munheca, não se pode estranhar que acertassem todas. Dois dias depois eu chegava a São Petersburgo, cidade que eu soubera ser provida de lindas e fáceis mulheres. Estava decidido a comer alguma coisa que não fosse blinis ou goulash. Uma saída
à rua não deixava dúvida quanto à primeira afirmação: de fato lindas. Mas a facilidade era contada em dólares. Garotas de programa prosperavam à medida que os empregos escasseavam na bagunçada economia russa. Se era preciso ser comida para não faltar comida em casa, que fosse. Era difícil escolher. No bar do hotel havia mulheres para todos os gostos e desgostos. Só a minha mania de grandeza pode explicar a que eu escolhi. No elevador, quando subíamos para o quarto, ela disse com superioridade, as únicas palavras que sabia em inglês: one hundred dollars. O ar de superioridade era compreensível, ela chegava fácil a 1m85, e valia os 100 dólares pelo que fazia lembrar a tenista Anna Kournikova. Ela me deu uma palmeada ali mesmo, encheu a mão cheia de promessas, mas um mau pressentimento surgido de repente impediu a reação que ela e eu esperávamos. Ele, alvo de nossas atenções e esperanças, continuou murcho, parecia gato de armazém dormindo em cima do saco. Aberta a porta do quarto, o mau pressentimento assumiu a forma de um vento desgraçado de gelado, que soprava do golfo da Finlândia e entrava pelas frestas da janela. A russa não deu bola para o frio de rachar e tirou a roupa revelando um corpo estonteante. Faltavam adjetivos para elogiarlhe os seios, a bunda, a xoxota poliglota e tudo que eu queria era ser um jogador bom de drible para meter-lhe uma bola entre as pernas. Mas apenas queria. Eu começara a tirar a roupa, mas o frio botara o paloccci a nocaute. Nada de fazer crescer o patrimônio. Continuava recolhido a sua insignificância por mais que a russa se esforçasse. Num raro momento em que ele chegou a meia bomba resolvi arriscar e tirei o resto da roupa. A russa olhou aquilo com ar de deboche e disse: “Fifty dollars”. Com o que eu apresentara, ganhei direito a pagar meia entrada, mas mais um mico inteiro.
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Equipe de Búzios antes do jogo contra o Mesquita que classificou a equipe buziana para a terceira rodada do Campeonato Carioca
O presidente da SEB Julien com Bruninho e China
Rumo a Primeirona!
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equipe do Búzios Futebol Clube, com um simples empate no último jogo contra a equipe de Mesquita, se classificou para a última fase da Terceira Divisão do Campeonato Carioca. Um feito inédito que pode levar a equipe buziana para a Segunda Divisão do Carioca 2012. Se isso acontecer, teremos um clássico regional em 2012. Búzios X Cabofriense, que esse ano foi rebaixado para a Segunda Divisão. Os jogos da Terceirona Carioca começaram em 20 de fevereiro com 32 equipes. Para a última fase passaram apenas oito equipes e des-
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sas, apenas 3 sobem para a Segunda Divisão. Búzios é um dos favoritos, pois perdeu apenas duas partidas. A equipe de Búzios, brilhantemente administrada pelo presidente da SEB (Sociedade Esportiva Búzios) Julien Archibald de Melo Bonnard e toda sua Diretoria, tem apoio da Prefeitura de Búzios, Laboratório Megalagos, Sparramar, Restaurante da Karla, Restaurante Shalon, Selix, Engeluz, Academia Pérola, Dr. Claudio Agualusa, Clínica Búzios, Pilates da SEB, lavanderia Transbuszios e do Clube de Manguinhos.
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Velejar é preciso!
Nós velejadores de Búzios queremos ver nosso sonho realizado. Um moderno Centro de Treinamento Olímpico na praia de Manguinhos
Búzios
A melhor raia do Brasil para o esporte á vela 26
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Para não dizer que não falei de flores
Sala de aula no Colégio João de Oliveira Botas, lotada com os futuros profissionais de petróleo e gás
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Por Sandro Peixoto m curso de Projeto de Tubulação e Estruturas de Plataformas e de Refinarias da Petrobrás, oferecido gratuitamente por um professor visionário todos os sábados no Colégio João de Oliveira Botas se destaca no deserto da educação profissional em Búzios. Esse curso, que existe desde 2006 já formou dezenas de jovens a adultos, a maioria, já se encontra empregada. Infelizmente o visionário professor Sena não conta com a ajuda de ninguém. Somente da direção do colégio estadual que lhe cede uma sala de aula. Não fosse esse apoio, talvez o curso nem existisse. Professor Sena já foi procurado por dezenas de políticos e administradores. Prometeram mundos e fundos. Jamais cumpriram com a palavra. Sena não esmorece. Segue em frente com seu projeto de vida, pois sabe do potencial que existe na área petrolífera. - As aulas acontecem todos os sábados 09:00 hs as 12.30 hs e a partir das 13.30 hs até as 16.30 hs estamos oferecendo o curso Calderaria E Soldagem. Quem termina esses cursos pode trabalhar em plataformas e refinarias de petróleo no Brasil ou em qualquer parte do mundo. São profissões em carência no mercado e que paga muito bem. Hoje eu tenho 29 alunos terminando esse curso e eles estão aprendendo a desenhar em Microstation, que é uma poderosa plataforma de software para projetos de arquitetura, engenharia, construção e operação, informa o professor Sena.
Professor Sena e Alison, que de aluno virou professor e hoje forma novos alunos
Professor Sena é um daqueles homens que não se contentam em apenas assistir a história e fazem a sua própria história.
Aulas em Microstation e plataforma de petróleo na bacia de Campos, o futuro de alguns alunos do Sena
Carlos Mafra de Laet . advogados .
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Rio de Janeiro (21) 3171-4300
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Cinema
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16 de junho de 2011 – O Perú Molhado
Tem maconheiro novo na praça
S
ó faltava essa, THC (Tetraidrocanabinol) ou FHC (Fernando Henrique Cardoso), não importa, a droga é a mesma, posar de defensor da planta, pior, se apresenttando para os mais de 3 milhoes de maconheiros brasileiros (relatorio da ONU de 2008) em horario nobre e tudo na telinha do plim plim. É um colegio eleitoral pra politico nenhum botar defeito. Fico imaginando THC, melhor dizendo, FHC, usando aquelas bermudas até as canelas, com uma camiseta o dobro de seu tamanho, cordão de prata de dois quilos no pescoço, igual a aqueles usados pela rapaziada que foi sacudida no complexo do alemão, bone de um time de rugbi americano de lado na cabeça, dedos em riste apontando que nem um revolver e mandando a maxima de Bezerra da Silva e Marcelo D2: “Dotô Deus criou a natureza, e tambem as belezas desta vida, o planet Hemp quer saber por que é que essa erva é proibida” A galera reaça do PSDB deve tá arrancando os pentelhos com alicate de cortar ladrilho, vendo seu expoente máximo angariar espaço com um segmento social chegado a um bagulho, aliás, que tomem cuidado as lideranças do PSDB, pois é tanto bagulho junto, que periga a rapaziada fissurada num doisinho, sair acendendo todo mundo e queimar ate a ultima ponta. Fico imaginando o dialogo de dois traficantes cariocas assistindo o fantastico num sofá rasgado em cima da laje, pernas cruzadas e o AK-47 do lado cheio de munição, fazendo seus comentários. “Das duas uma: ou a parada tava mofada ou era paraguaia. Coisa de principiante, ao inves de ir na boa e arrumar um peso de cabrobó, o mané cai na labia de Osama, digo, Obama, se junta com mais dois otários um do mexico e outro da espanha e se curvam ao maior consumidor de maconha do mundo, os Estados Unidos. Pô essa parada tá errada, isso é protecionismo, tão fazendo com a nossa mercadoria o mesmo que fizeram com o trigo, subsidio não. Ai brother, vamu recorrê a Organização Mundial do Comercio”. THC, melhor dizendo, FHC resolveu mais uma vez, do alto de seus quase 90 anos, reproduzir em nosso país a logica imperialista que ele sempre defendeu quando esteve a frente do comando do Brasil, como capacho do FMI e sangrando as nossas contas publicas para pagar a impagavel divida externa, cancêr hereditário implantado em nossas gerações pela milicada que golpeou nossa democracia. Se THC está pensando que nos engana com aquela cara de paisagem despirocada, vai descer dessa viagem com a rapaziada que ele pensa que vai dar volta fingindo que defende a erva, apontando o dedo medio para ele. Maconheiro dá a sua carburada de lei, mas tambem se liga numa informação e numa internet, mesmo que seja pra curtir a onda. Todo mundo sabe que essa conversa de descriminalizar a erva não passa de uma jogada da combalida economia americana. O mercado de drogas funciona exatamente igual ao mercado paralelo de armas. O armamento usado nas favelas cariocas e nas comunidades mexicanas não é fabricado no fundo de quintais, tem em sua grande maioria a inscrição Made in USA. E assim tambem é o caso especifico da maconha ou outras drogas, a diferença aqui no Brasil é que cada facção criminosa coloca seu nome de fantasia com um carimbinho na embalagem do produto. Apenas para se ter uma ideia da armação que esta por tras desta posição de Barack Osama, digo, Obama, o Afganistão tem um territorio fertil para a produção de ópio, cujo cultivo sempre foi reprimido, pois os talibãs, islâmicos radicais não permitem o uso de drogas nem alcool entres seus seguidores. Pois bem, com a invasão americana de seus territorios em 2001, a produção de ópio foi lá pras cabeças. O Afeganistão fornece ao mundo hoje 90% da produção de ópio, principal componente da heroína, isso equivale em preços atuais a 64 bilhóes de dolares em exportação ( não esqueça da lei de mercado, na mistura 3 por 1 essa grana vai pra 192 bilhões de dolares). A guerra e o islamismo é apenas uma desculpa, o que conta mesmo é o faturamento com a heroina e tambem o opio, cuja liderança na produção mundial tambem pertence ao afganistão. O afganistão não tem petroleo mais tem bagulho e “dubom”.
16 de junho de 2011 – O Perú Molhado
Por Hamber Carvalho
25/6 - Marcha da Maconha em Rio das Ostras O ex-presidente FHC e um legítimo maconheiro uruguaio puxando um baseado
ÚLTIMA HORA
O STF liberou a Marcha da Maconha no Brasil todo
Barack Osama, digo Obama, cujo país é o maior consumidor de drogas ilícitas e maior produtor de maconha do planeta está abandonando a saída repressiva e criminal da sua política de drogas e partindo para uma política de redução de danos, conforme manifesto aprovado pela conferencia da ONU realizada em 2009 para avaliar o fraco resultado de seu ultimo plano antidrogas elaborado em 1998. Evidentemente que isso não é à toa. O malandro fez a conta e descobriu que investir na guerra e na invasão de paises produtores é mais jogo que gastar na repressão as drogas. Somente nas duas ultimas decadas os americanos gastaram U$ 30 bilhões de dólares em políticas de “guerra às drogas” e isso não diminuiu a produção de drogas ilicitas no mundo. Pelo contrário, os preços da cocaína e da heroína diminuíram 80%, a demanda permaneceu a mesma e o consumo de maconha e drogas sintéticas aumentou pra caralho. Dai que o esperto, juntamente com os ex-presidentes alienados latinoamericanos, resolveu implantar a partir de 2009, “baseado” em uma resolução da ONU, a politica da redução de danos, ou seja: dê dois, mas mantenha o respeito. Vá enganar caralho!!!. Se liga THC, digo, FHC, bota o pé no chão, ainda estamos na epoca em que maconha se plantava nas cavernas. . Aqui funciona a lei da porrada ou do achaque. Foi pego queimando um baseadinho? Trate de ter um troco no bolso senão toma tapa na cara. O QUE A SEGURANÇA PÚBLICA, O ENSINO PÚBLICO E O NOSSO SISTEMA DE SAÚDE fazem para encarar técnica, jurídica, cultural e do ponto de vista do bem estar físico
do cidadão, a utilização da maconha por nossa sociedade? A resposta, sem medo de errar não é pacas, é picas. Como o Brasil tem muita terra ociosa, só falta pintar uma grana do Banco Interamericano de Desenvolvimento para incentivar a cultura familiar e fixar o homem no campo, estimulando o cultivo da cannabis sativa, exatamente como os traficantes brasileiros investem nos agricultores pernambucanos de cabrobó, no vacuo deixado pelo governo federal na ausência de politicas publicas em contraposição aos empresários do agronegócio da maconha. Pior, THC, melhor dizendo, FHC tá de Bob nessa parada pois o Brasil não é signatario desta resolução. O maluco tá na mesma clandestinidade em que já esteve na decada de 70. Como aponta sabiamente Marcelo D2 na canção Legalize Já: o álcool mata bancado pelo código penal, onde quem fuma maconha é que é marginal. Estão ganhando dinheiro e vendo o povo se matar. Tendo que viver escondido no submundo, tratado como pilantra, safado, vagabundo. A polícia de um lado e o usuário do outro. Eles vivem numa boa e o povo no esgoto. E se diga não às drogas, mas saiba o que está dizendo. Eles põem campanha na tevê e por trás vão te fudendo. Vou dar um tempo por aqui que o texto já tá grande demais e de tento falar na erva, já estou mareado. Por falar em maluco, só falta encontrar THC, melhor dizendo, FHC desfilando no alto de um carro de som, na marcha da maconha de Rio das Ostras em 25 de junho.
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