O Perú Molhado

29 de junho de 2012 Edição 1093 • ANO XXXII www.operumo­lha­do.com.br

O MAIOR

JOR­NAL BÚZIOS Um jornal cego, surdo e mudo

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29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

Editorial

Dankema al ciuj Está chegando o momento de definição do cenário eleitoral buziano e as dúvidas continuam no campo das coligações e das composições políticas. O que vemos é a vontade de um porrilhão de gente querendo ser prefeito e esquecendo que em nosso universo eleitoral de 20.000 eleitores não cabe mais que dois candidatos na disputa e que, certamente, se isto ocorrer o atual prefeito continuará em sua cadeira. Como não temos segundo turno, periga a cidade eleger um candidato que tenha apenas 30% da preferência do eleitorado.

Não existe mágica nem marketing que construa um candidato para vencer o atual prefeito se a disputa continuar pulverizada. A conta é de somar e não dividir, pois na divisão, ganha quem ficar com a maior fração. A isto chamamos de matemática eleitoral.

Não se trata de gostar ou não gostar de Mirinho que está no comando ou de qualquer outro candidato que se apresente para a disputa. Todos indistintamente têm o legitimo direito de disputar o poder. Diferentemente de ter experiência na máquina publica ou não. Existem situações reais em que a experiência na máquina administrativa até depõe contra o candidato e não o contrário.

Ao mesmo tempo em que o povo percebe o desgaste administrativo do atual prefeito, em seu terceiro mandato, situação perfeitamente normal na política, fica perdido nas opções que lhes são apresentadas, pois percebe em cada um dos pretendentes pontos positivos que não

conseguem convergir para uma proposta que se complete e não se exclua, como está acontecendo atualmente.

Na dúvida, o povão voto no concreto, com o que apesar de desgastado transmite, ainda que aparentemente uma idéia de conjunto, de equipe.

A construção de uma candidatura se faz com o tempo, ou com o conjunto de pequenas ações de um grupo de atores sociais, que por sua experiência na sociedade, conseguem se somar para definir uma candidatura. O contrário disso é individualismo, estrelismo, soberba e burrice.

Como eleitor não estou cansado de mirinho, nem de toninho, nem de joão, nem de evandro, nem de chiquinho, nem de otavinho, nem de genilson, nem de andré. Todos com minúsculo mesmo, pois se mostram pequenos para a grandeza da cidade.

Como eleitor, estou desesperançado pois não vejo saída para a cidade de Búzios, que em pouco tempo será comandada pelo crack, pelas saidinhas de banco, pelo assalto a mão armada atrás da SEB, nos pontos de ônibus, pelo roubo de carros e pelo assalto a lojas e residências.

Como eleitor estou cansado de ter que me arriscar a pedalar e a fazer parte da triste estatística que não é divulgada de mortes e atropelamentos por caminhões e ônibus da Salineira, numa cidade que por ser plana tem tudo para fazer da bicicleta o segundo meio de transporte interno depois do transporte coletivo.

Estou desanimado de saber que temos vento o ano intei-

ro, com um puta potencial eólico e ter que me submeter aos apagões da AMPLA e ainda ser chamado de visionário.

Estou desiludido com 16 anos de administração e continuar a ver as invasões rolarem soltas em José Gonçalves, Rasa, Vila Verde, Baia Formosa inchando a cidade e sobrecarregando o transporte público, a educação, a saúde pública e todos os serviços públicos da cidade Estou desanimado de saber que como eleitor virei joguete na mão de nossos vereadores que abusam de suas prerrogativas e transformam a Casa Legislativa num palco de suas exibições a um custo altíssimo para os cofres públicos.

Estou descrente nas instituições tanto oficial como não governamentais que também tratam o meio ambiente de acordo com seus interesses econômicos, pessoais e políticos.

Como eleitor estou com a minha estima em baixa, sem saber em qual projeto votar nas próximas eleições, pois abundam candidatos e faltam propostas.

Como eleitor estou me sentindo exatamente como o turista que veio passar a lua de mel em Búzios, acreditando que comprou uma estadia no paraíso e acabou sendo assaltado com requintes de violência na praia a Foca.

Mas o que me toca mesmo é ver o sorriso vitorioso do atual prefeito com a disputa virtual dos seus opositores no videogame das pesquisas eleitorais.

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas Notas • Notas • Notas

Na varanda do centenário casarão de Santa Teresa, o Embaixador Sergio Nogueira Lopes comemora os avanços ecológicos daquela região, acompanhado de Flavia Albuquerque (com a taça na mão) e a Desembargadora Maria Inês Gaspar

O Bon Vivant Queiroz e Tio Baby no Porto da Barra

Ao que parece, ou ao menos é o que mostra essa foto. Tá todo mundo querendo dar um tiro em Carlos Terra. Nani Mancini é testemunha...

Cristiana Pedroso e amiga com FHC na Rio+20

Muchacho continua lutando pelo asfalto na Rua 15. Por que a grana sumiu?

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

O cabelereiro Euler e Juliana Paes A sempre feliz Adriana Salituro com Sábata no Porto da Barra

Kupeu com nosso querida Érika no Bar do Mangue no Porto da Barra

Sopa na terça

Quarta jóia

Happy Hour na quarta

A sempre bonita Lili

Jorge Fernando Reis e sua mulher Assunção comemorando aniversário

Dia dos Namorados no Boom foi um sucesso!

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Vamos comer, gente!

Por Sandro Peixoto Aproveito a Rio+20, encontro mundial sobre o clima e o futuro do planeta, para lançar uma idéia revolucionária: passar a comer, para preservar, todas as espécies em risco de extinção. Transformar em alimentos todas as espécies que podem desaparecer da face da terra.

Transformar pandas, tigres asiáticos,pinguins,ursos polares, ararinhas azuis, gorilas e micos-leões-dourados em pratos caros. Em produtos. Em commodities com preços regulados pelas principais Bolsas de Valores do mundo.

Jamais vamos proteger de verdade qualquer espécie por dó, por pena, ou por medo da Lei. Lembremos que quanto mais rara for uma espécie, quanto menos exemplares existirem, mais haverá pessoas com dinheiro e sem escrúpulos querendo comprar. Seja para dar um tiro, empalhar ou até mesmo comer. Em alguns países, chefes de cozinha servem jantares a base de animais em extinção.

Pratos caríssimos diga-se de passagem. A única chance de salvação das espécies ameaçadas é transformá-las em comida para a população mundial.

O mundo come sem parar carne de vacas, galinhas, porcos, ovelhas e peixes. Decerto algumas espécies de peixes estão em risco, mas é porque não são criados em cativeiros para consumo. Duvido que o camarão entre um dia em extinção. Sabe porque os animais acima citados não entram nas listas de extinção? Se você respondeu que é porque o comemos (quanta incongruência não?) disse apenas metade da verdade. Esses animais não perecem porque têm donos. Já os animais das florestas não são de ninguém e por isso, correm riscos.

Quando o consumo de palmito ameaçou a palmeira Juçara – a mesma que produz o açaí- e o governo criou Leis para impedir seu consumo, o mercado logo encontrou uma saída na palmeira da Pupunha. É assim que o mercado funciona. Protege qualquer coisa para não deixar de ter lucro. Atualmente temos quase 20 bilhões de galinhas sendo criadas para o consumo humano.

Dessas, quase 1/3 estão no Brasil que já produz atualmente, cerca de 14 milhões de toneladas por ano. E estamos falando apenas das galinhas de corte. Se somarmos com as poedeiras, esse número pode dobrar.

O número de galinhas criadas para consumo humano cresceu 169% entre 1980 e 2010. De 7.2 bilhões para 19.4 bilhões. Durante o mesmo pe-

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ríodo a população de caprinos e ovelhas chegou a 2 bilhões, e a população de gado cresceu 17%, atingindo 1.4 bilhões. O CGIAR(Consultative Group on International Agricultural Research) estima que em 2050 a população de aves de abate terá crescido para 30 bilhões, a de caprinos e ovelhas para 2.7 bilhões e a de gado para 2.6 bilhões de animais. Nenhuma espécie em extinção que recebem ajuda de governos ou de ONGs terão tanto crescimento. A não ser que virem comida.

Por isso, penso em criar uma ONG para transformar todos as espécies em risco de extinção em produto comercial. Se virar moda comer churrasco de urso panda, eles jamais desaparecerão da terra. Imaginem um suculento panda no Rolete à 50 reais o quilo? Ou uma sopa de cabeças de mico-leão-dourado? Que tal uma ararinha azul com creme de milho e palmito na brasa? Ou uma costela de tigre de bengala com geléia de hortelã? Tudo prato de luxo. Caro o suficiente para fomentar a produção em cativeiro e disseminar lucros a todos.

O urso panda, por exemplo, é apenas um mamífero carnívoro como qualquer outro. Como a espécie é endêmica da China, vejo aqui mais um motivo para o bicho virar prato e se transformar em mais um produto Made In China. Eles exportam tanta coisa, porque não filet de panda. Digo isso para salvar a espécie. Quem come escorpião, cachorro e bicho-da-seda, não pode ter preconceito com uma guisado do panda né não?

Pinguin, panda e urso polar: tudo comida de primeira e que daria para acabar com a fome do mundo

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RIO 92, RIO+20 ESTIVE NOS DOIS EVENTOS Por: Helena Oestreich Estou no Rio percorrendo exposições e palestras da Rio + 20.

Em 92 fui coordenadora do fórum do IAB RJ, em nossa tenda no aterro do Flamengo.

O arquiteto Janot era presidente do Departamento RJ, à época.

Muita água rolou desde então. Naquela época a temática do IAB era a questão social, a exclusão. Em nosso pôster feito pelo cartunista Gabor via-se um mendigo com as roupas rasgadas olhando para cima e lendo no jornal: Buraco na camada de ozônio! Uma ironia. Nossos palestrantes eram frei Leonardo Boff, da Teologia da Libertação e a socióloga Licia Valladares, que escreveu o livro “Passa-se uma casa”, sobre a temática das favelas e remoções.

Hoje, acostumados com o assunto poluição urbana e com a classe C crescendo e o consumo aumentando voltamos a nossa atenção para a qualidade de vida nas cidades.

No Domingo tentei assistir algo no Forte de Copacabana.

Muita gente interessada formando uma fila que ia quase a Ipanema para ver a exposição do pavilhão Humanidade 12. Deixei para ir na segunda-feira. Assistir certas palestras exige inscrição prévia pela internet, os mais interessados e avisados conseguem, outros ficam boiando.

Obter informações sobre as palestras do IAB é fácil, recebo a agenda pela Internet. O ciclo no IAB – RJ trata de CIDADE SUSTENTÁVEL, EXPRESSÃO DO SÉCULO XXI. A palestra de segunda-feira, do conferencista, Arq. Jan Gehl, professor Emérito da Escola de Arquitetura de Copenhague, Dinamarca, foi uma afirmação do que já temos ouvido e assistido a respeito de mobilidade nas cidades e do espaço para as pessoas conviverem.

Com palavras simples e ilustrações fotográficas expressivas ele deu uma aula sobre o que vem sendo feito em “pequenas cidades” como Melbourne, Estocolmo, Brisbane e inclusive Nova York e Sidney, com respeito à mobilidade para as pessoas e a valorização dos espaços de encontro, onde as pessoas podem circular com dignidade, encontrarem-se e conviverem, mostrou o contraste em anos anteriores com pessoas espremendo-se entre carros ameaçadores e idosos andando em calçadas mal feitas e esburacadas, com materiais de construção espalhados, nada que não conheçamos bem.

A tendência mundial que se repete em todas as palestras sobre o assunto é a redução do espaço para carros e o aumento do espaço para pedestres e bicicletas. O professor, ele mesmo um homem reforçado de seus 60 anos não cansava de afirmar que todos estarão em apuros se não nos mexermos. Você pode ser gordinho, mas precisa

RECEPTIVO

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se movimentar, ou então... “troubles”, ameaçava. Movimentar-se sempre não só nas academias. Ir ao armazém da esquina, falar e cumprimentar as pessoas, olhar a paisagem detidamente, pegar uma bicicleta para ir ao trabalho, criar hábitos saudáveis de vida. Para isso a cidade tem que oferecer os espaços, a estrutura. A nossa “grande cidade” de Búzios não consegue, é uma pena, talvez porque sejamos grandes demais e os orçamentos muito pequenos e já carregados para outras coisas. As fotos dos projetos de desenho urbano mostravam duas pistas para bicicletas, calçadas confortáveis, espaços para sentar, jardins, nada que os orçamentos divulgados nos cartazes da prefeitura para as intervenções que estão sendo realizadas nas praças e pistas da Estrada da Usina e na Bento Ribeiro Dantas não pudessem dar conta.

Enfim eles estão sempre à frente da gente. Fui a outras palestras também, de técnicos da Cepal, falando sobre a crise mundial e os problemas latinos americanos. Cheguei à conclusão que os problemas latino-americanos somos nós mesmos. Fica difícil culpar os EEUU, ou a Alemanha ou a Espanha, quando em muitos aspectos estamos um pouco melhores por termos tudo por fazer e recursos para aplicar, portanto menos desemprego. Mas sempre tem o cacoete de cobrar a conta do Big Brother quando na verdade o nosso dinheiro vai para o ralo por incompetência e corrupção. Assim fica fácil, com a esquerda justificando mal feitos de seus ídolos em nível federal e o povo trocando votos por pequenos favores, em nível municipal.

Ficaram na minha cabeça algumas frases ditas por um palestrante da organização “Humanity’s Ecological Footprint” ou traduzindo “Pegada Ecológica da Humanidade”, sobre a geração vertical e seus feitos: Ele explica que geração vertical é a que cresceu e crescerá numa curval quase vertical no século XX e XXI até 2050 e que corresponde a nossos avós, nós mesmos, nossos pais, filhos e netos. Esta geração teve muito sucesso, pois só cresceu assim por ter vencido o desafio dos alimentos, da medicina e do saneamento, no entanto negligencia outros desafios, como a poluição, a futura escassez de recursos não renováveis e a super população.

Então vem a pergunta: “O ser humano sobreviverá ao próprio sucesso?”

Outra pergunta: “A América Latina tem várias vantagens para trilhar o caminho da sustentabilidade, saberá aproveitar?”

No que diz respeito a Rio + 20 pude ver vários avanços no campo técnico e da reflexão, muito interesse popular e estou gostando de conviver com isso. Voltando a Buzios descobre-se que ela virou uma cidade inteligente por obra da Ampla e do Governo Estadual, poderemos até abastecer publicamente nossas bicicletas elétricas, pergunto: para andar em quais ciclovias? Está faltando a parte do município neste convênio.

Este único catavento instalado na estrada da Usina mais parece um catavoto. A Búzios inteligente vai demorar a sair do papel

Na mesma Estrada da Usina na curva do Alto de Búzios, não há nada que mostre essa “Búzios inteligente”

(22) 2623-2100 7

É tudo Chorolota*

Entrevista roubada do Jornal O Globo com Richard Lindzen. Mais conhecido cético do clima, cientista diz que o problema não é o aquecimento global, mas o catastrofismo e o discurso contra o desenvolvimento

Richard Lindzen o homem que sabe o que diz

Por Sandro Peixoto Que muito do que se propaga em relação ao clima mundial é mentira todos sabemos. Os picaretas agora se travestem de ecologistas para tentar levar vantagens usando terrorismo verde e pressão psicologia barata para ganhar um por fora. Ou mesmo para alçar poder e fama. O planeta sendo usado como barganha. O meio-ambiente virou meio de vida para algumas pessoas. Gente que fuma e joga a ponta do cigarro na rua e se diz ecologista. Que fez churrasco com carvão vegetal e anda em carrões movidos a diesel- o mais poluente dos combustíveis. É chique se dizer ecologista. Se mostrar preocupado com o futuro do planeta.

Mas de que planeta estamos falando? Se for o nosso lamento dizer que o planeta que nos conhecemos atualmente vai mudar radicalmente dentro de poucos bilhões de ano, queiramos ou não. Estamos no limiar (considerando o ritmo de vida do universo) de uma nova era gelada e não ao contrário, como pregam algumas bestas do apocalipse. Na verdade a atividade humana é muito pequena frente a poder da natureza. Dos bilhões de toneladas de C02 jogados diariamente na atmosfera, apenas 7% tem causas humanas. O resto é tudo culpa da própria dinâmica do planeta. Se reduzirmos pela metade nossa emissão, o planeta não vai sentir nem cosquinha. A Amazônia por exemplo. Aquela área já foi elada, desértica, arborizada, vai voltar a ficar gelada, desértica, etc...

Richard Lindzen, prestigiado cientista americano afirma que a Terra nunca está em equilíbrio. Ele lembra que nosso planeta é um sistema dinâmico que está sempre mudando. Se um dia ela parar de mudar, aí sim saberemos que estamos com problemas. Para Lindzen, ainda não há evidências de que há uma grande sensibilidade do clima ao CO2. Não há nada que comprove nos modelos

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climáticos de que a Terra vai se aquecer muito e que isso terá consequências catastróficas. Isso quem afirma não sou eu e sim, o professor de Meteorologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o afamado MIT. E o professor vai adiante: o que as pessoas não percebem é que os registros não mostram um aquecimento significativo nos últimos 15 anos. A temperatura média global subiu um pouco até 1995, mas desde então ela está estacionada nesse nível mais alto e não se moveu. Ficar ajustando constantemente os modelos para que eles se conformem à realidade não é ciência, é fraude. A elevação calculada da temperatura média global nos últimos 150 anos, de entre 0,7 e 0,8 grau Celsius, não é nem de longe significativa. Quanto a temperatura varia do dia para a noite no Rio de Janeiro? Em Boston, essa variação supera em muito os 10 graus. Então, estamos falando de uma mudança muito pequena na temperatura média global e é uma loucura dizer que isso é o fim do mundo.

O fato é que sentimos a temperatura mudar em nossas ilhas de calor. Búzios era há 20 anos, uma simples aldeia de pescadores com ruas de terra e muito mais arborizada. Em duas décadas todas as ruas foram calçadas num processo de impermeabilização que evita a absorção das águas das chuvas pela terra. Para piorar, centenas de milhares de árvores foram arrancadas. O fato de Búzios estar mais quente não quer dizer que o planeta esteja.

Para o professor Lindzen, o movimento ambientalista é imoral. Com seu discurso catastrófico, está negando a bilhões de pessoas a possibilidade de ter acesso a energia para viver decentemente. Sua finalidade é empurrar uma agenda política que prevê zero de crescimento populacional, impede o desenvolvimento dos países mais pobres etc. Para ele, a política tomou conta da agenda ambiental. O aquecimento global em si não é perigoso, mas as políticas que estão sendo propostas para combatê-lo

é que certamente são perigosas. Vão manter as pessoas pobres e sem acesso à energia barata.

Então, quando alguém vir para seu lado com papo de ecologista, mande plantar batatas. *Chororô com lorota

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Um Filme de Verdade Ana Carolina Cruz.

Fui ao cinema com minha mãe e meu irmão Lucas para assistir a um filme que se chamava “Planet Ocean”no cine Odeon no Rio de Janeiro e tinha a haver com a Rio + 20 que vem sendo anunciada na televisão.

Minha mãe me explicou que esse filme falava sobre o meio ambiente e uma das pessoas mais importantes que tinha ajudado a fazer o filme foi um príncipe chamado de Albert de Mônaco e que ele estaria presente quando o filme fosse apresentado no Rio de Janeiro.

Assim como meu irmão, ganhei uma pulseira de entrada no cinema e pergunti minha mãe se eu e Lucas não poderíamos os repórteres mirins do Perú Molhado. Ela disse que sim e ficamos todos animados.

Estávamos esperando o filme começar, quando chegaram duas amigas da minha mãe de Búzios que se chamavam Claudia Faisol e Sonia Burle, que contaram que o filme levou 9 anos para ser terminado.

Mas o que eu mais gostei mesmo foi a confusão no cinema quando o príncipe chegou e tinha um montão de gente tentando tirar foto com aquelas máquinas enormes.

Meu irmão correu e se meteu naquela porção de gente e passou a tirar fotos do principe.

Mais tarde quando cheguei em casa fui pesquisar na internet sobre o principe e descobri que ele fazia aniversário um dia depois de meu irmão, no dia 14 de março. Ele tem duas irmãs, a princesa Caroline de Mônaco, a her-

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deira do trono e a Stéfanie de Mônaco.

E ai o filme começou e eu achei super legal, com as cenas cada uma mais lindas, mostrando os oceanos. No começo tinha uma região bem pobre onde cada família saia em um barco para pescar.

Ai a situação foi só piorando, começaram a fazer barcos maiores com redes ainda maiores para arrasta muitos peixes, com dez metros de profundidade.

Depois eles começaram desmatando as arvores das ilhas grandes, fazendo cidades.

E depois a população aumentou e tiveram que aumentar o comercio dos peixes e tudo mais que o mar tinha para oferecer ate mesmo aqueles que são utilizados para fazer remédios, tecidos e servem de alimento também. As espécies começaram a ficar em extinção, a fauna marinha estava em perigo. Eles não pararam de explorar o mar, como os peixes não eram mas suficientes eles começaram a cavar o fundo do Mar até achar petróleo.

E com tudo isso veio a sujeira, os animais eram mortos com a barriga cheia de tampinhas de garrafas as tartarugas cheias de canudos. Uma tristeza tão grande que senti, chorei muito e tive a certeza de que quando crescer serei veterinária, para cuidar dos bichos, mas a maior lição é que devemos preservar a natureza e não jogar lixo no mar e nem em lugar nenhum, temos que fazer do lixo uma coleta seletiva. Hoje tenho apenas 10 anos e espero que com essa Rio+20 daqui a vinte anos eu possa falar que alguma coisa mudou.

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No Dia da Midia, o Perú é que te homenageia.

Mídia é você cara.

“Nesta data quando se comemora o Dia da Mídia quero parabenizar o Jornal O Peru Molhado ao amigo Marcelo Lartigue, a amiga Alessandra e a Sandro Peixoto pelo trabalho realizado ao longo de tantos anos a frente ou atrás do Jornal O Peru Molhado (como preferirem) eis o que importa, ser feliz.

Sacanagem a parte a cidade de Búzios e a sociedade em geral agradecem pelas belas e maravilhosas matérias publicadas por vocês e também as feias e não tão maravilhosas assim, afinal todos são filhos de Deus, Maomé, Alá ou do Profeta Gentileza, mas ninguém é filho do Cachoeira.

Felicidades!!

Ricardo Valdivia”

Ricardo Valdívia, sua esposa Esther e as crianças da APAE na festa da entidade na Boate Privilège

Nós te admiramos Valdívia. Não por suas convicções políticas, por seu status social, por seus bens, por sua casa ou por seus amigos. Nós te admiramos Valdívia, pois com sua simplicidade, consegue transitar entre as diversas tribos da cidade e se sair bem. Consegue jogar no lixo, passar por cima e cagar e andar para os destemperos, a raiva, a soberba e o péssimo habito que reina nessa terra de que se você não concorda com a opinião do outro, vira inimigo. Só pra não esquecer: a marca do pneu do seu carrão tanto marca a lama do Capão, como marca a lama da ferradura.

Você é do nosso time, não porque é colaborador do jornal, mas sim porque tem a capacidade de se colocar no lugar dos outros e ouvir a si mesmo, gesto muito difícil nos dias de hoje, pois nessa cidade, quem esta no comando, normalmente só aceita elogios e não críticas.

Aliás, doença crônica de todos os nossos governantes, que tapam os ouvidos e os olhos para a população após as eleições.

Você é peça rara no mosaico de personagens de nossa cidade, pois consegue ser ao mesmo tempo, com dignidade e independência, amigo do prefeito e do Perú, mesmo sabendo que muita gente que vive a bajular Mirinho, lhe torça o nariz.

Você esta ensinando a muito babaca desta cidade que a política e o sentimento de poder é passageiro, pois dura somente o tempo de um mandato, enquanto o respeito e a permanência de uma amizade é proporcional a retidão de nosso caráter.

Mais do que isso, você mostra também aos espertos da política que mudar de opinião não é crime, mudar de cara sim é que é pecado e traição com aqueles que você ajudou.

Ai Valdívia, a sua relação com a vida lembra nosso querido Gonzaguinha, quando mandava na lata de todo mundo que se devia “Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Viver, cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um

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eterno aprendiz.

Ai Vavá, você é um esculacho. Passeia entre os pobres metidos a rico, os ricos metidos a intelectuais e os intelectuais metidos a pobre, com a mesma desenvoltura com que freqüenta as rodas dos pobres de verdade nos bairros fora da península. Cara, tu é de mais, curte com a cara e tira a mascara dessa gente metida a besta.

Sabe por que paramos na tua de graça? Uma vez pegamos você conversando sobre política com um frentista no posto da marina, como se tivesse dialogando com um parlamentar com mandato, sem fazer nenhuma distinção

pela condição social daquele trabalhador. Essa cena poderia passar despercebida, pois cabe em qualquer político furreco de Búzios tentando arrumar uns votinhos com um eleitor.

O detalhe que fez a diferença é que você não estava dizendo para ele o que a cidade precisa e, sim, perguntando ao frentista com a maior simplicidade o que ele acha que deveria ser feito para melhorar a cidade.

Você manda bem Valdivia, você é a mosca que pousa na sopa deles, você é a mosca que perturba o sono deles, você é a mosca que vive a zumbizar na cabeça deles.

Con­se­lho edi­to­rial B r i­g i t­te B a r­d o t , C l a u­d i o Ku c k , I v a l d G r a­n a­to, J o ­ mar Pe­r ei­r a da Sil­v a, Fi­n o Quin­t a­n i­l ha, Re­n a­t a Des­ c h a m p s, O t a­v i­n h o, U m b e r to e C l a u­d i o M o­d i a­n o, Er­n es­t o Za­b o­t insky, Tra­j a­n o Ri­b ei­r o, Re­n a­t o Pa­c o­t e, J o r­g e Te­d e s­co, C l a u­d i o Co­h e n , L a u­r i t z L a c h­m a n , Gui­l her­m e Araú­j o, Pe­d ro Pau­l o Bul­c ão, Pau­l o Ma­ ria­n i, Al­b er ­t o Fan­t i­n i, Ma­r ie Anick e Jac­q ues Mer­ cier, Ara­g uac y da Sil­v a Mel­lo, Luis Ed­m un­d o Cos­t a Lei­t e, Mar­c os Pau­l o, Elie Sha­y e­v itz, Jo­n as Suas­s u­n a, Gló­ ria Ma­ r i a , R u y C a s t r o, H e l o i s a S e i x a s, M á r c i o For tes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar ­ti­gue Editor Adjunto Janir Hollanda Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editor de fotografia Taxista João de Nair Re­pór ­ter Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Diagramação Caroline Moreira Marcela Silva

Fun­da­do­res Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar ­ti­gue Ge­rên­cia de Ven­das Tráfego Publicidade & Marketing Ltda.

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Tudo é Relativo II C

om o objetivo de fornecer parâmetro de avaliação confiável, vou relacionar daqui até as eleições, Armação dos Búzios com 14 outros municípios brasileiros, um por semana, que tenho certeza vai se tornar novela macabra, tal a situação de inferioridade que o nosso município se encontra em relação a todas essas outras localidades. Em edição passada já relativizei Búzios à cidade de Gramado – RS, quando o leitor pôde perceber o quanto aquela cidade se encontra à nossa frente em todos os parâmetros de aferição, embora a arrecadação da prefeitura seja 3,11 vezes menor. Os argumentos que foram apresentados nos comentários de rua foi que Gramado é uma cidade mais antiga que Búzios, daí se encontrar tão à frente. No meu entendimento, o fato de ser mais antiga é um ônus e não uma vantagem, mas vou deixar para outra oportunidade a lógica que ampara a minha percepção.

Desta feita, vamos utilizar como parâmetro um município emancipado há apenas 20 anos, cuja comparação com Búzios não pode ter a alegação de que é uma cidade mais velha. Estou falando do Município de Lucas do Rio Verde, situado no Estado de Mato Grosso – MT, às margens da Rodovia BR 163, conhecida como Cuiabá-Santarém e do Rio Verde. Este município situa-se portanto no coração do Brasil, e lá cheguei como pioneiro no longínquo ano de 1967. Lembro-me como se fôsse hoje que existia uma enorme bandeira do Brasil tremulando ao vento daquele sertão, para identificar o acampamento da equipe de topografia do 9º Batalhão de Engenharia e Construção – BEC, do Exército Brasileiro, que abria manualmente as picadas por onde passaria a futura rodovia.

Na localidade, habitavam os índios Nhambikuara, desnudos e ainda absolutamente primitivos. A rodovia passou por lá em 1972, portanto, há apenas 40 anos. Muito me orgulho de ter sido pioneiro nesta região onde hoje existe uma grande concentração de lavouras de soja, sorgo e milho, indústria de transformação de beneficiamento da soja e uma suíno-cultura de 1º mundo.

No programa de 4ª feira, dia 14/06, entrevistamos pelo telefone o Prefeito de Lucas do Rio Verde, entrevista gravada na Radio Nova Búzios on line e à disposição de todos, quando afirmou que doa o salário que recebe da prefeitura para associçãoes beneficentes, utiliza-se de carro e telefones de sua propriedade, pagos por ele para poder exigir de todos elevado sentimento de espírito público. Quanto à qualidade dos prédios públicos, uma escola em cada bairro, todas dotadas de piscina e ginásio poliesportivo, informatizadas, possuindo lousas digitais, todas as ruas com calçadas arborizadas e pavimentadas, 100% das residências atendidas por rede de água e esgoto, avenidas principais duplas com canteiro central, hospital –modelo e tudo mais que uma cidade moderna precisa dispor para dar qualidade de vida para seus habitantes. Na tabela comparativa que faz parte deste artigo, o leitor poderá verificar o quanto de benfeitorias possui a cidade de Lucas do Rio Verde em relação ao nada que Búzios oferece.

A disparidade é de tal ordem que o leitor há de questionar se ela não é decorrente da insuficiência de recursos de Búzios relativamente a Lucas do Rio Verde. O que se dá na realidade é que segundo dados disponíveis no site do IBGE, a Prefeitura de Búzios possui 6.409 reais/hab/ano e Lucas do Rio Verde possui 1.825 reais/ hab/ano, isto é: o orçamento de Búzios per capita é 2,51 vezes maior que o de Lucas. Ora, se a disparidade de benfeitorias entre as duas localidades não é decorrente da insuficiência de recursos, muito ao contrário, Búzios é 2,51 vezes mais rica, então a que se deve atribuir a mediocridade das facilidades que Búzios oferece em relação a Lucas do Rio Verde?

Os recursos devem ser utilizados obedecidos critérios de prioridade, destinando-se à administração a menor parcela possível de forma que respeitados os contingenciamentos legais, sobre para investimento o máximo possível. A FIRJAN- Federação da Indústrias do Rio de Janeiro, por seu departamento técnico, elaborou o Índi-

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

ce FIRJAN de Gestão Fiscal – IFGF, que pelo cotejo de diversos parâmetros gerenciais, ranqueia todos os municípios brasileiros atribuindo-lhes notas de 0 a 1, que obedecidos intervalos estabelece conceitos em 4 níveis: Gestão de Excelência, Boa Gestão, Gestão em Dificuldade e Gestão Crítica. Vamos utilizar os índices de ambas as localidades para justificar a humilhante comparação entre elas. O índice de Búzios é 0,5732 (GESTÃO EM DIFICULDADE) e de Lucas do Rio Verde é 0,8501 (GESTÃO DE EXCELÊNCIA). O responsável pela gestão é o prefeito, daí por que podemos afirmar ser o nosso prefeito medíocre, porque possuindo muito mais recursos do que o de Lucas, encontra-se em dificuldade!! É inacreditável mas é verdade e não sou eu que estou dizendo, são os números que não mentem. Vamos agora relacionar os municípios e sua colocação obedecido o IFGF, no Estado e na Federação. No Estado de Mato Grosso, Lucas do Rio Verde é o 1º colocado e no Brasil ocupa a 25ª posição, enquanto que Búzios é 64º colocado no Estado e o 2.285º na Federação!! Como não faz sentido comparar Estados, podemos afirmar que Búzios é 100 vezes pior no que tange à sua administração do que a cidade de Lucas. Considere que Lucas é uma cidade do sertão e Búzios é no litoral, praticamente um bairro do Rio de Janeiro e que o analfabetismo é de 4,6% em Búzios e apenas 2,3% em Lucas. É senhores, espero que Mirinho e seu Secretário forasteiro, lombrosiano, eis que condenado por crimes contra o mercado financeiro por duas vezes – Inquérito Administrativo CVM 25/87 e CPI dos Precatórios no ano de 1997- rastros de crimes de fraude contra o mercado, venham a público por qualquer mídia, não só para justificar seus crimes já apurados mas principalmente por que Lucas do Rio Verde é tão melhor para o seu povo do que Armação dos Búzios, apesar da riqueza desta última. A pergunta que não quer calar e peço ao leitor para imaginar a resposta é:PARA ONDE VÃO OS RECURSOS DeSPERDIÇADOS PELA PREFEITURA DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS?? QUAL O DESTINO???

Carlos Lombrosiano Terra

Do “iletrado” e jamais condenado Carlos Terra Ferreira.

Obs: Também fui por doze anos diretor financeiro de uma empresa de capital aberto e jamais fui investigado por qualquer entidade do mercado financeiro.

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Show de Festa Beneficente

A Perua

Chefs de cuisine dão verdadeiro Show de Gastronomia no Almoço Beneficente da APAE, que aconteceu no último sábado num dos mais belos cartões postais da cidade, a varanda do Privilège, na Orla Bardot. Uma confraternização majestosa onde as estrelas foram os chefs, o público presente, e claro, os alunos da APAE. Realizado com apoio de vários empresários da cidade, com a divulgação na mídia local e na coluna do famoso colunista Ancelmo Góis no jornal O Globo, o evento foi um sucesso de público e de arrecadação.

Os convidados presentes acompanharam a preparação “ao vivo e a cores” da Paella servida pelo Ricardo Dotta do La Barceloneta, das Abóboras Recheadas, servidas pelo chef Richard Mackenna, e do Risoto de Camarão, servido pelo chef Fabiano de Souza do Bar do Zé. Os chefs Marcos Sodré (Sawasdee), Ricardo Ferreira (SALT), Fabiano Chaves (Kojiki) e Sonia Persiani(Cigalon), não se apresentaram ao vivo na elaboração dos pratos, mais brilharam como todas as estrelas gastronômicas presentes. Mais uma vez, a APAE cumpre através dos seus eventos um dos seus principais papéis, que é a inclusão da pessoa portadora de deficiência na sociedade e o abraço incondicional dos buzianos a causa apaeana. Nossos agradecimentos a todos que de alguma forma colaboraram para o êxito desse evento, mesmo aqueles amigos que não foram mais fizeram questão de comprar convites. Um Show de Festa Beneficente!

Por Ângela Barroso

angelabarroso743@hotmail.com

Os Chefs, Fabiano de Souza, Ricardo Ferreira, Richard Mackenna, Ricardo Dotta, Marcos Sodré e Fabiano Chaves

Ricardo Dotta e sua paella maravilhosa

Alunos da Apae na apresentação de dança

Richard Mackenna e suas abóboras recheadas

Eduardo Magalhães e sua noiva Hosana Gabriela

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Fabiano de Souza na preparação do risoto de camarão

André de Souza e Maíra Geisel

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

Amigas solidárias ao movimento Apaeano

Sylvana Graça fez questão de fazer essa foto

Fotos Gonzalo Filmers 9900

Arnaldo Cesar Coelho e sua esposa Graça

Os motoristas da Apae Otávio, Wagner, e o Dj Mamão

Bibita, Erick, Claudia Fidalgo e Carlos Eduardo Faria A primeira dama Cristina Braga, sua filha Ana Carolina com Angela, Adriana, Janice e Sylvana

A vereadora Joice com sua família

Janice e Miguel Guerreiro, Cassandra, Sandra Sodré e Eduardo Moraes

Clemente Magalhães e Adriana Salituro

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

O casal Richard e Teca Bandeira Maia

Myriam Lantos e Soledad Garreton

Dr André Granado, Mario Orrego e Ricardo Valdívia

Marcia, Ricardo e Otto Wagner, Nádia e Fernando

Carlos, José Márcio e Salviano O casal Beatriz e Octávio Martins

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A pizza que veio de Pisa Por Sandro Peixoto O italiano Alessandro Alette é natural da cidade de Piza, região da Toscana e veio para Búzios a convite de um irmão- que mora na cidade de Paraty, onde tem um restaurante italiano. Em 1999, Alessandro abriu na Rua das Pedras um café com sorveteria que logo virou uma delikatessen. Sérgio, irmão de Alessandro, achava que o mercado de Paraty estava saturado para comida italiana e por isso indicou Búzios.

Atualmente a frente da Pizzaria Pizza Quadrada, Alessandro lembra como se fosse hoje o inicio de sua aventura na terra brasilis.

-Meu irmão mora em Paraty há 24 anos. Ele tem um restaurante na Rua do Comercio. Vim duas vezes ao Brasil antes de me instalar definitivamente para Búzios.

Búzios foi uma aposta do meu irmão. Deu certo e estou aqui até hoje. Antes de abrir a sorveteria, fui a Itália umas doze vezes para aprender a fazer um bom sorvete.

Tive aulas com chefes famosos de grandes sorveterias e no final elaboramos um sorvete espetacular. Sei que até hoje as pessoas sentem falta do nosso sorvete, lembra Alessandro.

Apesar do sucesso com seus gelatos, Alessandro viu uma oportunidade ao notar que seu vizinho estava derrubando a garagem. Major Duboc (pai de Dalize Duboc) resolveu usar o espaço da garagem para alugar. Afinal, qualquer espaço na Rua das Pedras vale uma grana e Alessandro, rápido no gatilho tal qual Giuliano Gemma em “Un Dollaro Bucato”(Um dólar Furado), alugou o espaço ainda nos escombros e foi assim que nasceu a Pizzaria Pizza Quadrada.

-Major me disse que pensava abrir uma loja ou uma pastelaria chinesa. Nessa época, meu amigo Roberto Macaia falava direto para a gente se unir e abrir uma pizzaria que vendesse pizzas em pedaços. Conhecida também como pizza ao talho ou ao metro. Esse tipo de pizza é diferente. Ela é mais grossinha, mais crocante e mais leve. Algumas pizzas finas são mais pesadas, no sentido figurado, que as nossas. Essas pizzas empapuçam mais. As nossas não! E nossos clientes podem comer quantos sabores quiser.

Sozinho ou em grupo, informou Alessandro.

Uma das famosas e saborosas Mas o sucesso deste conterrâneo de Galipizzas quadradas da casa leu Galilei em Búzios não se restringe ao comercio. Aqui Alessandro conheceu sua esposa Carla com quem teve duas filhas. Kiara e Valentina, seus dois maiores amores. Alessandro investe em Búzios e também na Itália. No inverno brasileiro, viaja para sua terra natal aonde alugou um restaurante com um sobrinho em Marina di Pisa. A última temporada foi um sucesso, lembra Alessandro. Principalmente os pratos de frutos do mar e as pizzas. Para a Itália, Alessandro levou toda a família e em Búzios, cuidando da Pizzaria, ele deixou seu gerente Júlio.

-Meu sobrinho Nicolas agora é chef num restaurante em Saint Tropez. Nosso restaurante foi um sucesso e quanto mais experiência tenho lá, mas trago para cá. Minha paixão sempre foi a cozinha. Sei que abri primeiro uma sorveteria, mas era o que dava para fazer naquele espaço, mas logo começamos a servir sanduíches e pratos frios mais elaborados. Até que surgiu o espaço para abrir a pizza quadrada e hoje temos uma excelente cozinha mediterrânea. Temos bastantes pratos de massas italianas,típicas da minha região. Junto com meu sócio Jean Paulo temos a seguinte receita: a melhor comida pelo preço mais baixo possível. Boa comida com preços razoáveis. Aqui podem comer o turista e os moradores, finalizou Alessandro que já se sente um pouco brasileiro, apesar de jamais esquecer sua terra natal.

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Pizzaria Quadrada lotada, coisa normal durante o ano todo

Alessandro com sua amada esposa Carla

A Torre de Pisa, monumento mais famoso da cidade natal do Alessandro

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

A beleza ao alcance de todos Por Sandro Peixoto Dr. Roberto Azevedo, um dos mais conceituados cirurgiões plástico do Brasil,tem uma clínica em Búzios onde realiza procedimentos como lifting facial, rinoplastia (cirurgia plástica no nariz), cirurgias de pálpebras, cirurgia de orelhas, aplicação de botox, remoção de sinais e pequenos câncer de pele, entre outros. Cirurgias de maior complexidade ele faz em Niterói, onde tem uma estrutura hospitalar moderna e segura. Dr. Azevedo atende ainda numa clínica no Leblon. Em Búzios, ele tem atende pacientes importantes, como por exemplo, o grande arquiteto Octávio Raja Gabaglia e Clarisse, esposa do Dr. Joaquim.

Clarisse sofreu uma queimadura no rosto enquanto comia uma torta de maçã no Mcdonalds. Dr. Azevedo recuperou os traços naturais de sua face e hoje ninguém percebe que Clarisse sofreu a tal queimadura ou que fez cirurgia.

- Eu não sabia que ele tinha se queimado.Geralmente aquelas tortas vem quente e podem provocar sérias queimaduras. A intervenção que fiz na Clarisse consideromodéstia à parte -um bom resultado. Ela remoçou, está bem e ninguém diz que ela foi operada. Agora vão saber por causa do Perú.A cirurgia plástica de qualidade não deixa marcas.Você não nota que foi feita. As pessoas não ficam estigmatizadas por ter sido operada.

Torcedor fanático do Botafogo, Dr. Azevedo abriu uma clinica em Búzios por amor a cidade. Como vem todo final de semana para Búzios, resolveu investir também na cidade. Em seis anos, o sucesso foi tanto que Dr. Azevedo está ampliando e modernizando sua clínica em Manguinhos. A idéia é montar um Centro de excelência em estética em pouco tempo. Dr. Roberto Azevedo passou a se interessar pela cirurgia plástica no terceiro ano da faculdade de medicina. Mesmo não podendo atuar, ele passou a assistir cirurgias na clínica do seu amigo Ronaldo Pontes, em Niterói. Quando terminou a faculdade fez residência em cirurgia geral - pré-requisito para a cirurgia plástica.

-Fiz dois anos de residência cirurgia geral e mais três de cirurgia plástica numa clínica credenciada a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Depois continuei como assistente do Professor Ronaldo Pontes por dez anos e em seguida partir para carreira solo.

Dr. Azevedo diz que geralmente as pessoas procuram um cirurgião plástico quando sente alguma coisa incomodando em seu corpo. Ele lembra que a aparência é uma das coisas mais importante nos dias de hoje. Vinicius de Moraes já disse um dia que a beleza é fundamental. Pode não ser fundamental, mas ajuda muito, principalmente no mundo dos negócios. Principalmente para quem lida com o publico como os artistas e os políticos.

-Ela (a cirurgia plástica) serve também para pessoas simples, de um modo geral que desejam se sentir bem.

A cirurgia plástica é para o paciente. Para ele se sentir bem. E não para as outras pessoas admirarem, continuou o médico que não tem receio de afirmar que a cirurgia plástica brasileira, principalmente a carioca, é a melhor do mundo. Para Dr. Azevedo, o fato de o Rio de Janeiro ser uma cidade com clima de verão quase o ano inteiro onde as pessoas gostam de expor o corpo, a procura pela cirurgia plástica para corrigir alguma coisa que não está agradando.

Quem anda precisando urgentemente de uma boa cirurgia plástica, de uma recauchutagem é a cidade de Búzios.

Muita gente faz uma comparação do município dizendo que ela( Búzios) é uma jovem rica de 16 anos, que está maltratada, com os cabelos sujos a mal cuidados, com a pele ressacada, cheia de varizes e fedendo mais que flamenguista no Maracanã depois de um jogo do seu time.

Dr. Azevedo concorda e diz que para ele, que lida com beleza, a impressão que a cidade passa hoje é de abandono.

- Quem lida com estética tem o defeito do perfeccionismo. Como um apaixonado por Búzio, gostaria de ver a cidade mais arrumada, mais limpa, mais cheirosa. Bú-

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

zios precisa de uma grande plástica para ajudar o que a natureza já fez. Certamente seria bem aceito pela população. Não sou político nem gestor, mas pensar na estética da cidade a gente sempre pensa.

Octavinho passou pelas mãos do Dr. Azevedo recentemente. Fez uma cirurgia nas partes intimas. A amizade entre os dois começou quando Dr. Azevedo decidiu construir uma casa em Búzios. Depois de uma pequena pesquisa, escolheu Octávio para fazer o projeto e se diz feliz com a escolha. Para Dr. Azevedo, Octávio é um exemplo de cidadão e cita projetos como a Rua das Pedras, Orla Bardot e Porto da Barra como exemplos de sucesso. Para o médico, Octavinho tem todos os predicados para ser o prefeito de Búzios. Na sua visão, Octavinho seria um excelente gestor de nossa cidade pois ele saberia montar uma boa equipe como sempre fez na vida e o principal: Octávio tem amor pela cidade.

-Não tenho dúvida que Octavinho ama muito esta cidade. Búzios deve muito a Octavinho, finalizou Dr. Roberto Azevedo.

Nossa Diretora Comercial Alessandra Cruz e Dr. Azevedo

Dr. Azevedo em sua clínica em Búzios

Clarisse com o rosto queimado por uma torta de maçã do MacDonald. Depois de passar pelas mãos do Dr. Azevedo, nem se nota as marcas do acidente

Bota com botox Sylvana ‘Botocada’ Graças, já recuperada das agulhadas que levou

Nossa colega de trabalho Sylvana Graça está uma graça.

Mais bonita que nunca. Essa semana, fez preenchimento facial com botox na clinica do Dr. Roberto Azevedo.A Relações Públicas da Boate Privilège usou a toxina botulínica para atenuar as marcas da idade, os sulcos que surgiram entre os olhos, na lateral dos olhos(os famosos pés de galinhas) ao redor dos lábios e na bochecha. O procedimento que duraria uma hora no máximo, se estendeu por toda uma tarde e consumiu meio litro de Botox. Sylvana espera uns dias de repouso antes de sair às ruas linda e faceira com sua linda bota da Animale.

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Cine Bardot - PARAÍSOS ARTIFICIAIS. BRASIL, 2012 - Drama 1h 36min - 16 ANOS. De: Marcos Prado.

Com: Nathalia Dill, Luca Bianchi e Lívia de Bueno. Dias: QUINTA 21:00, SÁBADO 19:00, DOMINGO 21:00. A DANÇARINA E O LADRÃO. ARGENTINA, 2012 Drama 2h 7min. De: Fernando Trueba. Com: Ricardo Darin e Ariadna Gil. Dias: SEXTA 21:00. SÁBADO 21:00.

DOMINGO 19:00. Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot

Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José.

2623-5744.

Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (26230264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 92230457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº.

09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail. com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Exposição Andreas Valentin Porto da Barra MutiArte ExpaSSos 22/06/2012

Cinema

Comidas & Shows Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18h La Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa.

Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439.

Barceloneta - Todas as quartas feiras e sábados, a partir das 20,30h, presença do casal Kalu e Rodrigo, professores de música do Instituto Vila Lobos de Cabo Frio, tocando e cantando música popular brasileira ao som de guitarra classica e cavaquinho. Tel.: 2623-0035

Galeria Abigail Vasthi Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261 16

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

Prevenção em Búzios, liberação no Uruguai Por Marcelo Lartigue

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residida pelo Vereador Evandro Oliveira, a Comissão da Criança e do Adolescente irá promover no próximo dia 26 de junho, o 1º Fórum de Políticas Públicas sobre Drogas. Na ocasião, Tadeu de Assis, especialista em dependência química, alem de proferir a palestra principal, irá debater com os presentes as principais estratégias políticas para a prevenção e combate as drogas.

Primeira iniciativa do gênero na Câmara Municipal, já não era sem tempo trazer o tema drogas para a pauta da cidade e encará-lo dentro da realidade que esta posta em nossas ruas e nossas escolas, onde o consumo do crack avança como principal ator deste cenário de degradação do ser humano.

Ouvimos o vereador Evandro Oliveira para saber qual é o seu entendimento sobre o tema, eqüidistante de conceitos religiosos ou preconceitos sociais.

O Perù. O município de Búzios nos últimos anos vem perdendo o status de cidade tranqüila, com o aumento da violência em decorrência do uso de drogas. Na sua opinião, até que ponto isso é verdadeiro?

Evandro: Isso é totalmente verdadeiro.

Principalmente no seguimento criança e adolescentes, onde eles se envolvem com o uso de drogas, causando com isso um custo social muito grande, como aumento da violência, exemplo: assaltos e roubos, mortes em confronto com a polícia e em virtude de dívidas com traficantes, devemos lembrar que o menor não tem renda própria e ele precisa de dinheiro para comprar a draga, sendo este o único meio de conseguir, não se esquecendo da prostituição infantil também como fonte de recurso para adquirir a droga.

O Perù. Quais seriam as soluções para uma possível mudança deste quadro?

Evandro: Creio que um maior investimento dos municípios nas políticas públicas sobre drogas e na efetivação dos projetos de atenção aos usuários, dependentes e população de risco, como desenvolver ações de prevenção e tratamento mais eficientes, mudariam significativamente este quadro. Criação de um órgão executivo como uma Secretaria Municipal e um Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas seria o ideal e um dos projetos que eu como presidente do Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Búzios quero desenvolver para o nosso município.

O Perù. Qual é o principal objetivo que seria desenvolvido pela Secretaria Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas?

Evandro: Coordenar, formular, acompanhar e avaliar as ações relativas à política municipal de atenção às drogas; - Promover e sensibilizar as articulações inter-secretarias, inter-setoriais e com a sociedade civil organizada, necessárias à implementação das políticas municipais; - Criar banco de dados centralizado, contendo informações sobre órgãos e ações no tocante às drogas, especialmente no Município de Búzios e na região dos lagos, mantendo-o atualizado; - Apresentar relatório da gestão das ações desenvolvidas pela Secretaria, divulgando seus resultados por todos os meios disponíveis;

- Realizar, fóruns, seminários e campanhas sobre temas relativos à prevenção, tratamento e reabilitação decorrentes do abuso e dependência de drogas; - Promover a articulação e integração com os municípios integrantes da Região dos Lagos , na formulação de políticas, diretrizes e ações comuns que abranjam a totalidade ou parte de seu território, baseadas na legislação vigente, destinadas à superação de problemas setoriais ou regionais comuns, bem como firmar convênios ou consórcios com esse objetivo, sem prejuízo de igual articulação com o Governo do Estado do Rio de Janeiro - Desenvolver junto com o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Drogas e Álcool na implantação e execução do Programa de Combate à Venda Ilegal de Bebida Alcoólica e de Desestímulo ao seu Consumo por Crianças e Adolescentes no âmbito do Município de Búzios, em todas as suas ações; - Estimular e colaborar na execução de pesquisas relacionadas à questão das drogas.

Pois acredito que para esta política se tornar eficaz precisamos não só trabalhar a criança e o adolescente e sim o ambiente onde ele vive, como a família, comunidade, escolas e empresas. E em virtude disso amoliar os relacionamentos com as entidades diversas para o trabalho em conjunto.

O Perù. Quais seriam as atividades desenvolvidas no Conselho Municipal sobre Drogas (COMAD) de Búzios?

Evandro: O COMAD de Búzios teria como objetivos principais: I - Propor um programa municipal de prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas, compatibilizando-o com a respectiva política estadual, proposta pelo Conselho Estadual, bem como acompanhar a sua execução; II - coordenar, desenvolver e estimular programas e atividades de prevenção da disseminação de tráfico e do uso indevido e abuso de drogas; III - estimular e cooperar com serviços que visam ao encaminhamento e tratamento de dependentes de álcool e outras drogas; IV - colaborar, acompanhar e formular sugestões para as ações de fiscalização e repressão, executadas pelo Estado e pela União; V - Estimular estudos e pesquisas sobre o problema do uso indevido e abuso de drogas, álcool e substâncias que determinem dependência física ou psíquica; VI - propor ao Secretário Municipal medidas que visem a atender os objetivos previstos nos incisos anteriores; VII - apresentar sugestões sobre a matéria, para fins de encaminhamento à autoridades e órgãos similares de outros municípios, estaduais e federais.

Os conselheiros se reuniriam quinzenalmente em seções ordinárias e no Fórum que acontece mensalmente, com a participação da população. Além dos objetivos citados, organizamos palestras de te-

29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

mas diversos relacionados ao tema direta ou indiretamente, como tratamento da dependência, abordagem do adolescente, tratamento comunitário, sexualidade etc; e Cursos de Capacitação de Multiplicadores na Prevenção às Drogas. Participamos de todos os eventos do município que possibilitem a divulgação do Conselho. Também elaboramos as Políticas Públicas sobre Drogas do Município assim como participamos efetivamente das reuniões para a elaboração destas Políticas para o Estado.

O Perù. Vamos falar agora deste 1º Fórum de Políticas Públicas sobre Drogas, que será realizada pela Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Búzios, no dia 26 de junho, as 09 horas no auditório da Câmara, qual a intenção deste Fórum?

Evandro: O objetivo central deste fórum consiste em demonstrar empiricamente que o fenômeno “drogas” foi interpretado erroneamente pelo Poder Público e que esta concepção equivocada gerou políticas públicas ineficientes e danosas.

Temos que reconhecer que o usuário de drogas é um portador de uma doença, catalogada na Organização Mundial de Saúde e com um diagnóstico específico, sabendo disso vamos sugerir medidas para o aperfeiçoamento desta política.

Eu sempre antes de desenvolver algum projeto, gosto de ouvir a comunidade, para saber a realidade de nosso município, com isso estou convidando representantes de todos os setores envolvidos direta ou indiretamente com a prevenção, reinserção social, pesquisa e tratamento do uso indevido de álcool e outras drogas; como as: comunidades terapêuticas, clínicas de recuperação, ONGs, escolas municipais e estaduais, jornais locais, Poder Público, Igrejas e a população em geral.

Porque a partir deste fórum, começaremos a organizar uma rede de atenção centralizada na Secretaria e no COMAD, como definir tudo o que considerávamos ainda necessário para melhorar a atenção ao usuário da forma mais abrangente possível.

Entre as estratégias debatidas, incluímos a busca de parcerias com entidades privadas e públicas no aspecto financeiro para a realização e manutenção de programas de prevenção ao uso indevido de drogas; promoção da implantação de programa de educação permanente e qualificação da rede de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, tratamentos eficientes para os usuários de drogas e a reinserção social.

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Deu no blog do Ancelmo Gois

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otícia alvissareira. Traficantes da cidade do Rio de Janeiro se uniram e resolveram por unanimidade não mais vender crack em suas respectivas bocas de fumo. Os bandidos chegaram ao ponto de espalhar placas avisando aos consumidores que a venda da droga seria proibida dentro de dias. Os traficantes não resolveram agir dessa maneira por altruísmo ou coisa parecida. O que pegou foi o prejuízo. Como em qualquer negócio comercial, a venda de drogas se baseia no lucro e os zumbis que passaram a perambular pelas cercanias das bocas de fumo começaram a atrapalhar as vendas. Principalmente para os usuários de melhor poder aquisitivo que se ofendiam ao assistir degradantes cenas.

De fato, os dependentes de crack transformaram algumas áreas do Rio que de tão degradadas não interessam nem mesmo aos traficantes de drogas. Os zumbis do crack atrapalha as vendas pois além de atrair a polícia, atrai também operações de ações sociais. Com o constante movimento, cai a venda de cocaína e de maconha. Para piorar, o crack tem pouco valor agregado e mata o consumidor em pouco tempo. Nada mais contraproducente.

O movimento dos traficantes contra o crack começou na Favela do Mandela, na Zona Norte do Rio. A decisão dos traficante pode resolver de uma só vez um sério problema de policia e de saúde pública. A cidade do Rio já tem no mínimo, uns dez pontos de venda de crack. As últimas operações recolheram desde o ano passado, mais de 4 mil pessoas. Dessas, quase 700 era crianças.

Fiat Lux! A nova lâmpada de garrafa PET que vai salvar o mundo

Placas avisando sobre o fim da venda de crack. Quando o mercadoqualquer mercado - perde dinheiro, reage imediatamente

Por Sandro Peixoto Para muitas pessoas, o gênio da lâmpada se chama Aladim. Na verdade o gênio da lâmpada atende por outro nome. O gênio que inventou a lâmpada se chama Thomas Edison. Thomas Alva Edison nasceu em Ohio,Estados Unidos e era um grande empresário- além de inventor é claro. Ele registrou mais de 2 mil patentes e entre outras coisas inventou o fonógrafo, a câmera cinematográfica, o aparelho de Raio X e a lâmpada elétrica – sua maior invenção.

O Brasil também tem um gênio da lâmpada. Ele atende pelo nome de Alfredo Moser, é natural de Uberaba (Minas Gerais) e inventou uma lâmpada que não precisa de energia elétrica para funcionar.

Simples como o próprio inventor, a lâmpada brasileira “movida” a energia solar é feita com apenas uma garrafa PET transparente, água e gotas de hipoclorito de sódio, que é mais conhecido como água sanitária. Um isolante de cor escura deve ser usado na tampa da

garrafa para evitar o derretimento da mesma. As lâmpadas de Moser são simples: as garrafas são colocadas no telhado através de um buracos, fazendo com que os raios do sol se refracionem e se espalhem no ambiente. O resultado é uma iluminação equivalente a uma lâmpada com potência entre 40 e 60 watts.

Por ser uma idéia simples e barata as lâmpadas ganharam o mundo e já estão sendo usadas na África, Ásia e em outros países pobres.

A idéia foi aproveitada pela My Shelter Foundation que ainda este ano pretende chegar à marca de 1 milhão de lâmpadas de Moser instaladas nas Filipinas. Somente na capital daquele país, Manila, a organização estima que haja 3 milhões de casas sem energia elétrica. Outro lugar distante onde a invenção de Moser está servindo para iluminar casas de famílias carentes é Nairóbi, no Quênia. Em Korogocho, uma região de favela, uma organização está instalando as garrafas desde o ano passado.

Adote um Gatinho Brigitta é voluntária na Associação Protetora dos Animais de Búzios e tem trabalhando bastante graças aos amigos que estão colaborando com muito entusiasmo. Em função desta participação, Brigitta tem para adoção 85 gatinhos adultos e 10 filhotes.

Brigitta convida a todos que queiram colaborar para que procurem a associação e se apresentem como voluntários. Agradece ainda a todos que estão colaborando com seu trabalho e que pela quantidade não caberiam neste espaço.

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29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

ERRATA A Presidente da Comissão Provisória Municipal do Partido Trabalhista Cristão – PTC do Município de Armação dos Búzios do Estado do Rio de Janeiro, Ana Paula Melo da Silva, faz publicar esta ERRATA em relação ao Edital de Convocação de Convenção publicado na edição de numero 1092 deste jornal , onde se lê: “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 1335, Vila Caranga”,leia-se “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 5400 - Manguinhos”.

Ana Paula Melo da Silva Presidente

ERRATA O Presidente da Comissão Provisória Municipal do Democratas– DEM do Município de Armação dos Búzios do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Ferreira dos Santos, faz publicar esta ERRATA em relação ao Edital de Convocação de Convenção publicado na edição de numero 1092 deste jornal, onde se lê: “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 1335, Vila Caranga”, leia-se “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 5400- Manguinhos”.

Sérgio Ferreira dos Santos Presidente

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29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

ERRATA

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6) Baia Formosa- Casa em Condomínio, composta de 03 quartos, sendo 01 suíte, sala, cozinha americana, 02 banheiros, área externa.

Condomínio com sauna, piscina, churrasqueira, 01 vaga.Valor: R$

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O Presidente da Comissão Provisória Municipal do Partido da República - PR do Município de Armação dos Búzios do Estado do Rio de Janeiro, Evandro Oliveira da Costa, faz publicar esta ERRATA em relação ao Edital de Convocação de Convenção publicado na edição de numero 1092 deste jornal , onde se lê: “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 1335, Vila Caranga”, leia-se “na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 5400 - Manguinhos”.

Evandro Oliveira da Costa Presidente

8) Albatroz- Casa c/ 05 suítes, (02 externas), salão em 02ambientes, cozinha equipada, lavabo, varandas, jardim, piscina com vista para o mar.Porteira fechada.Valor: R$ 950.000,00 9) Ferradura- Casa vista para o mar, 03 suítes, sala de jantar e estar, cozinha ampla e equipada, lavabo, varandas, jardim, piscina.Valor: R$ 850.000,00 10) João Fernandes -Casa condomínio, 03 qtos,(02 suítes), hidromassagem, salão em 02 ambientes, com varandas ao redor, cozinha americana, banheiro social, área de serviço, dependências completas, churrasqueira, piscina.Valor: R$ 580.000,00

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29 de junho de 2012 – O Perú Molhado

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Medalha de ouro para o Perú

Arnaldo Cézar Coelho na varanda de sua casa em Geribá, dando dicas ao Cabelada sobre Londres e pedindo calma, pois na capital inglesa as cervejas vêem sempre quente

Luiz Carlos Gonçalves, o Cabelada, mais uma vez será nosso correspondente internacional numa Olimpíada. Parte para Londres dentro de duas semanas. Ele já cobriu as Olimpíadas de Atenas em 2004, de Pequim ( ao lado do nosso reporter Sandro Peixoto) em 2008 e as Copas de 2002 na Coréia e Japão, da Alemanha em 2006 e a da Espanha em 2010. Antes da partir para a capital londrina, Cabelada vai fazer uma cirurgia simples. Vai colocar um marca-passo, pois seu coração está batendo fora de ritmo. Tá mais descompassado que grupo de axé baiano.

-Andava cansado. Sem poder subir escadas e fazer sexo. Ficar sem fazer sexo tudo bem, pois já passei da idade para isso.

Mas ficar sem poder subir escada não dá.

Como é que eu vou assistir as corridas de cavalos no condomínio do meu amigo Romney, onde tenho um restaurante?

Fui ao médico e descobri que estou com o coração grande. Um amigo me disse que eu não precisava ir a médico algum para saber que tenho um grande coração.

Foi um grande elogio, mas brincadeiras a parte, tenho que fazer a cirurgia sim.

Mas vou para Londres e vou beijar a mão da rainha Elizabeth, confirmou Cabelada.

Todo mundo sabe a historia do Cabelada: ele foi um dos mais folclóricos árbitros de futebol do estado do Rio de Janeiro. Um dos seus melhores amigos é o também ex-árbitro e atual comentarista da Rede Globo, o mais que simpático Arnaldo David Cesar Coelho, que gentilmente abriu sua casa no ultimo final de semana para receber Cabelada e o Perú Molhado. No encontro também estavam presentes a esposa da Arnaldo, a simpática Graça e o casal Adriana Salituro e Clemente Magalhães.

O encontro deu-se por um motivo prosaico: ao saber que Cabelada iria cobrir as Olimpíadas 2012, entre os dias 27 de julho e 12 de agosto, Arnaldo decidiu dar algumas dicas ao colega de trabalho. Arnaldo conhece muito bem Londres, aonde esteve várias vezes, seja trabalhando como juiz de futebol, como comentarista da Rede Globo ou como turista.A primeira dica do Arnaldo foi sobre a tal da mão inglesa. Na terra da rainha Elizabeth, o volante dos carros estão no lado direito, ou seja, quando for atravessar a rua, deve olhar para o lado direito e não para o esquerdo – como fazemos no Brasil.

-Lá, quem dá carona é o motorista e quem dirige é o carona- sintetizou Arnaldo de maneira sutil.

Mas Cabelada certamente não terá grandes problemas para se virar em terras inglesas. Como bom 171 que é, vai se virar numa boa. Para quem não sabe, Cabelada foi eleito por três anos seguidos o 171 da Vila Isabel – bairro onde tem uma grande história e que rivaliza com Búzios um lugar em seu coração.

-Na verdade fui eleito por três anos e depois não me deixaram concorrer mais. Eu era imbatível. Mas ao contrário do que muita gente pensa, 171 nesse caso não significa ser estelionatário. Quem é 171 de verdade paga as contas, mesmo com atraso. Tem sempre uma desculpa para a patroa e nunca trai os amigos. Eu sou experto, malandro carioca da gema, se defendeu Cabelada.

Clemente Magalhães aproveitou o momento para fazer também um comentário.

Disse que essa história do Cabelada colocar um marca-passo é pura malandragem.

Disse que nosso correspondente tá de 171, querendo usar a desculpa do marca-passo para não passar no Raio X dos aeroportos.

-Ele tá querendo aprontar alguma coisa.

Vai levar ou trazer alguma coisa no bolso, brincou Clemente.

-Vou tentar trazer alguns charutos cubanos, que adoro, desconversou Cabelada.

Feitas as contas, precisamos arrecadar em duas semanas, cerca de seis mil libras esterlinas ( uns 20 mil reais) para enviar Cabelada a Londres. Esse dinheiro servirá para pagar as passagens aéreas, hospedagem, alimentação, transporte, ingressos para os jogos, bebida( a maior parte), apostas no jockey club da cidade e também para a furar a fila no aeroporto de Heathrow. Por apenas 1.800 libras o turista evitas as intermináveis filas do

serviço de imigração que em certos momentos pode durar mais de três horas.

Quem paga por esse tipo de serviço tem a disposição e com exclusividade m funcionário da alfândega para revistar malas e carimbar o passaporte. Enquanto a burocracia é resolvida, o cliente especial recebe mimos como pedicure, chablis com caviar e massagem relaxante nas costas. Esse serviço antes era reservado apenas aos chefes de estados , celebrida-

des e empresários importantes, mas com a crise européia, até mesmo os ingleses arrumaram uma maneira, quase um jeitinho brasileiro de ganhar um por fora.

E como Cabelada vai colocar um marca-passo semana que vem, nada mais justo que ele evite filas e Raio X, mesmo porque nosso correspondente não é um turista comum. Assim como a rainha da inglesa, Cabelada também é uma celebridade. Ao menos em Búzios.

Por Sandro Peixoto

Viajar é preciso

Arnaldo continuou dando conselhos ao Cabelada: lembrou que na Inglaterra, as cervejas vêm sempre quente e que nem adianta pedir Brahma pois lá não tem. A comida servida nos restaurantes da capital inglesa melhorou muito nos últimos anos, mas continua uma droga. A saída, lembra Arnaldo, é tomar um belo café da manhã e no resto do dia, comer os famosos Kebabs, conhecidos no Brasil como churrasco grego, que são servidos nas esquinas por emigrantes turcos e que custam baratinho. O ex-árbitro lembrou ainda que o nosso correspondente deve ter sempre em mãos uma boa capa de chuva, um dicionário inglês/português e algumas moedas de euros para dar aos mendigos argentinos que povoam as ruas londrinas.

- Estamos aqui de brincadeira pois sei que o Cabelada vai dar um show em Londres. Ele vai se virar, sabe dar seus pulos como ninguém pois pulou muito muro quando apitava e tinha que sair correndo dos estádios. Cabelada vai ser o melhor correspondente desta Olimpíada que infelizmente não vai dar Ibope nenhum pois não vai passar na Globo. Vou acompanhar os Jogos Olímpicos pelo Perú Molhado, pois no Cabelada eu confio, finalizou Arnaldo.