6 de julho de 2012 Edição 1095 • ANO XXXII www.operumolhado.com.br
O MAIOR JORNAL
BÚZIOS
O Perú em Floripa Págs. 3 a 6
Gastronomia e Flip Págs. 7 a 12
Condenados Rui, Borguete e Mirinho Pág. 26 e 27
a y a v i h S h a m a N m O
s o i z ú B e d a d u B O O
e d a d i c a d t n i o p o v o n Um jornal cego, surdo e mudo
de: leonelbrizola@sheol.com para: mirinhobraga@buzios.com Quem avisa amigo é - Querido Mirinho. Querido prefeito: tenho assistido seu trabalho daqui de cima há algum tempo. Afinal, o PDT elegeu pouco mais de 300 prefeitos e nenhum governa cidade mais importante que Búzios. Por isso mesmo tenho andado de olho em você. Verdade que estive em Búzios poucas vezes. Numa dessas vezes, fui inaugurar um ponto de água da antiga Cedae. Água esta que jorrou apenas naquele dia. Fui outras vezes e lembro que lhe encontrei na casa do nosso amigo comum André Martins. Por falar nisso, por onde andará ele? Voltemos ao que interessa. Ao seu governo. Desculpe a franqueza, mas você está me decepcionando. A mim e ao meu amigo Darcy Ribeiro. Que notas são essas da educação municipal de Búzios? Mesmo com toda essa grana você não consegue dar as crianças, jovens e adolescentes de Búzios uma educação decente. Logo a educação, uma das principais bandeiras do PDT! Outra coisa: cuidado com esse seu secretário gaúcho. Ele não é confiável. Já viu a folha corrida,
ops, quer dizer, o histórico passado dele? Dê uma olhadinha no Blog Iniciativa Popular de Búzios, do professor Luiz e veja com quem o senhor está andando. O homem é perigoso. O mercado sofreu na mão dele. Cuidado Mirinho, você foi eleito para proteger o povo de Búzios e não apenas para enriquecer os seus amigos. Sei que o povo buziano está lhe xingando pelas esquinas. Faz bem. Povo inteligente reage frente aos desmazelos de seus líderes. Se fosse apenas para aplaudir, não seria um povo independente e sim um rebanho de ovelhas. O povo está clamando por mudanças, reivindicando melhores dias, exigindo e declarando sua inconformidade com a situação que está vivendo. Você foi eleito para trabalhar pelo povo e até agora nada. Pior: fez pouco e o que fez, foi mal feito. A saúde está uma porcaria, o transporte público municipal até agora não foi licitado, a cultura não funciona, as praias estão poluídas (eu li a última edição do Perú e fiquei decepcionado), a violência toma conta da periferia e as poucas obras que a
cidade recebeu nos últimos três anos foi graças ao deputado Paulo Melo e ao governador Sérgio Cabral. Não fossem eles, a cidade estaria pior ainda. E você querido, nem para dar uma satisfação ao seu povo. Se escondendo atrás do secretário gaúcho. Deste jeito, o povo vai pensar que quem manda é ele. Aliás, já estão pensando. Escute as aspirações do seu povo. Pare de ser ingrato com que lhe deu tudo. A verdade é que, como está, a situação não pode continuar. E aqui vai a palavra de quem deseja apenas uma saída para o trágico impasse a que chegamos. A palavra de quem apenas quer ver a linda cidade de Búzios livre desses parasitas que você colocou no governo. Desta gente que se alimenta da tragédia alheia. Da dor e do sofrimento dos mais humildes. Lembre-se que o povo é a fonte de todo poder. E esse povo já está de saco cheio de seu governo. Por favor, não deixe o PDT perder uma cidade como Búzios. Converse com José Bonifácio. Ele ainda está vivo? Se estiver, certamente deve saber o que fazer para mudar esse quadro.
É dando que se recebe humor
l a i r o t i d E
Conselho editorial
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ser humano nunca está feliz com o que possui. Aliás, dizem que o homem que se contenta com o que tem, não merece o que tem. Convenhamos que tem gente que abusa. Gente como o dono do automóvel que ilustra esta página. Veja bem: o sujeito ganhou um carro de Deus e mesmo assim quer vender. Ganhou um carro do criador do universo. Ganhou um carro do “Cara” que muita gente daria tudo, apenas para dar um oi, um abraço, um aperto de mão. E mesmo assim ele quer vender. Será que o dono deste carro, se ganhasse uma camisa do Pelé após o Brasil ganhar o tri-campeonato em cima da Itália no México, venderia também? Certamente que sim afinal o cara quer vender um carro que ganhou de Deus.
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Mas convenhamos que Deus não fez bem a sua parte. Caramba: Deus fez o universo, criou o céu e a terra, as nuvens, os planetas, todos os animais, a Giselle Bündchen e na hora de dar um carro ao seu filho querido, dá um Fiat Uno modelo antigo? E porque não um Jaguar, uma Ferrari, um Volvo, uma Mercedes Benz ou mesmo uma Ranger Rover. Esse sim, é um carro legal para se dar. Deus deu um novinho em folha ao nosso querido Luiz Fernando Pedroso. Mas tudo bem. Se o cara ganhou é dele, e pode fazer o que bem entender com seu prêmio - por assim dizer. Mas a boa etiqueta reprova a venda de presentes. Até mesmo sua doação. Presente é pessoal e intransferível. Uma vez recebido, é para ser guardado como lembrança. Porém, uma coisa não está bem explicada: como foi
que Deus entregou aquele carro? Deixou na porta com as chaves na ignição, enviou por SEDEX, ou lhe entregou diretamente, com um tapinha nas costas e um parabéns por ter sido um bom menino? Deus é realmente um sujeito estranho. Aparece das maneiras mais improváveis. Distribui carros em Búzios- vários automóveis na cidade carregam o mesmo adesivo- e ao mesmo tempo nega água, justamente água, o bem mais precioso para a vida, a milhares de nordestino e comida a meia África. Fosse o dono deste carro um bom filho, usaria o dinheiro arrecadado com a venda do mesmo e doaria para os famintos do continente negro ou para o semi-árido brasileiro. Seria uma boa maneira de corrigir o erro de Deus. O equívoco do dono do universo.
Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jo mar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Des champs, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Paco te, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Ma riani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mer cier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassu na, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.
Diretor Marcelo Lartigue Editor Adjunto Janir Hollanda Jornalista responsável Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editor de fotografia Taxista João de Nair Repórter Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Diagramação Caroline Moreira Marcela Silva
Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue Gerência de Vendas Tráfego Publicidade & Marketing Ltda. (21) 2532-1329 (21) 9100-7612 Mecenas Umberto Modiano Impressão Ediouro
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Diretora Comercial Alessandra Cruz
O Perú Molhado / Editora Miramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Armação de Búzios – RJ Celular/redação: (22) 8128-3781 / 9216-3361 / 2623-1422 Comercial: (22) 7814-2441 E-mail: operumolhado@globo.com operumolhado@gmail.com Site: www.operumolhado.com.br
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
O Brasil não conhece o Brasil N
Por Marcelo Lartigue osso jornalzinho foi convidado pela Adjori (Associação de Diretores de Jornais do Interior) para representar a cidade de Armação dos Búzios no II Encontro Nacional do Jornais do Interior que aconteceu no ultimo final de semana, em Santa Catarina. O evento teve a participação do jornais interioranos dos Estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Sergipe, Rondônia e Santa Catarina, é claro. O encontro foi presidido pelo jornalista Miguel Ângelo Gobbi (presidente da Adjori Brasil e Adjori Santa Catarina) e teve a participação da ministra das Relações Institucionais do Governo Dilma Rousseff, Ideli Salvatti e do governador João Raimundo Colombo, do Estado de Santa Catarina. O tema principal do encontro foi “ O papel dos jornais do interior na vida dos brasileiros”. A turma do Perú ficou hospedada no maravilhoso Resort Costão de Santinho, numa suíte em frente à praia do Santinho (diárias de quase mil reais, mas nada pagamos, nem para comer e beber) e por três dias, conheceu outros idealistas que como nós, todos os dias sonham fazer um jornal com credibilidade mas acima de tudo inteligente, leve e descontraído. Uma dessas figuras é Claudio Lima Vasconcelos, 42, da cidade de Canindé do São Francisco (vizinha da famosa cidade de Lagarto, terra natal do nosso colega Ancelmo Góis) no Estado de Sergipe e que há 15 anos trabalha com jornalismo no Jornal do Sertão. Seu talento vêm de berço. Seus parentes são ou foram poetas, escritores ou jornalistas, como seu tios Elito e Getulio Vasconcelos - Herdei esse talento da minha família, que sempre foi ligada a escrita. Meus tios me influenciaram muito. O amor pela leitura, a convivência dentro das redações. Fundei há 8 anos o Jornal do Sertão em homenagem a essa historia, ao prazer da leitura e também pela necessidade de fundar um jornal numa região onde pouco se vê um jornal. Fundei o Jornal do Sertão para discutir as necessidades do sertanejo, do meu povo, declarou Claudio Lima. Verdade seja dita: se nas cidades do interior dos Estados ricos já é difícil a circulação de jornais - seja da própria cidade ou da capital - no interior do sertão brasileiro deve ser mais difícil ainda. Por isso, tão louvável a decisão do editor e fundador do Jornal do Sertão em oferecer aos seus conterrâneos uma ferramenta tão importante como um jornal local. Trinta anos atrás fizemos o mesmo em Búzios, então uma pequena aldeia de pescadores onde era quase impossível encontrar um jornal. Três décadas depois, temos uma das sociedades que mais lêem jornal no Brasil. Para o editor do Jornal do Sertão, levar a leitura ao seu povo é o seu maior lucro. -As grandes corporações da mídia nacional visam apenas o lucro e por isso, jamais investem em cidades pobres do interior. De minha parte, tenho outra visão. Observo o potencial do leitor. Quando fazemos um jornal que trás as notícias da capital, mas que também mostra a realidade da cidade, conta suas histórias e preserva seu passado, estamos fazendo um bem maior a sociedade. Principalmente entre os jovens e adolescentes. Ensinando-os a ler, e a se manterem informados sobre seu mundo, que através de um jornal fica muito maior. O Jornal do Sertão tem um concorrente de peso na região. Um jornal que pertence a um coronel na vizinha cidade de Lagarto. Esse jornal, O Lagarto tem 36 anos. Pertence ao Sr. Júlio, que é coronel/fazendeiro. Segundo Cláudio, a quem chama ‘seu’ Julio de Abnegado, ele comprou o jornal de outro jornalista e foi na época, a maior transação comercial da cidade. O Jornal O Lagarto tem gráfica própria e equipe reduzida, menos de dez pessoas.Todos da família.
Viver no sertão Nesse momento, a área geográfica conhecida como o
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Cláudio Lima Vasconcelos do Sertão da cidade de Canindé, presidente da Adjori Sergipe
sertão brasileiro, uma das quatro sub-regiões do Nordeste do Brasil e que se estende desde o Vale do Jequitinhonha, MG, até o Rio Grande do Norte passando pelos Estados de Sergipe, Pernambuco, Ceará (por inteiro), Bahia, Paraíba, Alagoas e Piauí, está passando pela pior seca em mais de 70 anos. Em algumas regiões, não chove há três anos. Como sabemos, água é vida e sem água a lavoura não cresce, os animais morrem e a perspectiva de dias melhores inexiste. A presidente Dilma Rousseff foi à região e ofereceu ajuda, mas ajuda mesmo só se chover o mais rápido possível. A região do sertão brasileiro não chove. Mas está lá o Rio da integração nacional. O sexto maior Rio do Brasil, O Rio São Francisco com seus quase três mil quilômetros. Que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerias e que banha os principais Estados do Nordeste. Inclusive Sergipe onde o Rio separa o Estado de Alagoas e deságua no oceano Atlântico. Claudio está apreensivo com o futuro do rio. Ele acha que o projeto de transposição - que pretende distribuir a água do rio São Francisco para outros municípios onde ele tradicionalmente não passa- pode matar o rio. - O Rio São Francisco está morrendo. Se transformando num córrego. Uma via cada vez mais estreita por causa dos desvio. Os pescadores estão sofrendo muito. Principalmente entre Sergipe e Alagoas, onde ele desemboca no mar. O mar está entrando dentro do Rio. E com a seca, a coisa piora.Vivemos entre 38 e 42 graus. Diariamente. As vezes, para piorar, quando chove, parece que cai o mundo em nossas cabeças. Nossa cidade é pobre, mas é a terceira mais rica do Estado por causa da hidrelétrica de Xingó, que abastece quase todo o nordeste. O Jornal do Sertão é mensal (5 mil exemplares) circula
nas cidades de Canindé de São Francisco (26 mil habitantes) e região. É impresso numa gráfica na cidade de Aracaju (distante 200Km) e é editado, copidescado e distribuído por Cláudio. O jornal tem uma excelente página na internet. O jornal tem via dupla. Leva gratuitamente para a capital as necessidades do interior e trás para o interior a boa informação. O Jornal O Sertão está ajudando até na diminuição dos níveis de analfabetismo da cidade. Quem ainda não lê, tem gosto em folhear o jornal e daí para decidir aprender a ler, é um passo, vaticina o Editor-chefe do Jornal do Sertão que ri ao lembrar que, quando o jornal atrasa um dia, os leitores cobram. Nós do Perú Molhado sabemos muito bem como funciona isso. -Eu sou o representante da Adjori em todo o Estado. Isso é interessante. O presidente saiu do sertão. Pegaram um cabra matuto, porém determinado. O jornal do Sertão é uma empresa familiar.Ao todo, trabalham 5 pessoas: a Vânia, que é minha esposa e apesar de enfermeira sempre encontra uma horinha sobrando para ajudar; minha filha Jéssica que tem 18, mas desde pequena ajuda; o Fabrício que faz a diagramação do jornal desde o inicio e o Fábio Messias, uma pessoa que me ajuda na distribuição, principalmente nos órgãos públicos na capital. São esses abnegados que fazem com que O Jornal do Sertão apareça e não morra. As pessoas valorizam os jornais do interior até por bairrismo, finalizou o Editor-Chefe do Jornal do Sertão que já sofreu muito no início por denunciar os desmazelos do município, mas que aprendeu a maneirar nas criticas a hoje tem o apoio da prefeitura, da câmara de vereadores e dos principais comércios da cidade. Foi o escritor Euclides da Cunha que disse um dia, que o nordestino é acima de tudo um forte. Ao que parece, o sergipano Cláudio Lima Vasconcelos é uma prova viva.
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Somos fortes O
Por Marcelo Lartigue Brasil têm 5.565 mil municípios e mais de 4 mil jornais. Sejam eles diários, semanários, quinzenais, mensais, trimestrais ou semestrais. A maioria está no interior e para defender esses baluartes da imprensa brasileira existe a Adjori- Associação dos Diretores de Jornais do Interior. Entidade mais que importante e que ajuda os jornais do interior a se profissionalizarem. Alguns desinformados de Búzios torceram a cara quando ficaram sabendo que o Perú havia sido convidado (de honra) para representar nossa cidade no II Encontro Nacional dos Jornais do Interior e no facebock reclamaram de nossa participação. No facebock todo mundo é macho, todo mundo sabe de tudo. Disseram que ninguém conhece a Adjori. Que entidade não tem representatividade. Como assim: se em 2011 o prefeito Mirinho recebeu o presidente da Adjori/RJ, Paulo Cesar Caldeira e seu vice Pablo Sérgio de Freitas e os diretores Antônio Carlos Meritello e Antônio Alexandre dos Santos em seu gabinete. Na ocasião, nosso prefeito foi informado que a entidade queria fazer um congresso de jornalistas que festejaria os 30 anos de fundação da associação entre os dias 6 e 8 de junho de 2012 em Búzios e que desejava o apoio do município. O chefe de gabinete Rafael Mika indicou o hotel Rio/Búzios para receber o evento, mas como a prefeitura de Búzios não se interessou, o encontro foi então marcado para a cidade de Cabo Frio e acontecerá no mês de agosto. -A Adjori é uma entidade que defende os jornais do interior. Seja através de ações junto aos órgãos estaduais, federais e municipais, seja em congressos com os associados. Ela existe desde 1981. Estou há 4 anos a frente da Adjori/RJ. Temos 30 anos de luta, igual ao Perú. Lembro que o Perú Molhado era associado em nossa entidade, mas como ficamos 10 anos inoperantes por causa de grave crise, alguns jornais se desfiliaram mas estamos reconquistando o prestígio junto a eles, para representá-los juntos aos órgãos competentes. Tenho certeza que o Perú Molhado vai voltar a fazer parte de nossa associação, declarou Paulo César Caldeira. A Adjori pode ajudar os jornais do interior em muitos assuntos. Pode conseguir por exemplo, um cadastro na tão sonhada SECOM - Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal. Ter uma parceria com a entidade está se mostrando vez mais importante, afinal, uma vez associado, o jornal por mais simples que seja, por mais interiorano que seja, passa a ter importância, conhecimento, espaço e prestigio dentro do espaço da mídia nacional. Mesmo porque, e isso a Adjori sentiu na pele, os grandes jornais, as grandes empresas de mídia, não tem interesse em ver esses jornais do interior crescendo, tendo espaço no mercado publicitário. Eles não querem de jeito algum, dividir os recursos da publicidade. Principalmente se for institucional do Governo Federal. -Os filiados da Adjori podem receber
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no congresso da entidade e o res- da Associação de Jornais de Rondôniatante guardado para ser distribuído também estava presente no congresso da em todo o país. Victor lembra que Adjori. A Gazeta de Rondônia foi fundaa entidade é muito importante pois da há dez anos na cidade de Cacoal( disa circulação dos jornais do interior- tante 478 Km de Porto Velho) circula em diferentemente dos grandes jornais 44 municípios com 5 mil exemplares dida capital- não para de crescer. Co- ários. O Estado tem, segundo Erisvaldo, mo prova deste crescimento, ele 60 jornais, porém, apenas 28 são filiados lembra que o congresso da Adjori a entidade que preside. Segundo o editor conseguiu juntar mais de 700 pes- da Gazeta de Rondônia, diferentemente soas num dos principais resorts do do resto do Brasil, em Rondônia, os jornais do interior estão em ascensão. Seja Brasil. -Lamento que ainda existam pesso- junto aos governos, seja junto ao comérMarcelo curtindo o sol de Santa Catarina as desinformadas que não conhe- cio e ao mercado. çam a Adjori. Posso falar com cer- - O Estado de Rondônia, mesmo tendo anúncios do governo federal, se cadasteza que nossa entidade é uma das apenas 34 anos, é até bem desenvolvido. trar em Brasília na SECOM sem a inter- mais fortes do Brasil, afirmou Victor. Para se ter uma idéia, eu resido numa mediação de agencias de publicidades. cidade com 85 mil habitantes que conTodos os jornais que estão cadastrados ta com 6 faculdades. Em quase todos os tem que receber anúncios, tem que ser Outros participantes municípios do nosso Estado tem faculcontemplados com essa mídia. Os jordades. A capital Porto Velho tem quase nais filiados que não são contemplados Leonardo Caldeira de Souza, 36, não é 500 mil habitantes e tem 80% de sanea gente corre atrás. Os não filiados a parente de Paulo César Caldeira. Traba- amento básico. Nosso jornal é bem gragente ajuda também. Ajudamos ainda na lha em Niterói no Jornal da Cidade há 17 dinho. Temos 18 funcionários apenas na verificação de circulação, sem o IVC. O anos. Tem como principal parceiro seu redação. Mais 4 sucursais regionais e o bacana é o que o Governo Federal acei- pai, o jornalista Mário de Souza. Juntos, parque gráfico em Cacoal. Lançamos a tou que a verificação poderia ser feita os dois comandam uma empresa de as- Gazeta como jornal quinzenal em 1983. através de universidade ou, melhor ain- sessoria de comunicação, a MLR Asses- Depois virou semanário e há três anos e da, que a informação do próprio jornal soria. O jornal veio em seguida. O jornal meio somos diário. Tenho um filho que teria valor. Basta dar uma declaração da Cidade é quinzenal, formato standard é diretor comercial e minha esposa cuicom firma reconhecida informando a ti- e é impresso na gráfica da Tribuna, em da de uma sucursal. Eu sou o executivo. ragem. Esse é um grande avanço. Quem Niterói. Os 15 mil exemplares são dis- Quem cuida da parte financeira, política não tem IVC não está fora da mídia ins- tribuídos gratuitamente principalmente e social. Atualmente publicamos os atos titucional, mas quem mentir poderá ser na Zona Sul, Centro e Região Oceânica institucionais e oficias de 20 prefeituras, de Niterói. excluído desse bolo. declarou Erisvaldo. A Adjori/RJ tem atualmente, 86 jor- O Jornal da Cidade vive de publicidade. O editor-chefe da Gazeta de Rondônia é nais associados. Cadastrados, são 220, Tem como cliente o Governo Federal militar reformado. Nordestino, antes de a maioria, foram associados no passado (o Governo Estadual nunca faz nada), chegar em Rondônia morou um tempo e que hoje, estão retomando as ativida- prefeitura de Niterói, academias de gi- em Brasília. O sub-tenente da policia des junto a entidade. O Perú Molhado é nástica, advogados, lojas, comércios em Militar largou a farda para cuidar do seu um desses que está voltando a entidade geral e prestadores de serviços. As imo- jornal. Erisvaldo lembra que um dia, juncom tudo. Paulo César Caldeira atua na biliárias por sua vez, nunca anunciam no to com mais dois amigos da polícia, esárea de comunicação há 32 anos e há 27 jornal local. Preferem as grandes mídias tava sem ter o que fazer e pensaram em anos tem O SerraMar Jornal que circula da capital. Leonardo adorou participar do abrir um mercado, um bar, ou uma loja, entre as cidade de Madalena, Campos, encontro da Adjori e se disse impressio- e no final, depois de pensar bem, resolCasemiro de Abreu e Macaé. O Serramar nado com o trabalho da sessão Adjori de veram abrir um jornal. Os sócios ficaram Jornal é quinzenal e tem tiragem de 3 Santa Catarina que conseguiu unir e for- 4 anos juntos e depois Erisvaldo resolveu mil exemplares. O presidente da Adjori/ talecer todos jornais o interior. seguir sozinho. Hoje, além de fazer o seu RJ pretende organizar nos próximos me- Erisvaldo dos Santos, editor do jornal jornal, ainda imprime outros jornais em ses um congresso nacional no Rio de Ja- A Gazeta de Rondônia – e presidente seu parque gráfico. neiro. Segundo Paulo César, esse será o primeiro congresso realmente nacional e não terá pauta estadual. -Para finalizar,queria fazer aqui um apelo. Nós sofremos uma concorrência muito grande dos representantes comerciais que tem influencia dentro do governo do estado. E esse influencia atrapalha não a instituição Adjori e sim, os pequenos jornais que não tem essa representação. Nada melhor do que Essas empresas se juntam e colocam na mesa do governo, mais de cem jornais. um telefone para Já a Adjori aparece com muito menos, enfraquecida. E alguns diretores de jorquem, até bem nais não entenderam que ao se filiar a Adjori, não precisa dar representação pouco tempo atrás, a agências. Quero mostrar aos diretores que se nos derem a representação, só podia colocar a vamos representá-los muito bem. Lembro que antes da eleição, o governador boca no trombone. Sérgio Cabral teve um encontro com os jornais do interior no Hotel Guanabara. Mas quem organizou aquele encontro foi uma agencia de publicidade. Estávamos lá como convidados. Por isso nada mudou. Victor Helmuth Peiker é o representante da Adjori de Florianópolis. Ele é gestor da área comercial da entidade em Santa Catarina. Seu último trabalho foi uma Seu canal direto revista com mais de 120 páginas que para fazer denúncias. circulou no Congresso da Adjori em Florianópolis. Foram impressos 5 mil exemwww.alerj.rj.gov.br plares. Desses, mil foram distribuídos
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Salão de eventos lotado no Congresso da Adjori em Santa Catarina, no Resort Costão de Santinho
O presidente Gobi da Adjori Brasil, Paulo César Caldeira da Adjori RJ e Victor Helmuth Peiker da Adjori Florianópolis
Lena Fernandes, repórter comercial do Perú
Marcelo e o governador de Santa Catarina, Colombo
Paulo César Caldeira, Luiz Caldeira, Marcelo e Alessandra Cruz Leonardo Caldeira de Souza e sua mulher, do Jornal da Cidade de Niterói
O presidente Gobi e Marcelo Lartigue, representante de Búzios no encontro
A fotógrafa Eva Lartigue representante do Peruzinho
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Erisvaldo da Gazeta, da Adjori de Rondônia
Nossa diretora comercial arrasou no modelito
Jantar de gala na entrega dos prêmios à imprensa escrita e online
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Lá como cá S
Por Marcelo Lartigue
empre que viajo para lugares praianos, procuro conhecer os pescadores locais, que são para mim, uma espécie em extinção. Fiz o mesmo no ultimo final de semana em Florianópolis, quando fui participar de um congresso da Adjori (Associação dos Diretores de Jornais do Interior). Descobri logo de cara que assim como Búzios, a cidade de Florianópolis foi antes da chegada do turismo, um lugar de pesca. E assim como em Búzios, os pescadores da ilha de Florianópolis atualmente sobrevivem um pouco da pesca e um pouco do turismo. Entrevistei o pescador Lourival, filho da terra, natural da Praia dos Ingleses e que começou a pescar ainda criança, com doze anos, acompanhando o pai também pescador. A Praia dos Ingleses está para Floripa como a Praia de Manguinhos está para Búzios. Da mesma forma que a nossa, a praia de lá sofre com a emissão de esgoto doméstico. Uma estação de esgoto que existe no lugar ficou inexplicavelmente parada por 8 anos. Dizem que agora, vai voltar a funcionar. Enquanto isso em Búzios, o esgoto é jogado diretamente no mar nos dias de chuva. A praia dos Ingleses é a preferida dos turistas argentinos que visitam Florianópolis. Não entendo essa tara dos argentinos pelos ingleses. Onde eles estão, lá estão os argentinos querendo invadir. Seja nas Malvinas, seja em Floripa. O pescador Lourival com muito trabalho montou um pequeno condomínio com 25 suítes que aluga basicamente para los hermanos. Principalmente para os turistas oriundos de Córdoba, Salta, Rosário, Entre Rios, e Jujuy. -Los argentinos son muy buenos, declara Lourival com um forte sotaque trocando o português pelo castelhano. Como já foi dito antes, Lourival começou cedo com a pesca. Primeiro fazia pesca artesanal. Aos 16 anos tirou carteira profissional e foi trabalhar na pesca industrial, embarcado. Depois, com o passar do tempo, assim como todo pescador que envelhece, voltou a trabalhar na pesca artesanal, mais simples e menos arriscada. -Essa é a vida do pescador. Metade de tudo que tenho ganhei pela pesca. A outra parte foi herança e outros tipos de trabalho. Aqui a vida é muito boa. Nossa ilha é linda. Floripa desenvolveu muita rápido, sozinha, sem controle. Agora que estão fazendo avenidas, novas ruas e praças. Aqui na Praia dos Ingleses sofremos muito com os engarrafamentos no verão. Queriam fazer uma nova avenida numa área verde, mas ela foi tombada e o IBAMA não deixa. Fazer o quê?Esses ambientalistas são um saco! Porém, mesmo com engarrafamentos nossa ilha é uma maravilha. Convido todas as pessoas do mundo para conhecer Floripa. A pesca artesanal em Florianópolis está protegida da concorrência da pesca industrial. Os barcos industriais só podem lançar rede distante 5 milhas (cerca de 8 Km) da costa. Graças a essa determinação, a pesca artesanal conta com quase 100 barcos.Somente na Ilha de Florianópolis. Durante anos não foi assim, os barcos das empresas vinham até a beira da praia e levavam tudo. - Mudou muito depois dessa proibição. Agora, na beira do mar, só pesca artesanal. Manual. A pesca artesanal na Praia dos Ingleses tem mais de 200 anos. Começou com nossos tataravós. Meu pai acabou de falecer com 99 anos. Quase um século. Ele já pescava aqui, por isso acredito que esse ponto tenha mais de dois séculos, continuou Lourival. Descendente de italianos (mãe), alemães (bisavó) e portugueses (pai), Lourival está quase virando argentino. Seu sonho é conhecer e pescar em Portugal.
O mesmo fim Mesmo com a exclusão das 5 milhas, os pescadores artesanais estão diminuindo em Florianópolis, afirma Lourival. Atualmente, apenas 30% dos pescadores artesanais vivem exclusivamente da pesca. O restante ou foi trabalhar na pesca industrial- que garante salário fixo- ou vivem de aluguel. Outros ainda encontraram trabalho no turismo. Devemos entender essa mudança. As mudanças fazem parte da historia dos povos. A pesca artesanal é uma forma de cultura, mas perde espaço para a economia que no final, é quem manda em tudo e pauta as mudanças.
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Na praia de Santinho ainda trabalham muitos pescadores artesanais
Lourival, filho de português e italiana e avô alemão A mini colônia de pesca tem mais de 200 anos
Por sorte, Fábio agora mora em Florianópolis. É o clonoe do Cassiano
A Ilha de Florianópolis têm um grande influência portuguesa. Principalmente da ilha dos Açores. É possível ver os traços lusitanos nos principais prédios da cidade, como por exemplo, no Mercado Municipal de Peixe. Os bairros de Santo Antonio de Lisboa e Ribeirão da Ilha estão repletas de casas ao estilo açoriano. - Mas isso é passado. Agora quem manda aqui são os argentinos. Meu condomínio fica lotado todos os
A pesca da tainha é simbolo de fartura e muita festa
anos. Eu falo espanhol o tempo inteiro. Aprendi com eles. Aqui existem as mulheres mais lindas do Brasil. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para cima do Brasil é tudo misturado. O resto do Brasil não tem essa pele clara daqui. O povo é meio escurinho. Não tem o sangue puro como o nosso, finalizou o pescador/hoteleiro Lourival.
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
11º Festival de Gastronomia de Búzios: Repaginado e com o jeito da cidade
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om o inicio previsto para este final de semana, 6 e 7 de julho e estendendo-se para os dias 13 e 14 deste mês, este ano o festival traz algumas modificações de ordem estrutural, que o aproxima efetivamente dos grandes eventos que são realizados na Costa do Sol. Em primeiro lugar porque foi patrocinado efetivamente pela Prefeitura. Segundo, porque foi profissionalizado no aspecto divulgação, com um intenso trabalho na mídia nacional feita por empresa especializada de comunicação especialmente contratada pela Secretaria de Turismo e que pautou o evento em veículos de grande alcance, três meses antes de sua abertura, como a Revista Veja Rio, O Globo, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e demais mídias atuantes nos grandes centros dos estados do sul, sudeste e Nordeste. Como estratégia para dar visibilidade no eixo Búzios – Rio, foi feita uma parceria com a Via-Lagos e massificada sua divulgação em meios da empresa e de fácil acesso ao público. Uma outra inovação também de grande alcance nas palavras do Secretário de Turismo Cristiano Marques, foi a edição da Revista Búzios Gourmet, formulada para dar expressão aos nossos restaurantes e cuja edição
alcançou 40 mil exemplares, estando a disposição em todos os restaurantes, no pórtico e nos principais comércios de Búzios. Como bom Buziano, Cristiano Marques, alem de não esquecer suas origens, destaca nesse festival a figura símbolo da península que é o nosso pescador, valorizando a pesca artesanal e convidando os pescadores da cidade para se apresentarem na Rua das Pedras, na Manoel Turíbio e na Orla, tecendo suas redes. Segundo Cristiano, alem dos 46 restaurantes que participaram no ano passado, mais três serão incluídos com a culinária típica Buziana. Finalizando, o Secretário ainda programou eventos musicais instrumentais que serão realizados nas ruas próximas do centro, com a contratação de músicos de Búzios, como forma de divulgar outro evento a seguir a realização do festival que é o MPB – Musica Popular Brasileira, formulado e executado integralmente pela Secretaria de Turismo e que já tem como confirmadas as presenças de Diogo Nogueira, Martinália e o grupo MPB-4, que acontecerá no final de semana seguinte ao Búzios Gourmet.
Festival de Inverno de Búzios, é de MPB Este mês de julho vai bombar. Começamos com festival gastronmico que já virou tradição e promete lotar a cidade nos próximos finasi de semana. No fim do mês a festa de Santana que este ano terá uma programação de alto nível: Martinalia, Diogo Nogueira e Orquestra Tabajara.] E finalmente o Festival MPB Búzios que começa timidamente, mas com bom gosto jusical e promote fazer parte do calendário de ventos da cidade.] A escolha dos nomes não poderia ser melhor, ou melhor, poderia, que tal Chico Buarque, Caetano, e tudo mais. Mas
vamos com o que podemos. Um pouco de cada ritmo da musica popular brasileira para nós buzianos e para todos lós hermanos que chegaram para passar SUS vacaciones em Búzios. No primeiro dia o grupo MULHERES DE CHICO , sem trocadilhos por favor, elas cantam unicamente musicas de Chico Buarque de Holanda, e o repertorio e vastíssimo. Depois] o quarteto MPB4 e sua banda relembrado o melhor da Bossa Nova. E finalmente o grupo Arranco de VArsovia, que apesar do nome canta samba de raiz, e com
excelente qualidade diga-se passagem. No outro fim de semana, começamos com o CASUARINA que dispensa apresentações, o grupo do filho do cantor Lenine é uma referencia entre os jovens da musica brasileira, no dia seguinte entra o tradiconal Jards MAcale, um monstro da MPB e finaliza com o conujunto de chorrinho EPOCA DE OURO , o mais tradicional do gênero em atuação no pais. Enfim um prato cheio para quem gosta de boa musica. Tudo isso na Praça Santos Dumont e grátis. A realização é da Secretaria de Turismo e a verba do tio Mirinho.
Nós do Perú, gostaríamos de dividir com todos essa nova conquista de O JORNALEIRO. O
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G a s tr o n o m ia
O Budah de Búzios
Jean-André Mancini, o mais jovem (e talentoso) empresário de Búzios na varanda do Buda Beach
Búzios
Baixinho, o mini-chef que garante o sabor do Buda Beach com o prato promocional da casa , o Gigante Barco do Buda que tem lagosta, cavaquinha, salmão, lula, camarão VG, banana e abacaxi grelhados e molhos agridoce e de alcaparra
J
Por Sandro Peixoto ean-André Mancini é filho de Nani Mancini. Mas um não tem nada a ver com o outro. Enquanto o pai é extrovertido, o filho é calado. Enquanto Nani Mancini gosta de se envolver com política, com a vida social da cidade, com o mercado, Jean prefere ficar na dele. Trabalhando em seu restaurante, o Buda Beach, na Orla Bardot. Jean é um empresário diferente dos demais. Em Búzios, sempre foi tradição o dono aparecer mais que a própria empresa. Jean pensa ao contrário: ele que tem mais dois sócios na empresa, gosta de trabalhar nos bastidores, para que apenas o restaurante apareça, para que o serviço da casa seja reconhecido e admirado. Ao que parece ele está conseguindo, pois em menos de seis meses, o Buda Beach se transformou num dos mais movimentados points da cidade. O empresário Jean-André Mancini tem apenas 25 anos. É formado em Administração de Empresas Pública e Privada e antes de abrir o Buda Beach fez uma pesquisa de mercado. De posse das informações, procurou fazer um restaurante que fosse uma junção das casas que o seu pai teve em Búzios, ou seja, um lugar amplo, bem localizado, agradável, com boa comida, boa música e boa decoração. Um lugar onde os turistas e os moradores de Búzios possam comer e beber com descontração. -Vim para Búzios em agosto passado, pensando em desenvolver um trabalho na cidade junto com meu pai e com meu sócio. Tenho uma excelente relação com meu pai. Converso tudo com ele e não temos nenhum segredo. Somos amigos de verdade. Sempre fui muito amigo do meu pai. Me formei em administração na França e sempre sonhei ter um empreendimento em Búzios. Por causa do meu pai, venho à Búzios desde que tinha 5 anos. São mais de 20 anos de convivência com o povo da cidade. Sempre ficava dois, três meses por ano. Agora voltei de vez e estou adorando a experiência. Minha esposa também está adorando morar em Búzios e agora vão chegar uns amigos franceses em setembro. É bom para mim ter esses amigos aqui perto, mesmo porque eles querem investir na cidade, declarou o empresário Jean-André Mancini. O Buda Beach tem amplo espaço e pode receber de maneira cômoda, mais de 250 pessoas em seus 5 ambientes: calçada, salão principal (2), área vip e aérea reservada. A casa pode ser alugada para eventos (O Perú Molhado fez lá sua tradicional feijoada anual), convenções, casamentos, aniversários, etc. O cardápio do Buda Beach agrada a todos e oferece massas, carnes, sushi, pizzas e frutos do mar ao estilo mediterrâneo. Aliás, o Buda Beach tem um prato que não se encontra em nenhum lugar da cidade. O Gigantesco Barco do Buda vem com 2 lagostas, cavaquinhas, salmão, camarão VG, lula provençal, banana da terra e abacaxi grelhados, molho agridoce e molho da alcaparras. Essa maravilha é feita pelo chef Baixinho totalmente na chapa, ou seja, sem gordura alguma, custa apenas 150 reais e dá para 4 pessoas comer numa boa. Uma verdadeira pechincha. O Buda Beach não vai participar oficialmente do Festival Gastronômico deste ano. Mas a casa vai oferecer a seus clientes, uma enorme Paella com preço de ocasião.
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Mariachis no Buda Beach
Feijoada do Perú Molhado no Buda Beach
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Zorro’s Bar & Creperia
Búzios
CREPE DE ESTROGONOFE DE CARNE SECA COM PURÊ DE ABÓBORA E GORGONZOLA
R
Por Lena Fernandes equinte, bom gosto e sofisticação você encontra em um só lugar. Um ambiente diferenciado e agradável, segundo José Antônio, Alexei e Gilberto Gil, o Zorro’s é a realização de um sonho, “nós unimos forças, idealizamos e tornamos realidade um sonho, assim nasceu o Zorro’s, com a nossa vontade, dedicação e entrega.
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Carro Chefe - O Zorro’s Bar & Creperia, serve os melhores crepes artesanais da cidade, tem uma grande variedade de recheios doces e salgados, além de petiscos, drinks e outros pratos variados com sabor indiscutíveis. Novidades - Nesta quarta-feira no happy hour do Porto da Barra, o Zorro´s oferece mais uma novidade aos seus clientes, uma variedade de tapiocas com vários tipos de cheios serão oferecidos aos nosso clientes. E logo, logo, outras deliciosas maravilhas farão parte do nosso cardápio, aguardem.
Festival de Gastronomia - Em uma deliciosa festa gastronômica, um delicioso Crepe de Strogonoff de Carne Seca, com Purê de Abóbora e Gorgonzola será oferecido pelo Zorro’s Bar & Creperia. Convidamos você para está presente no Zorro’s degustando conosco esse maravilhoso prato. Local e contato - O Zorro’s fica no Porto da Barra, o lugar mais charmosos e agradável de Búzios, na Av. José Bento Ribeiro Dantas, Manguinhos. 22 - 9713-9492\ 7813-9492 - josebuzios@gmail.com
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Búzios
O chef Fabiano no Kojiki
O dono do sabor
B Da redação
úzios já foi terra dos pescadores, arquitetos, pintores, argentinos e, agora, é a terra dos chefs de cozinha. Nos últimos anos, a gastronomia buziana cresceu muito em qualidade com a chegada de vários profissionais da cozinha. O chef Fabiano Chaves, é um desses profissionais. Especializado em cozinha de alta qualidade, Fabiano ficou conhecido na cidade por seus pratos da culinária japonesa. Agora, tem seu próprio restaurante, o Kojiki (com o sócio Edno) ao lado da loja Domme, em Manguinhos. Fabiano diz que, desde que conheceu o espaço, pensou em abrir um restaurante japonês naquele lugar e como estava sem fazer nada, aceitou o convite do Edno, dono do espaço. -Estava com minha esposa Ivanilda, trabalhando num projeto junto. Na verdade foi o Marcelo Lartigue quem fez o link com o Edno. Não estava muito afim de começar um novo projeto, mas quando vi o espaço depois da reforma, quando o Edno me falou da idéia, consegui visualizar o restaurante, percebi que tinha muito a ver comigo. Por ser pequeno, dá para fazer um trabalho mais autoral, mais artesanal. Foi esse diferencial que me atraiu de verdade, declarou o chef Fabiano.
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O Kojiki (o livro mais antigo sobre a história do Japão) pretende ser mais que um restaurante japonês. A casa vai ter a cara do chef: minimalista e bem arrumada, com farta decoração e pratos com a marca Fabiano Chaves, que em pouco tempo conquistou a cidade. A assinatura do Fabiano você sente na papila. Além da loja Domme e do Restaurante Kojiki, o lugar vai ter ainda a Livraria Máscaras - do Perú Molhado - que vai disponibilizar todo o acervo da Ediouro, filmes clássicos, CDs e souvenir. Além de exemplares do jornal, é claro. - Estou visualizando outras coisas para o ambiente. Tenho certeza que os clientes vão perceber de imediato uma interligação entre as coisas. Tenho certeza que vai dar certo, afirmou Fabiano. Natural do Vale do Jequitinhonha - um dos lugares mais carentes do Brasil - Fabiano começou cedo na cozinha. Desde pequeno era fã do torresmo, mas quando cresceu, se apaixonou pela cozinha japonesa, que segundo ele, tem um respeito imenso pelos ingredientes. Na cozinha japonesa é tudo muito artesanal, tudo muito natural. Não existe grandes sabores encobrindo outros. Entre os destaques do Kojiki, Fabiano cita Carpaccio de Polvo, Mexilhões da Nova Zelândia e outras especialidades que nem sempre estarão no cardápio e que dependem da oferta no mercado. Serão as sugestões
Fabiano com esposa Ivalnida
do dia. Os clássicos da cozinha japonesa como sushi e sashimis estarão sempre no cardápio, claro. -Isso faz da culinária nipônica, um delicioso passeio pelos sabores. Essa coisa da cozinha japonesa de fazer os pratos com o mínimo de artificialismo possível sempre me atraiu. Sempre me seduziu como cozinheiro. Nosso restaurante terá outro atrativo: os preços serão justíssimos. Esse foi um ponto em que eu e o Edno nos entendemos de cara. Eu adorei ouvir dele que não queria um cardápio caro. Eu sempre pensei assim, finalizou Fabiano, que garante ter preço bom, pois praticamente não usa atravessador. Compra diretamente do pescador a maioria dos insumos usados em sua casa. O Kojiki vai ser inaugurado neste sábado com um coquetel para os jornalista que virão cobrir o Festival gastronômico de Búzios. Será servido um pout-pourri com todos os sabores da casa. Os convidados sentirão em apenas uma mordida, todo o sabor do Kojiki. Depois da festa, o restaurante estará aberto ao público. Por falta de tempo, Fabiano não vai participar este ano diretamente do Festival Gastronômico. Ele que já venceu uma edição vai ajudar a APAE. Fazer ao lado de sua esposa um yakisoba com os alunos da entidade.
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Que delícia!
Búzios
Agnolotti de Lagosta
Fachada do Restaurante Lorenzo, no início da Rua Turíbio de Farias
Por Sandro Peixoto
O
Restaurante Lorenzo completa este ano 7 anos de vida. Mais precisamente no dia 5 de setembro. Os sócios Bernard e Rafael Lorenzo têm muita experiência no ramo da gastronomia. Rafael é sócio de sua irmã Paloma no restaurante A Pomba (Praia de João Fernandes) há mais de 20 anos. Rafael inclusive já teve outro restaurante com o mesmo nome, junto com o sócio Sergio Constanzi na Galeria dos Arcos. Na época, o outro Lorenzo era o restaurante mais chique da cidade. Foi o primeiro a ter ar-condicionado central e adega de vinhos climatizada. Já Bernard é dono da tradicional Pizzaria Parvati e teve o Restaurante Pos-
te Restante, um dos mais chiques de nossa cidade nos anos 80/90. O Restaurante Lorenzo é um misto de pizzaria e cantina italiana. Seu cardápio oferece excelentes massas, pizzas, carnes e peixes. Todas as massas frescas são feitas na casa. As pizzas são assadas num espetacular forno à lenha. O molho é feito com tomate pelati italiano, os azeites são todos extra-virgens, a farinha e os queijos são todos de primeira qualidade, como pede uma boa pizzaria. Para melhorar, o serviço da casa é super profissional. O Lorenzo tem mesas para receber mais de 250 pessoas muito bem acomodadas. Ao todo, a empresa emprega 46 pessoas com carteira assinada nos meses de baixa. No verão, esse número dobra.
O projeto arquitetônico do Lorenzo, feito pelo arquiteto Helio Pelegrino, é um destaque à parte. O aspecto longitudinal do prédio foi cortado ao meio por belos toldos verdes, e transformou a calçada frontal e lateral num delicioso espaço ao ar livre. Naquele espaço, come-se e bebe-se assistindo o vai e vem dos turistas. Afinal em Búzios, todo mundo gosta de ver ser visto. É impossível alguém passar por Búzios não conhecer o Lorenzo. O restaurante, mais uma vez, vai participar do Festival Gastronômico de Búzios. O prato deste ano será o Agnolotti de Lagosta feito com massa caseira, mussarela, vinho branco, açafrão espanhol, alho poró e pomodoro italiano. Nossa! Já deu até água na boca.
PHS escolhe por unanimidade ficar com PSC
N Da redação
o último final de semana, os filiados do PHS ( Partido Humanista da Solidariedade ) se reuniram em Convenção e por unanimidade, resolveram seguir unidos ao PSC ( Partido Social Cristão), legenda que já acompanham desde o primeiro momento em que o empresário Chiquinho da Educação trouxe para Búzios o Projeto de Cidade que a todos encantou. Lembremos que a maioria dos filiados do PHS, saíram do PMDB, quando a legenda foi cooptada para o grupo do atual prefeito. Com a saída de Chiquinho da Educação, o grupo seguiu fiel ao projeto de cidade com o qual se identificaram, adotando a figura do Dr. André Granado como novo líder. Dias antes da Convenção, os filiados do PHS de Búzios foram surpreendidos com uma notícia alheia aos seus interesse. Que o PHS através de uma decisão tomada na capital, sem ouvir seus filiados em Búzios, estaria se coligando com o grupo político do vereador Evandro então pré-candidato a prefeito pelo PR. Como aderir a uma pessoa e não a um contexto, perguntaram todos os filiados do PHS? Como continuar se unindo à pessoas e não à
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projetos? Por isso, os membros do PHS resolveram em reunião elaborar um manifesto no dia 29, sábado, se posicionando contrários a qualquer coligação que não incluísse a figura do Dr. André Granado que representa, para o grupo, um verdadeiro Projeto de Cidade. Essa mudança, a tentativa de levar o PHS para o PR, foi tramada no submundo da política sem a prévia consulta aos atores principais. Como não poderia deixar de acontecer, na hora da verdade, isto é, da Convenção Partidária, todos os filiados aptos a votar foram unânimes em apontar o projeto com o qual se identificavam, isto é, o Projeto de Cidade, representado pelo PSC e liderado por Dr. André Granado, abominando qualquer outra proposta ligada a interesses que não os decorrentes da manifestação legítima e soberana da Convenção. A velha política dessa cidade não se conforma com adecisão democrática da Convenção do PHS e continua tramando nos porões da coação e da pressão continuada, mediante ameaças e propostas não republicanas alterar o resultado soberano da Convenção Partidária do PHS. A cidade espera que o direito democrático coletivo prevaleça.
Mesa composta por representantes do PSC e PHS, na convenção que confirmou a união das duas legendas na eleição 2012
Filiados do PHS durante a convenção qe por unanimidade aprovou a coligação com o PSC
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GESTÃO EM DIFICULDADE
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Por Márcia Sobral
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN elaborou por seu departamento técnico Índice Nacional de Gestão Fiscal (IFGF) que classifica a qualidade da Gestão Pública em todos os 5.594 municípios brasileiros, tendo critérios usualmente utilizados para aferir a eficiência pela administração dos recursos à sua disposição. Assim como outras iniciativas, o trabalho objetiva fornecer informações antes indisponíveis, desta vez comparativa, aos diversos agentes da sociedade de forma a auxiliá-los na formação de opinião e consequentemente na orientação de sua escolha. Conforme se pode ver no quadro que se segue, nossa querida cidade de Armação dos Búzios ocupa o 2285° lugar com o Índice de 0,5732 (escala de 0 a 1), classificação que nos enche de vergonha, tendo em vista o lugar de destaque que ocupamos no cenário turístico nacional e a fama de cidade rica e charmosa, badalada aos quatro ventos pela mídia, especialmente a televisiva. A classificação em 2285° lugar, por si só conflita com a imagem que a cidade tem junto a toda a população brasileira, que se perguntada sobre a qualidade de vida de Búzios, sem dúvida a colocaria dentre as vinte primeiras do nosso país. Essa é inequivocamente a imagem que construímos graças ao charme e a poesia de nossa origem ser uma pacata vila de pescadores, mas também por se tratar de uma península de natureza exuberante. Ainda Deus nos conferiu a graça dos royalties de petróleo, gorda fatia de recursos que tornou nossa prefeitura a mais rica per capita dentre todos os destinos turísticos nacionais. São indícios meu caro leitor, que nossa população deveria dispor de inúmeras benfeitorias. Como na realidade a nossa saúde é o principal reclamo da população, a
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educação apresenta maior índice de evasão e repetência do Estado, que possuímos o maior número de cortiços de todo o Estado, que não possuímos creches, ginásios poliesportivos, ciclovias, estação rodoviária, teatro, centro de convenções, museus, enfim nada; e como tudo tem sua razão de ser, qual será o motivo de tamanho descompasso? A resposta nosso leitor encontra na avaliação do quadro onde listamos nossos municípios vizinhos na classificação do IFGF!!!. Por mais viajado que o leitor seja dificilmente terá ou-
vido falar em mais de duas das cidades ali listadas, pequenas cidades interioranas em regiões de clima severo e escassos recursos naturais, todas elas com orçamento da Prefeitura pelo menos quatro vezes menor que o de Búzios, embora possuindo população e territórios maiores. É evidente que a falta de recursos é fator restritivo a uma boa gestão, como acontece em sua economia doméstica. Como explicar que a Prefeitura de Búzios tendo um orçamento de 181.000.000,00 esteja ombreada com os inexpressivos municípios constantes do quadro que ora disponibilizamos aos leitores. É lamentável que a grife internacional Armação de Búzios seja ladeada na classificação da sua gestão pelas
localidades de São Félix do Coribé no sertão baiano e Bocaiúva no sertão mineiro, demérito apenas de Búzios com o devido respeito às outras localidades. O fenômeno responsável pela vergonhosa posição que ocupamos é o mesmo que aflige outros escalões do Estado brasileiro, decorrente do sistema que envolve todo o processo de atendimento das responsabilidades dos agentes públicos, que principia pelas famosas licitações que se encerram pouquíssimas vezes em comissões parlamentares. Fossem apurados todos os ilícitos e improbidades, não restariam agentes públicos suficientes para tomar conta das penitenciárias que acabariam com o problema habitacional brasileiro. A voracidade dos nossos agentes públicos tem preferencia, dentre as quais podemos listar: coleta de lixo, contratos da saúde, cessão de áreas públicas para estacionamento, verbas para ONGs, pardais eletrônicos em profusão, aprovação de projetos para obras, merenda escolar (é inacreditável, mas é verdade); nossa Búzios padece de todos esses males. Concluímos, portanto, que temos tudo para ser destaque positivo no cenário brasileiro, recursos, natureza exuberante, fama, fluxo turístico compulsório, povo hospitaleiro, insolação constante o ano inteiro, enfim, só nos falta escolher corretamente o gestor capaz de transformar em conforto e bem estar tudo que é colocado à sua disposição para administrar. Parece fácil, depende só de nós, mas é necessário que no momento da escolha que se aproxima seja ela baseada no coletivo, desprezado o egoísmo de preferir uma vantagem pessoal que um amigo de ocasião irresponsavelmente venha lhe oferecer. Assim procedendo, você estará assegurando para todos igualdade de oportunidades, uma das principais características de uma sociedade justa, da qual você será certamente um dos beneficiados no futuro.
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Juanito é do Juan File mignon ao molho da casa (manteiga de ervas)
Risoto de bacalhau com peras e nozes
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tantes e não param por ai. O segredo que é guardado pelos sócios a sete chaves sobre a forma como a carne é servida nos pratos é um diferencial que Nestôr garante que em Búzios ninguém tem .”A nossa carne de fato é exclusiva e é assim que pretendemos continuar trabalhando. Vamos buscar diferenciais para sugerir aos clientes,
As famílias Magalhães e Sodré degustando o Juanito
sempre atentos a qualidade, boa comida e atendimento personalizado. O Juanito apesar do pouco tempo de existência, já é um restaurante consagrado no Porto da Barra e neste festival gastronômico estará servindo o Risoto de Bacalhau com pêra e nozes.
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uan, conhecido pelo seu trabalho no saudoso Le Cheval Blanc, junto com o sócio Nestor, que passou pelos melhores restaurantes da cidade, realizou seu antigo sonho: criou um ambiente personalizado, no pequeno bistrô, onde a clientela é recebida pelos donos. À frente dos saborosos pratos, nada menos que Bueno, chef por 28 anos do Cheval, é garantia da volta no tempo de uma Búzios inesquecível... Ousadia, espírito competitivo, independência, força de vontade, originalidade essa é a tradução do nome Juanito e demonstra de fato o conceito adotado pelos sócios. Desde a abertura do restaurante, Juan e Nestor tem deixados os clientes sempre com um gostinho de quero mais . Os elogios são cons-
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Búzios
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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas
Os noivos Rodolfo Lowdes e Tatiana Fernandes e Angela Zimbarte, mãe de Rodolfo, gozando de saúde e felicidade
Jean, do Buda Beach Búzios, e o argentino Cristiano, do Buda Beach Maraú
Parabéns. Ao organizador do Festival Gastronômico de Búzios Gil Castelo Branco que pelo segundo ano consecutivo conseguiu marcar a data do nosso festival exatamente no final de semana em que acontece a FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty), o maior evento cultural do sudeste e o mais divulgado pela mídia nacional. Com isso, Búzios ficará vazia, tranquila, exatamente como deseja o organizador do Festival. Mas não se preocupem: o Perú vai estar onde o povo está. Vamos distribuir algumas centenas de exemplares e divulgar Búzios entre a “intelligentsia” brasileira. Em tempo: enquanto o nosso Festival de Gastronomia patina, não sai do lugar e não é comentado nem em Cabo Frio, a FLIP entrou para o calendário cultural do país. E enquanto a FLIP saiu em todos os jornais, TV, rádios e sites do Brasil, o Festival de Búzios mereceu apenas notinhas de rodapé. Água. Frequentadores da Lagoa da Estrada da Usina, gente que aproveita aquele espaço verde para se exercitar, pede a prefeitura que coloque um chafariz naquele local para os atletas, por assim dizer, se refrescarem durante as caminhadas. Realmente é uma boa idéia. Se bem feito, bem projetado, esse chafariz pode virar um ponto de atração turística, como acontece em algumas cidades.
as características ambientais e históricas, criando também no morro do Pai Vitório um centro de oração no local procurado pelos evangélicos de Búzios para fazer suas preces, com toda infra-estrutura para dar conforto, segurança e tranquilidade para os frequentadores. Que pena. A prefeitura de Búzios fez uma bela reforma na Pista da Skate. Beleza. Realmente ficou uma coisa muito bonita, porém, como tudo que esse governo faz, sempre deixa algo a desejar. Entregaram a lanchonete local a uma pessoa que nada tem a ver com o skate, que tem moda e ritmo musical próprio. Fica difícil curtir o esporte sem ouvir um bom hip-hop. O perigo é tocar música gospel no local. Justiça seja feita. Num país em que instituições como o congresso nacional e o próprio judiciário são alvo de descrédito pela população, por conta do envolvimento de seus membros com contraventores, e, por decisões de ultima hora pela justiça eleitoral, como foi o caso dos fichas sujas na prestação de contas eleitorais, aqui em Búzios a população começa a respirar aliviada com as mudanças ocorridas em nosso judiciário local. Primeiro pela agilidade com que os processos começam a sair das gavetas, segundo pela qualidade técnica e
fundamento como são proferidas as sentenças. Tudo isso com eqüidistância de interesses e com muito equilíbrio. Tá um brinco. Pelos preparativos a festa vai ser grande. Quem passa pela Búzios Cabo Frio percebe uma diferença abissal no visual daquela estrada. Uns afirmam que está prevista a visita do Príncipe Rainier III de Mônaco no Festival Gastronômico da cidade. Outros afirmam que é o tataraneto de Id Amim Dada que irá participar de um colóquio em Japeri sobre comunidades africanas descendentes da Nação jeje-ijexá da áfrica setentrional que no final de semana vem a Búzios para visitar o Mangue de Pedra. Os mais antenados batem o pé e garantem que são os preparativos para a inauguração do novo pórtico de Búzios. Vai saber.
Ithamara Koorax, ELA QUER FAZER UM SHOW EM BÚZIOS.... TOP TOTAL O Perú Molhado S.O.S. Patrícia Alves
Sopa na terça Happy Hour na quarta
E se fosse aqui. Por causa de uma chuva forte, parte da cidade de Washington (capital dos Estados Unidos) ficou 4 dias sem energia elétrica. Isso mesmo, Washington, capita do País mais rico do mundo. É que assim como em Búzios, na capital gringa toda a fiação elétrica ainda é aérea e por isso têm problema quando chove e árvores caem. Fosso no Brasil, diriam que somos terceiro mundo. Proteção ao Manguezal. A coligação REAGE BÚZIOS que reúne PSC, PT, PHS e PC do B decidiu se aliar ao clamor da população que vem defendendo a preservação real de toda área do Mangue de Pedra. Ficou firmado como primeiro compromisso a desapropriação da área toda de manguezal e a área de vegetação do entorno. A idéia é criar no local centros de informações sobre
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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas
Briga de cachorro grande em Cabo Frio. De um lado, Alair com Alfredo Gonçalves, Dr. Paulo Cesar, Silas Bento e Mansur. E do outro lado Janio Mendes com Carlos Victor (e Marquinho Mendes), Chopinho e coligados
Txipirones en su Tinta (Lula servido na sua tinta)
prato típico do norte da Espanha preparado pelo chef Ricardo Dotta para o festival gastronômico Rua César Augusto São Luiz, 177 - Centro
a domme sempre deu um show na sala, agora está dando um show na cozinha. O Restaurante com gostinho de Búzios.
rua
Tel.: 2623-0035
Reservas: 22 2623 0447
De segunda a se xta, almoço e xecutivo. De quinta a sábado aberto para Jantar.
Nova Domme Búzios. Sua casa merece. O Japonês com gostinho de Búzios.
Decoração | Móveis | Paisagismo | Gastronomia
Frutos do mar com gostinho de Búzios.
Domme Búzios: Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2700 - Manguinhos - Búzios. Tel.: 22 2623 4775 | Domme Rio: CasaShopping - Barra da Tijuca. Tel.: 21 3325 0094 | www.dommerio.com.br
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Convenção do Partido da República: A força de Garotinho e Alair Corrêa
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Câmara de Vereadores de Búzios ficou pequena para a multidão que se aglomerou para assistir aos discursos de Garotinho e Alair Corrêa em apoio a candidatura de Evandro Oliveira à Prefeitura de Búzios, na abertura da Convenção do Partido da República. Em sua intervenção, Alair Corrêa foi enfático em dizer que ao ganhar as eleições em Cabo Frio e Evandro em Buzios, com “toda a certeza ganhará a população que terá dois governantes comprometidos com a população”. Por sua vez, Garotinho não fez por menos e se comprometeu, uma vez chegando ao governo do Estado em prestar todo apoio a Evandro na gestão da cidade, como fez na época em que era governador, quando carreou inúmeras obras para o município. No transcorrer da convenção inúmeros debates foram realizados para definir o candidato a Vice Prefeito na Chapa de Evandro. Por consenso, foi apontado o nome de Otavio Raja Gabaglia, como o único capaz de agregar os interesses da população mais necessitada com a classe media da cidade, com vistas a um governo que venha a representar todos os seguimentos da população. A convenção do Partido da Republica aconteceu em clima de muita harmonia, sem ostentação e com a participação maciça da população, bem ao estilo do candidato Evandro Oliveira e sua Equipe de trabalho.
Alair Corrêa, Evando e Garotinho
A turma do PR lotando a Câmara
s e õ ç n Conve
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s e õ ç n e Conv
Moises liderança Jovem do PSB, foi representando o Dep. Fed. Alexandre Cardoso., o vereador João Carrilho, João Carrilho, Cláudia Carrilho, Miriam, Dr. Rassini, Gilberto Lessa e componheiros
O PSB fechou questão: João prefeito e Joaquim vice
A turma do PPS e Toninho Branco apoiando João Carrilho
Anuncie no Perú
Gulle, Norma Cristina e seu marido também apoiam João Carrilho
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O melhor e o pior da Rio+20
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Rio+20 contabilizou, ao mesmo tempo, sucessos e fracassos. Tarefa quase impossível, para um jornalista, cobrir o evento, com tantos pontos de fuga e encontros, tantas convergências e divergências. Ainda mais no meu caso, já que não estava à serviço (não sabia àquela altura, que o Perú ia me contratar, pagando um jeton tão atraente) As críticas ao documento final do Encontro, chamado de Rascunho Zero, foram inúmeras, os governos, inclusive o brasileiro, acusados de conservadores, por terem apenas ratificado o que já havia sido decidido na Rio92, e de não terem apontado nada de conclusivo quanto ao “Futuro que queremos”. O argentino Eduardo Viola, professor da Universidade de Brasília, chegou a dizer que, do ponto de vista dos acordos internacionais, o encontro foi um fracasso, que o centro das preocupações governamentais continua sendo o crescimento econômico de curto prazo, persistindo o entendimento de que a crise ambiental e a econômica são processos independentes. Ana Toni, do Greenpeace Brasil, não fez por menos – deu nota zero ao Rascunho Zero, dizendo que os governos tiraram o corpo fora e delegaram às cidades, aos municípios e à sociedade a responsabilidade de gerenciar a crise ambiental. Em nome do crescimento econômico: pouco caso com o meio ambiente Pontos fundamentais como os objetivos do desenvolvimento sustentável e os modos de seu financiamento ficaram para 2015, quando a ONU deve apresentar os chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e definir recursos para ajudar os países mais pobres a cumprilos. Mas, enquanto a maioria das ONGs lastimou tantos gastos e tanto esforço para pouco resultado, os governos do Brasil, India, China, Rússia e Africa do Sul (os BRICS) dizem ter ficado satisfeitos, já que sua estratégia não era definir metas, mas assegurar a vinculação entre desenvolvimento sustentável, proteção ambiental e combate à pobreza. Traduzindo em miúdos, por exemplo, estaria justificado, no caso brasileiro, lamentavelmente, a redução do IPI, logo após a Rio+20, para aumentar a venda de carros e o contínuo incentivo aos combustíveis fósseis, em flagrante oposição às exigências da economia de baixo carbono, revelando uma distância abismal entre nossos discursos e nossas práticas. Pelo mundo afora, ao inverso, o modelo rodoviarista já anda fora de moda, pois, além de poluir, provoca deseconomia e perda de produtividade. Além do frustante Rascunho Zero, outros documentos importantes foram produzidos, nos eventos paralelos. É o caso do manifesto “A Rio+20 que não queremos” -, assinado por ícones do movimento ambientalista, como o cientista Thomas Lovejoy e a ex-ministra Marina Silva -, a Carta por Justiça Social e Ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida – da Cúpula dos Povos –, a Carta Vivendo em Harmonia com a Natureza, assinada pelos 193 países, que integram a Convenção da Diversidade Biológica, lida pelo ator americano Edward Norton, e a Declaração Final do IX Acampamento Terra Livre – Bom Viver/Vida Plena – assinada por mais de 1.800 lideranças indígenas. Cidades tomam a frente: definem metas, prazos e indicadores
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O Perú na Rio+20
Por Miriam Danowski
Miriam na Rio+20
Poeta carente troca carinho por palavras e sonha em salvar o mundo assim
Cúpula dos Povos que foi apelidada de cópula dos povos
“Q ua lq ue r es tr at vo lv im en to de ég ia de de se nve pr io ri za r a el minação da po breza, a garant iia ao clima, a admin istr dos recursos na ação sustentável tu dade das socied rais, a continui ades democráti cas e o respeito às dife Q ua nd o o pl an renças culturais. et a es ti ve r co nt aminado e enfe rmo, a vida hu mana será impossível . A busca de no ssas curas é a busca da cura do plan eta e vice-versa”. (C ar ta da Te rr a Mundial dos P – C on fe rê n ci a ovos Indígena s so br e Te rr it ór io , M ei o A m bi en te e Desenvolvimen to, Rio92.)
Os índios falaram muito mas não foram ouvidos
No entanto, o maior saldo parece ter vindo do C40, encontro que reuniu, no Forte Copacabana, prefeitos e líderes de 59 metrópoles, que estabeleceram, essas sim, metas concretas para reduzir o impacto das mudanças climáticas e proporcionar melhor qualidade de vida nas cidades, que concentram 21% do PIB mundial e são responsáveis por 12% das emissões de gases de efeito-estufa do mundo. Ali estiveram presentes o prefeito de Nova Iorque, atual presidente do C40 – Michael Bloomberg, além de representantes de Shangai, Pequim, Moscou, Londres, Paris, Roma, Barcelona, Istambul, Chicago, Los Angeles, Filadelfia, etc. O Brasil compareceu através das cidades do Rio, São Paulo e Curitiba. As metas - cerca de 5 mil iniciativas foram elencadas - vão ser acompanhadas por indicadores. Dos 2,9 bilhões de toneladas de gases do efeito-estufa previstos até 2030, as cidades do C40 pactuaram reduzir até 248 milhões por ano. Isso será feito através de medidas relacionadas à mobilidade urbana, preservação ambiental, mudanças na matriz energética no abastecimento residencial e do setor produtivo (indústria, comércio e serviços), além do tratamento e destino dos dejetos urbanos.
Economia Verde: criticada pela ONGS e cientistas Também foi divulgado como positiva a pactuação de cerca de 700 compromissos voluntários entre ONGs, empresas, governos e universidades, significando um investimento em torno de US$ 513 bilhões para ações de desenvolvimento sustentável nos próximos dez anos. Foram cerca de 3 mil eventos paralelos, debatendo sustentabilidade e padrões de desenvolvimento. Muito se falou de “economia verde” nos fóruns oficiais, mas houve também uma forte reação à esse conceito, principalmente na Cúpula dos Povos, que congregou no Aterro do Flamengo cerca de 14 mil ativistas e no Fórum dos Cientistas, na PUC, que reuniu especialistas do mundo inteiro, entre os quais, 35 prêmios Nobel. A oposição à economia verde se deve ao fato de ela aponta para a possibilidade de crescimento ilimitado da economia dos países, sem questionar o modelo de desenvolvimento hoje adotado, desde que se adote práticas “sustentáveis”, termo que vem ficando cada vez mais esvaziado, de tanto que é usado para significar procedimentos, muitas vezes, antagônicos. Também se argumenta que ela
conduz à mercantilização, não só da economia, como de tudo o que é produzido pela humanidade, inclusive os valores e bens culturais. Na Rio+20, mais uma vez, a Cúpula dos Povos exibiu sua potência, já revelada na Rio92. Sob tendas ou ao ar livre, pulularam debates, cursos rápidos e eventos diversos, contabilizando mais de mil atividades - nacionais e internacionais. Estiveram lá 7 mil ONGS, frentes de trabalhadores, agricultores familiares, camponeses, feministas, indios, afrodescendentes, em manifestações pelo direito à terra, cidade, à habitação, aos direitos humanos e uma infinidade de outras causas. Toda essa informação gerada se multiplicou na internet, através das redes sociais, blogs e fóruns de discussão – twitter, facebook, etc, etc – ampliando o encontro e dando-lhe sobrevida e alcance, à revelia da midia oficial, através das rádios comunitárias e publicações alternativas. A circulação de idéias, a convivência e a troca de experiências parece ter sido o maior legado da Rio+20. Mas fica, principalmente o sentido da urgência e a certeza de que a responsabilidade é de todos.
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
RIO+20 aconteceu.
O
Por Marlene Ettrich Marcelo, nosso editorchefe antenado, vem me pedindo para escrever sobre a RIO + 20, evento mundial com o foco sobre a humanidade em toda a sua diversidade e complexidade - o grande evento que aconteceu em junho 2012. Estamos em julho 2012, e cada um, ou melhor todos, seguindo com suas responsabilidades e possibilidades de contribuir para a dita Sustentabilidade, palavra abrangente que abriga a possibilidade e a necessidade de múltiplas ações. Em 92 muita esperança – em 2012 a conscientização coletiva quanto às nossas responsabilidades. Em uma das primeiras matérias que li sobre o evento, me chamou a atenção um destaque feito sobre a existência de possibilidades efetivas que pequenas cidades possuem para garantir seu desenvolvimento sustentável. Imediatamente relacionei com Búzios e com o que nela vivemos desde sua emancipação, essa vila que virou cidade, com uma população tão plural que podemos afirmar – nossa Búzios é cosmopolita. E a maioria se integrando à cidade para somar. Não sou socióloga, nem antropóloga, mas penso que essa característica da população fez crescer um sentimento coletivo a favor de um desenvolvimento sustentável para Búzios. Hoje temos no valente Mateus a síntese e um símbolo desse anseio – um garoto, na verdade um grande homem, que proporciona orgulho a todos nós. Foi essa consciência coletiva que proporcionou as condições para que nosso Plano Diretor, aprovado lá em 2006, já instituísse o desenvolvimento sustentável como política urbana a ser seguida em Búzios. Como integrante da equipe técnica que esteve à frente de sua elaboração, posso afirmar que a participação neste processo por parte da sociedade buziana, em toda sua pluralidade, foi muito intensa, e as contribuições muito ricas. E o resultado: a Lei do Plano Diretor expressa um pacto feito a favor do “desenvolvimento sustentável para Búzios”. Durante o período de sua aprovação até hoje, foi surgindo um ou outro setor ao qual não agrada o disposto no Plano. Acontece. Aqui ou em qualquer outro lugar. Isto é previsível. Geralmente por aqueles que não se sentem vinculados à cidade. Mas uma cidade, por menor
que seja frente às grandes estruturas de poder, tem o direito de ser a gestora de seu desenvolvimento. E a escolha feita pelos buzianos, desde o início, foi pela preservação de sua paisagem. Por esta que hoje é conceituada como paisagem cultural, que no caso da cidade do Rio de Janeiro, nossa capital, a alçou ao título de Patrimônio Mundial. Essa consciência quanto à necessidade de inserção do espaço construído na paisagem natural de forma harmoniosa, presente no Rio de Janeiro mesmo diante da enorme complexidade envolvida em seu crescimento e desenvolvimento, também está presente em nossa pequena Búzios. E ainda: sabemos que esta harmonia é necessária para que possamos garantir um desenvolvimento sustentável para Búzios. Uma harmonia que se caracteriza pelo respeito à singularidade de cada espaço. Uma harmonia necessária para garantir vitalidade econômica, e consequentemente empregos, qualidade de vida, e recursos efetivos para implantação da infraestrutura necessária e manutenção do patrimônio natural existente.
O Perú na Rio+20
E agora? Nosso colunista Hamber Carvalho ensinando um novo tipo de transporte não poluente a amiga Aspásia Camargo
As novas tecnologias, tão debatidas e tão necessárias, fazem parte, mas não esgotam o conceito de Sustentabilidade. Todos os esforços ao encontro de sua utilização devem ser feitos. Mas temos também que nos esforçar para preservar Búzios de uma exploração predatória e destruidora das suas singularidades e de
sua sustentabilidade como cidade. Parques e cataventos são benvindos, mas não são suficientes. Cuidado e respeito com o patrimônio natural e cultural de Búzios é a parte que nos cabe nas tarefas planetárias pós RIO+20.
Tem uma coisa que nunca pode faltar na casa da dona Joana:
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
água DE QuaLIDaDE saÚDE PaRa TODa a FaMíLIa A Funasa está realizando obras de saneamento do PAC2 em todo o país. A vida está melhorando na casa da dona Joana e em mais de 3 mil municípios com até 50 mil habitantes. Acesse funasa.gov.br ou ligue 136 e confira se o seu município também será beneficiado com tratamento de esgoto e abastecimento de água. É o SUS levando saneamento básico e mais saúde para o Brasil. AONDE A FUNASA VAI, LEVA SAÚDE, DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL.
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A Perua
Maria Elvira Salles Ferreira comemorou aniversário no último dia 30, junto a mais de 500 amigos ao som das músicas do compositor e cantor mineiro Marcos Viana
Por Ângela Barroso
angelabarroso743@hotmail.com
Priscila e amigos em tarde de festa junina no Fishbone
O dep. Estadual Alcebíades Sabino recebendo o Título de Sócio Benemérito da APAE de Búzios durante a abertura das Olimpíadas das APAES na última terça-feira
Vinnícius Martins e amigos buzianos premiados na prova de stand up na festa de São Pedro no último domingo nos Ossos
Muito Bom Gosto
O empresário carioca Edno Galindo não gosta de aparecer mais não tem jeito... Com lojas na Barra da Tijuca, Niterói e Búzios, e agora a DOMME também aqui em Búzios, suas lojas Edno, na Orla Bardot e DOMME, em Manguinhos, são referência de bom gosto e qualidade em móveis e decoração na cidade. Na entrada da Loja “DOMME” peças de mobiliário, arte, paisagismo e design se misturam para que os clientes possam escolher algo para sua casa ou mesmo dar um bom presente.
Uma Boa Mistura
Imagine um cenário com muito verde, um paisagismo indescritível, colorido,
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As irmãs Edy Fantini, Ely e Angela na festa que animou os Ossos nesse final de semana.
Rodolfo Lowdes e a campista Tatiana Fernandes que casaram com festa cinematográfica no Iate Clube
agradável e que ofereça aos seus clientes além de belíssimos móveis, dois bons restaurantes! Nesse final de semana está sendo inaugurado o mais novo restaurante japonês na cidade, o KOJIKI, sob o comando do super chef Fabiano Chaves no espaço da Loja DOMME em Manguinhos. Tudo de muito de bom gosto! A proposta do empresário Edno Galindo de unir decoração e gastronomia tem tudo a ver com Búzios, com sua clientela exigente, que gosta do que é bonito, da natureza e principalmente com muito charme.
Leilão no Festival Gastronômico
Muitas novidades acontecerão durante
o 11º Festival Gastronômico de Búzios que começa hoje e vai até o próximo final de semana. Um Leilão de obras de 10 artistas locais em benefício da APAE de Búzios estará acontecendo no Porto da Barra. Os artistas estarão espalhados entre as lojas produzindo suas obras e interagindo com o público. Quem quiser participar, basta deixar o seu lance, nome e telefone para logo que aconteça o Leilão, a colunista entrará em contato.
Todos pela APAE
A Loja DOMME está cedendo uma belíssima mesa de madeira de demolição, a decoradora Myrian Lantos caprichando na decoração da mesa, Sheila Costa com as velas ornamentais, o Golden Fruit e
Gilberto da Amil, com os ingredientes, Glória Flores com o arranjo de Ikebana e o chef Fabiano Chaves, caprichando no Yakisoba que será servido pelos “Sushman” André Luís, Eduardo Magalhães, Adiel de Souza e Fabinho todos alunos da APAE no 11º Festival Gastronômico que começa hoje. A mesa da APAE estará localizada em frente ao Restaurante Cigalon na Rua das Pedras.
Música Popular Brasileira
De 13 a 29 de julho grandes nomes da MPB estarão se apresentando na Praça Santos Dumont, sempre as sextas, sábados e domingos, a partir das 22h00. Diogo Nogueira e Mart’nália estão entre os artistas que se apresentaram.
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
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“Miriam Mambrini vem afirmando, com rigor e vigor, seu lugar no cenário da ficção contemporânea”
Cinema Cine Bardot - RAUL - O INÍCIO, O FIM E O MEIO. BRASIL, 2012 - Documentário 2h - 12 ANOS. De: Walter Carvalho. Com: Caetano Veloso, Nelson Motta e Tom Zé. Dias: SÁBADO 19:00 e DOMINGO 21:00. A DANÇARINA E O LADRÃO. ARGENTINA, 2012 - Drama 2h 7min. De: Fernando Trueba. Com: Ricardo Darin e Ariadna Gil. Dias: SEXTA 21:00. SÁBADO 21:00. DOMINGO 19:00. Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot
Carlito Azevedo Após a morte da mulher, Cassio se refugia na Praia de Velas para esquecer o sofrimento e os problemas do mundo. O lugar é paradisíaco e ele pensa encontrar lá a paz que procura. Mas, como ninguém é feliz no paraíso, à medida que se envolve com os moradores vai conhecendo a realidade, as dores e os conflitos de cada um. Quando um pescador é lambido por uma onda na Pedra do Criminoso, o irmão esquizofrênico de Marcela – jovem apaixonada por Cassio – é considerado suspeito. Aos poucos, Cassio vai esquecer o passado e construir o verdadeiro paraíso dentro de si. Sobre a autora - Miriam Mambrini é carioca. Começou a escrever aos 40 anos, quando publicou seu primeiro livro de contos, O baile das feias (Ed. Obra Aberta). Nesse e no que se seguiu, Grandes Peixes Vorazes (Ed. 7Letras), incluiu contos vencedores de vários concursos literários. Escreveu os romances As pedras não morrem (Bom Texto) e O crime mais cruel (Bom Texto). Participou das antologias de contos 30 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (organização de Luiz Ruffato, Ed. Record), entre outras.
Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744. Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa. Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos
Comidas & Shows Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18h La Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. Barceloneta - Todas as quartas feiras e sábados, a partir das 20,30h, presença do casal Kalu e Rodrigo, professores de música do Instituto Vila Lobos de Cabo Frio, tocando e cantando música popular brasileira ao som de guitarra classica e cavaquinho. Tel.: 2623-0035
José Portinari-Leão pegou seu autógrafo com Miriam Mambrini, sua vizinha em Manguinhos, no lançamento de “Ninguém é feliz no paraíso” (Íma Editorial), sextafeira, 29 de junho, na Travessa Ipanema (RJ). O romance de Míriam é inspirado em Búzios na década de 1970.
Fim de semana tem cinema na praça O Perú recomenda “As férias de Lord Lucas”
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este sábado e domingo tem cinema na Praça Santos Dumont, em Búzios. Através do projeto “Curta na Praça” serão exibidos 22 curtas nacionais de animação, ficção e documentários, ganhadores de diversos prêmios no Brasil e no exterior. A população de Búzios terá a oportunidade de participar da programação exibida pelo “Curta na Praça”, que leva a magia do cinema a lugares com pouca frequência às salas de projeção. Serão colocadas 600 cadeiras, que transformarão a praça em um cinema ao livre. As sessões serão às 18h30 e 20h30, com pipoca e refrigerante de graça. O Curta na Praça, projeto sócio-cultural idealizado pela atriz e produtora Juliana Teixeira, da Nova Bossa Produções Culturais do Rio de Janeiro, tem como objetivo
democratizar o cinema brasileiro e resgatar os programas feitos em família. A proposta é atuar no acesso e na formação de público, disseminando valores humanos a partir do cinema. Para muitas pessoas, o Curta na Praça representa a primeira ida ao cinema. - Tem gente que fica deslumbrada com o número de cadeiras e com o tamanho da tela. Famílias inteiras assistem à programação - conta Juliana Teixeira, idealizadora do projeto. A maioria dos curtas foram premiados em festivais no Brasil e exterior como: o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Animamundi, Festival do Rio, Brasília, Gramado entre outros. Em Búzios o “Curta na Praça” acontece com o apoio da Prefeitura, através das secretarias de Comunicação e Cultura, de Turismo e de Educação e Ciência. O projeto recebe o apoio da Coca-Cola pelo quarto ano consecutivo, e patrocínio da Shell Brasil.
Galeria Abigail Vasthi Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261 24
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
Corinthians campeão e a pergunta:
no Cuta de quem? Crônica da Libertadores: a macaca de Márcio Emerson Sheik e a narigada de Huck nos argentinos que caíram de boca
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Por Janir Júnior o Corinthians perdeu o selinho. Com a vitória por 2 a 0 sobre o cai de Boca Juniors, o Timão abocanhou a Libertadores pela primeira vez na sua história. E, ao mesmo tempo em que levantou a taça, passou as piadinhas de nunca ter conquistado a competição para o Fluminense. O herói do título foi Tite, que levou ao céu um time sem grandes estrelas, com bom esquema tático e seu discurso de pastor; o herói da grande final foi Sheik, que depois de trocar de nome, trocou de time, comprou uma macaquinha que batizou de Cuta, fez dois gols e cantarolou Raul Seixas: sou raso, LARGO e profundo. Sheik foi campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009, pelo Fluminense em 2010, mas foi mandado embora das Laranjeiras no ano passado depois de ter cantarolado ‘Tô sem freio’, funk do Mengão. Com um passado mais elitizado, alguns dirigentes do Tricolor disseram que só aceitariam Beethoven. Mas nem sempre Emerson dançou conforme a música. O jogador foi desmascarado ao descobrirem que seu verdadeiro nome era Márcio Passos de Albuquerque. Depois do drible na falsidade ideológica foi denunciado pela Justiça por contrabando e lavagem de dinheiro. Segundo informações do Ministério Público Federal (MFP), no Rio de Janeiro, o atacante comprou veículo importado ilegalmente dos Estados Unidos. Pressionado, o Sheik buscou abrigo nos braços na sua macaquinha de estimação que leva o nome de Cuta. Afinal, no Cuta de quem? Pobre da bichana, que passou a aparecer em todas as matérias que o jogador fazia com o inevitável e pobre trocadilho, ainda mais depois da conquista da Libertadores: Sheik está com a macaca. Trocadilho por trocadilho, os argentinos caíram de boca. Riquelme avisou que seu ciclo no clube chegou ao fim. O nacionalismo e rivalidade brotaram à flor da pele, do narigão e da boca suja de Luciano Huck. Com a vitória do Curintia, o apresentador postou em seu Twitter:
Torcida do Luciano Huck no twitter, pôster do timão campeão e Sheik, o craque do jogo com seu macaquinho de estimação
- Vão se fud....seus argentinos de merd..... Não pega bem, não acho que os argentinos sejam uns merdas, mas que eles se fuderam, ah, isso eles se fuderam de verde, amarelo e azul. Mas, cada macaco no seu galho, e a Cuta no colo de Emerson, que no fim da decisão passou a perturbar os Hermanos e chegou a morder o dedo de um adversário e, assim, evitou um fio-terra. E a pergunta: no Cuta de quem?
100 anos de amor e ódio eterno
As análises do primeiro duelo entre dois gigantes do futebol brasileiro Por Gustavo Garcia gustavoggarciaa@hotmail.com
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Fla-Flu, sinônimo de grande peleja e recheado de charme que encanta multidões, não somente representa uma disputa histórica, como também se faz na construção do futebol brasileiro e o apego do povo ao esporte. Em homenagem aos 100 anos desse clássico, hoje lhes contarei como tudo começou. Assim como na mitologia grega onde Laio, rei de Tebas, e o seu filho Édipo disputaram o amor de Jocasta – mãe de Édipo -, o Fla-Flu surgiu em uma disputa entre pai e filho, onde a rivalidade ocorreu não pelo amor de uma mulher, mas por amor a camisa e honra. O Fluminense, campeão carioca invicto em 1911, sofreu uma disputa de egos, e nove dos onze jogadores titulares debandaram e resolveram formar o time de futebol do Clube de Regatas do Flamengo – fundado em 1885, o clube era dedicado somente ao remo,
6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
esporte mais popular da época. Com isso, dos jogadores que formavam o elenco principal do tricolor, somente Oswaldo Gomes e James Calvert permaneceram. O ano era 1912 e começara conturbado para o Tricolor carioca, que mesmo sendo o atual campeão da competição, estava esfacelado, e demorou a encontrar o caminho da vitória. Já o rubro-negro, empolgado e contagiado por seus grandes craques, havia goleado todos os adversários até então e demonstrado força. Contudo, contas estavam pendentes, e o primeiro encontro familiar foi então realizado no dia 7 de julho daquele ano. De um lado, um pai com sentimento de traição e do outro um filho querendo mostrar o seu valor. Uma disputa que basicamente era formada por reservas contra titulares. E a mídia já dizia que “à equipe do Flamengo, por todas as razões, se impunha a vitória”.
Mas são por diretrizes como essas que o futebol se sobressai aos demais esportes do mundo. E a magia talvez se faça através dessa possibilidade de engrandecer-se a um oponente que seja mais forte. E como dito no hino tricolor, os jogadores que entraram em campo naquela tarde de julho disputaram uma peleja incruenta e de paz, buscando a vitória do mais forte, mais destro e mais sagaz. Os tricolores em uma apoteótica partida correram como nunca e se multiplicaram para conquistar uma vitória épica com um gol nos minutos finais do jogo. E o Fluminense bateu o Flamengo por 3x2 no primeiro confronto entre as duas equipes da história. E o esperado massacre rubro-negro esvaído certamente deu outros parâmetros para essa disputa. E como o profeta tricolor Nelson Rodrigues escreveu, se o Flamengo saísse vitorioso naquela partida, a rivalidade morreria ali, de estalo. Porém, graças a esses heróis tricolores, as vidas ficaram melhores com esses empolgantes duelos entusiásticos de amor e ódio que se sucederam ao longo de 100 anos. Nasciam ali os primeiros mártires do Fluminense. E o futebol jamais seria o mesmo.
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Ruy e Borguete são condenados pela vara criminal! Por Mônica Casarin
O
s senhores Ruy Borba Filho (secretário de Planejamento) e Eduardo Borguete (editor do jornal Primeira Hora), foram condenados, em primeira instancia, nos crimes de difamação e injúria, respectivamente. A decisão da 2ª vara da comarca de Búzios saiu no último dia 28 de junho, e se originou de dois processos penais de autoria de Mônica Casarin Fernandes Elsen (processos nº 0003266-67.2011.8.19.0078 e 000326582.2011.8.19.0078). Os réus ainda podem recorrer da decisão. Os processos foram iniciados à partir de uma série de matérias e artigos publicados no jornal Primeira Hora, entre agosto e setembro de 2011, onde os réus diziam que a autora das ações tinha cometido irregularidades em propriedade de seu marido e a chamavam de “mau caráter” e de fazer parte de um “bando”. Segundo a autora, esta é uma sentença que devolve ao povo buziano a esperança de que a justiça existe, pois apesar de responderem a vários processos esta é a primeira condenação de ambos. “Aguardei calada, e angustiada, todas as mentiras veiculadas por estes dois senhores contra a mim. Muitos amigos e conhecidos diziam que era perda de tempo e dinheiro buscar por justiça, mas eu acreditei. Agora a justiça foi feita e eles irão pensar duas vezes antes de difamar e injuriar outros cidadãos buzianos. E o melhor, não serão mais réus primários!”. Na sentença, a juíza Alessandra de Souza Araujo afirma que a liberdade de imprensa é um direito irrefutável, porém deve ser baseado em informações e exposição de idéias, porém não se pode ofender a honra dos cidadão. “Contudo, tal direito (de informar, de se expressar) deve observar que não deve injustificadamente, desarrazoadamente e excessivamente violar a honra dos indivíduos, direito este da mesma forma previsto constitucionalmente (art. 5º, X, primeira parte, da Constituição). Pelo teor da redação da veiculação, restou cabalmente demonstrada a intenção de ofender.” Sobre o réu Ruy Borba Filho a juíza destacou, em sua sentença, os inúmeros processos a que este senhor responde. “O réu é conhecido Secretário Municipal na cidade há anos, réu inclusive em várias ações, cível, penal e de improbidade administrativa, que tramitam nos Juízos desta Comarca (a exemplo das dos autos 0000147-40.2007.8.19.0078, 000075936.2011.8.19.0078, 000400370.2011.8.19.0078, 0001362-51.2007.8.19.0078, 0001169-
s o d a n e d n o c s o r i e h n a p Os bons com
Ruizinho e Borghetinho
94.2011.8.19.0078, 000326667.2011.8.19.0078, 0001340-51.2011.8.19.0078, 000102120.2010.8.19.0078, 000273867.2011.8.19.0078).”. O senhor Ruy Borba Filho foi condenado por infração ao art. 139 do CP (crime de difamação); cuja a pena base é de 5 meses de prisão, em regime aberto, que foi automaticamente revertida em pena de prestação pecuniária de R$ 3.000,00 em favor da APAE Búzios. A multa foi determinada em 5 salários-mínimos, em favor do Estado, além de pagar as custas processuais. A juíza determinou, ainda, que se lance o nome do réu no rol dos
RECEPTIVO
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culpados. Já na sentença do processo contra o senhor Eduardo Borguete, a juíza lembra ao editor do jornal Primeira Hora o que é o dever do jornalista e a ética desta profissão. “Tal direito constitucional (liberdade de imprensa) ingressa na ilicitude, no campo abuso do direito, a partir do momento em que deixa de cumprir sua fiel e ética finalidade, qual seja, informar e/ou expor opiniões ou idéias.” (…) “A conduta do querelado (quem escreveu a matéria, conforme confessou a fls. 32) se subsume, então, à tipificada no art.140 do CP. Confessa também não ser Jornalista. Estão presentes tipicidade, ilicitude
e culpabilidade, inexistindo causas excludentes. Cabe assim julgar parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal, para condenar o primeiro querelado às sanções pelo crime de injúria.”. Segundo a juíza Alessandra Souza Araujo o réu Eduardo Borguete: “apesar de responder a várias outras ações penais no Juizado Especial Criminal, é primário.” Por esta razão coube se aplicar a pena mínima, que foi revertida em multa de 1,33 salário-mínimo em favor do Estado, mais as custas processuais e determinou o lançamento do seu nome no rol dos culpados.
(22) 2623-2100 6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
Rui e o Primeira
Hora tomam mais
uma varada!
O
inferno astral do Secretario de Planejamento parece que agora chegou para ficar. Como diz o ditado popular, a Justiça tarda mas não falha. Atualmente o secretario que o povo paga para planejar, freqüenta mais o fórum que a prefeitura. Em sua sede de a todos processar, o secretario começa a sentir o sabor amargo da derrota. Em uma ação promovida por Otavinho, contra o Jornal Primeira Hora e Rui Borba, no ano de 2007, a sentença foi implacável: “Isso posto, julgo procedente o pedido relativo a dano moral e CONDENO OS RÉUS SOLIDARIAMENTE A PAGAR R$ 60.000,00 com juros de 1% ao mês contados da citação e correção monetária pelo índice estabelecido pela Corregedoria do E. TJRJ contada desde 24/7/2007. CONDENO OS RÉUS A RETIRAR DO ´SITE´ DO JORNAL TODAS AS NOTÍCIAS QUE O AUTOR EXPÕE NA PETIÇÃO INICIAL eventualmente ainda veiculadas, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais)” Muito embora caiba recurso e a referida sentença se refira a apenas parte da descrição da manifestação da juíza, ela vem se somar a inúmeras outras de primeira instancia em que o secretario começa a perder.
Tarda, mas não falha Outra ação, desta feita de improbidade administrativa, contra o Prefeito Mirinho Braga, também em primeira instancia ajuizada em 2009 pelo Ministério Público é irretocável: CONDENO OS RÉUS PREFEITO DELMIRES DE OLIVEIRA
BRAGA E EMPRESA CONTRATADA ORIENTE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA A PAGAR, CADA UM, MULTA em favor do Município de Armação dos Búzios (art. 18 da Lei nº 8.429/92) NO VALOR EQUIVALENTE A TRÊS VEZES A ATUAL REMUNERAÇÃO DE PREFEITO, com juros de 1% desde a citação e correção monetária pelo índice estabelecido pela CGJ desde a publicação da presente. DECRETO A SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DO PRIMEIRO RÉU PELO PERÍODO DE OITO ANOS. DECRETO A PROIBIÇÃO DOS PRIMEIRO E SEGUNDO RÉUS A CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO OU RECEBER BENEFÍCIOS ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos. CONDENO PRIMEIRO E SEGUNDO RÉUS A SOLIDARIAMENTE RESSARCIR AO ERÁRIO EM R$ 91.477,76, juros de 1% desde a última citação e correção monetária pelo índice estabelecido pela CGJ contada do primeiro pagamento feito pelo Município à segunda ré, ou seja, 23/10/2002. Apenas para localizar o leitor, esta é a ação das casinhas do vereador messias em São José. Para o leigo, o que se percebe de forma cristalina é que o judiciário local tem sido imparcial e firme nestas decisões, passando para a população a sensação de segurança e confiança quanto a ordem jurídica estabelecida. Mais ainda, que o judiciário deve ser acionado com mais seriedade e não como escudo ou mordaça daqueles que não admitem a critica e o controle dos atos administrativos de um governo pela sociedade civil. Como órgão de imprensa que reverencia a liberdade de opinião, saudamos esta nova fase do judiciário local.
Dr. Rui, o jornal Primeira Hora e o prefeito Mirinho também foram condenados
Mirinho também foi condenado por improbidade administrativa. Aqui na foto acima, a turma de skatistas mais famosa da prefeitura de Búzios, na inauguração da nova pista de Geribá
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Prainha da Ferradura está sendo desmatada
N
o último final de semana de junho, a prainha do canto direito da Ferradura foi parcialmente desmatada, com a retirada de algumas aroeiras antigas. Não se sabe por quem ou quais seriam as intenções dos desmatadores. Moradores da Ferradura e freqüentadores da prainha imediatamente denunciaram o desmatamento do Facebook e publicaram algumas versões, que não iremos retratar aqui, por falta de comprovação destas versões. O terreno em questão pertence ao senhor Nelson Xavier, proprietários do hotéis ‘Ferradura Resort’ e ‘Private’. Porém, parte do desmatamento foi feito na servidão de acesso à prainha, e esta servidão está dentro da área do Parque da Costa do Sol, criada pelo governo do Estado no ano de 2011, portanto, uma área de preservação permanente (APP) onde não é permitido nenhuma elevação de vegetação nativa e/ou construção, sem autorização do INEA. A AMOCA, acionada pelos moradores da Ferradura, enviou um ofício, no dia 03 de julho, à secretaria de meio ambiente denunciando o desmatamento e pedindo informações sobre a existência de qualquer projeto de construção no local!
Desmatamento na Prainha da Ferradura
Uma cratera na Rasa
Alagamento provocado por rompimento de um canto da Prolagos, na Rasa
Hoje acordei com uma cratera na minha rua. Uma verdadeira nascente da Pro lagos. Gostaria que vocês fossem até la pra divulgar essa calamidade. Rua da madereira no sentido Rasa, o bairro esquecido pelo poder público. Isso acontece já uns dois dias e ate agora nada. Obrigada a todos vocês e estou no aguarde. Juliana Andrade
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Nóris se
foi, tchê! Faleceu na última quarta-feira, a Sra. Nóris Carmen Moré Galiotto, esposa do nosso amigo ambientalista Ernesto Galiotto. Ela foi sepultada nesta sexta-feira em Flores da Cunha - RS, sua Terra Natal. Nóris passou mais de seis meses às voltas com um câncer cerebral, que manteve a família e os amigos em um estado de tenso sofrendo. O Perú manifesta seu pesar à família Galiotto.
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Búzios Lodging
Governo Mirinho na contramão da legalidade!
M
ais uma vez, constatamos que o governo atual não respeita o cidadão buziano nem o seu futuro. A grande maioria, cumpridora da Lei e pagadora dos altos impostos municipais, merece que o governo faça a sua obrigação de administrar muito bem e dentro da Lei,a nossa cidade. O escândalo BuziosLodging - relembrando: Vocês se lembram do “Búzios Lodging”, um empreendimento denunciado pelo Perú, na sua edição nº 1045 - de 05 de agosto de 2011 (ver site www.operumolhado.com.br)? Tratava-se da construção de um condomínio disfarçado de 18 casas, mas aprovado como edificação de serviços (escritórios), conforme a placa de obra e totalmente fora da Lei (mesmo como serviços). Ele está localizado no lote 54 do loteamento Yucas, na rua dos pescadores, que fica atrás da banca do Charuto e bem atrás do Bazar Cajaiba, em Manguinhos. Essa farsa foi flagrada pelo Perú depois do acesso ao material publicitário do empreendimento, que estava sendo lançado pela Imobiliária Península, e que mostrava que os escritórios eram, na verdade, “apertamentos”. Ou seja: um condomínio disfarçado de pequenos “flats” e totalmente ilegal. Irregularidades Flagradas: - Aprovação irregular de edificação de serviços (escritórios) quando é, na realidade,um condomínio de “casas”. Essa distorção foi denunciada pelo caderno publicitário. - Construção de 18 (dezoito) “casas” aonde a Lei só permite aprovar 01 (uma!!!).Se fossem mesmo escritórios, só poderiam ser no máximo, 12 unidades. - A área de cada “casa” não atende ao mínimo de 60 m2 obrigatórios. Os “apertamentos” tem até 45m2, segundo a publicidade. - As “casas” estão geminadas em blocos de 06 unidades, quando o máximo permitido é de 02!!!. - O afastamento entreos blocos de“casas”é muito menor que os 5m mínimos exigidos. - O afastamento para a rua é muito menor que os 5m mínimos e obrigatórios. - Não existe previsão para estacionamento, segundo a matéria publicitária quando a Lei exige 36 vagas (obrigatórias para 18 casas) no caso de condomínio. - A frente do terreno não atende ao comprimento mínimo para um condomínio, que é de 40m. Na matéria foram publicadas fotos da obra ainda nas fundações, da matéria publicitária e da placa de obra, provando as denúncias. Reação da Sociedade: A irregularidade estava tão flagrante e feia para o governo que este caso, junto com outras denúncias feitas pelo Peru, gerou inúmeros protestos, cartas denúncias ao IAB, Ministério Público e a Câmara de Vereadores. Essa última propôs a criação da CPI do Licencioduto (claro, abafada pela maioria do governo) e chamou o secretário de planejamento, Ruy Borba para depor sobre este e outros escândalos explícitos. Nessa seção da Câmara, o secretário, mesmo com sua habitual arrogância e “escorregabilidade”, mediante a uma pergunta direta e precisa do vereador e presidente da Câmara, João Carrilho, sobre este empreendimento admitiu que a obra, até aquele dia vista a pleno vapor e já com as vigas do telhado prontas, estava ilegal, mas que seus fiscais já a tinham embargado. Em relação a denúncia feita ao IAB, ela gerou uma carta de seu presidente do Rio de Janeiro, o arquiteto Sergio Magalhães, ao prefeito Mirinho, cobrando providências e explicações a respeito. Para tentar se explicar, nosso prefeito, incumbiu o nosso já “querido” e gelatinoso secretário Ruy para responder. Como não havia explicação para o inexplicável, admitiu mais uma vez que a obra encontrava-se irregular e paralisada. Depois dessa reação indignada da sociedade buziana, a obra aparentemente parou e ficou assim por uns meses. A Especulação Reage: Para nossa surpresa, nos foi denunciado que o BúziosLodging ressuscitou!!! Na surdina, do fundo do terreno para a frente, começaram a fazer os telhados do “condomínio”. Só que quando a obra chegou perto da fachada frontal, foi vista e denunciada ao Peru, que foi ontem conferir (ver fotos). Lógico que o projeto poderia ter sido modificado de
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O governo ilegal do prefeito Mirinho Braga (governa até hoje com liminar) liberou mais uma obra irregular e assim a cidade de Búzios vai acabando para deleite que quem está ganhando fortuna$. Parabéns prefeito! O senhor vendeu Búzios muito bem. Enquanto isso, o povo da cidade assiste a tudo impassível...
acordo com a Lei e reaprovado, mas não é o que qualquer um pode ver pelas seguintes razões; 1- A placa de obra continua a mesma de meses atrás (18 unidades de serviço), com a mesma data de aprovação. Se tivesse tido uma nova aprovação seria obrigatória a mudança da placa, com os novos dados. 2- A construção continua desrespeitando os 5m mínimos de afastamento para a rua. 3- A planta do empreendimento não mudou, está apenas sendo coberta pelo telhado, como no projeto original. Por que a denúncia é tão grave? - Escala da Irregularidade - Em primeiro lugar, porque são 18 unidades em um terreno de apenas 1.325,45 m2 na Zona Residencial 30, aonde só é permitida uma!!! Isso é, proporcionalmente, pior que qualquer das inúmeras irregularidades que já ouvimos falar (até mesmo que o GranRiserva 95, desconsiderando o lado ambiental). Muito pior que os condomínios do Campo de Pouso e do Lake Garden, ambos em Geribá, com “apenas” o dobro de casas permitido pela Lei... - Sem Justificativa - Nesses condomínios em Geribá, o governo tentou se justificar atrás da famigerada Lei 20, considerada irregular pelo Ministério Público e substituída, mas que poderia gerar dúvidas a respeito de duplicar o número de casas de um condomínio. Mas em relação a multiplicar por 18 a ilegalidade, queremos saber aonde irão buscar alguma justificativa. Imagine a carga de impacto nos sistemas de esgoto, agua, viário, etc.da cidade se formos aprovar 18 vezes mais casas do que o Plano Diretor permite. - Estacionamento na Rua - Outro aspecto muito importante é que em um condomínio legal de 18 casas é obrigatório à existência de 36 vagas (duas por casa). Segundo a matéria publicitária do Búzios Lodging, simplesmente não existe previsão para carros!!!Qualquer um que conheça Búzios, sabe que essas vagas obrigatórias não são nem um pouco exageradas para a alta temporada. Quanto menores as casas mais cheias de gente e carros. Agora imaginem como o trevo do Ceceu, já naturalmente congestionado pelo trânsito e pela falta de estacionamento suficiente para o comércio local, vai ficar no verão com mais 36 carros de um condomínio sem vagas para os mesmos... Quem já pena no inverno com o “rush”existente na hora da saída do trabalho vai adorar saber o tamanho do problema que o governo está criando para o verão...
- Insustentabilidade Urbana - Por fim, por que a construção é simplesmente “muito” ilegal e totalmente insustentável! Nem precisaria do muito, mas parece que novamente, o Prefeito Mirinho não conhece em seu vocabulário, a palavra “sustentabilidade”... Não falamos somente da sustentabilidade ambiental, mas também da urbana. Afinal a qualidade de vida dos buzianos também deve ser preservada agora e no futuro. Claro que ela está intimamente ligada a preservação do meio ambiente, o nosso maior produto de venda. O dia em que tivermos vários exemplos de condomínios ilegais como esse,a cidade de Búzios do jeito que a conhecemos, estará acabada. Conclusão: Se continuarmos a ser vítimas do atual “modelo” de desenvolvimento urbano demostrado por esse governo, aonde se multiplicam obras sem licença, sem fiscalização ou com aprovações ilegais, aonde o Plano Diretor, que garantiria um futuro sustentável, é contínua e seguidamente desrespeitado, aonde arquitetos e engenheiros, que querem seguir a Lei, têm seus projetos “hibernados” por mais de um ano pelas mais absurdas e mal intencionadas exigências burocráticas e incompetência administrativa, aonde uma secretaria diz que planeja muito a cidade, mas quase nada se vê de resultado e o pouco que se pode observar é totalmente diverso do planejado, como no caso do trevo do shopping 5000,estaremos em pouco tempo, começando a sentir muito mais intensamente os efeitos dessa irresponsabilidade criminosa com o espaço urbano da cidade. Logo teremos a seguinte realidade: - Não haverá sistema de esgoto, ruas e estacionamentos suficientes.Tudo será muito pior do que agora. - Não haverá mais o turismo de qualidade nem o comércio e serviço que se beneficiam dele. Ninguém quer pagar caro por um produto famoso, mas sem qualidade. - Não haverá mais a nossa invejada qualidade de vida e nossos filhos apenas ouvirão falar de um passado dourado. - Estaremos convivendo com problemas semelhantes aos de Araruama, Iguaba, Arraial do Cabo e outras cidades da região. Com elas estaremos disputando, e provavelmente perdendo, o turismo de média e baixa qualidade. Será que é essa a herança, Mirinho, que você quer ajudar a deixar para a nossa cidade? Se não, a solução é simples e obrigatória: Basta fazer cumprir a Lei...
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Armação dos Búzios, 5 de julho de 2012.
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6 de julho de 2012 – O Perú Molhado
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Perú molhado recomenda: leia o 3º número. by recommendation