O Perú Molhado

Foto: Marcelo Lartigue

De 24 a 30 de novembro de 2012 Edição 1116 • ANO XXXII • www.operumo­lha­do.com.br

S O I Z Ú “EM B O G E R RECAR S A H N MI ” S A I R BATE

O MAIOR JOR­NAL

BÚZIOS

Um jornal cego, surdo e mudo

PREÇO SUGERIDO: R$ 1

idente da Vale Ferreira, pres disse Murilo

O remédio e o Doutor André

A

Por Marcelo Lartigue

cidade está enferma.

Precisamos urgentemente de uma porção que não seja mágica para melhorar nossa estima. Cicatrizar as feridas deixadas pela disputa eleitoral e um tranqüilizante para acalmar nossas frustrações de perdedores e o entusiasmo de vencedores, equilibrando nossos sentimentos e pactuando ações para se trabalhar uma cidade justa e com oportunidade para todos.

Precisamos de um remédio que seja capaz de abrir nossa visão, para que possamos enxergar valores e não grupos ou partidos para gerir com competência nossa cidade.

Precisamos de um remédio para nossa audição, para que saibamos ouvir mais as mensagens e os recados que a sociedade nos envia, ao invés de escutar somente a voz de nosso próprio ego.

Precisamos de um remédio para nossa voz, de tal forma que ela seja a expressão do grito da sociedade e não somente o grito de nossas frustrações, ambições ou de nossas questões mal resolvidas.

Precisamos de um remédio para entender que a consolidação da

democracia e do exercício da cidadania, impõe renuncia de convicções e de status, pois o bem publico é de propriedade coletiva e não somente de quem esta provisoriamente no poder.

Precisamos de um remédio que neutralize nossa vaidade, nossa soberba e a sensação inebriante de que podemos tudo, quando incorporamos o papel de autoridade.

Precisamos de um remédio que apure nossa critica e neutralize nossa falta de posição, para que possamos construir um governo verdadeiro e não um castelo de areia de sorrisos e de falsidades.

Precisamos de um remédio que nos afaste definitivamente do descaminho da coisa pública e nos aproxime cada vez mais da probidade e da transparência.

Precisamos de um governante que seja sempre um Doutor, aquele mesmo profissional dedicado que possa curar as feridas de nossa cidade, como um dia curou as feridas de meu corpo, indo direto ao ponto, com sensibilidade para sentir uma inflamação sem tocar os dedos, apenas respirando e sentindo no ar, cirurgicamente o que era para ser feito.

Con­se­lho edi­to­rial Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­ mar Pe­rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­ champs, Ota­vi­nho, Umberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­ te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­ cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Gló­ria Ma­ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel­ mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue Editor Adjunto Janir Hollanda Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editor de fotografia Taxista João de Nair Re­pór­ter Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Gustavo Garcia Diagramação Caroline Moreira

Fun­da­do­res Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue Ge­rên­cia de Ven­das Tráfego Publicidade & Marketing Ltda.

(21) 2532-1329 (21) 9100-7612 Me­ce­nas Umberto Mo­dia­no Im­pres­são Ediouro Diretor de Distribuição Muchacho Bicho Doido Depto. Jurídico Dr. Ulisses Tito da Costa

Diretora Comercial Alessandra Cruz Criativos Ivan e Karla O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 8128-3781 / 9216-3361 / 2623-1422 Comercial: (22) 7814-2441 E-mail: operu­mo­lha­do@globo.com operumolhado@gmail.com Si­te: www.operu­mo­lha­do.com.br

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Criado distante do mar, Murilo nasceu em Minas Gerais. E hoje é um apaixonado por praia e Búzios, cidade que ele conhece há 32 anos, tanto que está construindo uma casa no local que ele denominou como charmoso.

- Tenho uma casa em Búzios agora. A primeira vez que visitei a cidade foi em 1980. E sempre gostei muito de vir a Búzios. A cidade recarrega minhas energias. Quando passo o sábado e o domingo aqui, parece que eu passei um final de semana prolongado. A cidade me dá muito conforto, eu gosto muito do clima daqui, das pessoas – finalizou.

“Hoje nas grandes cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, e na maioria das grandes capitais dos Estados Unidos é difícil comprar e ler jornal impresso.

O engarrafamento é tão grande em São Paulo que nem a Folha nem o Estadão conseguem chegar às bancas. Em Búzios, eu me sinto como antigamente. Posso comprar o Perú na banca do Charuto e ir a praia pra me inteirar das notícias.

As notícias online ainda não dominam o mercado buziano.”

C

Por Gustavo Garcia riada em 1942, durante o governo de Getúlio Vargas, a Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, completa 70 anos em 2012. E é uma empresa privada, de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro e com ações nas principais Bolsas de Valores. Responsável pela maior produção de minério de ferro da Terra e segunda maior de níquel, a mineradora ainda se destaca na produção de manganês, cobre, carvão, cobalto, pelotas, entre outros.

Visitando Búzios, o presidente da Vale, Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, que é graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), falou sobre a empresa e a responsabilidade de estar à frente de uma das maiores mineradores do mundo.

- A Vale é uma empresa brasileira com ramificações internacionais. Com o decorrer dos anos, ela se tornou a empresa brasileira mais conhecida no exterior. Primeiro pelas raízes brasileiras e exploração do minério de ferro, mas hoje já estamos em 32 países. E a Vale tem uma repercussão mundial como empresa, que cresceu muito abraçada a bandeira do Brasil. Hoje, ela está em países tão diferentes como Canadá, Moçambique, China. As pessoas associam muitos símbolos brasileiros.

No mundo dos negócios, não só o mundo empresarial, mas o geral em si, conhece alguns símbolos brasileiros como o futebol e a música, e a Vale é um dos símbolos brasileiros. Hoje na China, por exemplo, país que eu frequento há muito tempo, se fala muito da Vale – disse.

Sendo responsável por comandar uma empresa que gera emprego em diversos países, Murilo explica que não é tão simples coordenar os funcionários, mas que o trabalho em equipe e a dedicação faz com que a Vale progrida.

- Como toda empresa grande, a Vale tem seus méritos e deméritos, mas nós temos uma equipe muito dedicada. Atualmente temos 136 mil pessoas no mundo. Para sermos responsáveis por esse número de pessoas, temos de ter humildade e trabalhar em equipe, porque de outra forma, se torna uma coisa ingovernável. Todos os funcionários são muito competentes, e nos baseamos na meritocracia, aonde as pessoas têm o seu valor reconhecido. Desafios nós temos a todo o momento, principalmente nos países onde a disparidade é muito grande – afirmou.

Ainda segundo o presidente, a Vale promove o desenvolvimento social nas localidades onde a extração das matérias primas ocorre. Nada que interfira no papel do Estado. E graças ao trabalho da empresa, os recursos necessários para as construções civis, por exemplo, são obtidos.

-A empresa já trabalhou com ouro há muitos anos, agora por oportuno, estamos com uma mina de cobre no estado do Pará, que quando se extrai o cobre, retira um pouco de ouro junto, mas não é nossa principal matéria prima, nossa principal é o minério de ferro. Hoje, através do nosso trabalho, obtemos matérias primas que pavimentam as construções necessárias para as pessoas, como das casas e edifícios. As casas precisam do aço, os automóveis precisam de aço e de alumínio – disse.

Nosso Murilo, nosso Luiz Fernando e nosso Peruzinho em Manguinhos

Abertura do Verão 2013

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. . . r a c i f i c a p e d a r É ho

Cantagalo, uma favela de responsa

R

enato Paulino Sena dos Santos, mais conhecido como Capitão Sena, biólogo formado pela UFRJ, fez a Academia de Polícia Militar e tem diversos cursos militares. Ele é comandante das UPPs das comunidades de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo.

Neste feriado prolongado, aproveitou o convite da nossa amiga Marie Anick Mercier e veio curtir uns dias na sua belíssima residência na Praia dos Ossos, onde nos recebeu para esta entrevista.

O trabalho de ocupação das comunidades irão realmente acabar com o trafico de drogas nas favelas e áreas carentes?

Acabar com o trafico é impossível. O que as ocupações vão acabar é com o domínio do trafego, dando aos moradores das comunidades ocupadas a possibilidade de recuperar o direito de ir e vir. Este é o primeiro passo.

Agora, imaginar que a ocupação policial pura e simples irá resolver os problemas sociais, é uma falácia. O passo seguinte (e as vezes até mesmo anterior a ocupação) é a implantação de serviços sociais à comunidade. Á presença do poder publico tem que ser notada diariamente, esta é a única forma de promover a inclusão social e a paz nas comunidades. Resumindo: a população tem que confiar no Poder Publico.

Temos notado que a violência no interior do Estado do Rio aumentou nos últimos dois anos, e a Região dos Lagos tem sido um exemplo (mal) deste comportamento. Muitos atribuem à vinda de bandidos deserdados destas comunidades. Isso é fato? É! A gente consegue perceber sim. Há um momento de violências em outras áreas, que pode se associar a certa mudança, a certa migração, mas a estratégia da Secretária de Segurança mudou. Antes eram só intervenções pontuais nessas comunidades, agora ela veio trabalhar para desarticular o tráfico organizado. Então a gente consegue perceber alguns traficantes, que eram cabeças daquelas facções, serem presos. O trabalho de inteligência vem prendendo. E alguns, que não tinham passagens pela polícia, permanecem no local, mas precisam mudar suas atividades. Então, inclusive, alguns nos procuram, procurando emprego, ou outra atividade.

Porque o tráfico de drogas acaba sendo desarticulado.

Aliás, a parceria com a iniciativa privada que oferece empregos e de ONGs que disponibiliza alguns serviços têm sido de suma importância. Veja o caso da Marie Anick, que vêm desenvolvendo um trabalho social importante na comunidade.

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“O ponto principal não é o baixo salário.

Se fosse assim, nós não teríamos nos altos cargos pessoas corruptas. Não teríamos juízes, não teríamos políticos corruptos.

Isso está no ser humano, é índole sim.”

Parece uma coisa no sense, o Ministro da Justiça disse que preferia morrer a ser preso. Porque na prisão o cara chega lá e é tudo desumano. E ainda aprende mais malandragem, mais sobre o tráfico, um verdadeiro curso de pós graduação em criminalidade.

Sim, é uma percepção individual. Se me perguntarem se eu prefiro morrer a ficar preso, talvez eu diga a mesma coisa. Realmente, quem já esteve no interior de um presídio sente que é um local com condições muito precárias, muito ruins. Então, quem nunca esteve lá, prefere, é claro, preservar a sua vida e ser preso. Na verdade conseguimos perceber que aqueles que têm certa liderança das facções, eles também têm certa regalia no presídio e então preferem ser presos. Outros que não tem facções, que são fracos nessa hierarquia do crime, acabam sofrendo mais no interior de um presídio. Esses são aqueles que não querem ser presos de jeito nenhum.

Sempre se atribuiu muito a polícia, principalmente a PM, que é mais exposta, o problema da corrupção.

Como diminuir a corrupção nas instituições policiais brasileiras. Não existe método, mas o que é mais importante? Bons salários, valorização... Claro que o caráter e o berço são tudo, mas o que é mais importante para que não haja um desvio de conduta?

A questão da valorização salarial, acho que é um ponto que não pode ser descartado. Mas ela vai acabar acontecendo com uma mudança da percepção da própria sociedade a respeito do serviço do policial miliar. Portanto, não há como pensar em mudança salarial sem que antes disso uma nova postura sobre a própria polícia seja percebida por toda a sociedade. Mas acho que esse não é o ponto principal. Se fosse assim, nós não teríamos nos altos cargos pessoas corruptas. Não teríamos juízes, não teríamos políticos corruptos. Isso está no ser humano, é índole sim. Mas acho que deve haver uma corregedoria forte, tem que haver um forte número de exclusão caso o ilícito praticado pelo funcionário público seja comprovado.

Capitão Sena e sua parceira Marie Anick

A partir do ano que vem vão ocorrer grandes eventos no Brasil e no Rio de Janeiro. Estamos preparados para oferecer segurança aos turistas que nos visitarão? Já existe um planejamento para estes eventos?

Já começou a ser planejado sim. Precisamos ter um bom planejamento e estamos trabalhando forte na formação dos policiais, da seleção de entrada, tanto na polícia civil tanto na militar. Eu também participo associado ao meu trabalho, da parte de formação. E vejo uma mudança muito grande na formação de anos anteriores para os atuais. Então acho que já é uma preocupação, mas claro que o ritmo é muito acelerado, pois estamos à beira de todos esses grandes eventos, e a demanda é muito grande.

Alguns secretários de segurança, que tiveram uma boa atuação, nada comparável ao secretário atual, terminaram enveredando para a política. Josias Quintal, Marcelo Itagiba, Álvaro Lins... Você acha que isso fragilizou a polícia? É bom esse tipo de encaminhamento?

Eu acho que não é possível dissociar completamente da questão política. Mesmo porque o órgão administrativo está subordinado a um órgão político. Estamos subordinados ao executivo. Então não tem como ser dissocia-

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dos completamente. Pelo menos no modelo atual. Mas não vejo problema algum, cada vez que um órgão político desses faça um bom trabalho, que ele possa atuar mais a frente no setor político.

“Sou flamenguista. Infelizmente, né?

Na situação atual (risos). Eu trabalhei muitos anos na cavalaria nos estádios e a torcida que mais me dava trabalho era a torcida do Flamengo.”

As pessoas que moram nas comunidades onde estão instaladas as UPPs, já mostraram alguma satisfação, já houve uma mudança afetiva nessas comunidades?

Eu estou em uma que já vai completar três anos agora.

Pavão, Pavãozinho e Cantagalo. E são ambientes muito tranquilos. Eu trabalhei lá há dez anos, quando ainda era aspirante. E estão muito diferentes. Para a polícia entrar havia o confronto armado, e toda vez que existe o confronto armado, existe o risco de exposição à vida tanto dos policiais, quanto dos marginais, mas principalmente de quem não tem nada a ver com isso. E hoje em dia com esse tipo de ocupação permanente, a qualquer hora do dia ou da noite você pode entrar em uma comunidade daquela ali sem ter risco de encontrar alguém armado que não seja um policial militar fardado. E a mudança na vida dessas pessoas nós conseguimos perceber gradativamente. Hoje em dia a gente entra na ocupação, atrás das nossas equipes entram TV a cabo, por exemplo, outros serviços que antigamente não tinham.

O turismo tem chegado lá?

Muito. Lá nessa comunidade, por exemplo, desde a minha chegada eu vi a construção de pelo menos três hospedagem. Todos os dias nós vemos pessoas diferentes entrando e saindo da comunidade e visita de artistas, por exemplo. Na semana passada tivemos a visita da Lady Gaga, ela jogou bola, subiu na moto, tomou uma cervejinha no barzinho. Então isso desenvolve a comunidade. Ela foi bem simpática, bem legal com todos.

Temos uma presidente mulher, no caso a Dilma. Você acha que poderia haver uma secretária de polícia?

Não existe nenhum problema. Tanto que temos a Marta Rocha, chefe de polícia civil, que está aí, desempenhando um grande papel, e é muito competente. Temos algumas mulheres coronéis de polícias muito competentes também. Não existem problemas.

Como você vê a ação arrasadora do crack?

O efeito do crack nas pessoas que eu tenho visto é muito triste e temerário. Vemos ali verdadeiros zumbis pela cidade. Em minha opinião, o ser humano, nesses casos, já perderam todas as noções. Então precisam de internação. Atualmente só é possível a internação obrigatória para os menores, para os adultos não. Pois a legislação não permite. Faz-se necessária uma mudança na legislação, pois estas pessoas não tem como decidir sozinha.

O que você pensa da liberação da maconha?

Alguns países que foram pelo caminho da liberação já estão repensando isso. Eu acho que é um tema que tem que ser muito debatido, muito discutido.

Você acha que os jovens entram no tráfico por necessidade de dinheiro ou por vício?

Inicialmente, no meu entendimento, os jovens tinham os marginais, que estavam no poder das comunidades, como ídolos. Mas esses ídolos não existem mais. O que fazia os jovens entrarem no tráfico antigamente não atrai

mais. Pois também não tem a renda que tinha. Os jovens de 17 a 25 são o que preocupa. As crianças, que são até orientadas pelos policiais, cremos que vá seguir para o caminho do bem. Mas precisamos trabalhar muito nessa faixa etária de 17 a 25 anos, essa é a complicação.

Mudando de assunto. Você votaria no Obama? Pois você se parece muito com ele.

Ah que bom (risos). Não sei. Inicialmente eu não tenho

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motivos para não votar.

Você é flamenguista?

Sou sim. Infelizmente, né? Na situação atual (risos).

Eu trabalhei muitos anos na cavalaria nos estádios e a torcida que mais me dava trabalho era a torcida do Flamengo. Mas vou ser sincero, tenho sido mais elitista para assistir futebol. Tenho assistido o Barcelona e esses times europeus.

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Doutor Domênico e Ricardo Amaral na Livraria Máscaras do Espaço Domme. Cada um com o livro do outro, fazendo rapapé.

Foto: Carlota

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Fotos: Adriana Salituro

Na última sexta-feira (16), o Dr. Cláudio Domênico lançou o Te Cuida! no espaço MultiArte no Porto da Barra. Ilustres e celebridades locais foram prestigiar o doutor. Parte da venda foi doada a APAE Búzios. O dinheiro será usado para a troca das raias da piscina

! a d i u C Te

a r r a B a d no Porto

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Adivinha o que tem na bolsa da AMPLA? N esta quarta que passou, foi inaugurado em Búzios o projeto da AMPLA da primeira cidade inteligente da América Latina.

As dependências que irão sediar todo esse projeto está localizada no portal de Ferradura, onde ao se chegar ou sair da cidade é facilmente visualizada, pois tem como referencia um aerogerador da empresa Enersud, parceira da AMPLA. Estivemos presentes ao evento, até para entender o que o vice-presidente da República estaria fazendo lá, na medida em que com uma agenda de compromissos extremamente apertada, como teria feito para encontrar uma brecha para vir a Búzios.

Queríamos entender também, o que é que tem a haver um automóvel fabricado na índia e vendido no Brasil a US$ 36.750,00 e uma bicicleta elétrica chinesa a um custo de US$ 1.900,00 serem exibidos na inauguração, quando sabemos que andar de bike em búzios representa a expressão cidadã de uma tendência suicida, por falta de ciclo-rotas, ciclovias, ciclo-faixas ou ciclo compromisso com o transporte alternativo, além do que nosso fornecimento de energia é instável e acende e apaga mais do que vagalume em noite enluarada de inverno.

E tem mais, como adquirir uma maravilha destas se as próprias concessionárias de carros importados de marca mundialmente conhecidas deixam a desejar com a reposição de peças, além de possuir uma mão de obra caríssima. Se bem que a índia é bem pertinho e se o carro der defeito é só dar um mergulho em José Gonçalves, nadar até o sul da África, depois subir até Madagáscar e pronto, duas encarnações depois você estará em Mumbai onde existe uma concessionaria da empresa fabricante do Reva i, o carro elétrico indiano.

Não foi sem razão que Marcelo se irritou profundamente com um funcionário da AMPLA ao chegarmos, pois ao invés de agir normalmente como um homem de imprensa que está ali para fazer um release arrumadinho, ele foi logo se apresentando como representante de um jornal local, o Perú Molhado e que ao contrario das outras mídias presentes e vindas de outros municípios, o argentino quis saber por que quase toda semana ao fecharmos o jornal, a energia cai mais que a credibilidade de Barack Obama ao se pronunciar depois de sua eleição de que vai meter a mão na grana dos endinheirados americanos ou de que apóia o estado assassino de Israel no massacre dos palestinos.

Acreditamos neste projeto da AMPLA, até porque foi feito dentro de uma concepção técnica de operar com energia alternativa, onde o consumidor, ao optar pelo uso do vento ou do sol, passa a ser um ator na produção de energia, com uma empresa que é somente distribuidora. Legal essa ideia, que se fosse ampliada para todo o país, o governo iria parar de bulir com os índios de Belo Monte.

O que não conseguimos entender é como se encaixa esse belo projeto, numa cidade turística que convive com um emaranhado de fios em suas ruas que mais parece minha barba ao acordar, postes cravados no meio da via publica

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FÓSFOROS CAIXA DE VELAS LAMPIÃO DE QUEROSENE 1 LATA DE ÓLEO DE MAMONA DA UNIÃO FABRIL EXPORTADORA

1 CAIXINHA DE LAMPARINA SÃO JORGE 1 LATA DE ÓLEO DE MAMONA 1 ISQUEIRO A GÁS 1 AMARRADO DE LENHA 2 PEDAÇOS DE FIO PRA FAZER GATO 2 PEDAÇOS DE PARALELO PRA FAZER CENTELHA Bolsa da AMPLA roubada pelo editor Marcelo curioso para saber o que tinha dentro

1 CAIXA COM 3 MIL PRESERVATIVOS PRA TER O QUE FAZER QUANDO ACABAR A LUZ

como acontece ao longo da Bento Ribeiro Dantas e em alguns casos literalmente caindo e preso apenas por vergalhões, como é o caso daquele instalado na pista próximo ao Cilico’s, ou ainda, os que envergam mais não caem como aquele do cruzeiro.

Não dá para o mais simples mortal dos consumidores acreditar que isso vai funcionar pois o preço dos aerogeradores e painéis fotovoltaicos ainda é inatingível, pois se para suprir uma residência que pague entre 200 a 300 reais de conta de luz o usuário vai ter que desembolsar de 30 a 40 mil reais para adquirir um equipamento destes.

E mais, como acreditar nesse futurismo todo se no dia a dia das reclamações no escritório da concessionária em Manguinhos somos recebidos com uma simpatia de dar nojo pelas atendentes de plantão, cansadas de inventar desculpas para os desserviços desta empresa.

Mas o que nos deixou extremamente decepcionados não foi nada disso que acabamos de relatar. Na realidade o que nos magoou profundamente foi a ausência inexplicável, injustificável, irremediavelmente imperdoável do Vice-Presidente da República e de sua iluminada, resplandecente, ofuscante, cintilante e porque não dizer fonte inesgotável de energia pura e digníssima esposa.

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As funcionárias e as bolsas inteligentes da Ampla

O aerogerador inteligente da Ampla

Concessionária e serviços de auto-peças mais próximo: Mumbai, Índia

Centro de Inteligência da Ampla, onde nunca falta luz (somente nesta quinta durante toda manhã) Concessionária e serviços de auto-peças mais próximo: Shanghai, China

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Os diretores inteligentes da Ampla

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Assim não dá!!!

sse feriadão serviu para dar uma pequena amostra de como será nosso verão se a equipe de transição não priorizar imediatamente um plano estratégico para receber a multidão de visitantes que irá tomar conta da cidade nesta próxima temporada.

Com o dólar em ligeira alta e a rede globo a firmar búzios como destino de novelas, certamente a cidade vai virar praça de guerra com direito a briga no transito, assalto a banco, falta de energia, filas imensas nas padarias, supermercados entupidos e com preços elevadíssimos, furto de veículos, assalto à mão armada nas ruas e residências, ambulantes abarrotando a rua das pedras, Orla Bardot e todas as praias, lixo acumulado nas calçadas, muita bebedeira e xixi nas ruas e tudo que há de ruim, numa cidade incapaz de controlar o excesso de sua capacidade de recepcionar visitantes.

Não tenho nada contra os ônibus de excursão ou com a galera da farofa não, muito pelo contrário, por não residir num país socialista moreno, entendo que a popula-

ção, seja de que classe for, tem o mesmo direito de vir a Búzios ou a Paquetá, a diferença está tão somente no que aproxima estes dois locais, ou seja, o seu ponto de saturação.

Tanto Búzios como Paquetá, tem um limite natural de afluência de pessoas, pois não são locais de passagem, funcionam como um sistema urbano fechado em que as pessoas circulam o tempo todo exatamente por não poder se espraiar, como por exemplo, Cabo Frio que se estende em varias direções.

Paquetá é uma ilha, somos uma península e Cabo Frio município de passagem com dispersão para Arraial do Cabo, São Pedro, Casimiro de Abreu e Búzios, simplesmente isso.

Essa diferença ficou patente com a quantidade absurda de ônibus que tomou conta do centro e da ferradura neste feriado, despejando uma multidão de pessoas e tornando o trafego de veículos extremamente lento na principal e única artéria de acesso a cidade.

Nosso erro estratégico de ocupação urbana começou no inicio de nossa consolidação politico administrativa, fixando no centro da cidade, leia-se ponta da península e

não no centro geográfico do município, a instalação de nosso complexo administrativo dos três poderes: Prefeitura, Fórum e Câmara. O Resultado dessa decisão é o rush no final da tarde, numa avenida exprimida pelas casas no que antes era um caminho de passagem da população nativa para pescar e se servir de agua doce.

Se optarmos pela transferência de nosso complexo administrativo público para o centro geográfico do município, estaremos com certeza desafogando o transito do atual centro da cidade, barateando o custo de acesso a população aos serviços públicos, além é claro de desenvolver os bairros periféricos.

Seria irresponsabilidade afirmar que este é apenas um ângulo do estrangulamento urbano em que vivemos, fora ou durante a temporada.

Na realidade, a abordagem é muito mais complexa e as soluções necessariamente multidisciplinares, nada, no entanto, que já não tenha sido visualizado pela equipe que formulou a proposta de mobilidade urbana para a cidade.

Necessário apenas, acelerar a validação desta proposta antes que ela dormite nas gavetas da maquina pública.

a domme sempre deu um show na sala, agora está dando um show na cozinha.

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Por Mohammad Hamber

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Na hora do rush, sai de baixo...

Feriado prologando virou sinônimo de engarrafamento em Armação de Búzios. Na primeira edição do O Perú Molhado, a capa do jornal mostrava a cidade com ruas de terra e sem engarrafamentos, obviamente. E era tudo mais acessível, se chegava aos locais rapidamente. Pois hoje fica impossível transitar pela cidade sem uma demora no trânsito. E se está assim agora, imagina quando estivermos na alta temporada. Segundo uma estimativa do Muchacho, do trevo da Ferradura a Banca de jornal do Charuto, levaremos em média 3 horas para chegar de um ponto ao outro de carro. E olhe lá...

Engarrafamentos e acidentes: estão anunciando o verão?

Fotos: Muchacho Bicho Doido (repórter investigativo e rodoviário)

Flagras

Acidente em João Fernandes, o caminhão de gás foi pras cucuias

No sábado, 17, por volta das 23h, dois veículos bateram de frente na reta da entrada do aeroporto de Búzios, na Marina, levando algumas pessoas a óbito. As placas dos carros envolvidos no acidente eram de São Paulo e Cabo Frio. O incidente gerou um grande engarrafamento no local, porque os bombeiros interditaram a estrada para retirar as pessoas das ferragens dos veículos, que estavam bem danificados.

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A rotatória faz mais vítimas

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11° Show Búzios Por Gustavo Garcia

O Show Búzios, que ocorre de 22 a 24 de novembro paralelamente ao 18° Búzios Cine Festival, é o evento cinematográfico que reúne os principais distribuidores, exibidores e fornecedores do mercado brasileiro para que haja uma discussão sobre o que será apresentado nas telas de cinema em 2013. A festa de Búzios que homenageia a sétima arte está completando onze anos e também é um festival de negócios.

A produtora cinematográfica Vilma Lustosa, que é uma das responsáveis pelo Festival de Cinema de Búzios, evento que ocorre anualmente, ficou contente com o crescimento do Show Búzios e o número de participantes na 11ª edição.

- O evento está cada vez maior, o núme-

ro de participantes cresceu muito. Hoje, 95 por cento das distribuidoras e 90 por cento das redes de exibição do Brasil estão participando do Show Búzios – disse Vilma.

Ainda segundo Vilma, o Show Búzios é muito importante para o cinema brasileiro, e tendo Búzios como sede, o melhor destino de sol e praia do mundo, precisa de um espaço maior para receber todos os participantes.

- O Show Búzios reúne o que há de melhor no Brasil em relação ao cinema.

Aqui são exibidos os filmes que entrarão em cartaz para o próximo ano. E a nossa expectativa é que o evento só cresça.

Mas para isso precisamos de um espaço maior para suportar a todos os convidados. Seria interessante a criação do Centro Cultural – finalizou.

Mário José, Vilma, José Wilson, Will, Claudinho e Liége, o cinema lotado, Lilian e Gisele, Ligia Azevedo e Silvana, Ingrid Guimarães e Florisbela dos canapês

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De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

18° Festival Cine Búzios

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Por Gustavo Garcia a última quarta-feira, 21, teve início em Búzios o 18° Festival de cinema da cidade, no Cine Bardot. Reunindo importantes nomes do cinema nacional, o evento ainda contou com a presença de famosos como a atriz Ingrid Guimarães, que divulgou a estreia do novo filme “De Pernas Para o Ar 2”, e a diva do cinema argentino Graciela Borges. Os 100 lugares do Cine Bardot foram ocupados por pessoas convidadas que assistiram ao filme “O Amante da Rainha”, do dinamarquês Nikolaj Arcel. À trama, baseada em fatos reais, retrata acontecimentos do século XVIII. O instável rei da Dinamarca, Christian 8º contrata o doutor Johann Struensee como seu médico pessoal. Esperto, Struensee se aproveita da confiança que o monarca deposita nele para obter uma influência cada vez maior no reino, principalmente depois de se aproximar da maltratada rainha, Caroline Mathilde.

Nosso editor Marcelo foi prestigiar o evento e adorou o filme. Mas a frustração de Marcelo foi ir ao cinema e não encontrar Vera Fisher, uma musa da infância dele.

O chileno Ivan, mais conhecido como “Criativo” do jornal, gostou muito do filme da Rainha e do ambiente descontraído do Cine Bardot, mas gostou principalmente da comida refinada e do bom uísque servido no coquetel.

Alessandra Cruz, diretora comercial do Perú, se pudesse não teria saído do cinema, mas quando descobriu o coquetel, não quis largar a champanhe e os salgadinhos de caviar servidos.

E eu, que vós escreveis este texto, particularmente achei uma escolha muito sensata para a estreia do Festival o filme “O Amante da Rainha”. É um filme de época com muita classe que nos envolvente do início ao fim.

O Festival ocorre de 21 a 25 de novembro, e ao total, 14 produções nacionais e estrangeiras serão exibidas até o encerramento do Festival.

Spielberg e Coppola, o fotografo Berg, Marcelo e sua namorada

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

FESTIVAL DE CINEMA ATRAI PRODUTORES DE NOVAS MIDIAS

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Armando Lito, Juliana Maurell e Ismael Lito na abertura do festival de cinema de Búzios

s novas tendências cinematográficas, em especial a animação tem crescido a passos largos nos últimos anos. Grandes estúdios têm investido fortunas nesta nova modalidade de produção, tendo como exemplo Steve Spielberg, que foi um dos pioneiros na atuação neste novo formato.

Este ano casualmente encontramos os irmãos Ismael e Armando Lito na abertura do festival de cinema, que nos informou que agora estão se dedicando a animação, através da sua nova empresa QUERUBIM, dedicada unicamente a produção de filmes de animação.

Para quem não liga o nome a pessoa, eles são filhos da produtora cultural ISABEL LITO, que durante vinte anos esteve à frente da Pan Cultural, empresa de administração de projetos culturais responsável por grande parte da produção artística carioca nos últimos anos. “ Com a aposentadoria da Isabel, fizemos um plano de re engenharia e desenvolvemos uma nova gestão corporativa na empresa. Mudamos nossos escritórios para a Barra da Tijuca e criamos uma nova empresa ( Querubim) que será dirigida por meu irmão Ismael, que leva grande experiência em novas mídias” – declara Armando Lito, responsável pela parte administrativa do grupo .

Alguns projetos de produção já se encontram em fase de finalização e muito em breve teremos a oportunidade de desfrutar do talento criativo dos jovens nas telas da Tv.

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Aloísio, irmão do Tom, marido da Aspásia Camargo e sua mulher Christina com Flávia Rosas que lançará seu livro “A Luz Que Mora Dentro da Gente” neste sábado às 17 horas na Livraria Máscaras

No caminho certo. No que depender do novo prefeito para ampliar os recursos orçamentários para 2013 e ficarmos menos dependentes de repasses legais do Estado e da União, Búzios estará bem servida. Honra seja feita, Doutor André não vem medindo esforços e tem batido na porta de parlamentares de diversos partidos no Rio e em Brasília, para que sejam incluídas emendas orçamentárias que venham beneficiar principalmente a infraestrutura da cidade.

Quero minha ciclovia. O Perú Molhado já redigiu sua carta para Papai Noel e seu principal e único pedido é a construção de ciclofaixas em toda a cidade. Em todas as edições até o Natal, vamos lembrar a Papai Noel o nosso pedido.

Jogo de cintura. Parece que o primeiro encontro do prefeito eleito com um segmento das entidades civis de Búzios deu chabú. Aliás, os sucessivos governos que adminis-

traram a cidade nunca conseguiram fazer uma interface equilibrada com os segmentos representativos da sociedade Buziana. Nada mais indicado para os novos gestores da cidade do que ler o texto publicado no Peru sobre a Reapropriação da Cidade, quando o autor menciona: “Descentralizar e abrir o governo a participação cidadã é um meio de garantir mais acertos e dividir os erros” Cotadíssima. Drika Nogueira não cabe em si mesma de tanto entusiasmo. Uns querem puxá-la para o turismo, outros para a cultura. E tanto puxa - puxa que periga Drika ser literalmente esquartejada, pois sua compleição física não é lá essas coisas.

Estressadinhos. O jogo da seleção

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Teca, que saía sempre na coluna da Ângela, colocou seu livro “O Pulo da Gata” também na Livraria Máscaras

Argentina com o Brasil nesta quartafeira, mostrou o quanto os jogadores daquele país são mal educados. Inconformados por serem batidos na cobrança de pênaltis e receberem o segundo lugar do Superclássico das Américas, os Argentinos ficaram com raivinha e retiraram as medalhas do peito. Alem de ser uma atitude extremamente agressiva, mostra ainda o muito que terão que aprender para ser verdadeiros desportistas.

AMPLA inteligente. Automovel inteligente, bicicleta inteligente, internet inteligente, Wi Fi inteligente, aerogerador inteligente, placa fotovoltaica inteligente, lâmpadas Led inteligente. Fornecimento de energia nada inteligente, atendimento nada inteligente, postes no meio da rua

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Christina, Alessandra, Luiza, Eva e papai Marcelo

nada inteligente, apagão nada inteligente, emaranhado de fios nada inteligente, transformador dependurado no poste nada inteligente, aliás, muita coisa nada inteligente.

E a transição como vai? Até agora se muito já foi feito, quase nada se viu. Esse é o pecado dos governantes, fazem entre sí e esquecem de informar a população. Depois reclamam que o eleitor só sabe criticar.

Papai Noel no Espaço Domme. Este ano os funcionários do Peru Molhado resolveram comemorar as festas natalinas na Livraria Mascaras, no Espaço Domme. Para tanto, pediram ajuda ao Mazza da academia Workout, para conseguir o helicóptero da policia civil emprestado para a descida de papai Noel que será Marcelo Lartigue.

O combinado é que, quando o helicóptero estiver sobrevoando o espaço a 3 mil me-

Na foto ao lado, também a presença de Luiz Fernando e Dr. André

Aniversário da Eva no Domme

tros de altura, todos os funcionários irão empurrar Marcelo em queda livre, para a alegria de seus concorrentes e metade da população da cidade.

Desrespeito. Bem que a prefeitura poderia ter feito uma capina e dado um brilho na estátua do Negro da Rasa para as comemorações do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Infelizmente, esta data ainda não foi incorporada pelo inconsciente coletivo urbano.

Faltou freio! Moradores e “quiosqueiros” de João Fernandes elogiaram o motorista do caminhão de gás que perdeu o freio na descida da Pousada Baia do João, que antes de pular do caminhão, direcionou o mesmo para um lugar seguro onde não havia turistas nem moradores, evitando um acidente com vítimas! Parabéns!

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Cinema Cine Bardot - L’APOLLONIDE - Os Amores da Casa de Tolerância. FRANÇA. De: Bertrand Bonello. Com: Hafsia Herzi, Céline Sallette, Jasmine Trinca. Sexta 21:30 Sábado 21:30 Domingo 19:30. BOCA. Brasil 2012.

De: Flavio Frederico. Com: Daniel de Oliveira, Hermila Guedes, Milhem Cortaz. Dias: Sexta 19:30 Domingo 21:30. SELVAGENS. EUA. De: Oliver Stone. Com: Taylor Kitsch, Aaron Taylor-Johnson, Blake Lively.Sábado 19:30. Ingresso: INTEIRA R$ 20,00 MEIA R$ 10,00 Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www.viladomar.com/cinebardot

18º FESTIVAL DE CINEMA Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744.

Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº.

09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18h La Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439.

Barceloneta - Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado tem feijoada. Reservas tel.: 26230035

DIGAM NÃO À IMPUNIDADE! Nós, da Igreja Céu de Maria, da linha do Santo Daime, e amigos, simpatizantes e familiares de Glauco Vilas Boas e de seu filho Raoni Ornellas Vilas Boas, vimos manifestar nosso protesto contra a transferência de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino confesso de Glauco Vilas Boas e de seu filho Raoni em 12 março de 2010, para a casa de sua família.

NÓS NÃO PODEMOS ACEITAR ESSA INJUSTIÇA! A sentença de condenação do assassino foi de reclusão por três anos em hospital psiquiátrico, no caso, o manicômio judiciário. Mas ele permaneceu sob esse regime por menos de um ano e meio.

Realmente é revoltante a maioria das decisões que vemos serem tomadas pela Justiça no Brasil. Certamente o juiz que permitiu essa transferência em nada se sensibilizou com o sofrimento e a tragédia vivida pela família de Glauco, assim como por membros da sua igreja, amigos, crianças da comunidade e por toda a sociedade que verdadeiramente o admirava como líder espiritual, artista e figura pública.

Pedimos Justiça e que se faça cumprir o que foi determinado pela lei que seria a a reclusão desse assassino, que matou Glauco e Raoni premeditadamente, por no mínimo três anos, seguida da necessidade de se apresentar um novo laudo que avalie suas condições psicológicas, visto que no processo foi constatado e aceito pela Justiça o diagnóstico de Cadu ser esquizofrênico. Por esse motivo, sua transferência para casa ecoa como se as vidas do Glauco e do Raoni não valessem nada.

Segundo a decisão divulgada pela imprensa, existe a possibilidade de logo o assassino confesso estar em casa aos cuidados da família. Perguntamos: como isso poderá ocorrer, se a família já não cuidou dele antes, permitindo que a doença de seu filho evoluísse a ponto de ele matar duas pessoas de bem?

Quando tudo aconteceu, já havia dois anos que Cadu não frequentava o Céu de Maria. Ele foi à Igreja nas comemorações do ano novo porque, segundo seu próprio depoimento, já estava planejando sequestrar o Glauco, o que prova que Cadu agiu premeditadamente. Além disso, roubou um carro, tentou fugir para o Paraguai, resistiu à prisão e atirou contra homens da Polícia Federal no Paraná, cometendo mais crimes além das mortes.

Diante desses fatos, nós, integrantes do Céu de Maria, amigos e simpatizantes de Glauco e Raoni, nos perguntamos se uma pessoa dessas pode, de fato, ser assistida por sua família.

Uma família, aliás, que já apresenta antecedentes de esquizofrenia entre seus membros, e que não teve capacidade de cuidar de Cadu enquanto ele desenvolvia sua doença.

Também demonstramos a nossa indignação pelo não cumprimento da decisão do juiz, de reclusão de três anos, e externamos a nossa profunda (e realista) preocupação com a segurança dos membros da família de Glauco, bem como dos frequentadores da igreja Céu de Maria, que Glauco comandava. Com esse assassino à solta, quem garante que ele não poderá voltar ao local do crime e colocar a vida de ou-

tras pessoa em risco?

Além do que, essa liberação de Cadu pode abrir um perigoso precedente, na medida em que outros criminosos de alta periculosidade considerados inimputáveis sejam igualmente libertados para serem “tratados” em casa, bem como incentivar a prática de novos crimes. A sanção existe justamente para inibir a prática de crimes e garantir a paz e a preservação da segurança da sociedade. Se essa punição deixa de existir, prevalecem o caos e a insegurança. Diante disso, é importante que a Justiça avalie esse fato não somente como um caso isolado, mas como a abertura de uma brecha que pode ser usada pela defesa de outros criminosos em todo o país.

Pedimos que o Ministério Público e demais órgãos competentes analisem com profundidade a questão e determinem que seja observada na íntegra a sentença proferida, única forma de garantir a observância da lei e a aplicação da verdadeira justiça.

Atenciosamente, Família de Glauco e Raoni Vilas Boas e Irmandade do Céu de Maria Convidamos todos os interessados em honrar a memória de Glauco e Raoni e, principalmente em fazer com que o nosso país caminhe cada vez mais em direção da Justiça do “J”maiúsculo, a assinarem este abaixo-assinado. Gratos.

ASSINEM E COMPARTILHEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL! http://www.euconcordo.com/peticao/301/justica_glauco_cadupreso/

s a r a c s á M a i r na Livra

Galeria Abigail Vasthi Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261 16

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Búzios não pode se

globalizar

Por Mônica Casarin

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família André – Sylvie, Vincent e os quatro filhos – já viajou quase o mundo todo, passando pelos 5 continentes, de carro, avião e veleiro. E nos últimos 12 anos, esta família veio à Búzios 3 vezes, sendo a última no final de outubro agora. Empresários do ramo de entretenimento sediados na Bélgica, o casal André tem uma visão muito realista do que nossa cidade é hoje e como evoluímos nesta última década, apontando o que fizemos de melhor e de pior!

Para Sylvie e Vincent Búzios ainda continua uma das melhores cidades turísticas que já visitaram, e perceberam alguma melhoria no setor privado, mas pensam que cidade não evoluiu em nada na área pública de infra-estrutura.

Entre os pontos positivos da cidade, eles elegeram o comércio local. “As mudanças foram pontuais. Houve melhoria na Orla, na Rua das Pedras e naquela rua paralela (Turíbio), os quiosques das praias também me parecem mais limpos agora. Mas fiquei impressionado mesmo foi com o Porto da Barra e o Fishbone. Melhoraram respeitando as características locais, bem típicos sem deixar de ser elegante!”, comenta Vincent.

Apesar de achar que houve uma explosão de pousadas em Búzios, Sylvie diz que a cidade ainda consegue conservar um ar bucólico, o que é muito atraente aos olhos de turistas dos continentes nórdicos. “As construções são charmosas e não atrapalham a bela vista e o verde exuberante, o que afinal é a grande característica de Búzios”. Para ela, a praia do Peró é um lugar paradisíaco e cheio de energia. Mas ficou alarmada ao saber que as redes hoteleiras Club Med e Sheraton irão se instalar ali, em breve!

Para o casal André o modelo ‘turismo chic’ de algumas cidades européias e do caribe, como Saint-Tropéz, Porto Fino, Saint-Barts e outros já não funcionam mais.

As cidades cresceram demais e se renderam à globalização, o que acabou com o charme e a idéia de um turismo em pequena escala. E nesta questão, eles fazem um alerta à Búzios: “Desta vez nos surpreendeu ver aqui lojas como Mc Donalds, Subway e alguns hotéis internacionais.

Isto não combina com Búzios, acho que a vinda de redes internacionais vai transformar Búzios em uma cidade turística como as outras. Vai perder sua característica, que é exatamente o diferente, o charme local”. É a questão de se desenvolver sem perder o charme que Sylvie e Vincent acreditam ser o grande desafio de Búzios. Para eles, não adianta tentar copiar outras cidades, mesmo as que tiveram sucesso, pois nossa cidade tem suas próprias particularidades e é isto que os atrai.

Iluminação precária e sujeira!

Apesar de ainda acharem que Búzios é uma das melhores cidades turísticas que já visitaram, a família André não ficou nada satisfeita em ver que a Búzios de 12 anos atrás continua com os mesmos problemas. Para eles, a cidade parece suja e algumas vezes perigosa, e isto é um problema. O casal cita alguns pontos que deixam muito a desejar, como o perigo de se trafegar na nossa avenida principal: a Avenida José Bento Ribeiro Dantas! “Tem um trecho desta avenida que é um horror, não tem acostamento, as pistas são estreitas e carros, motos, bicicletas e gente tentam se virar como podem. É muito perigoso!”, diz Vincent se referindo ao trecho que vai da Tartaruga ao Trevo do Ceceu.

Outro grande problema que gera insegurança nos turistas é parca iluminação nas ruas. Sylvie e Vincent reclamam da quase escuridão na qual a cidade está imersa e ficaram chocados com o grande emaranhado de cabos de energia e telefonia que cruzam as ruas de Búzios. Sylvie diz que jamais viu tanta quantidade de cabos espalhados assim, o também chamou a atenção dos filhos. Já Vincent, entende que o custo do cabeamento subterrâneo é alto, mas vê uma grande perda de energia e dinheiro nessa estrutura de emaranhados de cabos. O casal lembra que os ganhos de uma cidade bem ilumi-

A família André reunida: (da esquerda para a direita) Marie, Sylvie, Helena, César, Victor, Vincent e o pequeno Marius.

Praia do Peró, a preferida dos Andrés e à direita, o folder de propaganda da empresa de eventos CAN DO

nada e arrumada é sensação de segurança. “Outro dia, nossa família fez uma caminhada à noite do centro até a Ferradura e ficamos receosos, pois estávamos com nossos filhos e a escuridão e falta de calçada para caminhar não é nada seguro”.

Aliás, a falta de calçadas é outro ponto negativo levantado pelo casal. Eles se perguntam como pode uma cidade cheia de turistas e praias dispersas não ter um lugar adequado para se caminhar. “A opção é caminhar pelas ruas, cheias de buracos e carros que não têm o mínimo respeito pelo pedestre”.

A sujeira, entretanto, é o ponto que os dois mais criticam. “Dá a impressão que ninguém aqui se preocupa com a higiene. Onde você anda tem lixo e mato espalhados. Não tem lixeiras nas praias, não tem lixeiras nas ruas e todo mundo joga tudo no chão”, reclamou Vincent que apesar de fumante, mostrou os bolsos com as ‘guimbas’ de cigarro. “Me recuso a jogar lixo no chão, junto tudo no bolso e levo para casa”.

Sylvie reclama de ver tanto entulho e resto de podas jogados ao lados das casas. “Fiquei pensando porque as pessoas fazem isto? Será que não há coleta de lixo aqui, ou ninguém se importa com as doenças que esta sujeira provoca?”. Aliás, o perigo de se viver com o esgoto jorrando nas ruas é outra preocupação, além do desagradável odor que se sente em toda a cidade, eles questionam como as autoridades sanitárias permitem tal ataque à saúde pública. “É espantoso que isto ainda exista por aqui”.

Empresários do entretenimento Os elogios e críticas da família André deveriam ser levados a sério, pois de entretenimento turístico eles podem ser considerados quase uns experts. Casados há quase 20 anos, eles começaram a vida de forma modes-

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

ta e hoje são empresários de sucesso. Vincent começou sua vida profissional prestando serviço de aluguel de som e luzes para festinhas de amigos. “Era um aparelho de som velho e um jogo de luzes”, O negócio foi crescendo e, alguns anos depois criou a empresa de eventos ‘CAN DO’, que fazia as melhores festas primeiro da Bélgica, depois da Europa até conquistar o Oriente Médio. Acerca de dois anos a empresa foi vendida para o maior grupo europeu de eventos internacionais.

Como Vincent não consegue ficar parado, passou a buscar outros mercados. A construção civil é um deles, mas atualmente sua atenção se voltou para o mercado de entretenimento. O casal é sócio de uma rede de bar/ hotel/restaurante, com quatro casas na Bélgica. A primeira criação foi o clube ‘Knokke Out’, na cidade de Zoute (na costa da Bélgica); depois abriram outro clube, de mesmo nome, em Bruxelas; em seguida veio o clube de vela e restaurante ‘River Woods’ também em Zoute, e agora acabam de inaugurar o hotel/restaurante ‘The Kottage’, em Francorchamps.

O Brasil também entrou no radar de investimento da família, mas não em Búzios. Praia do Forte foi a escolhida para o primeiro empreendimento imobiliário brasileiro do casal. É um condomínio de 10 casas bem seleto, cujas obras já começaram. “É lá que a classe A está interessada, a cidade é pequena mas bem urbanizada e ainda tem muito espaço para investir”, revela Vincent.

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Bar do Mangue lança novo prato no Festival de gastronomia

Andrea e Pachu

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Por Gustavo Garcia

Dourado aos dois cremes, destaque do Festival gastronômico do Porto da Barra

Bar do Mangue, que completa seis anos no próximo dia primeiro de dezembro, é especializado em grelhados e muito tradicional em Búzios. Tendo como chefe de cozinha Gustavo Pedro Manestar, mais conhecido como “Pachu”, o restaurante foi o primeiro a se instalar no Porto da Barra. E agora está lançando um novo prato no 2° Festival Porto da Barra Búzios Gourmet. Trata-se de um prato de filé dourado com puré de batatas baroa e creme de abacate com tomate, pimentas frescas e alfafas.

- Tenho uma expectativa muito grande quanto ao lançamento da nossa nova especialidade. É um prato de verão e muito leve. Esperamos que os clientes gostem, e esperamos atrair bastante gente com essa novidade também. Convido todos os buzianos, turistas e clientes para experimentar e conhecê-lo. Tenho certeza que todos vão gostar e não se arrependerão – disse Pachu.

O Bar do Mangue é conhecido pelo excelente prato de filé mignon com batata

rösti e pelo clima aconchegante do local, que contém mesas sombreadas pelas árvores e brisa do mar. E antes de se instalar no Porto da Barra, Pachu já chefiava outros saudosos restaurantes em Búzios, e os clientes e amigos o acompanham desde então.

- Antes funcionávamos na Rua das Pedras. Quando cheguei aqui (no Porto da Barra) perguntei sobre as árvores do local e me disseram que se chamam Mangue, então resolvi homenagear o local colocando o nome do bar de Bar do Mangue. E inclusive o símbolo daqui (do Bar do Mangue) também é uma homenagem ao local. Quando cheguei estava cheio de caranguejos, então resolvi utilizar o caranguejo como símbolo. Fico feliz que mesmo com a mudança do nome, os clientes nos seguiram e estamos prosperando desde então.

O Festival de gastronomia ocorre em duas semanas distintas. Na primeira semana, de 22 a 24 de novembro, e na segunda semana, de 29 de novembro a 1° de dezembro. E segundo nosso editor Marcelo, o Bar do Mangue não seria tão refinado se não fosse pela Andrea e pela Erika, pessoas muito queridas por ele.

Av. J. B. Ribeiro Dantas, 815 - Salas 7 e 8 - Portal da Ferradura (22) 2623-6393 / (22) 9235-2464 - semis-Búzios@uol.com.br 18

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

35º CONGRESSO NACIONAL DOS JORNALISTAS

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Por Ernesto Galiotto encontro de jornalistas no congresso em Rio Branco-Acre, foi espetacular, principalmente nas questões ambientais. O lugar escolhido foi oportuníssimo, não só pela boa estrutura logística, mas também pelo fato de estar localizado em áreas com problemas sérios de descontrole da ocupação e avanço da pecuária em áreas verdes.

A maioria que lá estiveram e rodaram centenas de quilômetros tiveram a oportunidade de ver a necessidade do reflorestamento, em pelo menos 20% das áreas degradadas para trazer de volta um clima tolerante e sustentável. O avanço do desmatamento culmina em vários seguimentos negativos, menos sombra, menos chuva e mais calor. Assim foi confirmado pelos cidadãos que nasceram e lá habitam. O aquecimento daquela região registrou um aumento que atingiu 5º Celsius em 25 anos. Isso é natural em qualquer parte do mundo: quanto menos árvores, menos as fontes de água o que altera completamente a biodiversidade e o clima.

Se nestes anos houvesse uma orientação técnica, educação ambiental e fiscalização naquela região, há algumas décadas atrás certamente os próprios produtores estariam ricos com uma qualidade de vida melhor. Teriam contribuído na manutenção de alguns pedaços da nossa floresta amazônica. Se houvesse boa vontade política, com planos sérios e eficazes, poderiam salvar uma boa parte das áreas degradadas, tudo isso em beneficio não só dos que residem no Acre, mas em toda a Amazônia (e de um bom pedaço do nosso planeta terra) conhecida pelo mundo afora como pulmão do mundo.

Colaborariam no combate ao aquecimento global.

Nós ambientalistas ficamos satisfeitos em ver o interesse dos jornalistas e respectivos sindicatos que estiveram presentes no congresso, debatendo e abraçando a importância do desenvolvimento sustentável do nosso país. Isso porque a responsabilidade da continuidade da vida é de todos os cidadãos não importa a profissão.

Se o jornalismo desse país abraçar a causa e divulgar as agressões - que detonam nossas matas e poluem nossos rios, mares e lagoas - noticiando, dando publicidade e cobrando dos nossos governantes, além de orientar a população da importância da manutenção da natureza, certamente estarão dando grande contribuição para a mudança de comportamento. Agindo assim, teremos condições de deixar para trás os vícios e as impunidades, transformando em obrigação um direito de todos de salvar o nosso planeta.

Desta vez Gallioto voou longe: foi parar em Rio Branco, no Acre. Lá há muito verde mesmo

Foi na reunião de jornalistas ecológicos na foto com o ex-governador Jorge Viana, do PT

A CIDADE MARAVILHOSA E A DIFICULDADE PARA TER ACESSO

Esse elevado da perimetral é um crime destruí-lo

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

A DEMOLIÇÃO DA PERIMETRAL sem a conclusão de novas alternativas realmente viáveis de acesso é transformar o Rio de Janeiro em um caos. Principalmente para nós que já moramos no antigo Estado do Rio. Já é dificílimo o acesso com o elevado, imagine sem ele. Nós tivemos a ingrata surpresa de fazer a travessia entre o início da ponte, em Niterói, e a perimetral (na altura do aeroporto Santos Dumont) em inacreditáveis 3h e 40 minutos, isso exatamente no dia em que foi mudado o sistema de transito de algumas ruas no centro da cidade.

Imaginem sem a perimetral? Certamente será um colapso irreversível. É muito estranho o comportamento das

autoridades em geral, que deveriam interferir e zelar para o bem estar e o direito de ir e vir daqueles que precisam tanto da cidade para o trabalho do dia dia, bem como os visitantes de outras cidades para capital. Nessa altura do campeonato uma eventual ação destrambelhada será catastrófica para a cidade e a população. O comodismo dos “defensores do bem estar” dos cidadãos fluminenses e cariocas é algo que nos assusta. Será que essas autoridades estão no aguardo do pior para depois tomar atitude?

Esperamos que a cidade do Rio de Janeiro sirva a todos os cidadãos e não apenas ao ego de alguns políticos.

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Assalto ao Banco do Brasil, em Búzios

Fotos: Muchacho Bicho Doido

Por Muchacho Bicho Doido

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úzios, o melhor destino de praia e sol do mundo, pode servir de inspiração para um novo filme envolvendo um assalto a banco, como no Assalto ao Banco Central, que retrata o roubo do banco de Fortaleza. Na última sexta-feira, 16, por volta das 17h 30, dois homens entraram à paisana no Banco do Brasil, do Centro da cidade, e roubaram cerca de 70 mil reais do estabelecimento bancário.

Segundo informações obtidas pelo nosso repórter investigativo, que prefere não se identificar por questões de segurança, no próprio Banco, com um funcionário do local, os homens vestiam camisas rubro-negras e não se preocuparam em esconder o rosto com máscaras, o que nos leva a crer que eles não são da região. Mas estavam muito apreensivos e nervosos.

Ainda segundo o funcionário, os dois bandidos se comunicavam com os nomes de Bruno e Adriano, e a todo o momento falavam no rádio com alguém que eles denominavam como Samudio, que, ao que parece, estava fora do Banco dando cobertura aos seus comparsas.

- Eles estavam armados, mas só mostraram o cano da arma.

Um deles ainda disse que estava por volta de seis meses planejando o roubo. Só havia um guarda no local, os outros já haviam saído. Eles entraram e renderam esse guarda do Banco, que estava distraído. Pegaram todos os celulares dos funcionários e deixaram todos eles amarrados, para que não entrassem em contato com a polícia enquanto eles (os bandidos) roubavam os caixas – disse o funcionário do Banco.

Alguém, desconhecido, entrou em contato com o tenente da polícia, e o mesmo mandou que todas as saídas da cidade fossem fechadas. Os policiais promoveram diversas blitz e pararam carros na tentativa de encontrar os suspeitos. Tudo em vão.

Mas uma dúvida ainda não foi esclarecida nem mesmo pelo funcionário que passou as informações para o repórter investigativo do jornal: a porta de segurança do Banco estava destravada justamente no momento em que os bandidos entraram no local. Seria para os funcionários saírem ou para os ladrões entrarem?

O guarda dormiu no ponto e surrupiaram 70 mil

Carta Aberta aos eleitores

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urante toda a campanha, procurei pautar minhas propostas no fortalecimento do turismo em nossa cidade, através de ações que contemplassem a geração de trabalho e renda, combinada com qualificação da mão de obra que atende ao comércio e pousadas e a criação de instituições de formação em hotelaria, aumento do orçamento para a pasta do turismo e uma participação das entidades civis da cidade nesse setor de nossa economia, de tal forma que pudéssemos inovar com a participação social, buscando um turismo sustentável e atento aos olhares daqueles que compõem e se movimentam no cenário da cidade.

Estas e outras tantas propostas foram elaboradas com os grupos que participaram de minha campanha, bem como colhidas em minha caminhada em todos os bairros em que estive, para pedir o voto da população.

A apresentação destas propostas e não promessas de campanha, com certeza foi o grande diferencial em relação aos mais de 140 candidatos, que me alçaram a condição de parlamentar com a expressiva totalização de 588 votos carregando as principais bandeiras do setor empresarial e de uma grande parcela da população que ansiava por uma Casa Legislativa mais qualificada, saindo daquele conceito de candidato com perfil meramente assistencialista.

Minha eleição, assim como a do Doutor André, além de sinalizarem para a necessidade de mudança e revitalização do quadro político de búzios acabou por despertar a atenção das lideranças no estado do Partido Social Cristão – PSC, principalmente de nosso Secretário Estadual de Turismo, Ronald Azaro, que, acertadamente, pretende voltar todas as atenções do partido para a nossa cidade, primeiro pela ressonância natural da cidade no panorama nacional e internacional, segundo porque Búzios é uma cidade de influencia nas olimpíadas de 2014, sendo disponibilizados por consequência, recursos na esfera estadual

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e federal e que irão efetivamente qualificar nosso traçado e nosso mobiliário urbano.

Dentro deste direcionamento é que tenho sido solicitado pelas lideranças partidárias e pelo nosso prefeito eleito, para que assuma as atribuições da Secretaria de Turismo, sem me desviar de meu compromisso com os eleitores, transformando minhas propostas de campanha em matéria legislativa a ser encaminhada a Câmara pela bancado do governo, como normalmente faria através de um projeto de lei a ser proposto por meu mandato.

Não poderia, portanto, deixar de informar este quadro que me é colocado, na medida em que o tempo todo me apresentei como um candidato a ocupar um cargo político que primaria em seu caminhar pela consulta e pela participação popular, como já tenho procedido, sem virar as costas para aqueles que depositaram seu credito em minhas propostas, até porque entendo que um mandato legislativo nada mais é que a apropriação da vontade popular.

Na realidade esse é o cenário real e atual em que me encontro inserido e sua consolidação ainda depende de fatores jurídicos, técnicos e políticos que ainda tenho que me reservar.

Por último, quero sublinhar que a decisão a ser tomada não será objeto simplesmente de meu querer, nem tampouco de posições acirradas daqueles que democraticamente tem me acompanhado nesta missão. A inclinação com certeza será por aquele resultado que melhor contemplar o coletivo que venha beneficiar nosso município.

Essa Carta Aberta, portanto, tem como objetivo desqualificar qualquer boato ou posição surgida do imaginário do nosso cotidiano, e representa antes de tudo o dever de informar corretamente e sem artifícios como vem se dando o processo de minha inserção e movimentação no meio político na cidade.

José Márcio - Vereador Eleito.

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

Mãe, quero ser um filho da puta

E

Por Thomas Sastre ste relato é para aquele que ocasionalmente tiveram um mal dia e precisam descarregar ou vingar-se de alguém.

Estava sentado no escritório, quando fiz uma chamada por telefone e me contestou um sujeito de mal humorado.

“- Alô, bom dia, posso falar com o Senhor Brito Cunha?

- Não, aqui não tem ninguém com esse nome, seu merda, vê se aprende a falar no telefone, porra.

- e desligou da maneira mais grosseiraO problema é que eu havia marcado o número errado, decidi chamar ao número correto, após de desligar observei o número do telefone errado e decidi chama-lo de novo.

Me atendeu a mesma pessoa que me havia insultado. Ai eu falei: “Você é um filho da puta” – E desliguei.

Imediatamente, anotei o número na minha agenda e coloquei ao lado o nome “Filho da Puta”.

Cada semana quando eu tinha algum problema ou estava de mau humor, chamava o numero, e quando atendia assim: “Você é um filho da puta” – E desligava.

Isso me fazia sentir muito melhor.

Me lembrei do serviço de identificação de chamadas da Anatel e para saber se conhecia o serviço, uma semana após o chamei : - Bom dia, aqui é o serviço da Anatel, do departamento de vendas - Não me interessa não me chame mais. Não compro porra nenhuma por telefone, seu merda – E desligou.

Outro dia, estava em cabo frio com um amigo e

uma criança no carro, dando voltas no quarteirão para tentar estacionar no shopping. Até que vimos uma senhora deixando uma vaga, um alívio para a nossa felicidade. Nos colocamos atrás, esperando para se ocupar a vaga, quando a senhora saiu, um sujeito vindo em direção a vaga, na cara de pau, sabendo que era a nossa vez. Tocamos a buzina e nada. O sujeito estacionou, saiu do carro rindo e foi para o shopping. Ignorando nós por completo. Essa atitude nos fez refletir, que nesse tipo de comportamento, o egoísmo individual não está a serviço dos dignos objetivos comum.

Perante essa atitude, pensei: “Esse também é um filho da puta”, foi ai que notei que o seu carro tinha um cartaz escrito “Vende-se – interessado ligar para 89525516”, anotei o número, os dados todos e ao chegar em casa eu liguei.

“- Por favor, falo com o senhor da Fiat azul que está à venda?”

“-Sim, claro, meu endereço é Rua Peloponesso, n° 1126 – João Fernandes, Armação dos Búzios, meu nome é Evaristo, minha casa é de cor amarela, o carro está estacionado na porta.”

“- Posso falar mais uma coisa”?”Você é um filho da puta”! – E desliguei.

Quando você não é politicamente correto é bem vindo ao club. Bom, a partir desse dia eu tinha dois filhos da puta em minha agenda a quem eu ligaria toda semana. Depois de um tempo, de tanto perturbá-lo, a coisa ficou chata e resolvi fazer mais divertido e me ocorreu a seguinte ideia.

Liguei para o filho da puta N°1, o sujeito grosseiro e prepotente atendeu

Allan Vinícius

Presidente da OAB Cabo Frio

– Alô, falo com o filho da puta? – respondi.

-Vamos parar com isso, vê se para de me chamar,porra.

-Eu ligo para você quando eu quiser– respondi.

Com uma voz suave, me perguntou: - Como é seu nome?

- Hevaristo. – Respondi - Você é de onde, Evaristo?

- De Armação dos Búzios.

- E onde você mora?

- Em João Fernandes, Rua Peloponesso, n° 1126, na casa amarela onde tem uma Fiat azul a venda, estacionada na porta.

- Em menos de uma hora estarei ai para quebrar-te a cara, seu merda vagabundo.

Dei uma risada e respondi: - Eu to morrendo de medo, seu filho da puta. – e desliguei.

Depois liguei para o filho da puta N°2 , o do carro Fiat, quando ele atendeu, falei: - Como vai, filho da puta?

Ele respondeu: - Se eu te encontrar, vou quebrar todos seus ossos. Vou desfigurar sua cara, safado.

- Ah, você é valente? Pois vou te dar uma oportunidade.

Por que em menos de uma hora, estarei em tua casa.

Quero ver pessoalmente se você é homem o suficiente, seu filho da puta.”

Em seguida, liguei para o 190 e falei que ia matar meu noivo gay, por que ele me trocou por outro homem. Depois liguei para o canal de televisão em Cabo Frio para avisar a polícia que havia encontrado um depósito de drogas, em João Fernandes, na rua Peloponeso n° 1126, Armação dos Búzios.

Fui para o lugar para desfrutar do espetáculo, 6 carros de política rodeando a casa, dois caras se porrando em plena rua, rasgando-se todos. A polícia tratando de separá-los, as câmeras de televisão ao vivo reportando “ Uma disputa passional de dois traficantes de droga viados”.

Me diga, hipócrita leitor, não é isto ser um verdadeiro filho da puta?

De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

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De 24 a 30 de novembro de 2012 – O Perú Molhado

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Antes de 1808,

o Brasil já tinha muita história para contar Em 1565 – Enquanto o Brasil nascia, o jornalista Pedro Doria lança mão de uma pesquisa detalhada e um texto dinâmico para narrar todas as aventuras que fizeram parte da construção do Brasil. Com personagens incríveis em uma terra exuberante como pano de fundo, este livro é a prova de que a real história do Brasil colonial é mais surpreendente do que muita ficção.

Do Diretor Executivo do Jornal O Globo, Pedro Doria

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