O Perú Molhado

De 15 a 22 de dezembro de 2012 • Edição 1119 • ANO XXXII • www.operumo­lha­do.com.br

O MAIOR JOR­NAL

PREÇO SUGERIDO: R$ 1

Foto: Muchacho Bicho Doido

BÚZIOS

“Se vem o fim do mundo, índio fica com Janice!”

Um jornal cego, surdo e mudo

Fotos: Sylvana Graça e Muchacho Bicho Doido

Não vou ter pena de ninguem - disse Dr. André

Uma diplomação bem buziana Por Hamber Carvalho

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esta sexta-feira 14 de dezembro, foram diplomados no fórum de Búzios os vereadores eleitos e reeleitos, bem como os suplentes e o novo prefeito da cidade, juntamente com o seu vice.

O que deveria ser um ato modorrento, arrastado, cansativo e infindável por questões protocolares, surpreendeu a todos pela leveza e pelo desprendimento com que foi organizado sob a batuta do Doutor Marcelo Alberto Chaves Villas, Juiz titular de nossa Comarca.

Antes mesmo dos atos protocolares da diplomação e para descontrair o ambiente, bem ao estilo do espírito despojado da cidade, os presentes foram brindados com a apresentação do musico “papel” cantando uma canção em homenagem a cidade, intitulada “Armação dos Búzios”, revivendo a bossa nova num violão e voz de excelente qualidade.

Não só o “papel”, mas também o lápis de Paulo Coelho exaltado pela nossa queridíssima Juíza Eleitoral Doutora Alessandra despertou a curiosidade de todos com uma mensagem riquíssima da vida em sociedade, pois se erramos sempre temos a oportunidade de consertar, sendo sinceros e pedindo desculpas. Acreditando que existe uma força maior capaz de tudo harmonizar e nos guiar, principalmente para o bem. Para finalizar, nossa juíza enfatizou a necessidade de caminharmos com o bem e em ser sem necessariamente ter, alem de escutar nosso

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coração que na maioria das vezes é muito mais sábio.

Defensor da constitucionalidade do pagamento dos royalties para os estados produtores como meio de compensar eventuais danos ao meio ambiente, Doutor Marcelo chamou a atenção de que esta verba deve ser administrada efetivamente para o desenvolvimento das cidade. Ressaltou ainda o magistrado em seu discurso a importância dos eleitos, principalmente para o poder executivo, em honrar a confiança do povo na condução da coisa publica, exercendo-a com probidade e honradez.

Ainda nos discursos, o destaque ficou com Lorran, que recebeu uma sonora vaia do povão que assistia a diplomação, ao exaltar seu trabalho em parceria com o Prefeito Mirinho Braga.

O Vice Prefeito Carlos Alberto Muniz não fugiu as suas origens petistas, enaltecendo o engajamento da Presidente Dilma por um país ético, livre e comprometido com o social.

Surpresa mesmo foi o discurso final que ficou a cargo do prefeito eleito, Doutor André.

Com um semblante carregado de tensão, nosso novo prefeito fez um discurso destoante com o clima de confraternização reinante em todas as dependências do forum, com uma entonação pesada e intimidativa, como se quem não rezar em sua cartilha há de se ver com ele. Que pena, estava indo tão bem.

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Sorria, você está sendo observado

Os “novos” vereadores tos 926 votos Leandro Pereira dos San pes 863 votos Lo nto me sci Na Felipe do 851 votos ra Lorram Gomes da Silvei 653 votos a Pin de Genilson Drumond a 591 votos eid Alm de es Alv ar Nilton ces 588 votos tos San jose Marcio Moreira dos Votos 581 s me Go to Pin Carlos Henrique 537 Votos me Sal tos Joice Lúcia Costa dos san tos Vo 519 va Sil Messias Carvalho da

Suplentes Votos Uriel da Costa pereira 430 tos Vo 482 va Sil da é jos Edson Votos 389 uza So Miguel pereira de votos 340 s lve nça Go va Sil Jefferson

COMUNICADO

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om profundo pesar torno público o meu desligamento, em caráter irrevogável, do grupo político do Vereador eleito José Márcio do Boom.

Acostumado ao debate político e ao trabalho ético, organizado e estratégico, não posso, chegando aos meus cinquenta anos de existência, ouvir do líder maior do grupo, que em política vale tudo “chute na canela, dedo no olho..e etc.” Não foi para servir a esta filosofia que me dediquei, me empenhei e envolvi muitos amigos, que como eu, acreditam que é possível se fazer política de forma limpa, ética e eficiente, onde passam ao largo, condutas desprezíveis, arrogância, truculência e atitudes milicianas. Apesar da decepção, que nos meus 30 anos de militância política não é a primeira e estou certo que infelizmente não será a última, seguirei firme no propósito de construir um grupo onde as idéias sejam propositivas, democráticas, construtivas e não encaminhamentos e atitudes perniciosas, escusas com objetivos pessoais sobrepondo valores éticos, morais e ideológicos que para mim são inegociáveis.

Aproveito a oportunidade para me desculpar com os muitos amigos que, como eu, estão profundamente decepcionados e abalados. Certo estou de que a soberana vontade popular e as manifestações de apoio recebidas até então nos credenciará no sentido do cumprimento de todas as expectativas forjadas ao longo deste último processo eleitoral. Despeço-me deixando a reflexão de que cada onda que recua é um ponto para um avanço maior.

A luta continua!!!

Dalmo Cardoso

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Secretaria de Habitação:

A maldição continua C

riada no segundo mandato do governo Mirinho, na eleição de 2000, como parte do acordo do PT em apoio ao PDT, esta secretaria traz em sua existência uma doença incurável, ou seja, a síndrome da incompetência e do desprestigio pelos prefeitos que até aqui passaram pelo município.

Todos os que estiveram a sua frente jamais conseguiram fazer com que ela deslanchasse, seja por total desconhecimento técnico e politico de sua abrangência na administração municipal, seja porque jamais os prefeitos lhe emprestaram prestígio, acudindo seus secretários com um orçamento compatível com suas atribuições, ou quem sabe os dois ao mesmo tempo, pois de nada adianta orçamento se o gestor não sabe operar a intervenção social necessária.

Apenas por curiosidade de nossa politica local, no inicio do governo Toninho Branco, até uma psicóloga foi indicada pelo PT para assumir essa secretaria, como parte de uma lamentável rusga interna. Com certeza uma psicóloga seria bem vinda, não para a secretaria, mas para acertar quem sabe o desvario dos dirigentes petistas à época.

O fato é que esta secretaria nunca passou de uma grande ficção e sua existência serviu na pratica tão somente para acomodar os compromissos e as dívidas politicas de campanha.

Uma pena, pois a Secretaria de Habitação e Assuntos Fundiários, nome e abrangência pelo qual batalhei quando ainda era do PT, continua representando em sua essência a principal intervenção de governo para frear as ocupações desordenadas, invasões em áreas particulares e publicas que se multiplicam diariamente tanto na península como no continente de nosso município.

Quando propus a criação desta ação de governo, fui impulsionado não só pelo programa nacional do partido elaborado com o auxilio da fundação Perseu Abramo, mas também, em decorrência de uma projeto de regularização fundiária que havia participado ativamente na baixada fluminense em uma fazenda centenária.

O fato é que aprendi na pratica que a falta de controle do espaço territorial pelo gestor público tem consequências nefastas sobre a administração municipal, pois sobrecarrega todos os demais segmentos e inviabiliza qualquer orçamento.

O desconhecimento e a falta de controle do fluxo migratório dos grandes centros urbanos e dos municípios vizinhos para Búzios, tanto pelo deslocamento normal pela transferência de moradia, como pelas invasões, sobrecarrega todos os serviços públicos, pois são mais crianças na escola, mais pessoas sendo atendidas pelo sistema de saúde, mais demanda na segurança pública, mais agua, mais esgoto e mais em tudo. Aja orçamento para bancar tudo isso.

A questão fundiária pode-se dizer, é estratégica para qualquer planejamento a curto, médio e longo prazo.

Não dá para se pensar em desenvolvimento se não conhecemos nossa densidade e nosso nível de saturação populacional.

A pergunta é : quantas residências cabem na península e no continente de tal forma que o gestor publico consiga atender as demandas essenciais do cidadão com qualidade? É a velha pergunta, quanto eu recebo de impostos para transformar em serviços?

Sem controle, raramente essa conta fecha.

E isso se aplica não só na ocupação horizontal, mas também e principalmente, na ocupação vertical.

Além deste conhecimento e controle, é tarefa também do titular que irá assumir esta pasta, neutralizar a participação de nossa classe politica no estimulo as invasões e as ocupações desordenadas, fato que não resiste a um cruzamento de informações entre os serviços de aterro, abertura irregular de ruas, colocação de braços de luz e locais em que estes políticos foram mais votados a par-

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Atrás do campo de golfe, na Rasa, Vila Verde, em Baia Formosa e José Gonçalves, as invasões continuam

tir do relatório da justiça eleitoral, dentre outras fontes de informação.

Mais ainda, como é uma secretaria que será novamente desmembrada, não há previsão de recursos na mensagem orçamentária que foi enviada por Mirinho Braga à Câmara.

Ou o Futuro titular da pasta levanta da cadeira e banca uma emenda parlamentar para entrar na votação do orçamento de 2013, ou vai conhecer de perto, desta vez como titular e não como funcionário as dificuldades que seu chefe Messias Carvalho enfrentou ao estrear como titular desta secretaria.

A história vai se repetir: o primeiro ano de governo perdido, a pasta vivendo de pequenos repasses, sem presti-

gio, sem poder tocar nenhum projeto e o titular só queimando seu filme e torcendo para que no orçamento de 2014 sobre alguma coisa para que possa trabalhar.

Apenas para refletir: Se alguma coisa pinta no orçamento da secretaria em 2014, babau, muito tarde, pois 2 anos é muito pouco para se apresentar um resultado que possa dar visibilidade a secretaria.

Senhor secretario de habitação, uma orientação de quem conhece o enredo desse filme, não Falte a sessão da câmara que irá votar o orçamento de 2013. Vá com tudo e banque o orçamento de sua secretaria. Acabe de uma vez por todas com a maldição desta ficção.

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Plano Diretor: Lana Li

Está na hora de tirar o camuflado do Baú

Por Hamber Carvalho

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m minha memória ainda estão gravados todos aqueles seis meses que vivi intensamente quando da discussão e aprovação do Plano Diretor.

Muito embora fosse partidário da tese de que não era o melhor plano para a cidade, pois ainda era limitado e não amarrava o que hoje se reclama de que esta sendo aviltado, como por exemplo, os condomínios, as casas geminadas e o mascarado e desmascarado 3º pavimento, fui vencido, juntamente com alguns companheiros que participavam desta luta, pelos camburões da policia e pela peleguice e covardia dos vereadores que se renderam aos interesses do governo e dos especuladores.

Novamente os donos da grana mostram as manguinhas e preparam uma nova investida, pontualmente voltada para rever o gabarito de nossas construções, apontando para o rico filão

do 3º piso, uma vez que a parte mais cara do município que é a península está saturada de construções no plano horizontal.

Só para lembrar, a revisão do Plano Diretor, tem que acontecer até o ano de 2016, como consta da lei que o criou, que pressa é essa agora?

Numa bem montada articulação, os caras patrocinam textos desqualificando o atual plano diretor e exigindo uma revisão imediata, tudo em nome da boa técnica e do discurso modernizador para acomodar as sacanagens que já foram feitas com o plano, isso, com figuras bem conhecidas da cidade.

Investiram no novo legislativo municipal, para dar legalidade as suas intenções, aliás, exatamente como fazem na Câmara e no Senado Federal.

Galera bem preparada essa, tipo Delta, Cachoeira e o diabo a quatro.

Como a disputa é de cachorro grande e uma eventual revisão do plano diretor vai render muita grana aos especuladores imobiliários e do segmento

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de construção civil, periga setores do próprio governo que está assumindo, deixar-se contaminar pela magia dos discursos modernistas e recheados de boa intenção.

Definitivamente não dá para engolir meia dúzia de espertinhos enchendo a burra de dinheiro e indo embora, enquanto quem mora aqui continua recebendo em dobro esgoto na cara, transito infernal, falta de agua e aumento da violência, simplesmente porque acham que Búzios é terra de otários e o dinheiro deles paga tudo.

Não, não é bem assim, vai ter reação.

Búzios tem gente que pensa, tem gente de influência para o bem e que rapidamente vai juntar as pontas, pegar os rastros deixados por quem se acha acima de tudo e de todos e vai dar o troco.

Mobilizações, ações civis publicas, ações populares e muita pressão na câmara, no governo municipal e fora dos limites de nossa aldeia, é apenas parte do cardápio que o cidadão, as entidades civis e a população vão lançar mão.

Quer fazer chacrinha, brincar e destruir o paraíso dos outros, não vai dar não, arranje outro terreiro pra baixar seus capetas, aqui o buraco vai ser mais embaixo.

Esse com certeza é um dos poucos temas da pauta da cidade, capaz de mobilizar todos os segmentos da sociedade buziana, independente de convicção partidária, politica ou de preferência esportiva.

Todos conhecem de perto a nocividade da especulação imobiliária.

Ela afasta os menos favorecidos do centro da cidade e os manda para a periferia, detona o investimento dos mais fartos, depreciando suas propriedades com condomínios e aglomerações de construções que mais parecem pombais, além de degradar a qualidade de vida de quem escolheu o município para viver.

Não podemos esperar que o novo governo e o ano legislativo se iniciem.

Enquanto dormimos eles agem. Especulação só se barra com mobilização.

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Os primeiros moradores de Búzios são os índios, e não os pescadores Por Gustavo Garcia Guarani-Kaiowá

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o longo dos meus 18 meses envolvido com jornalismo, tive a oportunidade de conhecer e realizar entrevistas com pessoas legais. Entrevistei políticos, famosos, mendigos e até pessoas que eu preferia não ter conhecido. Mas nenhuma entrevista foi tão expressiva quanto esta com os dois companheiros indígenas Xoran, que é de Goiás e da tribo dos Carajás, e Matakiterani, originário da Amazônia, que realizei no Mirante de Búzios, para entender um pouco mais da cultura e da história dos índios brasileiros.

- Estávamos no Rio de Janeiro, e viemos andando pelas cidades até conhecer Búzios. E achamos o local legal para vendermos nossos artesanatos. Búzios é riquíssimo em sementes. E podemos fazer nosso trabalho com elas. Estamos aqui há três anos. E mantemos o sonho de construir uma oca na cidade ou qualquer coisa que possa divulgar a cultura indígena. A cultura é muito importante disse Xoran.

Atualmente, fala-se muito dos direitos dos negros, que sempre sofreram com a escravidão. Mas esquecem de mencionar que os naturais brasileiros também foram forçados a enfrentar com a colonização do país.

- A mídia e os pesquisadores em si, falam muito da escravidão dos negros,

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Matakiterani, Gustavo Guarani-Kaiowá e Xoran pintados pela paz e esperando a porrada dos tamoios e tupinambás

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que ocorreu de fato. Mas pouco se fala que os primeiros escravos no Brasil foram os indígenas, e isso não é discutido e não é conversado. E no Rio de Janeiro, por exemplo, as primeiras calçadas foram construídas por mão de obra indígena, assim com os Arcos da Lapa, que foram feitos com o intuito de canalização.

Então, nossa vontade é de resgatar essa memória, e queremos valorizar a nossa história, buscando reconhecimento da sociedade, pois os nativos são os primeiros donos das terras - argumentou Xoran.

Em Búzios, os pescadores alegam que foram os primeiros a chegar na cidade, e que graças a eles o balneário prosperou.

Contudo, as pessoas esquecem que a região sempre foi povoada pelos povos nativos do Brasil.

- Não somente em Búzios, mas no Brasil todo, os indígenas do passado eram nômades. E existem registros e vestígios tanto em Búzios quanto em Cabo Frio de povos primitivos que habitaram essa região. Então, basicamente o Brasil era terra dos índios. Ou melhor, o Brasil ainda é terra indígena.

Somos os primeiros moradores do território - afirmou Xoran.

Ainda segundo Xoran, o passado dos negros no Brasil está muito ligado aos índios, e que por eles serem de etnia dominante, eles se misturaram com os nativos, formando uma grande miscigenação.

- Os negros, chamado de fujões, só sobreviveram graças aos indígenas.

Eles estavam acostumados apenas com a cidade e não sabiam viver nas matas. E quem os acolheram nas matas foram os índios. Ambos acabaram se misturando, e quanto os senhores vinham para matar os negros, acabavam matando os índios também, porque eles estavam acolhendo os negros - disse Xoran.

Brincando com Matakiterani, perguntei o que ele sabe e acreditava sobre o fim do mundo, que segundo o calendário Maia, será no próximo dia 21 dezembro.

- Os Maias, Incas e Astecas fazem parte de um movimento, e eram grandes matemáticos. O que eles falam têm fundamento e interpretações. Mas não se destrói assim o que é feito por Omamy (Deus). Este ano e a data representam mudanças, evolução do planeta.

O que eu não tenho dúvidas é de que vai haver um movimento forte, mas às vezes não é um movimento físico, mas sim de energia. O homem durante muito tempo

Matakiterani perguntando a Janice, Muchacho e Gustavo no dialeto indígena se eles pintavam com o seu pinto

Janice alisando a cobra do Matakiterani

Matakiterani caprichando na maquiagem de Gustavo

tem desrespeitado a Mãe Natureza, e a Mãe Natureza é a própria essência da energia - disse Matakiterani.

Valorizar nossa cultura é fundamental.

Um povo sem cultura é um povo sem história. E, consequentemente, um povo sem raízes. Por um Brasil de todos, respeitem os índios.

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Editorial

Somente na Europa e em Brasília é que os ciclistas são chegados a um terno e gravata

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este final de semana estaremos recebendo em Búzios o Secretario de Transportes do Estado, nosso amigo e ciclista inveterado Julio Lopes.

Aproveitando que estamos em pleno mês de festas natalinas e Papai Noel ainda está preparando os presentes para a noite de natal, vamos pedir ao Secretario que reforce junto ao governador nossa cartinha a Papai Noel, pedindo mais calçadas e implantação de ciclo faixas em Búzios, principalmente no trecho que vai do pórtico antigo ao pórtico novo na Estrada Cabo Frio - Búzios, com a colocação de tachões nos dois sentidos.

Como na redação do Peru a moçada já entrou na faixa etária dos “enta”, nada mais justo que acertar nossas calçadas, principalmente na Bento Ribeiro Dantas, para que a galera da bengala possa se equilibrar direitinho.

Gozações à parte, vamos entabular com o secretário a criação de um Programa de Mobilidade Urbana para Búzios, dentro da abordagem de Rio das Ostras e através de um convênio com a Secretaria de Transportes do Estado, chamado “Rio - Estado da Bicicleta”, que visa desenvolver a cultura do uso da bicicleta como meio de transportes. Este programa prevê a criação de ciclovias, bicicletários e instalação de sinalização específica no município, a fim de incentivar o uso da bicicleta.

Lógico que esta iniciativa tem que ser adotada como política pública do governo municipal, o que não impede que nós façamos nossa parte costurando com Julio Lopes esta possibilidade real do município usufruir deste projeto.

Um dos temas que também queremos colocar em nossa conversa com o secretario, é a possibilidade de incluir Búzios na Tour do Rio de 2013, já que a galera do pedal passa em nossa porta na Rodovia Amaral Peixoto.

O uso da bicicleta como meio de transporte e lazer raramente faz parte das prioridades dos governos estaduais ou municipais, pois muitos de nossos políticos não possuem sensibilidade ou visão de conjunto para adotar o pedal como solução alternativa de mobilidade de uma cidade.

Aliás, não entendem também o incentivo ao uso da bike como gerador de trabalho e renda, na medida em que mais bicicletas na rua, aquecem as vendas de peças, manutenção e montagem.

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Julio Lopes vem aí: calçadas e ciclo faixas é o que queremos Mesmo não tendo locais seguros e adequados para o uso de bicicletas, temos mais de 8 lojas na cidade que vendem bicicletas e oferecem serviços de manutenção e reposição de peças.

No portal da ferradura está instalada uma loja que poucos buzianos conhecem de venda de bikes importadas da china, que vão desde a oferta de modelos da década de 40, até as moderníssimas bicicletas elétricas.

Somos um município que possui naturalmente esta aptidão, caminhar ou pedalar, pois se medirmos da ponta da península até a praça da Rasa, não vamos ultrapassar os vinte quilômetros de extensão.

Não podemos ficar de braços cruzados só reclamando, pois o governo somos nós, o político é apenas o administrador remunerado com nossos impostos. Somos os principais atores neste cenário de comando, por isso devemos apontar para o que queremos.

Con­se­lho edi­to­rial Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­ mar Pe­rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­ champs, Ota­vi­nho, Umberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­ te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­ cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Gló­ria Ma­ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro e Armando Ehrenfreund.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue Editor Adjunto Janir Hollanda Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editor de fotografia Taxista João de Nair Re­pór­ter Sandro Peixoto Mônica Casarin Alessandra Cruz Denis Kuck Gustavo Garcia Diagramação Caroline Moreira Diretora Comercial Alessandra Cruz Karla Alfaro

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Chegou a Colônia de Férias do Geribá Tennis Park

Miguel Guerreiro, Janice, Thais Pessoa, Georgia Braconi e a criançada no Geribá Tennis Park

Na Colônia de Férias haverá trilha ecológia, um mini zoo, passeios pônei, acampamento, oficinas e principalmente a segurança do Corpo de Bombeiros

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odas as crianças têm que brincar. Isto é um consenso geral. E, enquanto pequenos, não existe nada melhor do que aproveitar as férias escolares com muita diversão. Porém, um problema que ocorre nesse período é com quem deixar os filhos em segurança, para que eles se divirtam enquanto trabalhamos. Pensando nisso, mães se reuniram e formaram a primeira Colônia de Férias do Geribá Tennis Park, em Búzios, que vai de 7 de janeiro à 8 de fevereiro, das 13 às 17h30.

- Búzios não foi muito bem planejada para as crianças, nunca se preocuparam com um espaço legal, que tenha ativida-

des agradáveis para os pequenos. E uma das necessidades de uma mãe, era com quem deixar o filho durante as férias.

Então, pensamos em um local ideal para elas deixarem seus filhos, um lugar onde eles possam realizar várias atividades e oficinas, tudo em segurança. E para isso, o Movimentum, o Espaço Kids e o Geribá Tennis Park estão agindo em parceria - disse Georgia Braconi, uma das organizadoras da Colônia de Férias.

Mas engana-se quem pensa que a Colônia servirá como deposito de crianças.

Os participantes irão realizar atividades como natação, dança, futebol, artes, participarão de gincanas, festas, acampamento e muito mais.

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Thais Pessoa do Espaço Kids, Dani Menozzi, Miguel Guerreiro e Georgia Braconi do Movimentum brindando a parceria com o Geribá Tennis Park

- Não pensem que vocês, mães, estarão se livrando de um problema. Que por não terem onde deixar os filhos vão largar na colônia. Não é isso. As crianças vão para a colônia de férias para realizarem oficinas e se entreterem. Existe uma grade com atividades. As mães vão poder trabalhar tranquilas enquanto os filhos brincam, se divertem e aprendem sobre coisas importantes como sustentabilidade e preservação do meio ambiente - comentou Georgia.

As crianças serão dividas por idade para realizarem atividades indicadas para cada faixa etária, e serão acompanhadas por profissionais experientes e capacitados.

- Existem quatro níveis de crianças que podem participar: de 4 a 5 anos, de 6 a 7 anos, de 8 a 9 e de 10 a 12 anos. Então, para cada nível de criança vai haver uma atividade diferenciada e direcionada pela faixa etária. E todas elas serão acompanhadas por profissionais capacitados que estarão disponíveis para atendê-las - disse Georgia.

O único problema da Colônia de Férias e ter vagas limitadas! São 10 vagas por faixa etária, somando um total de 40 crianças. Por isso, não perca tempo! Corra e inscreva seu filho no Geribá Tennis Park.

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Estou aqui, deitado no meu caixão, à espera do fim do mundo

Todos aqui no Perú acreditam que o fim do mundo é uma tremenda cascata comercial. Puro marketing. Aliás, você já comprou o convite da festa do Empresário do Ano do Perú?

Por Janir Hollanda

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etesto a ideia de me ver transformado num defunto inadimplente. Mas não há tempo para mudanças substanciais em minha vida, pois o fim do mundo está mesmo confirmado para o dia 21 de dezembro. Demorei a admitir a iminência do apocalipse até ser convencido por um vidente cego que atua lá pelas bandas de Xerém. Ele não gosta dos holofotes da mídia, vive quase recluso e só atende a casos especiais.

Fui considerado um caso especial pela indicação de um amigo que é chegado ao surfe, é íntimo do vidente e fez a recomendação antes de voar para a Costa Rica, rumo às ondas que são convite irresistível para todo surfista.

O ceguinho viu, garantiu que viu, o cenário do dia seguinte ao juízo final: o mundo acabara submerso por um apocalíptico oceano. Na crista de suas ondas, surfavam os poucos que sobreviveram. Entre esses poucos ele pode distinguir um solitário surfista, vestido com uma camiseta preta e branca e sua indefectível estrela solitária. Fazia sentido: os botafoguenses estão acostumados a sobreviver a grandes tragédias.

O meu já era caso perdido. A vida é uma conta corrente que não aceita estornos. Entrou a crédito ou a débito, não sai mais. Eu estava num tremendo “vermelho”, devendo mais do que corno em conta de bar. Mas eu não seria pego desprevenido. Ninguém sabia ao certo a hora do juízo final, mas no primeiro minuto do dia 21 de dezembro, eu já cumprira minha parte.

As notícias eram confusas, o prefeito Eduardo Paes não definiu a programação oficial para o fim do mundo.

O pessoal da Comlurb foi mantido de prontidão para limpar a cidade no dia seguinte, a PM estava com todo seu contingente preparado para evitar saques a supermercados após o fim do mundo, e a guarda municipal iria controlar o trânsito; esperava-se um engarrafamento monstro na volta da população para casa após o juízo final.

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Pedi ajuda a um vizinho, um argentino com eterna cara de espanto, e levamos juntos o caixão para a portaria do meu prédio. Eu o comprara naquele mesmo dia com cheque pré-datado para 15 dias, e meu plano era simples. O caixão ficaria bem a vista para ser recolhido – o pessoal do IML ia fazer hora extra para atender todo mundo – e com ele seu defunto inadimplente. Enfieime ali dentro de bermudas mesmo, não ficava bem exibir pompa e circunstância indo desta para a melhor, ou a pior, mais no “vermelho” que cara de freira enquanto lê o best-seller “50 Tons de Cinza”. Estou aqui esperando faz tempo, com uma tremenda vontade de mijar, e decidi pegar meu Ipad para acompanhar o noticiário.

Folha de São Paulo Votação no STF derruba o fim do mundo

Veja Exclusivo: “É possível que eu tente outra vez, daqui a mil anos” (Deus)

Correio Brasiliense Juiz nega pedido e Cachoeira continua na cadeia depois do fim do mundo

Jornal Valor Econômico Royalties do petróleo: Como será a divisão depois do fim do mundo

Jornal Meia Hora Bope ocupa favelas e pacifica comunidades para o fim do mundo

O Globo Veja o que muda no trânsito da cidade para o fim do mundo

Estadão Fim do mundo abala o PIB e pressiona inflação

Diário de Lisboa Helicóptero cai em cemitério durante o fim do mundo: resgatados mais de 600 corpos e buscas continuam Jornal Nacional Não perca as emoções de Salve Jorge logo depois do fim do mundo O Dia Junte 30 selos e ganhe óculos 3D para assistir ao fim do mundo

Revista A Modelitos de verão para o fim do mundo Revista Isto É Fraude na licitação de empreiteiras que vão reconstruir o mundo L´Osservatore Romano Vaticano condena fim do mundo e anuncia: Papa Bento XVI reza a Santa Missa no natal

Marie Claire 10 dietas infalíveis que vão deixar você linda para o fim do mundo Exame Como ganhar dinheiro com o fim do mundo investindo pouco Lonely Planet 15 roteiros incríveis para curtir o dia do juízo final

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

Alair Corrêa finalmente de volta aos braços do povo

Diplomação de Alair Corrêa

Alair e Zete Corrêa

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO JUÍZO DA 172ª ZONA ELEITORAL COMUNICADO O JUIZ ELEITORAL DA 172ª ZONA ELEITORAL, no uso de suas atribuições legais e regimentais, COMUNICA que de acordo com a Resolução TSE n. 23.341/11, fará realizar no dia 14 de dezembro de 2012, às 18:00 horas, no Salão do Júri do Tribunal de Justiça da Comarca de Armação dos Búzios, a solenidade de DIPLOMAÇÃO do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Vereadores e dos respectivos Primeiros Suplentes.

MARCELO ALBERTO CHAVES VILLAS Juiz da 172ª Zona Eleitoral

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Vitor Oliveira reuniu seus amigos no Salt para se despedir, já que vai morar por uns tempos fora do país

Pacho e Lama Cris Palamita comemorando o aniversário de Andréa no Cleópatra na Praia de João Fernandes

Perigo. Por falta de manutenção, pedaços de concreto do canteiro central que divide as pistas da Bento Ribeiro Dantas estão se desprendendo e indo parar na via de rolamento. Quando não, as partes que se soltam ficam com as quinas voltadas para dentro da pista, colocando em risco principalmente as motocicletas quando fazem ultrapassagem.

Que coisa feia. Parece que fez água o convite feito a Presidente da APAE para assumir importante função na secretaria de Claudia Carrilho. Ângela foi trocada por mão de obra importada do Rio de Janeiro.

Faz lembrar o artigo do Peru, “Não tenha medo, nada vai mudar”......, ou como dizem os pinguços do cospe grosso da esquina: a cachaça é a mesma, só muda mesmo o rótulo.

Animais na pista. O que será que precisa acontecer para que cavalos e bois deixem de passear na estrada Cabo Frio-Búzios?

Opção numero 1: que sejam transformados em carne de sol e carne fresca e distribuídos gratuitamente como parte de um programa da futura secretaria de desenvolvimento social, como item de cesta básica. Opção numero 2: que sejam içados por um guindaste carvalhão (aquele usado no carnaval do sambódromo), a 25 metros de altura e liberados abruptamente na cabeça de seus proprietários ou das autoridades que não recolhem os animais na pista.

Ligaram o maçarico. Não está fácil encarar a lua que esta fazendo em Búzios.

Quem sofre mesmo são os pedestres que ficam esperando o transporte público sem uma proteção nos pontos de ônibus. Pior mesmo vai ficar em janeiro, pois além do sol doído na cabeça, por falta das coberturas prometidas pelo município, o passa-

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geiro vai sentir no bolso o preço das passagens que vai, ao que tudo indica, para 4 mirreis e cinco centavos. Búzios é o único município da região dos lagos em que se paga passagem intermunicipal, sem sair da cidade.

Analfabeto político. Tem uma raça de “nouveau” militante na cidade que fica chateadíssima quando nós do Perú fazemos comentários a respeito da próxima administração. Esses párias da sociedade buziana, cabos eleitorais de segunda classe, não sabem distinguir a diferença entre questionar posições e meter o pau no novo governo. Os infelizes além de viver babando o ovo de vereadores eleitos, agarram com unhas e dentes a possibilidade de arrumar um empreguinho na prefeitura, pois na sua área de atuação estão literalmente falidos.

Pior de tudo é que tem vereador eleito que ainda acredita nestes “171” da política.

Apenas para lembrar o significado deste termo no Código Penal: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.

Bem vindo Extra. É muito bem vinda a instalação do Supermercado Extra em nossa cidade. O novo supermercado vai ocupar a área hoje existente na Bento Ribeiro Dantas onde ficam as cabanas, com amplo espaço de estacionamento e uma arquitetura adaptada a cidade. As línguas tortas que não tem o que fazer, andam pichando a chegada do extra com invencionices sem sentido. Que venha o extra, com preços acessíveis para que a gente não precise ir a Cabo Frio, é isso que queremos. Aliás invencionice e maluquice é o que não falta

Dr. Luis Claudio Fabregas e amigas no Juanito

Zé, da Picanha do Zé, casou sua filha Luciana no último fim de semana. Na foto: Zé Martins com o Prefeito Alair Corrêa e os noivos Luciana e Alexandre

na historia dos supermercados em Búzios.

No passado teve até vereador que inventou uma lei criando um espaçamento entre a construção de um supermercado e outro, simplesmente para garantir que só houvesse uma empresa explorando este ramo do comercio na cidade. Eita gente safada.

O culpado é o cocô. Em recentes estudos realizados pela UFF, UERJ e UFRJ, para diagnosticar a degradação do mar de Búzios, a constatação não poderia ser outra: estamos fadados a dizimar nossa flora e faunas marinha pelo excesso de cocô que depositamos em nosso mar. Apesar da estação de tratamento de esgoto da PROLAGOS, muito dejeto é lançado ao mar durante a temporada pelo excesso de visitantes. Na baixa a coisa fica preta também, pois parte da população, principalmente no centro, ainda continua mandando esgoto pelas galerias de águas pluviais.

Plano Diretor do Comercio. Será que não está na hora da Associação Comercial de Búzios colocar nas ruas uma campanha para a elaboração de nosso Plano Diretor de Comercio? Do jeito que a cidade vem crescendo e não se desenvolvendo, daqui a pouco o numero de supermercados, padarias, farmácias, lojas de material de construção, cabeleireiros, borracheiros, veterinárias, chaveiros e tudo o mais ficará muito alem da capacidade de consumo, o que acaba por gerar uma quebradeira geral e uma desorganização no urbanismo da cidade.

Que pena. Apesar de termos posições divergentes no campo da política com o excoordenador de campanha de André Granado, Carlos Terra, consideramos uma perda para a cidade seu afastamento do governo. Primeiro porque Carlos terra, do grupo

que elegeu André, é o único que formula idéias, segundo porque além de gostar da cidade é realizado financeiramente. Isso é o que vale.

Bafon. Rola na boca miúda que Flavio Machado vai ser o sub-prefeitinho de Maria Joaquina. Amigo e devoto de Alair Corrêa de priscas eras, bem que ele poderia convencer seu novo chefe a anexar Maria Joaquina à Búzios, ainda que Alair viesse a perder um naco dos royalties da praia da Rasa.

Governo morno. Para quem conhece a política local, ou a equipe de Doutor André está preparando uma bela surpresa para quando ele assumir, ou ainda está preparando uma bela surpresa para quando ele assumir. Explica-se: uma bela surpresa com uma equipe competentíssima, ou uma bela surpresa com os mesmos nomes de equipes não muito competentes e que já passaram pelo executivo municipal. Para cada caso existe um remédio, é esperar para ver.

Eita povinho. Num país que ainda não virou nação, que falta faz um líder. Com os espetáculos proporcionados pelo julgamento do mensalão, o Supremo foi reduzido a uma atração turística em Brasília e seu presidente uma fotografia viva extremamente requisitada para se lembrar o local de visitação, exatamente como se faz na Disney.

Com certeza, teremos mais uma mascara de carnaval para alegria dos foliões em 2013.

Sem chaves. Num eventual afastamento de Hugo Chaves do comando da Venezuela, a economia da America latina vai se ressentir profundamente, com reflexos perigosos para a economia brasileira. A Associação

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Antonio Natale, Karen, Stela e Leo no MultiArte, no Porto da Barra

Bolivariana das Américas (ALBA) organismo criado pela Venezuela em contraposição a ALCA, controlada pelos Estados Unidos, irá sofrer um baque profundo, pois é o principal organismo fornecedor de petróleo para a Bolívia, Cuba, Nicarágua, Equador, Honduras e vários países caribenhos. Sem o pulso forte de Chaves no comando, países latinos com a economia debilitada por conta da crise mundial e da divida externa com Estados Unidos e Europa vão ficar à pé por pressão de Obama e seus aliados.

Clarice e Dr. Joaquim

Cabelada comemorou seu aniversário com uma bela festa em Vila Isabel

A greve é nossa arma. Terminou nesta quarta, a greve dos servidores públicos de Cabo Frio que já se arrastava por 6 dias. O motivo? O Plano de Cargos e Salários prometidos por Marquinho Mendes e sem previsão orçamentária para 2013. Setores como limpeza urbana, saúde e educação, foram estratégicos na paralisação e na vitoria dos servidores que conseguiram em assembléia assinar um termo de compromisso de Alair Corrêa de que o plano vai ser pago a partir de janeiro de 2013.

Tai, uma bela dica para os servidores públicos de Búzios.

Tomografia. Marcelo Lartigue foi fazer uma tomografia computadorizada e para a surpresa de todos, o técnico de plantão encontrou alguma coisa não identificada em sua cabeça e em sua barriga. Com certeza, a maquina apresenta problemas, primeiro que em sua cabeça nada será encontrado. Já em sua barriga não arriscamos nenhum palpite, pois é tanta tralha que ele come, que até o pedaço de escova de uma enceradeira lustrêne é possível de encontrar. O fato é que

Sônia e amigos na Exposição de Antonio Natale no espaço MultiArte

Sebastião, Xoc, Ica e Gino pensando na vida no Açougue do Botafogo

Tânia e Evaldo jantando no Bar do Mangue ele vai voltar para fazer um exame mais minucioso, pois o médico precisa de um diagnostico mais concreto para decidir se manda ML para o IML, ou manda ML para o C.S (cemitério de Santana).

VoVô. Doutor Feliciano vai ganhar um herdeiro brevemente. Sua filha Juliana está grávida de 1 mês. Cantora por opção profissional, Juliana com certeza vai levar essa gravidez na flauta. Estamos todos aguardando

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para tomar o xixi 12 anos do neném.

Atração fatal. A galera que trabalha no Peru tem o maior cuidado quando sai com Marcelo e passa próximo a um cemitério.

Se ele estiver de carro no carona a primeira coisa é abaixar a cabeça dele para não ser visto ou percebido. Se Marcelo estiver à pé, imediatamente procuramos usar um disfarce para que não seja reconhecido.

Motivo. A rapaziada que já foi para o outro lado, está fazendo a maior força para arrastar Marcelo e isso estamos tentando evitar. Muita gente que está lá, já furou a fila de Marcelo para aumentar o coro dos que tentam puxar o argentino. Vamos resistir enquanto pudermos. Inclusive, tentamos manter Marcelo acordado o maior tempo possível para que seus amigos não o levem no descuido.

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Chumbinho manda bala na

Prefeitura de São Pedro da Aldeia

Chumbinho, Antônio Aráujo, Osvaldo e Marcelo na New Point Infomártica, no front provisório da Prefeitura

N

as eleições de 2012, o PT do Rio de Janeiro conseguiu eleger 11 prefeitos, fez 11 vices e contabilizou a eleição de 83 vereadores em todo o Estado.

Chumbinho é um destes Prefeitos eleitos pelo Municipio de São Pedro da Aldeia e

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assume sua cadeira com uma dívida de 105 milhões de reais.

São Pedro é a prima pobre da Região dos Lagos, sem nenhuma atividade produtiva de peso, sua população economicamente ativa lança mão dos municipios vizinhos em busca de trabalho e emprego. Como Búzios, A prefeitura ainda é o

maior empregador da cidade.

Nessa entrevista o prefeito eleito nos relata como pretende administrar a cidade, gerida durante muitos anos pela alternancia entre dois grupos políticos.

Como você pretende governar?

Nós vamos governar com responsabi-

lidade, com os pés no chão e vamos ser duros. Ser prefeito não é vaidade nem poder. Às vezes as pessoas dizem que o político se compromete muito com empresários, e eu não me comprometi com ninguém nesse sentido. Tenho meus parceiros e amigos que colaboraram com a campanha e só.

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

Como você entrou na política?

Eu sou nascido e criado em São Pedro da Aldeia, nasci no interior. Trabalhei muito para esta cidade. Eu sai da casa da minha mãe com oito anos de idade para poder estudar e trabalhar. Já fui garçom e trabalhei na praia. E após muito trabalho fui convidado para gerenciar a prefeitura. E eu nem era político, nem sonhava em ser político. E então, eu entrei na política pela liderança que tinha, em 2004.

Em Búzios, os vereadores acabam empregando pessoas sem capacitação nas secretarias da cidade. Na sua gestão vai ser assim?

Muita gente ajuda na campanha por interesse. Então, estou tendo muito trabalho com isso. E ficam pedindo emprego de manhã, de tarde e à noite. Estamos montando secretaria por secretaria, cargo a cargo, e buscando as pessoas que realmente vão se encaixar em cada cargo. E tem que trabalhar.

Têm pessoas que você chamou de fora para trabalhar?

Algumas pessoas sim. Por exemplo, a Adriana que vai assumir a secretaria de meio ambiente em São Pedro e já foi secretaria de meio ambiente em Búzios. E ela foi indicação do próprio Minc. E isso mostra que teremos apoio do Estado.

Marcelo, Chumbinho, Figueiredo e Achilles Barreto em ponto de bala para assumir seus mandatos

O que você pretende fazer no mandato?

Eu sou apenas um aldeense que pretender ajudar a cidade e para isso preciso do apoio da população, dos prefeitos da região que foram eleitos, pois nós temos que estar juntos em uma parceria. São quatro anos de mandato e nós temos que pensar na região como um todo. E a região é linda, é preciso crescer como um todo.

E vocês têm um plano diretor?

Sim, nós temos um plano diretor.

Como você assume a prefeitura de São Pedro da Aldeia?

A prefeitura é uma empresa. Ela tem que arrecadar e ser bem administrada. E nós estamos assumindo o município com uma divida muito grande. E não sou aqueles políticos que fazem política criticando. Eu falo do que vamos fazer e trabalhar. Mas, infelizmente, preciso dizer que o antigo prefeito não soube escolher uma boa equipe para administrar a cidade. E é assustador os números de dividas. Somando a dívida deixada pelo atual prefeito e os anteriores, temos quase 105 milhões de dívidas. E isso é triste. Mas vamos contar com uma boa equipe para colocar a casa em ordem.

E a sua relação com os vereadores?

Eu tenho conversado muito com eles, temos que formar uma família mesmo para poder melhorar a cidade. Vamos promover coisas boas, não tenho dúvidas.

E o que você acha do Alair ter sido eleito?

Foi ótimo ele ter sido eleito. Ele vai poder ajudar muito São Pedro da Aldeia, inclusive vamos pedir muito apoio a ele. Ele vai ser muito importante pra gente.

Chumbinho e Antônio, diretor de livros da Ediouro, municiando o prefeito para assumir a educação do município

Chumbinho e Beth estabelecendo estratégias de combate ao analfabetismo no município de São Pedro

Como foi sua campanha?

Foi feita de porta em porta, e como eu gastei sapato.

Até guardo os calçados da campanha (risos).

E o de onde vem o “Chumbinho”? É da família mesmo, é o meu sobrenome. Brinco que sou o único que Chumbinho que não mata. Pensam que é apelido, mas é sobrenome mesmo.

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Agora também em Macaé 2623-1422

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Cinema Cine Bardot - ARGO. Pais: EUA. De: Ben Affleck.

Com: Ben Affleck, Bryan Cranston, John Goodman.

Dias: SÁBADO 21:30 e DOMINGO 19:30. SUDOESTE. Pais: BRASIL. De: Eduardo Nunes. Com: Raquel Bonfante, Julio Adrião, Everaldo Pontes. Dias: SEXTA 21:00 SÁBADO 19:30 DOMINGO 21:30. Ingresso: Inteira R$ 20,00 Meia R$ 10,00. Tel: 22 26231298 / www. viladomar.com/cinebardot

Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744.

Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº.

09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18h La Spaghetteria da Mimi - Almoço executivo de quarta à segunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439.

Barceloneta - Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado tem feijoada. Reservas tel.: 26230035

A arte consiste em ocultar a arte Por Thomas Sastre

É

preciso dom para descobrir o belo que se esconde na obra de arte...Ovidio Para quem tem paixão pela arte da pintura e procura com leves traços o belo ou que pode ser cruel. Podemos acreditar: Que o talento e o respeito artístico podem estar sempre dentro de nós.

Observando a arte – Colagem. Pintura em dinheiro, veio a minha imaginação que o pintor Antonio Natale está de bem com a vida.

Usa o dinheiro como um protesto imaginário, uma alerta – “Dinheiro deveria ter um prazo de validade assim ninguém poderia especular, acumular, guardar, roubar e enganar”. Talvez fossem mais humanos.

Dizem os marxistas: Os parasitas do planeta são os especuladores e nada produzem. Mas os do contra, aqueles que odeiam trabalhar contestam: Como confiar em um ideal que tem sua bandeira cheia de ferramenta. Podemos concluir que um marxista, é um ecologista reciclável.

Como toda exposição em Búzios, à patética jeca Vassalagem está presente, essas pragas onipresentes exigem que sejam colocados em destaque, exibem-se como conhecedores da vida e a cultura regional.

Estas cenas teatrais que sempre estão presente em a maioria dos eventos de boca livre, ajudam a preencher o espaço perdido primitivo.

A curadora da exposição se produziu elegantemente, sua beleza contrastava com os nus artísticos expostos. As tatuagens pelo seu corpo faziam dela uma exposição dentro de outra exposição. As fascinantes tatuagens atraiam alguns comentários: “As mulheres sempre serão tratadas com virgens, porque o próximo homem será o primeiro”.

Os povos precisam de festas brilhantes, pois os tolos gostam de ruído. E as multidões são tolas. Já dizia N. Bonaparte em suas memórias.

A performática diretora vitalícia da APAE mais uma vez escorregou igual a pirulito em boca de banguela.

Uma versão do filme Pé Esquerdo, encenada por um aluno da APAE, foi apresentado no meio da exposição. O aluno com um pincel na boca entre gruídos e babas manchava a tela exposta. No mês passado este mesmo aluno já tinha atuado desta vez como dançarino na festa da Câmara Municipal. Ao som de música de toureiro rodava em sua cadeira de rodas com sua colega parceira da dança que o fazia girar. No telão a imagem uma pessoa do auditório sensível com lágrima nos olhos, um político com Voz de piedade

Este apaeano pinta mesmo é com a boca

Karen, a curadora da exposição do Antonio Natale

Cláudia Bustamente e Clemente Magalhães

glacial declamava “Isto aqui és um exemplo de superação”... Um silêncio... Não faltou a resposta da plateia desse circo dos horrores, aqui não mede consequência para se promover, acredita-se que isto aqui dá moral.

Uma exposição de pintura pode ter em sua estreia uma festa, um protesto, um show circense etc. O mais importante para o artista é vender seu produto de criação manter valorizado seu trabalho artístico. O resto é mais uma cadeira de rodas que nos leva a passar por esta vida de incertezas e de oportunismo.

De que vale seu dinheiro se te faz envelhecer. E com medo de perde-lo vais morrendo sem saber.

Galeria Abigail Vasthi Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261 16

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Inquietude desabrocha em poesia Jornalista Flávia Vasconcelos de Brito emerge do petróleo à poesia e lança livro em Búzios, neste sábado, na livraria Máscaras

I

mersa no ambiente de petróleo e gás há 15 anos, a jornalista Flávia Vasconcelos de Brito agora envereda pela literatura como forma de expressão e vastidão. Acaba de publicar Inquietude, livro de poesias que explora o movimento dual e vibrante do ser humano em suas distantes vertentes, polaridades, contrariedades e subversões.

Neste sábado, a jornalista realiza na livraria Máscaras, em Manguinhos, tarde de autógrafos, a partir das 17 horas. Agora em novembro, Flávia fez lançamentos em Macaé e no Centro Cultural Brasil Bolívia, em La Paz, à convite do governo brasileiro.

A escritora conta que o livro é uma espécie de heterônimo dela mesma, “numa busca incessante para decantar algo que exale descoberta e reflexão”. Seu texto modula-se extensivamente na superfície do interior, numa espécie de mesma linha, esticada até o limite, oscilante, irrespirável e interrompida várias vezes numa seriação de vincos e conjugações.

“A poesia faz-me ser sem pontuação, num movimento pulsante que respinga do mais íntimo de mim e se expressa como grito de espanto, convulsão involuntária

de uma entrega instintiva sem precisão”, reforça.

A entrega ao universo literário antes era tímida, em rascunhos inacabados, contos e trocadilhos. Justamente para salvar-se da monotonia do cotidiano, resolveu dedicar-se a composição de uma obra e finalizar os fragmentos de textos iniciados. Inquietude é um livro de partes de um todo, o antilivro como certeza e exatidão. Inquietude conta com o patrocínio da Transmagno, BSM e Polar.

Sobre a autora - Flávia Vasconcelos de Brito atua como jornalista desde 1993 e já ganhou o Prêmio Nacional de Jornalismo da Onip (Organização Nacional da Indústria de Petróleo). Pós-graduada em Assessoria de Imprensa (Estácio de Sá) e Formação Transdisciplinar Holística de Base (Unipaz-RJ). Também possui MBA em Marketing e Pós-MBA em Marketing Digital pela FGV/RJ. Já foi correspondente do jornal O Globo em Macaé (RJ), editora do Jornal Bacia de Campos da Petrobras e assessora de imprensa de várias empresas do segmento de petróleo e gás.

Diretora da Editora Guia de Negócios Bacia de Campos.

AGENDA

Coragem Na beira do precipício Recuei aquele passo Que me lançaria No fundo do meu abismo.

Entrelinhas “Entre uma linha e outra existe um mundo, Toda vontade e expressão Num interstício minúsculo onde cabe Indagação e resposta, soluço e alegria.

Todo silêncio que preenche o ruído de uma existência...”

Sonha-me Sua “Nos meus flancos adormece sua entrega Encerra todo espaço do meu corpo, estigma e ilusão.

Acolhe e me rasga, Desfalece enquanto tece o espasmo do meu gozo...”

O humanista que amava Stalin Por Rodrigo Constantino, O Globo

O

scar Niemeyer era quase uma unanimidade. A reação à sua morte comprova isso. Mas será que tanta reverência se deve somente às suas qualidades artísticas? Muitos consideram que Niemeyer foi um gênio.

Não sou da área, não me cabe julgar. Ainda assim, não creio que tanta idolatria seja fruto apenas de suas curvas.

Tenho dificuldade de entender por que o responsável pelo caríssimo projeto da construção de Brasília, o oásis dos políticos corruptos afastados do escrutínio popular, mereceria um prêmio em vez de um castigo. Por acaso as pirâmides do Faraó eram boas para o povo? Mas divago.

Eis a questão: por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese é que ele representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que adote a retórica socialista.

Falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público, isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que

defende o capitalismo, produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão. Os discursos sensacionalistas valem mais do que as ações concretas. Imagem é tudo!

As curvas traçadas pelo “poeta do concreto”, que considerava o dinheiro algo “sórdido”, custavam caro. Quase sempre eram pagas pelos nossos impostos.

Foram dezenas de milhões de reais só do governo federal. Muito adequado o velório ter sido no Palácio do Planalto, o maior cliente do arquiteto. Licitação e concorrência? Isso é coisa de liberal chato.

Niemeyer virou um ícone contra o excesso de razão nas construções, mas acabou com extrema escassez de razão em suas ideias políticas. Sempre esteve do lado errado, alimentado por um antiamericanismo patológico. Defendeu os terroristas das Farc, os invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo depois de cem milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia.

Ele admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a justificar seus fuzilamentos. Até o fim de sua longa vida, usou sua fama para disseminar essa utopia perversa, envenenando a cabeça de jovens enquanto desfrutava do conforto capitalista.

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

No meu Aurélio, há uma palavra boa para definir pessoas assim, que curiosamente vem antes de “craque” e depois de “crânio”. Talvez Niemeyer fosse as três coisas ao mesmo tempo.

Roberto Campos certa vez disse: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros.” Bingo!

Para quem ainda não está convencido de que toda essa comoção tem ligação com sua pregação política, pergunto: seria a mesma coisa se ele defendesse com tanta paixão Pinochet em vez de Fidel Castro?

A tolerância seria a mesma se, em vez de Stalin, fosse Hitler o seu guru?

E não me venham dizer que são coisas diferentes! Tanto Stalin como Hitler eram monstros, da mesma forma que o comunismo e o nacional-socialismo são igualmente nefastos. Que grande humanista foi esse homem que defendeu até seu último suspiro algo tão desumano assim?

Acho compreensível o respeito pela obra de Niemeyer, ainda que gosto seja algo subjetivo e que a simbiose com o governo mereça críticas. Entendo o complexo de vira-lata que faz o povo babar com os poucos brasileiros famosos mundialmen-

te. Mas acho inaceitável misturarem as coisas e o colocarem como um ícone do humanismo. Não faz o menor sentido.

Seu brilhantismo como artista não lhe dá um salvo-conduto para a defesa de atrocidades. É preciso saber separar as coisas, o gênio artístico do homem e suas ideias.

E tenho certeza de que não é apenas sua arquitetura que gera essa idolatria toda.

Basta ver a reação quando questionamos a pessoa, não o arquiteto.

Sua neta Ana Lúcia deixou clara a confusão: “As ideias que ele tentou passar de humanismo, justiça social, isso é tão importante quanto as obras dele. Acho que a gente tem que preservar e difundir o pensamento dele.” Como assim?

Aproveito para avisar que sou sensível ao sofrimento das vítimas do comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação seletiva da turma “humanista” não me sensibiliza. É até cômico ser rotulado de radical por stalinistas.

Por fim, espero que Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para um bate-papo onde ele estiver, e que lá seja tão “paradisíaco” como Cuba é para os cubanos comuns. Talvez isso o faça finalmente mudar de ideologia...

Rodrigo Constantino é economista

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A AMPLA tem uma o r t s i g e R emergência que dura boa parte da noite e grande parte do dia

Por Muchacho Bicho Doido

U

ma lancha que estava sendo transportada por uma carreta na Bento Ribeiro Dantas, arrebentou vários fios na rua, sendo que um deles fornecia energia para a residência de nº 570, de uma moradora doente, de 75 anos, que não podia ficar sem luz.

Precisando viajar, e estando esperando por várias horas sem ter uma solução, ela resolveu fazer a 1ª ligação às 20:10, protocolo 8576715 para o serviço de atendimento. Depois fez a 2ª ligação às 21:03,

com o protocolo 85878985. A 3ª foi às 21:34 protocolo 85878393. A 4ª ligação ocorreu às 22:58 protocolo 85879213.

E segundo dona Claudette, ela foi informada que o pedido já estava agendado como emergência. Mas dependiam que os carros que estavam de plantão entrasse em contato com eles, pois eles não tinha como entrar em contato com os carros de plantão. Eu, repórter investigativo do jornal, estive no local no dia seguinte e apurei que dona Claudette ainda permanecia sem energia elétrica. Se isto é cidade inteligente, a AMPLA que nos chamar de quê?

O trânsito no centro de Cabo Frio está um caos As obras de infraestruturas, que já deveriam ter sido feitas há anos, finalmente estão sendo realizadas no Centro de Cabo Frio. Porém, às vésperas das festas de final de ano. Está praticamente impossível de se transitar pelo local, pois tudo está interditado. Parece que o que não foi feito ao longo dos últimos quatro anos ficaram na conta do mês de dezembro. E o pior, quem paga o pato são os moradores da cidade. Que, inclusive, não foram avisados que o ponto de ônibus do Canal, próximo a ponte, foi desativado devido ao congestionamento do Centro.

Os passageiros ficam esperando durante horas um ônibus que não passa mais por ali. Haja paciência!

Av. J. B. Ribeiro Dantas, 815 - Salas 7 e 8 - Portal da Ferradura (22) 2623-6393 / (22) 9235-2464 - semis-Búzios@uol.com.br 18

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

Decisão da Justiça quanto a Ação Indenizatória proposta por AUGUSTO CESAR FERNANDES CHEGURE - TROLLEY - quanto ás denuncias formais feita por Cadu Bueno evidenciando as irregulares atividades e documentação da empresa AUGUSTO CESAR FERNANDES CHEGURE-ME no turismo de Búzios.

Flagra Os Trolleys na Via Lagos na direção do Rio de Janeiro: das duas uma, ou foram fazer “vistoria” ou pegar passageiros.

Quem souber, favor nos enviar a resposta.

C

omo amplamente divulgado pela imprensa local, fui processado por ter noticiado às autoridades irregularidades praticadas pela firma Chegure e sua ausência de autorização de atividades de turismo, á época.

A sentença abaixo colocou a nu a questão: As irregularidades que noticiei condiziam com a verdade; Minha intenção, na qualidade de empresário do setor, sempre foi, como é, zelar pelo boa prática da exploração do turismo neste balneário; A justiça de Búzios, com agilidade e isenção, reconheceu a verdade dos fatos e denúncias feitas.

AUGUSTO CESAR FERNANDES CHEGURE, devidamente qualificado na inicial de fls.02/13 interpôs a presente AÇÃO INDENIZATÓRIA em face de CARLOS EDUARDO BUENO NETTO. Relata o autor que teria participado de determinada reunião na Prefeitura Municipal de Armação dos Búzios e que o réu teria acusado o autor de estar operando sua empresa de forma ilegal e clandestina. Sustenta que o réu teria praticado ato ilícito sendo exigível a reparação dos danos causados. Pede a procedência do pedido.

Junta os documentos de fls.14/172. Contestação ofertada às fls.182/197, sustentando preliminarmente a ilegitimidade ativa e passiva ad causam e o não atendimento aos requisitos da petição inicial. Quanto ao mérito, aduz que teria alertado às autoridades acerca das irregularidades relacionadas a empresa do autor, cumprindo um dever cívico. Pede a improcedência do pedido. Junta os documentos de fls.198/233. Réplica

às fls.236/241. Assentada da AIJ à fl.394. Alegações finais às fls.415/424 e 426/443. É o relatório. Passo a decidir. Não há ilegitimidade das partes, já que o que se pleiteia aqui é indenização moral, que pode ser sofrida em tese pelo sócio da empresa que se acusa de irregular. Há, para o sócio (ainda mais em uma sociedade pequena), uma exposição vexatória perante terceiros, a macular não só o nome da firma, mas também o próprio. Só não se pode pleitear indenização moral sofrida pela própria firma. É evidente que o dano à honra é passível de indenização, nos termos do artigo 5º, X, da CF. Mas há de se saber se os fatos narrados eram ou não verídicos. Em sendo, naturalmente não há de se falar em ilicitude, correspondendo isso à exceção da verdade. A inicial é completamente vaga, já que, embora afirme que o réu fez várias acusações infundadas, não há um tratamento de narrativa individualizada. Há uma justificativa de duas irregularidades, de várias feitas. Quanto a irregularidade quanto ao número de inscrição estadual, admite o autor que havia erro, legando-se à atuação da Administração Estadual. Ocorre que não demonstra isso, ônus que lhe competia nos termos do artigo 333, II, do CPC. A micro-empresa do autor utilizava um número de inscrição de terceiro (fl. 20). O suposto número próprio de cadastro estadual foi concedido em 2003 (fl. 27), mas o municipal é de 2001 (fl. 19).E a atividade se restringia a de restaurante, e não operador de turismo. Outro ponto que resta evidente é que o autor (e sua empresa) não operavam unicamente a atividade para a qual estavam licenciadas: havia promoções de passeios terrestres, marítimos, aluguel de bugres,

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

excursões, etc.., conforme consta na página eletrônica da firma (há ainda ´rafting´, arvorismo, super mini golf,...). Junto à EMBRATUR, a empresa do autor é cadastrada como transportadora turística, mas trabalha como agência de turismo. As atividades que presta vão além do mero transporte, incluindo outras indicadas no artigo 4º, do Decreto 5.406/05, para as quais - repita-se - não apresenta autorização. A denúncia do réu se deu há anos. Somente em 2009 a firma do autor se habilitou como agência de turismo (fl. 396). As provas que juntou posteriormente à inicial são, em regra, relativa a fatos ocorridos após as denúncias apresentadas, não revelando a regularidade no momento em que o réu alertava para o que ocorria. Por conta disso, em especial de problemas com os troleys utilizados pela firma do autor, houve a propositura de ação civil pública pelo Ministério Público, visando a interrupção da atividade de transporte turístico promovido por ela, que contou até com uma decisão liminar para tanto (fl. 481). Diante disso tudo, não há de se falar na prática de ato ilícito por conta do réu. Até onde se prova, havia claras indicações e comprovação de irregularidades na firma do autor. PELO EXPOSTO, julgo IMPROCEDENTE o pedido, na forma do artigo 269, I, do CPC. Custas e honorários, que fixo em 10% sobre o valor da causa, pelo autor em prol do réu. No trânsito, dê-se baixa e arquive-se. P.R.I. Dr. Mario Cunha Olinto Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Búzios.

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Os empreendimentos que envolvem o esporte e a música: emoção de um lado e decepção do outro Por Ernesto Galiotto - Ambientalista e Promotor Cultural

N

o dia 08 de dezembro de 2012 o Brasil ganhou uma grande obra na área do esporte. A Arena do Grêmio Porto Alegrense é o estádio mais moderno da América do Sul. Lá estávamos presente assistindo ao espetáculo de inauguração, um verdadeiro show que surpreendeu as 60 mil pessoas que lotaram a Arena. O Espetáculo encantou a todos, a mídia escrita, falada e televisada que deu grande destaque a estrutura moderna e construída em tão pouco tempo. Quando o Hamburgo da Alemanha entrou em campo - convidado de honra do Grêmio para a inauguração – nos lembrou a jornada a Tóquio, 1983, que foi campeão mundial interclubes enfrentando esse mesmo clube.

No meio dessa emoção toda, olhando para o cenário, nos veio na mente o seguinte: isso aqui parece um teatro, uma grande casa de espetáculos, e daí também vem a boa música. O jogo foi passando e a nossa cabeça voltou para o Rio de Janeiro e me lembrei que no teatro municipal, há 10 anos atrás, foi lançado o grandioso projeto cidade da música. No intervalo da apresentação de Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) foi passado ao público pelo arquiteto francês os custos da obra: de 63 a 65 milhões de reais.

Achamos isso um preço alto mas como não somos economistas ou empreiteiros, saímos de lá até satisfeitos porque o Rio de Janeiro daria um passo a frente para o desenvolvimento da arte e da música, tão benéfico para a população do RJ e visitantes.

Porém, aquela alegria não foi muito longe pois, como sabemos, vários pontos negativos surgiram na cidade da música.

Inicialmente com a decepção pela demora na execução da obra e, depois, pela multiplicação dos custos anunciados até a data desta imagem aérea. Isso vai dar chance para que a opinião pública tire suas conclusões uma vez que, inacreditavelmente, o valor ultrapassou a casa dos 600 milhões de reais. É exatamente o custo que foi gasto na construção total deste cenário que é a Arena do Grêmio, uma obra que saiu mais em conta do que a construção do que agora chamam de Cidade das Artes, ainda não terminada. Cabe a nós, amantes da boa música e do futebol, exibir as duas imagens para que o povo tire sua conclusão e veja no caso concreto destes exemplos a brincadeira do desvio do dinheiro público nesse país. A Arena do Grêmio é privada e a cidade da música é dinheiro público. Pode parecer inacreditável, mas a Arena do Grêmio foi construída em 30 meses e a cidade da

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Galiotto feliz da vida com o novo estádio do Grêmio

Já a Cidade da Música continua inacabada

música vem se arrastando Há 10 anos, com multiplicação dos custos e inúmeras desculpas esfarrapas, e ainda não foi inaugurada.

De 15 a 22 de dezembro de 2012 – O Perú Molhado

Registro

Escola Villa Lobos: a única atividade na Prefeitura que ainda funciona com excelência

E viatura enferrujando por falta de manutenção. Viva o nosso Turismo!

Todo final de governo:

No resto é barco afundando por falta de fiscalização...

Carros quebrados e sem combustível, rescisões que não são pagas, celulares sem crédito, secretarias sem funcionários, cidade abandonada, lixo se acumulando, sem calendário de eventos, sem efeites natalinos, uma verdadeira balbúrdia. Enfim, a prefeitura afundando como a escuna da Queen Lory. Ainda bem que o remédio vem aí. Esperamos que não esteja com o prazo vencido.

s io a s n e s o m a r a ç e Já com avalesco ensaio do Bloco Carn hs 21 s da r rti pa a Todo sábado , final da Orla Bardot na Praça da Armação

Vou Ali e Volto já

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Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento: THALES RENAN QUINTELLA DA SILVA e ELEDIANE EVANGELISTA DA CRUZ; Brasileiros, solteiros. Ele, Garçom, filho de: José Claudio da Silva e Odontina Aparecida Quintella da Silva. Ela, Estudante, filha de: Manoel Jose Barbosa da Cruz e Dorcas Evangelista da Cruz, ambos residentes neste Município/RJ. Processo nº2014/12.

OTACILIO MANOEL SOTINHO e ELIANE LIMA MOTA; Brasileiros, solteiros. Ele, Aposentado, filho de: Manoel Sotinho de Almeida e Cesarina Maria D’Assunção. Ela, Do lar, filha de: Vadi Mota e Carina Lima Mota , ambos residentes neste Município/ RJ. Processo nº2016/12.

JOÃO CARLOS QUINTANILHA DE ABREU e ROMINA MARIANA ROVER; Solteiros. Ele, Brasileiro, Guarda- Vida, filho de: João Rodrigues de Abreu e Marinea Augusta Quintanilha.

Ela, Argentina, Do lar, filha de: Roberto Raul Rover e Hilda Beatriz Orrego, ambos residentes

neste Município-RJ. Processo nº 2017/12.

CLAUDIO DA SILVA FERREIRA e HELOISA RIBEIRO DA SILVA FERREIRA; Brasileiros, solteiros. Ele, Aux. serviços gerais, filho de: Argeu Sardinha Ferreira e Rosangela da Silva. Ela, Do lar, filha de:Marli Augusto Ribeiro da Silva, ambos residentes neste Município/ RJ. Processo nº2018/12.

FRANCISCO TELES DE SANTANA e MARIA RAFAELA DA SILVA; Brasileiros, solteiros. Ele, Aux. de manutenção, filho de: Miguel Teles de Santana e Maria Creusa Santana. Ela, Domestica, filha de: José Raimundo da Silva e Francisca Sales da Silva, ambos residentes neste Município/ RJ. Processo nº2019/12.

Armação dos Búzios, 13 de dezembro de 2012.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente, a extraí.

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