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De 3 a 10 de abril de 2014 • Edição 1188 ANO XXXIV • www.operumo­lha­do.com.br

Turismo OO Perú Perú foi foi aa Goiana, Goiana, Pernambuco Pernambuco ee achou achou aa mãe mãe do do Sandro Sandro

O MAIOR ­ AL JORN BÚZIOS

m e t m u a d a C

a b m o t i p a

e c e r e m e u q

UM JORNAL CEGO, SURDO E MUDO

Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder Por Hamber Carvalho

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saída do Secretário de Meio Ambiente do Cargo já era mais do que esperada, não só pela saída do PT do governo do Estado, mas também pelo fraco desempenho da Secretaria amarrada pela falta de mão de obra qualificada nos quadros do partido, tanto técnica, quanto política para assumir com segurança os desafios ambientais, num município que a regra ainda é tocar fogo no mato para fazer capina ou queimar lixo.

Qualquer critica que o ex-secretário faça ao atual governo, continuando no governo como vice-prefeito, colide frontalmente com o Manifesto do Partido e com o chamado “Modo Petista de Governar”, aliás, linhas mestras da criação desta agremiação partidária e que há muito tempo foi abandonada pelos seus dirigentes em todo o país.

Ao se coligar com o partido do prefeito na ultimas eleições municipais, o PT sabia exatamente o que vinha pela frente, pois conhecia um a um, todos os atores que compunham esta aliança, desde a inexistência de experiência e pratica partidária, até os financiadores de campanha que hoje gravitam em torno do gabinete, ou que operam dentro do próprio governo.

O ex-secretário, ainda que com uma parcela mínima de colaboradores capacitados para dar visibilidade a Secretaria de Meio Ambiente e que pularam do barco antes mesmo de sua saída, acabou por se aprisionar em sua falta de jogo de cintura, ignorando aquela que poderia ser a sua maior aliada, a sociedade civil organizada.

No episodio da transposição do esgoto para o Rio Una, em que cometeu um equivoco técnico e político ao concordar juntamente com o prefeito com a re-

alização do projeto de transposição do esgoto para nossas praias, pelo governo do estado, o ex-secretário deixo claro não possuir sequer força com seu companheiro de partido, o secretario estadual Carlos Minc, para reverter esta situação.

Não fosse a militância da sociedade organizada de Búzios, indo para as ruas, com uma pauta bem definida e inaugurando no Rio de Janeiro o período de grandes manifestações, no dia 5 de junho do ano passado, a Região dos Lagos ainda estaria amargando a ninharia de 11 milhões de reais para minimizar os efeitos do tratamento inadequado do esgoto em nossa região. Se chegamos a um aporte de mais de 70 milhões de reais, isso de deve integralmente a cobrança e a mobilização da sociedade de Búzios, não vamos esquecer isso.

Câmara e sociedade civil seguraram a onda tanto do ex-secretário quanto do prefeito, que estava ausente do município naquele episódio, livrando os dois de um verdadeiro linchamento político. E tudo isso em nome da cidade, onde o vacilo político dos dois foi menor que a necessidade de afastar, ou pelo menos neutralizar, o perigo iminente de transformar Búzios no grande penico da Região dos Lagos.

O mínimo que o ex-secretário deveria ter feito em forma de agradecimento e baseado em suas convicções de partido, era ter convidado a sociedade civil para participar da gestão e do controle da aplicação das verbas que já começaram a chegar no município, dentro do conceito de governo participativo. Alias, nem mesmo o Orçamento Participativo, principio básico do modo petista de governar, o secretario e seu partido conseguiram implementar, assistindo passivamente o trabalho da Comissão Mista de Orçamento da Câmara fazer o que deveria ser seu dever de casa, quando seu presidente Lorram Silveira foi para os bairros ouvir as demandas de seu moradores.

A ética na política impõe que o ex-secretário saia definitivamente do governo para exercer plenamente suas criticas, como fez o PT no governo Sergio Cabral, sob pena de o cuspe que ele joga para cima cair literalmente em sua cabeça, ou, no resvalo em seu prato.

Mirinho e Ruy Borba: a face obscura do poder

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esde que chegou a Búzios, Ruy Borba transmitiu para a sociedade uma imagem de sobriedade, de um cidadão cultíssimo, preocupado com os mais desvalidos da periferia a ponto de criar uma fundação que viesse a socorrer os órfãos da assistência social oficial.

Envergando uma imagem de homem religioso construiu uma igreja só para ele dentro de sua Fundação.

Critico feroz do poder politico local, procurou associar-se a jornalista Beth Prata e mais tarde assumir num golpe de mestre o controle total do Jornal Primeira Hora.

Com seu vernáculo rebuscado, um veiculo de imprensa nas mãos e muito dinheiro, rapidamente ganhou influência entre os políticos e as figuras publicas da cidade.

De seu quartel general, o Jornal Primeira Hora, Ruy Borba não hesitava em denegrir ou enaltecer a imagem dos políticos com chances de assumir o poder municipal e que mais poderiam servir a seus inconfessáveis interesses.

Uma hora descia a lenha em Mirinho para se aproximar de Toninho, em outra, baixava o sarrafo em Toninho para se aproximar de Mirinho. As paginas de seu Jornal são testemunhas de seu perfil de vira casaca profissional.

Não hesitava em destruir todos aqueles que se opunham a sua corrida insana para assumir o poder, através do Primeira Hora ou levando-os para o judiciário.

Em sua trajetória, Ruy é recordista em propor ações contra todos aqueles que ousavam discordar de suas convicções. Proporcionalmente, acredita-se que ele passou mais tempo nos corredores do fórum local do que no efetivo desempenho de suas funções quando foi secretario de Mirinho.

Para Ruy, não existe limites para alcançar seus intentos. Os valores alusivos a família, amizade, amor ao próximo, respeito e solidariedade, são meros detalhes esmagáveis ao menor sinal de oposição aos seus interesses.

Como o tempo é o mais paciente, justo e da mesma forma, o mais impiedoso dos juízes, devolvendo na mesma proporção e intensidade nossas ações que se propagam fisicamente no espaço, Ruy começa a colher, lenta e gradualmente tudo que semeou na cidade.

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A partir de uma iniciativa do PSOL, partido ao qual é filiada a jornalista Beth Prata, em representação proposta junto ao Ministério Público Estadual, na qual é relatada a nomeação de Ruy, ainda enquanto dirigente da Fundação Bem Te Vi, ao cargo de Secretário de Planejamento do Município, como forma de facilitar o repasse de verbas publicas para o projeto Bem Te Ver, foi instaurado o Inquérito Civil de numero 50/2009, fundamentando a Ação Civil Publica por Ato de Improbidade Administrativa contra Ruy Borba e Mirinho Braga, datada de 26 de março de 2014.

No inquérito civil mencionado, chama a atenção dos peritos do Grupo de Apoio Técnico Especializado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, na analise da prestação de contas do projeto Bem Te Ver, a quantidade de empréstimos, doações e movimentações em moeda estrangeira em nome da Bem Te Vi, o que poderia denotar, segundo os especialistas, em indícios do uso da fundação, para a lavagem de dinheiro.

Apenas para facilitar a leitura e o entendimento do leitor, sobre o volume de irregularidades encontradas e devidamente documentadas, publicamos a cronologia dos acontecimentos que dão sustentação a Ação Civil proposta: a) No dia 19/11/2003, O Município, através de seu alcaide Delmires de Oliveira Braga, no final de seu mandato, assina “Termo de Convênio” com a Fundação Bem Te Vi, representada naquele ato por seu gestor Ruy Borba, através do qual as partes convencionam o pagamento pela Municipalidade de parcelas mensais de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para a fundação, pelo prazo de 1 (um) ano e 5 (cinco) meses (fls. 02/6 do anexo I). b) No dia 17/02/2006, a Fundação Bem Te Vi ajuíza Ação de Cobrança em face do Município de Armação dos Búzios, como fito de se ver ressarcida da integralidade do pagamento do Termo de Convenio acima mencionado, suspenso pela nova administração da Municipalidade após o pagamento da segunda parcela, em razão de irregularidades na prestação de contas (fls. 62/63). c) No dia 02/04/2007, em reunião do Conselho Curador da Fundação Bem Te

Vi, o Sr. Ruy Borba é reeleito para um novo mandato de 4 (quatro) anos, a ser iniciado em 08/04/2007, permanecendo na presidência da entidade (fl.90 do apenso I). d) No dia 12/01/2009, em sua nova gestão a frente da Administração Municipal, o então Prefeito Delmires de Oliveira Braga nomeia o Sr. Ruy Borba para exercer o cargo em comissão de “Chefe do Gabinete de Planejamento, Orçamento e Gestão” do Município de Armação dos Búzios (fl. 19 do anexo I). e) No dia 24/03/2009, a Fundação Bem te Vi e o Município de Armação dos Búzios assinam um acordo judicial na Ação de Cobrança mencionada na alínea “b”, acima, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), a serem pagos pela Municipalidade em prol da Fundação em duas parcelas iguais de R$ 100.00,00 (cem mil reais), vencível a primeira em 25/05/09 e a segunda em 25/06/09 (fls.86/87). f) No dia 9/06/2009, no bojo do processo administrativo instaurado para pagamento do mencionado acordo, o Sr. Ruy Borba assina, na qualidade de Secretário Municipal, “Nota de Empenho” no valor total de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em favor da Fundação Bem Te Vi, em uma única parcela, antes mesmo do vencimento da segunda (fl. 96). g) No dia 23/06/2009, o Sr. Ruy Borba, também na qualidade de Secretário Municipal, assina “Ordem de Pagamento” no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em favor da Fundação Bem Te Vi (fl.97) h) No mesmo dia 23/06/2009 é realizada, pela prefeitura de Armação dos Búzios, uma “Transferência Eletrônica” para a conta da Fundação Bem Te Vi, da integralidade do valor do acordo (fl.100). i) No dia 28/09/2009, o Sr. Ruy Borba, agora na qualidade de representante da Fundação Bem Te Vi, assina Ata de Reunião para Eleição do Conselho Municipal de Meio Ambiente (fls. 03 e 12 do Apenso III). j) No dia 10/01/2011, o Conselho Curador da Fundação Bem Te Vi aprova o afastamento, a pedido, do Sr. Ruy Borba daquela entidade (fl.103 do Apenso I ) k) No dia 11/01/2011, ou seja, um dia após o afastamento do Sr. Ruy Borba da Fundação Bem Te Vi, o Município assina “Contrato de Locação” com a referida

Fundação, através do qual a Municipalidade aluga parte do imóvel onde se situava a sede da Fundação Bem Te Vi, pelo valor de R$ 25.000,00 ( vinte e cinco mil reais) mensais, com o objetivo de implementar projeto educacional para os alunos do bairro da Rasa (“Projeto Educação para Toda Vida”) (fls. 20/24 do anexo I). l) No dia 24/02/2011, assim como nos dias 16/05/2011 e 07/06/2011, o Sr. Ruy Borba, não obstante “afastado” da Fundação Bem Te Vi, assina documentos em nome da referida Fundação, perante a Promotoria de Justiça de Fundações do Ministério Publico do Estado do Rio de Janeiro (fls. 58,59 e 60 do anexo I) m) No dia 16/07/2012, o então Prefeito Delmires de Oliveira Braga exonera, a pedido, o Sr. Ruy Borba do cargo em comissão de “Chefe do Gabinete de Planejamento, Orçamento e Gestão” do Município de Armação dos Búzios (fl. 63 do anexo I) Fora do poder e através de seu Jornal Primeira Hora e das redes sociais, Ruy Borba sempre se posicionou como um feroz critico da promiscuidade existente nas relações publico privadas.

Como o tempo não perdoa, acabou sendo carrasco e vitima de suas próprias palavras.

Quanto a Mirinho Braga, ultimo representante do ciclo Bonifaciano na política local, foi arrastado, sem pena nem dó, pra vala comum da politica brasileira, por um nefasto e sinistro representante dos “de fora”.

Sendo aceita a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público, e obtendo sucesso em todas as suas instâncias, finalmente a sociedade Buziana ficará livre do que de pior existiu na politica local. De qualquer forma, o estrago já está feito.

Barbaridade Tchê.......

Ruy continua preso - A 2ª Câmara Criminal do TJ, na terça-feira (1), por unanimidade reforçou a sentença da juíza substituta na 2ª Vara da Comarca de Búzios, Alessandra de Souza Araújo, que condenara Ruy Borba Filho a seis anos e meio de prisão, e Kauê Alessy Torres, a um ano e seis meses de agressão, desacato, invasão de domicilio, danos materiais e injúria racial, dada em outubro de 2012 contra Marcelo Lartigue, editor de O Perú Molhado, e o policial civil Roberto Medina.

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“Só o turismo salva”

Carta aberta ao prefeito André Granado A

ndré, escrevo porque quando viajo, quando me deparo com outras paisagens, sempre pintam idéias novas. Estive em Pernambuco na feira de turismo (BNTM) e em Fernando de Noronha, nos últimos dias. Fotografei tudo que me chamou a atenção para mostrar em Búzios.

Em especial um painel automático que mostrava a arrecadação dos impostos desde janeiro. Imagina se aqui na nossa cidade tivesse um local onde se informasse instantaneamente o que o município arrecada. Faltaria apenas colocar onde gastamos esse dinheiro.

A grana de nossos impostos, que nunca sabemos ao certo para onde vão.

A verdade é que nunca soubemos...

Acredito que chegou a hora de dar mais transparência a coisa pública.

Acho que o tanto que arrecadamos daria para finalmente construirmos a tão sonhada ciclovia cortando o município de ponta à ponta. E uma ciclovia bem feita, fruto de um projeto bem elaborado, para que futuramente não seja destruída com manilhas e tubos, como costuma acontecer por aqui a cada governo. Não quero chatear o leitor com coisas sem importância, como impostos, ciclovia, saneamento, etc... Por isso vamos falar de turismo.

Nosso turismo está uma maravilha. Somos um destino internacional consolidado. Mas lamentavelmente a Secretaria Municipal de Turismo não estava presente em Pernambuco. Mas achamos que depois de dar uma lida no que os hoteleiros e agentes de viagens disseram, nosso secretário vai se atualizar.

Dr. André, a gente confia em você. Estamos no segundo ano de seu mandato e todos querem que alguma coisa seja feita.

Lá em Pernambuco descobri que 99% dos turistas que visitam Recife e Noronha são paulistas. Brasileiros, que poderiam visitar nossa cidade. Temos que investir mais neles que em qualquer outro mercado.Está mais do que na hora da nossa população começar a viver verdadeiramente do turismo e não de cargos na prefeitura. Temos que ter humor e saber ouvir as criticas. Que não são poucas. Insisto: estamos contigo.

Misture o Corcovado, Deus, Dr. André, impostos, ciclovias e paulistas e vamos encontrar um turismo atípico

Atenciosamente, Marcelo Lartigue Editor de O Perú Molhado

A maior empresa da região para guardar sua embarcação!

Canal Norte, Rua Alamaeda João de Barros, 41 - Baia Blanca (22) 2629-1590 • azulmarina@azulmarina.com.br • www.azulmarina.com.br De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

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Octávio Martins na BNTM

Empresário marca presença na feira de turismo realizada em Pernambuco

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residente do Conselho do Convention Bureau, proprietário do grupo de hotéis La Plage e da agência Convencional Receptivo, Octávio Martins, marcou presença mais uma vez na BNTM, feira de turismo realizada no último final de semana em Pernambuco. Octávio ressaltou a importância das feiras no papel de divulgação mesmo em tempos que a informação sobre destinos turísticos e novidades do segmento estão mais acessíveis ao público alvo. Comenta que é necessário melhorar a infraestrutura de Búzios para que o balneário seja capaz de concorrer diretamente com os grandes polos turísticos atuais.

Octávio Martins foi muito elogiado pelo organizador do evento, Roberto Pereira, afirmando que Octávio é um partícipe desde o início da BNTM e é uma figura referencial do turismo brasileiro e internacional, além de ser um crítico construtivo. O empresário conversou com Marcelo Lartigue sobre a feira e sobre Búzios.

Já estive com você outras vezes e me lembro que você falava dessa forma de fazer eventos, da importância de fazer as feiras para o comércio.

Não tem a mesma importância até mesmo pela facilidade de informação.

Existem outras maneiras de se obter informações sem as feiras, mas as feiras de turismo em forma de exposição, assim como todas as outras atividades, vem se modificando e precisando cada vez mais se modificar.

Foi você que inventou as mesas de capacitação?

São mesas de capacitação do profissional, nós fazíamos uma mesa redonda com sete ou oito agentes e um expositor apresentando seu produto de forma a se moldar, muito mais ágil, ativo, mais comercial.

E essa feira de Recife?

Ela não é nesse formato, é no formato de agendamento individual, entre expositor, no caso o receptivo, o hotel e o operador ou agente de viagem. É por horário, cerca de 30 min por entrevista, mas é uma feira importante de cunho comercial. Esse ano fizeram um dia de exposição institucional e outro dia de agendamento onde o viés comercial é absoluto, ali você apresenta seu produto e dá capacitação a quem precisa de informação.

O que você achou do evento?

Achei muito bom, muito bem organizado, desde o cerimonial quando apresentaram a cultura local, o lugar onde apresentaram, foi fantástico! A escolha do lugar foi sensacional, despertou a curiosidade. O movimento comercial foi muito bom, trouxeram operadores da Rússia, da Hungria, da Polônia, Itália, Portugal e de toda América do Sul. Nós tivemos duas agendas com 43 operadores do exterior, entre eles 15 países.

E essa feira também participam várias pessoas do exterior, certo?

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Marcelo, em sua viagem de nº 189521458, viajou com Modiano, com Mirinho, com Toninho, Garotinho, mas não foi aceito pelo Dr. Andrézinho e foi por conta própria e a convite do governo de Pernambuco para a BNTM 2014

Octávio Martins e Cristiano Marques do Convention estavam radiantes com o sucesso da feira

Principalmente do exterior. Os compradores são de lá. Dependendo do produto que você tenha, talvez seja mais interessante, porque se você quer colocar seu produto no exterior, no nosso caso de receptivo e proposta internacional, os compradores são inteiramente de fora do país. A feira tem um objetivo muito definido que é a venda, seja através de turismo receptivo através de operadores, seja diretamente pela hotelaria, e colocar o produto no mercado internacional.

E comparando com a FIT e a Abav?

São ambientes totalmente diferentes, aqui eles tem um ambiente muito objetivo, é tudo realizado por agendamento, o operador que é convidado já recebe listagem dos prestadores de serviço que ele vai encontrar e já escolhe qual lhe interessa. É algo com foco em negócios, é uma proposta bem diferente.

E em relação a Búzios?

Búzios já está em todos os cantos, seja em forma institucional ou de forma comercial. Evidentemente, se os dois podem caminhar juntos, é muito melhor.

Então porque será que a Secretaria de Turismo não está presente aqui nessa feira?

Aí não sou eu quem pode responder por isso, é uma ausência que seria melhor não existir, mas está o Convention Bureau.

Está havendo um comentário de que Búzios não está aqui porque está gastando muito em ouro, dólar...

Aqui é uma oportunidade que o nordeste oferece de nós fazermos uma apresentação internacional em território nacional, o que fica muito mais

barato. É mais próximo, estamos tecnicamente na nossa casa, por isso, nós todos os anos estamos presentes, ano passado em Salvador, ano retrasado em São Luís do Maranhão. Achamos que é uma proposta dentro do quadro organizacional, da divulgação do turismo, uma das melhores que temos.

Você está aqui como La Plage e também como Convention Bureau?

Não, como Convention Bureau está o Cristiano Marques. Eu estou como minhas empresas, a Convencional Receptivo e minhas pousadas.

E para a Convencional, foi um bom negócio?

Nós recebemos operadores que já trabalham conosco, é uma oportunidade de revê-los, de estreitar o relacionamento, apresentar as novas ferramentas.

Búzios está recebendo um novo tipo de turista?

Não dá pra medir se mudou ou não, é um dia de trabalho onde você propõe e as pessoas anotam e vão voltar para seus escritórios e verificar se vão aceitar nossas propostas.

O mercado básico continua sendo o mesmo, mas a gente sempre procura adicionar mercados complementares. Ao propor nosso portfólio, sempre destacamos Búzios aos turistas do exterior.

Fomos muitos criticados e elogiados porque colocamos uma morena de Caxias na capa do jornal, que

estava numa praia de Búzios. Foi um protesto porque a cidade está assim hoje, não era assim.

Como protesto todos os instrumentos são válidos, o ideal é que o protesto tenha eco e que seja bem entendido e que se possa melhorar as coisas. Há outros destinos que concorrem diretamente com Búzios, mais baratos e nós precisamos cuidar mais do nosso produto.

Como se faz isso?

Melhorando a infraestrutura. Tudo se começa pela vassoura.

Con­se­lho edi­to­rial Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­ mar Pe­rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­ champs, Ota­vi­nho, Umberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­ cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Gló­ria Ma­ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Portinari.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue

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Editor Adjunto Janir Hollanda

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“Eu concordo com você.

Búzios tem de estar em tudo” Por Marcelo Lartigue Esther Iolanda do Costa do Sol Boutique Hotel, que foi eleito pelo Trip Advisor o melhor do Brasil, estava na BTMN 2014 na cidade de Recife, em Pernambuco. Ela, que é uma das principais hoteleiras de Búzios, sempre participando das feiras e eventos que trazem retorno turístico à cidade, falou positivamente da BTMN e opinou sobre os caminhos que temos de seguir para levar nossa cidade adiante.

Eu digo a você que estou surpreso com o que estou vendo aqui na BTMN, o que você, Esther, achou?

Achei o evento extremamente bem organizado, a Arena Pernambuco está linda. Tudo aqui está muito além da minha expectativa, e o povo nordestino nos recebe com muita categoria. O resultado para Búzios está sendo bastante positivo, as pessoas aqui estão muito motivadas para fazer negócios.

Acha que essa feira pode superar a ABAV e a FIT? Marcelo, é difícil comparar, no ano passado tive a impressão que essa feira não foi tão boa quanto está sendo esse ano.

Mas percebo que aqui não está aquele clima de oba oba que se vê em outras feiras, as pessoas estão focadas em fechar negócios mesmo, concorda?

Concordo sim. Aqui efetivamente o resultado final, que é o negócio em si, está melhor que nas outras feiras.

Outra coisa, você concorda comigo de que a Secretaria de Turismo de Búzios deveria estar aqui representando a cidade?

Isso eu concordo com você em gênero, número e grau. Búzios tem de estar presente, tem que estar em todos os eventos. Já falei mais de uma vez e volto a falar. Acho que nós da hotelaria temos de sentar em uma mesa e brigar pelo mesmo objetivo, que é prospectar Búzios. É lamentável que não tenhamos um stand como esse de São Paulo, que está lindo, explicativo e maravilho. Com tanta coisa boa que a gente tem é preciso uma representação. Se não fosse o Convention Bureau para nos representar, a cidade poderia ter passado despercebida.

Acredita na mudança?

Não sei, Marcelo, tomara que mude. To torcendo

Esther, a mulher forte da hotelaria buziana

muito para que as coisas mudem principalmente no ramo de turismo.

Quais iniciativas acha que devem ser feitas pela cidade no âmbito do turismo?

Primeiro de tudo tem de prospectar o destino em todas as feiras de forma organizada, resolver a questão de participação em todos os eventos de hotelaria, tanto os eventos nacionais quanto os internacionais.

Segundo é reforçar uma entidade, uma associação como o Convention Bureau, que acho que através dela podemos nos reunir de forma organizada, discutir os interesses e levar isso ao público e aos nossos clientes. Em terceiro, uma infra-estrutura na cidade.

cidade especial, pequena, acho que o André é uma pessoa engajada no desejo de mudar isso. Mas acho que ele deve estar mais perto da gente pra entender o que nós, do turismo, queremos falar. Há muito ruído de comunicação.

O que exatamente você quer dizer com ruído de comunicação?

Tem muitos intermediários, precisamos de uma conversa direta com o prefeito. Conheço o André e sei do talento dele, sei que ele é capaz.

Nessa questão da infra-estrutura, podemos citar o nosso problema com o esgoto?

Aqui em Recife também tem cheiro de esgoto para tudo que é lado. Mas Búzios é uma

Av. José Bento Ribeiro Dantas, 1778 Próximo a Policlinica Reservas: (22) 98839-6396

De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

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Agentes de viagens de todo o mundo em Pernambuco Por Victor Viana

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mas das razões pela qual Búzios desde sua emancipação procura estar representada nas feiras de turismo é pela oportunidade de tratar diretamente com os agentes de viagens na divulgação do destino. Na BTNM, em Pernambuco, esse foi um dos pontos fortes da feira. Realmente havia uma busca por fechamento de negócios, onde os agentes brasileiros e estrangeiros estavam ávidos pela descoberta de novos destinos para mostrar aos seus clientes. Ainda bem que Búzios não ficou de fora.

Cláudio Maia de Itaparica sabe tudo de Búzios

No Brasil Conversamos com Cláudio Maia, agente de viagens da Ilha de Itaparica, que trabalha vendendo os hotéis do Brasil inteiro para o público de 18 países. Cláudio considera que a BNTM é a melhor feira do Brasil, com a melhor possibilidade de investimento.

“Represento a minha empresa, a Itaparica Turismo, mais de 33 anos de existência e vende em mais de 18 países. Recomendo a BNTM aos hoteleiros. É uma feira maravilhosa”, disse Cláudio que ainda contou que os países que mais compram pacotes para o Brasil são a Inglaterra, seguido por Portugal, Itália, França, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai.

O agente ainda conta que a Argentina continua comprando, não com tanto volume, mas ainda é significativa a sua participação no mercado turístico.

No entanto, segundo ele, hoje em dia o principal mercado é a Inglaterra.

“Vendo muito para Búzios também, os ingleses gostam muito do Alto do Humaitá e os argentinos gostam da praia de João Fernandes”, afirmou.

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E no mundo Yolanda K, que é polonesa, trabalha há oito anos no setor turístico como agente de viagens e irá passar seis meses no Brasil para aperfeiçoar o português e descobrir novos lugares no país para trazer seus conterrâneos.

“O Brasil é muito exótico para nós, e agora temos mais possibilidades de viajar, por conta da economia, faz 25 anos que temos possibilidades de viajar, antes com o país comunista a gente não podia viajar para tão longe. Só uma pena que a Polônia tão tenha se classificado para a Copa do Mundo, então ficamos com uma temporada baixa para o Brasil, mas no outono, acho que vai subir de novo” Perguntada sobre Búzios, disse que conhece a cidade, “gostei muito de lá, nunca havia visto tantas praias distintas numa cidade tão pequena”, comentou e completou dizendo que pretende encontrar empresas competitivas para receber o público de seu país que pretende trazer para nossa cidade.

Yolanda, a polaca colombiana que quer trazer seus conterrâneos para Búzios

Em OFF Após o papo sério, Yolanda, que é muito simpática, seguiu conversando com o Perú em total descontração: “Já me sinto meio polonesa e meio latino-americana, eu morava na Colômbia. Vou contar minha história engraçada da Colômbia. Na casa dos meus pais, na Polônia, tinha duas janelas e comentavam sobre plantas de maconha que lá ficavam. Eu nada tinha a ver com nisso, nem morava mais com meus pais, minha mãe deve ter levado a terra misturada a ela alguma semente, a planta cresceu e ela achou bonita. Questionam minha mãe sobre eu ter plantando, e ela disse que eu estava na Colômbia. E eles ficaram pensando que o negócio então era maior do que eles imaginavam (risos)”.

De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

Turismo para todos J Da redação

osé Márcio, secretário de Turismo de Búzios, encontrou com o Perú para expor um pouco das ações que, junto com os irmãos Anderson e Alexandre Akael, respectivamente secretário adjunto e coordenador de eventos, estão desenvolvendo em prol da cidade. Próximo do dia de mostrar à cidade novamente o calendário de eventos, onde haverá novidades para o Festival Gastronômico e mais atenção em um dos eventos de maior sucesso do ano passado, o Búzios Love, José Márcio também comentou sobre a importância das feiras, em especial da Cruise Shipping, em Miami (EUA), na qual Búzios participou pela primeira vez. A conversa ainda abordou a BTL, em Portugal, e as iniciativas da Secretaria de Turismo na Rasa.

Qual a importância de ter um Centro Turístico na Rasa? É a entrada principal para Búzios, não é porque é um bairro que não tem, ou não tinha conotação turística que não temos que considerar e fazer um trabalho voltado para o turismo e para o bairro, então essa foi minha intenção, preencher o espaço que estava deficiente com informações, inclusive do roteiro turístico que estamos trabalhando para incluir a Rasa. Estamos falando da Praia Gorda, Mangue de Pedra, Pai Vitório, comunidade quilombola, várias atrações turísticas que devem ser trabalhadas e essa é a nova função, desenvolver novos roteiros turísticos para motivar os turistas a explorar esses locais.

Você acha que ali vai se transformar em um local de parada dos que visitam Búzios?

Fizemos uma pesquisa de quantas pessoas ali paravam pra pedir informação e foi impressionante o resultado. A entrada da cidade é exatamente ali, como nós estamos com a sinalização deficiente, que também está sendo trabalhada, decidimos instalar um centro de informação turístico ali, que é a divisa de Búzios e Cabo Frio. É onde 90% das pessoas que chegam ao balneário passam e muitos perguntavam onde fica Búzios, isso gerava um desconforto para o morador da Rasa, porque ali também é Búzios. Isso me motivou a instalar o centro e o prefeito também viu a necessidade disso para abranger essa população.

E pensam em futuramente construir um pórtico ali?

Temos um projeto, estamos só aguardando verba do governo estadual para início dessas obras que são na estrada.

Houve inclusive resistência de outras secretarias por causa do projeto do pórtico. Quando essas verbas forem liberadas, vamos mudar para um pórtico na divisa de Cabo Frio e Búzios, que vai contar com uma instalação e estrutura melhor.

O secretário de turismo José Márcio tem novidades para o festival gastronômico de Búzios e o turismo na Rasa

Você falou em relação aos pontos turísticos da Rasa que você pretende ressaltar. Você já consegue ver movimentação nesses pontos?

A pessoa não tem esse conhecimento, o próprio trade turístico não trabalha esse roteiro, e não é difícil de chegar lá. Estamos trabalhando na sinalização turística desses pontos, material gráfico, informativo institucional. Inclusão turística de todos os moradores e pontos da cidade.

Você pode dizer que isso é inédito?

Claro que é. Nunca nenhum outro governo teve essa iniciativa, senão teriam feito não só o centro, mas também a sinalização desses pontos que sempre ficaram a parte da cidade. Parar com essa historia que Búzios é só do pórtico pra dentro, temos que desenvolver outras atrações.

Você acabou de vir de duas feiras, esses eventos continuam sendo importantes?

Claro que sim. A feira de Miami tratava de cruzeiros. O objetivo do governo é estar inserido no segmento dos cruzeiros e não só as empresas particulares como era antes. O governo tem que fazer parte das decisões desse segmento que é importante para o município. Precisamos conhecer o setor e profissionais envolvidos, para capacitar Búzios de forma profissional.

O que exatamente a Secretaria pretende, especificamente, nessa feira de transatlânticos?

Conhecer o segmento, as pessoas que decidem quando e como vão chegar a Búzios, que tipo de transatlântico, o nosso objetivo é buscar o melhor, um turismo diferenciado. Contatar os representantes e convidá-los para estarem em Búzios nas próximas temporadas.

E a outra feira em Portugal?

Foi a BTL, uma feira que representa toda a Europa, já acontece há muitos anos, feira grande. O aeroporto de Lisboa faz todas as conexões vindo

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de todos os países, é considerada uma feira estratégica na Europa.

Algumas pessoas fazem críticas de que com a crise financeira que a Europa está passando, essas feiras têm sido consideradas não tão importantes. Você concorda?

Você imagina se a Coca-Cola para de fazer propaganda? Se for levar isso em consideração, não precisamos desenvolver mais nenhum trabalho. Eu acho importante levar o nome Búzios para essas feiras porque esse mercado já foi importantíssimo, não tem porque abandonar esses mercados, ficarmos esquecidos e outros pegarem. É uma crítica infundada. A IMBRATUR trabalha a marca Rio de Janeiro, primeiro o cara precisa querer vir ao Rio, depois a gente trabalha a marca Búzios, tem que ser feito isso pra manter Búzios em destaque, senão cai no esquecimento. Pode comparar, as outras cidades aqui da região não estão presentes nessas feiras e não recebem a quantidade de turistas que nós recebemos, é só comparar e ver quem se destaca no turismo da região e do estado. Búzios sempre está à frente. A gente só acha que precisa de um trabalho de inovação das feiras, os organizadores também tem que buscar estar sempre conquistando o público final e profissional.

Você acha que agora, como nós estamos na baixa temporada, Búzios está se preparando pro turismo?

Acho que não vai ter baixa até porque a Copa do Mundo é que vai preencher essa baixa.

Muitos comentaram sobre a Secretaria de Turismo não estar presente na feira do último final de semana em Pernambuco, isso foi pensado, não estar presente?

Esse ano nós, por questão da Copa, tomamos a decisão de trabalhar mais a questão Copa, estado do Rio, São Paulo, sempre foi um sonho investir no turismo de São Paulo, existe o interesse de virem a Búzios, o problema é

como chegar aqui. Aí nós fizemos esse trabalho com o Convention Bureau de estarmos com uma empresa contratada lá em São Paulo e de fazer divulgação de Búzios, creio que São Paulo reage muito rápido, pelo fluxo e poder aquisitivo. São Paulo hoje é um mercado forte que estamos trabalhando e vai intensificar o turismo. Fizemos um calendário mais enxuto de feiras, Portugal, depois Miami. Precisamos investir em outro tipo de turismo e pensamos no náutico que é muito forte para a cidade. Beto Carreiro no Sul, HTM em São Paulo, Estados Unidos, no Brasil focamos mais no sul e sudeste, tem também a FIT, Londres, Gramado.

Haverá também a feira de Niterói que também tem um público tradicional que já frequenta Búzios.

Nós temos um planejamento e selecionamos um orçamento para a Copa do Mundo.

Como você pretende atrair esse público que vai assistir aos jogos, a Búzios?

Estamos organizando umas ações com os operadores, agentes de viagens, estamos planejando estarmos juntos, disponibilizando ônibus para esses turistas que querem passar um final de semana em Búzios, vamos lançar um evento no primeiro final de semana de junho, chamado Festa das Nações, onde vamos homenagear os países que estarão na Copa, convidando os consulados. Isso vai trazer a mídia internacional. A festa tem como objetivo trazer a cultura e gastronomia dos países e é uma forma de atrair com a identificação do próprio país deles.

O importante é citar a necessidade da cidade de se preparar para receber esses países e a prefeitura está fazendo sua parte, como cursos de idiomas que estendemos, curso Conhecer também que está com lista de espera, preparar também os profissionais de Búzios para receber esses turistas. Estamos focados nesse planejamento de 2014.

E sobre o festival gastronômico desse ano, o que podemos esperar?

A prefeitura entrava sempre com um apoio, esse ano a Secretaria de Turismo vai entrar como realizadora do evento e não só como apoio, tendo como diferencial a inclusão da Rasa e dos Ossos. Esse ano o evento vai crescer bastante, mais de 60 restaurantes, estamos com expectativa de ser um sucesso em público, visto o investimento na estrutura. Outra estratégia também é mudar para o final do mês, para se adaptar a um ano atípico.

Mais o que podemos esperar para esse ano?

Além do calendário de eventos que vamos lançar no próximo dia 11 para iniciar os eventos, o carro chefe foi o Búzios Love, que esse ano vai receber um recurso maior. O diferencial desse ano é a inclusão da Rasa e não só do centro da cidade.

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Somos todos República Centro-Africana Por Denis Kuck

P

or incrível que possa parecer para a oposição, a direita e os reacionários, o mundo não se resume apenas à Venezuela, Cuba e Coreia do Norte. Além da cafona Miami, é claro.

Um país esquecido e pobre da África (com expectativa de vida de 48 anos), a República Centro-Africana (RCA), talvez viva atualmente uma das maiores crises humanitárias do planeta.

Uma nação que já sofria com uma miséria aguda, é cenário atualmente de uma brutal guerra sectária e política entre a população cristã e muçulmana, que completou, praticamente esquecido, um ano no mês passado.

A situação beira o genocídio, com milhares de mortos, refugiados e um rastro de doença e terror. Para se ter uma ideia, de uma população de 4,6 milhões de habitantes, a metade do país, 2,2 milhões, necessita de algum tipo de ajuda humanitária.

Quase 300 mil pessoas já se refugiaram em nações vizinhas (Camarões, Chade, Congo e República Democrática do Congo). Além disso, o número de deslocados internos, que tiveram que fugir do conflito dentro do país, é de 650 mil pessoas.

Antiga colônia francesa, a RCA se tornou independente em 1960 e tem uma história marcada por golpes de Estado. Em 2003, o rebelde François Bozizé comandou uma revolta que tomou o poder. O líder acabou sendo eleito posteriormente e assumiu a presidência do país.

A situação na República Centro-Africana se deteriorou no ano passado, quando o grupo Seleka (que é muçulmano, enquanto a maioria da população é cristã), derrubou Bozizé e se iniciou então uma espiral de violência.

Ao assumir o poder, o Seleka impôs um regime de terror e perseguiu cristãos. Entre as atrocidades cometidas, rivais eram amarrados e jogados de pontes em rios para se afogarem ou serem comidos por crocodilos. A França enviou tropas para o país e os novos governantes foram obrigados a abandonar o poder. A situação, no entanto, não se normalizou, muito pelo contrário.

No vácuo de poder em que a RCA ficou, milícias cristãs anti-Seleka formadas anteriormente para defesa, em um ato de vingança, começaram a perseguir, expulsar e executar a minoria muçulmana, com casos de decapitações e mutilações, uma verdadeira limpeza étnica, que ocorre principalmente no interior do país.

Segundo a Anistia Internacional, a natureza abusiva do governo Seleka originou uma violência sectária e ódios sem precedentes, com muitos cristãos atribuindo os abusos anteriores à minoria muçulmana como um todo.

Os soldados franceses, criticados por não terem reprimido as milícias cristãs, continuam na República CentroAfricana, para onde também foram

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enviadas tropas de uma missão internacional formada por nações africanas. Sua presença, no entanto, é insuficiente para promover a paz.

A ONU diz que o ódio entre as comunidades chegou a um “nível assustador” e que o país vive uma anarquia, “sem justiça, sem lei e ordem fora a oferecida por soldados estrangeiros”.

E o problema não é só a violência. Em um país tão pobre, o conflito piora ainda mais os problemas de saúde, que já são naturalmente graves. De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), muitas pessoas perderam tudo e apenas fogem, lutando para sobreviver e necessitando urgentemente de ajuda. Muitos hospitais e unidades de atendimento foram destruídos, saqueados ou fechados, assim como escolas e estruturas de governo.

A MSF alerta de que as taxas de mortalidade estão acima do patamar de emergência e que a falta de alimentos e de atendimento médico provoca um surto de várias doenças, como malária, sarampo, poliomelite, febre amarela, além de desnutrição.

A organização está presente no país com 2.300 profissionais, inclusive por meio de unidades móveis, que alcançam parte da população que se esconde nas matas, sem nenhum acesso à saúde. Mas é muito difícil ajudar a todos. Quem quiser contribuir, aliás, pode encontrar mais informações no site www.msf.org.br.

Associações de imprensa latino-americanas, com a participação das organizações Globo, criaram recentemente a campanha Somos todos Venezuela, para combater ameaças à liberdade de informação no país e ajudar a divulgar a situação local. As arbitrariedades e abusos devem ser combatidos na Venezuela, de ambos os lados, governo e oposição. A situação por lá é grave.

A Anistia Internacional denunciou nesta semana o uso excessivo e até tortura praticados pelas forças de segurança venezuelanas. A deputada Maria Corina Machado, por mais que não se concorde com sua visão política, foi cassada de um cargo para o qual foi eleita democraticamente.

Mas se lembrar do problema de um filho não significa esquecer as agruras do outro.

Acima de qualquer ideologia, não podemos negligenciar também o que ocorre em outros países do mundo, onde a situação é extremamente grave.

A comissária de direitos humanos da ONU, Navy Pillay, afirmou recentemente que se a República Centro-Africana não fosse um país pobre, escondido no coração da África, o terrível quadro que se vive por lá teria estimulado uma reação mais forte do exterior.

“Quantas crianças mais têm de ser decapitadas, quantas mulheres e meninas mais serão estupradas, quantos atos de canibalismo mais devem ocorrer antes de realmente pararmos e prestarmos atenção?”, pergunta-se a funcionária das Nações Unidas.

A venda de armas continua sendo o maior negócio na África e no mundo. Até a Dilma gasta milhões comprando aviões de combate na Suécia. O mercado bélico movimenta a economia mundial

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O Primeiro casamento gay de Búzios Por Manoela Anahaka

N

a última quarta feira, 02/04/2014, Búzios abriu as portas para uma era um pouco mais colorida e menos egoísta! Foi assim que se sentiram Alan e Zsolt, noivos do primeiro casamento homoafetivo em Búzios. Na realidade, usar o termo ”casamento homoafetivo” não seria o mais adequado, até porque não costumamos chamar os casamentos de “casamento heteroafetivo”, deste modo, passaremos a chamá-lo de “casamento igualitário”, onde duas pessoas do mesmo sexo biológico, adquirem a uma união afetiva estável, social e às vezes religiosa.

Para aqueles que ainda não sabiam, finalmente no dia 14 de maio de 2013, foi aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, uma resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo, e Búzios acaba de participar dessa revolução.

Muitos olham para essa realidade e a reprimem. Questionam-se: “e os meus filhos? E as crianças? O que responder para uma delas quando nos depararmos na rua com dois homens ou mulheres se beijando?” É, realmente é algo difícil quando focalizamos apenas no padrão exposto e por isso não arriscamos o diferente. O erro de muitas pessoas é olhar como se fosse algo anormal, o que já não é. É apenas a prova de que o amor, paixão e desejo podem superar qualquer diferença, seja ela sexual, física ou mental.

Hoje, é uma conquista saber que apesar de todos os problemas, dificuldades e parâmetros imorais que muitas pessoas carregam há anos, estão se tornando banal. O orgulho por saber que estamos conseguindo mudar, numa nação onde os princípios de igualdade e justiça farão parte enfim da sociedade. Nada é fácil, deparamos diariamente nos canais de telejornal, transtornos causados pela homofobia, mas enfim, ao logo de muita batalha passada, presente e futura(mente), esse adjetivo sujo vem se degradando. Até porque, as maiores revoluções da história da humanidade foram e são conseqüência de muita luta e persistência. Por isso, se há vontade e amor, não se deve desistir simplesmente pelo senso comum.

No entanto, de que vale a vida sem vontade própria?

Sem o prazer de acordar todos os dias e ter a certeza de que somos felizes pelo que somos de fato e não pelo que nos predestinaram.

O casamento de Alan e Zsolt é apenas mais uma concretização de que Búzios aos poucos está seguindo um caminho, onde os direitos morais e de igualdade são prioridades. Logicamente não vulgarizando, pois sabemos que existem muitas controvérsias na sociedade em que vivemos. Afinal, não é só de concordância se conduz uma sociedade “democrática”. Lembrando é claro, daqueles que exigem direitos, devem antes, capacitar-se para reconhecer o posto. Relembrando incessantemente que o respeito e o direito de discernir são mútuos e somente assim começaremos a viver diante de uma sociedade empática.

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Agora é oficial

A juíza Tânia Mara Danan realizando o primeiro casamento gay oficial de Búzios do carioca Alan e do húngaro Zsolt

o foram con Juan e Pablit o d an u q Perú vidados pelo BT, G L E D IN 1º F realizamos o eiro elo companh organizado p ente m er. Comercial André Fisch o d de tremen foi um evento tras nas esco es sucesso, pal as ci n rê a, confe las, no cinem trarto, shows ex ce n o no Café C a Rogéria no L ordinário da lotaas st fe as ie Siesta no Nan raus, Búzios 40 G dérrimas no ga. u e na Tartar no Fishbone am o ar lg sites divu Centenas de conto en sive o ev evento, inclu elita ab Is e d sença tou com a pre ecasal se hosp dos Patins. O ra e ab d ca ra b A da dou na Pousa lue Marlin B a n a it Isabel

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SEM PRECONCEITOS A imbatível arma para anular uma pessoa O L Por Thomas Sastre

Por Alessandra de Souza Araújo

ogo no primeiro período da Faculdade de Direito, há mais de 20 anos, o corpo docente alertava que as pessoas em geral não leem a Constituição. Não existe uma cultura de leitura da Carta Magna. As escolas e colégios, ao contrário de pouco tempo atrás, diminuíram a frequência de reunião em pátio para todos cantarem o Hino Nacional. Os demais hinos criados ao longo de nossa história, como o da Proclamação da República, quase não são abordados. Não é comum estar exposta em papelarias a Constituição. Pois cabe a todos nós, como profissionais e como cidadãos, difundir a relevância de se conhecerem as normas constitucionais. O seu conhecimento pode implicar em seu cumprimento até para aqueles que insistem em ilegitimamente resistir aos seus ditames. E nesta oportunidade cabe ressaltar que as primeiras linhas de nossa atual Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, com o fim do período ditatorial, preceituam, de pronto, como valores supremos a igualdade e a justiça, pugnando por uma sociedade sem preconceitos. Não é opinião. É ordem constitucional. Antes de exercer a judicatura ocupei por mais de sete anos o cargo de defensor público, e no curso dessa função foram mais de vinte “júris” realizados na defesa de assistidos, todos pobres, humildes, sem condições de arcar com honorários advocatícios. E todo início de minha “fala” em plenário, na defesa do réu, consistia em pedir aos jurados despirem-se de preconceitos. Isso porque na maioria o réu apresentava-se algemado, cabisbaixo, preso preventi-

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vamente por longo período, advindo da cadeia pública, o que indicava erroneamente, para alguns, indício de “culpado”, sensação que não se fazia presente nos casos de réus soltos com aparência de serem cultos e bem vestidos, e com esses era inconscientemente mais fácil dar o tratamento de “inocente”, o que denotava uma forma de preconceito, que não somente magoa e fere o indivíduo e a sociedade, como é um mal a ser ceifado, para que a justiça seja respeitada, ou seja, para que a superior vontade do povo seja atendida. Todos devem ser iguais perante a lei. Com isso, os pronunciamentos judiciais são fundamentados, ou seja, o juiz expõe por escrito as razões que o levam a proferir aquela decisão, e é na fundamentação que a igualdade pode ser percebida por quem a lê.

Vivamos uma sociedade sem preconceitos. Atos discriminatórios são uma sabotagem até mesmo a quem os pratica. O prato de hoje da mesa é a bela primeira oração da nossa Lei Maior, para quem ainda não teve a oportunidade de ler:

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil” (preâmbulo da Constituição de 1988).

pior dano que se faz a uma pessoa é dar – lhe de tudo e mantê-la como parasita na base de pão e circo.

Quem quiser anular alguém é fazer dela um dependente a outros, evitando de pensar e de ter seu próprio esforço, impedindo-a de trabalhar e que enfrente os problemas ou as possibilidades de cada dia e que tenha que resolver dificuldades. Dê-lhe tudo e de bandeja: bolsa família, salario desemprego, bolsa crack, comida e diversão.

Assim se poderá evitar que ela use todas as suas potencialidades.

Esta técnica de alienação fará que se evite de procurar recursos que desconhece, sendo alijado de sua criatividade. Quem vive de mimos (presentes) de políticos ou do patrão o tempo todo se anula como pessoa, se volta preguiçosa, aniquila-se a si mesmo. É como um tanque d´água que por falta de iniciativa apodrece o conteúdo.

Aquele sistema de governo que se diz pelo amor, é demagogia. Sistematicamente estão fazendo de tudo para manter o povo a uma submissão sem limites, podendo ser churrascos, cestas de comidas, material de construção, e outras demandas.

Este tipo de gente que aceita em troca de servi-lo cegamente passa a ser mais pobre entre os pobres.

E uma das caras da miséria humana é carecer de iniciativa, não aproveitar os instintos, a potencialidade latente, capacidade com que estão

dotados quase todos os seres humanos.

Quem vive a vida toda de assistencialismo, se transforma em um indigente, porque assume a posição de vítima e se passa reclamando, quando não recebe. Passa a acreditar que todos tem a obrigação de dar de tudo em suas mãos, considerando-se estar em desgraça para ter ou querer fazer um trabalho digno. É muito complicado para quem vive a vida toda assim, recebendo tudo de bandeja, que algum dia queira converter-se em alguém útil para si mesmo ou para a sociedade. Exigiria que todos à sua volta sejam responsáveis de fazer com que viva bem, e, culpa os demais por sua própria desgraça.

Os sistemas de assistencialismo político, quanto mais despóticos são, mais impedem que os seres humanos passem a desenvolver sua potencialidade de vida e construir sua própria cidadania. Às vezes as secretarias sociais acreditam que estão fazendo sua parte, distribuindo alimentos ou dinheiro e que estão fazendo bonito. Mas a realidade é outra, em definitivo estão usando uma arma para anular as pessoas e transformá-las em pobres de pobreza. Isto não quer dizer que a caridade de uma ajuda temporária, não seja necessária em momentos especiais.

Enquanto o pão e circo continuar como remédio para a população, para melhor governar, vai aumentar as hordas e legiões de analfabetos funcionais submissos à espera de que o governante jogue um qualquer para servi-lo...

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O meu passado M Por Sandro Lartigue

eu ex-patrão, Marcelo Lartigue, visitou Fernando de Noronhã e Recife, onde foi participar de um evento turístico e resolveu conhecer minhas origens. Nasci na capital pernambucana, mas passei boa parte de minha vida na cidade de Goiana (favor não confundir com Goiânia, que fica em Goiás), cidade que faz fronteira com a Paraíba na BR101. Essa cidade é bem velha. Já em 1580, Goiana foi levada a condição de distrito. Em janeiro de 1685, virou Vila e finalmente em 5 de maio de 1840 se emancipou e virou município. A cidade de Goiana guarda até hoje um lindo casario e ostenta inúmeras igrejas católicas. Seu centro histórico foi declarado Patrimônio Histórico Nacional no ano de 1938.Parece bizarro, mas a cidade têm uma igreja para os homens brancos, uma para os homens pardos e outra para os homens pretos. Coisa do Brasil de outrora. Como todas foram construídas por escravos, a dos homens pretos é a mais bonita de todas. Neguinho caprichou.

Além de visitar a casa da minha mãe e o Cemitério aonde trabalhei, Lartigue passou pelos locais turísticos da cidade. Visitou O Restaurante Buraco da Gia (com G mesmo, pois lá não serve jias), do espetacular Luiz Moraes, que mais que dono do lugar é um verdadeiro showman. Luiz pode ser o dono, mas seus guiamuns é quem são os verdadeiros anfitriões da casa. O mais famoso se chama Brizola, tem 6 anos e mora numa rede aonde é alimentado com água de coco e pirão. Além de Leonel Brizola, o local já foi visitado por pessoas ilustres como os ex-presidentes Jânio e Juscelino, o escritor Paulo Freyre, Pelé, a Banda Titãs, a atriz Malu Mader, e agora Marcelo Lartigue.

Luiz Moraes nem parece que tem 89 anos. Da ares de criança frente aos clientes do seu restaurante.

Brinca com os caranguejos, faz malabarismos com abacaxis e tem mais flexibilidade que dançarina de Pole Dance. Com facilidade, coça a testa com os dedos do pé. Luiz adora beber. Mas só tem duas marcas que aceita. Nacional ou importada. Quanto aos horários, não é exigente: bebe a qualquer hora. Seu restaurante abre todos os dias e ele sempre está presente. Poeta por natureza, recita versos do cotidiano com uma destreza típica do homem nordestino.

Ainda namora. Mas só frenquenta a casa da ‘moça’ a noite, pois é mais barato, segundo o próprio.

Tenho uma irmã de nome Sandra, que trabalha como cozinheira no Buraco da Gia, que é famoso no mundo inteiro. Há exatos 56 anos, Luiz comprou um quiosque no local. Nos fundos do terreno havia um poço – onde vivia uma jia. Por isso o nome do restaurante. Luiz nunca faltou ao trabalho e diz que se sente muito feliz em atender todos os clientes. Vai de mesa em mesa fazendo o social da casa. Natural do Recife, antes de abrir seu famoso restaurante, Luiz Moraes viveu um tempo no Rio de Janeiro, onde foi gari, camelô e motorista de taxi. Morou nos bairros de Olaria, Penha e Bonsucesso entre outros. Um dia, hospedou o grande Luiz Gonzaga em sua humilde residência. Trocou de casa várias vezes. Pagava o primeiro mês e o outro morava de graça até ser despejado. O que mais gostava era trabalhar de camelô.

Lembra que vendia muitos enxovais para recém-nascidos. Tinha uma lábia incrível. Goiana entrou na sua vida por acaso. Foi convidado por um irmão, para ser testemunha de seu casamento que aconteceria em Goiana. Luiz se apaixonou pela irmã da noiva, casou com ela e até hoje mora na cidade.

- Dou um conselho a você, Marcelo. Você pode brigar com o mundo inteiro, mas jamais brigue com sua esposa. Quem cuida da gente é a mulher da gente. As mulheres da rua só querem nosso dinheiro. Já recebi alguns argentinos aqui no meu restaurante, mas nenhum simpático igual a você. Sei que em Búzios tem muitos restaurantes e alta gastronomia, mas quem sabe podemos abrir uma filial por lá. Sei que o irmão de minha cozinheira mora lá. Fala com ele.

Pitomba

Luiz, personagem ilustre de Pernambuco em seu tradicional bar, onde o garçom é o goiamum

Aos 89 anos, mantem uma saúde física e psíquica de um garotão Marcelo com a irmã Sandro e o sobrinho

Uma das cruzes que marcam a história da cidade feita em pedra sabão

Dona Dorinha exibe orgulhasamente a foto de seus filhos O cemitério onde Sandro exercia sua nobre profissão de coveiro Uma terra de artistas Bem em frente ao Restaurante Buraco da Gia, encontramos o ateliê do artista Zé do Carmo. Artesão, Zé ficou famoso por suas obras em barro massapé.

O auge de sua fama deu-se no ano de 1979, quando o então Papa João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez. Como Zé do Carmo fazia muitas imagens sacras, a ele foi incumbida a tarefa de fazer um anjo para a arquidiocese de Olinda e Recife. Esse anjo seria dado de presente ao Papa. Zé resolveu

De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

inovar e criou uma imagem do cangaceiro Lampião, travestido de anjo. Deu a maior merda. A igreja ficou ofendida e o Papa não aceitou o presente. Zé por sua vez passou a fazer anjos e mais anjos com a cara dos brasileiros. Anjos mulatos, mestiços, pretos e de cabelos encaracolados. O que ele chamava de ‘anjos com a cara da gente’. Em 1982, o artista inovou mais uma vez criando o Vovô Natalino, um Papai Noel brasileiro com todas as características da região nordestina.

Zé do Carmo é um dos artistas autodidatas mais conhecidos do Recife e do Brasil

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Michelle e papai Edson mostrando o carrinho que ela comprou depois de trabalhar apenas 1 mês no Perú. Ela se despede assim da Salineira e não dá carona pra ninguém!

Nossa querida Eva Lartigue foi capa da revista “Sou Mais Eu” onde contou sua história de emagrecimento. Demonstrou disciplina e força de vontade. Todos na redação, em especial o Papai Marcelo, estão orgulhosos dela. Parabéns Evinha!

A exposição do artista carioca Noé Kablin, “O AMOR” que está sendo exposta no shopping Number One pela Bab.Búzios, curadoria de Armando Mattos, mostra um anjo moderno caído no chão de uma das lojas do shopping.

A instalação causou polêmica na cidade porque estaria assustando as crianças que passam pelo local (A curadoria providenciou um tapume acima da altura dos olhos infantis). A repercussão de “O AMOR” de Noé Klabin está motivando Armando a organizar uma mostra de obras chamada “Quem tem medo da arte contemporânea”, que promete ser ainda mais polêmica.

O judeu Marcelo na rua da primeira sinagoga das Américas em Recife junto com Mônica

O jornalista Arthur Veríssimo está em Búzios e promete escrever crônicas e matérias sobre nossa região. O jornalista gonzo mais famoso do Brasil depois de quase 400 anos volta a escrever no Perú!

A Arena da Praia do Centro, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, vai receber o cantor baiano Tuca Fernandes, que promete animar o público com seus grandes sucessos a partir das 23h30 no palco montado na praia. O show encerra o Fest Verão. Depois do show em São Pedro da Aldeia, o cantor se apresenta na Boate Evidence, em Cabo Frio, com o projeto ‘Open Time’. Como de costume, Tuca Fernandes deve cantar até o amanhecer. O Boite Evidence fica na Rua Raul Veiga, no Centro de Cabo Frio. O show é pago.

Suellen, nossa Gisele Bundchen da Praça Santos Dumont

Vem aí o Primeiro Festival de Cachaça de Búzios, uma parceria do Perú Molhado com a Academia Brasileira de Cachaça, onde é imortal nosso cartunista Ikenga.

GRAND LIBERTAS. Depois de dezoito meses no Estaleiro Hunshi, chegou a Búzios o maior barco de passeio turístico do Brasil. Se encontra ancorado na Marina Azul para finalização e decoração.

A embarcação oferece 250lugares e será palco de eventos e passeios especiais. O primeiro grupo já foi fechado, são 500 turistas estrangeiros que virão no período da Copa do Mundo. Enfim um upgrade no combalido turismo buziano. Vale uma boa festa de inauguração.

O Perú imitiu o Alair. Agora o Perú tá no Whatsapp. Adicione o Perú (22 9253-8061) e se comunique com a gente. Envie fotos, reclamações, sugestões de pauta, fofocas, denúncias, dietas, receitas, feitiços e macumbas!

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De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

Anuncie no Perú de Páscoa!

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Operador de turismo alemão visitou Búzios a convite do BC&VB Hans J. Goldsch da Operadora Planet Tours e Cristiano Marques. A vinda dele à Búzios se deu através de reunião na BNTM em Recife

Fruto de um encontro com o diretor executivo da Associação Búzios & Visitors Bureau ( BC&VB ), Cristiano Marques, durante a Brazil National Tourism Mart ( BNTM ), realizado de 27 a 30 de março passado, em Recife, Pernambuco, está visitando Búzios a convite da entidade , o operador de turismo alemão Hans J. Goldschimidt, da Planet-Tours ( Mice e Travel ), com sede em Berlim, na Alemanha. Nesta primeira visita, Hans preferiu conhecer a cidade e recebeu o show case com vídeos destacando o destino turismo de Búzios e todas as informações sobre os serviços prestados pelos associados. Hans elogiou as belezas naturais da cidade e antecipou que Armação dos Búzios fará parte seu roteiro turístico.

(Foto: Gustavo Medeiros )

Distribuimos camisetas na feira e por alguns os lugares de Recife, como o Bar Largura, o aeroporto de Guararapes e na BNTM

SEUS PROBLEMAS NÃO PRECISAM VIRAR UMA NOVELA. EXIJA. RECLAME. DENUNCIE. CONTE COM O ALÔ ALERJ.

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De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

A Festa das Nações será uma realidade!

O

Perú foi o primeiro a dar destaque a essa grande ideia de celebrar o nosso multiculturalismo. Publicamos matérias e conversamos com os personagens diretamente envolvidos com o projeto, o empresário Clemente Magalhães, vereador Leandro e o secretário de Turismo José Márcio. Moradores de outros países como o no amigo Jack, que é francês, também expôs sua opinião positiva sobre o projeto. Segue a baixo o documento, na integra, aprovado pela Câmara de Vereadores de Búzios.

PROJETO DE LEI N.º 09, DE 01 DE ABRIL DE 2014.

Dispõe sobre fixar as datas comemorativas que menciona, e dá outras providências.

ser incluídas no calendário oficial de eventos do Município de Armação dos Búzios, com as seguintes finalidades:

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

I – promover o intercâmbio comercial e cultural; II – divulgar a presença de estrangeiros residentes no Município; III - organizar eventos atrativos a cada nacionalidade.

RESOLVE: Art. 1º. Ficam instituídas as seguintes semanas comemorativas na Cidade de Armação dos Búzios:

Art. 4º. As despesas para consecução dos objetivos desta lei correrão por conta das dotações próprias, suplementadas, se necessário.

I – Semana da Itália em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 02 de junho de cada ano; II – Semana da Argentina em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 09 de julho de cada ano; III – Semana da França em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 14 de julho de cada ano; IV – Semana do Chile em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 18 de setembro de cada ano; V – Semana da Alemanha em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 03 de outubro de cada ano; VI – Semana de Portugal em Búzios, a ser comemorada na semana do dia 05 de outubro de cada ano.

Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, notadamente, a Lei nº 782, de 05 de maio de 2010.

Art. 2º. A Câmara Municipal de Armação dos Búzios, através da Mesa Diretora, proporá, anualmente, a concessão de honrarias à cidadãos com as nacionalidades previstas no artigo anterior que tenham prestado relevantes serviços à Cidade de Armação dos Búzios.

Parágrafo único – O critério de escolha, a confecção e a entrega das honrarias previstas no caput deverão ser regulamentados através de Resolução da Câmara Municipal de Armação dos Búzios.

Art. 3º. As semanas comemorativas previstas no art. 1º poderão

De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

Armação dos Búzios, 1 de abril de 2014.

LEANDRO PEREIRA DOS SANTOS Presidente LORRAM GOMES DA SILVEIRA 1ª Secretário GELMIRES DA COSTA GOMES FILHO 2.º Secretário JUSTIFICATIVA: Uma das principais características da Cidade de Armação dos Búzios é o multiculturalismo gerado pelo grande número de estrangeiros que escolheram o balneário para viver.

Este Projeto de Lei é uma justa homenagem àqueles que se estabeleceram aqui e que, inegavelmente, foram importantes para o crescimento da nossa cidade. No que tange às datas propostas, cumpre ressaltar que as datas são os respectivos feriados nacionais dos países acima citados. É por esta razão, que rogamos aos nobres pares apoio na aprovação da presente proposição.

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O Pai da

BNTM N

a BNTM O Perú pode conversar com uma autoridade em turismo.

Roberto Pereira tem uma atividade grande na vida pública, já ocupou diversos cargos, foi presidente de todas as fundações culturais, e chefe de gabinete da Fundação Joaquim Nabuco, depois presidente da Impetur , secretário de educação do Recife e depois secretário de educação e cultura do Estado de Pernambuco. E na CTI Nordeste, além de ter sido vice presidente, é o secretário executivo há 12 anos, e foi com ela que instituiu a BNTM há 23 anos.

Pode explicar um pouco o que é a BNTM? Uma atividade, uma bolsa de turismo exclusiva da Fundação CTI Nordeste. Há muitos anos que eu coordeno a BNTM e é para nós o maior evento, a instituição mais considerada, a bolsa de maior geração de volume de negócios do Brasil para o Nordeste. Nós sempre recebemos países diferentes, este ano foram 245 baias, quase 30 países diferentes, nós escolhemos esses compradores chamados de baias conforme os mercados trabalhados para fidelizá-los, mas também costumamos convidar outros baias do mesmo mercado, fidelizando o mercado, e outros baias de destinos diferentes.

Nós estamos felizes com o resultado dessa BNTM e, ao mesmo tempo, alegres por estar realizando uma bolsa há 23 anos de maneira ininterrupta.

O Octávio Martins mandou eu perguntar quem foi a pessoa que teve a brilhante ideia, da BNTM ser esse sucesso, tanto na escolha do lugar, a Arena, e também onde foi a recepção lá no Castelo.

A ideia partiu do grupo, do comitê.

Nós temos um comitê organizacional, e eu comuniquei que nós precisávamos mudar alguma coisa e inovar para tentar repaginar a BNTM que não podia cair na exaustão de tantas BNTM, muitas delas repetitivas. Fato é que mudar é sempre um verbo importante. “É preciso mudar várias vezes se quisermos continuar os mesmos.” Essa mudança foi para que a BNTM continuasse a mesma no ponto de vista do êxito e do sucesso. De maneira que a Impetur, e nisso a CTI Nordeste tem uma virtude muito grande, nós trabalhamos de forma enlaçada, em parceria com o Estado que abriga/cedia a BNTM. Então a Impetur é o orgão que trabalha o turismo em nosso Estado de forma mais efetiva e montou uma equipe nesse colegiado em reunir os sucessíveis semanais ininterruptos, nós construímos esse modelo que, na

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verdade, não tem um pai nem uma mãe, a não ser que imaginemos o colegiado como um todo. O Instituto Ricardo B. foi uma lembrança minha para que buscássemos um espaço sob ponto de vista cultural, não só o ambiente em si como as manifestações que foram levadas e todos elogiaram. E segundo esse modelo, eu pude dar o molde, mas uma empresa criativa chamada Exclusiva BR, cuidou de dar um formato. Esse conceito foi muito bem aceito não só sob ponto de vista teórico mas na prática surtiu efeito, isso significa que nós podemos trabalhar a BNTM nessa nova linhagem. Um carnavalesco famoso sempre respondia que o melhor carnaval é sempre o do ano seguinte, por isso já adianto que a melhor BNTM será ano que vem, no Ceará, que é um estado forte, que tem tradição de boas BNTM, onde está o secretário Bimarque Maia que idealizou a BNTM há 23 anos, ele e Paulo Gadense, que foi por muito tempo secretário de turismo da Bahia. Eu quero registrar também que a BNTM foi coordenada/presidida pelo presidente de honra da CTI, Alberto Feitosa, que liderou todo o processo, instigando a equipe a inovações, dando-a estímulo e confiança para que fossemos perfeitos na execução. O relacionamento é a principal característica, unir pessoas, culturas, países e sempre enaltecendo o Nordeste. Não há concorrência de estados nesse momentos, depois que cada um trabalha seus destinos e seus produtos turísticos. Otávio é uma figura referencial do turismo brasileiro e internacional, é um crítico construtivo, sempre esteve do nosso lado. É um participante desde o primeiro momento da BNTM e desde quando cheguei a CTI Nordeste. Quero destacar o trabalho da Impetur, a frente o presidente André Correia, sua diretora de marketing Luciana Fernandes, todos incansáveis. A BNTM do ano passado sofreu algumas críticas e esta teria que cobrir essa lacuna e conseguimos.

E sobre a Arena de Pernambuco?

Achei sensacional a estrutura e escolha do local para exposição.

A Arena foi uma escolha feliz porque Pernambuco tem essa tradição, já realizou BNTM no Centro de Convenções que é o lugar apropriado para exposições e feiras, inovamos na última realizada aqui levando toda a bolsa para Porto de Galinhas, e a inovação maior chegou do livre pensar, imaginamos fa-

Dr. Roberto nos concedeu entrevista na sua residência no bairro de Casa Amarela em Recife

Ele vestiu a camisa que levamos para a BNTM e ganhou um livro do Amaral sobre o Peró dado pela Mônica e retribuiu com outro sobre Porto da Galinhas

zer a BNTM em Fernando de Noronha, mas o espaço era pequeno, imaginamos fazer dentro de um navio, mas também havia algumas dificuldades, aí lembramos da Arena Pernambuco, um espaço novo, que se propõe não a ser só um estádio de futebol, mas também um local multiuso e foi no Brasil a primeira vez que se utilizou uma arena para um evento. O fato de estarmos próximos da Copa do Mundo e Pernambuco estar entre os Estados sede. Entendemos que esse espaço estaria contextualizado com o momento, com a expectativa pela Copa, além do estádio ser apenas a 19km do Recife. O espaço foi plenamente feliz.

Como é o Brasil em relação ao turismo em concorrência com outros países?

Há um esforço de melhoria por parte do ministério de turismo, da Imbratur, governo federal, governos estaduais e municipais. Antigamente, havia um

esforço grande pra se mostrar a importância do turismo, os candidatos aos cargos maiores não falavam em turismo, agora já se começa a ter uma consciência, o turismo é uma mola que impulsiona a economia. Não deixo de reconhecer que ainda há precariedade, os números não mentem, talvez os números aumentem por conta da Copa, mas não vamos ter o evento todos os anos pra garantir esse aumento. Claro que esse legado será positivo quanto a organização do evento de futebol, há uma questão de segurança que inquieta quem chega e aquelas manifestações nas ruas que geraram violência, que se acontecerem, por mais justas que sejam, afetam a segurança e tranquilidade exigidas pelos turistas. Se nós não formos capazes de proporcionar isso, a Copa será um desgaste em vez de ser algo positivo.

Estamos trabalhando a mídia pra que se compreenda que é o mundo inteiro aqui.

De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

Vamos todos à Puta que Pariu! humor

Da redação

A

lguém já mandou você para a puta que pariu?

Se te mandarem não fique bravo, a Puta que Pariu é um bairro da cidade de Bela Vista de Minas, perto de João Monlevade em Minas Gerais.

Bela Vista, uma cidadezinha cercada de mato no interior de Minas Gerais, é uma grande surpresa pelos nomes diferentes de seus bairros. O município de Bela Vista de Minas foi criado em 1962, desmembrado do município de Nova Era, e a cidade é divida em sete bairros que são: Bela Vista de Cima, Cabaços, Serrinha, Córrego Fundo, Bucetas, Puta que pariu e Boca das Cobras.

A equipe do Perú foi pra Puta que Pariu e podemos confirmar que o lugar existe mesmo!

Arrumamos muita conCabaços, um dos fusão quando pergunbairros vizinhos távamos aos moradores de Puta que Pariu se quem nascia em Puta que Pariu era “Filho da Puta” e não conseguimos entrevistar o padre que celebra a missa na Puta que Pariu, uma pena.

Quando alguém lhe mandar para “Puta que Pariu”, não discuta, pegue o ônibus e vá conhecer.

De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

Placa de fundação na década de 60

Esse motorista não se irrita quando mandam ele para a Puta que Pariu

Hamber sempre vai pra Puta que Pariu de bike

Victor na adolescência na Puta que Pariu

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O Perú recomenda!

Cinema Cine Bardot - ALEMÃO. País: BRASIL. De: José Eduardo Belmonte. Com: Caio Blat, Milhem Cortaz, Otávio Müller.Dias: SEXTA 21:00 / SÁBADO 21:00 / DOMINGO 19:00. PHILOMENA. País: Reino Unido , França , EUA. De: Stephen Frears.

Com: Judi Dench, Steve Coogan, Sophie Kennedy Clark. Dias: SÁBADO 19:00 / DOMINGO 21:00. Ingresso: INTEIRA R$ 22,00, MEIA R$ 11,00. Informações: Tel.: (22) 2623-1298

Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras.

Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744.

Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com.

O Perú recomenda a Mostra da pintora e escultora Ana Clara Martins até fim de julho.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Perca 800 kcal em 1 hora de treino de boxe na academia SEB com o professor Alexandre Batista. Treinador Bernard Baruque. Treinos segunda, quarta e sexta nos horários: 7h30 - 8h30, 9h - 10h, 17h30 - 18h30 e 19h - 20h.

Contato 99872 7519

Festival de cine francês no Cine Bardot após semana santa. Garanta já seu ingresso!

Comidas & Shows Barceloneta - Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado tem feijoada. Reservas tel.: 2623-0035 Buda Beach - Todas as quintas Show de Samba a partir das 21h. Rodizio de massas e pizzas. Orla Bardot. Reservas 2623-6307. O Perú recomenda!

Crêperie Chez Michou - Deliciosas crepes e exóticos drinks. 14 monitores para assistir os mais novos DVD´s e todos os eventos esportivos. Programação musical com Dj´s. Venha a comemorar seu aniversário no point mais badalado de Rua das Pedras. Aberto todos os dias do meio dia ao ultimo cliente. Tel. (22) 2623-2169 – www.chezmichou. com.br – Rua das Pedras, 90. Centro.

Leia o Perú

na internet

operumolhado.com.br

Pátio Havana - De frente para o mar, gastronomia contemporânea. Programação de shows ao vivo, quintas feiras Salsa para bailar e domingos roda de samba.

Aberto todos os dias a partir das 18h e até o último cliente (exceto terças feiras). Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 6 – www.patiohavana.com.br - Rua das Pedras, 101. Centro.

Estância Don Juan - As melhores carnes de importação com a melhor seleção de vinhos, no restaurante mais aconchegante de Búzios. Shows de tango são apresentados todas as terças feiras. Aberto todos os dias do meio dia até o ultimo cliente. Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 5 – www.estanciadonjuan.com.br – Rua das Pedras, 178. Centro.

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Galeria Abigail Vasthi

Rua das Pedras, 151 Tel.: 2623-2261 De 3 a 10 de abril de 2013 – O Perú Molhado

Daniel Ishii e Giulia Mallmann vencem o Aberto de Búzios

Dona Dita e sua filha Didico

E Deus chamou Vó Dita!

Por Maurício Raibolt (em nome de todos familiares e amigos)

E

ssa semana Búzios perdeu uma pessoa especial: Vó Dita, esposa de finado Pide e mãe do nosso saudoso Soca. De uma família tradicional buziana. Pessoa especialíssima no trato com o ser humano. Religiosa da Assembleia de Deus, tinha uma preocupação enorme em ajudar a todos, sem se importar se ia ter retribuição ou não. Era uma daquelas pessoas, de uma Búzios maravilhosa, que ajudava os que aqui chegavam. Onde não existia grupo, ganância ou política. Pena que nós contamos para o mundo que havia um lugar assim e com pessoas como Vó Dita.

Me lembro um dia em que ela fez aniversário e a Rua do Sossego, numa grande festa, parou com muita gente. E num determinado momento surgiu um carro de som tocando um louvor de Marco Antonio, que era o que ela mais gostava, que dizia assim: “Senhor: Toma os pedaços do meu ser.

Quero te seguir por esse caminho.

E dar meu coração pra teu louvor...”

Aquela cena bateu forte na alma de todos. E como escreveu seu neto Mateus no Facebook: “Com um gesto tão simples ela tocava as pessoas!” E tocava mesmo. E eu sou feliz por ser uma das pessoas que teve o prazer de conhecer e desfrutar de sua presença.

Que as novas gerações mirem-se na simplicidade e na generosidade de Vó Dita.

Daniel Kenji Ishii e Giulia Mallmann venceram o XVI Aberto de Búzios, encerrado no último domingo, dia 30, no Golf Club de Búzios, na Região dos Lagos (RJ). A competição, com validade para o ranking estadual fluminense, teve o patrocínio da MS Logística, Geoforce, Costão do Santinho, Marfood e CVC Macaé.

Kenji, do Itanhangá, fez a melhor volta de cada dia para conquistar o título do torneio buziano com 147 (71/ 76) tacadas, mas a vitória não foi tão fácil.

O japeriense Cristian Barcelos chegou a empatar a disputa na final, com um birdie no buraco 11, e o duelo seguiu empatado até o 13, onde Kenji fez o par e Cristian terminou com bogey.

Kenji concluiu o torneio com mais quatro pares e um bogey, enquanto Cristian se complicou ao terminar com seis acima nos últimos cinco buracos para somar 154 (77/77). Os juvenis Breno Domingos e Anderson Nunes, do Japeri, dividiram a terceira colocação, com 156 tacadas, seguidos por Thomas Sampaio, do Gavea, com 159.

Giulia Mallmann, do Itanhangá, venceu de ponta a ponta a competição feminina ao totalizar 172 (85/87) tacadas, contra 174 (87/87) de Marleuza Cunha, do Gavea, e 183 (91/92) de Rachel Ventriglia, do Itanhangá. Meidy Gama, do Gavea, ficou em quarto, com 184 (92/92), seguida por Jacqueline Lippi, do Teresópolis, com 196 (91/105).

Golf Club de Búzios – Projetado pelos arquitetos Pete e Perry Dye, da Dye Designs, e sob a coordenação de Don Eudes de Orleans e Bragança, o percurso possui mais de 1.000.000 m2 de área verde com 18 buracos, vales e elevações à beira de lagos.

Famoso por seus fortes ventos e considerado um dos mais difíceis do Brasil, o campo de Búzios já sediou duas competições profissionais. A primeira, em 2000, vencida por Ricardo Góes. Onze anos depois, o paraguaio Nilson Cabrera foi o campeão da Copa Búzios de Golfe, etapa do CBG Pro Tur.

Os campeões do torneio. O Golf Club de Búzios agradece ao Costa do Sol Boutique Hotel e Casas Brancas

Marcos Pasquim prestigiando o golf de Búzios

Nota da Redação: Nós do Perú conhecíamos Seu Pide e seu jardim, tínhamos muito apreço e respeito ao nosso maior mergulhador Soca. Não conhecíamos Dona Dita, mas sentimos sua perda. Que tenha uma boa viagem!

Experiência? Temos como comprovar! * Instalações Elétricas e Hidráulicas * Telefonia, Áudio e Vídeo * Aquecedores e Geradores * Aprovação na Ampla * Subestação abrigada * Instalações de Incêndio * Central de Gás * Entrada de Luz * Manutenção * Reformas, Consultoria e Gerenciamento

Agende uma visita Miguel Pereira - (22) 2623-3250 / (22) 9-9738-7571 / 7839-2018 pereiramiguelbz@gmail.com Rogério Amaral - (22) 9-9865-2470 / rioamaral@gmail.com

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Tamoios - Cabo Frio

Território sem lei e do vale tudo na destruição e nas estradas

Por Erenesto Galiotto

O

segundo Distrito de Cabo Frio – Tamoios - é uma das regiões que mais cresce na Costa do Sol. As coisas se multiplicam a cada cinco anos.

Quando chegamos em Cabo Frio, em 1971, aquela região era apenas um corredor de mata atlântica que recobria a Rodovia Amaral Peixoto, com túneis formados em arco pelas arvores. Infelizmente, nesses 43 anos tivemos a oportunidade de assistir a destruição da natureza, principalmente pelas mineradoras e pela ocupação desordenada, o que está transformando o Distrito numa localidade sem controle e com 90% da população sem o titulo de propriedade.

Pasmem que onde antigamente existia mata hoje existem dezenas de lagos artificiais deixados para trás sem qualquer pudor pelas mineradoras e, ainda por cima, ocupados de forma criminosa. Existem construções até a beira dos lagos despejando esgoto in natura diretamente na água. Porém, isto só é visto por aqueles que tentam salvar alguma coisa do meio ambiente que resta, porque as fiscalizações ambientais, seja estadual ou municipal, são totalmente ineficazes, incompetentes e tentam justificar isso através de discursos bem elaborados para enganar os menos informados.

Estamos nos referindo ao período de longos anos até a atual conjuntura administrativa que, aliás, tenta através da Procuradoria Fazendária do Município executar impostos territoriais contra os proprietários cobrando IPTU sobre os lagos, as ruas, as áreas non edificandi das linhas e torres de transmissão de energia elétrica e etc, demonstrando pouco conhecimento da região.

As imagens fotográficas aéreas e terrestres tiradas ao longo de 30 anos são provas cabais que confirmam esta denúncia e a demagogia administrativa e eleitoreira dos órgãos públicos, não se importado muito com os prejuízos causados a própria natureza e a propriedade privada.

Convém falarmos também de todos os “poderosos” que se acham os donos da Rodovia Amaral Peixoto naquele trecho, com as suas carretas ultra-pesadas, ultrapassando todos os limites de toneladas de carga e, como se não bastasse,seguem despejando ao longo da rodovia areia e água fétida em todos os outros veículos, causando risco, desconforto e prejuízos materiais. Vejam que se trata da RJ-106, uma estra-

Tamoios cresce ano a ano sem planejamento, o que leva a um caos urbano, social e rodoviário

da Estadual em que as autoridades poderiam impedir e punir, defendendo o direito de ir e vir dos cidadãos sem que recebam areia e água podre na cara.

Sem falar nas verdadeiras crateras nas ruas causadas pelo excesso de peso e no lamaçal em que se transformou a localidade de Santo Antônio, nas proximidades da Ponte sobre o Rio São João.

Estamos diante do maior absurdo que vem sendo praticado por uma atividade exploratória contra os cidadãos de Tamoios e, para espanto geral, vemos que todas as autoridades públicas constituídas permanecem caladas, como se alí nada estivesse acontecendo, mas todos sabem o que essas carretas carregam e de onde é carregado o minério e sua respectiva responsabilidade empresarial, social e ambiental que vem sendo deixada ao relento.

Em pleno século XXI estamos vivendo ainda coisa semelhante ao coronelismo das eras antigas, que faz prevalecer o comando sem lei e atropelando da legalidade e do direto dos cidadãos no Distrito de Tamoios, em Cabo Frio.

Quando se fala na tecnologia atual, a nossa região está andando na velocidade da tartaruga, incluindo o DER - Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, que às vezes aparece na região fingindo que está tomando alguma medida

eficaz e não passa de uma nuvem passageira.Vemos que poucas horas depois o poder das estradas retorna as mãos dessa minoria de espertalhões e deixa a população a ver navios.

No meio dessa tragédia estão incluídos os dois parques da região (Mico-leão-dourado e da Preguiça) que forma o corredor verde de Tamoios. Estão sendo invadidos por posseiros, servindo para despejo de lixo e carcaças de carros roubados. De vez em quando sai uma notícia na mídia local fingindo que providencias estão sendo tomadas.

Resumo da ópera: Na nossa região os direitos dos cidadãos não são respeitados, o respeito à natureza é inexistente, prevalecendo a sanha dos coronéis/ oportunistas que obrigam a população a conviver com lama, areia e buracos, isso sem direitos a reclamar, sendo obrigada a se transformar em omissa também, sob a égide do medo.

Av. J. B. Ribeiro Dantas, 815 - Salas 7 e 8 - Portal da Ferradura (22) 2623-6393 / (22) 9235-2464 - semis-Búzios@uol.com.br 20

De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

Cabofriense na onda do Carioca Por Janir Júnior

C

omo foi triste e esvaziado o Campeonato Carioca, ó pá. Reclamou o português da padaria, mesmo com o seu Vasco na decisão com o Flamengo. Depois, o gajo desancou Rubinho, presida da Federação do Rio. Mas, como não tem nada a ver com a justa chiadeira do bigode lusitano, a Cabofriense beliscou sua vaga na semifinal. Mais uma vez, um “nanico” se enfiou entre os “grandes”. Foi a vez do time da Região dos Lagos. A Cabofriense caiu diante do Rubro-Negro da Gávea.

Mas caiu com orgulho em dia, diria o português da padaria.

No segundo jogo da semifinal com o Flamengo, uma faixa exibida pelos jogadores da Cabofriense não fugia do tom político, mas também parecia um recado que gostariam de dar: “A maior vitória é o reconhecimento. Cabo Frio, obrigado pelo carinho”.

Deram o recado. A Cabofriense merece, sim, ter seu trabalho e esforço reconhecidos. As dificuldades são muitas, mas a equipe encaixou. Não acompanho de perto, mas o presidente, Valdemir Mendes, parece ter feito o dever de casa. O técnico, Alexandre Barroso, usa um português rebuscado, nem sempre o boleiro entende, mas simplificou, em entrevista ao GloboEsporte.com: - Eu acho que treinador tem que ser um líder como projeto, tem que ter a capacidade de liderar o grupo, fazêlos enxergar o destino e fazer com que todos caminhem motivados em direção a ele. Acho que esse é o segredo.

Foi, sim, um dos segredos da Cabofriense. Seguir motivado em busca da vaga. O time teve altos e baixos, mas na boa fase somou pontos e encaminhou a classificação. Conseguiu sete vitórias em 10 jogos, venceu Botafogo e Vasco no meio do caminho, mas chegou à semifinal baqueado em meio a alguns tropeços. Mas lá estava diante do Flamengo.

O projeto começou a ser montado em dezembro com a chegada do treinador. Quando não se nada em rios de dinheiro para grandes investimentos, é preciso trabalho e tempo. Um elenco dentro das possibilidades financeiras, uma aposta no veterano Fabrício Carvalho, que deixou seus golzinhos, tocou seu violão (ele é cantor evangélico e já gravou dois discos) e ajudou a afinar a equipe. Ainda esse ano, a Cabofriense tem Copa Rio e a Série D do Brasileiro.

Essa é a principal obsessão do clube em 2014. O Brasileirão. Subir para à 2ª Divisão nos próximos anos. O caminho é longo. É preciso muito mais dinheiro do que o valor que entra na conta do clube atualmente. Reforçar.

Não somente querer subir, mas sim se estruturar para quando chegar lá em cima e não cair. É uma leia básica, no campo ou na avenida do Carnaval carioca: subir pode até ser fácil, difícil é se manter.

Mas subir nunca é fácil. E estar na Série D deve ser motivo de orgulho, sim.

Mas sem deixar de enxergar que nas

Alair com sua filha Carolina e seu neto Marcinho no Maracanã torcendo pelo Cabofriense

Alair feliz com a repercussão de Cabo Frio na mídia nacional Não foi dessa vez, mas no geral o desempenho do Cabofriense surpreendou

entranhas do futebol brasileiro tem muita merda pela frente.

Observando de perto - com o tom do olho claro, mas por muitas vezes cansado da jornada política – está Alair Correa, prefeito de Cabo Frio, torcedor de coração do Flamengo e de devoção da Cabofriense. O estádio leva seu nome.

Alair torce. E retorce. E ajuda a Cabofriense. A classificação para a semifinal com o Flamengo rendeu ao elenco R$ 50 mil para ser repartido. A premiação foi custeada por empresários e foi angariada com intermediação do prefeito.

Alair lamentou um grande golpe durante esse Carioca. Depois de um investimento de R$ 600 mil em obras, o estádio Correão não teve autorização para aumentar a capacidade de público. O time teve que jogar em Macaé.

Muito mais do que a perda técnica, a questão financeira sofreu um abalo.

O Carioca segue para o fim. Depois de derrotas por 3 a 0 e 3 a 1, a Cabofriense ficou pelo meio do caminho. O time, porém, segue em busca de seus objetivos depois de tirar uma onda no Carioca. O mar é revolto. Mas quem é da Região dos Lagos sabe que quem é do mar não enjoa.

De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

Polêmica na primeira página A semana que antecedeu o primeiro jogo da final do Carioca entre Flamengo e Vasco começou com polêmica. Na segunda-feira, depois de o Cruz-Maltino despachar o Flu (1 a 0), o jornal carioca “Extra” colocou na sua primeira página uma foto de um lance do vascaíno Edmilson e a pergunta “Pintou o vice?”. O jornal levou para suas páginas uma gozação de rede social usada entre torcedores rivais. A cagada estava impressa. Os torcedores ficaram furiosos, o presidente Roberto Dinamite pulou nas tamancas portuguesas e, no dia seguinte, o jornal tentou limpar a barra. Mas piorou. Um gaiato disse que, caso o Flamengo seja campeão, o jornal vai estampar na primeirona: “eu já sabia”.

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Tabelião e Oficial Titular

OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, nº 2.000, Manguinhos Armação dos Búzios/RJ - CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 adm@cartoriobuzios.com.br

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6. Linda casa em condomínio de frente para a praia de Manguinhos situada na Baia Formosa, com total segurança e área de lazer com 3 quartos sendo 2 suítes. Valor R$ 2.200.000,00) 7. LANÇAMENTO! Rasa residencial clube. Apartamento 3 quartos sendo 2 suítes de frente para a praia. A partir de 280.500,00 código imóvel 034 8. Bela casa localizada no Condomínio Dom Diogo - Praia Rasa, com total segurança, piscina, sauna e quadra de vôlei, contendo 3 quartos todos com vista para o mar. Valor R$ 550.000,00. Também esta disponível para locação anual R$ 2.500,00 + a taxa de condomínio

Imobiliária de Búzios - Vende - Casas: Baía Formosa. Casa independente, a 50m da praia (Baia Formosa ao lado de Manguinhos) 6 suítes mais 1 quarto e 1 banheiro. Sala espaçosa, copa, área de serviço, canil. Casa de caseiros. Jardim todo gramado e plano. Piscina, churrasqueira. Ideal para família grande e amigos ou comercial (aluguel de suítes).

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Baía Formosa. Casa em excelente condomínio de somente 16 unidades. Todo arborizado e muito charmoso. A casa é composta de 1 suíte principal, 3 quartos (todos com ar cond.), 2 banheiros, sala em L, cozinha, área de serviço, varanda, jardim com churrasqueira, ducha externa, vagas para 3 carros. Sistema de água com aquecedor solar. O condomínio tem piscina, sauna, jardins e segurança. Valor: R$550.000,00. Cód. 886.

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Hernán Barbosa

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Manguinhos, Búzios - RJ. Creci: 21019

LAURENT FABIEN NICOULAUD e SUZANA DE MELO E SILVA; Solteiros. Ele, Francês, Chefe de Cozinha, filho de: Jean-Marie Nicoulaud e Danièle Masson, residente neste Município - RJ. Ela, Chefe de Cozinha, filha de Araguaci de Melo e Silva, residente neste Município - RJ. Processo nº 2454/14.

WAGNER STEFANO RIBEIRO SALES e FLÁVIA RODOVALHO CONSTANTINO; Brasileiros, Divorciados. Ele, Bombeiro, filho de Otavio Lopes de Figueiredo e Ana Ivonaide Ribeiro Sales, residente neste Municipio-RJ. Ela, Professora, filha de Pasquale Constatino e Jozeli rodovalho Gomes, residente neste Município - RJ. Processo nº 2455/14 WELLINGTON PINHEIRO DE CASTRO e RAQUEL MARTINS ALBUQUERQUE; Brasileiros, Solteiros.

Ele, Garçom, filho de Vilmar Stellet de Castro e Joana Maria Viana Pinheiro, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, filha de Luiz Henrique Sousa Albuquerque e Rosemary da Silva Martins, residente neste Município - RJ. Processo nº 2457/14.

WELLYNGTON DA SILVA FERREIRA e TATIANE PEREIRA DA SILVA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Empresário, filho de Francisco Helio Cosme Ferreira e Maria Eunice da Silva Ferreira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Estudante, filha de José Pereira da Silva e Eleneuda Benedita Pereira, residente neste Município - RJ. Processo nº 2460/14.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu, Thamires Oliveira da Costa, Escrevente, a extraí.

Búzios, 3 de abril de 2014.

Albert Danan – Tabelião Titular

operumolhado.com.br

2) Manguinhos- Casa composta de 03 quartos, sendo 01 suíte, sala grande, cozinha, 02 banheiros, varanda, gramado, jardim. Terreno com 900,00m2. Área construída: 250,00m2. Valor: R$ 750.000

2. Linda casa em bairro com alta valorização, José Gonçalves, em rua pavimentada e próxima ao comércio com 2 quartos, sala e cozinha americana 2 banheiros garagem para 3 carros. Valor R$ 250.000,00

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PROCLAMAS DE CASAMENTOS

Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento:

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1) Manguinhos –Cláudio Rafael Imóveis: Casa 05 qtos,(03 suítes) sala ampla, cozinha, banheiros, varandas, academia, garagem 03 carros, piscina,quiosque.

Terreno 800m²-Área construída: 300m2 VALOR: R$ 800.000,00

1. Casa em final de construção localizada no Condomínio Jardim do Lago na Baia Formosa - Búzios RJ, por apenas R$ 750.000,00

De 3 a 10 de abril de 2014 – O Perú Molhado

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Maria, Maria é um doce Um café, Um pedaço gostoso de torta, Um copinho de vinho, alegria, Uma xícara de chá, Chocolate, Uma caneca de mate, Um cheiro de maresia, Maria, Maria é agora a lembrança Daquela mulher que se chamava Ma- Uma taça de champagne, Uma “caipirinha” elegante, ria....Maria.

Um pedaço de sonho, Aquela Maria se foi, Um amigo, Mas deixou para nós, Um amante.

Além da saudade Um toque tocante de sua magia Maria, Maria é um dom, Uma certa magia, Uma certa figura que um dia Passou por aqui Com seu porte elegante E a sua alegria.

Maria, Maria é agora um cantinho Onde a gente respira fundo Tomando um café, Ou pecando num mundo Sem dor nem medida De doces e mais doces E mais doses de vida.

Maria, Maria é agora um oásis No meio da Rua das Pedras Onde ainda se pode encontrar Um pedacinho da aldeia de pesca Toda enfeitada de mar

Maria, Maria é um lugar Sem pressa, sem medo e sem hora Onde sempre se pode ficar Olhando o pôr do sol, Esperando a lua chegar, Voando com as gaivotas, Dançando com o som do mar E nunca mais ir embora, Deixando o tempo passar Bem devagar, Bem devagar...

Maria, Maria é o LUGAR