1194 by O Perú Molhado

De 15 a 22 de maio de 2014 • Edição 1194 • ANO XXXIV • www.operumolhado.com.br

O MAIOR AL JORN BÚZIOS

amos t es

e v re g em UM JORNAL CEGO, SURDO E MUDO

Queremos um Perú Padrão Fifa A tristeza da não surpresa Por Luisa Barbosa - cientista social, doutora em sociologia (UFRJ) e professora da rede pública

o início do mês de abril não fomos surpreendidos pelo resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que colocou o Brasil em 38° lugar num ranking sobre a educação em 44 países. Sabemos sobre o modelo de ensino aplicado em nosso país. Sabemos quem somos nós – professores, estudantes, pais e parentes atentos –, quem são os alunos, que escola temos. Diante do quadro conhecido, infelizmente, não há surpresa. As três primeiras colocações desta avaliação, que selecionou países específicos, foram: Cingapura, Coreia do Sul e Japão. Nós ficamos na frente apenas da Malásia, Emirados Árabes, Montenegro, Uruguai, Bulgária e Colômbia. O Pisa, realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), tem como objetivo produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos

países participantes, e subsidiar melhorias no ensino básico. O exame continha perguntas relacionadas ao cotidiano. Numa delas, por exemplo, o aluno tinha de, hipoteticamente, manusear um aparelho de MP3 player e, ao mesmo tempo, comprar bilhetes da estação de trem, através de uma máquina. A avaliação estava interessada em perceber a capacidade dos estudantes realizarem conexões, apresentarem pensamento lógico e se mostrarem atentos aos desafios comuns à vida social. Tentando justificar nossa baixa posição no ranking, poderíamos argumentar que para um estudante japonês o acesso aos modelos tecnológicos de MP3 players é muito mais comum do que para um brasileiro. Ou que a substituição do trabalho humano pelo trabalho morto (feito pelas máquinas) também é menos acelerada aqui do que em países como Cingapura e Coreia do Sul. Mas, mesmo diante destes fatos verdadeiros, não devemos nos acomodar e encarar os fatos de forma acrítica. Por mais que possamos questionar organizações como a OCDE ou mesmo o método avaliador do Pisa. Devemos aproveitar o momento para, como ensina

a pedagogia histórico-crítica, problematizar, instrumentalizar e chegar a catarse. Refletir sobre esse momento, nossa realidade social e buscar sínteses. Aqui, eu falo de onde me encontro (no duplo sentido do termo): da escola. Deste espaço de mediação entre o privado, representado principalmente pela família, e o público, representado pela sociedade. Sociedade esta que passa atualmente por uma era de transição. Na educação, que faz parte desse fenômeno, a ideia da cultura acadêmica contemplativa, do professor como fonte de informação, e do aluno como receptor desta sabedoria, caiu por terra. A imagem da aula discursiva como magister dixit (o mestre disse), da escolástica, não existe mais. Nem adianta resistir. Lidamos na sala de aula com estudantes conectados, pró-ativos e (ufa!) questionadores. São sujeitos possuidores de smartfones cheios de informações úteis (muitas vezes usadas de formas inúteis), nativos digitais de uma cultura da imagem (permeada pelo consumismo e pela banalização de tudo: amor, sexo, música, arte...) que vivem no limiar entre um mundo real e virtual.

tante de sinal, contas cobradas em duplicidade, instalações que não são feitas, internet que vive caindo e a neurose surrealista de ter que falar com o teleatendimento? E contra as empresas de transporte público, que tratam os passageiros como gado apertado no curral, falta de ônibus e passagens caríssimas? E as concessionárias de energia elétrica que nos submetem aos apagões constantes, queimam nossos eletrodomésticos e estragam toda a nossa comida conservada na geladeira? Não se pode esquecer uma greve contra os planos de saúde, que vendem mais planos que sua capacidade de celebrar convênios, pagam mal aos médicos que atendem a população e por isso mesmo eles fazem greve, cancelam convênios deixando o cliente sem opção, cobram caro e quando o cliente procura o teleatendimento parece que esta falando o tempo todo com um disco de 78 rotações todo arranhado. E uma greve contra o baseado, que já vem malhado antes de eu nascer, com muita bosta de vaca e mais galho do que folha, que só lucra quem trafica e prejudica quem consome? É só dá uma espiada no Uruguai, onde o Zé Mujica deu um balão no trafico, permitindo o cultivo de até seis plantinhas em casa. Nessa greve, especificamente, Búzios será a cidade mais prejudicada, pois o titulo de destino turístico mais visitado no cone sul, agora vai pro Mujica, pois temos doidão à rodo no Brasil.

Tem uma greve que eu tenho a certeza sespero da Carol. que todo mundo vai aderir, é a greve con- Mais ainda pra terminar: uma greve setra o sistema financeiro, que apesar de ser guida de apedrejamento, como se faz na o setor de nossa economia que mais lucra faixa de gaza, com aquelas pedras que focom nosso dinheiro, paga mal aos bancá- ram rejuntadas na da Rua das Pedras, em rios, nos submetem a filas intermináveis, todos os Hospitais e Clinicas particulares caixas eletrônicos que não funcionam e ou publicas que insistirem em recuperar o uma revista eletrônica de dar nojo. irrecuperável do mala, Marcelo Lartigue. Tem também a greve contra os políticos, que nos empurram seus programas de campanha, prometendo Conselho editorial Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jo sonhos e, quando eleitos, entregando mar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Des champs, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, pesadelos. Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Os partidos políticos também Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Ma merecem uma greve radical, pois riani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mer enchem nosso saco todo santo dia cier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, na telinha, com seus candidatos con- Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio tando lorotas com aquele olhar estrá- Fortes, Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel bico de tanto ler as mentiras no tele- mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, prompter. Tudo isso é claro, bancado Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Portinari. com o fundo partidário, grana forte que vai para as contas dos partidos, Diretor Copydesk Marcelo Lartigue Eva Lartigue diretamente de nosso bolso. Editor Adjunto Fundadores Cá entre nós, meu sonho de con- Janir Hollanda Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue nalista responsável sumo mesmo é uma greve geral elei- Jor Victor Pinto Gerência de Vendas MTB 27666 toral, onde ninguém saia de casa para Tráfego Publicidade Editor de fotografia & Marketing Ltda. votar, em protesto contra a banda- Photoshop (21) 2532-1329 (21) 9100-7612 lheira que assola a nação. Repórter Victor Viana Mecenas Peixoto Com certeza, têm inúmeras ou- Sandro Mônica Casarin Umberto Modiano Cruz tras greves que estão no inconsciente Alessandra Denis Kuck Impressão Janir Junior Tribuna de Niterói da população e que agora me escapa. Arthur Veríssimo Michelle Mattos Diretor de Distribuição No entanto, tem uma que eu jamais Muchacho Bicho Doido Diagramação poderia me esquecer, por razões fi- Caroline Moreira Depto. Jurídico Comercial Dr. Ulisses Tito da Costa losóficas, ideológicas e pessoais, Diretora Só Jesus sabe! evidentemente. Uma greve contra o O Perú Molhado / Editora Miramar Perú Molhado, por razões mais que CNPJ: 02.886.214/0001-32 Alfredo Silva, 226, casa 4 óbvias: Marcelo paga mal pra cace- Rua Cep 28 950-000 – Brava - Armação de Búzios – RJ te (quando paga), liga 767 vezes pra Celular/redação: (22) 98128-3781 / 2623-1422 Comercial: (22) 2623-1422 saber se o texto está pronto e na hora E-mail: operumolhado@globo.com operumolhado@gmail.com de fechar o jornal muda tudo pra de- Site: www.operumolhado.com.br

O estudante – em grande parte – faz uso superficial do conhecimento adquirido na internet e não conecta a informação fragmentada, disponível na rede, ao aprendizado e ao raciocínio lógico. O professor, nesse cenário, assume um papel não mais de sujeito intocável, num pedestal de superioridade, mas de catalisador de conhecimentos. Tem diante de si o desafio de – numa estrutura precária, com um salário insuficiente e uma escola quadrada – relacionar os conteúdos com a realidade, estimular o estudante a refletir sobre os problemas da sua disciplina e da vida, filtrar as informações relevantes e reverter o desinteresse de muitos alunos ao hostil universo escolar. Universo este cheio de grades, “mestres”, inspetores e portas, por todos os lados. O desafio é grande. Tem o tamanho dos nossos sonhos. E os professores, querendo ou não, estão envolvidos dos pés à cabeça.

Estamos em Greve... Por Hamber Carvalho (atualmente em greve contra tudo que escreveu aqui)

odos os dias no Brasil, na Moldávia, ao sul da França ou ao norte de Botswana, tem alguém fazendo greve. Faz-se greve por salários, greve de fome, greve de sexo, greve politica, greve geral, greve selvagem, greve branca, greve de braços cruzados, enfim, uma infinidade de tipos e formas que começou há muito tempo atrás, no novo Império Egípcio, no reinado de RAMSÉS III, quando os trabalhadores se recusaram a trabalhar na tumba do faraó, em sinal de protesto contra as condições de trabalho. Excluindo-se a greve de fome e a de sexo, onde ninguém come nada, as restantes ocorrem entre empregado e empregador e quem acaba sendo comido ou sem comida, como na greve dos transportes de carga é a população. Não vai ai nesse comentário, ainda que pareça reacionário, nenhuma intenção de culpabilizar os trabalhadores, até porque num Estado capitalista esta é a única alternativa de se contrapor a exploração salarial e das condições de trabalho. Se a greve é um sinal de protesto que culmina com a paralização dos serviços, porque que é que a população também não faz a sua greve, deixando de pagar pelos serviços que não recebe, ou pelas promessas que não são cumpridas? Já pensou numa greve contra a empresas de telecomunicação, que vivem a aporrinhar nosso juízo com a falta cons-

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Aberta a temporada

dos mosquitos! mosquitos Cadê o fumacê?

#nãovaitercopa De 15 a 22 de maio de 2014 – O Perú Molhado

Por Hamber Carvalho

dentificar o Mangue de Pedra como um ativo ambiental a ser reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade, não é coisa para os fracos, é atitude de mulheres. Que me perdoem os homens, mas as mulheres levaram essa. Dona Uia, Helena Olivares, Bina, Nicole, Monica Werkhauser, Patrícia Pardo, Denise Morand, Cris Paramita, Janira Rocha, Katia Mansur e até nossa juíza Alessandra de Souza Araújo foram sem sombra de dúvidas as protagonistas desta luta que de lambuja institui um produto acabado de turismo, genuinamente buziano. Sabemos que a próxima fase, que é a de consolidar o Mangue como unidade de conservação, ainda precisa de muita caminhada, seja no campo de procedimentos administrativos por parte do governo municipal, seja para a captação de recursos necessários tanto para as indenizações ou desapropriações ou ainda para a própria manutenção permanente deste patrimônio, através da fiscalização, limpeza e controle de visitantes. O importante, no entanto, é que este primeiro ciclo foi fechado e chancelado pelo governo municipal, ao assinar a Carta de Intenções da UNESCO, nesta quarta-feira, muito embora ele já apontasse para esse reconhecimento, estampando no Calendário de Eventos da Cidade a imagem do Mangue de Pedra. Evidentemente que o controle social, através da vigilância permanente de atitudes é que será essencial para que esta vitória da cidade se concretize. A critica fica por conta da Secretaria

de turismo que não deu o ar da graça durante este processo, preocupada somente em promover e não identificar este e outros produtos de turismo que gritam em suas barbas e contribuem para a geração de trabalho e renda para a população, pois o mangue de pedra estimula nossa microeconomia, através da oferta de passeios ciclísticos, caminhadas e trilhas, realizadas por empresas do setor, tanto na alta, como na baixa temporada. Este é um exemplo concreto em que o ativismo social avança, quando não esta impregnado ou atrelado a convicções pessoais, partidárias ou ideológicas, ou fotografias do passado que só fazem emperrar o desenvolvimento sustentável da cidade. É a apropriação da cidade pela população, a um custo infinitamente menor que os projetos oficiais subordinados as regras e procedimentos infindáveis da administração pública do país. A parceria das Entidades Civis com a Assembleia Legislativa do Estado também merece o devido destaque, pois apesar de estarem em campos ideológicos opostos, o deputado Paulo Melo e a Deputada Janira Rocha, acolheram no devido momento esta demanda da cidade. Apesar de todo o seu esforço em divulgar o evento desta quarta-feira no cine Bardot, enviando para o meu email exatamente as 03h52min da matina, um resumo para que eu publicasse no Perú, Bina confundiu dialetos e línguas, misturando Pataxó com Yoruba, quando escreveu a saudação Kawó-Kabiesilé. Não importa, é apenas um mero detalhe, pois KawóKabiesilé é uma saudação e uma forma de reverencia em Yorubá a energia que rege a Justiça. A natureza conspirou e a Justiça foi feita.

Achamos que desta vez ninguém poderá mexer com nosso Mangue

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Foto: Viviane Werkhauser

O Mangue de Pedra é uma sala de aula aberta

Paraíba do Sul: água que paulista não bebe Por Janir Júnior

Tá faltando água até no chafariz da cidade, mas o povo tá de olho mesmo é na estátua

clima de antigamente parado no tempo. Enquanto São Paulo tenta beliscar sua porção do Rio Paraíba do Sul, a cidade

segue sua vida, com tucanos namorando nas árvores da Salutaris. Por ali, nem toda nudez é castigada, nem toda H2O é

repartida, mas o preço da água que passarinho não bebe merece ser louvada. É de dar inveja na paulistada.

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rua

s águas do rio Paraíba do Sul têm histórias que vão além do desejo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O político luta pela transposição da água que abastece o Rio de Janeiro e o Vale do Paraíba. Alckmin, que foi até Dilma tentar ajuda, quer alguns milhões de litros para o Sistema Cantareira, que está em estado crítico por conta da seca. Enquanto isso, a cidade que leva o nome do Rio relembra os tempos de águas límpidas e de uma outra briga que envolve a estátua da Rainha das Águas Salutaris, localizada na Avenida das Nações – em frente ao pórtico de entrada de PS. A estátua, na cor branca, com curvas realçadas, bela bunda e peitos formosos foi feita pelo artista plástico sulparaibano Ivan Pinto. O sobrenome não é piada nem trocadilho, é sério. A partir da inauguração da escultura, começaram os debates calorosos, surreais e um mistério digno de folhetim, com a Rainha das águas sendo protagonista. Há alguns anos, uma ala conservadora de políticos da cidade classificou a estátua como indecente. O caso acabou em votação no plenário. Prefeito à época, Gil Leal acatou pedido do então vereador Professor Roberto e decidiu colocar roupas na moça que, branca e inerte, nada pode fazer. Em 2011, por três vezes em menos de um ano, a rainha de pedra foi retirada da entrada da cidade. Colocaram e depois tiraram suas vestimentas. Mistério. Até que ela reapareceu. Repousa em paz. E nua. Paraíba tem outro extenso histórico de estátuas. Nos oito anos em que administrou a cidade, Rogério Onofre homenageou líderes comunistas (Che Guevara, Olga Benário, Fidel Castro) e esportistas (Gustavo Kuerten e Ayrton Senna) com estátuas espalhadas por todos os cantos da cidade. A escultura de Che chegou a ser alvo de tiros. O guerrilheiro, estático, já cansado de guerra, nada pode fazer - assim como a Rainha das águas. Ali perto de Che, no boteco Casas, na praça Jardim Velho, mesas na calçada e um ar bucólico. No balcão, Brahma estupidamente gelada por meros R$ 3,50. Um

GOSTOSO COMO BÚZIOS

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Que venham os paulistas e também os uruguaios! Búzios Convention a todo vapor para Búzios ter um turismo forte

Associação Búzios Convention & Visitors Bureau está a todo o vapor cumprindo o planejamento 2014. Entre as ações está a realização no dia 21 - quarta- do WorkShop de Turismo em Montevidéu, no Uruguai, as ações como o Mapa de Vantagens e a continuidade no trabalho de divulgação do destino no mercado paulista. Sobre o ato público de trabalhadores do turismo da cidade em relação à portaria do DETRO, o presidente do Búzios Convention, Luis Guedes, afirma que a instituição considera a iniciativa legítima e apoia qualquer ação que vise defender o turismo da cidade. “Houve questionamentos sobre a validade da ida do Convention para o Uruguai diante da atual situação da portaria imposta pelo estado, mas nossa ida cumpre um planejamento e ao mesmo tempo o turismo não pode parar. A continuidade do planejamento 2014 do Convention é justamente para tentar manter o mercado turístico de Búzios aquecido, acho que diante de perigos como esse, a execução de nossas atividades se fazem ainda mais necessárias”, disse. O Workshop no Uruguai será um formato pequeno, no entanto dinâmico. Lá serão dadas boas vindas aos agentes de turismo, além de apresentação do destino com vídeos e fotos que mostram as belezas da cidade e o que ela oferece ao turista uruguaio. Depois Guedes nos conta que haverá uma rodada de negócios onde cada hoteleiro presente terá a oportunidade de vender o seu “produto” em uma mesa com agentes de turismo. Cada um terá cinco minutos e depois passará para outra mesa com outros agentes e assim por diante até que todos tenham a oportunidade de falar com cada um dos agentes. O Uruguai é um mercado que não pode ser desprezado por ser o terceiro maior emissor de turistas para a cidade, faz parte do plano de trabalho na América do Sul que incluiu Argentina, Chile, Uruguai, e também o Peru. O tão sonhado e falado mercado paulista continua sendo um alvo a ser atingido. O Búzios Convention, que já conta com a presença de um representante na capital paulista vendendo o destino Búzios, agora apresenta um projeto destinado a atingir o mercado da principal capital econômica do país, que passará a funcionar a partir de agosto, onde as grandes operadoras paulistas serão trazidas à cidade. “Trazer o turista paulista para Búzios é um desejo antigo e muitas iniciativas já foram feitas nesse sentido ao longo dos anos. Sei que o resultado disso talvez não tenha sido o esperado, mas não podemos desistir. Principalmente agora que temos um representante oficial na maior metrópole do mundo buscando dar visibilidade ao destino. Traremos esses operadores para uma visita de inspeção onde poderão conhecer Búzios por inteira, a cidade e todos os seus atrativos turísticos. Farão citytour, jantarão nos restaurantes, poderão conhecer o que temos de melhor a oferecer, e também participarão de um workshop em que todos os associados do Convention poderão interagir com esses operadores. Em São Paulo, dentro do perfil do público de cada um, esses operadores montarão seu próprio pacote. Em uma segunda etapa cada operador convidará suas principais agências para também conhecerem o destino e, posteriormente, venderem esses pacotes. Isso é importante porque quem vende para o público final são justamente as agências”, explicou o presidente do Búzios Convention. Sobre um dos maiores obstáculos apontados por alguns especialistas para a entrada no mercado paulista é a falta de voos contínuos para o aeroproto mais próximo, que

Luis Guedes e Cristiano Marques de malas prontas para o Uruguai

O Empresário Octávio Martins é presidente do Conselho do Convention de Búzios e idealizador das rodadas de negócios que acontecem nos workshops realizados pela instituição

fica em Cabo Frio, o diretor executivo do Búzios Convention, Cristiano Marquez pondera: “Sabemos que esse é realmente um obstáculo, mas ao mesmo tempo não podemos parar de divulgar e vender o destino. Acredito que há possibilidade, levando em conta que já existem voos da Azul para Cabo Frio, de incentivarmos outras empresas a se fixarem na região, com isso Búzios só teria a ganhar. Paralelo a esse projeto dos operadores o Convention focará em ações para atingir o consumidor final, fixando a marca Búzios e despertando o desejo de conhecer a cidade”. O Mapa de Vantagens, que já é um sucesso, terá sua ação estendida na divulgação dentro dos ônibus da 1001

ao turista que sai de pontos como o aeroproto Galeão, Santos Dumont, Rodoviária Tietê, Novo Rio e Niterói. Essa ferramenta impressa de divulgação trás todas as informações dos serviços prestados pelos associados. Vale lembrar que estes mapas são divulgados também em eventos do trade no Brasil e no exterior. Portanto, quem está associado a ele só tem a ganhar. “Essas são ações que já estão sendo realizadas, mas temos outros projetos a serem fechados, como por exemplo uma parceria com o Rio Convention e TAP para a divulgação do destino Búzios e Rio na Europa. Muitas coisas ainda estão por vir”, finalizou o presidente Luis Guedes.

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Registro

O Perú já denunciou esta obra na Rua da Brava e o proprietário prometeu que adequaria o projeto a lei orgânica do município. Tiramos esta foto da obra a todo vapor e gostaríamos de perguntar as autoridades se podem informar se o projeto modificado ou não.

Moradores da Rua 22 pedem à Secretaria de Obras o conserto deste buraco que já está fazendo aniversário. João Buracão promete voltar!

Essa rua dá acesso a Rua da Gorda (pelo menos dava), mas desde fizeram esta vala e colocacão de manilhas tornou-se impossível transitar por ela. Essa rua verdadeiramente está na divisa de Búzios e Cabo Frio. Será que ninguém quer ser pai da criança???

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SEM TURISMO BÚZIOS QUEBRA! Ato público da última sexta denuncia portaria equivocada do DETRO

o último dia 9 – sexta-feira- Movimento dos Trabalhadores do Turismo realizou um ato público em frente à prefeitura de Búzios. Cerca de 200 pessoas, entre elas estavam também membros de movimentos sociais e a imprensa. O Objetivo do ato foi formalizar uma Comissão da região em razão da Portaria Estadual do DETRO/RJ – 1134/13 que estabelece novas normas para o transporte rodoviário intermunicipal de fretamento, eventual, turístico, continuo e escolar. A portaria, segundo o Movimento, arbitrária, fecharia as portas de 70 mil postos de Turismo Receptivo em todo o estado, se beneficiaria apenas as empresas de transporte de grande porte. Búzios seria uma das cidades mais atingidas com a medida. No dia do ato público a Comissão foi recebida pelo prefeito André Granado que se comprometeu em ajudar a resolver a questão junto ao governador do estado. O deputado estadual Janio Mendes (PDT) solicitou ao grupo que criassem uma associação estadual com profissionais de outras cidades.

O Ato reuniu mais de 200 pessoas em frente a Prefeitura de Búzios. Segundo manifestantes, o DETRO não tem legitimidade para legislar sobre o turismo

De que trata a portaria O Perú conversou com cinco membros da comissão que esteve à frente do ato público do dia 9; Alexandre Lopez – operador de turismo, Ricardo Rocha-operador de receptivo, Carine Schwenck-turismologa, Mardônio Gomes – guia turístico, e Isailton Figueiredo- motorista para turismo. As normas criadas pela portaria do DETRO –cerca de 40 intens- seriam mais rígidas que as regras já existentes e de competência do Ministério do Turismo. As mudanças estabelecidas pelo DETRO foram feitas muito próximas da Copa do Mundo – muitos pacotes turísticos já estão pagos – e os trabalhadores do turismo afirmam que com isso o prejuízo econômico para o setor seria enorme, com risco, inclusive, de demissões em todo o setor. O Movimento também questiona a legitimidade do DETRO para criar leis e fiscalizar os veículos do setor turístico, “o DETRO, que não tem competência para legislar, principalmente com o setor de turismo que já é regulamentado por uma lei federal, com essa portaria excluiu ao micro, pequenas e medias empresas do setor ao criar regras rígidas como essas. Na prática cria uma reserva de mercado porque só as grandes operadoras conseguirão”, relatou Alexandre Lopez e completou Carina Sckwenck: “O DETRO foi criado dentro do Rio de Janeiro para fiscalizar o transporte alternativo, nós não prestamos esse serviço. Somos transporte de turismo. Saímos de um ponto fixo para outro ponto fixo, a viagem é pré agendada, é criada uma ordem de serviço, não podem nós enquadrar na mesma situação”.

Uma má mudança As principais mudanças são no transporte turístico. As agências de viagem com frota própria que poderão operar esse tipo de serviço, devem se cadastrar no DETRO,

“Simbolicamente estamos todos de aviso prévio”

apresentando capital integralizado de no mínimo 40.000 UFIR e ter frota entre dois e 10 veículos. As transportadoras turísticas também deverão ser cadastradas no DETRO e devem apresentar capital integralizado maior que 270.000 UFIR e frota de no mínimo três e no máximo 10 veículos. Já as cooperativas devem ter capital integralizado de no mínimo 40.000 UFIR e frota entre cinco e 10 veículos.

Um apelo Outro trabalhador do turismo, Ricardo Rocha fez um apelo: “Antes de qualquer coisa queremos trazer para Búzios um movimento novo. Vemos hoje em Búzios uma desunião dos empresários. Há uma mentalidade de que

os pequenos são frágeis, mais se todos se unirem podemos ter vitória. A intenção do Ato foi chamar a atenção das autoridades, unirem os trabalhadores a essa questão. Solicitamos a todos os trabalhadores em geral do turismo que se unam nesse sentido”. Carine Schwenck completou: “Acreditamos que em resposta ao ato tivemos no primeiro uma resposta. O prefeito André nos recebeu no mesmo dia do Ato e se comprometeu a ajudar junto ao governo do Estado, e também o deputado Janio Mendes veio a Búzios e se comprometeu em fazer um pronunciamento sobre o assunto na Alerj. É um movimento dos trabalhadores de Búzios. Mas queremos trazer todos os atores de Búzios, inclusive os empresários. Estamos cami-

nhando para a formalização de uma associação que abarca todo o trade”. O grupo ressalta que o turismo de todo o país é regulamentado apenas por lei federal e com essa portaria imposta pelo DETRO, só o Rio de Janeiro estará prejudicado direta e indiretamente em todo o setor do turismo durante a Copa do Mundo e os jogos olímpicos de 2016. Os membros do movimento ressaltam que não estão questionando adequação as normas em vigor pelo Ministério do Turismo, são na verdade a favor da legalização e de que cada vez mais Búzios esteja prestando um serviço turístico dentro das leis. O questionamento está na criação de uma legislação paralela criada pelo DETRO que, como já afirmado pelo grupo, não teria competência para legislar e em especial no setor turístico.

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“Caminho para imitar Jesus”

indo a pé desde o Uruguai, Marcelo, um andarilho meio místico, passou pela Argentina e entrou no Brasil por Santa Catarina, chegou no último final de semana em Búzios. Abordado por Victor (Viana) e Muchacho Bicho Doido, contou que caminha todos os dias de 9h ás 22h, o que daria cerca de 30 quilômetros por dia de caminhada. “Estou indo visitar um amigo na praia de João Fernandes. Ele é um amigo que trabalha em uma barraca, eu trabalho pa-

ra Deus, ele merece ser visitado. Vivo andando e paro nas comunidades onde debaixo do sol haja pessoas de paz, que saibam receber um peregrino. Jesus vivia assim, faço isso em homenagem a Jesus”, explicou. Marcelo tem 38 anos, afirmou que tem família, mas revelou: “Tenho família, sim. Mas minha família são vocês - Victor e Muchacho - porque estou com vocês aqui agora”. Segundo Marcelo, ser um caminhante é uma espécie de dom e conta que faz isso porque está ligado a uma linhagem de

pessoas que nasceram com esse dom, entre eles está o próprio Jesus. “Eu pertenço a um grupo que não conheço fisicamente, eles vivem na Índia, meus parentes espirituais vivem na Índia. Deus disse na bíblia que devemos imitar Jesus. O mais certeiro sobre a terra é imitar Jesus. Estou há quatro meses caminhando a pé, não sinto dor alguma. Andar pelo mundo é um dom. Ando pelos que não podem andar tanto. A vida de caminhante não é difícil, porque Deus está comigo, quem tem Deus não tem medo. Levo uma sombrinha e uma vara, uma lanterna, um

livro, caderno e caneta. O que vejo eu escrevo”, disse com tranquilidade. Perguntado se a vida de caminhante é uma vida perigosa, afirmou: “Não é não. Até há perigos, mas tem de repreendê-los. Não se pode correr do perigo, estou com Deus. Se eu for embora correndo é porque meu deus não é verdadeiro”. Na noite do último domingo o andarilho já foi visto caminhando pela Rodovia Amaral Peixoto, em direção a Barra de São João.

Esse maluco veio do Uruguai a pé com o objetivo de visitar um amigo em Búzios, achou essa prancha velha no caminho e decidiu surfar na praia da Tartaruga. Chegando lá, descobriu que a praia não tinha onda e voltou pra casa

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Caçossa,

o mar e a moreia Da redação

o final de mais um dia de trabalho em mais uma sexta-feira sem Marcelo na redação – se encontra hospitalizado - e o telefone toca, é Dona Márcia do Barceloneta que avisa que o pescador Caçossa estava dizendo que pescou um peixe muito grande e que pedia que Marcelo fosse lá fotografar. Ele não sabia que Lartigue estava na UTI pela segunda vez no espaço de duas semanas. Achamos que o fato merecia mesmo registro, afinal se tratava do lendário Caçossa que - segundo as crônicas escritas por Sandro Peixoto sobre ele - é, além de pescador, poeta dos melhores. Caçossa realmente estava exibindo na travessa - onde fica os Restaurantes Barceloneta e Davi -, amarrado em uma árvore, uma gigantesca moreia, além de um polvo. Ele mesmo conta sua proeza: “Eu não tinha nada para fazer, estava com um bonito ai uns 15 dia no gelo, o clima estava favorável, resolvi dar um esticãozinho. Afinal Deus disse, ‘venha a mim que eu lhe servirei’. Fui, levei duas laranjinhas, um refrigerante e uma guaravita. Usei como isca um peixinho pequeno, porque lá na ponta da Brava é bom de Pargo. A água estava muito verde, meia hora de espera e nada, mas pescaria tem de ter paciência e persistência. Continuei com o nylon grosso na água, mar calminho, ai joguei o fino. Relaxei o grosso e amarrei na pedra. Daqui a pouco esticou o nylon e puxei, e nada. ‘Tá na pedra’, pensei. Relaxei o grosso de novo, o fino tem de dar mais atenção. Esticou de novo e eu puxei - estava eu e Deus, porque o ser humano nunca está sozinho - daqui a pouco afrouxou mais e finalmente veio! Puxei pra cima da pedra, ela - a moreiae arrebentou o nylon, a prova está aqui - mostra o nylon com o anzol usado para a façanha- meti a faca na cabeça dela e também matei um polvo. Trouxe tranquilo, e quis mostrar para o Perú, onde já escrevi quatro matérias”. Muitos diziam que Caçossa não pescava mais, com isso provou que ainda está na ativa, sobre se ainda faz poesias respondeu versando: “Um poeta não morre porque dura para sempre. Se por acaso um poeta morrer, em seu túmulo germinarão mil flores”.

Cassoça, que já foi engolido por uma baleia, agora diz que pescou essa moreia e a foto mostra que é verdade. Já história da baleia não temos registro

Lembrança de duas heroínas do mar Caçossa lembrou que completou 34 anos do naufrágio que acidentou sua mãe, Dona Guilhermina, e sua amiga - mãe de Lucas - , Dona Zulica, que infelizmente faleceu. “Minha mãe e a mãe de Lucas eram muito amigas, elas eram pescadoras profissionais. Tenho comigo a carteirinha da minha mãe e tudo. Elas sempre pescavam

juntas, quando não pescavam juntas ficam até de mal uma com a outra. Um dia pescando na Ponta do Criminoso, lá em João Fernandes - Caçossa disse que deram esse nome ao pesqueiro por se local de extremo perigo, muito pescador experiente morreu ali- e o mar pegou elas por trás. Levei minha mãe no colo, dentro de um fusca, até Cabo Frio. Não tinha hos-

pital naquela época, era só o SAMU. Ela quebrou a bacia, várias escoriações pelo corpo, mas graças a Deus sobreviveu. Está ai cambaleante, mas com 80 anos! Infelizmente nossa amiga, Dona Zulica não teve a mesma sorte. Isso foi no dia 21 de Abril de 1980, o corpo de Dona Zulica foi encontrado no dia 1º de Maio lá na Praia da Rasa”, lembrou-se com tristeza.

Sobre se ainda pesca profissionalmente Caçossa revela que nessa segunda voltou a pescar junto com seu irmão. A moreia foi esquartejada e dividida entre os amigos e vizinhos.

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O Leão do bem ruge em Búzios Club s n io L o e d a id c a n o d a d n fu Foi

o dia 11 (sábado) aconteceu a cerimônia de fundação do Lions Club de Búzios. O evento aconteceu no Hotel Uriaú, na Avenida José Bento Ribeiro Dantas, Praia Rasa. Búzios era o único município da região que não tinha um Lions Club e sempre que um Lions Clube se reúne, os problemas ficam menores. E as comunidades ficam melhores. Isso acontece porque oferecem ajuda onde é necessário, em nossas comunidades e em todo o mundo, com integridade e energia inigualáveis. É a maior organização de clubes de serviço do mundo Fundado em 1917 por Melvin Jones, um empresário de Chicago de 38 anos, disse aos membros da associação local de empresários que era necessário ir além das questões empresariais e trabalhar pela melhoria das comunidades em que eles viviam e do mundo. O grupo de Jones, o Business Circle of Chicago, concordou com ele e se juntaram a outros grupos com o mesmo ideal, assim nascia o Lions. Em três anos, o Lions tornou-se uma organização internacional. É a única instituição não governamental com cadeira fica na ONU. Em Búzios, após cinco anos de negociações, o grupo foi finalmente oficializado tendo Joel Figueiredo, 76 anos, como presidente. Joel é funcionário público federal aposentado, secretário nacional de planejamento, casado e pai, morador de Búzios – no bairro de Tucuns- há quase 30 anos, fundador da primeira loja maçônica em Búzios, em 2005. Muitos moradores de nossa cidade ingressaram durante a cerimônia como fundadores do Lions de Búzios, entre eles, José Gonzaga -1º Vice, por ser um mecenas da cultura de Búzios, Sirlei de Souza - 2º Vice por sua militância em prol do negro e da mulher, Clovis da Silva por seu amplo trabalho social em prol da criança e do adolescente e Leosi, que desenvolve diversos serviços com a terceira idade. “Acredito que houve um desprestigio em relação à fundação de uma entidade com a importância do Lions. Mas ao mesmo tempo se olharmos para o aspecto objetivo pode constatar que não é interesse das autoridades que se tenha uma Lions aqui em Búzios, principalmente para os prefeitos. Porque se minará um campo para eles, que é o campo dos menos favorecidos”, desabafou o recém empossado presidente Joel. Uma serie de ações já está sendo elaborada para inaugurar

Joel Figueiredo, presidente

Sirlei, 2ª vice

Beth Braga e esposo

O polivalente Clóvis

Várias autoridades prestigiaram a fundação do Lions. Mas não foi visto nem o Prefeito nem o presidente da Câmara

as atividades do Lions na cidade, três delas sãos o Programa Educação- Programa Idoso – Programa menor, além de outros programas menores ainda para este ano.

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A sede será provisória no Centro Social de Cem Braças. Normalmente o prefeito disponibiliza uma área para a instituição, dada a importância do Lions.

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Na Vila Riso, exposição “Contrastes” de Abigail Schelemm.

Desembargador Manoel Alberto, Desembargadora Maria Inês Gaspas e o Embaixador da Sociedade Pestalozzi do Brasil Sergio Nogueira Lopes na Posse da Desembargadora Maria Inês Gaspar como 1ª Vice Presidente do Tribunal de Justiça. Recepção animada no salão nobre do Tribunal.

nas escolas funcionam. Parabéns, Cabo Frio, por ser o município que conseguiu melhor adaptar sua Educação para atendimento à “Lei do Piso” e ao Plano de Carreira, Cargos e Salários. Na última quinta fechou-se o ciclo “cozinhando com Hitchock” no Cine Bardot.

Sérgio Nogueira Lopes, a artista Abigail Schelemm e sua filha Márcia

O Bar do Mangue está fazendo uma parceria coma cachaça São Miguel. Tradicional feijoada do Bar do Mangue promete ficar ainda mais deliciosa com a variedade de cachaças do alambique São Miguel. Não deixe de conferir neste sábado! Fundada em 2005, só agora a Loja Maçônica de Búzios terá um templo próprio e será na Rasa. A loja ficará estrategicamente montada depois da Igreja de Santo Antonio e ao lado de uma igreja Evangélica.

municípios pela nova organização pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Por isso, representantes da Secretaria de Educação de Piraí vieram buscar orientações em Cabo Frio para reestruturar a proposta de seu município. Eles puderam ver como o Núcleo Tecnológico Municipal e os pólos de formação

Representantes de diversos segmentos de Cabo Frio participaram da I Reunião Descentralizadora do Conselho de Consumidores da Ampla, criado por determinação da Resolução nº 451 da ANEEL, de 27 de setembro de 2011. O objetivo do encontro foi discutir assuntos referentes ao fornecimento de energia elétrica de forma a buscar alternativas que gerem melhorias no serviço. Entre as entidades presentes estava a Associação Comercial, Industrial e Turística de Cabo Frio (Acia), representada pelo diretor industrial Ricardo Guadagnin, além de representantes da Firjan, ASAERLA (Associação de Arquitetos e Engenheiros da Região dos Lagos), OAB e outras entidades e instituições.

Quase 3 mil pessoas caminharam pela paz às 17 horas, na Praça Porto Rocha, em Cabo Frio. A organização é do movimento “Jovens pela Paz”, e já conta com apoio da Associação Comercial de Cabo Frio (Acia) e da Comsercaf. Na hora que o pipoco estourou por Cabo Frio e começaram a botar fogo nos ônibus, a Salineira recolheu sua frota e quem precisava sair de Cabo Frio de volta pra sua cidade levou na frota! Em reunião inédita, empresários de Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo lançam projeto para fortalecer o turismo. O encontro no Hotel Marlen na Praia do Forte em Cabo Frio reuniu cerca de 80 pessoas entre empresários do setor turístico, donos de bares e restaurantes, agencias de viagens e prestadores de serviços além de entidades como Convention Bureau de Cabo Frio e Búzios, Associações de Hotéis de Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo, Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes de Búzios e as concessionárias Prolagos, Via Lagos Grupo CCR,

O padre Zito - que ficou no lugar do Pe. Ricardo - se tornará oficialmente o pároco de Búzios nesta sexta-feira. Em missa solene, com a presença do arcebispo de Niterói, tomará posse na Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia, em Manguinhos. O presidente da Comissão Especial pelo Cumprimento das Leis da Alerj, deputado Carlos Minc, solicitou hoje (14/5) ao Ministério Público a abertura de inquérito civil para apurar denúncias de alunos e professores de que a Secretaria de Estado de Educação mandou suspender as inscrições para os cursos técnicos e profissionalizantes de 35 escolas públicas espalhadas pelo território fluminense. Parece que a Câmara de Vereadores de Búzios quer dar titulo de cidadão buziano ao senador Aécio Neves! Então alguns vereadores de Búzios querem conversar com Aécio... A Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio já é exemplo para outros

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O surfista de buziano Pedro Henrique Tellemos Chaves com o também surfista Pedro Scooby no Baixo Leblon. Em junho, Pedro Henrique viajará para Austrália para estudar e participar de algumas competições

Parabéns, Mozão, pelos seus 20 anos! Que todos os seus sonhos se realizem e que você continue fazendo a nossa Evinha feliz, assim ela não pertuba (mesmo com a Baixinha morrendo de ciúmes).

Aeroporto Internacional de Cabo Frio, Universidade Veiga de Almeida, Sebrae e Shopping Park Lagos. De acordo com a presidente do Cabo Frio Convention Bureau, empresária Maria Inês Oliveros, a iniciativa é inédita em formatar um projeto turístico para as três cidades somente com empresários. A Prefeitura de Búzios, por meio da Secretaria de Turismo, a convite da Turisrio e da Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, esteve neste sábado, dia 10, das 10h às 16h, na estação do Bondinho do Pão de Açúcar. A ação faz parte do projeto “Cidades Maravilhosas”, do governo estadual. Encantados com os atrativos do balneário, turistas nacionais, sendo a sua maioria da região sul do país, e internacionais, vindos a maior parte da França, Alemanha e Portugal, mostraram grande interesse em conhecer o destino Búzios.

Finalmente em Búzios um sapateiro de qualidade! Ao lado do bar do Sandro, na praça Santos Dumont. Paul é o nome dele!

Porto da Barra • Reservas: 2623-3731 De 15 a 22 de maio de 2014 – O Perú Molhado

JUSTIÇA DESPORTIVA É JUSTIÇA? Por Alessandra de Souza Araújo

onflitos no futebol. Quem julga? Quem define o placar? Quem julga o exame de dopagem? Como são resolvidas as questões que envolvem campeonatos? A resposta é muito simples: cabe inicialmente à Justiça Desportiva analisar ações relativas a disciplina e competições desportivas, julgando no prazo de 60 dias. Ao mesmo tempo em que não é considerada órgão público, trata-se de ente previsto na conhecida Lei Pelé (nº 9.615/98), pessoa jurídica de direito privado, custeada porém com recursos públicos e privados, a qual, instituída em arbitragem, tem a competência para julgar eventuais litígios desta área. A justiça desportiva, assim, tem organização própria e regimento interno. Não raro ouvimos falar na Imprensa de recursos interpostos ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O Brasil é mesmo o país do futebol; tanto que a previsão deste ente privado vem na Lei Maior, a Carta Magna (artigo 217). Daí a denominação “justiça desportiva”, que, ao contrário da legislação de muitos outros países, vem prevista na Constituição Brasileira de 1988. A função estatal de dirimir conflitos de interesses, para o restabelecimento da paz social, com provimentos dotados de coisa julgada (ou seja, definitivos) e imperatividade – qual seja, a jurisdição, é função estatal exercida pelo Judiciário. Portanto, uma questão julgada pela justiça desportiva pode ser levada ao Judiciário para julgamento, caso algum interessado leve-a através de uma ação judicial proposta perante o juízo cível. Se um jogo foi adiado pela justiça

desportiva, ou se um atleta foi suspenso, ou se foi aplicada uma multa a um Clube, o interessado pode manejar ação perante o Poder Judiciário, que poderá anular tal decisão extrajudicial da justiça desportiva. Cabe ressaltar, porém, que o Judiciário decide somente após esgotada a esfera do julgamento na justiça desportiva (que deve realizar-se em até 60 dias contados do requerimento). O Juiz, este sim, togado (que usa toga, que pertence ao Poder estatal) julgará a mesma causa cível, agora lhe submetida mediante ação proposta pelo Interessado, reformando-a ou não. O sistema apresenta-se harmônico: as decisões proferidas pela justiça desportiva, apesar de não

serem dotadas de definitividade, produzem efeitos e se solidificam caso a causa não seja submetida a apreciação pelo Judiciário pelo interessado. Na prática, no Brasil, vemos que as causas definidas pela justiça desportiva não são em sua maioria contestadas perante o Poder Judiciário. Ambas as esferas (da justiça desportiva e do Judiciário) velam pela aplicação tanto das normas constitucionais, da Lei Pelé e do Estatuto do Torcedor (Lei nº 10671/2003, que garante aos usuários transparência, inclusive na gestão dos órgãos do desporto). Esse sistema adotado por nosso país vem sendo hábil a solucionar com firmeza os litígios relativos a competições no esporte oficial.

A atenção que mais nos chama é ser dever do Estado fomentar práticas desportivas, formais ou não-formais, principalmente o desporto educacional. Com isso, muito se economiza e se cresce. O esporte salva das drogas, do crime, da depressão e até da ociosidade. Que se invista no esporte. Que se dê emprego a quem pode lecionar. Em nossa cidade, por exemplo, há vários atletas experientes que podem fazê-lo com segurança e custo não elevado, como professores de surf e stand-up, moda na nossa península. Ainda, se você tem uma velha prancha que não use, doe a uma escolhinha que dê aulas para pessoas carentes. Vai fazer diferença.

(quinta a domingo / thursday do sunday 10:00 - 19:00)

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“Quem não vacilou em levar vantagem que atire o primeiro mouse”

“Adoro os textos do Thomas Sastre!”, disse o gato

Por Thomas Sastre

enho notado que cada vez que estou em uma roda de amigos ou conhecidos sempre me fazem a mesma pergunta clássica. Para quem você se dirige quando escreve? É simples: quem escreve para jornal está escrevendo para toda gente. Já escrevi para outros jornais que circulavam e circulam no município, mas o objetivo é o mesmo: o leitor. Procuro sempre mostrar o cotidiano, o comportamento da sociedade e da política. Sem dirigir mentalmente de uma maneira especial. As opiniões emitidas e publicadas, são um prolongamento de uma conversa, uma atitude ruim ou boa. Um recado disfarçado ou um esclarecimento. Há algumas coisas que a gente gostaria de dizer quando vemos tantas esterqueiras na sociedade diante de nós. Mas é preferível não dizer diretamente. Não como uma atitude de covarde, apenas para poupar o leitor de certas podridões óbvias. Há quem leia e não goste, se identifique com o texto e vista a carapuça. Outros que se comovem com aquilo que está se relatando. E alguns que achem que estão recebendo uma vedada mensagem. Há sempre uma parte inconsciente na escrita quando vem em mente as atitudes mundanas dos governantes, seu comportamento social e na esfera municipal, estadual ou federal. Principalmente quando estão gozando com sua desdita, ou nossa

formação ética e moral. Veja as opiniões que se tem de alguns governos municipais citados pela mídia de “Ornitorrincos” que lutam pelo controle do dinheiro público, que mais se parecem a uma feira agropecuária de cangurus e tamanduás. Uma exposição de bichos covardes, caras de fuinhas e furões, que vivem atrapalhados nas cumbucas. Só sabem acusar os outros de corrupção e incompetência. Falam de mensalão, esse nome proxenético, como uma menstruação de bens adquiridos, seus súbitos aumentos de patrimônios, declarações de rendas falsas, testas de ferros (laranjas) que desfilam pelas passarelas dos governos, carrões, barcos, mansões, quadrilhas lobistas que rondam os municípios. Os fins justificando os meios. Dirigentes criando dificuldades para lucrar com facilidade. Quando se tem um iletrado à frente de um governo, nunca aceitará ser esclarecido através de uma opinião. Apenas verá o fato como uma crítica de leitura mal digerida. Este é o preço que o dirigente paga quando é rejeitado ou alertado quando usa o governo para acomodar amigos, antigos colegas filhos de assessores, cabos eleitorais. Um grande defeito do dirigente é de se cercar de bajuladores à sua sombra. Aduladores que ganham poder próprio e passam agir em conivência. Sempre um só objetivo: acumular mais poder. A história sempre nos mostrou que os ba-

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juladores são os que fazem cair em desgraça os governantes (vejam Brasília e aqui em Búzios na Câmara). Mas eles não abrem mão de sua corte, almoçam juntos, governam juntos. A corte de bajuladores com seu poder paralelo arrotam esse falso poder. Muita gente acredita, e com isso conseguem tudo que querem. O gosto por bajuladores acaba virando uma armadilha para quem se submete. Com puxa-sacos não é preciso ouvir, ou ler verdades, às vezes dolorosas. E por isso quando se escreve uma opinião, o narrador não deve nunca se acovardar, principalmente quando está escre-

vendo uma verdade. Para relatar o cotidiano em todas as esferas, tem que haver credibilidade, não ter medo de ninguém e de nenhuma ameaça. O único medo é de nós mesmos pelo que poderíamos esclarecer ao leitor. “Quem escreve estes gêneros, sabe que é o mais precário que existe, depende de tudo, até de moda”, diz o escritor Rubem Braga, e acrescenta: “Quem emite uma opinião ou uma crônica gasta-se seu meio literário apressado”. Assim é este ofício: tem suas tristezas, suas alegrias, decepções, seus tédios, mais também seu consolo: seus leitores.

Galiotto Jones e Indiana Milton em uma fantástica, impressionate, maravilhosa e incrível expedição pelo Rio São Francisco

O INVENTÁRIO DO VELHO CHICO

DA FOZ À NASCENTE (2.830 KM DE EXTENSÃO) Por Ernesto Galiotto

s meses de abril e maio de 2014 ficarão guardados na nossa memória para o resto da vida, pois produzimos o filme “Mico Leão Voador em Ação no Velho Chico”. Foram 39.000 fotos aéreas, 48 horas de filmagens aéreas incluindo as captadas pelas lentes da equipe do cineasta Milton Alencar Junior, fazendo as imagens por terra e entrevistando as figuras mais importantes e conhecedoras da cultura do Rio São Francisco. Iniciamos pela foz, onde o rio encontra o mar, e de Estado em Estado chegamos a Serra da Canastra, em Minas Gerais, onde

fica a nascente, totalizando sete Estados banhados por este rio mundialmente conhecido e respeitado. Encontramos de tudo um pouco, entre belezas naturais fantásticas e agressões, reveladas por um rio assoreado na sua maior parte. O mais lamentável disso tudo é a gula dos ocupantes das margens que não respeitam as leis que preservam as matas ciliares, isso praticamente em toda a extensão do São Francisco. Infelizmente talvez não chegue a 3% de toda a sua extensão os trechos ainda onde estão mantidas as margens naturais de sustentação. Certamente são fatos que levantaremos com ênfase mais à frente, com a convocação do Ministério Público Fede-

ral, em Brasília, para cobrar providências quanto aos abusos e a destruição das necessárias áreas de preservação, que gerou todo esse desequilíbrio e o consequente assoreamento. Outro efeito desses danos (ocupação e desmatamento das margens) foi a aparição de dunas e ilhas de areia em boa parte dos mananciais que compõe o Rio, impedindo assim o tráfego de embarcações e com certeza, se não forem tomadas medidas drásticas e eficazes, em 15 ou 20 anos teremos uma tragédia ambiental. Nem se diga quanto as grandes indústrias que jogam seus resíduos poluentes diretamente nas águas do São Francisco causando desequilíbrio ambiental, mortanda-

de de peixes e afetando diretamente seu lençol freático. Tanto lá como cá os financiadores das grandes campanhas são os mesmos que se apropriam indevidamente de áreas que deveriam ser preservadas, para agredi-las ou desmatá-las, injetando os poluentes diretamente nos lençóis, bacias, represas e pequenos córregos que se juntam ao Rio São Francisco. Uma lástima! Pretendemos com esse trabalho fazer de tudo para que o Brasil tome conhecimento da atual situação do nosso histórico Rio São Francisco. Até porque as poucas imagens que estamos exibindo nessa crônica fazem parte das 39.000 fotos tiradas nessa expedição.

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Galiotto se aventurando por debaixo da ponte

A dupla dinâmica de Cabo Frio viajou da nascente a foz do Rio em busca das melhores imagens para mostrar o descaso com o Chicão

allanvaq@hotmail.com Tels.: (22) 2623-0321 (22) 9 9222-3314 | id: 958*26413 Estrada da Usina Velha, nº 444 GR. 7 - Centro - Búzios

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Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744. Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com. O Perú recomenda a Mostra da pintora e escultora Ana Clara Martins até fim de julho. Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 92096364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa. Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

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Batalha de Mcs e grafite em São José! A cultura hip-hop de Búzios está se organizando

erá no dia 25 deste mês na Praça do bairro de São José, vai começar cedo e seguirá ao longo do dia. As atividades irão desde batalhas de Mcs - um desafiando o outro através de rimas-, grafite, dança e música. Quem está organizando o movimento é a galera do CUB - Coletivo Urbano Buziano - e é a prova de que a juventude de Búzios quer se expressar e criar. “Vamos trabalhar com o intercambio cultural, com o pessoal de Niterói - que já está no rap há muito tempo - e que virá nos ajudar. A proposta é mostrar as pessoas que existem possibilidade de mudar sua vida a partir de sua atitude. É difícil viver de uma cena diferente da que está todo mundo acostumado, que é acordar cedo e trabalhar em um emprego comum. Acham estranho que o moleque diga que quer ser músico, poeta, pintor. O CUB é um coletivo e qualquer ideia que pode ser concretizada nós vamos tentar viabilizar. Estamos em uma cidade que é reconhecida no mundo todo, mas nós mesmos não nos vemos”, disse o agitador cultural Leandro, muito mais conhecido como Tio Leo. O evento tem a autorização da Prefeitura de Búzios para acontecer e contará com todo o apoio da Guarda Municipal e funcionará dentro das normas de segurança e ordem da cidade. O CUB, inclusive, quer frisar que é um evento para a família, todas as idades estão convidadas para ver e viver esse momento. Quem quiser mais informações, inclusive para poder participar do grafite e da batalha de Mcs o contato é todo feito pelo facebook do coletivo www.facebook. com/coletivourbanobuziano

CULTURA

A molecada quer botar pra quebrar!

” a t u P “Sou Fiu, fiu...

uando se pensa em uma intelectual pode vir a mente o estereótipo da menina acanhada, óculos grandes e vestida desengonçadamente que os filmes, telenovelas, e até desenhos animados gostam de mostrar. Mas não é o caso de Lola Benvenutii. Ela, que tem seu corpo, de pele muita branca, todo tatuado com desenhos e frases de grandes escritores brasileiros, é bonita e sensual, na verdade, além de escritora, é “puta”, como ela mesma gosta de dizer. Com apenas 22 anos conta que tornou-se prostituta ainda na faculdade. Só por escrever um livro não quer dizer

que necessariamente uma pessoa seja necessariamente um intelectual ou mesmo um literato, é bem conhecido o caso da Bruna Surfistinha que era prostituta e escreveu um livro, nem por isso é intelectual ou exatamente uma literata. Mas no caso de Lola ela é formada em literatura e faz pós -graduação no tema, resenha livros eróticos para a Companhia das Letras e se prepara para o mestrado no qual pretende estudar a prostituição nos mais variados ambientes, das ruas aos hotéis de luxo. Seu objetivo é ser uma voz esclarecedora em meio a tanto preconceito. Recentemente fez um ensaio fotográfico para a Revista VIP e deu uma entrevista onde falou sobre literatura, preconceito,

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ativismo e prostituição. Fã de Henri Miller, HIlda Hist e Nabokov, a escritora e prostituta Lola, que lançou seu livro esse este ano onde fala sobre a trajetória, as descobertas e o dia a dia com os clientes, contou a revista sobre a importância da internet para o seu trabalho e opina sobre o bestseller 50 Tons de Cinza: “A internet, para mim, foi o meio onde tudo começou. Todos os meus agendamentos são feitos pelo site, e o YouTube, o Instagram, todas as redes sociais acabam sendo uma promoção da Lola, o que se reverte em clientes. Eu já aceito cartão, parcelo em duas vezes – acho que sou a única que faz isso – e tenho pensado em aceitar bitcoin. Cada vez

mais a tecnologia está a meu favor, no sentido de não ter que ficar na rua ou na boate para conseguir clientes. Eu tenho que perceber o que a clientela quer e o que o mercado exige. Sobre 50 Tons de Cinza isso é uma discussão eterna. A qualidade literária de um texto não é necessariamente o que faz com que ele venda. Existem livros clássicos que são parte de uma literatura muito difícil, que exige uma formação prévia. Agora, quando você pensa em mercado, você tem que pensar em algo que atinja a maior parte do seu público. Se as pessoas que não têm o costume de ler estão lendo 50 Tons de Cinza, elas podem querer outras coisas depois”.

André quer ver o Papa. Mas Muniz não pode governar!

Câmara aprova pedido do prefeito André para viajar sem que seu vice assuma “Art. 2º - A autorização constante do art. 1º, refere-se à viagem oficial do Prefeito, sem caracterização de impedimento do exercício das funções de Chefe do Executivo, na Cidade Francesa de Cannes, Saint-Tropez e cidades vizinhas, participando inclusive do FESTIVAL DE CINEMA DE CANNES, e na Cidade de Roma para reunião com sua Santidade, o Papa Francisco, no período compreendido de 17 a 31 de maio de 2014”. O Prefeito André Granado solicitou à Câmara de Vereadores autorização para a ir ao Festival de Cinema de Cannes e a Roma para reunião com sua Santidade, o Papa Francisco. O pedido em si já criou brincadeiras nas redes sociais, mas outro ponto do texto enviado pelo executivo mostrou-se mais intrigante. O trecho afirmaria que mesmo estando fora, ele “não perderia o posto de prefeito”. Muitos enxergaram nisso uma manobra sutil para impedir que o vice-prefeito Muniz - os dois estão brigados - assuma como prefeito durante sua ausência. A frase do texto que levantou a suspeita é essa: “sem caracterização de impedimento do exercício das funções de Chefe do Executivo”. Para a surpresa de todos apenas os vereadores Felipe Lopes e Gugu de Nair votaram contra ao pedido do prefeito. Procurado pelo Perú, o vereador Felipe Lopez afirmou: “Já era sabido da pegadinha desde ontem - quarta-feira - quando li o Decreto Legislativo. A Emenda à Lei Orgânica não daria tempo para o prefeito viajar no sábado; porquê requer votação de dois turnos com intervalo de 10 dias entre as votações. O Líder do Governo retirou a Emenda, mas os pares garantiram a aprovação de um Decreto Legislativo que fere a Lei Orgânica quando autoriza a saída do Prefeito sem prejuízo do exercício das funções (marcado em laranja na cópia do documento acima). A Câmara feriu a Lei Orgânica e tentou um remendo inconstitucional”. Sobre a atitude de seus colegas no legislativo, que votaram a favor, Felipe ainda disse:

“Ação desastrosa esta da Câmara. A Câmara não respeita a própria lei que deveria defender”. Tudo leva a crer que Muniz realmente não poderá assumir a cadeira de Prefeito enquanto André estiver em missão cultural e religiosa pela França e Itália.

O Papa sou eu!

E André sou eu!

Av. J. B. Ribeiro Dantas, 815 - Salas 7 e 8 - Portal da Ferradura (22) 2623-6393 / (22) 9235-2464 - semis-Búzios@uol.com.br 20

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Tá assustado com o quê? Por Hamber Carvalho

Fotos: Blog cabofrioagora.com

que esta acontecendo em Cabo Frio, nada mais é que o reflexo de nossa indiferença com um mal que nos mesmos criamos ao tratar as drogas como um assunto de policia amparado pelo pensamento cristão de que podemos curá-lo invocando o todo poderoso em sua capacidade de reabilitar a todos. Quanta hipocrisia, a droga é simplesmente uma questão de mercado. Um mercado que movimenta bilhões de dólares no mundo todo e que sustenta as politicas públicas de combate ao seu uso com os já conhecidos processos legais e burocráticos que não se sustentam em suas próprias pernas. Será que alguém ainda duvida que em nossa cidade não regamos as nossas noites com muita cocaína, êxtase, maconha, crack e outras siringadas? A questão não é local, nem nacional, ela é mundial. Guerras são inventadas, como no Afeganistão, com a desculpa de combater o fantasma do terrorismo, mas não passam de um pano de fundo para aumentar a produção da heroína, num pais que é o maior produtor mundial. Os talibãs durante seu governo dizimaram a produção da planta, pois o alcorão condena seu uso, quer na produção de remédios, quer na produção de drogas. A entrada das tropas de Tio Sam, nada mais fizeram que incrementar sua produção. Condenamos a legalização da maconha, como se isso fosse travar um comercio altamente lucrativo que esta sob controle dos barões do asfalto, aqui e no exterior. Bastou José Mujica legalizar seu uso, para que empresas americanas se interessassem em sua exploração para usos medicinais e não recreativo. A grande questão colocada hoje é a de quem regula este mercado, o Estado, ou os filhos bastardos de um sistema omisso que incentiva a pobreza? O sistema desmontou o negócio de Al Capone ao controlar o comércio e a venda de álcool trazendo-o para a legalidade através do controle fazendário, pelo menos é o que Raul já dizia, quando cantava seu furo no imposto de renda. Ou o Estado opera e regula a produção e o comercio das drogas, ou continuaremos a formar e incentivar os soldados do crime. Obama e Fernando Henrique tomaram a dianteira e já se posicionaram quanto ao custo/benéfico de se manter a atual politica de combate as drogas, resultado: não se sustenta. Mas não se assuste, estamos longe de uma solução e não demora muito os ônibus serão queimados em nossa cidade, pois o bicho já esta infiltrado na sociedade buziana, aguardando a melhor hora para mostrar suas unhas. Não adianta cercas de arame farpado, monitoramento eletrônico, ou Big Brothers estilizados, eles aprenderam a viver nas sombras, nos subterrâneos de nossa omissão, nos desviar dos olhos da moçada que queima crack no píer do centro. Búzios não é inatingível, Vila Verde que o diga. Os Aliens já estão instalados, não adianta a sensação de segurança do Porto da Barra ou da praça Santos Dumont. Pelo mar, ou pela terra, eles estão esperando a melhor hora de atacar.

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De 15 a 22 de maio de 2014 – O Perú Molhado

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PROCLAMAS DE CASAMENTOS

Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento: MARCELINO VIEIRA JUNIOR e ANA CLEIDE DA SILVA BRASIL; Brasileiros, Solteiros. Ele, Balconista, filho de: Marcelino Vieira e Maria Sales Vieira, residente neste Município- RJ. Ela, Balconista, filha de Gerci Americo Brasil e Dulcinea da Silva Brasil , residente neste Município - RJ. Processo nº 2515/14 SAMUEL PEREIRA JÁCOMO e FERNANDA SILVA FORTUNATO; Brasileiros, Solteiros. Ele, Cozinheiro, filho de Luiz Carlos Pereira Jácomo e Maria da Conceição Alves Pereira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, filha de Euzimar Sezario Fortunato e Maria das Graças de Oliveira Silva, residente neste Município - RJ. Processo nº 2519/14 HENRIQUE JOSÉ DOS SANTOS FERREIRA e VIVIANE SANTOS DA SILVA; Brasileiros. Ele, Divorciado, Policia Militar, filho de Henrique da Silva Ferreira e Alba dos Santos Ferreira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Solteira, Estudante, filha de Ivanildo Ferreira da Silva e Eliane dos Santos Silva, residente Jacarepaguá, Rio de Janeiro/RJ. Processo nº 2533/14.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Verona Mendes Oliveira de Almeida, Escrevente, a extraí. Búzios, 15 de maio de 2014. Albert Danan – Tabelião Titular

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Era só o que faltava Por Sandro Peixoto

udo começou com a invenção do bidê. A pequena peça de louça criada na França no final do século XVII foi a primeira concorrente dos homens em se tratando de dar prazer as mulheres- que na época eram proibidas de demonstrar o gozo. Sabe-se (não sei exatamente como se sabe) que as mulheres já se masturbavam 4 mil anos antes de Cristo. Os homens começaram antes lógico. E certamente aprenderam com os macacos. Uma estátua encontrada na Ilha de Malta datada de mais de 5 mil A.C mostra um homem se divertindo sozinho com o pênis numa das mãos. Em quem pensava jamais saberemos. Estamos falando de uma época em que éramos muito menos civilizados que hoje e o sexo era uma coisa mais animal. Sei que antes do Bidê já existiam apetrechos que ajudavam homens e mulheres na busca do prazer sexual. O primeiro vibrador feminino conhecido era usado de maneira terapêutica e movido a vapor (?????). Durante o século XIX, a ansiedade, a irritabilidade e a insônia eram reclamações frequentes de mulheres em consultórios psiquiátricos. Entre os médicos, o diagnóstico mais comum era de histeria, uma doença psíquica. Para curar a enfermidade, era preciso acalmar o ânimo da mulherada. O primeiro conselho dado às casadas era animar a relação com o marido, pedindo que ele fizesse carinho na sua vagina… Com as mãos! Se não desse certo, o tratamento às casadas era o mesmo oferecido às solteiras: massagem vulvar. Feita pelo próprio médico. Com as mãos, o médico safadinho massageava o clitóris da paciente até ela atingir o orgasmo e ficar mais calma. Era um procedimento comum e profissional. Difícil não imaginar besteira, né? Mas os doutores juravam que não tinha nada de sexual nisso. Era como o exame de próstata realizado hoje nos homens: enfia-se o dedo, mas sem segundas intenções.O problema é que algumas mulheres necessitavam de massagens que duravam horas. E os médicos ficavam com os dedos “ocupados” o dia todo. Se você conhece alguma mulher histérica pode ter certeza. É falta de massagem no clitóris... Para aliviar as mãos desses profissionais e as dos maridos, em 1869 o médico norte-americano George Taylor patenteou o primeiro vibrador e o batizou de The manipulator. Nada de pilha, bateria ou eletricidade: o primeiro vibrador era movido a vapor. Alguns anos depois, em 1880, apareceu o vibrador movido a manivela, inventado pelo inglês Joseph Mortimer Granville. O primeiro vibrador elétrico só começou a ser comercializado no século XX, em 1902, pela empresa norte-americana Hamilton Beach, especializada em equipamentos de cozinha. Enfim, o remédio para curar a histeria feminina poderia ser levado para dentro dos lares. Mesmo tendo se tornado um objeto doméstico, até os anos 1920, os vibradores não eram brinquedos sexuais. A publicidade da época, inclusive, anunciava as várias utilidades do produto – e nenhuma delas era erótica. Mas nos anos seguintes, os

Antigamente era mais difícil “ser feliz”

vibradores começaram a ser utilizados em filmes pornográficos e a sua imagem ganhou uma conotação sexual. Aos poucos, os brinquedos foram sendo proibidos pelos maridos e as propagandas em revistas e jornais começaram a desaparecer. O remédio virou fetiche. Com a invenção da clonagem, os machos perderam sua importância para a fecundação. Agora, basta um pedacinho da orelha delas, um pouco de tecnologia para separar o núcleo de célula e a membrana de

um óvulo e pronto. Basta colocar o embrião numa barriga de aluguel que o filho nasce. Aos poucos, os homens foram perdendo importância e passaram a ser necessários apenas, para pagar as contas da casa. As mulheres, no entanto, quebraram mais essa barreira e hoje são responsáveis financeiramente pela maioria das casas. Elas conseguiram liberdade sexual, reprodutiva e financeira. Se não servirmos para pagar as contas, dar prazer e embarrigar as mulheres, então, não servirmos

para mais nada. Para piorar nossa situação, uma empresa americana inventou um dispositivo que provoca orgasmo nas mulheres. Trata-se de um dispositivo eletrônico que se implantado na região das nádegas, libera na hora em que a dona quiser, apenas apertando o botão do controle remoto um pequeno choque elétrico que gera a sensação de gozo. Estando a mesma em companhia ou não. Se usado com um vibrador então, é tiro e queda.