1228 by O Perú Molhado

UM JORNAL CEGO, SURDO E MUDO

Fazer sátira agora virou profissão de risco EDITORIAL

impressionante o poder das pessoas se surpreenderem com o previsto. Já faz algum tempo que o semanário CHARLIE HEBDO se encontra sobre ameaças de grupos islâmicos. Sua redação e alguns dos seus principais colaboradores viviam sob proteção policial. Portanto o que aconteceu não pode ser visto como surpresa por ninguém. Claro que a barbárie cometida é algo nunca sucedido em redações de jornais no mundo inteiro. A repercussão foi quase na mesma proporção do 11 de setembro, e as moções de repudio correram o mundo inteiro. O pior de tudo é que este não será o último atentado terrorista a ser praticado pelos grupos islâmicos. O

portal Religião de paz [Religionofpeace. com] criou um contador de atentados realizados por muçulmanos desde o dia 11 de setembro de 2001.A última atualização já conta com 25.000 atentados Sabe-se que o terrorismo religioso já existia antes, mas esse evento marcante deu início da chamada guerra ao terror. O sociólogo inglês Freddy Katzman, já afirmou com muita propriedade que se um dia houver uma terceira guerra mundial, o motivo será religioso. Como plano de fundo do atentado, uma forma de calar o semanário numa clara interferência à liberdade de expressão. E por falar em liberdade da imprensa, fazse necessário uma reflexão. Quantos jornalistas morreram nos últimos dez anos

no Brasil, principalmente nas cidades do interior, vitimas de atentados de pessoas que tiveram seus nomes citados em matérias veiculadas nos órgãos de imprensa que colaboravam? Com certeza pelo menos umas trinta vezes mais que os mortos na França. Sem nenhuma dúvida a liberdade de expressão é um dos pilares da democracia, mas o que vemos no dia a dia é cerceamento dos órgãos de comunicação. Quantos jornalistas são demitidos de redações por desagradarem a orientação política dos donos da mídia. Quantos anúncios deixam de ser veiculados como represália a matéria contrarias ao interesses dos anunciantes, principalmente na rubrica poder publico. Na modernidade, onde cada dia mais os veículos ofere-

para sinalizar para a van e o fez ela mesma, visto que a van não parava a mesma saiu lamentando, de mãozinha na cabeça, desconsolada, não acreditando que fiaria mais algum tempo aguardando por uma condução. Não tenho uma fórmula para a resolução do problema, mas acho que alguém já deveria ter se incomodado com o fato e tomado alguma providência.

precisa de ti. De suas pseudos crônicas. Nem sabes escrever direito... O respeito ainda é fundamental. Sandro Peixoto mora em meu coração. Victor Viana é brilhante jornalista. Visitei a redação que tu freqüentavas, com algum interesse. Registrei...: A jovem e linda empresária Eva Lartigue, debatendo – de homem pra homem – com o nosso eterno ministro de turismo Issak ‘Estilengue’. Oito bons eventos em nossa península. Mandou retirar dois. Que darão conta de seis... Seis bem feitos... Issak é fera. Bom buziano. Quanto ao cheiro de cadáver, podridão? Palavras que devem morar em seu coração. Simone e Sartre não têm nada com isto! Recadinho... Dado... E O Perú continua em pé. Bem duro, como sempre!!!

cem mídia gratuita (internet, blog,etc) e a tendência natural é que o jornais em um futuro próximo sejam distribuídos gratuitamente, pensar em liberdade total de expressão é quase uma utopia. Os ataques a redações já existem há muitos anos, este foi apenas mais um, cuja repercussão pode alertar a outros veículos para sua linha editorial, consagrando cada vez mais a repressão a nossa tão almejada liberdade de imprensa. Como sempre, Búzios se insere em todos os contextos e sempre de forma inusitada. Aqui a redação do O Perú Molhado também foi invadida e seu editor chefe ferido e ameaçado de morte. E, pasmem, pelo proprietário de outro jornal concorrente. Só em Búzios mesmo.

DO LEITOR O DIREITO DE IR E VIR CERCEADO De todas as dificuldades que o cidadão buziano tem com transporte público esses últimos dias têm mostrado as piores, Não bastassem as vans lotadas, quase sempre sem vagas e não podendo transportar em pé, direito (poder) exclusivo da Salineira, Os motoristas do referido transporte optaram por deixar seus carros em casa, uma vez que o caos do trânsito os impede de faturar algum trocado, Alguns inclusive tendo que pagar para trabalhar, já que têm compromisso de aluguel do carro e com voltas cujo tempo supera 2:00 horas de trânsito (ida e vinda). Diante desse cenário o que já era precário tornou-se caótico. Uma cena lamentável no dia de hoje fora de uma garotinha, de aproximadamente 3 anos de idade, a mesma estava no ponto da policlínica e não esperou que o responsável levanta-se

Martha Pessoa Cortes Dian

CABRUNCO, LAMPARÃO, CATIXCO Quem és tu para falar mal do maior jornal de Búzios??? Cuspir, escarrar e vomitar no prato que comeste??? Que porra é esta??? Li o que escreveu. Educadamente, evitarei seu nome. “Se pagarem um bom rango para a equipe, virará capa”!!! A boa equipe não tem fome! E nem

Luciano Moojen

Conselho editorial Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jo mar Per eir a da Silv a, Fin o Quint an il ha, Ren at a Deschamps, Otavinho, Umberto e Claudio Mo diano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Rena to Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jac ques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Ed mundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Porti nari.

In memorian de Marcelo Lartigue

Diretor: ______________ Jornalista Responsável Victor Viana MTB 27666 Editor de fotografia Photoshop Repórter Denis Kuck Janir Junior Arthur Veríssimo Muchacho Bicho Doido Hamber Carvalho Cabelada Sandro Peixoto Design Gráfico e Diagramação Caroline Moreira Diretor Comercial Isac Tillinger

Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue Gerência de Vendas Tráfego Publicidade & Marketing Ltda. (21) 2532-1329 (21) 9100-7612 Mecenas Umberto Modiano Impressão Tribuna de Niterói Diretor de Distribuição Muchacho Bicho Doido Depto. Jurídico Dr. Ulisses Tito da Costa Patroinha: Eva Lartigue Ombudsman: Marcelo Lartigue

O Perú Molhado / Editora Miramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Armação de Búzios – RJ Celular/redação: (22) 2623-1422 E-mail: operumolhado@gmail.com Site: www.operumolhado.com.br

De 9 a 16 de janeiro de 2015 – O Perú Molhado

De 9 a 16 de janeiro de 2015 Edição 1228 • ANO XXXV • www.operumolhado.com.br

O MAIOR AL JORN BÚZIOS

SOMOS TODOS

CHARLIE

Argentina está vazando Faltam absorventes nas lojas

s restrições a importações impostas pelo governo de Cristina Kirchner estão afetando o abastecimento de diversos produtos de higiene na Argentina, entre eles de absorventes internos. De acordo com a imprensa local, o problema é observado há alguns meses na capital Buenos Aires, mas com o período de férias pode ser sentido com mais força nas farmácias de cidades turísticas do litoral do país. “É muito difícil de conseguir as marcas que são importadas do Brasil e que são as mais comercializadas. É possível conseguir (o produto) nas farmácias e supermercados locais que possuem uma linha própria de higiene feminina”, apontou o jornalzinho local Clarín. Funcionários de farmácias disseram que absorventes das marcas OB e Kotex têm sido retidos nas alfândegas ou chegam em pouca quantidade por conta da burocracia. No Twitter, as argentinas fazem piada dizendo coisas como “não sabia que absorvente era produto de luxo” ou que “posso viver em um país sem segurança e educação, mas não em um país sem absorvente”. A medida protecionista imposta pela Argentina é uma polêmica antiga na região e já causou desentendimentos com os governos do Brasil e do Paraguai, além do Uruguai. (ANSA).

nterromp i o x u l f m as não te n i t n e g r A

ido

Tá faltando tudo no MERCOSUL Se na Argentina faltam absorventes, na Venezuela falta quase tudo. Essa semana, o McDonalds do país de Hugo Chaves passou a servir mandioca no lugar de batatas. A desculpa é que houve atraso na entrega de mercadorias importadas. Mas o problema pode até virar solução. Se bem feitas, mandiocas fritas são bem mais saborosas e nutritivas que batatas. Nas praias de Búzios, o aipim frito é uma iguaria disputada por turistas do mundo inteiro. No Restaurante Rocka, na Praia Brava, tem um prato de bife de chorizo argentino com aipim frito que é uma maravilha. O Perú recomenda.

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JOSÉ JOAQUIM COSME PINTO NETO

Para nós: Dr. Joaquim da Clinica Búzios O N A I Z U B L PERFI

arioca de Laranjeiras, 58 anos, casado com Clarice Terzi e pai de Pedro Henrique (29) e Julia (24), cidadão buziano e uma das pessoas mais queridas da cidade. Formado na turma de 1980 pela tradicional Universidade Gama Filho – referencia na carreira de medicina à época, serviu o exército com médico militar, indo posteriormente para Brasília como tenente medico para o Hospital da Guarnição de Brasília.Em 1982 prestou concurso para a Fundação Hospitalar da Ceilândia – maior hospital da Capital Federal onde ficou de 1982 a 1986, na qualidade de clinico geral. Seu primeiro contato com Búzios foi em 1972 quando hospedado em Cabo Frio veio surfar as ondas de Búzios. Apesar de ter sido um excelente jogador de water polo (jogou pelo Fluminense e Botafogo), seu esporte preferido é o surf, que pratica até hoje nas ondas de Geribá no intervalo de suas atividades diárias na Clinica Búzios. Atraído pelo surf, veio em 1985 passar férias em Búzios onde conheceu Muniz (atual vice-prefeito) e Dr. Tristão (Centro Holístico) que eram sócios do Camping Geribá. Nos papos de fim de tarde, surgiu o comentário de que a cidade não tinha clinica particular e que o atendimento medico nas unidades publicas era deficitário ( como ainda é até hoje), foi a senha para decidir: venho morar em Búzios e montar uma clinica. O regresso à Brasília já foi com o objetivo de vender tudo, fazer as malas e voltar para Búzios. O que aconteceu no inicio de 1986. Como endereço inicial a Praia de Geribá foi a escolhida por motivos óbvios (surf) e a Pousada Providence foi seu quartel general. Dai a inaugurar a Clinica Búzios foram apenas quatro meses. Em um momento que a cidade tinha poucos moradores, o poder aquisitivo era pequeno e o turismo dava seus primeiros passos, a persistência foi fundamental para a continuação do projeto. Na verdade as pessoas não tinham o costume de pagar uma consulta medica, e não foi pequeno o numero de pessoas que teve que atender gratuitamente. Na qualidade de clinico geral e socorrista, atendia de bicho de pé e infarto do miocárdio, logo se tornou o medico da cidade. Sua experiência em grandes hospitais lhe deu bagagem para este tipo de atendimento. Neste quase trinta anos atendeu fez mais de 200 mil atendimentos. Na sua opinião todos os médicos deveriam passar pelo menos dois anos como socorrista, atendendo casos de todos os tipos, para a partir dai fazer uma especialidade medica. Faz sentido. Como o atendimento medico aos turistas era precário e muitas vezes eram obrigados a ir a Cabo Frio para serem atendidos, lançou na cidade os convênios médicos internacionais o que dava maior segurança ao turista que chegada no balneário. Até hoje é membro efetivo das duas maiores entidades internacionais de medicina de viagem, a IAMAT e ISTM. Com a concorrência, diversificou sua atividades se dedicando a Medicina do Trabalho e a Pericia Medica. No período de 2010 a 2012, atendendo convite do Dr. Guilherme Azevedo – secretario de saúde no Governo Mirinho Braga, foi diretor técnico do Hospital Rodolfo Perissé. Com relação a saúde publica tem uma opinião contundente: a solução é o programa medico de família, onde se faz medicina preventiva e desafoga os hospitais. Se na carreira medica foi bem sucedido, na carreira política o mesmo não sucedeu. Sabe aqueles candidatos que jamais serão eleitos. È o caso. Nas duas roubadas que se meteu foi unicamente para dar uma força aos amigos. Sem gastar nada na campanha, sem aquela posição aguerrida de pedir votos e sem fazer acordos espúrios, dificilmente seria eleito. Na primeira ocasião foi candidato a vereador na chapa do amigo Duda Tedesco que se postulava a Prefeitura de Búzios, na outra foi candidato a vice prefeito na chapa de João Carrilho, que no final da campanha negociou seu apoio ao Dr. André, em uma composição que não foi do seu agrado, acatando apenas a decisão do companheiro.

O sempre candidato vice-prefeito, Dr. Joaquim. O médico do das mazelas do Perú

Não dá para falar do Dr. Joaquim sem falar de Clarice. Esposa e sócia, é quem carrega o piano da administração e das finanças. Com formação superior em Enfermagem faz a parte chata da empresa deixando o doutor completamente livre para sua atividade profissional

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Declaradamente um católico holístico, é uma pessoa totalmente espiritualizada, medita diariamente e espera a nave mãe chegar para escapar deste planeta, preferencialmente para um planeta que tenha surf.

“Em 2015 espero que Búzios tire o cu da reta”

Zé Itajahy está vivo!

Foto: Muchacho Bicho Doido

Victor até entrevistando nosso ilustre convidado não larga o zapzap com Camila

Por Victor Viana

ra mim foi uma realização ter entrevistado no ano passado Zé Itajahy - aquela em que ele disse que em 2014 Búzios tomaria no cu direto. “E tomou, não foi?”, perguntou rindo na última segunda-feira (5), em sua bela casa em frente à Praça dos Ossos. Gentilmente nos convidou pra entrar e após uns segundos disparou: “Victor, você não atende celular não, seu viado?”. Quando eu ia tentar explicar o problema que todos na cidade estão passando com as empresas de telefonia ele interpelou o Muchacho no momento em que esse iria bater uma foto. “Quer me fotografar de pau duro ou mole?”, perguntou em tom sério e depois riu bastante. Zé completou que está menos insatisfeitos com a situação dos Ossos, lembrou de algumas histórias e pessoas, em especial do Marcelo (Lartigue), mas não deixou de fazer suas costumeiras reclamações e soltar uns palavrões. Zé, o objetivo aqui é o de sempre: sua visão sobre esse ano que está começando. Como vai ser? Nesse ano, engraçado isso, estou otimista em relação à Praia dos Ossos, que depois da limpeza feita pelo enfermeiro (se referindo ao prefeito André Granado), que ao invés de ficar bebendo água do golf e dizendo que água de merda é muito gostosa, deveria ver como a cidade está abandonada, até que ficou boa. O bairro dos Ossos é um dos mais tradicionais do município, considerado por muitos, o verdadeiro centro de Búzios. Continua com o charme de sempre?

Até que sim. Aqui na Praça está muito bonitinha, teve a recuperação da estatua do menino - que é filho do Mario Paz, e do cachorrinho, feitas em bronze pela Christina Motta. Também estamos na esperança da inauguração de uma pousada que será muito chique, moderna. Fará limite com o cemitério de Sant’Anna. Um francês que esta acreditando no bairro, e em Búzios vai injetar um dinheiro aqui. Tem que se dar mais atenção a esse lugar que é onde Búzios começou. Aqui era o fervo de 50 anos atrás, porque aqui tinha o Castejá. Aqui na frente era lama (aponta para a o cruzamento entre a praça e a igreja metodista), então a mulherada vinha nos trinques, de vestido longo, e então tinha uma vasilha na porta onde se podia lavar os pés antes de entrar (risos). A primeira banca de jornal de Búzios era aqui na Praça dos Ossos, inclusive era do Marcelo e do Aníbal. E o hoje vereador, Lorram trabalhou lá quando criança. O Aníbal e o Marcelo eram dois guerreiros doidões. Sempre achei o Marcelo maior que ele, mas o Aníbal era mais culto, jornalista do JB, Globo. Mas bebia pra caralhoooo. Mas voltando ao que eu dizia: Os Ossos ainda é o melhor lugar para se viver aqui em Búzios. Recebeu até um up, embora haja uma baixa de qualidade em quem visita a cidade. Isso parece que não terá fim, esse turismo de merda. Minha casa estava à venda, mas agora não está mais. Eu não queria ir embora, mas é que só ver merda cansa. O que está me chateando um pouco é que recentemente perdemos um personagem interessantíssimo, que é o Dagil.

sa. Mas ele nos deixou órfãos do seu tradicional comércio. Alugou sua padariaquitanda. Era lá que íamos comprar pão, frutas... parece que agora será uma loja de sucos, é o que sei.

Mas o Dagil não morreu, morreu? Não, não. Ele está vivo, e com muita saúde inclusive, ele e a dona Edite, sua espo-

No última entrevista você me disse que em 2014 Búzios iria tomar no cu direto, e ai?

Voltando ao Marcelo Lartigue, ele vai fazer falta? Vai fazer falta pra caralho! Marcelo tinha uma alma extremamente boa, mesmo tendo passado toda a vida vendendo a imagem de um “malandrinho pode crer”. Búzios vai chorar lágrimas de crocodilo sobre a memória dele, que merece ser homenageado de forma decente. Ainda não foi. Em sua opinião qual foi o maior legado do Marcelo? O maior legado de Marcelo é ter deixado público a maior qualidade que Búzios tem, de que isso aqui é uma grande sacanagem. O que te cansa mais na cidade? A cidade nesse réveillon estava cheia de pobre. A pior coisa que pode ter nessa cidade é a sociedade entre o Cadu (Bueno) e o Poder Público, que enche essa porra de pobre, o que mais se vê é gente saindo desses navios com isopor. E as praias ficam entupidas. A única razão que existia desse Porto Veleiros é que ali tinha uma bomba de óleo, que foi uma cortesia do Omar Carneiro, e até isso o Sr. Cadu fez o favor de acabar. Hoje o pescador tem de ir de carro até a bomba de óleo em Manguinhos, encher de óleo diesel e trazer pra cá.

Em 2014 Búzios tomou no cu mesmo. As ruas estão esburacadas, o trânsito está um horror. A Armação é uma bagunça total, um horror. A marginalia toda que vem pra cá, nos Ossos, e ficam fazendo zona de moto aqui. Não tem polícia para controlar isso. Certas pousadas que eram top ali nas Ruas das Pedras abandonaram tudo porque ninguém aguenta aquela Pachá,que inclusive está cada dia mais vazia. Até as putas abandonaram a Pachá. Das drogas eu nem falo nada, porque aqui sempre teve muita droga. Maconha nem é mais droga. Aqui em Búzios até o crente, neguinho da igreja, fuma maconha. E sua previsão para esse ano? Em 2015 espero que Búzios tire o cu da reta (risos)! Eu tenho 80 anos, 50 deles vivendo em Búzios, e quero dizer que ainda boto fé nessa cidade, acredito nessa porra. Acho que a própria mídia não se esquece de Búzios, mas sempre colocando que o lugar está muito cheio, que tantas pessoas estão dirigindo para chegar à cidade. Mas não sabe como isso aqui é bonito ao entardecer, e ao amanhecer também, é claro. Não vivem como nós envoltos pela energia desse lugar, não experimentam essa dádiva. Alguma previsão pessimista para o Perú em 2015, acha que emplaca mais um ano? Tenho muita fé em vocês. Não conheço Isac como administrador, sobre isso não tenho como opinar. Conheço-o como pessoa, ele me trata muito bem, eu trato ele bem também. Admiro você, mesmo não atendendo nunca a porra do telefone. Gosto muito também daquele corno pernambucano, aquele coveiro, Sandro Peixoto.

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O Capitão zarpou E Por Victor Viana e Sandro Peixoto

ssa semana, Búzios perdeu mais um filho ilustre. Um personagem de grande importância para nossa cidade. Vítima de insuficiência respiratória, faleceu aos 62 anos, Dielson de Sá Tardelli, mais conhecido como Soca e também conhecido como Capitão. Aliás, Soca, ou melhor, Capitão, era assim conhecido porque chamava à todos de Capitão. Esse segundo apelido ele ganhou quando trabalhava como apontador de Jogo de Bicho nos anos 80 - para o então bicheiro carioca Capitão Guimarães. Já o apelido Soca parece, dizem por ai, que vem do fato de ter um pênis enorme. Seu irmão Jair conta que ele era “avantajado mesmo. Tinha uma geba gigante” e então socava muito. Cabelada, que foi grande amigo dele, também confirma essa versão: “O que sei é que quando ele pegava umas prostitutas, elas sempre diziam: ‘soca! soca!’. Ele socava e elas gritavam: para! Para!..O apelido vem daí”. Soca foi por assim dizer, o maior bicheiro da cidade. Na época, era comum alguém dizer: “Soca, me dá uma dica pro jogo do bicho”. Soca sempre respondia indicado um bicho qualquer. Quando o sujeito por sorte, ganhava, ele exigia participação no prêmio. Aliás, segundo o próprio, não foram poucos os bilhetes premiados que ele deixou de pagar. Inventava qualquer desculpa. Fez várias festas, orgias e viagens com o dinheiro do prêmio alheio. Nunca se envergonhou disso. Achava engraçado passar a perna nos otários. Filho de Arnaldo Tardelli de Sá e Cesarina de Sá Tardelli (A saudosa Zalico antiga Pescadora da cidade), torcedor ardoroso do Vasco da Gama, bom be-

bedor de cerveja, fumante inveterado, Soca nasceu na Praia dos Ossos e morou até morrer na Rua Turíbio da Farias, no Mangue - como os mais antigos chamam o atual centro de Búzios. Sua rotina era conhecida. Acordar cedo e procurar o bar mais próximo para tomar uma cerveja. Dificilmente ficava bêbado. Passava horas com uma garrafa bebericando aos poucos. Um cigarro quase sempre apagado entre os dedos, era cumprimentado e cumprimentava à todos que passavam. Mesmo aqueles que não conhecia. Nos últimos anos, por causa de uma catarata, enxergava cada vez menos.Não foram poucas as vezes que cumprimentou alguém e depois que a pessoa ia embora perguntava: quem era? Ao contrário do que muitos dizem parentes e amigos afirmam que Soca não morreu por excesso de álcool. “Ele comia pouco, muito pouco, esse era o problema. Bebia e não se alimentava, além de sempre ter tido asma, o que enfraqueceu seu coração”, disse Jair.

A história de Passarinho Há uns anos atrás morou em Búzios uma argentina conhecida como Passarinho. Contam que ela só gostava de ter relações sexuais com Soca. Inclusive parece vir dessa afinidade física dos dois o seu apelido, “Passarinho”. Contemporâneos de Soca contam que ela costumava cantar enquanto transavam. Eram canções em espanhol. Era comum que a garotada da aldeia ficasse próximo do quarto ou local em que a relação estivesse acontecendo para escutar “a gringa cantar no pau de Soca”. Com a morte de Soca, Búzios fica um pouco mais pobre.

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Cigarro + álcool + asma + Perú = Soca

Je Suis Perú Atentado terrorista contra a revista Charlie Hebdo A

sede da revista satírica Charlie Hebdo foi alvo de um atentado na última quarta em Paris. A revista já havia sido alvo de um ataque no passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé. Atiradores invadiram o escritório da Charlie Hebdo e mataram dez funcionários, entre eles quatro cartunistas, e mais dois policiais. Outras 11 pessoas ficaram feridas. A polícia procura por suspeitos do atentado. Diversos chefes de Estado e autoridades de órgãos internacionais manifestaram seu repúdio ao

ataque contra a sede da revista que tinha fãs por todo o mundo com matérias acidas – na maioria criticas políticas e comportamentais. O semanário chama atenção pelo brilhante time de chargistas que trabalha na revista, quatro deles, mortos no atentado. Entenda o caso - Os cartunistas franceses participavam de uma reunião editorial para escolher a capa do semanário político no momento do ataque. Este anúncio é resultado de uma identificação feita no local por um sobrevivente.

Charb, 47 anos, que estaria ocupando o cargo de editor-chefe da publicação, já teria sofrido outras ameaças e estava na “lista de mortes” da rede terrorista alQaeda, que pediu “sua cabeça” em 2013. Uma testemunha afirmou que um dos atiradores teria gritado seu nome durante o ataque.Segundo uma jornalista da revista, Charb estava sob proteção policial. Na última semana, a revista trouxe uma charge satírica do editor que diz: “nenhum ataque na França ainda! Espere, nós ainda temos até o final de janeiro pa-

ra enviar os nossos desejos!”. O jornal tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu republicar charges do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten o que provocou forte polêmica em vários países muçulmanos. Em 2011, a sede do semanário foi destruída num incêndio de origem criminosa depois da publicação de um número especial sobre a vitória do partido islâmico Ennahda na Tunísia, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”.

O pior câncer da humanidade Por Sandro Peixoto

s vezes sinto uma tremenda vergonha em fazer parte dessa espécie. Quando leio sobre o que aconteceu essa semana na França, fico deveras perturbado. Sem saber como reagir. Sem entender o que está acontecendo. Sinceramente, as vezes me sinto muito mal por ser, um ser humano. Essa espécie que se intitula “ a imagem do criador”. Que se vê superior a tudo. Essa raça muquirana que é capaz de matar apenas por prazer – algo que nenhum outro animal o é- , que é capaz de violências inimagináveis aprovadas por deuses imagináveis. Ao contrário de tantos, não vou aqui querer compreender essas bestas assassinas. Não vou buscar entender a questão do islamismo perante o resto do mundo. Não vou perder meu tempo pois nada pode explicar o que aconteceu em Paris. O que me espanta é que os terroristas são franceses. Filhos de imigrantes. Seus pais foram morar num país melhor e mais democrático que o de origem pois enxergam uma nova possibilidade de vida. Hoje vivem nesses países, gozando de liberdade, pleno emprego, cobertura social, boa educação e saúde pública. E o que fazem seus filhos? Tentam mudar a realidade baseando seus preceitos num deus imaginário, num profeta maluco e assim por diante. De repente, querem ser donos da França, da Alemanha, da Espanha! Querem ser mais importantes que os nativos daqueles países! Querem obrigar a todos a seguirem suas loucuras. Os que não os fazem são declarados infiéis e portanto, podem morrer a bala. O policial assassinado friamente no chão pelos terroristas era mulçumano. Vejam quanta loucura? Mas a violência religiosa não é só tiro. Decapitação. Homem bomba. Olhe bem ao redor. Violência religiosa é também negar o direito aos homossexuais. É o preconceito contra os seguidores do candomblé. Aqui no Brasil sofremos também com violência religiosa. A nossa pode até ser menos mortal, mas é cruel por demais. A cada dia que passa, me sinto mais confortável no meu ateísmo. Sonho com um mundo com mais filosofia e com menos

Marcelo com sua humildade argentina, achava o Perú melhor que o Charlie Hebdo

religião. Mais real e menos imaginário.

Aqui como lá Eu sei o que passou na redação da revista Charlie Hebdo. Nossa redação já foi invadida por um extremista. Um neo-nazista que por acaso não estava armado de fuzil. Acaso tivesse, em sua loucura, bem que poderia ter perdido ainda mais a cabeça e matado todos os presentes. Até mesmo um policial. Como aconteceu em Paris. Quando alguns terroristas derrubaram as torres gêmeas, em Nova York, para mim, o recado a ser dado seria jogar uma bomba atômica durante o Ramadã, em Meca. Explodir tudo. Pagar com a mesma moeda. Olho por olho. Dente por dente. Não

dá para agir de maneira civilizada com essa gente. Eles vivem num areal. No século passado. Em suas cabeças ocas, as mulheres não valem nada, uma costeleta de porco é coisa a se evitar, uma taça de vinho é coisa do demônio e assim por diante. Tínhamos que ir para cima deles antes que eles nos destruíssem em nome do profeta deles. Hoje penso diferente. Sei que os extremistas só entendem uma língua. Violência. Mas não podemos nos igualar a eles. Não somos iguais a eles. O fanatismo e a intolerância religiosa está colocando o mundo num beco sem saída. Não se espantem se surgir uma nova onda xenófoba na Europa e em grande parte do mundo. Desta vez, os mulçumanos serão o mal a ser extirpado.

Marcelo foi agredido por duas “extremistas” na redação do jornal

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Quem semeou a Paz com Pelo direito de satirizar a Guerra, Paz nunca terá...

Por Mark Zussman uando eu morava em Paris muitas décadas atrás e trabalhava nesse mundo da edição, gostava muito do Charlie. Estava até envolvido, muito brevemente, num projeto para trazer uma versão do Charlie para os Estados Unidos. O projeto era mal pensado e ingênuo. O humor do Charlie era totalmente local e se traduzia tão mal quanto a poesia. Ou pior. Nem o espírito desse humor se traduzia bem. O espírito do humor francês, o Charlie sendo um exemplo super-represen- tativo, conteúdo à parte, é uma coisa. O humor brasileiro é uma segunda coisa, o humor britânico uma terceira coisa, o humor americano uma quarta coisa e assim por diante. De qualquer forma, eu acho a liberdade da imprensa muito importante mas eu acho a liberdade de sátira e de fazer chacota absolutamente imprescindível. Sem a liberdade da imprensa e de expressão não tem liberdade, mas sem a liberdade de sátira e de fazer chacota não tem liberdade da imprensa. Viva Charlie! Não gosto da idéia de viver num mundo em que todo jornal ficasse tão sisudo e tão bem comportado quanto o The New York Times, o Le Monde e a Folha de São Paulo. Que chatice.

Pra sorte do Perú, nós temos um repórter mulçumano. Ele só explode quando se alimenta das batatas que ele mesmo produz em sua chácara em Zé Gonçalves

Por Mohamed Hamber

ataque a revista Charlie Hebdo já era previsto pelas próprias vítimas que optaram por uma linha editorial de desqualificar todo e qualquer credo religioso. Faziam do humor ferino religioso sua própria existência na mídia internacional. Levantar a bandeira da liberdade de expressão neste momento é no mínimo querer fazer o jogo da mídia internacional que, por obra e graças do capitalismo americano, tenta satanizar o Islamismo e as comunidades muçulmanas no próprio território francês, colocando-os num mesmo saco para justificar a inoperância em combater os radicais do Estado Islâmico, filho mal parido das investidas dos Estados Unidos no Iraque, no Afeganistão, na Síria, na Líbia e em outros países do Oriente Médio. Os Estados Unidos e seus capachos na Europa que cunharam no inconsciente coletivo do planeta, através de uma politica de informação subliminar, a palavra terrorismo como sinônimo de Islamismo, está provando do próprio veneno, urdido durante décadas em sua tentativa de avançar no mundo árabe para colecionar conquistas territoriais e econômicas no controle da produção de energia no mundo. Todos os radicais que hoje aterrorizam o mundo são resultado de parcerias politicas feitas a qualquer custo, como por exemplo, quando os Estados Unidos armaram a turma de Osama Bin Laden para combater a invasão soviética ao Afeganistão. Como também armaram as milícias na Líbia para combater Kadafi, a resistência comandada pela Al-Qaeda na Síria e por ai vai. O resultado desta inconsequência é o surgimento do Estado Islâmico que nada mais é que o conjunto de rebeldes que se voltaram contra a própria Al-Qaeda e outros grupos ultra radicais, compostos inclusive de cidadãos ingleses, americanos,

desertores da Bósnia e toda a escoria de seres humanos produzidos pelas guerras patrocinadas pela política armamentista americana. Muçulmanos não produzem armas, são municiados pelas indústrias bélicas americanas, russas, suíças e israelenses, basta ver os fuzis automáticos Kalashnikov de procedência russa e de ultima geração que foram utilizados no ataque a revista francesa e que também abastecem o mercado do tráfico na américa latina. Como jornalista e praticante da forma Islâmica de se relacionar com a vida, fico abestalhado como assumimos as bandeiras impostas pelos países dominantes, sem sequer questionar a imposição de ideologias que nos são empurradas intestino adentro e que repetimos à exaustão nas redes sociais e nos bate papos de praia. Enquanto o ocidente continuar com a politica de estado de defenestrar o Islã, para progredir em seus propósitos, mais inocentes irão sucumbir. Se contássemos o numero de vitimas produzidas de um lado e de outro, com certeza os terroristas, que não representam o Islamismo, ainda estariam em extrema desvantagem. O ataque cirúrgico proporcionado pela alta tecnologia armamentista dos americanos e seus aliados, não perdoa crianças, idosos e mulheres que sequer se vinculam a grupos extremistas. São assassinados dormindo, trabalhando, ou nos afazeres domésticos. Este ataque mostrou ao mundo que os chefes de estado que promovem e incitam a politica anti-Islã, estão se lixando para seus cidadãos e apelam deslavadamente para a compaixão, a falta de liberdade de imprensa e de expressão. Pior, assumem a impossibilidade de monitorar os grupos e militantes terroristas, enquanto inocentes padecem, pois, como diria o profeta Raul Seixas, acabam por se transformar em “carrascos e vitimas do próprio mecanismo que criaram”.

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Falar o que quiser, pode? Por Fábio Emecê O ataque ao jornal francês Charlie Hedbo causou comoção. Todo o ocidente em coro diz que o massacre foi um atentado à liberdade de expressão, pois os autores do massacre supostamente ficaram incomodados com as charges humorísticas e com tom satírico expostas nas páginas do jornal. A liberdade de expressão sempre foi uma balela. Existem direcionamentos de acordo com o mercado, com a proposta de elucidação de fatos e até mesmo para causar desconforto. O jornal causava desconforto. Usava a piada para bater nos mulçumanos, sendo o França um país islanfóbico. Comparou a ministra francesa Chistiane Taubira com uma macaca. Enfim, em nome da suposta liberdade de expressão, expos ao ridículo da odiosidade, grupos e etnias. Nada justifica o massacre, mas existe uma linha tênue em que tudo é permitido, a chamada zona de indistinção, e só basta um pequeno empurrão. Colocar o profeta Maomé semi-nu ou expor a ministra negra como macaca podem ser considerados empurrões? Não sei, mas o espaço midiático hegemônico é usado para achincalhar pretos, homossexuais, pobres e religiosos de uma matriz não-oficial a bastante tempo. E se essas pessoas começarem a reagir? Eu não sou Charlie, sou contra a barbárie.

O humor não pode ferir a crença Por Romano Lorenze O “HUMOR” não poder ferir a crença de um POVO, o RESPEITO se constrói com DIÁLOGO. NADA justifica a violência. Lembro-me do Perú Molhado que muitas vezes ironizava e tentava ridicularizar a CATOLICIDADE, com suas capas e matérias de “HUMOR” impregnada de CRISTOFOBIA, os editores e equipe alegam LIBERDADE de expressão, mas para o RELIGIOSO é uma agressão e toda ação tem uma REAÇÃO. Uns religiosos REZAM, outros protestam pacificamente, mas infelizmente uns RADICAIS que não entendem a essência da PALAVRA “RELIGIÃO” usam do derramamento de sangue, partem para o confronto esquecendo que somos todos IRMÃOS. Eu nunca escondi a minha fé, minhas convicções. Muitas vezes tive a oportunidade em conversar , “BRIGAR” e reclamar com o MARCELO e SANDRO sobre as agressões que eles escreviam e publicavam a respeito da FÉ de milhares de pessoas, e sempre disse ao MARCELO: Faça HUMOR sem ferir o SAGRADO do POVO. (Nunca me ouvia) Sorte do Perú Molhado que os CATÓLICOS são de PAZ... Espero que seja um momento de reflexão para os “ATEUS”, INIMIGOS DA FÉ, RELIGIOSOS e RADICAIS. PAZ! PAZ ! PAZ!

A Guarda que nos guarda Por Thomas Speroni

assados os acontecimentos, arrefecidos os ânimos, apurados os fatos e ouvidas as partes, as cenas animalescas registradas na Praça Santos Dumont na noite do último domingo de 2014 permanecem indigestas. As imagens circularam na internet. O que se vê é um espetáculo de autoritarismo, covardia, brutalidade, arrogância e estupidez protagonizado por agentes da nossa Guarda Municipal. A Polícia Militar estava presente e assistiu a tudo de braços cruzados. O Perú publicou os fatos na edição passada. A banda apresentava-se na praça sem a devida autorização para tal. Estavam tecnicamente errados, e admitiram isso. Negaram o pedido dos agentes públicos para desligar o som e encerrar a apresentação; novamente agiram de maneira tecnicamente errada, mas civilizada. Terminaram o show normalmente, quando a truculência e a violência dos guardas municipais tiveram início. Um músico foi imobilizado e dois, além de outras pessoas que estavam na praça, foram fisicamente agredidos por funcionários públicos municipais. Vou repetir: músicos, e outros cidadãos, apanharam em praça pública de guardas municipais fardados no exercício das suas funções porque não tinham autorização da prefeitura para apresentar-se na praça e recusaram-se a encerrar o espetáculo antes da hora. À minha percepção isso parece absurdo, sério e grave. Que direito tem um guarda municipal ou qualquer outro agente público de violar a integridade física de um cidadão e agredi-lo em razão de uma infração de postura e um episódio de desacato? A pena prevista em lei agora para isso é porradaria covarde? (Ou, como os fardados gostam de falar, “uso progressivo da força”). É curioso observar como a atuação dos agentes públicos de ordem e segurança é discriminada. Gostaria muitíssimo de saber onde estava a Guarda Municipal e toda essa sua “energia” quando logo nos primeiros dias desse 2015 o jogador de futebol Jô infernizou a vida da vizinhança da casa em Geribá onde promoveu festas de arromba com som alto até avançadas horas da manhã sem a devida autorização da prefeitura. Teriam os guardas municipais enfiado o tapa no jogador da seleção? Também nesses primeiros dias desse novo ano, uma amiga, que reside no centro da cidade, ao chegar em casa constatou que um carro com placa de São Paulo estava estacionado em frente à sua garagem. Imediatamente acudiu ao posto da Guarda Municipal na Praça Santos Dumont. Ouviu de um agente fardado que ele nada mais poderia fazer que multar o veículo, visto que rebocar não seria possível já que o reboque só trabalha até meianoite. Ora, por que não foi lá e sentou o cassetete no dono do carro? A Polícia Militar que cruzou os braços ao ver os músicos apanhando dos guardas municipais é a

mesma que permanece de braços cruzados quando você liga às 3h da manhã para informar que um vizinho na rua está com som nas alturas. Mas não sejamos levianos: sabemos que há guardas municipais solícitos nas nossas ruas e policiais militares exemplares, inclusive na nossa cidade. Se são maioria ou minoria, não sei. Eu mesmo conheço pessoas extremamente competentes que fazem parte da Guarda Municipal e tenho colegas de infância de caráter intocável que vestem a farda da Polícia Militar. Já fui excelentemente atendido por policiais militares e guardas municipais. Uma pena que, pelo menos comigo e creio que com a maior parte da população, essas boas experiências são poucas considerando todas as interações que tive com agentes dessas corporações. Uma coisa é certa: nossa praça precisa, sim, de ordem, mas também de limpeza, de iluminação, de urbanização, de uma programação cultural e artística permanente, de uma programação turística especial na alta temporada... A ação do poder público não pode ficar restrita ao aparato fiscalizatório do espaço. É preciso cuidar dele integralmente. No final disso tudo, o conselho que posso dar aos in-

tegrantes da banda para que isso não volte a se repetir com eles é: parem de fazer música, parem de fazer arte, trafiquem drogas. Isso mesmo. Trafiquem drogas ilícitas. Maconha, cocaína, crack. E façam ali mesmo, na esquina mais escura da Praça Santos Dumont, como já acontece há tempos e todo mundo sabe. Nem precisa de autorização da prefeitura. E fiquem tranquilos: traficando drogas na esquina da praça, nem a Guarda Municipal e nem a Polícia Militar irão incomodar vocês. Nota: o Perú ainda aguarda ansiosamente o posicionamento oficial da Secretaria Municipal de Ordem Pública sobre o ocorrido e a publicação no Diário Oficial da sindicância que investigará o ocorrido e punirá os agentes públicos envolvidos. Ou será que isso não vai dar em nada?

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o r t s i Z e R Frescobal na praia. Pode isso, Arnaldo?

Búzios na vanguarda: carros na calçada e pedestres na rua

Instalação de um quebra-molas em frente ao hospital para evitar acidentes e mais pacientes no hospital

Birinha denuncia que ligou diversas vezes pedindo uma ambulância para socorrer uma pessoa. Segundo ele, informaram que não havia ambulância. Chegando no hospital, viu diversas na garagem

Tivemos um dos maiores engarrafamentos dos últimos 80 anos. Da lua é possivel ver a muralha da China e o trânsito de Búzios no verão

Turistas fazendo uma boquinha na Praça Santos Dumont

Mande seu flagra pra gente: operumolhado@ gmail.com Enquanto alguns querem pagar as comandas do estacionamento. Flagramos eles andando em bando felizes da vida pelo centro da cidade

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas as intervenções em nosso meio urbano, prometem se posicionar. Motivados pela superlotação nas festas de final de ano, querem uma solução a curto prazo para minimizar o caos que se instalou na cidade e que promete se repetir no carnaval. A Cachaças São Miguel acaba de fechar uma parceria com a Casas Wagner, que será inaugurada no dia 17/01 no Porto da Barra, em Manguinhos, Búzios. O local é dividido em dois espaços – casa de shows e o Clube da Esquina, Bar e Restaurante. Com a parceria, a São Miguel se torna a cachaça exclusiva da casa, um presente para os amantes da bebida, já que ela é feita artesanalmente com cana de açúcar orgânica e coleciona prêmios, como a medalha de prata na Expo Cachaça 2013 SP.

Cabelada II - Muito bom final de tarde no Bar do gordo no Porto da Barra,o casal Carlos e Tatiana que se apresentam, voz e violão, com o repertório excelente, sempre a partir das 16:00 hs. Cabelada III - Estupidez- Voltando da praia de João Fernandes, sempre procuro observar pessoas com certa idade que possam estar vindo a pé para o ponto das vans, nesses dias reparei uma senhora com uma criança de colo e ofereci carona, ela rejeitou até que sua mãe pegou a criança do seu colo, ao entra no carro me informou, pasmem vocês, a criança só tinha 10 dias de vida. Cabelada IV - Utilidade pública, encontra-se em meu poder na Secretaria de esporte, os documentos, cartão de banco, dinheiro, título de eleitor do Senhor Evandro Costa Lacerda. Qualquer informação ligar. (22) 997137044 Mãos ao alto! As tarifas das linhas municipais de Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, São Pedro da Aldeia

e Araruama e das linhas intermunicipais operadas pelo Grupo SMS – Auto Viação Salineira, Viação Montes Brancos e Viação São Pedro serão reajustadas a partir da meia-noite do próximo dia 10 de Janeiro (sexta-feira para sábado). O valor da tarifa das linhas municipais de Cabo Frio, Arraial, Búzios, São Pedro e Araruama será de R$ 3,30. O preço da passagem da linha B490 - Cabo Frio x Jardim Esperança, que é intermunicipal e opera com tarifa promocional, será de R$ 4,35. Já a tarifa das demais linhas intermunicipais será R$ 4,50. Em 2013 por 20 centavos o Brasil foi as ruas, e agora por 50, vamos ficar parados? Verão retrô. Não bastassem os brigadeiros de maconha que tomaram as praias do Rio de Janeiro, incluindo as paradisíacas de Búzios, agora é o LSD que chegou no pedaço em sua versão genérica, o NBOMe, infinitamente mais barato que o original. Traficado em selinhos para serem colocados debaixo da língua, o LSD baixa renda está fazendo a festa da rapaziada, nas ruas e principalmente nas praias de Búzios. Diferente do original que levava os Hippies da década de 70 a viagens intergalácticas, esta versão provoca mais dor que amor e paz. O NBOMe, é o mesmo que matou por overdose a poucos meses atrás o estudante da USP em São Paulo.

Farofeiros unidos, jamais serão vencidos. O verão deste ano está dando o que falar. Com o aumento do poder aquisitivo que diminuiu a distancia entre as classes B e C, Búzios recebeu uma leva enorme de visitantes da baixada fluminense que vieram curtir o paraíso das novelas da rede globo. No volante de seus possantes, pois os caidinhos é coisa do passado, fizeram a festa na península. Para desespero dos chiques e charmosos, prometem voltar no carnaval. Tem gente pensando em limitar o acesso da mais democrática opção de lazer, as praias. Vai dar merda. Terror ocidental. O ataque ao Charlie Hebdo‬ não foi o primeiro e não será o ultimo. Muitos outros virão para capitaneados pelos soldados órfãos das guerras provocadas pela ambição do capitalismo internacional. Maquinas de matar, os terroristas de preto nada mais são que cidadãos desempregados que foram descartados após atuarem nas regiões de conflito do oriente médio. Quem pariu estas bestas humanas, está recebendo o troco em sua própria casa. Mobilidade Urbana. A audiência do Plano de Mobilidade Urbana do dia 13, promete esquentar mais ainda o clima em Búzios. Segmentos da sociedade que antes se limitavam a observar à distancia

Sol, verão e praias lotadas. A estação mais quente do ano sempre traz alguma novidade esportiva e em 2015 não será diferente. Com o patrocínio da Claro, o projeto Base SUP vai agitar areia e mar. Com início neste sábado (10), a ação contará com cinco bases de apoio à prática do Stand Up Paddle durante todos os dias até o final de Fevereiro. Os pontos estarão fixos nas praias de João Fernandes e Ferradura em Búzios, Itaipu e Itacoatiara (esta última alternando-se com Camboinhas, dependendo da condição do mar) em Niterói, e Leblon no Rio.ocais: praias de João Fernandes - meio (BZ), Ferradura – canto esquerdo (BZ), Itaipu -canto esquerdo (Niterói), Itacoatiara - meio e Camboinhas - meio (Niterói), e Leblon – em frente à rua Carlos Góis (Rio). Horários: das 10 às 18h Valores: R$ 20 aula R$ 30 – 30 min locação R$ 50 – 60 min locação Clientes Claro Clube tem 50% de desconto

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Alvará nº 820

Cabelada I - Secretaria de esporte continua de vento em polpa, o trabalho do secretário Cacado, várias modalidades em funcionamento, o Projeto Botinho, escolinha de surf, funcional e escolinha de futevôlei.

Denis Kuck, filho do saudoso Cláudio Kuck, não é um homem bomba

Um homem se jogou do Navio MSC PREZIOSA. O fato aconteceu na tarde desta quarta feira quando o navio navegada em alto mar, saindo de Búzios rumo a Salvador. Segundo informações o homem tinha problemas mentais e fazia o cruzeiro com sua filha e esposa. A MSC (empresa do navio) está prestando toda assistência a família da vítima.

*Promoção váliada para as primeiras 500 pessoas

Muchacho Bicho Doido fotografou nosso futuro representante político, Cristiano Marques e sua namorada Raquel Boechat a caminho da Praia Azeda

Cliente: CHANDON Proyecto: Identidad

Para tener validez este archivo digital, debe estar acompañado de una prueba de pre-prensa (cromalín) firmada por ambas partes: El cliente e Interbrand.

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De 9 a 16 de janeiro de 2015 – O Perú Molhado Ante cualquier duda comuníquese al 4788-9665 La Pampa 1351 - C1428DZA Bs. As. - Argentina

Fecha: 07/05/2010

CYAN

MAGENTA

YELLOW

BLACK

Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Os turistas estão adorando conhecer melhor Cabo Frio. Com 57 lugares na parte superior e 17 na inferior, o ônibus também pode transportar até 30 pessoas em pé, além de um assento para cadeirante ou deficiente visual com cão-guia. O passeio custa apenas R$10 e pode usar quantas vezes quiser durante o dia

Romário exibindo a conta que pendurou no SIlk

Na Praia Brava, de um lado, uma praia paradisíaca frequentada por um público classe A. De outro, despejo de esgoto no mar, desmatamento, lixo, estacionamento irregular e poluição sonora. No meio de tudo isso, uma discussão em vários idiomas de empresários que disputam essa clientela de luxo que se comprime numa faixa de menos de 500 metros quadrados. Eles acusam a prefeitura pelo abandono da área e a concessionária de água e saneamento (Prolagos) por não instalar rede coletora de esgoto no lugar, que é Área de Proteção Ambiental (APA). Nota de O Globo. Romário assustou policiais. Deu na coluna do Ancelmo de hoje. O senador Romário terminou o ano assustando policiais. O helicóptero em que o ex-jogador estava aterrissou nos fundos da delegacia de Búzios, na Praia da Ferradura, na terça-feira, dia 30. E os policiais, veja só, acharam que estavam sendo atacados pelo ar. Há testemunhas.

Papai Noel Galiotto segue assombrando as criancinhas do interior com seu pau (de selfie)

Fala sério. O novo presidente da Câmara de Vereadores de Búzios, Henrique Gomes, vai priorizar a transparência na sua gestão. E o vereador Genilson Drumont regressa à Câmara de Vereadores como líder do governo prometendo independência.

Envie sua sugestão de pauta para operumolhadopauta@gmail.com

saboreie mare. cozinha internacional como poucas cozinhas internacionais. gostoso

Av. José Bento RiBeiRo DAntAs, 2700, MAnguinhos, Búzios. tel.: 22 2623 3755

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como

búzios

gAstRonoMiA | pAisAgisMo | DecoRAção

COLUNA AB Por Angela Barroso

Alex, Marina e Brenda turistas de Manaus, visitando Búzios pela 1ª vez, no Porto da Barra

Zeca, Marcia Sobral, Carlos Terra e o casal Jackie Avansi e Carlos Eduardo Roballo A escritora Larissa Lúcio de Carvalho passando férias em Búzios

Wagner Tiso e Tunai Wagner Tiso, o grande músico e arranjador, vai abrir no próximo dia 17, em Búzios, uma espécie de filial do Clube da Esquina. A Casa Wagner Jazz Club e a Casa Wagner Clube da Esquina, no Porto da Barra. A abertura das casas terá show de Wagner Tiso e Tunai, para convidados.

Taxa de Preservação Bombinhas, um dos destinos turísticos mais preservados do litoral catarinense, começou nesta última terça-feira (6) a cobrar dos visitantes uma taxa de preservação ambiental. O Ministério Público tentou evitar a medida, alegando que ela é “discriminatória” e “impede o livre trânsito”. Mas a Justiça não acatou os argumentos e a autorizou. O dinheiro arrecadado deve ser aplicado em infraestrutura e educação ambiental, preservação do ambiente, limpeza pública e saneamento, segundo a administração.

Novo Espaço de Eventos O antigo Vila Boa Vida II, agora Eco Village Ferradura será palco no próximo dia 14, à partir das 16hs, do evento #EuCurtoCasarEmBuzios, organizado pela ML Cerimonial, de Macaé. Este evento contará, entre outros, com importantes parceiros: A WChic, com inovações, traz

a comodidade de Toillets de Luxo; a Papel a La Carte (Convites Tops de Linha), a Bilfinger Profimiet do Brasil( Serviços para Eventos), além da Mireni Miranda já consagrada no mercado pela qualidade do seus bem casados e a Cerimonialista como a Priscila da Prime Eventos. O evento é aberto ao público. Contato: marcialealeventos@gmail.com

Karla Guidini e o casal Alessandra e Vilmar Mureb

Festival de Verão

Fronteira do Lazer Matéria na Revista Veja Rio, o empreendimento Porto da Barra, alcança nesse verão, a indicação do lugar mais charmoso do Búzios. Excelente gastronomia, natureza, paz e muita tranquilidade na fronteira do lazer de Búzios. O lugar hoje é ponto turístico e visitado por famílias em almoços que avançam pela tarde, a tempo de todos testemunharem a bela vista do pôr do Sol, da Praia de Manguinhos.

Coração sem Fim A escritora mineira Larissa Lúcio de Carvalho, veio com a família para uns dias de descanso, em Búzios. O romance ‘Coração sem Fim‘ já é um sucesso de vendas em todo Brasil. Os apaixonados por grandes histórias de amor não podem perder o lançamento do livro no Rio de Janeiro! Em breve!

Novidades no verão em Cabo Frio. O tradicional festival de música, o Cabofolia, que tem mais de 15 anos na cidade, não acontecerá mais. Este ano a novidade será o Festival de Verão. Uma mega estrutura montada no Espaço de Eventos da cidade, irá receber muito samba, sertanejo, funk, pop rock e axé.

Claudia Leitte Com mais de cinco atrações por dia o Festiva de Verão será nos dias 16 (sextafeira) e 17 (sábado) de janeiro, e contará com artistas consagrados como Claudia Leitte, Jota Quest. Tuca Fernandes, Tomate, além de artistas que ganharam destaque no último ano como Mc Ludmila e Glauco Zulo. Os ingressos podem ser adquiridos, através do site www.guicheweb. com.br ou nas lojas South da Região dos Lagos.

O buziano, jornalista, cidadão macaense, o mestre Raul Silvestre

Revista de Arquitetura Uma revista para guardar. A maior vitrine da arquitetura brasileira, a revista Rio Arquitetura& Design, é uma publicação idealizada pelo empresário Leandro Braz. Com tiragem de seis mil exemplares é distribuída gratuitamente e pode ser encontrada em hotéis, lojas e restaurantes. Colaboraram na 2ª edição os arquitetos Guido Campanate, Anderson Nobre, Gabriela Tardelli e Felipe Araujo. A 3ª edição será lançada em março, na Kult Kolector,Barra da Tijuca(RJ) e terá a estreia da colunista Angela Barroso, falando sobre a arquitetura buziana. rio.arquitetura.design@gmail.com Aguardem!

Geribá ganha o 1º Gastrobar de Búzios. Venha conhecer!

Rua Gelbert Perissé, 1023 - Cep: 28950-000 - Geribá - Armação dos Búzios - RJ | Tel: 22 2623-6637

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Atoladinhos do Verão e Serra Pelada no Arpex

Por Janir Júnior

um funk que já saiu de moda, a boladona Tati Quebra Barraco batia bola com o MC Bola de Fogo, que cantarolava “sou eu Bola de Fogo, o calor tá de matar, vai ser na Praia da Barra, que uma moda vou lançar”. Tem a marchinha que brada “Allah-lá-ô, mais que calor ô ô ô ô”. Seja qual for o ritmo, a versão, certo é que a música Rio 40 graus entoada pela Fernandinha Abreu está ultrapassada. Agora, o papo é 50 graus para cima. Mas nenhum calor senegalesco justifica as chatas expressões de que “o maçarico está ligado”, “fritar ovo no asfalto” e por aí vai. Está calor para caceta, é verdade, o clima está doido, a previsão meteorológica aponta dias e mais dias de sol para as próximas semanas e mais uma vez o Rio de Janeiro está no foco dos corpos bronzeados e nus. Mais do que modismo, o verão carioca vive clima de deja vu. O pôr do sol mais postado nas redes sociais segue sendo o de Ipanema, com aquela bola flamejante se pondo ao mar, ao lado do Morro Dois Irmãos. Na outra ponta da praia, a pedra do Arpoador ganhou ares de “Serra Pelada”, com centenas de pessoas de corpos desnudos sentadas para admirar o até logo do sol. Com a folia do Momo no começo de fevereiro (dia 17 será terça de Carnaval), o Rio vive um verão ainda mais cheio de turistas do Brasil e do Mundo. O calçadão tem tido engarrafamento de gente, os sotaques constroem uma Torre de Babel nos bares e ruas. E os preços praianos se aquecem ainda mais. O singelo pacote de biscoito Globo já pula da casa de R$ 4, cadeira inflacionada e cada vez mais quebrada, latinha de cerveja rondando os R$ 6, e outros preços que surfam na crista da onda da estação mais badalada. E o Rio ferve. E faz até o trem sair da linha. Na semana passada, um equipamento da linha férrea apresentou problemas no mecanismo que liga o trem à rede aérea devido ao efeito do forte calor que alcançou cerca de 60ºC nos trilhos dos trens. E, na Internet, proliferam piadas e trocadilhos com o calor infernal da Cidade Maravilhosa. Algumas delas: - Receita agora é assim: (…) Leve ao Rio de Janeiro para assar por cerca de 20 minutos. - Quem precisa de secadora de roupa quando se mora no Rio de Janeiro? - Rio de Janeiro is the new Saara. - O Rio de Janeiro só tem duas estações no ano: Verão e Inferno. Piadas à parte, antes calor do que a chuva paulistana. Ainda no diálogo entre Tati Quebra Barraco e Bola de Fogo no tal funk, ela pergunta qual será a moda a ser lançada. “Vai me enterrar na areia?”. Na que o Bola responde. “Não, não, vou atolar”. Como em todo verão, lá está a democracia praiana. Tem espaço para todos, um sol para cada um e muitos atoladinhos nas areias.

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Graças a Deus é verão. Crônica para os turistas que estão em Búzios Por Eduardo Almeida

O Cara

O paraíso era aqui Eu adorava morar, em Búzios curtindo a cidade com poucas pessoas nas ruas, poder ir a noite ao Chez Michou, comer um crepe, jogar uma partida de gamão, ir ver um filme no Cine Bardot. Que delícia. Nas ruas poucos carros, vagas para estacionar, ir ao mercado do Mica, sem ter de enfrentar filas. Não sei o que acontecia, mas ninguém era duro, dinheiro havia. Chamavam até Búzios de Principado de Búzios.

Funcionários públicos, o que é isso? Como Búzios era Distrito de Cabo Frio, aqui quase não existiam funcionários públicos, não existia nem Prefeito, nem secretários, muito menos vereadores. Estavam todos em Cabo Frio. Me lembro do Otavinho Raja Gabaglia, eleito vereador representando Búzios na Câmara de Cabo Frio, fez bonito, fez a lei dos dois andares, Búzios é esta beleza pois Otavio com esta lei, proibiu mais de dois andares em Búzios. Já imaginaram se não existisse essa lei, a Praia da Ferradura, de Geribá, de João Fernandes, etc com prédios de 20 andares, parecendo todo o litoral do Brasil como Guarujá, Guarapari, Cabo Frio, Copacabana, e por aí vai. Se Búzios parece este presépio é por causa desta lei.

A emancipação chegou, que droga, foi uma barrigada jogada fora Búzios era um distrito( um bairro ) como por exemplo a Barra da Tijuca no Rio. Os emancipacionistas como os meio ambientalistas, são um povo brilhante mais pouco práticos. Lutaram e Búzios se emancipou. Imediatamente vieram o prefeito, o vice, os secretários e seus subs e seus diretores, enfim centenas e logo milhares de funcionários públicos chegaram, todos sem concurso, todos amigos ou afilhados.

O Perú na sua cozinha

Por Suzana Melo Chef e consultora gastronômica chefsuzanamelo@gmail.com

É muito raro que o proprietário de um barco, mesmo sendo um iate de luxo com estrutura 5 estrelas, queira fazer longas travessias com a tripulação. Ele diz onde quer o barco. Nós enfrentamos o mar e ele vai de avião, lógico. Em uma travessia da Europa até Dubai, UAE. Levamos em média 28 dias no mar. Descendo o Canal de Suez, que liga o Mediterraneo ao Mar Vermelho, o capitão autorizou uma paradinha mais que merecida para uma tripulação eficiente porém cansada de um mar revoltado e muito bravo. Chegamos ao paraíso, com águas cristalinas e muito peixe. O capitão, louco por pesca, anunciou: - Vamos pegar a lancha e sair para pescar e mergulhar! Todos vibraram, menos um rapaz da África do Sul, vegetariano radical. O qual o capitão não gostava muito. - O que? Você não vem com a gente? - Eh, prefiro não matar nenhum peixe capitão. Tudo bem? - Não! Tudo bem, nada. Você vem e vai matar um peixe no arpão e além disso vai cozinhar e comer o peixe com a gente. Que tipo de marinheiro é você? Ele ficou pálido e constrangido. Mas tinha que obedecer. Afinal, quem manda é o comandante. E é melhor não irritá- lo. Depois de horas, voltamos a bordo com vários peixes. O rapaz matou o peixe contra vontade , e o pior estava por vir. Cozinhar e comer. Fazia tempo que ele não comia nenhum tipo de animal. Preparei alguns peixes e ele preparou o dele. Todos a mesa para o banquete. Quando provamos o peixe do coitado. Meu Deus, que horror! Parecia borracha dura e sem gosto. - O que é isso? Como você conseguiu estragar um peixe fresco desse jeito? Resultado: ele estava com tanto medo que atirou nas costas do peixe, que demorou para morrer e ficou mais duro que carne seca. Até hoje, se fala nisso.

Robalo grelhado com refogado de repolho roxo Ingredientes para o peixe:

De quatro em quatro anos, as eleições mudam tudo (ou mudaria) Como a cada 4 anos as novas eleições chegam e novos governantes são eleitos ou re-eleitos, e como esta cidade tem menos do que 30.000 habitantes, dos quais mais de 10% são funcionários públicos, a política impera. Os gastos são imensos, exagerados, mas nesta região existe a ¨ maldição abençoada ¨ , ou seja, os royalties do petróleo. Montanhas de dinheiro entraram do mar via petróleo para o orçamento de Búzios. Conclusão, o governo não precisava marcar em cima os impostos, como o IPTU, o ISS, o dinheiro sobra e os políticos se acusam, os que estão no governo dizem uma verdade, os que estão fora dizem outra verdade e ninguém acha que está mentindo.

Vocês turistas são a nossa salvação Vocês turistas, são a nossa benção, não só pelo dinheiro que trazem, mas sim por virem aqui para curtirem a nossa cidade e as nossas praias. Vocês tem vantagens, não sabem o nome do Prefeito, muito menos dos outros funcionários públicos. Vocês não trazem para cá duas verdades, trazem apenas a Verdade, ta lindo ta lindo, ta caro ta caro, e só. Bem vindos, por trazerem a verdade a nossa cidade. Estávamos precisando disso. Graças a Deus é férias, Graças a Deus é verão.

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Florianópolis tem Búzios como modelo para turismo de navios

m entrevista a jornalista Estela Benetti, do Diário Catarinense, o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), Marco Ferraz (foto), ressaltou Búzios como modelo de turismo via cruzeiros marítimos. Ao ser perguntado se faltava infraestrutura a Ilha de Florianópolis Ferraz contou que o ideal seria um porto com berço de atracação e citou Búzios como exemplo: “A gente está estudando todas as possibilidades. O ideal seria um porto com berço de atracação. O plano é chegar lá. Mas como o investimento é grande e demora um pouco, por enquanto é possível fazer um píer para que os barcos que atendem os navios possam atracar. O projeto de píer mais avançado é o de Canasvieiras. É preciso dois pontos de fundeio, onde dois navios possam colocar as âncoras. O píer vai gerar uma grande quantidade de escalas em Florianópolis. Só para se ter ideia, em Búzios, onde há um píer assim, este ano serão feitas 108 paradas, deixando lá 300 mil pessoas que vão injetar na economia local mais de R$ 30 milhões. Vamos ver se o setor público ou o setor privado podem investir na Ilha. Vale a pena. Cada pessoa gasta, em média, R$ 100 nos locais de paradas”.

Búzios ainda não chegou a uma decisão se quer ou não navios

Navegar é preciso? Por Luisa Barbosa

empre questionei se aqueles navios monstruosos, que carregam milhares de pessoas, eram realmente compatíveis com uma península tão pequenina e que procura atrair um turista de alto poder aquisitivo, ligado às belezas naturais do local. A chegada de milhares de visitantes, de uma vez só, possuem um efeito devastador à qualquer cidade e, por mais que se reconheça os ganhos econômicos trazidos por essa enxurrada de consumidores, custo a acreditar que os ônus se sobrepõe aos bônus. Esse turista, que já fez um pacote onde pagou alimentação, hospedagem e spa, não vai passar um dia almoçando num restaurante, nem se hospedará nas pousadas buzianas. Seu retorno financeiro à cidade é grande, claro, até por que esse turista pode voltar com mais calma. Mas, sem sombra de dúvidas, não é tão vantajoso quanto parece. No último dia 3 de janeiro, um artigo assinado por Ricardo Falcão, presidente do Conselho Nacional de Praticagem, publicado em O Globo, comprovou o que eu já desconfiava. De acordo com Falcão, numa típica viagem de uma semana, assim como uma cidade flutuante, um navio de turismo de grande porte (com três mil passageiros e tripulantes) é capaz de gerar 795 mil litros de esgoto e cerca de três milhões e oitocentos mil litros de gray water (água residual de pias, chuveiros e

lavanderias). Os dados do Bureau of Transportation Statistics, do Departamento de Transporte dos EUA mostram que o elefante branco está longe de ser um bicho inofensivo. Esta água negra, que muitas vezes é descartada no mar sem que os órgãos competentes consigam realizar qualquer investigação, é um crime ambiental de grandes consequências. No artigo o autor defendia que é preciso votar com urgência, no Congresso Nacional, leis modernas que façam frente ao aumento exponencial do tamanho dos navios, que a cada dia trazem um maior contingente de turistas e, junto com eles, maior volume de esgoto. Argumentava ainda que, enquanto navios são multados em centenas de milhares de dólares em águas internacionais, no Brasil, trafegam sem serem incomodados. Aqui, o período de chegada dos transatlânticos é festejado por comerciantes locais, gestores, e propagandeada na imprensa. Enche os olhos da população, especialmente a mais carente que, inebriada por aquele monstro marinho, dispara selfies e tenta colocar os grandes navios, em ilusão fotográficas, na palma das mãos. Mas é ali, naquela aparente fonte de progresso, que se encontrar o atraso. Atraso esse que pode manchar (o mar e a reputação) de anos trabalhados em torno de um turismo mais moderno, voltado para uma gestão sustentável. A defesa febril dos fanáticos pela caça

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Marco Ferraz, presidente da Abremar

aos turistas que apinham a cidade aos montes, de uma só vez, na famosa “temporada dos navios” só atrasa nossa cidade. Limitar ainda mais a vinda deles à Búzios não é uma questão ambiental apenas. É estratégia de um turismo mais

inteligente e sensato. Pensemos. *Luisa Barbosa é cientista social, doutora em sociologia (UFRJ) e professora de sociologia e filosofia da rede pública de ensino.

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BÚZIOS Superlotação tem solucão Por Octávio Fagundes

dia e a noite de 31 de dezembro foram a prova que a super população da nossa península vem da nossa região. Tudo ia bem até o dia 29, cidade cheia e tudo funcionando, principalmente o trânsito. Circulavase sem maiores problemas entre Geribá e Centro, tanto de dia, quanto de noite. Mas aí chegou o dia 30, a estrada parou em direção à região. Via Lagos entupida, parada. E a nossa querida Búzios virou uma rolha. Não se andava em nenhuma direção. Isso se repetiu no dia 1o e 2 de janeiro. Perceberam que pulei o dia 31 de dezembro? Pois é, é a prova, sem estudo científico, que o nosso problema vem dos hospedes dos vizinhos. Como se fosse o olho do furacão, no meio do caos super populacional, o dia 31 foi tranquilo. Circulamos sem o menor problema pela península, e à noite para a virada do ano. Fácil de entender, os milhares de visitantes de Cabo Frio, Rio das Ostras, São Pedro e etc, ficaram onde estavam. Claro, todo mundo se poupando para a noite da virada, não dava para se cansar passando o dia no nosso balneário, pegaram praia perto da onde estavam. E a noite da virada, que espetáculo que estava a nossa Búzios. Levei 10 minutos para chegar do Centro a Geribá. Que povo lindo na praia, famílias reunidas, amigos reunidos, aproveitando a ótima estrutura montada na areia, com música, luz e uma linda queima de fogos. Só música

boa tocou nas areias de Geribá, do rock ao pop, passando pela MPB e eletrônico. Teve samba raiz do bom, mas não teve pagode, funk, axé e sertanejo. Opa, a partir daqui tenho que tomar cuidado com minhas palavras, não quero parecer preconceituoso, pois não sou. Se a virada do ano em Búzios foi maravilhosa, com o número certo de pessoas, as que estão hospedadas aqui, muito se deve à festa na Praia do Forte, em Cabo Frio. Ela é a Copacabana da nossa região. É para lá que a grande maioria quer ir, por todos os apelos que seduzem a massa, mas pouco seduzem os que escolhem Búzios para se hospedar. Obrigado Cabo Frio, por nos ajudar a ter uma excelente noite de réveillon em Búzios. Agora, o que temos que fazer para resolver a superpopulação da nossa península na semana de réveillon? Sim, friso, essa super lotação não acontece no resto de janeiro, concentra-se semana da virada, pois é nela que a maioria das pessoas viajam. Búzios é quase uma ilha, impossível permitir que se entre veículos sem controle. Entra, entra, e não para de entrar, até estarmos todos espremidos, quase sem ar para respirar. Pela primeira vez vejo a Prefeitura estudar e apresentar um plano de mobilidade urbana. Não conheço o plano, mas quero muito conhecer. Me parece claro que a península é para quem aqui está hospedado, seja como convidado de moradores, hospedes de hotéis e pousadas ou casas de aluguel. Casa para 4, não pode ser alugadas para 20. Como controlar isso, não sei. Mas tem que ser feito. Carros só entrariam no pórtico

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Não basta ser turista, tem que ter educação

para os casos já citados acima, com um cadastramento rápido e eficiente. Visitantes que estão hospedados em outras cidades são super bem-vindos, mas seus veículos não cabem na península, nosso pedaço de terra é pequeno e não temos ruas e estacionamento para tantos. Criaríamos um grande estacionamento fora do pórtico para eles. Teríamos um excelente transporte público para atender a todos, visitantes e moradores. Os valores cobrados para os visitantes, têm que cobrir os custos para esse serviço de excelência. Não sou especialista em nada que falei aqui, só sou um apaixonado por essa terra, e me sinto obrigado a participar das soluções dos problemas. Se estou certo, não sei, mas não me conformo que a coisas fiquem como estão. Se os 28 mil moradores de Búzios fizessem o mesmo, iríamos, sim, achar as soluções. Estou um

pouco cansado de ver pessoas reclamando, criticando, e em nada ajudando a melhorar nossa cidade. Búzios é única no Brasil, preciosa, maravilhosa. Quero que ela seja reconhecida como o melhor destino turístico do País. Quero que tenhamos a melhor qualidade de vida, com todos os serviço públicos fazendo jus aos impostos que pagamos. A Prefeitura tem que fazer, mas só conseguirá se todos nós participarmos, seja lá quem estiver no poder. Somos uma cidade pequenina, mas seu povo é grandioso. Uma diversidade única de povos e raças, só vista em grandes metrópoles. Aqui somos todos juntos e misturados, brasileiros e estrangeiros, ricos e pobres, somos uma coisa só, somos buzianos e amamos essa terra. Vamos fazer parte, vamos cada um fazer a sua parte. Amo Búzios de Paixão.

AGORA VAI!?

Profissionais de alto nível assumem turismo do Estado do Rio

iz o dito popular: depois da tempestade vem a bonança. Nos últimos anos a Secretaria Estadual de Turismo viveu um terrível apagão. Agora com a nomeação dos novos gestores do turismo estadual o trade turístico e as secretarias municipais de turismo vivem em um clima de melhores momentos virão. A presença maciça de importantes players do turismo carioca e nacional, alem de autoridades municipais, estaduais e federais no coquetel oferecido pelo Hotel Sofitel para apresentação de Nilo Sergio Felix e Paulo Senise, mostram que há uma expectativa muito grande do trabalho a ser realizado pela dupla. Bagagem não lhes falta. Nilo Sergio Felix figura tradicional no turismo fluminense, já foi presidente da TURISRIO, sub secretário estadual de turismo, representante da EMBRATUR no Estado do Rio e atualmente ocupava o cargo de sub Secretario Estadual de Esportes. Paulo Senise é formado em Gestão de Turismo pela Universidade de Cornell em New York. Foi diretor de marketing da Starwood Hotéis e da Kontik Franstur – uma das maiores operadoras de receptivo nos anos 80. Desde 2004 é diretor superintendente do Rio Convention Bureau. Por muito tempo a função de presidente da TURISRIO era exercida pelo Secretario de Turismo do Estado, formato que se mostrou inapropriado e pouco eficiente. Agora com dois profissionais com perfis distintos a separação será saudável e com certeza irá rende frutos para nosso turismo. A Secretaria de Turismo tratará das relações institucionais, gestão política, captação de investimentos e desenvolvimento do turismo no Estado. Boas relações não lhe falta. A TurisRio irá cuidar da promoção turística do Estado, da imagem junto aos mercados internacionais e da captação de eventos para o Estado do Rio (uma especialidade do Paulo Senise). O programa promocional “O Rio é de vocês” que é menina dos olhos do novo secretario voltará com força total e com novo formato. Mais uma vez Búzios marcou presença no evento, representada pelo Secretario de Turismo José Marcio e vários hoteleiros. “Nilo Sergio e Paulo Senise são velhos amigos e conhecedores do potencial de Búzios, com certeza iremos realizar grandes parcerias ” – afirmou o secretario. “ Paulo Senise conhece muito bem os conventions bureaus. Com certeza irá ajudar as entidades do interior – declara Cristiano Marques, diretor executivo do Búzios Convention. Na próxima edição entrevista com os dois gestores. Não percam.

Paulo Senise (Presidente da TurisRio), nosso Zé e Nilo Sérgio Félix (Secretário estadual de turismo)

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TAMOIOS – ESPERANÇA DE UM FUTURO AMBIENTAL POSITIVO OU UMA DETONAÇÃO DEFINITIVA? AS AUTORIDADES AMBIENTAIS QUE DECIDAM! Por Ernesto Galiotto

Segundo Distrito de Cabo Frio é possuidor de um dos maiores lençóis freáticos do estado do Rio de Janeiro, que está correndo o sério risco da poluição, tanto nos lagos de superfície como na parte subterrânea. A ocupação desordenada, sem tratamento de esgoto, afeta direta e indiretamente toda a região. As lagoas artificiais recebem o esgoto “in natura” da maioria dos ocupantes do seu entorno e de outras residências que não têm contato direto com os lagos. O uso de fossas sem filtros atingem ainda o lençol subterrâneo. O resultado disso tudo está se estendendo até o Rio São João, com manilhas esgotando ao seu longo. Afetando diretamente até a Boca da Barra, transformando a praia imprópria para o banho. Se tudo isso está acontecendo na atual conjuntura, o que poderemos pensar daqui para frente? O que faremos se não houver uma medida séria e eficaz em relação ao tratamento de esgoto? O que mencionamos nessa pequena crônica são coisas que acontecem de poucos anos para cá. A multiplicação da população que irá ocorrer ao longo dos próximos anos se tornará irreversível na área de recuperação ambiental. Esse desastre anunciado é a herança que foi deixada para trás pelos pioneiros, os mineradores, que além de não terem feito absolutamente nada pelas áreas atingidas no sentido de recuperá-las, abriram espaço para as ocupações irregulares. Embora o licenciamento para exploração da areia constasse, que a responsabilidade, era por competência e obrigação dos próprios mineradores. Em matéria do Jornal “O Globo”, de 4 de janeiro de 2015, a jornalista Flávia Milhorance, fez uma importante e esclarecedora reportagem com o título “Impactos da Mineração”, em vários países do mundo, sendo o foco principal os areais de Seropédica e de Itaguaí. Ela cita: “A areia de dunas, praias, rios ou várzeas parece inesgotável, mas é um dos recursos mais explorados do mundo e um dos mais valiosos da vida moderna, já que é hoje a fonte principal da construção civil. Para dar conta do rápido crescimento urbano e de tantas outras aplicações, a mineração de areia vem numa velocidade maior do

Tamoios, a região dos lagos artificiais

que sua capacidade de renovação, resultando em profundos impactos ambientais ao redor do globo e numa corrida ilegal pelos grãos que valem ouro em pelo menos 70 países, entre eles o Brasil”. Não podemos deixar de incluir nesta lista, as mineradoras do Segundo Distrito de Cabo Frio, Tamoios, que além do crime ambiental, também danificam pontes e estradas da nossa região. Deixando para trás um rastro ecologicamente negativo, atingindo a todos que trafegam nas estradas.

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PROCLAMAS DE CASAMENTOS Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento: PEDRO LUI LOPES DA COSTA e EDITE CALVARIO BRASIL; Brasileiros, Solteiros. Ele, Comerciante, Filho de Carlos Alberto de Oliveira da Costa e Dilene de Souza Lopes, residente neste Municipio-RJ. Ela, Gestora de RH, filha de Antonio Ricardo Brasil e Maria Lucia Calvario Brasil, residente neste Município - RJ. Processo nº 2820/14. DOUGLAS DE JESUS FARIAS e FABIANA MARINHO DE JESUS; Brasileiros, Solteiros. Ele, Servente, de Filho de Amauri Monteiro de Farias e Enalva Maria de Jesus, residente neste Municipio-RJ. Ela, Auxiliar de Cozinha, filha de Mirandino de Jesus e Marlene dos Santos Marinho, residente neste Município - RJ. Processo nº 2822/14 JOABI GUARACIABA DOS SANTOS e EDNA PAULA DA SILVA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Gerente de Manutenção, Filho de Luiz Carlos dos Santos e Maria Lúcia Guaraciaba, residente neste Municipio-RJ. Ela, Operador de Caxias, filha de Manoel Joaquim da Silva e Cosma Maria da Silva, residente neste Município - RJ. Processo nº 2821/14. CARLOS HENRIQUE DA COSTA SOUZA e KARLA DOS SANTOS AZEVEDO; Brasileiros, Solteiros. Ele, Pintor, Mario Bento de Souza e Dilza Palmira da Costa Souza, residente neste Municipio-RJ. Ela, Professora, filha de Amaro de Souza Azevedo e Maria das Graças dos Santos Azevedo, residente neste Município - RJ. Processo nº 2843/14. PATRICK MIGUEL IGNACIO DA SILVA e ELAINE DE SOUZA MARINS; Brasileiros, Solteiros. Ele, Aux. de Serviços Gerais, de Filho de Severino José da Silva e Lucimar Ignacio, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, filha de Paulo Roberto Marins e Miriam de Souza Marins, residente neste Município - RJ. Processo nº 2844/14 WESLEY LIMA DE MENEZES e FERNANDA DE SOUZA SALLES; Brasileiros. Ele, Solteiro, Autonomo, Filho de Kleyson Pereira de Menezes e Jucileide Lima de Menezes, residente neste Municipio-RJ. Ela, Divorciada, Autonoma, filha de Izaias Salles e Eunice de Souza Salles, residente neste Município - RJ. Processo nº 2845/14. MAYCON BATISTA DE CARAVLHO e KANDIDA SOARES DA COSTA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Eletricista, Filho de Elizabeth Batista de Carvalho, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, filha de José Anastacio da Costa Filho e Liana Soares da Costa, residente neste Município - RJ. Processo nº 2846/14. LUCAS HERNAN POVOLI e MÁRCIA HELENA REATTO; Solteiros. Ele,Argentino, Empresário, Filho de Humberto Carlos Povoli e Haydeé Blanco, residente neste Municipio-RJ. Ela, Brasileira, Empresária, filha de Laercio Reatto e Maria Linéia Guitti Reatto, residente neste Município - RJ. Processo nº 2847/14 Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Thamires Oliveira da Costa, Escrevente, a extraí. Búzios, 7 de janeiro de 2015 Albert Danan – Tabelião Titular

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