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Onde enfiei meu peixe?

1º de fevereiro de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 842 • ANO XXVIII

O MAIOR

JOR­NAL BÚZIOS Zero Wilson despirocou!

Esta alegoria, que é uma homenagem aos pescadores de Búzios, foi escolhida antecipadamente a melhor do carnaval buziano, no desfile das campeãs da Pemba

Pág. 6 e 7

Carnaval na Pemba Pág. 3

80 bilhões chegaram a Búzios nesta quinta 31

Romano se estressa e chuta o bal­ de também

Nas notas

Sushi Jardin, o japonês dos Ossos que compete com o Bradesco em lucro líquido, comemora um ano

Nas Notas

Um jornal cego, surdo e mudo

Sandro, Escrever é fácil. Escre­ ver BEM é difícil. Escrever bem requer uma organização mental bemestruturada,umpensamento lógico, objetivo, claro e oportuno.

Também é preciso método. Muita gente gosta de escrever sem ter nada importante a dizer. Perda de tempo e espaço caro.

Você não. Quando li seu artigo sobre o “Surto de Meningite” percebi que estava diante de um depoimentoenxuto,bemembasa­ do, claro e despretensioso.

Senti que ali, assim como quem não se importa em agradar ou desagradar, estava gravado o pensamento de um cidadão ho­ nesto, coerente e imparcial. E imparcialidade hoje é coisa rara.

Todos têm opiniões religiosa e política formadas, estratificadas e indestrutíveis. Já, “imparciali­ dade” hoje significa humildade, bom senso e abertura mental. Foi o que você demonstrou, desmon­ tando os argumentos alarmistas que tanto mal causaram ao nosso verão buziano. Parabéns Sandro.

Aceite minha admiração e meu respeito.

Abigail Vasthi

AINDA A BIENAL Havia me prometido não voltar a este assunto, mas parece que meu artigo sobre a Bienal do Perú está dando margem a alguns equívo­ cos. Em recente matéria no Perú, nossa poetisa e pintora Iara Ro­ sa fala da polêmica em torno do evento, segundo ela originada por sentimentos rasos como inveja, arrogância e grosseria. Acho des­ necessário me defender deste tipo de leitura.

Além do mais, sobre artistas que copiam outros artistas e se por­ tam de maneira arrogante e gros­ seira há controvérsias, Iara, há controvérsias...

Não me defendo, mas defendo o artigo. Quando soube pelo Mar­ celo que haveria um evento de arte contemporânea na Pemba fui o primeiro a me manifestar aqui mesmo falando da importância da oxigenação do meio artístico local e da relevância dos artistas convidados para nossa cidade.

Vilmar Madruga

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Muito obrigado II

Muito obrigado você empresá­ rio do ramo hoteleiro, alimen­ tício ou lojista que ajuda esse humilde jornal comprando se­ manalmente alguns exemplares para distribuir gratuitamente para seus clientes.

Obrigado você que, mesmo sem ter tantos clientes compra assim mesmo somente para nos ajudar.

Gracias por tudo. De coração.

Obrigado a todos os anuncian­ tes, de ontem e de hoje que nes­ ses 27 anos prestigiaram nosso jornal com sua marca e com seu rico dinheirinho. Sem a provi­ dencial ajuda de vocês, jamais chegaríamos aonde chegamos.

A todos vocês, nosso muito obrigado.

Agradecemostambémaosleito­ res e assinantes. Num país como

o nosso onde quase ninguém lê jornal, é gratificante perceber o interesse do povo pela próxima edição. Quando o jornal atrasa, é aquele desespero.

Porém... Alguns empresários acreditam que comprando 10 jornais por semana (5 reais de custo) estão ‘dando a maior for­ ça’ para o Maior Jornal de Bú­ zios. É muito pouco. Poderíamos ‘nos ajudar’ muito mais.

Mesmo assim, louvamos a ini­ ciativa desses empresários que se dispõem a ‘doar’ 5 reais por semana ao jornal. Essa grana não paga nem o transporte até a pousada, mas, isso já problema nosso.

Muitos não ajudam com nada.

Não ‘acreditam’ nesse tipo de coisa. Um caso exemplar acon­ teceu em João Fernandes. Dois grandes hotéis do bairro com­ pravam semanalmente 10 jor­ nais cada. Gastavam uma fortu­ na com o Perú. Cinco reais por semana.

Para receber era um transtorno.

Pois bem, um hotel foi compra­ do pelo outro e agora, o único dono compra 10 jornais e di­ vide. Vamos de carro até João Fernandes toda semana para re­ ceber R$2,50 em cada hotel. É ou não uma grande ajuda?!

Desse jeito vamos acabar com­ prando os dois hotéis!

Da vontade de nem receber. O pobre proprietário deve tá duro.

Mas não crucifiquemos o ho­ mem. Ele é apenas um exemplo da falta de parceria da cidade.

Lamentavelmente ainda tem pessoas que não percebem a re­

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al importância do nosso jor­ nal para Búzios.

O Perú (modéstia a parte) é a cara de Búzios. Não a Bú­ zios careta, covarde, boatei­ ra e fofoqueira que alguns imaginam, mas sim a Búzios cosmopolita, inteligente, dinâ­ mica, bonita, e acima de tudo livre de preconceitos.

A história contemporânea da ci­ dade está nas páginas do nosso jornal.

A história da emancipação está toda no Perú e em nenhum ou­ tro. Quando a cidade recebeu a histórica visita do Rei da No­ ruega somente O Perú cobriu.

Chegamos a entrevistar o Rei no Restaurante Brigittas. Tarefa dada a Cláudio Kuck e Renati­ nha Deschamps.

Mesma coisa com U2, Rolling Stones, Madonna, etc. Só o Pe­ rú mostra as coisas boas de Bú­ zios. O lado feio deixamos para os que não amam a cidade.

O exemplo do boato de surto de meningite foi bastante elu­ cidativo. Enquanto o Perú de maneira responsável esperou todos os laudos para divulgar a causa da morte dos dois ado­ lescentes, o outro jornal da ci­ dade espalhou mundo afora que estávamos passando por uma epidemia. Resultado: fuga de turistas como há muito não se via. Impacto tão negativo nem Isac conseguiu como seu famo­ so ‘não venham a Búzios’.

Você que ama Búzios pode sempre contar com o Perú. Nós gostaríamos também de poder contar com vocês.

Editorial

“Só sei que nada sei”. Sócrates

Minha única crítica à Bienal na ocasião foi a presença de traba­ lhos por demais “sólidos” para a questão do efêmero proposta. O resto foram co­ mentários sobre citações bem humora­ das do Ivald Granado nas páginas do Pe­ rú.

Entre elas a va l o r i z a ç ã o da comer­ cialização da arte pelo artista em dissonância com o que combatia a curadoria da mostra.

Não inven­ tei nem re­ tiraria uma só linha do que estava ali. Claro que carreguei um pouco nas tin­ tas, pois perco o amigo, mas não perco a piada. E se tivesse que explicá-las não escreveria para o Perú, mas para aquele jornal qua­ se diário. E querem saber? Acho que de alguma forma estamos perdendo a leveza, o descompro­ misso e tratando nossa primeira Bienal como se fosse a Docu­ menta de Kassel.

Acho que um evento como este deveria servir para reavaliar algu­ mas posições. Arte é boa ou ruim.

Ser contemporânea, moderna, co­ mercial, conceitual, explícita ou hermética não salva nem redime por si só nenhuma manifestação artística. Toda a forma de conge­ lamentoouengessamentodepro­ cedimentos é um academicismo.

Que tal um debate mais aberto, sem contaminações, envenena­ mentos, ofensas pessoais ou res­ sentimentos? Bem, prometo não tocar mais neste assunto. Aliás, meu pecado capital preferido não é a Inveja, mas a Preguiça.

SORTEIO : 29/03/08

CARTA AO SANDRO

Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­ rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­ vi­nho, Um­ber­to e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro e Heloísa Seixas.

Di­re­tor Fun­da­do­res Mar­ce­lo Lar­ti­gue Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho Ge­rên­cia de Ven­das (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Rio: Tráfego Publici­ dade & Marketing Tel: (21) 2532-1329 Editora de fotografia Sylvana Graça Me­ce­nas Um­ber­to Mo­dia­no Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Im­pres­são Pro­du­ção Grá­fi­ca Jornal O Lance Ca­ro­li­ne Moreira

O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ra­mar Ltda.

CNPJ: 02.886.214/0001-32 Pra­ça San­tos Du­mont, 333 - sobrelo­ja Cep 28 950-000 – Cen­tro - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 9817-1192 / 9848-1908 Comercial: (22) 9932-8951 / 9814-0888 E-mail: ope­ru­mo­lha­do@glo­bo.com Si­te: www.ope­ru­mo­lha­do.com.br

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Programação do Carnaval na Pemba

Sexta-feira.

Bateria Cada Um Por Si. Sábado. Marchinhas e sambas, DJ’s no telão.

Domingo e segunda.

DJ’s com o Grupo Per­ curssivo Mokiwa. Sam­ ba e mulatas.

Terça. Carnaval para todos os gostos.

O bloco sai sábado, segunda e terça nas ruas do Centro. Traga sua seringa e caia na folia com a gente

Temos a satisfação de comunica-lo que o curta Búzios Babel foi mencionado como um dos vídeos mais acessados de nossa rede.

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l a t n e m a d n u f é o s a O ac

Paulo César Pereio exclusivo e para poucos na Pemba.

A

Fotos: Sylvana Graça

figura de Paulo César Pereio na Pemba, ministrando uma conferên­ cia sobre amamentação e álcool, traz à mente a imagem de Charles Bukowski, o escritor safado que influenciou muita gente nos anos 70 e 80.

Pereio com sua verve cada vez mais afiada, deu uma valiosa aula sobre a vida, a arte; a cultura; a indústria; o medo; o desejo; o útil; o fútil e mais uma vez defendeu a der­ rubada da horrorosa estátua do Cristo que fica em cima do Corcovado. Em seu lugar propôs que se coloque a estátua de Borba Gato (outra coisa horrorosa) que por en­ quanto está em São Paulo. A seguir, o mun­ do como ele é por Paulo César Pereio.

A platéia ouvindo atentamente o que Pereio pensa sobre a vida.

TECNOLOGIA E SUCESSO A tecnologia sempre vai superar a propriedade. Essa en­ crenca da pirataria resulta disso. A indústria cultural na verdade invade a criação. Sinto muito, mas o capitalis­ mo vai ter que se adaptar a nova situação. Não tem co­ mo vencer a pirataria. A atmosfera da criação absoluta é muito rarefeita. Precisa haver uma apropriação de tudo. A internet também é outra fronteira sem controle. Melodia também não existe mais. Havia uma ditadura harmônica.

Sete notas. Agora não existe mais combinação possível.

Aliás, todas as combinações são possíveis. A questão do sucesso é outra. A receita do sucesso? Lamento dizer, mas o sucesso não tem receita. O sucesso se desloca perma­ nentemente. O caldo muda sempre. Surgiram vários imi­ tadores de Elvis. Era sexy, alguns mais sensuais que ele, mas, a guerra já havia acabado e surgiram Rolling Stones, Alice Cooper, etc. Elvis fez sucesso por caso. Estava no momento certo. O acaso é fundamental.

CULTURA Cultura é uma invenção, mas chulé também é cultura, afi­ nal as bactérias dos sapatos também trabalham e merecem respeito. Cultura vem de agricultura. Se alguém disser

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que agri­ cultura não é cultura acho muita caretice. Falam muito no Brasil de cultura de massa. A massa nunca pro­ duziu cultura. No Brasil não existe cultura e sim, indús­ tria cultural. A criação cultural é sempre a manifestação de um indivíduo. Nunca uma coisa de massa. A indústria divulga a arte dos indivíduos. É a massificação da arte.

Frequentemente existe uma associação do indivíduo. Tem o dramaturgo, o autor, o pintor o roteirista e tal, que de­ pendem de um grupo, de uma coletividade, mas a produ­ ção é sempre do individuo. A massa é consumidora, por isso os produtos se multiplicam. Cultura de massa não existe. É caô. O termo sociológico é ‘indústria cultural’.

O acaso é fundamental.

A BUSCA DO ACASO Os talk shows de hoje são programados para não errar.

Não pode errar. Antes de entrevistar o convidado no ar, fazem uma dissecação na vida do sujeito. Tem perguntas que nem o entrevistado sabe a resposta. Os programas vivem sobre a ditadura do erro, mas não acerta muito.

Minha idéia é contrário a tudo isso. É a busca do aca­ so. Meu programa é totalmente espontâneo. Evidente­

mente entrevisto pessoas que conheço, mas, evito qualquer antecipação. Senão soa falso. Dá para per­ ceber quando o entrevistado é induzido nesses programas.

O acaso é fundamental.

CINE, TEATRO, TELEVISÃO...

O teatro sempre foi oposição. Ele é barato. Quem faz teatro pode ser proprietário de seu trabalho. A indústria cultural fora do teatro é muito prepotente. O cinema já depende de uma série de equipamentos e de matérias sen­ síveis. Um dia de filmagem é muito caro. Existe um certo cativeiro da plutocracia. Televisão é pura prepotência. A televisão nem se fala. É a manifestação do poder. Há uma tendência na televisão de se descobri qual o gosto médio e só mostrar o que as pessoas querem. Não faz ninguém pensar. O teatro é diferente! É o palco da oposição, da contestação, especulação. Tudo isso é fundamental, se­ não as coisas não evoluem. A televisão evolue a reboque das outras coisas, principalmente através da publicidade.

Uma peça publicitária tem 30 segundo. Tem que contar uma história em 30 segundo, ou menos. Isso influenciou

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também o cinema. Antes o mocinho encontrava a moci­ nha, dava um abraço, passava a mão no rosto, pegavam as mãos, encontrava o pai, etc. Agora corta direto para os dois na cama. Isso é aceito pelo público que está acostu­ mado com a linguagem da publicidade.

O acaso é fundamental.

TÉCNICA E ESTÉTICA Estética e técnica são coisas que se equivalem. Técnica é ao teste da sinceridade. A idéia de que a estética possa vencer é fascista. Evidentemente que os meios técnicos são mais favoráveis para que se consigam bons resulta­ dos. Porém a exibição simples de uma técnica torna a coisa muito chata. Não dá para assistir efeitos especiais.

Qualquer pessoa com um computador em casa faz igualzinho. A arte dramática não vai morrer e ao autor/ator dramático será sempre importante uma figura fundamental. O ator é ponte fundamen­ tal entre a obra e o espectador. A arte dramática é muito antiga e cada vez mais atual. Até quando acontece uma aproximação entre duas civiliza­ ções, cada um faz um teatrinho para se aproximar.

A arte dramática é isso. Mas o acaso também é im­ portante. Aliás, o acaso é fundamental.

Gente, tudo isso espalhado na página é arte. Maiores informações na Pemba.

O REGIME TELEVISIVO Quem gosta de fazer teatro e cinema não tem tem­ po de fazer novela. Na verdade é ao contrário. O regime da televisão é duro. Não deixa tempo para outras coisas. Não é a questão de gostar ou não de fazer novelas. O problema é o tempo. A televisão também não dá muita chance para as manifesta­ ções individuais. Ela não pensa muito bem seus militantes. Sou resistente a televisão porque sou um artista muito subjetivo. Eu sou mais eu. Mas, não implico não. Faço telenovela numa boa, mas continuou achando que o acaso é fundamental.

Mas é carnaval...

Búzios é um amalgama de superfícies energéticas superpondo à promessa de felicidade Miami/Disneyworld perso­ nagens de Nelson Rodrigues. A pri­ meira vista isso pode parecer um tan­ to popular: e é. Pois a cidade é uma espécie de “quase-legal prostitution” onde se misturam ao massivo influxo de bens de luxuria doses de vodka e whisky. Marcas de Búzios que encobrem estruturas e oligarquias míticas que delimi­ tam territórios para salvaguardá-los do domínio dos “in­ vasores”. Mas a cidade é simpática e solicita às tendências de primeira fila a qual adere através do complexo sistema do time-consuming com bens de alto custo circulando.

Nesse território com usuais aspectos turísticos, desajeita­ dos e com disfunções, que se se instalou a Bienal Anual.

Se no passado Búzios vivia como uma sofisticada opção de fuga ou afastamento da novidade do mundo moderno hoje ela é uma cidade com velocidade pop, com intensa carga medieval fantasmática, com ossadas de baleias em suas praças e navegadores europeus ancorando na Arma­ ção. Um elenco de sensações abstratas expulsando a todo tempo o tempo real da cidade.

Mas como é que uma bienal de arte se instala num con­ texto desses? No último minuto ou não totalmente? Sem salário, com entusiasmo, com mudanças de passagens, trânsitos de influencias, conspirações, teorias e mídia controvérsia capaz de reproduzir uma memória má pelo sucesso de uma revolução que transpondo os limites do comercialismo não se intimida frente aos out-siders do mundo da arte. Deboche ou conquista?

Os artistas convidados a vir participar desse evento já se manifestavam entusiasmados escalando estágios criativos à espera de cumprir sua agenda na cidade. Artur Barrio, Anna Bella Geiger e Ivald Granato, por exemplo, têm tra­

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Por Armando Mattos

jetórias bem diversas na área de performance, vídeo e in­ tervenção. Na mostra ocuparam lugar de destaque abrindo o espaço de convivência coletiva em parceria com a cura­ doria que os guiou pelo conceito de Efêmero para propor a criação de “ocorrências residuais”.

Algumas obras e artistas do acervo Projeto Concreto (Marcos Chaves, Camila Rocha, Laura Lima, Vitor Arru­ da, Paulo Roberto Leal e Cristina Camara) ampliam o es­ tatuto contestatório do evento com expertise menos fixo às vias de consagração main stream. Para ilustrar o processo de transição que nos conduz as poéticas mistas da atuali­ dade a bienal alinha obras dos anos 60, 70 e 80 avançan­ do em seguida para as pesquisas que tratam da atualidade multimidiática que envolve novos suportes e hibridismos tecnológicos.

Na verdade o projeto é uma iniciativa que em sua forma embrionária dá a compreender que bienais de arte são hoje uma forma de entretenimento equivalente aos jogos olím­ picos. Apesar de seu evidente sucesso a proposta não teve até o momento nenhum tipo de envolvimento do Estado, nenhum apoio, nem na percepção de que isto seria uma iniciativa de modernização da cultura capaz de fomentar o diálogo entre os vários setores da cultura contemporâ­ nea. A adesão do empresariado local expôs a generosidade possível de setores do capital quando esses se propõem a estimular a produção artística como investimento capaz de acionar e impulsionar os mecanismos emancipatórios do turismo.

A Bienal Anual ocupa um cobiçado complexo arquitetôni­ co que foi resgatado de sua inércia e ociosidade. Um ma­ jestoso galpão que poderia perfeitamente servir como pa­ vilhão permanente de exposições e eventos culturais. Ao operar como sitio polimorfo o prédio com sua estrutura industrial vem sendo fundamental para concepção dos tra­ balhos conectando artistas e publico como membros cida­ dãos desse espaço. Uma espécie de cais/continente onde

aportaram também ar­ tistas locais que se dedi­ cam a viver a cidade co­ mo campo de suas ex­ periências e devoção (Marcelo Jácome, Laura Vivacqua, Miriam Da­ nowski, Marcelo Gomes, Iara Rosa e Romina).

Para a curadoria o projeto se organiza como environment com seu o mix de técnicas que serve para apresentar o em­ bate que vem se travando no mundo da cultura onde cada vez mais a múltiplicidade e uso de meios técnicos servem como subsidio para gerar o estímulo criativo.

Ao privilegiar artistas e trabalhos que mantivessem o flu­ xo de natureza cooperativa testamos processos e estraté­ gias de interseção pelo labor e experimento da livre ex­ pressão.

A evolução por módulos se da pela disponibilidade pro­ visória do espaço físico que compreende a exposição. Só Búzios é capaz de proporcionar esse experimento, pois tu­ do aqui é rápido e inconstante, flutuante. Tudo vai e vem com velocidade sazonal.

O sucesso do projeto, que pode parecer impalpável ao lei­ go, resulta na verdade de uma prospecção desse território ainda virgem, com potencial de invenção e fomento ain­ da possíveis de instalar-se sobre as estruturas e modelos convencionais do “sistema da arte”. No percurso traçado pela curadoria foi fácil encontrar a tensão das forças re­ trógradas as quais foi necessário impor limites. O apoio incondicional da mídia local O Perú Molhado ainda tan­ gencia convicções e dúvidas para avançar conjuntamente nesta tarefa hercúlea de implementar meios e abrir espaço para a cultura e a Arte em Búzios.

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Pago quando Toninho sair Por Sandro Peixoto

A reunião da ACEB contra a cobrança de IPTU virou palan­ que político. Tinha até carta­ zes pichando o governo.

F

oi um sucesso de público a reu­ nião organizada pela presidente da ACEB (Associação Comercial e Empresarial de Búzios) para discutir o boicote ao IPTU de 2008.

A proposta é ninguém pagar o IPTU en­ quanto Toninho for prefeito.

Já estão dando como certa a derrota dele em outubro.

Mais de 50 pessoas atenderam ao pedido do presidente da entidade José Wilson. Pa­ recia até comício. Vários pré-candidatos a vereador marcaram presença. Estavam lá Isac Tilinger, Mauro do CCAA, Márcio Arouca, Dr. Allan Vinicius (o jurista), Ne­ neca, Márcia do Buziano, Zé Cabral, Cam­ polina, Afonso e Cristiane do Anexo.

Aliás, Cristiane do Anexo mostrou outro talento. Confeccionou todos os cartazes de protestos que enfeitava a sede da asso­ ciação. A moça mostrou que tem boa letra, bom humor e que está puta da vida com Toninho.

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O pré-candidato a prefeito Sérgio Murad também apareceu. O governo não enviou ninguém. A não ser esse escriba. Ao menos era essa a opinião de alguns presentes.

Nada a declarar...

José Wilson foi reeleito com o apoio in­ condicional de Toninho, mas, diz que não acredita na reeleição do prefeito. Até pouco tempo José Wilson era parceiro do governo. Trabalhou para eleger Toninho e foi um dos que saíram as ruas para lavar a cidade com sal grosso. Hoje se arrepende e prega a total independência da casa com qualquer governo. A mudança de atitude do presidente da ACEB deu-se por causa de uma frase proferida pelo prefeito há poucas semanas. Toninho afirmou que as leis eram flexíveis e a prefeitura uma casa política.

“Sou um homem de esperança. Quase acreditei no projeto Búzios Bacana. Fui com alguns secretários ajudar a ordenar as praias. Em Geribá enquanto a gente ia à frente ordenando, os vereadores Uriel e

Evandro vinham atrás com uma equipe desor­ denando tudo. Um vere­ ador se diz ‘da saúde’ e o outro ‘dos ambulan­ tes’. Para mim as leis são para ser cumpri­ das. Lei flexível não existe. Todo mundo é igual perante a lei.

Não dá para apoiar um governo assim”, lamentou o presi­ dente da ACEB. Parece que José Wilson não conhe­ cia o estilo político Toninho.

Ele sempre foi po­ pulista. Sempre defendeu ‘o povo humilde de Búzios’. Sempre fez po­ lítica dando tapinha nas costas e prometen­ do emprego. Votou nele quem quis.

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Jamais irá contra os ambulantes, camelôs e congêneres. Se tiver que optar, todos já sabem com quem o prefeito ficará. Não vai demitir ninguém. Principalmente num ano eleitoral.

O discurso de abertura feito pelo presiden­ te da ACEB até que foi bastante consisten­ te. Pena que depois o encontro se transfor­ mou num palanque político. Também não dava para não ser. Uma revolta contra o governo num ano eleitoral, quase sempre vira palanque.

O encontro deu dor de cabeça em Isac. El gordo saiu antes da metade.

Em certo momento um orador disse que o carro do jornal O Globo havia sido inter­ ceptado no caminho de Búzios.

A quem ele quis imputar tal desvio não se sabe. Mas ficou estranha a colocação, visto que naquela sala todos estavam travando uma batalha oral contra o atual governo.

Não deu para entender...

Mas tudo bem, era palanque político mes­ mo.

Campanhas para não pagar imposto sem­ pre houve. Já levou gente até para a forca, mas, é uma das maneiras mais inteligentes de se fazer pressão contra os mandatários.

Empreitada igual está sendo organizada no Rio contra César Maia.

O não pagamento do IPTU em Búzios es­ barra numa situação prosaica. Muita gente já pagou o tributo.

Será que poderão pedir a graninha de vol­ ta?

Perguntado se apoiaria o não pagamento do IPTU, Thomaz Weber, ex-presidente da AHB (Associação de Hotéis de Búzios) saiu pela tangente. Aliás, esse sempre foi seu estilo. Nunca responder com firmeza nenhum pergunta difícil.

“Apoio o não pagamento, mas, com res­ ponsabilidade”, afirmou Thomaz.

O que diabos será que ele quis dizer com essa frase dúbia?

Paga ou não paga?

Outra pergunta quase ninguém quis respon­ der: E se Toninho for ree­ leito?

Os insurgentes irão pa­ gar o tributo, ou, pas­ sar mais 4 anos deposi­ tando em juízo?

Alguns descontentes chegaram ao ponto de afirmar que, caso Toni­ nho receba da popula­ ção um novo mandato poderiam até mesmo vender tudo e ir embo­ ra.

Menos gente. Menos.

Toninho deveria seguir o exemplo do presidente da ACEB que perdoou as dividas de todos os sócios. Ficaram todos felizes e voltaram a fre­ qüentar a casa.

Boa estratégia do presi­ dente. Com a manobra, trouxe para seu lado um punhado de gente que an­ davadescontentecomseu mandato.

Basta Toninho perdoar o IPTU para acabar a cho­ radeira.

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Zé Wilson ainda na época que amava Toninho e todo o seu governo.

Não resta mais nenhu­ ma dúvida. A campa­ nha já começou!

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"Zé Wilson

está despirocando" Aristonil leva Zé Wilson à loucura

P

ara o nosso secretário de Governo, Nani Mancini, o atual presidente da ACEB (Asociação Comercial e Em­ presarial de Búzios) José Wilson não pas­ sa de uma marionete na mão do vice-pre­ feito Aristonil. Nani lembra que José Wil­ son está filiado no PSC (Partido Socialista Cristão) ou (Partido dos Sem Coragem) que na visão do nosso secretário, é o parti­ do da traição. Afirma que o presidente da ACEB foi picado pela mosca azul. Pare­ ce que José Wilson tem pretensões de se lançar candidato a vereador ou mesmo a prefeito. Ao menos ele tentou mostrar que tem passado político na última reunião na ACEB. Disse que era filho da ditadura.

Que tem um passado revolucionário. Sorte que sua mãe nunca o deixou entra na luta armada. José Wilson é o único comunista que foi perseguido pela mãe. “É preciso saber de onde vem esse desa­ bafo extemporâneo do José Wilson. Gosto muito de saber a verdadeira raiz das coi­ sas. Nosso presidente - a quem ajudei a se eleger e reeleger - cismou de ser candi­ dato. Mudou o estatuto da associação em causa própria. Se juntou ao partido dos traidores, o PSC. Acho isso uma histeria.

Na realidade, hoje temos o vice-prefeito e o presidente da ACEB procurando motivos para trair o governo”, lamentou Mancini.

Para o secretário de governo, esse pequeno grupo está enganando a população de ma­ neira demagoga. Usando boatos de menin­ gite, chuvas, febre amarela, buracos, etc.

Chegaram ao ponto de espalhar que não haveria carnaval na cidade. Vivem de bo­ atos. Tudo isso para dizer: Agora somos contra! Não sou mais do governo!

Bobagens. José Wilson apoiou esse gover­ no por três anos. Ajudou a eleger Toninho.

Há menos de dois meses era só elogio ao governo. Agora está tudo errado?

Mas José Wilson não es­ tá sozinho. Dr.Rui Borba é outro (mau) exemplo. Fez toda a campanha do Toni­ nho. Mentiu acusando a es­ posa do Mirinho e, quando não recebeu uma secretaria virou oposição. Faz hoje uma oposição tão ferrenha ao governo que acaba afe­ tando (no mal sentido) a cidade. O boato do surto da meningite que Dr. Rui ajudou a espalhar em seu jornal e no seu programa de rádio são exemplares.

Palmas para ele.

O Secretário de Governo, Nani Mancini, na redação do Perú analisando o atual momento político da cidade

“José Wilson tentou con­ seguir com o governo um terreno público para construir um memo­ rial para a Brigitte Bardot. O documen­ to está na minha mão. Ele está revoltado porque ainda não conseguiu o terreno.

Por isso se juntou a Aristonil para conse­ guir o documento. O vice está manipulan­ do Zé Wilson para ele ter esse documento.

José Wilson está sendo manipulado pelo vice e por seu filho”, continuou nosso se­ cretário.

Para Nani, se existe um culpado pelo ‘desgoverno’ do governo Toninho ele atende pelo nome de Aristonil. Foi o vice quem ferrou o governo.

“Aristonil sempre foi a favor do nepotis­ mo, do excesso de gastos, do apadrinha­ mento. Aristonil faz política vagabunda,

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1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

de baixo escalão. Barata. No inicio do governo tentamos adiantar os royalties, íamos colocar 54 milhões de obras na cidade. Aristonil ficou contra. Sabotou o projeto. Ele incentivou o nepotismo. En­ cheu a prefeitura de cargo. Colocou toda sua família. Vou mandar toda a família do vice pro espaço, pois sou contra o nepo­ tismo. Zé Wilson está despirocado. Está dentro do partido da ilegalidade e do ne­ potismo. Está levando a ACEB a loucura.

Um comportamento irracional. Vai acabar com a entidade. Onde já se viu não pagar IPTU ”, continuou Nani.

O secretário tem razão. Quer fazer oposi­ ção? Vota em outro. Muda o governo. Os mandatos têm data para acabar. Não pa­ gar os impostos é cair na ilegalidade, na anarquia. A apologia da ilegalidade nunca é boa para ninguém. O atual governo tem muitos erros, todos sabem, mas, nesse momento (que o governo) está querendo mudar de rumo, se recuperar, não dá para sabotar. Quem defende o não pagamento de impostos é a favor a ilegalidade. Quem prega a revolta está trabalhando contra a cidade.

“Sou a favor da legalidade e quem prega o não pagamento de impostos também es­ tá defendendo a ilegalidade. Sou empresá­ rio. Sempre fui empresário. Sou o primeiro secretário de governo que subiu num tra­ tor. Chamei Zé Wilson, mas ele não teve coragem de me acompanhar. Em três dias tirei mais de 80 ambulantes, caminhões de mercadorias. Zé Wilson abandonou de maneira irresponsável a ACEB. Está tudo largado”, continuou Nani.

Nani promete demitir todos os apadrinha­ dos e parentes do vice-prefeito. Promete uma extensa lista para dentro de poucos dias. Lembra ainda que entrou (com seu grupo) no governo para mudar a cidade.

Vai acabar com o nepotismo, reduzir os gastos, rediscutir os contratos (inclusive alguns de parentes de Aristonil). Uma das mudanças mais profundas acontecerá nas secretarias. Algumas deixarão de existir.

Outras serão fundidas. Secretarias de es­ porte, turismo, cultura e lazer ficarão uni­ das. Falta só escolher o comandante. Em poucos dias a câmara receberá uma men­ sagem com as mudanças. O secretário dis­ se que o deputado Paulo Melo está do seu lado e vai fazer todo o possível junto ao governo do estado para liberar verbas para a cidade.

O secretário de governo refuta a informa­ ção que o governo tem mais de 5 mil fun­ cionários entre concursados, contratados, comissionados e terceirizados. Informa que o aumento se deu por causa da aber­ tura do hospital. Somente lá, são mais de 300 cargos.

Outra coisa é sobre os ditos cargos políti­ cos. Nani não se ilude. Diz que tem nesse governo e no que passou e possivelmente nos futuros. Isso é um estilo do País e não apenas desse ou de outro prefeito.

“Eu não mudo de lado. Sou responsável também pelo governo. Espero que todos os secretários saiam às ruas defendendo suas pastas. Tem que defender seus tra­ balhos nas ruas. Todo mundo é responsá­ vel pelos seus atos. Toninho não pode ser usado como bode expiatório. Cargo polí­ tico tem e todos os governos do mundo, o que não pode ter é uma administração ri­ dicularizada. Não pode ter fantasma nem traidores. Aristonil dizia que eu iria trair o governo, o primeiro a trair foi ele,” fi­ nalizou nosso secretário de governo.

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

UMA FARSA BUZIANA Por Isac Tillinger Pré-candidato a vereador pelo PDT Não sei se você conhece a ditado: jaboti não sobe em arvore, se ele está lá em cima, al­ guém colocou. Pois foi mais ou menos como me senti na reunião promovida pela ACEB na última terça feira. A primeira impressão que tive, me perdoe se estou errado – aliás, somente os diretores poderão fazer esta afir­ mativa, é que a explanação feita pelo nos­ so digno presidente Jose Wilson não era a mesma a que propunha o resto da diretoria, ou seja, combinaram um texto e foi lido outro. A partir daí, a veemência do discursador lembrava Fidel Castro mostrando toda sua indignação. Apesar da dor de cabeça que me incomodava, lhe asseguro que o discurso me causou perplexidade. Ou existe muita incom­ petência ou estávamos sendo vitima de uma verdadeira farsa. Eu por mais di­ vergência que tenha com o José Wilson, quero acreditar na primeira opção. Senão vejamos. Se o propósito era efetivamente não pagar o IPTU, por qualquer razão, está campanha tinha que haver sido feita em novembro ou dezembro, pois com o vencimento da cota única / primeira cota para o dia 20 de janeiro, fazer o movimen­ to no dia 29 de janeiro é um absurdo total.

Resultado: mais da metade dos presentes já havia pagado totalmente o IPTU ou pe­ lo menos a primeira cota. Aliás, duas falas me causaram excelente impressão: Thomas Weber quando falou que este tema era para FECAB e não para a ACEB e a do também hoteleiro Otavio Martins, que disse clara­ mente: como posso pedir para não pagar se eu já paguei. Outra coisa que me chamou muito à atenção: o governo em nenhum mo­ mento se manifestou. Até parece que estes dez contribuintes rebelados lhe cabe como uma luva para futuras desculpas pela falta de recursos. Se a reunião foi o lançamento de candidatura ou plataforma política, acho de péssimo gosto o uso de uma associação que representa o empresariado para tal fim. Uma pena que nosso presidente tenha demorado três anos acreditando na atual administração, e pior, compactuado com o descaso dado a atividade turística da cidade. Foram belas fotos, mas paramos no tempo. Chego a ter saudades do sr. Eurico, com sua autoridade brejeira. Pelo visto o café frio já começa a ser servido. Com muita antecedência, digase de passagem.

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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS

Mario e Ana Paz com Françoise prestigiando o show do Paulinho Moska no Pátio Havana, na última quarta-feira

Depois de fazer passeata e reclamar do som Santiago foi se divertir na noite de sábado passado no Privilège.

Roberto Macaia, Ramison Lopes e Fernanda, sua secretária e Luciano Pessina da Osteria Dell'Angolo no Restaurante dos Pescadores

Barino, Dani, Octavio, Carol e Iuri prestigiando o Chef do Privilège, Pablo Oazen. Pablo já está se preprando para o próximo Degusta Búzios

Fofinha, a nossa Fofa, não conseguiu passar anônima pela nossa cidade. A Rua das Pedras se curvou à sua simpatia

Lécio (entre as meninas), gerente da farmácia Saúde e Vida, festejando mais um aniversário

Boas novas. Acaba de chegar à cidade 80 bilhões de reais. Ao menos é esse o orçamento previsto para 2008 do Ministério das Cidades, do nosso querido ministro Márcio Fortes que veio curtir o carnaval em Búzios e deu uma passadinha na redação do Jornal. Ninguém do governo veio recepcionar o ministro. Quer dizer, ninguém não, nosso editor representou muito bem o prefeito Toninho.

Romano fora. O secretário de cultura Luiz Romano pediu exoneração na última quintafeira. O rapaz deu um pití e levou todos seus pertences da secretaria. Dizem que Romano sairá candidato a vereador, mas, nós do Perú sabemos que seu sonho não é esse. Ele sempre sonhou ser Papa.

Dois em um. Já o secretário de finanças Odair Franco vai ficar de licença médica até o fim da campanha. Em seu lugar assume Isaias da Silveira que acumulará as finanças e a administração. Odair vai fazer uma cirurgia no coração.

Dois mais dois. Dia 15 de fevereiro no Clube de Manguinhos o Prefeito Toninho Branco vai fazer uma enorme prestação de contas de seu governo. Vai mostrar tudo o que fez e tudo o que fará até o final do ano. Toninho promete lotar o lugar. É carnaval I. No concurso para escolher a madrinha da bateria do Bloco Unidos do Cruzeiro deu (sem trocadilho) um homem na cabeça. O travesti Val rebolou como nunca e venceu 5 mulatas. Foi ovacionado pela comunidade, mas, a diretoria do bloco com medo, resolveu colocar uma mulata em seu lugar. A Val restou o honroso posto de Musa da bateria.

Ai, Ai, Ai, que coisa feia. Que papelão o dono do jornal quase diário fez ao se reportar a nossa vendedora, em seu português disfarçado (para não parecer discriminação) como ‘mulher Paraíba’. Raivinha só envenena o espírito e baixar o preço do anúncio a R$ 2,00 dá a exata dimensão do desespero. Agindo desta forma só falta colocar na primeira pagina fotografias de pessoas estraçalhadas em desastres e bandidos desfigurados em confronto com a polícia. Que pobreza, ou como diria Ana Terra, “Ora, deixa

pra lá...”

Ai, Ai, Ai, que coisa chata. Quanto você cobraria para ter que ouvir diariamente um programa de rádio que reunisse hodiernamente as mesmas figurinhas carimbadas de sempre: Adilson da Rasa, Chiita, Cristiane do Anexo, Luciana Passos, Helion de Freitas, Dr. Allan, ‘seu’ Cruz e muito mais? Pois é. Tem gente que paga para aturar essa turma.

Muito Obrigado. A burrice de um seleto grupo de brasileiros é de causar arrepios. Achando que estariam mais bem protegidos se empanturrassem o corpo de vacinas, 30 espertos estão no corredor da morte por overdose de vacina contra a febre amarela. Numero três vezes maior que aqueles 10 que morreram por não tomar a vacina e residir ou visitar as áreas de risco. Aqui em Búzios se valesse para a vacina da meningite o mesmo para a da febre amarela, a cidade ficaria coalhada de corpos desses espertos ignorantes.

Fora espuminha!!!. Bem que a Prefeitura de Búzios poderia seguir o exemplo da Prefeitura do Rio de Janeiro e proibir a venda e comercialização das desgraçadas das espuminhas, razão de muitos atendimentos no PU no ultimo carnaval e desentendimentos entre foliões que detestam receber a espuminha na cara. Alô José Wilson, Alô Nani, Alô Evandro, Alô Uriel, porrada nos ambulantes clandestinos que só vem a Búzios para ganhar dinheiro com a desgraça dos outros.

Taquipariu. Existe uma mania na cidade que é a invenção de boatos do tipo: “ouvi dizer que..., disseram que.... . O mais novo boato é o de que o desfile dos blocos da cidade não seria mais na Manoel Turíbio e sim no bairro de São José. A equipe do Perú Molhado desenvolveu uma sofisticada técnica de checagem destes boatos perguntando ao disseminador da discórdia o seguinte: Ó zé ruela, quem disse tem cara? Quem ouviu tem mãe? Com certeza, depois do emprego desta sofisticada técnica, inclusive empregada pela Scotland Yard, a elegante policia inglesa, o babaca vai ficar com a cara de bundão e rapar fora.

Batista e Leslie Ann, apaixonados, na porta da Pemba Boatos. Dr. André e sua secretária Raquel foram até a redação do jornal Primeira Hora e vacinaram os garotões Rui Borba e Eduardo.

Como todos sabem, Rui e Eduardo tem menos de 35 anos e são duros de dar pena. Não tem como pagar uma vacina em Cabo Frio. Como nós do Perú não acreditamos em boatos, não tomamos vacina.

Boatos II. Não se sabe se os dois foram vacinados contra raiva humana, meningite ou febre amarela e em qual região do corpo foram picados.

Alagados. Quem compra uma casa num bairro chamado Manguinhos, deve imaginar que outrora havia um Mangue naquele lugar. Deve imaginar que algum dia pode alagar. Deve imaginar que a constante impermeabilização da área pode piorar a situação e deve imaginar que nenhum lugar do mundo suporta uma chuva como a da última semana.

Fraqueza. Os hoteleiros que tiveram reservas canceladas por causa do boato da meningite bem que poderiam entrar na justiça contra os boateiros. Mas é difícil que isso aconteça. Essa gente não gosta do confronto. Preferem que terceiros, intercedam por eles. Desse jeito é mole.

Holerites. Nosso advogado e colunista Dr. Eduardo Almeida nem bem esquentou a cadeira na prefeitura como assessor jurídico e, já foi mandado embora. Foi demitido por ‘injusta causa’. Não recebeu nem salário.

Guerra é Guerra.Em Cabo Frio a guerra política está fervendo. O candidato Alair Corrêa preocupado com o seu baixo desempenho nas pesquisas eleitorais se desesperou e fechou um negócio com a rádio Estação 104. Para retransmitir o programa do Sidnei Marinho veiculado em sua diminuta TV a Cabo. Só que o grupo de Marquinho Mendes não vai deixar barato, contratou advogado Mansur para acionar na Justiça a rádio que segundo o advogado tem caráter educativo e está impedida de falar de política no ar. Saudades da velha Búzios Fm. Cledir ficou viúva. O Perú lamenta o falecimento do seu marido. Última hora. Nosso Romano fica, segundo ele.

22 2633-7280 Trav. Lúcio A. Quintanilha - Loja 4 Em frente ao restaurante da Carla

A Turíbio de Farias

Válido até 10/02/2008

Das 16:30h às 18h

S

de, egunda rua no ‘ranking’ de fama da cida como o O Beco da Cachaça tem ótimas opções an­ mud está os a Turíbio de Farias aos pouc o Tudo no Es­ Pe­ Restaurante do David, o Wamboo, do de perfil. De prima pobre da Rua das que tem os pa a cada peto, O Mistura Gringa e o Gara dras, a Turíbio - depois da reforma - está de. O Beco cida da lhau imen­ melhores pratos de baca dia que passa mais bonita, charmosa e mov de. A noite cida da on’ Lebl o da Cachaça é o ‘baix tada. ar. acab para hora io vende nunca tem Segue Na verdade, há muito tempo que a Turíb Mas a Turíbio não acaba onde termina. as. e do One mais que a Rua das Pedr ber Num s to na ali em frete e vai até os shopping ping Ao contrário da rua principal, o movimen shop No am. iplic Canto. As ofer tas se mult e restau­ começa logo cedo e vai até altas horas.

Praia do Canto tem Sex Shop, pizzaria que ano cada a Enquanto a Rua das Pedras perde nês. o tempo rante japo passa seus bares e restaurantes (em pouc No Number One, lojas e mais lojas. gastro­ es opçõ as io Turíb na ) restarão apenas lojas berá os desfiles do la carte, Mais uma vez a Turíbio rece nômicas são inúmeras. Comida a quilo, á ntes da rua não ercia com dos italiana, carnaval. A maioria pizzaria, sorveterias, comida portuguesa, se chega a um não anto enqu Mas ê. gosta do fuzu empanaderia, lanchonetes, etc.

O Perú que sempre biquínis, consenso a coisa não muda.

A Turíbio também têm pousadas, lojas de ado propõe que no Lan hou­ mete o bico onde não é cham de lingerie, de souvenir, banca de jornal, teçam na Via Azul, acon farmá­ próximo ano os desfiles se, agências de viagens, imobiliária, e até . Dá até para colo­ Esso o Post o e gue. No entre o Bradesco açou e ria pada ado, merc ica, lotér casa cias, churras­ car arquibancadas. is mais açougue do Marreco você encontra ótimos Voltemos a Turíbio. Os pontos comercia e, herm quinhos no espeto e até frango de televisão.

Guil do ria desse tradicionais da rua são a Pada do nte A rua é tão completa que abriga a redação aura Rest o la, Maro A , a loja do Sheik Shop Banana­ humilde jornal.

David, a Banca do Peixoto, o Restaurante que ral, Cent Também acolhe a Igreja Metodista to, imen que de­ duran­ land, a Pousadinha e o Bar Nasc novamente organizará seu ‘Verão Gospel’ mente construiu um Dumont pois de 30 anos na área, final te o carnaval. Ainda tem a Praça Santos banheiro feminino. com sua feirinha de artesanato.

Tabalhando para seu bem-estar

Entrega das 8h às 21h

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1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Fotos: Sylvana Graça

A índia não quer mais apito, quer revista Caras...

O restaurante Lorenzo

O Bar Nascimento...

O Açougue do Marreco

e o Beco da Cachaça

O que tá na moda, tá na Marola!

Turíbio de Farias e Ossos

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

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Agenda

Shows Crêperie Chez Michou – Todos os dias assista aos melhores DVD ́s, divirta-se e dance com a melhor programação dos DJ ́s do momento. Ex­ perimente os novos crepes da temporada e curta com a galera mais agitada de Rua das Pedras. Re­ serve data para sua Festa de Aniversário. Rua das Pedras, 90. Centro. Tel. (22) 2623-2169.

Pátio Havana - Cinco ambientes com vista pa­ ra o mar e o melhor da gastronomia internacio­ nal,alémdeprestigiadosshowscomdestacados artistas. Programação de shows: Dia 1: Dialeto Brasileiro, samba, bossa nova e jazz. Baile de Máscaras com a Orquestra Cuba Libre. Dias 3 e 4: Marvio Ciribelli, Bossa Nova, samba e cho­ ro. Dias 5 e 6: Marcos Lima, MPB e Pop. Dia 7: Salsa Picante, Salsa e Ritmos Latinos para dançar com a participação do coreógrafo e dan­ çarino Márcio Valente. Dias 8 e 9: Mauro Costa Jr, música flamenca, MPB e Internacional. Dia 10: Dialeto Brasileiro, samba, bossa nova e ja­ zz. Rua das Pedras, 101. Centro. Tel. (22) 26232169. www.patiohavana.com.br BAILE DE MÁSCARAS: no dia 2 de Feve­

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Dica do Perú

Imperdível Como todo ano, o já consagrado baile de más­ caras do Pátio Havana promete ser sucesso.

Compre já o seu ingresso no restaurante. Sábado, dia 2, a partir das 22h.

Show ao vivo com Colin Dunbar - Bluesgrass Country Music. Direto dos Estados Unidos para Búzios. Local: Pizzeria Basílico - Shopping Praia do Canto - Centro – Armação dos Búzios- RJ

Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

M. Dalto – Exposição: Natureza VIVA. Atelier aberto ao público. Av. José Bento Ribeiro Dan­ tas, 5350. Manguinhos.

Flory Menezes – Esculturas e exposições. Ate­ lier: Galeria Búzios Rua das Pedras, 168/8.Tel/ fax: (21) 2512-4376 ou 9983-4178.

Atelier Everenice Tamanini – Arte naif. Rua das Pedras, 266. Tel.: (22) 9259-3007.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Atelier João Carlos Moura - (21) 2434-0426 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pe­ dras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em ma­ teriais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzioslote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Munici­ pal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanen­ te de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pe­ dras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Mosaicos Tio Nego – Exposição no campo do Ninil (na curva do aeroporto). Só até domingo.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Atelier Evandro Jr. - Av. José Bento R. Dan­ tas, 5400 • Manguinhos • Shopping Porto Belo.

Tels: 22 2623-6588 / 21 9152-0911. E-mail: esterale@terra.com.br Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@hot­ mail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

reiro às 22h. Venda de convites no Pátio Havana ou no Chez Michou. Informações através dos tel. (22) 2623-6137/5288, com Simone. Imper­ dível!

Estância Don Juan - Ambiente aconchegante, serviço personalizado e as melhores carnes de importação. Show de Tango e Milonga voltará após o Carnaval. Rua das Pedras, 178. Cen­ tro. Tel. (22) 2623-2169. www.estanciadonju­ an.com.br. Nas férias, consulte-nos pelo KIT CHURRASCO. Entregamos a domicilio.

Brigitta’s - Música ao vivo para o Fim de Semana. Vista para o mar e ambiente acon­ chegante com atendimento personalizado em Português, Español, English, Deutsch, Francais e Italiano. Reservas: Tel/Fax: (22) 2623-6157 Tel.: (22) 2623-2940.

Botequim Garapa - Rua Cesar Augusto de São Luiz, esquina com a Travessa Germiniano José Luiz. Aberto todos os dias. Durante a semana abre a partir das 17:00, Sábados e Domingos abre para o Almoço. Se você gosta de Baca­ lhau... então, tem que ir ao lugar certo!

Caverna Café – Cozinha mineira. Rodízio de caldos no fogão a lenha, pratos executi­ vos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada completa, pão de queijo p/ festas e eventos. Delivery (22) 9256-0800. Rua Geminiano José Luiz, nº.

180-Centro.

SEXTA E SÁBADO

Artes Plásticas

s a r a c s á M e d e l i a B

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

• Segunda-feira

• Sábado

- Morgan’s: Segunda e terça.

Blues e Bossa Nova com alvinho a Anissa. Q uar ta. Blues, R ock Acústico com Alex a Agustinho.

Quinta. MPB, B olero, Tango e B o s s a N ova co m J u a n . S ex t a .

Show com o quarteto BR3 com Anissa e R ose. Sábado. B ossa Nova, MPB com o Quarteto Su­ zy Mendez com Anissa. Sábado.

Bossa Nova e MPB com Suz y Mendez Duo. - Show com Adriano Trindade e m u l at a s n o H o te l R i o B ú z i o s, em João Fernandes. Das 21 às 24 horas.

- Bada Show com forró ao vivo, no trevo da Barbuda.

- Bar do Nascimento - Mô e seus pagodeiros até o sol raiar.

- Bar do Tinho - Ensaio do bloco Vou Ali e Volto Já.

- Fishbone - Fim de semana. Fish­ bone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

• Terça-feira - Estância Don Juan - Show de Tango e M ilonga, a par tir das 21:30h.

- ANEXO BAR - Banda Mandrax de MG. Todos os dias de Carnaval.

- Bistrô Bellavere - Happy Hour tipicamente italiano com vinhos, spritz e petiscos. Chef Angeli.

Rua Manoel Turíbio de Farias, 222 • Centro • Tel: 2623- 2510 / 99487-919

• Domingo - Pagode no bar do Mô, a partir das 16:00h. Rua da Brava.

- Cilico’s pizzaria - Todos os dias.

Além da moqueca também caldeirada de frutos do mar.

Não precisa ir ao centro para comer bem, Av. José Bento Ribeiro Dantas. Manguinhos.

Tel. 22- 2623-2316, à par tir das 12:00hs.

Carnaval é Sol Foto: Sylvana Graça

A SEMANA

Após o sucesso de três semanas con­ secutivas, a Sol Beach Lounge pre­ parou uma surpresa para o carnaval.

No sábado a Bateria da Portela, domingo a Bateria da Império Serrano e na segunda a Bateria do Bloco Imaginou? Agora Amassa!

Junto com o DJ Bernard Castejá da Nuth Rio e com a Dj Residente Help.

Os organizadores, Luis Selva Glenz e Marco Antonio Seixas, preparam alguns brindes para seus convidados especiais, como sandálias havainas com a marca da Sol e muita cerveja.

Tudo isso sempre a partir das 19h no Bar dos Pescadores que fica na Colônia de Pesca em Manguinhos.

Rua das Pedras, 275 Frente ao Pier do Centro

• Quarta-feira - Bem Brasil com Adriano Trin­ dade e mulatas no La Boheme.

A partir das 21h. Aberto ao pú­ blico.

- Restaurante do Solar - De quar­ ta a domingo, churrasco oriental, a partir das 13h. Orla Bardot, 994 • Reservas: 2623-1850 / 9217-2539 / 9265-9647 - Bananaland - Famoso nhoqui de abóbora com camarões e queijo gorgonzola. Turíbio de farias. Centro. Tels: 2623-0855 / 2666.

• Quinta-feira - Pátio Havana - Salsa Picante e r i t m o s l at i n o s p a ra d a n ç a r.

Rua das Pedras, 101 • Tel: 26232169.

- Escritório - Beliscos & Biritas Toda 5ª feira é dia do espeto no escritório. Av. José Bento Ribei­ ro Dantas 2900 - Loja 1 - Man­ guinhos – Búzios Tel: 2623-8254 - Colombina Café - Música ao vivo com Aline (MPB). No Shop­ ping Passeio das Palmeiras - lo­ ja 9. Telefone: 2623-2444

• Sexta-feira - Brigitta’s - Promoção de Peixe à Buziana para 2 pessoas incluín­ do 1 garrafa de vinho importado - R$ 85.- Fishbone - Fim de semana. Fish­ bone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

- Privilège - Sexta e sábado.

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Rua das Pedras, nº 275 • Lj 2 • Centro Phone/Fax: (22) 2623-6916 ourodecuba@yahoo.com.br

Local Píer do Centro • Todos os dias a partir das 20h.

Informações e Reservas: 22 8809-7679

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O SEXTO SENTIDO DESSAS MULHERES MARAVILHOSAS ou o diagnóstico preciso que só as mulheres sabem fazer Por Eduardo Almeida, impressionado pelas mulheres, BrasilBeleza

Patrícia, a gerente mais bonita do Bradesco

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novidade, afinal não sei nada de nada. Ao ver a Dra. Procuradora sabendo de tudo de Búzios e diagnosticando todos os proble­ mas, lembrei-me imediatamente da minha geriatra. Impressionante, igualzinhas sa­ bem tudo e botam para quebrar cada uma na sua área. Aí nasceu esta matéria, desco­ bri que as mulheres não têm sexto sentido, as mulheres tem objetividade, tem vontade de estudar, de saber minuciosamente das coisas, não tem medo de agradar este ou aquele e especialmente sabem diagnosti­ car. Tendo as duas como ponto de partida, logo vi que tem um montão de danielas e carlas neste Brasil. Tem por exemplo a Yvonne R. artista plástica de renome in­ ternacional mas que também é empresária de turismo, tem a Ângela Barroso, jorna­ lista, empresária, grande impulsionadora da APAE, tem a Maria Helena Tedesco, e nesta época de carnaval quando se usa a palavra Hours Concurs, lembramos que Maria Helena é uma Hours Concurs em Búzios, sabe tudo, conhece todo mundo, os secos e molhados, os podres e sadios.

Tem a Maria Elvira, deputada por seis ve­ zes, coisa que muita gente duvida, pois o rostinho é de uma menina das Alterosas, tem a Patricia do Bradesco que trata a gen­ te como gente, não importando o saldo, o Marcelo que o diga, tem a Alice Tambo­ rindeguy hoje cuidando de São Gonçalo e do Dr. João Carlos, tem no âmbito federal a Eloísa Helena, danadinha e invocadinha, mas que bate de frente com os coronéis da política brasileira sem se deixar abater, e tem minha mulher Regina, e dela tenho a dizer que se a palavra fibra não existisse ela teria inventado. Desta forma, esse tal de sexto sentido não existe, é coisa de ma­ chista para anular o verdadeiro valor da mulher brasileira.

De Eduardo Almeida, mais mulherengo do que nunca, ah, tem a Carolzinha do Perú, que consegue sobreviver no meio destes monstrengos do Perú, e tem a Ca­ mila Mota, atriz do teatro Oficina que faz aniversário hoje. Minha filha.

GALERIA DOS OSSOS

Galeria dos Ossos, Loja 2

Deus é fiel

P

or incrível que pareça, a pala­ vra diagnostico que significa conhecimento efetivo ou em confirmação sobre algo, ao momento do seu exame, vem do grego e é uma palavra masculina. Mas pela vida afora vejo que são as mulheres que utilizam esse conhecimento com apro­ veitamento impar. Antigamente diziam que as mulheres tinham sexto sentido e pronto, era como uma verdade revelada, e ninguém pensava o porquê deste sex­ to sentido. Tenho uma médica, e obvia­ mente é geriatra, que diz que sua missão é ̈descobrir doenças ̈ pois ir ao médico com uma doença já implantada no orga­ nismo, é meio caminho para a vitória da maldita doença. Ela ao contrário de seus pacientes que são coroas, é uma gatinha novinha, bonitinha e com uma caracterís­ tica, BRAVA para caramba. Se tiver que rodar a baiana contra médicos, hospitais, planos de saúde, ninguém segura. Bota prá quebrar. Estudiosissima e inteligentíssima.

Seu nome é Carla Frohmuller. Bem escre­ vo esta matéria, pois na ultima segunda feira fui à Procuradoria da República em São Pedro da Aldeia, como advogado, pois não sou mais assessor jurídico da Prefei­ tura de Búzios, mas isso deixa para lá, da minha carreira meteórica na PMAB fala­ mos em outra ocasião. E como ia dizendo, lá na Procuradoria conheci uma outra Dra. Carla, já na figura da Digna Representante do Ministério Público Federal, a Dra. Da­ niella, como a Dra. Carla, jovem, bonita e com as mesmas características estudios­ síma e inteligentíssima e também brava para caramba. A reunião era para cuidar do projeto Praia do Geribá. Ao iniciar-se a reunião, a procuradora sem querer mos­ trar conhecimento, pois quem é não diz e quem diz não é, mas a Dra. Daniella, sabia mais do que todos ali presentes, do Secre­ tário do Meio Ambiente, do Secretário de Turismo, até mais do que o Hamber que sabe quase tudo, da Diretora do Meio Am­ biente de Búzios, de mim , mas isso não é

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

A hora do parabéns...

Um brinde aos leitores do Perú. Catão, Bill e o baixinho

a b m o r r a Festa de Romário, Roberto Catão e Vine, os aniversariantes da noite

Novidade no mercado imobiliário A cidade de Búzios está a cada dia que passa mais pro­ fissional. Foi pensando nisso que os corretores de imóveis Márcio Carvalho e Lenora Mello se uniram à equipe dos advogados Oswaldo Benjamin e Celina Mattos, e criaram a LBM Imóveis, a mais nova e mais moderna imobiliária de Búzios.

Márcio Carvalho, conhecido corretor de Búzios, está no mercado imobiliário há mais de 15 anos.

Oswaldo Benjamin, que foi o primeiro procurador de Bú­ zios, advogado especializa­ do em direito imobiliário, e atua na cidade há mais de 20 anos na companhia de Lenora Mello.

“Oswaldo me convidou vá­ rias vezes para trabalhar com ele. Aceitei porque sempre tivemos uma identificação e finalmente decidimos con­ cretizar um antigo projeto. A cidade está cada dia mais pro­ fissional. Quem não evoluir será engolido pelo mercado”.

Afirmou Márcio.

Vender imóveis em Búzios requer conhecimentos especí­ ficos. A situação fundiária na cidade é atípica. Por isso, ter profissionais especializados é

quesito de suma importância.

Os sócios da LBM, com vasta experiência no ramo imobiliário, além de prestar serviços de venda, locação e administração de imóveis, conta com assessória jurídi­ ca especializada em direi­ to imobiliário e assessoria contábil.

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Búzios só tem a ganhar com nossa união” finali­ zou Márcio.

1º de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Aconteceu na última sexta, 25, o aniversário de dois pesos pesados da noite. Roberto Catão e Romário.

A festa aconteceu no Sem Nexo, na Rua das Pedras e foi regada a Champagne francês, whisky Black Label e muitos outros sabores. Na pista de dança bombada por DJ’s convidados, mais de 180 convidados dançaram até às nove da manhã. Festão sem reparos!

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