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25 de abril de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 854 • ANO XXVIII

São Paulo, aí vai nós Por Anibal Fernando

Nós, buzianos, impossibilitados de irmos todos, estamos BÚZIOS mandando o Marcelo, ilustre portenho, e por isso mesmo ainda mais buziano. Tratem o homem bem que ele adora uma mordomia.

Seguinte, caros leitores: ele próprio me pediu um curto texto para apresentar São Paulo aos buzianos, e...

O MAIOR JOR­NAL

Um jornal cego, surdo e mudo

(continua na pág. 2)

(continuação da 1ª página) vice-versa. Vamos lá.

Pra começar, São Paulo finalmente desistiu de se emancipar do Brasil, para alívio da Nação. Se eles conseguissem, estariam empatados com o Japão entre as nações mais ricas. Não falta japonês pra isso. O chato é que o Serra seria o presidente.

Aqui em Búzios, que eu conheça, só temos dois paulistas. Um, trabalha para o Governo, torce pelo São Paulo. O outro, que trabalhou em Ribeirão Preto (acho que é perto), na Odebrech, construindo viadutos, torce pelo Palmeiras.

Ele é hoje garçom na praia de Geribá.

O primeiro ainda tem sotaque e chama “sinal” de “semáforo”, e quer implantá-los em Búzios. O segundo é baiano de Salvador, mas foi para SP porque queria trabalhar, algo impensável em sua terra natal. Arrependeu-se, no entanto. Veio pra Búzios, e só trabalha nos fins de semana, senão chover.

Os buzianos sabem muito pouco de SP. Acham que o Borba Gato jogou na Portuguesa (algo assim), que tem um córrego (ou tinha) chamado Ipiranga, onde Dom Pedro mandou os portugueses de volta para o Rio de Janeiro, onde criaram os botequins. Há também um bairro japonês que só tem coreano, chamado Liberdade. Tem também o MASP, a avenida São João, o Largo do Aroche, a USP, o Hospital das Clínicas. Tem um paulista/nordestino, o Lula que resolveu transformar todo o Brasil numa São Paulo e não está dando certo. Tem até uma santíssima trindade: o ABC. Têm de tudo e por isso andam todos desvairados. Com uma pressa danada e por isso mesmo pararam para pensar nos engarrafamentos. Alguns namoram, casam e passam até mesmo a morar nos carros. Como disse o pessoal do “Casseta”, assim passaram a pagar IPVA e IPTU, tudo junto.

Na semana passada, tivemos cinco dias de férias, o sábado, domingo, segunda – dia da fundação da cidade – a terça, que enforcamos, e a quarta, que homenageamos São Jorge, por sinal, o santo protetor do Corinthians. Não deu certo em São Paulo. Por falar nisso: esse feriadão foi um fracasso justamente porque os paulistas não aderiram.

Ficamos aliviados quando soubemos que logo na segunda-feira SP estava a todo o vapor, produzindo tudo. O buziano esperto sabe que tem também o Minhocão, que, parece, caiu em desuso. Um metrô que funciona, um aeroporto no Centro da cidade, a corrida de São Silvestre, o velho Pacaembu, onde ninguém joga mais. A Daslu, o

Brás, o viaduto Santa Efigênia, o sanduíche de mortadela do Mercado Municipal, que satisfaz três cariocas; a Marta que se casou com um argentino e merece o título de cidadã buziana, o Maluf, que sem dúvida ia se dar muito melhor no Rio. A Hebe, o próprio Jô, que nos traiu. O Biro-Biro que, se fosse carioca, tava eleito. O Anhangabaú, o Silvio Luis, que, aqui em Búzios, dá mais Ibope que o Luciano e o Galvão juntos. O Silvio Santos, que foi vice do Chacrinha; O Pelé que jogou uma pelada no campo da gloriosa Sociedade Esportiva Búzios e reclamou da grama, legítimo capim aparado no capricho. Tinha café, Semana de 22 que o carioca Di Cavalcanti bagunçou. Euclides da Cunha, Oswaldo e Mario de Andrade que jamais formaram a linha média Deixa ver o que mais sabemos sobre vocês: tem um assinante da Folha que agora é repórter do Perú. E quando a gente quer se aprofundar em assuntos paulistanos recorre a ele. Mas é um mistério a estranha predileção paulista por Angra dos Reis, em detrimento da nossa linda cidade, que fica logo em seguida. Deve ser por causa das usinas nucleares. São Paulo, agora, tem até terremoto. Mas depois que choveu no Nordeste... Tem também garoa e frio, fenômenos desconhecidos em Búzios. Ía esquecendo: no outro dia aportou aqui na praia do Canto (que fica no centro mesmo) o iate do Abílio Diniz.

Fomos, em embaixada, dar-lhe as chaves da cidade, mas ele não desceu à terra. Acho que por medo da dengue.

Não faz sentido, já que o César Maia fica no Rio e limitou a moléstia, destinada a exterminar apenas a oposição carioca.

Deixa ver: em Búzios adotamos alguns costumes paulistas. Poucos, mas marcantes. O sushi e o pastel com caldo de cana – de uns chineses que desistiram de abrir uma tinturaria porque, aqui, ninguém usa roupa. Lembro também um outro paulista bem prático, que cortou todas as calças e andou por aí de bermudas de linho e de tweed.

Estamos ouvindo falar que vão comprar um trem (os mineiros vão lamentar...) para ligar o Rio a SP em duas horas. Já estamos providenciando estudos para uma extensão até Búzios.

Não custa nada. O Antonio Hermínio paga. E aí vamos nos ver com mais freqüência.

Queridos leitores paulistas e buzianos.

Considerem-se devidamente apresentados.

O PERÚ NO JÔ, COM TODO O RESPEITO! O Perú penetrar em São Paulo é mole! Duro está sendo arranjar uma roupa emprestada para o Marcelo se apresentar no Programa do Jô! Já falei pra ele deixar o personagem de lado e ir de Marcelo mesmo: unha suja, barba mal tratada, chinelo e pereba na perna. Pode não ser chique, mas natural é!

Por Adriana Salituro

Fico só imaginando a quantidade de merda que o Marcelo vai falar, vamos torcer para ninguém entender aquela língua que só ele conhece. Até agora não apareceu ninguém para acompanhar o maluco!

Pega mal, queima o filme legal! O cara vai aceitar tudo o que tiver direito, vai pedir mais um pouco, e, tenho medo que até aproveite para passar a mão naquela caneca, que vergonha!

Não vejo a hora dessa maré exibicionista acabar pra gente continuar escrevendo normalmente no jornal. É, porque agora é assim: crônicas só sob encomenda. Marcelo manda escrever para o Guinness, para Ipanema, para São Paulo. Não dá, né? Muito desaforo mudar o tempo dos verbos no título do meu texto no último número...que mania de mexer no que é meu, pô! Sei que isso não é coisa do Marcelo, justiça seja feita: ele nunca lê o Perú!

Meu sonho mesmo é escrever na Folha de São Paulo, já que não dá, ou não sei pra quem a gente tem que dar, pelo menos assino o jornal. A única coisa chata é que o horário de entrega não é lá muito paulista, e muitas vezes tenho que sair de casa sem a óptica da notícia que vem da New York brasileira.

Ah, bem que gostaria de passar uma semaninha em São Paulo, sem o Marcelo, claro! Engordar uns três quilos comendo tudo de bom, visitar meus sobrinhos, bater perna nos Jardins...e visitar novamente o Museu da Língua Portuguesa! São Paulo é um luxo!

Um beijo no Gordo!

Con­se­lho edi­to­rial

Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­ rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­ vi­nho, Humberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro, Heloísa Seixas e Márcio Fortes.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editora de fotografia Sylvana Graça Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Anibal Fernando Cláudio Kuki Pro­du­ção Grá­fi­ca Ca­ro­li­ne Moreira

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R

icardo Oliveira mesmo de férias em Búzios continuou se comportando na Rua das Pedras como se estivesse na Avenida Paulista.

O moço não sossega. Olha para o relógio a todo o momento. Ele é daquelas pessoas a quem Búzios deve muito. Foi – enquanto esteve ligado ao grupo Visa - um dos maiores incentivadores da cidade. Sempre apoiou os festivais de cinema e jazz. Também bancou a construção das estátuas de Brigitte Bardot e dos três pescadores, ambas na Orla Bardot. Não tinha erro: quando era necessário um patrocínio, Ricardo resolvia.

Hoje está em outra. Cuida agora do Buddha Bar, na Daslu.

Meca do consumismo chique paulista. Em Búzios curtindo o ultimo feriado, o boyfriend, que estava hospedado na casa dos Mercier, nos Ossos, falou sobre inúmeras coisas, mas, principalmente sobre dinheiro, investimentos, mais dinheiro e mercado publicitário.

“A revista L’Officiel Brasil chegou com uma nova concepção. Com outro tipo de conteúdo, fala de moda de uma nova maneira. O mercado publicitário está muito tímido, sem dinheiro. Sou marqueteiro há mais de 20 anos posso falar que a publicidade que se faz hoje está um pouco ultrapassada. É preciso investir de forma editorial. Ligar a marca a um título respeitado é mais interessante que uma página inteira com uma gostosa ou um famoso mentindo, dizendo que usa tal marca.”

Para Ricardo, o futuro da propaganda (principalmente de moda) está ligado ao editorial, marketing, merchandising.

Desta forma, lembra, além de pulverizar os custos, aumenta a sinergia do produto com os clientes.

-Não dá para acreditar que a Luciana Gimenez toma Drean Week por sete dias!”

Como se faz uma publicidade com revés editorial? Ricardo dá a receita; unir o produto ao dia-a-dia de uma celebridade ou, usar a revista (ou jornal) em eventos envolvidos com o produto. O produto deve ser transformado em objeto de desejo. “É muito mais impactante que um anúncio de 30 segundos”, continua Ricardo.

Até mesmo o Perú poderia fazer o mesmo, afirma o marqueteiro. Em vez de apenas publicar a marca e o endereço de uma boate, por exemplo, melhor seria mostrar as pessoas interessantes que freqüentam a casa. Fazer um mix de personalidades. Criar no coletivo comum a idéia que aquele lugar é bem freqüentado. Todo mundo quer conviver no mundo dos bacanas. Essa é a maneira mais inteligente, segundo Ricardo, de transformar o produto em objeto de desejo. O Perú tenta isso há anos, mas, os comerciantes nunca entenderam. Preferem aparecer eles mesmos nas fotos.

Sobre o apoio que sempre deu a cidade, Ricardo diz que nunca deixou de acreditar na cidade. Dos festivais só tem boas lembranças. Por sete anos foi nosso maior mecenas.

“Como os convidados do Visa eram em sua maioria presidentes de bancos, deixava um jatinho à disposição da cada um. Mesma coisa para os outros convidados. Não podia fazer uma coisa meia bomba. Lembro que o presidente da Visa tomava vinho na cidade, jantava nos restaurantes, conversava com todo mundo. A gente aproveitava os festivais para fazer negócios”.

A organização era de primeira. A comida produzida por chefs do quilate de Claude Troisgros. Os garçons vinham de São Paulo.

Ricardo nasceu em New York. Filho de aviador americano com uma baiana. Chegou ao Rio aos 12 anos. Considerase brasileiro. O pai dele amava a Bahia. Sua mãe era a rainha do Pôr do Sol. Foi amor à primeira vista. Mas a mistura não acaba por ai. O avô era descendente português e morava também nos EUA. Por isso, seu pai, apesar de cidadão americano falava bem a língua de Camões. Foi fácil conquistar a mãe do Ricardo.

Hoje no comando do Buddha Bar, em São Paulo, Ricardo é só empolgação.

“A casa é uma franquia do Buddha de Paris. Abriu com um desfile da Rosa Chá. É um projeto em que me envolvi de corpo e alma. O Buddha Bar é uma cadeia mundial.

Tem até em Dubai, nos Emirados Árabes. É uma casa de luxo. Não terá filial no Brasil. Quem quiser conhecer tem que ir a São Paulo. O restaurante francês 5 estrelas.Fica ao lado da loja Louis Vuitton. Estou adorando esta volta a Búzios. apesar dos buracos. Fiquei encantado com a Pacha de Búzios. Achei a casa muito bem montada”, finalizou o boyfriend Ricardo Oliveira. Uma pena que não teremos Buddha por aqui. Seria uma escolha até bem lógica...

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"Todos querem conviver com os bacanas" Ricardo na Parvati, declarando seu amor a Búzios para as lentes do cineasta Milton Alencar

O buziano Ricardo Oliveira à vontade na Praia dos Ossos

O caseiro Moises, o homem da casa dos Mercier

Foi o Ricardo da Visa quem mais investiu na cultura buziana

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Quando o samba parou Anibal Fernando Estávamos ali. No bar do Silvano, noite de sexta-feira, um final de semana cheio: no domingo jogava o Fluminense contra o Botafogo. Finais do campeonato, depois de tantos jogos amistosos. Macaé, Caxias e não sei mais o quê.

Quer dizer que era uma noite de festa, a véspera da decisão. O futebol, um motivo a mais para animar a turma. Portanto, uma noite importante como quase todas as noites ali. Mas como teríamos um final de semana decisivo, essa noite parecia especial.

O time do Silvano estava em campo: mesas e cadeiras ocupadas, cerveja gelada e o próprio, o capitão Nascimento, dentro do engradado que é o cubículo onde ele vende cupões numerados e escritos: R$ 3,00, o preço unitário da garrafa de cerveja, com direito a copos de plásticos, pouco importando a marca. E a preferida, como sempre, era a mais gelada, Noite de gala, lua cheia.

Pintou o glorioso conjunto de samba dos garotos da Brava, ajudados pelos percucionistas locais, entre os quais, como sempre, se o popular Feijão, Beto (dos imóveis), e gringos variados. Etc. Dava pra lá de dez integrantes essa mini bateria.

E rola o samba, diga-se, de excelente qualidade. Quando surge o imponderável, a lei: dois ou três fiscais da Prefeitura, contrariados e sóbrios.

"Vamos acabar com o samba. Já passa da meia-noite e segundo, aqui, o aparelho, vocês estão produzindo mais de 100 decibéis".

Convenhamos: é decibéis pacas. Mas, sabe como é, a turma vai esquentando, e o relógio não faz sentido. Não dá também para medir nem comparar samba, e bem tocado, com barulho.

Aí vemos que os inflexíveis homens da lei, os fiscais, explicaram: "Não temos nada a ver com isso. Nós estamos trabalhando. Essas são as ordens".

Deu-se a negociação: de um lado Silvano garantia que a tal licença dava direito para tocar até às duas, amplamente apoiado pela turma do samba e curiosos. Uma longa negociação, discreta ao ponto da maioria dos freqüentadores do bar nem perceberem.

Mas a noite estava em jogo.

Que fazer?

Vieram as sugestões: uns se propunham a comprar uma maquineta que mede o som (igual a dos fiscais) para manter o ritmo no limite tolerado de 75 decibéis. Dose. Outro ainda argumentou que "se o som era medido no pique, ou se valia a média". Isso porque a bateria silencia de vez em quando, pros músicos molharem a garganta, tirar água do joelho, azarar uma garota, aquela coisa toda.

E o pessoal gritando. "Cadê o samba"? "Pô, esses músicos não são de nada"...

A pedidos, mais que pedidos, quase imposição, volta o samba. Bem baixinho para não haver confusão. Silvano garantiu que se não baixasse som, a multa era de R$ 5 mil. O samba podia sair caro.

Um freguês mais extremado sugeriu chamar a Guarda Municipal. “E aí vamos todos em cana”... O fato é que estava ali, em marcha, uma revolta que poderia desembocar em desobediência civil. E os fiscais se mandaram.

Voltaram os decibéis para alegria da moça-

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O Bar Nascimento provou mais uma vez que é o melhor lugar de Búzios para curtir com as caras dos flamenguistas

da.

Se o samba acaba, aí é que dava rolo. Portanto, por uma questão de bom senso, e para colocar a coisa nos eixos, os músicos atacaram os decibéis. Primeiro nos tais 75, depois ninguém sabe. "É o seguinte", garantia um: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é". Outro ainda: "Se fosse bar de gringo, aí podia"...

Explorações políticas à parte, houve até quem acusasse o Nani: "Ele abriu uma buate e está com medo da concorrência".

Outro ainda culpava um gringo que mora atrás e queria dormir. Gringo mal educado "que não respeita a terra dos outros"... Um mais, emendava: "Bom, o prefeito se mudou pra Cabo Frio e não sabe de nada"...

Perigávamos entrar no território político, que, sabemos, é pior que paixões de futebol.

Outro ainda garantia que era pressão política: "Silvano é do PT e cismou de ser prefeito. Se ele desistir e apoiar o Toninho na reeleição, pode produzir os decibéis que quiser"... O fato é que o som voltou firme e forte, e os fiscais não voltaram.

Foi um curto silêncio em que, como nos intervalos no Maracanã, trata-se de passar o tempo. Houve mesmo uma tentativa de briga, logo serenada porque os litigantes não se sustinham nas pernas. Algumas gringas davam seus passinhos sem jeito, o garçom limpava as mesas e bebia os goles finais dos copos esquecidos. Tudo nos conformes.

Afinal era a noite derradeira antes do Botafogo entrar em campo contra o tricolor (o resultado vocês sabem). Naquela noite, ali, no Silvano, que se chama "Bar Nascimento", o samba mandou. A fiscalização perdeu para o bem do povo e felicidade geral da nação.

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Tô Puto Por Sandro Peixoto

...Com os cachorros de rua, de todas as raças, cores e credos que vivem a sujando as calçadas ...Com as vans que surgiram para melhorar o sistema de transporte coletivo e hoje, atendem a população pior que a Salineira ...Com os catadores de latinha que não esperam o sedento verter o último gole e já confiscam a lata ainda na mesa

Não precisamos importar os mosquitos do Rio. Já temos os nossos próprios, e são hidropônicos

...Com as placas das farmácias. Enormes e feias, que estão transformando Búzios numa espécie de Time Square de pobre.

Sendo assim queremos néon. ...Com Valmir Nobre, que colocou o filho em sua vaga no cemitério. Mas, nesse caso existe uma lógica. Lugar de fantasma é mesmo no cemitério. ...Com todos os buracos da cidade ... Com as quatro técnicas do Detran que virão a Búzios nesse fim de semana ensinar nossos guardas a multar de ...Com os constantes assaltos a turistas nas ruas escuras de Búzios ...Com os constantes roubos de fios de telefone no alto da Rasa Dizem que este panfleto foi feito por um tal de Horácio, que traz os aviões da Argentina para Cabo Frio. Com amigos assim, não precisamos de inimigos. Colaboração Chico do Bolão

CUCINA MEDITERRANEA

25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

Orla Bardot, 500 - Búzios - 22 2623-2691 www.satyricon.com.br satyricon@satyricon.com.br 5

Búzios como pano de fundo do filme “A Deriva” Não é a primeira vez que a cidade é usada para uma produção, e sai ganhandoempublicidadeenacontadosfigurantes,restaurantes,hotéis.

Búzios sempre foi uma cidade cinematográfica. Não por acaso a bela atriz Brigitte Bardot se encantou pela cidade. Alguns filmes e várias novelas já usaram a beleza buziana como cenário. No momento está sendo rodado em Búzios um filme importante de nossa curta história cinematográfica. O diretor Heitor Dhalia (o mesmo do excelente O Cheiro do Ralo) está rodando em Búzios seu mais novo longa-metragem, A Deriva, com o ator francês Vicent Cassel.

Na verdade, o diretor está aproveitando a beleza da nossa região e fez tomadas em Cabo Frio e Arraial do Cabo. Mas é em nossa cidade que a equipe de filmagens está acomodada.

A produtora Isabel Berllink acredita que nossa região tem tudo para atrair outras grandes produções. Além da beleza natural o clima é bastante convidativo.

O cineasta pernambucano Heitor Dhalia pensava rodar o filme em algum lugar do litoral fluminense e foi convencido por uma de suas diretoras assistentes. Conta Isabel: “Heitor se apaixonou a primeira vista.

Búzios tem uma grande vantagem. Têm praias diferentes, casas bonitas e diversos cenários. É difícil encontrar um lugar tão bonito e com tantas facilidades. Em Búzios a produção fica mais fácil”.

A produtora ainda destacou o comércio, os restaurantes e os meios de hospedagens.

Tudo de primeira categoria, segundo ela.

A reclamar somente as chuvas da semana passada.

Mas, não esperem que Búzios seja citada nos diálogos do filme. Não é assim que funciona. A cidade é usada apenas como cenário, ela não faz parte da história. Pode até ter nos créditos finais algo alusivo.

Nada mais.

Filmagem é uma coisa chata. Atrapalha muito o dia-a-dia dos moradores e dos turistas, mas, Isabel diz que em Búzios, tudo está acontecendo a contento.

“Estou muito satisfeita com a receptividade do povo buziano. As autoridades também estão nos dando todo o apoio”.

Os tradicionais cenários estão se esgotando. Não à toa o cineasta Fernando Meireles gravou cenas de seu filme Blindness (baseado no livro Ensaio sob a Cegueira

de José Saramago) em São Paulo e Montevidéu.

Um filme como esse que está sendo rodado em Búzios gera muita renda. A produção está hospedada na cidade. Todos comem por aqui. Toda a produção de figuração foi feita em Búzios. São 400 figurantes locais em ação. Cada um ganha R$20 por dia para gastos locais. Até o final do filme serão quase 80 mil reais de gastos extras.

Ainda foram contratados seguranças, motoristas e maquiadores de Búzios. Até a Magali Heize foi contratada como assistente de produção.

A prefeitura está dando todo o apoio logístico à equipe. Nada mais justo, mas, precisamos (visto que temos uma cidade cinematográfica) criar uma lei para essa situação. Inúmeras cidades do mundo ganham rios de dinheiro ‘cedendo’ seus espaços públicos para produções cinematográficas. Não podemos utilizar o dinheiro público para grandes estúdios terem a vida facilitada. Apoio é importante, mas, tudo tem um custo. A cidade americana de New York fatura alto com os filmes que são rodados em suas ruas.

“Em São Paulo, quando pedimos o apoio da ECT (Empresa de Controle de Tráfego) eles cobram uma taxa. A empresa dá um suporte com cavaletes, guardas municipais, mudam itinerário de carros, etc. a taxa não pode inviabilizar a produção, mas, acredito que deva ter. Tem que profissionalizar”, continuou Isabel que lembrou ainda que, em São Paulo existe uma quantidade de trabalho que justifica isso, enquanto em Búzios ainda não temos tradição cinematográfica.

A filmagen de A Deriva começou no dia 27 de março e se estenderá até 8 de maio.

O filme (que tem previsão para estrear em 2009) conta a história de uma adolescente que vem passar férias com os pais numa praia. Ela está passando pelas transformações da adolescência e seus pais estão em processo de separação. É uma história bem delicada de família.

A cineasta baiana Monique Gardenberg (Ó Pai, Ó) já escolheu Búzios para seu novo filme.

Durante seis semanas, a cidade de Búzios servirá de cenário para o filme "A Deriva"

De Búzios para Hollywood Além dos atores famosos como Débora Bloch e Cauã Reymond, a produção está utilizando atores amadores buzianos como Geide, que, com seu estilo tranqüilo e sempre sem camisa, caiu como uma luva no filme. É o pescador puro. Pena que não fez uma ceninha sequer.

“Fiz algumas cenas de barco. Não apareço no filme, mas estou fazendo parte das filmagens. Eles não querem ninguém dentro dos barcos. Os barcos são usados como figurantes. Os barcos recebem R$180 por dia. Ganham mais que os figurantes de verdade. Quem mais fatura são os barcos”.

Quanta ironia. Nenhum dos dois prefeitos fizeram tanto pelos pescadores quanto esse diretor pernambucano. Se a cidade passar a ser um pólo cinematográfico, não precisarão pescar mais.

Outra que está se sentindo realizada é a costureira Raquel. Foi contratada para cuidar do figurino da produção e, de tão feliz espera que o filme não acabe nunca.

“Fiz uma entrevista e comecei a trabalhar.

Estou adorando trabalhar com ‘las chicas’.

Ainda não recebi o salário, mas mesmo assim estou feliz. Acho que Búzios inteira vai querer assistir a esse filme”, declarou Raquel.

Quando conheceu nossa cidade, o prefeito

Referência de Qualidade Búzios- Orla Bardot, 500 - Tel: 22 2623-2691

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de Saint tropez, Jean Michel Couve teve a idéia de transformar Búzios (assim como Saint Tropez) um pólo cinematográfico, lembra nosso eterno secretário de turismo Armando Ehrenfreund. Jean Michel informou que seria interessante a cidade produzir um filme de qualidade para aproveitar bem as locações. Agora, Armando está em contato com as pessoas do meio cinematográfico que freqüentam a cidade para criar - quem sabe - uma escola de cinema em parceria Universidade Estadual do Norte Fluminense. Outra idéia é construir dois estúdios para filmes, novelas ou comerciais.

Búzios tem que se prepara melhor para entrar nesse ramo. “O cenário está pronto, mas, precisamos criar uma estrutura básica” finalizou Armandinho que mesmo convidado, se recusou a fazer uma ponta no filme.

A produtora Isabel

O produtor paulista, Mathias Mariani

A mais perfeita tradução Nosso Armandinho

Os bastidores das filmagens

A costureira Raquel

Geide, o homem dos barcos

Rubi, o flanelinha

Para nosso secretário Armandinho (um quase ex-paulista) Búzios é diferente de São Paulo, mas, as diferenças não são tão grandes assim. Armando lembra que lá o turismo também é forte. Outros pontos que aproximam a duas cidades são a excelente gastronomia e a diversidade cultural.

“Sou um paulista apaixonado por Búzios. Convivo com uma mistura muito simpática. Juntei o estilo competitivo de São Paulo, com o estilo despojado de Búzios. É uma mistura Shana, a maquiadora, muito agradável ao qual eu e seu filho Rocco tenho o privilégio de exercer. Uma das qualidades de São Paulo é não ter tantos argentinos quanto Búzios. Essa é uma das maiores qualidades de São Paulo, o que fez a capital mais rica do Brasil superar Búzios em qualidade de vida,”. Finalizou o mais paulista de todos os buzianos.

Sylvana Graça

Quase todos da equipe de produção do filme A Deriva mora em São Paulo.

Alguns estão adorando esses dias de tranqüilidade em Búzios. Outros, já estão com saudade de paulicéia desvairada. Nesse dias buzianos, a trupe comeu centenas de empanadas, jantaram várias vezes no Bar do Zé e no Sawasdee e quase que adotaram o Restaurante Salsa da Lalinha. Almoçam lá todos os dias.

A equipe está hospedada nas Pousadas Trópico de Capricórnio e Dom Quijote. É ponto pacifico entre a equipe que a cidade de Búzios é fantástica para se passar uns dias. Para morar não dá.

Vantagens como poder ir a pé para todos os lugares, não ficar preso em constantes engarrafamento e, não sofrer um assalto a cada semáforo, são os pontos de destaques. Contra apenas a cidade ter apenas um cinema e não tem teatro.

Isabel, moradora do bairro paulista da Pompéia está hospedada na Pousada Don Quijote e adora caminhar na Orla Bardot, mas, já está com saudades de sua casa.

Principalmente da (boa) loucura de São Paulo.

Como disse um dia o poeta, “São Paulo é uma cidade maravilhosa. Lá, você vê o ar que respira”. Essa talvez seja uma das maiores (entre todas as possíveis indissiocrasias) diferenças entre nossa cidade e a De parecido somente a agitação noturna (mal comparado é claro!) e a qualidade dos restaurantes.

Mônica Belluci, na Parvati

Mathias, Joel, Gonzalo, Bruno, Peter, Brad e Tom, que não é o Cruise

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Armando, a chef Ivana e nosso correspondente alagado Cláudio Kuck comendo uma panqueca de Goulash

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raga, Budapeste, Sofia ou Berlim não são tão longe assim.

Para provar algumas de suas iguarias basta ‘viajar’ até o Baroque ali na Bento Ribeiro Dantas em Manguinhos (não precisa passar pelo lamaçal e lixo da esquecida Rua Bosque de Geribá do outro lado – Até quando Toninho e Silvano?), perto da Padaria Praia de Búzios. É incrível como o livro e filme do Marcelo Lartigue sobre as mais de 50 línguas faladas pelos habitantes de nossa Babel Buziana, também têm tentáculos pela culinária da Armação. E não apenas as tradicionais cuisines da França, Itália, Portugal, Japão, Tailândia, Brasil etc. Ali, naquela entradinha com mini-praça, longe da muvuca do centro e sem problemas de vaga pra estacionar, é um programaço conhecer o pequeno restaurante simples e aconchegante, para junto a algumas peças de antiguidade e relógios que só encontrávamos nas casas de nossos avós, se deliciar com um goulash húngaro em panquecas e páprica por módicos R$ 19. Nem o gulache (ensopado de carne, cebola e batata) do antigo Lucas na Avenida Atlântica, que apresentava a melhor cozinha magiar do Brasil, era tão gostoso. Tem ainda o Pato Bavarion assado com chucrute branco e vermelho, knödel de batata, pão especial a R$ 120, mas serve de 4 a 6 pessoas. Sem falar na Svickova de carne assada e molho de legumes que leva 24 horas de preparo entre a geladeira e o forno. O Sófia búlgaro sai por apenas R$ 18, reunindo pimentão recheado com carne moída, arroz ou massa, enquanto o Popeye leva filé no alho acompanhado, como não poderia deixar de ser para fazer jus ao nome, de espinafre e knödel. A sobremesa preferida da clientela é a Apfel Strudel com chantilly

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Por Cláudio Kuck

Búzios, Cozinha de Babel R$ 3,50 a fatia (R$ 4,50 acompanhada de sorvete) ou R$ 20 a torta de maçã inteira ‘zu mit nehmen’ (pra levar, viajando).

Ivana, a Chef-economista A responsável pela cozinha é a hospitaleira economista Ivana formada pela Universidade de Praga, que felizmente preferiu trocar os números e cifrões pelos pratos, seguindo a tradição de sua família de hoteleiros e restaurateurs (como o Baroque original lá da capital tcheca), da avó grande cozinheira e da mãe Emily nascida em Zurique, que a iniciou nos segredos culinários quando ela tinha só 12 anos, continuando até hoje a lhe assessorar nas receitas, mesmo morando tão distante de Búzios e do Brasil. Além de esbanjar simpatia e falar bem o português Ivana é fluente em russo, alemão, italiano, eslovaco e claro: o tcheco. O marido Mike é especialista em relógios, agente de viagem e gourmet nascido na Bélgica com pai alemão e mãe tcheca, tendo morado não só em Praga como em Hong Kong, vindo depois pro Rio com ela, até se instalarem em Búzios on-

de já têm dois filhos. O mais velho é bom de informática, mas se arrisca na cozinha também, como herança genética. Está no sangue...

Revolução de Veludo Ivana não era nascida na Primavera de Praga liderada por Dubcek em 1968, logo esmagada pelos tanques soviéticos, mas aos 18 anos festejou a Revolução de Veludo de 1989 e a independência em janeiro de 1993. Interessante. A separação da exTchecoslováquia em República Tcheca (10 milhões de habitantes) e Eslováquia, não teve traumas nem a carnificina que explodiu em outros pontos da ‘comunidade’ da ex-URSS, como foi o caso da Iugoslávia.

Ainda bem. E como diria o intelectual presidente do país Klaus Václav amigo de FHC: “Pravda Vítezi” – A Verdade Prevalece. Não sei por que tenho tanta simpatia por aquela terra. Talvez influenciado pelas façanhas nas pistas de atletismo da Locomotiva Humana de minha infância, o grande Emil Zatopek, mesmo do Masopust que nos assustou na final da Copa de 1962 no

Chile, ao fazer 1 x 0 no começo da partida, que depois ganhamos por 3 x 1, do super craque mais atual Nedved ou do meu colega do Globo nas coberturas da F-1, Janos Lengyel, meio tcheco e meio húngaro, como o avô de meus filhos Deonísio ‘Dyna’ Weisz. Há! Na Europa dirigia um potente e estranho Skoda Sport, que Nelson Piquet quando lhe dava carona apelidou de ‘Realismo Socialista’ pelo design meio retrô.

Baroque é imperdível - Pra quem vi-

sita de vez em quando, vem nos fins-de-semana ou mora aqui em Búzios, uma ida ao Baroque é imperdível. Nem que seja apenas pra ver os grandes e antigos relógios de parede do Mike, bater um papo com a agradável Ivana, provar os biscoitos especiais ou comer um hambúrguer alemão assado com mostarda preta (R$ 4). Aliás, tudo começou com estes tira-gostos, mas a clientela foi querendo mais, o cardápio aumentando e os pratos se sofisticando. A Família Broz de Ivana colocou uma pitada da cozinha da Europa Central em nossa Armação. Ainda bem!

25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

OS DOIS PADRES: O VOADOR E O GUERREIRO (ou já não se fazem mais padres como antigamente) Por Dr. Eduardo Almeida escreve esta matéria como uma petição, com duas preliminares.

A matéria fala de dois padres um do bem e outro do além, além mar, além terra, além juízo, além balão e amém.

Preliminares: 1- A trilogia feio, boca torta e velho lavou minha alma, e desta forma se o motivo é uma pessoa cheia de viadagens, eu não vou ficar viadando também. Não me dou o direito de continuar nesta cruzada mais cuzada do que cruzada e daí acabou o nosso caso, pelo menos para mim.

2- A segunda preliminar é mais séria, alias muito mais séria, diz respeito a meu diretor, editor e redator chefe, isso mesmo, diz respeito ao Marcelo Lartigue. O primeiro sinal veio da Adriane Galisteu Salituro, preocupada com a possível mudança de rumo do ¨O Perú Molhado¨ No seu artigo a Salituro dizia do que aconteceria se o Perú alçasse vôo e rumasse para o Olimpo da imprensa mundial, seria fim do Peru, ou talvez o Perú glamouroso não ficasse mais

molhado e se transformasse em um ¨Dry Perú ¨. Mas para preocupar mais ainda o Marcelo foi para São Paulo, convidado por um ancora da televisão brasileira. O que acontecerá é impossível de se prever, ou ele esculhamba o Ancora transformando-o em uma bóiazinha ou o que é pior, o Marcelo corre o risco de civilizar-se, imaginem ele fazendo um curso com a Glorinha Bentemuller de oratória e todo mundo passar a entender o que o nosso editor falar. Na verdade em toda minha vida com o Marcelo, mais de vinte anos, talvez tenha entendido umas vinte palavras, e mesmo assim quase todas repetidas: Tô fudido, Caralho, porra, Evinha, grana , to duro, não vai sair, vai sair, e dane-se. Outra possibilidade seria o Marcelo ir para o L´officiel e voltar com a barba feita, as unhas idem e cabelito vem cá meu puto. Indo além ele poderia ir na paulicéia a academia Competition e fazer um tratamento corporal e voltar magrinho. Isto

sem falar em ir ao mesmo alfaiate do José Carlos Dias e do Marcio Tomas Bastos e voltar um autentico dandy. E finalmente e o mais terrível, ir a Fiesp e na Febrabam e fazer um pacote econômico vendendo direitos do Perú por quinquilhões de reais e voltar para Búzios milionário, deixando o pessoal da redação maluco, com pagamentos em dia, carteiras assinadas, vales limusine, ticktec caviar, plano de saúde com direito a botox semanal, silicone mensal, viagra diario e mais e mais. Por isso clamamos: Marcelo largue esta porra da paulicéia e volte a ser o Rei Midas de Búzios, vivemos na merda, mas tudo em que tocamos vira ouro , para os outros.

Amém.

Bem feitas estas preliminares vamos falar de padres, dois estão na moda, um o voador que invadiu um parque infantil pegou as bolas ou balões juntou tudo e fez um avião balão, consultou um clima tempo e quando uma frente fria entrou, ele lançou-se no espaço. Utilizou um plano de vôo Doril, e sumiu, deixando seus fiéis putos da vida. Os jornais sabendo que o padre voador havia feito um curso de pilotagem no aeroclube de sua cidade, procurou o instrutor e o professor entrevistado, meteu porrada no padre dizendo que por causa do padre seu catolicismo havia diminuído, disse que o padre era um porra loca, metido a saber sem saber nada, mau aluno, expulso do curso e ao planejar sua viagem as estrelas o padre perguntou a esse instrutor o que ele achava tendo o mesmo respondido: seu pouso vai ser na África do Sul. Lendo a entrevista fiquei triste ao ver que um padre fez o

fiel diminuir sua crença. Onde estamos.

Já o outro padre, que não é padre e sim bispo, o Don Álvaro Rosa, é um sacerdote que faz gosto estar a seu lado e como encanta uma missa rezada por ele. E foi o caso da missa proferida ontem, dia de São Jorge. O Bispo celebrou dezenas de missas, da alvorada festiva até o encerramento, sem aparentar cansaço, sem stressar nem maltratar ninguém, pura harmonia.

A musica emocionou ora em ritmo de samba, ora parecendo uma opera de Verdi. O bispo comandava o espetáculo de fé. Nos intervalos das missas despia seus trajes de bispo e de mangas arregaçadas orientava o estacionamento dos carros para não tumultuar o transito, autentico servo do Senhor sem vaidades e com cada ato humilde praticado mais crescia seu carisma junto a suas ovelhas. Dois padres, dois ensinamentos, um do que se deve fazer e outro o que não se deve fazer. Rezemos todos.

Por Dr. Eduardo Almeida em estado de graças pela missa assistida e que mesmo sendo divorciado pode comungar juntamente com sua mulher Regina, o que fez chorando, já que entende que Deus não está na circunscrição do registro civil e sim em nossos corações.

Salada Massas

1 entrada 3 pratos grelhados 1 sobremesa R$ 40,00

Porto da Barra • Manguinhos • 2623-3731 25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

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25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS

Fotos: Sylvana Graça

Siqueira dos Seguros, Dr. Maurício e a mais simpática e eficiente gerente que Búzios e o Bradesco já tiveram, Patrícia

Mário Bulhões, sua namorada Mariana Kupfer e Benjamin Ramalho da Pacha

Karina, Amanda, Rosane e amiga curtindo a noite na Pacha

Pedro Grossi, do JB, o Dr. (e esse é doutor mesmo) José Furtado, sua mulher Mária Rosa e a cunhada do Pedro, Lilian Carvalho, na Capricciosa. A mulher do Pedro estava nesse momento tomando café da manhã em Pequim, cuidando do filho que sua a camisa na Vale do Rio Doce

Inquérito. Autoridades municipais evitam participar de determinados programas de rádio – explica-se na Prefeitura, por que esses programas são quase um inquérito, quando se anunciam como entrevistas. Foi assim com o próprio Toninho Branco, quase intimado a comparecer ao programa. No lugar foi sua secretária Flavinha, somente para dizer que o prefeito não poderia ir (nem queria) e acabou participando, ela, do programa. O médico André, secretário de Saúde, também quase intimado a comparecer, não apareceu. Assim foi aconselhado. É a inquisição radiofônica.

Esquecimento. O jornal quase diário desconheceu solenemente os problemas do deputado Alair Corrêa, no caso dos cartões educação. Talvez porque o deputado, candidato a prefeito de Cabo Frio, apóia Mirinho Braga, em Búzios, que é amigo da casa.

Jornalismo sério?

Ampla. A companhia elétrica, que obrigou os consumidores a instalarem os relógios medidores fora das casas, não se responsabiliza pelo equipamento. Informa ainda que no caso de roubo das tampas de acrílico, que é comum, o próprio consumidor tem que comprar e colocar uma nova.

O problema é que o comércio só vende a caixa de luz completa. E custa caro.

De volta. O jornalista Carlos Rosa de volta à redação de O DIA, jornal do qual nunca se separou, mesmo quando era assessor de imprensa da Prefeitura.

O mergulhador Marinho Veiga de Almeida, a sua esposa gaúcha Fernanda, Shaula e Jorginho na barriga

Feriados. Algo precisa ser feito para melhorar a limpeza da cidade. O recolhimento não deu conta do lixo produzido nos feriados de Tiradentes. Subimos todos o patíbulo. Vem aí as férias de junho. A Prefeitura diz que não há condições de bancar a limpeza pública. Sai caro, nem tem experiência. Mas, talvez, pudesse ser reforçado.

O prefeito Toninho e seu vice Ramison assinam o acordo sob o aval de Manoel Gomes. Fato consumado.

Luis Fernando Pedroso, da Ediouro, está vendendo sua longboard e não consegue comprador

Suspenso. O jornalista Trindade Jr. processado pelo ex-prefeito Mirinho Braga, compareceu à audiência, mas o prefeito preferiu lanchar no centro da cidade e

mandou seu advogado conseguir um adiamento. Levi, do escritório de advocacia do Dr. Magno, advogado do jornalista, insistiu no julgamento imediato. O exprefeito acusa o jornalista de ter garantido que ele estava inelegível. "Não fui eu, foi o TCE", afirmou Trindade.

Vendido. O tradicional Buziano está admitindo novo sócio. Márcia Ribeiro, a editora, continua com 50% e o novo grupo com a outra metade.

Esperto. Como consolo para o baixo movimento, o simpático Paulino do "Samsara" partiu para o Morro de São Paulo, na Bahia, e comprovou que lá o negócio está muito pior. "Cheio de buracos, gente feia, dólar barato e comida cara. E vazio". Voltou feliz para Búzios.

Luxo. A construtora Pinheiro Pereira e o banco MDL Realty abrem as portas do mais novo empreendimento imobiliário na cidade. O Condomínio Geribá Lake Garden nem inaugurou e já é um sucesso de vendas. O lançamento oficial acontece Sábado, dia 22 de maio, durante o feriado de Corpus Christi, no próprio local, entre as Ruas Âncora e Emerências. Confira!

Imperdível. A loja Ambar continua com a promoção de 30% !!!

Sucesso total nas vendas. Se você quer garantir logo o presente da sua mãe, tia, avó e até mesmo da sogra, passe lá .

Números I. De 1 de janeiro a 22 de abril, choveu 595 Ml em Búzios. Palavra dos técnicos Pablo e feijão, do Búzios Golf Club.

Para se ter uma idéia do aguaceiro, o ano que mais choveu foi 2007. Caiu em toda a península 1.274 Ml. Nos últimos 11 anos a média pluviométrica foi de apenas 740 Ml. Mas nem todo mundo ficou triste com a chuva.

Muita gente aproveitou para encher a cisterna.

pretexto para nosso prefeito Toninho Branco decretar estado de emergência na cidade. Com essa manobra, o prefeito poderá contratar quem quiser sem licitação.

Eita chuva boa Sô!!!

Gênios I. Em 8 de janeiro de 2002, o administrador de praias Lúcio Gomes encaminhou ao secretário executivo Carlos Gonçalves, ofício solicitando providencias contra o condomínio Semem Park (queria dizer Summer Park), pois o mesmo estava jogando esgoto nas águas fluviais (queria dizer pluviais).

Gênios II. O competente secretário executivo Carlinhos recebeu o documento, carimbou, assinou e enviou para Duda Tedesco, que na época respondia pela Diretoria Ambiental. Duda por sua vez pediu providencias. É dessa competência que muita gente na cidade tem saudades?

Lake Garden. A construtora Pinheiro Pereira e o banco MDL Realty abrem as portas do mais novo empreendimento imobiliário na cidade. O Condomínio Geribá Lake Garden nem inaugurou e já é um sucesso de vendas. O lançamento oficial acontece Sábado, dia 24 de maio, durante o feriado de Corpus Christi, no próprio local, entre as Ruas Âncora e Emerências. Confira!

Solidário. O prefeito Toninho Branco que acompanhou a filmagem na Rua das Pedras anteontem, do filme À Deriva presenciou algumas pessoas da produção impedindo o trabalho da nossa fotógrafa Sylvana Graça.

Solidário, o prefeito informou a produção do filme que se não a deixassem trabalhar em paz pararia toda a filmagem em Búzios, já que a fotógrafa é a que mais divulga Búzios na mídia.

Números II. A chuva também serviu de

123...

B

O delegado José Pedro e sua esposa

Márcio Arouca, o candidato do setor turístico, com Mário Fernandez, o novo empresário das Comunicações

Steak • Seafood Orla Bardot, 382 • Tel: 2623-4986

I

K

I

N

I

RUA DAS PEDRAS, 199 - BÚZIOS fernandezadriana@globo.com www.adrianafernandezbikinis.com TELS: 22 2623-6121 / 22 9901-7627

S

AV. PRINCESA ISABEL, 320 AV.PRINCESA ISABEL,60-MERIDIEN AV. PRINCESA ISABEL, 320 RUA GUSTAVO SAMPAIO,508

COPACABANA

Banca do BB Sucos onde a jornaleira Dedé capricha na venda do Perú. A banca é de seu Manoel e fica na esquina da Ataulfo de Paiva, em frente ao BB Sucos

RUA BELFORD ROXO, 351- COPACABANA RUA PRADO JUNIOR, 335 RUA BELFORD ROXO, 197 RUA RONALD DE CARVALHO, 292 RUA INHANGA 7 RUA MASCARENHAS DE MORAES, 92 RUAPAULA FREITAS, 55 C/ N.SRA COPACABANA RUA PAULA FREITAS 66 ESQ BARATA RIBEIRO RUASIQUEIRA CAMPOS, 85 C/BARATA RIBEIRO RUA SIQUEIRA CAMPOS, 29 RUA FIGUEIREDO MAGALHAES, 442 RUA FIGUEIREDO MAGALHAES, 870 RUA SIQUEIRA CAMPOS, 143 RUA SANTA CLARA, 122 RUA SANTA CLARA ,95 COPACABANA RUA DUVIVIER, 37 RUA DIAS DA ROCHA E/F 71 RUA XAVIER DA SILVEIRA,92 BARATA RIBEIRO RUA MIGUEL LEMOS,90 ESQ C/BARATA RIBEIRO RUA SA FERREIRA,44 - BCA 24 HS. RUA REPUBLICA DO PERU, 280 RUA RAIMUNDO CORREIA N 9 RUA COPA/REPUBLICA DO PERU, 212 RUA SIQUEIRA CAMPOS, 107 RUA MIGUEL LEMOS, 41 COPACABANA AV.NSA COPACABANA, 40 RUA SIQUEIRA CAMPOS, 43 RUA HILARIO DE GOUVEIA, 50 PROX.IGREJA RUA 5 DE JULHO C/C.RAMOS RUA FRANCISCO OTAVIANO,20

Na próxima edição, confira a lista das demais bancas!

Onde comprar o Perú no Rio

LEME

LEBLON

AV ATAULFO DE PAIVA, 1160 ATAULFO DE PAIVA , 386 AV.ATAULFO DE PAIVA, 528 AV.ATAULFO PAIVA/ARIST ESPINDOLA RUA CARLOS GOIS E/F 263 AV. ATAULDO DE PAIVA, 209 LEBLON AV. ATAULFO DE PAIVA, 1030 AV.ATAULFO DE PAIVA, 50 AV.ATAULFO DE PAIVA, 1.292 AV.ATAULFO DE PAIVA,1273 RUA CUPERTINO DURAO, 84 ANIBAL DE MENDONÇA, 132 LOJASHOPPING LEBLON AV ATULFO DE PAIVA COM BARTLOMEU MITRE AV ATULFO DE PAIVA COM RUA DO BRACARENSE AV.GAL.ARTIGAS,485/PLATAFORMA

BARRA

Banca Piaui, do jornaleiro Erivaldo Camêlo que fica na Av Ataulfo de Paiva, perto do Garcia Rodrigues de nosso chef Christopher Lidy

25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

Loja do Condomínio NOVO LEBLON BANCA na entrada da PONTE LUCIO COSTA (próximo ao Atlântico Sul) AV. SERNAMBETIBA E/F CON.GOLDEN GREEN AV. SERNAMBETIBA, 3300 - em frente ao Blue Chips RUA OLEGARIO MACIEL, 440 AV.DAS AMERICAS,900 LJ-D AV.DAS AMERICAS (EXTRA) AV.AMERICAS,5.150 - Condomínio NOVA IPANEMA Loja do CARREFOUR BARRA (Carrefour Ayrton Senna) BARRASHOOPING - PLANETA NOTICIAS J&R AV.DAS AMERICAS,900 LJ-D Bom Marché AV.AMERICAS, 500 BL.17 LJ.125 (Downtown) AV. AYRTON SENNA, 1.791 MERCADO PRODUTOR AV A.SENNA,3000 LJ.1096-VIA PARQUE

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Agenda Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

M. Dalto – Exposição: Natureza VIVA. Atelier aberto ao público. Av. José Bento Ribeiro Dantas, 5350. Manguinhos.

Flory Menezes – Esculturas e exposições. Atelier: Galeria Búzios Rua das Pedras, 168/8.Tel/ fax: (21) 2512-4376 ou 9983-4178.

Atelier Everenice Tamanini – Arte naif. Rua das Pedras, 266. Tel.: (22) 9259-3007.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Atelier João Carlos Moura - (21) 2434-0426 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzioslote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Mosaicos Tio Nego – Exposição no campo do Ninil (na curva do aeroporto). Só até domingo.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas

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a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Atelier Evandro Jr. - Av. José Bento R. Dantas, 5400 • Manguinhos • Shopping Porto Belo.

Tels: 22 2623-6588 / 21 9152-0911. E-mail: esterale@terra.com.br Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Comidas & Shows CRÊPERIE CHEZ MICHOU - Todos os dias assista aos melhores DVD ́s, divirta-se e dance com a melhor programação dos Dj ́s do momento. Experimente os novos crepes da temporada e curta com a galera mais agitada de Rua das Pedras. Reserve data para sua Festa de Aniversário. Rua das Pedras, 90. Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.chezmichou.com.br PÁTIO HAVANA: Cinco ambientes com vista para o mar e o melhor da gastronomia internacional, além de prestigiados shows com destacados artistas. Programação de shows. Rua das Pedras, 101. Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.patiohavana.com.br ESTÂNCIA DON JUAN - Ambiente aconchegante, serviço personalizado e as melhores carnes de importação harmonizados com excelentes vinhos nacionais e importados.

Show de Tango e Milonga com Josué (teclado) e Martin Lima (bandoneón) todas as terças feiras, a partir das 21:30h.

Rua das Pedras, 178. Centro. Tel. (22) 26232169. www.estanciadonjuan.com.br. Não cobramos couvert artístico.

KIT CHURRASCO: super prático e com excelentes carnes pre-escolhidas, entregamos em domicilio. Consulte-nos!

Brigitta’s - Música ao vivo para o Fim de Semana. Vista para o mar e ambiente aconchegante com atendimento personalizado em Português, Español, English, Deutsch, Francais e Italiano. Reservas: Tel/Fax: (22) 26236157 Tel.: (22) 26232940.

S'essa rua fosse minha - Um restaurante à moda antiga, dona de um cardápio elaborado, a partir de pratos consagrados nacionais e estrangeiros. Rua das Pedras, 151. Telefone: 2623-2261 Botequim Garapa Rua Cesar Augusto de São Luiz, esquina com a Travessa Germiniano José Luiz. Aberto todos os dias. Durante a semana abre a partir das 17:00, Sábados e Domingos abre para o Almoço. Se você gosta de Bacalhau... então, tem que ir ao lugar certo!

Caverna Café – Cozinha mineira. Rodízio de caldos no fogão a lenha, pratos executivos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada completa, pão de queijo p/ festas e eventos. Delivery (22) 9256-0800.

Rua Geminiano José Luiz, nº. 180-Centro.

Bazar Itinerante no

Mameluco Bar Bistrô - Papier Machê – Tarot – Macramé – Crochê – Tricô – Tatoo (henna) e outras artes. Será um prazer receber você no Mameluco Bar & Bistrô dias 25 e 26 de abril, a partir das 17hs na Rua Luis Joaquim Pereira, 184 – Centro .

25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

A SEMANA

• Terça-feira - Estância Don Juan - Show de Tango e Milonga, a partir das 21:30h.

- Bistrô Bellavere - Happy Hour tipicamente italiano com vinhos, spritz e petiscos.

Chef Angeli. Rua M anoel Tur íbio de Farias, 222 • Centro • Tel: 2623- 2510 / 99487-919 - Zuza - Festival de risotos - degustação livre - R$ 25,00. A partir das 19hs. Centro Gastronômico de Manguinhos, Tel: 2623-0519.

• Quarta-feira - Bem Brasil com Adriano Trindade e mulatas no La Boheme. A partir das 21h. Aberto ao público.

- Bananaland - Famoso nhoque de abóbora com camarões e queijo gorgonzola. Turíbio de farias. Centro. Tels: 26230855 / 2666.

- Restaurante e Botequim Garapa – Quarta Feira Farta! Pratos de Bacalhau a preços convidativos. Na travessa atrás do Restaurante do David. 2623-6324.

- Jonny Quest - Tradicional pizza à lenha, com rodada dupla de chopp. Imperdível. Antes da Rua das Pedras, entre Manguinhos e Geribá. 2623-2212 - Villa Viccenzo - Rodízio de pizza das 19h às 22h. Praça dos Ossos • Tel: 2623-9808

Mais uma vez, o santo guerreiro foi homenageado em Búzios

• Quinta-feira - Pátio Havana - Salsa Picante e ritmos latinos para dançar. Rua das Pedras, 101 • Tel: 2623-2169.

- Escritório - Beliscos & Biritas - Festival de Caldos. Av. José Bento Ribeiro Dantas 2900 - Loja 1 - Manguinhos – Búzios Tel: 2623-8254 - Captain's - Sushi Bar - Menu Degustaç ã o. Po r to d a B a r ra • M a n g u i n h o s • Tel: 9233-6035.

- Restaurante da Gisele - Massas c/ frutos do mar. Av. José B. Ribeiro Dantas - ao lado do Shopping 5000. Tel: 2623-1144

A feijoada foi farta e deu para todo mundo

• Sexta-feira - Brigitta’s - Promoção de Peixe à Buziana para 2 pessoas incluíndo 1 garrafa de vinho importado - R$ 85.-

Mithum faturou como nunca. Seu sonho é fazer a festa todos os meses

• Sábado - Bada Show com forró ao vivo, no trevo da Barbuda.

- Bar do Nascimento - Mô e seus pagodeiros até o sol raiar.

• Domingo - Pagode no bar do Mô, a partir das 16:00h.

Rua da Brava.

- Cilico’s pizzaria - Todos os dias. Além da moqueca também caldeirada de frutos do mar. Não precisa ir ao centro para comer bem, Av. José Bento Ribeiro Dantas. Manguinhos. Tel. 22- 2623-2316, à partir das 12:00hs.

- Zuza - Feijoada completa com defumados da casa. R$ 28,00. A partir do meiodia. Grátis (01) caipirinha. Tel: 26230519.

Depois das honrarias ao santo, o pagode comandado pelo mestre cuiqueiro Xandinho correu solto

Até João Lisboa que não é disso, tomou umas e outras

Anuncie já: 8142-4807 / 9932-8951 / 8142-3594 / 9817-1192 25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

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Mais de 500 Optimist em Búzios Na próxima semana, entre os dias 26 de abril e 2 de maio, o Búzios Vela Clube na praia de Manguinhos estará sediando o maior evento de vela jovem do calendário brasileiro.

A competição que ao mesmo tempo é o Campeonato Brasil Centro da Classe Optimist 2008,e soma os resultados com o Campeonato Brasileiro realizado no inicio do ano, para formar as equipes de Optimist que disputarão O Mundial (5 velejadores) ; O Europeu (5 velejadores);O Sul Americano (25 velejadores), e o Norte Americano (15 velejadores). A competição que ocorre em paralelo é a SELETIVA. Ao contrário do Brasileiro (que é fechado a um determinado número de velejadores por estado), o Brasil Centro/Seletiva é aberto a todos que queiram se inscrever, e portanto reúne um numero muito maior de jovens (em torno de 180), de cerca de 15 estados do Brasil.

Os 5 melhores colocados no Brasileiro, e portando lideres da Seletiva até agora são: Carlo Mazzaferro de SP; Ricardo Paranhos do DF; Breno Abdulech de Niterói; Mario Mazzaferro de Florianópolis e, João Pedro Souto de Oliveira, do Rio. Eles correrão mais 12 regatas em 6 dias para que os melhores entre os 180 sejam selecionados, cerca de 40 pessoas, entre profissionais e voluntários estarão trabalhando no evento.

O BVC vai aproveitar esse evento para inaugurar sua nova sede, agregando mais 1000 m2 aos espaços originais, que passam a incluir restaurante, sala de reuniões, secretaria, sala de protestos e sala de aulas. Fundado em agosto de 1999, com 200 Sócios, todos velejadores, o BVC é uma entidade sem fins lucrativos, cujo objetivo é desenvolver a vela na costa norte da península de Búzios.

Os barquinhos Optimist cresceram em Búzios

Bons ventos...

Clínica Búzios Medicina de Trabalho

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Avda. J.B. Ribeiro Dantas 1233, Manguinhos-Búzios-RJTels.:(22) 2623-2465 e 2623-6000 e-mail: clinicabuzios@hotmail.com Coordenaçao Médica: Dr.José Joaquim C. Pinto.

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25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

O homem do sorriso azul Por Iara Rosa

Hugo Oks 05.12.1947 – 09.04.2008

Todas as suítes com vista para o mar de Búzios

P

erdi um grande amigo – disse a moça.

Dentro do inesperado, nas asas da surpresa, aconteceu a perda. E a decepção, que não foi convidada, envolveu todos os gestos, todos os olhares e pensamentos.

Perder um amigo de repente, é menos uma flor no jardim. E não simplesmente uma flor, mas a Flor.

Imagine juntar as mais bonitas flores encontradas, o som do mar, o por do sol de cada dia, a sombra acolhedora das árvores num dia de verão, o prateado da lua, as cores do arco-íris. E acrescentar a tudo isso o riso alegre das crianças. Concretizar todas as belezas que essas coisas simples nos proporcionam e, através delas, encontrar a alma de um amigo.

Um amigo é difícil de conseguir e maravilhoso de conviver. O amigo vem de longe, de enigmas distantes, talvez de tempos e dimensões não imagináveis. De repente, a gente o encontra. Ficamos felizes de compartilhar pensamentos, gostos e idéias. E pensamos na sorte maravilhosa de ter um amigo.

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves” – diz o cancioneiro.

Conheci um homem muito rico que lamentava o fato de não possuir um amigo. Com tanta experiência de vida, ele sabia que amigo verdadeiro não se compra. Conquista-se. E ele não conquistou nenhum.

Assim que a minha amiga, sensível como é, entristeceu-se muito com a perda de seu amigo. Embora eu tenha

procurado, não encontrei as palavras certas para seu consolo, mas talvez eu tenha as frases certas para um encontro.

Recordo o homem de cabelos grisalhos, alto, esguio, e proprietário de uma tranqüila solidão. De jovem olhar e jovem sorriso expressando no rosto seu jeito bonito de ser. Cada vez que o encontrava, parecia mais jovem. E pensava: - Ele faz um caminho ao contrário, cada vez mais, cada vez.

O mistério estaria no sorriso leve e bonito através do qual o homem expressava sua ternura? Talvez. A verdade é que, na sua expressão, uma juventude permanecia leve e gentil, não importando os nos e o grisalho de seu cabelos.

- Ele tinha um sorriso bonito... Você reparou?

- Sim. Qualquer coisa de sol tocando nas árvores, pela manhã.

Acho o tempo um elemento cheio de labirintos e tão surrealista que, por vezes, se torna longo em poucos segundos, e curto em alguns anos.

Quando se vai, no seu momento e espaço, deixa uma pausa onírica, envolvida numa névoa poética que coloca sonho e realidade num só plano.

Por isso, talvez, as lembranças reais, muitas vezes, se envolvem em sonhos. E os sonhos em realidade.

- Aconteceu mesmo ou sonhei?

Em sua passagem, ele, o tempo, concretiza encantos e magia, sons de risos e gargalhadas, enfim, a porção de grandes e pequenas coisas, que resultam em beleza. E deixam saudades.

25 de abril de 2008 – O Perú Molhado

Acho que a minha amiga sentiu-se assim quando disse com certa doçura na voz: “Perdi um grande amigo meu”.

O tempo tem suas teimosias e não deixou que o homem do cabelo grisalho fosse meu amigo. Também para compensar, fez com que nos encontrássemos algumas vezes, por um acaso risonho, leve e gentil. Pouco conversamos. E o assunto sempre estava ligado a alguns trabalhos que realizei e que ele dizia gostar. Ele sempre me enviava um sorriso de longe, quando nos encontrávamos.

Eu gosto de sorrisos. Dentro de seu silêncio tranqüilo, ele é bem diferente das gargalhadas sonoras das quais também gosto muito. O sorriso, porém, possui a alma daquelas manhãs caladas, que esperam o sol com um amor tão grande que em comove.

Foi assim que senti o sorriso do homem de cabelos grisalhos. Assim captei os vários sorrisos do homem jovem de cabelos brancos.

- Perdi um grande amigo meu. Ele tinha um sorriso tão bonito...

- Por favor, não fique tão triste. Eu empresto os que ele me deu...

Ela vai abrir um sorriso de contentamento.

E eu vou dizer solenemente: - Atenção: eu só empresto. Não dou.

Porque ele se foi e eu nunca vou recolher outro sorriso igual.

Os sorrisos são diferentes. Alguns possuem cores. E o do seu amigo era azul... Portanto, daqui a algum tempo, faça o favor de me devolver...

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