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22 de agosto de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 872 • ANO XXVIII

O MAIOR JOR­NAL

Foto: Gonzalo

BÚZIOS

Equipe do Perú (Sandro Peixoto) recebe reforço em Pequim: a fotógrafa Sylvana Graça, na Praça da Paz Celestial.

Aproveitou a chegada e já comprou vestido, sapatos, bolsa, óculos, relógio, pulseira e até calcinha, tudo made in China Um jornal cego, surdo e mudo

Guga Ferraz na Pemba neste fim de semana O bar do Mangue, da Érika, se muda pra lá

Onde estão os planos de governo dos candidatos a prefeito?

Pretendem conduzir as políticas públicas com base no Plano Diretor?

Vão promover a participação comunitária?

Quais os compromissos dos candidatos a vereador?

Helena Maria Oestreich Arquiteta e membro do IAB Búzios

Observando o processo eleitoral aqui em Búzios, comecei a ficar preocupada. Parece que a população desta cidade reage entre espasmos, de quatro em quatro anos. Primeiro foi a reação a um governo que deixou de atender às necessidades de um município que tem como principal vocação econômica o turismo, desprezando todas as diretrizes que já vinham sendo discutidas pela sociedade tanto no Plano Estratégico, quanto nos estudos do Plano Diretor. Nas eleições perdeu a situação que já cumpria dois mandatos. Depois de quatro anos, o governo eleito não tendo atendido as expectativas da população provoca a adesão entusiástica à sua oposição que não é nada menos que o mesmo grupo que já havia decepcionado anteriormente. O que me preocupa é a falta de visão critica dos eleitores e a capacidade de relevar, esquecer, acreditar cegamente. Não se vê as entidades exigindo posições, compromissos dos candidatos, não se vê propostas, apenas revanchismo e entusiasmo de primeira hora. Ninguém para observar quem são os companheiros dos candidatos principais. Quais são os grupos econômicos que estão se unindo em torno dos políticos. Quem está avaliando o que é realmente bom para a cidade? Onde estão os debates, as propostas? Não há idéias, projetos?

Este vazio está permanentemente sendo preenchido por aqueles pragmáticos, objetivos, que sabem muito bem o que querem e o que querem sempre é “se dar bem”. Fico abismada ao ver quilométricas carreatas, de um lado e outro, buzinaços, um fervor incondi-

cional e esperançoso mais uma vez, como se alguma liderança importante estivesse aparecendo para resgatar o povo das mazelas, como se isso fosse possível sem a vigilância e participação da população. As figuras são as mesmas, os quadros são os mesmos, nada mudou. Não seria mais realista ter uma atitude comedida, desconfiada e principalmente exigente quanto ao reforço das instituições democráticas e representativas dos cidadãos?

Não acredito que os recursos das campanhas estejam vindo dos hoteleiros dos profissionais liberais, dos empresários que lutam aqui para enfrentar a sazonalidade econômica deste município. Certamente deverão estar vindo de quem poderá ter um retorno rápido, dificilmente movido a idealismo. Os mesmos que costumam chupar a laranja e jogar o bagaço fora, os grupos de fora ou de dentro que pretendem provocar um “boom” imobiliário e uma explosão demográfica atraída pelos empreendimentos com a conseqüente favelização das periferias, fenômeno muito conhecido por todos nós. Os diagnósticos e análises contidos no Plano Diretor trazem tudo isto de forma muito clara e já foi amplamente discutido aqui.

Portanto se formos por esta linha de raciocínio já dá para sentir que devemos ter muito cuidado, para não estarmos trazendo os mesmos sapos difíceis de engolir e que depois viram umas jibóias esfomeadas que se empanturram com a nossa galinha dos ovos de ouro: o nosso maior ativo que é esta natureza e estas praias.

Temos que manter os olhos bem abertos e todos os sentidos muito alertas.

Não dá para nos enganarmos sempre.

Será que o mais importante é ter a esperança de obter um emprego na prefeitura? Ou de conseguir um cargo de confiança? Ou quem sabe um favor, um tratamento especial? Não será muito pouco? A mim parece que é hora de acreditar que quem esta do lado de cá tem muita força, não somente na hora do voto. Tomar conhecimento do que se passa nas entranhas do governo não deve ser uma tarefa para espiões, mas sim deve fazer parte de um cotidiano claro e transparente, através de instituições fortes e maduras. Para quem leu o Plano Diretor deste município e a sua Lei Orgânica verá que nada disto é utopia, mas sim que é mandatório para que o município possa ser administrado.

Fala-se de mudar as leis de rever o Plano. Mas como, se ele nem ao menos foi testado em toda a sua plenitude? Se não foram instituídos os Conselhos, se nem todas as Leis Complementares foram aprovadas, a quem estas Leis estão incomodando? A mim não é, acredito que à maioria desta população também não.

Então, porque esse Plano está sendo tão ferozmente atacado? Não será

O PERÚ MOLHADO

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pelas mesmas forças que hoje estão por trás do processo eleitoral? É hora de manter o raciocínio bem desperto e agudo. Não vamos nos embotar por falsos e irracionais entusiasmos ou discussões de caráter duvidoso. É muito pobre satanizar arquitetos e principalmente o IAB que sempre se manifestou na defesa da cidade. É hora de lucidez, de perguntar e de exigir respostas e compromissos aos candidatos que postulam este novo mandato em Búzios.

Con­se­lho edi­to­rial Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­ rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­ vi­nho, Humberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro, Heloísa Seixas e Márcio Fortes.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue

Fun­da­do­res Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue

Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

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Editor de fotografia Gonzalo Arselli

Me­ce­nas Umberto Mo­dia­no

Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Anibal Fernando Cláudio Kuki

Im­pres­são Jornal O Lance

Pro­du­ção Grá­fi­ca Ca­ro­li­ne Moreira

Diretora de Distribuição Cristina Albuquerque Arquivo e Assinatura Valdete Rangel Amaral

O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ra CNPJ: 02.886.214/0001-32 Pra­ça San­tos Du­mont, 333 - sobrelo­ja Cep 28 950-000 – Cen­tro - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 9817-1192 / 9959-9143 Comercial: (22) 9932-8951 / 9959-9143 E-mail: ope­ru­mo­lha­do@glo­bo.com Si­te: www.ope­ru­mo­lha­do.com.br

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Rua Geminiano José Luis, 3 • Centro • Búzios mistertours@mar.com.br 22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

Editorial Não foi nem está fácil mandar o Sandro a Pequim e mantê-lo por lá. Mas ele é o único repórter de um pequeno jornal, embora de ampla circulação e credibilidade, presente aos jogos olímpicos. Consideramos também que o foco do interesse do Sandro, e do jornal, é revelar um pouco da China, de todo desconhecido ainda do mundo ocidental e mais ainda do Brasil.

Mas nossos contatos comerciais (a equipe comandada pela Mônica) estão tendo dificuldades com alguns anunciantes que preferem “esperar época mais propícia para veicular seus anúncios”.

Argumentam que o noticiário está “muito

político” – e também a baixa temporada como o motivo para a espera. Mas o fato é que há algum tempo a cidade não contava com tantos periódicos, onde os leitores buscam informações para orientar o voto, confirmá-lo, mudar, escolher, enfim. Há todo um leque de opções.

E dentro desse panorama, já que os candidatos de Búzios não têm direito à propaganda gratuita no rádio e TV (as que a gente ouve ou vê estão baseadas em Cabo Frio), os jornais são a única forma que o eleitor dispõe para decidir o voto.

Há os comícios, os carros de som, os cartazes e os panfletos e o corpo a corpo dos

candidatos com os moradores.

Seria nosso desejo entrevistar os candidatos, tanto a prefeito como a vereador, como fizemos em eleições passadas, mas, como sabemos, esta eleição, para evitar o que se chama de “abuso do poder econômico”, está seriamente fiscalizada. Ao ponto, tememos que para o eleitor faltem dados para decidir. Paciência.

Ciente dessas limitações e constatando que esse assunto, a política, infelizmente não interessa a uma boa parcela da população (assim afirmam os comerciantes pão-duros da cidade), o Perú - e alguns financiadores e amigos -resolveu mandar o Sandro à

China. Para, digamos, diferenciar mais o seu noticiário dos concorrentes. Oferecer uma visão buziana, original, portanto, daquele vasto país.

Solicitamos, para isso, o apoio dos nossos tradicionais e novos anunciantes porque achamos que o Perú está representando Búzios lá do outro lado do planeta. Sem contar que estamos em todas as bancas do Rio de Janeiro, assinantes, etc. São mais de dez mil exemplares, das diversas edições do Perú.

Enfim, que aqueles comerciantes acima mencionados repensem sua colocação.

. ja e V a n u e d , o n a zi u B O o n u e Deu no PH, d ia h n a p m co a o b a m u é o ã n Lupi, realmente, Mirinho promete trocar o nome do hospital, a pedido do ministro Lupi. Deixa de ser Rodolfo Périsse, para ser rebatizado de Hospital Municipal Leonel de Moura Brizola (Deu no O Buziano)

Apesar de... apesar de sermos um jornal quase imparcial, apesar de sermos vendidos, apesar de ser um jornal que deve deus e ao mundo, apesar de sermos um jornal mal visto pela comunidade religiosa local, apesar de sermos um jornal vigiado dia e noite, o melhor, noite e dia pela oposição, apesar de sermos um jornal que não possui posição, apesar de sermos um jornal, que vive em plena ditadura da informação pelos zinhóes, de processos ajuizados contra nós pela oposição, apesar disso tudo, não podemos deixar de lhe informar aos nossos leitores. O que deu na Veja

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Por que derrubar o Pórtico?

Por Cláudio Kuck

Como é que é mesmo a história? Derrubaram o Pórtico da entrada da Av. José Bento Ribeiro Dantas para não separar pobres e ricos? Uma parte nobre e outras que não seriam tão nobres assim da nossa Armação? Isto é ridículo, absurdo e mais surrealista que os quadros de Salvador Dali.

Quer dizer que as mansões junto ao mar da Praia Rasa, o futuro Breezes em Tucuns, a Marina etc são favelas buzianas? Será que a brava e trabalhadora população de Cem Braças, São José e o ‘interior’ da Rasa vai se sentir mais ‘integrada’, rica e feliz com a queda do Pórtico? Zuenir Ventura retrata bem o que é uma ‘Cidade Partida’ em seu livro, mostrando as diferenças brutais entre os morros comandados despoticamente pelos traficantes e milicianos e os cidadãos do asfalto de Ipanema, Leblon, Barra, Gávea, Tijuca, Santa Teresa, Grajaú e assim por diante. É óbvio que os moradores off-pórtico prefeririam ter mais empregos, boas escolas, hospitais, postos de saúde, saneamento, calçamento do que assistir esta melancólica queda do ‘muro’ do Pórtico sem sentido nenhum. E ainda por cima a destruição que o comércio de Manguinhos, Centro e Rua das Pedras, Ossos, João Fernandes desaprova em sua quase totalidade, não vai acrescentar nada aos nativos e turistas, pescadores e empresários. Pelo contrário, vai nos deixar sem um dos símbolos da cidade e da chegada ao nosso balneário.

Entrada é atração em Gramado - Não teria sido

bem melhor embelezar o nosso agora assassinado pórtico, para ficar parecido com aquele tradicional lá de Gramado no Rio Grande do Sul: em madeira, pedra e hortênsias que são a cara da cidade. Jardins bem cuidados e floridos que desde 6 de janeiro de 1973 são o principal cartão postal da Serra Gaúcha, suvenir e alvo das máquinas fotográficas de 100% dos turistas que chegam à região? E olha que o Pórtico gramadense fica a apenas três quilômetros do centro e não separa nem parte coisa nenhuma, como inventaram aqui nesta autêntica sociologia política de botequim que arrasou o nosso. E ainda tivemos que dar voltas e enfrentar engarrafamentos enquanto a obra deletéria era executada e a avenida foi fechada. Puxa Mestre Toninho, só espero que aqui o nosso Bosque de Geribá olvidado, já sem o pórtico de entrada vizinho, não fique também sem

o saneamento e calçamento que em boa hora, agora seu governo mandou executar. E não esqueça as ruas Ipê, Canela, Guriri, Jacaré e várias outras abandonadas. Pagamos IPTU caro e queremos respeito. Confiamos, não derrubem nossas esperanças! Claro que o prefeito que venha a ser eleito ou reeleito precisa finalizar a obra e não esquecê-la após a abertura das urnas.

Bush arrasaria o Pórtico do Capitólio?

Já pensaram se de uma hora para outra os gregos resolvessem ‘limpar’ as ruínas do Pórtico de Zeus em Olímpia? Ou o Partenon de Atenas? Que fariam os súditos de Elizabeth II se o governo britânico sem mais nem menos decidisse destruir o pórtico em decastilo do University College de Londres? George Bush destruiu o Iraque e o Afeganistão e no começo, até a população americana iludida por mentiras e vacilos da antes sempre vigilante imprensa local apoiou a guerra, mas se agora ele mandasse vir abaixo o Pórtico Leste do Capitólio o que aconteceria?

Impeachment na certa. Será que os italianos suportariam a queda do Pórtico do Panteão de Roma? Ou dos famosos 45 km de pórticos da cidade de Bolonha? Queremos de volta nosso Pórtico no lugar onde estava, só melhor conservado, com muitas flores, flora local e para transformálo num verdadeiro cartão de visitas de Búzios, como acontece lá em Gramado e Canela: God Save the Portico!

O Pórtico foi inaugurado em dezembro de 1997, pelo então governador Leonel Brizola, que chegou de helicóptero, cortou a fita inaugural e fez um breve discurso. Era a primeira vez que o governador vinha a Búzios.

A obra foi financiada pela cervejaria Brahma, que em troca poderia estender publicidade por toda a cidade. Se comprometia ainda a cervejaria (hoje Ambev) de uma série de melhorias em Búzios, tal como uma completa sinalização.

Mas o acordo foi denunciado judicialmente pela oposição ao prefeito Mirinho Braga e foi cancelado, mesmo depois de pronta a construção, onde se instalou a secretaria do Turismo que teve como

responsável, por oito anos, Isaac Tillinger.

O arquiteto Hélio, em entrevista ao Perú (edição 375), afirma que chegou a doar móveis para a secretaria porque de nada adiantaria “uma construção tão imponente, apesar de simples, ficar com móveis de escola primária”.

O título da reportagem, “O arquiteto do Rei”, faz referência às boas graças que Helinho desfrutou na administração Mirinho, em substituição ao arquiteto Octávio, que foi secretário do atual governo (responsável pelo projeto da Via Azul, e a recuperação das lagoas do centro, entre outras), mas que se celebrizou pela criação da Rua das Pedras, além da primitiva lei dos dois andares.

O PERÚ

MOLHADO Arquivo - A ssin valdeterang aturas - Reclamações elamaral@g mail.com

O arquiteto do Rei

Modéstia a parte, o corpo é bonito, mas extirparam as asas da liberdade, disse Hélio Pellegrino

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22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

Cortaram as asas do Pórtico é encolhido pórtico e deram um para dar lugar a tiro no próprio pé mais pistas

Hélio Guimarães Pellegrino.

Chamado às pressas no último dia 18 pela Prefeitura de Búzios para uma reunião, fui informado da necessidade da ampliação das rodovias que passam em baixo do pórtico e, para que isso ocorresse seria necessária uma reestruturação harmônica, que minimizasse os traumas, e mantivesse a bela estética daquele monumento que faz parte do espaço urbano do Município de Búzios.

O espanto foi enorme quando na mesma segunda-feira, antes de me debruçar sobre o projeto, constatei que já haviam retirado as asas, e maculado definitivamente uma obra que orgulha aos corações e mentes buzianos. Muito que bem, me senti enganado e percebi o objetivo político da medida, o que no meu entender, e mais ou menos equivalente a um tiro no pé.

Porém, num aprofundamento de raciocínio obviamente percebe-se por analogia que se retirando as asas de um pássaro, retira-se também a possibilidade de vôo e de liberdade do mesmo e, mais ainda, macula-se a estrutura de harmonia e beleza existentes

no inconsciente coletivo da população que há anos incorporou o pórtico como parte integrante de sua vida e do seu dia-a-dia.

Quando o mau gosto e a irracionalidade começam a ser o modus operandis de um governo, todos nós devemos ligar um sinal de alerta, porque, o sentimento de desrespeito fica patente na medida das necessidades de obras urgentes como o recapeamento dos buracos, que já se tornaram crônicos e verdadeiras crateras, o lixo, o esgoto, as ciclovias, e tantas outras carências existentes na nossa amada península. Eu particularmente proponho ao governo da França à retirada do Arco do Triunfo pela Prefeitura de Paris. Já que é um entrave a circulação dos veículos e a liberdade do trânsito. Ou seja, deve-se tomar cuidado ao se manipular elementos incorporados pela população como parte integrante de seu próprio organismo, onde, as vias são veias e os monumentos são órgãos. Gostaria de ter tido a possibilidade de poder discutir com o departamento de estrada de rodagem do Governo Estadual alternativas capazes de contornar, como fazem os rios sabiamente, os obstáculos encontrados que os impeçam de trilhar o seu caminho em direção ao mar, já que o mar é das gaivotas e de quem sabe amar.

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O

supersecretário Armando Ehrenfreund informou que o Pórtico, na entrada de Manguinhos, teve suas alas laterais derrubadas porque as pistas de rolamento serão ampliadas, tanto para o lado da Rasa, como de Cem Braças, inclusive com uma faixa exclusiva para ciclistas.

O projeto, que é de responsabilidade do governo do Estado, com assessoramento dos técnicos da Prefeitura, garante assim o fluxo de veículos, cada vez mais intenso.

Mas há quem veja na derrubada uma espécie de “inclusão social”. O pessoal da Rasa e de Cem Braças, até hoje não engole o elegante Pórtico, que os separou do restante da cidade.

O secretário Armando informou ainda que, com essa obra, se elimina o gargalo provocado pela construção, que hoje abriga a secretaria do Turismo, dos Esportes e outros setores.

Disse ele que já está pronta a licitação do trecho que vai do largo do Ceceu (Manguinhos), até encontrar a Via Azul, já na entrada do centro. Esse

trecho também vai ter ciclovias e será alargado na medida do possível. Então estará pronta a ligação com os bairros mais remotos da cidade, obra que pode levar de seis meses a um ano.

Armando, que agora está na pasta do Planejamento, sucedendo Salviano, que por sua vez ocupou a vaga deixada pelo arquiteto Octávio, conclui que é preciso que se entenda que Búzios cresceu desde a emancipação e tem que correr contra o tempo para se adaptar aos novos tempos: uma população que beira os 30 mil habitantes e muitos mais carros, e tudo isso demanda mais serviços e presença da Prefeitura.

O secretário, entrevistado pelo advogado Ruy Borba, também proprietário do jornal Primeira Hora, citou seguidas vezes o Perú Molhado, para constrangimento do seu entrevistador, para confirmar uma série de obras neste final de mandato do prefeito Toninho Branco: nova sinalização na cidade, resgate do Bosque de Geribá e Tucuns, com pavimentação e drenagem, entre muitas outras.

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Fotos: Gonzalo Arselli Fotos: Maria José

Fotos: Ronaldo Pantoja e Anibal Schiarretta

Eleições 2008

Como sempre, o Perú registra todos as manifestações políticas. Toninho na Cem Braças, Mirinho na Rasa, Dr. Amélio em Geribá. Aliás, o caminhão dele foi preso. Ele agora ficou a pé.

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É hora de ficar alerta T

em gente vendendo gato por lebre. Os vereadores em suas tentativas desesperadas de se credenciarem a técnicos em urbanismo têm feito falsas concessões dentro do substitutivo que eles querem apresentar à Lei de Uso de Solo.

Primeiro ponto e mais importante, os vereadores não são as pessoas com qualificação para fazer mudanças em leis desta natureza sem que isto implique em conseqüências em todas as estratégias previstas no desenvolvimento urbano. Existem inter-relações nos quadros de usos e parcelamento, intenções de incentivar maior ou menor intensidade de uso nesta ou naquela área. Exemplo clássico: pode haver áreas que não devam ser incentivadas sob pena de ter a prefeitura que levar toda uma infra estrutura inexistente para locais distantes provocando a especulação sobre terras urbanas desvalorizadas o que beneficiaria apenas ao seu proprietário. Nesta lei existem parâmetros que incentivam condomínios menores na intenção de evitar “as muralhas da China”, como têm sido construídas até agora com efeitos negativos na cidade, falta de visibilidade e insegurança nos logradouros públicos adjacentes. As mudanças em leis de uso do solo não podem ser feitas de forma inconseqüente têm sempre que ser feitas sob a luz de estudos de causa e efeito. A interpretação de que é possivel construir duas casas no lugar de uma na mesma fração de terreno com donos diferentes é uma bomba relógio para a cidade. É só fazer uma projeção. Multiplique por dois o numero de casas em condomínios a serem construídos, ja dá para ter uma idéia da explosão demográfica, extrapola todos os estudos feitos para o Plano Diretor. A pirotecnia irresponsável dos vereadores que aparecem agora com novas propostas tem o propósito de deslumbrar com a idéia do aumento de áreas minimas para construir condomínios e pousadas em determinadas áreas que ja estão parceladas. Isto em nada muda as densidades pois numa área maior serão construidas, proporcionalmente, um maior número de casas, é trocar seis por meia dúzia. São números irrelevantes que, sem explicar as razões, podem fazer acreditar que são capazes de melhorar a Lei de Uso do Solo e torná-la mais restritiva. Muito cuidado nesta hora, primeiro é bom conhecer quem

Lembram da exposição que a IAB fez anos atrás na Praça, chamada Búzios dos nossos Sonhos? Então, agora, vejam nessas fotos como ficaria Búzios dos Sonhos deles (vereadores)

são os consultores que os estão inspirando e segundo não se deixar levar por uma imprensa mal informada e mal intencionada. Importante também é manter o foco.

Neste momento em que se procura evitar os desmandos dos vereadores, esta mesma imprensa joga os holofotes para outros assuntos, fulaniza a questão, fala de topos de morros e invasões tratando de outros problemas já discutidos pelo IAB em suas reuniões internas e através da imprensa.

São manobras para desviar a atenção das pessoas quanto ao assunto principal e dissimular as intenções dos vereadores. Não vamos cair nestas armadilhas. O assunto agora é a Lei de Uso do Solo e sua compatibilização com o Plano Diretor.

Primeiro, quem tem que fazer qualquer mudança nas leis é o executivo que tem as prerrogativas para isso.

Os vereadores devem analisar, se informar, vetar ou aprovar trechos ou a totalidade dos documentos. Segundo, é bom que fique claro qual o alvo principal dos obuses dos vereadores: são os quadros de intensidade de uso embutidos no Plano Diretor e que se retirados num descuido da população, poderia produzir estragos na cidade e maravilhas nas contas bancários de outros.

Aqueles quadros têm o objetivo estratégico de manter intensidades de uso do solo baixas por pelo menos dez anos neste municipio e, se mudarem as diretrizes de desenvolvimento de Búzios, que isto seja feito com mui-

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

ta discussão e participação de conselhos consultivos e deliberativos.

Uma imprensa responsável deveria estar focalizando agora estas questões além de cobrar do executivo e do deliberativo compromissos com as instituições democráticas. Deveria estar cobrando mais esclarecimentos por parte dos técnicos da prefeitura, caso haja dúvidas quanto às questões embutidas nas leis. Estes mesmos

técnicos jamais se negaram a esclarecer e cumpriram sempre com suas obrigações.

Na realidade neste momento eleitoral o importante é esclarecer, não confundir, como parece que tem sido a opção de algumas pessoas que desconhecem o histórico do IAB e dos arquitetos que nele militam.

Pelo IAB Núcleo Búzios Bruno Camargo Sá - Presidente

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Seis dias de solidão Sexto dia em Pequim. Estou sem falar com ninguém há mais de 100 horas. Deve ser meu recorde. Vou solicitar ao Luiz Fernando da Ediouro que me inclua no próximo Livro dos Recordes. Quem me conhece sabe o quanto argumento. Portanto, está sendo um momento difícil. Acho que sobrevivo a tudo, menos ficar sem falar.

Se um dia ficar mudo, prefiro morrer. Incrível como a gente se descobre em certos momentos. Não sabia dessa necessidade de falar o tempo todo. Com a dificuldade de conversação, potencializei ainda mais a mania de falar sozinho. Faço isso normalmente. Meu querido filho Leó, às vezes me pergunta se estou doido. Não sei o que responder...

Passei a falar sozinho o tempo todo. Ando falando nas ruas. As pessoas me olham e sorriem. Não ligo, dentro de pouco tempo eles nem lembrarão mais de mim.

Para piorar estou me sentindo totalmente analfabeto. A maioria avassaladora das placas de informações são todas em chinês.

Impossível entender. Também fica difícil o diálogo.

Nada do que digo eles entendem.

Nada do que eles me dizem entendo.

Mesmo assim, consigo resolver tudo. Lembra aquela cena antológica onde a Jane dizia ‘eu Jane, você Tarzan’ para o homenmacaco? Pois é, aqui nem isso funciona.

Tentei me comunicar, dizer meu nome a um monte de gente tocando no meu peito

Made in China

e soletrando devagar e necas. Nada de comunicação. Acho que sou ruim de mímica.

Outra deformação que não conhecia. Somente o dinheiro para resolver tudo. Basta mostrar grana que as coisas funcionam.

Essa dica quem me deu foi o Marola, já escaldado de viagens internacionais.

Os dias tem sido de caminhada, passeio de táxis e descanso no quarto do hotel, onde volto sempre - principalmente para escrever.

Sorte ter levado muitos livros comigo.

Gracias Luiz Fernando.

A TV estatal local (incríveis 45 canais) só passar jogos da China. E pior, só passam os esportes mais estranhos. Hóquei na grama, badminton, levantamento de peso, luta

greco-romana, softbol, tênis de mesa, tiro de pistola, trampolim acrobático. Basquete, vôlei, futebol, eram renegados a segundo plano. Parece que a TV mostrar somente os esportes em que a China é a favorita.

Um dia, a programação estava de matar.

No canal 1 passava uma partida de badminton, no canal 2; tênis de mesa, no 3; softbol, no 4; hóquei sobre a grama, no 5; tiro com pistola de ar, no 6; reprise de tênis de mesa, no 7; um filme horroroso e no canal 9, reprise da partida de basquete entre Estados Unidos e Espanha. Os canais restantes giravam em torno de jornalismo (não entendia bulhufas) filmes ruins e programas tipo Faustão, só que piorados, se é que é possível piorar o Faustão.

Companhia constante: laptop e cerveja. Ao lado, iguarias chinesas: escorpião, bicho-da-seda, estrelas do mar e cavalos marinhos. Em baixo, a preferência chinesa: sanduíche do Mac Donald's. "Eu preferi estrela do mar" - disse Sandro

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Fui às compras

(mas não encontrei Sylvana)

I

mperdível o Ya Xiu Market. Um Shopping repleto de coisas boas e baratas. Camisas, calças, tênis, sapatos, gravatas, bijuterias, etc. Tudo a preço Made In China.

O chato é ter que aturar a horda que se forma em frente de qualquer balcão ou prateleira. É gente demais querendo comprar.

E como no capitalismo procura maior que oferta sempre gera aumento de preço, as coisas já não são assim tão baratas na China.

A maioria dos vendedores deste shopping são mulheres. Difícil encontrar um homem. Geralmente garotas novas, baixinhas e antipáticas. Te pegam pelo braço e não largam mais até você levar alguma coisa.

Pode ser até um par de meias. Mas tem que comprar alguma coisa. Elas pedem sempre muito alto. Pechinchar é um esporte na China. O ideal é oferecer apenas 10% do que pedem me alertou Dr.Tristão antes da partida. Com um pouco de insistência (se mostrar o dinheiro é melhor) dá para levar qualquer produto por apenas 15% do que pediram inicialmente.

Surpresa. Quando me viram com a camisa da seleção brasileira começaram a falar espanhol. Legal. Deu para entender alguma coisa. Nem tentei explicar que no Brasil se fala português. Melhor ficar calado.

Espanhol tá de bom tamanho.

Mas, quando digo que elas falam espanhol estou exagerando. Falam uma espécie espalês (espanhol com chinês).

Essa zapato é muy bolito! Balato, balato, Sr. E assim por diante...

Outra surpresa: no meio do caminho inúmeros gringos ricos (ao menos tinham cara de ricos) comprando produtos falsificados. Tinha de tudo: americano, alemão, canadense, francês, etc. tudo na xepa, comprando e pechinchando. Acha que só pobre gosta de coisa falsificada? Está enganado querido!

No final. Comprei mais do que pretendia.

Uma gravata para Sérgio Murad, um tênis para meu filho, uma camisa da seleção chinesa para o Lucas, uma sandália para mim, etc.

E olha que não sou de gastar, a não ser é lógico, com cerveja.

Eu Participei O Perú Molhado nas Olimpíadas de Pequim

Abigail Vasthi Schlemm Albert Danan Alfredo Razuc Briguitta's Boom Celso Paulo Cleofas Uchoa Cláudio Acyr Dr. Amélio Dr. Cláudio Agualusa Dr. Rodrigo Varella Empório Actual Embaixador Sérgio Nogueira Lopes Érika do bar Blue Martini Ernesto Galiotto Genilson Drumond George Clark Gráfica Matriz Henrique DJ João Uchoa Joaquim Álvaro Monteiro de Carvalho Laboratório Megalagos Loja Bee Luís Fernando da Ediouro Marie Anick Mercier Nelson Xavier Nossa gerente Patrícia do Bradesco Octavinho Raja Gabaglia Octávio Martins Odair Franco Orlando da Catavento Privilège Prof. Robalo Rafael Lange Ricardo Amaral

Um negócio da China

Sandro com traje rigor da disnatia Mink (em cima). Do lado, camisinhas à vontade, chinesa que é bom, neca.

Fachada do Ya Xiu

Market, que quer dizer, tudo bem balatinho

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Chinês jogando óleo de cozinha usado nao bueiro de águas pluviais.

Igualzinho a muitos restaurantes daqui

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A praça é do povo?

Fui conhecer a Tiananmen Square, que ficou mundialmente famosa por causa de um protesto em 1989 que acabou mal. Na ocasião, um monte de estudante morreu, alguns foram presos e muitos, ninguém sabe ninguém viu.

Depois desse episódio, a China nunca mais foi a mesma.

Para o bem e para o mal.

A praça é pública e aberta, mas, para entrar temos que passar por um Raio X. inclusive os chineses. Imagine vocês, essa regra em Búzios. Duvido que os buzianos fossem aceitar. Pitalô ia dizer que era nativo, que nasceu em Búzios, que ia passar por cima, etc.

Mas aqui na China ou aceita ou toma uma

bala na nuca.

A praça é enorme e fica ao lado da Cidade Proibida ou, Forbidden City. Passei batido pela Praça. Afinal é apenas um enorme retângulo cheio de policiais. Fui direto para a Cidade Proibida. Cheguei cedo. Estava cheia. Cruzei seus 960 metros extasiado.

Enfim, estava conhecendo um dos lugares mais importantes do planeta. É impressionante! Não dá para descrever.

Sei que vão dizer que estou puxando o saco – e é verdade- mas, obrigado Marcelo.

Obrigado meus patrocinadores.

Mesmo excitado, meu lado repórter continuou aceso. Não pude deixar de perceber que o capitalismo se sobrepõe a tudo.

Dentro da Cidade vende-se de tudo. Prin-

cipalmente produtos da cultura chinesa e fotos de Mao Tse-Tung. Até camelô falando espanhol tem. Em frente a um dos inúmeros templos sagrados, uma placa em inglês revela a data da construção e de sua restauração. Detalhe para o final do texto onde diz claramente que a restauração só foi possível graças ao apoio da Americam Express. O logotipo da empresa estampado logo abaixo não deixa nenhuma dúvida.

Mas esse detalhe não apaga a sensação de estar dentro da cidade que um dia foi proibida para os simples mortais como eu.

Quando sai de dentro das muralhas duas horas depois, a Praça estava lotada. Lotada não, impraticável. Como diria Meu amigo Caverna, um coisa intolerável.

Nunca tinha passado por nada parecido.

Centenas de milhares de pessoas circulando. Tomei um susto. Para onde vou? Pensei com meus botões.

No balcão de informação, uma moça de Macau (que fala português) me informou que é sempre assim. Na verdade não é assim. Agora tem mais estrangeiros por causa dos jogos. Todos os dias os chineses são maioria absoluta.

Como já tinha caminhado mais de 4 quilômetros, peguei um táxi e fui para o hotel.

Fiz uma refeição leve e, dormi até o dia seguinte.

Nos bares da vida Seguindo roteiro turístico indicado pelo Dr. Tristão, depois do trabalho (é claro) fui a Hou Hai, ou Rua dos Bares. Excelente escolha. Pedi uma cerva e um prato de pato com molho agridoce. Tudo muito bom. Cerveja um pouco cara. Paulaner importada da Alemanha por 16 reais a garrafa long neck. Nem no Wamboo está tão cara.

Duas bastaram. Pena que o Pato tenha vindo doce demais. Não gostei muito. Mas deve ser culpa da minha falta de cultura. Meu paladar não está acostumado com coisa boa.

O lugar é lindo. Uma lagoa cercada de bares e com um monte de riquixás transportando turistas. Também se pode fazer um pequeno passeio de barco. Tudo na maior organização e silêncio. Nenhum bar com caixa de som perturbando. As músicas são baixinhas. Pensei logo na Lagoa da Ferradura. Dava para criar um belo lugar turístico no local. Temo apenas pela bagunça do povo brasileiro. Começaria com pequenos quiosques e em pouco tempo virava bagunça como aconteceu em todas as praias da cidade onde a prefeitura autorizou ocupação. É que os idiotas não sabem que ganhariam mais se tudo estivesse mais organizado. A bagunça afasta os bons clientes. Hoje nas praias de Búzios, barraqueiro e ambulantes dividem a miséria.

Voltemos à China: finda a bebida, sai para caminhar em busca de um banheiro público.

Em todos os lugares da cidade tem banheiros disponíveis. Limpos é bom deixar claro. Até na rua do meu hotel, que fica num bairro pobre, tem banheiro público para ambos os sexos. Encontrei um a poucos metros. Fiz meu xixi tranqüilo e continuei a caminhada.

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No meio do caminho um senhor me ofereceu uma massagem por 10 yuans. Uma pechincha. Sentei no banquinho em frente ao lago repleto de flor de lótus enquanto o velho apertava minhas costas. Cinco minutos depois, perguntou (com mímica) se eu queria massagem na cabeça. Respondi que sim e ele informou que seria 20 yuans. Comecei a não gostar. Dois minutos depois perguntou se eu não queria massagens nos braços e logo afirmou que seria mais 10 yuans. Falei que sim, pois estava me sentindo bem e, afinal, 10 yuans são apenas 3 reais.

Pedi para parar entes que oferecesse massagens nas pernas. Paguei e fui embora.

A massagem foi relaxante, problema mesmo foi o cheiro de cigarro que ficou na minha roupa. Todo mundo fuma na china e meu massagista não era exceção. Suas mãos tinham cheiro de nicotina vencida. Corri para o hotel tomar banho.

Apesar do preço da cerveja sai com boa impressão da tal Rua dos Bares Engraçado que mesmo nesse lugar, tipicamente para turistas, a maioria dos clientes é chinesa. É como se a Rua das Pedras fosse freqüentada apenas por brasileiros.

Duas coisas me chamaram a atenção: os chineses falam e oferece seus produtos a qualquer pessoa do mundo falando no próprio idioma. Como se todas as pessoas da terra entendessem o Mandarim.

Segundo: fiquei pasmo ao ver inúmeras crianças, algumas com apenas 3 anos de idade já falando chinês. Eu, com mais de quarenta anos só sei repetir Ni Hao, ou seja, oi.

Vamos Gonzar Sei que muita gente em Búzios deve está se perguntando afinal, quando é que vou escrever sobre os Jogos Olímpicos se foi por isso que vim para Pequim.

Nada do possa falar sobre os jogos servirá, pois tenho certeza que vocês aí no Brasil, estão mais por dentro dos acontecimentos que eu. Nada como assistir uma Olimpíada no sofá da sala. Você sabe de tudo antes mesmo das pessoas que estão no estádio. Além do que, a cerveja está sempre na mão, o banheiro é somente seu e, se tiver sorte, dona patroa ainda prepara uns salgadinhos.

Para piorar cheguei depois da hora e sem ingresso. Resta aproveitar a viagem para ganhar um pouco mais de cultura. Resolvido! Vou me espelhar no jornalista norte-americano Hunter S. Thompson.

Ele foi contratado pela revista Rolling Stone para fazer uma matéria sobre uma corrida no deserto em Las Vegas e gastou todo o dinheiro com drogas e álcool, fez enormes dívidas no hotel,

destruiu quartos e fugiu sem pagar. Não cobriu o acontecimento e no lugar da matéria que deveria escrever, descreveu o ambiente sob seu ponto de vista entorpecido e virou o precursor de um novo estilo jornalístico.

Desse episódio surgiu o estilo gonzo, que por muitos nem é considerado uma forma de jornalismo, devido à total parcialidade e falta de objetividade, mas é a cara do Perú.

Não pretendo chegar a tanto. No máximo vou tomar umas cervejas e cantar umas chinesas. Sou covarde para certos tipos de aventura.

A verdade é que a maioria das pessoas não estão nem aí para as Olímpidas.

Apenas ficam esperando o Brasil ganhar alguma medalha para comentar na fila do banco ou da padaria.

“Viu o Brasil ontem? Ganhou bronze em heptatlo”.

Hein?!?! Cuma ?!?!

E assim a vida segue com todos envolvidos pelo espírito olímpico.

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

SANDRO LING LING - Autoridade Por Adriana Salituro

E

ntrevistei o Sandro via MSN depois dele sugerir que eu enviasse as perguntas para sua avaliação, visto que ele agora é uma autoridade (!). Porra!

Que me desculpem os leitores, mas essa doença do Marcelo pega legal! Agora, além do argentino, tenho que aturar e entrevistar Pernambucano besta? Fico um tempão sem escrever, e quando decido ainda sou tratada como se fosse o coco do cavalo do amigo do mocinho que nem entrou em cena...Mais uma para o meu caderninho!

Bem, eu queria saber o motivo dessa tal viagem, porque a cobertura dos jogos sei que não foi. Sandro ganhou a passagem e hospedagem com a “benevolência dos amigos de O Perú que abriram seus corações e depositaram cada um quinhentos reais na conta do Jornal”. Como o Perú não tem tantos amigos com tamanha disposição, não deu pra comprar os ingressos. Que bobagem, para que servem os ingressos? O Perú está na China, e é essa a grande jogada de marketing: ser o único jornal do interior a mandar um correspondente...Será que isso é pra sair no Guinness também?

Quem se deu bem foi o Sandro, que em tempos de eleição prefere mesmo estar longe. Na última campanha se mandou pra cidade natal, e, “como essa eleição está um saquINHO não vale à pena ficar por aí. Não sou obrigado a ouvir as mentiras de sempre, um bando de incompetentes de olho nas benesses do poder dizendo que estão preocupados com a cidade”.

Perguntei-lhe o que todos os homem de Búzios vão perguntar quando ele chegar: - E aí, já “pegou” uma chinesinha? Que nada. “Elas são muito fechadas, no hotel tem até umas bonitinhas, só que sem bunda”. Pronto leitores masculinos, tá explicado! Mas, cá entre nós, que falta de curiosidade! De repente é essa diferença o que chamam de “negócio da China”, e ele vai voltar sem saber? Um repórter que fareja notícia tem a obrigação de trazer ao menos essa informação, convenhamos!

Não, ele também não esteve com o Bimba e fica irritado quando o Marcelo força a barra cobrando dele uma entrevista. O Bimba está a 800 km de Pequim “e o Marcelo pensa que Olimpíada é bagunça, o atleta está concentrado, não tem essa de oba-oba”. Lá o argentino ia se ferrar ! E completa com “ele pensa que estou em Búzios onde ele entra de bermuda na sala do Toninho”.

Ele está curtindo andar de táxi porque é bem mais barato do que aqui, lá custa apenas 30 reais uma corrida de uma hora do tipo Barra-Niterói. Aqui , por uma corridinha Baía Formosa – Centro pagamos 20! Quando ele voltar é capaz de querer mudar a tabela daqui, fiquem espertos, taxistas!

Pela a informação que tive do nosso editor é a primeira vez que o Sandro viaja ao exterior, eu tenho a impressão que ele já conhece Buenos Aires, mas , também pelo que pude apurar, aqui em Búzios a Argentina não é considerada exterior por razões óbvias. Por isso ele está maravilhado com tudo que vê e diz que nem dá pra notar que o país é comunista “isso aqui é uma beleza, temos mais liberdade do que nos EUA, dá pra tirar fotos de todos os lugares e de todas as pessoas. Vai tirar fotos de um americano pra ver!”. Afirma que a China mudou muito mesmo sem ter ido lá antes e que comer carne de cachorro virou sinônimo de burguesia, agora eles compram ração para os bichinhos. E, encantado, diz que é muito bom ver tudo limpo, sem crianças nas ruas, mendigos nos sinais, favelas, e que lá é melhor que muito país democrático. Continua dizendo que a China não é perfeita, “mas também não é esse bicho que a imprensa vendida do ocidente nos tenta passar”. Ops! Achei melhor não esticar esse papo sobre imprensa vendida e contra argumentei dizendo que ele não estava conhecendo a China, apenas Pequim preparada para as Olimpíadas, e que ele não poderia afirmar que a China é melhor que os EUA sem ter ido até lá, e que na China ele não teria liberdade de escrever em um jornal como o nosso. Mas ele estava azedo e completamente refratário aos Estados Unidos, onde ele acha que não seria bem recebido e poderia ter seu computador portátil (ui, valorizei nosso idioma!) apreendido sem explicação alguma. Elementar, meu caro Sandro, um computador

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

Sandro está muito prosa.

Para dar esta entrevista à Adriana Salituro, ele exigiu as perguntas por escrito

pode detonar uma bomba e eles estão em guerra!

Vamos pedir para o Marcelo providenciar uma vaquinha pra você conhecer Nova Iorque, duvido que continue com esse pensamento, você vai adorar !

Sandro declarou-se capitalista “de coração e de bolso” e diz que os chineses também o são, e que a única coisa que nos difere é que lá não tem eleição ( ele não completou, o que não tem é eleição direta para presidente), o resto ele afirma que é igualzinho. Não sei que chá verde foi esse que tomei, porque acabei sem entender se ele acha igual ou diferente. Ficou chateado achando que eu o estava subestimando quando disse que ser turista é maravilhoso em qualquer lugar do planeta e ele me garantiu estar vendo o País sem alienação. Claro que jamais faria isso, se tem um cara que respeito é o Sandro, além do mais acordei o cara muito cedo e ele respondeu tudo meio sonâmbulo.

E termina dizendo que seu porto seguro é Búzios, que sente falta de muita coisa, mas que nada se compara a “saudade que sinto do meu filho”. Aí Léo, papai manda beijos!

E eu agradeço imensamente ao Sandro, nossa nova “autoridade” por me dar o prazer dessa entrevista.

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Fotos: Gonzalo Arselli

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Aniversário da AHB

A festa da AHB bombouuuu

Hans, a irmã da Èrika e Esven, que pagou mas nunca recebeu a assinatura do Perú. No contrato fomos claros: por conta e risco dele Flávia e suas duas Marias, que como boas gêmeas, aniversariaram no mesmo dia

Udo e Abigail, s'essa rua fosse minha...

Na Parvati, Nani, os delegados Celso Couto e Zé Pedro, Pina e Coronel Adílson projetando o novo quartel da PM na Rasa, no antigo prédio da delegacia. Em poucos dias, a segurança retorna ao bairro da Rasa

Loso, o garçom mais importante de Búzios, muito à vontade com Silvinha Martins, no Cigalon, posando para Mônica Balcaldi

No dia dos pais, Eva se presenteou com uma camiseta muito apropriada

20 anos não é nada

Cecília e Dona Lurdes Bulcão, uma família das mais tradicionais da praia do Canto. Saudades do Pedro, um dos patrocinadores do Perú desde o primeiro dia

Aniversário de Roberta Kuck, 33 anos muito bem vividos

Búzios não seria a mesma sem a AHB

Nívea Stelman e o bonitão Rafael Calomeni no Buzin, posando para Sylvana Graça

Parentes. Parece que agora é sério: o Supremo confirmou que é terminantemente proibido contratar parentes, até terceiro grau. Inclusive esposas. Isso vale para todo o serviço público – executivo, legislativo e judiciário. Os quadros da prefeitura de Búzios, o atual e o futuro, ficarão seriamente desfalcados. A Câmara, nem se fala.

Isis Penido está lutando para finalmente começar a construir o santuário da Desatadora dos Nós. Ela viaja para Roma para buscar a pedra fundamental, abençoada pelo Bento XVI. Mesmo com o ombro quebrado, aceitou ser juiza nas próximas eleições, a pedido de sua Excelência Dr. João Carlos Corrêa

Muitos. Por falar em Câmara, há atualmente na casa 82 funcionários para nove vereadores apenas. Já foram 50 – como informa o ex-vereador Adilson, que este ano está fora das eleições. “A casa tem ainda quatro carros, sendo um deles, com motorista, privativo do presidente, que ainda tem o celular pago”.

Fora. Por falar em Adilson, ele está fora do programa de rádio do PH, desde que foi capa, com uma amiga, na edição do dia dos namorados, no Perú/Rasa. Ciúme de homem é fogo – como diz o povo.

Em terra de cego, quem tem olho vira vereador...

Adriana, Clemente e nosso Isac

Vento. A bicicleta (de três rodas) do candidato Isaac anda sozinha, impulsionada pelo cartaz eleitoral, nesses dias de agosto de vento intenso. No outro dia invadiu à revelia do candidato, que comia um pastel, a pista da Bento Ribeiro Dantas, no trevo da Barbuda.

Golpe. Isaac (ainda ele) pegou o celular para ligar para o Sandro, correspondente do Peru, lá em Pequim. Não conseguiu.

Mas, pegando o telefone do Marcelo (editor do Perú) conseguiu rapidinho.

Isaac é só um exemplo da dureza ($) da campanha. Que estimula a criatividade dos candidatos.

Agrado. Cada um se vira como pode.

Assim é que um candidato, com negócio montado na praça Santos Dumont, perdoa o pagamento de cartões celulares; outro oferece quentinhas; outro ainda paga cerveja (apesar de crente). Adilson, nomeado olheiro do Perú, confirma que

nos comícios do Mirinho ninguém paga nada a ninguém. Já nos do Toninho, a boca é quase livre.

CPIs. Nenhuma comissão de inquérito criada na Câmara foi pra frente. E são muitas: da Locanty, da Saúde, da Ferradura (aquela questão dos terrenos da prefeitura que passaram para particulares), do Esporte e até a do Parafuso (caso de hiper faturamento).

Deve sair. A iluminação subterrânea da praça Santos Dumont. A Ampla já mediu tudo, fez os cálculos e em breve vai atacar de picareta. Buracos à vista. Esperase que não se portem como a Prolagos que esburaca e não tapa. É assim na praça do Barbuda onde novos canos de água foram colocados e o buraco continua aberto.

Motivo. Mesmo com todas as explicações, ninguém engole a justificativa para

a derrubada das alas do Pórtico. O motivo, mesmo, como querem alguns opositores é agradar os eleitores de Cem Braças e Rasa, que ainda não engoliram a coisa que os separa virtualmente do resto da cidade. “Inclusão social” – dizem os que apóiam a derrubada.

Alô. A Oi, que é a responsável pelos telefones públicos de Búzios, os orelhões, e que gasta milhões em propaganda, não consegue manter funcionando os telefones. Há casos de orelhões quebrados há meses. Caso dos da pista de skate e da rua Bouganvile (em Geribá). Mas são muitos mais.

Deu o que falar a notinha do Perú sobre a AHB e a Cristiane Oliveira. Ela não apareceu porque não foi convidada e muitas fofocas aconteceram durante toda a semana.

A nova coleção da FARM Para Arrasar Marian - Estilista - Assessora de imagem marproducoes@hotmail.com

A nova coleção da FARM e para arrasar no verão! Tein o que você quiser, calças ultra confortável “Saurel” e as que eu mais amo que é a cara dos anos 70, a boca-do-sino.

Adorei o vestido amarração Ipanema, amplo e despojado com comprimento assimétrico em cor creme com estampa floral ultima tendência, ideal para o “Por do Sol Búziano”.

Os acessórios som maravilhosos e os chinelos fivela som ótimas para o dia a dia Búziano assim como as botas all star ultra chic.

Não pode perder!!!

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A EQUIPE DA FARM USANDO A NOVA COLEÇAO

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1- Ábyla Talon Blusa nadador Rib ref:009171 Valor 27,00 Lenço Bicolor Preto ref: 009168 valor 89,00 Sobrepos. Listra Larga ref: 009192 valor 49,00 Calça xadrez clochar sarja ref 017382 valor 186,00, Sandalia couro ziper ref 009160 valor 129,00 2-Amanda Landim Short com rib matelasse marrom ref: 012410 valor 86,00, Blusa Lenço Indiano Arei/ café ref:009214 valor 44,00 Sobrepos. listra larga malha ref: 009192 valor 49,00, bota all star ref:017366 valor 439,00 3-Renata Alves Tenis lace natural all star ref 017367 valor 189,00 blusa furadinha renda 009179 valor 39,00 lenço bordado algodão 009154 valor 69,00 vestido camisaria pos praia 01567 valor 119,00 4-Chris Nogueira camisa basica tricoline 012602 valor 104,00 Lenço bicolor cetim 009168 valor 89,00 calça saruel suspensório 012455 valor 132,00 chinelo fivelas 017271 valor 109,00 5- Isadora Martins vestido amarração Ipanema 012539 valor 229,00, sandalia couro rasteira 009158 valor 119,00

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6-Gabriela Dutra Short White Denim detonado 006403 valor 119,00, Blusa regata longuete 012940 valor 48,00 Blusa Box balão 012421 valor 116,00, tênis lace Natural All star 017307 valor 189,00

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7-Júlia Cunha Lenço borboleta cetim 009166 valor 89,00 chinelos fivelas 017271 valor 109,00 Colete frente unica 017368 valor 159,00 calça punho na perna 012418 valor 145,00 blusa vans colorido 009205 valor 42,00 8-Daniele Lima Blusa basica relevo lumi 012939 valor 48,00 Blusa regata Seda 012594 valor 229,00 calca ampla com vivo 012452 valor 169,00 sandalia palha plataforma 017247 valor 209,00 Flor cabelo 017456 valor 49,00 9- Elisa Cunha Top underwear 012672 valor 49,00, Blusa devore silk limão 009204 valor 89,00, calça algodão listrado 006429 valor 159,00, chinelos fivelas 017271 valor 109,00 colete sandalo fluor lumicolor 012507 valor 136,00

A

Drika, Gabriel e a Rainha da Uva, Florência I, no Boom.

Drika é a da esquerda

Rainha da Uva

A equipe da revista Touch

revista Touch de Mendoza, de Gabriel Caanci, veio a Búzios para fazer a produção do seu n°4 nas nossas praias. -Foi um desafio e um prazer fazer um estúdio fotográfico em um lugar paradisíaco aproveitando as belas paisagens que Búzios oferece, disse o simpático fotógrafo.

A revista trouxe uma equipe de 15 pessoas,6 modelos e também a embaixatriz de Mendoza: a rainha da Vendimia,Florência Moreno Tous, de 19 anos natural de Tupungato.

A festa nacional Vendimia é uma tradição que acontece desde 1938, no estado de Mendoza que é uma das capitais do mundo do vinho. Hoje, pra ser ter uma idéia ,no estado estão instaladas mais de 300 adegas e já fazem parte do roteiro turístico com visitações, degustações,adegas- boutiques, passeios como Os caminhos de vinho e ou-

tros.

No concurso houve uma pré-seleção entre 300 participantes das quais,foram escolhidas 17 finalistas (cada uma representa um dos departamentos do estado ).

Dentre os prêmios recebidos estão um Citroen C3, 30.000 pesos, um ano de spa , e muitos brindes dos patrocinadores.

O que ela e a equipe toda mais gostaram de Búzios foi o povo buziano, o cuidado com a ecologia, as praias de águas cristalinas ‘’tudo tão limpo e bem cuidado foi o que realmente surpreendeu-me ‘’ disse a rainha. O grupo almoçou e jantou no Boom a convite de Zé Marcio e claro que se encantaram e adoraram a comida brasileira -Foi muito importante ter essa alimentação saudável, balanceada, e deliciosamente tropical.

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

Registro O Perú descobriu, quer dizer, Gonzalo Arselli, marido da Mariana, a presença de Andres del Sol, empresário e ex-jogador de basquete, e hoje, treinador da vedete Moria Casan. Eles estão na praia Brava e apaixonados por Búzios, aonde pretendem comprar um terreno e construir mais uma casinha.

Ela tem todo o direito.

...Um Boteco cheio de Charme!

Johnny Quest agora está no Porto da Barra, na Famiglia Pizzi 2623-0467

Sábado durante o dia feijoada especial da Baixinha.

Imperdível!

Aguardem progrmação de setembro.

Informações e Reservas com TINA Tel: 2623-8254 barescritorio.buzios@gmail.com

Steak House

O melhor filé mignon de Búzios

Café da Manhã completo é no

Tel: 22 2623-3731 bardomangue@hotmail.com

Atacado e varejo 22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

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Oswaldo, pedreiro buziano, tem seu livro editado por uma das maiores editoras do país do Rio de Janeiro, sempre a trabalho.

Ele consegue misturar, sempre com observações absolutamente pessoais, histórias de Angra dos Reis (a usina nuclear...), Volta Redonda e se aprofunda do que sabe de Búzios, desde o milagre de Sant’Ana, quando esta salvou um veleiro de uma tempestade medonha, ganhando em troca sua igreja na Armação.

Narra ainda o que presenciou de personagens da cidade, desde Pepita e Dolabela, na praia de Geribá, seus vizinhos, que conheceu bem, até Marilia Pêra e Nelsinho Mota, este tem casa na praia Rasa.

Passa pelo assassinato de Ângela Diniz, até o afogamento de uma moça suíça, na Ferradurinha, e chega à saga da construção da Marina e do Hotel nas Rocas, na ilha Rasa.

“Tudo pra mim é motivo de escrever. Recorro às minhas lembranças” ... informa ele que consegue misturar nas 183 páginas os fatos mais diferentes, mas cujo eixo é mesmo Búzios.

Gôndolas e transatlânticos

P

edreiro de profissão, e um pouco pescador, como todo buziano de berço, Oswaldo Moreira da Silva, se revelou também escritor. E seu livro, “Quanto Vale uma Lágrima”, já está nas mãos do editor, Luis Fernando, da Ediouro, uma das maiores editoras do país.

O livro datilografado, o original de Oswaldo, tem 183 páginas, e consegue contar histórias, na verdade memórias, das cidades que Oswaldo passou, trabalhando e observando a vida das pessoas.

“Levei mais de um ano para escrever esse livro” – informa ele, na redação de O Peru. Oswaldo usou uma velha máquina de escrever que teve que ser todo digitalizado na editora que colocou também seu corpo editorial para ajudar na narrativa. Oswaldo é que se pode chamar de escritor espontâ-

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neo, original, porque não tem muitos estudos e sempre trabalhou com as mãos.

Conta Luis Fernando que o conheceu através do filho, Carlinhos, que cuidava de seu barco no Clube de Vela de Manguinhos: “Ele chegou e me contou sobre o livro que acabara de escrever e me perguntou se poderia editá-lo. Fiz uma rápida avaliação e trouxe os originais para o Rio” – conta.

Mas Oswaldo prefere explicar o fato de ter seu livro publicado a um simples milagre, que ele reputa à Sant”Ana, padroeira de Búzios, e dele próprio.

Oswaldo nasceu em Manguinhos, é filho do lendário pescador Hermínio (conhecido por “Caramuru”), e atualmente trabalha em Unamar, como pedreiro. O livro conta suas experiências buzianas, e também relata suas viagens pelo interior do Estado

Não é, no entanto, o primeiro livro que Oswaldo escreveu.

Antes ele se dedicou a um outro, ainda inédito, que consegue reunir histórias de Veneza (!) e Macaé, o que é uma façanha de “pura ficção”- como define ele singelamente.

“Naquela época Macaé não passava de um povoado, um bang-bang”... Isso antes do advento do petróleo em alto mar que impulsionou a cidade e a transformou. Por falar nisso, as plataformas de exploração também estão no livro: “Eu estive lá, trabalhando”.

Oswaldo não sabe explicar muito bem como consegue reunir tantas histórias na sua narrativa simples ´- ele seria, se houvesse, um escritor naif. “São coisas que ouvir falar, que vivi, que imaginei”...

Ele consegue escrever sobre os grandes navios de turismo, vislumbrados através de vidraças de restaurantes, na ruas das Pedras, que também está na sua narrativa –

Por Aníbal Fernando

Oswaldo, que como pedreiro, é um ótimo escritor, muito à vontade na padaria da Praça

“a rua mais famosa da cidade”.

São portanto, mais que um enredo, divagações poéticas de um homem simples, observador, pedreiro de metier, que também é pescador, e que nas horas vagas, que são muito poucas, dedilha uma máquina de escrever, que ninguém usa mais, para narrar o que ouvir contar nos lugares que trabalhou. Parati, Búzios, Angra dos Reis, Veneza, Recife, gôndolas, transatlânticos, crimes célebres, amigos, clientes, milagres – tudo é material para a mente criativa de Oswaldo. Afinal escrever um livro é como erguer uma casa: tijolo por tijolo e um pouco de paciência.

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

O CRISTAL AMARELO Por Armando Mattos

Em menos de quarenta anos o discurso chinês mudou. Seguindo um caminho político próprio, não democrático, num “desenvolvimento pacífico” a la Confúcio, a China cresce à medida que os EUA decaem.

Hoje o país é regido pelo Capitalismo de Estado e regime de partido único. O governo aderiu à linguagem da cidadania global e apagou assim as últimas fronteiras entre West and East. É nesse contexto que se firma a linguagem crítica e a obra do artista visual Ai Weiwei, designer do “Ninho de Pássaro” o Estádio Olímpico de Beijing.

Aluno da Parsons School Ai Weiwei teve a mesma formação que grande parte dos membros do corpo intelectual de sua geração na China: escolas e universidades na Europa e Estados Unidos. Ele é uma espécie de arauto da reconstrução social fake um “quase” Andy Warhol do oriente e adepto das contravenções conceituais pós-duchampianas que mitifica a Modernidade como uma ilusão perdida, modelo de liberdade criativa, “onde cada um pode se encontrar e ter seu estilo de vida”, a Arte falando da Vida.

Após seus estudos nos EUA Weiwei retorna a China em 79 e convencido de que nada de interessante poderia acontecer naquele sistema fechado lança-se na ofensiva de retaliação cultural contra o governo.

Em meados dos 80, já outra vez nos EUA, começa a produzir performances e apropriações ready made. No inicio dos anos 90 projeta e constroe, com apóio do escritório de arquitetura Herzog & de Meuron (a mesma empresa que calculou e ergueu o Estádio Olímpico), sua residência nos arredores de Beijing centro de reunião e encontro de jovens artistas.

O interesse do mercado por culturas paralelas a produção main stream abriu espaço privilegiado para o trabalho de Weiwei no circuito artístico internacional. O colecionismo e arranjo de antiguidades em instalações de grande porte habilitaram o artista a desenvolver sua linguagem onde desconstrói/reconstrói os símbolos e glórias de sua civilização.

A Urna da Dinastia HAN com logo da Coca-Cola e a criação do Estúdio Fake (a separação das sílabas fa–ke, remete, em pronúncia chinesa à fuck), são versões criticas atualizadas sobre a devastação

Estudos para perspectiva, Tiananmem, Capitolio 1995 2003

BB

Urna da dinastia HAN com a logo da Coca-cola, 1994

Curtas in Búzios Milton Alencar Documentário sobre o sindicalista Sebastião Lan Marcelo Flexo Elas as Mulheres Curta sobre as mulheres do Complexo do Alemão Ronald Duarte Fogo cruzado O que Rola CV Fumacé do descarrego Ovo no asfalto Fogueteiro José Tannure 37 Artistas convidados in intervenções urbanas BB Guga Ferraz Ronald Duarte Alexandre Vogler

June, 1994

cultural em seu país. Sua retrospectiva no Guggenheim de NY foi um sucesso, com carros pendurados, tigres empalhados, flechas, uma série de referências simbólicas e históricas que empolgaram público e crítica.

Ao lado de defensores da Nova Direita Ai Weiwei só acredita na valorização da economia de mercado com moralidade. Onde “trapacear é errado, ser corrupto é errado, fazer dinheiro com tráfico de drogas, prostituição e contrabando é errado”. Por tudo que se aproxima do capitalismo perverso é

destorcido ou destruído.

Atualmente a especulação imobiliária está devastando - COMO EM BÚZIOS – a natureza com aval e favores ao governo.

Os investidores internacionais almejam nos próximos dez anos construir conjuntos habitacionais que vão ocupar área superior a cinco Brasílias, e os urbanistas alertam: a devastação do país se fará com uma “arquitetura de espaços sem alma”.

Com seu “Ninho de Pássaro” Ai Weiwei é também um critico as tramas de governo e usa a arquitetura como um mar-

co/símbolo onde o ser alado representa a espiritualização, a colaboração inteligente do homem, o “pássaro gigante” uma divindade criadora, uma “força em atividade”. O Estádio é uma nave, local reservado às glorias, uma espécie de Arca de Noé a conduzir um coletivo de diferentes nações, raças e credos, que se entrelaçam em competição pacifica, no exercício extenuante e árduo, que reconhece na aptidão individual a capacidade de superar as limitações físicas ou melhor dizendo do espírito humano.

Ai Weiwei protesta contra a demolição das "abas" do Pórtico de Búzios, destruindo uma urna funerária da dinastia HAN XV. Não confundir com urna eleitoral.

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s o g a L s o d o ã i g e ER

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Flagra

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Fernanda Lima encarna a personagem Brigitte Bardot, na praia de Tucuns, num curta-metragem que conta a passagem da atriz francesa por Búzios.

Participação do buziano Ryann

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El Pecho de Diós’

Genro de Maradona humilha o Brasil Por Cláudio Kuck Perder pro grande time olímpico argentino de Messi, Mascherano, Riquelme, Zabaleta & Cia tudo bem. Agora, 3 x 0 é difícil de engolir, mais ainda o show de bola desmoralizante que levamos de Aguero. Logo quem, o jovem genro de Diego ‘Mano de Diós’, que fez dois gols e ainda sofreu o pênalti do terceiro cobrado por Román.

E o sogrão torcendo lá na Tribuna de Honra ao lado de Joseph Blatter, feliz quando Aguero comemorou um gol chupando o polegar, para saudar seu futuro neto, fruto da relação da filha Gianina Maradona com o jogador, que massacrou a seleção de Dunga tendo o nome dela gravado na ponta da chuteira. Como bem disseram em manchete o Clarín e Olé, Aguero é o Bebeto Porteño, que na Copa de 1994 nos EUA festejou um gol, ‘embalando’ nos braços junto com Romário, o bebê que sua mulher esperava. O astro da Argentina que humilhou o Brasil garante, seu segundo gol não foi com a mão, mas com o “Pecho de Diós”, para alegria do sogro. Aliás, Dom Diego Armando sintetizou bem o fiasco verde-amarelo: “Nunca vi uma equipe brasileira tão pequena, jogando um futebol tão covarde, indigno dos pentacampeões do mundo”. Bingo Maradona. Bingo. Pô, o que doeu mesmo foi uma seleção cheia de craques e promessas, como Ronaldinho, Renan, Anderson, Lucas, Thiago Neves, Pato, Sobis, Marcelo etc, ser obrigada pelo ‘técnico’ turrão, incompetente e ultradefensivista a se esconder do jogo, ficar tocando bola pra trás com medo de avançar, vendo apenas ‘los hermanos’ atuarem e atacarem. Tendo apenas o solitário Rafael Sobis abandonado lá na frente o gênio Dunga esperava o quê? Claro que sua linha ‘Maginot’ não deu certo como na Segunda Guerra Mundial, vendo as panzer divisionen argentinas partindo para o massacre, como fez a Wehrmacht ao invadir a frágil França.

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a do Olé On Foto roubad

Tomar só de 3 x 0 saiu barato demais diante do bando perdido, sem tática nem coragem que o ex-volante colorado fez questão de botar em campo, sonhando talvez em reviver sua antiga e triste Era Dunga. Felizmente os deuses da bola o puniram com a goleada impiedosa.

Perder sim, mas com desonra jamais! Viva o grande Lionel Messi que teve pena, indo abraçar e consolar ao final o Ronaldo Gaúcho, seu ex-companheiro no Barcelona. Que vexame também não saber perder e sair distribuindo coices e pontapés como fizeram Thiago Neves e Lucas. Foram 27 faltas nossas contra apenas 17 dos ‘hermanos’ e tivemos cinco cartões amarelos e só três deles. O que será que passou pelo cérebro dunguiano (será que tem um?) quando o Brasil já perdia de 2 x 0 e ele põe o Pato (deixado no banco porque ele não gosta da técnica e agressividade do atacante milanês) e tira o Sobis? Mais tarde tentou consertar e trocou Diogo que estava bem por Jô, quando o certo era sacar o improdutivo Ronaldinho. O cara é tão duro das cadeiras que não sabe nem mexer... O ‘esquema’ de Dunga pondo todo mundo na defesa embaralhou até a zaga, com os gigantes Alex Silva (1,92m) e Breno (1,87m) perdendo bolas pelo alto dos baixotes Messi (1,69m) e o genro Aguero (1,72m).

Uma pena que as meninas do Brasil, apesar do esforço de Marta, Cristiane, Formiga e suas colegas, mais uma vez jogaram melhor, mas deram azar e perderam a final novamente para as rivais norte-americanas, faturando sua segunda medalha de prata. Lutaram muito, tiveram garra, técnica e a coragem que faltou aos rapazes contidos por Dunga, mas infelizmente não deu. O sonho do ouro ficou adiado para Londres-2012.

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Bando de Dunga dá coices e pontapés

Brasileiras e argentinas torcem em Geribá

Como o duelo que acabou não acontecendo (um dos duelantes comandado pelo Covardão dos Pampas fugiu da luta) começava um pouco cedo, não houve grande movimentação e torcida diante das TVs nas pousadas, bares e restaurantes argentinos espalhados por Búzios.

Muito hermanos estavam ainda traumatizados pelas goleadas sofridas nas últimas copas América e das Confederações, preferindo não arriscar e se expor a novo vexame. Perderam a oportunidade de gozar e se vingar dos atônitos e inconsoláveis ‘hinchas’ verde-amarelos, que ao final da partida já torciam por mais gols da rapaziada do Rio da Prata, para enterrar de vez Dunga e suas ‘estratégias’ malditas. É grande a torcida também dos ‘secadores’ do técnico brasileiro, para que seu bando perca o bronze também na manhã desta sexta-feira, diante da Bélgica em Xangai.

A platéia mais animada em nossa Armação se reuniu na casa da carioca-curitibana Leslie Messias, entre a praia do Geribá e o Bosque, em movimentado café da manhã colonial ao estilo do Sul. Outras brasileiras presentes foram a Neide de Jesus, Vânia Costa, Ana Machado, Rani, enquanto as hostes da pátria de Maradona e seu genro-

carrasco Aguero estavam representadas por Anita Fierro, Ivana, Luciana, Ana Beltrán (na festa de aniversário da Roberta do Bistrô Paladar ela tirou satisfações do Aníbal Fernando, que disse no Perú detestar argentinos), e seu filho Felipe, que as vezes torcia pela Argentina, outras pelo Brasil. As verde-amarelas já saíram perdendo porque umas queriam vestir a camisa de nossa seleção, junto com a do Flamengo, outras como a gaúcha Ana insistiam em portar a jaqueta gremista. Não houve acordo e nossa torcida atuou sem uniforme, enquanto as adversárias portavam orgulhosas as gloriosas cores branca e azul-claro de sua seleção. Houve bastante discussão, mas não brigas pra valer. Prevaleceu o espírito olímpico que Thiago Neves e o ex-jogador do Grêmio Lucas, não tiveram ao serem expulsos. Não dá pra confiar em tricolores... Quando o desastre já estava em 3 x 0, Ana Machado muito abalada, foi pingar um colírio nos olhos, mas acabou colocando algumas gotas de Diperona e não deu para ver mais nada: “Foi até bom, assim não consegui enxergar os minutos finais da humilhação”. E felizmente após o apito final houve festa, confraternização e muita cerveja, misturando a alegria porteña com a tristeza brasileira e muita cerveja. (C.K.)

22 de agosto de 2008 – O Perú Molhado

Agenda Cinema Cine Bardot - Batman. O cavaleiro das trevas. (Eua) 2008. De: Christian Bale, Micheal Caine, Morgan Freeman. Com: legendado. Dias: sexta 21,00, sábado 21,00 e domingo18,30. Estomago. Brasil /Italia - drama. De: Marcos Jorge. Com: Raimondo Nonato e Fabiula Nascimento. Dias: sexta 19,00, sábado 19,00 e domingo 21:00. Ingressos: R$ 16,00. Veja também a programação no site: www.viladomar.com. Informações: 22 – 2623.1298

Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal.

Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 97293795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com.

(21) 9559-0014 Exposição permanente - Pinturas de Ama Sopeña, no bar e restaurante Mameluco (no centro da cidade). Para contatos com a artista, pelos telefones (22) 2623.0458 ou (22) 9234.4255.

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O Botequim Garapa é o 1º Restaurante Credenciado pelo Clube do Bacalhau da Noruega na Região dos Lagos Desde junho de 2006, o Botequim Garapa oferece degustação de sete diferentes receitas especiais com Bacalhau, destacando-se o Bacalhau Assado na Cama de Alho, o preferido! Mas, há outras especialidades da casa, muito apreciadas, como os pastéis e o Escondidinho de Bacalhau. Qual é o segredo do sucesso?

Segundo Vasco Queiroz, dono do restaurante, todas as receitas têm tradição e origem familiar, além da seleção do produto originário das águas limpas e gela-

das dos Mares do Norte: o autêntico Bacalhau da Noruega. Sendo esta também uma exigência dos seus fregueses.

Conheça o Botequim do Garapa, no centro de Búzios - rua César Augusto de São Luiz, esquina com a Travessa Geminiano José Luiz. De segunda a sexta: a partir da 17h. Sábados, domingos e feriados: a partir da 12h. Terças-feiras: folga. Telefones para contato: ( 22 ) 2623-6324 e 9225-0592.

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 cartoriobuzios@veloxmail.com.br

Em meu Car­tó­rio es­tão afi­xa­dos os Edi­tais de Pro­cla­mas de Ca­sa­men­to: ANDRE LUIS SANTOS CLEMENTE e FERNANDA DA COSTA SANT’ANNA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: João Gomes Clemente e Jacira Santos Clemente . Ela, filha de:Selma da Costa Sant’Anna, ambos residentes neste Município -RJ CLAUDIO HOMERO CUNHA RIBEIRO e SONIA CORREA VIEIRA; Brasileiros, divorciados.

Ele, filho de: Homero Ribeiro e Mirna Luiza Cunha Ribeiro. Ela, filha de: Antonio Pinto Vieira e Elza Correa Vieira , ambos residentes neste Município –RJ. ANDREW MORRIS WILSON e JAKELINE AGDA DOS SANTOS; Solteiros. Ele, Australiano, filho de: James Richard Wilson e Susan Isabel Morris. Ela, Brasileira, filha de: Osvaldo Moreira

dos Santos e Aparecida Agda dos Santos, ambos residentes na Australia.

FLAVIO LUIZ TRINDADE DE ALMEIDA e MAYANA DE SOUZA FLOR PEREIRA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Luiz Carlos Teles de Almeida e Maria Rosa Trindade de Almeida. Ela, filha de: Roberio Flor Pereira e Valma Maria de Souza, ambos residentes neste Município –RJ. MARCOS AMÉRICO DO AMARAL e DIELLE CARDOSO DE OLIVEIRA; Brasileiros. Ele, divorciado, filho de: Valdir Clem do Amaral e Elizabete Sathler do Amaral . Ela, solteira, filha de: Carlos Alberto Nascimento de Oliveira e Marilene Cardoso de Oliveira, ambos residentes neste Município –RJ.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí.

Armação dos Búzios, 21 de agosto de 2008.

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a ir e ix e T o d r a ic R r.

D o a Carta aberta Foto roubadada do Olé Online

Aníbal Fernando

N

ão sei se o Sr. sabe onde fica o bar do Silvano, logo ali, a menos de 200 metros de onde era sua mansão, na praia do Canto.Casa essa, de frente para o mar, que foi do Renato Pacote, ele também um torcedor. Bom, mas como ia dizendo, aconselho vossa senhoria a dar um pulo no Silvano para ouvir o que o pessoal achou da seleção brasileira, essa que foi varrida pelos los hermanos da Olimpíada.

Posso antecipar: ninguém tem nada contra os meninos do Brasil, não tão meninos assim, porque jogam quase todos nos principais times do mundo. É o que temos de melhor em tenra idade.

Mas se o Sr. se der o trabalho de ouvir a torcida brasileira – o Silvano é uma boa mostra – verá que não há ninguém que entenda o pensamento do nosso técnico, o popular Dunga, que só perde em popularidade para a própria mãe, devidamente homenageada pela torcida brasileira, tanto nas Olimpíadas como também o será nas eliminatórias para a Copa do Mundo que também está em risco.

O povo brasileiro sabe que a diferença do Dunga, o anão do Disney e o da seleção, é significativa: o primeiro não fala; o segundo, não pensa.

Portanto, em nome da turma do Silvano, que humildemente me incluo, acho que o Dunga deve ser afastado dos campos de futebol. Sei que o sr. não tem tanto poder assim, mas pode demití-lo da seleção brasileira, que é o que se faz em todos os times de futebol brasileiros, quando não aparecem os resultados.

"Não entendo: a gente jogou como vínhamos jogando..."

Bom, mas a derrota para los hermanos foi pior ainda: o Brasil resolveu não jogar. Só o fez do meio para trás. E, convenhamos, todo mundo sabe que a gente só sabe jogar pra frente, como acabou descobrindo até o saudoso Zagallo.

A Vera, do Mariani, que viu o jogo na padaria do Guilherme (o pai dela foi padeiro, daí a preferência) resumiu: “O Brasil amarelou”. Eu corrijo: quem amarelou foi o Dunga. E não é de hoje. Foi assim quando jogava no Inter, de Porto Alegre, mas

"Eu e todo mundo já sabíamos", disse Ricardo Teixeira, na varanda da sua mansão na praia do Canto, onde ele morou muito tempo atrás

ali ele não mandava nada. Quem mandava era o Falcão – posteriormente proclamado rei de Roma – e o Figueroa. Vocês talvez não tenham visto isso, mas foi assim. Naquela época ele já acreditava que o campo de jogo acabava no meio de campo.

O Sr. tem que tomar uma atitude, que nós todos já tomamos: Dunga não dá.

Fora com ele. E mais. Quando a gente reclama que os meios de campo brasileiros não passam de brucutus, sentimos o peso da influência nefasta dele

para o futebol.Temos atacantes, defensores, até goleiros, mas não temos na seleção, nem em time nenhum, craques de meio de campo. Os que ligam e sabem das coisas. E o Sr. sabe que uma boa parte dessa filosofia de jogo tem em Dunga o exemplo maior? Que finalmente chegou à seleção?

Fora com ele, Dr. Teixeira, para a alegria do povo brasileiro. Os botecos da vida, pelo menos em futebol, sempre têm razão.