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13 de março de 2009 - www.oPerú­mo­lha­do.com.br - Edição 905 • ANO XXIX

Faleceu Dona Maria da Maré Mansa Pág. 6

Anuncie na próxima edição, especial de Macaé

Nós sustentamos Búzios. Por Anibal Fernando Pág. 2

XI Torneio Aberto Búzios Golf Pág. 16

Tucuns:

a terra prometida

O MAIOR JOR­NAL

Pág. 12

A crise chegou ao Havai Pág. 10

BÚZIOS

r a g u l r o h l e m o é Búzios gar golfe o j a r a p o do mund

II Bienal Anual de Búzios, na Pemba, dias 27 e 28 de março Pág. 7

A culpa é de Toninho Pág. 4

O aniversário do Perú. Por Lula Vieira Pág. 3

Mirinho ganha uns dias... Adiaram seu julgamento Um jornal cego, surdo e mudo

Nas notas

Foto: Jacques Henri Lartigue

É a mesma coisa

Con­se­lho edi­to­rial

Por Aníbal Fernando

G

astamos tudo o que tínhamos, que não era muito, na festa dos 28 anos deste humilde e duro jornal. Todos dizem que depois da tempestade vem a bonança. Não foi assim com a gente. A nossa tempestade vem depois – ou ainda está vindo. É como uma onda no mar. Meu editor me pediu para escrever algo sintético, resumido, porque a onda ainda está se formando e, nesta edição, pequena, voltamos à realidade. Das 40 páginas anteriores, voltamos às 16. É normal.

Ele, o editor, conversou rapidamente com a Sonia, do restaurante Cigalon, que lhe deu o tom desta edição: ”Continua tudo igual”. Vejam só, ela é uma mulher experiente, que quis, acho eu, dizer o seguinte: que no verão, na alta temporada, a gente investe tudo o que tem, em busca de algo para suportar o inverno. Mas acaba tudo do mesmo jeito. Acreditem, a nossa pequena cidade não muda. E nós é que a sustentamos, embora muitos outros, os novatos, achem que daqui tirarão algum proveito. Búzios é como uma droga: vicia e cria dependência, Mas é um privilégio (tem até um nome de uma casa noturna com esse nome – feliz achado). Todos temos dificuldades. Nós nunca temos a medida entre o ter e o haver. Mas é justamente isso que nos distingue, o fato de que alguma forma estarmos numa ilha da fantasia, que tem uma capacidade de náufragos. Somos Robinsons Cru-

soéis. Homens e mulheres que vivemos do jeito que é possível. Mas que desejávamos estar longe – esperando talvez um resgate, de um barco que passasse pela costa. Sabemos que não é possível, porque, na verdade, não queremos ser resgatados.

Quem vem para a beira da praia nunca mais quer voltar – disse um poeta popular.

Pois bem: Eu, como todos buzianos, estamos numa armadilha. Todos temos projetos, de mudar de vida, comprar uma TV maior, aquela fininha; um carro do ano; um novo computador; uma nova motocicleta de pneus grossos – aquelas coisas que nos são oferecidas o tempo todo. Porque, afinal, temos o direito, de ser inadimplentes.

Há também os que nos movem processos. Eles precisam sustentar suas Mercedes que não são mulheres (se fosse assim, tudo bem). Mas são automóveis de lata. Na verdade, digo, queridos amigos, a nossa umidade corrói tudo isso.

No outro dia tive problemas com meu computador pessoal (do qual lhes escrevo), Sabem qual foi a solução encontrada? Um simples secador de cabelos. Os circuitos estavam cheios de maresia.

Funcionou. Desculpem interromper esta curta crônica porque tem mais gente para escrever e o espaço é pequeno. Como o ônibus da Salineira, às seis horas da tarde, rumo a Tangará e Jardim Esperança. E o pior é que ainda se tem que pagar a passagem e com dinheiro trocado.

Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ ta Des­champs, Ota­vi­nho, Humberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­ lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­ lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Gló­ria Ma­ria, Rui Castro, Heloísa Seixas, Márcio Fortes, Luis Fer­ nando Pedroso e Lula Vieira.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue

Fun­da­do­res

Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Ge­rên­cia de Ven­das Rio: Tráfego Publici­ dade & Marketing Editor de fotografia Tel: (21) 2532-1329 Sylvana Graça Me­ce­nas Umberto Mo­dia­no Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Im­pres­são Anibal Fernando O Lance Cláudio Kuki Pro­du­ção Grá­fi­ca Ca­ro­li­ne Moreira Marcela F. Silva Diretora Comercial Monica Balcaldi

Diretora de Distribuição Cristina Albuquerque Arquivo e Assinatura Valdete Rangel Amaral

O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 8128-3781 / 9216-3361 Comercial: 9959-9143 E-mail: operú­mo­lha­do@glo­bo.com operúmolhado@gmail.com Si­te: www.operú­mo­lha­do.com.br

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RECEPTIVO 2

Rua Geminiano José Luis, 3 Centro • Búzios mistertours@mar.com.br 13 de março de 2009 – O Perú Molhado

O aniversário do Perú S

Por Lula Vieira

emana passada um dos maiores jornais do país, o glorioso Peru Molhado, o The New York Times de Búzios, cuja importância e grandeza qualquer cidadão bem informado conhece, completou 28 anos. E dentro do espírito do jornal, que é de realmente participar da vida comunitária – coisa que quase todos os outros jornais dizem mas raramente fazem – decidiu preparar festividades que envolvessem toda a cidade. Tarefa das mais complicadas, pois Búzios tem nessa época de verão uma população imensa, composta de moradores, veranistas e milhares de turistas. Para se ter uma idéia, estavam atracados no mar de Búzios uns três ou quatro daqueles transatlânticos imensos, completamente lotados. O Peru Molhado, que deve ter o expediente mais ilustre da imprensa brasileira, já que no seu Conselho Editorial estão presentes alguns dos mais importantes jornalistas do país, é dirigido pelo cidadão mais buziano (se é que a palavra existe) que se pode encontrar: o argentino Marcelo Lartigue, o Roberto Marinho de Búzios, o Assis Chateaubriant das praias do litoral fluminense. Marcelo, cuja irresponsabilidade chega a ser comovente, resolveu oferecer à comunidade um banquete onde 28 cozinheiros preparassem 28 perus.

Eu fui escalado (Marcelo jamais pediu algo para alguém em toda sua vida: ele decide e manda fazer) para ser um dos cozinheiros. Tinha tudo para dar errado: 28 perus cozinhados por 28 “chefs” em diversas cozinhas espalhadas pela cidade só poderia dar merda. Mas acabei aceitando a idéia, mesmo porque tem hora que minha mulher me acha muito mais irresponsável do que o Marcelo. Na magnífica casa do Dr. Heitor, numa cozinha escaldante, Fernando Balbi e eu ficamos encarregados de fazer dois dos perus.

Minha idéia era fazer um Peru ao vinho, imaginando que todo mundo iria prepara-lo assado. Se não ficasse o melhor peru do dia, pelo menos seria diferente.

Pois bem, estava eu suando numa temperatura am-

biente de muito mais de 45 graus quando Fernando, certamente para me matar, já que não existe honra entre cozinheiros, me serviu um vinho (por sinal delicioso) na temperatura ambiente, quase fervendo. Se eu tivesse um mínimo de amor à vida e fosse um pouco – um pouquinho – menos doido teria jogado o vinho sobre o peru. Mas bom senso sempre me faltou, coisa aliás que o numeroso grupo de meus detratores concorda amplamente. E bebi a garrafa inteira. À esta altura, com o forno funcionando à toda, todos os bicos do fogão acesos e nenhuma brisa, pelo menos dentro da cozinha, com um litro de vinho quente no bucho, já estava achando o lugar meio fresquinho. E mandei vir outra garrafa. Ficamos todos na cozinha: Fernando, duas cozinheiras, eu e os dois perus, cada um se cozinhando à sua maneira. Dessa forma se passaram algumas horas, com nós três (Fernando eu e meu peru) consumindo vinho. De vez em quando algumas pessoas nos visitavam na cozinha, para dar notícias sobre as outras comemorações do dia dos 28 anos do Peru Molhado. Soube que a corrida de garçons tinha sido um sucesso, apadrinhada pelo Anselmo Góis e pelo ministro das cidades Márcio Fortes.

E também que a procissão do São Peru, padroeiro do jornal, mais uma vez empolgou as multidões. Ou mais ou menos isso, já que a precisão jornalística e apego aos fatos não é exatamente uma característica nem do Peru Molhado nem minha. Tal como muitos outros órgãos de imprensa, narro um pouco do que aconteceu, mas me preocupo muito mais em contar o que deveria ter acontecido. E de notícia em notícia, de caso em caso, de piada em piada, demolimos a razoável adega do dr. Heitor. Até que às oito horas da noite, mais ou menos, demos por prontos os perus e fomos leva-los à Rua das Pedras, local do banquete, onde nossos pratos se encontraram com os outros 26 perus, preparados das formas mais criativas imagináveis. Tinha até peru doce, pelo que ouvi falar e vi em

fotografias. Sim, vi em fotografias, assim como me vi só nos dias seguintes, quando saiu a edição do Peru Molhado dedicado à cobertura das festas. Me lembro que modéstia à parte meu peru ficou muito bom, além do que ainda servi como acompanhamento um chutney de banana, de minha produção caseira, que juntamente com um arroz branco e o molho espesso do vinho eram o acompanhamento ideal para a ave.

Evidentemente durante a degustação bebemos algumas garrafas de um bom vinho chileno, generoso e encorpado, pois comer sem beber alguma coisinha é muito chato. Foi uma maravilhosa festa de aniversário. Vida longa ao peru de nós todos e ao magnífico Peru Molhado, orgulho e glória da imprensa nacional!

Exatamente 28 perús foram degustados, aliás, comidos barbaramente como na pré-história na praça Santos Dumont, como comemoração dos 28 anos do Perú, na frente da Spaghetteria do Mimi.

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

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Editorial

Registro

Depois de mais de 70 dias, o atual governo municipal continua trabalhando de maneira atabalhoada e sem rumo. Até o jornal quase diário Primeira Hora está batendo em Mirinho. Mas é por vicio de linguagem. Está em seu DNA. O Primeira Hora age igualzinho ao escorpião que pica o sapo que lhe transporta nas costas entre as duas margens de um rio. Ao ser perguntado por que havia feito aquilo, mesmo sabendo que os dois morreriam, o Primeira Hora, ops, quer dizer o escorpião, pediu desculpas, mas, disse que não podia fazer nada, pois era de seu caráter picar até quem o ajuda.

Mas, voltemos ao governo Mirinho - que até mesmo para alguns correligionários como Daniel Bertoldo, ainda não disse ao que veio.

Nos primeiros dias do ano, o atual governo dependurou alguns funcionários em caminhões e começou a tapar as propagandas de cervejas das placas de bares e restaurantes.

Era para regularizar a zorra deixada pelo governo Toninho, diziam.

Não se sabe se por incompetência ou por perseguição política, apenas alguns comércios tiveram suas placas cobertas. Mesmo nas principais ruas do centro ainda é possível encontrar placas de cervejas sem nenhuma restrição.

E mesmo assim o tal choque de digestão só aconteceu do pórtico para cá. Ou seja, dentro da península.

Na Rasa e em Cem Braças a coisa continua do mesmo jeito.

Algumas ações não precisam de dinheiro para ser feitas. Como por exemplo, exigir dos comerciantes que cumpram o que está escrito no Código de Postura. Principalmente para um prefeito que governou a cidade por longos 8 anos e que

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foi inclusive, chefe de gabinete do ex-prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio. Mirinho não pode alegar inexperiência ou mesmo falta de dinheiro.

Qual é o problema de exigir a retirada das placas que estão em descordo com as leis da cidade?

Qual é a dificuldade de reprimir os ambulantes, os camelôs da Orla Bardot, os taxis ilegais que agem à vontade, principalmente nos dias que a cidade recebe navios, e os flanelinhas que seguem atormentando a vida dos turistas?

Para tentar resolver o problema do trânsito, Mirinho trouxe uma penca de coronéis da PM. Até agora nada.

A impressão que se tem é que Mirinho está emparedado.

Mirinho não ganhou a eleição sozinho. Ninguém vence sozinho. A diferença desta vez, é que ele não tem ao seu lado aquele grupo que o fez vencer duas eleições seguidas.

Amigos de verdade podemos citar apenas três no máximo. Carlinhos Gonçalves, Isac Tillinger e Carolina. Sem esquecer é claro, de sua esposa Cristina. O resto está ao seu lado por imposição ou por acordos que o prefeito teve que fazer para se livrar dos problemas judiciais e eleitorais que tinha antes da eleição.

Mirinho venceu, mas não está levando. Dizem os mais céticos que ele nem manda.

Difícil acreditar. Mirinho é muito mais esperto que muita gente pensa. Politicamente, virou uma raposa.

A dúvida é saber por que até agora o seu governo não funcionou como se esperava.

Mirinho deve essa resposta à sociedade buziana.

Fotos: Delis

A culpa é de Toninho

A família toda reunida

Amigos e vizinhos também compareceram. No centro, o famoso Vavau

Israel fez 89 anos, mas parecia festa de criança

O aniversariante e suas belas netas

Por Delis Maria Braga Rio Branco Aniversário de um pescador chamado Israel Rodrigues de Carvalho, viúvo. Com 89 anos, morador de Búzios. Residência no Centro, o aniversário realizou em sua residência na rua do sossego. Seus dez filhos chamam-se: Alex, Isnei, Israel, Teia, Lúcia, Izaias, Lica, Leila, Zani e Leir. Estiveram presentes, todo ano reu-

niu essa familia antiga, de pescadores, teve presente amigos, netos, parentes.

Apesar da diferença partidária, política, idealista, mas quando se lembram do aniversário do pai, não tem como faltar.

Todos são obrigados a comparecer, pois todos ficam felizes em saber que estão mais uma vez com seu pai. E todos se reunem com muita alegria e com amor.

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

Jogo aberto

A

Por Trindade Jr.

dministrando a Câmara de Búzios com um orçamento de mais de quatro milhões de reais o presidente Messias de Carvalho vai logo avisando “ a crise ainda não chegou na câmara o prefeito vai ter que repassar o que manda a lei, quatro milhões e cem mil reais, e eu vou usar cada centavo deste dinheiro para dar condições de trabalho ao vereador que ganha 5.200,00 (cinco mil e duzentos reais por mês) e não pode arcar com despesas funcionais como telefonia, transporte, assessores, etc” . Para tal aparelhamento o presidente atualizou algumas resoluções que já existiam, mas estavam defasadas, como por exemplo, as diárias de viagem e criou uma tabela: um vereador que for a um município distante mais de trezentos quilômetros de Búzios e precisar pernoitar receberá seiscentos reais e não precisa apresentar notas de despesa. Basta um relatório à presidência.

Se a cidade a ser visitada (por motivo de trabalho) estiver a menos de 150 quilômetros o edil embolsa duzentos reais. De 150 a 300 quilômetros a diária é de quatrocentos reais, ou seja, se for oficialmente a São Pedro da Aldeia três vezes em um mês e ao Rio de Janeiro duas, ele terá direito a 1.400,00 reais.

“Eu quero sim poder concorrer à prefeitura da minha terra.”

Além disso, tem uma cota de quatrocentos reais de telefone celular. A Câmara que já tem três carros, vai alugar uma frota, mas Messias avisa logo: “Não vai ter esta história de um carro para cada vereador os carros serão usados pelos vereadores também, mas administrados por mim. Eu aceitei o desafio da presidência da Câmara para exercer o papel de gestor público, estou na política há muito tempo e se tem uma coisa que eu não faço é queimar etapas. Comecei como vereador, me reelegi e agora quero provar a minha capacidade como gestor. Estou pronto para o que der e vier. Não sou hipócrita e assumo que um dia se eu puder quero disputar a prefeitura da minha cidade, porque não? E para isto a população tem que me conhecer no papel de gestor e é o que eu vou fazer. Eu sempre digo que nas sessões plenárias o povo não consegue se aproximar dos vereadores como deveria, que ali as coisas começam e termi-

“Não sei nem o nome da empresa que recolhe o lixo.” nam mas, o que acontece no miolo disso importa muito. É no exercício diário que o vereador se aproxima do povo e pode de fato ampliar a participação popular nas deci-

sões e o vereador tem que estar preparado para isso as sessões são apenas duas vezes por semana e tem um rito que não aproxima o povo do poder agora eu por exemplo estou preparando um novo site da casa (o antigo estava completamente defasado) moderno, com atendimento ao público e com a transmissão online das sessões.

Isso sim poderá democratizar a participação. As minhas idéias são muitas, o tempo é curto, dois anos, mas posso tentar a reeleição. Encaro esse desafio de peito aberto, não vou me acovardar, vou correr riscos pois acredito na minha competência”.

Sobre o executivo, Messias lembrou que é um grande aliado do prefeito, que entende a necessidade de se decretar uma emergência no município contratando empresas sem licitação, mas que é preciso ter transparência no processo para não pairarem dúvi-

“Não sou hipócrita, o vereador precisa de ferramentas para trabalhar.” das no ar. Ele foi taxativo com relação ao prazo destas contratações e disse que a Câmara vai estar vigilante nos processos licitatórios, sobre a questão do lixo o presidente disse que sequer sabe o nome da empresa, mas espera que o município economize pelo menos trinta por cento nas despesas do lixo e da varrição.

vamos deixar que a crise nos abale primeiro, precisamos saber dialogar com quem tem interesse na cidade e está disposto a cumprir a lei. Não podemos permitir mais que a sociedade seja manipulada com um discurso radical, e proteção ambiental para mim é qualidade de vida. Existem áreas já impactadas pela ocupação e que precisam urgentemente de ordenamento ambiental estou falando de Cem Braças e São José, mas disso os ambientalistas não falam, Cem Braças continua crescendo em cima de aterros e ninguém fala nada. Para mim, desenvolvimento é explorar da melhor maneira possível a nossa vocação e a vocação está definida pelo conjunto de leis, precisamos de um plano de execução.

Desenvolvimento Messias acha que temos que arregaçar as mangas e deixar de lado o falso moralismo e a hipocrisia – “já temos todas as regras, o Plano Diretor, a Lei de Uso do Solo e o Código Tributário. Agora temos que ter um plano de ação ou

28 anos de Perú Molhado!

Parabéns!

" E o fruto da Justiça será a Paz! A pratica da justiça resultará em tranquilidadde e segurança duradouras". (Is. 32,17) O profeta Isaías no século VIII a.C, já anunciava um futuro de esperança para a humanidade, com Justiça e Paz. Nós, a família Penido, nos congratulamos com este jornal, que com alegria e " savoir vivre", tanto bem faz a nossa querida Búzios, cidade escolhida por Nossa Senhora Desatadora dos Nós para reinar.

Que ela abençoe a todos do Jornal com suas bençãos de Justiça e Paz, para que vocês continuem trabalhando por muitos séculos.

Paz, Shalom, Pace!

Isis, Paulinho, Rosa Karina, Maria Thereza e Paulo Penido AVE MARIA!!!!

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

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Maria Siqueira Sobral

(1930 - 2009) Nossa Maria do Maré Mansa

Por Sandro Peixoto - Repórter e ex-coveiro Nada sabemos sobre a morte. Da vida apenas que é difícil. Viver não é fácil. Mais difícil ainda é saber viver. Maria Siqueira Sobral, falecida essa semana aos 79 anos, soube viver bem sua vida. Natural da cidade de Bom Conselho saiu do interior de Pernambuco num caminhão pau de arara para mudar seu destino e, o destino de seus filhos, netos e bisnetos.

Conheceu seu marido Eurico Sobral no

Rio de Janeiro. As filhas lembram que Eurico ficou louco quando viu as pernas da Maria.

-Eram lindas - lembra uma delas.

Na época Maria Siqueira namorava um conde. Eurico acabara de chegar do norte. Foi paixão a primeira vista. Trocou um lorde Europeu por um remador nortista.

Parece que acertou.

Dona Maria era uma pessoa muito ativa.

Sempre foi engajada. Mas, não era de se mostrar. Não gostava de aparecer. Brincalhona, não perdeu o bom humor nem quando estava entrando na UTI de um hospital de Cabo Frio.

- Sou amiga da mulher do Presidente Lula-, informou a enfermeira.

- O nome dela é Mariza!-, exclamou.

MARIA, MARIA! Carta para Maria, (réquiem para uma amiga) Maria da Maré Mansa, Mansa amiga que se foi.

Devia estar bem cansada, Dessa vida amargurada, Desse mundo assim tão triste, Cheio de gente malvada.

De tua linda figura Na rua das Pedras passando Num desfile de elegância, De amor e de simpatia : Cara limpa, sem pintura, Beleza pura, Maria !

Búzios está tão mudada!

Basta olhar de madrugada!

Agora Búzios perdeu seu jeito : Tem mais um furo no peito.

Maria morava aqui.

Em Búzios nos encontramos, Num dia já tão antigo, Que já lembrar não consigo, Nem posso contar os anos, Em que felizes vivemos, Tomando licor escondido, Brincando feito criança, Numa “tina” de alegria, Ela com a Maré Mansa, Eu com a minha galeria.

Compreendo teu cansaço.

Já não há porque viver ...

Segue em paz, querida amiga, Elegante como sempre, Caminhando feito um cisne, Em seu caminho de água.

Solene, morena, alta, Desfilando sem saber.

E cá prá nós, minha amiga, Este mundo Não merecia você.

Búzios era divina!

Deserta, calma, menina.

Búzios está diferente...

Já não é terra da gente

Conversas sem fim conversamos, Por noites e noites adentro, Entre risos e tristezas,, Entre dúvidas e certezas.

“Amor” era nosso tema, “Nossa amizade” poema, “Nosso tempo” uma festa, E em nossa cabeça pequena, A vida valia a pena.

Nada era assim como agora.

Viver era bom, sim Senhora!

Agora você cansou.

Agora você foi-se embora.

Deixou comigo a lembrança De um tempo antigo de outrora,

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Abigail Em tempo : Adeus Maria, Não se esqueça de mandar Seu endereço novo, Onde te encontrar, Outra vez, Noutro lugar, Noutro tempo, Noutro mar.

Continuo tua amiga E sempre vou te buscar.

Abigail

(Esse nome possui suavidade e a doçura exata de você. Seu nome tinha que ser Maria)

Por Iara Rosa Escrevo, estas mal traçadas linhas, para você, querida amiga, com uma enorme quantidade de saudade.. Sempre achei que saudade tem seu lado bom porque só vem das coisas bonitas e boas da vida.

Há muitos anos nos encontramos, lembra-se? Búzios ainda era uma vila pesqueira. Você queria comprar uma casa. Eu indiquei uma, cujo proprietário conhecia e que não era lá muito cara. O ano não me lembro, mas sei que depois disso o tempo passou com magia e grandeza, sabe como ele é. E tudo ficou com aquele jeito de sonho. Existiu mesmo uma vila singela? Uma casa para Maria?

Nossa! Com sua simplicidade mágica, o tempo reduz o seu próprio espaço e deixa no ar aquele pensamento onírico “parece que foi ontem...”

E , envolvida, eu dizia a mim mesma: “Isto não faz muito tempo...Foi ontem...”

- Foi? -Claro que foi!...

Mas não foi. . Falei da casa, você ouviu, disse: - Talvez sirva... – e agradeceu. .Serviu. Você comprou a casa, uma daquelas construções de pescadores de brancas paredes e janelas azuis.

Casa simples, sem grandes confortos, mas você ficou feliz com ela. Ajeitou a seu gosto, juntando o seu carinho que nunca foi pouco... Essa casinha cresceu, virou um sobrado e para ela se mudou sua boa casa de doces finos intitulada “Maré Mansa.” Nome jeitoso e suave que você arranjou.Você tem bom gosto.

Durante anos nos encontramos, mas apenas nos encontrávamos. Trocávamos cumprimentos cordiais pela ma-

A enfermeira parece que acreditou, tal foi à presteza com que ‘dona’ Maria foi atendida.

E ela nem sabia que o Presidente estava na região...

Há tempos que nossa querida Maria não estava bem de saúde. Desde que sofreu um acidente vascular cerebral, ficou presa a uma cadeira de rodas. O falecimento repentino do marido a afetou ainda mais.

nhã em nossas andanças, muitas caronas de bugre você me deu, jogamos nossas conversas fora. E o tempo, só fazendo suas mágicas.

Eu não sabia que você gostava de literatura e você não sabia que eu estava escrevendo um livro. Essa descoberta aumentou nossas conversas e afeição, numa mútua conquista . Você foi minha primeira leitora.

Meu primeiro livro foi o resultado de três anos de trabalho duro, noites inteiras resolvendo os problemas, revendo textos, toda uma luta que envolve a criação literária.

Foi uma experiência boa e terrível a um só tempo, mas nunca achei que queria escrever e sim que era necessário escrever, você me entende...

A cidade não tinha a gentileza de possuir uma livraria, mas A Samsara tinha seu cantinho de livros. Falei com o Paulino. O lançamento seria lá.

Na noite de autógrafos minha insegurança era total.

- Vivemos numa cidade sem bibliotecas, ninguém se interessa por livros! Vamos ver o fracasso desta publicação. – eu dizia .

Certamente poucas seriam as pessoas interessadas.

-. Seremos umas quatro, ou seis pessoas, no máximo..

Fechei meus olhos para não ver o vazio. Pensava na solidão de um autor sem público, sozinho com seus livros. Para minha surpresa muitas pessoas apareceram, mas você foi a primeira pessoa que vi. Não acredita?

Quer saber como me lembro bem? Pois, pois.

Você estava de branco, com um vestido de verão que lhe doava uma leveza muito jovem. Aliás, naquela noite você foi Maria menina alegre e gentil que me ajudou a viver aquele momento especial . E como estava muito bonita, eu a chamei de Bonita Maria.

Você acreditou no meu livro e me passou seu entusiasmo. Pediu-me um autógrafo especial. Fiz um desenho e escrevi umas palavras, as melhores que achei, queria que fossem tão gostosas e amáveis quanto as doçuras que você fazia...não sei se consegui, o que achou?

Naquela noite não só comprou um livro como continuou comprando e presenteando seus amigos, fazendo propaganda de meu trabalho. Uma amiga do Sul, um amigo do Rio, e outros que você não me disse, mas que eu soube.

Depois disso você sempre me cobrava um “segundo livro”.

- Preciso de tempo, Maria...

- Nada disso. Vá logo escrevendo outro- você dizia amenizando ordem com sorrisos. Uma boa tática, sem dúvida...

E quando o livro surgiu, você estava adoentada, não pode ir ao lançamento, mas a Ester foi buscar um livro para você.

Muita coisa que eu queria lhe dizer não tive tempo. O tempo agora chegou cruel trazendo saudade. Você tem ideia do que eu posso fazer com esta montanha de saudades que ele deixou comigo? Porque eu não sei, Maria. Eu, realmente, não sei...

Obrigada, querida, por um dia ter entrado na minha vida.

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

O Collor(ido) voltou!!!!!!

Por Armando Mattos

A

Centro de Artesanato Popular da Estrada da Usina, uma obra abandonada

N

a sequencia de textos com veio autobiográfico onde falo do modo como somos providos e promovemos transformações pessoais por meio da cultura, tomei como modelo a educação que se inicia em casa com a família e estende-se através do sistema da escola, dos mestres e educadores. Alguns folheiam revistas de “celebridades” outros lêem biografias de personalidades, mas apesar das diferenças de estilo o que se busca é um olhar sobre a “identidade” as convenções da vida em sociedade. Mas o que são convenções sociais? Diria que “moldes” que agrupam os indivíduos colocando-os lado a lado, de “bico calado”, alheios a possibilidade de transformar uma situação insatisfatória ou opressora. Sabemos que não havia bruxas na época da Inquisição, tratava-se de uma artimanha da igreja para manter seu poderio. Assim foi imposta uma ordem, uma convenção para manter o curso da História, um espetáculo público pelo horror e pelo medo. Hoje, um outro tempo, o espetáculo se instala nos espaços públicos em acordo com os novos mecanismos da “ordem pública” para disseminar o terror frente às forças que o poder não consegue adestrar. O carnaval é uma festa que cultua padrões e convenções profanas, seus personagens bufos e transgressores se apresentam com mascaras sugerindo uma persona. Não somos aquele, somos outro. O Momo, rei dos excessos expõem sua adiposidades como parte da comédia humana. Hoje não tão venerados diante de um mundo que cultua a imagem sarada, limpa e tratada à base da ingesta de batatas, claras, muita malhação e quem sabe uma dose de silicone.

Desse modo também a imagem dos políticos se molda na base indigesta do desvio de dinheiro público e factóides.

Notamos o triunvirato de prefeito, governador e presidente no Sambódromo a modelar um corpo político “harmônico” predisposto a afastar da mídia as denuncias de corrupção do senador Jarbas Lopes. Vimos a alegria dos comensais do poder frente à crise mundial. Crise?! Num aparecimento midiático, estratégico, sem anunciações ou louvores (ou seria melhor vaias?) que caberiam à presença de um chefe de Estado, Lula da Silva era só felicidade.

Na maior festa popular do país, focado, simulou para o mundo uma adesão tácita entre o governante e seu povo.

Tudo embalado com muito samba, suor, cerveja e confetes lançados em forma de camisinhas. Parecíamos comemorar as declarações de Michel Temer: “Não é o só o PMDB que é corrupto o PT e PSDB também são”. Bingo!

Dá ou não dá vergonha de ser brasileiro? O escancaro das apurações jornalísticas da semana PASSADA não param de expor o jogo sujo dos políticos brasileiros. Nas pagina 44/45 da Veja DE 25 DE FEVEREIRO, fica claro como os municípios escapam com facilidade da fiscalização de suas contas e esvaziam o erário público. Era bom que todos lessem. Aliás, ouvi dizer que tínhamos ministeriáveis em Búzios, lugar de samba do afrodescendente doido. Ordem pública é o caralho. Vamos nessa que é bom à beça.

“Vê se chupa, mas não baba” porque “eu vou ali e volto já” para garantir o meu “bifinho”. Quero ver vigorar os 80 cm de deck. Oitenta????? Uiiii!!!! Tenta meu bem!

Bota Jorge! Tira Casas Brancas. Tira Sawasdee. Bota Jorge! Tira tudo, Zé!!! Abre-alas que tem turista e carrinho de bebê querendo passar. O “doutor” disse que depois de 1º de março não pôoooooooode mais! Vale a pena uma excursão ao Centro de Búzios: nada mais “sofisticado”.

Confira

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

long the sequence of texts with an autobiographical tone in which I wrote about the way we are provided and we promote our transformations through culture, I took education as a model, starting at home with the family and extending itself throughout the system of school, teachers and educators. Some people leaf through magazines of “celebrities”, other read biographies of personages, but despite the differences of style, what is sought is a peek into identity, in opposition to the conventions of life in a society. But what are social conventions? I’d rather say they are casts which shape groups of individuals, placing them side to side, behaving themselves, aside of any chance of transforming an unsatisfactory or oppressive situation. We know that there were not witches during the Inquisition, it was only a trick of the Catholic Church to maintain its power. An order was instilled, a convention, to keep the course of history. Thus a public show through horror and fear was installed. Today the show is performed in public spaces in order to spread the horror caused by forces that the ruling power cannot control by complying to the new mechanisms of “public order”. Carnival is a celebration that honors pagan patterns and conventions. Its buffoonish and transgressing characters turn up with masks, pretending to be a person. We’re not that guy, we’re another. Momo, king of excess, is exposed in adiposities as part of the human comedy, not so loathed today since it’s not good for that world that worships a wholesome and clean image, based on the ingestion of potatoes, egg whites, lots of gym and perhaps a pinch of silicone.

So are also shaped the images of politicians, with an indigestible mix of lies and quite a lot of money diversion.

Notice for instance the triumvirate of mayor, governor and president in the Sambodrome, modeling a harmonic political body to keep away from media the accusations of corruption exposed by senator Jarbas Lópes.

We saw the joy of the power diners in opposition to the

world crisis. Crisis?

In a strategic mediatic appearance without honors (or would boos fit better?) justified by the presence of a Chief of State. Lula da Silva was sheer happiness.

In the country’s major popular party, focused by the cameras, he simulated to the world an implicit adhesion between the government leaders and the people. All wrapped together with a lot of samba, sweat and beer, where confetti, scattered as condoms, seemed to recall the statements of Michel Temer: “Not only the PMDB is corrupt, so are the PT and PSDB” Bingo! Is it or is it not ashaming to be Brazilian? The nasty journalistic investigations last week exposed even more the foul play of Brazilian politicians. In pages 44/45 of Veja magazine is made clear how counties easily escape control of their accounts and drain on the Exchequer. It was good for everyone to read. By the way, I heard that we had ministrables in Búzios, place of samba and mad afroamericans. Public order my ass! Keep it going. Check if it “sucks but doesn’t drool“*1 ‘cause “I go there and be right back”* 2 to guarantee my envelope. I want to see coming into force the regulation of eighty centimiters of maximum usage of the deck for restaurants and stores.

Eighty? Try honey. Remove Casas Brancas, Remove Sawasdee, take everything away Zé! There are tourists wanting to pass by. Doctor said that after March 1st that WILL NOT BE allowed. What’s the cellphone company this time? It’s worth a query in the huge kiosk set up in Santos Dumont square. There and surroundings, information about entertainment for the least privileged can be found. It’s worth an excursion to Búzios downtown: “nothing more sophisticated” Check it out. Versão Juan Dillon

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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS

El Brujo Miguel, cunhado de Helion, o homem que cuida da cabeça da muita gente boa da república, com sua esposa Olívia e sua filha Bárbara

Paulo Sá curtindo mais um título do Fogão muito bem acompanhado por uma botafoguense e uma flamenguista

De cara nova, sem perder o jeito de antigamente, com ambientação de muito bom gosto, iluminado pelos quadros da Abigail, sua dona, o Restaurante “S`essa rua fosse minha”, depois de funcionar ao longo de 5 anos no nº 265, da Rua das Pedras, comemorou seu primeiro aniversário na casa nova no dia 8 de Março deste ano, exatamente no dia internacional da mulher. Que Coincidência! Tal Restaurante navega de vento em popa sobre o velho mar de Búzios, que ainda canta a mesma canção, de cara para a Rua das Pedras, a última relíquia que ainda lembra a aldeiazinha que se perdeu no Tempo.

Futuro I. Foi adiado por alguns dias o julgamento do mérito da liminar que possibilitou o atual prefeito Mirinho Braga ser candidato, diplomado e empossado.

Por incrível que pareça a eleição ainda não acabou.

Futuro II. O ex-prefeito Toninho Branco, que estava no Fórum para acompanhar o julgamento de Mirinho reagiu com humor ao saber a noticia do adiamento. “Isso (o julgamento) é igual barriga de mulher grávida, um dia tem que sair”.

Alfajores I. O secretário de turismo Isac Tilinger, mais os hoteleiros que trabalham com o mercado argentino embarcam no próximo dia 23 de março para capital do Tango. Para divulgar Búzios em Buenos Aires, será oferecido um café da manhã para jornalistas e um almoço para os Operadores de Turismo. Reunião organizada pelo Isac sem comida não tem graça.

Alfajores II. Dia 24, ao chegar a Buenos Aires e encontrar mais de um milhão de pessoas na Praça de Maio, o prefeito pensará que nossos irmãos estarão lhe apoiando pela desapropriação da Azeda, mas não é nada disso. Esse é o dia do repúdio ao golpe militar de 76, hoje o maior feriado do país.

Chefa. A ex-vereadora Maria Ali-

ce assume nos próximos dias a direção do DETRAN. Pode ser o de Búzios ou de Saquarema. Ela quem vai escolher. O cargo lhe foi dado pelo deputado Paulo Melo que a quer disputando a próxima eleição buziana para prefeita pelo PMDB. Escombros. Faleceu no Hospital Rodolfo Perissé um morador da Vila Caranga e seus familiares quebraram tudo. Uma irmã do falecido foi presa e levada a Delegacia Legal. Se a moda pega, daqui a pouco não vai sobrar nada do hospital municipal.

Loucura. Chegou até nossa redação a péssima notícia que Campolina está pensando em mexer no projeto original que o Arquiteto Zanini ( seu ultimo trabalho) fez para o mercado do artesão - obra esta que se arrasta há mais de seis anos. Campolina está querendo ‘abrir’ umas janelas nas paredes laterais. Órfão. Walmir da Rasa está sem espaço no PDT, no PMDB e ainda perdeu o poder dentro do DEM. Por sorte, sua esposa está empregada nos Correios da Rasa e seu filho conseguiu uma vaga na Câmara de vereadores.

Padrasto. Ignácio do táxi, Vicente da Padaria se Ney do Gostinho

Fernando Gonçalves e sua esposa Daniela, observando Octavinho acalentando Fernanda La Pequeña

Noelza Guimarães com sua bela filha Joana

Cacado e Isac ladeando o velejador e medalhista olímpico israelita, Sarra. Ele é herói em seu país

Julinho que sempre teve o corpo fechado, agora está ainda mais protegido pelo São Perú

Joaquim Álvaro Monteiro de Carvalho ao lado de Ricardo, Soute e Dandam comemorando sua volta a Búzios, no Bar do Zé

Natural continuam esperando um telefonema do Mirinho

Água. O povo de Búzios não está entendendo nada. Toda manhã um caminhão pipa contratado pela prefeitura molha as pedras das ruas do centro e da Praça Santos Dumont. Será que alguém está esperando elas crescerem?

Enquanto isso o gramado da Via Azul está esturricado. Mas, nosso secretário de obras Henrique Gomes prometeu resolver isso ainda essa semana.

Pedrinhas I. Nosso querido Secretário de Obras Henrique Gomes, prometeu que em cinco dias começa a Operação Tapa Buracos em João Fernandes, Estrada da Usina e no bairro da Ferradura. Vai acabar com a buraqueira que tira o sossego dos motoristas e principalmente dos taxistas da cidade.

@. Alan Câmara, o homem forte da comunicação do governo Mirinho continua nos ignorando. Disse que não sabe nosso endereço eletrônico. Alan, nosso e-mail é operumolhado@globo.com Deu na coluna Gente Boa, do jornalista Joaquim Ferreira dos

Santos, do jornal O Globo que a Azeda havia sido invadida por 18 pessoas e que a prefeitura havia destacado guardas municipais para cuidar da propriedade particular dia e noite, coisa que nunca aconteceu. A coluna Gente Boa também erra, mas, não sabemos se é propositalmente como a gente.

Fino, Pablo e Billy se uniram para abrir o mais novo restaurante de Búzios, o Choripa que funcionará na Via Azul, logo depois do Unibanco

Pedrinhas II. Só esperamos que Henrique não faça o mesmo que fez na Bento Ribeiro Dantas. Lá tapou os buracos no asfalto com paralelepípedos.

Urnas. O presidente do PRTB Jailson da Rasa, trouxe essa semana para a inauguração da nova sede do partido seu amigo e deputado federal Chico d’Angelo do PT. O ex-vereador de São Pedro da Aldeia e ex- candidato a prefeito Chumbinho também compareceu.

Soninha com capitão e esposa

Steak • Seafood Orla Bardot, 382 • Tel: 2623-4986

Nosso ex-prefeito Toninho em frente ao fórum esperando o julgamento de Mirinho

Aloha, brothers Os empresários de Búzios deveriam ir até o Havaí para ver o que é crise, afirma nosso correspondente surfista Luiz Fernando Pedroso. Na terra do Obama, os hotéis estão vazios, as ruas estão vazias e até os jornais locais estão vazios. Nenhuma publicidade. Os empresários havaianos estão indo na contramão da história ao não divulgar seus produtos. É nos momentos de crise que temos que anunciar mais. A boa notícia é que as ondas continuam do mesmo jeito.

Enormes e dando caldo em muita gente. Luiz Fernando viajou a trabalho, mas, aproveitou para treinar um pouco e como conhece bem o mar havaiano, se divertiu como nunca.

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A equipe do Perú invade o Havaí

13 de março de 2009 – O Perú Molhado

Agenda Cinema Cine Recreio - Não informou a programação.

Cine Bardot - GOMORRA. Quinta 21:00, Sexta 21:00, Sábado 19:30 e Domingo 21:00 . (Itália): 2008 137 minutos Drama 14 anos. De: Matteo Garrone. Com: Salvatore Abruzzese (Toto), Simone Sacchettino (Simone), Vincenzo Altamuro (Gaetano), Italo Renda (Italo), Gianfelice Imparato (Don Ciro), Maria Nazionale (Maria), Carlo Del Sorbo (Don Carlo), Vincenzo Bombolo (Bombolone), Toni Servillo (Franco), Carmine Paternoster (Roberto), Salvatore Cantalupo (Pasquale), Alfonso Santagata (Dante Serini), Salvatore Striano (Scissionista), Vincenzo Fabricino (Pitbull), Salvatore Ruocco (Boxeador).

DÚVIDA. Sexta 19:00 Sábado 21:30 Domingo 19:00. 2009 104min. De: John Patrick Shanley. Com: Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams, Viola Davis. Ingressos: R$ 16,00. www.viladomar.com/cinebardot. Para a semana de 19 a 22, estaremos fazendo uma promoção junto a distribuidora do filme VERÔNICA, com ingressos pela metade do preço.

Quinta – 19h. Sexta a domingo às 17h

Artes Plásticas Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 26232225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 26291616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 26235744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09.

Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Exposição permanente - Pinturas de Ama Sopeña, no bar e restaurante Mameluco (no centro da cidade). Para contatos com a artista, pelos telefones (22) 2623.0458 ou (22) 9234.4255 .

Comidas & Shows

Brigitta's - Promoção de Lagosta fresca grelhada com 30% de desconto. Vista para o mar em ambiente aconchegante com atendimento personalizado em 9 idiomas, alemão, arabe, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês, português e sueco. Reservas: 2623-6157 / 2623-2940 - Rua das Pedras "131" S'essa rua fosse minha - Um restaurante à moda antiga, com um cardápio elaborado a partir de pratos consagrados nacionais e estrangeiros. Rua das Pedras, 151.

Telefone: 2623-2261 Caverna Café – Cozinha mineira. Rodízio de caldos no fogão a lenha, pratos executivos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada completa, pão de queijo p/ festas e eventos.

Delivery (22) 9256-0800. Rua Geminiano José Luiz, nº. 180-Centro.

Lorenzo - Cozinha italiana, especialidade em massas caseiras e forno de pizza a lenha.

Rua Manoel Turíbio de Farias, 40. Reservas: 2623-0972.

Restaurante Coisas do Pará & Outros - Comidas típicas como, Tacacá, Pato ao Tucupi, Vatapá, Aipim Frito e Carne de Sol com muita cerveja gelada, sucos e açaí. Av. Teixeira e Souza, 943. Ao lado do Supermercado Princesa. Abre todos os dias das 09 as 23:00hs. Administração: professor Alexandre Nabuco

No Cine Bardot esta semana e na próxima

Depois do sucesso do "Se eu fosse você II", onde Mario Jose não trabalha, o Cine Bardot apresenta todas as quintas-feiras que restam deste ano, e não são poucas, um filme nacional pela metade do preço. O Perú recomenda "Verônica", que estreou no Festival de Cinema de Búzios em novembro de 2008.

A associação dos artesãos vai à luta Dia 19 de março é o dia do artesão, onde estaremos fazendo oficina de teatro, artesanato, oficina de mosaico , macramê, jóia em prata, oficina de sandália artesanal, ca-

poeira, danças, oficina de artes plásticas.

As oficinas começam 11da manha até as 6 horas da tarde na praça Santos Dumont.

Associação dos artesãos também convida todos buzianos para participar da noite cigana no dia 29/03/2009 às 9 da noite na praça santos Dumont.

Foto: Ike

Neste fim de semana o céu de Búzios será invadido por centenas de paraquedistas. Organizado por Marco Castanon, o boogie de Búzios é sempre sucesso. Se deseja saltar junto deles é só chegar no aeroporto Umberto Modiano na Rasa.

A

4 1 o d a e. b á iv S a Pr ilég n a c o t DJ Help ível!

Imperd

Sua garantia de saúde em Búzios

Dr.: André Granado (Urgências 24 horas) Tel.: (22)9972-9749 e 8814-6510 13 de março de 2009 – O Perú Molhado

Nosso colunista-ambientalista Ernesto Galiotto lança seu livro Natureza Intacta e Agredida no Centro Cultural Justiça Federal no Rio de Janeiro, no dia 18 de março das 18 às 21 h na Sala de Leitura.

Av Rio Branco, 241 - Rio de Janeiro

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inguém tem dúvidas que o maior problema social de Búzios se dá na questão fundiária. Principalmente nos bairros da periferia onde quase ninguém tem a documentação legal dos seus imóveis. O documento de posse, além da insegurança ainda deprecia o patrimônio. Ter o RGI (Registro Geral de Imóveis) é o sonho de muita gente. Felizmente em Cem Braças, esse sonho está se tornando realidade graças ao proprietário legitimo daquela área, Sr. Arakem Rosa.

Pela proposta, os moradores que estiverem ocupando terrenos de até 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados) e que comprovem que nele tenham feito benfeitorias para servir de única moradia da família, receberão o título definitivo de propriedade.

Em áreas maiores, o proprietário se compromete a discutir caso a caso.

Para o Sr. Arakem Rosa, o legitimo proprietário daquela área, a razão dessa proposta é levar tranquilidade e paz social para Cem Braças.

Não custa lembrar que por alguns anos, essa discussão, importante por demais para grande parte dos moradores de Cem Braças foi usada e abusada por políticos sem escrúpulos, que em busca de votos fáceis, se aproveitava da situação para prometer o que nunca iriam cumprir.

O presidente da AMACEB (Associação de Amigos e Moradores de Cem Braças) Hercules Alexandre lembra que recebeu no final do ano passado um telefonema dos advogados do Sr. Arakem Rosa com a proposta de entrega dos títulos de propriedades, mas, preferiu esperar um pouco para que a política não estragasse tudo mais uma vez.

- Como estávamos em cima da eleição, preferi deixar a discussão para esse ano.

Tive receio de ser mais um a prometer e não realizar. Decidimos então, eu e Dr. Arakem não falar nada. Agora estamos a vontade para voltar ao tema-.

O presidente da AMACEB diz não entender porque até hoje nem os presidentes que lhe antecederam e muito menos os políticos procuraram resolver essa questão visto que, o proprietário sempre se mostrou disposto a conversar.

- O fato é que hoje temos um parceiro. O Dr. Arakem. A sociedade agora tem que

procurar seus direitos, procurar o proprietário para resolver essa questão. Se o poder público quiser participar dessa discussão é bem vindo, mas, tem que vir para somar. Nada de politicagem. Agora temos condições reais de resolver o problema e não precisamos de ninguém para atrapalhar-.

Por falta de conhecimento ou até mesmo por preconceito, muitas pessoas não conhecem bem o Sr. Arakem Rosa. O proprietário sempre deu mostras claras que queria resolver o problema de suas terras na base da conversa, fazendo acordo.

Diziam que ele seria o lobo mau que iria derrubar a casa de todo mundo. Nada mais errôneo.

A questão de Cem Braças, Capão e Tucuns, onde se localizam os terrenos do Sr. Arakem tem que ser resolvida rápido.

O poder público deve agir e não permitir mais invasões como as que aconteceram no passado.

- A associação já chegou a um acordo com Dr. Arakem. Quem quiser atrapalhar, a comunidade vai saber. O prefeito Mirinho disse que tem interesse em resolver o problema. Vou ficar a frente dessa empreitada. Quero aqui avisar aos moradores de Tucuns que não precisa ficar com medo do Dr. Arakem. Ele não é nenhum bicho papão. Vamos conscientizar as pessoas. Tem muita especulação sem fundamento sendo divulgada pela cidade. Dou um conselho: procurem o Dr. Arakem. Ele é a pessoa mais certa para elucidar tudo-, continuou Hercules.

Dr. Rodrigo Lima Verde, advogado do Sr. Arakem diz que a maior intenção do proprietário é ver concretizado esse acordo em Cem Braças, e que, os moradores de Tucuns venham ao seu encontro para conversar.

-O Sr. Arakem está disposto a resolver tudo. Essa proposta de doação de títulos foi assinada por ele em novembro de 2004.

Temos que resolver isso. Deixar a população de Cem Braças tranquila. Vamos entregar o primeiro título na sede da Associação de Moradores do bairro. Começamos em Cem Braças porque tudo tem que ter um início-, afirmou o advogado.

Temos que prestar atenção no seguinte ponto. Quando alguém se propõe a doar parte de suas terras para pessoas carentes, não deve ser tão intransigente assim. O Sr.

Foto: Marcelo Lartigue

A terra prometida Arakem e Sérgio Murad

Cem Braças, um bairro que não pára de crescer

Hércules, Campanário e Dr. Rodrigo discutindo os últimos detalhes sobre os títulos de propriedade que o Sr. Arakem Rosa doará a alguns moradores de Cem Braças

Arakem é parte da solução e não o causador do problema. Sem o aval dele, nada se resolve.

AMACEB Atualmente a Associação de Moradores de Cem Braças conta com poucos sócios.

Quando assumiu, o atual presidente encontrou poucos sócios na entidade, mas, tomou a decisão de não procurar aumentar o quadro de parceiros antes de mudar a situação. Hercules lembra que não se pode convidar ninguém para ser sócio de um clube sem estrutura. Antes vai reerguer a entidade. Construir uma nova sede (com a ajuda do amigo João Uchoa, arquiteto do Breezes) continuar oferecendo curso de capacitação para os moradores locais e só

depois, que o trabalho da atual diretoria for reconhecido, vai procurar os moradores para se associarem.

- Com essa atitude, nos procurando para doar títulos de propriedades, Dr. Arakem está fortalecendo bastante nossa Associação. Vamos fazer um levantamento dos proprietários que se enquadram nos termos do acordo e passar para o Dr. Arakem. Temos também uma excelente parceria com o Breezes e com o CAT (Centro de Apoio ao trabalhador). O João Uchoa está fazendo o projeto da nova sede. Nela teremos até uma creche. O prefeito já pediu para ver o projeto. Podemos resolver os problemas de Cem Braças a partir da Associação-. Finalizou Hercules Alexandre que dirige a AMACEB ao lado do vice-presidente Gustavo Campanário.

"O melhor lugar para sua festa"

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13 de março de 2009 – O Perú Molhado

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13 de março de 2009 – O Perú Molhado

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Faculdade, R$ 2.000,00 por mês; emprego na Prefeitura, R$1.200,00 por mês; ser estagiário NÃO TEM PREÇO Por Eduardo Almeida: o Brasil é uma grande ilha da fantasia.

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ovens, pobres jovens, vocês vivem uma grande encrenca. Durante o seu curso na faculdade se acham o máximo. Confundem o estágio com emprego e com isso acham que vai ser mole conseguir trabalho ao saírem da faculdade. Eu acho uma grande sacanagem o tal do estágio, o empregador que não é empregador de direito, não assina carteira, usa e abusa do estagiário. Na maioria das vezes não paga nada, o jovem alem de tem de ir à faculdade, tem de ir trabalhar como carregador de malas do patrão. É explorado o tempo todo. Claro que toda regra tem exceção, tem os estagiários que são filhos de altas autoridades, ministros, juízes, empresários, os ótimos clientes do escritório, e por aí vai. Nestes casos o estagiário é tratado a pão de ló, mas isso é exceção. Regra geral é escravo mesmo, mas o jovem se ilude achando que vai ser mole arranjar emprego ao se formar. Se

ele arranjou estagio facilmente, vai ser mole arranjar emprego. Mas ao terminar o estagio e se formar, ele vê que o buraco é mais em baixo. De repente o seu empregador nem olha mais para ele, é como cana que vai para a moenda, ninguém quer o bagaço. Existe um projeto de lei que muda essa situação, o estágio vai ter tratamento igual a outras categorias. Trabalhou vai receber. Horas extras, vale transporte, carteira assinada e etc. Diante dessa realidade, o que se vê hoje é o jovem com o diploma na mão, e sem arranjar trabalho na sua tão almejada profissão. Aí o que acontece: todo mundo quer ser funcionário público, todo jovem somente pensa em se preparar para algum concurso público. Não interessa para que, auxiliar de necropsia, carcereiro, diplomata, agente federal, motorista de ambulância, carteiro. O que ele vai fazer não importa, ele sabe que sendo funcionário publico vai ter o dele certinho

no dia certo. Vai ter carteira funcional, vai ser respeitado pela sociedade. Outro dia vi uma matéria que dizia que em Brasília não tem crise, o mercado imobiliário em plena expansão, as vendas de automóveis aquecidas, os bancos sem inadimplentes, ninguém no Serasa nem no SPC. O motivo é obvio: Todo mundo é funcionário público, todo mundo funcionário federal, salário médio mais de 4000 reais por mês. Assim é mole. Não podemos deixar que essa Ilha da Fantasia que se chama Brasília, contagie o resto do país. Tenho conhecimento de que muitos concursados aprovados em muitos lugares, inclusive aqui em Búzios, não foram chamados pelo governo para tomarem posse. Será verdade, com a palavra as autoridades. Os jovens já deixaram o ideal de lado por um emprego publico, passam no concurso e não tomam posse, assim é demais.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 / cartoriobuzios@veloxmail.com.br

Em meu Car­tó­rio es­tão afi­xa­dos os Edi­tais de Pro­cla­mas de Ca­sa­men­to: JOSÉ ALEXANDRE COSTA MAGALHÃES e POLIANE SOARES DAMASCENO; Brasileiros, solteiros. Ele, Padeiro, filho de: Ademir Andrade Magalhães e Maria Jose Costa Magalhães. Ela, Estudante, filha de: Paulo Roberto Faria Damasceno e Maria Salvadora Costa Soares , ambos residentes neste Município –RJ. LUCIANO LIMA LOBO e ALEXANDRA GOMES DE JESUS; Brasileiros, solteiros. Ele, Garçom, filho de: Jo-

se Lobo dos Reis e Arlete de Souza Lima. Ela, Caseira, filha de: Antonio Gomes Pereira e Luzia Gomes de Jesus , ambos residentes neste Município -RJ JURANDIR NEVES DA SILVA e JACILEIDE SILVA DOS SANTOS; Brasileiros, solteiros. Ele, Zelador, filho de: Severino Martins da Silva e Maria das Neves da Silva . Ela, Zeladora, filha de: Manoel Felipe dos Santos e Maria da Conceição Silva , ambos residentes neste Município –RJ.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí.

Armação dos Búzios, 12 de março de 2009.

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“Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima”

Fenômeno ressuscita de novo!

Por Cláudio Kuck do Pacaembu

À

s 17h59m do entardecer de domingo, 8 de março de 2009, assisti um milagre. Ronaldo Luís Nazário de Lima, 32 anos, na meia-hora que atuou pelo Timão contra o Palmeiras, já dera uma arrancada daquelas dos bons tempos, fizera um cruzamento primoroso e mandara uma bomba no travessão, para depois subir mais que o zagueiro Betão na cobrança de escanteio por Douglas, encobrir de cabeça o goleiro palmeirense e mandar a bola na rede. Aos 47 do segundo tempo fez o 1 x 1 que livrou o Corinthians de cair diante do maior rival: o porco de Parque Antarctica. O Pacaembu veio abaixo junto com o alambrado e a Fiel enlouquecida aplaudia de pé. Mesmo sem ser torcedor alvinegro e sim Colorado dos Pampas, fiquei arrepiado e emocionado. Pô, tinha até palmeirense vibrando por participar de momento histórico.

Marcou pela primeira vez desde 13 de janeiro de 2008, quando encestou dois na vitória de 5 x 2 do Milan contra o Nápoli, porque um mês depois sofreu outra seríssima lesão no joelho esquerdo. Não é que contra a opinião de tudo e todos o ‘cara’ ressurgiu dos mortos pela terceira vez, repetindo o que fizera antes das copas de 2002 e 2006, driblando de novo seus delicados joelhos, obrigados a aguentar seu sobrepeso bem superior a 90 quilos.

Um gordinho que vale quanto pesa! Aliás, o craque que marcou de novo, após ter apenas 16 segundos de posse de bola na noite de 11 de março, o golaço da virada mosqueteira por 2 x 1 sobre o São Caetano, esteve em campo este ano só 135 minutos e fez dois gols. Seu rival de balança, o Obina do Mengão (89 kg), jogou 900 minutos nesta temporada, sem conseguiu chegar às redes uma vez sequer. Meio Fenômeno vale 7 Obinas. A Fiel já goza os rubro-negros: “Cada time tem o gordo que merece”. E se arrependimento matasse a direção flamenguista estaria cometendo harakiri coletivo. Não acreditaram muito na recuperação de Ronaldo, nem ligaram pras juras de amor dele pela Gávea e deixaram de lhe fazer alguma proposta concreta. Quando acordaram já estava no Parque São Jorge, fazendo o nome do Timão e seus patrocinadores explodirem na mídia mundial. Não é à toa que a camisa 9 ‘dele’ é hoje a mais vendida no mundo: apenas R$ 119.

As rendas do Corinthians subiram, chovem propostas de contratos porque o maior goleador das Copas desandou a fazer gols. Será que seus joelhos aguentam? Seria bom que perdesse mais um quilinhos. Até o carrancudo Dunga admite estudar a volta de Nazário à seleção. Se conseguir jogar a metade do futebol que desfilou no Mundial de 2002, já será de longe o maior atacante verde-amarelo em atividade, diante dos Loves, Luís Fabianos, Afonsos, Nilmares e Adrianos da vida. Exceção apenas do grande Pato, o ex-colorado e milanista que o ‘inteligente’ técnico turrão insiste em deixar no banco...

Craque quer jogar golfe aqui Ronaldo queria demais participar neste final de semana do Torneio Aberto aqui na Armação, no Búzios Golfe Club, onde treinou e jogou quando se recuperava da gravíssima lesão anterior. Confira na bela e jornalística foto da capa. Só não vem porque o técnico do Timão Mano Menezes não deixou. Quer o cracaço ressuscitado e em forma como titular no campeonato paulista e Copa do Brasil. O Fenômeno não é nenhum Tiger Woods do golfe, mas bate bem na bolinha e considera o ‘green’ do BGC um dos melhores que já viu. Se viesse ele gostaria de ter como seu caddie o expert daqui, Laércio Silva, também preferido pela família Orléans e Bragança. Prometeu ao Perú que quando tiver um tempinho disponível virá descansar por aqui e bater uma bolinha na praia e no Green.

Estamos esperando.

Fotos: Sylvana Graça

Meio Ronaldo vale 7 Obinas

Ronaldo no campo de Golfe de Búzios, onde fez toda sua recuperação

O presidente Lula quer escalar Ronaldo para acabar com a crise

Crise? Ronaldão nela!