1251 by O Perú Molhado

Um jornal cego, surdo e mudo

L A I R O T I ED Com os novos formatos de família adentrando a vida cotidiana a fi gura do pai provedor se reconfi gurou. Hoje, ou melhor, há algum tempo, foram primeiramente as mães que começaram a assumir sozinhas o duplo papel em família. Depois, e cada vez mais, foram os homens que, com as mulheres assumindo um novo papel no sistema de produção, passaram a deter a dupla função, paterna e materna assumindo também tarefas que antes eram atribuídos apenas as mães. Em parte a institucionalização do divórcio facilitou a aceitação dessas ‘novas famílias’. Na atualidade a noção de família se ampliou até as relações homoafetivos onde os casais adotam crianças reconfi gurando a noção de família que ainda incomoda alguns grupos e certas religiões que veem nessa nova forma de família uma ameaça aos heterossexuais, mas isso não parece estar impedindo que a sociedade siga rumo aos novos formatos de família. Então a editoria do Perú parabeniza todos os pais-pais, mães-pais, pais-mães, mães-mães, trans e afi ns, independente de raça, cor, fé ou cromossomos.

CONSELHO EDITORIAL Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jomar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Deschamps, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Portinari. Diretora Eva Lartigue

Diagramação Vinícius Romão

Editora Juliana Avila

Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue

Jornalista responsável Mônica Casarin 2.879/13/48 DF Secretária Janice Coelho

Gerência de Vendas Tráfego Publicidade & Marketing Ltda. (21) 2532-1329 (21) 9100-7612

Estagiário André Abrantes

Mecenas Umberto Modiano

Colaboradores Alexandre Maciel Armando Mattos Glaucio Anahaka Luisa Barbosa Suzana Mello Thomas Sastre

Impressão Tribuna de Niterói Diretor de Distribuição Muchacho Bicho Doido Depto. Jurídico Dr. Ulisses Tito da Costa

O Perú Molhado / Editora Miramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950-000 – Brava - Armação de Búzios – RJ Celular/redação: (22) 999-383-615 / 2620-0639 E-mail: operumolhado@gmail.com Site: www.operumolhado.com.br

R O T I E L DO

por Márcio Rodrigues

“A palavra que melhor defi ne a organização da saúde municipal é irracionalidade: na Policlínica, o cidadão tem data e horário, não fi xos (!), para marcar consultas que, dependendo da especialidade que procura, pode ou não ter uma vaga em extensos quatro meses. Consulta marcada, o indivíduo deve madrugar para pegar uma senha, para por vezes ser atendido seis meses depois.Não bastasse a incompetência dos graduados da saúde pública (que me perdoem os médicos dignos de respeito, mas é sabido que as exceção justifi cam as regras) e a forma irracional com que é organizada, o desleixo toca a infraestrutura. Este que vos escreve mora em José Gonçalves, bairro onde funciona um postinho, no interior do qual não há um telefone fi xo e inexiste acesso à Internet há, segundo funcionária, oito meses. Ora, convenhamos, o problema não é falta de verba (50 reais uma linha de Internet e cerca de 100 reais um telefone fi xo!).”

FALE COM O Perú: 22.2620-0639 | operumolhado@gmail.com

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CAPA Todos os novos pais tiram fotos de seus bebês, especialmente os primogênitos. Este pai não para após o primeiro dia de escola, ele se manteve fotografando seu fi lho, ano após ano. Eles mantiveram a tradição durante 29 anos. É inspirador ver o pai e o fi lho envelhecerem juntos.

CUIDA BEM DE MIM por Juliana Avila

Mais um dia dos pais chegando, como passa rápido o tempo. Nunca dei atenção às datas comemorativas. Nunca me importei com isso até perder o meu pai. A mídia nos bombardeia com fotos lindas, família unida e aquele super pai com sorriso estampado no rosto. Meu pai não foi um super pai comum, pra mim ele foi “o cara”. “O cara das mutretas”, se virava nos 30 e sempre dava um jeito em tudo. Não era bem o jeitinho brasileiro, era o jeito gringo que vem com a mala para o Brasil e se vira para conseguir tudo. Poucos que leem o jornal sabem quem ele foi. Um dia estava aqui na redação com o Marcelo e chegou um amigo perguntando quem eu era, ele poderia ter respondido: “Juliana, fi lha da Mônica”, mas ele foi logo falando do meu pai: “o pai dela era o rei da cocada branca”. Pronto, ele falou com uma simplicidade o que eu escondia a vida toda! Eu não podia sair falando por aí as coisas do meu pai. O lado bom era que tinha uma moral incrível em certos lugares, era “a fi lha do gringo”. Graças a essa “profi ssão” viajei muito, conheço lugares inusitados (maioria fronteira) e aprendi a ser mais adaptável às mudanças de endereço, sabe aquela

música do Renato Russo que diz: “já morei em tanta casa que nem me lembro mais”? Foi feita para minha família! Tantas casas, tantas cidades, tantas escolas e tantos amigos! Foi o que esse estilo de vida me brindou e tudo pelas loucuras do meu pai. Essa foi a maior herança que eu poderia receber, bens materiais só trouxeram brigas e intrigas entre irmãos, assim eu não quero nada, prefi ro fi car numa boa comigo mesma, com as coisas legais e experiências que vivi ao lado do meu Paizão. E foi no meio disso tudo que o Marcelo se sensibilizou e começou a buscar uma relação mais próxima comigo, me ligava para saber como eu estava, se estava tudo bem comigo e com meu fi lho, sempre dizia no fi nal da ligação que eu podia contar com ele e que ele era um segundo pai pra mim. E foi mesmo. No primeiro dia dos pais sem o meu pai eu estava muito mal, totalmente pra baixo, aí ele me ligou várias vezes chamando para almoçar com ele e a Eva no Bar do Mangue. Fui sem querer ir. Queria curtir minha melancolia, mas fi quei super bem. Me senti amada e cuidada.Tive aquele momento família mesmo depois de ter perdido praticamente toda a família (digo isso pois meu pai era o elo entre todos nós). Criamos um laço muito mais forte depois desse

dia dos pais, foram inúmeras noites pertinho do meu segundo pai, inúmeros favores mútuos, muitas risadas e coisa boa que vivemos. Descobrimos a doença juntos, tentamos tratar sempre nos adequando a evolução dela e aprendendo com os erros, a Eva deu tudo de si (inclusive o próprio fígado) para que seu pai sobrevivesse, mas no fi nal perdemos e nem por isso fi cou tudo mal. Na segunda perda eu já entendi um pouco o porquê de tudo, é simplesmente a vida. A vida que segue. Terminei com a chave da redação na mão e um grande ponto de interrogação na cabeça: Por que ele me deu essa chave?

QUAL É A FÓRMULA PARA SER PAI? por Alexander Maciel (Tchuck Insane)

Numa conversa entre amigos notei que alguém falava que “Fulano era um bom pai e que Ciclano, que era velho, não tinha paciência para ser pai”. Por alguns segundos parei para refl etir e até concordei de início. Fui para casa com aquilo na cabeça e comecei a pensar sobre ser bom ou mau pai. Sou pai, amo ser pai e trato meu fi lho como fi lho e não como um subalterno. Ele fala, eu escuto e respeito. Não digo “não” de primeira. A escola complementa a educação, mas quem educa sou eu e, dos limites, ele sabe. Porque para mim, se a criança não fi zer bagunça ela não é criança, porém tem que juntar a “zo-

ninha” que fi zer. Quando levo meu fi lho para um lanchinho, desses que tem promoção de briquedinhos - e ele adora o brinquedinho que eu também curto - eu sei que não o estou levando em troca de comer uma verdura, um legume ou fruta, porque isso ele já come e sabe que faz bem deixando “bem fortão” para brincar. Para ser pai não tem fórmula. Se eu sou bom pai? Não sei. O que sei é que tento, da melhor maneira, viver em harmonia e equilíbrio com meu fi lho. Sobre aquele “velho” da conversa entre amigos... Um momento, é tudo sobre uma pes-

soa? Será que ele tem paciência? Ele é bom? Ele é ruim? Ao fi nal disso, discordo porque não sou capaz de julgar alguém e nem falar sobre ser pai. Meu pai sempre ressaltava, sem precisar dizer nada, que “se prometer, cumpra!”. Honre sua família, tenha caráter, seja humilde e cuide do seu fi lho. E, mesmo sabendo que o Dia dos Pais é apenas mais uma data pra alimentar o comércio, vejo sentimento, vejo como um dia pra abraçar meu pai e dizer que o amo, que ele foi meu chão e curto esse dia com ele ao lado do meu fi lho e de meu sogro lembrando assim, juntos, que esse “não é só mais um dia”. Um jornal cego, surdo e mudo

CRÔNICA

O COMBOIO PERDIDO

por Luisa Barbosa - correspondente oficial do Jornal O Perú Molhado em Portugal

Sábado à noite. O último trem extra do Cais do Sodré para Cascais sairia pontualmente às 3:30. Aprendi logo que não se pode contar com a benevolência do maquinista aos atrasos normais da vida: uma conversa sem fim no whatsapp, um fora sem razão na beira do Tejo, o atraso do ônibus (que aqui se chama autocarro), o tempo de comer um prego no pão... nada é desculpa para o trem (que aqui se chama comboio) atrasar. Assim, perdemos o último pra Cascais. Com a estação fechada e sem dinheiro suficiente para a corrida, perguntamos ao taxista se ele aceitava cartão. Ele prontamente: “sim sim senhora menina. Eu por mim aceito o vosso cartão “ (Ufa! ) Sem esperar qualquer outra interpelação entramos naquele Mercedes antigo com a certeza de estarmos salvas. Foi quando ele disse: “Mas senhora menina desculpa lá, eu não possuo as máquinas... Por mim eu aceito, mas sem as máquinas não consegues me pagar”. Decepcionadas com o motorista literal, saímos ao Cais. Em volta, todas as lojas, bares e restaurantes fechavam. Corremos ao tradicional bar dos estivadores - The British - contando encontrar alguns dos trabalhadores queridos, que cederam longas entrevistas a nossa pesquisa sobre a indústria naval... Mas nada: “encerrados senhora. Só amanhã. A essa hora, só mesmo o Jamaica.” Jamaica?! Embrenhamo-nos, sem esperança, pelas ruas escuras da região portuária e, quase que por um milagre, um oásis abriu-se no meio da escuridão. Pessoas, muitas pessoas. Senhorinhas vendendo sonhos (os de creme), Senhorinhos vendendo Ginja, superbook a litro. Abordagens do tipo “ as meninas fumam qualquer coisa?” e o Jamaica! O reggae comia solto atrás de uma portinha mínima. Um segurança grande, de terno barato, organizava a entrada na melhor festa da cidade. Lá de dentro um homem baixo, estilo mafioso de filme hollywoodiano olhava em volta, apontava e dizia: você, você, você. ‘Raparigas’ não pagam. Gajos, sete e meio. “ Minha amiga nordestina se enfezou: “rapariga? Ele chamou a gente de rapariga!” Até que um colega explicou: aqui em Portugal, diferente de na Paraíba, terra linda de onde essa amiga vem, moça, rapariga, gaja... são todas palavras sinônimas. Depois de alguns minutos sendo empurradas e nos empurrando pela e contra a multidão, desistimos da possível acolhida. Eram muitas raparigas “giras” ( ou seja, bonitas) a frente. Seguimos a “rua oásis” a procura de um refúgio menos disputado. Avistamos um letreiro colorido que dizia :” samba, rumba, kizomba”. Lá, tive a certeza de estar com muitas “damas da noite” na tal “boate azul” da clássica

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música sertaneja. O clima fim de festa só parou quando um brasileiro subiu ao palco e bradou. “Amigos e amigas, com vocês, Kelly! “ Kelly era uma moça bonita, sorridente e triste. Com formas robustas e olhar sarcástico. Dona de um molejo africano que hipnotizava a todos. Entre uma imperial (que aqui é chopp) e outra, Kelly tira a blusa. “Meu Deus! Ela vai ficar nua”. Em seguida, a saia. Poucos minutos depois Kelly estava praticamente nua. A boate azul vibra. “Pode isso?” “Mas são 5h da manhã! A está hora, pode-se tudo!” Uma amiga feminista brada: “não ficarei aqui vendo a humilhação dessa rapariga ( neste caso, rapariga mesmo)” e sai. Nós todas seguimos atrás. Faltava pouco para o primeiro trem rumo a Cascais. Rindo da barriga doer, quase todas nós nos divertíamos com a situação. Corremos ao

comboio e na porta, uma moça bonita, com o belo sorriso prejudicado pela escassez de dentes pede gentilmente: “ajuda-me com alguns cêntimos se faz favor?” Ela se chamava Ana. Contava que era empresária, mas que havia falido em 2008, logo no início da crise, e precisava de dinheiro para comprar leite para sua filha, Circe. “Circe?” Perguntei. “Sim!” Respondeu orgulhosa. “Circe de Ulisses. Foi a primeira Circe de Portugal. Não queriam me deixar pôr esse nome. Poderia Shilei, Ciça, mas Circe, esta grande heroína da Odisseia, não. Mas eu insisti. Na vida, não adianta só ser inteligente. Eu sou inteligente e olha como parei. Minha irmã é esperta, e não está nada bem. Escolhi Circe por que queria unir esperteza e in-

teligência, numa única mulher. Mas pus Maria, para acalmar. E Circe Maria é mesmo isso. É uma menina maravilhosa. Inteligente, esperta, amiga. Tudo vale a pena por ela”. Chegou o cobrador. Gelamos todas. Na pressa e no encontro esquecemos de carregar o cartão. O cobrador foi primeiro em Ana. Olhou com repressão e passou para nós. Fingiu analisar todos, saiu, sorriu. Sorrimos todas aliviadas. Em seguida foi Ana que desceu na estação “Cruz Quebrada”, pouco antes de nós. Levou consigo uma pulseira de madeira, um par de brincos de pérolas falsas, um anel de aço e um chocolate. Presentes de moças brasileiras e portuguesas à beleza de Circe, a primeira de Portugal, e de Ana, sua mãe.

“Não existe hipótese as competições de vela serem transferidas para outra localidade”, garantiu, em nota, o Comitê Rio-2016. “A qualidade das águas do Rio varia de acordo com as diferentes épocas do ano. O período de melhor qualidade costuma ser o inverno, justamente na época dos Jogos”.

VELEJANDO NA MAIONESE por Armando Mattos

O mais novo ‘projeto’ dos arautos da Situação - a possibilidade de transferência da prova de vela olímpica para outro local - é apenas uma especulação. Para o atual presidente do Comitê Olímpico Internacional Thomas Bach, ...“Neste momento estamos confiantes de que o Comitê organizador e o estado do Rio de Janeiro vão proporcionar as condições adequadas para a prova (de vela).”(O Globo Rio 2016, 05/08/2015) Então, pelo que parece, esse ‘causo’ - rapidamente midiatizado pela Prefeitura de Búzios, em banners pela cidade - é na verdade um factóide dos oportunistas de plantão. Alguns que, há tempo atrás, até gritaram contra a ‘canetada’ do governo que autorizou (como sempre, sem saber de nada) o despejo de esgoto no Rio Una, afluente que deságua, justamente, aonde os atletas da vela treinam. ‘Cagando’ assim, literalmente, para os esportes náuticos e, óbvio para a população. Estou de todo modo solidário com os comerciantes que já se arvoram com a especulação de transferência da modalidade olímpica para nossas raias. Um entusiasmo visceral que empolga o comércio que anda meio chocho com o sumiço do turista, bom consumidor. Aquele que desapareceu da

península que está ficando, cada vez mais, próxima do perfil kitsch tupiniquim. Mas afinal, seríamos capazes de, em menos de um ano, nos prepararmos para receber parte das Olimpíadas em Búzios? Já existe um projeto com cronograma, verba e equipe competente para reciclar a cidade que é a Ilha da Fantasia as avessas? Vamos em tão pouco tempo modificar a situação dramática da acessibilidade urbana? Acabar com as ruas esburacadas; fazer calçadas; equipar e aparelhar os sistemas saúde e segurança sucateados? E a cultura como fica nisso tudo? Vai continuar sob as rédeas de uma secretaria incapaz de ir além do entretenimento raso e barato? Se podemos realmente elevar o patamar da cidade para atender, não apenas, a elite do esporte náutico mas, principalmente, deixar um legado duradouro para a cidade acredito que isso deva ser feito em parceria com a população e, de modo transparente, apresentando projetos e custos. Porque se não tomarmos cuidado, é no corre-corre da burocracia que o uso das verbas monumentais pode acabar em CPI. E depois não adianta chorar sobre o leite derramado e ficar puto ao ouvir: “que o que tinha que ser roubado já foi”.

Um jornal cego, surdo e mudo

L DE LOVE por Eva Lartigue

“Como começar um texto para o dia dos pais?”, quando pesquisei isso no “pai Google” só apareceram mensagens melosas e dramáticas em homenagem à eles. Parece que perdi o ritmo disso, pois eu sempre dava desenhos de presente para o meu velho. Ele gostava porque era simples, único e meu. Quando cresci um pouquinho e pude comprar presentes, não importava o que fosse meu pai sempre perguntava “cadê o desenho, Eba?”. Era como se o carinho do cartum fosse o símbolo mais especial possível que ele pudesse receber. Esse ano não tem desenho porquê não tem destinatário. Não tinha me dado conta até antes desta semana, que seria o meu primeiro Dia dos Pais sem o meu. Talvez porquê eu já esteja me acostumando com o Dia das Mães sem minha mãe, este parece apenas mais um novo desafio da vida. Como não posso fazer como uma criança e enviar uma carta ao Papai Noel, deixo aqui minha homenagem ao meu “velho barbudo”. E que onde estiver, receba minha energia de gratidão e amor. Ano passado foi dureza. Cuidar do meu velho não foi coisa fácil e tive sorte por ter tanta ajuda e todo apoio que tivemos foi graças às amizades que meu pai cativou. Ele era 8 ou 80, amor ou ódio e sempre transpassou isso para O Perú. Por isso acumulou processos e doações ao mesmo tempo, uma mistura de má gestão, ousadia e generosidade. Mas a verdade é que se não fosse o amor das pessoas por ele, ele não teria se sentido tão querido nos seus momentos mais difíceis ano passado. Era sopa da Baixinha de um lado, pão integral da Boulangerie Rabe do outro, “busca um tofu em Cabo Frio pra mim”, quentinha do Bar do Mangue, Juliana de motorista e segunda filha, Muchacho de motorista e faz-tudo (agradeço pelos no mínimo trocentos galhos-quebrados!), carona daqui, empresta carro de lá, “dá uma força no jornal essa semana pra edição sair”... Os médicos amigos, os amigos médicos... A família Perú estava unificada e o Marcelo trocando um pedaço de si comigo. Nosso fígado se

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tornou nosso maior elo. A presença de uma cicatriz de 30 cm em forma de L na minha barriga vai ser para sempre a minha maior lembrança dele. De todo o amor que eu sentia por ele e toda a vontade e esperança que eu tinha de vê-lo feliz e vívido. Não adiantaria eu imaginá-lo bem se ele mesmo não o fazia, tentei fazer com que ele visualizasse a gente na nossa praia favorita, a Azeda, em dez anos. Eu o levava a ela para caminhar na água e dizia que estaríamos ali de novo, depois que a tempestade estiasse. Mas o destino nos levou a outro caminho, aquele que eu não quis acreditar, mesmo que ao findo processo, eu

tivesse assinado oito folhas de um contrato com as diversas possibilidades de morte que meu pai poderia ter com aquela operação de transplante hepático. Assinei chorando, mas sempre esperançosa e nunca me arrependerei. Aliás, não me arrependo de nada. Nenhum momento ao lado dele foi em vão. Aprendi a ser sacana e a usar o jeitinho brasileiro que ele tinha maior que qualquer carioca da gema, mesmo sendo hermano. Aprendi que o amor realmente move montanhas e nada vale mais que a o sorriso de quem a gente

ama junto com aquele olhar de gratidão único. Agradeço por todos os momentos, aventuras e até brigas. Sei que tudo valeu a pena e serviu de aprendizado. Hoje estou aqui na redação do Jornal com a Juliana fechando a edição. Uma cena que meu pai nunca imaginaria. Sua filha e sua filha-postiça juntas para não deixar O Perú morrer. Quem diria? Gracias, viejo! Te amo!

RODANDO O Perú A última edição foi fechada às pressas, como sempre o conteúdo de última hora e com visitas inesperadas e muitas risadas. Terminamos tarde e pegamos a estrada para Niterói com o carro cheio de travesseiros, cobertas e lanchinho preparado pelo Ligeirinho do Maria Maria Café! Eva, meu filho Kaioã e eu chegamos na gráfica A Tribuna meia-noite e já começamos a ver todas as etapas para a impressão do jornal. Sempre achamos que quando enviamos para a gráfica está tudo pronto, que o trabalho esta concluído e vamos para casa dormir tranquilas com tudo finalizado. Nada disso, ainda tem todo o processo gráfico que não é curto. Depois de quase cinco horas acompanhando a impressão do jornal, muitas conversas, finalmente descansamos.

Engraçado que sempre tem alguém ajudando o Perú. Desta vez é o Luis Jourdan Amora que está dando aquela força. Foi ele quem fez o convite para irmos acompanhar a noitado que o Perú faz toda semana na gráfica A Tribuna de Niterói. Nos recepcionou com muito carinho e apresentou toda a equipe que cuida do nosso jornal. Ele fez questão de que saíssemos de lá com uma noção de In Design e tratamento de imagens, deu muitas dicas para levantarmos esse Perú! Voltamos felizes com a experiência e super empolgadas para colocar em prática tudo o que aprendemos. E não foi pouco. Até que estamos boas de diagramação. Agora damos muito mais valor a edição das imagens, a disposição nas páginas e principalmente ao tempo, que quando bem utilizado, adianta a vida do pessoal de lá

(funcionários da gráfica) e alivia a tensão do pensou daqui (equipe da redação). Meu filho quase quis ser impresso junto do jornal de tão encantado que ficou com todo aquele maquinário enorme.

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NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . GASOLINA COM ÁGUA I Com aumento da gasolina já tem gente em Búzios usando carro adaptados movidos a ÁGUA. Os carros chegam a fazer 50km por litro. Segundo Muchacho-Bicho-Doido, na Rasa já tem transfer para Paraíba e Argentina: aproveitem! GASOLINA COM ÁGUA II O material utilizado para ajudar na carburação do novo combustível é o Carbureto que produz uma reação química com a água, gerando a formação e explosão de acetileno. Os grandes concorrentes dos postos de gasolina serão, em breve, as lojas de material de construção e as concessionárias de abastecimento de água. BACALHAU DA LILI O Chez Lili que as sextas e sábados tem a mais gostosa feijoada de Búzios agora tem em seu cardápio um maravilhoso Escondidinho de Bacalhau. Além da degustação no restaurante (alí quase em frente a Engeluz) você pode pedir que a Lili providencia um inteirinho para você servir para os amigos em casa: é só levar seu pirex. MARIA JOAQUINA Moradores da Maria Joaquina estão fazendo um abaixo assinado pedindo ao poder público municipal a volta da ambulância que atendia ao Posto de Saúde do bairro. Há aproximadamente seis meses a comunidade deixou de ser atendida em suas necessidades. PORTEÑO O Café Portenho oferece sempre as quintas festival de massas e nas terças o festival de caldos com um buffet de pães e entradas variadas para aquecer as noites frias de inverno. Vale conferir! Rua Cesar Augusto São Luiz, 165 - Centro - paralela a Turíbio de Faria. DICA DO CABELADA Mais um restaurante de elite especializado em comida portuguesa abre suas portas no beco da Rua Manoel Turíbio de Farias, ao lado da loja Girão. O restaurante Clube do Petisco que tem na direção o Sr º Antônio e Srª, esbanja qualidade no paladar, destaque para punheta de bacalhau e a variedade de vinhos: “ Uma casa portuguesa com certeza” CABELADA ESPORTES I O time da liga buziana de futebol feminino enfrentará no sábado, às 15:00h no a poderosa equipe C.R. Flamengo. Vamos incentivar nossas meninas no campo da SEB. CABELADA ESPORTE II O judoca Rodrigo Cusco parte neste fi nal de semana para competição na cidade de Cuiabá-MT nos dias 07 e 08 de agosto. E, no domingo o nosso campeão Bimba, retorna a Búzios depois do evento teste para as Olimpíadas 2016.

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#velabúzios

NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS . NOTAS

Galerinha na feijoada do Pátio Havana

Kaioã e Cauã - porteiros do Perú

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AGENDA CINEMA

LEILÃO NO ANTIQUÁRIO DOS OSSOS O artista da “ Era de Aquárius”/anos 80, Antônio Ferraz, marca sua volta em leilão no “ Balneário dos Bacanas “. Ausente alguns anos, em pesquisa constante no nosso paraíso, onde mora à 14 anos, vem res gatar seu posto como o artista q produz o inexplicável.

ARTES PLÁSTICAS Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 | 9994-7831). www.florymenezesescultura.com. Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23 artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista Sérgio Joppert - Pinturas, Desenhos e Casatelier. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa. sergiojoppert@hotmail.com. (22) 99767-1366 (Márcia) Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - 22 26291351 - acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas - Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. (22) 98843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

COMIDAS E SHOWS Barceloneta – Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado Crêperie Chez Michou – Deliciosas crepes e exóticos drinks. 14 monitores para assistir os mais novos DVD´s e todos os eventos esportivos. Programação musical com Dj´s. Venha a comemorar seu aniversário no point mais badalado de Rua das Pedras. Aberto todos os dias do meio dia ao ultimo cliente. Tel. (22) 2623-2169 – www.chezmichou.com.br – Rua das Pedras, 90. Centro. Estância Don Juan - As melhores carnes de importação com a melhor seleção de vinhos, no restaurante mais aconchegante de Búzios. Shows de tango são apresentados todas as terças feiras. Aberto todos os dias do meio dia até o ultimo cliente. Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 5 – www. estanciadonjuan.com.br – Rua das Pedras, 178. Centro. O Peixe no Mato - Redescubra o antigo estilo buziano. Especialidade em grelhados e cozinha internacional. Com atendimento em 6 idiomas. Aberto todos os dias das 14h às 00h. Tel.: 988396396 Mercadinho no Mato! Todos os domingos das 14h às 18h: ARTESANATOS ENCANTADORES, BELAS FLORES, AROMAS, BRECHÓ, MASSAGEM, GASTRONOMIA SAUDÁVEL E MUITO MAIS A SOMBRA DAS ÁRVORES! Av José Bento Ribeiro Dantas 1778 lote 09 CASA. Maria Maria Café - Localizado na Rua das Pedras, n° 151, se encontra um dos locais mais charmosos de Búzios, o Maria Maria Café. Com uma linda vista para a Praia do Canto, o Café oferece uma ampla variedade de cafés da manhã, tortas, quiches, sanduiches e outros quitutes.

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Antiquário dos O ss Dias 8, 10 e 11 os d agosto

LEILÃO DE VEÍCULOS APREENDIDOS Acontece na próxima terça-feira (11), um grande leilão de carros e motos apreendidos durante operações de fiscalização na cidade. São mais de 200 lotes entre carros e motos com descontos que chegam até 70% se comparados a tabela de mercado. O leilão acontece em duas modalidades: presencial, na Estrada José Ribeiro Dantas, n°90, Marina, em Búzios, a partir das 13h, e online, através do site da BRbid. A disputa será simultânea entre os participantes e os lances serão em tempo real. Os lotes já podem receber lances antecipados através da página www.brbid.com Os interessados podem conferir o Edital do leilão em: www.brbid.com. No site, também é possível visualizar fotos dos lotes, informações completas dos automóveis e locais para visitação. Outras informações através do telefone (21) 4141-9041.

O PERÚ NA SUA COZINHA

O Perú

INDICA SARAU DE 5ª

Quando? 20/08, 5a feira Hora? 15h Onde? Na Biblioteca Municipal de Búzios A Biblioteca Pública Dona Chica fica Av. José Bento Ribeiro Dantas, 815, lojas 6 e 7, Portal da Ferradura, próxima a Vila Caranga

por Suzana Melo

Consultora gastronômica Chef do bistrô La Maison

Todo mundo sabe que a maioria das pessoas tem aversão ao desconhecido em se tratando de alimentação. Imagina comer uma torrada com feijão marrom no café da manhã? Ou uma boa sopa de macarrão de arroz com ovo dentro? Pois é, o que é normal para algumas pessoas, pode ser considerado loucura para outras. A maioria das tradições culinárias foram baseadas na necessidade e disponibilidade de produtos. Na agricultura local e infl uência de colonizadores. Cozinhar é muito mais que técnica. É preciso estudar e entender a comida que manipulamos. O aprendizado é extenso. Precisamos de paciência para aceitar o diferente, o novo, o “estranho”. Uma vez ouvi de um amigo em Roma que sentia muita saudade do nosso pão frãnces e que não encontrava na Itália nada

parecido. Peraí!!! Sério? A quantidade de pães encontrados na Itália é incrível, mas ele só focava na falta e fechava os olhos e a boca para a imensa variedade local, se apegando as suas tradições. Lá fora sempre senti saudade de farofa, goiabada e açái. Quando encontrava era aquela alegria! Quando oferecia aos amigos de diversas nacionalidades, achavam estranho a princípio mas dois queriam saber a história, a origem, para entender um pouquinho a nossa tào vasta cultura. Sabia que nas Filipinas tem o melhor chips de banana da terra? E que lá eles também usam a banana em vários pratos? Provei uma sopa de galinha tradicional de lá que era idêntica a nossa canja e que era oferecida a pessoas com gripe ou muito cansadas. Conhecida como sopa “cura tudo” daquele povo asiático!

Camarão picante com abacaxi grelhad INGREDIENTES PARA 04 PORÇÕES: 32 camarões médios limpos. ( eu gosto de deoxar o rabinho. Fica mais bonito ) 6 pimentas malagueta ou dedode-moça 02 dentes de alho Casca de 1 limão siciliano 50ml de azeite de oliva 50g de chalotas 10g de páprica doce 200ml de vinho branco 04 fatias grossas de abacaxi 20g de manteiga Sal e pimenta a gosto. MODO DE PREPARO Em um recipiente de vidro, disponha os camarões. Tempere com sal e pimenta do reino, junte as pimentas malagueta picadas, se preferir retire as sementes. Eu gosto picante, então sempre deixo. Metade do azeite,o alho cortado grosso, páprica e a casca

do limào ralada. Cuidado para não ralar a parte branca, que é bem amarga. Deixe descansar por 30m. Enquanto isso, doure as chalotas com um fio de azeite. Reserve. Esquente o resto do azeite e doure os camarões rapidamente. Retire os camarões do fogo e na mesma panela/ frigideira, coloque o vinho branco mexendo bem e deixe reduzir um pouco. Desligue o fogo e coloque os camarões de volta no molho que se formou. Em uma frigideira anti aderente, coloque a manteiga e o abacaxi e cozinhe até obter uma coloraçào caramelada. Retire do fogo e sirva com os camarões e as chalotas douradas. Bom apétite. Dicas: Você pode substituir o abacaxi por manga ou fazer uma mistura das duas frutas. Sirva o prato com uma salada verde ou arroz de sua preferência. Sirva com o peixe e bom apétite!

Contato para tradução e montagem de cardápios em 4 idiomas. Assessoria para restaurantes. Serviço de chefe a domicílio. chefsuzanamelo@gmail.com 22.981-497-783

Um jornal cego, surdo e mudo

OBITUÁRIO Morador do Alto da Rasa, Júnior Alves, sofreu um acidente de moto enquanto voltava do trabalho neste domingo (02/08). Júnior veio a óbito no local e vai deixar saudades.

Na noite desta sexta feira 31/07 Marly da Costa Silva veio a falecer após um AVEH-Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico ao qual não resistiu. Marly trabalhava na azedinha em seu bote ao lado de sua fi lha Angélica, as duas sempre batalharam juntas para criar seus netos. Muito simpática e acolhedora Marly vai deixar saudades a família e frequentadores da praia.

RIVER ES CAMPEÓN!!!

Martin e Mário, torcedores fanáticos do River, comemoram a vitória do time do coração.

Los Hermanos muy felices.

(22) 2623-4986 Avenida José Bento Ribeiro Dantas, 382 Centro, Armação dos Búzios - RJ, 28950-000

De 07 a 14 de agosto de 20 1 5

VELAS, ESTAMOS REZANDO POR VOCÊS por Juliana Avila

Existe um interesse da prefeitura e do governo estadual do Rio para que tudo aconteça na capital fluminense conforme o caderno de intenções. A vantagem do Rio era que todas as competições seriam na mesma cidade. Houve um compromisso de despoluir a Baía de Guanabara em até 80% dos níveis da época, níveis que não serão atingidos, muito pelo contrário, todos os municípios da Baixada Fluminense despejam seus dejetos na Baía. Na realidade, existe um pressão da comunidade da vela internacional para que as provas não aconteçam na Baía, aqui existe um silêncio forçado a respeito disso. Os atletas têm como orientação de não fazer comentários a respeito, o governo do estado já reconheceu que não vai atingir essa meta. A cidade do Rio está passando por uma transformação espetacular, revitalização, restauração, tudo está acontecendo, com exceção da Baía. As entidades de Búzios estão se colocando como alternativa para a realização dos jogos, até por ter a melhor raia e uma infraestrutura turística que vai agradar os mais exigentes paladares. Quando surgiu essa iniciativa de trazer uma competição pra Búzios? Essa especulação existe há anos, desde quando a cidade do Rio foi confirmada como sede das Olimpíadas. São dois movimentos, pra trazer o golfe e a vela. Golfe é um empreendimento particular, a raia é pública, o mar é nos-

so. Existiu um compromisso da despoluição da Baía, o que, durante um tempo, refutou o nosso argumento de que aqui seria melhor. Mas, hoje, nós somos uma opção viável, essa estrutura é móvel o que não seria problema. Estamos embasados na opinião de diversas pessoas que, de alguma maneira, participaram de outras Olimpíadas e fazem parte, inclusive, da organização, mas que não podem se pronunciar. O lançamento da campanha vai ser dia 08 de agosto, vamos fazer uma veleata pra chamar atenção da opinião pública. É uma excelente oportunidade para sair da mesmice de estar reclamando, quando, na verdade, somos a solução. Não tem nada com a prefeitura, não tem poder público, é uma iniciativa das entidades de classe que perceberam a oportunidade. Não precisa esperar a prefeitura, hoje esperamos a prefeitura fazer tudo.

Mas vocês têm apoio da prefeitura? Não vamos chamar de apoio pois estamos conversando com a câmara dos vereadores. O que nos chamou atenção depois de ter visto uma matéria no Fantástico, há dois meses, mostrando o raio X da Baía. Nessa busca de assessoria, acabou se descobrindo que Búzios é a capital da vela no estado do Rio. E Ilhabela, em São Paulo. Nós temos uma assessoria de comunicação e política que está tratando do assunto com profissionalismo, já fizemos vários raios X sobre estrutura daqui, sobre balneabilidade da água, sobre os trabalhos que terão que ser feitos. E sentimos que é possível. O presidente da confederação brasileira de velas já está ciente.

ESPORTE Dudu, um dos primeiros surfistas a representar Búzios em competições está indo neste fim de semana para o Paulista Profissional de Surf e na quarta para o Oi Super Surf, que é a primeira divisão do circuito brasileiro de Surf. Mesmo com a dificuldade por falta de patrocínio, Dudu já conquistou diversos títulos como amador e agira corre em campeonatos profissionais, estando bem treinado e focado para isto.

Agradecimentos aos apoiadores: Ortopedia Dr. Claudio Agualusa, Restaurante Bar do Zé,Shaper Ricardo Martins e Boletim do surf. A prefeitura me ajuda apenas com o transporte, e mesmo assim é muito difícil conseguir. Um jornal cego, surdo e mudo

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Tabelião e Oficial Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, nº 2.000, Manguinhos, Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 – Telefax: (22) 2623-6093 – adm@cartoriobuzios.com.br

PROCLAMAS DE CASAMENTOS Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento:

1- Búzios – Cláudio Rafael Imóveis –Vende: Lote com exclusiva vista para o mar– medindo 1.780m² -Documentação OK – OPORTUNIDADE. Valor: R$ 300.000,00 2- João Fernandes - Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa em Condomínio Com 03 qtos, sendo 02 suítes, sala dois ambientes, cozinha americana, banheiro social, condomínio com uma infraestrutura, piscina, sauna e salão de jogos infantil, garagens para um carro. VALOR: R$ 1.150.000,00 3- Marina - Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa frente o Canal da Marina. 04 suítes, salão, escritório, sala de TV, sala de jantar, sala de estar, cozinha grande, banheiros em blindex, área de serviço, varandas, churrasqueira, forno a lenha, piscina, cisterna, mobília confortável, deck para o Canal, casa de caseiro. Valor: R$ 1.800.000,00 4- Ferradura – Cláudio Rafael Imóveis Vende- Casa com de 07 qtos, sendo 05 suítes, salão, cozinha, banheiros, varandas, área de serviço, jardim, piscina, sauna, ducha, salão de relaxamento, mesa de sinuca, churrasqueira, forno de pizza, garagem para 04 carros, campo de vôlei, mesa ping pong, cisterna 50 mil litros. Valor: R$ 1.600.000,00 5- Colinas de Geribá – Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa independente composta de 3 qtos com sacada independente, sendo 2 suítes com closets e 1 banheiro social, banheiros com armários e box de blindex, lavabo, cozinha modulada, garagem, sala jantar, sala visita, deck com vista para a lagoa de Geribá e Manguinhos, área com churrasqueira e piscina, canil. Valor: 950.000,00 6- Alto de Búzios – Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa com 03 suítes, salão, cozinha, banheiros, varandas com vista panorâmica para 4 praias, lavanderia e canil,02 cisternas com o total de 110 mil litros. Terreno com a casa: 650m² Terreno ao lado da casa: 650m² . Área Construída : 280m² . Valor: R$ 1.500.000,00 7- Centro – Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa localizada no Centro de Búzios. Á 50mts da Rua das Pedras, Composta de 02 amplas suítes, sala em 03 ambientes, um lavabo, banheiro externo, casa de esquina, um belo jardim. 180 mts de área construída. Podendo construir mais 90 metros. Valor: 1.500.000,00 8- Ferradura – Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa composta de 3 suítes, sala de jantar, sala de estar, cozinha ampla e equipada, lavabo, área de serviço, garagem para 4 carros, varandas, belo jardim, piscina com Deck de Madeira. Valor: R$ 1.200.000,00

Tel: (22) 2623-7540 / (22) 99223-2678 (22) 98129-1331/ (22) 99883-7867 Nextel: (22) 7836-1109 / ID:10*13911 Site:claudiorafaelimoveis.com.br

Skype: Claudio Rafael Imóveis www.claudiorafaelimoveis.com.br

De 07 a 14 de agosto de 20 1 5

VICTOR VASCONCELOS DIAS e WINGRIDY DA SILVA TALON; Brasileiros, Solteiros. Ele, Técnico de Equipamentos, Filho de Marcos Sebastião Paiva Dias e Olivia Vasconcelos Dias, residente neste Municipio-RJ. Ela, Assistente de Operações, Filha de Amarildo Bertane Talon e Aldina Maria da Silva Talon, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3162/15. RAFAEL SOUZA DE AZEVEDO e LETICIA SEPULVEDA RODRIGUES DA CONCEIÇÃO; Brasileiros, Solteiros. Ele, Servente, Filho de Antonio Areas de Azevedo e Dilma Chrisóstomo de Souza, residente neste Municipio-RJ. Ela, Camareira, Filha de Elcio da Conceição e Adriana Sepulveda Ribeiro Rodrigues, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3165/15. WELLINGTON LUIZ COIMBRA SANTOS e LAYDIANE SOUZA RANGEL; Brasileiros. Ele, Divorciado, Balconista, Filho de Edenir de Jesus Santos e Edmeia Souza Coimbra, residente

neste Municipio-RJ. Ela, Solteira, Do lar, Filha de Nelson Rangel de Azevedo e Marlene Souza Rangel, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3167/15. MARCOS JOSÉ GONÇALVES DE MEDEIROS e CAMILA FARIAS DA CRUZ; Brasileiros, Divorciados. Ele, Recepcionista, Filho de Jacy Tavares de Medeiros e Marilene Gonçalves de Oliveira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, Filha de Edgard Marques da Cruz e Maria Delfina Farias da Cruz, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3168/15. VITOR DE FRANÇA SOARES e GESSICA DE SOUZAZ LIMA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Barman, Filho de Atila Roberto Soares e Roselane de França Soares, residente neste Municipio-RJ. Ela, Manicure, Filha de Edesio Passos Lima e Sulamita de Souza Lima, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3170/15.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Thamires Oliveira da Costa, Escrevente, a extraí. Armação dos Búzios, 22 de julho de 2015. Albert Danan – Tabelião Titular

PAI. Linda palavra! Repleta de

significados e emoções, substantivo muito nobre. Estão dizendo por aí que no próximo dia 9 de agosto é o seu dia, mas eu sinceramente discordo, pois isso me leva a refletir um pouco mais sobre o seu suposto dia no calendário romano. Será que vai ficar muito clichê se eu disser que “todo dia é o seu dia”? Ah, tanto faz, nunca é tarde para dizer que amamos, e é isso que venho expressar aqui, o quão grande é o meu amor por você. Sabemos que o Dia dos Pais é somente uma data na qual o foco (equivocado) é total econômico, mas já que parte do mundo cristão (ou não) decidiu que todo 2º domingo de agosto será o dia dos

pais, então que assim seja, porque não comemorar e expor esse sentimento lindo e inigualável que sinto por você? Até porque nunca é demais te amar, dizer e constatar isso. Sou eternamente grato por ter o privilégio que é ser seu filho, sua simplicidade, educação, princípios e moralidade me fascinam, e por isso afirmo que quando “crescer” quero ser igual a você, porque não é fácil saber levar situações complexas de forma singela e pacífica como sempre fez e vem fazendo. Muito obrigado por essa oportunidade linda que é poder te amar. A você Pai, Valcir Anahaka, e a todos os pais existentes, um lindo, amoroso, feliz dia dos Pais. por Glaucio Anahaka

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