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U m j o rn a l c e g o , su rd o e mu d o

Um jornal cego, surdo e mudo

EDITORIAL

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stá fazendo um ano que o Marcelo se foi deixando seu Perú aqui, e tem sido uma árdua tarefa mantê-lo de pé. Os tempos mudaram com a ordem mundial e a realidade econômica nos fazendo sentir que precisamos mudar mais. Éramos um semanário que durante os 33 anos manteve uma linha editorial - se é que podemos qualifica-la assim - autoral que espelhava não apenas a realidade de uma Búzios provinciana mas que tinha a cara irreverente do Marcelo.

Estamos há alguns meses administrando essa herança com cobranças de que ´o jornal não é mais o mesmo ´. Claro, sua alma se foi ficando seu corpo que são essas folhas impressas que, a cada nova edição, se refaz agora sem a alma de artista do Marcelo. E, assim seguirá moldado, em parte, pelas críticas, boas e más, mas principalmente incorporando um novo espírito: o nosso. E isso não dá para mudar, é o que é, é o que somos, goste quem gostar porque o Perú não veio para agradar, sempre foi assim. E quem não gostar, por favor, não se incomode, vá para praia - a península está cheia delas - porque como dizia a antiga publicidade de absorvente feminino, “ incomodada estava a sua avó”.

O que está aqui, agora, é o novo que assim chega envolto pela inexperiência e pel a espontaneidade da juventude com sua “ingenuidade” e curiosidade.

Então vamos combinar: O Perú mudou mas a cidade mudou também deixando de ser uma pacata vila de pescadores aonde aportaram Brigite e Marcelo. Hoje o mundo também é outro, agora conectado em Rede, em espaço cibernético, mais veloz, mais feroz, rizomático, aonde as ideias e opiniões surgem, as vezes, cruas e imaturas sem estarem devidamente processadas pela razão. Estamos em meio a um mundo em transição que

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parece estar choco do “ovo da serpente”. Um mundo - como afirma a artista Jenny Holzer em um de seus “Truísmos”, - onde “O velho está ensebado e é repulsivo por natureza”.

O que queremos agora para O Perú é, mais estilo, mais vida e menos politicagem porque isso vemos pipocar diariamente, escandalosamente, nos absurdos “lava-a-jato” de que é feita a política nesse Brasil. Queremos o diferente, queremos saúde, beleza, e uma cidade mais digna queremos que a juventude, que o novo assuma seu papel nessa mudança.

Em breve estaremos em espaço digital com nosso site abrindo novos horizontes e acoplando mais espaço para falar não só do que acontece na cidade mas, do mundo, afinal, uma cidade que quer sediar as raias de uma Olimpíada não pode mais continuar provinciana e apequenada pelo disse -me -disse, pela fofoca e pela malidicência. Precisamos atualizar, fazer um up grade, ainda que gradual, de nossas mentes e espírito, precisamos ser mais cosmopolitas como a cidade que já carrega uma fama enorme de ser, uma das mais belas do país.

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O O D N A G E STÃO CH

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ADESIVOS DO Perú COMPRE O SEU POR 2 REAIS COM O SANDRO PEIXOTO

CONSELHO EDITORIAL Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jomar Pereira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Deschamps, Otavinho, Umberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Glória Maria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancelmo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Portinari.

Diretora Eva Lartigue Editora Juliana Avila Jornalista responsável Mônica Casarin 2.879/13/48 DF Secretária Janice Coelho Colaboradores Armando Mattos Gabriel Cassar Isabela Lov Luciano Moojem Sandro Peixoto Suzana Mello

Diagramação Vinícius Romão Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue Gerência de Vendas Tráfego Publicidade & Marketing Ltda.

(21) 2532-1329 (21) 9100-7612 Mecenas Umberto Modiano Impressão Tribuna de Niterói Diretor de Distribuição Muchacho Bicho Doido Depto. Jurídico Dr. Ulisses Tito da Costa

O Perú Molhado / Editora Miramar CNPJ: 02.886.214/0001-32 Rua do Sossego, 27 Cep 28 950-000 – Centro - Armação de Búzios – RJ Celular/redação: (22) 999-383-615 / 2633-0637 E-mail: operumolhado@gmail.com Site: www.operumolhado.com.br

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3° OKTOBERFEST BAROQUE 31.10.2015 - a partir das 20:00 horas Aceitamos Reservas para festa Oktoberfest !!!!

Obtenha seu lugar com antecedência. É com muito prazer convidamos vocês, nossos queridos clientes e amigos, para o OKTOBERFEST no RESTAURANTE BAROQUE slow food MÚSICA AO VIVO c/ Freddy und Renate; FESTA TÍPICA ALEMÃ - com cerveja Paulaner,, Eisbein - joelho de porco grelhado e chucrute e muitos outros pratos e saladas típicas alemãs e austríacas. * Mostarda Alemã e molho Ravensburg para

acompanhar: Salsichões e Linguiças e Weisswurst,Bratwurst ,Bockwurst e Debreziner servidas grelhados na chapa...

BAROQUE

Restaurante Slow Food - Culinária Européia Facebook: www.facebook.com/BaroqueSlowfood Tripadvisor: http://goo.gl/ETJauo Manguinhos, Rua das Palmeiras, n.007.

(022) 26231605 (022) 92540974

FAZEMOS QUALQUER NEGÓCIO por Aníbal Fernando

“D

iretor de permuta” é o ramos de atividade do cabofriense Cleber Valentim. Ele troca qualquer coisa por outra como intermediário. É simples assim: você precisa de alguma coisa,de um serviço, não tem dinheiro mas oferece algo em troca. Cléber entra em campo e concretiza a troca. É a saída para tempos de grana curta.

Antes era uma simples troca. Trocar figurinhas, botões (do jogo), ou qualquer outra coisa. Uma atividade infantil. Depois vieram as feiras de trocas, os classificados de jornal (troca uma geladeira por um aparelho de som...), que geraram, inclusive aqui no Brasil, um jornal especializado-O Balcão. Hoje temos sites especializados e páginas de facebook.

O termo permuta nada mais é que o amadurecimento da velha troca onde não entra dinheiro. “É um sem fim de negócios”, diz Cléber que está no ramo faz tempo e , pelo que nos conta, sozinho. Só há ele como diretor de permuta, e como tal, apareceu na redação do Perú oferecendo seus préstimos. Foi feito negócio: ele ficou com direito de usar o espaço publicitário de anúncios, até 2.500 reais

e ofereceu materiais de construção, inclusive mão de obra, para uma funcionária do jornal que pretende construir o muro de sua residência.

Mas às vezes os valores envolvidos são muito maiores.

Cléber conta que acaba de Foi assim na construção de um pequeno shopping em Búzios.

Construiu seis lojas e ficou com uma para a firma de construção que forneceu mão de obra e material.

Nada é difícil na minha atividade. Chego até a ter um gosto especial por troca complicadas, são um desafio”.

Cléber conta que acaba de permutar um terreno (em Búzios) por uma lancha (de Angra dos Reis). Troca no valor de 80mil reais. Ele recebeu 20℅ de comissão, metade de cada parte. Mas deu toda assistência aos dois. Levou o buziano para experimentar a lancha em Angra e mostrou o terreno ao marinheiro. De outra feita trocou um apartamento na Barra por uma casa na Ferradura. “Um queria sossego e o outro morar no Rio”.

Cléber informa que só intermédia com nota fiscal e autorização dos proprietários, por escrito e orçamento detalhado.

DICAS DE BELEZA

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s muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental (Vinícius de Moraes). E as minhas dicas de beleza do dia são: Praia de Geribá, Orla Bardot e Rua das Pedras. A Praia, onde você deve tomar um prolongado banho de mar. A Orla, onde poderás apreciar a estética urbana acompanhada de uma boa gastronomia. A Rua, a caminhar sobre o piso de valor paisagístico e histórico, com uma pausa para um café ou um sorvete. Nesta qualidade Búzios não deixa dúvidas: é bela.

Outra dica de beleza é um bom livro. Se se interessar, nossa Constituição pode ser por alguns dias um

por juíza Alessandra Araujo

livro de cabeceira. Nela você poderá ler que “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X – concessão de asilo político” (art. 4º). Pense no que você pode fazer hoje para tornar a vida mais bela, e isso não é utopia, é dever de todos nós.

Fonte: G1

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BIENVENIDOS A BÚZIOS E

stamos vivendo uma crise, sente se pela mídia e pela reclamação diária de comerciantes que se queixam do movimento fraco. É fato que crises vem e vão, há 10 anos a argentina tinha o dólar como moeda local (1dólar = 1peso) e os argentinos se achavam os europeus da América do sul. Chegavam em Búzios com tudo, comprando imóveis, construindo lindas casas e montando seus restaurantes, pousadas e hotéis que hoje são característicos na cidade. A verdade mesmo é que Búzios não seria nada do que é sem eles.

Vieram encantados pelas praias e por aqui muitos ficaram e ficam até hoje. Lembro me de quando João Fernandes era a praia mais linda da argentina, hoje é frequentada por chilenos, peruanos, colombianos, paraguaios e até brasileiros. Os argentinos que antes chegavam com tudo (la plata) agora vêm para trabalhar e muitos ficam morando por aqui.

O bom é que sim, eles dão um charme a mais para a nossa cidade. Os turistas brasileiros saem daqui admirados com a importância da língua espanhola na cidade e a diversidade cultural que trazem para o balneário. Mas bom mesmo que trazem para a nossa cidade é a culinária. A empanaderia já é parte da gastronomia local e ponto de encontro entre turistas e moradores da península. Eu fico feliz quando aparecem mais restaurantes de argentinos. como o Chully Bar e os que chegaram recentemente na travessa do David. O clima alegre que trazem

Viva as argentinas

é algo muito característico dos hermanos, são verdadeiros fanfarrões! Gritam e xingam com um ânimo de dar inveja.

Mas agora falando de futebol, bem nisso temos que admitir que eles mandam bem no assunto. Somos dois países vizinhos e grande exportadores desse talento, a unica diferença é que nos não vendemos nem Pelé e nem Garrincha, já ele venderam Maradona com suas “trampas” habilidozas. Admito até que são nosso principal rival dentro de campo e o único de temíamos dentro de campo (depois do 7x1 que levamos da Alemanha podemos incluir os caras da lista). Em Búzios temos até Club Atlético do Boca Júniors, trazido por Mario Fernandez para a cidade.

Pois é, os caras gostam de coisa fina, amam a Xuxa, o problema foi que ela não quis ficar por lá e agora com a crise ar-

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gentina que já dura mais de 10 anos, a rainha dos baixinhos nem dá mais as caras pelo país vizinho e deixou de gravar seus hits infantis em portunhol. Pois é, não conseguimos nem nos livrar da Xuxa enquanto recebemos todo tipo de mala como Thomas Sastre e os muitos vigaristas argentinos, nisso admitimos, os brasileiros são de melhor qualidade, principalmente os políticos brasileiros.

BÚZIOS SEM FAVELAS por Juliana Avila

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m tempos de vacas gordas o Perú tinha uma edição dos bairros. Tinha Perú da rasa, Cem Braças e José Gonçalves. Búzios não é só a península, temos os bairros fora dela com comércio local desenvolvido e muitas pessoas interessantes.

Se busca bons preços, correr para os bairros é a pedida. Lá você encontra supermercados, mecânicos, madeireiras, material de construção, bazares de 1,99, padarias, móveis de todos os estilos e muito mais.

O transporte coletivo é o mais utilizado para chegar ao centro, onde muitos vem para trabalhar, já o lazer fica por conta das festas em cada bairro. Tem forró arroxa, funk,

sertanejo e até rock n’roll. Nos bairros de Búzios a vida é mais vivida.

As crianças brincam nas ruas, os vizinhos se conhecem e a convivência é mais agradável.

Por lá é tudo muito animado!

Porém estes bairros ainda são desconhecidos para muitos que vivem na península. Muitos pensam que o lugar só tem pobreza e violência. É claro que há pobreza e violência, mas não difere tanto assim da cidade. Na verdade a grande e mais gritante diferença é a quantidade de igrejas, mais ou menos uma por quarteirão (as vezes tem uma ao lado da outra e na frente e fundos também).

Por se tratarem de bairros

populosos, agora são objetos de desejo dos políticos, e nesse aspecto, a rasa é a que tem mais donatários.

Logo começam a aparecer os vereadores com o nome pessoal seguido do nome do bairro : Chico da rasa, Zé da cem braças, João de Zé Gonçalves e por aí vai. Muita gente desinformada crê que estão nos bairros o maior colégio eleitoral da cidade, que na verdade está entre Manguinhos e a Brava, onde quase todos têm seus títulos por aqui. Apesar de serem populosos, a maioria tem seus títulos em suas cidades de origem, são os bairros os que mais elegem os vereadores, não é a toa que o atual governo investe em obras nessas localidades. Essas

obras são sim muito bem-vindas e de inestimável valor aos moradores, porém continuamos esquecendo que precisamos de uma boa política social para frear o crescimento e evitar assim a favelização decorrente do crescimento desordenado.

Búzios ainda é a única cidade da Região dos Lagos que não têm favela. E para que continue assim, precisamos que as invasões e construções irregulares nesses bairros acabem. Eles precisam sim de praças, postos de saúde, creches e escolas, mas precisam também que uma política social seja vista o quanto antes para manter a paz e segurança da população buziana em totalidade.

O FALSO ENTENDEDOR

por Sandro Peixoto

U

na de qualquer ma neira e em qualquer sentindo as palavras articulei, processo, logística, uma vez que, comunidade, agenda, trabalhar essa questão, prerrogativa, eu represento, transversalidade e sinalizei. Pode começar com qualquer uma e terminar com a que bem entender que no final você terá um discurso vazio que se encaixa perfeitamente na boca de muita gente. Principalmente na boca de alguns líderes comunitários, políticos e ou, cabos eleitorais. É batata! Senão vejamos os exemplos baixo:

A- A logística do processo eu que articulei, visto que a transver-

salidade da agenda que eu represento, deveria sinalizar essa questão de prerrogativa, no meu trabalho junto à comunidade.

B- Uma vez junto à comunidade, tenho trabalhado a prerrogativa da questão do processo de transversalidade, com a agenda que represento mais a logística da agenda que devo sinalizar.

C- A agenda tem que sinalizar junto a comunidade- a que represento- o trabalho da questão do processo e a logística, uma vez que a transversalidade eu já articulei de maneira prerrogativa.

D- Eu articulei junto a comu-

nidade, uma vez que a prerrogativa do processo que represento, sinaliza uma logística de transversalidade e portanto temos que trabalhar essa questão.

Podemos seguir por mais duzentas laudas se desejarem. O que quero mostrar com essa brincadeira é o vazio das palavras na boca de certas pessoas que acreditam que sem idéias e apenas com um vocabulário emprestado das redes sociais podem ser tornar pensadores.

Pensar dói. Dói demais. E ninguém que pensar. Mas todo mundo quer ser inteligente e ou importante. Principalmente em época de

redes sociais. No mundo virtual todo mundo é bonito, feliz e têm respostas e argumentos para qualquer assunto.

Quando se sai do mundo virtual, da sombra do Google ou da Wikipédia, a coisa complica.Como manter uma discussão ao vivo com a mesma perspicácia e a mesma sapiência da internet? Cadê o vocabulário? A solução então, é inventar.

E quem representa a logística junto à comunidade, sabe que tem a prerrogativa da transversalidade que a mesma sinaliza -, uma vez que o processo que já articulou foi pensado para trabalhar essa questão.

Um jornal cego, surdo e mudo

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CRÔNICA

COMPAIXÃO NA RECESSÃO

por Gabriel Cassar

Em tempos de crise e inflação desenfreada, muitos estão dando um sonoro “adeus” para as casas noturnas, que cobram valores absurdos apenas pela entrada, sem contar a já caricata “cerveja a 15 reais”, famosa nas rodas de piada dos botecos. Mas voltemos ao assunto principal.

Fim de tarde, praia do Leme, música eletrônica e o quiosque abarrotado de gente. A ressaca da Independência parece não ter sido um empecilho para que as pessoas se dispusessem a desfrutar os últimos minutos de alforria. Cada segundo livre é precioso em tempos de senzala remunerada, já diria o outro.

Entre transeuntes e festeiros, o even-

Dentro do quiosque, além de um grupo de gringos muito animado, estavam alguns jovens, provavelmente de classe média, se esbaldando ao som das picapes. Entre goles de cerveja e vinho, tomavam comprimidos de ecstasy e LSD, ficando completamente “loucos”. Perto deles, um mendigo perambulava entre as pessoas, ora coletando algumas cervejas vazias no chão, ora pedindo um gole de álcool ou um cigarro excedente da galera.

O tempo foi passando, o corpo foi absorvendo as substâncias e a mente foi transcendendo. De repente, lá estava o mendigo, dentro do quiosque, ao lado de um dos jovens lisérgicos. Visivelmente alcoolizado, o catador se desequilibra e cai sobre uma pilha de cadeiras, permanecendo sentado sobre elas.

Nessa hora, o playboy e o mendigo,

alucinados, se olham. Um, branco, estava vestido com uma regata da Nike, uma bermuda cargo da Osklen, um par de havaianas e um perfume forte, talvez um Davidoff; o outro, preto, com uma camisa marrom surrada e cheia de buracos, um short de elástico encardido, um par de Kenner velho e um cheiro muito ruim.

Momento de tensão? Que nada: os dois caem na gargalhada. Uma risada prolongada, gostosa e sincera. A ternura toma conta do recinto e, naquele momento, não existe pobre e rico, bem ou mal vestido, cheiroso ou fedido; não existe classe social, motorista particular ou marmita no alumínio.

Por apenas alguns instantes, duas pessoas embriagadas, não só de álcool e substâncias afins, mas de felicidade, estão indo ao deleite por dividir o mesmo espaço e compartilhar a mesma alegria. Há quem diga que o amor floresce em tempos de crise, de dificuldade. Parece que sim.

Imagens meramente ilustrativas. Consulte o regulamento na loja.

E

xistem certas situações que apenas as festas gratuitas podem proporcionar. Neste final de feriado, pude comprovar exatamente isso.

to na calçada proporciona encontros inusitados e divertidos. Veja este aqui, por exemplo.

SÁRIO ANIVER

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Um jornal cego, surdo e mudo

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AGENDA CINEMA Título: A DAMA DOURADA Dirigido por: Simon Curtis Com: Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Brühl Gênero: Drama Nacionalidade: EUA Título original: Ano de produção: 2015 Duração: 01h50min Dias: Quinta (10/09) 21:00 // Sábado (12/09) 19:00 // Domingo (13/09) 21:00 Ingresso: INTEIRA: R$26,00 MEIA: R$13,00 Sinopse e detalhes: Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro “Woman in Gold”, de Gustav Klimt – retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).

Título: HOMEM IRRACIONAL Dirigido por: Woody Allen Com: Joaquin Phoenix, Emma Stone, Parker Posey Gênero: Drama , Suspense , Romance Nacionalidade: EUA Título original: Ano de produção: 2015 Duração: 01h 36min Dias: Sexta (11/09) 21:00 // Sábado (12/09) 21:00 // Domingo (13/09) 19:00 Ingresso: INTEIRA: R$26,00 MEIA: R$13,00 Sinopse e detalhes: Em crise existencial, o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) chega para lecionar em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Logo uma de suas alunas, Jill (Emma Stone), se aproxima dele devido ao fascínio que sente pelo seu intelecto, além da tristeza que sempre carrega consigo. Simultaneamente, ele é alvo de Rita (Parker Posey), uma professora casada que tenta ter um caso com ele. A vida começa a melhorar para Abe quando, numa ida à lanchonete com Jill, ouve a conversa de uma desconhecida sobre a perda da guarda do filho devido à uma decisão do juiz Spangler (Tom Kemp). Abe logo começa a idealizar o assassinato de Spangler e como, por ser um completo desconhecido, jamais seria descoberto.

ARTES PLÁSTICAS Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras.

Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 | 9994-7831). www.florymenezesescultura.com.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23 artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista Sérgio Joppert - Pinturas, Desenhos e Casatelier. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa. sergiojoppert@hotmail.com. (22) 99767-1366 (Márcia) Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179 Atelier Maremato do André Cira - 22 26291351 - acira@wanadoo.fr Artista plástica Argina Seixas - Endereço: Centro Hípico de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. (22) 98843-6604 Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

COMIDAS E SHOWS Barceloneta – Todas as terças festival de tortillas espanholas. No sábado Crêperie Chez Michou – Deliciosas crepes e exóticos drinks. 14 monitores para assistir os mais novos DVD´s e todos os eventos esportivos. Programação musical com Dj´s. Venha a comemorar seu aniversário no point mais badalado de Rua das Pedras. Aberto todos os dias do meio dia ao ultimo cliente. Tel. (22) 2623-2169 – www.chezmichou.com.br – Rua das Pedras, 90. Centro.

Estância Don Juan - As melhores carnes de importação com a melhor seleção de vinhos, no restaurante mais aconchegante de Búzios. Shows de tango são apresentados todas as terças feiras.

Aberto todos os dias do meio dia até o ultimo cliente. Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 5 – www. estanciadonjuan.com.br – Rua das Pedras, 178. Centro.

O Peixe no Mato - Redescubra o antigo estilo buziano. Especialidade em grelhados e cozinha internacional. Com atendimento em 6 idiomas. Aberto todos os dias das 14h às 00h. Tel.: 988396396 Mercadinho no Mato! Todos os domingos das 14h às 18h: ARTESANATOS ENCANTADORES, BELAS FLORES, AROMAS, BRECHÓ, MASSAGEM, GASTRONOMIA SAUDÁVEL E MUITO MAIS A SOMBRA DAS ÁRVORES! Av José Bento Ribeiro Dantas 1778 lote 09 CASA. Maria Maria Café - Localizado na Rua das Pedras, n° 151, se encontra um dos locais mais charmosos de Búzios, o Maria Maria Café. Com uma linda vista para a Praia do Canto, o Café oferece uma ampla variedade de cafés da manhã, tortas, quiches, sanduiches e outros quitutes.

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Matheus Coutinho vence concurso de fotografia de belezas do interiro do estado

FEMINISMO E FEIJOADA por Armando Mattos

“A

criação não é a organização de objetos e formas, e sim a invenção de novas leis para essa organização.” Essa operação mais do que uma prática de remix estético é um discurso critico que pode ser proposto através do uso de uma variedade de artes e técnicas e que incluem a criação de novas formas e a alteração de formas anteriores de artes visuais, literatura, arquitetura, poesia e cinema. Esse pressuposto nos faz relembrar que a audiência para a arte moderna e contemporânea requer uma série de tipos de iniciação e batismo em águas esotéricas produzidas pelos nichos do mercado.

Na sociedade de consumo, primeiro vem à imagem publicitária, depois a coisa. O produto industrial não é, a rigor, um objeto, não especifica o sujeito no fruidor, é uma unidade numa série a qual corresponde uma série de fruidores.

Uma reprodução feita artesanalmente propõe como tal, ambigüidades e estranhamentos que questionam a tradição e as convenções que regem o sistema da arte. O quadro não é um objeto, e sim um instrumento mental, uma estrutura, um signo, que define a existência como equação absoluta entre o mundo interior e o exterior. Mas o fenômeno estético integrado á existência não se apresenta na imagem isolada, que sempre tende a enrijecer como forma, e sim numa seqüência de imagens. Mesmo quando é apenas uma imagem, ela é sempre o momento de uma seqüência, idealmente ligada a um antes e um depois. No processo fisiológico e psíquico (ótico e mental) em que se formam e enquadram as sensações visuais, essas imagens não são como dados brutos para uma posterior elaboração mental, mas estados completos da consciência, um sistema, um conjunto de signos em interação.

Com o advento do multiculturalismo e do politicamente correto

as instituições museais foram forçadas a um processo de alta politização. De um lado a apropriação dos museus pelo capital das corporações e pela manipulação dos acervos como capital; de outro a emergência e o acolhimento de produções artísticas até então marginalizadas por eles. O encontro delas se dá no espaço institucional. É ali que se está discutindo história, representação, identidade.

A arte como crítica institucional vai mais além e empenha-se no exame da situação dos equipamentos e conceitos museais, submetendo suas práticas a uma análise sistemática: o museu como lugar da cultura oficial e corporativa e que se apropria continuamente de recursos do mundo real.

Desde a segunda metade dos anos 80, a artista americana Andrea Fraser (que está no Rio desde final de agosto para cumprir uma agenda de atividades que antecedem a ARTRIO) tem desenvolvido um trabalho que consiste na observação e análise em termos sociais, políticos, econômicos e ideológicos “da infra-estrutura institucional quê” organiza e administra espaços de exposições. Esse tipo de produção adota uma estratégia de desconstrução/apropriação dos diversos discursos que constituem a instituição: estatutos, relatórios, programas, projetos, arquitetura, coleção, eventos, equipamentos expositivos, textos de parede, etiquetas, guias etc. Fazendo do espaço de apresentação um objeto como os outros encontrados em suas próprias galerias, o trabalho de Fraser tem como objetivo questionar a sua identidade e o papel que joga dentro das relações culturais e de produção na sociedade contemporânea.

Quer revelar e trazer ao debate o museu e a exposição como instrumento de poder e controle sobre a circulação de informação, a legitimação e arbitragem do gosto e do conhecimento, e, finalmente, das formas de percepção e uso da produção cultural.

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A FILOSOFIA EO CUIDADO COM O OUTRO por Luisa Barbosa

H

omens, mulheres e crianças no bote inflável, numa canoa de madeira. Corpos ao mar. Amontoados num caminhão frigorífico sem oxigênio e com cheiro de morte. Em trens lotados onde são roubados, vio-

ladas(os), amaldiçoados por gerações e gerações. Jogados nos trilhos de estações cheias de bravos sobreviventes – do mar, do frigorífico, do trem – que lutam por uma vida que já se sabe dura antes mesmo do início, mas que ainda assim é melhor do que a deixa-

Luisa é doutora em sociologia (UFRJ) e professora de sociologia e filosofia da rede pública de ensino. Autora de “Justa-causa pro patrão” (Multifoco, 2012) e “Navegar é preciso” (Multifoco, 2015)

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da para trás, na Terra Natal de guerra e fome.

O país sonhado não acolhe, maltrata. Incêndios a abrigos de imigrantes, manifestações de ódio, xenofobia. Mas se o capital é livre para circular para onde quiser, com quem quiser – e quanto mais melhor – por que homens e mulheres, geradores desse capital, não podem? Por que são tratados como lixo tóxico, que ninguém no mundo quer por perto?

Falamos de gente. Pessoas de carne e osso, como eu e você, que valem menos que nada.

O imperialismo das grandes potências – que colonizou, pilhou e massacrou durante séculos o continente africano, semeou a violência e colocou em guerra povos do Oriente Médio – é o mesmo que agora rejeita as vítimas. Tenta afirmar “não ter nada com isso” e transferir o problema, que é tanto seu como do mundo, para aqueles que desesperadamente se atiram ao mar num suicídio coletivo e desesperado em busca de outra vida. De vida.

Não é preciso ir à Hungria ou à Grécia para ver o fluxo migratório de negros e brancos vagando como zumbis pelo mundo. O centro de São Paulo, recheado de migrantes nordestinos que carregam no braço a “locomotiva do Brasil” está também lotado de haitianos. Muito mais negros que brancos. O “problema” está em toda

parte e sequer cogitamos sermos responsáveis por isso. “Cada um no seu quadrado”.

Neste ano a Olimpíada Estadual de Filosofia do Rio de Janeiro nos dá a oportunidade de refletir sobre essa e outras questões relacionadas à vida em sociedade. Com o tema “O cuidado com o outro”, estudantes de todo o estado do Rio se reunirão durante os meses de setembro e outubro em etapas locais, municipais e regionais, até o encontro estadual, que acontecerá em 10 de outubro, no Colégio Militar no Rio de Janeiro.

Em Búzios, as atividades acontecerão no dia 21 de setembro (segunda-feira) no Colégio Estadual João de Oliveira Botas e no Colégio Municipal Paulo Freire e terá discussão sobre o tema, sessão de cinema e lanche coletivo. A etapa regional será dia 23 de setembro (quarta-feira) na Escola Agrícola Municipal Nilo Batista e terá música, poesia, passeio na trilha da Fazenda Campos Novos, oficina de suco verde, lanche coletivo, cuidado com a natureza, cordel e ócio. Tempo de pensar no mundo que vivemos e queremos. De pensar no outro.

Viver em sociedade é muito mais que parar num sinal de pedestre ou dar bom dia no elevador. É realmente se preocupar com a humanidade e saber que “eles” e “elas” – na realidade – somos todos nós.

O PERÚ NA SUA COZINHA por Suzana Melo

Consultora gastronômica Chef pelo Cordon Blue por Eva Lartigue

S O I Z U B E D U A OS

#PROJET

UM PASSO DE CADA VEZ! O

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grupo de emagrecimento só está crescendo e na última reunião, a fisioterapeuta Adriana Piotto mediu todos os participantes em seu estúdio de estética Aesthetic Medical Center. Começou pontualmente às 19h e só saímos 23h de lá! Sucesso! Nem acreditei. Ela disse que ia fazer algo mais prático, mas acabou sendo completa a avaliação e por isso demoramos. Mas a conversa foi boa e o papo fluiu muito, falamos sobre o índice glicêmico, dicas de alimentação e exercícios além de compartilhar nossas histórias, porque sempre temos novos participantes no grupo. As meninas amaram e combinamos que a pessoa que precisasse emagrecer mais, ganharia um “combo fitness” e coaching da minha parte por 3 meses. A sortuda foi a Júlia Robert, que precisa perder uns bons quilos e vamos ajudá-la nesse processo para que não seja tão trabalhoso e sofrido, como normalmente é pra quem não tem apoio e falta de conhecimento. Olhem tudo que conseguimos reunir pra ela com nossos

parceiros: a madrinha do grupo, a loja Maria Bem-Me-Quer vai patrocinar a alimentação da Ju, depois que ela tiver o cardápio da nutricionista e do nutrólogo-endócrino que também conseguimos, além disso, matrícula na academia Pérola, onde além de musculação ela tem muitas opções de atividades, pilates no estúdio da Adriana, aula de tango e SUP. Tudo isso de graça! Vai ser meu primeiro projeto (depois de mim mesma) e darei meu máximo pra ajudar a Júlia a perder o máximo de peso que ela puder nesse tempo, sempre com consciência e saúde. Simpatizei muito por ela, seu carisma e também por sua irmã, com quem eu já havia trabalhado antes.

Aos poucos, estamos tendo cada vez mais apoio. O próximo passo é deixar o grupo mais acessível para a população, já que a iniciativa é de interesse comum e é gratuita.

Mantemos nossos lanches, cujos ingredientes são dados pela loja madrinha Maria Bem-Me-Quer. Ah, aliás, eles estão com pães sem glúten em promoção! 8 reais!

I

nspirada pelo texto que saiu a semana passada escrito pela Isabela Luv, refresquei minha memória sobre Copenhagen, na Dinamarca. Morei lá dois anos e foi uma experiência sensacional. Lá em 2006, a cidade já era bem avançada em questões ecológicas, reciclagem e comportamento em geral. No supermercado já tinha uma maquina do tamanho de uma geladeira onde nós levávamos nossas latinhas, garrafas de vidro e plástico para reciclar. Cada item com um valor que terminada a operação, recebiámos um ticket com o total para ser utilizado em compras ou trocar pelo dinheiro mesmo. Todo mundo trocava sem frescuras ou vergonha.

Um exemplo de respeito. E as bicicletas? Gente!! Copenhagen é uma cidade relativamente pequena e de fácil acesso, além de uma das mais planas que conheci. Transitamos sem restrição e com uma estrutura fenomenal por toda a cidade. E não é só com roupa de malhar não. Não me cansava de ver as meninas e meninos super arrumados, de salto e tudo. No sol, na neve ou na chuva.

Bonito de se ver. Quase não vi gente fora do peso por lá. Bom, é verdade que eles bebem bastante. No inverno porque faz um frio de matar e no verão para comemorar o sol e a luz, rara por muitos meses do ano.

Os jardins e parques ficam cheios e alegres! Até já cruzei com o princí-

pe Frederic correndo nos lagos que dividem a cidade. Tudo muito natural por lá. Lembro que em uma festa da MTV, o Snoop Dog estava indignado, pois os seguranças tinham encontrado maconha no bolso dele e não queriam devolver. Lá a maconha é legal, todo mundo usa, mas ninguém comenta. Bom, ele sabendo disso. Se recusou a fazer sua apresentação na festa e o princípe teve que intervir e devolver o cigarrinho dele. Tudo acabou bem. O simpático princípe salvou a noite!

Trabalhei em três resturantes lá. Dois de comida local e um italiano. Aprendi muito com a organização deles. O respeito pelo funcionário e como eles querem fazer tudo sempre bem feito e ponto.

O metrô deles é automático e sem motorista. Também não se vê funcionários e tudo é feito por nós mesmos na base da confiança. Muito raro alguém conferindo bilhetes dos passageiros, além de que, no fim de semana funciona 24h, evitando assim que o pessoal da bebida sofra acidentes de carro ou bicicleta. E para terminar, perdeu seu telefone, carteira, ursinho do seu filho? Não tem problema. Volta lá que você encontra pendurado em uma árvore, em um banco ou guardado por algum comerciante.

Ninguém pega nada de ninguém! Briga, só mesmo por futebol ou entre os suecos que vão para lá encher a cara.

Já que na Suécia a história é diferente. Mas isso eu conto uma outra vez.

Tusind tak!! Hej, hej!!

Tartar de tomates e abobrinha com creme de abacate picante e croutons de alho INGREDIENTES PARA 02 PORÇÕES: 400g de abobrinha 200g de tomates cereja 20g de cebolinha 02 dentes de alho 01 colher de sopa de óleo de cõco 10g de pimenta chipotle ou páprica picante ou dedo de moça Sal e pimenta do reino 10ml de azeite de oliva 1/2 limão ( casca e suco ) 01 fatia de pão da sua escolha 200g de abacate maduro 01 cebola roxa pequena Orégano MODO DE PREPARO Corte a abobrinha, descartando o meio e sementes, em pedaços bem pequenos. Retiramos o meio e caroços para evitar que ela fique molhada depois de refogar.

Deixe de molho em água por 10 m, escorra e seque bem. Pincele um pouco de óleo de côco na frigideira, junte 01 dente de alho e refogue em fogo alto por 5m ou até obter uma coloração caramelo. Reserve.

Para o creme de abacate. Sim, não é

guacamole. Essa leva mais ingredientes.

Junte o abacate amassado, a cebola cortada em cubinhos, a pimenta, raspas e suco do limão, sal e pimenta do reino.

Misture bem e leve para a geladeira enquanto finaliza a receita.

Corte os tomates em quatro, a cebolinha bem fina, metade do azeite, sal e pimenta do reino. Misture e reserve.

Passe o dente de alho no pão, esfregando delicadamente. Em seguida torre com um pouco de azeite. Corte em cubinhos e salpique o orégano.

MONTAGEM DO PRATO: Antes de colocar os tomates no prato, escorra a água que eles soltaram para seu prato não virar uma sopa. Com a ajuda de um molde/anel de cozinha coloque os tomates, depois a abobrinha refogada. Espalhe o creme de abacate e decore com os croutons de alho.

Essa é uma entrada leve ou acompanhamento bem saudável e equilibrado.

Bom apétite!

Contato para tradução e montagem de cardápios em 4 idiomas.

Assessoria para restaurantes.

Serviço de chefe a domicílio. chefsuzanamelo@gmail.com 22.981-497-783

Um jornal cego, surdo e mudo

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Tabelião e Oficial Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, nº 2.000, Manguinhos, Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 – Telefax: (22) 2623-6093 – adm@cartoriobuzios.com.br

PROCLAMAS DE CASAMENTOS Neste Ofício estão afixados no local de costume, após a apresentação dos documentos exigidos pela Lei, os seguintes Editais de Proclamas de Casamento:

1–São Pedro D! Aldeia - Cláudio Rafael Imóveis Vende -SITIO – OPORTUNIDADE. Centro do Retiro –Perto do Campo do Novo Hamburgo. Sitio com uma área de 28.000m².Com uma casa composta de 06 quartos, sendo 04 suítes, sala com 90m², copa, cozinha, varandas. Área de lazer composta de churrasqueira, cozinha, banheiro, piscina, campo de futebol, 02 lagos, Varanda. Próximo de comércios. Valor: R$ 350.000,00

VITTÓRIO LIMA DA SILVA e MARIA LUÊNYA E SILVA DANTAS; Brasileiros, Solteiros. Ele, Marinheiro, Filho de Rogério da Silva e Mônica Cristina do Rêgo Lima, residente neste Municipio-RJ. Ela, Recepcionista, Filha de Afonso Neto Bezerra Dantas e Francisca Suelânya e Silva Dantas, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3222/15.

2- Manguinhos – Cláudio Rafael Imóveis Vende –Lote c/525m²- plano e murado. Centro de Manguinhos, próximo às praias. Rua calçada, perto Avenida principal, Ponto Ônibus, Vans, Comércio e Restaurantes. Lote com uma pequena casa Composta de 01 suíte, sala, 02 banheiros. Área construída: 46,34m². Valor: R$ 450.000,00 Documentação OK.

ANDRÉ DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO e BEATRIZ BONIFÁCIO JARDIM; Brasileiros, Solteiros. Ele, Vigia, Filho de Francisco de Assis Vieira do Nascimento e Maria de Cassia da Conceição Nascimento, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do Lar, Filha de Nelson Leandro Jardim e Edna Lima Bonifácio, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3224/15.

3- Ferradura. - Cláudio Rafael Imóveis Vende: Ferradura Casa Condomínio Classe AA. Composta de 02 quartos, 02 salas, 02 cozinhas, 02 banheiros, com entradas individuais, casa com tela para conter mosquito, subsolo já preparado para um possível lavanderia ou extra suíte. A 3ª suíte de 17m2 no andar de cima, está em fase de acabamento. Vista total para o mar da Ferradura. Valor: R$ 860.000,00

ALTAIR ALFREDO DA COSTA e LINDINALVA DE SOUZA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Autonomo, Filho de Alfredo Antonio da Costa e Lucilia Palmira da Conceição, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do Lar, Filha de Inácio Venceslau de Souza, residente neste Municipio-RJ. Processo nº 3225/15.

4- Centro.- Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa em Condomínio Classe AA, localizado á 500 mts da Rua das Pedras.

Em terreno de 1000 m2, com piscina individual. Composta de 04 suítes todas com armários, sala de jantar, sala de estar, cozinha equipada montada com moveis de marcenaria, lavabo, despensa, varandas, jardim, piscina. Portaria 24 horas. Valor : R$2.400.000,00 5-Enseada do Albatroz –Cláudio Rafael Imóveis VendeLote: c/ 931,00m² Valor: R$ 450.000,00 Vista total para o mar ...Documentação OK...

6- Marina Porto Búzios - Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa Canal Composta de 04 suítes, todas com ar condicionado, duas com sacadas, 03 salas, cozinha americana, lavabo, 04 banheiros todos com box blindex, varandas, deck, piscina, churrasqueira coberta, sauna, casa de caseiro, gramado, jardim, energia solar, cerca elétrica, alarme sensor, atracadouro para embarcações. Lote c/ 680m². Valor: R$ 1.550.000,00 7- Alto de Búzios - Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa com 03 suítes, salão, cozinha, banheiros, varandas com vista panorâmica para 4 praias, lavanderia e canil,02 cisternas com o total de 110 mil litros. Terreno com a casa: 650m² Terreno ao lado da casa: 650m² . Área Construída : 280m² .

Valor: R$ 1.500.000,00 8- Centro – Cláudio Rafael Imóveis Vende: Casa localizada no Centro de Búzios. Á 50mts da Rua das Pedras, Composta de 02 amplas suítes, sala em 03 ambientes, um lavabo, banheiro externo, casa de esquina, um belo jardim. 180 mts de área construída. Podendo construir mais 90 metros. Valor: 1.500.000,00 Tel: (22) 2623-7540 / (22) 99223-2678 (22) 98129-1331/ (22) 99883-7867 Nextel: (22) 7836-1109 / ID:10*13911 Site:claudiorafaelimoveis.com.br Skype: Claudio Rafael Imóveis www.claudiorafaelimoveis.com.br

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De 11 a 18 de s etembro de 2 0 1 5

Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Thamires Oliveira da Costa, Escrevente, a extraí.

Armação dos Búzios, 22 de julho de 2015.

Albert Danan – Tabelião Titular

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Um jornal cego, surdo e mudo

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