Opinião Pública - 1382

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Ano 27 | Nº 1382| De 2 a 7 de novembro de 2018 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt pub

Sociedade, empresas e autarquias integram Manifesto para ajudar a internacionalizar o município

Famalicão de portas abertas para o mundo p. 3

2019

LUTA PELA ESCOLA PÚBLICA EM RIBA D’AVE PODE CHEGAR A LISBOA

Câmara prepara-se para aprovar orçamento de 98 milhões p. 3

Por uma escola pública até ao 12º ano, dezenas de pais e encarregados de educação de Riba d’ Ave manifestaram-se, no sábado de manhã, no centro da vila, e garantem que a luta vai continuar e até intensificar-se. p. 9

Visão 25

Parque da Devesa no topo das preferências dos famalicenses p. 6

Prémios Medea

Alunos da Camilo distinguidos por trabalho científico p. 5

Teatro

Casa das Artes estreia ‘Conversas de Esquina’ p. 7 Ministro do Planeamento e das Infraestruturas veio a Famalicão Reviravolta Natação: Especial

Sábado é dia de mantém Adriano Niz verificar andamento dos trabalhos dança FC Famalicão estabelece em em zona três recordes Famalicão de subida nacionais

Futsal: ADC S. Mateus, FC Vermoim e SC Cabeçudense pub


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CIDADE

opiniãopública: 02 de novembro de 2018

Lions coordena peditório contra o cancro em Famalicão O Lonis Clube de Famalicão é a entidade que está a organizar e a dinamizar o peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro no concelho famalicense, que está a decorrer até ao próximo domingo, dia 4 de novembro. Assim, são várias as pessoas devidamente identificadas que estarão a realizar o peditório em vários pontos do concelho, nomeadamente eucaristias semanais e dominicais, assim como nos cemitérios das diversas freguesias. “Com a comunidade em que estamos inseridos temos, ano após ano superado dificuldades e delineado novos objetivos, procurando colmatar as necessidades emergentes da Liga não só a nível nacional, mas também a nível local, com o apoio individualizado aos doentes e com a remodelação e equipamento do Hospital de Dia de Oncologia do Hospital de Famalicão”, refere o Lions, em nota à imprensa, apelando à contribuição dos famalicenses. A Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma organização da sociedade civil com vários objetivos dirigidos para a problemática da doença oncológica. A efetividade da sua ação advém do seu voluntariado e das contribuições recebidas através de donativos que permitem custear os aspetos materiais de apoio ao doente e o desenvolvimento de iniciativas de promoção da saúde e de prevenção da doença.

Clero de Famalicão prepara novo ano pastoral

No passado dia 17 de outubro, o clero de Famalicão reuniu-se para dar oficialmente início ao novo ano pastoral, sob o lema “Ser Esperança na Missão”. O arcipreste, padre Armindo Paulo, apresentou a nova dinâmica a desenvolver nos setores da pastoral do Arciprestado e o que esta irá implicar e exigir a cada um dos sacerdotes ao longo deste projeto. A proposta consiste na formação e preparação dos delegados e assistentes dos vários setores da pastoral. Para o efeito, quer os encontros com o clero, quer os encontros com os delegados e assistentes vão contar com a presença do

FICHA TÉCNICA CONSELHO EDITORIAL:

Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.

ESTATUTO EDITORIAL:

disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

Professor Jacinto Jardim, que definiu este projeto como sendo audaz, “pois o ‘Caminho de Páscoa que queremos percorrer é algo que se constrói”. E acrescentou: “É um caminho de ressuscitados e, ao mesmo tempo, de ressuscitadores. Mas este só será possível se tivermos coragem e ousadia de o fazer em união e comunhão uns com os outros”. Tendo em conta estas premissas e as que são propostas no Plano Pastoral Diocesano, para 2018/2019, desafiou ainda cada um dos presentes a ser capaz de fazer uma “análise crítica, empírica e teológica da realidade”.

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO:

informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611) e Sofia Abreu Silva (CPJ 7474).

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

Catarina Furtado veio a Famalicão falar sobre igualdade A Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, Catarina Furtada, foi uma das convidadas das comemorações do Dia Municipal para a Igualdade, celebrado no passado dia 24 de outubro, em Famalicão. Durante quase uma hora de conversa, a também presidente e fundadora da Associação Corações Com Coroa e conhecida apresentadora de televisão, partilhou com o público presente na Casa da Juventude muitas das histórias e experiências vividas no terreno no âmbito do trabalho que tem vindo a desenvolver há já 19 anos - foi nomeada Embaixadora de Boa Vontade das Nações Unidas em 1999 - na promoção da igualdade e na defesa, proteção e promoção dos Direitos Humanos. Uma conversa inquietante e sem tabus sobre os problemas, discriminações e desigualdades existentes nos países pelos quais já passou e pelos quais, referiu,

“todos devemos continuar a lutar”. “É precisar mudar comportamentos e mentalidades e fazer o exercício de nos colocarmos verdadeiramente na pele do outro. É certo que não existe um mundo perfeito, mas também é certo que muita coisa mudou nos últimos anos e não podemos desistir de lutar por uma sociedade mais justa”, acrescentou.

A sessão, que contou com a presença da vereadora da Promoção da Igualdade, Sofia Fernandes, e da Conselheira Local para a Igualdade, Maria Manuela Martins, ficou também marcada pela apresentação de dois produtos de moda inclusiva e adaptada desenvolvido por alunos do Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve).

Projeto “Orizuro” na Associação Gerações O projeto “Orizuro” trouxe uma peça de música e de teatro à Associação Gerações, na semana passada, tendo sido apresentada pela Companhia de Música Teatral a todas as crianças do ensino pré-escolar. O projeto “Orizuro” pretende promover experiências musicais e artísticas desde a primeira infância, envolvendo a comunidade e criando pontes entre a programação cultural em geral e a agenda educativa. É uma “constelação” criada pela Companhia de Música Teatral que faz a articulação com a programação das Casas das Artes de Famalicão e com as escolas e instituições que aderiram ao projeto. “Orizuro” é nome de pássaro, ou melhor, de um “origami” que representa um

pássaro que, na cultura tradicional japonesa, é um símbolo de felicidade e um ícone do desejo de paz. Estas ideias inspiram este projeto na sua globalidade e foi neste contexto que, na Associação Gerações, foi colocada uma instalação, correntemente designada por “pé de pássaro”, que esteve na instituição até final do mês de outubro, onde as crianças, as famílias e as colaboradoras da instituição participaram na construção de alguns elementos desta instalação. Agora, a instalação segue para a Casa das Artes, onde estará patente ao público no dia 30 de novembro e nos dias 1 e 2 de dezembro, dias de estreia e de apresentação da chamada “peça-base” do Projeto “Orizuro”.

Município promove “Conversas sobre a Adolescência” A Casa do Território, em Famalicão, acolhe no dia 9 de novembro a oficina “Conversas sobre a Adolescência”. A iniciativa, dinamizada pelo pelouro da Juventude e pelo Gabinete de Avaliação e Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (GAICAD) do Município de Famalicão, vai decorrer ao longo de todo o dia, entre as 9h00 e as 18h00, com a participação de vários profissionais da área social, da saúde e educação. “Sexualidade e contraceção na adolescência”, “consumos na adolescência” e “características do desenvolvimento pubertário e da adolescência” serão alguns dos temas a abordar nesta oficina, cuja inscrição é obrigatória através do portal do município, em www.vilanovadefamalicao.org.

GRAFISMO:

Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

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DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

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Sociedade, empresas e autarquias ajudam a internacionalizar o município

Manifesto Alliance: Famalicão de portas abertas para o mundo Sofia Abreu Silva Ajudar a abrir Famalicão ao mundo e a trazer o mundo a Famalicão é o objetivo maior do programa que o município está a promover. A Câmara Municipal lançou, na passada quinta-feira, ao final do dia, a primeira de 16 medidas do programa de diplomacia para a internacionalização de Famalicão. A assinatura do Manifesto VNF Alliance, que encerrou o Dia Internacional, aconteceu na Casa das Artes e reuniu perto de três dezenas de entidades e cidadãos que se comprometem a ajudar nesta missão. São exemplos o presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, Pedro Carreira; o chef Renato Cunha, do Restaurante Ferrugem; o diretorgeral do Citeve, Braz Costa; o enólogo Vasco Cruz; o diretor da Artave, Alexandre Reis; o músico Sandy Kilpatrick; a administradora da Vieira de Castro, Raquel Vieira de Castro, entre muitos outros. Na prática, estas pessoas disponibilizam-se a ajudar a promover as condições necessárias ao estabelecimento de uma aliança coletiva para a internacionalização do concelho e para a criação de condições efetivas para a sua atratividade e abertura ao mundo. Na sessão, marcaram ainda presença cerca de 60 jovens de várias nacionalidades que estão a estudar em Famalicão. Este manifesto, segundo o presidente da Câmara, Paulo Cunha,

Dia Internacional juntou empresas, cidadãos e municípios estrangeiros

permite a criação de pontes que permitam, em vários domínios, fluxos de famalicenses para outros países e vice-versa. “Através da multiculturalidade, nós tornamo-nos cidadãos melhores. Mas, queremos mais do que isso. Queremos mais negócios e mercados para as empresas, que haja mais conhecimento para as instituições desportivas, culturais e também ligadas à juventude”, disse, vincando que esta é uma “porta que se abre ao mundo para que os famalicenses possam aproveitar este contexto

comunitário para viverem experiências e crescerem com este pensamento de pertença a nível mundial”. O edil destacou a importância de aproveitar, devidamente, os fundos comunitários. “Ao longo dos vários quadros comunitários, os portugueses têm tido um subaproveitamento dos fundos comunitários, porque ficam de fora do grande bolo, de milhões de euros, que é gerido diretamente por Bruxelas. Ficamos de fora, porque não temos projetos intermunicipais e internacionais”, apontou,

mencionando que para aceder a estas verbas, Famalicão tem de ter outros projetos à escola europeia. “Com este tipo de parcerias, queremos criar condições para que ao nível da captação de fundos possamos ser mais eficazes”, afirmou. Arteixo e Liverpool deixam elogios a Famalicão Nesta primeira fase, as cidades escolhidas para a diplomacia internacional foram Arteixo, de Espanha, e Liverpool, de Inglaterra. Justamente, Carlos Calvelo, al-

caide de Arteixo, município geminado com Famalicão, fala numa parceria estimulante. “Famalicão está a crescer, com investimentos sólidos económica, social e culturalmente”, disse, garantindo que Arteixo seguirá irmanado com o município famalicense. “Tentaremos aprender com Famalicão, que está a fazer as coisas bem”, acrescentou. O momento foi também apadrinhado pelo vice mayor de Liverpool, Gary Miller, que deixou elogios a esta iniciativa famalicense que junta várias entidades e pessoas para fazer “a diferença”. “É ótimo ver nesta cidade maravilhosa que as organizações, as instituições, as universidades, os negócios e os políticos juntaram-se à volta da mesa para conversarem, para se ouvirem uns aos outros e aprender uns com os outros”, disse, manifestando “satisfação” por fazer parte deste projeto. Para Gary Miller, Famalicão possui uma “marca que deve ser apresentada ao exterior. “Vocês têm bons recursos, bons produtos e serviços e ótimas pessoas. Os estrangeiros têm de saber o que vocês tem para oferecer e comprar produtos famalicenses, visitarvos, fazer turismo, concretizar negócios e, acima de tudo, criar amizades. Portanto, são iniciativas como esta que fazem isso acontecer. veja em www.famatv.pt ou

Orçamento da Câmara Municipal para 2019 com valor de 98 milhões de euros O documento já foi dado a conhecer aos vereadores e será votado, na próxima segunda-feira, dia 5 de novembro, em reunião extraordinária do executivo, que vai decorrer à porta fechada. As Grandes Opções do Plano para o próximo ano, têm como objetivo colocar quase 98 milhões de euros ao serviço da internacionalização, e no qual a Mobilidade assume particular destaque no quadro de novas propostas orientadas para o reforço das soluções que sirvam as populações, o ambiente, e a cidade. Na mensagem que dirige ao executivo na apresentação do Orçamento para 2019, Paulo Cunha fala de uma nova era, referindo que “chegou a hora de abrir Famalicão ao mundo”. Assim, para o próximo ano, o executivo assume uma aposta clara na internacionalização do concelho, a avançar em 2019, com “programas transversais estruturados, comportando diversas ações ao nível da capacitação, do acolhimento, das redes e projetos e do reconhecimento internacional”. A Mobilidade é outra das áreas a so-

bressair e “vai merecer uma atenção cuidada”, através da melhoria da rede de transportes públicos e da evolução para novos conceitos, como o transporte a pedido e transporte empresarial. Por outro lado, estará em cima da mesa o Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidades. Em destaque também está a Educação, com um reforço dos recursos e apoios. O documento, torna evidente um aumento significativo dos recursos financeiros disponíveis quando comparado com o exercício de 2018. O orçamento de 2019 fica quase 14 milhões de euros acima do ano em curso, o que se deve sobretudo à entrada de receitas de fundos comunitários, relativos a candidaturas já aprovadas e cujos investimentos já estão em agenda para o próximo ano. Também as áreas como a Ação Social, a Cultura e o Desporto estão em destaque nas Grandes Opções do Plano para 2019, que será aprovado, ao que tudo indica, pela maioria PSD/CDS-PP, na próxima segunda-feira.


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opiniãopública: 02 de novembro de 2018

Prémio foi entregue na passada sexta-feira, no Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide

Reabilitação do Palácio da Igreja Velha vence primeira edição do Prémio Januário Godinho Carla Alexandra Soares A reabilitação do Palácio da Igreja Velha, em Vermoim, é a obra vencedora da primeira edição do Prémio Januário Godinho, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão, que foi entregue na passada sexta-feira, no Centro de Estudos Camilianos, em S. Miguel de Seide. O projeto de arquitetura foi da responsabilidade do gabinete Visioarq arquitetura, tendo como coautores os arquitetos Vicente Gouveia, Nuno Poiarez e Pedro Afonso. A promoção da obra ficou a cargo da empresa Vetor Predileto Unipessoal. O prémio foi atribuído por unanimidade, tendo o júri destacado “a magnitude do interior do edifício e dos espaços exteriores e a forma como os projetistas o souberam interpretar e valorizar, tendo o projeto refletido a adequação do programa à pré-existência”. Do projeto foi valorizada também “a integração do novo edifício quanto à escala, volumetria e implantação”. De acordo com a ata do júri o edifício, construído no último quartel do século XIX, “foi cuidadosamente reabilitado em todos os seus compartimentos e dependências. Os elementos singulares e artísticos, tais como a talha em madeira trabalhada, a riqueza dos tetos em estuque, marmoreados, com artesoados e ainda mobiliário, na sua maior parte de estilo D. José, conferem a autenticidade deste Palácio.

Cerimónia da entrega da primeira edição do prémio

Adossado ao edifício localiza-se a capela cuja talha, com frescos, pintura de teto e estuques, foram cuidadosamente restaurados.” Na entrega do prémio, Nuno Poiarez, assumindo-se como um arquiteto “da velha guarda”, para quem, acima de tudo, está o passado, sublinhou que o edifício foi “rigorosamente reabilitado, seguindo as normas tradicionais, mas com o conforto contemporâneo”. Estando num estado profundo de degradação, Nuno Poiarez tem consciência que o projeto que apresentaram para a reabilitação deste imponente edifício de 1881 foi ousado. “Este cruzamento entre a obra contemporânea e a história só pode existir com o devido respeito e ousadia”, sublinha o arquiteto que

desenhou, com os seus pares, um salão para eventos, que encaixa no edifício já existente e que pretende ser um espigueiro minhoto. “Encostar este pavilhão a um edifício do século 19 foi um desafio imenso, mas desde o primeiro momento deixaram-nos criar”, afirma o arquiteto. Por sua vez, Fernando Gonçalves, representante da empresa promotora, destacou o investimento feito para salvaguardar um edifício histórico. “O prémio significa o reconhecimento de um trabalho em que nós apostamos, uma reabilitação feita com rigor e o culminar de um desafio enorme e de um investimento na ordem dos 5 milhões de euros”. Para a diretora do Departamento de Ordenamento e Gestão

Câmara já investiu 900 mil euros em apoios às instituições sociais

A Câmara Municipal de Famalicão já investiu, desde o início do ano, mais de 900 mil euros no apoio às instituições sociais do concelho, anunciou a autarquia, em nota à imprensa. Só na última reunião do executivo municipal, a autarquia aprovou sete propostas para a atribuição de apoios no valor de 213 mil euros a outras tantas instituições. A maioria dos in-

vestimentos referem-se a comparticipações de obras sociais. É o caso do apoio financeiro atribuído ao Centro Social Paroquial de Avidos para as obras de ampliação da valência do Lar de Idosos ou ainda o subsídio atribuído à Fábrica da igreja paroquial de São Cosme do Vale para a conclusão das obras de restauro do Centro Pastoral Paroquial.

Entretanto, a autarquia continua a apoiar as instituições sociais no desenvolvimento das suas atividades. Neste âmbito serão apoiadas, desta vez, as associações Dar as Mãos e Tudo Pela Vida com 32.500 euros cada. A Sociedade S. Vicente de Paulo irá receber 26.100 euros. Ao todo, desde o início do ano foram apoiadas cerca de 30 instituições sociais do concelho. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “são associações que têm vindo a desenvolver um trabalho muito importante na sociedade famalicense, representando, muitas vezes, um porto de abrigo para quem mais precisa”. Os apoios inserem-se na “política de ação social efetiva e integrada, desenvolvida em rede com os vários parceiros sociais do concelho tendo em vista o progresso equilibrado e coeso da nossa sociedade”, acrescenta Paulo Cunha.

Salão de eventos “encaixou” no palacete do século XIX

Urbanística da Câmara Municipal, que também integrou o júri, este prémio “é um estímulo à reabilitação, não sendo o único, este prémio pretende promover a qualidade da reabilitação”. Segundo a responsável, “o conjunto destas ações demonstram a vontade política que existe na promoção da reabilitação urbana”. Francisca Magalhães defende que este primeiro prémio “foi muito bem entregue”. “Todos os elementos do júri reconheceram que houve aqui uma intervenção com muita qualidade e que era merecedora do prémio”. Com o valor de 7 mil euros, o prémio divide-se em 2 mil euros para o promotor e 5 mil euros para a equipa projetista. Na fachada do edifício premiado será

colocada uma placa com a menção do prémio e o ano em que foi atribuído. A extensão do edifício mereceu ainda a atribuição recente do conceituado prémio da Architizer, plataforma online de arquitetura que reúne trabalhos de mais de 40 mil empresas de arquitetura do mundo. Refira-se que a entrega do prémio Januário Godinho decorreu no âmbito do colóquio “A Linha do Tempo e o Tempo de Reabilitar” que reuniu um conjunto diversificado de especialistas nacionais nas áreas da arquitetura e do património em S. Miguel de Seide. veja em www.famatv.pt ou

Alunos da Camilo nas vindimas

Os alunos de Restauração do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco visitaram a Quinta da Lixa num dia de vindimas daquela sociedade agrícola. A visita centrou-se na adega da unidade, onde os formandos tiveram oportunidade de assistirem ao processo de fabricação do vinho, desde a chegada das uvas, passando pelas mais diversas etapas de processamento e fabrico. Noutro espaço de visita, os alunos conheceram a área de engarrafamento e embalamento. A atividade terminou com os esclarecimentos sobre as várias tipologias de vinhos mais adequadas aos vários pratos da gastronomia nacional. Segundo a escola, os alunos mostraram-se agradados e satisfeitos pela oportunidade que tiveram em alargar os seus conhecimentos.


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No âmbito do Projeto Medea da REN e da Sociedade Portuguesa de Física

Alunos da Camilo distinguidos por trabalho sobre campos eletromagnéticos e a saúde Carla Alexandra Soares É já a segunda vez que alunos da Escola Camilo Castelo Branco são premiados no âmbito do projeto Medea. Dez alunos do 11º ano da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, foram, na passada segunda-feira, distinguidos com trabalho sobre campos eletromagnéticos e a saúde. Desta escola concorrerem duas equipas que foram distinguidas cada uma com menção honrosa (das três atribuídas) na nona edição do Medea, uma iniciativa da REN e da Sociedade Portuguesa de Física. O objetivo é promover o conhecimento da Física junto dos jovens portugueses e da sociedade em geral. Com a coordenação da professora Teresa Martins, os alunos Afonso Magalhães, Carolina Sousa, Inês Pinho, Maria Vale, Pedro Ferreira, Adriana Domingues, Helena Araújo, Marcelo Muge e Sara Cunha, do curso de Ciências e Tecnologias, tiveram oportunidade de apresentar o seu projeto perante uma plateia de colegas e professores. As equipas, denominadas de “Magneticus” e “Magnetic Force”, fizeram um trabalho científico, com o objetivo de identificar e medir os campos eletromagnéticos de baixa frequência que nos rodeiam. Tal como sublinhou ao OPINIÃO PÚBLICA, Afonso Magalhães da equipa “Magneticus”, esta distinção trouxe outro conhecimento sobre o tema, dada a dificuldade na pesquisa e medições, “o que requereu do grupo bas-

Os dez alunos e responsáveis na cerimónia de segunda-feira

tante empenho e trabalho de investigação”. “Foi mais difícil do que estávamos à espera porque os conceitos tratados neste projeto são bem mais complicados do que os que são abordados na escola”, assumiu o aluno. O mesmo empenho foi empregue no projeto e as mesmas dificuldades foram encontradas pela equipa “Magnetic Force”, tal como assume um dos seus membros, o aluno Marcelo Lima, que fala “num projeto difícil”. “Quando temos um exercício para resolver temos o manual que nos aponta o caminho exato para seguir. Neste caso tivemos que ser autodidatas e aprender com os erros”. Um dos aspetos que agradou mais a este aluno, agora do 12º ano, foi o facto do

Medea cativar e convidar os alunos a saírem da sala de aula e experimentarem o exterior. “Sermos cientistas no real laboratório, que é o nosso mundo, foi o que mais me agradou”. “Tudo feito com muito rigor” Presente na cerimónia, que decorreu no auditório da Escola Camilo Castelo Branco, Conceição Abreu, a presidente da Sociedade Portuguesa de Física, sublinhou o rigor e convicção dos alunos na apresentação dos trabalhos. “Acho que as medidas foram feitas corretamente, o que é essencial, mas da parte dos alunos, o que mais me impressionou foi à vontade deles na apresentação do seu traba-

lho”, afirmou a responsável que fala ainda em “grande convicção e profissionalismo”. “Desta forma revelam que chegaram ao 11º ano com competências. Sabem sobre Física, Matemática, Português, mas também com ferramentas para a vida”. Da parte da Câmara Municipal, Leonel Rocha, o vereador da Educação, marcou presença na cerimónia e mostrou estar orgulhoso desta escola famalicense, revelando que, em breve, vai ser evidenciado o quanto as escolas de Famalicão têm sido premiadas em contexto nacional e internacional. “Este é apenas um exemplo e, sem dúvida alguma, que me sinto orgulhoso, quanto mais que não é um caso isolado”. As equipas Magneticus e Magnetic Force foram ainda distinguidas durante 21ª Conferência Nacional de Física e o 28º Encontro Ibérico para o Ensino da Física, que se realizou no dia 1 de setembro na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Na nona edição do MEDEA, foi ainda atribuído o primeiro prémio à equipa Júlios 9, da Escola Secundária de Júlio Dantas, de Lagos. A 10ª edição do MEDEA estão abertas e prolongam-se até ao dia 24 de janeiro. Os alunos podem inscrever-se em http://medea.spf.pt/inscricao/.

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Terceira chegou ao fim com balanço positivo

Famalicão Visão 25 mobilizou dois mil famalicenses Festival Famalicão Visão’25 foram plantadas cerca de 700 árvores por cidadãos em atividades comunitárias. Em 17 atividades, os participantes dispensaram os copos e as garrafas de plástico optando por copos de papel e água da torneira em garrafas de vidro.

Cerca de um milhar de famalicenses sentaram-se no Sofá Amarelo

Mais de dois mil famalicenses participaram ativamente no Festival Famalicão Visão’25, que terminou na passada sextafeira, avançou a Câmara Municipal, em nota à imprensa. Durante mais de um mês, entre 16 de setembro e 27 de outubro, dois milhares de cidadãos famalicenses contribuíram com as suas ideias e as suas reflexões para uma “Comunidade de Futuro”, marcando presença e participando ativamente nas 25 ações promovidas, que envolveram cerca de 60 instituições parcerias e 20 serviços do município. “Foi uma enorme jornada

pelo futuro da nossa comunidade, um festival de iniciativas bem-sucedido e um sinal muito claro que os famalicenses transmitiram, mostrando que estão disponíveis e interessados em participar no futuro do concelho”, afirma em jeito de balanço o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, acrescentando que “é esta vivência participativa, esta intervenção cívica, que nós queremos continuar a cultivar nos famalicenses”. Ao todo, os participantes marcaram presença em oito seminários, onze laboratórios e oficinas e oito sessões públi-

cas. Foram apresentados onze novos projetos liderados pelas Comissões Sociais Inter-Freguesias de onde se destaca, por exemplo, a criação de uma paisagem protegida local “Pateiras do Ave”, “Escolas sem Muros” e “Hortas em Rede”. Foram ainda lançados quatro novos projetos concelhios: o Famalicão Circular, o Programa de Voluntariado para o Parque da Devesa, o International Day e o Startups Showcase entre o Famalicão Made In e a escola Startups da Universidade do Porto. A ecologia também este presente, sendo que no âmbito do

Parque da Devesa no topo das preferências Uma das marcas mais visíveis do Famalicão Visão’25 é o Sofá Amarelo que recebeu o contributo de cerca de um milhar de pessoas que responderam ao desafio “O que gosta mais de Famalicão?”. À questão, a maioria de famalicenses respondeu “Parque da Devesa e Espaços Verdes”. Ao longo das seis semanas do Visão’25 o Sofá visitou cerca de 30 espaços públicos onde deu a palavra a pessoas de todas as faixas etárias e dos vários grupos sociais. Para Paulo Cunha com esta “auscultação informal ficamos a perceber melhor aquilo mais agrada aos famalicenses, o que lhes enche o peito de orgulho em Famalicão, e isso é muito importante porque conseguirmos apelar à consciência cívica das pessoas e estimular a cidadania e o sentido de pertença a uma comunidade”. Refira-se que o Festival Famalicão Visão’25 é uma iniciativa que está enquadrada no desenvolvimento do Plano Estratégico para Famalicão e realiza-se de dois em dois anos. A próxima edição é em 2020.

Famalicense Nuno Sá integra grupo parlamentar sobre habitação

O PS substituiu Helena Roseta no grupo parlamentar de trabalho sobre habitação, bem como à deputada Eurídice Pereira. Na coordenação do grupo estará agora o deputado Hugo Pires e passarão a fazer parte do mesmo os deputados Luís Vilhena e Nuno Sá, deputado socialista famalicense. Recorde-se que, a semana passada, Roseta bateu com a porta por entender que não havia "cobertura regimental" para mais um adiamento da votação das leis relativas à Habitação. O pedido de adiamento lançado pelo PS - e apoiado pelo PSD - atira para depois da votação final global do Orçamento de Estado o retomar destes trabalhos. A demissão do cargo de coordenadora não implicava a saída de Roseta do grupo de trabalho, mas o PS optou por substituí-la, tal como à deputada Eurídice Pereira. Entram agora o deputado Hugo Pires, que substitui Roseta na coordenação, e Nuno Sá, que acompanhou as questões de fiscalidade na habitação, quando estas passaram pela comissão parlamentar de Orçamento.

Iniciativa promovida pelo Museu Bernardino Machado decorre a 23 e 24 de novembro

Encontros de Outono debatem relações entre Portugal e os EUA “Portugal e os Estados Unidos da América do Norte. Da I República à Democracia Abrilista (1910- 1975)” é o tema que vai reunir, na Casa das Artes de Famalicão, nos dias 23 e 24 de novembro, perto de uma dezena de especialistas e investigadores na política externa de Portugal com os Estados Unidos. Trata-se de mais uma edição dos Encontros de Outono, uma iniciativa promovida anualmente pelo Museu Bernardino Machado que tem como objetivo debater e refletir sobre episódios da história nacional e internacional. O tema das relações entre os Estados Unidos e Portugal tem vindo a ser debatido desde o início do ano com um ciclo de conferências dedicadas ao assunto. Ao todo foram promovidas, no Museu Bernardino Machado, nove conferências com a participação de especialistas e investigadores com obra publicada sobre o tema das rela-

ções internacionais. Durante os dois dias dos Encontros de Outono irão realizar-se oito conferências. A primeira começa logo pelas 10h30 do dia 23, com o tema “Uma relação bilateral inevitável, mas desconfiada – Portugal e EUA 1910/1975”, com António José Telo, da Academia Militar; segue-se “Portugal e o Plano Marshall”, com Fernanda Rollo, da Universidade Nova de Lisboa. Pelas 12h10, debate-se “Portugal e os Estados Unidos nos anos 50: A questão de Goa e o acordo dos Açores de 1957”, com Daniel Marcos da Universidade Nova de Lisboa. Pelas 15h30, é a vez de Fernando Martins da Universidade de Évora debater o tema “Realismo e Idealismo nas relações EUA – Portugal durante a presidência de JFK (1961-1963)”, segue-se Aurora Almada e Santos e o tema “Portugal e as Nações Unidas: A questão colonial no após guerra”.

No sábado, a jornada inicia com “o mundo português e os efeitos do Movimento Wilsoniano” com Pedro Aires de Oliveira, da Universidade Nova. Pelas 10h30, Bruno Reis do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais aborda o tema da “Descolonização (1961-1975)”. Os encontros terminam com a abordagem do jornalista da Agência Lusa, Nuno Simas, sobre “Os EUA na revolução portuguesa: da surpresa inicial à “pedra no sapato” com a URSS”. Para o coordenador científico do Museu Bernardino Machado, o tema escolhido é de grande pertinência. “Num tempo de globalização é natural que a atenção dos cidadãos se volte para os protagonistas internacionais, na procura de sinais do futuro pois o “efeito dominó” de importantes decisões das principais potências mundiais é hoje não apenas uma estratégia política, mas uma inevitável realidade”.

“Desde a queda do bloco soviético, que o neo-liberalismo tende a globalizar-se não apenas do ponto de vista económico, mas também no plano político, religioso e cultural, entre outros e, tem cabido aos EUA o protagonismo nesta mudança paradigmática”, salienta o responsável acrescentando que “neste âmbito é importante revisitar as relações multisseculares – e quase sempre amigáveis – que tivemos com este país desde o século XVIII até ao século XX”. Também o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, considera o tema “muito interessante e de grande atualidade”. “Ao debatermos as relações de Portugal com os Estados Unidos ao longo dos tempos ficaremos com um maior conhecimento e com uma consciência mais profunda daquilo que nos une e daquilo que nos separa, assim como daquilo que podemos esperar no futuro”.


opiniãopública: 02 de novembro de 2018

“O Principezinho” inspira gala de aniversário da Pasec

Na gala foram entregues os Prémios Multiplicadores 2018

A associação famalicense Pasec organizou a sua 2ª Gala de Aniversário, desta vez para assinalar 16 anos de atividade. Perante mais de 250 jovens e adultos que integram a organização do evento, o pano de fundo foi a temática “O essencial é invisível aos olhos”, partindo da história do Principezinho. A noite abriu com um espetáculo pela Companhia de Expressão Corporal e Dança da Pasec. O momento contou histórias de superação de alguns dos jovens da instituição. Entretanto, os grupos de jovens mais antigos, que constituem a Rede Internacional de Grupos Juvenis Pasec In Group, deram o seu testemunho que retratou um pouco da história recente da associação. “Muitas vezes andamos perdidos, meio desorientados no meio de tantos caminhos, sem grande certeza por onde devemos ir. Mais do que a escolher caminhos, a Pasec ensinoume a pensar cada um deles e forma como podem mudar ou impactar a minha vida”, testemunhou Angélia Oliveira Francisca Mendes, outra das jovens coordenadoras, acrescentou: “Fiz milhares de quilómetros com os meus companheiros de caminho, vivi aventuras que nunca esquecerei, mas no final do dia o que conta é o ombro amigo que ficou para a vida, o novo sonho que surge depois do outro que acabamos de realizar.” Ainda neste capítulo, Susana Paiva, ex-presidente da Pasec, enfatizou que “mais do que ter encontrado o que me faz feliz, estou grata por ter ajudado outros a serem felizes”. Foram dezenas os autarcas presentes, os líderes e dirigentes das mais variadas organizações num evento que contou ainda com a atuação da Companhia de Música da Pasec e com a estreia do documentário “O que é a Pasec?”. A noite encerrou com a entrega dos Prémios Multiplicadores 2018.

Os vencedores foram os animadores Fábio Faria, Pedro Morais e Sofia Ferreira; as educadoras sociais Patrícia Ribeiro e Sara Monteiro e a criminóloga Tânia Oliveira. Feira de Jogos Intercultural Entretanto, mais de 300 crianças e jovens deram corpo a mais uma Feira de Jogos Intercultural organizada pela Pasec. Realizado em Antas, o evento deste ano teve como tema “As histórias que nos conta a História do Principezinho”. A experiência passou por recordar momentos chave da história do Principezinho, os vários planetas por onde transitou e as principais mensagens da sua história através de jogos gigantes. Realizada em parceria o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), com o Município de Famalicão, com os principais Agrupamentos de Escolas da região, com os Missionários Combonianos e dezenas de outras organizações, a Feira de Jogos Intercultural teve um caráter internacional com extensões em Itália e Cabo Verde. Durante a abertura da Feira, a presidente da Pasec, Sara Gomes, salientou a mensagem do Principezinho: “o essencial é invisível aos olhos e a Feira de Jogos Intercultural revela isso mesmo, aquilo que une, o essencial que muitas vezes fazemos questão de esquecer”. Já a vereadora da Juventude, Sofia Fernandes, lembrou a Pasec como ator social de alcance nacional e internacional que centra a sua ação na capacitação dos jovens, nomeadamente os em maior risco. Vítor Dias, diretor do IPDJ, classificou a associação como uma escola de valores que dá resposta a milhares jovens e adultos. Depois, seguiram-se os jogos propriamente ditos, que foram concebidos pelos próprios participantes nas semanas que antecederam o evento, a partir da história do Principezinho.

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Novo trabalho da Fértil em coprodução com a sala famalicense e o Teatro Diogo Bernardes

“Conversas de Esquina” chegam esta sexta e sábado à Casa das Artes Cristina Azevedo “Conversas de Esquina” é o nome da peça que estará em cena no grande auditório da Casa das Artes esta sexta-feira e sábado, numa coprodução da Fértil, da Casa das Artes e do Teatro Diogo Bernardes e que traz para o palco o tema da conversa casual. Numa esquina, duas mulheres encontram-se e conversam sobre o que as rodeia. “São diálogos em catadupa, baseados em factos verídicos e sem propósito premeditado, até porque quase todas as conversas são inacabadas”, explica o encenador e autor do texto, Rui Alves Leitão, acrescentando que “é um pouco o que nos acontece no dia a dia, nas conversas de café ou de paragem e autocarro”. Conversas que vão acontecendo cada vez com menos frequência e que o autor quis recuperar. “Com os telemóveis e as redes sociais, as pessoas já não conversam. Estão sempre agarradas ao telemóvel, já não conversam com os filhos, com os amigos, com os vizinhos”, afirma Rui Alves Leitão, entendendo que “é necessário repensar a questão da conversa como o princípio da humanidade”. É isso que procuro defender nesta peça”, afirma, acrescentando que “Conversas de Esquina” é o primeiro episódio de uma trilogia, que culminará em 2020, ano em que a Fértil completa o seu 10º ani-

Cristina Azevedo

Associação famalicense celebrou 16 anos de existência

CIDADE

Momento de uma das conversas entre Dolores e Maria

versário. As atrizes Neusa Fangueiro e Tanya Ruivo dão vida às personagens de Dolores e Maria, a primeira é doméstica e muito ativa, a segunda é solteira por opção. Quando se cruzam, têm sempre a conversa pronta na ponta da língua, falando sobre tudo e mais alguma coisa, embora muitas das vezes não se chegue a perceber qual o objetivo da conversa. Para se prepararem, as duas atrizes fizemos um trabalho de campo. “Fomos observando, muito secretamente, algumas pessoas que paravam na feira, que paravam na esquina, a conversar, e fomos

percebendo alguns tiques e algumas nuances”, conta Neusa Fangueiro, dando como exemplo “o facto de estarem sempre com os sacos na mão”. “Percebemos que o desconforto provocado pelo peso dos casos era superado pelo conforto da relação da conversa e pelo facto de estarem a confidenciar”, acrescenta. “Conversas de Esquina” tem estreia marcada para esta sexta-feira, às 21h30, e repete no sábado, à mesma hora, na Casa das Artes. O bilhete custa oito euros. veja em www.famatv.pt ou

Cior promove curso de curta duração de introdução ao CAM A Escola Profissional Cior, no âmbito do seu plano de formação de adultos, está a promover um curso de Introdução ao CAM, de curta duração (25 horas) e em regime pós- laboral das 19 às 23 horas, que decorrerá de 5 a 21 de novembro, nas oficinas deste estabelecimento de ensino. De momento ainda se encontram disponíveis algumas vagas, podendo os interessados contactar os serviços administrativos da escola “Este curso destina-se a adultos empregados ou em situação de desemprego que estejam interessados em adquirir ou melhorar as suas competências no domínio de CAM - Computed Aided Manufacturing”, informou, Amadeu Dinis, diretor da Cior, acrescentando ainda que esta ini-

ciativa vai ao encontro das “necessidades sentidas pelos trabalhadores do setor da metalomecânica e afins, fileira industrial com forte presença no tecido empresarial e no mercado de trabalho”, do município e da região. Os participantes terão di-

reito a materiais pedagógicos necessários ao desenvolvimento da ação. Em caso de aproveitamento receberão um certificado de frequência para efeitos de crédito de formação e posterior certificação, de acordo com a legislação em vigor.


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opiniãopública: 02 de novembro de 2018

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Falecimentos

Galardão é entregue no próximo dia 5 de novembro, na Secundária Camilo Castelo Branco

Adriano de Araújo Coutinho, no dia 29 de outubro, com 66 anos, casado com Leopoldina Costa Carvalho Coutinho, de Couto Cambeses (Barcelos).

Luís Martins da Silva, no dia 24 de outubro, com 83 anos, casado com Maria da Conceição da Cruz Araújo, de Monte Córdova (Santo Tirso).

Joaquim Martins de Carvalho, no dia 24 de outubro, com 90 anos, viúvo de Isaura da Costa Fernandes, de Cunha (Braga).

António Augusto da Cunha e Costa, no dia 25 de outubro, com 75 anos, casado com Maria Cecília da Mota Machado, de Fontisco (Santo Tirso).

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Virgínio Martins Ribeiro, no dia 26 de outubro, com 78 anos, casado com Maria Ermelinda Souto Moreira, de Monte Córdova (Santo Tirso).

José Luís Martins Marques, no dia 23 de outubro, com 70 anos, solteiro, de Vale S. Cosme. Maria da Costa Alves, no dia 22 de outubro, com 89 anos, solteira, de Telhado. Ana Rodrigues, no dia 28 de outubro, com 90 anos, viúva de Joaquim Gomes, de Portela (Santa Marinha). Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Eduardo Serafim Sampaio, no dia 25 de outubro, com 78 anos, viúvo de Maria Amélia Torres Ferreira, de Lordelo (Guimarães). Manuel Oliveira da Silva, no dia 25 de outubro, com 61 anos, casado com Maria Pinheiro de Araújo Oliveira, de Outiz. Maria Clara Pereira Correia, no dia 26 de outubro, com 73 anos, casada com Manuel Fernando Carneiro de Oliveira, de Palmeira (Santo Tirso). Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Maria do Carmo Brites da Silva, no dia 27 de outubro, com 89 anos, casado com Alberto Alves da Costa, de Calendário. Adriano Nunes dos Santos, no dia 29 de outubro, com 68 anos, casado com Celeste das Neves Carvalho Santos, de Vila Nova de Famalicão. Joana Daniela Gonçalves de Araújo, no dia 25 de outubro, com 29 anos, solteira, de Midões - Barcelos. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Manuel Alves Ferreira, no dia 25 de outubro, com 86 anos, casado com Maria Olinda Martins Domingues Veloso, de Outiz. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Maria Arminda Martins Nunes, no dia 22 de outubro, com 77 anos, viúva de Francisco Machado Pimenta, de Roriz (Santo Tirso). Maria da Silva Castro, no dia 22 de outubro, com 82 anos, viúva de António Oliveira Ferreira, de Vilarinho (Santo Tirso). Domingos de Oliveira Tolentino, no dia 24 de outubro, com 92 anos, casado com Catarina Lisete Alda Fialho, de Santo Tirso. Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 819 510

Custódia Alves Vieira, no dia 23 de outubro, com 93 anos, viúva de Alfredo António Soares, de Lousado. Joaquim Pereira Ferreira, no dia 24 de outubro, com 82 anos, casado com Julinda da Costa Moreira, S. Tiago Bougado (Trofa). António Martins da Fonseca, no dia 25 de outubro, com 89 anos, casado com Zulmira Moreira da Silva, de S. Tiago de Bougado (Trofa). José Rodrigues da Costa, no dia 27 de outubro, com 74 anos, casado com Ermelinda Dias Gonçalves, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria da Ascensão Pereira Vidal, no dia 22 de outubro, com 93 anos, solteira, de Airão Santa Maria (Guimarães). José de Oliveira Fernandes, no dia 29 de outubro, com 77 anos, casado com Joaquina de Freitas, de Airão Santa Maria (Guimarães). Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495

D. Matilde Abreu Campos Missa 1º aniversário de falecimento Seus familiares, na passagem do 1º aniversário do falecimento do seu ente querido, mandam celebrar missa em sufrágio de sua alma, quarta-feira, dia 7 de novembro, pelas 18:15 horas, na Igreja Paroquial de Pousada de Saramagos. Agradecemos desde já a todos quanto se dignarem assistir a esta santa eucaristia. A família

Centro Funerário Godinho - Telef. 252 321 594 www.funerarialagoa.pt

Ana Margarida de Carvalho vence Grande Prémio de Conto O livro “Pequenos Delírios Domésticos”, da autoria da escritora e jornalista Ana Margarida de Carvalho, é a obra vencedora do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, atribuído pela Câmara Municipal de Famalicão em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores (APE). A entrega do prémio irá acontecer na próxima segunda-feira, dia 5, pelas 18h00, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco. O prémio foi decidido por unanimidade por um júri constituído por Cândido Oliveira Martins, Fernando Batista e Isabel Cristina Mateus. Sobre a obra, o júri exarou em ata que se “trata de um conjunto de contos que surpreende o leitor pela invulgar atualidade temática e sociológica (dos incêndios que devastaram o país, em 2017, aos dramas íntimos de portugueses convertidos ao estado islâmico, de refugiados sírios num lar de velhos ou de uma mulher tunisina que dá à luz num barco apinhado de

gente durante a travessia do Mediterrâneo, entre outros), aliadas a um notável trabalho de precisão e depuramento da palavra e, acima de tudo, a um olhar atento aos dramas humanos, independentemente do lugar mais ou menos doméstico que lhes serve de palco.” Instituído em 1991, o prémio destina-se a distinguir uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro, 1ª edição, no decurso do ano de 2017. O valor do prémio é de 7.500 euros.

Ana Margarida de Carvalho é jornalista e escritora. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, o seu primeiro romance “Que Importa a Fúria do Mar” valeu-lhe o prémio APE 2013. Tem reportagens, contos e poemas espalhados por várias publicações e coletâneas e um livro infantil chamado “A Arca do É”, com o ilustrador Sérgio Marques. “Não se Pode Morar nos Olhos de um Gato” é o seu segundo romance, foi considerado livro do ano 2017, nomeado pela SPA, e vencedor do Prémio Manuel Boaventura.


opiniãopública: 02 de novembro de 2018

Encarregados de educação e autarquia garantem que não vão baixar os braços

Luta pela escola pública em Riba d’Ave pode chegar a Lisboa

População de Riba d’Ave saiu à rua para reivindicar o ensino público até ao 12.º ano

Sofia Abreu Silva as crianças. Nós queremos continuar em Famalicão e não Por uma escola pública até ao vemos razão para ir para Santo 12º ano, dezenas de pais e en- Tirso ou Guimarães, porque goscarregados de educação de Riba tamos de estar aqui neste munide Ave manifestaram-se, no sá- cípio”, argumenta. bado de manhã, no centro da vila, e garantem que a luta vai Falar com ministro é objetivo continuar e até intensificar-se. Sofia Almeida, uma das proO fim dos contratos de asso- motoras desta manifestação, é ciação do Governo com as esco- mãe de duas crianças, uma a las Didáxis e Externato Delfim frequentar o 3º ano e outra na Ferreira ditou que os alunos Didáxis no 6º, que vai mesmo desta vila e outras freguesias vi- ter de ir estudar para outra eszinhas tivessem de estudar nou- cola no próximo ano. “O que nos tras escolas, nomeadamente preocupa é a sobrelotação nas para os agrupamentos de Pe- escolas e por isso queremos endome e Joane. Porém, são vários sino público até ao 12º ano em os casos em que a alternativa foi Riba d’Ave, com condições para mesmo ir para fora do concelho. termos os nosso filhos aqui. É o caso de Sandra Lopes, com Temos aqui duas escolas com uma filha a estudar na Secundá- excelentes infraestruturas que ria Francisco de Holanda, em poderiam ser aproveitadas”, deGuimarães. “Não foi uma opção, fende. para a área que ela queria, teve Sofia Almeida avança que de ir para fora do concelho... é em marcha está um convite a Cainadmissível, porque temos tarina Martins, do Bloco de Esduas escolas, principalmente a querda, para visitar a vila, mas Didáxis que tem umas condi- também contactos com deputações fenomenais. Para ficar nas dos da Assembleia da Repuescolas de Riba d’Ave, tinha de blica. Uma coisa é certa, os pais pagar 330 euros… o que é im- não vão desistir. “Não podepossível”, revela esta encarre- mos. As escolas estão cheias e a gada de educação. mais próxima de Riba d’Ave é a Com duas filhas no ensino de Vila das Aves, que está loprimário e a pensar no futuro, tada”, garante. Hélder Silva juntou-se à mani“Os meninos são convidados festação. Este pai já fez as con- a levar o lanche de casa, porque tas e se as filhas não ficarem não têm tempo útil para ir ao bar nas escolas de Riba d’Ave prevê nos intervalos. As filas são enorgastar mais de 100 euros men- mes e não podemos admitir os sais no próximo ano letivo. Por nossos filhos nesta situação… isso, espera que sejam encon- estamos a regredir no tempo”, tradas soluções. “A Câmara po- acrescenta. deria adquirir as escolas da vila Sofia Almeida garante que que estão em excelentes condi- outras iniciativas poderão seções e o Estado só tinha de co- guir-se. “Se as nossas vozes locar aqui os professores. Ou daqui não forem ouvidas, colopodiam ser feitas obras na es- camos a hipótese de irmos para cola de Pedome para que haja Lisboa e lá gritarmos com toda a capacidade para acolher todas nossa força”, adianta.

No apoio às famílias que “estão a pagar a fatura”, a Junta de Freguesia associou-se ao protesto. “Precisamos de escola pública em Riba d’Ave, porque todas as semanas recebo famílias que me transmitem as suas angústias por não terem os seus filhos a estudar aqui”, revela a autarca Susana Pereira. “Temos famílias que têm um filho numa escola fora do concelho e o segundo filho numa outra escola. Tudo isto traz prejuízo para as famílias e para a vila a nível social, cultural e económico, porque a presença de uma escola numa localidade traz benefícios e nós estamos a perder isso”, disse, vincando que a autarquia está comprometida a promover todos os passos para reverter a situação, embora consciente que “voltar aos contratos de associação não é opção”. Susana Pereira assume que o grande objetivo é que o ministro da Educação se desloque a Riba d’Ave e analise a situação ou que a população e autarquia fossem a Lisboa para explicar o que se está a passar na vila. “Sei que a Câmara já tentou, mas para já não há qualquer feedback e a única solução que nos dão é colocar os alunos noutras escolas. Em pleno mês de agosto, houve famílias que foram, inicialmente, encaminhadas para uma escola e depois para outra”, conta. Recorde-se que neste momento está a decorrer uma petição com o apoio de todos os partidos com assento na Assembleia de Freguesia. veja em www.famatv.pt ou

FREGUESIAS

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Cães envenenados em zona de caça de Ribeirão

Três cães morreram, no passado domingo, junto à zona de caça associativa de Ribeirão, alegadamente vítimas de envenenamento. Os cães pertenciam a António Brandão, que integra um grupo de caçadores famalicenses que costumam caçar naquela zona do concelho. Tudo aconteceu de manhã, bem cedo, quando um grupo de três caçadores estacionou os veículos no parque de estacionamento do Lago Discount, junto à zona de caça. “Soltamos os cães na berma do parque de estacionamento para descer o monte e, poucos minutos depois, eles começaram a cair. O meu sobrinho começou

logo a atrelar os outros cães, porque nos apercebemos que se tratava de envenenamento”, contou António Brandão ao OPINIÃO PÚBLICA. Caçador há mais de 50 anos, António Brandão está desolado com a situação. “Eu não vi, mas tenho a certeza de que colocaram lá comida envenenada, no meio das ervas. Isto foi posto num parque de estacionamento público. É alguém que nos quer mal, que não nos quer ali, apesar de termos todas as licenças em dia e de a zona estar devidamente licenciada”, acrescenta. Na segunda-feira, António Brandão apresentou queixa na GNR.

Alunos da Didáxis de S. Cosme iniciam projeto sobre a água

Isabel Fernandes, premiada em 2012 com o Prémio "Voluntária Europeia do Ano" e coordenadora de projetos de saúde materno-infantil da AMI, esteve, na passada sexta-feira, na Didáxis de Vale S. Cosme, onde estudou, a partilhar experiências da sua vida em África com os alunos da turma 8°1. O encontro foi o primeiro momento deste grupo de alunos com uma das madrinhas do projeto que vão desenvolver ao longo do ano e que tem “a água” como tema central. A conversa, que fez pensar a água em domínios tão diversos como o da interculturalidade, dos direitos humanos, da igualdade de género, da sustentabilidade e da saúde, foi um contributo valioso para o arranque dos trabalhos.

Centro Social da Paróquia de Joane assaltado Centro Social da Paróquia de Joane foi assaltado na madrugada do passado domingo. O assaltante terá levado perto cinco mil euros em dinheiro e cheques, segundo adiantou o jornal Correio da Manhã. No domingo de manhã, a diretora do centro social da paróquia de Joane comunicou o furto à GNR. Segundo a participação, o ladrão terá entrado por uma porta nas traseiras do edifício. Seguiu depois até ao gabinete da direção, onde se encontrava o cofre, que arrombou, levando 3600 euros em notas e quatro cheques no valor global de 1200 euros.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 02 de novembro de 2018

Delães e Seide acolheram novo pároco

No passado dia 14 de outubro, as paróquias de Delães e de Seide S. Miguel receberam, em ambiente festivo, o seu novo pároco, o padre João Manuel Pinheiro Antunes. O novo pároco, que já uma semana antes tinha tomado posse na paróquia de Novais, começou por ser recebido pela comunidade de Delães e mais tarde em Seide S. Miguel, tendo ambas as celebrações contado com a presença de um significativo número de fiéis. Em ambas esteve também presente o arcipreste de Famalicão, padre Armindo Paulo Freitas, que empossou o novo pároco em nome do arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. O arcipreste dirigiu palavras de “gratidão” ao antecessor nas duas paróquias, o padre João Evangelista, por tantos anos ao serviço do Arciprestado. Deu também as boas-vindas ao sacerdote que assume esta nova missão, incentivando as paróquias “a prosseguir na fidelidade ao Evangelho, como sinal de Esperança e num convite permanente à Missão”. Por sua vez, o sacerdote empossado comprometeu-se com as paróquias que lhe foram agora confiadas, agradecendo o acolhimento com que foi recebido e afirmando o seu desejo de “ajudar a edificar comunidades marcadas pela alegria da Esperança”.

Lanche saudável no Louro Os 216 alunos do pré-escolar e do 1º ciclo da escola de Louro, Mouquim e Lemenhe comemoraram o Dia da Alimentação com o objetivo de sensibilizar para a necessidade de adquirirem hábitos alimentares saudáveis. Com este propósito, alunos, professores, educadoras e assistentes operacionais empenharam-se na tarefa de confecionar sandes saudáveis para o lanche. Partindo da base comum de pão de forma, queijo e fiambre, acrescentaram-se ingredientes saudáveis como vegetais, frutos variados e ovo cozido, que foi acompanhada pelo leite escolar. O lanche foi degustado no Parque da Formiga, que é já considerado por todos um excelente espaço de fruição da natureza e do ar livre. A coordenação da escola agradece a colaboração dos pais e encarregados de educação e da Junta de Freguesia do Louro.

Centro Social de S. Cosme promove conferência No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Terceira Idade, o Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme realiza esta sexta-feira, dia 2, pelas 20h00, uma ação de informação e sensibilização subordinada ao tema “Quedas, Tropeções e Trambolhões”, no Salão Paroquial de Vale S. Cosme. Esta ação é dirigida a toda a comunidade, em especial aos cuidadores e a pessoas com mais de 65 anos que tenham a curiosidade de saber como evitar algumas situações que ponham em risco a sua saúde.

Iniciativa vai levar 4 peças a 11 freguesias do concelho

“Há Teatro n’Aldeia” em Famalicão Até dia 15 de dezembro, o município de Famalicão leva o teatro a vários palcos do concelho. Tudo graças à iniciativa “Teatro n’Aldeia”, que nesta sua quarta edição tem programada a apresentação de quatro espetáculos em 11 freguesias famalicenses. São elas: Castelões, Oliveira S. Mateus, Fradelos, Riba d’Ave, Mogege, Gavião, Ruivães, Avidos, Esmeriz, Vale S. Martinho e Arnoso Santa Maria. O Grutaca – Grupo de Teatro Amador Camiliano participa na iniciativa com a apresentação de dois espetáculos: “Os Brilhantes do Brasileiro”, de Camilo Castelo Branco, a 15 de dezembro, pelas 21h30, no auditório da Banda de Música de Arnoso Santa Maria; e a peça “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles”, no Salão Paro-

quial de Mogege, no dia 11 de novembro (16h00), e no Auditório António Gomes, em Avidos, no dia 2 de dezembro (16h00). Refira-se que a peça de Camilo já foi apresentada no passado sábado, em Castelões. O Núcleo de Teatro da ACV- Associação Cultural de Vermoim levou a representação da obra “Falar Verdade a Mentir”, de Almeida Garrett, ao Salão Paroquial de Oliveira São Mateus no passado domingo, e vai leva-la também ao Salão Paroquial de Riba d’Ave, no dia 10 de novembro (21h30), à Casa do Povo de Ruivães, no dia 1 de dezembro (21h30) e à Casa de Esmeriz, a 8 de dezembro (21h30). “Um médico à rasca” é o nome da peça que o Greculeme – Grupo Recreativo e Cultural de Lemenhe vai apresentar em Fradelos, na Junta

de Freguesia, no dia 3 de novembro (21h30); no Salão Paroquial de Gavião, a 24 de novembro, às 21h30, e no Grupo Recreativo e Cultural de Vale São Martinho, no dia 9 de dezembro, às 16h00. Recorde-se que o “Teatro n’Aldeia” é promovido desde 2015 pela autarquia famalicense, através do pelouro da Cultura e Turismo. O presidente da autarquia, Paulo Cunha, deixa o convite aos famalicenses para que assistam aos vários espetáculos agendados e lembra ainda que “esta é uma das muitas iniciativas dinamizadas pela autarquia com o objetivo de descentralizar a atividade cultural no concelho e de promover o teatro amador”. Todos os espetáculos têm entrada gratuita.

Abate de árvores gerou contestação em Joane O abate de árvores na Rua de S. Bento, em Joane, gerou contestação entre alguns habitantes da vila, na manhã da passada segunda-feira. Algumas pessoas concentraram-se no local e tentaram impedir o abate de sete árvores localizadas naquela rua, junto a um prédio que está em construção. O corte das árvores foi determinado pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal e a GNR de Joane foi mesmo chamada ao local para manter a ordem. Os protestos, que acabaram por se dissipar rapidamente, surgiram, sobretudo, de um grupo de residentes naquela zona, que fica junto ao antigo campo da feira, onde existem árvores do mesmo género, que também incomodam quem ali vive. “Já me entrou água para dentro de casa por causa da folha e debaixo das árvores é só bichos. Pedimos à Junta para podar e disseram-nos que não o podiam fazer. Então, ali não podem podar e aqui podem cortar? É contra isso que eu estou”, contou Maria Mendes. Outro joanense, Manuel Cunha,

O caso aconteceu na Rua de S. Bento

também critica o abate e, sobretudo, a forma como foi realizado, “sem avisar a população e sem a presença da proteção civil”. A estre propósito, o presidente da Junta de Joane, António Oliveira, assegurou ao OPINIÃO PÚBLICA que “tudo foi feito dentro da legalidade e em condições de segurança, já que o acesso à rua foi cortado precisamente para permitir o corte das árvores”. O autarca garante ainda

que “as árvores agora derrubadas vão ser substituídas por outras, mais adequadas e de menor porte”. Quanto às que existem no antigo campo da feira, António Oliveira lembra que as mesmas “foram podadas há cerca de dois anos”. “As árvores não podem estar sempre a ser podadas, logo que esteja na altura, podaremos de novo”, acrescenta. C.A.

ACIP leva 48 jovens à Ilha da Madeira A ACIP embarcou numa grande aventura e concretizou o sonho de 48 jovens e adultos com deficiência e incapacidade que frequentam o centro de atividades ocupacionais – Casa da Villa, em Joane, e o centro de atividades ocupacionais e lar residencial em Lousada – Casa da Boavista, com uma viagem à Madeira. A ilha madeirense foi escolhida porque é a terra natal do grande ídolo deles, Cristiano Ronaldo. Foram três dias passados na ilha da Madeira cujos passeios passaram por muitos pontos turísticos, incluindo o museu CR7, Casas Santanas, Cabo Girão, Mercado de Lavradores e teleférico panorâmico. Para muitos foi também a primeira experiência a bordo de felicidade foi a palavra que descreveu todos os dias um avião. “Muitas histórias, aventuras e descobertas feitas passados na ilha”, refere a instituição joanense, em com muito amor e amizade de um grupo unido onde a jeito de balanço.


opiniãopública: 02 de novembro de 2018

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

D’Esguelha

Domingos Peixoto

Gouveia Ferreira

Outras visões “O craque” não ficaria bem definido se não tirássemos uma conclusão, cujo conteúdo decorre de uma certa narrativa filosófica de uns certos cultores político partidários sobre o Estado, as suas funções e objeto. Expõem os tais – procuro citar, mais ou menos, de memória – que o Estado Social serve para alimentar uma corja de subsídio dependentes, dando-lhe o peixe em vez da cana ensinando-a a pescar. Faz a descrição por ignorar, embora hoje o paradigma tenha mudado muito, que uns nasceram em berços dourados e outros em manjedouras, e, em consequência, os primeiros recebem tudo de mão beijada, que por vezes destroem num instante, abrindo-se-lhes autoestradas para carreiras da “nobreza” e os segundos nada colhem, tendo a incumbência de serem escravos daqueles, permanecendo indigentes, menos ainda que “povo”. Continua a sua exposição, segundo a qual a gentalha é fraudulenta no acesso aos subsídios, pelo que reclama a imposição de regras e fiscalização muito apertadas, desde logo sobre eventuais “ganchos”, cuja parca retribuição apenas pode fazer a diferença entre uma refeição com presigo ou só uma tigela de “lavadura” e pão. Como se os “mínimos de existência” a que os segundos e sua prole podem aceder possam, de alguma maneira, ter comparação possível com os vultuosos desperdícios feitos pelos primeiros. (Bem sabemos que os pobres aliás como os ricos -, são muitas vezes pobres de espírito e, por isso ou por que o seu desenvolvimento intelectual não dá mais, acabam a gastar o pouco dinheiro em “prazeres de estabelecimento comercial tornando-o, assim, mais curto”). Mas, abreviando, que as “ladainhas” hoje estão caras, os leitores não estarão para “sermões” e o espaço e o tempo têm limites, o craque e quantos apaniguados tem na nas instituições, abjurando o Estado Social não encontram pejo para a defesa do Estado Capitalista. O ser supremo que lhe dá a razão da existência, o capital, justifica que, ao

contrário dos pobres, aos capitalistas todos os subsídios estatais são devidos, tudo seja permitido, não havendo razão para fiscalizações especiais, para leis impeditivas do uso e abuso da mão de obra e baixos salários ao seu livre arbítrio. O Estado devia, talvez, ser gerido pelo capital… Paradigmático é o que fizeram os Correios, agora privatizados: no ano findo deram prejuízo, mas para cativar e estimular os “investidores” procederam a “alguma remuneração” das suas ações… Bom exemplo do que pretende o craque ou seu representante nas instituições políticas, capitalistas e financeiras, sem dúvida, é o que a direita espera do Orçamento de Estado em discussão a partir de hoje, segunda-feira, na AR: que seja eleitoralista para o seu lado, já que o défice projetado, zero ou até zero ponto cinco, pode ser superior desde que prescreva redução dos impostos que incidem sobre as empresas e o capital. Em conclusão: “o Estado tem de cortar na despesa, leia-se salários dos funcionários públicos e pensões em geral, em vez de repor algum do rendimento perdido com os governos Sócrates, Passos e Troika. O OE é eleitoralista, dizem. Não sei se contempla alguma verba para satisfação da reivindicação dos professores. Mas é público que a direita acusa o governo no caso. Na verdade, quais são as propostas do CDS e do PPD? Nos quatro anos do seu governo o que prometeram àquela classe, importantíssima na sociedade portuguesa? O que propunham para a mesma no seu programa eleitoral com o qual perderam a maioria absoluta e, com a falta dela, a impossibilidade de formar governo? Tão amigos que eram e andam agora na porfia de saber quem lidera o quê, mas têm sido tão vagos que não lhes auguro futuro risonho, pelo menos para 2019. Outras visões: fraudulentos são os outros, os que querem comer e dar aos filhos, que querem casa digna para si e para os seus, que querem que os filhos estudem…

Diário famalicense

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Bolsonaro/bicarbonato

Na eleição do presidente brasileiro, Bolsonaro, não se contabilizam só desvantagens. Ainda não passou uma semana e já se mostram, com mais clareza, os militantes da extrema direita, que, a coberto dos regimes democráticos, se diziam apenas de direita. Se alguma dúvida houvesse sobre o posicionamento de certas personagens, a inauguração da era Bolsonaro deu-lhes mais folia, para clarificarem, publicamente, o que, na realidade defendem. Esta é, inquestionavelmente uma vantagem da eleição de Bolsonaro. Um bicarbonato de sódio! Os seus apoiantes, claro está, nem se dão conta das barbaridades proferidas numa campanha sem debates, pois, estão naquela de que a vitória eleitoral tudo legitima. Assim aparece o ex-jornalista, ex-diridente partidário e ex-ministro, Paulo Portas, ao clarear a escuridão das propostas políticas do novo presidente do

Chão Autárquico

PRAÇA PÚBLICA

Brasil, a quem não repugna a tortura nem a eliminação das pessoas que não comunguem do seu ideário. Ninguém sabe por que razão foi afastada a presidente Dilma Rousseff, não se lhe tendo apontado a autoria de um único facto censurável, naquela jornada inesquecível, pelo ridículo desfiar do rosário de justificações, que cada um dos apoiantes do tenebroso impeachment deixou cair, em ladainha, sofregamente, lacrimante, de fazer corar qualquer crocodilo. Apesar disso, o presidente Bolsonaro apoia quem a torturou, em nome de valores que incitam à violência e à segregação das minorias. Para acalmar os ânimos, além da pressa em promover o juiz Sergio Moro a ministro ou a chefe do Supremo Tribunal, sacou da trumpiana medida de distribuir armas a quem tiver mais de 21 anos. Se não morreram do mal, o mais certo é que morram da cura. Muitos tirinhos!

E saiu do Marquês

Vieira Pinto

A frase l”etat c”esta moi” é do Rei de França do século XII, Louis, XIV. Este Rei intitulava-se também como o “Rei Sol”. Era o todo poderoso rei francês do seculo XVII. Iniciou o seu reinado aos cinco anos, por morte de seu pai, Rei Luís III. Até aos 22 anos, já casado, assumiu o efetivo poder. Até, então, o reino foi representado no trono por sua mãe, Ana d’Áustria. Exerceu o poder sob a forma de regime absoluto. Nos seus atos, da governança, não tinha limitações, nem constitucionais, nem legais, para impor o seu regime absoluto. Ou seja, governava à revelia da constituição e da lei; O Estado sou eu, eis a forma arbitrária e absolutista, como exercia o poder. Este absolutista governou, assim, ao longo de 72 anos de reinado. O Rei Sol aprendeu a doutrina do absolutismo, nas fontes de Alexandre, rei da Macedónia. Entre nós não faltam também tiques absolutistas, em vários poderes. Mesmo sem intenção. De fato, também há, entre nós, um Alexandre, que era o senhor, único e absoluto de um departamento da justiça, designado DCIAP. Efetivamente, como por aí se diz, era ele quem conduzia os inquéritos dos crimes do subido colarinho. Colarinho branco. Aí, montava o seu todo poderoso cavalo branco do poder, em cima do seu ego de absoluto narcisismo. Aí, trabalhava muito, mas com soberba vaidade e narcisismo bem visível. Embora muito trabalhando por entre dedos, como se diz, também muito deixava cair, através da violação do segredo de justiça, havendo, então, grande promiscuidade com o quarto poder de alguma imprensa com menos pruridos. Enfim, como diz o povo, quem muito quer, pouco acautela. Mas, veja-se ainda, como era sempre ele, (não

havia mais juízes trabalhadores, com garantias de competência, e isenção, para aqueles processos?) o beneficiário daquele tipo de processos na distribuição, nunca colocava em causa a legitimidade do ato judiciário de distribuição. Porém, agora não foi beneficiado com a sorte daquele procedimento, (como, pelos vistos, pretendia), para a instrução do processo Marquês. Inquérito este que, diga-se, conduziu com azedume e sarcasmo, como também se diz, a roçar a falta de isenção. Então, assim, já houve marosca eletrónica, através do sistema algoritmo. Colocando mesmo em causa a seriedade profissional de outras pessoas, de seriedade comprovada, no mesmo ofício. Para ele, existe só um: “eu e, mais nenhum”. Assim, este rei Sol saiu mesmo do Marquês. Tudo isto e muito mais se diz, deste rei Sol. Diz-se, ainda que, os processos por si conduzidos, não estarão isentos de corrosiva perseguição, ad hominem. Se assim for, lamentamos, tal como o senso comum. Mas este sr. Juiz apresentava-se com uma irrepreensível lisura de procedimentos, acima de qualquer suspeita. Com efeito, além de outros desmandos, dizia que não tinha amigos, para viver de dinheiro emprestado. Porém, fugiu-lhe o tiro pela culatra. Vejamos, a opinião pública veio a saber que um seu colega, Orlando Figueira, envolvido num processo-crime por atos de corrupção, onde é réu, Carlos Alexandre foi testemunha daquele acusado por corrupção. Claro que esta sua atitude não significa nada que o desabone. Como finalmente se diz, pode estranhar-se, mas não deve entranhar-se. Fique-se, por um fato, já saiu de marquês, vai a meio da rotunda.

Apontamentos famalicenses

António Cândido Oliveira

GOSTAR DE FAMALICÃO - Quem gosta de Famalicão, quem gosta da nossa terra, está atento ao que nela se passa. É com essa ideia que esperamos escrever estes breves textos no jornal que ajudamos a fundar.

CHMA e acreditado pelo CHKS (coisa que o comum dos cidadãos não sabe o que é e bem poderia ser explicado ainda que em letra mais miúda) precisa de ser protegido. Depois de atacado a poente pela Urbanização do Vinhal e a nascente pelo Edifício do Ex-Libris (e logo junto à urEN nº 14 - O alargamento da EN 14 à saída de Famalicão gência) consta que vai ser atacado a Norte pela Mercae até Ribeirão é uma boa obra, mas importa que não ter- dona. Pobre Hospital de que tanto precisamos e que tão mine às portas da Trofa. Urge uma nova ponte e uma li- mal protegido tem sido. gação a ela, ainda que provisória, enquanto não se fizer a desejada variante poente de Famalicão FLORESTA - A superfície florestal do nosso concelho que tem um pouco mais de 200 Km2 é de 41 km2, enquanto a PROTECÇÃO DO HOSPITAL - O Hospital São João de Deus superfície agrícola é de 76 Km2. São dados que obtivemos de Vila Nova de Famalicão com o nome esquisito de recentemente e que merecem uma mais cuidada atenção.

ILUMINAÇÕES DE NATAL - Iluminações de Natal em fins de outubro? Já não se respeita o Dia de Todos os Santos, nem o mês de novembro. O Natal que decorre na parte final de dezembro já começa agora. Não! Não é o Natal Cristão. É o “Natal” dos Negócios. JORNAIS - Não há poder local, nem democracia local sem jornais locais de informação séria e opinião livre. Os jornais estão em grave crise, mas importa lutar contra ela, tanto quanto possível. As redes sociais em termos de informação séria e opinião responsável não merecem confiança.


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opiniãopública: 02 de novembro de 2018


Famalicense radicado em Andorra foi um dos juízes do encontro entre Real Madrid e Viktoria Plzen

Pedro Carvalho no trio de arbitragem de jogo da Youth League Filipe Jesus O passado dia 23 de outubro entrou, definitivamente, no livro de memórias de Pedro Carvalho. Natural de Oliveira Santa Maria, mas radicado em Andorra há cerca de 12 anos e meio, o famalicense, de 35 anos, foi um dos árbitros assistentes na partida que opôs o Real Madrid ao Viktoria Plzen, referente à 3ª jornada do Grupo G da Youth League (prova do escalão de juniores equivalente à Liga dos Campeões) e que terminou com a vitória dos madridistas por 3-2. “Foi um jogo bastante complicado, mas que me deixou muito orgulhoso. Foi, sem dúvida, o ponto mais alto da minha carreira”, reconheceu o famalicense, que decidiu enveredar pelo mundo da arbitragem, depois de se ver “forçado” a mudar-se de armas e bagagens para Andorra em 2005. “Nunca tinha pensado emigrar. No entanto, como a minha namorada - atual esposa - estava em Andorra, decidi mudar-me para lá”, relembra, com felicidade, um episódio que lhe iria proporcionar a entrada numa aventura vista sempre com um olhar menos doce por parte dos amantes do futebol. Membro integrante do Comité Arbitral da Federação Andorrana de Futebol (FAF) desde 2007, Pedro Carvalho admite que o bichinho da arbitragem já o alimentava desde tenra idade. “Vi um anúncio num jornal a promover um curso de árbitros. Já tinha desempenhado essa função em atividades do Desporto Escolar e decidi inscreverme”, relata.

Pedro Carvalho (à direita) viveu, em Madrid, o ponto mais alto na carreira de árbitro

numa superfície comercial, Pedro Carvalho foi obrigado a alterar a rotina diária para estar devidamente preparado para exercer a função de árbitro. “Treino à hora de almoço e à noite vou a cursos de arbitragem”, descreve, confessando o orgulho em perceber que o esforço começou a ser recompensado pela FAF. “Como o coeficiente de Andorra é reduzido, a UEFA só permitia que o país tivesse uma equipa internacional. Fiquei, primeiramente, numa segunda linha e tive a sorte de dirigir jogos da pré-eliminatória da Liga Europa, da fase de qualificação para o Campeonato da Europa de sub17 e ainda um jogo de seleções Arbitragem requer do escalão sub-21”, aponta, esforço suplementar ciente de que estes foram moResponsável pela compra de be- mentos que lhe permitiram “gabidas e produtos alimentares nhar experiência” ao nível do A reduzida expressão do futebol em Andorra não lhe dava azo a grandes perspetivas nesta atividade. No entanto, em 2015, tudo iria mudar. “Tive a oportunidade de frequentar um curso no Centro de Excelência de Arbitragem da UEFA, que me proporcionou estar em contacto com árbitros de Itália, Inglaterra e Croácia”, recorda-se, ciente de que este foi um momento determinante para entrar numa nova fase no setor da arbitragem. “O curso fez-me perceber que não éramos tão inferiores aos juízes de campeonatos mais fortes. Mudei o chip e consegui obter o estatuto de semiprofissional”, sublinha.

Pedro Carvalho (à direita) integra quadro de árbitros da Federação Andorrana de Futebol

futebol internacional. A caminho do profissionalismo Além de participar, semanalmente, em jogos do campeonato de Andorra, Pedro Carvalho já dirigiu partidas das ligas de Malta, São Marino e Gibraltar. Experiências que, juntamente com as aventuras pelo futebol europeu, lhe permitem colocar Andorra num patamar, irremediavelmente, abaixo dos campeonatos mais conceituados. “Considero que o nível é equivalente ao do Campeonato de Portugal (terceiro escalão do futebol português. No entanto, a baixa carga fiscal praticada em Andorra poderá atrair certos empresários a investir no futebol”, refere, com a firme esperança de que o campeonato não se restrinja a ter, como acontece

atualmente, apenas duas ou três equipas profissionais. Completamente adaptado a um país com apenas 75 mil habitantes, o famalicense, que em termos de competições europeias pode apenas exercer as funções de árbitro assistente e quarto árbitro, acalenta a esperança de contribuir para o desenvolvimento do setor no futebol andorrano. “O objetivo será ajudar a formar futuros árbitros profissionais. Face à exigência física desta atividade, acredito que o futuro passa pela profissionalização dos árbitros em Andorra”, remata, expectante que os próximos tempos possam trazer novidades positivas para um país que a nível futebolístico está à procura de reduzir distâncias para as grandes potências da modalidade. pub


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FUTEBOL

opiniãosport: 02 de novembro de 2018

UD Calendário deu-se mal no pelado

A União Desportiva (UD) Calendário foi derrotada no reduto do Granja por 2-0 e averbou o segundo desaire consecutivo na Série A da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga. A atuar num dos poucos pelados que ainda perduram na competição distrital, a equipa calendarense revelou algum desacerto defensivo no início da partida. Os comandados de Nelson Carvalho conseguiram, paulatinamente, sacudir a pressão do adversário e ameaçaram mesmo a baliza da equipa da casa, sobretudo através de rápidos contra-ataques. No entanto, o emblema de Barcelos seria mais certeiro na hora de finalizar, abrindo o marcador na cobrança de um livre direto à entrada da área. A reação da UD Calendário foi positiva, mas as várias oportunidades criadas não tiveram a devida conclusão e o intervalo

chegou com a vantagem mínima dos barcelenses. Em desvantagem no marcador, Nelson Carvalho correu alguns riscos ao colocar dois pontas de lança. A equipa forasteira cresceu e poderia ter chegado ao empate aos 60 minutos, não fosse o árbitro da partida entender que Huguinho não foi carregado por um defesa local no interior da área. Os calendarenses continuaram em busca da igualdade, mas levariam um golpe duro aos 75 minutos. Um remate de fora da área terminou no fundo da baliza da UD Calendário e a vitória da equipa da casa ficou praticamente sentenciada. A equipa de Nelson Carvalho ainda tentou minimizar os estragos no derradeiro quarto de hora, mas o Granja fechou bem os caminhos para a sua baliza e arrecadou a segunda vitória no campeonato.

Ainda não foi desta pedir o sexto jogo consecutivo sem conhecer o sabor da vitória. Moralizado pelo apuramento na Campo de Ribes Árbitro: João Teixeira prova rainha, o Clube Desportivo e Cultural (CDC) de Montalegre foi a primeira equipa a marcar no Campo Montalegre de Ribes, por intermédio de Paulo AD Oliveirense Roberto. Iván Cruz Tiago Guedes A equipa de Oliveira Santa Maria Gil Bahia David Carvalho estava disposta a não se deixar ulSandro Fonseca Vítor Alves César Crista Vítor Pereira trapassar pelo emblema da AssociaCarlos Santos Zack ção de Futebol de Vila Real e (Dylan 87’) Lio conseguiu restabelecer a igualdade Luís Tinoco Bela Tavares através da marca dos onze metros. L. Chaparro Zangão Érico Júnior encarregou-se de con(Nuno Afonso 57’) Márcio Júnior verter o pontapé de penálti e assiJorge Pereira (Gabi 65’) nou o primeiro golo da temporada. M. Touré Rogério Pinto Érico Júnior (L. Embaló 80’) O CCD Montalegre foi, no enFacundo Pumetti Paulo Roberto tanto, pronto a reagir ao tento do (Stanly 30’) (Turé 84’) empate. Rogério Pinto voltou a colocar os transmontanos na frente do Treinadores Paulo Santos José M. Viage marcador e faturou pelo segundo Golo: P. Roberto (28’); Érico Júnior (70’ g.p.) e Rogério (74’) jogo consecutivo, garantindo uma Cartões Amarelos: Bela Tavares (40’); Érico Júnior (76’) e Tiago vitória que permitiu à equipa de Guedes (90’) Montalegre ultrapassar a AD OliveiCartões Vermelhos: Não houve rense, formação que continua a descer posições na tabela classifiContinua difícil o processo de re- cativa. construção da Associação DesporEstreia de dois reforços tiva Oliveirense. Após uma pausa Inserido no plano de reestrutumotivada pelos compromissos da Taça de Portugal, a equipa orientada ração do plantel, após a saída maspor Paulo Santos não conseguiu im- siva dos jogadores que iniciaram a

1-2

Delães/A2D empata

A equipa de iniciados do Delães/A2D empatou a uma bola no reduto do Centro Social, Cultural e Desportivo São Cláudio, em partida referente à 3ª jornada da 2ª Divisão. O golo da equipa foi apontado por David Tiago, tendo o ponto conquistado permitido ao Delães/A2D estar no 6º lugar.

CLASSIFICAÇÃO

1. Vizela 2. S. Martinho 3. Trofense 4. Chaves B 5. Mirandela 6. Felgueiras 7. M. Fonte 8. Fafe 9. Merelinense 10. P. Salgadas 11. Torcatense 12. Montalegre 13. Caç. Taipas 14. AD OLIVEIRENSE 15. Limianos 16. Vilaverdense 17. Mirandês 18. Gil Vicente

RESULTADOS

J

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

V

8 6 5 5 5 5 4 4 2 3 3 2 2 2 1 1 0 6

S. Martinho, 2; Mirandês, 1 Vilaverdense, 0; Torcatense, 1 Limianos, 0; Felgueiras, 0 P. Salgadas, 1; Merelinense, 2 Gil Vicente, 2; Fafe, 1 Caç. Taipas, 0; M. Fonte, 3 Chaves B, 1; Trofense, 1 Vizela, 2; Mirandela, 1 AD OLIVEIRENSE, 1; Montalegre, 2

E

0 3 3 2 2 2 1 1 6 1 1 3 1 1 2 1 3 1

D

1 0 1 2 2 2 4 4 1 5 5 4 6 6 6 7 6 2

SÉRIE A F

30 13 16 17 19 11 14 10 9 8 8 11 10 10 7 6 4 15

C

2 5 7 8 10 7 12 12 9 15 19 15 16 23 17 19 12 8

PRÓXIMA

P

24 21 18 17 14 14 13 13 11 10 10 9 7 7 5 4 3 0

S. Martinho - Chaves B Montalegre - P. Salgadas M. Fonte - Vizela Felgueiras - Caç. Taipas Mirandela - Merelinense Mirandês - Gil Vicente Torcatense - Limianos Fafe - AD OLIVEIRENSE Trofense - Vilaverdense

do marcador através de uma grande penalidade convertida por Vítor. A expulsão de Ruizinho ainda dificultou a tarefa do conjunto de Ruivães, mas a equipa de Luís Ribeiro segurou os três pontos e garantiu a subida ao 4º lugar.

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

lizados no campeonato. Sub-19 perto do topo Em boa posição está ainda a equipa sub-19, que derrotou o Vila Real no passado fim de semana por 2-0, fruto dos golos de Caty Fernandes e Denise. As ribeirenses ocupam a 2ª posição da Série B do Campeonato Nacional. Já na Série A, a Associação Desportiva e Juventude de Mouquim foi derrotada pelo Âncora Praia por 2-0 e ocupa a 5ª posição.

CAMP. PORTUGAL

Ruivanense AC sobe ao 4º lugar

Ribeirão FC de pontaria afinada A equipa sénior de futebol feminino do Ribeirão Futebol Clube está a realizar um impecável arranque de temporada. A turma ribeirense voltou a impor-se na Série A da II Divisão Nacional, ao golear a Associação Desportiva de Lousada por 1-9. Daniela Teixeira e Adriana Couto, com três golos cada, foram as jogadoras em foco numa vitória que ficou ainda marcada pelos tentos de Ana Cerqueira (2) e Joana Mota. As ribeirenses mantêm-se no topo da classificação, somando por vitórias os cinco jogos já rea-

temporada, a AD Oliveirense estreou mais dois reforços nesta partida. Leandro Chaparro (ex-Uberlândia) e César Crista (exLeixões B) cumpriram o primeiro jogo com o emblema de Oliveira Santa Maria ao peito e são mais duas soluções para o técnico Paulo Santos.

O Ruivanense Atlético Club (AC) bateu o Santiago de Mascotelos por 2-1 e somou o segundo triunfo consecutivo na Divisão de Honra. A vitória começou a ser construída aos 9 minutos, por intermédio de Rafa, que desviou um livre cobrado por Talisca e inaugurou o marcador. A resposta da equipa visitante não tardou. Uma bola perdida na defensiva de Ruivães foi aprovei-

tada pelo ataque do Santiago de Mascotelos para repor o empate. Os forasteiros galvanizaram-se e apenas o guardião Gil impediu a equipa de Guimarães de dar a volta ao marcador. O jogo ganhou interesse, com ambas as equipas a protagonizarem vários lances de perigo. O Ruivanense AC foi mais eficaz, conseguindo voltar a passar para a frente

AD Gondifelos perde Em partida a contar para a 5ª jornada da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga, a Associação Desportiva Gondifelos perdeu por 2-1 e sofreu a primeira derrota no campeonato. Apesar do ascendente dos forasteiros no início da partida, a equipa da casa chegou à vantagem à passagem do primeiro quarto de hora. Num lance algo fortuito, o livre direto desviou na barreira e traiu o guarda-redes. A formação famalicense aumentou o ritmo de jogo na segunda metade e as oportunidades sucederam-se na baliza dos forasteiros. No en-

tanto, a igualdade apenas seria reposta à entrada do último quarto de hora. Fábio Oliveira encarregou-se de converter uma grande penalidade que recolocou o empate no marcador. No entanto, o marcador voltaria a mexer pouco depois e novamente na sequência de um livre. Com pouco tempo para retificar o marcador, a AD Gondifelos ainda tentou reagir, mas a resposta foi feita através do apelo da emoção do que propriamente da razão e, como tal, não conseguiu chegar ao empate. Sílvia Monteiro

1. Serzedelo 2. Celoricense 3. BAIRRO FC 4. RUIVANENSE AC 5. GD LOURO 6. D. Ronfe 7. A. Urgeses 8. Pica 9. Ponte 10. São Paio 11. Arco de Baúlhe 12. S. Mascotelos 13. Os Sandinenses 14. Ases Stª Eufémia 15. Op. Antime 16. Fermilense

RESULTADOS

J

7 8 8 8 8 8 7 8 7 7 8 8 8 8 7 7

V

7 5 5 4 3 4 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1

Ases Stª Eufémia, 2; Pica, 4 Celoricense, 0; Ponte, 0 Arco de Baúlhe, 1; D. Ronfe, 3 RUIVANENSEAC, 2; S. Mascotelos, 1 Os Sandinenses, 1; São Paio, 1 BAIRRO FC, 1; Op. Antime, 0 GD LOURO, 6; Fermilense, 0 Serzedelo-A. Urgeses (adiado)

AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO

1. Viatodos 2. CD LOUSADO 3. S. COSME 4. GD FRADELOS 5. UD CALENDÁRIO 6. Granja 7.ADJ MOUQUIM 8.AD GONFIFELOS 9. Sp. Ucha 10. Ceramistas 11. CRP DELÃES 12. Roriz B 13. Carreira 14. OPERÁRIO FC 15.Antas

RESULTADOS

J

5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 5 5 4 3

Ceramistas, 1;ADJ MOUQUIM, 0 Antas, 0; Viatodos, 6 CD LOUSADO, 1; CRP DELÃES, 1 Granja, 2; UD CALENDÁRIO, 0 GD FRADELOS, 2; S. COSME, 1 Carreira, 1; Sp. Ucha, 0 Roriz B, 2;AD GONFIFELOS, 1 FOLGA: OPERÁRIO FC

Honra - Série B E

0 2 1 1 3 0 2 2 2 4 2 1 3 3 2 0

D

0 1 2 3 2 4 2 3 2 1 4 5 4 4 4 6

F

16 14 9 9 13 14 12 14 10 13 7 11 9 9 5 4

C

3 7 11 10 10 14 6 11 7 8 10 11 13 14 13 21

DESFECHO

P

21 17 16 13 12 12 11 11 11 10 8 7 6 6 5 3

Pica - Celoricense Ponte - Arco de Baúlhe A. Urgeses - D. Ronfe S. Mascotelos - Ases Stª Eufémia São Paio - RUIVANENSE AC Op. Antime - GD LOURO Fermilense - Os Sandinenses Serzedelo - BAIRRO FC

1ª Divisão - Série A V

4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 1 1 1 0 0

E

1 2 1 1 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0

D

0 0 1 1 2 1 2 1 2 2 2 4 4 4 3

F

11 7 11 5 10 7 13 5 4 7 8 5 1 1 2

C

1 3 5 3 4 4 6 4 3 9 6 11 12 7 19

PRÓXIMA

P

13 11 10 10 9 8 7 7 6 6 4 3 3 0 0

Viatodos - Ceramistas CD LOUSADO -Antas UD CALENDÁRIO - CRP DELÃES S. COSME - Granja Sp. Ucha - GD FRADELOS AD GONFIFELOS - Carreira OPERÁRIO FC - Roriz B


opiniãosport: 02 de novembro de 2018

curto espaço de tempo, naquilo que seria um prenúncio para uma segunda parte de muitas emoções. A expulsão de Feliz, a castigar falta dura sobre um adversário, foi o mote para a tendência de jogo se alterar. Os forasteiros voltaram a ter mais bola, mas os famalicenses conseguiam manter a baliza de Rafael Defendi livre de perigo. Apesar de estar em desvantagem numérica, a equipa de Sérgio Vieira não se remeteu, contudo, ao processo defensivo. Em mais um lance de pura inspiração, Walterson ludibriou o adversário direto e rematou ao poste mais longínquo, culminando mais uma jogada genial de um brasileiro que continua a dar nas vistas. O extremo ainda seria expulso a três minutos do tempo regulamentar, mas o FC Porto B não conseguiu demonstrar força para contrariar a superioridade do conjunto famalicense nos derradeiros minutos da partida.

4-2 Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Pedro Vilaça Aux: Nuno Ferreira e Jorge Brito

FC Famalicão FC Porto B R. Defendi Sylla Hugo Gomes Ricardo Jorge Miguel Capela Ciss (Anderson 56’) R. Guzzo (D. Hocko 79’) Feliz Fabrício (Mendes 76’) Walterson

Diogo Costa F. Fonseca Diogo Queirós Diogo Leite Oleg Rui Pires (Kelechi 74’) Bruno Costa Luizão (Moreto 79’) Gleison (S. Irala 85’) Rui Costa Madi Queta

Treinadores Sérgio Vieira

Rui Barros

Golos: Madi Queta (24’); Diogo Leite (36’); Rui Pires (55’ ag.);

Filipe Jesus O estatuto de candidato à subida do Futebol Clube (FC) de Famalicão foi colocado verdadeiramente à prova na receção à equipa B do FC do Porto. A equipa famalicense saiu para o intervalo a perder por 02, mas sete minutos diabólicos no início do segundo tempo foram suficientes para os anfitriões darem a cambalhota ao marcador e somar a terceira vitória em igual número de jogos no Estádio Municipal. Regressados a casa quase dois meses depois do triunfo sobre o Arouca, os pupilos de Sérgio Vieira tiveram pela frente o lanterna vermelha, pese embora o reconhecido valor individual da grande maioria dos jovens dragões. A classificação não foi, de resto, traduzida ao longo do primeiro tempo. A equipa portista mostrou-se desinibida e conseguiu surpreender o adversário. Uma su-

Chama do dragão apagada em sete minutos cessão de erros dos famalicenses na saída para o ataque culminou num desvio certeiro de Madi Queta e materializou a boa entrada dos dragões. A tentar refazer-se deste golpe, o FC Famalicão poderia ter restabe-

lecido o empate pouco depois. Chamado a converter um pontapé de penálti por pretensa mão na bola de Diogo Queirós, Walterson não conseguiu desfeitear o guardaredes Diogo Costa. O lance teve o condão de ani-

MELHOR FC FAMALICÃO:

Anderson Uma entrada a todo o gás na partida. Precisou de apenas quatro minutos para deixar a sua marca, tendo o condão de agitar o ataque. Estreou-se a marcar esta temporada e poderá ter ganho pontos junto de Sérgio Vieira.

mar as hostes portistas, que voltariam a festejar antes do intervalo. O promissor Diogo Leite - utilizado como titular na equipa principal no início da temporada - impôs-se nas alturas e aumentou a contagem para os forasteiros. Estava, desta forma, lançado um desafio de dimensão elevada para aferir o estofo da equipa de Sérgio Vieira. Os portistas conseguiram manter o adversário longe da baliza de Diogo Costa no reinício da partida, mas o autogolo de Diogo Pires fez o FC Porto B cair como um castelo de cartas. O golo não demoveu, porém, Sérgio Vieira da ideia de alargar a frente de ataque. A aposta do técnico em Anderson seria premiada com a reviravolta no marcador num

Francisca Ventura

Cartões Vermelhos: Feliz (71’) e Walterson (87’)

Três golos no início da segunda parte ditaram reviravolta

veja em www.famatv.pt ou

CLASSIFICAÇÃO

1. P. Ferreira 2. Benfica B 3. FC FAMALICÃO 4. Estoril 5. Mafra 6. Penafiel 7. Leixões 8. Varzim 9. Farense 10. UD Oliveirense 11. Ac. Viseu 12. Braga B 13. Vitória B 14. Arouca 15. Académica 16. Cova Piedade 17. Sp. Covilhã 18. Porto B

RESULTADOS

II LIGA J

7 7 7 7 7 7 7 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8

Penafiel, 2; Académica, 1 UD Oliveirense , 2; Braga B, 0 Ac. Viseu, 0; Leixões, 0 Vitória B, 0; P. Ferreira, 1 Farense , 1; Cova da Piedade, 0 Benfica B, 3; Sp. Covilhã, 2 Estoril, 2; Varzim, 2 FC FAMALICÃO, 4; Porto B, 2 Arouca, 2; Mafra, 2

V

6 5 5 4 3 3 3 3 3 1 2 2 2 2 1 1 1 1

E

0 2 1 1 3 2 2 1 1 5 2 1 1 1 3 3 2 1

D

1 0 1 2 1 2 2 4 3 1 3 4 4 4 3 3 4 5

F

10 10 15 20 11 8 8 9 6 8 10 4 4 8 7 4 8 6

C

p

2 5 8 10 6 5 6 9 6 8 11 8 8 12 12 10 13 16

PRÓXIMA

18 17 16 13 12 11 11 10 10 8 8 7 7 7 6 6 5 4

P. Ferreira - Benfica B Vitória B - Estoril Varzim - Farense Cova da Piedade - Arouca Mafra - Penafiel Braga B - FC FAMALICÃO Sp. Covilhã - UD Oliveirense Leixões - Porto B Académica - Ac. Viseu

Formação com saldo positivo

FC Famalicão

Anderson (60’); Hugo Gomes (63’) e Walterson (80’) Cartões Amarelos: B. Costa (18’); Madi (28’); D. Queirós (30’); Ciss (35’); Walterson (65’ e 87’); Sylla (74’)

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FUTEBOL

O passado fim de semana voltou a terminar com saldo positivo para as camadas jovens do Futebol Clube de Famalicão. Na 2ª Divisão Nacional, os sub-19 não desarmam na perseguição ao duo de líderes (Moreirense e Vizela), depois de terem batido o Varzim por 2-0, graças aos golos de Tiago e Rafa. Cumpridas oito jornadas do campeonato, os famalicenses continuam no 3º lugar, a seis pontos dos comandantes. Em sub-18, Matos foi a figura do dérbi concelhio ante o GD Fradelos. O jovem apontou cinco dos nove golos da partida a contar para a 5ª jornada da 1ª Divisão da AF Braga, tendo os restantes tentos sido apontados por Samu, Rui, Zé e Luís. A saga vitoriosa prosseguiu no escalão sub-17, fruto do

triunfo caseiro (3-1) frente ao Vianense. Jota apontou os três golos de uma vitória que permitiu encurtar para um ponto a distância para o Paços de Ferreira. Triunfante foi igualmente a jornada para os sub-16. A equipa de Rui Alves venceu o Vitória SC por 1-0 (golo de Luís) e infligiu a primeira derrota à turma vimaranense, que tem agora apenas três pontos de vantagem sobre os famalicenses. Bem menos sorridente foi o fim de semana dos sub-15. Já com a permanência garantida, os famalicenses perderam por 2-0 em casa do Gil Vicente. Por fim, os sub-14 foram derrotados pela AD Esposende, ao passo que os sub-13 saíram vitoriosos do dérbi concelhio ante a UD Calendário. pub


André Vale, presidente da ADC S. Mateus

Carlos Leite, treinador da ADC S. Mateus

“Temos o objetivo de nos apurar para a fase de promoção” Cumpridas cinco jornadas da II Divisão Nacional, a Associação Desportiva e Cultural de S. Mateus soma cinco pontos. Um registo que não está de acordo com as expectativas iniciais, mas que, todavia, não faz esmorecer a convicção dos responsáveis diretivos. “Sabemos que não começámos com o pé direito, mas o campeonato ainda é longo”, ressalvou André Vale, assumindo, sem rodeios, a “necessidade da equipa em somar pontos para sair da crise de resultados”. Ciente do alto nível de competitividade da Série B, o dirigente prevê “resultados incertos e perdas de muitos pontos por parte de todas as equipas”. Um contexto que, defende, poderá ser aproveitado pelo emblema de Oliveira São Mateus para cumprir o desiderato definido no início da temporada. “A nossa ambição leva-nos a querer fazer melhor do que nas épocas anteriores e isso passa por nos apurar para a fase de promoção”, vinca, com a clara convicção de que “o plantel tem capacidade para garantir esse objetivo”. A ADC S. Mateus goza, atualmente, de um estatuto respeitável na modalidade e tal facto repercute-se nas abor-

dagens aos jogos por parte dos adversários. “Já somos respeitados de outra forma e vistos mesmo como uma equipa temível”, congratula-se, confiante de que esse epíteto se deve às boas campanhas que o clube realizou nas últimas temporadas. pub

“O objetivo de nos apurarmos para a fase de subida está intacto” A militar na II Divisão Nacional desde a temporada 2015/2016, a Associação Desportiva e Cultural de São Mateus tem estado envolvido, desde então, na luta pela manutenção neste escalão. Com maior ou menor dificuldade, a permanência tem sido um desígnio cumprido com distinção. No entanto, a presente época foi perspetivada com o intuito de dar um passo em frente na consolidação do clube nas lides nacionais. Um pensamento que não se desmorona pese embora o início de temporada estar a revelar-se periclitante. “Ainda temos muito futsal pela frente. Acredito que o objetivo de nos apurar para a fase de subida se mantém intacto”, clarifica Carlos Leite, responsável por orientar “uma equipa muito jovem e que ainda revela alguma falta de entrosamento”. Inserida numa série “muito complicada”, a ADC S. Mateus tem, na visão do treinador, comprometido o desejo de embalar para a fase de subida por culpa própria. “Temos apresentado qualidade de jogo, mas temos falhado em alguns pormenores que se revelam decisivos”, assume, colocando o dedo na ferida: “os

adversários não têm precisado de muitas oportunidades para nos marcar”. Um lamento para o qual Carlos Leite encontra explicação: “os erros fazem parte do crescimento dos jogadores e acabamos por pagar a falta de experiência de grande parte do plantel”. pub


ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL S. MATEUS

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ESPECIAL

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Francisco Paiva, treinador e presidente do FC Vermoim

Ana Azevedo, capitã do FC Vermoim

“Sentimos que o grupo está muito coeso e forte” A temporada 2018/2019 trouxe mais um desafio para o Futebol Clube de Vermoim. A saída de uma fatia considerável de jogadoras obrigou o clube famalicense a encontrar novas soluções, fazendo com que a fase de preparação não tenha sido a ideal. “O início de época foi atribulado, pois tivemos dificuldades para refazer o plantel, que agora se caracteriza por ter uma mescla de juventude e experiência”, começa por referir Francisco Paiva, consciente de que a incorporação de muitas jovens (média de idades do plantel ronda os 22/23 anos) faz com que o grupo não parta em pé de igualdade com outras equipas em termos de experiência. “Nesse aspeto, admito que o plantel esteja menos capacitado. No entanto, sentimos que o grupo está muito coeso e forte e isso é muito relevante para a equipa técnica”, considera, aludindo que os troféus conquistados pelo clube em épocas anteriores exigiram “muita capacidade de superação e união do plantel”, algo que pretende ver replicado esta temporada. Confiante de que dezembro poderá trazer prendas, Francisco Paiva confi-

“O FC Vermoim é sempre um clube a ter em conta”

dencia a meta para esta época. “Queremos somar os pontos necessários para ir à fase de apuramento de campeão e depois, com os reajustes em janeiro, pretendemos bater-nos de igual para igual com outras formações”. pub

A reestruturação verificada no plantel do Futebol Clube de Vermoim, em virtude da saída de muitas jogadoras, reforçou a importância de Ana Azevedo numa temporada de mudanças no clube. A capitã terá a responsabilidade de manter o grupo imune às alterações, estando ainda incumbida de acolher as muitas jovens que subiram ao plantel sénior. “Estamos a integrar as miúdas da melhor forma. Acredito que é connosco que elas podem crescer e fico feliz por ver que ainda existem atletas que jogam por amor à camisola”, referindose à inevitabilidade de ver sair algumas jogadoras que se revelaram importantes em épocas anteriores. “Em termos financeiros é impossível lutar com outras equipas. No entanto, teremos garra, motivação e determinação para demonstrar a fibra deste clube”, vinca, de forma incisiva, para confirmar que os adversários passarão por dificuldades. “Todas as equipas sabem que o FC Vermoim é imprevisível e é sempre um clube a ter em conta. Perceberam que, porventura, estamos ainda mais fortes do que na época transata, embora não tenhamos qualquer tipo de pressão

para sermos campeãs”, garantiu. A atual temporada terá uma novidade, já que haverá uma pausa em virtude da participação da seleção no Europeu. “É um sonho pelo qual já luto há 10 anos. Terei um cuidado diferente, mas que nada irá influenciar o rendimento no clube”, assegurou. pub


FUTEBOL CLUBE VERMOIM

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ESPECIAL

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Paulo Costa, presidente do SC Cabeçudense

Ricardo Costa, treinador do SC Cabeçudense

“Queremos subir de divisão” A mira do Sporting Clube Cabeçudense está bem definida para a temporada 2018/2019: atacar a subida à II Divisão Nacional. Um pensamento revelado, sem subterfúgios, por parte do líder máximo do emblema que está a competir na 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga. “Queremos subir de divisão. Estamos decididos a lutar por esse objetivo”, reconheceu Paulo Costa, ciente de que a formação de Cabeçudos deverá ter pela frente adversários que assinaram o mesmo compromisso. “O campeonato será muito competitivo, pois nele participam equipas habituadas a ficar nos quatro primeiros lugares que dão acesso à fase de subida”, frisa, elencando Contacto e Piratas de Creixomil como principais concorrentes na luta previsivelmente renhida pela promoção. “Queremos regressar à II Divisão Nacional, pois acreditamos que esse é o patamar em que merecemos estar”, argumenta o presidente, que dá asas a um sonho ainda de maior dimensão para a atual época: “além da subida, também queremos ganhar a Taça da AF Braga”.

Apesar de dispor de menores recursos do que outros emblemas, o SC Cabeçudense acredita que a equipa poderá fazer-se valer de outros argumentos. “Temos poucos apoios, mas tentamos oferecer as melhores condições possíveis ao grupo de trabalho”, releva um presidente crente em terminar a temporada a festejar.

“O SC Cabeçudense terá, obrigatoriamente, de subir de divisão” Atacar a subida de divisão é palavra de ordem no grupo de trabalho do Sporting Clube Cabeçudense. O treinador Ricardo Costa é o portavoz da ambição do emblema de Cabeçudos, que apenas tem em mente regressar a um escalão no qual participou pela última vez em 2015/2016. “O SC Cabeçudense terá, obrigatoriamente, de subir de divisão. A aposta foi total nesse sentido, pois queremos voltar a um patamar em que consideramos que o clube deve estar”, reconheceu. A forte convicção do treinador é, de resto, suportada pela rigorosa construção do plantel. “Mantivemos cerca de 70% do grupo da época anterior e conseguimos acrescentar três elementos com muita qualidade e experiência na modalidade”, rejubila, apontando, de resto, a manutenção da estrutura base da temporada transata como “o grande reforço para 2018/2019”. Num lote em que estão ainda incluídos, segundo Ricardo Costa, Contacto e Piratas de Creixomil, o técnico mostra, porém, uma confiança inabalável no grupo que dirige: “temos o plantel mais forte e equilibrado do campeonato e é isso que tentaremos demonstrar jornada após jornada”. pub

Depois de uma descida delicada ao campeonato distrital no final da época 2015/2016, em Cabeçudos garante-se que esse já é um capítulo completamente encerrado. “O SC Cabeçudense está mais vivo que nunca. Nesse sentido, subir de divisão é a única coisa que nos passa pela cabeça”, rematou. pub


SPORTING CLUBE CABEÇUDENSE

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ESPECIAL

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opiniãosport: 02 de novembro de 2018

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Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional

Famalicão Quinta, 1

Serviço Gavião

Sexta, 2

Cameira

Sábado, 3

Central/Ribeirão

Domingo, 4

Calendário

Segunda, 5

Nogueira

Terça, 6

Valongo

Quarta, 7

Gavião

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 1 Sexta, 2 Sábado, 3 Domingo, 4 Segunda, 5 Terça, 6 Quarta, 7

Delães Riba de Ave Bairro Almeida e Sousa Delães Riba de Ave

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


opiniãosport: 02 de novembro de 2018

Boas prestações garantiram um ponto

O calendário do Campeonato Nacional da 1ª Divisão reservou dois jogos para o Famalicense Atlético Clube no passado fim de semana. Embora as duas partidas tenham terminado com derrotas da equipa de Carlos Pinto, os famalicenses deram boa conta de si e conseguiram mais um ponto para a desejada manutenção. Desfalcados de Fabião e Perales, duas peças-chave no esquema de Carlos Pinto, o FAC teve a capacidade de levar o encontro frente ao VC Viana para a negra depois de ter perdido os dois primeiros sets (25-23 e 2522). Os forasteiros não esmoreceram e conseguiram empatar a partida (21-25 e 23-25), reforçando o ânimo para a negra. Os famalicenses estiveram a vencer

por 5-1, mas não conseguiriam travar a reação da equipa de Viana do Castelo, que venceria o último set por 15-11. Apesar da derrota, o FAC apresentou-se com mentalidade vencedora no encontro frente ao Sport Lisboa e Benfica, que se realizou no dia seguinte. Sem poder contar novamente com Fabião e Perales, o conjunto de Carlos Pinto surpreendeu as águias no primeiro set, do qual viria a sair vencedor (25-14). Os lisboetas puxaram dos galões de candidato ao título e impuseram-se nos sets seguintes (13-25; 8-25 e 19-25), não beliscando, porém, a boa prestação da equipa famalicense. Cumpridas seis jornadas, o FAC ocupa a 9ª posição, com 6 pontos.

FAC/Crédito Agrícola regressa às vitórias O FAC/Crédito Agrícola voltou ao trilho das vitórias no passado fim de semana. Em partida a contar para a 4ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, a equipa famalicense recebeu e bateu (63-54) o AC Alfenense. A equipa visitante até começou melhor, dispondo de um parcial de 0-9, mas os famalicenses reequilibraram e conseguiram passar para a liderança no marcador. Uma vantagem que conseguiriam manter até ao final da partida, regressando, desse modo, aos triunfos.

FAC derrotado no Dragão Caixa A equipa de hóquei em patins do Famalicense Atlético Clube perdeu no reduto da equipa B do Futebol Clube do Porto por 6-4, em encontro referente à 3ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. A partida foi bastante emocionante e com incerteza no marcador, acabando os portistas por serem mais eficazes no capítulo da finalização. Tiago Pimenta (2), Tiago Azevedo e Rui Silva foram os autores dos golos dos famalicenses, que ocupam o 10º lugar da tabela.

Pedro Voga no 3º lugar Realizou-se, no passado fim de semana, a última prova do Campeonato de Trail Challenge e Pedro Voga terminou na 3ª posição. Com este resultado, o atleta fecha, assim, um ciclo na prática do Trail. Pedro Voga irá participar, no futuro, no Ironman de Vitória Gasteiz, uma prova exigente em termos físicos.

MODALIDADES

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Adriano Niz fixa três novos recordes nacionais Adriano Niz exibiu-se a alto nível no Troféu José Pescada, prova realizada no passado domingo, nas piscinas do Fluvial Portuense. O nadador do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão foi uma das figuras da competição, ao estabelecer três recordes nacionais nas provas de 800 livres, 1500 livres e 400 estilos. Os resultados deixaram orgulhoso o coordenador técnico do clube, Pedro Faia, que relevou o facto de estes “recordes comprovarem que Adriano Niz é uma referência da natação nacional”. O responsável ressalva que estas prestações se devem “à determinação e compromisso diário manifestado pelo nadador”, manifestando satisfação pelo sucesso contínuo que tem sido conseguido por Adriano Niz e pelo facto de ter permitindo vincar “a marca Famalicão como uma referência da natação portuguesa”.

SC Cabeçudense goleador em casa Depois da goleada (7-0) infligida ao Priscos, o Sporting Clube Cabeçudense mostrou novamente apetência pelo golo em jogos caseiros. A equipa de Cabeçudos recebeu e bateu (6-2) a Associação Santo Tirso Futsal, em partida a contar para a 4ª jornada da 1ª Divisão do Campeonato Distrital. Chico e Hugo Ribeiro, com dois golos cada, contribuíram decisivamente para o triunfo da equipa orientada por Ricardo Costa. Já os restantes tentos foram assinados por Orlando Bastos e Jorge Queirós. Com um sorriso na cara saíram igualmente os Juniores da partida frente ao Piratas Creixomil. Em jogo a contar para a 3ª jornada do Campeonato Distrital, a formação de Cabeçudos impôs-se frente a uma equipa histórica da modalidade e venceu por 4-2.

Trio de líderes na 1ª Divisão da AFSA O Landim é, para já, a equipa-revelação da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão. Decorridas duas jornadas, a equipa recém-promovida ao primeiro escalão soma por vitórias os jogos realizados e comanda a classificação, juntamente com Esmeriz e o campeão Pedome. O trio de líderes voltou a sentir o sabor da vitória na passada jornada: Castelões 1-4 Landim; S. Martinho 2-4 Pedome e 1.º Maio 35 Esmeriz. Nos restantes jogos, os resultados foram os seguintes: ADERM 30 Cajada; ARPO 3-6 ACURA; Outeirense 1-3 GR Covense. Já o encontro entre Carreira e JASP foi adiado. A competição prossegue no próximo sábado, com a realização das partidas Landim-ADERM (16h); S. Martinho-Outeirense (18h); Covense-ARPO (18h); ACURA-1.ºMaio (18h); Esmeriz-Castelões (18h); JASP-Cajada (18h) e Carreira-Pedome (18h30).

ADC Novais iniciou campeonato em grande estilo

goleada (1-8) imposta pelo Novais na casa do Bairrense. Nos restantes jogos, os resultados foram os seguintes: MAL 4-3 GRAC e ADESPO 2-4 Vermoim. Numa jornada em que o Barrimau ficou isento, a partida entre Bente e Flor do Monte foi adiado. O calendário reserva nova jorNovais arranca com goleada nada para sábado, dia no qual se A 2.ª Divisão iniciou-se no pas- vão disputar as partidas Novaissado sábado, com o principal des- Bente (16h); Flor do Monte-MAL taque da jornada inaugural a ser a (18h); GRAC-ADESPO (18h) e Ver-

moim-Barrimau (18h30). O Bairrense folga nesta ronda. O próximo fim de semana vai ainda ficar marcado pelo arranque do campeonato de Veteranos, que contempla duas séries. Para esta sexta-feira estão agendados os jogos Lameiras-Barrimau e Flor do Monte-GRAC (Série A) e CovensePedome e S. Mateus-Novais (Série B). Refira-se que os primeiros classificados de cada série disputam o troféu principal.

Liberdade FC arranca para a nova época Com a nova época a iniciar-se, a equipa de atletismo da coletividade de Calendário marcou presença em duas frentes. No sábado, o veterano Armindo Araújo venceu, no seu escalão, o Trail da Santa Catarina, em Famalicão. Segundo nota da coletividade, este é “um veterano que começa a evidenciar-se e a deixar bem patente o seu nome nas corridas de Trail”. Já no domingo, no Grande Prémio de Atletismo ACJ Mozinho, em Penafiel, Leandro Gonçalves venceu no escalão infantil. Já Leonor Gonçalves ficou em 5.º lugar em Benjamins A; Carina Araújo no 6º lugar em benjamins B; Liliana Santos foi a 5.ª classificada, Carina Alves alcançou o lugar 13, enquanto Miguel Araújo ficou em 17º em seniores.


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MODALIDADES/MOTORES

opiniãosport: 02 de novembro de 2018

José Janela revalida título no Desafio Total Mazda

O famalicense José Janela voltou a impor-se no Desafio Total Mazda. O navegador, que esteve a acompanhar o piloto Pedro Dias da Silva, revalidou o título na competição, depois de ter ficado em nono lugar na geral da Baja 500 Portalegre, disputada no passado fim de semana. Face aos cerca de 400 quilómetros previstos na prova, a dupla geriu o esforço de uma forma muito rigorosa e conseguiu superar a concorrência que ainda alimentava a esperança de vencer o Desafio Total Mazda. “Estou obviamente muito satisfeito com mais esta conquista, que premeia o bom trabalho que tem sido feito por esta fantástica equipa”, sublinhou o famalicense, que ajudou Pedro Dias da Silva a terminar o Desafio Total Mazda com 101 pontos, mais sete que o principal opositor.

Paulo Marques festeja vitória em Portalegre O navegador famalicense Paulo Marques e o piloto Bruno Oliveira estiveram em evidência na Baja de Portalegre, prova que se realizou no passado fim de semana. A dupla, que se apresentou num Nissan Navara, venceu a etapa portuguesa na categoria T2 da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno. “Foi uma prova muito dura e longa. A estratégia passava por encontrar o ritmo ideal em termos de performance e resistência. Com uma concorrência muito forte, correu tudo na perfeição e o resultado final foi uma ótima recompensa pelo esforço e empenho que toda a equipa teve nesta prova”, reconheceu Bruno Oliveira. Refira-se que esta dupla já tinha ficado em 2º lugar da categoria T2 na Baja Northest Forest, prova inaugural de 2018 e que se disputou na Rússia.

Famalicão é amanhã a capital da dança Famalicão, numa organização da Academia Gindança, recebe, amanhã, um dos maiores eventos mundiais de dança, o Campeonato do Mundo nas 10 danças profissionais de dança desportiva. Está confirmada a presença de 19 países provenientes de três continentes. A 5ª edição do “Famalicão Dança” inclui ainda a 7ª e última prova desta época, do Circuito Nacional nas danças Latinas e Standard. Em pista estarão mais de 300 atletas em representação de escolas/clubes do continente e ilhas. O Pavilhão Municipal de Famalicão é, assim, totalmente adaptado para acolher a grande festa da dança. A organização espera, à semelhança das edições anteriores, “casa cheia com o público a vibrar ao ritmo de samba, cha cha cha, rumba, paso doble, jive, valsa inglesa, tango, valsa vienense, slow foxtrot e quickstep”. A Gindança - Associação de Ginástica e Dança de Famalicão é a promotora deste evento, sob a

tutela da Federação Portuguesa de Dança Desportiva, FPDD, e da Federação Mundial de Dança Desportiva, WDSF. A iniciativa, que conta com o

apoio da Câmara de Famalicão e do Instituto Português do Desporto e Juventude, irá apurar o próximo par campeão mundial de profissionais nas dez danças.

Riba d’Ave triunfa em casa O Riba d'Ave Hóquei Clube (RAHC) derrotou a Associação Desportiva de Valongo por 2-1, em jogo a contar para 3ª jornada da 1ª Divisão Nacional. Depois de uma primeira parte muito equilibrada e com poucas oportunidades de golo, Raúl Meca adiantou os ribadavenses no marcador, quando estavam cumpridos cinco minutos do segundo tempo. As emoções voltariam a fazerse sentir no último minuto da partida, com Hugo Azevedo a fazer o 2-0 na cobrança de um livre direto. A AD Valongo ainda reduziria por João Souto, na cobrança de um livre direto pela décima falta da equipa anfitriã. O RAHC soma agora 4 pontos, partilhando o 6º lugar da classificação com HC Braga e AD Valongo.

Corta Mato do Agrupamento D. Sancho I reúne mil alunos

Team Habcarpintaria em 3.º lugar O Team Run Habcarpintaria alcançou no Trail de Santa Catarina quatro prémios, a última prova a contar para o Fama Runners Trail Challenge. A prova teve saída da escola EB 2/3 Dr. Nuno Simão em Calendário. Na prova dos 10 quilómetros, Ricardo Oliveira alcançou o 2° geral e o 1° lugar sénior masculino. Refira-se que a equipa Habcarpintaria alcançou o 1° lugar em equipas, uma vez que para esta classificação contam os três melhores resultados de cada equipa. Entretanto, com os resultados obtidos nas restantes provas, a Habcarpintaria conseguiu o 3° lugar por equipas no campeonato.

O Agrupamento de Escolas D. Sancho I realizou o Corta Mato Escolar no Parque da Devesa, no dia 25 de outubro. A terceira edição do Corta mato Escolar realizado no Parque da Devesa, foi organizado pelo grupo disciplinar de Educação Física, com o apoio da Direção do Agrupamento, da Associação de Atletismo de Braga e da Câmara Municipal de Famalicão. O evento teve a presença de alunos do 1º, 2º e 3º ciclos e secundário, totalizando cerca de mil alunos, que, segundo nota à imprensa, “desfrutarem de momentos únicos de atividade física, lazer e boas práticas e demonstraram enorme entusiasmo, forte adesão participantes estão de parabéns ção nesta festa do atletismo que e compromisso com a atividade”. pelo seu extraordinário desempe- proporcionaram a toda a comuniPara a organização, os “alunos nho, a sua forte, adesão e dedica- dade escolar”.


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